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#poetas estrangeiros
vagarezas · 8 months
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• Alberto de Lacerda - Átrio, 1996.
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hermeneutas · 2 years
Note
Quais são os ( Pecados) Coisas que vocês não devem fazer na sua religião? Imagino que não seja tão parecido com nossa lista cristã já que vocês tem Hecate e Peitho, Da bruxaria e da sedução, Que são pecados no cristianismo.
Olá, philos!
Então, para nos aproximarmos dessa questão precisamos nos adentrar na ótica helênica. A noção de "pecado" não é universal, sendo mais comum na ótica da religião cristã. Considerando aqui, é claro, pecado como uma violação de um preceito religioso que poderia culminar na condenação eterna presente na ótica cristã. Imagino que a noção de pecado possa mudar dependendo da vertente de cristianismo de qual tu participe, mas adentremos nessa noção mais generalista.
No Politeísmo Helênico, entretanto, devemos nos ater ao princípio da pluralidade que existe dentro da religião: Não existe um só caminho para alcançarmos a Virtude (Arete) e nossa religião não é um monólito dogmático.
Existem valores, sim, extraídos nas noções filosóficas e agrupados de forma mais organizada pelos grupos helênicos modernos, mas nem de longe eles formam uma "via-de-regra". O foco da religião helênica, comum em seus diversos caminhos, é presente no estabelecimento da kharis (a Graça, reciprocidade) com os Theoi e a busca de uma vida virtuosa e harmoniosa em relação aos Deuses e a Realidade.
Cito aqui alguns conceitos filosóficos e religiosos, organizados pelos grupos helênicos que conhecemos - Hierokrithari e Helenos - e retiradas de várias fontes:
Eusébia (Piedade) - A diligência ritual para com os Deuses, dando-lhes devidas honrarias por suas graças.
Timé (Glória, Aclamação) - O bom orgulho de suas próprias feituras nobres. A busca da sua própria nobreza. Diferente da "húbris".
Xênia (Hospitalidade) - Amizade convidativa, boa conduta e relação de anfitrião-e-hóspede.
Anthropismos (Humanismo) - Respeito e sensibilidade com a condição humana, benevolência para com estrangeiros e menos favorecidos.
Arete (Virtude, Excelência) - A busca pela excelência era tema frequente de poetas e pensadores helênicos antigos. Piedade, justiça, sabedoria, todos estes valores compunham o caminho em busca da virtude. Cada um tem excelências particulares a serem buscadas em sua própria jornada.
Algo que podemos dizer que é indesejável, é a húbris (ὕϐρις) que é um conceito complexo por si só, mas a título de simplicidade, entendamos-na como uma espécie de orgulho nocivo e presunção, uma espécie de desrespeito para com seus limites mortais, seja para com os outros ou para com os Deuses. Vários mitos retratam casos de húbris - como o mito de Beleforonte, onde ele tenta alcançar os Deuses com o cavalo pégaso e acaba morto ou Salmoneu, que finge ser Zeus e é destruído por seus raios.
O Miasma, a poluição espiritual que se obtém ao se engajar em diversas atividades mortais (Sexo, nascimento, exercícios, impureza física...) também pode se tornar algo indesejável se vier de fontes poucos naturais, como homicídio e crimes hediondos, requerendo uma purificação maior do que somente o esperado para uma feitura ritualística.
Seja como for, é sábio reforçar que o foco religioso do Politeísmo Helênico é uma vida virtuosa, e bebemos de várias fontes para buscar estes caminhos múltiplos que se abrem.
-As Máximas Délficas -Os princípios de Sólon -Inúmeras vertentes filosóficas (Platão, Aristóteles, Neoplatonismo, Estoicismo...) Os caminhos para a busca de nossa excelência e virtude (Arete) são muitos e a moralidade ocupa um espaço mais pertencente a noções sociológicas particulares a cada sociedade que discutimos. Lembrando sempre que o Reconstrucionismo Helênico parte de um acumular de valores religiosos de múltiplas polis do mundo antigo adaptados ao mundo moderno no movimento, não bebendo de uma só fonte.
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gaucheonline · 1 year
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Dr.
Divertido não é o oposto de sério. Divertido é o inverso de chato. Aprendi essa lição com um menino de cabelos brancos. Dr. Eduardo (o terceiro, da direita pra esquerda) é daqueles chefes que nunca nos abandonam. A cada nova oportunidade profissional, eu anseio por reencontrá-lo em outras pessoas. Enquanto alguns chefes buscam a obediência dos funcionários disseminando medo, Dr. Eduardo solidificava sua liderança despertando admiração. E leveza. A mesma boca que citava clássicos da literatura também contava as piadas mais infames. Um ser único que ansiava pela pluralidade. Administradores, cientistas sociais, advogados e jornalistas. Todos os saberes cabiam em sua equipe. Estagiários lideravam projetos com profissionais com doutorado. Pessoas oriundas do interior dialogavam com estrangeiros. Mulheres lideravam homens. Ateus compartilhavam a paz com devotos. A equipe se espalhou pelo mundo, mas a turma nunca se desfez. No lugar em que todos se sentiam em casa, conheci pessoas que frequentam meu lar. Fui a muitos casamentos. Conheci os filhos dos filhos. Ao final do ano, nos reuníamos na casa do Dr. Eduardo. Ele habitava a rua do pai. O homem que abriu portas pela primeira vez para tantas pessoas como eu, fechou o escritório. Eu era uma criança quando lá cheguei. Graças ao Dr. Eduardo, saí do mesmo jeito. PS1 - Na sequência, uma foto que não tem o Dr. Eduardo, mas é a cara dele. Nela, há minha querida marmota, um advogado muito sério chamado Risada, o mais jovem poeta premiado do Ceará e tantos outros. A minha turma só se formou porque Dr. Eduardo acolhia a todos em seu grupo. E não tenha dúvida, ele era o mais jovem entre nós. PS2– Em Fortaleza-CE, uma lei estipula que, se você criar uma rua, pode escolher o nome. Dr. Eduardo criou uma rua e batizou-a com o nome do pai.
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dreenwood · 1 year
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👊🏾De que adianta você ser Preto ou Branco? Amarelo ou Vermelho? Se seu comportamento diante das DIFERENÇAS é dos piores?
Pois é gente! Vamos acabar com nosso próprio PRÉ CONCEITO das coisas diferentes, vamos amar incondicionalmente como se não houvesse amanhã, que seja rico, pobre, preto ou branco, brasileiro ou estrangeiro... como diria um grande poeta "A ALMA NÃO TEM COR"!👊🏾👊🏾👊🏾👊🏾👊🏾👊🏾👊🏾👊🏾
👊🏾Dia Da Consciência Negra 👊🏾
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educacaoplural · 2 months
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O período Edo no Japão e a cultura samurai
O período Edo, também conhecido como período Tokugawa, foi um dos períodos mais longos e estáveis da história japonesa, estendendo-se de 1603 a 1868. Este período é chamado de Edo por causa da cidade de Edo, atual Tóquio, que se tornou a capital do país durante o governo do xogunato Tokugawa. Durante este tempo, o Japão experimentou um período de paz e estabilidade política, mas também viu o florescimento da cultura samurai, que desempenhou um papel central na sociedade e na política japonesa.
