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#formação cultural
mondovr · 1 year
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Ensinar o que não se aprende (mais) nas escolas: A importância do Homeschooling
A base do conhecimento é eterna. Aliado com os recursos computacionais e uso atento da inteligência artificial, o Trivium e Quatrivium deveria fazer parte de todos que buscam a verdadeira expansãããão da conscieeeênciiiiaaaa.
A educação doméstica, ou home schooling, é importante porque oferece uma abordagem personalizada e flexível para o ensino, permitindo que os pais ou responsáveis ​​criem um ambiente de aprendizagem que se adapte às necessidades únicas de cada criança e pode oferecer uma abordagem alternativa à educação massificada promovida pelo estado e assim, NÃO serem (facilmente) doutrinados. Podemos incluir…
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zemaribeiro · 1 month
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Maracatu Quebra-Baque celebra 20 anos “Pelos Trilhos da Vale”
[release] O Maracatu Quebra-Baque. Foto: divulgação O projeto “Quebra-Baque – 20 Anos – Pelos Trilhos da Vale”, celebra os 20 anos de trajetória do grupo pernambucano Maracatu Quebra-Baque. A circulação é apresentada pelo Ministério da Cultura (MinC), com patrocínio do Instituto Cultural Vale (ICV), através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Atos Produções Artísticas,…
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coelhogeek · 10 months
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hwares · 6 months
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Pelos meus Linguistas, A Gramática Normativa.
TL;DR — Não corrija outras pessoas é falta de educação; cada um escreve como quiser; a grámatica normativa está errada.
Estar em contato com a norma culta da língua não é apenas um aspecto cultural. Trata-se, principalmente, de uma questão de prestígio social. Num país em que, historicamente, as desigualdades sociais se perpetuam, dominar o padrão culto da língua é ser detentor de um poderoso instrumento, senão de ascensão, pelo menos de imposição de respeito frente a uma interlocução dominadora. (STEIN, C. C.)
Hala, forasteiros! Hoje minha colaboração é um informativo sobre um mito que perturba linguistas e letrados há gerações: a gramática normativa. Entretanto, não pelas razões que você possa estar imaginando…
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Para não entediar ninguém, nem transformar isto em um texto acadêmico, não vou entrar em muitos detalhes e terminologia. Deixarei sob o read more algumas outras explicações, mas queria explicar brevemente "do lado de fora" também!
"Hwa, qual a sua credibilidade para discorrer sobre o assunto?" Minha credencial como estudante do penúltimo ano de linguística! Sabe, é engraçado, nós exigimos o local de fala… mas raramente o respeitamos. Especialmente quando falamos de linguagem, e principalmente da nossa língua materna. Entretanto! Prefacio este informativo reconhecendo que não sou o único linguista desta tag. Por isso, convido outros linguistas, letrados e, com muita calorosidade, aqueles também que não possuem formação nas áreas da ciência da linguagem, mas que amam o português indiscriminadamente, para opinar. Se assim desejarem. Sempre mantendo a educação, obviamente.
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Então, vamos começar com um exercício simples. Encontre os erros de português no diálogo abaixo:
NAS: Ontem, cheguei em casa tão cansado. Me deitei na cama com as roupas da rua, acredita? Mas acho que errei tudo na prova… eu sou muito burro.  HOYUN: Tu é sensacional, para. Você com certeza foi bem! Mas não tem problema em errar, também. NAS: Te amo, meu amor.  HOYUN: Eu também. Eu vou ir ao mercado rapidinho. Já volto. 
Você deve estar pensando: “Hwa, é fácil! O vou ir está errado!”. Será? Vamos ver… corrigirei usando a gramática normativa! Mas vou pegar leve:
NAS: Ontem, cheguei a casa tão cansado. Deitei-me na cama com as roupas da rua, acredita? Mas acho que errei tudo na prova… eu sou muito burro.  HOYUN: Tu és sensacional, para. Você com certeza foi bem! Mas não há problema em errar, também. NAS: Amo-te, meu amor.  HOYUN: Eu também. Eu vou ir ao mercado rapidinho. Já volto.
Das duas uma: ou você está confuse, ou está rolando os olhos e mentalmente discordando. Então eu vou explicar:
[cheguei em casa tão cansado] regência do verbo chegar é feita com a preposição a.
[Me deitei na cama com as roupas da rua], [Te amo] Não se inicia orações com pronomes pessoais oblíquos.
[Tu é sensacional] “Tu”, segunda pessoa do singular; “é” terceira pessoa do presente indicativo.
[Não há problema] “Tem” significa “posse”; “existir” é o verbo “há”.
[Eu vou ir no mercado rapidinho] Uso do verbo ir como verbo auxiliar, não há regras na gramática normativa que impeçam seu uso. Em fato, é muito comum utilizar o verbo ir como auxiliar (significando o início de uma ação ou uma ação que está acontecendo). Pode ser considerado um pleonasmo, entretanto, pleonasmo não é um erro gramatical. Em fato, nós também falamos frases como “vou indo, então” e não consideramos um pleonasmo.
Hwa, mas isso é para quando estamos falamos formalmente…
Na verdade, não. A gramática normativa não foi feita para usarmos somente quando estamos falando formalmente: ela é o uso comum da língua. Mas vamos supor que seja: você realmente vira para alguém e diz "de-mê um cigarro" quando está num casamento? Eu duvido um pouco… mas eu concordo que existem contextos! Há determinadas palavras e estruturas que usamos somente em determinados contextos e essa é uma observação válida!
E raramente, por exemplo, as pessoas falam como escrevem. Aí entra outra fake news: não é escrita que muda a fala, é a fala que muda a escrita. Nós não deixamos de usar “vosmecê” porque começamos a escrever assim: nós paramos de usar porque ninguém mais falava assim. Existem algumas exceções, sim… mas, na história das línguas do mundo, é muito mais frequente a fala mudar a escrita.
Contudo, você concorda que, no diálogo que mostrei, possuíam frases que ouvimos e escrevemos em ambos os contextos formais e informais e, mesmo assim, estavam “erradas”?
Então, o que eu preciso saber? Preciso aprender a falar "certo"?
Você já fala certo! Se outro falante do português entende o que você diz e escreve, você está falando corretamente! Eu preciso que você entenda duas coisas:
Primeiro, escrever “errado” não existe! Existem variações do português padrão, mas não erros.
Segundo, a noção de gramática normativa que existe no imaginário dos brasileiros é um mito!
Não é dizendo que você não deve seguir o que aprendeu na escola, ou que não deve escrever de uma maneira que seja considerada padrão. Não. Isso é importante, também. Porém… há outras coisas que são importantes que todos saibam, mas que, infelizmente, circulam apenas nos âmbitos da galera que estuda as ciências da linguagem. Abaixo, vocês podem encontrar outros esclarecimentos!
Mas, antes disso, fiquem com as palavras do mestre que muito defendia o brasileirismo, a língua do povo!
As formas novas da língua, ou pela composição de vocábulos, filhos de usos e de costumes americanos, ou pela modificação do sentido original, ou ainda por alterações gráficas, serão matérias de útil e porfiado estudo. Com os elementos que existem esparsos, e os que se organizarem, far-se-á qualquer coisa que no próximo século se irá emendando e completando. Não temamos falar do próximo século, é o mesmo que dizer daqui a três anos, que ele não espera mais; e há tal sociedade de dança que não conta viver menos. Não é vaidade da Academia Brasileira de Letras lançar os olhos tão longe. A Academia, trabalhando pelo conhecimento desses fenômenos, buscará ser, com o tempo, a guarda da nossa língua. Caber-lhe-á então defendê-la daquilo que não venha das fontes legítimas, – o povo e os escritores, – não confundindo a moda, que perece, com o moderno, que vivifica. Guardar não é impor; nenhum de vós tem para si que a Academia decrete fórmulas.  (Machado de Assis)
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O que é gramática normativa?
Ao contrário do que muitos acreditam, existem tipos diferentes de gramáticas. A gramática normativa é apenas um deles. Se você procurar pelo Google, ele irá te dizer que esse tipo de gramática é a que impõe regras e uma norma para os falantes de uma mesma língua. Mas, de verdade, não é bem assim.
A palavra “normativa” não significa uma norma a ser seguida, mas uma normalidade — e suas regras não são imposições, são as regularidades. Isso significa que a gramática normativa é um registro da maneira como os falantes de uma língua falam.
Ela só está juntando as maneiras como as pessoas falam e escrevem o português brasileiro e botando num manual, basicamente. Um manual não é uma regra de como a gente deve montar o aparelho; é uma instrução. Nós não somos obrigados a montar ele daquela forma; às vezes montamos com menos parafusos e dá certo! Às vezes colocamos as coisas nos lugares contrários e até dá certo… mas algumas coisas não funcionam. Outras nada funciona! A língua é assim também. Uma língua só estará errada se ninguém conseguir entender o que você está falando. Se você só cometeu um desvio ortográfico ou gramatical (são duas coisas diferentes, hein!) mas ainda é possível compreender o significado ou, ainda, se você disse algo, mas ainda dá para entender o significado mesmo que algumas palavras soem diferente ou há adições de outras não está errado.
Se é assim, por que aquelas frases que uso diariamente estão erradas?
Então, parceire. O problema da gramática normativa do português brasileiro é que ela não registra o modo como os brasileiros falam. As regras que mostrei são apenas algumas das que não encaixam com o modo como a gente usa o português. Por isso, se você começar a tentar montar sentenças e falar usando a risca a gramática normativa, nenhum brasileiro vai enteder o que você está falando. Irônico, não é?
Isso significa que todo mundo fala errado? Não. A nossa gramática sempre esteve errada porque o objetivo dela nunca foi refletir o brasileiro — a nossa gramática, desde seu surgimento, foi feita pensando em como um grupo seleto (a elite) falava e escrevia. O Brasil tem um caso seríssimo de preconceito linguístico sistematizado.
O que é preconceito linguístico?
É quando associamos características linguísticas de alguém a um esteriótipo e, consequentemente, a discriminamos. São os famosos: “respeito você, mas você escreve errado”, “quem fala mano só pode ser x”, “acho tão feio o sotaque y”, “não gosto de quem fala errado”, etc. Poucos sabem, mas, também, é um crime perante a lei brasileira.
Como você pode ver, todos nós falamos “errado”. Todos cometemos desvios do português e possuímos dialetos, sotaques. Mas nós sempre queremos apontar um tipo específico de fala ou escrita como errado. Pensem em como, na gramática normativa, o “certo” é usar “num” — mas quando queremos escrever “bonito e certo”, trocamos para “em um”. Por que fazemos isso? Porque soa bonito! Nós confundimos o conceito de gramaticalmente aceito com gramática normativa. E, por sua vez, confundimos gramática normativa com normas, imposição.
O que é gramatical aceito? É a estrutura da língua que os falantes aceitam como correta. É usar os pronomes oblíquos pessoais no começo das frases, "em" no lugar de 'a" após o chegar, falar "vou andar" em vez de "andarei", etc. É por isso, por exemplo, que o seu corretor do Word não irá corrigir se você usar “Cheguei em casa”: ele está programado (com a ajuda de linguistas!) para reconhecer o gramaticalmente aceito como válido. Ou porque você também não perderia pontos num ENEM por escrever assim!
Preciso jogar meus livros de gramática no lixo, então?
Não! É importante aprendermos a gramática ensinada nas escolas. A gramática normativa, em sua essência, não é ruim: ela é um objeto importantíssimo para padronizar uma língua e assegurar que todos os seus falantes possam se entender sem abandonar seus dialetos e outras características regionais, culturais, sociais, etc. Um país grande como o Brasil está fadado a ter inúmeras variações do português devido à várias razões diferentes: pense em  como é difícil de entender alguém de outro estado quando a pessoa está falando cem por cento em seu dialeto. Ainda que nós, aqui no Brasil, não mudamos tanto — porém, pense na China! Com mais de um bilhão de habitantes, existem zilhões de variações do mandarim! É por isso que existe o mandarim padrão (também conhecido como putonghua) para que ninguém precise abandonar suas características dialetológicas para se entender.  
