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#era: fantasia x
luvielie · 25 days
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eres mía, felipe otaño
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pairing: felipe otaño x fem!reader summary: você tinha o noivo dos sonhos, o vestido perfeito e a data marcada. mas é claro que o seu ex-namorado precisava aparecer do nada para bagunçar toda a sua cabeça, de novo. warnings: SMUT!! cheating, era pra ser smut tapa na cara murro na costela mas acabou virando angst (sorry), remember com o ex, oneshot meio longa pq me empolguei, reader tchonga e pipe com 0 amor próprio pro plot fazer sentido, p in v, dirty talk, manhandling, (um tiquinho de) dry humping, fingering, degrading beeeem levinho, dsclp eu sou perturbada e precisava compartilhar isso com o mundo. note: tava ouvindo eres mía do romeo santos (muito boa, recomendo!!!!) e o pipe numa pegada ex magoadinho que ainda não aceitou direito o fim do namoro simplesmente DOMINOU minha mente. aí já viu, né? tive que largar o bom senso e tudo que tava fazendo pra escrever.
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no te asombres si una noche entro a tu cuarto y nuevamente te hago mía bien conoces mis errores el egoísmo de ser dueño de tu vida
VOCÊ NÃO DEVERIA ter saído de casa naquela noite.
sinceramente, nem queria ter ido. o casamento seria amanhã e você estava uma pilha de nervos, pensando em tudo que poderia dar errado. apesar de ter uma cerimonialista e uma equipe inteira com mais de dez pessoas à sua disposição — que seu noivo, gentilmente, contratou para te ajudar —, intencionava passar a noite toda checando, novamente, todos os mínimos detalhes porque não confiava em mais ninguém além de si mesma para garantir que seu dia fosse o mais perfeito possível. isso, claro, até suas amigas invadirem sua casa, gritando e pulando igual crianças hiperativas, e te arrastarem para uma boate de quinta com a desculpa de que você tinha que sair para farrear com elas uma última vez antes de se entregar de corpo e alma para a vida de castidade do casamento.
e você, contrariando todas as suas ressalvas e o sexto sentido que implorava para que não fosse, acabou aceitando. era só uma despedida de solteira, afinal. usaria uma fantasia ridícula — um véu xexelento, um vestidinho branco curtíssimo que mais parecia ter saído de um catálogo da victoria’s secret e uma faixa rosa com “noiva do ano” escrito em letras douradas, garrafais —, beberia um pouco, dançaria até se acabar e aproveitaria uma última noite de extravasamento com as amigas de longa data. justamente o que precisava para desestressar um pouquinho antes do grande dia.
nada demais, certo?
seria se não tivesse o visto. de costas sob a luz neon e encoberto pela névoa fina de gelo seco, ele parecia ter saído diretamente de um sonho — ou um pesadelo, se preferir — e você quase se convenceu de que realmente estava presa em algum tipo de alucinação causada pelo combo estresse pré-cerimônia + álcool. até faria sentido no momento mais delicado da sua noite ver em um estranho qualquer a figura do ex que você, apesar de jurar o contrário, nunca conseguiu esquecer totalmente, numa pegadinha maldosa pregada por seu cérebro sacana, para tentar, aos quarenta e cinco do segundo tempo, te fazer duvidar das suas escolhas. entretanto, sabia que buscar se convencer daquilo seria, no mínimo, idiota e ilógico e você, além de não ser nem uma idiota, também era uma pessoa muito lógica.
não tinha álcool ou estresse no mundo que te fariam confundir aquela silhueta que conhecia mais do que a palma da própria mão. os ombros largos escondidos pela camiseta preta, que sempre foram sua obsessão secreta, os braços fortes que por tantas noites frias te aninharam, acalmaram e apertaram, servindo como um casulo para te proteger do mundo do lado de fora, e a cabeleira sedosa, significativamente mais longa desde a última vez que se viram, na qual amava afundar os dedos em afagos demorados, só para sentir a textura dos fios castanhos deslizando sobre a pele. era capaz de reconhecer felipe otaño — ou pipe, como costumava chamá-lo quando ainda compartilhavam alguma intimidade — até de olhos fechados.
sentiu o mundo girar e o estômago contrair, enjoado, pronto para expelir todo o conteúdo de repente indesejado. havia perdido milhares de noite de sono pensando em como seria o momento que se reencontrariam, como agiria e reagiria ao vê-lo novamente depois de tanto tempo, todavia, em todos os cenários que antecipou na sua cabeça sempre se imaginou fazendo algo muito mais maduro e racional do que simplesmente fugir covardemente igual uma gatinha apavorada. 
“preciso ir”, avisou as amigas rapidamente, sequer dando tempo para que elas tentassem te convencer a ficar mais um pouco ou se oferecessem para ir junto, e literalmente saiu correndo, aos tropeços, da boate, desesperada para ficar o mais longe possível daquele fragmento do seu passado irresoluto.
já de volta ao apartamento, que em poucas horas deixaria de ser seu, não pôde evitar de pensar em tudo que no último ano tanto se esforçou para esquecer, hiperventilando com o turbilhão de sentimentos adormecidos que resolveram despertar todos de uma vez só. a essa altura, felipe deveria ser uma página virada da sua história, algo distante e incapaz de perturbar a paz supostamente inabalável que tanto lutou para estabelecer. não conseguia entender o que tinha de errado consigo. não era isso que você queria?! estava a um passo de alcançar a vida tranquila, monótona e rotineira que sempre sonhou e, ainda assim, seu coração se retorcia dentro do peito como se você estivesse prestes a tomar a pior decisão de todas.
a campainha tocou, de súbito, te afastando dos pensamentos indesejados. em uma noite normal, teria ficado com raiva da inconveniência de quem resolveu ser sem noção para vir incomodar tão tarde, porém, o alívio de ter a possibilidade de ocupar a mente com qualquer outra coisa que não fosse aquilo foi tão grande que até torceu para encontrar do outro lado da porta a senhorinha do apartamento trinta e dois, que adorava alugar seu ouvido por horas com as histórias intermináveis sobre a argentina dos anos setenta.
para a sua angústia, não era ela.
“você não excluiu o meu cadastro da portaria”, a voz arrastada arranhou seu cérebro cansado e precisou de quase um minuto inteiro para que os neurônios raciocinassem a imagem que seus olhos enxergavam. “por que, hein? tava esperando a minha visita, nenita?”.
o apelido escorrendo pelos lábios carnudos e rosados com tanto escárnio enviou um choque diretamente para a parte de trás da sua cabeça, que instantaneamente se converteu em uma pontada azucrinante de dor. perdeu o ar, sentindo-se minúscula ante a presença asfixiante, enorme, despreocupadamente encostada no batente da sua porta, e o ruído em seus ouvidos triplicou de altura.
“felipe, por que você tá aqui?”, conseguiu, finalmente, balbuciar uma pergunta. 
ele sorriu abertamente, um pouco maldoso, bastante ferido, como se não acreditasse que você estava mesmo perguntando aquilo — até porque nem ele saberia responder.
felipe, também, não sabia o porquê de ter se dado o trabalho de ir até seu apartamento. ao ver um vislumbre do que pensou ser você, agiu no impulso, sem razão, e quando se deu conta estava na sua porta, tocando a campainha, tarde demais para dar meia-volta e desistir de sabe-se lá o quê. diria para si mesmo que só queria confirmar que realmente tinha te visto na boate, que não estava ficando louco, mas, no fundo, ele sabia que o que havia o levado para lá foi a descrença, alimentada pela esperança de ter se confundido e te encontrar de pijama, confusa de sono, sem um anel de compromisso reluzindo na canhota.
“ué, vim dar os parabéns para a…”, esticou a mão e tocou a tira de cetim que ainda pairava sobre seu peito, resvalando suavemente os dedos na pele desprotegida do decote escandaloso. “noiva do ano!”.
a vontade de vomitar te invadiu novamente. não tinha preparo para lidar com pipe, nunca teve. ele era inconstante, irregular, incontrolável… um furacão impossível de prever, logo, impossível de se preparar. passava truculento e imperdoável, bagunçando tudo que encontrava pelo caminho e principalmente você, que inevitavelmente acabava com a vida virada de cabeça para baixo, completamente desarranjada. sentiu no fundo da garganta o gosto amargo daquele sentimento de vulnerabilidade que te acompanhou durante todo o tempo que passaram juntos, como namorados, causado justamente pela agonia de não ter o controle da situação, de ter a existência nas mãos de outra pessoa, longe do seu alcance.
esse foi, aliás, o grande motivo para ter terminado com o otaño: a falta de controle. você, tão certinha e organizada, que desde criança gostava de planejar qualquer coisa minuciosamente, até as mais simples, porque ser pega de surpresa era enervante demais para você então tinha uma necessidade quase fisiológica de estar sempre a um passo à frente de tudo, mas que, no relacionamento de vocês, tinha justamente o contrário; com pipe, seus dias eram um constante passeio de montanha-russa, impremeditável: não importava o quanto se preparasse para a descida, toda vez ela acharia um jeito novo para te aturdir.
por isso, seu noivo era o homem perfeito para você. calmo, uniforme, corriqueiro, totalmente premeditável e incapaz de agir pelo impulso, o que oferecia a segurança de uma rotina sólida, sem imprevistos. isso deveria ter sido suficiente para você bater a porta na cara de felipe e deletá-lo completamente do seu sistema, porém, quando percebeu já tinha permitido que ele entrasse novamente dentro da sua casa, e consequentemente da sua vida, sem oferecer a menor resistência aos avanços das mãos grandes que buscavam, ávidas, tocar cada centímetro da sua pele gélida, te enclausurando entre aqueles braços fortes só para garantir que você não teria como fugir de novo.
“deixa eu te dar um presente de casamento”, pediu com aquele tom de voz baixo e servil, embebido de desejo, sabendo bem como só aquilo era suficiente para te deixar toda molinha, prontinha para ele. os olhos tremeram sobre as pálpebras e soltou um grunhido fraquinho, sentindo aquele calor conhecido envolver a sua pele arrepiada, fazendo seu sangue borbulhar dentro das veias.
“pipe, eu me caso em algumas horas…”, o restinho de consciência que existia em você suspirou contra o rosto dele, tão próximo, e nem sabia mais para quem exatamente estava dizendo aquilo: se era para ele ou para si mesma.
“mas agora você é minha. pela última vez.”
pipe sempre te beijava com a fome de mil homens, querendo consumir o máximo de você, como se a vida dele dependesse daquilo. os lábios fartos envolviam os seus com urgência, rápidos, vorazes, te dando tudo que tinha ao mesmo tempo que tirava tudo de você, numa troca contínua, e a língua quente e úmida invadia sua boca abruptamente, dominando a sua, ocupando cada espacinho da cavidade molhada. você nunca admitiria aquilo em voz alta, mas sentiu saudade de ser beijada de verdade, devorada por lábios sedentos e lascivos, capazes de demonstrar só com aquele simples ato o quanto te desejava. gemeu ruidosamente quando ele te apertou contra a parede fria da cozinha e pôde sentir cada músculo teso pesando sobre os seus, afundando-lhe no gesso claro. o homem avançou a perna um pouco para frente, invadindo com a coxa o espaço entre as suas, na intenção inicial de te dar algum tipo de apoio e garantir que você conseguiria se manter em pé durante todo o ato; porém, você, inebriada, mal percebeu os movimentos desesperados do próprio quadril, que se empurrava para frente e para trás, buscando qualquer tipo de fricção que aliviasse a tensão cruciante que já estava completamente instalada no baixo-ventre.
“mira eso… mal encostei em você e já tá se esfregando em mim igual uma perrita no cio”, caçoou, estalando a língua em uma falsa desaprovação para esconder o ego masculino amaciado. “que foi, nenita? não estão te comendo direito? ay, pobrecita…”
resmungou um palavrão baixinho, envergonhada, se contorcendo toda ao sentir ele erguer um pouquinho mais a perna e pressionar a intimidade sensível bem de levinho, só para te provocar e provar a própria teoria. e, para pontuar ainda mais a provocação, o homem deslizou a mão esquerda para o núcleo incandescente e pressionou a palma contra intimidade dolorida, sentindo toda a umidade que já escorria abundante pelas dobrinhas delicadas, encharcando a calcinha branca de algodão. balançou a cabeça para os lados, produzindo um tsc, tsc, tsc baixinho, fingindo estar decepcionado, todavia incapaz de disfarçar o sorriso vaidoso que se pintou na face extasiada ao constatar que, mesmo após tantos meses, você ainda reagia tão bem aos toques dele e que, pelo jeitinho entregue — o mesmo que ficava quando passavam um tempinho mais longo sem sexo, o que era raro na relação de vocês, mas vez ou outra acontecia —, nenhum outro foi capaz de te proporcionar o mesmo que ele.
arrastou a pontinha dos dedos pela carne coberta, alcançando o pontinho de nervos e o circulou com suavidade, os olhos vidrados na sua expressão sofrida e deleitosa, a boquinha entreaberta permitindo que os suspiros sôfregos deslizassem dengosos pela sua língua. ele afastou o tecido branco para o lado, soltando um gemido deliciado ao ter o veludo avermelhado derretendo-se diretamente sobre os dígitos calejados, a entradinha negligenciada apertando-se ao redor de nada. “pipe…”, o chamou em súplica, fincando as unhas nos ombros largos sob o tecido da camiseta preta, ensandecida com o tesão que queimava sob sua pele.
felipe aproveitou a mão livre para segurar seu pescoço delicadamente, acariciando a extensão macia e buscando entalhar na memória, novamente, todos os detalhezinhos que ele já conhecia tão bem e que, depois daquela noite, não veria mais. os pares de olhos, amantes de uma vida passada, enlaçaram-se e pipe se dissolveu em emoções indesejadas, desnecessárias, que fizeram a boca trabalhar mais rápido que o cérebro: “você não tem ideia de como eu senti falta dessa carinha que você faz quando tá assim, toda desesperada, doidinha pelo meu pau”, confessou sentimental, mas se arrependeu logo em seguida. não queria, nem deveria, falar de sentimentos e do passado, tampouco sobre como você o destruiu quando foi embora sem explicação e como o destruiu, mais uma vez, quando reapareceu vestida daquele jeito, esfregando na cara dele a felicidade de estar se casando com outro homem.
então, empurrou aqueles pensamentos para o fundo da mente, de onde nunca deveriam ter saído, e deixou que os dedos fossem engolidos pelo buraquinho necessitado, junto com o ressentimento, torcendo para que seus fluídos lavassem o sentimento amargo do sistema dele.
lentamente, ele movimentou os dígitos largos para dentro e para fora, curvando-os para atingir o pontinho mais doce dentro de você, o polegar subindo para estimular o clitóris inchadinho. você revirou os olhos, e tinha certeza que os vizinhos já conseguiam ouvir seus lamentos exasperados, repetindo o nome de felipe como uma prece sofrida, pedindo por mais e mais, tão carente por toques mais expressivos que te libertassem da agonia insuportável que maltratava o baixo-ventre. o homem conhecia todos seus pontos mais fracos e sabia exatamente como usá-los para, com o mínimo contato possível, te quebrar inteira e te deixar assim, inconsistente, enlouquecida, implorando por ele em uma insanidade avassaladora, assustadora, desconhecida até mesmo para si. ele te desmontava e remontava a bel-prazer, transformando-lhe no que quisesse, como se você fosse a bonequinha favorita dele.
“você vai pensar em mim amanhã, na sua noite de núpcias”, prometeu ao pé do seu ouvido, deixando uma mordida suave na derme sensível da lateral do seu pescoço. “quando ele te tocar, quando te beijar… você só vai conseguir pensar em como ele nunca vai ser capaz de te dar metade do que eu te dou”.
pipe te deixou por um segundo para se desfazer da calça e da sua calcinha, ouvindo seu chorinho magoado, mas não demorou em arrastar as mãos para sua bunda, apertando a carne macia com força antes de te alçar e carregar seu corpo trêmulo até a estrutura de madeira presente no centro do cômodo. te foderia primeiro ali, sobre a mesa da cozinha que conhecia tão bem o íntimo de vocês, mas já planejava depois te levar para o quarto, para a cama que tantas vezes compartilharam, onde afundaria o rosto em sua buceta sensibilizada e faria questão de limpar cada gota do prazer que estavam prestes a compartilhar, do jeitinho despudorado que ele sabia você amava, apesar de fingir que não. naquela noite, ele queria muito mais que gravar sua pele: queria se gravar na sua alma, garantir que cada nervo do seu corpo lembrasse dele por toda a eternidade, para que você, assim como ele, fosse condenada a pensar todo santo dia pelo resto da sua vida no que abriu mão.
esfregou a cabecinha dolorida do pau nos lábios encharcados, embebedando-se com a sua essência, misturando-a a dele, e você gemeu audivelmente em resposta, ansiosa, arqueando-se para ficar o mais perto possível de pipe, numa vontade louca de fundir os dois corpos em um só. o argentino franziu o cenho, um misto de mágoa e tesão o atingindo como um soco na boca do estômago. não conseguia não devanear com uma circunstância diferente, em que o vestido branco embolado na cintura seria um de noiva de verdade e o anel brilhando no seu dedo seria uma aliança dourada com o nome dele gravado na parte interna. 
você seria a mais bela das noivas, disso ele tinha certeza.
incapaz de conter o sentimentalismo, se viu entrelaçando os dedos aos seus, puxando-os de encontro a face e depositando um beijo delicado no diamante solitário, assim como faria se a ilusão fosse verdadeira, antes de empurrar o membro endurecido profundamente dentro de você, sentindo suas paredes o apertando numa pressão semelhante a que fazia o coração dele, estilhaçado, dentro do peito.
aquela era a terceira destruição que você causava na vida de pipe, entretanto, dessa vez, ele iria garantir que fosse a última.
quando o sol chegasse ao ponto mais alto do céu, você estaria caminhando pela igreja decorada para jurar amor eterno ao homem que era perfeito para o que havia planejado para a vida, mas naquele momento, com o véu noturno os escondendo, toda sua existência pertencia unicamente ao homem imperfeito, de quem seu coração jamais seria capaz de se recuperar.
si tú te casas, el día de tu boda le digo a tu esposo con risas que solo es prestada la mujer que ama porque sigues siendo mía
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kyuala · 14 hours
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♡ SEXTAPE ♡
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pares: matías recalt x leitora x felipe otaño x simón hempe | palavras: 5.3k | notas da autora: finalmente veio aí! baseado numa fantasia que eu já tinha (para quem conhece, a original era com o sungchan, o eunseok e o seunghan do riize 🤫) e nessa ask da diva @lunitt 🤍 espero que gostem! | avisos: linguagem adulta, menção ao consumo de bebida alcóolica, consumo de drogas ilícitas (maconha), sexo explícito (3 homens e 1 mulher, consentimento duvidoso, filmagem do ato, uso de apelidos carinhosos e termos degradantes, masturbação fem. e masc., penetração vaginal, penetração anal, penetração dupla, puxão de cabelo, sexo oral masc., cuspe, facial, ejaculação interna, asfixia; não interaja se for menor de idade) e sem proteção (não façam!), espanhol fajuto, homens gostosos e muito sacanas 💔
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"ih, 'tava toda assanhadinha pra cima da gente, agora deu de ficar com vergonha?" você ouve simón perguntar e se acanha mais ainda, desejando que as paredes do quarto diminuíssem até te engolirem.
sente os olhares dos três homens em cima da tua figura e junta os braços na frente do torso, brincando com as pontas das unhas, envergonhada. de repente, a realidade da situação fica cada vez mais clara na tua mente ainda embaçadinha.
"eu sou tímida, ué..." você tenta justificar num fio de voz e ouve à tua esquerda a risada de felipe sobressair as dos outros dois.
"é, agora é tímida, né?" matías questiona, te fitando com os olhos que alcançam até a tua alma apesar de já irem se fechando por conta do baseado que puxa com a mão direita. a mão esquerda parece inquieta dentro do bolso da calça de moletom e você se questiona se é por nervosismo ou para esconder o volume crescente na virilha. "na hora de atiçar igual uma puta tu não era tímida."
se lembra bem de como começou essa história: com uma brincadeira boba entre amigos. ou pelo menos era isso que você pensava enquanto provocava pipe com os olhares, logo em seguida trocava carícias com matías e uns minutos depois rebolava para simón na festa que ainda rola no andar de baixo; semanas de flertes inacabados com os amigos os deixaram fartos e cheios de vontade de você, e finalmente te alcançaram nessa madrugada.
"faz o seguinte, princesa," simón cola a boca ao pé do teu ouvido direito, deixando um carinho quase imperceptível na lateral do teu quadril, "por que é que tu não dá um beijo no meu parceiro, hm? só pra te soltar um pouquinho."
você segue o olhar maldoso do moreno e encontra o par de irides azuis te encarando do outro lado, indo da tua boca até os teus próprios olhos para te devolver a mirada, e percebe que ele morde os lábios em desejo.
"ele tá cheio de vontade de te pegar, gatinha..." simón continua, agora fazendo um carinho mais forte em você, ocupando mais a tua pele com a mão grande e firme. por mais que você não veja, matías encara toda a situação à sua frente com humor nos olhos, dando mais um trago em seu baseado.
ouve pipe sussurrar um ven acá que quase te desmonta e logo se entrega aos braços do mais alto, sentindo sua mão direita se emaranhar no meio dos teus cabelos enquanto a esquerda vai direto à tua bunda, apertando ali com vontade por baixo da saia, como se não tivesse certeza do quão longe você vai essa noite e já querendo aproveitar tudo que tem à disposição logo. seus lábios apenas se encostam num primeiro momento, mas não demora nada para que o beijo se torne mais profundo, mais babado, mais regado a língua e saliva. o beijo de pipe é na medida certa entre forte e suave e ele te domina por completo; apertando a mão, puxando os cabelos ali grudados e te arrancando um gemido que logo é interrompido por um flash em cima dos dois.
você se afasta de pipe e se vira para a direita, a mão indo ao encontro dos olhos para protegê-los do clarão, e escuta simón rir, calmo e divertido, atrás de você. ainda sente as mãos de pipe te puxando para si e espera teus olhos focarem no que está acontecendo; quando se acostumam com a intensidade da luz, pode enxergar matías por trás do flash da câmera ainda ligado, te olhando pela tela do aparelho com um sorrisinho fechado que prende o baseado nos lábios.
"matí..." você resmunga, arrastando a última vogal do nome do argentino, que só dá risada da tua manha. "sem filmar..."
"esqueceu do nosso trato, bebita?" ele questiona, movendo o aparelho um pouco para o lado para te olhar diretamente nos olhos. "'tava cantando aquela música da sextape pra mim, toda safada, me prometendo que a gente ia fazer uma..."
você se acanha mais uma vez, se afastando ainda mais de felipe para se voltar aos braços de simón, que para de sorrir assim que te recebe de braços abertos como se fosse te proteger, espelhando teu biquinho nos próprios lábios. você não tem certeza se ele se compadece da tua situação ou se é apenas mais uma parte do joguinho para te humilhar.
"simón..."
"ô, minha princesa, faz essa carinha não..." ele te pede, imitando tua manha na própria voz, "a gente vai cuidar tão bem de você..."
"e 'cê 'tá tão gostosinha com essa roupa," felipe continua o apelo do amigo e você logo sente as mãos maiores te acariciando por trás, além das do moreno. pipe te puxa levemente pelos ombros de volta para a frente da câmera, a mão esquerda já passeando pelos teus seios cobertos quando completa: "seria um desperdício a gente não filmar como 'cê 'tá linda nessa sainha."
"porra, seria até falta de respeito com você," simón concorda, levando as pontas dos dedos para brincar com o cós da frente da peça minúscula que te cobre a parte de baixo; sente a mão direita de pipe descer pelas tuas costas até tua bunda novamente, os dedos deslizando levemente entre as bandas debaixo do material da saia, te acariciando por cima da calcinha. "se produziu toda pra gente hoje..." o moreno segue te amolecendo com as palavras enquanto a mão esquerda ajuda a abrir teu rabinho para pipe se aproveitar; a mão direita já se esguia sorrateiramente por baixo do cós, subindo de volta ao teu umbigo para mergulhar em direção à tua bucetinha, a esfregando lentamente e arrancando um gemido de você. "mostra pra gente como 'cê fica gostosa sem essa roupinha também, vai."
antes de esperar a tua réplica ao pedido - ou melhor dizendo, à ordem, a qual todos já sabem a resposta -, felipe já sobe o pano do cropped que você veste, expondo teus seios sem proteção alguma, e abocanha o biquinho esquerdo, te arrancando um gemidinho surpreso. você usa as duas mãos para apoiá-las uma em cada rapaz e te dar suporte, pois tem certeza que os efeitos das bebidas que tomou mais cedo e teus próprios joelhos, que agora parecem mais gelatina, não darão conta do recado. você involuntariamente fecha os olhos e arqueia as costas quando simón coloca mais pressão na massagem que faz na tua fendinha por cima do tecido, empurrando ainda mais o seio para a boca de pipe, que, por sua vez, se delicia com maestria ao te lamber, chupar e morder de levinho, arrastando a pontinha do mamilo com os dentes até deixá-lo esticadinho.
"a gente promete que vai ficar só entre a gente," simón garante, a voz baixinha grudada no teu pescoço, onde ele deixa beijo molhado atrás de beijo molhado, distraindo tanto tua mente que você mal ouve o só pra gente sussurrado de pipe.
"só o comecinho," você cede mas não tanto, ainda tentando em vão manter o que resta da tua dignidade e da tua privacidade, "só os beijinhos."
"só os beijinhos," os dois amigos concordam em uníssono e você não tem certeza se confia nos tons de voz, mas tem certeza que não se importa muito no momento.
o silêncio de matías, sempre muito vocal e sem muitas papas na língua, te causa estranhamento e você abre os olhos para encontrá-lo ainda te observando pela tela, um sorriso perverso brincando nos lábios. tem vontade de o repreender novamente, de pedir para desligarem a câmera ou pelo menos evitarem o teu rosto, mas esquece de tudo isso quando simón desce a própria boca para acompanhar pipe nos beijos, mordidas e lambidas no biquinho oposto ao que o maior ocupa, te arrancando ainda mais chorinhos e te fazendo levar as mãos aos cabelos dos rapazes, puxando-os. simón, o mais safado e sacana, geme em retorno enquanto pipe, mais acanhado e contido, respira pesadamente sobre o teu colo.
você se esquece completamente da câmera cujo flash te ilumina no quarto escuro quando simón sobe os beijos para a tua boca, mas não a invade com a língua como pipe fez; seu beijo é muito mais calmo, lento, extremamente sensual e tua cabeça não consegue evitar de girar quando pensa como deve ser sentir a língua dele se mexendo assim na tua buceta; no teu grelinho onde mais precisa de atenção agora que o moreno sobe a mão para ocupar o espaço deixado pelos lábios, apertando e puxando a pontinha do teu mamilo. você fica maluca e sente que poderia gozar só de sentí-lo desferir um tapinha bem dado no teu peito enquanto felipe cospe no outro, lambendo toda a saliva de volta quando a boca volta a se deliciar na tua pele e os dedos da mão direita seguem circulando tua entradinha menor por cima da calcinha, a esquerda acariciando e arranhando tua barriga. quase não te sobra tempo entre os gemidos e o prazer já alucinante para reclamar do espaço vago na tua frente, tua bucetinha deixada carente. sente simón arranhar tua bunda com a mão esquerda e morder teu lábio inferior quando você abre a boca, voltando a gemer com vontade agora que percebe uma das mãos de matías brincando com a tua intimidade; vê que o garoto não sente preocupação alguma com o teu prazer para além de te provocar quando recebe tapinhas por cima da roupa íntima e sente o flash mais potente perto do teu rosto, capturando todas as tuas reações.
está quase perdida nas sensações, mais uma vez, quando simón desgruda a boca da tua, ordenando: "deixa a gente ver como você fica bonita de costas também, meu amor."
você logo acata, todas as mãos e bocas se desgrudando e se afastando de ti quando se vira de costas para a câmera, percebendo mais uma vez a intensidade do flash que te ilumina ao perceber tua sombra na parede do quarto apagado; sente também os olhares dos homens sobre você e tuas bochechas queimam.
"empina esse rabinho pra gente, linda," dessa vez quem dita é matías, que não se preocupa nem um pouco em esconder a sacanagem e o deboche na voz; com certeza está mais do que satisfeito com a dinâmica de finalmente poder mandar em você após tanto tempo sendo feito de palhaço.
mesmo que esteja contrariada, o está na mesma intensidade que está alucinada de tesão, então obedece sem hesitar, arqueando as costas mais uma vez e dando a eles a melhor visão que consegue do teu bumbum. vira para o lado direito a tempo de ver pipe mordendo o lábio novamente e ouve um assobio vindo de matías.
