Tumgik
#gênero
ghstlymess · 14 days
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Simplesmente detesto o fato da mulher ter que lutar por espaço, se impor por respeito, como se isso não fosse direito inerente a todo ser humano.
mortalmente enfadada do sexo definir posições sociais.
enojada com a ignorância e machismo que nunca acaba.
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Quando minorias se atacam (em troca de nada)
Acho que qualquer pessoa da comunidade trans está careca de saber daquela treta de: "Mulheres trans devem participar do feminismo?".
Era pra ser uma questão óbvia, mas algumas feministas transfóbicas (conhecidas como radfems ou TERFs) tem tornado isso um verdadeiro pesadelo, afinal, "Não são mulheres biológicas!"- Elas dizem. Sem contar outras frases como "Possuem privilégios masculinos", e etc,etc....
Mas eu vim dar minha opinião sobre isso. Que é simplesmente: Para que se atacar? Ganhamos o quê com isso?
Mais ou menos no fim do mês passado, a internet se chocou com o caso da Advogada LGBT que promovia uma "separação" da sigla. E como eu mesmo disse no post, não adianta ficarmos em uma guerra sobre opiniões, quando no fundo, estamos no MESMO BARCO. Ou acha mesmo que separando a sigla vamos parar de sofrer preconceito?
A mesma coisa ocorre com essa discussão com o feminismo. Nós, LGBTs e as mulheres também sofremos preconceito diário, até mesmo pode acabar combinados, afinal, há mulheres LGBT! O feminismo deve incluir TODAS as mulheres (até as que não são XX!). E acho que também não deveríamos considerar questões biológicas para falar sobre isso.
Mulheres trans, querendo ou não, sabem como é tentar se enquadrar em um padrão de feminilidade. Também sofrem com a desigualdade de gênero e/ou a transfobia. São mulheres que, muitas vezes, são violentadas e mortas por serem quem são. E os homens trans, para a surpresa de certas pessoas, também sabem o que é machismo!
Ou acham que os padrões de gênero nunca foram impostos a nós? Eu sei o que é ser pressionado a fazer coisas de "menina", para falar a verdade, essa pressão começou logo que nasci, quando furaram minhas orelhas! Por sermos confundidos como mulheres por grande parte da sociedade, também sofremos machismo!
Enfim, quero ressaltar aqui: não adianta brigar, é preciso se unir! Todo mundo está no mesmo barco!
Inclusive, costumo pensar que o movimento feminista e o movimento LGBT tem um certo "parentesco", ambos lutam pela igualdade de gênero e pelo fim dos estereótipos e papéis que a sociedade impõe com base nos gêneros.
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psicoonline · 1 year
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A história clássica de uma #princesa que precisa ser salva por um #príncipe encantado é uma narrativa antiquada que promove #estereótipos de #gênero e limita o #potencial das mulheres há algum tempo. No entanto, a imagem de hj traz uma nova #perspectiva, destacando a capacidade da #mulher de ser sua própria #heroína. Vc acha isso possível? A capacidade da princesa de se salvar #sozinha pode ser vista como uma expressão de #resiliência e #autonomia. Aa resiliência é uma #habilidade importante para enfrentar os desafios da vida, e a autonomia; uma característica essencial para o desenvolvimento saudável da #personalidade. Assim, a princesa que se salva é um exemplo de uma #personagem que aprende a lidar com os problemas de forma #independente, sem depender (sempre) da #ajuda de outros. Ao invés de ser resgatada por um #homem, ela se torna a #protagonista da sua história. Isso é uma mensagem importante para as #mulheres, que muitas vezes são ensinadas a buscar a aprovação dos homens e a #depender deles para sua #felicidade. E não, não dependem. Isso é a narrativa de uma sociedade #patriarcal e #machista, uma história social que limita de maneira que sabemos hoje, inadequadamente. A princesa que se salva por conta própria é um exemplo de uma mulher forte e independente, capaz de superar obstáculos e alcançar seus objetivos sem a ajuda - além daquela que ela escolhe ter. Sem #dependência. Até pq ter ajuda não é o problema. Travar-se, depender, não acreditar em si é que é. Além disso, a história da princesa que se salva sozinha também destaca a importância da #autoestima e do #empoderamento que entram em jogo qdo não há dependência. Quando a princesa aprende a se salvar sozinha, ela está desenvolvendo sua autoconfiança e sua capacidade de tomar #decisões por si mesma. Preciso ou não de ajuda? Quando? Lembre-se, que muitas vezes mulheres são desencorajadas a buscar seus próprios objetivos e acreditam que não são capazes de resolver seus próprios problemas e que isso não é verdade. Acho que meu espaço tá acabando. Se curtiu o tema, comenta, pede pra postar mais disso. Vale para todos os #posts. Acesse https://psico.online e agende sua #Terapia. (em Feminismo) https://www.instagram.com/p/CputdleswsP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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flaviodecarvalho · 1 year
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O horrível conto familiar
Branco com a cabeça pelada; pelo corpo todo havia pouquíssimas penas. Como era feio! Piava sem parar.
Era o menorzinho da ninhada e desenvolveu um inchaço na parte debaixo da coxa esquerda, por isso, ficava sempre para trás. Então, por não conseguir acompanhar os passos da mãe biológica e dos irmãos, terminou sozinho, abandonado; acuado em um canto da sarjeta, piando, até ser resgatado por sua nova “mamãe”.
