Tumgik
#bio cristã
yeshuaedits · 7 months
Text
frases cristãs em latim para bio.
solus Christus (somente Cristo);
omnes enim Christus (tudo por Cristo);
de fideli (com fidelidade);
Deus est Deus (Deus é Deus);
Dei gratia (pela graça de Deus);
Deo gratias (graça à Deus);
Deo ac veritati (por Deus e pela verdade);
Deo confidimus (em Deus confio);
Deo juvante (com a ajuda de Deus);
Deo, non fortuna (com a ajuda de Deus, não de sorte);
Deus caritas est (Deus é amor);
nobiscum Deus (Deus conosco);
Deus spes nostra (Deus é nossa esperança).
273 notes · View notes
pictobiblia · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media
Os Oficiais da Igreja
A igreja não é uma família cristã que se reúne e escuta sermões online em casa. A igreja não é dois ou três crentes reunidos em uma cafeteria para falar sobre o Senhor. A igreja não é nem mesmo alguns cristãos que se reúnem regularmente para estudo bíblico e oração. Ouvir sermões em casa, ter comunhão com outros crentes tomando uma xícara de café, e até mesmo participar de conferências bíblicas, tudo isso é bom, mas todas essas coisas carecem da estrutura bíblica, organização e governo, que Deus tem ordenado à sua igreja. Não pode haver verdadeira igreja sem uma membresia comprometida, uma responsabilidade formal e uma liderança estruturada. Tal organização é necessária porque foi prescrita por Deus à igreja. A principal organização necessária à igreja é uma pluralidade de líderes ordenados (Tito 1:5). A igreja deve ser conduzida por seus líderes.
Fonte: D. Johnson, Jeffrey; D. Johnson, Jeffrey. A Igreja: Sua Natureza, Autoridade, Propósito e Culto - O Estandarte de Cristo. Edição do Kindle.
Gostou? Acesse o link na Bio para mais conteúdos!
-
#art #igreja #teologia #amor #Jesus #Deus #EspiritoSanto #cristianismo #bíblia #pictobíblia #fé #desenho #congregue
11 notes · View notes
dradothehobbit · 4 months
Text
Sobre o amor de Cristo
Faz um tempo que eu não escrevo aqui sobre qualquer coisa, mas esse tema em específico ficou guardado a muito tempo e eu acho que vale a pena discorrer sobre um sentimento áspero que me passou pela cabeça e como o amor e a inspiração do Espírito Santo me fizeram repensar algumas coisas.
Basicamente, hoje, eu fui apresentado ao canal do Murilo, o Muro Pequeno (Muro Pequeno - YouTube). É um canal super interessante sobre o pessoas negras, temas LGBTQIA+ e vivências em uma sociedade racista/homofóbica. É muito interessante a visão dele de mundo e como ele aborda esses temas sensíveis de maneira compreensível e didática.
Entretanto, quando fui olhar a bio dele, estava escrito a palavra "cristão". Isso ao lado de termos como "bicha" e "militante". Não sei porque isso me deu um sentimento estranho de repúdio. Não pelo fato dele ser gay ou ser militante, mas por ter esses nomes associados a uma pessoa que, ao meu ver, não poderia ser cristã.
Rapidamente fui comentar para minha esposa sobre o que tinha presenciado mas no meio do caminho eu caí em mim e me perguntei: "O que eu estou fazendo? Isso não é exatamente o que os pastores hipócritas e os fariseus do tempo de Jesus faziam?". Quero dizer, eu nem conheci o rapaz. Eu não cheguei a ver o seu conteúdo e nem entendi qual a visão dele sobre Cristo. Minha concepção sobre ele era apenas uma bio de um canal que me foi recomendado por um algoritmo. Não estava na condição de julgá-lo ou dizer se ele é mais ou menos cristão.
Aliás, o que é ser cristão? É amar a Deus acima de todas as coisas, o que inclui Jesus Cristo, dado que Ele é o Deus encarnado e o próximo, como a ti mesmo, pois foi (e é) assim que Ele nos ama. Quem estava falando naquela hora? Meu ego da vontade carnal de ser superior ou o amor de Deus? Suplantada essas suas questões sobre o que é ser cristão, o que mais importa? Existem cristãos de todos os jeitos, de todas as formas, de todas ideologias, de todas orientações sexuais, de tudo! O que eu estaria fazendo não seria um desserviço a Deus? Claro que sim. Estaria excluindo um irmão meu simplesmente por não aceitar a maneira que eu acho ser a certa de ser cristão.
Eu não estou em, literalmente, nenhuma posição de dizer quem é cristão ou quem não é. Esse, com certeza, não é o meu papel na Terra. Nunca será. Meu papel é acolher, amar o outro, entendê-lo e pregar a palavra. Nunca, nunca mesmo, será julgá-lo pelo que ele faz ou deixa de fazer. Deus é maravilhoso, grande e sábio o suficiente para fazê-lo sem que eu precise ficar dando minha opinião sobre o que eu acho das pessoas.
Desde já peço desculpas ao Murilo pela minha infeliz colocação sobre a sua pessoa, sobre os meus pensamento e sobre o prejulgamento que fiz. Peço perdão também a Jesus em me colocar no seu lugar de determinar quem é ou não é cristão. E digo obrigado ao Espírito Santo por ter me iluminado e me colocado no eixo para a idiotice que estava fazendo.
Estava cego por um preconceito que vendou meus olhos e me cegou para a pessoa maravilhosa e incrível que o Murilo é.
