Tumgik
#boa noite de sábado
sarahvilelaheart · 1 year
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Pronto, já fiz esse outro episódio atrasado da princesa Sarah, que se chama "Entre Flores e Chocolates", com direito à Crazee Dayzees. Então, feliz Páscoa 2023 atrasada e tenham uma boa noite de sábado!
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sunshyni · 2 months
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(olha eu aqui na madrugada kkkkk é que eu estabeleci uma meta de que iria postar isso ainda hoje, então preciso cumprir 🙏)
Honey
Lee Donghyuck
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2. I'll be your honey in the honeymoon
Era um sábado à noite comum como qualquer outro, você estava relaxando vestindo seu pijama favorito depois de um longo banho com direito a sais e muita música, um notebook descansava no seu colo, você tinha uma apresentação de um produto novo na segunda-feira à tarde, mas não se importava de adiantar um pouquinho as coisas no sossego da sua casa, ou essa era apenas uma desculpa convincente para não te fazer refletir sobre o quanto você era solitária. Não é como se você não tivesse amigos, você até tinha, no entanto eles possuíam seus próprios cronogramas e afazeres, e você jamais atrapalharia o momento de lazer de alguém. Você trocou de janela para o gerenciador de e-mails da empresa quando o notebook fez um barulho notificando uma nova mensagem.
“Eu não sei o que rolou com aquele casal representante da empresa no mega evento de hoje, mas eles amarelaram. Esteja pronta em 30. Não precisa me dizer seu endereço, já tô ligado, e não se preocupa com o que vestir, você tá sempre impecável”
Esse era Lee Donghyuck, enviando um e-mail extremamente informal e suspeito sem dar a mínima para a ética – ou a falta dela – da empresa, vai saber se o presidente tinha alguém contratado apenas para checar os e-mails e mensagens trocadas entre os funcionários da NeoCosmetics.
Você se levantou rapidamente do sofá, quase perdendo o equilíbrio quando praticamente saltitou até o seu quarto, resolvendo responder ao e-mail do Lee pelo celular mesmo enquanto mordia o lábio inferior, indecisa sobre o que vestir, vejamos: se tratava de um evento beneficente organizado todos os anos por um cliente em potencial da empresa, sempre acontecia num prédio luxuoso da região e em boa parte do tempo reunia pessoas influentes e com certa grana no bolso. O vestido laranja de cetim, longo e com uma fenda lateral elegante teria que servir para a ocasião.
“O que que a gente vai fazer? Fingir sermos um casal?”
“Tem alguma ideia melhor?”
Vocês poderiam facilmente tentar uma outra abordagem com o cliente que tinha como princípio a família, mas aquele era o momento perfeito para agir e você estava começando a ficar entediada mesmo com a tela do computador, então não seria tão ruim assim ajudar dois colegas de trabalho e impedir que eles levassem um sermão do gerente.
Donghyuck apareceu na portaria do seu apartamento exatos trinta minutos depois que as mensagens entre vocês cessaram, apesar de vocês mal se esbarrarem na empresa por causa da agenda maluca do Lee que envolvia dele resolver pepinos nos lugares mais remotos possíveis, todo mundo sabia da sua exímia pontualidade. Você tratou de deixar os lábios bem unidos, com medo de babar quando o viu num smoking completo, ele não costumava ser atraente assim, tá bom, ele era bastante, mas você nunca vira de perto, sempre admirou de longe quando ele enrolava as mangas da camiseta para poder organizar a mesa e erguer uma quantidade obscena de contratos. É óbvio que sempre que ele te olhava de volta na sua sala, você desviava o olhar e fingia concentração no monitor, embora tudo que você estivesse fazendo com o mouse era abrir abas do navegador loucamente.
— Uau, 'cê tá um espetáculo — Ele disse, passando pelos seus cabelos molhados pelo banho recente e descendo até as sandálias de salto mediano que abraçavam seus pés — Agora me dá sua mão esquerda.
Donghyuck segurou sua mão com delicadeza e com a mão livre retirou do bolso da calça uma caixinha de jóia, ele retirou de lá uma aliança e a colocou no seu dedo anelar sem hesitar, suspirando de alívio quando percebeu que o acessório coube perfeitamente no seu dedo.
— São de namoro, mas acho que servem pra fingir um casamento — Ele mostrou a própria mão e você sorriu desacreditada, boquiaberta com todo o empenho que Donghyuck estava colocando sobre toda aquela farsa, ainda que o simples encostar de peles tenha feito seu coração disparar um bocado dentro do peito.
— Você pensou em tudo mesmo, né?
— Eu não brinco em serviço, princesa — Ele piscou ao passo que abria a porta do carro esportivo para você entrar, e você revirou os olhos para evitar fazer o sorriso crescer no seu rosto.
Felizmente, o prédio em que o evento se sucederia não ficava estupidamente longe da sua casa, então o Lee segurou sua mão novamente apenas vinte minutos depois, era evidente que vocês dois estavam envergonhados, fingindo intimidade um com o outro quando mal se falavam no escritório, mas Haechan sentia-se fissurado pelo seu perfume de rosas frescas e você não podia negar gostar da mão maior envolvendo a sua pequena. E mesmo no elevador, programado para o terraço onde aconteceria a festa, vocês não conseguiam evitar sorrir um para o outro.
— Tá. Jogo rápido. Onde a gente se conheceu? — Você questionou, tentando fazer Donghyuck se recordar de todo o roteiro que vocês inventaram no caminho até alí, ele fingiu refletir enquanto capturava duas champanhes das bandejas que não cessavam de passar entre vocês. Seu olhar recaiu para o pomo de Adão dele de forma involuntária quando Haechan fez questão de afrouxar a gravata, essa que no momento você sentia uma vontade insana de desatar.
— No escritório. A gente demorou pra ficar junto porque você é uma enrolona — Ele esboçou um sorrisinho de canto que era pura canalhice. Você correspondeu com um tapinha fraco no seu peitoral — Tá, a gente demorou pra ficar junto porque não achávamos apropriado nos envolvermos romanticamente trabalhando no mesmo setor. Mas, com a minha persuasão e persistência, eu consegui te convencer.
— A gente é casado há um ano e eu quero uma menininha — Aquilo com certeza não estava nos planos do roteiro de vocês, mas mesmo assim você se aproximou do corpo do Lee com um sorriso estampado no rosto quase isento de maquiagem dado o tempo mínimo que você teve para se aprontar. Haechan tombou docemente a cabeça para o lado ao complementar — E você quer um menininho. O que significa que ou a gente se esforça pra valer pra conceber gêmeos ou a gente se contenta com o resultado e encomendamos outro logo em seguida.
Donghyuck tinha um brilho na pele e no olhar que te fazia sentir um tanto quanto nauseada e extasiada, poderia olhá-lo por horas, dias, semanas, meses e anos e jamais se cansaria de conectar suas pintinhas como num jogo ponto a ponto, você até percebeu distraída com toda beleza que de dele emanava, que o desenho que as suas pintinhas formavam se parecia e muito com a constelação de Pégaso incompleta.
— É isso que a gente tá tentando agora?
— É claro. É por isso que a gente se atrasou. Porque não consigo tirar minhas mãos de você.
Você bebericou sua taça de champanhe, sem reação alguma diante a fala dele, no entanto internamente todo seu ser se agitava, até suas mãos suavam um bocado de nervosismo, mas você ficou com medo de secá-las no vestido novinho e acabar estragando o tecido, então se limitou a fingir plenitude diante do homem gostoso de smoking parado bem a sua frente.
— Ah, então são vocês os representantes da NeoCosmetics? — Provavelmente sua alma escapou do seu corpo quando a mão de Donghyuck pousou tranquilamente nas suas costas, nuas devido ao decote do vestido que você havia escolhido, o que te fez pensar que ele provavelmente sentiu sua pele arrepiar com a palma da mão, a lateral do seu corpo colidia com a dele e mesmo que você estivesse com todas as suas forças tentando prestar atenção no diálogo entre seu esposo apaixonado e o cliente tão esperado da empresa de vocês, você não fazia ideia de quais eram as palavras pronunciadas, focando nos lábios de Haechan não para leitura labial, e sim para afirmar consigo mesma sobre o quanto os benditos pareciam ser macios.
— Isso é com a minha talentosa esposa. Acho que vocês deveriam conversar sobre — Você voltou para si com a palavra esposa, se concentrando no questionamento do cliente e fazendo o possível para respondê-lo da forma mais agradável que encontrou, felizmente o homem na casa dos cinquenta anos era extremamente simpático e interessado tanto no seu trabalho quanto no trabalho de Haechan, que te roubava a sanidade vez ou outra que queria mostrar seu status de relacionamento com um beijinho inocente no seu ombro no meio da conversa ou um apertão súbito na sua cintura que ele achava que passaria imperceptível. Com certeza, sua linguagem do amor era do toque e você não reclamaria de maneira alguma disso.
Quando finalmente, com a união dos seus poderes, vocês conseguiriam adicionar o cliente na lista de investidores para uma linha especial que a empresa estava pensando em fundar, Haechan te arrastou até a pista de dança enquanto um cantor cantava uma versão de alguma música romântica famosa num violão, o ar frio da noite tocava os seus braços, mas não te deixava com frio e nem nada, considerando a pessoa que te abraçava com familiaridade, como se já tivessem balançado os corpos em sincronia daquele jeito muitas outras vezes.
Você sorria sem motivo aparente, podia ser pela bebida ingerida que começava a agir no seu interior só agora, ou podia ser também porque em muito tempo você não tinha uma noite como aquela, com alguém atraente e com conversa fácil que nem Haechan ao seu lado, talvez fosse a mistura de todas aquelas coisas, você não estava preocupada em desvendar esse mistério, só estava a fim de observar aquela pele dourada e a constelação que havia descoberto sem querer e que nomeara como “Haechan”.
— Por que você tá sorrindo assim, hien? Não quer me contar o que é tão engraçado assim? — Ele questionou baixinho, uma mecha de cabelo caindo suavemente no seu rosto esculpido por algum Deus grego, Apolo, talvez?
— Você é estupidamente atraente. A sua pele parece mel, e eu sei que existe todo um cálculo matemático de simetria pra definir um rosto perfeito, mas eu não preciso de nenhum desses parâmetros quando olho pra você — Donghyuck esbanjou um sorriso, achando adorável a forma que você encontrou para elogiá-lo e unindo um pouco mais seu corpo de encontro ao dele. Você queria arrancar os cabelos, porque ele não precisava fazer muita coisa para te deixar gamadinha, só o ato dele exibir aquele sorriso orgulhoso bastava.
— Você tá bêbada? Porque eu te proíbo de se arrepender de me dizer essas coisas quando ficar sóbria novamente — Haechan ergueu as sobrancelhas, testando o território em que vocês se encontravam. Você sabia que não estava bêbada, falara tudo aquilo com consciência porque não aguentava mais guardar todos aqueles fatos para si mesma — Ah, e eu achei que você não me achasse atraente, levando em conta aquela sua mensagem que foi parar acidentalmente no chat público.
Você gemeu baixinho, sussurrou um palavrão e tentou esconder o rosto de Donghyuck, mas isso foi em vão, então você só sorriu sem graça.
— Aquilo foi sem querer e eu não podia admitir pra uma colega de trabalho que te achava gostoso.
— Ah, é?
— Seria a maior fofoca, imagina o que diriam agora que tudo que consigo pensar é em desatar o nó dessa sua gravata e me auto declarar senhora Lee.
— Continua — Haechan pediu com cautela, envolvendo sua nuca com a mão e aproximando os lábios dos seus de propósito, só para te ver ansiando pela colisão um pouquinho.
— Você é coreano, né? Alguma coisa contra se casar com uma estrangeira? Porque eu quero muito me casar com você.
Donghyuck não suportou mais e uniu os lábios nos seus, te beijando lentamente e sem pressa, invadindo com a língua e fazendo todo seu corpo entrar em combustão num tempo recorde de alguns segundos. Realmente, às vezes, só falar uma torrente de pensamentos desconexos te levava a lugares que você jamais imaginou.
— Esse prédio é um hotel, né? — Você questionou e Haechan se afastou um bocado do seu corpo para olhar nos seus olhos que muito provavelmente brilhavam incandescentes. O Lee anuiu com a cabeça ao mesmo tempo que acariciava sua bochecha tal qual um marido encantador.
— Quer que eu reserve uma suíte pra gente, minha futura esposa?
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moonlezn · 9 months
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ficante fiel
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notas: ele chegou, o haechan carioca está no meio de nós. não foi um pedido oficial, e eu to postando nos 45 do segundo do tempo, mas escrevi com frio na barriga. e sim, a ariana grande me inspirou e quem entrou no enredo mesmo foi pagode. espero que gostem! ❤️‍🩹
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todo sábado à noite é a mesma ladainha. sai para beber com as meninas, encontra uns amigos, posta story e as respostas afiadas chegam.
ele não perde tempo.
é assim agora? bom saber 👍🏼
ele é donghyuck. como apresentá-lo? não tem como. hyuck é um monumento, um marco, um maluco pelo qual é completamente apaixonada. só quem não enxerga é você.
ainda se lembra da primeira vez (de muitas) que o garoto te engambelou para roubar um beijo.
era inverno no rio, por isso o clima estava terrivelmente indeciso. um calor do caralho de manhã, do nada um ventão forte e agora essa porra dessa chuva que vai e vem. segundo ele, era a descrição perfeita daquele dia.
você estava de bobeira em casa depois do trabalho, o cheirinho do body splash da boticário grudando na sua pele após o banho. ainda terminava de passar um hidratante no rosto quando viu o contato dele aparecer na tela do celular.
— fala comigo, bebê. — você brincou quando respondeu ao chamado. — qual a boa do sextou?
— coé, gatinha? a boa é contigo, pô. posso lançar a braba? — a proposta soou como música.
nunca foi sua vibe sextar do mesmo jeito que suas amigas, curtia uns programinhas mais tranquilos. no dia seguinte a história era outra. mas saber que hyuck te acompanharia te deixou mais animada.
— o que tu manda?
— eu. você. açaí na praça do amor. eu pago. — esperou uma resposta em silêncio. — chamei uma galera, mas geral foi pro largo.
— tu nem gosta de açaí. — deu uma risadinha desconfiada, só para colocar uma pilha mesmo. já foi interessada nele, mas ele nem tchun. então se quisesse ter chegado, já o teria feito.
— porra, tem sorvete lá. bora, cara, tô chegando aí pra te pegar. — isso explicou o falatório no fundo, a rua estava um caos mesmo com o chuvisco insuportável. — tô aqui na padaria já, aparece no portão.
o que ele pede sorrindo que você não faz sorrindo?
quando chegaram na pracinha, estava lotada. o campeonato de basquete rolando, as tias fofocando, uns caras fumando ao longe, dezenas de barracas iluminando as calçadas, os skatistas aloprando na pista, os tobogãs transbordando de crianças. cariocas odeiam dias nublados, por isso saem de casa na marra.
— nunca provei essa porra aí. — ele confessou logo após você chegar com seu açaí de 500ml lotado de leite em pó, paçoca e calda de morango. além do biscoito murcho de lei, é claro.
hyuck havia desistido do sorvete, escolheu espetinho de carne. o churrasco do velho era bom demais para resistir. guardou uma das mesas de plástico da brahma, bebericando de um latão, enquanto te observava pedir à distância. sorriu quando você usou o cartão dele por aproximação, todo bobo que estava ali contigo.
— se tu nunca provou como fala que não gosta? — você revirou os olhos, debochando. ele conteve uma cantada idiota com um gole de cerveja.
— me quebrou agora. — fingiu humildade. — xô provar. — arrastou a cadeira até ficar colada do seu lado, quando o mais simples era pegar o copo do açaí e levar a colher até a boca.
ele parou e te encarou, você franziu o cenho e virou-se para ele.