A pequena Alice, sete anos de idade, entrou em casa exclamando:
— É meu filho! Meu filhinho lindo!
Segurava um pinto horroroso espremido junto ao peito e declarou o haver achado largado na rua, em uma vala. A menina fazia uma espécie de encenação, como quem estivesse chorando de tão emocionada. Depois fez um bico, dando a entender que iria beijar o bicho.
Quando a mãe de Alice viu que ela realmente estava prestes a beijar o animal deu-lhe um tapa no braço, gritando:
— Larga isso, menina! Deve estar cheio de doença!
O mais novo “filho” de Alice caiu pelo chão e arrastou-se apavorado pelo assoalho à procura de abrigo.
O pai de Alice presenciava a cena e apanhou o pequenino para olhá-lo de perto, afagou sua cabecinha com o dedo. O coitadinho parou de piar; fechando os olhos, encolheu o pescoço, deu um grande suspiro de relaxamento e ploft: fez um monte de caquinha.
Nesse momento, Alice (antes aos prantos pelo golpe que recebera) e sua mãe caíram na risada. O homem também achou aquilo bastante engraçado.
— Ô, amor, olha para isso! O bichinho está com medo. — falou com carinho, olhando para a esposa, sem se importar com a mão cheia de cocô — É apenas um bebê. — completou.
No mesmo momento, chegou em casa o irmão de Alice e perguntou qual o motivo de tantas risadas. Depois de explicarem, deu uma boa olhada no galináceo e disse:
— O nome dele vai ser Fabrício.
— A mamãe dele sou eu, viu! Vou dar o nome que eu quiser! — protestou Alice.
Porém, a “mãe suprema” intercedeu e decidiu que Fabrício era um ótimo nome. E, assim, foi batizado o novo membro da família.
Naquele dia, Fabrício foi tratado como um “príncipe”. Tomou banho, fez várias refeições e foi examinado pelo “veterinário” da vizinhança. Mortadela, o “médico” autodidata, não soube identificar se o inchaço na perna era tumor ou pancada, o tempo iria dizer. A família só precisava observá-lo por um período, comprar ração e talvez o animal sobrevivesse. Foi o diagnóstico.
No início, o pintinho não se mexia muito, ficava a maior parte do tempo sentado, dentro da sua caixa. Apenas esticava o pescoço para comer e, no máximo, se arrastava. Depois, passou a dar passos trôpegos com esforço. Contudo, em pouco tempo, logo estava andando para todo canto, mancando. Seu modo de andar parecia com o dos zumbis de filmes de terror.
Alice tratava Fabrício como uma de suas bonecas: passava batom no bico, dava papinha de lama, colocava no carrinho para passear; levava pendurado pela asa para cima e para baixo. Uma vez pintou o pobre todo de preto com um marcador permanente, afirmando que o filhinho devia ter a mesma cor da sua mamãe. A tinta nunca mais saiu.
O pai de Alice tinha sinergia com a ave. Entendiam-se como que pelo olhar. Quando o homem chegava em casa, vindo do trabalho, o animalzinho sempre vinha cumprimentá-lo. E era só assoviar para o pinto seguir trumbicando as botas de operário para onde fosse.
Todos os dias, o homem levava Fabrício para passear na rua e observava-o ciscar com muito esforço num terreno baldio perto de casa. Em uma dessas ocasiões, Chicão (a quem o Pai de Alice, desde a adolescência, chamava carinhosamente de “Chapéu de Touro”), um vizinho criador de galos de briga, veio inteirar-se da situação.
— Tu já sabes se é macho ou fêmea? — perguntou Chicão, com tom de desafio.
O pai de Alice nem sequer havia pensado em cogitar o sexo de Fabrício. Se era pinto e se chamava Fabrício, o que mais poderia ser?
— Acho que é macho. — a resposta saiu por impulso, quase sem querer.
Chicão pegou Fabrício com toda perícia, analisou o peito, esticou as coxas, o pescoço; deu um sopro no bico. Enfim, fez toda aquela munganga de especialista e declarou:
— Tem cabeça de GALINHA.
Aquelas palavras não soaram bem aos ouvidos do pai de Alice. Chicão se retirou com certo desdém, dando um sorriso de canto de boca, depois de largar Fabrício no ar com um pequeno impulso para ver como se sairia no pouso.
Era comum no bairro a criação de galinhas em terreiros ou mesmo pastando soltas; e muitos homes da vizinhança se juntavam para apostar com seus galos de briga em rinhas improvisadas no meio da rua. Os animais eram bem alimentados, treinados e exibidos com orgulho pelos seus donos.
Era necessária uma rotina rígida e muita dedicação para fazer de um galo o grande campeão. Não era apenas questão de estar bem-preparado; o “pugilista” deveria sobreviver às lutas constantes e evitar levar algum golpe incapacitante, para quem sabe assim não terminar a carreira dentro da panela e ser servido ensopado.
O pai de Alice sempre ponderou não haver espaço em sua vida para aquilo, considerava tudo uma grande bobagem e perda de tempo. Priorizava a dedicação à família, à igreja e ao trabalho. Porém, naquele dia, à noite, foi difícil dormir tranquilo com as palavras “cabeça de galinha” ecoando em sua mente.
