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houisvamp · 6 months
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Saturdays ° .* 🍒 ♡
parte 1
"Louis era apaixonado por Harry, seu meio-irmão. Para ele, os dias ficavam cada vez mais difíceis quando, a todo instante, tinha de se segurar e não ceder à vontade de apenas agarrá-lo e fazê-lo seu.
Mas, naquela noite, quando suas mães saíram e os deixaram sozinhos, Tomlinson percebeu que, na verdade, seu doce irmãozinho parecia retribuir seus sentimentos genuínos e vontades impuras."
Tag's : twoshots; porn with plot; harry¡inter; incesto não-consanguíneo; corruption; primeira vez; voice kink; praise kink; oversimulation; manipulação; asfixiofilia; dirty talk.
xx
Bom, antes de começar gostaria de dizer que essa é a primeira one que eu "termino" (falta a segunda parte) e posto, então eu to mt feliz :)
Eu ainto to aprendendo a desenvolver cada coisa, então os kinks ficaram bem rasos, na vdd, a proposta da história em si era essa. Enfim, espero que gostem mt e gozem mais ainda rsrs.
Boa leitura!
° .* 🍒 ♡
Nos últimos meses, houveram mudanças um tanto quanto drásticas na vida dos Tomlinson e dos Styles.
Anne e Johanna, que namoravam a um tempo considerável, finalmente decidiram morar juntas. Não foi uma decisão fácil, claro. Houve uma pequena reunião com seus filhos e assim que ambos aprovaram a ideia, o casal teve a certeza de que era a coisa certa a se fazer.
A mudança foi muito bem-vinda, porém, a alteração de rotinas pegaram-nos desprevenidos. Os garotos, acostumados a se verem apenas algumas vezes na semana, agora tinham de aprender a conviver todos os dias.
Com o passar do tempo, eles descobriram que não foi nada difícil se adequar ao novo costume, afinal, amavam a companhia um do outro.
Louis e Harry se deram bem desde o início do relacionamento de suas mães, uma conexão genuína os envolvia e fazia-os conectados em um laço que qualquer um que visse, diria que ambos se conhecem há muitos anos.
Era claro que a pequena diferença de idade não os atrapalhava em nada, o de olhos azuis tinha 23 enquanto o de olhos verdes faria 18 em pouco tempo.
Harry terminava o último ano do ensino médio e Louis cursava uma faculdade de música, isso, obviamente, ocupava uma certa quantia do tempo deles, mas não parecia os afetar, já que no tempo livre, ficavam praticamente grudados o tempo inteiro e até de longe, era notável como se davam bem. O que, para suas mães, era incrível, elas não tinham dúvidas do quanto se amavam e eram ótimos irmãos.
Desde pequeno, o mais velho sempre quis um irmãozinho para cuidar, mas ele não contava com o fato de que poderia sentir por Harry muito mais do que somente um amor fraternal. Assim que Jay o contou que estava namorando com uma linda mulher e que ela tinha um adorável filho, com certeza Louis não imaginou que este seria como o de cachos. Bom, ele se contia em apenas admirá-lo e, apesar de tudo, tentava o tratar verdadeiramente como irmão mais novo, sempre o ajudando no que ele precisava e lhe dando muito carinho, já que Styles parecia mais como um poço de grude e chamegos.
Vinha sendo bem difícil estar na pele de Tomlinson. Harry era apenas tão lindo e adorável, seus lábios gordinhos e róseos absolutamente tão beijáveis, que Louis não se impedia de olhá-los com desejo; seu corpinho era como um abismo de perdição, cada curvinha o enlouquecia e sua tez macia o deixava insano, imaginando como seria tocá-la e o marcar como seu; os cachinhos e as covinhas o cativava de uma maneira sem igual.
É… provavelmente Louis estava perdido. Ou talvez, apaixonado.
A única coisa que o deixava mais tranquilo, era o fato de que não eram irmãos consanguíneos. Para falar a verdade, nem conseguia olhar para Styles como tal.
O que ele nem sequer cogitava, era que para Harry, as coisas nem eram assim tão diferentes.
Era a coisa mais árdua do mundo se segurar e não somente dar voz à vontade que tinha de entregar-se a ele; esfregar-se em seu irmão até que não aguentasse mais, principalmente quando estava em seu colo, sentindo aquelas coxas bonitas e fortes abaixo de si, ou, quando ficava bem pertinho e jurava sentir seu membro sob os tecidos. Louis só era incondicionalmente belo e tentador, seus músculos definidos na proporção certa, seu maxilar marcado e os lábios finos e atraentes. Sem contar que o cacheado era fascinado por aquele cabelo lisinho e despojado.
Vivia agarrado no Tomlinson, além de uma parte sua ser extremamente carente – o que não parecia incomodar o rapaz –, a outra queria tanto sentir o corpo bronzeado no seu, sentir a pele quente na sua. Ademais que amava ter as mãos dele em si, por conta dos instrumentos que tocava – principalmente guitarra – seus dedos eram um tanto calejados e era simplesmente muito gostosinho senti-los passearem por seu corpo.
Styles se achava um louco por ter tais pensamentos profanos, porque o, seu mais novo irmão, tratava-o da melhor maneira possível. A todo momento o cuidando e mimando, sendo a pessoa mais incrível de todas. Literalmente fazendo um papel que alega sempre ter querido, até mesmo se saindo melhor nele.
Mas, no final das contas, Louis não conseguia culpar-se por ficar tão duro quando seu irmãozinho usava aqueles malditos shorts de tecido fino que marcavam tanto sua bucetinha gorda – que ele jurava estar sem calcinha –, e Harry também não, não quando sua intimidade ficava inchadinha e pingando excitação enquanto seu irmão estava apenas existindo.
E bem, era assim que tudo seguia: Louis achava que sua cabeça estava pregando peças cada vez que Harry dava pequenas investidas; este último, jurava que o de olhos azuis o via apenas como um pirralho; e suas mães, alheias ao que acontecia, acreditavam que eles estavam lidando com aquela repentina aproximação da melhor maneira que podiam.
E estavam. Até que em certa noite, não se contiveram mais. E decidiram ouvir seus corações, que gritavam, implorando para cederem ao desejo ardente que queimava em suas peles.
° .* 🍒 ♡
Era sábado.
Dizem que os sábados levam a dor embora e talvez seja verdade.
A família, até então, dos Tomlinson-Styles estava feliz. O final de semana finalmente havia chegado e com ele, a pausa que a vida às vezes precisa.
Louis tinha terminado todas as atividades pendentes da faculdade e Harry estava saindo de uma fatigante semana de provas. Então, sim, o descanso estava sendo muito bem-vindo.
E foi isso o que fizeram ao decorrer do dia, quando, na maior parte dele, resolveram ficar deitados no sofá, apenas assistindo a filmes e aproveitando a companhia uns dos outros. Até Anne e Jay, que geralmente não participam dessa programação, resolveram acompanhar seus filhos nos diversos filmes.
Foi um dia realmente bom, cheio de risadas, pipoca, cobertores quentinhos e beijinhos da parte de todos; mas, assim que a noite caiu, o casal decidiu que seria uma ótima ideia sair, então, as duas mulheres deixaram a confortável bolha que haviam criado para saírem em um romântico encontro.
— Lou, já que as mamães vão sair, o que vamos fazer essa noite? — Pergunta Harry.
Eles ainda estavam deitados no sofá, abraçados, enquanto um episódio sortido de Supernatural chegava ao fim. Suas mães se arrumavam no andar de cima e sairiam em poucos minutos.
— Bom, não sei. O que acha de cozinharmos algo para o jantar? Depois pensamos no resto. — Tirou sua atenção da televisão para olhar o garoto, que já o encarava com os olhos brilhantes e o queixo apoiado em seu peito, apenas o admirando e esperando pela resposta.
— Pode ser macarronada? — Louis riu da forma que o rosto de Harry se acendeu e seu sorriso ampliou.
Sentou no sofá fazendo com que o garoto sentasse também e puxou seu rosto para perto, beijando sua testa delicadamente.
— Claro, meu bem. — E levantou indo em direção a cozinha.
No momento, podia-se dizer que Styles se sentia o garoto mais feliz do mundo. Ele passaria uma noite a sós com seu maravilhoso irmão e ainda fariam seu prato favorito!
Desligou a TV e foi na mesma direção que o outro.
Viu Louis lavando as mãos e fez o mesmo, logo pegando os ingredientes e os utensílios necessários, mas antes que dessem início ao preparo do jantar, suas mães apareceram na cozinha já prontas para sair.
— Estamos indo, ok? — Disse Anne, se aproximando para deixar um beijo na testa de cada um — Se comportem, hein. — Semicerrou os olhos, segurando uma risada — E juízo, mocinhos!
Johanna também se despediu e com um olhar mais sério, disse:
— Vocês já são bem grandinhos, então se cuidem e não quero nenhuma encrenca!
— Vamos nos cuidar, mãe, relaxa. — Murmurou Louis, voltando sua atenção ao preparo da comida.
O cacheado sentou na bancada, acenou para as duas e completou — É. E nós temos juízo. Agora vão logo se não podem perder sua mesa favorita. Amo vocês. — Suas mãos voaram até a boca para mandar seus beijinhos a elas.
Com isso, o casal foi embora, finalmente deixando os dois sozinhos.
Louis e Harry passaram a próxima hora cozinhando e falando bobagens ao decorrer daquele início de noite, compartilhando risadas e histórias que se sentiam confortáveis apenas em contar um para o outro; logo depois comeram a macarronada – que havia ficado muito boa por sinal – e agora, o de olhos verdes tinha voltado para a bancada e observava o rapaz que terminava de lavar a louça.
— Por que está tão calado, Hazz? — Perguntou notando o súbito silêncio do mais novo e se aproximou secando as mãos em um pano, olhando para suas orbes pensativas e se segurando para não descer o olhar até as pernas abertas do mais novo, que usava um vestidinho fofo e curto. — Está cansadinho ou só no mundo da lua, hein?
O verde se encontrou com o azul e Harry mordeu os lábios, nem percebendo quando Tomlinson os fitou.
— N-não é nada, estava apenas viajando. — Suas bochechas coraram ao lembrar sobre o que viajava a segundos atrás.
Acontece que o rapaz de cabelos castanhos não facilitava para o cacheado, não quando era absurdamente sexy até lavando uma louça, seus braços marcando na camisa cada vez que esfregava um prato e, quando Harry descia o olhar, sua bunda estava lindamente acentuada pelo moletom. Oras, ele não tinha culpa alguma!
— Eu acho vou tomar um banho… depois podemos jogar ou assistir algo? — Mudou de assunto discretamente.
Louis tentou ao máximo deixar suas mãos paradas na bancada ao lado do menor, mas aquelas coxas eram tão lindas e branquinhas que ele não resistiu e acabou levando-as até lá, apertando levemente, eram perfeitamente macias. Harry tentou disfarçar um suspiro.
— Claro, claro. Eu vou tomar um banho também. — Sorriu ao perceber como o menino parecia um pouco desestabilizado, estranhando ligeiramente, já que, em sua concepção, isso não acontecia sempre. Na verdade, acontecia sim, Harry só conseguia ocultar melhor das outras vezes — Quer jogar o quê? Valorant?
O de cachos sorriu, balançando a cabeça.
— Sim! Eu vou te humilhar no Valorant. Você vai ver! — O provocou, mesmo sabendo que Tomlinson na maioria das vezes conseguia fazer mais kills.
— Vai sim… — Assentiu com a cabeça.
E de repente, o silêncio se fez presente enquanto mantinham um olhar profundo, Louis queria tanto beijar os lábios de morango – que no momento estavam sendo mordidos pelos dentinhos de coelho- – até que ficassem inchados, para, logo depois - que Deus não o ouça -, empurrar a cabecinha de seu pau naquela boca pecaminosa e observar o belo contraste da ponta rubra com os lábios avermelhados de tanto o chupar. Talvez ele estivesse começando a ficar duro agora.
Suspirando fundo e deixando os pensamentos indecentes de lado, ou apenas tentando, ele se afastou de Harry, o dando espaço para que levantasse e fosse fazer o que pretendia. Este, que em um impulso por não querer que o outro se afastasse de súbito, selou abruptamente seus lábios. Ele não pensou, apenas fez o que queria há um longo tempo numa ação repentina.
Para a infelicidade de ambos, foi algo bem rápido e sutil.
Percebendo o que fez, o menor se afastou e assim que notou como o mais velho parecia estático, provavelmente processando o que acabara de acontecer, resolveu fingir que o que tinha feito não era nada demais e simplesmente se levantou murmurando um “Vê se não demora tanto Lou”, na maior cara de pau e rumando apressadinho até as escadas.
Tomlinson, agora sozinho, passou os dedos pela barba por fazer e sorriu, sem acreditar na ousadia do pequeno.
Bom, neste instante, convencido estava de que havia algo muito maior por trás do simples, porém eficaz, ato.
E ele, incontestavelmente, encontrava-se disposto a descobrir o que seria.
° .* 🍒 ♡
Assim que estava terminando seu banho, o garoto de cachos acabou não aguentando e se tocou um pouquinho.
Não foi o suficiente para ter um orgasmo, porque assim poderia demorar muito, mas foi o bastante para deixá-lo molinho e excitado pelo resto da noite, ou, pelo menos, até que fosse se deitar e pudesse fazer o que quisesse em seu próprio tempo.
Seus belos peitinhos foram o alvo principal, amava tanto os apertar até que ficassem avermelhados e se parecessem com pequenas e lindas cerejas; Harry os achava tão lindinhos. Depois disso, ele levou os dedos até sua florzinha inchada, que no momento em que sentiu as mãos fortes de seu irmão em suas coxas mais cedo, bem perto de sua virilha, ficou totalmente molhada.
Em sua mente fantasiosa apenas o de olhos azuis se fazia presente. Cada detalhe impecavelmente desenhado: a barbinha por fazer que só de imaginá-la esfregando-se em suas coxas conseguia levar embora sua sanidade, nos braços fortinhos que o carregavam com facilidade e, seguindo o caminho da felicidade com pelinhos ralos que iam até a virilha do maior, Harry só conseguia devanear sobre como ele deveria ser lindo lá. Pelo que pôde reparar, Louis devia ser bem grandinho e grosso, já que seu pau sempre ficava marcado, não importava se usava bermudas de malha fina ou calças de moletom.
Droga de irmão gostoso! Harry sentia vontade de chorar por todos os lugares.
Ele estava na flor da idade e, qualquer coisa que Louis fazia, era capaz de o deixar completamente excitado. Styles era um poço de tesão reprimido e frustração.
Quando, enfim, saiu do banho, mesmo com a buceta pingando - não era água -, ele passou seus cremes e óleos corporais, adorava cuidar de si e ficar cheiroso; terminando, colocou seu pijama, que consistia em uma camiseta velha de Louis - roubada - e um shortinho curto confortável, depois se deitou na cama esperando o outro vir o chamar.
Neste meio-tempo…
Tomlinson pensou em seu irmãozinho durante todo o banho. Ele até tentou livrar-se de tais devaneios, mas sinceramente, era quase impossível.
Pensou em como seu corpinho era perfeito ao seus olhos; os peitos pequenos mas desmedidamente apertáveis e gostosos, em seu bumbum gordinho que queria tanto estapear e aquela cinturinha que céus! Suas mãos encaixavam-se de modo tão correto. Ainda era capaz de sentir em suas palmas a pele quente daquelas coxas que, ele não deixara de notar, adquiriram a marca vermelha exata de suas mãos quando deu um leve aperto.
Controle-se Louis!
O rapaz apenas queria banhar-se rapidamente, então, por mais difícil que parecesse naquele momento, apenas fingiu que sua ereção dolorosamente dura não existia e terminou o que tinha de fazer, não queria deixar o cacheado esperando por muito tempo.
Um pouco antes de ir chamá-lo, Louis fez seus cuidados diários, que consistiam em passar um hidratante, um desodorante e seu perfume suavemente amadeirado - era um presente de Styles - bem cheiroso. Por fim, se vestiu com uma das suas milhares camisetas de banda - essa sendo do Misfits - e uma bermuda de moletom, logo depois indo atrás de Harry.
O de olhos azuis não sabia dizer com exatidão se realmente jogariam o jogo que tinham combinado, pois se Styles desse a entender que queria fazer outro tipo de coisa, Tomlinson sem sombra de dúvidas o acompanharia em tal feito e seria uma realização enorme para si.
Atravessou o corredor e deu duas batidinhas na porta que estava entreaberta e entrou no quarto de decoração simples.
O leve selar de bocas anterior não saiu de sua cabeça, claro, mas por ora, fingiria que nada daquilo tivesse acontecido e esconderia como estava abobado pela mínima prova que teve.
— Hazza, vamos lá para baixo? — O chamou e no mesmo instante viu o cacheado, que mexia no celular, se levantar e sorrir em sua direção, dando-lhe um abraço repentino e bem apertado.
— Vamos Lou! — Disse, rodeando os braços no pescoço alheio e o cheirando — Hmm… está tão cheiroso.
O mais alto o abraçou de volta, também sentindo o aroma do outro que parecia-se com cerejas.
— Você também, pequeno. Adoro esse seu cheirinho adocicado. — Deu um beijinho em sua testa e desfez o enlace, só para que pudesse segurar sua mão e puxá-lo para irem ao andar de baixo.
Louis guiou o mais novo para que fosse em sua frente e assim, despretensiosamente, teve uma ótima visão da bunda gordinha envolta do tecido fino enquanto desciam as escadas, indo até a sala e acomodando-se.
O garoto da pele alva fez questão de sentar-se bem pertinho do mais velho e, como de costume e já naturalmente, permaneceu com as pernas parcialmente abertas, nada que fosse muito óbvio, apenas para que o olhar alheio certamente acabasse atraindo-se àquele ponto.
Assim feito, Harry viu Louis pegando o controle da TV e no momento em que o fitou, sua orbes magneticamente desceram até o meio de suas pernas; segurando um sorrisinho o cacheado o encarou de volta:
— Lou, eu estava pensando e será que as mamães vão passar a noite toda fora? — Indagou com certa esperança de que isso acontecesse e notou que a atenção do outro permanecia no mesmo lugar, então, disfarçadamente, afastou ainda mais suas pernas.
Apesar de ter sido meramente sutil, não passou em branco. Louis percebeu e como percebeu! Até conseguiu reparar numa provável ausência de uma calcinha por debaixo daquele shortinho.
— Eu não sei Hazz, elas não me disseram nada… — Se aproximou e instintivamente seus dedos dedilharam a pele delicada das pernas que no mesmo segundo, arrepiou-se. Era sua vez de investir. — Mas eu realmente espero que sim. E você, hm? Quer passar a noite todinha a sós comigo? — Sorriu safado.
— Seria muito legal! Sabe, agora você quase não tem mais tempo pra mim… — Disse com um beicinho. Não passava de drama, óbvio, já que os dois sempre estão juntos.
— Eu? É você quem só quer saber de sair com os amigos da escola. Eu sei de tudo, as mamães me contam! — Tomlinson também sabia ser lindamente dramático e implicante. — Eu fico com ciúmes, sabia? Não quer mais passar o tempo com seu querido irmão. — Agora em sua boca um biquinho também se fazia presente.
— Elas são umas fofoqueiras! — Cruzou os braços. — Mas eu sempre prefiro ficar com você, só vou quando está ocupado. E se serve de algo, quando estou fora só consigo pensar em você… — Sua voz saiu baixa, timidamente mexia seus dedos na bainha da camisa. Louis sorriu e se fez mais próximo.
Mesmo que não aparentasse tanto, os dois tão-somente situavam-se nervosos.
Aquele tipo de interação era nova para ambos. Sim, eles eram próximos e cheios de afeto e toques, mas naquela noite, naquele sábado, algo parecia ter mudado. Eles não queriam saber de impedimentos.
O mais velho notou que, realmente, Styles deixava de maneira implícita o que queria. E ele queria Louis. Esse que entendia perfeitamente o fato dele não atirar-se em si de forma clara, oras, poderia acabar levando um fora que mudaria totalmente sua relação com ele.
E ali, Tomlinson percebeu que não era coisa de sua cabeça o seu irmão sempre fazer coisas que poderiam ser facilmente levadas a outro caminho.
E Harry também, ele não era bobo.
A venda que o outro sempre parecia usar havia caído e agora, sem rodeios, o mais alto o olhava de jeito tão insinuante que deveria ser um pecado. Um sujo, mas tentadoramente delicioso, pecado.
O garoto constatou que, talvez, ele não fosse somente um pirralho ao mirar alheio.
E neste instante, o dono dos cachinhos iria atrás de saciar, pelo menos uma parcela, da inextinguível fome que sentia. Fome de Louis, de ser o alvo de sua paixão e desejo.
Um apetite que era compartilhado.
— Vamos jogar ou fazer alguma outra coisa, Lou? — Usou seu olhar mais inocente e um bico proposital apareceu em seus lábios.
Vendo aquela carinha devassa e escutando a voz em sua cabeça, que dizia para destruir o ser tão lindo e gostoso em sua frente, Louis teve uma ideia.
Era sórdida, mas assim que a imagem ocupou-lhe os pensamentos, ele sentiu uma forte fisgada no pau.
— Meu bem, o que acha de assistirmos um filminho bem legal no meu celular? — O biquinho do menino aumentou.
— Ah, não sei. Já vimos filmes o dia todo! — A ideia não lhe agradou.
— Sim, eu sei. Mas esse que tenho aqui é diferente… Tenho certeza de que nunca viu. — Bom, pelo menos ele achava que nunca tinha visto, se estivesse errado ele ficaria muito surpreso com o cacheadinho.
O Styles pensou um pouquinho, acabando por ceder e concordar.
Tomlinson, já com seu plano em mente, considerou que ele poderia ficar ainda melhor se mudassem para uma posição mais específica.
— Prometo que vai gostar. — Ficou de joelhos, jogando as almofadas que os atrapalharia no chão — Mas primeiro, preciso que fique deitadinho, assim vai ser melhor para assistirmos.
Harry prontamente se deitou, Louis acomodando-se logo atrás os fazendo ficar numa espécie de conchinha e assim que estavam confortáveis, o de olhos azuis entregou o celular na mão do outro e levou a sua até a cinturinha que pela posição, se mantinha à mostra.
— Pode começar? — Indagou e quando o mais velho assentiu, clicou no "play" do vídeo que já estava aberto.
De começo, Harry não entendeu muito bem do que se tratava; tinha uma mulher que aparentemente arrumava alguma coisa no balcão de uma cozinha, a moça usava uma saia plissada e curta junto com uma camisa que assemelhava-se a de um uniforme, o garoto a achou bonita e tinha certeza que em seu armário haviam peças parecidas. Logo, um barulho de portas foi feito e um homem andou até a mulher; o tal cara não parecia muito feliz, chegou ao lado da moça com um olhar fulminante e seus dedos foram de encontro ao rosto dela, o apertando até que ficasse vermelho enquanto começava uma discussão, a xingando de muitos nomes que fizeram com que o garoto que assistia ficasse meio assustado e sem muitas reações.
Nunca assistira alguma coisa daquele tipo e ao mesmo tempo que era um pouco estranho, o fazia ficar intrigado; no momento em que no vídeo o homem começou a golpear as bochechas da mulher e numa rapidez extraordinária a dobrou contra o balcão e fez de sua grande bunda um alvo, o cacheado soube de que aquilo tratava-se de um daqueles conteúdos adultos e proibidos.
Ele respirou fundo, não imaginava que Louis lhe mostraria algo assim e isso o fez ficar quente, então pausou o vídeo e virou seu rosto para olhar o irmão, que não parecia tão interessado no que acontecia na tela e sim nas reações que o cacheado tinha.
— L-Louis… por que e-está me mostrando isso? — Só de pensar que o rapaz lhe queria deixar excitado com aquilo, foi o suficiente para sentir uma pontadinha no meio das penas.
— Shiii… Apenas continue assistindo, amor. — Apertou-o mais entre os braços e desceu as mãos da cintura até o quadril gordinho — Ainda não chegou na melhor parte, então espere quietinho, ok?
O mais novo suspirou afetado e apenas deu continuidade.
A moça do vídeo agora tinha sua bunda em tons escuros depois das muitas palmadas que recebeu, o homem pareceu contentar-se com isso e logo abaixou a calcinha que ela usava, ajoelhando-se e se dispondo a chupá-la.
Aquilo fez com que Harry juntasse mais suas pernas, sentir as mãos um tanto calejadas pressionando seus quadris e idealizar como seria se o rapaz atrás de si o chupasse da mesma maneira intensa que acontecia na tela, fazia sua xotinha piscar.
Tomlinson reparou em como seu irmãozinho parecia afetado, percebeu que quanto mais apertava e movia suas palmas na pele macia, mais o outro se remexia e suspirava baixinho; com os movimentos, a bundinha dava pequenas esbarradas em sua pélvis e consequentemente em seu pênis semi-ereto. O mais velho segurava-se contra a vontade de apenas empurrar-se contra.
— Por que está tão agitadinho, hm? — Sussurrou em seu ouvido vendo os pelinhos arrepiarem-se, de novo — Gosta do que está assistindo?
— Uhum… — Assentiu, mesmo que parecesse incerto — É-é meio estranho, mas parece bom…
Suas falas se limitavam a sussuros.
O de olhos azuis fez com que Styles deitasse de bruços, de uma forma que ainda pudessem ver o vídeo e ajeitou-se em cima dele, não depositando todo seu peso no menor para não machucá-lo, mas fazendo com que seu membro ficasse coladinho na bunda redonda.
Harry conseguia senti-lo tão bem, o formato gostoso e seu tamanho grande apertando-se contra ele. Sendo sincero, agora o celular não era mais seu foco principal.
A essa altura o vídeo já rodava há um tempo, o casal nele trepava insanamente como animais e seus gemidos eram altos, mas o som do aparelho estava baixinho então não tinha problema.
A posição em que os dois situavam-se agora no sofá, fazia com que Harry e Louis ficassem loucos com tamanho tesão que sentiam, o mais velho roçava bem de levinho no menor, este que apertava suas pernas e fazia de tudo para prender os gemidinhos, mas acontece que era impossível de segurar ao menos os suspiros que deixavam sua boca e fazer com que sua respiração regulasse.
— Gosta disso, não é, bebê. — Era uma afirmação, mas mesmo assim concordou.
Tomlinson levou sua mão em direção ao lugar que tanto sonhara, a xoxotinha do menor e, por cima do tecido, começou a acariciá-lo devagar. O mais novo revirou os olhos.
— Porra… — Grunhiu e passou seus nariz no pescoço branquinho — Você está enxarcado, meu bem, e nem fizemos nada ainda. — Seus dedos adentraram o shortinho e assim teve a certeza de que suas suspeitas sobre Harry não usar uma calcinha, estavam certas; sentindo toda a delicadeza daquela área, tanto a maciez da pele quanto os pelinhos, um sorriso ladino ocupou seus lábios — Faz tanto tempo que quero te tocar aqui; sentir a textura dessa sua buceta e seu melzinho escorrer por entre meus dedos. — Louis gemia baixinho apenas por fazer o que fazia — Diz pra mim: alguém já te tocou aqui, Hazz?
O rapaz tinha plena consciência da resposta, ele sabia que seu irmãozinho era virgem e puro até então, mas queria que o outro lhe dissesse com suas próprias palavras.
— N-nunca Loueh… — Seus dentinhos maltratavam os próprios lábios vermelhuscos — Ninguém nunca brincou com ela a não ser eu.
Tomlinson não esperava tal resposta um tanto ousada, com um sorriso ainda maior, disse:
— Não sabia que era safadinho neste nível, Harry. — Seus dedos aceleram os movimentos e ficaram mais lambuzados, as pernas do menino sofriam pequenos espasmos — Conta pro Lou como que você faz quando está sozinho.
Tentando acalmar um pouco sua respiração entrecortada, o mais novo respondeu:
— Hm… às vezes e-eu me esfrego no meu travesseiro ou no meu ursinho que v-você me deu. — Apesar de envergonhado por confessar suas ações impuras, dizê-las em voz alta para seu irmão fazia com que Styles tivesse a sensação de entrar em combustão — M-me esfrego até não aguentar mais, Lou. Ou também, bem de vez em quando, faço isso com meus dedos, m-mas só quando quero chegar lá mais rápido. — Apertou os olhos com força e criou coragem para admitir o resto — Fico te imaginando, Lou. Como seria me esfregar no seu colinho e penso em você m-me tocando, igual está fazendo agora.
A resposta fez com que Tomlinson desse movimentos mais bruscos na bucetinha e empurasse seu membro com mais força contra Harry.
— Caralho, e eu aqui pensando que você era um anjinho, Harry. Mas acontece que não passa de uma vagabundinha que só pensa em dar essa xota, uh? — Enquanto o provocava com as palavras, percebeu a maneira que este mordia os lábios, prendendo os gemidos — Não segure seus gemidos, amor. Quero escutá-los, quero escutar como você geme gostoso para mim.
A fala parecia ter feito a mente do cacheado, que no mesmo instante abriu a boca e deixou com que os sons esganiçados e manhosos escapassem. Tomlinson o tocava tão bem.
Sem aguentar mais ver aquela boquinha dos lábios gordinhos e vermelhos que soltava chiados sem parar, o maior largou o que fazia e apenas o virou de frente para si, beijando-lhe a boca com fome.
O inesperado ato fez com que o de olhos verdes fosse ao céu. Ele mal podia acreditar que finalmente Louis estava o beijando, uns instantes passaram até que sua mente trabalhasse para processar o que acontecia e lhe enviasse os comandos de uma reação precisa, mas assim que a ficha caiu, o Styles correspondeu o ósculo da melhor maneira que sabia.
Era uma sensação maravilhosa; o Tomlinson dominava o beijo, praticamente o devorando com a boca e a língua enquanto Harry recebia tudo de bom grado. O desejo era tanto, que transmitia-se através do beijo repleto da saliva que sujava seus rostos, as línguas se chocavam, sentindo-se pela primeira vez e adquirindo um vício instantâneo. Eles queriam sentir aquilo para sempre.
A luxúria que, por tantas vezes os perseguia, agora fazia dos dois jovens seus servos mais dependentes.
Automática e inconscientemente, o mais velho voltou a roçar seu quadril contra o de Harry, dessa vez uma de suas mãos segurava na lateral do garoto e a outra estava enterrada no cabelo cacheado. Louis arrematava seu membro com rigidez, mesmo por cima dos tecidos, o ato lhe era prazeroso por demasia e com isso, gemia bem gostoso na boca do outro, que a cada ruído proferido pelo irmão, sentia sua xotinha pulsar mais, apenas querendo ser preenchida logo. Harry amava ouvi-lo.
— Eu te quero tanto, meu bem... tanto.— O mais velho enunciou, relutantemente parando seus movimentos de vai e vem e descendo os beijos pelo pescoço branquinho, que com certeza ficaria repleto de marcas mais tarde — Fica peladinho pro Lou, fica. — Agarrou os peitos do menor por cima da blusa — Deixa o seu irmão ver o seu corpinho, Hazz.
A reação de Styles foi gemer e murmurar baixinhos "Sim's" e um "Uhum, eu deixo".
O sentimento de estar corrompendo seu irmãozinho o deixava maluco.
Louis saiu de cima dele para que este pudesse tirar a roupa que vestia. Com os dedos tremendo, o cacheado puxou a bainha da camiseta, propositadamente fazendo com que seus peitinhos pulassem para fora e depois jogou-a para longe.
— Cacete… — Antes mesmo que ele tirasse a parte de baixo do pijama que usava, Louis voltou à sua posição sem conseguir suportar sua vontade de mamar naqueles montinhos — Eu vou mamar neles até que fiquem tão inchados, que será dolorido até para vestir uma roupa.
Sem pensar, Harry apenas balançou a cabeça em concordância e puxou os fios lisos em direção ao seus seios dos bicos durinhos, logo sentindo a língua molhada e faminta do irmão os rodear e, com certa pressa, os prender com a boca em uma sucção rápida.
Eram tão macios em seu palato, saborosos como nenhum outro que Louis facilmente passaria o restante dos seus dias apenas se deliciando com os peitinhos de Harry.
O de olhos verdes choramingava com o quão doloridos já estavam, não fazia muito tempo que os tinha tocado e apertado no banho, e do jeito que o mais alto os mamava - com tamanha fome -, era extremamente gostoso, mas seu nível de sensibilidade era alto e se Louis os chupasse daquela forma por apenas mais um segundo sequer, sentia que seriam capazes de cair.
— C-chega, Louis, por favor… — Lamuriou ao mesmo tempo que tentava levá-lo para longe com suas mãos tremelicantes — Tá machucando eles!
Isso fez com que os olhos azuis o encarasse.
— E foi exatamente isso que eu disse que faria, não foi? Gosto deles bem vermelhos… acha que já está o suficiente? — Apertou os dois montinhos para que Harry pudesse vê-los melhor, este que arregalou suas orbes chorosas com o quão rubros estavam e pela resposta visual que teve, o mais velho sabia que já era o suficiente — Estão lindos, amor, e agora farei o mesmo com a sua florzinha.
Querendo mais que tudo uma atenção no lugarzinho que doía tamanha sua excitação, Styles só concordou.
— Sim… chupa minha florzinha, por favor!
Com a fala, que se pareceu mais com uma súplica, o maior passeou com os lábios pela barriga bonita, sem demora chegando na barra do pequeno pedaço de roupa e antes que pudesse o tirar para fora do corpinho, arrastou seu nariz por toda a região sentindo o cheirinho gostoso de Harry.
O aroma do creme corporal era bem perceptível e suave, assim como o cheiro natural da sua intimidade, que mesmo por cima do tecido era delicioso e viciante; com um misto de sensações delirantes, Louis abaixou o shortinho e o arrastou pelas pernas de Harry até que saísse, às agarrando pela dobra do joelho e deixando-as bem abertas para si.
Ele jura que a visão que teve foi a mais bela de toda sua vida: ali estava a pessoa por quem ele era perdidamente apaixonado, com os cachinhos bagunçados, a face cetrina e a respiração rápida, totalmente entregue e perdido no que sentia, abertinho para si de uma forma atordoante; em todo esse tempo que passou o desejando, Tomlinson não imaginou em como o menor poderia ser tão lindo ali, a bucetinha tinha seus lábios externos gordinhos e os internos eram parcialmente cobertos por eles, deixando apenas uma parte do grelinho vermelho para fora; os pelinhos curtos eram perceptíveis e seguiam um formato específico que Harry fazia quando se depilava, mas, a melhor parte, era como ela se encontrava completamente babada do seu melzinho, era tanto que escorria pelo períneo chegando até o cuzinho amarronzado.
— Hm, Lou… — O cacheado estava começando a ficar impaciente, o outro estava lhe olhando há um tempinho e Harry precisava de toques urgentemente.
Saindo do transe, Louis piscou rapidamente algumas vezes se sentindo atordoado pela melhor visão que algum dia poderia pedir.
— Porra, amor… Você é tão perfeito que tenho vontade de te destruir.
O menor se sentiu molhar ainda mais e piscar inconscientemente ao escutar aquilo.
— Você acha mesmo? — Queria ouvi-lo dizer de novo, mesmo que não parecesse, Harry tinha um certo receio quanto a seu irmão não achá-lo bonito ou atraente o bastante.
— Pra caralho, Harry. — Começou deixando beijos e chupões nas partes internas das coxas — Tão lindo que deveria ser proibido. — A cada palavra proferida, seu hálito ia de encontro a buceta molhada e carente de atenção — Tão perfeito, amor, que passarei o resto dos meus dias te comendo bem gostoso. Forte, fundo, rápido, lento… De todos as formas possíveis. —Sussurrou, vendo o outro apenas concordar e gemer baixinho.
Após a fala, Tomlinson encheu sua boca com saliva, cuspindo na xotinha que estava a sua disposição e observando como descia lentamente até a grutinha vermelha quase roxa.
Ele colocou a língua pra fora e lambeu com vontade do cuzinho até o clitóris saltado, deixando tudo mais encharcado e escorregadio; e as coisas ficam ainda melhores quando um gemido alto e esganiçado escapou da boca de Harry, fazendo com que Louis sentisse seu pau pulsar no mesmo segundo.
O gostinho que ficou em seu palato, fez com que o mais velho suspirasse afetado, era, com certeza, a melhor coisa que já havia provado; sem pensar duas vezes, Louis começou a chupar como nunca, sugava todo o grelinho para dentro de sua boca e sua língua não parava, um segundo sequer, de impulsionar-se contra o clitóris.
Em seu subconsciente, ele sabia que devia ir mais devagar, o de cachos nunca tinha feito nada daquele tipo e precisava de tempo, mas seu corpo, suas mãos ‐ que agarravam e maltratavam aqueles pequenos seios - e, principalmente, sua boca, não conseguiam parar com os atos "indelicados". Era demais até para ele.
Enquanto isso, Styles soluçava seus gemidos e chiados que assemelhavam-se a gritos, o jeitinho que estava sendo comido pela boca de seu irmão o tornava incapaz de segurá-los, era muito, em todos os sentidos. O de cabelos acastanhados parecia não mais que querer devorá-lo, pedaço por pedaço.
Depois de se deliciar com o pontinho saltado da bucetinha, Tomlinson desceu até a grutinha vazante, endurecendo sua língua para que pudesse a penetrar, forçando-a um pouco quando encontrou certa resistência no buraquinho virgem e, assim que conseguiu, uma grande quantidade de lubrificação também escapou de seu falo ao que sentiu como era apertadinha em sua língua.
Não deixou de notar o chiado doloridinho que o mais novo soltou em uma forma de reclamação pela repentina invasão, então acariciou suas coxas em uma tentativa de deixá-lo mais calmo, algo que o maior não sentia, já que parecia que seu coração palpitava vezes demais.
Louis aos poucos foi tirando e colocando o músculo cheio de saliva, até que estabeleceu um ritmo e passou a foder Harry daquele jeito. O menor sendo muito receptivo quando deixou suas pernas mais abertas para que facilitasse o trabalho do de olhos azuis, empurrando a cabeça do irmão contra si, praticamente se fodendo por conta própria na língua alheia.
Desse modo, se seguiu por um tempo curto, Harry sabia que não seria capaz de se segurar por tanto tempo, ele era tão sensível que qualquer toque fazia dele uma gelatina; e tão entregue que aproveitava todos os mínimos choques que perpassavam por cada célula sua. Expressando bem tais coisas quando, a todo instante, sua boca não contentava-se a ficar calada.
Quando Louis usou seus dedos para estimular seu clitóris inchado enquanto o comia com a língua, foi o estopim do encaracolado.
— L-lou… A-ah! Vai com… calma! — Difícil era conseguir raciocinar uma frase coerente com todos aqueles estímulos — É t-tão gostoso, amor. — Sua vozinha já fraca — Você vai m-me fazer gozar, Lou. — Tomando o conhecimento de que gozaria logo, Harry começou a gritar em um momentâneo desespero: — LOU! LO-OUIS! EU V-VOU CHEGAR LÁ! EU VOU-
Cortou suas próprias palavras quando, de repente, o de olhos azuis acelerou ainda mais - se possível - seus movimentos, fazendo o cacheadinho derreter-se num orgasmo devasso, seus olhos apertados e sua boca aberta em um gemido mudo.
O menor sentiu seus músculos derreterem e seus ossos liquidificarem, cada átomo seu agora compartilhava daquela sensação tão incrivelmente boa que deixou seu corpinho mole.
Era a primeira vez que Louis o fazia gozar e foi incrível. Muito mais incrível e intenso do que imaginava; agora, Harry queria aquilo de novo e de novo, pois tinha certeza de que nunca se cansaria.
Recebendo todo o melzinho diretamente em sua língua, Tomlinson terminou de lamber tudo - dessa vez, de modo calmo -, suas mãos indo em direção aos lábios gordinhos da bucetinha apenas para os puxar para o lado e assim, admirar o buraquinho contraindo-se sozinho.
— Você é tão gostoso, tem alguma noção disso? — Seus olhos mal piscavam, amando ver como Harry parecia estar acabado; seus dígitos formigavam para adentrar na grutinha pequena — Já enfiou seus dedinhos aqui, neném?
Ainda meio aéreo pelo recente orgasmo, Harry murmurou baixinho:
— Não, Loueh… — Acariciava carinhosamente os cabelos lisinhos, já piscando sonolento — Teve… teve um dia que eu estava muito, muito excitado, que foi quando voltávamos de viagem e aí, no carro, você dormiu no meu ombro e ficou o tempo todinho com a mão entre as minhas pernas… — Dizia quase como se voltasse naquele dia — E eu lembro do jeito que seus dedos ficaram passando lá embaixo e do jeito que me apertavam…
O mais novo gemeu baixinho pelo modo como o maior o encarava.
"E-e aí quando cheguei em casa, fui para o s-seu quarto enquanto você tomava banho e comecei a me… você sabe, me t-tocar. — Harry sentia como se suas bochechas pudessem explodir de tão avermelhadas — Eu estava m-muito molhadinho e precisava de alguma coisa dentro de mim, foi aí que eu tentei enfiar meu dedinho lá, mas doeu Lou e aí eu desisti, sabe."
O de olhos azuis amassou aquelas coxas entre as mãos, ele não tinha a mínima ideia dessa história. No dia da viagem, ele lembra de ter dormido agarrado à Styles, mas não fazia ideia de que, dormindo, o tocara inconscientemente e, em sua cabeça, quando saiu do banho e encontrou o garoto deitado e aparentemente cansado em sua cama, nem lhe ocorreu o pensamento de que ele estava fazendo algo tão sujo antes.
—Porra, Harry, você gosta de me surpreender, não é? — Sua feição mostrava a surpresa que sentia ao saber de tudo, afinal, seu inocente irmãozinho não parecia ser tão inocente assim — Enfim, se você não conseguiu enfiar o dedo aqui de tão apertadinho que é, como acha que os dedos do Lou caberiam aqui dentro, hm? — Resolveu jogar com ele para saber até onde iria — Suponho que eu teria que desistir…
Suspirou falsamente entristecido e mirou seu olhar no rosto de Styles, observando, com alegria disfarçada, o momento que este arregalou os olhinhos sonolentos e negou diversas vezes com a cabeça, amava como era fácil manipulá-lo.
— Não tem problema. É só fazer caber, Louis! — Não ligava para o quanto parecia desesperado. Imaginar que deixaria de ter o que vem desejando a um longo tempo somente porque seu buraquinho era tão estreito, tornava-o capaz de chorar como um bebê que, tudo o que queria, era ter logo sua mamadeira. — Faz caber! Por favor, faz caber!
Lágrimas enchiam suas orbes, prestes a deslizarem por suas rosadas bochechas quando o mais velho aproximou-se e selou seus lábios rapidamente, em seguida, sorrindo sadicamente:
— Eu vou, amor. O Lou vai fazer caber tudo. — Decretou e abaixou-se de novo, vendo o de olhos verdes acalmar-se após saber que o rapaz não desistiria.
Isso, na verdade, era impossível de acontecer.
Pronto para voltar sua atenção à xotinha bonita, Tomlinson beijou toda a região – cheia de pontos vermelhos devido aos chupões de antes –, e assim que sentiu a grutinha molhar-se mais, sabia que era o momento certo para enfiar o primeiro dedo.
E foi o que fez, seu dedo médio começou acariciando a borda da entradinha, fingindo que adentraria somente para senti-la contrair-se sem nada para a preencher e, não aguentando mais a tortura mútua - os gemidinhos afobados e chorosos do garoto o faziam ficar com pena -, finalmente forçou seu dedo para dentro que, num primeiro momento, foi difícil de introduzir, mas assim que entrou um pouquinho, toda aquela lubrificação o fez apenas escorregar para o interior apertadinho e úmido.
O incômodo daquele dedo fez as pernas de Harry tremerem e quererem fechar, junto com um chiado dolorido que escapou de sua boca.
— Ta doendo um pouquinho, Lou! — De seus olhos mais lágrimas se apossavam, esperando o instante certo para caírem pelo rosto corado. — Talvez seja melhor parar… — Sua face era ocupada por uma expressão de dor.
— Shii, daqui a pouco passa, tudo bem? — Tomlinson praticamente não movia o médio, no entanto, a vozinha chorosa e os grunhidos quase o convenciam do contrário, de simplesmente começar a fodê-lo sem dó; mas como em uma tentativa de controlar essa vontade em si, ele se dispôs a deixar beijinhos por toda aquela área — Está sendo tão bom para mim, querido.
Seus beijos encontraram o pontinho inchado e antes de chupá-lo novamente, disse:
— Além do mais, você se ofereceu, Harry. Então, sendo assim, paro quando eu quiser e te uso até que eu esteja satisfeito, entendeu? — Deu uma forte lambida na intimidade molhadinha, causando um espasmo instantâneo no encaracolado — Você vai ser um bom irmãozinho para mim, não vai?
O cérebro embaraçado do menor rodopiava em piruetas constantes, o grau de prazer que lhe era proporcionado estava sendo absurdo, tanto pelos toques, quanto pelas palavras e, também havia o amor e carinho escondido por trás de cada uma delas, mesmo que às vezes parecessem brutas, Styles conseguia sentir o cuidado em cada um dos atos.
— T-tá bem, Lou. — Respondeu num ruído titubeante; ainda que sentisse a ardência do dígito grossinho o preenchendo, ele queria ser um bom irmãozinho para Tomlinson, então, com toda certeza, daria um jeito de aguentar tudo, porque, no final das contas, era isso o que mais queria.
Com a fala, o de olhos azuis passou a mover seu dedo médio; os movimentos iniciais se deram a um vai e vem lentinho e contínuo. Quando as pernas branquinhas se abriram mais em um pedido para que desse prosseguimento, Louis curvou aquele único dedo e passou a foder aquela bucetinha quente só com ele. Logo, vendo os lábios carmesim se abrirem e sons prazerosos lhe escaparem, às mãos de Harry agarrando a sua para que não parasse.
— Meu D-deus! — Era possível ver seus olhos se revirarem. O rapaz parecia saber exatamente onde seu ponto de maior prazer estava — Isso, isso… assim, Louis, assim!
A bermuda do maior certamente estava cheia de pré-gozo do tanto que seu membro o expelia, Harry Styles realmente consegue o tirar do eixo.
— Gosta de me ter te dedando, amor? — Sua mão encontrava-se encharcada de tanta lubrificação misturada com gozo, de modo que foi fácil para Louis juntar seu anelar o obrigando a abrir mais aquela entrada pequena — Sua xotinha se abre tão gostoso nos meus dedos, imagina quando o Lou enfiar o pau aqui…
A dorzinha que sentia aumentou devido ao dedo que se juntou ao outro, o cacheado podia sentir-se alargando aos poucos para recebê-los. Parecia uma tarefa tão árdua mas, ao mesmo tempo, tão boa de sentir.
Era Louis ali, enfiando seus dígitos dentro da sua bucetinha para o deixar o mais excitado e preparado possível, tal pensamento era capaz de o tornar suscetível ao ápice vergonhosamente rápido.
Quase sem dó alguma, o de olhos azuis o fodia fervorosamente de maneira arrebatadora; em um entra e sai incessante e ensopado de saliva e lubrificação, com direito a longas lambidas e curtas chupadas no clitóris e no cuzinho minúsculo, Harry sentiu seu baixo-ventre tremer.
— Vai vir nos meus dedos, amor? — Styles murmurou com um fio de voz um "uhum… eu vou", gemendo fraquinho após cada palavra — Então goza. Goza pra mim, vai… — O barulhinho das estocadas fazia com que Tomlinson sentisse suas bolas repuxarem em prazer, louco para meter naquela buceta e ser seu pênis a causar tais barulhos.
Mas, só foi Louis achar o pontinho doce dentro daquela xota e dar-se a sugar sem pausas o buraquinho de trás de Harry, que este último ergueu suas costas do sofá e gemeu o mais alto e longo que já havia feito até então, gozando outra vez.
O maior, obviamente, lambeu e tomou tudo o que o mais novo o deu com muita satisfação.
Sem possuir mais forças para aguentar todo o tesão que sentia, Louis se levantou e ficou cara a cara com Harry, apoiando seu peso em um dos cotovelos para que sua mão livre fosse em direção ao membro preso na bermuda, assim, tirando apenas o pau e as bolas pesadas e logo o empurrando contra a intimidade escorregadia. Sua mão o punhetava enquanto o estimulava por entre os lábios da buceta.
Quando mudou seu foco do que fazia na bucetinha para mirar aquelas esmeraldas lacrimosas, pertencentes ao garoto de cachos que, agora, estava acabado, tendo alguns espasmos e todo molinho e a sua mercê, Louis jura que quase gozou.
Mesmo que levemente aéreo, Harry olhou para baixo tentando entender o que acontecia e por que ainda recebia tanta estimulação mesmo que estivesse sensível, vendo o falo grande e duro de Louis ir e voltar com seus movimentos. O menor arregalou os olhos, era a primeira vez que via o membro do irmão dessa forma, sem que nada estivesse o tampando.
No mesmo segundo gemeu manhoso e ergueu os quadris para se esbarrar mais nele, levando sua mãozinha curiosa até a glande rubra e deixando um aperto leve, podendo escutar o maior gemer em prazer.
— Você vai enfiar ele em mim, Lou? — Sussurrou a pergunta, observando como a cabecinha do pau do outro era tão macia em seu tato; sua xotinha piscava sem parar somente ao imaginar como seria aguentá-lo fundo.
— Vou, neném. Vou enfiar ele todinho nos seus buracos. — Agarrou o pescoço dele para que pudesse acelerar a movimentação — Quero usar ele na sua boquinha agora, vai me deixar meter na sua boca e esporrar na sua garganta, hum?
A cabeça cacheada assentiu, talvez vezes até demais. Qual é, Styles queria vê-lo de pertinho, apertá-lo e saber como é segurar naquele pau, principalmente o sentimento de enfiá-lo na boca e, com a língua, descobrir sua textura e seu peso.
— Eu quero! — Esperando o mais velho terminar de se esfregar em si uma última vez e logo depois se levantar, tirar a camiseta e ficar sentado no sofá com as pernas parcialmente abertas, o de orbes esverdeadas se sentou em cima de seus próprios tornozelos, agora, seu semblante era um pouco confuso — Hm, mas Lou, eu nunca fiz isso antes. T-tenho medo de que não goste e aí queira parar…
— Hazz, não precisa esquentar a cabeça com isso, sei que é inexperiente e eu não vejo problema nenhum nisso. — Suas mãos seguraram em cada lado da face bonita e meramente tristonha, lhe deixando um beijinho rápido nos lábios e na testa — Vai no seu tempo e do seu jeitinho e, assim que eu ver que está pronto, farei do meu, sim?
Assentindo e um pouco mais confiante, Harry aproximou-se de Louis para o beijar de maneira intensa. Já sentia saudades do ósculo quente que dividiram antes e agora queria de novo, então, sem mais delongas, deslizou seus lábios carnudinhos pelos que eram mais finos e abriu a boca, apenas esperando a língua alheia o invadir, e quando essa o fez, o menor não segurou o longo suspiro. Suas mãos se apoiaram nas coxas fortes de Louis, as apertando enquanto sentia as palmas dele passando por diversas partes de seu corpo, as amassando e fazendo com que marcas avermelhadas brotassem na pele branca.
Quando terminaram, Styles desceu seus selares pelo pescoço do irmão, fazendo questão de babar o máximo possível, sendo capaz de escutar como este gemeu afetado com isso - era um de seus pontos fracos -, logo, chegou no peitoral fortinho e lambeu ambos os mamilos eriçados, podendo escutar a longa arfada que o outro deu e sorrindo com isso. Sem mais delongas, ele finalmente chegou na parte que mais queria, observando com as pupilas dilatadas e brilhantes o membro duro à sua frente, com direito a cabecinha babada e longas veias ao redor. Era grande e grossinho, causando certas dúvidas ao cacheado de que se o aguentaria levar em algum dos seus buraquinhos.
Primeiramente, levou suas mãozinhas até ele, explorando a área em seu tato; toda a lubrificação que saia da cabecinha rosada o ajudava nos movimentos de vai e vem ritmado lentamente; Harry descobriu que amava a sensação de masturbar Louis. Então, sua palma desceu até as bolas, as apertando e acariciando, percebeu que era hora de partir para o próximo passo quando o maior pressionou levemente seu pulso e o olhou com necessidade em seu semblante.
A boquinha salivante de lábios carnudos disse antecedentemente ao depositar uma lambida na ponta acerejada:
— É tão bonito, Lou… — Seu músculo cheio de saliva escorregou na pontinha, Styles logo chiando em apreciação ao que experimentou a baba expelida — Hm, bonito e gostoso. Muito gostoso!
E passou a chupar a glande que praticamente preenchia sua boca inteira, com afinco, sugando quase como se fosse o pirulito mais doce a derreter em seu palato, era tão gostosinho. O garoto parecia ter entrado em uma espécie de bolha, seus olhinhos fechados e totalmente perdido no que fazia, mal percebendo o estado em que deixava o maior que, a cada segundo, suspirava rouquinho com os estímulos.
— Harry… — Gemeu — Sua boquinha é tão boa, meu bem. — Suas mãos se perdiam entre passear pelas costas do outro e apertar o tecido do móvel abaixo de si — Mas preciso que coloque mais para dentro dela, faz isso por mim, uh? — Ficou alguns segundos esperando por uma resposta que não veio, o menor estava realmente concentrado no que fazia. Então, para chamar sua atenção, Tomlinson agarrou seus cabelos e o puxou até que este tirasse seus lábios da glande, vendo que automaticamente Harry fez um bico descontente — Não está me ouvindo? Quero que chupe meu pau até o fundo, estou duro demais para ser paciente!
— Tá b-bem, Lou, me desculpe. — Quando escutou um "sem problemas", aproximou-se novamente e antes que desse continuidade, indagou — Mas depois eu posso chupar aqui de novo? — Com o dedo apontou para a ponta vermelha da ereção — É que eu gostei tanto, tanto. É tão bom!
— Claro que pode, doce, depois eu deixo você passar quanto tempo quiser chupando a cabecinha do meu pau, sim? — Seu rosto era dominado pelo sorriso e expressão cretina, afinal, estava conseguindo exatamente o que queria — Mas agora, vamos! Quero escutar seus engasgos quando eu estiver fundo na sua garganta.
Com aquelas palavras indecentes o estimulando, Harry envelopou a glande gordinha e babou o máximo possível, se afastando um pouquinho apenas para observar a saliva escorrer por todo o comprimento, sorrindo sozinho e voltando a abocanhar com gosto. Dessa vez, tentou colocar mais dentro da boquinha estreita, conseguindo chegar até somente um pouco depois da ponta, nem na metade; ele subia e descia, sua língua esperta lambia e apertava o membro quente e suas veias saltadas. Era uma delícia, mas acontece que estava sendo difícil engolir mais que aquilo.
O que ele poderia fazer? Louis era tão grandinho.
Enquanto desvendava esse segredo e mantinha-se dedicado no que fazia, o único som que passava por seus ouvidos eram os ruídos que o outro deixava escapar, uns mais fracos e roucos, outros mais longos e altos, cada um deles deixando a bucetinha de Harry ainda mais necessitada do irmão.
Sem suportar se segurar por conta da quantidade de prazer que o anuviava - e também porque o menor não o engolia por inteiro de uma vez por todas - Tomlinson levou suas mãos à cabeça cacheada, agarrando os cachinhos da nuca e puxando para que o garoto o olhasse nos olhos.
Olhou para a carinha confusa de quem havia saído da pequena bolha e falou:
— Você tem uma boquinha tão deliciosa, sabia? — Vendo a expressão contente que este esboçou, fez um carinho com os dedos em sinal de orgulho — Enfia ele inteirinho, uh? Eu preciso tanto, neném. — Pediu com carinho. Quem sabe assim funcionasse.
Ao analisar a expressão necessitada e falsamente triste do mais velho, Styles concordou e se fez disposto a colocar tudo na boca.
Então, seus lábios voltaram ao lugar de antes e foram descendo aos poucos, chegando ao limite anterior e forçando-se a levar mais do pau na garganta. Foi impossível não engasgar e se afastar para poder respirar normalmente, de suas orbes avermelhadas cada vez mais lágrimas escorriam.
— Porra, me chupa direito! — Louis falou mais alto que as outras vezes e agora parecia irritado, óbvio que não de verdade, mas queria que Harry se sentisse pressionado e fizesse logo o que tinha de fazer, já que ser carinhoso aparentava não estar funcionando — Eu te chupei bem gostoso agorinha e te fiz gozar na minha língua e é assim que me retribui? Você é tão ingrato, Harry.
— N-não sou ingrato. Não sou!— Balançou a cabeça rapidamente em negação — Acho que seria mais fácil se você fizesse isso.
— Fazer o quê?
— F-foder a minha boca… — Seu rostinho acabado e inocente era uma contradição enorme ao que pedia — É muito grande para que eu consiga sozinho, Lou.
Respirando fundo e sentindo o pau expelir uma quantidade considerável de pré-porra, suas mãos que agarravam o cabelo alheio o puxaram para que a boca de lábios gordinhos chegasse logo de encontro a sua ereção dolorida.
Gemeu rouco assim que sentiu a maciez dos lábios em sua glande novamente, sentindo as paredes quentes e molhadas da boca o envolver aos poucos, de início, deixou com que o garoto fosse aos pouquinhos e no próprio ritmo, até que sentiu o momento que ele estava tentando abocanhar mais do comprimento. Nesse instante, o de olhar azulado começou a forçar a cabeça cacheada para baixo e impulsionar-se levemente para cima, suspirando excitado ao escutar os engasgos de Harry e suas pequenas mãos apertando suas coxas.
Quando o menor se acalmou, Louis lentamente, estocou na cavidade babada fazendo com que Styles fosse até o fundo de uma vez e encostasse a pontinha do nariz em sua virilha. Vendo que ele dava o seu máximo para não engasgar, o mais velho sorriu encantado e orgulhoso de ver o quanto o irmãozinho se esforçava apenas para lhe agradar; para ser bom.
Mas acontece que não demorou até que o menino engasgasse, começando a se desesperar e as mãos que seguravam fortemente nas coxas fortes passaram a deixar soquinhos em um claro aviso para que o soltasse, Louis, porém, apertou-o mais contra sua virilha por alguns segundos, só para que o menor ficasse assustado.
Quando o soltou e deixou que ele se recuperasse, olhando para a carinha que assemelhava-se a um tomate e para os olhos que não estavam diferentes, Tomlinson pensou que talvez tivesse exagerado um pouco quando o garoto não parava de tossir.
— Você está bem, Hazz? — O cacheado ainda tossia e respirava fundo, deixando o irmão preocupado — Sinto muito, meu bem. Eu te machuquei?
Voltando aos poucos a normalidade, Harry surpreendeu o maior com sua resposta:
— F-faz de novo, Lou! — No começo, Styles se sentiu um tanto quanto desesperado ao perceber que era impedido de respirar normalmente, mas, quando Louis o fez permanecer daquele jeito, as sensações que o inebriaram foram tão imersivas e surpreendentemente boas para si, que fez os pelinhos de seu corpo inteiro se arrepiarem e choques serem enviados diretamente ao meio de suas pernas, ele nunca havia sentido algo assim antes. Com sua voz enrouquecida, ele implorou — Por favor…
Louis confessa que aquele "baque" realmente o pegou, ele estava preocupado de ter passado demais dos limites quando, na verdade, o menor não só havia gostado daquilo quanto permanecia ali, sentado em seus tornozelos e com as mãos trêmulas levando as suas próprias para os cabelos encaracolados, implorando para que fizesse de novo.
O pior, era a certa inocência que cercava cada ação.
Louis jura que nunca sentiu o pau tão duro.
Ele enterrou seus dedos nos cabelos alheios mais uma vez e puxou para que aquela boca esperta e boa abocanhasse seu falo.
— Cacete, Harry. Vou meter tanto na sua boquinha, amor… — Afundou seu pau babado na cavidade e, dessa vez, sem dó alguma, estocou até o final, sentindo toda a baba de Styles escorrer até suas bolas cheias — A-ahn… Você me mama tão bem, uh? O melhor de todos!
Àquela voz rouquenha lhe dizendo tais palavras, ademais os suspiros excitados que escapavam de Tomlinson, levavam Harry às nuvens. Ele provava de tanto prazer que sentia-se perto de vir pela terceira vez, suas coxas não paravam de se esfregar uma na outra e seu melzinho vazava tanto que era a maior bagunça.
Harry era uma bagunça.
Já fazia um tempinho que o mais velho empurrava sem parar; aos poucos, Styles sentia sua respiração ficar mais lenta, até que não conseguisse respirar e então, batia - de novo -, com os punhos nas pernas do outro, avisando para dar a ele um momento.
Toda vez que o mais novo se afastava tossindo e com a face cetrina, Louis jurava que poderia queimar de tesão em como o mais baixo parecia amar àquilo.
Enquanto esse ciclo se repetia, o mais velho levou sua mão até a boca e cuspiu nela, logo apertando o rabinho do irmão, que, pela posição, permanecia pendido para cima; seus dedos começaram a acariciar a borda do cuzinho, o sentindo se apertar sozinho e sem demora, escutando os gemidinhos que o menor soltava com seu pau fundo na garganta enquanto estimulava aquele ponto na bundinha redonda.
Depois de alguns minutos recebendo o melhor boquete de sua vida, Louis avisou que estava perto de vir.
Harry cuspiu em cima das bolas dele e passou a chupá-las, fazendo com tanto gosto que parecia que o cacheado beijava-as, revezando com cada uma na boca.
— Vem aqui. — Louis disse, o chamando, Harry parou o que fazia e o olhou esperando pela próxima ordem, apenas para sentir quando Louis ocupou sua boquinha, de forma um tanto quanto bruta, com o membro quente e cheio de veias, metendo e gemendo alto quando estava tão perto — Vou esporrar tanto na sua boca! Porra! — Praticamente gritou.
Após algumas estocadas fortes e fundas, Louis gozou tudo na garganta apertada que o envelopava maravilhosamente bem.
Sem perceber, suas mãos pressionaram mais Harry contra sua virilha e o imobilizaram para que ficasse parado, Louis somente queria que seu prazer fosse prolongado.
Sem poder respirar com a boca cheia do pau e a garganta cheia de porra, Styles começou a se debater, tentando se soltar do aperto forte para que pudesse se recuperar. Porém, Louis não o soltava. Ele parecia estar presente e distante ao mesmo tempo, sabia que precisava libertar Harry, mas ainda assim, queria testá-lo.
Então o menor permaneceu ali, esperando, se sentindo enfraquecer aos poucos e ficando molinho.
Na mesma medida que estava assustado pela alta privação de ar, os choques que eletrizavam seus poros ao avesso o faziam flutuar no espaço que lhe era desconhecido e levava pontadas fortes e diretas a sua xotinha que estava uma repleta bagunça molhada.
Sua visão ficou levemente turva e com indícios de escurecer, suas coxas se apertaram uma na outra e, sem que ao menos percebesse, sua bucetinha explodiu em um orgasmo devasso.
Beirando a inconsciência, Harry gemia baixinho em satisfação por ter vindo de forma tão gostosa sem ao menos se tocar. Para ele, foi necessário apenas que o irmão o fodesse na boquinha e o deixasse farto com seu leite para que o ápice lhe fosse concedido; o garoto literalmente gozou somente por estar com a boca cheia.
E Louis, bom, ele estava em seu paraíso particular.
Vendo que o menor estava em uma luta interna contra desmaiar ou manter-se acordado, Tomlinson tirou seu falo - agora semi-ereto - da cavidade molhada e despejou uma sequência de tapinhas no rostinho corado e cansado para o despertar.
Louis segurou o menino desestabilizado pelas axilas e o puxou para seu colo, o colocando sentado em sua coxa.
Com o pouquinho da força que lhe restava, Harry envolveu o pescoço do irmão com os braços e se aconchegou nele, ouvindo as palavras carinhosas de aprovação que ele o dizia e apreciando os afagos em seu cabelo.
— Shii… como está se sentindo, curly? — Seu sorriso demonstrava como estava encantado pelo estado e esforço do outro, ela absolutamente muito fofo ver seu irmãozinho todo manhoso e piscando lentamente.
Harry respondeu com um chiado cansado, só então Louis reparou no modo como ele tinha pequenos espasmos, mexia suas pernas que tremiam levemente e nos grunhidinhos quase inaudíveis que soltava vez ou outra, isso o empertigou. Afinal, o mais novo só estaria assim se…
— Porra, Harry. Você gozou enquanto me chupava? — Viu ele balançar a cabeça em afirmação com os olhinhos fechados, a resposta fez com que seu membro, apesar de sensível por ter acabado de vir, pulsasse em tesão — Você é tão necessitado que foi o suficiente, não é? — Sua mão que antes repousava na cintura fina desceu até a xota gordinha e sentiu em seus dígitos toda aquela confusão resultante do prazer do mais baixo, ignorando completamente os falhos protestos de Styles para que parasse de tocar ali porque doía tamanha sensibilidade; fingindo não ligar, levou seus dedos banhados de melzinho até a própria boca e saboreou o gostinho que agora era seu predileto. — Hmmm… Tão gostoso. Você é mesmo o meu bom e delicado garoto, sim?
— S-sou, Lou! — Sorriu com suas doces covinhas.
Sua respiração já havia melhorado e mesmo que se sentisse esgotado, tinha aquela voz em seu subconsciente que implorava para satisfazer todas as necessidades do irmão, pois esse ainda se encontrava incrivelmente duro e sua bucetinha ainda estava incrivelmente carente.
O de olhos azuis percebeu como a fala de Styles saiu seca, em sinal de como sua garganta havia sido muito bem fodida e agora encontrava-se desidratada, se dispondo a ir buscar água para ambos e depois continuar o que faziam.
Ao levantar, depositou um beijinho no menor e o deitou confortavelmente no sofá macio, lhe dizendo que voltaria logo, claro que Harry fez manha antes de deixá-lo ir.
— Volto já, ok? — Afagou os cachinhos — E não se atreva a dormir! — Harry conseguiu escutar o barulho de suas risadas gostosas diminuirem conforme Louis se afastava, acabando por rir também e o chamar de bobo.
Agora só lhe restava esperar e dar o seu máximo para não dormir, mesmo com seus olhos piscando lentamente e seu corpo implorando por isso.
Continua...
° .* 🍒 ♡
Espero mt que tenham gostado!!
beijinhossss <3
É impossível não ter inseguranças e pensar que poderia ter feito melhor, mas é isso... eu gostei de ter escrito e gostei do resultado.