3 notes · View notes
opropriocruz · 2 years
Photo
Tumblr media
Abrindo a semana da independência, Brasil: A Última Cruzada será lançado. Não fique de fora, participe do evento de lançamento - basta tocar no link da bio do @brasilparalelo . Para nos prepararmos para o evento, descubra as 5 principais mentiras contadas sobre a história do Brasil. Se você já tiver ouvido alguma delas, comenta aí. 1 - As primeiras trocas entre portugueses e indígenas ocorreram por meio do “escambo”, os portugueses entregavam seus produtos em troca do pau-brasil. Ao analisar, é possível aplicar a lei da oferta e demanda. Como tinha uma grande oferta de árvores, o produto perdia valor para os indígenas. Cada um buscou o seu interesse e o escambo trouxe benefícios a ambos os lados. 2 - As várias tribos indígenas do Brasil não conviviam em grande união fraterna, nem perfeita harmonia. Os índios guerreavam entre si, existia escravização de tribos derrotadas e algumas culturas até praticavam o canibalismo. Os Aimorés e os Botocudos eram conhecidos por sua violência. 3 - Devido às suas estratégias políticas e medidas de administração pública, Dom João VI protegeu Portugal contra as investidas de Napoleão e desenvolveu o Brasil. Napoleão escreveu em seu diário que respeitava Dom João VI porque ele foi o único monarca que o enganou. 4 - A política das capitanias hereditárias mostra que o Brasil não era apenas uma colônia de extração. O historiador Thomas Giulliano explica que o objetivo das capitanias era ocupar e desenvolver o Brasil. As riquezas produzidas nelas deveriam ficar no Novo Mundo. As cartas de Dom João III para os chefes das capitanias também mostram que umas das principais preocupações do rei era a transmissão da fé e moral cristã. 5 - Ao saber que alguns portugueses escravizaram índios para aumentar a produção de cana-de-açúcar, o Papa Paulo III escreveu a bula Sublimus Dei, em 1537, condenando a escravidão. A partir da bula, os Jesuítas acordaram com o Rei Sebastião I para dar um fim a escravidão indígena. A escravização dos africanos já tinha sido condenada em 1435, através da bula Sicut Dudum do Papa Eugênio IV. #Repost @portalbrasilparalelo https://www.instagram.com/p/CiH7aAFOzdy/?igshid=NGJjMDIxMWI=
2 notes · View notes
dellamortabros · 6 months
Text
Tumblr media
O Halloween (Dia dos Bruxos) é uma celebração originária de povos antigos, os quais também influenciaram bastante aquilo que é tido popularmente como “cultura brasileira”. Os etruscos, que estavam presentes antes do Império Romano onde hoje é a Toscana, na Itália, servem de exemplo.
Os Etruscos foram um dos primeiros povos conhecidos, no Planeta Terra, a disseminar o conceito de vida após a morte, reencarnação e viagem interdimensional, junto dos Egípcios, dos Hindus e dos Mesopotâmicos (Elamitas, Caldeus, Assírios, Babilônicos, Sumérios e Acadianos).
Com a queda do Império Romano e a ascensão do Era de Peixes (Era dos Homens/Cristã), várias datas sagradas dos Velhos Caminhos tiveram que ser transformadas em passagens bíblicas pra que não houvesse estranheza na hora de converter a fé das pessoas, ou seja, da plebe.
Veja o artigo completo sobre o Dia dos Bruxos no link da bio ou abaixo:
https://codigosdeorion.blogspot.com/2023/10/blog-post.html
0 notes
occasusooc · 9 months
Text
ooi gente, tudo bem? em primeiro lugar peço desculpas por não participar do ask game, primeiro que tô meio ocupada esse fim de semana e segundo que não sou adepta ao jogo e não gosto muito kkkkkkk segundo, já respondi todo mundo no chat mas tem três contas que levaram block e eu não consigo responder por nada nesse mundo 😭
apesar disso, tô aqui com a angelica. a angel veio de família cristã, foi praticamente criada em uma igreja, e se tornou uma caçadora e é quase nômade hoje em dia. eu tô super empolgada com ela então desde já deixo meu pedido por plots. me chamem no char com alguma ideia ou só deixando a bio pra pensarmos em algo juntos!
1 note · View note
apcomplexhq · 11 months
Text
Tumblr media
✦ Nome do personagem: Lee Jude Junhoe. ✦ Faceclaim e função: Kevin Moon - The Boyz. ✦ Data de nascimento: 30/04/1998 ✦ Idade: 25 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Canadá, coreano. ✦ Qualidades: Criativo, determinado e passional. ✦ Defeitos: Desorganizado, irredutível e egocêntrico ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Músico e compositor. ✦ Twitter: @MO98LJ ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Preza ao máximo em não ser O Chato do condomínio, até porque não atura gente sem noção por muito tempo. Tem um senso de coletivismo bem apurado, mas depende... Ele gosta de ouvir uma música alta às vezes, pode ser que isso incomode um pouco, principalmente a depender do gosto musical dos vizinhos. Mas em geral, costuma ser amigável. Também é do tipo low profile, O Misterioso da vizinhança. Pouca gente em geral deve saber o que acontece na sua vida. Não aprecia muito os vizinhos fofoqueiros, mas como preza um equilíbrio social (mesmo sendo um antissocial), tenta conviver da melhor forma que pode.
TW’s na bio: Abandono parental.
Biografia:
"Living in the night 'neath devils, torn asunder…" Trinta de abril de mil novecentos e noventa e oito e um potencial acidente aconteceu. Sim, o nascimento do querido Lee Junhoe, que também acabou ganhando um nome canadense de forma a se familiarizar com a hometown Vancouver. Um nome bíblico. Não pergunte sobre o pai, ele nunca aconteceu. Foi um acidente, né? Um acidente que deu muito certo, até porque digamos que a mãe quase perdeu o bebê algumas poucas vezes em brigas que tinha com o atual companheiro.
"You call on me to solve a crooked rhyme…" Acontece que desde então, teve uma série de padrastos filhos da puta em sua vida. Pessoas adultas que talvez estivessem competindo com ele em um certo grau de atenção; e é melhor nem citar o que acontecia no final. Eles sempre ganhavam. A preferência de sua mãe era óbvia: foi enviado para morar na casa dos avós, de forma que não "atrapalhasse" mais o andamento dos relacionamentos da mãe. E ah, antes que o fato seja esquecido, a família Lee havia se instalado no Canadá através de uma missão… Religiosa. Algo do tipo que ele nunca entendeu muito bem, ou fingia até certo ponto.