O período Edo foi marcado pela ascensão do xogunato Tokugawa ao poder, que estabeleceu um sistema de governo centralizado com o xogum como a autoridade suprema. Este sistema substituiu o período tumultuado dos Estados Combatentes e trouxe um período prolongado de paz e estabilidade para o Japão, conhecido como Pax Tokugawa. Durante este tempo, o xogunato Tokugawa impôs uma política de isolamento do Japão do resto do mundo, conhecida como sakoku, limitando severamente o contato e o comércio com países estrangeiros.
A sociedade japonesa durante o período Edo era estratificada, com uma hierarquia rígida que colocava os samurais no topo. Os samurais eram a classe guerreira privilegiada e serviam como os principais governantes e soldados do país. Eles juravam lealdade a um daimyo, ou senhor feudal, em troca de terras e proteção. Os samurais eram treinados nas artes da guerra, como esgrima, arco e flecha, equitação e estratégia militar, mas também valorizavam a cultura e a filosofia, como o bushido, o código de conduta dos samurais que enfatizava a lealdade, a honra e a coragem.
Além dos samurais, a sociedade Edo era composta por agricultores, artesãos e comerciantes, com os samurais ocupando o topo da hierarquia social e os comerciantes, considerados a classe mais baixa, embora fossem frequentemente mais ricos que os samurais. No entanto, as rígidas restrições sociais e o sakoku limitavam a mobilidade social e impediam os comerciantes de desfrutar plenamente de sua riqueza e status.
A cultura samurai durante o período Edo era rica e diversificada, com os samurais envolvidos em uma variedade de atividades culturais, além das artes da guerra. Isso incluía o estudo da literatura, poesia, música, ikebana (arranjo de flores), cerimônia do chá e caligrafia. Muitos samurais também eram patronos das artes, apoiando artistas, poetas e músicos, e promovendo o desenvolvimento das artes e da cultura japonesas.
As artes marciais também desempenhavam um papel importante na cultura samurai, com escolas de esgrima, arco e flecha, e artes marciais sendo estabelecidas em todo o país. Essas escolas ensinavam não apenas técnicas de combate, mas também valores morais e éticos, como disciplina, autocontrole e respeito pelo oponente.
Além disso, o período Edo viu o desenvolvimento de uma rica tradição artística, incluindo a pintura ukiyo-e, que retratava a vida cotidiana, paisagens e figuras históricas, e a cerâmica, com ceramistas como Osamu Bernard Leach e Hamada Shoji produzindo peças de grande beleza e qualidade.
No entanto, o período Edo também foi marcado por restrições e conflitos internos. A rigidez do sistema de castas e as políticas de isolamento levaram a uma crescente insatisfação entre os camponeses e os comerciantes, culminando em várias rebeliões e revoltas camponesas, como a Rebelião de Shimabara em 1637-1638.
Em 1868, o xogunato Tokugawa chegou ao fim com a Restauração Meiji, que restaurou o poder do imperador e marcou o início de uma era de modernização e ocidentalização no Japão. O período Edo, no entanto, deixou um legado duradouro na cultura e na história japonesas, com muitos dos valores e tradições dos samurais continuando a influenciar a sociedade japonesa até os dias de hoje.
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marceloescritor · 2 months
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XX CONCURSO LITERÁRIO POESIAS SEM FRONTEIRAS 📌 Com nova Editora.
(inscrições de 01 de março de 2024 até quando fechar a quota do livro )
Realização dos site: marceloescritor ; faceboook.com/psfronteiras; instagram e tiktok: @marceloescritor e blog: marceloescritor2
Apoio: Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências /RJ; Academia de Letras de Teófilo Otoni /MG; FEBACLA; Academia Caxambuense de Letras/MG
Com o objetivo de estimular poetas de todo o Brasil e de outros países, o concurso premia os melhores trabalhos, comprovando o sucesso com sua 20a edição. Em parceria com a editora IlIuminare, para a publicação da Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS", onde TODAS as poesias classificadas, deverão pagar a taxa de inscrição , recebendo um exemplar de Antologia em sua morada, sem mais nenhum ônus financeiro. Via correios, registrado).
*Autores estrangeiros, poderão ter um prêmio extra. # Portugal #lusofonia
Os poetas tem que ter idade a partir dos 16 anos e devem enviar uma poesia (máximo 35 linhas ou 1200 caracteres com espaço); Biografia (300 caracteres com espaço) ; tema LIVRE, através do e-mail : [email protected] , com cópia [email protected]
Como se inscrever :
No assunto: nome do evento e nome do autor; Já no Corpo da mensagem: o texto, minibiografia cinco linhas com foto, identidade, CPF, e-mail e endereço , como ficou sabendo do concurso .Os textos serão formatados e enviados para o autor, para correção do mesmo.
• Somente os classificados receberão a chave pix para depósito.
A Taxa será de: R$ 90,00 - que corresponde a 01 exemplar da Antologia. (A ser paga através de depósito bancário ou pix, que será enviado ao participante do evento, para a caixa de e-mail inscrita.) Passando disso o valor será dobrado.
É permitido participar com mais poesias, observando: Uma poesia para cada inscrição. Exemplificando: 02 poesias = 02 exemplares = R$ 180,00
Escritores residentes, fora do país: 35 dólares/ euros por inscrição/um exemplar.
A Antologia "POESIAS SEM FRONTEIRAS" será publicada três meses depois do encerramento do evento.
Sobre a Antologia: Serão enviados três meses após o final do evento, uma folha para biografia com foto e outra com o poema de até 35 linhas.
Obs: Inscrições de outros países serão aceitas desde que estejam na língua oficial do concurso que é Língua Portuguesa.
Os autores residentes fora do Brasil, devem enviar o valor da taxa de inscrição 35 euros/dólares , via Western Union, os classificados; se tiverem dificuldade entrar em contato com: Marcelo de Oliveira Souza - através do e-mail [email protected] . ou do whatsapp +55 71 992510196
RESULTADO : no site oficial do concurso: www.poesiassemfronteiras.no.comunidades.net; faceboook.com/psfronteiras, no blog : marceloescritor2, nos seus respectivos e-mail e principalmente no livro de Antologia.
Premiação:
1°lugar: Troféu personalizado com o nome do autor e colocação + Livro Artesanal Mundo Poético + certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + Imã Literário + chaveiro Lembrança de Salvador.
2° lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + imã Literário: Dai-vos Luz + Livro Antologia Vozes Portuguesas
3° lugar: Certificado + poesia publicada em destaque na Antologia e no site oficial do concurso + Crônicas do Sul do Mundo + Imã Literário: Dai-vos Luz
Menção Honrosa Internacional* : Daremos uma Menção Honrosa Internacional para o melhor autor estrangeiro *se não estiver entre os três primeiros lugares e/ou tiver menos de três inscrições de fora do país, o prêmio será extinto nesse caso.
A premiação será: Poesia publicada em destaque na Antologia + certificado + Livro Artesanal Mundo Poético + Camisa Tam G lembrança de Salvador + imã Literário: Dai-vos Luz
🤔Inscreva-se agora !
