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#hcx:plot drop
danilcc · 27 days
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𝐈 𝐓𝐎𝐋𝐃 𝐘𝐎𝐔, 𝐈'𝐌 𝐅𝐈𝐍𝐄 𝐓𝐎𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓 𝑠𝑡𝑎𝑦𝑖𝑛𝑔 𝑔𝑜𝑜𝑑
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personagens mencionados: @zihcn, @yangnaseon e @seudevaneio
Era como se estivesse no céu e caísse diretamente no inferno quando tudo aconteceu, Daniel estava igual uma panela de pressão, acumulando coisas e sentimentos no seu peito de uma forma que não saberia como verbalizar, principalmente porque tudo foi rápido demais para surtar e precisava ser forte para a sua família, no caso, a sua nova e verdadeira família. Jihan, Naseon, os meninos e Hyeri eram mais importantes no momento, então depois de todo o caos e finalmente chegar a notícia de que poderiam pegar algumas coisas para então seguir para um lugar seguro, Daniel não hesitou em tirar aquela caixa escondida debaixo do sofá que ficava no estúdio, no caso, a sua cama já que o quarto ficou com a irmã. Daniel não se importou em tirar de lá o papel com a senha e o endereço do apartamento, nem o controle que ele nem sabia se ainda funcionava, porque a sua mãe tinha planos de lhe dar um carro no futuro quando conseguisse tirar a carteira. Aquela caixa vinha com muitas lembranças que queria esquecer, que queria enterrado em algum jardim e apagado do que foi um dia, mas naquele momento, o mais importante era a segurança e o conforto da sua família, por isso que a colocou em uma sacola de papel.
Daniel demorou alguns segundos para sair do carro quando Naseon parou em frente ao portão da garagem, o controle não tinha funcionado e ele entendeu naquele momento que precisaria dar sinal de vida, não podia apenas entrar e sair sem deixar rastros. “Eu já volto” Chegou a ouvir Jihan dizer que não se importava de ir ap hotel, mas Daniel estava determinado. “Não vou demorar, amor!” Chegou na portaria, deu o seu nome e o número do apartamento, o porteiro pareceu surpreso de finalmente dar o recado e aqueles controles para o verdadeiro dono do apartamento, por todo o tempo apenas recebia funcionários que tinham uma missão, que depois de estacionar e seguir pelo elevador até o último andar daquele prédio pequeno, que do lado de fora parecia um lugar simples, já que estavam em um bairro de classe média, onde tinha um custo de vida mediano, pessoas que trabalhavam o dia inteiro para conseguir pagar o aluguel daquele lugar, uma vista incrível, parquinho cheio de crianças, vizinhos que se conheciam. Era totalmente contrário a visão que teve quando abriu a porta com a senha anotada naquele pedaço de papel.
Definitivamente não teria uma vida simples em um apartamento luxuoso, dois quartos grandes e um pequeno, mas ainda sim, todos com televisão, móveis de primeira, camas grandes, sofá grande, tudo muito grande, era o maior apartamento daquele prédio pelo o que tinha entendido. Daniel não teve muito tempo de reagir ao espaço, nem ao fato de tá tudo limpo, organizado, pronto para receber alguém e esse alguém finalmente colocar os pés descalços naquele chão impecável, no caso, essa era a missão dos funcionários que iam todos os dias para um espaço vazio, manter tudo pronto para sabe-se lá quem iria ocupar aquele canto. Retirou todos os bilhetes que tinham espalhado ali, eram indicações misturado a diversas demonstrações de carinho, confissão de saudades, entre outros que Daniel simplesmente ignorou, jogou o bolo de post-its dentro da sacola de papel com aquela caixa que queria tanto enterrar em qualquer canto.