"Hiding from the light, sacrificing nothing." Apesar disso, a criança abandonada se distraía com a sua criatividade incomum. Sempre recebia elogios nas aulas de Artes, passava horas desenhando e tudo o que o ligava a algum tipo de arte - seja visual, sonora… qualquer uma - o fazia segurar as pontas um pouco. Foi assim até a sua adolescência. Dessa forma, sempre foi muito passional em tudo o que faz e determinado. Esse último adjetivo é importante e é o ponto chave para algumas viradas de vida ou situações. Ao mesmo tempo, não era porque seu senso estético eram ótimos que se organizava de alguma forma. Era bem perdido em por donde começar… Mas se começava algo, era para terminar. Sempre foi irreverente, e muitas vezes, irredutível. Teimoso. Hoje em dia, também é um pouco egocêntrico. Após viver anos abaixo de uma guarda restrita, foi o que se tornou. Hoje em dia vive para si e talvez por um outrem. Mas essa é outra história.
"Still, you call on me for entrance to the shrine." Cresceu em uma igreja cristã e pode-se dizer que teve alguns grandes ganhos e perdas naquela época. É, foi onde conheceu muita gente boa, mas muita gente babaca e hipócrita também. Foi onde perdeu a sua liberdade, mas hoje em dia já a recuperou. Quanto ao fato anterior, ele não sabe. Acontece que os dogmas e estigmas que carregava durante um tempo começaram a incomodá-lo de uma forma que decidiu se rebelar. E acreditem, não é muito legal quando um adolescente incompreendido resolve se rebelar, sair sem avisar e fazer uma caralhada de coisa que "não poderia fazer". Especialmente quando na época de sua adolescência já se encontrasse na Coreia do Sul. Diziam eles que estavam disseminando o Evangelho e retornaram. Verdade, a lavagem de dinheiro continuava em outro lugar.
"Are you ready to swear right here, right now… Before the devil?" Olha, é verdade também que nem todo mundo é gente ruim nesse mundo cristão. Nem todo mundo se mete com materialismo e hipocrisia em nome da fé. Mas se o Evangelho é amor, por que então foi enviado de volta ao Canadá, em um internato cristão, de forma que pudesse se "recompor"? Os avós certamente possuíam um zelo, carinho e cuidados que sua mãe jamais teria, ou mesmo seu pai que foi comprar cigarro. Mas aquilo já era um pouco… Demais.
"Hammering the nails into a sacred coffin, you call on me for powers clandestine…" Eles só não contavam que a música e o coral do internato o faria estar cada vez menos longe do esperado, das expectativas que a própria família criou. Ou ainda que um clássico episódio o faria expulso do lugar, algo que obviamente a família Lee ficou sabendo, mas tomou um chá de sumiço. Já era maior de idade, já poderia pagar suas contas sozinho e arrumou alguns part time job. Nivelou por baixo. Começou em uma loja de discos, depois, trabalhou em um bar e misteriosamente ganhou um ingresso random qualquer de uma senhora que visitava o local. Nem entendeu muito bem a situação da coisa, mas… Não rejeitou. Sempre tinha sido, cof, bom com senhoras. Era uma gorjetinha.
"Are you on the square? Are you on the level?" Compareceu a um show de uma banda que nem conhecia, mas achou do caralho. Não sabia nem se era uma banda oficial mesmo, ou se o cara era um solista com uma banda não oficial… Tanto faz. Naquele momento, ele só não queria ter sido tão fracassado. Queria ser igual aquele cara. Não queria trabalhar em empregos que pagavam mal e ser um indeciso até o resto da vida. Algo que sabia era que sempre gostou de arte. Pois bem…
"You're ready to stand right here, right now? Right here, right now…" A sua determinação veio à tona novamente. Não foi da noite pro dia, mas abriu uma continha no famigerado spotify e tentou monetizar como conseguia com o seu salário de merda para que alcançasse mais pessoas. Aprendeu a mexer na raça no tal Spotify para Criadores. Registrou algumas composições que não eram tão caras no banco de dados internacional. Assistia vídeos sobre composições. Tudo de forma amadora mesmo, era o que poderia fazer… Caralho, como era o nome daquela senhora mesmo? Era uma senhora? Ele não se lembrava muito bem, no dia talvez tinha tomado algumas escondido no bar.
"Are you ready to swear right here, right now… Before the devil? O que não sabia muito bem, ou melhor, o que não sabia de verdade, era que aquela senhora era dona de uma gravadora e estava recrutando pessoas naquele dia. O ingresso era para que conhecesse um pouco do portfólio ao vivo. Ah, os males de andar bêbado, né? Até hoje ele acha que foi muito esforço só dele. A sua fama é recente e bom, não é tão mundialmente famoso ou conhecido. Não gosta muito do spotlight com o seu jeitinho introvertido de ser. Prefere ficar abaixo dos nomes famosos, só naquela lista extensa de compositores nos créditos de um álbum. Não é tão famoso quando um ídolo de k-pop que sai todos os dias nas manchetes da Dispatch. O problema mesmo é que deixou muitas coisas má resolvidas pra trás. E como vai resolver tudo é um grande mistério, porém, se saiu do lixo ao luxo e hoje em dia pode pagar as suas contas e ainda de quebra ter uma renda maneira ao ponto de morar no Mount Olympus… Talvez esteja em um bom caminho.
0 notes
yulyeong-hq · 1 year
Photo
Tumblr media
Bem-Vindo, @yul_saturn! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: "Saturn" Nattawin Sumettikul. Faceclaim: Force Jiratchapong - Ator. Nascimento: 20/02/1997. Nacionalidade e etnia: Tailândia, tailandês. Ocupação: Herdeiro da Enhanced Technology e Personal Trainer na Park Gym. Bairro: Nohak-dong.
TW na bio: Abuso infantil, abuso físico, abuso psicológico, homofobia, fanatismo religioso e marcas físicas (cicatriz).