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hold on, little bunny | oneshot larry
“a criação de coelhinhas que harry tinha era simplesmente amável. fazia a contagem delas todos dias, e certa vez, se deu conta que uma estava desaparecida. não podia ir atrás do bichinho sozinha… então, por que não pedir ajuda a louis, um dos fazendeiros que trabalhavam na fazendinha que morava?”
🎀ྀིྀི
⤷ h!inter • dacrifilia • cock warming • daddy kink • harry18|louis30 • perda de virgindade • um pouco sexo baunilha e muitos elogios.
🐰ྀིྀི
O sol beijava todas as plantações e as copas das árvores verdes da fazenda, o vento balançava os capins dourados juntamente com as flores brancas, alguns girassóis se abrindo a medida que a luz quente aquecia seu caule.
Viver longe da cidade foi um pouco desafiador no começo para Desmond, que decidiu tomar essa vida após seu divórcio, vivendo apenas com sua pequena em uma casa que lhe despertava o sentimento de lar e conforto. Queria que Harry tivesse a melhor experiência vivendo em um lugar com contato direto a natureza, e bem, isso não poderia ter funcionado da melhor forma!
Harry se adaptou rapidamente. Cresceu em meio a muitos porquinhos, celeiros e cavalos, até tinha pônei branquinho, era realmente uma graça. Aos quinze, começou a ajudar seu pai com o que podia, como ir a cidade para buscar ingredientes e rações, de vez em quando plantava algumas plantinhas e sempre estava de olho no crescimento das flores. Mas, ela tinha um sonho desde pequenina.
— Pai, eu poderia ter uma coelhinha? — tinha dito em uma manhã aleatória da semana, a voz mansa para compadecer o coração de Desmond.
— Não vejo problema, filha — e ele respondeu calmamente, vendo que o sorriso em Harry surgiu rapidamente. — Porém, existem regras. Somente você vai cuidar dela, okay? Não vou ficar cuidando coelho de ninguém. Se você quer, você cuida.
— Sim, sim, sim! — Harry pulava alegremente na quina da mesa. — Eu vou cuidar dela, eu prometo!
E naquele dia, Harry voltou de uma fazenda que doava coelhos com a sua pequena Lola, os pelos branquinhos super macios, tão frágil de segurar nos braços que vivia com medo de derruba-la no chão. Cuidou dela como todo seu amor e carinho, não conseguia deixar a coelhinha dormir no cantinho que Desmond fez para ela no celeiro, por esse motivo, fez uma caminha toda rosa em uma das gavetas de sua cômoda, deixando o serzinho tão pequeno se aconchegar ali.
Lola tinha mil laços. Harry gostava sempre de mostrar ela aos trabalhadores da fazenda, mostrando que as duas estavam combinando a cor dos laços. Desmond olhava de longe e sentia muito orgulho, ficava fascinado como Harry era tão pura e se prendia em coisas simples, se apaixonava pelo pouco e abrigava o amor dentro de seu coração.
E os anos foram se passando… Harry não tinha mais 15 anos, e sim 18.
Acordava ao som das copas e dos pássaros. Descia as escadas correndo sentindo o cheiro forte de café sendo passado por Jennie, uma empregada da casa que Harry considerava como uma vó, já que a mesma sempre cuidou dela quando pequena. Se arrumava e ia pegar seu carro para ir à cidade, estudava meio período e voltava de tardezinha. Viu a fazenda de seu pai ganhar lugar no mercado de exportações, viu Desmond se tornando uma peça importante para outras cidades que usufruíam de seus serviços.
Dado isso, algumas coisas mudaram. Mais homens começaram a trabalhar na fazenda, mais mulheres começaram a trabalhar na casa, e quanto mais serviço, mais Desmond ficava afastado da filha. Harry tinha uma vida monótona, não reclamava de nada, mas como os anos foram se passando e ela foi tomando uma consciência do que era crescer, adquirir mais esperteza, e também a surpresa da puberdade, começou a achar que a vida na fazenda poderia ser entediante de vez em quando.
Sendo assim, Harry adotou mais sete coelhinhas. Todas fêmeas, das cores mais diversas. Era um jeito de se ocupar com o que realmente gostava, vivia enfurnada em seu quarto estudando ou fazendo companhia para Jennie; que também, não reclamava, amava a companhia da senhorinha.
Não tinha muitos amigos. Não tinha muitos amigos por que morava longe, quando era chamada para uma festa simplesmente não tinha como ir, ou também seu pai não deixava. Harry era curiosa para tudo. Queria saber mais da vida, algumas coisas sobre a vida íntima e tudo o que faz de uma adolescente ser uma adolescente. Tinha feito 18 recentemente, não se considerava tão adulta, sabe? Mesmo tendo muito conhecimento do que é uma trabalho ardo, já que fez parte disso na fazenda, e tendo conhecimento de que estudar era a única coisa que devia focar para crescer.
Harry era pura e casta. Curiosa demais numa inocência genuína. Queria mesmo saber das coisas. E ela foi descobrindo aos poucos…
Ao chegar da escola, gostava de sentir o pôr do sol em sua pele lá da pequena janela de seu quarto, no último andar da casa. Encostava seu queixinho no dorso da mão, fechava os olhos e apenas sentia seu rosto se aquecendo e os cachos voando pelo vento forte e abafado. Uma vez, fazendo esse seu costume rotineiro, decidiu abrir os olhos para ver os fazendeiros trabalhando naquela imensidão de verde.
Por que os corpos eram tão malhados? Por que tinham uma estrutura corporal tão bruta e atraente? E por que sentiu sua bucetinha pulsar ao olhar tanto para aqueles homens?
Ficou tão confusa… não tinha sentido nada assim como antes. Na verdade, tinha sim, mas não com tanta atenção quanto naquele momento.
Aquilo não saia de sua cabeça. Quando desceu para dar tchau aos trabalhadores, sentiu uma forte atração por um deles, uma atração carnal. Não conseguia ficar ali esperando que todos dessem um beijinho na sua bochecha, e então, foi para seu quarto e esperou a casa toda ficar em silêncio - as empregadas dormiam na casa de vez em quando.
Harry se permitiu olhar seu próprio corpo no espelho. Queria ver sua versão mais nua e crua. Queria ver se seria capaz de instigar alguém quanto se sentiu instigada mais cedo naquele dia.
A pele branquinha com um leve fundo de bronze, os joelhos sempre tão avermelhados e as coxas grossas que roçavam uma na outra quando usava saia. Harry levou suas mãos até seus peitinhos, apertou eles sentindo novamente aquela pulsação entre suas pernas. Tadinha… ficava muito confusa! Não tinha ninguém para explicar a ela! Como poderia adivinhar?
Já que estava sozinha, em seu próprio quarto, começou a analisar mais a linguagem de seu corpo quando apertava seus peitinhos. Era tão gostoso, o biquinho ficando durinho a cada afofadinha, parecia estar apertando algo fofo e frágil.
Harry sentia cada vez mais essa pulsação entre suas pernas. Não se aguentou e se sentou no chão, de frente para o seu espelho grande, abrindo as pernas e vendo como sua bucetinha estava toda melada, expelindo seu melzinho com uma força desconhecida.
— Mhn… — Harry gemeu baixinho quando teve a brilhante ideia de descer seus dedos para sua bucetinha, vendo como estava sensível quando subiu novamente e tocou seu clítoris inchadinho. — M-meu Deus…
Se apoiou em só um cotovelo, tocando seu peitinho só com uma mão, enquanto com a outra, descobria como gostava de se tocar, no começo só fazendo movimentos circulares e leves, nem se dando conta que a medida que ia gemendo baixinho, quase inaudível, movia seu quadril para frente e para trás, o seu dedo do meio indo rápido demais, sua bucetinha toda molhada com o tanto de mel que expelia, tudo numa medida que fez Harry só jogar a cabeça para trás e continuar se tocando.
Harry tinha suas pernas tremendo, o seu dedo fazendo movimentos para cima e para baixo, com mais força, o clítoris inchado e muito sensível trazendo a sensação de orgasmo cada vez mais perto.
— Mhn… eu não consigo parar! — disse mentalmente, mordendo com força seu lábio inferior, vendo a imagem linda de si mesma no espelho. A bucetinha toda aberta e rosinha, os lábios gordinhos com uma aparência macia.
A sua boca foi aberta em um “O” perfeito quando sentiu seu primeiro orgasmo, mal conseguindo se tocar de tão sensível que tinha ficado, tentando fazer isso mas seu próprio corpo tinha se negado. Harry estava toda molhadinha e muito excitada, ainda pensando naquele fazendeiro que a fez se tocar tão loucamente. Brevemente se lembrou do nome do rapaz, algo como Louis.
🐰ྀིྀི
Louis estava trabalhando no celeiro aquele dia. Desmond estava prestes a chegar da cidade depois de uma semana fora de casa. E, bem, Louis não estava sozinho.
A garota chegou no celeiro com uma pequena cesta na mão, havia algumas rações e tecidos. Harry decidiu colocar uma mini saia e um camiseta que mostrava boa parte de sua barriga, exibindo a pele um tanto rosada. Os sapatinhos Mary-Jane chamaram a atenção de Louis, foi subindo os olhos pelas pernas lisinhas da garota até dar de cara com polpa daquela bundinha.
Harry subiu uma madeira da portinha que fechava o cantinho das coelhas e começou a conta uma por uma, se perdendo na contagem toda vez por que elas não paravam quietas. Harry se inclinou para frente e isso fez com que sua saia subisse, sendo assim, Louis teve uma visão privilegiada daquela buceta revestida pelo tecido rosinha. As coxas coladas uma na outra só deixou os lábios da xotinha de Harry bem apertadinhas.
— Moranguinho, Tina e… meu Deus, fiquem paradas! Assim não consigo contar cada uma — fazia a contagem todos os dias, era importante. — Okay… Moranguinho, Tina, Dentuça… — Harry havia se perdido novamente. — Meninas, por favor! Eu vou ter que contar de novo, que saco!
Louis observava de longe ali do celeiro como Harry brincava com as pernas, como se inclinava mais para frente e como seus peitos estavam quase explodindo para fora daquela camiseta justinha. Foi obrigado a se virar de costas para não ser pego com os olhos famintos sobre o corpo da garota, não queria ser mal compreendido por ela.
Só conseguia ouvir a voz de Harry resmungando e manhosa a cada vez que recomeçava a contagem. Louis não estava se aguentando.
— Você quer ajuda? — se ofereceu, ainda virado de costas, com uma caixa nos braços mudando uma para cada lado. Estava sem camisa, a mesma presa no cós de sua calça, juntamente a um pano branco. Apenas de calça jeans e botas pesadas. — Parece que tá difícil aí, não?
— Tá sim… um pouquinho — Harry tomou os olhos para o homem, não podendo disfarçar que olhou atentamente para o torso desnudo dele.
Louis foi até Harry, se permitindo segurar a cintura da garota para ela descer da porta do celeiro e ficar no chão. Harry notou que sua mão tinha uma textura grossa, naturalmente fazendo um aperto.
— Eu vou segurar elas e dar cada uma para você contar, pode ser? — Harry ficou meio perdido na atenção que estava recebendo de Louis, nos azuis daqueles olhos tinha algo muito singular. — São quantas no total?
— São oito — Harry disse, fechando a porta do cantinho das coelhinhas assim que entraram ali. Ela se sentou de pernas cruzadas em borboleta, Louis fez o mesmo a sua frente. O homem conseguia ver a bucetinha gordinha por baixo da saia, mas não se prendeu muito nisso, uma olhada já foi o suficiente. — Eu preciso fazer a contagem delas porque cada uma recebe uma quantidade de ração bem certinha.
— Certo — Louis pegou a primeira coelhinha, que já estava pulando em volta dele. �� Vamos começar por essa.
— Moranguinho — Harry a pegou em sua mão, colocando para o lado de fora do celeiro. — Ela é muito fofa, né?
— Tanto quanto essa — tinha outra em sua mão, a pelugem preta e o nariz inquieto.
— Tina! — Harry exclamou, pegando a bolinha de pelos nas mãos, logo a deixando com Moranguinho. — Essa é mais fujona, temos que ser rápidos.
E os dois prestaram atenção tantos nas coelhas quanto um no outro.
Harry não tirava os olhos dos braços musculosos de Louis, tinha uma definição magra em seu abdômen e a quantidade de tatuagens a deixava louca. E Louis não conseguia parar de olhar na saliência dos biquinhos dos peitos de Harry naquela camiseta, já que estava sem sutiã e nada para disfarçar a região. Os peitinhos balançavam a cada mísero movimento, tão empinadinhos que parecia patético serem tão perfeitos. Não olhou mais por baixo da saia, pelo menos não diretamente, Harry conseguia arranjar algum jeito de tirar suas mãos entre as pernas só para mostrar sua xotinha.
— Dentuça e…
— Tem mais? — Louis perguntou confuso, Dentuça foi a última coelhinha a dar para Harry.
A garota olhou ao redor desesperada, olhou por trás de Louis e para os lados. Já sentia uma vontade imensa de chorar.
— A Lola! — exclamou, muito aborrecida. — A Lola sumiu, meu Deus, ela não pode sumir! Ela já é velhilha e vai ser perder, eu preciso achar ela…
— Calma, Harry — um simples toque na coxa da garota a tirou do transe de desespero. — Ela não deve ter ido muito longe. Você pode encontrar ela agora, eu fico aqui dando ração para as outras, se quiser.
Harry corou as bochechas por Louis começar a fazer um carinho em seu joelho.
— Você pode vir comigo? — pediu, um tanto tinhosa. — Eu não tenho coragem de ir sozinha na floresta, e acho que ela já está lá.
— Como quiser — sorriu educadamente, sem mostrar os dentes.
Louis se levantou e ofereceu ajuda a Harry, que aceitou de bom grado segurando sua mão, vendo que a sua se fez mais macia do que nunca no toque do homem. Limpou sua mini saia dos capins grudados no tecido e fez questão de levantar ela, até parecia que fazia isso de propósito só para arrancar olhares de Louis, que deu muito certo.
As coelhinhas não-fugitivas foram postas em seus lugares e os dois saíram do celeiro, ambos podendo notar a diferença de tamanho; Harry bem na altura do peitoral de Louis.
Ao que começaram a andar em direção as árvores, o som de carro se aproximava cada vez mais, e quando olharam para trás, Desmond estava estacionando perto do celeiro.
— Não esperava encontrar vocês aqui.
— Pai! — Harry disparou em direção a Desmond.
A garota foi levantada pelos braços do pai, que a rodou e isso a fez abrir um sorriso por finalmente estar matando as saudades dele. Louis já estava de saco cheio em ver a bunda e a buceta de Harry toda vez que ele batia os olhos para aquela saia, e tudo piorava quando tinha essa cena tão fácil assim bem na sua frente. Teve que se virar para apertar forte seu pau.
— Boa tarde, senhor Styles — ofereceu sua outra mão para cumprimentá-lo em um aperto firme. — Eu estava ajudando Harry a contar as coelhas dela.
— Sim, e a Lola sumiu — Harry se fez ao lado de Louis novamente. — Ele vai me ajudar a procurar ela.
— Certo — Desmond se assegurou dos dois. Louis era o rapaz que mais confiava ali, fazia seu trabalho muito bem feito, sem falar que o ajudava em questões de vendas também. O puxou para perto enquanto Harry já seguia seu caminho. — Cuidado para não perder minha filha, em?
— Pode deixar — deu um sorriso sem jeito, com uma risadinha baixa.
Isso se Harry não se perder em Louis antes…
A garota já estava correndo em direção a floresta. Não parecia nem um pouco que tinha medo de ir lá sozinha. Só queria que Louis a olhasse por trás enquanto corria feito um bambi, a maldita saia indo para cima e para baixo, mostrando e escondendo aquela bundinha branquinha. Louis foi andando, já sem paciência com tanta provocação.
Harry olhou para trás fazendo um sinal para Louis se apressar. Louis sorriu forçado.
— Garota do caralho — sussurrou para si mesmo, só para reclamar um pouco de toda essa tensão entre eles.
Sabia que Harry tinha coragem de ir pra lá sozinha, ainda mais que cresceu naquele lugar e sempre esteve na floresta quando pequena. Harry realmente só queria a companhia de Louis um pouco mais.
O nome da coelha começou a ser chamado pelos dois. Um para cada lado, não muito distantes. Uma vez ou outra, Harry se assustava com um barulho dos arbustos, ou com algum galho que pisou, estalando e a fazendo soltar um gritinho fino. Louis ficava esperto mas também puto com a situação toda. Era só ela falar que queria dar para ele.
— Como a Lola é?
— Branquinha e gordinha.
— Hum — Louis lembrou de outra coisa, se julgando por ter pensado em besteira numa situação não muito apropriada. — Okay… procurar por algo branquinho e gordinho.
Harry soltou uma risada genuína, escondendo o sorriso com as mãos.
— O que foi? — Louis disse, surgindo através de uma árvore só para olhar o rostinho de Harry, todo vermelho e um pouco suado.
— O jeito que você falou foi engraçado.
— Você é meio boba, né? — foi uma pergunta retórica. Louis apenas soltou, vendo as bochechas da garota ficarem mais saltadas por conta do sorriso. Louis fixou seu olhar nas covinhas dela. — E linda demais… — disse, mentalmente.
Ficaram um pouco perdidos um no outro. A atenção deles voltaram quando um barulho um seguido do outro começou a surgir. Como se fossem pulinhos.
Os dois parados. Harry com a boca fechada como se fosse dizer algo a qualquer momento, e Louis olhando para o rosto dela e prestando atenção no barulho.
O barulho estava ali em um arbusto perto deles. Algumas folhas se mexendo denunciaram que era algum ser pequeno. Harry e Louis queriam rir.
— Fica quietinha — Louis sussurro, os braços um pouco abertos em alerta.
— Eu tô quieta! — exclamou, baixinho, mostrando revolta.
— Cala a boca, Harry — o pulso da garota foi apertado pela mão de Louis, que logo se sentiu reprimida e suavizou o semblante, mas no fundo gostou de ser mandada a ficar quietinha pelo homem.
E Lola apareceu no seu pulo para fora do arbusto. Quase seguiu seu caminho se não fosse por Louis, que a pegou rapidamente. Ele não sabe segurar coelhos, até ficou um pouco assustado pelo tamanho enorme e o peso considerável.
— Ai, meu Deus, Lola!
— Pega ela logo — estava praticamente esticando a coelha para longe.
— Não pega ela assim, Louis — Harry disse, franzindo o cenho vendo Lola toda agoniada. — Tem que pegar com jeitinho, olha… — a garota pegou as mãos de Louis e as aproximou contra seu peito, Lola caiu para seus braços e assim a coelha já estava como devia estar, porém as mãos dos dois fizeram uma bagunça ali. — Tira a sua mão por baixo… Não, espera aí…
— Você me prendeu, Harry, solta a coelha.
— É só você… — Harry tinha que segurar Lola pressionando ela com seus braços, os mesmos que deixaram as mãos de Louis um tanto imobilizadas. Estava literalmente a palma da mão de Louis espalmadas nos peitinhos de Harry, e quanto mais ele se mexia, mais ela sentia seu biquinho ficando duro. Não precisa ser dito sobre a pulsação. — Mhn… Louis, tira sua mão por b-baixo…
— Tá gaguejando por causa de quê?
Louis sorriu sujo. De propósito, ele deu um aperto muito sútil na carne gordinha e desceu suas mãos, brevemente encostando elas na barriga arrepiada de Harry.
Harry teve que se afastar, ficou muito sem graça. Enquanto Louis tinha um sorriso cavajeste naqueles lábios finos e vermelhos.
— Vai pra sua casa — disse, um tanto autoritário. — Seu pai deve estar preocupado.
Harry apenas fez que sim, abraçando Lola fortemente, toda envergonhada e com o rosto pegando fogo, logo saindo correndo para sua casa.
Louis bufou em revolta e muito excitado.
🐰ྀིྀི
— Demoraram muito para encontrar a pirralha da Lola? — Desmond questionou, servindo café na sua xícara e na de Louis. — Acho que ela não aguenta mais Harry, por isso vive fugindo.
— Foi rápido até — Louis esconde o sorriso ao levar a xícara até sua boca. — A coelha já é velha, né?
— É… — Desmond não parecia muito focado naquele assunto. — Filho, tenho algo para lhe dizer.
— Pode falar.
— O que acha de fazer uns extras? Sabe, eu estou precisando de mais serviço aqui na fazenda pela demanda de produtos e vendas. Você teria que dormir de vez em quando aqui na casa, e isso não seria problema, temos quartos de sobra. O que você acha, filho? Você teria um aumento também. Confio no seu trabalho e é por isso que estou dando essa oportunidade a você.
— Eu acho perfeito, senhor Styles — a ideia surgiu como uma luz em sua mente. — Obrigado por toda confiança.
— Sabia que não ia me decepcionar com você, Tomlinson — Desmond sorriu abertamente. — Preciso que comece amanhã mesmo, se não tiver problema? Daí no caso, você dorme hoje aqui.
— Sem problemas — Louis tomou seu último gole de café. — Eu só preciso guardar minha moto.
— Me dê as chaves e eu guardo ela — Desmond se prontificou, se levantando da mesa para deixar a xícara de café na pia. — Como eu sabia que você ia aceitar, pedi para Harry arrumar seu quarto.
Hum.
— Muito obrigado, senhor Styles.
— Nada, filho… irei voltar para a estrada agora. Bom descanso.
Louis deu as chaves de sua moto para Desmond e ouviu o motor dela ligando, logo depois vendo ele deixar a chave em cima da mesa. Não iria dormir em casa mais uma vez, então pegou seu carro e seguiu caminho para a cidade.
Mas não estavam sozinhos totalmente. Jennie e mais algumas empregadas estavam na casa, algumas acordadas.
Enfim. Louis precisava tirar seus pensamentos sujos de sua mente com um bom banho. Já sabia toda a planta da casa, então, só subiu as escadas e foi andando preguiçoso até o banheiro.
Tal banheiro que estava uma sauna. A porta estava encostada, era possível ver a fumaça saindo da fresta e trazendo o cheiro de shampoo e sabonete, um cheiro tão doce que Louis sentiu sua boca salivar. Harry estava tomando banho.
Ele ouviu a voz da garota cantando alguma música melancólica. Uma voz muito afinada. Se aproximou da porta só para ouvir melhor, sem abrir e sem espionar.
Porém, Harry com seu sexto sentido aflorado, sabia que tinha alguém ali.
— Jennie? — foi a primeira pessoa que veio na sua cabeça. — Jennie, pode entrar, já estou terminando de tomar banho.
— Desculpa — Louis disse através da porta. — Eu quero tomar banho, vou esperar você sair.
— Espera! — Harry exclamou, desligando o registro e se apressando para colocar uma toalha. — Pode abrir a porta, Lou.
“Lou.”
Assim que abriu a porta, encontrou Harry com uma toalha branca cobrindo seu corpo, e meu Deus. Que porra de banheiro era aquele.
As paredes rosas com uma moldura no centro fazendo a divisão da tinta e do papel de parede florido. Duas pias marmorizadas com tons de rosa e dourado, os dois espelhos enormes deixava o cômodo maior. Louis nem pensou na possibilidade de ter algum sabonete menos doce ou um shampoo que não fosse feminino. Teria que dormir se sentindo uma princesinha, que amor!
— Só vou escovar meus dentes…
— Sem presa — Louis assegurou, virando de costas para poder pelo menos tirar sua camisa e as calças, estava realmente sujo.
Pelo seu espelho, Louis foi tirando sua roupa enquanto observava o corpinho de Harry escondido naquela toalha, imaginando como ela devia ser cheia de curvas. Quando Harry se inclinou para cuspir a pasta na pia, sua toalha deixou sua bunda inteira - inteira! - a mostra.
Louis quase xingou ela em voz alta.
Aqueles lábios rosadinhos pareciam estar implorando para serem judiados, a bunda branquinha toda empinadinha quase como um convite “venha me espancar” para Louis.
Foco. Não podia fazer isso. Ela era filha de seu chefe. O chefe que confiava 100% nele e em seu trabalho. Que absurdo!
— Prontinho — Harry disse, logo em seguida secando sua boca na toalha de rosto. — Depois eu te mostro onde é seu quarto, tá? Ainda vou arrumar ele.
Harry sorriu para o espelho e Louis a viu em seu reflexo, vendo as covinhas tão fofinhas afundando nas bochechas vermelhas. Harry era linda demais, um anjo pela terra, Louis se deu conta disso quando parou para cuidar de seus detalhes. Os cabelos molhados no ombro nu era somente muito delicado, e de certa forma, frágil. Não saberia explicar.
Louis pensou que teria dó de machucar Harry. Muito ingênua. Mal conseguiria imaginar ela nos cenários sujos que projetou em sua cabeça. Dito isso, se convenceu que era coisa da sua mente suja. Não. Harry não estava provocando e isso era rude de sua parte, pensar que uma garota tão quieta e na sua poderia fazer essas coisas.
Louis entrou de baixo da água afim de afastar os pensamentos ao que molhava seu cabelo. Bem, um tanto impossível… seu pau estava extremamente duro. Precisava se masturbar para aliviar a dor.
Dito e feito. Não gemeu. Não demorou muito. Estava tão ardido de tesão que só foi pensar em Harry chupando seu pau que o gozo pintou os azulejos rosas do banheiro. Simples assim.
Foco!
Colocou sua roupa limpa que trouxe para o trabalho. Louis só colocava ela para ir embora, mas naquele dia teria que usar para dormir. Um moletom cinza e uma regata, nada demais. E por sorte, levou uma boxer.
— Licença? — ele deu dois toques na porta antes de entrar, encontrando Harry agachada no pé da cama, usando um conjuntinho lilás de moletom. — Esse é meu quarto?
— Sim, sim — Harry ficou de pé, próximo a Louis, podendo sentir um cheiro de perfume masculino muito forte, mesmo ele tendo tomado banho com seus produtos. — Arrumei sua cama e você pode colocar suas roupas no armário… é, acho que está tudo arrumadinho.
— Obrigado, Harry — Louis disse, passando por ela em um fio para se encostarem. — Você é muito gentil.
— Obrigada… — ficou tímida, mas dessa vez sem esconder seu sorriso. Mais uma vez, Louis fixou seu olhar nas covinhas dela. — Eu quem devia agradecer. Você me ajudou a achar Lola.
Louis colocou sua mochila na cama e voltou a ficar perto dela, só para dar uma atenção devida, sabe? Não precisavam ficar longe um do outro a todo momento.
— Sempre que você perder suas coelhinhas, pode me chamar que eu te ajudo a encontrá-las — Louis fez Harry rir ali pertinho dele, tão pertinho que teve que descer seu olhar para encontrar os olhos verdes da garota, que estavam tão claros parecendo esmeraldas.
Harry e Louis ficaram parados ali enquanto se encaravam. A garota em um momento de fraqueza, maneou sua cabeça para frente, Louis fez o mesmo como reflexo, e quando o homem encontrou os olhos dengosos da garota novamente, ignorou todos seus princípios e juntou seus lábios aos dela.
O que estava acontecendo?
Harry subiu suas mãos lentamente até a nuca de Louis, não sabendo muito o que fazer com a boca, nunca tinha beijado antes. Louis tomou total domínio do beijo, e percebendo que a garota ainda não tinha dado permissão para sua língua, os selinhos foram se fazendo naquela boquinha, Louis sem pressa alguma, queria sentir cada partezinha de Harry, com muita calma.
— Mhn… Lou? — ela acabou gemendo entre um selinho e outro, dando passos para trás assim que Louis começou a andar para frente.
— Sim? — desgrudou sua boca dos lábios de Harry, trazendo suas mãos para a cintura dela, bem onde o moletom não cobria sua barriga. Louis fazia um carinho ali.
— Eu nunca beijei… desculpa, mas acho que não sei fazer isso…
Louis sorriu carinhoso.
— Tudo bem, bebê — afastou alguns fios que grudaram na sua bochecha, fazendo uma breve carícia em seu rosto com as duas mãos. Harry ficava mole com todo o toque e carinho de Louis. — Eu que vou te beijar. Não se preocupe, pode ser?
— Uhum — Harry fez que sim com a cabeça, se deixando a ficar mercê de Louis por inteira, tanto que suas mãos se agarraram com força no tecido de sua regata.
Louis flexionou um pouco seus joelhos para chegar na altura de Harry, logo puxando o rostinho lindo dela até o seu, seus lábios novamente um contra o outro. Louis dava selinhos demorados e molhados, Harry abriu um pouco sua boca e deixou seu lábio inferior ser chupado pelo homem que a beijava com tanto cuidado e carinho, um carinho muito específico.
— Você é tão boa, amor — Louis disse contra o beijo, sabendo que Harry sorriu ao que foi selar novamente os lábios e teve a possibilidade de beija-la de verdade.
Louis intensificou o beijo, mudando a posição de sua cabeça para o lado oposto, Harry esfregava sua língua contra a dele e o barulho úmido se fez presente. Os braços dela abraçaram toda cintura de Louis, estava literalmente abraçando o homem, como se ele fosse escapar dali a qualquer momento. Boba.
— Vem aqui — Louis disse, separando suas bocas rapidamente só para pegar Harry em seu colo.
Louis se sentou na cama e deixou Harry sentada nas suas coxas, a trazendo novamente para um beijo, agora afundando sua mão nos cabelos molhados da garota, sua outra mão se apoia na cintura cheia de curvas. Era tão gostoso, tão gostoso como Harry gemia baixinho no beijo, como Louis chupava seus lábios e deixava ela comandar os movimentos uma vez ou outra, como suas mãozinhas abraçavam seu pescoço com uma delicadeza enorme.
— Eu gosto do jeito que você me beija — Harry sussurra bem em cima dos lábios de Louis, apertando suas coxas com as pernas. — Mas dói tanto…
— Onde dói, bebê?
— Aqui — Harry sinalizou com o dedo o seu clítoris, que já estava todo sensível. — Dói muito e eu não o que fazer pra parar… — Louis apenas observou a garota colocar sua mão por dentro do moletom lilás, seu dedo do meio começando a fazer movimentos leves no seu pontinho. — Mhn… é tão gostoso, Lou, eu não sei por que fico assim…
Louis gemeu com o sorriso mais sujo do mundo, tendo literalmente Harry se tocando em seu colo, vendo ela rebolar nos próprios dedos, toda ofegante e deleitando no mais puro prazer.
— Você fica assim quando está excitada, meu amor — Louis explicou, tendo que segurar a garota pela bunda para que ela não caísse de seu colo. — O meu beijo te deixou excitada.
— Me beija de novo, Lou, talvez seu beijo faça isso parar!
A cabecinha do pau de Louis estava para fora do moletom, simplesmente saiu por ter ficado tão duro. Ele riu do desespero de Harry.
— Vem pra frente, amor — Louis disse, a empurrando com as mãos. Sentiu seu pau roçar ali no seu pontinho, Harry estava sensível demais. — Isso… eu sei como fazer sua dorzinha parar, bebê, se você quiser eu te mostro.
— Eu quero! — Harry fez um biquinho, indo para frente novamente. — Mais beijos?
— Beijos e… — Louis afundou seu rosto no pescoço de Harry, deixando a garota toda derretida e arrepiada. — Meu pau na sua bucetinha.
— C-como assim? — Harry ficou um pouquinho assustada.
— Fica calma, bebê — não queria deixar Harry com medo de algo, sua voz se fez firme e segura. — Eu não vou te machucar, não vai doer nada. Se quiser parar, é só me pedir. Eu cuido de você.
A última frase fez Harry amolecer seu corpo inteirinho, quase gemendo.
— Pode só me dizer o que você vai fazer?
— Vou deitar você nessa cama, tirar seu moletom, arrastar sua calcinha para o lado e encaixar meu pau bem na sua bucetinha. Eu vou esfregar seu pontinho bem lento, amor, só pra você ver que não dói nada.
Harry sabia que sua calcinha já está arruinada de tão molhada. Sua buceta piscava incontáveis vezes, jurava que podia ter um orgasmo só de ouvir Louis dizer tais palavras com a voz rouca e muito confiante, um sorriso absurdo nos lábios, um sorriso de lado esbanjando cretinice.
— Cuida de mim, por favor — Harry quase implorou, abraçando o pescoço de Louis ao que ele foi colocando seu corpinho deitado na cama. — Acaba com essa dor, Lou, ela tá me matando!
— Fechas os olhos, relaxa o corpo e goza.
Simples assim.
Harry deixou Louis tirar o moletom lentamente, vendo ele ficar de pé para tirar o seu, e meu Deus. Harry fechou as pernas involuntariamente vendo o tamanho gordo na boxer do homem, seu queixo caindo assim que Louis tirou seu pau para fora, a boxer caindo no chão ao que ele ia se masturbando.
— Não consigo, Lou, você vai me machucar demais — Harry estava escalando a cama a medida que Louis ia se aproximando.
— Eu não vou, bebê, confia em mim — Louis disse, segurando as coxas da garota a trazendo para perto novamente. — Você me provocou o dia inteiro hoje. Gemeu quando segurei seus peitinhos, ficou mostrando sua bucetinha com aquela saia… não vai querer dormir com dor, não é? Sabendo que posso resolver isso, que é o que você mais quer.
— M-mas você disse que não ia machucar. Eu nunca fiz isso, Louis, eu nunca fiz. Você promete que não vai doer?
— Prometo.
— Vai cuidar de mim?
— Vou, princesa.
Não havia mentira em suas palavras. Harry sentiu a confiança que precisava, e então, abriu as pernas.
Louis desceu seu rosto entre as pernas de Harry, deixou beijinhos por toda sua buceta, descendo a boca para os lábios macios e meladinhos. Arrastou o tecido branco para o lado deixando toda a bucetinha a mostra, tão rosinha que chegava a ter dó de judiar dela.
— Você é perfeita — Louis não resistiu e teve que elogiar, tanto pela visão de baixo quanto pela visão de cima, que era somente Harry contorcendo o rosto de tanto prazer e ansiedade, as sobrancelhas unidas com a boca entreaberta foi como registrar uma obra de arte na mente de Louis.
— Sinto falta do seu beijo, pa-
— Pa?
— Lou, eu ia dizer Lou.
— Pode falar a verdade, Harry. Não seja tímida.
Harry engoliu em seco.
— Sinto falta do seu beijo, papai — Harry soltou num sussurro, sentindo os dedos de Louis massageando seu clítoris com cuidado, bem lentinho. — Mhn… não para, por favor…
Louis foi a loucura por ouvir a voz manhosa de Harry o chamando de papai. Saiu tão sujo. Não esperava que Harry podia ser tão baixa assim quando se permitia. Era um absurdo tudo isso e ele se levou pela adrenalina.
O tecido da calcinha de Harry foi erguido, nisso Louis apenas encaixou sua glande bem no clítoris inchadinho de Harry, fazendo a fricção certa ao deixar a calcinha cobrir só a cabecinha de seu pau enquanto estimulava a garota, indo para trás e para frente com o quadril, tão lento que seus movimentos eram duros para não se apressar.
Louis deitou parte de seu corpo sobre Harry, sem parar de fazer os movimentos. Seu queixo estava quase se apoiando no peitoral da garota, os braços segurando seus ombros como se fossem muito frágeis. Louis olhou para Harry com o olhar carinhoso, vendo atentamente em sua expressão se estava com dor ou prazer, fazendo questão de deixar um carinho nas suas bochechinhas rosadas, não conseguia parar de fazer um gesto de carinho no rostinho lindo de Harry.
— Tá gostoso, meu bebê? — Louis questionou, sentindo seu pau pulsar a cada esfregada lenta no pontinho de Harry, que assentiu freneticamente com a cabeça. — Boa garota — disse vitorioso, a trazendo para um beijo segurando pelo queixo, seus lábios se encontrando novamente como se estivessem na abstinência.
Seus movimentos começaram a ficar mais rápidos, mais fortes, tendo que obrigar Louis a encostar sua testa na de Harry para poder gemer baixinho, ao contrário da garota que soltava gemidos a cada mínimo movimento, e nem se dava conta disso.
— É tão bom, papai, você faz tão gostoso — Harry estava ofegante, só conseguia segurar o pescoço de Louis e se perder nos olhos azuis e no prazer que sentia crescer cada vez mais.
— Você gosta de ser minha garotinha?
— S-sim… — Harry soltou um gemido mais alto, toda tinhosa com as perninhas tremendo em volta do corpo de Louis, o mesmo que ia com mais força esfregando sua glande no clítoris de Harry, a sensibilidade gritando. — Você pode ser meu p-papai… pra sempre.
Não conseguiam quebrar o contato visual. Louis só sabia gemer para dentro, uma vez ou outra, soltando o gemido rouco bem na cara de Harry, a mesma que unia suas sobrancelhas fortemente a cada movimento de vai e vem, os olhos fixados em Louis, amando a sensação de vitória por ter aquele homem trazendo tanto prazer para seu corpo, do jeito que imaginou quando se tocou pela primeira vez.
— Minha princesa — Louis começou a distribuir beijos por seu pescoço, descendo uma mão sua para apertar os peitinhos de Harry. — Quando eu entrar em você, vai ver que é muito melhor.
Harry sentiu uma ansiedade antecipada, sendo assim, apertou a cintura de Louis com suas pernas e começou a rebolar para cima, trazendo mais e mais prazer para o seu corpo, sendo difícil não gemer alto, obrigando Louis a não desgrudar a boca da sua; só para disparar os gemidos contra o beijo, tãooo manhosos, os gemidos tão fininhos e gostosos de ouvir. Louis gemia só pelo som que Harry emitia.
— Louis! L-louis! Mhn… Louis, eu vou gozar… eu acho que… Louis!
O homem começou a ir rápido demais, o barulho molhado deixando aquele quarto com as paredes impuras e as queixas da garotinha toda mole e manhosa, pedindo para que fosse mais rápido bem baixinho, quase inaudível, sentindo o seu orgasmo chegando para desestabilizar seu corpinho casto e puro.
— Goza comigo, amor, mostra pra mim que você é a garotinha do papai, uhn?
— Eu sou s-sim, papai — Harry lutava entre falar ou gemer. Conseguia fazer os dois perfeitamente. — Vai rapidinho, por favor, Lou, eu preciso…
Louis se afastou um pouco de Harry, segurando seu pau pela base e dessa forma, seu quadril ia para frente e para trás com muita agilidade e rapidez, a cabecinha esfregando com força o clítoris de Harry, as pernas da garota se tremiam e seu corpo dava pequenos espasmos, ela teve que tampar a própria boca para não deixar um gemido alto escapar.
Louis apenas apoiou sua cabeça nos peitos de Harry e sentiu seu pau lançar os jatos de gozo por toda a bucetinha da garota, sendo obrigado a ir lento novamente para prolongar a sensação. Harry arranhava as costas do homem em desespero, choramingando.
— Porra, Harry… — Louis beijou o biquinho de seu peito, só beijando de leve e muito babado. — Deixa eu entrar em você, amor.
Louis bateu seu pau contra o clítoris de Harry de propósito, só para ver o corpo de sua garotinha se contorcer de baixo do seu. Ao olhar para o rostinho dela, viu os olhinhos verdes querendo derramar lágrimas.
— O que foi, meu bebê?
— Papai, eu ainda sinto dor. Você fez tão gostoso, mas eu não consigo parar de sentir isso… — Harry fez um biquinho choroso, mesmo tendo gozado juntamente com Louis, algo parecia errado. — Eu quero chorar, me desculpa por não ter sido boa pra você.
Assim que Louis a abraçou devidamente, ainda deitada, Harry apertou as costas do homem com toda sua força, sendo beijada delicadamente mesmo com algumas lágrimas descendo até sua boca.
— Você não tem que se desculpar por nada, meu bebê — Louis sentiu uma pena genuína. — Aponta pra mim bem onde está doendo? Eu posso resolver isso pra minha garotinha.
Harry pegou um dedo de Louis e desceu até sua entradinha, expelindo mais mel a medida que indicava onde sentia pulsar com força — Aqui papai… mhn… parece que está piscando, eu não sei o que é! Por favor, papai, faça parar!
— Calma, coelhinha — Louis apenas fez um carinho na narizinho de Harry. — Tira sua calcinha e deixa suas pernas bem abertas pra mim. Não precisa se desesperar tanto, eu ainda estou aqui.
Harry fez o que lhe foi mandado. Tirou sua calcinha com custo, o tecido todo melado pela porra de Louis e do próprio orgasmo. Separou bem suas perninhas, os joelhos dobrados, e então, desceu suas mãos até separar os lábios e mostrou para Louis como estava piscando ardidamente, pedindo para que seu cacete entrasse naquela entradinha e a fodesse bem gostoso, do jeitinho que ela confiaria só em Louis para fazer.
— Fala pra mim o que você quer que eu faça — Louis disse, se punhetando na frente de Harry, a deixando distraída com seu tamanho. — Você é muito necessitada, amor, sei bem o que pode fazer sua dor parar.
— Me beija, papai, me beija aqui — Harry se abriu mais ainda, o quanto podia. — Por favor, eu gosto tanto do jeito que você me beija.
Louis sorriu de ladinho e nem demorou muito para estar com a cara entre as pernas de sua garotinha, caindo de boca naquela buceta apertada e sedenta, implorando para ser judiada.
As mãos de Louis subiram para os seios de Harry, a mesma que apertou mais suas mãos na carne gordinha, e assim, ela se contorcia e rebolava inconscientemente contra a língua de Louis, que fazia movimentos rápidos no clítoris inchadinho, intercalando com circulares e uma pressão a mais na língua, a textura macia e molhada da bucetinha de Harry bem ali tão fácil pra ele.
— Papai! Mhn! Eu não aguento, Lou, por favor… — Harry estava extremamente confusa, o prazer ardia por todo seu corpo e o orgasmo, bem, já estava tendo outro em tanto pouco tempo, bem na boquinha de Louis. — A-ah! P-papai… mhn… para, por favor!
Louis reprimiu o corpo de Harry com um aperto muito, muito, mas muito forte em seu peito, ao ponto de ouvir queixas da garota querendo se afastar dali, o choramingo era tão real quanto suas lágrimas pelas bochechas. Louis desceu sua língua até a entradinha apertada de Harry, sentindo sua garotinha pulsando bem ali ao toque molhado.
— Eu vou foder sua buceta com meu pau e você vai ficar bem quietinha — Louis provocou, chupando beeem lento o clítoris de Harry só para sentir ela gozando mais na sua língua. Louis deslizou dois dedos na bucetinha de Harry, levando até a boca dela. — Chupa, amor, isso… — a garota sugou os dois dedos, tentando conter o choro entalado na garganta. — Me mostra sua língua.
Harry abriu a boca e colocou sua língua para fora, no mesmo aperto de bochechas que Louis faz.
— Essa é a prova de que eu cuido bem de você, meu bebê, não acha?
— Acho, papai — fez que sim com a cabeça, engolindo ambos orgasmos. — Eu quero mais. Só que…
— Só que?
— Eu posso sentir você dentro de mim, papai? — disse tão manhosa, tão dengosa, abrindo os braços para que Louis deitasse sobre seu corpo novamente, a boca fazendo um biquinho irresistível. — Promete que não vai doer?
— Eu vou fazer com jeitinho, mas vai doer quase nada, não se preocupe — Louis deixou vários beijos no rostinho de Harry, acariciando sua cintura e esfregando seu nariz no pescoço branquinho e cheiroso. — Você precisa relaxar. Tenta parar de chorar, se não vai doer mesmo.
— Eu tô tentando… — Harry soluçou baixinho, abraçando o corpo de Louis por cima do seu, toda manhosinha.
— Shhh — ele precisou olhar para a garotinha para tentar acalma-lá com um carinho no rosto. Louis encaixou seu quadril entre suas pernas e sentiu seu pau roçar na bucetinha molhada. — Eu disse que cuidaria de você, não disse?
— Então cuida de mim, papai, preciso de você dentro de mim — Harry soltou as palavras antes que sentisse um gemido escapando de sua boca por sentir o pau de Louis roçando a todo tempo na sua xotinha. — Você é tão grosso… prometo te aguentar.
— Você vai — Louis disse, por fim.
Louis segurou seu pau pela base e ficou esfregando para cima e para baixo na bucetinha de Harry, sentindo a entradinha abrir toda vez que passasse por ali. Tinha que fazer com cuidado, tinha mesmo. O melhor é que Louis não tinha presa, eles tinham todo o tempo do mundo para esse momento. Não havia motivos para pular etapas.
Ele notou a dificuldade que seria quando tentou colocar somente a cabecinha de seu pau na entrada apertada, sendo negado na pulsação bruta de Harry.
— Fica calma, amor — Louis ressaltou, fazendo um cafuné nos cachos bagunçados de Harry. — Me abraça, se segura em mim, mas tenta relaxar. Não vai doer se você relaxar seu corpo, tá? Consegue fazer isso?
— C-consigo…
E Harry se abraçou ao corpo de Louis como um coala.
Louis tentou mais uma vez, tendo que olhar para baixo; se distraindo um pouco com a barriguinha definida da garota e os lábios gordinhos daquela xotinha, colocando com muita calma só a cabecinha do seu cacete grosso, que mal podia esperar para enfiar tudo. Harry sentiu se alargar a medida que Louis ia empurrando lentamente, no mesmo segundo soltando um gemido juntamente ao um gritinho, sabe? Daqueles que o gemido é interrompido pela falta de ar.
— Que bucetinha mais apertada, amor — Louis sussurrou no ouvido de Harry, sentindo seu corpo sendo arranhado no mais puro do desespero. — Geme baixinho só pra mim te ouvir.
Harry mal conseguia gemer. Sua boca ficou aberta num “O” delicioso na visão de Louis, vendo como sua garotinha o sentia e o apertava tão bem.
— Louis! — gemeu alto demais o nome do homem, nem tendo a metade do cacete dentro da sua xotinha. — Tira, p-por favor.
— E eu nem coloquei tudo — Louis teve a pachorra de rir na cara de Harry, que fechava todo seu rosto em dor. — Você vai aguentar.
Louis saiu de Harry causando um barulho de sucção. Mudou totalmente sua posição. Pegou as duas pernas da garota e flexionou seus joelhos, deixando ela toda aberta e vulnerável, suas mãos segurando bem na dobra do joelho e da coxa, deixando toda sua buceta exposta e fácil de entrar.
Harry sentiu um alívio quando não tinha mais o pau de Louis a machucando, mesmo querendo muito. E o alívio simplesmente se foi quando o homem empurrou todo seu pau na bucetinha apertada. Harry foi pega desprevenida, totalmente desprevenida. Sem cerimônias e mais nada, Louis enterrou seu pau dentro daquela grutinha apertada, gemendo rouco demais sem querer sair dali e perder o aperto por todo sem comprimento.
— Gostosa pra caralho — Louis gemeu arrastado, dobrando ainda mais as pernas de Harry, mais vidrado na sensação gostosa que era estar dentro dela.
Sem o próprio controle de corpo, Harry sentia sua buceta piscando e pulsando, o que só ocasionava a melhor sensação em Louis. Seus olhos se encontraram e foi simplesmente uma perdição.
— Minha garotinha — Louis a chamou, vendo que o semblante dela estava mais calmo, mostrando prazer ao que se movia lentamente para fora. — Fala pra mim de quem é essa bucetinha, fala?
— S-sua p-papai… Mhn… — Harry fechou os olhos rapidamente mordendo os lábios, como se estivesse comendo o chocolate mais gostoso do mundo, sentindo derreter em sua boca. — Vai devagar, papai… Eu tô gostando…
— Assim, meu bebê? — Louis moveu sua cintura de um jeito tão patético que literalmente rebolava, trazendo seu pau para fora e para dentro, bem aos poucos, amando a sensação de ter seu cacete inteiro dentro da xotinha apertada de Harry. — Não, não, não geme alto.
— Me abraça, Lou — pediu com os braços esticados, as mãozinhas em desespero para sentir seu papai ali.
Louis entrelaçou as pernas de Harry em sua cintura e juntou seus corpos, esmagando os peitos da garota contra seu peitoral e podendo sentir suas barrigas inquietas. Era só isso que bastava para Harry começar a gemer manhosinha, gemendo “uh, uh, uh” a cada estocada lenta e profunda, mal conseguindo abrir os olhos por estar tão dopada de prazer.
Os beijos por todo seu pescoço são distribuídos de forma arrastada por Louis, suas mãos não se aguentam e precisam apertar os peitinhos de Harry, massageando os mamilos já tão durinhos. Tudo numa perfeita harmonia.
Louis olhou rapidamente para baixo, vendo seu pau sumir aos poucos quando voltava a se enterrar inteiro dentro de Harry.
— Você me aperta tanto, princesa, se soubesse o quanto sua bucetinha é gostosa — Louis disse entre os beijos em seu pescoço, aumentando a velocidade de sua cintura. — Vou te encher da minha porra pra você saber que pertence a mim.
— Enche, papai, quero ser só sua — Harry parecia estar em outra dimensão, sentia seu clítoris inchar implorando para ser estimulado. — Mhn… isso, Lou!
Louis foi mais rápido, o barulho molhado de suas estocadas se instalando no quarto foi simplesmente incrível, tanto seus rostos olhando um para o outro em deleite puro e luxúria, Harry segurando o pescoço do homem com as mãozinhas suadas, as sobrancelhas unidas fortemente por ter que aguentar todo o tamanho e grossura daquele cacete cheio de veias, os gemidos mais gostosos do mundo sendo disparados por sua boquinha.
O pré gozo começou a expelir para fora da grutinha de Harry, Louis se deu conta que precisaria ser mais rápido para gozar junto com sua garotinha, a mesma que sussurrava tão baixo que estaria perto de gozar, que até sentia uma sensação de querer fazer xixi. Louis levou seu quadril para cima o máximo que podia, voltando com uma força violenta contra a buceta ardida de Harry, ouvindo as queixas de dor e prazer ao mesmo tempo.
— Eu quero gozar, papai! — Harry exclamou em um tom baixo, agoniada demais. Simplesmente começou a morder o ombro de Louis por não se aguentar.
Louis ignorou totalmente.
Os pulsos de Harry foram presos contra o travesseiro pelas mãos do homem, suas pernas ficaram soltas ao lado seu corpo e Louis decidiu ir tão rápido e tão forte, que podia ouvir a cabeceira da cama batendo contra a parede, Harry gemendo um tanto alto a cada solavanco que Louis causava em seu corpo. Não deram a mínima se tinham mais pessoas na casa, aquele quarto virou o lugar mais sujo e erótico até então.
Harry estava chorando. A ardência que sentia era muita, era demais. Louis não ia parar nem se ela pedisse com jeitinho. Mas gostava tanto de ser boa para Louis, para o seu papai, gostava tanto dos elogios, que era linda e perfeita, apertadinha como ninguém. Era a aprovação de Louis que ela queria e estava recebendo. Não tinha melhor do que isso.
Louis começou a ir tão fundo que podia ver a barriga de Harry salientando, isso só motivou a ir mais fundo, tanto que suas bolas enterravam no meio do bumbum gordinho. Nisso, Harry gemia seu nome da forma mais deliciosa, arrastando as avogais a medida que seu rosto se formava numa expressão de cachorrinha sem dono.
— Goza comigo, Harry — saiu como um sussurro cansado, podia sentir sua testa suando. Não tirou os olhos dos verdes de Harry. — Mostra pra mim que é a garotinha do papai aqui, uhn?
Não durou muito tempo depois disso para que Harry fechasse suas mãos presas sentindo o gozo de Louis por toda sua bucetinha, os dois gemendo em diferentes tons, Harry se contorcendo aos espasmos devido a sensibilidade e Louis sem parar de enterrar seu cacete naquela entrada.
— Papai! A-ah! Eu… Louis, por favor, Louis! — gritinhos e mais gritinhos histéricos, as bochechas de Harry tão molhadas pelas lágrimas que elas percorriam até seu ouvido. Isso só motivou a ir mais fundo, mais do que realmente podia, batendo de propósito sua virilha no quadril da garota. — Louis, m-meu Deus! Tá doendo!
— Porra, Harry, você é surreal — Louis soltou num sussurro, finalmente soltando seus pulsos para poder ser abraçado. — Caralho… você vai ser minha.
— E-eu sou s-sua… — toda ofegante e inquieta, Harry assegurou, sorrindo toda preguiçosa.
Louis fez um jogo de corpo inesperado, deitando na cama e deixando Harry em cima de seu corpo. Ele tirou seu pau para fora e masturbou ali mesmo, um pouco mais só para aliviar sua própria dor do aperto daquela buceta. Tinha pequenos rastros de sangue, Harry notou mas não se assustou, tinha noção que isso podia acontecer.
— Olha, papai — Harry chamou sua atenção, ficando em seus joelhos mostrando sua xotinha escorrendo a porra de Louis. — Olha como você cuidou tão bem de mim.
— Você vai sempre querer ser cuidada por mim, né? — foi uma pergunta retórica, acompanhada de um sorriso canalha e a confirmação de Harry. — Vem aqui, meu bebê, ainda quero ficar dentro de você.
Harry ficou abertinha e deixou Louis entrar dentro de sua buceta novamente. O homem agarrou sua cintura fazendo ela sentar em seu pau, sentindo ele com mais sensibilidade.
— Minha coelhinha — Louis disse indo de encontro a boca de Harry, abraçando todo seu corpinho, sentindo seu pau se aquecer novamente naquela bucetinha tão gostosa.
Isso se repetiria quantas vezes fossem necessárias, quantas vezes Harry e Louis não se aguentassem ficar longe um do outro. Até por que, todo bichinho precisa de seu dono, não é mesmo?
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iilouishoth · 3 months
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derrière les yeux bleus - h!inter oneshot
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louis mafioso francês, louis39, ltops, hbottom, hinter, harry19.
algumas palavras estão em francês e o significado está logo abaixo da fala entre parênteses, tw: uso de armas e facas, menção a sangue, sequestro, uso de entorpecentes, morte.
humiliation, manipulation, daddy kink, breath play, sexo anal, squirting, daddy issues, knife play, dirty talk.
essa one é totalmente dedicada a @ltops, que desde o começo me incentivou a escrever, mandou a foto que me inspirou a escrevê-la e no desenrolar da one me ajudou muito dando todo o apoio possível. Não consegueria escrever essa one sem você, te amo! obrigada por entrar na onda das minhas loucuras
O cigarro rotineiro estava entre seus dedos, o cheiro de nicotina se espalhava pelo cômodo grande, seus olhos azuis admiravam os pingos grossos de chuva que rolavam pela janela de vidro que vinha desde o teto até o chão, Marselha sendo admirada por suas orbes azuis.
Sua cabeça latejava um pouco pelo estresse acumulado de dias, seu corpo todo estava dando sinais óbvios do cansaço, no entanto Louis continuava a fechar os olhos pra isso. Suas mãos apertaram o osso de seu nariz e seus olhos se fecharam no mesmo instante em que sua cabeça tombou para trás no encosto da cadeira.
Sua cabeça latejou mais uma vez, quando seu celular começou a tocar incessantemente sobre a mesa de seu escritório, seus olhos rolaram pra dentro de suas pálpebras, ele achou até mesmo que ficariam presos, antes de avistarem o nome de Pierre brilhando na tela.
─ Tomlinson? ─ ele disparou de maneira rápida assim que Louis o atendeu. Ele apenas resmungou ─ Tá acompanhando a rota da mercadoria?
Louis piscou os olhos de forma preguiçosa.
─ Não, Pierre. ─ no mesmo instante Louis começou a ligar seu computador, acessando o programa qual tinha rastreio de todos seus carros.
Notou que o programa não acompanhava mais o trajeto do caminhão que estava transportando seus entorpecentes, atualizou o sistema vendo se de tal maneira conseguia o compartilhamento de rastreio, o que não aconteceu.
─ Pierre, por que o compartilhamento de rastreio não está disponível? ─ Louis questionou de maneira dura.
Pôde escutar o moreno respirando fundo antes de erroneamente começar a falar de maneira baixa. ─ Foi exatamente por isso que te liguei chefe, Antoine me ligou dizendo que estava acompanhando todo o caminho, quando chegou perto de um túnel, sumiu de mapa.
Louis respirou fundo, suas mãos deixaram o celular ainda na chamada em cima da mesa, em seguida as duas esfregaram a pele de seu rosto puxando seu cabelo pra trás.
─ Vocês já tentaram conversar com Lucien? ─ ele levantou da cadeira começando a andar pelo escritório. Pierre o respondeu de maneira rápida com um resmungo positivo apenas. ─ Porra e o que ele disse?
─ Ele não atende as ligações chefe, o celular chama, chama, chama e ele não atende ─ Louis olhava a cidade pela janela como se seu estresse pudesse ir embora junto com os pingos de chuva que batiam no vidro.
─ Caralho. Pierre faça o que você conseguir pra ter o rastreio de volta, vou ver o que consigo fazer por aqui.
Louis desligou a chamada e jogou o celular na mesa. Se sentou sobre a cadeira e acessou novamente o programa de rastreio, continuava da mesma maneira, o pequeno símbolo que rastreava todos os carros registrados brilhava no canto da tela, ele apertou e esperou a procura, nada aconteceu novamente.
Louis bufou e deixou um murro sobre a mesa, sua cabeça latejava incessantemente e todos seus músculos agora estavam rígidos. Ele se levantou de maneira rápida indo até o canto do escritório, no copo pequeno ele despejou uma pequena dose de whisky e o virou em sua boca.
A bebida quente desceu queimando toda sua garganta e relaxando seu corpo. Louis pegou o celular e abriu o aplicativo de mensagens, procurou pelo contato de Théo, enviou duas mensagens e fechou novamente o celular.
“Théo, que caralho está acontecendo com o caminhão?"
“Eu não posso perder a porra dessa carga"
Louis era o chefão da maior máfia da França, derrière les yeux bleus a cidade toda era sua. Marselha pertencia a Louis, ele era um homem de influência, seu nome era conhecido por quase toda a Europa, uma boa parte do Reino Unido também fazia parte dos negócios de Louis, assim como algumas cidades da Suíça e Itália.
Mas seu ponto alvo mesmo era Londres, onde tinha uma rincha com Des, o homem era chefe de uma máfia Londrina. A máfia de Des, era pequena e não vendia das melhores mercadorias o que o fazia ser escasso.
Diferente de Louis que tinha influência na cidade, era respeitado por todos os moradores dali e sempre tinha das melhores mercadorias. Por esse motivo Des tinha uma grande raiva de Louis, o homem de meia idade estava sempre fazendo de tudo pra derrubar os serviços dele, assim como sempre tentava manipular as cargas de Tomlinson.
No entanto o homem nunca havia conseguido, toda vez que tentava Louis ficava sabendo, e era o de olhos azuis mesmo que resolvia. O que quase sempre acontecia, quem ficava responsável por quase todas as atividades do grupo era Pierre e Théo.
Louis ficava com a parte de acerto de contas, Pierre lhe enviava os nomes dos devedores, ou daqueles que compravam grandes quantidades pra repassar pra máfias inimigas, porém Louis gostava do que vinha depois. Gostava de torturar as pessoas que achavam que eram mais inteligentes que ele, gostava de ver o medo nos olhos deles quando eram colocadas no galpão.
Louis gostava de que as pessoas soubessem com quem estavam se metendo.
O nome de Antoine brilhou na tela do celular de Louis e ele rapidamente atendeu, estava impaciente.
─ Antoine, conseguiu encontrar a carga? ─ ele disparou depressa assim que atendeu.
─ Louis, já fiz de tudo, já liguei pro Lucien, já rastreei a placa do caminhão, já vi todas as câmeras das rodovias e nada. ─ ele bufou como se não encontrasse mais nada pra fazer.
Louis passou a mão sobre seus cabelos e logo em seguida pegou seu maço de cigarro no bolso, acendendo um.
─ Cara, eu não posso perder a porra dessa carga, eu tenho que encontrar quem foi o filha da puta que desviou minha carga. ─ ele soltou a nicotina de seus pulmões. ─ E quando eu encontrar eu mesmo mato ele. Antoine não para de tentar, eu vou resolver isso.
O homem do outro lado só concordou e desligou.
Louis procurou em seus contatos o número de Lucien, ele quem transportava a carga, tinha que atender Louis. Tomlinson sabia que na maioria das vezes em que uma carga era desviada do seu real destino, a quadrilha inimiga só atendia a ligação do chefão, e bem Louis era esse chefão agora.
Ele clicou sobre o contato de seu capi e escutou a chamada se iniciar. Tocou uma, duas, três e até quatro vezes antes que ela fosse recusada. Louis franziu as sobrancelhas antes de tornar a ligar. Tocou uma, duas, três, quatro e na quinta chamada ele atendeu.
─ Alô? ─ Louis perguntou.
Um chiado alto podia ser escutado no fundo, várias vozes podiam ser ouvidas também.
─ Lucien? ─ ele tentou mais uma vez.
─ Calem a porra da boca seus vagabundos. ─ Louis reconheceu a voz áspera e velha. ─ Até que enfim Louis, achei que não fosse ligar.
Louis deixou uma gargalhada sarcástica entrar pelo microfone do seu celular.
─ Você tá fudido você sabe, não é? ─ ele sugou mais uma vez a nicotina de seu cigarro.
─ Estou morrendo de medo Louis, realmente, estou até tremendo ─ a voz rude o dava nojo e repulsa, Louis queria cuspir na cara dele.
Louis se levantou de sua cadeira e olhou pelo vidro de sua janela, o sorriso maléfico começava a surgir no canto de sua boca.
─ Des, eu espero do fundo do meu coração que você tenha aproveitado sua vida até o dia de hoje, porque dele você não passa. ─ Louis sentia seu sangue borbulhar. ─ E você não passa porque eu mesmo vou matar você, seu filho da puta.
A risada de deboche soou do outro lado, foi a última coisa que Louis escutou antes de desligar.
Era óbvio que Styles estava por trás disso tudo, ele estava passando uns dias na cidade vizinha, provavelmente já havia pensado em tudo para que pudesse desviar a carga de Louis.
Ainda no escritório com o telefone na mão, abriu o grupo de mensagens que tinha com Pierre, Théo e Antoine e começou a digitar:
“Foi o filho da puta do Styles que pegou minha carga, comecem a rastrear o celular dele e dos capangas, quero todos os envolvidos nessa cachorrada no galpão, cuidem disso pra mim”
“Estarei ocupado até perto da meia noite, depois encontro com vocês no galpão. Não matem o filho da puta, eu quero fazer isso.”
Louis deixou seu celular sobre a mesa e pegou o reserva que só recebia chamadas, o colocou em seu bolso e antes de sair do escritório bebeu mais uma dose de whisky.
O magnata saiu em direção ao seu quarto, pelo caminho já começou a retirar seu terno azul escuro junto de sua gravata. Chegou em seu quarto e jogou tudo sobre a cama.
Em seu closet vestiu sua calça social preta com seu cinto da mesma cor, os sapatos brilhantes, sua camisa de botões também preta, e por cima somente um terninho. Abriu a gaveta que tinha seus revólveres e puxou o mais novo dentre todos os outros, era brilhante e reluzia contra a luz amarelada do cômodo, Louis prendeu em sua cintura e mais uma vez na mesma gaveta retirou sua faca, assim como seu revólver ela também reluzia, sua lâmina era em um preto fosco com alguns detalhes enfeitando-a, alguns desses decoravam o cabo dela. Ele a prendeu no protetor e colocou na sua cintura, no lado oposto ao da arma.
Saiu do closet e seguiu até sua mesa de cabeceira, de lá pegou suas luvas de couro, estavam novas e limpas -pelo menos até agora- pegou também a touca preta que fazia algum tempo que não usava. Louis desceu depressa de seu quarto pegou a chave de sua Bugatti Centodieci e saiu em direção a ela na garagem, assim que entrou a primeira coisa que fez foi desativar o rastreio no aparelho que tinha em seu bolso.
Se Des queria conhecer Louis de verdade, agora ele conheceria. E se ele queria jogar, Louis ganharia.
Tomlinson sabia exatamente o que faria enquanto dirigia pela rodovia vazia e comprida, suas mãos apertavam o volante conforme ele se aproximava de seu real destino, seu coração bombardeava sangue mais rápido por todo seu corpo o deixando nervoso, o porquê disso e de toda essa reação ele não sabia, estava acostumado a fazer isso e hoje não seria diferente.
O automóvel entrou na pequena estrada de terra que ficava do lado direito da rodovia, as arvores cercavam o carro de Louis e o sol que já se punha ao fim do horizonte iluminava seus cabelos castanhos. A poeira subia conforme Louis acelerava pelo caminho.
Foram somente mais três minutos até que ele avistasse a casa grande que ficava escondida no fim da estrada, o sol reluzia nas janelas grandes da mesma forma que iluminava as gigantes arvores que cercavam o casarão. Louis sabia exatamente o porque da casa ser tão escondida e cercada de arvores gigantes, Des gostava de se esconder pelas merdas que fazia.
Louis desligou o carro em uma distância boa da casa, vestiu a touca preta que cobria seus cabelos, sua boca, e deixava somente seus olhos azuis de fora, suas luvas também foram postas em seus dedos, antes de descer do carro certificou de pegar o saco de renderização e um pano que estava ali. visualizou o horário em seu celular. 18:25, ele suspirou e saiu deixando o carro sem trancar.
Se aproximou do portão preto da casa e viu um dos capangas de Des vestindo terno e com uma postura invejável, ali Louis teve a resposta que queria, a casa não estava vazia. Louis se abaixou e mirou a ponta do revólver na cabeça do homem, não esperou nem mais um minuto antes de destravar e puxar o gatilho, acertando o tiro diretamente na testa dele.
O corpo caiu no chão e Louis foi rápido em se aproximar para verificar os batimentos do homem, que já não existiam mais. Louis pulou o corpo entrando assim na casa de Des, o jardim vasto e verde na frente da casa estava vazio e Louis suspeitou que somente a pessoa pela qual ele procurava estava ali, afinal ninguém se preocupou com o barulho do tiro.
Tomlinson começou a andar devagar pelo jardim, a porta da frente estava fechada, mas não trancada, Louis só precisou a forçar para baixo que conseguiu entrar. Seus olhos analisaram a sala que também estava vazia, a cozinha estava da mesma maneira, Louis subiu as escadas da casa em silêncio, não queria assustar sua vítima.
O quarto estava com a porta aberta, mas assim como os cômodos debaixo também estava vazio, no entanto Louis entrou no cômodo, as paredes em uma cor de creme, a cama de casal estava com o cortinado em um véu fino, o colchão estava repleto de almofadas rosinhas, assim como um ursinho.
