Tumgik
#etologia
gregor-samsung · 2 months
Text
«Sul finire del Sedicesimo secolo la volta celeste si alzava, come la vediamo noi ancora oggi, non di venti metri come nel planetario, ma circa a non più di trenta chilometri sopra di noi, come un’inflessibile costruzione. Sopra questa fortezza celesta troneggiava il malefico Dio, la cui vista penetrava in tutti gli errori degli uomini, che puniva senza pietà con la guerra, la peste, gli incendi. La volta celeste, che sosteneva i palazzi e i giardini di Dio, cingeva come un guscio d’uovo la Terra liberamente sospesa nel vuoto. «A questo punto entrò in scena Giordano Bruno e ruppe il guscio dell’uovo cosmico aprendo lo sguardo meravigliato e felice dell’umanità sull’infinità dello spazio. Le stelle fisse non erano più i bottoni dorati inchiodati all’immobile parete celeste, ma divennero barche dorate che si muovevano liberamente nell’etere a grande distanza le une dalle altre. Tutta la magnificenza dei palazzi divini si era volatilizzata. Se fossi un grande artista come lei», disse lo zoologo volgendosi ora al pittore, «progetterei un affresco imponente che, come contraltare del Giudizio Universale di Michelangelo, raffiguri Giordano Bruno sul rogo. Ma le fiamme, che devono bruciarlo, salgono verso il cielo e incendiano la volta celeste come fosse una misera quinta teatrale. Si vedrebbero quindi la città di Dio con i suoi opulenti palazzi crollare, dissolvendosi nel fumo e nella cenere, e insieme ad essi cadrebbero vittime dell’eterna distruzione angeli e santi. In lontananza, le stelle dell’Orsa Maggiore, come sfere luminose, apparirebbero in segno di vittoria.»
Jakob von Uexküll, L'immortale spirito nella natura, traduzione dal tedesco di Nicola Zippel, Castelvecchi (collana I Timoni), 2014. [Libro elettronico]
[Edizione originale: Der unsterbliche Geist in der Natur, Christian Wegner Verlag, Hamburg; testo pubblicato in tre parti fra il 1938 ed il 1947]
12 notes · View notes
ulvinne-of · 2 years
Text
📙 porto l’etologia canina anche qui 📙
Tumblr media
🪄 click on the link below and.. poof! I’ll be everywhere!
https://linktr.ee/ulvinneof
14 notes · View notes
claudiosuenaga · 2 years
Text
youtube
Este diálogo entre os Profs. Drs. Henrique Del Nero (1959-2008) e Nelson Papavero (1942-), ambos do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), remete àquele célebre e antológico entre Konrad Lorenz (1903-1989) e Karl Popper (1902-1994) ao pé da lareira da casa de Lorenz em Altenberg, nos arredores de Viena, em 21 de fevereiro de 1983, quando ambos já eram octogenários.
O título “O futuro está aberto” não podia ser mais apropriado no caso deste, e “Uma Janela para o Mundo” não podia ser mais apropriado para o programa da Rádio USP FM (93,7 MHz).
Não se tratou, referindo-me aqui a ambos, propriamente de uma entrevista, de uma discussão, de uma controvérsia, nem tampouco de um debate; foi sim um diálogo, desses que rompem fronteiras e abrem novos horizontes.
Tumblr media
Henrique Del Nero
Pesquisador com múltiplos interesses, o psiquiatra Henrique Schützer Del Nero foi o fundador e coordenador do Grupo de Ciência Cognitiva do IEA de 1990 a 1997 e professor do programa de pós-graduação do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP, onde atuava no Núcleo de Apoio à Pesquisa em Ciência Cognitiva, que criou e coordenou de 2003 a 2005. O grupo e o núcleo sempre tiveram composição interdisciplinar, a exemplo do perfil intelectual de Del Nero, com a participação de pesquisadores e profissionais de áreas como computação, biociências, psicologia, filosofia, engenharia, direito, economia e comunicação. Del Nero era também médico pela Faculdade de Medicina da USP, mestre em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e doutor em engenharia de sistemas pela Escola Politécnica. Escreveu três livros: "O Sítio da Mente: Pensamento, Emoção e Vontade no Cérebro Humano" (Collegium Cognitio, 1997), "O Equilíbrio Necessário" (Collegium Cognitivo, 1998) e "Anarquia e Alucinações" (Hermes, 1982).
Tumblr media
Nelson Papavero em foto de Gustavo Morita
Um dos principais expoentes da zoologia brasileira, Nelson Papavero se doutorou em História Natural pela USP em 1971. Foi um dos principais colaboradores do Plano Nacional de Zoologia do CNPq, no qual fez o levantamento da situação dessa ciência no Brasil. Foi biologista do Museu de Biologia da USP e encarregado da área científica do Museu Paraense Emílio Goeldi, atuando como vice-diretor dessa instituição por três mandatos consecutivos, bem como presidente da Sociedade Brasileira de Zoologia (SBZ). Foi professor visitante e membro do grupo de Lógica e Teoria da Ciência do IEA entre 1989 e 1994. Sua contribuição para a ciência a partir da segunda metade do século XX é decisiva, com publicações nas áreas de zoologia, sistemática, biogeografia e história da ciência, atuação em cursos de pós-graduação e na formação de professores e alunos. Foi o principal introdutor e disseminador da sistemática filogenética hennigiana no Brasil. Sua participação ativa na criação dos Cursos Especiais de Sistemática Zoológica do CNPq e os inúmeros cargos administrativos que acumulou durante sua trajetória acadêmica foram fundamentais para o desenvolvimento da zoologia e da biologia comparada no Brasil.
Esta edição de “Uma Janela para o Mundo” foi ao ar pela Rádio USP FM em uma tarde de sábado, 12 de outubro de 1991. Sendo um ouvinte assíduo do programa, gravei-o em fita k-7, que digitalizei e ora lhes trago diretamente dos meus arquivos.
