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#narrativa psicologica
livingdeadh · 11 months
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NOTA DE REPÚDIO: O DCE informa que esse não terá título (Culpa do Casta!)
Um dia que teve muitas coisas boas, mas uma ruim conseguiu (quase) estragar meu dia. Podia acabar com minha vida amorosa, que já está quase acabada, e quem dera se ela acabasse hoje mesmo. No dia que eu mais precisei de ajuda depois de um surto e uma crise que tive, aqueles que tanto falam que eu devia me afastar foram os únicos que me ajudaram de verdade (ao Casta e todos os membros da Chapa 2 <3).
Eu estou cansado de ter esses momentos de surto, de chorar, de gritar, de ter hiperfocos, e mais do que isso, de ter que me explicar sempre. "Desculpa", "Eu sou autista", "tenha paciência", "eu (realmente) não vi maldade, não quis fazer isso", "eu sou neurodivergente", "eu não sei", "eu não entendi". Eu nem precisava dizer isso, eu ando com um cordão de girassol por enfeite? Por que as pessoas insistem em pensar que eu faço coisas com maldades por trás? Por que as pessoas criam narrativas sobre as minhas atitudes? Por que eu sempre sou a vítima? E por que mesmo sendo a vítima, eu sou tratada como vilã?
Eu já saí em página de fofoca por ter demonstrado interesse no meu hiperfoco favorito, pelo motivo de estar no meu curso, e agora tenho que ouvir coisas daquele nível por um ciúmes gratuito gerado por algo que nunca aconteceu? Se não somos nada, por que me tratar desse jeito?
Se somos amigos, namorados, estranhos, o que custava ter me dado uma resposta? Por que você estava me evitando?
Eu não me importo se você disse aquilo quinta passada, mês passado ou em 2015, e conhecendo ele, eu sei que ele nunca voltaria pra você, ele falou mal de você pra mim, e eu ignorei (assim como ele me chamou de retardado por eu ter falado q era autista).
Tanto faz, você ter me colocado de lado em algum momento magoou, e eu tentei dizer isso, no corredor do 12. Eu não consigo expressar meus sentimentos. Eu sou assim.
E eu tentei ao máximo ser legal com ela, achei ela uma fofa, adorava as conversas dela, eu podia estar parado, quieto, mudo, olhando pra cima, mas ouvia tudo, eu não sei socializar, mas sei ouvir, e também não sei concordar e expressar o que ouvi.
Obrigado, Melo, por ter me ajudado a rir quando cheguei chorando na faculdade hoje, graças a uma imitação de uma garota que havia achado a matéria difícil. E obrigado também Alanys e Madu, eu não sei o que seria de mim como licenciando sem a chegada de vocês.
Obrigado, Ana, Allan e Chico (🤓) por terem me dado todo o apoio que vocês NÃO PROMETERAM, MAS ESTAVAM ALI COMIGO, e sei que sempre estarão, eu amo vocês. Vocês são a razão de eu estar naquele curso, e eu nunca quero me separar de vocês.
Obrigada, Ju, por presenciar isso, acidentalmente, e desculpa se te chateei, nem eu percebi, mas você também foi um dos motivos de eu ter chegado ali, ouvir suas histórias é muito legal e talvez eu nem teria continuado naquele bar se não fosse seus comentários. Eu já teria saído a horas se não fosse você contando sobre sua mãe, seu sotaque mineiro fofo, e suas opiniões políticas.
Obrigada, Sol, Manu, Letícia e Fran, por acompanharem todas as minhas fanfics.
Obrigada, Sandler, sem explicações, apenas obrigado.
Não, isso não é carta de suicídio, são apenas agradecimentos.
Vocês fizeram meu dia melhor.
Eu vou fazer minha avaliação psicologica sexta. Eu não estou sabendo lidar direito com isso. Até ano passado eu nem suspeitava direito que eu era neurodivergente, e acumular essas informações vem sendo bizarro. Eu tinha tantos sintomas, por que eu não reparei antes?
Enfim, hoje marco um fim. Não me responda, eu não quero. Não vou a sua festa medieval. Não me mande mais mensagem. Me evite. Aquilo foi demais pra mim.
Tudo bem que pessoas tem dias difíceis, eu tive um, mas eu só queria um sim ou um não, apenas isso, não queria aquele showzinho. Que bom que nenhum de vocês vai ver isso, e eu espero que nunca chegue até vocês.
Sim, eu estou chateado, e eu estou me sentindo usado esse tempo todo. Eu não quero desculpas, pelo contrário, eu quero dar um ponto final nisso.
Por favor, volte a ouvir coisas sobre o Casta, eu sei o que acontece, eu estou na sala que acontece tudo, eu vejo o pessoal chegando atrasado porque ficou resolvendo problemas que a sala ao lado criou. Eles me ajudaram hoje, quando eu esperava que você me ajudasse. Eu não vou abandonar meus colegas da licenciatura.
Em nome de todas as vezes que te busquei, que pedi pros professores segurarem seu nome na chamada. Eu desisto, eu encerro. Eu ainda tenho 17, eu quero meu sonho adolescente. Isso podia ter sido respondido em uma mensagem, já que não somos namorados, mas você nem se quer responde.
Adeus.
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stargatesblog · 2 months
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Storia e origini del fumetto noir
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Il Fumetto Noir, genere affascinante e misterioso, è un'arte che affonda le sue radici nel passato ma continua a esercitare un fascino irresistibile ancora oggi. In questo articolo, esploreremo le origini di questo genere tra mistero e suspense, faremo un viaggio nelle strade buie dell'America dove è nato e scopriremo il suo impatto in Italia, dove ha trovato una nuova casa tra passato e presente. Benvenuti nel mondo dell'oscura bellezza delle ombre del Fumetto Noir.
Origini del Fumetto Noir: Tra Mistero e Suspense
Le origini del fumetto noir sono avvolte da un'atmosfera di mistero e suspense che ha contribuito a renderlo uno dei generi più affascinanti della narrativa grafica. Nato negli Stati Uniti nel periodo tra le due guerre mondiali, il fumetto noir si distingue per la sua atmosfera cupa e decadente, i personaggi ambigui e la trama intricata. I temi centrali del genere includono il crimine, la corruzione, la vendetta e l'oscurità dell'animo umano. I protagonisti spesso sono detective privati, poliziotti corrotti o criminali con una morale distorta. Sono l'opposto del genere manga che invece è molto più vitale e divertente. Il fumetto noir rappresenta un viaggio nell'oscurità dell'animo umano, esplorando le zone d'ombra della società e sfidando il lettore ad affrontare il lato oscuro della realtà.
Dove è Nato il Fumetto Noir: Un Viaggio nelle Strade Buie dell'America
Il fumetto noir ha radici profonde nelle strade buie dell'America, dove ha preso forma e ha iniziato a diffondersi. Questo genere è emerso nel periodo post-bellico, negli anni '40 e '50, riflettendo l'atmosfera cupa e inquietante di un'America segnata dalla guerra e dal dopoguerra. Le città decadenti, le strade deserte e gli ambienti urbani degradati sono diventati ottime buste per fumetti il palcoscenico perfetto per le storie noir, ricche di mistero e suspense. I personaggi principali spesso erano detective privati, gangster o donne fatali, che si muovevano in un mondo corrotto e violento. Le opere di autori come Dashiell Hammett e Raymond Chandler hanno contribuito a definire questo genere, portando avanti una tradizione che ancora oggi affascina i lettori di tutto il mondo.
Il Fumetto Noir in Italia: Un Fascino Oscuro tra Passato e Presente
Il Fumetto Noir in Italia: Un Fascino Oscuro tra Passato e Presente In Italia, il fumetto noir ha un fascino oscuro che affonda le radici nel passato ma continua a essere una presenza influente anche nel presente. Negli anni '70, autori come Hugo Pratt hanno introdotto il genere nel panorama italiano con storie piene di atmosfera e mistero. Oggi, nuovi talenti si sono affacciati sulla scena buste per fumetti forum creando opere che combinano l'estetica noir con tematiche contemporanee. L'oscura bellezza delle ombre viene esplorata attraverso personaggi complessi e trame intricate, che affascinano i lettori con il loro mix di suspense e introspezione psicologica. Il fumetto noir italiano rappresenta un viaggio emozionante attraverso le sfumature più cupe dell'animo umano, mantenendo vivo l'interesse per questo genere affascinante.