Louis foi até a janela do quarto, o vidro fechado dava vista para parte traseira da casa, a piscina de cor azul clarinha já era coberta pela sombra, as espreguiçadeiras estavam postas nos pisos em volta da piscina e foi ali que Louis a viu. Um livro estava nas mãos dela, Tomlinson não podia ver muito da garota, mas o que podia enxergar já o deixava ansioso.
Sabendo exatamente para onde ir, ele desceu as escadas da casa depressa e seguiu pela cozinha, a porta dos fundos estava aberta e Louis soube que era por ali que ela havia saído. Ele diminuiu a força que colocava em seus pés e a velocidade de seus passos, segurou a arma em sua mão, estava travada, nunca faria mal algum para aquela coisinha de cachos.
Se aproximou de forma lenta da cadeira e pôde ver as mãos segurando o livro, as unhas estavam pintadas de preto, Louis lentamente parou atrás da menina e se abaixou devagar, pode sentir o cheirinho gostoso que vinha da pele dela assim como dos cachos que estavam cheirando a baunilha. Ela estava tão entretida no livro que nem mesmo notou a presença atrás dela.
Lentamente Louis levou o cano do revolver até a cabeça dela, sentiu quando ela abaixou o livro e tentou se virar, mas Louis foi mais rápido em colocar uma de suas mãos na boca dela, sua luva preta cobria toda a boquinha rosa e agora ele podia ver de canto os olhos verdes arregalados, os cílios batiam na maçã do rosto dela. Ele escutou a respiração começar a ficar falha e desregulada e o corpo querer começar a reagir.
─ Shh...Não se mexe, não vou te machucar ─ Louis garantiu. ─ Não faz nenhuma gracinha e fica bem quietinha, tá me entendendo?
A menina assustada apenas balançou a cabeça de maneira rápida indicando que ficaria quieta.
─ Levanta daí ─ ele continuou com a arma na cabeça dela enquanto ainda mantinha a boca da garota fechada.
Ela o obedeceu e fez o que ele pediu, parando em frente a ele, de costas. Em seu corpo tudo o que tinha era um vestido minúsculo de cor creme com cerejas espalhadas por ele todo, os cachos estavam meio presos e meio soltos pelos ombros a tornando ainda mais angelical.
Louis tirou a mão da boca dela pra puxar o pano que estava em seu bolso.
— P-porque tá fazendo isso c-comigo? P-pega o q-que quiser e m-me deixa — a voz era chorosa e fazia Louis querer desistir.
— Eu quero você boneca. — Louis respondeu simples — E se eu não me esqueça mandei você ficar quietinha.
A menina abaixou a cabeça colocando a mão em frente ao corpo. Ela sabia que seu pai fazia coisas erradas por isso nunca se envolvia em absolutamente nada das coisas sujas com medo de acontecer exatamente isso que estava acontecendo agora, neste exato momento.
E ela também sabia que seu pai não se importaria se fosse preciso da ajuda dele pra tê-la de volta.
Louis passou o pano pela boca dela, prendendo-o na nuca, não tão forte mas forte o suficiente para impedir que ela falasse qualquer coisa. Com suas mãos calejadas Louis virou a menina de frente pra si, os olhos verdes dela brilhavam em lágrimas, algumas já escorriam pelas bochechas branquinhas, Louis levou suas mãos até elas limpando o rosto delicado com suas luvas.
— Não chora boneca, eu não vou te machucar — ele garantiu mais uma vez a ela.
Ela ainda tinha os olhos chorosos quando Louis tirou o saco de seu bolso, ele levantou até em frente aos olhos dela, esses que se espantaram na hora.
— Vou colocar em você e você vai ficar quieta, pode ser? — Harry assustada só chacoalhou a cabeça.
Louis vestiu o pano na cabeça dela e a abertura embaixo não impedia que ela respirasse. Dessa maneira Louis começou a guiá-la para dentro da casa, ele passeou com o corpo a guiando como uma marionete. Ela andava em passos lentos pela sala de sua casa e em seguida era guiada a porta de entrada.
Louis andava logo atrás dela, ele mantinha sua mão nas duas da garota, que estavam nas costas da mesma, ele estava sempre verificando aos redores, afinal não sabia o que poderia vir dali. Assim que chegou no carro, a colocou no banco traseiro.
— Tente qualquer coisa, faça uma graça, que eu acabo com você. — sua voz era grossa e intimidante.
Ele fechou a porta com uma força calculada pra que fizesse o corpo dela pular no banco. Assim que ele entrou no carro pegou o celular de seu bolso e começou a digitar o número de Des, sabia que seus homens ainda não tinham o capturado.
— Al��? Quem é? — a voz deixava Louis enojado.
— Chore pro seu pai ter dó de você, chore, quem sabe assim ele não vem te libertar — Louis falou a garota e levou o celular até a boca de Harry.
Murmúrios saíam da boca dela, o pano impedia que qualquer palavra saísse dali. Louis sentia pena de Harry, não queria machucá-la de verdade e não estava, era apenas chantagem ao próprio pai.
— Harry? — ele perguntou desconfiado — Quem é que está fazendo essa brincadeirinha ein?
Louis sorriu maléfico.
— Quer sua filhinha de volta, Styles? — Louis sorria por debaixo da máscara — Devolva a porra da minha carga.
Tomlinson escutou o exato momento em que a gargalhada cortou o silêncio do carro.
— Acha mesmo que eu me importo com essa daí? Pode levá-la, não vai me fazer falta alguma — as palavras eram bruscas e deixavam o carro com um clima desconfortável. — Leve-a para onde quiser, não me importo.
— Espèce de fils de pute inutile.
(Seu filho da puta inútil)
Louis deligou o telefone com raiva, seu sangue borbulhava em suas veias tanto por sua carga tanto pela maneira como Des havia falado de Harry. Essa que estava no banco de trás soltando pequenos soluços.
— Pare de chorar. — ele mandou.
Tomlinson não podia ser coração mole, pelo menos não agora, apesar de seu coração doer por saber que Des tratava Harry, uma garota tão doce e angelical dessa forma.
Louis conhecia Harry desde que a menina tinha completado seus 15 anos, se lembra da festança que o pai tinha dado a ela, o falso tratamento enquanto estava no meio de todos, a chamando de filha, dizendo no meio de todo mundo o quanto a amava e o quanto a de olhos verdes era importante. Desde então Louis nunca mais havia visto a menina pessoalmente, mas estava sempre entrando nas redes socias dela vendo cada publicação que fazia.
Seja dos cachos, da piscina, do sol que batia na janela dela, dos biquínis novos que comprava e até mesmo dos livros que decoravam a prateleira dela. Apesar de não ter um pai presente e do jeito que merecia, tinha tudo o que queria.
Louis viu seu celular vibrar no banco e mesmo com a tela bloqueada pôde ler a mensagem de Théo. “Pegamos o filho da puta e os capangas de merda, a carga já está com a gente”
Louis sorriu, mas ainda tinha mais uma coisa que precisava fazer antes de acabar com a vida dele.
Tomlinson estacionou o carro na garagem de sua casa e ativou o sistema de rastreio. A viagem havia sido feita em completo silêncio, Louis até achava que a garota havia dormido, no entanto quando abriu a porta traseira e encostou no braço dela viu que ela estava mais acordada do que nunca.
Louis agora já estava sem máscara, sabia que provavelmente Harry também já soubesse que era ele quem estava ali. Suas mãos puxaram o saco da cabeça da menina, liberando o rosto pálido.
Que não estava tão pálido assim, já que as bochechas estavam vermelhas de tanto chorar e os olhos inchados. Tomlinson levou as mãos até as bochechas limpando as lágrimas, ele deixou um beijo sobre a bochecha gelada e salgada dela antes de a guiar pra dentro de sua própria casa.
Os olhos verdes estavam atentos, olhavam em volta e brilhavam a cada pequena coisa que via. Louis a colocou no sofá e passou a mão nos cachos os afagando. Seu rosto estava suave e não passava medo algum a Harry, ela também já o conhecia o suficiente.
Louis se sentou sobre a mesa retangular que ficava no centro de sua sala e pegou o seu celular que havia deixado ali mesmo. Ele certificou de Harry olhasse exatamente pra ele e tirou uma foto. Fez questão de compartilhá-la com Des, pra que soubesse que sua filhinha de agora em diante, seria dele.
Tomlinson jogou o celular no sofá e foi até seu barzinho, despejou uma dose de whisky, se sentou de maneira despojada na poltrona e bebericou o líquido, ele desceu rasgando sua garganta, tanto que fez Louis fechar os olhos e jogar a cabeça pra trás.
Nesse exato momento, Harry se levantou do sofá e começou a correr, Louis imediatamente abriu os olhos e viu a menina indo em direção a cozinha, o mais velho deixou o copo na estante e correu atrás da menina.
Ela tentava impacientemente abrir a porta dos fundos, porém viu quando Louis chegou na cozinha e não teve outra escolha a não ser puxar uma das facas que estavam sobre a bancada da cozinha. Ela segurava a faca com as duas mãos apontando diretamente pra Louis que estava a poucos metros dela.
Esse que arqueou as sobrancelhas e sorriu sádico.
— Huh, quer dizer então que vai me machucar? — Louis lentamente levou a mão até o revólver em sua cintura — Tsc tsc, vai ser uma tentativa falha petit, eu gosto da dor sabia? Principalmente se ela for causada por garotinhas burras e ingênuas como você.
(pequena)
Harry tinha os olhos atentos em Louis, mas não o bastante pra perceber quando ele chegou perto o suficiente e tirou a faca da mão dela. Ele foi rápido em jogar a faca na pia e puxar a menina contra si.
Sua mão puxou o revólver e levou até a cabeça dela, não iria atirar, mas puxou o gatilho apenas pra sentir a respiração desregulada dela.
— Você é mesmo desobediente, hm? Disse pra você ficar quietinha e não tentar nada. Bonequinha burra.
Ele a levou de volta pra sala e a sentou no mesmo lugar, porém tirou o pano da boca dela somente pra amarrar os pulsos dela. Ainda com a arma em mãos pegou seu celular e dessa vez começou a gravar.
— Des, você é realmente um péssimo pai, não ensinou nem mesmo o básico da obediência à sua filha. Uma garotinha tão burra e desobediente. — Ele gravava o rosto da garota com a revólver apontado na cabeça dela.
No entanto os olhos de Harry não transmitiam medo, tinham um brilho aceso, um brilho quente, um brilho ardente.
“Será que sou eu quem vou ter que ensiná-la a ser uma boa garota Des? Por que eu acho que nem você vai ter tempo de ensiná-la né? Porquê agora você não fala nada boneca? É só quando está comigo que é desobediente?”
A menina nada dizia. Tomlinson encerrou o vídeo e enviou mais uma vez a Des, sabendo que seus homens mostrariam a ele. Louis segurou seu celular nas mãos e pegou seu copo de whisky novamente, bebericou a tempo de ver que a mensagem havia sido respondida.
Era uma mensagem de voz.
“Ela sempre foi uma menina burra. Uma garotinha estúpida que nunca obedecia ao próprio pai, uma completa mimada. Não sei como ainda está com ela, esta garota não vale nada, fico até mesmo surpreso que tenha pego ela e não meus pertences caros.”
Tudo o que Louis sentia era nojo escutando a voz rude de Des na mensagem, Harry no entanto tinha uma pequena lágrima no canto da bochecha.
Louis chegou perto da garota e como já havia feito duas vezes, secou mais uma vez a gota salgada. Se sentou em frente a ela na mesa de centro, os lábios estavam tão vermelhos por terem ficado presos por tanto tempo.
O mais velho bebericava da bebida alcoólica enquanto observava o modo inquieto de Harry.
— Porque eu? — ela perguntou baixo.
Louis limpou o canto de seus lábios e rodou a boca do copo. Ele arqueou as sobrancelhas antes de respirar fundo e responder a pergunta.
— Porque diferente do seu pai, sei que você não é uma garota burra. Você pensa em exatamente tudo o que vai fazer, sabe das consequências de seus atos.
Ela ergueu os olhos, mais uma vez aquele brilho se apossava das íris esverdeadas e porra, aquilo só aumentava a vontade de Louis de afundar sua língua na boca dela.
— E o que te faz pensar isso sobre mim? — ela perguntou erguendo uma das sobrancelhas.
Louis sorriu ladino.
— Porque eu sei que você não correu pra cozinha na intenção de fugir, mas sim na intenção de me irritar pra te tratar com brutalidade. — ele bebericou enquanto via a garota vacilar. — Porque você gosta de chamar atenção, gosta de ser uma boneca pidona, gosta de implorar com esses olhos verdes.
Ela lambeu os lábios e manteve seus olhos em Louis, ela mexia os dedos e chacoalhava a perna deixando claro sua impaciência. Louis virou a bebida em sua boca e se levantou ficando em frente a ela no sofá.
Suas mãos escorregaram até os cachos dela, afagaram sua cabeça em um carinho lento, ele jura que quase a ouviu ronronar e roçar o rosto em sua perna como uma gatinha manhosa. No instante seguinte ele puxou os cachos dela pra trás com força, a assustando.
— Tá vendo? É só te dar o que você quer que você se torna uma boneca manipulável. — ele levou a outra mão até a bochecha dela, passeando com a luva de couro ali na pele lisa.
Ela tinha os olhos atentos nos azuis de Louis, eles não demonstravam os reais sentimentos dela, porque Louis via ela apertando os dedos da mão de forma impaciente.
— Sabe, vou ter que concordar com seu pai pelo menos em uma coisa — ele disse de maneira lenta ainda fazendo carinho no rosto dela — Exatamente na parte onde ele diz que você é uma garotinha completamente mimada. Por que é o que você é não é Harry? Uma boneca mimada, que adora ter tudo o que quer, na hora que quer, não é? Hm?
Os olhos dela brilhavam, brilhavam como uma das estrelas que pintavam o céu naquela noite. Assim como havia puxado os cachos de maneira rápida também os soltou da mesma forma.
Ele lentamente voltou até sua poltrona e se sentou, uma perna pra cada lado, completamente com as pernas abertas, as mãos com as luvas dançavam por sua coxa. Louis tirou um maço de cigarro de seu bolso enquanto ainda era assistido por olhos verdes flamejantes, levou até seus lábios e acendeu, a chama alaranjada iluminando seus olhos azuis.
O celular de Louis vibrou em cima da mesa, era uma chamada de Des, Tomlinson ficava espantando em como o homem ainda tinha coragem de o ligar. De qualquer maneira o magnata atendeu.
— Chefe, ele insiste em pedir pra ligar — era Pierre.
— Deixe esse nojento falar logo, tenho mais o que fazer. — Louis disse impaciente.
Escutou de forma abafada Pierre pedir para que ele falasse logo.
— Você é mesmo um idiota né Louis? — Tomlinson sabia o que vinha pela frente, será que a até o último minuto de sua vida ele continuaria a insultar a própria filha? — Tinha milhões guardado no meu cofre, tinham carros que valiam bem mais do que essa garotinha aí e você resolveu a pegá-la? Você podia ter pego qualquer revólver que quisesse no quarto ao lado dela, qualquer coisa Louis, mas você quis essa menininha estúpida.
Louis tinha um sorriso em seu rosto, somente escutava as coisas nojentas que Des falava sobre a filha enquanto essa estava de cabeça baixa no sofá.
— Você é mesmo um nojento, né Des? Eu sei que está falando tudo isso porque na verdade está com ciúmes da sua filhinha, porque agora ela é minha, agora eu vou cuidar dela e mimar ela do jeito que você poderia ter feito, mas foi um pai tão nojento e inútil que nem isso você consegue.
Enquanto Louis falava dessa maneira de Harry ele via os olhos dela brilhando, brilhando e borbulhando em lágrimas. Louis a chamou, suas mãos batiam lentamente em sua coxa, em um convite mudo e silencioso pra que viesse até ali.
— Vem aqui boneca, ajoelha aqui no meio das minhas pernas. — ele disse baixo, em um pedido que foi rapidamente obedecido. — Sinto muito Des que você tenha sido tão inútil como pai e como o chefe de uma máfia também.
Sem mais nem menos Louis desligou a chamada, deixando a sala em silêncio. Ele sugou a nicotina pra dentro de seus pulmões e sorriu pra Harry. Essa que estava ajoelhada no meio de suas pernas com uma cara pidona, os olhos piedosos faziam Louis querer se afundar nela.
— Seu pai é tão mal com você não é, minha boneca? — ela balançou a cabeça esfregando sua bochecha na coxa dele enquanto sentia ele afagar sua pele. — Ele é tão doente, mas sabe de uma coisa?
Ele viu os olhos de Harry voltarem pra si e brilharem. Ela levantou as sobrancelhas em uma resposta muda.
— Je peux être ton papa, posso ser o papai que você quer. — ele puxou o cigarro em sua boca mais uma vez soltando a fumaça no rosto dela.
(Eu posso ser seu papai)
— P-pode Lou? — ela perguntou com uma inocência forçada, uma que ele sabia que não existia naquele corpo.
Louis acariciou a bochecha dela.
— Posso, bonequinha. Você só precisa implorar. — ele falou simples passando o dedão sobre o lábio dela — Implora pra mim, implora pra que eu seja seu papai e te use como você merece, implora pra mim com essa boquinha rosa.
Nesse momento a luva de Louis estava jogada sobre a mesa de centro da sala. Harry mais uma vez borbulhou os olhos em lágrimas e fez um bico pidão, as sobrancelhas repuxadas.
— P-por favor, Louis. Eu quero tanto que você seja meu papai, que você me trate como sua bonequinha e me deixe ser totalmente sua. E-eu prometo ser uma boa garota, prometo ser uma boneca boa pro meu papai usar. Por favor.
Louis sorriu ladino, com uma mão segurou a faca que tinha em sua cintura e forçou a lâmina no pescoço dela enquanto a outra mão se apossava dos cachos. Os olhos da garota transmitiam o brilho da luxúria.
— Você é tão manipulável amor. — ele raspou os lábios no dela — Vraiment une petite poupée gâtée et stupide.
(Verdadeiramente uma bonequinha mimada e estúpida.)
Louis a levantou do chão pelos cabelos, segurava forte os fios cacheados, a trouxe para seu colo, sentando a bunda dela em sua coxa. Sua mão ainda mantinha a faca no pescoço dela, a outra agora afagava a cintura.
─ Não tem medo boneca? ─ ela franziu as sobrancelhas como se perguntasse o porquê ─ Medo de morrer exatamente aqui no meu colo, é só eu forçar um pouquinho mais essa faca que você vai ter uma morte linda aqui na minha frente.
Ela sorriu ladino e lentamente se aproximou do ouvido dele.
─ Não tenho medo papai. Não tenho por que sei que você não faria, você está sedento por mim da mesma forma que eu estou sedenta por você.
Louis desceu a faca brilhante pelo pescoço dela, a pontinha deixava uma linha vermelha no corpo belo, ele passeou por entre os seios e em seguida subiu até a alça fina, ele observou os olhos de Harry, estavam ansiosos e Louis poderia gravá-los só para que pudesse guardar essa imagem pra sempre.
O magnata enfiou a faca por debaixo da fitinha e lentamente puxou a arma branca pra cima cortando a fita delicada do vestido dela, o tecido que cobria seus seios caiu pra frente mostrando a pontinha do montinho de carne, da mesma maneira que havia feito Louis passeou com a faca no corpo dela e seguiu até a outra fitinha estourando-a também.
Com as duas estouradas ele conseguia ter a imagem perfeita dos peitinhos, os biquinhos amarronzados e durinhos, a aréola só um pouco mais escura que os biquinhos contrastavam com a cor clara e lisa de sua pele. Ela sorriu quando viu Louis ficar encantado ao ponto de permanecer olhando por vários segundos.
─ Si tu as si soif, ma petite poupée, montre-moi. ─ a voz ficava ainda mais grossa quando pronunciava o francês com um sotaque puxado.
(Se está tão sedenta assim minha bonequinha, me mostra)
Harry imediatamente levou suas mãos até a nuca de Louis, seus dedos enroscaram nos cabelos castanhos dali e puxaram pra trás, a cabeça de Louis tombou e Styles conseguiu o momento perfeito pra colocar uma perna de cada lado da cintura de Louis e em seguida grudar os lábios no do chefão.
Tinha sabor de whisky com nicotina, era uma mistura deliciosa, diferente de todas as outras que Styles já havia provado em sua vida, mas já se tornara sua favorita pois estava no topo de sua lista de sabores prediletos. Ela afundou sua língua na boca do magnata demonstrando ali toda a vontade que tinha dele.
Louis, no entanto, segurava possessivamente a bunda de Harry em seu colo, completamente entregue ao beijo gostoso, Harry era a personificação de perdição e perfeição, os lábios eram tão macios, a língua tão estupidamente molhada e gostosa de sentir contra a sua, Tomlinson poderia passar o resto de sua vida se afundando na boca de Harry.
O magnata puxou o lábio inferior da menina o chupando de maneira lenta pra dentro de sua boca, a provocando da mesma forma que ela fazia rebolando os quadris lentamente sobre o caralho duro dele. Os dentes branquinhos de Louis seguravam o lábio de Harry dentro de sua boca enquanto sentia as investidas gostosas que ela dava em seu colo.
─ Putinha gostosa do papai ─ ele estalou um tapa na bunda dela, que foi muito bem recebido por um gemido alto e manhoso.
Louis investiu o quadril pra cima empurrando seu caralho na bunda de Harry, ela como uma cadela necessitada gemia exageradamente alto enquanto empurrava sua bunda contra as estocadas dele.
A menina em seu colo mais uma vez puxou os cabelos de sua nuca e tombou a cabeça dele, o pescoço com diversos pelinhos ralos da barba cheiravam a um perfume forte e másculo, ela esfregou a língua ali, dançando sobre a pele cheirosa. Louis, fechava os olhos e gemia manhoso sentindo a língua quente de Harry lhe lamber.
Ela mordeu fraquinho causando um arrepio na pele do magnata e em seguida sugou pra dentro de sua boca, deixando a marquinha roxa que ela adorava deixar. Ela suspirou alto quando Louis apertou a pele da cintura tão forte que provavelmente ficaria a marca de seus dedos.
Ela controlava o prazer do magnata somente chupando o pescoço dele, ela o tinha na palma da mão. Pelo menos era o que ela pensava. No segundo seguinte Louis a virou na poltrona, o corpo de Tomlinson pressionando o seu, as pernas esbeltas enroladas na cintura dele enquanto o pau se esfregava na calcinha rosinha dela.
Ele desceu sua boca até o pescoço de Harry, deixou mordidas fortes ali, diversas marcas ficavam evidentes na pele clara e delicada dela, mas seu alvo mesmo era o peitinho gostoso que estava descoberto. Ele formou um bico em sua boca deixando somente um pequeno buraquinho pra que o filete de saliva saísse por ali e caísse diretamente no biquinho dela.
Seus dígitos foram rápidos em esfregar a saliva com uma força arranjada causando arrepios e no fundinho uma dor que deixava Harry ainda mais sedenta. Sem mais esperar mamou o montinho de carne, sugava com tanta maestria que suas bochechas formavam vincos.
A menina abaixo de si se contorcia, os olhos estavam fechados com força enquanto a boca estava aberta em um O bonito, os dedos estavam como sempre nos emaranhados de cabelos empurrando a cabeça dele contra o próprio peito.
— P-papai você me mama tão bem — ela gemeu alto na sala.
Louis mordiscou o biquinho e o puxou arrepiando-a. Seus lábios foram rápidos quando passaram pro outro seio, a língua rodopiava no biquinho, o molhando e deixando-o babado de saliva. Enquanto chupava, sua mão lentamente subiu até a boca de Harry, o dedo médio e o anelar entrou rapidamente na boquinha molhada.
Ela imediatamente começou uma sucção gostosa, exatamente como ele fazia em seu peitinho, ela sugava com tanta vontade e dedicação que Louis gemia abafado no seio. Os dois eram uma bagunça de saliva sem nem terem começado ainda. Ele desgrudou a boca do peitinho dela e a olhou, os olhos verdes eram piedosos e a boca rosa estava cheia com seus dedos.
— Tá bom poupée, agora puxa sua calcinha de lado pro papai, puxa — Harry gemeu pela maneira suja que o magnata a tratava.
(boneca)
Ela levou os dedos rapidamente a sua calcinha a puxando de lado, Louis agora estava ajoelhado no chão, deslumbrando da imagem absurda que era ter Harry com as pernas abertas diante de si, Louis jurou que poderia morrer ali mesmo.
A bocetinha da menina era uma perdição, os lábios eram gordinhos, mas não o suficiente para esconderem o grelinho, que era tão delicado, os pelos ralos que ela tinha na região contrastavam com a pele rósea. Louis levou os dedos que a minutos estavam na boca de Harry e os esfregou no grelinho.
Ela tremeu na poltrona, Louis a julgou tão sensível, ele nem havia a tocado direito e ela tinha sentido tanto. Ele desceu os dígitos os molhando com o próprio melzinho, eles brilhavam contra a luz da sala, os dedos subiram e mais uma vez massagearam o clitóris dela, dessa vez ela gemeu.
O magnata começou a masturbar a bocetinha dela, ora forte ora mais fraco, mas na mesma intensidade, era tão gostoso ver a garota se contorcendo na poltrona enquanto apertava os peitinhos em procura de alívio de seu prazer. Louis estava deslumbrado com a imagem de Harry tão entregue pra si, tanto que ele não esperou nem mais um segundo pra afundar sua boca na boceta molhada dela.
Sua língua foi rápida em se esfregar no grelinho, fazendo o trabalho que seus dedos faziam antes, esses, no entanto desceram até a entradinha brincando com o mel que escorria de forma abundante. Ele chupou o clitóris pra dentro de sua boca e esfregou a língua por ele todo, era tão gostoso ter ela em sua língua, provar do seu melzinho e saborear de uma buceta tão gostosa como a dela.
— Buceta gostosa que a putinha do papai tem — ele estapeou o grelinho dela, fazendo-a tremelicar — Ma chatte préférée.
(Minha buceta predileta)
Os olhos dela brilharam como estrelas. — Se é sua predileta papai, por que ainda está falando e não está com a boca nela?
Louis arqueou as sobrancelhas e sorriu sacana com a audácia da menina.
— Vadia minha.
No segundo seguinte ele tinha a buceta dela em sua boca. A língua explorava todos os cantos, subia, descia, rodava e até mesmo esfregava sobre a entradinha apertada. Ele deixou sua atenção toda no grelinho enquanto levava seu dedo indicador até a entrada, esfregou o dígito ali e sentiu ela se contrair, ele sorriu enquanto a chupava.
Continuou a esfregar seu dedo ali até que de tão necessitada a própria entrada da boceta de Harry o engoliu. Ela se contorceu na poltrona, as costas se arquearam e ela apertou a cabeça dele contra sua buceta, sentia de forma tão gostosa ele lhe chupar que sentia-se nas nuvens.
Tomlinson começou a movimentar os dedos em um vai e vem rápido, os barulhos molhados se espalhavam na sala e deixavam os dois ali presentes fora de órbita. Louis sabia como chupar uma buceta com maestria. Ele mamava o grelinho dela e curvava seus dedos dentro da bucetinha de uma forma absurdamente pornográfica.
Harry gritava tanto na sala que Louis tinha vontade de mostrar pra todos o quanto sua boneca era gostosa e barulhenta. Ele subiu seus lábios pela barriga dela, abocanhando o seio novamente. Ele a faria gozar mamando em seu peitinho.
Puxou o biquinho por entre seus dentes e no mesmo instante empurrou seus dois dígitos no buraquinho molhado dela. As costas se curvaram fazendo com que o peitinho entrasse ainda mais na boca dele, Louis se sentia no céu, seus dedos eram abrigados de forma acolhedora na buceta dela e sua boca era recheada pelo peitinho. Tudo o que ele sempre sonhou estava acontecendo exatamente ali, na sua sala.
Os olhos de Harry estavam fechados fortemente formando ruguinhas nos cantos, a boca vermelha por estar a tempo sendo mordida e as sobrancelhas sempre franzidas. Louis babou no peito dela e puxou seus dedos da buceta, quando ele enfiou o seio em sua boca novamente meteu os dedos fortemente, o corpo da garota solavancou na poltrona e ela deixou um grito alto sair de seus lábios.
─ Tão absurdamente molhada e barulhenta boneca ─ Louis soprou o biquinho a arrepiando.
─ C-continua por favor papai, e-eu vou gozar.
Louis sorriu e no mesmo instante começou a chacoalhar os dedos dentro de Harry, o barulho molhado se intensificou e conseguiu ser mais alto do que os gemidos manhosos que ela soltava conforme apertava sua bucetinha nos dedos dele. Tomlinson sentiu quando ela gozou sobre seus dedos, o corpo inteiro tremeu e um grito fino saiu da boca dela, mas o que mais o deixou encantado foram os olhos vermelhos do choro, ela chorava enquanto gozava, chorava tendo seu orgasmo nos dedos do magnata.
─ Porra. tu es magnifique ─ Louis estava honestamente encantado
(você é magnifica)
Seu pau explodia dentro da calça, uma mancha escura já era possível de ser vista conforme ele se levantou do chão, suas mãos foram rápidas em tirar o cinto e desabotoar a braguilha da calça social. Ele puxou seu caralho de dentro da calça, pingava e brilhava contra a luz, Harry sentia sua boca salivando na poltrona.
O magnata se aproximou dela e ela logo levou as mãos até o cacete dele, obviamente foi repreendida por Louis que bateu forte em seu rosto.
─ Vagabunda. É tão necessitada assim que precisa sempre tocar um pau quando vê? Você esqueceu que eu sou seu papai e eu decido o que devo fazer com você? Hm? ─ ele passeava com o polegar sobre o lábio dela.
Ela olhava de forma piedosa a Louis, os olhos brilhavam com as lágrimas recentes. ─ Desculpa papai.
─ É claro que eu desculpo petit poupée. Agora abre essa boquinha e coloca essa língua pra fora pro papai te engasgar com o caralho, abre?
(bonequinha)
A menina rapidamente colocou a língua pra fora e abriu a boca, como uma garota obediente obedecia a seu papai. Louis segurou seu caralho pela base e com a cabecinha escorrendo pré-porra ele esfregou na língua dela, antes de enfiá-lo na boca deixou duas batidinhas na bochecha a sujando do líquido transparente, Harry adorava ser tratada de tal maneira que até fechava os olhos recebendo tudo de bom grado.
Louis não esperou mais nem um segundo e enfiou seu cacete na boca dela, a cabecinha alcançou a garganta fazendo-a engasgar-se e soltar uma quantia absurda de baba sobre seu cacete. Ele punhetou seu pau com a saliva que Harry cuspiu e chacoalhou a cabeça em negação.
— É uma vadia tão necessitada, mas não aguenta meu caralho? Tsc Tsc que boneca burra.
Ele continuou a punhetar o pau e viu Harry choramingar, os lábios tremiam e os olhos lacrimejavam absurdamente, ela chorava, mas dessa vez era de desespero por ter sido ruim pra Louis.
— P-papai desculpa, prometo ser boa pro senhor, tenta de novo, fode minha boquinha. — a voz era tão baixa e manhosa.
Louis afagou os cachos e segurou no pescoço dela, ele se abaixou e raspou os lábios antes de sussurrar: — ma sale chienne.
(minha cadela suja)
Ele se levantou e manteve a mão no pescoço dela, ele guiou seu pau até a boca rosada e estocou devagar, a língua era tão absurdamente quente e a boca abrigava seu pau tão bem que Louis poderia passar o restante de sua vida enterrado na boca de Harry.
O magnata movia o quadril de maneira lenta, as estocadas certeiras deixavam Harry sedenta por mais, ela queria mais, queria o pau surrando na sua garganta, queria os olhos borbulhando em lágrimas, queria a boca ardendo por suportar o tamanho de Louis. Mas no fundo ela sabia que o homem só fazia isso por conta do primeiro engasgo.
Harry forçou sua cabeça contra o cacete, a mão de Louis em seu pescoço impossibilitava um pouco seus movimentos, porém Tomlinson percebeu que ela precisava de mais. Ele tirou seu pau da boca dela e cuspiu sobre a língua pra no segundo seguinte empurrar seu caralho na cavidade molhada.
A glande gorda bateu na garganta e dessa vez ela não engasgou, mas Louis viu os olhos se enchendo de lágrimas, ela rodopiou a língua no caralho dele e sentiu a pré -porra saindo em sua língua. Louis tinha a cabeça tombada pra trás, mas nem por isso perdia a coordenação nas estocadas.
Essas que todas as vezes acertavam o fundo da garganta de Harry, causando um barulho na sala e uma protuberância em sua mão que adornava o pescoço. Com sua mão livre Louis começou a dedilhar novamente a buceta de Harry, estava tão molhada e sensível.
— Boquinha de puta, hm? Do jeito que o papai gosta — ele esfregava o grelinho causando gemidos em Harry e vibrações no seu próprio pau.
Seu cacete já estava todo babado, as veias pulsavam a cada vez que entravam fortemente na boca de Harry, estava tão vermelho por estar segurando o orgasmo a tanto tempo, esse que viria logo, pois Louis sentia a cada vez que empurrava seu pau na boca de Harry sua pré-porra sair em abundância.
Seus dedos voltaram pra dentro da buceta dela e ela apertou a entradinha, era tão extremamente apertada que Louis queria foder aquele buraquinho pra que ficasse na grossura exata de seu pau. O magnata sentiu os dedos de seus pés começarem a formigar e seu sangue se esquentar, a boca de Harry era uma perdição e ele estava disposto a se perder pra sempre.
Em uma estocada retirou seu pau inteiro da boca dela e viu, os lábios rosas totalmente sujos de baba, era tão linda a forma que ela ficava acabada só com o pau de seu papai. Louis não conseguiu se segurar, pegou seu celular e no segundo seguinte afundou seu pau na boca dela, o caralho chegava ao fundo da garganta dela enquanto o flash do celular brilhava em seu rosto.
O magnata estava insano, segurava o pescoço com tanta força que impedia até mesmo a respiração da menina, as bochechas já ficavam vermelhas e os olhos cheios d’agua. Louis sentiu quando a menina gemeu alto em seu pau apenas pra causar a fricção gostosa, a porra atingiu a garganta de Harry preenchendo sua boca em seguida.
Tudo o que ela mantinha na cavidade era a glande vermelha, ela sugava com vontade puxando todo o líquido que seu papai tinha pra lhe dar. Louis sentia arrepios subindo por todo seu corpo e seu sangue borbulhava em tesão, ele queria devorar Harry, como uma fera ataca sua presa indefesa.
— Isso mon petit, engole todo o leitinho do papai — ele batia com a palma de sua mão na bochecha dela.
(minha pequena)
Louis terminou o vídeo e jogou o celular no sofá. Harry na poltrona tinha os olhos chorosos querendo mais de seu papai, ela nunca estava satisfeita precisava sempre de mais. O magnata segurou a menina pelas coxas e a levou até o sofá, os joelhos se apoiaram no estofado enquanto o peito se encostava nas almofadas.
Ela estava toda empinada pra ele, ela pertencia a ele. Tomlinson abriu os botões de sua camisa e a deixou no corpo, sua calça ainda estava em seu corpo e ele não pretendia a tirá-la. A bunda de Harry estava toda empinadinha pra si, tinha uma visão e tanto da bucetinha vermelha e do cuzinho que piscava querendo atenção.
Louis se aproximou e deixou que um filete de saliva caísse sobre a entradinha dela, a baba escorreu até a buceta e Louis foi rápido em esfregar o dedo desde o clitóris inchado até o cuzinho. Seu dedo circulava a entrada de Styles enquanto a cabeça de seu cacete se esfregava na bagunça molhada que era a buceta dela.
Ele não demorou pra penetrá-la, estava tão necessitado quanto ela. O corpo de Harry solavancou no sofá com o tamanho de Louis em sua bucetinha, era tão grande e alargava tão bem sua buceta. O magnata sentia o aperto de Harry em seu pau, suas paredes internas eram quentes e tão molhadas que seu pau poderia deslizar ali sem problema algum se não fosse pela grossura.
O dígito de Louis ainda massageava o cuzinho enquanto metia seu caralho na buceta dela, era recebido tão bem, era uma buceta tão quente e acolhedora. Assim que todo seu cacete entrou em Harry ele parou, deixou todo seu pau enterrado na menina enquanto apenas seu dedo forçava a entrada apertadinha dela.
Ele ficou ali, esperando que ela se acostumasse com o caralho gostoso na sua buceta apertada. — Caralho poupée, que bucetinha apertada. — ela soltou um chiado manhoso quando sentiu a pontinha do dedo indicador entrar em seu cuzinho.
(boneca)
Harry já não aguentava mais ter o pau do magnata atolado em si sem nenhum movimento, sua buceta esquentava e pedia pra que ele metesse forte em si.
— P-papai...
Era manhosa a voz que saía da garganta dela e Louis sabia o que ela queria, mas queria ver ela se fodendo no seu pau. Ele segurou na cintura dela e apertou os dedos em um pedido mudo pra que fizesse o que queria. Imediatamente ela puxou o quadril e voltou pra trás, chocando as peles suadas.
O gemido dos dois eram altos e sincronizados. Ela começou a rebolar os quadris, mexia com tanta dedicação que fazia Louis ter vontade de apertar a cabeça dela no sofá e foder aquela buceta até que enchesse ela de porra assim como fizera com a boca dela.
Ela ondulava o quadril de maneira lenta, fazendo o pau dele sair e entrar completamente em sua buceta, era uma sensação deliciosa sentir aquele caralho entrando na entradinha de sua buceta e chegando até formar uma protuberância no pé de sua barriga. Ela fazia tão devagar para provocar Louis, provocar seu papai até que ele ficasse com raiva e a fodesse com força.
Foram mais duas reboladas lentas antes que ela sentisse a mão dele entrando nos fios de seus cabelos, os dedos agarraram com tanta força fazendo o couro cabeludo arder, ela sentiu a perna esquerda dele ser apoiada no sofá, a mão calejada segurou na nádega dela, abrindo e apertando com as unhas deixando ali sua marca.
— Não passa de uma vadia provocadora — ele meteu seu pau e balançou o corpo dela no sofá, ela gemeu sôfrego — Me provoca como uma cadela e quando ganha....O que quer, fica gemendo que nem uma putinha.
Ele colocava força em suas estocadas, pra que Harry sentisse o quanto Louis a queria, pra que Harry sentisse o tamanho tesão de Louis por si, e ela sentia, sentia porque seu sangue pulsava, sua jugular ficava evidente em seu pescoço, suas lágrimas escorriam de seus olhos e seus lábios deixavam os gemidos gostosos saírem.
Suas estocadas eram rápidas, rápidas e certeiras, os dois estavam sensíveis e em uma órbita diferente, os corpos imploravam um pelo outro. Harry levou sua mão até a cintura de Louis o arranhando no mesmo instante em que o rapaz levou seus dígitos até a buceta dela o grelinho estava tão absurdamente molhado, fazia um barulho tão gostoso na sala junto dos corpos se batendo.
A perna de Harry tremia por debaixo de Louis e ele sabia que estava alcançando o orgasmo dela mais uma vez. Ele não diminuiu a velocidade de suas estocadas, pelo contrário, começou a empurrar ainda mais forte seu quadril contra o da menina, seu pau expelia pré-porra dentro dela, e ela molhava ainda mais o pau dele com seu mel.
Louis puxou mais a cabeça de Harry e beijou a boca da menina, os lábios se chocavam com ansiedade, era uma bagunça, mal conseguiam sentir a língua um do outro, os movimentos brutos dos corpos faziam Harry revirar os olhos e deixar lágrimas grossas escorrer por suas bochechas. Louis mordeu o lábio de Styles e puxou por entre seus dentes.
─ Papai! Lou! Porra ─ ela gritou e deixou sua cabeça cair pra frente no sofá, a buceta se apertava no pau de Louis e nem por isso ele deixou de meter nela.
Ela vinha mais uma vez pra Louis, o pau de Louis surrava tão bem seu pontinho que a fazia ver estrelas. Ele sentia seu orgasmo bem ao fundo, da mesma maneira que sentia quando Harry o tinha em sua boca. Seus dedos seguraram seu pau pela base e ele saiu da buceta dela em um plop molhado.
Esfregou a glande no grelinho sentindo a menina tremer. ─ Deixa o papai gozar no seu cuzinho boneca? ─ ele sussurrou próximo ao ouvido de Harry a arrepiando.
A cacheada não tinha forças nem mesmo pra responder, somente chacoalhou a cabeça e empinou ainda mais sua bunda na direção de Louis. Esse último que segurou seu pau e esfregou na entrada, sua pré-porra junto dos resquícios da porra de Harry lubrificaram o cuzinho. Ele forçou sua glande ali e gemeu dolorido pelo aperto que sentiu. Era tão fodidamente quente e apertado que deixava Louis dolorido. Harry estava mole no sofá, os olhos fechados sentindo Louis lhe usar como queria, como bem entendesse, ela era apenas sua bonequinha de foda, sua bonequinha para ser usada quando bem entendesse.
Ele lentamente enfiou todo seu cacete no cuzinho de Harry, o aperto fazia o sangue se concentrar ainda mais em seu membro, sua respiração era desregulada, seu orgasmo estava bem próximo e ele não havia feito movimento nenhum. Louis gemeu ainda mais dolorido quando Harry remexeu sua bunda e apertou o cacete dele, ela gemia manhosa no sofá.
─ Porra de cuzinho gostoso! ─ ele voltou seu quadril e empurrou com força, seu pau entrando de uma vez na entrada dela. ─ Você é minha, somente minha, amor.
Era tão gostoso sentir as paredes de Harry se apertando contra seu próprio pau, era quente e fazia Louis controlar minimamente seus movimentos, queria demorar a gozar somente pra continuar sentindo o aperto que ela deixava em seu pau. O magnata, no entanto, sentiu o arrepio cortar sua coluna e seus pés levemente formigarem.
Harry no sofá lentamente levou sua mão até seu grelinho e começou a se masturbar novamente, era tão bom ter Louis dentro de si, ela gostaria de sentir isso pra sempre. A cacheada apertou sua entrada e sentiu Louis soltar um gemido gritado e empurrar seu pau até a base no cuzinho dela, ela podia sentir a porra quente de Louis se derramando dentro de si e a deixando cheia.
Louis continuava a meter na entrada dela somente pra prolongar seu orgasmo e sentir toda sua porra sujando Harry, essa que tremelicava no sofá. Tomlinson sabendo o que estava acontecendo tirou seu pau ainda duro da entrada dela e enfiou seu dedo impedindo que qualquer resquício de sua porra ousasse sair dali, sem nem avisar meteu seu caralho na bucetinha dela.
Harry gemeu alto e manhosa e tremeu, Louis somente sorriu quando viu o líquido esguichar de dentro da buceta dela e sujar o estofado de seu sofá. A menina esguichava de uma forma tão bonita que deixava Louis vidrado na imagem dela se estimulando e gemendo feito uma puta barata.
Aos poucos ela foi parando seus movimentos e suas pernas foram parando de tremelicar, o corpo dela foi ficando mole e os joelhos cansados cederam deixando-a caida no sofá. Tomlinson retirou seu dedo da entrada dela e lenatmente ordenou: ─ Quero você cheia de mim, não ouse desperdiçar minha porra.
O magnata pegou um saquinho com uma quantidade pequena de cocaína e deitou a menina no sofá, ela tinha os olhos sonolentos e cansados, se sentou no chão ao lado de Harry no sofá atraindo a atenção dela pra si, os olhos verdes como um campo lhe olhavam com certa curiosidade, eles permaneceram dessa maneira até que Louis colou seus lábios nos dela.
─ Você é minha de agora em diante boneca, somente minha ─ ele sussurrou enquanto abria o saquinho com a droga, lentamente ele despejou uma quantidade sobre os peitos de Harry e cheirou, sentiu todo seu corpo relaxar com o efeito imediato do entorpecente, os resquícios que grudaram na pele suada, ele lambeu ─ Minha mais nova droga, a droga mais viciante que já provei em toda minha vida. Só tem um problema, o seu efeito não se compara com nenhuma das que eu costumo usar.
Harry sorriu fraco, seu corpo estava adormecido no sofá e ela já se entregava ao mundo dos sonhos, Louis possivelmente se juntaria a ela, mas ainda tinha o que resolver.
Louis desligou o carro assim que chegou no galpão escuro. O carro que seus capi usavam estava estacionado logo na entrada, ele sentiu seu estômago borbulhar. Desceu do carro e passou a mão devagar sobre o revólver que tinha em sua cintura, sua luva era brilhante enquanto caminhava até as portas grandes do galpão.
Assim que abriu as portas viu todos os olhos se virando pra si, mas o que mais lhe chamou atenção foi o do homem que estava no meio do salão. Os olhos castanhos lhe olhavam com medo, ele tinha as mãos presas atrás das costas e os pés presos na cadeira, Louis já sorria sádico.
Ele se aproximou do homem e se apoiou nos ombros deste, seus olhos azuis cortavam bruscamente os olhos castanhos opacos dele, Louis pigarreou e deixou uma gargalhada escapar de sua boca deixando todos os homens ali presentes espantados.
─ Agora parece estar com medo, seu verme nojento. ─ ele bateu com o cano do revólver no rosto de Des, um filete de sangue já apareceu na bochecha suada dele ─ Na hora de desviar a porra da minha carga, você parecia bem mais confiante, até mesmo debochou da minha cara, não é?
O galpão ficou em silêncio e Louis não obteve sua resposta, o deixando irritado, ele desferiu um soco no rosto de Des, dessa vez a quantia de sangue que saiu foi maior e sujou a mão de Louis.
─ Parece que um gato comeu a porra da sua língua seu filho da puta. Tô esperando você debochar de mim e falar mal da sua filha do jeito que falava no telefone mais cedo. Como era mesmo que você dizia? “Uma garotinha estúpida que nunca obedecia ao próprio pai, uma completa mimada.” Era assim não? Mas eu não entendo, ela foi tão boa pra mim mais cedo, acho que o problema era você mesmo.
Des tinha a cabeça baixa, nem mesmo olhava pra Louis, tinha vergonha.
─ Olha pra cima, filho da puta, quero que me assista matando cada um de seus capangas nojentos pra depois matar você.
Louis nem mesmo ligou se tinha os olhos de Des sobre si, somente chegou perto do homem loiro que estava á direita de Des e foi rápido, colocou o revólver na testa dele e sem mais cerimônias disparou, matando-o, repetiu o mesmo processo com os outros três ali presentes, deixando somente Des.
Ele se aproximou mais uma vez e se abaixou na altura dos olhos dele.
─ Sabe, acho que você só fez uma coisa boa nisso tudo. ─ Louis esfregou o cano de arma no queixo dele ─ Trouxe Harry pra mim, agora ela é minha Des, vou fazer o papel que você não fez de protegê-la, de dar amor a ela, de cuidar dela como uma garota deve ser cuidada.
Ele bufou e passou as mãos sobre os olhos.
─ Mas quero que você morra tranquilo sabendo que a partir de agora eu serei o papai dela, vou dar carinho, amor e tudo o que a minha boneca pedir.
Louis se levantou e parou atrás de Des, segurou o revólver em sua nuca, antes que atirasse se abaixou e sussurrou no ouvido dele: ─ Queime no inferno, filho da puta.
O magnata atirou e o matou, a cabeça tombou pra frente e o sangue começou a espirrar no chão do galpão. Théo se aproximou de Louis tocando em seu ombro.
─ A carga já tá no caminho de volta.
Louis confirmou com a cabeça e o agradeceu baixo.
─ Se virem com esses corpos, se livrem disso e limpem toda essa porra, preciso cuidar de uma coisa mais importante.
Louis saiu do galpão voltando em direção a sua casa, afinal sua boneca lhe esperava.
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lrryswtca · 1 year
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✦˙.˙🖇️ ⁺ Burning desire
♡ —— onde louis ensina sua irmãzinha a ser uma boa namorada.
Tumblr media Tumblr media
☆. avisos: h!inter (com boceta e seios), humilhação, dracrifilia, degradação, humilhação, negação de orgasmo (leve), manipulação, spaking, falsa simpatia e desuso de preservativo.
INCESTO NÃO-SANGUÍNEO.
🐇— diferença de idade: louis29 harry18
! - lembrando que se algum desses assunto lhe deixar desconfortável, é recomendado que não leia, preserve sua saúde mental.
plot feita pela: @tpwkis4 <33
wc: 3.7k
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Harry sentia o palpitar de seu coração cada vez mais rápido ao decorrer do dia. À noite ela teria um encontro com seu novo namorado, Nick, e ela sabia perfeitamente o que ele planejava para o final do dia.
A garota passara manhã e tarde nos confins da internet, procurando saber fazer o certo na hora do ato e nada, nenhum lugar sabia a explicar com clareza, ela só achava sites pornôs que se sentia enojada demais para assistir.
Certa hora, Harry cai sobre seus lençóis rosa bebê de sua cama e choraminga baixinho. Ela não entendia porque era tão complicado se sentir confiante para apenas ir ter sua primeira vez como qualquer outra adolescente sem experiência. Styles obrigava-se a entender tudo antes de lhe entregar para Nick.
— Hazz? — uma voz pouco rouca resmunga do outro lado da porta. Era óbvio quem era. — Posso entrar? — ele continua.
— Entra, Lou. — Harry se senta novamente, com uma perna dobrada sobre a outra, ela repousa uma de suas mãos na coxa enquanto a outra arruma seus cabelos rebeldes.
Um homem berando aos trinta entra no quarto repleto de posters da Hello Kitty, ursinhos de pelúcia de tamanhos variados e um carpete branco felpudo abaixo de seus pés, carregando uma bandeija de comida.
— Você não saiu do quarto uma vez hoje, então trouxe algo para você comer. — Louis dissertou conforme caminhava até a cama da garota.
Quando William sentava-se sobre o colchão, Harry observou como seu meio-irmão era um homem bonito. Com certeza ele já havia ficado com várias mulheres e, provavelmente, pelo menos uma delas não era experiente, ele tivera que ensiná-la, certo? Não iria descartar uma garota apenas por falta de prática, Louis não era um babaca.
Pensando nisso, Harry concluiu que, sendo parentes, mesmo não sanguíneos, Louis explicaria a ela de uma forma fácil para o entendimento básico. Afinal, ela era sua irmãzinha e ele não negaria isso a ela, não é?
— Lou... — com a voz mansa, Hazz coloca a bandeija de lado, que ao olhar de relance continha algumas frutas picadas em cubinho numa tigela e uma garrafa de danone de morango, empurrando-se para mais perto de Tomlinson. Os olhinhos de cachorrinho abandonado em sua expressão. — Você sabe que eu, basicamente, já sou adulta e Nick e eu estamos namorando a algum tempo...
Styles respira fundo, sabendo que existe uma possibilidade de Louis apenas sair do quarto e não à responder devidamente. O homem odiava Nick. Harry duvidava se era pelo simples fato de seu irmão sentir ciúme da irmãzinha dele namorando um garoto mais velho, já que Nick tinha 24 enquanto ela tinha 18, ou se havia algo mais.
— Hoje temos um encontro... — esclareceu de uma vez, os pelos de sua nuca arrepiando-se pelo olhar profundo que recebera de William. — Eu acho que ele quer dar o próximo passo na nossa relação! — murmurou rapidamente, desviando o olhar nervosa.
— E você não quer? — antes que a garota pudesse respondê-lo, Tomlinson continua, agora com as sombrancelhas franzidas — Olha, Hazz, se ele tiver te forçando a alguma coisa...
— NÃO! — Styles o interrompe. — Eu quero isso, s-só não sei muito que fazer ou como fazer. — encolhe-se envergonhada, a cacheado se sentia tão exposta. — Você me ensina?
— E como eu faria isso? — seriamente, Tomlinson a perguntou, seu olhar duro sobre ela.
— Bem, eu pensei que não seria tão difícil já que você, possivelmente, já ensinou outras garotas — explica, criando coragem o suficiente para voltar a encarar o meio-irmão, vendo-o enrugar os lábios.
— Você quer que eu te ensine como eu as ensinei? — devagar ele pergunta, compreendendo aos poucos onde aquela conversa estava sendo levada. A cacheada apenas assente envergonhada, as bochechas coradinhas entregando que ela sabia exatamente a forma que o mais velho iria a ensina-lá.
— Por favor, louzinho... Eu quero ser boa para ele — Harry não sabe ao certo em que momento os olhos de William se tornaram escuros, mas no próximo segundo, suas costas já estavam deitadas sobre seu colchão e o homem mais velho ajustava-se entre suas coxas gordinhas.
Seu coração nunca bateu tão rápido em toda a sua vida, o susto foi tanto que os olhos verdinhos encheram-se de água e a forma bruta que Louis percorreu sua mão pela cintura dela, a apertando, não ajudou as lágrimas a não cairem.
Louis, por sua vez, estava hipnotizado, concentrado demais em sentir a pele leitosa da garotinha sobre seus dígitos. Ela era perfeita, ele se sentia tão sortudo por ser o primeiro a corrompê-la.
— Agora, hazzy, minha garotinha vai ficar bem quietinha enquanto eu te ensino a ser uma boa vadiazinha, não é? — o homem observa a outra assentir copiosamente, sua respiração irregular. — Abra as pernas. — ditou, não esperando tanto tempo antes de desferir um tapa na coxa de Styles, forçando-a a abri-las.
— Desculpa, deculpa! — a menina implora gritando, suas mãoszinhas caminham até seu rosto para secar as bochechas encharcadas.
Impaciente, Tomlinson tira as roupas dela de forma ágil, seus olhos brilhando ao ver a grutinha pulsante da outra, era tamanha a vontade de toca-la que ele o fez sem pensar.
— LOU! — Harry se contorce em uma tentativa falha de fechar as pernas, coisa que é impedida pelo braço livre de William as segurando.
— Fique quieta, porra — seus dedos logo estão circulando a xotinha de garota, ignorando os gemidos manhosos que esta proferia pelo ato. Tão bom quanto apenas encostar, Louis descobriu ser ainda melhor estar dentro dela quando se enfiou, sem aviso, na buceta. — Eu vou enfiar mais um, princesa. — Informou e fez, sem esperar uma resposta.
— A-ah... — os dedos longos de Louis iam fundo na bucetinha da irmã, ela, por sua vez, se contorcia em êxtase, sentindo seus olhos revirar-se fortemente e suas pernas tremerem. — P-Por que eu me sinto assim? — suas falas eram arrastadas e cheias de gemidos entre as palavras.
— Isso é o que você sente quando eu te toco, gatinha. — o melzinho da xotinha de Harry molhava todos os seus dedos. A visão que ele estava tendo nesse momento, a memória de ser a primeira pessoa a abrir sua garota daquela forma, nunca sairá de sua mente. — Porque só eu sei tocar uma vadiazinha burra como você — Ele viu Hazz negar com a cabeça como podia, isso o fez acelerar ainda mais o movimento de seu braço. Louis sentia seu pau mais apertado a cada minuto que passa dentro de seu short, uma vontade quase incontrolável de apenas o tirar para fora e se afundar dentro daquela buceta rosada.
Styles não conseguia raciocinar, ela sentia seu mundo apagando e voltanto, seu corpo tinha espasmos e seu melzinho saia de si como uma cachoeira.
Mentira seria dizer que Harry era totalmente inocente, ela sabia muito bem o que estavam fazendo e como tudo aquilo era errado, mas sua mente implorava para deixá-la desfrutar de tamanho prazer, seus olhos pidões indo e voltando em direção a virilha do irmão mais velho.
Louis sabia de tudo aquilo.
— Você é tão desesperada por um pau que veio se rastejando até o mais próximo de você, não é? — rapidamente, louis tira seus dedos de dentro da grutinha de Harry e leva até os lábios da garota, a forçando a os abrir e sentir seu próprio gosto docinho. — Acha que eu não sei que é uma puta, Harry? — a voz grossa sussurra no pé de seu ouvido, baixa e melodiosa. — Que não escutava quando você enfiava esses dedos dentro da sua buceta enquanto tomava banho?
— L-Lou — sente um tapa ardio em seu rosto, sua fala saindo engasgada pelos dígitos em sua língua. Os olhos de Harry enchiam-se de água, ela nunca se sentiu tão humilhada e tão excitada.
— Me peça, princesa. — E sendo a boa garotinha que era, Harry entendeu perfeitamente o que seu irmão queria dizer e sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha antes de dizer:
— Fode minha bocetinha, papai....
— Papai, uh? — Um largo sorriso surge nos lábios de Louis, satisfação brilhando em seu olhar. — Eu vou acabar com você, bichinho.
As mãos nervosas saem do corpo da garota apenas pelos breves segundos em que se direcionaram a calça jeans preta que o mais velho usava, abrindo os botões e o deixando completamente nu em uma velocidade descomunal.
O Tomlinson não era um santo, muito longe disso. Em sua faculdade, substituindo a seriedade e plenitude de alguém que cursava direto, Louis era conhecido por todas as mulheres que já passou uma noite, nada mais que isso. Claro, eram várias, diversas, mas nenhuma o fez ficar tão exitado em segundos como sua irmã havia o feito sentir, apenas estando parada e gemendo seu nome.
— Vem cá, cachorrinha. — sentando-se encostado na cabeceira da cama da outra, Louis a chama, sinalizando com batidinhas em suas coxas, agora, descobertas.
Harry engatinha até ele choramingando, sua xotinha pulsava tanto, ela precisava do irmão dentro dela, seus olhinhos de cachorrinha imploravam por isso. Ela era uma boa garota, afinal, por que Louis não havia a dado o que quer?
— Papai vai comer minha bucetinha agora? — indadou manhosa ao se sentar onde deveria, o bico dos seus lábios cheinhos e rosas logo se desfez quando Tomlinson o pressionou contra os seus.
— Pare de ser apressada, filhote — Edward sentiu o momento exato que suas coxas começaram a ser alisadas, os dígitos as vezes escorregando para a parte interna e quase tocando sua grutinha tão necessitada. — Você não vê como está sendo patética? Eu estou apenas te dando um carinho e você está se esfregando na minha perna como uma cadela no cio. — de fato, em algum momento após o início da carícia, Harry começara a esfregar-se contra a coxa do mais velho, não sabendo controlar seu desejo.
— Desculpa, Lou — choraminga, seu rosto indo de encontro com o pescoço do outro, escondendo-se lá envergonhada. — Mas é que eu preciso tanto do seu pau em mim, eu preciso mesmo, papai. Você pode me dar ele, por favor?
— Claro que eu vou, princesa, fica calma — Acaricia a bochecha dela, vendo-a inclinar-se sobre sua palma em busca de mais daquele afeto. Surpresa, de fato, ela ficou ao receber um tapa ao em vez disto, observando o sorriso sádico do mais velho se tornar ainda maior. — Você é tão burrinha, filhote, como consegue? — Louis nega com a cabeça, um riso irônico saindo por entre seus lábios — Você me chamou até aqui para lhe ensiar a ser uma boa garota, não é? — a menina assente — Certo, então primeiro eu preciso adestrar a minha cachorrinha.
Styles é derrubada de volta na superfície se seus lençóis, suas pernas se encontravam arreganhadas com William as segurando de tal forma.
— Responde pra mim, irmãzinha, quem é seu dono? — espera poucos segundos, escutando apenas um choramingo vindo da citada — Responde, sua puta! — uma série de cinco tapas são desferidos na buceta aberta de Harry, que grita desesperada, seu melzinho transbordando tanto que escorre até seu cuzinho, melando toda a região.
— O-O papai! O papai é meu dono, só ele! — responde, finalmente, engasgada. Saliva escorria do canto de seus lábios até a fronha do travesseiro. Harry estava em um estado deplorável e sabia que Louis estava apenas começando.
— Boa garota. — Louis nota quando um pequeno sorriso satisfeito aparece no rosto da garota. — E como uma boa garota, você vai gozar apenas com o papai batendo da sua xotinha, não vai?
— E-Eu não consigo, papai... — tenta negar. Os dedos do Tomlinson ainda estavam em cima da sua buceta, e ela, em busca de qualquer coisa que a satisfaça, rebola contra eles.
Percebendo isso, Louis volta com a série de tapas, irritado com tamanha ousadia. Harry esperneia e tanta fugir do irmão, que a mantém firme no lugar.
— Você está maluca, porra? — um último tapa é dado, momentos antes de Louis se inclinar para ficar totalmente nu, retirando a camiseta que ainda usava. — Quem você pensa que é para fugir de mim assim? — berrou transtornado, a raiva tomando conta de si, até que ele levanta e sai do quarto, deixando Harry bem confusa para trás.
Não tardou para o mais velho voltar, portando consigo uma coleira rosa, Styles instantaneamente a reconheceu. A casa onde moravam tinha uma cachorrinha chamada Lola, Louis comprara aquele acessório para a mesma a algumas semanas.
— Vem aqui agora. — Harry obedeceu, levantando da cama com as pernas tremulas, seu líquido especial correndo por suas pernas e pingando no chão. — Ajoelha! — No momento que a garota faz o que foi ordenado, Tomlinson passa a coleira por seu pescoço, um pingente prateado com um L cravado reluzia à luz do quarto. — Isso é para você lembrar à quem pertence, você é minha, Harry, não tem como fugir de mim. Eu sempre vou te encontrar.
Styles deveria estar concentrada no que era lhe dito, estava levando uma bronca por ser uma má irmãzinha, afinal. Mas o pau grosso e babado de pré-semen sobre o abdomem de Louis a chamava mais atenção. Era tão bonito, tão grande, ela poderia morrer engasgada com sua porra e se sentiria realizada.
Suas mãozinhas vão ao meia de suas pernas, ela era uma garota burra e sabia que seria punida pelo que está fazendo, mas ela precisava de alívio, sua buceta doía tanto.
— Você não aprende mesmo, não é, cachorrinha? — suas unhas se cravam no couro cabeludo dela, arrastando sem se importar de volta para a cama, jogando-a de qualquer jeito no colchão. — Eu ia ser gentil com você, Hazz, ia mesmo, mas como eu infelizmente reparei que você só é uma puta sem valor, eu vou te tratar como uma.
Os próximos segundos são resumidos em Louis enfiando seu pau brutalmente na entrada da garota, gemendo rouco pelo aperto de estar no interior de uma bucetinha virgem. Ele entrou tão rápido, que Harry ao menos teve reação, sua boquinha aberta e os olhinhos verdes caindo lágrimas foram a única coisa que fez durante um tempo.
— P-Papai... D-Dói... — o choro, agora, era alto. Harry se entorcia e batia nos braços fortes de Louis, a dor era insuportável mas tão gostosa ao mesmo tempo que ela rebolava do pau do outro em movimentos involuntários. — Tira, por favor...
— Me pede para tirar mas está se esfregando igual um putinha no pau do papai — Tomlinson ainda estava parado, esperando a garota se acostumar com seu tamanho e com a invasão. Por mais prazeroso que seja ver sua irmã chorar de dor por estar sendo comida como a vádia que é, ela ainda era virgem e Louis não queria de fato trazer uma memória ruim da sua primeira foda. — Presta atenção, eu vou me mexer e te comer até você não aguentar mais, está me ouvindo? — Harry assente devagar, o choro cessando aos pouquinhos conforme ela se acostuma. — Eu quero que me diga uma palavra que me fassa parar, para me avisar que você não quer mais, okay?
— Melancia. — com isso, os movimentos leves se inicial. William entrava e saia de sua irmã, aumentando o ritmo gradativamente, uma de suas mãos vão aos seios de Harry, apertando enquanto a outra segurava sua cintura. — P-papai... — a sensação de ter seu irmão mais velho a comendo daquela forma era surreal, sempre o observou e teve desejos com o corpo do outro tão perto de si, mas isso? Isso era um sonho, que Harry teve o prazer de realizá-lo.
— Você é tão deliciosa, amor. Uma putinha tão boa de comer. — Edward gemia com os elogios, Louis sabia como a garota amava ser elogiada, descobrindo, agora, que no mesmo tanto de ser degradada.
As estocadas ficaram rápidas, virmes e brutas. Tomlinson não tinha barreiras o impedindo de fazer quaisquer coisas, isso se tornando um fato ao ouvir a garota pedindo por mais, gemendo seu nome.
— Papai eu... Eu preciso... — uma sensação imunda o ventre de Styles, sua buceta queimando em resposta. — S-Sai... — Ela não entendia o que estava por vir, entretando, Louis tinha uma noção e, querendo que aconteça, começa a estimular o grelinho dela. — N‐Não, papai, para! E-Eu.... — Harry joga a cabeça para trás gemendo alto quando jatos de um líquido transparente molham o abdômen de Louis, explusando seu pau do interior. Ela havia esguichado.
Maravilhado não chega nem aos pés de como Tomlinson se sentia naquele momento. Ele estava tão orgulhoso de si mesmo e da sua garotinha. Seu pênis pulsava e pré-porra descia por toda a extensão.
— Você é tão perfeita, bichinho, tão fudidamente gostosa. — William observa quando os olhinhos fechados da mais nova se abrem e, em vez de o encarar, encara seu pau, um brilho faminto surgindo na imensidão verde de sua íris. — Você quer, gatinha? — Louis segura sua extensão, a balançando conforme aproxima seu falo da boquinha rosada de Harry.
— Por favor, papai — Mesmo com a voz fraca de tanto gritar, ela implora, suas pequenas mãos querendo encostar no irmão, mas não o fazendo por receio dele se afastar por não ter pedido permissão. Sua língua é posta para fora, lambendo a cabecinha do pau de Louis, ao mesmo tempo em que olhava para o mesmo em aprovação. Louis, por sua vez, se encarrega de segurar os fios da Harry, forçando-a a abrigar toda sua extensão, chegando até a garganta da mesma.
Harry se engasga, obviamente, mas isso não impede Tomlinson de continuar metendo em uma boquinha sem dó nem piedade. A garganta vibrava conforme Styles gemia, isto causando um enorme prazer no irmão, que não parou os movimentos até sentir sua virilha formigar, sabendo que seu orgamo estava próximo. Entretanto, ele não continuou naquele posição sabendo desse fato, se encarregando de voltar para entre as coxas de Harry e meter seu pau em sua grutinha, lentamente desta vez.
— O papai me come tão bem, minha bocetinha gosta tanto de abrigá-lo dentro dela — elogia delirando, tonta por tantas sensações sentidas em poucos segundos. Seu ventre formigava novamente e ela, agora, tinha certeza que gozaria em breve. — E-Eu estou vindo, papai...