Tumblr media
Viagem de campo à Estação Biológica de Boracéia, USP, na primeira metade da década de 1960. Da esquerda para a direita: Henry Moses Canter, Nelson Papavero, Aristides Almeida Rocha e Karol Lenko. Cortesia de Henry Canter.
Tumblr media
Primeiros Cursos Especiais de Sistemática Zoológica realizados em São Carlos, 1981. Da esquerda para a direita: Nelson Papavero, Júlio César Garavello (UFSCar), Reimar Schaden (PNZ-CNPq) e Francisco de Assiz Esteves (UFSCar). Cortesia de Nelson Papavero.
Tumblr media
Primeiros Cursos Especiais de Sistemática Zoológica, realizados em São Carlos, 1981. Em pé, Nelson Papavero é o segundo da esquerda para a direita. Cortesia de Nelson Papavero.
Tumblr media
Primeiros Cursos Especiais de Sistemática Zoológica, realizados em São Carlos, 1981. Na primeira fila à esquerda, movimentando o aparelho, Júlio César Garavello (UFScar). Ao centro, Nelson Papavero, e à esquerda, de óculos, Ulysses Caramaschi (Museu Nacional, UFRJ). Cortesia de Nelson Papavero.
Livros de Henrique Del Nero:
Tumblr media Tumblr media
Livros de Nelson Papavero:
Tumblr media Tumblr media
2 notes · View notes
erikfarina · 2 years
Photo
Tumblr media
Síntomas de Golpe de calor en los Perros Los síntomas de un golpe de calor en el perro, incluyen inquietud, jadeo, salivación excesiva, inestabilidad, encías rojas muy brillantes, temblores musculares, convulsiones, dificultad para respirar, aumento del ritmo cardíaco, vómito o heces con sangre, shock, paro cardíaco, y cambios en el comportamiento. Si su perro muestra estos síntomas, quita a tu perro de la fuente de calor. No tendría sentido utilizar agua muy fría y con hielo para disminuir la temperatura corporal central, esto podría causar complicaciones graves. Esto puede causar constricción de los vasos sanguíneos en la piel, que atrapan el calor dentro del cuerpo. El agua del grifo se recomienda con el fin de enfriar una víctima de un golpe de calor. El objetivo es disminuir la temperatura corporal a aproximadamente a los 39 grados. No darle agua de beber ya que empeorará su estado. Si su perro tiene un golpe de calor, es importante que usted no lo deje solo sin vigilancia durante al menos 24 horas. Lleve a su mascota a un veterinario inmediatamente para ser supervisado para detectar complicaciones graves. Algunos de los síntomas descritos anteriormente pueden no presentarse hasta más tarde en el día.  Por: Erik Farina (Etólogo Canino) www.psicolmascot.com @psicolmascot @erikfarina92 #psicolmascot #etologo #etólogo #etologíacanina #etólogocanino #etologia #psicologiacanina #psicologocanino #adiestradorcanino #adiestrador #adiestramientocanino #adiestramientopositivo #adiestramientocognitivoemocional #adiestramientoenpositivo #educacióncanina #obedienciacanina #vinculocanino #adiestradormadrid #adiestramientomadrid #etólogomadrid @comunidadmadrid (en Community of Madrid) https://www.instagram.com/p/CfD_rpSIfIv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
2 notes · View notes
coffeenuts · 4 months
Text
Tumblr media
1 note · View note
adribosch-fan · 7 months
Text
¿Por qué el comportamiento homosexual es tan común en mamíferos?
El comportamiento homosexual es muy común en la naturaleza, sobre todo en mamíferos y, en especial, en primates. Un análisis filogenético intenta dilucidar el origen y función de este fenómeno. Hung Chung Chih / Shutterstock Resulta sorprendente que el comportamiento sexual entre individuos del mismo sexo haya sido observado en más de 1 500 especies animales, abarcando una amplia gama de grupos…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
kommunic8 · 10 months
Link
Anche le orche hanno le loro mode, l'ultima è quella di attccare le piccole imbarcazioni. Ma negli anni '80 l'ultima moda era quella di andare in giro con un salmone morto in testa, tipo cappello. Che simpaticone! TRASCRIZIONE [ENG translation below] Non siamo solo noi esseri umani ad avere le mode dei colori, degli abiti che cambiano stagione dopo stagione, c'è anche nel regno animale qualcuno che usa le mode. Sto parlando delle orche, orche chiamate anche orche assassine non capisco perché 'porelle sono degli animali, fanno il loro mestiere di animale.Le orche sono dei grandi cetacei molto grandi, tra l'altro una una specie protetta, e trascorrono gran parte della loro giornata muovendosi in giro alla ricerca del cibo. Durante questi spostamenti, per non annoiarsi giocano, e questi giochi a volte prendono anche l'aspetto delle mode. Così alla fine degli anni ottanta un branco di orche che veniva esaminato, veniva osservato, naturalmente per motivi scientifici, qualcuno si è accorto che una di queste orche si era messa in testa un salmone morto e andava in giro nuotando con la testa fuori dall'acqua con questo salmone in testa, tipo cappello, e molto presto, anche molte altre orche, non solo dello stesso branco, ma anche di altri branchi, hanno cominciato ad andare in giro con un cappello di salmone morto. Quindi si è diffusa la moda. Poi, così come è nata questa moda, boom! È scomparsa. Ora, da qualche anno c'è un'altra moda, quella dell'attaccare le piccole imbarcazioni, a volte anche distruggerle. Si è osservato sulla costa, sulle coste della Francia, della Spagna e del Portogallo, tanto che in queste zone, in alcune zone, è stato proibito il passaggio delle piccole imbarcazioni. Non si sa perché queste mode nascano, vadano e vengano. Una delle ipotesi è che alle orche piaccia sentire le bolle create dall'elica delle imbarcazioni sul viso, tipo idromassaggio, e che quando le imbarcazioni non stanno producendo queste bolle, boom, vanno addosso, boh, per provocare le bolle. Non lo so. Un'altra spiegazione che hanno dato è che una di queste orche abbia avuto un incontro antipatico con un'imbarcazione che forse la stava disturbando e quindi gliel'ha giurata, e poi questo comportamento è stato seguito dalle altre orche. È interessante vedere come questi