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#mulher autista
umaescritoraautista · 4 months
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“acho que sou autista.” o que fazer agora?
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primeiramente, vou explicar o que eu fiz para buscar o meu diagnóstico. será um relato da minha experiência pessoal.
convido a outras pessoas autistas, que se sentirem confortáveis, para contar como foi o processo delas também.
eu tive uma crise de ansiedade, em 2023, no meu ambiente de trabalho e a partir disso resolvi buscar ajuda.
pelo site psymeet, encontrei uma psicóloga, com a qual me consulto hoje em dia. busquei uma profissional que trabalhasse com questões de ansiedade, mas também autismo.
isso, foi porque eu já estava com uma grande suspeita dessa possibilidade há alguns anos, desde 2020, para ser mais exata. já tinha conversado até mesmo com minha mãe e com alguns poucos amigos sobre a minha identificação com alguns traços do autismo.
com algumas sessões de terapia, ela me indicou uma neuropsicóloga que fazia avaliação neuropsicológica, mas, na época, eu não conseguia me comprometer com o valor. em média, uma avaliação custa entre 1800 a 4000 reais (lembrando que são muitas sessões).
então, o tempo se passou, eu consegui ser contratada no meu emprego (era estagiária), e novamente falamos sobre tentar o diagnóstico. dessa vez, ela me indicou um neurologista, pelo valor ser mais “acessível” (relativo, ok?). 350 reais a sessão.
bem, o neurologista podia fazer a anamnese comigo (vou explicar depois sobre), mas ele mesmo informou que era muito mais básico do que uma avaliação neuropsicológica, e me deixou escolher o que eu preferiria fazer.
optei pela avaliação neuropsicológica, por ser completa.
conversei com diversos profissionais, verificando os valores que caberiam no meu bolso, até que achei uma neuropsicóloga da minha cidade, que fazia a avaliação por 1800, mas, se dividido, ficava com os juros da maquininha. quase 2200, em 10x.
fiz várias sessões, nas quais vários testes foram aplicados. mas a parte principal da avaliação é a anamnese, que consiste em várias “entrevistas” para ser percebido os traços do autismo na vida da pessoa desde a primeira infância. e é por isso que as entrevistas também são feitas com familiares que estiveram presentes no desenvolvimento, dependendo do profissional, relatos de amigos e professores também são ouvidos.
no meu caso, minha mãe foi a pessoa entrevistada e foram algumas sessões de quase 1 hora cada com ela, em que várias perguntas foram feitas, sobre principalmente as minhas interações sociais, déficits e sobre como eu era na minha infância. o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, então os traços precisam existir desde a infância (mesmo que fossem “sutis”).
devo relatar que é muito cansativo todo esse momento da avaliação, extremamente desgastante, mas é muito importante. porém, sim, os profissionais tomam conta para não ultrapassar os limites do paciente, porque são muitos estímulos, muitos testes, muitas conversas.
o laudo da avaliação neuropsicológica saiu com o resultado de que eu sou autista.
a partir disso, retornei ao neurologista, conversamos e peguei o laudo + cid. com ele, além da medicação (lembrando que autismo não tem cura e a medicação é para ajudar com algumas dificuldades).
então, o meu caminho foi:
terapia > neurologista > neuropsicóloga que faz avaliação neuropsicológica > retorno ao neurologista.
mas pode ser simplificado em:
neuropsicólogo que faz avaliação neuropsicológica > neurologista (que vai recomendar terapia etc.
enfim, essa foi minha caminhada na busca do diagnóstico. depois posso fazer uma postagem sobre o porquê de eu ter escolhido o particular ao público, já que todos esses profissionais existem no público.
ah, como sou adulta e com duas faculdades, não seria possível chamar algum professor da minha educação básica, pois nem sei mais quem são eles. e sobre amigos, apesar de eu ter um bom número, pela minha dificuldade de interagir e tudo mais, também não foram opções.
é isso, pessoal. busquem o diagnóstico caso tenham se identificado com traços de transtornos. é, de certa forma, um alívio saber que suas questões tem um nome e tem um porquê.
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O personagem autista do dia é: Josephine March, do filme Adoráveis Mulheres (Little Women).
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aidonxus · 7 months
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JUNG HOYEON – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é JUNIPER ECHO AIDONEUS  caminhando pelos corredores da TORRE DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E QUATRO anos, mas primeiro ela precisará concluir o módulo I: castidade, temperança, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐍𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨: Emboscada. 𝐋𝐞𝐨𝐧𝐚, a líder.
›   𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ╲ wanted connections
›   𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬
aniversário: vinte de junho.
apelidos: jun.
pronomes: ela/dela.
gênero: mulher cis.
orientação sexual: asexual, panromântico.
altura: 1,75 m.
cabelo: preto, na altura do ombro. ondulado tipo 2a/2c.
gostos: duelos a espada, corvos, nevoeiro, morango, joias de corpo, adagas e punhais, dias chuvosos.
desgostos: verão/primavera, multidões, falar em público.
›   𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚
Jun é apaixonada por joias de corpo, e tenta sempre incorporar pelo menos uma nas roupas do dia a dia. Prefere prata, titânio preto e acabamentos escuros, inclusive.
Quando ainda morava no submundo, sua estação favorita era o outono, quando Perséfone voltava para o Submundo. Mesmo com a companhia do irmão, sentia falta da presença da deusa nos outros meses. E não só pelo calor, mas aprendeu a odiar primavera e verão.
Os sinais não apareceram de uma hora para outra, sempre estiveram lá. Mas só com a descoberta que é autista nível 1 de suporte que passou a identificar o que lhe deixava desconfortável, como passar o dia evitando certos gatilhos. Ainda é uma tema que se esforça para estudar e entender, então raramente fala sobre. Mas, se lhe perguntarem, não vai esconder e nem mentir.
Tem várias jóias de ouro e relacionadas a imagem do romã. Jun cresceu vendo o pai com jóias, pedras preciosas. Lhe diziam que além de deus da morte e do submundo, Hades era conhecido por deus da riqueza. Não sabe até onde isso é verdade, mas Juniper criou um apreço por jóias. E o romã sempre a lembra de Perséfone.
Como Kero ainda é filhote, tem tentado o acostumar a usar uma "mochila de passeio" (tipo assim, mas invés da parte transparente é aberto). Dentro tem uma caminha caso o dragão fique com sono durante o dia.
›   𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧𝐬
Para Júniper, sua vida começou a partir do momento que foi levada ao submundo. Seria mentira dizer que não se lembra de nada. Uma coisa ou outra, um mundo completamente diferente daquele, extraordinário seria uma falácia porque era o completo oposto. São flashes de memória, e sabe que nunca passava muito tempo nesse lugar estranho. A verdade é que sua mãe a colocava em um portal para Shadowland todos os dias, com a intenção de abandoná-la, mas sempre se arrependia e a buscava em menos do tempo limite. Quando soube disso, Perséfone decidiu criar a menina ela mesma. E assim, Júniper começou ser criada junto ao irmão.
Desde o momento que conheceu e se aproximou de seu irmão, Belial, viraram unha e carne. Para onde um ia, o outro ia também. A grande diferença era: Júniper sempre foi mais baixa para sua idade. Com sua personalidade introvertida e tímida, fora a dificuldade de concentração, dificuldade de se aproximar das pessoas, e uma "bateria" sensorial que poucas pessoas ao redor realmente entendiam.
Júniper não precisava de muito para se entreter. Sua vida no submundo não parecia nada de mais aos olhos externos. Brincava com Cerberus, o cão de três cabeças do pai, debatia com Perséfone assuntos diversos, seguia o irmão por aí (ele querendo ou não). Uma rotina mundana em lugar nem um pouco mundano, digamos assim.