— Eu não deixei você gozar, Harry. — ditou conforme metia de forma lenta na irmã. — Você só pode gozar depois que eu gozar. — Informou, ouvindo o choramingo de Harry. Os olhos da garota se encheram de lágrimas novamente, por que ela não podia se aliviar? — Se for uma boa cachorrinha, papai deixa você gozar junto com ele. — Louis sabia que havia uma grande possibilidade de gozar em poucos minutos, com isso, ele leva seus dedos para o clitóris de Styles, o amassando no mesmo ritmo de suas penetrações.
Não tardou para seus orgasmos vieram, juntos, como Tomlinson ordenou.
Louis ainda fica um tempo dentro de Harry, saboreando a sensação que era seu aperto, antes de se retirar e ver sua porra deslizar pela bucetinha judiada até o cuzinho da garota. Uma vista que facilmente o deixaria duro novamente.
— Papai... — Harry o chama, ganhando sua atenção. — Obrigado por me ensinar a ser uma boa garota. — ela agradece em um filete de voz, rouquinha.
— Minha cachorrinha — Louis se caminha até estar deitado, com sua irmã em seu peito. — Você sempre foi uma boa garota, mas o papai quer que seja só a garota dele. — sua voz é mansa, um carinho era feito nos cachos de Harry.
— M-Mas e o Nick, papai? — A bochecha rosada se arrasta no peito de Tomlinson, seu olhos verdes encarando o outro em confusão.
— Ele é só um idiota que estava com você apenas para te comer, minha gatinha. — William encara Harry de volta, seu rosto transmitindo uma calmaria não existente em seu interior ciumento. — Eu amo você, eu nunca iria embora depois de usar seu corpinho como ele faria.
— Mesmo? — seu olhar brilha, ela amava tanto seu papai, confiava nele com sua vida. — M-Mas o quê eu faço? Não vou ao encontro amanhã? — perguntou, sentando-se na cama e gemendo no processo pela fricção de sua xotinha com o lençol.
— Claro que vai, meu amor, o papai que dar um último presentinho ao seu namorado antes de você ser só a minha putinha particular...
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Eram por volta das quatro da tarde, Londres estava cinzenta e silenciosa, um vento gélido percorrendo a cidade e se chocando com a pele branquinha e descoberta de Harry. Ela estava em pé no meio de um parque vazio, próxima a um carro preto que conhecia bem, esperando Nick para o encontro tão aguardado. Ele estava atrasado, por sinal.
Suas mãos tremiam e suas bochechas coradas entegavam o quanto ela estava nervosa para aquele encontro mas, afinal, o encontro ainda iria acontecer?
Seus pensamentos são deixados de lado quando Edward vê a cabeleira loira do, futuramente, ex-namorado se aproximando.
— Oi meu amor — Nick sorri, tentando beijar Harry que desvia, um olhar pouco irritado surgindo em sua face.
— Nick eu quero terminar com você — diz de uma vez, não tardando em fazer o que Louis ordenou a si e contrair a xotinha descoberta por um calcinha e deixar a porra que ele havia depositado minutos atrás dentro de si escorrer por suas pernas, por debaixo de uma sainha branca quase transparente.
— Como assim, meu bem? — Nick desvia o olhar quando nota algo escorrendo pela perna da garota. — O que é isso, minha linda?
— A porra do meu dono. — informa confiante, um orgulho brotando em seu peito por não tremular sua fala.
Finalmente, o loiro nota as marcas pelo corpo de Styles, os roxos no pescoço que iam descendo até os seios avantajado, os lábios inchados e suas coxas vermelhas em tapas.
— Dono? — Atordoado, ele pergunta se afastando sutilmente.
— Louis é meu dono agora, eu nunca mais quero te ver, Nick! — então, ela abre a porta do carro e se direciona para dentro, ignorando completamente os chamos do ex.
— Você foi muito bem, bichinho. — um sorriso nasce no rosto de Harry, que se vira animadinha para encarar seu papai, que a olhava orgulhoso. — Vem cá, vou te dar um recompensa.
Com as pernas para cada lado do corpo do mais velho, Edward se encaixa para sentar-se sobre o membro de seu irmão mais velho, feliz e realizada.
E Nick, ainda do lado de fora, apenas ouve os gemidos manhosinhos de Harry, o carro balançando conforme ela quicava no pau de Louis.
— Eu te amo, cachorrinha. — Louis diz, ajudando-a com os movimentos contínuos.
— Amo você, papai — Harry respondo entre gemidos, segurando o rosto do mais velho e o beijando apaixonada.
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é isso, bichinhos!! 💌 eu espero mesmo que vocês tenham gostado, foi a primeira one que eu escrevi aqui e, com certeza, a que eu mais escrevi 😞 muito muito obrigado por lerem e até uma próxima💗
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littlegirlovhazz · 9 months
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My Military 💚🪖
Oioi Gostosinhas!
Aqui está a one do Louis militar, recebi um plot na ask mas acho que no final não ficou tão parecido, por que não sei fazer personagens muito provocadoras, mas espero que gostem mesmo assim.
Prometo que a parte dois de Bad boy sai no máximo na próxima semana e se você nem sabe do que to falando, te convido a ler minhas ones fixadas no perfil.
Relaxem e gozem com esse Louis gostoso e uma Harry bem submissinha.
Avisos: hinter, age gap, desuso de camisinha, leve spanking, Harry utiliza os dois pronomes (ela/ele), palavras de baixo calão como: boceta, xotinha, cuzinho e etc.
Hazzy: 21
Lou: 34
🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖
Harry era uma garoto mimado, no sentido material, já que não tinha atenção alguma de seu pai e sua mãe havia falecido quando ela era bebê. Cresceu dentro de um sistema rígido já que seu pai era um militar, sempre teve uma boa vida, com dinheiro. Ele se mudava constantemente para sua segurança, principalmente após seu pai virar um capitão. Mas dessa vez seu pai estava sendo caçado, realmente em perigo e ela se sentiu assustada, ele não queria morrer.
Por viver sempre com a rédia curta, Harry não aproveitou como gostaria, para ajudar ele não era um garoto comum, ele tinha um segredo no meio de suas pernas e é claro que isso nunca poderia cair na mídia, seria uma vergonha pra um capitão do exército ter um filho intersexual. Seu pai lhe dava dinheiro para comprar milhares de camisolas e coisas femininas, desde que ele (ou ela, não importava) usasse roupas consideradas masculinas em público. Claro que Harry odiava, ele começou q fugir de casa aos 16 anos, mudava todo seu rosto com maquiagem, colocava lentes castanhas para esconder os lindos e inconfundíveis olhos verdes, suas saias curtinhas e ninguém nem desconfiava que ele era um garoto inter, ele teve sua primeira vez com um garoto de sua escola, que nem ao menos imaginava que aquele era Harry.
Mas nos últimos 2 meses ele não saia de casa, a segurança tinha redobrado, seu pai também saia muito pouco e sempre com o carro blindado e soldados o acompanhando, Harry nem queria saber o que estava acontecendo, ela já estava assustada o suficiente, mas quando o soldado mais fiel de seu pai a acordou as 3 horas da manhã dizendo que eles precisavam sair imediatamente, ela se sentiu fielmente desamparada, ela foi colocada em um carro e levada para o interior da Inglaterra, não havia absolutamente nada além do chalé que ela estava, o lago e as árvores. Era extremamente frio, não importa quantas camadas de roupas colocava e o aquecedor ligado, parecia que ela estava sempre gelada, talvez fosse o fato de que ela estava sozinha a horas, o soldado a deixou e disse que seu pai foi para o outro lado do país e entregou a carta onde homem disse que estava sendo perseguido pelo exército inimigo, que alguém viria para tomar conta dela, alguém importante e que devia um favor a ele.
Ninguém havia chego até o momento, Harry estava com um conjunto de moletom verde escuro, deixando seus olhos extremamente claros. O chalé por dentro era bonito, moderno e aconchegante, totalmente diferente de sua fachada, uma pena que ele estava ali pra que não seja morto ou sequestrado e torturado. Ele não tinha um telefone, porque poderiam rastrear, seu pai disse na carta que mandaria um novo que não poderia ser rastreado.
Foi quando a noite já caía que ela ouvi o alarme ser desativado e a porta aberta, o homem de uniforme militar entrou, seu cabelo estava bagunçado, era aparado nas laterais e maior em cima com leves fios brancos o salpicando, ele carregava uma mochila, o rosto era perfeito e anguloso, os olhos azuis pareciam cansados e Harry viu a insígnia e o reconheceu imediatamente, Coronel Tomlinson, o homem mais jovem a se tornar Coronel, com apenas 34 anos, isso era muitíssimo jovem dentro do exército, mas ele se destacou de forma gigantesca.
Harry estava sendo protegido pela porra do melhor soldado do exército, com foi quem seu pai se meteu?
O mais novo levantou rapidamente batendo continência ao Coronel e o mesmo sorriu de lado mas esse sorriso logo se desfez em uma careta de dor, e a garota percebeu que o rosto estava começando a ter um hematoma mas foi quando olhou pra baixo e viu a mancha de sangue se espalhando pelo uniforme e as pernas do mais velho bambearem que ela correu para ajudar, o homem se apoiou em seus braços para não cair.
- Por favor, arme o alarme novamente… Eu que deveria estar te acudindo… Desculpe menino, tudo dói. - Harry o sentou no sofá de couro branco e colocou a senha novamente seguido de sua digital, ele aumentou o aquecedor, pegou a maleta de primeiros socorros, água para ele beber, ��gua quente e um saco de gelo voltando para o sofá. Ela não queria pensar que era Tomlinson ali.
O homem parecia exausto e machucado, como se estivesse no campo de batalha e precisasse se arrastar até aqui. Harry pegou um algodão e o mergulhou na água quente.
- C-com licença, Coronel. - Tomlinson olhou aquele garoto, sua voz era tão doce, seus traços delicados, parecia um anjo, ele limpou um pouco seu rosto e passou uma pomada no hematoma, pedindo que ele pressionasse o saco de gelo, sendo extremamente gentil e passou a abrir os botões de sua camisa camuflada e mesmo morrendo de dor, os pensamentos daquelas mãos o despindo, fizeram seu pau começar a endurecer, ele não podia.
Harry se assustou com a mancha de sangue, mas não teve como não reparar como ele era tonificado, perfeito, na medida certa.
- Foi um tiro, de raspão. - Ela concordou e cortou a regata, prendendo a respiração ao ver os músculos do peito e pensar como seria lamber ali, limpou a fissura em sua costela devagar e avisou antes de jogar o álcool. Tinha estado na presença do Coronel poucas vezes, ele praticamente não falava, era rígido e extremamente respeitado, toda vez que Harry o via ela prendia a respiração, ele era tão… homem, sempre a tratou com muito respeito e ela se sentia tão suja por observá-lo de longe, os braços fortes as vezes marcados no uniforme de gala, ou aquela bunda gostosa em uma calça militar, sempre imaginou como seria ser fodida por ele. Ela costurou o corte que a bala fez enquanto engolia em seco e foi buscar mais água e um sanduíche.
Ele comeu enquanto o garoto arrumava as coisas, Tomlinson pensava no quanto ele era delicado e quando ele se abaixou e a calça se moletom se agarrou em sua bunda, ela era tão redonda.. ele se sentiu um pervertido, o garoto deveria ter uns 20 anos, o que ele estava pensando? Toda vez que o via, se sentia estranho, com um tesão de adolescente em seus poros, como se o menino tivesse uma magia que o atraía, os olhos verdes sempre o observavam com cautela e tudo que o coronel queria era o foder olhando em seus olhos, até mesmo seu cheiro de melancia o deixava louco na mesma medida que o relaxava.
O cansaço atravessava seu corpo agora que ele havia sentado e seus cortes foram limpos e cuidados, ele não deixava as pessoas fazerem isso por ele, mas ele caminhou 20km pra chegar aqui, seu carro começou a ser perseguido, então era mais seguro que ele deixasse o seu soldado para escapar com o carro para o outro lado do país e ele viesse a pé, seus olhos estava muito pesados, ele só precisava de algumas horas de sono e estaria inteiro e pronto novamente.
Quando Harry se virou, o Coronel estava completamente capotado, seu sono era tão profundo que pela primeira vez a garota viu seu rosto relaxado.
🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖
Ela limpou tudo e foi em direção a seu quarto e depois de um banho bem quente ela vestiu uma de suas camisolas, essa era azul rendada, seus peitinhos podiam ser vistos pela renda, a calcinha era da mesma cor e toda transparente, ela também tinha seus cremes e diversas coisas, por que sempre tinha tudo separado para caso precisasse sair depressa.
Algumas horas depois ela estava com muita sede, havia esquecido de pegar água, ela escutou o chuveiro do quarto ao lado e decidiu que estava tudo bem ir até a cozinha bem rapidinho, ela colocou o robe de cetim e seguiu até lá.
Estava um breu apenas a lua prateada iluminando, já devia ser de madrugada, mas ela se sentia tão alerta, o tempo todo. Havia um passarinho na janela, ele era bonito e estava comendo as migalhas de pão que a garota espalhou ali mais cedo.
- Harry? - Seu corpo congelou, congelou tanto que o copo se espatifou no balcão. - Garoto, você esta bem?
Foi então que ela virou, ela não tinha como escapar. Os olhos do Coronel passaram por cada centímetro do seu corpo, como se estivesse o vendo pela primeira vez. Ela estava travada, completamente travada.
- Harry? - Ele chamou calmamente, ele não parecia bravo, ela nem podia imaginar como seu pau pulsava na calça por ver ele em cetim azul, suas pernas eram longas, bem branquinhas, sua cintura era fininha, o rosto iluminado pela lua era perfeito, ele nunca havia reparado muito no garoto, ele era muito novo e agora parecia extremamente assustado.
- M-me desculpe, Senhor. - O Coronel se encontrava muito confuso, por que ele estava pedindo desculpas?
- Desculpe pelo que? E pode ser só Louis, eu não sou tão velho, sou? - Harry corou em um rosa lindo. Velho? Aquele homem podia ser muita coisa, mas não velho, ele era na verdade extremamente gostoso, ainda mais em apenas uma calça militar, o colar de identificação, com o cabelo molhado do banho e os pés descalços.
- M-minha roupa… Eu, eu não… - Louis deu um passo na direção dele, ele parecia um coelhinho assustado quando se encolheu.
- Ei.. eu sou tão mal visto assim? Não a problema algum com a sua roupa. - O mais novo era tão bonito, os olhos verdes tão claros e sua pele parecia tão suave que ele não resistiu em levar sua mão aquele rosto.
A pele era tão macia, os olhos enormes agora estavam fixos nele e tinham uma curiosidade divina, ele esperava encontrar inocência pura, mas não, eles estavam queimando e Louis não resistiu ao se aproximar do corpo macio, encontrando suas bocas.
Harry estava assustada, mas o Coronel era tão delicioso que ela não resistiu, a língua pediu passagem e ela levou as mãos para o fios curtos, não podia acreditar que aquela boca rosada e macia estava na sua, ela amava beijar, amava o arrepio em seu corpo, a língua molhada com a sua, tomando tudo de si. As mãos fortes estavam em sua cintura e ele a apertou, levantando até que estivesse sentada na bancada. Ela se sentiu desesperada, mas as mãos cheias de veias e ásperas estava em suas coxas lisinhas, a boca gostosa desceu até seu pescoço, uma mordida foi depositada e logo depois a língua macia aliviou a dorzinha.
Louis levou as mãos ao cordão do robe e Harry choramingou alto quando ele abriu, os peitos dele era bem grandinhos e seus bicos estavam durinhos e vermelhos pela renda em contato direto, o olhos azuis estavam fascinados e o homem se encontrava travado com aquela visão. Mas foi impedido quando o mais novo fechou o robe e ameaçou descer da bancada.
- Desculpe, desculpe mesmo, Coronel. - Louis o impediu de descer o segurando.
- O que aconteceu? Por que ainda está pedindo desculpas coelhinho? - As bochechas dele coraram pelo apelido, mas ele parecia assustado e o desespero bateu no homem de que provavelmente ele não queria nada com um velho. - Oh Meu Deus, desculpe Harry, você não quer isso? Eu te forcei? Meu Deus… me perdoe.
Ele deu alguns passos se afastando daquele corpo mas Harry se desesperou ainda mais se agarrando em seu pescoço e o puxando de volta, colocando a cabeça em seu pescoço e tendo seus cachos afagados pelo homem.
- C-claro que não… e-eu quero tanto, quero desde quando te vi pela primeira vez. - Ela sentiu seus olhos úmidos. - Só estou com medo quando você descobrir que não sou um garoto.. normal. Eu-eu estou tão molhada, Coronel. - Louis puxou o rosto de seu pescoço ainda fazendo carinho e a olhou com dúvida. - Sou inter.. intersexual. T-tenho uma.. uma… sabe? Uma florzinha.
Ela se sentia patética enquanto Louis sentia que seu pau ia explodir dentro da calça, pq afinal ele não tinha preferência alguma se ele, ela, tinha um pau ou uma boceta, ele só queria foder aquele corpo. As lágrimas estavam presas em seus olhos e o homem percebeu que estava completamente estático, então tratou de aproximar a boca do ouvido dela, ele nem ao menos precisava disso por que estavam completamente sozinhos.
- Oh Coelhinha, você acha mesmo que ligo se você tem uma bocetinha gostosa? Eu vou chupar ela e foder você toda, eu posso? - Harry sentiu um arrepio em seu corpo inteiro, seu melzinho molhou a calcinha que usava e ela se agarrou ainda mais a ele.
- Sim.. por favor, Coronel… por favor. - Ela implorou mesmo sabendo que não precisava, mas estava extasiada por alguém querer ela do jeito certo, sem máscaras e disfarces. - Fode minha bucetinha.
Ele tirou o robe do corpo dela devagar, vendo ela ser iluminada pela luz prateada da lua, olhando apropriadamente dessa vez, a camisola era toda transparente e dava pra ver a calcinha da mesma cor, ela tinha uma borboleta tatuada na barriga, a cintura delicada podia ser vista, as coxas grossinhas estavam abertas e porra.
- Vou te destruir. - Ele agarrou os cachos e colou suas bocas, com uma única mão ele a fez rondear as pernas em seus tronco e a levantou, nem ao menos ligava para o corte da bala ardendo, não ia tirar os lábios dos dela por um segundo, desceu, beijando seu pescoço e maltrarando o local, andando com ela segura em suas mãos.
Chegando ao quarto do Coronel que tinha todo o cheiro dele e fazia Harry se sentir bêbada, ele a colocou no chão e a fez se ajoelhar. Segurando em seus cachos o tempo todo e fazendo ela olhar em seus olhos. Ele era o caralho de uma visão, o tronco bonito e definido, os olhos azuis eletrizantes e o cabelo bagunçado, ele abriu a calça apenas para tirar o cacete pingando pré-gozo pra fora, era cheio de veias, grosso, com a cabeça vermelha e brilhante, ela era lisinha e parecia tão gostosa que a boca da garota encheu de saliva, ela se apressou para por na boca mas o tapa certeiro em sua bochecha a impediu.
- Eu deixei você chupar? Eu te autorizei? - Ele tinha uma expressão fechada no rosto e os olhos estavam pegando fogo.
- Não Coronel, desculpe. - Ele fez um carinho aonde tinha dado um tapa.
- Não seja uma puta desesperada, eu mando aqui e você vai obedecer, não é coelhinha? - Ela colocou as mãos sobre as coxas grossas e definidas dele e concordou, o tecido da calça era grosso e quando ele a fodesse ia raspar em toda a pele dela. - Chupe, até o final, eu quero que você mame bem gostoso e bem babado, certo? Se você fechar os olhos, eu vou estapear essa bunda até ficar roxa.
Harry concordou novamente com a cabeça e recebeu outro tapa.
- Palavras vadia, eu vou ter que te ensinar tudo? - Ele segurou os cachos com força agora e com a outra mão guiou o pau para boquinha com lábios vermelhinhos e inchados pelos beijos e mordidas.
Ele pincelou a boquinha toda com a cabeça de seu pau a manchando com seu líquido, Harry lutou para manter os olhos nele quando sugou a cabecinha, o gosto era tão incrível. Ela mamou devagar, brincando com a língua a sua volta e desceu por todo aquele pau grosso, babando em excesso e o acaricindo com a língua macia. Louis jogou a cabeça pra trás em deleite com aquela boca.
- Caralho Coelhinha, tão quente essa boquinha, será que você vai ser macia em todos os lugares, princesa? - Ela agora fodia a garganta naquele pau, levando todinho na boca, a saliva com pré-gozo escorria pelo seu pescoço e os olhos verdes estavam cheios de lágrimas e quando ele começou a estocar em sua boca sua boceta pingou mais na calcinha e ela podia começar a sentir o meio de suas coxas ficar pegajoso, ele era bruto e toda vez que ele batia de levinho em seu rosto e jogava a cabeça pra trás gemendo um som delicioso, ela pulsava mais. - Porra, você vai engolir tudo? Hm? Vai engolir todo o leite que seu macho vai te dar?
Ela concordou com seu pau ainda na boca e ele gozou forte em sua boca, gemendo seu nome longamente e Harry teve que apertar sua boceta entre as coxas pra não gozar só ao ter a visão dele esporrando. O Coronel não perdeu tempo, a puxando pelo braço e a jogando na cama, a camisola tinha um fecho na frente que ele tratou de abrir e a deixar só de calcinha e se surpreendeu ao alinhar seu rosto e perceber como ela estava encharcada, todo o tecido transparente estava manchado com seu líquido.
- Pingando tesão, coelhinha? - E rasgou a calcinha delicada para vislumbrar aquela xota gostosa, os lábios gordinhos brilhando e o clítoris inchado chamavam por sua boca.
Ela gritou tão algo quando o Coronel passou a lamber todo seu melzinho, chupando o seu grelinho e brincando com sua língua, dando mordidinhas em seu clítoris. Ele comia aquela boceta com vontade, descendo sua língua até a entradinha e podendo perceber como ela era apertada, ele forçou a língua pra dentro e Harry ergueu as costas da cama.
- Oh Coronel, você me chupa tão gostoso, sua língua é deliciosa, muito obrigada. - O pau de Louis não ousou amolecer e ouvir ela agradecendo a ele, fez com que uma gota de pré-gozo pingasse da cabeça babada. Ele desceu a língua até seu cuzinho e a garota pulou assustada.- Eu-Eu nunca, não ai, nunca…
Tomlinson fez um carinho em sua coxa a acalmando.
- Só vou te lamber, coelhinha, mas quando você quiser eu vou te foder aqui. - Ele disse colocando o dedo no buraquinho virgem. - E você vai gostar tanto, que vai querer estar sempre cheia, eu vou gozar lá dentro e colocar um plug de rabinho, pra combinar com a minha coelhinha gostosa.
Quando terminou de falar caiu de boca, lambendo o cuzinho e ousando enfiar a pontinha da língua ali, voltando para xotinha encharcada quando as pernas dela começaram a tremer, ele passou a estapear suas coxas e chupar com mais força e sentiu ela molhar mais e gritar que estava gozando. Foi a cena mais linda que Louis já viu, as bochechas coradas, as mãos enfiadas em seu cabelo e o grito profundo em sua garganta, quando soltou ela, a garota começou a chorar.
- Coronel.. Por favor, fode minha xotinha, eu preciso, por favor.. por favor! - Ele subiu em cima dela ainda com as calças e só cacete para fora e beijou todo o rostinho, pegando suas lágrimas, ele roçou o pau na boceta encharcada fazendo com que Harry tremesse.
- Oh minha garotinha, claro que eu vou foder você, vou foder agora, você vai aguentar? Hm?
- Eu vou Coronel. - Ela estava tão manhosa e toda vez que ela o chamava de coronel fazia seu pau querer explodir, naquele tom ela acabou com a sanidade de Louis, ele empurrou devagar. Ela era absurdamente apertada.
- Hm princezinha, você é tão apertada. Se não soubesse que você é uma vadia, diria que é uma virgenzinha. - Quando as bolas bateram na bunda dela, Louis passou a arrematar forte.
Ele fodeu olhando naqueles olhos, a admirando como se ela fosse a porra de uma Deusa, ela era divina, a porra do paraíso. A xota era tão apertada e quente, extremamente quente, as unhas curtas arranharam o pescoço dele, e sua coelinha era tão atrevida que desceu as mãos até apertar sua bunda por dentro da calça, o empurrando para que fodesse mais forte. A calça roçava nas coxas macias, deixando a pele vermelha.
- Uma vagabunda, vou te encher com tanta porra Harry, que você vai sentir sua barriga inchar. - Ele disse batendo na cara dela e sentindo ela arranhar todas a suas costas, enquanto a garota pirava com aquela corrente batendo em seu rosto, ele virou os corpos na cama sem sair de dentro dela. - Cavalga pro seu Coronel, minha putinha.
E Harry sorriu, deixando suas covinhas amostra, ela apoiou as mãos no peito dele e começou a rebolar enquanto Louis revirou os olhos, ela apertava a boceta em seu pau e o levando ao céu, aqueles olhos verdes, os cachos bagunçados, e o jeito que ela levava seu pau, ela foi moldada pra ele. Quando viu os peitos balançando ele se levantou, colocando um deles na boca e mamando com força, passou a destribuir diversos chupões e mordidas antes de abocanhar o outro, mamando, mordendo e sugando com força. Foi quando Harry acelerou os movimentos, o clítoris se esfregando enquanto ela rebolava e sentia aquele pau delicioso pulsar nela.
- Goza Coelinha, goza pro seu Coronel pra eu te encher de leite, minha, só minha gostosa. - Foi o jeito que ele revindicou Harry, que ele disse que ela era dele que a fez esguichar, molhando e expulsando o pau de Louis.
Ele sorriu feliz em ver ela chorando, tremendo e gritando seu nome.
- Dentro, goza na minha xotinha, me deixa suja de você, por favor Amor. - Ela falou tão manhosa que Louis apenas se enfiou de uma vez com ela caída em cima dele enquanto ele arrematava pra cima, ouvindo a voz baixinha dela dizendo “Coronel, goza na sua garotinha, eu preciso” ele esporrou forte olhando em seus olhos e enquanto se liberava ele a beijou, profundo.
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Harry acordou horas depois, eles dormiram rapidamente, sujos de gozo, ela acordou com aquele pau roçando na sua bunda e a mão forte apertando seu peito. A cabeça daquele cacete tão gostoso estava bem em seu cuzinho e ela o sentiu piscar, sua xotinha estava ainda suja de porra e ela se sentia quente, ela passou a se mexer fazendo com que a cabecinha molhada de pré-gozo ameaçasse romper seu buraquinho virgem. Ela queria, queria muito.
- Lou… - Ela proferiu baixinho, não queria levar uma negativa.
- Oi princesinha. - Ele respondeu em seu ouvido e ajudando com os movimentos pela cintura. - Você quer?
- Eu quero amor, tenta devagarzinho. - O pré-gozo ajudava a escorregar a cabecinha e Harry relaxou o corpinho, se abrindo bem e engolindo a cabecinha.
Ela não sabia explicar como, ela tentará algumas vezes antes, mas simplesmente não conseguia, mas ela estava necessidade disso, ela se sentia uma vadia tão suja, dando para o Coronel, anos mais velho, dando seu cuzinho, deixando ele beijar seu pescoço, apertar seus peitinhos e esfregar os dedos na sua xota. Ela estava em êxtase e depois de Louis mandar ela cuspir em sua mão e passar por todo seu pau e um pouco bem em seu cuzinho, ele escorregou pouco a pouco pra dentro.
Era surreal pq apenas uma ardidinha leve a incomodava, mas o caralho entrou tão facil, ela estava relaxada e se sentindo tão bem, o tesão dentro dela era inexplicável, um sexo extremamente gostoso. Louis estava maravilhado, o cuzinho dela era tão bom, apertado, quente.
- Minha Coelhinha, você é a melhor, a mais gostosa, ta me deixando maluco. - Ela gemeu manhosa. - Você é tão gostosa, a única que aguenta meu pau bem assim, nunca mais quero foder ninguém, só a minha garotinha gostosa.
- Promete.. Promete Coronel que esse pau só vai entrar na minha xotinha, no meu cuzinho, na minha boquinha, só eu posso ter o seu leitinho? - Ele revirou os olhos fodendo ela devagar e passando a mão por todo o corpo, ele fez ela virar a cabeça, para beijar sua boca de uma forma obscena, cheia de língua e saliva. Harry nunca tinha sido beijada assim.
- Só você, minha garotinha mimada, vou te dar tudo que você quiser. - Harry gemeu, pedindo mais beijos, era tão sujo e intenso.
Eles passaram muito tempo assim, com Louis a fodendo-a de ladinho, cuidando dela, quando ela começou a tremer ele a prensou na cama fodendo seu cuzinho até que ela gozasse e em seguida enchendo-o de porra.
- Vou te comer todas as manhãs, vou te deixar sempre cheia, Minha coelhinha. - Harry sorriu extremamente satisfeita e subiu em seu colo, adormecendo com a cabeça em seu pescoço.
🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖🪖
Espero que tenham gostado, essa ficou um pouquinho maior e eu tive uma insegurança com ela. Mas obrigada se chegaram até aqui!
All the love,
Blue.
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babydoslilo · 6 months
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Entre Rivais
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O que acontece no jogo, fica no jogo. Ou pelo menos tinha sido assim até Harry Styles e Louis Tomlinson, capitães de times rivais, deixarem a competitividade e arrogância influenciar suas atitudes fora do campo.
Talvez não tenha sido uma boa escolha para Tomlinson pressionar o corpo forte na parede. Também não foi muito bem pensado que Styles se viu entre um peitoral másculo e um sofá. 
Em um cenário majoritariamente masculino e homofóbico como o mundo do futebol, não é recomendável que dois jogadores heteros desenvolvam certos tipos de sentimento. 
Bom.. eles terão que lidar com isso.
Essa história contém: Smut gay; Revezamento; Enemies to lovers; Harry um pouco menor que o Louis; Mutual pining (quando as duas pessoas se gostam, mas acham que o outro não está interessado).
Pequeno aviso aos que leram Rivals: vocês vão achar muita semelhança com a oneshot ziam no início, mas essa é a história completa que eu queria fazer quando pensei naquele plot. Boa leitura!!
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I
O apito soou estridente anunciando o início da partida. Seria só mais um jogo comum entre dois times ingleses se não fosse pela competitividade que exalava dos poros dos seus respectivos capitães. 
Apertar as mãos dos seus oponentes poderia ser descrito como o momento mais cortês e amistoso de qualquer esporte, mas também era o mais falso. Os olhos claros se encararam por segundos inteiros e nem um "bom jogo" foi pronunciado, os maxilares rigidamente marcados e o aperto forte em suas mãos deixou claro o quão sério iriam jogar naquela manhã. Assim que se encontraram frente a frente novamente para jogar a moeda e decidir quem iniciaria com a bola, o ar pareceu se tornar mais pesado e o choque entre o azul e vermelho das roupas assim tão próximas poderia soltar faíscas. 
Pela primeira vez durante toda a etapa classificatória das equipes, o sol brilhava forte no céu, fazendo com que os jogadores ficassem suados e cansados ainda mais rápido. A tela verde que era o gramado estava totalmente pintada com pontinhos misturados das cores azul, branco e vermelho dos times e o uniforme preto que acompanhava com velocidade os jogadores para marcar qualquer penalidade no jogo.
O uniforme de Louis era branco com mangas e short azuis, e já estava manchado de terra, suor e grama em poucos minutos da partida. A faixa preta que segurava os fios curtos molhados o irritava com a pressão constante em sua cabeça e ele estava a ponto de arrancar tudo com o nervosismo que sentia a cada minuto que passava sem um maldito gol. Os 15 minutos iniciais do primeiro tempo foram cruciais para determinar o ritmo e seriedade com que os times jogavam, e mesmo que o resultado não fosse eliminar ninguém da competição, era importante se manter em um bom pódio.
Tomlinson, como capitão, seguia correndo o máximo que podia e animando os colegas, incentivando a sempre continuar com as marcações e ataques. Aquele apoio era fundamental e todo mundo podia reconhecer o efeito que tinha uma boa liderança. Do outro lado do estádio, o time rival não tinha a companhia do seu capitão em campo, mas podiam sentir a apreensão e incentivo que o cacheado emanava dos bancos, não conseguindo, no entanto, se manter sentado enquanto os parceiros jogavam, e por isso estava sempre gritando ordens em pé como se fosse o técnico. 
Harry Styles estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e por isso só entraria diretamente para o embate se fosse realmente necessário. Enquanto os colegas conseguissem manter a defesa bem alinhada, as marcações pressionando os adversários e os passes bem feitos, não havia motivos para se desgastar. Essa tática seria útil em não lesionar ainda mais o jogador se ele de fato conseguisse se manter calmo e descansado enquanto não precisava se esforçar, recomendação que realmente não era cumprida ao que as pernas envolta em um short branco se movimentavam ansiosas de um lado para o outro e os braços tatuados não paravam quietos, passando a mão pelos fios castanhos e apontando para o jogo aos gritos em todo segundo. 
O dois times em campo eram muito bons, não dava pra negar, mas assim que Louis fez o passe que foi brilhantemente finalizado por outro atacante, marcando o primeiro gol da partida quase no final do primeiro tempo, a torcida se tornou voraz na arquibancada e Harry sentiu a pressão em seus ouvidos, bem como no estômago. Teria que jogar também. 
Mais uma vez o sílvio longo do apito soou, indicando o final desse tempo, e os dois times se recolheram cada um em seu vestiário. Os técnicos e seus assistentes com prancheta em mãos mostravam desenhos e estratégias que poderiam tomar a seguir, os jogadores ouviam atentos às recomendações e sugeriam trocas e substituições, os massagistas e fisioterapeutas davam uma revisão geral em todos os garotos, aplicando sprays mentolados e fitas adesivas, Kinesio tape, para alívio de dores e possíveis distensões musculares, e os capitães tentavam se concentrar na responsabilidade que estava em suas mãos. 
Quando puderam voltar para o campo, alongando rapidamente o corpo e dando pulinhos para esquentar o sangue, o clima do ambiente parecia ter mudado. Com os capitães e atacantes à postos direcionando os seus, a atmosfera se tornou quente e pesada, o sol contribuindo para tal já que se aproximava do meio-dia, e os olhos quase fechados pela claridade acharam foco um no outro, encarando com determinação o rival do outro lado do campo. Mais uma vez o som estridente fez com que os corpos se movessem com velocidade, estavam todos famintos no segundo tempo, uns querendo se manter na liderança e outros querendo retomar o poder. 
A bola girava nas chuteiras de marcas famosas, o gramado já contava com algumas falhas e a terra se mostrava após quedas e derrapadas em um mesmo local. Os uniformes sujos já estavam se colando aos corpos musculosos e alguns jogadores se sentiam doloridos após tantos empurrões e puxadas que davam e recebiam. No entanto, o embate pessoal entre Tomlinson e Styles não tinha acontecido com tanta ênfase até que o calçado com o número 28 estampado conseguiu domínio total da bola, driblando a defesa dos outros com agilidade e se aproximando perigosamente do gol. 
Foi nesse momento, quando estava quase lá, de cara com o goleiro adversário e a área livre, que Louis sentiu um corpo forte e poucos centímetros mais baixo colar ao seu com dureza, uma mão agarrou firme a barra da sua camisa e um peito largo fez pressão em suas costas enquanto pernas ágeis trabalhavam para tentar tomar a bola. 
O maior tentou se livrar do agarre com os cotovelos, mas não conseguiu. Tentou jogar a pélvis para trás para ganhar mais distância entre o quadril do outro e o seu, o que também afastaria ele da bola disputada, mas o homem insistia em lhe encoxar, não se afastando um centímetro sequer. A confusão de corpos estava tão intensa que o juiz viu a necessidade de parar o jogo, dando um pequeno aviso de que aquilo não era dança de salão para estarem colados, e assim que Louis virou para ver quem estava lhe marcando daquela forma, seu sangue ferveu. 
O cacheado respirava com dificuldade enquanto seus olhos ferozes encaravam os azuis do outro, as mãos que estavam apoiadas na cintura alheia subiram em rendição quando o maior se encheu de uma adrenalina e raiva tão grande que mal viu a hora em que o corpo agiu sozinho e foi de encontro ao que estava em frente. As mãos grandes também tatuadas agarraram o uniforme vermelho e Harry sentiu seus pés levantarem involuntariamente pela força, os narizes quase se esbarraram com a proximidade que tinham tomado naquela confusão que pareceu durar minutos, mas, em verdade, durou segundos antes de diversos jogadores virem afastá-los. 
Eram vozes muito graves falando todos ao mesmo tempo, muitos sotaques diferentes de uma só vez e não dava para entender uma palavra sequer, a única coisa que estava em foco eram as feições raivosas e cheia de promessas silenciosas que eles trocaram pouco antes de um cartão amarelo ser levantado em direção ao de uniforme azul. 
O jogo seguiu acirrado, mais marcações pesadas ocorreram entre os dois e sempre pareciam mais violentas do que as demais. Uniformes eram esticados ao ponto de quase rasgarem, os músculos das pernas já estavam doloridos após tantos empurrões e rasteiras, shorts amassados e levantados depois de tanto contato e um certo volume compondo toda essa bagunça. Era normal de acontecer em partidas de futebol por conta de todo atrito entre os jogadores, então ninguém se importou muito com isso. 
O relógio mostrou que faltavam apenas 7 minutos dos acréscimos para o jogo terminar quando o time que estava em desvantagem marcou gol. A torcida cada vez mais barulhenta nos minutos finais, a ansiedade estampada na cara de cada um presente no estádio, vaias e gritos de guerra se confundiam na acústica local, jogadores mancavam cansados e doloridos pelo tempo em campo quando o apito soou pela última vez. 
Jogo encerrado, placar empatado. 
II
Após todo jogo era comum que rolasse uma after party com todos os jogadores dos times que competiram no dia, além disso várias modelos eram convidadas para embelezar a festa e outros artistas em geral não ficavam de fora. Era uma ótima oportunidade de confraternizar com outras celebridades, conhecer novas pessoas, arriscar uma noite casual ou simplesmente curtir como se fossem anônimos. 
– Que honra ter a sua preciosa presença nos agraciando essa noite senhor Alex, já estava me convencendo que tinha esquecido dos seus velhos amigos. – a voz de Louis saiu brincalhona enquanto conversava com Alex Turner. 
Eles se conheciam desde a adolescência, costumavam dividir baseados e andar de skate nas ruas mais esquisitas de Londres. Mas a vida seguiu e os caminhos se tornaram distantes assim que um olheiro levou Louis para a França para jogar em seu primeiro clube pouco antes de completar 18 anos e quando finalmente fechou contrato com o grande time inglês, Chelsea, e pôde voltar para casa, soube que seu antigo companheiro tinha dado sorte com a pequena banda de garagem e estava tentando a vida de artista nos Estados Unidos.
– Seu senso de humor não mudou nadinha, Louis. É muito bom te ver novamente, cara. – um sorriso torto estampou os lábios finos do cantor. – Ah! Deixa eu te apresentar uma pessoa.. – ele passou os olhos castanhos em volta de onde estavam até finalmente achar quem procurava. Acenou com as mãos e Louis acompanhou o belo homem que caminhava em sua direção. – Esse é Victor Nunez, meu acompanhante essa noite.
O rapaz era genuinamente bonito, Louis pensava nunca ter visto alguém com o rosto tão simétrico e anguloso dessa forma. Ele tinha o corpo alto e músculos em todos os lugares certos, diversas tatuagens que cobriam os braços, um estilo de roupas exóticas e invejáveis ao mesmo tempo e caminhava como se pudesse pisar em nuvens com suas botas de salto. 
– Eu sou Louis, muito prazer. – apertou em um cumprimento educado os dedos esguios com unhas pintadas do outro. – Não me leve a mal, mas você é modelo? Acho que combinaria muito com você, deveria tentar. 
– Sim, ele é, Tomlinson. Obrigado pelo elogio sutil ao meu parceiro, muito gentil da sua parte. – a voz de Alex cortou qualquer tentativa de fala do acompanhante e Louis virou o rosto em confusão para encarar o amigo. 
Os olhos castanhos dele estavam fuzilando as mãos ainda unidas e Tomlinson tratou de separar. Não entendia o que estava rolando entre os dois, mas não queria atrapalhar.
– Bom, Alex… eu posso falar por mim mesmo. – o modelo deu um sorriso pontual para o homem ao seu lado e voltou a olhar para o jogador, suavizando a expressão. – Obrigado, Louis. 
– Certo.. eu vou falar com os caras do time, mas aproveitem a noite. Depois a gente se vê, mate. – o jogador se despediu dos outros dois e saiu o mais rápido possível, não querendo ouvir a discussão entre dentes que pareceu começar ali. Estranho.
Louis tentou se misturar entre as rodinhas de conversa que estavam formadas, nenhum assunto lhe prendendo a atenção por completo. Tinha um sentimento que espreitava a superfície da sua pele sempre que ficava alguns minutos disperso, o cérebro se esforçando para encontrar da onde isso vinha, mas sem sucesso. 
Ele se sentia esquisito desde o jogo pela manhã. Geralmente no final do dia toda a adrenalina e tensão já teria ido embora depois do banho relaxante e sessão de massagem que era seu ritual obrigatório após cada partida, porém tinha algo diferente dessa vez. Tomlinson podia sentir sua nuca queimando e os pelos dos braços arrepiados, como se o corpo estivesse em alerta e não conseguisse descansar.  
Era estranho porque nenhuma confusão ou briga em campo era levada para a vida real, o ditado "o que acontece na partida, fica na partida" era seguido à risca, então o momento de confraternização posterior servia para acalmar os ânimos, reforçar a amizade entre jogadores de times rivais, desopilar do estresse diário com álcool e outras drogas, além de consolar quem tivesse perdido. Pelo menos estava sendo assim para todos os outros. 
No entanto, Louis e Harry ainda guardavam uma certa frustração e irritação mesmo após horas do término do jogo, o que até então era desconhecido por eles. Enquanto todos os colegas conversavam, riam e bebiam juntos, já nem lembrando do placar do jogo ou que no próximo mês iriam se enfrentar em campo novamente, eles fizeram questão de se manterem distantes, sendo ligados apenas pelo olhar duro que quase não desviava. Os olhos azuis de Tomlinson estavam tentando decifrar o que os esverdeados pensavam ao lhe fitar com tanta intensidade, fazendo o músculo dos braços fortes tensionar quando o cacheado levou o copo de bebida até os lábios grossos ainda com o foco sobre si. 
Os fios de cabelo lisos e molhados pelo recente banho do maior contribuíam para a sensação de calafrio que arrepiava todo o corpo, ao passo que as mãos se fecharam em punhos, sentindo o sangue quente pulsar nas veias saltadas e uma vontade absurda de segurar ou bater em alguma coisa. Não era normal tanta tensão vibrando pelo corpo por conta de uma situação comum de acontecer no trabalho que tinha, mas pareceu um sinal do destino quando Harry, que estava do outro lado do grande salão e aparentemente havia cansado desse jogo de encaradas raivosas que eles tinham entrado, largou o copo que segurava em cima de um balcão qualquer e, deixando uma espécie de desafio para trás, seguiu rumo a um corredor próximo à saída. 
O maior não precisou pensar nem por um minuto antes de seguir o rastro do perfume marcante que o outro deixou, não se importando em despedir-se dos colegas que estavam em sua volta. Talvez não tenha sido uma boa ideia, e ele só teve essa percepção quando sentiu o impacto das suas costas batendo contra o concreto da parede assim que dobrou um dos corredores mais afastados e escuros do local. 
Era tarde demais. 
– Oh, porra. Qual é seu problema comigo, cara? – Louis falou, sentindo sua cabeça ser forçada contra a parede e os punhos em sua camisa limitando a respiração. – Me larga!
– O meu problema com você? Você só pode estar brincando! – A respiração quente e descompassada de Harry batia no queixo do outro ao que ele gritava raivoso, se aproximando cada vez mais. – Tava me provocando a porra do jogo inteiro, fazendo questão de se esfregar em mim quando eu estava só fazendo o meu trabalho de marcação, e agora me segue até aqui pra quê? – encostou a testa contra a dele, o nariz amassando o do outro com a força que ele colocava na ação e os lábios rasparam quando ele continuou. – Qual a porra do seu problema? 
Louis sentia as respirações colidindo uma na outra pela proximidade, o sangue pulsando nas têmporas e a pupila dilatando quando o instinto falou mais alto e ele se viu tomando impulso com as mãos firmes na cintura fina do menor, empurrando-o com força contra o outro lado do corredor. Não foi uma escolha racional e eles só notaram o que de fato estavam fazendo quando uma mordida mais forte foi dada nos lábios grossos de Harry e devolvida na mesma intensidade. O beijo que trocavam era doloroso, faminto e puramente sexual.
Não existia delicadeza na troca de saliva, muito menos na maneira que as barbas arranhavam os dois rostos na mesma medida, deixando a pele por baixo vermelha e sensível, e também não havia delicadeza nas mãos que puxavam os fios lisinhos ou nas outras que apertavam as costas e cintura do menor. O gosto amargo do álcool que deixava resquício nas línguas só contribuía para que ambos sentissem o corpo mais receptivo, aceso, e a mente embaçada, sem foco. 
O tecido da camisa do cacheado estava sofrendo com os puxões e amassos que as mãos firmes de Louis deixavam por todo o peitoral e costas, descontando ali toda a frustração de estar desse jeito por um jogador rival. Não passaram muito tempo naquela bagunça de grunhidos graves e respirações pesadas entre os beijos e mordidas, numa disputa não muito silenciosa para ver quem dominava melhor ou por mais tempo, pois assim que a mão direita do maior foi em direção ao pau de Harry em um aperto forte, as mãos deste fincaram todos os dígitos na carne macia da bunda de Louis. 
Precisaram separar os lábios para ofegar em conjunto, ambos com as pupilas dilatadas e contornos visíveis em suas calças. 
Sem nenhuma palavra proferida em voz alta, saíram aos tropeços pelo corredor em direção a uma das portas que tinha ali. Pareciam incapazes de tirar as mãos um do outro e bastou a porta ser trancada por dentro, assim que encontraram um cômodo disponível, para as peças de roupas serem puxadas e tiradas da forma mais rápida possível. Harry não mediu forças quando pressionou o outro corpo na porta trancada, aproveitando para subir pelas costas largas o tecido fino da camisa que ele usava, e logo que Louis se viu livre daquele tecido, tratou de inverter as posições, trocando de lugar e abrindo sem muito cuidado a camisa social que Styles usava, não se importando realmente com os botões que acabaram voando pela força utilizada.
À medida que a pele pálida e completamente cheia de tatuagens ia se mostrando, o maior passou a deixar beijos molhados e mordidas. O primeiro alvo foi o pescoço de Harry, onde o amargo do perfume tomou conta da língua quente de Louis, trazendo um erotismo e ardência que nenhum deles tinha experimentado com os aromas adocicados anteriores.
Depois ele seguiu para o tronco, tentando manchar a pele com chupões e mordidas mais fortes, uma clara competição com a tinta preta que era abundante naquele local. A boca atrevida foi rápida em descer até o cós da calça de alfaiataria que Harry usava, os olhos azuis do maior encarando com curiosidade a espécie de folhagem desenhada no fim do abdômen definido.
Eles não pensaram muito ao tirar com agilidade os tecidos que faltavam para deixar aquele corpo estonteante totalmente despido, ambos descobrindo o quão bem podiam trabalhar juntos. No entanto, antes que Louis pudesse aproximar mais uma vez os lábios da pele quente que pulsava totalmente rígida, o menor pôs as mãos nos cabelos castanhos, segurando com força o suficiente para que o outro ficasse de pé mais uma vez e cambaleasse para trás, seguindo à contra gosto o comando silencioso que lhe foi dado. 
A sala que eles estavam não era muito grande e tinha apenas uma mesa de canto com um aparador de bebidas e copos, duas poltronas próximas uma da outra e um sofá de couro marrom claro ao centro. Parecia uma espécie mais informal de escritório ou sala para pequenas reuniões. Esse ambiente só ficou realmente claro para os homens que estavam tão absortos no que estavam fazendo para dar uma olhada geral, quando Louis sentiu seus calcanhares baterem em um material geladinho e liso, claramente o móvel de couro. 
E ele estaria sentado e à mercê do outro se sua mobilidade não fosse boa o suficiente para inverter de novo o jogo e derrubar o cacheado bem no centro. Harry estava agora nu, jogado no sofá e totalmente disponível para o que quisesse fazer. Foi com isso em mente que o maior não perdeu tempo e logo estava com as mãos firmes na cintura fina, pressionando o quadril alheio com força, e direcionando seus lábios e língua até a carne tenra e pesada da ereção em sua frente.
– Oh, merda! – Harry gemeu contra a própria vontade assim que seu pau foi abrigado por um calor quase opressivo. A única reação que seu corpo foi capaz de tomar naquele momento era fincar as pernas no estofado e segurar com firmeza o cabelo do outro.
Não era romântico, nem delicado. Parecia quase punitiva a forma como os lábios cheios de Louis desciam e subiam sem trégua, famintos e quase sem controle, deixando a aspereza da barba marcar a pele pálida sempre que descia até a base, olhando para cima como se desafiasse o outro a reclamar. O maior era rápido, não perdeu tempo com sutilezas ou preliminares e o primeiro contato já foi intenso e quase doloroso, ocupando toda a boca e se divertindo com o chiado que Styles soltou por entre os dentes.
O menor tentou algumas vezes fazer com que Louis o deixasse respirar um pouco, aquele aperto em seu membro em conjunto com os olhos raivosos lhe deixavam no limite, mas o outro não se importava, nem queria ceder. Foi por isso que, sentindo o momento em que um acúmulo de saliva escorreu de propósito pelas bolas até chegar em sua entrada, ele fechou os punhos de maneira dolorosa na cabeça alheia e passou a estocar com força contra a garganta, sentindo a glande bater ritmadamente bem no fundo. 
De sobrancelhas franzidas e olhos lacrimejantes pelos pequenos engasgos, Tomlinson não iria desistir. Esses momentos de intimidade geralmente não traziam à superfície seu lado mais competitivo e irracional, mas o outro jogador parecia ter o segredo para lhe deixar assim. 
Logo os dedos largos passaram a se esgueirar pela bagunça molhada que a própria saliva tinha deixado no corpo do menor, conseguindo penetrar aos poucos a entradinha minúscula e tensa mesmo com o balanço das estocadas que Harry não dava intervalos e vencendo com muito custo a resistência dos músculos que pareciam estar travados por pura provocação.
– Que filho da put- porra. – a respiração ficou presa na garganta assim que foi preenchido por dois dedos. – Não pense que você vai me foder. Isso não aconteceria nem nos seus melhores sonhos.  
O nariz que estava colado em sua virilha soltou um arzinho em deboche e a cabecinha sensível do seu pau pulsou com a vibração da garganta que lhe acomodava tão bem. Os jogadores se encararam mais uma vez em desafio antes de Harry retomar as estocadas com ainda mais agressividade, pouco se importando se isso poderia machucar ou esgotar a voz do outro quando acabassem. 
Ele também não pensou muito que, assim como ele poderia sempre ir mais forte e mais fundo naquela boquinha, o outro teria muito prazer em revidar suas ações. 
Cada maldita estocada que dava na cavidade quente e babada era seguida por uma pressão dentro de si. A ardência de ter aqueles dedos se movimentando com rapidez e sem muito cuidado na sua entrada, acertando aquele pontinho que deixava a visão escura, somado à pressão que por minutos assolava seu membro, não restavam opções para Harry senão deixar os músculos das pernas cansadas finalmente relaxarem e se render ao orgasmo.
Sem nenhum aviso, Louis sentiu um líquido quente e espesso jorrar por sua garganta, o fazendo tossir e se engasgar um pouco pela surpresa. Os músculos em volta dos seus dedos apertaram uma última vez antes de relaxarem completamente, os joelhos alheios caíram afastados e o rapaz parecia tremer um pouco quando ele tirou a extensão quase flácida da boca e passou a limpar as poucas lágrimas que tinham escorrido e a porra branquinha que escapou pelo canto dos lábios. A pupila completamente dilatada completava a bagunça do seu rosto e o pau rígido e dolorido quase furava o tecido fino do jeans que ainda vestia. 
O cacheado parecia completamente fodido enquanto tinha as mãos acima da cabeça e tentava recuperar o fôlego, ainda meio desnorteado pelo recente orgasmo e muito desatento para reparar no outro corpo que exalava uma tensão absurda enquanto se despia completamente com todos os músculos rígidos como pedra. Pela feição determinada, não parecia que ele realmente queria fazer aquilo, era mais como se ele precisasse e não conseguisse controlar. A cada passo mais próximo do corpo quente e relaxado no sofá, o rosto se fechava ainda mais e a extensão grande e rubra latejava. 
– Ei! O que você pensa que tá fazendo? – o cacheado se forçou a abrir os olhos repentinamente e apoiou o antebraço no sofá, levantando o corpo o suficiente para ver o que o outro pretendia após agarrar os tornozelos de Harry e se enfiar entre as pernas abertas dele. 
– Só.. cala a boca, tá? Eu- porra, eu preciso te foder agora. Então você vai fazer o favor de usar essa sua linda boquinha só pra gemer, entendeu? – A voz saiu grave e Louis pôde sentir a garganta arranhando, a primeira consequência da noite que ele teria que lidar. 
– O que? Você só pode estar louco – Harry riu surpreso e tentou afastar o próprio corpo para trás. Mas o riso morreu e os olhos claros se tornaram bem abertos assim que sentiu ser puxado pelas pernas e uma extensão grossa e rígida colidiu consigo. – Não. Não..  Eu disse não! Porra- Tomlinson, olha, você não pode-
– Mas que caralho! – O resmungo saiu dos lábios inchados ao mesmo tempo que um estalo fez eco no cômodo. Louis não percebeu em que momento sua mão saiu dos quadris magros de Harry e colidiu com o rosto dele. 
A palma da mão latejou, parecia que diversos alfinetes estavam sendo espetados ali e o maior só podia imaginar qual era a sensação que o outro estava sentindo na pele que rapidamente se tornava vermelha. A garganta secou, ele não sabia o que fazer e nem se tinha quebrado o clima com isso e talvez Harry considerasse um erro. Bom.. As dúvidas foram sanadas assim que viu o pau do outro, que estava quase flácido, tomar vida novamente. 
Até Styles parecia surpreso com a reação do próprio corpo, mas logo dispersou o transe que tinha entrado e agarrou com firmeza o pescoço alheio, forçando os dedos na nuca até ter a outra face contra a sua. Olhos nos olhos, eles se encaravam com raiva, determinação, desafio e algo a mais.
– Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa? – a voz raivosa e debochada era um contraponto aos olhos brilhantes que, impacientes, pareciam implorar.  
– Você quer tanto meu pau em você que está tão nervoso assim? – um riso em escárnio escapou dos lábios que, mesmo com a voz estranha, tinham um poder gigante sobre o corpo do outro. 
Louis finalmente cansou do joguinho de provocações e se rendeu ao que tanto queria. Levou a mão até sua ereção há tempos dolorida e sensível pela falta de contato, fechou os dedos ao redor e movimentou o punho para cima e para baixo algumas vezes, observando como os lábios bem desenhados de Styles se abriram, os olhos seguindo com atenção cada centímetro que era coberto para depois aparecer novamente. 
Não durou muito tempo, no entanto, e Harry acompanhou quando a pontinha brilhante e avermelhada tomou lugar no centro das suas pernas, sumindo até que ele sentisse uma pressão lhe empurrar. As bordas, antes molhadas, não estavam colaborando dessa vez. O tamanho do membro não se comparava com os dedos que lhe abriram e ele sentiu o estômago gelar com essa realização, ansioso. 
– Cospe. – levantou os olhos vidrados ao ouvir a voz ríspida dar o comando e uma mão ser estendida em sua frente. Harry realmente queria rebater, mas o corpo não pareceu concordar com essa vontade e quando se viu já estava acumulando o máximo de saliva que podia na ponta da língua e deixando escorrer pelos lábios. 
Ele não tinha desviado o olhar das orbes alheias e por isso se sentiu satisfeito quando viu a expressão de Louis endurecer enquanto o líquido transparente ainda fazia ligação entre sua boca e aqueles dedos que já estiveram tanto dentro de si, quanto contra seu rosto. Era interessante saber que podia causar sentimentos tão conflitantes no outro, como se a raiva entre eles fosse tanta que precisavam foder para finalmente seguirem em frente. 
Ambos ainda tinham a atenção um do outro quando Louis pressionou mais uma vez a glande naquele aperto sufocante, forçando toda a resistência até que Harry se sentiu cheio. Empalado talvez fosse mais fiel ao sentimento. Ele estava estático, esperando que em algum momento pudesse relaxar o corpo inteiro e aproveitar. No entanto, não parecia que aconteceria em breve e isso o irritou. 
– Caralho! Porra! Eu te odeio tanto, merda. – respirava ofegante e estava a um passo de desistir. 
– Então quer dizer que o querido capitão de um dos maiores times da Europa não pode aguentar uma simples foda? Você é patético, sinceramente..  Eu esperava mais.
Ouvir isso foi um pouco agridoce para Harry. Ele não queria se importar com que o outro pensava dele, mas ao mesmo tempo a fala mexeu com seu ego. Ele não simpatizava com esse específico jogador, mas não queria desistir agora. Ele não gostava de se sentir inferior, mas seu pau expeliu uma quantidade significativa de pré porra.
Com os olhos fuzilando o outro, o menor respirou fundo algumas vezes, aproveitando para descontar a frustração da dor que sentia com as pontas dos dedos que marcavam os ombros e costas largas de Louis. E assim que relaxou o suficiente para que ele pudesse se movimentar, não dava para voltar atrás. 
O ritmo não foi intenso de início como era esperado apenas por se tratar deles dois. Na verdade, a junção do aperto doloroso que a extensão de Louis sofria somado à própria vontade dele de fazer com que outro se sentisse ainda mais desesperado e frustrado, só o fazia retardar as estocadas, deslizando para fora numa lentidão enlouquecedora, como se precisasse sentir todos os malditos centímetros com detalhe, para logo depois brincar com a ponta gorda da cabecinha, deixando apenas ela em contato com a pele do outro que tremia em impaciência. 
Ele fez isso uma, duas.. talvez cinco vezes antes que Harry surtasse com a provocação. 
A destra agarrou com força uma das nádegas firmes do maior e a outra mão se ocupou em rodear o pescoço lisinho, trazendo finalmente um contato que não fosse extremamente calculado e sufocante. O cacheado puxou aquela carne macia em um só impulso e gemeu aliviado com todo o pau de Louis dentro de si. A mão que estava no pescoço trouxe o rosto corado e suado dele para próximo do seu, os lábios grossinhos esbarrando com as respirações enquanto o polegar e indicador afundavam as bochechas barbadas. 
– É melhor você fazer essa porra direito antes que eu me arrependa, tá me ouvindo? – Harry rosnou com as bocas ainda em contato e deixou uma mordida forte no lábio inferior de Louis. 
– Lembre que foi você quem pediu, princesa. – jogou no ar com um sorriso maldoso e logo Styles sentiu seu fôlego ir embora. 
As estocadas se tornaram firmes e certeiras, pareciam saber exatamente onde mirar, lhe deixando totalmente zonzo e sem direção. Não ajudava com sua tentativa de preservar a dignidade o fato de que as mãos grandes e pesadas insistiam em segurar suas coxas ao redor do quadril que lhe empurrava sem parar e, quando não estavam deixando a marca dos dedos ali pelo aperto, estavam subindo em direção ao rosto, alcançando uma distância moderada antes de descer a palma na pele corada. 
Eram nesses momentos que o menor se sentia mortificado após gemidos saírem altos sem autorização por seus lábios. Sentia a bochecha quente dos dois lados, todo o local ardia e pinicava, mas a sensação parecia lhe deixar flutuando. Estava tonto e sobrecarregado, não tinha certeza se seus olhos estavam abertos ou não, só conseguia focar no peso sobre si, na face latejando sem parar e em sua entrada totalmente preenchida. 
Em algum momento seus dedos fizeram caminho até os próprios lábios que soltavam murmúrios confusos e ininteligíveis, ocupando espaço ali por alguns segundos e resgatando toda a saliva que conseguiu. Logo em seguida, com a ponta dos dedos lambuzadas e escorregadias, ousou em aproveitar que o outro estava concentrado em acabar consigo e arrumou a posição para conseguir o que queria. Ele estava tão sobrecarregado que precisava descontar de alguma forma e arranhar a pele bronzeada ou morder os lábios macios de Tomlinson já não parecia ser o suficiente.
– Oh, porra! Hm.. – Louis gemeu surpreso ao sentir os dígitos gelados em sua entrada, estranhando um pouco o desconforto de ser alargado ainda que minimamente, mas seria hipocrisia pedir para que o outro retirasse os dedos de si enquanto ele próprio afundava com brutalidade o pau naquela bundinha de Harry. Então ele não iria negar. 
Era um pouco estranho e desconfortável para ele. Na verdade, toda essa situação com o outro jogador era completamente estranha e surreal. 
Tomlinson nunca imaginou que teria Styles abaixo de si, tão entregue e corado, parecendo mais macio a cada gemido que escapava pelos lábios agora inchados e com o rosto completamente vermelho e marcado. Eles deveriam se preocupar com essas marcas se não quiserem levantar suspeitas, mas os olhos verdes que pareciam espelhos de tão brilhantes ao revirar as orbes não pareciam sequer cogitar se preocupar com isso naquele momento. 
Enquanto Harry parecia estar fora de órbita, soltando gemidos cada vez mais altos e manhosos sem pensar em quem poderia ouvir do lado de fora, Louis parecia estar fora de si. Os olhos, em vez de possuírem um brilho bonito e sensual como no outro, revelavam um brilho que escurecia a feição, o deixava feroz, como se estivesse em conflito com uma besta dentro de si e não havia chance do lado de fora ganhar. 
Não era arrependimento, no entanto. Estava mais para fome e revelação. 
Ele nunca teve a experiência de ter outro homem sob si e no momento isso só parecia certo demais. O sentimento era de que perdeu muito tempo sem aproveitar de um corpo forte gemendo e implorando pelo seu pau, a voz grave deixando todos os pelos do corpo arrepiados, sabendo que poderia reduzir à lágrimas outro cara, que seria tão viril quanto possível para a sociedade . 
Assim que o pensamento se realizou e Louis notou pequenos caminhos molhados na face de Harry, ele percebeu como seu corpo, sozinho, estava empenhado em tirar tudo o que pudesse daquele momento. O quadril ia forte e rápido, acertando a próstata do outro em quase todas as estocadas, as mãos estavam segurando os joelhos do cacheado o mais afastado possível um do outro e a visão dali de cima era surreal. 
Styles já tinha há muito fechado os olhos e se rendido, ainda tinha uma das mãos apoiadas na carne farta e dois dedos que lutavam para permanecerem quentinhos dentro da entrada alheia, mesmo que só tivesse conseguido deixar que as pontas dos dígitos ficassem ali sem que ele precisasse se esforçar para alcançar mais profundidade. Ele estava fodido demais para esse trabalho. A outra mão estava na própria ereção que descansava sobre a barriga lisinha, deixando uma bagunça pegajosa e molhada pela pele tatuada e ele sequer sabia em que momento o cérebro deixou de registrar o que acontecia com o próprio corpo. Harry gozou em algum momento entre os tapas no rosto, mãos marcando as coxas, estocadas brutas e olhos azuis lhe enlouquecendo. Era impossível para ele precisar o tempo, estava tudo uma bagunça. 
Mas aparentemente seu corpo ainda estava sensível o suficiente para perceber o segundo exato em que seus ouvidos captaram um gemido sôfrego mais alto, seu tronco sentiu um peso extra repentinamente jogado sobre si e sua entrada vazou com a porra quentinha, lhe deixando melado por dentro e por fora.
Harry não teve coragem de abrir os olhos e realizar que eles realmente fizeram isso. Louis sentiu que o outro tentava controlar a respiração abaixo de si e não tinha intenção de conversar sobre o que aconteceu agora. Porra.
Com os olhos firmemente fechados e pernas bambas, o cacheado só deu falta de um corpo quente em cima do seu quando um arrepio subiu pela pele descoberta, o vento frio marcando presença agora que não tinha nada lhe aquecendo. Não tinha barulhos no ambiente, nenhum farfalhar de roupas ou passos. Quanto tempo ele passou tentando fingir que nada tinha acontecido?
Finalmente ele reuniu coragem para lidar com a situação feito um adulto responsável pelas próprias atitudes e abriu os olhos. Não tinha ninguém ali, estava sozinho. 
III
No dia seguinte, Louis estava com uma ressaca infernal e muita dor de cabeça. As memórias da noite anterior não estavam muito claras desde o momento em que ele deixou o corpo tenso do outro jogador no sofá e saiu às pressas de volta pro mezanino da festa, pediu duas doses de alguma bebida muito forte e não lembra de ter parado apenas nelas. 
Ele não costumava ser um babaca com suas parceiras casuais, na verdade ele se considerava um ficante bem responsável emocionalmente. Nunca deixava elas sozinhas após fodê-las como fez com Harry.
Mas.. tudo com o cacheado foi tão repentino e intenso, o corpo de Louis reconheceu que vinha ansiando isso por um longo tempo, ele nunca se deixou ser tão rude com os corpos pequenos e femininos outras vezes, ele nunca tinha deixado o impulso o dominar, e ver como podia ser agressivo com outro homem, de uma maneira que não sabia querer ser, lhe assustou pra caralho. Além de todo esse choque sobre o próprio comportamento, ainda tinha um outro lado para lidar.
Enquanto eles estavam trabalhando juntos em prol do prazer, não parecia que havia nada errado. Mas assim que ambos gozaram e a realidade pareceu vir à tona, sentir o corpo de Harry cada vez mais petrificado, tenso e aparentemente arrependido não era o que Louis estava esperando. O cara estava todo mole e derretido embaixo dele em um momento e no minuto seguinte tinha as pálpebras fechadas com força, lábios franzidos e parecia implorar para que o corpo em cima dele sumisse. 
Foi um banho de água fria. 
Louis até pensou, enquanto virava copos e mais copos no bar, que preferia esquecer esse dia inteiro. Mas ao levantar na própria cama, sem saber exatamente quem tinha o ajudado a chegar em casa, e ao olhar para o espelho do outro lado do cômodo, vendo o corpo bronzeado e dolorido com listras vermelhas e círculos arroxeados manchando a pele, percebeu que dificilmente conseguiria esquecer. 