comportamenti, queste mode che vengono e vanno, boom, improvvisamente, poi si diffondano anche da un branco all'altro delle orche. Ora c'è da dire che le orche sono degli animali fantastici, molto belli, molto grandi, molto, molto maestosi. Sono, ripeto, una specie protetta. E poi io, quando leggo queste notizie, alla fine mi ripeto: sentite, noi siamo esseri umani, siamo fatti per stare sulla Terra. È vero che ci siamo allargati, siamo andati in cielo, nelle profondità degli oceani e ci siamo pure rimasti. Ma le orche sono fatte per stare nel mare, quindi quella è casa loro. E qualsiasi cosa facciano a casa loro, siamo noi che ci dobbiamo spostare. Se loro poi hanno queste mode, eh, buon per loro. Che cosa vi devo dire? Viva l'orca! TRANSLATION We humans are not the only ones who have fashion trends for colors and clothes that change with seasons. Even in the animal kingdom, there are some who follow fashion. I'm talking about orcas, also known as killer whales, although I don't understand why they are called "killer" when they are just doing what animals do. Orcas are large cetaceans, protected species, and they spend a significant part of their day moving around in search of food. During these travels, they engage in play to avoid boredom, and sometimes these games take on the form of fashion. In the late 1980s, a group of orcas that was being studied and observed for scientific purposes caught attention. Someone noticed that one of the orcas had placed a dead salmon on its head and was swimming around with its head above the water, wearing the salmon like a hat. Soon enough, many other orcas, not only from the same pod but also from different pods, started imitating this behavior, wearing dead salmon hats. Thus, a trend emerged. But just as it started, it vanished abruptly.In recent years, there has been another trend among orcas: attacking small boats, sometimes even destroying them. This behavior has been observed along the coasts of France, Spain, and Portugal, to the extent that in some areas, the passage of small boats has been prohibited.The reasons behind these trends, their emergence and disappearance, remain unknown. One hypothesis suggests that orcas enjoy the sensation of bubbles created by boat propellers on their faces, similar to a massage. When boats are not producing these bubbles, the orcas may intentionally engage with them to provoke the bubbles. However, the exact motivation is uncertain.Another explanation is that one orca may have had a negative encounter with a boat that was potentially disturbing it, leading to a grudge, and other orcas subsequently adopted the behavior. It is fascinating to observe how these behaviors and trends emerge and spread among different pods of orcas.It is important to note that orcas are magnificent creatures, beautiful and majestic. They are a protected species. When I read such news, I am reminded that we, as humans, are meant to inhabit the land. We have expanded our presence to the sky and the depths of the oceans, but the sea is the orcas' home. Whatever they do in their home, it is us who should make the adjustments. If they have these trends, well, good for them. What can I say? Long live the orca!
0 notes
statobrado · 1 year
Text
Gattofili e Gattari !!!! Siamo orgogliosi di presentare:
INTERVISTA COL GATTO!
Uno sguardo approfondito e schietto da far male sul mondo del gatto, per conoscerne la natura, le necessità, le gioie, le tragedie e le coalizioni per schiavizzare i loro umani, ma anche per imparare a riconoscere eventuali campanelli d'allarme, per trovare soluzioni efficaci in caso di problematiche comportamentali, convivenze difficili, problemi di salute o proprietari da rieducare.
3 Incontri per vedere il gatto con nuovi occhi.
3 Giovedì di dedizione, di trucchi, scoperte ed etologia.
I partecipanti potranno interagire apertamente e proporre dei casi da discutere insieme così da poter mettere subito in pratica le nozioni apprese, basterà sottoscrivere che nessun umano verrà maltrattato durante questo corso!
Presentato da Laura Di Marco, che nasce, cresce, sgrida gente e fa miracoli tra cani e gatti randagi che ritiene essere i suoi primi insegnanti, si dedica allo studio del loro comportamento con l'intento di migliorare la loro qualità di vita e spiegare ai loro umani come non rovinargliela e non farsela rovinare. Gattara incallita, allattatrice di bestie di qualsiasi specie, educatrice, consulente comportamentale e docente in corsi di formazione cinofila e gattofila, si occupa di Educazione, Rieducazione e Recupero del cane e del gatto e addestramento del gatto.
E su di lei ci sarebbe molto altro da sapere, ma ve lo sveleremo in diretta.
I posti sono limitati, la docente è in via di estinzione e le cose da sapere sono molte.
Per dettagli ed informazioni contattateci VIA WHATSAPP al 3335751951 !!
Se non potete partecipare alla diretta, vi metteremo a disposizione la registrazione integrale del corso!
Tumblr media Tumblr media
1 note · View note
stefaniaperinelli · 2 years
Text
Noi siamo famiglia
Tumblr media
Da quasi tre mesi sono impegnata in diverse attività che mi richiedono molto tempo e molte energie. Ne deriva che sono fisicamente molto stanca, affaticata mentalmente e – ahimè – poco presente ai miei conviventi. Ben consapevole del sacrificio che richiedo loro, mi impegno a garantire a Sole e Nio due uscite al giorno, lunghe e di qualità.
Qualche sera fa sono rientrata davvero sfinita; ho dato loro il pasto e siamo usciti in passeggiata. Sono intervenuta in maniera eccessiva prima con Sole e poi con Nio, anziché chiedere gentilmente di interrompere i rispettivi comportamenti a me non graditi; loro mi hanno assecondato. Dopo aver espletato i loro bisogni fisiologici, si sono fermati al limitare di un campo, dicendo chiaramente che non mi avrebbero seguito. Ho raccolto le ultime forze e li invitati giocosamente a proseguire. Immobili.