Fabrício estava crescendo. Não se continha mais na caixa, piava cada vez mais alto e espalhava fezes pela casa toda. Na residência não havia uma área externa ou quintal com espaço apropriado para construir um galinheiro nem a mãe de Alice permitia que o pobrezinho ficasse do lado de fora, pois poderia ser devorado por algum gato, gambá ou ratazana. Devia permanecer dentro de casa, era a ordem.
Alice, por sua vez, revelou-se uma mamãe relapsa e inconstante. Não conseguiu assimilar a ideia de se tornar responsável pela alimentação e por limpar o cocô de Fabrício. Certa vez, enquanto era instruída quanto a como cuidar da porcaria, depois de ser obrigada pela mãe a limpar o chão sujo com um pedaço de papel toalha, chegou a vomitar.
Desse modo, a convivência com Fabrício passou a ficar cada vez mais incômoda, principalmente para o pai de Alice. Os constantes piados de madrugada e a bosta nos sapatos passaram a ser rotina e fator de estresse.
Talvez por amor ou saudade, o pintinho tinha um gosto especial por dormir dentro dos calçados do homem, quando este saía para trabalhar, e ali mesmo se aliviava.
Em uma noite, enquanto assistia à novela de maior audiência do país, o pai de Alice viu a história de Tião Galinha. O personagem da trama foi assim apelidado depois que, por azar do destino e enganação, passou a criar uma galinha preta na esperança de conseguir um ovo dotado de um poder mágico para resolver seus inúmeros problemas; mas tudo que a penosa conseguia botar em suas mãos era apenas titica. No enredo, Tião Galinha era sempre alvo das maiores chacotas e retratado como um boboca e submisso.
A história da novela mexeu com o pai de Alice pelo resto da noite. Não conseguia pregar os olhos ou parar de pensar no assunto. Uma questão martelava em sua cabeça, “será que a vizinhança vai inventar algum apelido por causa de Fabrício?”.
Quando conseguiu dormir, sonhou com Chicão Chapéu de Touro gargalhando e gritando no meio do povo, na frente dos amigos, “cabeça de galinha, cabeça de galinha!”. Acordou suando, assustado com o pesadelo. Aquilo não podia acontecer. Depois de velho, passar por tamanha vergonha e humilhação seria demais.
Então, no sábado, de manhã bem cedo, quando a família se preparava para ir à praia, como de costume, o pai de Alice teve uma ideia e viu a oportunidade perfeita de pôr fim a sua angústia. Ao saírem de casa para apanhar o ônibus, enquanto estavam no caminho, o homem disse:
— Eita! Esqueci minha carteira, amor... vão andando que alcanço vocês rapidinho.
Enquanto a família seguia o roteiro, o homem voltou para casa.
Assim que o pai de Alice entrou, Fabrício chegou perto, fazendo festa, como sempre. Sem pensar muito, o homem pegou o pinto pelo pescoço e deu um giro de cento e oitenta graus na cabeça do animal—não havia matado galinha antes, mas pensava ter ouvido em algum lugar esse método, que poderia dar certo—. O bicho não sofreu danos, mas ficou bastante assustado e saltou aos “berros” no colo do “avô” em busca de consolo.
O pai de Alice ficou nervoso, aquilo não podia demorar, sua família estava esperando e ninguém poderia desconfiar. Trêmulo, agarrou novamente o pescoço do galináceo e rodou uma, duas, três vezes a cabeça do desgraçado, que agora se contorcia sem conseguir emitir som algum. O homem segurou firme, esperando Fabrício morrer asfixiado.
Ao ver o pequeno se debater em sua agonia de morte, o pai de Alice teve dó—lembrou dos momentos felizes que passaram juntos—. Pensou em desistir. Porém, logo recobrou a razão; já fora longe demais, não tinha mais como voltar atrás (o trauma da torsão aleijaria a ave ou mataria depois de qualquer jeito) e, além disso, não havia espaço adequado para Fabrício naquela família. Tirou a vista e esperou os últimos espasmos.
Quando Fabrício ficou inerte, o pai de Alice colocou o cadáver na caixa. Ao retornarem da praia, simplesmente fingiria estar surpreso e triste com o falecimento. Fechou a porta e seguiu aliviado para apanhar o ônibus.
À tardinha, de volta para casa, o pai de Alice esperou sentirem a falta do “tagarela”.
— Cadê Fabrício, que não está piando? — estranhou a mãe de Alice.
— Não sei. Não vi desde que chegamos. Já olhou no quarto? Pode estar dormindo na caixa! — respondeu o Pai de Alice.
Procurou no quarto, nada. Ao abrir a caixa, a mulher teve a triste surpresa. Fabrício estava morto.
— Nossa! Bem que Mortadela avisou que ele poderia morrer a qualquer momento... vai ver era câncer mesmo. — ponderou cinicamente o pai de Alice.
Sem demora, sepultaram o corpo no terreno baldio. O desafio agora era transmitir a notícia para a mamãe do falecido.
— Deixa que eu digo, amor. — o homem assumiu a responsabilidade.
A mãe chamou Alice para dentro, dizendo que o pai queria falar.
— Docinho de coco com mamão, lembra que Fabrício estava dodói? Então, ele morreu, infelizmente. Mas agora devemos ficar todos felizes, porque ele descansou e foi morar com papai do céu. — foram os pêsames do pai; havia ensaiado o dia inteiro.
Ao receber a notícia, Alice disse assustada:
— Meu deus! Que horrível!
