Tumgik
#o velho sábio
rch-commonplacebook · 7 months
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MITOLOGIA – A IMPORTÂNCIA DOS MITOS E ARQUÉTIPOS – AULA ONLINE & GRATUITA
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A IMPORTÂNCIA DOS MITOS E ARQUÉTIPOS
COM OTÁVIO LEAL ( DHYAN PREM)
Durante séculos, os arquétipos da mitologia tornaram-se o material de que eram feitas pinturas, estátuas, livros e filmes. Tão potentes para nós são as histórias sobre personagens, como Medusa, Apolo e Ártemis, que nos sentimos compelidos a contar suas histórias heróicas repetidas vezes.
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livrosencaracolados · 7 months
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"A Rapariga Que Bebeu a Lua"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: "É claro que há magia na luz das estrelas. Toda a gente o sabe. O luar, esse, bom, é outra história. O luar é mágico. Perguntem a quem quiserem." Todos os anos, o Povo do Protetorado oferece um bebé à bruxa que vive na floresta. Esperam que a oferenda a impeça de aterrorizar a aldeia. Porém, a bruxa, Xan, é um ser amável. Vive com um Monstro do Pântano muito sábio e um Dragão Perfeitamente Minúsculo. Xan salva as crianças e deixa-as no outro lado da floresta com famílias que as desejam. Pelo caminho, vai alimentando os bebés com a luz das estrelas. Certo ano, por acidente, Xan dá de beber luar a um bebé, enchendo uma criança normal de uma magia extraordinária. A bruxa decide, então, criar a menina, a quem dá o nome de Luna. Por volta dos seus 13 anos, Luna começa a sentir a magia e as suas perigosas consequências. Entretanto, um jovem do Protetorado está determinado a libertar o seu povo matando a bruxa. É então que um bando de aves mortíferas com misteriosas intenções se junta ali perto, enquanto um vulcão, adormecido há séculos, ronca debaixo da superfície e uma mulher com um coração de tigre começa a andar à caça...
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Kelly Barnhill.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: No Protetorado, um lugar entre um grande pântano e uma floresta tenebrosa habitado por pessoas tristes e anciões traiçoeiros, chegou o dia do Sacrifício, no qual um bebé é abandonado nos limites da cidade e entregue à sua sorte para apaziguar uma bruxa canibal. O sacrifício é uma obrigação anual e como em todas as matérias do Protetorado, corre sempre exatamente de acordo com o plano. Pelo menos corria, até um dia do Sacrífico em particular ser alvo de uma tríade de anomalias, com uma mãe a desafiar a lei, um rapaz a opor-se às práticas dos anciões e uma bebé com uma marca especial na testa a ser oferecida. Felizmente para a bebé, os esquemas dos anciões são arruinados nas suas costas por uma bruxa bem real e nada malvada, Xan, que perplexa pelo costume da população, salva os bebés e leva-os até às Cidades Livres, onde podem crescer felizes. Ora, os planos de Xan também se revelam pouco frutíferos neste dia do Sacrifício, a bebé distrai-a e acaba por beber luar em dozes imensas, o que a torna tão mágica que elimina a opção de ser criada por pessoas normais, ficando a bruxa com esse dever. Infelizmente para ela, para um Monstro do Pântano mais velho do que a magia e para um dragão com complexos de tamanho, criar Luna vem com desafios maiores do que a típica inquietude da infância, e quando a menina começa a transformar rios em bolo e a dar asas a cabras sem ter consciência disso, Xan decide que tem de a parar. Um feitiço dificílimo depois, a imensidão da magia da Luna fica fechada a sete chaves num grãozinho de areia no seu cérebro, aí escondido até ela fazer 13 anos e conseguir compreender a seriedade dos seus poderes. O feitiço acaba por ter implicações mais problemáticas do que previsto quando Xan percebe que não foi só a magia de Luna que foi bloqueada, mas também a sua habilidade de aprender sobre ela ou de sequer reconhecer o conceito. Assim, as ambições da bruxa ficam condenadas ao fracasso, sem poder preparar a rapariga para o desafio que a espera, tudo o que pode fazer é agarrar-se ao tempo que lhe resta com a neta até aos seus treze anos chegarem e o seu corpo pagar o preço do encantamento. Enquanto isso, Antain, um rapaz tão abençoado como amaldiçoado, foi liberto das suas obrigações com os anciões pelos pássaros mortíferos da louca da torre e, longe das atenções do povo, começa a aperceber-se de coisas que nunca ninguém reparou. Disposto a dar uma oportunidade à bruxa do Protetorado, tem essa hipótese arruinada por um mal-entendido, e quando o seu próprio bebé chega ao mundo, decidi colocar um fim à sua era de terror. O relógio continua a avançar e a sementinha na cabeça da Luna vai abrindo. Quando mapas, origamis e mensagens em papel começam a brotar do nada e a pairar, ruínas de castelos passam a falar, uma mulher enclausurada consegue escapar e histórias antes tão firmes como verdades ameaçam desabar, há pouco de familiar que reste a Luna, mas às vezes o que conhecemos tem de cair para algo melhor se levantar.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente fantástica, uma das mais deslumbrantes que já li. Mesmo que este livro não fosse de fantasia, tenho a certeza que a escrita passaria a sensação de magia para o leitor, então o facto de ser, significa que a prosa reforça as sensações e o ambiente que a autora quer criar. A parte mais impressionante é o facto de a beleza da prosa não se alicerçar em exageros de metáforas ou em esforços de atingir profundidade, a habilidade da escritora está simplesmente presente nas suas palavras, e essa é a maior marca de talento que há.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Este livro GRITA futuro clássico. A escritora não só criou um mundo detalhadamente articulado, mas uma história que tem coisas a dizer por todos os cantos. A grande maioria do livro é passado a construir em frente dos olhos do leitor esse mundo, a dar a conhecer cada vez mais as dinâmicas do funcionamento das populações que vivem de formas completamente opostas e o porquê do desfasamento entre elas. Foi tudo pensado, desde o porquê do Protetorado viver em pobreza, à forma como sobrevivem, a como caíram na nuvem de melancolia e cegueira que os impede de perceber que há um mundo lá fora... Há tanto de magia e maravilha como de praticidade e escuridão, o equilíbrio é um feito notável que acaba por permitir que o texto seja acessível e apelativo a várias idades, sem excluir ninguém. A nível da explicação de como a magia existe e se manifesta, também não há nenhum defeito a apontar, a escritora expressa-o perfeitamente e parece tão claro como uma ciência, é quase como se sempre soubéssemos os efeitos que cada quantidade de magia tem, de tão óbvio. A melhor parte deste livro é, sem dúvida nenhuma, a forma como todos os aspetos que foram introduzidos lentamente e sem aparente conexão, se acabam por interligar e encaixar tão perfeitamente como peças de puzzle, nas últimas 100 páginas são feitos cliques contínuos no nosso cérebro que são tão satisfatórios que nos empurram a ler mais e mais porque, afinal, nada é por acaso. A nível da progressão da história, é que posso colocar um senão, foi sendo criado um clímax ao longo das páginas e para o fim, apesar de todas as pontas soltas serem abordadas e resolvidas, parece que todo o perigo que era esperado se evapora, que a batalha final não se alinha com o que estava a ser aludido apesar de o grande vilão por trás de tudo ter a capacidade para isso. Foi uma pena.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Todos os personagens BRILHAM. A Luna é a estrela, claro (ou a lua devo dizer), mas o seu percurso está interligado com o dos outros de forma genial. Ela começa o livro como alguém inconsciente que radia tanta magia como uma fonte jorra água, e faz sentido, é uma criança criada num ambiente cheio de amor que lhe permite ser ela própria sem reservas, mas quando lhe retiram a magia, sem ela se aperceber sequer, é obrigada a começar do zero e a adquirir todo o outro conhecimento que existe para equilibrar a balança. É com tudo isso que, quando a magia volta a aparecer, ela tem os recursos para se tornar em quem estava destinada a ser. Mais interessante ainda é o facto dela funcionar como um paralelo de Xan. A magia apareceu na vida de Xan como na de Luna, a bruxa foi criada por espécies de "Fadas Madrinhas" que a guiaram como ela e os companheiros guiaram a Luna e, foi destinada a ver o seu guardião, a pessoa que mais amava no mundo, definhar e desaparecer por ter tentado proteger os seus rios de poder dos interesseiros, como a Luna foi. As duas passam por jornadas impossivelmente parecidas e só quando largam a teimosia e se juntam é que percebem o quanto podem criar. Antes da Luna, Xan viveu uma vida infinitamente mais longa do que esperava, com muito propósito e pouca felicidade, mas é através das lições que a rapariga lhe ensina que ganha a força para confrontar os demónios que há tanto a atormentavam, alcançando a realização que finalmente lhe permite partir em paz. Já a louca da torre, a mãe da Luna, é uma personagem poderosíssima que eu não só vejo como uma desafiadora do conceito de loucura, mas como alguém que o humaniza. É mais do