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#história da mpb.
learncafe · 3 months
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Curso online com certificado! A Influência Cultural na Música Popular Brasileira
Explore a rica história da Música Popular Brasileira neste curso abrangente, desde os primórdios do samba até as influências regionais e a diversidade de gêneros musicais. Descubra os ícones da MPB e mergulhe nas letras poéticas que marcam sua trajetória. Entenda a importância cultural da MPB no cenário brasileiro, sua resistência política e sua projeção […]
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mineirando · 19 days
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Atrás da porta
"Quando olhaste bem nos olhos meus e o teu olhar era de adeus, juro que não acreditei.
Eu te estranhei, me debrucei sobre o teu corpo e duvidei, e me arrastei, e te arranhei, e me agarrei nos teus cabelos, no teu peito, teu pijama, nos teus pés, ao pé da cama.
Sem carinho, sem coberta, no tapete atrás da porta reclamei baixinho.
Dei pra maldizer o nosso lar, pra sujar teu nome, te humilhar e me vingar a qualquer preço.
Te adorando pelo avesso pra mostrar que ainda sou tua; até provar que ainda sou tua."
Música: Atrás da porta
Artista/Intérprete: Elis Regina
Compositor: Francisco Buarque de Hollanda.
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edsonjnovaes · 1 month
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Hino Nacional, tudo se copia
novaarte_compositor – Facebook – Reel O HINO NACIONAL É UM PLÁGIO? ECAI – 03 nov 2023 O maestro Alexandre Innecco fala sobre algumas alegações de plágio que pairam sobre o Hino Nacional Brasileiro. A composição do Hino Nacional Brasileiro é de Francisco Manoel da Silva. Na série “Curiosidades da História da Música”, o maestro Alexandre Innecco usa episódios histórico-musicais curiosos como…
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lucuslavigne · 4 months
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O Vagabundo e a Dama.
Johnny × Leitora.
Apaixonar é invadir, confundir, bagunçar, despertar o corpo e o coração. É incendiar a rotina. É sentir o calor de cada dia. É sentir raiva da distância. É pôr em jogo tudo o que se tem e o que não tem.
๑: um neo + uma música br, br!au, twt, bebidas alcoólicas, pet names (princesa, dama, boneca e outros), personagens criados para o contexto da história, bem curtinho. Experimentei um tipo de narração diferente, então se estiver ruim relevem.
Espero que gostem.
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Johnny havia acabado de chegar da boate que tinha ido com os amigos Nathan e Victor. Se quer pensou em tirar a roupa que usava, apenas se jogou na cama para dormir, já que o sono o dominava.
Mas, S/N, havia acabado de começar seu dia. Abriu a cortina e logo em seguida o vidro da janela, foi para o banheiro para tomar um banho gelado e assim ir para o trabalho.
Johnny passou o dia andando por aí, conversando com um e com outro enquanto fumava um cigarro, soltando a fumaça para o alto.
S/N fez todos os cálculos dos lucros obtidos na clínica em que trabalhava, foi para a academia treinar, passou numa cafeteria para poder se alimentar e foi para casa para finalmente descansar.
O telefone toca.
“ Qual a boa John? ” Nathan perguntou. E por um momento, o homem ficou alí, pensando aonde iriam daquela vez.
“ Você não vai dar migué não, né? ” Ágatha ameaça.
“ Não vou Ágatha. ” deu uma risada. “Mas pelo menos venha me buscar. ”
O busão nunca pareceu tão lotado. Os jovens todos com roupas chamativas, acessórios exagerados indo para alguma festa que lhes fosse atraente. Johnny era um desses jovens, segurando na barra do busão torcendo para ninguém esbarrar nele e o derrubar.
O Civic preto parado em frente à porta acomodava S/N e Ágatha, o ar condicionado ligado para aguentarem o calor de Barretos enquanto o MPB tocava no rádio.
“ E aí, princesa? ” Johnny chegou-se. “ Meu nome é Johnny, e o seu? ” sorriu pequeno.
“ Meu nome é S/N. ” sorriu tímida.
“ 'Tá a fim de sair um pouquinho daqui? ” chegou mais perto.
“ Pode ser. ” colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.
O depósito do outro quarteirão pareceu bem atraente no momento, então os dois jovens foram caminhando até lá. Esbarraram em algumas pessoas, Johnny apenas continuava a andar, mas, S/N pedia desculpas toda vez que isso acontecia.
“ Você bebe cerveja, princesa? ” perguntou.
“ Às vezes. ” confessou.
“ Não quer tomar uma cervejinha comigo? ” colocou o cabelo bonito da mulher para trás.
“ Claro. ” sorriu.
Já com suas devidas cervas na mão, continuaram a andar pelo pequeno bairro, o rapaz cumprimentava uma pessoa ou outra, enquanto a garota... Bem, ficava escondida atrás do corpo grande de Johnny.
“ 'Tá tendo show hoje? ” perguntou ao rapaz.
“ Pelo que parece, sim. ” respondeu, olhando os olhos brilhantes da menina.
Johnny colocou a mão no bolso, tirando a carteira de dentro, contando o dinheiro para poderem entrar, até que sente a mão delicada de S/N tocar a sua.
“ Deixa que eu pago, Johnny. ” o encarou, pegando na mão grande e caminhando até a entrada do local.
As luzes do palco deixavam o clima animado, Johnny estava empolgado com a menina que tinha ao lado, ambos dançando agarrados escutando uma bela música que os interligavam.
Se identificaram, mas, era hora da despedida. Foi difícil, mas, S/N passou seu telefone para o rapaz, esperando que no dia seguinte ele a ligasse.
A cama quentinha cuidava do corpo delicado da moça, os cobertores abraçando a pele bonita. O sol passou pela fresta da janela, despertando os olhos brilhantes e assim, se começava mais um dia.
O telefone toca, a curiosidade a ataca, o telefone é atendido e a voz fala “ Bom dia princesa ” em um tom tão açucarado quanto mel. “ Bom dia John ” é respondido de maneira tão alegre que até mesmo a mulher ficou surpresa.
A conversa doce, animada, aqueceu os corações em busca de um amor impossível, afinal, ela era geração saúde, sempre se cuidando, e ele, geração fumaça, vivendo por sorte.
“ O que 'cê acha de um dia na praia, hein, princesa? ” perguntou numa alegria contagiante.
“ Eu acho uma boa... ” falou timidamente enquanto enrolava uma mecha do cabelo.
E no dia seguinte eles estavam na praia, ele foi logo mergulhar nas ondas do mar, já ela, foi pegar um bronze, ficar com as marquinhas do biquíni estampadas em um tom mais claro no corpo.
“ Não vai mergulhar? ” Johnny a pergunta, mas, um “ Não sei nadar ” foi a resposta.
“ Vem. ” pegou delicadamente na mão da mulher “Vou te ajudar. ” disse enquanto ajudava S/N a se levantar da areia.
“ É muito fundo Johnny! ” se agarrou no braço forte do homem.
“ Calma minha linda. ” deu risada, pegando a menina no colo, a fazendo entrelaçar as pernas na sua cintura “ Agora você pode ir comigo. ” disse enquanto dava um beijo na bochecha de S/N.
O dia de praia havia sido repleto de alegrias, o contato da água salgada do mar nos corpos, o olhar apaixonado de S/N para Johnny, e o sorriso do mesmo quando via ela construindo pequenos castelos de areia junto com as crianças. Parece que o vagabundo já não era mais tão vagabundo assim.