Caminhou até a sala e sentou-se no sofá, paralisada, olhando para o nada, com a boca aberta; como quem estava em estado de choque. De repente, depois de alguns segundos, deu uma sacudida na cabeça, pulou do sofá, respirou fundo e falou com a expressão de quem estava muito preocupada:
— Preciso arrumar outro filho.
A menina saiu correndo para fora de casa na esperança de encontrar outro pinto abandonado para chamar de seu.
O pai ficou sem saber o que fazer ou dizer diante da atitude inesperada da garota e só imaginava, enquanto observava Alice à procura do seu novo “filho” na rua, de qual forma ele iria livrar-se do próximo ente querido da família.
Desse modo, Fabrício sentiu na pele que nem sempre é o suficiente ter apenas afeto para alcançar sucesso no convívio familiar.
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estranged-foreigner · 11 months
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Em mais uma noite, estou aqui conversando com você, acho que vou adotar esse formato, é mais pessoal, não gosto de só jogar meus problemas sobre você, não é assim que uma amizade funciona. Como foi o seu dia?? Pensou muito hoje?? Porque eu pensei.
O tema de hoje é sobre identidade de gênero (ebaa), mesmo sendo polêmico, é inevitável falar sobre esse elefante na sala. Nunca fui muito de questionar meu gênero, na verdade eu nunca fui muito de questionar qualquer coisa, meus pais me ensinaram a ficar calado e só conversar quando autorizado e assim eu aprendi, mas não acho que foi uma boa escolha.
Voltando ao assunto, poucos anos atrás eu comecei a questionar isso, questionar o porquê do meu desconforto com a minha aparência no espelho em alguns dias, o porquê do meu corpo não parecer meu e eu acho que agora faz sentido. Um nome, na verdade, duas palavras. Gênero fluido, termo estranho né? Parece que eu sou feito de água ou qualquer coisa assim ( mitski reference?? ), mas isso foi o que mais fez sentido e ainda faz até hoje.
O ponto é que eu não sei como lidar com isso, não sei como o resto do mundo vai lidar com essa informação, por isso eu escondo, eu reprimo, eu finjo, até eu me sentir confortável, mas isso não vai funcionar por muito tempo, então eu preciso traçar um plano pra sair dessa situação da melhor maneira possível, mas isso é pra outro dia.
O que eu queria falar com você é sobre como as outras pessoas afetam a maneira com que eu me vejo, a internet é um canto de fácil acesso para milhares de informações, é várias pessoas postam o seu rosto na internet, e eu sinto inveja, essa é a palavra certa.
Eu sinto inveja do formato daquele rosto, daquele corte de cabelo, daquelas roupas, de tudo, porque parece que eu fosse assim eu seria mais feliz, ou pelo menos mais satisfeito com a minha aparência, e isso já é muito pra uma pessoa que não suporta se olhar no espelho hoje em dia.
Eu queria ser daquele jeito, queria ter nascido daquela forma, queria passar aquela sensação, eu só queria que as pessoas me admirassem quando eu passo pelos lugares, mas eu também não queria ser tão dependente da opinião das pessoas pra formar a minha própria autoestima.
Eu sei que essa conversa tem várias camadas, mas só de você, meu caro leitor, já estar acompanhando até aqui me deixa feliz. Existe uma satisfação clara em poder comandar o rumo de uma conversa, mesmo querendo muito abrir tangentes a cada frase, eu só queria agradecer por me deixar fazer isso, porque significa muito pra mim.
É satisfatório nós podermos conversar sem necessariamente se conhecer na vida real, você não sabe como eu sou e eu não sei como você é, mas ainda assim eu admiro a sua presença, e fico feliz de você não precisar me encarar que nem várias outras pessoas.
Acho que por hoje é só, não foi muito, mas espero poder criar uma conexão além do virtual com você meu leitor, quero te entender do jeito que você parece me entender, então espero que se isso faça algum sentido pra você, continue lendo, a cada dia. Se cuida.
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erinelliotc · 1 year
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Minha experiência como lésbica butch
Antes de iniciar, acho que vale notar que a minha experiência com a lesbianidade e com gênero se relaciona imensamente com o fato de eu ser autista, sendo algo que afeta diretamente meu comportamento e visão de mundo, influenciando fortemente para eu, por exemplo, ter uma dificuldade de compreensão (no sentido de enxergar uma lógica e sentido) e perpetuação das normas sociais, e logo, dos papéis e estereótipos de gênero, dessa dicotomia do mundo em homem/mulher e diferença de tratamento com base na genitália com a qual a pessoa nasceu. Com 10 anos, eu não compreendia, por exemplo, que havia diferença para a sociedade um menino cis ficar sem blusa em público, e uma menina/pessoa AFAB – no caso eu – ficar sem blusa em público (foi um episódio engraçado, inclusive).