E dialetos (ou sotaques) não são apenas diferenças entre estados, sabia? Dialetos podem existir por razões sociais, regionais, culturais etc. O uso de gírios é um dialeto!
Qual o ponto disso, então?
O ponto é que precisamos reconhecer que essa história de gramática normativa (ou culta) é um mito: ninguém, verdadeiramente, a usa em sua integridade. Existem regras lá que nos usamos? Existem. Mas a maioria possui exceções, por exemplo, porque não funcionam daquele jeito: não só porque, como eu disse, nossa gramática já começou no pé esquerdo… mas porque a língua está fadada a mudanças! Pensem no “vosmecê” que virou “você”, no “para” que virou “pra”, nos termos “zap”, “feicei” e outros estrangeirismos ou termos (rede social, por exemplo) que não existiam alguns anos atrás, mas agora fazem parte da nossa tão amada língua.   
Se quiser se aprofundar mais, posso recomendar artigos e vídeos sobre o assunto! Mas, por hoje, é só. Minhas últimas palavras serão essas: no cotidiano, fale e escreva como você se sentir confortável. Todos nós temos a capacidade de distinguir quando falar de maneira formal ou casual, quando usar certos termos ou nãos — e acho que todos concordamos que o Tumblr é um local casual. Então, antes de corrigir alguém, seja aqui ou na vida real, se pergunte o porquê de você estar fazendo isso. 
“É pra não ser humilhado por falar erado, Hwa” Justo! Então pergunte se a pessoa pediu, se será educado de sua parte; se, às vezes, você não está fazendo isso meramente porque você, assim como o resto da população (e me incluo nisso!) temos preconceitos internalizados relacionados com a língua. Você pode se surpreender com a reposta — ou a falta dela! Pois como diriam os analistas do discurso, o silêncio também é uma resposta.
Sem mais delongas,
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joycesoarespsi · 4 months
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Sobre o meu trabalho com a psicoterapia
Como são as sessões e modalidade?  Atendo apenas online pela ferramenta Google Meet, Zoom ou por chamada de vídeo no WhatsApp. Duração de 50 min. A primeira sessão é um acolhimento para nos conhecermos e para que eu possa entender o que motivou a procura do serviço, queixa principal, sintomas, demandas, bem como as expectativas relativas ao processo. Não espere, entretanto, um discurso de produtividade ou positividade vazia da minha parte, muito menos um processo de simples "adaptação" com respostas prontas sem que haja reflexão e engajamento da sua parte. Trata-se de um trabalho conjunto.
Abordagem de trabalho e formação? Minha abordagem é a PHC (Psicologia Histórico-Cultural); fiz um curso na área clínica no NPHC — Núcleo de Psicologia Histórico Cultural do Ceará; tenho experiência de estágio com atendimentos clínicos e na área social, com a escuta de idosos e o fortalecimento de mulheres em situação de violência; participei do curso de extensão Fundamentos da Psicologia Vigotskiana das Emoções do Grupo Verchína — Fundamentos da Psicologia Vigotskiana. Desde de 2020 tenho aprofundado meus estudos nessa abordagem e atualmente estou fazendo uma especialização em clínica histórico-cultural também pelo NPHC.
Como funciona a PHC? Compreende o comportamento e a personalidade do ser humano como produto da intersecção entre os aspectos culturais e biológicos. Como seres sociais, estamos sempre aprendendo e desaprendendo novas formas de lidar com a realidade e nossas questões, uma vez que ela são, também, produzidas a partir de contextos e cenários específicos de vida, bem como a partir das relações de trocas que estabelecemos com o mundo, podendo potencializar ou não o sofrimento. Desse modo, a PHC pode propor reflexões, estratégias e intervenções que visam o fortalecimento e transformação do sujeito.
Qual Público? Atendo todo mundo que se reconheça como mulher (da adolescência à velhice).
Formas de pagamento? A transferência por Pix deve ser feita ANTES das sessões; também, ao solicitar o atendimento convencional, há a possibilidade de optar por um pacote de 4 sessões (+ informações no Contrato Terapêutico). Demais dúvidas e acesso ao Contrato, mande mensagem!
Siga-me no Instagram: psi.joycessoares
Também para contato: [email protected]
Caso você também esteja visitando este perfil sem uma conta no Tumblr, disponibilizo o seguinte formulário para solicitação de atendimento: formulário atendimento psicológico online
Além disso, caso necessite de atendimento com valor mais acessível, disponibilizo o seguinte formulário para registro: solicitação atendimento social
Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
Atendimento online para todo Brasil 🌍
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vozperiferica · 8 months
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A MODA E ESTÉTICA PERIFÉRICA: UM OLHAR SOBRE OS ESTILOS
Desde o processo de formação das periferias em zonas urbanas, a manifestação da moda exerce significativa função como componente cultural dos grupos sociais ali existentes. de modo geral, a moda na periferia representa uma gama de elementos de empoderamento de um povo marginalizado, por exemplo, o empoderamento econômico, a resistência e subversão, a criatividade, a identidade, e as experiências. portanto, a moda nas favelas é uma forma única de expressão, incorporando componentes de diversas culturas, cores vibrantes e estilos distintos que desafiam as normas convencionais da moda.
A moda e a estética periférica brasileira têm ganhado destaque e reconhecimento ao redor do mundo. Essa efervescência criativa é uma manifestação única da cultura das periferias do Brasil, com diversos estilos que refletem a identidade, a criatividade e a resistência de seus habitantes. Neste blog, exploraremos cinco estilos emblemáticos: Afropaty, Planetária, Mandrake, Sportlife (Cria) e Skatista.
Em suma, a moda desempenha um papel crucial nas favelas, indo além do aspecto estético e tendo impactos econômicos, culturais e sociais significativos nessas comunidades.
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"Unha de fibra segurando o copão Trem bala da VU que quebrou seu coração Ele perde a postura porque eu tenho b****** Na rua, ele é bandido, comigo é sucção" - Oompa Loompa, Slipmami
Estilo Afropaty: Celebrando a Negritude
O estilo Afropaty é uma celebração da cultura afro-brasileira. Marcado por cores vibrantes, estampas africanas, turbantes, tranças e penteados afro, este estilo reforça a conexão com as raízes africanas. Além disso, o Afropaty promove a aceitação e a valorização da pele negra, combatendo o racismo e a discriminação.
Combate ao Racismo: O Afropaty desafia os padrões eurocêntricos de beleza, promovendo a aceitação e valorização da pele negra e dos cabelos afro.
Preservação Cultural: Com o uso de estampas africanas, turbantes e acessórios, o estilo Afropaty também contribui para a preservação da cultura afro-brasileira.
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"Se quer dar um rolê Eu vou te apresentar o melhor baile do Rio de Janeiro Tu já sabe qual é O Complexo da Penha é um verdadeiro puteiro Vamos pra Gaiola, que tá tudo bom" - Vamos pra Gaiola, MC Kevin o Chris
Estilo Planetária: O Futuro da Periferia
A estética Planetária é uma fusão de elementos futuristas com a realidade das periferias urbanas. Marcada por roupas oversized, cores metálicas e acessórios ousados, esse estilo reflete uma visão progressista do futuro e a criatividade encontrada nas comunidades periféricas, onde a moda se torna uma forma de expressão política e artística.
Expressão Artística: Esse estilo é uma forma de expressão artística e política, representando uma visão progressista do futuro.
Inclusão Social: A estética Planetária mostra que a moda pode ser acessível e inclusiva, vindo de comunidades muitas vezes marginalizadas.
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"Bigodin finin, cabelin na régua Ela olhou pra mim, eu olhei pra ela, eu falei assim Então vem com o Kevin o Chris" - Vamos pra Gaiola, MC Kevin o Chris
Estilo Mandrake: A Estética da Noite
O estilo Mandrake é uma celebração da vida noturna nas periferias. Marcado por roupas escuras, jaquetas de couro, bonés e tênis estilosos, este estilo reflete a energia e a atitude dos jovens que vivem a vida noturna com intensidade. É uma forma de expressar a rebeldia e a autenticidade das periferias urbanas.
Afirmação de Identidade: O uso de roupas escuras, bonés e jaquetas de couro é uma afirmação de identidade e pertencimento a uma cultura noturna única.
Resiliência e Autenticidade: O estilo Mandrake reflete a resiliência e a autenticidade das comunidades que enfrentam desafios diários.
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"E, senhorita, o que passa? Por que você quer saber Se é a única que eu respondo na madrugada? Você vai se decepcionar se eu disser Que é porque as outras não tão acordada" - Novo Balanço, Veigh
Estilo Sportlife (Cria): A Moda das Ruas
O estilo Sportlife, também conhecido como Cria, é uma celebração do streetwear nas periferias. Marcado por roupas esportivas, tênis de alta performance e bonés de aba reta, esse estilo é uma expressão da cultura das ruas. Ele destaca a importância do esporte e da atividade física nas comunidades periféricas, além de refletir a busca por conforto e praticidade no dia a dia.
Inclusão Social: O uso de roupas esportivas e tênis acessíveis demonstra como a moda pode ser uma ferramenta de inclusão social.
Valorização do Esporte: O Cria enfatiza a importância do esporte nas comunidades periféricas, promovendo um estilo de vida saudável.
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"Tava andando de quebrada Sendo o centro da cidade Quando cê resolveu dar um salve pelo meu radin' Eu já tenho compromisso Mas posso chegar mais tarde Prefiro ter você assim Bem pertinho de mim" - Imprevisto, Yago o Próprio
Estilo Skatista: Liberdade Sobre Rodas
O estilo Skatista é uma representação da cultura do skate nas periferias do Brasil. Marcado por roupas largas, tênis de skate desgastados e bonés, esse estilo reflete a busca pela liberdade e pela expressão individual. O skate é mais do que um esporte; é um estilo de vida que une comunidades e promove a superação de obstáculos.
Liberdade e Expressão Individual: O skate é uma forma de liberdade e expressão, e o estilo reflete essa atitude descompromissada.
União de Comunidades: O skate une comunidades de diferentes origens, promovendo a inclusão.
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"Sempre mó chique, ela é mó chave Copo com drink, honey on fire Passa na blitz ela pilota a nave Tipo minha bae bih, mandrake" - Mandrake, MC Dricka
Conclusão:
Em resumo, a moda e a estética periférica brasileira são uma manifestação vibrante da criatividade e da identidade das comunidades das periferias. Cada estilo abordado - Afropaty, Planetária, Mandrake, Sportlife (Cria) e Skatista - oferece uma visão única da cultura e da diversidade presentes nessas regiões. Essa expressão única continua a inspirar a moda e a cultura em todo o Brasil e além de suas fronteiras.
Referências
centralperiférica.org bemtv.org.br agenciamural.org.br jornal.usp.br folha.uol.com.br
Imagens
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andy-paleoart · 2 months
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The beginning of Everything | O começo de Tudo
🇬🇧
The Big Bang theory, widely accepted in cosmology, describes the universe's origin around 13.8 billion years ago. The universe began as a hot, dense singularity and rapidly expanded, creating space and time. Early milestones include cosmic inflation, the formation of quarks and hadrons, and the emergence of hydrogen and helium.
The universe cooled, allowing for the formation of the first atomic nuclei. About 380,000 years post-Big Bang, the era of recombination occurred, marking the creation of neutral hydrogen atoms and the release of the Cosmic Microwave Background (CMB).
The formation of the first stars, Population III stars, followed. Their emergence ended the Dark Ages by ionizing hydrogen, leading to the Epoch of Reionization. These early stars, massive and short-lived, produced heavier elements through nuclear fusion.
