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#estranheza
obsesseddiary · 4 months
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o monstro que não é um monstro chega perto de mim com maçãs, perfumes, ferrovias, televisores, crânios um universo que se come e se bebe a si mesmo
— Ácido Lisérgico (Allen Ginsberg)
Livro: Uivo, Kaddish e outros poemas
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tioxao · 11 months
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O vale da estranheza: quando os robôs parecem humanos, mas ainda não convencem
Descubra o que é o vale da estranheza, como ele afeta nossa percepção e emoções em relação a objetos que imitam a aparência humana, e sua relação com áreas como a robótica, a computação gráfica e o cinema. Confira o artigo.
Você já sentiu uma sensação de desconforto ou repulsa ao ver um robô, um boneco ou um personagem de animação que se parece muito com um ser humano, mas não é? Se sim, você provavelmente experimentou o que se chama de “vale da estranheza”, um conceito que tenta explicar por que algumas imitações da aparência humana nos causam estranhamento. Neste artigo, vamos explorar o que é o vale da…
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torpoir · 2 years
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é tão difícil assim ver o nascimento? eu penso, querendo ver um pouco mais. é difícil, há tanto tempo eu nem paro há pouco tempo pra isso. uma falta de paixão. um desleixo. uma desculpa deliberada.
é dificil sair da corrida infinita. do eu e o outro e o espelho e sei lá, a barata. uma dá atenção pro besta, pro estranho. outro dá atenção pra economia, pro poder. quem eu ouço?
eu consigo vencer esse jogo? essa distância infinita do quase-Deus da existência imortálica que me prometeram? me lembro como é fácil morrer mas como é doído nascer.
não existe isso de viver sem o desejo, sem a lua, sem o pão. mas que besteira é ver nascer, que decoração. mas que desgraça é essa esperança, que contradição.
é preciso parar demais pra ver nascer, mas eu tenho desejo tamanho pela pressa. uma paixão que parece um sacrifício.
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renjunplanet · 7 months
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n sei q tipo de pedido vc espera mas pensando mt num renjun com ciumes
[22:37] w/renjun
atenção. escrevi e reescrevi tantas vezes que no final saiu algo bem gay baitola boiola, tem muitas palavras no diminutivo e um injun manhoso
huang, que estava sentado no sofá de braços cruzados, apenas desviou o olhar para a televisão. fingiu assistir o programa de televisão aleatório que passava só para te ignorar de propósito.
— sério, renjun? vai mudar essa carranca ou tá difícil?
sem resposta.
e o motivo dessa estranheza toda? com certeza foi te ver conversando com jeno a noite toda sem dar atenção para ele.
renjun nunca foi do tipo de demonstrar chateação e tampouco ciúmes no relacionamento, mas não quer dizer que não sentia. hoje por exemplo, após voltarem do apartamento de chenle, ele ficou totalmente estranho do nada.
— quer saber, foda-se. se tu quer continuar com essa birra toda, que tu continue sozinho porque eu cansei. — jogou as mãos para o ar em redenção e foi em direção ao banheiro. estava cansada do dia exaustivo, havia trabalhado a tarde inteira com papeladas, além de ter passado a manhã toda na faculdade. de combo, tinha esquecido do convite dos amigos então logo após o trabalho teve que se arrumar correndo para se encontrar com eles.
claramente não queria ganhar mais um bônus nesse dia corrido e sabia que discutir com renjun não levaria a nada além de uma briga desnecessária.
tomou seu banho e foi para o quarto, encontrando o namorado na cama com uma carinha triste e arrependida. facilmente teve seu coração amolecido e se rendeu a conversa que antes queria evitar.
— você vai falar comigo agora, injun? — perguntou ao se deitar ao lado dele. recebeu um aceno com a cabeça e um abraço tímido como resposta.
— me desculpa... — ele disse baixinho, com o rostinho sob seus seios e um biquinho nos lábios.
— ah, amor... me conta o que aconteceu... — você levou os dedos aos fios macios, fazendo um cafuné gostosinho no namorado que te apertou ainda mais no abraço.
— me perdoa, por favor. eu sei que fui infantil, mas é que... — ele suspirou tenso, fechando os olhos com firmeza tentando não se chatear com o ocorrido de mais cedo.
— mas é que?... — instiga renjun a te responder.
— mas é que eu não gostei nenhum pouquinho de te ver de brincadeirinha com o jeno...
— hã?
— você e ele passaram a noite toda conversando e trocando risinhos um com o outro, não gostei nenhum pouco de ver ele de sorrisinhos pra minha namorada. — disse enquanto fazia carinho em sua cintura, com a carranca de mais cedo voltando de novo.
— é sério isso? — você suspirou cansada, soltando um riso fraco.
— é sério. — renjun se levanta e fica de frente para seu rosto — você ficou o dia todo ocupada, mal teve tempo pra mim, dai quando a gente finalmente tem um descanso e um tempinho de lazer pra ficar entre a gente e nossos amigos você preferiu ficar maior parte dele junto com o jeno e os olhinhos sorridentes dele...
— nossa... sinceramente... eu nunca pensei que teria esse tipo de conversa com você, jun. — você riu, achando graça do rostinho do namorado.
— eu tava com saudades... e me senti deslocado... perdão, amor. — renjun diz envergonhado, voltando a te abraçar, dessa vez com o rosto escondido entre seu pescoço e ombro.
— tá tudo bem, bobinho. só não faz mais esse tipo de coisa, quando isso te chatear fala comigo, tá legal? — você segura a carinha dele e faz um carinho nas bochechinhas.
— tá...
seus lábios vão de encontro com os do namorado, num selinho gostoso de boa noite.
— me desculpa de novo...
— tá tudo bem, agora vamos dormir!
— tá bom — ele ri.
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poemaseletras · 11 months
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"Você vai tolerar a estranheza dentro de mim? As peculiaridades da minha alma?"
Tyler Knott Gregson
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skzoombie · 6 months
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!menção a relacionamento tóxico, violência psicológica e sangue!
-O que está fazendo? - a mulher virou assustada quando escutou a voz grave atrás de si.
-Dobrando algumas roupas - comentou disfarçadamente e tentando esconder a mochila esportiva que estava jogada sobre a cama.
-Você viu algo? - homem questionou escorando o corpo na patente da porta e cruzando os braços na altura do peitoral musculoso.
Jaehyun era um homem bonito, mostrava presença onde chegava, tinha um tom de voz grava que soava como algo sensual, e sabia ser persuasivo quando queria. Porém havia aquele sentimento de amedrontador por parte da mulher, aquele arrepio que subia pela espinha todas as vezes que ele estava perto demais.
-Não sei do que está falando - ela respondeu com uma voz que suou aguda, não era o tom normal.
-Por favor, não se faça de idiota - ele desencostou o ombro da porta e começou a caminha lentamente em direção a esposa. - O que você viu?
-Jaehyun, eu não juro que não vi nada - respondeu tropeçando no tapete do chão e caindo na cama de casal.
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Havia um tempo que estava suspeitando das horas diárias que o marido passava dentro do celeiro, em certos dias ele voltava atônito e perdido, outro momentos parecia ter uma raiva embutida que poderia furar o chão da casa de madeira com força que caminhava.
A mais frustrantes de todas as "estranhezas" que ele fazia, era os dias ensolarados que sumia entre as plantações de milho de milhares de hectares, reaparecendo apenas tarde da noite com seu macacão inteiramente cheio sujo de terra, feno e algumas gotas de sangue de vaca, pelo menos o que aparentava.
Mas sabe, ela já tinha dado o braço a torcer e aceitado seu medo pelo marido, mesmo que esses sentimentos não devessem existir em um casamento. Já era de se esperar que o homem seria a pessoa mais estranha de se conviver, ele havia mostrando isso desde os primeiros momentos de casados, quando simplesmente ela percebeu que jaehyun tinha afastado todos a volta de vocês, silenciosamente.
---
-Por que a mochila? - ele apontou com o dedo para o que estava em cima da cama.
Um silêncio instaurou no ambiente e a mulher baixou a cabeça encarando o chão de madeira. O homem soltou um ar pelas narinas e deu uns passos para mais perto, a ponto de ficar entre as pernas dela, que subiu na cama e encolheu um pouco do corpo.
