Tumgik
#faria coisas piores
llorentezete · 18 days
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Aprendendo a não me desafiar! — Esteban Kukuriczka
com licença mulheres para uma breve canetada com Esteban professor de história, usando aqueles óculos de armação marrom, cabelo bagunçado e carinha de sonso.
warnings: sexo desprotegido (NÃO FAÇAM LOBAS), palavrões, espanhol meia boca, kink size (porque sim), leves tapas, não interaja se for menos de 18!, leitinho quente tirado na hora.
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Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr começaria com a reader em uma excursão pra o museu da cidade com a galera da faculdade. Esteban, seu professor, cuidou de todos os detalhes para que seus melhores alunos, inclusive você, desfrutasse do melhor do museu. Com direito a entrarem em salas privadas.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr ficaria louco desde que te viu entrar no ônibus com aquela mini saia branca que deixava suas coxas a mostra. Os meninos do fundo observavam você caminhar igual uma barata tonta pelos corredores, sorrindo para as quatro paredes de emoção. Kuku sentiu o sangue ferver de ciúmes. Quer dizer, vocês já haviam ficado algumas vezes, mas não era nada sério, ele será só o seu professor de história gostoso.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr tentaria resistir ao máximo, dando sua palestra com os olhos focados em você e uma carranca significa que faria você tremer na base apenas de imaginar ele vindo em sua direção. Kuku começaria falando sobre o tema, e então, seu olhar desceria a suas pernas e coxas grossas prensadas na sainha branca. Ele salivaria.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr liberaria os alunos e palestrantes para andar livremente pelo museu, fazer observações e anotações. Você iria toda vez para as obras de Da Vince quando sentiu seu braço ser puxado com força. Seu rosto colocou no peito do mais alto. Ah, sim, ele era bem mais alto que você. Precisava erguer a cabecinha e levantar os olhinhos para encontrar ele com aquela carinha de pobre coitado, mas que no fundo, queria te comer na vista de todos.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr vai enrolar todos os outros com a sua dúvida específica que só pode ser tirada na sala privada para professores, é claro. Ele vai te arrastar pra dentro sem deixar você dar um pio em contestação. Vai te jogar em cima da mesa, tomando cuidado pra não derrubar os artefatos de quase mil anos, vai puxar seu quadril e de dar um tapa considerável na bunda. Esteban vai deitar sobre você, roçando o pau duro em sua entradinha, sussurrando no seu ouvido o qual ferrada você estava por ter escolhido aquela saia pra ver ele.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr vai te posicionar bem rente a mesinha, levantar sua sainha tendo total visando de sua bunda. Kuku vai ficar um animal quando ver sua calcinha de renda branquinha manchadinha de sua lubrificação. Vai levar os dedos até sua buceta inchada e dizer algo como "ysi descubren que eres una perrita con tu profesor?" e isso te faz se esfregar ainda mais no volume entre as calças de Esteban.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr te forçaria contra a mesa, fazendo seu rosto bater contra o vidro frio. Você conseguiria ouvir ele abrindo o próprio zíper da calça e abaixando ela o suficiente para te alcançar. Kuku passaria a cabeça rosinha do seu pau sobre a sua buceta inchadinha e molhada, te arrancando suspiros. Logo, ele te daria um tapa forte na bunda, te obrigando a ficar muda "una palabra y te dejo aquí sin nada", é o bastante pra você assentir já sem emitir som. Sorrindo de seu desespero, ele meteria me devagarinho, te fazendo sentir cada parte do seu pau grande te alargando. Remexeria o bumbum tentando ter mais contanto enquanto sua boca formava um "o", o que deixaria Esteban mais louco, "você implora como uma virgem, cariño".
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr saberia que não tem todo o tempo do mundo, então aumenta a força das estocadas, metendo em você tão forte que a mesa embaixo de si começaria a ranger, mexendo os artefatos pra lá e pra cá. Kuku puxaria você pelos cabelos, te colando no peito dele. Você soltaria um gritinho de susto e ele te enforcaria de punição, de fazendo ver estrelas e ao mesmo tempo perder o ar. Seu corpo ficaria mole e sua bucetinha começaria a apertar o pau de Esteban imediatamente. "esto es para que aprendas a no desafiarme más." ele metia com tanta força que assaria o meio de suas pernas. Sentiu um grito fino querer sair quando Kuku foi extremamente fundo, seus pés mal tocando o chão. Você gozaria em segundos, depois que ele maltratou seu clitóris com o dedão. Seu gozo foi tão intenso que o aperto de sua buceta deixou Esteban fora de órbita. Ele gozou como um adolescente precoce, gemendo seu nome e se agarrando a você.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr te daria o melhor beijo da sua vida, apenas pegando no seu queixo e te virando. Ele daria mais algumas estocas, sentindo a cabecinha do seu pau sensível, então ele sairia lentamente de você, enquanto sua porra escorria pelas suas pernas bambas.
Kᥙkᥙ!Tᥱᥲᥴhᥱr vestiria suas roupas, fecharia seu zíper e te deixaria na sala, ainda empinada, acabadinha, com a porra quente dele vazando de sua buceta, que diga-se de passagem, era uma visão e tanto, se ele não precisasse ir, te fuderia de novo. Sua boquinha aberta e os olhos espremidos. "mucha suerte cuando volver, mi amor" ele vai sorrir e fazer a maior cara de sonso que conseguir, fechando a porta e voltando a dar aula como se nada tivesse acontecido.
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imninahchan · 3 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: felipe!namoradinho, rivalidade brasil x argentina, oral fem, strength kink(?), pussy spanking, masturbação fem, fingering, dirty talk, degradação, dumbification. Termos em espanhol — me vulve loco (me deixa louco), boluda (boba), perrita (cadelinha rsrs) ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ pau no uc dos argentino
𓍢ִ໋🀦 NAMORAR UM ARGENTINO LOUCO POR FUTEBOL NÃO É A COISA MAIS SIMPLES NA SUA VIDA AGORA ─────
A faculdade te toma tempo, neurônios. A sua família e os traumas são uma soma instável. Mas Felipe... Pô, Felipe ganha de tudo.
Ele ama futebol. É apaixonado. Se não fosse pelo simples fato de que obviamente precisa fazer outras coisas no cotidiano além de estar num estádio, marcaria presença em todo jogo do time do coração. E não, os problemas não surgem quando é o River quem está buscando a taça do campeonato — nem quando é época de Libertadores, honestamente —, as coisas ficam sinistras ao se falar de nível nacional.
Entenda, ele é argentino... (respira fundo)... a camisa alviceleste combina com a cor dos olhinhos claros, está recitando junto dos outros hermanos os cantos de torcida para alfinetar o adversário enquanto termina uma latinha de cerveja. E você não abre mão da amarelinha. Pode até dizer um êeee parabéns, amor quando o River ganha um jogo, no entanto essa complacência não existe se falando da seleção. Você vai tietar os jogadores, gritar com a TV, jurar que dessa vez a gente ganha e jogar na cara o penta do país do futebol pra qualquer argentino que queira te peitar no bar.
Na última copa, você lembra, foi bem “intenso” pra vocês dois no Qatar. Não vamos falar daquela cobrança de pênaltis contra a Croácia porque desalinha os seus chakras, mas você chorou nas arquibancadas, não chorou? E quando Pipe te abraçou, fazendo acreditar que faria a linha namorado que vai oferecer muitos mimos, mas mandou um agora você pode torcer pra Argentina, cariño, você jura, só não jogou ele arquibancada abaixo pois ficou com medo de ser presa e deportada. Ah, mas o Messi merecia a... Pau no cu do Messi, cara!
Só que tudo ainda ficou pior, né? Implorou ao máximo pros franceses naquela final, oui oui mon ami, esquecendo toda a camaradagem latina, porém não adiantou muito. Felipe ficou insuportável, e como são um casal, bem... sabe como é... as dinâmicas dentro do quarto ganharam um toque especial, vamos dizer assim. Seu namorado começa com o pé direito, com a vantagem. A camisa dez alviceleste ficou o tempo todo no seu torso, mesmo que ele precisasse enfiar as mãos por baixo do tecido para apertar os seus seios. As circunstâncias pra chegar naquele estado, de quatro na cama do hotel pro canalha patife, não era a das melhores, porém o orgasmo foi tão, tão intenso que você esqueceu por um momento a melancolia.
Desde então, que vença o melhor.
— Adivinha quem a gente eliminou das olimpíadas hoje? — Ele sussurra ao pé do seu ouvido, surgindo feito um fantasma.
Você já está com a faca e o queijo na mão pra refutar. Mas a feminina tá classificada! Ele cruza os braços, o bonezinho virado pra trás.
— Mas aí não vale! — alega, pautado numa regra que ele mesmo deve ter inventado. — Ó, te espero no quarto em cinco minutos, bota a camisa dez.
E entre ganhar e perder, os humilhados também são exaltados. Deus é brasileiro, falha mas não tarda, você tem a sua vingança. Abre a porta do quarto, tira o headset da orelha dele, roubando toda a atenção do joguinho de vídeo game, para avisar: ‘tá na presença do novo campeão mundial, respeita.’
Ele descansa o console sobre as coxas, com a maior calma, a cabeça já fazendo que não, no automático.
— É futebol de areia, não vale.
— Independente, irmão.
— Já falei que não vale.
— É o hexa, pai, vai Brasil!
— Não vou fazer nada.
— É, em cinco-oito foi o Pelé~
A ordem é clara: ‘seguinte, bota o manto da nação do futebol que eu tô te esperando na sala, hermano’, e não demora muito pra você desviar a atenção do filme na televisão pra ver a figura do rapaz com o rosto encostado na parede, a carinha de cachorro que caiu da mudança, na esquina pro corredor do apartamento.
Não consegue segurar o sorriso, e ri ainda mais quando ele resmunga um para de rir, boluda. A amarelinha número nove foi comprada especialmente para esses momentos, nas costas largas o nome de Richarlison estampa onde geralmente você costuma ler algum sobrenome em espanhol. Infla o seu ego, não tem medo do perigo.
Felipe se ajoelha sobre o tapete, o corpo entre as suas pernas. Olhar caído, o jeito de estressadinho na forma com que suspira, segurando nos seus joelhos.
— Tá, o que você quer que eu faça? �� já vai questionando. — Quer que eu te chupe? Tira o short.
— Calma, hermano. — Pega por cima das mãos dele, impedindo que possa alcançar o cós do seu short jeans. Está gargalhando, provocante. — Vai, dá uma voltinha pra mim. Deixa eu te ver — instiga. Tira o boné da cabeça dele para bagunçar os fios corridos. — Cê fica tão bonitinho de amarelo...
A expressão se fecha na face do argentino, imitando o som da sua risada, gastando. Se levanta, sim, só que é pra pegar nos seus pulsos, dominar o seu corpo por baixo do dele até te trazer pro colo. Ah, que engraçadinha... Tá tão acostumada a perder, né, vida, que não sabe aproveitar quando ganha. E porque é mais forte, facilmente te molda, a mão firma na sua coxa, aperta a carne. Apenas pela indelicadeza de ser manejada já te dá tesão.
— Eu te amo muito, tá? — ele diz. — Porque, senão, eu nunca vestiria uma camisa tão feia.
— Olha, como cê fala da pátria amada...
— Se os caras me virem com essa blusa eu vou estar sujeito a enforcamento em praça pública.
— Inclusive, vamo’ tirar uma foto?
Que foto!, ele estala um tapinha na sua coxa, com cara de bravinho. Os dedos rapidamente seguram no cós do seu short pra puxar abaixo junto da peça íntima. Vai se colocando mais uma vez de joelhos no tapete da sala, ainda sustentando a pose de irritado, de cenho franzido, ao passo que as suas risadinhas se somam. É lindinho de ver, te faz morder o lábio, danada, deixando o rapaz separar as suas pernas, encaixando a parte de trás do seu joelho no ombro dele.
Ele chupa o próprio polegar, antes de levá-lo até o seu pontinho sensível. Tá muito cheia de gracinha, murmura, sem tirar os olhos do que faz, os movimentos circulares lentinhos, Me vuelve loco, perrita.
Um sorrisinho repuxa no canto da sua boca. É um combo de estímulos — a sensação quente na boca do estômago que a masturbação causa, o tom emburradinho da voz masculina e, claro, o termo degradante com o qual já está acostumada a ouvir ecoando pelas paredes desse apartamento. Mas lamuria, fazendo você um dengo dessa vez.
Felipe ergue o olhar pra ti, o nariz empinadinho.
— Cê tá burlando as regras, eu não deveria aceitar — diz, e a voz fica mais baixa, charmosa, pra completar: ‘mas acho que vou ter peninha de você, okay?’
Os seus dedos vão parar nos fios dos cabelos dele assim que o argentino se inclina pra beijar a sua virilha. Enrola as mechas, escuta os estalidos dos lábios na sua pele. Os selares se arrastando pelo seu monte de vênus, até o indicador e o médio dele te separarem em v pra que a língua possa perpassar.
Hmmm, você se contorce de prazer, forçando de leve a cabeça dele entre as suas pernas. Morde na gola da blusa, na falsa crença de vai abafar os gemidos dessa forma. Cerra os olhos, o quadril ganhando vida sobre o estofado, inquieto, remexendo-se contra o carinho que ganha. ‘Lipe, o apelido soando abrasileirado mesmo, a voz mais doce que o normal nesses momentos.
— Hm? — ele murmura com a boca em ti ainda, a vibração da garganta te faz estremecer. — Fala — volta a te olhar, o polegar assumindo a posição que detinha sobre o seu clitóris inchadinho. Você aprecia a visão dos lábios masculinos cintilando de tão molhadinhos, a imensidão tropical nas íris clarinhas feito o mar límpido. Porra, se tinha alguma coisa pra dizer, até se esquece...
‘Nem sabe mais falar’, caçoa, lendo o seu estado aparente. A cara de decepção é fingida, faz parte de um teatrinho junto do tom manso. ‘Já te deixei bobinha, é? Poxa, normalmente você dura mais, nena...’
— Pipe — chama por ele mais uma vez, num sussurro. A natureza da sua personalidade te faz querer rebater cada baixaria que ele te diz, no imediato, apesar de nem saber o que retrucar.
O tapinha que ganha na buceta desencadeia um sobressalto, o seu rostinho de coitadinha para encará-lo. O indicador da outra mão dele colando na sua boca pra te calar, shhh, evitar um gemido depravado, eu sei, bebê, shhh...
— Já tô sabendo — te garante, chegando mais perto. Os lábios molhadinhos beijam na sua bochecha, terno, melam a região. — Tá querendo levar pica, não? Ou serve os meus dedos mesmo? — Desce o toque pra entradinha, desenha a abertura. — Quantos você quer? Dois serve, não serve? Assim, olha... — E uma dupla afunda pra dentro, desliza devagarinho, desaparecendo na quentura do seu corpo. Ele assiste o que faz, até as juntas impedirem de te tomar mais, e volta o foco pra ti. — Ou quer mais um? Se eu meter três talvez te deixo larguinha pra foder depois...
— Sim...
— Sim? — repete, gozando do seu tom. Estala mais um tapa entre as suas pernas, sorrindo quando te vê chiando, agarrada ao antebraço dele, com os músculos travadinhos. — Sou muito feliz por ter uma namorada tão cadelinha por foda assim, sabia? — Dá outro beijinho na bochecha, um afeto suave que contradiz com a penetração profunda dos três dedos de uma vez só. — Quando eu tô te fodendo, e você até baba na fronha do travesseiro de tão burrinha de levar pica, é a coisa mais linda... Até esqueço que tô namorando o inimigo...
— Felipe... — resmunga entre dentes, as unhas cravando na pele dele.
— É, cê não teve culpa de nascer no país errado — ele continua, descarado. O melhor ainda é a expressão de anjinho na face, os olhinhos claros brilhando, parecendo maiores. — Pelo menos, cê achou o cara certo pra te tratar direitinho, te comer bem. — Os dedos escorregam pra fora para que o indicador possa concentrar o carinho no seu clitóris. — Algum brasileiro te fodia assim, hm? Acho que não, né? Se teve que apelar pra um argentino... A gente não tem culpa de ser tão bom, gatinha.
— Felipe — a ênfase na pronúncia é um aviso duplo; as provocações estão fervendo seu sangue nas veias, e o corpo não vai tolerar muito mais tempo sem se derramar em breve.
— Aproveita a sua taça de futebol de areia — zomba, rindo, e vai chegando ainda mais pertinho do seu ouvido pra finalizar: ‘porque aquele seu Neymar vai aposentar sem uma copa.’
— Felipe, eu juro...
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idollete · 2 months
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aniversário do enzo chegando, e me diz juju, como você acha que nosso uruguaio favorito iria reagir ao chegar em casa no dia do aniversário dele e ver a leitora, que normalmente é bem tímida, deitada na cama usando um conjunto lindo na cor favorita dele e com um laço de presente em volta da cintura?
eu literalmente faria isso por ele
o enzo fica sem reação, ele vai dar uma risadinha e colocar mão no peito, te medindo da cabeça aos pés sem parar, ele se demora no laço (ele pode estar no pescoço também, inclusive, e ele adoraria isso), gosta da insinuação implícita de que você está praticamente dizendo "ei, eu sou o seu presente e você pode fazer o que quiser comigo", quer prestar atenção em cada detalhe também, porque sabe que você se dedicou pra isso. chega pertinho, ainda manso, te pega pelo queixo, "mocinha, mocinha...o que é que eu faço contigo, hein?". você, tímida, vai esfregar o rostinho na palma dele e sussurrar, "o que quiser...sou seu presente hoje" "tudo o que eu quiser? isso é muita coisa...". ele tem as piores intenções naquele momento, a mente fica a mil pensando em todas as posições que te quer. "vai ser a minha bonequinha hoje? pra eu usar como quiser? é isso, nena?" você só assente, sente a mão dele passar pelo seu cabelo em um afago, toca a lateral do pescoço, a alça do sutiã, abaixando um tiquinho "tá tão bonitinha, me dá ainda mais vontade de te destruir, sabia?"
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hansolsticio · 2 months
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ᝰ.ᐟ svt (vocal unit) — período fértil.
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— svt ! vocal unit × leitora — gênero: smut, headcanons. — conteúdo/avisos: sexo desprotegido, oral (f). — word count: 1242. — nota da autora: pensamentos? me mandem nas asks
── ★ ˙ ̟ Yoon Jeonghan ᝰ .
→ Você acha mesmo que essa situação por si só já é humilhante o suficiente? Azar o seu. O Hannie provavelmente tornaria a humilhação mil vezes pior.
→ Ele percebeu que havia algo errado assim que acordou com você toda carente em cima dele. O que era totalmente inesperado, porque ele se lembra vividamente de só sair de dentro de você depois de te ouvir implorando para parar na noite anterior.
→ Jeonghan te deixou completamente exausta, nem era para você ter acordado agora. Sabia muito bem o que isso significava: ele ia se divertir muito.
→ O homem se esquivaria de você o dia inteiro. Você sabia que era de propósito, ficava chateada, mas não era por muito tempo. Antes que fosse capaz de perceber, já estava jogada novamente do colo do seu Hannie, implorando para ele te tocar.
→ Hannie fazia questão de rir abertamente das suas tentativas. Achava adorável quando você ficava se jogando em cima dele "igual cadelinha" (palavras dele).
→ Mas quando ele finalmente cedesse à suas investidas seria para fazer você se arrepender.
→ Iria te fazer gozar até você não aguentar mais, de todas as maneiras que ele conseguisse lembrar. No final, era tudo uma punição para você "aprender a parar de agir igual putinha."
→ Seria um combo interessante: você implorando para ele te deixar descansar e Jeonghan te obrigando a agradecer por cada um dos orgasmos que ele te dava.
→ "Você não queria pau, amorzinho? 'Tô te dando o que você pediu. "
── ★ ˙ ̟ Hong Jisoo ᝰ .
→ Tá todo mundo cansado de ouvir o quão cavalheiro o Shua é. E eu não irei contra a maré: ele é cavalheiro mesmo.
→ Provavelmente tem um daqueles apps de para registrar o ciclo menstrual no próprio telefone para saber como cuidar de você direitinho em cada fase sua. Então, antes que você ao menos cogitasse pedir alguma coisa, Joshua provavelmente já sabia o que estava por vir.
→ Iria ser mais atencioso do que ele normalmente já era (service top!). Ficaria agarradinho com você por muito mais tempo, te beijaria com mais vontade, fazendo o possível para te tocar de todos os jeitinhos que ele sabia que te deixavam mole.
→ Sentiria um tesão danado toda vez que você chegasse perto para ficar de chamego — já que ele sabia muito bem o motivo por trás da sua carência. Mas tentaria se segurar, pois queria que a iniciativa viesse de você.
→ Seria o homem mais feliz do mundo quando você finalmente pedisse, toda bonitinha, para ele cuidar de você. E, por mais que ele tenha sentido o pau pulsar quando te ouviu falar manhosinha, ainda tentaria se segurar um pouquinho.
→ Faria o momento ser sobre você, dando atenção para todas as partes do seu corpo. Te beijaria em todos os lugares possíveis, especialmente onde você era mais sensível.
→ Te chuparia por horas se você deixasse, adorando o quão mais molhadinha você parecia ficar nesses períodos.
→ Seria muito solícito, realizando todas as suas vontades. Se você só quisesse a boca dele naquele dia, respeitaria sem problemas — mas provavelmente não iria conseguir se aguentar, batendo uma enquanto te sentia gozar na língua dele.
→ "O que você quer agora, meu amor? Minha boca ou meu pau?"
── ★ ˙ ̟ Lee Jihoon ᝰ .
→ Jihoon ficou em estado de alerta assim que a porta do estúdio se abriu. Você só entraria se fosse uma emergência, pois ele claramente te avisou que precisava de concentração e te pediu para não entrar enquanto ele estivesse trabalhando.
→ Você pedindo para sentar no pau dele enquanto ele trabalha não soava como uma emergência. Mas sua mente não estava em um bom lugar quando fez o pedido, sabia que Jihoon não ficaria bravo com você — ele nunca ficava.
→ O homem não tinha nenhuma aversão a cockwarming — vocês já haviam feito algumas vezes —, mas tinha certeza de que não seria capaz de trabalhar nessas condições.
→ Aceitaria pelo simples fato de não saber falar não para você. Porém, se arrependeria dessa decisão no momento em que você se encaixasse nele.
→ Definitivamente havia algo estranho. Dava para notar que você estava muito mais molhada e sensível que o normal. Jihoon se sentia zonzo com a pulsação, nem enxergava mais a tela do computador.
→ Você não sabia ficar parada, mesmo com as constantes broncas que o homem te dava na tentativa de fazer você se comportar.
→ Ele jura que estava tentando ser racional e cumprir com as próprias obrigações. Mas sentia seu buraquinho apertar como se estivesse implorando pela porra dele — e Jihoon não seria cruel ao ponto de negar.
→ Iria te foder contra a parede do estúdio — queria fazer isso na mesa de edição, mas não era maluco de arriscar com o equipamento ligado.
→ Não economizaria nos tapas e puxões de cabelo, afinal você desobedeceu um pedido dele.
→ "Vou encher essa buceta e você vai segurar tudo aí dentro, caladinha, até eu terminar."
── ★ ˙ ̟ Lee Seokmin ᝰ .
→ Ele ficaria confuso.
→ O Minnie tá acostumado a ser o grudento da relação de vocês dois. Te agarrando e pedindo pelo seu carinho em qualquer oportunidade existente. Não que você não fosse carinhosa, mas contra ele não havia competição — o homem era cheio de amor para dar.
→ Assim que você começou a pedir pelas carícias dele toda dengosinha, Seokmin sentiu o próprio coração balançar. Era coisa mais fofa do mundo na visão do homem e ele amava receber sua atenção.
→ Mas, aparentemente, ele estava fazendo algo errado. Pois mesmo retribuindo seu carinho você parecia se irritar (?) com ele. Seokmin não conseguia entender — o evento acontece mensalmente e, ainda assim, ele fica perdido todas as vezes.
→ A essa altura você já teria sentado descaradamente bem em cima do pau dele só de calcinha e blusão, beijado o homem da forma mais suja que conseguiu e até mesmo chupado a ponta dos dedos dele de um jeito extremamente pervertido. Mas Seokmin tinha a habilidade impressionante de "te rejeitar" de maneiras muito bonitinhas — sem nem perceber.
→ Sua paciência já estava nas profundezas do inferno. Já havia gastado todas as maneiras de deixar claro que queria dar para ele — sem utilizar a mais óbvia delas: falando.
→ Chegou ao limite. Se despindo na frente de um Seokmin muito surpreso. Sentou-se no colo dele novamente.
→ "Vai me comer ou vai continuar com essa palhaçada?"
── ★ ˙ ̟ Boo Seungkwan ᝰ .
→ Ficaria tão atordoado quanto o Seokmin, mas por motivos diferentes.
→ O Kwannie fazia muita questão de te tratar igual princesa sempre que vocês estavam juntos. Era um homem ocupado e com muitas amizades, então fazia questão de fazer todos os momentos entre vocês dois serem especiais.
→ Queria ser um príncipe para você. Frequentemente te levando para lugares bonitos e te fazendo experimentar coisas diferentes.
→ Sendo assim, quando você insistiu muito que ele remarcasse um passeio que havia programado para vocês dois, ele achou esquisito. Porém, respeitou sua decisão, pode ser que você só não estivesse bem.
→ Seungkwan só não contava com você se oferecendo despudoradamente para ele.
→ Te encontrar de lingerie, toda cheirosinha, deitada na cama dele não estava nos planos do homem — que ficou vermelhinho dos pés a cabeça, era adorável de se ver.
→ Ainda não estava acostumado com o quão abertamente você pedia por essas coisas, mas não era maluco de te negar.
→ Levaria um tempo para que ele perdesse a vergonha. Mas assim que o tesão falasse mais alto ele se soltaria.
→ O Kwannie deixaria você usar o corpo dele o quanto quisesse. Mesmo tremendo com a sensibilidade, nunca te pediria para parar. Adorando a maneira que você usava ele como um brinquedinho, sentando até se satisfazer.
→ "Ah! Devagar, amor..."
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barbiedirectioner · 1 year
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“Marry with me baby 💍”
Após seis anos longe, Louis retorna para a pequena fazendinha que trabalhou na adolescência, dessa vez noivo. Entretanto, as coisas mudaram e o pequeno harry não é mais tão pequeno e inocente como costumava ser, ou pior do que sempre fingiu ser.”
Esse smut contém:
Ltops/Hbottom
H!inter
Spanking
knife play
Sexo anal
e etc
Obs: Harry em roupas femininas e mais baixo que o Louis + diferença de idade
Louis: 27
Harry: 21
Desde já, peço perdão pelos erros ortográficos
Boa leitura!!!
💍
O doce e familiar aroma da fazenda, exatamente como Louis costumava se lembrar, é claro que agora ja era um homem barbado e não um adolescente bobo que aparava a grama e cuidava dos animais. Louis agora era um médico que estava noivo e contava as horas para contar para Desmond e Anne, que eram praticamente seus pais.
Quando Louis chegou, percebeu de cara que muitas coisas haviam mudado, como o balanço de madeira que tinha em frente a casa que já não se encontrava mais lá, Louis se lembrou do tempo em que passava horas sentado naquele balancinho estudando. A primeira pessoa que o viu foi Gemma, a filha mais velha do casal, ela correu em seus braços abraçando-o
— Louis, oh meu Deus, como está crescido — Ela o apertou forte em seus braços enquanto o mesmo acariciava seus cabelos — Que saudades, Lou!
— Senti saudades também Gemma, de todos vocês, onde estão seu pais? — Louis se separou dela segurando seu rosto com as duas mãos — Deus, eu nem consigo acreditar que conseguiu ficar ainda mais linda.
A menina corou sorrindo e escondendo seu rosto nas mãos de Louis. A verdade é que desde pequeno ele sempre foi muito atraente, exalava sensualidade e estava sempre sem camisa aparando a grama e fazendo os trabalhos pesados da fazenda. Gemma lembrava de quando trazia suas amigas para casa e todas elas ficavam babando por Louis na janela de seu quarto, isso deixava a garota enfurecida
— Papai e mamãe estão la dentro, estamos todos esperando por você, Harry está aqui também — o coração de Louis deu uma cambalhota e começou a errar as batidas.
Ah o pequeno Harry styles, a pessoa mais doce que Louis já conheceu. Quando Louis começou a trabalhar na fazenda para pagar sua faculdade com seus vinte e dois anos, conheceu o menino mais bonito que seus olhos tiveram o prazer de ver.
Harry era apenas um garotinho de quinze anos que adorava chamar a atenção do mais velho, sabia que Louis perdia a cabeça todas as vezes que o via com aquelas saias curtinhas que usava, era apenas uma criança mas ele sabia demais pra sua idade, sabia mexer com cada homem que chegava naquela fazenda.
Foi quando ouviu aquele nome que se lembrou de tudo que aconteceu ali, especificamente, da primeira vez que aconteceu:
“ Era um dia chuvoso na fazenda, Harry balançava seus pezinhos enquanto observava Louis trabalhar na chuva. Seus músculos de fora e seu cabelo molhado esquentavam o menino de uma forma que ele não compreendia.
— Louis — o menino gritou chamando a atenção do mais velho, com aquele sorriso malicioso enquanto girava um cachinho em seu dedo.
Louis rapidamente se aproximou
— Desembucha — Disse grosso, mas pense comigo, o menino era um perdição. Louis escutou muitas vezes dos outros funcionários que ele faria de tudo para conseguir o que queria, era apenas uma criança, mas Louis sabia o quanto era safado.
— Sabe que não precisa trabalhar nessa chuva — O cacheado afastou-se para o lado do balanço indicando com a mão que Louis deveria se sentar do seu lado, Louis queria morrer por desejá-lo tanto — Venha aqui, eu não mordo.
Aquele sorriso era a perdição de qualquer um, ele sabia que provocava, sabia que ninguém conseguiria resistir a seu charme de bom moço
— Tenho muito trabalho a fazer, Styles — Louis viu quando o sorriso do menino desapereceu aparecendo um bico irritado — Porque não vai brincar de boneca, hm?
— Isso é coisa de criança — ele cruzou os braços irritado e aumentando seu biquinho emburrado — Eu não sou criança.
