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#vamos passear
bikeaospedacos · 23 days
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Festival Vamos Passear 2024 promove saúde e lazer em todo o brasil
O Festival Vamos Passear 2024 promove atividades de saúde, esporte e bem-estar em 7 cidades brasileiras de maio a julho.
O Festival Vamos Passear 2024 promove atividades de saúde, esporte e bem-estar em 7 cidades brasileiras de maio a julho. O Festival Vamos Passear está de volta em sua edição de 2024, oferecendo uma série de atividades, inclusive a bicicleta, focadas na saúde, esporte e bem-estar. Organizado pelo Instituto BR Brasil, o festival acontecerá entre maio e julho, percorrendo sete cidades brasileiras…
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bella83sp · 7 months
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Vamos passear por ai...
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xexyromero · 2 months
Note
oiii xexy sou a mesma anon das provocações e te digo que AMEI muitcho ! meu sonho ser provocada pelo kuku com aquela cara de sonso... agora um tópico sensível e que eu não sei se ce faria um hc sobre mas é sobre gravidez, como cada um reagiria? beijos lindona
wn: eu amooooo! ainda mais quando estou menstruada e posso pensar nisso sem medo vamos q vamos
meninos do cast x leitora grávida
fem!reader headcanon
tw: gravidez!!!
enzo:
no primeiro momento, quando você conta, ele chora um pouquinho, de emoção mesmo. é um fluxo grande de sentimentos que passa pela mente dele.
na medida que a cabeça vai se organizando, ele fica muito feliz. te abraça, erguendo seu corpo do chão, um sorriso gigantesco.
é daqueles que passa o tempo todo conversando com sua barriga - descobriu que os bebês escutam dentro do útero e vai querer ser um pai presente daí mesmo.
além de colocar música clássica e seus cantores favoritos para o bebê ouvir, né.
é daqueles que te ajuda a fazer exercícios e a ter uma alimentação mais saudável, sim, mas não te nega jamais um docinho e uma tarde de pé pra cima.
agus:
chorou que nem um bebê quando você contou. se emocionou mesmo, ligou pros pais, pros amigos, pra todo mundo. nem nasceu e já é o maior orgulho dele.
não te deixa fazer absolutamente nada - por ele, nem o pé no chão você colocava. é daqueles maridos bem protetores.
quer água? ele pega. quer fazer xixi? ele vai te levar até o banheiro. quer passear? pra onde você quiser, ele já vai atrás da chave do carro.
um babão - não pode parar na frente de uma loja com artigo de bebê que fica querendo comprar tudo.
de noite, fica deitadinho perto da sua barriga conversando com o bebê sobre o dia a dia, sobre o que você gosta, o que não gosta, sobre as expectativas e os medos.
fran:
quando você conta, ele fica radiante. um pouquinho inseguro e com um medo que não dê conta do recado, mas radiante.
fran adora crianças e se dá super bem com elas - é o tio favorito do rolê - então faz questão de "praticar" sempre que possível, segurando os bebês dos amigos, trocando frauda, brincando, pedindo dica.
te elogia todos os dias e deixa claro que você é a mulher mais linda do mundo, grávida ou não.
lá pras tantas da gravidez, começa a ouvir as pessoas dizendo que vocês estão grávidos. ele adora e pega ar na brincadeira, dizendo que também está grávido - fica fazendo carinho na própria barriga, falando das vontades de gravidez e que não aguenta mais fazer xixi.
resolveu o enxoval todinho do bebê antes mesmo de descobrirem o sexo. tem roupa até os dez anos já preparadas.
matí:
quando você conta pra ele, não acredita de primeira. pensa que você está brincando, mesmo que mostre os testes e exames.
só leva a sério quando sua barriga começa a despontar e é tomado por uma crise de choro enorme. fica super feliz, claro, mas morrendo de medo e conversa muito com você sobre isso.
brinca que é gravidez na adolescência, mesmo os dois já sendo maiores de idade.
acha fascinante a forma que seu corpo vai mudando para acomodar a gravidez e faz de tudo para acompanhar de pertinho. segura seu cabelo quando você vomita, sente o primeiro chute, soluça morto de feliz no primeiro ultrassom.
tem as sugestões de nomes mais ridículos e não aceita que o primogênito dele não vai se chamar sabotagem.
kuku:
desde o primeiro momento que você anuncia a gravidez, além da alegria, kuku se dedica a estudar tudo que pode sobre o período gestativo.
sim, ele se prepara para todo e qualquer tipo de situação que você pode viver - sabe os remédios que pode tomar, o que pode fazer, o que não é recomendado. mas sempre respeitando seu espaço e seu corpo (afinal, quem está vivendo é você, né).
fica muito empolgado pra ser pai, claro, mas está mais empolgado ainda pra te ver mãe. acha que você vai fazer um ótimo trabalho e te tranquiliza sobre isso sempre que possível.
te estimula muito a ter sua independência e bate muito na tecla que além de grávida, você é você.
começa a escrever um "diário de bordo" e tem páginas e mais páginas de cartinhas para quando o neném nascer.
pipe:
quase desmaia quando descobre que você está grávida, dando um susto em todo mundo. mas é de emoção e alegria, tá?
fotos e mais fotos e mais fotos e vídeos e gravações e toda poesia do mundo pra esse período, sério. fica mais apaixonado ainda.
lê e pesquisa muita coisa (capaz de trocar altas figurinhas sobre livros e documentários com o kuku) para estar preparado tanto para acompanhar sua gravidez quanto pra paternindade.
toma muito cuidado com você nesse período - faz de tudo pra não te irritar e te deixar mais calma possível. aprende técnicas de respiração.
figurinha carimbada em todo curso de paternidade ofertado na cidade.
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sunriize · 4 months
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RECÉM CASADOS - SKG
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panela velha faz comida boa, amém
A vida de casado era nova para vocês dois. Não tiveram a experiência de morar junto antes do casamento, mal dormiam juntos durante o período de namoro, claro, tiveram seus momentos de intimidade, porém para Song, aquilo tudo só seria perfeito no casamento, não que já não fosse, mas teria uma pitada especial quando visse uma aliança dourada em seu dedo anelar. Depois de dois anos de namoro, Kang te pediu em casamento de forma simples, um jantar em casa, com vinho, boas risadas e, claro, uma noite juntinhos na cama dele.
O casamento foi diferente do pedido, não havia nada simples no mesmo. Os enormes arranjos de flores, a banda especialmente treinada para aquele dia, a grande passarela por onde iriam passar e as várias mesas com diversos nomes famosos da indústria compunham o local. Seu vestido era perfeito. Ainda se lembrava da reação de Kang, não parava de te olhar por um segundo, ele se sentia, e é, o homem mais sortudo do mundo por ter você.
A cerimônia terminou cedo, possibilitando que você e Kang fossem para o destino da lua de mel o mais rápido possível.
"Sem querer me gabar nem nada, mas eu sou muito bom escolhendo um lugar pra ficar nas minhas viagens." Kang disse enquanto dirigia até a casa onde ficariam durante o período da lua de mel.
"É mesmo?"
Segurando sua mão com a mão que estava livre e não no volante, Kang disse "Claro, amor. E agora com você, tive que escolher perfeitamente um local e casa que combinassem com nós dois. Vamos passear duas semanas lá, temos que ficar confortáveis."
Dirigiram por mais alguns minutos, chegando na casa logo após. Era uma casa de campo, longe da cidade e super aconchegante. Era do seu jeitinho, Kang realmente pensou em tudo.
"Amor, ela é linda." Disse animada enquanto saia do carro.
"Te disse que tenho o dom de escolher lugares, vidinha." Kang andou até a entrada da casa e virou para você. "Você vem?"
"E as malas? Tenho que pegar meu carrega--- AH" Foi cortada por Kang te colocando sobre o ombro, te levando para dentro da casa.
Não teve tempo de olhar nenhum tipo de decoração, e nem teve como pela posição que era levada. Viu Kang subir as escadas e te levar até o último quarto do corredor do segundo andar. Sentiu o impacto do seu corpo contra a cama e o homem ficar sobre você.
"Então esposa, como está se sentindo?" Kang disse enquanto tirava alguns fios de cabelo de seu rosto, atrapalhando sua visão.
"Eu?" Perguntou enquanto colocava seus braços ao redor do pescoço de seu marido, levantando um pouco sua cabeça para selar os lábios do mais velho. "Me sentindo muito feliz, marido. E você?"
"Melhor impossível." Se aproximou para selar seus lábios, mas em uma brincadeira, você virou o rosto, fazendo com que Kang beijasse sua bochecha. "Faz assim não, vidinha...deixa eu beijar você."
"Mas você beijou, ué."
"Cê sabe do que eu tô falando, esposa." Kang sustentava o olhar no seu. "Vem tomar banho comigo..."
O que?
Depois de anos juntos, Song Kang queria tomar banho com você?
Quer dizer, sempre foi um assunto pertinente na relação, mas nunca de fato o fizeram por vergonha, ou sei lá, por terem hábitos diferentes e estranhos que não gostariam de compartilhar...mas vejam só, agora vocês estavam casados, uma hora ou outra isso iria acontecer.
"Tem certeza? Você nunca foi de compactuar com essa ideia tão rápido..."
