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#literatura americana
beu-ytr · 1 month
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Resenha de "Manual de assassinato para boas garotas" de Holly Jackson
*com um pouquinho de spoiler
Eu li "Manual de assassinato para boas garotas" em um dia.
A algumas semanas atrás eu estava na maior seca de livros possíveis, eu tava sem grana e sem nenhum livro pra ler. Ou seja, eu estava enlouquecendo
Num surto psicótico decidi dar uma chance para livros que normalmente eu não olharia nem duas vezes, e foi assim que eu me trombei com essa belezinha aqui
A história do livro gira em torno da personagem Pippa que tem um nome super esquisito que me incomodou o livro inteiro enfim
Nossa protagonista está fazendo um projeto de escola (projeto esse que nunca é realmente aprofundado, pelo desempenho e força de vontade da protagonista poderia ser uma espécie de TCC, mas ao mesmo tempo ela ainda está no ensino médio então eu não sei)
neste projeto ela decide investigar um crime que aconteceu na cidade dela há 5 anos atrás, em que uma adolescente foi assassinada e seu namorado, que foi declarado culpado sem muitas provas, cometeu suicidio
Ela faz amizade com o irmão do suspeito falecido para recuperar a sua honra e decifrar a verdade por trás desse caso.
Que livro bobinho, galera. A história é bem criativa, tenho que admitir, mas ao mesmo tempo também é muito rasa. E pelo tempo que foi gastado listando os suspeitos pelo crime, a revelação do que realmente aconteceu foi, no mínimo, desinteressante e broxante
Falando nos suspeitos, a autora fez um truque aqui que não pegou muito bem comigo. Ela se esforçou bastante para que todos os personagens que não fossem principais fossem considerados suspeitos pelo menos uma vez na história, provavelmente pra suspender o suspense e deixar a revelação no final mais chocante
No meu ponto de vista, ela exagerou um tiquinho na dose. Chegou um ponto na história, de que até EU mataria a vítima de tão babaca e desgraçada que ela era
Sério, a autora deixou tão bem claro o tipo de ser humano desprezivel que a defunta era, que eu não me senti minimamente triste pela morte dela, na verdade eu quase celebrei
Falando sobre a morte, meu deus que derrota. Tantas inconsistências e tantos questionamentos, que eu nem tive paciência de ir até o final pedi logo um spoiler só pra saber como termina
Esse livro tem muitos pontos soltos, a morte da defunta principal não faz sentido, muitas linhas de tempo abandonadas no meio da história e muito exagero em todos os sentidos
Mas agora não se preocupe telespectador, porque eu fisguei um Dostoiesvki muahahaha, em breve trarei resenhas e comentários.
Inclusive terminarei a saga da Srta. Peregrine em breve também, estou pensando em até ler os últimos dois livros só pra completar a saga aqui
Obrigado pela atenção e até a próxima
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vagarezas · 7 months
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Olhamos para o mundo uma vez, na infância
O resto é a memória
Louise Glück
( 22 de abril de 1943 - 13 de outubro de 2023 ).
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yasiisoficial · 2 months
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H. P. Lovecraft, Um Sussurro das trevas.
A expressão latina "Ex-Nihilo Nihil fit" não tem ligação direta com nenhuma das histórias de H. P. Lovecraft, embora apareça no texto do conto "Um Sussurro nas trevas". Está sim mais ligada com o gosto do autor pelo sobrenatural e pelo desconhecido – por isso escolhi começar por ela. A expressão em específico transmite a ideia filosófica de que nada surge do nada,  há sempre uma explicação. 
No caso do universo literário de Lovecraft, podemos entender que todos os eventos estranhos e inexplicáveis, na verdade têm explicações, ainda que sejam muito para além da compreensão humana. "Um Sussurro das Trevas" ou "The Whisperer in Darkness" é um exemplo disso. Deste modo, acompanhamos uma história que explora temas de horror cósmico, onde a humanidade se depara com vida extraterrestre. Em consequência, põe-se em causa a lógica e a razão humanas, que rapidamente culminam na loucura e na dificuldade de compreensão da realidade por parte dos personagens. 
Talvez a mensagem principal, não só deste conto em específico, mas de toda a obra de Lovecraft, seja: 
O universo é vasto, misterioso, indiferente ao ser humano. Não somos nada no grande esquema das coisas e a curiosidade, aliada à busca incessante por conhecimento, pode levar a descobertas aterrorizantes, à loucura e à incompreensão.
E vocês, já mergulharam no universo literário de Lovecraft? O que acham?