Louis riu, o menino tinha apenas quinze anos
— Não boneca, você é praticamente um bebê — ele finalmente obedeceu o pedido do menino se sentando ao seu lado — O que você quer?
O menino logo substituiu a carinha emburrada por um sorrisinho malicioso, ele foi chegando mais perto de Louis até que estivesse com a boca em seu ouvido
— Você sabe o que eu quero — Ele mordeu e chupou o lóbulo do mais velho — Quero sua atenção amor, você pode ser fazer de sonso, mas eu sei que você me quer também, eu vejo o jeito que você olha pra mim
Louis se esforçou pra não gemer. Não podia acreditar no que estava ouvindo, é claro que sabia da fama de Harry, ele era um garoto problema, sempre indo atrás de diversão na quartinho dos funcionários, se exibindo com aqueles shorts curtos que o cacheado insistia em usar. Louis sabia, ele escutava sempre dos outros funcionários o que o menino fazia mas ele nunca imaginou que iria acontecer com ele.
— Harry — Rosnou, ele não queria perdeu a paciência, Harry era só uma criança querendo chamar atenção dos pais — Pare com isso
— Você quer me destruir — Ele chupou mais forte dessa vez, subindo em cima de uma das coxas de Louis e esfregando sua intimidade — Eu quero que você me destrua, quero que me foda pra caralho até estar satisfeito, eu vou ser sua putinha.
Ele começou a rebolar com mais força, seus lábios se movendo para o pescoço branquinho de Louis que não aguentou e segurou sua nuca
— Você quer saber o que eu tenho aqui pra você? Você sabe porque fica tão excitado quando me vê? hm? — Louis negou com a cabeça imerso ao prazer
Foi quando Harry sorriu pegando a mão do mais velho e levando pra sua intimidade.
Quando Louis sentiu aquela bocetinha molhada ele jura que poderia morrer ali mesmo. O tecido da calcinha renda roçando em sua mão junto com o gozo que escorria de Harry, era demais pra um adolescente com pouca experiência como Louis
— Caralho bebê — Foi a única coisa que Louis conseguiu dizer
— Você gostou amor? Gostou da minha bucetinha, ela é sua sabia? — O mais velho apenas concordou com a cabeça, imerso ao prazer, mas ele sabia que era errado
— Você sabe que não podemos, sabe disso boneca — Harry se irritava a cada vez que o tratavam como uma criança, como um objeto proibido que ninguém pode tocar.
— Nós podemos sim e você quer isso tanto quanto eu, eu sei que quer — Dessa vez ele foi além, moveu sua mão livre até o pau do mais velho, ainda coberto com a calça, e moveu pra cima e pra baixo
Louis tinha que admitir que estava perdendo as estribeiras. A fricção do ziper era muito boa e o conjunto da mão delicada de Harry o deixava louco
— Eu só quero a sua atenção, só isso, parece que você se faz de sonso quando me vê — Ele começou a se esfregar nos dedos de Louis enquanto mexia a mão em seu pau — Me beije Louis — Ele gemeu quando o mesmo envolveu toda a sua mão em sua buceta, apertando como uma concha — Por favor, me beije, eu só quero você
— Bebê, pare, eu não vou conseguir me segurar — Harry puxou seu lábio inferior com os dentes, forte o suficiente pra fazer o mais velho gemer
— Eu não quero, não quero que se segure —Louis fechou os olhos tentando buscar em seu cérebro um pouco de alto controle
Foi quando Harry começou a rebolar nos dedos do mais velho em busca de seu próprio prazer, ele estava tão envolvido que nem sequer percebeu quando Louis agarrou seus peitinhos, beliscando e puxando, fazendo Harry gemer alto
— Eu vou te dar o que você quer, só dessa vez — Ele deixou selinhos nos lábios de Harry antes de morder os mesmos puxando entre os dentes, o menino repetiu baixinho e imerso “só dessa vez” — Eu não quero ver você com nenhum homem dessa fazenda, ninguém daqui te merece, nem mesmo eu. Quero que depois disso você arranje um moleque da sua idade e que te trate bem e te dê o respeito que você merece. Você vai fazer isso bebê?
Harry concordou com a cabeça e voltou se remexer na mão de Louis, o mais velho pegou a mão de Harry que estava em seu pau e a levou até os lábios a beijando, nunca parando o carinho na boceta do menino
— Meu menino lindo — As palavra de Louis so serviam pra afetar mais o cacheado. Ele se empurrava tanto em sua mão que o balanço batia na parede fortemente com seus movimentos, a sorte deles é que todos estavam na cidade fazendo compras e por conta da chuva demorariam mais, além de ser o dia de folga dos funcionários. O único que não se dava o luxo disso, era Louis
— Lou… E-Eu ‘tô perto — O mais velho sorriu começando a dedar o menino por cima da calcinha, que gemeu jogando a cabeça pra trás — Não-não para
— Não vou bebê — Ele aumentou a velocidade e viu harry morder os lábios, foi quando o segurou pela nunca o beijando forte, sentindo o menino se desfazer em seus dedos
As línguas se mexiam da forma mais erótica possível enquanto Louis continuava mexendo os dedos no menino, prolongando seu orgasmo. O beijo desajeitado fazendo Styles babar
— Você é a coisinha mais linda que eu já coloquei os olhos boneca — Louis sorriu entre o beijo e Harry fez o mesmo beijando o mais velho ardentemente, ainda imerso. Louis continuou movendo sua mão na bocetinha do menino, prolongado seu prazer — Vai fazer tudo que prometeu, hm?
Quando Harry escondeu seu rosto no pescoço de Louis, não respondendo a pergunta, o mais velho soube que estava fodido”
As lembranças percorreram a mente Louis. Todas as noites quentes ao lado de Harry, escondidos e parando os beijos para observar se alguém estava vindo. Por um momento, Louis sorriu lembrando de tudo isso.
— Lou? — Ele voltou de seu transe ao ver Gemma balançando a mão de um lado para o outro — Você está bem?
— E-Estou… Estou sim — Ele deu um sorriso amarelo tentando disfarçar tudo que aconteceu ao ouvir aquele nome — Onde estávamos? Ah sim… Seus pais e Harry
A menina desconfiou por um tempo e tentou buscar algo em sua mente que ao dizer desconfigurou o mais alto
— Bem… — Ela limpou a garganta — Eles estão lá dentro, vamos entrar — Louis sorriu em resposta e Gemma deu um beijo em sua bochecha — Esqueci de te dar isso, espero que goste! — A menina corou tímida e mas logo relaxou quando Louis fez o mesmo, retribuindo seu beijo
Gemma segurou em sua mão correndo e puxando o menino para dentro, que sorriu ao lembrar dos tempos em que corriam para a piscina após um dia cheio de trabalho.
Ao entrar na casa, a primeira coisa que sentiu foi o cheiro delicioso de sobremesa – talvez algo como pudim – e o mesmo inundou suas narinas. Aquele sentimento de estar em casa aconchegou o coração do mais velho.
— Mãe, Louis chegou — ela puxou o menino ate a cozinha onde Anne se virou animada, correndo para lhe dar um abraço
— Ai meu deus, Louis!!! — O abraço foi tão apertado quem por alguns segundos Louis pensou que eu ia desmaiar
— Oi Tia Anne. Incrível como as mulheres dessa família ficam cada vez mais lindas — Anne sorriu e deu tapinha de leve no braço de Louis
— Você que está lindo meu filho, como cresceu. Gemma chame seu pai pra ver o Louis — Gemma saiu correndo e subiu as escadas para chamar seu pai — Sua mãe me contou que agora é médico, ah, estou tão orgulhosa de você meu filho — Ela agarrou Louis de novo o que fez o mais novo sorrir
— Obrigado, Tia Anne. Eu não seria nada se não fosse vocês — Ele notou quando uma lágrima solitária escorreu dos olhos de Anne — Está chorando?
— O quê? Não meu filho, foi apenas um cisco — Louis sorriu
Louis não estava mentindo quando disse que não estaria formado se não fosse por eles. Era apenas um adolescente que não tinha luxo para entrar em medicina. Por muito tempo o mesmo cogitou desistir de seus sonhos pois não tinha dinheiro o suficiente para pagar a faculdade, foi quando Desmond o chamou para trabalhar na fazenda.
Desmond desceu as escadas um pouco mais rápido que o normal. Estava mais velho do que da última vez em que Louis o viu mas não perdeu o estilo, sempre usando as botas chiques de fazendo e os cintos extravagantes
— Louis, meu garoto — O mais velho o abraçou acompanhado de tapinhas nas costas naquele jeito grosso de homens — Como está grande, sua noiva está te dando fermento? — O menino riu da piada do mais velho e se sentiu em casa mais uma vez
— Senhor Desmond, como o senhor está?
— Ah, eu estou bem meu rapaz, recentemente operei da catarata. Usei óculos escuros por dias, me senti como Elvis Presley naqueles filmes hollywoodianos — ninguém segurou a gargalhada e Louis fez o mesmo
Anne olhou para os dois lados como se estivesse procurando por algo
— Oh meu Deus, onde está Harry? Que falta de educação daquele menino — Ela cruzou os braços irritada
— Acho que está na casa da árvore mamãe, posso ir chamar ele se quiser — Gemma disse — Louis, vem comigo — Ela puxou o mais velho de novo e Louis percebeu o quanto ela estava forte.
— Eu volto em um segundo — Louis gritou enquanto saiu pela porta que dava até o quintal
E de novo, nada havia mudado. A piscina estava do mesmo jeito, a plantação florida como sempre e a casinha da árvore de Harry estava igual a como sempre foi
— Ele está la em cima, se quiser eu vou chamá-lo mas eu não acho que ele vai me escutar. Harry fez drama por que não queria pudim e sim bolo de chocolate, mas eu falei para a mamãe que você gosta de pudim e que ele estava sendo egois…
— Tudo bem Gemma, eu vou chamá-lo — O menino interrompeu a mesma enquanto segurava suas bochechas com as duas mãos, ele deixou um beijo casto na testa dela antes de subir as escadas — Pode ir, encontro você na sala— A menina saiu saltitante e Louis sorriu
Louis subiu a escadinha de madeira cujo fora pintada de branco com alguns detalhes imitando petalas de rosa, Harry era um menino muito criativo.
Ao chegar no último degrau, seus olhos brilharam. Lá estava Harry. sentado de costas com os cabelos na altura do ombro, uma regata branca curta no estilo cropped e a saia de pregas xadrez preta. Seus pés estavam descalços e ele balançava-os para fora da casinha.
— Oi bichinho — o mais velho sorriu. Foi quando Harry saiu de seu transe olhando para trás e bufando
— O que você quer, Louis Tomlinson? — o menino se virou para olhar Louis e enrolou um dedo nos cachinhos, enrolando-os
Louis entrou na casinha meio inclinado ja que a mesma era muito baixa e sentou-se na frente de Harry, colocando um cacho solitário atras de sua orelha
— Assim você magoa meu coração, bichinho — Harry deu um tapa na mão de Louis que se assustou com o movimento repentino — Harr-
O mais velho sentiu a bochecha queimar de repente, Harry havia lhe acertado um tapa
— Não me chame assim. Não quando me ignorou por dois anos completos — um bico formou-se nos lábios do garoto e seus olhos esverdeados se encheram de lágrimas — Eu te mandei cartas todos os dias e você nem sequer respondeu, aposto que nem se deu o trabalho de pega-las.
Harry soluçou e lágrimas escorreram por seu rosto
— Bichinho, não chore — O mais velho correu para abraça-lo e Harry desabou em seus ombros — Você entendeu tudo errado bebê, não fiz por mal.
— Como eu posso ter entendido errado — sua fala saiu abafada no ombro do mais velho — você não me ama
— Ei! bebê, olhe pra mim — ele segurou Harry pelo queixo — Eu me mudei bebê, foi apenas isso, tentei avisar para sua mãe ou até para Desmond mas o carteiro me avisou que seus pais nunca saem para pegar as cartas
Ele alisou o rosto do mais novo acalmando-o. O menino relaxou as poucos se entregando ao carinho do mais velho
— Você ainda me ama? — Harry perguntou com um bico nos lábios
— Oh bebê, claro que sim. Você é meu menino lindo — o mais novo sussurrou um baixo “seu” e Louis segurou seu rosto com as duas mãos — Eu te amo, meu bichinho
O carinho era muito bom, ou seria, se Harry não tivesse sentido o gelado nos dedos do mais velho. Ele olhou de canto de olho e viu o brilho nos dedos de Louis - mais especificamente no dedo anelar, mão esquerda- um anel de noivado
Harry estapeou rapidamente a mão do mesmo para fora de seu rosto
— Não encoste em mim
— Bebê? O qu- — Outro tapa certeiro acertou o rosto de Louis
— Meu deus, como eu sou burro — Ele se afastou rapidamente de Louis, engatinhando como um bebê para o outro lado da casinha — Como eu pode pensar que você não estaria com ninguém. E você tem coragem de tocar em mim com esse anel no seu dedo, seu cafajeste! — O menino juntou os joelhos escondendo o rosto neles e começando a chorar
— Bichinho — Louis estava atordoado, não sabia o que falar.
Não esperava que Harry nota-se sua aliança – Maldito seja, ele devia te–lá escondido – agora não sabia mais o que dizer ao menino
— Eu vou de-descer — Gaguejou com um soluço — e eu não espero que venha atrás de mim, não quando me traiu desse jeito — o menino reuniu todas as suas forças para descer a escadinha, mas antes de perder Louis de seu campo de visão, ele disse — Eu espero que faça bom proveito da sua noiva e que tenha fodido ela bem antes de vim, porque você nunca mais vai encostar em mim. Espero que ela seja mais gostosa que eu, seu… seu — Ele caiu no choro descendo as escadas, deixando um Louis atordoado e sem palavras.
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O quadro “O beijo” do pintor austríaco Gustav Klimt foi por muito tempo representado como uma obra romântica e que visava o amor, entretanto, ao avaliar a obra com com cuidado, percebe-se que ela da ênfase para emoções como: Tristeza, desconforto e ansiedade, desconforto sendo a que mais resumia Louis no momento.
Durante todo o jantar, Harry fez questão de provoca-lo. Além de estar usando uma saia curtíssima ele ainda insistia em esbarrar no volume do mais velho usando a desculpa de que tinha sido sem intenção. Louis nunca quis tanto foder a marra dele pra fora.
Após o jantar, a família acendeu um fogueira no quintal na intenção de comer alguns milhos e marshmallow assados. Conversaram sobre como ia a vida de cada um dando uma atenção a mais a vida de Louis, que no momento estava longe da conversa e perdido em seus pensamentos com Harry. Depois do jantar o menino havia subido para seu quarto com a desculpa de que estava cansado e precisava preparar seus cachos para o dia de amanhã, o que Louis sabia que era uma mentira, pois o mais novo so fazia isso quando lavava o cabelo e ele tem certeza que Harry já tinha feito isso de manhã.
Mesmo com toda a desconfiança, o mesmo preferiu acompanhar a família de Harry nas conversas e evitar o máximo o menino, pois dois podiam jogar esse jogo da provocação. Porém os olhos de Louis já ameaçavam fechar e mesmo que ele quisesse focar nos assuntos debatidos, ele não conseguia. Foi quando se deu por vencido e resolveu subir para descansar
Se despediu de toda a família e amigos da fazenda com beijos e abraços, e gargalhou alto quando Anne brincou que ele precisava de uma escapadinha para falar com a noiva. A verdade é que Louis não deixava transparecer, mas estava furioso, Harry havia lhe acertado dois tapas e ainda o provocou o jantar inteiro, na frente da família. Apesar da fúria ele tentou dormir, mas simplesmente não conseguia tirar o moreno da cabeça, foi quando ele ouviu
Era um gemido baixinho e manhoso, acompanhado de um som que se assemelhava muito a famosa punheta. O mais velho se levantou rapidamente ainda meio atordoado e com sono, seu quarto sendo ao lado do de Harry. Ele abriu as cortinas e viu.
Aaron James estava se masturbando enquanto olhava pela janela de Harry. O sangue de Louis esquentou e ele queria quebrar o rosto de James. Tudo pareceu pior quando o menino falou “rebola pra mim, delícia”, foi a gota d’água
Louis saiu de seu quarto correndo e se dirigiu ao quarto ao lado, esmurrava a porta esperando o menino abrir
— Abre essa porra, Harry! — ele disse com o sangue quente, estava tão estressado que nem conseguia raciocinar
Quando o menino abriu a porta atordoado, vestindo apenas um robe de cetim rose e uma lingerie da mesma cor, Louis o empurrou para dentro do quarto novamente
— O que porra você acha que está fazendo? — O mais velho segurou seu queixo com força prendendo-o na parede e desferiu um tapa forte em sua bochecha — Hein caralho, que porra foi essa?
—Eu-eu não… não estava fazendo nada, só trocando de roupa — O menino realmente parecia confuso - apenas parecia pois por dentro ele tinha consciência do que estava fazendo — Lou…está me machucando — ele manhou e o mais velho o soltou rapidamente esfregando as mãos no cabelo
— Mas que caralho! — esbravejou tentando voltar a si. Foi quando ele viu a janela aberta e olhou para Aaron, que estava perdido ainda com a mão dentro das calças. Louis cuspiu e fechou a janela com um baque.
Styles deu um pulinho assustado com o barulho da janela. Ele sabia que Louis estava puto e isso o deixava quente pra cacete. ele queria que Louis perdesse a paciência desde o jantar, conseguiu o que queria.
— Você sabia que esse filho da puta estava te olhando pela janela? — Louis não parava de rodar o quarto atordoado e o mais baixo se sentou na cadeira de sua escrivaninha
— O quê? Não! — Ele sabia
— Porque você deixa essa boceta de janela aberta então? — Louis apontou para a janela antes de ir até Harry e o puxar pelos ombros, encostando-o na parede de novo — Que caralho, Harry! O filha da puta estava batendo uma pra você, cacete. Você é uma puta burra o suficiente pra não ter visto isso?
Harry não conseguia se controlar quando Tomlinson se referia a ele assim, ele ia gemer
— Responda, cacete! Você queria ele trepando contigo vagabunda? — Ele balançou o menino em seus braços e Harry gemeu. Ele sussurrou baixinho apenas pra si mesmo“eu quero você”.
Foi quando Louis percebeu que estava fora de controle e soltou o menino. Ele se sentou na cama e esfregou o rosto com as duas mãos. Harry estava pronto pra ser pego com força mas se sentiu extremamente atordoado e confuso quando isso não aconteceu.
— Desculpe… Eu só- — o mesmo correu até ele o calando com um beijo e o mais velho retribuiu. Era bom sentir aquele corpo no seu de novo, fazia tanto tempo desde a última vez que estiveram juntos.
Harry não era mais aquela criança maliciosa, não, ele era pior que isso. O menino agia como um profissional durante o beijo. Louis tentava controlar mas não conseguia, era como se Harry tentasse o deixar com raiva.
O mais velho segurou sua cintura fininha e levou a mão esquerda até sua bunda, apertando aquela região. Louis franziu o cenho em prazer quando finalmente colocou suas mãos naquele lugar. Harry estava tão crescido, seu corpo havia mudado, estava mais… Gostoso.
Rebolou em cima do mais velho, praticamente se jogando em cima dele. Louis o levantou segurando sua bunda e o jogou na cama, ficando por cima
— Você é tão lindo — Ele interrompeu o beijo acariciando a bochecha do mais novo — Porra, se você soubesse o quanto eu sou apaixonado por você.
o menino sorriu malicioso.
— Então tira isso — Ele sinalizou com a cabeça para sua aliança, aquela cuja a mão estava repousada em sua bochecha.
— Hazzy…
Ele não esperou uma resposta, muito menos uma atitude do mais velho. O menino segurou sua mão maliciosamente e levou ate seus lábios, beijando calmamente a ponta dos seus dedos.
Louis suspirou o observando, ele era tão quente. O menino começou a chupar seu polegar, primeiro pela ponta, depois levando o dedo inteiro na boca. Ele fez o mesmo com o indicador e o dedo médio, ate que chegou no anelar
— Eu vou resolver isso pra você — Louis revirou os olhos quando o menino começou a chupar seu dedo anelar. Era quase como um boquete no mesmo, o menino fazia aquilo com tanta maestria que se Louis não fosse um homem adulto, ele teria gozado.
Ele pensou que sua sanidade não podia ir mais ate o fim que isso, mas convenhamos, era Styles. O menino apertou seus dentes na aliança do mais velho, e chupou novamente, dessa vez retirando a de seu dedo com seus dentes.
— Porra! — Louis havia perdido o controle, ele voltou a beijar Harry com muito desejo. As línguas escapando e a saliva escorrendo para o queixo do mais novo, devido o beijo desengonçado. Louis segurou seu lábio inferior com os dentes até sentir o gosto de sangue do menino, foi quando ele sorriu virando Harry de bruços.
A lingerie do menino era um fio dental tão fino que Louis poderia rasgar com seus dentes. O pau do homem se contorceu com o pensamento e uma voz calma e aveludada soou em seus ouvidos “faça”. Ele fez.
Harry gemeu atordoado ao sentir a calcinha se rasgando, a fricção dos dentes do homem que insistiam em raspar no seu bumbum, fizeram ele se debater na cama como um brat teimoso.
O mais velho segurou ambos os lados de seu bumbum, separando-os para ter uma visão melhor de sua entradinha.
— Isso aqui — ele deslizou o dedo na entradinha apertada do mais novo e o menino se contorceu com aquele gesto tão simples — Eu morreria pra comer seu cuzinho, Harry.
O menino sibilou um “papai” que deixou conseguiu deixar Louis louco.
— Quem é o papai? — ele perguntou enquanto colocava apenas a pontinha do dedo para dentro
Harry choramingou repetindo a mesma coisa “Por favor Papai”
— Responde Harry, quem é o papai? — o menino esfregou seu rostinho no travesseiro de forma inocente, quando o mais velho virou seu corpinho agressivamente, tirando do bolso seu canivete.
— Eu te fiz uma pergunta porra, quem é o papai hein caralho? — Ele aproximou o canivete da bucetinha do menino. A lamina fria entrando em contato com aquela região enquanto Louis fazia movimentos, pra cima e pra baixo.
Harry agonizou, tentando esconder o rostinho no travesseiro apenas por se sentir tão sujo por gostar daquilo.
— Você- Você é meu papai — Um gemido agonizante escapou de Harry quando o mais velho começou a moer a lâmina em sua bucetinha, esfregando em pressionando em um ritmo de masturbação.
Em certo momento, Louis pressionou a ponta da lamina bem em cima de seu clítoris vermelhinho e moveu a mão pra cima e pra baixo, como se desejasse perfura-lo
— Lou — O aperto aumentou e Harry gemeu — Pa-Papai, você vai… vai machucar o hazzy, papai. — Mesmo com a suplica, ele não parou.
Seguiu pressionando a ponta afiada do canivete naquela região até que a pressão foi tanto que Harry gozou. O homem logo se abaixou para lamber aquela região enquanto o mais novo agonizava no travesseiro. A barba por fazer de Louis raspando na bocetinha depilada do menino faziam com que a fricção aumentasse e logo ela começou a esquentar de novo.
Foi quando Louis subiu a cabeça e desferiu dois tapas na boceta vermelha do menino.
— Se ousar me bater de novo, putinha — Ele segurou fortemente o rosto de Harry, apertando, e aproximou o canivete de seu clítoris movendo a ponta pra cima e pra baixo, numa velocidade rápida e com força — Eu corto isso aqui fora, eu juro por Deus. — Finalizou cuspindo no rostinho de Harry.
Ele acertou mais dois tapas no rostinho babado de Harry e logo em seguida moveu os dedos para sua bocetinha
— Vagabunda de merda, aposto que nem sabe quantos já comeram isso aqui, hm? — Harry tentou controlar a respiração, puxando o pescoço do mais velho para um beijo quente, e aconteceu.
O beijo era descoordenado até certo ponto, pois o desejo era tanto que eles nem sequer sabiam como se controlar. As línguas se moviam numa dança quente enquanto Harry gemia no beijo por conta do movimento dos dedos do mais velho. Louis agora masturbava Harry com tanta maestria que sua bocetinha já vermelha esquentava muito, mais do que ele um dia pensou ser capaz
Quando o mais velho interrompeu o beijo puxando e mordendo o lábio inferior de Styles, ele sentiu como se Louis quisesse arrancar um pedaço dele e guardar pra sempre, apenas para mostrar que ele era de Tomlinson.
Ele finalmente arrancou o sutiã de renda que Harry usava, e não pensem que foi com gentileza - Louis usou o canivete para partir ao meio. - Sua boca logo se moveu para os mamilos durinhos de Harry, que se contorceu na cama levantando as costas em prazer
Queria tanto mais do que apenas aquilo, ele queria tudo de Louis, ele queria tudo do seu homem.
Em uma falsa inocência enquanto o mais velho chupava seus mamilos por cima, o menino moveu sua mão ate a calça de moletom de Louis, como o homem já não usava camisa era uma peça a menos.
Agarrou o pau já duro de Louis sobre a calça e começou o movimento de vai e vem por cima da mesma. Louis gemeu e puxou o mamilo durinho entre os dentes. a mente de Harry deu voltas.
Eles passaram longos segundos olhando um para o outro. Louis tinha um semblante nervoso e atordoado, quente e vermelho como sol de fim de tarde. Já Harry era uma mistura de inocência e confusão com muita, muita ambição. Os olhos de ambos exalavam desejo e quando o mais novo colocou sua mãozinha dentro das calças de Tomlinson, ele viu e se lembrou de todas as vezes, aquela maldita virada de olho.
Começou uma punheta leve e sem sentido, mexendo-se pra cima e pra baixo numa falta de coordenação que era torturante de tão boa. Louis agarrou a mão do menino para que ele segurasse com mais força e o mesmo sorriu
— Foda minha mão — Harry disse
Os escrúpulos foram todos para o ar e Louis começou a se mover implacavelmente sobre a pequena mãozinha de Harry. Os quadris movendo-se tão rápido que batiam na pélvis do mais novo, enquanto seu pau saia e voltava para fora da mão do menino, como se fode-se o buraco do mesmo.
Harry abriu a boca e começou a gemer com a língua pra fora, fechou os olhos e Louis lhe acertou uma tapa forte
— Olhe pra mim vagabunda, e mantenha a língua pra fora — Ele fez o que lhe foi dito. Os gemidos saiam cem vezes mais sensuais com a língua daquela forma.
Louis em um desejo sujo e quente, enfiou dois dedos na boca do menino e começou a foder sua boca, como se fosse um boquete. Os movimentos eram fortes e secos, era como se Louis nem se importasse com a segurança de Harry e o menino se odiava tanto por gostar pra caralho daquilo.
O mais velho adicionou mais um dedo e em um segundo se transformou em quatro dedos fodendo a boca do menino. Ele foi indo até o fundo, descontrolado enquanto os quadris não paravam de se mexer, fodendo dois buracos daquele doce menino.
A fricção ficou mais forte, os dedos entrando e saindo, alcançando lugares que Harry não sabia se aguentaria, foi quando ele começou a engasgar e Louis aumentou os movimentos. Os quadris batendo tão forte um no outro que quem passasse no corredor teria certeza do que estavam fazendo. O barulho do engasgo começou e foi se tornando cada vez mais alto com o tempo, até que Tomlinson parou de se movimentar e fez o mesmo com seu pau, tirando da mão do menino, a cada segundo mais duro e mais necessitado. Não era a hora
Não, não era
O som que os dedos fizeram quando saíram da boca de Harry, foi erótico suficiente para fazer o menino se contorcer na cama e gemer. A garganta ardendo como o inferno e as bochechas vermelhas como um anjo esculpido por deuses, porém sujo, muito sujo.
Louis acertou dois tapas em cada lado delas e ordenou que o menino abrisse a boca, ele fez e o mesmo cuspiu.
— Engula — Harry engoliu de bom grado, como se fosse a coisa mais deliciosa que ele ja tinha provado. Olhou para Louis com seus olhos grandes e lacrimejando — O que eu faço com você, hm?
Ele abaixou o olhar e apertou agarrou seus peitos com as mãos, apertando.
— Papai, foda-os — Disse Harry olhando para o mesmo
— Oh não bichinho, não agora — Ele acariciou o rostinho do mais novo com a ponta dos dedos, apertando seu narizinho redondo e empinado. Moveu mão para os seios de Harry e os acariciou, o menino gemeu — O papai vai fazer uma coisa melhor com você. Vira pro papai e empina, amor.
Harry sorriu abaixando o olhar, ele se virou colocando um travesseiro abaixo do quadril e empinando mais. Tomlinson ficou sem reação, era óbvio que o corpo de Harry tinha mudado desde lá atras, mas ele não imaginava que o menino ia ficar mais gostoso assim - Oras, era Harry, como ele não pensou nisso?
Louis, que nesse momento se encontrava na ponta da cama, observava o quanto o menino estava atordoado. Styles se mexia de um lado pro outro enquanto o mais velho apenas admirava toda aquela agonia do menino.
— Papai? — Ele chamou
— Hm?
— Papai, por Deus — o menino gemeu em clara agonia e excitação
Louis sorriu de lado e finalmente colocou suas mãos na bundinha redonda de Harry. Ele gemeu e se empinou de encontro com as mãos do mesmo. Era tão tentador, olhar aquele menino tão inocente daquela forma.
As carícias seguiram em ritmo lento e torturante, a todo momento Louis observava o liquido que escorria da bocetinha do menino, era tão quente, algo que ele só sentia com Harry. Tentado, ele afastou as duas bandas do bumbum do menino para observar sua entrada.
Piscando como uma vadia
Ele pensou. Não resistiu em pressionar seu dedão na entrada do menino e um gemido brutal saltou a garganta de Harry
— Calma, bichinho — Ele pressionou mais fundo
— Lou- Lou — uma lágrima solitária escorreu pelo seu rosto — Tá’ me torturando, por favor
— Fica calmo, porra — O tapa que o mesmo deu fez o menino se empinar para frente — O papai já vai entrar em você.
Ele continuou pressionando o polegar no mesmo lugar, a entrada do mais novo piscando em volta do seu dedo era algo que fazia todos os sentidos de Louis se remexerem e gritarem.
logo ele entrou no mais novo de vez, o aperto em seu polegar quente como o inferno. Um gemido fino saindo de uma só de Harry e fazendo com que seu corpo saltasse mais uma vez pra frente. O rostinho angelical pressionado contra o travesseiro enquanto ele estava uma loucura, Louis sorriu
— Vagabunda! — Em seguida, um tapa foi desferido no rosto do mais novo e o polegar do mais velho - finalmente - começou a se mover — Cacete, como você é apertado.