"Claro, amor. E além disso, eu sei tudo o que tem debaixo desse vestidinho aqui." Kang passava a mão lentamente pela sua coxa, subindo um pouco, tirando seu vestido do caminho. "Você vem ou não?"
O caminho até o banheiro foi lento, Kang beijava seu pescoço durante o trajeto, fazendo um carinho em sua barriga por cima do vestido.
Tiraram as roupas tranquilamente, não viam problema em ficar nus na frente um do outro, claro, você ainda tinha vergonha do olhar que Kang dava para você, como se quisesse te agarrar ali mesmo, e na verdade, nada o empedia.
"Já disse que você é a mulher mais linda desse mundo todo, esposa?" Disse te abraçando pelas costas, empurrando você até o chuveiro.
"Vai me chamar só de 'esposa' agora?" Ligou o chuveiro, checando a temperatura da água.
"Não é isso que você é? Minha esposa? Afinal, esse anel no seu dedo diz muita coisa..."
"Meu bem, é só um anel e..."
"Hã? Só um anel? Esse anel simplesmente simboliza nossa união eterna e você diz que é só um anel?" Kang disse de forma rápida, era quase cômico a forma com qual ele pronunciava as palavras, o biquinho exposto na boca.
"Tá bom, amor, eu errei, okay? Ele é lindo e muito importante." Disse, vendo o rosto de Song Kang se contorcer em dúvida, não sabia se aquilo era real ou um tipo de deboche.
"Sabe do que você precisa?"
"Uhm?"
"De um bom banho." Dito isso, Kang te empurrou para baixo da água, te deixando surpresa com o ato, mas não perdendo tempo em puxar ele logo depois, e no meio de muitas gargalhadas, um beijo se iniciou.
Kang colocou as mãos em sua cintura, dando a estabilidade necessária para você percorrer suas mãos por onde bem entendesse, como ele sabia que você gostava de fazer, e não caísse no processo.
Uma de suas mãos pararam nos fios pretos do cabelo dele, já a outra segurava a correntinha do mesmo, a qual adorava.
"Adoro quando você põe a mão no meu cabelo, é tão gostosinho. Igual seu beijo." Voltou a te beijar fervorosamente, a mãos calmamente descendo para sua bunda, apertando levemente a carne, trazendo seu corpo para mais perto do dele, como se pudessem se fundir em um só. "Olha, sexo no chuveiro não era uma opção no momento, talvez mais pra frente...mas desse jeitinho, com esse beijo, eu juro pra você, eu te pegaria de jeito aqui."
"Então não jura, só faz..."
E no chuveiro, na parede fria, vocês tiveram a primeira vez como um casal casado. Toda vez que Kang via de relance, a aliança brilhar em seu dedo, ele poderia jurar que estava nos céus. Finalmente a mulher que ele tanto sonhou, estava ali com ele. Ele é e sempre será, um homem sortudo por ter você.
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moonlezn · 6 months
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destino jaemin
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não há nada tão misterioso, místico e maravilhoso quanto o tempo. este tem suas artimanhas, suas invenções e conexões inexplicáveis que levaram você até jaemin.
notas! esse pedido foi feito pela minha bebê, @jaemingold. é inspirado em duas músicas: monalisa, do djavan e invisible string, da taylor swift. se você curte ler com música, recomendo essa (especialmente no momento "o dia"). é uma bobeirinha bem fofa, espero que gostem.
jaemin x leitora soulmate!au; akai-ito (cor diferente no fio); 3.3k !não foi revisado!
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Dois anos antes
Numa das mesas vazias da sorveteria perto do parque também vazio está a menina cuja qual se prepara para o último ano de escola. 
O recesso de inverno é sua parte favorita do ano, a paz que a paisagem alva enfeitada de pequenas luzes douradas ou coloridas exala lhe é muito cara. Este é o período no qual escolhe recintos aleatórios para passear, sempre acompanhada de si mesma e um livro na bolsa. 
Decide-se a cada dia por lugares onde é costume ir no verão, assim, acaba sendo a única freguesa muitas vezes. A melhor parte, caso lhe perguntem. Por isso, a sorveteria Frigidarium te atraiu. Ao entrar no ambiente aquecido e ver apenas os funcionários, suspirou de alívio. Bingo.
— Boa tarde, senhorita. Obrigado por nos escolher, fique à vontade para escolher uma mesa. Irei até você. — o homem atrás do balcão cumprimenta com educação, mas parece nervoso e atrapalhado.
Um aceno de cabeça e um obrigada sussurrado foi o suficiente. Após achar conforto em um dos cantos, retomou a leitura que tinha iniciado no metrô. 
— Você é uma das minhas, sorvete é até no frio. Quais sabores vamos querer hoje? — ele já está com a caneta a postos.
— Eu amo sorvete! — sorri como uma criança feliz. — Pistache, chocolate belga e baunilha, por favor.
— Que combinação, hein? — o senhor ri com vontade, mas logo interrompe o riso com um estalo nos lábios. — O menino que me ajuda está super atrasado hoje, mil perdões pela bagunça.
Não tinha reparado, porém não era tanta assim. A agitação do homem vem de dentro, observa. 
As horas passam como as horas num dia de inverno deveriam passar, lentas o suficiente para render bem o dia. Terminou bem uns três capítulos e mais quatro sabores de sorvete antes de decidir que era hora de partir, teria uma jornada muito mais gélida de volta deixasse o Sol se pôr.
Preocupado, o homem aperta o casaco grosso contra o corpo enquanto percorre a área com os olhos pela enésima vez à procura de Jaemin. O moleque nunca se atrasa assim! Pelo contrário, é pontual, responsável, simpático. O que será que aconteceu?
Para o alívio do coração frágil do mais velho, uma figura apressada aproxima-se ao longe. É, finalmente, Jaemin, depois de ter ficado preso limpando a escola às ordens da professora mais malvada que já existiu na face da Terra. 
Ao passo que Na alcança a esquina, você deixa a sorveteria e despede-se, agradecendo a atenção do atendente caridoso. Assim que vira de costas para caminhar, o menino chega na frente do senhor, repousando as mãos nos próprios joelhos e revela a respiração ofegante pela corrida extensa. 
— Perdão, senhor. — Jaemin pede entre os suspiros. Retoma a postura ereta, as mãos apertam os ossos do quadril. — Tenho um motivo, juro.
— Ah, garoto! Não me assusta mais assim. 
Um ano antes
Jaemin nunca imaginou que seria a pessoa a sair de casa para estudar em outra cidade, parecia um sonho distante. Na verdade, não tinha passado por sua cabeça viver longe da família, não seria capaz. Cuidar de sua mãe e seus dois irmãos mais novos tinha tanto gosto de felicidade que não pensava em abrir mão disso, até que recebeu a carta de admissão de uma faculdade que nunca tinha aplicado. 
Obviamente foi uma tentação. Aquilo perturbou tanto a cabeça do jovem que o fazia acordar todas madrugadas para encarar cada palavra digitada naquele simples convite. As letras pareciam brilhar algumas vezes, um tom dourado que ele sempre justificava como imaginação fértil. 
Decidiu ir após um dia longo no trabalho, não poderia estacionar a vida por ali. Decisão tomada, as dores de cabeça e letras douradas sumiram, mas a sensação de estar sendo puxado para o que parecia certo crescia ao passo que o dia da viagem chegava. 
Primeira vez que viajou de avião sozinho, primeira vez pegando um táxi sozinho, primeira vez carregando todas as suas coisas em malas que lhe foram doadas, primeira vez que teria uma oportunidade de conhecer a si próprio, pensar apenas em si. 
O motorista do táxi sentiu compaixão pelo jovem menino e o ajudou a carregar todas as malas, o carro ficou lotado. Jaemin sentou-se no banco da frente para facilitar o transporte, e ainda assim, o espaço em seu colo estava sendo aproveitado também. 
— Você é tão jovem, parece minha enteada… minha filha. — diz o motorista, tentando oferecer uma conversa amigável ao garoto visivelmente assustado. — Veio para a faculdade? 
Jaemin suspira e solta um risinho para ser educado, o medo mal permite que ele interaja. 
— Sim, sim. Vim estudar música, senhor. Composição, na verdade.
O senhor exclama em animação, como se a maior coincidência tivesse acabado de ser revelada.
— Minha filhota também! Em qual faculdade? 
— Instituto SAE, senhor.
— Ah… — declara um pouco decepcionado. — Ela vai estudar na Academia JAM. 
— Meu amigo Renjun também! Talvez um dia a gente se conheça… 
— Espero que sim, rapaz. Ela seria uma boa amiga pra você, sabe? Nós nos mudamos recentemente para não deixá-la sozinha aqui, e agora estou trabalhando mais enquanto não encontro outra coisa melhor. Ela não queria, disse que não queria mais dar trabalho, mas a gente insistiu. Menina de ouro. 
Um breve silêncio paira no ar, Jaemin não sabe o que responder, só consegue pensar que sua vida está começando agora. Ele precisa ser responsável pelas próprias decisões daqui para frente, tudo depende dele somente. Não é como se sua família o tivesse abandonado, pelo contrário, dão todo apoio do mundo aos seus sonhos. Porém a distância… 
— Por falar nela… — o motorista interrompe os pensamentos do garoto e aperta o dispositivo à sua frente para atender a ligação. Por causa do bluetooth, Jaemin também faz parte da conversa. — Oi, filha! Tô com um passageiro, seja rápida. 