“ E aí John? ” escutou pelo telefone.
“ Qual a boa princesa? Sentiu saudade já? ” perguntou, sorrindo bobo ao escutar a risada da mulher do outro lado da linha.
“ Você não quer conhecer o meu pai? ” falou ansiosa pela resposta.
“ Me fala o dia e o lugar que eu vou. ” e agora lá estava ele, se arrumando para conhecer o sogro. Colocou uma calça jeans e um cinto enquanto procurava uma camisa social, quando achou, a vestiu as pressas e saiu de casa.
Quando chegou no restaurante viu o sorriso da amada ao vê-lo e viu o sogro com a cara fechada. Engoliu seco, mas foi até eles.
“ Oi John. ” S/N se levantou e abraçou o mais alto.
“ Oi minha linda. ” deu um beijo na testa da mulher.
“ Esse é o meu pai. ” olhou o outro homem.
“ Tudo bem com o senhor? ” estendeu a mão amigavelmente para cumprimentar o sogro.
“ Tudo sim. ” foi tudo o que respondeu.
Conversa vai, conversa vem, e o pai de S/N decide conhecer melhor o rapaz que a filha está apaixonada. Queria saber com que tipo de indivíduo sua filha estava.
“ E então Johnny. ” começou a falar “ O que você faz da vida? ”
“ Eu sou MC, senhor. ” respondeu “ Eu faço uns shows por aí. ” ficou nervoso.
“ Ah sim. ”
Quando chegou em casa apenas desabou na cama, se sentiu mal por não ter causado uma boa impressão.
Mas quando a dama menos esperava, lá estava o "vagabundo" na varanda do quarto dela com um sorriso.
“ Surpresa p'ra minha dama. ” disse quando você se aproximou, te puxando pela cintura e te dando um beijo na testa.
O Vagabundo já não era tão vagabundo assim.
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jukeboxcwb · 1 year
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Rei do rock brasileiro, Erasmo Carlos morre aos 81 anos
Cantor estava internado desde 03 de novembro
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Foto: divulgação
Morreu, aos 81 anos, o cantor e compositor Erasmo Carlos, na tarde desta terça-feira (22). A causa da morte ainda não foi confirmada pela assessoria do cantor.
No início do mês, Erasmo chegou a comemorar a alta do Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio, após duas semanas internado para realização de exames e tratamendo de uma síndrome edemigênica, uma doença que ocorre quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantêm os líquidos dentro dos vasos sanguíneos.
Porém, na noite seguinte da alta, no dia 03 de novembro, o artista voltou a ser internado. Ontem (21), segundo informações da TV Globo, ele chegou a ser intubado.
A Som Livre, gravadora de Erasmo Carlos, postou uma nota lamentando a morte do artista. Confira:
“A música popular brasileira para sempre terá em Erasmo Carlos um herói imortal. Suas passagens pela Som Livre foram e continuarão sendo motivos de orgulho e gratidão para todos aqueles que tiveram o privilégio de conviver com o brilhantismo de um dos maiores nomes da nossa cultura. O adeus que não queríamos dar traz a lembrança recente de que, apenas cinco dias atrás, Erasmo foi o vencedor do Grammy Latino com o melhor álbum de rock de língua portuguesa. Essa é apenas mais uma das muitas evidências de que Erasmo seguirá atual e relevante para a música por toda a eternidade. Nossos sentimentos aos fãs, familiares e amigos.”
Além da gravadora, a esposa Fernanda Passos também usou as redes sociais para se manifestar sobre a morte do marido. “Perdi a capacidade de me lembrar de como era a vida sem você, talvez ela nem tenha existido... e talvez tenha sido tão simples esquecer porque a gente se acostuma facilmente com a paz. Não foi de primeira, você brigou muito para mostrar, mas por fim encontrei a paz em você.”
Mais de 60 anos de carreira
Erasmo Esteves nasceu na Tijuca, em 05 de junho de 1941. Aos 19 anos, iniciou sua carreira e, nos anos 60, começou a ser reconhecido por suas parcerias com Roberto Carlos, tornando-se, então, um dos maiores nomes da música popular brasileira.
Ele é autor de mais de 600 músicas, entre elas clássicos da MPB, como “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau”, “Mulher”, “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”.
Erasmo Carlos deixa uma legião de fãs e amigos, além de seu legado impecável que será eternizado na história.
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mariana-mar · 11 months
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88. Cite uma coisa que vc ama, mas que todo mundo odeia
Ai dificil🤔 kk não sei dizer🤔 vou pegar algo dos 13 anos e muito obcecada pela mpb/história das antigas... minha turma odiava isso kk. Mas de agora.. não sei dizer kkk
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srkaua · 1 year
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AMOR AO MPB
segunda-feira, 17 de abril de 2023
23:45
Ela é minha menina,
Mas sei que ela não é só minha,
Ela sempre anda sozinha.
A se ela soubesse o quanto eu a amo,
Mas o destino
Não quis me ver como raiz,
Dessa flor de lis.
Nunca tive sorte no amor,
Mas me considero um
Sujeito de sorte,
Tenho chorado demais,
Mas aprendi a disfarçar.
Ela partiu sem me dar motivos,
Agora estou aqui sozinho,
No silêncio da noite,
Imaginando como seria se
Existisse nós dois.
Você me enganou,
Na realidade sempre soube
Que você não estava madura.
Meu coração vagabundo
Quer guardar as ilusões em mim.
Mas relaxa depois de tudo isso,
Aprendi o segredo da vida,
Mas ainda tenho medo da chuva.
Vivo numa metamorfose ambulante,
Mas nunca mudo pra melhor.
Mas se você vier me perguntar
Por onde andei no tempo
Em que você sonhava,
De olhos abertos lhe direi,
Que estava em busca do
Cálice da desilusão.
Mas ainda não sei
Como beber dessa bebida amarga,
Feita de lágrimas derramadas
Na nossa história de amor.
Mas apesar de você
Amanhã há de ser outro dia.
Não vai ser o dia dos santos reis,
Mas vai ser um dia de rotina.
(KAUÃ DA SILVA SANTOS)
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verbrrhage · 10 months
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25/07/23
ele não acredita mais que foi feito pra amar. todos os experimentos, as comprovações, testes, constatações e evidências acerca da natureza humana atestam para o contrário, porém... ele realmente acredita que não consegue. que não consegue mais. ele me diz que a tirania do amor romântico no ideário social é um pouco exagerado. ele me diz que o amor não precisa ser só isso. me diz que ainda se apaixona de pouquinho em pouquinho por cada rosto e olhar singular que esbarra na cidade. cada lábio quieto que atravessa a rua, que dorme no transporte público, que usa um fone de ouvido alto o bastante para ele também escutar o mpb melancólico, que se abana com uma pasta de documentos no calor de meio-dia daquele ponto de ônibus maldito de telhado quebrado. ele sabe. sabe que é uma criatura sozinha. irremediavelmente sozinha. sabe que isso é uma carência esquisita, uma deturpação da realidade, uma vontade oculta, um clamor por intimidade, proximidade, um amor deturpado e atemorizante. ele diz que já aceitou isso, diz que está tudo bem, diz pra si mesmo. em voz alta, na primeira pessoa. repetir e repetir e repetir até que, enfim, aquilo tome efeito. dou-me conta do óbvio: ninguém o abraça há mais de um ano. ele diz que prefere assim, como se estivesse na pele bodosa de um cão sarnento. como se fosse um vetor qualquer de alguma doença altamente infecciosa, completamente exilado do resto da cidade para o bem de si e do mundo, uma forma anormal do clássico maníaco delirante bêbado em ostracismo comunitário. ele me diz que costumava pensar que isso não era jeito de existir. era um jeito de receber ordens, uma passividade frente aos dias, um processo que decai sobre algo. e que ele, portanto, se achava uma aberração indigna de amor; aquele amor antigo: amor romântico, que era a forma mais pura e bonita e elevada de amor que suplantava todos os outros amores.