— pode pegar, hyuck.
se tremendo de medo de te magoar, ele encostou os lábios nos seus num selinho rápido. afastou-se brevemente, preparado para todos os protestos possíveis. com os rostos tão próximos assim e com a sensação da boca macia de haechan ainda formigando na sua, o que menos tinha força para fazer era protestar.
— acho que ainda não deu pra sentir. — ele sussurrou entre a inocência do beijinho de eskimó.
— tem que provar direito. — você o desafiou.
a recompensa foi toda sua quando ele te beijou de novo, de verdade. as línguas geladinhas se massageavam numa sincronia cruel, nenhum beijo deveria ser tão gostoso assim. tinha que ser crime. a mão que apertava o braço do garoto explorou os ombros, a nuca, os cabelos macios. hyuck era tão ardiloso que soltava suspiros baixos na sua boca a cada carinho novo, passeando as digitais pela sua pele também.
naquela noite ficaram mais várias vezes. ainda na praça; no caminho de casa, que ele parou do nada só para te beijar; no portão, antes de entrarem; na sala de estar quando seus pais foram para cozinha; no portão outra vez depois que ele se despediu da família para ir embora...
desde então, virou rotina. ficaram viciados.
hyuck te chamava para sair, te tratava igual princesa, cantava os raps que ele escuta no seu ouvido, mas... não eram exclusivos. na verdade, nem eram. num dia ele era inteirinho seu, no outro de ninguém. parecia um jogo, e você estava ficando cansada.
o problema é que não sabem se comunicar. só jogam coisas sem sentido um para o outro, tudo ciúme disfarçado (escancarado).
"assim como? não entendi" você responde a mensagem provocativa dele.
"esquece." ele devolve. o uso ponto final faz seu sangue esquentar. "tu deve achar q eu sou idiota."
"?????" não dá para entender o motivo disso. "do q vc tá falando?"
"tu ficou com o jaemin?" ah, agora faz sentido.
certo, veja bem. estavam todos juntos no mesmo camarote no show, inclusive hyuck, e absolutamente do nada ele sumiu com outros dois amigos. essas fugidas... você conhece bem. a pontada no peito não se alastrou porque jaemin chegou.
o sorriso fácil, a atenção exagerada, os drinks na mão sem que você precisasse pedir... casou mal com teu coração machucado. ele te levou no cantinho e o resto é boquinha inchada, cabelo desgrenhado e selinho demorado com mordidinha gostosa.
"cê não vai querer competir comigo nessa, donghyuck." essa foi a última mensagem que escolheu responder. não quer confusão, nem estresse hoje. o aparelho não para de vibrar na bolsa, mas você não liga.
é engraçado como os astros se alinham bem nas horas menos esperadas. acompanhado de um dos amigos, volta um hyuck puto, bico de pirraça na cara, no mesmo momento que o grupo de pagode junta me assume ou me esquece no medley de antigas inesquecíveis.
junto com suas amigas você canta a música como se não houvesse amanhã.
— sendo assim, é melhor parar com o fingimento, ninguém tá aqui pra perder tempo... me. assume. ou. me esqueceeeee... — olha para o alvo acertado, ele espuma de raiva.
quando você solta uma gargalhada é a gota d'água para ele. rouba sua companhia num laço apertado no antebraço, você chacoalha o cotovelo visando se libertar.
— a gente pode conversar na maturidade? — ele grita sob o som alto.
— maturidade? tá de sacanagem, né. — gesticula indignada no meio do camarote, foda-se o que vão achar.
— porra, você canta pra todo mundo ouvir que eu não te mereço e que se fosse só pra isso eu devia ter feito melhor? isso é maduro? — desabafa com o ego ferido. fala tudo dele, mas mentir assim é palhaçada.
— é só uma música, hyuck. — revira os olhos irritada, cruza os braços sem querer admitir que tinha vacilado.
ele bufa e ri ironicamente, não acredita que estão fazendo isso de novo.
— a gente pode, por favor, conversar? — ele tenta te amolecer com um charminho por trás da birra enciumada.
você cede, seguindo-o até outro canto escuro. como ele conhecia esse daqui? com quantas já ficou aqui?
não dá para resolver as coisas contigo na dor, tem que ser no amor, no chamego, no dengo. o amorzinho dele sempre racha essa sua postura forte.
— cê acha mesmo que eu ia conseguir te esquecer? — te pressiona contra a parede e indaga, bem perto da sua boca, olhando bem nos seus olhos.
— quantas tu beijou hoje, donghyuck? dez? pelo tempo que tu sumiu, menos que isso não foi. — joga na cara dele o que consumia seu peito em raiva.
— gatinha, você também ficou com o jaemin. — ele sorri, mas o deboche escorre. só de imaginar aquele moleque perto de você, ele ferve dum jeito...
— e você continua não respondendo minha pergunta. pra quê tu me chamou aqui mesmo? — procura uma resposta no olhar dele. hyuck estala os lábios e ri, te irritando impossivelmente mais.
— tá bom, então vamo lá. — ele se afasta, arqueando uma sobrancelha. — se eu falar que quero te assumir agora, qual vai ser tua resposta?
você trava. está tão acostumada a não ser dele que nunca tinha pensado na possibilidade disso realmente acontecer. o estômago se agita com as borboletas, mas o silêncio que segue é interpretado de outra forma por ele.
— tá vendo? — o coração está magoado, apertado. ele faz menção de sair dali, porém você o impede.
— não, amor, eu...
quem para agora é hyuck. o apelido pega a atenção dele demais, quase vira bicho. presta atenção em cada traço da sua face ao se aproximar mais outra vez, ficando ainda mais perto do que antes.
— que foi, meu amor? hm? — te induz a continuar a falar com a voz cheia de ternura, mudou da água para o vinho. nada o desmonta assim quanto você, quanto a intimidade que têm.
tinha, sim, ficado com outra hoje, logo após dani ter o avisado sobre você com jaemin. foi na raiva, na vingança. tinha saído só para dar uma moral para mark, o amigo pediu ajuda para despistar uma situação, e ele foi. era para ser só isso.
ele aguarda qualquer palavra sair dos seus lábios, porém, não diz nada, o beija. e bem daquele modo que acaba com ele, que o faz perder as mãos no seu corpo, implorando pelo calor que você tem. bem do jeito que faz a sua cabeça rodar de desejo porque ele sabe como mexer contigo ao molhar seu pescoço com a língua quente, só para voltar para sua boca como quem precisa de uma dose maior.
— namora comigo? — o suspiro não soa como uma pergunta. você arfa à procura de fôlego e deixa uma risada escapar, a testa suadinha de hyuck encosta na sua.
— tu não tá falando sério...
os selinhos que ele dá nos seus lábios dizem o contrário.
— namora comigo. — ele te enche de mais outros beijinhos pelo rosto. a sua resposta é um sim tomado pelo pânico que a cosquinha na cintura te arranca.
quando finalmente o belo entrou para cantar já passava das três da manhã. isso não impediu hyuck e você de cantarem, bêbados de uma mistura duvidosa, a melosidade de perfume um para o outro sem lembrar nenhuma palavra da composição mais famosa do cantor. o que vale é a intenção.
o fim de festa foi voltar para casa cambaleando, um banho quase impossível juntos e cair no sono na sala, agarradinhos, trocando uns beijos preguiçosos antes de deitarem nos braços de morfeu. nem a ressaca da manhã seguinte aguentaria vocês dois juntos.
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groupieaesthetic · 1 month
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"Desabafo do dia meninas..."
Sinopse: Onde a reader precisava de alguns pontos para a faculdade e acaba ganhando algo melhor que isso.
Warnings: +18, sexo oral, sexo desprotegido, palavrões.
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Sua faculdade tinha prazer em fuder com a cabeça dos alunos.
Integração de Cursos.
Que porra era integração entre cursos?
Não bastava você estudar o seu precisava de experiência em outro?!
Na tentativa de achar alguém para te ajudar e você pudesse ajudar resolveu colar um cartas na parede do refeitório.
"Integração de Cursos
Me chamo (seu nome) sou estudante de Moda e Design. Procuro alguém para sermos parceiros de integração.
Mandar mensagem para o número xxxx-xxxx"
Já era final do dia enquanto você andava próxima as janelas do refeitório quando viu alguém olhando seu cartaz.
Avisou suas amigas que logo voltaria e foi até a pessoa.
"Oi, tudo bem?"
Assim que a pessoa se virou você viu.
Esteban Kukuriczka.
"Eu sou a moça do cartaz. Você é o Esteban correto?"
O rapaz parecia nervoso só de olhar para você.
A touca do moletom com a estampa de algum anime aleatório escondia o cabelo dele, mas as mangas cobriam só até o pulso dele. Deixando seus dedos bem a mostra...
"Sou... sou sim" Tirou a touca e tentou ajeitar o cabelo "Eu estudo T.I aqui. Tô procurando uma área diferente pra integração"
"Ai perfeito eu também. Soube que área diferente dá mais pontos" Sorriu e tirou o cartaz da parede "Pelo o que eu vi você já anotou meu número. Só combinar e você pode ir no meu AP pra gente começar que tal?"
Esteban apenas sorriu e fez quem 'sim' com a cabeça.
"Bem..." Você. Uma pessoa Golden Retriver tendo que lidar com um rapaz que parecia um ratinho assustado. "Eu te espero então. Mande mensagem viu" Saiu do refeitório e olhou para trás uma última vez. Esteban estava enconstado na parede olhando para o celular.
Antes mesmo que você chegasse no portão do prédio onde ficava seu apartamento, recebeu uma mensagem.
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Tudo bem, você não tinha a noite de amanhã livre. Era sábado. Sua turma havia comprado ingressos pra um show de uma bandinha qualquer, mas entre ficar bêbada e ver sua amiga chorar DE NOVO pelo ex, versus, conseguir logo os pontos necessários para a faculdade, a escolha era óbvia.
Time skip
Assim que ouviu as batidas na porta foi correndo abrir.
Lá estava Kuku. Roupas leves, o óculos na pontinha do nariz e o cabelo bagunçado.
"Entra vai"
Ele analisava o apartamento. Era cômico a mistura de uma estudante de moda, uma estudante de medicina e um estudante de letras morando juntos.
"Todos os meus amigos saíram então estamos com o AP livre para nós" Trancou a porta e pensou em maneiras de fazer ele se soltar "Han, pode deixar suas coisas aqui na mesinha. Se você nao ligar de começarmos pela minha parte... tenho certeza que é mais fácil"
"Pode ser, como você quiser"
Ele sorriu e deixou a mochila e os livros na mesinha próxima ao sofá.
Você foi até seu quarto e voltou com seus mil utensílios.
"Sobre o que é seu projeto?"
Ele perguntou se sentando no sofá
"Preciso fazer uma roupa de gala utilizando um modelo vivo"
Esteban levantou as sobrancelhas. Parecia confuso com o conceito.
"Pode começar a tirar"
Ele se levantou do sofá e te olhou assustado
"Tirar?"
"É Esteban, a roupa. Você veio com roupa larga dificulta pra tirar as medidas"
"Mas você que pediu..."
Parecia um cachorrinho confuso, quando o dono joga a bola e ele não acha. Tadinho.
"Eu sei, mas era pra ser mais fácil pra ti tirar sabe. Foi mals não ter falado o que era"
Tá ok, era sua culpa. Ninguém aceitaria tão fácil tirar a roupa na frente de uma qualquer.
"Não, ta de boas. Mas pode ser uma parte de cada vez?"
"Pode" Sorriu quando viu que Kukuriczka tentava realmente te ajudar durante aquela situação. Não era algo fácil para ele. Não se lembra de uma pessoa que não fosse a mãe e tivesse o visto pelado. E olha que ela só viu até os 4 anos, quando o garoto aprendeu a tomar banho e se trocar sozinho.
Esteban tirou a camiseta e respirou fundo.
Realmente, aqueles moletons e camisetas soltas escondiam um belo peitoral. Não era trincando nem nada, mas era muito bom de se ver.
Enquanto você tirava as medidas dele, tentava puxar papo. Algumas perguntas ele respondia rápido, outras dava detalhes.
"Ai tipo, eu falei que a peça não era aquela, que pra arrumar o PC precisava de uma menor mas ninguém me ouviu"
Podia não entender nada sobre o PC, mas o jeito que Kuku contava a história era engraçada.
"Agora a calça"
Parecia um tomate. Esteban segurou a respiração e então começou a lentamente tirar a calça (os sapatos e a meia ele havia tirado quando entrou).
Em uma tentiva de tranquilizar ele, virou seu rosto enquanto ele tirava.
'Muito que adianta (seu nome)...'
Quando se virou sua prancheta quase saiu.
As coxas. Aquelas coxas.
Mas não só isso.
O pau dele. Marcado na cueca, molhado com o pré semen.
"A cueca não precisa né?"
Esteban riu fraco e esperou a resposta.
"Não precisa não"
Pegou sua fita e começou a medir.
Cada vez que vocês se enconstavam arrepiavam.
Você até jurou escutar ele gemer.
"Você não namora né?"
Perguntou e ouviu um sussuro "não" vindo da boca do rapaz.
Se ajoelhou porque era essa a melhor maneira (na sua visão) de medir as pernas.
Bendita idéia.
Olhou para cima e viu Esteban te olhando.
Era tudo que você via.
O rosto do rapaz que parecia capaz de chorar pelo tesão acumulado. E o pau dele desesperado para sair daquela cueca.
E então você se levantou e olhou nos olhos do rapaz.
"Não vai achar ruim se eu te beijar?" Parecia até que voce tinha colocado uma arma na cabeça dele. Parecia assustado, ansioso, perdido, mas fez que não com a cabeça, e então fechou os olhos.
Os lábios de vocês se ligaram. O beijo era delicioso. Segurando a nunca de Esteban aproximou-se do corpo dele, sentiu algo em sua barriga.
De maneira delicada o sentou no sofá e ficou por cima.
As mãos dele passeavam pelo seu corpo. Uma hora eram as coxas, depois sua bunda, ia pro cabelo, voltava pra bunda...
"Eu não sei o que fazer depois disso" Ele disse entre o beijo
E então você parou.
Fazia total sentido. Esteban era virgem.
Mas isso ia mudar...
"Você quer isso Esteban?"
"Quero, por favor"
Isso ia mudar hoje!
Segurou a mão dele e o levou para seu quarto.
O deitou na cama e começou seu showzinho.
Tirou sua camiseta deixando seus peitos a mostra. Logo depois seu shorts do pijama.
Kukuriczka parecia estava vendo uma deusa na frente dele. A boca aberta, as mãos apertando os lençóis.
"Primeiro, cuido de você"
Sentou na cama e tirou a cueca dele.
O pau dele definitivamente era o maior que você ja havia visto.
Mas se Deus fez é por que cabe!
Começou chupando ele levemente. Lambia a cabecinha, masturbava ele lentamente.
Aquele era definitivamente um dos melhores momentos da vida dele. O prazer de ter você chupando ele. A visão de você quase nua chupando ele como se fosse o sorvete mais saboroso do planeta.
Os gemidos que saíam da boca dele eram como música. Ele segurava seu cabelo com delicadeza.
As vezes você engasgava mas logo continuava.
Não se deu conta que os gemidos haviam ficado mais alto, até que sentiu algo em sua garganta.
"Me...me desculpa" Foi tudo que Esteban disse fechando os olhos e respirando forte
"Tudo bem, tudo bem" Dando beijinhos pelo corpo dele sentiu algo em sua coxa. Ele aindava estava duro. As veias efeitavam o pênis dele, te deixavam com vontade de mais.