— Oi, papai. 
No exato instante que sua voz preenche o carro, a tontura e preocupação do mais novo cessam, sente uma calmaria acalentar o peito. Em volta de seus olhos há certa cintilância, o que ele pensa ser vertigem. 
— Cheguei no dormitório agora pouco, minha colega de quarto foi super simpática. Uma veterana de piano, fiquei tão feliz. 
O brilho aumenta conforme sua fala se estende. Jaemin pensa estar passando mal, procura alguma razão em volta de si que explique o as partículas douradas flutuando sobre sua visão. Sem justificativa, a confusão contorce suas expressões ao perceber que, ao fim da ligação, também se vão as poeiras brilhosas. Estranho. 
Vez ou outra esse pó mágico, como Jaemin apelidou quando criança, se apresentava em situações aleatórias. Na infância tudo é mágico, porém à medida que amadurecia, ficava mais difícil acreditar — e entender — do que aquilo se tratava. Quanto mais raras tornavam-se as aparições, menos pensava nisso. E assim pretende continuar. 
5 meses antes 
Se pudesse voltar no tempo, diria a si própria para não confiar no cara mais desejado do campus. Óbvio que todo esse papinho de estar apaixonado era mentira, de escrever músicas de amor (foram todas recicladas, por sinal), de prometer ser sempre seu… Tudo. Mentira. Como caiu na lábia dele? 
Sabe bem. Era só Doyoung pegar o violão que tudo parecia certo, sua tática de sedução infalível. O que ele falasse ao tocar qualquer acorde, olhando nos seus olhos, viraria voto secreto. 
Bem, os olhos outrora hipnotizados por toda beleza do homem, hoje se abriram. Numa das festas de um famoso quem popular do campus, pegou seu situação fiel no meio de uma pegação bem intensa com outras duas calouras. 
Não permitiu que ele chegasse até você, foi rápida ao se esconder entre as pessoas. Doyoung também não insistiu muito, não valia a pena. 
Mesmo com vontade de chorar, engole as lágrimas junto com uma mistura poderosa num canto qualquer. Pouco distante dali, na sala, estão Renjun e Jaemin, haviam chegado há pouco, quando o primeiro decide procurar pelo banheiro. 
— Eu já volto, não sai daqui. 
Jaemin revira os olhos. Até parece que encararia essa avalanche de gente sozinho, obviamente esperaria o amigo no mesmo lugar. 
Renjun se espreme entre os espacinhos que sobram para a passagem, bufando ao levar esbarrões que o atrapalham de tomar a direção que procura. Na verdade, já não reconhece mais em que parte da casa está. Fica na ponta dos pés para se localizar, batendo os olhos diretamente em você. O sorriso que estica os lábios se desfaz ao notar o olhar perdido, a expressão decepcionada e copos vazios por perto, além do meio cheio que está em uma das mãos. Boa coisa não pode ser. 
— Junnie! Oi! — a voz esganiçada denuncia o estado no qual o álcool te deixou, nunca o cumprimenta assim sóbria. — O que você tá fazendo aqui? 
— Que bom te ver também, coisinha. — implica, refrescando o paladar com o seu drink. — Qual foi dessa cara de bunda, hein? 
Inúmeras possibilidades de resposta passaram pela cabeça de Renjun, menos a sua reação de fato. Parece que a pergunta era a gota que faltava para que você quebrasse, não é capaz de conter as lágrimas. Vergonha, decepção, humilhação, todos os motivos se combinaram. Cobrindo a face com as mãos, se permite botar para fora por uns minutos. 
— Vou pra casa, Jun. Desculpa tomar seu tempo assim. 
Por mais dramática que a bebida te fizesse, desta vez realmente se sente culpada de ter dado um banho de água fria na diversão do amigo. 
— Eu levo você. 
— Não! 
Ele leva um susto com a sua rispidez, até afasta o braço que estava prestes a entrelaçar-se ao seu. 
— Não precisa, Jun. Aproveita a festa, é sério. 
— Para com isso. Te levo e volto, o máximo que vai acontecer é eu nunca mais ver esse dinheiro do uber, e… — você o belisca para retrucar a brincadeira, ele ri. — talvez o Jaemin fique meio puto. 
— Jaemin? Quer ir procurá-lo? 
— Deixa ele aí rapidinho, a gente não vai demorar. O seu dormitório não fica tão longe. — finalmente engata os braços, já direcionando os dois para fora do caos. 
— Renjun, eu posso ir a pé. Dez minutinhos não é muita coisa. 
— Exatamente, por isso mesmo, não é nada, eu já vou voltar. Fora que ir a pé agora é sinistrinho, não posso deixar.
Os dois se dirigem para fora sem que Jaemin veja, apesar de Renjun tê-lo procurado pro alto. Realmente não sente tanta falta do amigo assim, acaba encontrando dois colegas de sala por coincidência e não demorou muito para que ele retornasse. 
Esta foi a última vez que um quase separou você de Jaemin. 
Um dia antes 
Renjun espera Jaemin chegar em casa pulando um pouco de frio pela brisa surpreendentemente gélida esta noite. A jaqueta e a calça jeans não estão dando conta do frio, e o garoto reza para que o amigo chegue logo. Suas preces foram atendidas rapidamente, pois a figura forte do garoto se aproxima da porta de casa com um olhar curioso e um sorriso no rosto. 
— Tá com saudade de mim, Junjun? — ele provoca, causando um revirar de olhos no outro. 
— Abre logo essa porta, tá frio pra caralho. 
Entrando no apartamento quentinho, Renjun suspira de alívio e se joga no sofá na primeira oportunidade que tem enquanto Jaemin larga as sacolas de mercado na mesa da cozinha. 
— Ao que devo a visita? — Jaemin indaga ao retornar para a sala e fazer companhia ao amigo. 
— Amanhã você tem compromisso? 
Na parece pensar, e logo sacode a cabeça negativamente. 
— Ótimo. Minha amiga vai se apresentar e você vai no recital comigo. Não reclama, eu já comprei seu ingresso. 
— Eu nem disse nada. — ele lança uma das almofadas bem no abdômen do amigo. — Tá bom, ué. Se é pra ir, eu vou. Ela toca o quê? 
— Piano. 
— Ihhh, qual foi esse sorrisinho? Você gosta dela? 
O silêncio sepulcral segue a cara de horror de Renjun.
— Não?! 
— Sei… — faz uma expressão desconfiada só de sacanagem. 
— Definitivamente não, para de graça. — ele suspira, não querendo dá-lo o gostinho de cair em suas provocações. — Enfim. Amanhã às sete da noite, a gente se encontra no Centro e pede um uber, pode ser? 
Jaemin concorda, e eles seguem conversando sobre qualquer coisa. Ele concorda sem saber que absolutamente tudo faria sentido a partir daquele encontro. 
O dia
Apesar do trânsito caótico da cidade, chegaram com antecedência ao evento e, uau, está lotado. O burburinho toma conta do teatro enquanto os dois procuram o lugar privilegiado que Renjun havia conseguido, onde a acústica favorece e a visão não deixa a desejar.
De repente, após já sentados, o silêncio é pedido e atendido imediatamente. O primeiro solista entra sob aplausos contidos e inicia sua apresentação belíssima, Jaemin parece vidrado. Vez ou outra sentia choques de realidade do porque amar tanto música, e este momento se classifica assim. O violoncelo é um de seus instrumentos favoritos, por isso se deixa tocar pelas notas tão únicas e refinadas, quase não percebe quando termina o número. 
— Ela já é a segunda. — Renjun sussurra com discrição, acordando o amigo de seu transe. 
Os holds já haviam trazido o instrumento pesado até o palco quando Jaemin abre os olhos novamente. Na coxia, você respira fundo algumas vezes e dá os primeiros passos em direção ao banco com graciosidade, os aplausos estão abafados aos seus ouvidos. 
A quietude preenche o recinto outra vez ao passo que um zumbido perturba seus pensamentos, mas logo se vai ao pressionar as primeiras teclas com os dedos trêmulos. Renjun sorri em apreciação, orgulhoso da sua primeira composição sendo mostrada ao mundo. No entanto, Jaemin não sorri. 
Tudo que consegue ver é você, rodeada daquela mesma poeira dourada que ele conhece. Só que agora, há uma quantidade extravagante dela. Ele tampa a boca em formato de O, mas sua mão também está brilhando. Será que todos podem ver? 
Ele procura algum sinal em volta e não encontra nada. Fitando os próprios dedos, ele vê que há um fio reluzente amarrado no mindinho, que se estende de cadeira em cadeira, sobe ao palco e… Ele só pode estar ficando maluco. 
O outro lado do fio está atrelado ao seu mindinho. 
A sua mente gira. O que é toda essa luz? Mal consegue enxergar as teclas de tanto dourado, suas digitais também parecem estar sendo puxadas para fora do palco, especialmente onde está o nó brilhante. A ansiedade de errar na frente de tantas pessoas desregula a sua respiração por uns segundos, até que você fecha os olhos e confia na própria memória. Por trás das pálpebras vê um sorriso desconhecido que acalenta o desespero, e sem perceber, imita o gesto. Assim, nem parece mais você a tocar o piano. A melodia sai tão naturalmente e leve que nem sente esforço nenhum sendo feito. 
