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#Arte no Escuro
thifiell · 3 months
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gothmusiclatinamerica · 2 months
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1987 live performance by Brasilia, Brazil-based 1980s post-punk act Arte no Escuro of "Na Noite" which would be featured on their 1988 self-titled album
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melancholy-with-poetry · 10 months
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INDICANDO MÚSICAS (1)
Chelsea Wolfie - Oui Oui Marie
Amanda Jenssen - The Carnival
Rammnstein - Sonne
London After Midnight - The Spider And The Fly
London After Midnight - Shatter
London After Midnight - Claire's Horrors
London After Midnight - Sacrifice
Bauhaus - She's in Parties
Natasha Blume - Black Sea
Emilie Autumm - Nothing
The Sisters Of Mercy - No Time To Cry
The Sisters Of Mercey - Marian
The Sisters Of Mercey - Black Planet
The Sisters Of Mercey - Lucretia My Reflection
Plastique Noir - Catedrais Em Chamas
Arte No Escuro - As Rosas
Arte No Escuro - A Noite
Cabine C - Jardim das Queixas
Cabine C - Lágrimas
Cabine C - Tão Perto
Cabine C - Neste Deserto
The Shroud - Ophelia
The Shroud - She...
The Shroud - Where the Wind Góes
Voltaire - The Night
I Monster - Who Is She ?
Sohodolls - Bang Bang Bang Bang
Uns e Outros - Cartas aos Missionários
Kafka - Além das Dunas
Chico Buarque - Geni E O Zepelim
Última Dança - A Dança do Tempo
Chico Buarque - Cálice
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we-can-be-heroes · 1 year
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Last Fm these past few days lol <3
Normally, if u zoom in you can see all the artist names/info
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ichigoohinatsuma · 8 months
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ridochi · 20 days
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Home - Chemtrails: Seta no Escuro
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euprefiroets · 2 years
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A escuridão afeta todo e cada um de nós
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mrapaz · 5 months
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Como Armar um Presépio
pegar uma paisagem qualquer —//— cortar todas as árvores e transformá-las em papel de imprensa —//— enviar para o matadouro mais próximo todos os animais —//— retirar da terra o peróleo ferro urânio que possa eventualmente conter e fabricar carros tanques aviões mísseis nucleares cujos morticínios hão de ser noticiados com destaque —//— despejar os detritos industriais nos rios e…
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Escrevi uma música triste para você, mas nunca fui bom em cantar, todo mundo sabe. Confesso que me surpreendi, pois algo tão bom, nunca escrevi. Muito menos tive o melhor amor do mundo. Escrevi uma música triste, onde falava de todos os nossos momentos, onde eu gritei todos os lamentos e rasguei todas as juras de amor. Escrevi, sobre algo que estava fadado a dar errado, e não é pecado, aceitar que chegou ao fim. Eu escrevi, sobre a gente juntinho, tu fazendo me carinho e eu sorrindo também. Eu gostaria de voltar no tempo, voltar para quando nos conhecemos, quando coloquei os olhos em você e eles brilharam, mas como não posso, eu só escrevi, escrevi a falta que me faz aqui, que queria te ver sorrir, e talvez, só talvez, te deseje o melhor até com outra pessoa. Escrevi uma música triste para você, mas confesso que até fui um pouco egoísta, desejei que não fosse feliz sem mim, pois é isso que desejo agora. Talvez quando eu estiver lá fora, voando pelo mundo que não conheço, eu pense de outra forma. Por mais que eu esteja errado, não posso ficar calado, preciso falar a verdade a você, não foi essa a promessa que fizemos um ao outro? Mas por agora, desejo você comigo, sinto falta do meu abrigo. Que porra é viver sem você!