que mostrado que no início ela era alguém tão "normal" como os outros, e que foi por consequência de ter desafiado as normais impostas que foi severamente castigada e encurralada num sítio de tanta dor que era inevitável que perdesse a sanidade. A sua loucura beneficia as pessoas no poder e alimenta um sistema que só as favorece a elas, daí não haver qualquer tipo de ajuda ou sequer compaixão presente, foi criada uma imagem à volta do seu estado mental que a isola. Na verdade, ela é uma vítima e tudo o que fez para se encontrar na sua posição miserável foi deixar que o amor pela filha vencesse o medo dos líderes. Acho que esta ideia diz o suficiente para eu não ter que explicar as suas ramificações para o mundo real. Podia também falar de Antain e Ethyne, mas vou rematar este tópico com uma consideração sobre os vilões. Os antagonistas costumam cair em dois clichés: ou são completamente horríveis e irredimíveis e não há um pingo de humanidade neles, ou então começam com uma imagem má que vai sendo minada ao longo da história porque se vê que o escritor claramente quer desculpar todos os feitos do seu vilão para lhe dar um parceiro romântico (isto não no sentido bem feito do trabalho para a redenção, mas no de alguém que continuamente faz coisas imagináveis ser perdoado só por ser bonito e ter tido um passado traumático). Aqui, isso não acontece. Neste livro, os maus da fita vão mostrando fraquezas e acabam por revelar humanidade e como o sofrimento os moldou, e isso permite-lhes alguma compaixão, mas nunca lhes garante um perdão imediato, isso fica sempre como uma porta aberta que lhes cabe a eles atravessar. Mais importante ainda, o facto de eles terem sentimentos por baixo da malvadez não lhes ativa instantaneamente os instintos bons, eles acabam por escolher não mudar a forma como são e, de uma forma bastante kármica, o seu castigo é uma solidão melancólica e impotente que lhes vai durar até ao fim dos seus dias, condenando-os a serem esquecidos em prol de toda a felicidade que agora inunda o Protetorado. Estes vilões dão-nos uma lição muito importante, ter empatia e compaixão pelo sofrimento de alguém não tem de significar subjugarmo-nos à sua presença, as pessoas são quem escolhem ser e a bondade também se aplica a perceber que ambientes são benéficos para nós próprios.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Só existe o de Ethyne e Aintain e embora não se passe muito tempo a falar disso ou de como ficaram juntos, o efeito que têm um sobre o outro está explícito, e é lindo.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: O início e o fim são absolutamente cativantes, é um livro tão rico! Exatamente por ter tanto material incrível é que dá a sensação que devia estar dividido em dois, para certas partes se alongarem e se poder "espremer" toda a riqueza sem apressar outras. Desta forma, perdi alguma concentração no meio da história, o que é realmente triste.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É uma história belíssima sobre o poder do conhecimento, do amor, da dor e, principalmente, das próprias histórias. A quantidade de comentários sociais que eu fui encontrando é incrível, é como entrar numa mina de diamantes.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Acho que a partir dos 13, 14 este livro já começa a ser lido com alguma clareza. Tal como os clássicos do Peter Pan e afins, é o tipo de história mágica que com tanto que tem a dizer, esconde muitas camadas por trás da fantasia e pode ser sempre redescoberto quando se tem mais idade e consciência.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Se há uma certeza que eu tenho, é que vou ler mais obras da Kelly Barnhil. Para fãs de dragões grandes e pequenos, monstros poéticos, ambientes sombrios, objetos que concedem poderes para lá do imaginável, sociedades secretas que escondem bibliotecas cheias de conhecimento e o conceito da família ser o que escolhemos que seja...é isto aqui. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Rapariga que Bebeu a Lua, Kelly Barnhill - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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mundodafantasia1d · 5 months
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Tolerate it
Ele devia ter chegado em casa há 1 hora atrás, (s/n) já começava a se preocupar com seu marido, mas tentava manter a calma, sentada no sofá da mansão em que moravam, ela encarava a porta. Se pôs de pé assim que ouviu o barulho do carro chegando, ela foi até a porta para espera-lo.
- Oi amor - ela disse com um sorriso quando o homem passou pela porta, impecavelmente bonito em seu terno.
- Você parece uma criança me esperando na porta - ele disse passando por ela.
- Eu só estava ansiosa pela sua chegada, eu passo o dia todo longe de você, sinto sua falta - disse após rir sem graça, tentando levar aquilo com diversão, ele nada disse. - Eu preparei um jantar especial - ela sorria mas ele parecia indiferente, aquilo partia o coração dela.
(S/n) havia preparado a mesa com os talheres mais caros e sofisticados que usavam em ocasiões especiais, queria que aquela noite fosse especial.
Liam e (s/n) eram casados há alguns anos e ele costumava ser o marido mais amoroso e carinhoso, atencioso e presente, mas com o tempo ele se afastou, o trabalho o consumia e agora ele estava sempre indiferente, sério, frio, tão diferente do homem com quem ela havia se casado.
Sentados nas extremidades opostas da mesa de jantar que parecia imensa agora, (s/n) observava Liam comer sem nenhuma indicação de que percebia a distância entre eles.
Ela estava ficando louca? Era tudo coisa da cabeça dela?
Mais um jantar silencioso, ela se esforçou para agradá-lo e não teve nenhum elogio sequer. Tirou a mesa em silêncio e lavou aqueles pratos extravagantes e sofisticados, com lágrimas descendo por seu rosto, poliu cada prato até que estivessem brilhando.
Já mais calma, ela subiu para o quarto, encontrando Liam pronto para dormir, ele lia um livro como sempre fazia antes de dormir, ela o observou lendo com a cabeça baixa e sorriu pensando que pelo menos isso não havia mudado, ainda tinha um pedacinho do seu Liam bem ali. Esse pensamento não durou muito pois ele não deixou o livro quando ela se deitou ao seu lado e não a beijou como fazia, e quando dormiram ele não a abraçou, dormiram virados para lados opostos, distantes um do outro.
(S/n) acordou primeiro, não havia conseguido dormir muito bem, ela observou Liam dormir ao seu lado, assistiu ele respirando com seus olhos fechados, se sentou e o observou. O observou se levantar, se arrumar para o trabalho, colocar seu terno e se tornar o homem de negócios bem sucedido que ele era. Observou tudo que ele fazia e o que não fazia.
Liam era mais velho que ela, apenas três anos, mas ele parecia tão sábio, tão grande e ela tão pequena, como uma criança.
- Teremos um evento essa noite, esteja pronta e deslumbrante - ele disse antes de sair, sem se despedir.
Ao fim do dia, ela estava pronta em um vestido maravilhoso, tinha se esforçado para impressionar Liam, estava usando suas melhores cores, mas não conseguiu um elogio do marido.
Durante toda a festa ela sorriu, cumprimentou pessoas que nem conhecia, ficou ao lado do marido e posou para fotos. O braço dele ao seu redor fazia aquilo menos pior, no passado eles costumavam fazer piadas das pessoas ali, se divertiam nesses eventos entediantes, mas agora ela implorava para que aquilo terminasse logo.
No caminho de volta para casa, ela sentiu vontade de chorar, sabia que seu amor devia ser celebrado mas ele apenas tolerava e tudo aquilo estava acabando com ela.
- O que eu fiz? Por que você está tão distante? - ela perguntou de repente, quando já estavam em casa.
- Do que está falando?
- Você costumava me amar mas agora parece que você me tolera - sua voz era fraca e ela não o encarava. - Me diz que eu entendi errado - ela implorou, agora o olhando com lágrimas molhando seu rosto - Por favor, me diz que eu entendi tudo errado de alguma forma, que você não deixou de me amar, por que eu sei que o meu amor deveria ser celebrado mas você tolera ele.
- (S/n) eu estou cansado e sei que você também, por isso serei breve, eu te amo e é por isso que estou casado com você, mas não espere que eu deixe minhas obrigações com meu trabalho por sua causa, você mais do que ninguém deveria saber o quanto me esforcei para estar onde estou - ele se virou e ia subir as escadas mas ela precisava colocar pra fora as palavras que a sufocava.
- Enquanto você estava construindo outros mundos, onde eu estava? - ele se virou. - Eu fiquei te apoiando, abdiquei de muito por você, fiz tudo por você.
- Você está jogando isso na minha cara? Está colocando a culpa em mim?
- Não, eu fiz tudo isso por amor e faria tudo outra vez, eu só - ela suspirou. - Onde está aquele homem que jogaria cobertores sobre meu arame farpado? - sussurrou.
- (S/n) - foi tudo que disse, Liam não sabia mais o que dizer, pois viu no olhar dela que aquilo a estava machucando, ele a estava machucando e aquilo ele não suportaria, prometeu a si mesmo que nunca a machucaria, que daria o mundo a ela e a faria a mulher mais feliz do mundo, custe o que custasse, e agora percebia que o preço era seu casamento.
