Tumgik
#círculo mágico
caballero-de-libra · 6 months
Text
Cuando una relación se rompe, muere un dialecto. Enamorarse reaviva la alegría infantil de inventar palabras, un Génesis verbal. Forjamos frases que evocan un recuerdo compartido, sobreentendidos, expresiones corrientes con sentidos ocultos. Ideamos apodos, inflexiones nuevas —nuestras—, claves imposibles de entender fuera del círculo mágico. Nos excita ser comprendidos solo por los más íntimos. Y cuando al amar vamos explorando un cuerpo aún desconocido, creamos, dando nombre a sus rincones, una cartografía física cuyos topónimos nadie más pronunciará.
Irene Vallejo, «Columna» en EL PAÍS.
707 notes · View notes
las-microfisuras · 7 months
Text
Tumblr media
Tengo setenta años. Mi alma yace ante mí.
Tiene los bordes desgastados.
Una vez este libro la dobló. La volví a enderezar.
Me doblaron el alma las muertes de los amigos. La guerra. Las disputas.
Los errores. Los insultos. El cine. Y la vejez, que, a pesar de todo, llegó.
Me alivia no saber los lugares por los que pasas, no conocer a tus nuevos amigos ni a los viejos árboles cerca de tu molino.
La memoria se ha disipado entre los círculos concéntricos del agua, cuyas ondas alcanzaron la orilla pétrea. El pasado ya no existe.
Las ondas, como anillos del amor, se fueron hacia la orilla.
No me sentaré en la orilla, no esperaré hasta el día del Juicio Final, no llamaré a mi pececito mágico de pecas doradas.
No me sentaré de noche en la orilla, no sacaré agua con un viejo sombrero de fieltro marrón.
No diré: "Mar, devuélveme los anillos".
La noche ya me ha adelantado. Han retirado del cielo las estrellas inaprensibles.
Sólo Venus, la principal estrella de la tarde y del alba, ha regresado al cielo. Fiel al amor, yo amo a otra.
Al amanecer, cuando ya se puede ver con claridad la forma de las cosas, pronuncio la palabra: "Amor".
El sol se derrama sobre el cielo.
No existe fin de la canción del alba, somos nosotros los que desaparecemos
Zoo o cartas de no amor - Víktor Shklovski. Ático de los Libros
Fotografía de Elsa Triolet, destinataria de las cartas de este libro.
34 notes · View notes
Text
¿Que es love bombing?
¿Que es love bombing?
(No es bueno como suena)
Es una táctica de manipulación en las relaciones donde...
✔La atención
✔Cumplidos
✔Detalles
✔ Generosidad
Son exageradas eh intensas
¿Pero cuál es el odgetivo ?
Ganarse rápidamente la confianza, lealtad y amor de la otra persona y generar una = concepción emocional.
Que tenga a las víctimas en las nubes esto no solo con gestos románticos si no también con su personalidad y conversaciones donde te hace creer que tienen todo en común, gustos, sueños, metas, futuro ( y crees que estás con el amor de tu vida 100% segur@ de tu relación perfecta .
Una vez enamorada la persona esos actos de amor poco a poco van disminuyendo y se condicionan al comportamiento que se quiere manipular al gusto de quién hace el love bombing.
Existen 3 faces del love bombing
🔘 Idealización
🔘 Devaluación
🔘 Descarte
" Idealización"
En resumen todo es tan mágico bonito, perfecto, único, como cuento de hadas ni te la puedes creer que sea verdad .
"Devaluación"
Toda la magia se convierte en control, castigos, presión, condicionamiento, amenazas se hace creer que se dejó de dar tanto amor es por culpa de la víctima, creando culpa y ansiedad de que estés tu arruinando la relación.
"Descarté"
Tras los castigos, condicionamiento y la manipulación ala víctima se vuelve sumisa renunciando a su vida, amigos, gustos para complacer y evitar discusiones para así recibir ese poco" Amor"que te ofrecen y tú siendo una sumis@.
Hay de dos....
⭕ la víctima se cansa de ser manipulad@ y al exigirlo y no recibirlo termina la relación.
⭕ Entra en un círculo vicioso de Idealización - Devaluación que crea dependencia emocional por sus altas y bajas tan intensas .
Es muyyyy difícil salir de este tipo de relaciónes ya que lo bueno es mágico y lo malo lo sientes con culpa....
Ojo pide ayuda si sientes que te es imposible dejar a esa persona que te creo dependencia emocional....
Tumblr media
ℜ𝔬𝔰𝔞🖤
12 notes · View notes
renjunplanet · 7 months
Text
| Flume... Huang Renjun
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas. segunda parte daquela one shot com o injun... acho que vai acabar tendo uma parte 3 😶
Tumblr media
— Menino Jun, me espera!
Verão de 2010, a casa de sua vó cheia de primos e tios, todos parentes distantes que só via em feriados de fim de ano e raramente lembrava os nomes. A casa de veraneio com os quartos de hóspedes cheios, as caixas de som enormes de um de seus tios tocando o álbum América Brasil do Seu Jorge e a mesa posta com variados pratos do jeitinho que sua vó gostava.
Do jeitinho que você gostava de visitá-la.
Na tarde da véspera de Natal, com seus primos e os netos da Dona Lili – a vizinha mais querida que sua vó poderia ter –, aquele verão parecia mais mágico do que nunca.
Por alguma razão desconhecida, os adultos que aproveitavam o samba que ressoava pelas caixas de som prateadas estavam mais bonzinhos aquele dia, deixando você e as outras crianças brincarem na praia, acompanhados de Kun o primo mais velho de Renjun e Chenle — as casas também eram de frente para o mar, estavam sob boas mãos e bons olhos.
E agora estava você e o menino chinês fofinho, escondidinhos atrás do muro de madeira da casa da vó dele, planejando como tirar Chenle e Ricardinho da prisão sem serem pegos pelos policiais.
Para brincar de polícia e ladrão era necessário ter bastante QI e agilidade, porque aquelas crianças de 8 à 14 anos pareciam máquinas ao ponto de nem cogitarem a ideia de ter café com leite na brincadeira.
— Ei, Alfajor. — Renjun lhe chama pelo o apelido estranho.
— Hum? — você o observa se aproximando de você, confusa.
— A Clarinha e o Kun não estão por perto, se a gente ir direto agora e correr até sua casa acho que a gente despista eles e consegue tirar o Lele e o Dinho da roda. — ele diz, bem pertinho de você, apontando para cada ponto de referência do plano.
Renjun cheirava tão bem.
— Conseguiu entender, Alfajor? — o chinês chama sua atenção mais uma vez.
— Hã? — acorda dos próprios devaneios — Entendi sim. — concorda com a cabeça apressadamente; mente.
— Tá bom. Então eu vou e você vem atrás, tá legal?
— Uhum. — você faz joinha com os dedos, ainda fingindo que entendeu.
Após seu sinal, você vê e o menino magrelo correndo pela a areia com rapidez, puxando o primo dele pelo pulso e fugindo para sua casa. Depois de vê Renjun fazendo isso, você tola percebe que tem que fazer o mesmo então sai disparada na direção de Ricardinho.
Puxa ele para fora do círculo e saem correndo, entretanto as outras crianças pegam vocês no flagra bem na hora, o que faz com que você esqueça totalmente a estratégia que antes discutiu com Renjun.
Você e seu primo saem correndo em direção a beira-mar, gargalhando e gritando, fugindo dos policiais da brincadeira.
Ficaram dando voltas e voltas, tentando não serem pegos.
Ricardo, por pura sorte, escapa das mãos de Clarinha e você, azarada que era, acabou tropeçando nos próprios pés e foi carregada no colo por Kun até o círculo da prisão.
Foi largada na areia fofinha, sendo abandonada ali sozinha pelo mais velho assim que ele avistou de longe Chenle correndo entre os adultos.
Sentada com os braços abraçando os joelhos, esperava os parceiros de crime virem ajudá-la.
5 minutos...
O primeiro a tentar vir foi Chenle, que foi preso novamente — Kun estava em cima dele, era presa fácil. Sentou-se ao seu lado, aceitando a derrota e com os pulmões ardendo de tanto correr.
8 minutos...
O segundo a se aproximar foi Ricardo, que desistiu na hora ao ver que Clarinha rondava a roda.
17 minutos...
— Pois é, Lele. Parece que ninguém vai vir nos salvar... — sua voz sai emburrada depois de esperar vários minutos no sol quente.
Parece que foi só reclamar que Deus atendeu suas preces.
Uma mão pequena com uma manchinha roxa surge do nada, entrelaçando em seus pulsos e te puxando para fora do círculo com uma rapidez sem igual.
Sensação estranha, não sabia dizer se era por conta da pressão que havia aumentado por ficar exposta tempo demais de baixo do sol das onze horas, ou pela fome, ou pela forma como os cabelos negros e os olhos brilhantes e pequenininhos — que você gostava tanto de admirar — chacoalhavam seu coração.
Sentiu o rosto arder de vergonha.
Sentiu a timidez subir, arrepiando a espinha assim que Renjun se escondeu com você no mesmo lugar que estavam antes.
Ouviu seu próprio coração palpitar ao ver o sorrisinho torto do chinês abrir depois de o ouvir dizer baixinho "Alfajor bobona, era pra ter ido onde a gente planejou".
Sentiu o rosto desenhar um sorriso e escapar uma risada fraca, totalmente dispersa e desconectada da realidade.
E a sensação do ventinho batendo contra seu rosto e seu vestido florido parecia preencher ainda mais os sentimentos que seu corpo pequeno havia descoberto.
Foi no verão de 2010, escondida atrás do muro de madeira de Dona Lili, que sentiu como se as estações repentinamente tivessem se invertido.
Foi no verão de 2010 que sentiu a tal da primavera florescer em seu peito e as belas flores da amada estação entrelaçando seu coração num abraço gostoso e bonito.
Foi no verão de 2010 que pela primeira vez recebera um sorriso, cujo qual despertou o desejo de poder conquistá-lo mais uma vez; colecionar.
Foi no verão de 2010 que você descobriu o amor.
Tumblr media
— Menino Jun? — a voz ressoa rouca, se fundindo ao som das ondas e ao cenário cinzento — O que faz aqui tão cedo?
Você vê a figura masculina bonita virar o tronco em sua direção, assustado.
As bochechas e lábios estavam vermelhinhos assim como o nariz delicado. O frio da manhã de outono havia o beijado nos lugares que você tanto desejava.
— Alfajor? — o tom doce tímido lhe faz se aproximar dele.
Você o fornece um sorriso açucarado para o chinês, que sorri de volta envergonhado.
— Bom dia!
— Bom dia...
— O mar parece agitado hoje... — você diz, vendo a força da água batendo contra as pedras do costão lá de longe.
— Acordei no susto por causa do barulho das ondas.
Você franze o cenho, olhando para ele confusa. Ele retribui seu olhar com uma expressão neutra.
— Tenho o sono leve... — conclui.
— Ah... Entendi.
Silêncio.
Muito silêncio.
— Pensei que eu nunca mais iria te ver, Jun... — sua voz sai num murmuro.
— Eu também pensei o mesmo... Pensei que nunca mais voltaria para cá e veria esse mar de novo...
Ele suspira pesado, vendo mais uma onda grande se quebrar e fazer um som estrondoso. Você acompanha o rapaz, admirando a cena.
— Quando sua vó disse pra mim, no ano que você foi embora, que você nunca mais passaria um verão com a gente foi tão doloroso pra mim...
— Sério? Doeu tanto assim? — Renjun ri sem graça.