-Tudo seria mais fácil se você talvez... - ele parou a frase e pensou em como finalizaria - morresse.
Ela ergueu a cabeça que ainda estava baixa, arregalou os olhos em choque e deixou os pensamentos sangrentos dominarem a sua mente, as possíveis mortes que poderia ter pelas mãos do marido.
-Você está me assustando - respondeu descendo da cama e caminhando para ao lado de uma cômoda próxima da porta.
-O que eu fiz de errado? - ele perguntou encarando com um olhar que penetrava a alma e perfurava o coração.
-Como assim? - rebateu confusa e dando passos para trás quando viu ele se aproximando cada vez mais.
-QUE PORRA EU FIZ DE ERRADO? - dessa vez o tom de voz elevou para um grito - VOCÊ ESTÁ CONSTANTEMENTE FUGINDO DE MIM.
O corpo de jaehyun tremia com o grito, as veias saltavam no pescoço, punho estava cerrado e os passos firmes como de alguém que pisava no chão com a intenção de tremer a casa até desmoronar.
Não havia muito como ela fugir para longe da discussão, sua pior escolha foi aceitar morar com o marido em qualquer lugar. Primeira opção dele foi no campo, no meio do nada, onde nem Judas cogitaria perder as botas.
-Amor, é só uma audição - ela respondeu com uma voz doce para não alimentar uma atitude agressiva - Prometo que vou voltar rápido e aí podemos ter nossa rotina novamente.
-EU DISSE ONTEM E VOU REPETIR - ele elevou a voz ainda mais, se isso ainda fosse possível - VOCÊ NÃO VAI NESSA AUDIÇÃO.
-EU SOU A PORRA DE UMA ESTRELA - rebateu sem conseguir conter a raiva.
Ele sempre odiou a imaginação fértil dela, odiava como sempre foi obrigado a assistir filmes dos milionários que moravam a milhares de quilômetros, apenas para escutar a esposava repetir as mesmas falas e ficar "treinando" para ser uma estrela em ascensão.
-Só se for uma estrela pornô - jaehyun respondeu com uma voz de provocação.
Em poucos segundos ele sentiu o tapa na cara e os socos no peitoral protegido pelo macacão jeans que estava usando. Ela batia com forças nele enquanto gritava de raiva, o homem ao contrário, seguia rindo irônico e segurava as mãos dela com apenas uma.
-EU ODEIO VOCÊ - ela gritou e se afastou com agressividade, caminhando até a cama e enfiando de qualquer forma as peças de roupa dentro da mochila.
O homem deixou ela organizar tudo, seguiu em pé encarando os movimentos apenas com o olhar, enfiou as mãos dentro do macacão e sorriu falsamente com a situação.
Ela colocou uma das alças da mochila no ombro e apressou os passos a caminho da porta, seguiu até o banheiro e pegou seus materiais de higiene. Rapidamente andou em direção as escadas de madeira que levavam ao primeiro piso da casa de madeira, onde seguiria seu caminho rumo ao sucesso hollywoodiano, sem cogitar na possibilidade de encarar aquele homem novamente.
-Como eu disse - ele soltou a frase e viu ela virar o resto levemente para escutar suas últimas palavras - Tudo seria mais fácil se você morresse.
Sem conseguir degirir, a mulher sentiu mãos grandes na suas costas e desequilibrou rumo ao último degrau da escada de madeira. Percebeu uma perfuração na parte de trás do peito, caiu dura no chão e deixou a mochila rolar para longe sem possibilidade de conter a distância.
Ela virou a cabeça lentamente para o lado enquanto sentia o gosto de ferro escorrer entre os lábios, a cabeça parecia ter começado a latejar repentinamente, fios de cabelo cobrindo quase toda a visão e o som de passos descendo até a sua frente.
-VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR SOZINHO NESSA FAZENDO - ele gritou com uma força tremenda que saiu de dentro do peito e pareceu rastejar entre a dor aguda na cabeça da mulher, que fechou os olhos com força.
Em questão de segundos quando abriu os olhos novamente, percebeu o reflexo de um objeto e apenas sentiu uma dor agoniante no peito, sangue espalhado no chão e um grito ensurdecedor saindo do homem.
-NÓS VAMOS FICAR JUNTOS PARA SEMPRE - soltou no chão o objeto pontudo e sujo de sangue. - PARA A PORRA DE TODO O SEMPRE.
Observou o corpo da esposa de cima para baixo, levou a mão até o rosto e limpou a sujeira de sangue que havia espirrado.
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geniousbh · 25 days
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amigas, é o seguinte😌☝🏼 o preço da vaca é 120😝😝🤪🤪 não, calma, é que eu quero abordar um tema delicado. amanhã eu irei postar uma smutfic de dubcon com um sociopath!felipe otaño. porém, ficou extremamente GRANDE e extremamente dubcon real oficial. irei postar, mas peço encarecidamente que se me cancelarem vocês me acompanhem nas trincheiras pois eu ainda sou apenas uma garotinha🤧🎀 falando sério! espero muito que vocês gostem, mas o propósito é causar estranheza sim, mas que seja algo interessante e novo de ler
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livrosencaracolados · 7 months
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"Serafina e o Manto Negro" (Serafina #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Serafina nunca teve motivos para desobedecer e aventurar-se além da propriedade de Biltmore, onde vive em segredo, ninguém desconfiando da sua existência. Mas quando as crianças da herdade começam a desaparecer, apenas Serafina sabe quem é o seu raptor: um homem assustador com um manto negro, que percorre os corredores de Biltmore durante a noite. Conseguindo escapar a este vilão, arrisca o seu segredo, juntando forças com Braeden Vanderbilt, o sobrinho mais novo dos donos da herdade. Antes que seja tarde demais, lutam por revelar a verdadeira identidade do Homem do Manto Negro. Esta demanda levará Serafina até à floresta que aprendeu a temer, onde descobre uma magia há muito esquecida, ligada à sua identidade. Para salvar as crianças e desvendar o mistério, terá de procurar as respostas para completar o puzzle do seu passado.