ele me encara com olhos escuros cansados, vesgos desviados numa sequência diacrônica desdentada e presos numa vitrina mal polida como se do outro lado da fresta de uma porta emperrada ele encara e fala com uma voz estranhamente mais jovem e alucinada que está perdido e não sabe como voltar sem ser atuando descaradamente fingindo que não tem medo do escuro e de ficar sozinho. olhos de criança assustada num rosto de adulto vago sob as costas doloridas de um corpo material envelhecido cobrindo uma alma calejada que eu sei, e que muitos sabem, que todo mundo podia também saber se procurasse fundo o bastante - que é linda e brilha e se pergunta quando vai crescer e virar gente com G maiúsculo e que, contudo, tem um jeito de amar que exclusivamente seu.
ele me fala de um amor reformado, nascido do fogo da solidão, amadurecido por um desalojamento no tempo e no espaço. um amor pelo mundo e pelas pessoas que nele habitam e pelos poucos nomes que ontem, hoje e amanhã, farão parte de um mosaico complicado. "amar só por amar". como quando éramos crianças e éramos inocentes das complicadezas desse mundo opaco que só existia a um palmo de distância sensorial bruta. era tudo mais simples, até amar. mesmo que a gente não chamasse disso. naquela época amar era coisa de romance. coisa de afeto. coisa binária. coisa que acontece, assim, sem mais nem menos, sobre o ser apaixonado, fora de nosso controle. como a chuva. e é engraçado olhar pra trás e ver que o mundo era tão cheio de outros tipos de amor. ele apenas portava seus olhos românticos, olhos de filmes e músicas bregas, histórias tradicionalmente roteirizadas por expectativas prostradas desde o momento que a cor de sua roupa havia sido escolhida (sem o seu consentimento) e o resto das pessoas atribuísse significado ali, onde não havia nada. se abrisse as pálpebras para fora da estrada ele seria capaz de atestar a veracidade do caleidoscópio de amores; o amor de pai, de mãe, de amigo, de parceiro, de pet. nos gestos mais singelos e honestos, nas palavras mais lindas sendo soltas à esmo. ele me disse que enxergar o tempo e o espaço com lentes de amor renovadamente desabituado te faz enlouquecer. o tipo bom de loucura. o tipo que implode em cores e novidades, em beleza cotidiana percebida com olhos de curiosidade boba. é isso, eu acho. cansa ser sério o tempo todo. ele me contou que gosta de acreditar nas tolices, mesmo. há besteira maior que crer que o amor transcende o homem? talvez, talvez, talvez.
"se sim", ele me ditou, "então sou mais um sujeito tolo. mais um insano desvairado. vivo de baboseiras. tento sempre andar fora da rotina. quero respirar novos ares. quero amar, apesar dos pesares. um amor esperançoso, amor de amores soltos, amor de outras cores, talvez tolo, talvez santo. a vida é mais leve assim."
#me
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whileiamdying · 2 years
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Morreu a cantora brasileira Gal Costa. Tinha 77 anos
A cantora tinha cancelado vários espetáculos recentes por ter sido operada para retirar um nódulo na fossa nasal.
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Morreu a cantora brasileira Gal Costa, uma das maiores vozes da música popular brasileira, na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte é desconhecida.
Gal Costa tinha feito recentemente uma pausa nos espetáculos que tinha agendados, após ter sido operada para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Gal Costa era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana, mas teve a sua participação cancelada à última hora.
A cantora brasileira também tinha na agenda dois concertos em Portugal, marcados para novembro em Lisboa e Porto, que haviam sido adiados para o próximo ano devido à cirurgia que realizou.
Nascida em 26 de setembro de 1945, na cidade de Salvador, Maria das Graças Penna Burgos, que era chamada de Gracinha pelos amigos até adotar o nome artístico Gal Costa, destacou-se ainda muito jovem pela voz de 'cristal' inconfundível.
Fã de João Gilberto, que conheceu no final dos anos de 1960 e que a classificou como a "maior voz do Brasil", Gal Costa foi um dos maiores expoentes do movimento tropicalista brasileiro, ao qual também pertencem grandes símbolos da cultura musical brasileira como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Maria Bethânia de quem se aproximou ainda na adolescência.
Com pouco mais de 20 anos, participou no álbum "Tropicália ou Panis et Circensis", um disco lançado por ela junto com Caetano Veloso, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé, considerado a pedra fundamental do movimento tropicalista.
Em 1971, tornou-se a estrela de um dos espetáculos de maior repercussão da história da Música Popular Brasileira (MPB) chamado "Fa-Tal", que viraria também um dos seus discos mais importantes.
Ao lado de Caetano, Gilberto Gil e Maria Bethânia a cantora formou o grupo Doces Bárbaros, também responsável por um dos discos mais emblemáticos da Música Popular Brasileira (MPB), lançado em 1976.
Com 57 anos de carreira, a cantora brasileira interpretou sucessos inesquecíveis como as canções "Baby", "Meu nome é Gal", "Chuva de prata", "Vapor barato", " Pérola negra", "Barato total" e a "Modinha para Gabriela", que marcou a banda sonora da primeira telenovela brasileira estreada em Portugal, na RTP, em 1977.
Além do imenso talento, Gal Costa tinha uma personalidade ousada e ficou conhecida por quebrar tabus ao longo de sua vida.
Em 1973 realizou um ensaio fotográfico com o peito nu, para a contracapa do seu sexto LP, "Índia", causando grande polémica. Na época, os artistas do Brasil sofriam com a severa censura imposta pelo regime da Ditadura Militar (1964-1985).
Num país amordaçado pelos militares, Gal Costa usou a sua voz para quebrar tabus enquanto os seus parceiros Gilberto Gil e Caetano Veloso estavam no exílio.
A sua coragem foi celebrada e censurada, mas ela conseguiu iluminar o Brasil com apresentações contundentes ao som de seu violão.
Vencedora do Grammy Latino em 2011 pelo seu trabalho como um todo, Gal Costa dialogou com diferentes correntes ao longo de sua carreira, da Bossa Nova ao samba, passando pelo rock.
Aos 70 anos, celebrando 50 anos de carreira, em 2015, Gal Costa se reinventou novamente lançando o álbum "Estratosférica", que trouxe uma leveza jovial ao seu trabalho musical cheio de parcerias com jovens compositores como Marcelo Camelo, Mallu Magalhães, Criolo, Céu e Jonas Sá.
Nas suas últimas apresentações, Gal Costa apresentava "As várias pontas de uma estrela", um projeto de 2016, que consistiu num espetáculo e disco, dirigido por Marcus Preto, a partir da obra de Milton Nascimento.