🤔Marcelo de Oliveira Souza, IWA instagram: marceloescritor2 ; Tiktok :marceloescritor; blog :: marceleoscritor3
2x Dr. Honoris Causa em Literatura
Organizador do Concurso Literário Poesias sem Fronteiras
#poesias #lusofonia #portugal
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gazeta24br · 5 months
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Grupo Ciranda Cultural na Flipinha com Pé de Livro Obras de qualidade e originalidade a preços acessíveis foram sempre motes da Editora, que ao longo desses trinta anos de atividades ininterruptas se destacou como uma das líderes do segmento do porta-a-porta. Tradicionalmente, a programação da Flipinha conta com os Pés de Livro, onde o público infantil e infanto-juvenil encontram um espaço confortável para conhecer obras de editoras parceiras. No pé de árvore da Ciranda Cultural são disponibilizados 100 títulos ( listados abaixo) seguindo o propósito da empresa que é publicar obras de qualidade e originalidade a preços acessíveis. Ao longo desses trinta anos de atividades ininterruptas o Grupo Ciranda se destacou como uma das líderes do segmento do porta-a-porta, atendendo diferentes mercados e disseminando livros nos mais distantes e diversos pontos do planeta. Para isso, contam com parceiros em todo o Brasil e também no exterior, além de uma equipe dedicada a alcançar a excelência em todas as etapas da produção a entrega dos livros. O catálogo de mais de 4.000 títulos é dividido entre seis selos editoriais, categorizados de acordo com o público e o conteúdo das publicações: Ciranda Cultural e Carrocinha - livros infantis, Principis e Tricaju - literatura adulta, Ciranda na Escola - literatura infantil, Ativamente - livros de enigmas e passatempos para todas as idades. As três principais linhas editoriais do grupo; Ciranda Cultural, Principis e Ciranda na Escola abrangem uma gama temática centrada na diversidade e no alcance a diversos públicos. No catálogo da Ciranda Cultural os leitores encontram desde coleções temáticas sobre mulheres que inspiram o mundo com suas ações e ideias a publicações voltadas ao universo geek, ou ainda séries ou romances nacionais ou das mais promissoras e produtivas autoras internacionais da atualidade. Os infantis, de caráter educativo e interativo, apostam na formação do leitor por meio de aprendizagem lúdica, com características interativas como pop-ups, sons, texturas, livros de pano e de banho, entre muitos outros. Já o público infantojuvenil conta com publicações recentes de autoras nacionais como O Menino, o Pai e a Pinha, de Yuri de Francco e Ionit Zilberman, na lista dos cinco finalistas da categoria infantil do Prêmio Jabuti, Ana Rapha Nunes, também já finalista do Prêmio Jabuti e vencedora de prêmios como Outras Palavras e Image of the book, Vivian Caroline Lopes, vencedora de Prêmio Jabuti 2015 com “Arte é Infância” na categoria de didáticos e paradidáticos, além de reconhecidos ilustradores como Fernando Vilela. A grande novidade do grupo, entretanto, está no selo Principis, que surgiu em 2018, voltado a publicações de clássicos mundiais da literatura para o público jovem e adulto, e passa a apostar editorialmente em autores brasileiros contemporâneos, em especial narrativas no campo das tradições populares, além dos contemporâneos estrangeiros. “Estamos olhando para autores de agora, de regiões diversas do Brasil, de diferentes temáticas, estéticas e formas de se fazer literatura”. É o caso do jovem Lucas de Matos, comunicador e poeta soteropolitano, que lançou recentemente “Preto Ozado”, diz Janice Florido, publisher da editora. No Pé de árvore da Ciranda Cultural o público encontra os 100 títulos listados abaixo:
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bunkerblogwebradio · 5 months
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O ENEM no banco dos réus
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O país cujas autoridades tanto alardeiam sua “luta contra a desinformação” é o mesmo que luta para impedir o acesso de crianças e jovens a informações verdadeiras e qualificadas. O aparente paradoxo apenas encobre uma relação direta de causalidade entre as premissas acima: de fato, para que os indivíduos de uma certa sociedade aceitem com servilismo, e até admiração, a imposição da mordaça estatal, é indispensável “adestrá-los”, desde tenra idade, a acreditarem nas baboseiras mais deslavadas inventadas por seus próprios censores. A sobrevivência de um establishment tão autoritário depende de uma fé cega nos mitos de que a História se desenrolaria apenas pela luta de classes (e não pelas relações entre indivíduos) e de que lideranças “revolucionárias” estariam autorizadas ao uso de quaisquer métodos, desde que destinados à formação de comunidades ditas justas e igualitárias.
Nos últimos dias, as questões objetivas do Enem sobre linguagens e ciências humanas vêm despertando estarrecimento e indignação nas redes, na mídia e em alguns setores produtivos. E não é para menos! O desfile de quesitos desprovidos de sentido, mas forrados de ideologização, bem ilustra o total descolamento entre o universo utópico – ou distópico? – imaginado pela intelligentsia nacional e a difícil rotina daqueles que trabalham com dignidade para o sustento próprio e o de suas famílias. Em meio ao extenso rol de perguntas formuladas por nossa “intelectualidade”, escolhi, a dedo, algumas que me pareceram ter refletido, em cores mais nítidas, a sujeição de jovens ao binômio inutilidade-mentira.
Já na Questão 11[1], deparamos com uma “antologia antirracista de poetas estrangeiros em Portugal”, onde os poetas antologiados “queixam-se do desdém com que um grande número de portugueses acolhe o português brasileiro”. No enunciado da pergunta, uma poetisa paulista, citada com reverência, chega a afirmar que a “linguagem lusitana” seria uma “das mais violentas”. Sem qualquer pretensão de adentrar discussões sobre os contornos adquiridos pelos idiomas em cada novo território – que os professores nem sonham em suscitar! -, identificamos aspectos bem próprios ao charlatanismo progressista: o reducionismo de fenômenos muito complexos (como o linguístico) à estética da disputa entre coletivos, sejam eles classes ou, nesse caso, matriz e colônia, e o constante apelo à pseudo-violência do agente dominador como justificativa para a tal violência “revolucionária” como meio para a quebra das “injustas” amarras da opressão.
Na Questão 13, o texto de referência afirma, em alusão aos vocabulários técnicos de juristas, médicos e outros profissionais, que “a linguagem serviu para manter privilégios de grupos de poder e deixar outros de fora”, e que, “se o princípio é o verbo, o fim pode ser o silenciamento.” Na estética marxista da dominação, até o tecnicismo dos jargões deixa de ser um mecanismo natural de criação de palavras designativas de conceitos estranhos ao conhecimento comum para ser transformado em instrumento de poder puro e simples.
A Questão 20, relativa à destruição do Museu Nacional, reflete a preocupação exclusiva dos formuladores de que o incêndio possa ter “calado, para sempre, palavras e cantos indígenas ancestrais, de línguas que não existem mais no mundo”. Nenhuma palavra sobre as inúmeras relíquias da família real que lá habitou, em visível intuito orwelliano de apagar da nossa História qualquer vestígio da presença do que a intelligentsia enxerga como “monarcas brancos e opressores das demais etnias.”
