Tumgik
#fingida
murathplus · 2 years
Video
#demagogos #democráticos #oligocracia #narcoEstados #libertad #fingida #viral #parati #noticias https://www.instagram.com/p/Cf99I4JpNEz/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
silencio-a-mi-favor · 11 months
Text
Tengo tantas ganas de escribirte, de mandarte ¡hola! ¿como estás?, tengo un millón de ganas de invitarte a tomar un café aunque no me guste, quiero decirte que estoy inquieta por que deseo oír tu voz, deseo que tengamos una conversación "X", qué me cuentes aunque sea un poco de lo que es de tu vida, quiero decir una tontería y escuchar tu risa provocada por mi, quiero que me veas a los ojos y yo poder hacerlo de vuelta... Quiero un abrazo de tu parte que donde por un instante sienta que el tiempo no pasó. Quiero por ese segundo cerrar mis ojos y sentir que todo salió bien entre nosotros al final, pero, que derecho tengo de hacer semejante cosa, cuando se que ya todo terminó y desde hace un buen tiempo, por días se que te supere y que te deje ir, pero otros como hoy qué el corazón me da punzadas y me dice que no he dejado nada atrás.. Se que es una mera fantasía volver a desear estar juntos por que no sucederá ambos estamos en otras etapas, ambos buscamos cosas distintas y las pequeñas cosas que pasan ahora se que solo son producto de mi imaginación se que las decisiones que tome no fueron las mejores, se que lo arruine 1 millón de veces, se que te cause heridas que probablemente nunca sanes por más que ya no te duelan, al final del día tenias razón con eso que me dijiste que lo nuestro no era algo común era algo único, qué con el tiempo me daría cuenta cuán importante era... Me diste tanto que yo no supe que hacer y te rompí el corazón más veces de las que probablemente ahora recuerdo... Y aun así cada vez que nos hemos cruzado tú solo sonríes y me ves con tanto cariño jaja de verdad nunca me cansaré de decir que en verdad no te merezco... Tú eres tú, yo se que he pedido mucho por otra oportunidad contigo, para esta vez hacer las cosas bien, pero también en el fondo de mi corazón se que no va pasar.. Se que las posibilidades son casi nulas, me inundan las ganas de llorar por que como dijo morat: "Para dejar de arrepentirme por decirte que no, no sé si me alcance una vida", no se realmente qué me pasa que no puedo simplemente dejarte ir....
57 notes · View notes
baul-de-frases · 1 year
Text
Solías tener una de las más de las bellas y contagiosas sonrisas que había visto, pero aún así sin imaginarlo, tu sonrisa era falsa y solo funcionaba como una máscara para tu profunda tristeza
Amibaster
97 notes · View notes
Text
Espero algún día aprender a sonreírles con el alma a mi reflejo, a mi familia y a mis amigos. Esbozarles esas sonrisas que se forman inevitablemente y brillan; que se sienten verdaderas y transmiten luz.
-Dark prince
48 notes · View notes
esta-realmente-loca · 2 years
Text
Buenas noches.... ☕🙃
Tumblr media
0 notes
hansolsticio · 3 months
Text
ᝰ.ᐟ song mingi — "per(vertido)formance".
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
— idol ! mingi × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: relacionamento estabelecido, mingi loirinho (eu sou obcecada), mingi tímido, breve dry humping, oral/face sitting, linguagem imprópria, masturbação, cum eating, tapa (contexto sexual), "gi", link do tico-teco para fins ilustrativos. — word count: 1713. — nota da autora: finalmente saiu algo com o ateez, que emoção.
Seus dedos deslizavam pela tela, os olhos treinados em ler os comentários da enésima fancam que aparecia para você, seu namorado definitivamente era uma ótima fonte de entretenimento. E não era como se você não tivesse assistido ao show na íntegra, fez questão de acompanhar a transmissão, pois queria dar todo o suporte possível ao seu homem. Mas, sendo honesta, a reação das pessoas na internet era sempre a melhor parte.
Mingi virava outra pessoa quando estava no palco, você admitia que, por vezes, ele parecia até um stripper — não só admitia, como fazia questão de provocá-lo com esse fato. O homem era dedicado quando o assunto era levar todo mundo a insanidade. Dava tudo de si nas performances. Como se a voz grave já não fosse o suficiente para deixar as pessoas alucinadas, Mingi fazia um ótimo trabalho em ser sexy. Rebolava os quadris sem pudor algum, o corpo se movia com fluidez. As expressões faciais acompanhavam as provocações, a língua não parava quieta dentro da boca e ele parecia não saber conter as mordidas frequentes nos lábios.