“Vamos dividir os quartos… o menor vai ficar com o Hangyu, a cama é grande mas acho que ele vai se acostumar...” Disse indicando o quarto no pequeno corredor, na porta do meio. “Nós três ficamos com o quarto maior, no fim do corredor, porque a cama é maior e tem mais espaço pra colocar um cantinho improvisado pro Bonhwa, amanhã eu saio pra comprar alguma coisa pra ele poder dormir, só pra ele não ficar na cama com a gente” Falou com calma, pois dentro da tal caixa tinha o cartão da sua conta, e definitivamente Daniel usaria aquele maldito dinheiro porque era muito mais importante o conforto de quem ele amava. “Hoje eu durmo no sofá pra ficar mais confortável pra vocês, aí o Bonbon pode ficar com vocês” Falou com calma, mostrando a primeira porta onde estaria o quarto que escolheu para a irmã. “Você fica aqui, tá Hyeri. Eu conferi, tem um guarda roupas e tá vazio, então fique a vontade”
Depois de falar tudo, Daniel então pegou as malas e levou para o quarto onde dividiria com os namorados, sendo o momento que escolheu para analisar aquele guarda roupas lotado de roupas, havia de tudo, roupas que usava quando tinha catorze anos e várias outras que provavelmente vivia no imaginário de sua mãe de como ela gostaria que ele se vestisse, e nenhuma delas caberia nele, provavelmente caberia em seus namorados. “Tem roupa nova se quiser” Comentou com um certo humor para si mesmo, fechou as portas, suspirou e se sentou na cama. Não precisaria olhar os armários, ele sabia o que encontraria ali, assim como não precisaria olhar os banheiros e nem nada. Tinha tudo ali, toalha, o shampoo que usava quanto tinha dez anos, cheirinho de morango em tudo e só então percebeu o mural de fotos, não tinha nada além dele, uma criança feliz em um lugar iluminado, aquela praia bonita e o garotinho de dez anos com um sorriso enorme nos lábios.
Naquele momento ele se deu conta de onde estava, e o som do telefone na sala despertou ele dessa breve viagem no tempo, rapidamente correu até o cômodo. “Não atende esse telefone” Ordenou firmemente, puxando o fio e desconectando aquele aparelho, desligando da tomada também, tirou o aparelho dali e guardou na gaveta do hack e então voltou a agir como se nada tivesse acontecido. “Vamos se ajeitar então, acho que o Hangyu quer deitar um pouco… tá tudo bem dele faltar aula né” Sorriu e pegou o pequeno no colo, junto com a mochila e a mala que foi preparada com as suas roupas, seguindo até o quarto, definitivamente, Daniel precisaria lutar contra muitos demônios nos dias que ficaria ali, então não teria muito o que fazer além de seguir em frente, foi o que fez quando decidiu cuidar do sono de seu enteado e ignorar os olhares que recebeu durante todo o processo de incluir as pessoas que mais amava no momento, naquele seu passado sujo e estraçalhado.
imagens de como é o apartamento.
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ooseah · 28 days
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· ·      ⠀ ⠀⠀ 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐘𝐔𝐍, page one.⠀ twigger warning: conflito e negligência familiar, menção a acidente de carro e aos acontecimentos do plot drop. menções: yang naseon, hong sungyeol.
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⠀ Haesoo não esperava se sentir daquela forma quando desceu do táxi e encarou a grande e velha estrutura do complexo após sair do hospital. Não tinha certeza se o fato de ter sido salva havia mexido com seus ânimos, não queria admitir aquilo se fosse, mas a falta de contato de seus pais também contribuiu para a faceta indecifrável da coreana diante daquele prédio. Observava a tinta desbotada de suas paredes com um misto de receio e desconforto, depois do que havia acontecido na noite anterior, querendo ou não, tudo parecia mais sombrio. Suspirou pesarosa e sem qualquer sinal de disposição, adentrando o prédio para finalmente pegar suas coisas, dessa vez decidida a sair definitivamente dali.
Enquanto enfiava boa parte de seus pertences na mala que havia levado quando chegou há uns meses, Haesoo se recordava do momento em que havia sido encontrada naquele apartamento por Naseon, no ar precário que consumia todo o cômodo e na falta repentina de uma companhia naquele ambiente. Queria não lembrar, também, das palavras de Sungyeol. Não que se sentisse culpada ou algo relativo a isso, se fosse jogar a culpa em alguém, culparia os Byun, foram eles que haviam a forçado estar ali. Foram seus pais que a colocaram naquele inferno. Usaria disso para se aproveitar daquela oportunidade, voltaria para casa nem que fosse por algumas semanas, quem sabe conseguisse um mês longe dali.