Além de fazer uma conexão com o trabalho de Milton Nascimento, que completou 80 anos em 2022, o último trabalho de Gal Costa também tinha composições de Tom Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque e Dorival Caymmi.
Em 2020, em plena pandemia, Gal Costa gravou um dueto com o português António Zambujo, que marcou também as comemorações do Dia de Portugal, no Brasil.
Nesse ano, a cantora programava um digressão em Portugal, que acabou cancelada, por causa da covid, e que previa passar por salas de concerto como o Teatro das Figuras, em Faro, o Coliseu dos Recreios, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, para apresentar o seu álbum "A Pele do Futuro". A
Antes, numa carreira que teve sempre em conta palcos portugueses, Gal Costa atuara em Lisboa e Porto em março de 2018, com Gilberto Gil e Nando Reis, no âmbito do projeto "Trinca de Ases", criado em homenagem ao advogado Ulysses Guimarães (1916-1992), opositor à ditadura militar no Brasil.
Um dos seus maiores sucessos foi a "Modinha para Gabriela", de Dorival Caymmi, genérico da famosa telenovela da Globo, a primeira a passar em Portugal. Sobre ela, o compositor afirmou um dia que muitas atrizes interpretaram Gabriela, mas a voz da personagem sempre será única, sempre será a de Gal Costa.
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jornale · 2 years
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#galcosta #ripgalcosta #mpb #musica #voz #music #brasil #news #noticias #jornale
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claudiosuenaga · 2 years
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O Coronel da Reserva Edson Chicaroni Vieira esmiúça sua trajetória de lutas, de Aladino Félix a Jair Bolsonaro - parte 2 da entrevista
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Suenaga: Fale-nos inicialmente de sua infância e adolescência, como foram seus estudos, convívio com os pais e amigos, o clima da época, etc.
Vieira: Pede-me que fale de mim, de minha infância, juventude, família e amigos. Pergunta simples porque venho de família classe-média do interior, onde, nos meados dos anos 50 e 60, todos amavam os Beatles e os  Rolling Stones (rs,rs). Meus pais, pessoas simples e pelo meu nome percebe-se a origem judaica europeia. Papai, assim como meu avô e tios, gostavam muito de política e eram assíduos ouvintes das Ondas Curtas das Rádios Nacional e a extinta Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, para se inteirarem do que “corria” pelo Brasil e o Mundo e eu por tabela, também. Os amigos, aqueles dos jogos de bolinhas de gude, pião, na infância e um pouco mais tarde, os dos bailinhos de garagens e que acredito, não diferenciava muito dos grandes centros. Os estudos, aqueles públicos com PRIMÁRIO, GINASIAL e CIENTÍFICO e de primeira qualidade, com professores que ensinavam por amor e faziam com que tivéssemos prazer em aprender. Nem sempre fui dos primeiros, mas nunca fui o último. O clima político, não creio haver muita diferença, pois política é uma arte e muitos dos “ATORES” daquela época ainda estão por aí. Muda-se o cenário e a forma de atuar, mas a “peça” é a mesma.
Suenaga: Você avalia que vivíamos nos anos 50 e 60 tempos melhores do que os de hoje? Sente saudades daqueles tempos?
Vieira: Sim, vivíamos bons tempos nos anos 50 e 60, mas temos de convir também que as necessidades, os objetivos, as facilidades e os meios eram outros. A visão de mundo era outra. Só quem está parada no tempo e por razões óbvias, é a esquerda política. Aliás, sempre esteve.
Suenaga: Você gostava da vida militar, por isso resolveu ingressar na Força Pública?
Vieira: O sonho de seguir carreira militar foi precoce. Meu avô paterno foi Alferes no Império e morreu Capitão na República. Minha primeira “investida” foi o Exército, mas tive de abdicar por “chantagem” emocional de minha mãe. Servia no Rio de Janeiro e então voltei para São Paulo e ingressei na antiga Força Pública.
Suenaga: Qual era o contexto político nos anos 60 em sua visão?
Vieira: Do contexto político daqueles tempos, não vislumbro muita diferença do de agora, confirmando a máxima da “história se repetindo”. Embates entre “esquerda” e “direita” num cenário onde as notícias corriam com mais lentidão por não haver como hoje os modernos recursos tecnológicos, e os VERMELHOS impregnados com o “sucesso” dos “guerrilheiros cubanos” e a Guerra do Vietnã querendo, também pela força, imitá-los fazendo com que as FF.AA tomassem a atitude mais rígida, através do Movimento de 64. Muitos estão ainda por aí. Mudaram de tática seguindo a “filosofia” de Gramsci e chegando ao poder através de eleições e tentando substituir a força pela cooptação.
Suenaga: Quais eram os seus gostos e preferências culturais em termos de música, filmes, livros, programas de rádio e TV, etc.?
Vieira: Como brinquei anteriormente, fui um típico “jovem do anos 60”, também amei os Beatles e os Rolling Stones, o pessoal da Jovem Guarda, mesmo preferindo a MPB. Cinema pouco, pois servindo no Rio de Janeiro bem no “OLHO DO FURACÃO” naquela efervescência política, mais ficava de prontidão no quartel do que ia para casa. Livros, alguns romances, quando me sobrava algum tempo. Tentei ler o primeiro livro de O Capital de Marx, mas desisti na oitava página. Se não estiver enganado, já dizia Ronald Reagan: “Comunista é quem leu Marx e Lênin. Anti-comunista, quem entendeu”.
Suenaga: No geral, qual era o seu livro predileto?
Vieira: Não tenho uma predileção. Li Alexander Soljenítsin, até por ser um anti-ateísta que escreveu a respeito dos “gulags”, O Grande Gatsby, romance de Francis Scott Fitzgerald, entre outros. Agora estou lendo Psicose ambientalista do Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança.
Suenaga: Você era adepto de alguma ideologia ou corrente política?
Vieira: Nunca pertenci a nenhuma corrente política. Sempre gostei de política, mas fui estritamente militar, com simpatia, como cidadão, pela direita.
Suenaga: Era adepto de alguma igreja ou crença religiosa?
Vieira: Venho de família judaica convertida ao cristianismo por razões óbvias. Sou judeu não ortodoxo e não praticante.
Suenaga: Como você conheceu Aladino Félix?
Vieira: Conheci Aladino Félix através de Juracy Gonçalves Tinoco, um amigo de adolescência.
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Juracy Gonçalves Tinoco em foto publicada no suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968, p.7.
Suenaga: Qual a impressão inicial que teve da figura de AF?
Vieira: Aladino Félix impressionava a todos que o conheceram pela brilhante inteligência, humildade e simplicidade. Comigo, não foi diferente.
Suenaga: Por que resolveu segui-lo e ajudá-lo a cumprir com seus planos?