"Eu preciso de mais (seu nome)" Ele gemeu apertando sua cintura "Continua vai"
Uma idéia surgiu na sua cabeça. Por que não ensinar Esteban Kukuriczka a usar seu pau para alegrar a vida de mais mulheres por aí.
"Melhor" Colocou o dedão da mão na boca e ele chupou tal feito uma puta "Eu vou te ensinar a continuar daqui"
Se levantou e tirou sua calcinha.
Esteban se levantou e tirou a camiseta rápido.
Viu você se deitando na cama e esperou que você ordenasse o próximo passo.
"Eu não tenho camisinha"
"Eu tenho DIU Esteban, tá tudo bem"
Pegou a mão dele e o fez sentar na cama de frente pra você.
"Primeiro, você retribuiu o que eu fiz" Abriu suas pernas e jurou que viu ele babando vendo sua buceta molhada esperando por ele "Depois, o grande finale"
Timidamente ele se deitou na cama e começou a te lamber.
Lambia com curiosidade. Seu clitóris, sua entrada.
"Bem ali, bem ali" Você gemeu quando ele lambeu o lugar ideal. E então continuou.
Seus gemidos eram altos e necessitados. As semanas se dedicando por aquela faculdade teve efeito. Nada de sexo fazia isso com você.
De repente sentiu um dedo se aproximando. Começou rápido atrapalhando seu ápice.
"Lento Esteban, lento" Ele sussurrou um 'desculpa' que te fez rir fraco e continuo seguindo agora sua ordem.
Seus gemidos se misturavam com o barulho que Esteban fazia te chupando. Era tudo tão bom.
"Me fode Esteban! Agora!" Ele se levantou e te olhou apreensivo "Certeza que quer?"
"Eu quero e preciso" Respondeu
"Vai devagar tá, aproveita?" Disse olhando nos olhos do rapaz que dessa vez sorriu de lado.
Porra Esteban.
Com dificuldade ele meteu na sua buceta. O pau dele preenchendo sua bucetinha apertada. O aperto era delicioso.
Começou a meter devagar. Gemia e dizia o quão bom era aquilo.
Já você, gemia e arranhava as costas dele, pedindo para ele não parar.
"Isso Esteban, assim mesmo" Segurou a nuca dele e olhou nos olhos do rapaz "Mete assim mesmo"
Kuku se sentia orgulhoso de si mesmo. Era um segredo dele, a quantidade de vezes que imaginou aquilo, ainda mais com você.
A aluna gostosa de moda que ele sonhava em comer.
"Me deixa gozar por favor" A voz dele era suave, e o pedido parecia mais uma necessidade
"Ainda não, continua vai" E então ele aumentou a força e a velocidade. Você sentia no fundo, no colo do seu útero o pau de Esteban. Sendo socado em você, atingindo seu ponto G. "Isso Esteban, isso, isso"
Os dois gemiam juntos. Você o arranhava, e ele segurava a cintura a sua cintura como se temesse que você saísse daquele quarto.
"Goza vai, me enche com a sua porra vai"
Esteban fechou os olhos e deitou o rosto no seu pescoço. Gemeu e gozou como nunca havia na vida. Você o acompanhou e com um gemido gozou apertando o pau dele.
Sentia ele pulsando dentro de você.
"Obrigada"
Você nao acreditava. Havia tirado a virgindade de Esteban, e de quebra se apaixonado por ele na primeira transa...
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 3
Tumblr media
E eu acho que nós terminamos do modo comum. E a história tem poeira em cada página, mas às vezes me pergunto : como você pensa sobre isso agora? E eu vejo seu rosto em cada multidão.
Acho que já ficou óbvio, mas em cada capitulo, vou deixar o trecho de uma música que eu ache que transmita o que o personagem está sentindo. Seja a música completa, ou um simples trecho que remeta. 💖☺️
Avisos: Angst
Palavras: 4,7 k
Foi uma decisão mútua, de que sua irmã deveria vir no sábado. Desse modo, não iria interferir no meio da semana, no trabalho dela, ou no cronograma das suas aulas, e ainda teriam tempo para planejar tudo com calma. Então você ainda teria que aguentar os próximos dias sozinha.
Você ficou um pouco mais tranquila, ao saber que ela já estava planejando estender sua estadia quando fosse te ver, pois teria que ajustar, e ver algumas coisas do casamento, que coincidentemente, não eram tão longe de sua casa. E devido as circunstâncias atuais, ela só vai unir o útil ao agradável, o que te deixou mais calma.
A contragosto, gradativamente, você voltou a sua rotina. Foi assistir suas aulas - já que aparentemente, estar de coração partido, não é uma desculpa boa o bastante para faltar - e sempre apreensiva de encontrar com algum dos meninos, ou Matias no caminho. Até parecia uma criminosa se esgueirando pelos corredores furtivamente, e nunca se demorando muito tempo no mesmo lugar, pensando tê-lo visto em todos os cantos por quais passava. Na quarta-feira, uma de suas amigas, lhe convida para um almoço em grupo, e você querendo dar o fora do campus em qualquer oportunidade, aceita.
Vocês foram a uma cafeteria local, para degustar as suas bebidas superfaturadas, e açucaradas preferidas enquanto comiam, e você não pode deixar de se sentir aliviada, pensando em como era bom focar em outras coisas que não fossem homens, por um tempo. Só falando brevemente o que tinham feito desde a última vez que estiveram todas juntas. Contando novidades do estágio, ou daquela prova difícil que tiveram na semana passada, e que esperavam terem ido bem. Em pouco tempo, estão engatadas em uma conversa a respeito das novas aquisições, em uma loja de roupas, detalhando os vestidos e minissaias que amaram. Você mergulha nessa conversa superficial, tentando mascarar tudo o que tem sentido nos últimos tempos. A coisa mais substancial que você disse, foi que sua irmã estava indo lhe fazer uma visita, e ficar com você por um tempo.
Então o tópico do qual você estava fugindo, finalmente aparece: garotos!
- Vocês saíram com alguém no final de semana? – Questiona uma delas, olhando para cada uma de vocês na mesa - Eu só fiquei em casa revisando aquela redação dos termos jurídicos para entregar na sexta, nem consegui ver ninguém. – Sua amiga diz revirando os olhos, chateada com a situação.
As meninas começam a contar animadamente o que fizeram, cada uma de uma vez. Relatando que uma teve um encontro badalado com um ficante em uma boate, outra foi em um parque de diversões, e outra foi ao cinema ter uma noite tranquila. E está tudo bem, até que a atenção se volta para você.
- E você amiga, fez o que? - Pergunta uma delas, curiosa por você ser a única a não dizer nada.
- E-eu...eu – Você ainda está pensando em uma desculpa plausível, quando é interrompida.
- Você foi jantar naquele restaurante perto do shopping não foi? eu passei em frente no caminho pro cinema, e vi você do lado de fora com uns garotos. – Sua colega diz.
Com medo de falar algo que possa parecer suspeito, ou transparecer algo do qual você realmente não quer falar agora, você só acena, concordando.
Ela conta como não parou para te dizer oi, pois estava atrasada para o filme, já que seu namorado havia confundido os horários. Você pensa com desgosto, e inveja, como queria que suas maiores frustrações no final de semana, fosse o fato de chegar atrasado a um compromisso.
- Enfim, foi uma correria, mas deu tempo. – Ela conclui, com a cara ainda tensa ao se lembrar do ocorrido.
- Sem problemas. – Você responde, sem saber o que dizer ao certo.
- Fala sério, a gente aqui contando dos nossos encontros, enquanto você estava na verdadeira festa – Uma delas diz – Você saiu com aquele monte de gostosos e nem fala nada.
- De quem vocês estão falando? – Sua outra colega pergunta curiosa.
Você responde avidamente, querendo encerrar logo esse assunto.
- Ninguém, são só uns amigos.
As meninas que tinham aulas em comum com você, já estavam familiarizadas com o grupo, já que você é “amiga” do Matias - ou era - enfim, e já tinham se cruzado nos corredores, ou até mesmo no grupo de estudos. Agora suas amigas de outra especialidade, nem sabiam quem ele era, já que nunca houve motivo aparente para você apresenta- lós, afinal, não tinha o porquê você querer apresentá-las a um simples colega de faculdade, certo?
- A qual é? Você nunca quis pegar nenhum deles? - Ela te provoca – Nem um pouquinho?
- Não! Eles são como irmãos pra mim - Você rebate.
- Sei – Responde zombando de sua resposta.
Vendo seu desconforto, outra colega interrompe:
- Deixem-na em paz, bem faz ela mesmo, focar nos estudos, e não se envolver com ninguém, homem só dá trabalho – Nem com um discurso, você conseguiria explicar o quanto concorda plenamente com as palavras dela.
- Falando em trabalho, adivinha com quem eu descobri que meu chefe tá saindo? – Ela indaga, redirecionando o tópico da conversa para outro assunto.
E assim continua o almoço, vocês trocam risos, piadas que nem são tão engraçadas, mas para vocês são a coisa mais hilária do mundo. Você se sente leve, a vontade, e querida no meio dessas pessoas. E por uns breves minutos, você consegue esquecer dele.
— —
Você mora em um pequeno apartamento de dois quartos. Não é muito grande, mas é mais do que o suficiente para você. Ele costumava ser de sua mãe, em seus dias de universitária. Ela gostou tanto dele que o comprou depois de formada, quando já tinha um bom salário e queria ter sua vida independente. Mas então conheceu o seu pai, e de repente, não era mais um apartamento de solteiro. Moraram juntos por um tempo aqui, mas com a vinda de sua irmã, o lugar se tornou pequeno, e depois com você se juntando a equação, se tornou inapto e não fazia mais sentido morarem ali. Dessa forma, o deixou trancado e foi construir sua vida em um ambiente mais calmo. Você é grata todos os dias por esse lugar. Ter que ter colega de quarto, dividir apartamento, ou até mesmo dormir em um alojamento, não é muito atrativo para você. Preparando o quarto para a chegada dos dois, sua irmã, e o noivo dela, você limpa os móveis, troca os lençóis, e até mesmo substitui as cortinas do quarto de hóspedes (o modo como você gosta de chamar o quarto vazio), tentando deixar o ambiente o mais acolhedor possível.
E toda vez que se pegava pensando no garoto, você rapidamente se forçava a pensar em outra coisa, fossem os trabalhos da faculdade, um livro que você precisava devolver a biblioteca antes do prazo, ou o seu favorito, em como iria ser divertido ter sua irmã, e cunhado em casa. Poderiam sair juntas, ter um dia das garotas e coisas afim. Agora em relação ao seu cunhado, você o adorava.
Ele começou a namorar a sua irmã quando você tinha oito anos, e ela dezoito na época. Você se lembra de não gostar dele no começo, a sua irmã tinha acabado de entrar na faculdade, e de repente ela volta nas férias de verão dizendo que tem um namorado. Você se sentiu traída e com medo de ser deixada de escanteio. Ela estava crescendo, e você apenas era a irmãzinha irritante que só queria brincar o tempo todo, mesmo com as palavras gentis dela, dizendo que nada iria mudar, você sabia que com a presença do namorado, iria ser tudo diferente.
Quando ela o traz, para conhecer seus pais, o melhor jeito de descrever o seu humor era birra, teimosia e braveza. E estava disposta a transmitir tudo isso a ele, assim que passasse pela porta. Quando chegam, você não consegue desviar os olhos, escondida atrás de sua mãe. Ele os cumprimenta, sendo sempre simpático e galante. Sendo doce o bastante com sua mãe, ao mesmo tempo em que é firme, e respeitoso com seu pai. Mas assim que ele se dirige a você, a sua reação é a mais infantil possível: mostrar a língua, fazendo careta, e sair correndo em direção a mesa de jantar, para acabar logo com isso.
Sua mãe se desculpa em seu lugar, e sua irmã também, mas ele é rápido o bastante em afirmar que está tudo bem. Assim que todos se juntam a mesa, menos ele, que voltou ao carro para pegar algo que havia esquecido, sua mãe te lança um olhar reprovador, te dizendo para se comportar. Quando ele retorna, você o vê entrar com um buquê de flores. Flores lindas, delicadas, e envoltas em um lindo arranjo. Você olha abismada para aquilo, com os olhinhos brilhando, nunca tendo visto algo tão lindo e o querendo para si o mais rápido possível. O seu primeiro pensamento, é que ele o vai dar para sua irmã, o que te deixa mais carrancuda, ele não precisa provar que é um príncipe encantado, a sua família inteira já parece o achar um perfeito cavalheiro. Mas ele passa direto por sua irmã e continua seu caminho, por dois segundos, você pensa que ele vai presentear sua mãe, a matriarca, mas novamente seus pensamentos se provam incorretos quando ele vem, e se ajoelha em uma perna na sua frente.
- Ei mocinha, a gente não começou bem lá atrás, e foi totalmente minha culpa, como eu pude vir conhecer vocês, e esquecer de trazer um presente pra dama mais linda do lugar? - Diz com a voz calma e suave.
- Da-dama? – Você repete, embasbacada, e maravilhada, sem saber o significado da palavra.
Ele ri docemente.
- Sim sim, a senhorita mais linda de todas. - Explica com entusiasmo.
Ele estende o buquê para você, e no mesmo momento você o toma de suas mãos, apressada e afoita, o que arranca risadas de todos os presentes.
- O-obrigado! – Você diz, repentinamente tímida e envergonhada. E quando ele olha para você, pela primeira vez, você nota o quão bonito ele é.
- É um prazer lindinha – Ele pisca para você, e deste modo, assim como todos lá, você se vê apaixonada por ele em instantes.
O resto da noite transcorreu bem, sem nenhum contratempo. Mas é claro que, em algum momento, sua mãe fez o favor de dizer a ele a quão teimosa você conseguiria ser, o contando da vez em que ganhou em seu aniversário (depois de muita insistência), uma fantasia de mulher gato, e se recusou a usar outra coisa por dias.
- Mãe, para! – Você diz a ela com a cara fechada, inesperadamente se importando com a opinião dele sobre você, e não querendo passar uma má impressão.
Ele se vira para você, como se sentou ao seu lado, entre você e sua irmã, e diz:
- Tudo bem, você não precisa de fantasia pra ser uma gatinha. – E com isso você sorri pra ele, feliz e muito melhor do que você pensou que sua noite seria. O apelido pegou, é claro, mas você não via como uma provocação, era mais como uma piada interna da família.
Sua irmã te confidenciou, alguns anos depois, que foi ela quem contou a ele da sua paixão por flores, depois de ter visto aquilo na cena de um filme romântico clichê. Por isso, como ele queria te impressionar, ele já veio preparado. E isso continuou com o passar dos anos, ele sempre trazia algo quando ia te ver, seja um doce, um livro do qual você não parava de falar a respeito, ou te levando pra assistir um filme junto com sua irmã, você tem quase certeza de que era pra ser um encontro dos dois, mas sempre te levavam para não te excluirem.
É meio vergonhoso, mas você teve uma paixão enorme por ele enquanto crescia, o que foi esquecido, assim que você entrou nos quatorze, e começou a gostar de garotos da sua idade. Percebendo logo que, da mesma forma que eram mais novos, eram mais idiotas.
Seu pai sempre foi mais retraído, então não era muito de demonstrar afeto em público, mas com o Wagner, você aprendeu como um homem deve tratar uma mulher, só de o ver interagindo com sua irmã. Sendo atencioso, bondoso e fazendo o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Ele te ensinou a ter expectativas, a saber o que esperar e receber em troca de alguém, você acha que ele estaria decepcionado se soubesse ao que você se submeteu nos últimos meses. Ele te diria algo clichê como: você não está sendo tratado como a princesinha que é.