"caralho..." simón murmura, não se controlando ao levar mãos para massagear e apertar toda a estensão da tua bunda, "que rabinho gostoso, princesa..."
felipe logo se apressa em auxiliar o amigo, levantando o paninho da saia, que já quase não atrapalha de tão curto. você sente um tapa ser desferido na pele já sensibilizada dos arranhões e apertos, e teu tesão aumenta exponencialmente quando percebe que não consegue identificar quem foi.
"deixa a gente ver esse cuzinho direito," ouve matías dizer e logo sente tua calcinha sendo puxada para o lado, te expondo ainda mais para os três e para a câmera.
"matías!" você exclama e faz charminho, usando uma das mãos para tentar tampar tua intimidade da lente que se aproxima, a julgar pelo movimento do flash.
"vai, mostra pra gente, bebita," pipe pede com a voz mansa e logo te envolve novamente com os braços, colando tua frente na dele e te puxando mais para perto de si, te inclinando ainda mais com o movimento. "dá essa mãozinha aqui, vai..."
ele puxa delicadamente a mão que cobre teu sexo da câmera, te persuadindo com beijinhos na bochecha, e logo a coloca por cima da própria virilha, onde você se apoia e sente o membro já duro por baixo da calça.
"isso..." ouve matías atrás de você, puxando novamente a calcinha e te revelando ainda mais para a filmagem. "que bucetinha gostosa, linda..."
"esse cuzinho também," simón completa, afastando os lados da tua fendinha com os dedos, "olha como já 'tá molhadinha..."
"e ainda quer fingir que não quer dar pra gente," matías debocha e simón e pipe dão risada, o último se inclinando para perguntar um 'tá molhadinha já, princesa? no teu ouvido, deslizando a ponta dos dedos pela frente do teu corpo até embaixo para conferir.
você choraminga quando um dos dedos longos chega até a tua bucetinha, já brilhando de tanto prazer, se molha um pouco no teu melzinho e já te penetra sem muita cerimômia. sente a polpa do indicador de simón rodeando tua entradinha menor, deixando ali um carinho, e matías, por sua vez, foca em te deixar o mais aberta e exposta possível para o trio e para o celular e você se dá conta que, se já sente tanto desejo assim agora, nem imagina como vai conseguir sobreviver a essa noite com os três.
o dedo de pipe começa um movimento de vai e vem dentro de você e você retorna o favor, massageando o pau do argentino por cima do tecido da calça, apertando onde sente a cabecinha e recebendo mais um dedinho em troca. teus gemidos continuam preenchendo o quarto e você tenta manter a postura o melhor que pode quando sente simón levar o dedo a boca e retorná-lo todo babadinho de saliva, preparando teu buraquinho menor. o moreno circula a entradinha uma, duas, três vezes e logo invade teu rabinho com o dedo médio, indo o máximo que consegue e te fazendo voltar uma das mãos atrás para agarrá-lo pelo braço; de nada adianta, pois teus sons de prazer te denunciam tanto que a dupla continua o ataque em conjunto.
"isso, isso... geme que nem uma puta," ouve a voz de matías antes de sentir seu tapa ardido na bunda, "mostra pra gente o quê que tu é."
o prazer é tanto que tua cabeça dá voltas: sente o membro teso de simón se pressionando contra a tua coxa enquanto o dedo do moreno continua explorando teu cuzinho, a boca ocasionalmente te molhando com mais um filete de saliva para ajudar no deslize; tua mão esquerda continua tentando agarrar-lhe o braço enquanto a direita segue acariciando o pau de pipe o melhor que consegue - atrapalhada e desengonçada tanto pelo prazer quanto pela mente enevoada, mas esforçada mesmo assim - e o maior te acompanha com os dois dedos dentro de você, entrando e saindo tão facilmente da tua bucetinha que te dá vergonha o quanto a sacanagem te deixa molhada, um terceiro dedo já ameaçando entrar e se juntar aos demais; e matías segue capturando o momento, filmando de baixo para cima e pelas tuas costas, pegando a melhor visão do preparo que a dupla de amigos faz com você, ocasionalmente te presenteando com tapas na carne da bunda ou arranhões na coxa, sem contar os mais variados xingamentos que saem dos lábios do menor, que não pode deixar de relembrar a câmera a cachorra suja que você é e que aceita esse tratamento tão bem, tão treinadinha.
você logo sente o terceiro dedo de pipe te invadir junto com os outros e, como se não bastasse, o segundo de simón acompanhando o primeiro também. abre a boca para choramingar novamente, vários ai, ai, ai acompanhados do quanto é demais, do quanto você está cheinha e uma mão te agarra pelo cabelo e guia tua cabeça até a virilha de felipe, que aproveita para se apoiar no gaveteiro atrás de si.
"bota essa boquinha pra fazer algo útil, princesa," ouve a voz arrastada de simón, "e mostra pra gente que você sabe chupar um pau."
tuas mãozinhas se apressam a tirar o membro grande e inchado de pipe da calça e logo você o coloca na boca, chupando e lambendo a cabecinha molhada do pré-gozo salgadinho e arrancando gemidos profundos do de olhos azuis, que não para os movimentos dentro de você.
"isso," o moreno continua, se colocando ao teu lado e tirando o próprio cacete para fora, menor e mais grosso que o primeiro; a cabeça vermelhinha, arroxeada e babando resvala na tua bochecha esquerda e te molha quando ele a guia na tua direção. "agora bate uma pra mim feito a putinha talentosa que 'cê falou que era."
você obedece, engolindo ainda mais o membro latejando dentro da tua boca enquanto a mão esquerda se encaminha para o outro, apertando-o e girando o pulso para cima e para baixo a fim de acompanhar os movimentos sincronizados que faz em pipe. não o vê, mas, só de ouvir os sons molhadinhos e ritmados atrás de você, sabe que matías também está batendo uma enquanto filma vocês três e imaginar como a cena deve estar suja e depravada no vídeo caseiro que fazem te deixa tão excitada que não demora muito a se aproximar do orgasmo; felipe logo sente isso e acelera os movimentos, arrastando a palma da mão no teu clitóris e te ajudando a se jogar da beira do prazer, molhando ainda mais os dedos do argentino, que logo saem de você.
você retira o pau da boca para respirar, tuas perninhas fraquejam e, antes que teus joelhos possam se dar por vencidos e desmoronar de vez, sente um dos braços de matías rodear teu quadril e te colocar em pé de novo. ele empina teu rabinho novamente, encaixando tua boca de volta no pau e te fazendo engasgar ainda mais.
"não vai se cansando, não, que você ainda tem muito pau pra levar hoje," matías te adverte e logo sua pontinha te penetra, alargando deliciosamente o canalzinho que pipe acabou de estreitar ao te fazer gozar. você solta um gemido arrastado e, a fim de te calar, simón a guia pelos cabelos até o próprio pau, fazendo-te engasgar nele agora.
você alterna entre chupar sem dó e vergonha alguma os dois paus que estão à frente enquanto é comida com força pelo terceiro que te pega por trás; nunca sentiu tanto prazer quanto agora, sendo usada assim desse jeito pelos três amigos e insultada das mais variadas formas - te chamam de puta, de vadia, de perra e puxam teu cabelo, rindo da tua dificuldade de se concentrar com tanta informação enquanto falam para a câmera o quanto vão acabar com você ainda essa noite. matías te enche de tapas na bunda enquanto continua focando nos dedos de simón que alargam tua entradinha menor por cima e os outros dois só param de dividir tua boquinha para te estapear no rosto, deixando a pele das tuas bochechas tão machucadinha e sensível quanto tua bucetinha. as sensações são tantas que te sobrecarregam, logo apertando o nózinho no fundo do teu ventre até ele estourar novamente, te fazendo gozar pela segunda vez.
quando sente que as estocadas de matías também já estão irregulares, quase te acompanhando no orgasmo, você ouve um barulho de tapa atrás de si e se surpreende quando o impacto na tua pele não o acompanha; só pode presumir que foi simón quem atingiu matías ao ouví-lo reclamar: "não é pra gozar nela ainda não, zé."
"ah, qual foi?" matías rebate, claramente irritado; você não sabe se mais pelo tapa ou pela brecada que levou de te rechear com a porra dele.
"tem mais gente pra comer essa buceta, se liga," simón adverte e logo retira o próprio pau da tua boca e os dedos de dentro de você, se encaminhando para onde o mais novo ainda te agarra pelo quadril. "vai, deixa eu meter."
"e eu vou fazer o quê, caralho?" matías soa indignado mas se retira de você. enquanto isso, pipe se aproveita do momento que tem a sós novamente com os teus lábios para usá-los ao máximo, fechando os olhinhos e enterrando o cacete na tua garganta enquanto sussura um la puta madre atrás do outro. "ficar filmando?"
"sei lá, porra," simón responde, mas não parece bravo; parece mais distraído com a visão dos teus buraquinhos à disposição dele e fazendo de tudo para encerrar o assunto do que qualquer outra coisa, já metendo em ti de uma vez e te alargando novamente com o pau mais grosso. "fode a boca dela, ela chupa gostoso pra caralho."
"vem cá, irmão," pipe chama, puxando teu cabelo e tirando tua boca do próprio pau quando sente que também está prestes a gozar. "pode usar aqui, fica à vontade."
teu canalzinho se contrai ao redor de simón ao ouvir os homens falarem de você assim, como algo para usar, pois sabem que você só está ali para ser três buraquinhos e duas mãos para o prazer deles. simón sorri ao perceber, não disfarçando o tom de voz safado.
"ah, então quer dizer que você gosta que a gente te trate assim?" ele pergunta, acelerando o ritmo e te arranhando a extensão das costas antes de finalizar com dois tapas na bunda, um em cada lado, já sabendo a resposta. "putinha barata."
"ela curte?" matías se anima novamente, aproximando o membro da tua mão para receber a punheta também e focando a câmera na forma como tuas mãos hábeis dão prazer a dois paus ao mesmo tempo mesmo quando você está confusa, de olhinhos fechados e boquinha aberta para gemer à vontade. "então ela sabe que só 'tá aqui pra servir de bonequinha de foda?"
"e depósito de porra," completa simón, com a voz já embargada. "e, puta que pariu, serve bem pra caralho. já 'tô quase gozando também."
"viu só?" matías cutuca. "agora 'cê entendeu."
simón se retira de dentro de você também quando ouve o deixa eu usar aí agora de felipe, que já se encaminha para trás, e oferece um sorriso apologético ao amigo mais esquentadinho. "foi mal, irmão. culpa dessa porra de buceta apertadinha," e dá um tapa na tua bunda, te fazendo soltar um gritinho de tão sensível que já está.
você se inclina mais ainda quando sente o pau de pipe entrar agora, já o terceiro da noite e, como se não bastasse, o maior. apoia teu torso no colo de matías, que passa o celular para os amigos filmarem a putinha favorita deles levando pau do melhor ângulo, e o segura pelos ombros enquanto sente os olhinhos marejarem pelo tanto que é esticada no cacete do mais alto.
"matí," você chora baixinho, uma leva de gemidinhos deixando teus lábios formados em um biquinho.
"ai, ai, ai, ai," matías te imita, debochado e zombando da tua carinha de choro. "quê que foi? 'tá doendo?"
você faz que sim com a cabeça e aumenta ainda mais o bico na direção do rapaz para amolecê-lo quando sente felipe começar a meter sem dó, lotando tua bunda de palmadas enquanto simón brinca com teu buraquinho de cima novamente. o apelo é sem sucesso, pois matías desvia a boca da tua e solta uma risada de escárnio.
"'tá achando que eu beijo puta, é?" ele questiona, franzindo o cenho em uma expressão falsa de compaixão, a voz mansa contrastando com as palavras duras. "tua boquinha só serve pra uma coisa aqui, bebita," ele se afasta um pouco do teu corpo, te fazendo se inclinar para baixo novamente, mantendo teu bumbum arrebitado. "vai, me mama," e guia tua cabeça para a pélvis, te fazendo engolir o cacete por completo; por ser menor que o de pipe e mais esguio que o de simón, é do tamanho ideal para entrar e sair da tua boca sem grandes dificuldades, se enterrando na tua garganta e te fazendo beijar os pelinhos ralos embaixo do umbigo do argentino com a pontinha do nariz.
atrás de você, felipe puxa o ar por entre os dentes, mais uma vez mais perto de gozar do que gostaria. "caralho, que buceta é essa, perrita?" ele xinga, saindo de você também e dando o espaço de volta a simón. "já deu pros três e continua apertada assim."
"da próxima vez a gente mete dois nessa bucetinha sem dó," simón ri e, pelo tom de voz, você sabe que não é uma brincadeira; na verdade, espera que seja uma promessa. "mas hoje eu quero é arrombar esse cuzinho."
sente quando o moreno te molha com cuspe e tua própria lubrificação e te penetra novamente, dessa vez na tua entradinha superior, e quase geme arrastado ao redor do membro de matías, se esse já não estivesse completamente coberto dentro da tua boca. as estocadas já começam firmes, por mais que ainda sejam lentinhas pelo esforço que ele tem que fazer para alargar teu canalzinho menor. ouve os barulhinhos molhados de felipe quando ele bate uma pra si mesmo com uma mão e continua filmando com a outra, logo cobertos pelos sons dos gemidos cada vez mais altos de matías. tem que se esforçar muito para que tua cabecinha, já vazia de tanto levar pica, se concentre para perceber quando simón sai de você, dando vez para que pipe possa comer tua entradinha enquanto descreve das formas mais baixas e sujas o quanto ela é apertada. você sente que vai morrer de tesão quando se toca do que os dois estão fazendo atrás de ti: literalmente revezando teus buraquinhos sem dó alguma quando pipe mete no teu cuzinho, depois simón na tua bucetinha, depois pipe na bucetinha, seguido por simón no cuzinho e por aí vai. caralho, como é bom ser usada de verdade, você só consegue pensar. o menor dos argentinos acelera o passo com que fode tua boca enquanto assiste a cena e, em pouco tempo, puxa tua cabeça pela mão mergulhada nos teus cabelos e pinta teu rosto inteirinho com a porra dele, te deixando coberta de branco dos fios até o queixo, sem deixar a boquinha aberta de lado.
"caralho, é bom demais gozar em mina safada que nem você," ele confessa, respirando pesado e sorrindo genuinamente. "mas da próxima tu não me escapa, vou querer jogar tudo dentro," e te deixa um selinho casto nos lábios esporrados, te deixando ainda mais atônita e desejosa.
"segura aqui que agora a gente vai comer ela de verdade," pipe passa o celular para matías, que ajeita as calças de volta e acende mais um baseado - o outro ninguém sabe onde foi parar no meio da sacanagem - enquanto os amigos te preparam: o maior se encosta de volta no gaveteiro, quase sentado, e se inclina para trás para que você possa apoiar uma perna dobrada nele. pipe a segura pela dobra do joelho, tua outra perna esticadinha e plantada no chão, e logo se guia de volta para dentro da tua entrada da frente.
você não tem muito tempo para notar como ele admira tua carinha decorada com o gozo do amigo ou refletir muito bem sobre o que querem dizer com comer de verdade quando já sente simón se ajeitar atrás de você, te arrancando finalmente o cropped e puxando tua saia o mais alto que consegue enquanto felipe se utiliza da posição para segurar tua calcinha longe da tua fendinha. a cabeça do pau do moreno logo começa a circular teu buraquinho de trás e você arregala os olhos, já quase esgotada de tanto ser fodida.
"não, não vai caber!" você avisa, levando as mãos para trás no susto. pipe te sustenta sozinho e te acalma, sussurrando um shhh... calmo contra teu ouvido.
"vai caber, sim, princesa," matías rebate de onde está agachado, buscando o melhor ângulo do estrago que os amigos estão prestes a fazer em você. "em piranha sempre cabe mais."
"você foi tão boazinha pra gente até agora," simón ignora o amigo, a própria voz também já arrastada de tanto prazer em uma só noite. "não quer continuar sendo nossa bonequinha de foda, hm? só mais um pouquinho?"
"a gente promete que vai com calminha," pipe assegura e, mesmo que não consiga ver o olhar criminoso que ele joga para o moreno, você consegue sentir o sorriso sacana nos lábios do rapaz, deixando selinhos no teu ombro, mas não tem forças o suficiente para rebater ou continuar duvidando; só quer, sim, continuar sendo a boa bonequinha de foda dos amigos. e de qualquer jeito que eles queiram.
"isso, bem devagarinho," simón concorda e a cabecinha grossa do pau do argentino já começa a invadir teu canalzinho mais apertado novamente, te fazendo se sentir preenchida como nunca se sentiu na vida quando ele chega até o final com um pouco de esforço. "a gente vai te arrombar com carinho, princesa."
você só consegue choramingar e se desfazer em gemidos e prazer quando pipe começa a acelerar os movimentos na frente, tão grudado em você que esfrega mesmo sem querer a púbis no teu pontinho, inchado e implorando por mais um alívio. combinada com toda a extensão de simón se arrastando nas tuas paredinhas internas, movendo em sincronia e separada da de pipe apenas por uma camadinha, a sensação logo te alcança de novo e você chacoalha de satisfação entre os dois amigos, molhando-os novamente com o teu prazer e facilitando ainda mais os movimentos. o quarto é preenchido pelo som de pele batendo com pele e os teus gritinhos silenciosos. teu corpo falha em continuar se mantendo de pé, esgotado por tudo que passou nos últimos minutos, e você é sustentada sem dificuldades pelo aperto gostoso no qual se encontra entre os argentinos.
a promessa dos dois não dura muito quando logo você é quase dividida ao meio pela surra de pica que leva; com vontade, com força, sem dó ou piedade alguma. felipe não se demora a te seguir e inundar tua bucetinha com o gozo dele, fazendo a porra escorrer para fora e molhar o chão, quase acertando a câmera do celular bem posicionado na mão de matías, que se delicia com a cena, ainda desacreditado com os eventos da noite.
"minha vez, gatinha," simón anuncia entre dentes e puxa tua cabeça para trás pela leva de cabelos que segura numa mão, a outra voando de encontro ao teu pescoço, te apertando com gosto ali. "achou que podia ficar provocando pra sempre, né? agora 'cê se fudeu," o moreno praticamente rosna no teu ouvido, socando o cacete com tanta força na tua rodinha que as lágrimas retornam aos teus olhos; felipe assiste a cena de camarote com um sorriso de quem se diverte no rosto, passando a brincar novamente com um dos biquinhos maltrados e esquecidos dos teus seios, a outra mão deixando tua perna de volta ao chão para ser sustentada por simón enquanto procura teu grelinho para abusá-lo mais uma vez, te arrancando gritinhos de dor e prazer ao mesmo tempo. "finalmente eu vou gozar nesse cuzinho gostoso que 'cê 'tava me devendo, perra."
as palavras e o ataque que sofre nos peitos e na bucetinha são o suficiente para te fazer gozar mais uma vez, chorando na pica de simón e se tremendo inteirinha, os gritinhos afogados pelas mãos do rapaz na tua garganta fazendo os outros amigos sorrirem, satisfeitos. e o moreno também não demora nada para cumprir a promessa, seguindo o exemplo do amigo e te recheando, lotando até o talo o teu buraquinho proibido - te deixando tão cheinha de porra por todos os buracos que, se tivesse capacidade mental no momento e não estivesse completamente burrinha de tanto tomar pau, certamente pensaria que nunca mais na vida vai sentir prazer se não for assim - dando para esses três e sendo feita de depósito pros filhinhos deles.
tua visão está completamente turva e leva um tempo para você perceber que o apagão na verdade se deve também à ausência do flash, matías tendo o desligado e finalizado a gravação do pornôzinho amador de vocês, guardado com carinho para ser compartilhado no grupo do trio mais tarde. o quarto escuro é lotado de sons de respiração pesada e simón te firma com cuidado no chão.
"vou na cozinha buscar uma água pra você dar uma recuperadinha, bebita," matías anuncia, soltando mais um trago de seu baseado e guardando o celular de volta no bolso da calça. "só não esquece que o próximo a te leitar sou eu."
você dá risada enquanto os amigos do rapaz o encaram incrédulos antes de pipe dar o tapa da vez na cabeça do menor.
"caralho, matías, deixa a mina descansar, porra."
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⭐️ he’s at your window. fem!reader x fernando contigiani
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor favor só interaja se for +18! ; consumo de álcool; fernando!vizinho!stalker; assédio sexual; agressão física; uma faca (mas não tem knife play!); dubcon!!; dark romance; oral fem recieving; sextape; p in v; sexo desprotegido; creampie; fernando completamente delulu e maluco; big cock; orgasmo forçado.
» wn: oi gatinhas lindas e cheirosas!! essa é a primeira vez que eu escrevo dubcon, espero que vocês gostem! dedicado a minha amiga laurinha @geniousbh e todas as outras girls que curtem um dark romance 💋 fui inspirada pela música “she” do tyler the creator, recomendo que ouçam! bom domingo e boa leitora lobinhas ✨
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Você nunca tinha dado muita importância a sua mania de manter a sua cortina aberta. Afinal, quem morava na casa a frente era um casal simpático e os filhos ainda mais simpáticos: conheceu o mais velho, Fernando, no dia que a família Contigiani se mudou para o bairro, há mais ou menos um ano atrás, todos foram muito cordiais e pareciam ser pessoas muito interessantes, principalmente o moreno alto que, de acordo com os pais, era o melhor da turma da faculdade e tinha diversos outros talentos.
Deixar a cortina e a janela abertas era um hábito que você não via porque mudar, gostava de sentir a brisa geladinha entrar no seu quarto enquanto escrevia artigos da faculdade, ou quando arrumava o quarto estudando música, ou enquanto se distraia ao conversar com a amiga enquanto trocava de roupa. As vezes até quando tinha acabado de sair do banho, sentir o vento geladinho na pele limpa enquanto estava deitada só de calcinha na cama era relaxante. Até a noite, se sentia sufocada sem o ventinho entrar no seu quarto, foram muitas vezes que sentiu a brisa se chocar com o seu rosto quente enquanto se tocava por baixo dos lençóis antes de dormir.
A única vez que sentiu algo estranho por deixar a cortina aberta foi no final de semana que seus pais viajaram, um dia antes da festa de halloween que você tinha marcado na casa vazia. Encontrou Fernando enquanto saia de casa para ir para a faculdade, ele te cumprimentou, educado como sempre, mas quando disse com um sorriso no rosto: “Se precisar de qualquer coisa estou a disposição, meu quarto é na frente do seu”, sentiu algo no seu ventre, como se fossem borboletas, mas não as do tipo bom. Pensou nessa informação durante o dia inteiro, nunca tinha parado para pensar quem residia na janela em frente a sua, nunca parou para raciocinar que talvez Fernando pudesse ver tudo que você fazia. Quando chegou em casa depois da aula, apesar de crer que seu vizinho jovem não seria o tipo de pessoa que observasse alguém no seu ambiente privado, fechou a cortina, seguindo algum tipo de instinto.
No dia seguinte, depois de decorar a casa com fantasminhas e morcegos de plástico, tomou um banho e vestiu a fantasia de coelhinha que tinha comprado para o dia específico: era composta por um top curto branco e uma saia rosa, tinha até o arquinho de orelhas rosinhas e um pompom branquinho na bunda. Era uma fantasia indecente, você sabia, mas aproveitou que seus pais não estariam lá para te dar um sermão.
Com algumas horas de festa, você já estava bem altinha, bebia o álcool como se fosse água, numa tentativa de se distrair dos seus pensamentos, e principalmente da figura grande vestida de Ghostface que via de vez em quando nos cantos da casa, algumas amigas suas falaram que era o cara engraçadinho da engenharia, mas você não via graça nenhuma naquela fantasia, principalmente no jeito que ele agia e te fazia sentir, desconfortável. Pediu para suas amigas tomarem conta da casa e dos convidados bêbados para que você pudesse subir para retocar a maquiagem no banheiro. Quando chegou no banheiro da sua suíte, penteou o cabelo que estava embaraçado e quando tocou no blush para passá-lo, ouviu a porta abrir. Se assustou com o homem bêbado que gritou “Bu!”, que ria muito ao ver sua expressão assustada.
— Porra Bruno, que sem noção. — Você deu uma bronca no menino que já tinha ficado algumas vezes, além de ter te dado um baita susto, não chamou ele até seu quarto.
— Como você é sem graça… Vem cá. — Ele disse te agarrando por trás, enquanto te olhava pelo espelho, envolvendo os braços ao redor da sua cintura com força, você conseguia sentir o cheiro da bebida e cigarro nele, o que te incomodava profundamente. “Para…”, você pediu quando ele começou a beijar seu pescoço, rapidamente te virou para ele e te sentou em cima da pia, se colocando entre suas pernas. “Bruno, não quero”, você pediu novamente quando ele começou a beijar sua boca, subindo com as mãos pela sua saia. — Quer sim. — Ele insistiu, você começou a ficar nervosa, ofegante, realmente não queria fazer nada com ele desse jeito, mas a forma cada vez mais agressiva que ele te agarrava te fez pensar que talvez você não teria opção a não ser transar com ele ali mesmo.
Você fechou os olhos, numa tentativa de tentar se abstrair da situação que estava inserida, franziu o cenho quando pensou que ouviu um barulho da porta se fechando, era difícil focar em qualquer coisa a não ser o garoto bêbado tocando suas coxas de uma forma tão repulsante. Ele foi afastado abruptamente de você, e antes mesmo que ele pudesse abrir os olhos para ver o que aconteceu, levou um soco no rosto e caiu inconsciente no chão. Quando você abriu os olhos, viu o garoto bêbado deitado no chão do seu quarto, que recebeu chutes no rosto da figura alta vestida de preto virada de costas para você, e quando se virou, viu a mesma máscara que parecia te perseguir a noite toda. Você ficou mais ofegante quando a figura se aproximou do banheiro, paralisada, não conseguiu nem levantar da pia para tentar fechar a porta do banheiro, continuou sentada quando a pessoa entrou, ficando a centímetros de distância de você.
— Assustei a coelhinha? — A voz familiar perguntou. Ao perceber que ele tinha uma faca nas mãos, balançou um a cabeça e fechou os olhos marejados de lágrimas.
— Por favor não me machuca. — Você disse, a voz saiu até meio falha de tanto medo que sentia.
— Eu? Te machucar? Eu nunca faria isso… — Ainda de olhos fechados, ouviu o homem falar desacreditado, e quando o olhou, se deparou com ele tirando a máscara, revelando o rosto de Fernando por baixo da fantasia sinistra. Fez questão de te mostrar que ele deixava a faca na pia, no cantinho. Ele tinha os cabelos levemente bagunçados e uma expressão dócil no rosto, o que te amedrontava ainda mais. Te olhava com o cenho franzido, mas os olhos estavam mais escuros que o normal. Afagava suas bochechas com as mãos cobertas por luvas pretas, ainda sorrindo, te olhava com uma expressão apaixonada — Não… Você é a coisa mais preciosa que eu tenho… Já ele? Ah… Machucaria, muito… Ainda mais quando eu vi ele tocando a minha coelhinha daquele jeito… Até mataria, se fosse preciso. —
— Você faria isso? — Seu questionamento sai como um sussurro, a voz até falha, estava chocada esse lado sombrio do seu vizinho que sempre pareceu tão educado, cordial, estável. Como ele cogitaria matar uma pessoa? E como ele diz isso com um sorriso no rosto? O mesmo sorriso que te dava bom dia todas as manhãs ao sair de casa. Não, ainda mais dócil agora.
— Por você? Eu faria qualquer coisa, meu amor. Ainda mais que hoje… Hoje é nossa noite, não é? — Ele dizia enquanto o sorriso só aumentava. — Você é tão boazinha pra mim, sempre deixava a cortina aberta para que eu pudesse te ver… Tão linda… Estudando, organizando seu quartinho, deitada na cama… — Ele se aproximou e selou um beijo contra seus lábios, fechou até os olhos, romântico. — Se tocando… Foram tantas as noites que a gente gozou juntinhos, não é? E ontem, quando você fechou a cortina, eu entendi que era para eu vir aqui, pra finalmente se tornar real… Pra você finalmente ser minha… —
Você não conseguia falar nada, estava completamente incrédula com a história que Fernando tinha inventado na cabeça. Suas mãos tremiam e ficavam cada vez mais suadas, ele as tomou nas dele, já expostas, as luvas tinham sido descartaras em algum canto do seu banheiro, a mão grande envolvia a sua, fazendo carinho com o polegar na tua pele antes de erguer elas até a boca sorridente, deixando um beijo ali.