In preda allo scoramento, mi sono seduta in mezzo al campo a riposare. Si sono entrambi avvicinati e sdraiati accanto a me, Sole a sinistra e Nio a destra. Per placare i miei sensi di colpa ho iniziato un massaggio rilassante a due mani del quale entrambi hanno goduto. Mano a mano che li accarezzavo, sentivo la tranquillità tornare in me; la mente schiarirsi e tornare presente al momento che stavo vivendo.
Dopo un certo tempo, Sole si è alzata, si è incamminata invitandoci a seguirla. Mi sono alzata e l’ho seguita affiancata da Nio (che di norma è sempre davanti a noi, spaziando nelle sue esplorazioni) e loro, insieme, mi hanno riportata a casa.
L’uscita è stata più breve del solito, il tragitto percorso quasi inesistente ma la lezione da me appresa è risultata enorme. Traducendo in forma umana, loro mi hanno detto: “Stè sei in crisi, lo abbiamo capito. Ora pensiamo noi a te.” Mi sono sentita compresa, accolta, sostenuta e guidata; ho provato profondo piacere nell’affidarmi a loro ed alle loro decisioni, perché assolutamente certa che sarebbero state sagge.
Rivivendo le emozioni provate, è venuto spontaneo un confronto con l’atteggiamento che Sole e Nio mi hanno riservato: nessuna domanda tipica degli umani (“Cos’hai? Cos’è successo? Chi è stato? Perché? Dove? Quando?” ) solo collaborazione e disponibilità a comprendere ed aiutare.
Noi siamo famiglia!
1 note · View note
sottolequerce · 2 years
Conversation
Confessioni con Luigi Boitani (Corriere della Sera, 13.08.2022)
Stefano Lorenzetto: I radiocollari che cosa dimostrano?
Luigi Boitani: Che i lupi non scendono nelle città d’inverno. Sono dietro le nostre case in ogni stagione, solo che noi non li vediamo. Quando i giovani esemplari lasciano il branco, vanno in cerca di un territorio, di un partner e di un pasto. Che, come abbiamo dimostrato, trovano sui Navigli a Milano, sulla collina di Torino dove abitava Gianni Agnelli, nel quartiere di San Lorenzo a Firenze, nei centri storici di Mantova e Ferrara, nel Delta del Po, a Vejo, a Otranto, fino a Santa Maria di Leuca. Di recente alle porte di Verona, a San Giovanni Lupatoto, che guarda caso ha nello stemma comunale un lupo.
Stefano Lorenzetto: Dal 1921 questa specie pareva estinta.
Luigi Boitani: Non è così. Sull’Appennino c’è sempre stata. Solo che da qui si è propagata all’arco alpino. Risale a 30 anni fa l’apparizione della prima coppia di lupi sul Col di Tenda, nelle Alpi liguri.
Stefano Lorenzetto: Quindi non sono stati reintrodotti dall’uomo, come si sente dire in giro?
Luigi Boitani: La più grande idiozia che sia mai stata raccontata. Un lupo giovane arriva a percorrere 1.500 chilometri in un mese.
Stefano Lorenzetto: Allora il Life Wolfalps Eu a che serve?
Luigi Boitani: Unicamente a migliorare la coesistenza con l’uomo nei luoghi dove il lupo arriva da solo sulle proprie zampe. Un’arte antica che non occorre certo insegnare ai pastori abruzzesi, irpini e calabresi.
Stefano Lorenzetto: Ma a quelli veneti sì.
Luigi Boitani: Per difendere le greggi dai lupi serve una particolare zootecnia, fatta di 600 capi al massimo. In Abruzzo si parla di morra: vuol dire 300 pecore, un pastore e tre cani maremmani. Le perdite così siriducono al minimo. Quando il danno diventava intollerabile, d’inverno intervenivano i lupari, che abbattevano qualche esemplare di troppo.
Stefano Lorenzetto: Invece oggi?
Luigi Boitani: Siamo arrivati all’assurdo per cui in Francia, dove i lupi sono appena 600, si sono contate 7.511 predazioni annue, contro le 1.739 dell’Italia, che dopo i Carpazi è il territorio dove si stimano più esemplari. È il risultato della zootecnia moderna. Ma un gregge di 4.000 pecore non lo difendi neppure con 50 cani.
Stefano Lorenzetto: Come si rileva la presenza dei lupi?
Luigi Boitani: Con le fototrappole e la raccolta di impronte, ciuffi di pelo ed escrementi lungo i sentieri. Tra luglio e settembre anche con gli ululati: se io urlo, i piccoli, che sono fessacchiotti, mi rispondono.
Stefano Lorenzetto: Il lupo ha un habitat che predilige?
Luigi Boitani: No, è l’animale più adattabile e opportunista esistente sulla faccia della terra. Lo si trova ovunque, dal Polo Nord al deserto dell’Arabia Saudita, tranne che nelle foreste tropicali. Sono stato per 45 giorni a Ellesmere, la più settentrionale delle isole artiche canadesi, insieme con un branco di lupi bianchi, enormi, bellissimi. Non hanno paura dell’uomo, li seguivo a due metri di distanza. Lì ho capito pienamente la loro psicologia.
Stefano Lorenzetto: E qual è?
Luigi Boitani: Giocano, giocano, giocano sempre, benché siano immersi nella notte polare per sei mesi l’anno, a meno 50 gradi.
Stefano Lorenzetto: Il lupo scappa di fronte all’uomo?
Luigi Boitani: Sempre. Non conosco un caso di aggressione in Italia e, all’estero, solo quello di Candice Berner, sbranata nel 2010 in un piccolo villaggio dell’Alaska.
Stefano Lorenzetto: Come si spiega questa tragedia?
Luigi Boitani: Faceva jogging e aveva le cuffie dell’iPod, non si è accorta dell’arrivo dei lupi. Correre significa fare da preda. Ma era la prima volta negli Usa dopo 50 anni.