Eu sempre senti essa pressão enorme para performar feminilidade, principalmente sendo uma pessoa AFAB (designado mulher no nascimento) e tendo características físicas que não correspondem totalmente ao que se espera de um corpo AFAB. Enquanto eu ia crescendo e vendo as meninas ao meu redor se tornando “mulherões”, com “corpão” e tudo mais, eu continuava e continuei com minha aparência um tanto “infantil”, como se as características “femininas” não tivessem se desenvolvido ou tivessem se desenvolvido pouco em comparação às outras, então geralmente as pessoas pensam que eu tenho 13-15 anos e que sou um menino:
Desde criancinha eu já tinha muitos pelos corporais escuros e grossos. Com 6 anos minhas pernas já eram bem cabeludas e motivo de deboche na escola, com 9 anos a minha quantidade de pelos pubianos já era muito parecida com a quantidade que tenho agora como adulto, e com 13 a 14 anos eu tinha bem mais pelos nas pernas e nas axilas do que meus colegas homens cis. Mais tarde na adolescência, eu estava sempre tentando me livrar deles, depilando ou descolorindo (ambos horríveis), pra me encaixar no que esperavam de mim e isso sempre foi extremamente exaustivo e frustrante, até porque eu sequer gosto da minha perna lisa, tanto esteticamente quanto sensorialmente falando. Eu gosto dos meus pelos, foi a sociedade que me ensinou a não gostar deles. E esse processo de exterminá-los também era por si só muito cansativo já que eu tenho muitos pelos, então eliminá-los não é uma tarefa fácil e nem rápida, principalmente considerando que sou uma pessoa autista, e era ainda pior considerando que em 1 mês já seria necessário passar por esse terrível processo novamente (ao menos nas pernas), e ficar basicamente repetindo isso pelo resto da vida;
Tenho peito pequeno que dificilmente fica aparente se eu não estiver usando uma blusa mais justa, sendo algo que eu desde cedo aprendi a odiar e sentia muita insegurança pela maioria das outras meninas terem peito maior que o meu. Atualmente gosto dele, apesar de ainda bater uma insegurança ao ver pessoas com peito grande;
Tenho uma voz um pouco mais grossa do que o esperado (ainda é lida como “feminina”, mas ela beira a androginia);
Deixar meu cabelo curto já é o suficiente pras pessoas me lerem como homem 99% das vezes;
Me sinto muito desconfortável de maquiagem (só gosto de lip tint) porque sinto que não combina, não faz sentido comigo, não fica bonito em mim como eu acho que fica em outras pessoas, apesar de eu querer que ficasse. É como se tivesse algo “errado” quando estou de maquiagem;
Quando era mais novo, eu não gostava de usar saia e vestido pelo mesmo motivo de não gostar de usar maquiagem (atualmente uso, mas questiono até que ponto eu genuinamente gosto de usar e até que ponto é uma reprodução das expectativas que me foram impostas);
Não tenho o comportamento mais “feminino” do mundo: o Nunca fui uma pessoa vaidosa, sempre priorizando conforto acima de aparência; o Não ligava/gostava de comprar roupa; o Tenho preguiça/não faço questão de pintar e arrumar as unhas, preferindo elas curtinhas; o Meu comportamento/conduta geral (modo de andar, sentar, e coisas do gênero relacionadas ao meu modo de me portar “fisicamente”) parece mais próximo do comportamento esperado de homens do que de mulheres; o Nunca dei muita importância pra regras de etiqueta no geral, comportamento mais comumente esperado de homens do que de mulheres; o Nunca me liguei muito nas coisas do “universo feminino” de modo geral; o Tenho maus hábitos “nojentos” e hábitos de higiene que são comumente classificados como “de homem” por serem considerados uma postura mais desleixada e anti-higiênica (como tomar pouco banho);
Quando criança, eu tendia a brincar mais com os meninos do que com as meninas, e na pré-adolescência continuei a andar mais com meninos, e inclusive parece que minha afinidade com meninos e dificuldade de interagir e lidar com meninas se intensificou.
Enfim… Simplesmente existir do jeito que eu sou e me sinto confortável é considerado pela sociedade como impróprio pra mim, como algo que não é o “certo” pro papel e gênero que me foram impostos porque são “coisas masculinas”.
Todas essas características que eu citei são coisas que eu gosto/amo em mim e sinto orgulho (até mesmo as “ruins”, simplesmente porque fazem parte de quem eu sou), não são coisas que eu não gostava/odiava naturalmente, são coisas que eu aprendi a odiar e queria me livrar porque a sociedade me ensinou que elas eram erradas pra mim e porque a sociedade não me aceitaria tendo essas características, e as minhas tentativas de mudá-las foram unicamente por pressão pra me encaixar nas expectativas da sociedade. E a minha frustração é ainda maior quando vejo que essas mesmas características que condenam quando são expressas por nós, mulheres e pessoas AFAB, são ignoradas ou até mesmo tratadas com naturalidade quando são expressas por homens cis, e não só isso, muitas vezes são esperadas que eles as tenham, e incentivadas. Essa diferença de tratamento é algo que me fere e revolta profundamente. O que há de tão errado e absurdo em eu ser desse jeito? Por que eles podem e eu não?
Eu também amo não corresponder ao que a sociedade espera de mim como “mulher”, amo não estar em conformidade com as normas e expectativas de gênero, gosto que o meu jeito de ser naturalmente vai de encontro com isso sem eu nem precisar me esforçar pra desafiar esses estereótipos e imposições (eu não tento ser desfem de forma proposital, eu simplesmente tenho essas características e comportamentos porque eu sou assim, e eu gosto do fato deles serem “pouco femininos”).