“Por que não fala comigo, coelhinha? Hm? Não precisa ter medo… Eu vou cuidar muito bem de você, te prometo…”. Era muito estranho, os toques e o tom de voz eram doces, carinhosos, em contraste com o cunho completamente insano da fala. Sua boca estava completamente seca, seus olhos não piscavam de tão aflita que estava diante do homem, completamente maluco, que colocou as mãos nas tuas bochechas e te puxou lentamente para um beijo. Enfiou a língua na sua boca devagarinho, segurando seu rosto carinhosamente com as mãos grandes. Você nem fechou os olhos, ainda estava paralisada, não queria nem mover a língua, mas sentiu Fernando apertar seu rosto mais forte, e então, o beijou de volta, com medo do que ele pudesse fazer.
As mãos de Fernando deixaram seu rosto, pararam na sua cintura enquanto aprofundava o beijo, te apertando ali e puxando você para mais perto. “Que boquinha mais gostosa, do jeito que eu sonhei…”, ele disse ainda com os lábios contra os teus, enquanto descia com as mãos para sua coxa, fazendo carinho na sua pele. O moreno alto interrompeu o beijo quando se afastou para que pudesse te olhar, mas logo foi descendo com o rosto para o meio das suas pernas enquanto se ajoelhava, mantinha os olhos no seu rostinho assustado enquanto retirava sua calcinha, guardando o tecido no bolso. Colocou os braços ao redor das suas pernas antes de lamber sua buceta, gemendo em deleite quando sentiu seu gostinho, molhava toda sua intimidade com saliva ao mexer a língua para lá e para cá, também lambendo ela de baixo para cima. Seu peito subia e descia mais rápido, estava em um conflito interno ao sentir tanto medo do homem que te lambia de uma forma tão gostosa, e te olhava com os olhos caidinhos, como se sentisse prazer só de te ter contra a língua dele.
Ele se levantou, não tirando os olhos de você enquanto continuou estimulando sua buceta, dessa vez com os dedos, fazia círculos no clitóris, se aproveitando da lubrificação proporcionada pela saliva e, cada vez mais, que você mesma liberava. Com a mão livre, retirou o celular do bolso, e ao desbloquear, você observou que a foto de fundo dele era uma sua, de uma das vezes que você vestia apenas uma calcinha e regata no seu quarto. Viu ele abrir o aplicativo da câmera, apertar o botão de gravar e colocar o celular apoiado na parede, pertinho da faca. “Finalmente… O momento que nós sonhamos tanto…” Ele disse enquanto desabotoava a calça, retirando lentamente o membro para fora. Cuspiu na mão e esfregou a saliva na cabecinha que já estava suja com pré gozo. Esfregou a glande nos seus lábios e clítoris molhados antes de penetrar em você, atento a sua expressão facial, era perceptível que, por mais que sentisse medo dele, ficava cada vez mais difícil de negar o prazer que ele te proporcionava. Se enfiou lentamente dentro de você, fez um ‘o’ com a boca, soltando um gemido grave.
Fernando era grande, por isso, você fechou os olhos e apertou os lábios contra o outro, a fim de conter um gemido ao sentir ele te alargar de um jeito que nunca tinha acontecido antes. Quando sentiu ele estocar lentamente em você, gemeu com a boca fechada, não queria admitir que o homem que agia como um psicopata de filme de terror tinha o pau mais gostoso que já entrou em você. Ele te conhecia, por mais que você não tivesse permitido, ele sabia como você agia quando sentia prazer, observou o suficiente seu rostinho iluminado pela luminária fraquinha quando você se masturbava na cama, sabia que você estava segurando seus gemidos, sabia que quando você fazia círculos na sua bucetinha a noite franzia o cenho que nem você estava fazendo agora, com ele te fudendo. Ele não sabia, mas a forma que ele gemia te deixava cada vez mais molhada, ainda mais pelo fato dele segurar seu rosto pertinho do dele, não conseguir tirar os olhos da face dele, que já era bonita, mas quando se contorcia de prazer, ficava mais ainda.
— Geme. Eu sei que você quer… — Ele disse, soltando as mãos do seu rosto e descendo uma para a sua nuca quente, a outra foi para a boca dele, que lambeu o indicador e o médio antes de descer para seu clítoris, fazendo círculos largos ali, te estimulando mais ainda. Você não conseguiu segurar um gemido, a forma que ele metia em você e friccionava os dedos contra seu pontinho sensível se tornaram demais, a cabeça afetada pelo álcool, medo e prazer de repente ficou leve, burrinha de tesão. Ele sorria orgulhoso, olhava sua boquinha entreaberta e, rapidamente, para o celular, conferindo se a câmera enquadrava seu rostinho. “Isso… Eu te falei… Que ia cuidar muito bem… Hm… Da minha coelhinha…”, ele dizia entre gemidos com a voz grave, completamente tomado pelo prazer.
Ele começou a meter mais forte, enquanto ainda te estimulava com os dedos. A sensação dele tão fundo em você e os dedos grandes que esfregavam seu clitóris te aproximaram muito de um orgasmo, mas quando abriu os olhos, lembrou que quem te fodia - tão bem - era um completo maluco, então, tentou segurar seu clímax, não queria dar isso para ele. Mas ele sentia você pulsar ao redor dele, observava também uma lagrimazinha acumular no canto do seu olho, então te puxou com a mão livre para um beijo, molhado, cheio de desejo, e ainda com a boca encostada na sua, entre gemidos, disse: “Não adianta segurar, só eu que te fodo assim, nena… Tô sentindo você apertando meu pau cada vez mais…”. Você gemeu alto ao ouvir a frase dita na voz grave e sentir ele apertando cada vez mais sua nuca, não conseguia segurar mais seu orgasmo.
— Fala que me ama. — Ele disse, ofegante, enquanto as estocadas ficavam mais fundas e mais desengonçadas, os dedos faziam círculos mais contidos no seu clítoris, ele também estava muito perto de gozar.
— Não… — Você não queria falar, mas a cabeça já estava muito leve, sentia a buceta pulsar e um nó se formando no ventre, fechava os olhos com força. Sentiu a mão apertar mais ainda sua nuca, e curvar sua cabeça um pouco para baixo.
— Fala, fala pra que eu possa encher a minha bucetinha de porra.
— Fernando…
— Fala… Que me ama. — Ele disse, com os dentes cerrados, estava a uma gota de transbordar todo dentro de você.
— Eu te amo! Porra… Eu te amo, Fernando. — Você gemeu enquanto gozava, a frase saiu até em um gritinho, sua cabeça estava tão nublada de prazer que não conseguia obedecer seu lado racional, só ele. Ouviu gemidos graves saírem da boca de Fernando enquanto ele se esvaziava todo dentro da sua buceta, que só apertava ele cada vez mais. Você tinha certeza que nunca tinha tido um orgasmo tão intenso ou tão longo assim, não sabia se era a adrenalina no seu corpo, ou só o fato de que seu vizinho perturbado transava muito, muito bem. Ele apoiou o rosto contra seus peitos ainda cobertos pela blusa, a cabeça subia e descia rápido devido a tua respiração ofegante, permanecendo dentro de você.
— Eu também te amo… Finalmente, agora você é só minha.
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hyunjungjae · 7 months
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— Spidermark, mensal para garotas🕸️🕷️
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avisos: spidermark😐, bffs to fwb to lovers, mark x fem!reader, mark!perv, mark!paulista (foi mais forte que eu), uso do apelido gata/boneca, sexo sem proteção (coisa que n se deve fazer☝🏻), meio fluff com um smut no meio. não sei se esqueci de algo, mas vai assim msm
a/n: primeira vez escrevendo mais história do que smut, espero que a leitura não tenha ficado chata, espero tb q vcs gostem e se divirtam lendo! as fotos dou os créditos pro pinterest pq peguei lá
Ao mesmo tempo que Mark poderia ser muito cuidadoso, ele conseguia ser muito descuidado e atrapalhado, principalmente perto de ti.
Por um pequeno deslize, você rapidamente descobriu que o tal de ‘Homem-Aranha’/‘O Aranha que cuida da vizinhança’ entre outros apelidos, não era ninguém mais, ninguém menos que seu melhor amigo, Mark Lee.
Consegue se lembrar ainda dele quase ao teus pés te implorando pra não contar pra ninguém...
Sentada na cama de Mark estava lendo uma história em quadrinhos, esperando ele chegar logo em casa do estágio do Stark, ou sei lá como ele chamava, quando se sentiu entediada, resolveu ligar a luz do quarto dele e dar uma olhadinha, mesmo que já conhecesse ali.
Olha toda a escrivaninha do garoto, até mesmo abre o guarda-roupa para pegar alguma roupa que ache bonita, mas ao invés disso encontra algo um pouco peculiar…uma máscara do homem-aranha? Com toda certeza, não era o que esperava.
Poderia ser uma fantasia? Poderia, mas por que parecia tão real? O tecido era mais reforçado, a textura era diferente de todas as outras que já viu em lojas...Mark Lee...o que anda escondendo da sua melhor amiga?
Mark chega em casa, vai para o quarto te vê ali, mas não enxergando o que você tem em mãos, joga a mochila meio aberta no chão, te avisa que vai tomar um banho, pega as roupas penduradas atrás da porta e sai.
Ao voltar, te vê com o traje dele em mãos, apenas avaliando, paralisa na mesma hora, fechando a porta atrás de si. "Achei isso aqui na tua mochila...Mark, você tá querendo me falar alguma coisa...?"
"Ermmmm...' coça a nuca, "Eu...eu...tá merda, não vou mentir porque você vai saber que eu estou mentindo, mas eu sou esse cara aí."
"SÉRIO?" animada, grita. Mark se aproxima, tampa tua boca. Chegando perto demais, a outra mão coloca o dedo sobre a própria boca, pedindo para você ficar calada. "Tia Lee não sabe, nem niguém, absolutamente ninguém, só você, então pelo amor de deus, não conta pra ninguém."
Desde então guarda esse segredo dele, mas o que era apenas uma quedinha pelo melhor amigo, virou um penhasco ao ver ele na roupa sem a máscara, amava principalmente as vezes que ia para casa dele, apenas para chegar antes dele, e flagra-lo sem camiseta apenas com um calção ao tirar a roupa de herói.
Mal poderia imaginar que seus sentimentos eram sim correspondidos.
Mark era um completo pervertido quando se tratava de você, de cima do prédio logo a frente do seu, ele via que a luz do banheiro de seu quarto acaba de ser desligada, não demorando muito para você aparecer na janela de seu quarto, com a cortina aberta, você de lingerie checando algumas mensagens no celular. Morava num apartamento mais alto, então não precisava se preocupar com vizinhos abusados espiando sua janela. Além do prédio da frente do teu, ser um prédio comercial, então aquela hora da noite, ninguém mais estaria ali. Mas se por acaso o pervertido que estivesse te observando fosse Mark Lee, você não se importaria…
Quando veste uma camiseta larga que cobria a maior parte do seu corpo, Mark resolve ir até sua janela.
Vai até lá, bate duas vezes o próprio dedo no vidro, chamando sua atenção. Não tardando, corre para abrir.
“Mark? O que faz aqui essa hora?”
“Tava resolvendo umas coisas…aqui perto…resolvi passar pra dar um ‘oi’ ” tira a máscara e você sente teu coração palpitar.
Olhava teu quarto com bichinhos de pelúcia em cima de sua cama, pôsters do seu grupo favorito de K-pop espalhados pela parede, fotos suas de quando era criança, com seus pais, uma foto com Mark e até mesmo uma foto com…o Homem-Aranha.
“Emoldurou essa foto?” pega o quadro em mãos, sorrindo ao ver os dois ali. “Claro, uma foto com um herói, não é todo dia que isso acontece…quer dizer, no meu caso é todo dia sim…” solta uma risada, ouvindo o garoto te acompanhar.
“ ‘Cê, num tem o que fazer não?” pergunta como uma brincadeira, “Cidade toda tá dormindo, gata, nada de movimento esse horário, então quero só descansar…” deixa o quadrinho no lugar onde estava e deita no seu tapete felpudo, sabendo que odeia quando ele deita na tua cama com o uniforme ‘sujo da rua’. Te vendo desse ângulo mais abaixo, conseguia ver por baixo da tua camiseta, tua calcinha com alguns detalhezinhos um lacinho e merda, tua bunda engolia o pano, conseguia sentir o pau dar as caras só tendo essa visão tua. Desvia o olhar antes que você percebesse.
Já você se odiava tanto por sentir o coração palpitar com esses apelidinhos que Mark usava contigo, cara, você queria apenas poder calar a boca dele com um beijo para que ele parasse de fazer teu coração palpitar dessa forma.
“Mark, a tia Lee vai ficar preocupada se você ficar tempo demais aqui…” queria expulsar ele, antes que fizesse qualquer merda.
Definição de ‘fazer merda’ para você nesse exato momento: Contar para Mark Lee dos sentimentos que você guarda a décadas e sem querer querendo, acabar com a boca grudada na dele.
“Relaxa, ela tá numa viagem num cruzeiro…falou que vai ficar uns 20 dias lá, então você vai ter que me aguentar por bastante tempo!” fecha os olhos ao dizer isso, enquanto tua cabeça entra em parafuso, VINTE DIAS, VINTE, se perguntava apenas como iria aguentar tanto tempo com Mark aparecendo na tua janela por 20 dias seguidos.
[…]
Uma aula extremamente chata, era o maior motivo do teu sono agora. Poderia dormir a qualquer momento, iria matar teu melhor amigo que te fez ficar acordada até tarde da noite, apenas para te dizer o quão cansativo havia sido o treinamento que Tony Stark o passou ontem.
"Dorme não, lindona!" tua amiga ao teu lado fala baixo e estala o dedo para te acordar. Você abre os olhos, coça-os se acostumando com a luz "Desculpa, amiga, tive 3 horas de sono só porque fiquei ouvindo..." antes de citar Mark, você para, finge ter errado para se corrigir "ouvindo, não, fiquei pesquisando pro trabalho que tem pra entregar essa semana" boceja, sabia que se ela descobrisse, iriam ter uma loooonga conversa sobre pontos do porquê ela acha que Mark Lee também gosta de você.
"Hm, e por acaso essa pesquisa teria nome sobrenome, e por acaso também o nome e sobrenome seriam 'Mark' e 'Lee'?"
"Para de falar besteira, mulher...eu-...eu" gagueja, "...só 'tava pesquisando."
"Se gaguejou, é porque eu 'tô certa." diz convencida.
[…]
“Cara, isso é muito errado, PARA COM ISSO MARK!” o garoto gritava para si próprio, novamente em cima do prédio na frente do teu.
Agora estava em uma discussão interna, pois dentro de teu quarto, estava escuro, apenas a tela do teu celular ligada, ele foi até sua janela, mas quando chegou perto ouviu gemidos.
Sim, isso mesmo, gemidos teus. E bem, agora cá estava ele, de pau duro, seus gemidos sendo a única coisa que o garoto conseguia ouvir na própria cabeça. Não queria te atrapalhar, mas também era inevitável não querer ver tua carinha de tesão.
Você estava quase chegando em seu êxtase, os dedinhos faziam você gemer apenas mais alto, teus pais haviam saído e o único que talvez te atrapalhasse num momento como esse, seria Mark, mas ele estava ocupado demais, nem as suas mensagens ele havia respondido.
Pois é, parece que o destino realmente não quer te ajudar.
Naquela noite, Mark bateu na tua janela, você envergonhada, abriu mesmo assim, seu rostinho vermelho, a respiração ofegante e uma carinha de quem tava fazendo algo.
Antes mesmo de dizer ‘oi’, foi ao banheiro lavar a mão e pela cara do garoto você sabia que ele havia ouvido. Nunca foi muito bom em esconder coisas de você, como você também não era boa em esconder coisas dele.
O garoto em teu quarto viu que os bichinhos de pelúcia estavam todos virados para a parede e alguns até guardados, riu já que sabia que aquilo era para os bichinhos não verem coisas inapropriadas.
Quando volta, vê Mark tirar a máscara, mexer no cabelo, fechar os olhos, suspirando e jogando a cabeça para trás, não precisava nem dizer o quão cansado estava, dava pra ver que ele estava muito.
“_____, onde ‘cê guardou as roupas que eu trouxe no outro dia?” ele queria dormir aqui. Devia ter cansado de dormir sozinho no próprio apartamento que dividia com a tia.
“Tão ali na segunda gaveta do guarda-roupa. Tem uma toalha extra no armário embaixo da pia, a escova de dentes que você usou da última vez ainda tá no copinho e acho que é só isso que precisa…pode tomar um banho aí, vou tomar banho no banheiro do corredor.” ele te olha nos olhos.
“Obrigado…” sorri minimamente e os olhos fechando de tão cansado. “Meio que minha teia acabou no caminho pra casa, então não tive outra opção…”
“Afffff” revira os olhos fingindo estar irritada, “Ixi ‘cê tá sendo mó jão agora…palhaça, até parece que eu sou um incômodo…” (tá sendo mó jão = tá sendo mó chatão ;meio que uns estraga clima, saca?;)
Ao você sair do banho, Mark já estava deitado na tua cama, mexia no celular. Nem tinha cara do garoto que te atrapalhou num horário sagrado.
“Vou dormir no sofá”, estava indo em direção para pegar as coisas, quando sente Mark colar atrás de ti, “Sabe…já que…mais cedo, eu sem querer te atrapalhei…agora eu poderia te dar uma ajudinha…né?”
Você gela. Não sabe o que responder, apenas sente as mãos do garoto em tua cintura, te puxa para cama. “Vem cá, vem” se senta na cama, as mãos fazendo um gesto para que você sentasse no colo dele, e você vai. Sem nem pensar, apenas vai.
Uma perna de cada lado do corpo dele, as duas mãos na tua cintura, te puxando para perto, fazendo os dois sentirem a intimidade um do outro, você pende a cabeça pra um lado, e beija Mark.
Oh céus, teu sonho sendo mais que realizado. Um selinho calmo, dá espaço para um beijo com língua bem calmo, mais como se um estivesse querendo provocar o outro. Uma mão do garoto desce para tua bunda que estava descoberta já que tinha o costume de dormir apenas de lingerie e camiseta, a outra mão vai até teu rosto, faz um carinho leve, logo indo para tua nuca, onde da uma pequena apertada, na mesma hora que aperta tua bunda.
Você rebola sobre o short de tactel do garoto que agora sentia marcar. As duas mãos vão até tua bunda, o beijo acelera mais um pouco, junto as respirações.
Separam o beijo para respirar, nisso o Mark se joga para trás, apoia o tronco nos cotovelos, a cabeça é jogada para trás, merda ele queria tanto estar dentro de você.
Suas mãos se espalmam no peitoral do Lee, o que te dá um apoio para que continuasse. “Gata, você não prefere fazer isso…sem a roupa…?” pergunta com a respiração pesada.
“Sim, sim, sim…por favor…” se levanta para tirar sua calcinha, volta para cima dele, deixando com que ele tirasse sua camiseta e desfizesse o fecho em teu sutiã. Agora era você quem puxava a camiseta do garoto para cima, e se levantava um pouco apenas para poder tirar o short tactel e a roupa íntima dele.
Mark traça um caminho de beijos desde o meio de seus peitos até teu umbigo. Tuas mãos fazem um carinho gostoso no cabelo dele, sorrindo boba por ter aquela visão. O sorrisinho se desfaz quando pela cintura ele te puxa um pouco para baixo, só para que a pontinha do pau encostasse na tua entradinha apertada. Agora mordia o próprio lábio, tentando conter um gemidinho.
Uma mão do garoto vai até o próprio pau, a boca dele vai até teu peito, pronto para molha-lo. A massagem no teu seio é tão boa que esquece sobre o desconforto que sentia ao ter o pau te alargando todinha.
“Hmmm, Mark…” geme o nome do garoto. “Que foi? Hm? Gosta da sensação do meu pau te deixando larguinha?” olha nos teus olhos, os olhinhos brilhando, você realmente amava ele.
Sente suas coxas baterem nas dele, geme em satisfação por estar tão cheinha, por ser teu melhor amigo que está enchendo teu vazio. Empurra o garoto para apoiar o tronco novamente nos cotovelos, mais uma vez espalmando tuas mãos no peitoral dele, fazendo um movimento de vai e vem gostoso.
Mark geme ao ver que o pau está fundo, até o último átomo dentro de ti.
Até que um barulho de chaves trava os dois, teus pais haviam chegado. “Filha, chegamos!” merda, não dava para responder, justo agora.
“Oi mãe…tá…” a responde com poucas palavras, mas entra em pânico quando vê que a porta está destrancada, por isso para os movimentos e sussurra “Mark, a porta” os dois arregalam os olhos, “Vai mais rápido, vamo’ acabar rapidinho pra avisar eles que eu vou dormir aqui hoje.” o dispositivo de soltar teia estava logo do lado dos dois, então Mark pega e apenas solta uma teia na fechadura da porta.
Você agiliza o vai e vem em cima dele, fazendo ele levantar apenas para segurar tua bunda, te dando uma forcinha. Sua cabeça encosta no ombro do garoto, “Mark…Ma-…Mark…” chama o nome dele repetidas vezes e logo tuas pernas tremiam e faziam força para fechar, não demorando muito, os gemidos do Mark em teu ouvido ficam um pouco mais altos, e sente o líquido do garoto escorrer por tua buceta.
Sua cabeça se levanta, os olhos se encontram e não deixam de esconder os sorrisinhos bobos. O Lee sobe apenas para roubar um selinho, mas você beija-o novamente. Você tira-o de dentro de você, e deita na cama. A hora que Mark percebe que gozou dentro, ele olha para você, já sabendo o que ele pensava, você diz “Não se preocupa to na pílula.” ele suspira aliviado.
Sua mãe bate na porta, “_____? Você quer comer? Comprei pizza pra gente!” olha pra fechadura da porta com a teia.
“Mark, demora quanto tempo pra teia derreter?” pergunta baixinho.
“Umas duas horas…” responde baixinho também.
Os dois botam a mão na cabeça, dois atrapalhados que agem no desespero, “Mãe, o Mark tá aqui, a fechadura da porta tá com um probleminha, então vai demorar um pouco pra gente ir comer…” só umas duas horas mãe, tenha paciência por favor…
E com toda certeza, aquela noite foi a primeira de muitas.
[…]
“Mano, cê já viu aquela trend, que é tipo, com a música do Jay-Z mas é o Tyler cantando, aquela parte ‘What’s the point of being rich, when you wake up alone’ e aí tem o cara deitado entre as coxa da mina?” (clica na letra da música, quem nunca viu essa trend)
Você olha para Mark, sabia que trend era essa, mas onde ele queria chegar com isso? “Sei, que que tem ela?” olha com uma cara desconfiada, “Bem que a gente podia fazer, né? Tipo…só pra deixar no rascunho pelo menos…”
Você aceita, por isso agora deixava uma iluminação mais baixa no quarto, deixando que a televisão que passava algum filme aleatório fosse o que mais iluminava, enquanto o Lee pegava o celular que estava carregando, indo direto pra cama, te encontrando de pernas abertas.
Te olha e não faz questão de conter o sorrisinho que aparece nos próprios lábios. Engatinha na cama, quando chega até você, se deita no meio de suas pernas, tampando a parte do teu corpo que pertencia a ele, e apenas a ele.
Ouve a música começar a tocar, e você descansa suas mãos no rosto dele, faz um carinho leve, enquanto ele grava e posiciona uma mão em sua coxa, apertando-a.
Salva nos rascunhos e continua deitado ali, “Pronto, agora pode sair” disse dando dois toques na cabeça de Mark. “Eu não…vou continuar aqui, ‘cê tá louco, mó confortável…” se ajeita para ver o filme, você sorri e apenas deixa.
Em alguma parte do filme, o Lee olha para cima, vê que você está quase dormindo, por isso levanta o tronco apenas para poder subir um pouco e ajeitar a própria cabeça nos seus peitos e dormir ali, por cima de ti, entre suas pernas, no travesseiro preferido dele. Isso sim era uma avida boa.
Acordou pela manhã esperando que Mark ainda estivesse ali, agarrado contigo dormindo, mas infelizmente não estava mais, foi até a cozinha e viu que a mesa estava posta, um pão e ovo mexido num prato, toddy na xícara e um bilhete ao lado, que dizia:
‘desculpa ter saído mais cedo…sabe como é né…aproveita seu café da manhã, feito pelo seu herói preferido!
ps: me perdoa a bagunça que eu sem querer fiz na cozinha…te amo boneca, bj, deixa a janela aberta de noite!!’
Olha para a cozinha e estava realmente uma bagunça, sem que percebesse, sorri boba, sim Mark você conquistou o coração da sua garota, se era isso que queria, parabéns! (como se já não tivesse conquistado, muito antes de ter feito qualquer coisa🙄)
[…]
Você e Mark se tratavam como namorados, as vezes no meio da madrugada, ele te pegava em teu quarto, falava pra você se agarrar nele para darem um passeio, e buscarem um lanche num fast food.
Iam no cinema de mãos dadas, prestavam atenção em 35% do filme porque os outros 65% se beijavam.
Isso quando o garoto tinha algum tempo livre, porque vire e mexe ele tinha treinamentos que o Tony Stark preparava pra ele e quando tinha, ele ia para a própria casa tomar um banho, mas logo em seguida ia para a sua, apenas para deitar na tua coxa, receber um carinho, uma boa máscara de skincare e contar do primeiro até o último detalhe sobre como ele estava fascinado que estava quase entrando para os Vingadores.
“Não…mas aí o Stark me botou pra correr pra caralho, ‘cê não tá ligada, aí do nada boom o capitão américa aparece pra me confrontar.” estrala o dedo para dar intensidade ao dizer “MAS A MELHOR PARTE FOI A PARTE QUE EU ROUBEI O ESCUDO DELE, olha que eu ainda dei um trabalhinho pra ele recuperar, viu?”
“Que orgulho do meu homem-aranha treinando com os vingadores!” beija o lábio do garoto com cuidado, já que estavam com a máscara no rosto. Sorri bobo e até mesmo se esquece sobre o que falava.
Assim vocês levavam a relação e amavam como se entendiam.
[…]
Se perguntou diversas vezes no dia de hoje sobre como será que Mark Lee te pediria em namoro. Não chegaram a conversar sobre levar pra frente o que tinham, mas os dois demonstravam interesse demais para apenas ‘amigos com benefícios’.
Sabia que o garoto era difícil para levar as coisas pra frente, Mark sendo tímido do jeito que era, esse pedido não iria sair nunca.
Mas se surpreende, quando numa tarde, em teu quarto, Mark te ajudava em teu projeto de ponte para a faculdade de arquitetura, apenas se perguntava, ‘por que deus deixou que eu ficasse responsável por esse trabalho?’
“Parça, o que ‘cê pensa sobre namoro?” você pergunta, tomando coragem.
“Muito sentimental da tua parte começar uma conversa que pode mudar nosso futuro com ‘parça’ ” ri te fazendo rir junto.
“Dá um dez véi’, eu só não sei como começar essa conversa…” (dá um dez = dá um tempo) se explica.
“Cara, eu acho que a gente pode pular essa discussão toda pra um…cê tá afim de tentar algo mais sério comigo?” olha nos teus olhos.
“Isso foi a pergunta real, ou eu to, sei lá, sonhando?”
“Foi a pergunta real, boba”
“TO MUITO AFIM, MARK LEE.” pula em cima do garoto, fazendo os dois caírem no chão, em cima do tapete felpudo do teu quarto, com Mark te abraçando pela cintura
“Mas aí, pode ir tirando todos esses pôsteres dos seus ultimate bias sei lá o que desses carinha de Kpop, não curto esses bagulho da minha mina babando em pôster de outro cara não, principalmente desse tal de Jaehyun.” aponta para o que estava em frente de sua escrivaninha, o maior que havia em seu quarto.
“ ‘Cê é louco, mó jet” (mó jet = mó preguiça), “Sabe que eu só tenho olhos pra você, meu lindo, meu mundo, meu tudo, meu amor.” enche o rostinho lindo dele de beijinhos.
“Agora ‘cê tá sendo moleca, me manipulando com beijinhos e apelidos”
“Pro-ble-ma teu” separa a palavra por sílabas, mas logo volta a beijar o rostinho de Mark, fazendo-o esquecer sobre o que reclamava.
Mais tarde quando vai olhar o instagram, vê que Mark tinha postado um storie normal, uma foto contigo, e um nos ‘Close friends’, ali era o video da trend que gravaram outro dia, com uma legenda em inglês “Finally ma’ girl”. (trad: finalmente minha garota)
Já você opta por apenas um storie sem ser nos ‘CF’ algo mais fofo, escolhendo umas três fotos dos dois, copiando a legenda do garoto “Finally ma’ boy” (trad: finalmente meu garoto)
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oq vcs acharo, mi digam ❤️‍🩹❤️‍🩹
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corazona-das · 9 days
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Una noche compartida
(Enzo Vogrincic & Pipe Otaño x reader)
2/2
tw: +18, diferencia de edad (no especificada), malas palabra, sobreestimulación.