Stefano Lorenzetto: Però vicino a casa mia, a Camposilvano, nel 1655 un lupo sbranò una massaia che era ferma a sciacquare i panni in una pozza. C’è una croce di pietra vicino alla contrada Buse di Sotto a ricordarla.
Luigi Boitani: A quel tempo era endemica la rabbia. Gli animali idrofobi attaccano sempre l’uomo, persino le donnole lo fanno. I saggi di due storici ricostruiscono dai registri parrocchiali tutte queste morti. Dal XV al XIX secolo i lupi hanno provocato in Italia 77 vittime, di cui cinque per contagio da rabbia. Nessun attacco è stato segnalato negli ultimi 100 anni.
Stefano Lorenzetto: Che fare, se ci s’imbatte in un lupo?
Luigi Boitani: Stare fermi, zitti e godersi lo spettacolo, che purtroppo dura pochi secondi. Se proprio si è spaventati, basta alzare le braccia e il lupo si dilegua. Insomma, non è come l’incontro con l’orso, per il quale si raccomanda di indietreggiare lentamente e non gesticolare.
Stefano Lorenzetto: Quanti cuccioli partorisce una lupa?
Luigi Boitani: Da tre a dieci, una sola volta l’anno, ma non tutti sopravvivono.
Stefano Lorenzetto: Si può evitare che prolifichi troppo?
Luigi Boitani: Non serve. Un branco controlla da 80 a 500 chilometri quadrati, mediamente 300. Questo significa che l’Italia peninsulare è già satura. Il lupo trova territori ancora da colonizzare solo sulle Alpi.
Stefano Lorenzetto: Qual è il peggior pericolo per il lupo
Luigi Boitani: L’ibridazione. Già 40 anni fa per ogni 2-4 lupi presenti su 100 chilometri quadrati vi erano 150-310 cani vaganti e 24-82 rinselvatichiti. Ho ricevuto un filmato terribile girato nella foresta del Tarvisio: mostra un intero branco di ibridi.
Stefano Lorenzetto: Conobbi Mario Messi. Li ibridava di proposito con l’Ente tutela lupo italiano.
Luigi Boitani: Una follia. Ho combattuto questo signore. Andai a un’audizione in Parlamento. Voleva una legge per ottenere soldi dallo Stato. Tentò di regalarmi uno dei suoi lupi bastardi. Gli risposi che da 10.000 anni all’uomo basta il cane.
0 notes
serwayne · 11 months
Text
Denunciatori di Favoritismi
Li conosciamo, li odiamo, li amiamo e probabilmente, almeno una volta nella vita, almeno per un giorno, siamo stati al loro posto. Chi non ha presente i Denunciatori di Favoritismi, Egregi Ruolisti, non ha mai giocato on line.
Mentre gli altri esplorano catacombe sepolte dal ghiaccio, corteggiano incappucciati fighi quanto Jason Statham, imbottiscono di esplosivo le fogne infestate dai vampiri, improvvisano risse demenziali in taverna e chi più ne ha più ne metta, i Denunciatori di Favoritismi – d’ora in avanti DdF – se ne stanno lì. Soli. In un angoletto del sito ufficialmente denominato “Bacheca Proposte e Problemi” e ufficiosamente noto come “Quel grumo di pixel su cui nessun Master clicca mai e poi mai se non per sbaglio”. Se ne stanno lì – lividi in volto, offesi nei sentimenti – a postare pipponi da 30.000 caratteri enumeranti i “32 principali motivi per cui cui questo gioco on line sta decadendo, non è più divertente e fa schifo”.
Il più delle volte i “favoritismi” che questi soggetti combattono con tutte le loro energie non esistono affatto, sono proiezioni nate dalla malafede o, più facilmente, da qualche incomprensione su un concetto di per sé aleatorio e soggettivo come il cosiddetto “buon gioco”. Non di rado però i DdF hanno ragione, punto e basta: lo staff che guida il gioco è veramente corrotto, interpreta disonestamente le regole, non rispetta i giocatori, eroga premi e punizioni in modo arbitrario e magari, nel buio malsano del Forum DM, divora neonati in fasce e sacrifica cuccioli di foca al Bafometto (non mi stupirei per niente).
Lo sdegno dei DdF, in questi casi, è perfettamente comprensibile. La cosa un po’ meno comprensibile, in uno scenario che conta centinaia di giochi on line dello stesso tipo, è il fatto che non emigrano, non se ne vanno, non si trasferiscono in una comunità in cui potrebbero rischiare di divertirsi sul serio. No. Loro restano in quella che disprezzano a morte, al solo scopo apparente di spiegare a cani e porci tutte le ragioni per cui la disprezzano a morte.
Perché lo fanno?
Le religioni, la filosofia e le scienze non hanno ancora dato una risposta a questa domanda, ma l’inestimabile rubrica Etologia con Nigropedia può già proporvi una rapida carrellata sull’eziologia del fenomeno e sulle principali sottospecie di DdF che ne derivano: non è entusiasmante?
Cominciamo con…
1) Il Veterano Amareggiato
Questo tipo di DdF è sempre un anziano della Land di cui sparla su cui flamma in cui gioca.
Di solito si tratta un Cocco del Master caduto in disgrazia o di un Ottimo-Ruolista deluso, quindi di qualcuno che, dopo mesi se non anni di coccole e privilegi, per un motivo o per l’altro si è trovato a essere trattato dai gestori esattamente come tutti gli altri giocatori (cioè di merda) e se l’è presa parecchio.
Quello che prima era “un vero gioiellino nel disastrato panorama ludico dei Play by Chat italiani” d’un tratto gli appare come “il solito magna-magna per Amici dei Master”.