BIOGRAFIA
A família Sumettikul sempre foi uma família tradicional, cheia de ideais religiosos fortes; tão fortes que o pai de Saturn era, além de dono da empresa Enhanced Technology, missionário e pastor de uma igreja cristã em Chiang Mai, na Tailândia. O cristianismo nunca foi a religião base do país, mas foi introduzida pelos portugueses no século XVI e desde então existe uma luta diária para expandir a religião no país, que é de maioria budista. O pai de Saturn, Korn, era uma dessas pessoas, que lutava incansavelmente para que a religião virasse um dos pilares do país. Ele se casou com uma jovem de família importante, chamada Dara, e os dois logo firmaram uma família grande.
Juntos, ambos tiveram quatro filhos, três meninos e uma menina. Saturn foi o último dos filhos a nascer, assumindo o papel de caçula quase que imediatamente. A criação de Saturn foi severa e ele logo descobriu o que acontecia quando fazia algo que era considerado contrário aos costumes da religião e de seus pais. Korn punia o garoto de forma constante e bruta, chegando ao ponto de passar de violência física para psicológica, trancando-o em jaulas no porão da família. Por vezes, Saturn ficara sem água ou comida por mais de 24 horas como forma de punição por ter feito alguma coisa que nem ele mesmo entendia.
Conforme crescia, Saturn se viu detestando cada vez mais o cristianismo e sua família. Sua mãe era passiva frente as atitudes de seu pai, seus irmãos também; os mais velhos, inclusive, também lhe puniam conforme eram instruídos por seu pai. Seu único refúgio em casa era o labrador que tinha como companhia desde de criança, de nome Lotus. Desde pequeno, Saturn já mostrava que amava os animais e sempre cuidava quando encontrava algum perdido ou ferido na rua; isso foi o que lhe ajudou a conviver com o abuso constante que passava nas mãos daquela família e, por muitas vezes, ele passava bastante tempo na rua, tomando conta dos bichinhos que via por ali.
Durante a adolescência, Saturn frequentou uma escola internacional na Tailândia, onde aprendeu o inglês e começou a se interessar por fotografia, além do seu interesse pelos animais. Também foi nessa escola que ele começou a explorar sua sexualidade, descobrindo que gostava tanto de garotos como de garotas. Obviamente, ele escondeu isso dos seus pais e dos irmãos, afinal, ele havia escutado a vida toda que relações entre pessoas do mesmo sexo era contra os dizeres de Deus e sua religião. Saturn passou a sair com um rapaz que era um ano mais velho que ele; ambos ficavam escondidos de todo mundo e, por um tempo, Saturn sentiu-se finalmente acolhido por alguém. No entanto, isso acabou quando seu irmão mais velho descobriu sobre o relacionamento, após ver os dois juntos, e contou ao pai o que estava acontecendo.
O castigo que veio para Saturn foi ainda pior do que todos os que já havia enfrentado. Saturn ficou uma semana na jaula no porão, recebendo água dia sim e dia não; além disso, só recebera comida duas vezes na semana. Korn, ao ver que o filho parecia não se arrepender de cometer tal pecado, cometeu uma atitude ainda mais cruel. Marcou, em brasa quente, uma cruz no braço direito do rapaz, para que ele se lembrasse que pertencia a igreja e a família. Saturn sofreu com febre por noites até a ferida cicatrizar e depois disso nunca mais foi o mesmo; tentou se adaptar aos dogmas da família, mas rezava para completar dezoito anos e poder fugir da prisão que era sua casa.
Entretanto, quando Saturn completou dezoito anos, teve sua vida exposta cada vez mais devido ao status de seu pai. Quando a mídia soube que um dos filhos de um dos homens mais famosos do país era bissexual, a vida da família se complicou e Saturn recebeu uma punição que acreditava ser, na verdade, uma benção. Seu pai o afastou da família, lhe dando um de seus imóveis residenciais na Coreia do Sul, sob a promessa de que se ele se mantivesse longe da família, depositaria dinheiro todo mês para ele. Saturn partiu para a Coreia do Sul, sob status de inter cambista para uma universidade de lá; hoje, já formado em administração, ele trabalha mesmo assim, como Personal Trainer, já que ele gosta desse ramo.
OOC: +18. Temas de interesse: Friendship, Angst, Crack, Fluff, Violence. TW: Tripofobia e barata.
0 notes
Photo
Tumblr media
"Púlpitos evangélicos, Círio de Nazaré, Nossa Senhora da Aparecida. Continua a avançar o uso da religião pela campanha do candidato e então presidente da República, associando sua figura à religiosidade cristã, evangélica e católica." Religião como ferramenta política; autoritarismo; batismo e anticristo. Uma reflexão cristã e sociológica sobre a natureza das ações de Bolsonaro. São questões levantadas nesse meu texto publicado hoje, pelo @ateliedehumanidades @confrariadeteologiaecultura Confira o artigo na íntegra no site do Ateliê, através do Link azul na Bio. (em São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/Cj6kkzrMH8l/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note · View note
agenciasigame · 2 years
Photo
Tumblr media
Amiga você não está perdida, precisa apenas de direção. Precisa alinhar seu propósito de vida com sua profissão. Conte conosco para isso, temos certeza que você vai longe. Voa Girl Boss 🦋 Precisa de ajuda? Link na Bio 😉 . . . #mulheresvirtuosas #mulheresdenegócios #mães #maesolo #maternidade #cristãs #maededois #cristão #maedetres #jesus #donasdolar #força #profissão #fé #direção #girlboss #deusnocomando #sigamegirlboss https://www.instagram.com/p/CTx2KselzmN/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
yeshuaedits · 1 year
Text
bios cristãs;
© @63sfilm & entrefadas
pecador resgatado pela graça.
que Jesus cresça e eu diminua.
um simples vaso de barro nas mãos do Oleiro.
apenas mais um(a) peregrino(a).
pela graça, através da fé.
aquela(e) a quem Jesus ama.
amiga(o) de Jesus.