A melodia cessa, e as luzes se vão também, os aplausos e as exclamações de “bravo!” assustam você e Jaemin, os trazendo de volta para a realidade. Para ele, tinha acabado ali, só conseguia pensar em você nas outras três apresentações. Ao final, Renjun tira da mochila um pequeno arranjo de flores que havia guardado com cuidado e convida Jaemin para seguí-lo até o corredor, onde você estaria. 
Ao ver Renjun, seu sorriso nervoso se torna um sincero, e vocês se abraçam em celebração. Ele te entrega o singelo mimo com alegria, rasgando elogios sem fim. 
— No meio da música, parecia que você tinha se desligado completamente e só existia o piano. Foi lindo, lindo, lindo. 
— Obrigada, Jun. Eu realmente me desconectei, não sei… foi estranho, mas tão bom. — você confessa animada, notando uma segunda presença por perto. 
Hipnotizado é pouco. Jaemin está encantando, vidrado, nervoso, completamente focado no seu rosto, nos seus trejeitos. Chega a ser esquisita a forma que ele está se comportando. 
— Ah! Esse é o famoso Jaemin. Jaemin essa é a… irmão, acorda! 
Jaemin chacoalha a cabeça, completamente desconcertado. 
— Eu tava, hm, é… distraído. — limpa a garganta e estende a mão para você. — Prazer, viu? 
No aperto de mãos, você nota certa dormência em volta do dedo mindinho e, obviamente, ele também. Não só isso, ao reparar mais detalhes do rosto do menino, você confirma que o sorriso que vira durante a apresentação pertencia a ele. 
Isso só pode ser loucura, não é? 
Parecia cada vez mais real. 
Mesmo tendo decidido seguir suas vidas, a curiosidade não findava. Especialmente depois de uma série de encontros aleatórios, quase diários. 
Uma vez na esquina do trabalho, trombou com Jaemin, e a dormência nos dedos apareceu de novo. 
Depois no metrô, entraram ao mesmo tempo, um de cada lado, e quase caíram um em cima do outro. 
Outra vez foi em um domingo ensolarado, se encontraram no mercado comprando exatamente os mesmos sabores de sorvete, pistache, chocolate belga e baunilha. 
Era sempre meio estranho, risinhos simpáticos para disfarçar aquela vontade absurda de perguntar se o outro tinha sentido e visto as mesmas coisas. Aquela saudade inexplicável na hora de se despedir, quando algo dentro de si pedia aos berros para que ficassem. 
As coincidências ficaram insuportáveis, e Jaemin decidiu tomar uma atitude e testar sua teoria. Ele calmamente passeia pelo parque mais vazio e distante do Centro da cidade, escolhendo um dos bancos de madeira pintados de verde para sentar-se. Se você aparecesse ali, realmente seria um sinal, e não poderiam mais ficar quietos sobre o que vinha acontecendo. 
Impressionado, aliviado, mas pouco surpreso, o garoto sorri ao te reconhecer de longe. Você está ouvindo música, dançando pelo caminho e se aproximando devagar. É costume seu vir ao parque quando precisa espairecer sem ser incomodada. 
Jaemin se levanta e te espera chegar, ainda não tinha sido visto. As mãos enterradas no bolso da calça entregam o nervosismo, o estômago está revirado de borboletas.
Ao avistá-lo ali, seus pés travam, porém não consegue esconder o sorriso. Era o sinal que havia pedido ontem à noite, antes de dormir. Você se aproxima cheia da coragem que havia se permitido sentir e o abraça forte, tão forte que ele se perde por alguns momentos. Os braços fortes, no entanto, envolvem sua cintura com uma intimidade familiar, apesar de ser a primeira vez que se tocam assim. 
Jaemin é o primeiro a se afastar, bem pouco, deixando que os rostos se admirem bem de perto. Ele ajeita seus cabelos e você acaricia as bochechas macias dele com certa devoção. 
— Eu preciso fazer uma coisa. — sussurra como um pedido, encarando seus lábios e depois seus olhos. 
Você assente, novamente tímida, mas se entrega, cerra as pálpebras e espera a próxima ação do garoto. Com delicadeza, ele repousa os lábios sobre os seus e inicia um beijo doce, lento, repleto de carinho. 
Ao mesmo tempo, como uma miragem, vocês se veem crianças, correndo numa pracinha da cidade natal. Na sua cintura e na dele, o fio dourado se estica e se contrai conforme os movimentos da corrida entre os vários brinquedos. 
A cena não se demora, avançando no tempo. No mesmo ponto de ônibus para ir à escola, você e Jaemin quase se cruzavam todos os dias. Um subia no transporte, o outro chegava. E, mais outra vez, o fio os atrelava, como uma promessa. 
Depois, as cenas ficaram mais recentes. Jaemin era o menino atrasado na sorveteria e também o qual seu padrasto não parava de tagarelar sobre, você descobre. No dia da festa na qual descobriu a traição de Doyoung, no meio de toda aquela gente, o fio reluzente continuava a conectar vocês dois até que, finalmente, se viram pela primeira vez e chegaram até aqui. 
— Você também viu? — você pergunta baixinho, separando o beijo com alguns selinhos. 
— Vi. Demorei a vida toda pra te ter. — ele ri, sem acreditar que esse tipo de coisa é real. Depois de tanto tempo achando que tinha tomado decisões erradas, ele percebe que tudo colaborou para que vocês dois se encontrassem. 
— Eu nunca mais vou te deixar. — sua promessa remenda todas as mágoas e dúvidas no coração de Jaemin, que te toma nos braços de novo. 
Desde sempre, e para sempre, conectados para que se achassem, se cuidassem e amassem. Muitas vezes os dois se questionaram sobre o amor, sobre as circunstâncias de tantas mudanças, porém tudo passou a fazer sentido por causa do outro, e nunca permitiriam que isso escapasse.
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cloudsoobin · 1 year
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.plouie rouge
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Contém: conteúdo sugestivo, consumo de álcool, Doyoung e leitora super boiolas um pelo outro; N/A: Essa coisa linda foi escrita em conjunto com a @helixnebula, minha linda bestie gigi (pra não dizer que ela fez tudo e eu só fiz o beta)
   Você terminava de colocar seus acessórios em frente ao espelho do quarto que dividia com Doyoung, conferiu sua aparência no espelho antes de pegar sua bolsa que se encontrava em cima da cama e estava pronta. Você e Doyoung estavam de férias por alguns dias em Paris e estavam se preparando para sair para jantar no L’atelier de Joël Robuchon, restaurante duas estrelas Michelin que vocês sempre quiseram conhecer, mas devido as agendas sempre lotadas, nunca tiveram a oportunidade.
  Ao passar pela porta, pode encontrar o Kim de pé no meio da sala do quarto do hotel no qual estavam hospedados, sua presença e o barulho de seus saltos contra o piso de madeira chamaram a atenção do mais velho que logo levou o olhar até sua figura, analisando cada detalhe de sua aparência e sorrindo como um bobo.
   – As vezes eu desconfio que devo ter salvado um país na outra vida pra ter você na atual. - Se aproximou, segurando seu queixo delicadamente com uma mão e depositando um selar demorado em seus lábios. – Você está espetacular, mon amour.
   Não pode evitar que uma risada leve saísse ao ouvir ele te chamar dessa forma. – ‘Tô pensando seriamente em passar mais tempo na França se isso significar que você vai me chamar assim mais vezes. – Então o Kim sussurrou em seu ouvido dessa vez “mon amour” e sentiu seu coração dar piruetas, era fraca demais por ele. – Vamos logo, linda.
  Ao tocar na maçaneta do quarto do hotel, ouviram um barulho estrondoso vindo do lado de fora, era um trovão. Começara a chover em Paris. Não conseguiu esconder a decepção que tomou conta de seu rosto, vocês passaram tanto tempo planejando esses encontros na cidade luz e logo quando estavam prestes a sair um temporal assola a região.
   – Eu não acredito nisso! – Diz voltando seu corpo para a varanda do quarto, olhando a paisagem do lado de fora tornar-se cada vez mais molhada. – Não acredito que me arrumei à toa! Vamos perder a reserva do hotel e nem vai dar pra passear após o jantar. – A decepção era clara em sua voz, estava tão animada para aquela noite que não imaginou que seus planos seriam estragados dessa forma.
   – Ei, ‘tá tudo bem. – Doyoung passou as mãos pela sua cintura, apoiando a cabeça em seu ombro, deixando ali um selar reconfortante enquanto também olhava para o lado de fora do hotel. – Você está linda demais para não aproveitar, o que acha de fazermos algo aqui no quarto mesmo?
   – O que tem em mente? – Não podia evitar soar frustrada, mas ao menos estava junto de Doyoung, por mais que seus planos iniciais tenham sido levados água abaixo, literalmente.
– Podemos abrir a garrafa de Chablis que compramos ontem e cortar aquela peça de brie que encontramos no mercado outro dia, o que me diz? – Sentiu o aperto do mesmo aumentar, não negaria que o convite te interessava muito. Poder passar um momento mais íntimo com o Kim apreciando um bom vinho era algo que nunca recusaria. Portanto, acenou positivamente com a cabeça, virando o corpo para depositar um beijo singelo na bochecha do mais velho – Então, meu bem, pode se acomodar na varanda que já trago nosso vinho e queijo.