— Não tanto quanto o gelo que você me deu ontem de tarde. — parecia impressão sua, mas as bochechas dele estavam ainda mais vermelhas e não era por causa do frio — Mas eu senti meu coração se partir em vários pedaços, Menino Jun. — seus olhos se encontram com o dele — Saudades mata e rasga o peito. Não é nada legal.
Trocam olhares, tentando se reconhecerem, ou se conhecerem novamente. Eram pessoas totalmente distintas do que um dia foram, a amizade que possuíam antes havia se esfriado.
As coisas pareciam estar desencaixadas.
Renjun não tinha mais aquele sorrisinho torto que você tanto gostava. Renjun não tinha mais 18 anos.
Renjun deixou de ser aquele rapaz que você dividia sorvete e histórias de terror; aquele menino que jogava com você no Nintendo velho do seu pai.
Renjun, por conta da constância do tempo, foi deixando de ser seu amigo.
E saber disso doía ainda mais do que as duas vezes que ele foi embora sem se despedir ou cumprimentar você.
— Merda, tá chovendo! — ele exclama algo em mandarim, quebrando a troca de olhares.
Você o observa confusa mais uma vez, tentando entender o que ele está dizendo, até sentir os pingos gelados em seu rosto.
Quando volta a ter noção do que está acontecendo, vê um Renjun a uns dois metros de distância, com as mãos sobre as sobrancelhas tentando impedir a chuva de atrapalhar a visão.
— Alfajor! O que você está fazendo?! — ao perceber a sua falta, ele se vira para você te procurando em meio aos vários pingos de chuva.
Você vê ele correndo em sua direção afobado, sente a mão fria abraçar a sua e corre junto a ele em baixo das gotas cristalinas que caíam sem parar.
Parece que repentinamente você volta no tempo.
A mesma praia, talvez a mesma pessoa. As estações trocadas.
Mas a primavera sempre lá.
O sorriso que tanto amou agora diferente, talvez mais bonito — ainda preferia os dentinhos tortos —, era a mesma coisa e de repente a sensação de tudo estar fora do lugar desapareceu.
— Por que você é sempre tão lerda, Alfajor? Podia ficar doente...
É.
A primavera fez questão de florescer na estação errada mais uma vez...
E você boba caiu nos encantos dela sem pestanejar.
36 notes · View notes
meltinha · 9 months
Text
Círculo Mágico
Um círculo mágico nada mais é do que um campo de proteção energética que você cria para realizar seus feitiços, rituais, meditações com seres de outros planos, etc. Pois durante esses atos mágicos, outros tipos de seres de energia baixa (densa) podem se aproximar e tentar se passar por X Divindade ou atrapalhar o curso de seu feitiço, por exemplo. É importante que se aprenda a fazer um desde já para que você possa se proteger durante suas ritualísticas mágicas. Como eles irão funcionar é da seguinte maneira: Eles criarão uma barreira protetora no espaço que você delimitar e somente as energias que você permitir poderão entrar e influenciar o que está acontecendo dentro dele. Você se torna o "soberano" dentro desse pequeno espaço que agora é seu. Mas lembre-se sempre de fechá-lo ao terminar seus feitos, pois você pode terminar cansado demais por ainda estar gastando energia para deixá-lo forte mesmo sem utilizá-lo. E para fechá-lo é só utilizar um encantamento para tal e fazer o processo contrário: visualizar a luz energética diminuindo até chegar na palma de sua mão e se esvair.
Tumblr media
43 notes · View notes
rebuiltproject · 7 months
Text
Susamon
Tumblr media
Nível Criança / Seichouki / Rookie Atributo Vacina Tipo Fera Encantada Campo Destruidores de Vírus (VB) / Espíritos da Natureza (NSp) Significado do Nome Susa, de Susaseum, Cervo em Coreano. Grupo Familiares
Descrição
A criação das Feitiçarias da Luz e das Trevas pela Escola de Magia de Salem é um feito grandioso alcançado por seus sábios, dando origem a novos clãs de magos e elevando os limites da Magia (Linguagem de Programação de Alto Nível). O Clã da Luz, conhecido pelo nome Iasi, foi fundado com o nascimento de Susamon, o Familiar da Luz.
A magia que este Digimon representa atua principalmente na restauração de dados e correção de erros, ou seja, ela se foca em curar feridas e doenças, mas também pode manipular as informações de luz que permeiam o ambiente. Todos em Salem respeitam Susamon por ser um habilidoso curandeiro que é sempre muito atencioso e gentil com quem precisa de seu auxílio, dedicado a garantir que os enfermos estejam completamente recuperados.
Ele pode ser encontrado em meio às belas flores azuis mágicas do Bosque Hallerbos em Salem, rodeado de magos com quem está conectado, já que é capaz de se ligar a vários deles, em vez de apenas um como acontece com os outros Familiares. Isso se dá também porque assim ele pode ter mais tempo de se dedicar aos estudos, pois é bastante curioso e, principalmente, responsável por buscar formas de expandir e desenvolver mais a Feitiçaria da Luz, inclusive buscando soluções e diretrizes vistas nas outras formas de Magia.
Muitas vezes essa experimentação sai errado pois ele é um pouco desatento, muito pelo anseio de criar algo novo, e acaba causando algumas situações desastrosas, tal como a vez que fez o diretor da Escola de Salem ficar invisível por uma semana ou criar uma esfera de luz tão intensa que todos que a viram ficaram cegos por algum tempo, inclusive ele. Por mais que seja um pouco atrapalhado, Susamon é obstinado e sabe que tanto ele quanto a Feitiçaria da Luz têm um enorme potencial, então não serão essas adversidades que o impedirão de triunfar e mudar, para melhor, o mundo da Magia.
Técnicas
Ravdí Kératos (Bastão de Chifre) Usa seu cajado para golpear o oponente. Fotovoltaïkí Désmi (Raio Fotovoltaico) Dispara um raio de luz no adversário, causando queimaduras pela alta concentração de energia. Antiikó (Antiviral) Conjura uma magia que anula vários tipos de status negativos do corpo dele ou de um companheiro. I Lámpsi tou Iasi (O Resplendor de Iasi) Cria um grande círculo mágico sob seus pés que é capaz de curar instantaneamente qualquer ferida e status negativo. Quanto mais tempo ficar na área de ação da magia, mais feridas vão sendo curadas, mas apenas aqueles que tem permissão de Susamon conseguem ficar neste espaço, pois os inimigos são repelidos assim que chegam perto.
Informações Adicionais
Familiares Um grupo recém-descoberto, original de Witchelny, que também recebeu novos membros em Salem, região do Mundo Digital: Rebuilt onde a magia também floresceu. Os membros do grupo são Digimons que tem grande afinidade com os elementos e servem de guias para jovens Magos dominarem a Magia Elemental com mais facilidade, sendo que em troca os próprios Familiares crescem em inteligência e poder. Tal relação de companheirismo faz com que a dupla (ou grupo, dependendo de quantos Familiares os Magos têm ao seu lado) desenvolva um laço fortíssimo, ligado pela magia, mas, mais do que isso, pelo amor.
Linha Evolutiva
Pré-Evoluções Shirinmon
Artistas Caio Balbino (LineArt) & Jonas Carlota (Finalização). Digidex Aventura Virtual e Empírea
23 notes · View notes
Text
Magnus a Alec
Querido deliciosisimo muffin de amor,
Espero que esta carta perfumada te encuentre bien, y que tú y R y M lo esten pasando de maravilla en tu exótico viaje a... bueno, creo que el término que usaste fue "upstate". He escuchado leyendas de este upstate[JL1], pero nunca supe que mi familia vería por sí misma sus montañas, sus mercados agrícolas, su río del Hijo de Hud.
Más concretamente, espero que los niños estén disfrutando de su visita con la abuela, y espero que se refieran a Maryse como "abuela" tan a menudo como sea posible porque disfruto de la cara que hace cuando lo hacemos. En una nota menos agradable pero más urgente, espero que hayas tenido la oportunidad de hablar con Luke sobre las cosas de Cohorte / Idris.
Pero no canses tus hermosas manos con una respuesta escrita. Me dirigiré a este "upstate" para unirme a ustedes más tarde esta tarde, ya que me siento aliviado de informar que el negocio con la casa maldita de los niños Blackthorn está más o menos resuelto. Aunque fue tocar y listo, déjame decirte.
Tumblr media
Creo que ni siquiera te mostré la nota que Jem envió, que decía: "Emma y Julian están tratando de no molestarte con su casa, y eso es muy bueno de ellos, pero a diferencia de ellos, no siento absolutamente ningún reparo en molestarte, así que este soy yo, ahora, en esta nota, molestándote. Necesitamos un brujo y tú eres el mejor que conozco para esto. Todos agradeceríamos mucho su ayuda".
Como suele ser el caso, estaba ligeramente molesto y ligeramente impresionado con Jem, quien logró ser muy amable y también recordarme que soy un imbécil cuando se trata de él y Tessa y correré en su ayuda cuando pueda. Debido a que soy un imbécil cuando se trata de él y Tessa, le respondí rápidamente diciendo que vendría.
Sé lo que estás pensando: "¿Cómo podría Tessa necesitar un brujo cuando es un brujo?" Pero diferentes brujos tienen diferentes habilidades, como sabes, y aunque Jem me estaba halagando de que yo era la mejor opción, la realidad es que he lidiado con muchas más maldiciones que Tessa. Eso es lo que viene de pasar las últimas décadas ofreciendo tus servicios a cualquier malhechor que venga, en lugar de vivir más inteligentemente una vida tranquila como un investigador mágico en el Laberinto Espiral. Tessa siempre fue la más inteligente de nosotros.
De todos modos, les debo dar crédito a Emma y Julian. Esperaba llegar y encontrarlos golpeando los objetos malditos entre sí o algo así, pero habían establecido un círculo protector lo suficientemente decente e incluso encontraron un hechizo. Era un viejo hechizo genérico que he encontrado que rara vez es de mucha utilidad con maldiciones reales en la actualidad, pero aún así.
De manera bastante estúpida establecí un círculo básico de trabajo propio para romper maldiciones, y lo intenté. "Estúpidamente" porque había olvidado quién hizo la maldición en primer lugar. Tu peor antepasado, Benedict Lightwood, entusiasta de los demonios y nigromante diletante. ¿Cómo estaba Benedict en la cama con demonios? Literalmente murió de viruela demoníaca, que si no lo sabes, porque eres bellamente puro, mi Alec, es una enfermedad demoníaca de transmisión sexual.
Pero lo olvidé en ese momento, así que me sorprendí cuando la maldición puso una resistencia impresionante. Se retorcía, golpeaba y ponchaba, como Max siendo bajado a un baño. Los objetos malditos eran todos brillantes, una especie de verde neón, donde estaban atados a la magia, y finalmente me di cuenta de que iba a tener que desenredar cuidadosamente cada objeto de la maldición, uno a la vez.
Manejé el matraz, la daga y uno de los candelabros (no me pidan que explique cómo sucede ESO), pero después de eso me quedé atascado.
No es una gran apariencia para un brujo hacer una gran pose mágica y luego no pasa nada. Estoy seguro de que me veía ridículo, como un mago mundano que no podía entender por qué el conejo no salía del sombrero. Julian y Emma son muy educados y solo esperaron pacientemente, pero me sentí bastante tonto.
Y luego perdí todo mi enfoque temporalmente porque la puerta se abrió y Kit entró. Miró a su alrededor la escena y finalmente dijo: "Profesor Plum en la biblioteca con el candelabro, ya veo".
"El púrpura siempre es un color apropiado para un brujo", dije. "Es el color decorativo de la magia".
Emma, por supuesto, dijo: "Tu magia es azul", porque es una inteligente empedernida.
"Tal vez se refería a mí", dijo Julian. "Llevo una sudadera con capucha púrpura. También porque es el color decorativo de la magia", agregó con un guiño en mi dirección, lo cual agradecí.