Aᴜᴛᴏʀ: Robert Beatty.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Na Carolina do Norte, a quilómetros e quilómetros do centro de Asheville, ergue-se no meio da natureza intocada a maior e mais esplendorosa propriedade da América, a mansão Biltmore. Com as suas dezenas de quartos, salões, estribarias e biblioteca monumental, a mansão domina tudo à sua volta, fazendo por merecer o título de "Senhora da Colina", da mesma forma que os seus donos, os Vanderbilt, dominam a alta sociedade, usando a propriedade para criar uma cúpula resplandecente onde a elite dos poderosos e dotados pode prosperar. Mas não deixem que os talheres de prata e a belíssima vista das montanhas Blue Ridge vos distraia, nem tudo é luminoso. A floresta que rodeia a mansão, e de onde é impossível sair sem a atravessar, é sombria, lar de plantas tortas e sufocantes e de histórias aterrorizantes sobre aldeias que desaparecem de repente, cemitérios de onde os cadáveres se arrastam e criaturas malignas que esperam nas sombras pelos viajantes. E não é só a floresta que esconde segredos e seres fora do normal, no interior da mansão, uns bons pisos para baixo, encontra-se a cave, que além de acomodar as máquinas, serve de casa para Serafina, uma rapariga singular de quem ninguém suspeita a existência. Filha do faz-tudo dos Vanderbilt, Serafina não é nada para ninguém, não apenas porque se se mostrar à luz do dia arrisca revelar a transgressão do pai e fazê-lo perder o emprego, mas também devido à estranheza da sua aparência, que adicionada aos seus instintos animais, mais a faz parecer o resultado de um bruxedo obscuro do que uma miúda de 12 anos. Não obstante a sua situação, francamente ilegal, de alojamento, Serafina faz por merecer o seu lugar na divina propriedade tal como todos os outros, tratando da tarefa que é, ao mesmo tempo, a mais nojenta e a mais importante de todas: livrar-se das ratazanas, o que ela faz com gosto (e com as próprias mãos). Certa noite, a caça às ratazanas da Serafina é interrompida por gritos, e quando vai investigar o que se passa, depara-se com a cena mais horripilante da sua vida: as pregas negras de um manto flutuante a retorcerem e a cerrarem-se sobre o corpo de uma menina indefesa até o esmagarem, fazendo-o desaparecer sem deixar para trás nada mais do que um cheiro putrefacto a morte e a entranhas. Paralisada com a imagem, Serafina repara, quase tarde de mais, que o manto tem um dono, uma figura macabra e coberta em sangue que, ao detetar a sua presença, decide fazer dela a sua nova vítima. O homem persegue-a incansavelmente pelos corredores e pelo terreno da propriedade e ela quase não sobrevive para contar a história, mas quando o faz, desesperada por ajuda, a única pessoa em quem confia acha que ela inventou tudo. Entretanto, o dínamo é sabotado, mergulhando a mansão numa escuridão perturbadora, e torna-se evidente que o demónio da noite não foi um fragmento da imaginação da Serafina, mas que, muito pelo contrário, ele é bem real, e faz parte da elite que frequenta o palacete. Quando se apercebe que a menina da cave foi apenas uma das muitas vítimas do Homem do Manto Negro e que este já escolheu o próximo alvo, Serafina é atingida com a dura perceção de que não o consegue derrotar sozinha, e é obrigada a fazer sacrifícios em troca da aliança de alguém mais poderoso. Para vencer, a Serafina vai ter de quebrar todas as promessas que alguma vez fez ao pai, usar-se a si própria como isco e aventurar-se nas profundezas da floresta amaldiçoada, onde as respostas sobre o mistério da sua identidade estão sepultadas. Se vai conseguir ou não é incerto, mas se há uma coisa que é inquestionável é que a Serafina nunca deixa uma ratazana escapar impune...e o Homem do Manto Negro é a maior ratazana que há.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É puramente incrível, são quase 300 páginas de texto, mas a história acontece em menos de uma semana, praticamente sem pausas, então não é um feito pequeno o facto de o autor ter conseguido manter o interesse, a fluidez e a beleza das palavras o livro inteiro. Também há que elogiar a habilidade incrível que Robert Beatty tem para construir, rápida e efetivamente, cenários vivos na cabeça do leitor, e a magia sombriamente encantadora das suas descrições.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: É uma história veloz, cheia de adrenalina e risco que não dá tempo para relaxar, porque nunca nos são dadas certezas de segurança, mas que, ao mesmo tempo, passa uma sensação de conforto e calor que permite que haja um equilíbrio entre as partes sombrias e as adoráveis. Este livro tem tudo: a magia de um mundo prestes a fazer a viragem para o século XX, um ambiente fielmente histórico, fantasia eletrizante que compensa a sua falta de doçura com o tipo de originalidade que não abdica da nostalgia dos velhos contos, alianças improváveis, suspense, mistério e o género de horror que arrepia qualquer um sem lhe mexer com a cabeça. A razão para este livro ser tão bom é o facto de funcionar para uma vasta faixa etária, e para mim, essa é uma das maiores marcas de uma obra de qualidade: ter a capacidade de criar uma história que não se alicerça em sensacionalismos ou momentos despropositadamente chocantes para fixar o leitor, que não aliena a audiência mais nova no esforço de ser levada a sério. A "Serafina e o Manto Negro" é incrivelmente bem sucedida nesse aspeto, conseguindo transportar o leitor por momentos com diferentes níveis de gravidade sem o perder: tão rápido estamos com a protagonista a observar os membros da alta sociedade a rodopiar num grande salão, como a ler lápides e a lutar contra um puma, e até a ter uma crise filosófica onde questionamos se a maldade é uma característica intrinsecamente humana. É a experiência completa!
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Serafina é uma das minhas protagonistas preferidas, o autor conseguiu dar-lhe a voz perfeita para o tipo de história em que ela está, e não só, também lhe deu a voz perfeita para a forma como a personagem dela foi construída, É claríssima a maturidade que ela tem no que importa, a responsabilidade que está habituada a carregar e a coragem e o sangue frio que adquiriu dos seus hábitos de caça. O seu lado humano alia-se ao seu lado selvagem, não há o cliché de ela só ser uma pessoa normal (e todos sabemos que em livros com menos qualidade, "normal" quer realmente dizer uma pessoa sem um único defeito que arranja forma de ser insegura) quando interessa e, nas piores alturas possíveis, se lembrar que tem um lado paranormal que a faz agir de uma forma estranha. O que se destaca sobre a Serafina é que, não obstante a sua imensa garra (no sentido literal e figurativo), incorrigível desobediência, e foco inabalável (ela entra na curta lista dos protagonistas que decidem o que querem nas primeiras 30 páginas e tratam logo do que precisam de fazer para o obter, em vez de se estarem sempre a queixar) ela é só uma miúda que quer poder experienciar as bênçãos de uma vida calma, fazer amigos, ter a confiança do pai e saber o que aconteceu à mãe. Tudo o que ela alcança vem das suas próprias habilidades e trabalho e a recompensa que obtém no fim do livro está em perfeito acordo com quem ela é. Para além da protagonista, a caracterização que merece mais mérito é a do Homem do Manto Negro. O Robert Beatty PERCEBE o que faz um vilão, sabe que criar um que seja autêntico é algo mais complexo do que um riso assustador ou uma história triste, e isso é visível. Todos os maneirismos do Homem do Manto Negro estão no ponto: o modo como ele anda, os sapatos que usa (que são uma parte vital da história e mostram a sua natureza), a forma como fala, o timbre da sua voz e como isso afeta o ouvinte, a presença da sua pessoa (que é tão impactante que altera o tom da cena, tem um som associado e causa medo na própria natureza) e, principalmente, o seu modo de perseguir as vítimas. Tudo isso é um indicador da sua altivez, do seu poder e da sua falta de hesitação, mas aqui está a parte interessante: mesmo quando ele não usa o manto, todas estas características se mantêm, o autor não as elimina para tentar manter a sua identidade um enigma. Quando está entre a elite, o vilão comporta-se exatamente da mesma forma, mas como não tem na mão um objeto possuído que anuncia as suas intenções, o seu domínio da sala, a sua intensidade e compostura permanentes, e até a proximidade constante a crianças, são interpretadas como sinais de um senhor de alto requinte, talento e carisma, e inspiram confiança e admiração nos que o rodeiam. Para mim isto é fascinante, talvez sem se aperceber, o escritor acabou por fazer do seu vilão o caso de estudo perfeito para analisar o quão ténue é a linha entre o bem e o mal, entre o desejável e o desprezível, e entre o amor e o ódio. A conclusão a que se chega é que não há uma única delimitação palpável entre os dois lados, e que os humanos têm a tendência de se perder nos extremos, julgando de forma absoluta moralidades que só existem num plano subjetivo. Fabuloso!
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há neste primeiro volume, o que eu compreendo, sendo que a se história passa em poucos dias e que a Serafina e o Braeden têm 12 anos... MAS, eles têm uma química natural e inegável (e adorável) e o meu maior desejo é que, ao longo das sequelas, eles fiquem mais velhos para que alguma coisa aconteça entre eles.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Li o livro incrivelmente rápido e como já mencionei, um dos grandes trunfos do escritor é a sua habilidade de nos fazer sentir que estamos mesmo dentro da história (e quem não quer estar num mundo de animais metamórficos, objetos encantados e grandes bailes em mansões históricas?) então só o posso elogiar nesse aspeto.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Outro livro que já li várias vezes, e por ótimas razões. A verdade é que as peripécias da Serafina nunca abandonaram o meu coração, e ter lido este livro outra vez só me fez perceber que não o tinha valorizado tanto quanto devia antes, é muito mais assustador e magnífico do que me lembrava.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Como já disse, este livro tem algum horror, sangue e violência, não no sentido demasiado gráfico e exagerado mas mesmo assim incomoda (é esse o objetivo). Eu diria que a partir dos 14 anos é uma leitura fantástica, apesar de poder parecer "infantil" se for lido por um miúdo demasiado habituado aos excessos que andam por aí.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Nem sequer me tinha apercebido disto antes, mas este livro é perfeito para o outono e para o inverno, ESPECIALMENTE para o Halloween. É assustador e arrepiante da maneira que pede um cobertor e umas velas. Se estão à procura de um livro que não vos dê pesadelos mas que tenha a ver com esta altura do ano, não precisam de ir mais longe, está aqui, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Serafina e o Manto Negro, Robert Beatty - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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kimtechamou · 2 months
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experimentava a consciência de que a encaravam como se possuísse um par de chifres na cabeça, pelos no rosto e uma longa cauda abanando atrás de si — opa, tinha quase certeza de que essa história já existia, e não era sua. fato é que recebia olhares de estranheza, como se fosse um animal vindo de outro planeta, e realmente era se analisasse a situação friamente. mas nem mesmo isso a impedia de ser fiel à suas crenças, incluso seu refinado gosto para moda. estampava revistas semanalmente, e todos os modelos que usava se esgotavam em questões de dias — ou melhor, horas. portanto, independente de estar em seoul ou não, ela jamais concordaria em entrar em um trambolho como o deixado em seu cabide. a roupa com a qual desaparecera de sua realidade, então, era o que usava naquela tarde, enquanto tomava chá. incrivelmente, aquela era a área menos incomum que encontrara. ❛ melhor manter distância ❜ era impossível compreender se falava dos chás e biscoitos, ou de si mesmo, a postura desdenhosa ao que pousava a xícara na mesa e finalmente direcionava os olhos para checar a presença de muse. ❛ as coisas aqui são um pouco perigosas. ❜ o completar foi acompanhado de leve curvar dos lábios, um sorriso sem humor.