While constellations aren't directly tied to the universe's early moments, they are cultural and observational constructs. People across cultures have identified and named patterns of stars, creating constellations with cultural or mythological significance over centuries. These constellations serve as guides to navigate the night sky and have contributed to humanity's understanding of the cosmos.
🇧🇷
A teoria do Big Bang, amplamente aceita na cosmologia, descreve a origem do universo há cerca de 13,8 bilhões de anos. O universo começou como uma singularidade quente e densa, expandindo-se rapidamente e criando espaço e tempo. Marcos iniciais incluem a inflação cósmica, a formação de quarks e hádrons, e o surgimento de hidrogênio e hélio.
O universo resfriou, permitindo a formação dos primeiros núcleos atômicos. Cerca de 380.000 anos após o Big Bang, ocorreu a era da recombinação, marcando a criação de átomos de hidrogênio neutros e a liberação da Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas (CMB).
A formação das primeiras estrelas, conhecidas como estrelas da População III, veio em seguida. Sua emergência encerrou as Eras Escuras ao ionizar o hidrogênio, inaugurando a Época da Reionização. Essas estrelas iniciais, massivas e de curta duração, produziram elementos mais pesados por meio de fusão nuclear.
Enquanto as constelações não estão diretamente ligadas aos primeiros momentos do universo, são construções culturais e observacionais. Pessoas de diversas culturas identificaram e nomearam padrões de estrelas ao longo dos séculos, criando constelações com significados culturais ou mitológicos. Essas constelações servem como guias para navegar pelo céu noturno e contribuíram para a compreensão do cosmos pela humanidade.
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"Dugin merece crédito por ter levado para a Rússia, ou melhor, para a cultura acadêmica e popular russa, autores profundamente ocidentais e considerados 'indesejáveis' pelo então regime soviético nos anos anteriores, pensadores de vários tipos que se tornaram pontos de referência para ele em sua formação filosófica e política: da Alemanha, Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Carl Schmitt, Gottlieb Fichte, Friedrich Hegel, Ferdinand Lasalle, Ernst Jünger, Ernst Niekisch, Oswald Spengler; do Reino Unido, Halford Mackinder; da França, Pierre-Joseph Proudhon, Alain De Benoist, Georges Sorel, Marcel Mauss, Serge Letouche, Roger Garaudy, Christian Jambet, Jean-Claude Michéa, René Guenon; do Brasil, Darcy Ribeiro; da Romênia, Mircea Eliade; da Itália, Nicola Bombacci, Antonio Gramsci, Curzio Malaparte, Julius Evola, Costanzo Preve, Massimo Cacciari, Giorgio Agamben, Diego Fusaro. Essa lista ampla, embora incompleta, de pensadores das mais diversas épocas, geografias e orientações era quase estranha ao mundo russo da produção cultural devido ao filtro ideológico imposto pela União Soviética, deixando inacabado o trabalho de metabolização, interpretação e comparação que pertence a toda cultura, especialmente no mundo globalizado". - Lorenzo Maria Pacini (Dugin e Platão)
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vetormagazine · 4 months
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Vetor Magazine Entrevista: Laura Diaz
Interview // @realifeisnocool
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Laura Diaz para Vetor Magazine por @6math66
R: Laura, o que você pode nos adiantar sobre a próxima fase do Teto Preto? Como tem sido o processo de criação do segundo álbum da banda?
L: O TETO fechou agenda esse ano e só se apresentou em espetáculo montado especialmente para o Festival de 10 Annnux da MAMBA NEGRA, oficializando o início da nova era da nova formação com CARNEOSSO, Matheus Câmara e Marian Sarine (Deaf Kids) na frente musical ao lado da coreógrafa e bailarina Juana Chi e Bruxa Cósmica.
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TETO PRETO por @pdrpinho
Estamos em estúdio agorinha entre novembro e dezembro gravando nosso segundo álbum “FALA”. Por enquanto são 10 faixas autorais por e, quem sabe, uma faixa surpresa que estamos tentando liberação pra regravar. Pelo jeito acho que a gente vai colocar mais coisa até lá, rs, estou possuíde, hoje mesmo começamo mais uma nova socorro. 
Tem coisa que comecei a compor em 2020 e com a pandemia, trocas de formação e tetours, as músicas se transformaram completamente até chegar nesses arranjos que nós três trabalhamos do zero, cada hora em um instrumento. Tem baixo do Mariano, sample de voz de efeito do Matheus, solo de noise e linha de sinth meu, além de algumas surpresinhas chiquérrimas na parte de sopros. 
É um álbum sobre lugares de FAL(H)A. Temos as participações muito queridas e especiais de Saskia, Jup do Bairro, Getúlio Abelha. Vocês não estão preparades. É um privilégio entrar no 10º ano de banda com tanta gente querida se juntando para concretizar esse projeto e rodar mundo.
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R: Descreva um momento icônico, único e marcante para você na Mamba Negra
L: Nossa, são muitos… É uma década se profissionalizando em bagunça organizada.
O primeiro niver da Mamba foi em plena ocupação da Ouvidor 63 em maio de 2014.
Fizemos vigília e revirada cultural com os secundaristas nas escolas ocupadas em 2015.
Depois quando os donos de balada vieram pra cima da cena independente e agente saiu em manifestação raver num trio elétrico em formato de latinha passando da D-Edge à prefeitura.
Um clássico é A Anna Operman vestida de Garota Noel num caminhão pipa fazendo a xuca da geral de manhã no set do Badsista virando Spice Girls com Tati Lisbon (papisa) é sem dúvida um desses momentos. 
Tivemos momentos lindos tb no Festival online de 8 anos, na primeira vez que dirigi várias câmeras, grua, trilho e também editei e finalizei grande parte dos babados. E ficou CARO, ficou belo.
Rolou também algumas vezes nossa mami Pablly trajada e com tesawn chamando geralzinha no grellin. 
Nesse ano começamos com a legendary Zaila dando o nome e abrindo o mar vermelho enquanto eu empurrava as gays no mood show some respect. O Festival foi só emoção 10 annnux mais jovens com desfile da Jalaconda, Ball internacional e coletivA ocupação, Tivemos agora pouco a pistona INTEIRA cantando Pitty no show da Jup do Bairro. Aguardem os próximos babados que a festa desse fim de annnux da firma é uma das edições mais queridas e aguardadas.
R: De que forma você acredita que a Mamba Negra transforma o circuito de nightlife criativo em São Paulo?
L: A MAMBA é uma ferramenta de articulação, reconhecimento e protagonismo da comunidade independente de mulheres e LGBTQIAP+. Somos muito mais do que uma festa, viramos um contexto em si com os festivais, a Rádio Vírusss e o selo MAMBArec. Nosso trabalho de bando é referência internacional na cultura brasileira eletrônica independente reunindo música, performance, audiovisual, instalação, artes gráficas e visuais. Sempre digo que sozinho até se anda mais rápido, mas juntes chegamos mais LONGE. 
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Mamba Negra por @ivimaigabugrimenko
Somos artistas, profissionais de diversas áreas da cultura, uma rádio, um selo e representamos um território de possibilidades e liberdades para nosses corpes. Sabemos que muitas de nós estamos nas bocas e moodboards da grande indústria e, mais do que nunca, é hora do UNDERGRANDE colher os frutos desses talentos. Ao lado de outras coletividades da nossa comunidade, queremos conquistar um futuro de menos vulnerabilidade e mais abundância entre es nosses enquanto estamos vives.
R: Que sonoridades tem inspirado e influenciado  você atualmente?
L: Amo eletrônico, amo canção e amo música brasileira. Este ano tenho a responsa de compor o júri do Prêmio da Música Brasileira e tem sido incrível pra escutar tudo - absolutamente de tudo -  que está sendo lançado esse ano por aqui e ter um panorama do que que tá circulando. 
EU VIM PELO SOM: sou dessas tb que é analógica, gosto de ver set de dj e show ao vivo pra sacar, vou atrás.
Meu ser-estado caótico engloba umas jóias da MPB que descobri na fossa, dubstep, garage, breakbeat, funk, house, acid, industrial, hip hop, noise,punk, dub e os steppas, esse ano entrei numas de hyperpop e me joguei no piseiro, brega, raggaeton, mandelão, rap nacional de mina e até sertanejo de bofe questionável.
R: De que forma moda e música se conectam no seu processo criativo?
L: Entendo que tanto a moda quanto a música são extensões do meu corpe, são ferramentas de expressão do que sou e de quem quero me tornar.
Minhas máquinas, cabos, salto, lente, unhas de fibra, apliques, lentes, acessórios,
Os figurinos do TETO só são ativados e habitados em um tipo de situação: em performances do TETO. 
É essencial para que a performance se concretize encarnada, assim como todos os processos de preparação do show porque são uma ruptura com o estado de NORMA/NORMAL. 
É sobre rejeitar tédio e pensar corpes y contextos em movimento.
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Laura Diaz para Vetor Magazine por @6math66
R: Em 2023, a Mamba comemorou dez anos movimentando criativamente o circuito criativo de festas em São Paulo, e também inspirando diversos coletivos no Brasil. De que forma você visualiza o futuro no circuito de festas eletrônicas e independentes no Brasil
Nas festas e festivais de pequeno e grande porte, foram poucos que resistiram ao fiasco ou ao prejuízo, mesmo os que tinham as tais figuras ocultas de investidores e playboys. 
Tudo ficou muito mais caro, a Mamba continuou entregando estrutura e atendimento impecável, line up de festival a preço de festa e mesmo assim tem gente que aceita pagar um aluguel em festival mainstream pra depois vir se fazer falando do preço do ingresso de festa independente. 
É foda, mas aí você vê bem quem não tem problema em gastar três vezes o valor com álcool e lookinhos e ainda por cima reclama da única coisa que tá fazendo pra fortalecer a cena local se matando pracmanter a entrega com qualidade. Prioridades né?
Fora essa minoria privilegiada aí, o ano foi muito difícil financeiramente e, apesar do alívio geral de termos Lula como presidente para variar, não foi muito além desse alívio no setor da cultura independente. Em São Paulo a situação nunca esteve pior com a gestão de Ricardo Nunes.
Graças aos esforços e carinho de todes que trabalham com a gente e da persistência des artistas da cena, a MAMBA resistiu dez anos mais jovem, recebendo um publique da nova geração bastante diverso de mulheres e LGBTQIAP+.  A tendência, como foi esse ano, é concentrarmos esforços no Festival e em 4/5 festas no ano para continuar servindo experiências articuladas com muito carinho para o mundinhe Mamby delus em constante transformasssawn.
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claudiosuenaga · 1 year
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A Era de Hórus, a Era de Crowley
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Nascido em 12 de outubro de 1875 em Royal Leamington Spa, no condado de Warwickshire, Inglaterra, o ocultista, mágico cerimonial, poeta, pintor, romancista, viajante e alpinista inglês Edward Alexander Crowley, mais conhecido como Aleister Crowley, foi indiscutivelmente o personagem mais importante do cenário do ocultismo mundial do século XX e uma das mais influentes culturalmente, bem como uma das mais temidas e execradas.
Como muitos daquela época, Crowley era uma espécie de lutador intelectual militante determinado a quebrar as convenções da moralidade social aceita. Não seria exagero dizer que grande parte da revolução cultural e dos costumes que passou a ocorrer já a partir dos frementes anos 20 e mais fortemente nos turbulentos e contraculturais anos 60, deve-se a ele, principalmente por ter fundado a religião e a filosofia da magia sexual, “Thelema” (palavra grega para “verdadeira vontade”), em cujo papel ele se identificou como o profeta encarregado de guiar a humanidade no Aeon de Horus no início do século XX.