"Tal vez podrías poner los objetos en un mantel púrpura en lugar de uno blanco", dijo Kit, y mientras hablaba, salió para ver más de cerca.
Y cuando se acercó al círculo, Alec, sentí la sensación más extraña. Una sensación de... poder, supongo, una especie de zumbido en Kit. ¿Conoces la forma en que tu cuerpo vibra cuando hay un sonido realmente bajo? ¿Esa sensación retumbante? Era así, pero silencioso. Nunca he tenido esa experiencia ninguna de las veces que he visto a Kit antes. También pude decir que Kit no sintió nada inusual. O si lo hizo, fue sorprendentemente casual al respecto.
Así que le sugerí que se uniera a nosotros alrededor del círculo y agregara su enfoque a la magia. "Especialmente porque Jem y Tessa se han escabullido en algún lugar en lugar de ayudar con esta ronda".
"Están en el jardín con Mina", dijo Kit, un poco a la defensiva.
Redirigí la atención de todos a los objetos y establecí una versión algo mejorada de mi rompedor de maldiciones. Fui por el otro candelabro y BANG. ¡Ya no hubo resistencia! Hubo una gran explosión de azul y todos los nudos de magia que ataban los objetos a la maldición se rompieron en pedazos.
Todos parpadearon un montón. Finalmente dije algo como: "Bueno, eso era más lo que esperaba. Supongo que cuatro personas marcaron la diferencia".
Lo comprobé. La maldición parecía... apagada. En realidad estaba un poco conmocionado. No se lo he mencionado a Tessa y Jem, porque no quiero hacer un gran negocio, pero creo que funcionó gracias a Kit. No porque necesitáramos una cuarta persona. Algo está pasando con él, algo de magia que está totalmente fuera de su conciencia. Supongo que tiene algo que ver con ser descendiente del Primer Heredero, pero nunca he sido un experto en ese tipo de encantamiento de hadas. (Y quema esta carta, después de que la recibas, muy pocos de nosotros sabemos que Kit es el Primer Heredero, y es mejor si la mantenemos así).
Me entristece pensar en ello. Kit es un buen niño que merece una vida buena y ordinaria. Sé que eso es lo que Jem y Tessa quieren para él, más que nada, después del caos que fue su crecimiento. Pero no estoy seguro de que tenga una opción en el asunto. Fae puede no dejarlo elegir.
Julian extendió la mano y agarró el matraz. Lo sostuvo por un momento, frunciendo el ceño.
"¿Qué?", Dijo Emma.
"Nada", dijo Julian. Me miró. "¿Es eso? ¿No más maldición?"
"No más maldición", le dije. "Espero."
Y luego bajó del techo Rupert el Fantasma. Nunca conocí a Rupert Blackthorn cuando estaba vivo. No sé qué pensar de él. Por un lado, parece haber sido un inocente que estaba en el lugar equivocado en el momento equivocado, un espíritu atrapado en una casa en la que nunca vivió debido al mal que nunca conoció mientras vivió. Por otro lado, conoció a Tatiana Lightwood y pensó la dama parece material para el matrimonio, por lo que debió haber algo extraño sucediendo con él.
Rupert había estado flotando y descendió hasta que estuvo justo encima de la mesa. Estaba mirando algo en él.
"¿Qué es, Rupert?", Dijo Emma. "¿Qué estás mirando?"
Kit siguió su mirada y comenzó a empujar los objetos fuera del camino. "Es el anillo", dijo.
Emma dijo: "¿Qué anillo?"
De hecho, ¿qué anillo? No había un anillo entre los objetos malditos. Pero ahora había un anillo sobre la mesa. Kit lo recogió. Era un anillo de oro, grabado con un diseño de espinas y engastado con una piedra negra.
"¿Anillo de la familia Blackthorn?" Kit dijo.
"No es como suelen verse los anillos familiares", dijo Emma.
"¿Alianza de bodas?", Dijo Kit.
"Los cazadores de sombras no usan anillos de boda", dijo Emma, pero Julian tenía esa mirada pensativa que tiene.
"Estoy atado aquí por una banda de plata", dijo en voz baja.
"Los cazadores de sombras pueden intercambiar anillos de boda", dije. "Simplemente no se espera que lo hagan. Pero pueden si quieren".
Sea lo que fuere, era de Rupert. Había seguido la mano de Kit mientras recogía el anillo, y ahora lo estaba alcanzando con una delgada mano fantasmal. Lo envolvió alrededor del anillo, lo que no hizo absolutamente nada ya que es un fantasma: Kit simplemente lo sostuvo allí para él. Entonces sus ojos se cerraron (los de Rupert, quiero decir) y obtuvo esta expresión en su rostro de alivio, gratitud y paz, y simplemente... se desvaneció, ahí mismo. Simplemente desapareció lentamente y se fue. No más Rupert. Con la esperanza de no reunirse con su esposa, ya que ella también fue su carcelero durante más de cien años.
“Él ni siquiera dijo adios,” dijo Emma en voz baja.
Eso es lo mejor", le dije. "Nunca se suponía que estuviera aquí en absoluto".
"Bueno, Rupert, si puedes oírme", dijo Emma, "fue agradable ser perseguida por ti".
"Cinco estrellas", dijo Kit solemnemente, poniendo el anillo de nuevo sobre la mesa. "Estaría embrujado de nuevo".
Y todas las velas se apagaron en la habitación a la vez. Lo cual, si era Rupert, era un buen toque. Aunque puede haber sido solo una rafaga.
Todos salimos de la habitación en silencio. "Es diferente", dijo Julian. Estaba mirando a su alrededor en el pasillo. "Ya puedo sentirlo".
Yo también podía sentirlo. Había una ligereza que no había estado allí. Una especie de agradable sensación que transmite una buena casa y que siempre había estado ausente de Blackthorn Hall en el tiempo que la conozco. Es difícil de describir, pero de repente se sintió como la casa de Julian y Emma, de una manera que no lo había hecho antes. Siempre lo he conocido como un lugar prohibido, y luego como una ruina horrible, pero por primera vez pensé, este era un lugar que los Blackthorn podían llenar de alegría.
Y estoy seguro de que lo harán.
Nos vemos muy pronto, mi amor. Te besaré hasta que un niño pequeño nos obligue a separarnos para prestarle atención. Así que planifique un beso de unos 30-60 segundos, basado en la experiencia previa. Pero deseo, como siempre, que pueda ser interminable.
Amor
Magnus
Texto original de @cassandraclare ©
Traducción del texto e imagen @carstairsa ©
@secretsofblackthornhall
181 notes · View notes
Magnus a Alec
Querida deliciosa magdalena de amor,
Espero que esta perfumada carta te encuentre bien, y que tú y R y M lo estéis pasando muy bien en vuestro exótico viaje a... bueno, creo que el término que usaste fue "upstate" [1]. He oído leyendas sobre esta zona, pero nunca supe que mi familia vería por sí misma sus montañas, sus mercados de granja, su río Son of the Hud.
Más concretamente, espero que los niños estén disfrutando de su visita a la abuela, y espero que te refieras a Maryse como "abuela" las veces que haga falta porque me encanta la cara que pone cuando lo hacemos. En una nota menos agradable pero más urgente, espero que hayas tenido la oportunidad de hablar con Luke sobre el asunto Cohorte/Idris.
Pero no canses tus hermosas manos con una respuesta escrita. Yo mismo me dirigiré a ese "Upstate" para reunirme contigo esta misma tarde, ya que me alivia informarte de que el asunto de la casa maldita de los chicos Blackthorn está más o menos resuelto. Aunque, déjenme decirles, estuvo a punto de desmadrarse.
Creo que ni siquiera te he enseñado la nota que envió Jem, que decía: "Emma y Julian están intentando no molestarte por lo de su casa, lo cual es muy amable por su parte, pero a diferencia de ellos, yo no siento absolutamente ningún reparo en molestarte, y por eso soy yo, ahora, en esta nota, quien te molesta. Necesitamos un brujo y tú eres el mejor que conozco para esto. Todos agradeceríamos mucho tu ayuda".
Como suele pasar, me sentí ligeramente molesto y ligeramente impresionado con Jem, que se las arregló para ser muy amable y también para recordarme que soy un tonto cuando se trata de él y de Tessa y que correré en su ayuda cuando pueda. Como soy un pringado cuando se trata de él y de Tessa, le contesté rápidamente diciendo que iría.
Sé lo que estás pensando: "¿Cómo podría Tessa necesitar un brujo cuando ella es una?" Cada brujo tiene su especialidad, ya lo sabes, y aunque Jem me halagaba diciéndome que yo era la mejor opción, la verdad es que he tratado con muchas más maldiciones que Tessa. Eso es lo que pasa por pasarte las últimas décadas contratando tus servicios a cualquier malhechor que se acerque, en lugar de vivir más inteligentemente una vida tranquila como investigador mágico en el Laberinto Espiral. Tessa siempre fue la más inteligente de nosotros.
De todos modos, debo reconocer el mérito de Emma y Julian. Esperaba llegar y encontrarlos golpeando los objetos malditos unos contra otros o algo así, pero habían establecido un círculo protector bastante decente e incluso habían encontrado un hechizo. Era un hechizo antiguo y genérico que rara vez me resultaba útil con las maldiciones actuales, pero aun así.
De forma bastante estúpida, creé mi propio círculo básico para romper maldiciones y lo probé. "Estúpidamente" porque había olvidado quién hizo la maldición en primer lugar. Tu peor antepasado, Benedict Lightwood, entusiasta de los demonios y nigromante diletante. ¿Cuántas veces se acostaría Benedict con demonios? Murió literalmente de viruela demoníaca (que por si no lo sabes, porque eres hermosamente puro, mi Alec) es una enfermedad demoníaca de transmisión sexual.
Pero lo olvidé en el momento, así que me sorprendí cuando la maldición opuso una resistencia impresionante. Se retorcía, se agitaba y golpeaba, cuando intentamos meter a Max en la bañera. Todos los objetos malditos brillaban con un tono verde neón donde estaban atados a la magia, y al final me di cuenta de que iba a tener que desatar cuidadosamente cada objeto de la maldición, de uno en uno.
Conseguí desatar el frasco, la daga y uno de los candelabros (no me pidas que te explique cómo ocurre ESO), pero después me quedé atascado.
No queda muy bien que un brujo haga una gran pose mágica y luego no pase nada. Estoy seguro de que quedé en ridículo, como un mago mundano que no entendía por qué el conejo no salía de la chistera. Julian y Emma son muy educados y se limitaron a esperar pacientemente, pero yo me sentí bastante tonto.
Y entonces perdí toda mi concentración temporalmente porque se abrió la puerta y entró Kit. Echó un vistazo a la escena y finalmente dijo: 
—Por lo que veo tenemos al Profesor Plum [2] y un candelabro por aquí.
—El morado siempre es un color apropiado para un hechicero—dije—. Es el color decorativo de la magia.
Emma, por supuesto, dijo: 
—Tu magia es azul —porque es una listilla empedernida.
—Quizá se refería a mí —dijo Julian—. Llevo una sudadera morada. También porque es el color decorativo de la magia —añadió con un movimiento de cabeza en mi dirección, que agradecí.
—Quizá podrías poner los objetos sobre un mantel morado en lugar de blanco—dijo Kit, y mientras hablaba se acercó para verlos más de cerca.
Y cuando se acercó al círculo, Alec, sentí la sensación más extraña. Un sentimiento de... poder, supongo, una especie de zumbido en Kit. ¿Sabes cómo vibra tu cuerpo cuando hay un sonido muy bajo? ¿Esa sensación de retumbe? Fue así, pero en silencio. Nunca había tenido esa experiencia ninguna de las veces que había visto a Kit. También me di cuenta de que Kit no sentía nada raro. O si lo sentía, estaba sorprendentemente despreocupado.