Il fumetto noir, con la sua oscura bellezza delle ombre, ha affascinato e coinvolto lettori di tutto il mondo. Le sue origini misteriose e il suo legame con le strade buie dell'America hanno reso questo genere unico e affascinante. In Italia, il fumetto noir buste per fumetti blog trovato un terreno fertile per crescere e svilupparsi. Ma quale sarà il futuro di questo genere? Sarà in grado di adattarsi ai cambiamenti della società contemporanea? Lasciamo aperto questo interrogativo, lasciando spazio alla riflessione sul destino del fumetto noir.
Infine lasciamo un collegamento a questo interessante articolo che parla delle tecniche di disegno e sceneggiatura dei fumetti per capire come si crea un fumetto e quante cose ci sono da fare prima di poter trasformare un'idea in un vero fumetto con tanto di storia e sceneggiatura. Da non perdere.
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carmenvicinanza · 5 months
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Yvonne Rainer
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Yvonne Rainer danzatrice, coreografa e regista, tra le principali artiste dell’avanguardia newyorkese, ha segnato la storia della danza postmoderna.
Teorica della danza, è professoressa emerita presso l’Università della California.
Sfidando i codici della modern dance e in particolare la sua dimensione narrativa e psicologica, non ha ricercato la perfezione tecnica o l’espressività ma sperimentato l’oggettiva presenza del corpo, dei suoi gesti e movimenti.
Nata il 24 novembre 1934, a San Francisco, in un ambiente in cui l’arte e la politica erano di casa, dal padre ha imparato a usare la telecamera e la madre le ha trasmesso l’amore per la danza.
Ha studiato recitazione al Theater Arts Colony prima di trasferirsi a New York dove ha studiato con Martha Graham e le più grandi coreografe del tempo.
Parte del movimento giovanile anti-establishment, cercando un’alternativa culturale e artistica, nel 1962 ha partecipato alla fondazione del Judson Dance Theater, il collettivo artistico che ha rappresentato un radicale cambiamento di prospettiva nella pratica coreografica, identificato come l’origine della danza post moderna.
L’intento di liberare la danza dalla sua convenzionalità è stato enunciato teoricamente nel suo No Manifesto del 1964, in cui evidenzia gli attributi non associabili alla sua danza: spettacolarità, intrattenimento e finzione «magica» a cui contrapponeva una visione reale, cinetica e ordinaria del movimento.
Convinta che l’arte è politica nella misura in cui destabilizza e crea tensione, ha proposto un’idea nuova in cui la danza non risponde alla semplice industria culturale che trasforma l’arte in bene di consumo, ai fini dell’intrattenimento.
L’interesse per la politica maturato negli anni ’70 è palesato nell’opera WAR e nella sua partecipazione alla mostra collettiva di protesta tenuta al Judson Flag Show. Nel 1971 ha partecipato con il Grand Union al concerto tenuto in favore delle Pantere Nere.
Dall’anno successivo ha coltivato la sua passione per il cinema, campo in cui è emerso il suo attivismo femminista ponendo una grande attenzione al modo in cui il corpo viene visualizzato o oggettivato dall’obiettivo della fotocamera, senza seguire convenzioni narrative, ma affrontando temi sociali e politici.
Nei suoi film ha mosso critiche pesanti alla società patriarcale, ha parlato di disuguaglianze economiche razziali, di amore omosessuale, ha affrontato l’argomento menopausa e il cancro al seno.
Dopo diversi anni dedicati al lavoro di regista e alla stesura di diversi libri, è tornata alla danza continuando a far sentire la sua voce libera.
Nel 2000, da coreografa ha creato After Many a Summer Dies the Swan per il White Oak Dance Project di Mikhail Baryshnikov, continuando a mietere successi, nonostante l’età avanzata.
Nel corso della sua carriera ha ottenuto numerosi premi e riconoscimenti, tra cui due Guggenheim Fellowships (1969 e 1988), Genius Grant (1990), Wexner Prize (1995) e Merce Cunningham Award (2015).
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lamilanomagazine · 10 months
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Mercoledi 5 luglio su Cine34 con La Monaca di Monza si conclude la rassegna dedicata a Eriprando Visconti.
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Mercoledi 5 luglio su Cine34 con La Monaca di Monza si conclude la rassegna dedicata a Eriprando Visconti. Mercoledì 5 luglio, in seconda serata, su Cine34 si conclude la rassegna dedicata a tre opere dirette da Eriprando Visconti (nipote di Luchino Visconti di Modrone, conte di Lonate Pozzolo), che hanno scandalizzato l’Italia degli Anni ’70 per i temi trattati e il velato erotismo (dopo l’uscita nelle sale, furono distribuiti solo in home video). Dopo La Orca ed Oedipus Orca è la volta de La Monaca di Monza. Figlio di Edoardo Visconti e di Nicoletta Arrivabene-Valenti Gonzaga, Eriprando sposa l’altrettanto nobile Francesca Patrizia Ruspoli, con la quale avrà due figli, Edoardo jr e Ortensia. A 22 anni, Prandino è l’assistente dello zio Luchino su set di Siamo donne e, nel 1961, fa il suo esordio dietro la macchina da presa con Una storia milanese, film per il quale vince il Premio della Critica alla Mostra del Cinema di Venezia. Nei titoli successivi, Visconti opta per una narrativa più complessa, che privilegia l’indagine psicologica dei personaggi. Nove film, di cui il secondo è La Monaca di Monza che, ispirato all’omonimo personaggio dei Promessi Sposi, riporta i fatti storici con (cit.) «rigore, fedeltà ai fatti, secchezza, anche là dove gli avvenimenti porterebbero facilmente verso il melodramma». La Orca, il più grande successo commerciale del regista, è apprezzato dai fan del cinema di genere ed è considerato un cult movie dal periodico specializzato Nocturno. Il sequel Oedipus Orca - che vede impegnato Miguel Bosé, nel suo primo ruolo da co-protagonista - riprende il personaggio di Alice per indagarne la crisi di identità e, in generale, della famiglia borghese. • LA ORCA 1976, di Eriprando Visconti drammatico-erotico, Italia con Michele Placido, Rena Niehaus, Vittorio Mezzogiorno, Flavio Bucci. • OEDIPUS ORCA 1977, di Eriprando Visconti drammatico-erotico, Italia con Rena Niehaus, Gabriele Ferzetti, Miguel Bosé, Michele Placido. • LA MONACA DI MONZA 1969, di Eriprando Visconti drammatico, Italia musiche, Ennio Morricone con Anne Heywood, Antonio Sabàto, Carla Gravina.... #notizie #news #breakingnews #cronaca #politica #eventi #sport #moda Read the full article
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personal-reporter · 1 year
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Henry James, tra fantasmi e realismo
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Lo scrittore che segnò un punto di svolta nella narrativa americana… Henry James nacque il 15 aprile 1843 al 2 di Washington Place a New York e durante la sua infanzia viaggiò tra Londra, Parigi e Ginevra, prima di giungere a Newport, nel Rhode Island, dove conobbe il pittore John La Farge, che lo avvicinò alla letteratura francese, in particolare a Balzac. Nel 1861, mentre stava cercando di spegnere un incendio,  James subì un infortunio alla schiena e ne sentì le conseguenze per il resto della sua vita, al punto che in occasione della Guerra Civile Americana venne reputato inadatto al servizio militare. A diciannove anni Henry si iscrisse alla Harvard Law School, ma la frequentò senza successo, essendo più interessato all'attività di scrittore. Nel 1864 pubblicò in forma anonima il suo primo racconto breve, A tragedy of error, per poi dedicarsi unicamente alla scrittura, anche grazie alle collaborazioni con diversi giornali come Scribner's, Harper's, The Atlantic Monthly e The Nation. James  nel 1871  pubblicò il romanzo Watch and Ward, conosciuto in italiano come Tutore e pupilla e nel 1875 diede alle stampe Roderick Hudson. Successivamente si trasferì a Parigi, per poi andare a vivere nel 1876 in Inghilterra, prima visse a Londra, ma a partire dal 1897 si spostò nel Sussex orientale, presso la Lamb House di Rye. Nel 1877 pubblicò L'americano, seguito un anno dopo da  Gli europei e nel 1880 da  Fiducia. Dopo aver scritto  la novella Piazza Washington, nel 1881 completò Ritratto di signora, sul fallimento sentimentale di una giovane americana in  Europa, e nel 1886 scrisse Le bostoniane, cui