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mcronnie · 4 months
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LILI REINHART? não! é apenas VERONICA STORMI MCKINNEY, ela é DEVOTA DE HERA (FILHA DE HÉCATE) do chalé 21 e tem VINTE E TRÊS ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, RONNIE é bastante CRIATIVA, mas também dizem que ela é EMOTIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
faz parte dos filhos da magia e é instrutora de furtividade e espionagem.
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Quando se fala de herança, há diversos tipos; herança em dinheiro, influência, conhecimento, contatos… e embora no mundo mortal se pense primeiro na herança que importa como famílias de longa linhagem de contatos e dinheiro, educação e influência, e que obviamente não faria mal algum contar com tal ajuda. Entretanto, existe uma realidade por além da névoa, que marca famílias desde o auge da civilização Grega. Famílias que não perderam completamente suas linhagens, que carregaram suas crenças apesar da estranheza e perseguição que o paganismo causava. Precisaram se esconder, disfarçar para sobreviver, mas nunca abandonaram suas origens e crenças, ensinaram seus filhos os contos, os nomes dos deuses, titãs e monstros. Justificavam eventos estranhos com a presença dos deuses, ainda que nem todos de suas linhagens nascessem com o dom de ver através da névoa. Por vezes, o legado parecia uma maldição, porém, famílias são chamadas assim por um motivo, e são feitas para se manterem juntas. 
E foi assim que os Makinnis seguiram migrando, seguindo bons ventos que lhes sopravam dicas valiosas de para onde deveriam seguir, lidando com um ou outro semideus que nasciam dentro da família… Não tinha como evitar, restavam poucas famílias que resistiam e seguiam ainda o paganismo em uma linhagem tão longa, eram uma atração à parte para os deuses, e uma honra para os Makinnis mais antigos. E de tanto se mudarem, os Makinnis se tornaram McKinney em algum ponto, provavelmente em um dos momentos em que precisaram fugir da perseguição religiosa. Desde a década de 60, se estabeleceram em Los Angeles.
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Algumas pessoas vivem assombradas pelo gostinho do  ���e se”, e outras, têm a sorte que o Ethan teve de ter absoluta certeza de como teria sido sua vida se tivesse tomado outro caminho. Caso ele não tivesse decidido encerrar sua carreira nos palcos para se dedicar à paternidade, caso ele não tivesse entendido que dentro de um ônibus de banda; cercado de fãs, drogas, uma rotina de estúdio e shows não era o jeito de criar uma criança que já havia sido rejeitada pela mãe. Ethan não apenas sabia como teria sido seu futuro. Ele aproveitou do gosto por alguns anos, e por isso ele nunca permitiu que Veronica se culpasse pelo que havia escolhido abrir mão. Desde que ela entrou na equação, Ethan McKinney e Veronica McKinney eram a dupla principal, e ele fez e continua fazendo de tudo para que sua garotinha não sentisse tanto que tivesse sido rejeitada pela mãe. 
Qualquer um deveria saber que Hécate não era o tipo de mãe que ficaria em casa e assistiria as apresentações de ginástica de Ronnie. Tanto Ethan quanto Veronica tinham o conhecimento suficiente para saber que não havia sido uma escolha aleatória, não eram ingênuos, tudo foi pensado visando apenas a linhagem sanguínea, a possibilidade de uma criança bruxa com chances de brilhantismo. Mas Ronnie, se ressentiu pela frustração de seu pai, e seu pai por sua vez se doía por achar que Veronica precisava de uma mãe. Talvez nenhum dos dois tivessem desconfiança de Hécate se houvessem tirado esse elefante branco da sala mais cedo, porém, quando aconteceu, era tarde demais; nenhum dos dois tinha mais qualquer interesse em se aproximar de Hécate.
Começou a frequentar o acampamento ainda bem cedo, aos treze anos. Voltava do treino de ginástica quando foi atacada por uma dracaenae, e apenas conseguiu escapar com ajuda de Hera, que lhe orientou telepaticamente. Unindo as orientações e suas habilidades de ginástica, e as pequenas competências com magia, que já treinava em casa, conseguiu fugir o suficiente para Argos a encontrar, matar a dracaenae e apresentar o acampamento meio sangue. 
A verdade é que quando se tratava de uma deusa, rejeição com sua prole não devia ser a palavra, e tão pouco o sentimento que Veronica deveria alimentar sobre ela, porém talvez fosse um pouco inevitável, quando nem mesmo depois que passou a frequentar o acampamento durante todos os verões entre os treze e dezessete anos, e seguir os desejos da deusa teve alguma atenção dela. Diferente, entretanto, de Hera, a deusa que lhe instigou a segui-la e dedicar-suas habilidades para atender seus interesses, pois se havia algo em que a McKinney era boa, essa coisa era em ser grata.
Ela era uma boa ginasta, com potencial, mas abandonou quando começou a frequentar o acampamento. Assim como tem habilidades artísticas apuradas, sempre se destacou na música, aprendeu desde cedo a tocar alguns instrumentos e a cantar, era uma homenagem e pedido do pai, e fazia com tanto orgulho que até que era mais por ela, que por outra pessoa.
No entanto, talvez sua melhor habilidade fosse em conseguir coisas. Preferencialmente coisas valiosas; quanto mais alto precisar apostar ou barganhar por elas, melhor! Aprendeu a blefar, afanar, localizar e chantagear para acumular itens que considera valiosos, e nisso, foi onde Hera mais encontrou utilidade para si. Era uma via de mão dupla, as duas ganhavam, porque ela adorava receber a atenção da deusa que todos diziam ser tão difícil de lidar e agradar, mas que para si, parecia tão admirável. 
Veronica não sabe matar. Se a pedir, a feiticeira pode lhe fornecer poções para imobilizar, congelar, iniciar incêndios e até para amores falsos que se parecem verdadeiros, mas caso peça um veneno letal, para uma missão que seja, ela não vai poder ajudar. Algo nela a impede, e por isso, Ronnie não tem interesse em sair em missões de resgate ou qualquer uma onde acabe precisando enfrentar monstros, menos ainda enfrentar outros semideuses. Seu único medo, entre tudo de mais perigoso que ser um semideus a proporciona, é perder sua essência e se tornar apenas uma assassina. Nem mesmo se for para a própria sobrevivência. 
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Magia de Localização: Ronnie consegue rastrear objetos e até pessoas, contando que saiba o que está procurando. Precisa conhecer ou visualizar, em caso de objetos inanimados, que é como a magia funciona melhor e para distâncias maiores. No caso de pessoas, a magia funciona em distância bem menores e ela precisa ter alguma familiaridade com a pessoa antes de conseguir rastreá-la. 