Il DdF può vivere la cosa come una mutazione improvvisa e ferale – in questo caso tende a dare la colpa a un qualche elemento arruolato di recente nello staff – oppure come un lento e inesorabile processo putrefattivo che ha gradualmente eroso la Moralità e la Purezza Originaria (il DdF, sappiatelo, non teme le parole grosse) della gestione. In ogni caso la sua campagna per screditare il gioco si basa sempre sul nucleo mitopoietico di una leggendaria Età dell’Oro: tempi remoti di cui s’è persa la memoria diretta, giorni felici in cui “si giocava e basta”, ormai defunti, sepolti sotto i peccati di “gente che non distingue l’ON dall’OFF” e “Master che fanno giocare solo La Cricca”.
Durata media dell’infestazione: Altissima
Ecco… Non so come dirvelo… La verità è che un Veterano Amareggiato può andare avanti anche per sempre.
Fate login nel vostro GDR on line preferito, entrate nell’equivalente locale della bacheca “Proposte e Problemi” e date un’occhiata alle date: scoprirete che qualcuno “sta pensando di lasciare Questalend”, perché “Questalend sta decadendo”, da prima che i vostri genitori si conoscessero.
Ora non vi spaventate però. Mai Dire Nigro non è uno di quei sitacci che fanno del facile allarmismo il proprio pane quotidiano. Sappiate che a volte questi DdF se ne vanno davvero.
E poi tornano. Di nascosto. Con un altro PG.
2) L’Ex-Master
Una variante particolarmente pericolosa ma tendenzialmente meno infestante del Veterano Amareggiato.
Il background, a grandi linee, è sempre lo stesso.
L’Ex-Master, da “semplice player”, si divertiva un casino e faceva un sacco di gioco. Quando gli è arrivato il fatidico invito a entrare nella grande famiglia dello staff non stava più nella pelle dalla gioia. Peccato che, scalati i vertici di quella che percepiva come una gloriosa gerarchia di potere e/o prestigio, si sia trovato a fare assistenza ai niubbi, a risolvere i problemi tecnici dei player, a schiacciare i brufoli sulla schiena dell’Admin Maximo e – soprattutto – a sopportare la petulanza dei DdF già in attività. In poche parole: una vita indegna di essere vissuta.
A un certo punto, dopo aver ingoiato tante grosse cucchiaiate di cacca, il futuro DdF Ex-Master decide che è venuto il momento di assaggiare un po’ di prelibata **influenza sulle sorti di *****Questalend*** e…
Avanza un paio di “proposte per migliorare il gioco” (tipo “Far colpire subito da un fulmine Ser Tromphius, l’arcinemico del mio PG” o “Rimodellare subito Questalend a mia immagine e somiglianza”), viene sfanculato da Chi Conta Davvero Nello Staff, si dimette e rosica.
Entra in polemica per futili motivi con la fidanzata di Chi Conta Davvero Nello Staff, viene sfanculato, si dimette e rosica.
Rifiuta di lavare la macchina di Chi Conta Davvero Nello Staff, viene sfanculato, si dimette e rosica.
… Potrei continuare con gli esempi, ma il succo è sempre quello: il DdF Ex-Master è un DM che è stato sfanculato, si è dimesso e ha rosicato. Da quel momento in poi, sputtanare Chi Conta Davvero Nello Staff è diventato lo scopo della sua vita.
Durata media dell’infestazione: Alta
Se non ha la minima nozione di linguaggi di programmazione e markup, un soggetto del genere può infestare la comunità anche per uno o due anni. Altrimenti è questione di settimane o di mesi, dipende da quanto ci mette a programmare Altralend: una comunità in cui “certe cose non succederanno” (a lui).
3) Il Rompicoglioni con la Sindrome da Fase Innamoramentale
Il lunedì pomeriggio entra in una città virtuale, dà una letta superficiale al manuale, fa quattro chiacchiere di benvenuto con Master Simpaticone, due giocate – con i player più divertenti in circolazione, per puro culo – e decide al volo di essere capitato nel Miglior Gioco della Galassia®.
Nella settimana che segue gioca tutti i giorni (con player che gli salgono sulle palle al secondo turno), legge l’ambientazione (che gli fa schifo), le regole (che non condivide) e conosce il resto dello staff: Master Culostretto, Master Rabbioso, Master Stressato e Master Competitivo.
La domenica sera è appostato nella Bacheca di cui sopra, a vergare l’incipt di un thread dal titolo: “Quanto sarebbe meglio questa comunità di gioco diceless con ambientazione fantasy à la Tolkien se fosse basata sul d20 System, genere fantascienza bellica, un po’ tipo Starship Troopers”. Quando si trova inesplicabilmente sommerso di vaffanculi più o meno velati apre una seconda discussione: “Quanto sarebbe meglio Questalend se non ci fossero i Gestori Tirannici che non valorizzano il contributo dei nuovi arrivati e i Veterani Nonnisti rammolliti da una vita di privilegi e se tutti qui fossero proprio ugualidentici a me e se la pensassero precisuguale a come la penso io”.
Durata media dell’infestazione: Bassa
A meno che non abbia chiamato gli amici durante la sua prima settimana di entusiasmo, questo tipo di DdF tende a stancarsi presto. Privo di supporto per le sue crociate in bacheca e di partner per le spettegolate in MSN, è uno dei pochi DdF che quando se ne esce con il fatidico “sto pensando di lasciare Questalend”… sta veramente pensando di lasciare Questalend.
4) Il Genio Incompreso
Sebbene sia uno dei pochi giocatori veramente bravi in Questalend – se non addirittura l’unico! – nessuno lo apprezza, nessuno lo premia, nessuno ci vuole giocare. E a lui va bene così, purché possa passare la vita e la morte a lamentarsene.
Durata media dell’infestazione: Imprevedibile, recrudescenza periodica
I DdF di questo tipo non sono player particolarmente fedeli. La loro opposizione alle norme esplicite e implicite che governano ogni comunità gli impedisce di radicarsi davvero in questo o quel sito, costruendo un po’ di gioco da idealizzare per inventarsi un’Età dell’Oro o solo un gruppetto di rosiconi fidati con cui commentare le nefandezze dei Master.