seguirono Principessa Casamassima, prima di Il riflettore, satira sulla stampa, e La musa magica. James nel 1896 pubblicò il suo capolavoro, il racconto lungo Giro di vite, su una giovane governante che sospetta i piccoli Flora e Miles, suoi pupilli, di essere vittime dell’influenza di due fantasmi, che furono il giardiniere della dimora dove si svolge la storia e la precedente governante. Nel 1904 Henry James tornò negli Stati Uniti, ma decise di interrompere i suoi viaggi al di là dell'Oceano Atlantico dopo lo scoppio della Prima Guerra Mondiale. A quel punto lo scrittore manifestò l'intenzione di diventare un cittadino britannico, in segno di protesta nei confronti della decisione assunta dagli americani nel conflitto di non intervenire, ma il 2 dicembre 1915 fu  vittima di un attacco di cuore a Londra. Henry James morì il 28 febbraio 1916 e le sue ceneri sono state tumulate nel cimitero di Cambridge, nel Massachusetts. Dal punto di vista letterario James fu il padre della teoria secondo la quale gli scrittori sono chiamati a presentare, attraverso le loro opere, una visione del mondo e, grazie al punto di vista soggettivo, il monologo interiore e vari tipi di narrazione psicologica, ha dato una significativa svolta al romanzo moderno. Read the full article
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“Nero addosso” il nuovo romanzo di Caterina Ceccuti La scrittrice e giornalista fiorentina affronta il lato oscuro della società, tra violenza e perversione: dallo sfruttamento minorile al rapimento nel racconto di una madre che ha perso suo figlio e di un ragazzo di strada che ha perduto il proprio futuro. È fresco di stampa il romanzo breve “Nero Addosso” (Pagliai Editore), firmato dalla giornalista e scrittrice fiorentina Caterina Ceccuti, già vincitrice del Fiorino d'oro per la narrativa edita nel 2015 con “La generatrice di miracoli”, e nella rosa degli otto finalisti del Premio Viareggio Repaci nel 2020, con “T'insegnerò la notte”. Stavolta Ceccuti stupisce, non solo per i contenuti del racconto - che confermano quella “apprezzata vena magica” di cui parla Pietro Spirito riferendosi alla sua scrittura -, quanto per la scelta di uno stile asciutto ed essenziale, che offre al lettore un'immagine impressionista, piuttosto che un'opera figurativa: “In questa nuova avventura letteraria, la mia intenzione è stata quella di mostrare la storia nella sua nudità -commenta l'autrice- e fornire all'immaginazione del lettore un abbozzo di direzione da seguire, piuttosto che un'autostrada senza uscite. Nella vita reale, personaggi come quelli del mio ultimo racconto non avrebbero avuto né lo spirito né il tempo di utilizzare giri di parole, rapiti come sono dalle urgenze degli accadimenti e dall'intensità delle emozioni provate”. Il parallelo con l'arte pittorica d'altronde calza a pennello, considerando che Lidia, la protagonista della storia, è una pittrice di professione e che saranno proprio i colori – con le emozioni da essi evocati - a trascinare il lettore pagina dopo pagina, fino alla scoperta del fragile ed irrisolto mondo interiore di una antieroina dei nostri tempi. “Di tutti i libri che ho scritto - confessa l'autrice - è forse questo quello più intimamente auto biografico. La Lidia del racconto sono io. Non nei passaggi della trama, come sarà facilmente intuibile per chi avrà voglia di leggerlo. Piuttosto nell'odissea delle emozioni, nella deriva psicologica ed emotiva che l'esperienza della perdita comporta per un genitore, per una madre”. (presso I&f Arte Cultura Attualità) https://www.instagram.com/p/ClJgqc0jAfj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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...libro filosofico, intellettualistico...Marias scrive un perfetto melodramma, continuando sul filone dei titoli shakespeariani e riesce a farci immergere nella storia sin dalle prime battute. Un intreccio che si dipana aggiungendo tasselli di una vita, fino ad arrivare alla “verità” che il protagonista non cerca ma davanti alla quale si troverà inevitabilmente di fronte. Ma in Marìas non sono le vicende che contano, quanto le divagazioni che a volte fanno perdere il filo della storia...ma è proprio questo il fascino che la sua scrittura ha su di me. Una scrittura densa, con periodi lunghi che ti lasciano col fiato sospeso, a seguire le sue riflessioni e l’analisi psicologica dei personaggi. Il tema centrale del romanzo è il segreto nella sua possibilità di essere conosciuto o taciuto, la responsabilità di chi ascolta e l’incertezza scaturita dalla consapevolezza che anche un piccolo gesto o una sola parola può determinare le vite degli altri...Bellissimo...#ravenna #booklovers #instabook #igersravenna #instaravenna #ig_books #consiglidilettura #librerieaperte #narrativa #javiermarias (presso Libreria ScattiSparsi Ravenna) https://www.instagram.com/p/CiWp6MzIDoL/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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princessofmistake · 2 years
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Una relazione è come un elastico: se è troppo stretta, soffoca, se è troppo lasca, si perde il legame. Bisogna trovare la tensione ideale. È anche necessario sbrogliare i fili che ci legano al passato.
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narrativaborderline · 2 years
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spargendoparole · 4 years
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La paura aveva avvolto il suo animo, come uno strato di ghiaccio, e lo torturava, l'irrigidiva.
— Fëdor Dostoevskij, Delitto e castigo (1866).  Parte seconda: cap. II, pag. 117.
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a-tarassia · 3 years
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Episodio 8 - dell’ossessione
Quando ero malata per Remo sapevo coscientemente che mi stavo scavando il fosso con le mie stesse mani.
Quando il fosso è metaforico può essere infinito, non esistendo un vero fondo chiaramente uno può scavare e scavare e scavare e non vederlo mai.
Perché ero finita in questo labirinto da cui non riuscivo ad uscire?
Non ho mai pensato che mi usasse, ho sempre genuinamente creduto che mi volesse seriamente, lo credo tutt’ora, credo che a me lui ci tenesse.
A modo suo. In un suo modo insano.
Era ossessionato.
Eravamo ossessionati, perché ho la mia rilevante parte di colpa.
Il sesso lo reputavo fantastico, col passare del tempo mi sono resa conto che lo era sì, ma per la me di quel momento, con quel tipo di esperienza e con il rapporto che avevo all’epoca con il mio corpo e la mia sessualità.
Chiaramente anche lui era giovane e avrà fatto un percorso suo di crescita.
Il sesso per me era una bomba, ma anche io divento altro di momento in momento e infatti dopo un po’ di tempo mi resi conto che it was not worth it.
Eravamo due manipolatori, ho la sensazione che un po’ lo siamo rimasti tutti e due, quindi non riuscivamo a liberarci dell’altro, fare a meno l’uno dell’altro sarebbe stata una dichiarazione di sconfitta, fallimento, un rinuncia ad un pezzo di controllo sulla propria vita in primis.
Visto che questo testo lo sto scrivendo io e fa parte della mia storia la spiego con l’astrologia, ma la chiave di lettura è altresì psicologica.
I pattern.
Remo era dello scorpione, all’epoca io di astrologia non avevo nessuna conoscenza eppure il mio viaggio di introduzione al sesso livello intermedio alto fu guidato da una manciata di ragazzi dello scorpione, me ne resi conto dopo, perche? La mia venere, anch’essa scorpione in ottava casa, cercava quel tipo di esperienza tra sofferta rinuncia e selvaggia necessità.
Se non era dolore, non lo volevamo, fino qualche anno fa non mi amavo molto devo ammettere e mi facevo molto guidare dalla passione più che dal rispetto verso la mia salute mentale e la mia serenità, credevo che l’amore andasse conquistato coi denti e con le unghie e avrei dovuto meritarmelo e invece sorpresa! L’amore è semplice e naturale e nessuno ti chiede in cambio il tuo dolore, cercare compromessi sì, sacrifici e rinunce ovviamente, ma tutto nell’ordine di ciò che il tuo cuore può sopportare, tutto perché quello che ti dà in cambio è bello. All’epoca io barattavo serenità mentale con pianti struggenti di notti intere, quindi girl something was wrong.
Mi ripetevo che Remo mi capiva, eravamo uguali. Sto cazzo.