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———
(Enzo's pov. cortito para el contexto)
Con ella habías compartido bastantes secretos, gustos íntimos, y todo lo que conlleva para mejorar su relación. En alguna u otra ocasión llegaron a hablar de ser swingers, o minimo probarle, a ti la idea no te molestaba en lo absoluto siempre y cuando ambos estuvieran de acuerdo.
———
Siempre supiste que la mirada que le daba Felipe a tu novia era algo más allá que amistosa, la miraba con deseo, y hasta cierto punto podías comprenderlo, estabas con una mujer maravillosa, una mujer que aparte de ser estupenda, había robado tu corazón. Así que para ti era normal que otros la miraran, pero nunca que ella les devolviera el coqueteo, tal vez no intencionalmente, pero a base de experiencia uno ya reconoce las miradas.
Luego de ver lo sucedido en la cocina, era evidente la tensión entre estos. Lo cual te hacía un poco de gracia, ver como tu novia se ponía nerviosa ante la mirada de pipe no hizo más que causarte ternura y desde ese instante no pudiste de dejar de imagartela con alguien más, descubriendo una nueva parte de si misma, tímida, colorada y llena de satisfacción. Te daban ganas de irte de ahí en ese mismo instante para llevarla a casa y hacerla ver estrellas de placer.
Antes de salir de casa de fran, le dijiste que te esperara un segundo inventando una excusa para devolverte a solas junto al argentino.
Felipe, vení un segundito —Lo llamaste en un tono agradable, tratando de no llamar mucho la atención.
No te ibas vos? —Preguntó el argentino con algo de desdén.
Dale flaco, te conviene. —Procediste a contarle tu idea y a preguntarle si él estaría dispuesto a hacerla. Sorprendido por tu propuesta aceptó, y tú le aseguraste que no se arrepentiría.
(fin del enzo's pov)
Sin decir nada el uru se encaminó hasta ti nuevamente tomando tu mano para levantarte de la cama, posicionando una mano al borde de tu cintura para juntar sus labios de forma desesperada, buscando aceptación en su acto; tú no tardaste en corresponder llevando tus manos hasta la altura de su cabello despeinandolo aún más.
Felipe mantenía una sonrisa pícara mientras observaba la escena entre ustedes y al paso se iba acercando lentamente, con fascinación admiraba tu cuerpo de pies a cabeza, queriendo tocarte, saborearte y tener el deleite de que estuvieras a sus pies. No ibas a negarte a esto, ya estaban ahí y tu sueño más erótico se estaba convirtiendo en realidad; dos hombres con los que te habías imaginado en varias ocasiones estaban dispuestos a cumplir tus fantasias.
Pipe no quiso perder más tiempo, se posicionó por detrás tuyo manteniendo sus manos a la altura de tus caderas, mientras posicionaba su cabeza cerca de tu cuello para devorarlo, impregnandose de tu maravilloso sabor. La escena que estaban viviendo era sacada de un vídeo x. Un hombre que te besaba apasionadamente mientras recorría todo tu cuerpo con sus manos, mientras que el otro por detrás atacaba tu cuello con besos mojados dejando alguna marca por la zona, apegandote a el cuando tenía la oportunidad.
Tu novio mantenía su mano sobre la delgada tela que lo separaba de tu intimidad, haciendo ligeros movimientos sobre ésta mientras tú tratabas de mantener la poca cordura que te quedaba. Estabas extasiada, deseando aún más.
El uruguayo está noche cumpliria su cometido, verte cogiendo a alguien más, lentamente se separó de ti dándote el tiempo para respirar correctamente. Él sólo te miró con seguridad y asintió sentandose en el sofa que había frente a la cama para no perderse de nada de lo que ocurriera. Felipe en ningún momento te había quitado los ojos de encima puesto que eso ya estaba pactado, y estando frente a frente observaste la imagen más lasciva del mundo, un leve color carmesí yacía sobre las mejillas del argentino y su cabello despeinado cayendo sobre su rostro fue lo que te hizo enloquecer por dentro. El más alto finalmente te besó, y no era nada romántico, al contrario, era un beso desesperado, lleno de deseo y lujuria por parte de los dos, sus manos acariciaban de una manera bastante brusca todo tu cuerpo, apretando tus pechos y tu culo al mismo tiempo.
Seguían de pie frotándose entre sí, una de sus piernas estaba en medio de las tuyas haciendo que tus caderas se movieran de adelante hacia atrás sin ritmo alguno, mientras que tus manos se aferraban a su espalda descubierta ahora marcada por la presión de tus uñas en ella. Podías sentir que él estaba igual de desesperado que tú, pero ninguno avanzaba.
Pipe... —murmuraste cerca de su oído tratando de formar una oración.
Así que sabés hablar, preciosa. —Dijo él en un tono burlesco.
Dale, no sabés lo duro que me tenés, pendeja, hacete cargo. —Expresó demandante mientras te observaba con una sonrisa en su rostro y tú sin poder pronunciar una palabra.
Ya que no te gusta hablar mucho vas a ocupar esa linda boquita que tenés para otra cosa. Arrodillate.
—Dijo él mientras te soltaba de su agarre, viendote desde aquel ángulo adimitió para si mismi que era algo con lo que había fantaseado desde que te conoció. Estando ya arrodillada tenías tu cabeza pegada a su muslo mientras lo mirabas hacia arriba jugando con la hebilla de su cinturón desenganchandola lentamente, disfrutabas ver sus reacciones, escucharlo suspirar y quejarse debido a tus toques por encima de la tela te fascinaba; él jugaba con tu cabello suelto, retirandolo de tu rostro y jalandolo suavemente hacia atrás. Cuando por fin hiciste que se quitase el pantalón por completo, veías como se marcaba su notoria erección por encima de la tela, tomaste la iniciativa y lentamente aproximaste tu mano por dentro de su bóxer, sintiendo por fin su tibia piel erizandote por completo quitandole esa última prenda que ya estorbaba entre ustedes. Mojaste un poco tu mano con tu propia saliva y comenzaste a masturbarlo con movimientos controlados, apreciando cada centimetro de su intimidad mirabas directamente a su rostro, verlo desde abajo con la respiracion agitada, mordiendose ligeramente el labio inferior y algo colorado, era todo un espectáculo que superaba todas tus expectativas.
Enzo apreciaba cualquier movimiento que tu hacías, y cada vez que sus miradas conectaban por unos segundos él te dedicaba la sonrisa más perversa del mundo o te giñaba el ojo, definitivamente estaba en la suya.
Pipe no pronunció palabra alguna hasta que deciste pasar tu lengua repetidas veces por toda su longitud, y aunque estabas deseosa por sentirlo en tu boca, verlo perder el control era fascinante.
Lentamente introdujiste la punta de su miembro en tu boca, tu lengua acariciaba cada parte de su glande con deleite, ibas acelerando el ritmo cada vez más, lo introducias lo más profundo posible evitando arcadas, y esto provocaba que el soltara casi inaudibles quejidos.
Que bien que me la chupás, sos una hija de puta. —Habló esbozando una sonrisa mientras que sostenía tu cabello por detrás de tu cabeza manteniendolo lejos de tu rostro para poder mirarte bien; el simple hecho de escucharlo hablar de esa forma hizo que te mojaras aún más, por lo que llevaste una de tus manos hasta tu intimidad más que húmeda por debajo de la prenda dándote placer a ti misma.
Comenzó a embestir tu boca rápido y sin cuidado alguno, estaba casi llegando a su primer clímax, podias sentir como su cuerpo se tensaba cada vez más y tú eras en parte la responsable de eso. Con los ojos cristalizados recibiste su líquido en la boca y cerca de tus pechos, obteniendo un ahogado gemido por su parte.
¿Te lo tragás? —Preguntó él en un tono morbosidad mientras te miraba sonriente, tú sin poder responder, tragaste, no es algo que acostumbrabas a hacer, pero esta vez se sintió excitante.
Me imaginaba que podías ser caliente, pero quién diría que la linda Andrea es toda una putita estando a solas. La suerte que tenés Enzo no es normal. —Replicó el más alto para ambos, agachandose a tu altura para poder atraparte en un beso, a lo cual tu correspondiste.
Enzo soltó una leve carcajada después de oír el comentario de Felipe. En claramente no perdió el tiempo durante ese rato, la escena lo mantenía igual o más excitado que ustedes; se hizo una paja mirándote y para él fue el mejor momento de su vida.
El beso entre tú y pipe continuaba, ambos exploraban sin precisión la boca del otro estando perdidos en ello, Felipe comenzó a caminar hasta la cama encaminandote junto a él para que tu cayeras de espalda sobre ésta. Un camino de besos que recorría de tu cuello hasta tu vientre, sus manos apretaban ligeramente tus pechos mientras el seguía bajando hasta estar frente a tu entrada, pasó su lengua alrededor de tus piernas lamiendote lentamente, torturandote de la misma forma que tú hiciste con él. Besó ligeramente tu intimidad haciéndote estremecer apretando las sábanas de la cama mientras mordias ligeramente tu labio inferior, era realmente bueno en lo que hacía, y estando ahí abajo ya había explorado cada espacio con su magnífica lengua mientras dos de sus dedos yacían dentro de ti moviéndose en un vaiven que te hacía perder el control; estuviste apunto de correrte pero éste se detuvo de golpe.
Felipe... por favor... —Hablaste mediante un suspiro ahogado cambiando drásticamente de posición dejándole a él debajo esta vez.
¿Qué querés, preciosa? Decíme. —Preguntó fingiendo ingenuidad llevándose los brazos detrás de la cabeza.
Cógeme de una vez... —Susurraste apoyando tus manos encima de su pecho generando fricción entre tu entrepierna descubierta y su miembro sintiendo como tus mejillas ardían aun más por el calor del momento
¿Ah si? ¿Eso querés? —Dijo el ojiazul dejando sus manos sobre tu culo para apretarlo y apegar más hacia él.
Decímelo más fuerte, ¿querés que te coja? —Estampó su mano con fuerza sobre uno de tus glúteos dándote una fuerte nalgada que casi te hace sollozar.
Cógeme... por favor. —Suplicaste mirándolo a los ojos. No dudó mucho, no te hizo esperar más y sin pudor alguno se introdujo dentro de ti, a pesar de ser embestidas algo bruscas se sentía exageradamente bien, tus caderas se movían descontroladas llevandote a niveles inimaginados de placer, reposabas tus manos sobres sus muslos y el te sostenía fuertemente por la cintura tratando de guiar tus movimientos desenfrenados.
La habitación se había llenado de gemidos por parte de ambos, estaban extasiados. Felipe comenzó a moverse muy rápido dentro de ti haciendo que tuvieras que sujetarte desde su cuello mientras dabas pequeños brincos sobre él. Todo tu cuerpo se tensó estando cada vez más cerca del clímax, sentías como tus paredes lo apretaban hasta llevarlo a acabar dentro tuyo, llenándote por segunda vez lo que hizo que tu llegaras al instante.
Para este momento ya estabas prácticamente agotada y sobreestimulada, pero Enzo no iba a desaprovechar esta oportunidad, y nuevamente esa mirada cómplice entre esos dos se hizo presente.
Estamos recién empezando, nena. —Habló Enzo sonriéndote de oreja a oreja.
Ahora solo recuerdas el último momento que fue cuando los tres se dejaron caer sobre la cama desordenada, todos con la respiracion agitada, despeinados y más que satisfechos. Dejaste un suave beso en la mejilla de pipe y te volteaste a mirar a tu novio, tratando de darle las gracias por este espectacular momento que te había regalado.
me tardé un mundo en subir esto, pero es que sentía que estaba escribiendo pura pavada sin sentido y ahora que lo veo me di cuenta de que se hizo más corto de lo que imaginé pipipi. de igual igual forma creo que para ser la primera vez haciendo algo así no está del todo maaal, y tengo varias ideas para seguir escribiendo así que se vienen cositas. 🤲🏻
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mrkspo · 2 days
Note
ruee, faz uma one com o yuta, onde a leitora eh mto ciumentinha e ele quer “tirar” esse ciúmes dela de outro jeito 🤓☝️
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❝ só assim 'pra tirar esse teu ciúme né? ❞
𖥔 ₊ ֗ yuta!friend x femreader, smut, reader meio ciumenta, br!au(?), yuta aquariano nato e meio problemático, eles são só amigos e essa é a primeira ficada deles, mirror sex, pet names, yuta!bigdick
a/n: eu simplesmente não sei mais escrever, mas fiquem com isso ai, e obgda pela paciência anonie
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– Não Yuta, eu não vou assistir o filme dos mamonas assassinas com você. – Para em frente ao espelho do seu guarda roupa, checando o look para o seu encontro. Ignora o japonês que está sentado na sua cama, bem atrás de você.
– Isso é algum tipo de vingança por ter ficado com sua amiga? Relaxa bebê, não foi nada. – Observa a postura dele pelo espelho, as pernas espaçadas, a calça marcando as coxas torneadas e os cabelos longos caindo nos olhos deixam ele muito mais atraente do que já é.
O único— ou melhor, maior — problema do seu melhor amigo alternativo aqui é que ele é homem puta, não sabe ficar com uma, quer todas. E só no tempo dele. Yuta não quer compromisso e sobra para você que tem que ficar amiga das ficantes dele, mesmo que depois de umas duas semanas ela não fale mais contigo. Yuta é bonito, muito bonito, mas ter um amigo com essa fama não era lá tão bom, ele era um puto e ele sabia que acabava com as estruturas de qualquer um, incluindo as sua.
– Olha princesa, tudo bem você não querer ver o filme comigo, mas e aquele show que a gente já comprou os ingressos? Vai me dar um migué e meter o pé que nem semana passada? – Ele se aproxima por trás, põe as mãos no seu ombro e sussurra no seu ouvido: – Tu não 'tá com ciúmes e pensando em não ir nesse show comigo, né? – Ciúmes o que, Nakamoto, eu lá tenho ciúmes de você? É com essas coisas que eu rio muito.
Acontece que você não sabe mentir para o japonês, não sabe disfarçar, e isso é um problema. Você limpa a garganta e faz menção de sair da frente do espelho mas ele te impede. Segura firme no seu ombro e sorri para o espelho, e para você. – Aonde pensa que vai? – 'Pro meu encontro?! – Não, não vai não.
Yuta te guia pelo seu quarto, te coloca sentadinha na sua cama, chega a ser engraçado como ele te manuseia como uma bonequinha. – Minha bonequinha. Ele lê tua mente e entende teus sinais como ninguém, Yuta sabe que seus olhos falam por si. Ele entende, vê o medo que está sentindo com a proximidade, vê o desespero por algo em você, dentro de você. – Sabe princesa eu sempre tive uma fantasia com você. – Ele continua ali, na sua frente acariciando seu rosto. – Não me olha como se eu fosse um lascado, eu só penso demais em você e em outras coisas também… Se senta do seu lado, te pega e ajeita para ficar certinha no colo dele. A sainha que você usa mal cobre sua bunda e ele tem a visão perfeita disso pelo espelho do seu guarda-roupa. – Te foder e poder ver tudinho dali 'ó, o que você acha? Não pensa, não responde e ele entende isso como um 'sim' para poder se enterrar em você. Então ele não perde tempo, não demora a tirar o pau pesado da calça e afastar sua calcinha, brinca com a sua fenda, o dedão pressionando o seu pontinho. – Já 'tá molhada com tão pouco amor? – Você chia, não consegue emitir mais nenhum som além de gemidos doces e chiados. Yuta te ergue um pouco só para poder entrar dentro de você, suas paredes esmagando a cabecinha gorda dele e por pouco não conseguiu levar tudo mas, você é uma "boa garota", iria conseguir. Fica parada por um tempo, abraça o japonês pelo pescoço, impedindo ele de ver seu rosto vermelho e seus olhos marejados. Mas Yuta olha pelo espelho, a saia, sua bunda e ele ali dentro, é a realização de tantas fantasias obscuras. Quando finalmente começa a se movimentar sente que ele vai te partir ao meio, o sobe e desce começa a ficar mais frenético assim como os barulhinhos molhados ficam mais altos. – Só assim 'pra tirar esse teu ciúme né. – O Nakamoto aperta a carne da tua coxa e em resposta você aperta ele mais ainda. – Porra vou ter que te fazer ciúmes mais vezes então. – Yuta, por favor… Eu… – Eu o quê? Fala princesa. – Dá um tapinha leve na sua bunda, te incentivando a completar a frase. – E vou… Ah!
Não termina a frase de novo, as pernas treme, a voz embarga mais ainda, e fica mais molinha do que já estava. Você tinha chegado no ápice.
– Muito bem princesa. Agora você me perdoa?
Não responde, ele sabe que você não lembra nem do seu nome agora mas Yuta também sabe que depois disso vai querer estar sempre com "ciuminho".
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Text
casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 7
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Eu estive segurando este sentimento, e tenho algumas coisas para te dizer. Eu já vi de tudo, mas eu nunca vi ninguém brilhar do jeito que você brilha. O jeito como você caminha, o jeito como você fala, o jeito como você diz meu nome. É lindo, maravilhoso, nunca mude.
Tive que fazer algumas alterações pro capítulo não ficar enorme e dar tempo de revisar tudo para postar hoje, e ainda assim está maior do que eu esperava 🥹🩵, quero agradecer a todos pela compreensão de não ter postado domingo passado por causa das provas e pelas felicitações que me enviaram 😚💖espero que gostem do capítulo, e me digam o que acharam nos comentários. Boa leitura 🫶
Avisos: fluff, smut
Palavras: 9,6 k (Tenho que me controlar 🤡)
Dizer que você estava ansiosa, era pouco para expressar o seu entusiasmo com o encontro de sábado. Um encontro de verdade. Ele mesmo dissera isso, para firmar o compromisso e seriedade da situação. Você tenta não transbordar de alegria e se conter enquanto entra no carro, a caminho de casa. Não quer demonstrar e deixar tão exposto a quão feliz está na frente de seu cunhado. Não quer parecer uma garotinha apaixonada, que está saindo pela primeira vez com o namoradinho da escola. Mas é óbvio que ele nota o seu sorrisinho bobo e suspiros olhando para o nada.
- O que aconteceu? Você parece feliz – Pergunta desviando o olhar da estrada e o direcionando a você – E aposto que tem a ver com aquele menino que estava no estacionamento. – Conclui com um sorriso de lado.
Ele não dá tempo para que você responda, e já parte para a próxima pergunta, que pode virar um interrogatórioeventualmente, você pensa.
- É o mesmo daquele dia né? O seu namorado, quer dizer…seu colega – Se corrige rapidamente.
Você decide contar a Wagner o que aconteceu, bem, uma parte do que aconteceu, não queria revelar tudo, muito menos os detalhes mais íntimos.
- Ele pediu desculpas, e me chamou pra sair. Oficialmente agora. – Responde com os olhos brilhando e tocando as maçãs do rosto, tentando esconder o rubor nelas. – Acho que agora ele tá pronto para um relacionamento sério. – Divaga com ele.
- Que bom, fico feliz por você. Quando vai ser isso? – Questiona calmamente.
- Sábado, às sete – Responde contente, ainda sem acreditar nas próprias palavras, parece um devaneio distante que se tornou realidade.
- Pede para vir mais cedo, tenho que falar com ele. – Diz com uma voz mais séria e autoritária.
De repente a sua nuvem de alegria e fantasia se dissipa e é substituído por uma neblina de curiosidade, aflição e receio.
- O que? Sobre o que? – A confusão está estampada em seu rosto agora.
Simplesmente não consegue entender o que o mesmo teria para conversar com Matías, mas fosse o que fosse, duvidava que seria algo bom.
- Tenho que ver se ele é bom pra você, saber as intenções dele. – Declara, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
É inacreditável a força que você tem que fazer para não dizer nenhuma besteira com o que está escutando. Até alguns dias atrás, ele disse que confiava no seu julgamento, mas agora, está querendo avaliar se um cara, é ou não é bom o bastante para você? Você se sente uma criança agora, alguém que não pode tomar as próprias decisões e que precisa de ajuda para as coisas, e o pior, sente que seu cunhado perdeu a confiança em ti por algum motivo.
- Você não é meu pai. – Diz com a voz acusatória e ácida.
- Eu sei, mas como ele não está aqui, é meu trabalho saber que você está em boa companhia. – Rebate, ficando mais sério e mostrando que isso não está aberto a negociações.
Você quer retrucar, dizer que sabe se cuidar sozinha, e que não precisa de alguém para tomar conta de você. Mas será que é verdade? Há não muito tempo atrás você estava em ligação com sua irmã, aos prantos, por causa desse mesmo cara, em um estado de tristeza tão grande, que aceitou a ajuda dela para se sentir mais em casa e acolhida de novo. Ele nunca entrou no assunto com você sobre Matías, e quando tentou, você o afastou para longe, mas sabia que sua irmã devia ter contado o seu estado para ele. Seria injusto cobrar que ele tivesse uma imagem diferente de você, depois de seu comportamento. Só esperava que o mesmo já não tivesse uma impressão ruim do garoto, pois queria que os dois se gostassem.
- Tá bom, mas não assusta ele. – O avisa, querendo ao menos melhorar a situação o máximo que pudesse.
- Vou tentar. – Responde simplesmente.
E com isso, o silencio se instaura no carro, com você não querendo falar mais nada, e ele te dando o seu espaço. O pensamento de você estar parecendo uma adolescente revoltada e petulante, passa por sua cabeça, mas não é o suficiente para que faça você mudar seu comportamento. Simplesmente não consegue aceitar que está sendo obrigada a prestar contas suas para alguém. Você é uma adulta, e gostaria que te tratassem como tal.
Retornando para casa, vai direto para o quarto e tranca a porta, não querendo falar com ninguém, ou ser questionada sobre mais alguma coisa. Sabia que no momento que ele contasse a sua irmã (porque é óbvio que ele faria isso), seria apenas questão de tempo até ela vir e querer respostas também. Tenta se distrair com outras coisas para desestressar, e decide que a melhor forma, é procurando uma roupa para a ocasião que ainda está a dias de acontecer. Não que você estivesse ansiosa, é claro. Quando termina isso, satisfeita com sua escolha, relaxa e se prepara para o que está por vir.
Mais tarde, quando estão todos no jantar, e presentes à mesa, é óbvio que o tópico de discussão foi você e seu encontro, não te surpreendendo nenhum pouco.
- Então você vai sair com ele? - Pergunta sua irmã, enquanto se serve com mais salada. A mesma estava paranóica e com medo de engordar antes do casamento e dar problema com o vestido.
- Vocês podem por favor não fazer grande caso disso? A gente só vai ver um filme. - Diz chateada com a reação dos dois, e indo contra os seus próprios sentimentos, pois para você, era sim grande coisa, mas os mesmos não precisavam saber disso.
- Calma meu bem, já falei pra ela chamar ele aqui, pra conversarmos com ele primeiro. – Wagner diz em direção a sua noiva, a atualizando da situação.
- Acho bom, minha irmãzinha não pode ficar com qualquer um. – Acena com a cabeça, satisfeita com a iniciativa dele de ter uma conversa com o rapaz.
Você revira os olhos com isso. Eles falam como se você nem estivesse presente no mesmo ambiente e estivesse escutando tudo. Para ser sincera, nem sabia como tocar nesse assunto com Matías, não poderia simplesmente dizer: “então, eu te esculachei para minha irmã, que com certeza te esculachou também para o meu cunhado, e agora os dois querem te conhecer, legal né? Você prefere filme de terror ou ação?” O pensamento dessa simples conversa trazia os seus nervos a flor da pele, mas saberia que os dois não abririam mão disso. Só restava concordar:
- Eu gosto dele, muito mesmo. E acho bom não espantarem ele já no primeiro dia. – Avisa, esperando que isso os faça pegar mais leve.
- Calma gatinha, temos tudo sobre controle. – Seu cunhado diz e pisca para você.
Você solta um suspiro, e torce para que dê tudo certo, que o garoto os conquiste, da mesma forma que fez com você. Sabia que para esse relacionamento dar certo, um dos primeiros passos, era que sua família o aprovasse. Ele foi um idiota no começo, mas ele mudou agora. Você acreditava nisso de todo o coração e ninguém poderia te fazer mudar de ideia.
-- --
Os dias pareciam não passar de jeito nenhum, demorando cada vez mais, à medida que se aproximava da data combinada. Você e o garoto trocaram mensagens e acertaram os detalhes para sábado. Ele viria te buscar, e já haviam decidido o filme também. Ainda não tocou no assunto de ir conhecer sua família, e você esperava prolongar isso o máximo que pudesse.
Tirando você e o rapaz, ninguém mais tinha tocado nesse tópico. Sua irmã e cunhado pareceram entender que você não queria falar sobre isso e deixaram a poeira abaixar por um tempo. Mas depois de te dar um espaço, alguns dias depois, ela vem até seu quarto, e te questiona a respeito. Dá pequenas batidas na porta, e adentra o cômodo com um par de botas na mão, as mesmas que você havia emprestado um tempo atrás.
- Oi, vim te devolver, tomei cuidado com elas, prometo. – Diz já se defendendo, e as colocando encostadas em um canto perto do guarda-roupa, para que você guarde depois aonde for de sua preferência.
- Tudo bem. – Concorda, já sabendo a quão meticulosa ela é com tudo, e confiando nos cuidados da mesma.
Você está na cama deitada, com as pernas esticadas e lendo um livro. Não ergueu o olhar para respondê-la em momento algum, mas quando ela se aproxima, se sentando na beirada, e te encara com os olhos esperançosos e questionadores, você solta um bufo com isso, e abandona sua leitura, já irritada com a intromissão:
- O que foi? – Pergunta emburrada.
- Então, um encontro? – Começa dizendo com calma, e ignorando o seu mau humor, esperando mais informações, e pensando que talvez longe do olhar masculino de seu noivo, você poderia se abrir mais com a mesma, tendo um papo só de garotas.
- Não tem nada demais, ele me chamou e eu aceitei. – Resume os acontecimentos nessa única frase, deixando de fora todo o resto como se não fosse importante ou relevante de mencionar.
Ela suspira impaciente com isso:
- Eu só quero que tenha cuidado. Você estava tão cabisbaixa até esses dias, por causa desse mesmo rapaz, não quero que ele brinque com você. – Admite, mostrando preocupação com sua pessoa, e não tem como não sentir o seu coração mais quentinho com o gesto, mesmo te levando a loucura as vezes.
- Ele não está – Tranquiliza ela. – Nós conversamos, vamos levar as coisas a sério agora, sair algumas vezes e ver onde vai dar. Sem pressão, ou pressa, mas com comprometimento de ambas as partes. Prometo pra você. – Assegura a ela, tentando transmitir a maior confiança que consegue.
Ela acena com a cabeça, parecendo reconsiderar as coisas depois de suas palavras, talvez concordando com elas, ou simplesmente percebendo que não tem nada que ela diga que te faça desistir do garoto, não importa quantos avisos ela te dê.
Decidindo deixar isso de escanteio, ela abre um sorriso, ao se lembrar de algo:
- Eu estava pensando, o lugar de um acompanhante ainda tá reservado, caso você queira convidar alguém. – Lança um olhar sugestivo, sendo tão discreta quanto um pavão. - Claro, eu tenho que conhecer ele primeiro, não posso te deixar levar alguém que eu nem saiba se é decente antes, mas caso de tudo certo, pode convidá-lo pra festa, e apresenta-lo para o papai e a mamãe. – Diz animada, mas não sem lançar farpas ao menino, você nota com certo incômodo.
Mas meu Deus, vocês nem tiveram um primeiro encontro, e ela já quer que o apresente a sua família? Tudo bem que vocês fizeram tudo na ordem errada, primeiro transando para depois decidirem se conhecerem melhor, mas você quer ter um relacionamento sólido, e para isso, precisam ter calma e tempo para descobrir as coisas.
- Eu não sei, acho que é muito cedo. - Começa abaixando as expectativas dela - Falta um mês ainda pro casamento, vamos ver como as coisas andam até lá. – Concluí, não descartando completamente a sugestão da mesma, mas também não prometendo nada.
- Tudo bem então. – Concorda, resignada com sua escolha.
E após mais alguns minutos de conversa fiada, explicando qual era o cronograma para o final de semana, ela se retira de seu quarto, te deixando a mercê de seus pensamentos, e se perguntando a respeito do convite, considerando a ideia. Vocês tinham desperdiçado tanto tempo nesses últimos cinco meses, nunca aprofundando as coisas, empurrando tudo com a barriga, e vivendo um dia de cada vez, mas de alguma forma ainda parecia muito cedo para algo assim. Como iria apresentá-lo? Seu amigo? O cara com quem está saindo ultimamente? Seu ficante de algum tempo? Essa liste só está ficando cada vez pior e te dando dor de cabeça. Sabe que não pode resolver tudo agora, então decide começar por partes. A primeira delas, seria falar com ele a respeito de seu cunhado, e chega à conclusão que é melhor fazer isso pessoalmente.