Palavras são engraçadas, o conceito de juntar sons e passar toda uma linha de raciocínio é fascinante. Alguns sons são mais engraçados e interessantes que outros. Na cabeça de Júniper sempre fez sentido repetir tais palavras. Como se aquilo fizesse cosquinhas em uma parte de seu cérebro. Palavras são poder, estar em uma posição de liderança e de supervisão pode ser perigoso quando sons e palavras não são faladas com cuidado. "Echo" foi o nome que Hades lhe deu por diversos motivos. Por ter medo de tomar papéis de liderança, pelo simples gesto de repetir certas coisas, por estar sempre atrás de alguém "sem presença". "Júniper" é o nome dado por Perséfone. Até hoje, é o único nome que considera, e o que usa ao se apresentar.
›   𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞
Com cara fechada, franja um pouco sobre os olhos e braços cruzados, o humor de Júniter pode facilmente ser mal interpretado. Com exceção de quem a conhece, a prole de Hades é vista como uma pessoa mal humorada, pouco amigável e que preferiria que tudo explodisse. Mas acredite, não importa quanto medo você sinta dela, ela está ainda mais assustada. Echo sente dificuldade em se aproximar das pessoas, e de explicar suas intenções. Suas palavras são diretas e verdadeiras, sem ironia sem sarcasmo. Mas como convencer alguém que uma cria de um vilão estaria ali para ajudar e não para causar o caos e rir da desgraça alheia?
›   𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫𝐞𝐬
Umbracinese: Júniper é capaz de gerar, moldar e solidificar as sombras. Além disso, consegue se mesclar nas sombras para se esconder e viajar a grandes distâncias com rapidez. Sua habilidade não a faz se teletransportar, é como se estivesse andando pelas sombras sem a intervenção do atrito do ar. Então essa habilidade depende diretamente de sua condição física e psicológica. As sombras não são gentis, apesar de tudo. Sussurros podem acontecer, cochichos desse mundo ou de outro, vozes direcionadas a ela ou não. Já tentou perguntar ao pai várias vezes o que é isso, de onde vem ou como evitar, se proteger. Mas Hades sempre se recusa a falar, "é o seu trabalho descobrir" é a única resposta que já recebeu.
›   𝐝𝐚𝐞𝐦𝐨𝐧
Cerberus Jr.: Juniper sempre diz que foi graças a Perséfone que seu ovo eclodiu. A primeira vez que se sentiu amada na vida foi com a mãe adotiva, e era esse sentimento que tentava lembrar sempre que olhava para o ovo. Quando Cerberus Jr. nasceu, um Wyvern macho predominantemente azul com algumas escamas roxas, sentiu saudades de casa, principalmente do cão Cerberus. E foi por isso que foi nomeado dessa forma. Como Kero, como o chama normalmente, ainda é pequeno, fica perto de Juniper o maior tempo que consegue. É animado, amigável e gentil, apesar de sua aparência um pouco assustadora, consegue encantar qualquer um com facilidade.
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momo-de-avis · 10 months
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Não tinhas dito já que o teu irmão é casado e tem um filho? Porque realmente se aturam com isso tudo...
Tem, e o filho ta a ser um produto directo de exactamente o que imaginas de alguém assim ter um filho. Há muitos anos que eu e mais algumas pessoas suspeitamos que o miúdo é autista (sinais visíveis até pro mais iletrado no assunto) mas infelizmente a mãe é pessoa que diz "depressão é doença de rico" entáo parece que está fodido. Dizer que é mimado é eufemismo. Pra te listar só algumas coisas (que eu sei), ele tem 11 anos neste momento e já teve: 3 tablets (que eu saiba, e os 3 foram todos recebidos até aos 6 anos), 2 rel´gios de pulso da ferrari (que lhe foi oferecido quando ele tinha 5 anos, de maneira que a primeria coisa que fez foi por o relogio dentro da sopa), um compoutador portátil e desktop, tres consolas (nintendo switch, xbox e ainda tem uma PS2 lá em casa), pilhas e pilhas de jogos, um computador raspberry (é pra montar, porque o meu irmao já decidiu que o miudo vai pra robótica e acabou-se a discussão), uma hoverboard, um piano, um telescópio daqueles que só encontras em casa de alguém apaixonado por astronomia (o miudo nao quer saber). Tem 2 quartos só pra ele em casa (um pra dormir, um pra brinquedos).
a mulher é trophy wife. Admite que é trophy wife e gosta de ser trophy wife. Acha que a sua função na vida é limpar, cozinhar, lavar os pés do marido e educar o filho. Mais nada. Já ouvi o meu irmao dizer coisas como "aquele gajo foi estúpido por voltar pra mulher que nem sequer teve a decencia de nao ficar gorda" ou a minha cunhada dizer "nao uso verniz para as unhas vermelho que o [marido] nao gosta".
eu acho que a relação deles pode ser sumarizada na conduçao do meu irmao. sabes quando te ensinam na escola de conduçao que a tua condução é sempre defensiva? ele tem conduçao ofensiva. Anda a 100 em zonas de 50 (hoje ia a 100 na ponte 25 de abril), vai a 300 na autoestrada e é aquele gajo que está a mudar de faixa a cada 5 metros. se o semaforo muda e tu nao começaste a andar nos 1.2 segundos seguintes, buzina-te. Se ele vai atras de uma pessoa que respeita o limite de velocidade (tipo 60 numa zona de 70), buzina e começa a berrar "foda-se anda lá pa". Se é mulher "lol mulheres ao volante". O mesmo pra homem de bigode, homem de boina e taxista (nao me perguntes).
No inicio, lembro-me da minha cunhada quase em LÁGRIMAS dentro do carro a pedir-lhe, por amor de deus anda mais devagar. Eu nao vos consigo transmitir convenientemente o horror que é andar dentro do carro com ele, porque eu sou uma gaja que já se viu assediada em becos escuros por homens, mas nunca me senti tão insegura como quando estou dentro de um carro que ele esta a conduzir (ele é mau condutor, muito muito mau, mas tem excelentes reflexos, e esse é o problema). A minha cunhada implorava, de lágrimas, para ele reduzir a velocidade e ter cuidado. Nunca o fez. quando o filho dele nasceu, voltou a implorar, por favor, que está um bebé no carro. dizia-lhe que ela nao percebia nada e que estivesse calada (facto interessante, ela entretanto tirou a carta e já andei no carro com ela.. tem uma condução perfeita. das poucas pessoas em que me senti 100% segura no carro com ela). quando o miudo começou a crescer, até ele dizia por favor nao andes tao rapido. caga.
hoje em dia, estão completamente apáticos em relaçao a condução. Está toda a gente no carro a ponto de partir o pescoço de tanta travagem bruta de seguida, e no entanto tou a ver o miudo a ir pra frente e pra tras pra frente e pra tras... e coladissimo ao telemovel como se nao fosse nada.
e eles sao assim. o meu irmao é o clássico narcisista, e "narcisista" é um termo que a internet deturpou. Nao é uma pessoa que simplesmente gosta de fazer bullying, é uma pessoa hipersensível que necessita, vive de, reacções dos outros. sao pessoas que nao conseguem sequer conceber a possiblidade de estarem errados. e ele nunca esta errado. hoje tivemos uma discussao acerca de uma casa dos meus pais que tem de ser vendida e uns livros que ele queria a força que eu vendesse, e estava a insitir que era pra me ajudar porque eu sou a pessoa que passa mais dificuldades financeiras... ele nem faz ideia de quanto ganho. só porque tenho um crédito pra pagar (com todas as contas regularizadas), sou pobre. e esta é a realidade absoluta dele. O filho e a mulher aceitaram e vivem nesta realidade. Nunca me vou esquecer de ver o miudo a fazer qualquer coisa, acho que era ameaçar mandar qualquer coisa ao chao, e o pai ameaçou-o e o miudo respondeu "vais me bater à mesma, mais vale fazer". Imagina teres um filho dizer-te isso e a tua reacçao é dar-lhe uma bofa nos cornos porque tu é que tens razao
eu acho que voces muitas vezes pensam "foda-se, ana, cada vez que falas é pior que da ultima vez" mas eu nem partilho 1 terço do que já vivi ao longo de 34 anos.