Mi ripetevo che quando ero con lui mi sentivo viva anche si ci stavo male, anzi proprio per quello. Grandissima cagata.
Mi ripetevo che nell’intimità mi sentivo me stessa. L’enorme bugia che la narrativa romantica cerca di insinuarci in testa da secoli.
Nessuno è mai se stesso, soprattutto quando sta male.
Era indubbio che esteticamente mi piacesse e mi faceva ridere davvero molto, ma non è che sono andata a letto con tutti quelli che rispecchiavano queste caratteristiche (forse), il punto è che la sua ossessione nei miei confronti mi faceva sentire importante, utile e erroneamente amata.
Il punto è che la sua presa su di me lo faceva sentire sicuro di se, gli dava l’illusione di avere il controllo su una parte importante della sua vita, che noi eravamo amici, compagni di università e vicini di casa, quindi assicurava quell’enorme parte della sua vita contro la solitudine e l’emarginazione, nel senso, tutti sapevano che fosse un “pezzo di merda” e non in pochi mi avvisarono ancor prima che io ci cascassi, ma il punto è che lo sapevo benissimo anche io.
Dario che era un suo grande amico mi fermò una sera, la sera del primo bacio tra me e Remo, lui mi fermò prima che accadesse e mi disse “Stai attenta”.
Remo poco dopo mi baciò sotto un albero durante questa festa in cui era presente la sua ragazza dell’epoca e io la stessa sera, per allontanare i prodromi di quell’ossessione durata poi un anno e mezzo, scrissi a Max alle quattro di mattina chiedendo di vederci per scopare.
Lì iniziò uno dei più grandi e lunghi tracolli della mia vita, che mi portò ad una delle prima serie depressioni, alla fuga in Spagna con inseguimento, alle serate di pietre lanciate alla finestra per chiedere scusa, alla mia seduta di laurea senza di lui perché finalmente dopo quasi due anni trovai il coraggio di allontanarlo, dopo mille tentativi, dopo aver tentato di sopprimere la mia voglia di autodistruzione sin dal primo giorno, sin dal primo bacio.
Venticinque chiamate in un giorno per chiedermi di vederci almeno un’ultima volta, c’erano state decine di ultime volte poi andate male.
Abbiamo fatto sesso nei portoni di trastevere, nei parchi tra le rovine romane, sotto le scale dell’università, sui balconi delle case degli altri, nei vicoli di Barcellona, il sesso me lo ricordo bello, i momenti successivi erano un incubo.
In una puntata della seconda stagione di Ted Lasso, tra le altre verità enunciate in tutta la serie, vi è questa che è decisamente assoluta: puoi dire quanto vuoi ad un amico che la persona con cui si accompagna è decisamente sbagliata per lui, che la relazione è malata, insana e puoi avere nettamente ragione, ma l’unica cosa giusta da fare è esserci quando questo amico avrà bisogno di te. Fine.
Dirmi di mollarlo non mi ha portato a mollarlo, ok, ci arrivavo anche io a capire che stavo male, ovvio, ma è nella tua testa che devi decidere di uscirne e di affrontarne le conseguenze che possibilmente saranno più excruciating della storia stessa, ma porteranno alla liberazione dal male.
Cosa ho imparato dopo quell’ennesima mattina che andavo via da casa sua e dentro di me sentivo di essermi liberata dalla sua ossessione, dentro di me sentivo quella leggerezza della libertà, dell’indipendenza, della presa di coscienza assoluta di poterne fare a meno, che anche sola andava bene, cos’è che ho imparato?
Che nemmeno lo specchio a cui ti rivolgi la mattina ti rimanda indietro un’immagine fedele di te stessa, che non esiste, nemmeno noi stessi sappiamo bene come siamo fatti, quindi l’unica cosa che dobbiamo cercare nella vita è di stare bene, chiaramente non a discapito del prossimo.
Non esiste la persona con cui ti senti te stesso, esiste la persona che ti rende un migliore te stesso a prescindere da chi tu sia realmente.
Io per esempio ho imparato a tenere a bada la mia indole autodistruttiva che cerca la passione sabotatrice e ignorare i segnali del basso ventre che mi invia la mia venere in scorpione quando detecta uno scorpione nei paraggi, nel senso cerco di addomesticarla per quanto possibile, nel caso in cui vengo sconfitta cerco di far durare il meno possibile il mio dolore.
Adesso il problema ce l’ho coi bilancia, ma son diventata abbastanza brava ad ammazzare il pericolo.
Inoltre non mi faccio sopraffare dal dolore, non riesco ad evitarlo, è inumano, adesso lo uso per diventare una versione migliore, per aggiungere un pezzo utile alla mia esistenza.
Tutto passa, noi dobbiamo solo cercare di rendere tutto worth it.
Son quattordici anni che io e Remo non ci sentiamo o vediamo più, solo il giorno dei nostri compleanni e da qualche anno, lui è riuscito ad avere il mio numero e ci facciamo gli auguri.
Due volte l’anno, un messaggio.
Il lupo perde il pelo.
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franco-ikari · 3 years
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Falando sobre a polêmica de Rebuild of Evangelion e a série clássica e como ele periga ser considerado o novo Full Metal Alchemist Brotherhood no fandom otaku
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Neon Genesis Evangelion causou um forte impacto na animação japonesa e nas pessoas na metade dos anos 90,e não apenas ali,outras esferas do entretenimento como videogames e Tokusatsu também foram influenciados pelo anime trazendo histórias mais complexas e um maior investimentos nos personagens lhes dando mais desenvolvimento e camadas a eles.Numa época onde os animes estavam oferecendo apenas mais do mesmo e tendo muito desgaste Evangelion apareceu como algo diferente de tudo que havia visto e todos os animes complexos de hoje existem por causa da vinda dele,porque ele trouxe elementos mais complexos de história,algo mais underground pro mainstream incentivando muitas outras do estilo. E o que faz eu considerar Evangelion o melhor anime de todos os tempos com poucos chegando perto disso são dois motivos muito importantes,e o primeiro é sua temática que é o existencialismo que eu considero a maior de todas as temáticas,é como se fosse o livro da Onisciência do Kamen Rider Saber que engloba todas as histórias existentes porque é basicamente isso que o existencialismo faz,ele aborda o aspecto psicológico,sentimental e instrumental de toda a humanidade e com ela se deriva todo tipo de tema que se puder imaginar,como convívio social,papel na natureza,dor,solidão,amor romântico,não romântico,maternidade,paternidade,guerras,ódio,questões filosóficas como porque estamos aqui e de onde viemos e pra onde vamos,ou seja tudo. São coisas que refletem aspectos que te fazem refletir bastante e pensar e também vai pra um caminho interessante e ao mesmo tempo perigos,mostrar o bom o mal e o terrível do ser humano e isso engloba os personagens.Na indústria do entretenimento é comum se criar personagens com certos aspectos que capturam o coração do leitor com carisma,é por causa disso que existem estereótipos de personagens porque eles tem mais facilidade de conseguir a empatia do leitor e Evangelion não se preocupou com nada disso,trazendo personagens mais humanos e muitas camadas,você não vai ver personagens fazendo coisas que você aprova ou gosta,eles cometem erros,possuem traumas profundos,e fazem coisas até mesmo deploráveis o que causa incomodo e desconforto.A narrativa da série é muito poderosa e nos atinge em cheio a menos que você a veja superficialmente. E o segundo motivo é que Evangelion é complexo de se entender e possui um estilo artístico narrativo que tem abstração e subjetividade. A narrativa subjetiva é diferente da Objetiva.Essa te mostra um mundo,a construção dele e os personagens e daquele mundo com resposta lógicas e explicações claras do enredo e dos personagens.A Subjetiva depende claramente da sua interpretação,ele não te dá respostas claras sobre o que ocorre no mundo ou com os personagens,ele te dá poucas dicas do que pode ser pra sua própria interpretação,e sua interpretação não é a resposta concreta porque uma outra pessoa pode ter uma interpretação totalmente diferente daquela coisa,ainda mais quando se tem tantas coisas abstratas presentes em Evangelion. E isso que é o legal desse tipo de história,é o que faz pessoas debaterem e as vezes me deparo com análises de Evangelion completamente diferentes de outra pessoa por causa disso,é muito similar a outros animes como Lain e jogos como Shadow of the Colossus e os jogos da linha Souls Like da From Software como Dark Souls e Bloodbourne que