   Com isso o Kim foi em direção ao frigobar pegar o que havia prometido e você abriu a porta da varanda da sala do hotel, fez questão de arrumar a posição da pequena mesa que havia no lugar para que ela ficasse em frente ao sofá de canto presente no local, para que pudessem apoiar as taças, a garrafa e a tábua. Ao terminar, sentou-se em um dos lugares do sofá e aguardou a chegada de Doyoung enquanto assistia a chuva que caía lá fora, a qual não lhe atingia devido a proteção de vidro da sacada.
   Poucos instantes depois o Kim chega equilibrando o vinho, as taças e uma tábua com o queijo que haviam comprado perfeitamente cortado, não pode evitar em se sentir realizada ao notar o capricho com o qual o outro havia preparado aquilo, por mais simples que fosse. – Não poderia desperdiçar você tão linda assim com qualquer coisa, então fiz questão de preparar como se fosse algo que um chef faria, espero que tenha gostado.
   Não tardou em se virar para o mais velho, que agora encontrava-se sentado ao seu lado, e acariciar sua bochecha com sua mão direita, podia ver nos seus olhos o quanto ele esperava sua genuína aprovação sobre seu esforço e então lhe deu a resposta mais sincera que encontrou no momento. Depositou um beijo demorado e leve em seus lábios, ocasionando num sorriso logo em seguida. – Eu adorei tudo, meu amor.
  Após mais alguns selares, se serviram com o vinho e passaram a conversar sobre diversos assuntos cotidianos, sobre sua viagem até então enquanto assistiam os pingos de chuva caírem furiosamente sobre as ruas e molhar a paisagem parisiense. Após algumas taças de vinho, pode notar que Doyoung já se encontrava um pouco mais “alegre”, era nítido que o álcool estava surtindo efeito e você não podia não o achar adorável e extremamente atraente. A forma como já se encontrava sem seu blazer devido ao calor que a bebida o havia proporcionado e o rosto levemente avermelhado eram seu atual interesse, não conseguindo desvencilhar seus olhos da figura masculina ao seu lado.
   De repente, o Kim levantou-se do sofá e ofereceu uma mão a você, fazendo menção para que a segurasse e se levantasse. – Dança comigo? – O pedido a pegou de surpresa, culpava a bebida pela súbita animação do outro, mas nunca recusaria um pedido para dançar com Kim Doyoung.
   Então ele deu play em seu celular, que havia conectado a caixa de som que havia do outro lado da varanda, então as primeiras notas de All I Got tomaram conta do ambiente. Sentiu um dos braços do mais velho te puxar para mais perto, colando seus corpos, levou seus braços até seu pescoço e os deixou ali, então passaram a se movimentar lentamente pela varanda.
   Queria culpar o álcool, mas não podia evitar sentir seu corpo cada vez mais quente. O som da chuva caindo lá fora, a música que invadia seus ouvidos, o calor do corpo de Doyoung colado ao seu e te guiando da forma mais sensual e elegante possível, tinha certeza que estava fantasiando demais, devia ser o vinho. Entretanto, ao abrir os olhos, pegou Doyoung no pulo lhe encarando com os olhinhos puxados reluzentes e se sentiu acanhada por um segundo, sabia que seu rosto havia ficado tão rubro quanto a bebida que tomavam.
   – Você ‘tá tão linda. – O Kim disse enquanto acariciava seus cabelos, colocando uma mecha atrás de sua orelha e deixando um beijo singelo em sua bochecha. – Eu quase não consigo aguentar. – sentiu o nariz percorrer a lateral de seu rosto e seu maxilar, deixando ali um beijo. Você sentiu seu corpo todo entrar em combustão com apenas aquele inocente gesto, mais uma vez culpando o álcool que, cá entre nós, não tinha um papel tão relevante assim no seu estado atual, seu motivo era muito mais físico.
   Se aproximou da orelha de Doyoung, não sem antes deixar um selar em sua bochecha que o fez sorrir, e não se conteve em sussurrar: – Então não aguente. – E com essas palavras, sentiu o aperto em sua cintura aumentar e seu corpo ser guiado em direção ao parapeito e vidro da varanda, logo tendo suas costas chocadas levemente contra a estrutura. Então encarou o mais velho novamente e pode ver um sorriso sugestivo surgir em seus lábios ao mesmo tempo que trouxe seu quadril de encontro ao dele com mais força. – Você ainda vai me enlouquecer, mon amour. – Ao ouvir o apelido francês, cravou suas unhas nos ombros largos enquanto sentia o choque dos lábios macios contra os seus em um beijo fervoroso, tinha certeza que quem enlouqueceria ali era você se ele continuasse te chamando dessa forma, mas não queria que aquilo parasse.
   – Repete. – Doyoung cessou o beijo, deixando uma mordida leve em seu lábio inferior, para encarar seu rosto e ter certeza do que havia acabado de ouvir. E como se te desafiasse a falar novamente, levantou uma sobrancelha e com uma expressão brincalhona esperou que você implorasse. – Por favor, amor, fala de novo.
– Gosta quando te chamo assim? – Te prensou ainda mais contra a estrutura da varanda, colando-se ao seu corpo que fervia em antecipação e paixão. – Mon amour. – Então sussurrou em seu ouvido, com o melhor sotaque francês que poderia adquirir no momento. Foi aí que você sentiu como se suas pernas viraram gelatina. Não se conteve em fechar os olhos e se deleitar na forma como o apelido soava saindo dos lábios bonitos e agora inchados devido ao beijo.
   Não resistiu em puxá-lo novamente para um beijo quente, dessa vez perdeu seus dígitos entre os cabelos escuros porque não conseguia encontrar formas suficientes para expressar como estava se sentindo. O leve gosto de álcool que o beijo de vocês tinha lhe entorpecia, as mãos compridas passeando pelo seu corpo era como brasa queimando. Doyoung trazia à você o calor do inferno em meio ao torpor do paraíso e você nunca se cansaria disso.
   – Prefere terminar essa noite no quarto? – Ele perguntou ao cessar os beijos e continuar com as carícias pelo seu corpo, lhe encarando com as íris transbordando luxúria e a pele quente como se estivesse prestes a entrar em combustão.
   – Eu estive pensando e… – Você então aproximou seus lábios da orelha do Kim, sussurrando inebriada pela tensão. – Quero que ela termine aqui. – Não pode evitar em soltar um riso leve ao notar o aperto em sua cintura se intensificar e as orbes escuras lhe encararem espantadas, sentimento que logo foi substituído por pura lascívia.
   Então vocês continuaram a noite ali, naquela varanda, com a cidade luz como paisagem e a lua testemunha de sua paixão.
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skzoombie · 10 months
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S(ong) C(haracter) - Suho
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Fechou os olhos lentamente tentando evitar que a retina dos olhos queimasse com contato direto dos raios solares no rosto. Esticou os braços para o chão e sentiu as flores e a grama tocando seus dedos, ficou sentindo as plantas e o sol esquentando seu corpo deitado no gramado verde e gigante que embelezava a cabana retirada da cidade grande.
-Contato direto com os raios solares não faz bem - escutou um tom de voz autoritário comentando enquanto se aproximava e em seguida bloqueando o sol com a sombra do próprio corpo.
-Sim, papai - respondeu com ironia e conseguindo abrir os olhos por conta da sombra do namorado.
-Idiota - respondeu ele revirando os olhos e sentando no gramado juntamente com você.
Junmyeon colocou uma das mãos em seu rosto e tirou um cabelo que estava na testa, fez um breve carinho nas suas bochechas e sorriu observando seu rosto.
-Promete que desta vez vai ficar para sempre? - questionou esperando uma afirmação sua.
-Junmyeon, já falamos sobre isso - respondeu revirando os olhos.
-Eu sei mas preciso que fale só mais um vez, para ter certeza que não tem perigo de acordar na manhã de amanhã e você ter simplesmente ido embora, como da última vez - justificou fazendo ambos rirem juntos.
Você levantou do chão e se sentou como o namorado coreano, pegou a mão dele e entrelaçou com a sua, deu um breve beijo na bochecha do homem, o fazendo sorrir.
-Não vou embora nunca mais, eu prometo. - jurou sussurrando baixo no ouvido dele que apenas fechou os olhos e sorriu com o prazer que sentiu escutando a frase. - Agora estamos ligados eternamente.
Mostrou as mãos de ambos entrelaçadas com os anéis de recém casados e uma piscada de olho em seguida, sorriram um para o outro e junmyeon pulou no seu corpo fazendo cair na grama novamente.
-Eu te amo tanto que nem consigo imaginar um mundo sem você - respondeu com um olhar apaixonado enquanto acariciava seu cabelo.
Ele começou um beijo apaixonada enquanto segurava firme sua cintura e nuca, havia ainda um mísero medo no coração dele, aquela sensação que você ainda poderia sumir da noite para o dia, como três anos atrás.
Cortaram o beijo quando escutaram uma tosse baixa próxima, viraram o rosto para a cabana e viram a pequena criança de três parada na porta com um olhar ainda cansado, cabelos descabelados e um urso abraçado ao corpo.