Era uma tortura, uma tortura lenta e agoniante. Harry tentou se mexer e livrar-se daquele ritmo porém o mais alto agarrou em seu quadris o obrigando a ficar parado, maldito Tomlinson.
O ritmo era tão lento e torturante, mas ao mesmo tempo era bom e sujo. Harry queria ter forças para reclamar e mudar o mesmo, sentia-se tão frágil e sujo e o pior era que isso não o incomodava, mas o fazia pingar de tanta excitação.
As coisas pioraram quando Louis moveu a mão que se encontrava no quadril do mais novo para sua bocetinha molhada e quente, o menino gemeu e começou a balançar os quadris.
“Foda essa putinha”
A voz soou em sua mente, começando a mover a mão inteira na boceta pequena do menino, seus olhos rolaram pelo quarto e por um momento ele sentiu-se claustrofóbico. Porra, tudo era uma bagunça tão suja. A mão inteira moendo na boceta de Harry enquanto o menino se movia para trás e para frente como uma cadela desesperada, o polegar sendo esmagado por aquele aperto quente e delicioso.
O mais velho se moveu para frente beijando as costas empinadas de Harry e lambeu até que chegasse em seu cuzinho, ele cuspiu e retirou seu polegar, voltando com dois de seus dedos desta vez.
— P-Papai, hm — um gemido esganiçado saltou da garganta de Harry quando os dedos começaram a se mover — Papai é-é demais
— Não amor — ele empurrou de uma vez — Você aguenta
A fricção em sua bocetinha aumentou, a mão se movendo inteira cada vez mais rápido e molhado. Harry estava escorrendo em toda a mão do mais velho, o gozo ja corria por entre os dedos de Louis mas mesmo assim ele continuava.
— Eu quero você esguichando pra mim, cadela
— P-Papai não consigo, seu pau — a resposta de Louis veio em forma de tapa. A esta altura, o rosto do doce menino já se encontrava vermelho
— Pare de ser tão cadela — ele voltou a mover a mão em Harry, que agonizou e se contraiu nos dedos e na mão de Louis.
Louis ansiava por ver seu menino esguichando depois de tanto tempo. Ele lembrava da primeira vez que isso aconteceu quando ele era bem novo, agora era diferente.
Foi quando Harry atingiu o orgasmo esguichando toda a mão do mais velho, os gemidos saindo de uma forma descontrolada e seu colchão molhava ainda mais pela forma que ele se debatia.
— Caralho, bebê — ele removeu seus dedos de dentro do menino e lambeu seu perímetro, até que chegasse na bocetinha molhada e pulsante, Louis começou uma sucção para prolongar o orgasmo do menino e Harry se sentia muito distante daquela realidade — Bichinho, acorde — O mais velho o chamou enquanto dava tapinhas em sua bunda, foi assim que Harry voltou a realidade.
— Não consigo me me-mexer, papai — O sorriso cafajeste não demorou para aparecer nos lábios de Louis, era satisfatório ver o menino daquela forma, principalmente depois de toda aquela provocação.
O mais velho o virou colocando o com as costas na cama, assim ele conseguiu ver seu rostinho
Porra
Destruído
— O papai vai realizar seu desejo agora — Harry abriu os olhos cansado e se forçou a rir
— Tá’ tudo bem, papai — os olhinhos lutando para se manterem abertos — O hazzy está cansadinho
Tão angelical
Tão putinha
— Oh, o Hazzy está mesmo recusando o papai? — os olhos do mais novo se arregalaram e ele já abria os lábios para se explicar — Não, Não. O papai vai te dizer algo, ok? Eu não terminei com você ainda bichinho — Louis acariciou a bochecha do mais novo e desceu os dedos até seu lábio inferior, puxando-o entre eles — Sabe que o papai vai ficar triste se não terminar, certo?
Um falso biquinho surgiu nos lábios do mais velho, era pura manipulação.
Louis aproximou seu rosto do mais novo e pode sentir sua respiração próxima ao seu rosto. Ele foi mais sádico, começou por sua orelha e terminou em sua boca, Louis lambeu seu rosto, e chupou seu lábio inferior.
— Pede pro papai te comer vai — O sorriso cafajeste surgindo no mais velho, o rosto agoniado de Harry, se remexendo e acostumando-se com o pós orgasmo.
— Papai, não aguento, por favor... — Um prazer incrível consumiu o corpo de Harry. Louis moveu seu pau para perto da bucetinha do mais novo, esfregando-se naquele lugar quente e molhado. Gemidos manhosos e baixinhos brotando no quarto.
— Bebê, o papai vai com carinho, vamos — O glande vermelha se movendo com tanta dedicação na bocetinha pequena e apertada de Harry e seus gemidos tesão fizeram a voz na cabeça do moreno aflorar. Louis moveu seu pau para aquele cuzinho intocado
Fode essa putinha
O mais velho gemeu e fez movimentos de vai e vem naquela entradinha apertada, a ponta da glande lutando para invadir aquele lugar. Harry segurou os cabelos de sua nuca com força.
"Só a ponta" um sussurro "Só a ponta, caralho"
A ponta começou a invadir
— Ahm, P-papai? — Harry gemeu e tombou a cabeça para trás, expondo seu pescoçinho roxo
— Deixe o papai comer seu cuzinho, bichinho — Louis fechou os olhos e aumentou os movimentos, movendo seus lábios e chupando o pescoço fino do rapaz — Estou morrendo por isso, Harry.
A ponta entrava e saía do cuzinho do menino, pré gozo escorrendo e vazando por todo lugar. Ele colocou a ponta novamente, dessa vez indo mais fundo, o chupão sendo mais profundo e os gemidos mais altos.
Foi a gota d'agua.
— Come c-com carinho, papai — os olhinhos verdes lacrimejando
Entre com tudo, disse a voz
E Louis a ouviu
Um gemido alto invadiu o quarto, o pau de Louis inteiro dentro de si enquanto Harry nem sequer raciocinava, uma bagunça de gemidos rompendo o menino e o vai e vem aumentando a cada segundo. O rosto de Louis se movendo pra fora de seu pescoço e as mãos do mesmo se apoiando na cabeceira da cama de solteiro. Harry lutou por segundos para manter seus olhinhos abertos e esses foram os melhores segundos de sua vida e o maior prazer que ele já sentiu.
Louis estava de olhos abertos enquanto metia em seu cuzinho apertado, as pupilas dilatadas e o suor escorrendo por todo seu rosto e cabelo. Harry não conseguiu manter eles abertos, um prazer descomunal invadindo seu corpo.
Palavras desconexas saindo de seus lábios e o sexo ficando cada vez mais gostoso. Louis desferiu um tapa em seu rosto e ordenou que o menino colocasse uma de suas pernas em seu ombro, ele fez.
O pau indo mais fundo, tão fundo como nunca sentiu e como nunca foi capaz.
— Eu-Eu te amo — Um tapa
— Diga de novo
— Eu te- te amo
— Grite de vadia
— Eu te amo, Louis Tomlinson — rompeu em sua garganta, assim como seu orgasmo.
Dentro e fora, dentro e fora.
— Porra — Louis gozou em seu cuzinho.
Estava feito.
💍
Faziam cerca de 30 minutos que Louis seguia com seu rosto e corpo suado junto ao de Harry, colado em seu pescoço e com medo de perder seu menino
"Are You Lonesome Tonight" de Elvis Presley ecoava baixinho pelo quarto e a melodia da voz do mesmo se misturava com suas respirações altas e cansadas.
"Do the chairs in your parlor seem empty and bare? Do you gaze at your doorstep and picture me there?"
— Bichinho- Louis disse, a voz saindo abafada
Harry murmurou um "hm" cansado
— Não vou embora - Ele sentiu o coração de Harry bater mais rápido e o menino segurou seu rosto com as duas mãos, fazendo com que Louis o olhasse.
— O quê? - Uma lágrima solitária escorrendo em seu rosto
"Is your heart filled with pain, shall I come back again?"
Os olhos azuis de Louis lacrimejaram
— Eu te amo, Harry Styles. Case-se comigo.
"Tell me dear"
— Eu te amo Louis - Harry disse com a voz embargada
"are you lonesome tonight?"
— Eu aceito.
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harrrystyles-writing · 2 months
Note
Hmmm, meu primeiro pedido de concept.
Quero um angust com os números 10, 12, 15 e 16
Bem dramático do jeito q eu gosto.
Frases: Você foi uma perda de tempo." "Você me fez me odiar./Quando você deixou de me amar?/Como faço para você me amar de novo?"
Aviso: Angústia.
NotaAutora: @nihstyles que goste meu amor, deixei ele bem dramático 🥹🥹
🌼 MASTERLIST 🌼
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HARRY CONCEPT #21
— Que porra é essa? — S/n gritou assim que olhou a foto no celular de sua dama de honra — Isso é real?
Era seu noivo sentado em uma poltrona com uma mulher nua o beijando.
— Foi tirada ontem a noite. — Sua irmã tristemente respondeu. — Na despedida de solteiro dele.
— O que?! Ele não pode ter feito isso comigo. — Ela tentava se mexer, mas o enorme vestido branco impedia de fazer muitos movimentos.
— S/n, você está bem?
— Lógico que não, cadê ele? Está no outro cômodo?
— Não! Ele já está no altar esperando, você vai até lá?
— Eu preciso, porque não vai haver mais casamento. — Soltou um suspiro longo, tomando coragem para a situação mais constrangedora de sua vida.
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Não era para terminar assim.
Houve uma época em que tudo era perfeito, uma época onde S/n era uma noiva feliz e Harry não a traíu.
Ela gostaria de poder voltar no tempo.
 — O que faz aqui? Eu já não disse que não era mais para aparecer. — Seu coração apertou-se ao vê-lo entrar pela porta lateral de manhã.
— Eu só vim pegar algumas coisas.
— Faça isso rápido. — Rispidamente retrucou. — Vou sair daqui a 20 minutos e não quero você aqui.
— Eu tenho muitas coisas não vou conseguir tudo nesse tempo.
— Eu não importo, só quero que você suma da minha casa, eu ainda estou sendo bem boazinha deixando você pegar suas coisas ao invés de queima-lás.
— Da nossa casa, essa ainda é minha casa. — Afirmou com convicção.
— Não, esta não é nossa casa, ela deixou de ser um lar, logo após você ter dormido com outra mulher.
— Eu já te disse que isso nunca aconteceu.
— Ah! Sim, só foi um beijo estúpido na sua despedida de solteiro?! Não foi assim que você descreveu? — Ironizou, jogando sua xícara na pia,todo o apetite de café da manhã havia sumido — Mas eu vi a porra da foto, ela estava nua em cima de você, Harry.
— Olha, eu não vou entrar nessa discussão de novo, estou cansado.
— Que bom, porque já estou cansada de ver suas lágrimas falsas de perdão. 
— Não precisa ser tão rude comigo, eu ainda sou um ser humano, sabia? E você tem me tratado pior que um animal. 
— E como eu deveria tratar um traidor? Que simplesmente me fez passar a pior coisa da minha vida?
Não restava mais nada além de pura amargura e ódio dentro dela nesse momento.
— Eu sei que mereço ser punido, eu sei, no momento que eu vi a stripper lá eu deveria ter acabado com tudo,eu sei, mas todos estavam animados e bêbados e ela acabou me beijando sem mesmo eu querer isso, me perdoa por ser um bêbado estúpido, quantas vezes eu preciso dizer que eu nunca quis aquilo, mas o que você anda fazendo me machuca muito, parece que todo o amor sumiu. — Seus olhos estavam vermelhos, prestes a chorar. — Quando você deixou de me amar?
— No momento em que eu vi aquela porra de foto prestes a entrar no altar!— Às lágrimas quentes borravam sua maquiagem. — Quer que eu me importe com seus sentimentos agora? Você pensou nos meus sentimentos quando me traiu? Certamente não pensou enquanto bebia e via uma stripper nua na sua frente ou quando todos naquela igreja também viram aquela foto, então por que eu deveria ser boazinha com você? — Apontava o dedo indicador para ele. — Você me fez me odiar. — Soluçou. — É isso que uma traição causa em uma pessoa.
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Harry se odiava e odiava mais por ela o odiar agora. Ele fez a única coisa que prometeu que nunca faria. Ele quebrou seu coração.Ele disse que ela era o amor da vida dele e depois a fez sentir completamente o contrário. Agora nada poderia consertar seu erro.
— Aqui estão as chaves, o aluguel vence dia 09, pague certinho e não teremos problemas. — O senhor de bigode entregou o molho ao Harry. 
— Muito obrigado. — Sorriu educadamente antes de fechar a porta.
Vendo aquele apartamento vazio, ele quis chorar, tudo parecia estranho sem ela, ele precisava daquela doce voz para dizer que tudo ficaria bem. Ele nunca quis magoá-la, Harry desejou nunca ter ido à casa do Matt naquela noite estúpida, porque aquele beijo não significou nada, mas isso não importa mais, porque custou tudo a ele e dói demais até para admitir.
 
As coisas do novo apartamento finalmente estavam no devido lugar, mas ainda percebeu faltar algo. A dor no peito só aumentou assim que ele deitou-se exausto na cama para dormir, mas não conseguia, ele precisava dela, ambos eram para estar em lua de mel agora, mas nunca aconteceu por sua causa dele e sabia que do outro lado da cidade ela estava tão triste quanto ele.
Harry precisava tentar uma última vez, nem que fosse para sair de coração partido, ele vestiu seus sapatos de corrida e correu por quase toda a cidade até ir de encontro a porta dela.
— Oi... — Seu sorriso era tímido assim que S/n atendeu a porta na oitava vez que apertou a campainha.
— O que você veio fazer aqui?
— Eu precisava ver você. 
— Tchau, Harry. — Revirou os olhos, indo fechar a porta.
— Espere. — Ele colocou o pé a impedindo.
— O quê?! — Sua voz já estava um pouco alterada.
Ele percebeu seus olhos inchados, ela chorou.
— Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Perguntar o quê?
— Como faço para você me amar de novo? — Quase como um sussurro questionou. — Você é a melhor coisa que já aconteceu comigo, eu não quero ficar sem você.
Sua expressão não mudou, em outra vida seu coração até podia palpitar ao ouvir essas palavras, mas agora era só dor que preenchia seu peito, ele fez isso com ela. Harry era tudo para ela, seu porto seguro, sua alma gêmea, mas agora não passava do homem que quebrou seu coração.
— Você foi uma perda de tempo.
Não era assim que se consertava as coisas, ele simplesmente não podia só chegar e dizer o quanto a queria, assim ele só estava piorando as coisas e a machucando ainda mais no processo.
— S/n, por favor. — Harry ajoelhou-se implorando. — Eu faço o que for preciso para ter você de volta, pode me tratar como quiser, pode me xingar e me fazer de capacho, eu faço tudo com tanto que no final do dia eu possa estar com você, olhar para você, eu não consigo viver sem você.
— Eu não consigo mais confiar em você, sei que você diz que foi só uma noite e só um beijo, mas você é um traidor, você beijou outra pessoa um dia antes de se casar comigo, como eu posso querer uma vida com alguém que é capaz disto? Vá embora, Harry e faz um favor a nós dois não me procure mais. — A porta foi lentamente se fechando, mas a dúvida em sua mente a consumiu a fazendo perguntar. — Harry?
— Sim? — Ele já estava pronto pra se virar e partir.
— Valeu a pena?
— Você sabe que não.
Muito obrigada por ler até aqui! Se gostou fav, reblogue ou deixe uma ask, isso realmente é muito importante para mim 🥺♥️
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cum-insidepls · 11 months
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🚨 LERIAM?
Era uma daquelas semanas frias na região de Cheshire East e por causa do alerta de uma tempestade de neve para aquela tarde, Louis precisou cancelar um de seus ensaios, o deixando com o tempo livre pelo resto do dia. Não podia negar que aquilo havia o deixado feliz, pois apesar de amar sua câmera e a fotografia, amava ainda mais passar um tempo com Harry e a pequena Claire.
A garotinha cativava o coração do fotógrafo cada dia mais, e ele podia jurar que ela estava crescendo mais rápido nos últimos meses. Agora com seus 15 meses completos, já falava algumas palavrinhas, que saiam como sílabas curtas como: “nana” para banana, “mamai” para mamãe, “totói” para dodói, quando se machucava em algum lugar e “bubu”, uma tentativa falha de falar “LouLou”. Era tão fofo ouvi-la dizendo aquilo com um biquinho nos lábios e a mãozinha gorda chamando Louis que nenhum dos dois ousava corrigir.
Claire também tinha aprendido a mandar beijos, mas ainda não andava, o que deixava Harry um pouco ansioso. Louis insistia em dizer que era normal. Com sua experiência tendo cinco irmãs mais novas, tinha ciência de que cada criança era diferente e que cada uma delas tinha seu próprio tempo. Porém ainda que os primeiros passinhos não tivessem sido dados, a pequena já engatinhava por todo o apartamento e sempre precisava de supervisão para não acabar se machucando ao se apoiar em algo instável.
Depois de gastar energia durante o dia todo, Claire dormia tranquilamente em seu quartinho, o qual dividia com sua mãe. Harry a amamentou até que ela ficasse sonolenta e depois Louis terminou o trabalho, a ninando até que a bebê adormecesse e ele pudesse passar o resto da noite com Harry.
Decidiram por pedir uma pizza ao invés de gastar tempo em um jantar, e após algumas discussões e jogos de “pedra, papel e tesoura”, os sabores escolhidos foram calabresa e atum. Mas isso só foi possível porque Louis prometeu que Harry poderia escolher o filme que assistiriam. Diário de uma paixão, é claro. O fato de Harry assistir esse filme tantas vezes ao ponto de saber todas as falas em ordem era preocupante para Louis, mas ele era tão caído por Harry que faria qualquer coisa pra vê-lo sorrir, até mesmo se colocaria à disposição de sofrer as piores torturas como assistir a Diário de uma paixão.
No meio da noite, quando a nevasca já havia coberto as ruas e parte das janelas, apenas três pedaços de pizza haviam sobrado e a cena de Allie “correndo como uma louca” - descrita por Louis - enquanto pedia para Noah dizer que ela era um pássaro passava na tevê. Os dois estavam em uma posição confortável. O fotógrafo meio deitado no sofá, com os pés cobertos com uma meia felpuda em cima da mesinha de centro enquanto Harry o abraçava de lado, com as bochechas rubras em seu peito quente e as pernas enroladas com as de Louis. Debaixo do lençol, Harry ganhava um carinho inocente e quase imperceptível na coxa, ao mesmo tempo que ele mesmo contornava as tatuagens do tórax de Louis.
Se sentia, finalmente, seguro.
Não sabiam dizer quando; mas em algum momento, suas mãos se entrelaçaram.
Nenhum deles se afastou.
— Lou? — Harry quebra o silêncio confortável em que estavam, ainda na mesma posição, aproveitando cada segundo nos braços do fotógrafo. Louis responde com um pequeno resmungo, como se quisesse dizer que estava o escutando ainda que não tivesse olhando pra ele. Harry não fala nada por um tempo, Louis podia perceber que sua respiração havia ficado mais pesada. — Me dá um beijo?
O corpo de Louis tensiona, o que faz Harry se desamarrar de seus braços e olhar no fundo de seus olhos azuis, tentando desvendar o que diabos ele estava pensando? Talvez havia se precipitado ao fazer tal pedido. Merda, ele poderia estragar tudo, mas não podia mais empurrar sua carência.
Ele se sentia tão mal e inútil. Louis sustentava ele e sua filha e tudo que ele fazia em troca era arrumar a casa e fazer comida vez ou outra. Mesmo que Louis não cobrasse nada dele, nem mesmo as tarefas domésticas, Harry ainda sentia a obrigação de agradá-lo e satisfazê-lo, como uma forma de recompensar tudo que Louis havia feito por ele. Porém todas as vezes que ele tentou satisfazer Louis de forma sexual, o homem o afastava, fazendo-o se sentir um trapo. Além do mais, sexo sempre fora sua única demonstração de amor e carinho, e ele gostaria de demonstrar isso para Louis com pequenos agrados, mesmo que no fundo não quisesse realmente aquilo. Aprendera sempre a colocar suas vontades em segundo lugar em nome do bem estar de seu parceiro e não entendia o porquê de tanta rejeição.
Ele não era a pessoa mais bem cuidada do mundo, ainda que fosse vaidoso, Harry não podia exigir dinheiro pra frequentar salões de beleza ou produtos cosméticos caros. Mas ele tentava o seu máximo com os recursos que tinha. Vez ou outra até passava um batom rosa, que já havia passado da validade a alguns anos, mas o fazia se sentir bonito.
Suas mãos suadas vão para o moletom de Louis, apertando o tecido entre os dedos, e num segundo, toda a insegurança vai embora quando Louis sorri fraco pra ele e carinhosamente coloca um cachinho rebelde atrás de sua orelha. — Bobo, eu te dou quantos beijos você quiser! — exclama.
O coração de Harry se acende e ele fecha os olhos, se inclinando na direção de Louis. Seus lábios formigam, esperando serem beijados, mas nada acontece. Até que ele sente vários selinhos molhados por todo seu rosto. Na testa, nos olhos, no nariz, no queixo e nas bochechas. Vários deles.
Ele gargalha com a atitude do fotógrafo, se afastando minimamente para fugir do “ataque de beijinhos”, mas Louis não para até que seus próprios lábios se cansem. Recobrando o ar que perdera depois de tanto rir, Harry encontra os olhos de Louis novamente. Ele morde os lábios e segura delicadamente a mandíbula do homem. — Não era esse tipo de beijo, Lou — o fotógrafo franze as sobrancelhas, realmente prestando atenção em Harry dessa vez. O filme havia sido esquecido, assim como o resto do mundo. No dia a dia, Louis costumava fugir de momentos assim em que tinha que ficar cara a cara com Harry pois o momento sempre terminava em algum tipo de constrangimento.
Acontece que aquele beijo na praça há meses atrás fora o único beijo que os dois compartilharam, e mesmo hoje, sem Nate ou qualquer outra pessoa no caminho deles, Louis preferia colocar suas vontades de lado e respeitar o tempo de Harry se curar. E porra, como era difícil não se render ao seu instinto e tomar Harry como desejava. Exigia tudo de si pra que ele chegasse em casa após um dia longo de ensaios e não beijar Harry até que seus lábios ficassem dormentes, ou pedir para que o homem dormisse em seu quarto, agarradinho com ele.
Agora, morando com Harry e Claire, compartilhando a vida com eles, era impossível e de nenhuma serventia negar sua paixão por Harry. Ele amava aquele homem e não tinha medo de dizer. Sabia que se sentir amado era o que Harry precisava após tantos anos de humilhação e abuso que ele tinha passado. Por esse mesmo motivo, ele não avançava. Não queria se afundar no próprio egoísmo e dar um passo maior que os pés. Aquilo poderia fazer com que ele perdesse Harry pra sempre, e ele não se perdoaria se aquilo acontecesse.
— Eu queria um beijo de verdade… — Harry insiste com uma voz manhosa, puxando Louis para mais perto. — …como aquele do parque.
Louis assiste hipnotizado Harry morder os próprios lábios e esfregar delicadamente a ponta de seus narizes. O homem dá um selinho na orelha do fotógrafo, seguindo uma trilha até o canto de sua boca. Mas antes que pudesse dar o próximo passo e juntar os lábios de Louis com os seus, Harry é surpreendido por Louis virando o rosto numa rapidez nunca vista.
Olhando para ele, as bochechas de Harry ficam num tom forte de vermelho. Louis havia o rejeitado, mais uma vez e ele não consegue segurar as lágrimas que enchem seus olhos, fazendo as orbes verdes brilharem. — O que foi? — sussurra. — Você não gosta mais de mim?
O corpo de Harry, que antes estava aconchegado ao de Louis, se ergue e ele fica de joelhos no sofá, com as mãos no joelho e o rostinho caído, tentando esconder sua feição frustrada.
Louis congela por alguns segundos, perdido, mas volta a consciência e se apressa em pegar as mãos geladas de Harry e beija-las algumas vezes. — Claro que gosto — um silêncio alto toma conta do apartamento até que se escuta pequenos soluços, e porra, aquilo parte o coração de Louis em pedacinhos.
Ele sabia no que estava se metendo quando conheceu Harry e deixou que ele entrasse em sua vida. Sabia que Harry traria consigo bagagens de tudo o que aconteceu nos últimos anos. Mas não conseguia se acostumar em vê-lo daquela forma. Tão vulnerável e aberto a tudo de ruim que o cercava. Em momentos assim, Louis gostaria de poder colocá-lo em um potinho e proteger ele e Claire do resto do mundo.
— Então por quê você não me quer? — Harry grita e seus olhos se arregalam. Nem ele mesmo esperava tão reação, por isso cobre a boca assim que se dá conta. Seu peito sobe e desce de forma frenética e ele começava a sentir um pouco de dificuldade pra respirar. Louis sabia que era o início de uma crise de pânico e já começava a sentir a culpa o invadindo por desencadear gatilhos em Harry, mesmo que de forma involuntária. Ele se coloca de joelhos no sofá, na frente de Harry, e o abraça forte e calorosamente, afagando seus cachos.
Harry não o abraça de volta.
— Eu não entendo! — exclama baixinho e de forma abafada contra o moletom que Louis usava. A voz ficava cada vez mais embargada e os olhinhos atônitos ao que acontecia. Louis cantarolava uma música baixinho e de forma lenta puxava Harry para seu colo, ninando-o até que sua respiração voltasse ao normal.
Ficaram assim por alguns minutos, e Louis cogitou que Harry havia adormecido. Afinal, isso não era fora do comum. Porém para sua surpresa, Harry se mexe desconfortavelmente em seu colo e os dedinhos viajam para dentro de sua roupa, fazendo Louis se arrepiar pela frieza ao sentir as unhas arranharem envolta de seu umbigo e então seguir uma linha até o cós da calça. — Eu posso fazer você se sentir bem, eu quero fazer isso por você.
Era exatamente disso que Louis tinha medo. Era aterrorizado pelo pensamento de que por um descuido tivesse tido alguma atitude que pudesse ter levado Harry a pensar que o devia alguma coisa, ou algum favor sexual. Tudo que havia feito por Harry foi feito de coração e alma, sem esperar nada em troca. E caralho, claro que era queria passar noites fazendo amor com Harry. Queria chamá-lo de seu namorado e então marido, talvez até dar um irmãozinho a Claire. Ele queria tudo isso. Mas o medo de que Harry estivesse fazendo isso por emoção, e não por amor, o deixava inquieto e inseguro. Talvez ele só se sentisse na obrigação de ficar com Louis, talvez era em Louis que ele encontrava estabilidade e por isso estava fadado a estar sempre dependente de alguém. Louis não queria ser essa pessoa.
Ele queria que Harry fosse livre, acima de tudo.
Com calma, ele segura a mão de Harry por dentro do moletom e a leva para seu peito desnudo, deixando que Harry sentisse seu coração batendo. — Você não precisa transar comigo só pra me agradar, Haz — explica com a voz mansa.
— Mas eu quero também — diz. Ele limpa rapidamente os olhos com as costas da mão e lambe algumas lágrimas salgadas que secavam ao redor de sua boca antes de se virar de frente pra Louis, ainda em seu colo, e posicionar um joelho em cada lado nas pernas do fotógrafo. Num ato desesperado, Harry começa a rebolar minimamente ao mesmo tempo que desce beijos molhados para o pescoço de Louis. A pele de Louis se arrepia por completo e por um segundo, ele acha que poderia ceder, levar Harry pro quarto e apenas deixar algo rolar. Os pensamentos estavam embolados em sua mente, não conseguia sem concentrar em nada que não fosse a bunda de Harry bem em cima de seu pau flácido. As mãos encontram a cintura do homem e Louis junta todo seu auto controle para apertar aquela área forte o suficiente pra fazê-lo parar. — Eu gosto de você de verdade, Lou — Harry continuava. — A gente já mora junto, você me ajuda com a Claire, não tem nada e nem ninguém nos impedindo agora.
Agora, era Louis que estava chorando.
Os olhos azuis pareciam o mais vasto e misterioso oceano quando ele proferiu as seguintes palavras — O mundo é tão grande, Hazza, você não imagina o quanto — diz. Os movimentos de Harry param e ele começa a escutar atentamente. Nunca havia visto Louis chorar daquela forma e aquilo o intrigava. — Eu não quero ser mais um a te prender.
— Você não é como ele — Harry responde rapidamente, negando com a cabeça.
— Não sou — Louis concorda. Ele deixa um beijo bem no canto dos lábios de Harry e encara seu rosto por um tempo, analisando todos os detalhes como se quisesse guardar na memória. Harry se questiona o porquê de Louis estar fazendo aquilo, mas não ousa o atrapalhar. Apenas fica quieto, encarando de volta, conversando com ele com os olhos. Até que Louis sorri, um grande e sincero sorriso. — Eu quero que você experimente um pouco da vida, e apresente ela a Claire — ele quebra o silêncio. — Eu quero que você veja coisas novas, visite outras lugares além de Holmes, vá a um show de um artista que você curte, conheça novas pessoas — Louis atropelava as palavras, tentando fazer com que Harry entendesse a dimensão de seus pensamentos. Ele amava Harry, sim. Amava Harry e Claire com todo seu coração, e precisava que Harry se amasse também. Ele sentia que Harry nem mesmo se conhecia, não sabia suas paixões, o que gostava de fazer, no que se interessava. Harry tinha desgosto pela sua própria vida, por isso sempre se contentou em viver as dos outros. Por isso, seu maior desejo naquela noite fria e dura, era que Harry viesse para o outro lado e recuperasse o tempo perdido ao alcançar o êxtase.
Que se dane, estava preparado até pra assistir Harry ficar com outros homens, quem sabe mulheres. Ficar bêbado pra caralho. Ir pra festas e voltar no dia seguinte sem se sentir na obrigação de dar satisfação.
— Eu quero que você tenha sonhos, Hazza — ele continuava. — Expanda seus horizontes, faça amigos, vá pra faculdade ou arrume um hobby pra ocupar o seu tempo.