não te dão uma narrativa intrusiva com tudo mastigadinho e pronto pra você,ele te deixa interpretar as coisa com minimalismo,e tem quem até discute se os jogos tem ligação com outros com sugestões disso no jogo sem deixar óbvio ou claro. E se você fizer um esforço e entrar de cabeça na série vai se recompensado com uma mensagem simples que faz toda a complexidade e termos técnicos e filosofia parecerem pano de fundo pra verdadeira mensagem do anime que é uma analogia a depressão e a auto-aceitação e pode até te servir como uma ajuda psicologica e sentimental.Mas é exatamente por esses dois motivos que Evangelion também possui um calcanhar de aquiles que atrai muitos criticos e muitos haters,e esses afirmam que a série é superestimada e acusada de ter muitos furos,coisas sem sentido e personagens que agem de forma inexplicáveis,e também temos uma nova geração que tem aversão a coisas abstratas e subjetivas,que não querem investir em entender a obra ou pensar por sí mesmas,elas querem todas as respostas prontas e lógicas,e além disso são aquelas que querem uma história complexa mas quando te dão um personagem complexo como Shinji não é o complexo que elas gostam porque o Shinji é um personagem fraco,egoísta e anti-social,elas querem um personagem complexo que seja do tipo que eles gostam e que aprenda com os erros e cresça ao menos(mas não percebe que isso ocorre mas no final mesmo da obra). E acredite isso não é apenas com eles,o próprio fandom tem problemas com isso porque devido as restrições orçamentárias Anno teve que usar toda a sua criatividade pra encerrar Evangelion mostrando sua mensagem resolvendo o conflito interno do protagonista com mais abstração e subjetividade e ignorando o desfecho do mundo e dos personagens,o que irritou muita gente que queria saber a respostas dos mistérios e o desfecho do tal plano de aperfeiçoamento da humanidade,de fato nem os fãs da série estavam preparados pra esse tipo de coisa,tanto que até muitos tiveram atitudes extremas mandando mensagens de morte pro estúdio o que pressionou anno a ter que fazer um filme contendo o final que todos queriam mostrando o que ocorreu no mundo e os demais personagens com tudo aquilo que fez Evangelion famoso sendo chocante,impactante e ainda assim com a mesma mensagem do final do anime.Porém o clima meio mórbido e dark que o filme faz com inclusive os personagens caindo mais e mais na dor até os 45 do segundo tempo fez om que muitos encarassem End of Evangelion como a visão pessimista do final da TV pelo descontentamento com areação negativa do público,existe até análises que vão mais longe e dizem que Eva é uma vingança pessoal do autor com aqueles que odiaram o final,justificando as atitudes polêmicas que vemos no filme como a cena do hospital que ficou famosa como uma critica feroz ao estilo otaku. E aquelas cartas que aparecem rompendo a quarta parede do filme eram as das ameaças de morte.Isso inclusive teve que ser desmentido,aquelas cartas na verdade era das mensagens positivas que e eles também receberam pela série,talvez o maior motivador do Anno ter ido em frente e ter feito o filme,lembrando que não só Anno como todos os membros da Gainax são otakus também,existe até um anime fazendo referencia ao próprio estúdio,eles usam jargões da cultura pop japonesa em todas as suas obras inclusive.E o filme também possui a mesma mensagem referenciando a depressão e auto-aceitação,ele não mostra o que ocorre no mundo,mas deixa caro que a humanidade seguir existindo ou não como antes dependia unicamente de eles aceitarem ou não a instrumentação,como vimos não apenas o Shinji voltando mas também a Asuka e outras pessoas poderiam ter voltado também.
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Pois bem, o filme também era tão subjetivo e abstrato quanto o final do anime,talvez até mais e não melhorou muito a situação. E é aí que entra o projeto do Rebuild of Evangelion. Anno sentiu que sua mensagem não foi compreendida devido as polêmicas todas com o final da obra e decidiu refazer tudo com 4 filmes da série que referenciam o Kishotenketsu,a forma narrativa japonesa de se dividir a trama em 4 atos. Dessa vez ele abandonaria bastante do seu estilo artístico sendo bem mais direto e objetivo e o último filme deixou isso muito claro porque agora o diretor fez questão de dar uma exposição enorme dos personagens onde você não tem dúvida nenhuma de quem eles são e quais seus dilemas principalmente os 3 personagens mais polêmicos da série que são o Shinji,a Asuka e o Gendou,esse que teve maior exposição se compararmos as outras versões.Obviamente existem muitas mudanças radicais na narrativa dos filmes e vários elementos novos,mas a mensagem e o que ocorre no final são praticamente a mesma coisa da série original e os personagens são os mesmos,tem os mesmos dilemas e background só que aqui é mais fácil de se compreender isso. Logo no inicio temos meia hora de filmes dedicadas a mostrar principalmente o Shinji. Temos um foco na Rei também,aqui se você não entendeu a Rei original,essa aqui mesmo sendo uma clone explica bem quem era a Rei original também.Mas o foco no Shinji e sua depressão tem maior destaque e diferente da obra original o autor faz ele amadurecer e recuperar mais cedo que no filme e no mangá onde sua aceitação é mais relevante quando tudo já está ocorrendo e o plano da instrumentação humana já está em curso.Inclusive Shinji quer entender o seu pai,algo surpreendente vindo do personagem.No fim temos a conversa do Shinji com seu pai Gendou,onde literalmente o filme para pra explicar com riqueza de detalhes absolutamente tudo do personagem.Essa parte inclusive não e surpreendeu porque mesmo sem exposição alguma era possível perceber que Gendou era uma pessoa tão quebrada quanto o Shinji e aqui isso fica claro.Em seguida faz o mesmo mas com a Asuka que tirando o detalhe dela ser clone como era a Rei são os mesmos dilemas que a personagem tinha antes e fica muito mais claro assim como a mensagem vem mais explicitamente.É como se esse fosse um “Eva for Dummies” e isso trás dois problemas.O primeiro e´ue dificilmente pode ser que alguma obra se arisque mais tendo muita rejeição a tanta coisa extremamente artística.As vezes é um alívio quando surgem animes como Wonder Egg Priority que tentam ser assim hoje em dia.O segundo é o que estou vendo em várias análises desse filme final do Rebuild como se ele fosse o “conserto” da “falha” que foi o anime original que “não soube contar a história como deveria” por restrições orçamentárias ou o que for o que pide fazer Rebuild ser considerado o Full metal Alchemist Brotherhood aquele que veio “salvar” o FMA que ganhou um anime que “ousou ser diferente do mangá” ganhando um ódio e repulsa bem injustificados porque não é um anime ruím se compararmos por exemplo a adaptação do anime de Fruits Basket com o remake,onde o primeiro anime é a uma adaptação sofrível,o FMA na verdade é tão bom quanto o Brotherhood,não é porque ele nãos segue o mangá que o torna automaticamente ruím.
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E com isso eu quero dizer que o Rebuild é uma ofensa pra aqueles que gostam do Evangelion abstrato e subjetivo e que não vale a pena pra velha guarda?não,na verdade eu gosto dos Rebuilds,é sempre bom ter um ponto de vista diferente da mesma história,essa já é a terceira versão do Evangelion ,essa inclusive é referencia do título Once Upon a Time do último filme, e tem uma quebra da quarta parede quando Shinji diz que vai encerrar o ciclo e criar um mundo sem Evas,uma referencia a este filme ser a última versão de Evangelion,e a cena da praia inclusive mostra tudo como um esboço como se estivesse recomeçando uma história e em seguida quando Shinji sobe as escadas com a Mari o cenário se torna e animação pra real como um simbolo de que agora aquele mundo é livre de robôs gigante e e invasões alienígenas e é tão normal quanto o nosso, encerando o ciclo com a Nova Gênese. No entanto eu não posso fechar meus olhos pros problemas que esse Rebuild provoca na própria franquia e nas reações do público em relação a original,ainda mais hoje que pra curtimos algo temos que desmerecer o que foi feito antes não por ser inferior mas por simplesmente não ter agradado. E tem que ficar claro que apesar de ser uma nova versão esse ainda é o mesmo Evangelion com os mesmos personagens e a mesma mensagem do original porém mais fácil de se compreender.