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labibliotecadescorzo · 9 months
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Oveja mansa, de Constance Elaine Trimmer Willis (1996)
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filhadearthemis · 1 year
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Cruzando O Caminho do Sol de Corban Addison
Sinopse: Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que tiveram a sorte de nascer em uma tranquila e próspera família na costa leste da Índia. A família passava uma manhã perfeita em seu bangalô de frente para o mar a cerca de 25 quilômetros do Sul de Chennai. Naquele dia a vida das adolescentes mudaria drasticamente. Um tsunami arrasou a costa leste da índia, levando com suas furiosas ondas, a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas elas procuram uma forma de recomeçar a vida, porém sem saber em quem confiar, elas são vítimas de pessoas de mau caráter. Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, nos Estados Unidos, o advogado Tomas Clarke passa por dificuldades em sua vida pessoal e profissional, sua esposa o abandona após a morte de sua filha e vai para a casa dos pais em Mumbai na Índia, enquanto Tomas vê seu mundo desmoronando na empresa em que trabalha. O advogado decide se afastar da empresa e tirar um ano sabático trabalhando como estagiário em uma ONG que luta contra o tráfico humano na Índia, enquanto tenta também reatar com sua esposa.  Cruzando O Caminho do Sol é uma história surpreendente sobre o tráfico humano e a escravidão moderna, abrangendo três continentes e mergulhando por cantos escuros da sociedade.
Esse é sem dúvida o melhor livro do ano, minha melhor aquisição. Sou extremamente grata por ter encontrado esse livro quase sem querer na última bienal aqui da cidade e ter me encantado pela capa e comprado por um preço tão barato, embora eu tenha a certeza de que ele vale muito mais do que os 10,00 reais que eu paguei, me sinto até mal por ter pago um valor desses em uma obra tão incrível. Esse é um dos livros que eu quero guardar para sempre, sem emprestar a ninguém e quem sabe, ler novamente algumas vezes. Cruzando O Caminho do Sol é  o primeiro romance de Corban Addison, graduado em direto pela Universidade de Virgínia e em Engenharia pela Califórnia Polytechnic State University. O autor se interessa especialmente para as questões dos direitos humanos internacionais e apóia a abolição da escravatura moderna. Corban Addison fez um estreia invejável com a publicação dessa obra.
Um livro que aborta detalhadamente os inúmeros casos de tráfico humano, tão comuns e tão silenciados na sociedade moderna, contando histórias paralelas sobre pessoas que foram enganadas, compradas e revendidas como mercadoria simples, tiveram suas liberdades apreendidas e viveram como instrumento na mão dos outros. É impossível não se emocionar com cada história contada, impossível não sentir a dor dos personagens e torcer pelo bem deles. As personagens principais são as irmãs indianas Sita e Ahalya que perdem sua família, caem nas mãos de criminosos e são vendidas para um bordel em Mumbai, o berço da prostituição na Índia, quando tudo já parecia terrível o suficiente, Sita, a irmã mais nova é revendida a um traficante que a usa para transportar drogas no corpo até a França, Sita é revendida várias vezes, passando da França para os Estados Unidos, de mão em mão, de criminoso a outro criminoso. Enquanto isso Ahalya é resgata pela ONG de Tomas e a menina faz o advogado lhe prometer o impossível: encontrar Sita e resgata – la onde quer que ela esteja.
Tomas que já perdeu uma filha, viu uma  desconhecida ser arrancada de sua mãe e levada para longe, sentiu-se  sensibilizado pela dor de Ahalya e prometeu o que dificilmente poderia cumprir. Enquanto deseja rodar o mundo atrás de Sita, Tomas também precisa reconquistar a ex esposa e ganhar o respeito de seu sogro, a história das irmãs e o empenho de Tomas nessa louca missão acaba reaproximando o casal recém separado.
Porém a luta de Tomas não é fácil, sua missão é perigosa e praticamente impossível, sentimos e sofrimento dele e paralelamente sentimos o sentimento de Sita que luta para fugir dos criminosos e não perder a esperança de reencontrar a irmã. É claro que o advogado aventureiro vai resgatar Sita da forma mais improvável se não a história não teria graça.