Ele tentou seguir a rotina normalmente, rezando para que ninguém do clube tivesse notado algo na festa e para que nenhum blog de fofoca tivesse postado algo com seu nome. Por incrível que pareça, tudo estava normal. Louis compareceu aos treinos pelo resto da semana, os assuntos com o pessoal do time pareciam os mesmos de sempre, os olhares de zombaria pelas costas marcadas não pareciam diferentes de quando ele aparecia assim após um dos vários encontros com as antigas ficantes, nenhuma desconfiança sobre um jogador adversário específico. 
Mas apesar de não haver nenhum boato envolvendo o nome do cacheado, Tomlinson não conseguia tirar os olhos verdes e o corpo pálido da cabeça. Podia ser uma fixação completamente normal para um cara que teve seu primeiro homem, só que a forma como os dedos vibravam em ânsia para tocar na pele macia novamente, além da maneira que a concentração parecia cada vez mais dispersa em momentos que não deveria tirar a atenção das orientações do treinador, por exemplo, ou da bola que foi facilmente tomada dos seus pés, e, ainda, a forma como uma angústia subia pelo estômago antes de dormir, lembrando de como os olhos verdes foram escondidos de si pouco depois dele ter uma das melhores experiências da vida.. isso definitivamente não era normal. 
E Harry.. Harry estava uma bagunça.
Depois de abrir os olhos e se pegar sozinho e usado, um frio se alojou por toda a espinha. Foi difícil levantar dali, não apenas pelas dores em todo o corpo, mas porque ele se sentia pequeno e frágil. Ainda assim, reuniu o pouco de dignidade que lhe restava, se é que havia algum resquício ainda, e juntou as roupas, se martirizando um pouco sobre a aparência desgrenhada da blusa sem botões e implorando às divindades para que todos da festa já estivessem bêbados o suficiente a ponto de não notar o estado deplorável dele. 
Assim que deu um jeito na aparência das roupas, fingindo que era comum sair por aí com o peito exposto e a blusa social completamente aberta sobre os ombros, ele se esgueirou pelo corredor quase vazio até encontrar um banheiro. Deplorável era um elogio perto de como ele se sentiu assim que a luz clareou a visão e ele se viu no espelho. 
Definitivamente não dava para se deixar ser visto dessa forma. Os cabelos pareciam nunca ter visto um pente, totalmente embolados, o torso pálido parecia uma tela abstrata com tantas manchas em tons diferentes de vermelho, os olhos ainda guardavam um certo brilho e o rosto tinha marcas bem delineadas pelos diversos tapas que ganhou. Porra. Ele parecia bem fodido. 
Demorou alguns minutos até ele se recompor do choque inicial ao se ver assim e quando se convenceu a não surtar em um local cheio de pessoas, ele caminhou em passos rápidos e com a cabeça baixa até a saída dos fundos. Nem cogitou se despedir dos colegas e conhecidos, só focou em chamar um uber o mais rápido que pôde e finalmente desabar na própria cama. Com sorte esse dia não teria acontecido de verdade e seria só mais um pesadelo estranho como os que ele imagina ser um super herói ou uma donzela da Idade Média.
Ele não teve sorte. 
Isso ficava cada vez mais claro quando ele teve que dar uma desculpa esfarrapada, esperando ser convincente o suficiente, para o técnico do time por ter faltado três dias seguidos de treino. Não era prudente se ausentar quando estava tão perto do próximo jogo, mas Harry não podia simplesmente aparecer publicamente com cinco dedos tatuados em cada lado da face, isso seria humilhante e revelador demais.
Infelizmente os dias em casa não foram exatamente de descanso. O cérebro se manteve ocupado demais em repetir muitas e muitas vezes tudo o que aconteceu entre ele e Louis desde o início do outro dia. O cacheado estava com problemas para seguir em frente sobre isso e esquecer o outro jogador, na verdade parecia que o corpo não queria esquecer e ele se via excitado e sensível sempre que os pensamentos lhe levavam de volta ao momento, e isso acontecia com mais frequência do que ele estava disposto a admitir. 
Quando achou que estava suficientemente decente para voltar à vida em sociedade, Harry tentou ocupar a cabeça com tudo que não lhe causasse gatilhos sobre o maior. Isso era uma tarefa muito difícil quando o próprio trabalho e uniformes suados lhe remetiam ao outro jogador, quando os corpos molhados no vestiário pareciam demais um corpo bronzeado que ele conheceu muito mais que qualquer outro, quando olhava no espelho em casa e já sentia falta das manchas cobrindo a própria pele, mesmo que elas ainda não tivessem sumido completamente. 
°°°°°
–  Tá tudo bem, filho? Você tá nervoso com o jogo de hoje? – Harry ouviu a voz carinhosa da mulher. 
Geórgia trabalhava em sua casa desde que Harry se entende por gente e cuidava dele como uma mãe faria. Por isso que ele fez questão de levá-la consigo para todas as cidades que mudava por conta do trabalho, pelo menos facilitava o fato de o marido da senhora já tinha falecido e não tiveram filhos. Talvez seja por isso o apego quase materno e o cuidado que ela tinha com Harry. 
– Oi, Gê.. – cumprimentou com um abraço carinhoso que sempre lhe deixava confortável, com a sensação de lar. – É.. acho que tô um pouco nervoso sim hoje. Quer dizer, é um jogo importante né- é compreensível.. eu acho. – sorriu sem graça. 
Essa mulher provavelmente o conhecia mais que a própria mãe do cacheado, ele não tinha esperanças que ela acreditasse nesse discurso. 
– Mas não é só isso.. ou é, criança? – Criança. Era assim que Geórgia chamava ele sempre que queria mostrar que estava ali, não importava para o quê. 
Não dava para se enganar em pensar que ela não tinha notado o comportamento estranho de Harry nesse último mês. Logo após um dos primeiros jogos do campeonato, seu garoto tinha aparecido todo marcado, faltou alguns treinos, coisa que não tinha costume de fazer, e andava com a cabeça nas nuvens. Ele não explicou o que tinha acontecido, mas Geórgia não era tão desatenta como ele imaginava, e sabia muito bem como jovens bonitos conseguiam marcas como aquelas. Ela também já foi jovem um dia.
– Acho que não posso mais ser considerado uma criança, sabia?! – Harry tentou brincar e desviar a atenção dos olhos castanhos que o faziam querer se encolher e desabafar como um bebê de 5 anos no colo da mãe. Bem parecido com o Harry dessa idade que corria para o colo materno da empregada sempre que as crianças mais velhas não lhe deixavam jogar no campinho da escola. 
– Você vai ser sempre uma criança para mim, filho. E você sabe que eu estou sempre aqui se você quiser conversar.. não precisa temer. 
Os carinhos que ela fazia nos fios cacheados e o beijo que ela deixou em sua testa, fizeram Harry soltar uma respiração profunda e deixar o medo de lado. 
Ela lhe conhecia melhor do que ninguém, esteve em todos os momentos difíceis com ele, comemorou cada vitória.. Ela não iria lhe abandonar se ele contasse como estava se sentindo após a descoberta. 
Harry nem percebeu em que momento começou a falar. Ele simplesmente soltou tudo que vinha guardando, eram muitos murmúrios confusos e rápidos, mal fazia sentido para os próprios ouvidos e a respiração repentinamente ofegante não ajudava, mas isso só refletia como ele estava por dentro. 
Ele esperava que Geórgia tivesse compreendido pelo menos alguma parte do que conseguiu jorrar pelos lábios trêmulos, esperava não precisar repetir sobre a noite com Louis e sobre como se sentiu bem com ele, esperava que não tivesse soado tão patético quando contou que não conseguia tirar o outro homem da cabeça apesar de ter tentado muito. Esperava também não ter soado muito inseguro quando falou sobre estar em processo de aceitamento sobre ser gay.
A sexualidade não seria uma questão para ele se o universo em que estava inserido fosse diferente. Isso parecia estar estampado na cara dele, pois o abraço que recebeu após minutos de desabafo parecia dizer "eu vou estar aqui mesmo que tudo dê errado, criança". 
°°°°°
Entrar em campo contra aquele time novamente não tinha o direito de o deixar tão nervoso assim. Louis estava se sentindo um amador, isso era inaceitável. 
O estômago estava embrulhado, os olhos vagavam ansiosos pelo gramado, procurando por alguma coisa de forma inconsciente, os músculos rígidos e as pernas trêmulas. Esses sintomas não eram habituais e ele quase agradeceu quando viu o corpo forte com cabelos marrons e olhos verdes ao longe, porque finalmente a agonia por baixo da pele pareceu se acalmar. Quase.
Mas logo esse sentimento ansioso deu margem a outro, mais feio e mais forte. Irritação. Ele não tinha esquecido completamente a forma como o outro se negou a olhar em seus olhos após o que fizeram, e Louis queria empurrar ele em alguma superfície e forçá-lo a olhar só para si. Queria fazer os olhos verdes ficarem vidrados, obcecados, eles não deveriam desviar de Louis.
O mês que passou não fez nada para diminuir essa necessidade que o maior sentia. Cada dia vivido foi doloroso para essa necessidade de atenção, ser negado a isso fez algo muito forte nascer nele. 
O moreno nem se importava mais que o outro cara fosse um homem, a única coisa que conseguia pensar era em como foi bom, como o fez se sentir poderoso ter aqueles olhos brilhantes fixados nele, implorando por ele. Provavelmente isso significava que Louis era gay ou pelo menos bissexual, mas ele não estava surtando por isso. 
Sua família sempre foi muito apoiadora e se ele dissesse que descobriu um aspecto novo da sexualidade aos 25 anos, o máximo que fariam seria dar risada e zombar dele por ter perdido tanto tempo. Ele também sente como se tivesse perdido tempo, talvez seja por isso a urgência pulsando nas suas veias. 
O jogo passou em um borrão. Chelsea em seu costumeiro uniforme azul versus Manchester United de vermelho. O moreno tentou se manter o mais distante possível do cacheado durante a partida, trocou as marcações com os parceiros do time, errou alguns passes e teve que ouvir os gritos e broncas do técnico. Louis não se sentia o mesmo, e provavelmente os fãs também notaram isso.
Agradeceu mentalmente a Alex quando o amigo mandou uma mensagem o convidando para um pub após o jogo, era a desculpa perfeita para não ir no after com os companheiros de time e de brinde não deixaria suspeitas. Mas assim que chegou no local marcado para encontrar o cantor, Louis não tinha mais certeza. O clima estava estranho, Alex estava cabisbaixo e parecia angustiado com alguma coisa, ele também estava sem acompanhante dessa vez. 
Não demorou muito para a bebida fazer efeito e liberar as amarras dos dois homens que queriam conversar com alguém, mas sem admitir para si mesmos o real problema. 
O jogador tentou ouvir o que o outro falava, tinha algo sobre o modelo que ele lhe apresentou da outra vez, Louis não entendeu muito bem porque o sangue que pulsava nos ouvidos o impediu de se concentrar. Provavelmente estava sendo um péssimo amigo e ao ver como Alex parecia um merda, deduzindo que foi a falta do outro rapaz que fez isso com ele, Louis tomou a decisão mais prudente para a sua cabeça. Bom.. Essa cabeça que já tinha inserido uma quantidade questionável de álcool, mas ainda assim. 
Ele esperava ter aconselhado bem o amigo a resolver o problema com o modelo quando disse algo como essas frases clichês sobre “correr atrás da felicidade” que você geralmente encontra em imãs de geladeira. Não estava prestando muita atenção, mas lembra do olhar repentinamente motivado do outro e do momento em que ele virou as costas e saiu do bar. Com a mente girando em ansiedade, Louis só podia imaginar que foi por uma boa causa que o amigo lhe deixou sozinho e com a conta para pagar. 
Ele nunca tinha sido o amigo conselheiro ou racional dos seus círculos sociais, aquele em que as pessoas confiavam para lamentar da vida e pedir ajuda. Louis estava mais para o amigo brincalhão que as pessoas chamavam para se divertir e desestressar, mas essa situação com o outro mexeu em alguma coisa dentro de si.  
Foi no impulso que ele se viu pegando um carro para o local da festa dos times quando já tinha passado tempo o suficiente para a comemoração estar em seu melhor estado. Ele queria se convencer que não, mas tinha uma vozinha em sua cabeça que acertava em dizer o motivo para ele querer ir até lá. Só tinha uma pessoa que ele precisava encontrar. 
IV
O lugar escolhido para a festa dessa vez tinha sido um clube noturno e o ambiente sensual e elegante recepcionou Louis muito bem assim que o rapaz passou pelos seguranças da porta. O auge da madrugada tinha chegado e havia muitos corpos suados e colados dançando alguma música eletrônica no centro do salão e era bonita a confusão de luzes roxas e azuis que piscavam para a euforia dos convidados.
O ambiente não era tão grande como da última vez, para a alegria do jogador, então Louis pensou que poderia conseguir uma melhor visão das pessoas que estavam ali se fosse para o mezanino observar de cima e quem sabe encontrar o que tanto estava procurando. Andou por entre as pessoas, se atrapalhando um pouco com o embalo dançante que elas seguiam e tropeçando em algumas pernas pelo caminho, passou sem realmente cumprimentar ninguém específico até chegar na escada que dava acesso ao espaço mais alto e aberto do salão. 
Não tinha nenhum jogo de luzes ali em cima, o que deixava o ambiente um tanto escuro e sufocante, mas dava para enxergar a presença de alguns grupos sentados nos sofás e mesas que rodeavam o local. Algumas risadas chegavam até seus ouvidos enquanto Louis se apoiava no metal preto que rodeava todo o mezanino e passava as orbes azuis por todos os rostos lá embaixo. Era frustrante não reconhecer os fios marrons em meio a tantas cabeças e mais chato ainda era perceber que com tantas luzes coloridas, o verde que ele veio buscar talvez tenha passado despercebido. 
Louis soltou um suspiro resignado e estava pronto para sair dali quando sentiu um arrepio correr pela espinha, daqueles que traz o sentimento de estar sendo observado. No entanto, o ponto principal no caso dele era que só tinha uma pessoa capaz de despertar a rigidez em seus músculos ao ponto dos punhos fecharem com força ao mesmo tempo em que traz moleza para as pernas, fazendo com que queiram ceder ao peso de apenas um olhar. 
Ele nem tinha certeza se a presença que sentia atrás de si era real mesmo ou apenas fruto dos muitos copos de cerveja que tomou antes de vir, mas foi só girar em seu próprio eixo que ficou claro. Um pouco tonto por finalmente ter toda a atenção que desejou daqueles olhos tão enervantes ao longo das últimas semanas, o moreno sentiu como se a consciência tivesse abandonado seu corpo ao que as próprias pernas se moveram para a frente até sentir duas mãos em sua cintura e ele finalmente respirou, nem lembrando em que momento seus pulmões resolveram prender o máximo de ar que era possível.
Diferente da primeira vez em que estiveram tão próximos, agora nenhuma palavra ousou sair de ambos os lábios, nem mesmo para provocar ou ofender. A tensão entre eles era cautelosa, os corações ainda receosos sobre tudo que tinha acontecido e sobre o que ainda poderia acontecer, apenas o mínimo som já poderia tornar tudo real. Eles ainda não estavam prontos para a realidade.
Apesar de toda a confusão mental, os corpos não escondiam a chama e necessidade correndo pelas veias e bombeando no peito. Louis não beijou Harry ali, estava contente em apenas ter para si o monopólio de toda a atenção do jogador. Harry não tirou as mãos da cintura firme do outro, mas sentia as pernas pesadas demais para fazer qualquer movimento diante daquele homem à sua frente.
Mas eles devem ter saído do torpor em algum momento porque instantes depois Louis se viu seguindo Harry para dentro de uma casa grande, bem arrumada e um tanto impessoal. Sua testa franziu um pouco e ele piscou os olhos mais uma vez ao subir a escada até o segundo andar, não lembrava em que momento decidiram sair da festa ou mesmo como chegaram ali, a única certeza era que aqueles móveis frios no quarto espaçoso que entravam definitivamente não eram seus. 
°°°°°
Harry sentia os dedos tremendo um pouco em nervosismo e seu estômago dava piruetas ao que deixou a porta do quarto fechar em um baque surdo. Talvez os drinques que tinha virado na festa tentando descontar a frustração por não achar os olhos azuis bonitos ali tenham lhe dado a coragem necessária para levar o outro ao seu lar, ou talvez as doses só tenham servido para ele esquecer da humilhação e desprezo que arrepiava sua pele com as lembranças no último mês.
Nublado por sentimentos conflitantes, o cérebro do cacheado só tinha a pretensão de sentir mais uma vez o que ele sentiu naquele dia. Era certo, ele foi desejado.. feliz. Pelo menos por um momento. 
Enquanto se aproximava do ser confuso em sua cama, era fácil notar como as emoções para ele também não eram muito claras. O maior ainda exalava uma energia de tensão nos músculos como da primeira vez, mas agora seu olhar transbordava contentamento e uma certa possessividade sempre que o verde encontra o azul. É desconcertante. 
O silêncio parecia dizer muito para eles e logo passou a ser mesclado com os sons de ofegos rápidos e sem ritmo. Harry beijava e mordia os lábios finos de Louis como se estivesse à deriva e aquela fosse sua salvação. A saliva escorrendo pelo canto dos lábios, os narizes se esbarrando enquanto eles tentavam ganhar mais profundidade do que era possível, nunca sendo suficiente. Os cabelos de Louis já estavam uma bagunça porque as mãos grandes de Harry não se contentavam em apalpar os músculos do braço e todo o tronco do outro, também tinham que reivindicar os fios castanhos para si.
Não demorou para as peças de roupas estarem jogadas pelo quarto e o lençol claro que compunha a cama ficar amarrotado, as pernas fortes de músculos torneados se embrenhavam em uma tentativa de fazer com que os membros rígidos entre elas não incomodassem tanto assim. Harry estava por cima e se sentia poderoso dessa forma, podendo ver e marcar cada pedacinho da pele bronzeada que seus dentes pudessem alcançar, se contentando e afastando a boca apenas quando via a cor irradiar o local. 
Louis tentou inverter as posições algumas vezes antes de desistir completamente e apenas aproveitar. Ele se sentia vulnerável de alguma forma essa noite, não sabendo se isso era reflexo da conversa com o amigo mais cedo, da inquietude do mês que passou ou simplesmente era o efeito que Harry Styles despertava em seu corpo. Mas foi assim que ele se viu completamente duro e ansioso por qualquer toque que o outro estivesse disposto a lhe dar. 
As mãos possessivas de Harry viajaram por todo o corpo quente do maior até se encontrarem no local que sabia que ele ia gostar, deixando uma sobre o pescoço que subia e descia tremulante em respirações rasas e a outra no membro grande que pulsava com aquelas saliências grossas aparentes por toda a extensão. Styles ainda não tinha decidido onde as veias lhe desconcertam mais, se nos braços fortes de Louis ou.. bem. 
Os gemidos saíam entre os beijos longos, mal era possível discernir qual dos dois tinha soltado e ainda assim Harry conseguia notar o brilho feroz que tomava conta da face de Tomlinson sempre que via o outro também tendo prazer ao lhe tocar. E ele não ficava para trás, na verdade sua posição tão maleável essa madrugada tinha uma certa malícia por trás, os corpos pareciam entender que cada um precisava que fosse exatamente assim daquela vez, como se houvesse uma necessidade implícita de acabar com algumas inseguranças que ainda permeavam suas mentes.
Mas enfim Harry conseguiu sentir dois dígitos roçarem em sua entrada enquanto  a própria mão ainda bombeava devagar o pau alheio, os dedos que queriam lhe penetrar estavam secos e a fricção era um tanto áspera, mas causava um certo arrepio satisfeito em sua nuca. Não querendo nada muito desconfortável, o menor olhou nos olhos do outro e separou os lábios, deslizando a língua rosada para fora em um convite que Louis entendeu muito bem. 
Logo os dedos tatuados foram inseridos na boca molhadinha e o cacheado revirou os olhos ao sentir sua garganta ser atingida com precisão. Não era necessário estocar os dedos ali se a intenção fosse apenas lubrificar, mas Louis não pôde resistir à face do outro enquanto levava dois dedos tão fundo naquela boquinha e quando se viu, já estava forçando o queixo alheio para cima e provando que ele podia aguentar ainda mais. O aperto que o menor deixou em seu pau antes de largar ele pesado sobre a barriga de Louis tinha sido apenas mais um incentivo.
Mesmo com apenas a lembrança do toque quente em sua extensão, Tomlinson só percebeu mesmo o que Harry pretendia quando sentiu seus lábios serem forçados a abrir ao que os dedos lambuzados com sua pré-porra se inseriam ali, reinvidicando o espaço como seu. 
Styles ainda deu um jeito de alinhar suas ereções enquanto colocava e tirava repetidamente os dedos daqueles lábios finos, por vezes passando os dígitos por toda a boca e queixo de Louis só para gemer manhoso com a visão, deixando o som sair entre os dedos grossos que lhe preenchiam. Esfregar os membros era tão gostoso e tão frustrante na mesma medida, porque ele queria mais contato, mais pressão e por mais tempo. Sempre iria querer. 
Foi quando Louis abandonou a cavidade quentinha em que seus dedos estavam e voltou a esgueirar a mão por entre as nádegas pálidas que Harry decidiu fazer o mesmo. Nada de se sentir usado essa noite, ele queria tudo. As pontinhas rodaram por algum tempo, espalhando saliva pelo local até que, um pouco temeroso pela brincadeira de espelho que o cacheado pareceu começar, Tomlinson penetrou as duas pontas de uma vez, contando com a sorte da excitação e saudade para que aquilo não fosse doloroso. 
Sentiu seus músculos retesarem assim que o cacheado espelhou a ação em si e viu os olhos dele brilharem em determinação. Era estranho como o inferno, mas ao mesmo tempo era alucinante e ele, sem pensar, acabou introduzindo cada vez mais centímetros até que sentiu a borda do cacheado no último nó dos seus dedos. Soltou a respiração que nem percebeu ter prendido e um gemido saiu sem aviso por entre os lábios, sentindo também em si o incômodo de ser preenchido pelos longos dedos do outro, ao passo em que Harry gemeu com um sorriso brilhante e todos os dentes à mostra. Ele parecia a porra de uma puta.
As estocadas começaram receosas e apenas gemidos e as respirações pesadas dominavam o quarto, não sendo necessária uma palavra para os corpos que já se entendiam tão bem. Logo a necessidade e euforia deslizavam por baixo das suas peles e ambos os quadris não se continham ao rebolar freneticamente, o pulso de Louis já estava dolorido pela posição enquanto tinha três dos seus dedos dentro do cacheado que ainda estava por cima e arrastava o próprio pau rubro e tenro sobre o membro do outro, não esquecendo nunca de estocar os dígitos com cada vez mais força entre a bunda redonda do maior. 
Os lábios estavam se mordendo e respirando juntos no pouco espaço que os distanciava quando Louis soltou um murmúrio de descontentamento, ficando confuso por um tempo sobre o motivo pelo qual seu cérebro tinha ficado chateado repentinamente até ele perceber que a entrada estava agora vazia e pulsando em torno de nada, mas não por muito tempo. Harry foi rápido em se posicionar melhor entre as pernas musculosas e bronzeadas do outro, agarrando a própria extensão pela base e direcionando a glande vermelha para a entradinha lambusada que piscava ansiosa. 
A agilidade de Louis não foi o suficiente para interromper, no entanto. Apenas se dando conta da audácia do cacheado quando um gemido dolorido rasgou sua garganta e suas pernas prenderam com força a cintura do outro homem. 
E como se isso tivesse despertado algo em si, a primeira palavra em, provavelmente, horas foi proferida.
– Filho da puta!
O aperto ao seu redor era no mínimo sufocante, tornando difícil pensar e até mesmo a respiração estava saindo rasa, como se os pulmões não conseguissem absorver todo o ar necessário. Harry usou todo o controle que tinha para tentar permanecer estático, sabendo muito bem como podia estar sendo doloroso para o outro, mas ainda conseguiu sorrir assim que aquelas palavras deixaram os lábios alheios.
Todo o esforço foi em vão, pois assim que seu queixo foi agarrado com uma força que deixou sua visão escura por um tempo, o quadril de Harry se movimentou involuntariamente. Ele descobriu essa inclinação a gostar de situações, digamos, mais agressivas com Louis, então o corpo parecia agir antes mesmo que ele conseguisse pensar. 
– Hoje você me surpreendeu, princesa. Não achei que tentaria me foder desse jeito, já que você gostou tanto quando a situação estava invertida.. Rhm – grunhiu com a estocada forte e certeira que recebeu assim que Harry ouviu sua fala.
– Eu a- eu acho melhor você, hm.., ficar bem mansinho hoje. O comando não é seu d-dessa vez. – a respiração e os gemidos que saíam pelos lábios gordinhos atrapalharam um pouco a intensidade com que o cacheado pretendia falar, o que o deixou um tanto irritado. 
Parecia que mesmo Louis estando embaixo ele ainda tinha controle do corpo do cacheado, de modo que Harry se perdia nas estocadas, sentindo aquele aperto em seu pau tão sensível e rezando para não se desmanchar em poucos minutos, e a irritação por reconhecer isso só o deixou ainda mais empenhado em arrancar a pose serena do outro. Por isso o menor passou a ir e vir com mais força e intensidade, mesmo que os movimentos saíssem erráticos algumas vezes, em outras ele acertava com louvor a próstata do outro jogador e se não fosse o cenho franzido e os arranhões que Louis deixava pelo seu peito, Harry até pensaria que ele realmente não estava afetado. 
Mas suas pernas, apesar de fortes, não estavam acostumadas com a intensidade de foder um cara, então logo os músculos estavam falhando e tremendo. Com medo de Louis aproveitar disso para tirar sua diversão momentânea, Harry conseguiu virá-los sem tirar sua extensão do local quentinho e apertado em que ela estava, sorrindo aliviado ao que pôde estender as pernas e ainda assim sentir seu pau tão bem abrigado. 
Louis soltou um palavrão baixinho ao notar que as mãos do outro em sua cintura não lhe deixariam desmontar dali tão cedo. Com as duas mãos sobre os mamilos marrons do homem deitado, Louis tomou impulso e passou a deslizar pela extensão de maneira intensa e ritmada, torcendo os biquinhos rígidos nas pontas dos dedos e admirando como o outro parecia desnorteado sempre que recebia algum estímulo mais forte. 
O pau de Louis balançava e batia no próprio umbigo a cada movimento e Harry não tinha a mínima vergonha de encarar a ponta gorda totalmente vermelha e brilhante, deixando um rastro molhado na pele lisa da barriga do outro sempre que encostava lá. A boca do cacheado estava aberta e soltava palavras desconexas e sons que ele sentiria vergonha mais tarde apesar de não conseguir impedir agora, seu pau começou a pulsar repetidamente mas alguma coisa estava segurando seu orgasmo e ele não conseguia entender. 
Tomlinson viu o outro homem começar a ficar cada vez mais agitado e audível, com uma feição dolorida, como se precisasse muito se libertar e o corpo não estivesse obedecendo, as pernas dele se debatendo no lençol e os olhos verdes aguados implorando por ajuda. Foi puro instinto quando Louis torceu mais uma vez um dos mamilos que ainda segurava e desferiu um tapa ardido no rosto de Harry. A pele se avermelhou instantaneamente e o cacheado gritou. O líquido quente escorrendo por sua entrada mostrou que sua ideia funcionou perfeitamente e o maior precisou apertar com força a própria base para não gozar também. Ainda não. 
Enquanto Harry respirava fundo e forçava os olhos a se abrirem depois de ter o orgasmo mais intenso da sua vida, sentiu uma respiração em seu ouvido e suas pernas serem abertas. Louis se posicionou entre elas e deslizou o pau na entradinha do cacheado, penetrando todos os centímetros sem nenhuma pausa, totalmente impaciente. O menor abriu os olhos e azul foi a primeira coisa que viu pela janela do quarto, o céu estava naquele estado entre se despedir do cinza da madrugada e dar saudação à luz do dia. Depois, o azul que apareceu em sua frente quando virou o rosto era bem mais intenso.
– Minha vez. – sentiu mais do que ouviu a voz do outro já que a fala se deu tão perto dos próprios lábios e em apenas um sussurro rouco. 
As estocadas começaram ao mesmo tempo em que Louis tomou os lábios inchados para si, forçando sua língua a desbravar todo o espaço e mal deixando o cacheado lhe beijar de volta. Louis era assim quando queria uma coisa, ele não se contentava com pequenas partes, queria a posse de tudo. 
Sua língua parecia foder a boca de Harry tão bem quanto seu pau na entrada dele, o ar era superestimado e ele não queria precisar parar para uma coisa tão superficial quanto respirar sendo que podia apenas devorar aquele homem o tempo inteiro. Mas o cacheado estava molinho e sensível demais, responsivo demais, manhoso demais.. e deixando Louis mal acostumado demais. 
Ele tinha essa coisa sobre sentir que conseguia ser muito bom para o parceiro ao ponto de o deixar desnorteado, e Harry levava isso a outro nível. Eles eram muito bons juntos, de fato. 
E após um choramingo com o seu nome saindo daquela boquinha que, para Louis, já era sua, não foi possível se segurar mais. Esporrou todo o interior de Harry, mordendo mais uma vez o lábio inferior que já estava quase roxo e o marcando, reivindicando.
Se jogou exausto ao lado do outro, sem ligar para o quanto estavam grudentos ou sujos, e apenas deixou a inconsciência lhe levar, aproveitando da respiração pesada próxima a si como um conforto e deixando os resquícios de prazer do orgasmo ondular pelos seus nervos.
V
Um latejar incessante na cabeça acordou Louis e assim que ele abriu os olhos ficou um tanto confuso com o quarto e a cama confortável onde havia dormido. A confusão, porém, durou segundos bastantes para ele relembrar com todas as células do corpo o que tinha acontecido na noite anterior, sentindo os pelos se eriçarem e o membro fisgar com a recordação. 
No entanto, ele estava sozinho na cama e não ouvia nenhum barulho no quarto inteiro, o cacheado provavelmente tinha acordado há um tempo dado o lençol já frio ao seu lado. Louis não se deixou abalar por isso, então apenas levantou como se estivesse em casa e abriu umas duas portas antes de finalmente encontrar o banheiro para ficar minimamente apresentável. Depois de vestido, desceu a escada lembrando como chegou confuso ontem, mas sem se arrepender nem por um minuto. 
À esquerda da sala de entrada ele ouviu uma voz melodiosa e não conteve sua curiosidade até entrar no local e dar de cara com uma senhora de cabelos grisalhos e com a aparência simpática montando uma mesa de café da manhã. Assim que passou pelo aro da porta, ela notou sua presença e deu um sorriso com a feição confusa.
– Oh, olá, querido! Você dormiu aqu- ah! Entendi. – soltou um risinho sem deixar que Louis a respondesse primeiro, já se ocupando em puxar uma cadeira para ele e lhe direcionar um olhar que seria impossível recusar.  – Vem, senta para o café. Se você estiver procurando o Harry, ele teve um telefonema cedo e saiu sem nem comer, acredita? Vocês, crianças, são sempre assim. 
– É.. Eu não, eu- eu não estava com o Harry desse jeito, sabe.. – como ele poderia explicar pra uma senhora tão gentil e aparentemente muito íntima do cacheado a relação totalmente conturbada deles sem ofendê-la?
– Não se preocupe, querido. Eu sei como vocês jovens são com essas "ficadas" hoje em dia, é assim que chama?! Enfim.. eu não preciso de explicações, pode ficar tranquilo. – Sorriu de uma maneira sincera mesmo com o olhar cuidadoso, era possível notar que apesar de tudo ela se preocupava com Harry. – Pode me chamar de Geórgia, você é o Louis, certo?
– Como..
– O meu menino pode ter deixado escapar alguma coisa vez ou outra, bobagem. – fez um gesto com as mãos como quem dizia "deixa pra lá", mas Louis só focou na parte em que Harry tinha comentado com outra pessoa sobre ele. Isso era.. interessante. – Só peço que não magoe ainda mais meu Hazz, entende? Ele já teve o suficiente por uma vida. 
– Mas é que-
– Gê! Bom dia! – um Harry sorridente entrando pela cozinha atrapalhou sua fala. O homem se direcionou até a funcionária e deu um abraço carinhoso, deixando um beijo sobre sua cabeça, e só então notou Louis ali sentado com uma xícara de café fumegante em mãos. – Ah, oi Louis. Não sabia que você ainda estava aqui.
O maior ainda não conhecia a personalidade de Harry o suficiente para dizer que o tom com que ele deixou essa última frase soou um tanto magoado, porém Louis não lembrava haver razão para isso, então apenas ignorou tal pensamento. 
– Na verdade eu estava só esperando você chegar.. – coçou a nuca um tanto sem jeito. – a gente pode conversar?
– Eu- na verdade eu não acho que seja necessário. – ele tomou uma respiração funda e desviou os olhos, completando em seguida sem nenhuma entonação. – nós dois somos adultos, foi consensual, é o que é. Aí! – Ele deu um pulinho no lugar e Tomlinson quis sorrir ao ver a mão de Geórgia sair da cintura do cacheado. Os dois trocaram um olhar enquanto Louis apenas observava a conversa silenciosa que apenas quem se conhece muito é capaz de ter.
Depois de uns segundos Harry soltou um suspiro longo e encarou Louis, a senhora deu um sorriso astuto e saiu sem falar mais nada.  
– Vem logo. – com um revirar de olhos, Harry tomou caminho rumo a uma parte ainda desconhecida para o outro, que logo percebeu estarem indo para um belo quintal. Não tinha nenhum funcionário por perto e o cacheado sentou em uma mesa sombreada que tinha ali, esperando com uma calma fingida o que Louis tinha a dizer. 
A questão é que ele não tinha ideia do que falar agora ao encarar os olhos verdes clareados pela luz do dia. Tomlinson ficou alguns segundos experimentando as palavras na boca, apenas para desistir e recomeçar uma tentativa após a outra, o que já estava deixando o outro homem sem paciência. 
– Olha, vamos só pular a parte em que você diz que a noite anterior não significou nada e que ninguém pode descobrir, ok? – Harry desandou a falar rápido, desistindo de esperar que o outro decidisse usar a própria voz ao invés de parecer um peixe fora d'água, abrindo e fechando os lábios. – Eu sei de tudo isso e concordo. Sua saída sorrateira da outra vez deixou muito claro o jeito como você lida com as coisas, então vamos só-
– Porque você não olhou para mim? – O maior deixou as palavras saírem pelos lábios junto a uma respiração estrangulada, e só notou que queria perguntar isso esse tempo todo quando as palavras já tinham soado no ambiente. – Você fingiu que eu não estava lá, que nada tinha acontecido. Você se recusou q me encarar, porra! Porque?
– O que? Eu- Você não estava lá, Tomlinson. Eu não precisei fingir uma ausência porque, advinha, eu estava sozinho! – Harry estava confuso de verdade e a sua respiração saía cada vez mais rápida enquanto ele tentava diminuir o tom de voz para não chamar ainda mais atenção dos funcionários. 
Os dois pares de olhos claros se encararam confusos e ressentidos. A comunicação não parecia ser fluida entre eles e muitos sentimentos contraditórios povoavam suas mentes. A diferença do ponto de vista, a sinceridade em cada palavra, a dor não tão explícita, mas ainda visível, a forma como eles enxergaram o que aconteceu.. Nada podia ser mais diferente, mesmo se tratando de uma única situação.
– Eu.. – respirou fundo. – Eu saí de lá porque percebi que você não queria lidar com minha presença no momento. Eu não iria aguentar essa rejeição depois de me sentir tão be- quer dizer, depois de tudo. – os olhos azuis estavam fixos na mesa entre eles. 
– Bom, então você imagina como eu me senti um merda quando abri os olhos e não tinha ninguém comigo. E-eu estava literalmente fodido e sozinho, realmente não foi nada legal. – O sorriso irônico que apareceu em sua face tentava desviar a  atenção dos olhos marejados, sem muito sucesso. 
– Eu não imaginei na hora..
– Deu pra perceber. 
O silêncio que se estendeu a partir dali foi angustiante. Ambos estavam confusos, magoados e ressentidos do próprio egoísmo. Não tinha muito o que falar no momento, o assunto era sensível demais e eles só precisavam refletir um pouco sozinhos.
Foi assim que Louis se viu dando um sorriso triste e saindo da grande casa após uma despedida estranha, tinha sua cabeça doendo e fervilhando em pensamentos, o coração palpitando da mesma forma. O cacheado não se ressentiu da saída dele dessa vez, precisava mesmo de um tempo pra colocar tudo no lugar, sua mente e emoções, e então tentar entender um outro lado dessa história. 
°°°°°
Horas.
Dias.
Semanas.
O tempo não parava de correr.
Nos primeiros dias Harry finalmente conseguiu entender o outro, apesar de não descartar a própria razão. Reconheceu que transar com uma pessoa e ver um possível arrependimento tão instantâneo deve ser mesmo dolorido e Louis não estava tão errado assim de ter saído antes de uma decepção maior. 
Mas seu ponto de vista também era válido, e Louis percebeu isso quase imediatamente após a conversa deles. O maior não tinha pensado por esse ângulo até sair dos lábios de Harry e quando se deu conta de como pareceu pro outro, se sentiu muito mal. Ele ficou tão focado na própria rejeição depois de se sentir tão certo com o outro que só de pensar que Harry poderia não ter sentido o mesmo… foi demais para suportar. Então ele nem cogitou a possibilidade de como Styles poderia se sentir usado e descartado ao se ver sozinho naquela sala.
Louis não era uma pessoa má, tampouco um amante egoísta. Ele se arrependeu amargamente de ter saído como saiu assim que as consequências ficaram claras em sua mente, mesmo reconhecendo e validando também seu ponto de vista. 
A vida não era preto no branco e tudo que acontece tem nuances que só enxergamos quando mudamos a perspectiva. O que não significa que a visão anterior estava errada ou algo do tipo, só resta aprender a lidar com as novas informações também. 
Após todo esse esclarecimento, as semanas que se seguiram revelaram algo muito importante: eles não pensavam um no outro apenas pelo mal entendido, senão isso teria acabado assim que entenderam o lado um do outro. Mas, pelo contrário, Louis continuou distraído nos treinos e sem conseguir sair com nenhuma outra pessoa, seus amigos estranharam e zoaram o fato até o moreno admitir que alguém estragou todas as outras para ele.
Harry já havia admitido sua derrota quando na terceira semana seguida àquela noite, ele continuou sonhando com um par de olhos azuis e acordava decepcionado por não ter aquele corpo quente ao seu lado. Se lamentou com Georgia por algumas horas certo dia até a senhora se cansar de ouvir sobre a mesma pessoa tantas vezes. Seu refúgio tinha se tornado ler as matérias que saíam com o nome Tomlinson na manchete, já que não tinha com quem conversar, nem tinha visto o homem novamente. 
O assunto sexualidade não passou por eles. Harry já tinha desabafado com a única pessoa que importava e Louis já tinha o apoio de toda a família sobre isso. Estava tudo normal em suas vidas, apenas precisavam superar aquela saudadezinha que doía no peito, uma saudade de algo que nunca tiveram. 
VI
– Vem Styles, o jogo já vai começar e não tem muita gente aqui, prometo. – a voz de Josh, um colega do futebol, soava pelo celular do cacheado, enquanto tentava convencê-lo de se juntar aos amigos em um bar próximo para assistir uma das partidas do campeonato. Por sorte, o Manchester United, seu time, já estava na semifinal, então ele não estava preocupado com essa parte.
– Cara, você é tão insistente! – deu um sorriso derrotado. – Chego em 20. – e desligou a ligação a tempo de ouvir os gritos na outra linha.
Seria bom pra ele distrair um pouco a cabeça, estava finalizando três meses desde o primeiro jogo da temporada e ele poderia espairecer e se divertir com os amigos de uma forma mais tranquila. Com a seriedade que eram os últimos jogos, as festas pós partida não eram mais tão badaladas, os jogadores que ainda estavam no campeonato preferindo descansar para o próximo jogo. Então o máximo que faziam era se juntar em algum pub mais discreto e sem movimento para tomar uma cerveja e torcer para os times mais "fracos" ganharem, o que traria mais chance de vitória para eles mesmos.
Harry chegou no local combinado, que não era tão longe do centro de treinamento deles em Londres, e se direcionou à mesa dos fundos em que reconheceu estarem sentados dois colegas do Manchester e um do Chelsea, a rivalidade realmente só ficava nos campos. Tinha um outro copo em frente a uma cadeira vazia, provavelmente o dono tinha saído para algum lugar e voltaria depois. 
Após cumprimentar todos da mesa e pedir sua própria cerveja, o menor sentou ao lado da cadeira vazia, olhando fixamente para o telão suspenso na parede e vendo os times cantarem o hino da Inglaterra. A cadeira ao seu lado foi puxada e um perfume amadeirado tomou conta dos seus sentidos, trazendo uma sensação de que conhecia aquele cheiro de algum lugar. Quando seus olhos desviaram da tela para o homem que havia chegado, Harry prendeu a respiração e sentiu as bochechas avermelharem.
Louis deu um sorriso mínimo, um tanto envergonhado, após sentar e tomar um gole longo da própria bebida. Era estranho encontrar o cacheado depois de tudo o que aconteceu entre eles, ficava difícil saber como agir. Ele nunca se sentiu assim antes e o revirar em seu estômago era prova disso.
Apesar desse impasse inicial, bastou o jogo começar para que eles ficassem agitados e barulhentos, pareciam velhos amigos comemorando ou discutindo a cada toque de bola. De alguma maneira eles acabavam sempre se tocando, as cadeiras pareciam mais juntas que no início e as mãos vira e mexe se esbarravam ou tocavam o braço do outro para comentar algum acontecimento. Os copos de cerveja se amontoavam pela mesa no decorrer da tarde e sorrisos esticavam os rostos, era como se as poucas pessoas na mesa deles e na parte externa do bar desaparecessem quando eles estavam se olhando, nada mais tinha foco. 
Quando o apito final consolidou o placar de dois a um para o time que teria que enfrentar o Chelsea na semifinal, o moreno colocou as mãos no rosto apesar de um sorriso brincalhão estampar sua face enquanto Harry zoava consigo apertando o braço envolta do seu ombro e bagunçando seus cabelos. O sorriso de covinhas era gigante e os olhos verdes brilhavam em apenas uma direção, e não era para os ganhadores da partida que ele estava olhando.
°°°°°
Louis chegou no vestiário no dia seguinte pronto para se preparar para o jogo tão importante que teria, precisava dar o seu melhor, por ele e pelo time. O dia anterior foi importante para estabelecer um novo recomeço com o outro jogador, eles não conversaram mais sobre o que passou, mas ficou implícito que estava tudo bem agora, haviam superado.  
No entanto, bastou entrar no local e ver o desgosto no rosto de alguns companheiros que ele notou ter algo errado. Dave, um dos colegas mais antigos ali, veio imediatamente em sua direção e o levou até os chuveiros e sem falar nenhuma palavra estendeu o celular em frente ao rosto de Tomlinson, estava aberto em uma página de fofoca como qualquer outra, mas o que chamava atenção era uma foto sua. Com Harry.
Franziu a testa ao reconhecer que a foto foi tirada no momento de comemoração do fim do jogo no dia anterior, o recorte não mostrava os outros amigos ao redor da mesa, só focava nos dois rivais sorrindo e muito próximos. Até aí não teria nenhum problema, se não fosse as outras imagens dos últimos jogos desses dois times, mostrando os momentos em que Louis e Harry perderam a bola ou cometeram algum erro em campo. Em uma dessas fotos Louis parecia irritado consigo mesmo e chutava o gramado. Em outra, Harry estava de joelhos com a mão no rosto e de cabeça baixa após perder um pênalti. 
"Até que ponto o profissionalismo vai? Estariam Styles e Tomlinson negligenciando o próprio talento no futebol por um romance escondido? Descubra como os dois jogadores rivais estão sendo medíocres em campo apenas para não enfrentar seu affair em uma final."
– Que porra? – A manchete era desonesta e nojenta, Louis estava tão chocado que não conseguiu pensar muito no que dizer para convencer seus colegas que aquilo não era verdade. 
– Ei, eu te conheço, cara.  Fica de boa, já já eles esquecem isso tá? Bora pra cima hoje e vai ficar tudo bem, não precisa explicar. – Dave tentou consolar o amigo mesmo sabendo que os outros não compartilhavam da mesma ideia. 
Louis não teve tempo para mais nada antes do treinador e técnico entrarem no ambiente, o aquecimento e instrução começou e ninguém mais tocou no assunto. Ele pensou que tudo seguiria normal, mas bem.. o pensamento só durou até o técnico vir até ele enquanto já estavam na fila para entrar em campo e retirar a faixa preta de capitão do seu braço. Não despejou nada mais do que um sorriso de desculpas antes de sair com a faixa e entregar para outro jogador. Então é isso, seu próprio time não confiava nele o suficiente para permanecer no posto. Ótimo. 
O clima do jogo foi sufocante, parecia que toda a arquibancada tinha visto a matéria e estavam duvidando do caráter da estrela do time, o que deixou Louis um tanto desnorteado durante os primeiros minutos. Mas ele ainda faria o trabalho dele mesmo que ninguém tivesse fé, então guardou as preocupações em um cantinho do cérebro e jogou como nunca. Não era como se ele estivesse tentando se provar para alguém, só que todos os olhares desconfiados sobre si lhe deixaram com um gás e uma determinação maior ainda. 
Não sabia se era a homofobia internalizada que fez seus parceiros de trabalho agirem daquela forma ou se foi pelo fato da notícia envolver um concorrente, e Louis só podia torcer para que Harry não tenha visto aquela palhaçada ainda ou que, pelo menos, esteja tudo bem. 
Placar final 2x2. Teriam que ir para os pênaltis. Dos 5 jogadores escolhidos, Louis seria o último a chutar. Os torcedores apreensivos, o técnico sem outra opção, e na cabeça do moreno só passava uma dúvida: ele provaria que todos estavam errados ao duvidar de si ou daria o desgosto que muitos estavam esperando?
A rede balançou seis vezes, cada time com três gols. O quarto jogador do Chelsea bateu na trave, mas o goleiro, por sua vez, equilibrou a situação conseguindo agarrar a bola adversária. Na quinta e última oportunidade, o jogador adversário chutou alto de mais. Seria agora ou nunca, Louis iria bater. 
°°°°°
Harry estava no estádio daquela vez. Como o próximo time classificado iria ser seu adversário na final, depois de ganharem a semi, todos os jogadores do Manchester United estavam juntos acompanhando o jogo da arquibancada. Ele tinha visto a notícia pouco antes de sair de casa e foi o caminho inteiro implorando para todos os deuses que Louis não tenha se desestabilizado com isso ou perdido o foco da partida. 
Em que momento passou a desejar que o outro se classificasse para a grande final, ele não sabia dizer. Mas ainda assim se pegou mais apreensivo pelo outro do que por si. 
Os colegas de time lhe lançavam olhares tortos cada vez que ele se empolgava um pouco mais durante o jogo, fazendo com que o cacheado tivesse que reprimir alguns gritos ao morder o próprio lábio e segurar firmemente o banco onde estava sentado para não levantar. No entanto, todo o controle que tinha conseguido não foi o suficiente para lhe segurar durante o pênalti que seria decisivo. Louis só precisava acertar aquela maldita bola na rede e foi impossível para Harry se manter calmo. 
Quando percebeu já estava em pé enquanto todos os jogadores que lhe faziam companhia permaneciam sentados, apesar de tensos. As mãos do cacheado revezavam entre ir para os lábios ou os fios chocolates, ora mordendo as unhas, ora puxando os cabelos. Ele não percebeu na hora, mas havia um paparazzi atrás de si e o ângulo permitia que o foco da lente estivesse totalmente sobre o cacheado, captando Louis posicionado ao fundo, e, além disso, a diferença entre a altura dele em pé e os colegas sentados daria muito para falarem. 
Os olhos verdes captaram o momento exato em que Louis deu um beijo no topo da bola, a posicionando no local marcado na grama, para logo depois dar alguns passos para trás. A chuteira branca bordada com o número 28 oscilava na visão das pessoas enquanto Louis dava uma corridinha sem sair do lugar. O apito soou e ele correu. Fingiu que ia chutar em uma direção e chutou em outra. Harry fechou os olhos. 
Só teve coragem de abrir as orbes e ver o resultado quando seu ouvido doeu pelos gritos da torcida completamente exaltada e seus músculos tremeram com a vibração da arquibancada. Como se tivessem ensaiado, Louis, dos ombros dos colegas e com um sorriso gigante no rosto, conseguiu lhe encontrar na multidão e o cacheado finalmente se permitiu sorrir.
O sorriso e o olhar que trocaram prometia um jogo disputado na final, uma competição acirrada, mas também exalava uma alegria por serem eles, ainda que de lados opostos. 
VII
A foto rodou todos os meios de comunicação e redes sociais possíveis, até os jornais em TV aberta decidiram confabular sobre o possível romance entre os jogadores, Styles e Tomlinson estavam estampados no cenário mundial com um alcance gigante dada a proporção em que chegaram na competição. Entretanto, eles não tinham se visto durante esse intervalo entre os finais de semana que separava o último jogo da grande final, também não tinham se comunicado por qualquer outro meio.  
Harry tinha recebido uma ligação dos pais poucos minutos após entrar no carro em direção à própria casa depois de assistir a semifinal, o tom de voz da mãe, sempre impessoal, não tinha mudado apesar das circunstâncias. A mulher gastou alguns poucos segundos para perguntar como estavam as coisas, mas não demorou a entrar no assunto que realmente a fez lembrar o contato do filho depois de, provavelmente, meses sem uma ligação decente. 
Desde criança o cacheado não guarda lembranças de ser muito próximo dos pais. Enquanto os colegas eram buscados na escolinha pela mãe ou pai e recebiam um abraço caloroso no portão de saída, Harry tinha que esperar algum carro com um motorista para pegá-lo, sempre foi assim. Essa logística só mudou com a chegada de Geórgia na casa da família, que viu como o garoto vivia solitário e sem atenção dos mais velhos, sempre ocupados demais para o próprio filho, e passou a dar todo o carinho e companhia que ele merecia e precisava. Nos próximos anos da infância e adolescência, o garotinho de cabelos encaracolados nem cogitava esperar a presença dos pais em algum evento ou reunião na escola, já sabia que era Geórgia quem viria lhe socorrer e estava bem com isso. 
“Então, é verdade?” – ela questionou sem qualquer entonação, não demonstrava nenhum sentimento, seja decepção ou acolhimento.
“E se for?” – Harry não se sentia corajoso, os olhos marejados e a respiração presa eram provas disso. Ele preferiu observar o trânsito lento enquanto o silêncio da mãe pesava em seus ouvidos. Quando tinha passado segundos suficientes para ele achar que a ligação tinha caído, continuou. – “Eu não tenho nada com o Louis, mãe. Mas só porque não depende apenas de mim.”
“Ahn.. certo, Harry. Eu preciso ir agora, se cuida filho.”
Depois de deixar o celular cair ao seu lado no banco, Harry não sabia como se sentir. Aliviado não era bem a palavra já que ela não demonstrou qualquer apoio, mas não estava necessariamente triste. Na verdade, ele percebeu que aquela ligação não tinha mudado em nada e não o faria chegar em casa chorando como ele pensava que seria assim que sua família descobrisse. Estava tudo normal. 
Assim que consolidou isso e passou pela porta da sua casa com um sorriso ameno, lembrou da frase que disse para a mãe: “Mas só porque não depende apenas de mim”, e parou de andar no meio da sala, encarando a parede contrária como se ali tivesse qualquer coisa minimamente interessante. Então era isso? Ele realmente não se importaria de entrar em um relacionamento com um homem? Quer dizer, não dá para enganar a si mesmo, ele não se importaria de estar num relacionamento com Louis. 
°°°°°
A grande final iria acontecer em algumas horas e todos os jogadores já estavam na concentração se preparando física e psicologicamente. O gol da vitória no outro final de semana fez com que os parceiros de time de Louis respirassem mais aliviados e com a certeza de que o colega jamais prejudicaria o próprio trabalho em prol do que ou de quem quer que seja. A faixa preta identificando o capitão voltou a apertar o braço tatuado de Tomlinson, deixando um calor reconfortante e prazeroso para ele no local. 
Louis não teve mais notícias de Harry e nem conseguiu entrar em contato, suas redes sociais sempre monitoradas o impedia de enviar qualquer mensagem para o outro antes do jogo decisivo porque isso poderia significar alguma manipulação do resultado e eles não precisavam de mais essa atenção negativa. A pressão já era muita naquele momento, então ele teria que esperar o campeonato acabar e os ânimos acalmarem para finalmente ir atrás do que queria. E ele sequer tentava enganar a própria mente para arranjar uma outra explicação para a pele arrepiada com determinadas lembranças ou para o coração acelerado e o estômago embrulhado só de pensar nele. Louis queria o cacheado e era impossível fingir que não. 
No momento em que entraram no gramado, tudo sumiu. Seu pensamento só estava preenchido pela gratidão por ter chegado até ali e pela determinação em dar o seu melhor. Assim que encarou os olhos ainda mais verdes que o campo, o apito soou e eles sentiram os corpos encherem com a adrenalina.
O suor banhava a pele pálida de Harry, suas pernas queriam tremer enquanto corria e dava a vida pelo próprio time, a cada posse da bola no próprio pé ou nas chuteiras dos companheiros ele sentia seu estômago revirar em ansiedade. Essa sensação sempre foi o porquê ele escolheu o futebol. Além de, obviamente, ser muito bom no que fazia, o frio na barriga antes de entrar em campo e a adrenalina durante toda a partida eram completamente recompensados ao final do jogo quando ele reconhecia ter feito o que estava ao seu alcance, Harry jogava com tudo que tinha, independentemente do resultado. 
E todo esse esforço ficou claro quando, finalizando os acréscimos do segundo tempo, o placar estava empatado. 1x1. O desespero evidente no olhar de ambos os técnicos e a torcida fazendo o estádio tremer com a euforia de um jogo tão acirrado, assim como deveria ser. Mais um resultado que seria decidido nos pênaltis, eles não poderiam vacilar agora, tinha muito em jogo: um título, uma taça, o auge das suas carreiras.
Dez jogadores escolhidos, entre eles seus respectivos capitães. Todos completamente determinados e focados em um único resultado, a vitória. O Manchester seria o primeiro a tentar marcar gol e Harry estava como o quarto da fila, na última posição estava o camisa 10 do time e o cacheado se sentiu um pouco mais aliviado por não estar no lugar do cara. De outro lado, Louis era o quinto jogador a bater, como de costume, pois o seu pênalti de esquerda era a melhor chance para o Chelsea. O moreno estava fazendo exercício de respiração para focar apenas em fazer um bom trabalho, esquecendo todos ao redor.
O primeiro jogador correu logo após a autorização do árbitro, mas talvez esse impulso impensado tenha custado muito. A bola caiu direto nas mãos do goleiro. Isso poderia desestimular todos os próximos a chutar, não era um bom começo para a moral do time, mas Styles tirou de si uma confiança que não existia e tentou incentivar os outros quatro na linha de frente.
O jogador do Chelsea deu uma parada antes de chutar, o que fez com que o goleiro antecipasse a jogada e fosse ao chão, oportunidade que o primeiro aproveitou muito bem. Goleiro no chão e bola na rede, a torcida comemorou como nunca. 
Era a vez de um dos melhores amigos de Harry e ele deixou um aperto de incentivo no ombro do rapaz, coisa que pareceu funcionar. A torcida vibrou antes mesmo dos jogadores perceberem o gol. O segundo e terceiro jogadores adversários conseguiram marcar no canto direito, mas o antecessor de Harry não deixou barato. Harry estava em desvantagem de um ponto quando se posicionou atrás da bola, se ele errasse agora não teria mais chance de ganhar. 
Respirou fundo e olhou nos olhos do goleiro. O cacheado não tinha a estratégia de olhar para um canto do gol e chutar no oposto, isso já era manjado pela maioria, então ele focava apenas em desestabilizar o goleiro olhando no fundo dos seus olhos como se nada temesse. O apito soou em seus ouvidos e ele permaneceu alguns segundos imóvel, a tensão era tanta que torcida se calou. Harry correu e chutou. A bola rodou quase que em câmera lenta para todos ali, a respiração falhou na garganta dos torcedores quando a bola raspou nos dedos do goleiro e entrou no canto superior esquerdo. A rede balançou e a torcida se tornou ensurdecedora. Harry finalmente pôde respirar. 
Não dava para saber se era o nervosismo pelos gritos de guerra que cercavam o local ou se o goleiro colega de Harry tinha ficado mais incentivado após a marcação do seu capitão, mas para a infelicidade do Chelsea, seu quarto jogador não teve sucesso como o quinto adversário. Louis teria que acertar, era a chance de um empate ou já era. 
Tomlinson beijou a bola no seu ritual costumeiro, deu passos para trás e soltou uma expiração longa ao esperar a autorização do árbitro. Quase que de imediato ao som do apito, ele correu e chutou, confiante. Não encarou outro lugar senão o goleiro caindo para a esquerda enquanto sua bola entrava com louvor no canto direito. 4x4, placar empatado. Teriam mais cinco rodadas então. 
A confiança dos jogadores agora estava mais firme, cada um sabendo da própria capacidade de ganhar. Então dizer que o jogo estava sendo um dos mais difíceis e disputados da história era até eufemismo. Começaram novamente os próximos cinco pênaltis com os jogadores na mesma ordem, no entanto o resultado não permaneceu o mesmo. 
Após Harry marcar e se posicionar ao lado dos colegas para dar apoio ao último jogador do time, só lhe restavam torcer para que ele acertasse e Tomlinson não, realização que foi um pouco agridoce para o menor. Infelizmente, o chute não teve força o suficiente e o goleiro do Chelsea conseguiu bater a bola para fora antes dela ultrapassar a linha do gol. Se Louis acertasse agora, o título seria deles. 
A pressão de estar nessa posição era terrível ao mesmo passo em que era revigorante. Se errasse teria que conviver com a decepção de milhares de pessoas em suas costas, mas se acertasse a gratidão de outras milhares o faria se sentir realmente bem. Bom.. ele não teria que lidar com a primeira opção e percebeu isso assim que terminou de fazer sua jogada e viu todos do time que estavam no banco invadir o gramado em sua direção. Ele olhou para a bola dentro do gol, depois desviou para os amigos pulando sobre suas costas e comemorando como nunca, mas seu olhar acabou encontrando um cacheado com lágrimas nos olhos e costas encurvadas. 
Louis estava feliz, óbvio, mas só conseguiu realmente aproveitar aquele sentimento quando Harry deu de ombros em sua direção e ofereceu um sorriso mínimo, reconhecendo o bom trabalho do outro e a vitória merecida. O espírito esportivo não tinha sumido, afinal. Ainda era possível ficar feliz com a conquista de quem se gosta, mesmo que não seja a sua também. 
VIII
A festa de comemoração estava sendo o ambiente mais barulhento e feliz que Harry já tinha posto os pés na vida. Litros e mais litros de champanhe eram jogados para o alto, molhando todos que estivessem por perto, os saltos e sapatos mais desconfortáveis faziam uma barreira próximo à parede, mostrando que os seus respectivos donos estavam se divertindo tanto que deixaram a classe de lado para aproveitar o momento. 
Harry chegou um tempo depois do usual, já que teve que passar em casa e ser consolado por Geórgia. Somente aquela mulher sabia o quanto o cacheado costumava ficar afetado com perdas desse tipo, e foi por isso, inclusive, que ela estranhou assim que ele passou pela porta da frente sem nenhuma lágrima manchando o rosto. A postura estava abatida, é claro, mas ela estava esperando algo pior. 
Ainda assim, acolheu seu menino nos braços como sempre fazia e sentaram juntos no sofá para comer besteira e assistir algo desinteressante na televisão por algumas horas. Eles não precisavam falar nada, o conforto e companhia já foi o suficiente para Harry recuperar pelo menos um pouco da sua energia e bom humor. Então, apenas depois de despedir-se da mais velha com um beijo no topo da cabeça e um abraço apertado, ele decidiu ir se arrumar. Tinha uma festa para comparecer.
O rapaz cumprimentou alguns conhecidos, ouviu inúmeros elogios à sua performance em campo, bebeu uns drinks e finalmente começou a procurar por Louis. Suas mãos estavam suando e a garganta estava seca quando finalmente encontrou a figura muito bem vestida parada em uma das saídas laterais do espaço em que a festa rolava. 
Ali o vento frio da madrugada bagunçava os fios da franja do moreno, mas sua blusa preta de manga longa e gola alta parecia fazer seu trabalho muito bem em mantê-lo aquecido. Louis estava de costas, sem prestar tanta atenção à sua volta e muito focado na paisagem de luzes da cidade em sua frente para reconhecer o barulho de passos atrás de si. 
– Parabéns pelo jogo de hoje, o resultado foi até que justo. – o maior ouviu o tom rouco proferir tais palavras de maneira calma e a forma como seu corpo reagiu ao reconhecer o dono da voz não deveria ser considerado normal. 
– Obriga– o agradecimento ficou preso na garganta quando ele virou na direção do outro e viu o que poderia ser considerado a versão mais bonita que já havia visto de um ser humano. Não, em verdade nada se compara ao próprio cacheado quando está chorando de prazer, mas o visual das coxas grossas apertadas em uma calça social branca e o tronco vestido em uma camisa de cetim vermelho sangue chegava bem próximo. – É.. você foi muito bem também, sabe disso. 
Eles ficaram se encarando em silêncio pelo o que poderia ser considerado uma eternidade, apenas sentindo as batidas ritmadas dos corações quase em sintonia, pulsando e exigindo que os anseios fossem atendidos. Louis olhava o ser em sua frente e queria ele para si, o tempo todo e completamente seu. Harry encarava o mais alto e se sentia completo, feliz como nunca esteve antes. 
– Você sairia comigo?
– Podemos ter um encontro?
Foi um pouco confuso quando dispararam as perguntas ao mesmo tempo, o que causou um sorriso digno de covinhas afundando as bochechas do cacheado e um Louis com ruguinhas ao redor dos belos olhos azuis. Eles não poderiam estar mais sintonizados. 
Epílogo
– Quero você olhando para mim, princesa. – deixou um tapa ardido na coxa do outro, por cima da calça social azul marinho que ele vestia. – Se você revirar esses lindos olhos verdes de novo eu vou te deixar assim, ouviu? – Louis proferiu em um tom duro antes de abrigar novamente toda aquela extensão rígida entre os lábios.
Eles estavam numa limusine em direção a festa de comemoração aos 118 anos do Chelsea, que ano após ano surpreendia cada vez mais a imprensa e os amantes do futebol com toda a dimensão do evento. As pessoas se comportavam como se estivessem em um desfile de gala, e o tapete vermelho que geralmente ficava em frente ao local realmente dava tal impressão. 
Era também por isso que Louis e Harry tinham escolhido chegar em grande estilo no carro luxuoso preto, com direito a motorista e champanhe lá atrás. Por sorte o automóvel era extenso o suficiente para a parte traseira, onde os passageiros estavam, ficar distante do painel fechado que os dividia da cabine do motorista. 
O trânsito em Londres já não ajudava em um dia normal, imagina em um dia de evento como esse. A cidade estava praticamente parada, os poucos resquícios de paciência sendo extremamente necessários a cada um que andava poucos metros num trânsito infernal apenas para frear segundos depois. Foi assim que Harry, um pouco risonho e leve pelas bolhas da bebida no paladar, acabou atiçando o outro jogador. Bastaram pequenos deslizes de mão pelas pernas fortes, alguns beijos molhados pelo pescoço alheio e num instante ele estava segurando gemidos manhosos e pressionando a nuca contra o estofado de couro. 
O conjunto social que vestia, junto à camisa branca por baixo, fazia o calor queimar sua pele e os olhos azuis em sua direção, desafiando ele a desviar o olhar, era enlouquecedor. Louis descia com os lábios sem se importar com a intensidade na maneira como chupava a glande rosada ou, ainda, com as linhas finas e vermelhas que sua barba deixava na púbis do cacheado. 
– Porra, Lou.. hm- eu amo tanto sua boca. – duas lágrimas gordas caíram em sequência pelos olhos de Harry, que não ousou desviar do homem em sua frente, de joelhos no chão do carro. – Eu preciso-ah! Amor, por.. por favor.
E Louis jamais negaria um pedido feito dessa forma, então tratou de forçar a própria garganta a engolir tudo o que podia, sentindo o peso conhecido em sua língua e o calor lhe povoar por dentro enquanto marcava a cintura pálida do outro com um aperto forte por baixo dos tecidos. 
O líquido pegajoso a esse momento já tinha um gosto comum e até apreciado, algo entre o sal e o vinagre, mas muito bem vindo. O maior engoliu como pôde, restando na língua apenas o fantasma do sabor para dividir com o outro que, de bom grado, abriu a boca para receber um dos melhores beijos que já havia experimentado. 
– Deixa eu te ajudar, amor? Vai ser rapidinho.. – Harry apalpou sem vergonha a ereção de Louis por cima da calça preta de tecido fino que ele usava. O terno também preto deixou seu homem tão sexy que foi impossível não aproveitar daqueles minutos de trânsito parado. Entretanto, deviam tomar cuidado para não serem ouvidos pelo motorista ou vistos apesar do vidro escuro. Por isso Louis não deixou o outro ajoelhar como ele mesmo tinha feito há poucos instantes. 
– Nós estamos quase chegando, não vai dar tempo.. Mas tá tudo bem, sim? Quando a festa acabar você me- Ei! – parou de falar quando Harry se pôs de joelhos no banco, abaixou a calça apenas o suficiente para deixar a bunda redondinha à mostra e apoiou as mãos no vidro que rapidamente embaçava. – O que você tá fazendo, Haz, ficou louco?
– Vem, me fode, rápido. – Louis não tinha a intenção de levar o comando a sério, mas sua mente não impediu que levasse a mão até o zíper e liberasse o membro grosso e rígido, se aproximando o bastante para arrepiar a pele pálida do outro. – Você não gozaria a tempo se eu te chupasse, mas tenho certeza que eu sou muito mais apertado e você vai - Isso, Hmm.. 
– Você sabe bem como me convencer não é? – sorriu contra a bochecha que ostentava uma covinha profunda e puxou o rosto de Harry em sua direção, deixando o queixo virado o suficiente para que os lábios pudessem se conectar e gemer em conjunto. – Olhos nos meus, querido. – sussurrou com a voz rouca enquanto deslizava o pau rígido na entradinha do outro.