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marichatlenoir · 4 years
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Miraculous New York ~ Introduzione
Miraculous World: New York, Les héros unis è un film molto intenso, non solo per la profondità emotiva e l'introspezione psicologica dei protagonisti, ma soprattutto per il suo messaggio: la ricerca e la difficile conquista della libertà nonostante le catene imposte dalla vita.
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Le catene di Adrien.
La struttura narrativa del film è molto complessa, ricca di rimandi a tutti gli episodi delle tre stagioni già trasmesse, e semina indizi sulle successive stagioni attraverso i dialoghi, i sottotesti, le scene, le scelte registiche, e tanti dettagli apparentemente insignificanti.
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Lo sguardo verso il futuro.
L'effetto sullo spettatore è quello di una vertigine. L'arco narrativo è completo e autonomo, sebbene sia completamente integrato nella storia. L'unico difetto del film è la breve durata, perché ci sarebbero stati altri aspetti da esplorare, che sono stati sacrificati per motivi di budget.
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Uncanny Valley protegge Marinette e Adrien a ogni costo.
I protagonisti hanno iniziato a prendere consapevolezza della natura degli impedimenti che si frappongono alla loro felicità, aiutati in questo difficile percorso da amici leali e sinceri che hanno sempre avuto il solo scopo di vederli volare, liberi dai ceppi e dalle catene.
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La fortuna di incontrare amici veri e leali.
Due nuove amiche sono giunte in loro soccorso, intrecciando i loro destini e trovando a loro volta una nuova dimensione alle loro esistenze. L'aiuto offerto in maniera disinteressata ha generato un'ispirazione positiva che ha permesso a Jess di conquistare la propria libertà.
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Jess conquista la libertà volando come Aquila.
Il sacrificio per proteggere due persone che si amano, anche a costo della propria incolumità, ha mostrato quanto Aeon sia umana, pur essendo un'intelligenza artificiale. Aeon agisce come un guardiano, proteggendo i sentimenti e le identità di Marinette e Adrien, riavvicinandoli.
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Aeon, la custode dei segreti.
Quando le persone amano e agiscono per il bene delle persone amate, avviene il miracolo: Aeon rinasce e Jess conquista la libertà di essere se stessa. Le energie in moto sono invisibili ma permetteranno anche ad Adrien di liberarsi e a Marinette di essere finalmente se stessa.
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In volo verso la Luna.
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kittesencula · 4 years
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WASHINGTON E PECHINO VERSO L’ACCORDO?
Lo scorso dicembre il discorso di John Bolton sulla strategia USA in Africa somigliava a un telegramma Kennan contemporaneo, implicando una strategia del containment di Cina e Russia, e la minaccia strategica di One Belt One Road (OBOR). Bolton è un fermo sostenitore della necessità di un decoupling politico ed economico da Pechino, assieme a uomini chiave del Presidente come Robert Lighthizer, Peter Navarro e Steve Bannon. Anche Mike Pompeo, in visita in Europa, ha dichiarato che utilizzare il 5G Huawei equivale a compromettere i rapporti con gli USA. Trump però ha un problema: lo shutdown non ha polarizzato il dibattito come previsto, e potrebbe anzi avere effetti avversi sullo zoccolo duro del consenso repubblicano.
Nella seconda metà del mandato, il Presidente deve consolidare un andamento positivo dell’economia, e creare delle occasioni per guadagnare un trofeo dal grande valore simbolico. Mantenere la guerra commerciale con la Cina appare dunque politicamente sconveniente e la possibilità di un accordo superficiale ma altisonante con Xi Jinping si fa più concreta. Dal canto suo Pechino avrebbe ragione di sperare proprio in questo, perché la trade war di certo non fa bene all’economia, e le policy previste dal Governo creeranno un deficit pubblico i cui titoli potrebbero non poter più restare esclusivo appannaggio dei risparmiatori cinesi. Tuttavia è utile scindere gli effetti della guerra commerciale dal rallentamento della crescita di cui si parla in questi giorni.
UN RALLENTAMENTO FISIOLOGICO
Se nove anni fa la crescita del PIL cinese toccava vette del 12%, nel 2019 sembra essersi diffusa la convinzione che il dragone non esca tanto bene dalla popolare “10-year challenge”. Alcuni analisti prevedono che la crescita si abbasserà oltre la soglia psicologica del 6% sotto i colpi della guerra commerciale, mentre altri parlano addirittura di una recessione incipiente.
Ma come si è toccato quel 12%? Negli anni la Cina ha investito pesantemente in asset fissi (autostrade, ponti, ecc.), trascinando la catena del valore secondo logiche non di mercato, per cui si forniva l’offerta anticipando una domanda che, semplicemente, ci si aspettava crescesse in seguito. Se l’economia dava segni di debolezza, il Governo poteva ordinare alle banche di facilitare l’accesso al credito per le imprese di Stato, mettendo in moto l’industria e gonfiando il PIL, a volte facendo leva sui privati per far rientrare gli istituti di credito – ad esempio, campagne di Stato incoraggiavano i cittadini ad accendere mutui per acquistare immobili. Questo sistema ha generato bolle speculative e un ingente debito privato, favorendo lo sviluppo di un mercato del debito sotterraneo e sregolato. Ben inteso, le bolle degli asset fissi non hanno il potere di mandare il Dragone in default, e la leadership cinese ha compreso che queste leve non sono più utilizzabili.
Anche OBOR è parte di questa stessa strategia, mettendo in sicurezza gli approdi della Silk Railway e della String of Pearls, e continuando la tradizione di investimento infrastrutturale nei Paesi emergenti che ha originato la narrativa della debt trap, pur senza rappresentare una perfetta sostituzione delle policy di cui sopra. Inoltre l’investimento cinese crea dubbi e proteste in alcuni Paesi di OBOR, ma anche nel dibattito politico domestico, che vede i cinesi preoccupati del peso che la mole di crediti esercita sull’economia del Paese. In parole povere: la Cina deve costruire molto meno, e il PIL non può che soffrirne. Il dragone ha un bisogno fisiologico di contrazione della crescita, che avverrà con o senza trade war.
LA CRESCITA SOSTENIBILE DI PECHINO SI BASA SULLE PMI
In una recente lettera alle PMI cinesi, Xi ha promesso di creare un ambiente più adatto allo sviluppo dell’impresa medio-piccola, tramite sgravi fiscali e politiche di supporto: il messaggio riflette la necessità di una crescita sostenibile. Per Pechino si tratta di un momento molto delicato, dovendo accelerare il più possibile la creazione di un ecosistema che favorisca nettamente l’iniziativa privata spontanea, in un contesto assuefatto alla pianificazione e al traino dell’apparato statale, al quale sono legate anche diverse storie di successo di privati cittadini. Per la Cina è giunto il momento di fare di necessità virtù, “snellendosi” per fare a gara con Washington sul numero di innovators e early adopters di oggi e domani. La leadership cinese appare dunque conscia della necessità di un cambio di rotta per risanare l’economia, ed è razionale aspettarsi che le politiche a sostegno delle PMI, orientate ad abbassare i business cost, potranno sortire un buon effetto in combinazione con il piano industriale Made In China 2025, prevedendo molte meno imprese di stato coinvolte, ma quelle poche sempre situate nell’upstream dei settori strategici, in modo da mantenere il controllo dell’economia.
Il mondo intero paventa una recessione cinese perché Pechino influenza i prezzi globali degli asset, i tassi d’interesse e le economie di molti Paesi emergenti, ma il Dragone sembra solo rallentare per prendere fiato, preparandosi a un nuovo round di capitalismo con caratteristiche cinesi. Eppure le nuove policy implicano deficit pubblico, e non si può escludere che, giocoforza, gli investitori nei titoli cinesi finiscano per farsi più internazionali, diversificando rischi e interessi in maniera più simile ai modelli economici occidentali.