- Eu fiz de você meu templo, meu mural, meu céu e agora estou implorando por notas de rodapé na história da sua vida, e eu estou desenhando corações na assinatura - ela riu sem graça. - Parece que sempre estou ocupando muito espaço ou tempo pra você, e você não tem isso para mim - ela sorriu triste. - Você assume que estou bem, mas o que você faria se eu... se eu - ela não conseguiu terminar.
Eles ficaram lá parados, sem reação, ela chorava, ele chorava, não conseguiam se encarar, a dor era evidente em ambos.
- Se você não me quer mais, então liberte-se e deixe-nos em ruínas - eles finalmente se encararam - pega esta adaga em mim e a remove. Porque eu não consigo fazer isso.
-Não, eu não - ele não sabia o que dizer, estava despedaçado em vê-la tão machucada.
- Liam, se está tudo na minha cabeça me diga agora, diz que eu entendi errado de alguma forma, fala, por favor.
- Eu prometi que nunca te machucaria e foi exatamente o que eu fiz, tudo o que eu queria era te dar o mundo, tudo o que eu sempre quis era dar tudo o que você merecia, porque eu te amo.
- Tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso é você Liam, não me importo com o dinheiro ou com pratos sofisticados, nem com festas estúpidas cheias de pessoas superficiais e vestidos chiques, eu só preciso do seu amor.
- Desculpa - ele sentia um aperto enorme no peito, parecia que seu mundo todo estava desmoronando, o medo que estava sentindo naquele momento era muito maior que qualquer monstro da infância, se a perdesse perderia o que tinha de melhor e sabia que não conseguiria seguir adiante sem a mulher de sua vida, por quem ele faria qualquer coisa, por quem era apaixonado desde o primeiro segundo em que a viu, a mulher que amava com todo seu coração e que ele tanto havia machucado.
- Eu não quero ser sua esposa troféu, Liam - ela suspirou.
- Você não é, eu juro - eles ficaram em silêncio. - Eu não quero perder você, não posso - Liam disse.
- Eu conheço esse medo, é tudo que tenho sentido ultimamente, por isso não disse nada e continuaria assim, pra ter você eu sentaria e assistiria, aceitaria o que pudesse me dar.
- Você merece muito mais, meu amor.
- Não Liam, nada nesse mundo seria suficiente sem o seu amor.
- Eu te amo, mais do que qualquer coisa na minha vida, você é tudo pra mim (s/n), e eu tenho sido péssimo em demonstrar isso mas eu te amo e você é o mais importante na minha vida, sem você eu nunca teria conseguido nada do que tenho hoje, você foi essencial para todo meu sucesso, e tenho plena consciência da sorte que tenho por ter você e o seu amor, eu prometo que vou celebrar isso todo dia daqui em diante.
- Promete mesmo? - ele limpou as lágrimas de seu rosto com delicadeza.
- De agora em diante, vou celebrar você todos os dias, vou te amar e mostrar isso em cada detalhe e eu vou agradecer todo dia por você me amar, porque esse é o melhor presente que a vida me deu.
- Eu te amo, Liam.
- E eu amo você, minha (s/n) - ele a beijou - Vou começar a celebração agora mesmo, você está tão linda nesse vestido que eu faço questão de tirá-lo, sempre amei você nessa cor, sabia? - ele sussurrou no ouvido dela.
- Sabia, por isso o escolhi - eles se olharam e sorriram.
Tudo voltou a ser especial entre eles, Liam cumpriu sua promessa e (s/n) não podia estar mais feliz. Bem, na verdade os dois não poderiam estar mais felizes já que esse amor gerou frutos e um lindo bebê agora dormia nos braços de Liam que o observava respirar tranquilamente em seus braços, ele olhou para a esposa ao seu lado, sussurrou um eu te amo, ela sorriu e sussurrou de volta, depois repousou a cabeça em seu ombro e os dois ficaram ali assistindo a pequena criança dormir tranquila e coberta de amor.
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hefestotv · 4 months
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                        𝐇𝐄𝐘 𝐁𝐑𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐒... 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐒...
Conheça MAXIME, candidato ao cargo do chalé 10! Afrodite deve ter muito orgulho de sua prole então vamos as perguntas respondidas no confessionário!
HEFESTO: Qual sua motivação para se candidatar ao cargo?
M: Ajudar meus irmãos, lógico! E tudo bem, eu ouvi dizer que conselheiros ganham dracmas então se for verdade, eu já estaria saindo no lucro. Se isso for mentira, por favor, Hefesto, exclui essa gravação antes de colocar ao ar.
HEFESTO: Na sua visão, qual o seu estilo de liderança? O exemplo que você passa para seus irmãos?
M: Ponderado. Gosto de ouvir as pessoas, gosto que todo mundo consiga dar uma opinião, mas no fim prefiro que minha palavra permaneça. Gosto de dar a última palavra, digamos assim. O exemplo que quero passar é que apesar de não ser o mais velho e não gostar mais de sair em missões, posso ser bastante útil. Já mostro isso como instrutor, então por que não mostrar também como conselheiro?
HEFESTO: Por que deveriam votar em você?
M: Porque eu sou sábio e esperto. Se eles se meterem em alguma confusão, eu vou saber como os ajudar e os livrar. Além do mais, quem diz não pra esses meus olhos?
Boa sorte, @maximeloi!
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dragonprincebr · 8 months
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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DEVON GIEHL
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E finalmente veio aí! A equipe O Príncipe Dragão Brasil realizou uma entrevista com Devon Giehl, produtora e escritora-chefe da série! Perguntamos sobre o episódio 8, escrito por ela e Iain Hendry, bem como perguntas dos fãs!
Leia mais abaixo!
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Finnegrin foi um vilão fascinante e interessante! Como ele foi concebido, e há alguma chance dele ter sobrevivido?
Devon Giehl: Começou porque queríamos levar os personagens a uma espécie de cidade pirata após terem perdido a ajuda de Zubeia. Eles precisavam de um barco para descer a costa. Começamos desenvolvendo a ideia de Scumport primeiro, e então decidimos que o vilão que encontrariam nessa cidade pirata e sem lei seria Finnegrin. De início ele iria aparecer por um episódio, mas nos divertimos tanto criando histórias sobre a cidade pirata que criamos o arco de 3 partes que nos possibilitasse a contar uma história maior da confusão que nossos protagonistas se metem com os piratas. Então, pensamos "e se ele os perseguissem?", "e se ele for parte do roteiro pelos próximos 2 episódios?" em que ele os persegue e eventualmente os captura. Queríamos que ele fosse realmente mal, mas também carismático e charmoso, inspirado no personagem Al Swearengen da série Deadwood. Sobre ele ter sobrevivido, acho que é possível, gosto de pensar que ele tinha algum meio mágico ou esperto de escapar de seu destino. Eu gostaria de vê-lo de novo porque me diverti bastante o escrevendo. Ele é um mago poderoso do Oceano e um elfo das Marés, então quem sabe. Eu sei que tem piadas de por quê ele se preocuparia de se afogar, mas acredito que até elfos das Marés podem se afogar, se ele for muito fundo, ele pode ser esmagado pelo oceano.
Um tema principal do episódio foi a falta do controle de coisas que são maiores e mais profundas - como as marés do Oceano, as partes mais sombrias de nós, que não conseguimos ou não deveríamos controlar. O que isso irá significar para Callum, que valoriza sua liberdade e suas escolhas, ao ser possuído por Aaravos e agora atingiu esse entendimento sobre o arcano do Oceano?
DG: O personagem do Callum explora temas de liberdade e, para mim, se conecta com os temas de amadurecimento na forma que, há um momento no qual você é jovem, especialmente um jovem adolescente, você adquire um senso de identidade e descobre seu potencial, sua individualidade, o poder ilimitado que você possivelmente pode ter no mundo.
Você se descobre de uma forma poderosa e animadora, e sente que consegue fazer qualquer coisa. Então, rapidamente, quando você fica mais velho, você percebe que não é tão fácil. Há muitas coisas no mundo maiores e assustadoras, e você se sente impotente em como irá confronta-las, supera-las, e até mesmo se você pode. Você começa a fazer decisões por medo, por desespero, e compromete partes de si mesmo, e desgasta a pessoa que pensava que o mundo era infinito.
Acredito para o Callum, quando ele desbloqueou o arcano do Céu, ele ficou empolgado e animado, ele estava livre e pronto para explorar o mundo. Mas agora, ele está mais velho, mais sábio - por bem ou por mal - e esse é um cenário em que ele foi encurralado e o único jeito de sair dessa situação foi fazer algo que ele não queria. Para mim é duro pois muda o que ele originalmente acreditava ao se conectar somente com o Céu. E o torna mais complexo, abala seu entendimento sobre seu potencial e ele não possui mais certeza se ele é quem ele pensava que seria e acredito que todos nós passamos por isso em algum ponto de nossas vidas, e é muito difícil.