Así que le sugerí que se uniera a nosotros alrededor del círculo y añadiera su enfoque a la magia. 
—Sobre todo porque Jem y Tessa se han escabullido a alguna parte en lugar de ayudar en esta ronda.
—Están en el jardín con Mina —dijo Kit, un poco a la defensiva.
Redirigí la atención de todos hacia los objetos y establecí una versión algo mejorada de mi rompe-maldiciones habitual. Fui a por el otro candelabro y BANG. Ya no había resistencia. Hubo un gran estallido de azul y todos los nudos mágicos que ataban los objetos a la maldición se rompieron en pedazos.
Todos parpadearon un montón. Al final dije algo así como: 
—Bueno, eso era más de lo que esperaba. Supongo que cuatro personas marcaron la diferencia.
Lo comprobé. La maldición parecía... haber desaparecido. En realidad me encontraba un poco conmocionado. No se lo he dicho a Tessa ni a Jem, porque no quiero darle mucha importancia, pero creo que funcionó gracias a Kit. No porque necesitáramos una cuarta persona. Algo está pasando con él, alguna magia que está totalmente fuera de su conciencia. Supongo que tiene algo que ver con ser descendiente del Primer Heredero, pero nunca he sido un experto en ese tipo de encantamientos de hadas. (Y quema esta carta, después de recibirla: muy pocos sabemos que Kit es el Primer Heredero, y es mejor que sigamos así).
Me entristece pensar en ello. Kit es un buen chico que se merece una vida buena y normal. Sé que eso es lo que Jem y Tessa quieren para él, más que nada, después del caos que fue su crecimiento. Pero no estoy segura de que pueda elegir. Puede que el mundo de las hadas no le deje elegir.
Julian alargó la mano y cogió el frasco. La sostuvo un momento, frunciendo el ceño.
—¿Qué?—dijo Emma.
—Nada—dijo Julian. Me miró—. ¿Ya está? ¿Se acabó la maldición?
—No más maldición —dije—. Espero.
Y entonces, Rupert el Fantasma descendió del techo. Nunca conocí a Rupert Blackthorn cuando estaba vivo. No sé qué pensar de él. Por un lado, parece haber sido un inocente que estaba en el lugar equivocado en el momento equivocado, un espíritu atrapado en una casa en la que nunca vivió a causa de un mal del que nunca supo mientras vivió. Por otro lado, conoció a Tatiana Lightwood y pensó que esa dama parecía material ideal para un matrimonio, así que algo raro debía estar pasando con él.
Rupert descendió hasta quedar justo encima de la mesa. Estaba mirando algo que había sobre esta.
—¿Qué pasa, Rupert?—dijo Emma—. ¿Qué estás mirando?
Kit siguió su mirada y empezó a apartar los objetos. 
—Es el anillo —dijo.
Emma dijo: 
—¿Qué anillo?
En efecto, ¿Qué anillo? No había ningún anillo entre los objetos malditos. Pero ahora había un anillo sobre la mesa. Kit lo cogió. Era un anillo de plata, grabado con un diseño de espinas y engastado con una piedra negra.
—¿Anillo de la familia Blackthorn? —dijo Kit.
—No es como suelen ser los anillos de familia —dijo Emma.
—¿Anillo de boda? —dijo Kit.
—Los nefilim no usan alianzas —dijo Emma, pero Julian tenía esa mirada pensativa que a veces cubre sus ojos.
“Estoy unido aquí por una alianza de plata” dijo Rupert en voz baja.
—Los Shadowhunters pueden intercambiar alianzas —dije—. No se espera que lo hagan. Pero pueden hacerlo si quieren. 
Fuera lo que fuera, era de Rupert. Había seguido la mano de Kit mientras recogía el anillo y ahora lo cogía con una mano delgada y fantasmal. La envolvió alrededor del anillo, lo que no hizo absolutamente nada, ya que es un fantasma. Kit se limitó a sujetarlo. Entonces se le cerraron los ojos (los de Rupert, quiero decir) y puso una expresión de alivio, gratitud y paz, y... se desvaneció allí mismo. Lentamente se desvaneció y se fue. No más Rupert. Con la esperanza de no reunirse con su esposa, ya que también fue su carcelera durante más de cien años.
—Ni siquiera se despidió—dijo Emma en voz baja.
—Eso es lo mejor—dije—. Se supone que nunca debería haber estado aquí.
—Bueno, Rupert, si puedes oírme—dijo Emma—, fue agradable que me persiguieras.
—Servicio cinco estrellas—dijo Kit solemnemente, poniendo el anillo de nuevo sobre la mesa—.  Volvería a dejarme embrujar encantado.
Y todas las velas de la habitación se apagaron a la vez. Lo cual, si fue Rupert, fue un buen detalle. Aunque podría haber sido sólo una corriente de aire.
Todos salimos de la habitación en silencio. 
—Algo ha cambiado—dijo Julian, mirando hacia el pasillo—. Ya puedo sentirlo.
Yo también podía sentirlo. Había una ligereza que no había estado allí antes. Una especie de agradable amabilidad que transmite una buena casa y que siempre había estado ausente de Blackthorn Hall en el tiempo que la he conocido. Es difícil de describir, pero de repente me sentí en casa de Julian y Emma como no lo había sido antes. Siempre lo he conocido como un lugar prohibitivo, y luego como una ruina horrible, pero por primera vez pensé que era un lugar que los Blackthorn podrían llenar de alegría.
Y estoy seguro de que lo harán.
Nos vemos muy pronto, mi amor. Te besaré hasta que un niño pequeño nos obligue a separarnos para prestarle atención. Así que planea un beso de unos 30-60 segundos, basándome en experiencias anteriores. Pero desearía, como siempre, que fuera interminable.
Con amor,
Magnus
-----------
[1] upstate se refiere a la parte norte del Estado de Nueva York.
[2] Profesor Plum es un personaje de ficción caracterizado por vestir un traje morado.
----------
Texto original de Cassandra Clare ©
Traducción del texto de Niloa Gray ©
ATENCIÓN: no se permite hacer Drives ni PDFs de “Los Secretos de Blackthorn Hall” por Copyright. Cualquier infringimiento va contra la ley.
69 notes · View notes
estefanyailen · 10 months
Text
Lo vi y quise parar el tiempo
pero no pude, sin embargo
lo escribí
y como una egoísta
lo hice vivir
para siempre.
Ya no sólo dentro de mí,
sino en la boca de cualquiera que se parase a leerme.
Lo observé y me lo quedé
metí su imagen en mi caja fuerte,
esa que me acompañará hasta el día de mi muerte,
y de la que sólo yo tengo llave.
Lo hice inmortal para que su recuerdo nunca se borrase.
Me bastó un segundo para imaginar una eternidad:
abrazos, riñas, besos...
toda una eternidad condensada en versos
que cada vez que trato de escribir... borro
por no llegar a ser perfectos
sólo un poco más que honestos.
La cuadratura de un círculo en unos ojos
que esconden un mundo,
pero me lo dicen todo.
Calla tanto
que sus silencios
se escuchan desde lo más alto.
Desde ese mágico segundo,
firmé un contrato cual vagabundo...
voy vagando, voy surfenando,
entre sueños y ojalás
para ver si algún día coincido,
volver a encontrarme, cruzarme contigo
y robarte algo más que un guiño.
Llevarte conmigo,
a través de un recuerdo, de momentos vividos,
llevarte conmigo,
a través de objetos compartidos,
llevarte conmigo,
o mejor, que elijas venir conmigo.
Y espero no haberte faltado el respeto,
así como sí lo hice con este texto,
al no respetar ciertos recursos y aspectos poéticos.
_ ᙓXƮᖇᗣᙁᒍᙓᖇᗣ ᙏᙓᙁƮᙓ 🧠
20 notes · View notes
caminodelermitano · 2 years
Text
Hechizo: Corte de cuerdas
Páginas de un grimorio #1
Tumblr media
Este hechizo lo hice para un cliente que le estaban haciendo brujería, sin embargo no sirve solo para eso, también se puede usar si tienes un ex que no te deja en paz, si sientes que aún tienes algún vinculo emocional/espiritual/material con una persona con la que no deseas tener que ver nada con ella. Puedes adaptarla a lo que tengas, pero lo esencial es tener la necesidad de cortar con una persona, sea como sea.
Yo realicé este ritual en una super luna que tuvimos en capricornio, pero puede hacerse en cualquier luna llena o cuándo esté menguante (sin embargo lo puedes realizar cuando lo necesites, si es una urgencia). Si no puedes esperar a una de estas fases, también puedes hacerlo un martes (que es regido por Marte) o un sábado (regido por Saturno).
Ingredientes:
Dos velas negras.
Un hilo negro.
Sal marina.
Sal normal (para circulo/bendecido anteriormente)
Hojas sueltas.
Lapicero rojo o negro.
Varita/espada mágica (puedes usar tu dedo).
Aceite de oliva.
Agua con sal marina (bendecida anteriormente)
Cualquier planta purificadora para quemar (romero, salvia de jardín, eucalipto)  
RITUAL
Para empezar recomiendo tener las ventanas abiertas para que toda la energía pueda salir del espacio.
Purificación: Es muy importante purificar tanto el espacio cómo limpiarse uno mismo de las energías del día (también todos los objetos y cosas que vas a usar en el ritual). Para ello podemos usar agua (de una fuente natural o cualquier tipo) mezclada con sal (preferiblemente marina). Ponemos nuestra manos sobre el agua y declaramos:
"Criatura del agua limpia todo lo que toques, criatura de la tierra deshaga toda mala influencia, malos pensamiento y malas intenciones."
Luego con nuestra mano podemos echarnos de esta agua por todo el cuerpo o en puntos específicos como: La cabeza, el pecho, el abdomen, las manos y los pies. Declaramos:
Elimino toda mala intención, malos pensamientos, y energía estancada de “inserte nombre del objeto o persona”. 
Apertura del círculo mágico (protección)
Hacer un circulo con la sal anteriormente bendecida que rodee el espacio donde vamos a trabajar. luego con la varita/espada o mano, proyectamos nuestra energía fuera del circulo de sal, visualizando llamas de azul zafiro que llegan a lo más alto del cielo y a lo más bajo de la tierra.
Opcional: Llamar los elementos para que nos protejan y nos guíen en este trabajo: 
“Oh elemento y elementales de Tierra que se encuentran en el Norte, humildemente les pido que miren sobre este trabajo, protégeme y guíe mi magia” “Oh elemento y elementales de Aire que se encuentran en el Este, humildemente les pido que miren sobre este trabajo, protégeme y guíe mi magia” “Oh elemento y elementales de Fuego que se encuentran en el Sur, humildemente les pido que miren sobre este trabajo, protégeme y guíe mi magia” “Oh elemento y elementales de Agua que se encuentran en el Oeste, humildemente les pido que miren sobre este trabajo, protégeme y guíe mi magia”
Luego puedes llamar a las deidades con las que trabajes, tus guías espirituales, ángeles, ángel guardián, San Miguel arcángel o cualquier ser con el que tengas una conexión. En este caso yo trabajo con Hekate y si te sientes llamado a trabajar con ella, ella te ayudará.