Vieira: Aqui, permita-me uma correção. Nunca o “segui” ou ajudei a cumprir “seus planos”. Mesmo porque, no meu entender, não existia um “plano”, uma coisa elaborada que permitisse acompanhamento e desenvolvimento de atividades. O que havia, e para mim foi passado, era o conhecimento de um movimento esquerdista em plena atividade dentro da então Força Pública do Estado com objetivo de derrubar com violência o Regime Militar então vigente e, permita-me não entrar no mérito, pois o espaço é pequeno. Fazia-se mister estancar no nascedouro essa ignomínia. A seguir, na segunda reunião já com a presença de um General do Exército (Paulo Trajano da Silva), entendi a seriedade das informações, e quando foi aventada a necessidade da ação de retirada de armamento armazenado no Quartel General da Corporação com o objetivo não de usá-lo, mas causar um impacto psicológico na tropa adversária e abortar o intento, não titubeei em participar. Diga-se, armas estas clandestinas, pois não se encontravam em uma “reserva de armas” normal, tanto que não se encontrará nas investigações e ou processos, qualquer alusão ao interrogatório e possível punição ao ARMEIRO, que deveria estar no local. Nunca existiu o ARMEIRO. Na terceira e última reunião de que participei e também com a presença do General, o que era intenção da ação já se tornara objetivo e foi dada a ordem de execução pelo oficial-general.
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Aladino Félix em foto publicada no suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968, p.4.
Suenaga: O que mais o impressionava na figura de Aladino Félix?
Vieira: Como disse, tive apenas três contatos com ele antes da prisão e foram conversas relativas às situações estritamente político-militares e foram muito rápidas. O que me impressionou, como a todos que tiveram contato com ele, foi a sua simplicidade e total conhecimento dos assuntos que abordava.
Suenaga: Aladino era de fato um poliglota e um erudito/intelectual muito acima da média?
Vieira: Quanto à sua erudição, autoridades, adversários e até inimigos nunca tiveram dúvidas. Se era poliglota? Não sei, mas para a elaboração de suas obras, acredito que era uma necessidade. Nunca o questionei sobre isso.
Suenaga: Constatou o cumprimento de alguma das profecias de Aladino?
Vieira: Conversei muito com ele, aí já na prisão. Como sempre fui muito curioso, procurei “sugar” conhecimentos o mais que pude. Nunca consegui vê-lo como um profeta. Sempre vi-o como o que ele realmente era, UM ESCRITOR e um TRADUTOR. Dentre muitas coisas que ele disse diretamente a mim, uma me intriga até hoje. Quando presos, e pela nossa pouca idade, eufóricos que estávamos pela liberdade, ele me disse: “Não adianta ficarem ansiosos. Vocês só começarão a sair daqui quando eu for e voltar.” Pouco tempo depois ele foi colocado em liberdade e os jornais disseram que saíra fugido. NÃO FOI. Pouco tempo depois voltou e saímos em liberdade. Nunca nos disse como saiu e porque voltou.
Suenaga: Já tinha interesse no Fenômeno OVNI?
Vieira: Não, nunca havia me interessado por OVNIs antes.
Suenaga: Chegou a ver algum disco voador?
Vieira: Também nunca vi um OVNI.
Suenaga: Chegou a presenciar ou vivenciar algum fenômeno paranormal ou sobrenatural?
Vieira: Não vivenciei ou presenciei nenhum fenômeno paranormal ou sobrenatural.
Suenaga: Dos livros de Aladino, qual era o que lia com mais frequência e por que?
Vieira: Todos os livros do Aladino são muito interessantes. Chamou-me bastante atenção o Contato com os discos voadores por conter muitos conceitos científicos.
Suenaga: Quais eram os seus amigos mais chegados dentro do grupo de Aladino?
Vieira: Não creio ter havido “um grupo Aladino Félix” ou “grupo Sábado Dinotos”, especificamente. Colocado assim dá-se a impressão de que havia uma “facção” ou “bando”. A realidade é que haviam pessoas que por diversos motivos, tinham suas vidas entrelaçadas por convivências da juventude e ou profissionais. No meu caso, os dois. O Juracy G. Tinoco, além de amigo de juventude, também serviu na mesma Força. Os outros conheci na prisão. O então Sg. Juarez e o Soldado Jessé, vim a conhecê-los NA HORA da execução da ação de retirada das armas.
Suenaga: Havia um bom entendimento entre os membros do grupo ou havia discórdias?
Vieira: Pois é. Como disse anteriormente, não creio na  existência de “um grupo”, e após a ação das armas ter-me afastado completamente, não saberia responder.
Suenaga: A disciplina era rígida e as ordens eram seguidas à risca?
Vieira: Se na minha visão nem “grupo” existia, como ter hierarquia ou algum tipo de disciplina?
Suenaga: Considera e reafirma que com suas ações impediram um golpe da Frente Ampla?
Vieira: Quanto a ação da qual tive participação ativa, não tenho a menor dúvida. Outras, vim tomar conhecimento na prisão e de maneira tumultuada. Quando digo que  a história se repete, vide o projeto do Foro de São Paulo. O conteúdo é o mesmo, só tentaram mudar a forma.
Suenaga: Qual era a sua orientação política/ideológica antes de conhecer Aladino? E depois que o conheceu, essa sua orientação mudou ou não?
Vieira: Sou brasileiro e sempre fui e sou conservador por questão de princípios. Um conservador mais moderno, mas conservador.
Suenaga: Chegaram a ser perseguidos pelo Regime Militar antes mesmo de Aladino ser preso?
Vieira: Falo por mim. Antes de ser preso em 22 de agosto de 1968 (ver detalhes a respeito no adendo abaixo) nunca fui perseguido. Quando já preso e levado a responder a um Conselho Disciplinar na Corporação, não fui inquirido, o que é irregular, e tomaram por base para a acusação, as declarações feitas no Inquérito Policial do DEOPS de São Paulo. Se lermos as declarações feitas pelas testemunhas, tanto as de defesa quanto as de acusação, dá-nos a clareza de terem seguido a um único modelo. Não foram as perguntas feitas na minha presença. Tenho as cópias. Quando libertado, tive problemas para encontrar emprego. Empregadores confundiam-nos com comunistas ou bandidos. Há pouco tempo precisei de um documento que é expedido pela Força, e tive notícia através de um sargento de que o oficial encarregado da feitura do mesmo teria tentado negar, afirmando que “não forneceria documentos a um ladrão de armas”. Mudou de ideia quando o sargento argumentou: “mas o homem é um Coronel”. Não tomei providências cabíveis, para preservar o graduado, mas fiz questão de entregar ao Comandante da Unidade uma cópia do Inquérito onde narra o “RECEBIMENTO DA ORDEM DO GENERAL” para a subtração dessas armas e  também uma cópia da acareação entre mim e o Oficial-General.
Suenaga: Você teve alguma participação em algum dos atentados a bomba que foram executados?
Vieira: Só fiquei sabendo da imputação das bombas aos amigos de Aladino após a minha prisão.
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Atendado a bomba cometido pelo grupo de Aladino Félix defronte ao prédio do DOPS na madrugada de 20 de agosto de 1968. Foto publicada no suplemento especial do jornal Última Hora, edição de 21 de setembro de 1968, p.9.
Suenaga: Você tinha conhecimento prévio dos atentados?
Vieira: Absolutamente não. Depois da ação das armas e não tendo mais ordens do General Trajano, desliguei-me por completo e só vim a encontrá-lo no DOPS quando da acareação.
Suenaga: Concordava com todos os atos que estavam sendo executados ou tinha suas divergências?
Vieira: Não tinha participação.
Suenaga: Então qual era o seu papel dentro do grupo?
Vieira: Nenhum. Só participei da subtração do armamento como um graduado cumprindo ORDEM de um oficial-general.
Suenaga: Alguma vez sugeriu uma ideia que foi acatada? Se sim, qual?
Vieira: Jamais sugeri qualquer ideia.