Com a maturidade vem a noção sombria dos perigos do mundo e seu lugar muito pequeno nele. Enquanto o Céu diz "olha, o mundo todo é seu, está aberto, é lindo e selvagem e você pode ser e fazer qualquer coisa", o arcano do Oceano diz "calma, não é tão fácil e infinitas possibilidades significam que algumas dessas possibilidades podem ser ruins".
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Outro tema do arcano do Oceano é aceitar que há partes sombrias de nós, e parece similar com o arcano da Lua, que reconhece que há lados das outras pessoas que são escondidos. Então, o Callum irá tentar explorar o arcano da Lua?
DG: Há uma conexão entre as fontes primárias do Oceano e da Lua, porque eles são como o puxa e empurra das ondas, são relacionados e influenciam um ao outro. Sobre o Callum e o arcano da Lua, em uma perspectiva narrativa talvez ele pode explorar. Para mim é difícil me comprometer a isso pois a Lua é o território especial da Rayla. É complicado pois se o Callum começa a ser capaz de fazer magia da Lua, acaba por diminuir o que a Rayla é e do que ela é capaz. Não é impossível, mas acho que toma algo dela de uma forma que não queremos que a narrativa faça atualmente, por isso demos para o Callum sua própria identidade com o arcano do Oceano e Céu até o momento. Toda essa coisa da Lua é onde a Rayla brilha e ela não terá outros arcanos como uma elfa da Lua, e queremos ter certeza que ela ainda é legal e poderosa com o que demos a ela e não só pegar isso e dar para outra pessoa.
E como o arcano do Oceano e Lua reflete o relacionamento entre Callum e Rayla, considerando que vimos os temas de confiança entre eles - mesmo que a Rayla tenha temporariamente escondido o que ela estava fazendo no escritório dele - e eventualmente ajudar a reparar o relacionamento deles?
DG: Ah, isso é interessante. Acho que ambos guardam muitas coisas para si, principalmente o que eles sentem vergonha ou medo, e acho que é muito natural para as pessoas, jovens ou não. Rayla escondeu o que ela estava fazendo, e não era para machuca-lo ou engana-lo, e sim porque ela não sabia como lidar com as moedas, não tinha respostas, então ela sentia algo como "talvez se eu aprender um pouco mais, posso fazer alguma coisa, mas não tenho certeza", e então, após sua visão com seus pais, ela decide: "Não consigo solucionar isso agora, e apesar de querer muito, preciso ir ajudar o Callum". Então acho que foi muito pessoal para ela, mesmo quando você está em relacionamentos amorosos. Eles não estão namorando atualmente, mas eles se importam profundamente um com o outro, e ainda há coisas que você tenta lidar sozinho e não compartilhar mesmo com seu parceiro.
Acho que o Callum é um pouco do mesmo jeito porque tem essa confiança não totalmente reparada entre eles, e percebe-se quando ele não conta imediatamente o que ele fez para se soltar das algemas de Finnegrin. Acredito que quando você desbloqueia um Arcano, não significa que você será uma pessoa perfeita e agir conforme o que você acessou, é como se fosse descobertas mentais, mas mesmo quando você tem essas descobertas na vida real, você ainda pode fazer besteira e ser destrutivo. A confiança entre eles ainda não é perfeita, mas eles se importam um com o outro o suficiente para tentar não machuca-los. Quando Callum diz no final da quarta temporada "Estou tão feliz que você voltou!", tudo o que se seguiu, para mim, foi sobre ele viver sob essa realização, ele não guarda mais rancor dela, ele entende e se importa com quem ela é. Ainda não é como antes, mas ele percebe que vale mais a pena tê-la de volta em sua vida do que continuar com raiva, ressentido e mantê-la distante. Isso não significa que eles serão totalmente honestos e compartilhar tudo imediatamente, então ainda veremos ambos lutando com seus fardos individuais.
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O que Ezran e Soren sentiram ao ver que Callum foi torturado, e Rayla quase ter sido morta?
DG: Os episódios possuem 22 minutos. Eu adoraria fazer uma cena em que todos possuem uma reação imediata. Se eu pudesse escrever essa cena, acho que várias pessoas, como Soren e Rayla, praticamente todos, se esforçando para checar se Callum estava bem, se o Soren estava bem, mas acho que o Callum naquele momento... não queria a reação imediata de todos, ele provavelmente falaria que estava bem e falar para checarem os outros, e por isso vemos Rayla com Stella, e todos saindo, retirando as algemas e coisas assim, e depois vemos Rayla ir até o Callum. Não acho que todos ignoraram ele ou não o valorizavam. Teve um momento que todos checaram um no outro, mas suas emoções ainda estavam confusas. Ele se afasta e senta sozinho, e então vemos Rayla se aproximar, como na série. Todos estavam muito assustados.
Nessa temporada, vimos que Soren trouxe o fato que, apesar de Ezran já ser rei, ele ainda era uma criança. Esse conflito será mencionado novamente, talvez por outras pessoas em seu Conselho, ou outros Reinos Humanos?
DG: Não direi como será, mas acredito que Ezran luta como uma jovem criança versus um rei. Ele fala como uma pessoa de 25 anos, ele é muito, muito maduro e tenta muito "crescer", mas acho que há partes dele que sofrem em silêncio por causa disso e veremos isso em cena. O fato que ele é uma criança e há partes dele que ainda não estão completamente prontas para tudo isso que vão definitivamente impactar no futuro.
O luto de Ezran na sua história curta foi uma perspectiva interessante em seu personagem, veremos mais sobre isso nas novas temporadas?
DG: Sim... isso é muito? Essa história curta é mais como um teaser das próximas três temporadas, não só a quinta. Então é algo que será latente durante a quinta temporada, a sexta e adiante. Veremos um pouco mais sobre isso. Ele é muito sábio e "perfeito", mas há uma parte dele que é muito vulnerável à dor, assim como todo mundo. É fácil dizer "paz, amor e harmonia", mas realmente agir nisso, e não guardar ressentimentos, é muito humano. Nem ele é imune a isso. Todos possuem coisas com as quais estão chateados.
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PERGUNTAS DOS FÃS
O primeiro humano a fazer magia sombria será mais explorado eventualmente?
DG: Até onde eu sei, está bastante em aberto e seria sujeito à uma história própria, mas em algum momento, seria muito legal
Há uma conexão entre as mentes de Aaravos e Callum, ao ponto de lhe dar pesadelos? Ou há algo que você possa falar sobre essa conexão deles?
DG: Eu gosto da ideia que ele possui pesadelos, se alguém quiser escrever fanfiction, vá em frente! Não quero falar muito sobre a conexão deles, mas a partir do momento que Aaravos possui o controle e o tocou de alguma forma, essa conexão ainda existe e não desaparece facilmente. Ela foi formada. Para sempre. É tudo o que posso dizer!
Veremos mais sobre o Bosque Prateado, ou seus moradores irão aparecer?
DG: Já é spoiler demais, mas veremos mais coisas sobre elfos da Lua, e revisitar sua cultura de uma maneira significativa
Você pode nos falar algo sobre os sentimentos da Claudia em relação à Rayla, ou se eles serão explorados na próxima temporada? Até agora, elas não tiveram muitas interações positivas, e agora Rayla foi a principal responsável pela Claudia não ter libertado Aaravos, e cortou sua perna (mesmo que não tenha sido sua intenção).
DG: Acredito que Claudia culpa os 3 com a mesma medida de raiva, eu não acho que ela foca na Rayla especificamente. Ela vê Rayla como alguém que envenenou pessoas que costumavam ser seus amigos Contra ela. Claudia não teve o tempo de considera-la como uma pessoa, Rayla é "A Elfa", e tem dificuldades em superar isso, e seu último encontro só reforçou isso. É uma interação muito negativa e elas não gostaram. Não acho que ela irá culpar Rayla especificamente, são aqueles três - seus antigos amigos e a elfa. Não é um foco específico na Rayla.
Veremos mais interações entre Soren e Corvus?
DG: Sim. Sem falar muito sobre, há um episódio escrito pela nossa escritora sênior - Paige VanTassel - sobre Soren e Corvus e um enredo que eles tem. É extremamente engraçado porque Paige é a escritora mais engraçada na sala [dos escritores], e espero que as pessoas gostem, pois eles são muito engraçados. A dinâmica entre Soren e seu humor meio pateta e Corvus com suas reações incrédulas é encantador, e Paige fez uma história inteira sobre isso. Veremos em uma temporada futura, e eu amo!
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Na quarta temporada, Rayla diz "não podemos salvar todo mundo", em resposta à sua decisão de não ajudar o Dragão. É um prelúdio de algo que possa acontecer nas próximas temporadas? Ou significa uma mudança nela, em contraste à sua decisão de salvar Phyrrah na segunda temporada?