IL “MONDO ASIATICO” E IL “MONDO OCCIDENTALE”
Il focus sulle PMI non comporterà un adeguamento di Pechino agli standard normativi del capitalismo occidentale, anzi, è bene abbandonare una volta per tutte l’idea che la Cina diventerà un’economia di mercato nella forma in cui oggi la intendiamo. Rinunciare ai vantaggi di un’applicazione selettiva degli elementi di mercato non è un comportamento razionale per Pechino, a meno di non subire pressioni esterne insostenibili. Se un ipotetico accordo con gli USA potrebbe includere impegni in questo senso, la roadmap dovrebbe comunque snodarsi nel lungo periodo. Nel frattempo il decoupling procede, e più le due catene del valore si diversificano, più i concorrenti occidentali perdono leverage. Ad esempio, se da una parte l’esclusione dal network Five Eyes erode il mercato di Huawei, dall’altra la sfida a viso aperto apre a una maggior possibilità di consolidamento dei mercati restanti, particolarmente in Asia e Africa. Nel suo discorso, John Bolton raccoglie la sfida sull’Africa, ma la presenza americana sul continente ha un carattere diverso da quella cinese, che già si appresta a premere meno per nuove infrastrutture e più per nuovi investimenti industriali. Questa tendenza è confermata tanto dalla natura dei pacchetti d’investimento in ambito FOCAC (Forum On China-Africa Cooperation), decisamente orientati all’investimento sulle PMI, quanto dalla retorica del tour africano annuale del ministro degli Esteri Wang Yi, chiaramente focalizzata sull’impresa privata, piuttosto che sul tradizionale investimento in asset fissi.
Il presidente Trump ha compiuto delle scelte politiche imperniate sull’idea di sacrificare parzialmente la costosa pax americana e ritagliarne, almeno nel breve-medio periodo, vantaggi economici. Indietro non si torna. La recessione globale in arrivo – perlopiù fisiologica e in parte influenzata dalla Cina – lascerà spazio, una volta risolta, a un nuovo mondo. Anzi, due mondi: quello di Washington e quello di Pechino. Sarà interessante osservare come agiranno le Istituzioni europee, tra sussulti politici e crescita asimmetrica.
Federico Zamparelli
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pangeanews · 4 years
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Quando Mick Jagger e David Bowie si appropriarono di “Arancia meccanica”. Storia di un romanzo sfuggito al controllo del suo autore
Un testo con la “fedina penale” sporca. È difficile separare il romanzo di Anthony Burgess del 1962, Arancia Meccanica, con la notorietà acquisita dall’adattamento cinematografico di Stanley Kubrick del 1971. La brutale rappresentazione del delinquente Alex e della sua banda che violentano e saccheggiano la futuristica Londra sulle note di Elgar, di Purcell e della nona sinfonia di Beethoven, faceva parte della nuova violenza cinematografica emersa dopo un allentamento della censura avvenuto a fine anni ’60. Subito dopo l’uscita, l’incriminazione di un quattordicenne accusato di omicidio colposo alludeva all’influenza di Arancia Meccanica sul crimine. Il film è stato inoltre collegato a un altro omicidio adolescenziale e a uno stupro di gruppo, poiché si riteneva venissero recitate scene del film. Corroso da una forte pressione, il regista ha ritirato il film dalla circolazione nel Regno Unito, e ha osservato questo divieto con severo vigore giuridico fino alla sua morte, avvenuta nel 1999. Si poteva vedere il film solo in proiezioni illegali o, in seguito, per 27 anni, su copie video abusive. Per tutto quel tempo, Arancia Meccanica ebbe il fremito di ciò che turba, una implacabile suggestione.
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Burgess detestava il film (come Stephen King detestava ciò che Kubrick aveva fatto a Shining). Burgess pensava che Kubrick avesse completamente frainteso la premessa del libro. Ma già dai primi anni ’70, l’autore deve aver iniziato a capire che la lettura errata del libro gli avrebbe garantito, per paradosso, l’unica narrativa intramontabile in una ricca e variegata carriera editoriale. Già Mick Jagger dei Rolling Stones (una band che Burgess disprezzava quasi quanto i Beatles) aveva espresso interesse per le riprese cinematografiche del libro. Burgess ha riportato che Jagger era apparso come la “quintessenza della delinquenza”. David Bowie si appropriava di elementi del libro per i suoi spettacoli teatrali fino al 1971. Eppure questa era la cultura pop che il conservatore ed elitario Burgess intendeva castigare. Il modo in cui la lingua e l’iconografia del libro continua a saturare la cultura popolare oggigiorno, avrebbe davvero spaventato l’autore.
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Origini e primi contesti. Arancia Meccanica ha le sue origini in un orribile incidente durante la Seconda guerra mondiale, quando la moglie di Burgess, Lynne, fu aggredita e violentata da quattro disertori americani a Londra durante un’incursione aerea nel 1940. Il romanzo è ambientato in un futuro distopico – genere che ribalta la lunga tradizione dell’utopia idealizzata e che sarebbe potuto nascere solo durante le atrocità del XX secolo. L’immediato futuro è presentato in una città triste e anonima in cui le bande di giovani vagano alla ricerca di possibilità di “ultra-violenza”; pertanto l’opera tratta di una serie di ansie postbelliche.
La superficie del mondo che è rappresentata contiene echi di 1984 di George Orwell, con il suo sistema sociale per blocchi abitativi standard in rovina, uniforme, vagamente comunista con rigide politiche sociali. Al contrario della rappresentazione del controllo totalitario di Orwell, Burgess riprende il discorso sulla delinquenza giovanile e sul collasso generazionale tipico del panico morale che conquistò la stampa e i politici negli anni ’50. Mentre gli Stati Uniti erano preoccupati per i giovani cittadini che indossavano lo zoot suit e per le bande di motociclisti che creavano disordini sociali, l’Inghilterra aveva cresciuto i Teddy Boys e gli scontri perenni tra Mod e Rocker. Sociologi e psicologi hanno ampiamente discusso di cosa significassero queste rivolte: questi furono i primi sintomi dell’eruzione della cultura giovanile degli anni ’60, in cui Arancia Meccanica prosperò inaspettatamente, poiché non solo derise la conformità socialista, ma anche le indulgenze delle democrazie occidentali liberali.
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Teologia di fronte alla questione criminale. In effetti, nonostante la sua reputazione, il nucleo del libro è in realtà un dibattito religioso piuttosto serio sul destino dell’anima nella modernità del dopoguerra. A differenza degli inquietanti e ambigui pensieri cattolici obsoleti di Graham Greene, Arancia Meccanica è un’opera relativamente ortodossa e incontestabile. Questo è un didattismo che sorge spesso con i generi di utopia e distopia.
La figura centrale, il delinquente Alex, è una creatura bestiale che vediamo nella sua ostentazione immorale nella Prima parte. Alex è propriamente malvagio per Burgess, non è mai scusato come prodotto del suo ambiente. Nella Seconda parte, Alex viene imprigionato e scelto come soggetto sperimentale per un nuovo trattamento, la “cura Ludovico”, progettata attraverso tecniche di ipnosi e condizionamento per cancellare la sua capacità di commettere un crimine. Questo materiale si basa sulle teorie comportamentiste dello psicologo Burrhus Frederic Skinner, allora molto in voga. Come gli esperimenti di Ivan Pavlov sui cani nell’Unione Sovietica negli anni ’20, Alex è addestrato ad associare nausea e disgusto ai sentimenti violenti e sessuali: questo correggerà la sua devianza sociale. Eppure per Burgess, questo avviene solo per forzare l’anima. L’autore attacca la teoria del comportamento per la sua mancanza di interesse per i sentimenti dell’uomo, la vita personale, l’anima. Il comportamentismo, come suggerisce il nome, è interessato solo all’atto esterno, considerando l’interiorità come un semplice errore di proiezione psicologica. Mentre gli psichiatri di Alex vengono derisi, Burgess ha poca pazienza con i liberali che difendono i diritti umani. Alex viene liberato come cittadino modello alla fine della Seconda parte, solo per essere umiliato e tormentato dalle complete restrizioni che la moderna scienza comportamentale ha posto sulla sua anima.
In un saggio che Burgess ha scritto per The Listener nel 1972, l’autore ha messo in rilievo l’assenza di teologia nell’adattamento cinematografico fatto da Kubrick. Burgess ha sostenuto con forza che il comportamentismo era “in termini di etica giudaico-cristiana, e che Arancia Meccanica cerca di esprimere… un’eresia grossolana”. “Il desiderio di diminuire il libero arbitrio”, ha concluso lo scrittore, “è, dovrei ritenere, il peccato contro lo Spirito Santo”. Nella Terza parte la cura Ludovico viene ribaltata, ma questa non è una celebrazione dell’umanesimo liberare sul socialismo. Per Burgess quello che conta è la scelta morale e infine teologica di Alex se essere un criminale o meno. Che la prima edizione americana abbia eliminato l’ultimo capitolo, in cui Alex rinuncia alla violenza, ha danneggiato la narrazione teologica di Burgess mettendo in rilievo soltanto i timori della giovinezza non redenta. E questo è un altro esempio molto importante in cui Burgess ha perso il controllo del suo testo.