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pequenaraposa · 1 year
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Como foi 2022
2022 foi muito forte pra mim, e eu não sei explicar se foi de forma positiva ou não. Eu acho que talvez tenha vindo com intensidade demais, e eu gostaria que o próximo ano seja mais leve e “cor de rosa”. Esse ano eu conheci a minha melhor amiga, a minha cachorrinha Foxy, e nós já somos inseparáveis. Logo no início dessa amizade, nós passamos por muitos obstáculos juntas, e ainda estamos superando com os problemas de saúde da minha raposinha.
Esse ano foi marcado por muito choro, emoções e algumas risadas. Foi o ano em que, muito tardiamente, me descobri autista e isso mexeu demais com as minhas emoções. Saber que sou uma pessoa autista esclareceu muitas coisas pra mim, mas o processo de avaliação psicológica foi muito doloroso, porque me causou ansiedade e sentimentos conflitantes. 
A partir de agora, espero que fique tudo mais leve e claro pra mim. A parte difícil, de ser avaliada e esperar por um diagnóstico, acabou. Agora virão as novas terapias, o processo de conhecer outras pessoas dentro do espectro e de me compreender melhor.
As coisas legais foram: comecei a estudar coreano (a meta era estudar francês, mas meu hiperfoco falou mais alto), a Foxy entrou na minha vida e eu conheci muitas coisas novas e legais. Eu fiquei muito feliz por ter assistido o drama Uma Advogada Extraordinária, pouco antes do meu processo de avaliação, e foi uma grande surpresa pra mim ver uma personagem mulher e autista numa produção que, em pouco tempo, ficou muito conhecida. Eu ri, chorei e aprendi muito com a Young Woo.
Também tive a sorte de ter assistido o dorama Tweenty Five, Tweenty One - que foi muito incrível pra mim! Os personagens me cativaram muito e o dorama fugiu totalmente dos clichês e se tornou um dos meus preferidos. Esses últimos meses também foram legais porque reassisti It’s Okay Not to Be Okay e Goblin. E, finalmente, consegui ver a minha querida IU (com uma pequena partipação da Sulli) em Hotel del Luna. Tomorrow também me supreendeu com temas polêmicos ao abordar saúde mental. 
As leituras foram satisfatórias, li cerca de 33 livros (agora não me recordo o número certinho) e me apaixonei especialmente por The Boy, the Mole, the Fox and the Horse; Anne de Green Gables; Anne de Avonlea; A Princesinha; Carmilla e A Vida Invisível de Addie LaRue. Perto do Halloween, consegui ler três livros do Stephen King e dois deles foram muito divertidos: A Dança da Morte e It.
Infelizmente, não sobrou tempo para os meus jogos queridos da Nintendo, mas ganhei um Nintendo Switch Oled de aniversário e acabei jogando bastante em dezembro. Comecei a jogar Pokémon Unite, Pokémon Pearl e Splatoon 3. Ao todo, somei 80 horas jogadas (bem pouquinho para um ano inteiro, mas bastante para apenas um mês).
E, finalmente, o que mais ouvi foi IU, Chloe Moriondo, Aurora, BTS, trilhas sonoras de doramas e NewJeans. Acho que quase o mesmo do ano passado, pois eu não costumo mudar muito de gosto musical.
Em resumo, foi um ano com uma atmosfera pesada, muitos desafios, mas essas situações abriram muitas portas pra mim, por isso estou esperançosa quanto ao próximo ano. Que seja muito bom, por favor, pois eu prometo que estou merecendo.
Espero que vocês tenham um feliz Ano Novo e que consigam realizar todas as suas metas (ou a maioria) em 2023!  
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animaletras · 1 year
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Dia da Conscientização do Transtorno do Espectro Autista
Desde 2007, foi definido pela ONU o dia 02 de abril como “O Dia Mundial da Conscientização Sobre o Autismo”. TEA (Transtorno do Espectro Autista) é “um termo amplo que descreve um grupo de condições do neurodesenvolvimento”, segundo publicação da Isto é e “(…) em 2016, um estudo feito nos Estados Unidos com crianças de 8 anos descobriu uma proporção de 4,3 meninos com TEA para uma menina com TEA. Na mesma pesquisa, uma em cada 54 crianças era autista.” No dia de hoje, falaremos um pouco sobre como a representatividade na mídia pode ajudar tanto crianças autistas a se sentirem confortados, quanto crianças neurotípicas (que não possuem quaisquer transtornos de desenvolvimento neurológico) a conviver melhor com os colegas neurodivergentes (possuem transtornos de desenvolvimento neurológico).
Num artigo chamado “Como Steven Universe me ensinou a abraçar minha identidade neurodivergente”, Joseph Stanichar relata sua própria experiência de crescer com a série, que estreou alguns meses antes do seu aniversário de quatorze e terminou quando ele já chegava aos 20. Josh diz: “Eu estava vivendo um dos anos mais difíceis da minha vida, pois me sentia cada vez mais isolado de meus colegas e mantinha expectativas irreais de sucesso acadêmico (…) como alguém em processo de aceitar tanto o diagnóstico de autismo como o de TDAH, eu me sentia inferior às pessoas neurotípicas quase todos os dias. Eu pensei que Steven Universe , um programa sobre um garoto que luta contra monstros ao lado de suas três mães alienígenas do rock chamadas Crystal Gems, poderia ser uma fuga para mim. Em vez disso, esse desenho bobo sobre rochas espaciais acabou oferecendo algo mais. Direta ou indiretamente, Steven Universe me ensinou várias vezes sobre a importância da empatia, paciência e compreensão para com os outros, mas especialmente para nós mesmos.”
Jayar Brenner, um pesquisador autista da Universidade do Estado de Michigan, também escreveu sobre a importância de Steven Universe para pessoas do espectro. Ele afirma que mesmo que Pearl não tenha sido escrita para ser uma pessoa com autismo, a personagem ainda é um retrato positivo do que significa ser alguém autista. “Quando você faz parte de uma comunidade que não é muito representada, é comum procurar personagens com os quais você possa se relacionar fora de uma lente diretamente rotulada. No meu caso, esses personagens nunca são rotulados como autistas, mas seus maneirismos e experiências de vida ainda são marcantes.”, ele explica que resolve usar o termo autistic-coded, do mesmo jeito que a comunidade LGBTQIA+ usa queercoded, para explicar personagens que não são explicitamente autistas, mas cujos maneirismos remetem a essa experiência. Ele liga Pearl a várias experiências que também passa como autista: seletividade alimentar, interpretação literal, intensidade emocional, masking (uma resposta ao ridículação social que significa alterar completamente quem você é e como se comporta, para segurança e conforto social) e necessidade de planejamento e rotina.
Entrapta de She-ra por sua vez, não é uma personagem autistic coded, ela é realmente autista, confirmada pelos criadores ao serem questionados sobre a possibilidade da personagem estar no espectro. “Sim, nós a escrevemos assim. Um de nossos membros da tripulação estava no espectro e se relacionava especificamente com ela, e teve um papel importante na formação de sua história e personagem!”, afirmou Noelle Steverson, um dos criadores do show, dando os créditos ao artista de storyboard, Sam Szymanski, que também é do espectro, pela criação dos maneirismos e grande parte do arco dessa personagem.
No Artigo Por que o Entrapta de She-Ra significa tanto para a representação autista, Caitlin Chappel, explica porque acredita ser tão importante uma “representação positiva de uma mulher autista que tem orgulho de ser ela mesma”: “Entrapta está ciente de que ela não entende os sinais sociais tão bem quanto seus amigos, e ela tenta o seu melhor para compensar isso através de sua inteligência, paixão e outros pontos fortes. Quando suas amigas princesas veem que Entrapta se importa e mostra isso à sua maneira e única, elas percebem que poderiam trabalhar melhor para entender de onde ela vem. Após esse momento, Entrapta se torna um dos rebeldes mais cruciais e bem-sucedidos. Durante todo o show, Entrapta permaneceu fiel a quem ela é, salva o dia e lembra a todos que só porque um não funciona como esperado, isso não significa que eles estão quebrados; eles são excepcionalmente belos. Ver um personagem autista como Entrapta ser um herói é valido para muitos fãs do espectro e fornece aos espectadores de todas as idades um modelo que garante que suas diferenças os tornam maravilhosos.”