DG: Acredito que quando Rayla disse isso, ela estava passando por um momento difícil. Quando você diz coisas que vão contra sua natureza - porque eu realmente acredito que ela não tinha a intenção, ela disse a coisa mais cruel e dura que ela pensou pois nada estava indo bem pra ela. Ele estava passando por dificuldades com Callum, para se conectar com os outros, Soren a estava irritando um pouco, e ela disse algo completamente ao contrário dela, que é difícil de tomar de volta. E na próxima manhã, ela percebe o que fez e surta, e é mais um erro vindo da sua incapacidade de processar seus próprios sentimentos. Ela rotineiramente prova que não é algo que ela realmente acredita, mas naquele momento ela estava se sentindo muito pra baixo e chateada, e não levou a tomar ações bem planejadas.
Callum poderia adaptar Manus Pluma Volantus do jeito que ele adaptou as runas do Oceano para permitir que seus amigos respirassem embaixo d'água?
DG: É uma pergunta muito boa! Talvez? Nunca pensamos sobre isso. Talvez não funcione da mesma forma. Mas é possível!
Sobre Terry: seu papel continuará sendo como um suporte emocional para Claudia, ou ele irá questionar mais as coisas que ela faz, como ele já fez nessa temporada?
DG: Acredito que ele vê uma versão da Claudia que é heroica, mesmo que seus métodos sejam magia sombria, e é uma escolha que ela faz para salvar seu pai, e ele genuinamente acredita que é uma boa causa. Ele não é como Rayla, criada para ser uma assassina, ele é um elfo normal, só um cara, e ele não está exatamente consciente do mundo e da ameaça de Aaravos e contra o quê todos estão lutando. Ele entende que Claudia quer salvar seu pai, mas ele tem um conhecimento bem limitado do que isso significa.
Na perspectiva da Claudia, Aaravos é um amigo, ele sentou em seus ombros por 2 anos e a ajudou a salvar seu pai. Então Terry possui informações diferentes do resto dos protagonistas, e as vezes as pessoas parecem não considerar isso - ele não sabe tudo que os nossos protagonistas aprenderam, e vimos que ele chama sua atenção quando Claudia toca no limite da crueldade, quando ela fica com muita raiva, quando ela ataca e engana Rayla e não dá a ela as moedas, quando ela ataca o dragão e o quer machucar ao invés de imobiliza-lo e isso irá continuar. Ele genuinamente a ama, ele a acha divertida, charmosa, leal à sua família de uma forma muito bonita (mesmo que para nós, a audiência, possa parecer distorcido). Ele viu sua melhor versão e a viu fazer coisas incríveis para conseguir o que quer, mas ela está deslizando um pouco, e é alarmante para ele, então veremos mais disso.
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sunshyni · 8 months
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nct as xoxo members
A senhorita e escritora Axie Oh me deixou um pouco birutinha com “O ritmo das nossas vidas” e eu simplesmente não consegui evitar imaginar o nct como integrantes do xoxo KKKK Sobre o xoxo: obviamente eles são a boy group fictícia do livro e fazem parte da Joah Entertainment, o fandom deles se chama “kiss and hug club” e eles ganharam maior visibilidade com o single “Don't Look Back”. (pode crer, eu sei. Muita informação para um grupo que nem existe buá, buá😭).
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Lee Jeno is Nathaniel
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Posição: vocalista e dançarino principal.
"Ao lado dele, está Nathaniel, fazendo uma expressão absurdamente sexy para a câmera. Não é meu tipo, mas aposto que ele deixa as garotas malucas."
✘ O Nathaniel provavelmente é o personagem favorito da maior parte dos leitores desse livro, ele é sexy, divertido, imprudente, aquele tipo de personagem que coloca suas vontades como prioridades, sabe? O problema é que ele é idol, né? Então como que faz para equilibrar essas duas coisas que parecem imiscíveis? (vai ter um segundo livro dele como principal, tô feliz hehe😁).
"Anime-se, Passarinha.
Meu coração sempre será seu.
XOXO
Nathaniel".
OBS.: eu sei que no livro, a protagonista Jenny descreve o Nath com uma covinha acentuada mesmo sem sorrir, e você sabe quem ostenta lindas covinhas no nct KKKK mas em questão do pacote completo o Neno combinava muito mais com este homem do que o JaeJae.
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Park Jisung is Choi Youngmin
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Posição: maknae e rapper.
"— Hyeong, está falando inglês? — Um garoto irrompe do último provador à esquerda. Se eu tivesse que adivinhar, diria que ele tem uns quinze anos, e sua característica mais notável é seu cabelo azul-claro."
✘ Assim que eu li essa descrição, minha cabeça imediatamente me levou para o Jisungie "We Young" era (um dos meus comebacks favoritos do dream hehe😁), parece até que foi proposital, porque faz muito sentido!
✘ O Youngmin é uma gracinha! Como ele é o integrante mais jovem do grupo, é também o mais hiperativo dos quatro, suas falas no livro quase sempre são acompanhadas por um ponto de exclamação KKKK
Além de extremamente fofo, ele é prestativo, o único membro que troca de cor de cabelo na mesma proporção que troca de meias, inocente feito uma ovelhinha e por causa disso atrapalha um quase beijo no armário das vassouras... Não vou dizer de quem!
Pelo textão você já tem alguma ideia de quem é o meu personagem favorito, né?
"Youngmin levanta o polegar e o indicador, pressionando os nós dos dedos e cruzando-os para que formem um coração.
— Se me perceber fazendo esse gesto pra câmera, saiba que é pra você!"
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Seo Youngho is Sun
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Posição: líder e rapper.
"O mais velho do grupo, Sun, é frio e muito bonito, famoso pelo cabelo comprido e pelos olhos estreitos, que o fazem parecer um supervilão gato de videogame."
✘ O Sun é o integrante que a gente tem menos informações, pelo menos, nesse primeiro livro, talvez seja porque enquanto o restante dos meninos ainda estão na escola, ele já concluiu o ensino médio no ano anterior. O que o livro mostra dele é que como líder ele se importa muito com os membros, podendo até ser um tanto ríspido quando percebe a existência de algo que pode comprometer o grupo, tanto de forma coletiva quanto individual. Apesar da aparência misteriosa e intocável, ele é um verdadeiro docinho😭
"— Alguém já te chamou de sábio?
Ele sorri, então se vira, jogando o cabelo para o lado e falando por cima do ombro enquanto se afasta:
— Não é à toa que sou o líder do xoxo."
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Na Jaemin is Jaewoo
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Posição: vocalista principal.
"Ele não se envolveu em nenhum escândalo, e uma pesquisa recente afirma que, dos quatro membros, ele é o que tem menos chance de decepcionar os pais, seja lá o que isso queira dizer. Seu apelido é 'príncipe' entre os idols por conta de seu charme e da reputação estelar."
✘ Eu tô ligada que era ele que vocês estavam esperando KKKK Escalei o Nana como o Jaewoo porque o cara da ilustração da capa do livro CLARAMENTE é o Jaemin, juro! Eu só vejo ele! Tudo indica que o Jaewoo é aquele integrante hypado do grupo, ele possui algumas questões... (por isso, a sinopse faz questão de o descrever como "um pouco atormentado") é extremamente charmoso, tanto que eu surtei internamente com vários quotes dele KKKK e um lisonjeiro cavalheiro, além de compositor nas horas vagas🤧
"— Queria te falar — Ele diz com um último sorriso devastador, embora eu tenha acabado de partir seu coração e o meu — que você estava linda hoje."
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Já deu de surto por hoje, né? KKKK Apenas leiam essa obra prima🙏
Atenção.: todos os trechos foram retirados do livro "O ritmo das nossas vidas" da autora Axie Oh, portanto todos os créditos vão pra ela👆
Dividers.: credits for @cafekitsune & @reveriesources.
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re--escrevendo · 4 months
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Quando a paixão acabar
-Café gelado?
Ela sorri para mim e assente, como de costume.
-O de sempre, você sabe.
Me aproximo dela e dou-lhe um beijo na testa, sentindo o sândalo exalar.
-Volto já.
Vou até o balcão enquanto alguns homens remexem copos, taças, líquidos e gelo de maneira frenética; acho que é a lei dos garçons de bar: provar que fazer um drink é questão de empenho, determinação e especialmente jeito. Se não tiver jeito para a coisa, quebrará o copo e perderá o gelo antes da segunda tentativa.
O rapaz jovem com gravata borboleta se aproxima de mim, adivinhando o meu habitual pedido.
-Café gelado grande e cerveja média?
Assinto para ele, que sai em disparada pela portinhola dos fundos.
Olho para trás para me certificar que está tudo bem com Leslie; bem, é claro que ela não está doente ou correndo perigo. Está apenas grávida, apesar de ainda soar estranho aos meus ouvidos. Quero dizer, estamos juntos há cinco anos e me questionei por quanto tempo uma vida a dois continuaria sendo extraordinária até que finalmente se tornasse monótona ou rotineira. O que significaria uma vida a três, neste caso? E se fossem dois bebês? Três? Eventualmente quatro?
Santo Deus.
-Está com medo, rapaz? 