O livro é tão realista, tão convincente em sua narrativa que parece de fato ser  uma história real com um final milagroso, milagroso demais aliás.  Com uma temática profunda e bastante atual, retrata os dramas que acontecem diariamente, mas que as pessoas ignoram, casos difíceis de serem resolvidos pela polícia com  consequências perturbadoras. Uma história empolgante do começo ao fim, merece virar um filme, embora eu acredite que os filmes baseados em livros sejam sempre versões resumidas demais e consequentemente pioradas, gostaria muito de ver uma história como essa ganhar vida, sair dos papéis, assim como se tornou tão real na minha mente. Um pequeno detalhe que me chamou atenção são as frases no começo de cada capítulo, palavras inteligentes e inspiradoras.
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petiteblasee · 2 years
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𝐀 𝐫𝐞𝐝𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 | 𝐀 𝐑𝐞𝐝𝐨𝐦𝐚 𝐝𝐞 𝐕𝐢𝐝𝐫𝐨 - 𝐒𝐲𝐥𝐯𝐢𝐚 𝐏𝐥𝐚𝐭𝐡
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Quando escolhi esse livro para a maratona literária de verão, fui ciente de que havia uma grande sombra em volta dele por se tratar de um romance clássico onde alertavam que uma leitura não seria nada fácil, mas nunca especificavam o real motivo dessa dificuldade, então fui preparada para uma escrita difícil em termos técnicos, e quebrei a cara. Em menos de 10min de leitura logo fui pega pela história e vi que funcionaria perfeitamente para o desafio, pois estava indo rápido demais e, até então, tudo estava fácil. Aí veio o baque.
"A última coisa que eu queria da vida era “segurança infinita” ou ser o “lugar de onde a flecha parte”. Eu queria mudança e agitação, queria ser uma flecha avançando em todas as direções, como as luzes coloridas de um rojão."
A história é narrada pela Esther, uma jovem que está numa fase decisiva e transitória da vida pois encerrou os estudos e não sabe o que fazer. Diante dessa decisão, ela começa a perder a vontade de seguir com o que sempre quis, e essa ausência de vontades e sentidos se estende a um nível em que a sanidade é colocada em xeque. Eu sabia que o livro abordava a depressão, mas não esperava me identificar tanto com os sentimentos da Esther - essa constatação não é nenhum autodiagnóstico; apenas serviu para perceber como é tênue a linha que separa a apatia momentânea de uma que merece mais cuidados.
A Sylvia escreve tudo de uma maneira tão simples que acompanhar a jornada da Esther não foi só tensão ao pensar como ela terminaria essa etapa da vida. Para além do assunto extremamente delicado, é uma história de amadurecimento; uma menina passa a ser mulher, mas não se encontra no que está sendo colocado para ela, mesmo que sejam inúmeras as possibilidades. Com essa extrema confusão, a redoma, que começa como um espaço de proteção, passa a ser uma prisão. Ali dentro, a Esther não consegue se desvencilhar de todas as críticas e pensamentos intrusivos extremamente equivocados a respeito de si mesma. No fim, se torna prisioneira do Eu, diante da incapacidade do colapso em tornar possível uma vivência mais aberta com os outros.
"Se ser neurótico é querer ao mesmo tempo duas coisas mutuamente excludentes, então eu sou uma baita de uma neurótica."
A narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando a autora foi internada em uma clínica psiquiátrica após uma tentativa de suicídio. Diante disso, a obra foi publicada na Inglaterra sob um pseudônimo como forma de preservar as figuras que serviram para a criação da obra. Não foi nada fácil perceber que o complicado da leitura não era uma escrita cheia de frufru por ser um clássico, mas lidar com cada sentimento da protagonista sem se perder em tudo que ela descrevia e não conseguir enxergar uma solução diante do contexto histórico - nessa época, as formas de tratamento e o entendimento das pessoas a respeito dos transtornos mentais eram totalmente equivocados, chegando a ser bem cruéis.
Ainda assim, apesar dos pesares, foi uma leitura maravilhosa. Terminei a leitura aceitando, e entendendo, a grande sombra em volta dele, mas com a esperança ativa por saber que a personagem encontra o que precisava no momento. No fim, a redoma existe, mas o mundo acontece ao redor dele e é essa percepção que, muitas vezes, nos salva.