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Inventare la lingua: il Nadsat. Da quando il romanzo è stato oggetto di studio, il suo significato religioso è stato trattato a stento. In parte, ciò è dovuto al fatto che l’elemento più sorprendente di Arancia Meccanica sono le sue innovazioni linguistiche, e non i dibattiti filosofici. La lingua di strada di Alex e dei suoi ‘droog’ è scritta in un gergo inventato che deriva principalmente da influenze del cockney e della lingua tedesca, ma principalmente da quella russa (droog = amico, deng = denaro, veck = uomo, viddy = vedere e nadsat stesso, che qui significa adolescente, richiama l’uso del suffisso inglese “-teen” che sta per teenager). Burgess disse di aver sentito per caso la frase “un’arancia meccanica” in un pub dell’East End di Londra e pensò che catturasse perfettamente la collisione tra anima umana e controllo cibernetico.
L’esperimento nel linguaggio futuro non è radicale come La veglia di Finnegan di James Joyce (un libro che Burgess ha ammirato, studiato e desiderato emulare con le sue abilità di poliglotta), ma ha effetti più alienanti sul lettore rispetto alla Neolingua di Orwell in 1984, chiaramente uno dei modelli per pensare a come il linguaggio possa influenzare la trasformazione sociale e politica. Il lettore di Arancia Meccanica deve lavorare sodo per mettere insieme il significato in base al contesto. L’introduzione di un romanzo linguistico è una tattica comune di diffamazione nella fantascienza. Questo è forse il motivo per cui è stato criticato così fortemente, tanto che nella prima edizione americana è contenuto in fondo al libro un elenco di traduzioni: ha reso le cose troppo facili.
Attraverso la scelta del russo, Burgess suggerisce che il futuro, dal 1962, avrebbe potuto essere più sovietico che socialista, o che almeno i giovani si sarebbero rivolti al fascino di una completa rivoluzione sociale. In una certa misura, ha avuto ragione, dato che il dominio del partito conservatore in Gran Bretagna terminò nel 1964 e gli studenti radicali si ribellarono contro l’establishment nel 1968 in tutta l’Europa occidentale.
L’uso del Nadsat era di nuovo qualcosa che Burgess non poteva necessariamente controllare o prevedere. Nel 2016, uno dei brani dell’ultimo album di David Bowie, “Girl Loves Me”, è composto principalmente nella lingua inventata in Arancia Meccanica. Se si ascolta attentamente, viene il sospetto che si riesca a sentire in sottofondo il suono di Anthony Burgess che si rivolta a poco a poco nella tomba.
Roger Luckhurts
*L’articolo è pubblico sul sito della British Library come “An introduction to A Clockwork Orange”; la traduzione è di Caterina Rosa
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Ed eccoci di nuovo qui con la rubrica a cadenza mensile e precisamente l'ultimo giorno di ogni mese, curata dalla nostra utente e amica Valentina Pace .
Questa rubrica nasce anche e soprattutto da una riflessione che ci accompagna da un po' di tempo: per una "piccola" biblioteca di un piccolo paese non è sempre facile stare al passo con le richieste, i suggerimenti, le necessità degli utenti e non. Per questo motivo, con l'aiuto di Valentina scopriremo nuovi autori e nuove letture, consigli e spunti di riflessione, insieme a curiosità e notizie sui nostri cari libri. E allora, diamo il benvenuto a questo nuovo spazio culturale dove si viaggerà alla scoperta delle case editrici indipendenti: LettureIndie.
La casa editrice di questo mese è: Voland
Buona lettura a tutti!
"𝓘 𝓷𝓸𝓶𝓲 𝓮𝓹𝓲𝓬𝓮𝓷𝓲" 𝓭𝓲 𝓐𝓶𝓮𝓵𝓲𝓮 𝓝𝓸𝓽𝓱𝓸𝓶𝓫
Può un genitore detestare la propria figlia? E può una figlia ripagare il padre della stessa moneta? Nel romanzo “I nomi epiceni” Amelie Nothomb, autrice contemporanea estremamente prolifica e fuori dal comune, prova a rispondere a questi interrogativi, creando una vera e propria fiaba nera che avvince il lettore fin dalle prime pagine.
Il libro è ambientato tra Brest e Parigi a partire dagli Anni Settanta e inizia con l’incontro fortuito tra due persone che hanno nomi epiceni, cioè quei nomi propri che non danno indicazioni sul genere di appartenenza di coloro che li portano, come ad esempio il nome Andrea, che in italiano può essere sia maschile che femminile.
Dominique e Claude si incontrano in un caffè. Lei è una bella ragazza di 25 anni, economicamente indipendente, grande lavoratrice, seria e affidabile che a tutto pensa fuorché all’amore, mentre lui è un bel giovane, sicuro di sé, seducente ed elusivo quanto basta per farla capitolare in men che non si dica. Fin dalle prime pagine il lettore percepisce che qualcosa non va in Claude, il cui comportamento sembra costruito e studiato nei minimi dettagli per far innamorare di sé la sprovveduta Dominique.
I due si sposano e dopo tanti patimenti nasce una bambina che verrà chiamata Epicene, in onore dei nomi epiceni dei suoi genitori e della commedia omonima del drammaturgo Ben Jonson, contemporaneo di Shakespeare. È lei la vera protagonista del romanzo. Epicene è bella ed estremamente intelligente e fin da piccolissima si accorge che suo padre la detesta senza motivo e senza preoccuparsi di nascondere i suoi sentimenti: ciò che Claude ignora è che anche Epicene lo odia a morte…
“I nomi epiceni” tratta con sottile crudeltà il tema della vendetta, caratterizzata dall’uso della parola e da sottili giochi psicologici che catturano e stordiscono il lettore.
Nel romanzo troviamo alcuni dei temi ricorrenti nella produzione letteraria della Nothomb: la passione per la fiaba e il mito, poiché la struttura narrativa e il linguaggio usato dall’autrice ricordano quello delle fiabe classiche e il tema del delitto, inteso come atto necessario per liberarsi dalla prigione fisica o psicologica che ci attanaglia, ma anche come cruento ricongiungimento con la parte più profonda di sé.
COSA MI È PIACIUTO
“I nomi epiceni” è il primo romanzo che leggo di Amelie Nothomb e sono rimasta colpita dall’uso sapiente del linguaggio: colto, tagliente, raffinatissimo ma, allo stesso tempo, essenziale.
COSA NON MI È PIACIUTO
Inizialmente la storia è molto intrigante, cattura la curiosità del lettore, ma la motivazione e l’elaborazione della vendetta ordita da uno dei personaggi mi sono sembrate davvero molto deboli. Inoltre, da un certo punto in poi, ho notato un rallentamento nel ritmo della narrazione e il finale non è stato all’altezza delle mie aspettative.
L’AUTRICE
Amelie Nothomb è nata nel 1966 a Etterbeek. Figlia di un diplomatico belga, ha trascorso la sua infanzia tra il Giappone, la Cina, gli USA e il Bangladesh. Ha pubblicato il suo primo romanzo, “Igiene dell’assassino”, nel 1992 e, da allora, pubblica un libro all’anno alla fine di agosto. Ha vinto numerosi premi letterari come il Grand Prix du roman de l’Academie Française, il Prix René-Fallet e il Prix Alain-Fournier.
LA CASA EDITRICE
Voland Edizioni nasce a Roma nel dicembre del 1994. Il marcato interesse per le letterature slave è da subito evidente, come dimostra anche il nome scelto, tratto dal romanzo "Il maestro e Margherita", capolavoro del ’900 russo di Michail Bulgakov. Animata dalla volontà di far conoscere culture e mondi affascinanti attraverso letterature poco esplorate, ma di grande profondità, tra le proposte della casa editrice spiccano Georgi Gospodinov, Mircea Cartarescu e Zachar Prilepin. Accanto all’anima slava, la passione per la narrativa di qualità ha reso possibile la scoperta di Amélie Nothomb, dal 1997 fedelissima alla casa editrice che l’ha lanciata in Italia.
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