Quel che gli interessa davvero è la posizione da outsider e può ottenerla facilmente in un sacco di comunità: gli basta iscriversi solo in quelle che propongono convenzioni molto diverse dalle sue sul concetto di “buon gioco”.
Il Genio Incompreso è un DdF seriale: vaga di comunità in comunità e periodicamente torna a visitare tutte quelle che ha infestato, per constatare amaramente che “le cose sono cambiate, sì, ma in peggio”.
Post originariamente pubblicato il 13/07/2012 su Mai Dire Nigro dall'ineffabile Ser Wayne.
0 notes
kon-igi · 3 months
Text
LA RABBIA È LA GUARDIANA DELLA TRISTEZZA CHE È FIGLIA DELLA SOLITUDINE
Metto in ordine alcuni dei miei tanti pensieri, frutto di riflessione e confronto, quindi perdonatemi se non vi suonano nuovi e andate oltre se vi paio ripetitivo.
Nella scala da mignolo contro lo spigolo a genocidio di Gaza - quest'ultimo termine ci tengo e ci terrò sempre a ribadirlo finché il Mossad non mi caccerà in bocca una granata stordente - esiste, ovviamente, un'ampia gamma di accadimenti, traumi ed emozioni negative che, a domanda diretta, chiunque risponderebbe essere accomunati da un'unica cosa...
IL DOLORE CAUSATO
Ora, lungi da me mettere il dito sul piatto della bilancia della vittima per far risalire quello del carnefice e dire che alla fine sono tutte vittime di qualcosa di più grande - molto spesso i numeri e lo squilibrio di potere non lasciano dubbio su chi subisce e su chi perpetra - ma la conclusione a cui sono arrivato riguarda quel dolore intermedio che non soffoca popoli nel loro sangue o non ostracizza i deboli e i fragili ma che è comunque meritevole di riflessione perché spesso ci fa focalizzare sugli effetti e quasi mai sulle cause.
Io non credo nella cattiveria intrinseca e volontaria - semmai credo proprio nel suo esatto opposto cioè che l'essere vivente cerchi istintivamente connessione e mutuo supporto - e quindi mi sono chiesto QUANDO È CHE UNA PERSONA DIVENTA 'CATTIVA' E PERCHÉ?
La risposta - per me soddisfacente ma nient'affatto detto lo sia per altri - mi è arrivata come al solito per vie traverse e in un modo che a molti farà storcere il naso perché il primo istinto di risposta sarà MA QUELLI SONO ANIMALI, INVECE NOI SIAMO ESSERI UMANI E QUINDI PIÙ INTELLIGENTI.... POSSIAMO DISTINGUERE IL BENE DAL MALE!
lol
A parte la battuta semplice e riduttiva ('conosco animali più intelligenti di molti uomini') la realtà dei fatti è proprio questa: la differenza tra noi e, per esempio, i cani c'è ma non è quella che crediamo noi e non poi così tanta.
Al di là di quel sottile rivestimento di raziocinio che forse ci permette di comprendere dei meccanismi di causa-effetto lontani nello spazio e nel tempo, noi e i cani VIVIAMO E CI COMPORTIAMO ESATTAMENTE ALLO STESSO MODO, CON LE STESSE DINAMICHE SOCIO-RELAZIONALI E, SOPRATTUTTO, CON GLI STESSI OBIETTIVI.
Questo l'ho capito grazie all'aiuto del mio amico @salfadog e, in particolare, con la lunga frequentazione di Cthulhu e Otto, i miei cani, che sono più che compagni o amici: sono la mia famiglia... individui, esseri viventi e senzienti che hanno emozioni molto più potenti e oneste delle nostre perché la presunta 'inferiore' evoluzione non li ha costretti a mascherarle sotto la presunzione della superiorità dell'intelletto.
I cani cercano inclusione nel branco, noi cerchiamo inclusione nel gruppo; loro cercano calore, affetto e contatto, noi la stessa cosa anche se la chiamiamo con altri nomi; loro cercano validazione e gratificazione tramite l'altro... e noi non aneliamo disperatamente alla stessa identica cosa?
Se credete che la Piramide di Maslow riguardi solo gli esseri umani
Tumblr media
è perché avete trattato i vostri cani - e molto probabilmente tutte le persone che non sono voi - come un qualcosa di esterno a voi e solo utile a voi.
I cani, come qualsiasi essere vivente, hanno bisogno di tutto ciò che è elencato, fino alla punta, solo che hanno modi e tempi diversi dai nostri.
Ma tutto questo discorso sui cani era utile 'solo' per arrivare al nocciolo del mio ragionamento, che è reso molto bene da una semplice immagine che rubo a @nusta e che è stata postata originariamente da @traumatizeddfox (thanks!)
Tumblr media
Non vi annoierò con lezioni di etologia cinofila (chi conosce la materia sa di cosa parlo) ma il concetto espresso - e che mi ha colpito come un pugno nello stomaco - è che alla fine è inevitabile, semplice e in certi casi utile parlare di PERSONA CATTIVA, soprattutto se ci dobbiamo occupare delle sue vittime, ma finché non ci interroghiamo sui motivi della sua 'cattiveria' (molto meno facile ma di gran lunga più utile per arrivare alla radice del problema) saremo destinati a limitarci a disinfettare col betadine il ginocchio in cui è piantato un chiodo arrugginito.
47 notes · View notes
noneun · 3 months
Text
Sonno monoemisferico
"Il focus principale del progetto di ricerca è il sonno a onde lente (SWS), il tipo di sonno predominante negli uccelli, inclusi i pinguini. 
I pigoscelidi rimangono ore a incubare le proprie uova e i periodi di sonno, davvero brevi, si verificano sia da proni che stando in piedi. La durata massima di un SWS registrata è stata di circa 35 secondi, mentre, nel 72% dei casi, questi periodi di sonno duravano ben meno di 10 secondi (in media 4 secondi). Con un numero molto elevato di micro – sonni, questa specie antartica riesce, in totale, ad accumulare più di 11 ore di sonno giornaliero (per ogni emisfero cerebrale), utilizzando mediamente 600 SWS ogni ora."