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imbsblog-blog · 1 year
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conatus · 3 months
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"A Humilhação" representa a erosão de uma identidade
O declínio de Simon Axler, um renomado ator que subitamente perde a capacidade de atuar, serve como ponto de partida para uma jornada intrincada pelo labirinto psicológico em “A Humilhação”. Sexagenário, solitário e agora incapaz de exercer sua profissão, Axler enfrenta não apenas a morte simbólica de sua carreira, mas também uma erosão de sua própria identidade. A incapacidade de Axler em…
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hicarolinesouza · 1 year
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As coisas que você mais ama são as que mais irão machucá-lo
NATHAN HILL, Nix
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antimidia · 1 year
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Os Idiotas - Por Joseph Conrad (1898) [tradução livre]
Tradução Livre | Eder Capobianco Publicado originalmente na coletânea de contos Tales of Unrest, em 1898. Estávamos a conduzir ao longo da estrada de Treguier a Kervanda. Passámos num trote rápido entre as cercas de sebes que cobriam uma parede de terra em cada lado da estrada; depois, no sopé da subida íngreme antes de Ploumar, o cavalo caiu num passeio, e o concheiro saltou fortemente da…
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vagarezas · 1 year
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• Elise Cowen - Beat
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elizabetharv · 2 years
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La incertidumbre, lo intrusivo y lo incómodo
«La niña del pelo raro» es un relato que forma parte de un libro con el mismo título. En él, Foster Wallace introduce al lector a un grupo punk, pero narrado desde el punto de vista del miembro republicano y adinerado. El autor expone los fetiches de este, los pensamientos intrusivos de sus amigos, mientras construye tensión alrededor de la niña, quien da el título del relato.
La obra fue publicada en 1988, la segunda década donde los movimientos sociales de descontento estaban latentes, como el punk. Se le considera «uno de los movimientos más controversiales», pues era percibido como agresivo y extravagante (Vinilo musical, s.f.). Debido a la crisis económica, la juventud del momento comenzó a expresar su descontento. Esto se reflejó mucho en la música y la moda.
La literatura también participó en estas denuncias desde el modernismo, donde se caracterizó por destacar sentimientos como la pérdida y desesperación. El posmodernismo mantuvo estos elementos, pero «rechazó el pensamiento lógico» (Rodríguez, 2022). La sátira está presente, así como la ironía y el humor, elementos que Foster Wallace emplea en sus textos.
Entre las características de este movimiento, está el rechazo al significado absoluto, esto con el objetivo de que el lector no dé las cosas por sentado ni pretenda encontrar significado a los hechos. La fragmentación, es decir, la distorsión del tiempo y el espacio, también se encuentra presente. Así mismo, destaca la metaficción, la cual da lugar a que el autor cree el mundo y las ideas, mas no es una figura de autoridad sobre el relato (Rodríguez, 2022).
«La niña del pelo raro» está narrada en primera persona por Sick Puppy, un abogado blanco adinerado. Él y sus amigos punks asisten al concierto de un pianista negro, que es donde se desarrolla el conflicto. Sus amigos asisten al concierto bajo los efectos del LSD; él no consume drogas, pues no le afectaban la conciencia.
En «La niña del pelo raro», Foster Wallace incluye a un grupo punk, describe sus apariencias y la forma en que son percibidos por la gente durante el concierto. Los personajes son provocativos desde su aspecto hasta sus ideas y acciones. De esta manera, Foster Wallace sumerge al lector en una realidad cruda, impredecible e incómoda.
El título de la obra alude a una niña que asiste al concierto cuyo cabello llama la atención de Gimlet, amiga y amante de Sick Puppy. Gimlet está bajo los efectos del LSD y se ve atraída por el cabello rubio y rizado de la niña: «…afirmó que el pelo de la niña era fascinante y raro». Gimlet expresa que el pelo raro «representaba el poder mágico contra la inmolación que tienen los desechos químicos radioactivos…» y la idea la excita sexualmente.
Sick Puppy, por otro lado, es un republicano que tiene una fijación por las felaciones y quemar a su pareja sexual luego de un orgasmo. Se siente atraído por Gimlet, pues es de las pocas chicas que satisface sus deseos sexuales. Así mismo, durante el relato, le abordan pensamientos intrusivos, como la necesidad de quemar a quien lo hace molestar o robar la chaqueta del padre de la niña.
No obstante, el personaje que destaca por su análisis y crítica al grupo, es Cheese, un joven de secundaria que ve a los punks como «niños nacidos en un espacio muy pequeño». Así mismo, afirma que el grupo punk «se sentía como si no tuvieran nada y nunca fueran a tenerlo y, por tanto, convertían la nada en todo». Así, procede a cuestionar a Sick Puppy, quien lo tenía todo, y pretende averiguar por qué prefería la «nada», al relacionarse con personas punk.