Não foi muito difícil vencer a resistência porque Harry ainda estava um pouco aberto pelo sexo no banho antes de se arrumarem, então Louis rapidamente passou a estocar de maneira forte e precisa. Ele saía de maneira lenta e voltava com tudo, atingindo a próstata com as marteladas mais prazerosas que o menor já conheceu. A intenção era serem rápidos, não tinham tanto tempo disponível. 
A adrenalina de estarem praticamente visíveis, os gemidos que eram soprados em sua boca, os olhos verdes que reviravam e lutavam para não ceder ao peso das pálpebras, o aperto em seu membro sensível..  não tinha como segurar. Assim que o carro virou a esquina da Avenida na qual reconheceu o local da festa pelos flashes das câmeras que faziam luzes piscarem ao longe, Louis só precisou imaginar a face do cacheado exatamente como ele estava agora, entregue e fodido, completamente lindo, sendo estampada naquelas câmeras para o orgasmo lhe atingir de maneira intensa. Egoísmo ou privilégio, não sabia, mas agradeceu por aquela imagem ser apenas sua. 
– Deixa minha porra bem guardadinha, princesa. Não quero ver uma gota escorrendo quando a gente chegar em casa. – deixou um beijo na testa de Harry, que ainda estava um tanto desnorteado e com bochechas coradas.
E após fecharem mais uma vez os zíperes e botões, conferirem se estavam com os fios de cabelo no lugar certo e roupas sem muitos amassos, o moreno saiu pela porta da limusine e estendeu a mão para o outro jogador. Assim que Harry se pôs em pé ao seu lado, de mãos dadas e uma feição séria contrastando com a vermelhidão no rosto, muitas câmeras e microfones viraram na direção deles e uma série de flashes foram disparados. 
°°°°°
"Depois de 8 meses desde o primeiro rumor sobre o casal do futebol, finalmente o namoro foi oficializado. Tomlinson e Styles chegaram juntos à festa de comemoração dos 118 anos do Chelsea, uma revelação em grande estilo, não acham?
Confira agora as fotos desse momento revolucionário para o cenário do esporte inglês, com direito a mãos dadas e olhares apaixonados. Eu já estou shippando e vocês?"
Fim.
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hotmomrry · 11 months
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— Milk Farm
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É 1890, Harry Styles é filha do dono de uma das maiores fazendas da Inglaterra. Louis Tomlinson é o leiteiro da cidade. Harry não deveria sentir tanto desejo estar em estar perto de Louis, muito menos deveria odiar tanto a proximidade de sua irmã gêmea com ele.
Hpussy
Diferença de idade (17 e 19)
Porn with plot
Perda de virgindade
11 mil palavras
Na lenda de Ragnarök, o evento cataclísmico que marca o fim do mundo na mitologia nórdica, é dito que os sinos tocarão para alertar os deuses sobre a chegada iminente da batalha final. Os sinos são mencionados como parte dos sinais que anunciam o início do conflito entre os deuses e as forças do caos.
Vinculado à percepção dos sons e as vibrações sonoras, sinos também representam o critério da harmonia universal, simbolizando também o chamamento divino, e a comunicação entre o céu e a terra, além de seu contato com a vida subterrânea.
Para os moradores de Colchester, o sino representava um novo dia. Cinco batidas no som de uma música caseira vinham diretamente da igreja da cidade. O sol já apresentava-se tão bem nas ruas serenas, livrando-se do frio escomunal do outono rigoroso. Era possível ouvir as galinhas cacarejando, os bois sendo alimentados e os cavalos já correndo tão livremente fora de seus celeiros.
Entretanto, Harry não deveria ouvir isso. Ela não deveria estar ciente dos ventos das manhãs, dos empregados andando pela casa e, muito menos, da água gélida que caía das torneiras antes das 7 horas da manhã. Aliás, a regra era clara: os empregados usam a água gelada em seus banhos, enquanto seus patrões usam a água quente para um banho confortável. Era comum, na verdade, já que apenas as grandes fazendas, a alta sociedade e os donos de grandes dotes possuíam água quente em suas residências.
A ponta dos dedos não conseguiam evitar o ranger da madeira a cada passo da garota. Saía de seu banho em silêncio, mesmo que seus dentes se chocassem um contra os outros por conta do frio. Enrolada em um robe grosso vindo do Oriente, ela buscava não molhar o chão que escorregava por baixo de seus pés molhados, falhando ao que os cachos pingavam gotículas grossas. Tudo o que a cacheada precisava era de, no mínimo, uma frecha de luz. Todavia, nem sua lâmpada poderia ser acesa, muito menos as cortinas serem abertas.
Uma moça como Harry deveria estar dormindo a essa hora, era simples. Ela estara entrando na vida adulta com seus 17 anos, logo casaria-se e cuidaria de seus filhos, sendo assim, necessário que dormisse por, pelo menos, 8 horas diárias. Sua mãe a mataria se visse que, durante o último mês, ela acordara duas horas antes do que o esperado para ver de sua janela um ordinário empregado.
De fato, aquilo estava acabando com sua vida. O pó-de-arroz era seu melhor amigo indispensável para cobrir as marcas escuras e as bolsas inchadas abaixo de seus olhos. O chá estava sendo substituído por doses escondidas de café, e seu professor já não suportava mais a falta de atenção nas aulas.
Mas a parte crucial, ninguém jamais entenderia.
Louis William Tomlinson era conhecido na cidade. E, apesar dos desejos de Harry para que fosse conhecido como seu namorado, ele era apenas um galã entre as meninas de todas as classes, mas um sonho possível somente para as moças pobres.
Apesar dos olhos azuis encantadores, de suas roupas bem lavadas, do sorriso sempre grande e albescente, sua linhagem não era tão agradável para os pais das moças que o queriam.
Ser vista com o leiteiro da cidade seria uma elevação com os adolescentes e uma queda de reputação social ao mesmo tempo. Além do mais, com uma família de seis irmãos, morando no cortiço de cidade, misturando-se com o gueto e trabalhando para os grandes senhores de fazendas, sua reputação não poderia nem ao menos ser comprada, já que o faltava dinheiro até para sobreviver.
Harry não planejava ser vista com ele, mas isso não a impedia de ficar em sua janela vendo o dia amanhecer, enquanto de longe conseguia seguir os movimentos de Louis com os olhos verdes curiosos.
O trabalho do homem era apenas esperar que os leites estivessem engarrafados, sair para fazer suas entregas e voltar até que todas estivessem concluídas. Mas absolutamente tudo ficava melhor quando ele decidia ajudar os fazendeiros.
Mesmo com a temperatura baixa, Louis retirava sua camisa branca para não sujar, sentava-se no banco de madeira e retirava o leite das vacas que caiam diretamente no grande balde. Os músculos de seus braços contraíam, enquanto suspiros eram arrancados de Harry. Ela sentia-se esquentar sempre que a mão grossa e as veias saltadas se arrastavam pela testa com rastros do suor quente.
Quando chegava na escola contando para as meninas sua visão tão privilegiada, elas a odiavam mais, enquanto outras se juntavam para o chá da tarde apenas para ouvir mais detalhes, na esperança de que Louis aparecesse sempre.
Uma vez, quando Louis estara trabalhando nos celeiros e entrou completamente acabado do dia de trabalhado dentro da casa, uma das amigas de Harry pediu pateticamente para lamber seu suor.
Tomlinson apenas sorriu de lado enquanto soltava uma risada constrangida. Querendo ou não, ele sabia bem que todas as meninas queriam um pedaço de si. Todas elas tinham um boato para inventar, mas todas sabiam que Louis nunca havia ficado com alguém da cidade. Aquilo intrigava Harry, mais do que deveria.
Apesar do poder das histórias de Harry sob as outras garotas de sua idade, havia alguém que a fazia querer gritar por horas sem parar.
Harriet Styles era o empecilho de sua vida.
Nascida apenas dois minutos antes da cacheada, sua gêmea era tudo o que ela não era. Com os mesmos traços, o corpo igualmente esculpido, o cabelo um pouco mais do que o de Harry, ela era encantadora. E, para piorar, vivia na cola de Louis.
Louis a adorava, Harry a odiava.
Há cerca de um ano, Louis e Harriet começaram a se ver na fazenda. Então, tentando se vingar de sua irmã, Harry perdeu sua virgindade com o noivo dela, na cama dela.
Aquilo gerou brigas infinitas, dedos em seus rostos, gritos escandalosos, lágrimas raivosas. Mas tudo o que Harriet disse no final fora:
"Ainda bem que eu me livrei dele. Obrigada por todo o trabalho, irmãzinha."
Desse dia em diante, os encontros aumentaram. O pior de tudo era: Harry não fazia ideia do que tanto eles faziam juntos. E caso descobrisse, prometeu que deixaria sua irmã careca. Então, ela jamais seria uma dama boa o suficiente para casar com alguém.
Quando os olhos dispersos perderam Louis de vista e o sino anunciou 6 da manhã, Harry saiu da janela, voltando a fechar a cortina pesada.
Jogou-se em sua cama macia, abrindo o robe e respirando fundo. As mãos subiram por seus seios gordinhos, massagendo os mamilos. Com calma, tocou sua barriga, acariciou o começo de sua virilha e se frustrou. Suas mãos jamais seriam as mãos de Louis. Elas eram, aparentemente, tão boas, tão firmes, tão grossas. As suas eram sem graças, sem fundamento.
Quando estara prestes a tentar outra vez, acariciando o clitóris macio, sua porta fora aberta com prontidão, fazendo-a pular e se cobrir com o pano ainda pendente em seu corpo.
— Deus, Harry. Eu não acredito no que quase vi. — Era Harriet. Ela acendeu a luz do quarto, vendo a irmã tão corada e encolhida na cama.
— Você quer me matar? Eu pensei que era a mamãe. — Quase gritou, amarrando o robe novamente em seu corpo. Não falaria em voz alta, mas a sensação de ser pega a fez se molhar no mesmo instante.
— Papai e mamãe saíram de madrugada, farão uma viagens de longos dias até a França. Eles avisaram. — A mais velha disse, aproximado-se da irmã e deixando um beijo em sua bochecha.
Os olhos de Harry brilharam. Seus pais não estariam no país. Estariam tão distantes como não ficavam há tanto tempo. Sentia-se nas nuvens, com o coração acelerado e seu sorriso grande nos lábios. Afastou-se instantaneamente de Harriet.
— Eu preciso me arrumar para ir à escola. — Correu até o guarda-roupa. — Saia do meu quarto, Harriet.
— Isso não significa que você vai dar para o Louis, irmã. — Andou até a cama da irmã, sentando-se na mesma enquanto a observava, Harry se livrando do robe e procurando peças de roupa.
— Cala a boca. — Bufou.
— É óbvio que todos os homens da cidade já tiveram você. — Riu, analisando o corpo da outra. — Louis não vai querer uma prostituta. Por isso, se alguma de nós duas têm a oportunidade, sou eu.
Harry estava se vestindo, não dando ouvidos a outra. No final, Louis jamais resistiria a ela — pelo menos era o que esperava.
A camisola já estara vestida por baixo, sendo posto os espartilhos em sua cintura. Enquanto a maioria das mulheres reclamavam da peça de roupa, tudo o que Harry podia fazer era agradecer. Sentia-se uma verdadeira prostituta quando o usava sem a camisola por baixo, tendo os seios ainda mais fartos e seu corpo perfeitamente modelado.
— Vamos, Harriet, puxe pra mim. Aperte o quanto conseguir. — Virou-se de costas para a irmã, sentindo quando começou a entrelaçar o espartilho e puxar. Sua respiração se prendeu nos pulmões por breves segundos, antes que seu corpo se acostumasse com a ideia apertada.
Seu corpo parecia tão bonito, tão desejado por si mesma. Olhava-se no espelho encantada ao que sentiu um beijinho da irmã em seu ombro, terminando de amarrar a roupa. Ela estara prestes a deixar mais um selar quando, sem paciência, Harry a empurrou.
O vestido azul deslizou-se por seu corpo. Ele apertava seu torso, descia apertada até sua cintura e caia mais naturalmente sobre os quadris, ganhando volume. As mangas eram longas, mas não bufantes, dando a vez para que o pequeno casaco azul e dourado que alcançava o meio de sua silhueta fosse vestido. E, apesar de comportado, o decote expunha o volume de seus seios que o espartilho proporcionava.
— O que você ainda está fazendo aqui? Vá se arrumar. — A irmã se deu por vencido, saindo do quarto sem dizer mais nada.
A roupa fora finalizada com suas botas com saltinho, seu chapéu com fitas que cobriram o coque e suas luvas de renda branca. 
No entanto, quando desceu as escadas para tomar seu café, descobriu por Harriet que Louis não estava mais lá. Nem mesmo acordando mais cedo ela conseguia o encontrar.
🥛
O humor ruim de Harry era tão evidente.
Na pequena escola de tijolos, concentrada no topo de uma pequena montanha, ocorria tudo consideravelmente bem. Apesar da expressão emburrada, dos lábios em um biquinho chateado e seus xingamentos à Rose, que buscava balançar o leque na velocidade perfeita, seu dia não estava sendo tão entendiante.
É claro, Sr. Frederic ensinando matemática em um dia de sexta-feira não era agradável a ninguém. Todos ansiavam para o término da aula, ansiavam por suas casas antes das uma da tarde. As barrigas revirando de fome, seus olhos revirando em tédio, seus lábios tremendo a cada bufar. Nem mesmo o professor parecia raciocinar.
Mas o almejo de Harry sob aquelas circunstâncias eram bem diferentes. Charles Lowell havia a chamado antes do sino da primeira aula tocar. O diálogo entre os dois foi breve, diferente do apertar em seu seio esquerdo que a fez gemer baixinho, com os olhos inocentes na direção das pupilas negras, enquanto seus dedos pressionavam a roupa perfeitamente passada do garoto, segurando-se em seu bíceps.
Ele a questionou de forma ofensiva, em busca do preço que cobraria para ter sua boca chupando a bucetinha da cacheada.
No entanto, ao invés de sentir-se ofendida, ela esfregou-se mais na mão alheia, sentindo o biquinho enrijecido de seu seio contra os dedos macios, mesmo com a roupa grossa. Um sorriso escroto, misturado com libidinosidade, surgiu nos lábios vermelhos, fazendo Charles ficar ainda mais encantado.
"Nos acertamos no final da aula, querido. Não se deve falar com uma dama dessa forma. Seus pais não o ensinaram algo extremamente básico?"
E, deixando-o para trás, ela saiu. Seus quadris largos balançavam em sua direção, soltando uma risadinha ao chegar perto das amigas, disfarçando todo o acontecimento anterior. Sendo, seu maior problema, sua apreciação por ser vista como uma prostituta de bordéis baratos.
A sensação de sentar-se a mesa com seus pais para o jantar, vestindo vestidos comportados, luvas novas, penteados com laços grandes, tendo sido, anteriormente, fodida em algum beco, era incrível.
Seus pais permaneciam pensando que Harry era a filha pura, enquanto ela permanecia com seu sorriso inocente sem contestar nenhum dos elogios.
Quando, naquele dia, o sino de lata fora balançado pelo professor, ecoando um alto som dentro da sala, todos saíram com rapidez, mas elegância. Sumiam na paisagem esverdeada, marcando chás da tarde para o sábado, passeios até a igreja no domingo e festas do pijama.
Harriet não havia aparecido, muito menos se arrumado para ir à escola. O que deixara Harry incomodada. Se a irmã não estivesse na escola, poderia estar com o que era seu.
Sentiu-se tola ao recusar o convite de Victoria para irem até a fazenda de Harry em sua carruagem. Queria chegar rápido, mas ao mesmo tempo queria aliviar aquilo que Louis fizera com seu corpo.
— Charles, precisamos ser rápidos. O Senhor Frederic fica por mais uma hora dentro da sala revisando os materiais. — O puxava para a lateral da pequena escola, dividida em apenas duas salas de aula.
— Você não tem com o que se preocupar, princesa. — Aproximou-se para beija-la, sendo afastado.
— Não. Sem beijos. Você disse que queria me chupar. Isso vai custar um espartilho de couro. Já que visita a cidade todos os fins de semana, não será problema para você. — Sorriu, encostando-se na parece. Não era o lugar ideal, mas servia.
Seus sapatos brancos sujavam na grama úmida, assim como a ponta do vestido longo. A cada mínimo movimento a expressão apavorante de Harry ficava pior. Pelo menos não teria que fazer muito esforço, diferente de Charles.
Apesar da falta de beijos em sua boca, os lábios carnudos de Lowell umideciam seu pescoço frio, beijando-o adoradamente, como uma peça de porcela. As mãos grandes massageavam seus seios, fazendo sua cabeça pensar apenas em Louis.
Se fosse Tomlinson ali, deixaria-o engravida-la apenas para o alimentar dos leites de seus peitos. Permitiria que a boca chupasse cada gota, que ele se satifazesse apenas com o gosto doce dos mamilos vermelhos e do leitinho quente.
— Ajoelha, Charles. — Bateu em seus ombros. A xotinha pulsava de tesão só com o pensamento, molhando entre suas pernas, já que a calcinha era ausente naquele dia.
Harry poderia ser bem agressiva durante o sexo, apesar da intimidade delicada e do corpo esbelto que parecia jamais ter sido tocado. Ela amava ser controlada, apanhar em seu rosto ao que se contraia em um pau grosso, ou ser proibida de gozar, mas amava também ter o domínio de cavalgar forte, cuspir de forma humilhante no rosto do seu parceiro se não estiver saindo da forma que deseja e o ensinar como uma vagabunda merece ser tratada.
Afinal, aproveitava de um pouco dos dois mundos, tirando a inocência de virgens dentro de banheiros e sendo arrombada atrás de paredes de tijolos.
— Deus, Harry. Que bucetinha linda. — Ela sabia. Elogios como esse eram comuns.
O garoto estara ajoelhado na grama, enquanto Harry levantava seu vestido. Apreciando a intimidade molhadinha, ele sentia a ponta do salto da mulher por seu corpo, até que a coxa estivesse se apoiando no ombro alheio. Ela se abriu mais, sentindo-se tão exposta. Um sorriso cafajeste estara presente nos lábios molhados, as covinhas afundando nas bochechas, e Charles passando a se afundar entre suas pernas.
Soava meio inexperiente a atacar com tanta fome, tentando penetrar sua língua e apanhando no rosto sempre que se afastava. Ela rebolava em seu rosto, esfregando-se naquele rosto bonito, querendo seu gosto por ele todo.
— Isso, isso! — Gemia baixo. Seu chapéu já estara desvencilhando de sua cabeça, o penteado sendo desfeito sempre que não resistia a tombar-se para trás. Sua mão era bruta nos fios castanhos, forçando-o a pronto de o deixar sem ar.
O relinchar de um cavalo podia ser ouvido. Alguém, provavelmente, havia parado ao pé do morro.
— H, temos que ir. — Lowell parecia acabado. As bochechas coradas, os lábios e queixo sujos, o cabelo cacheado bagunçado.
— Temos, Charles? — Apesar da dificuldade para agarrar seu vestido com apenas um braço, ela o fez. Desatou a luva de sua outra mão e brincou com seu grelinho, passando a pontinha da unha para arranhar e seu dígito para massagear a dor.
Olhava tão profundamente naqueles olhos, sendo perseguida por um turbilhão de sentimentos. Um deles era a frustração de confiar em homens virgens. Eles tinham tanta confiança em si, mas tão pouca nela. Harry já havia se livrado que inúmeras situações apenas com o rostinho bonito e os cílios grandes fazendo sua parte de piscadela chorosas.
— Se você não voltar com essa boca agora, eu vou entrar dentro daquela sala, dar tão gostoso para o professor Frederic, e fazer todos os dias você ter a consciência de que jamais me tocará outra vez. — Estalou um tapa em sua bucetinha, gemendo alto. O melzinho em seus dedos foi saboreado por sua própria boca, enlouquecida no próprio gosto.
E, como sabia, a ameaça disfarçada de chantagem, funcionou.
Submersa nas emoções, atraia Louis com seu pensamento. Até que pensou estar delirando. Ele era um êxtase extremo para seu cérebro, e uma adrenalina para seu corpo. E de todas as vezes que se tocou pensando nos olhos azuis, jamais tivera algo tão realista em sua frente. Jamais se tocou para ele.
Louis estava ali, de costas para os dois. Recolhia as garrafas de vidro que seriam repostas na segunda-feira. Tão disperso, distraído e concentrado em suas atividades. Parecia tão diferente do que estara pela manhã. Seus cabelos desgrenhados, mas molhados — denunciando que havia saído do banho recentemente —, vestia calças desgastadas, uma blusa de botões, com os mesmos abertos, e suspensórios soltos nas laterais de seu corpo.
A pele macia de sua barriga era tão atrativa, coberta em um caminho de pelos ralos até que sumisse dentro da calça de alfaiataria, tão bonito e pecaminoso, como a tatuagem desenhada em sua clavícula. Inconsequentemente, Harry gemeu mais alto, gozando na boca de Charles, enquanto suas mãos apertavam fortemente seu vestido e o homem investia mais a língua dentro de si. Seus olhos estavam conectados aos azuis agora, seus dentinhos de coelho afundados em seu lábio inferior e a expressão melosa de Harry, olhando em sua direção como se implorasse por ele.
Louis a observou por alguns segundos, dando seu costumeiro sorriso de lado e o negar leve com sua cabeça. Desceu os olhos para Charles e depois para o vestido bagunçado, dando as costas.
Harry sentia-se tão rejeitada. Jamais fora tão humilhada apenas com um olhar. Seus olhos marejaram, o coração apertou, afastando Lowell no mesmo segundo.
— Eu preciso ir. — Arrumou o vestido, vendo o homem jogado no chão.
— Mas-
— Nos falamos depois. — Saiu andando, voltando apenas para sussurrar. — E se você ousar contar isso pra alguém, eu digo que seu pinto é tão pequeno que se parece com um clitóris. — Saiu marchando, ouvindo a risada atrás de si se tornando distante.
Correr nunca fora uma missão fácil para Harry, ainda mais quando os empecilhos contavam com seu salto afundando no solo macio, seu vestido embolando ao que dava as passadas apressadas e a insistência dos cachos volumosos caírem por seus ombros, fazendo-a segurar o chapéu azul bebê em sua cabeça.
Ela precisava de uma desculpa para encontrar Louis. Apesar de saber, lá no fundo, que Louis jamais se importaria realmente com os detalhes de sua vida. Talvez se importasse mais em saber qual era o café da manhã de Harriet, do que saber quantos prêmios a Styles mais nova pretendia ganhar.
Louis Tomlinson era terrível. Mesmo não fugindo de Harry, seus passos eram maiores, mais largos. Ela não entendia. Os dois compartilhavam do mesmo tamanho, mas as pernas femininas eram ainda mais longas que as dele. Elas deveriam ser mais ágeis, contando com o fato de que Styles dispunha de uma professora particular de ioga, vinda diretamente da Índia.
— Louis! Espere! — O homem já descia o morro, parecendo suspirar profundamente ao ouvir a voz. Aquilo fez com que Harry se encolhesse.
— Diga, senhorita. — Ainda que estivesse no meio na descida de barro, Louis voltou, subindo com a cesta de garrafas, carregada em um de seus braços. — Me parece com dificuldades para descer. — Ofereceu seu braço, tal que fora agarrado no meu segundo.
Harry jamais esteve tão perto de Louis, assim como jamais ouviu tanto de sua voz.
Ela soava tão calma, mesmo com o sotaque carregado do interior da Inglaterra. Era suave, rouca em certas palavras, mas macia. Se fosse tocavel, Harry imaginava que seria como deleitar-se em um campo de flores suaves e tenras.
Seu cheiro era tão bom, deixando notório o uso do sabão caseiro, tal como em suas roupas limpas. E mesmo com a imagem obviamente cansada e gasta, Louis ainda era o homem mais bonito que já conheceu. Desde a barba rala recentemente crescida, ao seus bíceps que a deixavam tão segura de que estara em boas mãos.
— Você está indo até a fazenda? — Louis concordou, concentrado em ajudá-la, até que finalmente estivesse em chão plano. — Pode me levar? Eu não tenho com quem ir. — Engoliu a seco. — E... Eu vim atrás de você também para pedir uma coisa.
— Eu não vou contar ao seu pai, senhorita. Não é da minha conta. — Ela sorriu pequeno. — Vamos, suba. Vou a levar em casa. — Estendeu sua mão, ajudando-a subir na parte de trás do carrinho conduzido pelo cavalo, sendo uma versão de entrega das carroças, só que mais fácil de ser pilotada.
Styles não se propiciava a tal humilhação de ser vista andando de forma tão miserável. Mas Louis estava ali, fazendo um lindo barulho com seus lábios em forma de um biquinho, permitindo que o cavalo começasse a andar. Era encantador, mesmo que trágico.
Permitiu-se tirar o chapéu que enfeitava sua cabeça, sentindo a aragem fresca em sua face. O caminho emanava paz, tornando o cintilar dos vidros e o cavalgar do cavalo os únicos sons possíveis de serem ouvidos durante toda a estrada.
Louis parecia ignorar sua presença, concentrado nas rédeas e em assobiar alguma canção. Harry o olhava desolado, os fios cacheados contra sua face a tornando ainda mais dramática. Era como se suplicasse por um oxigênio que se recusava a entrar em seus pulmões, deixando-a para morrer em uma constante injúria.
— O que tem feito, Louis? — Perguntou sorridente, o receio da rejeição atingindo suas linhas de expressão.
— O que eu faço quando você não está me observando?
As bochechas avermelhadas por conta do frio ganharam uma sensação tão quente de vergonha em sua derme. Louis sabia. Ele era um maldito homem com o ego inflado, não muito diferente de todos os outros que Harry já conheceu..
— Eu não o observo. — Falou rudemente.
— Então por que está sempre em sua janela ao amanhecer? — Ergueu a sobrancelha. Mas seu olhar era tão distante. Ele observava a tudo, menos ao que estara plantada ao seu lado.
— Ora, vendo o sol nascer. Não sou exibida com você, que fica tirando a camisa para moças inocentes. — O acusou, tocando com a pontinha do dedo o ombro alheio. Louis olhou para sua mão, rindo.
Ele amava rir, aquilo irritava Harry. Não pelo simples fato de ser feliz, mas pela risada que acompanhava o tom sarcástico.
— Não se preocupe com isso, quando tiro minha camisa, não há nenhuma moça que eu queira impressionar. — Seus lábios se ergueram em um sorriso. — Aliás, seu pai me vê como um filho. Então... Seríamos como irmãos, não acha? — Questionou retoricamente de forma tão calma.
Aquilo era muito para Harry.
— Ah, acho que uma de suas luvas se perdeu.
Era muito até para Harry. O seu carma tinha nome e sobrenome. O seu carma era o maldito Louis Tomlinson. Ele nem havia a tocado, mas já a oprimia como uma onça poderia fazer com um gatinho.
Os braços da cacheada se cruzaram em uma total birra, enquanto tentava inutilmente esconder sua mão sem a luva. Assim como Louis a ignorava, ela também o fazia. A diferença era que, ao invés de deixá-lo vencer, ela apertava os braços abaixo de seus seios, deixando-os ainda mais expostos para o outro. Sabendo bem que, uma hora ou outra, ele não se contentaria em apenas sentir a provocação.
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O amor tem sido um tema essencial nas narrativas humanas ao longo da história. Embora os contos eróticos possam se deleitar na expressão da sexualidade e eroticismo, eles não são desprovidos de amor.
São deixados em livros, contos, cartas e em várias tradições literárias, incluindo a mitologia grega e romana, que o amor é retratado de diferentes formas, desde relacionamentos românticos, casos de desejo e paixão.
Afinal, como citava Platão em uma de suas obras mais famosas, todos estão destinados a essa busca constante e incansável por sua outra metade a fim de se restabelecer o original e primitivo “todo”. Não apenas sobre o sexual, mas incluindo-o em sua busca.
A manhã de sábado se estabelecia. O galo já havia cantado, os empregados já haviam posto e retirado a mesa de café, entrando na preparação do almoço. Entretanto, Harry permanecia em seu quarto.
Durante toda a madrugada, observando o céu de sua janela, pensando na imensidão do universo e questionando o vácuo que surgia em sua cabeça sempre que estara perto de Louis, tomou-se a conclusão de que, de alguma forma, talvez o desejo incansável pelo rapaz estivesse aflorando.
Harry e Louis não eram Piramo e Tisbe do século XIX, mas Harry ansiava por um final de história melhor.
Contanto que não acabasse mortos para inspirarem um novo conto de Romeu e Julieta, ela sentia-se em vantagem. De qualquer forma, Romeu amava Julieta, assim como Píramo amava Tisbe, diferente de Louis, que ao menos gostava de Harry.
A não ser como sua irmãzinha postiça, é claro. Soava sempre mais patético sempre que pensava sobre isso.
Fora perto do amanhecer que Harry se sentou em sua escrivaninha. A cadeira de madeira não era confortável, mas nem mesmo sua cama parecia aconchegante naquele instante. Tudo parecia tão confuso ao que se misturava com o calor de seu corpo e a corrente fria de ar adentrando a janela aberta.
Se pudesse listar um novo dicionário, adicionaria uma nova sensação: a sensação de Louis Tomlinson. Apelidaria de Louie para simplificar a palavra, sendo descrita como a sensação que parte do aconchego de olhos ternos, misturado com a confusão de um amor e envolvido em um tesão absurdo.
Daquele dia em diante, Harry decidiu que só se relacionaria com outros homens ou até mesmo mulheres, após descobrir o que sentia verdadeiramente por Louis. Caso fizesse com outra pessoa, uma parte de si estaria traindo-o — mesmo que ele não fosse seu.
Seus dedos estavam cansados, escrevia sem parar em diversos papéis, o tinteiro já chegando ao fim quando decidiu que seria aquela carta.
Escrevia uma carta à Louis. Não declarando seu amor, mas declarando seus desejos. Era vesgonhoso citar a forma que desejava suas mãos, ou confessar seus sonhos mais molhados. Apesar das palavras eróticas e da forma poética que as usava, torcia para que, depois de sua morte, ninguém a publicasse como uma lembrança.
Dobrou a carta, deixou um beijinho marcado de batom vermelho e usou o sinete para lacrar o papel, a marcação vermelha contendo um H em sua formação.
Quando terminou, levantando-se, o sino bateu nove vezes. Suas costas doíam, mas seu coração acelerado e ansioso fazia o suficiente para que a dor fosse esquecida e substituída.
Ela permitiu-se tomar um banho longo, escovar os dentes com um sorriso em seus lábios, pentear os fios até que estivessem repartidos no meio e enrolando em pequenos cachos conforme secavam.
Era sábado, sem seus pais e com poucos empregados na casa. Um dia preguiçoso que pedia por uma camisola de cetim. Havia sido presenteada em troca de um boquete no banheiro da igreja. Vestia-a muito bem, com a cor rosinha constatando tão bem em sua pele.
Calçou suas sandálias brancas, passou o batom vermelho e borrifou seu perfume francês. A carta estara em sua mão, tal como seu coração. Vivia em um impasse, mas decidindo rapidamente que seguiria em frente com a decisão.
O sol resplandecia ao lado de fora. A fazenda aparentava estar vazia, mas não em total silêncio. Era perceptível os cavalos correndo e uma risada ecoando, fazendo-a correr para perto do grande campo livre onde os cavalos costumavam treinar para as competições de equitação.
Eles valiam milhares de libras, vivendo até mesmo melhores que Harry. O que significava que apenas pessoas permitidas podiam cuidar ou cavalgar neles. Harriet não era uma, Harry tinha certeza, apesar da risada soar tão parecida com a dela.
Suas dúvidas foram sanadas ao que, de longe, um Louis sem camisa e uma Harriet de roupas íntimas, foram vistos. Harry ferveu de ódio, porque deveria ser ela ali. Ela deveria ter Louis atrás de seu corpo, rindo enquanto guiava o cavalo. Ela deveria estar encostada em seu peito úmido. Ela deveria rir de suas piadas e beija-lo escondido.
Uma lágrima raivosa escapou, secando-a tão rápido como a velocidade que os dois se aproximavam. Até que estavam bem em sua frente.
— O que você acha que está fazendo, Harriet? — Gritou com a irmã, vendo-a descer do cavalo com suas roupas molhadas.
— Bom dia para você! — Sorriu cínica. — Eu e Louis fomos nadar no lago. Aquele que íamos quando nossos primos estavam aqui.
Louis havia ido até o celeiro guardar o cavalo. Voltava bagunçando seus fios castanhos, sem se preocupar muito com o que acontecia entre as irmãs. Os pés descalços e a calça de algodão preta estavam molhados e, mesmo que tentasse não olhar, o peitoral escorria gotículas grossas.
— Bom dia, Harry. — A voz aveludada o cumprimentou com um sorriso grande.
— Vá para o inferno você também. — Falou irritada, voltando a olhar para Harriet. — Entra para dentro de casa e vai colocar uma roupa. Agora.
— Você normalmente é menos careta, sabia? — Pediu a ajuda de Louis para pular a cerca, com ele vindo logo atrás. — Se tivesse saído com os caras que costuma sair, não estaria de tanto mau humor hoje.
Harry respirou fundo, prestes a estapear aquele rosto e fazê-la entrar a força dentro de casa. Todavia, não perderia o controle.
Após ser convencida por Harriet, os três seguiam até o coreto da fazenda. Quando eram menores, costumavam fazer piquiniques ali. Ela parecia não ter perdido o costume, já que havia uma cesta e um pano estendido no chão de pedra. Era como uma traição de ambas as partes.
— O que trouxe, Lou? — A mais velha perguntou, se sentando. Suas pernas estavam abertas como um banquete para Louis, com seu corpo levemente jogado para trás, apoiada em suas mãos.
— Peguei sanduíches na cozinha... — Revirava a cesta. — Frutas, garrafas de leite e o que você mais gosta. — Sorriu para ela, deixando Harry em pé como uma vela ambulante. — Tequila!
— Deus, você me conhece mesmo.
Ele sorriu convencido. Harry chutaria sua irmã se Louis não estivesse ali. Depois, o entregaria a carta que, agora, está presa em sua calcinha.
— Senta aí, H. — A outra falou, fazendo-a apenas assentir e se sentar entre os dois. Era algo tão desconfortável.
— Tequila, Harry? — Era Louis perguntando, fazendo-a apenas assentir e ajeitar a camisola em seu corpo. Sentia-se virando uma velha conservadora.
Tomlinson derramou um pouco da bebida dentro da garrafa de leite, sacudindo para que misturasse. Deu um longo gole, passando para Harriet, que fez o mesmo. Harry pegou ao ser oferecido, cheirando a mistura e levando até os lábios, sentindo aqueles olhos em si.
Com goladas hesitantes, o leite branquinho escorria pelo canto de seus lábios de forma imperceptível para ela. Sentindo apenas quando as gotículas caminhavam por sua clavícula, até seus seios. Quando afastou a garrafa e deu ao homem, notou seus olhos vidrados, e Harriet mais perto de seu corpo.
A mais velha tocou a barra da camisola, levantando-a de seu corpo e retirando quando Harry permitiu. A boca rosada correu em sua clavícula, chupando o leite derramado até seu queixo, fazendo-a se arrepiar.
Harry olhou para Louis, sorrindo ladino. Ele parecia ver o paraíso com aquelas seios grandes expostos, os biquinhos duros e a pele se arrepiando. Os olhos verdes se fecharam com o beijo em seu pescoço, abrindo apenas para ter a visão maravilhosa do pau grosso delineado na calça do homem.
— Você não acha que ela está suja de leite, Lou? — Harriet questionou, se afastando para derramar mais um pouco pelos seios da irmã. No entanto, a única coisa que fez, fora beijar seus ombros e acariciar sua bochecha, deixando lambidinhas no canto de seus lábios.
— Vem me limpar, gatinho. — Harry falou extasiada, observando como era fofo a forma envergonhada que Louis se aproximava, lambendo as gotas na barriga branquinha e subindo até seu seio. A garota praticamente o esfregou em seu rosto, segurando nos fios lisos e passando o biquinho por seus lábios, até que ele estivesse mamando.
— Se ele mama tão bem assim no seu peito, imagina o que fará quando você o ensinar a mamar sua bucetinha, irmã. — Harriet sussurrou como diabo em seu ouvido, descendo os olhos pelo corpo da mais nova e puxando a carta que encontrou presa em sua calcinha.
Harry estava prestes a contestar, mas o leite sendo lambido em seu torso a fez se calar. Sua calcinha estara encharcada, aproveitando a excitação do momento com aquela boca chupando seu peitinho, enquanto apertava o outro, brincando com o biquinho.
Louis não era o mais experiente nisso, ficou óbvio para as duas. Mas só o fato de ser ele, e o detalhe que ela ensinaria do jeito que gosta, era maravilhoso. Praticamente um sonho.
— "Em meus devaneios mais desvairados, vejo-nos envoltos em lençóis de seda, unidos num abraço apaixonado, onde nossos corpos se fundem em um frenesi de desejo. Imagino suas mãos firmes explorando os lugares mais íntimos, despertando sensações indizíveis em meu ser. Ah, como anseio sentir seu pau pulsante, profanando a fronteira entre o prazer e a loucura." — Harriet recitava um trecho da carta, apoiada em suas panturrilhas, sentada ao lado dos dois. — Deus, Louis. Ela diz que quer sentar em seu rosto enquanto se fode em sua língua e se esfrega em seu nariz.
— P-para, Harriet! — Mandava, inebriada pelos estímulos em seus seios. Louis mamava faminto, segurando em sua cintura enquanto trazia o corpo mais para si. — A minha xotinha tá pulsando... Eu vou, merda... — Gemia desesperada, a cabeça tombada para trás ao que recebia as mordidas superficiais nos mamilos.
— Ele não vai tocar você, H. — Acariciou a barriga da irmã, deixando leves carícias. — Louis nunca tocou em uma, por que você seria especial? — Riu, negando com a cabeça. Louis parecia ter sentido raiva daquilo, já que maltratou mais os peitos, beliscando forte com seus dedos e deixando o outro bem molhado de sua saliva. — Você queria ser a primeira dele, não é? — Murmurou, fingindo tristeza.
— Harriet! Porra! — Gritou, seu braço enlaçando o pescoço de Louis enquanto sua outra mão descia até sua intimidade, tocando o clitóris por cima do pano fino da calcinha.
Ela se masturbava na mesma intensidade que seus peitos eram chupados. Seus olhos estavam fechados em total concentração, ouvindo o barulho molhado ao seu lado da irmã se tocando. Mas toda sua concentração estava na boca deliciosa não saindo de seus peitos gostosos e doloridos.
— Vem, H. — Louis surrussou contra seu pescoço, puxando Harry para cima de si, deixando-a sentar em sua coxa. Com seu indicador, afastou o pano encharcado da calcinha, concedendo o grelinho a se roçar em sua calça.
— Aperta meus peitinhos. — Mandou, pegando as mãos e as colocando em seus peitos, vendo o sorriso nos lábios finos ao que ela ia para frente e para trás com seu quadril, gemendo alto.
Ele brincava com os peitinhos, notando a ausência de Harriet ali. Todavia, sabia para onde ela deveria ter ido. Por isso, não se importou em continuar, beijando a bochecha de Harry enquanto os movimentos diminuíam, tornando-se mais lentos, mas mais intensos.
— Sabe, Louis. — Ela dizia baixo, sujando sua calça. — Eu já dei pra tantos caras pensando em você. — Louis riu baixinho. — E se caso um dia eu tiver a oportunidade... — Ela sorriu, olhando em seus olhos e selando seus lábios. — eu vou deixar você chupar todo o meu gozo. Você vai cuspir ele no meu cuzinho e vai me foder tão forte com a porra desse pau delicioso.
— Continua, princesa... — Pediu, sentindo o corpo tremer em sua perna.
— Eu não sei, Louis! Eu quero fazer tantas coisas com você. Deixar você foder meus peitos, mas também quero que encha minha buceta de porra. — Sua boca se abriu em um gemido mudo. O corpo se contorceu em excitação enquanto ela liberava seu gozo na calça alheia, agarrando-se ao corpo.
— Seu linguajar se assemelha ao de uma puta, sabia?
Harry riu, sentando direito em seu colo enquanto o abraçava, contando algumas pintinhas em suas costas. Pela proximidade, conseguia sentir o caralho grosso abaixo de si, dando uma leve rebolada, mas sendo impedida de continuar.
— Talvez eu seja uma. Você gosta de gozar em putinhas? — Sussurrou no pé de seu ouvido, beijando seu pescoço e deixando a marca vermelha de batom.
— O que você quer que eu admita, Harry? — Perguntou, brincando com seus cachinhos.
— Que eu fui a primeira que gozou em você, pra você e com você. — Bufou. Era óbvio. — E que você não vai comer a Harriet.
Ela colocaria um limite de "Você não vai comer ninguém", mas soaria tão possessiva. Deixaria para mostrar esse seu lado em algum outro momento. Por ora, era apenas aquilo.
— Você foi a primeira pessoa com quem eu já tive toda essa proximidade, Harry. — Riu, envergonhado. Harry tentou sair do abraço para olhar em seu rosto, mas ele não permitiu. — E eu não farei nada com a sua irmã. Jamais fiz, na verdade. — Garantiu.
Harry sorriu com aquela vitória. Era uma competição onde apenas ela jogava, mas já era seu prêmio no final.
Os dois ficaram por mais algum tempo ali, naquele abraço, naquele aconchego molhado. Harry beijava sua pele, Louis acariciava suas costas, tocando sua espinha dorsal com calma. Vez ou outra, Harry se esfregava como um gatinho, recebendo risadinhas de Louis.
— Me leve para o quarto. Eu estou cansada. — Bocejou fraquinho, enlaçando as pernas na cintura alheia e sentindo-o levantar.
Era ainda melhor do que nos seus sonhos. Porque Louis cuidava tão bem de seu corpo. Acariciava sua derme, beija-a molhado por seu corpo, sussurrava como seu cheiro era incrível.
Ela não poderia estar se sentindo melhor aquele dia, temendo que fosse um sonho, e que logo cairia de sua cama.
Presa naqueles pensamentos, não notou quando já situava-se em seu quarto. Louis encostou a porta, deixando-a deitada em sua cama. Era convidativo chama-lo pata deitar ao seu lado, dormir agarrada ao corpo, acordar em algumas horas e continuar naqueles braços. Mas Louis parecia apressado para ir embora.
Deixou um beijo terno em sua testa, puxando a coberta para que ela se cobrisse. No entanto, fora impedido. Ela sorriu, tirando a calcinha de seu corpo e o oferecendo.
— Leva pra você. Eu ainda tenho muitas. — Mordiscou o lábio inferior, contendo um sorrisinho. Ele beijou o pano e guardou em seu bolso, finalmente a cobrindo.
E, infelizmente, ele se foi naquela manhã.
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Domingos chuvosos se tornam uma perdição, acompanhados do vento frio perfeito para deitar em cobertas quentes e limpas.
O cheiro de chocolate quente apoderava-se dos cômodos da casa, um aroma adocicado e caseiro de uma cozinha quente. Biscoitos no forno e o creme sendo batido para acompanhar.
Harry e Harriet chegavam da igreja naquele domingo. Após uma missa longa, bençãos do padre da cidade, a falta de Louis e uma forte chuva que as encharcou, a Styles mais nova se recuperava. Sua recuperação não se fazia apenas por esses fatos, mas pela obstinada dor em seus seios, também.
Como uma dama, herdeira de riquezas e fazendas pelo país, deveria trocar de roupa três vezes ao dia, sem contar com a camisola do fim de noite. Todavia, era impossível nessas circunstâncias. Todos seus vestidos eram muito apertados, e quaisquer panos eram muito incomodos ao que encostavam nos mamilos sensíveis.
Ela odiava Louis por fazê-la sentir dor. E odiava-o ainda mais por não dar as caras naquele domingo. Talvez, em sua presença, eles poderiam tomar chocolate quente enquanto ela o desenhava, trocando beijos quentes e toques secretos.
Mas seu final, durante todo aquele dia, fora trágico.
Em seu quarto, parada em frente ao espelho, ela desenhou-se. Dividia sua atenção em olhar o corpo parcialmente nu, coberto apenas por um roupão, em desenhar seus detalhes e beber da bebida quente acompanhada de biscoitos enquanto ouvia Harriet falar.
— Sabe, irmã... — Ela iniciava outro assunto, indo até o prato de biscoitos e pegando mais um. Vestia apenas sua camisola e meias rosas, tentando executar uma trança em seus cabelos.
— Sim? Diga. — A olhou sorridente, vendo o corpo descansar no chão, ao lado do seu, de bruços.
— Você se lembra de ontem, não é? — Harry assentiu, traçando suas pernas na folha. — Eu a deixei com Louis para ir atrás de alguém. — A cacheada franziu seu cenho.
— Pensei que o seu "alguém" fosse Louis.
— Não, por Deus! — Riu. — Ele é gostoso, mas eu sou fã de quem sabe pelo menos beijar. — Harry conteu uma gargalhada, não querendo soar maldosa.
— Louis sabe chupar peitos. Não descarte esse dom! — Rolou os olhos.
E então, a irmã contou sua história com a Senhorita Cross. Ela era um ou dois anos mais velha, cuidava da horta pessoal da fazenda. Havia sido contratada alguns meses atrás, em busca de qualquer emprego que a tirasse de casa. Senhor Styles, como um bom homem, a arranjou em minutos algum trabalho que não fosse pesado, mas que pagasse bem.
Emily Cross ocupava a casa de visitas atrás da fazenda, dividindo com mais duas das empregadas que trabalhavam na casa. Os sumiços de Harriet foram explicados, apesar delas não possuírem nada sério.
De fato, sua irmã não era mais uma preocupação.
Agora, o único impasse nisso tudo era Louis.
Elas terminaram o dia deitadas na cama de Harry, escutando Harriet cantar e permitindo que o vento casto e frio adentrasse o quarto enquanto dividiam um cigarro de palha. As vantagens de seus pais em outro país cresciam cada vez mais.
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Segunda-feira destruía Harry. Não todas, mas aquela estava o tirando do sério.
As garotas contaram sobre o final de semana, em um papo infinito. Os garotos se gabaram da aposta de equitação. Harry apenas se gabou de seu estresse com tanto falatório. E claro, ganhou seu espartilho de couro.
Durante o intervalo, conseguia pensar apenas em Louis enquanto tomava sua garrafa de leite. Victoria também parecia pensar nele, já que comentou sobre a aparição do mesmo no pequeno comércio de sua mãe, naquela manhã.
Seus olhos quase reviraram ao ouvir sobre os olhos dele, sobre suas roupas e sobre o quão gentil ele era. Harry sabia disso tudo, não precisava de comentários obscenos disfarçados de elogios.
Para piorar, Charles o chamou no final da aula, dizendo que precisava de uma vagabunda para chupar seu pau. Harry apenas o chutou nas bolas e saiu de sua frente impacientemente. Sua falta de vergonha na cara tinha um limite.
Ou não, já que, no momento em que descia a colina, seus olhos brilharam em contentamento, correndo tão rapidamente até Louis.
Ele estava parado no pé da colina, um sorriso no rosto e encostado em seu carrinho. Parecia tão belo, tão fodidamente seu — por mais que ele ainda não soubesse disso.
— O que está fazendo aqui? — O beijou em sua bochecha, dando pulinhos de alegria.
— Vim entregar uma carta que chegou para você. Seus pais a mandaram. Tem até um cartão postal! — Disse tão surpreso, como se fosse algo de outro mundo.
— Hey! Eu posso te dar um cartão postal. Você gostaria de um? — E foi como se Harry tivesse o oferecido milhares de libras. Era algo tão genuíno aquele brilho feliz nos olhos azuis.
— Eu adoraria um. Obrigado, Harry. — Agradeceu gentilmente, ao menos aparentando ser o cara que o ignorava tão facilmente.
É possível que os acontecimentos de dias atrás fora essencial para aquela abertura entre os dois. A timidez de Louis poderia soar rude algumas vezes, mas era notável que não se passava de um medo. Medo de como agir, medo de falar errado, medo de estrapolar em suas conversas ou errar com quem tanto queria acertar.
Diferentemente de outros dias, Louis não parava de tagalerar. Eles conversaram durante todo o caminho. Harry o ajudou gentilmente a coletar as garrafas, mesmo sendo zombada por tropeçar algumas vezes em seu longo vestido lilás. O lado bom dos tropeços é que ganhava um selinho de recompensa.
Sua perspectiva estava no ponto de vista de Louis. Como ele era gentil com seus "clientes", como ganhava suas gorjetas que era colocadas em um saquinho de pano e como sempre segurava a ponta de sua boina cinza para cumprimentar as pessoas na rua.
Ao que pararam em uma fonte de água minada no meio da estrada, Louis prendeu o cavalo para que ele pudesse se hidratar. Ajudou Harry a saltar do carrinho e a levou para baixo de uma árvore, na intenção de se refrescarem um pouco.
— Você deve estar fervendo com esse vestido. — Ele riu, se encostando no tronco e estocando o braço nos galhos.
— Já estou acostumada, falando a verdade. — Aproximou-se do corpo. — Mas posso ficar sem, é só me pedir. — Abraçou o corpo de Louis, olhando em seus olhos. — Ou mandar. Eu gosto quando mandam.
— Acho melhor irmos embora, Harry. — Sorriu torto. Styles só desejava saber o que passava naquela mente.
— Desculpa. Eu não queria falar nada de mais. — Respirou fundo. — Eu só...
— Está tudo bem. Não quero que se sinta mal, princesa. — Agarrou seu rosto com as mãos, selando fracamente seus lábios.
Mas Harry mal conseguia sentir o gosto de seus lábios. Por isso, persistiu no selar, afundando seus lábios aos dele. Louis parecia inseguro, com seus dedos trêmulos segurando o rostinho macio, trazendo-a mais para si de forma hesitante.
Ali, com o sol esquentando seus corpos, com o sol da pequena mina vazando e do respirar ansioso de Louis, eles se beijaram intensamente pela primeira vez.
Todos os detalhes estavam gravados na cabeça cacheada. Cada mínimo som, cada mínimo toque. A textura e o gosto da língua de Louis contra a sua, os sorrisos bobos que escapavam dos dois, os sons molhados e um pouco desajeitados. Até mesmo a leve batida em seus dentes se tornou especial. Não fora dolorida, não fora vergonhosa. Eram apenas os dois, aproveitando de suas bocas, provando uma parte tão íntima, tão pessoal. Beijos eram significativos, ainda mais quando a oportunidade vinha com alguém tão especial.
No decurso da semana, Harry e Louis continuaram com aquela rotina.
Ele se beijavam encostados em árvores, andavam de cavalo por todo o pasto, deitavam no coreto e compartilhavam histórias.
Harry descobriu muitas coisas sobre Louis. Sobre seu aniversário de 20 anos que seria em dois meses, que ele amava ganhar os auto-desenhos de Harry, sua cor favorita era vermelho e seu pai havia morrido durante uma embarcação, onde limpava o fundo dos navios.
Foi por essa época que começou a trabalhar na fazenda para sustentar sua família junto com sua mãe. O que achou injusto por um tempo, já que sua vontade era trabalhar nas grandes embarcações, como seu pai. Todavia, com a maturidade, entendeu que deveria ficar por perto.
Harry também compartilhou com ele segredos, assim como compartilhou cartões postais, com e sem o seu rosto.
— Essa foi uma viagem que fizemos até a Espanha. Eu lembro de comer tantos pães que minha mãe tinha feito... — Sorriu boba, mostrando ao outro. Sentada em seu colo, usurfruia das lembranças do passado.
— Eu gostaria de ter uma fazenda na Espanha. Seria grande, com muitos cavalos e muitos filhos. — Acariciou o rosto bonito de Harry.
— E quem seria sua esposa? — Questionou, deixando os cartões postais de lado para enrolar os braços em seu pescoço e o beijar nos lábios.
— Tenho muitas opções. Deixe-me pensar. — Harry olhou ofendido para ele, deixando um tapinha em seu rosto. — Eu estou brincando, princesa! Por Deus, não seja tão agressiva.
— Não gosto de brincadeiras! — Emburrou o rosto. — Mas gosto da ideia de ser uma esposa. — Sorriu, puxando o lábio inferior de Louis, gemendo baixinho ao sentir as mãos em sua bunda.
Louis costumava a deixar louca, mesmo que inconsequentemente. Suas mãos apertavam sua bunda, seu pau raspava em sua intimidade e seus lábios costumavam beijar os lugares certos de seu pescoço. Mas ele nunca sabia quando começava, assim como nunca sabia como parar, antes que Harry estivesse prestes a tirar suas roupas.
— Eu cozinharia para você, lavaria suas roupas, cuidaria dos nossos filhos, serviria você sempre que estivesse ocupado... — Selou seu maxilar, até o pé de seu ouvido. — No fim da noite, quando eu estivesse bem cansada, você me comeria bem lento até que eu estivesse dormindo. — Gemeu com a ideia. — E eu deixaria você usar meu corpo da forma que quisesse. Você me comeria, foderia minha boca, dormiria latejando dentro de mim. — Levou a mão de Louis até sua intimidade, por cima da calcinha. — Quando eu acordasse pela manhã, estaria com seu leitinho quentinho guardado.
Tomlinson parecia tenso, sua mão cobria toda a bucetinha, onde Harry rebolava.
Era insana a forma que Louis a viu se contorcer durante toda a semana, e mesmo assim não a tocou de outras formas. Ela queria morrer, mas de tanto dar para ele.
— É muito cedo para nos casarmos, então? — Ele perguntou rindo, podendo sentir a umidade em seus dedos.
— Eu posso considerar o pedido com o seu pau dentro de mim. — Murmurou excitada, gemendo com o aperto dos dedos em seu clitóris.
Louis tossiu de forma forçada, tirando sua mão da intimidade quente. Ela estava fervendo, literalmente. Harry afastou-se frustrada, mas não querendo demonstrar. Ela se sentou ao seu lado e se recompos, mesmo com a merda de uma ereção que marcava a calça de Louis.
— Eu não entendo. — Ela falou após um silêncio doloroso.
— Eu gosto dos seus peitos.
— Eu sei, Louis. Mas não fala assim, é brochante. — Passou a mão por se próprio rosto. — Eu quero que você tenha prazer.
— Sim, sei disso.
— E eu quero ter também. Mas você precisa se soltar mais. — Olhou para ele. — Não quero forçar você a nada. — Louis a olhou ternamente.
Sem pensar muito, tirou a blusa que usava. Ela sabia que ele amava seus peitos. Mas ela queria conseguir amar aquele pau, o que não era difícil, mas jamais esteve tão perto de um Louis sem suas calças.
Se deitou na cama, observando Louis. Apertou seus seios, juntando um ao outro, cruzando as pernas quando começou a estimular eles.
— Tira sua calça. Você vai aproveitar dos meus peitos. Eu quero que se aproveite de mim. — Falou seriamente. — Quero que você aprenda a me usar até que eu esteja implorando pra você não me machucar mais. Entendeu?
Incerto, Tomlinson se livrava sua calça, assentindo para Harry sobre tudo. Não tinha muito o que fazer, apenas concordar. Ela o guiou até que estivesse com ele por cima de seu corpo, as duas pernas ao lado de sua barriga e sua mão apoiada na cabeceira.
— Eu nunca estive tão perto dessa pica, Deus...
— Harry! — Chamou sua atenção.
— Eu quero beijar essa divindade, Louis. Não fique com vergonha. Mas eu tô tão molhada. — Beijou a cabecinha rosada. — Você vai foder meus peitos, eu vou deixar eles bem apertadinhos e você vai comer, entendeu?
— Entendi, princesa.
— E você pode gozar onde quiser. Só, por favor, mete esse pau em mim de alguma forma que eu vou adorar. — Sorriu, espremendo os peitinhos quando ele encaixou o membro no meio deles, começando um vai e vem gostoso.
Louis ia fraco, com medo de machucar, mas aumentando a intensidade quando os lábios avermelhados contornavam a glande molhada.
Ele segurava na cabeceira, ofegante conforme Harry apertava mais e gemia, com as bolas pesadas batendo em sua pele e as veias grossas se arrastando em seus peitos. Harry se sentia suja por fazer aquilo com ele, mas estava amando ser apenas um brinquedinho para que ele pudesse se aliviar.
— Você é imunda, Harry. — Rosnou, fodendo tão forte que ficava cada vez mais avermelhada.
Em um impulso, uma de suas mãos apertou as bochechas gordinhas, fazendo-a parar para que pudesse cuspir em seu rosto. O que sabia que a excitaria mais, a fez tremer conforme gozava forte em sua calcinha. Sua boquinha estava mais aberta, pedindo por mais daquele pau que comia seus peitos como se fodesse uma xotinha.
Quando Louis gozou, ela engoliu, até mesmo os rastros brancos deixados em seu peito.
Naquela noite, Harry jamais esteve tão satisfeita.
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Harry pensou que tudo mudaria desde a noite em que sentiu o gosto de Louis.
Mas nada mudou.
Na verdade, a única coisa que mudou fora a forma como Harry não gozava há 1 mês.
Ela não podia reclamar de como Louis era um bom quase-namorado. Ele a levava flores, entrava por sua janela de madrugada, escrevia bilhetes, beijava sua testa, a buscava na escola.
Ele a tratava como uma princesa. Até mesmo se ajoelhava para tirar seus sapatos ou corria até sua casa quando via algo que o lembrava ela. Realmente, sem reclamações. Seus passeios eram incríveis, seus beijos eram incríveis, sua pegada estava incrível. Só que tudo isso junto deixava Harry pegando fogo, mas Louis nunca apagava.
Era frustante quando ao menos queria a dizer o porquê. Sempre fugindo do assunto e dizendo que tem algo importante a fazer.
Todavia, Harry jamais se perdoaria se perdesse Louis. Porque, pela primeira vez, estava realmente gostando de alguém. Então suas vontades se tornaram passageiras e acumuladas.
Ela ainda desenhava sua intimidade, escrevia cartas quentes, andava rebolando para ele quando estavam pertos de alguém. E ele não parecia odiar, muito pelo contrário.
Tomlinson a chamava de gostosa, dizia como seu corpo era perfeito, como ela o excitava, contava de seus sonhos com Harry, e sussurrava em seu ouvido como sua bunda estava linda. Isso não ajudava em nada, na verdade, só piorava.
Foi então que, deitados na praia vazia, acariciando o peitoral de Louis, ela sentiu que precisava colocar algo para fora.
Haviam planejado aquele piquenique na praia algum tempo atrás. Harry levou algumas coisas, Louis também. Forraram um lençol nas pedras e passaram a tarde ali. A saudade era tanta, ao menos fazendo questão de se desagarrarem.
Senhor Styles havia o chamado atenção ao quase atirar em seu corpo ao ver a sombra subindo na janela de sua filha. Ele o ameaçou, disse que aquilo não iria para frente e que, apesar de ser um bom garoto, Harry já tinha outros pretendentes.
Proibidos de se encontrarem, mesmo com Louis trabalhando na fazenda, Harry fez um protesto contra seu pai. E como ele conseguiria resistir a sua mais nova chorando todas as noites de forma dramática em seu quarto?
Sentindo pena e remorso, Desmond chamou Louis aquela manhã, dizendo que se violasse sua filha, ele estaria morto. Deveriam estar juntos com algumas regras como: sem encontros todos os dias, sem beijos longos, sem pular a janela de madrugada e que toques ou qualquer coisa a mais só aconteceria depois do casamento. Aliás, aquele namoro só era garantido até que um pretendente melhor comprasse sua mão por libras, terras ou até mesmo uma caixa de suco.
Com seu rosto encostado no peitoral nu, sua coxa por cima da perna de Louis e a mão grossa do homem acariciando sua cintura, Harry não aguentava mais.
As primeiras lágrimas vieram de forma calma, apenas escorrendo sem que Harry percebesse. Tornou-se claro que era um choro quando soluções o acompanharam, fazendo Louis se assustar. Mas sua garota não o deixou ver seu rosto, chorando ainda mais intensamente.
— Princesa, o que aconteceu? — Penteou seus fios para trás com os dedos. — Você está bem?
— Eu só estou pensando. — Disse calma, mesmo que o choro tornasse tudo desesperador.
— Em algo triste?
— Não. Deveria ser feliz. — Se desfez do abraço, olhando no rosto de Louis.
— Então por que você me parece tão triste? — Acariciou seu rosto, vendo-a deitar em sua mão.
— Você não entende, Lou. Definitivamente não entende. — Louis se sentou, beijando a pele com as lágrimas salgadas. — Por favor... — Fechou os olhos ao sentir mais lágrimas caindo, junto aos seus narizes encostados.
— Você precisa me explicar, princesa.
— E eu preciso que você me coma, Louis. — Fora seu ápice para cair em soluços profundos e uma cachoeira de lágrimas.
Nem mesmo as ondas quebrando nas pedras abafavavam o choro. Nem mesmo Louis a colocando contra seu corpo abafava suas lágrimas. Eram incessantes, tal como a dor que sentia em seu peito.
O cenário era ideal para que pudesse desabafar, perfeito para que, daqui alguns minutos quando escuresse, Louis não visse mais seu rosto bobo e corado.
Normalmente, no mundo espiritual, o pôr do sol significa autoconhecimento, e uma internalização de energias irradias. No entanto, Harry jamais esteve tão perdido em seu autoconhecimento, jamais esteve tão perdido em outro alguém, com o desejo de sentir apenas suas energias.
Louis a beijou, trazendo seus lábios para perto, chupando seu inferior com destreza. Ele havia ficado tão bom em guiar o beijo, em devorar sua boca e chupar sua língua. Suas mãos puxavam Harry para si, agarrando-o grosseiramente.
— Eu tenho medo de fazer tudo errado, H. De machucar você e não ser bom o suficiente. — Confessou, deixando um leve carinho em sua cintura, olhando nos olhos verdes molhados.
— Tudo o que você fizer é certo, Lou. — Deixou um selinho em seus lábios, fungando. — Deixa eu te ensinar como me tocar. — Arrastou sua bochecha na barba rala de Louis. — Você foi tão perfeito nas vezes que brincou com os meus peitinhos. Eu nunca gozei tão bem. — Beijou seu pescoço, tirando a calcinha por baixo do vestido.
Louis entendeu, abrindo o zíper do vestido e o tirando de seu corpo. Harry deixou uma risadinha sapeca escapar.
— Então faça o que você quiser. — Ele se rendeu com um sorriso. — Mas me prometa que não vai mais chorar por isso. — Ela empurrava seu corpo para que ele se deitasse.
— Agora que eu tenho você pra brincar? Nunca mais. — Se sentou abertinha na barriga de Louis, virada de costas para seu rosto.
Ela abriu a calça alheia, se livrando enquanto esfregava todo seu melzinho pela barriga bronzeada. Louis tinha a porra da melhor visão de sua vida. A bunda empinada estava de frente para si, deixando a vista o cuzinho sempre que se empinava para trás. Louis a tocou, sabendo da permissão que tinha.
Quando as mãos grandes apertaram as carnes fartas, ela gemeu, terminando de tirar sua cueca.
— Língua pra fora, Lou. Você vai aprender a chupar a bucetinha que pertence a você. — Olhou para ele por cima do ombro. — E se pensar em usar essa língua com qualquer outra, eu corto ela no mesmo instante. — Bateu em sua barriga quando ele riu, fazendo-o engasgar.
Tomlinson estava com a língua para fora, quando, de repente, Harry estara sentando em seu rosto. Ela se esfregava no músculo quente, apoiada em sua barriga e encontrando seu prazer. Pensando que Louis ficaria esperando seus comandos, ficou surpresa quando a língua se arrastou por toda a intimidade, chupando seu grelinho.
Ele não teve pena, chupando-a de forma gostosa, não tendo receio em afundar seu rosto na xota gostosa. O nariz empinado estimulava a entrada molhada, enquanto seus lábios devoravam seu pontinho.
O corpo mole tombou para frente, caindo com a bochecha na coxa de Louis, aproveitando a cada momento que ele empinava sua bunda para chupa-la. As mãos grandes agarravam suas coxas, deixando-a sem ar a cara aperto e a cada chupada. Mamava como se tivesse fome, fazendo-a gemer tão alto que ela mal tinha tempo de abocanhar o pau pertinho de sua boca.
— Enfia seus dedos! — Gritou, tentando se recompor e masturbando Louis com prazer, chupando só sua glande e cuspindo na base para conseguir o tocar rápido e escorregadio.
Ao invés de cessar sua vontade fodendo sua buceta, Louis arrastou seus dedos pela entrada, levando para seu períneo e começando a estocar em seu cuzinho. A mistura de dor com prazer fora tão grande que o corpo caiu mais, fazendo-a engasgar no pau alheio.
Rebolava seu rabinho com gosto para Louis, sentindo as vibrações da boca dele quando começou a mamar seu pau tão obscenamente. Levava-o até o fim, encostando a pontinha de seu nariz na pélvis dele. Em um desses momentos, o sentiu estocar mais forte em sua boca, retribuindo com a sentada na língua molinha, o sufocando com o nariz dentro de sua intimidade.
— Chega, Louis! — Gritou desesperadamente quando três dedos estavam dentro de si, fodendo-a praticamente a seco. — Chega, porra! — Ele não parava, e por mais gostoso que fosse, ele precisava entender que não mandava ali. — Eu disse pra parar. — Apertou suas bolas fortemente, sentindo os dedos torcerem dentro de si.
Louis parou, saindo de dentro dela. Ambos estavam cansados, suando e ofegantes. Harry olhava para o mar sentada no peito de Tomlinson. Ponderava por que a ideia e a forma de foder com ele era boa demais.
— Você vai continuar aí depois de implorar pra ser comida ou vai parar de latejar no meu peito e cavalgar no meu pau como me prometeu diversas vezes? — Ele era tão abusado que a fez revirar os olhos, virando seu corpo para ele e se sentando em suas coxas.
— Vai ser do jeito que eu quiser que seja. — Se apoiou em apenas um joelho, encaixando a glande na grutinha e dobrando sua outra perna. Queria estar exposta para ele. — Quando você aprender a me bater como um homem, você pode escolher o que fazer. — Sentou-se de uma vez, fazendo ele gritar pela dor apertada.
Harry poderia fingir que não sentia dor, mas ela realmente não estava sentindo naquele dia. O pau de Louis era grande, grosso e a machucaria em qualquer ocasião, menos nessa, que ela pingava como tivesse gozando, apesar de ser apenas a lubrificação natural que escorria.