A Questão 36 enuncia as “façanhas” da primeira atleta olímpica transgênero e suas lamúrias devido à “pressão de tentar me encaixar em um mundo que talvez não tenha sido feito para pessoas como eu”. Por óbvio, os acadêmicos se recusam a abordar a temática sob sua perspectiva tangível, examinando a deslealdade física na competição entre mulheres e humanos que tenham concluído sua puberdade em uma torrente de hormônios masculinos e que, somente em seguida, tenham optado pela transição de gênero. Para a intelligentsia negacionista de dados biológicos, a questão tem de ser direcionada rumo à perspectiva da suposta “opressão”, com os queixumes sobre a inexistência de uma categoria para “pessoas trans”.
A Questão 74 enuncia a fala de uma liderança indígena segundo a qual “o clima está esquentando, os animais estão desaparecendo, os rios estão morrendo”, em virtude de suposta “exploração predatória”. Mais mentira, que contraria gráficos e dados científicos[2]!
Na Questão 82, o stalinista assumido Paulo Freire é apresentado como construtor de uma “pedagogia da esperança”, onde “as estruturas de opressão e desigualdades, apesar de serem naturalizadas, são socio e historicamente construídas. Daí a importância de os educandos tomarem consciência de sua realidade, para, assim, transformá-la.” Vemos, assim, o credo freiriano imposto, sem pudor, a jovens que não podem simplesmente escolher o caminho do estudo e da aquisição de conhecimento, sendo, antes, compelidos à via da militância. Ora, de onde mesmo parte a violência?
Por fim, não poderia faltar menção “honrosa” à questão 89, onde se enuncia que “o conhecimento local está sendo cada vez mais subordinado à lógica do agronegócio”, e que, para além do “modelo capitalista”, haveria outras consequências ditas “nocivas”, tais como “a mecanização pesada, a “pragatização” dos seres humanos e não humanos, a violência simbólica, a superexploração, as chuvas de veneno e a violência contra a pessoa.” Como temos visto ao longo do terceiro império lulista, é mandatório denegrir o agronegócio – logo o setor que nos carrega nas costas -, atribuindo-lhe protagonismo no que seria o “polo da opressão” contra a agricultura familiar e as populações inteiras “envenenadas”.
Isso sem falar nas diversas questões que enunciam, como premissa indiscutível, o tal “racismo estrutural”, não comprovado sequer por seus apologistas, mas que serve de bandeira perfeita para a criação de ministérios, distribuição de fartos recursos, e toda a espécie de desperdício de verbas públicas em benefício do círculo palaciano. Para evitar delongas e tédio para você, caro leitor, também pouparei comentários sobre o tema de redação intitulado “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, sob cujo mote espera-se que o estudante achincalhe o modo capitalista de produção e se posicione em prol da vitimização apriorística de todas nós, mulheres. Afinal, se o jovem não trocar sua roupagem de cidadão livre pelas vestes de militante de siglas de extrema-esquerda, seu acesso ao sistema universitário poderá se tornar um sonho distante.
Todas as farsas ora comentadas produzem consequências graves e até devastadoras na esfera do direito. Apesar do silêncio sepulcral do Ministério Público (fiscal da lei) e dos histriônicos togados de cúpula, os quesitos discutidos acima, assim como vários outros empurrados pela goela dos candidatos, geraram, sim, responsabilidades diversas para seus autores.
A imposição de enunciados mentirosos como verdadeiros violou o direito constitucional dos alunos à educação livre e baseada na pluralidade de ideias[3], tendo sido passível de provocar danos diretos aos jovens submetidos a uma quase “tortura” psicopedagógica. Por dedução simples, tal prática apresentou os feitios de um ilícito civil[4]. Ora, o prejuízo mais imediato residiu na transmissão de dados acadêmicos falsos a pessoas em formação, privando-as de acesso ao conhecimento documentado e autêntico, e da possibilidade de desenvolvimento das capacidades de intelecção e raciocínio. Dito de forma menos polida, graças à mistificação promovida pelos “intelectuais” do Enem, os alunos foram imbecilizados e, portanto, mais distanciados de uma profissionalização sólida que lhes permitisse angariar o próprio sustento e até ascender socialmente. Ou, visto sob outra ótica, foram tornados mais potencialmente dependentes de políticas públicas assistencialistas, por não disporem de capacitação suficiente que venha a lhes permitir concorrerem a boas colocações no mercado.
Outrossim, parece evidente que setores enxergados pela intelligentsia como legítimos representantes da “burguesia capitalista”, e cuja boa reputação tenha sido denegrida pelos enunciados mentirosos, se acham legitimados a buscarem compensações pecuniárias por danos morais. Bom exemplo consiste nos empreendimentos do agronegócio, enxovalhados nominalmente como supostos causadores de “superexploração, chuvas de veneno e violência”, e que, por isso mesmo, podem pleitear, em juízo, a indenização devida em decorrência de sua exposição pública ao vexame e à humilhação.
Na esfera penal, pelas mesmas razões trazidas acima, é bem possível sustentar que agricultores e pecuaristas também disponham de legitimidade para discutir, perante os tribunais, as possíveis práticas, por parte dos formuladores (pessoas físicas) das questões, de calúnia, injúria ou difamação[5], ou seja, de crimes contra a honra dos profissionais atuantes no setor agropecuário.
Muito mais polêmica – embora nada inverossímil – seria uma eventual equiparação da conduta dos intelectuais do Enem à prática de ameaça, crime contra a liberdade individual onde o agente faz pesar sobre o “pescoço” da vítima a iminência de um malefício injustificado e grave. Ora, considerando que, se os candidatos não assinalarem as opções mentirosas, serão reprovados, impedidos de frequentarem cursos universitários e, portanto, privados dos diplomas do ensino superior (entre nós, ainda uma exigência para a chegada aos melhores postos de trabalho), indago: chantagear um estudante a endossar mentiras explícitas, sob pena de barrar-lhe o acesso às universidades, não seria uma forma de lançar mão de seu poder para incutir em mentes jovens o temor de um “mal injusto”?
Não obstante a verificação de tantos danos concretos sofridos por estudantes e até por setores relevantes da nossa economia, confesso meu ceticismo quanto a uma efetiva responsabilização dos envolvidos. Não se trata de pessimismo, mas de uma abordagem realista do panorama judiciário que, pelo menos a partir da asfixia das operações anticorrupção e da retomada do poder por seus atuais ocupantes, vem sendo aparelhado em benefício de corruptos notórios e em detrimento das liberdades fundamentais.
Assim, ainda que os interessados movam as ações cabíveis, perante as instâncias competentes, para suscitarem todas as responsabilidades ensejadas pelas questões farsescas do Enem, em algum momento os casos cairão nas mãos dos togados de cúpula, todos adeptos declarados do culto progressista – e, então, os mesmos magistrados que não hesitam em usurpar atribuições dos demais poderes terão, na ponta da língua, o discurso pronto sobre uma “impossibilidade de avaliar o teor das questões”, por tratar-se de assunto da administração pública, de competência exclusiva dos gestores do ministério da educação.