Louis dizia cada palavra com excitação, mas Harry ainda não compreendia de onde vinha aquilo tudo. Seu coração se apertou no peito. — Por quê tá me dizendo essas coisas? Você quer que eu vá embora? — questiona com o olhar triste, se preparando pra se levantar.
— Não, claro que não — Louis o puxa novamente. — Eu só estou tentando te mostrar que o mundo é muito maior do que você imagina. Você tem 23 e já passou por tanta coisa. Seus pais, depois aquele merdinha… — Louis podia sentir a boca azedar só de pensar naquele babaca. — Me diz uma memória boa, Harry, alguma experiência, um momento que realmente valeu a pena.
Harry parece ponderar um pouco antes de soltar o ar que estava segurando. — Aquele dia — começa. — Aquele dia que eu esbarrei em você no corredor do prédio e você disse que gostaria de esbarrar em mim mais vezes. E aquele dia que você levou a Claire no parquinho pela primeira vez porque o Nate nunca faria isso por ela. E também aquele em que você foi até meu apartamento escondido no meu aniversário para cantar “parabéns pra você” com um cupcake — Harry se lembrava de tudo aquilo com carinho e adoração. — Tudo depois de você valeu a pena.
— A sua vida não tem que se resumir a mim, Harry — é a resposta de Louis.
Uma fúria toma conta de Harry ao ouvir tais palavras. Em sua mente confusa, Louis o queria longe. — Filho da puta, mentiroso! — Exclama alto ao se levantar e dar socos fracos no abdômen de Louis. — Você me odeia! — gritava. Ainda que doesse, Louis não reagiu em momento algum, apenas aceitando tudo que Harry tinha pra dar. No fundo, estava satisfeito por Harry ver em si um porto e a segurança de que não importa o que fizesse, Louis jamais iria revidar. Não de forma física como Nate fazia. — Você me odeia e me quer longe. Por isso me afasta.
Em algum momento em meio ao caos, Louis segura suas mãos fechadas, tentando fazê-lo parar com os golpes, o que só deixou Harry com mais raiva. O homem se levantou em um segundo e gritou alto mais uma vez, tentando tirar aquela angústia de si ao dar chutes no sofá de couro. — Deveria ter dito isso antes de me separar do Nate e fazer com que eu amasse você.
Com isso, Harry deixa o cômodo, indo em direção ao quarto que dividia com a filha. Se esquecendo ou negando completamente o fato de Claire estar dormindo, ele bate a porta com uma força descomunal e a próxima coisa que Louis escuta, ainda estático com o que acabara de acontecer na sala, é o choro alto da garotinha.
🥲
Pra ser sincera, não sou muito fã de long fic, mas essa mora na minha mente. Se chama “hey angel” (one direction) e trata sobre a história de Harry, que perdeu os pais em um incêndio aos 17 anos, quando conheceu Nate. O homem era um policial de 28 anos que havia ajudado no caso de Harry e assumiu os cuidados do garoto. Em apenas alguns meses, Harry se viu morando com o homem e abrindo mão de sua adolescência para ser uma dona de casa. Sem família ou amigos, ele não tinha escape. Mesmo que soubesse que um relacionamento onde ele apanhava e era obrigado a satisfazer o namorado na cama estava longe do ideal, não tinha outro lugar para onde ir. Cinco anos e uma filha depois, Harry conhece Louis. O novo vizinho que o ajuda a escapar de Nate e o mostrar que a sua vida era digna de ser vivida.
Esse trecho foi um dos primeiros que escrevi pois não queria que a fic se baseasse somente no relacionamento abusivo que o Harry passou mas sim no que aconteceu depois e como ele lida com as sequelas. Sei que é um tema bastante delicado e que pode dar gatilhos a algumas pessoas, por isso fiquei insegura de postar, sei também que a galera do tumblr é mais dedo no cu e putaria, mas eu amo tanto essa história que talvez ela mereça ser compartilhada. Enfim, se alguém chegou até aqui, vocês leriam se eu começasse a postar?
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marrziy · 7 months
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Billy Hargrove x Male Reader
Ebulição
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Série: Stranger Things
Personagem: Billy Hargrove
Gênero: hot
P.s: M/n faz parte da família Harrington.
P.s²: lembrando aqui que [C/e] é a descrição do cabelo do M/n (claro/escuro)
Sinopse: é verão, o sol frita a pele dos moradores de Hawkins. O lugar mais popular nessa estação, é a piscina pública. M/n não poderia ficar de fora, mas a última coisa que passa por sua cabeça ao pisar no local, é se refrescar.
Narração: 3° pessoa
*capítulo antigo e não revisado, perdão qualquer erro*
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— Eu não gosto disso.
— Tô cagando, Steve. – M/n responde enquanto usa o retrovisor para dar uma última conferida no cabelo.
— Pra que tudo isso? Ainda mais pra ele... – Você prefere ignorar seu irmão. Já é a milésima vez que discutem pelo mesmo motivo. — Você tá indo pra uma piscina pública, cara. Quais as chances de continuar intacto? – Steve te encara, indignado com seus esforços para se manter arrumado em um lugar feito aquele.
— Shiu! Eu te paguei pra me trazer aqui, o mínimo é você ficar calado.
— Só me pagando pra eu contribuir com uma atrocidade dessas.
— Ah, para. – Seus olhos reviram.
— É o meu irmãozinho saindo com um marginal! Como eu devia encarar essa situação?
— Deixa de drama! Você também já teve sua fase babaca. E não é nada sério, é só sex-
— Não termina essa frase! – Steve é pior que seus pais, te encara como um ser puro e tem o lado superprotetor que talvez falte nos genitores. — Eu ainda não confio nele... Se ele der qualquer mancada, eu juro que-
— Ele não vai! – M/n se estica até Steve, beijando a testa do irmão e saindo do veículo. — Não precisa me buscar, eu volto com o Billy. – Você bate a porta antes dos resmungos chegarem em seus ouvidos.
M/n acena para o homem dentro do carro, saltitando até a entrada do local, mas para ao perceber que o automóvel não se moveu. — Tchau, Steve! – Você reforça a mensagem, o encarando mortalmente. Seu irmão bufa, dando partida e sumindo aos poucos.
Você e Billy planejaram tudo. O dia seria... gostoso.
[...🌡️...]
Apesar de ser domingo, M/n devia estar no mercado, organizando prateleiras em seu dia de carga extra, entretanto, implorar feito uma criança birrenta para seu melhor amigo e colega de serviço lhe cobrir, foi a quebra do galho. Arrastar Eddie para essa aventura de ter um trabalho decente, afinal, lhe rendeu bons retornos. Só teve que prometer ao rapaz que falaria bem dele para seu irmão. Eddie até escolheu os elogios, que incluíam "meu cabelo é foda", "tenho um senso de humor do fino" e "sou gostoso pra caralho".
M/n não usaria essas palavras, mas tinha convicção de que até o fim do mês, ele seria o responsável por juntar esses dois. Pelo menos um selinho ele faria acontecer. Vai que Steve lhe deixasse em paz com um Eddie para boiolar.
Seus pensamentos são brutalmente assassinados quando um corpo lhe cobre em sombra. O dono da presença se senta na borda da piscina, ao seu lado, e inicia um papo tão morno quanto a água que molha seus pés.
M/n deu corda ao assunto, que evolui até falhas tentativas de paquera. O pobre garoto aparentava ser iniciante nas investidas, não percebia a incompatibilidade. M/n se manteve gentil e até disposto a fingir simpatia. Sua combustão em alegria e anseio o fazia radiar sorrisos.
Em outras circunstâncias, M/n abraçaria com sinceridade a lábia do rapaz, mas agora... agora não.
Do outro lado da piscina, Billy sai do vestiário. Ele exibe o corpo ao sol e a quem quiser admirar. Os músculos dos braços brilham em contato com o luminosidade natural e calorosa da estrela de fogo, que também favorece o peitoral definido e o abdômen desnudo, com seus leves e firmes gominhos em evidência. Similar a seu cabelo, de tom quente, Billy usa um short vermelho, expondo suas coxas tão mordíveis. Ele olha diretamente para M/n, e como o volume de um controle remoto, cala a voz do homem ao lado. Automaticamente o tagarela deixa de existir.
— E sejam rápidos! Já é a segunda vez que eu faço dois turnos seguidos pra vocês... Sei lá! Entrarem um no pinto do outro, aposto! – Atrás do Harrington, sentada no banco onde os salva-vidas tem ampla visão da área, Heather reclama.
— E é por isso que eu te amo! – M/n rapidamente se levanta, deixando o flertador e a ranzinza para trás. A garota revira os olhos diante da sua empolgação.
— Aí, preocupa não, esse cara é mais rodado que catavento em vendaval. Esses dias mesmo eu vi ele com outro cara no shopping. Você vai ter outra chance. – A salva-vidas tenta consolar o rapaz que foi deixado em desalento. — Mas enquanto isso... – Ela desce do assento elevado, se aproximando do corpo a beira d'água. — O que você acha de uma passadinha na sauna? Tenho certeza que essas pessoas sobrevivem por alguns minutinhos sozinhas. – A garota propõe, exibindo um sorriso passível a questionamentos.
Já M/n, atravessando a cerâmica quente e molhada, devaneia sobre os pensamentos pervertidos que as senhoras, deitadas a mercê do sol em espreguiçadeiras forradas, estão tendo sobre o Hargrove e sua roupagem exibida.
M/n não duvida que Billy já tenha ficado com alguma daquelas moças. Apesar da idade, as madames mantêm em dia o corpo que tantas almejam.
Mas você era o preferido dele e ele era o seu. Rejeitariam qualquer foda por uma simples pegação às escuras entre si.
— E aí, gatinho... – Ele rodeia um dos braços por seus ombros, te guiando. — Pronto? Faz tempo que eu tô querendo te mostrar uma coisa.
— Porra, você tá falando nessa coisa a semana inteira, vou quebrar a sua cara se for algo simples.
Ao imaginar sua reação, Billy ri.
— Cê vai adorar. Relaxa, Mr. Delícia.
As espectativas estavam altas.
[...🌡️...]
Os dois estão afastados da área principal, em um lugar que aparenta estar em construção.
— Tá quase concluído. – Billy expõe animação ao informar. — Eu não podia dispensar a oportunidade de te trazer aqui antes de abrir.
M/n não fala nada a princípio, mas sua expressão diz muito. O sorriso aberto, unido as sobrancelhas erguidas, traja a face com um misto de surpresa e confusão.
— Uma jacuzzi? Agora vocês tem uma jacuzzi?
— Temos. – O Hargrove ajusta a temperatura da água, sem tirar os olhos do homem ao lado, imaginando a primeira região do corpo de M/n onde colocaria a boca. — Você tem alguma ideia do que poderíamos fazer aqui dentro? – Billy exibe seu sorriso de canto antes de entrar na hidromassagem.
— Sei lá, você tem alguma sugestão? –
M/n se arrepia inteiro ao imaginar as possibilidades.
O [C/e] deixa os chinelos próximos a borda, mergulhando os pés na água quente, descendo até estar sentado em frente ao ruivo. O espaço é grande, poderiam fazer qualquer coisa ali dentro.
— Eu tava pensando na sua boca... – Billy estica os braços ao redor da borda de madeira e abre as pernas, como se anunciasse um convite. — Brincando com o meu corpo.
— É uma ótima ideia... – M/n aceita o convite, se aproximando e tomando posse do espaço que o loiro havia aberto, se posicionando entre as pernas do Hargrove.
As mãos do Harrington fizeram trilha até o pescoço de Billy, puxando-o para perto até estarem unidos em um selar. O contato perdurou, tomando forma e significados cada vez menos castos. A carne dos lábios, unidas, trancaram as duas línguas juntas, que dançavam em um ritmo frenético naquele espaço molhado. O contato úmido aumentava o tesão mútuo, e por consequência, a necessidade de toque onde o sangue pulsava.
Billy agarrou o quadril de M/n, apertando com voracidade, puxando o corpo para si, orquestrando uma fricção deleitosa. O roçar dos membros os fazia endurecer. A respiração se torna ofegante e logo os gemidos preencheriam a garganta de ambos.
M/n encerrou o contato das bocas, que agora se encontram vermelhas e levemente inchadas. O Harrington morde a orelha do loiro, lambendo o lóbulo entre seus dentes. O abdômen de Billy contrai em espasmos involuntários e seus ofegos colidem contra as bochechas de M/n.
— Eu quero tanto te chupar... – M/n manifesta seu desejo em voz alta, crendo que ele possa ser concedido.
— Só se você me deixar chupar seus biquinhos antes. – A voz rouca de Billy transparecia o próprio estado, o cabelo grudando na testa suada era outro indicativo. Ele usou uma das mãos para apertar o mamilo esquerdo do [C/e], deixando claro sobre qual "biquinho" ele se referia.
M/n ergue o torso, exibindo seu peitoral para Billy e o dando total liberdade para fazer o que quiser.
Havia um banco submerso que rodeava toda a extensão da jacuzzi, e por M/n estar em pé e Billy sentado, a posição atual foi simplificada. O ruivo agarrou a cintura do corpo em frente a si, apertando a carne enquanto aproximava a boca, com a língua posta para fora, dos mamilos eriçados.
Você sente o pau duro de Billy contra o seu. Lhe restou a missão de estimular aquela região.
M/n esfrega o quadril contra o de Billy, ao mesmo tempo em que, com os dedos entrelaçados no cabelo loiro, intensifica o contato da boca molhada contra seus mamilos inchados, controlando os movimentos na região sensível.
Com a língua quente deslizando no centro de seus peitos e com seu pau sendo incentivado, não sobrou outra via... os gemidos tomaram-lhe a garganta e dirigiam sem freio para fora.
Billy não poderia estar mais satisfeito. Os gemidos manhosos de M/n eram um grande estimulo para o salva-vidas, o fazia pulsar dentro do short.
Com M/n era o mesmo. Os gemidos abafados de Billy, que vinham acompanhados do ar quente contra seus mamilos, deixavam sua cueca mais apertada.
Billy intercala entre o direito e o esquerdo, mordendo a pontinha antes de migrar para o próximo. Sempre após cessar a sucção, um fio de saliva unia seus lábios molhados ao mamilo maltratado.
A água escaldante, emparelhada ao sol ardente, potencializam o calor que os dois corpos emanam, tornando tudo ainda mais exitante.
A pele está quente, coberta por água e suor. São como duas batatas cozinhando em uma panela borbulhante, onde a água evapora quando o ponto certo é atingido.
Nesse caso, o ponto certo é quando os dois gozarem.
— Brinquei demais, é sua vez agora. – Billy olha para M/n de baixo, enunciando com a voz embolada por ainda estar com a boca ocupada. — Me chupa? Por favor! – Ele para com os movimentos nos seus peitos, te encarando com expectativa. Billy aperta o volume no próprio short, marcando seu pau no tecido vermelho. — Olha como você me deixa...
— Como rejeitar com você pedindo com tanto jeitinho? Manhoso assim... Nem parece o Billy que eu conheço. – M/n responde, sorrindo provocativo, se abaixando até tocar o fundo da jacuzzi com os joelhos.
— Usa essa boca pra algo útil, gracinha. – O loiro agarra o cabelo de M/n, puxando os fios enroscados em seus dedos para trás, erguendo a cabeça do [C/e] rumo a seus olhos. Billy levanta o quadril, tornando sua ereção mais evidente e próxima do rosto de M/n. — Tá esperando o quê?
O sorriso cínico de Billy desperta uma vontade gritante no Harrington de desmanchá-lo e moldá-lo como bem quisesse, e faria isso, transformaria a expressão atrevida em faces de prazer.
M/n agarra o cós do short de Billy com os dentes, puxando lentamente o tecido para baixo, encarando o loiro de baixo, fotografando cada gesto com os olhos. O Hargrove morde o lábio inferior, excitado. Quando a primeira peça chega nos joelhos, M/n leva uma das mãos até o pênis pulsante de Billy, ainda dentro da cueca, e rodeia a ponta do indicador na cabecinha marcada, que já expelia um pouco da espessura viscosa. Ansioso para aquilo, M/n puxa o pano fino até que ele se perca, junto do short, na profundidade da água.
— Caralho! – O palavrão sai arrastado da garganta de Billy, sua voz rouca arrepia o corpo de M/n. Já era intenso o contato da água quente contra seu pênis coberto, mas a sensação do fervor abraçando diretamente suas bolas, era absurda. Billy jura que seu cacete vai explodir se ele não gozar logo. Nunca esteve tão duro como agora.
M/n notou a condição do loiro. Quando o pau do salva-vidas escapou da prisão de linhas, as veias ressaltadas e a vermelhidão impressionaram. Mesmo sem ter gozado, Billy expelia tanto, que a imagem de seu pau babado parecia dizer o contrário. No momento que o pênis endurecido pulou para fora, resquícios de porra voaram até o rosto de M/n.
Billy quase gozou com a imagem. Ele está sensível, a hipérbole não cabe aqui.
— Vai logo, antes que-
O Hargrove se cala no exato instante em que M/n aperta seu escroto. A pressão nas bolas gerou espasmos, e em resposta, Billy levanta a cabeça abruptamente, dando de cara com o céu claro. O abdômen contrai e ele afasta ainda mais as pernas, na tentativa de impulsionar o prazer, e ele consegue. Billy abre a boca, como se estivesse gemendo, mas não emana nenhum som, pois estava perdido demais no deleite abismal que sentia.
A água alcança os ombros de M/n, e quando ele se leva até a carne necessitada, tocando a base do membro com a língua, a água passa a cobrir seu queixo. Como uma dançarina experiente, o músculo úmido samba sobre o calor da pele ardente. O pau de Billy pulsa como se tivesse vida, e ali, um coração batesse. As veias inchavam a cada novo arfar, cada ofego vinha junto de um solavanco.
Quando a boca de M/n encontra a glande, ele passa a lamber toda a estrutura sensível, trocando o pré-sêmen de Billy por sua saliva. No momento em que o cacete vulnerável é abocanhado, Billy bate contra o limiar do prazer e geme em alto e bom som. Sua voz poderia ser captada por ouvidos próximos.
M/n não deixaria esse momento passar depressa, continuou afundando a garganta até onde pudesse, indo, inclusive, um pouco além. M/n dava lar ao pau de Billy, se sufocando no tesão alheio, que não era pouco. O ar lutava para passar pela cavidade apertada.
— Porra! – Billy arfou quando olhou para baixo, tendo a visão dos lábios engolindo seu pau, do cabelo molhado de M/n desenhando mandalas na face avermelhada e do estado ofegante em que ele se encontrava. O loiro levou uma das mãos aos fios [C/e] do homem que babava em seu cacete, apertando os dedos, fazendo pressão no couro cabeludo alheio e deixando a cabeça estática. Billy retirou seu pau da cavidade e no instante seguinte, colocou tudo de uma vez.
Agora é o salva-vidas quem controla os movimentos, fodendo a boca de M/n no próprio ritmo, movimentando os quadris para cima e para baixo.
Os gemidos de M/n são abafados pelo pau entrando e saindo de sua garganta, lado a lado dos engasgos ocasionados pela velocidade e força investidas contra seu rosto.
M/n usou uma das mãos livres para acariciar o próprio pau, que se encontra liberto de qualquer tecido inconveniente. A imagem de Billy suado, gemendo enquanto fode sua garganta, somada ao próprio estímulo, o faz enlouquecer.
Os lábios de M/n se chocam contra a pélvis de Billy, e quando isso acontece, o loiro mantém pressão naquela posição, prendendo o pau na extensão do corredor oral, parando com os movimentos e aproveitando a sensação gostosa de estar tão fundo no calor molhado daquele orifício. O pau do salva-vidas lateja, tornando mais apertado o espaço que já é limitado. Os olhos de M/n lacrimejam com o cacete cutucando sua goela, e na busca pelo orgasmo, ele acelera a própria masturbação; os movimentos de vai e vem com as mãos se intensificam, assim como os gemidos liberados a rodo.
Billy sente que vai gozar, mas ele não quer que seja agora. De certa forma, indo contra a própria vontade, o loiro encerra o contato, tirando vagarosamente seu pau da boca de M/n, até que fiquem unicamente ligados por um fio de saliva que vai dos lábios inchados até a glande encharcada.
— Quero muito te comer... – Billy sussurra.
— E eu quero dar pra você.
No pico do desejo carnal, o salva-vidas avança, levando o corpo de M/n para trás, o fazendo bater com as costas na borda da jacuzzi, levando um pouco da água para fora. M/n laça o quadril de Billy com as pernas, sentindo o friccionar do pau duro do loiro contra o seu. Os corpos estão ofegantes, e a brasa, cada vez mais intensa. Os dois seguem afoitos, trocando apertos firmes, mordidas não contidas e chupões capazes de colorir a pele de roxo.
Tudo é simplificado em um beijo, que filtra toda a intensidade no contato bruto dos lábios, machucando a carne sensível e eletrocutando as línguas quando elas se encontram em desavença, lutando na união molhada dentro das bocas.
Billy pressiona mais o corpo contra M/n, esfregando o quadril com violência no do [C/e]. A mão do Hargrove aperta as coxas que rodeiam sua cintura, deixando-as vermelhas para logo em seguida, arranha-las, fazendo vergões surgirem na pele de M/n. Em resposta, M/n faz trilhas profundas com as unhas nas costas de Billy, chegando ao pescoço do loiro, onde aperta sem travas, lhe tirando parte do ar.
Billy e M/n são unidos pela intensidade, se conectam em vários aspectos através dessa simples similaridade, seja pela personalidade forte, o dom natural de marcar qualquer pessoa com quem se relacionam, o humor no grau máximo, ele estando bom ou não e, nesse caso, no sexo. O tesão que compartilham vem do prazer em comum pela intensidade do toque bruto.
Billy, cansado só de pensar em ter que esperar mais um pouco para se enterrar no Harrington, vira o corpo do rapaz, encaixando seu pau entre as bandas de M/n e esfregando o cacete na fenda de músculos, se estimulando no meio das nádegas vermelhas, região que tanto gosta de apertar. O abdômen de M/n é pressionado contra a beira da jacuzzi. O ventre do [C/e] estremece pelo impulso que vem de trás, e seu pau, mergulhado na água quente e bombeado freneticamente pelas próprias mãos, é banhado no pré-gozo. Billy entra em colapso quando M/n contrai a bunda, espremendo seu cacete na calidez de seu - quase - interior.
O loiro para de simular e parte para a ação, segurando firmemente cada uma das bandas de M/n e as afastando. O Harrington geme com o ato repentino, e Billy sorri convencido, com plena noção do que causaria, imaginando o resultado da obra de arte que está prestes a pintar.
O salva-vidas se ajoelha, observando o orifício contrair, como se estivesse o convidando para entrar. M/n encara a situação com espectativa, ansiando por aquilo que já sabia que viria.
Billy bota a língua para fora, com seus mirantes provocativos no Harrington, se aproximando vagarosamente da abertura rugosa. Sem paciência, M/n leva uma das mãos de encontro a cabeleireira loira, apertando os fios e guiando a boca de Billy. No instante em que a língua molhada entra em contato com o orifício, M/n fraqueja, suas pernas bambeiam e ele acaba tendo que apoiar as duas mãos na borda da hidromassagem. O [C/e] aproveita para empinar a bunda, dando amplitude a Billy.
O Hargrove forma um gancho na ponta do músculo úmido e o movimenta para cima, encharcando a região ansiosa conforme repete e varia. Billy fecha as nádegas no próprio rosto, movimentando a face freneticamente, espalhando sua saliva na área judiada, a vendo escorrer entre as pernas de M/n, se juntando a água borbulhante.
O salva-vidas faz com a língua o que almeja estar fazendo com o pau.
M/n sente a língua penetrar seu interior, vindo e voltando, circulando no espaço, o ocupando minimamente.
— Se já é apertado com a língua, imagina com outra coisa... – Billy sussurra para si mesmo, mas a frase não escapa dos ouvidos do Harrington.
— Que tal tentar com essa outra coisa? –
M/n vê Billy se erguer sorridente, feliz por sua fala.
— Tem certeza que aguenta? – O sorriso ladino do loiro atiça o [C/e] como nem o cara mais belo do mundo, nu em sua frente, conseguiria. Talvez, aos olhos do Harrington, esse fosse o posto de Billy.
— Está me subestimando, Hargrove? Não é por eu ter o costume de comer a sua bunda, que eu não faça o que estamos fazendo aqui, com outros caras. – M/n move o quadril para os lados, não satisfeito em provocar somente com as palavras. — Não seja cuidadoso. Eu já fiz muito em você, cê sabe do jeito que eu gosto.
— Intenso e bruto. – Billy profere.
— Exatamen-
A frase é cortada quando o Hargrove se posiciona, encaixando a cabeça do pau na entrada de M/n, esfregando a ponta no orifício, que pisca sem parar, em uma crise incessante de espasmos por excitação. O loiro brinca com a cabecinha no anel rugoso, espalhando sua pré-porra junto da saliva que usou para umedecer a entrada de M/n. Billy agarra o cacete e empurra para dentro, fazendo pressão até encaixar a glande no buraco do Harrington.
M/n está ofegante, ele morde os lábios com tanta força, que não se surpreenderia caso a pele sangrasse. Seu corpo se move para frente conforme o salva-vidas entra, isso até o loiro interromper o movimento dos quadris e inclinar o torso, colando o peitoral nas costas de M/n.
Com os lábios bem próximos do ouvido de Harrington, Billy sussurra as palavras que levam ao chão todas as estruturas do rapaz abaixo de si.
— Só vou te comer do jeitinho que você quer, quando admitir que ninguém faz como eu. – Billy rebola os quadris com extrema vagareza, torturando a si próprio em prol de um abraço em seu ego inflado. — Pode tentar se enganar, mas no fundo cê sabe que só eu te deixo assim.
— Convencido do caralho!
— Menti? Lembra do ano novo, quando eu cavalguei em você no banco traseiro do meu carro? Os fogos decoravam o céu e porra... Ver você chorar de prazer enquanto eu sentava no teu pau foi a visão mais privilegiada do mundo.
— Tá bom Billy, você é o cara! Agora só me fode logo, não aguento mais esperar! – M/n, além da vermelhidão causada pelo calor e tesão, se encontra envergonhado por estar tão rendido ao Hargrove, em uma posição onde não poderia negar nada.
— Com jeitinho, vai... Eu mereço! Te fiz tremer só com isso, agora quero ouvir você gaguejar enquanto implora.
— Billy... – M/n se engasga quando o loiro morde sua orelha. O Harrington tem noção que isso não passa de uma arapuca de Billy para conseguir o que quer, mas ele está disposto, o rapaz segue firme na missão de não gaguejar. — Eu quero você, quero passar a semana inteira sentindo a minha bunda dormente, me lembrando da sensação maravilhosa que é ter o seu pau dentro de mim, indo e vindo... Por favor, me fode do jeito que só você sabe foder!
Billy acaba por ser pego na própria armadilha com as palavras que recebe. O pedido lhe marca e dá retorno.
O loiro choca seu quadril com força contra a bunda de M/n, se enterrando no interior do Harrington, sentindo as paredes internas esmagarem cada centímetro de seu pau. Billy enfiou tudo de uma vez, trocando cada canto de espaço inocupado, pela presença espaçosa de seu cacete.
M/n geme mudo, com a boca aberta, mas sem a liberação de nenhum som, envolto do prazer indescritível que sentia. Contrastando com Billy, que libera seus gemidos altos e roucos pausadamente.
M/n contrai os glúteos ao ser invadido, sentindo o pau do Hargrove pulsar em seu interior. As veias, a textura e a temperatura fazem parte de si agora.
O salva-vidas se retira por completo para, em seguida, voltar com o dobro da força. Quando a pele se choca, Billy geme com mais manha, se afundando no prazer enquanto se afunda em M/n.
O Harrington não se contém, se masturba e geme sem pudor enquanto é fodido. Para M/n, no momento, só ele e Billy existem. Os dois, completamente possuídos pela luxúria, exalam volúpia.
Um ritmo potente foi tomado, ambos sumiram na bolha do prazer e perderam a conta das estocadas, se tornaram alheios ao tempo e nada mais importa além do romance carnal.
M/n sente a pélvis de Billy batendo contra a sua bunda, as bolas pesadas colidem contra os glúteos avermelhados, com um dos lados mais corado que o outro, onde Billy deposita uma das palmas e aperta com ganância, estapeando sem pudor e deixando marcas.
M/n ama a sensação, seus gemidos desesperados não escondem mais nada.
O loiro leva a mão livre ao pescoço do Harrington, apertando a nuca de M/n e erguendo seu corpo, que antes se encontrava curvado, e o pressiona contra a estrutura da hidromassagem, sem encerrar os movimentos, que só se intensificam conforme o estopim se aproxima em ambos os corpos. M/n sente os lábios de Billy em sua orelha, prestes a sussurrar algo.
— Gatinho, deixa que eu faço isso pra você. – A voz rouca do salva-vidas tem poder sob o corpo do [C/e], fazendo-o estremecer com poucas palavras. O Hargrove encara o pau de M/n, se referindo a masturbação. Billy fica estático no interior aconchegante de M/n, ansioso para continuar metendo. Aos poucos o Harrington encerra a punheta, afastando a mão de seu íntimo, curioso em relação aos planos do loiro.
Billy se impulsiona para frente, colando os corpos e pressionando o quadril de M/n no acrílico das paredes da jacuzzi. O Harrington geme fraco com seu pau sufocando entre sua barriga e o material da hidromassagem. Billy não perde tempo e volta a se movimentar dentro do [C/e], mas agora, indo para cima e para baixo com o quadril, em orquestra com M/n, que se movimenta junto, pressionado por Billy, e por consequência, estimulando o próprio pau na estrutura da banheira.
— Ca-cara, além de te comer, eu tô batendo uma pra você... Existe alguém melhor que eu? – Mesmo se afogando nos próprios gemidos e se embolando na fala, Billy não perde uma.
— Cala a bo-boca! – M/n recebe a mesma intensidade de estímulos atrás e na frente, ele tem certeza que gozaria logo.