Ophis Thaleros: A serpente graciosa; um colar de serpente que ao ser tirado do pescoço por Veronica, se torna um chicote de Ferro Estígio com punho de couro. As texturas de escamas de cobra do colar ainda estão presentes também no chicote quando ele se transforma, e podem ser usadas tanto para dar aderência ou machucar o alvo, dependendo da vontade do seu portador, uma vez que as escamas podem se levantar, tornando a arma bem dolorosa ao toque ou ótima para agarrar ou firmar-se em coisas. No fim do comprimento, a ponta quase furta cor é uma pequena lâmina afiada que pode ser banhada em veneno e assim se tornar letal em batalhas, ao cortar os oponentes. Seu alcance é variado, podendo alcançar diferentes distâncias dependendo da necessidade.
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mattribbiani · 5 months
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JULIO PEÑA? Não! É apenas MATTEO TRIBBIANI, ele é filho de NIKÉ do chalé 17 e tem 24 ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no Acampamento há TREZE ANOS, sabia? E se lá estiver certo, MATT é bastante AMIGÁVEL mas também dizem que ele é SISTEMÁTICO. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
* BIOGRAFIA / CONEXÕES /
BIOGRAFIA.
No coração da cidade de Nova York, um simples entregador de pizza, Marco Tribbiani, viu sua vida transformada quando cruzou o caminho da esplêndida deusa Nike. Uma conexão inesperada floresceu entre eles, resultando no nascimento de Matteo Tribbiani. O relacionamento deles evoluiu rapidamente, mas a súbita partida de Nike, guiada por deveres divinos, deixou Marco perplexo, ignorante da herança divina que ela compartilhava com seu filho recém-nascido, Matteo. Mesmo assim, ele tinha infinitos planos para com seu primeiro filho, animado para tudo o que ainda viveriam juntos — até uma fatalidade acontecer e Marco parar de respirar.
Matt foi acolhido pelas seis irmãs mais novas de Marco. Essas irmãs, unidas pelo desejo comum de proteger e orientar o jovem semideus, formaram um laço familiar único, oferecendo a Matteo suporte emocional e amor, tornando-se a âncora essencial em sua jornada. Elas não poderiam saber de seu laço divino, mas sua infância foi repleta de desafios e sinais de sua herança.
Na escola primária, seus momentos de fúria ou intensa concentração desencadeavam episódios de força, causando estranheza entre seus colegas; como arrebentar a alça da mochila ao retirá-la do encosto da cadeira, machucar de verdade um colega que só queria dar um susto, e rasgar com facilidade livros ao meio quando queria zombar do professor.
Ao chegar ao Acampamento Meio-Sangue, os sinais tornaram-se mais tangíveis. Durante treinamentos de combate, a força descomunal de Matt se revelava sem aviso prévio, superando qualquer expectativa para alguém de sua idade. Nos campos de treinamento de corrida, sua agilidade sobrenatural e resistência inabalável se destacavam, transformando desafios que deixariam outros semideuses exaustos em mera formalidade para ele.
No interior do acampamento, Matt encontrou um lar entre seus iguais, aprimorando suas habilidades sobrenaturais. Seu dom notável, a super força, logo se destacou, tornando-o uma figura respeitada entre seus colegas. Hoje, aos vinte e quatro anos, Matt é um instrutor habilidoso de combate com espada e mestre em corridas de obstáculos solitárias, uma verdadeira força a ser reconhecida dentro das fronteiras seguras do acampamento.
Numa noite sombria, enquanto desfrutava de uma refeição no refeitório, a tranquila atmosfera do Acampamento Meio-Sangue foi abruptamente quebrada. Rachel Elizabeth Dare, a atual oráculo, pronunciou uma profecia angustiante. A revelação de que segredos do Olimpo seriam revelados e o próprio Olimpo cairia mergulhou Matt e seus companheiros semideuses em um estado de apreensão.
Antes do chamado de Dionísio, Matt estava no acampamento. Ele se comunica periodicamente com as seis tias, embora a maioria delas já tenha a sua vida particular e o contato seja mais raro, mas ele sempre as atualiza de tudo o que acontece. O Tribbiani literalmente havia acabado de chegar da casa de uma das irmãs e seus filhos quando foi jantar no pavilhão, no momento em que tudo aconteceu.
TRIVIA.
Como filho de Niké, tem a autoconfiança como uma velha amiga. Real, ele esbanja autoestima... Só não conta para ele que se ele não tiver pelo menos um date por semana, ele fica insuportável na matéria de insegurança. É uma relação complexa: ele é confiante desde que consiga agradar os outros e os tenha na mão.
Em complemento ao anterior, é um namorador de carteirinha e um amigo festeiro e fiel às amizades.
Pode aparentar ser metido por conta de seu jeito expansivo e do histórico de conquistas, mas é bem humilde em relação a essas coisas. É um jovem como qualquer outro, disposto a sobreviver mais anos do que a média do semideuses e aproveitar a tudo que tem direito. E se tiver muita sorte, ter filhos.
Nas rodas de conversa, é aquele que vai incentivar o mais calado a falar.
Não é competitivo por uma simples razão de autoestima: sabe que vai ganhar.
Estudou Arquitetura Romana por um ano na universidade de Nova Roma antes de trancar o curso por falta de identificação.
PODER.
Super força: Matt possui um nível imenso e extraordinário de força física, tendo suas capacidades elevadas muito além do nível natural. Isso o torna sobrenaturalmente mais forte do que membros comuns de sua espécie poderiam ser, mesmo através de vários métodos de treinamento.
HABILIDADES.
Vigor e Durabilidade Sobre-humana.
ARMA.
A Níkēphoros se revela de maneira astuta, escondida sob a forma de uma pulseira de ouro. Quando ativada, a pulseira se transforma instantaneamente na imponente espada de bronze celestial. "Níkēphoros" é um nome grego que combina duas palavras: "Níkē," que significa vitória, e "phoros," que significa portador ou transportador. Portanto, o nome "Níkēphoros" pode ser traduzido como "Portador da Vitória" ou "Aquele que traz a Vitória." Essa escolha reflete a natureza da espada, destinada a trazer triunfo e sucesso ao seu portador nas batalhas. Foi forjada pelos ferreiros do Acampamento Meio-Sangue e humildemente alcunhada pelo próprio Tribbiani.
CARGO.
Instrutor de combate com espadas e participa de maneira individual da corrida com obstáculos.
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zeusraynar · 3 months
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CALAHAN SKOGMAN? não! é apenas RAYNAR HORNSBY, ele é filho de ZEUS do chalé 1 e tem VINTE E NOVE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há DEZESSEIS anos, sabia? e se lá estiver certo, RAY é bastante ÍNTEGRO mas também dizem que ele é CIRCUNSPECTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news para atrair audiência.
LINKS IMPORTANTES: Missão: encontrar Asclépio em Veneza, TASK 2.
⚡If you piss me off, then I'll shrug it off
🗲 Willow sabia que não deitava com um homem comum. Em nenhum momento engolindo a farsa que tão pomposamente espalhavam pelos corredores do hotel. Grande ator? Rico milionário? O nome da revolução? Cada canto era uma história diferente, e um único detalhe em comum: poder. Willow fechou os olhos para a aliança no dedo, sufocou a culpa no abraço apertado entre lençóis desarrumados. Ela era apenas uma camareira fazendo o serviço, interpretando a falta de aviso na porta como um convite para fazer a limpeza. E ele chegando logo depois, cheirando a bebida cara e charutos cubanos. A química foi tão instantânea quanto a explosão do contato, uma noite de amor perfeito finalizando como qualquer conto de fadas da vida real. Horas depois Willow acordava numa cama vazia, uma mensagem de despedida má escrita na folha timbrada do hotel.
🗲 Nove meses depois, Raynar nasceu e o mundo virou de cabeça para baixo. Sozinha na cidade de Aspen, no Colorado, sem qualquer rede de apoio e vivendo no hotel, Willow usou os próprios aposentos e colegas funcionários para manter a criança. It takes a village to raise a child. Alguém ficava com o pequeno em algum momento, revezando com a mesma facilidade que trocavam os lençóis de cama ou limpavam um copo no bar. Foi assim que ele aprendeu a ser silencioso e esperto, esconder quando estava em perigo. Treinou os olhos para detalhes que sumiam em certo ângulo, o que era bom do ruim, o jeito certo de abordar um visitante não admitido como hóspede. Raynar aprendeu o poder dos segredos e dos favores. Os olhos azuis e cabelos claros facilitando o trânsito, tirando de si o estranhamento de alguém tão pequeno num ambiente adulto.