— —
Como o previsto, sua irmã chega no sábado de manhã. Você a espera ansiosamente, mandando mensagem com ela te informando da localização a cada cinco minutos. Assim que te interfonam falando que tem alguém na portaria, você a libera imediatamente. Saindo rapidamente, e esperando na frente do elevador. Assim que as portas se abrem, você se joga nela, e a envolve em um abraço apertado.
- Você realmente veio – Você exclama animada.
- Achei que isso tinha ficado óbvio nas últimas quarenta e três mensagens que trocamos. – Ela brinca.
- Fica quieta, e não estraga o momento. – Você retruca.
Assim que vocês duas se desgrudam, e você cede passagem para que eles saiam da estrutura metálica, você se vira para seu cunhado.
- Oi, como você tá? – O abraça também, afetuosamente, porém de uma forma mais contida do que comparada a que fez com sua irmã a um minuto atrás.
- Oi gatinha, achei que tinha esquecido de mim depois dessa recepção- Ele diz te provocando.
- Não fica assim, você sempre vai ser o meu segundo favorito.
E com isso vocês se dirigem ao apartamento, mostrando a eles o quarto onde podem deixar suas coisas, e se acomodarem com calma. Sua irmã não perde tempo em desfazer as malas, querendo arrumar tudo. Alguém normal chegaria cansado e iria repousar um pouco, mas não ela. Assim que finaliza esta etapa ela se encaminha a cozinha, e não parece muito contente ao ver o conteúdo em sua dispensa e geladeira.
-Meu Deus garota, você não come não? – Ela diz, desviando o olhar da geladeira para você.
Bem, para ser justa, com a sua vida universitária e pessoal estando a um turbilhão, você não tem tido muito tempo, ou até mesmo vontade de cozinhar muito, se contentando em comer algumas besteiras aqui ou ali. Sua última compra deve ter sido a mais ou menos uma semana atrás, um pouco antes do incidente, ou seja, você achava razoável até a quantidade de comida que restava, aparentemente, sua irmã achava que você não estava comendo o bastante. Você devia ter pensado nisso, como você pode arrumar a casa inteira, e esquecer de comprar mantimentos?!
- Eu ia fazer compras - Ela arqueia a sobrancelha, desconfiada - Em algum momento, mas eu ia. - Você admite embaraçada.
- Quer saber, eu vou terminar de organizar as coisas aqui, e vocês dois vão no mercado, sem condições de ficar assim. E hoje eu faço o almoço.
Sua irmã é meio mandona e autoritária, mas tudo bem por você. No momento você só queria funcionar no modo automático, fazer as coisas sem tem que pensar muito e ela era um bom guia. E sabia que ela só estava fazendo isso, pois estava preocupada com o seu bem-estar
- Tudo bem – Você concorda, indo pegar suas coisas se preparando para sair.
Seu cunhado se despede dela com um beijo casto nos lábios, e vem em sua direção, passando o braço pelos seus ombros:
- Vamos!
— —
Já dentro do carro, Wagner tenta começar uma conversa agradável, te perguntando como as coisas estão indo ultimamente. E você começa a contar da faculdade, o último encontro que teve com suas amigas, os livros que têm lido recentemente, e coisas assim. Mas aparentemente, não é isso que ele quer saber.
- Sua irmã disse que você brigou com seu namorado – ele diz, te lançando um olhar breve de lado, enquanto presta atenção no volante.
- Ele não era meu namorado – Nega rapidamente - Era só… - Você não sabe como descrevê-lo. Um ficante? Um amigo com benefícios? Isso é pior ainda – Ele era só um cara que eu gostava. – Você conclui relutante, com as palavras não parecendo certas na sua boca, pois não transmitem tudo o que quer dizer.
- Não conheço o carácter dele, mas se você terminou as coisas, vou confiar no seu julgamento, se ele não te trata como você merece, então ele quem sai perdendo. – Ele afirma.
Nem você confia no próprio julgamento e bom senso. Você ao menos tem algum quando se trata dele? Ele te faz fazer coisas inimagináveis, as quais você nunca teria imaginado antes, o que as vezes é bom, mas nesse caso ,é totalmente doloroso e torturante. E mesmo que você tenha posto um fim em tudo, você não se sente ganhando de forma alguma.
- Obrigado – Você responde aceitando o elogio, mas não sentindo que o mereça verdadeiramente.
Vocês continuam o trajeto em silêncio, enquanto seu cunhado coloca uma música pra ambos escutarem. Você não quer pensar no Matias, não mesmo. Se tinha alguma fagulha de esperança, que ele iria te procurar, ela já apagou. Hoje é sábado. Faz exatamente uma semana desde a briga de vocês, e quatro dias que você foi devolver as coisas dele. Não teve nenhuma mensagem, ligação, ele indo até sua casa, ou te abordar na faculdade. Ele simplesmente sumiu.
Os garotos ainda mandam algumas coisas para você, mas você os responde brevemente, não querendo dar muito assunto. Você não quer sair como a chata da história, mas não quer ficar prolongando esse afastamento por muito tempo. É melhor cada um ir para o seu lado e pronto. Qual o sentido de continuar sendo amiga deles, se só iria te fazer mal vê-lo depois do jeito que a história de vocês terminou? Você só quer por um fim a isso, e seguir em frente, tentando não se machucar mais ainda no processo. Você está brava agora. Hoje era pra ser um dia contente, e o simples mencionar do garoto, foi o bastante para te deixar pra baixo, e você não queria estar tão afetada assim.
Quando chegam no mercado, você não se surpreende ao ver que sua irmã já te enviou mensagem com uma lista do que deve ser pego. Quem diria que quinze minutos, o tempo que você demorou para chegar aqui, já era o bastante pra ela vasculhar tudo e montar uma lista? Vocês vão a procura dos itens, e com certeza seu cunhado deve ter notado que você está muito quieta, desde que ele tocou no assunto, e que deve ter mexido em um tópico sensível. Quando já estão no caixa, e claro, ele como o cavalheiro que é, paga tudo. Ele se vira para você e diz:
- Por que você não leva isso para o carro? – Aponta para as sacolas - Eu esqueci de pegar uma coisa, te encontro lá. – E te joga as chaves do carro.
- Beleza. – Você concorda, agarrando as chaves no ar, e se dirigindo ao veículo para guardar as compras.
Ele aparece pouco tempo depois, com uma sacola nova, e pedindo a chave de volta para você, para guardar a nova mercadoria no porta-malas junto com as demais. Enquanto vocês voltam para casa, ele tenta conversar sobre coisas mundanas com você, para apaziguar a situação, e mesmo se odiando por isso, você não consegue acompanhar. Não consegue fingir que está tudo bem, não com ele. Ele te conhece bem demais para cair em um simples sorriso de faixada ou um aceno de cabeça.
Quando se aproximam do prédio, ele para em frente, não entrando na garagem, e você lança um olhar confuso pra ele.
- Vamos conversar um pouco – Ele sai do carro, e dá a volta, esperando você do lado de fora. Você fecha a sua porta do passageiro, e se encosta nela, enquanto ele se acomoda ao seu lado.
- Sobre antes, eu sei que você estava chateada, e não deveria ter tocado no assunto, me desculpe – Ele solta um suspiro - Eu não sou muito bom com isso – Ele se explica - Mas, acho que eu o que tô querendo dizer, é que você pode contar comigo – Ele te olha e chega mais perto - Afinal, logo vou ser oficialmente da família – Diz e solta um riso no final, tentando quebrar o gelo.
- Você já é parte da família, casado com minha irmã ou não. - Você é rápida em explicar, e com um engolir em seco continua – Eu só tava com vergonha, não queria que você me visse como uma garotinha boba, eu sou mais do que isso, sou mesmo – Você diz com a voz falhando no final. Ele vendo sua vulnerabilidade, te puxa para um abraço, o qual você aceita avidamente, enterrando o rosto no pescoço dele. Te trazendo memórias, de como ele sempre te consolou, seja quando você caiu da bicicleta e ralou o joelho, quando não foi bem em uma prova, ou quando ficava doente. E ele sempre estava lá.
- Eu quem deveria estar me desculpando, fui uma idiota com você – Você diz com a voz abafada.
-Tá tudo bem – Ele passa a mão pelos seus cabelos e afaga suas costas – Você não é idiota só porque teve um relacionamento que não deu certo.
- Eu sou uma idiota por ter ficado brava com você, isso sim! Obrigado por se preocupar comigo.
- Bom, é pra isso que serve a família certo? – Ele te olha com ternura – Você sabe, você é a irmãzinha que eu nunca tive, claro que vou me preocupar com você.
- Eu sei – Você diz e sorri pra ele – Você é o melhor irmão mais velho que existe.
Ele abre um sorriso enorme com suas palavras. – Só não conta pra minha irmã, ela tem que pensar que esse posto é só dela. - Você brinca e ambos gargalham.
Então ele te solta, e começa a se afastar:
- Sabe, eu pensei em algo que pudesse te animar e, sei lá – Ele começa a dar a volta no carro- Me lembrei daquela vez, quando você era mais nova, e eu te dei flores - Ele começa a abrir o porta-malas:
- Aah não, você não fez isso! – Você diz com um grande sorriso, e colocando as mãos em frente a boca para conter um grito. Você parece uma criancinha de novo, com os olhos arregalados e querendo dar pulinhos de felicidade.
- Pode apostar que fiz. – Ele diz e pisca pra você.
Ele retira cuidadosamente um buquê de margaridas brancas, embrulhadas perfeitamente, e o estende em sua direção. Você corre até ele e o abraça, serpenteando as mãos em volta de seu pescoço. Ele é rápido em desviar as flores da frente de seu corpo, tomando cuidado para que não amassasse, e te entrega.
- Obrigada, isso significa muito pra mim, de verdade. – Você as aproxima do rosto, cheirando e se deliciando no aroma.
- Não precisa agradecer gatinha. – Diz.
É meio cômico, como algo tão pequeno pode fazer o dia de alguém melhor. Você estava até um momento atrás, dizendo como não era uma garotinha boba, e agora se contraria ao mostrar o quanto você se derrete por pequenas demonstrações de afeto. Mas que se dane, você queria aproveitar o momento, e ser cafona por um tempo. Você poderia, mais tarde, enquanto estivesse deitada em sua cama, admirando as flores que você colocaria em um vaso, fingir que eram de outra pessoa. Criar uma história tonta, em que ele veio, se desculpou, e te chamou para sair em um lugar legal. Mas isso é só para mais tarde, é melhor focar no agora.
Então retornam para o veículo, você com as margaridas pressionadas contra o seu peito, enquanto ele estaciona na garagem do prédio e começa a descarregar as compras. Você o ajuda a levar as coisas para cima, dessa vez sendo extremamente cuidadosa com seu presente.
Assim que cruzam a porta de entrada, você começa:
- Sabe, é meio deprimente pensar que as únicas flores que eu ganhei, é do noivo da minha irmã, considerando que você já me viu até com remela no olho. – Você o lembra.
- Fica quieta, que eu sei que você adora! – Ele retruca, em um tom divertido.
Sua irmã os espera na cozinha, e sorri ao notar o buquê em seus braços, e com um simples trocar de olhar com ele, ela entende tudo. Após uma conversa rápida, indo para o seu quarto, você a escuta agradecendo Wagner, por ter alegrado sua irmãzinha. Você acha lindo essa conexão dos dois. E quase consegue ser a antiga você de novo. Mas ver os dois juntos, só realça quão sozinha você está. O modo que ele se comunica com ela, ou a trata. De forma tão carinhosa, que faz você se lembrar dele. Não em festas, eventos ou encontros do grupo, mas só os dois. Sozinhos no quarto dele, na calada da noite. Onde podiam falar de tudo e nada ao mesmo tempo. Você sente falta dessas conversas sem sentido. E sente mais falta ainda dele.
— —
Na tarde de segunda-feira, quando sai do grupo de estudos, Wagner te espera para te levar para casa. Ele explica, que como está usando sua vaga, o mínimo que poderia fazer, era te dar uma carona, e você obviamente não iria negar a ajuda. Felizmente, dessa vez no caminho de volta, vocês se encontram em um clima mais agradável, com conversas extrovertidas e risadas. Após o final de semana leve, repleto de histórias, jogos, e refeições saborosas preparadas por sua irmã, você se sentia um pouco melhor, e mais a vontade com as pessoas ao seu redor.
No meio do trajeto, ele começa a reduzir a velocidade do automóvel, então você percebe que ele está querendo parar em algum lugar:
- Ei, vou parar pra abastecer um pouco. Quer descer e pegar alguma coisa? – Ele aponta com a cabeça para a loja de conveniência do posto de gasolina - Algum doce? – Ele pergunta, estacionando o carro.
Hoje como está de bom humor, você decide testar a paciência dele, e com um olhar malicioso você responde:
- Quero comprar o básico, sabe? bebidas, cigarro, camisinha… - Você responde maliciosamente.
Ele te interrompe, soltando uma tosse, claramente desconfortável, e com as bochechas coradas. Você tinha se esquecido o quão fácil era o fazer se sentir envergonhado, seja falando sobre sexo, ou algo relacionado. Você ainda se lembra da reação dele, uma vez que sua irmã o pediu para comprar absorventes, já que ela estava com cólica, e não se sentindo bem. E ele, quase entrando em combustão, por ter de tocar no assunto, só foi e comprou o dito cujo. Em vários tamanhos, modelos e marcas, não sabendo qual era o correto, e voltando também, com uma caixa de chocolates em oferta de paz. Homens realmente são estranhos.
Ele se recompondo, fala:
- Muito engraçado, sua irmã me mata se eu voltar com você pra casa bêbada. – Responde, ignorando sua menção aos preservativos.
- Ei! Eu não sou mais criança – Você reclama, batendo o pé, justamente como uma criança de cinco anos. Ele ri.
- Tudo bem senhorita adulta, a gente compra alguma bebida. – Ele entra no seu jogo. - Uma só! E algo leve – Ele avisa em tom de advertência.
- E o resto? – Você não pode evitar, querendo ver ele se encolher a sua frente.
- É óbvio que não – Ele diz, te empurrando levemente em tom de brincadeira, e deixando o automóvel abastecendo com o frentista, vocês se encaminham para o estabelecimento.
Lá dentro, enquanto Wagner se dirige a parte de bebidas, te dizendo que pegaria algo, que veja que você goste, você aproveita para olhar os doces, querendo beliscar algo. Você escuta a porta do local se abrindo, provavelmente com novos clientes entrando, mas não presta atenção, se concentrando em encontrar algo que pareça bom.
Enquanto está focada em ver qual das barras de chocolate, tem o melhor sabor, você sente passos se aproximando, e se vira, para não acabar tropeçando ou esbarrando em alguém, mas assim que o faz, se arrepende imediatamente.
- Oi – O garoto de cabelos castanhos, que não sai dos teus pensamentos diz.
Ah não!
— — Esse capítulo, assim como o anterior, quase não teve interação dos dois, mas prometo que no próximo vai ter bastantee 🙈😏. Obrigado, por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado 😙 . Até o próximo 🩵
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tecontos · 2 months
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Dando umazinha no camarote da balada.
By; Aghata
Meu nome é Aghata, tenho 19 anos, moro em São Paulo. Sou filha única, típica menina de apartamento, branquinha, baixinha, cabelos lisos e pretos, mas o que realmente chama atenção é meu bumbum, grande e redondinho, meus seios são médios mas muito bicudinhos.
Eu perdi a virgindade muito cedo, mas ainda era um pouco travada em relação a sexo, tive um namoradinho, mas foi coisa rápida, sempre me interessei por homens mais velhos.
Meus pais me dão mais liberdade e também me cobravam mais responsabilidade, eu estava estudando muito para o vestibular, foi quando uma amiga minha chamada Sofia me convidou para ir conhecer uma balada no centro da cidade, ela é toda descolada e me disse que eu iria adorar, lá tinha todo tipo de gente e era super animado.