Você soltou uma risadinha ao ler o vigésimo "desabafo do dia, meninas...", nunca perdia a graça. Ouviu o barulho do chuveiro finamente cessar, seu namorado entraria no quarto a qualquer momento. A vontade de provocá-lo apareceu de forma instantânea. Só bastou ver o corpo forte e molhadinho, a toalha na cintura sendo o único empecilho para sua felicidade. O homem se virou para abrir a mala, pegando o primeiro short folgadinho que apareceu. Você ainda ria de alguns comentários quando ele soltou a toalha no chão e se vestiu na sua frente.
"Tá rindo do quê, princesa?", o timbre grave vibrou nos seus ouvidos.
"De você.", disse simplista. Acompanhou com os olhos o seu namorando deitar de bruços com o rostinho em cima do seu abdômen, o corpo grande atravessado no colchão.
"De mim?", a expressão de confusão ficava mil vezes mais adorável com a bochecha amassadinha.
"Das suas fãs, na verdade.", esclareceu, mas parece que não adiantou.
"E o que tem elas?", já fazia bico, Mingi era o seu bebezinho nas horas vagas.
"Elas são hilárias, 'cê precisa ver as reações com o show de hoje.", seu namorado levantou as sobrancelhas, expressando que agora havia entendido. "Principalmente os comentários sobre você, Gi. Tava muito canalha hoje.", era hora de brincar com o homem.
"Ah não, amor. Canalha é exagero.", reclamou dengoso. Mingi sempre ficava tímido quando você falava do jeito que ele se comportava em cima do palco, era meio contraditório, mas adorável de se ver.
"Exagero?! 'Cê tava agindo igual putão, Song Mingi.", seu namorado abriu a boca em completo choque, você precisou pressionar os lábios para não rir da expressão incrédula.
"Agindo igual o quê?" perguntou como se não tivesse acreditado no que acabara de escutar.
"'Pervertido' soa melhor?", inclinou a cabeça para o lado, queria que a pergunta parecesse genuína.
"Para de falar essas coisas! Eu não sou isso aí.", pediu com a voz arrastadinha. O bico havia duplicado de tamanho.
"Tem certeza?", você virou o telefone para que Mingi conseguisse ser capaz de ver um vídeo dele rebolando em cima de uma cadeira com um sorrisinho malicioso adornando os lábios. O homem não hesitou em tomar o celular de suas mãos, produzindo um som manhoso enquanto escondia o aparelho embaixo do travesseiro. Você riu da expressão fofinha, Mingi tinha um jeitinho inacreditável para um homem tão grande. "Você não é assim comigo, Gi. Fico com ciúmes.", sua voz carregava uma decepção fingida.
"É uma performance, princesa. Faz parte do meu trabalho.", explicou, os dedinhos brincando com a barra da blusinha curta que você usava.
"E daí? Quer dizer que meu namorado pode rebolar na frente de milhares de pessoas, mas não pode fazer só 'pra mim?", você brincou com as mechas loirinhas, ainda meio úmidas do banho recente.
"Eu já rebolo até demais 'pra você.", o homem sorriu ladino.
"Ah é? Nunca vi.", vocês com certeza não estavam se referindo às mesmas circunstâncias.
"Viu sim. Só não lembra porque tá sempre ocupada gemendo 'pra mim.", o sorrisinho deu lugar a uma expressão de dor, já que você puxou os fios assim que ouviu o comentário.
"E ainda reclama quando eu te chamo de pervertido.", forçou uma expressão de desânimo.
"Eu não sou pervertido, princesa. Só amo minha namorada. Não posso?", ele tentou desconversar. "Por que 'cê não para de falar besteira e me deixa brincar com você?", selou sua barriguinha, já se levantando para poder se posicionar em cima do seu corpo.
"Não tá cansado, amor? É capaz do Hongjoong aparecer aqui se você não conseguir acordar pro soundcheck de amanhã.", o homem sequer te ouvia, muito mais preocupado em deixar beijos molhadinhos pelo seu pescoço.