Com um susto, dirigi meu olhar ao homem idoso que sorrateiramente sentou-se ao meu lado no bar. Ele olhava de mim para Leslie, que exibia uma barriga e tanto.
-Ahn, não, senhor. Só estou...
Não tinha palavras exatas para os meus sentimentos. Estava ansioso, animado, empolgado... com medo, aflito e perdido. Ser um bom marido e ser um bom pai. Seria realmente capaz disso?
-A forma como olha para ela demonstra bons sentimentos. Deixe-me apenas fazer uma pergunta, sim?
Apesar de sentir que o senhor estava sendo ligeiramente invasivo, não consegui ser grosseiro. Deixei-o prosseguir com fosse lá o que diria.
-Você continuará amando-a quando não estiver apaixonado por ela?
Ah, essa era fácil.
-Achei que me perguntaria algo sobre fraldas ou talvez comida de bebês. -Gargalhei para o velho. -Na verdade, continuarei apaixonado por ela enquanto a amar, o que não acho que deixará de acontecer.
Com isto, o homem coçou o queixo e levemente maneou a cabeça, com olhos semicerrados.
-Resposta errada, meu caro. -Ele cruzou as mãos como um pai conselheiro, ao invés de um estranho invasivo, e prosseguiu: -Se me permitir, deixe-me dar a você o conselho de alguém um pouco mais sábio: você saberá que a ama de verdade quando não estiver completamente apaixonado por ela.
Me endireitei na cadeira e olhei para Leslie novamente, que fitava nós dois com um olhar de curiosidade.
-Veja bem. Durante toda a sua vida amorosa, você pode se esforçar e se dedicar para continuar plantando coisas belas. Um café pela manhã, uma torta de limão surpresa, um jantar à luz de velas. Nosso cérebro precisa disso, nosso corpo pede por isso; pela união, afeto, carinho. Mas é preciso que tenha em mente que, hora ou outra, a rotina chegará. Conviver com alguém é a inevitabilidade da monotonia. Nesse sentido, a paixão diminui. Ela diminui porque não é mais novidade. E o que é novo é sempre mais prazeroso, enérgico, vívido. Mas nem tudo que é enérgico e vívido, é amor. Por isso é importante que a ame, pois o amor o fará continuar com ela, feliz, mesmo quando o fogo da paixão não for mais o mesmo.
Aquilo me fez pensar com mais precisão.
Eu não acreditava em respostas do universo, mas se aquilo não era uma resposta às minhas mais profundas dúvidas, vinda diretamente de um estranho enxerido, eu não saberia dizer o que era.
Porque olhar para Leslie e repetir as palavras daquele senhor mostravam a obviedade de uma vida a dois: que o amor é como respirar, e não escolhemos por isso. Mesmo quando tentamos prender a respiração a todo custo, nosso cérebro nos obriga a puxar o ar.
Leslie era o meu ar.
E estar apaixonado por ela era como assistir ao meu filme favorito todos os dias até saber cada cena de cor. E as cenas dela eram as melhores, em cada curva, em cada mecha de cabelo fora do lugar, cada riso, cada sinal, cada suspiro e cada menear de cabeça. Eu a amaria quando ela não fosse mais a minha novidade. Eu a amaria com ternura quando nossos filhos nos tirassem do sério. Eu a amaria na rotina, na mesmice, na cama, na sala, na cozinha, em casa ou fora dela.
E, justamente porque a amaria, seja qual fosse o raio que a vida nos jogasse, seria simplesmente possível e leve de viver, por causa do meu amor por ela. E do amor dela por mim.
Porque a paixão pode mesmo acabar. Mas o amor... ah, o amor! Ele é infindável. Não há nada que não seja capaz de existir com ele.
-Para Leslie, em nosso trigésimo sétimo aniversário de casamento.
Com imensurável amor, J.
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sakurajjam · 1 year
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୨ ♡ ୧ ENTENDA SOBRE OS APELIDOS TAILANDESES!
Não é de hoje que falo sobre faceclaims e nomes tailandeses para o roleplay, mas como não tenho conhecimento algum sobre, fora o que sei por pesquisas rasas e séries que consumo, acabo não passando credibilidade, principalmente, quando respondi asks sobre os apelidos que eles usam [ podem conferir aqui e aqui ]. Com isso em mente, resolvi ir atrás de artigos sobre o assunto e achei um muito interessante, além de ser de um site confiável, por isso, estou vindo com uma tradução bem por cima do que está lá. Usei mais das minhas palavras do que tudo, mas posso falar melhor após estudar o assunto, mas todos os créditos para quem escreveu e o post original vai estar no source.
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Não é novidade que os tailandeses têm dois nomes, o oficial completo e um apelido. Se for novidade para você, marque isso, todos os tailandeses seguem isso de dois nomes, é cultural. Ao contrário de muitos países, o apelido é escolhido pelos pais e passa a valer assim que a pessoa nasce, muitas vezes, antes mesmo que o nome oficial seja escolhido e registrado. No geral, falamos que eles têm apelidos porque seus nomes são longos e difíceis de lembrar, então usam algo curto, mas existem outros significados para a utilização de um “nickname”.
Os nomes oficiais só são usados em situações formais, bem formais mesmo, porque até no serviço, a maioria utiliza de seus apelidos. É muito comum que conhecidos não saibam o nome completo da pessoa, independente do nível de intimidade, na verdade, porque é fácil de esquecer. Existem casos em que até irmãos não sabem o nome do outro, porque são complicados para lembrar, então, utilizam dos apelidos.
Historicamente falando, os tailandeses usavam de nomes curtos que, hoje, seriam considerados apelidos justamente por não existirem clãs na antiga Tailândia, nomenclaturas de identificação não eram necessárias. Os únicos que tinham nomes oficiais eram os membros da Família Real, todos tirados da antiga língua sânscrita [ língua ancestral da Índia e do Nepal, atualmente sendo uma língua morta, apesar de fazer parte das 23 linguas oficiais da Índia ] 
A prática de apelidos remonta à era Sukhothai, quando os bebês eram nomeados de acordo com sua ordem de nascimento. Utilizavam nomes que vinham de traduções como números ou palavras, bons exemplos estão com velho e jovem, eram como norma. Depois disso, tivemos uma evolução, os apelidos passaram a ser utilizados para descrever a aparência do bebê, levando ao uso de cores e adjetivos como: gordinho, magro, grande, pequeno, longo e baixo. Durante a era Ayutthaya, os bebês começaram a receber nomes de características ou itens desejáveis por seus pais, são exemplos: forte, ouro e bravo.
Mais tarde, os bebês começaram a ter dois nomes para confundir os espíritos maldosos que podiam roubar a criança ou interferir na vida da mesma; acreditavam que com dois nomes, os espíritos teriam menos probabilidade de se intrometer nos assuntos que surgirem na vida da pessoa. Diziam também que chamar uma criança por um “nome indesejável”, como porco ou cachorro, podia fazer com que os espíritos ruins não desejassem levar a criança; ainda hoje é comum que as pessoas não comentem muito sobre a beleza da criança, devido a essa crença. O interesse em nomear as crianças de acordo com os dados astrológicos também se popularizou, fazendo com que muitas pessoas passassem a consultar monges e sábios na hora de escolher os nomes, muitos fazem até hoje, vão aos templos e fazem uma consulta para escolher os nomes dos futuros filhos.
Em 1913, a lei tailandesa passou a exigir o uso de sobrenomes familiares, por razões práticas de identificação. Por lei, duas famílias não podem compartilhar o mesmo sobrenome, é algo único, quando duas pessoas têm o mesmo sobrenome, pode ter certeza, elas são parentes. Para aumentar o próprio status, as pessoas comuns, mais tarde, passaram a adotar nomes mais longos para se destacarem e se diferenciarem dos demais. É bem recente, pois ocorreu após a revolução de 1931.
Hoje em dia, muitos bebês não recebem seus nomes oficiais até que seus pais tenham consultado um monge, cartomante ou alguém de respeito/prestígio na sociedade, só recebem um apelido que pode ser alterado no futuro. Nomes têm significados importantes na Tailândia e eles acreditam ter impacto no futuro da pessoa no mundo, então até que o nome seja decidido, os pais adotam um apelido para o filho, não é obrigatório, mas evita que fiquem chamando-o de bebê por várias semanas. Atualmente a escolha dos apelidos depende, em grande parte, da preferência pessoal dos pais. Alguns usam nomenclaturas tradicionais, outros optam pelo que lhe parece agradável. Assim como em qualquer cultura, temos casos que as pessoas seguem tendências que gostam, utilizando de palavras estrangeiras (boa parte da população atual tem nicknames com uma “pegada” estrangeira). Muitas vezes nem sabem o significado da palavra, mas a escolhem por soar interessante; claro que eles tomam cuidado para não parecer algo desrespeitoso. Os apelidos também podem ser uma forma abreviada do nome oficial.