Por fim, personagens no espectro também ajudam a integração entre crianças neurotípicas e neurodivergentes, numa pesquisa conduzida por Carla Simone Engel e Elizabeth Sheppard da Escola de Psicologia da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, em 2019, as pesquisadoras concluíram que ver crianças austistas em animações e aprender mais sobre o espectro, ajuda crianças neurotípicas a entender e interagir melhor com elas.
Você pode saber mais sobre o espectro nos artigos abaixo:
https://www.cbr.com/she-ra-entrapta-autistic-representation-matters/ https://link.springer.com/content/pdf/10.1007/s10803-019-04318-0.pdf
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erinelliotc · 1 year
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Minha experiência como lésbica butch
Antes de iniciar, acho que vale notar que a minha experiência com a lesbianidade e com gênero se relaciona imensamente com o fato de eu ser autista, sendo algo que afeta diretamente meu comportamento e visão de mundo, influenciando fortemente para eu, por exemplo, ter uma dificuldade de compreensão (no sentido de enxergar uma lógica e sentido) e perpetuação das normas sociais, e logo, dos papéis e estereótipos de gênero, dessa dicotomia do mundo em homem/mulher e diferença de tratamento com base na genitália com a qual a pessoa nasceu. Com 10 anos, eu não compreendia, por exemplo, que havia diferença para a sociedade um menino cis ficar sem blusa em público, e uma menina/pessoa AFAB – no caso eu – ficar sem blusa em público (foi um episódio engraçado, inclusive).
Eu sempre senti essa pressão enorme para performar feminilidade, principalmente sendo uma pessoa AFAB (designado mulher no nascimento) e tendo características físicas que não correspondem totalmente ao que se espera de um corpo AFAB. Enquanto eu ia crescendo e vendo as meninas ao meu redor se tornando “mulherões”, com “corpão” e tudo mais, eu continuava e continuei com minha aparência um tanto “infantil”, como se as características “femininas” não tivessem se desenvolvido ou tivessem se desenvolvido pouco em comparação às outras, então geralmente as pessoas pensam que eu tenho 13-15 anos e que sou um menino:
Desde criancinha eu já tinha muitos pelos corporais escuros e grossos. Com 6 anos minhas pernas já eram bem cabeludas e motivo de deboche na escola, com 9 anos a minha quantidade de pelos pubianos já era muito parecida com a quantidade que tenho agora como adulto, e com 13 a 14 anos eu tinha bem mais pelos nas pernas e nas axilas do que meus colegas homens cis. Mais tarde na adolescência, eu estava sempre tentando me livrar deles, depilando ou descolorindo (ambos horríveis), pra me encaixar no que esperavam de mim e isso sempre foi extremamente exaustivo e frustrante, até porque eu sequer gosto da minha perna lisa, tanto esteticamente quanto sensorialmente falando. Eu gosto dos meus pelos, foi a sociedade que me ensinou a não gostar deles. E esse processo de exterminá-los também era por si só muito cansativo já que eu tenho muitos pelos, então eliminá-los não é uma tarefa fácil e nem rápida, principalmente considerando que sou uma pessoa autista, e era ainda pior considerando que em 1 mês já seria necessário passar por esse terrível processo novamente (ao menos nas pernas), e ficar basicamente repetindo isso pelo resto da vida;
Tenho peito pequeno que dificilmente fica aparente se eu não estiver usando uma blusa mais justa, sendo algo que eu desde cedo aprendi a odiar e sentia muita insegurança pela maioria das outras meninas terem peito maior que o meu. Atualmente gosto dele, apesar de ainda bater uma insegurança ao ver pessoas com peito grande;
Tenho uma voz um pouco mais grossa do que o esperado (ainda é lida como “feminina”, mas ela beira a androginia);
Deixar meu cabelo curto já é o suficiente pras pessoas me lerem como homem 99% das vezes;
Me sinto muito desconfortável de maquiagem (só gosto de lip tint) porque sinto que não combina, não faz sentido comigo, não fica bonito em mim como eu acho que fica em outras pessoas, apesar de eu querer que ficasse. É como se tivesse algo “errado” quando estou de maquiagem;
Quando era mais novo, eu não gostava de usar saia e vestido pelo mesmo motivo de não gostar de usar maquiagem (atualmente uso, mas questiono até que ponto eu genuinamente gosto de usar e até que ponto é uma reprodução das expectativas que me foram impostas);
Não tenho o comportamento mais “feminino” do mundo: o Nunca fui uma pessoa vaidosa, sempre priorizando conforto acima de aparência; o Não ligava/gostava de comprar roupa; o Tenho preguiça/não faço questão de pintar e arrumar as unhas, preferindo elas curtinhas; o Meu comportamento/conduta geral (modo de andar, sentar, e coisas do gênero relacionadas ao meu modo de me portar “fisicamente”) parece mais próximo do comportamento esperado de homens do que de mulheres; o Nunca dei muita importância pra regras de etiqueta no geral, comportamento mais comumente esperado de homens do que de mulheres; o Nunca me liguei muito nas coisas do “universo feminino” de modo geral; o Tenho maus hábitos “nojentos” e hábitos de higiene que são comumente classificados como “de homem” por serem considerados uma postura mais desleixada e anti-higiênica (como tomar pouco banho);
Quando criança, eu tendia a brincar mais com os meninos do que com as meninas, e na pré-adolescência continuei a andar mais com meninos, e inclusive parece que minha afinidade com meninos e dificuldade de interagir e lidar com meninas se intensificou.
Enfim… Simplesmente existir do jeito que eu sou e me sinto confortável é considerado pela sociedade como impróprio pra mim, como algo que não é o “certo” pro papel e gênero que me foram impostos porque são “coisas masculinas”.
Todas essas características que eu citei são coisas que eu gosto/amo em mim e sinto orgulho (até mesmo as “ruins”, simplesmente porque fazem parte de quem eu sou), não são coisas que eu não gostava/odiava naturalmente, são coisas que eu aprendi a odiar e queria me livrar porque a sociedade me ensinou que elas eram erradas pra mim e porque a sociedade não me aceitaria tendo essas características, e as minhas tentativas de mudá-las foram unicamente por pressão pra me encaixar nas expectativas da sociedade. E a minha frustração é ainda maior quando vejo que essas mesmas características que condenam quando são expressas por nós, mulheres e pessoas AFAB, são ignoradas ou até mesmo tratadas com naturalidade quando são expressas por homens cis, e não só isso, muitas vezes são esperadas que eles as tenham, e incentivadas. Essa diferença de tratamento é algo que me fere e revolta profundamente. O que há de tão errado e absurdo em eu ser desse jeito? Por que eles podem e eu não?
Eu também amo não corresponder ao que a sociedade espera de mim como “mulher”, amo não estar em conformidade com as normas e expectativas de gênero, gosto que o meu jeito de ser naturalmente vai de encontro com isso sem eu nem precisar me esforçar pra desafiar esses estereótipos e imposições (eu não tento ser desfem de forma proposital, eu simplesmente tenho essas características e comportamentos porque eu sou assim, e eu gosto do fato deles serem “pouco femininos”).
Eu só não tenho roupas da sessão masculina porque minha mãe mal me deixa pisar lá, então quase todo meu guarda-roupa é de roupas da sessão feminina, e tenho no máximo uma ou duas roupas unissex. Quando eu estou com roupa mais neutra/unissex, as pessoas geralmente me leem como homem, e com roupa “feminina” geralmente me leem como mulher. No entanto, também já aconteceu mais de uma vez (e tem acontecido com certa frequência ultimamente) de eu ser lido como homem mesmo estando com uma roupa que era pra ser “feminina”, então é realmente um mistério pra mim saber quando vão me ler como mulher, acho que só acontece quando eu estou usando roupas bem evidentemente “femininas” e/ou que marquem bem o meu peito (se bem que uma criança uma vez já me leu como menino mesmo eu estando de vestido, então sei lá kk).