Jesus, livros & café.
moldada(o) por e para Jesus.
é tudo sobre Jesus.
apaixonada(o) por um Carpinteiro.
Jesus me salvou e continua a me salvar todos os dias.
chamada(o) para ser luz e sal da terra.
conhecer a Cristo e fazê-lo conhecido.
não repara a bagunça, estou em obras.
a caminhar em obras.
entusiasta de Jesus & livros.
só Jesus na causa.
eu sou quem Deus diz que sou.
olhos fixos em Jesus.
em Cristo, por Cristo e para Cristo.
eu amo porque o Eterno me amou primeiro.
graça sobre graça.
escrito e dirigido por Yahweh.
peregrina(o) filha(o) por adoção.
ao Rei da glória.
↳ DECORAÇÕES + SÍMBOLOS.
128 notes · View notes
brasilsa · 2 years
Text
Tumblr media
slpng_giants_pt 
📢 Evangélicos negam acordo com o TSE que visava combate às fake news durante a eleição O TSE convidou 33 líderes ou representantes de entidades religiosas para assinar um acordo contra fake news nas eleições, mas conseguiu apoio efetivo de apenas 13 nomes, de maioria não cristã. O TSE buscou, entre outros nomes, o bispo Abner Ferreira, presidente da Assembleia de Deus, Ministério de Madureira, o pastor Samuel Câmara, presidente da CADB (Convenção da Assembleia de Deus do Brasil), e o bispo Eduardo Bravo, presidente da Unigrejas. Bravo chegou a afirmar, dias antes do evento, que assinaria o documento. Depois, em nota, o presidente da Unigrejas disse que resolveu ficar como observador pois havia "temas sensíveis em pauta, como o chamado combate à desinformação". Horas antes do evento de assinatura do termo de cooperação, o pastor Silas Malafaia, aliado de Bolsonaro, publicou um vídeo nas redes sociais chamando Fachin de "esquerdopata de carteirinha". Ele cobrou boicote ao documento. A quem interessa a mentira? 🤔 . . . 📰 Notícia completa nos stories 👆🏽 Ajude o SGBR a continuar os trabalhos de desmonetização e combate ao ódio e a desinformação, acesse o link na BIO e financie nosso trabalho ✊🏽
0 notes
Photo
Tumblr media
Senta aí que Deus está falando 🔥🔥 Este é o tempo de crescimento. Ele falou pessoalmente contigo? Escreve seu relato nos comentários! Este devocional foi com base no livro de Mateus capítulo 14 versículo 13: “E Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades.” ☑️ Você também pode fazer parte dos nossos devocionais. De segunda a sexta ao 12h tem uma Palavra abençoada para a sua vida no nosso grupo do WhatsApp. É só clicar no link que está na bio. ⚠️⚠️Horários do Grupo⚠️⚠️ ☀️ 8h - 12h: Livre ❤‍🔥12h: Devocional diária (Viviane Amorim) ❓15h - 16h: Dúvidas e comentários sobre a devocional do dia 🙏17h - 18h: Pedidos de oração 🙌19h - 20h: Testemunhos 💭20h: Reflexão para encerrar o dia (Poliana Queiroz) Te esperamos lá ☺️ #chamadasparagovernar #chamadas #jesus #cpg #mulherescristãs #cristãs (em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CfMwzppp8My/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
elpelegrino · 2 years
Photo
Tumblr media
👣 FELIZ DIA DAS MÃES 👣 Neste segundo domingo do mês de maio, é celebrado o Dia das Mães, aquelas mulheres a quem “cada pessoa humana deve a vida” e quase sempre também “muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual”, como disse o Papa Francisco em uma Catequese sobre as mães em janeiro de 2015. 👣 “As mães – disse o Pontífice naquela ocasião – são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. ‘Indivíduo’ quer dizer ‘que não se pode dividir’. As mães, em vez disso, se ‘dividem’ a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer”. 👣 Entretanto, essas mesmas mães muitas vezes não são escutadas e são pouco ajudadas na vida cotidiana, contrapôs o Papa, ressaltando que em certos casos “mesmo na comunidade cristã, a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida”. 👣 “No entanto, no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus”, declarou Francisco, destacando o papel da Virgem Maria, a Mãe de Deus e nossa Mãe. 👣 Nesse sentido, o Papa ainda acrescentou que uma sociedade sem mães seria desumana, pois elas sabem testemunhar sempre “a ternura, a dedicação, a força moral”, além de transmitirem “o sentido mais profundo da prática religiosa”, com as primeiras orações, gestos de devoção. 👣 “E a Igreja é mãe – completou o Papa – é nossa mãe! Nós não somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe”. 👣 Na foto vemos a imagem da Virgem Peregrina de Pontevedra, Caminho Português. Peçamos a proteção de "la Virgen" a todos os seus filhos peregrinos que estão rumo à Santiago de Compostela e todos os que estão espalhados pelo mundo inteiro. 👣 Que seja um dia feliz para todas as mães, com as bênçãos de Nossa Senhora! 🙏 Feliz dia das Mães e Buen Camino! 🌍 Links na bio! 🤜🤛 #caminodesantiago #camiñodesantiago #caminhodesantiago #camminodisantiago #caminofrances #caminoportugues #santiagodecompostela #caminos #theway #camino #jakobsweg #pilgrimage #pilgrim #xacobeo2022 #igerspain #travelgram #trekking #thewaylifeshouldbe #photooftheday #photography #beautiful #beautifuldestinations #motivation #people #spain #inspiring #inspiringquotes #hiking #storytelling #buencamino https://www.instagram.com/p/CdS3Qa_O-mt/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
joygtys · 3 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ֶ・𖧧𝑯𝒆𝒆𝒋𝒊𝒏 𝑳𝒐𝒄𝒌𝒔.
save or reblog but no reply!
Tags:
61 notes · View notes
poesia · 3 years
Text
DEGELO, uma ficção científica distópica (e cristã)
📷
Degelo
Sammis Reachers
Por ser um Pregador da palavra, fui ressuscitado.