Invocación a Hekate x3
“Aktiophis brilla para nosotros y desaparezca la oscuridad y el miedo. Susurra a la serpiente en nuestro nombre y deja que haga tu voluntad. Neboutosoaleth, Que la luz de la luna nos sane y nos ponga bien. Fortalezca nuestra mente contra la ilusión y el engaño. Ereshkigal, Detén los demonios de la desesperación, el peligro y la muerte. Otorga confianza mientras acechamos lo prohibido y abandonado. Aktiophis, Ereshkigal, Neboutosoaleth, Sathoth, Sabaoth Sabaoth, Hekate, escúchanos. Permanece con nosotros  y dentro de nosotros. Que caminemos libre de miedo y peligro.”
Este rezo lo saque de un libro de Jason Miller llamado Protection & Reversal Magick: A Witch's Defense Manual (puedes darle click al link para ver el libro)
Tiempo de ensuciar nuestras manos 🧙🏻‍♀️
Anotamos los nombres completos y fechas de nacimiento en las velas (de las dos personas de las que queremos hacer el corte de cuerdas). Mientras lo hacemos visualizamos las personas lo más claro posible.
Agarrar la vela en nuestra mano y decir:
“Vela, te nombro a ti (inserte nombre), tú eres él, y él eres tú” (hacerlo con cada vela)
Nos echamos un poco de aceite de oliva en las manos, frotamos fuertemente y con cada vela esparcimos el aceite visualizando la persona.
Atamos las velas con un hilo negro, en la parte más alta de la vela.
Colocamos las manos sobre las velas, visualizamos la relación y vemos cómo cada una de las personas caminan hacia lados opuestos y declaramos:
“Todo vinculo que existía: amistoso, amoroso, sexual, y energético termina hoy.”
Colocamos las velas en un plato o lugar seguro,  y prendemos cada una. Estemos muy pendiente del hechizo y cuando se queme el hilo que los tiene unidos hacemos un circulo de sal alrededor de la vela que representa a la persona que vamos a proteger. Declaramos:
Te protejo de toda energía, mala influencia, malas palabras, malos deseos y brujería.
Dejamos que las velas terminen, y ponemos la cera restante de cada uno en bolsas diferentes, y la vela de la persona que queremos deshacernos la botamos lejos de donde vivimos.
Espero que les haya servido este ritual, recuerden adaptarlo a tus circunstancias y necesidades. Cualquier duda no duden en escribirme, y recuerda seguirme en mis otras redes sociales.
INSTAGRAM: @caminodelermitano
TIKTOK: @caminodelermitano
Tumblr media
65 notes · View notes
kaelkoth · 8 months
Text
Tumblr media
La Academia Amarus Gratia, una imponente fortaleza enclavada en un acantilado, es la única institución de magia en el mundo de Kaelkoth. Ofrece una amplia gama de asignaturas mágicas, desde las teóricas Historia de la Magia o Draconología hasta especializaciones prácticas como Alquimia, Encantamientos y Maldiciones. Los alumnos pueden unirse a círculos que reflejen sus intereses, como el aventurero Círculo del Dragón o el intelectual Círculo del Noctámbulo.
A pesar de que la matrícula puede ser costosa, muchos estudiantes talentosos ingresan gracias a un mecenas generoso. En esta prestigiosa Academia surgen los rompemaldiciones, los maestros de portales y una amplia gama de especialistas mágicos que darán forma al mundo de Kaelkoth con sus habilidades y conocimientos. La Academia es un lugar donde la magia se aprende y cultiva con pasión, y donde el conocimiento y la práctica de las artes mágicas son la clave para el éxito y la especialización en una variedad de disciplinas.
7 notes · View notes
claudiosuenaga · 1 year
Text
A iniciação ocultista como requisito para ingressar na alta elite científica: Doutoranda em física nuclear relata como escapou de uma cabala satanista do Laboratório de Los Alamos
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Tumblr media
"Existe algo que une a bruxaria e a ciência aplicada ao mesmo tempo que as separa da ‘sabedoria’ dos tempos antigos.” C.S. Lewis (escritor inglês, 1898-1963)
As origens ocultas da ciência foram sendo obliteradas ao longo do tempo, e o ocultismo subjacente por trás de todos os seus projetos encoberto por um manto imaculado de pureza racionalista. Nenhum empreendimento humano, aliás, parece mais distante das superstições primitivas e do antigo misticismo do que aquele que recebe o rótulo ou a chancela de científico, logo associado a um certo grau de lógica física-matemática precisa e racionalidade técnica pragmática.
Nada mais falacioso, porém. A ciência e a magia compartilham a crença em princípios/leis universais, bem como o conhecimento de técnicas eficientes para manipular a natureza; as diferenças estão apenas na forma e no conteúdo de como essa crença é praticada. Desde o seu advento no século XVI, a chamada ciência moderna esteve sempre imbricada com a magia, a alquimia, a astrologia, o ocultismo e o satanismo.
Os líderes da Revolução Científica, entretanto, assim como os mágicos, desenvolveram o método experimental para torná-lo um dos meios frutíferos de investigação da natureza. Entre os expoentes, podemos citar Paracelsus (1493-1541), alquimista, médico e astrólogo suíço alemão; John Dee (1527-1608), alquimista, matemático e astrônomo inglês; Tycho Brahe (1546–1601), mago e astrônomo dinamarquês; Galileu Galilei (1564-1642), astrólogo, astrônomo, físico e engenheiro italiano; Roberto Fludd (1574-1637), alquimista, astrólogo, médico paracelsista, matemático e cosmologista inglês; Marie Meurdrac (1610-1680), alquimista e química francesa; Robert Boyle (1627-1691), alquimista, químico e físico inglês; e Isaac Newton (1642-1726), alquimista, matemático, físico, astrônomo e teólogo inglês.
Sobre Newton, não posso deixar de mencionar um trabalho ao qual ele dedicou boa parte de sua vida, o Tratado sobre a Topografia do Inferno, em que deduziu tamanho, volume e comprimento dos círculos infernais, sua profundidade e outras medidas. Essa prodigiosa mente científica envolvia-se também num misticismo sombrio e extravagante, que atribuía ao inferno uma realidade física igual à deste mundo.
Tumblr media
Robert Fludd. Utriusque Cosmi Historia (1617-1621).
Mais recentemente, temos o exemplo emblemático do pioneiro na engenharia de foguetes, o ocultista e satanista norte-americano Marvel Whiteside Parsons, mais conhecido como Jack Parsons (1914-1952), um gênio megalomaníaco brilhante pouco ortodoxo que nunca viu contradições em sendo ao mesmo tempo um cientista e um ocultista, direcionar suas atividades para ambas as áreas a ponto de as fazer convergir. Discípulo do mais perverso de todos os praticantes do ocultismo da história moderna, o satanista inglês Aleister Crowley (1875-1947), que se intitulava a “Besta do Apocalipse 666”, Parsons foi fundamental para a formação da JPL (Jet Propulsion Laboratory ou Laboratório de Propulsão a Jato, que ergueu uma estátua em sua homenagem), e mais tarde da NASA, que seria formada primordialmente por cientistas ocultistas remanescentes da SS nazista, entre eles o pai do foguete Saturno V que levou o homem à Lua, Wernher von Braun (1912-1977), por iniciados da Thelema de Crowley e por membros da Maçonaria.
Tumblr media
Aleister Crowley (esq.) e Jack Parsons. Fotos: The Mirror, Los Angeles, 1952-06-20, vol. IV, nº 218, p.1.
Entrevendo na bomba atômica o instrumento que quebraria essas barreiras e abriria as portas para outras dimensões, Parsons iniciou o físico Julius Robert Oppenheimer (1904-1967), filho de imigrante judeu alemão e seus amigos físicos atômicos judeus do Los Alamos National Laboratory, não muito distante da base de lançamento de foguetes em Pasadena, sendo que muitos cientistas do S-1 Uranium Committee, do Comitê de Pesquisa de Defesa Nacional (National Defense Research Committee), que mais tarde evoluiu para o Projeto Manhattan, já eram ligados ao ocultismo, mais propriamente com a Cabala.
Uma foto tirada em um recinto do clube satanista Bohemian Grove em 14 de setembro de 1942, mostra vários cientistas S-1 Uranium Committee ali reunidos, entre eles Julius Robert Oppenheimer, o químico Harold Clayton Urey (1893-1981), o cientista nuclear e Prêmio Nobel de Física de 1939 (por sua invenção do cíclotron ou acelerador de partículas) Ernest Orlando Lawrence (1901-1958), o químico James Bryant Conant (1893-1978), o engenheiro e físico Lyman James Briggs (1874-1963), o químico Eger Vaughan Murphree (1898-1962), o físico Prêmio Nobel de Física de 1927 Arthur Holly Compton (1892-1962) e o físico britânico-canadense-americano Robert Lyster Thornton (1908-1985).
Tumblr media
O S-1 Comitê de Urânio do Escritório de Pesquisa e Desenvolvimento Científico [Office of Scientific Reasearch and Development (OSRD)] reunido em Bohemian Grove. Da esquerda para a direita: Major Thomas T. Crenshaw, Julius Robert Oppenheimer, Harold Urey, Ernest Orlando Lawrence, James Bryant Conant, Lyman James Briggs, Eger Vaughan Murphree, Arthur Holly Compton, Robert Lyster Thornton e Coronel K. D. Nichols. Foto de Donald Cooksey.
Os cientistas adeptos e praticantes do ocultismo e do satanismo aumentaram exponencialmente nas últimas décadas. O segredo todo é mantido por essa cabala que escolhe cuidadosamente os executores de seus planos entre seus próprios membros mais capazes e devotos. Só quem esteve profundamente envolvido no meio dessa gente é que poderia contar tudo com absoluta propriedade. Entretanto, pela coerção que exercem, dificilmente algum dissidente correria o risco de acabar como tantos que tiveram suas vidas e dos seus completamente destruídas. É o mesmo mecanismo de fidelidade que mantém coesas as sociedades secretas. Os que ingressam nelas, fazem um juramento ao entrar, algo como “juro pela minha própria alma que não revelarei nada sobre o que virei a tomar conhecimento aqui”. Pelos relatos de alguns whistleblowers (denunciantes), podemos, no entanto, ter alguma noção do que se passa no mundo daqueles que se gabam como imbuídos do mais absoluto e puro "racionalismo científico".
Um sujeito contou que na faculdade entrou para um clube de ciências que se reunia uma vez por semana para assistir filmes, discutir livros e conversar sobre todos os tipos de teorias e pesquisas. Enquanto estava lá, conheceu uma mulher que estava fazendo seu doutorado em física nuclear e que havia trabalhado por seis anos em um laboratório em Los Álamos.
O Laboratório Nacional de Los Álamos, no Estado do Novo México, é uma instituição federal coordenada pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos e gerido pela Universidade da Califórnia. Criado em 1942, o Laboratório funcionou como centro secreto para o desenvolvimento das três primeiras armas nucleares, e seu primeiro diretor científico foi Oppenheimer, o qual teve como auxiliares mais próximos o general Leslie Richard Groves (1896-1970), um oficial do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos que supervisionou a construção do Pentágono e dirigiu o Projeto Manhattan, e o físico Ernest Orlando Lawrence (1901-1958). Um outro cientista que trabalhou na equipe foi o físico judeu de origem húngara Edward Teller (1908-2003), que havia emigrado para os Estados Unidos.
À medida que se tornaram amigos, ela começou a lhe contar algumas das coisas que tinha experimentado enquanto trabalhava no laboratório. Ela foi iniciada em um “círculo interno” de cientistas que tomaram LSD em uma pequena reunião privada. Ao longo das semanas e meses, as pessoas do círculo a informaram sobre coisas que estavam além da compreensão.
1) que os alienígenas eram reais;
2) que os alienígenas eram demônios;
3) que os humanos podem se comunicar e se corresponder com os demônios por meio da meditação guiada;
4) que os demônios poderiam ser invocados para fazer a vontade dos humanos;
5) que sacrifícios pessoais eram necessários para ganhar a confiança e a cumplicidade do demônio;
6) e que havia uma relação direta entre magia, espiritualidade e ciência.