Escrevi uma música triste, para deixar o meu legado, que foi fadado a ser cantada por outrem, pois como você sabe, eu não canto bem, e muito menor vou chegar aos pés de recitar sonetos ou juras de amor. Sou tímido para um caralho, e talvez por isso nosso amor chegou ao fim. Não te amei com as palavras que deveria, não demonstrei o quanto queria, e talvez a timidez, tenha esfriado o que era tão caloroso. Minhas atitudes eram confusas também, e nem você e nem ninguém, conseguira adivinhar como era difícil se achar insuficiente para alguém que é infinito. Escrevi uma música, triste que falava de amor, a história de um senhor, de engenho com seu escravo, chamado Tristeza. Aquele que foi comprado, e obrigado a ser abusado, pela monarquia que comanda tudo. Escrevi uma carta também, mas não foi de alforria, em que me despedia, e te libertava das amarras que só eu criara agora. Uma carta que nunca enviei, pois até para isso, demorei a ter coragem, quando o assunto era você. Escrevi muito mais que o normal quando terminamos, até estranhei, mas você era meu rei, que partira deixando todas as suas terras para traz, e eu como seu súdito, incapaz de louvá-lo, mesmo que em seu ouvido, como de costume. Tive que me declarar as paredes, e transformar as palavras em artes no papel. Nada tinha significado, nada tinha muita beleza também, até porque essa era a minha forma de amar, meio estranha talvez, um pouco contemporânea, que só você conseguia entender. Era o que eu achava.
Escrevi uma música sobre nós, algo que me fizesse lembrar minimamente de você, porque lhe esquecer é impossível. Mesmo essa canção tendo um foco na tristeza de não ter mais você na minha vida, eu ainda me pego dando sorrisos no canto do rosto, pois o mesmo sentimento de tristeza se mistura com a felicidade, felicidade essa de saber que tivemos momentos incríveis, momentos inesquecíveis contados por meio de uma música. Infelizmente serão apenas marcas do passado, no meu presente já não existe você, no meu futuro incerto talvez você volte, mas acredito fortemente que você estará mais feliz sem mim.
Sentado num quarto escuro ouvindo nossas músicas, escrevendo meus pensamentos no papel, fazendo rimas e mais rimas para lhe descrever, para contar por trás dessa triste musica o quanto eu queria estar com você, o quanto eu queria viver ao seu lado.
O sonho de ter você sempre ao meu lado pode ter acabado, o desejo de chegar juntos ao paraíso após velhos, te amar além da vida carnal, lhe ter para toda eternidade, porem o sonho acabou e talvez o inferno seja mais feliz que o local que lhe escrevo, talvez meu inferno pessoal seja rever você em todos os momentos da minha eternidade, pedindo para acabar a tortura e, ao mesmo tempo, sorrindo por poder te ver.
A vida continua mesmo indo por caminhos diferentes, eu desejo a sua felicidade e sei que você deseja a minha também, mas mesmo assim eu sinto que sempre vou lhe amar, mesmo que não possa ser mais a minha pessoa. Escrevi uma música triste para lembrar o quanto te amei.
Escrevi uma música triste - Thadeu Torres e Brendon Moraes
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idollete · 1 month
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Oiê Juju! Como você está? Tava tendo uns pensamento aqui de girls e queria saber qual cor de esmalte os meninos gostam e quais não ligam KKKKK mas pra mim todo homem tem um gosto de esmalte pra namorada e eu queria saber sua opinião sobre o do cast
oii, bebê!! eu tô bem, e você? espero que tudo esteja certinho por aí ♡
vou começar falando dos que não ligam, nessa categoria temos enzo, fernando, matías (mas se você pedir ele diz uma coisa muito aleatória, tipo âmbar bastardo, porque ele pesquisou na internet cores raras) e della corte. agora sobre os que curtem...