Eles utilizam o termo ‘reiniciado’, mas tanto faz.
Paretástase. O nome do problema. Não o meu: morri ou penso que morri em 2.057, num acidente num quartel militar da União Europeia, onde eu era capelão. Uma explosão: só me lembro disso. Eles me relataram o resto: fui congelado numa câmara criogênica à espera de ser revivido, quando pudessem recriar in vitro órgãos para substituir os meus que foram comprometidos pela explosão.
Décadas se passaram. E eu, juntamente com uma dezena de outros militares que haviam sido congelados, ficamos à deriva no Tempo, esquecidos num bunker subterrâneo, sub-vivos apenas pelo fato de o complexo ser autogerenciado energeticamente, o que garantia seu funcionamento sem a interferência humana.
Mas voltemos à paretástase. Uma disfunção cromossômica, uma anomalia surgida no DNA alterado de toda uma cidade-estado. Efeito colateral causado por uma mutação induzida: para suportar as radiações gama, decorrentes da passagem do cometa Astianax C1b, em 2.129 o Naga Bei de Berlitz (um tipo de senhor feudal, comum nas cidades-estado e ligas citadinas surgidas na Europa depois do quase esfacelamento da civilização), resolveu alterar geneticamente toda a sua população, na época uns treze mil seres humanos, além de animais e híbridos. O objetivo era que eles suportassem as radiações sem a necessidade de trajes especiais, pois todo o tetra-amianto requerido para a fabricação de tais trajes estava alocado na China, e o Império Chinês, fragmentado e conturbado em seus próprios conflitos, não o vendia para ninguém. O pouco tetra-amianto que havia, era fruto de contrabando.
O Naga Bei imaginava, além de garantir a sobrevivência de sua população fora dos edifícios e túneis, melhor capacitar suas tropas para atacar alguns adversários mais indefesos.
O plano deu certo: as mutações mostraram-se eficazes, a radiação gama passou a ser de alguma maneira metabolizada pelos organismos. Mas apenas dois anos depois surgiram, como numa epidemia, os múltiplos casos de paretástase. As células mutantes passaram a rejeitar algumas monoaminas, substâncias/moléculas fundamentais para a manutenção da vida. Os cientistas do Bei não conseguiam reverter o processo inicial de mutação, e nem impedir o avanço da nova enfermidade.
As Ligas Hanseáticas (a caricatura que restou de um organismo governante transnacional na Europa), cientes do problema, resolveram instalar uma ainsterdome, um tipo esquisito de domo ou barreira tecnobiológica, capaz de marcar, rastrear e eliminar (via biodrones) qualquer forma de vida. Neste caso, todos os habitantes de Berlitz foram marcados e isolados, impedidos de deixar o perímetro da cidade. A mutação era retransmitida de pais para filhos, e era de ordem das Ligas que ela não se espalhasse. Também não era do interesse das Ligas ajudar como fosse a população de Berlitz; seu líder era considerado persona non grata entre seus pares.
Aos cidadãos cerceados de Berlitz, restou uma sinistra perspectiva: apenas aproveitar como pudessem os meses de vida restantes, enquanto eram aniquilados pela degenerescência genética.
O Bei, homem antes pragmático e estrategista de excelência, estranhamente entregou-se a um soturno definhar: passou a viver uma vida de dissolução, gastando a metade de cada dia nas druggegs, os ‘ovos’ de realidade supra-virtual, onde o usuário poderia viver ‘outra vida’. Ao menos até lhe acabarem os créditos.
Num dia menos cinzento, ocorreu a um de seus assistentes, burocrata com sanhas de erudição e agora inundado pela melancolia, falar-lhe do Rabi, do velho Rabi rejeitado por Israel. A princípio o Bei escarneceu do assistente, pois afinal isso era hora de ressuscitar as velhas religiões? Poderiam fazer algo por eles?
Mas dois dias depois o mesmo assistente trouxe o Livro. O Bei assustou-se: era um livro de verdade, uma relíquia ainda feita de papel! Passou a lê-lo, a princípio com desdém, mas depois com certa contrafeita sofreguidão. Então era isso o cristianismo? Confuso por vezes, mas por vezes valorosamente simples. Passou a acessar os poucos textos e vídeos sobreviventes no Terminal. Não muitas coisas restaram, em termos de arquivos eletronicamente armazenados, após a detonação da Grande Bomba de Pulso Eletromagnético.
O Bei achou as informações poucas. Mandou seu assistente procurar por mais livros de papel. Pesquisando por livros nos subterrâneos de Berlitz, o assistente encontrou o bunker. Pesquisando nos arquivos da câmara criogênica, ele encontrou algo que talvez surpreendesse o seu Bei: Não livros de papel ou arquivos eletromagnéticos ainda intactos, mas um pregador. Sim, um sacerdote ou shamã ou ministro cristão da corrente dita luterana, congelado logo abaixo deles, numa biocâmara (contra todas as probabilidades) ainda ativa.
E assim, por ser um pregador do Evangelho, eu fui ressuscitado.
II
A Bíblia de papel, ele deu-a para mim. Passei os seis primeiros dias isolado em sua fortaleza, apenas em contato com o próprio Bei, médicos e alguns de seu séquito.
No curto e cansado tempo livre de minhas noites, quando já não precisava dar atenção ao Bei, dedicava-me à oração, e a assimilar informações sobre os feéricos e terríficos eventos históricos decorridos desde minha ‘morte’ em 2.057; também buscava estudar e compreender, na medida do possível, as novas tecnologias.
Nunca iria imaginar, e tenho certeza de que nenhum de meus coetâneos, que a história do mundo seria tão atribulada, afigurando-se tão sobremaneira negra e sem sentido, àquela altura. Sempre acreditei que o Anticristo viria ainda no século XXI. Tudo estava tão encaminhado...