Seu pai Edward Crowley (1829-1887) era engenheiro de formação mas nunca trabalhou como um, pois era um abastado dono de uma fábrica de cerveja, o que o permitiu se aposentar antes mesmo que Crowley nascesse. A mãe de Crowley, Emily Bertha Bishop (1848-1917), vinha de uma família com raízes em Devon e Somerset, e como a maioria das mulheres da Era Vitoriana, era uma fanática religiosa. Ambos pertenciam a uma seita de nome Irmandade Reservada, uma vertente ainda mais conservadora de uma comunidade cristã fundamentalista conhecida como Irmãos de Plymouth, que defendia uma interpretação literal do texto bíblico, o que dava margem a todo tipo de superstição e fanatismo.
Para essa seita, o Apocalipse era iminente e eles precisavam preparar o caminho. Apesar da intolerância da família, o que lhe causou profundo distanciamento das afeições maternas, Crowley já manifestava em seus primeiros anos de vida um acentuado caráter de independência intelectual, o que sempre lhe trouxera fama de rebeldia. Suas ações e pensamentos, “terríveis” na opinião de sua família phymouthiana, fizeram com que sua mãe o cognominasse de “A Besta 666”, epíteto que assumiria bem mais tarde uma importância enorme em seu caminho iniciático.
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Aleister Crowley aos 13 anos. Foto: Ayay.
Com a morte de seu pai em 1887, ficou sob tutela de seu tio, também elemento ligado àquela seita protestante, impondo ao sobrinho terríveis maus tratos e intermináveis leituras da Bíblia cristã. Este período de sua infância foi denominado por Crowley como a “Infâmia do Inferno”.
Durante sua adolescência praticou alpinismo, e no período de 1902 à 1905 participou das escaladas aos picos do K2 (também conhecida como Chogori, Dapsang ou Qogir Feng, a segunda montanha mais alta do mundo, depois do Monte Everest, com 8.614 metros) e Kanchenjunga (a terceira montanha mais alta do mundo, com 8.586 m de altitude), ambos localizados nas montanhas do Himalaia.
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1902: Aleister Crowley (segundo da esquerda, sentado na fileira do centro) com companheiros durante uma expedição. (Foto: Picture Post/Hulton Archive/Getty Images)
Estudou no Trinity College, formando-se em Química. Destacou-se em todas as matérias. Conheceu as literaturas Inglesa, Francesa e outras em Latim e Grego. Destacou-se também nas artes da alquimia, canoagem, montanhismo e tornou-se mestre em xadrez.
Interessado em tudo que fosse fora do comum e elitista, em 1896 dedicava-se a leituras relacionadas a magia e empenhava-se decididamente no ocultismo. Em 1898, Crowley escreve ao místico inglês Arthur Edward Waite (1857-1942), o primeiro a empreender o estudo sistemático sobre o ocultismo do Ocidente, após ter lido sua obra The Book of Black Magic and of Pacts (O Livro da Magia Negra e dos Pactos, 1898). Waite lhe recomenda a leitura de Die Wolke über dem Heiligtum (A Nuvem sobre o Santuário), do ilustre filósofo, alquimista e cabalista alemão Karl von Eckartshausen (1752-1803), que havia pertencido a uma irmandade cristã oculta, relacionada com a Fraternidade Rosacruz, mas nada revela sobre seus membros, exceto que são uns “privilegiados”. Frustrado, Crowley escreveu novamente a Waite, perguntando-lhe de que outra seita poderia participar. Waite recomenda a que tivesse paciência, que os grandes chefes das sociedades secretas, “seres quase divinos que governam o mundo”, aceitariam-no ou rejeitariam-no no momento certo, e ele não tinha mais nada a fazer senão esperar.
Crowley decide então que faria parte da Ordem Branca descrita naquele livro, e por volta de 18 de novembro do mesmo ano conhece o ocultista Samuel Liddell “MacGregor” Mathers (1954-1918), fundador em 1887, junto com o legista William Wynn Westcott (1848-1925) e o médico William Robert Woodman (1828-1891), da sociedade esotérica Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada), uma das mais poderosas da Europa, sendo iniciado por Mathers e treinado em magia cerimonial.
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Samuel Liddell MacGregor Mathers, em traje egípcio, realiza um ritual na Ordem Hermética da Golden Dawn em 1918. Foto: Wikipédia.
Pela privacidade necessária que ela ofereceria à execução da operação de Abramélin, presente no grimório Livro da Magia Sagrada de Abramelin, O Mago, obscuro tratado de magia escrito por volta do ano 1600, cuja autoria é atribuída a um mago e taumaturgo egípcio que usava o pseudônimo de Abramélin (1362-1458), em fins de 1899 Crowley interessou-se pelo castelo de Boleskine House, a 34 km ao sul de Inverness, no lado sudeste de Loch Ness, nas Terras Altas da Escócia, construída na década de 1760 por Archibald Campbell Fraser de Lovat (1736-1815), cônsul britânico em Trípoli e Argel e, posteriormente, coronel da 1ª milícia local de Inverness, no local de uma igreja erguida no século XIII que, segundo a lenda, pegou fogo durante a congregação e matou todos que estavam lá dentro. Corriam outras lendas de que uma pessoa tinha sido decapitada na casa e que suicídios tinham ocorrido ali antes. Em suma, não faltavam naquele castelo relatos de eventos estranhos e histórias assustadoras.
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A Boleskine House em 1912. Fonte: Crowley, Aleister. Manifest of the M.M.M., London, O.T.O./Ballatyne Press, 1912, p. 21.
Crowley alegou ter realizado ao menos cem invocações na Boleskine House, o local escolhido para a invocação de seu sagrado anjo guardião por meio do ritual de Abramelin. Durante a execução do ritual de Abramelin, que durou meses, Crowley teve conhecimento de pessoas enlouquecendo e tentativas de assassinato no povoado vizinho. Seja pelas energias da casa ou as que o ocultista invocava, provavelmente uma junção das duas coisas, o próprio Crowley não passou incólume. A sua primeira filha, Lilith, morreria na casa de febre tifoide com pouco menos de 2 anos de idade, algo que ele mais tarde atribuiu ao crescente alcoolismo de sua esposa Rose.
Mais tarde, em 1914, quando Crowley, já quase falido, buscava novos ares nos Estados Unidos, a Boleskine House seria doada à Ordo Templi Orientis (O.T.O.), uma ordem iniciática da qual era um dos líderes e ensinava a Thelema, com o intuito de criar uma espécie de plano de seguro para os membros. Ao longo dos anos, a casa foi mudando de dono, colecionando falências, mortes de animais por inanição, prisões e o suicídio de um ex-comandante do exército no antigo quarto de Crowley.
O guitarrista britânico James Patrick Page, mais conhecido como Jimmy Page (1947-), no início da década de 1970 era dono da livraria e editora ocultista The Equinox Booksellers and Publishers, sediada em Kensington High Street, Londres.  Com o crescente sucesso do Led Zeppelin e pela falta de tempo suficiente para se dedicar a ela, Page acabaria por fechá-la.  Admirador e colecionador de artigos ligados a Crowley, Page resolveu comprar a Boleskine House em 1970 enquanto a banda gravava o disco Led Zeppelin III, mas efetivamente nunca morou lá. Page passava períodos de no máximo três dias na casa e algumas partes do filme-concerto The Songs Remais the Same (1976), do Led Zeppelin, chegaram a ser gravadas na Boleskine House.
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Jimmy Page na Boleskine House no Lago Ness. Foto: The Scotsman.
Coincidência ou não, o fato é que ao mesmo tempo em que o Led Zeppelin ascendia de forma vertiginosa, tragédias começaram a cercar seus integrantes. Jimmy Page chegou a declarar que “fenômenos estranhos aconteciam na casa”, mas que nada tinham a ver com Crowley. Segundo ele, “as energias ruins já estavam lá”, energias essas que pareciam pairar sobre a banda, fazendo com que o baixista e tecladista John Paul Jones (1946-) caísse de cama e interrompesse as gravações do álbum Physical Graffiti (1975). O vocalista Robert Plant (1948-), que gravaria o sétimo álbum da banda, Presence (1976), em uma cadeira de rodas em decorrência de um grave acidente de carro que sofreu em 1975 em Rhodes, na Grécia, com sua então esposa Maureen, perderia em 1977 seu filho Karac (nascido em 1972), vítima de uma infecção no estômago causada por um vírus raro, o que interrompeu a turnê da banda nos Estados Unidos. John Bonham (1948-1980), eleito em 2011 pelos leitores da revista Rolling Stone como o “melhor baterista de todos os tempos”, mergulharia no vício das drogas e do álcool, morrendo afogado no próprio vômito [assim como tinha acontecido com o guitarrista Jimi Hendrix (1942-1970)] enquanto dormia, após beber o equivalente a 40 doses de vodka.
Até vendê-la em 1992 por 225 mil libras, Jimmy Page contou com os serviços de um caseiro, Michael Dent, que após deixar seu posto na casa, contou histórias de satanistas tresloucados, visões, barulhos e assombrações. Como num clássico roteiro de filme de terror, a Boleskine House foi destruída por um incêndio em 23 de dezembro de 2015 enquanto seus donos faziam compras. Dessa vez não houve vítimas e a perícia conclui que o incêndio não foi deliberado. Um outro incêndio em 31 de julho de 2019 destruiu o que havia restado da Boleskine House, que talvez tenha se transformado em uma espécie de portal para outros mundos. Curiosamente, as aparições do Monstro do Lago Ness começaram logo depois do ritual de Abramelin praticado por Crowley.
Como o Led Zeppelin bem o demonstra, o rock e os movimentos beat, hippie, punk, bem com toda a rebelião da contracultura, foram fortemente influenciados por Crowley.
O famoso lema de Crowley, "Faça o que quiser", foi gravado no vinil de Led Zeppelin III.
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Fonte: feelnumb.
Os Beatles fizeram questão de colocá-lo na capa de Sargent Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967). John Lennon disse uma vez: "A coisa toda dos Beatles era fazer o que você quer, sabe?"
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Fonte: philosophy for life.
Os Rolling Stones e Marianne Faithfull (1946-) aderiram à magia crowleiana por meio do cineasta underground californiano Kenneth Anger (1927-), daí o álbum Their Satanic Majesties Request (1967), nos quais os rostos dos Beatles aparecem camuflados entre as flores, e a música "Sympathy for the Devil". Jagger também fez a trilha sonora do filme de Anger, Invocation to my Demon Brother (1969-), enquanto Marianne Faithful apareceu em Lucifer Rising (1972-), de Anger, estrelado por um futuro membro da Família Manson.
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Fonte: feelnumb.
David Bowie (1947-2016), que também era um grande fã de Crowley, o menciona na música "Quicksand" (do álbum Hunky Dory de 1971), muito influenciado pelas técnicas mágicas, simbolismo e filosofia da Thelema. Bowie mergulhou profundamente no ocultismo na década de 1970, particularmente durante a produção de Station to Station (o seu décimo álbum de estúdio, lançado pela RCA Records em 1976), quando temeu ter invocado um demônio maligno e que bruxas estivessem tentando roubar seu sêmen para produzir um filho satânico.
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Fonte: philosophy for life.
No heavy metal, o Black Sabbath e o Iron Maiden, entre muitas outras, senão quase todas as bandas, tinham Crowley como fonte de inspiração.
No Brasil, seu seguidor número um era Raul Seixas (1945-1989), que o citava de forma explícita.
Nas artes plásticas, o pintor suíço Hans Ruedi Giger (1940-2014), mais conhecido por suas imagens retocadas que misturavam humanos com máquinas, um estilo conhecido como "biomecânico",  pode ser citado como um de seus inúmeros admiradores.
Na literatura podemos citar a obra de Aldous Leonard Huxley (1893-1963), que o conheceu em um jantar em Berlim, em outubro de 1930, William Somerset Maugham (1874-1965) e Robert Anson Heinlein (1907-1988).