Antes que possa mudar de ideia e se acovardar, pega sua bolsa, e diz a todos que vai sair e que logo estará de volta. No caminho até a casa do mesmo, coloca os fones de ouvido nas alturas, o que só te incentiva a ir com mais pressa, e quando menos espera, já se encontra na frente da faixada que conhece tão bem.
O porteiro te deixa subir como sempre, te perguntando até mesmo o porquê de não ter aparecido nos últimos dias. Ele era um senhorzinho, educado e te tratava como neta algumas vezes, sempre simpático e gentil. Você dá a desculpa de que estava doente, e que veio visitar os meninos. Após isso, se dirige ao elevador com o coração ainda batendo rápido, com emoção e expectativa em seu peito, esperando que só resulte coisas boas dessa conversa.
Assim que sai da estrutura metálicas, atravessando o corredor, e chegando na porta deles, não perde tempo em bater na mesma, esperando que eles a abram logo. Quando escuta o clique da tranca sendo solta, e a porta se abrindo, sente que o coração sai do peito, nem ao menos sabia que podia ficar tão ansiosa assim.
O garoto de olhos claros aparece em seu campo de visão, e parece surpreso em te ver ali. Provavelmente não esperava te encontrar tão cedo assim.
- Oi Fran, tud...
Ele te corta, já se jogando para um abraço e te girando no ar, semelhante como fez no posto a alguns dias trás. Ele era sempre tão carismático e carinhoso, você amava esse lado afetuoso dele. O mesmo te pousa no chão, mas continua com as mãos em tua cintura.
- Não que eu não tenha gostado, mas o que está fazendo aqui? – Pergunta, com o sorriso ainda sem deixar o rosto.
- Vim falar com o Matías, ele está? – O sorriso do garoto cai.
Ele tira as mãos de você e parece querer dizer alguma coisa, mas se cala e desiste da ideia.
- Sim, está sim. – Limpa a garganta e te dá espaço para entrar.
Antes que ele se afaste, você o segura e se aproxima de novo, o abraçando apertado por trás. Sabia que a situação era meio fodida. Ficaram semanas sem se falarem e a primeira vez que o encontra por vontade própria, era pra perguntar do Matías. Não é porque veio ver o garoto emburrado de sempre, que significava que tinha esquecido os outros, pelo contrário, sentia falta de todos, e queria se reconectar com os mesmos no tempo certo.
- Sabe que eu senti sua falta né? – Pergunta com a cabeça apoiada nas costas dele - Me perdoa por estar ausente nos últimos dias, fui uma droga de amiga – Se desculpa, e o mesmo se vira, ficando de frente com você, te abraçando de volta.
- É claro que eu te desculpo, ainda somos amigos certo? – Se afasta do conforto do abraço para te fitar, com expectativa e receio no olhar.
- Óbvio Fran, você sabe que é o meu favorito né? – Brinca com ele, para aliviar a tensão, e para que ele saiba que tem muito carinho por sua amizade.
- Espero que o Matías não tenha escutado isso – Te provoca, sabendo o quanto o garoto iria te atazanar se escutasse tal afirmação. Ele poderia ser muito territorial quando queria.
Você cora profundamente, ainda é estranho ter que se referir ao mesmo agora que seus amigos sabem que são um casal. Bem, quase um casal, mas agora definitivamente sabem que o sentimento é recíproco e que tinha alguma coisa acontecendo.
- Ele é diferente, você é meu amigo, e ele é... especial. – Termina, sem ter melhores palavras para descrever exatamente o que ele significava para você, mas antes que se aprofundem nisso, decide mudar de assunto e evitar o constrangimento:
– A gente pode marcar algo, vão fazer o que no final de semana? – Pergunta descontraidamente.
- Bom, nós até te chamaríamos para algo no sábado, mas o Matías não calava a boca falando do encontro de vocês, então não vou atrapalhar os pombinhos – Responde fazendo graça, não te deixando escapar do tópico principal, e te causando uma enorme vergonha, pode apostar neste momento que está corando em um nível alarmante. Não imaginou que ele estivesse falando de você para os amigos, não mais do que o necessário, mas gostou de saber que ele estava tão animado quanto você para o encontro. - Mas vamos ter uma noite de jogos no domingo, vai vir? - Questiona, já satisfeito com o quanto te constrangeu e te deixou sem graça, ficando mais comovido e seguindo a conversa á diante.
Era comum entre vocês se reunirem para beber e conversarem, no caso deles, espairecerem e fumar um pouco também. Estava mais do que estabelecido que toda a semana teria que ter algo em grupo, e todos levavam isso bem a sério. Às vezes, gostavam de relaxar e ver um filme em casa mesmo, ou diferenciar e jogarem alguma coisa. Videogame, boliche no shopping, cartas na sala do apartamento, etc..., mas é claro que eles sendo invocados e competitivos como eram, sempre tinha que estar valendo alguma coisa em troca. Para seu descontentamento, nunca era dinheiro, e sim um desafio constrangedor. Ainda se lembra de quando foi desafiada por Simon a ter que beijar Enzo na rodinha de amigos, o que resultou em um Matías carrancudo o resto da noite, junto com o melhor sexo vingativo de sua vida. O beijo foi algo bobo e sem significado é claro, estava mais para um selinho, e só aconteceu por causa de um desafio tonto. Sabia que Enzo só te via como uma boa amiga, no melhor dos casos uma irmã mais nova e desengonçada, com quem gostava de falar sobre tudo. Mas isso não foi o suficiente para acalmar Matías e seus ciúmes infundados.
- Só se você estiver pronto pra perder – O provoca, ambos sabendo que você é a mais peso leve ali, e dificilmente ganharia uma partida do que quer que fosse o jogo da vez, e terminaria a rodada tendo que cumprir sua penitência.
- Vai sonhando. – Te agarra novamente e começa a fazer cócegas em todo o seu corpo, se concentrando em suas áreas sensíveis. O qual é respondido por sua gargalhada alta e esperneio, tentando a qualquer custo se afastar de seu toque. Está tão concentrada tentando controlar seus espasmos e risos ao mero contato dos dedos do rapaz, que não nota alguém se aproximando:
- O que tá acontecendo aqui? – Um Matías sério, e de braços cruzados pergunta, encostado na parede, e parecendo muito descontente com a imagem à sua frente.
Ele fita os dois, arqueando a sobrancelha, esperando uma resposta. Você começa a se preocupar com o pensamento de ser indesejada no lugar. Talvez ele não tenha gostado de te ver aqui sem ter avisado ou dado um recado antes. Mas então segue o olhar dele mais atentamente, e percebe que ele se reveza entre encarar seus rostos e a mão do rapaz que por conta da brincadeira, acabaram em seu ombro e a outra na cintura. Você revira os olhos com o entendimento:
- Eu vim te ver – Responde ao mesmo com pressa.
Ele abre um sorriso com sua resposta, tirando a carranca do rosto e vindo em sua direção, te pegando pela mão, e te afastando rapidamente de Fran. Começam a trilhar o caminho que já conhecem tão bem, até o quarto do garoto, e você nem ao menos nota o olhar zangado que ele lança ao menino de olhos claros e o revirar de olhos do mesmo. Assim que a porta do quarto do mesmo se fecha, e ele a tranca no processo, se vira em sua direção com um uma expressão sugestiva no rosto:
- Não aguentou esperar até sábado linda? A saudade falou mais alto? – Zomba de você, se aproximando sorrateiramente querendo ter maior contato com seu corpo.
- Você é muito convencido Matías, se tinha alguém aqui com saudades era você – Mente descaradamente, pondo espaço entre os dois antes que ele venha com mais alguma gracinha – Eu vim aqui pra falar algo sério. – Declara com firmeza.
A expressão leve no rosto dele desaparece, dando lugar a uma extremamente preocupada e aflita:
- Você mudou de ideia, não é? Não quer mais sair comigo. – Pergunta e afirma ao mesmo tempo, parando seus avanços e ficando preso no lugar, sem coragem para fazer qualquer outra coisa. Você conseguia ver as engrenagens girando na cabeça dele, e sabia que ele estava pensando o pior dos casos agora. Mas você não mudou de ideia, nunca poderia e não iria, ele precisava saber disso.
- Não é isso, eu quero sair com você, muito. – O tranquiliza, mas ele não parece muito convencido – Na verdade, está sendo o ponto alto da minha semana, estou ansiosa e animada pra isso desde que você me convidou – Confessa envergonhada, mas vale a pena para que ele se convença do que está dizendo, e funciona, pois agora ele parece menos cético, tentando conter um pequeno sorriso de se formar nos lábios. - É que...não fica nervoso Ok? É meio idiota, mas...minha irmã e meu cunhado querem te conhecer. – Diz, e contraditoriamente do que acabou de pedir a ele, está completamente nervosa.
Você espera vários tipos de reações do mesmo. Uma negação rápida, uma risada debochada, um olhar afiado e venenoso, ou uma piada totalmente fora de hora e sem graça, mas com certeza não espera que o mesmo estivesse tranquilo, e aparentemente aliviado, ao ver que o assunto sério, se resumia apenas a conhecer sua irmã, e o cunhado com quem ele já se encontrou algumas vezes, todas em situações desagradáveis.
- Tudo bem, vai ser de boa. – Diz calmo - Quando?
- No sábado, chega uma meia hora mais cedo e conversa com eles – Instrui o rapaz – Sem pressão. – O acalma, não que ele aparente precisar, é claro.
- Tudo bem, fica tranquila, vou usar o meu charme, não tem como resistir a isso. – Retruca, e agora com a situação resolvida parcialmente, retoma de onde tinha parado, se aproximando e fechando a distância entre os dois, esperando que desta vez, você não se afaste.
- Você é um idiota Matías, mas espero que esteja certo. – Diz por fim.
Já parado em sua frente, ele traz as mãos a sua cintura lentamente, te dando a oportunidade de se esquivar ou se desvencilhar dele caso fosse sua vontade. Tem o olhar focado em seu rosto a cada momento, como se estivesse pedindo permissão e tomando cuidado para não ultrapassar os limites que você havia estabelecido antes e que o mesmo havia concordado.
- Posso te beijar? – Pede descendo o olhar até os seus lábios.
- Deve – Responde colocando as mãos no rosto do mesmo e o puxando para sua boca com avidez, como se fosses dois imãs se conectando, os quais não conseguem ficar muito longe um do outro e consequentemente voltam devido a atração que sentem. Não poderia negar que estava ansiosa por isso, desde que o mesmo a provocou alguns dias atrás na saída da biblioteca, te incitando e instigando, para depois se afastar e não te dar o que tanto queria, deixando ambos na vontade de uma conclusão.
Deixa as mãos descansarem no pescoço dele, correndo levemente os dedos no cabelo da nuca do rapaz, o acariciando na área sensível, o que fica satisfeita ao ver que causou arrepios no mesmo. Ele aproveita para te trazer para mais perto, intensificando o aperto em seu quadril, e começando a percorrer o seu corpo com as mãos habilidosas, te deixando arfando a cada toque coberto por desejo e necessidade neles. Ele tinha sentido sua falta, e essa era a forma do mesmo demonstrar isso. Mostrar que estava sedento por sua afeição, e que estava utilizando deste momento para saciar essa abstinência.
Quando a mão do garoto começa a percorrer perigosamente baixo demais, se aproximando de sua intimidade, te deixando vergonhosamente molhada e apertando as cochas uma na outra, com o beijo se tornando cada vez mais envolvente e desesperado, você começa a cair na real, se dando conta de onde está e o que estão fazendo. Não poderia cair tão facilmente assim nos encantos dele e esquecer das suas condições, queria fazer o mesmo sofrer um pouco antes de te ter de volta. Então corta o beijo antes que ele evolua, o mostrando que vai se manter firme em suas palavras.
Ele não parece entender no começo o que houve para que você interrompesse seus movimentos, ainda entorpecido pela sensação de seus lábios colado aos dele, mas então abrindo os olhos e recebendo um simples olhar seu, é o bastante para que a compreensão o atinja e ele se recorde de seu combinado. Não consegue evitar soltar um grunhido frustrado com isso, mas aceita a sua escolha e afrouxa o aperto em seu corpo, te soltando e a libertando de seus braços envolventes.
Ainda desacreditado e frustrado, o menino vai em direção a cama, e se senta trazendo as mãos ao rosto, tentando se acalmar, soltando suspiros no processo. Você quase se sente culpada. Quase. Mas a satisfação de ver como ele está sofrendo por você supera todo o demais. Finalmente, ele parece um pouco mais tranquilo, e retirando a mão do rosto, te encara, se ajustando em sua posição na beirada do colchão e deixando um espaço entre as pernas:
- Sabe, você disse que eu não poderia te tocar – Ele te lembra – Mas você pode me tocar se quiser – Diz, e terminando a frase, dá dois tapinhas no colo – Todo seu!
- Fala sério Matías!
A insinuação dele te deixa com vários humores: surpresa, indignada e irritada. Ele realmente pensou que esta desculpa iria funcionar? Que ridículo! Mas por mais que não goste de admitir, se excita com a ideia do que poderia acontecer se cedesse neste instante. Mas não vai dar ao mesmo este gostinho.
- To falando sério, to morrendo de saudades sua. E sei que sente o mesmo – Afirma com convicção.
- Você é muito convencido sabia? – Retruca com ironia.
- Não sou convencido, sou realista – Aponta – Aposto que você já está molhada, e se eu continuasse, rapidinho você estaria aqui – Dá dois tapinhas no colchão, para reafirmar o local - Gemendo como a putinha necessitada de sempre. – Conclui com um sorriso malicioso.
As palavras vulgares dele não fazem nada a não ser te deixarem em um estado ainda maior de excitação e raiva por ele estar sempre tão certo quando o assunto era você e seu corpo.
- Isso não vai acontecer – Diz com uma confiança que nem você acredita muito.
- Você disse o mesmo da última vez – A recorda com entusiasmo.
Flashbacks da última vez que esteve neste quarto voltam a sua cabeça. Foi há apenas alguns dias antes do jantar no restaurante. Estavam sozinhos neste mesmo quarto dando uns amassos, nada demais. Ele estava sozinho em casa, então não tinha risco de serem pegos, mas isso rapidamente mudou quando escutaram vozes vindo da sala, indicando que alguns dos rapazes havia chegado, junto com Fran. Obviamente você cessou os carinhos, e disseque precisariam parar antes que alguém os escutasse. Mas o garoto estava muito envolvido para se conter.
- Matías para! eles vão escutar a gente – Diz com relutância, sem realmente fazer esforços para o separar de você.
- É só ficar quietinha – Diz em seu ouvido, ao perceber que a televisão foi ligada e que os garotos iriam ficar por lá por um tempo. – Ninguém sabe que você tá aqui, a gente faz devagarinho, prometo. – Tenta te convencer espalhando beijos por seu pescoço.
- Isso não vai acontecer. – Retruca protestando.
Mas assim que ele leva a mão até seu seio, acariciando pontos estratégicos e te deitando com força na cama, tudo está perdido e cede as investidas dele, a procura de uma liberação em seu corpo. Em questão de minutos, você se encontra de quatro na cama do garoto, enquanto ele mete por trás, com as mãos apertadas em sua cintura, as usando para se firmar e ter mais estabilidade e profundidade em seus movimentos. Tudo o que você pode e consegue fazer neste momento é tentar abafar os gemidos, enterrando o rosto no travesseiro do garoto, torcendo para que seja bem-sucedida.
Mas o fato de fazerem isso em um momento tão inoportuno, só torna tudo mais excitante, e sabe que não vai demorar para que o mesmo venha, te levando junto no processo. E isso se concretiza, quando estremece, o apertando e se contraindo em volta de seu pau quando atinge o ápice, ele te acompanha segundos depois, te empurrando e saindo de você, a deixando completamente de bruços no colchão e se derramando em suas costas. Te fazendo sentir os vestígios da libertação dele em seu corpo. É um milagre que ninguém tenha escutado alguma coisa, fossem o som dos corpos se chocando ou o ranger da cama. Mais tarde, quando saem para encontrar os outros, o milagre se se justifica com o som ensurdecedor do videogame que os recebe. Todos estão tão entretidos no jogo idiota que nem notam nada de estranho. Pois é, “garotos e seus brinquedos” pensa consigo mesma.
Voltando ao presente, você se amaldiçoa por sempre ser tão mole e impotente quando se trata dele, e essa última lembrança só deixa mais evidente tudo isso.
- Sempre tão previsível, vem cá vem, eu cuido de você – Provoca, fazendo gestos para que se aproxime. – Sei que tá com saudade de levar pica, desesperada como sempre. – Diz com malícia, a olhando de cima a baixo.
De repente, a necessidade de provar que ele está enganado, e desinflar o ego do mesmo, se apossa de você. Te fazendo atravessar rapidamente pelo quarto, encurtando a distância entre os dois, e o empurrando na cama sem cuidado algum, arrancando um suspiro surpreso do garoto. Monta em cima dele, com cada uma das pernas de cada lado, e o corpo dele entre elas, o envolvendo em uma posição dominante, e se inclina para chegar próxima de seu ouvido:
- Aposto que você não duraria um minuto se entrasse em mim agora – Sussurra em um tom lento e sensual, avançando o quadril contra a protuberância já presente na calça dele – Ia gozar tão rápido que nem teria graça –Continua, e mordisca o lóbulo de sua orelha, o fazendo arfar. Mas assim que o som escapa, ele morde internamente as bochechas, determinado a não deixar escapar mais nenhum barulho, o que você está disposta a provar o contrário, e fazê-lo derreter com seus toques - É por isso que gosta de provocar, não é? Tá tão desesperado para que eu cuide de você – Afirma, parando brevemente os avanços contra sua virilha, e levantando sua parte superior, ficando com as costas retas e eretas, deixando ainda mais óbvio a sua dominância sobre ele. – Mas você precisa ser um bom garoto se quiser isso, vai ter que me cortejar primeiro – Explica, e aproveita o momento para pegar a mão direita dele, e trazê-la a sua cintura, não sem antes arrastá-la por suas coxas e as roçar em seu traseiro -Mostrar o quão bom você pode ser pra mim. – Finaliza com a voz rouca.
E com essas palavras ditas, sem vergonha alguma começa a ditar o ritmo de seus corpos, retornando com a fricção entre suas intimidades. Mesmo com a camada de roupa atrapalhando o contato direto, é bom o bastante por enquanto, e fica ainda melhor quando firma as mãos no peito dele, dando maior coordenação e direção. Agora você está usando disso para ter mais atrito em sua região íntima, o usando como um brinquedo sexual pessoal, unicamente e somente para o seu próprio prazer. O pensamento te leva as alturas, não conseguindo filtras suas próximas frases:
- Imagina tudo o que você vai poder fazer comigo – O incita, fechando os olhos querendo se perder na sensação – Eu vou estar tão molhada e apertada pra você – Promete, e ele solta um gemido com isso, só te dando ainda mais estímulos para continuar com suas investidas. Decide ir além, começando a ser mais vocal, sem mais palavras juradas, e sim lamentações e ruídos cuidadosamente pensados, sabendo como o mesmo gosta de te ouvir nestes momentos. Com os sons mais eróticos e pornográficos que consegue emitir, torna seu rebolar mais frenético, o fazendo dar um aperto forte em sua cintura, te apoiando na decisão. Os suspiros preenchem o quarto, deixando o ambiente corrompido com as atividades sujas dos dois. Sabe que não vai aguentar muito tempo, já estava encharcada antes de se jogar nele, e agora com todo esse joguinho, ficou ainda mais excitada, se esquecendo por um momento do porquê de ter começado e só querendo alcançar sua libertação a todo custo. Que piada, você realmente pensou que poderia vencê-lo em seu próprio jogo, mas está prestes a desistir, pedir para que ele te coma e faça o que quiser contigo, e que se dane o seu orgulho no processo.
Mas de repente, com as mãos ainda em sua cintura, ele te aperta mais, não para te favorecer ou encorajar, e sim para te prender no lugar, interrompendo seus movimentos.
- Para de se mexer – Pede em um tom sofrido e lânguido.
Perplexa com seu pedido, abre os olhos e finalmente nota de forma mais clara a situação a sua frente. O modo como ele está tenso, com o olhar franzido, e um certo sofrimento em sua feição, com a pele corada e respiração ofegante. Reconhece rapidamente os sinais, já o tendo visto nestas mesmas circunstâncias diversas vezes. Já sabe que ele está na beirada do precipício, mas se recusa a ceder desta forma. Vendo a oportunidade perfeita a sua frente, a toma com avidez, ignorando suas súplicas e mantendo seu rebolado constante, eficaz em proporcionar mais fricção e contato. O garoto fica mais desesperado e com a respiração mais falha, e você sabe que precisa de um último empurrão para que ele chegue lá, e também sabe qual é:
- Aposto que você se imaginou trepando comigo naquele banheiro, não é? E sabe o pior? Eu teria gostado. – Finaliza, se abaixando novamente e dando beijos no pescoço dele.
A tara do mesmo em atos sexuais nos lugares mais inusitados não era novidade para você, e com isso era fácil apertar os botões dele e o manusear como queria. E sem surpresa alguma, acontece o esperado. Ele se deixa levar pelo prazer e desaba embaixo de você, tremendo em espasmos e levantando o quadril, querendo se pressionar mais contra seu corpo, a procura de um último alívio. As palmas dele ainda prensadas em sua pele, em um aperto forte, que com certeza deixará marcas.
- Porra! – Diz em um sussurro em meio ao orgasmo.
Após isso, demora alguns minutos para que ele consiga se situar, tentando controlar a respiração, se empenhando em a deixar em um compasso menos agitado. Tirando as mãos de você apenas para passá-las na testa, a fim de limpar o suor que já se acumulava ali. Ele fica lindo assim, vulnerável e sem preocupação alguma, calmo e tranquilo, aproveitando a sensação até o fim. Mas é claro que isso teria que acabar em algum momento:
- Caralho! Não acredito – Exclama quando volta a realidade, descendo da nuvem de prazer.
Te tira de cima dele rápido, com raiva e envergonhado por ter se entregado tão facilmente assim. Se levanta da cama a procura de uma muda de roupa, praguejando por ter que se trocar depois de ter melado a que está vestindo. Começa a se despir da cintura para baixo, querendo limpar a bagunça, e abre a segunda gaveta da cômoda, agarrando uma caixa com lenços de papel, a qual você tenta não pensar no motivo dele ter isso tão perto. Desvia o olhar enquanto ele faz isso, não sabendo se resistira se o visse assim. Era dois passos até ele ficar completamente pelado e você também, e terminassem o que começaram ali mesmo.
- Isso não foi justo! – Se dirige a você pela primeira vez, a acusando com uma expressão ainda revoltada na cara, totalmente insatisfeito com sua proeza em desmontá-lo.
– Acho que não era eu quem estava tão desesperada né? –Devolve a provocação de mais cedo, com suas próprias palavras sendo usadas contra ele, e sai do quarto do mesmo, com um sorrisinho no rosto e o deixando sem palavras, embasbacado e coberto em seu próprio esperma.
Assim que sai da vista dele, para pôr um momento no corredor, e segue até a cozinha do apartamento, para se esconder e tentar assimilar o que acabou de acontecer. Mas é surpreendida e põe a melhor expressão que pode no rosto, quando reencontra Fran, que está tirando pipoca do micro-ondas e te encara preocupado:
- Tá tudo bem? – Te encara de cima a baixo, estranhando sua agitação.
-Sim – Responde curtamente, e antes que ele te pergunte mais alguma coisa, o interrompe - Pipoca? – Aponta para a tigela nas mãos dele.
- Sim, ia assistir um filme – Explica – Quer ver comigo? – Te convida timidamente, ainda incerto sobre a situação dos dois.
- É claro que eu quero – Concorda, e o segue até a sala.
Se acomoda ao lado dele no sofá e começam o filme. O qual foi facilmente esquecido, pois estavam mais conversando do que olhando para a tela. Depois que você soltou um comentário sarcástico a respeito de uma cena, foi o bastante para quebrar o gelo, e se iniciar um falatório incessante de assuntos diversos. Alguns bons minutos depois, Matías aparece e se junta ao dois. Sem dizer nada, se senta ao seu lado, e entrelaçando os dedos com o seu, como se fosse algo já comum do seu cotidiano, e te afeta mais do que gostaria de admitir. Fran nota as mãos dadas é claro, e só dá um sorriso com isso, não dizendo mais nada, provavelmente para não os deixarem acanhados.
Não sabe dizer exatamente quanto tempo passou lá, mas só percebe que tem que retornar quando recebe uma mensagem de sua irmã. E assim, se despede de ambos os rapazes com um abraço (para a infelicidade de Matías) e espera ansiosamente para que sábado chegue logo.
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Suas mãos estão suando, e você estrala os dedos pela centésima vez em sinal de nervosismo. Já se checou no espelho inúmeras vezes nos últimos dez minutos, não que precisasse, já que já estava pronta a no mínimo duas horas antes do horário combinado. O dia finalmente chegou, e você não poderia estar mais feliz e a beira de um colapso ao mesmo tempo. E se desse tudo errado? Sua irmã e cunhado o odiassem, e dissessem coisas horríveis a ele? Ou ele não se dando nem ao trabalho de aparecer? Ele tinha confirmado que ainda estava tudo certo pela manhã, mas ainda assim, e se ele mudasse de ideia?
- Você vai criar um buraco no chão se continuar andando em círculos desse jeito – Aponta sua cópia mais velha com um olhar crítico.
Isso faz com que você cesse seus passos imediatamente, parando estagnada no lugar e a encarando com nervosismo estampado no rosto. E quando estrala os dedos novamente, é o ponto crucial para que Wagner decida entrar na conversa:
- Calma gatinha, só queremos falar com ele. – Te conforta, e com essas palavras você consegue se aquietar um pouco, mas não demora muito para que essa sensação se esvaia do seu corpo assim que escuta o toque do interfone.
Corre para atender antes de todos, e com as mãos tremendo quase tanto quanto sua voz, permite a subida do rapaz. Isso vai acontecer, não tem mais volta. Sua irmã desliga a televisão da sala, a qual ninguém estava assistindo, mas a ligaram mesmo assim para preencher o silencio enquanto eles estavam no sofá e você dando voltas pelo cômodo.
Quando o som de alguém batendo na porta se anuncia, o seu coração de alguma forma erra as batidas, só para então começar a martelar ainda mais rápido em seu peito. Você engole em seco e se recompõe, indo abrir a mesma.
- Vou falar com ele primeiro rapidinho, e já entramos –Explica apressadamente, querendo um tempo a sós com o garoto. Abre a porta, e rapidamente dá meia volta, a fechando novamente. Larga a maçaneta com a mão tremendo e se vira, ficando paralisada e surpresa com o que vê. Um Matías arrumado e ainda mais bonito, com um buquê de flores nas mãos. Flores de verdade, em um buque de verdade, e você não consegue parar de olhar para as mesmas, fascinada com as cores e ainda mais com o fato dele ter trazido algo, com a expectativa lá em cima em pensar que seriam para você.
- Oi – Ele te cumprimenta, quebrando até então o silencio que tinha se instaurado ali. Você nem tinha percebido que não havia dito nada desde que o viu.
- Oi – Responde ainda atordoada.
- Para você – Gesticula com a cabeça para o arranjo, as apertando mais forte, e parecendo receoso em te presentear – Não sei se são o seu tipo, espero que sim, mas se não tiver gostado eu posso...
- São perfeitas, eu adorei – É rápida em acalmá-lo, por mais que esteja gostando e achando fofo o modo como ele está nervoso.
- Que bom – Suspira aliviado, relaxando os ombros - Se você não tivesse gostado eu teria que dar isso pra senhorinha do final do corredor que tem uma quedinha por mim. – Brinca e zoa com tua cara, ao mencionar sua vizinha, e você não consegue não soltar um riso com as palavras dele.
- Eu já disse Matías, ela só gosta de você porque você arrumou a lâmpada pra ela uma vez, nada demais. – Retruca com humor.
- Calma linda, não precisa ficar com ciúmes, sou todo seu, e as flores também. – Finalmente as estende em sua direção, mas quando você se aproxima para pegá-las, ele é rápido em tirá-las do caminho, e te puxar para o mesmo, se firmando a sua frente, e juntando seus lábios, roubando um selinho seu. E depois outro, e outro, e outro continuamente.
Você se cansa dos toques castos, e o puxa para você, matando a saudade dos últimos dias separados desde que o visitou, e aprofunda de vez o beijo. Sem pensar muito, ele te prensa contra a parede, ainda com cuidado por conta das flores, e te devora ali mesmo. E você deixa, com muita satisfação, já levando as mãos aos cabelos dele, o incentivando a continuar.