Eu só não tenho roupas da sessão masculina porque minha mãe mal me deixa pisar lá, então quase todo meu guarda-roupa é de roupas da sessão feminina, e tenho no máximo uma ou duas roupas unissex. Quando eu estou com roupa mais neutra/unissex, as pessoas geralmente me leem como homem, e com roupa “feminina” geralmente me leem como mulher. No entanto, também já aconteceu mais de uma vez (e tem acontecido com certa frequência ultimamente) de eu ser lido como homem mesmo estando com uma roupa que era pra ser “feminina”, então é realmente um mistério pra mim saber quando vão me ler como mulher, acho que só acontece quando eu estou usando roupas bem evidentemente “femininas” e/ou que marquem bem o meu peito (se bem que uma criança uma vez já me leu como menino mesmo eu estando de vestido, então sei lá kk).
Porém, eu também tenho características socialmente associadas ao conceito de “feminilidade”. Ser uma pessoa tímida, quieta e reservada, gentil e delicada, gostar de coisas fofinhas e pequenas, gostar de rosa, às vezes usar saias e vestidos. São características que eu também gosto em mim, e antes de entender de fato o que é ser butch, ter essas características me fez questionar se elas eram compatíveis com alguém ser butch, se alguém podia ser butch e ter essas características.
As pessoas mais velhas que me conhecem (família e amigas da minha mãe, que são gente dos 40/50 anos pra cima), e claro, sabem que sou AFAB, tendem a me ver como uma pessoa delicadinha e bonitinha, “feminina” (principalmente se me veem usando vestido/saia) por uma simples questão de me enxergarem como mulher e me associarem a feminilidade só por eu ser AFAB e quererem reforçar isso, mesmo eu não sendo “feminino” na maior parte do tempo, porque quem não me conhece e vê na rua geralmente vai me ler como homem, e não é nem ficar em dúvida se eu sou homem ou mulher, é ler direto como homem sem hesitar, e depois me pedir desculpa quando descobre que sou AFAB. Tem se tornado até cada vez mais frequente pessoas conhecidas da minha mãe perguntarem pra ela “esse é o seu filho?” quando eu estou junto com ela.
Então assim, todas as características que eu falei, tanto “masculinas” quanto “femininas”, são coisas que eu gosto em mim. As coisas classificadas como “femininas” são coisas que eu faço/sou sem associar elas diretamente a gênero (por exemplo, eu uso vestido/saia só porque acho que fica bonito em mim). Eu gosto de desvincular essas coisas de gênero, de não ver/definir coisas que eu faço e uso como “femininas” ou “masculinas”, só que as características “masculinas” eu também gosto de ver como formas de resistência, formas de lutar contra as imposições sociais de gênero, de quebrar com o padrão que tentaram impor em mim, o que me faz muitas vezes meio que abraçar a “masculinidade” e sentir afinidade com ela, pois são as “coisas masculinas” que me trazem conforto e liberdade pra ser quem eu sou. Por exemplo, eu gosto da combinação de usar saia ou vestido enquanto eu também tenho muitos pelos corporais para uma “mulher”, porque isso contribui pra eu quebrar com o padrão imposto e esperado de mim, contribui pra eu não me conformar com a feminilidade imposta a mim, e também a ter uma expressão de gênero mais andrógina. Meus pelos estão aqui porque eu gosto deles, e eu estou usando esse vestido porque eu gosto dele, e eu amo ter essa expressão de gênero “ambígua” e não-conformista de gênero.
No passado, antes de me entender butch, eu já senti algo muito esquisito em relação à minha identidade de gênero porque parecia que eu sentia “masculinidade” na minha identidade, só que não era a masculinidade “tradicional”, como se não fosse masculinidade “de verdade”, e eu simplesmente não sabia explicar isso. Pra mim era quase como se fosse um “quarto gênero” (feminino, não-binário, masculino e esse outro “masculino”), um “outro tipo” de masculinidade (uma “masculinidade soft”) que não era masculinidade mesmo, porque a masculinidade mesmo eu não me identifico, não gosto e nem me atraio. A sensação que eu tinha era como se eu tivesse “criado” a minha própria “masculinidade”, uma “subcategoria” que estava simultaneamente dentro e fora da “masculinidade” (dentro por ter sido criada a partir da masculinidade, tendo ela como base, e fora por não ser masculinidade de fato). Tipo, eu sinto gender envy e euforia de gênero com personagens masculinos fofos, gentis e delicados que quebram com os estereótipos de masculinidade, não são agressivos/brutos, não reproduzem a masculinidade tóxica, são pouco “masculinos”/mais “afeminados”, etc. E eu também sou uma pessoa delicada e gentil, então acho que por isso também esses personagens me causam tanto entusiasmo e identificação, além da quebra de padrões de gênero, retratando uma masculinidade de forma diferente do esperado (tipo como eu faço). Agora sinto que, além do xenogênero gênero-fofo, a subcultura butch me ajudou a me entender muito melhor em relação a isso.
Como dito antes, eu nunca satisfiz os padrões de feminilidade que a sociedade me impôs e espera de mim simplesmente por existir do jeito que eu sou e fazendo o que gosto e me sinto confortável, sendo classificado como “masculino” demais, mas eu não sou homem. É uma relação complicada de gostar e sentir maior afinidade com “coisas de homem” sem ser homem. É incorporar a “masculinidade” na minha conduta e jeito de ser, sem ser homem. E, no entanto, apesar de ser “masculino demais”, também é quebrar com o padrão de masculinidade, porque não sou homem. Mesmo sendo “masculino demais” pro papel que me foi designado, eu também não sou “masculino o suficiente” pra masculinidade padrão, e nem quero ser. Pra começo de conversa, nem foi eu que nomeei o meu simples modo de ser e existir como “masculino”, mas já que é assim que chamam, que assim seja.