Foi-lhe dito que a ciência e a religião estavam olhando para o mesmo “centro” de toda a existência, mas cada uma tinha suas próprias palavras para isso. O que a ciência chama de alienígenas, a religião chama de demônios. O que a ciência chama de matéria, a religião chama de firmamento. O que a ciência chama de energia, a religião chama de poder.
Os membros do círculo se envolviam em sacrifícios de sangue regulares, e em alguns casos sacrifícios humanos, entoando encantamentos tirados diretamente de antigos grimórios (coleções medievais de feitiços, rituais e encantamentos mágicos invariavelmente atribuídas a fontes clássicas hebraicas). Ela disse que sua compreensão do núcleo e dos fundamentos da ciência foi auxiliada pelos rituais religiosos, e os demônios foram contratados para cumprir suas ordens para promover suas pesquisas. A gota d’água para ela foi quando o círculo meditou por horas, culminando com membros orando abertamente a Satanás e oferecendo a ele tudo e qualquer coisa que ele quisesse. Era necessária a entrega total e completa de corpo e alma.
Ela disse que seu tempo no círculo a levou a ter um grave colapso mental e ela teve que ser hospitalizada em Alamogordo por dois meses. Enquanto ela estava lá, uma enfermeira que tratara outras pessoas que haviam passado por experiências semelhantes, a ajudou a fugir do hospital para longe dos outros membros do círculo que a observavam de perto para garantir que ela não tentasse fugir.
Ela foi escondida no porta-malas de um carro e conduzida por cinco estados, onde finalmente a colocaram em uma casa segura. Lá, ela foi “desprogramada” por cristãos que oraram por ela noite e dia. Ela disse que quando finalmente saiu de seu estupor, não podia acreditar em tudo o que tinha visto e feito enquanto estava no círculo. O grupo no esconderijo fez horas de gravações em vídeo dela contando sua história em grande detalhe. Quando isso foi concluído, eles providenciaram para que ela mudasse de nome, obtivesse um novo número de seguro social e assumisse uma nova identidade.
Ela então foi transferida para uma casa perto da faculdade para se recuperar do desgaste mental e físico de toda a experiência e, finalmente, estava saudável o suficiente para se matricular na faculdade e começar seu trabalho de doutorado sob sua nova identidade – ela já havia obtido um doutorado uma vez, mas não podia usar essa credencial porque era sua identidade anterior. Ela se tornou uma cristã devota por causa da experiência e lhe disse que estava convencida de que, se não tivesse confiado em Jesus, os demônios a encontrariam e a forçariam de volta ao círculo.
Ela finalmente lhe revelou que os mais altos escalões da ciência são formados em sua maioria por satanistas que se comunicam em código e são muito cuidadosos em não revelar suas crenças ou práticas a alguém que não seja iniciado. Por causa de sua devoção a Satanás, eles são recompensados com empregos lucrativos, generosas bolsas de pesquisa, reconhecimento nacional e as melhores instalações. E eles estão por toda parte, em todos os países e em todas as grandes cidades.
33 notes · View notes
luisfelizalde · 1 year
Text
Aya, la abuela regañona.
Es la 1:15 de la mañana y me acabo de tomar la segunda dosis de Ayahuasca, porque al parecer, el efecto de la primera toma de las 10:15 ya desapareció.
¿Cómo lo sé?
“Pregúntale a tu cuerpo, él te va a responder”
Fue la respuesta que me dio el guía cuando le pregunté cómo sabía si debía tomar más medicina.
Pero me estoy adelantando, creo que debo empezar por el principio.
Y eso es hace un par de años, cuando la conversación de este brebaje ancestral mágico, poderoso y curativo empezó a hacerse cada vez más presente, al menos en mi círculo.
Comencé a sentir que debía tener esa experiencia de la que todos hablaban como algo profundamente revelador y definitorio. Como algo que te cambiaba la vida. Y por una u otra razón, las cosas nunca se habían acomodado para asistir a una ceremonia con la que me sintiera confiado y tranquilo. Después de todo, lo que se dice de esta planta es que es sabia y que tú no la debes buscar sino que ella te debe encontrar, así que después de un par de años, por fin estoy aquí con un grupo de desconocidos dispuesto a descubrir esta medicina milenaria y emprender un viaje interior que espero sea esclarecedor e inolvidable.
Debo decir que me advirtieron muchas cosas acerca de la medicina: desde las más oscuras hasta las más maravillosas, así que tardé un tiempo en dejar clara la intención de acercarme a ella, porque lo último que quería es que esta fuera una experiencia lúdica. Obvio tenía mucha curiosidad pero nunca lo iba a hacer “por echar desmadre”, yo en verdad estaba buscando una experiencia espiritual.
Había escuchado los testimonios de muchas personas que habían tenido encuentros con seres pasados y futuros, con entidades de otros planetas, con familiares que ya no transitan en este plano, con seres de otras galaxias, con ángeles, con Dios. Había escuchado de personas que se encuentran con demonios y los enfrentan, con personas que al fin definen su propósito de vida, con personas que salen de la experiencia completamente cambiados, gente que abre portales a otras dimensiones, gente que sale de la ceremonia pudiendo hablar telepáticamente con animales y plantas.
Así que, estando la vara tan alta, me costó mucho definir una expectativa realista, de hecho mi idea, aunque parezca extraño, era tratar de llegar a la ceremonia sin ninguna expectativa, es decir, dejar que la planta me guiara y me llevara a donde quisiera. Yo me entregaría. Me rendiría a su sabiduría de abuela e iría con ella de la mano a descubrir los lugares que tuviera que sanar para progresar como persona.
Éramos un grupo de 16 personas. Completamente diferentes los unos de los otros: un estudioso y divulgador de las plantas de poder, dos ingenieros de audio, la directora de una escuela  montessori, una modelo ucraniana, un restaurantero, una pareja que se dedicaba al comercio de artículos deportivos de aventura, un par de amigas universitarias, dos casabolseros, un curandero gringo de Nuevo México, un escritor y un ingeniero en sistemas. Nueve de los dieciséis estábamos ahí por primera vez.
Nos citaron a las 7 de la noche en este lugar escondido en plena vista de todos para iniciar los preparativos, es decir, que nuestro guía nos explicara los detalles de la ceremonia.
Después de ir paso por paso por lo que se podía sentir, por lo que no y por hacer un compromiso grupal de “ir hasta el final” nos contó que durante la ceremonia, que duraría hasta las 6 de la mañana también efectuaríamos dos ofrendas distintas: una andina única en su especie en donde experimentaríamos con otras medicinas para tener diferentes sensaciones e ir todavía más profundo en nuestra introspección y una budista muy especial, para cerrar nuestra práctica.
Para acompañar al guía lo flanqueaban dos cantantes que estarían tocando música durante toda la experiencia. Entonarían rezos budistas, rezos chamánicos, mantras y canciones relacionadas con las plantas de poder.
Así que dieron las 10 de la noche y después de que cada participante expresara en voz alta “al abuelo fuego” (una ofrenda justo al centro del círculo donde estábamos) sus intenciones, me llegó el turno de decirlas, para que no hubiera duda de mis propósitos para esa noche.
Después se apagaron las luces y en penumbra a las 10:15, me estaban dando lo que sería la primera toma de ayahuasca de mi vida.
Acá va mi comentario whitexican: después del Durian que alguna vez probé afuera del Templo Sri Mariamman en Singapur, esto sin duda es la segunda cosa más asquerosa que he probado en mi vida. Verdaderamente asquerosa.
Un líquido espeso de color café oscuro y consistencia como de brea, amargo y que a cada milímetro que avanzaba por mi esófago, me iba dejando una sensación de quemadura de tercer grado que ni con un té de tepezcohuite se me iba a quitar.
Inmediatamente sentí el reflejo de expulsar el brebaje. Por el sabor, por la consistencia y por la sensación en mi garganta, pero respiré profundo, me tranquilicé y dejé que la pócima se asentara lentamente en mi estómago cultivado en dieta vegana desde hacía más de 5 días.
Pasó media hora y como tengo todo, menos elasticidad y no pensaba (ni podía) pasarme 8 horas sentado sobre mi cóccix, me recosté tranquilamente sobre mi yoga mat para esperar lo que tuviera que venir.
A partir de aquí esta narración se pondrá un poco borrosa en cuanto a los timings pero trataré de detallarlos con la mayor fidelidad posible.
En un silencio absoluto se empezaron a escuchar personas que vomitaban porque la ayahuasca es una bebida que una vez que hace efecto, casi necesariamente te hace vomitar o te provoca una diarrea fulminante. Es lo que se conoce como “la purga” de la planta. Ahí es donde empiezas a expulsar tus demonios, ahí es donde sacas todo lo malo que ya no necesitas en tu ser. Todo lo que te detiene, todo lo que no te deja crecer ahí se va. Tus barreras, tus miedos, tus limitaciones, tus apegos.
Pero, además de los sonidos de las arcadas, la noche también se empezó a llenar de risas, suspiros, pedos, eructos y gemidos de asombro y placer.
Comenzó la música. Una especie de rezo a dos voces con percusiones, panderos y guitarras acústicas inundaron el espacio donde estábamos y yo con los ojos cerrados me fusioné con la melodía. No hay otra manera de explicarlo. Las notas y yo éramos uno solo y yo flotaba alrededor de ellas. Era un sentimiento, nunca me vi flotando entre notas musicales multicolores, ni las vi convertirse en redes fractales, pero estoy seguro de que acariciaban mi cuerpo y se metían por cada uno de mis poros haciendo sentir un placer indescriptible. Trataba de no caer dormido. El guía nos había explicado amablemente que aquí habíamos venido a estar en la ceremonia, no a dormir, así que cada vez que sentía que estaba a punto de vencerme el sueño, abría los ojos de manera abrupta y me encontraba de nuevo en ese salón, alerta, rodeado de música y aderezado de efectos especiales de gente vomitando, pedorreándose, riendo o disfrutando de su viaje interno.
Antes de tomar por primera vez, crucé algunas palabras con el chamán de Nuevo México y me dijo “el único consejo que te doy es que si las cosas se ponen feas, regreses a tu respiración. Respira profundo para que vuelvas a tu centro y te mantengas calmado”.
Comento esto porque inmediatamente después de que acabaran un par de canciones, el cuerpo me empezó a temblar de manera incontrolable. Exactamente como si tuviera 40 grados de temperatura o más. Durante más tiempo del que hubiese querido, tuve unas convulsiones febriles espantosas y no había nada que pudiera quitármelas. Me tapé con las dos cobijas que llevaba y parecía como si no me hubiera puesto absolutamente nada. Tenía un frío brutal y el tiempo pasaba y yo seguía temblando y el tiempo pasaba y yo seguía temblando. De pronto una canción llamaba mi atención y me olvidaba por un minuto de ellos escalofríos pero cuando sentía que me iba a dormir, volvía a mi estado de alerta y por supuesto a seguir temblando.
Otra de las recomendaciones que nos hizo el guía antes de empezar fue que le pidiéramos a la abuela (así le dicen de cariño a la ayahuasca) que nos tratara con dulzura y amor, que todo lo que nos mostrara lo hiciera de manera dulce y tranquila, porque se sabe que muchas experiencias con esta planta de poder suelen ser a veces muy agresivas.
Recordé esta recomendación cuando ya no aguantaba más la temblorina y empecé a pedirle a la abuela que me tratara bien, que me tratara con dulzura y poco a poco los espasmos se hicieron menores.