🗲 A rotatividade do Hotel disfarçou o cheiro do semideus, que crescia e crescia e crescia. Tanto em poder quanto em tamanho. A criança deu um salto antecipado da puberdade, ficando maior do que as crianças da sua idade. E com a maioridade física, o mundo do lado de fora tornou-se impossível de ignorar. Neve, esqui e velocidade, Raynar ajudando as crianças nos circuitos mais baixos e aventurando-se com os adolescentes nas montanhas radicais acima. Na neve, o céu aberto em imensidão, Raynar sentia-se vivo. O cheiro do ar limpo, da surdez pelo vento passando rápido demais e da perturbadora ansiedade a cada curva. As árvores pareciam esconder um segredo, estendendo os galhos para o meio da pista enquanto modulavam o som da brisa em uma linguagem desconhecida. Avisando, lembrando, cantando uma canção antiga cuja letra ou língua Raynar não conhecia.
🗲 O princípio do fim veio três dias depois do aniversário de treze anos. Raynar levou a nova prancha de snowboard para um teste daqueles. Coisa rápida, tinha prometido à mãe. Só uma ou duas voltas. Contudo, duas viraram dez e o sol descendo no céu instaurou o desespero animado no menino. Correu, escorregou, fez o caminho deslizando. O que deveria ser uma mãe raivosa o esperando nas escadas dos funcionários, Raynar foi recebido por uma aos prantos. Gritando, chorando, empurrando para um caminho diferente do normal. Ela não falava coisa com coisa, mencionando monstros e deuses e guerras antigas. Quando falou sobre Os Três Grandes, a risada do mais novo quebrou a loucura. Ele tinha percebido aquelas outras pessoas ao redor, mas só agora notava a estranheza de sua fisionomia. Bamboleantes, chifres despontando de capuz, um rabo agitando a neve dos pelos.
🗲 De dentro do helicóptero, Raynar soube que aquele era o último dia ali. As suspeitas confirmando quando ninguém respondia suas perguntas. Por que a mãe não ia junto? Por que estavam indo embora? O que estava acontecendo? Tudo interrompido com um urro retumbante, árvores quebradas e o ponto escuro na neve que era mão desaparecendo sob uma mancha vinte vezes maior. Foi necessário do sátiro mais velho o uso do dardo tranquilizante no garoto ou ele fritaria tudo com o poder adormecido.
🗲 Raynar tivera um pouquinho de cada de tudo enquanto crescia no meio da diversidade. Construindo a personalidade com a inocência e humildade de uma criança. Adaptação era uma brincadeira na tenra idade, um grande jogo de quebra-cabeça interativo. Agora? O acampamento era uma ameaça, um lugar inseguro. Cada pessoa provocando aquela voz interna que gritava perigo, perigo. Alarmando de tal jeito que ele enlouquecia de tensão, pressionado até o mais escondido nervo, acuado sem saber para onde ir. Ninguém era capaz de acalmar o ataque de Raynar, ainda menos enquanto o corpo vibrava com o poder. Correntes elétricas lambendo a pele sem feri-la, chamuscando a grama e fervendo a água empoçada. Não cheguem perto. Ele gritava e agitava os braços, chorando de medo e raiva. E o sátiro vinha de novo, ancião de mira exemplar, acertando o dardo tranquilizante mais uma vez.
🗲 Levou tempo para Raynar aceitar sua nova realidade, todas as consequências que envolviam sua natureza. Desde a história até as diferentes 'provas' de que deuses estavam entre nós. A criança aventureira fechou-se numa taciturna e distante, grande demais e assustadora sem querer (ou queria). Vivendo sob o teto de Hermes, Raynar encontrou uma nova maneira de viver, resgatando a adaptação que lhe era tão fácil. Em toda a oportunidade, ele se enfiava em missões e tarefas menores. Qualquer coisa, de verdade, para se colocar o mais longe possível dali e buscar respostas de Aspen. Notícias de jornal, matérias de televisão, boatos de qualquer natureza. Só que, toda vez que saía, os monstros o encontravam rapidamente. Sim, era normal ter dificuldades, mas com Raynar era um absurdo. Sim, ele conseguia controlar o ataque, mas precisava de tanto? Tanto afinco para matá-lo? Revoltado depois de uma missão particularmente difícil, decidiu queimar a maior oferenda que conseguiu comprar. A fumaça espiralando para os céus levando a mensagem de Raynar, que cuspia e acusava o pai do abandono da mãe. Falou do hotel, contou a história de Willow sobre o pai, do... Terminou com um grito e foi embora. Determinado a não mais submeter a deus nenhum.
🗲 Raynar acordou com os filhos de Hermes rodeando sua cama. O símbolo de Zeus brilhando bem na frente do seu rosto. Digamos que o filho de Zeus precisou de muito controle para sair do chalé e se afastar pela praia. Andando tão longe quanto conseguia para soltar a pequena tempestade de raios acumulada pela raiva. Daquele dia em diante, sua vivência no chalé foi por obrigação e pelo amor aos irmãos. O pai não merecia nada, nada, nem homenagem nem o mínimo reconhecimento. E, bem, vamos dizer também que o semideus riu consigo mesmo quando confirmaram que o contato com os deuses tinha sido cortado. Ele estava presente durante a profecia, foi um dos primeiros a participar da patrulha, tudo o possível ele se envolvia.
🗲 A mãe tinha ensinado algo que ele levava para vida: se quer algo bem feito, faça você mesmo. E, dependendo de Raynar, os deuses longe só facilitava seu trabalho.
⚡I'll probably say I'm sorry with my fingers crossed
PODERES: ELETROCINESE. Capacidade de controlar, gerar ou absorver a energia elétrica.
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
ARMA: 
🗲 KATHAROS. Visando a liberdade de movimento e a certeza de que terá todos os lados defendidos, Raynar escolheu a lança de dois gumes. Uma peça de dois metros e meio com lâminas afiadas em cada ponta, capaz de se dividir ao meio. Uma metade é de ouro imperial, a outra de bronze celestial. 🗲 STORMBRINGER. Um martelo feito de ouro imperial, adornado com runas reluzentes e uma gema de topázio incrustada na cabeça. Quando empunhado por um filho dos céus, o martelo é capaz de conjurar relâmpagos e trovões, causando estrondos ensurdecedores e descargas elétricas devastadoras. Adquirido na missão com Charlotte e Josh. 🗲 BOTAS ALADAS. Um pequeno par de botas com asas nas laterais. Quem usar essas botas ganha a habilidade de voar e se mover rapidamente.
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: Não se aplica.
DESEJA ESCOLHER ALGUM CARGO DE INSTRUTOR? Instrutor de Simulação de Ataques. Membro da equipe azul de queimada e parede de escalada. Individual da equipe de corrida de Pégasos.
PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM PARA DESENVOLVER O PLOT? PERMITE QUE A CENTRAL USE SEU PERSONAGEM EM PLOT DROP, EVENTOS, TASK OU ATIVIDADES EXTRAS SEM AVISO PRÉVIO? Sim.
⚡'Cause when I commit, I get away with it
Tem um colar de lâmpadas que reagem com o descontrole e potência da eletrocinese. Piscam em aviso, acendem em alerta e... Bom, você não vai querer estar perto quando a luz azul, bem no meio, se acender.
Sua músicas vem de filmes. Trilhas sonoras épicas e divertidas, carregadas de suspense ou tensão. A verdade é que não gosta de letras, e sim da melodia e dos instrumentos.
O instrutor mais comprometido da Simulação de Ataque. Sério. A intensidade é tão grande que fica um pouco (muito) suspeito ser tão bom no papel de vilão.
Quando saía em missão no mundo mortal. Raynar coloca uma proteção de metal ao redor da perna direita. A névoa transforma em prótese e ele consegue ficar com a lança, esta como bengala.