Em 1900, com o cisma ocorrido na Golden Dawn e a expulsão de Crowley da Ordem, este resolveu viajar pelos quatro cantos do mundo e visitou o México, Havaí, Japão, Ceilão e China. Na viagem ao México ele foi iniciado no rito escocês da Maçonaria e ascendido ao 33º em poucos dias por um obscuro Don Jesus Medina, com quem criara uma ainda mais obscura ordem iniciática com apenas os dois como membros, a Ordem da Lâmpada da Luz Invisível. Nos demais países, principalmente na China e Japão, aprendeu todos os sistemas da yoga, encontrando-se por lá com seu antigo amigo e conterrâneo, o místico Charles Henry Allan Bennett (1872-1923), que se tornou um dos grande divulgadores do budismo no mundo ocidental e o iniciou nas práticas de assana e pranayama, conseguindo atingir a dharana, uma das principais etapas à samadhi, a grande experiência espiritual dos orientais.
Casou-se com Rose Edith Kelly (1874-1932) em agosto de 1903 quase como uma brincadeira, uma travessura. Um casamento de aparências no início, de amor em certo momento, e de tristezas em seu fim, em 1909. Enquanto passavam a lua de mel no Egito, na Grande Pirâmide, entre os dias 8 e 10 de abril de 1904, Crowley conduziu um ritual oculto com a intenção de acessar poderes sobrenaturais e contatou seu “sagrado anjo guardião”, uma entidade espiritual (“praeter-humana”) desencarnada chamada Aiwass, uma das várias formas de Hórus, que declarou: “Eu sou um deus da guerra e da vingança”, e então ditou a Crowley uma obra em forma de poema em prosa blasfemo e estranhamente belo chamada Livro da Lei (Liber AL vel Legis), a pedra fundamental de todo o sistema que anunciava o colapso das civilizações cristãs e o fim da Era (Aeon) dos “deuses escravos” (Osíris, Maomé e Jesus) e o início do alvorecer da Era de Hórus, “da Criança Coroada e Conquistadora”. Sua esposa que jamais demonstrara nenhum interesse especial pelos estudos de Crowley sobre o oculto, começou a receber estranhas mensagens. Várias vezes ela levantava-se de noite gritando para Crowley: “Eles estão esperando por você, por que você não vai encontrá-los?” Rose chegou a proclamar que “o Equinócio dos Deuses chegou”.
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Liber AL vel Legis, o Livro da Lei.
De acordo com o Livro da Lei que ele transcreveu, o governo de três deuses exerceu uma força determinante no destino do mundo ao longo da história humana. Primeiro foi o Aeon de Ísis, cujo reinado foi matriarcal e estimulante. Em seguida foi o Aeon de Osíris, seu consorte, cuja influência era patriarcal, destrutiva e cheia de turbulência. O Aeon de Hórus, filho de Ísis e Osíris, introduzido por Crowley, é a era em que vivemos hoje. Hórus, como governante, é apenas uma criança, “e ao longo desta era testemunharemos o amadurecimento da criança e, portanto, a estabilidade do mundo se solidificando gradualmente em novas formas de pensamento mais harmoniosas”. No entanto, o Aeon de Horus seria precedido por uma era de guerras e revoluções, de grande violência, destruição e fogo.
A “bíblia” de Crowley também proclama a Lei de Thelema, geralmente resumida em três versos semelhantes a mantras: “Faça o que tu queres há de ser toda a lei”, “Amor é a lei, amor sob vontade...” e “Todo homem e toda mulher é uma estrela”. De acordo com outro aluno de Crowley, o mágico cerimonial inglês Kenneth Grant (1924-2011), Aiwass é um extraterrestre de Sirius, a representação estelar da deusa egípcia Ísis.
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O Hexagrama Unicursal, um dos mais importantes símbolos em Thelema, o equivalente do Egípcio Ankh ou a Rosa Cruz dos Rosacruzes, derivada primeiramente em 1639 pelo Hexagrammum Mysticum de Blaise Pascal.
Thelema é uma palavra grega que significa “Vontade”. Esta Vontade é a manifestação ativa da parte divina do ser humano, aquilo que a Golden Dawn chamava de Gênio Superior. Todo processo de iniciação teria por objetivo único revelar ao homem esta sua natureza divina, permitindo-lhe cumprir sua determinação particular na presente encarnação. Este processo para Crowley era idêntico ao objetivo da Operação de Abramelin, o conhecimento e conversação com o Sagrado Anjo Guardião. O Livro da Lei é representante legítimo de toda a tradição gnóstica que coloca a ênfase da conduta humana, não em um sistema de regras morais, mas em um estado de plenitude interior. Esta plenitude é a integração com o deus interior.
O Aeon de Hórus seria "um tempo de liberdade pessoal irrestrita", em que um punhado de super-homens (liderados por Crowley) aperfeiçoariam suas vontades e se tornariam deuses. "Faça o que tu queres será tudo da lei" para os super-homens, assim como todo tipo de excesso sexual. Enquanto isso, o resto da humanidade, "os escravos", seriam manipulados para servir os super-homens. "Compaixão é o vício dos reis", Aiwass disse a Crowley. "Esmague os miseráveis e os fracos".
Crowley, o Messias Anticristo, a Besta 666, tentou inaugurar a Nova Era com rituais mágicos, tanto privados (longas orgias de sexo, drogas e magia) quanto públicos. O mais famoso, um "Rito de Elêusis" que ele organizou em Londres em 1910, verdadeiro precursor de Woodstock, onde os participantes tomaram peiote, dançaram ao som de bongôs e ouviram Crowley declamando sua poesia mágica.
Viver o tempo todo para quebrar regras e tabus, livrar-se da repressão, praticar todos os excessos e ir além de todas as convenções, era algo que Crowley já fazia décadas antes de roqueiros como Jim Morrison (1943-1971). Assim como os artistas do show business que estão sempre em busca da fórmula mágica que lhes tragam sexo, dinheiro e poder, Crowley já almejava ser uma estrela, um deus, um membro da elite sobre-humana.
A filosofia do "Faça o que quiser" de Crowley tornou-se uma das filosofias dominantes de nosso tempo de vazio moral e espiritual. Crowley venceu e vivemos nesta distopia, no qual a Nova Ordem Mundial é ditada por uma alta elite de "super-homens amorais".
Crowley estava convencido de que buscar contato com seres sobrenaturais oferecia a única salvação para a raça humana: “Minha observação do Universo me convence de que existem seres de inteligência e poder de uma qualidade muito superior a qualquer coisa que possamos conceber como humanos; que não se baseiam necessariamente nas estruturas cerebrais e nervosas que conhecemos; e que a única chance para a humanidade avançar como um todo é que os indivíduos façam contato com tais seres.”
A ufologia mais tarde adotou os mesmos preceitos e objetivos, tanto que relatos dessas entidades associadas a OVNIs se tornaram predominantes na cultura popular da década de 1980 com livros como o best-seller de Whitley Strieber, Comunhão, bem como com muitos filmes sobre “alienígenas” de Hollywood que se seguiriam.
Entre janeiro e março de 1918, Aleister Crowley iniciou outro ciclo de cerimônias de magia sexual e de visões chamadas “Amalantrah” em um apartamento no Edifício Dakota, em Central Park West, na cidade de Nova York (o mesmo em que o filme O Bebê de Rosemary foi rodado em 1967 e na frente do qual John Lennon foi assassinado em 8 de dezembro de 1980). Para abrir intencionalmente um portal e permitir que entidades demoníacas e outras entidades semelhantes (“chefes secretos” ou antigos deuses egípcios) acessassem a nossa realidade terrestre, desta vez ele se valeu da “Scarlet Woman” (“Mulher Escarlate”) Roddie Minor (1884-1979), uma mulher de origem alemã que havia se formado na Columbia University em 1911 com PhD em Farmácia. Ela esteve envolvida no movimento sufragista em Nova York e quando atuou como uma médium para Crowley, era casada e vivia separada do marido.
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Uma foto de 1906 de Roddie Minor com sua irmã Jessie (1882–1962). Roddie se formou na Columbia University em 1911 com PhD em Farmácia e esteve envolvida no movimento sufragista em Nova York. Ela ajudou Aleister Crowley em seu trabalho Amalantrah de 1918, ganhando o título de "Mulher Escarlate". Fonte: Gwinnett Historical Society.
Foi pela fenda “entre os espaços das estrelas” criada pelo ritual Amalantrah, que uma entidade chamada Lam – por sinal de tipologia muito aproximada a dos ETs greys (cinzentos) que décadas depois viriam a ser apontados como os responsáveis pelas abduções – e sua coorte passaram para este plano.
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O retrato da entidade Lam feito por Crowley, apareceu pela primeira vez em 1919, como um frontispício de seu comentário sobre "A Voz do Silêncio" de Madame Blavatsky.  O desenho original Lam foi dado por Crowley a Kenneth Grant (1924-2001), um escritor e mágico cerimonial inglês, defensor da religião Thelêmica e fundador de sua própria organização Thelêmica, a Typhonian Ordo Templi Orientis. Não há, no entanto, nenhum comentário de Crowley sobre Lam que se tenha notícia, exceto o que foi publicado por Grant. Publicação original: The Equinox, vol. III, no. 1, suppl. p. 3, Liber LXXI "The Voice of Silence", Detroit 1919.
Crowley estava convencido de que “existem seres de inteligência e poder de uma qualidade muito superior a qualquer coisa que possamos conceber como humanos; que não se baseiam necessariamente nas estruturas cerebrais e nervosas que conhecemos; e que a única chance para a humanidade avançar como um todo é que os indivíduos façam contato com tais seres.”
Discípulos subsequentes de Crowley da O.T.O. tentaram entrar em contato com Lam e relataram sucessos consideráveis. O protegido de Crowley, Kenneth Grant, chamou essa corrente de Culto de Lam e descreveu suas técnicas como Lam Workings.
Os cultuadores de Lam querem abrir mais portais do tipo que foram abertos por Crowley para trazer muito mais seres tipo Lam para a Terra. Eles acreditam que Lam é uma nova forma de deus que está tentando conquistar este plano, derrubar os antigos deuses e estabelecer seu reinado sobre a humanidade. Para os Lam Templars (Templários de Lam), o Fenômeno OVNI faz parte de um fenômeno metafísico maior, de uma “mudança dos deuses” eônica, que eles às vezes simbolizam com um Sol Negro.
O Templo de Lam está localizado no deserto de Mojave, na propriedade de um rico empresário com grande interesse em OVNIs e ocultismo. O Templo é construído para se assemelhar a um disco voador, com uma forma de disco baixo e afilado. Em um estrado no topo está um busto de pedra de Lam, ao qual os templários fazem oferendas e meditam durante seus trabalhos. Na base do templo há dois obeliscos com a palavra “Lam” no alfabeto Harzâd pintada nas laterais. No topo dos obeliscos estão duas grandes pedras de obsidiana em forma de ovo, que refletem a importância do ovo como um símbolo de viagem no tempo astral e tântrico no sistema mágico do culto.
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Fonte: Wiki.
Os templários de Lam desenvolveram todo um mito em torno de Lam, alegando que ele é um dos alienígenas “cinzentos” que se tornou famoso por casos de abdução por OVNIs a partir da década de 1950. De fato, como vimos no esboço feito por Crowley em 1919, Lam tem uma forte semelhança com os greys. Os Templários de Lam acreditam que Crowley realmente convocou os greys – que foram retratados em templos antigos, mas não vistos nos últimos tempos –de volta à Terra. Os Templários acreditam que Crowley treinou seu protegido Jack Parsons, junto com L. Ron Hubbard, para continuar seus Trabalhos de Lam. Em 1946, Parsons e Hubbard conduziram o Trabalho de Babalon, que se acredita ter reaberto e ampliado o portal aberto por Crowley, trazendo uma onda de seres Lam para o nosso plano que se materializaram na forma de avistamentos massivos de OVNIs e abduções por greys a partir de 1947.