Billy aperta a cintura do Harrington com posse, investindo força em seus quadris, fodendo M/n com vontade. O loiro observa seu pau ser engolido pelo buraco relutante, que mesmo após tanto socar, ainda apertava seu cacete, em falhas tentativas de expulsá-lo. Os gemidos de M/n, cada vez mais altos, impulsionam o loiro, que mete com mais velocidade e pressão, enlouquecendo com a voz manhosa de M/n. O pau de Billy pulsa violentamente no interior rugoso, babando tanto que trazia consigo, a cada nova investida, rastros de porra. O líquido corporal encharcava o interior de M/n ao ponto de escorrer entre suas coxas e o fazer pensar que Billy havia gozado.
Mas não seria Billy o primeiro.
M/n sentiu o corpo formigar, principalmente na região do baixo-ventre. O [C/e] leva suas mãos até a bunda de Billy, arranhando os glúteos e empurrando o quadril do Hargrove contra si, completamente imerso no próprio prazer. M/n gemia como nunca, se encontrava à beira de um de seus melhores orgasmos. Billy posiciona um braço de cada lado do corpo do Harrington, se apoiando na borda da jacuzzi, fechando as laterais. A posição do loiro possibilita um alcance incrível, ele se sente um explorador entre as paredes internas de M/n. Billy se surpreende com o quão fundo chegou metendo no orifício úmido. M/n sente que o loiro foi mais longe do que deveria, talvez não seja só o orgasmo que movimentava seu baixo ventre.
— B-Billy... nã... não para! E-eu tô quase!
O aviso desesperado do Harrington vem acompanhado de um gemido manhoso e prolongado. M/n atinge o tão almejado orgasmo, seu pau libera o líquido esbranquiçando em abundância, manchando seu abdômen e o acrílico onde se apoiava.
A água ainda se movimenta atrás do [C/e], Billy continua estocando em seu interior com avidez, gemendo rouco e afoito, afinal, ele ainda não gozou. M/n, apesar de sensível, não conseguia parar de gemer. Mesmo após o orgasmo, a chama do Harrington permanece acesa.
E mais uma vez, o efeito Billy Hargrove se prova real.
As pernas de M/n estão bambas, e percebendo que ele não aguentaria ficar de pé, Billy se sentou em um dos bancos submersos, puxando o corpo molenga para si, o acomodando em seu colo.
— Eu mereço gozar também, né? – Billy questiona. M/n concorda.
O loiro firma as palmas na cintura alheia, ergue o quadril do [C/e] e posiciona a entrada dele sob a cabeça de seu pau. Billy não faz cerimônia, ele força a bunda de M/n de uma vez em seu cacete, se divertindo com a face esgotada do mais novo, que ainda sim conseguia exibir luxúria e desejo nos olhos. M/n abraça o torso de Billy, encaixando sua cabeça na curvatura do pescoço do loiro, se perdendo no aroma do perfume, que permanecia intacto mesmo com a pele coberta de suor.
M/n murmura palavras desconexas, se embolando com a própria saliva enquanto Billy se enterra em seu interior. O quadril do loiro sobe e desce de encontro a bunda do Harrington, preenchendo o corredor de carne com seu pau, batendo as bolas na pele macia com violência, buscando pelo próprio prazer enquanto geme alto e ouve as lamúrias por excitação de M/n. Quando sente o baixo-ventre borbulhar, Billy para, ainda dentro do mais novo, estático o mais fundo possível no orifício, esmagando suas bolas com a pressão.
M/n sente o pau de Billy inchar dentro de si. O Hargrove passa a gemer pausadamente, pressionando cada vez mais o quadril para cima, fincando seu cacete na bunda de M/n. O gemido grosso de Billy domina os ouvidos do Harrington, o loiro se deleita sem pudor, liberando a porra quente e abundante no orifício, afogando o próprio pau no gozo que preenchia o interior apertado. M/n nunca sentiu tanto calor em toda a sua vida. Billy continua com estocadas fracas, fazendo o líquido viscoso escorrer para fora. M/n se encontra quase que completamente duro novamente.
Quando o loiro se retira do canal pulsante, uma trilha branca acompanha seu pau até a saída.
— Caralho!
— Caralho...
Os dois permanecem na posição, sorrindo abobados, satisfeitos, tentando equilibrar a respiração enquanto pensam, mutuamente, como o outro é um filho da puta gostoso dos infernos.
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renjunplanet · 7 months
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planeta cbjr playlist:
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Mark — Papo Reto
mark já estava de olho em você bem antes de seu namorado, então nada mais do que justo ele dar as investidas dele quando seu namorado dá mancada com você, certo?
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desde a infancia renjun não suporta você, mas as coisas podem mudar quando você volta para o bairro depois de tantos anos.
Jeno — Me Encontra
jeno, em meio a tantos encontros e desencontros, se vê disposto a contornar as linhas do destino e reescrever a história de vocês da maneira certa.
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donghyuck vacilou muitas vezes e, em todas elas, ele sempre teve a certeza de que você voltaria para seus braços. entretanto, e se dessa vez as coisas não seguissem o costumeiro roteiro?
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para jaemin com certeza a pior parte do relacionamento de vocês foi terem terminado. mas jaemin tem a mania de ser todo errado e ele faria questão de errar no quesito término — ele não aceitará essa derrota tão facilmente.
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chenle nunca foi de se rebelar, mas ele se meteria em todas as presepadas possiveis só para te reencontrar mais uma vez.
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jisung já estava farto dos relacionamentos falhos que teve durante os anos, mas estava disposto a entrar em mais um se fosse com você — e dessa vez ele faria dar certo.
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moonlezn · 7 months
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Ela quer, Ela adora
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capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
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Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada. 
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si. 
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém. 
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes. 
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos. 
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo. 
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos. 
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados. 
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços. 
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira. 
— Tô, mô. Vamo entrar? 
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco. 
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar. 
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem? 
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia. 
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija. 
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não? 
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado. 
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe. 
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia. 
— Meu Deus?! 
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara. 
— E aí? 
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas. 
— Cê ficou satisfeito com a sua parte? 
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta. 
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá. 
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso. 
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia. 
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros. 
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora. 
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho! 
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo. 
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda. 
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun. 
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha. 
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora. 
— Que foi, hein? Olha pra mim. 
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros. 
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história. 
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá? 
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um príncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância. 
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van. 
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório. 
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais. 
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois. 
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto. 
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas. 
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido. 
— Quê? Qual foi, irmão? 
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho. 
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira? 
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque. 
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele. 
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar. 
Você: mô, puta que pariu 
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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Imagine com Harry Styles
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Hidden Love
n/a: Esse pedido foi simplesmente o meu surto da madrugada! Porque ele é inspirado em um dos meus doramas favoritos! Inclusive, fica aqui a minha indicação! Ele é perfeito, e uma delícia de assistir! Esse imagine ficou em um formato um pouquinho diferente, e eu espero que não tenha ficado confuso haha! Espero muito que gostem <3
Diálogos: Minhas roupas ficam muito melhor em você, Você está beijável pra cacete agora, Espera aí, você está com ciúmes?, Eu sinto muito que você descobriu dessa forma, Você é egoísta! Pronto, falei!
Lista de diálogos Mastelist
Contagem de palavras: 3,576
12 de Outubro de 2013, esse foi o dia em que o vi pela primeira vez. 
Sentado na sala de estar, jogando videogame com o meu irmão. Sorrindo tão grande que covinhas lindas se formavam em suas duas bochechas. 
Diferente de todos os outros caras da sua idade (incluindo o idiota do meu irmão), Harry tinha muita paciência comigo. Era difícil ser a nova aluna estrangeira da escola, principalmente sem conseguir dominar o inglês completamente. Às vezes me perdia nas palavras, o que fazia os outros alunos rirem de mim.
Eu estava deitada na minha cama, com o rosto enfiado no travesseiro para que ninguém ouvisse meu choro quando ele entrou no meu quarto pela primeira vez. 
— O que aconteceu, pequena? — A voz rouca soou em meu ouvido. Ergui lentamente o rosto, para vê-lo agachado ao lado da cama, me olhando com atenção. 
— Troquei algumas palavras na escola hoje. — Resmunguei. 
— Isso é normal, você ainda está aprendendo, não precisa ficar chateada por isso. — Disse passando a mão enorme pela minha cabeça. 
— Eu não quero voltar lá nunca mais. — Funguei, me sentindo ridícula por chorar na frente de um garoto. — Eles me chamam de burra e idiota. — Harry sorriu, levando o dedo indicador para afastar as lágrimas das minhas bochechas. 
— E se eu te ajudar com o inglês, hum? Vai se sentir melhor? 
— Você faria isso? 
— É claro que sim. — Respondeu, apertando a ponta do meu nariz. 
A partir desse dia, por três meses inteiros, Harry passava uma parte das tardes comigo, me ajudando com o vocabulário. Ele falava pausadamente as palavras que eu não conseguia entender e até mesmo procurava seus significados em português para que eu entendesse melhor o idioma. 
Em alguns dias, ele aparecia na saída da escola, me perguntando quem eram os colegas que me tratavam mal. Mas eu nunca contei. Não gostaria de entregar ninguém, já era estranha o suficiente, ter um cara que estava entrando na faculdade ameaçando outras crianças da minha idade faria da situação ainda pior.
Harry ficava tanto na minha casa que às vezes parecia não ter uma. De vez em quando o encontrava dormindo no sofá da sala, e o cobria com algum cobertor. 
Não sei exatamente quando foi que comecei a nutrir uma paixão secreta pelo melhor amigo do meu irmão, mesmo sabendo que ele me tratava apenas como sua irmã caçula. 
Era sempre muito bom tê-lo por perto. Ele era engraçado, atencioso e sempre educado. Muito diferente dos garotos da minha idade, que não me despertavam nenhum interesse. 
Com o tempo, as coisas na escola melhoraram. 
Depois da puberdade, os garotos passaram a me notar. O que foi estranho, porque eu não tinha olhos para os outros. 
Mas, depois de muita insistência das minhas amigas, aceitei ir ao cinema com Brad, um dos meus colegas da classe de biologia. 
Sequer assisti ao filme, pois, enquanto Brad comprava os ingressos e a pipoca, vi Harry sair de uma das salas com o braço enrolado no pescoço de uma garota. Foi como se o mundo todo desabasse ao meu redor. 
Ignorando completamente o garoto que gritava o meu nome, saí correndo pelo Shopping, mas, antes que chegasse às escadas rolantes, meu braço foi puxado com força. 
— S/N, o que aconteceu? — O garoto de olhos verdes e uma touca enfiada na cabeça perguntou, vestindo a sua melhor expressão de preocupação. 
— Nada. — Falei, tentando me soltar. — Só quero ir para casa. 
— Ele fez alguma coisa que você não gostou? Quer que eu resolva? — Perguntou encarando Brad, que segurava um balde enorme de pipocas em suas mãos. 
— Não. Eu só quero ir para casa. 
— Eu te levo. — Disse, fazendo menção de me acompanhar para descer as escadas.
— Não. Pode ficar aqui com a sua namorada. — Apontei com o queixo para a loira que nos encarava. 
— Ah… eu sinto muito que você descobriu dessa maneira. — Disse em um suspiro. — Eu queria levá-la para você conhecer… 
— Está tudo bem. — forcei um sorriso. — Mas eu preciso mesmo ir agora. — Com uma das mãos, tirei a que ainda me segurava. — Tchau, Harry. — Falei em português, como sempre fazíamos. 
Só me permiti chorar pela idiotice no momento em que cheguei em casa. 
É claro que Harry nunca olharia para mim, afinal, ele era cinco anos mais velho.  Ele já tinha vinte e um anos, e eu, dezesseis. E além disso, ele me viu crescer. Eu não passava de uma irmã mais nova. Mesmo odiando essa situação. 
Meus pais ficaram mais do que surpresos quando pedi para passar um tempo no Brasil. Usei a desculpa de que já faziam muitos anos que não víamos nossa família, e que eu sentia saudades. Foi difícil convencê-los a me deixar terminar o high school longe, mas, com a ajuda dos meus avós, eles permitiram. 
Fiquei mais um ano depois de terminar a escola, estudando para poder passar em alguma faculdade boa na Inglaterra. Realmente pensei que os três anos longe tivessem sido o suficiente para me fazer esquecê-lo. Até mesmo namorei outras pessoas na tentativa frustrada. 
Mas no momento em que o vi, parado do lado de fora do bar em que fui com meus novos colegas da faculdade, encostado em seu carro, com os braços cruzados, o meu coração deu o mesmo salto de quando era apenas uma adolescente. 
— Não cumprimenta mais os amigos, S/N? — Sua voz soou alta, quando tentei passar reto, fingindo que não havia o visto. 
— Harry, oi. — Soltei uma risada sem graça, voltando alguns passos. — Não tinha visto você aí. — Harry estalou a língua dentro da boca, negando com a cabeça. — O que está fazendo aqui? 
— Vim buscar você. — Disse desencostando do carro. 
— Me buscar?
— Seu irmão me ligou, preocupado que estivesse bebendo sem supervisão. 
— As vezes ele esquece que eu sou adulta. — Resmunguei, me sentindo um pouco envergonhada com o fato de que todos os meus colegas assistiam àquela cena. — Eu já vou indo. — Me despedi, fazendo a volta no carro para sentar no banco do passageiro. 
— Quando você voltou? — Ele perguntou, dando partida no carro. 
— Faz quase um mês. — Murmurei, passando uma das mãos pelo cabelo, mania que tinha sempre que estava nervosa. 
— E não pensou em me ligar? 
— Ligar para você? — Perguntei confusa. 
— Virou um papagaio enquanto estava no Brasil? 
— Papagaio? 
— Você repete tudo que eu falo. — Disse com humor, e um leve toque de ironia na voz. 
— Ah… — Senti meu rosto aquecer, percebendo que realmente estava fazendo isso. — Não… Só não entendi porque deveria ligar para você. 
— Bom, eu ainda sou seu amigo, não sou? — Aproveitou o sinal vermelho para me encarar. 
— Claro. 
— Então, me explique por quê saiu do país sem se despedir. 
— Ah, eu… — Engoli em seco, tentando formular uma desculpa. 
— Você é egoísta! Pronto, falei! — Disse em tom magoado, voltando a dirigir. 
— Egoísta, eu? Por quê? 
— Achou mesmo que eu não merecia saber que você iria sair do país? 
— Não achei que fosse se importar. — Resmunguei a verdade. 
— Eu senti a sua falta. — Bufou. 
— Sentiu? 
— Claro que sim, você é minha irmãzinha. Fiquei preocupado enquanto esteve todo esse tempo longe. 
Irmãzinha… Essa palavra ainda me assombra, mesmo depois de tantos anos. 
— Me desculpe, então. — Respirei fundo, tentando não demonstrar meu descontentamento. — Achei que poderia estar ocupado com a sua namorada e não quis atrapalhar. Aliás, como ela está? 
— Não faço a mínima ideia, não durou três meses. — Deu de ombros, com descaso. 
— Ah… 
— Por quê não respondeu às minhas mensagens? 
— Precisei trocar de número no Brasil, o daqui não funcionava. — Falei encarando a rua pela janela, torcendo para que chegássemos logo ao campus da faculdade, já que agora eu ficava nos dormitórios por ser mais prático. 
— Poderia ter dito para o seu irmão me dar o novo. 
— Isso seria estranho. 
— Por que?
— Só seria. — Dei de ombros. 
Os poucos minutos faltantes foram recheados por um silêncio constrangedor. Harry sabia que uma parte do que eu dizia era mentira, afinal ele tentou contato por anos por todas as minhas redes sociais, e eu fiz questão de ignorar, a fim de esquecê-lo. 
— Almoça comigo amanhã? — Perguntou ao estacionar em frente ao pavilhão de dormitórios. 
— Eu tenho aula. 
— O dia todo? 
— Preciso estudar.
— Por que eu sinto que você está fugindo de mim? — Perguntou, erguendo uma das sobrancelhas. Durante toda aquela conversa, evitei olhar diretamente para Harry. Ele estava muito diferente do que eu lembrava, conseguindo estar ainda mais bonito. Seus cabelos estavam mais compridos, as linhas de expressões um pouco marcadas e com as mangas curtas da camiseta pude notar as muitas tatuagens que se espalhavam pelos braços. 
— Não estou fugindo. — Tentei sorrir. — É meu primeiro ano, os calouros ficam muito ocupados, você sabe disso. 
— Então, no primeiro dia livre, quero sair com você. 
— Por quê? 
— Ora, preciso de um motivo para sair com a minha irmãzinha? 
— Não, claro que não. — Mordi o lábio inferior, tentando conter a vergonha que me preenchia. — Vou avisar quando puder, então. 
Saí do carro praticamente fugindo, correndo para o meu quarto, ainda vazio, já que os outros voltavam todos juntos. 
Joguei meu corpo sobre a cama e tomei um susto ao ver que um número desconhecido me mandava uma mensagem. 
“Agora você não tem como fugir de mim. x.H”
“Como conseguiu o meu número?”
“Seu irmão”
“Ah. Mas eu não estou fugindo”
“Sei. Durma bem, pequena. E não esqueça de me avisar quando estiver livre. Tenho certeza de que tem muitas histórias do Brasil para me contar” 
“Durma bem também”
Não adiantou de nada pegar todas as atividades extra-curriculares possíveis para evitá-lo. No primeiro final de semana que consegui estar livre, assim que entrei na casa da minha família, dei de cara com Harry, sentado na mesa da cozinha tomando café com o meu pai. 
— Você não ia me avisar? — Perguntou com um sorriso irônico, assim que me enxergou. 
— Ia fazer isso agora mesmo. — Menti. 
—Sei. — Resmungou. 
Desisti da missão impossível que era evitar Harry. Ele parecia praticamente me rastrear, pois estava sempre em todos os lugares que eu fosse. Tentei de todas as formas passar a vê-lo como ele me via, como um irmão. Mas era difícil demais toda vez que ele abria aquele sorriso com covinhas, ou aparecia na faculdade de surpresa apenas para me levar o meu café favorito. 
“Vai estar livre amanhã?” 
“Desculpa, vou sair com um amigo”
“Amigo ou namorado?”
“Amigo, por enquanto”
Me sentia uma alienígena enquanto assistia o filme de romance ao lado de Justin. Ele parecia conhecer cada um dos truques mais baratos para tentar conquistar uma garota: Fingir que vai bocejar e passar o braço pelos ombros, segurar a mão no balde de pipocas…
Deixei que ele me beijasse quando nos despedimos na saída do shopping, me sentindo ainda pior quando acabou. Ele era um cara legal, e eu sentia que estava brincando com seus sentimentos. 
— Achei que ele fosse te engolir. — Minha espinha gelou quando reconheci a voz atrás de mim. 
— O que está fazendo aqui? —  Perguntei assustada. 
— Estava passando e vi você. — Respondeu, parando ao meu lado, com as duas mãos enfiadas no bolso em uma pose despojada. — Você disse que ele não era seu namorado. 
— E ele não é. — Falei apertando a alça da bolsa entre meus dedos, encarando a chuva forte que batia contra as portas de vidro. — Eu vou indo. — Fiz menção de sair, mas um dos meus braços foi puxado. 
— Eu te levo. 
— Não precisa. — Tentei me soltar.
— Não vou deixar você sair sozinha nessa chuva. — Sua expressão e o tom de voz deixavam claros que ele falava sério, não me restava alternativa sem ser apenas aceitar. 
Corremos na chuva até o estacionamento, a água gelada fazendo cada partezinha da minha pele arrepiar. Harry ligou o ar quente do carro assim que entramos. As gotas pesadas batiam com força contra os vidros, deixando a visão do caminho prejudicada. 
— Você vai para a casa dos seus pais? 
— Sim. — Falei tentando arrumar com os dedos a bagunça molhada que meu cabelo havia virado. — Ou você pode me deixar no dormitório, é perigoso dirigir até lá com essa chuva. 
— Suas colegas estão lá? 
— Não, mas não me importo de ficar sozinha. 
— A minha casa é aqui perto, você pode ficar lá até a chuva passar e depois eu te levo para casa. — Sugeriu. 
— Não quero dar trabalho. 
— Você nunca dá trabalho. — Respondeu, revirando os olhos.
O apartamento de Harry era muito bonito. Muito masculino também. Ele sumiu em uma porta assim que entramos, e então voltou com uma muda de roupas e uma toalha. 
Era estranho vestir suas roupas. Elas tinham o seu cheiro, o que fazia meu coração acelerar ainda mais. A camiseta preta ficava enorme, chegando ao meio das minhas coxas, escondendo completamente o calção de pijama que ele me emprestou. 
— Obrigado. — Falei saindo do banheiro, ainda me sentindo um pouco envergonhada com toda aquela situação. Harry me estendeu uma xícara com um chá quente. Ele também havia se trocado, agora vestindo uma camiseta clara e uma calça de moletom. Já havia o visto daquela forma mais vezes do que poderia contar ao longo dos anos, mas isso não deixava de me abalar sequer uma vez. Ele ficaria de tirar o fôlego até mesmo se vestisse um saco de lixo. 
— Minhas roupas ficam muito melhor em você. — Respondeu, fazendo com que eu engasgasse com o chá. 
Tentei fingir que aquela frase simples não havia causado um turbilhão intenso de sentimentos em mim, e como se o universo tentasse me ajudar de alguma forma, meu celular tocou. Salva pelo gongo. 
— Justin, oi. — Falei ao atender, ouvindo Harry bufar assim que falei o nome do garoto. 
— S/A, só queria conferir se você chegou bem, está chovendo muito. 
— Cheguei sim. 
— Eu gostei muito da nossa noite. 
— Eu também. — Mordi o lábio inferior, esperando que ele não notasse a minha mentira. 
— Podemos repetir? 
— Claro… Eu aviso quando estiver livre. 
— Perfeito. Boa noite, linda. 
— Boa noite. — Falei antes de desligar. 
— Vai sair com esse cara de novo? — O tom cortante de Harry me fez dar um pulinho, por alguns segundos havia esquecido completamente que ele estava escutando a conversa. 
— Acho que sim. — Falei sentando no sofá. 
— Você gosta dele? — Perguntou, sentando ao meu lado, com os braços cruzados. 
— Não desgosto. — Franzi o nariz. — Ele é um cara legal. 
— E isso é motivo para sair com ele? — Perguntou, indignado. 
— Preciso de um motivo para sair com ele? 
— É claro que sim! 
— Espera aí, você está com ciúmes? — Provoquei, sabendo que era impossível. 
— Não, claro que não. — Ele riu, parecendo nervoso. — Eu só me preocupo com você, esse cara pode querer brincar com os seus sentimentos. 
— Eu sou bem grandinha, você não precisa se preocupar com isso. — Garanti. “Principalmente porque os meus sentimentos são todos para você” falei em pensamento. 
— Sempre vou me preocupar com você, pequena. — Disse arrastando o corpo pelo sofá, chegando um pouco mais perto. Seu tom de voz rouco fazendo meu coração bater tão forte dentro do peito que precisei respirar fundo algumas vezes. — Aliás, você ainda não me contou como foi no Brasil. 
Por algumas horas, conversamos como velhos amigos. Contei a ele sobre como foi estranho voltar a falar português em tempo integral no começo e que até mesmo esquecia o significado de algumas palavras, ele me contou sobre como sua vida permaneceu quase a mesma durante os anos que se passaram. A chuva lá fora era a trilha sonora do que estava sendo a minha melhor noite em muito tempo. 
Às vezes era como se o tempo não tivesse passado, e nós parecíamos os mesmos de sempre. Conversando, comendo besteira e rindo das coisas mais idiotas. 
— Já está tarde. — Ele disse olhando para o relógio preso no pulso. — Quer ficar essa noite? Eu posso dormir no sofá. — Ofereceu. 
— Não mesmo, você dorme na sua cama. 
— Não vou deixar você dormir no sofá. — Ralhou. 
— Você dormia no sofá na minha casa. — Provoquei. 
— Era diferente. — Falou apertando a minha bochecha. 
— Você já é um senhorzinho, vai ficar com dor nas costas se dormir no sofá. — Apertei o lábio inferior entre os dentes para evitar o sorriso com a provocação. 
— Ah é? — Falou erguendo as duas sobrancelhas em uma expressão de desafio, que eu aceitei acenando com a cabeça. 
Harry jogou o corpo sobre o meu, usando os dedos para fazer cócegas em minha barriga enquanto eu gritava em meio às risadas. 
— Peça desculpas! — Ele ria, ainda me torturando. 
— Des-culpa! — Gritei. 
— Diga que eu não sou velho! 
— Você não é… não é velho! — Falei entre gargalhadas. 
Harry parou com as cócegas, me deixando ofegante. Sentia meu rosto quente e meu peito subindo e descendo rápido. Mas cada resquício de divertimento se foi quando abri os olhos e o vi me encarando. Era uma posição constrangedora, as mãos de Harry estavam ao lado da minha cabeça no assento do sofá, e seus olhos verdes estavam mais acinzentados que o comum, me observando com atenção. 
— Isso é tão errado. — Ele sussurrou. 
— O quê? — Perguntei no mesmo tom, umedecendo meus lábios com a ponta da língua. 
— Você está beijável pra cacete agora. — Disse em um fio de voz, fazendo meu estômago inteiro se revirar. 
De repente, fazia calor demais naquele lugar, e meu coração batia mais forte do que nunca. Nenhum de nós ousava desviar os olhos do outro, completamente imersos naquele momento. Com os lábios rosados entreabertos, Harry puxava o ar com força, e encarava a minha boca, me deixando ainda mais nervosa. Mordi o lábio inferior, tentando me acalmar um pouco, o que pareceu um gatilho para ele, porque no mesmo segundo, senti sua boca se chocar contra a minha. 
Nenhum outro beijo foi como aquele. Nenhuma outra boca pareceu encaixar tão perfeitamente quanto aquela. 
Ergui as mãos, passando lentamente pelo peito malhado e embrenhando meus dedos entre os cachos que seus cabelos formavam, fazendo com que ele suspirasse contra mim. 
Harry empurrou a língua contra a minha, me arrebatando completamente, me tirando completamente fora de órbita. 
O mundo inteiro pareceu parar. 
Era como se nós fôssemos as únicas pessoas existentes. 
Harry beijava com vontade, com fome. Explorando cada parte da minha boca como se finalmente tomasse posse de algo que sempre foi seu. 
O contato foi quebrado, deixando que nós dois tentássemos voltar aos poucos para a realidade. Eu não conseguia conter o sorriso que se formava em minha boca, afinal, havia esperado tempo demais para aquilo, sem sequer saber se um dia aconteceria de verdade. 
— Me desculpa, eu… — Harry começou. — Eu não sei o que aconteceu, eu… 
 Foi como um soco no estômago. 
Ele havia se arrependido do melhor beijo que dei em toda a minha vida.
 Com as mãos, empurrei seu peito, jogando-o para o outro lado do sofá, e me levantei, fazendo o possível para manter as lágrimas dentro dos olhos. 
— S/N. — Chamou baixinho, me fazendo notar que ele estava perto demais. 
— Não me toca. — Falei ao sentir seus dedos roçarem em meu braço. 
— Me perdoa, eu não deveria ter beijado você. — Sussurrou, arrependido. 
— Não deveria mesmo. — Suspirei, tentando engolir meu choro. — Eu vou para casa. 
— Não, está tarde, é perigoso. 
— Eu não me importo. — Falei pegando minha bolsa que estava no cabideiro perto da porta. Podia ouvir os passos de Harry se aproximando cada vez mais rápido. 
— Não vou deixar você sair assim. — Falou colocando a mão sobre a minha quando segurei a maçaneta. 
— Me deixa sair. — Pedi. 
— S\N, por favor. 
— Eu estou falando sério, me deixa sair. — Implorei. 
— Eu sei que está chateada, me perdoa, por favor. 
— Você não sabe de nada! — Explodi, me virando para encarar sua expressão confusa. — Você é mesmo tão burro? — Praticamente cuspi as palavras, fazendo-o parecer ainda mais confuso. — Quer saber por que eu fui embora? Por que eu nunca respondi nenhuma das suas mensagens? Porque eu gostava de você, seu idiota! — Gritei, as lágrimas começando a deixar minha visão embaçada. — Porque eu era completamente apaixonada por você! E você me via como uma irmãzinha. — Proferi a palavra com nojo. 
— S\N, eu… — Ele disse baixo, parecendo completamente desconcertado.
— Me deixa ir embora. — Implorei mais uma vez. — Por favor. 
— Você não pode dizer essas coisas e ir embora. 
— Você pode fingir que nunca ouviu. — Suspirei. — Pode fingir que isso aqui é tudo um pesadelo. Que você nunca me beijou e nunca ouviu essa besteira toda. — Dei de ombros. 
— Besteira? Então você não gosta mais de mim? — Virei o rosto para o lado, encarando a parede. — Estou falando com você. — Seu tom se tornou um pouco mais firme, dando um passo para a frente, Harry colocou ambos os braços ao meu redor, tocando na porta e me encurralando. 
— Você não gosta mais de mim? 
— Não teria retribuído o beijo se não gostasse. — Murmurei. 
— Você beijou aquele cara mais cedo, gosta dele também? — Tombou a cabeça para o lado, seu tom levemente ácido com a lembrança. 
— Quer mesmo saber? — Encarei seu rosto. — Eu queria esquecer você. — Admiti.
Para a minha surpresa, um sorriso se abriu em seus lábios, e então, mais uma vez, ele me beijou. Harry rodeou os braços pela minha cintura, me puxando ainda mais para perto, grudando meu corpo contra o seu, em um abraço apertado enquanto sua boca devorava a minha em um beijo lento e intenso. 
— Eu não sei quando começou… mas eu também gosto de você, pequena. — Sussurrou, ainda com a boca contra a minha. — Eu não sei onde isso vai dar, não sei como vamos fazer funcionar… mas eu sou louco por você. 
— De verdade? — Sussurrei. 
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
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laykii · 2 months
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(Sorry guys, fuga impossível fic in portuguese, but you can translate it!)
Olá fãs de fuga impossível! Eu escrevi uma pequena fic na visão do fPac depois que eles fugiram da ilha deixando o fCell para trás, espero que gostem!
Palavras: 1266
TW: breve menções de canibalismo e sangue (nada explícito)
A adrenalina ainda não havia deixado seu corpo, independente de quanto tempo se passou. Seu coração ainda batia de forma acelerada, e as mãos tremiam sem parar, incapacitadas. Ele se sentia perseguido, mesmo estando em um barco no meio do mar, há milhares de quilômetros daquela maldita ilha. 