agus lain: adora escolher não só a cor, mas também o formato. gosta de uma almond com um vermelho bem vivo e de quebra ainda te pede pra colocar a inicial dele em alguma das unhas
agustín pardella: tons mais fechados e escuros, um vermelhão ou um preto, o formato é sempre stiletto (ykwim
fran: usa e abusa da criatividade, porque ele não escolhe só uma cor e sim uma nail art beeeem legal, fica mais nos tons primários mesmo e nunca é basiquinho
esteban: escolhe umas coisas bem coquettezinhas, com direito a lacinho, corações e uns rosas claros (só lembro do comentário dele 'que coquetee (?)' KSNSKSJAKANSKSKAK)
blas: é outro que também é bastante criativo, prefere escolher uma nail art bem diferentona, vai te dar ideias baseadas, por exemplo, em desenhos que vocês curtem assistir juntos. acho mto a vibe dele, inclusive, te dar tatuagem de chiclete pra pôr na unha
simón: tende a ir mais pro preto, te dá ideias de nail art que são a base da unha natural e alguns desenhos com o esmalte preto, com estrelas ou pedrinhas
pipe: gosta de uma coisinha mais delicada também, um amarelo com algumas flores na nail art. extra: ele é APAIXONADO por francesinha e não foi preciso fontes mwah
santi: sempre escolhe um modelo colorido, com mais de uma cor na mão, porém que combinem. vai numa paleta de rosinha, pega um branco e vai indo do mais claro até o mais escuro, em tons mais fechados tbm
rafa: completamente minimalista, mas sempre se esforça pra escolher uma cor diferente quando você pergunta. gosta bastante de tons mais terrosos e um verde beeeeem clarinho
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l-unitas · 2 years
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𝓛ong loc's !
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꒰ ׅ ׁ 𝓣eus olhos tão brilhantes como lua, você é a mais bela arte, eu vejo uma constelação em teus olhos.
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— 𝓓eixei-me levar pelo teu amor, teu sorriso ilumina todo o meu universo, uma bela constelação em teus olhos escuros.
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꒰ ׅ ׁ 𝓓ediquei a ti cada batida do meu coração, dentre milhares e milhares de pessoas eu decidi amar somente você.
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— 𝓣e amar é como uma viagem no tempo em uma fração de segundos que eu marco mentalmente todos os traços que compõem seu rosto.
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thifiell · 3 months
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renjunplanet · 7 months
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| Paralise... Park Jisung
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atenção. playlist 👀, smut(?), masturbacao feminina irra, menção a paralisia do sono e leitora virgem, jisung demon(?) apelidos do tipo anjo e anjinho e jisung eh denominado como ser ou Desconhecido, pra comemorar o mes do halloween e essa sexta feira 13 abençoada LEIAM COM A PLAYLIST 🫵🫵🫵
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Era possível sentir o hálito quente dele arranhando seu pescoço, causando arrepios e encharcando sua alma com a necessidade demoníaca de sentir o êxtase passando pelas suas veias. O tocar leve da pontinha dos grandes dedos raspando suas curvas por debaixo da camisola de seda branca, passeado desde seus seios até suas coxas, te admirando tal qual um nobre admira uma arte.
Não sabia quem era, o que era. Mas sabia que te atormentava todas as noites como um pesadelo.
E essa noite, essa maldita noite parecia diferente das outras.
Aquele ser intimidante te prensando contra o colchão, te deixando estática, imóvel por baixo dele, enquanto ele te devora com o olhar.
O polegar apertando a carne da sua coxa, os olhos negros fixados em seu corpo — em nenhum momento olhara em seus olhos —, o lábio carnudo entre os dentes pontudos.
A força do quadril dele contra o seu.
Essa noite com certeza era diferente de todas as outras.
E reconhecera a diferença quando notou que conseguia ver o rosto daquele que perturba seus sonhos mais profanos. O responsável por lhe desestabilizar pela manhã, arrependida pelo pecado noturno que sonhara, por ter gostado da sensação psicológica de terem tirado sua pureza.
Reconhecera logo de cara o responsável por encravar o desejo impuro que você queria tanto realizar.
Todavia, mesmo que sua mente queira desfrutar do desconhecido, o corpo não concorda com o pedido; não obedece.
A outra mão dele chega a encontro de seu rosto, ainda fissurado com a carne macia de suas pernas — os dedos grandes agora acariciando seu pé com ternura. Os olhos escuros finalmente encontram o seu, te encara silenciosamente, brinca com uma das madeixas de seu cabelo, levando o punhado de fios até o rosto, onde deixa um selar profundo.
E lhe devolve tudo com calma, voltando a brincar com seu corpo; a tocar, descobrir, explorar.