Suenaga: Havia alguma relutância quanto ao cumprimento dos planos e das ordens?
Vieira: Qualquer coisa que eu diga sobre isso, será tão somente conjecturas, pois não tinha participação.
Suenaga: Qual foi a falha, a seu ver, que levou à prisão de vários membros do grupo e do próprio Aladino?
Vieira: Estou respondendo como se estivéssemos vivendo à época dos fatos. Após a prisão, pude constatar que alguns envolvidos extrapolaram por inexperiência ou empolgação pelas manchetes dos jornais que passaram a glamourizar as ações que pipocavam naqueles tempos. O que reforça a minha afirmação de que não havia um grupo, não havia um “chefe”, não havia um regulamento disciplinar, não havia um planejamento.
Suenaga: Como foi a sua prisão? Quanto tempo ficou preso? Como foi o tratamento recebido? Foram maltratados? Chegou a ser torturado? Presenciou alguma tortura?
Vieira: Como estava afastado em licença para tratamento de saúde, fazia “bico” numa empresa de um parente onde recebi a “visita” de uma equipe de minha Unidade “convidando-me” para uma audiência com meu Comandante. A partir daí, fiquei preso por quase três anos sem julgamento. Quando julgado e condenado e já tendo cumprido 2/3 da pena, fui libertado condicionalmente. Em seguida fui ABSOLVIDO pelo SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR em Brasília. O tratamento inicial foi AQUELE, dispensado a todos naquele período. No meu caso, até podemos considerar um pouco mais leve, em comparação a Aladino, Jessé, Gregório (Ika) e outros. Estávamos em guerra.
Suenaga: Na prisão, Aladino e seus sequazes, incluindo você, Rubens Jairo dos Santos, Luiz Ataliba Silva, Juarez Nogueira Firmiano, Juraci Gonçalves Tinoco, Cláudio Fernando Pereira Lopes, Sebastião Fernandes Muniz e Jessé Cândido de Moraes, escreveram um relatório de próprio punho endereçado aos seus advogados e ao público em geral, e que foi publicado com exclusividade pelo Última Hora. Como conseguiram escrever esse relatório? Tiveram alguma ajuda? Você em particular, o que escreveu?
Vieira: Como tínhamos consciência de que atuávamos pela legalidade, neguem quem quiser negar, mas foi isso sim que nos foi apresentado, e no meu caso específico cumprindo ordem, uma ORDEM com aspecto excepcional, mas vivíamos também um momento excepcional, os outros com seus métodos no mesmo norte e com a AVALANCHE  que caiu sobre nossas cabeças sem vislumbrar NADA para nos socorrer, não tivemos outra alternativa se não a de tornar público aqueles acontecimentos, principalmente as torturas. Foi escrito pelo Sgt. Jairo com supervisão do Aladino, pois debilitado pelas sevícias, não conseguia escrever. Todos concordamos com a redação, pois estávamos na mesma cela. Para passar para fora da cadeia, contamos com a ajuda do jornalista Celso Kinjô, da Última Hora, que se encontrava detido no DOPS. Fico intrigado por não encontrar o registro da detenção desse jornalista em nenhum lugar. Coisas que, estando ligado a Aladino, dispensa explicações.
Suenaga: Por que não considerava justo que os taxassem de terroristas?
Vieira: A definição de terrorismo é o ato de provocar terror nas pessoas através do uso da violência física ou psicológica, com o intuito de intimidar uma sociedade e impingir ideologias fundamentalistas, sejam elas políticas, religiosas ou de outra natureza. Muito bem, quantas e quais  vítimas foram afetadas pelas ações do, como você chama, “grupo do Aladino”? A não ser, na visão de um IMBECIL que ouviu o galo cantar mas nunca soube onde, alcunhado de alexandre jubran (com minúsculas) dentre outros “ufólogos” invejosos que, não sei de onde tiraram, centenas de mortos. Qual ideologia fundamentalista política ou religiosa foi impingida, através das ações perpetradas pelo tal “grupo”? Ouvi de comunistas históricos e coléricos, não vou citar nomes para não dar publicidade, que as bombinhas da direita só serviram para atrapalhar as “VERDADEIRAS DA REVOLUÇÃO”. Portanto, quais são os reais terroristas?
Suenaga: Como foi sua soltura e dos demais membros do grupo?
Vieira: Não fiquei sabendo as dos outros, mas a minha foi em liberdade condicional por ter cumprido 2/3 da pena e, como já narrei, logo após fui absolvido no Superior Tribunal Militar.
Suenaga: Qual foi o impacto que todos esses fatos causaram em sua vida?
Vieira: O impacto dos fatos me atingiram de maneira total. Na família, no trabalho, nos estudos, além do que passei 31 anos como mentiroso. Quando tentava contar a verdadeira história, percebia amigos e parentes passando a mão no pescoço indicando ser “garganta”, mentira. No trabalho, só sub-emprego.
Suenaga: Como ficou sua vida depois que o movimento de Aladino chegou ao fim?
Vieira: Primeiro que, como já disse, na minha óptica não houve um “movimento Aladino Felix”, então nada tinha para chegar ao fim. Na realidade foi o encontro de pessoas ligadas por circunstâncias diversas atraídas por uma quimera, que tomaram conhecimento de fatos políticos perigosos e se acharam aptas a tentar frear uma possível catástrofe, o que aliás se conseguiu pelo menos por um bom espaço de tempo. Então ao obter a liberdade, embrenhei-me na luta pela sobrevivência e retomada do meu sonho de menino, ou seja, a minha carreira militar. Como passou-se muito tempo, consegui chegar a Coronel, mas já na reserva.
Suenaga: Chegou a ser perseguido pelo Regime Militar mesmo depois de ter saído do grupo?
Vieira: Não. Na minha vida civil não fui perseguido, e se fui, não percebi. A não ser a dificuldade de arranjar emprego causado pelos antecedentes.
Suenaga: Como avalia que ficou a situação do país depois do AI-5?
Vieira: Veja, não é porque sofri na carne as agruras do período do Regime Militar que vou desabonar o trabalho dos generais presidentes. O AI-5 foi um mal necessário porque o país estava a ponto de se tornar uma Cuba. Mesmo hoje, como já disse aqui e reitero, a história está se repetindo, e se por qualquer motivo os comunistas conseguirem desarticular a Operação Lava Jato, o presidente Bolsonaro terá que fechar o regime para não desaguarmos numa calamidade tal qual a Venezuela.
Suenaga: Falar no AI-5, você avalia que ele foi decretado em parte devido as ações (atentados a bomba) do grupo?
Vieira: O AI-5 foi decretado pela tentativa comunista de tentar levar o país ao caos através da luta armada. Aladino Félix e amigos tentaram fazer frente a essa investida criminosa, ombreado com o governo. Como não era uma “organização”, não tinha a capacidade para tal. Superestimam a eficiência desses cidadãos para poder, como o fizeram, desmoralizar e desacreditar Aladino, tachando-o de “lunático”, “visionário” e “bruxo” com intenções de tomada de governo e etc. O ensaio de culpar Aladino é tática dos comunistas para se fazerem de vítimas. A manobra é conhecida.
Suenaga: Você avalia que o Regime Militar combateu com eficácia, como deveria, os comunistas?