-Bela adormecida acordou - você disse sorrindo enquanto observava a filha, fez um gesto com o dedo para a mesma se aproximar dos dois.
-Podemos passear no lago hoje? - ela perguntou com um tom preguiçoso intercalando o olhar para você e o pai.
-Não sei, se você comer toda a sua comida, podemos pensar nessa possibilidade - suho disse fingindo estar pensativo e fazendo você concordar com ele.
-Prometo comer tudo - respondeu levantando o minguinho para o coreano entrelaçar com o seu.
Ele riu e apenas fez um carinho no cabelo da filha, pegou a mesma no colo e levantou para se direcionarem para dentro da cabana de madeira.
-Vamos lá para dentro que preparei uma música especial para você - ele disse te olhando e incentivando com o olhar para entrarem.
-Sempre tão movido a romance - revirou os olhos e fez ele rir com seu tom irônico.
-Nunca seria assim se não fosse com vocês - ele disse respondeu intercalando os olhos para as duas pessoas a sua frente e deixando um beijo na testa de cada.
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okeutocalma · 8 months
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Shouto Todoroki × Male Reader.
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Shouto sempre foi o filho bastardo de Enji Todoroki. Durante onze anos, ele morou com o pai, a madrasta e dois meio-irmãos mais velhos.
Enquanto morava com o pai, sua madrasta manteve Shouto em uma cela sem janelas, nem luz. Ele podia sair apenas uma hora por dia e ver a mãe durante uma hora por semana.
Ele não tinha permissão para passear, treinar ou usar seus poderes, ou fazer qualquer das coisas que seus instintos berram para que fizesse.
Quando estava com 8 anos, os meio-irmãos decidiram que seria divertido ver o que acontecia quando se misturavam os dons de cura rápida de um controlador de gelo com água fervente.
Ele foi salvo pelos guerreiros no acampamento de seu pai quando ouviram seus gritos. No entanto, não rápido o bastante para salvar a parte esquerda de seu rosto.
Com onze anos, ele foi atirado em um campo de treinamento "real", Refúgio do "bastardos", onde ele foi bem recebido pelos senhores do acampamento por causa dos seus poderes de controle do fogo e gelo. Ele eventualmente conheceu Izuku e [Nome] enquanto eles estavam treinando no mesmo acampamento.
Sentimentos por parte de [Nome] e Shouto começaram aparecer...
Eram carinhos, palavras de conforto, abraços e toques leves... Ambos começaram a ter um sentimento pelo outro, era como se ambos se completassem.
Logo, com a ajuda do Izuku e seu namorado Bakugou, você e Shouto estavam juntos.
『••✎••』
- Estou muito cansado... Que tal uma soneca, só nós dois? - O bicolor soltou um bocejo adorável quando ele fez a pergunta, trazendo um toque de vermelho para suas bochechas antes de você soltar seu próprio bocejo.
— Isso parece bom para mim...
Você notou que os olhos de Shouto se arregalaram por uma fração de segundo, antes de ele abrir um sorriso "confiante".
Talvez ele não esperasse que você aceitasse o convite. Talvez você só tenha feito isso porque seu próprio cansaço tirou sua timidez usual em relação ao seu novo namorado. Ou talvez você finalmente tenha ficado confortável o suficiente com ele para estar pronto para dormir inocentemente juntos.
— Vamos... Meu amor? — Ele disse, estendendo a mão, as bochechas e as pontinhas das orelhas vermelhas, ele estava tão belo e fofo com aquele pijama de gatinho.
Suas bochechas ficam ainda mais quentes com o afeto dele enquanto você timidamente coloca sua mão na dele para que ele possa levá-la para onde ele queria.
— Tudo bem se formos para o meu quarto? Izuku ainda estará com seu namorado por mais algumas horas, então não seremos incomodados lá.
— Seu quarto? — Você perguntou com uma voz curiosa.
— Apenas uma soneca inocente! Não faremos nada de errado! ... — Ele abriu um sorriso e então se virou para levá-lo ao quarto dele.
Assim que chegou à cama dele, [Nome] corou enquanto subia calmamente nela.
Ele apertou sua mão e o de fios [claros/escuros] passou o outro braço em volta da cintura do bicolor, trazendo ele pra perto de você.
— Só para você saber... — Ele sussurrou.
— Estes últimos anos foram os melhores momentos da minha vida. Eu... na verdade, nunca tive um parceiro adequado até você, e estou tão feliz por ter alguém tão bom quanto você em minha vida...
Seu coração estava batendo tão forte. Será que Shouto poderia ouvi-lo?
Nesses pensamentos, você pressionou sua mão no peito dele, sentindo que a dele estava batendo tão forte quanto o seu.
[Nome] sorriu para ele, sem saber como poderia expressar seus sentimentos em palavras. E com um simples gesto que ambos sabiam que significava muito, você levou seus lábios ao dele.
— Eu te amo Shouto, tanto que não consigo expressar...
Ele sorriu, feliz com sua ação e sua fala. O bicolor sabia que você não conseguia expressar sua felicidade em falas, então amava quando você fazia algo considerado pequeno para muitos.
Um simples selar na testa, um abraço, carinho nos cabelos de duas cores... Era tudo que ele precisava.
Logo vocês dois logo adormeceram, sentindo o calor de seus sentimentos um pelo outro.
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jamesherr · 25 days
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CHALÉ DE HÉCATE
com @pips-plants
James caminhava devagar, com dificuldade, um dos braços estava preso ao corpo para evitar muita movimentação na área afetada. Quem diria que numa das poucas vezes em que teve um ato minimamente heroico fosse se machucar daquela forma? O peito rasgado pelas garras da Fúria havia sido profundo o suficiente para lhe arrancar muito sangue e deixar uma grande cicatriz, mas não o bastante para matá-lo. No entanto, ele andava contando outra história por aí. — Sim, os boatos são verdadeiros. Eu quase morri. — Ele disse, assim que a porta do chalé de Hécate se abriu. — Precisei de dois dias de repouso na enfermaria, e a recomendação de ficar mais uns dias deitados, mas eu não iria perder o meu compromisso com a minha melhor amiga. — Referia-se aos passeios que andavam fazendo, desde que Pietra voltou de missão. Precisaria da ajuda dela, pois estava com um braço só, mas as intenções eram boas. — Onde vamos passear hoje, senhorita?
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coisas-vanessarianas · 2 months
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SÍNTESE DO RENDONDÃO
São 6:30h
O cãozinho acorda, quer passear
Bora levantar e levar ele ao Redondão
Caminhando pela viela, “Bom Dia”, “Bom Dia”, ”Oi”, “Opa”
Vira a esquina, cuidado com os carros que descem rápido
É hora de atravessar a rua por cima da lombada-faixa-de-pedestre, estilo romano
Vem vindo 4 carros, os três primeiros passam reto, em alta velocidade, sem se sensibilizar com o cãozinho fofo que deseja realizar as suas necessidades fisiológicas nas plantinhas
Já o quarto carro, para, sorri e acena para passarmos, vamos até meio sem jeito, afinal,
depois de esperar 3 carros, o que custava esperar mais um?
Chegamos! Mas atenção às regras!
O Redondão é composto por 3 círculos, um dentro do outro, que são áreas específicas, cada uma com o seu uso/função
A área central é a de permanência, utilizada por mulheres pela manhã que se juntam para fazer aulas de iôga, alongamento e outras atividades lúdicas e mais tarde, para as crianças brincarem de bola e soltar pipa quando voltam da escola e também grupos de capoeira
A segunda área, que seria a do meio, serve para relaxar, passear com os animais e crianças, botar a fofoca em dia na vizinhança e falar mais “Bom Dia” pra quem passar por lá
E a última, que é a maior área de todas, que contorna o extremo desse círculo, é a pista dos atletas e dos apressados
A grande maioria segue sua caminhada ou corrida no mesmo sentido
Mas tem os do-contras que andam na contramão, o que é um pouco incômodo ás vezes, afinal, é necessário ficar desviando
Cachorros podem caminhar lá também, mas precisam estar focados e seguir o fluxo pra não atrapalhar os atletas
Ah! No Redondão, não existe “senhor” ou “senhora”, são todos “você”, independente da idade, sujeito a ofensas e/ou cara feia, pois isso é considerado um insulto por lá
Tem um senhor...ops! um homem, que vai pra lá com sua bicicleta azul e a estaciona na área 2, que é a mais tranquila, pra vender pão que ele mesmo faz, vende muito bem, pois fica bem na fronteira da área 3, aí passa bastante gente. Ele é do Rio Grande do Norte e sempre grita: “Bom dia minha conterrânea!” (meus avós são de lá)
Bom diaaa!