As costas dos dedos que antes acariciava sua bochecha agora passa por seus lábios e os olhos soturnos ficam fixados neles de maneira intensa, respingando um brilhar de desejo — jurou ter visto ele lacrimejar a vontade de tocá-los.
A expressão angustiada dele. As sobrancelhas juntas, os olhos esbanjando lascivia...
A vontade de fazer o que quiser com você o sucubindo, deteriorando ele por dentro.
— Deixe-me... Por favor... — o som grave, rasgando seus ouvidos, te arrepia dos pés a cabeça.
Se sente ficar úmida e o peito queimar em ansiedade.
— Eu preciso tanto, eu procuro por isso há tanto, tanto tempo... — ele aproxima o rosto, roça os lábios nos seus. O hálito quente de cereja que te fez delirar anteriormente, agora contra seu rosto.
Você não responde, não consegue.
— Eu prometo não te machucar... Eu nunca faria isso... Por favor... — ele diz pressionando a testa contra a sua, mais uma vez mergulhando a mão para dentro do tecido que veste, apertando com firmeza sua cintura, prensando o peitoral dele contra você.
Ficando totalmente por cima de você, sem te deixar escapar.
E mesmo se pudesse, nunca quisera sair dali.
— H-hm... — tenta falar, mas não consegue.
Apenas fecha os olhos com força quando sente o ser segurar com volúpia suas nádegas, encaixando o corpo dele no seu e se atracando com gosto num beijo feroz.
A respiração pesada dele contra a sua, a maneira dele de tentar aliviar a luxúria que ele sente, abrindo de leve os lábios e tensionando os músculos.
O ritmo dele de deslizar contra sua boca, num beijo profano, forte e lento. Como um animal selvagem devorando sua presa.
— Deixe-me, por favor. — o tom sôfrego na voz, os dedos enroscados na bainha da calcinha de renda, aquilo te deixava tão molhada, tão... pulsante.
Quando os olhos dele se encontrando com os seus mais uma vez, você pisca em sinal que aceita tudo o que ele lhe dará.
E felizmente ele entende.
Vê os olhos negros se fechando e um sorriso de leve traçar o rosto do desconhecido. Sente ele levantar um pouco a saia da camisola, enquanto beija e chupa bem devagarinho sua clavícula exposta.
As mãos geladas deslizando sua calcinha até seus calcanhares e voltando numa caricia gostosa te deixa bêbada.
Ele desce a mão esquerda até seu núcleo, os dedos longos arranham suavemente sobre os lábios melados da região. Ele faz questão de ficar só raspando ali, de vez em quando pressiona seu nervinho só para ter o prazer de ver seus pelos se arrepiando e suas pernas terem leves espasmos.
— O q-que é... — pela primeira vez, após longos minutos seu corpo volta a responder os comandos do seu cérebro. O demônio olha para você após escutar o tom doce de sua voz ecoar até ele, por impulso tenta parar com o toque que estava lhe dando, mas você o impede. Com as pernas abertas e as duas mãos pequenas segurando o pulso forte, você sussurra: — N-Não...
— Não?... — ele pressiona os dedos no seu ponto inchado.
— N-Não para... — responde com as bochechas vermelhas, o desejo carnal agora duas vezes mais forte.
Ele sorri diabólico, com orgulho; talvez satisfeito. O Desconhecido movimenta o nervo com força, de maneira lenta, escutando o barulho molhado surgindo aos poucos por conta do mel que esbanja.
E você geme baixinho, manhosa. As pernas balançando atiçam o ser a sua frente, ao ponto dele inconscientemente esfregar a pélvis contra um de seus joelhos afim de tentar acalmar-se um pouco.
— Você gosta disso, não gosta? — sussurra ao pé de sua orelha, mordendo gentilmente a pele com um dos caninos para não te machucar, assim como prometeu.
"Nos seus sonhos você ama quando eu faço isso, não é? Quando eu mergulho meus dedos em você, quando afundo eles em você e depois tiro, tudo em sequência. Você, meu anjinho doce, casto e intocável, adora..."
— E pensar que te perturbar durante o sono viraria realidade, anjo... — ele espalha selares sobre sua mandíbula, a contornando, enquanto você morde os lábios tentando impedir qualquer passagem de som vinda de você.