Vieira: Quando os militares assumiram o poder em 64, sem maiores traumas, abortando a tentativa de comunização do país e dando novo direcionamento político à nação, com intenções claras de devolução ao poder civil em curto espaço de tempo, desagradou a muita gente. Principalmente a esquerda que não desistiu da “aventura” que reputo de romântica, da tomada de poder pela força. Iniciaram-se então movimentos de solapamento das novas iniciativas do governo, forçando o regime a se estender. Foi o surgimento de organizações VERMELHAS violentas DECLARANDO GUERRA ABERTA que causou o recrudescimento da segurança. Portanto, foram os comunistas que provocaram a situação e receberam, sim, as respostas com dosagens necessárias. Foi uma GUERRA e guerra não se faz com flores.
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Exército e seus tanques nas ruas durante o Golpe Militar de 31 de Março de 1964.
Suenaga: De que forma você considera o processo de abertura do Regime Militar? Teria ele, com a Lei da Anistia e tudo o mais, beneficiado os esquerdistas?
Vieira: Tudo na vida está sujeito a desgastes. Na política não é diferente por “N” motivos. Creio na possibilidade de que os militares chegaram à conclusão de que o povo tivesse atingido um certo patamar seguro de amadurecimento para poder andar com as próprias pernas, embora ainda houvessem controvérsias. Fizeram tudo direito, até mesmo dando a anistia. Anistia é direito constitucional, não importando a ideologia do beneficiado. Infelizmente devemos ater que comunista é um “ser” que desconhece HONRA, COMPOSTURA. Haja vista a Constituição de 1988 no seu  Art. 8.° do Adct., e  que foi regulamentado por fernando henrique cardoso (com minúsculas) via Executivo ampliando direitos, claramente para beneficiar tão somente COMUNISTAS, coisa que o Governo Bolsonaro está tentando corrigir.
Suenaga: Depois do fim do movimento, ainda tinha contato com Aladino e com o restante do grupo?
Vieira: Você quis dizer, depois da saída da prisão se tive contato com Aladino e os outros? Sim, com o Aladino só tive um contato. Com o Esdras, que também atingiu o posto de Ten-Cel da PM, o Juarez e Luiz Daniel que são capitães, o Ataliba 2º Ten, o Muniz 1º Sgt, o Gregório Cucheravia (Ika) civil e Fernando Roberto Dimarzio (advogado) mantenho contato até hoje.
Suenaga: Cogitou-se, em algum momento, pelo retorno das ações do grupo sob a liderança de Aladino?
Vieira: Como disse anteriormente, se não havia “um grupo organizado” da forma que a imprensa e as “autoridades” da época sugeriram, também não havia um “chefe”, não havia um “plano” pré-estabelecido etc, como cogitar-se algo semelhante? Pode parecer absurdo o que estou dizendo, mas vou transcrever, para que se entenda melhor, parte do Acórdão da Justiça Militar com parecer da Procuradora da Justiça Militar: “A Procuradoria Geral, em perfeito, magnífico parecer, põe as coisas nos seus devidos têrmos (sic), conclui opinando pelo não provimento do apêlo (sic) do M.P,. e pelo provimento do apêlo (sic) da defesa, em relação de todos os apelados, salvo quanto à Aladino Felix. Em relação à este deixa a solução a critério deste E. Tribunal. Isto pôsto (sic) ‘Tudo aqui, é loucura. Não nos parece crível, que se tenha gasto tanto tempo, papel e discussões jurídicas em torno de um caso que se nos afigura como fantástico.'” Tais palavras quem as escreve não é a defesa: é a Ilustre Procuradora, dra. Marly do Vale Monteiro, em seu irretocável parecer, como representante da Procuradoria Geral, – parecer que adotamos como razões de decidir (apel. 38.081 – 2 – Pg 1540).
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O Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo datado de 3 de junho de 1992, assinado pelo relator Godofredo Mauro.
Suenaga: Havia a crença de que as profecias bíblicas e de Nostradamus seriam cumpridas conforme as previsões de Aladino. Em sua visão, elas teriam se cumprido ou não? Se não, por que teriam falhado?
Vieira: Interpretar Nostradamus e a Bíblia é coisa muito séria, e no meu entender, talvez não estejamos preparados ainda para absorvermos seus ensinamento plenos. De acordo com Aladino, perdeu-se o “som da língua”. Muitos interpretam ao sabor de seu próprio interesse coisas que tentaram imputar ao Aladino. Tem coisas sim que Aladino preconizou e que acolhemos com reservas à época e que hoje não podemos negar. A queda da União Soviética, por exemplo, o “PAPA VERMELHO”, que sugeria naquele tempo e hoje temos aí o “Borgoglio”, enfim.
Suenaga: Em sua visão, como ficou a situação do Brasil pós-ditadura, com a Nova República e depois com Collor, Itamar, Fernando Henrique e finalmente Lula e Dilma?
Vieira: Com a saída dos militares, não temos como negar que caímos num abismo de mentiras e falcatruas sem precedentes nas mãos de todos esses BANDIDOS citados. A Lava Jato está aí para confirmar. Como já disse, o PROJETO CRIMINOSO DE PODER dos VERMELHOS nunca saiu de pauta. Houve algumas correções de rumo, mas, cito novamente o FORO DE SÃO PAULO e tem também o PACTO DE PRINCETON etc.
Suenaga: Você apoiou e tem apoiado o atual presidente da República Jair Bolsonaro. Quais qualidades que você mais destacaria nele?
Vieira: Já fui um crítico de Jair Bolsonaro. Não concordava com sua maneira exacerbada de expor algumas posições e situações. Reconsiderei por reconhecer, e peço ao Criador para que não venha a me decepcionar, que ele está no caminho certo. Tem incontáveis obstáculos, mas com seu carisma e sua honestidade, deverá transpô-los. Caso contrário, não haverá outra forma, não sendo o fechamento, com a ajuda novamente das FF.AA. Torçamos para que não aconteça.
Suenaga: Você conhece e acompanha o filósofo e escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro?
Vieira: Gosto muito do Professor Olavo de Carvalho. Não concordo com a deformidade de “guru”. Ele é amigo do Presidente.
Suenaga: Você vê alguma semelhança entre Olavo de Carvalho e Aladino Félix?
Vieira: Não, não vejo semelhança. Minha impressão é de que o Professor Olavo é um brilhante pensador nacionalista, com alguma influência da igreja católica e do cristianismo. Aladino, pelo contrário, era universalista, como diria um advogado, COM TODAS AS VÊNIAS.
Suenaga: Para finalizar, você teria algo a acrescentar que não foi perguntado?
Vieira: Uma curiosidade apenas. O único encontro após a libertação com Aladino foi juntamente com o Esdras de Mattos. Éramos sócios num escritório de representações na Rua 7 de Abril no centro de São Paulo e descobrimos o endereço dele na Vila Buarque, também no centro. Tivemos que burlar o porteiro do edifício porque havia uma ordem da então esposa, proibindo visitas. O reencontro foi de tal forma que me emociono até hoje em lembrá-lo. Foi na véspera da posse do Presidente Tancredo Neves. Conversamos muito. Ao despedirmos, Aladino AFIRMOU CATEGORICAMENTE: “Tancredo não assume”. Ambos ficamos embasbacados, mas não demos a perceber. Já na rua, interpelei o Esdras, querendo saber a sua impressão e a resposta que ouvi, foi: “Ele está cansado. Não há a possibilidade disso acontecer”. No dia seguinte de manhã, saltando do trem na estação Júlio Prestes, pois morava em Osasco, paro diante da primeira banca de jornais, e lá estava a manchete: “TANCREDO, INTERNADO”. O resto a gente já sabe.