Meus pais concordaram, achavam que eu tava estudando demais e precisava mesmo me distrair, então no fim da tarde do sábado meu pai me levou até a casa da Sofia pra gente se arrumar e tal. Sofia é uma garota muito bonita, tem a minha idade, loira, alta e sempre foi popular no colégio, bem diferente de mim, mesmo assim ela era super legal e sempre me chamava para sair.
Na hora de me arrumar, Sofia disse que me emprestaria um vestido, que iria valorizar muito meu corpo, ela trouxe um vestido azul bem curto e justo, com um decote em V e disse que naquela noite nós irí¬amos arrasar, ela me maquiou, passou um batom vermelho, jogou meu cabelo para o lado, e quando olhei no espelho confesso que nem me reconheci, fiquei com um pouco de vergonha, mas ela me animou dizendo que eu estava linda.
Sofia também se arrumou, colocou um vestido branco, até um pouco transparente, disse que nem usaria calcinha pra não marcar, ela realmente ficou linda.
Passando das 11h da noite Sofia pediu um táxi que nos levaria até a balada, chegando lá tinha uma super fila, mas Sofia era VIP e passamos na frente de todos. Quando entrei me surpreendi com as luzes a música eletrônica tocando alto e muita gente dançando e bebendo.
Tí¬nhamos acabado de entrar e Sofia já queria beber, fiquei um pouco receosa, pois não estava acostumada, mas logo ela trouxe um drink colorido e me deu dizendo que era fraquinho, bebi e até gostei. Poucos minutos depois Sofia já estava se agarrando com um rapaz, ela o beijava como se já o conhecesse a muito tempo, me senti deslocada, até alguns carinhas chegaram em mim, mas eu tava de boa.
Em menos de 1h lá dentro Sofia já tinha pego pelo menos 3, e de repente ela sumiu, fiquei procurando e nada, já comecei a ficar preocupada, até que resolvi subir e tentar pedir ajuda para alguém, nessa de tentar encontrá-la esbarrei em um cara, seu nome era Marcos e antes de qualquer palavra ele foi logo me puxando pela cintura e me roubou um beijo, nossa! Que beijo, ele me segurava forte e beijava minha boca e meu pescoço, me chamava de delícia, enquanto apertava minha bunda.
Marcos era um moreno alto, cabelos escuros, corpo sarado, aquele tipo de cara com pegada, e apesar de ter gostado daquele amasso, estava me sentindo muito exposta, então ele parou de me beijar e se apresentou, perguntou se eu estava perdida, eu disse que estava procurando minha amiga e ele se ofereceu para ajudar, disse que do camarote era mais fácil de encontrar. Ele pegou em minha mão, e foi me levando, no caminho disse que era empresário, tinha 36 anos e adorava essa balada, eu contei que era a primeira vez que estava lá.
Marcos me levou para um cantinho onde dava para ver a pista, mas a parte onde estávamos era bem escura.
Chegando lá ele começou a me agarrar de novo, dizendo que eu era uma novinha muito gostosa, que ele queria me conhecer melhor, eu me apoiei no lugar onde eu poderia observar a pista, falando que eu precisava encontrar Sofia, mas Marcos não perdeu tempo, foi me agarrando por trás, mordendo minha orelha, me chamando de bunduda gostosa.
Com toda aquela agarração, foi inevitável ficar meladinha, eu estava gostando do seus beijos e amassos, ele me agarrava, chupava meu pescoço, até que não demorou muito senti sua mão safada afastando minha calcinha, puxando de ladinho, ele siriricou minha bucetinha com vontade, dizendo que estava cheio de tesão com uma xoxota toda melada.
Marcos era de fato um homem safado, rapidinho me virou para parede, tirou seu pau para fora, ergueu minha perna e ficou esfregando seu pau até achar a entrada da minha xotinha, senti que seu pau era grosso e estava muito duro, ele foi metendo, gemendo no meu ouvido.
Enquanto metia ele perguntava se eu gostava de homem pauzudo de pica assim grossa como a dele, eu não conseguia responder, tava sem ar, aquele safado bombava o pau com força, eu já tava até gostando, ele metia sem parar, queria me fazer gozar, e quando estava quase chegando lá, lembrei que ele não podia gozar dentro, já que não estávamos usando camisinha, mas cadê vontade de parar, eu queria ir ate o fim.
Logo ele foi socando com mais força, seu pau tava me deixando arrombadinha, eu gemia e ele urrava de tesão, até que ele enfiou o pau bem no funda da minha xaninha e gozou, gozou muito, senti sua porra quente me invadindo e gritei de prazer.
O safado tinha me deixando ensopada, quando tirou o pau senti sua porra escorrendo, ele passou a cabeça da rola lambuzando minha bucetinha e enfiou de novo dentro de mim, deu mais umas bombadas e eu gozei ficando completamente mole, sem forças nas pernas.
Descansamos um pouco enquanto nos arrumávamos, ele me pagou uma bebida, conversamos um pouquinho e eu fui procurar a Sofia, mas não achei e voltei para casa dela sozinha.
Peguei um táxi, pedi para ele parar em uma farmácia, comprei a pílula do dia seguinte, antes de chegar na casa dela.
Após um banho de comer algo acabei dormindo e no dia seguinte Sofia me acordou pedindo desculpa, dizendo que conheceu um cara e ela acabou indo para o motel, mal sabia ela que eu tinha sido comida e seu vestido ainda tava todo gozado.
Enviado ao Te Contos por Aghata
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llorentezete · 6 days
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Menos Que Nada. — Agustín Pardella
Capítulo I
S: Isabela Barrios começaria uma vida nova em Soho, Inglaterra. Cursando moda e aproveitando o melhor da cidade, ela encontra pequenas pedras. em seu caminho. Um argentino com ódio a primeira vista e um assassinato no campus.
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Soho. Bela podia sentir o ar entrando por suas narinas. Não era o melhor odor, convenhamos, mas o centro da cidade pulsando em uma noite de sábado faria qualquer um se derreter. As luzes, as pessoas, a música, o sotaque. Tudo fazia Isabela suspirar enquanto encarava qualquer comércio com brilho nos olhos. Era apenas o segundo dia que a Argentina estava em solo inglês e ainda havia inúmeras atividades em sua lista. Andar de bicicleta, tomar chá exatamente às 4 da tarde, fazer comprar, checar seu material de costura, linhas novas e outras mil coisas. A verdade, era que morena colapsaria a qualquer momento. O fascínio por moda e música a trouxe em um dos melhores lugares para tal.
Bela ajeitou o casaco preto peludo que vestia. Fazia frio naquele sábado e por mais que a Argentina fosse gelada, nada se comparava ao frio da Inglaterra. Voltando pra casa, com um cachorro quente na mão e muitas sacolas na outra, Isabela estava a 9 minutos de sua Faculdade. British Academy of Fashion Design, pra ser exato, o sonho de muitos aspirantes a moda. A morena se atrapalhou enquanto buscava seu telefone para uma self. Levantando seu pão sem recheio e com apenas uma salsicha, ela sorriu para a faixada da escola enquanto seus fios marrons voavam. A foto perfeita para a amiga perfeita. Não precisou de muito esforço para achar o contato de Nina fixado em seu celular. Enviou a imagem com emojis de corações, choros e estrelas. Nada podia representa-la melhor.
Bela dava passos largos até chegar no hotel que estava hospedada. Seria apenas aquela noite e no dia seguinte, ela estaria em um dormitório de alguma fraternidade. A adrenalina de estar em um lugar como esse a deixava extremamente energética. Subiu as escadas correndo até chegar no quarto 13B. Se atrapalhou com a chave mas no fim, conseguiu girar a maçaneta. Isabela deixou as sacolas de lado e começou a pensar em seu outfit para o primeiro dia de aula. Ela sabia que a faculdade recebia inúmeros talentos promissores, então se ela quisesse impressionar alguém, deveria começar com o pé direito.
No entanto, a argentina escolheu uma saia preta curta e meias também pretas, porém grossas por conta do frio. Uma camiseta gola alta branca e com pequenas pedras brilhantes em lugares específicos. Estas, que Bela havia confeccionado por si mesma em seu ateliê em Buenos Aires. E para finalizar, um sobretudo preto. Elegância e conforto. A morena sentou-se na cama encarando as opções de calçados. Coturno preto, sapatilhas brancas ou mocassins pretos. Depois de fechar os olhos e imaginar seu outfit em sua cabeça, ela escolheu os mocassins. Sorrindo satisfeita, ela se despiu e encheu a banheira. Nada melhor do que um banho quente para relaxar.
Isabela perdeu a noção do tempo nas águas quentes e aromáticas. Deu um pulo quando sentiu a pele bronzeada arrepiar, dormiu por pelo menos uma hora. A argentina se levantou arragando seu roupão e enlaçando ele por seu corpo molhado. Bela sentiu um fio exagerado quando saiu do banheiro, procurou a passagem de ar e então notou a janela do quarto aberta. As cortinas dançavam com o vento e o zumbido do ar indo e voltando preencheu o quarto. Ela correu fechando o vidro com força e tracando em baixo, enquanto dava uma boa olhada no quarto. As bolsas estavam no lugar, sua roupa também, impecavelmente dobrada no baú da cama. Seus pertences estavam no mesmo lugar e se não fosse pela pequena folha lamacenta perto da cama, Isabela podia jurar que estaria ficando louca. Alguém esteve em seu quarto. Ela verificou a porta e garantiu que a mesma ainda estava trancada.
Descendo as escadas em silêncio, ela chegou ao térreo, aonde o quarto do dono ficava. Bela deu duas batidas na porta, mas nada aconteceu. Ela sabia que ele estava lá dentro, uma música suave como vinda do rádio, escapava pelas brechas da porta marrom. E quando a argentina estava prestes a se virar e ir embora, um barulho de tranca a fez olhar para trás. O senhor de cabelos brancos estava parado na patente, enquanto abraçava seu suéter bege.
— Pois não? — Ele disse ajeitando os óculos.
— Olá, me desculpe incomodá-lo a essa hora... — Isabela pronunciou ainda meio desacostumada com o idioma. — Acho que alguém esteve no meu quarto.
— Como disse? — O senhor deu um passo a frete como se não acreditasse em suas palavras.
— Eu disse "acho que alguém esteve em meu quarto!" — Respondeu mais alto.
— Quando?
— Não sei ao certo, adormei na banheira e quando voltei, a janela estava aberta e tinha isso no chão. — Ela levantou a folha a altura de seus olhos.
— Tem certeza que você não a deixou aberta? — Ele parecia tranquilo.
— Eu me lembraria se tivesse, Senhor Stones. — Seu tom foi mais duro.
— Alguma coisa faltando? — Bela negou. — Bom, minha jovem, esse prédio tem mais de oitenta anos, as portas destrancam sozinhas, a madeira range, as torneiras perderam o aperto e as janelas podem abrir sozinhas com o vento.
Isabela o encarou de boca aberta. Não podia acreditar nas palavras que escutara. E também, sabia que era perca de tempo argumentar com um senhor de idade.
— Tem razão, a folha deve ter entrado pela janela aberta com o vento. — Ele assentiu. — Perdão por incomodar, tenha uma boa noite.
— Você também! — Isa ao menos olhou para trás. Seu sangue fervia.
Barrios voltou em passos firmes até o quarto e bateu a porta. Por um segundo, ela começou a se perguntar se realmente estava raciocinando ou se Stones estava certo. Perdida em seus pensamentos, ela se deitou e só depois deu conta de que estava de roupão. O rubor subiu em seu rosto, esquentando suas bochechas. Tentou fechar os olhos ou imaginar seu primeiro dia no campus, mas não podia. A ideia de ter alguém entrando no seu quarto a perturbava. A argentina levantou, pegou a poltrona que ficava do outro lado do quarto e a posicionou enfrente a janela. Agarrou um dos lençóis firmes da cama e enrolou em seu corpo. Com os olhos vidrados no lado de fora, Isabela aguentou alguns minutos, quando então, começou a pescar sem perceber. Sua cabeça pendia para a direta e esquerda e ela acordava de supetão. Uma hora depois, Barrios havia adormecido na poltrona branca, com a folha entrelaçada em seus dedos e o reflexo da lua em seu rosto.
[....]
Os raios de Sol clareavam o quarto bagunçado, mas não era o bastante para aquecer, ainda era extremo frio e seco. A cabeça de Isabel deu um solavanco grande pra trás, fazendo a mesma acordar repentinamente. A morena pulou da poltrona largando o lençol no chão. Isa demorou alguns segundos para se lembrar aonde estava, deu uma bela olhada ao seu redor e então, depois de retomar a consciência, ela correu para sua bolsa buscando seu telefone. Quando desbloqueou o aparelho, Isabela deixou um fino grito preencher o apartamento. Estava atrasada. Graças aos céus eram apenas nove minutos até a faculdade, mas ainda sim, chegar atrasada em seu primeiro dia era extremamente terrível.
Barrios vestiu sua roupa que estava perfeitamente dobrada no baú como na noite anterior e saiu esbarrando em vários objetos pelo caminho até achar sua bolsa da faculdade. Correu para o banheiro e terminou tudo em menos de dez minutos. Pensou em como arrumaria o quarto já que se mudaria naquele mesmo dia, mas preferiu deixar tudo pra depois da aula. Ela pegou as chaves e saiu o mais rápido que pode, trombando com uma mulher no corredor e ouvindo protestos dos moradores de que era proibido correr. Ela sabia das regras, Richard Stones passou quase meia hora discorrendo todas a ela e ainda as enviou por email.
Mesmo estando frio, Bela sentiu uma fina camada de suor descer por sua testa a medida que corria em direção as ruas da faculdade. Quase se mordeu ao parar um minuto no sinal. E quando finalmente pisou na calçada do campus, ela soltou um grande suspiro de alívio. Era, definitivamente, muito bom estar naquele lugar. A satisfação em seu rosto a deixou mais confortável e confiante. Haviam muitas pessoas andando de um lado para o outro, subindo e descendo escadas, rindo e conversando. Isabela não via a hora de ser como eles. Remexeu em sua bolsa procurando o papel com o número de sua sala gravado nele. Assim que achou, o desdobrou com cuidado enquanto ainda estava atônita observando as pessoas e o lugar. Barrios mal sentiu quando o papel voou de suas mãos. Ou melhor, foi tirado delas. Ela se virou abruptamente procurando alguém e o encontrou.
Encostado na parede a esquerda e com uma roda de pelo menos cinco meninos rindo com ele. O loiro tinha o papel de Isabela nas mãos. Ele o lia com um sorriso despretensioso. A morena conhecia aquele tipo, ela apenas deixou um sorriso nasal sair e andou calmante até ele. A roda instantaneamente se abriu quando ela passou. O homem permaneceu na sua posição sem mover um fio. Barrios cruzou os braços em sua frente. Quando ela percebeu que ele não diria nada, gemeu em frustração.
— Pode devolver? — Ergueu a palma da mão. O loiro franziu o olhar. Ele a encarava buscando intimidar de qualquer jeito.
— De onde você é? — Bela pode sentir seu sotaque forte.
— Buenos Aires — A morena mal havia terminado de falar e o homem gargalhou. Todos ao seu redor gargalharam. Isabela estava confusa. — Pode me dizer qual é a graça?
— Claro, hm — Ele olhou o verso do papel. — Isabela — Deixou o nome dela escapar pelos lábios. — parece que somos compatriotas, chiquita.
Barrios não acreditou quando aquele apelido atravessou seus ouvidos. Estava ferrada.