Tornamo-nos mesmo o país das mentiras. Rimos diante de “mentirinhas inocentes”, como, por exemplo, os elogios ao desempenho de Ludmila na execução do hino nacional durante o GP de Interlagos[6], embora a funkeira tenha esquecido mais de metade da letra. Assim como toleramos as mentiras grossas, fingindo crer que um condenado em todas as instâncias possa ter assento na cadeira presidencial, que magistrados despreparados, autoritários e escancaradamente parciais possam alcançar, e ser mantidos na cúpula judiciária, e por aí vai. Precisamos nos reabilitar do vício da mentira e lançar luz sobre a verdade, ainda que incômoda e desafiadora. Espero que tenhamos coragem suficiente para a empreitada!
[1] chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://s3.glbimg.com/v1/AUTH_f17ad87e51fe4571a4f65b9f7089d7d2/Branca2023/Prova%20Branca%20Enem%201%C2%BA%20Dia%20-%20Oficial.pdf
[2] https://twitter.com/adrianogianturc/status/1721961071286563130?s=61&t=C8AQS0wkhMwusoiLarEc9w&fbclid=IwAR3WXn8vss8ZyqxM-BpVlh_bZ3urFH1UWjn_oLolsvoNmGRbihZCnlCquds_aem_AeZw_97QWtKuJM1mnkEpZ6BI_7A5bo0MZBoXp0t5r_z3-TqsDOVWDl7ExwrfzHCqY1U
[3] CF – “Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (…) II – liberdade de aprender (…); III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas”
[4] Art. 186 do Código Civil. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
[5] Artigos 138 a 140 do Código Penal
[6] https://revistaoeste.com/brasil/ludmilla-hino-nacional-gp-formula-1/
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kowloonhq · 10 months
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DUANWU JIE.
Todo ano durante o mês de junho, a China comemora o feriado nacional do Duanwu Jie (mais conhecido como dragon boat festival por estrangeiros). O Duanwu é uma celebração tradicional e milenar que, apesar de muitas histórias e mitos ligados a ele, hoje em dia é comum dizer que é uma celebração para comemorar a vida de Qu Yuan, um famoso poeta clássico chinês que é reconhecido como um herói nacional por todos graças ao seu patriotismo. É claro que, apesar do contexto de Kowloon, a cidade não perderia a sua tradicionalidade.
O feriado dura três dias, começando 22/06 e terminando 24/06. Dentro das muralhas, alguns estabelecimentos básicos continuarão funcionando como o Pronto Socorro e o Mercado V&C, só que é claro que com a quantidade de funcionários e horários reduzidos. Os outros locais terão suas atividades paralisadas até o fim da celebração. Como nem todos os moradores de Kowloon têm um fácil acesso a outras cidades para irem comemorar, a cidade promete a sua própria programação para não deixar os dias passarem em branco.
Durante os dois primeiros dias de feriado, algumas barraquinhas serão postas na Praça Guāng para aqueles que quiserem comprar ou aprenderem a fazer os famosos Zòngzi, que são bolinhos de arroz em formato triangular ou retangular, embrulhados por uma folha de bambu! É tradição você presentear pessoas queridas para si com eles para desejar uma vida próspera, além de saborear você mesmo os diversos sabores de recheios possíveis para lhe dar paz em sua vida.
Além disso, outros costumes são o de beber Xiónghuángjiǔ, que é o querido vinho de realgar, uma bebida alcoólica feita de cereais fermentados, sendo ele famoso por levar doenças e maus espíritos para longe. Vestir sachês perfumados e pendurar artemísias e cálamos em sua casa também são importantes para atrair coisas boas. É normal que algumas pessoas se inspirem em Qu Yuan para escrever e recitar poesias, além de presentear aquela possível pessoa amada com eles.
Agora, no último dia de feriado, o pub Royals vai abrir as suas portas para qualquer um que queira aproveitar o ambiente com bebidas e coquetéis em promoção. Será preparado um telão na área externa do local para aqueles que não puderam viajar assistirem as corridas de barco que ocorrem em outras localidades do país. É uma celebração onde mesmo integrantes de algumas gangues se reúnem em certos lugares para poder festejar e planejar atividades futuras, já que dizem que o Duanwu é o momento perfeito para atrair sorte.
AVISOS OOC:
Com a comunidade sendo situada na China, nós achamos importante não deixar esse evento passar em branco, esperamos que vocês possam aproveitar.
Como dito no texto, o feriado tem duração de três dias e podem considerar que seus personagens estão de folga.
Aqueles que desejarem viajar para Hong Kong para passar o festival por lá e para assistir as corridas ao vivo, fiquem à vontade. O ônibus que faz o trajeto continuará funcionando, apenas com horários reduzidos, fazendo somente duas viagens!
O Dragon Boat é comemorado por várias partes da Ásia e não só na China, então mesmo se seu personagem não for chinês ele com certeza tem conhecimento sobre o evento. Mas vai de cada um sentir vontade de celebrar ele ou não.
Aos integrantes de gangue que quiserem utilizar isso como oportunidade para planejar suas próprias atividades, também fiquem à vontade. Até porque seus personagens terão mais tempo livre nesses três dias.
Como sempre, teremos um canal no discord para quem quiser jogar por lá destinado ao evento e vocês podem utilizar em qualquer um dos três dias.