Porém, eu também tenho características socialmente associadas ao conceito de “feminilidade”. Ser uma pessoa tímida, quieta e reservada, gentil e delicada, gostar de coisas fofinhas e pequenas, gostar de rosa, às vezes usar saias e vestidos. São características que eu também gosto em mim, e antes de entender de fato o que é ser butch, ter essas características me fez questionar se elas eram compatíveis com alguém ser butch, se alguém podia ser butch e ter essas características.
As pessoas mais velhas que me conhecem (família e amigas da minha mãe, que são gente dos 40/50 anos pra cima), e claro, sabem que sou AFAB, tendem a me ver como uma pessoa delicadinha e bonitinha, “feminina” (principalmente se me veem usando vestido/saia) por uma simples questão de me enxergarem como mulher e me associarem a feminilidade só por eu ser AFAB e quererem reforçar isso, mesmo eu não sendo “feminino” na maior parte do tempo, porque quem não me conhece e vê na rua geralmente vai me ler como homem, e não é nem ficar em dúvida se eu sou homem ou mulher, é ler direto como homem sem hesitar, e depois me pedir desculpa quando descobre que sou AFAB. Tem se tornado até cada vez mais frequente pessoas conhecidas da minha mãe perguntarem pra ela “esse é o seu filho?” quando eu estou junto com ela.
Então assim, todas as características que eu falei, tanto “masculinas” quanto “femininas”, são coisas que eu gosto em mim. As coisas classificadas como “femininas” são coisas que eu faço/sou sem associar elas diretamente a gênero (por exemplo, eu uso vestido/saia só porque acho que fica bonito em mim). Eu gosto de desvincular essas coisas de gênero, de não ver/definir coisas que eu faço e uso como “femininas” ou “masculinas”, só que as características “masculinas” eu também gosto de ver como formas de resistência, formas de lutar contra as imposições sociais de gênero, de quebrar com o padrão que tentaram impor em mim, o que me faz muitas vezes meio que abraçar a “masculinidade” e sentir afinidade com ela, pois são as “coisas masculinas” que me trazem conforto e liberdade pra ser quem eu sou. Por exemplo, eu gosto da combinação de usar saia ou vestido enquanto eu também tenho muitos pelos corporais para uma “mulher”, porque isso contribui pra eu quebrar com o padrão imposto e esperado de mim, contribui pra eu não me conformar com a feminilidade imposta a mim, e também a ter uma expressão de gênero mais andrógina. Meus pelos estão aqui porque eu gosto deles, e eu estou usando esse vestido porque eu gosto dele, e eu amo ter essa expressão de gênero “ambígua” e não-conformista de gênero.
No passado, antes de me entender butch, eu já senti algo muito esquisito em relação à minha identidade de gênero porque parecia que eu sentia “masculinidade” na minha identidade, só que não era a masculinidade “tradicional”, como se não fosse masculinidade “de verdade”, e eu simplesmente não sabia explicar isso. Pra mim era quase como se fosse um “quarto gênero” (feminino, não-binário, masculino e esse outro “masculino”), um “outro tipo” de masculinidade (uma “masculinidade soft”) que não era masculinidade mesmo, porque a masculinidade mesmo eu não me identifico, não gosto e nem me atraio. A sensação que eu tinha era como se eu tivesse “criado” a minha própria “masculinidade”, uma “subcategoria” que estava simultaneamente dentro e fora da “masculinidade” (dentro por ter sido criada a partir da masculinidade, tendo ela como base, e fora por não ser masculinidade de fato). Tipo, eu sinto gender envy e euforia de gênero com personagens masculinos fofos, gentis e delicados que quebram com os estereótipos de masculinidade, não são agressivos/brutos, não reproduzem a masculinidade tóxica, são pouco “masculinos”/mais “afeminados”, etc. E eu também sou uma pessoa delicada e gentil, então acho que por isso também esses personagens me causam tanto entusiasmo e identificação, além da quebra de padrões de gênero, retratando uma masculinidade de forma diferente do esperado (tipo como eu faço). Agora sinto que, além do xenogênero gênero-fofo, a subcultura butch me ajudou a me entender muito melhor em relação a isso.
Como dito antes, eu nunca satisfiz os padrões de feminilidade que a sociedade me impôs e espera de mim simplesmente por existir do jeito que eu sou e fazendo o que gosto e me sinto confortável, sendo classificado como “masculino” demais, mas eu não sou homem. É uma relação complicada de gostar e sentir maior afinidade com “coisas de homem” sem ser homem. É incorporar a “masculinidade” na minha conduta e jeito de ser, sem ser homem. E, no entanto, apesar de ser “masculino demais”, também é quebrar com o padrão de masculinidade, porque não sou homem. Mesmo sendo “masculino demais” pro papel que me foi designado, eu também não sou “masculino o suficiente” pra masculinidade padrão, e nem quero ser. Pra começo de conversa, nem foi eu que nomeei o meu simples modo de ser e existir como “masculino”, mas já que é assim que chamam, que assim seja.
A feminilidade compulsória, a imposição da feminilidade, é algo devastador e extremamente exaustivo pra mim. Me forçar a caber nessa caixa que esperam de mim é muito frustrante e danoso pra minha própria identidade. Não sou femme porque, realmente, não me vejo de forma nenhuma como construindo minha própria feminilidade, não vejo minha identidade nem nada do que eu sou como dentro da feminilidade, não me classifico dessa forma, apesar de ter coisas que gosto e faço que podem ser classificadas como “femininas” de acordo com a sociedade. Me vejo abraçando a “masculinidade”, ou melhor, essas coisas que eu faço e sou que a sociedade chama de “masculinas”. E realmente não me importo se a minha existência é classificada assim. Não sou homem, mas são essas coisas ditas como “de homem” que me trazem tanto conforto e me fazem tão bem, então acabo percebendo minha identidade como bem mais próxima da masculinidade do que da feminilidade, embora eu me entenda como estando fora de ambas. Não há nada de errado com a feminilidade, é só que a mim, ela aprisiona, enquanto que a “masculinidade” me liberta, me permite ser quem eu realmente sou. A tentativa de me imporem a feminilidade simplesmente destruiu minha relação com ela. Não consigo me sentir bem com a feminilidade, não consigo me reconciliar com ela, não consigo sentir que a feminilidade faz parte da minha identidade. Mesmo quando uso vestidos e saias, mesmo quando me refiro a mim como “princesinha” e coisas do gênero, é da forma mais agênero possível (se é que isso faz sentido para você leitore, mas caso não faça, para mim faz), é um “princesa” que não classifico como feminino, apenas como delicado e fofo.
Enfim, tudo isso é tão difícil de explicar e traduzir. Abraçar a identidade butch me fez muito bem, de verdade. Sinto que facilitou meu próprio entendimento, e simplificou demais tudo isso que eu não sabia explicar.
Eu sou butch, ponto.
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relampejand-o · 1 year
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Olá, sou a Bia. Fui estuprada pelo meu padrasto dos 7 aos 19 anos. Fui violentada, fisicamente e principalmente mentalmente. Hoje em dia, tenho 21 anos e ele está foragido há 2 anos.
2 anos livre e minha mente continua sendo torturada mesmo quando ele não está aqui, como é possível?!
Fui diagnosticada pelo meu psiquiatra com depressão severa, transtornos de ansiedade e bipolaridade. Não poderia ser melhor, né?