No Templo, os templários procuram invocar Lam em sua presença e recebem orientação sobre como podem ajudar em sua campanha para que ele se torne um deus do novo Aeon. Ao iniciar o ritual de contato, o sacerdote que o preside traça um nonagrama (estrela de nove pontas) ao redor da estátua de Lam com sua adaga, entoando “Lam” em cada um dos nove pontos. Este rito "abre o portal" para a dimensão de Lam.
Neste ponto, os templários estão sentados em posição de lótus de frente para o retrato de Lam acima do altar do Templo, olhando em seus olhos. Eles repetem mentalmente o mantra “Lam” por alguns minutos, tentando invocar Lam pelo seu nome. Se receberem uma resposta positiva, eles se visualizam entrando na cabeça em forma de ovo de Lam e vendo o mundo através de seus olhos alienígenas. Em seguida, eles "selam o ovo" visualizando os olhos de Lam se fechando e aguardando os desenvolvimentos. Os templários frequentemente experimentam o contato com o ser Lam neste estágio. Quando o contato é perdido, ou o templário é perturbado, ele deixa a cabeça do ovo de Lam e retorna ao mundo mundano. Quando todos os presentes retornam à consciência mundana, o sacerdote toca um gongo nove vezes, realiza outro ritual de banimento para fechar o portal e o trabalho é concluído.
Em 1919, apenas um ano após o ritual “Amalantrah” de Crowley na cidade de Nova York, membros de um grupo ocultista na Alemanha chamado Sociedade Vril (do qual faziam parte todas as altas patentes do Partido Nazista) afirmaram ter estabelecido contato telepático, através do transe mediúnico de uma linda e misteriosa loira de Viena chamada Maria Orsitsch (também conhecida como Maria Orsic, 1895-1945), com seres do sistema estelar de Aldebaran na constelação de Touro, a 65 anos-luz de distância. Esses alienígenas que teriam visitado a Terra e se estabelecido na Suméria – daí que a palavra Vril teria sido formada a partir da antiga palavra suméria “Vri-Il” (“como deus”) – teriam realmente presenteado a Sociedade Vril com a tecnologia de discos voadores.
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A belíssima e misteriosa médium Maria Orsic, a fonte dos primeiros discos voadores nazistas e humanos na Terra. Foto: Kinopoisk.
O termo Vril apareceu pela primeira vez em 1871 no livro Vril, o Poder da Raça Futura, do escritor e político inglês Edward George Bulwer-Lytton (1803-1873), um dos primeiros romances a questionar os modelos de perfeição social figurados na literatura utópica. Provavelmente influenciado por Viagem ao Centro da Terra (1864), de Júlio Verne, Bulwer-Lytton narra a aventura de um protagonista que, ao explorar a profundeza de uma mina, ingressa sem querer em pleno domínio de uma civilização avançada que ali se refugiara de uma catástrofe, desde o período antediluviano, e cuja existência fora garantida pela fonte inexaurível de uma energia ainda desconhecida na superfície – o vril. Com ela, todos são supridos de luz, força motriz, meios de defesa e, sobretudo, de uma fonte de vigor e juventude. Ficando praticamente refém dos vril-ya – como eles se autodenominam –, o curioso egresso da superfície vai conhecendo, de surpresa em surpresa, o avançado modelo social daquela cultura que prosperou sob a crosta terrestre sem a interferência das comunidades da superfície, uma sociedade igualitária, sem classes, com direitos superiores garantidos às mulheres (algo impensável à época de Bullwer-Lytton), sem escravos, sem pobres, e com um sistema modelar de educação. Um extraordinário modelo para o mundo do futuro e que remete, por efeito de espelhamento – mecanismo retórico fundamental da literatura utópica –, a questões sociais prementes não apenas para o período da publicação do texto, mas também para a contemporaneidade. No desfecho da narrativa, a personagem faz uma longa preleção sobre os aspectos ditatoriais e homogeneizadores que subjazem à organização daquela comunidade em particular e de todo projeto utópico em geral. A utopia social de Bulwer-Lytton descortina terrores ocultos sob o manto do idílio, incluindo alguns daqueles que viriam a se concretizar nos regimes totalitários.
Os nazistas da Sociedade Thule, provavelmente influenciados pela obra de Bullwer-Lytton, encaravam o Vril como uma  forma de energia eminentemente telúrica que ansiava alcançar e que capacitaria aos seus seguidores o poder de curar ou ferir pessoas, levantar objetos e por fim de elevar seus próprios seres para outra dimensão de nível superior. O Vril consistia para eles em uma espécie de “quinto elemento” (além dos conhecidos terra, fogo, água e ar), uma energia dinâmica que se manifestaria pela “inversão do eixo gravitacional” de elementos materiais. A partir de uma indução energética, seria possível erguer pesados blocos de rocha como se fossem monólitos de isopor. Esta energia Vril era alcançada através da meditação e orgias sexuais. Quando os nazistas se aperceberam deste suposto poder, apoderaram-se do conceito da seita e de suas práticas. A Ariosofia servir-se-ia da energia Vril a qual os faria voar até o infinito e tornarem-se deuses, o que facilitaria ou garantiria o sucesso em alcançar o poder absoluto e metafísico para governar o mundo. Por isso chegaram a medir os crânios dos tibetanos, convencidos que eles eram os ancestrais dos arianos.
A Sociedade Vril era formada por um grupo de médiuns psíquicas lideradas pela médium Maria Orsic, que havia liderado a “Sociedade Alemã de Metafísica” (Alldeutsche Gesellschaft fr Metaphysik) fundada no início do século XX como um círculo feminino de médiuns que estavam envolvidos em contatos telepáticos extraterrestres. Mais tarde, a sociedade foi renomeada como “Sociedade Vril” ou “Sociedade das Mulheres Vrilerinnen”. Tanto Maria quanto as demais, eram todas jovens lindas e de cabelos muito compridos, com  longos rabos de cavalo, um penteado muito incomum naquela época. Isso se tornou uma característica distintiva de todas as mulheres que integraram a Vril, baseada na crença de que seus longos cabelos agiam como antenas cósmicas para receber comunicações alienígenas do além. Em público, porém, quase nunca exibiam o cabelo estilo rabo de cavalo.
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Maria Orisc atuava como um “canal psíquico” para a transferência de dados extraterrestres, algo hoje chamado de “visão remota”, uma ciência legítima usada por nossas próprias agências nacionais de inteligência.
Cabe lembrar que o notável inventor Nikola Tesla (1856-1943) afirmou que muitos de seus projetos geniais, como o gerador elétrico de “corrente alternada”, vieram a ele “telepaticamente”, e até o pioneiro da astronáutica Hermann Oberth admitiu que o sucesso dos avanços tecnológicos alemães durante a guerra se deveu, em parte, às “pessoas de outros mundos”. E, mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, desenvolveu-se uma curiosa convergência de tecnologias americanas e nazistas dentro dos programas de desenvolvimento de foguetes espaciais da NASA. A simples construção de foguetes superiores aos russos foi a motivação para uma aliança deveras estranha. Ou era algo mais profundo, mais escuro e muito mais oculto?
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Nikola Tesla e Maria Orsic estavam relacionadas com a construção de uma máquina voadora anti-gravitacional e contatos com extraterrestres. Fonte: Tô no Cosmos.
Em 1919, a suíça-americana Leah Hirsig (1883-1975) procurou Crowley em seu apartamento em West 9th St. em Greenwich Village, Nova York, devido ao seu interesse pelo ocultismo. Juntos tiveram uma filha, Anne Leah, apelidada de Poupée.
Em 14 de abril de 1920, Leah ajudou Crowley a fundar a Abadia de Thelema em Cefalù, na ilha italiana da Sicília, que logo tornou-se conhecida como um “antro de insanidade”. Durante sua estada na abadia, Leah era conhecida como Soror Alostrael (o "útero", o "santo cálice de Deus"), a "Mulher Escarlate" de Crowley, o nome que ele usava para suas praticantes de magia sexual em referência à consorte da Besta do Apocalipse, cujo número é 666.
O vício de Crowley em heroína e cocaína mostrou-se fora de controle. Ali ele escreveu o livro Diary of a Droug Fiend (Diário de um Viciado), onde conta sua luta contra o vício. Foi lá que a tragédia abateu-se novamente sobre ele com a morte de Poupee enquanto Crowley viajava por Londres e Paris.
Em 16 de fevereiro de 1923, um de seus seguidores, o estudante não graduado de Oxford Raoul Loveday, morreu em consequência da ingestão da água contaminada do local. Com isto, o destino da Abadia de Thelema estava selado. A esposa de Loveday, Betty May, vendeu a história ao tabloide londrino The Sunday Express, que em um artigo de primeira página na edição de 4 de março de 1923, pintou Crowley como "um viciado em drogas, autor de livros vis, o disseminador de práticas obscenas" e " uma das figuras mais sinistras dos tempos modernos".
Na mesma época, o jornal semanal John Bull publicou uma série de artigos anti-Crowley com títulos como "O rei da depravação" e "O homem mais perverso do mundo". A última frase permaneceu como a sua mais afamada reputação desde então.
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A edição de 24 de março do jornal John Bull chama Crowley de "O homem mais perverso do mundo".
Os jornais encheram-se de reportagens sobre magia negra e outros rituais satânicos realizados na Abadia. Estas reportagens levaram o ditador fascista Benito Mussolini (1883-1945) a expulsar Crowley da Itália naquele mesmo ano, chamando-o de “bárbaro”.
De lá Crowley mudou-se para a Tunísia e depois para a França, onde lutou bravamente contra seu vício de anos em heroína. Da França mudou-se para a Alemanha, voltando depois para a Inglaterra, onde passou seus últimos quinze anos.
Em 1925, deu-se a eleição de Crowley como líder mundial da O.T.O. A não aceitação desta liderança – e da implantação de Lei de Thelema na Ordem – levou muitos membros a fundarem uma dissidência, conhecida como O.T.O. Antiqua (não Thelêmica). Em 1929, Crowley publica o livro Magick: In Theory and Practice.
Em dezembro de 1928, Crowley conheceu a nicaraguense Maria Teresa Sanchez (Maria Teresa Ferrari de Miramar), filha de pai italiano e mãe francesa. Crowley, juntamente com seu amigo e secretário, o ocultista e escritor inglês Francis Israel Regudy, mais conhecido como Israel Regardie (1907-1985), foi deportado da França pelas autoridades, que não gostavam de sua reputação e temiam que ele fosse um agente alemão. Para que ela pudesse se juntar a ele na Grã-Bretanha, em agosto de 1929 Crowley se casou com aquela que ele chamava de “A Alta Sacerdotisa do Voodoo”.
No ano seguinte encontrou-se, em Portugal, como o poeta Fernando Pessoa (1888-1935), que havia lido seu livro Confessions of Aleister Crowley: An Autobiography, que abrange os primeiros anos de sua vida até meados da década de 1920, e que A Mandrake Press publicou as duas primeiras seções como volumes separados sob o título The Spirit of Solitude em 1929.
Em 1934, na tentativa de fazer algum dinheiro, Crowley iniciou uma série de processos judiciais contra aqueles que, conforme alegava, o haviam caluniado, entre eles a Constable & Co. por publicar o livro Laughing Torso (1932), da artista e escritora galesa Nina Hamnett (1890-1956), que se referia à sua prática oculta como magia negra, mas perdeu o caso. O processo judicial aumentou os problemas financeiros de Crowley, e em fevereiro de 1935, ele foi declarado falido. Durante a audiência, foi revelado que Crowley gastou três vezes sua renda por vários anos.