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newnoticiasjk · 1 year
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Juíza desmente sobrinho de Pablo Neruda e diz que não é possível afirmar que poeta morreu envenenado #bolhaedu… https://t.co/5kpNN6cS2b
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Sobrinho do poeta afirmou que peritos concluíram que Neruda tinha morrido envenenado. Juíza recebeu relatório nesta quarta e disse que investigação deve continuar. Pablo Neruda (1904-1973) é possivelmente o poeta chileno mais conhecido internacionalmente BBC O painel de especialistas científicos, que investiga um possível envenenamento do poeta Pablo Neruda em 1973, entregou seu relatório nesta quarta-feira (15) a uma juíza chilena, que estudará o documento. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Além disso, a juíza Paola Plaza, que está à frente do caso, disse em coletiva de imprensa que "o tribunal não teve conhecimento do conteúdo desses relatórios até este momento". A magistrada aproveitou para desvincular a corte das teorias que surgiram na imprensa, por causa de declarações de um sobrinho do escritor, sobre a possibilidade de o poeta não ter morrido de câncer, mas sim por uma injeção da bactéria do botulismo em seu organismo. "Não posso assumir a responsabilidade pelo que está circulando na imprensa e se algum dos participantes teve conhecimento prévio", disse Plaza, que lidera a investigação iniciada há mais de uma década. O laudo pericial não é vinculante e a juíza Plaza deve decidir os passos a seguir após a conclusão desta etapa em um prazo que ela mesmo se recusou a definir. A magistrada sublinhou que "agora vem uma fase de revisão, estudo, ponderação, análise para que o tribunal dite as resoluções que correspondam por lei" a este caso, que gerou grande expectativa pela causa da morte do Nobel de Literatura de 1971, cujo verdadeiro nome era Neftalí Reyes. Rodolfo Reyes, advogado e sobrinho do poeta, afirmou esta semana que os resultados fornecidos pelos laboratórios são suficientes para confirmar que Neruda foi envenenado. "Claro que esta bactéria é uma arma biológica que foi injetada em Pablo Neruda, e ele morreu algumas horas depois", disse Reyes à AFP. No entanto, Bernardo Reyes, sobrinho-neto do autor de "20 poemas de amor e uma canção desesperada", rejeitou esta teoria em declarações feitas em nome da família, que não faz parte do processo e não acredita na tese do assassinato de Neruda. "A conclusão científica não poderá determinar sua associação com um ato homicida. Sem mencionar que até 1973 ainda não havia no país, durante a ditadura, um desenvolvimento de assassinatos com técnicas químicas", argumentou Bernardo Reyes à AFP em um contato por escrito do sul do Chile. Ele considerou que seus parentes denunciantes são "porta-vozes arrogantes, que sequer representam a família". LEIA TAMBÉM Peritos internacionais concluem que Pablo Neruda foi envenenado Raquel Welch, atriz de 'A espiã que veio do céu' e 'Os três mosqueteiros', morre aos 82 anos Yuri Lima: novo namorado da cantora Iza tem estilo 'boleiro' e reservado; conheça o jogador Câncer x envenenamento Segundo a versão oficial, Neruda, de 69 anos e conhecido militante comunista, morreu em uma clínica de Santiago em 23 de setembro de 1973, em decorrência de um câncer de próstata. Sua morte ocorreu 12 dias após o golpe militar que derrubou o governo de Salvador Allende e impôs uma ditadura chefiada por Augusto Pinochet. A investigação judicial sobre as causas da morte de Neruda começou em 2012, depois que seu ex-motorista, Manuel Araya, disse à imprensa em 2011 que o poeta poderia ter sido envenenado pela ditadura de Pinochet, que deixou mais de 3.200 mortos e cerca de 38.000 torturados, segundo dados oficiais. Em 2013, após a exumação dos restos mortais de Neruda, uma equipe de especialistas chilenos e estrangeiros reafirmou que o poeta morreu de câncer de próstata. No entanto, em 2015, estudos realizados no Chile e no exterior descobriram a presença de um "estafilococo dourado", uma bactéria altamente infecciosa e que pode ser letal. Em outubro de 2017, um grupo de 16 especialistas chilenos e estrangeiros confirmou que o poeta não morreu de câncer, embora não pudessem determinar a causa exata de sua morte. Desde 24 de janeiro de 2023, um painel formado por especialistas do Canadá, Dinamarca e Chile trabalha na análise da perícia derivada de uma investigação iniciada em 2012, para verificar se Neruda havia sido envenenado. Foi então iniciada uma investigação sobre uma bactéria, a 'Clostridium botulinum', encontrada nos restos mortais de Neruda. VÍDEOS: mais assistidos do g1
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cafecibernetico · 2 years
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A ARTE E SUA MANIFESTAÇÃO: NA EDUCAÇÃO, DANÇA, MÚSICA ESCRITA E INOVAÇÃO! (Até rimou).
Olá, jovem cibernético!
Você sabia que a internet só chegou ao Brasil lá por volta de 1988? Você ainda nem pensava em nascer?!   Mas este grande cantor e compositor Gilberto Gil, que seus pais conhecem muito bem, já estava à frente de seu tempo com suas composições falando de tecnologias. Ele já usava a arte para ir além da vida cotidiana!
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Você já percebeu que os artistas sempre vão trazer algo além da sua arte, ou melhor, através da sua arte. Eles não só inovam com seus pincéis ou grafites, batidas, e rimas, eles são um veículo da vida, um caleidoscópio que (re)mostram a vida através da arte. Como já dizia o novelista Oscar Wilde “a arte imita a vida e a vida imita a arte”.
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Sem a arte morreríamos como disse o controverso filosofo e poeta Nietzsche “Temos a arte para não morrer ou enlouquecer perante a verdade. Somente a arte pode transfigurar a desordem do mundo em beleza e fazer aceitável tudo aquilo que há de problemático e terrível na vida” (2008).
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Esse cara ai em baixo, o Baiano Glauber rocha dizia que vc pode mudar o mundo com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, mas infelizmente hoje com tantas câmeras, talvez esteja nos faltando as ideias!
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Mas e você, além de consumir arte, também a produz?! E se eu te convidasse para se expressar através da arte, ela pode ser pelo seu corpo, com a dança, pela tua voz, pela música, ou poesia, ou pelas suas mãos com as artes plásticas, ou até através de tudo isso junto com a sétima arte, o cinema. Isso mesmo, o cinema. Já tentou produzir algo, que tal chamar a galera e fazer que nem esse cara aí de baixo?!
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Tem um cara que manja muito disso e disse o José Manuel Moran ele disse o seguinte: “A música e os efeitos sonoros servem como evocação, lembrança (de situações passadas), de ilustração -associados a personagens do presente, como nas telenovelas- e de criação de expectativas, antecipando reações e informações. O vídeo é também escrita. Os textos, legendas, citações aparecem cada vez mais na tela, principalmente nas traduções (legendas de filmes) e nas entrevistas com estrangeiros.” Enfim arte e escrita sempre se entrelaçam, no passado, no presente e no futuro, que já chegou.
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E por fim, por falar em arte e suas expressões diversas, que tal a escrita e as transmídias, é meu garoto(a)... essa ai é para os mais CDFs, segue o link de um livro e uma pequena aula de uma monstra que sabe tudooo do assunto! é "ella" a Santaella. E um "videozinho" que tem haver! E vale apena.
Senta que lá vem aula!
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É isso aí jovem rsrs, agora é com você, o celular já tá na tua mão, vai usá-lo ou ser usado por ela: Se você está gostando dos nossos postes, ou nem tanto manda ai a real! É só entrar em contato conosco e deixar o teu ❤️!
Se quiser ir mais além:
Clique aqui para ver como fazer seu próprio caleidoscópio.
Clique aqui para ver arte de rua (surpreenda-se).
Referências.
José Manuel Moran, Professor de Novas Tecnologias da Pós-graduação da ECA-USP e da Universidade Mackenzie Artigo publicado na revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995. Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/animacoes/MovieMaker/VideoSalaAula-Moran.pdf. Acesso em: 20 de junho de 2022.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce homo: de como a gente se torna o que a gente é. Tradução: Marcelo Backes. Porto Alegre: L&PM, 2003.
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vagarezas · 1 year
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• Mário Cesariny
Poema Autografia - Pena Capital.
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whatalovelyboy · 2 years
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Lisboa, de Ulisses a Pandora
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Vários são os sujeitos do nosso apaixonamento. No humano desejo social entregamo-nos a pessoas; com o intelecto, a livros e filmes; noutras formas de intimidade construímos lugares de pertença até na imaginação. Lisboa, cidade que Ulysses fundou e as Tágides camonianas persistem em seduzir corporalizando peito e ventre desta cidade milenar, ostenta mitos fundadores do seu encantamento. De alto a baixo as colinas respiram histórias de povos diversos, episódios e experiências que alimentam memórias, páginas e imaginação. É fácil entender o desejo do encontro e o amor de perdição que inunda os visitantes. Cantam poetas e fadistas a Lisboa mulher, menina e moça, a cidade-amante, que nos abraça e rapta para noites boémias.