A feminilidade compulsória, a imposição da feminilidade, é algo devastador e extremamente exaustivo pra mim. Me forçar a caber nessa caixa que esperam de mim é muito frustrante e danoso pra minha própria identidade. Não sou femme porque, realmente, não me vejo de forma nenhuma como construindo minha própria feminilidade, não vejo minha identidade nem nada do que eu sou como dentro da feminilidade, não me classifico dessa forma, apesar de ter coisas que gosto e faço que podem ser classificadas como “femininas” de acordo com a sociedade. Me vejo abraçando a “masculinidade”, ou melhor, essas coisas que eu faço e sou que a sociedade chama de “masculinas”. E realmente não me importo se a minha existência é classificada assim. Não sou homem, mas são essas coisas ditas como “de homem” que me trazem tanto conforto e me fazem tão bem, então acabo percebendo minha identidade como bem mais próxima da masculinidade do que da feminilidade, embora eu me entenda como estando fora de ambas. Não há nada de errado com a feminilidade, é só que a mim, ela aprisiona, enquanto que a “masculinidade” me liberta, me permite ser quem eu realmente sou. A tentativa de me imporem a feminilidade simplesmente destruiu minha relação com ela. Não consigo me sentir bem com a feminilidade, não consigo me reconciliar com ela, não consigo sentir que a feminilidade faz parte da minha identidade. Mesmo quando uso vestidos e saias, mesmo quando me refiro a mim como “princesinha” e coisas do gênero, é da forma mais agênero possível (se é que isso faz sentido para você leitore, mas caso não faça, para mim faz), é um “princesa” que não classifico como feminino, apenas como delicado e fofo.
Enfim, tudo isso é tão difícil de explicar e traduzir. Abraçar a identidade butch me fez muito bem, de verdade. Sinto que facilitou meu próprio entendimento, e simplificou demais tudo isso que eu não sabia explicar.
Eu sou butch, ponto.
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claudiosuenaga · 1 year
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Sim amigos, estes são os tipos de perguntas que te fazem, os dados que te obrigam a preencher hoje em dia em qualquer formulário de inscrição, candidatura ou coisa que o valha. E vejam as opções. Por que essa obsessão com questões referentes a "identidade de gênero" e "raça"? Os selecionadores darão preferência a que, adivinhem? Pelos tipos de lei que Biden anda sancionando e que serão universalmente adotadas e ai daqueles que se recusarem a acatar e obedecer, serão criminalizados por "delitos de ódio" todos aqueles que tentem resistir a relativização da noção de família e aos que pervertem e destroem a própria lógica, para não dizer a alma.
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wiki-identidades · 9 years
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Gênero designado
Gênero designado ou gênero imposto é o gênero que foi forçado à pessoa desde seu nascimento, ou até mesmo antes do nascimento (no ultrassom). Tal gênero é imposto pela Medicina e pela família, baseando-se somente nos genitais externos: se tiver vagina, designam como menina; se tiver pênis, designam como menino; se nascer intersexo, designam e mutilam cirurgicamente os genitais para "condizer" com o gênero imposto.
O gênero designado não é necessariamente o gênero real da pessoa.
Gênero designado é quando alguém diz pra você que o seu gênero é x, sem que você diga se o seu gênero realmente é x.
AMAB e AFAB:
São termos relativos ao gênero designado. São úteis para se referir, de maneira respeitosa, a pessoas que receberam certo desígnio de gênero, porque os termos MtF e FtM são ofensivos e passam a ideia errada.
AMAB: assigned male at birth, ou seja, designade como homem no nascimento. Pessoa AMAB é aquela que recebeu o gênero masculino como gênero designado.
AFAB: assigned female at birth, ou seja, designade como mulher no nascimento. Pessoa AFAB é aquela que recebeu o gênero feminino como gênero designado.
CAMAB e CAFAB:
São termos relativos ao gênero designado.
CAMAB: coercively assigned male at birth, ou seja, coercivamente designade como homem no nascimento.
CAFAB: coercively assigned female at birth, ou seja, coercivamente designade como mulher no nascimento.
DMAB e DFAB:
São termos relativos ao gênero designado.
DMAB: designated male at birth, ou seja, designade como homem no nascimento.
DFAB: designated female at birth, ou seja, designade como mulher no nascimento.
DM e DH:
Termos em português para se referir ao gênero que foi imposto à pessoa.
DM: designade mulher.
DH: designade homem.
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anaany21 · 2 years
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Menino veste azul
E MENINA VESTE ROSAAAA
Eu: Mãe eu sou que eu gosto de preto?!!
Minha mãe: Que porr é esse minha fia.
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corujalesbica · 2 years
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Gente respondam o meu questionário do TCC do ensino médio novo sobre não binariedade pfv https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScDH5_5sPg3eRIiahVVi90GGpBFN9oI3vWW32qwPa_qd3e41A/viewform?usp=pp_url&entry.1293278861=Sim&entry.1121171892=Eu+sou+cisg%C3%AAnero&entry.1300833747=Sim
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famousmoonbeliever · 1 month
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I Find Away- Roger meno
Sometimes I lay down and close my eyes
Thinking about you and me
I often feel we can't go on
We fall out of harmony
There is too much
To be changed I know
But I don't want...