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu, Crowley percebeu que suas profecias sobre o início da Era de Hórus estavam se cumprindo à risca conforme as entidades o haviam revelado. Ele escreveu para a Divisão de Inteligência Naval oferecendo seus serviços, mas eles recusaram. Crowley então se associou a várias figuras da comunidade de inteligência da Grã-Bretanha na época, incluindo o escritor ocultista Dennis Wheatley (1897-1977), autor da série Gregory Sallust (1934-1968), uma das principais inspirações para James Bond de Ian Fleming; Roald Dahl (1916-1990), autor de A Fantástica Fábrica de Chocolate (1964); o próprio Ian Fleming (1908-1964); e Maxwell Knight (1900-1968), um espião britânico, naturalista e radialista que serviu de modelo para James Bond.
Embora ele não tenha sido a primeira pessoa a levantar dois dedos no ar em sinal de alguma ideia ou insulto, Crowley demonstrou que foi o primeiro a usar o “sinal de V da Vitória”, consagrado pelo estadista e primeiro-ministro do Reino Unido Winston Leonard Spencer Churchill (1874-1965), como um contraste mágico para o uso da suástica pelos nazistas. Crowley passou essa ideia para amigos da BBC e para a Divisão de Inteligência Naval Britânica por meio de suas conexões no MI5, eventualmente obtendo a aprovação de Churchill.
O simbolismo do “V de Vitória” refere-se à história de Ísis, Apófis e Osíris, conforme ilustrado no Ritual Menor do Hexagrama, publicado pela primeira vez por Crowley em The Equinox I, nº 3 , em 1910. Nesse ritual, a suástica é usada para representar o luto de Ísis, e o “V” é usado para simbolizar Apophis ou Typhon, o destruidor. Este simbolismo explica o uso de Crowley do "V" como uma antítese para a suástica, uma vez que Apófis mata Osíris, causando o luto de Ísis.
O símbolo “V” também ecoa o triângulo apontando para baixo, um símbolo de Hórus, a Criança Coroada e Conquistadora do Novo Aeon.
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O símbolo do V de Vitória usado pelos thelemitas, com direito ao 666. In hoc signo vinces é a tradução latina da frase grega en touto nika e significa "com este sinal vencerás".
Para ajudar no esforço de guerra, ele escreveu uma proclamação sobre os direitos da humanidade, Liber OZ, publicado em 1942 na forma de um manifesto da O.T.O. Junto com a artista indiana Marguerite Frieda Harris, conhecida, por sua própria insistência, como Lady Frieda Harris ou Lady Harris (1877-1962), cria seu baralho de Tarot (com design de Frieda), o Livro de Thoth, que só foi publicado em 1944 em uma edição limitada de 200 exemplares.
Crowley morreu em 1º de dezembro de 1947, vítima de bronquite crônica e problemas cardíacos em sua casa na cidade de Hastings. A lenda que diz terem sido suas últimas palavras “eu estou perplexo”, não passa disso, uma lenda, pois Crowley morreu sozinho em seu quarto. No dia 5 de dezembro seu corpo foi cremado em Brighton, em uma cerimônia assistida por amigos, admiradores e discípulos.
E foi um discípulo de Crowley tão feérico, excêntrico e lascivo quanto, que percebeu igualmente que certas revelações profundas poderiam ser obtidas de trabalhos e rituais mágicos, revelações tão profundas a ponto de serem secretamente incorporadas a projetos específicos de exploração espacial, ampliando os portais que haviam sido abertos para trazer para esta dimensão os seres que inaugurariam a chamada Era Moderna dos Discos Voadores. Mas isso, como diria Rudyard Kipling (1865-1936), já é uma outra história que irei abordar na próxima oportunidade.
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rainhafrozen · 7 months
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⸻ ︰ ⧽ 𝐄𝐌𝐈𝐋𝐈𝐀 ; 𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐃.
⸻ ︰ ⧽ lucas ; @lucws !
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Ouviu atentamente as palavras de Lucas, demonstrando interesse genuíno em conhecer mais sobre ele e sua função como tutor de idiomas. Seu olhar reflexivo parecia ponderar sobre as diferentes realidades que cada um vivia. "É fascinante ser um tutor de idiomas, senhor Lucas. Com certeza, a habilidade de dominar várias línguas é uma dádiva valiosa. Imagino que seu trabalho ofereça perspectivas únicas sobre a diversidade cultural", comentou Emilia, apreciando a importância desse papel na formação das selecionadas. A rainha Emilia ouviu atentamente as palavras de Lucas, demonstrando interesse genuíno em conhecer mais sobre ele e sua função como tutor de idiomas. Seu olhar reflexivo parecia ponderar sobre as diferentes realidades que cada um vivia. "Você sabe o mais é ensinado às Selecionadas?"
"É fascinante ser um tutor de idiomas, senhor Lucas. Com certeza, a habilidade de dominar várias línguas é uma dádiva valiosa. Imagino que seu trabalho ofereça perspectivas únicas sobre a diversidade cultural", comentou Emilia, apreciando a importância desse papel na formação das selecionadas. Ao ser convidada a compartilhar sobre sua própria terra natal, um sorriso sereno iluminou o rosto da rainha. "Ah, a Islândia é uma jóia do Atlântico Norte. Suas paisagens, majestosas e intocadas, abraçam uma cultura rica e uma população acolhedora. No verão, a luz do sol permeia a terra, criando uma atmosfera mágica. E, mesmo no inverno, sob o espetáculo das luzes do norte, a Islândia revela sua beleza singular."
Emilia notou a discrição de Lucas ao falar sobre as selecionadas, compreendendo a delicadeza da situação. "Entendo a natureza inicial de seu relacionamento com as selecionadas, senhor Lucas. É um processo que exige tempo e paciência. Estou certa de que, sob sua orientação, elas florescerão em suas habilidades linguísticas." A rainha se recostou levemente, demonstrando uma postura acolhedora. "E quanto a você, senhor Lucas? O que o trouxe a este caminho de ensino e à vida na corte real?" perguntou, demonstrando interesse em conhecer mais sobre o tutor que agora fazia parte do ambiente palaciano.
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rafaelvilarouca · 1 year
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Exposição Desindústria + oficina Fotografia e Cidade: Documentando Ficções integrantes da programação itinerante em 3 cidades do Circula Ceará, projeto realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SECULT) em parceria com a Fundação Nacional das Artes  (FUNARTE) e articulações locais que promoveu ações de circulação, formação e acesso à cultura em 15 municípios do Estado, com 141 artistas e grupos cearenses selecionados.
Circulação: Russas (exposição e oficina desenvolvidas no Centro Cultural Padre Pedro Alcântara e arredores, no período de 08 a 11 de dezembro de 2021), Sobral (exposição montada na Casa de Cultura de Sobral e oficina executada na Galeria do Instituto Ecoa, no período de 23 a 26 de novembro de 2022) e Brejo Santo (exposição e oficina desenvolvidas na sede do Projeto ABC e entorno, no período de 29 de março a 01 de abril de 2023)
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pandaliteraria · 7 months
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Resenha Um: Primeiro capítulo "Beyond The Story"
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Beyond The Story, compilada e narrada por Myeongseok Kang, é a primeira biografia do grupo coreano Bangtan Sonyeondan**(방탄소년단***), mais conhecido mundialmente como BTS, mesma abreviação para Behind The Scenes**** ( comumente utilizada para os bastidores de produções cinematográficas), as siglas receberam um novo significado com a entrada dos artistas na cena mundial: Beyond The Scene*****. O título do livro utiliza das siglas tão conhecidas pelo fandom ARMY(fãs do grupo), amantes da música e pop culture para apresentar o conteúdo que teremos acesso ao adquirir a obra. Lançado em 2023 e publicado no Brasil pela Editora Galera Record, as páginas da obra abrem as portas para novas informações sobre a trajetória conturbada, cheia de altos e baixos do grupo.
A biografia tem 7 capítulos divididos em pequenos sub capítulos, que detalharei mais à frente, narrando os detalhes conhecidos e desconhecidos da carreira e vida em grupo e individual antes e depois da formação do BTS, recheado de notas para que ARMYs tenham todas as informações necessárias e QR codes para que entremos em um túnel do tempo, retornando aos vídeos e postagens antigas. Nesta resenha, comentarei apenas o primeiro capítulo, os próximos serão postados de acordo com a minha leitura, pois cada parte é densa e contém muitas informações. Comecemos então. 
O primeiro capítulo é intitulado Seul, capital da Coreia do Sul e cidade onde o grupo foi formado, é separado em 10 curtos subcapítulos, onde há os pontos de vista de cada um sobre a sua chegada no lugar desconhecido, além de como foram selecionados pela companhia e seus primeiros contatos uns com os outros e o período como trainee. 
*AVISO DE POSSÍVEIS SPOILERS*
“13-20” começa com Myeongseok Kang narrando o caminho até o primeiro dormitório do grupo localizado no número que dá título ao subcapítulo em Gangnam-gu, Seul, e a dificuldade de alguém que não tem conhecimento do local de encontrar o endereço, como Jung Hoseok(J-Hope), que se perdeu ao chegar na cidade na véspera do natal de 2010 e encontrou Min Yoongi(SUGA) de cueca em um dormitório cheio de rapazes e bagunça.
“Big Hit Entertainment” conta sobre a experiência de SUGA ao chegar no dormitório, sua relação com a música antes de ser selecionado e como foi para a companhia.
Em “Antro do rap” é a vez de Kim Namjoon(RM) contar sua vivência, sendo ele o primeiro integrante a entrar e líder do grupo, assim conhecemos um pouco mais sobre suas influências e como entrou em contato com o Hip Hop.
“Segunda Temporada” faz referência a entrada de Jeon Jungkook, o primeiro integrante da vocal line, sua entrada no dormitório foi o prenúncio da mudança no grupo. Através dele vemos como o membro mais novo fora influenciado pelos mais velhos tanto em sua personalidade, forma de agir, mas também como artista, cantor e músico. É neste subcapítulo que, novamente, Jungkook nos conta como entrou na Big Hit Entertainment por conta de seu líder, Kim Namjoon.
“Cada um em sua posição” é a visão de Kim Taehyung(V) em sua chegada conturbada, revelando que ele e seu pai foram enganados pelo taxista, além de como ele, assim como Jungkook, já viam potencial na rap line do grupo. Também é a perspectiva de Park Jimin chegando em Seul, este que também sofreu um golpe do taxista, junto com seu encontro com J-Hope, que o buscou para levá-lo para o dormitório.
Em “A vida no dormitório trainee”, Kim Seokjin(Jin) entra em cena contando sobre como fora enganado pela companhia com uma carreira dupla de cantor e ator, além de sua experiência na fazenda de alguns familiares onde cultivou morangos e melões. Também nos conta sobre sua perspectiva em relação aos outros integrantes, à bagunça no dormitório e sua função para tentar organizar um pouco as tarefas domésticas.
“Escola de hip-hop”, se aproximando da data de debut, e agora com todos os integrantes da formação final, avançam para o próximo passo: fazer com que a vocal line tenha o mesmo amor pelo estilo musical que a rap line, assim, referenciando o filme “Escola do Rock”, Myeongseok Kang conta como RM fez o papel de Jack Black e fazia listas para que os outros membros ouvissem e se familiarizassem com o Hip Hop. 
“A batalha dos dançarinos”, se RM foi o professor de Hip Hop para os outros, J-Hope foi o de dança, há um pouco da história dos grupos de idols na Coreia e sua “alta performance”, a qual o BTS ficou bem conhecido, para isso, foi necessário que SUGA, RM, Jin, Jungkook e V entrassem em contato com a dança, já que somente Jimin e J-Hope dançavam antes de entrarem no grupo.