@lacharapita @idollete @creads @interlagosgrl @imninahchan @yoonstaxr postei, se vocês quiserem ler 😛
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1dpreferencesbr · 3 months
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Imagine com Harry Styles
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sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo. 
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 
Eu era uma noiva. 
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 
Mas eu queria mais. 
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 
Mas isso nunca aconteceria. 
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 
Mas eu queria mais. 
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 
Estava pecando. 
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 
— Eu quero. — Confessei. 
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  
Amada. 
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 
— Sobre? 
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 
Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 
— Oh, meu Deus. — Murmurou. 
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 
— Você tem certeza? 
— Toda do mundo. — Garanti. 
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 
Coloquei a cabeça para fora. 
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 
Eu sabia disso. 
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 
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mrkspo · 2 months
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oioi ruezinhaa, tudo bem?? está se hidratando? comendo bem? tava aqui pensando em uma one shot do eunseok melhor amigo do irmão superprotetor (seunghan) da leitora, uma coisinha mais enemies to lovers🤭
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❝ É uma ideia ruim sair com seu crush do ensino médio? ❞
𖥔 ₊ ֗enemies to lovers, eunseok!frat boy (?), fluff 🤓☝️, eunseok brothers bestfriend
a/n: @sexybombom eu tentei, agora se falhei você que irá dizer, meio revisado mas eu tô com sono ent pode ter erro. boa leitura!!
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Sua vida não poderia ser melhor, tem pais legais, um irmão não tão legal assim mas ele a gente ignora, amigas leais e divertidas e estuda em uma faculdade prestigiada. Sem falar da sua vida acadêmica, a aluna número um de qualquer classe. Você era a garotinha perfeita, a prodígio que nunca iria errar uma única vez na sua vida, certo?
Errado.
Vamos começar essa história pelo real começo de tudo, na sua adolescência. O verão tinha se iniciado, junto dele as festas na piscina e saídas para o cinema a noite também. Mas você sempre foi o tipo caseira, culpava a mãe por não te deixar sair tanto sendo que você nem gostava de sair de casa. Aos sábados você preferia ficar em casa e ler um gibi que estava enrolando desde a estação passada, seu irmão mais velho, Seunghan, até tentava te levar para sair mas recusava todas as vezes porquê sabia que iria ver a cara daquele garoto. Song Eunseok era o seu pior pesadelo naquela época, seu maior inimigo nas notas da escola, nos esportes e até mesmo nos jogos de videogame que Seunghan tinha em casa. Nem se lembra a causa da rivalidade de vocês mas você o odiava muito. Era o jeito dele que menos gostava, de como ele flertava com Deus e o mundo e como ele era relaxado com tudo, tanto que ele nem ligava para a inimizade que você criou na sua cabeça.
Aquele verão foi o estopim para essa rivalidade. Com todos aqueles "rolês" que seu irmão tentava te convencer a ir, acabou que você realmente foi em um. Uma noite no karaokê com alguns amigos dele. Foi apresentada como a irmãzinha do Hong e então a noite se seguiu. Cantou algumas músicas, tentou fazer dupla com Seunghan, que não deu muito certo, ele sempre estava errando o tom. Quando finalmente se sentou quietinha no sofá dali parou um pouco para analisar a sala minúscula. Duas pessoas estavam se pegando ali, o que te deu um pouco de nojo e desviou o olhar, mas depois de exatamente quatro segundos você percebeu quem tava praticamente engolindo a garota ali. Song Eunseok estava pegando alguém na sua frente?! Que horror! Foi o primeiro erro que cometeu em toda a sua vida, ter saído de casa aquela noite.
Depois desse dia, ou melhor noite, você jurou que não queria ver aquele garoto na sua frente. Evitava ele nos corredores da escola quando voltaram das férias de verão, ignorava ele quando ele estava na sua casa e também não queria nenhum contato com o grupo de amigos do irmão, não queria esbarrar naquela garota. Meio que virou sua missão de vida nunca mais ver o Song.
Algumas semanas depois do ocorrido você então parou um pouco para pensar, por que você estava fazendo aquilo? Por que se afastava dele? Se odiavam ou… Ah não! Foi aí que você percebeu que tinha uma quedinha pelo amigo do seu irmão. E gostar dele foi o — segundo — maior erro da sua vida.
Os anos se passaram, Eunseok se formou primeiro, mas você no conseguia parar de pensar nele. Em como o estilo desleixado dele o deixava mais atraente, como a voz dele era gostosa de ouvir e até mesmo o fato dele gostar de burrito ser adorável. Oh céus! Estava apaixonada por um cara que jurava odiar. Até pensou que os sentimentos não iriam continuar sendo os mesmos, ainda mais depois de tantos anos sem vê-lo. Não tinham mais rolês para seu irmão te arrastar e ele estar lá, não existia mais a noite de videogames na sua casa com ele sempre ganhando. Vocês cresceram e deixaram essas coisas para lá, então por que ficou tão abalada quando viu o garoto que odiava e ao mesmo tempo amava no seu trabalho? Maldito verão, maldita adolescência e seus sentimentos confusos!
– Bom, esse é Song Eunseok. Ele vai trabalhar no seu setor a partir de hoje, então espero que se dêem bem! – Seu chefe fala assim que termina a tuor pela empresa e deixa ele na sua sala. Era a responsável por apresentar o setor para ele.
– Uau, _____! Não sabia que estava trabalhando aqui. Você está… linda, como sempre. – Não sabia se agradecia ou enfiava a cara no chão. Não, aqui é um lugar profissional, sem tempo para ladainhas da adolescência! – Bom, Eunseok, é bom te ver de novo! Faz tempo… Bom, bem vindo a empresa, vem comigo, eu vou te apresentar ao pessoal.
Tempo vem, tempo vai, conversa mais um pouco com ele e se atualiza sobre a parte da vida dele que você não estava presente para ver, descobre que toda a rivalidade pelo posto de número um da escola realmente fez ele se esforçar bastante, ele parecia tão diferente, tão… maduro. Então ele te faz uma pergunta tão simples, mas a sua eu de alguns anos atrás estaria pulando de felicidade e chorando de tristeza ao mesmo tempo:
– Quer sair para tomar um café? Esses dias tá bem frio, né?!
Seria isso um… encontro?
Se você fosse, seria um erro? É uma ideia ruim sair com seu crush do ensino médio? É estranho sair com o melhor amigo do seu irmão depois de anos sem se verem?
Foda-se, quer saber, eu vou sim.
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clarasgallagher · 1 month
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a rainy day in london
@ethanduckingbarclay
A noite anterior havia sido divertida. Após os meninos terem ido embora, Clara ainda deve ter ficado no pub por mais 30min ou algo do tipo. Pedira outra gin tônica e ficou rindo das pessoas se divertindo no karaokê, mas ela mesma não tinha tido coragem o suficiente de subir lá. Ainda naquela noite, antes de Ethan entrar em contato, havia recebido uma mensagem de uma pessoa a qual já devia ter cortado contato há muito tempo, mas que ainda não havia consigo excluir o número. Quando recebeu aquele "Clara, podemos nos ver?" ela sentiu o estômago afundar, mas só encarou a mensagem e, após alguns segundos, excluiu o SMS sem responder. A sensação boa de ter visto dois de seus colegas de infância quase desapareceu por conta daquilo, tanto que, ao receber o SMS de Ethan, ainda sentiu a mesma pontada de ansiedade achando que ainda se tratava da mesma pessoa. Felizmente, não era.
Apesar de ser sábado, seu dia começou às 7h. Por não ter atividades muito cedo nesse dia, tinha organizado um ritual para si mesma de não enrolar para acordar e comprar algo para comer na cafeteria ao lado de seu prédio, a qual frequentava habitualmente desde então. O escolhido de hoje era um croissant com queijo, o qual comeu com calma sentada à pequena mesa de dois lugares em seu apartamento. Normalmente pularia o café, então aquele ritual passara a ser, de certa forma, terapêutico. Seunovo apartamento não era um local pequeno como gostaria inicialmente, e ainda havia muitas coisas empilhadas da mudança: livros acadêmicos e alguns de guilty pleasure, CDs de gêneros nem tão diversos assim - ser eclética não era muito seu forte -. Num canto ainda não-oficial, seu sofá vermelho recém comprado com roupas que deveriam ser dobradas distribuídas aleatoriamente, entre outras coisas.
Seu plano não era sair de casa até dar o horário de encontrar Ethan, o que seria apenas às 16h. Sendo assim, obrigou-se a arrumar o máximo que conseguiu da bagunça do apartamento até que se aproximasse o horário de se arrumar e sair. Colocava automaticamente as coisas nos lugares que pareciam, de forma intuitiva, os mais corretos. Deu pra abrir um bom espaço no novo lar durante esse meio tempo. Antes que se desse conta, já era hora de ir, então arrumou-se e saiu.
Ao chegar no parque, sentou no primeiro banco de dois lugares abaixo de sombra que achou. Ao longe, via algumas famílias andando juntas, parecendo estar realmente tendo um bom tempo juntas. Seu óculos escuro disfarçaria parte da expressão não muito agradável que fazia toda vez que via uma família reunida, principalmente quando muito diferente da qual veio. Obrigou-se a relaxar o rosto. "Não seja tão rancorosa, Clara" brigou consigo mesma, decidindo então buscar um livro em sua bolsa para passar o tempo até o garoto chegar.
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winterrnight · 11 months
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SEVEN
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AVISOS: Jungkook X Protagonista Original, Protagonista Gorda, eles são namoradinhos, inspirado em Seven - Jungkook, eles bem namoradinhos cheio de apelidinhos, Jungkook é um dengo com a namorada, acho que fluffly(?), ela com falso ciúmes e um pouco de malicia no fim(não consegui não colocar).
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ALICE
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As mãos tatuadas de Jungkook sobem por meu largo quadril.
Sua boca vem de encontro a minha, tentando me roubar um beijo. Um beijo o qual não deixo rolar, por conta do charme que eu fazia, desejando o deixar louquinho.
— Amor, não seja ciumenta.
Sua voz dengosa pede. Me olhando com aqueles olhinhos de jabuticaba com puro charminho, querendo me fazer ceder, mas eu que não pararia com o meu teatrinho de namorada ciumenta.
Seus braços rodearam minha cintura com força ao ver que eu pularia fora de seu colo. Seu rosto se enfiando em meu buchicho de fora, pela falta de pano na camisa curtinha, beijando ali até minha cintura.
Quase arrancando sem querer uma risada minha pelas cócegas e seu jeitinho de me fazer o perdoar.
— Bebê, me desculpa. Eu pensei que você não ligaria mesmo, você mesma disse que estava tudo bem em chamar a Han So-hee para gravar. — me solta um pouquinho, resmungando todo manhoso com o rosto apoiado em meus peitos agora. Olhando-me de baixo para cima com aqueles olhinhos brilhosos, que parecia ter toda a inocência do mundo ali. — Me desculpa, eu não queria te deixar triste.
Não aguento mais fazer charminho para cima de si ao ver seu semblante começando a ficar todo amuadinho. Acabo rindo, pegando em suas bochechas fofinhas e beijando o biquinho que ali forma, pela pressão de minhas mãos em suas bochechas.
— Eu estava tirando uma com a sua cara, boco. — o chamo daquele jeitinho bem carinhoso, que ele nem entendia muito por ser do meu país de origem e não ter significado concreto na Coreia.
Suas sobrancelhas logo se erguem. Me olhando feio agora.
— Poxa, amor, eu realmente pensei que estava brava comigo.
Sinto seus braços me soltarem e logo o bico aparecendo em seus lábios. Observo seus braços se cruzando contra o peito e suas costas sendo encostadas no sofá, logo seu rosto virá para o outro lado.
Parece que o jogo virou.
— Ei, agora você que está bravo?
Me ajeito melhor em seu colo. Descruzando seus braços e os rodeando por mim própria em minha cintura.
— Eu estava tirando uma com sua cara, bobinho. Eu sei que você não faria nada pra me magoar, bebê. — cutuco sua bochecha com o dedo. —  Sei muito bem que é tudo trabalho. E olha aqui, boco. — chamo sua atenção, o vendo me olhar de canto de olho. — Eu sei que você é todinho meu, Jeon Jungkook. Só meu.
E é só eu falar isso para ver um sorrisinho aparecendo no cantinho de sua boca. Fui certeira com as palavras em si.
Jungkook amava quando eu usava pronomes possessivos consigo.
Seu rosto logo se vira e sinto suas mãos segurarem com vontade agora em minha cintura.
— Sou seu, é?
— Sim. Todinho meu. — beijo sua boca, deixando um beijinho desleixado.
Separo minha boca da sua com um sorrisinho pincelando meus lábios.
— Está tudo bem mesmo?
— Sim, boco. Mas… — me afasto de seu peito, ficando sentada em suas coxas. — Uma música pra mim, é? Era por isso que não me deixava entrar no estúdio então?
Não controlo a língua. Não quando sei o quão isso o deixaria envergonhado.
E eu amava o ver coradinho. Ele ficava tão bonitinho.
E é dito e feito, suas bochechas pegam o tom avermelhado rapidinho.
— Não gostou?
— Não esperava nenhum pouco, mas amei, boco. Ficou muito boa a música, amor. Estou orgulhosa de você! — encho seu rosto de beijinhos.
E suas orelhas queimam com isso. Tirando uma gargalhada minha ao me afastar e ver.
— Bebê — manha envergonhado.
— Ok. Parei. Então… Agora vamos falar sobre isso…
Pego o controle jogado ao nosso lado. Soltando o play no som.
E é por isso que noite após noite
Eu vou estar te fodendo corretamente.
Segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo.
— Vai me foder corretamente, é? Toda hora, todo minuto e todo segundo dos setes dias da semana? — pergunto maliciosa, vendo rapidamente o olhar inocente e envergonhado sumir ao sentir minha remexida em cima de seu pau, que acorda rapidinho. — Hei– ah!
Solto um gritinho com o susto de suas mãos segurando em minha cintura e me jogando deitada no estofado macio do sofá.
Suas mãos desceram por minhas coxas e as enroscaram em sua cintura. Não deixando de apertar com vontade, tanta vontade que fico surpresa por nunca ficar marcas de sua mãos em minhas grossas coxas.
Seus lábios se aproximam dos meus e logo escuto o sussurro:
— Sim. Vou foder direitinho todos os setes dias da semana, mas… E você, vai cavalgar direitinho?
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xexyromero · 3 months
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boa noite mis amores meu pc nao aguentou de t*são pelo headcanon q eu tô escrevendo e papocou
provavelmente só consigo soltar alguma coisa nova na sexta à noite ou sábado pela manhã :(
estamos no momento um estante mas logo mais em breve vem aí
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ecarolins · 25 days
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Conhecer uma pessoa não significa saber o seu sobrenome ou o que ela vai fazer no sábado a noite. É saber qual cor de blusa ela vai escolher quando acordar animada. É saber exatamente o que se passa em sua cabeça quando começa a chover, numa terça-feira, às 17:56 de um dia cansativo. Conhecer alguém é fazer essa pessoa sorrir cada vez que você vê algo na rua e manda uma mensagem escrito "isso aqui é a sua cara!". Conhecer uma pessoa é mais do que "boa noite! Como foi seu dia?". É "e aí, conseguiu resolver aquele problema de ontem?". Conhecer alguém é ir além.
Além do padrão, além do comum, além do mínimo.
@ecarolins
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groupieaesthetic · 1 month
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"Um aquariano nato em um campo de morango"
Warnings: +18, conteúdo sexual e uso de bebidas álcoolicas.
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Ter amigo rico é bom pra caralho.
Era sábado, nove horas de noite e la estava você e suas amigas andando em direção a casa do namorado de uma delas.
Cada uma usando uma fantasia diferente.