E em sua percepção, está tudo perfeito, até que são interrompidos pelo som grosseiro de alguém limpando a garganta, obviamente em uma tentativa de ser notado, e quando você vê de quem se trata, tem vontade de desmaiar na mesma hora:
- Acho que já está bom de “conversar”, vamos entrando. – Diz o seu cunhado, te fitando brevemente com uma advertência em seu olhar, e depois ao garoto. Os dois se encaram, como se fosse uma competição, nenhum se atrevendo a baixar ou desviar os olhos primeiro. Bufando, você os interrompe pegando o rapaz pela mão e o arrastando para dentro, totalmente corada pelo ocorrido. Vocês mal passam pela porta, quando o interrogatório começa:
- Quais as suas intenções com ela? - Wagner pergunta com os braços cruzados.
Você o lança um olhar bravo, esperando que ele recue e seja mais gentil, não bombardeando o garoto tão abruptamente. Até pensou que ele seria mais amigável, mas isso com certeza parece ter se dissolvido depois da cena que acabou de presenciar.
- Não sabia que era o pai dela – Retruca o garoto com sarcasmo, te lembrando da mesma reação que teve a alguns dias atrás no carro, com as mesmas palavras.
- Não sou pai dela, mas ainda posso me preocupar com ela moleque. – Rebate rapidamente, com muito menos calma do que fez quando foi com você.
- Ela está em boas mãos. – Afirma, sem se deixar abalar pelar palavras do mais velho.
- Isso sou eu quem decido – Replica com severidade, e autoritário.
Você está aflita e quase arrancando os cabelos, seus piores cenários estão se tornando realidade. Seu cunhado já está irritadiço e não vai desistir tão cedo da ideia de fazer esse julgamento do garoto, e por Deus! Matías podia ser muito bocudo e sem filtro quando queria, se continuasse assim, nada de bom sairia dessa conversa, que estava mais para uma troca de farpas.
- Escuta aqui... – Matías começa, pronto para já soltar a primeira ofensa que vem à cabeça.
- Já chega! Os dois – Sua irmã intervém, tornando sua presença conhecida.
É a primeira vez que o garoto se dá conta de que tem mais alguém ali, mas não pode culpá-lo, ele mal teve tempo de olhar para o lugar ates de seu cunhado o bombardear com questionamentos. Aproveita que sua irmã está repreendendo o noivo com o olhar e faz o mesmo com o mais novo.
- Matías, se comporta – Sussurra, e o lança um olhar zangado. Retira o buque que ainda estava na mão do mesmo, e as guarda cuidadosamente em uma mesinha no canto, antes que acabe o amassando em razão da raiva.
- Vamos começar de novo – Sua irmã interfere – Por que não se senta um pouco? – Pergunta apontando para o sofá, mas todos ali sabem que é mais uma ordem do que qualquer outra coisa - Quer beber alguma coisa? Uma água? Um suco? – Oferece sendo uma boa anfitriã.
- Não precisa, obrigado. – Diz se sentando junto com você no estofado, o que rende um olhar nada satisfeito de seu cunhado.
O início da conversa é marcado por um diálogo simples e tranquilo que sua irmã consegue administrar com destreza e leveza. Primeiro quer conhecê-lo melhor, saber o que ele faz, se estuda, trabalha, tem algum hobby, e coisas do tipo. Eles engatam em uma conversa bacana, e o clima começa a se aliviar.
Ele é engraçado, e a faz rir nos momentos certos, até mesmo a fazendo corar com o quão charmoso está sendo, dizendo que não parecia ser sua irmã mais velha, com a quão jovem e bonita era a mesma. Você só consegue morder o lábio com isso, levemente enciumada e se conforta ao ver que seu cunhado está do mesmo jeito. Era pra ele conquista sua irmã, mas não tanto assim você pensa com amargor.
Mas percebe o quanto está sendo ridícula quando ele a insere na conversa, dizendo o quanto gosta de você e ficou contente por ter concordado em sair com ele hoje. Prometendo que cuidaria de você, e faria o possível para te fazer feliz. O que faz com que ela o retribua com um sorriso, e sorria para você também.
Está contente pelos dois terem se dado bem, mas é com tristeza que nota que seu cunhado parece tê-lo odiado. Sabe que não tem muito o que possa fazer no momento, apenas aceitar e esperar para que as coisas mudem com o tempo.
Resignada com isso, se prepara para partir, mas assim que estão prestes a isso, o garoto te para:
- Não quer levar um casaco? está frio hoje. – Pergunta.
- Estou bem, não precisa. – Nega o tranquilizando.
- Depois você vai ficar com frio. – Retruca na ponta da língua.
- Eu já disse que to bem. – Rebate, já começando a se estressar.
Mas então o inimaginável acontece, e seu cunhado se intromete, dando razão ao rapaz: - Ele está certo, melhor levar um agasalho. – Concluí.
Não querendo ficar arrumando briga e prolongar o momento, decide acabar logo com isso, e se vira em direção ao quarto a procura de alguma peça. Mas antes, pega as flores que ficaram em cima da mesa, e as leva consigo, para guardá-las na mesa de cabeceira ao lado de sua cama, já sabendo que seria o seu item favorito nos próximos dias. No meio do trajeto, não consegue deixar de escutar a conversa que se inicia conforme se afasta:
- Já se acostuma, as vezes ela pode ser bem teimosa. – A voz de Wagner afirma.
- Ah eu sei muito bem! – Concorda Matías - Uma vez fiquei uma hora a convencendo a não ir de salto...
O resto da frase não é compreendido por você, se tornando ruídos por conta da distância. Entrando no seu quarto, deixa o buque na cama por enquanto, para guardá-lo com mais cuidado mais tarde, e vai rapidamente ao guarda-roupa e pega a primeira coisa que vê, sendo uma jaqueta que gostava e era o melhor que encontraria no momento. Retorna apressadamente para os dois, com medo do que encontraria, talvez uma gritaria, troca de ofensas, socos, risos...risos?
- E então ela ficou o resto da noite usando o meu tênis e me deixando descalço no meio de rolê – Matías conta, arrancando gargalhadas de seu cunhado.
- Não acredito! – Ele dá um aperto no ombro garoto, em sinal de companheirismo, como se já fossem amigos – É a cara dela fazer isso! – Afirma ao mesmo.
-E ainda reclama quando a gente avisa – Matías fala como se fosse o mais sensato ali.
- Nossa sim! O pior é quando...
- Já terminaram de falar mal de mim rapazes? – Os interrompe, deixando ambos sem graça e sua irmã tentando abafar o riso ao canto, cobrindo a boca com a mão e soltando uma tosse disfarçada.
- Pode me esperar lá fora Matías, eu já saio – O rapaz não se mexe – Rápido, antes que eu mude de ideia – Diz azeda, e o mesmo decide obedecer e se despede da sua família, abraçando sua irmã, e trocando um aperto de mão com seu cunhado, que o envia um olhar de força e boa sorte. Inacreditável.
Assim que o mesmo sai, se vira e encara os dois, esperando uma conclusão, pronta para escutar o que estivesse por vir:
- Eu o achei uma gracinha, educado e muito bonitinho. – Sua irmã diz, totalmente fascinada e já conquistada pelo mesmo.
Não é surpresa, depois da bajulação dele com ela, não poderia ser diferente, mas admite que está feliz pelo resultado obtido, e olha para o seu cunhado, esperando a resposta dele:
- Ele é firme, tenho que dar esse ponto pra ele, não se intimidou nem um pouco comigo – Começa - E se preocupa com o seu bem-estar, é o bastante por enquanto. – Termina, ainda cético, mas claramente mais tranquilo em relação ao mais novo.
Melhor do que nada, você pensa consigo mesma.
- Tá bom, eu tenho que ir, tchau – Finaliza o assunto e se despede, correndo para a porta, ansiosa para o resto de sua noite.
- Se divirta – Diz sua irmã.
- Mas não se divirta demais – Retruca seu cunhado a repreendendo.
Você só ignora os comentários e sai pela porta, onde o seu garoto te espera:
- Vamos? – Pergunta e estende a mão.
Nem ao menos consegue ficar brava pelo fato dele ter falado absurdos seus a alguns minutos atrás, mas já sabia que ele poderia ser uma boca de sacola, e gostava dele mesmo assim.
- Vamos. – Confirma e aceita a mão dele, em um aperto firme.
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Não tem como não notar as pequenas e sutis mudanças que ocorrem na dinâmica entre vocês. Obviamente já haviam saído juntos antes, mas essa seria a primeira vez que seria oficialmente um encontro, como se tivesse um aviso em neon na testa dos dois dizendo “ei, estou interessado em você, esquece a história de amizade com benefícios”. Ele segura em sua mão, algo que você notou com prazer que está se tornando um ato contínuo de afeto em público, e a envolve com a dele, fazendo pequenos movimentos com os dedos, as vezes apertando de leve quando fica apreensivo com algo, e o seu favorito, quando aproxima os lábios e beija a costa de sua mão. É tão galante da parte dele, e você nunca pesou que usaria essa palavra para se referir ao garoto. Não tem receio em passar o braço ao redor de sua cintura, te puxando para perto, querendo ficar próximo de seu corpo, porém tudo nos limites certos, te pedindo permissão com o olhar antes, e nunca presumindo nada. Com certeza ele recebeu o recado depois da lição que deu nele.
Compra os ingressos, pipoca e bebida, não te deixando pagar nada (até aí nada de novo) e te conduz para a sala com a mão perigosamente baixa em suas costas. Assim que estão acomodados em seus acentos, que se encontram no meio da sala, ele distribui as coisas, deixando tudo perfeitamente ao seu alcance, seja a pipoca ou o seu refrigerante favorito.
Para seu descontentamento, com os lugares sendo mais à frente, não tem uma privacidade tão grande como normalmente tem nos acentos dos fundos, o que sempre rendia alguns amassos e beijos furtivos, e você tenta se conformar com a ideia de que não terá nada disso está noite, quando traz a mão do rapaz a parte interna de sua coxa, e ele rapidamente tira, te oferecendo mais pipoca, nervoso com o seu gesto. Isso é estranho, ele nunca tinha negado toques seus, mas acha que ele ainda pode estar abalado por causa do incidente no quarto dele, então decide deixar isso quieto por enquanto.
Surpreendentemente o filme prende a atenção dos dois e fazem que nem perceba o tempo passando. Todo o momento compartilhado entre os dois são preciosos, seja as mãos entrelaçadas, ou os olhares entendedores trocados mesmo na sala escura.
A noite não se encerra quando o filme acaba. Após isso, ele te leva para tomar um sorvete, comer um doce, ou o que você quisesse segundo as palavras dele. Então dali seguem para o lugar mais próximo à procura do gelado, que só servia como uma desculpa para prolongar a noite. Conversam o tempo todo enquanto saboreiam a sobremesa refrescante, rindo e fazendo comentários sarcásticos de tudo. Quando terminam e vão em direção ao carro do mesmo, que está estacionado um pouco mais afastado, aproveita antes que ele ligue o veículo e o ataca, subindo em seu colo no acento do motorista.
- Eu sei que o “certo” é ir pra cama só depois do segundo encontro, mas… acho que posso abrir uma exceção. – Faz piada, brincando com a gola da camisa dele.
Quando ergue o olhar para encontrar o dele, se decepciona em não encontrar o fogo e excitação que esperava.
- Não precisa, é para ser uma noite especial, ela não vai ter menos significado só porque não dormimos juntos. – Contrapõe, se opondo a ideia. E isso te assusta, pois já é a segunda vez que ele te afasta, e antes desta noite, isso nunca tinha acontecido antes.
Mas não deixa se desanimar por isso, e continua insistindo:
- Eu sei, mas eu quero. – Afirma com convicção, trazendo as mãos ao rosto do rapaz, o acariciando e percorrendo os traços dele com delicadeza. - Quero te agradecer por ter sido tão bom pra mim hoje. – Ronrona sensualmente, querendo juntar seus lábios, mas ele te impede:
- Não quero que sinta que tenha que fazer algo pra me agradar, é sério. – Nega mais uma vez, te deixando mais perdida ainda.
Isso está começando a te irritar. Por que ele está sendo todo sensível bem agora? Você queria a versão safada e irônica dele de volta.
- Matias, eu amo como você foi romântico e atencioso, eu adorei a nossa noite, de verdade, assim como adorei todas as outras. – Justifica, o dando a validação que o mesmo parece estar procurando - Mas pode parar de fingir, eu quero que você me coma agora entendeu? Que que me foda tão forte que eu mal consiga andar amanhã, consegue fazer isso? - O encara profundamente, para que ele enxergue a seriedade de seu pedido.
Ele franze o rosto, parecendo ofendido com a sua pouca fé nos atos dele e retruca rapidamente:
- Não to fingindo nada, e também não quero transar com você. – Diz sério.
A rejeição te bate forte, a deixando sem palavras no mesmo instante. Você fez algo de errado? ele viu que você não era o que ele queria? se arrependeu de ter tentado? Independente do motivo, você só quer colocar a maior distancia que pode entre os dois agora, saindo do colo dele, antes que as lágrimas a de boas-vindas.
Ele nota o seu humor mudando, como ficou triste e desapontada. E quando sente que você quer sair de cima dele, só a segura mais forte, te impedindo:
- Eu me expressei errado, me desculpe – Traz as suas mãos ao peito dele - O que eu quis dizer é que... você está certa, tenho que te conquistar primeiro. Fazer as coisas direito, pelo menos uma vez – Te fita com ternura e sinceridade – Não foi fingimento, eu quis fazer tudo o que fizemos hoje: as flores, sua família, o encontro, tudo porque eu quis, não porque estava esperando uma transa no final da noite – Te explica com calma – Não que eu não queira, acho que isso ficou bem claro da última vez que nos vimos – A relembra, e ambos coram com a memória - A próxima vez que formos pra cama, vai ser como um casal, de verdade. – Diz por fim.
Se aproxima mais, e te envolve em um abraço apertado e terno. Com os braços em torno de sua figura, te engolindo em uma bolha de calor e conforto, preenchido pelo perfume acolhedor dele:
- A próxima vez que você gozar pra mim vai ser como minha namorada – Sussurra em sua nuca – E você vai amar a sensação. – Concluí, sabendo que a promessa é um fato.
E neste momento, você sabe que o ama, com toda a certeza do mundo.
Aaaaa, o nosso casal está finalmente acontecendo 👏, espero que tenha revisado tudo direitinho, mas já peço desculpas caso tenha tido algum erro 🥹✊ até o próximoo 😚💖
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𝓨ours to claim
→ Rosé x Leitora g!p
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ATENÇÃO: smut, leitora com pênis, palavrões, menção a gravidez, sexo sem camisinha .
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
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Você e Rosé estavam em um relacionamento há anos antes de se casarem, mas mesmo antes disso ela gostava de imaginar a vida de vocês se tivessem filhos, os criando, cuidando deles, os vendo crescer com vocês. Tudo isso era muito empolgante para ela e a empolgação só aumentou quando vocês se casaram.
Na verdade, essa foi a primeira pergunta dos pais dela.
— Quando vocês vão nos dar netos?
Eles viram isso como uma piada, mas ela tinha isso gravado em sua mente... E você também.
Você sabia que, eventualmente, vocês duas teriam filhos, era inevitável. As duas adoravam crianças e queriam ter as suas próprias. Como você podia ter filhos biológicos com sua esposa, isso só a impulsionou ainda mais. Isso a deixou feliz no início, mas depois você pensou um pouco mais sobre o processo para chegar lá.
Transar com a mulher mais linda e sexy do mundo, com seu esperma escorrendo dela. Isso fez o sangue correr até seu membro. Falar sobre filhos ficou muito mais difícil, pois você ficou mais dura ao pensar nisso.
Você se deitou na rede da varanda de seu apartamento, com uma perna pendurada na lateral, balançando as duas suavemente, enquanto olhava para o céu com Rosé cantando calmamente em seus braços.
— Esta noite está tão tranquila, não está? – Você pensa em voz alta, aproveitando a felicidade de sua vida de casada com a cantora.
Ela acena com a cabeça contra seu peito, parando de cantar por um momento enquanto se inclina para brincar com seu cabelo. Delicadamente, ela encosta os lábios nos seus. É um momento tranquilo, inocente, bonito. Você sorri quando Rosé se afasta, ela espelha a felicidade em seu rosto antes de se deitar em seus braços.
— Quando tivermos filhos, provavelmente vai ficar um pouco mais barulhento, você não acha?
Seus ouvidos se animam quando ela começa a falar sobre as coisas que aconteceriam quando você tivesse seu primeiro filho, sua mente para de processar o que ela está dizendo e adormece. Você pensa em pegá-la ali mesmo, a enchendo de sua carga repetidas vezes até que ela tenha certeza de que carregará seu filho.
Sua cabeça nadava com a ideia e seu coração batia forte ao pensar em todas as formas de transar com sua esposa grávida. Enquanto outra fantasia se desenrola em sua mente, você ouve sua esposa gemer baixinho. O som a joga de volta à realidade quando as palavras dela são interrompidas.
Um rubor envergonhado colore suas bochechas à medida que seu pênis aumenta de tamanho e começa a cutucar a barriga de sua esposa com força. A expressão de Rosé se torna mais desesperada quando ela morde o lábio, mas ela tenta brincar com a súbita mudança de eventos.
— Deus, S/N, você quer tanto assim ter filhos?
Incapaz de entrar na brincadeira dessa vez, você pega o queixo dela entre o indicador e o polegar, com a voz trêmula.
— Você realmente quer saber o que eu quero agora?
Você gira os quadris, se certificando de que o seu pênis esfregue contra ela novamente. Ela geme baixinho, com a cabeça caindo um pouco antes de olhar para cima novamente, com as bochechas rosadas quando você se inclina. Seus narizes se encostam um no outro.
— Diga a palavra. E eu lhe darei o que você quer, anjo.
Sem pensar duas vezes, você sai da rede antes de a pegar em seus braços. Quando ela está confortavelmente apoiada, os lábios dela estão nos seus imediatamente. Seus dentes se chocam e suas línguas se encontram em uma dança apaixonada, ela geme em sua boca enquanto se agarra ao seu corpo.
Você já havia andado por essa casa inúmeras vezes, mas em sua mente obscurecida pela luxúria, você bateu no sofá e em vários itens domésticos. Rosé se afasta e ri.
— Você está uma enorme bagunça, S/N.
Você sorri contra os lábios dela, depositando beijos leves nos lábios, nas bochechas e até no pescoço.
— É minha culpa se eu quero tanto você? – Você chupa o pescoço dela, a fazendo gemer baixinho.
Quando você solta a pele quente dela, você se enfia novamente em seu centro carente, a voz dela fica rouca quando ela grita novamente.
— Eu só quero encher você. Deixar sua boceta pingando com meu esperma por dias.
Finalmente chegando à porta, você a abre com um chute brusco. Você se afasta do pescoço dela, encontrando seus olhos arregalados.
— É isso que você quer, não é?
Ela a puxa para outro beijo violento, com as unhas cravadas em sua nuca. Ela arranca um gemido de seus lábios quando morde seu lábio e o puxa de volta com um olhar presunçoso no rosto. Você está atordoada quando ela sussurra.
— Eu quero que você me leve a sério... Várias e várias vezes, S/A. Você está entendendo?
Você a joga na cama e a vê engatinhar com um brilho sedutor nos olhos enquanto puxa desesperadamente suas roupas. O sorriso no seu rosto aumenta quando você vê o olhar de pura luxúria no rosto dela quando você fica apenas de boxer e sutiã.
Você dá um passo para a frente, se encontrando entre as pernas dela, enquanto desabotoa a blusa, expondo os seios empinados para você. Sua mão encontra apoio no monte dela, apertando o seio com a mão. A boca dela se abre quando você faz isso, fazendo com que você se incline para baixo e pegue o mamilo excitado na boca, enrolando o botão entre a língua.
— Oh, merda, S/A... – Ela geme, com a mão agarrada ao travesseiro embaixo dela, enquanto observa você chupando os seios dela com grande paixão.
— Sem provocações, por favor. Eu quero que você me foda, S/A. – Você olha para cima e a vê olhando para você, com as sobrancelhas franzidas e o lábio inferior tremendo de desejo.
Mãos quentes deslizam por suas pernas e se encontram atrás de suas coxas. Você interrompe o beijo para se inclinar para trás e empurrar as pernas dela até os ombros, você se senti ainda mais excitada com a flexibilidade de sua esposa.
A mão dela se inclina até seu membro, o esfregando através do tecido fino. Você inclina a cabeça para trás e fecha os olhos, gemendo com a sensação antes dela puxar o tecido para baixo, fazendo com que seu pênis bata na barriga. A mão dela circula em torno do membro ereto enquanto ela morde o lábio e observa sua expressão se fundir em um estado de êxtase.
— Porra, Rosie... – Você geme baixinho enquanto o polegar dela brincava com a cabeça bulbosa do seu pênis, limpando o líquido da fenda.
Você abre os olhos a tempo de vê-la mergulhar o dedo na boca, gemendo baixinho ao sentir o gosto salgado familiar em sua língua.
— Me fode, S/A.
Sua mão guia o membro em direção a entrada dela, roçando a ponta contra o clitóris para coletar a umidade. Em pouco tempo, você introduz seu membro na caverna molhada dela. Ambas soltam um gemido de alívio ao fazê-lo, penetrando cada vez mais fundo no núcleo dela.
— S/N... – Ela geme enquanto sua cabeça se inclina dramaticamente para trás.
Você faz uma pausa por um momento, sentindo-se no fundo do poço. Você ouve o gemido dela e a mão dela encontra o caminho para o seu estômago, raspando suavemente.
— Você pode se mexer agora, amor...
Não demorou muito para que seus quadris encontrassem um ritmo suave, entrando e saindo da buceta dela, deixando Rosé gritando seu nome. A cama batia violentamente contra a parede atrás de vocês duas enquanto seus lábios sugavam e mordiam fervorosamente o pescoço dela.
— S/N... Oh S/N! Mais forte, por favor, me fode com mais força! – Sua esposa grita enquanto as mãos dela voam para suas costas, arranhando a pele, a fazendo sibilar em um prazer doloroso.
Obedecendo às exigências dela, seu ritmo se acelera e suas investidas são mais fortes.
Os olhos de Rosé rolam para a parte de trás da cabeça enquanto sua mão brinca com o clitóris dela, desenhando círculos em torno do ponto exitado. O prazer começa a crescer em vocês duas enquanto você geme contra o pescoço dela.
— Amor, porra, amor, sua buceta é tão gostosa... Tão gostosa.
Ela sente que suas investidas estão ficando desleixadas e puxa sua cabeça do pescoço dela, a forçando a olhar para ela. Você fica extremamente excitada ao ver o rosto suado dela, desesperada por você. Sua testa é pressionada contra a dela enquanto vocês duas ofegam e gemem incontrolavelmente.
— Eu vou gozar, Rosie... Jesus, porra, você é tão apertada, amor. – Você murmura para ela, Rosé morde o lábio, o que a deixa infinitamente mais quente.
— Goza dentro de mim, amor. Encha minha buceta com seu esperma, S/A. – Ela respira contra você, com os olhos escuros como a noite, quando finalmente diz. — Goze na minha bucetinha apertada.
Você geme alto, com a mão livre apertando os lençóis acima da cabeça de sua esposa. Ela geme gostoso em seu pescoço e chega ao ápice com mais força do que jamais sentiu com você ao sentir seu esperma pintar as paredes internas dela, a enchendo até a borda.
Seus corpos têm um espasmo antes de você ofegar enquanto seu corpo cai sobre o de Rosé, tentando recuperar o fôlego. Deve ter passado apenas um minuto antes de sua esposa se inclinar e beijar seus lábios. Seus olhos cansados encontram o sorriso atrevido dela.
— Ainda não terminei com você, S/A. – Ela a empurra para fora dela e a coloca deitada antes que seu pênis seja envolvido pela entrada quente dela novamente.
Ela geme suavemente ao sentar em você, enquanto você suspira por ar.
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wlfllia · 9 months
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SPIDER BOY - SHIM JAKE 🕷️
• PERSONAGENS: Shim Jake x Leitora!Fem.
• AVISOS: sexo sem proteção (se protejam🤝), jake!boyfriend, jake!spiderboy, fetiche em fantasia(?), ‘princesa’, ‘amor’, dirty talk, hard sex, choking mediando.
• NOTAS: gente eu estava de boa no meu pinterest quando do nada apareceu o edit do jake de homem aranha e eu não resisti. errei, fui muleka e não me arrependo🤭
boa leitura 💋
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Você estava tão imersa e empolgada ao enredo de seu mais novo livro, que nem ao menos percebe o garoto mascarado te observando sentado ao parapeito da janela de seu quarto.
Uma brisa fria da noite entra pela janela escancarada, lhe causando arrepios na sua pele, porém não é isso que faz seu olhar se distrair por alguns segundos das letrinhas miúdas e sim a silhueta bem demarcada pelo uniforme preto, que graças a luz da grande lua cheia, fazia sombra no piso amadeirado de seu quarto.
Não o teme em nenhum momento, abre um pequeno sorriso, meigo, deixa de lado o livro capa dura e apenas aguarda os próximos passos do tão falado garoto aranha, o seu garoto, esse que ao perceber que foi notado, adentra de uma vez o aposento, retirando a máscara que encobria sua identidade, revelando o rosto nevado de maxilar marcado e os fios castanhos — agora um pouco desgrenhados — de Jake.
— Você demorou... — Se levanta do acolchoado, chega bem próximo do Shim e desliza suas palmas nas madeixas desordenadas, logo sentindo as mãos grandes cobertas pelo traje negro dele rodearem sua cintura exposta pela blusinha curta que cobria seus seios.
— Desculpa princesa... — Se aconchega mais a seu corpo, pousando o rosto contra seu pescoço, deixa algums selares na pele e murmura com uma leve manha na voz." Sabe que se eu pudesse, passaria o dia com você..."
Você apenas sorri, retribuindo o aperto e descendo o carinho da cabeleira para a nuca aparadinha, arrastando suas unhas bem feitas pela região, observando o corpo de Jake reagir, se arrepiando ao toque.
Desde o começo você sabia dos prós e dos contras de namorar o amigo da vizinhança. Era difícil ter mais de uma hora juntinho a ele, já que quando menos esperava, deveres o chamavam em algum canto da cidade, mas nada disso foi capaz de a afastar do seu garoto aranha.
Amava o ver nos noticiários salvando e cuidando das pessoas a sua volta, se preocupava com ele — afinal ser um superherói não era um mar de rosas — mas não podia evitar o sentimento de orgulho que a preenchia sempre que via as entrevistas das vítimas agradecendo ao garoto aranha por salvar suas vidas. Seu garoto era incrível.
Era completamente apaixonada por seu heroi, mas era mil vezes mais apaixonada por quem estava por debaixo daquele vestuário negro característico. Mesmo antes de relevar seu grande segredo para você, ele já se mostrava ser um garoto de ouro que carregava consigo um sorriso capaz de derreter até os corações mais gelados. Era um pouco desastrado e tímido, mas isso apenas o deixava mais apaixonante ao seu ver.
Ele sempre abusava de seus sentidos aranha para a surpreender, seja com presentes que comprava entre uma aventura e outra ou até mesmo a levando para o topo de alguns dos arranha-céus da cidade para verem o nascer do sol. Não o trocaria por nada.
O jeito encabulado do Shim não condizia com a sede que ele tinha de você. Ele era louco por você e deixava explícito. Estar dentro de você — segundo ele — era uma dos melhores calmantes que ele poderia ter, por mais que a foda de vocês não chegasse nem perto da calmaria. Ele adorava a empalar com uma vontade imensurável e você adorava a forma bruta que ele a fazia dele, lhe causando sensações que apenas ele poderia lhe proporcionar. Porra, era caidinha por ele.
— Deve estar cansado, não? — Desfaz levemente o enlace mas ainda o mantém próximo, olhando nos olhos negros e brilhantes do Shim, que apenas grudou os lábios no seus num selar inicialmente calmo, que transbordava saudade contudo ao decorrer do ósculo, acendeu a urgência de ambos pelo outro. “Eu nunca vou estar cansado pra você, amor…” Confessa sussurrado contra seus lábios, não demorando em invadir novamente sua boca de forma abrupta e intensa.
Você se prendeu a Jake, agarrando os fios dele entre os dedos, suspirando quando sente as mãos grandes do Shim descer de sua cintura e passar pelo tecido de sua saia curtinha, indo para suas coxas apertando a pele rechonchuda e a puxando pra cima, te fazendo cruzar as pernas ao redor do quadril, quase a fundindo nele. Não sabia quanto tempo teriam dessa vez, então não iriam dispersar um segundo sequer.