Pac inevitavelmente olhou para a sua perna, ou pelo menos o que restava dela. Seu cotoco estava embalado em curativos e bandagens mal feitas, e ele tinha certeza de que pegaria uma infecção se continuasse naquela situação por mais tempo.
Mas afinal, não havia nada que ele pudesse fazer.
Contando com Mike e Guaxinim, eles eram apenas três. Três idiotas que entendiam pouco de navegação, perdidos no meio do mar na esperança de encontrar terra firme. Tudo isso sem contar os policiais que ainda estavam os procurando, os mesmos policiais que provavelmente encontraram o corpo morto do canibal que há pouco tempo era parte do grupo de fuga.
Pac sentiu seu estômago embrulhar. Ele não comia nada há dias, com exceção da maçã que Cell deu para ele. Mas mesmo que tivesse um banquete na sua frente, ele não teria vontade de comer nada. Só de pensar nisso, ele não pode deixar de encarar a sua perna de novo. Deus, ele estava realmente enjoado.
— Então, terra firme a vista? — Mike interrompeu o silêncio incômodo, parecendo igualmente enjoado.
— Não, nada. — Guaxinim lhe deu um olhar ansioso. A situação com certeza havia o afetado também. — Mas fica tranquilo xuxu, não vai demorar muito.
O olhar preocupado no rosto do homem dizia o contrário, mas Pac sabia que dentre os três Guaxinim era o mais controlado. Provavelmente estava tentando convencer a si mesmo, mais do que qualquer outro no barco.
— Se você diz. — Mike cruzou os braços, obviamente não convencido. 
Passaram-se mais alguns minutos em completo silêncio. Pac pressionou a sua barriga, onde ainda podia sentir o ferimento da facada de Mike. Seu melhor amigo se sentiu tão mal por isso que lhe deu seu próprio casaco como forma de bandagem, e o ajudou a estancar o sangue. Não era o ideal, mas era a única coisa que tinham. 
Ele sentiu o olhar de Mike o observando, e a mão que pousou em seu ombro. Ele tinha um ar triste e arrependido, mas parecia não saber como se desculpar.
— Então… Está melhor? — Ele lhe perguntou, começando a massagear o seu ombro.
— Bem… ainda doi, mas poderia estar muito pior. — Pac respondeu, também não tendo certeza de como continuar a conversa. — E… valeu, pelo casaco.
Mike finalmente lhe deu um sorriso, visivelmente aliviado.
— Era o mínimo que eu podia fazer.
Pac se sentiu quase estúpido. Era ele quem tinha levado a facada, mas também era ele quem estava se esforçando para consolar o amigo. Mas afinal, esse era Mike, não tinha como ser diferente. Ele tinha a impressão de que mesmo em uma situação como essa eles ainda acabariam juntos no final. Sua amizade era completamente indestrutível.
Além disso, Cell manipulou todos eles, e se Mike não tivesse pegado a faca antes dele, seria seu amigo quem estaria ferido agora. Você não sabe o que faria para sobreviver até estar em uma situação de vida e morte. Até suas escolhas serem matar ou morrer.
Pac sentiu sua espinha se arrepiar. Cell, é claro. Desde que eles deixaram aquela ilha, Pac não conseguia parar de pensar nele. Ele estava realmente morto? Tinha que estar! Pac escutou o tiro, a última bala que Cell guardou para si mesmo, assim como Guaxinim o mandou fazer. 
Ele odiava como o seu peito doía, como desde que eles deixaram aquela ilha, a culpa não deixou de o assombrar. Porra, Cell merecia aquele fim. Ele era um canibal, um psicopata maluco que não sentiu nenhum remorso ao matar JV. Que arrancou um pedaço de Pac como se não fosse nada, e mesmo depois de tudo isso ainda sorria para ele, como se isso não fosse grande coisa.
Então por que Pac ainda se sentia culpado? Por que parte dele queria ter trazido Cell para o barco e ter escapado com ele? E por que outra parte queria ter matado Cell com suas próprias mãos?
Pac engoliu em seco. Ele era um ladrão, escória da sociedade, tão ruim quanto os outros criminosos. Mas ele não era um assassino. Certamente não um assassino cruel e impiedoso como Cell. E apesar disso, ele ainda sentia que suas mãos estavam sujas de sangue…
Um covarde. Ele era um covarde.
Se tivesse sido mais cuidadoso, e se não tivesse confiado em Cell tão facilmente, ele nunca teria descoberto o plano. JV não estaria morto agora. E se não tivesse se desesperado, se esperasse como Guaxinim lhe disse para fazer, Cell não os teria seguido até a ilha. Ele também não estaria morto, Pac não teria perdido sua perna e Mike não teria o machucado, e eles não estariam morrendo de fome e…
Talvez se ele não tivesse culpado Mike. Se não tivesse tentado fugir das consequências… Se nunca tivesse aceitado invadir aquela droga de museu em primeiro lugar!
Deus, onde ele estaria agora? Bom, isso era culpa de seus pais afinal, se eles nunca o tivessem abandonado então-
— Pac? Moço, você tá bem? — Sua linha de pensamento foi bruscamente interrompida por Mike. Pac o encarou, nem percebendo o quanto estava tremendo. — Parece que você está hiperventilando.
Pac negou com a cabeça, tentando evitar que Mike o perguntasse o motivo do nervosismo.
— T-Tá tudo ótimo! Eu só… Tava pensando. — Respondeu, sabendo muito bem que Mike não acreditava nele. Ninguém realmente fala sobre as desvantagens de ter crescido com o seu melhor amigo.
— Sobre o Cell? — Questionou, já sabendo a resposta.
Pac pensou em negar, mas de nada adiantaria, Mike o conhecia bem demais. Então ele simplesmente afirmou com a cabeça, se sentindo estranhamente envergonhado por isso. Quer dizer, qualquer um estaria pensando nele em uma situação como essa, não é?
— Não se preocupe, ele está definitivamente morto, acho que preferia morrer do que voltar para aquela maldita prisão.
Pac não respondeu, apenas segurou a mão de do amigo, para que ele soubesse que o escutou. No fundo, não era realmente essa a sua preocupação.
— Mas não é com isso que você está preocupado, né? — Pac queria se sentir chocado, mas não era surpresa alguma que Mike soubesse o que ele estava pensando.
— Mike… Seria loucura se eu quisesse que ele tivesse vivo? 
Ele sabia que era loucura. Ele sabia que era loucura que uma parte sua ainda achasse Cell o homem mais encantador que ele já viu. Que ele amava e odiava ser chamado de queridinho. Mas isso não era culpa de Cell, era Pac quem buscava o perigo como um louco. Que se sentia atraído por tudo que era um risco a sua vida.
Maldita adrenalina que o mantinha vivo.
— Seria. Seria loucura. — Mike respondeu, sem exitar. — Mas nós dois sempre fomos um pouco loucos, não?
Pac apoiou sua cabeça no ombro do amigo. Agradecido por sua resposta honesta, livre de julgamentos. Ele provavelmente pensaria sobre Cell mais tarde. Droga, quem ele estava enganando? Ele pensaria sobre Cell pelo resto de sua vida, e Mike e Guaxinim fariam o mesmo. Mas agora… Tudo que ele queria era descansar. Dormir por um dia inteiro.
— Ei rapazes! Acho que não vai demorar muito, aproveitem para dormir antes que tenhamos que correr de novo! — Ele ouviu a voz de Guaxinim ficando cada vez mais distante conforme seus olhos se fechavam. E ele teve um último pensamento antes de adormecer.
Estivesse Cell vivo ou morto, sobre uma coisa ele tinha razão…
Pac deveria ter mantido as mãos limpas.
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stylexcherryy · 2 years
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тσυcнiиg мє likє i’м yσυяร ✶
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✶ Onde Harry está a procura de um estágio, e Louis recebe uma ligação estranha
Conteúdo homossexual -Harry intersex/ Harry com bocetinha -Hbottom! Ltops! -Cock Warming: o ato de manter o membro do parceiro 'aquecido -Degradation kink (leve) -Exibicionismo -Squirt -Dirty talk
...
As vagas estavam abertas.
Quando as nuvens cinzentas preenchiam o céu da pacata vila, com pouco movimento, e famosos casos de cidades pequenas que eram tão misteriosos como filmes adolescentes clichês movimentam a delegacia pequena.
Era um pouco estranho, entretanto. Desde que um emprego como aquele não era difícil de arranjar, quando se tinha conhecimento básico em montar planilhas e arquivos. Era estranho que a vaga estivesse em aberto por tanto tempo assim, e que os candidatos fossem demitidos a todo momento.
Junto aos delegados. Engravatados e engomadinhos nas blusas sociais, e alguns, nos coletes à prova de bala, brilhando seu distintivo dourado. E as mesas de escritório bagunçadas, menos a de Tomlinson. Que se encontrava impecável.
Tomlinson. Tomlinson. Tomlinson.
Esbanjando testosterona e masculinidade. Os bíceps grandes sempre marcados e os dedos e mãos cheios de veias coloridas. Os olhos eram tão azuis que brilhavam, com as ruguinhas lindas em baixo deles.
A rotina também não costumava ser menos monótona, parte dos homens gastavam sua energia em missões, e carregavam uma pistola na calça. Enquanto outros, passavam esse tempo atendendo ligações e arrumando o resto dos casos.
Holmes chapel era uma vila pequena. Era comandada por delegados, por sua vez, fazendo todo o trabalho árduo.
Da mesma forma que não se importavam tanto assim para códigos e condutas, a delegacia não era um lugar rígido entre os garotos que trabalhavam. Na ponta dos dedos de Tomlinson, um cigarro de maconha fazia contraste com sua postura rígida e a carranca sexy nos olhos pequenos. Enquanto um pequeno livro com leis estava posicionada no canto da mesa de escritório, proibindo o uso de 'Cannabis'.
Aquela vaga não era me estranha. Não exigia requisitos ou coisas difíceis para consegui-la.
Não demorou pouco mais de alguns minutos após Styles encontrar a placa com o número estampado em letras azuis, para discar.
"Quem fala?".
"Mhm. Estou pra' perguntar como consigo a entrevista para a v-vaga". Tremelicou as pálpebras, um pouco incerto e vacilante no tom. Era sua primeira vez tentando algum emprego, não estava confiante como devia ser.
"Oh certo. Sou Delegado Louis Tomlinson, preciso do seu nome completo". Girou a caneta com tinta azul nos dedos longos, tamborilando em uma folha de bloco.
"Harry Edward Styles". Proferiu pela primeira vez com convicção.
"É de Holmes Chapel?". O tom de voz rouca e sexy de Tomlinson parecia entediada.
"S-sim".
"Tem disponibilidade para trabalhar? Suponho que sim já que ligou procurando pela vaga". Soltou uma risada nasalada, que Harry não acompanhou do outro lado da linha, de qualquer forma.
"Tenho, senhor".
"Sabe trabalhar com arquivos e planilhas?". Um murmuro concordando como resposta.
"Apareça aqui amanhã pela manhã. Contratado". Harry torceu a sobrancelhas pela resposta.
"O que? Não!! Não pode ser assim. Você não me perguntou a minha idade, ou me chamou pra uma entrevista de emprego".
Louis riu amargo esticando as pernas e batendo a sola do sapato no chão da delegacia, com um sorriso idiota nos lábios. Com pouca paciência.
"Certo... Harry. Você prefere mesmo ser chamado para uma entrevista de emprego? Sabe que não passaria da primeira fase, não é? Gaguejou falando comigo pela chamada e eu não duvido que faria pior pessoalmente. Para conseguir o estágio deve ter no mínimo dezesseis anos, e eu não me importo realmente se você for menor de idade, moleque. Essa vaga de estágio não é concorrida e os funcionários são mandados em bora com frequência. Se quiser trabalhar. Apareça amanhã".
Certo. Talvez devia ter começado a desconfiar um pouquinho de toda situação a partir de aquele momento. Quando Tomlinson disse que não precisava de mais nenhuma exigência para ser contratado para o estágio. Nenhuma outra. Entende se certa forma que trabalhar em uma delegacia pode ser um pouco arriscado e corrido pela rotina, não duvidaria se os ex-estagiários estivessem se demitindo propriamente. Não duvida que apenas passará o seu tempo ao lado de um dos delegados, com as pontas dos dedinhos cheias de calos e roxas de tanto digitalizar e organizar as pastas de casos.
Segundo. Segundo ponto que deveria ter começado a estranhar. Quando parte daquela delegados revezavam os turnos para saírem em missões, e os outros se sentavam confortavelmente em frente a um computador grande com um grande copo de café preto na frente, organizando tais arquivos. Talvez fossem apenas muitas coisas para lidarem ao mesmo tempo, talvez fossem muitos arquivos e casos diferentes, questões administrativas e gestão para darem conta por si só. Um garoto pouco experiente como estagiário talvez não fosse a melhor das opções.
No dia seguinte pela manhã fria, Harry se aprontou em tomar um banho breve e se trocar, não tinha certeza do que deveria usar. Abotoou o sutiã rendado, usando uma camiseta de botões social preta, com o tecido tão fininho e vagabundo, junto a saia plissada, que estava um pouco a cima de três palmos da coxa, mas não tinha roupa mais comportadas. Gostava daquelas de qualquer forma, assim como amava chamar atenção de todos em sua volta, aquela seria uma chegada extravagante. Não se esquecendo do hidratante e então as suas presilhas de flores para segurar os cachos da sua franja, para que o vento forte não atrapalhasse a garota.
Respirando fundo uma, duas, três vezes ela entrou pela porta velha da delegacia, com uma xicara de café na ponta dos dedos e a cabeça um pouco baixa pela quantidade de homens que a olhavam com um sorriso malicioso. Observou as plaquinhas na frente das mesas, até achar alguma nomeada Tomlison, e andar timidamente na sua direção.
Os olhos de Tomlinson levantaram na direção dele, no início se contorcendo em uma careta confusa, descendo até os seios marcados e as coxas grossas apertadas naquela saia pequena e de tecido horrivel, também.
"Harry Styles". Esticou a mão.
"Achei que fosse um garoto Harry. Por que tem seios?". Não apertou sua mão. Apenas arrastando a cadeira para longe da mesa.
"Isso importa d-de verdade, s-senhor?". Tentou ser bravinha, mas o olhar que o delegado a lançava era intimidante.
"Não realmente". Abriu um sorriso de lado cafajeste, expondo os dentes alinhadinhos e os lábios finos que humedeceu. Harry soltou um suspiro, finalmente notando o quão lindo ele era.
"Eu vou trabalhar com você?". Louis acenou em concordância, um pouquinho menos entediado que antes com a vista da garota bonita que tinha na sua frente. Ou garoto. Isso realmente importa? Notando os lábios vermelhos e inchadinhos, as bochechas vermelhas e provavelmente geladas pelo vento cortante, e as presilhas que tinham na sua franja.
Tinha se perdido totalmente nela, voltando os olhos para os seios, contornando os biquinhos com eles e se imaginando se queimasse a pontinha com o cigarro de maconha, pareciam tão pontudinhos. E  então as coxas grossas, com as pequenas estrias no meio delas, e tão apertadas no tecido que parecia dar indicio de estourarem.
"Onde posso me sentar, senhor?". Harry se sentia um pouquinho perdido procurando uma outra cadeira, e com toda sua situação. Desde que Louis estava a um tempinho olhando de maneira maliciosa para todo seu corpo e ela trocava olhares, imaginando sua barba ralinha arranhando o meio das suas coxas e a buceta todinha.
"Acha mesmo que tem outra cadeira pra você?". Tombou a cabeça para o lado. "Aqui está onde você vai se sentar". Bateu na coxa musculosa por cima da calça social, com a postura relaxada. Styles por um momento se aterrorizou que a sua renda fosse ficar exposta por se sentar na coxa dele, mas se acalmou em seguida, desde que queria tanto aquilo e faria tudinho pra ter a sua bucetinha esfregando nela toda.
Talvez aquele fosse o momento em que ela pensaria duas vezes se realmente queria aquela vaga, tinham tantas outras na pequena vila e não sabe se realmente se sujeitaria a aquilo. Mas quando focou os olhos brilhantes no sorriso sacana do delegado, esqueceu tudo novamente, mordiscando o lábio inferior fraquinho quando os pensamentos pecaminosos passavam pela sua mente.
Sentou com as pernas abertas em cima de sua coxa, sentindo um volume proeminente em baixo do seu bumbum, mas ignorando totalmente assim que sentiu a mão aberta de Tomlinson acariciando as suas costas, e a seguir empurrando sua coluna para frente de um jeito brusco. "Começa". Jogou alguns papéis na direção do cacheado, arrancando outro suspiro por todo jeito brusco que estava sendo tratado. Em outra situação ele se enfureceria, mas se tratava de Tomlinson.
Começou por um dos papéis que continha a letra garranchuda, digitando rápido com a ponta dos dedinhos pintadas de vermelho e concentrada o suficiente para acabar aquele rapidamente. Estava empenhado apesar de saber que aquele euforia toda, era pelo homem que estava sentada. Sentiu aos poucos, o volume em baixo do seu bumbum se endurecendo, soltando um gemido baixinho, como um miado quando sentiu a grossura dele.
A palma da mão do oficial também começou a acariciar o meio da sua coxa aberta, dedilhando e percorrendo a pele da área devagarzinho, e arrancando alguns tremeliques dela. Que o deixava envergonhado. A pele em baixo dos dedos de Tomlinson era quentinha, escutando os suspiros inebriados e fraquinhos, aos poucos delineando toda a renda.
O tecido era áspero mas os cantinhos já estavam molhados, pelo melzinho dela. Louis soltou outra risada sentindo aquilo, quando sussurrou baixinho.
"Posso tocar, não é?". Styles acenou e Tomlinson soltava algumas outras provocações, sempre sustentando o seu sorrisinho cafajeste e safado nos lábios fininhos. "Claro que posso. Sempre fica toda molhadinha assim, ou é só pra mim?".
Os dedos agora acariciavam a linha com o grelinho exposto da sua bucetinha por cima da calcinha, espalhando toda gotinha que caia da xotinha dela, sentindo o lugar gordinho e todo pulsante, com um pouquinho de dificuldade por ela estar sentada em sua coxa. O quadril de Harry começava a se movimentar devagarzinho, apertando o pau de Louis em baixo das bandas e molhando um pouquinho do tecido pelo tanto que pingava.
Em uma das vezes, sentiu os dedos do oficial perder o contato, formando um biquinho chateado nos lábios até ter eles contornados pela sua lubrificação e Louis empurrando o seu gostinho dentro da própria boca, esfregando a ponta áspera do dedo na lingua molhadinha e então, voltando a acariciar lento e provocando toda a bucetinha dela, que escorria cada vez mais.
A saia pequena tampava sua mão para os colegas de trabalho ao lado, mas nada os impedia de ter uma ideia sobre o que acontecia em baixo da mesa de escritório.
"Não vai mais trabalhar Tomlison? Muito ocupado?". Matt jogou um sorriso de lado para os dois quando chegou ao lado da mesa com um copo de água nas mãos, à mando de Louis.
"Estou fazendo o meu trabalho, Matt". Louis umedeceu mais uma vez os lábios fininhos, com a outra mão levantando o tecido da saia e mostrando a intimidade meladinha dela, a ponta do indicador apertando o canal vaginal e empurrando um pouquinho da renda, fazendo ser dolorido e incomodo, mas esses dois só deixavam o garoto ainda mais insano.
Matt sorriu mais uma vez, soltando um suspiro quando olhou longamente para a xoxotinha dela antes de ser escondida novamente, por baixo da saia, e então o copo de água na mão de Louis.
Com a mão firme que tinha levantado a saia, subiu por seus seios e então pescoço, puxando enquanto apertava sua pele em pontos específicos e trazendo o corpo delicado mais próximo do seu peitoral, com a cabeça inclinada.
"Um pouco de água, você está trabalhando bastante, Harry". Levou o plástico aos lábios inchados, escorrendo um pouco por seu queixo e seus seios, enquanto o garoto se refrescava com a água gelada. Um beijo delicado foi depositado na bochecha funda dele, quando Styles terminou o liquido e respirava fundo, ainda com as pernas fraquinhas pelos toques delicados. "Você tá molhadinha pra' mim ainda, bem?". Perguntou baixinho, a barba ralinha roçando. Recebeu como resposta outro aceno tímido.
Louis trouxe a renda da calcinha que cobria a bucetinha para o lado, expondo toda ela molhadinha e o grelinho gordinho apertando no tecido da sua calça, e atravessando para pele da coxa de Tomlinson. "Se esfrega, enquanto eu termino os arquivos, esse vai ser o seu trabalho de agora".
Styles não pensou muito antes de segurar na borda da mesa de madeira e se esfregar na calça social para trás e para frente, apertando bem a bucetinha na perna dele, e soltando gemidinhos gostosos que ficavam altos cada vez mais, toda desesperadinha. Era tão gostosinho sentir toda apertadinha em cima daquele homem, e ao menos se importava com os olhares que atraiu por ser um pouco mais escandalosa do que deveria.
Os braços de Louis estavam em volta da sua cintura, com o rosto perto do seu enquanto fazia esforço para enxergar a tela do computador e digitar ao mesmo tempo que tinha ela gemendo alto e molhando sua coxa inteirinha por pingar tanto.
"Oh o-oh sim". Harry apertou as pálpebras, formando um biquinho excitada e levando dois dedinhos para o meio das pernas, apertando sua xotinha e esfregando mais rudemente nele.
"Porra". Tomlinson soltou uma risada anasalada. "Você parece que tá' na porra de um cio". Apertou a coxa desnuda com força com uma das mãos, fazendo que Harry jogasse sua cabeça para trás e gemesse mais alto que antes. "Se esfrega tão bem na minha perna, quero ver se vai chupar o meu pau tão bem quanto".
"Eu vou, eu vou, p-por favor". Encostou a pontinha do nariz nas veias presentes no pescoço de Tomlinson, sentindo o cheirinho forte e viril que vinha dele, molhando ainda mais.
"Você tem mais duas horas de trabalho, Hazzy, consegue ficar com ele na sua boquinha até o fim? Claro que consegue. Tenho certeza que vai gozar enquanto tem ele na sua boquinha também". Apertou novamente sua coxa estalando um tapa. "Me responde caralho!".
"Eu vou, eu prometo, eu prometo". Suspirou derrotada e ansiosa para fazer aquilo por ele, queria tanto chupar o seu membro, e sentir pingando todinho na sua boca.
"Agacha e abre meu zíper". Jogou as costas na cadeira mais uma vez, sorrindo quando ela acenou com a cabeça se aprontando em sentar no chão, em cima de uma de suas pernas, com a bucetinha ainda exposta fora da renda e todo o grelinho pingando.
Harry fez. E... porra. Ele parecia ser tão bom na palma da sua mão, as veias fininhas pulsavam na sua palma, com o caralho quente e a glande rosinha e brilhante chamando por ela. Sem qualquer outra instrução, começou a dar lambidinhas curtas na ponta do membro, circulando toda a a cabecinha e recolhendo a pré porra que espirrava na sua ponta da lingua.
Circulando e apertando toda a língua proeminente da glande, quando colocava ela dentro da boca e chupava forte, apertava a base do membro fazendo movimentos circulares masturbando o mais velho.
"Você vai gozar primeiro". Trouxe a cabeça com cachos para perto da manchinha de pré-gozo da bucetinha dela que ainda estava úmida na calça, esfregando os seu nariz e lábios propositalmente. "Sente o cheirinho da sua bucetinha amor, olha como ela é gostosa". Conduziu a mão de Harry para acelerar o movimento em seu membro, apertando com o polegar dele na cabecinha pulsante e gemendo com a cabeça inclinada pra trás quando fazia.
Styles esfregava a pontinha do nariz, deixando ela completamente molhadinha e apertando a boceta na própria pera se esfregando devagarzinho, mas já estava tão sensível e necessitada que sentia pulsar cada vez mais, quando apertava o seu grelinho na pele macia.
O polegar de Styles apertava e acariciava a cabecinha do membro grosso de Louis, brincando com a parte e sendo provocadora, ao mesmo tempo. Com o pescoço dolorido pelos dedos de Tomlinson que apertavam aquela área a forçando não se mexer.
Quando uma sensaçãozinha agitada tomou conta da sua barriga, gemendo baixinho na coxa musculosa sentiu o membro na palma da sua mãozinha pulsar mais forte, com a cabeça em direção a ele novamente, colocando a lingua molhadinha pra' fora e engolindo até metade enquanto gozava forte e esguichava em toda sua perna, gritando com o cacete grossinho na garganta.
"Porra, queria te chupar todinha, só de te sentir esguichando na barra da minha calça". Empurrou a cabeça dele com as bochechas vermelhas mais para baixo, acariciando as bochechas vermelhas e empurrando um pouquinho o quadril enquanto sentia esporrar em toda garganta macia e apertadinha.
Harry engoliu o sêmen do homem mais velho, se sentindo excitadinha ainda e apertando ainda mais suas coxas na xoxotinha. Tomlinson puxou sua cabeça para fora do membro ainda duro, deixando que ela respirasse um pouquinho, com todos os olhares dos homens que tinham esquecido por um momento nos dois, principalmente nela que chamava toda a atenção completamente. 
"Agora me esquenta". Voltou a pedir baixinho com ela obediente, que lambeu mais uma vez devagar a glande sensível colocando para dentro da boca e então se ajeitado com as mãos apoiadas nas coxas fortes, para que pudesse ter estabilidade.
A pontinha do nariz comprido, apertava no abdômen durinho do mais velho por todo tempo que se prosseguiu assim, respirando calminha pelo nariz para não engasgar e as vezes apertando o pau dele com a lingua, massageando deliciosamente dentro da sua boca junto com os movimentos de deglutição.
Louis tinha os dedos acariciando os cachos bagunçados e molhados de suor dele, com a outra mão escrevendo algumas coisas no computador apoiado na mesa, as sobrancelhas franzidas mostrando concentração, não o exatamente o trabalho mas em se segurar e não esporrar na garganta dolorida dela, depois de mais de trinta minutos que ela deixava seu caralho aquecidinho.
Quando o expediente acabou, Louis tomou conta que o garoto queria sentir seu gosto novamente, querendo ser um pouco exibido e provocar o garoto notoriamente mais novo, tirou sua cabeça da sua pélvis, sorrindo sacana para o biquinho chateado que ele tinha nos lábios.
"Você tem uma puta fixação oral, Styles". Voltou a arrumar as pequenas presilhas nos seus cachos, impossibilitando que ela voltasse a chupar sua glande gostosinho, assim como descobriu que ela gosta.
"Bom descanso. Quem sabe você volta amanhã pra' terminar o seu trabalho, foi boa o suficiente por hoje sendo gostosinha". Chupou o lábio inferior dela antes que se levantasse. Por fim, deixando Styles ir em bora.
E ignorando qualquer outro olhar em sua direção, por mais que amasse, relaxou na cadeira, suspirando satisfeito pela boquinha gostosa dela.
Quando doze minutos se passaram ele finalmente escutou o telefone da delegacia tocar, depois de um bom tempo sem chamadas encaminhadas, o que inflava seu ego obviamente em achar que estavam fazendo um trabalho incrível por não obterem denúncias e outros casos novos. Sendo os arquivos que digitalizavam apenas de antigos.
"Quem é?".
"Você pode me ajudar por favor?". A voz tremelicou no outro lado da linha.
"Onde você está? O que aconteceu?". Se atentou às próximas palavras da pessoa com a voz fina pelo telefone. Escutava alguns pequenos ruídos e talvez chiados, a pessoa estava longe.
"Eu vi uma criatura estranha". Exclamou assustado, a voz. Louis riu audivelmente, decidindo prosseguir com as perguntas, e talvez descobrir onde o engraçadinho está.
"Certo, onde você está". Fingiu estar anotando algo, entediado.
"No século vinte".
"Para de brincar com a porra da minha cara. Você acha que tá' ligando pra quem?". Desaproximou o telefone do ouvido, cansado.
"Por favor, eu acho que era um vamp-".
***
 certo, esse smut era programado ser um pouquinho mais curto, espero que tenham gostado de todo jeito e me desculpem por qualquer errinho, me avisem se tiver ;)) até daqui a pouco
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zelosnation · 6 months
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PERMISSION | johnny suh
SINOPSE: Era o aniversário de Anny Lee. Seu chefe, Johnny Suh, que também tinha uma grande afeição desde o colégio, decidiu dar-lhe um grande presente, mas primeiro precisava de sua permissão para tal acontecer.
AVISOS! especial aniversário da soul, 2022 ! ceo x empregada, johnny propõe um pedido inusitado ; dirty talk, insinuação sexual ; sexo sem proteção (eu acho, depois eu confirmo pois eu JUREI que tinha postado isto aqui) ; sexo no escritório do ceo (já falando o local para se situarem direito) ; menção a jaewong (jaehyun + minha oc > wong) ; se tiver mais algo eu depois falo me perdoem pela escrita, é do ano passado primeira parte ! forgiveness > segunda parte ! link aqui
CAPÍTULO ÚNICO
Era o aniversário de Anny Lee. Seu dia seria passado no trabalho, porém seu dia se tornou bem mais feliz com seus colegas de trabalho, que não esperava nem que se lembrassem do aniversário dela.
— Vai fazer algo para festejar seu aniversário? — Sua parceira de secção perguntou, após lhe dar os parabéns, se debruçando em sua mesa, observando a mais velha à sua frente.
— Para pegar o Jaehyun de novo?
— Não preciso de uma festa para pegar o Jaehyun. — Ergueu sua mão, que tinha recentemente uma aliança. Isso chocou Anny.
— Vocês estão mesmo?
— Hmhm... — Sorriu divertida, olhando o namorado que se encontrava passando agora o corredor. — E como estão as coisas com meu irmão? Já se resolveram?
— Eu nunca estive mal com ele, eu apenas lhe dei um fora. Eu gosto muito do seu irmão... Mas ele não faz meu tipo.
— Eu já tinha avisado o Hendery, mas ele teve que quebrar a cara para por os pés no chão, fazer o quê?
— Pior é que eu acho que o Ten tem ciúmes.
— Quem é Ten?
— O Chittaphon.
— E porque raios ele é chamado Ten?
— Não queira saber, foi ele que meteu o apelido nele próprio.