Destas sensações se fizeram ideias de marketing, e Lisboa surgiu aos olhos de muitos como a mais excitante paixão da Europa. Histórica e castiça certamente, a experiência lisboeta foi vendida como a novidade de um passado moderno, de algum modo virginal, e a diferença que faltava face a outros destinos. Em poucos anos, parafraseando Júlio César, milhões de pessoas chegaram, visitaram e partiram. Lisboa era finalmente uma cidade global, para gáudio da administração local e governamental, de hotéis e restaurantes. Todo o sistema turístico local reinventou-se, entre oportunidades e oportunismos (no jeito desenrasca e chico-esperto tão português), e rapidamente reclamou a cidade para si própria. Demasiado rápido, na verdade. Em cerca de seis anos fomos desapossados da nossa cidade. Entre 2016 e os primeiros meses de 2020, os turistas que antes com orgulho achávamos graça, tornaram-se em "hordas de estrangeiros invasores", exasperando repúdio, e por vezes fermentando intolerância imprópria para uma sociedade democrática. Lisboa massificou-se na senda de Barcelona, Paris e Veneza.
A capital tem perdido população nas últimas quatro décadas. Em 1961 havia 802.230 habitantes. Entre 1981 e 2001 diminuiu em cerca de 300 mil, resultado de vários factores sociais (demografia) e económicos (deslocação para subúrbios, p.e.). Os resultados provisórios do Censos’2021 indicam que existem 545.923 lisboetas.
Quanto aos números do turismo, um relatório da Deloitte indicava que a cidade recebera em 2005 cerca de 2,5 milhões de visitantes, com crescimento ligeiro até 2013 (3,1 milhões). Daí em diante os números escalaram extraordinariamente, até atingir 7,5 milhões em 2018. Na verdade, toda a região de Lisboa, de 2016 a 2019, recebia quase dez milhões de turistas por ano.
Escrevi o seguinte em 2017: "Que Lisboa tenha mais visitantes, óptimo. Que Lisboa se assuma cosmopolita e global, magnífico. Que as pessoas possam tirar rendimentos disso tudo, muito bem. Mas tanta gente está a tornar muita gente gananciosa, a transformar os bairros very typical em dormitórios elitistas de curtíssima duração, degradando todo o seu espírito e genuinidade, potenciando a sua irrelevância social a médio prazo, eliminando lisboetas (nativos e adoptivos) a favor do dinheiro fácil de um qualquer turista. A Câmara Municipal de Lisboa precisa intervir e ter legislação para proteger os residentes, os que querem viver e trabalhar na capital, cuidar da cidade como um conjunto de comunidades que merece respeito, oportunidades, justiça e integração social. Uma cidade que se desocupa dos seus habitantes e se preenche com privilégios unicamente para visitantes caminha para um parque de diversões museulógico e nocturno, sem integridade social e a perda das apelativas características e valores que hoje possui e umas das razões da sua procura.”
Ao regressar a estas palavras recordo sentir-me estranho em terra estranha nesses anos controversos, e afastar-me por vários meses. Para muitos pareceu que Lisboa abrira, com o turismo, a caixa de Pandora, e de lá sairam hordas de tuk-tuk's ruidosos e poluentes, filas intermináveis de camones nos Pastéis de Belém e em todas as ruas, à beira-Tejo e na diversão nocturna, acelerando fins de contratos de arrendamento para dar lugar a alojamentos locais e bairros gentrificados.
As críticas mantêm-se, outras levantam-se com o conhecimento mais largo entretanto adquirido. O cosmopolitismo desenhado para a cidade deslumbrou-a ficando cega de si própria, à beira de vender a sua alma na pressa de uma ocupação e reconfiguração urbana (necessária) mas que descura realidades e dinâmicas sociais preexistentes, e onde até mesmo um inocente negócio por via da nova conjectura económica alimenta o imperialismo turístico que desfaz e desenraiza os lugares.
A pandemia Covid-19 interrompeu ciclos de migração turística e laboral. A cidade ficou silenciosa, vazia, desocupada. A vantagem deste intervalo sanitário deu espaço para respirar. Mas, claro, a perigosidade do momento retirou o fervilhar que se conhecia antes do terramoto turístico. Quando se sofria pela nostalgia de um passado — como todos, ilusório, assente numa cultura petrificada nos templos e no isolamento (Pfeijffer, 2021:113) —, percorrer as ruas calmas em glória de reconquista rapidamente resvalava para o desconfortável último habitante vivo da cidade.
Mia Couto escreveu numa das suas crónicas: ”A cidade não é apenas um espaço físico mas uma forja de relações. É o centro de um tempo onde se fabricam e refabricam as identidades próprias. (...) A cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida.” (in Pensatempos, 2005).
O regresso foi lento. Sempre que posso, vou lisboando sem parar por todas as ruas e calçadas, velhas e novas, como se nunca as tivesse abandonado, como se as tivesse esquecido, como se sempre as tivesse vivido. Talvez seja esta sedução e imaginação que tantos turistas partilham. Em cada janela encontro um reconfortante rosto desconhecido da minha infância. As ruelas ostentam a mesma largura das balizas do futebol de rua que infernizava os vizinhos. Passo por uma porta entreaberta que esqueci fechar algures nos meus frescos vinte anos ao escapulir no raiar da manhã após uma noite aventurosa. Sinto a cidade no modo idealizado em que me (re)vejo, ignorando a ilusão geográfica da utopia, tão-somente porque quero. Acumulo lembranças, invento memórias, construo identidades. Na Lisboa europeia, moura, africana, criola, poética e enigmática, esta cidade inventa-se à minha medida, pois só regressa a casa quem mantém vivo o sentimento de pertença (in "O Angolano que comprou Lisboa (por metade do preço)", Kalaf Epalanga, 2014). E caminho no destino de maratona infinita, cujas pausas se revelam no beijo das fachadas centenárias, no abraço perfumado das árvores homónimas na Travessa da Laranjeira, na beleza simples e anfitriã no miratejo que Santa Catarina e o Adamastor romanceiam de casa aberta. Recebo aqui a luz do entardecer em todos os poros, refresco a sede com gostosas cervejas, e fixo todos os sentidos físicos e misteriosos na paisagem. Esta é a minha Lisbon Story, um deambular plural — lisboando é a palavra — entre veredas das várias facetas, experiências e memórias da cidade. Assim comungam, neste lugar e final de dia, o estio destas sensações, os turistas de fora e este turista-da-casa.