Surfe, snowboard, skate, patins, ski... Esportes e atividades que usam o equilíbrio são suas preferidas. E os mais de dois metros não atrapalham tanto.
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aecassie · 2 years
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◜ ˚ ˖  ࣪  ̎✧ ⸼ ཀ༼ 𝟳̵𝟳̵𝟳̵ ༽ཫ ⸼ ̎✧ ࣪ ⋆·˚ ༘ * 🔭•°. *࿐⋆.ೃ࿔*:・. ˚◞♡ ⃗ 🎐*ೃ°࿐*ੈ✩‧₊˚
𝐀𝐏𝐎𝐂𝐀𝐋𝐘𝐏𝐒𝐄.
𝐬𝐲𝐧𝐨𝐩𝐬𝐢𝐬: 𝑤ℎ𝑒𝑟𝑒 𝑦𝑜𝑢 ℎ𝑎𝑣𝑒 𝑡𝑜 𝑔𝑜 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 ℎ𝑜𝑢𝑠𝑒 𝑜𝑓 𝒯𝑎𝑡𝑒 𝐿𝑎𝑛𝑔𝑑𝑜𝑛, 𝑦𝑜𝑢𝑟 𝑏𝑒𝑠𝑡 𝑓𝑟𝑖𝑒𝑛𝑑 𝑤ℎ𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑟𝑒𝑡𝑙𝑦 𝑙𝑜𝑣𝑒𝑠 𝑦𝑜𝑢 𝑎𝑛𝑑 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑙𝑦 𝑤𝑎𝑛𝑡𝑠 𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑙𝑙 𝑡ℎ𝑒 𝑡𝑟𝑢𝑡ℎ <3
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫'𝐬 𝐧𝐨𝐭𝐞𝐬: 𝑓𝑙𝑢𝑓𝑓𝑦 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒, 𝑤𝑖𝑡ℎ 𝑘𝑖𝑠𝑠𝑒𝑠 (𝑠𝑚, 𝑖'𝑚 𝑛𝑜𝑡 𝑒𝑣𝑒𝑛 𝑘𝑖𝑑𝑑𝑖𝑛𝑔), ℎ𝑢𝑔𝑠, 𝑠𝑚𝑖𝑙𝑒𝑠 𝑎𝑛𝑑 𝑒𝑣𝑒𝑟𝑦𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔 𝑚𝑜𝑟𝑒 𝑖𝑛𝑐𝑙𝑢𝑑𝑒𝑑!
!𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒 𝑤𝑖𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑖𝑛 𝑡ℎ𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑔𝑢𝑎𝑔𝑒 𝒑𝒐𝒓𝒕𝒖𝒈𝒖𝒆𝒔𝒆!
𝒮/𝒩 = 𝑠𝑒𝑢 𝑛𝑜𝑚𝑒 𝒮/𝒮 = 𝑠𝑒𝑢 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒𝑛𝑜𝑚𝑒 𝒞/𝒞 = 𝑐𝑜𝑟 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑏𝑒𝑙𝑜 <3
𝑡𝑎𝑡𝑒 𝑙𝑎𝑛𝑔𝑑𝑜𝑛 𝑥 𝑓𝑒𝑚! 𝑟𝑒𝑎𝑑𝑒𝑟
༚.° Ꮺ⠀⭒ ࿙࿚୨⋆୧࿙࿚ ⭒ ۫۫⠀⋆ ࣪. ୧ ♡ ୨ ִ ۫ ⁎ .ﮩ٨ـﮩﮩ٨ـ ♡ ﮩ٨ـﮩﮩ⠀𓊆ʚ♡⃛ɞ𓊇⠀✄ ₊˚๑⠀✮· 𓈒 🦴.
Você tinha acabado de voltar da escola, grande merda.
Abrindo as portas rangentes da tenebrosa casa intitulada como "The murder house", logo subiu as escadas de tamanho generoso afim de encontrar seu melhor amigo, Tate.
Repentinamente, no décimo segundo degrau (sim, você contou), uma mulher de poucos amigos esbarra em seu ombro, lhe olhando com estranheza. Bom, era Constance Langdon, mãe de Tate. A reconhecendo, deu o que era pra ser um sorriso à mais velha que te observou, centímetro por centímetro.
"Então.. Quem seria você? Acho que tenho o direito de descobrir quem entra ou sai da minha casa, não?" -- Um pouco nervosa, você se ajeitou e respondeu desajeitadamente
"Ah, claro, sinto muito pela indelicadeza, meu nome é S/N S/S, sou uma amiga do Tate!" -- É, você poderia descrever a expressão de desprezo presente na mulher.
"Ei, mãe, deixe ela subir, eu que a chamei!" -- Tate diz descendo as escadas
"Certo, acho que pode entrar. Suba e se quiser qualquer coisa peça ao Tate." -- Constance se vira e sai de perto de vocês dois, aliás, que belo alívio.
"Sinto muito por ela. Bom, vamos ao meu quarto?" -- Tate sorri de lábios cerrados, o que derrete seu coração por dentro.
Você concorda com a cabeça e o segue, os dois entram no quarto, Tate se senta na cama, já você, resolve passar suas delicadas mãos sobre os discos de CD na prateleira do loiro, que te olha sorrindo de um modo... apaixonado?
"Mentira! O lançamento do Nirvana? Onde comprou?" -- Você observa fascinada o CD frio apoiado em seus dedos, rindo de maneira até mesmo estúpida, considerando que era apenas isso, um CD.
Tate te olha e se levanta da cama, indo ao seu lado. Ele estende a mão com o intuito de pegar a embalagem do CD, mas por sorte ou azar, acaba pegando em suas mãos.
Vocês se olham por alguns segundos, e logo se afastam.
"É, na locadora, sabe, aquela da esquina do colégio."
"Ah, entendi. Talvez eu vá lá comprar também."
Você pegou um disco do Elvis Presley e colocou no DVD. "Can't Help falling in love with you" era a fatídica música que tocava ao fundo.
Tate, talvez cansado de tanto guardar o que sentia por você, se aproxima e pega levemente seu braço, te virando para ele.
"Tate, tá tudo.." -- Tate nem te deixa acabar, apenas agarra sua cintura e te beija. Você nem conseguia raciocinar naquele momento, era tudo muito confuso.
Não era nada apressado, era calmo, e doce.
As mãos de Tate eram quentinhas, o beijo dele era macio e bom, era reconfortante.
Vocês se separam.
"Olha, merda, me desculpa, s/n, eu nem sei o porque de eu ter feito isso, eu devia saber que você não-" -- Dessa vez, foi você quem não o deixou terminar a frase. Você colocou suas mãos na nuca do maior, que enroscou os dedos em seus fios c/c.
Vocês ficaram se olhando por um tempo, você estava em choque, mas um choque bom. Tate por sua vez, não conseguia tirar as mãos de sua cintura.
"Eu te amo, S/n S/s."
"Eu também te amo, Tate Langdon."
Vocês fizeram de tudo, conversaram, ouviram músicas, várias e várias coisas.
O tempo voou, e já eram 1 da madrugada. Finalmente vocês resolveram dormir, se deitaram na cama de Tate, na famosa conchinha. Tate era, (obviamente), a conchinha menor. Ele se agarrou a você, fechou os olhos e aproveitou o carinho único que só você sabia fazer. Depois de quase 5 minutos, ele percebeu que o carinho parou.
Você tinha dormido.
Tate só deu um sorrisinho com a cena, tirou uma mecha de cabelo de seu rosto e distribuiu vários selinhos em seus lábios e em seu rosto por completo, depois chegando bem perto, te olhando com apreciação.
"Você fica linda quando dorme."
Tate disfere um último selinho na ponta do seu nariz, se agarrando a sua cintura mais uma vez, sendo ele o adormecido agora.
E vocês dormem assim, unidos um ao outro, ouvindo Nirvana como "canção de ninar".
Não poderia ser mais perfeito.