Tenho um relacionamento em torno de 1 ano e 6 meses, a e estou noiva. Sim, foi rápido. Foda-se, ele me faz a mulher mais feliz do mundo às vezes, normalmente a bipolaridade consome isso e na maioria do tempo não sinto porra nenhuma
Só sei que me odeio
A cuido de uma criança autista, fruto do relacionamento da minha mãe com aquele escroto. Enquanto minha mãe trabalha, cuido dela, nível 3 imagina
Não, não é fácil
E pq caralhos estou falando tudo isso
Pq eu preciso de um canto, um canto meu sem julgamentos, sem ninguém que vá me conhecer e falar, a então é aquela ciclana
Vou falar o que eu quiser, a hora que eu quiser e o que eu sinto vontade
Gosto disso
Na realidade deveria procurar um psicólogo, pois estou toda fudida da mente e doida para me matar
Mas aqui é de graça
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MOON BOYS COM CORPOS SEPARADOS E COISAS QUE ELES FARIAM.
Marc Spector.
O corpo de Marc seria o mais baixo dos três, porém seria o mais musculoso.
Ele provavelmente teria problemas no fígado.
Cortes nos pulsos e coxas seria triste porém normal no corpo de Marc.
Ele sempre jogaria o leite de amêndoas de Steven no lixo, apenas porque odeia aquela coisa e apenas para culpar Jake.
Ele prepararia todas as refeições.
Dos meninos ele seria o mais noturno, dormindo o dia inteiro e só acordando a noite.
Apesar de sempre reclamar de acordar cedo, Marc sempre faria questão de levar Steven para o trabalho.
Acredito que ele (caso não trabalhasse para Konshu) trabalharia em uma escola ou de operário, não acho que ele gostaria de empregos violentos.
Marc teria uma moto.
Seu passatempo favorito se resumiria a assistir programas de culinária do Brasil, apenas pq deve ser incrível para o povo de fora assistir um programa onde uma mulher cozinha e fala com um Loro.
Marc iria fazer várias surpresas para Steven, seja o levando para um restaurante vegetariano ou preparando algo que ele gosta.
A forma de demonstrar seu amor seriam atos de serviço. Ex: cozinhar, levar ao trabalho, passear ou comprar um peixinho dourado.
Ele teria um cachorro, mesmo que Jake odeie o cão.
Se chamaria Jake, pq sim e para irritar Jake.
Teria uma forte depressão e dependência emocional. Assim como medo de abandono.
Seria o irmão do meio.
Steven Grant
Seu corpo seria o maior dos três, porém mais magro e sem muitos músculos.
Estaria constantemente enfaixado ou com band-aids por sempre tropeçar e cair.
Steven seria autista.
Ele seria o matinal dos três.(já que, sem os outros, ele não teria problemas para dormir.)
Ele sempre acordaria às 6 da manhã para passear com o cão de Marc e conversar com o velhinho que sempre está na praça.
Steven teria seu emprego de guia no museu pois nunca chegaria atrasado.
Teria Jake como seu motorista particular, apenas pq sim.
Layla e ele teriam dias da semana para sair juntos ou ter festas do pijama.
Provavelmente seria o único a separar brigas de Marc e Jake ou Marc e Layla.
Não saberia dar um soco.
Faria Yoga e meditação.
Sua forma de demonstrar amor seria com palavras.
Seria o irmão mais velho que todos amam como se fosse o mais novo.
Jake Lockely
Seu corpo seria apenas alguns centímetros maior que o de Marc, ele teria músculos magros e um corpo flexível.
Estaria sempre com um machucado novo pelo corpo e nunca diria de onde os conseguiu.
Teria pavor, pavor mesmo, de aranhas. A vista de uma aranha ele atiraria sem hesitar.
Ou trabalharia de taxista ou de instrutor de dança.
Seria o mais mulherengo dos meninos.
Provavelmente daria em cima do Steven apenas para ver ele ser completamente alheio e ver Marc entrar em modo super protetor.
Ficaria tímido perto da Layla.
Fumaria de 5 a 6 maços de cigarro por dia.
Sua forma de demonstrar amor seria o contato visual.
Levaria Steven para onde ele quissesse, Marc também, mas apenas se estivesse em um dia bom. Em um dia ruim ele o mandaria se fuder.
Odiaria que o cachorro de Marc tivesse seu nome, mas também seria estranhamente orgulhoso desse fato pois Marc ama aquele cachorro, logo ama Jake também (para ele faz sentido e ninguém dirá o contrário)
Acharia a moto de Marc ridícula.
Apostaria corrida com Marc.
Ou ele acorda as 6 da manhã ou às 6 da tarde.
Comeria o chocolate da Layla e depois ajudaria a procurar como se não fosse ele quem comeu.
Seria o irmão mais novo.
Os três.
Ele, Steven e Jake viveriam em um único apartamento.
Layla ou se casaria com os 3 ou seria casada apenas com Marc e veria Jake e Steven com seus filhos.
Steven, Marc e Jake dividiriam a cama quando Layla não estivesse em casa, eles não gostam de dormir separados.
Steven sempre dormiria no meio para não ter brigas durante a noite.
Beijos na bochecha seriam a forma de agradecer deles.
Os três seriam gêmeos que a mãe separou após a morte do irmão mais novo.
Jake passou anos no orfanato antes que uma mulher de idade o adotasse. Ela seria da Argentina e ensinaria tudo que sabe para Jake.
Steven seria adotado por um casal britânico que o levaria para França e depois para Londres. Seu relacionamento com o pai seria melhor do que o com sua mãe.
Marc ficaria com sua família original e devido a muita pressão, trauma e estresse ele começaria a acreditar que seus outros irmãos foram apenas coisa da sua cabeça.
Eles se achariam aos poucos, Jake e Marc no exército e anos depois achariam Steven no museu.
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carolpadovani · 2 years
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Num piscar de olhos
Período de eleições. Momento para nossos despautérios tomarem proporções de assuntos a serem esmiuçados por especialistas e mequetrefes – difícil dizer quem é quem quando todos despontam no horizonte tal qual predadores, salivando pelo palco, sedentos por aplausos.
 Período conhecido para ter amizades à prova, participar de almoços dominicais acalorados e para protagonizar saídas barulhentas de grupos de Whatsapp – tivessem eles portas, certamente as bateríamos, no alvoroço de que é capaz o nosso interno pubescente que conversa apenas com nosso terapeuta e arruma conflitos com todos.
 Período também de zombarias, os tais dos memes, vocês têm visto?
 Dei com um que mereceu uma coluna. Composto por dois vídeos, recortados de um debate com candidatos, havia à esquerda, uma mulher e, à direita, um homem. A legenda fazia menção ao controle das pálpebras da moça: a velocidade de suas piscadas trouxe para análise a sua condição psicológica. Análise, não, estou sendo gentil. A palavra é “diagnóstico”.
 Andamos em tempos de vigilância ferrenha da nossa saúde mental. Todos muitos versados em bater os olhos – não resisti ao trocadilho – no gingado das pálpebras alheias e saber do que se trata. Piscar ou não piscar, Shakespeare, eis a questão do contemporâneo.
 Deixo para a poesia falar em janelas da alma, mas fato é que os olhos são os queridinhos da psicologia no campo dos estudos das percepções. Por quê? Porque, dentre os outros receptores de informação, calha de ser o mais fácil de pesquisar. Mesmo assim, ainda temos chão para entender todos os processos envolvidos.
 Seguimos tentando, como quem tateia objetos numa sala escura. Alguns estudos que buscam refinar o diagnóstico de autismo têm se debruçado no exame chamado de eye tracking[1], ou seja, técnica para aferição do posicionamento dos olhos frente a estímulos específicos – o termo é comportamento ocular (do inglês, gaze behaviour).
 O pressuposto para aplicação desse tipo de exame é que a maneira como os autistas rastreiam informações é diferente – em todos dos sentidos seu processamento de informações é incomum, é válido dizer – sendo o olhar o receptor mais acessível aos nossos aparatos tecnológicos, portanto acaba emergindo como o mais utilizado.
 Animados? Abram os olhos, leitores, tanto as crianças surdas quanto as cegas também movimentam os olhos de forma não usual. Por que ainda achamos que diagnóstico em saúde mental se faz num piscar de olhos?