Quanto ao Bei, não foi senão no quarto dia após minha ressurreição que o Espírito Santo arrebentou-lhe as muitas trancas do coração, e ele, crendo, fez a confissão pública de Cristo. No sétimo dia pôs-me a pregar para seus funcionários. De uns trezentos que ele reuniu num salão, mais de duzentos saíram logo nos primeiros vinte minutos. Os demais ficaram até o fim: preguei durante hora e meia. Fiz o apelo: trinta e nove mãos levantaram-se.
No dia seguinte o Bei pôs-me para falar ao vivo nos waysies (os telefones neurais do futuro, ou melhor, de agora), para toda a população sitiada. Houve ampla rejeição; mas algumas boas dezenas de almas achegaram-se.
Iniciei então uma pequena igreja. Nos derradeiros meses seguintes, muitos outros se juntaram ao Corpo de Cristo nascente.
O Bei convertera-se realmente; para faci
litar-me o trabalho, deu-me acesso à omnirede, um tipo de rede social a partir de onde era possível conhecer em diversos detalhes a cada uma das pessoas da cidade, pois fuilogado na conta do próprio Bei, ou seja, a conta do administrador. Tive algum receio quanto à ética disto; a omnirede permitia-me vivenciar até alguns sentimentos e emoções dos usuários. Mas as almas precisavam ser salvas, exortava-me o Bei; não havia tempo. Eu não repetiria o erro cometido tantas e tantas vezes pela Igreja, que tardava em utilizar as tecnologias nascentes para a propagação do Evangelho, deixando por largo tempo seu monopólio para Satanás. Deus me perdoe se errei.
III
Neste mundo fundado na instabilidade, não sei por quem, muito menos onde e quando será lido este relato, se é que alcançará leitores. Mas creio ser sumamente necessário explanar um pouco sobre as tecnologias e o panorama histórico que encontrei em Berlitz, e no mundo que a abriga. Por onde começar?
Talvez pelo mais significativo, a omnirede. A omnirede era um tipo de ciber-psico rede social, quase uma rede telepática, mas operada por implantes neurais. Esses implantes neurais eram os waysies, os ‘celulares’ implantados em cada pessoa, ao completar doze anos. Eles permitiam a comunicação por áudio, imagens e até rudimentos do que se poderia chamar de sentimentos das pessoas, possibilitando interessantíssimas trocas empáticas, de uma maneira que não sei ainda explicar.
Trafegar com acesso de administrador na omnirede era algo assustador: sentia-me como Deus perscrutando as almas dos homens. E perdi o sono, e perdi a fome por dias seguidos; o embate ético era um tormento em meu coração... Mas o Naga Bei estava certo: aquelas almas precisavam de ajuda, conhecendo-as eu poderia compreendê-las em toda a sua cosmovisão, seus medos e terrores mais primais, e saberia contextualizar a mensagem redentora para cada qual. Elas não dispunham do tempo frouxo onde se desenlaçam as sutilezas. O Bei queria que eu pregasse como quem golpeia.
De dia eu pregava o quanto podia; à noite investigava as almas, febril em minha imersão, minha pulsão amorosa de poder alcançar cada coração, cada uma daquelas ovelhas genética e pneumatologicamente despedaçadas. Eu vivia à base de supressores de sono, pois não havia muito tempo, pois o tempo de Deus é sempre hoje.
O dinheiro em Berlitz não era totalmente eletrônico e individualizado, como em meu tempo; havia derivado (mas prefiro o termo involuído) para um tipo de cartão de dados, sem bio identificação e legalmente pertencente ao portador, os nastorasts, cujo valor titular era limitado. Não acedia a contas em bancos ou algo parecido, não era sequer um ‘cartão de crédito’ na acepção de meu tempo: cada cartão tinha os dados de valoração financeira inseridos ou ‘carregados’ em si, fixos e não reembolsáveis em caso de qualquer problema. Os valores poderiam ser inseridos em terminais situados na Casa Governamental, edifício onde se localizava não apenas o corpo governante da cidade, mas também muitos dos serviços públicos vitais. O Naga Bei atuava como ‘banqueiro’ ou controlador do sistema de cartões, que eram também aceites em outras cidades-estado circunvizinhas.
Os híbridos eram seres humanos mutantes, a quem foram acrescidos genes de animais, aprimorando características que se queria ressaltar, como tamanho, força e acuidades sensitivas (tato, olfato, visão etc.). Sua criação e proliferação estavam proibidas na maioria dos países e cidades-estado civilizadas e até nos ajuntamentos que poderíamos considerar semi ou pós-civilizados. Os que havia em Berlitz eram refugiados, abrigados ali pela clemência e também pelo senso de oportunidade do Naga Bei, que usava alguns em seu exército.
Quanto à História e sua sucessão de desgraças, por onde começar? Primeiramente, deu-se o que já em meu tempo se assinalava prestes a acontecer: o governo da Terra foi unificado nas mãos de um Governo Global.
Mas entre todas as desditas que este mundo suportou desde meu congelamento até aqui, o mais tétrico e significativo é o fato de que houve uma Revolução Cultural Global, conhecida por O Alinhamento, promovida pelo Governo Mundial, e que assumiu características de guerra civil (armada em muitos casos, noutros apenas ‘cultural’) em diversos países (ou entes federados, como passaram a ser chamados desde que o mundo foi unificado em 2.071), apenas para varrer as religiões do mapa. O argumento do Corpo Governante era de que elas eram “fontes infinitas de conflitos, eterno freio ao progresso humano”.
Entre mortos e mortos para sempre, a revolução saiu-se vencedora.
Os resultados foram variados em cada ponto da aldeia global. As mais prejudicadas, dentre todas aquelas ditas grandes religiões, foram o hinduísmo, que foi extinto, e o cristianismo, que desapareceu não de países, mas de continentes inteiros. Incluindo, inacreditavelmente, a Europa, seu segundo berço e antigo bastião. O islã sofreu reveses em diversos países, sendo extinto da África. Mas persiste em partes da Ásia e Oceania, e em minúsculos bolsões isolados no norte europeu. O budismo, restrito a esparsos focos dispersos pelo centro e sudeste asiático, sobreviveu apenas em sua corrente il’jiyan, forma sincrética que funde elementos do budismo e do islã, e que sequer existia em meu tempo, ou melhor, no tempo de minha primeira vida.