Em “Mundos em colisão”, somos imersos na parte obscura da era de trainees do BTS, com seus medos e angústias sobre o futuro, perguntando se conseguiriam debutar ou se a empresa faliria, é neste subcapítulo que SUGA conta sobre seu acidente durante uma das entregas, ao qual resultou na cirurgia anos depois e em sua menção no MV de “Amygdala”(2023)
Por fim, “E vocês?” é o último subcapítulo. Nele, a relação deles um com o outro é o foco, contando como a sinergia tão forte entre eles fora construída.
A leitura foi bem emocionante, ler com mais detalhes sobre esse período me deixou um pouco triste por eles terem passado pelas dificuldades, ri com as falas deles e fiquei feliz que eles não desistiram. O Jin e o J-Hope reclamando da bagunça dos meninos, eles falando da primeira vez que viram os outros, a primeira fala sendo a do J-Hope dizendo que estava perdido e até mesmo a indignação do V e do Jimin por terem sido enganados pelos taxistas foi muito engraçado.
*FIM DO RISCO DE SPOILER*
Para aqueles que amam e/ou pretendem conhecer um pouco mais da história do BTS e compreender o caminho perseguido antes de se tornarem um sucesso mundial estrondoso, é um ótimo investimento. Assim, o primeiro capítulo abrangeu o período da chegada dos integrantes até o pré-debut do grupo, junto aos QR codes, espalhados pelas páginas do livro, que nos levaram às postagens antigas, vivendo o período junto com a leitura.
O Segundo capítulo é chamado “Por que existimos” e retrata a época do debut até Danger, então sei que vou sentir raiva novamente sobre o que eles passaram, mas isso fica para a resenha do capítulo 2.
* Além da História
** Nome coreano do grupo que significa “Garotos à prova de balas”
*** Nome coreano em hangul
**** Por trás das cenas
***** Além da cena
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poesia-foda · 10 months
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Além dos Olhos d'água 
Poderia ser mais uma daquelas resenhas que escrevo sobre um livro que eu acabara de ler, no entanto é algo mais além e profundo que transcreve a nossa realidade. Vamos entrar em mares calmos e outras vezes revoltosos. Uma oscilação na vida de muitas mulheres: A mulher que se vê mãe diante de tanta pobreza, a fome constante e a difícil luta para enganar o estômago das crianças. O cotidiano atribulado da vida de personagens que se contrastam com a realidade atual, ao qual a maior parte da população negra feminina faz parte. 
No ônibus lotado temos inúmeras conversas, falas altas retratando mundos diferentes daqueles que nasceram em "berço de ouro". Em alguns bancos, ali sentadas, mulheres indo para o trabalho, outras em pé, à procura de condições melhores para elas e muitas delas para seus filhos. 
No bairro pobre temos a mãe jovem sem conhecimento, ou consciência de que a sua vida jamais será a mesma. A gravidez precoce mudaria tudo, de menina à mulher. A sexualidade à flor da pele!
Em meio a esse cotidiano cheio de conflitos, temos corpos no chão, vidas ceifadas. Destinos que poderiam ser diferentes. 
Essas histórias nos deparamos no dia a dia de muitas comunidades e são retratadas no livro "Olhos d'água" da escritora Conceição Evaristo. Os personagens são em sua maioria mulheres pretas e periféricas, 15 contos que compõem a obra trazendo a nossa dura realidade. 
Essas mulheres que compõem as suas narrativas trazem a ancestralidade afro-brasileira e a sua identidade. 
O livro lançado em 2014, é uma daquelas obras que nos fazem pensar muito trazendo à tona inúmeros sentimentos guardados. A pobreza e a violência urbana estão presentes em cada linha dos seus contos. Destaca-se em sua temática questões sociais, incluindo questões existenciais e emocionais, como o racismo. Dá ênfase em cada linha para todo tipo de violência e os amores. 
Embora a obra faça parte do gênero ficção, ela não foge da realidade atual. Na realidade atual nos deparamos com a triste escrevivência da comunidade negra. Conceição Evaristo denuncia as consequências da exclusão e da discriminação, deixando claro a sua esperança de que um dia isso melhore. 
Um dos seus maiores conflitos presentes na obra é por ela não lembrar a cor dos olhos de sua mãe. Conflitos internos que qualquer pessoa carrega com sigo. 
Sobre a autora eu posso dizer que ela é uma linguista e escritora afro-brasileira. Mineira, a escritora Conceição Evaristo, agora aposentada, teve uma produtiva carreira como pesquisadora docente universitária. Em todas as suas obras a escritora mostra o prosseguimento da exclusão do negro desde o período escravocrata até o período colonial no Brasil. Para a cultura brasileira suas obras fazem parte da literatura contemporânea brasileira. 
A título de curiosidade o nome de sua obra "Olhos d'água" surgiu devido a presença de três nascentes d'água que os moradores que ali viviam usavam e até levavam a água para os quintais de suas casas. Outra curiosidade é a formação da identidade cultural brasileira, ao qual bem sabemos que boa parte da nossa cultura é originária do continente africano. No livro vemos isso também por meio de palavras oriundas de idiomas africanos.
Uma das palavras que mais me chamou atenção é a "Yabá ou Yabás" e como desafio procurei saber sua origem e significado. Porque junto da leitura temos o conhecimento e com ele vem os novos desafios. E não poderia ser diferente com este livro, ele me deu a oportunidade de conhecer coisas novas. No livro "Olhos d'água" da escritora Conceição Evaristo eu vi a palavra "Yabá", e como já havia dito, ela me chamou a atenção. Até então, por ser um nome forte e bonito, o que me levou a curiosidade em saber o seu significado. Parece até ironia da minha parte, uma palavra africana tão forte a sua presença no Brasil e eu a desconhecê-la. Entretanto não importa se cedo ou tarde a pessoa adquire o conhecimento, o importante é querer fazer parte dele.
Pelo que eu acabei sabendo no Brasil dia 13 de dezembro é a comemoração festiva das Yabás. Mas se faz necessário irmos ao ponto de partida para que se tenha melhor entendimento sobre essa data e o sentido das Yabás. 
A origem da palavra "Yabá" vem do Continente Africano e tem como significado "Mãe Rainha". Título somente atribuído a dois orixás, "Yemanjá e Oxum". Porém, no Brasil esse título se estendeu a todos orixás femininos aos quais podem ser chamados de Aiabás, Lyagbas, Iabá, Lyabá ou Aiabá.
Clarisse da Costa 
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oh-lilly-dear · 2 years
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Grécia Antiga, ou Hélade
Grécia Antiga ou civilização grega é como conhecemos a civilização formada pelos gregos no sul da Península Balcânica e que se estendeu por outras partes do Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por regiões costeiras no Mar Negro.
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Região marcada pelo relevo montanhoso, colonizada inicialmente por diferentes povos nômades em busca de alimentos nas regiões mais quentes e férteis do continente europeu. O relevo acidentado dificultou a comunicação entre os povos, o que os levou a certo isolamento. Dessa forma, a Hélade não constituiu um reino ou império centralizado, mas uma região marcada pela descentralização política e o surgimento de diferentes sociedades.
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A historiografia tradicional dividiu a história da Grécia Antiga conforme seu desenvolvimento político e social:
Período Pré-Homérico (2000 a.C. até 1200 a.C)
Inicialmente, a civilização grega foi formada por cretenses, aqueus (também chamados de micênicos), dórios, eólios e jônios.
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Antes do domínio grego, o território era povoado pelos pelasgos, povo de origem autóctone (originário da região em que habita). Com a chegada dos aqueus, em 2.000 a.C., povo de origem indo-europeia, se expandiram pela região dominando a população que habitava a ilha de Creta.
Os cretenses dedicavam-se ao comércio marítimo e haviam estabelecido uma talassocracia (governo comandado por uma elite comercial). A sociedade cretense era mais complexa e dinâmica em relação às outras. Em Creta já existia, por exemplo, propriedade privada e a divisão em grupos sociais, com o domínio dos ricos comerciantes. Sua religião era matriarcal, porém sua sociedade era patriarcal.
Do sincretismo cultural entre aqueus e cretenses, originou-se a civilização e a cultura creto-micênica, base para a formação das sociedades e culturas gregas durante os períodos Arcaico e Clássico.
A civilização creto-micênica dominou economicamente toda a região do Mar Egeu. Por meio do comércio, conectou diversas regiões do mundo antigo, o que lhe proporcionou um período de prosperidade.
Por volta do século XII a.C., com o objetivo de comercializar na região do Mar Negro, os creto-micênicos avançaram para a região da Ásia Menor (atual Turquia) e enfrentaram os troianos, povo que controlava a passagem do Estreito de Dardanelos, o qual dá acesso ao Mar Negro. Essa guerra ficou conhecida como Guerra de Troia.
Em 1.200 a.C., os dórios, povo de tradição militar, começaram sua entrada efetiva nos domínios creto-micênicos. O maior poder bélico dos dórios, que dominavam armas de ferro, culminou na queda da capital, Micenas, e provocou a Primeira Diáspora dos gregos, também motivada pela escassez de terras férteis. Esse episódio marca a passagem do período Pré-Homérico para o período Homérico.
Período Homérico (1150 a.C. a 800 a.C.)
O nome desse período é em homenagem a Homero.
Após as invasões dos dórios, a maioria das cidades gregas desapareceu. Os habitantes da Hélade, inclusive os invasores dórios, devido à necessidade de proteção e sobrevivência, retomaram a vida em pequenas comunidades familiares, denominadas genos, cuja principal atividade econômica era a agricultura.
Em cada geno havia um chefe religioso, militar e político: o pater, homem mais velho, mais sábio ou mais valente. Por volta do século VII a.C. essas comunidades começaram a se desintegrar.
Os genos se desarticularam por conta do crescimento demográfico e o estabelecimento da propriedade privada. Gradualmente os gregos passaram a adotar outra forma de organização social: as fátrias, união de grupos familiares, também motivada pela busca de terras férteis. Como os proprietários de terras eram minoria, para evitar rebeliões dos demais, muitas fátrias se reuniram, dando origem às tribos.
O desenvolvimento demográfico das tribos e a junção de diferentes tribos resultaram na formação de novas cidades-Estado, denominadas pólis.
Outra consequência da fragmentação foi a Segunda Diáspora. A parte da população que ficou sem terras partiu em direção à Ásia Menor e às penínsulas Itálica e Ibérica. Esse processo ajudou a promover a expansão colonialista de algumas pólis, como Atenas, que fundaram domínios em regiões ricas e de solos férteis visando se estabelecer de alimentos e matérias-primas.
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O processo de colonização enriqueceu as metrópoles (cidades-estado mãe), pois envolvia a exportação de trigo das colônias para a Hélade, aumentando a oferta de alimentos na região.
Os aristocratas possuidores de grandes propriedades produtoras de azeite e vinho também enriqueceram, pois houve aumento da demanda. Portanto, podemos considerar a Segunda Diáspora grega muito mais abrangente que a Primeira.
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concha-de-venus · 2 years
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Alguns ícones que criei, com elementos importantes e sagrados da cultura do meu povo: O forró (um ritmo com forte influencia indígena, presente na cultura nordestina), Baty (Bathü, ou Sete-Estrelo), Jenipapo, Jurema Sagrada e a formação do povo Kariú, representada por mim nesse entrelaçamento entre Maara (Mulher-Jibóia) e o encantado Karí.
Salve a resistência do povo Kariú, atravessando tempos!
Desenho digital, 2021.
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Some icons I created, with important and sacred elements of my people's culture: Forró (a brazilian rhythm with a strong indigenous influence, present in the Northeastern Brazil's culture), Baty (Bathü, or Seven-Star), Genipap, Sacred Jurema and the formation of Kariú people, represented by me in this intertwining between Maara (Boa-Woman) and the enchanted Karí.
Save the resistance of the Kariú people, going through times!
Digital drawing, 2021.
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