 Ademais, alguns estudos não encontraram diferenças significativas entre autistas e o grupo controle, muitos outros apontaram que há formas de processamento distintas entre crianças e adultos (a percepção visual desenvolve-se com a idade) e, para encerrar o assunto técnico, que a natureza do estímulo afeta o comportamento ocular.
 Voltemos ao meme. A legenda alegava que a mulher estava nervosa – num estalar de dedos qualquer mulher partilha a fama de D. Maria I.
 Não sei se quem escreveu o texto do meme já usou lentes de contato em ambientes climatizados para pinguins. Não fosse o bastante ter o ar-condicionado posicionado na versão “frigorífico”, simultaneamente vamos recebendo canhões de luz na cara – quem tem experiência com gravação em estúdio não me deixa mentir.
 Evidente que não sei se a mulher do meme usava lentes de contatos, então parti para outras hipóteses, como pozinho de maquiagem esfoliando a córnea ou aquelas micro vassouras que chamamos de cílios postiços – em mim, pesam que é uma desgraça.
 Estou longe de ter resposta para o enigma das piscadelas, mas bater o martelo que era nervosismo da moça, nem cogito. Continuo na minha de pensar que nada melhor do que perguntar. Se olho falasse, não se precisava de boca – esta frase só não é mais lamentável que os diagnosticadores de Instagram e eles não estão sozinhos.
 Pois na mesma semana do meme, recebi de uma amiga uma lorota das boas. Em reunião de discussão de caso clínico, uma psicóloga aventou possibilidade de autismo num sujeito que olhava fixamente e não piscava.
 Eu ri lembrando a ela de que psicopatas, idem. Na verdade, a literatura há anos relata que autistas têm dificuldade com contato visual direto, mas eu posso estar no acervo bibliográfico errado. Inclusive, tenho livros que contam que psicopatas olham fixamente para nós porque não se intimidam. Vale acrescentar que o caso clínico era de violência doméstica? Podem visualizar uma piscadinha minha.
 O senso-comum diz que quem mente, não olha nos olhos, mas pelo visto quem procura mentira, olha. Bentinho endoidou tal como um Otelo, caçando pistas e mais pistas de traição nos olhos de ressaca de Capitu[2].
 Conselho que daria aos Bentinhos por aí: nem o polígrafo consegue detectar mentiras[3], por que estamos a nos arriscar pelas pálpebras?
[1] Eye tracking e autismo: Prejuízos no processamento de informações há muito tempo são descritos em autistas, dentre eles, um muito estudado é o processamento de informações sociais, como a análise da face humana. Existem agora equipamentos que permitem registrar o comportamento ocular com mais acurácia (Boraston, Z., & Blakemore, S. J. The application of eye‐tracking technology in the study of autism. The Journal of physiology, 581(3), 893-898, 2007).
Um dos primeiros artigos com uso de eye tracking em autistas teve uma amostra (bem da modesta) de cinco adultos autistas que, em relação ao grupo controle, gastavam mais tempo examinando a famosa zona T (olhos, nariz e boca), com poucos da amostra fixando o olhar, mas as diferenças não foram significativas entre os grupos (Pelphrey, K.A., Sasson, N.J., Reznick, J.S. et al. Visual Scanning of Faces in Autism. J Autism Dev Disord 32, 249–261, 2002).
Um artigo de revisão apontou que, contraditoriamente à sabedoria popular, o processamento de faces pode não estar particularmente prejudicado nos autistas (Jemel, B., Mottron, L. & Dawson, M. Impaired Face Processing in Autism: Fact or Artifact?. J Autism Dev Disord 36, 91–106, 2006).
Mais informações sobre o tema: Laskowitz, S., Griffin, J. W., Geier, C. F., & Scherf, K. S. (2022). Cracking the Code of Live Human Social Interactions in Autism: A Review of the Eye-Tracking Literature. Understanding Social Behavior in Dyadic and Small Group Interactions, 242-264.
Finalmente, para um apanhado sobre autismo: Volkmar FR, Lord C, Bailey A, Schultz RT & Klin A (2004). Autism and pervasive developmental disorders. J Child Psychol Psychiatry 45, 135–170.
[2] Menção ao romance de Machado de Assis, Dom Casmurro.
[3] “Apenas sinais de emoção” (Paul Ekman, Telling lies, p. 51).
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ao3feed-fengqing · 2 days
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Florescendo em Tinta
by lilian007 Words: 231, Chapters: 1/?, Language: Português brasileiro Fandoms: 天官赐福 | Heaven Official's Blessing (Webcomic), 天官赐福 | Heaven Official's Blessing (Cartoon) Rating: Mature Warnings: No Archive Warnings Apply Categories: F/F Characters: Xie Lian (Tian Guan Ci Fu), Hua Cheng (Tian Guan Ci Fu), Shi Qingxuan Relationships: Feng Xin/Mu Qing (Tian Guan Ci Fu), Hua Cheng/Xie Lian (Tian Guan Ci Fu), Shi Qingxuan & Xie Lian, Shi Qingxuan & Shi Wudu, Pei Ming & Shi Qingxuan, He Xuan & Hua Cheng (Tian Guan Ci Fu), Hua Cheng & Yin Yu (Tian Guan Ci Fu), He Xuan/Shi Qingxuan Additional Tags: Autista Xie Lian (Tian Guan Ci Fu), Trans Mulher Shi Qingxuan (Tian Guan Ci Fu), Ela/Dela Pronomes Shi Qingxuan, eles são brasileiros e gaúchos porque eu quero, Hua Cheng Tatuadora (Tian Guan Ci Fu), Xie Lian Florista (Tian Guan Ci Fu), Jun Wu Padre (Tian Guan Ci Fu), Jun Wu é um pedófilo desgraçado, Abuso Sexual implícito, nada acontece, Cão de Serviço Rouye, Border Collie Rouye, Pastor Alemão E-Ming, Pei Ming ama chimarrão, Passado Pesado, Eles estão na faculdade, O pai do Xie Lian é um idiota, Hua Cheng Mulher/Xie Lian Mulher, eu mudei o nome deles, apenas o quarteto XianLe + beefleaf tem os generos trocados, capacitismo contra personagem autista, Xie Lian precisa de um abraço, Cristianismo repreendendo minorias como sempre, critica pesada ao cristianismo, personagens fanáticos religiosos, cristianismo me fez sofrer a vida inteira então os personagens também vão sofrer com ele via https://ift.tt/KCQTzjq
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clorofilarosa · 5 days
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Tumblr media Tumblr media
19. 01. 2007
Presenteei meu namorado (agora marido) com esse volume de Sandman. Era meu primeiro emprego e meu primeiro salário já estava atrasado. Depois de alguns dias ensaiando como abordar meu patrão asqueroso, pedi logo R$ 70,00 para comprar o encadernado e um vinho.
Estou relendo Sandman e tudo fica se conectando. Recombinando... É reconfortante enxergar padrões, admito. Terra dos Sonhos foi a primeira história que li de Sandman, com um gole de vinho ("Dionysos is god of the beginning before the beginning"). Gosto especificamente desse compilado de histórias, tem todos os elementos que tenho hiperfixação: gatos e sonhos, uma musa aprisionada (Albertine de Em Busca do Tempo Perdido), performance, máscaras e uma mulher morrendo ao olhar para o Sol.
Eu nunca soube dizer quando estou sonhando. Hoje notei que também não saberia dizer quando estou desperta. A realidade deveria ser aleatória e desconexa? Ou são os sonhos?
Por acaso, Neil Gaiman confirmou há poucas semanas que também é autista.