Mas sejamos sinceros... ninguém ganhava da sua. Tinha escolhido ir de Luisa Sonza. E francamente, não se arrependia nem um pouco disso.
A roupa bege clarinha colada ao corpo, a tinta meio rosa, meio vermelha (tal qual um morango) jogando em partes específicas do seu corpo. E pra completar uma cesta de deliciosos morangos que você já até havia comido alguns.
Assim que chegarem na festa foram pegar algumas bebidas. A playlist tocava os funks mais pornograficos que você ja havia escutado.
'Coisa boa' você pensou tomando um gole do corote que o dono da festa ofereceu a você.
O tempo foi passando, e quando você se deu conta, estava descendo no chão ao som de 'Campo de Morango'.
Enquanto dançava sentiu uma mão na cintura e um cheirinho no seu cangote.
"Parabens pela raba em" Disse o rapaz até então misterioso
Não conseguia acreditar.
Assim que virou deu de cara com um alguém fantasiado de Chico Moedas!
Quais as chances em?!
"Prazer, Símon!" Disse dando o famosinho beijinho na bochecha no estilo carioca
"(seu nome)" Sorriu e analisou a fantasia dele "Que irônico não é?" Apontou para ambos
"Destino gatinha"
Símon falava bem ao pé do seu ouvido. O sotaque dele causava arrepios em você, e os toques leves te faziam já começar a imaginar loucuras.
"AE RAPAZIADA! ESSA É EM HOMENAGEM AO SÍMON!" Um dos garotos que estava na festa gritou próximo a JBL
Começava a tocar 'Aquariano Nato'.
Vocês se olharam e riram.
Hempe te puxou pela cintura e vocês começaram a dançar coladinhos. Rebolavam um no outro. Falavam uma coisinha ali, outra aqui, até que uma maozinha na sua nuca foi o ápice. Símon te beijou forte.
E senhoras e lobas, que beijo.
A mão ia descendo e parou na bunda. Símon claramente era inimigo da timidez porque deu logo um tapao nela e logo em seguida um aperto.
"Ce vai ser a mulher da minha vida ouviu" Sussurrou na sua orelha
Queria revirar os olhos e dar um fora nele, mas nem forças pra isso tinha.
De verdade, você queria mais... muito mais...
"Não to afim de acabar num penhasco não viu" Brincou e ele levantou uma sobrancelha
"Relaxa que no máximo no máximo, vai acabar dando uma de 'dona aranha' "
Você riu alto. Não conseguia acreditar na lábia daquele maldito.
"Você escuta Luisa Símon?"
"Estudei meu personagem"
Logo o papo foi esquecido voltaram a se beijar.
Hempe pegou sua mão e foi te levando pra fora da casa.
Olhando para suas amigas viu apenas elas sorrindo e algumas com os polegares pra cima.
Quando estava la fora, Símon pegou as chaves do carro e apertou o controle da trava de segurança.
Abriu a porta e deixou que você entrasse no banco de trás sendo seguida por ele.
Assim que o mesmo se sentou no banco, subiu no colo dele e voltou a beijá-lo.
As mãos bobas iam se divertindo. Você tirou o boné dele e começou a puxar o cabelo levemente. Arranhava os braços dele, enquanto ele apertava seus peitos.
"Aquariano nato em?" Você perguntou se levantando um pouco para conseguir descer a calça e a cueca dele.
Símon apenas labeu os lábios s sorriu para você.
Aquela seria uma noite inesquecível...
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wintyher · 8 months
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"Artigo 173" — ❝Nem mesmo a maior velocidade que podia pensar não se comparava ao interior frenético, que alterava todas as químicas possíveis da cabeça de Jungwoo, enfeitiçado por ti.❞
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.1k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; sexo no carro; overstimulation; size kink; disputa de racha; Jungwoo amigo do seu irmao; uso de "bonequinha", "gracinha".
Boa leitura ♡
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(...)
“Art. 173. Disputar corrida: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo; Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação e remoção do veículo.
Foi com esse artigo, em mais uma das famosas "disputas de racha", que seu irmão teve o carro confiscado pela polícia, preso por ingestão de drogas ilícitas e multado em mais de cinco dígitos, tudo isso em uma madrugada fria de sábado, enquanto corria com o automóvel de luxo do papai.
Mas lógico que por participar do corpo de alto padrão da cidade, não aconteceu nada demais com ele depois disso, além de um sermão bem dado de seus pais.
Lógico que ficava de castigo, mas parecia que não pegaria para ele, sempre dava um jeito de fugir, nunca obedecia, haviam o mimado demais, já era um "caso perdido" dizia eles, então, tiveram a brilhante ideia de dar a seguinte ordem ao garoto:
“Você pode sair, mas somente se levar a sua irmã junto, quem sabe assim, andando com ela, começa a levar jeito."
E na mesma noite, Jaemin bateu na porta de seu quarto, você tinha acabado de sair do banho, e fora avisada para colocar qualquer roupa e se apressar, iriam sair em poucos minutos.
Hoje teria novamente uma corrida clandestina, na qual o garoto competiria com prazer, levando a irmãzinha, ou não.
Colocou as mesmas peças que sempre usava, nunca ao menos pisou para um lugar diferente da casa de seus pais a essa hora da noite, estava apreensiva, ficaria lá? Junto com aqueles projetos de seres humanos nojentos que só sabem se embebedar, gastar dinheiro a toa e se entupir de drogas?
Seu irmão não faria isso contigo... Ou faria?
De qualquer jeito, se arrumou apressadamente, colocando a roupinha que mais era acostumada, em tons leves, delicada, não sabia como as pessoas se vestiam para frequentar esses locais. Abraçou o corpo em um ato medroso e desceu para sala, local onde Jaemin lhe aguardava sem paciência alguma, os amigos lotavam o celular do mais velho de mensagens para que se apressasse. A competição estava prestes a iniciar.
O alarme da Lamborghini Aventador S LP 740-4 vulgo, xodó do papai soou no ambiente, rapidamente olhou para seu irmão assustada, o progenitor surtava apenas de encostarem no carro, imagina dirigi-lo.
— Ei... Jaeminie... Realmente vai usar o carro do papai? Você sabe que esse é o favorito dele... — O garoto apenas riu do questionamento e empinou o nariz em arrogância.
— Você é muito inocentinha, tem que sentir como o errado é gostoso, a adrenalina que sente — gemeu em aprovação com o próprio comentário — só de pensar já me da tesão, uma coisa que garotas patéticas que nem você nunca vão sentir — riu, te fazendo revirar os olhos.
Chegou ao local da corrida. Saiu apressadamente do automóvel, dando em conta que seu irmão, já estava bem a frente de você, correu para ele, agarrando seu braço, percebendo uma panelinha de garotos se formando ao redor do mesmo.
Se escondeu atrás de seu irmão, no qual ria sarcasticamente e balançava a chave da Lamborghini entre os dedos.
— Cóe mano... Que demora é essa parceiro? achei que ia amarelar! Da última vez deu merda pra caralho — Mark Lee, o dono da voz rasgada pelo sotaque americano soou no ambiente, envolta de risos e empurrões que davam um nos outros.
Amedrontada era pouco, estava em pânico, prestes a ligar para seus pais.
— Meus pais fuderam demais o esquema... Mas nada que eu não peça com carinho que eles não façam — Riu arrogante.
— Ei... Jaemin, qual é a da garotinha ai? Não sabia que sentia tesão em boas meninas... — o tom zombeteiro de Yuta se fez presente, e como resposta o mais velho te puxou pelo bracinho, te colocando ali na roda desconhecida, se sentindo completamente miúda,  encolheu os ombros e manteve a cabeça baixa, tímida, completamente assustada.
 — Oh... Que gracinha! Vai dividir com a gente né Jaemin? — Johnny se abaixou, em uma tentativa para olhar seu rosto.
— Ela é minha irmãzinha, não quero nenhum de vocês se metendo com ela. Os coroa me obrigaram a levar essa pirralha pra ver se eu "tomava jeito" — fez as aspas com os dedos, revirando os olhos.
O silêncio após a revelação se instalou, logo após se tornando risinhos e piadas com a breve frase de Johnny.
— Não seja malcriada pequena, se apresenta pros meus amigos — o Na agarrou sua mandíbula, apertando suas bochechas, te fazendo olhar para cima, te mostrando para eles, que se derreteram vendo o quão fofa ficava desse jeito.
— Own... Sua dongsaeng é tão bonitinha Jaemin-ah — Taeyong ria e fazia um gesto no ar como se estivesse te apertando, sem realmente estar.
Os olhos dos garotos não saiam de você por um segundo sequer, encantados com a garotinha julgada tão lindinha pelos próprios.
Mas apenas um par de olhos te chamaram atenção. O olhar malicioso e sorrisinho ladino que lhe perseguiu.
As correntes integralmente envolvidas por swarovski, os diamantes cravejados nos dentes, as luvas de corrida esportiva chamavam tanto sua atenção, e a altura absurdamente exagerada, se encolheu pela timidez, arrancando uma risada do garoto.
— A gatinha deve estar com frio pessoal... Tadinha — Jungwoo tirou a jaqueta esportiva que utilizava e a pôs por cima de seus ombros, te olhando de cima, parecendo gostar do quão pequena era em comparação a ele.
Seu irmão apenas riu do jeito meloso dos amigos, deixando de te apertar, a deixando com um biquinho manhoso nos lábios pelo ato vergonhoso que o familiar fizera.
"Se gostaram tanto, que tal tomarem conta dela pra mim enquanto eu amasso o Yangyang na corrida? Oque acham?"
As afirmações positivas vieram rápido dos garotos, satisfazendo o Na, que facilmente te empurrou a eles, enquanto levava o carro até a faixa de largada.
Os meninos te levaram até uma mesa, onde haviam incontáveis garrafas de bebidas caras, pacotinhos com o tão famoso pó embranquecido dentro, embalagens de camisinhas e dinheiro. Muito, muito dinheiro.
— A bebezinha gosta de beber? Tem muita coisa aqui se você quiser — Doyoung questionou, recebendo uma afirmação negativa pelo seu gesto de cabeça.
“Eu nunca bebi”
Foi o que você disse, inesperadamente chamando tanta atenção dos mais velhos, que riram e lamuriavam entre si coisas que não entendia.
— Own… Você é uma garotinha tão boazinha, Jaemin deveria ter vergonha de te trazer aqui — Johnny ditou, cínico, usando tom de zombaria.
— Vocês não sabem como tratar mocinhas que nem ela, está entediada não tá denguinho? Que tal dar uma voltinha comigo? Hm...? — Jungwoo apoiou o braço envolta da cadeira que estava sentada. Te olhando por trás.
Pensou quietinha por um momento, como um bichinho sem dono, mas resolveu aceitar, tinha algo naquele rostinho fofo que te atiçava, bombeava sangue pelo coração aceleradamente.
E assim, se viu sentada no banco da Ferrari 459 speciale, motor V8, máquina totalmente esportiva, os óculos escuros da prada agora enfeitavam o rosto do Kim, mesmo que o céu se encontrasse iluminado somente pela lua.
Sorriu tímida, olhando para as próprias coxas, esparramadas pelo estofado vermelho e preto do automóvel, nunca havia se interessado por esse tipo de coisa, mas tinha que admitir.
Estava em chamas.
O moreno deu partida no carro. Abrindo todas as janelas do automóvel, deixando o vento abrigar todo o interior, sua pele se arrepiando de frio.
Deixou que o vento batesse no rosto, leve, cabeça aérea. Sem pensamentos.
Os cabelos voavam em sintonia atrás de você, de um jeito suave. A pouca iluminação da estrada te borbulhava o estômago, conseguia ver a si mesma olhando ao garoto; desleixado no banco do motorista, nem mesmo usava cinto, segurava o volante com a canhota, enquanto apertava o freio de mão institivamente, tranquilo.
O calçado caro apertou o acelerador, transferiu o olhar ao painel do automóvel, que apontava o quão veloz estava.
87 MPH
Apertou o acolchoado escuro. A ponta dos dedos embranqueceram, a adrenalina efervesceu pelo seu corpo, mordeu o lábio inferior em ansiedade e continuou a encará-lo, observando o sorrisinho ladino se formar na face do moreno.
106 MPH
A velocidade aumentava sem parar, o ar batia dolorosamente. O Kim tombou a cabeça para o lado, apoiando o cotovelo na janela do automóvel, sentindo a brisa da madrugada bater contra si.
Afastou as coxas, deixou com que o pano leve mostrasse mais do que devia, se contorceu no carro, se acomodando, confortável.
Jungwoo sempre que podia te observava de canto de olho, suas expressões inconfundíveis, os olhinhos cintilando com as luzes dos postes em meia estrada. Estava completamente encantado, passava os olhos por ti, lambia os lábios ao encarar o corpinho miúdo roçando tão deliciosamente no banco desportivo.
E por alguns segundos, desacelerou o carro, encostou em um lugar qualquer, a rua escura agitava os corações, o óculos foi retirado, te olhou de cima a baixo, e sorriu, te lembrando um cachorrinho.
— Hmm... Ei princesinha, tenho uma dúvida contigo — Piscou curiosa, em um sinal para que o maior falasse.
"Quero saber como sua voz fica me chamando de papai..."
O fervor tomou conta do seu corpo, desviou os olhos do dele, arrancando um riso rouco do Kim.
"Vai tirar minha dúvida princesa?"
Sorriu sozinha, repuxou os lábios e encheu a boca para exclamar "papai..." no tom mais manhoso que conseguiu, arrancando um suspiro da parte de Jungwoo, que apertou suas bochechas, afirmando o quão fofa era.
Colocou os fios longos atrás de sua orelha, com a intenção de apreciar seu rosto mais favoravelmente, com o coração batendo de modo doloroso dentro do peito, "own... Bonitinha" era como lhe julgava mentalmente, te apreciando, tocando, dando intervalos entre seus cabelos e rosto, gostava de passar os dedos por cada partezinha de sua face, como se não acreditasse ser real.
— Argh... Te quero pra mim pequena, muito, muito — Se frustrou dramaticamente, esbanjando cinismo.
— Como pode ser assim? Hm...? Tão lindinha... — Se vergou para perto de ti, apoiando um dos joelhos no banco do motorista, os deixando em uma distância completamente perigosa. Assustada com a aproximação, se encostou na janela do automóvel em uma tentativa de se recuar da figura masculina, liberando inconscientemente um espacinho entre seu pescoço e ombro, não tardando para que o moreno descansasse o rosto na pele desnuda, cheirando seu pescoço, sentindo o aroma adocicado do shampoo que usara, lhe beijou o colo. Tremeu quando sentiu as mãos grandes tocando seus ombros, paralisada, aflita com a sensação nova dos toques do moreno.
Se remexeu para que ficasse confortável por baixo de Jungwoo, não se importando da maneira completamente inapropriada que estava, coberta apenas pelo corpo grande do Kim, te apertando a cintura, puxando para si, como se o esfrega esfrega de corpos não fosse o suficiente para ele.
Se dando por vencido, deslizou as mãos sobre o peitoral do rapaz, no qual automaticamente lhe puxou para sentar em seu colo, te fazendo contornar o quadril do mesmo com as suas pernas.
O mais velho descolou de ti por alguns segundos, apenas para contemplar a sua imagem sentadinha nele, com a sainha arreganhada, mostrando a calcinha rendada, com um pingente de coração brilhando no centro, arrancando uma risadinha do garoto.
— Ah... Gracinha... Me sinto tão sujo por te colocar aqui, no meu colinho... Não é assim que garotinhas como você se comportam. Não é verdade? — Apenas sorriu em resposta, acanhada pela presença do mais velho, sentindo o interior se revirar pelo local perigoso que se encontrava.