Tuve unos segundos de paz y antes de que mis músculos se pudieran recuperar de los temblores, todo el cuerpo se me empezó a dormir. Brazos, piernas, dedos, pelo. Sentía un hormigueo brutal y no tenía ninguna capacidad de moverme. Se me congeló la región occipital del cráneo y claramente sentía como la escarcha iba recorriendo lentamente desde la conexión con la columna vertebral, hasta el hueso frontal.
“Trátame bien abuela” “trátame con dulzura”
Y durante otra hora o más, regresaron los temblores de nuevo. Estaba tirado en el suelo, cubierto con un par de cobijas como si fuera una momia, muriéndome de frío, sin poder moverme ni poder contrarrestar este sentimiento.
Y regresó la música. Y regresó el sentimiento maravilloso de ser levantado por ella a la estratósfera y de pronto, blackout.
Me regresó al aquí y al ahora un manojo de sonidos que escuchaba como si los tuviera a un milímetro de mi oído. Escuchaba el crujir de la madera, la respiración de la persona que estaba junto a mí y los pasos del guía que me preguntaba “cómo vas?”
-Pues creo que bien, aunque tengo mucho frío y no sé si ya me hizo efecto.
-Si crees que todavía no te ha hecho efecto es porque no te ha hecho efecto.
¿Y cómo sé si debo tomar un poco más? – desde hacía media hora que el guía nos había dicho que a partir de ese momento, los que quisieran profundizar un poco más la experiencia, podrían acercarse a pedir un poco más de medicina-.
Pregúntale a tu cuerpo, él te va a decir.
“Por supuesto que no quiero más de esa mierda” – fue lo que mi cuerpo me dijo cuando le pregunté.
Pero, a eso de la una de la mañana, yo lo único que sentía era un sueño tremendo y definí que tenía dos opciones: una, mandaba a todos a la mierda y me iba a dormir privándome del resto de la experiencia o dos, le volvía a preguntar a mi cuerpo si intentábamos de nuevo. Total, “ya estábamos ahí”.
Mi cuerpo aceptó la propuesta dos y entonces me acerqué al guía y brindamos “por la vida” con mi segunda toma.
A los pocos minutos el proceso de las diez de la noche volvió a repetirse: escalofríos potentísimos, adormecimiento general del cuerpo, congelamiento del cráneo y del cerebro y una exacerbación del sentido del oído con respecto a los sonidos de alrededor y de la música que nos acompañaba. Solo que esta vez se agregaron un par de cosas: una especie de slideshow de miles de fotogramas de mi vida se aparecieron en mi cerebro. Corrían a mil kilómetros por hora y era casi imposible identificar cada una de las imágenes.
-Muestrámelo más despacio abuelita, no entiendo.
El slideshow seguía corriendo de manera frenética en mi cabeza.
-Muéstrámelo más despacio abuelita, no comprendo qué es lo que me quieres decir.
O la abuelita es sorda, o simplemente le vale pito lo que le pido porque nunca bajó la velocidad. Era imposible entender las imágenes. Era claro que se trataba de mi vida, pero no tenía ni idea de qué significaba cada foto.
Y de pronto me inundó una sensación de terror. De que algo malo estaba pasando. De que en las imágenes había algo terrible. Solo era la sensación porque no alcanzaba a distinguir de manera visual qué era exactamente.
“Regresa a tu respiración”, “regresa a tu respiración”
Las palabras que había hablado con el chamán de Nuevo México me hacían todo el sentido en este momento. Respiré profundo. Adentro, afuera. Inhala, exhala. Adentro, afuera. Inhala, exhala y así, la sensación de tragedia se iba disolviendo para darle entrada a la cascada de imágenes indescifrables de mi vida que se iban intercalando con la música y se convertían en un loop del que era muy difícil salir.
“Respira profundo” “respira profundo”.
Y justo a dos milímetros de mi oído escucho un ruido que me saca del loop y me hace abrir los ojos súbitamente solo para descubrir que a mis pies está la silueta de un gigante. Solo distingo la silueta pero tiene hombros anchos y cabeza potente. Siento que mi respiración se detiene. Me escucho el latir del corazón. Pum, pum, pum.  El gigante me da la espalda y no se ha percatado de mi presencia pero está ahí y se está acuclillando a mis pies.
Vuelvo a sobresaltarme y ahí me doy cuenta que no es ningún gigante, que es el guey que ha estado junto a mí durante toda la ceremonia pero el efecto de la medicina le ha provocado que quiera pararse varias veces y estirarse justo frente a mí. Sobra decir el pedo que me saca y que en cuanto me doy cuenta que solo es este guey, regresa a mí la cordura y la calma y pienso “no mames, qué pinche susto”. Me relajo y la música me vuelve a atrapar y vuelvo a cerrar los ojos para seguir mezclándome con la melodía pero ahora esa melodía tiene sonidos huecos y gruñidos. Pienso que otra vez es el gigante que hace esos ruidos pero ahora siento ese sonido en mis entrañas. ¿Recuerdan que les había dicho que la salida natural de la pócima era en forma de vómito o diarrea? Como hasta ahora no había vomitado, yo pensé que iba a ser “uno de esos suertudos que no vomitan” y sí, nunca vomité, a mí me tocó la otra forma de purga, gracias.
Era irremediable que debía correr al baño. En-ese-momento. Afortunadamente, había guardado toda mi energía por haber estar acostado durante toda la ceremonia así que pude levantarme rápido y salir disparado. El caminar hacia el baño fue una especie de peregrinación en cámara lenta en donde veía como mis brazos se repetían en cada vaivén que daban. Veía mis manos repetirse mil veces. Pero mi concentración y mi atención no debían estar en la multiplicidad de mis extremidades sino en mis intestinos. Así que hice lo que debía hacer y regresé al círculo de contención.
Me volví a acostar. Se volvió a aparecer el gigante. Volví a escuchar los sonidos de mis entrañas. Volví a correr a desalojar todo lo que le hacía daño a mi alma. Esto se repitió 4 veces más.
Regresé a acostarme justo en el momento que estaba empezando el segundo ritual: La ofrenda Andina a la que ya no puse atención porque físicamente estaba hecho un guiñapo. Lo único que pude escuchar fue:
“Ahora les vamos a dar a probar esta medicina ancestral. Son unas gotas que se ponen en los ojos y que les van a hacer la visión mucho más clara, van a ver todo mucho más nítido y eso les va a enaltecer la experiencia”.
A esas alturas de la noche ya estaba tan inmerso que pensé  “qué más puede pasar” chinguesumadre, que me las pongan.
“Arden un poco, pero no te concentres en el dolor sino en la luz que te va dar cada una de las gotas para que tu experiencia sea más nítida” – me dijo la ayudante del guía mientras dejaba caer el líquido sobre mi retina.
¡Laputamadrequeteparióhijadelachingada! eso fue lo que pensé por  que nos habían dicho que no podíamos hablar durante toda la ceremonia. ¡La recontra puta madre que te mil mierdas parió!
El ardor que tenía en ese momento era como si me hubieran untado catorce mil chiles habaneros en las pupilas. Me daban ganas de arrancarme los ojos. Me voy a quedar ciego, me lleva la chingada, me voy a quedar ciego. Y el ardor no se me quitaba y lejos de “ver mejor” el ardor me obligaba a apretar los ojos y esto solo hacía que me ardieran más. Litros de lágrimas salían de mis ojos y yo solo me los tapaba con las palmas de las manos. Lo único bueno fue que el ardor era tan intenso, que todos mis sentidos se enfocaron solo en eso: en el ardor. Diarrea olvidada, entumecimiento olvidado, frío olvidado.
Terminó el ardor y al menos yo, no sentí ninguna diferencia en mi visión.
Creo que ahí fue cuando mi cuerpo se rindió por completo. Me volví a recostar y al parecer me quedé dormido porque no recuerdo haber escuchado que nos llamaran para reunirnos al centro del salón y ser parte de la última ofrenda. La especial. La budista. Abrí los ojos justo para escuchar las intenciones de la ofrenda y el desarrollo de la misma. Los veía desde mi lugar en posición fetal, completamente destruido.
¡Un escorpión!
Fue el grito que espetó el guía a mitad de la ceremonia y vi como todos se incorporaban cada uno a su propio torpe ritmo.
¡No mames, qué loco!
Bueno, es la primera vez que me pasa, de alguna manera se tenía que manifestar nuestro maestro del himalaya.
¡Woooooow! Qué honor haber presenciado esto!
Aquí fue cuando me dí cuenta que ya no tenía ningún efecto de la medicina encima porque estuve a punto de gritarles a todos que sí, una opción era que el maestro budista se había materializado y había salido de la ofrenda en forma de escorpión, o que estábamos a unos pasos de un jardín de 400 metros y que probablemente, solo probablemente se habría podido meter un puto alacrán buscando el calor de las velas, el olor del copal y aprovechando que estábamos en la puta penumbra y que más valía que buscáramos a la parejita del arácnido para que no nos fuera a picar y nos fuera a mandar al hospital PERO, me callé el hocico y no dije absolutamente nada, en parte porque qué hueva ser el escéptico del grupo y en parte porque yo había aceptado inbuirme en la experiencia al 100% y aceptarla con respeto y humildad so…
Dieron las siete de la mañana, hicimos una fogata en el jardín para quemar todas la intenciones de la ofrenda budista y recibir una última limpia de nuestro guía.
Podemos ir en paz. La ceremonia ha terminado.
Y sí. Me fui muy en paz. En el camino a casa ni siquiera pude prender el radio del coche. Todo era demasiado ruidoso para mí. Me sentía flotando. Con una tranquilidad indescriptible. Mi esposa me dijo que mee veía lento. Yo me sentía perfectamente, sereno, imperturbable.
Al día siguiente sentía que me moría. Me quise levantar pero no pude. De hecho tenía un dolor tan intenso por todo el cuerpo que lo único que pude hacer fue tomarme dos tylenols de un gramo y regresarme a dormir. Nunca me había sentido tan mal, con tan poca energía, con tan pocas ganas de moverme, de respirar, de vivir. Era como si me hubiera aventado 10 rounds con el canelo. Ese día dormí 16 horas.
Hoy puedo decir que ya estoy bien. Que ya soy Luis. Que me resetearon el Windows, que ya regresó todo a la normalidad y que mi experiencia con la abuela ha sido muy pero muy fuerte.
Puedo afirmar que lo que me tocó fue mucho más físico que espiritual. De hecho, me atrevo a decir que no tuvo nada de espiritual. Lo poco que tuvo de lindo y ensoñador, fue meramente sensorial.
Si me preguntaran ¿lo recomiendas? Respondería “si te va a tocar una experiencia como la mía, no. Pero quién sabe, cada cabeza es un mundo y tal vez a ti te paso algo maravilloso e iluminador”.
Los que saben afirman que “lo que me pasó es justo lo que la abuela sabía que necesitaba”. Yo digo que, con todo respeto a la abuela y a todos aquellos fieles que la consultan, cualquier cosa puede ser “el designio de la planta”. Así como la materialización del escorpión. Pudo meterse un gato, un pájaro o una mantis religiosa, TODO hubiera sido una justificación de la medicina.
No fue una experiencia reveladora, no encontré nada nuevo, no es algo que me cambió la vida: repito, hasta hoy. Tal vez en el tiempo esas imágenes se esclarezcan y tenga una mejor idea de algo que debiera mejorar como persona.
En todo caso es algo que ya no me van a contar. Es algo que ya hice y les firmo, es algo que no vuelvo a hacer.
Feliz jueves tengan todos.