"In a dream
We are connected
Siamese twins
At the wrist
And then I knew we'd been forsaken
Expelled from paradise
I can't believe them
When they say that it's alright"
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ocombatente · 1 month
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ASSISTÊNCIA Prefeitura levará atendimentos da Tenda Família Cidadã aos moradores do bairro Nova Porto Velho
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Projeto assegura direitos e cidadania com oferta de diversos serviços para a comunidade A Prefeitura de Porto Velho realizará no próximo dia 24 de fevereiro, a 31ª edição do Projeto Tenda Família Cidadã. O evento organizado pela Secretaria Municipal da Assistência Social e da Família (Semasf) será na Escola Municipal Bom Jesus, na rua Raimundo Cantuária, nº 3862, bairro Nova Porto Velho, zona Leste da cidade, das 8h às 13h. “O projeto é mais uma ação construída pelo executivo municipal para assegurar a intersetorialidade e a integração das políticas públicas, sobretudo, de fomento e garantia de direitos e cidadania, tornando-se um espaço de encontro e acesso aos serviços”, afirmou o secretário Claudi Rocha (Semasf). Ainda conforme o secretário, o Projeto Tenda Família Cidadã tem o objetivo de ofertar para a população da capital de Rondônia os diversos serviços que já são disponibilizados pela gestão municipal, além de outros idealizados por entidades não governamentais para a comunidade, especialmente ao público prioritário do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), que são os mais carentes. Entre outros serviços, serão ofertados emissão do Cadastro Único, Carteira do Idoso Federal, Passe Livre, Carteira do Autista, solicitação do Programa Mamãe Cheguei, ID Jovem, vagas de cursos para jovens, vagas de cursos para mulheres, segunda via de certidões, assessoria jurídica e informações sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida, entre outros. Para mais informações, entrar em contato através do telefone (69) 99324-1471 ou pelo e-mail: [email protected]. SERVIÇO 31° TENDA FAMÍLIA CIDADĂ Data: 24/02/2024 Horário: das 8h às 13h Local: Escola Bom Jesus Av. Raimundo Cantuária, nº 3862. Bairro Nova Porto Velho SERVIÇOS OFERTADOS: Emissão de Cadastro único; Emissão de Carteira do Idoso Federal; Emissão de Passe Livre; Emissão de Carteira do Autista; Solicitação do Programa Mamãe Cheguei; Emissão de lD Jovem; Emissão de Vaga de Cursos para Jovens: Emissão de Vagas de Cursos para Mulheres; Emissão de segunda via de Certidões; Assessoria Jurídica; Esclarecimentos sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida; Educação Ambiental; Educação de Trânsito; Condicionalidades do Programa Bolsa Família na área da Educação; Serviço do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil; Teste Visual Gratuito; Vacinação e Teste Rápido: Corte de Cabelo Gratuito; Emissão de Tarifa Social; Caminhão de Eficiência Energética; Troca de Lâmpadas Gratuitas; Energisa: desligamento, ligação nova, transferência de titularidade, negociação de dívidas, dentre outros. Texto: Augusto Soares Foto: Felipe Ribeiro Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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angelanatel · 2 months
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Professores que ao vivo dizem que vão nos chamar para seus canais mas nos bastidores nos esquecem, promessas, fachadas de apoio e reconhecimento. Na prática, seguimos lutando, construindo, pesquisando, trabalhando, na esperança de que nosso trabalho traga algum resultado e, de alguma maneira, contribua também para nosso sustento e dignidade. Não sou influencer, sou professora há mais de 25 anos. Autista e em vias de me tornar doutora - minha defesa será dia 8/03 às 13:30h na PUCPR. Sem apoio institucional, minha rede de apoio são mulheres, pesquisadoras independentes, e que não ficam fazendo propaganda do que não fazem na prática, como muitos homens.
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diariodebma · 3 months
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Eu tô num ponto da minha vida q me sinto muito autista, mas n tenho crtz se quero o diagnóstico...
1- pq acho q posso tá manipulando e na vdd nunca fui autista eu só queria acreditar nisso. "Na vdd estou mentindo p mim mesma ou sla" é oq passa na minha cabeça
2- pq eu tenho medo de caso eu tenha um diagnóstico oq as pessoas ao meu redor vão pensar. Meio q responde mas questões mas tbm chama MTA atenção q n desejo
3- eu n acho q iria ajudar na minha vida no sentido q Não sinto q as pessoas fariam acomodações pra mim msm se eu tivesse um papel comprovando q preciso de ajuda
4- eu tenho medo do q posso perder de responsabilidade sobre mim msm se legalmente eu for vista como pessoa dentro do espectro autista / PCD... Estilo aquelas histórias em q legalmente as pessoas te põem como incapaz... pq vc é autista
5- nasci mulher, negra, lgbt, se eu me encaixar em outra "minoria" eu tenho medo do q a sociedade pode acabar fazendo cmg....
6- E mais outras inseguranças q n tenho crtz de como por em palavras
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abiqueen · 4 months
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A lua cheia, eu cheia da lua, eu de saco cheio, eu cheia de esperança, eu carregando o saco cheio da morte.
2023 um ano maravilhoso para se esquecer. Eu adoro esse jogo de palavras. Uma sucessão de momentos e pessoas que eu gostaria de deletar da minha vida.
Sem querer engravidar, acabei engravidando, passei dias e noites com pensamentos conflitantes, com medos que me perseguiam desde muito jovem, depois passei 2 semanas entre a angústia excruciating de não saber se o feto estava no útero ou era uma nova gravidez ectopica. Era no útero, dessa vez algo no corpo mulher estava funcionando corretamente. Foram 3 semanas fazendo planos, entre medos a delírios alucinantes. Fizemos uma viagem de férias...há anos eu não viajava de férias para um lugar que eu queria. Até foto com beijo na barriga, cuidados mil, recado na Ayahuasca e um sangramento no dia seguinte do retorno para casa.
Uma ida ao PS e até ouvimos o coração na máquina. Quer dizer, ele ouviu, pois minha vagina ardia tanto que não consegui ouvir nada.
Parecia estar emocionado.
No dia seguinte novo sangramento e fomos ao PS novamente fazer um ultrassom. Estava na 10° semana. Na sala do exame o gelado das almas ali presentes anunciava algo que eu vi na televisão do exame: não tinha vida ali dentro.
O médico confirma morte fetal na 7° semana. Viajei com um feto morto de férias, ouvi o coração de um feto morto há 3 semanas. Que ótima médica essa que fez o exame.
Agora era esperar o corpo expelir. E foi horrível.
Resolvo fazer a bateria de exames caros que o convênio não cobre para descobrir o que eu já sabia: o problema sou eu. Tenho uma doença congênita que causa aborto. Na próxima gestação preciso de injeções mensais na barriga.
Aos 42 anos eu engravido mais rápido que muita gente com a metade da minha idade. Mas para que?
Em novembro recebo meu laudo confirmando algo que eu deveria ter descoberto há uns 40 anos atrás: sou autista e superdotada. Sou estranha laudada. Alívio e muitas respostas. Não espero que ninguém me compreenda, seria pretensão demais da minha parte e detesto me iludir, mas no final sempre me iludo.
Esquisita, chata, anti social, sem paciência, com manias estranhas. Sou eu.
Começo a menstruar dia 24/11 como um bom relógio biológico. Após 22 dias sangrando vou ao médico e descubro que estou grávida mas não há nada no útero. Abortei novamente? É uma gestação ectopica? Por que no jogo iniciático eu perguntei sobre minha saúde e ele disse que estava tudo bem?
Não, não estava tudo bem. Eu fui 5x ao pronto socorro fazer exames, eu sangrei por 36 dias até entrar para uma cirurgia de emergência dia 30/12 com a outra trompa rompida e um cisto no ovário direito.
Senti dores que o tramal não fez cócegas. Eu perdi a outra trompa e não sei o que fizeram no meu ovário. Eu não posso mais gestar, mesmo que nunca tivesse sido meu desejo, saber que meu corpo é falho e agora incompleto, me deixa em uma sensação de inutilidade muito grande. É frustrante e dolorido.
A notícia boa deste ano merda é que dia 16/12 fomos habilitados para adoção.
Não ter o apoio da família, amigos (amigos?) e não ter com quem conversar sobre isso é muito triste. Bicho, não tenho ninguém.
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