E o Governo Mundial por trás desta cruzada anti-religião colheu o que semeou: em menos de meio século a coesão mundial sob a égide de um único governo esfacelou-se, e guerras de independência pipocaram por todo o orbe, atingindo até as colônias espaciais.
O preço pago foi um retorno da barbárie, cujo ápice negro deu-se com a detonação da Bomba de Pulso Eletromagnético de que já falei. Foi detonada por russos a partir da Lua, num último suspiro para tentar deter a avalanche atômica de que eram alvo por parte do Emirado da Chechênia, num dos eventos tardios da Guerra Transeuropeia, uma das muitas guerras que afloraram com a implosão do Governo Mundial. Mas a arma era potente demais; todo o planeta foi atingido. Em escala catastrófica, equipamentos foram inutilizados, informações armazenadas perderam-se. Num cenário já de décadas de hecatombe, impossível calcular quantos morreram apenas pelos eventos provocados pela detonação do aparato russo. Isto deu-se há seis anos atrás; neste momento em que me encontro, a humanidade está em pleno esforço de recuperação dos efeitos da bomba. E os embates bélicos generalizados ainda persistem, em macro e micro escalas, impossíveis de mapear num mundo nova e completamente fragmentado.
IV
Ao cabo de seis meses, todos os humanos e híbridos de Berlitz morreram. Foi terrível acompanhar a morte de toda uma sitiada cidade; foi ainda mais horrívelsobreviver. Devido à omnirede, eu conhecia de certo modo ‘pessoalmente’ a todas aquelas pessoas, como já disse. Preferia ter morrido no gelo criogênico a ter conhecido esta gigantesca desolação. Mas o que digo?! Senhor, perdoa-me. Se este foi o método assustador que lhe aprouve utilizar para recriar sua Igreja, quem sou eu para questionar?
Vaguei por dias inteiros acompanhando os roboservs em sua busca por cadáveres para a cremação.
Treze mil duzentas e doze pessoas e sessenta e seis híbridos. Cujas almas senti sendo deslogadas enquanto navegava pela omnirede.
Há dezenas de anos, todos os que eu conhecia morreram, enquanto eu permanecia no gelo, aprisionado entre a vida e a morte. Agora, mais uma vez em minha vida, todos os que eu conhecia morreram, e o que me contém é um vácuo, a amargura embriagada do absurdo, que sorri e me abraça.
Estou só. Só contigo, meu Pai Silencioso.
Há uma tecnologia em Berlitz que permite a inserção de metadados diretamente na pele, um tipo de ‘tatuagem’ nanoeletrônica. Você pode acessar os dados de qualquer dessas tatuagens de dados usando um tipo de aplicativo dos waysies. Peguei um dos equipamentos tatuadores numa loja abandonada, programei-o e o fiz tatuar o nome de todos eles em meu antebraço direito, o nome das treze mil duzentas e setenta e oito almas que o Senhor confiou em minhas mãos. Ovelhas transgênicas por quem darei um dia conta. E também os neuro-élans de todos eles, ou seja, o conjunto de informações sociais e vitais, sentimentos e ideias, um ‘resumo ontológico’ daquela pessoa, que a omnirede salvava ou fazia o backup quando da morte de um usuário. Meu Deus, como explicar isso? É como uma ‘fagulha’ de uma alma humana, um rascunho de imortalidade. Conforme a programação, a inserção feita pela máquina em minha pele assumiu o formato de um signo cruciforme, uma estilizada cruz.
Entre salvos e condenados, tantas almas... Em meio a tanta tecnologia, almas mortas pela tecnologia. Tecnologia que prometera salvá-las. Mortas tão rápido.
V
E agora, o que fazer, Senhor? Pergunta retórica, pois sempre soube a resposta, ela foi descongelada comigo, e a bem da verdade foi ela mesma que me congelou e descongelou. Foi-me dada esta nova chance. Há um propósito e um tempo, seja um luminoso ou um maldito tempo, para todas as coisas debaixo do sol. Eis-me aqui, Senhor, no coração tecno-anárquico do caos, sob os olhares espantados da Morte-que-se-recusa-a-me-tocar, eis-me aqui... Esperava renascer num Milênio de gozo e paz junto a Ti, mas fui revivido num mundo apocalíptico, numa Europa tecnofeudal e arrasada. Não apenas num continente em ruínas, mas numa humanidade em ruínas.
Sinto-me como o apóstolo Paulo, sou-lhe um anuviado tipo; a luz que ele viu no caminho de Damasco eu vi na explosão em nossa base militar; o Ananias que lhe abriu os olhos, eu encontrei no Bei. Os três anos que ele passou no deserto da Arábia, são os 70 anos que passei em êxtase criogênico.
Recolho o que posso em nastorasts (os referidos cartões-dinheiro deles), alguns víveres, carrego as baterias de uma grande fluomoto e vou para fora. As barreiras das Ligas Hanseáticas terão que deixar-me passar, pois examinarão meus genes e ficará patente meu estado de ser humano ‘puro’, ou ‘base’, como eles dizem.
Nesta Europa desolada, onde as perseguições islâmicas de fins do século XXI e as posteriores perseguições culturais globais anti-religião, somadas à Guerra Transeuropeia, destruíram até os edifícios e monumentos que remetiam ao cristianismo, nela segarei. Não há mais igrejas lá fora, ao menos não neste continente. A que fundei aqui, nasceu e morreu em seis meses. Sou a Ekklesia de um homem só. Como ekklesia, faço o que devo: vou para fora.
Mas, porventura darão crédito à minha pregação?
Sammis Reachers, in O Pequeno Livro dos Mortos (Na Amazon: https://www.amazon.com.br/Pequeno-Livro-dos-Mortos-Contos-ebook/dp/B073ZPV55S )
7 notes · View notes