— Não se trabalha? — A voz de Jaehyun foi ouvida pelas duas garotas.
— Estou só tirando um papo rápido.
— O chefe está chegando, se ele te apanha aí debruçada fofocando, você arranja um trinta e um do caraças.
— Aprendeu a falar como você ou é impressão minha.
— Talvez... Melhor eu começar a trabalhar ou se não o Senhor Suh chega.
— Senhor Suh... — Anny riu. — Nem parece que ele andou comigo na escola, agora é meu chefe.
— Acrescentando o facto que ele, desde que vos conheço, mostra gostar de você.
— Realmente... Não sei se isso aí é verdade. Não sei porquê... Mas Johnny é bonito, bastante concorrido, e...
— Já pode parar porque eu ainda sei ver. Além que hoje é seu aniversário, ele com certeza vai te dar um presente enorme.
— Não sonhe alto, Wong.
— O Senhor Suh chegou. — Anny se levantou rapidamente e pegou a garota pelo braço, puxando-a para perto de si, para assim fazer a referência a horas para o chefe.
— Bom dia. — Ele falou simples, olhando os empregados daquela secção.
— Bom dia, chefe Suh. — Falaram em uníssono.
— Anny eu gostaria que se apresentasse no meu escritório daqui a cinco minuto, para os outros, um resto de bom dia de trabalho. — Ele deu dois passos, mas virou-se repentinamente, assustando o Jung que estava atrás de si. — Ah! Quase esquecia! Vocês estão liberados mais cedo, a partir das quatro da tarde eu não quero mais ninguém aqui. Ouviram?
— Sim, chefe Suh. — Todos voltaram para seus lugares de trabalho. Anny não se sentou, apenas organizou rápido as coisas que faria depois e olhou as horas, mentalizando-se que não podia demorar.
— Ai que bom que ele deixou-nos liberados depois das quatro, posso ir ver série com o Jaehyun.
— Nem metade do episódio vão ver.
— Osh, nem somos assim. — Anny soltou uma risada.
— Vou indo.
— Depois me conta se ele te deu presente! — Anny deu um joinha para a garota, que se sentou no seu local de trabalho e analisou os papéis que teria que analisar e corrigir os erros até uma certa hora.
Já Anny se dirigia para o elevador do corredor, o mesmo que dava melhor acesso para o escritório do chefe Suh. Assim que chegou no andar de cima, dirigiu-se calma e firme para o escritório do chefe, batendo três vezes na porta, ouvindo logo a voz do homem lhe permitindo a entrada.
— Estou aqui como pedido, chefe. — Johnny sorriu e esperou ela fechar a porta, assim se levantando e indo até ela.
— Que bom que veio, ou se não, teríamos problemas. — Anny deu um pequeno sorriso confiante, olhando-o.
— Gosto de cumprir horários, chefe.
— Que bom... Sabe que dia é hoje?
— Sim. É meu aniversário. — Johnny sorriu e começou a cantar "Happy Birthday to you" para Anny, que ficou totalmente chocada com a ação do chefe. Ela pensava que ele tinha se esquecido.
— Pensei que tinha se esquecido. — Seu pensamento acabou saindo alto e isso fez Johnny rir nasamente.
— Porque eu esqueceria do dia de aniversário do amor da minha vida?
— Não me chame assim aqui, chefe. Você nunca sabe quem está passando.
— Eu já deixei mais que na cara, durante todos esses anos, que eu sou completamente apaixonado por você, Anny.
— Mas, ch... — Ele a interrompeu.
— Johnny.
— Mas Johnny... — Anny deu uma pausa. — Eu não quero te prejudicar.
— Nunca irá. Mas antes que eu perca a coragem, eu quero te pedir uma coisa. E só com a sua permissão, eu consigo te dar meu grande presente.
— E o que é esse presente?
— Apenas posso o mostrar se me permitir fazer.
— Ok, ok. Diz lá o que você quer para precisar da minha permissão?
— Eu quero permissão para te foder no seu aniversário. — Anny ficou chocada com o que ouviu. Como assim, Johnny?
— Como assim, Johnny? — Seu pensamento, mais uma vez, acabou saindo alto e isso fez Johnny rir fraco.
— Como assim o quê? Eu estou pedindo permissão para te foder, Anny.
— É esse seu presente?
— Sim. Mas apenas acontece com a sua permissão. Entende? Eu nunca faria isso contra a sua vontade. Eu respeito você assim como todas as mulheres. Apenas com permissão que eu faço algo.
— Mas você... Vai fazer isso onde?
— Onde mais quiser.
— Até mesmo aqui na empresa?
— Se você quiser...
— Não me vai dar sermão, pois não?
— Não, pois eu já entrei no modo Johnny, estarmos na empresa agora não me interessa. Eu não sou mais o chefe Suh, mas sim Johnny Suh, o garoto que é apaixonado por você desde a escola.
— O que vai acontecer com a nossa relação? Nunca tivemos nada, Johnny. Nem sequer nos beijamos alguma vez.
— Como eu falei, eu respeito muito você. Já te quis beijar inúmeras vezes, mas eu sei como deve ser ruim ser beijada e não querer o beijo. Preferi não arriscar e esperar o momento certo em que os dois quisessem.
— É... Eu não gosto de ser pegada de surpresa assim... Mas você me pegou completamente quando falou que queria permissão para foder comigo.
— E então... Vai aceitar meu presente, ou nem por isso?
— Eu aceito. — Johnny se aproximou da garota e selou seus lábios bem devagar, logo sendo iniciado o beijo pela garota, fazendo Johnny sorriu e continuar o beijo.
As mãos de Anny foram parar ao peitoral de Johnny pelo simples motivo: ele era muito mais alto, então ela não conseguia abraçar seu pescoço.
Johnny percebeu isso, tanto que puxou a garota para seu colo num movimento rápido e sentou-a em cima da sua mesa, voltando a beijá-la, mas agora de uma forma mais intensa. Tirou seu coturno e ainda desapertou sua gravata.
— Você, por acaso, desligou as câmaras?
— Claro, acha que eu faria algo no meu escritório sem a desligar? Quando eu desligo a minha câmara, é sinal que ninguém pode me interromper. Faço isso muitas vezes para trabalhar em paz, pois ficam-me enchendo o saco na sala das câmaras.
— Então eles pensam que está a trabalhar?
— Claro. Mas na verdade, estamos cometendo a única coisa que eu não aceito na minha empresa.
— Relações sexuais.
— Isso mesmo. — Johnny voltou a beijá-la e não perdeu tempo para se desfazer das roupas dela do corpo.
— Está indo rápido demais, não?
— Por acaso, até estou indo bem normal. Eu quero aproveitar cada pedaço do seu corpo, babygirl. — Comentou aproximando suas mãos do fecho do sutiã, assim o desapertando e o jogando algures no chão, subindo seu rosto e beijando o pescoço de Anny, que arfou com o contacto da boca do mais velho em seu pescoço.
— Quando eu estiver te fodendo, eu vou calar a sua boca, pois se não, vão ouvir e embora eu queira que gema meu nome alto, hoje não pode. Talvez numa próxima vez, o que acha?
— Eu acho ótimo, não quero te prejudicar.
— O já disse que você não vai, meu amor. — Desceu sua boca até alcançar um dos seios, onde abocanhou enquanto o outro foi em direção ao que estava esquecido, apertando-o e acariciando o biquinho, enquanto se deliciava chupando o outro. Trocou e fez o mesmo ato, ouvindo arfares da garota, isso que o deixou com ainda mais vontade de continuar.
— Johnny... — Falou baixinho, puxando os cabelos pintados de loiro do garoto ao sentir seu biquinho ser mordido.
Johnny saiu todo orgulhoso do local, sorrindo vitorioso enquanto olhava a carinha prazerosa da garota.
— Gosta?
— Hmhm...
— Vamos melhorar as coisas então. Tape sua boca e em momento algum tire a mão. — Anny assentiu e tapou sua boca, sentindo sua calcinha sendo tirada e o rosto de Johnny descer completamente assim como seu corpo. — Hmmm... Já está molhadinha e eu mal fiz nada. — A mão livre de Anny foi de encontro, novamente, aos cabelos do maior, que passou agora a língua por toda a intimidade da garota, se deliciando com o doce sabor. — Tão docinha. — Assim que falou, não perdeu tempo para a abocanhar. 
— J-Johnny... — A garota falou abafado, sem tirar a mão de sua boca, apertando os cabelos em sua outra mão, sentindo sua intimidade pulsar com aqueles toques de língua. Como se um simples toque quase da fizesse gozar, sendo que ela não era assim tão fácil. — John...~
— Ai, meu amor, você é muito deliciosa, eu andei esperando isto a anos. — Penetrou um dedo na intimidade, sentindo o local apertar seu dedo, lhe fazendo sorrir. — Tão gostosinha. — Outro dedo foi colocado, fazendo pequenos movimentos. Anny tombou sua cabeça para trás, fechando seus olhos com força. — Olha para mim, bebé. — Anny olhou para Johnny, que baixou seu rosto e ficou brincando com o clitoris da mesma, se divertindo ao ver as caras que a garota fazia, embora sua boca estivesse tapada com a sua mão.
— Me fode logo. — Pediu abafado, rebolando fraco na cara de Johnny.
— Vai ter. — Anny sorriu e Johnny se levantou, tirando a mão dela da boca e se esticando, até chegar numa pequena gaveta e tirar la uma tira de camisinhas, soltando uma e guardando o resto, abrindo-a e abrindo, por fim, sua calça, deixando seu membro exposto, onde logo colocou a camisinha.
Aproveitou e tirou a camisa por conta do calor que sentia no seu corpo, puxando a garota mais para si e agora tapando ele sua boca.
— Caladinha, hm? Não quer que eu de uns belos tapas nessa bunda e oiçam, pois não?
— Se não estivéssemos aqui, eu iria querer.
— Um dia eu faço, com todo o prazer do mundo que eu faço. — Falou e penetrou devagar seu membro, sentindo a garota gemer contra sua mão.
Começou movimentos lentos, mas que foram aumentando conforme o seu corpo cada vez mais ia esquentando e o prazer se acumulando devido à intimidade apertada que engolia seu membro de uma forma mais que maravilhosa. Totalmente excitante.
— Johnny...~ — Ouviu a garota gemer contra a sua mão, então fez um pouco mais de força e aumentou os movimentos, vendo suas costas arquearem, fazendo ele sorrir.
Mais algumas estocadas foram dadas e Johnny decidiu a segurar no colo e a jogar no pequeno sofá que estava ali, colocando-a de quatro, mas sem tirar a mão da boca dela, voltando a penetrar e desta vez com mais força e mais rápido, sentindo a intimidade da garota contraindo.
— Só vai gozar quando eu deixar.
— Eu não consigo, Johnny...
— Então vou fazer você gozar duas vezes. — Sorriu aumentando os movimentos, tapando sua boca também ao sentir, conforme os minutos estocando, o gozo da garota escorrendo e ainda o seu vindo, saindo forte na camisinha.
— Vira, ainda não acabou. — Johnny a puxou para o chão, tirando a camisinha de seu membro enquanto ia pegar outra para depois usar, colocando-se à frente da garota, com seu membro bem perto da boca dela.
Seu membro não estava totalmente ereto como antes, mas ele sabia bem que conseguiria ficar de novo, pois das vezes que já ficou excitado com a garota e tinha acabado de se resolver, para ele isto não era nada.
— Chupa, bebé. Chupa seu Daddy. — Anny não falou nada contra, apenas fez o que foi pedido. Colocou suas mãos no membro de Johnny e chupou até ao máximo que conseguia, que antes de ficar totalmente ereto, conseguia até quase todo o membro, mas agora, conseguia mais ou menos até metade do membro veiudo e ereto do Suh.
— Deita no sofá e abre bem as pernas para mim, bebé. — Anny fez novamente o que era mandado, vendo o maior colocar a camisinha. Enquanto isso, passava os dedos por sua intimidade, levando-os de seguida até à boca, ato esse que parou por conta da mão de Johnny voltar para sua boca. Penetrou e começou logo movimentos rápidos, esses que fizeram Anny ir até aos seus de tanto prazer que estava sentindo. Johnny se debruçou por cima dela, beijando seu pescoço e deixando alguns gemidos roucos escaparem, fazendo a garota se arrepiar inteirinha e não demorar muito para gozar de novo, ato esse que fez Johnny gizar de novo, pois também, não demoraria muito tempo para que ele gozasse de novo, visto que já tinha gozado antes.
— Acredito que eu ainda aguente mais uma ronda no banheiro, quer? Tenho la chuveiro.
— Você também não perdoa. Vem logo forte e rápido e minha intimidade explode logo de gozo. — A maneira que a garota falou deixou uma risada gostosa sair da boca de Johnny.
— Será que consegue explodir mais uma vez com seu gozo? — Falou passando seus dedos pela sua intimidade melada, levando-os até à boca. 
— A pergunta é... Você consegue gozar de novo?
— Com você, até que eu caia mesmo para o lado de tanto que eu gozei. — Isso fez Anny rir fraco. Distribuiu uma trilha de beijos do queixo até à boca carnuda do mais velho, deixando lá um beijo.
Johnny se levantou e pegou a garota, caminhado até ao banheiro e se trancando lá.
— Aqui pode gemer, ninguém ouve.
— Certeza?
— Mais que certeza. — O maior ligou o chuveiro e jogou a camisinha no lixo. — Quando eu gozar, tem que ser fora.
— Goza na minha boca. — Johnny sorriu e começou um beijo na garota assim que puxou para dentro do box, passando as mãos pelo corpo agora molhado pela água que caía e se deliciando. Se foder ela já era perfeito, debaixo de água ainda mais.
Virou-a após finalizar o beijo com uma mordida. Bateu na sua bunda recebendo um pequeno gemido da mesma, esse mesmo que o deixou orgulho e deu mais, apertando as nádegas gostosas da Lee.
— Se eu pudesse, foderia você todo dia, mas temos trabalho para realizar. — Falou e nem deixou a garota responder algo, penetrou e segurou a cintura da garota, começando os movimentos, deixando-a gemer livremente, várias vezes saindo seu nome, o que lhe deu ainda mais excitação sem nem se importar se já tinha gozado duas vezes, ele gozaria a terceira vez sem problemas, e ainda mais na boquinha gostosa dela.
— Isso, caralho. — Apertou a cintura da garota, aumentando os movimentos e sentindo a intimidade apertada se contrair, fazendo-o ir com mais força, não demorando muitos minutos para ter o gozo dela embebando seu membro.  — Vem aqui, baby, vem receber sua recompensa. — Anny se ajoelhou um pouco longe da água, abrindo a boca para que Johnny gozasse ali.
O jato do garoto acertou sua língua, fazendo-a recuar um pouquinho por causa do ato, mas logo sorrindo ao sentir mais ainda na sua boca, brincando com ele na sua língua, logo engolindo.
— Tão linda. — Johnny comentou, baixando-se e dando-lhe um beijo. — Agora vamos tomar banho.
O banho foi normal, algumas mãos bobas óbvio que rolaram, mas os dois já estavam exaustos e claramente se pudessem, dormiriam o resto do dia.
...
— Então, qual foi o presente do Johnny? — Wong perguntou ao ver que a amiga voltou depois de uma bela hora. — Deixa-me adivinhar.
— Não fala nada, apenas memorize que este aniversário foi o melhor da minha vida graças ao presente do chefe, Johnny Suh.
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marrziy · 6 months
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Rafe Cameron x Male Reader
Entre Tapas, Ciúmes e Fodas (2/3)
Link: Parte 1
Avisos: relacionamento tóxico, palavrões, briga, discussão, violência, descrição de sangue e ferida.
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Foi ano passado que Rafe enfiou um canudinho no meu peito e começou a sugar os fragmentos de bom senso que compunham o meu caráter, deixando apenas o melhor do pior de mim, extraindo uma versão de mim mesmo que se harmonizava com a dele, ao mesmo tempo em que era tão reativa e corrosiva.
Somos parecidos, temos o combo do psicológico trincado, com problemas similares que espelham nossas personas. Encontrei nele, alguém que sabe bem como é ter uma cabeça fodida e entende o peso infernal disso.
Mas, no fim das contas, somos um caso perdido; juntos, só fazemos mal um ao outro. Ser parecido nem sempre é um bom sinal, às vezes, a equação de um mais um é igual a 'ele me machuca e eu machuco ele'.
Conheci o lado insano de Rafe após o nosso primeiro beijo. Ele era minha carona para uma festa na praia dos Pogues. Foi um período especial, pois estávamos no último ano do colégio, faltava pouco para a formatura e festejar nunca foi tão gostoso. Após virarmos copos e mais copos de álcool garganta abaixo, foi necessário apenas um olhar mútuo para concretizar o que já estava evidente. A encarada cruzada nos levou até o carro estacionado. A intenção de dar fim ao desejo que assolava a pele, estava fixada em nossas mentes embriagadas.
No banco traseiro, fizemos o carro balançar, transamos como se aquele tempo acalorado fosse o nosso último lapso de luxúria.
O toque intenso de Rafe deixou marcas, infelizmente nem todas foram literais. Olhar para os vergões nas minhas coxas e os roxos no pescoço era o de menos quando minha mente insistia em relembrar das sensações que me assolaram enquanto Rafe coloria minha carne.
Muito antes desse dia, um sentimento avassalador apunhalava meu peito. Minha paixão estúpida foi confirmada naquele domingo de verão festeiro, mas para Rafe, ele estava apenas bêbado.
Na segunda ficada ele estava chapado, na terceira foi por ele não ter achado ninguém, na quarta foi por eu ser o buraco mais próximo e a partir da quinta foda, ele já não tinha mais desculpas para disfarçar seu interesse vicioso em mim.
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— É, tô sim. Sua irmã é boa organizando festas e JJ é uma ótima companhia. – meu tom apático maqueia a mágoa raivosa que faz meu interior borbulhar. Encaro Rafe com indiferença, enfrentando seu olhar determinado que batalha contra meu disfarce de quem não quer nada. — Agora, se me der licença, vou voltar a me divertir. – elevo a voz no "voltar", insinuando que com Rafe, qualquer bom sentimento é substituído pelo oposto extremo.
Ao invés de seguir meu caminho, passo os próximos segundos imóvel, querendo saber o que Rafe faria ou diria. Ele morde os lábios e desvia o olhar, seu corpo está tenso e suas mãos inquietas. Deixo escapar um riso soprado ao sentir familiaridade com a imagem de Rafe tentando se controlar, internalizando sua instabilidade. Ele fica assim quando as coisas não ocorrem como planejado. É intrigante presenciar sua tentativa desesperada de não surtar, mas qualquer coisa longe desse cara me soa mais convidativa, então passo por ele, esbarrando em seu ombro propositalmente.
— Espera aí! – a voz de Rafe vem acompanhada do seu toque firme. Ele segura meu pulso, me parando. Eu me viro em sua direção novamente e puxo meu braço com certa força, cortando o contato. Nossa interação captura a atenção de algumas pessoas próximas. — Precisamos conversar. – Rafe levanta as mãos na altura dos ombros e recua alguns passos. Sua voz, agora mansa e mais baixa, se assemelha a um sussurro.
Armadilha.
— Não temos nada pra conversar, Cameron. – Rafe franze as sobrancelhas quando o chamo pelo sobrenome. — Você deixou as coisas bem claras enquanto engolia aquela garota na minha frente. – minha frustração me guia até Rafe. Com a ponta do dedo indicador, pressiono seu peitoral repetidas vezes, uma mais intensa que a outra até fazê-lo tombar o torso. — Ela foi só um caso de um dia ou você também a fez de trouxa? Disse coisas bonitas, a elogiou, fez promessas...? – meu sorriso forçado contrasta com a raiva nos meus olhos marejados. Tudo em Rafe me irrita, tenho que me segurar para não levar meu punho fechado até seu belo rosto.
Ele olha ao redor, parecendo perceber o ambiente cheio e as pessoas que nos observam. — Porra, para de fazer cena! Vamos pra um lugar privado. – Rafe, meramente acuado, me encara com convicção, como se o caminho sugerido por ele fosse o único viável.
Solto uma risada incrédula, cobrindo minha boca antes que eu me contagie e comece a rir escandalosamente. — Tomar no cu você não quer, né? Vai se foder, Rafe. Pega um facão e usa de consolo.
Antes de me afastar, sinto uma necessidade ardente de deixar clara a nossa situação.
— Acabou. Nem por mil fodas eu toparia ter qualquer vínculo com você. Por favor, não me procure mais. Só some, caralho!
Mentira.
Enquanto adentro a floresta de corpos animados, a música alta dilacera qualquer pensamento pé no chão que possa aflorar ao passo que nutre uma sensação equivocada de poder e falsa noção de controle. No fundo, eu sei que se Rafe não me procurar, eu irei atrás dele. Ser dependente de uma pessoa é uma droga, ainda mais se o indivíduo for um filha da puta do caralho.
Assim que Rafe sumiu de vista e passou a ser somente memória, eu o ouço ao fundo, suas palavras próximas e seus passos ligeiros complementando o som que vem das várias caixas eletrônicas espalhadas pela casa. Foi tudo tão rápido que eu sequer soube como reagir.
— Você é tão teimoso, puta merda! – a mão de Rafe envolve meu antebraço. A força investida provavelmente deixará marcas, isso se já não deixou após o puxão que Rafe impulsiona, me arrastando consigo, guiando o caminho enquanto eu, inicialmente, apenas o sigo. Tenho um vislumbre avulso do semblante fechado de Rafe, sua irritação mais que evidente, esboçada em seu rosto e praticamente desenhada com suas ações.
Me encontro no início da escadaria, com Rafe me levando até o segundo andar. Tomo atitude quando sinto os músculos da região pressionada doerem. A dor leve, porém incômoda, me desperta do choque inicial e eu passo a puxar meu braço ao mesmo tempo que, com a mão livre, tento afastar os dedos Rafe, que rodeiam meu braço firmemente.
— Mas que merda, Rafe! Caralho! – eu xingo bravamente após Rafe responder meus protestos com um puxão potente, me fazendo tropeçar nos degraus da escada. Minha cara quase marca um date com o chão. — Seu pensador tá funcionando? Qual a porra do seu problema?!
Minha voz murcha a cada palavra e eu desisto de investir em uma discussão quando olho em volta e percebo uma boa parcela da festa parando de curtir a música para dar palco ao nosso showzinho. Muitos cochicham entre si. Eu me pergunto qual boato irá se espalhar para já inventar uma explicação para dar aos meus pais. Me contenho e apenas acompanho Rafe, não querendo dar conteúdo aos curiosos.
Encaro as costas do loiro mortalmente durante todo o percurso, desejando que as leis universais mudem as regras e aceitem o olhar feio como uma forma de assassinato.
A regata branca por baixo da camisa xadrez de tecido quase transparente ressalta os músculos das costas de Rafe, e ao caminhar, sua ossada flexionando destaca cada pedacinho da sua musculatura forte.
Me amaldiçoo por reparar nessas coisas em um momento feito esse, mas não tiro os olhos. Os bíceps de Rafe contraindo capturam minha atenção. Eu culpo o tesão acumulado.
Que inferno! Por que tão gostoso?
— Já pode soltar, eu tô indo! – à medida que trilhamos o corredor até o quarto de Rafe, a música cai alguns tons, ficando abafada conforme nos distanciamos do movimento. O Cameron me ignora, não me soltando nem para destrancar a maldita porta. O máximo que recebi até o momento foi seu olhar fechado, a expressão neutra e séria de sempre, a marra à qual costumo me render.
Ao entrarmos no belo cômodo, cantinho esse tão familiar para o meu eu nostálgico, Rafe tranca a porta com nós dois ali dentro. O barulho da fechadura é o ponto de largada que me faz mandar o autocontrole pra casa do caralho. Sem uma platéia para presenciar, não há muito que me impeça de deixar o meu rancor fluir.
Influenciado pela amargura aglomerada no peito, agarro o pulso de Rafe, afundando minhas unhas em sua carne. Eu retiro sua mão do meu braço, acariciando o local avermelhado e me distanciando alguns passos. Ao ver a marca de seus dedos no meu corpo, sinto a revolta palpitar dos pés a cabeça. Rafe alisar o pulso após meu contato ríspido com sua pele me deixa minimamente satisfeito.
— O que você quer? Diz logo, aí eu saio daqui e faço questão de nunca mais olhar na tua cara. – concentro meus péssimos sentimentos na ponta da língua e dos dedos. Estou a um passo de mostrar a Rafe o quão parecidos somos, o quão igualmente imperfeitos e instáveis podemos ser.
Dois desequilibrados em uma sala... O que poderia dar errado?
— Por que cê tá me evitando? Te mandei um monte de mensagens e você ignorou todas! Tentei ir na sua casa, seus pais não estavam e os empregados não me deixaram entrar. Porra... Até o seu aniversário eu perdi! – Rafe gesticula, movimentando as mãos freneticamente. — Eu não vejo aquilo que rolou na fogueira como um motivo, porquê eu e você não estamos em um relacionamento, ficar sentido por aquilo é ridículo!
Rafe se aproxima, segurando meus ombros com ambas as mãos. Vejo a confusão em suas orbes brilhosas. Ele não tenta apenas me convencer, mas também tenta provar a si mesmo que tudo não passa de uma intriga banal.
— Cê tá zoando, né? – meus lábios se curvam em um sorriso incrédulo. Assimilar as palavras de Rafe me faz franzir as sobrancelhas e pensar se ele realmente quis dizer aquilo. — Não estamos namorando, mas a única coisa que faltava era oficializar essa merda! O que tínhamos não era apenas carnal e você sabe disso, você mesmo disse, várias vezes! – as palavras saem com dificuldade da minha boca. Sinto minha garganta fazer nó ao lembrar das declarações de Rafe, do futuro que ele prometia e de todas as vezes que ele falou e demostrou que eu era especial, que a gente era algo único.
As normas não diziam que éramos exclusivos um para o outro, mas tudo caminhava para que algum dia, fossemos, e quebrar a cara, tendo a confirmação do contrário bem na sua frente, era doloroso.
Mas ao mesmo tempo eu me pergunto o porquê, já que Rafe parecia me querer na mesma intensidade que eu o queria. Acabo vendo essa situação como uma oportunidade para calar meus questionamentos e talvez dar fim ao desalento que me assola, então sufoco Rafe com perguntas, decidido a tirar dele as explicações que eu mereço.
— Foi realmente especial como você tanto dizia, ou tudo não passou de mentira? – agora é Rafe quem regride passos enquanto eu me aproximo do seu corpo vacilante. — Tudo que você já declarou a mim não valeu de nada? Algo que você já disse, alguma daquelas palavras bonitas, as coisas que você dizia sentir por mim... Alguma coisa foi sincera?
— Foi sincero! Cada palavra! – os lábios de Rafe se movem trêmulos, sua ansiedade evidente a cada gesto nervoso. Seu discurso é ligeiro, sua necessidade aflituosa de se explicar o faz transitar a fala, empurrando as palavras para fora sem pausa, ignorando a própria necessidade de respirar. — Eu me sinto a pessoa mais sortuda do mundo por ter te encontrado no meio de tanta gente. Você é meu porto seguro, ao seu lado, consigo passar o tempo sem pensar nas porcarias que tenho que lidar todos os dias. Consigo ser alguém diferente nos nossos momentos bons, chego a pensar que tenho salvação. A vida é tão menos vida longe de você... então por favor, acredite em mim quando digo que tudo que eu já declarei a você, sem excluir nenhuma palavra, veio do sentimento mais sincero que guardo no peito!
— Eu não acredito em você. – desvio o olhar, fraco demais para suportar o vislumbre da minha perdição. Sinto-me incapaz de permanecer com os olhos em Rafe, vendo nele a mesma fragilidade que possuiu minha alma quando senti nossa união danosa vazar entre meus dedos.
A constatação, mesmo que inserta de que algo bizarramente bom está morrendo, faz o peito arder. Rafe, tão quebrável, parece entender como eu me senti ao vê-lo se desprender do nosso elo especial.
— Queria acreditar, meu Deus do céu, como eu queria! Mas se fosse mesmo verdade, você não trataria algo que diz ter tanto apreço, como algo descartável, como um nada sem valor! – a porta de correr que divide o quarto da sacada está escancarada, dando passagem para a brisa gélida. Abraço meu corpo, esquentando os braços com o esfregar das mãos, pelo frio e por meu almejo de saciar minha necessidade de um abraço. — Você agarra essa coisa com todas as suas forças, cultiva e faz de tudo para que dure... Você simplesmente não joga tudo no lixo do dia pra noite!
O ar enche os pulmões do Cameron em descompasso, seu peito sobe e desce desregulado, cronometrando uma erupção de hora não marcada que a qualquer momento virá à tona.
[• • •]
Com Rafe, as coisas simplesmente aconteceram, tão naturais e graduais que eu não sei apontar o ponto de partida de nenhum avanço. Começamos a empatar quando não víamos necessidade e tampouco tínhamos vontade de buscar outros corpos além dos nossos. Me sentia grato por isso, pois quando o ciúme impregnou nossa redoma, o último cara que beijei além do Cameron, acabou sem os dois dentes da frente e Rafe ficou com a marca da arcada dentária do coitado no punho.
Estávamos tão imersos em nós, que esconder não era mais prioridade. Evitávamos expor a Deus e o mundo, mas se Deus e o mundo descobrissem... que se dane.
Mas para Rafe, seu pai era uma excessão que não fazia parte dessa exclusão.
O loiro, que tanto já se afundou, permaneceu na busca do orgulho ou mínima satisfação paterna, abdicando, muitas vezes, das próprias vontades para conseguir míseras migalhas do pai. Rafe já ultrapassou muitos limites para agradar Ward, agindo cegamente, concretizando coisas absurdas e as escondendo debaixo do tapete. Não estou situado sobre a maioria dessas merdas e não sei se gostaria de estar.
Mas os sinais estavam aí, eu que preferi ignorar.
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— Não é simples como você faz parecer! – o marejar nos olhos de Rafe não traz apenas frustração, ele parece triste. — Nunca é simples... É tudo sempre tão complicado! – ele anda sem mudar de lugar, circulando no mesmo pedaço de chão enquanto gesticula sem propósito, sem apoio. — Você tem que entender que não é só sobre o que eu quero... Porque sem sombra de dúvidas, é você que eu quero!