Leia as partes 1 e 3.
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learncafe · 3 months
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Curso online com certificado! Explorando a História da MPB
Explore a rica e fascinante história da Música Popular Brasileira neste curso abrangente. Desde as origens e influências da MPB até os movimentos culturais marcantes como Bossa Nova, Tropicália e a Era dos Festivais, você irá mergulhar nas nuances e impactos desse gênero musical. Descubra os grandes nomes, as canções de protesto, a renovação nos […]
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versosarduos · 8 days
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oi zé, não consigo dormir e tava pensando aqui, melhor desistir do amor e começar a colecionar shows de mpb, da próxima vez que a gente se ver vai ter história pra contar.
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mulherama · 17 days
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Rock in Rio anuncia ‘Dia Brasil’ com artistas sertanejos e mais
Zeca Pagodinho, Luan Santana, Luísa Sonza e outros artistas foram confirmados no festival
Nesta segunda-feira (29), o Rock in Rio surpreendeu ao anunciar o ‘Dia Brasil’ para o festival. Após diversos rumores e polêmicas, o evento confirmou a apresentação de nomes de gêneros diferentes do país para o dia 21 de setembro.
Entre os nomes escolhidos para completar o line-up dos 40 anos do festival estão Luan Santana, Zeca Pagodinho, Luísa Sonza e Baiana System.
Os artistas sertanejos escolhidos vão fazer história com os primeiros shows do gênero no evento. Chitãozinho e Xororó comemoram os 55 anos de carreira no Palco Mundo com um show especial. Além deles, Simone Mendes e Ana Castela estarão como participações especiais.
Capital Inicial, Detonautas, Pitty, NX Zero, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Zeca Pagodinho, Alcione, Buchecha, entre outros, também entraram para a lista de nomes para a celebração da música brasileira.
Confira o line-up completo do Dia Brasil no Rock in Rio
Para sempre rock – Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino, Toni Garrido
Para sempre sertanejo – Chitãozinho & Xororó, Orquestra Heliópolis, Ana Castela, Luan Santana e Simone Mendes
Para semore MPB – Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, Margareth Menezes e Ney Matogrosso
Para sempre trap – Cabelinho, Felipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi, Ryan SP e Veigh
Para sempre pop – Duda Beat, Glória Groove, Jão, Ludmilla, Luísa Sonza e Lulu Santos
Para sempre samba – Zeca Pagodinho, Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita, Xande de Pilares
Para sempre rap – Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2 e Rael
Para sempre bossa nova – Bossacucanova (participação de Cris Delano), Leila Pinheiro, Roberta Menescaç e Wanda Sá
Para sempre soul – Banda Black Rio, Claudio Zoli e Hyldon
Para sempre funk – Livinho, MC Don Juan, MC Dricka, MC Hariel, MC IG e MC PH
Para sempre jazz – Léo Gandelman, Jonathan Ferr, Antônio Adolfo e Joabe Reis
Para sempre música clássica – Nathan Amaral, Orquestra Jovem da Sinfônica Brasileira
Para sempre baile de favela – Buchecha, Cidinho e Doca, Funk Orquestra, MC Carol, MC Kevin o Chris e Tati Quebra Barraco
Para sempre eletrônica – Mochakk, Beltran x Classmatic, Eli Iwasa x Ratier, Maz x Antdot
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jukeboxcwb · 2 years
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Os 80 anos de Milton Nascimento
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Foto: Divulgação
Hoje é dia de celebrar a vida do grande Milton Nascimento.
Exímio compositor, excelente cantor, importante intérprete e multi-instrumentista, uma das maiores e mais belas vozes da música brasileira, Bituca completa 80 anos de história.
Em 60 anos de carreira, o artista é vencedor de quatro Grammy Latinos e um Grammy Awards. Também é reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos artistas de todos os tempos, já tendo canções regravadas por grandes nomes da MPB.
Considerado a 10ª maior voz brasileira de todos os tempos e o 20º maior artista brasileiro de todos os tempos, pela revista Rolling Stone Brasil, Milton já gravou 34 álbuns e se apresentou em quatro continentes (América, Europa, Ásia e África)
Com tanta história e tanta vivência, Milton Nascimento é uma inspiração e influencia para várias gerações de pessoas, e hoje celebramos o gigante e imortal o Bituca!
ATEMPORAIS
Em comemoração ao aniversário de Milton Nascimento, Ludmilla e Djonga lançaram versões inéditas de músicas do artista. A divulgação dos singles veio através do projeto “Atemporais”, do Spotify, que homenageia os cantores de MPB que completaram 80 anos este ano.
Ludmilla regravou “Maria Maria”, já Djonga ficou responsável por “Travessia”. Para ouvir as versões, basta clicar aqui.
CLUBE DA ESQUINA
No início deste ano, o álbum “Clube da Esquina” (1972) foi eleito o melhor disco brasileiro já lançado.
A escolha foi realizada por 162 especialistas de áreas ligadas a música, e divulgada pela equipe do podcast Discoteca Básica. Essa foi a terceira eleição já feita no Brasil.
Ao receber a notícia, Milton Nascimento divulgou em seu Instagram. “Notícia que alegra muito os nossos corações”, disse.
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surviveonthestar · 16 days
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melancolia
em alguns momentos atuais da vida, me pego nostálgico, preso no passado e é extremamente fácil quando se tem uma história linda para reviver, músicas que tocaram profundamente, amigos, fotos, desejos antigos e uma série de coisas que poderia citar por aqui. me lembro de quando morava em valença, jovem, rodeados de amigos, que parecia que a única coisa que importava não era a escola, profissão e sim, as vivências. quanta história, entre pegar a moto e parar na cidade vizinhar, só rir e brincar no parque como crianças, jovens, levemente pressionados com o futuro - essa lembrança é muito gostosa e tem trilha sonora. na época ouvia muito violão porque meus amigos tinham esse dom, tocavam e tocavam, era músicas de rock, mpb, pop rock, estilo que nem sei se existem hoje, e eu sabia de todas, porque dava suporte nesse coro, já que não tocava.
tive sempre muitos amigos, amigos que compartilhávamos muitas coisas - me lembro da vez que fomos para uma roça, um lugar que não tinha nada, apenas luz, sem internet, conexão com wifi, ou seja, só conversas e partilhas, e eu sinto tanto saudade desse momento, quando de fato aproveitávamos as companhias, o papo, brincadeiras e as partilhas, eram tudo que importava. quando me pego no presente, tenho dificuldades de associar essa vida moderna, apesar de ama-lá, ter privilégios, como uma condição confortável, casa, alguns amigos, mas com a sensação da ausência o tempo todo, parece que nada é tão lindo como foi e nunca vai ser, as músicas marcam menos e são mais solitárias, são para se ouvir no fone de ouvido. isso não significa que eu não seja grato por cada experiência, pela atualidade e tecnologias, mas as lembranças do passado são mais fortes, as músicas eram mais gostosas, as fotos tem mais emoção quando revejo. hoje me sinto um lobo solitário, lutando por tudo no individual, mas com sinceridade? sinto saudade de ser uma borboleta.
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