You to go
I love you and I find the way
Cause you have to stay
Take me back in your arms again
You feel it's no game
Nobody else could ever take your place
Cause you're a lover, you're a friend
And you mean more than the world to me
All we've been through, can't you see?
I love you and I find the way
Cause you have to stay
Take me back in your arms again
You feel it's no game
I find it hard to sleep tonight
Jealousy is running bright
There is too much
To be changed I know
But I don't want...
You to go
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homocausticus · 2 months
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Assumir, eis a questão...
Nos tempos do instituto, eu ficava lendo um livro das reportagens da Folha de S. Paulo. Lá tinha uma entrevista com Tancredo Neves dada em 1984 em sua campanha para ter votos no colégio eleitoral na eleição de janeiro de 1985. O entrevistador era o Boris Casoy que lhe perguntou sobre a legalização dos partidos comunistas. Tancredo defendeu a medida por que se os partidos foram legalizados, seriam…
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Sempre roubaram os espaços das mulheres
É engraçado ver como tantas pessoas estão dizendo que mulheres trans estão "roubando" o espaço das outras mulheres. Essas pessoas nunca pararam pra pensar que, na verdade, elas não são uma ameaça?
Há mais de 80% de homens no Senado, o voto feminino no Brasil só foi permitido em 1932, ainda hoje a maioria dos cargos de importância nas empresas pertencem a homens. Mas a ameaça mesmo é o 1% da população brasileira? (Ou até menos, já que o 1% contempla pessoas trans de todos os gêneros).
Quando pensamos em exclusão feminina, devemos pensar na real causa dele: o machismo.
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ninaemsaopaulo · 3 months
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Tá rolando uma polêmica envolvendo o lançamento de uma editora desaplaudida (uso esse termo porque essa editora já se envolveu em polêmicas anteriormente, inclusive ameaçando mulheres — isso faz muitos, muitos anos, então procurem vocês as fontes sobre, o Google taí). Mas só quero deixar esses dois argumentos brilhantes da Maria Elisa Melo sobre a ideia de que "pra ser mulher, basta acreditar e passar um batom". E beijos, as notificações de comentários serão desativadas porque é domingo, estou de folga e não quero me estressar. Mas fica aqui meu reforço: transativismo precisa ser um movimento diferente do feminismo, o primeiro não precisa anular o segundo e vice-versa, mas tem diferença de tratamento para quem nasce com ppk sim, e nenhum homem de saia e salto suportaria um dia passando pelas reais violências que uma mulher sofre, a vida da mulher não é a propaganda da Avon.
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obsesseddiary · 4 months
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Ok, eu preciso comentar sobre isso!
No início do ano, eu estava em pleno surto, me odiando e odiando tudo. Não havia uma coisa em meu dia que eu não detestasse. Era estranho, pois eu queria ser amada, mesmo não me amando. Foi então que conheci meu ex-namorado. Terminamos após 2 meses, e meu mundo desabou naquele momento. Lembro-me perfeitamente de como foram os dias sem ele. Tentava encontrar conforto em tudo, agarrava-me a qualquer coisa que surgisse. Tentei falar com meus amigos sobre isso, mas, por mais que falasse, nunca era suficiente. Não conseguia descrever o quão triste eu estava. As palavras não eram suficientes. Foi aí que decidi me afastar das redes sociais, e tomei essa decisão em um momento oportuno, pois estava voltando à faculdade, o que me permitia distrair a mente. Além disso, tive a ideia mais burra possível: pedir para ir ao médico para verificar minha saúde. A resposta foi um "não".
Então, eu estava me afastando da internet, focando nos meus estudos. Comecei a cuidar de mim (atualmente tomo cerca de 5 remédios por dia, mas ok, e vou aos médicos a cada 15 dias. No próximo ano, começarei a ir todo mês, o que é um progresso, pois depois será a cada 6 meses e, em seguida, uma vez por ano). Comecei a focar no que realmente amo fazer, algo que almejava há anos, buscando trazer minha vida de volta ao estado de 2019. Não foi simples, e as coisas não estão iguais, mas estou fazendo o que amo: ler enquanto ouço música, dançar, sair para caminhar (caminho 15km todos os dias), maratonar vídeos e séries, desenhar, entre outras coisas.
Ontem, saí com uma pessoa e parei para tirar fotos. Percebi que estou bem comigo mesma. Estou gostando da minha aparência e da minha vida/rotina. Sei quem sou no mundo (sexualidade/gênero), só mudaria a faculdade (quero meu diploma logo).
Demorou anos, mas consegui. Estou bem. Claro que há dias ruins, mas a vida não é um mar de rosas!
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sitemarataizes · 5 months
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Vozes pela Igualdade de Gênero: Educação de SP abre votação dos finalistas do concurso - Concursos-SP
Download O concurso é uma parceria entre a Educação e o Ministério Público de SP Já está aberta a votação popular da 6ª edição do Concurso Vozes Pela Igualdade de Gênero. Na fase final da competição musical, estão produções de 10 escolas da rede estadual paulista. O tema escolhido para este ano é: Todo corpo tem voz “Nada sobre nós, sem nós” O concurso é uma parceria entre a Secretaria da…
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