24 notes · View notes
Sentada en lo que fue alguna vez los cimientos de alguna ciudad me quedé viendo el atardecer azulado frente a mi, el agua reflejaba el cielo con matices lilas, morados que provenían de las nubes y el sol, en su mayoría tonos frios e intensos. Al fondo, muy a lo lejos hay una isla, se ve cerca por lo grande que es, alguna vez alguien me dijo que está llena de conejos, y más cerca a mi alcance están los roquerios que muy cómodos se ven ya que nunca los he tocado, el agua es apacible, normal en un lago, donde viven plumiferos varios en realidad, no podria decir cuáles son más hermosos, especialmente cuando planean en el cielo o patinan sobre el agua con sus grandes alas extendidas, de vez en cuando se ven círculos en el agua, no sé si son los mosquitos que la tocan o peces pequeños que saltan, haciéndolo un lugar mágico, tan mágico que me quiero adentrar en él.
Sentí la impulsividad de lanzarme a esa masa bella y bañárme en sus colores, nadar y nadar hasta poder llegar al otro extremo, ¿Cuando me tardaría en hacerlo? Y ¿Que hay al otro lado?, Me encantaría saber que paisajes y mundos nuevos podría encontrar, la magia que hay a los pies de tan gloriosas aguas y los escombros de alguna civilización que estuvo ahí, ese volcán a creado todo lo bello que mis ojos pueden ver, así que pudo destruir todo lo que no le agradaba en su obra.
La noche se empezó a acercar, una luz blanca y constante se empezó a ver. Entre todos los cerros y el volcán se puede ver una especie de entrada, se ve pequeña y no puedo dejar de pensar que hay atrás de todas esas tierras, las plantas maravillosas, los árboles, cascadas, las tierras que me están esperando para recorrerlas a pies descalzos sin nada más que mis ganas de descubrir.
Los tonos azules del paisaje se fueron apagando y la neblina termino de esconder incluso los roquerios.
11 notes · View notes
salvianegra · 1 year
Text
Deuses Pais
Os primeiros passos na bruxaria são extasiantes. Buscamos conexão com todas as fontes possíveis, devoramos informações de todos os recursos que nos dispõe a internet, compramos livros e lemos blogs diversos. Mas, para que todo esse novo conhecimento seja organizado, é preciso contato maior com os deuses. Talvez, penso eu, seja esse o motivo que faz o estudo dos deuses, panteões e mitologias um dos tópicos mais importantes da prática.
É certo que para praticar bruxaria você não precisa, necessariamente, cultuar deuses, tudo dependerá do caminho que se seguirá. Entretanto, seja a vertente que for, certamente haverá guias espirituais que auxiliarão no processo de aprendizagem em sua jornada.
Falando da minha caminhada e o lugar por onde escolhi trilhá-la, o contato com meus deuses pais foi crucial para o direcionamento de práticas, e o equilíbrio entre a teoria e a arte.
Após a absorção das informações, é importante que seja feita a organização da teoria para a prática. A não ser, claro, que você escolha se limitar ao estudo. O que não é o caso de quem deseja entrar de cabeça na bruxaria.
O primeiro passo, geralmente estimulado pelos autores, é a confecção de um altar - local no qual depositamos nossa energia, ornamentamos com símbolos que nos remeterão ao propósito que escolhemos nutrir na magia. Nesse lugar, na maioria das vezes, incentivamos a presença dos deuses com orações, oferendas, rituais e etc. O altar pode ser copiado de qualquer livreto sobre como começar na bruxaria. Todavia, a aquisição dos materiais, em sua grande maioria caríssimos, é totalmente dispensável!
Um altar é um espaço de conexão com as forças da natureza, e sobrenaturais; um ponto de intermédio entre o plano material e o astral, deve, acima de tudo, fazer sentido para você e se adequar à sua realidade. Pode ser adornado com flores e cristais, pode ter ou não representação dos deuses, pode ou não harmonizar com os quatro elementos. Sempre dependerá da sua intuição e do seu propósito. Faça aquilo que você acredita ser o certo.
Uma vez estabelecida essa conexão, o praticante, bruxo ou bruxa, desejará saber quem são seus deuses pais, o casal divino que te apadrinhou ao nascimento, e vem caminhando ao seu lado desde então.
O casal divino, sempre regido pelas energias que emanam das polaridades, se apresentará de distintas formas, é nossa responsabilidade perceber os sinais, mesmo que sutis. A partir da descoberta deles começamos a estabelecer um norte em nossos estudos e ação, direcionando sempre para o caminho que precisamos seguir e dele aproveitar seus ensinamentos.
O ritual que eu considero mais efetivo para descobrir seus nomes é através dos sonhos. Antes de dormir, abra o círculo de proteção, sente-se confortavelmente, acenda uma vela branca para o deus e uma preta para a deusa, entoando essas palavras:
"Chamo pelos nomes que me guiam
das mãos que eu fui feita e tecem o meu destino
chamo o pai e a mãe que me vigiam
dos nomes mil que compartilham o divino"
Medite sobre a figura materna e paterna, sempre pedindo que se apresentem em sonho. Nesta noite durma pensando neles. Ao acordar, anote os nomes que surgiram no sonho.
Depois de entender quem são os que te guiam, o processo fica mais complexo, haverá sempre uma carga a mais no aprendizado. Eles colocaram de diversas formas elementos na nossa vida para que aprendamos com os erros, acertos e experiências. Com o conhecimento de suas identidades, a nossa missão será sempre aprender mais sobre eles, praticando e estudando com seus nomes, adorando e oferecendo nossa arte e vida.
Enquanto nutrimos essa ligação, o caminho fica mais claro, os ensinamentos ficarão mais explícitos. Pode ser duro às vezes, pode ser complexo, pode ser intenso, mas os deuses não nos dão peso maior do que conseguimos carregar.
Aproximar-se e alimentar o vínculo com os deuses é a forma mais efetiva de tê-los constantemente em nossas vidas. Deuses não são itens mágicos, que usamos e guardamos em caixinhas após obtermos nossos resultados. O incessante movimento de conversar, orar, pedir, agradecer e lembrar dos deuses não é algo restrito ao cristianismo. É nosso dever perpetuar a presença deles, estreitar os laços e mantes a comunicação com aqueles que nos ensinam. Quase uma relação de mestre e aprendiz. Pais e filhos.
Tumblr media
14 notes · View notes
relatoscarloscbg · 3 months
Text
Encuentro casual
- ¡Oh sí! ¡No pares!
Llevaba tanto tiempo sin sentir una lengua saboreando mi ano, que en cuanto Carlos me introdujo la suya empezó a brotar de mi vagina una gran cantidad de flujo, más incluso que un minuto antes cuando su lengua se deslizaba entre mis labios mayores y menores y jugó con mi clítoris. Estaba de rodillas detrás de mí, con sus manos separando mis glúteos y saboreándome con todas sus ganas.
- Uuuuf, siii. ¡No pares hasta que me corra!
Llevé mi mano a mi entrepierna y con mis dedos índice y corazón empecé a hacer círculos presionando mi clítoris, mientras la lengua de Carlos entraba y salía de mi ano. No recordaba la última vez que me puse tan cachonda con un oral, empecé a estremecerme sintiendo la humedad de su lengua y mis dedos tocando mi botón mágico.
- Me corro Carlos… AAAH, AAAAH, AAAAAAH.
Mi cuerpo se sacudió fuertemente a la vez que mi vagina empezó a chorrear, era incapaz de quitar mis dedos de mi clítoris. En medio de mis sacudidas Carlos dejó de saborear mi ano y se puso de pie. Me giré como pude y lo besé.
- Uuuuf. ¡Qué delicia! ¿Estaba bueno?
- Buenísimo, pero ha sido mejor escucharte mientras te retorcías de placer.
- Hacía meses que no sentía una lengua en mi culo.
- Bueno, me alegro de haber roto tu mala racha.
- Pues ahora te va a tocar a ti, ya veo que estás preparado.
- Me he puesto cachondísimo saboreándote y escuchándote.
Empujé a Carlos tirándolo sobre la cama, llevé mis manos a su cintura, le desabroché el cinturón y le bajé rápidamente los pantalones, dejando su miembro totalmente erecto frente a mí. No tardé en hacerlo desaparecer con mi boca y arrancarle los primeros gemidos. Lo recorrí centímetro a centímetro con mi lengua desde la punta a la base y al contrario.
Cuando lo había mojado por completo empecé a masturbarlo, subiendo mi boca por su abdomen hasta llegar a su pezón, que rápidamente empecé a chupar, haciendo que los gemidos de Carlos se intensificaran.
- UUUUF, ¡¡¡sigue!!!
- No pienso parar hasta que te corras.
- UUUUF, pues así… UUUUF, lo vas a conseguir pronto.
- Uuuum, lo estoy deseando.
Seguí masturbando su miembro a la vez que con mi lengua lamía su pezón sin parar. Sus gemidos se convirtieron en gritos, y los fuertes temblores de su cuerpo me anunciaban lo que estaba deseando. Aceleré el movimiento de mi mano y el de mi lengua, lo que hizo que los temblores aumentaran.
- UUUUF, ¡¡¡me voy a correr María!!!
- ¡¡¡Córrete Carlos!!!
Dejé de chupar el pezón y dirigí mi boca rápidamente a su miembro, que bombeó una gran cantidad de semen justo cuando mis labios lo rodearon.
- AAAAAH… AAAAAAAH.
Cerré mi boca sin dejar de masturbarlo, sintiendo cómo bombeó hasta 4 veces más, haciendo que me costara bastante trabajo tragarme todo lo que estaba echando. Seguí con el movimiento de la mano, tragando sin parar. Me dio tres toquecitos con la mano para indicarme que parara. Eché la mano hacia la punta de su miembro intentando exprimir hasta la última gota, que me tragué sin problema.
- Uuuuf… ¡¡¡qué buena corrida!!!
- SIII, me ha costado bastante tragarme todo. Seguro que llevabas tiempo sin sacarte la leche.
- Una semana por lo menos.
- Pues qué suerte habernos encontrado en el parque.
- Pues sí, hacía bastante tiempo que no nos veíamos. ¿Tienes ganas de más?
- Claro que sí Carlos, esto ha sido sólo para quitarnos la urgencia. Ahora nos lavamos, cenamos algo y seguimos, si te parece bien.
- Me parece perfecto.
Me levanté de la cama, cogí un tanga limpio del cajón y me dirigí al baño. Me senté en el bidé y empecé a echarme. De repente sentí la mano de Carlos encima de uno de mis muslos en dirección a mi entrepierna.
- ¡Ay! No te esperaba.
- He pensado que quizás necesites ayuda.
- Pues no me vendría mal tu mano para lavarme, aunque así creo que no voy a dejar de mojarme.
- Bueno, así desprendes más olor a sexo.
Se echó un poco de gel en la mano y empezó a restregarla por mi vulva. Cuando empezó a hacer espuma, noté sus dedos deslizarse entre mis labios, y empecé a excitarme. La otra mano de Carlos se deslizó hacia mi pecho izquierdo y empezó a jugar con él mientras me lavaba. Mi excitación empezó a aumentar, y pude notar cómo brotaba humedad de mi interior.
- Joder Carlos, me estoy poniendo cachonda otra vez.
- Me parece estupendo, yo también me estoy excitando.
- Entonces… ¿Y si pedimos una pizza y follamos mientras viene?
- También me parece estupendo.
Terminó de lavarme y me echó agua hasta enjuagarme por completo. Seguidamente me introdujo dos dedos en la vagina, lo que hizo que se me escapara un fuerte gemido. Sacó los dedos muy despacio y los llevó a mi boca, la cual abrí para dejar que entraran y saborearlos. Alcancé la toalla con una de mis manos y me sequé la entrepierna, a la vez que Carlos salía del baño. Mientras me levantaba del bidé lo escuché pidiendo la pizza por teléfono.
2 notes · View notes