"Questi uccelli durante la giornata ricorrono anche al sonno monoemisferico, cioè riposano un emisfero cerebrale alla volta, tenendo l’occhio controlaterale aperto."
Lo voglio anche io il sonno monoemisferico, dove si compra??
4 notes · View notes
erikfarina · 2 years
Photo
Tumblr media
El cuidado de su perro durante el verano. El uso de sombra y protección solar para proteger la piel de su perro. A pesar de la espesa capa de pelo que adornan la mayoría de los perros, las quemaduras de sol es un riesgo real durante los meses de verano, o para los perros que viven en climas suaves. Los perros con piel rosada (a menudo vinculados con el pelo claro o blanco) deben usar algún tipo de protección contra el sol o se limitará a la sombra. La nariz, las orejas y otras áreas de estar expuesta la piel pueden ser cubierto con un protector solar específico para mascotas libres de salicilatos y óxido de zinc, los cuales son tóxicos por si se ingieren. Apliquen protector solar por lo menos 30 minutos antes de exponer a su perro al sol. Mantenga la temperatura de su animal doméstico regulada a través de la presentación apropiada El cuidado apropiado para el pelaje de su mascota también es esencial para mantener la temperatura normal del cuerpo. Una capa de pelo bien peinada y una piel sana permite la circulación de aire en la superficie y la transferencia de calor fuera del cuerpo. Las subyacentes enfermedades metabólicas, las alergias en la piel y las infecciones también pueden afectar negativamente la piel de un perro y su capacidad para regular la temperatura corporal. La adición de un suplemento de ácido grasos omega, también puede mejorar el estado general de salud de la piel de su mascota y el abrigo y potencialmente permitir una mayor resistencia al calor y al daño del sol. Los ácidos grasos Omega 3 y 9 tienen un efecto antiinflamatorio sobre la piel, al mismo tiempo que beneficia las articulaciones, nervios y el sistema cardiovascular, o aparato circulatorio. Erik Farina Etólogo Canino. www.psicolmascot.com @psicolmascot @erikfarina92 #psicolmascot #etologo #etólogo #etologíacanina #etólogocanino #etologia #psicologiacanina #psicologocanino #adiestradorcanino #adiestrador #adiestramientocanino #adiestramientopositivo #adiestramientocognitivoemocional #adiestramientoenpositivo #educacióncanina #obedienciacanina #vinculocanino #adiestradormadrid #adiestramientomadrid #etólogomadrid @comunidadmadrid (en Community of Madrid) https://www.instagram.com/p/CfD-PrhoZmM/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
ninfettin · 1 year
Note
Perché non studi veterinaria? O ornitologia?
Ahahahah veterinaria manco morta. Mio padre è stato vet di piccoli animali e al giorno d'oggi anche quel mercato è saturo e non pagano un cazzo (perché non può più reggere un ambulatorio gestito dal singolo e le cliniche, per l'appunto, ti pagano nulla se sei un dipendente). E vet di grandi animali manco morta
Ho fatto scienze naturali e il mio obiettivo era fare etologia in magistrale ma la realizzazione che anche in quel campo avrei fatto la fame mi ha fatto andare fuori di testa + tanti bei ricoveri
E poi ormai ho 30 anni, non ho più voglia di chiedere ai miei di pagarmi le rette universitarie
Questo per dire che so di non essere scema, non è che non mi sono laureata per una mancanza di impegno, semplicemente non sono tagliata per sto mondo che ti tritura e sputa e non ti dà mai un minimo di sicurezza. Non chiedo il reddito universale che è utopia, ma almeno la sicurezza di trovare un lavoro con uno stipendio decente che abbia a che fare con il tuo titolo di studi. La certezza che avrei avuto un posto sicuro nella società di certo non mi avrebbe fatto ammalare ulteriormente come è successo. E invece no, il posto fisso te lo scordi, devi essere sempre performante, pronta, attiva, proattiva, disposta al sacrificio per il lavoro. Io non sono tagliata per affrontare tutta sta merda, sono troppo debole e me ne rendo conto.
10 notes · View notes
dwoistosc · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
31/10/2022
Pierwszy miesiąc roku akademickiego minął w okamgnieniu. Dużo wrażeń. Dużo ludzi. Nie tak dużo nauki…. Jeszcze. Jestem zakochana w głównej bibliotece. W instytucie trochę mniej. Siedzenie w nim jest dla mnie nieco przytłaczające. Czuję się tam jak w jakimś laboratorium. Za to biblioteka umiejscowiona w samym sercu kampusu jest przecudowna. Chyba jeszcze nigdy nie uczyłam się w tak przytulnym miejscu.
Korzystam z długiego weekendu, robię notatki i próbuję się uczyć. Etologia to mój priorytet. Chcę być z niej dobra. Może nie najlepsza - nie jestem pewna, czy jest to w zasięgu moich możliwości, do tego muszę hamować swoje ambicje, by przypadkiem mnie nie przerosły. Ale teraz przynajmniej mam cel, więc potrafię znaleźć motywację. Muszę zacząć zbierać informacje do referatu. Termin jest do grudnia, zostało mi około półtora miesiąca. Chcę napisać coś dobrego, więc wypadałoby już się za to zabrać. Mam nadzieję, że listopad będzie o wiele bardziej produktywny niż październik… Będę robić co jakiś czas update odnośnie mojej nauki i ogólnie życia. To będzie mój blog, studytumblr i pamiętnik zarazem. Nie wiem, czy po czasie tego nie porzucę, tak samo jak większości tego typu przedsięwzięć, ale warto spróbować raz jeszcze. Być może tym razem wyjdzie. Sama jestem ciekawa…
5 notes · View notes