O cão começa enfim as suas atividades
É necessário marcar seu território estrategicamente, ele cheira bem cada canto com muita cautela e precisão, pois existem muitos outros cães por lá, qualquer erro, pode ser fatal (na visão do cão, claro!), é uma tarefa muito importante pra ele, precisa ter paciência
Ele avistou um cachorro gigante, também conhecido como cavalo, que estava pelo jardim que está entre a área 3 e a rua. Ele estava comendo a grama. Meu cão não gostou muito da presença dele e quis enfrentá-lo, certamente não o queria ali pois aquele local era dele e ele não estava respeitando a área previamente demarcada. O cavalo só olhou de canto de olho e começou a levantar a pata traseira, se preparando para o coice
Peguei meu vira-lata-poodle no colo para ele se acalmar e o levei em outro canto pra ver outras coisas, ele encontrou outro cãozinho, foi com a cara dele e começou aquela “cheiração”, aí ele esqueceu do cavalo
Mais pra frente, tem a área dos equipamentos de ginástica, localizado na lateral da área 3, do lado da rua. Sempre lotado, conta com um bom guarda-volumes, que é uma pitangueira, onde todos colocam seus pertences em saquinhos plástico pendurados nos galhos e as vezes aproveitam e pegam uma pitanga, vitamina C pura, direto da fonte
As mulheres se revezam entre todos os equipamentos, já os homens, utilizam um em especial, que faz um movimento um pouco malicioso para fazer abdominal, acho que estão treinando para mais tarde, ou, para algum dia, quem sabe
E na outra ponta desse jardim, fica o “João” com seu cachorro fiel, o Boy, que ele diz que não é boiola, que é um cão bem macho (Bom, como falei, ele não é um senhor pois não tem senhores no Redondão mas digamos que tenha uma certa idade para fazer esse tipo de comentário). Muitas vezes eles ficam instalados ali debaixo de uma palmeira.
Muita gente leva ração para o Boy e comidas e roupas para o “João”. Ele diz que era pintor, que tinha a própria empresa com seus funcionários e trabalhava para os grandes, que gostaria de retomar suas atividades mas que tem muitas dores nas costas por conta de um bico-de-papagaio. Ele disse que iria dar uma volta pra tomar um suco. Atravessou a rua e foi pro bar. Aí me dei conta que o suco na verdade era cana
No jardim entre as áreas 2 e 3, tem uma mulher sentada no chão faz muito tempo, meio que olhando pra nada, embaixo de uma árvore cerejeira, que acabara de dar flores (espetáculo incrível!)
O padeiro da bicicleta azul fica preocupado pois nunca a viu quieta desse jeito, pede para ir lá falar com ela pois ele tinha vergonha de falar sobre assuntos mais emotivos, prefere deixar que as mulheres se entendam. Ele já a ajudou uma vez que o carro dela quebrou e precisou fazer pegar no tranco, ou seja, se fosse um serviço “de homem”, ele ajudaria novamente
Ela está bem
Estava apenas montando um cenário artístico com as pétalas da flor de cerejeira em forma de um coração para depois fotografar a imagem, só que sempre que terminava, o vento levava tudo e ela tinha que reconstrui-lo novamente, estava bastante paciente e empenhada para realizar a tarefa
Ela pede para eu me sentar e, como psicóloga, acabou me fazendo uma consulta grátis conversando sobre a vida, a importância de relaxar, apreciar o momento e fazer aquilo que realmente gostamos. Colocou ainda pra gente escutar de olhos fechados, a música “Vilarejo” da Marisa Monte. Nos abraçamos e segui o percurso
Não sei quantos tipos de passarinhos tem ali, mas são muitos e sempre tem alguns voando pelas nossas cabeças, por sorte, nunca aconteceu nenhum acidente aéreo! Eu acredito que eles são educados e respeitam o espaço compartilhado, diferente de outros seres que passam por ali, maaas....deixa isso pra lá!
Do nada apareceram mais 2 cavalos correndo na rua, e o que estava se alimentando no jardim os viu e foi correndo atrás deles
Os cavalos agora foram embora
Não sei pra onde
São 07:20h e o trânsito da área 3, está intenso, chegam muitos atletas nesse horário para se exercitar, acho que já deixaram as crianças na escola
Começa a ficar difícil para andar com o cãozinho lá
Melhor irmos pra área 2
Essa área é mais calma
Caminhamos bastante, devagar, olhando as flores que vão se abrindo uma a uma e as que ainda estão para abrir, de todas as cores, formas, cheiros e tamanhos
São lindas demais, não é a toa que lá está cheio de passarinhos e borboletas
Acho que meu cãozinho também gosta de flores pois marcou território em todas elas (ou pelo menos, tentou, já que não tinha mais nada em seu reservatório, somente fazia um xixi psicológico)
Fez o número 2 também! É necessário recolher com um saquinho e jogar na lixeira
Pronto!
Vamos pra casa Bunny!?
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bikeaospedacos · 8 months
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Festival Vamos Passear 2023 registra mais de 20 mil participantes
Em sua 4ª edição, o evento passou por Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Belém Salvador e Rio de Janeiro.
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simsempixels · 1 year
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Desafio do Náufrago um Bocado Diferente!
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Oi simmers! Seguinte, eu já fiz esse desafio em off mil e trocentas vezes pois é um dos meus desafios preferidos. Mas... eu sempre achei o sistema de recompensas um pouco estranho e decidi fazer algumas mudanças, principalmente pra inserir outras opções de jogo que foram inclusas com as dlcs ao longo dos anos (vamos combinar, são muuuiiitttoooosss anos de The Sims 4) Então bora lá:
INTRODUÇÃO
Seu sim simplesmente foi passear de barco num dia lindo e foi pego numa tempestade. Isso acabou fazendo o barco naufragar em uma ilha deserta. Agora seu sim vai ter que se virar pra sobreviver e quem sabe... sair dessa situação. INÍCIO
-Você pode fazer esse desafio com apenas um sim ou um casal (se quiser mais dificuldade tente acresentar bebê de colo no meio da bagunça!) -Seu(s) sim(s) devem ficar num lote com com apenas : -uma barraca -uma pia -uma moita (banheiro) -uma mesa de carpintaria -um ponto de pesca -algumas plantas comestíveis (eu aconselho colocar plantas que se encaixem com o local onde você colocou a ilha) -traços de lote/desafio de lote: habitação particular (evita visitas), fora da rede, criaturas rastejantes, atividade vulcânica.
Obs: há vários lotes já prontos para esse desafio na galeria, muitos já estão com as recompensas do desafio passado, como eu mudarei as recommpensas para esse desafio, é só vc tirar as recompensas que já vem ou trocar. RECOMPENSAS -Há algumas caixas presas em algumas pedras mais ao longe na costa da ilha, pescá-las é a solução! -PESCARIA NÍVEL 2: uma caixa com; ovos fecundados, sementes de alface e de melancia, um pacote de sementes de frutas, um pacote de sementes de vegetais, um pacote de sementes de ervas e uma armadilha de peixes. -PESCARIA NÍVEL 3: Saco de Pancadas -PESCARIA NÍVEL 4: Ducha -PESCARIA NÍVEL 5: Espelho -PESCARIA NÍVEL 6: Caixa Pet; vc encontrou um filhotinho fofo numa caixa com ração, petiscos de bem estar, vasilha de comida e brinquedinhos. -PESCARIA NÍVEL 7: Câmera -PESCARIA NÍVEL 8: Kit Costura; caixa de bordados e de tricô. -PESCARIA NÍVEL 9: Telescópio -PESCARIA NÍVEL 10: Fogão e Geladeira -Preciso construir um abrigo, é melhor aprender a fazer isso logo... -A cada nível de mecânica você fica melhor em construir uma casa até que aconchegante. -MECÂNICA NÍVEL 3: Acrescente o traço Poço Natural no lote. -MECÂNICA NÍVEL 5: Um Galinheiro e obstáculos circulares para pet -MECÂNICA NÍVEL 6: Agora sua casa pode ter um telhado! -MECÂNICA NÍVEL 7: Que tal umas janelas? -MECÂNICA NÍVEL 8: Você pode ter uma cama agora, mas para fazer o colchão você também vai precisar de NÍVEL 3 em TRICÔ e NÍVEL 2 em PONTO CRUZ -MECÂNICA NÍVEL 10: você consegue construir um painel solar, mas para saber como fazê-lo funcionar você também precisa de NÍVEL 6 em LÓGICA! *Eu sei, eu sei, muitos desses objetos não são produzidos na mesa de carpintaria e sim comprados, mas bora usar a imaginação!* -JARDINAGEM NÍVEL 5: Solo para Vegetais Gigantes -PONTO CRUZ E TRICÔ NÍVEL 5: Roupas Novas FIM DO DESAFIO -Alcance nível máximo em 7 habilidades! Você pode bolar qualquer final que quiser; se tornou uma sereia pois achou uma alga de sereia? Construiu um barco? Arrumou o barco? Enfim, o importante é se divertir!
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momentosensual · 6 months
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Então eu estava em Las Vegas com meu marido e na nossa terceira noite ele tomou muito sol e vodca e desmaiou muito cedo. Eu estava planejando apenas ficar no quarto e relaxar, mas mudei de ideia e coloquei meu vestido preto e saí do quarto para ir passear no cassino e jogar alguns jogos.
Fiquei no cassino por cerca de uma hora, pulando nas mesas, quando um cara se aproximou de mim no bar e perguntou -“Quanto custa uma hora?”. Fiquei chocada por ele pensar que eu era uma garota de programa, o vestido era minúsculo e eu estava de salto alto, mas nunca pensei que tivesse aquela aparência. Eu estava prestes a rir e dizer a ele que não sou uma prostituta quando ele agarrou minha coxa e deslizou a mão um pouco para cima.