~ Your lips my lips, Apocalypse. ~
..⃗.🐰•̩̩͙⁺° ‹𝟹 !¡ 𓂃 ִֶָ  ִֶָ ⋮﹕ᵎᵎ₀₀ ♡ ៸៸𓂃⁩⋆ ࣪.⊹.° ᵎᵎ ꞋꞌꞋ ✦ ᴓ˟ ִ ۫𓍯 ִֶָ 🥛 ،،̲ 🜲 ᶻᶻᶻ ⌕ ◡̈💀 𓍢٪ ˖ ⎙
!𝐒𝐄 𝐅𝐎𝐑 𝐑𝐄𝐏𝐎𝐒𝐓𝐀𝐑 𝐌𝐄𝐔 𝐓𝐑𝐀𝐁𝐀𝐋𝐇𝐎 𝐍𝐎 𝐖𝐀𝐓𝐓𝐏𝐀𝐃 𝐎𝐔 𝐄𝐌 𝐐𝐔𝐀𝐋𝐐𝐔𝐄𝐑 𝐎𝐔𝐓𝐑𝐀 𝐑𝐄𝐃𝐄 𝐒𝐎𝐂𝐈𝐀𝐋, 𝐃𝐄 𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐃𝐎𝐒 𝐂𝐑𝐄𝐃𝐈𝐓𝐎𝐒!
૮ / / / ก ა  ᐢ⸼⸼ᐢ ૮(ˊ ᵔ ˋ)ა    •᷄‎ࡇ•᷅   ૮₍。´• ˕ •`。₎ა꒰ ིྀ ꒱⠀ಣׅ ୧⠀ೀ ׅ ۫ ⠀♡𝆬 ⠀◌⃘ ̇ 𓇼 ︶ ⊹
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dragonsprotector · 14 days
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(Katheryn Winnick, 49, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é VALKA, da história DRAGON RIDERS! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a EXPANDIR SEU SANTUÁRIO DEDICADO AOS DRAGÕES… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja DESTEMIDA, você é SENSÍVEL, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PROTEGER E DEFENDER OS DRAGÕES AO LADO DE SUA FAMÍLIA ABANDONADA.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Entrarei em contato com a família para ver isso aqui melhor.
I'm with Eret. We have to take this threat seriously.
Valka mantém-se a mesma de sempre: desconfiada com o novo. Eram humanos, mas de outros mundos. Até o cheiro era diferente! Seu talento de descobrir pontos fracos e de sensibilidade a colocou perto demais do que a maioria dos outros contos ia contra: compreensão. Não conseguia separar-se da ideia de que teria quatro lindas crianças adotadas nessa nova história e não colocava culpa nos perdidos. Eles tinham sido arrastado para o seu mundo, tão inocente quanto os dragões capturados pelos caçadores e contrabandistas. Valka é pró escolhido, mais visando a devolução para suas casas de quem queria. E... Criando laços com aqueles que desejava permanecer.
Oh, this is what it is to be a dragon, Hiccup!
Melhor e mais longa amiga de Cloudjumper, dragão da espécie stormcutter. Semelhante a uma coruja com quatro poderosas asas. Seus mais de vinte anos juntos podem ser vistos na naturalidade que convivem, na facilidade que interagem e no espelho de natureza mais crua.
Não entende, e se recusa a aprender, as tecnologias trazidas pela junção de reinos. Viveu tempo demais entre dragões para se render ao novo assim tão fácil. Não é incomum vê-la quieta ao lado de Cloundjumper, conversando silenciosamente enquanto o dragão recebe e traduz o que os outros dizem. Só assim para encontrá-la rapidamente.
Entre dragões, Valka aprendeu a ser diferente. Sorri, mostra simpatia, mas seu rosto acaba se tornando fechado sem querer. É uma questão de expressividade. E de copiar a estranheza experimentada pelos dragões, essa de franzir o cenho e esperar o entendimento cair em seu colo.
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cartasnoabismo · 2 years
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e com o tom de voz choroso e embargado pelas lágrimas que estavam penduradas em meus olhos, disse: — ah, amigo... se eu pudesse ter uma chance. eu juro que nunca brincaria... e com certeza, faria valer a pena.
e, nos braços dele, eu me aprofundei em pensamentos tristes, aceitando que esse amor não foi feito para mim. acredito que ele pense que eu esteja sofrendo por uma pessoa qualquer.
“mal ele sabe dos meus verdadeiros sentimentos, e espero que continue não sabendo. prefiro morrer de angustia por não poder viver nem confessar o meu amor, do que ver meu amado se afastar de mim pela estranheza e preconceito por causa deste maldito tabu que ainda assola e assombra este século. se eu não puder tê-lo como meu amante, então que seja apenas como amigo. que doloroso é não poder viver minha paixão. todo mundo deveria ter direito de amar. sem julgamentos e opressões.”
— cartasnoabismo
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haneulcomplexhq · 18 days
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ㅤplot drop #1 pt. IIㅤ ㅤ : ㅤ ㅤ THE OUTCOME
em determinado momento, o dia amanheceu. a chuva persistia, o céu fechado também. mas a luz do dia se fez presente, amenizando a força das luzes das sirenes e ambulâncias que permaneceram em frente ao redor do complexo. e não só elas, como os carros da imprenssa também. várias equipes de jornalismo acompanhavam o desenrolar dos acontecimentos no complexo enquanto tentavam conversar com os moradores. estes que também ficaram por ali.
a maioria não tinha para onde ir mesmo. outros apenas esperavam pelo desfecho da noite, para saber que poderiam voltar para casa ou não.
e a resposta foi negativa.
o corpo de bombeiros descobriu que o fogo vinha da torre de serviço. precisamente, do salão de festas, que já estava fechado há muitos anos. um curto circuito na caixa de disjuntores. isso causou enorme estranheza nos moradores que já estavam mais do que avisados que não deveriam se aproximar daquela área. alguns moradores sequer já tinham presenciado um evento naquele espaço. no entanto, não era possível dar mais nenhuma resposta a respeito do que tinha causado o curto. uma investigação formal tomaria lugar, considerando que a vida de todos os moradores estivera em risco.
o que preocupou um grupo de expectadores em particular: os donos do complexo. a empresa que parecia apenas agir como se não tivesse deveres legais com a construção tinha enviado representantes para acompanhar a situação e prestar satisfações às autoridades. e só. aos moradores mesmo, ninguém dizia uma palavra que fosse.
a área ao redor do prédio estava isolada desde a madrugada. ninguém falava nada. e assim as horas foram passando. os moradores contaram com a ajuda de vizinhos, recebendo sapatos, casacos e comida. alguns, especialmente aqueles com crianças e os idosos, foram abrigados por esses mesmos vizinhos. alguns estavam no hospital. e a incerteza era a única certeza que os moradores tiveram até o início daquela tarde.
foi só naquele momento que o corpo de bombeiros decretou que o prédio estava interditado até passar pela investigação e uma inspeção para ver se era seguro voltar a morar no prédio. e, intimados pela justiça, fosse ela a dos homens ou a divina, a empresa dona do haneul foram obrigados a realocar os moradores durante aquele período.
às 18h23, os moradores foram autorizados a voltar ao prédio para buscar roupas e pertences pessoais para passar os dias fora do prédio, uma pessoa de cada apartamento acompanhada por um bombeiro. depois dessa operação, todos os interessados na reserva de hotel paga pela empresa foram levados em vans alugadas para um hotel que também fica em yongsan-gu, para interferir o menos na rotina dos moradores.
OOC
informações importantes:
━━ os personagens não são obrigados a se hospedarem no hotel. eles podem ir para casa de parentes, de amigos ou qualquer outro plot que seja do interesse de vocês desenvolverem.
━━ para aqueles que optarem para ir para o hotel, ele oferece quartos de solteiro, de casal e para três pessoas. fica a critério de vocês se dividiram o quarto com alguém ou não e com quem foi.
━━ para quem quiser turnar nessa segunda fase e os personagens estiverem residindo temporariamente em lugares diferentes, façam encontros em restaurantes, cafés, na rua, etc.
━━ vocês serão avisados, ao final do plot drop, quando os personagens podem voltar para seus apartamentos.
como prometi, essa segunda fase será mais tranquila. tirem esse momento para fazer os personagens relaxarem depois do estresse. aproveitem o serviço de quarto, a piscina do hotel, os dias de folga do trabalho.
essa fase vai até 13/5 e vocês podem manter as interações das duas fases, se quiserem.
a tag continua a mesma, #hcx:drop1
divirtam-se!
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