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victorhugoariesh · 7 months
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Eu estava bem ali, sozinha, perdida. Embora ele estivesse comigo, com sua presença forte como sempre, pela primeira vez me senti muito solitária dentro de mim. Era minha hora de ir, já que eu vim só para me despedir, e eu estava completamente perdida por não saber como seria minha vida depois que saísse dali. Eu tinha tudo que eu precisava naquele lugar. Caiu a noite, ele estava nu, deitado na cama do nosso quarto de motel favorito e eu totalmente despida de tudo, agarrada nos braços dele, ouvindo nossas canções tocando na caixinha de som na cabeceira da cama. Aquele tinha sido um dia tão incrível como os outros... Eu curti o tempo todo, bebemos vinho, me entreguei, ataquei, fui violentada da forma que eu gosto e agradeci fazendo ele gozar junto comigo. Tivemos fome, mas nem conseguimos parar pra comer. O dia inteiro ficamos atados um ao outro, possuídos pelo tesão que não parecia acabar um minuto sequer. Foi intenso, visceral. Eu babava por cima dele tanto quanto ele me lambia. Eu chupava ele com a mesma voracidade que ele me enforcava e me sufocava. E eu só pedia pra ele não parar.
Acho que ele não fazia a menor ideia de que eu estava ali para me despedir. Aposto que achou que era mais uma das nossas deliciosas experiências de caos sobre o amor que a gente fazia, desses que destruía todo o lugar. Era toalha molhada pelo chão, taça quebrada, chocolate derretido escorrendo pelo lençol, uma bagunça total, e podia o mundo estar se acabando aqui fora que a gente não ia perceber. De repente, eu suspirei. 'Me dê um minuto', pedi, e isso foi suficiente. Me agarrei ao peito dele, que me envolveu com seus braços fortes, e comecei a chorar, sem parar. Desabafei. Desabei. E foi aí que ele entendeu. Ele colocou a música que era tema da nossa relação, me deu abraço bem apertado e foi quando comecei a soluçar de tanto chorar, por um bom tempo. Sem dizer nada, me levantei, vesti minhas roupas e fui embora, me perguntando o que estou fazendo, deixando para trás o homem que me fez descobrir a mulher que sou hoje. Eu era tão novinha quando me entreguei a ele pela primeira vez, e agora que sou uma mulher feita, quero tudo do mundo, exceto ficar com ele. Vou amá-lo para sempre, e nunca vou esquecer o que ele sabe fazer com a língua, mas não posso continuar insistindo nisso. Pedi para sermos amigos, e ele me disse que 'um velho sábio chinês disse uma vez que amigo de c* é rola'. Eu ri, e por dentro chorava ainda mais, sabendo que ele ia fazer valer essa ideia de não querer mais saber de mim só porque eu estou fugindo desse vício que eu tenho de ficar com ele. Paciência!
Vou rezar para ele sentir falta daquilo que sei fazer com a boca, e que ele adora. Mas não me iludo, sei que ele vai encontrar outra rapidamente que também saiba. Enfim, estou perdida, e mesmo certa de que devo me afastar, eu ainda vou querer ele, o pau dele, os seus olhos brilhantes, a barba falhada, o perfume forte, a voz rouca, a pisada firme, as costas largas, o cheiro da pele, as mãos grandes, as mordidas, os tapas, aquela respiração controlada... tudo. Ainda quero ele.
📚📝☕💭
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anazogh · 7 months
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Senhores de aço sobre rodas
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Existe uma lenda sobre um mundo antigo, anterior ao que se tem agora. Dizem que naquele mundo, após séculos de guerras e evolução tecnológica, pessoas começaram a perder muita autonomia e se tornaram reféns dos novos deuses de ferro. Como toda lenda, é bem provável que essa também sofra com exageros, mas há vestígios de um passado distante e glorioso.
Hoje os homens tropeçam em carcaças que outrora foram máquinas, e tais máquinas eram movidas por uma energia que nós conhecemos, mas ninguém domina. Um grupo de sábios parece controlar certos conhecimentos ancestrais, eles alegam que toda informação é uma arma nas mãos erradas, mas prometem guardar esses saberes para um dia, quando for oportuno, compartilharem com toda a raça humana. Quase ninguém sabe ao certo sobre o passado, o que todos sabem é que houve mesmo um passado, já que não é possível esconder todas as evidências que foram deixadas. Os pedaços de um antigo mundo que foi quebrado estão espalhados por toda a parte, mesmo que a maioria nem mesmo saiba o que esses pedaços um dia já foram.
Tanto quanto a existência de um mundo ancestral, os sábios anciãos também são de verdade. Eles são poucos, mas são poderosos, controlam as massas com sua sabedoria e influência política. Entretanto, pouco se conhece a respeito de suas vidas, seus gostos e suas histórias. Não são governantes, mas coletam impostos e são sustentados pelo suor de todos os povos que ainda habitam a terra. Talvez seja mais correto tratá-los como uma seita, mesmo que não possuam um caráter religioso. O que dizem sobre eles é que se autodenominam como a Ordem Verde, e que sua missão é proteger a sociedade de si mesma. É claro, há quem acredite de fato em uma causa nobre, mas a maior parte do povo desconfia que sejam apenas velhos corruptos que se orgulham do próprio poder. Ambas hipóteses podem ser verdadeiras.
Em dada ocasião, ocorrida há poucos anos, uma invasão violenta aconteceu na Capital, e o objetivo dos criminosos foi bastante incomum. Em vez de saques e estupros, eles invadiram a sede da Ordem Verde. É de se estranhar que tenham conseguido, visto que não há endereços divulgados e poucas pessoas poderiam saber onde fica. O ataque resultou em poucas mortes, quase não houve resistência, e no fim da noite os invasores saíram de lá supostamente sem levar nada. Porém, algum tempo depois, começaram a circular pela cidade algumas notícias perturbadoras. As fofocas diziam que dentro daquele prédio havia uma biblioteca mantida pelos sábios, e nela existe uma quantidade colossal de livros velhos que explicam a tecnologia e ensinam a dominá-la, além de contos diversos que relatam histórias do passado. Por alguma razão, nunca veio a público nenhuma nova informação, bem como nenhum livro se tornou conhecido. Talvez seja apenas mais uma mentira, mas nunca se sabe.
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1-9-9-2-aniinha · 4 months
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Eu sou da geração do romantismo. Não finjo sentimentos, se eu amo, amo de corpo e alma. Não brinco com o coração das pessoas pois sei o quanto dói uma decepção de alguém que amamos. Não prometo algo em vão e nem digo um eu te amo se não for verdadeiro. Sou do tipo que respeito os mais velhos e escuto os mais sábios.
— K. Shibahara
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joseane-assis · 1 year
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Como Parecer Sábio
"Um dos funcionários respondeu: 'Conheço um dos filhos de Jessé, de Belém, que sabe tocar harpa. É um guerreiro valente, sabe falar bem, tem boa aparência e o Senhor está com ele'." (1 Samuel 16:18)
Quando somos mais jovens, pensamos que sabemos muito mais do que sabemos. E, muitas vezes, deixamos escapar as coisas. Mas, à medida que envelhecemos, normalmente aprendemos a medir nossas palavras. Aprendemos a não dizer sempre o que pensamos. Aprendemos que existem pensamentos internos e externos (algumas pessoas nunca chegam a aprender isso).
É bom ser conhecido como alguém prudente na fala. Foi assim que Davi foi descrito, o que é um pouco incomum para um homem mais jovem. Em 1 Samuel 16:18, lemos: "Um dos funcionários respondeu: 'Conheço um dos filhos de Jessé, de Belém, que sabe tocar harpa. É um guerreiro valente, sabe falar bem, tem boa aparência e o Senhor está com ele'."
Curiosamente, "saber falar bem" significa pesar as coisas na mente e formar um julgamento. É pensar no que você diz antes de dizê-lo.
Quando Jesus foi transfigurado, Moisés e Elias apareceram, conversando com Ele. Pedro, que estava lá com Tiago e João, deixou escapar: "Mestre, é bom estarmos aqui. Façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias" (Marcos 9:5). O próximo versículo nos dá uma visão: "Ele não sabia o que dizer, pois estavam apavorados" (versículo 6).
Você já disse alguma coisa quando não sabia o que dizer e acabou dizendo a coisa mais lamentável possível?
Um velho provérbio diz que é melhor ficar calado e ser considerado tolo do que abrir a boca e dissipar todas as dúvidas. Às vezes, quando você não diz nada, as pessoas podem pensar que você é muito sábio. Deixe-as pensar isso.
Oração - O domínio sobre a língua
SENHOR, te peço que possamos ter controle e sabedoria no falar . Amém!
https://onelink.to/devocionaldiario
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angelic-girl · 5 months
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Um velho sábio disse uma vez: As pessoas precisam entender que gente extremamente gentil, amável e legal, tem outro lado que é extremamente oposto. Foi o inferno que essas pessoas passaram em suas vidas, que as transformaram em gentis. Por isso não confunda, autocontrole com fraqueza, porque dentro dessas pessoas existe um monstro, esse monstro apenas dorme, não está morto.