— Então é sobre o querer de quem, Rafe? – eu questiono, com o chute certeiro da resposta piscando na minha cabeça.
Ward.
— Meu pai acha que isso é coisa de momento, ele não acredita no que temos... Ele disse que eu sou um jovem curioso, que estou aproveitando os prazeres da vida e que quando for hora de virar homem... – Rafe engole o embargo na garganta e eu tento não me influenciar por suas lágrimas presas. — Vou perceber que isso não passou de desejo, que todo homem tem dessas... Ele falou que vou deixar isso de lado e focar no que interessa.
Nada tira da minha cabeça que o senhor Cameron já deu o rabo e gostou. Certeza que ele se casou e teve filhos para evitar o vício na queimação de rosca.
— E você concorda com isso? O que interessa pra você? De verdade... – diminuo nossa distância. Face a face, me perco naqueles olhos, um mar azul de marejo. — Você não precisa disso, não tem que ser assim! Rafe... O que você quer? O que é importante pra você? Pra você! Não para o seu pai. Me diz...
Minhas palavras são passíveis para qualquer resposta, mas no fundo, estou implorando para que Rafe diga que nós dois somos o que importa.
E lá estava eu, rendido novamente.
— O que eu quero não importa... Enfim, se era um porquê que você queria, aí está ele. Beijei aquela garota por não ver um futuro com você. Eu sou um kook, um herdeiro, meu destino é assumir o sobrenome da família e expandir o nosso sangue. – não sinto veracidade nas palavras vacilantes de Rafe, vejo apenas um cara carente pelo afeto do pai replicando o querer do tal para preencher um buraco vazio.
Estou farto.
— Então você não se importa se eu descer lá pra baixo e dar de língua na boca gostosa do JJ? – meu sorriso é instantâneo quando vejo Rafe me encarar de imediato, seus olhos cerrados e a expressão se tornando irritadiça.
Cansado de me frustrar com as questões pertinentes do loiro e magoado demais para insistir, apenas jogo tudo para os ares, fingindo aceitar a situação e encarnando num falso foda-se.
A máscara de Rafe cai com ele demonstrando incômodo de prontidão.
O Cameron prende o olhar no presente de JJ no meu pescoço. Notei sua curiosidade quanto ao colar minutos atrás, mas agora, mencionando o Maybank, ele foca totalmente no objeto, encucado e nervoso, provavelmente por nutrir suspeitas, já que antes de me ver conversando com o Pogue, eu não usava nada naquela parte do corpo.
— Que merda é essa no seu pescoço?
— Eu fiz uma pergunta antes de você, gracinha. Você tem que me responder primeiro.
— Foda-se a porra da sua pergunta! De onde você tirou isso? – Rafe inclina o corpo sobre a minha figura imóvel, usando a ponta do indicador como gancho para agarrar o cordão preto que envolve meu pescoço.
— Você é ridículo! – um sorriso de escárnio enfeita meus lábios e um riso quase me escapa. A situação é tão inacreditável que não posso evitar. — Eu não tirei de lugar nenhum, JJ me deu. – me emputece ver Rafe expressar sua raiva quando esse direito devia ser somente meu. — Foi presente. Lindo, né? – mas agora, não dou a mínima, quero apenas que Rafe sinta mais do gostinho que ele me fez sentir.
— Você não se valoriza ou seu critério que é baixo? Se pelo menos fosse um Kook, mas não, você resolve logo dar bola pra um Pogue. Sinceramente M/n, esperava mais de você... – reviro os olhos quando Rafe exibe aquele maldito sorriso de canto. Talvez minhas pernas estejam moles. – Cadê aqueles que eu te dei? Os de marca? Garanto que valem mais que essa... coisa.
— De fato, eu não sou criterioso, mas nem você consegue discordar que JJ é uma puta beldade, tanto é que tu só conseguiu usar a bosta do seu elitismo contra ele, já que não tem o que criticar... – na maior sonsidade, enrolo uma mecha do cabelo de Rafe no dedo, brincando com seus fios. — E sobre as jóias que você me deu, bem... Devo ter esquecido uma ou outra no meu quarto, mas a maioria está vagando em outros corpos. Doei todas. – ver o rosto de Rafe contorcido em choque e revolta fez minha noite. A respiração dele chicoteia minha bochecha e eu finjo não arrepiar. — Independente do preço delas, vejo muito mais valor no presente de JJ.
Essa foi a gota que fez transbordar.
Rafe aperta minha mandíbula com força, obrigando meus lábios a moldarem um biquinho. Seguro o pulso do Cameron quando sinto dor nos músculos do rosto.
Mas percebo, tarde demais, que minha atenção devia estar na outra mão do loiro, a que ele usa para segurar o cordão no meu pescoço.
Foi muito rápido, eu não consegui impedir Rafe de enrolar o colar entre os dedos e puxar. A pele da minha nuca esquenta com o friccionar momentâneo da linha fina, que arrebenta após o puxão. Todas as peças que decoravam o cordão voam pelo quarto, aterrissando no piso de madeira. O som da conchinha branca se partindo faz eco nos meus ouvidos.
Como toda ação tem uma reação, no mesmo instante em que o colar deixa de enfeitar meu pescoço, eu desço a pulseira de prata do meu pulso para minha mão.
Eu sei o que estou fazendo e faço para machucar.
Com a palma aberta, acerto o rosto de Rafe, sem poupar força. O estalo é alto, o impacto o faz soltar minha mandíbula e ele cambaleia para trás. Vendo a fina camada de sangue na pulseira que rodeia minha palma, posso fantasiar com o arranhão que desenhei na bochecha de Rafe, ferida que ele cobre com a mão.
O remorso que sinto é direcionado a mim mesmo, já que a culpa não me afligiu em momento algum.
Eu estava prestes a abrir a boca, mas sou interrompido pelos dedos de Rafe cercando minha garganta, substituindo minha fala por um gemido desgostoso. A expressão do Cameron é indecifrável enquanto ele aperta meu pescoço, andando a passos pesados para frente enquanto me faz dar passos incertos para trás, me obrigando a caminhar de costas, ou melhor, me arrastar, já que mal consigo firmar os pés.
Não é como se já não tivéssemos chegado a esse ponto.
Sempre acaba da mesma maneira...
Até a próxima (e última) parte do imagine! Vai ter hot hein... 👀
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wintyher · 8 months
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"Jaehyun pode ser muito melhor que ele."
— ❝Era errado, você era a namorada do melhor amigo de Jaehyun, mas ele simplismente não conseguia resistir a ti, e te provaria, que pode ser 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 melhor que ele. ❞
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 3.8k
Dirty talk; traição (da sua parte); Jaehyun talarico; uso de "boneca"; seu namorado te chama de "princesa"; oral!fem; sexo sem proteção;
Boa leitura ♡
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(...)
Era errado, Jaehyun sabia muito bem disso.
Mas simplesmente não podia evitar. Porra, você era a garota mais linda que ele já tinha colocado os olhos na vida.
Desde o jeito de se portar, da risada gostosa, a voz doce, os olharzinhos de baixo tímidos, acanhada.
Jaehyun amava te elogiar, mesmo descaradamente, na frente de seu namorado. Adorava te ver encolhendo os ombrinhos enquanto sorria meiga, enchendo a boca para responder um: “obrigada, jae…” arrastado, baixinho, manhoso.
Seu cheiro era a melhor coisa que já havia sentido, chegava a ludibriar, alucinava todas as noites contigo, com o seu corpo pequeno nos braços. Tudo em você era uma graça, pura glicose, açúcar dos pés a cabeça, te queria tanto que jurava estar prestes a enlouquecer.
No começo se sentiu culpado, receoso, mas a cada vez que te deslumbrava parecia ser uma certeza. Jaehyun te queria, muito.
Se lembra de cada detalhe do dia que Doyoung te levou a uma "after party" na casa do Taeyong, alegando ter uma novidade para contar.
O que foi uma das piores escolhas que o Kim tomou: permitir que Jaehyun colocasse os olhos em ti.
Na hora Jeong só escutou por estar perto, de verdade mesmo, achava que Doyoung havia virado traficante ou que houvesse engravidado uma qualquer por aí, porém, dessa vez realmente contou uma novidade, ou melhor, apresentou uma, você.
Estavam com os amigos na sala do Lee, o ambiente se encontrava escuro e totalmente revirado, com uma tonelada de desconhecidos em quartos aleatórios da casa, os banheiros trancados e rastros de vômito pelo chão.
Fazia anos que Doyoung não saia de casa, respondia mensagens ou os encontrava. Estavam ligeiramente preocupados, ainda mais quando afirmou ter algo para mostrar, ligando para Jungwoo avisando que estava a caminho para encontrá-los, em plenas quatro horas da manhã.
No local não havia uma pessoa sequer com motivação para descobrir o porquê daquele mistério todo do Kim, estavam cansados, exaustos para falar a verdade. Nem ao menos prestaram atenção quando ele chegou, foi preciso que a sua voz doce soasse no ambiente para que os pares de olhos perseguissem a sua figura.
Jaehyun se poupou a olhar de relance, praticamente adormecendo no sofá. Mas ao te avistar…
A sensação de estar prestes a enfrentar um ataque cardíaco o atingiu. Perdeu completamente a postura, encantado, impactado contigo, secando cada partezinha que podia enxergar em meio aquela meia iluminação. Nem ao menos algum dia imaginou que poderia existir uma garota tão linda.
O que podia dizer? Você era perfeita, de tirar o fôlego, podia sentir o sentimento de competição parecer transbordar de seu peito.
Não soube dizer se era o efeito da bebida ou não, mas jurou ver estrelas em sua volta, barulhos de fogos de artifício e sua vida rolar em câmera lenta.
Estava em transe, até escutar a pior frase que já passou pelos seus ouvidos.
“Essa princesinha aqui, é a minha namorada, ela queria muito conhecer vocês”.
E caralho, Jaehyun queria te conhecer de todas as formas. Acordou de manhã e achou que tudo não se passava de um sonho maluco proporcionado pelo exagero na bebida do dia anterior.
Porém, você apareceu no dia seguinte, ainda mais bonita do que se lembrava. Conheceu seu jeitinho, cheiro, manias... Para te ter Jaehyun faria de tudo, sem um pingo de culpa na consciência, daria qualquer coisa só para sentir sua pele na dele. Te via como uma garotinha a se proteger, uma jóia preciosa que ainda não era dele.
Você não era idiota, notava o modo que Jeong te encarava, se diferia dos outros garotos. Era um olhar recheado de sentimentos, as vezes almejava ler a mente do moreno, parecia desejo, devoção... Também reparou no modo diferente de tratamento que tinha contigo.
Escolhia te abraçar pela cintura, para que pudesse descansar o rosto dentre seu pescoço e ombro. Havia até criado apelidinhos para se referir a ti, mas o mais usado sem dúvidas era o "boneca".
Sempre se esquivava do homem, sentia que devia se afastar. Tinha medo, não dele, mas talvez de sentir algo que não podia. Era o melhor amigo do seu namorado, o cara que Doyoung sempre enaltecia quando estavam a sós, dizendo o quanto ele havia o ajudado em momentos difíceis. Por isso, nunca teve coragem de contar ou até mesmo falar algo como: "já percebeu como Jaehyun age comigo?".
Os flertes eram tão descarados que podia jurar que Jeong fosse algum tipo de louco, te encurralando sobre a bancada do banheiro, onde você estava sentada no mármore frio, enquanto esperava Doyoung escovar os dentes, do seu lado.
Jaehyun havia aparecido no cômodo de repente, a procura de uma toalha ou algo do tipo, demorando propositalmente a ir até a pilha do item que estava no pequeno armário, só para prestar atenção no seu corpo pelo menos por mais um segundo.
Suas coxas esparramadas pela superfície e a cinturinha marcada no conjuntinho bonitinho que utilizava o delirava. Não podia deixar de pensar no quão bom seria arreganhar suas pernas ali mesmo, te deixar toda abertinha pra socar o pau grosso dentro, até te deixar cheinha de porra, fazer uma bagunça no seu corpinho bonito.
Ele sim seria um namorado de verdade pra você, podia chegar a loucura com a pergunta na mente “o que fez ela escolher o idiota do Doyoung?”. Ele que deveria ter sido escolhido.
Doyoung não era o suficiente para você. Ele nem mesmo era capaz de proteger a sua própria garota.
Jaehyun te provaria, que era muito melhor que seu namorado, te mostraria que estava perdendo tempo com um otário como ele.
Ao te deslumbrar amaldiçoava a si próprio, "não desejar a mulher do outro" estava entre os dez mandamentos, não estava?
Bom, se estava, não se importava muito, Jaehyun definitivamente não era um homem religioso, provavelmente esse tipo de gente não seca a vestimenta curtinha de garotinhas comprometidas.
E também provavelmente não ficam com raiva quando o próprio namorado as tocam.
Doyoung havia te puxado para o colo dele, você parecia tão acomodada ali, rindo de um jeito gostoso, acompanhado dos trejeitos de garota meiga que tinha, encolhendo os ombrinhos e falando as coisas de um jeito animado, com um sorriso doce nos lábios. O moreno travou o maxilar, com a língua cutucando a parte interna da bochecha.
Jaehyun odiava, repudiava toda vez que via Doyoung te abraçando por trás, tocando nos lugares que queria tanto tatear, ter seus olhinhos brilhando para ele, somente para ele, o chamando de apelidinhos carinhosos… Ah podia listar um milhão de coisas, invejava todas elas.
Realmente Jeong Jaehyun tinha sérios problemas em ter ciúmes de coisas que não são suas.
A verdade era que ele nunca havia perdido algo na vida, sempre foram vitórias atrás de vitórias, conquistas atrás de conquistas e seu ego sendo tão alimentado que havia se tornado sensível, tinha um narcisismo horrível, por causa dele, te colocou como um objetivo. Ele faria você enxergar que era melhor, ele tinha a necessidade de provar isso para você e para si mesmo. Se achava o único capaz de te merecer.
— Pequena, você podia sentar no meu colo também, né? A gente não se vê faz tanto tempo… E você só fica com o Doyoung! Eu também quero um pouquinho de atenção... — Lamuriou, com a voz mansinha, entrelaçando sua mão na dele.
Após o que foi dito pelo moreno, a sala se tornou silenciosa de repente. Seus olhinhos correram pelo rosto do namorado.
— Quer ficar um pouco com o Jaehyun? Princesa. — Doyoung respondeu, arrancando uma risada sincera do Jeong, como era possível ser tão idiota? Seu rosto estava estampado com uma expressão de: “ele está dando em cima de mim descaradamente e é isso que você fala?”.
Não faria de conta que isso não te machucou, poxa, o amigo dele está flertando contigo de um jeito absurdo, e é assim que seu namorado age? Ele realmente não consegue ver nem um pingo de maldade nas atitudes do moreno?
— Eu não sei… — Afirmou, fazendo círculos com a unha na própria coxa, em sinal de nervosismo.
— Vem boneca, eu tô com tanta saudade… — A voz rouca de Jaehyun estampava malícia. Deu um sorrisinho a ele, tímida, ainda pensando se deveria mesmo fazer aquilo, mas ele te olhou com aqueles olhos…
Sabe? Aqueles olhos que transmitem tudo que sente, o interior ferve e o ventre de repente começa a incomodar, pulsar, o ar se faz ralo. Era óbvio o quanto ele te queria, mas os olhos dele diziam muito mais que somente desejo.
O Jeong afastou as pernas, relaxou a postura no sofá e deu tapinhas na coxa, como se estivesse chamando um bichinho. Sorriu malicioso, convidativo.
Saiu do conforto do namorado receosa. As mãos finas desataram da sua cintura, não se sentia mais quente, sentiu falta do aperto e carinho do namorado no mesmo segundo que partiu, se culpando instantemente.
Bom... Isso até se acomodar no corpo do moreno. Sempre havia o evitado por algum motivo, e no momento em que os braços do moreno enlaçaram-se pelo seu corpo pareceu ter descoberto a razão.
Simplesmente porque Jeong Jaehyun é irresistível.
Os braços fortes, se apossaram de ti, apertava seu corpo, possessivo no toque, te trazendo cada vez para mais perto dele, encolhida, protegida, parecia querer te esconder dos outros, mostrar que era só dele.
Chegou tão perto que suas costas encontraram o peitoral do maior, se arrepiou automaticamente, sentindo um desconforto tênue no íntimo.
O calor te fez se remexer contra ele, em uma tentativa falha de tentar camuflar a excitação que sentia, da ansiedade e bagunça no estômago. Escutou o moreno soltar um grunhido baixinho, rouco, no pé do seu ouvido, com intenção que só você o escutasse.
No mesmo segundo arregalou os olhos. Aquilo te deixou totalmente paralisada.
A destra do homem foi de encontro com a sua coxa, acariciando, ameaçando chegar na parte interna, roçava os dedos entre as suas duas pernas, como um pedido silencioso para que as abrisse.
Passou os olhos por todos do local ao se lembrar que haviam mais pessoas que compartilhavam o ambiente. Todos encontravam-se com os olhos em vocês dois, captavam cada movimento de Jaehyun em seu corpo, alguns disfarçando, olhando de canto, outros dividiam o olhar entre você e Doyoung, que mal prestava atenção, estava jogando no celular ou algo do tipo.
O modo com que Jeong agia com a namorada do próprio melhor amigo era tão errada, se sentia suja por ter acatado a ideia do garoto, mas ao mesmo tempo se sentia deixada de lado pelo cônjuge. Ele não parecia ligar para esse tipo de coisa absurda que o amigo fazia. O pior de tudo foi quando brigaram por esse motivo.
— Você passou dos limites agora… Como pode insinuar que Jaehyun esteja fazendo essas coisas com você? Realmente acha que eu sou idiota pra acreditar nessas bobeiras?
— Mas… Dodo… Não vê como ele me chama? “Boneca”, sem falar no modo que age comigo, querendo que eu sentasse no colo dele, me abraçan…
— Chega. — Te interrompeu — princesa, você me decepcionou hoje, quero que peça desculpas para mim e ao Jaehyun, chamarei ele aqui. — Parou na mesma hora o que estava fazendo, fechando a porta do quarto logo após sair, como se estivesse te colocando de castigo, mesmo ao escutar seus pedidos chorosos para que não chamasse o homem ali.
Sentou na cama, deixou as lágrimas rolarem sobre seu rosto, estava magoada, como seu namorado pode preferir acreditar no amigo e não em você?
Depois de alguns segundos, escutou a maçaneta da porta se abrir, limpou o rosto com as costas da mão, enquanto observava de relance
Jeong adentrar do cômodo após de Doyoung, com um sorrisinho no rosto, te encarando de cima a baixo, demorando um pouco no limite da sua camisolinha clara, que não cobria praticamente nada da pele das coxas.
Estava sentada sobre as próprias perninhas, você parecia uma garotinha tão comportada na visão do moreno, obediente, toda mansinha, como uma gatinha arrependida, amedrontada.
Sua carinha de choro era tão linda, os cílios molhados enfeitando os olhos inchadinhos, o olhando de baixo, parecendo ainda maiores.
Jaehyun gostava tanto de você, te queria tanto para ele, uma mera visão de ti conseguia o enlouquecer, faltar ar nos pulmões.
— Acredita que a minha princesa me disse que você estava dando em cima dela? — Jeong sorriu, em pura malícia, achando graça da ingenuidade da garota em falar aquilo para o namorado.
— Não acredito… Que garotinha desobediente você é, minha linda. — Ditou a frase divertido, te observando fazer uma carinha de muxoxo a ele.
— Fiquei muito chateado com você meu amor. Não acha que deve desculpas pra mim e ao Jaehyun?
Estava com a cabeça abaixada, envergonhada, até Doyoung erguer seu rostinho com a mão, espremendo suas bochechas, formando um biquinho em seus lábios.
Lamuriou para ele, semicerrando as sobrancelhas, caindo mais lágrimas de seus olhos.
— M-me desculpa… Dodo… Me desculpa! Eu, eu não queria ter falado aquilo! — Afirmou chorosa, arrancando um suspiro do namorado, que te soltou no mesmo instante, apontando para Jaehyun com o queixo, como uma forma de te apressar a também pedir perdão ao moreno.
— Jae me desculpa! Me desculpa, por favor! — O olhou com tanto sôfrego nos olhos que Jaehyun só pensava em te abraçar e dizer que estava tudo bem, que não tinha culpa de nada, enfeitiçado ao escutar sua voz doce implorando por desculpas entre soluços. Você era tão boba, tão bonita.
Suspirou, se aproximando de ti, limpando suas bochechas com os dedos, te ajeitando.
— Não sei boneca. Você foi uma garotinha tão má comigo…
Seu coração se apertou, ele realmente não te desculparia?
Cabisbaixa, já estava pronta para insistir mais um pouco, montando alguma frase fofa para mostrar seu arrependimento. Porém, escutou a seguinte frase saindo de Jaehyun:
“Doyoung, deixa eu e a sua namoradinha aqui… Acho que a gente precisa resolver esse assunto a sós, né? Boneca.”
Engoliu a seco. Seus olhos disputavam para quem dos dois homens a sua frente olhar, confusa com o sentimento de insegurança e rivalidade se esvaindo de Doyoung e Jaehyun, respectivamente.
Seu namorado deu um tapinha no ombro do moreno, sussurrando algo em seu ouvido. Jaehyun seguiu Doyoung com os olhos até o último segundo em que a porta foi batida, rindo anasalado.
Você não podia acreditar. Mordeu os lábios e apertou as unhas grandes na carne da pele ao fechar a mão com força, seu coração doía, não podia acreditar que tinha mesmo feito isso consigo. Te deixou ali, sozinha com o garoto que havia acabado de alertar ter segundas intenções contigo.
Jeong virou-se para ti, com aquele sorrisinho narcisista, mostrando as covinhas.
— Então esse é o cara que você escolheu? Minha linda.
— C-como assim?
— Ah... minha bonequinha — se aproxima de ti, apoiando as mãos no lençol, uma em cada lado do seu corpo, curvado para você, a centímetros do seu rosto — você é tão bobinha assim? Olha como ele te tratou, nem ao menos acreditou nas suas palavras.
Desviou o olhar do dele, melancólica ao lembrar da atitude injusta do namorado.
— Onde quer chegar com isso? Jaehyun. — Suas palavras ríspidas atingiram o Jeong, que riu frouxo.
— Eu quero que perceba que se eu estivesse no lugar dele jamais deixaria que outros putos fizessem o que acabei de fazer, como Doyoung permitiu. Boneca… Me da uma chance, só uma chance de te provar que eu posso ser muito melhor que ele. — A voz que usou no momento era rouca, baixinha.
Jaehyun fitava seus olhos de modo caloroso, suas pupilas estavam dilatadas, expelia o ar de modo pesado, mal conseguia piscar, com aquele incômodo na barriga, o coração apertado.
Revezava o olhar entre seus lábios e olhos, o ato de segundos pareceu durar minutos. Engoliu a seco, sentindo-se trêmula, nervosa com o que responder.
De algum modo cada ação de Jaehyun tinha um efeito em ti que abominava. Odiava sentir seu corpo ferver apenas com o olhar do moreno sobre ti, uma parte de você sabia que não poderia resistir a ele. Mas algo ainda te prendia ao namorado, o fato de o trair com o próprio amigo era tão errada, mesmo que tenha pisado feio na bola contigo.
Estava pronta para o empurrar, tirar o corpo maior de cima do seu, acabar com toda aquela atração absurda.
Porém, era tão bom estar daquele jeito com ele, seu coração palpitava e implorava para ficar ali, vulnerável aos toques do homem.
Esqueceu as palavras que estavam na ponta da língua. Sem pensar muito, falou a primeira coisa que veio a mente:
— E-eu duvido que seja melhor que ele. — Gaguejou, obviamente contando uma mentira, mas se manteve séria, como se realmente acreditasse fielmente naquilo. Jaehyun sorriu, mostrando as covinhas, com aquele olhar recheado de ternura. segurou seu rosto com a destra, acariciando sua bochecha, deslizando as ônix por cada parte de seu rosto, bem de pertinho.
— Eu vou provar pra você, minha princesa.
Ao transferir o olhar para os lábios do moreno, um imã pareceu ser instalado entre vocês, colaram suas bocas em uma necessidade sem igual: "fome" era a palavra que melhor representava esse beijo.
O ósculo não era calmo, Jeong não conseguia se conter ao te provar daquela forma, era molhado, repleto de volúpia.
Escutava os barulhinhos estalados da sua boca na dele. O moreno sorria a quase todo momento do beijo, não podia conter a sensação gostosa de te ter daquela forma. Inevitavelmente você repetia o ato, o errado nunca havia parecido tão certo como naquele instante.
Porra… Jaehyun havia sonhado acordado tantas vezes com esse momento que não parecia real. Torcia mentalmente para não estar dormindo, que o gosto industrial de morango da sua boca não fosse só mais uma fantasia contigo, que realmente fosse você ali, abaixo dele, o deixando te tocar como sempre imaginou.
Ao se separarem, sentiu seu corpo sendo levemente empurrado para trás, te fazendo deitar sobre a cama, o sentindo em cima de ti.
Distribuiu selinhos nos seus lábios antes de seguir a curvatura do seu pescoço, inalando fundo o cheirinho doce. Você parecia tão pequena sob ele, menorzinha, frágil dentre o amontoado de músculos.
Te colocou um pouco mais para o meio da cama, traçando um caminho de beijos de sua boca até a clavícula. Envolveu sua cintura com os braços, puxando o cós do pijaminha fino para cima, o transformando em um amontoado de pano, o revelando a sua lingerie rendada branquinha.
Abaixou o rosto até seu umbigo, retirando o pano já úmido da sua pele, te ajeitou sobre a cama, suas pernas foram até os ombros masculinos. Fechou os olhos, comprimindo os lábios, que foram vagarosamente abertos ao sentir a língua molhada do moreno resvalar por toda a sua extensão.
Nunca havia sido chupada e a sensação era tão boa que automaticamente tentou espremer as coxas, roçar uma na outra, queria compulsivamente fazer mais pressão em sua intimidade ao se derreter com o prazer oferecido. Porém, Jaehyun te manteve imóvel, parecia pateticamente fraca quando comparada a ele. Não importava se usasse toda a força que tinha em seu corpo para mover as pernas, não adiantaria de nada, ele te manejava do jeito que preferisse, como uma bonequinha.
Depois de um tempinho, se sentiu molinha, sem energia para lutar por um pingo de controle que fosse, só conseguia gemer e chamar pelo garoto, se contorcendo, trêmula ao chegar no ápice.
Estava tão depressivamente sensível, Jaehyun ao perceber tal coisa sorriu por dentro, Doyoung não prestava nem para te comer direito?
Você estava ensopada de saliva e de sua própria lubrificação, tão molhada que chegava a ser desconfortável, suas bordas deslizavam, e o moreno passou a te fuder com os dedos, do jeitinho dele, devagarinho.
— Mais Jae... Mais, mais, por favor... — Choramingava como uma putinha, desesperada por ele, por mais toques, estava incondicionalmente ensopada, sofrendo.
Jaehyun te colocou de bruços na cama. Empinou o rabinho para ele, estava sedenta, tão excitada que podia explodir.
— Quer mais, é? —  Afirmou que sim quase como um soluço, repetindo varias vezes, se roçando no lençol, dolorida, tão pertinho do orgasmo.
Sua pele chegava a cintilar pela umidade exacerbada, balançando a ele, que riu anasalado ao te ver dessa forma.
Apertou a sua bunda com força, te comprimindo e estendendo, vendo a maneira que a sua buceta pulsava, o canalzinho inchado, implorando atenção.
Estava fodidamente duro, latejando, apertado dentro da roupa de baixo, que em segundos fora jogada em algum canto qualquer do quarto.
Segurou seu quadril com fome, se mela com a sua lubrificação, arrasta a ereção do seu pontinho até o rabinho, lambuza, deixa um filete de saliva chegar até a sua bucetinha. Te encharca antes de se forçar para dentro, com dificuldade de abrigar tudo.
— Que porra de buceta apertada boneca... — Choramingou a ele, tensa, Doyoung te fodia todos os dias, e se achava o pau do namorado grande, estava muito mal acostumada. O tamanho de Jaehyun parecia um empecilho, ardia, magoava.
Te puxou contra ele, colando suas costas no abdômen definido, quente, fervia. Agarrou seu pescoço e cintura, empurrando até o último centímetro que restava, tendo o canalzinho judiadinho, levando tudo por muito pouco. O sentia tocar no seu limite, cheia dele.
Ao sentir as bolas baterem contra a sua bunda gemeu um: "Oh..." arrastado, pulsando ao redor do moreno.
— Minha bonequinha nunca levou rola do namorado? É isso? Por que você é tão apertadinha desse jeito? Hm...?— Jaehyun perguntou, ao pé de seu ouvido, cínico, falando com uma vozinha de dó, mansa, rindo anasalado logo após, esbanjando sarcasmo na pergunta.
“Hmm, Jae…” — Só conseguia gemer em resposta. Com o pau do moreno enfiado até o talo dentro da sua cavidade era impossível pensar em qualquer outra coisa.
— Tadinha da minha boneca… Nunca levou pau direito e agora está desse jeito — pesou a mão ao deixar um tapa estalado na sua bucetinha, te arrancando um gemido alto, cortado — …Sensível, feito uma virgenzinha…
Tirou todo o falo de dentro, só restando a cabecinha, somente para empurrar tudo novamente, bruto, com força. — Porra… E toda apertadinha também… Mas não se preocupa não, princesa, o amiguinho do seu namorado vai te deixar bem larguinha, a bonequinha quer né?
— S-sim! Sim… Quero muito, muito. — A resposta foi quase que imediata, entre gemidos, choramingando a afirmativa.
— Ah é linda? O que será que o Doyoung pensaria se te visse assim… Lotada de pau, implorando pra mim deixar essa bucetinha larguinha…
Ele ia ficar decepcionado, né boneca? — Apenas ronronou em resposta, bobinha demais para conseguir processar uma resposta na mente.
Jaehyun riu anasalado da sua atitude, toda bobinha, achando uma graça como fica alucinadinha, com o corpinho trêmulo.
As mãos grossas percorreram pelo seu corpo, apertando cada pedacinho. Ele te deu um beijo no pescoço, e sussurrou em seu ouvido:
— Eu vou te provar boneca, que sou muito melhor que ele.
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