Sick Puppy afirma que pocas cosas lo han hecho infeliz, como no entrar al cuerpo de marines. Sin embargo, la conversación lo hizo indagar en el inconsciente y es cuando narra la ocasión en que tenía ocho año y pretendió tener relaciones sexuales con su hermana, de diez. Fue descubierto por su padre, quien, a modo de castigo, le quemó el pene.
Pensar en los acontecimientos familiares del pasado «afecta con frecuencia mi estado normal de conciencia del modo en que las sustancias controladas afectan a otras personas, y me influye», reflexiona el narrador. Entonces, se niega a responder la interrogante, pero Cheese lo observa fijamente, lo cual le afecta más la consciencia.
La fijación sexual de Sick Puppy están relacionadas con su primera experiencia sexual, que fue con hermana, y las consecuencias de esta. Al ser una persona que lo tiene todo, materialmente, se siente con poder y autoridad sobre sus amigos, pues él cubre varios de los gastos. Además, es aceptado por el grupo, aun con sus fetiches. Sin embargo, cuando indaga en la conciencia, se ve afectado, como si estuviera bajo los efectos de sustancias.
El relato concluye en el intermedio del concierto. Gimlet persigue a la niña, en brazos de su padre, con la intención de cortar un mechón de su cabello. Los acontecimientos suceden en cámara lenta, pues así los percibe el narrador: la niña lo ve y él, de pronto, se siente tranquilo y feliz. Gimlet y otro amigo, alcanzan al padre y «Mr. Wonderful le hizo algo con la cosa brillante al hombre». La frase de cierre «Y he aquí lo que hice yo», deja al lector a la expectativa.
Foster Wallace recurrió a un grupo que, en su momento, manifestaban su descontento desde lo incómodo. Constantemente recurre a la experiencia sexual de los personajes, la cual es incómoda al ser poco convencional en el discurso social. Es un texto impredecible desde el título, pues el lector está a la espera de la niña del pelo y su aparición es escasa. Así mismo, el texto finaliza con un acercamiento a ella, mas no se sabe qué pasó después.
Todo el relato acontece en un mismo lugar ―algo particular del posmodernismo―, lo cual mantiene la tensión. Esta, además, se incrementa y el lector siente la necesidad de llegar a un desenlace claro, sin embargo, nunca llega. En su lugar, queda una sensación de pesadez en el pecho y muchas preguntas.
REFERENCIAS
(s.f.). Historia del movimiento punk. Vinilo musical. Recuperado de https://bit.ly/3EYCfTR
Cabrera, L. (2014). La niña del pelo raro, David Foster Wallace. Club de catadores. Recuperado de https://bit.ly/3V5HGpF
Foster Wallace, D. (1988). «La niña del pelo raro». La niña del pelo raro.
Rodríguez, Y. (2022). Literatura posmoderna: qué es, características, autores, temas y principales obras del posmodernismo literario. Cinco noticias. Recuperado de https://bit.ly/3GIvTcr
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labibliotecadescorzo · 5 months
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Butcher's Crossing, de John Williams (1960)
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nariix · 1 year
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Porque não conseguia parar para a Morte
Ele gentilmente parou para mim;
O transporte realizado, mas apenas nos
E da imortalidade
Nós lentamente dirigia, ele sabia que sem pressa,
E eu tinha guardado
Meu trabalho e meu lazer também,
Por sua civilidade.
Passamos a escola onde as crianças brincavam,
Duas lições mal feito;
Passamos por campos de olhar de grãos,
Passamos o sol poente.
Fizemos uma pausa antes de uma casa que parecia
Um inchaço da terra;
O telhado era pouco visível
A cornija, mais um monte.
Desde então, 'tis séculos; mas cada
Sente mais curto do que o dia
Eu supunha primeiro cabeças dos cavalos
Foram para a eternidade.
Emily Dicknson
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vivendonostalgia · 2 years
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[...] Nascemos para a vida. Ela está lá, esperando por nós. Não a escolhemos, simplesmente penetramos nela. Chega um momento em que percebemos que temos opções e aí iniciamos a tarefa de construir nossa própria vida - uma empreitada impossível, se considerarmos o tempo de que dispomos para completá-la. Mas não creio que isso seja importante. O importante é começar [...]
Livro: "APRENDA A ESCUTAR SEU CORAÇÃO" (Hugh Prather)
Um trecho de um livro que li na época de colégio, foi uma experiência legal. Achei por acaso nas minhas coisas 😊
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obitum · 1 year
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“Como uma pessoa fica tão vazia?, perguntou a si mesmo. Quem esvazia a gente?”
Ray Bradbury, em “Fahrenheit 451”
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