Começou a subir, tirar o pau de dentro dela e sentar de novo, em um ritmo gostoso e tão prazeroso. Queria que ele visse a forma que era engolido e descartado, se abrindo cada vez mais para que Louis a visse se contraindo no nada e gemendo, enquanto suas mãos se apoiavam nos joelhos alheios.
Tomlinson marcava seu quadril com os apertos, gemendo roucamente sempre que sentia o interior dela. Era quente, macio, apertado e molhado. Era melhor do que ele imaginou tantas vezes.
— Era bem assim que você imaginava sempre que me via? — Apertou um de seus peitos, fazendo-a rebolar com a outra mão. Ela descia em seu pai rebolando como uma maldita tentadora. — Amor, sempre que você está no meu colo eu sinto o quão encharcada você fica. Tudo isso pela ideia de me ter dentro de você?
— Sim, sim, sim. — Suas pernas estavam cansando, fazendo-a cair com os dois joelhos, deixando com que ele fosse fundo dentro de si. — Eu gozaria até mesmo pela bunda se fosse possível, sempre que você está perto de mim. — Rebolou gostoso na glande, se aproximando do rosto de Louis para o beijar. — Quando formos para casa, você irá me levar até o quarto e me comer no banho. — Beijou seus lábios. — Depois na minha cama. — Arrastou os peitos por ele. — Depois durante a madrugada e de manhã.
Ela sentiu os cabelos serem puxados, gemendo. Suas unhas arranharam o maxilar de Louis, machucando sua pele.
Um sorriso safado abriu-se em ambos os lábios, fazendo com que Harry se afastasse apenas para quicar rapidamente em Louis. Seu cabelo sendo jogado para o lado e suas mãos apoiadas no peitoral, seus peitos pulando a cada cavalgada que dava, sendo mais aberta ao que Louis a ajudou.
Ele estocou dentro dela, forte e grosseiramente, sentindo-a se contrair e sua expressão se contorcer em mais prazer, até que os dois estivessem gozando juntos, com Harry melando complemente seu pau enquanto preenchia ela de porra.
O corpinho esbelto caiu em cima do de Louis. Ele a agarrou com carinho, beijando sua bochecha.
— Você se lembra de quando eu mamei nos seus peitos? — Ela assentiu, quase dormindo. — Você disse algo que eu nunca vou esquecer.
Com cuidado, Louis virou o corpo no pano, saindo de dentro dela. O gozo escorreu por sua pele, descendo por seu períneo e bunda. Harry estava completamente melada, assim como Louis.
— O que eu disse? — Perguntou mais atenta.
— Que eu lamberia seu gozo, cuspiria no seu cuzinho e o comeria com meu "pau delicioso". — Mordeu seu lábio inferior, descendo o rosto até estar com a boca na intimidade quente, chupando todo o gozo e abrindo suas nádegas.
— Faz isso. Faz agora. — Se abriu mais pra ele. Louis riu, cuspindo dentro do buraquinho maltratado. — Não para, tá bom? — Pediu, olhando para os olhos azuis e para o horizonte alaranjado, sorrindo grande.
Louis enfiou todo o comprimento de uma vez. Harry agarrou as unhas em suas costas, machucando sua pele. Tomlinson estocou forte, fodendo com pressão, mesmo que estivesse sendo esmagado pelas paredes. A garota se livrava do pano abaixo de si, sentindo as pedras geladas em suas costas, constatando com o calor de sua pele.
— Você vai se machucar, princesa. — Agarrou em sua coxa, forçando mais para dentro.
— Eu quero. — Brincou com seus mamilos, apertando-os. — Bate em mim, Louis. — Se contraiu contra ele, sabendo que doeria.
Tomlinson passou a arrombar o buraquinho contraído, sendo doloroso para os dois, mas extremamente prazeroso quando ele conseguiu se mover rápido. Sua mão puxou Harry para si, deixando um beijo em seus lábios, e se afastando para surrar sua bochecha com as costas da mão. Ela gemeu querendo mais.
Então, ele a proporcionou uma marca de seus dedos na pele branca. Dois de seus dedos começaram a estimular o clitóris inchadinho, sem parar seus movimentos, sem hesitar em a comer forte.
Quando Harry juntou suas mãos, apertando os dedos de Louis tão forte, ela gozou. Saía como água de si, um orgasmo forte que sujou ambos, vindo de seus olhos se fechando calmante, gemendo apenas quando sentiu seu homem gozando forte.
— Obrigada por isso. — Sussurrou cansada, encolhendo o corpo.
— Você é a melhor namorada do mundo, princesa. — Se deitou atrás dela, beijando seus ombros e pescoço.
— Namorada?
— Minha namorada. — Riu, se aconchegando no corpo e sentindo seu cheirinho.
🥛
Voltei com mais uma one! Apesar de não estar dentro das minhas expectativas, eu gostei dela. Espero que tenham gostado também, e perdão por qualquer erro. Minha caixinha para ask está aberta 🩷🌷
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mlths · 3 days
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The very first time I was touched by a man...
A primeira vez de Harry e Louis não poderia ter sido mais interrompida, até o dia em que decidiram ir para uma escapada de fim de semana na cabana dos pais de Styles para terem um tempo a sós. Só havia um problema...ambos garotos nunca tinham se relacionado com homens antes e Harry tinha um caso sério de manha, o que Louis descobriu ser a coisa mais excitante sobre ele em seus momentos íntimos.
[hbottom, ltops - tradicional!] primeira vez, sexo anal/oral, body worshipping, inexperiência, cum play, praise kink, descoberta sobre kinks, conversa sobre revezamento...
🍝
Harry e Louis eram apenas garotos com grandes sonhos quando se conheceram, olhar para o futuro em um distante horizonte era mais fácil do que olhar para o agora e lidar com todas as mudanças que a puberdade trouxe para ambos. Para Louis era um pouco mais fácil devido aos dois anos a mais de experiência do que o mais novo que estava lidando com a fase de ereções que vinham a cada observada de diferentes corpos, mas a mudança em comum veio quando em dia Tomlinson se pegou pensando em um par de olhos esmeraldas enquanto se masturbava no banheiro e Styles sentiu seu pau se endurecer com a doce voz do mais velho, que estava sem camisa, em um ensaio.
Não poderia ser mais confuso e complicado, seus primeiros beijos haviam sido garotas, o primeiro pornô, hétero, as primeiras punhetas e pensamentos, todos por garotas, Louis até mesmo havia tido sua primeira vez com uma e Harry acreditava que a sua também seria, até que os dois se aproximaram um pouco mais e tudo mudou muito rápido.
Após o orgasmo levado com a água e a ereção escondida por uma almofada, eles se estranharam, se ignoraram, se escreveram e cheios dos sonhos com os olhos opostos...eles se encontram, se admiraram e decidiram que era hora de lidar com o horizonte que está perto e é preciso olhar detalhadamente para observar, já que o do futuro está longe demais até mesmo para dois jovens que se sentem invencíveis.
"Harry..." Louis chamou batendo leve na porta do quarto do mais novo. "Posso entrar?" "Oi Lou...entra!"
Harry estava todo enrroladinho em seus cobertores e era possível ver um rubor em suas bochechas demonstrando a timidez por ter o mais velho tão perto de ti. "Quer me ajudar a fazer macacão?, a sua receita de molho branco é melhor que meus dotes culinários" "Tudo bem Lou, você quer fazer agora?" Acenando, os dois vão em direção a cozinha andando devagar, com os corações batendo rápido de nervosismo por estarem sozinhos.
O macarrão fica pronto em um silêncio ensurdecedor, a mesa é posta por Harry que se assusta com o barulho a garrafa de vinho sendo colocada na mesa por Louis, duas taças em sua mão direita. Harry ri baixinho com isso, o de olhos azuis sempre o tratava como igual, mas esperava que acabaria bebendo suco de uva no final da noite.
"Pode beber um pouco se não contar pra sua mãe"
Os dois comiam sem silêncio, o som da comida sendo mastigada e o vinho engolido eram os únicos sons ouvidos, eles queriam falar, perguntar se era do mesmo jeito, a confusão e a vontade, mas era tanta vergonha que até mesmo Louis se mantinha em silêncio.
"Lou...posso te perguntar uma coisa?" "Claro, Haz"
"Você já sentiu tesão por alguém que não deveria?" Louis engole seco pela pergunta inesperada e uma chama se acende em seu peito com o pensamento de que Harry não era tão inocente quanto ele pensava, o quanto ele gostaria...
"Como assim? Tipo uma mulher mais velha?" "Não...alguém mais velho, sim, mas não uma mulher..." Harry olhava para suas mãos que se ocupavam com a taça de vinho que já intoxicava seu organismo o suficiente para o dar coragem de fazer tal pergunta.
"É...não seria alguém que você não deveria sentir tesão, Haz. Não pense assim, tá tudo bem se sentir atraído por homens." " Eu sei disso Louis, tô perguntando se, você, já sentiu." " Já..." " E por quem foi? Você tomou alguma atitude?" " Por que essa curiosidade do nada, Harry? Por acaso você está ficando com alguém, hein?..."
Harry se sentiu mais envergonhado que possível, ele não sabia o que responder ao mais velho, como falar sem falar, sem deixar claro que era ele o seu sonho pecaminoso, sua violenta vontade.
" Não! Eu só estou curioso, você sabe...na minha idade provavelmente tinha ereções por qualquer garota que respirava, e eu também. Mas outro dia aconteceu por um garoto e eu só queria saber se eram só hormônios ou, não sei! outra coisa"
Louis também olhava para sua mão, não queria admitir, vai que deixava escapar que o mais novo o enchia de desejo, mas ele sabia que tinha que dizer algo, que deveria tranquilizar Harry de alguma forma, o deixar confortável e o fazer entender que poderia ser quem ele quisesse ser.
"Na sua idade não, pequeno, mas acho que a curiosidade acontece sabe, em qualquer idade e é normal. Não sei se foi atração ou algo assim, mas entendo o que você está falando, com certeza os hormônios ajudaram, mas acho que é outra coisa"
"Como eu faço para saber se é outra coisa, Lou, eu não quero ficar com estranho com ele..." "Que nem tava comigo? Foi por isso?" " Você também estava estranho comigo...foi isso?"
Seus olhos se encontraram após um longo tempo observando a mesa, eles sabiam a resposta, é claro que sabiam. Os dois se levantaram e Harry teve seu pescoço tomado pelas mãos de Louis que acariciavam sutilmente a pele cheirosa e macia daquela área, eles se olhavam intensamente, o medo presente no olhar, mas vontade falava mais alto, gritando para que juntasse seus lábios e vivessem o momento.
Foi o que eles fizeram, seus lábios se juntaram em um selinho tímido seguido de outros pequenos beijinhos que se tornaram um beijo vergonhoso sem língua, um jeitinho de tentar conhecer a boca um do outro, aprender o que faz ofegar, a língua de Louis foi que fez o primeiro suspiro sair dos lábios de Harry, quando a passou de leve por sua boca aberta sem saber o que fazer. Styles a deixou que entrasse, esperando para seguir o que mais velhos iria fazer, acompanhando os movimentos lentos enquanto sua mão caminhava por suas costas de forma carinhosa e Tomlinson puxava de leve seu cabelo, o fazendo delirar. Eles terminaram o beijo com mais seilinhos e sorrisos bobos.
🫦
O primeiro crush de Harry Styles foi Louis Tomlinson e eles conversaram, era mútuo.
Depois do primeiro beijo muitos outros foram trocados, as escondidas claro, até as coisas esquentarem pela primeira vez e a urgência de uma conversa surgir.
O namoro veio após a conversa, ainda escondido, nenhum deles estavam prontos para as outras conversa que surgiriam, seus amigos poderiam achar estranho e seus pais acharem que era melhor eles se afastarem um pouco ou então impor limites que eles não poderiam controlar, então eles esconderam e começaram a tentar vivenciar momentos íntimos juntos.
Harry era tímido e pidão, Louis era febril e incontrolável, juntos eles eram uma combinação e tanto, Tomlinson não vai a hora de tirar a inocência para fora do corpo do de olhos verdes, de o ver se perder no prazer e fazer tudo que ele pedia e Styles estava pronto para pedir e obedecer, para aprender a como tocar o outro, a como gozar e como sentiria seu pontinho que aprendeu que tinha na aula de biologia.
Só tinham um problema, a casa tinha outros moradores e seus pais os visitavam sempre, toda vez que tentavam fazer alguma coisa eram interrompidos, seja pela gritaria em uma partida de videogame, seus pais chamandos seus nomes, alguém querendo ir ao banheiro, os gemidinhos altinhos que eles deixavam escapar só por se tocarem.
Algo tinha que ser feito ou eles seriam as duas primeiras pessoas que morreriam de tesão. Até mesmo suas composições poderiam se comparar a livros eróticos, seus humores estavam péssimos e suas bolas pesadas.
Até que Harry teve uma ideia, ele pediria a cabana de seus pais emprestada para um fim de semana, mentiria dizendo que precisava de um tempo sozinho e Louis iria com ele, escondido, eles teriam 48 horas inteiras para aprenderem juntos como fazer o outro jorrar e tremer de prazer e então, talvez eles estariam prontos para as conversas que teriam que ter.
Eles chegaram na cabana no mesmo fim de semana em que Harry a pediu emprestada para seus pais, eles sabiam o quão cansativo era para seu garotinho conciliar o fim de seus estudos com o recém sucesso de sua banda, por isso o apoiaram quando o mesmo disse querer passar um tempo sozinho...com Louis, o que eles não sabiam, o que era melhor.
Os morenos estavam nervosos, não sabiam exatamente o que fazer, mas eles haviam feito pesquisas, Louis até mesmo tinha comprado camisinhas e lubrificantes diferentes, até pensou em comprar algum brinquedinho que ajudasse a preparar Harry, mas decidiu que por enquanto ele preferia seus dedos. A decisão do mais novo ser o passivo da vez veio em uma conversa da travesseiro depois de terem sido interrompidos, Styles era curioso e queria muito saber como era ter sua parte de trás tocada, já Tomlinson estava um pouco aflito com isso, pois já havia tentado brincar lá uma vez e não foi tão bom, então os dois concordaram que por enquanto Harry seria comido e se um dia Louis quisesse experimentar, eles poderiam tentar.
Uma vez dentro da cabana, eles arrumaram os pertences dos próximos dias em seus lugares e foram para o jardim no fundo casa, a vista era maravilhosa, com uma banheira de hidromassagem que ficava em frente ao quarto principal que tinha acesso a essa parte da casa também.
Perto do pôr do sol, eles decidiram trocar de roupa e ver a passagem do dia para noite na banheira, enquanto Harry se trocava, o mais velho arrumou umas frutas e vinho para eles comerem e abriu as portas do quarto para facilitar quando forem para lá. Logo entraram na hidromassagem e se deliciaram com as frutas.
O vinho começava a fazer efeito quando Harry sentiu seu estômago repuxar e seu cuzinho piscar querendo atenção, de forma manhosa ele se pôs ao lado de Louis e deixou beijinhos em sua nuca enquanto o abraçava com força. Tomlinson percebeu a nítida mudança no mais novo e logo tratou de retribuir apertando de leve seu quadril e acariciando seus cabelos enquanto se deliciava com os beijos dados no lugar certo.
Os beijinhos inocentes se transformaram em mordidinhas de amor que seguiram até a orelha do mais velho, o fazendo suspirar e subir suas carícias para a cintura do mais novo, depois passou de leve por seu peitoral magro e sutilmente brincou com seus mamilos que logo ficaram durinhos, tirando de Harry um gemido manhoso e necessitado por mais toques safadinhos. "Lou...por favor! Eu quero tanto você"
"Porra, Haz, você vai acabar comigo se continuar gemendo desse jeito! Me deixa saber o que você quer, amor, pede pro Lou vai, mas pede com jeitinho".
O jato da hidromassagem que passava no meio dos dois corpos acabou indo direto para o pau do de olhos verdes quando ele se aproximou de Louis, o arrancando um gemidinho sofrego de seus lábios vermelhinhos. Harry rebolou devagarinho ali, tentando esconder do mais velho que estava se dando prazer sozinho, mas Louis percebeu, é claro.
"Que coisinha mais safada que eu tenho aqui, quer que eu te deixe aqui sozinho gozando nessa banheira, Harry? Me pede o que você quer!" Ele diz imperativo, queria dominar o prazer de Harry, que ele dominasse o seu.
"Lou..." Logo Styles estava pressionado na borda da banheira, tendo seus peitinhos chupados bem gostosinho e o jato forte estimulando seu cuzinho, pelo tecido do short.
O prazer era demais para o corpo virgem de Harry, ele gozaria logo, mas queria mais que isso. Sua timidez não poderia o impedir de pedir para Louis o que queria, mesmo sem racionar direito o que estava acontecendo, ele puxou os cabelinhos da nuca do de olhos azuis e o forçou a olhar para ele.
Com os olhos piedões e cheio de lágrimas pelo tamanho prazer, a boca inchada e aquela aura sexual que o cercava, ele mordeu os lábios inferiores deixando a mostra os dentinhos de coelho, e lambeu a boca de Louis antes de pedir: "Lou, me leva pro quarto! Eu quero que você me deixe molhadinho e pronto pra você."
Aquele foi o fim, a simples menção insinuando o que estava para acontecer foi o suficiente para enlouquecer Tomlinson, que agarrou o menino pelas coxas gordinhas e o levou para o quarto iluminado apenas pela pouca luz da lua e um abajur de lâmpada amarela que deixava tudo mais sexy e aconchegante.
O mais novo foi colocado no centro da cama, logo sentindo o corpo quente em cima de si, causando uma vontade de o ter contra ele para sempre. O peso e a temperatura quente o deixavam estranhamento confortável, querendo ficar ali para sempre. A submissão natural do cacheado fazia Louis ficar louco, era fácil mudar o garoto de lugar e fazer dele o que bem entendesse.
Eles se beijavam com uma vontade ardente, o calor que emanava de seus corpos os deixavam cada vez mais ofegantes, o primeiro gemido de Harry veio com os beijos que foram deixados em seu pescoço que seguiram por sua clavícula, até voltar para sua mandíbula, em um pontinho no osso pontiagudo perto da orelha que fez o mais novo vazar.
"Lou...porra, faz mais", o mais novo estava sedento por mais, sedento por Louis, ardendo em fogo que queimava de dentro e o fazia arrepiar quando tinha a língua igualmente quente dançando por seu corpo, até chegar em seu mamilo. O mais velho contorno a auréola, soprou o lugar molhando e com lambidinhas de gatinho, foi preparando a carne para ser chupada com mais força.
O montinho de carne era chupado com força na boca de Louis, que se deleitava com o conforto de mamar nos peitos lindos de Styles. Logo o outro biquinho foi tomado com a mesma vontade. Harry gemia baixinho, ainda com vergonha, e puxava devagar e com carinho o cabelo do mais velho, mostrando o quanto estava gostando da nova sensação.
"Haz, meu bem. Eu quero tanto te ter pra mim, você quer também? Vai me deixar te ter, amor?" Louis ia descendo os beijos pelo tronco, até chegar perto do umbigo do mais novo e passar a língua ao redor, descendo mais até o cós da peça de banho, onde deixou mordidinhas enquanto abaixava o short pelas pernas bonitas.
"Louis! Eu quero tanto, me chupa por favor!" O prazer era tanto que Harry sentia que ia desmaiar, beijos molhados eram deixados pela parte interna de sua coxa, perto da suas bolas, onde Louis soprou devagar, depois beijou sua virilha e finalmente tocou em pau endurecido. "Ahhh, Lou, vai logo! Faz mais!"
Com lambidinhas de gatinha, Louis foi chupando devagar, passava a língua de leve na glande e se deliciava com o gosto do mais novo, algo como sal e vinagre. Depois chupou um escroto de cada vez e desceu para o períneo, " Lou, aí, faz no meu cuzinho." Obedecendo seu pedido, a próxima lambida foi no cuzinho vermelhinho e apertado de Harry, Tomlinson lambuzava aquela parte até que estivesse o suficien para impulsionar a língua para dentro.
"Haz, vou colocar um dedo, se for demais você me fala." Com carinho e cuidado, um dedo foi colocado aos poucos, Louis tratou de chupar só a cabecinha para aliviar o desconforto que logo passou, Harry tratou de rebolar devagarinho para adentrar mais o dedo dentro de si e seu pau na boca do de olhos azuis.
Logo outro dedo foi colocado, Louis fazia movimentos de tesoura e procurava pelo pontinho do mais novo enquanto focava só na cabecinha. " Lou, tá doendo um pouquinho, coloca mais lubrificante, por favor!". Tratou de colocar mais nos dedos e continuou com os movimentos.
Harry não aguentava mais todas as sensações novas que estava sentindo, sentia como se alguma coisa estava faltando e só queria sentir logo Louis dentro dele. Tomlinson também estava na beira para começar a roçar o pau no colchão embaixo dele. Desesperados para se sentirem mais intensamente.
"Tá pronto pra mim, amor?" Acenando rápido, Harry concordou ansioso já se ajeitando melhor. Louis pegou a camisinha que estava na cama e foi colando quando uma mão o parou. "Lou, não...quero sentir você de verdade." Era demais para o mais velho aguentar, mas ele sabia que seria mais fácil entrar em Harry com o preservativo e apesar de saber que estavam limpos, nenhum exame tinha sido feito.
Ele queria que seu Haz estivesse confortável, que o atrito que pele com pele faria ia ser mais doloroso. "Amor, assim vai ser melhor, vai doer menos e depois se você quiser, nas outras vezes pode ser sem." Harry apenas concordou baixinho e ergueu a cabeça em busca de beijinhos que foram dados de imediato. "Loulou, pode gozar nos meus peitos? Eu realmente preciso sentir você."
Com um gemido mais alto que esperava, Louis apenas disse vários "sim" e foi colocando devagar seu pau grande dentro de Harry. "Você é tão apertado, amor, tá me sentindo em todo lugar? Vai me deixar saber quando eu puder me mexer tá, me deixa saber se você está gostando. Tão bom pra mim."
Harry rebolava e se contorcia, era demais e ainda sim, ele queria mais. Louis dava tudo de si e ele queria recompensar, gemidos e barulho molhado, junto com os tapas secos que o contato da banda pequena e branquinha com as bolas cheias de porra faziam. "Louis! Me come devagar! Toca no meu pau, por favor, Loulou, eu sou tão seu. Quero ser seu bom garoto para sempre."
As estocadas diminuíram, mas logo ambos gozariam facinho. Masturbava de leve a glande babada do mais novo e espalhava moridas de amor pelos mamilos eriçados, Harry o abraçava apertado e mordia o pescoço com as presas pequenas, queria marcar Louis como seu também.
"Haz, vou gozar, amor." Avisou quando tirou seu pau devagar do cuzinho que piscou com a falta de algo. Tirou a camisinha e se masturbou rápido em cima do peito vermelho, Harry apertava suas bolas e inconscientemente colocava a língua para fora. Com um último gemido, porra branquinha foi deixada pelo tronco do cacheado.
Louis, ainda ofegante, masturbou Harry que de forma agonizante, esporrou em todo tronco, juntando suas porras ali. Deitados ofegantes e felizes, eles ficaram um tempo ali, curtindo o corpo quentinho um do outro e seus batimentos rápidos, o suor e o cheiro no ar.
Harry, depois de um tempo, pegou um pouco da porra nos dedos e levou a boca, provando seus sabores juntos, ele queria tanto provar Louis.
" Amor, você vai me matar assim. Gostou da gente juntinho?" "Sim, Lou, quero a gente assim pra sempre, eu te amo!"
"Também te amo, amor. A gente vai tá assim para sempre."
Louis o levou para banheira já preparada no banheiro, com os dois deitados na água quente, ele também pegou um pouco de seus gostos nos dedos e o levou na boca, depois brincou um pouco ali, desenhando um coração, antes de deixar a água lavar.
Depois de limpos eles deitaram na cama, abraçadinhos, Harry, a concha menor, empurrou a bunda para mais perto do pau murcho do outro, só para sentir assim pertinho. "Lou, da próxima vez, quero sentir você, seu gosto e seu cuzinho. Quero um monte de coisas também, sempre com você." O cacheado falava meio adormecido e o mais velho só ria com a boca raspando nas costas e nuca, sabendo que que em algum futuro próximo, ele estaria no lugar de Harry.
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heycalaboz · 1 year
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•CRAWLING FOR YOU•
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“Na qual Harry é o dono de uma multinacional e deveria ser o cara que manda mas acaba sendo nada além de uma cadela para seu empregado Louis, o funcionário responsável por gerenciar todas as filiais da empresa na América"
Avisos: Dinâmica d/s, hbottom, humilhação e etc! enfim mandem asks e queria dizer que a próxima é h!inter omega e que até agora é minha fav e espero posta-la o mais breve possível
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- Sim, senhor. – Harry mordeu o interior das bochechas assim que percebeu o que havia dito, a mesa de vidro refletindo seu rosto e o dos outros quatro diretores ao seu redor de repente ficou maior e mais intimidante. A sala toda agora estava em silêncio e ele sentiu o calor da vergonha se espalhar por sua cara. Considerando que ele era o chefe e que podia mandar e desmandar a hora que quisesse se referir a um dos seus subordinados como senhor era no mínimo estranho.
Ele normalmente era quem gritava e designava as ordens, e fazia com que seus empregados
abaixassem o olhar quando passava.
Seu inferno pessoal mal tinha começado e ele já estava agindo como um garoto de dezesseis anos na puberdade. Era a porra do dono daquela merda e mandava em todos ali, então que agisse de acordo.
Suspirou, esse era apenas o primeiro dia.
Quando finalmente tomou a coragem de desviar o olhar dos papéis e dos contratos à sua frente, notou que Louis o encarava curioso. Era óbvio que ele estava acostumado com as pessoas o tratando por títulos, ele só não esperava que seu próprio chefe o fizesse.
Harry se esforçou o máximo possível e abriu a boca para continuar falando, e de uma maneira que possa ser considerada normal dar seguimento a reunião.
Tudo o que cruzava sua mente enquanto ele balbuciava sobre o desenvolvimento de alguns novos projetos, era que ele teria que passar mais um mês ao lado do moreno de olhos azuis que sempre o fazia amolecer.
Pelo menos uma vez ao ano Harry tinha o dever de ficar durante um mês acompanhando o trabalho de seus diretores ao redor do mundo, em abril ele tinha estado com Niall Horan e assistido todo o desenvolvimento da Lellos no Reino Unido. E agora, em Julho ficaria com Louis analisando a parte Americana de sua empresa, o que não seria uma tarefa tão fácil.
Todo ano ele passava pelo mesmo tormento de ter que viver com seu corpo se tornando extra sensível. Sua mente virava um lugar de pensamentos duvidosos e estranhos, tudo por conta de um cara que era hétero e namorava.
O pior era que demitir Louis para nunca mais ter que olhar em sua cara era uma hipótese que já havia lhe cruzado a cabeça várias vezes, mas ele não tinha coragem de a cumprir por saber que era errado em todos os níveis deixar alguém que tinha um trabalho impecável desempregado pelo motivo de que ele não conseguia parar de agir como uma cadelinha no cio perto da pessoa.
Saiu de seus devaneios quando ouviu um de seus subdiretores que estava ao seu lado questionar algo, ele apenas suspirou e indicou com a cabeça para que Louis respondesse, já que a pergunta era da sua área e ele só estava lá para acompanhar as coisas de perto.
Harry não via a hora de sair daquela sala que parecia extremamente sufocante e se enfiar em seu escritório provisório para evitar pelas próximas horas de cruzar com o demônio sexual que trabalhava para si.
Esse iria ser um mês e tanto.
——
Seu pescoço estalou audivelmente e ele sentiu a coluna repuxar de uma maneira dolorida. Já deveria ser por volta das nove da noite e ele mal enxergava as letras brilhando no computador à sua frente. A visão e o corpo cansados eram o resultado de um dia longo e infernal.
Era fechamento de mês, e após ter havido um curto circuito em seu escritório ele havia ganhado um lugar exclusivo na sala de Louis, esse que estava do outro lado do cômodo sendo a personificação de seus desejos mais obscuros, usando uma camisa social enrolada até a metade do braço com uma gravata um pouco solta e dedos digitando numa velocidade astronômica.
Olhar para o deus grego sentado a sua frente era muito melhor do que qualquer outra coisa.
Seu dia havia sido deveras estranho, Louis o tratava de um jeito diferente a cada hora. De manhã quando chegou ele lhe deu um bom dia simples e perguntou se sua noite havia sido boa, tudo de uma maneira extremamente educada. Já na hora do almoço o de olhos azuis mal olhou em sua cara antes de sair para seu almoço e quando voltou estava falando em seu telefone, o que acabou deixando Harry extremamente curioso, já que ao invés de ser apenas uma das milhares ligações de negócios que ele havia visto o outro atender, nessa ele falava de maneira suave e usava termos como anjo e amor. O que fez com que mesmo contra sua vontade uma pontada de ciúmes surgisse por presumir que ele estava falando com sua namorada, uma tal de Annie, que havia sido mencionado na festa de final de ano, no ano passado.
Quando finalmente Louis veio falar com ele para o perguntar se já tinha almoçado, a expressão fechada estava presa em sua própria cara agora.
Louis apenas o encarou por alguns segundos antes de receber uma resposta seca que o fez lançar um olhar curioso para Harry antes de virar de costas e ir para a própria mesa, local onde ignorou arduamente o de cabelos longos pelo resto da tarde.
Harry não soube por quanto tempo ficou encarando o corpo do homem à sua frente enquanto pensava e só percebeu o que o estava fazendo por ter os olhos azuis penetrantes presos aos seu enquanto o dono dos mesmo pigarreava.
Sentiu o constrangimento ir tomando conta do seu corpo a cada segundo que passavam se encarando e lutou com todas as suas forças para não abaixar a cabeça. A sensação era eletrizante e poderosa, como se uma corrente os unisse.
Aquele jogo de poder parecia fazer com que seu corpo fosse explodir e por mais que não quisesse demonstrar como apenas ter o homem que desejava o olhando mexia consigo ele foi incapaz de manter a pose.
Desviou a atenção para seu próprio colo por alguns instantes, antes de suspirar e se afundar na cadeira, tentando se esconder da forma perturbadora que Louis mexia com seus sentidos.
Aquilo era definitivamente ridículo, ele era uns bons centímetros mais alto que o outro e não deveria se sentir como uma criatura pequena e frágil, mas o problema era justamente esse. Ele amava esse sentimento e ansiava por ele a cada segundo.
Queria e estava agindo como tudo aquilo que havia sido ensinado a não ser, a vontade de apenas se manter de cabeça baixa e acatar qualquer ordem que viesse do homem à sua frente, como um subordinado qualquer fazia seu corpo tremer. Sua família com certeza o odiaria e diria que ele era uma aberração por querer o que queria e Louis devia estar pensando como ele era patético.
Quando finalmente teve coragem de olhar para onde o moreno estava sentiu vontade de morrer. Louis mantinha uma de suas sobrancelhas levantadas, em forma questionamento e a boca numa linha reta com os lábios pressionados firmemente. A áurea ao seu redor era extremamente forte e isso apenas piorou a situação já caótica de Harry.
Suas coxas se esfregaram involuntariamente e ele corou forte enquanto mordia o lábio para suprimir a vontade de gemer como uma putinha para o seu empregado.
- Você pode ir embora se quiser, eu sei que é o seu trabalho supervisionar as coisas por aqui, mas em plena sexta à noite imagino que você deva ter coisas muito melhores e interessantes para fazer do que ficar vendo seu empregado trabalhar. – Harry sabia que ele estava tirando uma com a sua cara pela maneira como tinha pronunciado a palavra empregado, mas isso não impediu seu pênis de pulsar dentro da calça. Uma parte de sua mente tinha medo que isso não passasse de uma piada ou zombaria extremamente maldosa, mas a outra parte que saia do fundo de seu âmago insistia em dizer que era tudo uma merda de provocação e que se Harry deixasse Louis teria a capacidade de levar aquilo adiante e humilha-lo de um jeito muito pior. O que era exatamente o que o cacheado almejava.
- Sabe... – Harry mordeu o interior da bochecha e encarou Louis piscando lentamente e colocando todo o deboche que conseguia em sua voz – Ao invés de dizer que eu posso ir embora, você deveria trabalhar mais rápido para não manter seu chefe preso aqui.
O de olhos verde engoliu em seco assim que a última palavra saiu de sua boca, ele não sabia de onde tinha vindo toda aquela coragem, mas apenas o sabor de ver o leve choque que cruzou a cara de Louis foi impagável, mesmo que agora seus dedos tremessem levemente e uma sensação de medo se apossasse do seu ser. Racionalmente ele sabia que Louis nunca faria nada de mal para si, mas seu inconsciente não parava de murmurar o quão atrevido ele tinha sido e o quanto Louis iria o punir por isso.
- Claro, chefe. – A voz sombria ecoou de uma maneira extremamente firme e irônica através da sala e o barulho da cadeira de Louis arrastando para trás fez todos os seus pelos arrepiarem, a visão de seu empregado em pé, segurando uma folha de papel com uma expressão tão cortante quanto a mandíbula que marcava seu rosto bonito era estonteante.
Harry tinha plena consciência de que tinha feito e que teria que aguentar as consequências, só que tudo se tornou demais quando ainda o analisando de cima a baixo, Louis deu o primeiro passo em sua direção. Ele não conseguiu segurar o olhar vindo do outro e abaixou a cabeça, suas mãos indo para seu colo e se entrelaçando enquanto escutava os passos lentos do outro homem vindo até si, de repente ele tinha noção de seu próprio corpo se retraindo, de como Louis estava cada vez mais próximo e até da própria respiração desregulada.
Se encolheu ainda mais na cadeira estofada e analisou o próprio colo como se fosse a coisa mais interessante do mundo.
Quando Louis deu a volta em sua mesa e parou ao seu lado ele só podia ver a calça preta social e os sapatos lustrados. Suas mãos suavam levemente em antecipação e seu corpo inteiro estava tenso e excitado. Ele estava extremamente ansioso ainda que não tivesse a coragem de levantar a cabeça para encarar o outro de volta.
Parecia que uma eternidade tinha se passado quando ele sentiu a mão livre de Louis envolver seu queixo, os dedos apertando sua pele eram firmes e quentes e a sensação foi tão surpreendentemente boa que um suspiro escapou de seus lábios. Os dedos fizeram um pouco mais de pressão em sua pele e o obrigaram a levantar a cabeça, seu olhar se prendeu ao do empregado e uma corrente elétrica o atravessou causando arrepios pelo seu seu corpo. Os olhos azuis chamuscavam tesão e dureza e Harry sentiu seu corpo todo se acender ainda mais por saber que seus desejos eram recíprocos.
A mão do outro soltou seu queixo e passeou pela sua bochecha, seu polegar fazendo vários círculos em uma caricia leve.
Harry sentia seu corpo todo sensível com os toques de Louis, seu pau fisgava a cada círculo feito em sua bochecha e seus mamilos estavam tão duros dentro da camisa social branca que podiam ser vistos marcando de longe, sentia vontade de gemer cada vez que o tecido roçava neles lhe dando mais tesão.
Sua boca se entreabriu automaticamente no momento em que sentiu Louis roçar o indicador e dedo médio sobre seus lábios, aquilo era tudo o que ele tinha desejado por dias e agora estava ganhando, os dedos do outro deslizaram para dentro de si e ele gemeu em deleite, sugando com vontade, sentindo os vincos em suas bochechas se formarem. Louis mantinha a expressão dura e os olhos ainda grudados ao seus, enquanto Harry rodava a língua ao redor de seus dedos de forma provocativa e fazia questão de gemer manhoso, como um gatinho brincando com seu dono.
Harry era um misto de desespero e necessidade, feliz por finalmente estar ganhando algo que tinha almejado desde que o conheceu e por outro lado desesperado, por que só aquilo ainda não era o suficiente, ele não queria dedos, ele queria o pau de Louis se enterrando fundo em sua garganta e lhe fazendo engasgar com gozo.
Gemeu em frustração, sentindo seu próprio pau melar a cueca e fechou os olhos. Os dedos em sua boca foram mais fundo e ele sentiu o reflexo da garganta antes de gemer e começar a respirar pelo nariz, seu queixo e a mão de Louis ficando uma bagunça molhada com sua saliva. Gemeu o nome do homem a sua frente pela primeira vez em desespero completo.
Sentiu o outro tirar os dedos de sua boca e voltar a segurar seu queixo com força, o que fez com que seus olhos se abrissem e procurassem pelos de Louis em um questionamento mudo, tentando entender o que estava havendo ali.
- Você tem lábios de puta, Boneca.- A mão melada que segurava seu queixo o soltou e ele a seguiu com os olhos, gemendo manhosamente quando viu Louis limpar os resquícios de sua saliva sobre o próprio pau coberto pela calça, deixando uma marca molhada escura lá.
Antes que pudesse ter qualquer reação o moreno de olhos azuis deu um passo para trás e encarou Harry com um olhar frio, a folha branca que ele segurava na outra mão desde a hora que havia saído de sua mesa, sendo colocada em sua frente junto com outros documentos que Harry tinha ali. Ele ainda se encontrava perdido e tremendo de tesão quando viu que se tratava de uma planilha. Sua testa se franziu em dúvida e ele abriu a boca para perguntar o que era.
- Você pediu para que eu trabalhasse mais rápido então aí está a última planilha de hoje. – A expressão de desejo misturado com poder e desdém na cara de Louis eram fortes – Meu trabalho aqui acabou, aproveite seu final de semana, chefinho.
Harry não teve tempo de reagir enquanto assistia Louis virar de costas e ir embora, apenas sentiu uma lágrima escorrer por sua bochecha. Seu pau se encontrava duro e pulsante, seus lábios vermelhos e molhados com a própria saliva e seu corpo inteiro sensível. Ele queria gritar, necessitado e frustrado em todos os níveis que se podem medir respirou fundo tentando não desabar em uma crise de choro.
Definitivamente, de todas as punições e reações possíveis que pensou que Louis pudesse ter, essa nunca tinha lhe cruzado a mente.
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Depois do que Louis havia feito consigo na sexta feira, tudo havia se tornado pior, ele ainda não sabia como tinha conseguido as forças necessárias para chegar em casa, e ao se lembrar da maneira que seu corpo e mente eram um misto de desespero e frustração tão grandes, que quando ele entrou no apartamento apenas teve tempo de se jogar no sofá ainda com a roupa que estava e chorado se masturbar até gozar, ele queria morrer.
Era uma memória humilhante demais para um cara de quase trinta anos.
O bom era que ter se aliviado em seu surto necessitado tinha trazido uma paz para si que não sentia desde quando havia pisado em Nova York para o começo do seu mês supervisionando as coisas.
Sua tranquilidade não tinha durado mais do que algumas horas porque logo pela manhã, acordou tremendo na cama, todo suado e excitado por conta de um dos sonhos mais intenso que já tinha tido na vida.
Seu sábado nem havia começado e seus pensamentos já estavam tomados pelo outro. E Deus, ele só precisava que Louis o fodesse até o fazer esquecer o próprio nome.
Para ajudar ainda mais a sanidade que ele não possuía, depois que havia se levantado, Harry não tinha tido um minuto sequer de paz. Uma manhã turbulenta com seu corpo estando desejoso e com pessoas do outro lado do mundo ligando para resolver problemas da empresa, não era o que ele esperava ou queria.
Ele já devia ter respirado fundo umas mil vezes e ainda nem se passava das dez da manhã, tudo o que ele almejava era passar um sábado tranquilo e descansar um pouco da tortura psicológica que tinha se submetido durante os últimos dias, mas como ultimamente ter o que desejava nunca parecia possível, um pouco de paz seria a última coisa que ele teria.
Quando finalmente conseguiu resolver tudo aquilo que pedia sua atenção, já se passava das duas da tarde e ele se sentia exausto, os problemas do trabalho tinham tirado sua atenção do homem que nos últimos dias parecia ser o dono de sua cabeça, mas agora sozinho em seu sofá de couro preto, num apartamento extremamente grande para uma única pessoa ele havia começado a se perguntar como Louis era fora do ambiente de trabalho e fazer esses questionamentos a si próprio, junto com toda a situação de sexta, fez com que ele tivesse a ideia de ir pesquisar mais sobre o ser de olhos azuis que lhe intrigava tanto.
Para sanar toda a sua curiosidade sobre a vida alheia nada seria melhor do que stalkear as redes sociais do outro, certo?
Tudo tinha começado calmo, a maioria das fotos em seu facebook eram dele sozinho em paisagens ao redor do mundo ou selfies mais descontraídas.
Sua pesquisa estava indo muito bem, ele havia descoberto que o outro tinha uma vasta coleção de tatuagens, amava viagens e festas, e era um grande gostoso tanto de camisa social quanto de regata.
Isso é, até ele encontrar uma foto onde Louis havia sido marcado por um amigo.
Na imagem ele estava sentado num banco com um outro cara, que era cheio de piercings, tinha cabelo comprido e segurava um copo de bebida, mantendo uma expressão séria. Louis, por outro lado, sorria levemente e mantinha as duas mãos sobre as coxas que eram cobertas por um jeans de lavagem escura. Porém o que lhe chamou a atenção foi o lugar onde eles estavam que aparecia na publicação. Clicou rapidamente sobre o nome Angels Club, para ver sobre o que se tratava e quase engasgou com a própria saliva.
O lugar era nada menos que a porra de um clube BDSM.
Depois de receber essa informação, Harry sentiu como se seu cérebro tivesse entrado em curto circuito, ele não sabia mais como agir, a única coisa que rondava sua mente era uma vontade assustadora de ligar para o outro homem e pedir que ele viesse até seu apartamento, para que assim ele pudesse cair de joelhos em sua frente e implorar que fizesse de si seu submisso. Pelo menos por uma cena que fosse.
Fazia meses desde que ele tinha estado em um clube, ser o dono de empresas famosas ao redor do mundo não lhe dava muito tempo livre, e ter a imprensa no seu pé, sempre lhe pintando como o cara de ouro, não permitia que ele frequentasse qualquer lugar já que para os olhos de todos ele era o cara dominante que tinha quem quisesse . Nunca poderia deixar que descobrissem que na realidade era ao contrário.
Mas Louis era um dominador e seu cérebro não conseguia pensar em nada que não fosse isso.
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O elevador de metal parecia nunca chegar ao último andar e isso estava deixando o homem de olhos verdes muito impaciente, olhar seu próprio reflexo naqueles espelhos enormes não ajudava em nada, porque a pessoa que ele via não correspondia com a maneira que ele estava se sentindo naquele momento.
Seu terno cinza claro de alfaiataria lhe dava um tom extremamente sério, o cabelo bem arrumado transmitia uma clareza e força que Harry não sabia se realmente tinha para lidar com aquela situação, segunda-feira finalmente tinha chegado e ele ainda não tinha ideia de como encararia Louis. O elevador parou e ele desceu, passando pela secretária que estava em seu lugar de costume e que lhe deu um bom dia educado, avisando que Louis já se encontrava na sala deles e havia pedido para não ser incomodado pelas próximas horas já que ambos teriam uma reunião.
Harry franziu o cenho com a informação, ele tinha a certeza de que havia checado sua agenda várias vezes e que hoje eles não tinham nada de importante além da revisão de alguns contratos.
Ainda parado sobre a porta de madeira escura e brilhante, com seus nervos à flor da pele ele respirou fundo uma última vez, a coisa que ele mais pedia aos céus, era para que Louis não o ignorasse, afinal tinha tido os dedos dele fundo em sua garganta exatos dois dias antes e era humanamente impossível tratar isso como algo corriqueiro.
Fechou a porta atrás de si e parou sem entender nada. Louis estava lá, só que ao invés de estar em sua mesa como sempre, ele estava com seu terno e topetes impecáveis, sentado um uma das poltronas de couro que ficavam no canto oposto da sala e que davam uma visão privilegiada dos arranhas-céus e prédios de Nova York, digitando algo sem parar no notebook em seu colo, nem se dando ao trabalho de desviar o olhar da tela para lhe dar um mísero oi.
- Bom dia pra você também. – Harry não soube de onde tinha vindo o sarcasmo em sua voz, mas ele se sentia como um animal machucado por ser ignorado. O que era ridículo, mas ele não conseguia controlar. - Nós temos uma reunião surpresa?
- Lembrou que sabe conversar e me perguntar as coisas ao invés de só ficar bisbilhotando minha vida para descobrir os lugares que eu frequento?
- O..que? Como...? – Louis ainda não havia tirado os olhos do aparelho para lhe olhar e Harry estava congelado no lugar sem saber o que dizer ou fazer.
- Você curtiu a foto.- O rosto do de olhos verdes, estava extremamente corado e ele mal achava que sabia como respirar, enquanto o homem de olhos azuis não deixava uma única emoção transparecer e tampouco olhava para ele enquanto falava. - Eu sabia que você estava desesperado depois de sexta, mas não achei que fosse tanto, quantas vezes você se imaginou estando naquele clube comigo? Desde quando você sonha em me ter te comendo?
- Eu... eu... – Harry não era nada mais que um amontoado de necessidade e vergonha, toda a frustração dos últimos dias sendo descarregada diretamente no seu corpo, os seus mamilos já duros e eriçados, suas pernas parecendo gelatina e seu corpo todo necessitando de atenção. Deus, ele se sentia fodido e Louis ainda nem olhado pra ele tinha.
⁃ Desde quando eu te conheci. - Disse Harry, com a voz baixa.
⁃ Você gostaria que eu te fodesse agora?
⁃Sim. - Louis mal tinha tido tempo de terminar de falar, antes que a resposta do outro cortasse a sala.- Por favor. Olhe para mim... eu só... por favor.
O pedido era uma súplica manhosa e humilhada, então pela primeira vez desde que Harry tinha entrado ali naquele dia, Louis havia o olhado.
- Uma pena que agora eu tenha uma reunião. - O moreno disse lentamente encarando o outro. - Mas sabe já que você é chefe de tudo aqui, poderia passar a agir como um e me arrumar um apoio para os pés? Já que a minha sala não tem uma mesinha de centro que preste.
Os olhos azuis que estavam grudados aos seus, voltaram ao computador e a lhe ignorar novamente. Harry olhou para os sapatos sociais de Louis enquanto sentia seus músculos tencionarem. Havia entendido muito bem a mensagem.
Seu corpo estava num estado vibrante de excitação e ele não conseguia dar a mínima pro terno que usava ou qualquer outra coisa. Ele só queria ser útil.
Andou lentamente até a frente da poltrona em que Louis estava sentado, deixando a maleta que carregava com documentos no chão e caindo de joelhos ali, se ajeitando em seguida e ficando de quatro
O outro desviou o olhar da sala de reunião on-line que acabara de entrar pela internet. Harry podia ouvir a voz de seus outros diretores dando bom dia saindo do computador. Louis o encarou.
- Você conhece o sistema das cores?
- Sim.
- Então use-as se precisar.
Foi a única coisa que o outro disse antes de afundar os pés em suas costas, Harry pode sentir o peso das pernas dele com vontade sobre si, seu terno caríssimo sendo amarrotado pelos sapatos sociais e suas costas se curvando um pouco pela maneira que o outro literalmente lhe pisava.
Em algum ponto naquela posição ele havia perdido a noção do tempo, escutar Louis conversando com outros caras cujo ele também era chefe enquanto tinha os pés dele em si, tinha o levado para um outro estado mental, um que era meio desconexo e o deixava flutuante mas que lhe dava tesão pra caralho mesmo assim.
Os minutos foram passando de forma tortuosa mas sabia que estava lá a um bom tempo já que suas pernas e braços tremiam pra caralho pela dor e cansaço, seu pau estava tão duro encharcando sua cueca e todo seu corpo todo tão dolorido e excitado que ele não tinha mais força para levantar a cabeça, seus joelhos e mãos formigavam e a cada segundo que passava sua cabeça era uma mescla entre querer gritar a palavra vermelho e ser um bom.
As lágrimas em seu rosto já escorriam livres por conta da dor quando ele finalmente ouviu as vozes pararem de sair do notebook de Louis, o peso sendo retirado das suas costas alguns segundos depois.
Ele não conseguia se mexer e antes que pudesse juntar consciência para falar algo, ele estava sendo puxado para o colo de Louis na poltrona, seu corpo todo relaxando, ao que sentia o outro lhe aconchegar.
Gemeu com vontade ao sentir a ereção pressionada sobre sua bunda e lembrou do quanto o próprio pau estava necessitado.
- Você é tão bom. - Louis sussurrou em seu ouvido e continuou distribuindo beijos por seu pescoço - Tão bem treinado para mim.
Harry sorriu com isso, se sentindo orgulhoso de si, o prazer em saber que tinha deixado Louis satisfeito tomando conta de cada poro seu.
Sentiu a boca do outro na sua e gemeu em deleite, era um beijo molhado e cheio de língua, extremamente bom. A boca de Louis extremamente exigente na sua, mordendo seu lábio inferior e chupando sua língua, fazendo sons obscenos que lhe deixavam ainda mais duro e molhado.
- Para minha mesa, agora.
Com as pernas ainda doloridas pelo esforço de se manter de quatro por tanto tempo, ele se levantou do colo de Louis, seu corpo imediatamente sentindo falta do contato quente que tinham antes.
Andou meio cambaleante até chegar à mesa que estava do lado oposto da sala e respirou fundo.
Ele ainda estava completamente vestido e sentia o tecido da camisa social branca por baixo do terno grudar em seu corpo quente mas não era isso que lhe incomodava, o seu pau preso na cueca melada com seu pré gozo, pulsando e clamando por atenção era o que lhe deixava insano.
Harry sentia como se estivesse ficado duro por horas e que qualquer contato fosse lhe fazer gozar, o que não era completamente improvável.
Sentiu Louis atrás de si e arrepiou, empinando a bunda e se roçando nele com vontade enquanto o homem beijava seu pescoço, era gostoso mas não era o suficiente, tinha muita roupa ali e ele não aguentava mais almejar por um contato mais firme de pele com pele. Ele era uma putinha sedenta.
- Louis, oh meu deus. - O nome do outro tinha saído como uma súplica, a diferença de altura entre eles se tornando mais explícita e perfeita para posição que estavam.
Harry arqueou completamente seu pescoço sobre o ombro do de olhos azuis, lhe dando mais passagem e gemeu com vontade assim que sentiu os dentes dele lhe mordendo - Me fode... por favor, eu...eu preciso muito de você em mim.
O fantasma do desespero de ser deixado assim outra vez lhe assombrava e a necessidade dos toques do outro em seu corpo lhe deixava doente, ele só queria ser fodido ao ponto de não conseguir andar depois.
E apenas Louis seria capaz de sanar essa vontade, somente ele.
Seu pescoço foi deixado de lado e as mãos do outro engancharam em sua calça e cueca, as puxando para baixo de uma vez. Ter seu pau finalmente livre lhe fez gemer.
- Você não tem noção de quantas vezes eu me segurei para não te tocar. - Um tapa forte estralou em sua bunda, fazendo uma sensação elétrica correr por suas veias e ele se empinar ainda mais em busca de contato. Tinha certeza que seria capaz de gozar apanhando se Louis continuasse. - O que você acha que as pessoas iam pensar se te vissem assim Harry? Você grita ordens no telefone o tempo todo, finge que ama mandar e faz com que todos achem que você gosta de ter as pessoas ao seus pés.
Outro tapa e ele foi empurrado até estar deitado sobre a mesa, uma mão de Louis em seu pescoço forçando sua cara contra a mesa e a outra acariciando sua bunda desnuda.
- O que os outros diretores iriam achar se soubessem que enquanto eles faziam uma reunião, na qual estavam se referindo a você com todo o cuidado você estava de quatro, como um cachorrinho sendo o meu capacho particular? - Os dedos de Louis tinham começado a circular seu cuzinho e ele estava pulsando tanto de ter o outro lhe humilhando que era até embaraçoso mas as não havia nada que pudesse fazer sobre isso porque sua mente estava dividida entre a vergonha e o prazer de ouvir alguém lhe pondo em seu lugar - Cadela desesperada.
Gemeu com tanta vontade, ele nunca pensou que ia se sentir tão perto de um orgasmo só de ter alguém falando.
Tentou olhar sobre os ombros para Louis quando ele tirou a mão de seu pescoço e se afastou, mas desistiu e voltou a encarar a pilha de contratos que estava ao seu lado. Sua respiração totalmente desregulada e a pele ardendo onde havia apanhado.
Empenhou-se o máximo que conseguiu para ficar quieto quando sentiu as mãos do de olhos azuis abrindo sua bunda e lhe deixando exposto mas gritou quando sentiu a boca do outro deixar um beijo e cuspir em sua entrada piscante.
- Eu vou gozar - Falou desesperado, sentindo a língua alheia lhe circular, ele não ia conseguir aguentar aquilo, seu corpo tinha passado dias demais querendo os toques de Louis e ele sabia que não ia aguentar isso.
- Não, você não vai. - Foi a resposta simples que recebeu enquanto mais uma dúzia de gemidos e xingamentos desesperados deixaram sua boca. Os movimentos de penetração da língua do outro em si e o pau pressionado no vidro estavam lhe levando ao limite rápido demais. - A não ser que você queira que sua empresa toda saiba que você é minha vadia particular, eu sugiro que seja mais silencioso, amor.
Ele quis chorar, era muito óbvio que Louis estava lhe torturando e por mais que quisesse se esgoelar de gemer e gozar sabia que não podia, ele tinha desejado aquilo por tempo demais para desobedecer o outro mas não sabia se tinha tanto auto-controle assim para conseguir se segurar.
Agarrou a própria mão e mordeu com força tentando ser mais quieto e quando o primeiro dedo do outro entrou em si, mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu o gosto de sangue inundar seu paladar.
Seja bom para ele.
A frase rodava sua cabeça a cada segundo e depois do terceiro dedo haviam lágrimas caindo de seu rosto e manchando papéis abaixo de si enquanto seu corpo tremia pelo esforço em não vir. Sua próstata estava sendo surrada sem dó pelos dedos que iam fundo em si.
Os pedidos de por favor saiam da sua boca sem parar, e sua tentativa de ser silencioso tinha sido abandonada a tempos porque ele não tinha como ser quieto quando seu próprio corpo era uma bomba relógio de sensibilidade aos tapas, beijos e dedos. Ele só queria que Louis lhe usasse como uma puta e o deixasse aberto e dolorido por dias.
Quando a tortura teve fim e Louis retirou os dedos de dentro de si, ele lamuriou triste se sentindo vazio. A sala ficou em silencio sem seus gemidos e ele se tornou extremamente consciente disso.
Sabia que o outro homem estava em algum lugar atrás de si por conta do barulho de respiração e passos mas a falta de contato pele a pele estava lhe deixando com medo. Ele confiava em Louis mas o que tinha acontecido na sexta-feira o tinha deixado traumatizado, ele sabia que era irracional mas não queria ser deixado sozinho e necessitado de novo.
Ele tinha sido um bom garoto e não merecia ficar nesse estado, ele merecia gozar, ele merecia que Louis lhe desse o orgasmo que a dias necessitava, mesmo que-
- Harry. - A voz de Louis estava mais doce e ele fazia carinho levemente sobre sua bochecha com o polegar- Qual é a sua cor amor?
Franziu o cenho para a pergunta porque ele estava tão desesperado para ser comido e com medo de ser abandonado que não tinha se dado conta que estava chorando. Olhos azuis lhe encaravam levemente preocupados e atenciosos, esperando sua resposta.
- Verde - Sua voz saiu quebrada e ele respirou fundo sentindo o pânico que estava em seu corpo e mente se esvair - Você vai me foder? Bem gostosinho?
- Sim. - O pacote de camisinha nas mãos de seu mestre era a explicação pela qual ele havia parado de lhe tocar. Harry olhou para o pau marcado pela calça social preta dele e gemeu desejoso o assistindo tirar o cinto.
E poucos segundos depois de abaixar o zíper ele saiu de sua linha de visão o que fez com que um gemido frustrado saísse de sua boca que só não durou mais porquê o de olhos verdes ouviu o som do pacote de camisinha rasgando.
Usou toda sua força que seu corpo dolorido tinha para olhar para trás e ver Louis a desenrolar sobre o pau grande e grosso. Sua entrada se contraiu em antecipação.
Deitou a cabeça novamente no vidro quando sentiu Louis jogar lubrificante e pincelar sua entrada com a cabeça do pau.
- Você pode gozar a qualquer momento desde que seja depois de mim. - O grunhido que largou a boca de Harry ao ouvir isso foi alto e bravo, e o tapa ardido que estalou sua bunda em seguida mais ainda. - Prefere ficar sem vir?
Só ouvir isso o fez choramingar e ele negou com a cabeça.
- Não senhor.
E então ele sentiu o pau de Louis afundar dentro de si de uma vez por todas, queimando e o esticando do jeito que ele gostava, sem dar tempo para Harry pensar ou se adaptar Louis começou o foder, indo fundo e acertando sua próstata diversas vezes, fazendo sua mente nublar e sua boca abrir em um gemido mudo de tanto prazer.
As estocadas de Louis eram fortes e precisas, e as mãos dele no seu quadril o apertavam sem dó deixando marcas vermelhas que logo estariam roxas.
- Não sabe o quanto eu imaginei te ter assim... toda vez que eu olhava para essa boca de puta ou pra suas pernas em alguma calça colada – Dois tapas estalaram em sua bunda enquanto o outro falava - Eu pensei em te ligar assim que vi que você tinha curtido aquela foto sabia? Mas não fiz porque quanto mais desesperado você estivesse, melhor seria para te comer.
Harry gemeu alto, seu pau sendo pressionado na mesa vazando sem parar e seu couro cabeludo doendo prazerosamente porque estava sendo repuxado, ele estava tão sensível que se Louis lhe mandasse gozar agora ele faria instantaneamente sem nem ter que se tocar.
Lágrimas gordas sujavam seu rosto, se sentia caindo aos pedaços sobre o ritmo impiedoso de Louis, sua entrada se contraindo a cada estocada e seu corpo todo tremendo. Nunca havia sido tão bem fodido.
Ele conseguiu escutar o homem em cima de si xingar sobre o quão apertado ele é, mas sua visão estava nublada demais pelo choro e seu corpo tremelicando a cada segundo para segurar o próprio orgasmo.
Ele sabe que vai gozar a qualquer momento porque seu pau lateja e suas bolas se apertam, esteve em seu limite por muito tempo e não consegue se segurar mais. Seus pensamentos estão embaralhados e ele está prestes a quebrar a ordem que foi lhe dada quando boca de Louis gruda em seu ombro cravando os dentes com vontade conforme goza dentro da camisinha.
Não demora meio segundo para que Harry esteja gozando. Seu corpo todo se contrai e sua visão escurece, ele tem certeza que nunca teve um orgasmo tão forte assim e o alívio que o atinge lhe deixa mole, as estocadas sendo prolongadas dentro de si faz com que seu orgasmo dure mais ainda e ele está prestes a desmaiar pela hipersensibilidade quando Louis sai de dentro de si.
Alguns segundos depois ele é virado para frente, seu abdômen está sujo de porra assim como a mesa e todos os papéis que estavam embaixo de si. Ele ainda está tentando voltar a sua completa consciência quando a boca do menor encontra a sua num beijo demorado.
Harry sorri, se sentindo menos aéreo e extremamente satisfeito. Louis puxa a cadeira almofadada e senta nela, o puxando da mesa para seu colo e deixando o chefe se aconchegar em si.
- Você é perfeito. - Ele murmura entre um beijo e outro, o que faz Harry sorrir e lhe beijar novamente. Eles se separam e o ser de olhos verdes deita a cabeça em seu ombro suspirando ainda meio grogue por tudo que eles fizeram. Louis acaricia suas costas e deixa pequenos selinhos por toda sua bochecha até o pé de sua orelha onde murmura: - Será que é antiético chamar meu chefe bonito para um jantar?
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louiswtsatellite · 9 months
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Hotel Room
Louis terminou mais um show e só quer chegar ao seu quarto de hotel para dormir abraçado com seu namorado, mas encontra um par de algemas em cima da cama. ou Os fãs de Louis são apaixonados por ele, mas ele só tem olhos para Harry.
Harry sentia seu corpo esquentar no quarto de hotel que dividia com o namorado. Namorado esse que não estava com ele no momento, apenas para deixar claro. O namorado estava fazendo um show para milhares de pessoas com direito a se jogar na plateia e tendo mãos desconhecidas por seu peito, pescoço e até rosto, além de uma camisa de botões aberta com um puxão. Apesar da situação, o publicitário (que trabalhava em cima da carreira do artista) não sentia ciúmes: ele sabia que Louis rolava e dava a patinha se ele pedisse.
Os dois se conheceram quando Harry estava no penúltimo semestre da faculdade, há dois anos, em uma festa de gente rica — o mais novo era bolsista e não sobrava muita grana do salário que recebia no café que trabalhava meio período, quando não estava no estágio — com contatos influentes e é aí que Louis entra.
O estudante estava na cozinha, procurando alguma coisa para comer nos armários, quando um universitário mesquinho achou que poderia passar a mão na sua bunda sem mais nem menos. O garoto acabou com o nariz quebrado, sentado no chão e depois também com um hematoma no estômago, já que o homem que estava na porta viu a cena acontecer e resolveu dar uma forcinha para o menino bonito de cabelos cacheados, chutando o tórax do assediador enquanto ia em busca de uma bolsa de gelo para a mão de Harry no freezer.
— Foi um belo soco, cachinhos, mas tente não fechar os dedos em volta do polegar se precisar fazer isso alguma outra vez. — Harry lembra de ter achado ele o cara mais gostoso que já tinha visto enquanto pegava cuidadosamente a sua mão direita e posicionava o material gelado onde estava começando a ficar avermelhado. — A propósito, meu nome é Louis.
— Obrigado, mas espero não precisar dar outro soco na minha vida. E eu sei quem você é, tenho uma prima que tem um pôster com a sua cara no quarto. Você é bem fotogênico, hein? — O cantor deu de ombros enquanto sorria de lado. — Meu nome é Harry.
Ao final da noite, os dois foram encontrados pela melhor amiga do mais novo dando um amasso ainda ali na cozinha, com Louis entre as pernas de Harry, que estava sentado na ilha e tendo sua cintura agarrada com força. Antes de se despedirem, trocaram os números de telefone para marcarem de repetirem os beijos. Não demorou três meses para começarem a namorar.
Harry sempre soube que Louis era famoso e tinha milhões de fãs espalhados pelo mundo, então estava tranquilo sobre isso, desde que não tivesse sua vida exposta. Suas redes sociais eram fechadas e isso nunca o incomodou. As únicas coisas que as fãs do seu namorado sabiam sobre ele eram o seu nome, que ele trabalhava junto com Louis, o que possibilitava que fosse junto em turnê, e sua aparência por algumas fotos que o cantor postava — sejam elas segurando sua mão, beijando sua bochecha ou até segurando sua bunda enquanto estavam bêbados no elevador do prédio luxuoso em que moravam.
Eles estavam em Bogotá, capital da Colômbia, para um show da turnê do quinto álbum de Louis. Foi um dos únicos shows em que Harry não estava presente, já que havia sentindo fortemente os efeitos da grande diferença de altura da cidade que estavam anteriormente. Isso não o impediu de acompanhar o show pela internet, entretanto.
O publicitário é uma pessoa ciumenta, ele não pode negar, mas, às vezes, apenas algumas vezes, ver o namorado sendo tão desejado por seus fãs e tendo mãos pelo seu corpo faziam algo… diferente com ele. Ele sabe que Louis o ama e sabe que não vai ser trocado por uma das garotas que está gritando na grade de um show — quer dizer, na maioria dos dias isso não é um problema. Saber que tantas pessoas querem Louis, mas Louis só quer Harry, faz o corpo de Harry ficar quente. Muito quente.
🔗
Louis estava animado ao final do show. O público havia sido incrível e a energia que ele havia sentido era coisa de outro mundo. Apesar disso, não pode deixar de sentir falta de olhar para a lateral do palco e ver Harry enquanto cantava uma das músicas que escreveu para ele. Estava louco para chegar no hotel e ver como seu namorado estava, já que quando saiu para o local do show ele estava sentindo vertigem e dificuldade para respirar — o que deixou Louis realmente preocupado, já que as crises de asma do cacheado poderiam ser mais graves nessa situação.
Por esse motivo, não demorou muito na comemoração depois do show e foi ao encontro de Harry. Chegando no hotel, pegou a chave extra na recepção e subiu até o último andar, onde ficava a suíte master, pelo elevador, pensando que o publicitário estava dormindo e que gostaria de tomar um banho antes de deitar-se com ele.
Ao entrar no quarto, se deparou com a cama feita, sem um travesseiro fora do lugar, sinal de que seu namorado estava acordado. Bem acordado, se fosse levar em conta as algemas que estavam em cima dos cobertores. Riu levemente enquanto negava com a cabeça, incrédulo com a atitude do cacheado. Menos de meio segundo depois, a porta do banheiro é aberta e Louis quase baba com a visão que tem. Harry estava usando um robe de cetim vermelho escuro que contrastava com sua pele clara e tinha os cabelos presos em um coque.
Ele foi em direção a Louis sensualmente enquanto soltava o penteado e deixava os cachos compridos caírem pelos ombros. Quando estava perto o suficiente, teve sua cintura agarrada e seu corpo puxado bruscamente pelo namorado, de modo que seus troncos ficassem encostados.
— Oi. — Louis falou em um sussurro, como se estivesse soltando a respiração.
— Oi, amor. Assisti ao show pela internet e você foi incrível como sempre.
— Fico feliz que tenha gostado, mas senti sua falta. Cantar sobre sua bunda não teve o mesmo impacto sem você lá. — Conta sorrindo cafajeste, arrancando uma risada de Harry, que foi seguida por um beijo dos dois.
Louis ergueu Harry no colo, com uma perna em cada lado do seu quadril, enquanto ainda se beijavam e levou-o para a cama, deitando o corpo esguio com cuidado no colchão macio. Ao separarem o ósculo, o mais velho desceu sua boca para o pescoço praticamente livre de marcas — só havia um resquício de uma marca avermelhada da última vez que transaram — e quase enlouqueceu com o cheiro que estava ali: Harry sabia que Louis gostava de sentir o próprio perfume no namorado.
— Então, amor, eu notei aquelas algemas que estão perto do seu quadril. — O cantor falou entre os beijos que deixava no pescoço e colo do publicitário. — Você quer algemar suas mãos nas costas ou quer que eu algeme elas na cabeceira da cama? — Louis perguntou e estranhou quando sentiu as mãos do mais novo afastarem seu corpo poucos centímetros pelos ombros.