Os dedos longos aumentando a força e a velocidade fazem seu plano ser arruinado quase que instantaneamente. Desta vez, as mãos que seguram o pulso em movimento se apertam com firmeza, arrastando as unhas curtas por toda a extensão do braço daquele ser afim de tentar aliviar a sensação de prazer que se acumula em suas veias.
Sente o ventre coçar, o sangue borbulhar e o orgasmo queimar todo seu organismo. E o fenômeno parece vir com ainda mais intensidade quando a mão livre dele se apoia em seu pescoço, apertando fraco as veias da região.
"Oh, meudeusmeudeusmeudeus..."
Solta rezas e orações desconexas, totalmente perdida no prazer que sentira. Pede, implora e se cansa.
Totalmente fraca, com as íris escuras te observando esbajando a ufania pelo o olhar.
— Anjo... — ele chupa os dois dedos que antes brincavam com você — Hoje à noite eu irei trazer o céu até você... — o anelar e o médio voltam para o ponto de origem, brincando com o molhado de seu centro.
"Até eu dizer chega."
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manoelt-finisterrae · 5 months
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o que o gato ve
Baixo o ceo de prata e cinza, onde a chuvia danza a súa sinfonía a goteróns sós como bágoas de lúa cae o orballo sobre a terra espida Pingas que susurran segredos como dentes de cristal no vento espesos goteróns de marmelada celestial debuxan na carne unha arte de aloumiños neste rio de vidro no que se desliza unha espada de luz que o ceo anuncia esgazado canto en cada pinga petando o eixo da simetría rota Batendo nas costuras da pel errante rompe as sombras danza vibrante, enchoupando o escuro dando vida ao silencio a chuvia poesía líquida derramado sublime achado
© Manoel T, 2023
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borboletasnegras · 8 months
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um bar decadente do bairro universitário, paredes riscadas, mesas gastas, estranhas luzes verdes, imagens de astros do rock, poetas e revolucionários grudadas nas paredes. você e eu, duas criaturas infelizes que tiveram a infelicidade de se conhecerem, sentados numa mesa, um de frente para o outro. estávamos de preto e éramos estranhamente parecidos. tínhamos o mesmo cabelo escuro, os mesmos olhos repuxados, o mesmo sorriso melancólico. mais do que isso. tínhamos a mesma essência, a mesma tendência à autodestruição, a mesma profundidade trágica. o jeito que você me olhava quando eu estava distraída, fitando o nada, era o mesmo olhar de quem contempla uma obra de arte. por que você me olha assim?, perguntei, e você respondeu, com toda sinceridade: gosto de observar você existindo. é engraçado, ao completar 25 anos, achei que estaria imune ao amor, mas o tempo nos torna mais vulneráveis. quem diz o contrário, mente. então você continuou a fala: se eu fosse mais jovem, eu já estaria me apaixonando. como eu poderia dizer a você que eu já estava apaixonada, que eu já era sua? não podia dizer, precisava guardar no fundo de mim esse segredo, pois ele destruiria tudo. você ficaria com medo e iria dizer, culpado: eu não quero nada sério no momento, lembra daquela nossa conversa? a voz de Gal Costa preencheu o bar e eu, um tanto bêbada, fechei os olhos para sentir a música. você, achando significativa a cena, tirou uma foto minha. independente dos nossos sentimentos, éramos temporários na vida um do outro, por isso você tirou uma foto, para nunca esquecer. e, depois disso, não houve mais nenhuma sombra, nenhum receio. nós nos tornamos apenas dois amantes vivendo o agora, pois isso era tudo o que tínhamos. no final, ao menos, teríamos as recordações, os nossos nomes escritos na parede, a fotografia.
borboletasnegras.
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piristephes · 1 year
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Path of Hekate, path of stone Old and new, alight in brimstone Torchlit and dark, sandals o'er streets Bravest art thou who wandereth here.
português
Caminho de Hécate, caminho de pedra Novo e antigo, no enxofre acesa Tochas no escuro, sandálias no caminho Bravíssima tu que aqui vagueias
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