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marcuspauloreal · 2 years
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SEXTOU! Hoje foi dia de levar nosso carnaval para o ambiente acadêmico mais uma vez. Um bate papo muito bacana com graduandos muito interessados nas nossas histórias ancestrais, a indústria carnavalesca e as construções das narrativas. Meu muito obrigado pelo convite! Somos sempre UFRJ! Posted @labgerumaa VOLTAMOS HEIN!!! Para o retorno do presencial trouxemos uma mesa linda para falar de tres personalidade incrivel e marcantes para nossa história que foram: Mané, Elza e André. Para falar deles convidamos também pensadores incríveis, como: Marcos Nascimento é poeta e pesquisador. Publicou O Filho Estrangeiro (Multifoco, 2018); A margem oeste da pista (LUG, 2019); Os Portões da Fábrica (7Letras, 2021). Cria narrativas da Zona Oeste Carioca através de fontes históricas e vivências contemporâneas. Marcus Paulo de Oliveira é carnavalesco da Unidos de Bangu e Acadêmicos da Rocinha. Também é professor da pós-graduação em Gestão e Design em Carnaval na CENSUPEG, e pesquisador do Observatório de Carnaval do Museu Nacional. Pedro Siqueira é graduando em História atualmente fotografando o que sobrou do céu. No cruzar da cidade do Rio, entre um click e outro, nasce o trabalho que samplea música/texto/imagem. Lembrando que uso da máscara é indispensável e só entra com o comprovante de vacinação! Evento gratuito no IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ). #carnaval #marcuspaulo #mestreebaufrj #palestrante (em Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CdzU1nvD3Dh/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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conchaytorres · 6 years
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Todo o poeta é por essência um emigrante [...]. Um emigrante do Reino dos Céus e do paraíso terrestre da natureza. O poeta (todos os artistas, mas sobretudo o poeta) leva sempre a marca especial do descontentamento, graças à qual mesmo na  sua própria casa é possível reconhecê-lo. É um emigrante da Imortalidade no tempo, um exilado do seu céu. Peguemos nos poetas mais diversos e coloquemo-los mentalmente em fila: no rosto de quem veremos a presença? Tudo está ali. A sua pertença a uma terra, a um povo, a uma nação, a uma raça, a uma classe – e até a própria contemporaneidade, que eles criam –, mas tudo isso é apenas a superfície, a primeira ou a sétima camada da pele, da qual o poeta só procura escapar. [...] Na essência, todos os poetas de todos os tempos dizem sempre o mesmo. E isso mesmo também permanece à flor da pele do poeta.
Marina Tsvetáieva
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vixen-academia · 3 years
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Estética Academia 101: O básico
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Usually, my post are bilingual (BR-PT/EN), but this one is a special post to Brazilian fellas who may be interested in academia aesthetic. However, later I’ll probably do an all English post about the basics of Academia 
Primeiramente, o que é o estilo Academia? 
O estilo Academia é um estilo estético de uma subcultura que valoriza literatura, arte e conhecimento acadêmico inspirada nas roupas usadas por estudantes universitários europeus durante a década de 1940 misturada a elementos da arte gótica (não confundir com subcultura gótica, mas se quiser pode). Ele tem vários subgrupos (que serão abordados mais a baixo) e pode ser usado por QUALQUER pessoa, não apenas aquelas que tem “boas notas” ou estão na universidade.
Quais os principais valores do estilo Academia? 
• Curiosidade 
• Sede de conhecimento 
• Sabedoria (importante lembrar que inteligência e sabedoria são coisas diferentes) 
• Existencialismo 
• Autodescoberta 
Correntes dentro do Academia 
• Dark Academia 
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O mais popular, se diferencia do demais pelas cores das roupas que tendem a ser escuras (preto, tons terrosos, cinza). 
• Art Academia  
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Inspirada nos movimentos clássicos da Arte. 
• Chaotic Academia 
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Mistura estética academia com estéticas tidas como “caóticas”. Em geral são pessoas que, apesar de serem fascinadas por literatura, conhecimento etc, não são exatamente “alunos modelos”. Tendem a ter quartos/mesas de estudo bagunçadas, bebem muito café e estão sempre meio perdidos 
• Classic Academia 
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Mistura vários tipos de estilo Academia e é o tipo “aluno modelo”. Tendem a gostar de usar palavras rebuscadas. 
• Darkest Academia 
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Uma versão de Dark Academia com tons ainda mais escuros (predominancia de looks monocromáticos pretos, por ex) e costumam ler livros com temas mais pesados e obscuros. 
• Fairy Academia 
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Inspirada nas eras Vitoriana e Edwardiana, em especial em elementos infantis. 
• Gray Academia 
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Se apresenta como uma alternativa para o comportamento muitas vezes elitista e arrogante das pessoas no meio Academia. Costumam discutir sobre questões como eurocentrismo, direitos civis, capacitismo etc dentro do meio acadêmico e fora dele. Tem pouco a ver com estética, mas sim com a luta pelo acesso à educação, arte e cultura por minorias.
• Light Academia 
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Estética academia mas em tons claros .
• Pagano-Lovecore 
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Mistura de estética Academia com Lovecore, usando a cultura greco-romana antiga como inspiração.
• Pastel Academia 
Mistura de elementos kawaiicore, elementos harajuku e cores pastéis com estilo academia.
• Romantic Academia 
Parecido com Light Academia, mas com grande foco em literatura romântica e elementos do barroco.
• Theatre Academia 
Baseado em peças teatrais, óperas, balés e musicais, uma espécie de mistura de Theatre Kid com Academia.
• Witchy Academia 
Estilo academia com elementos da bruxaria e/ou neopaganismo, geralmente greco-romano.
• Poetcore/Writer Academia
Um estilo academia mais baseado em pessoas que gostam de escrever. Tem como filosofia principal que qualquer um pode ser um poeta/escritor, desde que goste de escrever.
O que eu posso fazer para ser mais Academia?
• Estude/leia sobre coisas que gosta por puro hobby.
• Procure ler de tudo um pouco, em especial clássicos da literatura.
• Pesquise sobre moda dos anos 1940 e tente adaptar pra sua realidade.
• Se você gostar da ideia, entre em um clube do livro (ou crie o seu!).
• Visite museus, leia sobre história da arte.
• Tente hobbies artísticos como escrever, desenhar, teatro etc.
• Algumas pessoas do meio Academia gostam de estudar outras línguas por pura diversão. Muitos estudam latim e grego só por estudar! Se você gostar da ideia, vá em frente!
• Experimente journaling (tipo ter um diário, mas que você pode fazer artes e colagens).
• Procure por filmes fora do mainstream, filmes estrangeiros etc (apesar de haverem filmes vibe Academia que são mainstream como Sociedade dos Poetas Mortos). Se você gostar de filmes, ver clássicos é uma boa.
• Experimente estudar em bibliotecas e cafeterias (no meu caso eu nem faço pelo aesthetic, é q me ajuda mesmo).
• Experimente criar o hábito de tomar chá ou café.
• Procure ouvir música em vinil.
• Acima de tudo, seja você mesmo! Você não precisa fingir alguém que não é ou fazer coisas que não gosta só por causa da estética.
Avisos!
• Não é porque você vai ler um bando de livros e aprender palavras difíceis que você é melhor que os outros.
• Boa educação é um privilégio. Lembre-se sempre disso e lute para que ela se torne um DIREITO. Um verdadeiro apreciador do conhecimento quer que ele seja algo que todos possam alcançar.
• O mundo não gira ao redor da Europa, então não fique preso apenas a referências europeias.
• NÃO romantize perder horas de sono e vida social pra estudar, isso não é bacana
• Basicamente, não seja um babaca :)
Fonte pra esse post: https://aesthetics.fandom.com/wiki/Dark_Academia
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