— Você realmente acha que quem vai ficar preso vai ser eu, querido? — Harry sussurrou no ouvido do namorado, que teve seu corpo empurrado para cair deitado e sentiu o peso do outro corpo sentado em sua virilha. — Você não tem ideia de como eu fico vendo todas aquelas pessoas desesperadas tentando tocar em você, passando as mãos pelo seu peito, — ele leva suas mãos para o peito de Louis, como se estivesse mostrando como as fãs faziam com ele, e segue para os outros lugares citados — seus ombros, seu pescoço… Você realmente não sabe o que faz comigo sendo um filho da puta gostoso sendo quase enforcado por aquelas garotas. — Harry levou as mãos do namorado para as costas deste, que arregalou levemente os olhos. Realmente era uma nova experiência. — Posso te algemar, amor?
— Eu.. eu acho que sim. Pode, claro! — Começa gaguejando, mas se anima depois de pensar por alguns segundos e tira a camisa que usava. — Desde quando você tem essa vontade, bebê? — Fala enquanto suas mãos são presas juntas pela algema na base de suas costas.
— É uma coisa nova, na verdade, mas eu realmente gostaria que você usasse sua boca para outras coisas, a não ser ficar me perguntando porque eu quero foder até desmaiar.
Isso bastou para os dois voltarem a se beijar. Louis estava inquieto, não acostumado com as algemas, por querer segurar a cintura de Harry e ficar no comando. O outro percebeu isso e deu um sorriso de lado, mordendo o lábio inferior, antes de começar a rebolar, esfregando sua bunda cheia no pau duro abaixo de si.
Harry tentava ser o mais silencioso possível, já que queria escutar os gemidos e grunhidos de Louis e sentir que ele quem estava fazendo aquilo. Era para ele que Louis estava praticamente implorando por algo mais concreto. Ele não sabe de onde isso surgiu, mas agradece por Louis ser tão devoto a si que tenha acatado a ideia.
— Lindo, por favor, não faz assim comigo. Deixa eu te dar prazer, amor. — O homem algemado disse em meio a gemidos provocados pelas reboladas do namorado
— Você vai fazer o que eu quiser e quando eu quiser, meu bem, mas acho que você pode fazer algo por mim. — Harry saiu de cima do cantor. — Eu vou sentar na sua cara e depois te usar como a porra de um dildo, está me ouvindo? Você vai ser um brinquedinho nas minhas mãos. — Falou enquanto segurava as duas bochechas de Louis com apenas uma mão, fazendo sua boca formar um biquinho. Ao soltar o rosto dele, vira-se de costas e senta sobre o peito tatuado.
— Sim, babe, eu vou ser o seu brinquedinho. Por favor, amor, eu preciso de você.
— É claro que precisa. — Harry responde enquanto vira-se de costas e sobe em cima do namorado novamente, logo deixando a bunda em cima do rosto dele, que salivou com a visão que tinha.
Quando o mais novo se abaixou, demorou menos de um segundo para Louis começar seu trabalho. Ele se sentia no paraíso ao penetrar o outro com a língua enquanto escutava alguns gemidinhos baixos e manhosos, como se estivessem escapando enquanto Harry tentava prendê-los.
O último citado realmente tentava prender os gemidos a todo custo porque seu objetivo era escutar Louis, mas não conseguia cumprir a tarefa com êxito, levando em conta que Louis era incrível com a boca e seus quadris não ficavam parados de jeito nenhum. O mais velho adorava isso, na verdade. Ver Harry saindo da posição de poder por sua causa era ótimo.
Quando sentiu as pernas começarem a vacilar e uma sensação já conhecida no baixo ventre, Harry decidiu que precisava se abrir melhor, por isso alcançou o lubrificante na mesa de cabeceira, derrubou uma boa quantidade em seus dedos e começou a penetrar-se enquanto Louis continuava fodendo-o com a língua, o que levou o mais velho a lambê-lo com mais afinco, tentando disputar espaço com os dedos finos e compridos.
— Esse lubrificante tem gosto de melancia, mas nada é melhor que o seu próprio, Harry. Eu poderia comer essa sua bunda enorme por dias a fio, nunca iria me cansar. — O cantor falou com a voz rouca algum tempo depois, cuspindo no orifício já alargado com três dedos e sua língua.
O mais novo soltou um gemido choroso com a fala do namorado e quis agradá-lo um pouco. Deitou-se por cima dele sem tirar seu quadril do lugar e baixou as calças de Louis até seus joelhos, de modo que seu rosto ficasse extremamente próximo ao pau que estava implorando por toques. Colocou a língua para fora e lambeu a cabecinha, colocando-a inteira na boca em seguida e fazendo alguns movimentos de sucção, o que fez Louis parar de lamber sua bunda para soltar um grunhido e se remexer, tentando se soltar. 
O publicitário não gostou dessa atitude, então levou uma das mãos para o cabelo do outro e puxou, fazendo com que ele enterrasse o rosto novamente entre suas nádegas, começando a rebolar com ainda mais vontade enquanto, com a mão livre, segurou o membro rosado e o bombeou lentamente, mas com o movimento firme.
— Eu tento te agradar e é assim que você me retribui, Louis? Tentando me desobedecer? — Ele solta a cabeça do namorado enquanto olha para ele, conectando seu olhar com o olhar sôfrego do homem abaixo de si.
Harry vira de frente para o cantor e o faz sentar, deixando seus rostos próximos novamente. Ele não consegue segurar e soltou uma risadinha boba vendo o olhar de devoção de Louis sobre si, deixando um beijo leve se for considerado o contexto em que estava inserido. O selar de bocas virou um beijo ávido não muito tempo depois, o que distraiu o homem mais velho do que seu namorado estava fazendo e só ficando ciente quando sentiu seu pau ser apertado pelas paredes quentes do namorado.
— Porra, amor. Você é tão gostoso! — Joga a cabeça para trás e sente uma mão se fechar em volta do seu pescoço, fazendo-o voltar toda a sua atenção para Harry, que apenas sorri de canto enquanto morde o lábio inferior, aguardando alguns segundos e começando a sentar com força. 
— Acho que descobri que você gosta de ser enforcado também assistindo o seu show por uma live. — Diminui um pouco o ritmo dos quadris, priorizando mexê-los para frente e para trás, se esfregando na virilha e bolas de Louis. — Você fica tão lindo assim, amor, não tem ideia. — Solta um gemido e beija o namorado, ainda segurando seu pescoço com força, mas não o suficiente para causar algum problema.
— Não importa quantas vezes eu te foda, parece que você é sempre tão apertado. Tão bom pra mim, o melhor de todos. — Fala entre gemidos depois de separar o beijo, ficando cada vez mais inquieto com as algemas.
— Não é exatamente você quem está fodendo, amor. Você só está servindo a mim, eu estou fazendo o trabalho aqui. E eu sei que sou o melhor, meu bem, a sua carinha de quem não vive sem a minha bunda já mostra isso. — Ele volta a subir e descer, fazendo com que a boca de Louis encontrasse seus mamilos, que ficaram à mostra quando o robe vermelho escorregou pelos seus ombros, e começasse a lamber um deles.
O cantor estava lamentando por não poder tocar o namorado, mas não podia deixar de apreciar a obra de arte que ele era enquanto se acabava em cima de seu corpo. O cabelo solto balançava e já havia grudado em algumas partes do rosto levemente suado, seu colo estava avermelhado por causa da fricção com a sua barba que estava por fazer e sua cintura fina ficava marcada pela peça que estava amarrada naquela altura.
Algum tempo depois, Harry sente suas pernas começarem a tremer e suas coxas doerem pelo esforço que estava fazendo, além de sua respiração começar a ficar escassa, tendo que diminuir o ritmo dos quadris por esse motivo, deixando o descontentamento estampado em sua cara.
— Me solta, amor, deixa eu te ajudar! Posso fazer você ter o orgasmo que merece, sabe disso. — Com a fala, ele se rende e alcança as chaves das algemas na primeira gaveta da mesa de cabeceira. Assim que a trava é desfeita, seu corpo é deitado na cama com rapidez sem que seu corpo se separe do outro.
Louis sorri com o que o cacheado chamaria de sorriso cafajeste e ergue as pernas do namorado até seus ombros, começando a meter com força logo em seguida, arrancando uma série de gemidos e gritos dele. A mão de Harry continuava apertando seu pescoço e dessa vez puxou sua cabeça para ficar o mais próximo possível para que eles compartilhassem um beijo desajeitado pela posição em que estavam.
— O seu cuzinho é o melhor que eu já comi na vida, Harry. E você é tão responsivo gemendo desse jeito, como se fosse um virgem, até parece que não estava sentando igual uma vagabunda pouco tempo atrás.
Uma chuva de frases desconexas elogiando o corpo do outro deixou a boca de Louis, fazendo Harry sentir-se nas nuvens e, junto com a sua próstata sendo acertada a cada segundo, fez a sensação em seu estômago parecer cada vez maior. Ele sentia que iria explodir de prazer e seu orgasmo foi quase isso. Suas costas arquearam e sua boca abriu, mesmo que nenhum som tenha saído dela. A única coisa que conseguia prestar atenção era o pau de Louis mexendo dentro de si e o aperto que ele deixava em sua cintura.
A sensação do outro ficando ainda mais apertado deixa o mais velho fora de si, fodendo-o com mais força, o que fez seu pau começar a marcar na barriga de Harry. Ao observar isso, pegou uma das mãos trêmulas dele e o fez encostar onde a saliência aparecia. Seus rostos estavam próximos o suficiente para que compartilhassem mais um beijo, que tinha gosto das lágrimas que Harry deixava escapar por causa da enorme onda de prazer que parecia não acabar.
As pernas do publicitário desceram para a cintura de Louis e suas mãos do foram para os ombros e depois para as costas dele, puxando-o para perto e arranhando-o para descontar o turbilhão de sensações que passavam por seu corpo. Ele sentiu os movimentos do namorado começarem a ficar erráticos e, sabendo o que aquilo significava, trouxe a cabeça dele para seu pescoço, sentindo alguns beijos naquela área. Aproximou sua boca do ouvido dele e disse:
— Eu estou quase vindo mais uma vez, você está sendo tão bom pra mim. Por favor, amor, goza dentro de mim, eu quero ficar cheio com a sua porra.
A fala surtiu efeito em Louis, que grunhiu e soltou seu peso em cima de Harry enquanto derramava seu gozo dentro dele. Esse, ao sentir o pau começar a pulsar dentro de si, teve um novo orgasmo, que o fez revirar os olhos e os dedos dos pés contraírem. Os dois ficaram em silêncio, tentando normalizar suas respirações que estavam descompassadas.
— Amor, você tá me esmagando. — O publicitário falou algum tempo depois, fazendo com que o cantor saísse de cima de si e deitasse ao seu lado, logo puxando seu corpo para abraçá-lo. 
— Está tudo bem? — O de olhos azuis perguntou, passando as mãos pelos cabelos do outro.
— Tudo ótimo. Só as minhas coxas estão tendo alguns espasmos. Acho que vou pular o treino de perna essa semana. — Os dois riem da fala do cacheado.
— Você realmente ficou com tesão por ter me visto sendo apalpado pelos fãs, bae? — Louis questionou um pouco incrédulo depois de alguns segundos de silêncio. Harry sentiu suas bochechas esquentarem e isso respondeu a pergunta, incitando uma risada alta do namorado.
— Não ri de mim! Você estava lá todo gostoso e queria que eu fizesse o quê? Dormisse quando você voltasse pra cá? Faça-me um favor!
— Você estava com dificuldade de respirar, Styles! Achei que estaria descansando, não bolando um plano pra esfolar o meu pau de tanto sentar! — Harry soltou uma risadinha pelo nariz e enfiou mais o rosto no vão do pescoço de Louis. — A gente deveria tomar banho. Você está todo suado, porquinho.
— Só se você me carregar. Estava falando sério quando disse que minhas pernas estavam tendo espasmos.
🔗
Alguns minutos depois, eles estavam sentados na banheira cheia de água quentinha e com alguns sais de banho que Harry sempre tinha na mala. Louis estava lavando o cabelo do namorado, que estava quase dormindo com a massagem que recebia nos cachos. Entretanto, foi tirado de seu estado de dormência quando a mão parou de mexer no seu cabelo e o produto capilar começou a ser retirado.
— Sabe, eu acho que você deveria casar comigo. — Louis fala como se estivesse falando sobre o tempo e Harry chega a trancar a respiração, segurando o pulso dele e tirando a sua mão da sua cabeça, virando para ele devagar e com os olhos arregalados.
— Isso é o que eu tô achando que é? — Pergunta com a voz baixa e trêmula, denunciando o bolo que estava em sua garganta.
— Depende. Se você for aceitar, é sim. — Ele sorri. — Se não for, definitivamente não é.
— É claro que eu aceito, seu idiota! — Ele ri e se joga em cima de Louis, beijando-o e esperando que isso passe todo o turbilhão de emoções que ele está sentindo.
Os dois dormem abraçados na cama como sempre depois de Louis achar o anel dentro de uma meia muito bem escondida em sua mala. Os fãs tiveram uma surpresa quando viram a mão de Harry nas fotos dos paparazzis enquanto o casal estava indo para o aeroporto no dia seguinte.
espero que você tenha gostado! caso tenha interesse em ler mais das minhas obras, pode acessar meu wattpad ou meu ao3
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omegahrry · 2 years
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Uh¿?
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fromthe28 · 9 months
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sleepy omega
Harry pode até se sentir cansado após uma semana longa e o começo de um pré-cio, mas Louis sempre estará ali para ajudá-lo.
Avisos
- hbottom / ltops
- Lactation kink
- Daddy kink
- Belly bulge
- Somnophilia
- ABO tradicional (Harry ômega / Louis alfa)
- Harry sendo tratado por pronomes e apelidos femininos
- Sexo explícito
- Palavras de baixo calão
- Word count: 1.2k
Harry se despede de todos os seus colegas de trabalho e segue em direção ao seu carro, se sentindo extremamente cansado.
O ponto é: faltam apenas alguns dias para o começo do cio do ômega, o que significa que seu pré-cio começaria a qualquer momento.
O garoto de cachinhos sentiu seus seios inchadinhos e sensíveis quando colocou seu cinto de segurança antes de começar a dirigir para sua casa. Mal podia esperar para estar agarradinha com seu alfa enquanto come comida mexicana e ganha massagens.
Após alguns minutos, o Tomlinson mais novo estava abrindo a porta de seu apartamento, ouvindo a televisão ligada indicando que Louis já estava em casa. Rapidamente ouve latidos e logo Artemis estava balançando seu rabinho enquanto lambia a mão de Harry:
- Oi, minha neném... A mamãe sentiu tanto a sua falta hoje... - O garoto fala com uma voz de bebê com a golden retriver, fazendo carinho nos pelos dela.
- E não sentiu falta do papai? - E aí está: Louis Tomlinson.
Seu alfa estava bem ali, com seu cheiro de café e cigarros se misturando ao amadeirado natural. Porra. Harry não sabia que precisava tanto dele até vê-lo ali, todo caseiro só para ele.
- Lou... - Harry ronronou alto antes de se jogar nos braços do marido, esfregando seu rostinho no pescoço do alfa enquanto sente as mãos dele em suas coxas.
- Oh, meu amor... Seu pré-cio começou, hm? - ele questiona amorosamente seu pequeno, sabendo como sua esposa ficava manhosa e territorial nesse período.
- Uhum.. - O de cachinhos concorda antes de sair do colo de seu amor, rapidamente indo para seu quarto para pegar roupas aromatizadas de seu marido para fazer um ninho na sala.
Já sabendo o que seu amor iria fazer, Louis se levantou e foi colocar a mesa para poderem comer os pratos mexicanos que comprou depois que saiu de seu trabalho.
Assim que o mais velho acabou de colocar a mesa, um serzinho de cachinhos se grudou nele novamente como um coala, ronronando alto quando Louis o perfumou.
- Vamos comer um pouquinho, minha princesa? - O de olhos azul questiona o garoto em seus braços, que logo o responde antes de esconder seu rostinho em seu pescoço:
- Só se você me der na boca. Hum.
Após alguns calmos minutos de um Louis muito paciente alimentando seu neném, os dois foram para o ninho de Harry, assim como a pequena Artemis, e ficaram assistindo The Office até Harry resmungar algo.
- O que foi, minha rainha? - O alfa questiona preocupado, querendo que seu amor fique confortável depois de uma semana cansativa.
- Meus seios... estão tão cheios... - Ele fala baixinho, com lágrimas em seus olhos e um biquinho em seus lábios. Ele estava tão sensível mas também tão cansado!
- Quer que eu pegue a sua bombinha? Ela está na sua bolsa? A última vez que a vi el- - Um Louis preocupado é interrompido por um murmúrio de um Harry manhosinho o suficiente para derramar algumas lágrimas:
- Amor.. Você p-pode me chupar...?
Louis é fissurado pelos peitos de Harry. Fissurado. Se ele pudesse, dormiria mamando a esposa todos os dias. Para ele, há algo fodidamente bom em sentir o biquinho inchado em sua boca, além de saber que está ajudando a pessoa que mais ama no mundo.
- Claro, minha neném. - Obviamente que essa foi a resposta de Louis.
Segundos depois, Harry fica sentadinha em seu colo antes de levantar sua camisa soltinha rosa e expôr seus dois seios gordinhos e vazando leite.
Louis não perde tempo e abraça sua cintura, a trazendo mais para perto antes de ter um dos biquinhos do seio em seus lábios. O mais velho não consegue segurar um gemido quando sente o leite de sua garota em sua língua enquanto a bunda cheinha dela aperta sua ereção crescente.
- Amor... vai devagarinho... - Harry murmura num tom doce enquanto acaricia os fios lisos de seu marido, sentindo logo a boca dele ser mais gentil com o corpinho delicado do marido.
Harry vai se sentindo sonolentinho e Louis logo percebe, se deitando no ninho mas ainda deixando seu garoto sob seu corpo.
- Lou... - O mais novo murmura contra o pescoço de seu marido, sentindo sua lubrificação molhando seu shortinho por ter ficado tanto tempo sentadinha sobre a ereção dura de seu homem.
- Sim, amor da minha vida? - Louis lhe dá atenção porém seus dentes raspam levemente no biquinho inchado e sensível do de olhos verdes, o fazendo gemer baixinho.
- Você pode me foder? Por favorzinho? - Sua voz que normalmente já é lenta fica ainda mais por causa do sono, tendo seu corpo quase todo no mundo dos sonhos.
- Amanhã eu cuido de você, hm? Já está tarde e você está com muito soninho, neném... - Louis o responde mas Hazz logo nega lentamente com a cabeça.
- Mas eu estou tão molhadinha para o senhor, papai... - Harry fala antes de esfregar sua entradinha encharcada no pau grosso de seu alfa - Me come, por favor... E-eu não ligo do senhor me comer enquanto eu durmo... Só quero que o senhor me use para se aliviar...
Porra. Eles nunca tinham feito algo do tipo, mas o jeito tão fodidamente manhoso que Harry pediu para Louis, usando todas as armas ao seu favor fez o de olhos azuis ceder.
Afinal de contas, ele era totalmente rendido pelo seu ômega.
Sem mais nenhuma palavra, Louis voltou a chupar os seios de Harry enquanto abaixava o shortinho molhado de sua esposa e sua calça de moletom, ouvindo o gemido arrastado do cacheado ao ter seu caralho contra a entrada melada do garoto.
- Se você quer que eu te use para me satisfazer, saiba que vai dormir com o meu nó bem fundo em você, te deixando bem cheinha e te lembrando que você é o depósito de porra do papai, hm? - A voz rouca de Louis deixa Harry zonzo, o fazendo apenas conseguir concordar antes de ter Louis estocando todo seu membro de uma vez na bundinha empinada do mais novo.
Harry deixa um gemido manhoso espaçar por seus lábios, mas os movimentos lentos de seu marido contra si o faz ficar cada vez mais sonolento. Já Louis abraça o corpo de sua ômega possessivamente, a fodendo como gosta mais: lento e fundo, com seus peitos enchendo sua boca.
Quando o mais velho percebe que sua princesinha dormiu, começa a foder Harry com força, ouvindo barulhinhos saindo de sua boca inconscientemente se juntando com o barulho melado que seu pau e a buceta de sua ômega produziam.
O Styles-Tomlinson desce suas mãos para a barriga de sua esposa e assim que sente seu pau indo tão fundo em sua princesinha, goza com força em seu interior, mordendo sua marca novamente ao sentir seu nó o prendendo ao corpo de sua garota, garantindo que sua porra quentinha continue deixando sua mulher cheinha.
Harry acorda assustadinho com a mordida, mas logo relaxa por também ter gozado e por sentir o nó de seu alfa a conectando a ele.
- Obrigada por me deixar cheinha, papai! - É a última coisa que ela fala antes de cair no sono, seguida por um Louis com seu seio na boca.
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babydoslilo · 8 months
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Just a Video
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Assim que o indicador soltou a tela, uma conta de nome que ela não prestou muita atenção, mas captou algo com muitos "Xs" e "lesbian" no meio, tinha postado um vídeo 37 segundos atrás, e Harry estava pronta para descer para o próximo post quando uma coisa fez as orbes verdes se fixarem ali. O vídeo tinha poucos minutos de duração, talvez uns 5, e duas garotas muito bonitas estavam peladas e se beijando com muita língua. 
Essa oneshot contém: Larry fem (Louis e Harry como garotas cis, apesar de não mudar os nomes); Voyerismo; Masturbação feminina. 
Vai ser uma one curtinha, mas espero que vocês gostem.
°°°°°
Ela não tinha muito tempo. Fazia dias que Harry não conseguia privacidade em casa para aproveitar um pouco a própria companhia de um jeito bem relaxante.
Os pais da garota estavam de férias do trabalho e passavam quase o dia inteiro em casa, enquanto ela, que passava as manhãs no trabalho de verão e a tarde em um curso online, também tinha os horários em casa coincidindo com os mais velhos. E não é que ela não amasse os pais, claro que amava, mas quando se passa quase um mês com os nervos à flor da pele e a frustração ocupando grande parte da mente, o estresse parece superar qualquer outro sentimento. 
Ela passou semanas tentando se trancar no banheiro para ter um pouco de sossego, mas quando não era atrapalhada por batidas repetitivas na porta, conseguia ouvir muito bem as vozes conversando do lado de fora, e isso tirava qualquer possibilidade de "animação". Outro dia a tentativa que mais chegou perto de alcançar êxito foi quando, por um milagre divino ou a necessidade de fazer compras para casa, seus pais saíram juntos para o supermercado pouco antes dela acordar e a menina levantou da cama com os olhos brilhantes ao perceber o silêncio que tomava o imóvel, mostrando que ela poderia brincar um pouco sozinha. No entanto, quando os dedinhos finos e delicados já estavam ultrapassando a calcinha branca de renda, tentando ser rápida o suficiente para não se atrasar para o trabalho, batidas fortes no portão principal foram ouvidas e o nome dela gritado. 
A única saída de Harry foi levantar rapidinho, ajeitando os cabelos e tecido do pijama, e atender ao chamado. Foi por conta de tantas tentativas frustradas que o mau humor imperava na cacheada e os olhos verdes estavam cada dia mais ferozes e afiados. Quem vê de longe poderia confundir o temperamento forte com TPM ou grosseria, mas era particularmente difícil para a garota passar tanto tempo sem um momento digno e um orgasmo gostoso. Talvez tenha sido isso que motivou a situação em que ela tinha se colocado agora. 
Era sábado à tarde e seus pais tinham saído para comemorar o aniversário de casamento, passariam o dia em alguma praia ou resort e não deram previsão para chegada, então a garota aproveitou para combinar com as amigas de saírem para uma baladinha ou restaurante à noite. Um final de semana nunca era desperdiçado em seu círculo de amizades, por isso logo recebeu respostas confirmando e uma de suas melhores amigas avisou que iria um pouco mais cedo para casa da cacheada, no intuito de se arrumarem juntas. 
Passava das 15h e a garota ainda estava deitadinha na própria cama, alguma música tocava baixinho pelo cômodo mas ela não dava muita atenção enquanto estava rolando o feed das redes sociais com o celular em mãos. O tecido soltinho da camisola que vestia desde que acordou já tinha subido um pouco pelo tanto que rolava no colchão, deixando à mostra a pele clarinha e macia das coxas e bunda da menina. A calcinha que usava, por sua vez, era de um modelo mais confortável, quase uma boxer, preta com as bordas em uma renda branquinha delicada. 
Estava bastante entediada assim que abriu, sem má intenção, o Twitter e começou a passar as postagens. Deu risadas com alguns vídeos de gatinhos, se estressou com algumas discussões idiotas e ignorou com sucesso a DM lotada, até lembrar da existência de uma antiga conta secundária que ainda estava logada. Ela não segurou a curiosidade para ver o que ainda estava rolando por lá, já que sequer lembrava há quanto tempo tinha entrado pela última vez, e clicou na própria conta privada. Antigamente, na sua adolescência, a menina costumava usar essa rede social para ver coisas que não poderia deixar dando bobeira no histórico de pesquisas do Google, por isso a foto do icon era um tanto explícita e os perfis que seguia, assim como as suas curtidas e retweets, ainda mais. Foi por essa curiosidade que ela passou a rolar a tela com os dedinhos ansiosos, se deparando com vídeos, gifs e fotos que a fizeram grudar as coxas uma na outra com mais força a cada novo post, sentindo a calcinha molhar com facilidade. 
Não eram conteúdos tão bons assim dado o tempo sem atualização da página, mas para uma jovem adulta sensível por estar "na seca" a tanto tempo, aquilo era um paraíso. Logo ela tratou de subir novamente para o primeiro post e deslizar a tela de cima para baixo, fazendo com que o feed carregasse os vídeos mais atuais que foram postados há poucos dias ou minutos. 
Assim que o indicador soltou a tela, uma conta de nome que ela não prestou muita atenção, mas captou algo com muitos "Xs" e "lesbian" no meio, tinha postado um vídeo 37 segundos atrás, e Harry estava pronta para descer para o próximo post quando uma coisa fez as orbes verdes se fixarem ali. O vídeo tinha poucos minutos de duração, talvez uns 5, e duas garotas muito bonitas estavam peladas e se beijando com muita língua. 
A umidade presente no tecido preto da calcinha da cacheada era tanta que fazia com que os lábios gordinhos da sua florzinha escorregassem, atritando um no outro, ao que ela mexia o quadril devagarzinho com as pernas cruzadas. Essa situação ficou ainda mais intensa e ela sentiu sua entradinha piscar necessitada quando uma das mulheres do vídeo soltou a boca da outra e encarou a câmera com um sorriso grande e predador. 
A câmera tirou o foco das bocas que estavam juntas, trocando beijos e mordidas, e ampliou o enquadramento para o corpo das duas. Uma loira estava deitada com as pernas abertas para cima, mostrando seus peitos fartos e bocetinha completamente babada para quem estivesse assistindo aquilo, enquanto uma morena dos cabelos lisos e olhos azuis, que tinha os peitinhos menores e pontudos, estava deitada ao lado, quase atrás, da primeira. Pela posição não dava para ver mais do que a bunda cheia e a pele bronzeada repleta de tatuagens, mas mesmo sem todo o apelo e exposição como a outra, os olhos verdes de Harry não conseguiam desviar da atriz de olhos azuis e sorriso vulgar.
Foi como se estivesse hipnotizada pelo o que a morena fazia com a outra mulher que Harry se viu acompanhando todos os toques, reproduzindo fielmente em si o que os dedos tatuados e de unhas curtas faziam na entrada rosinha da loira. A cacheada não conseguia ouvir o que estava sendo dito, precisava deixar o vídeo no mudo para conseguir escutar caso alguém chegasse em sua casa, mas sua imaginação estava a mil, criando diversas frases sujas, xingamentos e também elogios para saírem dos lábios finos da atriz, só que direcionados a si. 
Harry já estava com dedos completamente encharcados em sua grutinha, deslizando os dígitos para cima e para baixo por toda a pele quente, quando a morena penetrou dois dedos, o médio e o anelar, deixando apenas a visão do número 28 marcado na pele à mostra, e a cacheada gemeu alto sentindo seus próprios dedos lhe invadirem da mesma maneira. Ela passou a acompanhar a estocadas no mesmo ritmo do vídeo, reduzindo a velocidade quando a outra parecia querer provocar, e aumentando quando o único objetivo era claramente levar a parceira ao ápice, para logo em seguida retirar completamente os dedos e deslizar as pontinhas pelo clitóris que já estava inchado e vermelho. 
Essa brincadeira se repetiu diversas vezes e Harry reproduziu elas com muito sacrifício, estava doida para movimentar os dedos em círculos muito rápidos e só liberar o orgasmo que estava segurando, mas não conseguia parar o que estava fazendo. A promessa nos olhos azuis era de que toda a tortura valeria a pena no final, então só lhe restava aguentar firme. 
A limitação que o tecido molhado fornecia, fazendo com que a mão dela ficasse presa e mais próxima da pele ardente, deixava a garota ainda mais sensível aos toques. Foi por isso que após mais uma série de estocar os dois dedos até estar quase gozando e depois tirar completamente, esfregando com delicadeza os pequenos lábios, que ela se viu ainda mais agitada, não conseguindo conter os pequenos murmúrios que saiam pela boca cheinha e as pernas que se abriam e fechavam, sem controle algum. 
A morena parecia saber o estado que tinha deixado Harry, mesmo sem presenciar o que ela estava fazendo, pois faltando menos de um minuto para finalizar o vídeo, ela retirou pela última vez os dedos tatuados da entrada da loira, subiu arrastando-os da grutinha até o clitóris e desceu novamente, esfregando, dessa vez, a palma da mão inteira por toda a bocetinha lisa. A pressão que depositou era firme e a força malditamente calculada fez Harry fechar os olhos com força, sentindo seu orgasmo ser liberado com intensidade ao ponto das pernas se fecharem sozinhas, pressionando ainda mais a própria mão que ainda estava entre elas, o quadril tremeu sensível e a mão que segurava o celular se fechou em punho. A última coisa que a cacheada viu foi os olhos azuis e um sorriso em sua direção antes de derrubar o celular na cama. 
Alguns minutos se passaram entre respiradas fundas e pequenas carícias na carne quentinha que ainda pulsava pela sensibilidade de ter gozado há pouco tempo, ocasionando tremeliques e arrepios involuntários cada vez que os dedinhos esbarravam no pontinho mágico da cacheada. Ela amava essa sensação de brincar com os dedinhos por ali enquanto a pele ainda está em chamas e tão sensível, poderia passar horas fazendo aquilo. Mas, infelizmente, uma vibração a fez voltar à realidade e Harry procurou o celular caído entre os edredons, achando ele ainda desbloqueado na tela que lhe deu tanto prazer. As orbes verdes só tiveram tempo de entender um dos nomes que estava nas marcações do vídeo e que ela nem tinha reparado antes pelo tanto que ficou vidrada apenas na imagem, “Louis Tomlinson” era uma das atrizes marcadas e logo a notificação do aplicativo de mensagens na barra superior lhe tomou a atenção. 
“Já saí de casa, chego em 5 minutos!!” 
Sua melhor amiga estava quase ali e ela ainda tinha que dar um jeito na bagunça que sua cama se tornou, tomar um banho rápido para tirar o cheiro de sexo e fingir que nada tinha acontecido pouco antes dela chegar. E claro, não esquecer de trocar sua conta do twitter para o perfil seguro e público. 
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tommodeladinho · 10 months
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E se eu postar algo nesse estilo aqui: mamãe Harry mimando seu filho único no primeiro hurt dele e fazendo de tudo para que ele se sinta melhor até mesmo dar sua bocetinha 🥺🤏
Ta ai um início de plot:
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Não, o problema não era Harry, ele amava passar tempo livre com sua mamãe tagarela indecisa andando de um lado para o outro no supermercado, voltando de 3 em 3s para lhe perguntar algo.
A questão da coisa era que também, da mesma forma que ele, todos os outros homens do estabelecimento se mostravam bem interessados no que ela fazia não deixando de acompanhar o andar da mais velha entre os corredores.
Ao invés de ser um tempo de descontração, Louis estava irritado, mais que o comum, nem ele estava se entendendo muito bem nos últimos meses. Sua mãe suspeitava que o garoto estava perto do seu primeiro hurt ou cio, apesar dele ter completado 18 anos no mês anterior e de já estar atrasado para sua primeira vez ela estava convicta que estava perto.
Já Louis não acreditava muito nessa opção, ele havia aceitado que era um beta e que nunca se descobriria um omega ou alfa igual sua mãe e seu pai, e apesar de falar que tudo bem ele queria pular de uma ponte sempre que lembrava desse detalhe. Seus pais o haviam aceitado muito bem, o progenitor não ligou, como sempre, nunca se importando com nada além do trabalho dos sonhos e sua mulher gostosa para esquentar sua cama e aquecer seu pau sempre que e estava em casa por alguns dias no mês. Já Harry não aceitava, não por ser contrária aos betas ou algo do tipo, mas por alegar que seu instinto materno estava apitando e que ela conseguia sentir pelo cheiro do seu bebê que ele era sim um alfa e que mais cedo ou mais tarde ele ia descobrir. Por isso, ela andava o mimando mais que o normal nos últimos tempos e passando pano para qualquer ato que ele estivesse cometendo por mais idiota que fosse.
— Bebê, desfaça essa carinha irritada e venha me ajudar empurrando esse carrinho pesado — a de olhos verdes sorriu fazendo carinho na face do outro, suavizando com os dedos as ruguinhas emburradas que aparecia no mais novo.
Louis agarrou com as duas mãos a cintura do outro puxando forma possessiva a cintura alheia fazendo seus corpos se esbarrarem, sem muita conversa se aconchegou no cangote da cacheada inspirando forte o aroma adocicado na parte sensível dela buscando se acalmar o mais rápido possível. Harry soltou um gritinho dengoso o abraçando em seguida enquanto lhe agarrava com força, além de saber que ele precisava, amava quando ele fazia isso a fazendo se sentir um pedacinho de nada totalmente maleável ao seu bem querer.
A relação dos dois era bem próxima, íntima e linda de se observar.
Como, John, marido da mulher era juíz federal, ele passou a vida afastado dos dois, sempre muito ocupado com o trabalho e as viagens até a capital do país para resolver os problemas de sempre, voltando alguns dias dos mês para ficar em família e mimar a esposa e tentar ter algum tempo de qualidade em família.
Com Harry até dava certo, a mulher amava mimar o marido, cuidar dele lhe paparicando quando tava em casada fazendo tudo que ele queria, como dona de casa uma parte do tempo e como putinha sedenta de foda na outra. Harry amava dar sua bocetinha para o marido, amava se produzir toda ficando cheirosinho pra ser usado do jeitinho que ele quisesse e na hora que bem entendesse. Ela tinha uma boa relação com o esposo. Amava sua vida. Tinha tudo que queria, o cartão ilimitado do marido lhe permitia viver o mês inteiro usufruindo do jeito que bem entendia, e quando John não estava em casa ela usava o resto do tempo para mimar 24h do dia seu filhinho dengoso. Ela considerava sua vida perfeita, com seus homens favoritos inseridos todo tempo na sua vida e isso bastava.
O problema estava em Louis, no início deu certo, eles eram a família perfeita até o mais novo começar se irritar com a forma que o pai levava a vida. Sem tempo para cuidar da sua mãe da forma que ela realmente merecia ou com tempo para realmente saber como funcionava suas vidas, então ele parou de fingir se importar com o outro também. Ambos fingiam viver em harmonia sempre que estavam na frente de Harry para não ver o garoto tristinho, o cacheado ficava depressivo sempre que sentia que os dois poderiam se desentender e como os dois homens se importavam - do seu jeito mas se importavam - com o de olhos verdes, eles atuavam que nada estava errado. Contudo, era só Harry virar de costas que Louis arremessava farpas no pai e o outro revirava os olhos ignorando o Tomlinson mais novo por achar que ele ainda nao entendia muito bem da vida com essa pouca idade.
— Mamãe, podemos ir embora? Eu não aguento mais esses homens tarados te olhando como se quisessem te comer aqui mesmo na minha frente sem remorso algum. Isso tá me irritando, então antes que eu faça merda, podemos ir? — esbravejou bem mais calmo pelo cafuné que recebia e pelo cheiro de morango que sentia no pescoço imaculado do outro.
— Você é tão cheiroso bebê, eu poderia passar o dia todo sentindo seu cheiro enquanto te mantenho no meu colinho protegendo do mundo.
— Por favor, sim, faça isso!
— Não, não amor. Nós vamos terminar de fazer as minhas compras e aí sim vamos para casa, e só se você se comportar bem a mamãe vai ficar de bobeira deitada com você enquanto te cuida do jeitinho que você gosta.
Louis bufou, mas obedeceu.
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louismeu28 · 1 year
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Caso errado.
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Harry é uma delegada que se envolve com Louis, um traficante que é totalmente louco por si e ela acaba terminando com ele por medo de se envolver demais e dar merda. Louis não aceita e faz de tudo para tê-la de volta.
#Avisos: H inter, leve humilhação, um pouco de harry power bottom e louis cachorrinho apaixonado.
[...]
— Um café por favor Ni. — Harry pediu com educação ao seu melhor amigo que trabalhava na cafeteira na delegacia. O loiro sorriu carinhoso atendendo rápido seu pedido.
Era praticamente nove da noite e Harry acabava de entrar no seu plantão. Ela era a delegada do departamento 15° do Rio. Muito respeitada por todos ali e uma delegada conhecida por ser muito boa no que fazia.
— Obrigado — Ela assoprou o café quente na sua mão quando o recebeu, dando um sorriso cansado ao amigo. Se afastando rapidamente em direção da sua sala.
A vida de Harry era cansativa a maior parte do tempo, ela vivia praticamente no trabalho sempre pegando plantões e turnos a noite porque simplesmente gostava do que fazia, apesar de se sentir muito cansada por causa disso.
Harry era uma mulher complicada. Ela era do tipo que gostava das coisas certas e do seu jeito, se não, não seria de jeito nenhum. Muito dona de si mesmo e sempre sabendo o quer e porque quer, Harry era inteligente, uma mulher de porte que dava inveja a muitos, não é atoa que foi uma das melhores na faculdade de direito.
Ela gostava da sua vida, vivia cada minuto como se fosse o último e por causa disso já fez muita coisa "errada" na sua época de universitária. Amava baladas e festas e nunca foi de esconder isso, infelizmente teve que optar se afastar um pouco quando a vida começou a ser séria demais e Harry teve que trabalhar.
Em meio a tudo isso, ainda na época da universidade Harry se meteu em uma festa em um morro muito conhecido da cidade. Ela sinceramente não sabe o que deu na sua cabeça pra se enfiar em uma festa de traficantes, armas e drogas.
Um lugar perigoso demais e para ela que estava estudando pra ser policial e logo em seguida se tornar uma delegada, não era um dos melhores lugares para se divertir, mas enfim.. uma vez só não ia fazer mal e ela ainda não era uma autoridade, estava estudando para ser uma.
Observando o movimento como uma boa futura policial, Harry o avistou. O seu maior futuro problema e o pior, um problema que ela acabou gostando muito de se envolver.
Sorrindo e com uma bebida em mãos estava Louis Tomlinson, suas roupas pretas e seu cabelo em uma franja bagunçada com os lados aparados e um cigarro de maconha na outra mão, Louis estava se divertindo demais com os amigos sendo observado com atenção por Harry sem ao menos perceber.
Ele era a porra do homem mais lindo que Harry já tinha visto na vida. Tinha algo na sua risada gostosa e no seu estilo de vagabundo que chamou atenção de Harry meio que de imediato, e ela passou o resto da noite toda o olhando sempre que podia.
Estava estampado na cara de Louis que ele era uma pessoa que mexia com coisa errada, a palavra "traficante" gritava na sua testa quando Harry se aproximou, sendo engolida por aqueles olhos tão azuis brilhantes na sua direção.
Louis sorriu de lado, analisando todo o rosto e corpo de Harry que estava adorando ter aqueles par de olhos azuis na sua direção. Finalmente lhe dando a atenção que ela queria desde que o viu com os amigos.
Ele lhe pagou uma bebida e daí por diante é praticamente um borrão na cabeça de Harry. Ela não se lembra de muita coisa daquela noite, mas é impossível esquecer aquele beijo forte e uma foda tão boa como a de Louis quando ela acordou no dia seguinte no seu apartamento sem ao menos se lembrar de como chegou ali.
Alguns dias depois e o interfone tocava sem parar, Harry estava tomando banho e resmungou quando teve que sair só de toalha para atender. E ela gelou quando ouviu a voz rouquinha dizer: Saudades de mim princesa?
Ela não conseguiu conter o sorriso no rosto ouvindo aquela voz, aquela voz que sussurrou palavras deliciosas que mesmo estando confusa e não lembrando totalmente da noite passada, ela sabe que foi bom.
Harry o deixou subir, tendo agora - sóbria - a melhor transa da sua vida. E dai por diante a vida da futura delegada mudou completamente.
Louis aparecia de vez em quando até porque Harry mal ficava em casa e ele também não podia ficar saindo do morro por horas a fio. Eles tinham algo que nenhum dos dois sabia rotular, mas era bom pra caralho e Harry gostava disso.. até que, depois de uma conversa profunda com sua mãe e algumas amigas, ela começou a achar aquilo errado.
Ok, ela não sabia o que Louis fazia porque eles não falavam sobre isso, Harry preferia não saber e tudo ia até bem, só que ela sabia que era algo errado. E tinha medo de isso dar merda, estando com Louis que claramente era algo grande dentro daquele morro.
Ela não entendia o porquê dele não se importar de estar se envolvendo com uma futura policial, e sinceramente, Harry não queria perder a vida que tinha quando descobrissem que ela estava se envolvendo com um traficante. Ela não ia perder a vida que lutou tanto para ter.
Foi em uma noite de sexta-feira, eles tinham acabado de transar, Harry já estava um pouco alterada pelo vinho que tinham bebido e seus sentimentos estavam confusos demais.
(...)
— Quero que vá embora. — Ela disse de repente fazendo Louis virar o rosto na sua direção e franzir o cenho, ele estava apenas de cueca fumando perto da sua janela, enquanto Harry vestia o sutiã e calcinha se levantando.
— Como assim babe? Achei que passaríamos a noite juntos..? — Ele soprou a fumaça, descartando o cigarro pela metade no lixo do banheiro e voltando pro quarto vendo Harry já vestida com suas roupas casuais lhe encarando.
— Não Louis, acabou. eu não quero mais nada, estou perto de terminar a faculdade e preciso focar na minha vida agora. — Foi isso que ela disse. Louis fez uma cara de confusão, procurando suas roupas, depois de se vestir ele se aproximou dela que se afastou e ele bufou irritado.
— Que porra é essa Harry? Seguir a sua vida? Já não está seguindo? Que tipo de desculpa é essa caralho? — A voz dele estava um pouco alterada enquanto tentava controlar sua raiva vendo Harry lhe olhar com o olhos determinados.
— Não é desculpa Louis. Eu não quero mais nada, vou virar uma policial e você claramente entende que não podemos continuar com isso..
— Então você está com medo é isso? — Ela negou, mas no fundo Louis sabia que ela estava — Babe.. — Ele tentou se aproximar de novo mas Harry esquivou-se, indo pro outro lado do quarto.
Louis parou respirando fundo, sentindo uma dor forte no coração, porra ele sabia que era perigoso continuar com isso, ele era bandido e Harry prenderia bandidos como ele em breve, mas ele estava apaixonado por ela, o que fazer? Ele não queria deixá-la ir. Por isso se sentou na cama de costas para Harry, falando baixo.
— Babe, a gente pode dar um jeito então, eu sei que o que eu faço é errado, e você vai virar a lei daqui a alguns meses, mas.. mas.. — Virou-se para Harry que já lhe olhava. — Mas podemos fazer da certo? Ninguém vai descobrir amor, vamos continuar do jeito que está ok?
— Louis. Eu não quero. Vai embora porra! — Harry falou um pouco mais alto, fazendo Louis começar a se irritar de novo. Ele se aproximou, puxando Harry para frente de si, ela bufou irritada olhando os olhos azuis.
— Eu tô apaixonado por você, caralho.
E foi ali que Harry travou, sentindo seu coração errar as batidas enquanto Louis continuava falando com a voz irritada.
— Você não entende? Você me tem nas mãos Harry, você tem nas mãos a porra de um traficante que pode fuder a vida de muitas pessoas, e você me tem nas mãos porque eu sou louco por você, porra. E agora você me fala que quer acabar com tudo porque está com medo? Você não faz o tipo medrosa e eu não sou otario Harry, então para de falar merda e vamos ficar de boa.
Louis falou tudo sentindo sua raiva correr pelas veias, Harry respirou pesado absorvendo todas as palavras dele.. mas ela sabia que a decisão que estava tomando era a certa, então apenas se afastou negando.
— Vai embora e me deixa em paz Louis. — Ele apenas olhou para si com os olhos azuis machucados, se aproximando de novo.
— Você é uma filha da puta. E ainda vai voltar pra mim Harry, porque eu te amo e você me ama. — Foi a última coisa que ele disse antes de pegar suas coisas e ir embora, deixando Harry com o coração apertado e confusa.
(...)
Mesmo depois disso Louis ainda continuava atrás de si, ele aparecia de vez em quando no seu apartamento mas Harry não o deixava subir. E ela também não respondia as mensagens, ela não podia negar que estava morrendo de saudades do seu moreno marrento, mas agora as coisas estavam diferentes e Harry era uma delegada.
Com muito estudo e dedicação Harry subiu de cargo rapidamente, então logo virou uma delegada pela sua eficiência. Louis ainda o mandava mensagens, mas não aparecia mais em seu apartamento. O que era uma coisa boa, pelo menos era pra ser..
Estava distraída pensando em Louis quando recebeu uma ocorrência de uma festa com muitas drogas e adolescentes no morro, barulho alto e muitas armas. Ela respirou fundo, acionando os seus parceiros para irem ao morro. Hora de trabalhar.
[...]
— É o seguinte, vocês vão por essa entrada aqui e eu e os outros vamos por trás. Só atirem se for necessário ok? Tomem cuidado. — Harry disse firme aos seus companheiros, eles acenaram e fizeram o que foi dito. A delegada foi por um caminho diferente que dava atrás da festa que acontecia, três policiais a seguindo.
Eles andaram um pouco até finalmente conseguir chegar na festa, conseguia ver de longe seus policiais já revistando e andando pelo meio da bagunça. Na hora que Harry iria seguir uma beco para também averiguar o que estava acontecendo, virou o rosto pro outro lado do beco e viu o que parecia ser um casal se pegando. Ela mandou seus policiais seguirem enquanto ia até eles para resvista-los.
Harry andou devagar até o suposto casal, e seu sangue gelou quando conheceu aqueles costas e a camisa do cara que beijava uma mulher fortemente. Eles estavam tão entretidos que não notaram a presença da delegada. Ela respirou fundo e chamou, já sabendo quem ia encontrar.
— Vocês dois! — A voz de Harry saiu irritada fazendo Louis e a garota se afastaram, ele arregalou os olhos azuis vendo quem era e seu coração errou uma batida. A mulher parecia assustada olhando pros trajes policiais de Harry e saiu correndo deixando apenas Louis e ela a sós.
— O que está fazendo aqui? — Louis perguntou ajeitando sua blusa e limpando a boca, o ciúmes dentro do corpo de Harry queimando enquanto ela tentava disfarçar.
— O que acha que estou fazendo?
— Harry, eu posso explicar ela- —Começou sendo interrompido.
— Eu não tenho nada a ver com isso Louis. Vamos logo ande, você vai para a delegacia. — E Louis apenas aceitou porque Harry parecia irritada demais para ser contrariada.
Todos voltaram para a delegacia, alguns presos e outros foram dispensados por serem menor de idade. Louis estava algemado e sentado em uma cadeira na recepção sendo vigiado por uns policiais enquanto Harry verificava as armas e outros objetos que foram encontrados.
Ela tentava não pensar muito no que viu, Louis beijando outra mulher tão fortemente que parecia que queria engoli-la. Ela sabia que não deveria ficar com ciúmes, mas Louis ainda o mandava mensagens dizendo que a amava e de repente ela o pega com outra? Não faz sentido.
Com Louis foram encontrados duas armas e drogas. Então ele seria interrogado por Harry. Depois de mais alguns minutos eles finalmente estavam na sala dela, com Louis já solto das algemas olhando para Harry feito um cachorrinho arrependido.
❤️‍🔥
— Então.. o que estava fazendo com aquelas armas? — A primeira pergunta foi feita depois de quase um minuto inteiro com os dois apenas se olhando, Harry queria pular no pescoço dele e o encher de tapas.
— Me desculpa babe, eu beijei ela por beijar, eu juro Harry ela não significa nada. — A resposta de Louis foi essa e Harry desviou os olhos irritada.
— Não parecia que não significava nada, você estava quase comendo ela naquele beco seu imbecil. — Irritada Harry respondeu cruzando os braços se levantando, Louis ainda olhando pra si como um cachorrinho.
— Eu não ia.. — Ele se levantou indo até Harry que estava encostada na parede ao lado da mesa, chegou perto o bastante para a delegada sentir o cheiro do perfume e de maconha que ela tanto amava vindo dele. — Eu não ia fazer nada com ela Harry, eu não ia conseguir. Eu beijei por beijar amor, eu tô com uma saudade tão grande de você, você não tem noção..
— Você é um cafajeste me mandando mensagens quando eu deixei claro que não queria nada, e hoje quando te vejo depois de semanas é você quase fodendo com outra. — Louis sorriu de lado gostando de ver toda a marra da sua mulher, ele se aproximou colocando um braço ao da cabeça de Harry na parede.
— Eu amo só você princesa — Ele disse baixinho — Esses meses todos e semanas separados eu fiquei o tempo todo pensando em você, porra Harry.. se você soubesse. — Louis levantou a outra mão passando nos cachos bagunçados nos ombros de Harry, ela descruzou os braços colocando as mãos na cintura do seu homem lhe encarando.
— Pensando em mim enquanto beijava outra Louis? — Ele sorriu negando com a cabeça.
— Você fodeu a minha mente toda sua pilantra. Não importa se eu beijar outra pessoa, eu só quero e vou pensar nos seus beijos, na sua boquinha gostosa... — Se aproximou relando seus lábios, vendo quando Harry ofegou — Diz pra mim amor, você também sentiu saudades?
As bocas agora estavam juntas, Louis falando sob a boca quente de Harry que sentia seu corpo esquentar, não conseguia ser racional com ele falando tão pertinho assim.
— Seu canalha. — Ela disse antes de grudar seus lábios, afundando naquela boca que ela tanto amava e naqueles lábios que eram macios como a porra de uma nuvem.
Eles se beijaram com força, Louis a prensando na parede então apertava sua cintura e Harry com os braços nos seus ombros arranhando sua nuca. Sentiu a mão dele descer para a sua bunda onde ele apertou com força, a afastando da parede e a colocando sentada na mesa.
Louis desceu os beijos pro pescoço de Harry que tinha a cabeça pra trás suspirando, enquanto apertava as coxas grossas com as suas mãos firmes. Ele chegou nos botões da calça de Harry desabotoando rapidamente quando ela o afastou lhe empurrando.
— O que..? — Harry o interrompeu tirando sua blusa e falando com tesão na voz: — Se deita no chão, você vai me chupar enquanto eu te chupo amor.
Louis sorriu safado começando a tirar as roupas. Ele se deitou no chão masturbando seu pau já duro quando Harry veio para cima de si, ela se sentou no seu colo rebolando no pau quente abaixo de si.
— Porra que saudade dessa sua buceta em cima de mim. — Ele sussurou enquanto Harry se esfregava no seu pau.
— Então me chupa bem gostoso amor, porque eu estou com saudade dessa sua boca na minha xotinha. — Louis sentiu seu pau fisgar com a fala de Harry, vendo quando ela se virou pelo seu corpo aproximando sua bunda do seu rosto.
Louis deu um tapa forte na bunda de Harry pouco se fodendo para quem ia escutar, e a abriu salivando quando viu a xotinha vermelhinha com os lábios grandes e poucos pelos ao redor. Ele passou a língua no grelinho duro vendo Harry gemer com seu pau na mão.
Ela começou a esfregar a bucetinha na boca de Louis enquanto o chupava tentando conter seus gemido com ele enfiando a língua na sua entradinha molhada.
— Hm Lou.. isso — Harry gemeu um pouco mais alto quando Louis sugou com força seu clitóris. Ela se afundou no pau duro na sua frente esfregando a língua nas veias saltadas e sentindo o pré-gozo de Louis vazar na sua boca.
Sentindo que ia gozar, Harry começou a se esfregar com mais força, ela largou o pau de Louis e virou o corpo se sentando no rosto dele e colocando uma mão na boca para não gemer alto enquanto rebolava na língua de Louis sem parar.
— E-eu tô quase, vai amor não para porra.. hm — Ela sentia seu xotinha sendo chupada com força enquanto ele apertava sua bunda, não demorou muito para Harry gozar sentindo suas pernas tremerem e tentando segurar seus gemidos.
Ela se afastou sentando colo de Louis novamente vendo o rosto dele todo molhado com seu melzinho enquanto ele lhe encarava de um jeito safado.
— Porra de cadelinha com o gosto delicioso babe. — Harry escutou ele dizer sentindo o pau dele a baixo de si mexer. Ela sorriu se abaixando e beijando os lábios dele com o seu gosto.
— Agora me chupa sua putinha, quero gozar no seu rostinho lindo e depois dentro de você. — Louis sussurrou nos lábios da delegada, ela sorriu acenando. Louis se levantou dando a volta na sala e sentando na cadeira policial de Harry, ela sorriu mordendo os lábios e foi até ele se ajoelhando na sua frente.
Ela olhou pro pau de Louis, as veias grossas pulsando no comprimento do tamanho certo para Harry. A glande brilhava com pre-porra e saliva e as bolas com os pelos ralos estavam cheias e apetitosas então Harry se abaixou chupando uma enquanto masturbava o pau com a outra.
Louis tinha os olhos fixos em si, alisando seu rosto e seus cabelos enquanto Harry se dedicava em chupa-lo com gosto. Ela passou a língua da base até a glande inchada onde sugou com força mexendo a língua quando Louis jogou a cabeça pra trás gemendo baixinho pela sensação.
— Porra de boquinha gostosa do caralho. — O gemido rouco saiu da garganta de Louis. Ele sentia seu pau sendo chupado com força por Harry, abaixou o olhar vendo ela lhe encarando com os olhinhos molhados e sorriu ondulado o quadril na boquinha gostosa da sua mulher.
Harry tentava se controlar sentindo sua xotinha contraindo com tudo aquilo, engolindo o pau de Louis com força enquanto ele tinha o cenho franzido gemendo e olhando para o seu rosto.
— Tá adorando ter meu pau na sua boca não é amor? — Ele provocou, Harry fechou os olhos sua cabeça subindo e descendo rapidamente enquanto sentia sua xotinha molhando e contraindo — Sentiu saudades de me ter bem fundo dentro da sua boca? Ou dentro da sua xotinha gostosa? — Harry geme em aprovação contra o pau de Louis, ele joga a cabeça pra trás de novo segurando na cabeça da delegada com as duas mãos enquanto ondulava o quadril.
Ela pressiona a língua nas veias saltadas, apertando as bolas de Louis com a mão enquanto arranha a coxa firme dele com a outra. Se afastando para respirar quando o pega na mão masturbando rapidamente, vendo o pau toda molhadinho na sua frente.
— Cospe amor — Louis manda vendo Harry obedecer, ela cospe em cima da glande vendo a saliva escorrer pelo comprimento. — Isso.. agora chupa que eu tô doidinho pra gozar na sua boca.
Harry volta a chupa-lo com rapidez agora, descendo e subindo sua cabeça em todo o pau de Louis que contraia o abdômen gemendo baixinho e gostoso adorando ter os lábios gordinhos em volta do seu cacete.
— Caralho eu vou gozar — Ele geme um pouco mais alto, fazendo Harry aumentar a velocidade do boquete — Hm, porra.. coloca a língua pra fora.
Harry se afasta colocando a língua pra fora, Louis pega seu pau na mão se masturbando e encaixa a glande na língua da delegada, ele dá um tapa fraco na bochecha dela inclinando o queixo de Harry e gozado forte jatos de porra logo em seguida.
— Porra babe.. — Ele diz baixinho terminando de gozar na boca de Harry e no rostinho suado. Ela engole tudo pegando o que estava no seu rosto com o dedo e saboreando o gosto de Louis.
Louis puxa Harry para se sentar no seu colo a beijando e sentindo uma mistura dos seus gostos, depois ele a manda se levantar e diz: — Agora eu vou te comer na sua mesa pra te mostrar o quanto eu estava com saudades amor.
Harry sorrir olhando para a mesa e vendo as algemas que estavam em Louis horas atrás, ela o olha de novo vendo ele se masturbar.
— O que acha.. — Ela diz olhando para as algemas, Louis desvia o olhar e sorrir se levantando.
— Então você quer ser algemada enquanto eu te fodo?
— Eu quero que você acabe comigo em cima dessa mesa com as algemas babe, quero sentir seu pau bem fundo dentro de mim me deixando cheia de porra.. — Ela se aproxima dele, o vendo gemer com a provocação — Consegue fazer isso? Hm? — Harry sorri.
— Gosta de me provocar não é Harry? — Ela assente mordendo os lábios. — Você é uma cadela filha da puta gostosa. — Louis a puxa com força a debruçando sob a mesa e derrubando algumas coisas, Harry geme sentindo a mesa gelada com seu corpo quente e fecha os olhos quando vê Louis a predendo com as algemas geladas.
— Não geme alto babe, não quero que me atrapalhem enquanto eu estiver te comendo. — Louis sussurra no ouvido de Harry e ela assente quando sente o tapa forte da mão firme dele colidir com sua bunda.
Louis se posiciona melhor atrás de Harry vendo a bunda vermelha com seus dedos perfeitamente marcados, ele pega no seu pau e a abre vendo a xotinha se contraindo e molhada, pincelando seu pau ali, sabia que não tinha muito tempo pois alguém ia bater na porta pela demora, então se enfiou rapidamente em Harry sendo abrigo pela xota gostosa e quente que tanto sentiu falta.
— Louis! — Harry gemeu um pouco mais alto do que deveria, sentindo sua xotinha se alargando quando ele começou a estocar.
— Porra babe, sua buceta continua tão apertadinha pra mim caralho.. — Louis geme ondulando o quadril enquanto estoca com força, acertando o pontinho G toda vez que Harry geme mais alto.
Ele a pega pelas algemas segurando firme ali enquanto escuta o barulho da bunda dela batendo contra si. Harry sente seus peitos sendo amassados na mesa enquanto geme tentando não gritar com o pau lhe fodendo tão bem.
Louis com a outra mão puxa os cabelos de Harry, ela inclina a coluna, sua bunda empinada enquanto ele continua a comê-la com força, corpos suados se batendo entre os gemidos e as respirações ofegantes na sala.
— Seu pau é tão gostoso Louis.. porra tão bom dentro de mim awn! — Louis rosna ao ouvir aquilo e solta os cabelos de Harry apenas para segurar as mãos dela pelas algemas puxando seus braços enquanto continua a estocar rebolando o quadril.
— Você vai gozar comigo agora, bem gostoso. — Ele diz ofegante, Harry apenas suspira apoiando sua bochecha na mesa e afastando mais as pernas.
Louis solta as mãos de Harry dando um tapa forte dos dois lados da bunda dela e a abrindo vendo seu pau entrar e sair da xotinha molhada, ele joga a cabeça pra trás sentindo suas bolas fisgarem.
— E-eu vou gozar! — Harry diz entre gemidos, Louis mete com mais força e segura nas algemas de novo, ele joga o cabelo de Harry pro lado com a outra mão e abaixa o corpo nas costas da sua mulher sussurrando baixinho no ouvido: — Goza pro seu homem sua vagabunda.
Não precisa de mais nada para Harry gozar ao redor do pau de Louis, sentindo ele gemer mais alto quando goza dentro de si segundos depois.
— Porra.. — Ele geme quando estoca mais vezes prolongando o orgasmo de ambos, e sai de dentro de Harry dando um tapa na bunda vermelha e vendo sua porra começar a escorrer da buceta molhada.
Louis a solta das algemas e Harry não se mexe, ele se aproxima alisando as costas suadas dela quando ela diz ofegante: — Eu não consigo me mexer.
— Então você gozou do jeito certo amor, vem.
Ele sorrir beijando suas cabelos suados e a puxando, Harry fica em pé sentindo suas pernas tremerem e sua xotinha escorrendo porra tentando respirar.
Louis rapidamente se veste e Harry depois começa a fazer o mesmo, quando ela está terminando de se vestir alguém bate na porta, ela suspirando vendo se está tudo ok na sala e se ajeitando quando abre a porta, Louis sentando na cadeira em frente a sua mesa novamente.
— Já acabou delegada? Estamos precisando da senhora aqui — Policial Zayn diz observando Louis por cima do ombro de Harry.
— Sim, já estou indo. — Ela responde e ele acena, Harry se vira fechando a porta.
Ela olha para Louis vendo ele com o rosto suado e cabelos bagunçados, engolindo a seco sem saber o que fazer agora, e antes que ela fale algo ele começa.
— O que vamos fazer agora babe? — Louis parece genuinamente confuso pela confusão no rosto de Harry.
— Continuar como está Louis, não mudou nada. — Harry diz de forma fria se sentando na sua cadeira de novo.
— Não mudou nada? O que aconteceu agora não mudou nada que porra..?
— Não vai acontecer de novo. — É o que ela diz, Louis sente seu coração se apertar se levantado irritado.
— Qual é a porra do seu problema Harry? Caralho eu tô a meses te falando que sou louco por você e que só penso em você e agora você me diz que não vai acontecer de novo? — Ele quase grita e Harry lhe lança um olhar duro.
— Pare de gritar Louis, eu não vou mudar a minha vida por você. A minha decisão não mudou, o que aconteceu aqui foi um erro. Tudo isso é um erro, não deveríamos ter nos envolvido você não entende?
— Foi você quem chegou em mim porra! — Ele tenta se controlar apoiando as mãos na mesa de Harry — Eu estava de boa até te conhecer sua filha da puta, me apaixonei por você porque você me permitiu entrar na sua vida, se isso foi um erro, você sabia desde o início caralho.
— Exatamente Louis, e por isso eu tenho o direito de não querer mais. — Harry diz encarando os olhos azuis machucados.
— Você não me ama? — Louis solta a frase se dando conta agora de que sempre falou que a amava e Harry nunca retribuiu. Ela desvia o olhar não respondendo e Louis engole a seco se sentando na cadeira de novo com os ombros baixos.
— Eu.. preciso pegar o seu depoimento, então colabore. — Harry diz fria, e Louis apenas assente, respondendo todas as perguntas.
Depois de tudo, Harry chama Zayn para levar Louis até uma cela esperando que o advogado dele chegue, antes que Zayn entre na sala Louis fala o que sente, sentindo seus olhos arderes com lágrimas que não caiam.
— Eu não sei se o que aconteceu para você nesses meses foi significativo, mas para mim foi. A gente poderia fugir pra longe disso tudo, só eu e você, mas você é uma covarde que tem medo. — Harry engole a seco apenas ouvindo — Eu vou sumir da sua vida, provavelmente ser preso em breve e então você vai conseguir seguir sem me ter atrás de você como um cachorro. Não me arrependo de nada do que fiz a partir do momento que conheci você, mas você pelo visto se arrepende de ter me conhecido. Espero que tudo der certo na sua vida babe. — Ele termina quando Zayn entra e antes que ele vá embora ele sussura: — Eu sempre vou ser completamente apaixonado por você Harry. Eu te amo.
E Zayn o leva, fechando a porta com força enquanto Harry tenta segurar suas lágrimas sentindo seu coração se partir com as palavras de Louis. Sabendo que nunca mais o veria novamente.
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mlths · 1 month
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Pequeno spoiler de " The very first time I was touched by a man..."
me deixem saber o que vocês acharam!
"Lou...posso te perguntar uma coisa?". "Claro, Haz"
"Você já sentiu tesão por alguém que não deveria?" Louis engole seco pela pergunta inesperada e uma chama se acende em seu peito com o pensamento de que Harry não era tão inocente quanto ele pensava, o quanto ele gostaria...
"Como assim? Tipo uma mulher mais velha?" "Não...alguém mais velho, sim, mas não uma mulher..." Harry olhava para suas mãos que se ocupavam com a taça de vinho que já intoxicava seu organismo o suficiente para o dar coragem de fazer tal pergunta.
"É...não seria alguém que você não deveria sentir tesão, Haz. Não pense assim, tá tudo bem se sentir atraído por homens." ."Eu sei disso Louis, tô perguntando se, você, já sentiu.". "Já...". "E por quem foi? Você tomou alguma atitude?". "Por que essa curiosidade do nada, Harry? Por acaso você está ficando com alguém, hein?..."
Harry se sentiu mais envergonhado que possível, ele não sabia o que responder ao mais velho, como falar sem falar, sem deixar claro que era ele o seu sonho percaminoso, sua violenta vontade.
"Não! Eu só estou curioso, você sabe...na minha idade provavelmente tinha ereções por qualquer garota que respirava, e eu também. Mas outro dia aconteceu por um garoto e eu só queria saber se eram só hormônios ou, não sei! outra coisa"
Louis também olhava para sua mão, não queria admitir, vai que deixava escapar que o mais novo o enchia de desejo, mas ele sabia que tinha que dizer algo, que deveria tranquilizar Harry de alguma forma, o deixar confortável e o fazer entender que poderia ser quem ele quisesse ser.
"Na sua idade não, pequeno, mas acho que a curiosidade acontece sabe, em qualquer idade e é normal. Não sei se foi atração ou algo assim, mas entendo o que você está falando, com certeza os hormônios ajudaram, mas acho que é outra coisa"
"Como eu faço para saber se é outra coisa, Lou, eu não quero ficar com estranho com ele...". "Que nem tava comigo? Foi por isso?" " Você também estava estranho comigo...foi isso?"
...
Com os olhos piedões e cheio de lágrimas pelo tamanho prazer, a boca inchada e aquela aura sexual que o cercava, ele mordeu os lábios inferiores deixando a mostra os dentinhos de coelho, e lambeu a boca de Louis antes de pedir: "Lou, me leva pro quarto! Eu quero que você me deixe molhadinho e pronto pra você."
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