Isso me deixou molhada instantaneamente pensando que esse cara quer me pagar para foder e na verdade era um cara muito bonito. Então eu apenas olhei para ele e disse 500U$. Ele nem piscou e disse: -"Vamos para o meu quarto."
E foi exatamente isso que eu fiz, subi no elevador e o segui até o quarto dele, onde ele me entregou 500U$ e então exigiu que eu começasse a chupar seu pau. Ele puxou para fora e eu fiquei de joelhos e comecei a chupar seu pau o mais desleixadamente que pude enquanto sentia minha boceta vazando, não conseguia acreditar que estava fazendo isso!
Alguns minutos chupando seu pau e ele me pegou e me girou rapidamente, puxou meu vestido e simplesmente deslizou seu pau grande na minha boceta encharcada como se não fosse nada. Ele puxou meu cabelo para trás e me fodeu com força até explodir num gozo farto e quente. Nós dois caímos na cama por um tempo e então me levantei e agradeci e voltei para o meu quarto onde meu marido ainda estava dormindo.
Abri a porta do nosso quarto e ele ainda estava totalmente desmaiado, eu ia apenas sentar na cara dele e fazê-lo comer minha boceta melada, mas ele estava totalmente desmaiado. Então fui dormir e pela manhã lhe contei o que aconteceu enquanto ele fodia a minha buceta ainda cheia de esperma do cara misterioso.
Tenho que amar Vegas
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spaceny · 11 months
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📜 + maverick & yumi
send in 📜 and I’ll use this incorrect quotes generator using your muse and my muse.
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yumi sempre foi do tipo que gostava sair, curtir, nem que fosse uma breve caminhada pra aproveitar o sol. e por sempre gostar de passear, tentou atrair maverick pra ir consigo. ela precisava comprar um novo estoque de tintas pra suas pinturas e nada melhor do que uma bela tarde pela cidade recheada de lojas, lanchinhos e uma ótima companhia? o sol estava incrível naquele dia e ver toda aquela junção de gente fazia a garota se sentir ainda mais viva, era óbvio pelo seu sorriso que ia de orelha a orelha.
não demorou pra encontrá-lo na estação do metro que ficava perto da loja que sempre ia e sem hesitar o segurou pela mão, não querendo perde-lo e nem deixa-lo fugir — tinha percebido a expressão de poucos amigos em seu rosto. "vem! vamos aproveitar que ainda tá cedo!" sua animação chegava a ser palpável. por isso não hesitou em caminhar pelas pessoas, mas o local só ficou lotado mesmo quando finalmente tinha chegado na loja, onde tinha até pessoas lutando por kits de papelaria, era um dia de promoção afinal.
"alguém vai morrer..." o ouviu, percebendo o tom preocupado e o olhar um tanto desesperado por aquele lugar que parecia um inferno dos artistas.
"de diversão!" o respondeu prontamente. era daquele tipo de multidão que gostava e não ligaria de perder alguns itens em promoção por isso. então yumi voltou a puxa-lo pra dentro daquela bagunça.
@farewellnevrland
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amordenoivos · 3 months
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Stuart e Scarlet, vocês foram os primogênitos no quesito animais de estimação que criamos juntos.
Dois anões russo, branquinhos como bolinhas de algodão, o casal SS.
Primeiro veio ele, depois percebemos que precisava de companhia, pois estava muito solitário e triste. Ela chegou para alegrar seus dias, mas antes eles tiveram que se adaptar um ao outro e logo aprenderam a conviver no mesmo ambiente (apesar dos gritinhos que davam de madrugada).
É uma pena que não vamos ver os seus filhotinhos, nem dar para vocês clarinha de ovo no café da manhã ou estudar e colocá-los para passear entre os livros, nem mais observar o soninho da manhã e falar: eles são serenos assim porque não tem um boleto pra pagar.
Agora vocês estão partindo, mas não me preocupo, pois terão um ao outro. Cuidem-se!
🐹🐹🤍
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adrithebride · 4 months
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Ayato Sakamaki -> Prólogo (Dark)
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— A cena começa na escola
Yui: Ufa, todos já foram pra casa.
(Acho que é muito óbvio, já faz um tempo desde que as aulas terminaram)
(Mesmo assim, é dificil retornar para a mansão)
(Em pensar que eu achei que estava indo até a casa dos meus familiares, mas na verdade era a casa de um bando de vampiros…)
(E além do mais, eles exigem o meu sangue)
Haa… eu me pergunto o que irá acontecer comigo agora… Sem mencionar, é muito estranho vir até a escola no meio da noite.
— Um flashback começa
Yui: Ahn? Eu fui transferida pra uma escola noturna?
Reiji: Exatamente.
Yui: Por que uma escola noturna?
Reiji: Se você deseja morar nessa casa, terá que se acostumar com as nossas rotinas. Pode ser natural para os humanos, mas será problematico para nós se você continuar a ser barulhenta e ativa durante o dia.
Yui: O-o que quer dizer?
Reiji: Pelo amor de Deus… Você é realmente muito estupida. Eu tenho que te explicar cada detalhe de tudo?
Yui: Mesmo que você diga isso…
Reiji: Nós vampiros somos mais ativos durante a noite e descansamos durante o dia. Eu estou pedindo que você siga essa mesma rotina apartir de agora.
Yui: Mas, e em relação a escola…
Reiji: Eu já preenchi a papelada, então você está matriculada na mesma escola que nós.
Yui: V-você nem me perguntou primeiro…!?
Reiji: Se você se sente insatisfeita, sinta-se a vontade para ir embora.
Yui: Ugh…
— Flashback termina.
Yui: (Sem nenhum outro lugar para ir, eu não tive outra opção a não ser obedecer)
Ahh…
(Eu achei que essa seria algum tipo de escola estranha para vampiros, mas todos os estudantes aqui são humanos normais. Acho que eu vou conseguir passar por isso, certo? Sim. Só preciso me esforçar para fazer tudo dar certo!)
— As luzes repentinamente se apagam.
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(A luz caiu? Em uma escola noturna…?!)
(O-o que eu deveria fazer? A caixa de luz, talvez? …Eu não sei a onde ela fica. Por agora, eu deveria ir ate a diretoria)
Ayato: Ei.
Yui: Kyaaaaaaaa!!
Ayato: Tsc… não grite desse jeito!
Yui: A-ayato! E-eu sinto muito. Você apareceu de repente no escuro, me assustou.
Ayato: Você pensou que era algum monstro?
Yui: U-uhm…
(Você não é, tecnicamente, um monstro?)
Ayato: Vamos lá. O Ayato-Sama veio até aqui pra te buscar. Pare de ser tão lesada e vamos logo pra casa.
Yui: Ahn…? Você veio me buscar?
Ayato: Alem disso, o que você esta fazendo aqui tão tarde?
Yui: Ah? U-uhm… como eu acabei de ser transferida, pensei que seria uma boa ideia passear por ai para me acostumar mais rápido!
Ayato: Hm? Eu jurava que você tinha fugido.
Yui: !
Ayato: Heh, julgando por sua expressão, essa possibilidade realmente passou pela sua cabeça, não é?…Você entende a sua própria posição?
Yui: M-minha posição?
Ayato: Você me escolheu, certo? De agora em diante, você é meu alimento.
Yui: Kyaaa…? Não…!
(Ele é muito forte… Essa não é a força normal de um humano!)
(Então é verdade que ele é um…)
Ayato: Hehe, uma pele tão bonita, livre de quaisquer marcas.
Yui:…!
Ayato: Isso significaque eu serei o seu primeiro. Haa, não consigo esperar até chegar em casa, eu vou te devorar aqui mesmo.
Yui: D-devorar…
Ayato: Não e obvio? Eu vou fazer isso aqui…
— Ayato morde Yui.
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Yui: Não…! I-Isso dói! Pare, por favor…! Ayato: …
Yui: (Meu pescoço esta… queimando. Ayato está realmente bebendo o meu sangue…)
Ayato:…Haa, delicioso… esse gosto é fora desse mundo…
Yui: M-me deixe ir…! Ayato: EI…! Cuidado
Yui: Kyaa, ai…!
Ayato: Hm… você é uma idiota? Vai obviamente doer mais se você ficar se mexendo assim.
Yui: (…Um líquido vermelho está escorrendo dos seus lábios…Isso é o meu sangue?)
Ayato: Hehe… qual o problema? Você está chorando?
Seu rosto contorcido em dor ou coberto de lágrimas são ambos maravilhosos. Além disso, o seu sangue não é tão ruim. Ou melhor, é maravilhoso. Mais doce do que qualquer coisa que eu já provei antes.
Haha, acho que eu vou começar a me alimentar cada vez mais apartir de agora.
Yui: …por favor, pare.
Ayato: Como se eu fosse fazer isso… Ha…
Yui: Ah! …N-não, isso machuca!
Ayato: Hehe, eu realmente comecei a gostar de você. Você não pode fugir de mim mais. Espero que você esteja preparada.
"Tão inocente quanto uma criança brincando com um brinquedo que acabou de ganhar
Com um sorriso cruel.
Gradualmente, o meu poder de resistir é tomado conforme o ato repetitivo de sugar meu sangue continua, e a minha consciencia começa a desaparecer
--- É como se eu tivesse tido um vislumbre da escuridão que cercava o meu futuro"
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