Mais um suspiro saiu de sua garganta quando Jake mordeu seu lábio inferior, o puxando o suficiente para que um estalido erótico ecoasse pelo quarto mal iluminado. Sugou e chupou seu lábio com fome, te fazendo fincar as unhas na nuca dele e compartilhar um arfar manhoso com o mais alto.
Você podia sentir seu corpo formigando por mais dele, mesmo que seus pulmões implorassem por ar. A passos cegos o Shim se movimenta para onde você acredita ser sua cama, comprovando a tese quando sente seu corpo desabar no colchão macio e Jake se encaixar ao meio de suas pernas, mantendo o torso acima do seu.
— Linda… — Elogia, abaixando o tronco para deixar beijos em seu abdômen, sendo acompanhado pelas mãos que subiam de seu quadril para o tecido de sua blusa curtinha, a tirando de seu corpo, dando a ele a visão de seus seios livres de sutiã. “Você ainda vai me matar de tesão, porra!” Exclama levantando o corpo, apreciando você abaixo dele. Seu olhar meigo e ao mesmo tempo malicioso o enlouquecia.
— Jake… — Sua voz sai tão fraca e necessitada que soa como um gemido. “Anda logo…” Pede enquanto desliza sua palma pelo abdômen marcado e coberto pelo traje. Seu peito subia e descia rápido, ansiando por tudo que ele podia lhe dar.
Um sorriso sacana brota nos lábios atraentes. Desliza a língua entre os dentes e sem tirar os olhos de você, retira o pau coberto de dentro do traje com certa dificuldade, o masturbando lentamente, espalhando o pré-gozo que vazava do topo rosado para ao longo do comprimento.
Impaciente, você mesma desce o tecido de sua calcinha por seus joelhos, a jogando em algum canto do quarto, subindo a sainha e abrindo as perninhas, expondo sua bucetinha para o Shim, que não hesitou em esfregar a cabeça de seu cacete duro contra sua entradinha úmida, arrancando um gemido necessitado de ambos.
— Fica de quatro pra mim, princesa…— O pedido foi prontamente atendido, não estava nem ai se pareceu estar desesperada, afinal você estava mesmo.
Se apoiou em suas palmas e separou as pernas, empinando a bunda na direção de Jake com devoção, até mesmo a balançando de um lado para o outro num ato de pura provocação, ouvindo um riso rouco vir do garoto atrás de si, que não perdeu a oportunidade de estalar um tapa ardido em uma das bandas, te fazendo soltar um ofego pela surpresa.
— Você ‘ta tão molhada, amor… — Dois dos dedos longos dele deslizam por seus lábios íntimos, lhe fazendo manhar e rebolar contra as falanges alvas.
— Jake… Merda… Me fode logo.— Sua respiração errante evidenciava a vontade de o ter dentro. Jurava que podia gozar nos dedos dele se ele a provocasse mais um pouquinho.
Não foi preciso mais que esse pedido para que Jake tirasse os dedos de sua bucetinha, segurando firme em seu quadril com a palma esquerda, agarrando seu pau com a destra e o levando a sua entrada, que piscava em anseio.
Encaixou a cabecinha dentro de você, enfiando o comprimento grosso em seu interior lentamente, arfando e jogando a cabeça para trás no momento em que sentiu suas paredes o espremerem.
Sua boca se abriu rapidamente, soltando gemidos manhosos conforme o sentia mais fundo dentro de si. “Eu amo o jeito que você aperta meu pau.” O ouviu dizer com a voz rouca de tesão, lhe fazendo estremecer com as palavras sujas.
Sem mais esperar, deu a primeira estocada, te fazendo apertar os lençóis contra os dedos e gemer entrecortada, já sentindo os movimentos de Jake pegarem ritmo, agora lhe estocando com rapidez enquanto as palmas maltratavam suas bandas, deixando a marca avermelhada das mãos grandes pelos apertos e tapas ardidos que eram depositados na pele.
— Jake, caralho, eu… — Nada saia de coerente saia de sua boca, estava perdida no prazer imensurável que o Shim lhe proporcionava. Porra, daria pra ele o dia todo se pudesse.
— Caralho princesa… — As arremetidas brutas eram certeiras, Jake admirava suas pernas tremerem a cada estocada funda que dava contra seu interior apertado. “Eu amo te foder…” Declarou ofegante, sem ao menos diminuir as investidas em seu interior.
Seus dedos no travesseiro já estavam esbranquiçados pela força que depositava no aperto. Ousou olhar por cima de seus ombros para Jake, para o checar, tendo a visão do mais alto encarando sua bunda com devoção e possessividade, ainda vestido naquele bendito traje preto e merda, aquilo havia lhe levado ao limite.
Quando menos esperou, o braço de Jake a puxou para cima pelo pescoço, colando o peitoral malhadinho contra suas costas, te fazendo se equilibrar em seus joelhos. A respiração dele bateu em sua nuca, enviando arrepios para todo o seu corpo. “ Pode gozar princesa, eu sei que você quer..” O sussurro rouco rente ao seu ouvido foi o estopim para que você sentisse todo o seu corpo retesar e enfim gozar contra o cacete rígido de seu garoto aranha.
— J-Jake! — Sentia que poderia desabafar se as mãos de Jake não estivessem a segurando contra ele.
O Shim meteu mais exatas cinco vezes contra seu interior, logo rosnando contra seu ombro e enfim a preenchendo com a porra quentinha dele, lhe arrancando um gemido manhoso e afetado.
Estavam suados e ofegantes, a saudade um do outro haviam deixado tudo mais intenso que o normal.
Com o corpo mole de seu orgasmo, você se aconchega contra o acolchoado novamente, o sentindo sair de dentro de você e se jogar ao seu lado, respirando ofegante junto a você.
— Acho que vou derreter. — Sorriu jogando as mechas grudadas em sua testa úmida para trás, mantendo os olhos fechados enquanto ainda tentava regularizar a respiração.
Você se arrasta sobre o colchão, ficando mais pertinho dele. “Tira isso e dorme coladinho comigo, hm?” Murmurou com manha, passando a palma pelo peitoral marcadinho, num carinho leve.
Os olhos do Shim se encontraram com os seus e o brilho continuava lá, o olhar de quem era apaixonado por cada pedacinho seu. “Sabe que tenho que ficar preparado caso alguma coisa acont…” Você o cala com um selar demorado, se afastando um pouquinho apenas para pedir com dengo: “Só mais um pouquinho, sim? Prometo te liberar depois.”
Jake estala a língua, mas sorri largo com sua manha, abraçando seu corpo para a manter mais pertinho do dele e então murmurar antes de lhe dar mais um selinho: “Só mais um pouquinho então…”
Você amava esses momentos com o Shim, sabia que eles eram raros, mas era isso que fazia cada um deles serem mais especiais ainda. O amava demais. Amava Shim Jake e Amava o seu garoto aranha.
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harrrystyles-writing · 10 months
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Good Boy
Frases: 13. Enquanto estivermos quietos, ninguém vai saber que eu estou fodendo você. 19. Está noite quero que você assuma o controle 20. Porra, não pare.
Personagens: Namorado!Harry, Sub!Harry x Dom!Leitora
NotaAutora: Eu nunca escrevi algo do tipo então me perdoe a pessoa que pediu se caso não tenha saído como esperado 🤗
Avisos de conteúdo: +18, pegging( uma prática sexual no qual uma mulher faz sexo anal em um homem utilizando uma cinta peniana) Sub!Harry, Dom!Leitora.
Baseado nesse pedido:Aqui
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S/n e eu sempre fomos abertos a experimentar coisas novas na área sexual, com dois anos de relacionamento nós conseguimos ter confiança e deixar a vergonha de lado quando se tratava de coisas que nos deixam excitados. Na maioria das vezes as fantasias eram bem normais, nos eramos adptatos a brinquedos sexuais como vibradores, algemas, plugs, chicotes, práticas de BDSM e sexo sub e dom também já entraram em nossas fantasias, eu já havia praticado antes e a ensinei o que sabia, obviamente eu era sempre que a dominava e S/n gostou muito disso, implorou muitas vezes para ter de novo, trocar os papéis nunca foi uma opção para ela, pelo menos é o que eu pensava, até esta noite fatídica.
Nós estávamos na casa de Jeff, em um jantar com os amigos mais íntimos da banda, era tarde da noite e já havíamos tomado álcool o suficiente para que as perguntas constrangedoras pudessem surgir.
"Então Jeff, você já deixou Glenn dominar você?" A voz risonha de Mitch indicava que ele já havia tomado seu terceiro ou quarto copo.
Houve um breve momento de silêncio antes de Jeff cair na gargalhada junto com todos.
"Eu a deixo ir por cima quando quer." Admitiu rindo.
"Não assim seu idiota! Ela literalmente foder você."Ele riu. "Com uma cinta e um pau falso."
Os olhos do homem arregalaram.
"Esta não é uma pergunta que deveria fazer!" Glen retrucou. "É tão inapropriado." Ela cutucou Mitch para que direcionasse a pergunta de volta para os outros na conversa.
"Bem e quanto a você S/n? Você já pegou o Harry?"
S/n provavelmente estava um pouco cansada, à bebida inundando seu cérebro, que a fez nem pensar duas vezes quando respondeu em uma risada alta.
"Ainda não, mas eu quero."
Talvez ela tivesse muito área para compreender o que havia acabado de dizer ou não esperava que tivéssemos interesse pela sua resposta, mas o grupo ficou boquiaberto tanto quanto eu em um silêncio mortal enquanto nós a encaramos.
"Você quer isso?" Tomo coragem e viro para minha namorada. "Você... como .. uma dom?"
"Sim." Ela me encarou rindo da minha expressão assustada. "O que? Você nunca ouviu falar da prática Pegging?"
"Pegging? O que isso significa?" Eu disse de uma forma desconhecida, mesmo sabendo do que se tratava, eu só estava muito intrigado para ouvi-la falar.
"É quando uma mulher fode um homem com uma cinta." Ela iniciou com confiança. "A estimulação faz com que os homens alcancem orgasmos mais prazerosos e duradouros, o homem pode até ejacular sem a necessidade de estimular o pênis, isso não é incrível?" S/n continuava, sem prestar atenção à sua volta. "Obviamente não começa diretamente com a cinta, o processo é um pouco lento, homens são sensíveis então tem que começar com ajuda dos dedos, plugs, vibradores até o homem estar pronto para receber a cinta."
"S/N" Exclamei um pouco mais alto.
Ela finalmente voltou seu olhar para o grupo e percebeu os olhares espantados e bocas abertas.
"Por que todo mundo está me olhando assim?"
"Garota, como você sabe de tudo isso?" Sarah perguntou boquiaberta.
"Conhecimento básico." Ela rebateu.
"Oh! Isso é realmente muita coisa para processar.” Glen riu.
"Mas você... você já fez isso com outros caras?" Sarah acrescentou.
"Eh... Sim." Minha namorada respondeu com total naturalidade.
Ouvi-la dizer aquilo me deixou quase tonto. Em dois anos de namoro ela nunca mencionou que já havia fodido outros caras.
"Eu preciso de detalhes." Sarah estava intrigada.
"Que detalhes?" Ela perguntou, rindo um pouco envergonhada.
"Como descobriu que gostava disso? Qual a sensação? E como você menciona isso agora tão casualmente?" Ela perguntou, rindo.
"Para mim eu acho que isso não seja um tabu, vocês sabem que eu e Harry somos muitos abertos em relação à sexo! Então por isso eu falo tranquilamente. Sobre como descobri que gostava: eu namorei um cara aí quando eu tinha uns 20 anos, ele gostava disso, nós ficamos um tempo juntos e ele me ensinou um pouco sobre pegging, eu gostei, era bom, à sensação de poder e vê-lo tão vulnerável trás um tesão enorme." Ela explicou quase engasgando com a bebida de tanto rir.
Eu apenas fiquei lá parado, tentando processar tudo o que acabara de ouvir. Minha namorada era uma possível pervertida e dominatrix e só agora resolveu revelar seus segredos.
A conversa eventualmente mudou de assunto novamente e S/n se acomodou ao meu lado, mais precisamente em meu ombro um pouco sonolenta. Houve um breve momento de silêncio antes dela olhar para cima e encontrar meu olhar.
"Babe?"
"Hm."
"Você está bem?"
"Sim."
"Senti você um pouco estranho."
"Estou cansado."
"Vamos para sua casa?"
"Pode ser."
"Eu chamo o carro e você se despede?"
"Ok."
O silêncio no carro obviamente não ajudou nada para a teoria dela de que estava estranho, talvez eu estivesse, me senti excluído de uma parte da vida dela que gostaria de saber. S/n sabe tudo sobre mim, cada pequeno detalhe.
"Pronto para dormir?" Ela perguntou timidamente depois do banho rápido.
Geralmente nossos banhos bêbados eram bem mais divertidos e demorados do que este que tomamos.
"Sim." Um sorrisinho de lado ainda mostrava que estava incomodado.
"Você quer ser a conchinha maior ou menor?" Um pequeno sorriso surgiu nos lábios dela ao deitar-se.
"Menor."
"Sua favorita." Riu me vendo aninhar-se à ela. "Boa noite."
"Boa noite."
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Já se passaram duas semanas depois daquela pequena conversa constrangedora na casa de Jeff, provavelmente S/n já esqueceu que revelou sobre seu fetiche porém ao contrário dela eu não conseguia parar de pensar nisso.
Eu me pegava imaginando como ela dominava outros caras,como ela poderia fazer comigo. Eu iria gostar? Qual era a sensação? Eu estava considerando a ideia de Pegging? Eu mal conseguia esconder o nervosismo só de pensar na ideia de pedir a ela que experimentasse comigo.
Bem, se eu realmente faria isso precisava estar preparado, primeiro eu mandei uma mensagem para ela que a noite teria uma grande surpresa, depois eu saí e voltei com uma sacola da sex shop que guardava um pênis de borracha roxo brilhante, pequeno, muito lubrificante à base de água e uma cinta com dupla penetração para que ela também pudesse sentir prazer. Depois fui ao banheiro para um longo banho onde me certifiquei de que tudo estivesse limpo e depilado.
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"Está noite quero que você assuma o controle." Timidamente confessei a ela enquanto estávamos em uma sessão de amassos calorosos no sofá que começou cinco minutos depois que dei play em um filme qualquer.
"Como assim?" Ela parou, segurando meu rosto em suas lindas e adoráveis mãos. "Quer que amarre ou algo assim? Que fique por cima e cavalgue em você, baby?" Sua voz manhosa já começava a me deixar duro. — Como se eu já não estivesse o suficiente depois dos amassos.
"É...não…" Tropecei nas palavras tentando dizer algo coerente.
"Então o que é?" S/n me olhou profundamente com uma sobrancelha erguida.
"Eu meio que quero que você me foda." Fechei os olhos escondendo meu rosto entre as mãos, tão envergonhado, tentando me recompor.
"O-o quê?" Ela gaguejou, o rosto ficando corado.
"Esquece, deixa pra lá foi uma ideia estúpida."
"Ei, olhe para mim, eu não estou aqui para julgá-lo." Novamente seus dedos seguraram meu rosto. "Você só me pegou de surpresa, mas estou te ouvindo."
"Bem, depois do que disse lá na casa do Jeff eu pensei em tentar sentir você de uma outra forma, mas só se você estiver afim."
"Você está falando sério?" Ela quase não conseguia acreditar em mim.
"Sim. Eu estou." Meu rosto parecia estar em chamas ao tentar me explicar. "Eu acho que seria divertido e prazeroso tentar algo novo."
"Você já fez isso antes?"
" Apenas dedos." Eu não podia negar que me aventurei algumas vezes, mas não longe o bastante para gostar.
"Tudo bem,podemos tentar."
"Sério?" Era difícil esconder meu entusiasmo.
"Sim, pode ser divertido, acho que para você será mais complicado." S/n me olhou com seriedade. " Bem, temos que estabelecer regras e limites, eu não quero te machucar, porque afinal o objetivo é te dar prazer e isso é algo que eu não quero fazer mal, se vamos fazer então será bem feito e com calma, mas você tem certeza absoluta de que quer isso?"
"Sim, eu confio em você, tenho absoluta certeza." Seus dedos entrelaçaram aos meus.
E agora aqui estava eu, de pé desajeitadamente em nosso quarto enquanto nós dois estávamos tentando descobrir por onde começar.
"Tudo bem?" Ela tinha essa constante preocupação. "Se não quiser isso por mim está tranquilo."
"Eu quero! Na verdade eu comprei isso."
Quando ela viu o que havia no cômodo seus olhos se arregalaram.
"Você está mesmo com essa ideia na cabeça em! Porque não me chamou para ir junto?"
"Queria que fosse uma surpresa e também eu não sei se teria coragem de fazer isso com você lá."
Ela caminhou até mim e agarrou meu rosto.
"Posso te beijar?"
"Claro."
Ela começou com beijos suaves, tirando cada peça de roupa minha deixando seus lábios passarem por minha pele recém exposta, foi estranho no começo, eu me senti muito vulnerável ao vê-la me dominando pouco a pouco e me virando na cama para que ficasse de bruços no colchão. Suas mãos delicadas começaram a esfregar minhas costas, como se quisesse aliviar minha tensão, então eu fechei meus olhos desfrutando de cada arrepio que seus dedos causavam em mim.
Lentamente, sua mão desceu até que estivessem em minha bunda, por um segundo fiquei tenso, mas S/n estava sendo tão gentil, acariciando o local, dando alguns tapinhas de leve, me deixando mais relaxado.
"Fique aqui um pouquinho." Ordenou me deixando ansioso.
Ela voltou novamente para cima de mim, com um frasco de lubrificante e o pênis que comprei, por um segundo aquela insegurança me dominou novamente, mas me forcei lembrar que se fosse qualquer outra pessoa no lugar dela certamente não teria nem pensado nessa possibilidade, S/n fazia me sentir seguro então eu voltei a me acalmar.
"Vou garantir que você esteja pronto primeiro e mais acostumado, se doer, você pode me dizer, ok?" Ela dizia colocando lubrificante nos dedos.
"Ok."
S/n se ajeitou entre minhas pernas, segurando minha bunda com as palmas das mãos para ficar exposto para ela, eu prendi a respiração na primeira pressão quente e úmida dos dedos dela na borda, circulando em movimentos lentos, meus músculos estavam visivelmente tensos quando ela começou a empurrar um pouquinho para dentro.
"Ei! Relaxe." S/n deixou um beijo rápido em minhas costas.
Eu fiz o possível para me concentrar na sensação, até essa parte eu já havia experimentado antes, mas com ela foi diferente.
"Você está indo bem." Me encorajou, massageando pacientemente meu traseiro. "Eu quero que se masturbe, baby pode fazer isso por mim?"
"Sim."
Eu estava praticamente na posição de cachorrinho na cama e ela estava atrás de mim.
"Você acha que pode pegar outro?" Ela perguntou baixinho.
"Sim." Era tudo que conseguia falar.
S/n colocou mais um dedo me deixando ainda mais cheio, doeu um pouco, mas não suficiente para me fazer querer desistir, ela me preparando para o que estava por vir.
Minha respiração estava instável enquanto minhas mãos tremiam um pouco, toquei em meu pênis, comecei vagarosamente a subir e descer a mão e a sensação prazerosa foi me invadindo aos poucos fazendo os dedos do pé se curvarem.
"Puta merda." Tirei a mão do meu pau me agarrando os lençóis, mexendo o traseiro para ter um pouco mais dela. Eu senti algo novo, era bom, era tão avassalador que meu pênis já estava vazando pré semem mesmo parando de tocar nele. "Que porra foi essa? O que aconteceu?" Perguntei atordoado
"Eu achei seu ponto bebê! Sua próstata. "Ela sorriu ao tocar naquele ponto novamente e quase me fez gritar de prazer. "Muito bom, não é?"
Eu nunca experimentei nada assim, eu já senti meus próprios dedos, mas nunca senti o prazer que ela estava me dando, foi até o motivo para eu não ter tentado mais no passado, porque não senti nada, mas isso foi diferente de qualquer coisa que já senti, foi bom pra caralho, tão bom que era quase assustador.
Ela continuou e a maneira como seus dedos se curvam contra minha próstata estava fazendo com que perdesse a cabeça, levando-me ao limite de uma forma que nem sabia que era possível.
"Você pode apenas..." Choraminguei quando ela atingiu minha próstata novamente, mais forte desta vez. "Por favor, querida, eu…vou gozar assim."
"O que você quer, bebê?"
"Apenas foda-me." Minhas palavras saem mais necessitadas do que pretendia.
"Tudo bem." Diz gentilmente puxando seus dedos para fora.
Ela então pegou o pênis de silicone entre os dedos, sorrindo ao ver que tem dois lados, um para mim, outro para ela, eu sinto o cheiro de lubrificante de novo, posso ouvi-la acariciando o pênis falso e isso faz meu pau pulsar em antecipação, ouvi-la gemer, então eu sabia que já deveria ter colocado o brinquedo dentro dela.
"Você está bem?" Ela perguntou mais uma vez.
"Sim."
"Você ainda quer isso?"
"Sim."
"Você se lembra da nossa palavra segura?"
"Sim"
"Diga."
"Morango."
"Ótimo."
"Você está pronto?" S/n, se ajoelhou atrás de mim.
Eu não tinha certeza se estava,mas eu queria, eu realmente queria.
"Sim."
Senti a ponta fria do brinquedo tocando minha pele , ela passando a mão pelas costas tentando me acalmar quando com muita delicadeza empurrou o brinquedo contra minha bunda, eu senti aquilo me preenchendo pouco a pouco. Eu não consigo entender o sentimento. Era estranho, muito estranho, eu não tinha certeza se gostava, doía um pouquinho e era diferente de qualquer coisa a que eu estava acostumado, eu não conseguia entender a sensação de ser fodido.
"Baby?" Ela me trouxe de volta à realidade. "Tudo bem? Quer parar?"
Por um momento eu pensei em dizer que sim, mas vê-la hesitando, com medo de me machucar, me senti amado por saber que S/n nunca ultrapassaria nenhum limite sem que eu deixasse, isso me fez não ter mais medo.
"Continue."
Meu batimento cardíaco acelerou sentindo-a deslizando o brinquedo mais fundo nos conectando de uma forma que nunca pensei que estaria conectado.
Com cada movimento de seus quadris meus gemidos se tornaram mais altos e mais frequentes.
"No meio do caminho." Me lembrou, gentilmente, perto o suficiente para beijar meu ombro. Eu ansiava tocar em lábios apenas para ter um pouco de alívio. "Você está indo bem." O elogio fez meu pau latejar.
Todo o meu corpo parecia estar no limite, os impulsos dela eram hesitantes, mas a cada gemido meu, S/n parecia mais confiante e começava a empurrar com firmeza. Quando ela finalmente afundou o último centímetro em minha bunda, eu virei uma confusão de gemidos e choramingos, eu senti como se estivesse derretendo na cama, meu pau estava duro e dolorido por atenção mas eu não queria tocá-lo.
"É uma sensação boa, não é?"
"Bom, bom, bom, mmm…"
"Você está me deixando louca de tesão, baby." Ela sussurrou.
O brinquedo era pequeno, mas longo o suficiente para pressionar minha próstata, com força e profundidade e eu me deixar louco pelo prazer, quase chorando porque, embora doesse um pouco, eu nunca me senti tão bem e tanto prazer de uma vez.
"Aaaah!" Gemi alto, eu mal conseguia formar uma frase coerente.
"Você está tão barulhento hoje Baby." Brincou dando um tapinha em meu bumbum.
"Merda será que os vizinhos vão perceber que estou sendo fodido?" Por um instante eu fiquei preocupado.
"Enquanto estivermos quietos, ninguém vai saber que eu estou fodendo você."
"Mas se estivesse ouvindo que se fodam eu não ligo."
"Isso aí, que se fodam eles." Ela riu.
A forma como posso sentir meu prazer crescer, eu não posso me segurar e se ela continuar do jeito que estava eu não duraria muito mais tempo.
"Porra, não pare."
"Já quer gozar para mim ?" Seus seios pressionaram contra minhas costas, seus mamilos estavam duros e isso me deixou com tesão pra caralho .
S/n deslizou a mão sob meu abdômen agarrando meu pênis e me fazendo quase gritar com o contato repentino.
"Calma bebê." Sua mão começou a descer e subir em meu pênis lambuzado de pré semen, pequenos choques de prazer aumentava, eu estava tão perto, enquanto continuava sendo fodido repetidamente me deixando frenético.
Minha bolas se contraíram quando meu pau jorrou meu esperma aparentemente sem fim. Meu gemidos eram tão altos, eu nunca estive tão apaixonado por S/n quanto naquele momento, com ela enterrada profundamente dentro mim, enquanto eu estava tendo o melhor orgasmo da minha vida, o tipo de orgasmo que eu não conseguia parar de gozar.
"Bom menino." Ela elogiou dando um beijo em meu ombro.
Eu não tinha certeza do que era real e do que não era, minha mente estava confusa. Mas eu estava muito cansado para lutar contra isso.Eu iria fazê-la gozar pelo menos uma vez antes que a noite acabe, mas só precisa de alguns minutos, talvez mais.
S/n saiu dentro de mim, não me incomodou como pensei que incomodaria, me senti um pouco vazio, vulnerável e cansado pra caralho.Me joguei na cama, deitado de bruços e a senti deitar ao meu lado, nós dois simplesmente ficamos deitados pelo que pareceram horas, tentando apenas volta à realidade.Depois de um tempo suavemente, ela se aproximou acariciando minhas costas me fazendo estremecer imediatamente pelo contato.
"Você está bem?"
Eu balançava a cabeça porque isso era tudo que consegui fazer.
Eu estava tão cansado, esgotado, emocionalmente e fisicamente.
"Eu ainda quero fazer você gozar." Digo a ouço rir.
"Depois de tudo isso?"
"Sim." Eu me aproximo até que, descanso minha cabeça em seu peito.
"Descanse meu amor." Ela diz passando os dedos pelos meus cabelos, me sentindo relaxar sob seu toque. "Depois do que aconteceu você precisa."
"Isso foi..." Eu não conseguia encontrar as palavras.
"Intenso?"
"Incrível! Obrigado."
"Qualquer coisa para você, meu amor." Ela deixou um beijinho na ponta do meu nariz.
"Eu te amo." Eu segurei sua bochecha e a puxei ainda mais para perto, pressionando meus lábios inchados nos seus.
"Eu te amo mais! Que tal um banho agora?"
"Seria perfeito." Suspirei fundo.
"Então fique aí que eu vou preparar para você."
"Você é a melhor namorada desse mundo."
"Eu sei."
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Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
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agsbf · 3 months
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Magia Winx!
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STARDUST CRUSADERS X WINX!LEITORA (Headcanons Gerais) 
Sinopse: Imagine sua surpresa ao dormir pacificamente com sua Pixie em Alfea e acordar em um universo completamente novo, onde ao invés de bruxas e fadas serem a norma, existem humanos com personificações das almas em uma coisa chamada “Stand”? A situação fica ainda mais inusitada quando se junta a um grupo de pessoas com esses seres poderosos, onde o principal objetivo é matar um vampiro causador de infelicidade há gerações. 
Abdul: 
Mesmo tendo visto todo tipo de coisa, uma fada vinda de outro universo com uma micro criaturinha é algo que não esperaria nem em seus sonhos mais bizarros. Ele está em choque para dizer o mínimo. 
Tem várias perguntas referente ao seu mundo, especialmente quando você citou que os poderes dele lembravam “A chama do dragão” em Alfea, de sua amiga Bloom. 
Ouve atentamente cada história referente as Trix, Bruxas Ancestrais, Valtor, dentre outros vilões, além de se impressionar em como criaturas que julgava mitológicas são diferentes na vida real. 
Corrige a garota educadamente sempre que faz alguma afirmação errada sobre o planeta ou sobre Stands. 
Te auxiliou a não cometer tantas gafes na terra. 
Conversa muito com sua pixie, já que ela é extremamente faladora e curiosa. 
Acha sua transformação extremamente útil, já que permite que você voe livremente, além de potencializar seus poderes, mas não entende por que você luta descalça. 
A habilidade que mais te admira é a de cura e captação de magia obscura. 
Tem muita curiosidade para conhecer Magix, Linphea e Domino. 
Polnareff: 
Inicialmente? inconformado, depois? extremamente feliz, mas ainda inconformado. 
Faria diversas perguntas de acordo com o que sabe de fadas: “Vocês produzem um pó capaz de voar?”, “Podem transformar abóboras em carruagens?”, “Pode fazer com que o nariz de um inimigo cresça caso ele minta?” 