— Já beijou antes né bonequinha? — você indica que não com a cabeça, arrancando um sorrisinho de Jungwoo.
— E levar pau na bucetinha, já levou? — Deu um tapinha no peitoral do Kim, envergonhada pela pergunta descarada.
— Pergunta besta minha né gatinha? Lógico que a minha princesinha nunca fez esse tipo de coisa, é pura né meu amor? Responde o papai — o intervalo nas frases soava como se estivesse falando com uma garota burra, que não podia entender sequer uma frase que não fosse pausada, e por algum motivo, isso te excitava, muito, muito, se sentia perdidamente suja sentindo o intimo pulsar dessa maneira para o mais velho.
— Uhum... Sou... — a última palavra saiu baixa, envergonhada de dizer aquilo, se roçando nele ao sentir o quão rígido o pau dele estava, logo abaixo de ti, somente de ouvir sua afirmação.
— O woo vai te ensinar umas coisinhas hoje, tudo bem?
— Sim papai... — reverberou tímida, tomando um susto com a aproximação de Jungwoo no seu pescoço, te cheirando, apertando sua cintura, beijando sua pele quente do ombro, tornando cada local que passava um rastro de fogo, aproveitando a sensação gostosa que o garoto de oferecia.
Se esfregou docilmente contra ele, deixando escapar um gemidinho manhoso, se deliciando ao estimular a bucetinha tão necessitada no garoto.
O Kim segurou seu rostinho com as mãos, te observando, sorrindo, e roçou seus narizes de um jeito dengoso, olhando para sua boca em todo o trajeto, ameaçando encostar seus lábios, mas rapidamente se afastando, te tirando um lamurio de reprovação pela ação do maior, que riu baixinho, umedecendo a boca antes de colar na sua, te dando um selinho demorado, seguido de alguns outros, fez isso até que se acostumasse com a sensação, e então, adicionou a língua, te deixando nervosa de como deveria agir, levando um tempo para que aprendesse a se movimentar juntamente a ele, que sorria entre o beijo sempre que podia, anestesiado pela pureza inebriante da princesinha que estava corrompendo..
Depois de um intervalo de tempo, se afastaram brevemente, ainda com o olhar cálido nos lábios um do outro, até subirem para encararem-se nos olhos, fervendo. O sorrisinho convencido se formou no rosto do outro, que iniciou o ósculo novamente, agora com mais experiência, fazendo pressão em seus corpos, sentia-se fervendo, enlaçou a nuca do garoto com as mãos, roçando no cabelo sedoso, arranhando levemente a pele desnuda de seu pescoço, acariciando até que se distanciassem novamente.
— Gostou do seu primeiro beijo gracinha? — Jungwoo perguntou divertido, tirando de você um um aceno positivo de cabeça, arfando pela falta de ar que o feito lhe deixou, sentindo o garoto descansar em seu pescoço, te fazendo sentir cócegas, se viu rindo de um jeito gostoso, se remexendo no colo dele, abraçados, as mãos que agarravam sua cintura agora subiram para seus braços, te deixando imóvel em cima dele. De modo no qual agora o moreno conseguia observar cada cantinho de sua face, consagrando cada milímetro que seus olhos conseguiam captar, fascinado pela figura delicada a sua frente, sentindo a arrogância preencher seu corpo, o egoísmo e possessividade entupindo cada parte de seu coração, batendo aceleradamente, numa adrenalina sem igual.
Sempre gostara de velocidades altas, e sempre acelerava até não conseguir ver o que tinha a frente, até os cabelos bagunçarem e seu cérebro parecer implorar para que tirasse o pé do acelerador, mas seu coração, os sentimentos mistos, o êxtase, eram sensações sem iguais, viciantes. Porém mesmo qualquer fugacidade agora não se comparava ao interior frenético, que alterava todas as químicas possíveis da cabeça do mesmo, enfeitiçado por ti, a vulnerabilidade e inocência excitante que exalava, assim como seu aroma doce, que infestava e manipulava todos os pensamentos de Jungwoo, que a todo momento, sabia que pela primeira vez, sentia paixão por algo que não fosse corridas, era mais intenso, não sabia o que era esse sentimento, pelo quão convencido era, você já era dele, sua nova bonequinha.
Tímida, se sentindo pequena e seca pelos pelos olhos chamativos do Kim, apenas olhou para baixo, acanhada, os braços do maior te apertaram contra ele, se apressando em suspender sua blusa, te deixando de lingerie e sainha, peça na qual já estava totalmente abarrotada em sua cintura, puxada mais para cima do que devia, o sutiã rendado branco esbanjava a pureza que o estava prestes a ser destruída. O aquariano não retirou a peça, se contentou em apenas puxar seus peitos para fora dela, deixando as alças deslizarem pelos seus ombros, se esfregando contra a pele árdua de seus seios, aproveitando a sensação, arfou baixinho, sentindo a língua molhada se proliferar pelos seus mamilos, e sentia tudo isso enquanto a destra de Jungwoo se arrastava até sua calcinha, esfregando os dedos em seu pontinho, te causando um estremecer, te tocou inteira, sua umidade o fez rir, em um tom divertido, ruborizando suas bochechas pela vergonha.
— Own... Que fofinha, molhadinha desse jeito feito uma virgenzinha... — arredou a peça para o lado, espalhando sua lubrificação com a outra mão — que pecado nunca terem socado nessa bucetinha amor... Tava esperando o papai né? Sim, claro que tava, você é minha princesa linda, só minha! — Cheirou seu pescoço, voltou a te esfregar seu clitóris, te arrancando gemidos manhosos, você apertava o ombros de Jungwoo enquanto rebolava contra ele, querendo mais fricção, contato.
Os dedos dele escorregavam pela sua excitação e te deixavam cada vez mais sensível, lamuriando o nome do moreno, sentindo a velocidade aumentar, e não se conteve em se desmanchar nos dedos dele, sentindo as pernas bambas ao redor do quadril do garoto, cansada, apoiou o rosto dentre o pescoço e ombro de Jungwoo, com os espasmos ainda atingindo seu corpo.
Fez carinho nos seus cabelos, ajeitou os fios no lugar, passando alguns por detrás de sua orelha, mantendo a mão na sua cabeça, como se estivesse te protegendo, para que se encostasse nele com segurança.
Esperou alguns minutos para beijar sua bochecha antes de se afastar um pouco, com o objetivo de desafivelar o cinto de luxo da calça desportiva, escutou o barulhinho metálico do zíper sendo aberto, deixando a boxer preta á mostra. Sua expressão se inteirava nos lábios entre abertos, concentrada, e o cenho franzido levemente, assustada com a ereção enorme que se formava ali.
O moreno desviava o olhar de suas calças para seu rostinho amedrontado, achava uma graça, estava maluco com a ideia de te destruir.
Quando finalmente tirou o falo duro da peça escura, o sentiu roçar sua barriga, ainda acompanhada do tecido rosa da sainha. Comprimiu os lábios, contemplando a cena suja, escutando as risadinhas eróticas de Jungwoo em seu ouvido.
O Kim pegou sua mão e a fechou contra o pau á sua frente, te estimulando a fazer movimentos de vai e vem, até sentir que poderia fazer sozinha, e então retirou a destra, apenas observando como o masturbaria. A mãozinha melada do pré gozo e a cabecinha cintilando… Ah isso poderia deixá-lo louco. Totalmente pornográfico, e você sentia seu interior se revirar em ansiedade, isso tudo estaria dentro de ti? Aguentaria? Era o que pensava enquanto analisava o sexo do moreno, salivando, pensando se deveria se abaixar e chupar, o que seria uma mentira se dissesse que não gostaria de realizar.
O garoto apenas ria de sua figura, gostando do jeito que fazia o ato sujo de um jeito tão fofo, não tardando em te puxar para mais perto, te levantando pela cintura, ajeitando o pau contra sua calcinha, fazendo uma fricção ali, resultando em gemidos e arfares das duas partes, se perdendo na ansiedade e puxando a peça encharcada para o lado, apontando diretamente para o seu canalzinho, pele com pele, a melhor sensação que poderia sentir.
Se controlou para não rebolar ali, se encolheu, sentindo os peitinhos roçarem contra o abdômen do rapaz, e apressadamente o falo duro se forçou para dentro de ti, com dificuldade, levando em conta do quão estreita ainda era, a queimação inundou seu corpo, fervia por dentro, gemia dolorosamente, se sentindo rasgar aos pouquinhos, lentamente, a cabecinha entrou toda, o que na sua cabeça, era a pior parte, já sentindo seus olhos marejados por conta da dor pulsante no seu íntimo.
Jungwoo apertava sua cintura de modo bruto, descontando ali o desejo de se enfiar por inteiro dentro de você, suando frio pelo buraquinho apertado que estava, arfando rouco no pé de seu ouvido.
Depois de alguns segundos, mais alguns centímetros adentraram em você, sentindo a ardência de suas paredes internas se esticando, rasgando, e finalmente as lágrimas cortaram seu rosto, soluçou com a dor, tombou a cabeça para o lado, os fios grudavam em seu pescoço, a dor te consumia, latejava, rígida.
— Aah... Coitadinha da minha princesinha... Dói muito amor? — acenou positivamente com a cabeça, soltando lamurias desconexas e gemidinhos de dor abafados pelo ombro de Jungwoo. Magoadinha, dolorida.
Aguardou um pouquinho, massageando suas bordas, em uma tentativa falha de amenizar a dor, te apertava e acariciava sua pele, soltava elogios e tranquilizações a ti, mesmo sabendo que só iria até o final se empurrasse tudo. De uma vez só.
— Gracinha... O papai vai forçar só um pouquinho, tudo bem? — Gemeu um "uhum" manhoso, e apertou os olhinhos, esperando a dor avassaladora te preencher, e quando preencheu, se arrepiou, praticamente gritou por Jungwoo, sentiu sua pele ferver, suas bochechas avermelharem, estremeceu, nem ao menos sentia as pernas, o pau do moreno tocava tão, tão fundo, era gostoso demais, demais, tanto que não conseguia ao menos pensar em algo que não fosse o falo do garoto dentro de ti, te arrombando toda.
Continuou ali, naquela posição por um tempinho, até se sentir um pouco mais calma para cavalgar, coisa que sabia que não conseguia, suas perninhas estavam fracas demais, tremelicando pelo recente orgasmo e a sensação de Jungwoo enterrado dentro de ti, só restando a opção de pedir a ele, que te fodesse do jeitinho que você queria.
— Papai... Ahm... Jungwoo... M-mete… Mete em mim papai — gemeu baixinho, arrastado, se contraía, o corpo efervescia, a carência absurda, a necessidade avassaladora do rapaz metendo em ti, o colo totalmente suado, o roçar dos corpos, estava prestes a enlouquecer.
— Mas você tá boazinha princesa? Ah… Fica tão linda assim, com essa carinha… Alucinadinha, gostando de ter meu pau bem fundo… Te deixando bem larguinha… Você gosta né meu amorzinho? — O cinismo te provoca, não consegue ao menos filtrar a pergunta até sua cabeça, está ocupada demais com o sexo te completando tão bem.
Um tapa estalado foi desferido na sua bunda, o que te fez encolher de surpresa no colo do moreno.
— Amor... Quando eu te perguntar algo, tem que responder o papai. Hm? Se não eu sou obrigado a fazer esse tipo de coisa contigo, sabe que eu odeio garotinhas mal educadas, não sabe? — a falsa dó estampada no rosto de Jungwoo te atiça, e mesmo com dificuldade, tenta responder seu papai.
— Hmm... D-desculpa papai... — a lamentação sai em tom manhoso, choroso, a camisa preta do mais velho molhada das suas lágrimas incessantes, era difícil fazer qualquer coisa quando se tinha um pau tão grande enterrado em você.
— Que garota educadinha a minha... Quer que eu te foda? Hm…? Meter bem gostosinho nessa bucetinha?
— P-por... Favor... soca em mim woo... — esconde o rosto dentre o pescoço do garoto, sentindo seu quadril sendo movimentado por ele, para cima e para baixo, tirando quase tudo de dentro, para socar forte novamente, lento, de modo no qual sentia encostar no seu limite.
Ajudava ele com as sentadas, o moreno grunhia e te enchia de elogios, enquanto você apenas conseguia gemer o nome dele, bêbada de tesão, escutando os estalinhos, resultado do atrito dos sexos úmidos, o bater de peles gostoso, sentia que estava prestes a ter seu segundo orgasmo, então começou a clamar por Jungwoo com mais urgência.
— Woo... Papai... Hmm… Eu... M-mais rápido — o maior não deixou de sorrir, mas atendeu seu desejo, te pressionava com mais força para baixo, sentia os peitinhos pularem diante dele, que não hesitou em morder o lábio inferior ao captar aquela imagem, sua cabeça tombada para trás, enquanto os seios balançavam e seu pau era engolido rapidamente pela bucetinha melada, cintilando até entre as coxas, apreciando aquela vista tão suja, com a garotinha tão boa que era.
Gozou deliciosamente no pau dele, se sentindo ainda mais sensível que da primeira vez, as paredes se contraíram e pareceu ainda mais cansada, latejando, molinha em cima do corpo do garoto que mesmo com seu ápice tendo chego, continuava estocando dentro de ti, te enlouquecendo, cada mínimo toque lhe dava espasmos, se remexeu completamente desesperada contra ele, mas foi nulo tendo vista que Jungwoo te prendeu com os braços, e continuou socando, lágrimas desciam, enlouquecida de tesão, choramingando, o agarrando forte.
"Meu neném, vai ser rapidinho, prometo, fica quietinha enquanto papai mete"
E empurrou, te meteu até gozar, com o sexo inchado, a bucetinha totalmente magoada por ele, lotada de porra, jorrada fundo em você, transbordando do seu canalzinho quando Jungwoo finalmente sai de ti, cansada, com a calcinha recheada do líquido do garoto, com as perninhas fracas, se deitou sobre ele, e deixou que dirigisse até o local aonde as corridas aconteciam, sabia que devia te devolver para Jaemin intacta, mesmo que tivesse te destruído por inteira.
Te arrumou, bonitinha, colocou sua roupinha no lugar e ajeitou seus cabelos, ninguém diria que aconteceu algo dentro daquele carro, até você sair do automóvel, quase caindo imediatamente, dolorida da surra de pau que tinha levado, sorte sua que Jungwoo te segurava pela cintura, mesmo no qual sorriu com uma expressão que gritava "e agora?" quando percebeu que todos, inclusive seu irmão, que te esperava irritado, assistiram a cena.
"Parece que o Jungwoo te arrombou todinha... Vai deixar a gente te experimentar também né bonequinha?"
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soleillady · 14 days
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Queimei umas 150kcal no just dance mais as que queimei no jazz e street, pena q comi 2 pães de mel, 1 pacote de 45g de M&M e carne de hambúrguer, eu poderia ter comido carne moída, mas fui uma porca. Amanhã é um novo dia, e pelo menos eu não tive nenhum descontrole. Vou botar o limite de comer apenas 1 pão de mel por dia, até essa bomba acabar, espero q ninguém compre mais. Amanhã vou dançar mais, e vou poder ficar suada pq eu vou lavar o cabelo amanhã mesmo, espero q eu fique sozinha em casa mesmo, fiquei ontem e hoje, assim ninguém sabe q eu n comi o dia todo e eu posso dançar muito até quase desmaiar e ninguém vai saber. Sábado eu vou no teatro ver o Lago dos Cisnes, to muito animada, se eu lembrar eu tiro foto das bailarinas, elas devem ser todas magrinhas (isso se puder tirar foto, n sei como que é). Vou usar uma roupa bem linda e frufru, e espero q nesse dia eu n esteja inchada. Mas acho q vou, minha menstruação tá chegando, mas faz parte. Boa noite gente!
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