- autor desconhecido
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livrosivinhos · 6 months
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Os Sete Maridos de Evelyn Hugo
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Evelyn Hugo é sobre se conhecer, sobre encontrar aquilo que te motiva a seguir. 
Me apaixonei pela dinâmica de Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, logo de cara, foi um livro que me pegou logo nas primeiras páginas, sou apaixonado por ler e escrever desde mais novo, então por se tratar de um livro ficcional biográfico minha atenção foi roubada no instante que Evelyn diz que quer escrever sua biografia - inclusive me atiçou a procurar algumas para ler - Evelyn não é uma vilã ou uma mocinha, ela é apenas um ser humano disposto a fazer de tudo para conseguir chegar onde seus sonhos podem te levar e acima de tudo é capaz de lutar por aquilo que ela ama. E acredite ela vai fazer de tudo para proteger isso. 
Acredito que as pessoas são como Evelyn Hugo, não existe só um lado bom ou ruim, cada um vive em prol do seu próprio bem e dos seus desejos, por mais sórdidos que eles possam ser. Mas não foram os amores ou os maridos que me despertaram atenção nessa história. Monique, a escritora, roubou toda a minha atenção. E sem dúvida é o ser mais sábio  de todo o livro, aprendeu a lidar com seus problemas de acordo que Evelyn lhe ensinava sua história, e apesar de tudo soube usar tudo a seu favor. Como diz o velho ditado. Pior cego é o que não quer enxergar.
Evelyn Hugo, é mais do que apenas um romance é um ensinamento de como você deve fazer de tudo para conquistar o que deseja, enfrentar as consequências dos seus atos e apreciar ao máximo tudo e todos que você realmente ama.
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cinematografiacritica · 7 months
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Batfleck | O Batman que eu não escolhi, mas aquele que eu queria
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Por Gustavo Mariano
“Eu quero que você se lembre, Clark, em todos os anos por vir, em seus momentos mais íntimos. Eu quero que você se lembre da minha mão na sua garganta, eu quero que você se lembre do único homem que te derrotou.”
Foi com a clássica frase da famosa graphic novel de Frank Miller, O Cavaleiro das Trevas, que Harry Lennix (Calvin Swanwick de O Homem de Aço), anunciou, na San Diego Comic-Con 2013, que o Homem-Morcego enfrentaria o Homem de Aço nos cinemas. Recém terminada a trilogia de Christopher Nolan com Christian Bale no papel do herói, todos aguardavam o anúncio do ator escolhido para vestir o capuz do Batman.
Há 10 anos (mais precisamente em 22 de agosto de 2013), Ben Affleck era escolhido para ser o novo Batman; mais velho, mais experiente, mais “Frank Miller”. "Ben será um contraste interessante ao Superman de Henry Cavill. Ele tem as habilidades necessárias de atuação para dar uma interpretação cheia de nuances a um homem que é mais velho e sábio que Clark Kent e traz as cicatrizes de um veterano combatente do crime e ao mesmo tempo mostrar o charme do bilionário Bruce Wayne. Mal posso esperar para trabalhar com ele", comentou o diretor Zack Snyder na época.
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Contudo, como é de praxe, a escolha foi extremamente criticada pelos fãs do Morcego. Inclusive, foi feito um abaixo-assinado para tirar o ator e várias ameaças de boicote aconteceram. Entretanto, as coisas começaram a mudar quando saiu a primeira foto de Affleck com o uniforme do herói; as opiniões começaram a se transformar. O uniforme padrão não era uma armadura, o tecido reforçado era cinza (como os fãs vinham pedindo há anos), a máscara, pela primeira vez, fazia jus ao apelido Cruzado Encapuzado e Affleck estava com o físico - e o queixo - digno do Batman de Miller.
As opiniões melhoraram ainda mais com o primeiro trailer que mostrava o Batfleck (como ficou conhecido) em ação. Com o lançamento do filme, Batman vs Superman: A Origem da Justiça tudo virou completamente a favor do ator. Entre muitas polêmicas sobre o filme - que não entraremos no mérito aqui - o Batman de Ben Affleck foi elogiado, e chamado de O Melhor Batman dos cinemas por diversas pessoas. E é inegável que o Batfleck foi um Batman diferente dos demais, o mais fiel aos quadrinhos. A começar pelo uniforme - cinza e preto, extremamente fiel e com direito a armadura e seus olhos brancos retirados das páginas da HQ de Frank Miller para enfrentar o Superman. Os gadgets do herói ganharam destaque; foram usados com sabedoria e mostraram todo o preparo do cinto de utilidades. As cenas de ação talvez tenham sido a principal mudança em relações as representações anteriores. Um Batman que usa todos os seus recursos e mostra todos os seus anos de treinamento em diversas artes marciais fizeram com que todo fã do Cavaleiro das Trevas se empolgasse com a incrível cena de luta no armazém.
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E muito além do ótimo Batman, Affleck conseguiu demonstrar todo o peso que Bruce Wayne carrega consigo, depois de anos na batalha contra o crime em Gotham City - e até mesmo já tendo perdido um de seus Garotos Prodígio.
Ben Affleck consolidou-se, em apenas um filme, como o Batman preferido de muitos. O ator vinha de um momento crescente na carreira (vencedor do Oscar por Argo em 2013) e estava consolidando seu nome como diretor. Assim, Affleck foi anunciado como roteirista e diretor do filme solo do seu personagem; que, infelizmente, nunca aconteceu - os problemas com álcool voltaram a afetar sua vida e tudo piorou ainda mais após as terríveis regravações de Liga da Justiça com Joss Whedon em 2017. Para quem não se lembra, a Warner, nada feliz com Zack Snyder, demitiu o cineasta e contratou o diretor de Vingadores para comandar uma série de mudanças no roteiro e regravações dolorosas para os atores (vários deles pronunciaram-se contra os abusos de Whedon após o desastre do lançamento de Liga da Justiça).
Tudo isso culminou em Affleck abandonando o seu projeto (que acabaria transformando-se em The Batman de Matt Reeves - mas sem nenhuma ligação com o filme anterior que nunca foi produzido). Entretanto, com o enorme hype em cima do tão aguardado “SnyderCut”, o ator aceitou retornar ao papel do herói para gravar novas cenas para a versão da Liga da Justiça de Zack Snyder.
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Em 2021, 8 anos depois, o cenário que Affleck enfrentava com o Batman era muito diferente daquele quando ele foi anunciado no papel. As pessoas celebravam a volta do ator como o Morcego de Gotham no “SnyderCut”. Estava claro para todas as pessoas que o tempo do ator como Batman já havia passado, mas para a felicidade dos fãs do Batfleck, ele ganhou uma participação especial em The Flash nesse ano. Affleck, ao contrario do que aconteceu em Liga da Justiça, adorou sua última experiência com a capa do herói e deixou isso claro em diversas entrevistas. Sua pequena presença no filme foi muito elogiada - tanto suas cenas como Batman quanto como Bruce Wayne.
A fala final de Bruce, um adeus para Barry Allen, também foi um adeus para os fãs. Hoje, Batfleck é o Batman favorito de muitos, e mesmo não tendo um filme solo, Ben Affleck é o ator que mais vestiu o capuz do herói nos cinemas.
Voltando 10 anos no tempo, a minha reação à escolha do ator foi um sonoro “não” . Hoje, é a minha versão preferida do herói nas telas grandes. Definitivamente, Ben Affleck não foi o Batman que eu escolhi, mas foi o Batman que eu queria.
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Barry: Nós podemos passar um tempo juntos...
Bruce Wayne: Não dessa vez. Talvez outra hora.
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inutilidadeaflorada · 2 years
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Cenário/Cemitério
Eu beijei o silêncio da tua máscara O romance dizimado em escadas de cimento Rosas queimadas nos dedos de promessas descompassadas Dentro de outro alguém, eu sou um cenário-cemitério Teus sonhos, minha guerra Mil moinhos para distinguir Quem será você entre eles? Os heróis que bebem goles de ódio? Mas quando eu sou, Baco me antevê Dizes cerejeiras e fonemas leves Logo eu, um satélite atrelado a terra Minha valsa por campos minados Quem contempla também comemora A carruagem puxada pelos sonhos Os Cavalos de Tróia trotando argumentos Breve e desleixo, erótico e segmentado aos teus olhos Apolo, eu a amei com minha verdade Mesmo que ninguém tenha acreditado Sua dança me convoca à orbita-lo Entretanto, meu temor é maior Em um motel circuncisado Meus ossos são mictórios Me ouça enquanto me arrasto entre lençóis Me incendeio em tua pele, desacato meu temperamento Os clandestinos bebem de meu veneno Mais velho que o mundo sábio Todo o louvor deixai azedar Eu hei de me banhar com vinagre Carícias e cativeiro O eu ingênuo, aceitara Eis uma prisão aos meus atos Embelezado para ser palco...
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