Também faria cantadas cafonas envolvendo sua espécie: “Mon amour, a poção da beleza deve ter sido criada por você no seu mundo, pois somente isso explicaria tamanha formosura”, “Ma chère, creio que aquelas bruxas que tanto me avisou me amaldiçoaram. O único encanto capaz de quebrar tal infortuno é um beijo.” 
Ele ensinaria algumas informações erradas sobre a terra por achar engraçado, te avisaria depois de dar umas boas risadas. 
Outro entusiasta das suas vivências, as favoritas são as mais inacreditáveis de terem acontecido. 
Acha que a transformação te deixa mais gostosa, sempre que te vê na forma de fada fica boquiaberto. 
Você teve que utilizar magia de cura nele mais vezes do que é possível contar. 
Possui uma relação boa com sua Pixie, porém de vez em quando discute por discordar de alguma coisa que a pequena disse (ele sempre perde). 
Já perguntou para ela como te seduzir e a resposta foi: “nascendo de novo.” 
Ele colocou a micro fada no mesmo nível que o Iggy depois disso. 
Tem vontade de visitar Solária. 
Jotaro: 
Sua primeira reação foi: “Mas que porra é essa?” Porém depois de se lembrar da existência de Stands e de um vampiro que usurpou do corpo de seu trisavô; uma fada vinda de outra dimensão não era algo para se impressionar. 
Finge não ter tanto interesse nas suas histórias, todavia ouve atentamente as que incluem os especialistas ou lutas complexas. 
Solta um: “yare yare daze/mas que saco!” sempre que você faz uma afirmação óbvia sobre algo que acabou de descobrir sobre o planeta terra. 
Te dá cobertura para nenhum inimigo te atacar enquanto se transforma. 
Na luta com N’Doul te fez carregá-lo voando em direção ao usuário, ao invés de deixar a tarefa para o stand de Iggy. 
Você ficou com dor nas costas. 
Nem rivais, nem amigos possui uma relação mediana com sua Pixie. 
 Gostaria de viajar para Fonte Rubra e usar os equipamentos dos especialistas. 
Kakyoin: 
Ficou estupefato para dizer o mínimo, é o tipo de coisa que ele esperaria ver em um filme de fantasia, não na vida real. 
Como um amante da cultura geek, faria todo tipo de pergunta sobre seu universo, desde referente a cultura até sistema de organização da sociedade. 
Surtou quando você disse sobre a tecnologia de Magix, potencializado 50x quando citou os jogos e competições existentes. 
Melhor amigo de sua Pixie, quando ambos se juntam é fato que começará uma conversa nerd. 
Acha sua transformação linda, e diferente de um certo francês não é malicioso com isso, a parte que mais acha bela são as assas. 
Não te passa conhecimentos falsos sobre a terra, mas ri discretamente caso você cometa alguma gafe, antes de avisar porque não deve fazer isso. 
Assim como o Jotaro, possui vontade de ver os equipamentos de Fonte Rubra. 
Tem como reinos favoritos Zenith e Andros, porém gostaria de explorar toda a dimensão mágica. 
Joseph: 
O mais descrente de todos. 
Não, fadas não existem, você é uma usuária de Stand e essa criaturinha que te acompanha é... bem, alguma coisa! 
Só passou a cogitar a possibilidade de realmente se tratar de um ser mitológico quando se transformou, mas ainda assim buscou achar uma resposta para isso. 
Depois de muito tempo finalmente aceitou, porém acha que algumas das suas histórias são mentiras. No mínimo irônico vindo de alguém que, quando mais novo, lutou contra 3 super-humanos com intolerância ao sol. 
Assim como um certo alguém, te acha gostosa na transformação em fada. 
Gosta da sua Pixie, apesar de não ser próximo. 
Iggy: 
Se une a sua Pixie para irritar Polnareff. 
Só para esclarecer:  
1-Referente as transformações: 
- A personagem está no nível enchantix. 
- Quando as personagens se transformam ficam dentro de um casulo. (canônico no desenho) 
- A transformação em fada é bem mais rápida do que pensamos, levando apenas míseros segundos para que todo o grupo se transforme e ela pode ser interrompida por ataques. (canônico no desenho) 
2- Referente aos poderes 
- S/n é capaz de ver stands. 
- Por uma questão de não deixar a personagem extremamente imbatível, os poderes foram reduzidos. 
3- Informações extra: 
Ela possui uma pixie com a personalidade da Digit, porém a pequena atua mais como uma conselheira. 
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jenniejjun · 11 months
Note
Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
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PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
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Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela. 
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
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Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
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O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
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Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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saltbruns · 1 month
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boa noite, tag! hoje a mensagem é rápida: estou à procura de novos partners par alguns plots específicos que vou deixar abaixo do read more, caso algum lhe interesse é só deixar o like que eu te chamo no chat. devido a experiências passadas, eu não pretendo abrir cada plot para apenas um player, mas também não vai ser um multiship. eu pretendo criar mais de um muse dentro da cada plot, de acordo com o que eu combinar com a pessoa. isso faz sentido? espero que sim; caso queira checar as minhas regrinhas, você pode ler elas aqui, mas nada além dos fcs banidos foge muito daquilo que já é o normal dentro da tag.
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plots para quem tem interesse em: formula 1, percy jackson, fantasia medieval, 1899 (netflix), viagem no tempo, 911, marauders, friends, enola holmes, criminal minds (sort of).
primeira ideia: fórmula 1/percy jackson.
a primeira ideia seria de misturar os dois temas acima e fazer um filho de zeus que é um dos melhores pilotos de formula 1 do momento, que domina as pistas na grande parte das corridas e do seu rival, que pode ser filho de outro deus, utp e gostaria de explorar bastante a questão dos deuses e tal.
a segunda ideia pode ou não envolver pjo e pode ou não ser específico de formula 1 (f2, f1 academy, etc), mas o plot ser sobre dois parceiros de equipe que passaram anooos juntos e já tiveram algum tipo de envolvimento romântico, mas que depois de algumas tretras burocráticas acabaram perdendo o enquanto do relacionamento secreto e agora tentam fingir uma aproximação para as câmeras durante a última temporada como colegas de equipe.
2. fantasia medieval/damsel:
o primeiro plot seria exclusivamente sáfico e giraria em torno de duas personagens no universo de damsel, filme da netflix. para quem não assistiu, deixarei um grande spoiler: a família que comanda esse reino precisa sacrificar três mulheres por cada geração e para isso usa as três primeiras noivas dos filhos da família. o plot é gerado pelo chatgpt, mas me deixou com uma vontadezinha de abordar essa temática com um casal sáfico, que seria basicamente formado por duas mulheres que conseguiram sobreviver ao dragão que vive na caverna. podemos montar juntos o que acontece depois disso.
o segundo plot não tem nada a ver com damsel, mas como envolve fantasia e essa temática medieval, juntei no mesmo. eu tinha essa ideia de personagem com o beomgyu que nunca fingou, mas a ideia pro personagem dele era um príncipe que era o segundo na linha da sucessão do trono e nunca foi a pessoa mais popular do reino. ele é uma pessoa extremamente fechada, que só ganhou notoriedade e respeito do pai por ser responsável pela cavalaria do exército reino. o plot começa quando o irmão mais velho dele vai se casar e a pessoa com que ele foi prometido chega no reino e ela vem de um lugar muito distante/com clima muito diferente, talvez? e ele fica responsável por ensinar a pessoa a andar a cavalo e outras coisas dessa mundo.
3. 1899/viagem no tempo.
qualquer plot onde eu possamos usar lucas lynggaard tonnesen/miguel bernadeau pois estou até hoje ressentindo o cancelamento da série.
queria um plot de viagem no tempo envolvendo muita burocracia, pode ou não ter a ver com a ideia acima. duas pessoas ou seres sobrenaturais até, que trabalham em uma empresa responsável por controlar as viagens no espaço tempo e agora precisam trabalhar juntas para evitar alguma catástrofe etc etc, mas pode ter o plot twist delas se odiarem ou algo do tipo. amo esse tipo de plot.
4. personagens canon : alguns personagens canon que eu gostaria de jogar.
remus lupin (andrew garfield) x sirius black.
chandler bing (lee juyeon) x monica geller.
eddie diaz x evan buckley.
enola holmes (jung chaeyeon) x tewksbury/oc de qualquer gênero.
spencer reid archetype x oc.
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stuslover · 9 months
Note
diva, vc poderia por favor fazer um daquele abecedário nsfw tipo o que você gez pro billy e pro randy, mas com o stu?
abecedário nsfw – stu macher
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pairing: stu macher x fem!reader
avisos: todas as merdas de nsfw que vocês já estão acostumado, um pouco de breath play hardcore, stu em uma modern day au fã de hentai, noncon... minhas esquisitices de sempre.
notas da alec: oiii anon </3 então, eu só queria dizer que eu não sei se foi você que fez o outro pedido do threesome com os stuilly, ou se a pessoa que pediu vai ver isso aqui mas eu só queria avisar que está demorando pra sair porquê eu tô sem ideiajskskse mas eu já comecei a escrever. espero que vocês não me matem :( e mais, sinto que eu poderia ser um pouca mais descritiva com isso aqui mas não sei como, vou tentar consertar na correção mas não prometo nada. beijo.
word count: 2904
não revisão ;(
A = Aftercare ( como é depois do sexo )
sou só eu que não consigo ver stu como um homem de cuidados posteriores? tipo, não quer dizer que ele não se importe com você ou coisa do tipo, ele liga muito pra todas essas coisas e tals mas ele não consegue genuinamente fazer algo pra te ajudar...?
tipo, stu teria boas intenções em cuidar de você, fazer você se sentir bem e confortável só que o pós sexo dele se resume em apagar ao seu lado no mesmo instante ou levantar pra fumar. ele liga mas não impulso pra fazer nenhum tipo de cuidado posterior que não seja beijar e perguntar se você está bem, se você gostou.
B = Body part ( parte favorita do corpo em si mesmo e em seu parceiro )
nele mesmo eu não preciso nem falar que é a língua e nem os motivos, não é? stu está exibindo sua língua enorme o tempo inteiro por algum motivo, ele era como um exorcista sugando até a última gota de energia do seu corpo só com um oral, stu iria se certificar que você gozasse na língua dele no mínimo duas vezes antes de te foder, e uma menção honrosa para annilingus - você pode negar o quanto quiser mas isso não tornaria stu menos tarado por sexo anal. vou guardar isso pro wild card... 
e em você, acho que stu gostaria da bunda, ele é a definição de ass guy. as mãos enormes dele iriam cobrir as bochechas da sua bunda pra bater, apertar e amassar como se fosse massa de pão. ele também gosta de beijar e deixar chupões na sua bunda.
C = Cum ( qualquer coisa haver com porra )
treme muito quando goza, tem vários espasmos e vê tudo branco em suas retinas. stu se contorce e tende a ir ainda mais forte depois de gozar, ele sempre dá mais algumas estocadas finais mesmo quando vocês dois já estão satisfeitos e as vezes isso pode desencadear em outra rodada, ou ele fodendo você com o pau mole por mais uns cinco minutos até aceitar que já acabou.
e o aspecto e bem ralo, branco transparente e alguns pontos mais densos. o ponto ideal pra fazer aquelas cordas de porra, quando ele goza na sua boca e pede pra ver antes de você engolir, ficariam como cordas indo do seu da sua boca até a língua. o sabor é mais salgado do que amargo, quase nunca doce e ele gosta de gozar dentro, grande fã de creampie mas pode se contentar com gozadas na boca também. já disse que ele gosta de ver como ficou e quase sempre vem uma sessão de spanking depois de ver o que ele fez com você; uma sequência de cinco ou seis tapas na cara, ele também usa o pau pra bater na sua bochecha.
D = Dirty secret (seus pequenos segredos sujos )
mais um para a lista de garotos que não teriam vergonha de seus desejos sexuais estranhos, ele está disposto a tentar tudo e vai te contar as ideias malucas que ele tem. se você gostar então farão sem sombra de dúvidas, mas se sua reação for negativa então stu vai agir como se estivesse brincando e riscar a opção da sua lista mental de fantasias sexuais.
E = Experience ( qual de experiência tem? )
muito boa, só não acho que seja tão alta quanto a do billy. estaria ali entre 8 e 9 numa escala de zero até dez.
F = Favorite position ( auto explicativo )
qualquer posição que sua bunda fique pra cima ou na direção dele, as que vocês mais fariam seria cowgirl reverso, dooggystyle. stu realmente ama cachorrinho porquê pode puxar seu cabelo e bater na sua bunda o quanto ele quiser, sem contar que ele teria todo controle em todos os sentidos. constantemente puxaria você pelo pescoço pra juntar suas costas ao peito dele e te degradar por estar sendo tão submissa a ele.
e cowgirl reverso ele seria completamente apaixonado por conta da visão; você cavalgando no pau dele, jogando a cabeça pra trás pra gemer, sua bunda engolindo o pau dele todinho, ele iria amar tudo isso mas não consegue abrir mão do controle então essa posição será bem menos frequente do que doggy.
G = Goofy ( quão pateta pode ser, basicamente )
muito pateta! e não adianta negar, vir pra cima de mim com esse papinho de que só por causa da dominância dele esse garoto ficaria sério, coisa e tal; eu não vou cair nesse seu canto de sereia! stu macher é homem mais bobalhão que você algum dia chegará a conhecer e, como um hard dom, ele ficaria ainda mais idiota vendo você choramingando pelas torturas dele.
ele iria rir de você como se estivesse assistindo um filme de comédia - como se você estivesse com o rosto pintado de palhaço fazendo graça pra ele. idiota até na forma de falar com você, sendo arrogante e ignorante, te dando língua e "bullynando" você. stu puxaria seu cabelo como um valentão do fundamental e empurraria você pelos ombros antes de te puxar em direção a ele e te beijar com força, pra logo depois rir de novo da forma como você se derreteu nos toques dele mesmo depois de ter sido tão humilhada.
H = Hair ( quanto de cabelo tem? o tapete combina com as cortinas? esse tipo de coisa )
mantêm limpo, completamente carequinha e tals mas as vezes ele deixaria crescer, mais por preguiça de tirar mesmo, e seus pelos seriam da exata mesma cor do cabelo, e também não se tornaria grosso embora ele use gilete. também tem um happy trail que envolve o redor do umbigo descendo até a virilha mas raspa.
I = Intimacy ( aspecto romântico )
o mesmo de sempre, sabe?! antes de você stu teria uma vida sexual bem ativa até, com esses casinhos de uma noite ele pode ser meio seco e afins porquê ele tá ali só pelo sexo, sabe? mas se vocês estiverem em um relacionamento sério ele vai sim dar uns beijinhos em você, no seu rosto e nos seus ombros quando terminarem ou vai ter vez ou outra que ele vai ficar baunilha e pidão.
não faz cuidados posteriores porquê não é o tipo de romantismo que desperta nele mas ele se importa e mostra que se importa com algumas palavras doces e beijos na testa. "eu te amo, sabia? não sei porquê você está comigo quando eu sou um merda contigo. " e esse tipo de coisa.
J = Jack off ( headcanon de masturbação )
definição de punheteiro: stuart macher. preciso falar mais? olhe pra ele! se você não consegue ver o homem sacando o pau pra fora das calças todos os dias antes de dormir então não sei pra quem você está olhando mas definitivamente não é stuart macher! com ele não tem essa de começar devagar, ou provocar, se preparar... não. stu fecha os olhos e imagina seus próprios cenários sexuais, os mais depravados, nojentos, sujos e inacreditáveis que algum ser humano poderia pensar e se masturbaria o mais rápido que pudesse, ele também treme muito quando toca a si mesmo e tem muitos espasmos, fica o tempo todo de olhos fechados, com a cabeça jogada pra trás e a boca aberta.
também acho que ele recitaria algumas coisas que falou pra você na últimas vez que transaram, ou responderia as coisas que você está o dizendo na imaginação dele, como se fosse uma peça e vocês fossem os personagens principais em cena, tendo o diálogo mais picante do cinema, pra ele você é uma estrela de cinema.
K = Kink ( um ou mais de seus kinks/fetiches )
humilhação, annilingus ou qualquer envolvendo anal, dinâmica de escravidão, superestimulação, breath play, não me pergunte porquê mas hentai, voyeurismo e noncon. vamos lá.
a humilhação e a dinâmica de escravidão dele estariam diretamente ligadas quando vocês estiverem transando, quero dizer, a forma como você faz que os desejos dele se tornem os seus desejos apenas pra agrada-lo mexe com ele, sabe?! ele vai achar isso ridículo, ridiculamente quente e puta merda esse cara não iria se segura antes de expor o que pensa das suas atitudes de atriz pornô-brinquedo sexual. superestimulação e breath play também iriam caminhar lado a lado, stu faria você cair no seu quinto orgasmo seguido num intervalo de seis minutos e a mão dele estaria ao redor da sua garganta, segurando com tanta força que poderia te matar se ele quisesse, stu leve esse lance de te fazer gozar a sério, algumas noites que ele se sentisse mais safadinho que o normal ele iria te levar por horas, fodendo você sem parar e arrancando vários orgasmo de você, um a trás do outro as vezes, e ele nem precisaria gozar pra se satisfazer nessas noites, stu se sentiria satisfeito só pelos vários orgasmos e a visão de você se contorcendo no aperto de sua mão enorme em seu pescoço, stu não te polparia mesmo, chegaria um ponto que depois de cada gozada você sentiria dor de tanto contrair. noncon ativa nele quando está vestido de ghostface, não vamos fingir que ele não transaria com a casey se o billy não estivesse ali para o impedir, também pode ativar seu voyeurismo, sempre tem um jovem transando durante os filmes de terror e stu sempre pegaria no flagra porquê "regra número um: nunca, em hipótese alguma, faça sexo se não você já era! " e... sei lá, o stu parece o tipo de cara que iria tocar umazinha assistindo suas vítimas transando antes de atacar, ele obviamente assistiu billy tirando a virgindade da sidney aquela noite antes de ataca-la. e sobre o hentai, eu só acho que em uma modern day au ele seria viciado em hentai, não se limitaria a consumir só esse tipo de pornografia porquê, bem, estamos falando de stu macher, mas ele se sentia instigado, é diferente e chamativo, ele só iria se incomodar com as censuras e a forma como hentai é ridicularizado, porém se aproveitaria pra zuar randy de ser viciado em "porno de desenho animado" como se o pervertido em meninas japonesas peitudas não fosse ele.
L = Location ( lugares favoritos pra fazer )
qualquer lugar da casa dele tá bom. ele ficaria muito mais do que gratificado em ver seus pais fazendo uma refeição na mesa da sala de jantar ao se lembrar que ele já te comeu ali em cima uma dezenas de vezes.
e cada vez que ele passa por cada cômodo lhe desperta uma lembrança diferente, uma mais suja do que a outra.
M = Motivation ( o que lhes dá tesão, e tals )
literalmente qualquer coisa nesse mundo pode fazer esse homem ficar de pau duro...
N = No ( algo que não faria de forma alguma, broxante )
... e literalmente nada nesse mundo pode ser estranho o suficiente pra fazer esse homem broxar. com tanto que o pau dele entre em você em algum momento ele estará topando.
O = Oral ( preferência de dar ou receber, habilidades... )
claro que stu gosta de boquetes, me diga qual cara que não gosta, mas tipo, o lance dele é chupar buceta e pronto, foi pra isso que ele nasceu, pra sugar até a última gota de suco das bucetas das garotas. esse é um dos pouca momentos em que ele cala a porra da boca enquanto tá transando, ou seja, é a única hora em que ele não está te xingando por nenhum motivo.
grande fã de sentar na cara, assim como o randy, mas a diferença entre esses dois é que o ray gosta de submissão de ter uma deusa sentada na cara dela e o stu ficaria com um pé atrás por causa do título de dominador que ele tem na cama, mesma coisa com a posição favorita dele, ele deixaria de aproveitar pra poder ter o controle, claro que teriam suas excessões só que muito raramente, maioria das vezes estaria por cima de você, segurando duas pernas.
P = Pace ( rápido e rude, devagar e sensual...? ritmo, por assim dizer )
rápido e rude, não preciso me justificar sobre isso. stu até gostaria de ser romântico de vez em quando mas como já disse ele não consegue, é dele ser rude quando tá transando, é uma força maior que o impede. se você realmente só gostar de baunilha ou quer uma pausa de tanta transa agressiva ele pode se forçar a isso.
Q = Quickie ( opinião honesta sobre rapidinhas )
ama rapidinhas, mas tanto tanto tanto </3 provavelmente o maior fã delas, ele não poderia amar nada tanto quanto isso, é tão quente e gostosinho arg. stu estaria sempre ocupado em suas festas, tendo que dar atenção ao seus amigos e convidados mas nada pode o parar de uma pausa pra rapidinhas no quintal ou no banheiro, até ousaria em fazer isso em um dos quartos com a porta aberta, quando tivesse pouca movimentação no corredor, claro.
e ele diria coisas tipo "qualquer pessoa que passar vai ver como você é uma vagabunda boa pra mim, abrindo suas pernas tão rápido quanto eles abrem uma latinha de cerveja. " só que suas rapidinhas não teriam nada de rápido, vinte minutos se você contar a conversa fiada.
R = Risk ( quão arriscado isso pode acabar se tornando )
ele transa de porta aberta em uma casa cheia de gente, adora creampie, faz sexo bêbado e drogado com desconhecidos e não ironicamente quase te mata sufocada. não preciso falar mais nada.
S = Stamina ( quantas rodadas podem durar )
pode ir a noite toda, minha querida e seriam 20 minutos cada rodada mas quem está contando, isso não importa de qualquer forma, stu não iria dar uma trégua entre uma ou outra então a partir de algum momento a contagem iria se embolar. você pode pensar como várias rodadas de 20 minutos até o amanhecer, ou uma única rodada que dura horas e horas a fio.
T = Toys ( usam brinquedos? tem alguns? ect )
gosta de plug anal, só. sinto que em uma modern day au ele gostaria daqueles com a ponta de rabo de gato, ele iria te tratar como uma gatinha quando estivesse usando um. 90's stu se contente com a tradicional joia brilhante colorida, gosta principalmente das roxas – lowkey a cor favorita dele –, não o vejo curtindo muito o lance dos vibradores, ele tem pau e sabe como usar, vai foder a vontade de ter brinquedinhos sexuais pra fora de você como se fosse um demônio e ele fosse o exorcista.
U = Unfair ( quão provocante isso pode ficar )
o lance dele é superestimulação, não precioso dizer que ele é um provocador nato, não é?! sem contar o lance de ser dom, negador de orgasmos vez ou outra... mas não resiste por muito tempo antes de te dar o que você quer.
V = Volume ( gemidos barulhentos ou grunhidos quase inaudíveis? )
fala pra cacete, não consegue calar a boca se não estiver com ela em algum lugar. ele geme alto, descompassadamente, dizer que stu geme muito e fala pra caramba é quase um eufemismo, não para de dizer coisas sujas. seus gemidos são curtos e vem do fundo de sua alma pelo o que parece. é bem quente.
W = Wild card ( um headcanon aleatório, cartão livre pra criatividade )
eu estive escrevendo e pensando o que colocar nesse wild card até que escolhi que essa categoria em aberto seria usada pra falar da tara de stu por sexo anal, ele gosta tanto de comer cu que arg, chega a ser irritante o quanto ele insistiria por isso o tempo todo! não consigo tirar da cabeça que stu tem uma queda desgraçada por qualquer coisa envolvendo anal porquê DEUS OLHEM PARA ELE! tudo nele grita por isso, ele clama pra que você coloque sua bunda pra cima sem mais nenhum questionamento e o deixe se enterrar na sua bundinha.
qualquer sessão de oral que você esteja recebendo dele se tornará annilnilingus, ele não vai se conter antes de parar de chupar sua buceta, enfiar dois dedos dentro e começar a beijar sua bunda, lambendo e mordendo as bochechas até realmente lamber seu ânus e ele ficaria todo "você vai me dar o cuzinho hoje, né?! vai deixar de ser uma vadia arrogante do caralho e vai me deixar foder sua bunda apertadinha. é ainda melhor que a sua buceta, puta que pariu. " e ele também contaria pro billy quando você o deixasse comer, tipo "é cara, eu pedi e ela já tava abrindo as pernas pra eu colocar. porra, me deixa cheio de tesão só de lembrar daquele cuzinho apertadinho engolindo meu pau como ela fez com a garganta. [...] eu sei lá se ela era virgem! só sei que eu quero foder aquela bunda de novo. " (só queria mencionar que eu também acho que stu seguraria você como um brinquedo, não vou falar sobre isso mas vou deixar um foto do nosso maravilhoso doug van housen no final e vocês podem imaginar o que quiserem com isso ;)
X = X-ray ( basicamente como é o formato, tamanho, espessura e afins )
grande mas não enorme, de se chocar. enfim, de 15 ou 16 mole, chegando até 19 ou 20 quando estiver duro. torto pra esquerda, a cor bem mais morena do que o resto do corpo dele, cabeça mais fina, a pele também estranhamente macia.
Y = Yearning ( quão alto pode ser seu desejo sexual? )
bem alto, ele sempre tá com tesão, todos os dias da semana, mas consegue se satisfazer sozinho na maioria das vezes. transa com você sempre que pode, quando tiver oportunidade ele estará enterrando até as bolas dentro de você, nem precisa estar previamente excitado pra isso.
Z = Zzz ( quão rápido caem no sono? ) l
depois de tomar uma água, fumar e tomar um banho ele adormece. cerca de quarenta minutos depois, em média.
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(apreciem com moderação)
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emmieedwards · 9 months
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Resenha: Renegados, de Marissa Meyer
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Livro: Renegados Série: #1 - Renegados Autora: Marissa Meyer Gênero: Fantasia, Sci-Fi, YA Ano de Publicação: 2017 Editora: Rocco Páginas: 576 Classificação: +12
Como uma boa viciada em conteúdo de super-heróis, quando Meyer anunciou que estava trabalhando numa saga desse gênero, eu fiquei completamente fora de mim.
Mas, claro, também como a boa procrastinadora que sou levei anos para tomar vergonha e pegar "Renegados" para ler.
Sabe aquela sensação de "meu Deus, por que eu não li isso antes?"...Quem acompanha minhas resenhas (oii, mãe kkkk) já está ciente que essa é 90% minha energia kkkkkk.
"Renegados" se passa num mundo onde Prodígios existem entre os seres humanos normais. Essas pessoas têm poderes especiais e desde que passaram a existir foram renegadas da sociedade, discriminadas e até mesmo mortas.
Pelo menos até Ace Anarchy se revoltar contra tudo isso e derrubar os governantes criando consequentemente uma Era da Anarquia. Nessa Era, o mundo se tornou um caos, não havia lei e crimes eram cometidos vinte quatro horas sem nenhuma justiça.
Foi então que numa resposta a tudo isso, surgiram os Renegados, um grupo de Prodígios que agiam como super-heróis e prometiam que onde quer que alguém precisasse deles, eles estariam para salvá-los.
Era com isso que Nova estava contando quando um criminoso invadiu em sua casa e ameaçou toda a sua família.
Mas os Renegados não vieram e seus pais e sua irmã acabaram mortos. A partir daquele dia Nova jurou que se vingaria de todos os Renegados que falharam com ela e sua família.
Anos depois, Nova é Pesadelo , uma supervilã planejando um ataque ao líder dos Renegados, que agora são o grupo governante depois de derrotarem Ace Anarchy. Porém, quando as coisas dão errado Nova se verá assumindo mais uma identidade para se infiltrar no meio deles.
Será que Nova conseguirá manter a sua identidade de Pesadelo escondida agora que ela é uma das vilãs mais procuradas?
Mais uma vez, Meyer consegue criar um universo incrível que prende o leitor na história do começo ao fim. Sim, tem uns diálogos entre vilão x herói bem clichezão, mas não é essa a graça? (pelo menos, para mim é!!) Os personagens são bem cativantes, principalmente o Adrian, que compartilha a narração com a Nova. A Nova é meio chatinha às vezes com o lance da vingança dela porque, apesar de entender o lado dela com o motivo que o mundo seria melhor sem os Renegados, eu acho meio "zzzzz" ela ter levado tudo para o lado pessoal. O final me deixou com o coração na mão, do jeito que eu gosto, e eu mal posso esperar para ler o próximo! O livro tem uma representatividade bem bacana: o Adrian é negro, com dois pais adotivos, a Nova é parte filipina e um dos personagens secundários (que aliás é tudinho para mim) é PcD. Recomento demais porque foi uma das leituras mais legais do ano!
NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟 - 5/5 + 💖
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*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2022*
Renegados tem alguns gatilhos, entre eles estão: assassinato, descrição de lutas e violência física, sangue, tentativa de homicídio e morte.
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nervousnotion · 2 years
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monsta x revival week 2 » first era: fantasia x
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