Sem a possibilidade de voltar para o próprio apartamento — aquele do qual Haesoo perdera pelo castigo —, a mansão Yeonkkoch era seu único amparo, e que má sorte a dela. A grande residência localizada em Daegu estava bizarramente sombria naquele fim de tarde, as luzes do pôr-do-sol privilegiado deixavam aquele corredor com um ar nem um pouco convidativo, fazendo Haesoo passar por ele sem que olhasse para as fotografias antigas de seus familiares, era como se estivesse sendo observada por cada um deles. O silêncio também acompanhava o ambiente quieto e insondável, sabia que todos os seus residentes estavam preparados para o início do jantar, mas Haesoo não iria comparecer. Sequer sabiam sobre sua volta temporária, seria melhor chegar de surpresa do que apenas avisá-los que estava retornando para casa.
Como se lendo seus pensamentos, ouviu a porta de seu belo e silencioso quarto na mansão abrir, e assim que se virou, viu o olhar risonho de Haejoon a observando. Precisavam mesmo ter nomes parecidos?
— O que porra está fazendo aqui? — Questionou sem vontade após abrir a mala no chão, estava longe de querer uma saudação.
— Que boca suja, irmãzinha. Está aprendendo isso com seus novos vizinhos? — A feição cínica de Haejoon poderia ser até mesmo similar com a de Haesoo em seus dias menos simpática, com ele ela poderia lidar, difícil seria tirar daquela cara debochada a satisfazão de vê-la na merda. — Só vim passar um recado. Vendo por essas malas, acho que cheguei na hora certa. Nem pense em voltar pra casa, a vovó não vai gostar de saber que você a desobedeceu. De novo.
— Eles te mandaram aqui só pra falar isso? — Se levantou largando na mala uma de suas peças caras, suspirando impaciente antes que seu segundo irmão mais velho se explicasse. — Assim você me ofende. Sei muito bem que eles não me querem em casa, mas tem uma grande diferença entre avisar que estou voltando e apenas aparecer aqui. Garanto a você que eles não vão me expulsar.
— Você gosta de brincar com a sorte, é impressionante. Não acha que foi suficiente quase bater o seu carro? Ou melhor, quase ter atropelado uma pessoa? — O sorriso de Haejoon não havia saído de seu rosto, ele era muito pior quando o assunto era expressar equivocadamente suas reais intenções. E por mais que ele estivesse exagerando, de fato, no que realmente havia acontecido para receber aquele castigo, foi a gota d'água para a mais nova.
— Eu quase morri, seu idiota! Aquela droga de lugar quase explodiu, foi isso o que aconteceu! Não estou aqui porque eu quero, estou aqui porque nem lá eu posso ficar. — Não que devesse alguma satisfação para o seu irmão, sequer levantou a voz, sua cabeça estava cheia desde o momento em que havia acordado em uma maca, debilitada demais para avisar a qualquer parente sobre seu estado. Se é que eles se importariam de averiguar tal situação. — Só... Sai daqui. Eu não quero ver a cara de ninguém, muito menos a sua.
— Aproveite a estadia. — Não foi uma frase amistosa, apesar de seu tom indicar isso, Haejoon saiu do quarto da irmã sabendo que ela não aproveitaria em nada aquela estadia.
Haesoo levou as mãos aos cabelos, pensando que talvez devesse ter ficado no tal hotel, aquele quarto já começava a fazê-lá lembrar daquele dia em que tudo havia mudado. Poderia ser uma herdeira mimada que não dava a mínima para ninguém além de si mesma, mas ainda tinha consciência e valores próprios. Sua vó não havia deixado de seguir o princípios conservadores de sua família, um casamento arranjado não era nada perto de decisões ainda mais sérias, porém Haesoo não iria esperar estar casada com um cara desconhecido apenas pelo bem da família. Se recordava claramente da fuga naquela noite, dos gritos de seus pais e da quase colisão contra um dos funcionários mais velhos da mansão. Sabia que aquilo não foi a única coisa que a fez perder todos os seus privilégios, a matriarca estava apenas esperando o último deslize de Haesoo para castigá-la.
A ainda herdeira dos Byun encarou o espelho e suavizou suas expressões, voltando a terminar de desfazer as malas ao ser forçada a sair de seu apartamento. Será que aquela seria a desculpa perfeita para não mais morar no Haneul Complex? Haesoo queria que fosse tão simples assim, mesmo arriscando sua vida debaixo daqueles tetos instáveis e cheiro questionáveis a cada corredor, sabia que os Byun não veriam qualquer problema após aquele incidente. Ela estava bem, era um castigo, certo? Se a indiferença ainda prevalecesse naquela família, que assim fosse.
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