"Eu não vou cansar se eu ficar deitadinho com você sentada na minha cara. Que tal?", sugeriu todo bonitinho, mordendo o lóbulo da sua orelha.
"Hm, então tá. Mas juro que te jogo água gelada se você não levantar quando o alarme tocar.", fez carinho na nuca do loirinho, já puxando ele para um beijo. Os lábios de vocês compartilharam um carinho molhado. Mingi brincava com sua língua do jeitinho certo, era o suficiente para que você apertasse as coxas numa tentativa de se estimular. Ele usou as mãos grandes para abrir suas coxas sem delicadeza alguma, posicionou o quadril no meio delas e te fez circular as pernas em volta da cintura justinha. "Você não ia só me chupar?", questionou antes que seu namorado fosse longe demais. Mingi mentia às vezes, principalmente em situações como essa.
"E eu vou. Relaxa.", garantiu, mas já ondulava a cintura contra sua intimidade. Não era surpresa que ele estivesse duro, sempre ficava 'animado' rápido demais. "Sua buceta tá tão quentinha, princesa.", esfregava a ereção na sua calcinha, o calor atravessava os tecidos. Aumentou a velocidade, a fricção gostosinha fazendo ele gemer perto da sua orelha — o que definitivamente era de propósito, seu namorado sabia o quão molhada você ficava com a voz dele. O corpo grande fez mais pressão em cima do seu, Mingi estocava os quadris impiedosamente, como se estivesse dentro de você. Soltava sons cada vez mais desesperados, as mãos apertavam suas coxas com força. Era sempre um tesão vê-lo tão excitado ao ponto de perder o autocontrole, mas você era a responsável por segurar as rédeas do seu namorado.
"Já chega, Gi.", pontuou autoritária, puxando as mechas loirinhas para deixar claro que era uma ordem. Mingi se sentiu pulsar com a dorzinha que isso causou.
"Só mais um pouquinho, por favor...", a voz ofegante quase te fez ter pena.
"Mais um pouquinho e você vai acabar gozando assim. E nós dois sabemos que 'cê sempre quer mais depois.", explicava como se ele fosse uma criancinha (e ele agia como uma às vezes).
"Princesa...", resmungou, ainda tentava te fazer mudar de ideia.
"Song Mingi. Já deu. Deita.", disse entre dentes. Seu namorado se levantou relutante e deitou do seu lado, fazendo cara feia. Você foi ágil ao tirar sua calcinha e se posicionar em cima do rosto do homem, sabia que se demorasse demais ele abriria a boca para reclamar. Desceu devagarzinho, vendo Mingi acompanhar sua entradinha com os olhos. Ele deu um beijinho fofo no seu pontinho, observando suas reações. Mas havia algo errado.
"Senta direito.", a voz abafadinha no meio das suas pernas.
"Mas eu tô sentada...?", você tinha consciência de que era mentira. Hesitava nesses momentos, mesmo que Mingi sempre deixasse claro que não havia problema nenhum em sentar de verdade no rosto dele. Seu namorado franziu as sobrancelhas, as mãos grandes na sua cintura te forçaram a descer de uma vez, fazendo você soltar um gritinho surpreso.
"Assim.", sentiu a vibração do som contra sua intimidade.
Mingi beijava seu buraquinho sensível com carinho, da mesma maneira que costumava beijar sua boca. Os olhinhos fechados e os grunhidos que ele emitia te faziam encharcar a boca quentinha. Sentiu a língua gelada invadir sua entradinha, as mãos — que já agarravam sua bunda — te pressionavam ainda mais contra o rosto dele. Mingi queria ir mais fundo. Fez o melhor que conseguiu para engolir o líquido que escorria em volta do músculo macio. Você gemia uma série de palavras desconexas, a cintura se mexia involuntariamente. Seu namorado ondulava a língua com maestria, sentindo sua intimidade se fechando em volta dela. Ele se ajustou para conseguir sugar o seu pontinho, dando um sorriso sem-vergonha quando te ouviu ficar mais manhosinha.
"Porra, que delícia...", sua boca sequer fechava, muito ocupada em gemer bonitinho pro seu namorado. Mingi achou que ia gozar assim que você começou a se esfregar na boca dele, o pau meladinho latejou desesperado por atenção. Ele o apertou por cima do tecido fininho, porém sabia que precisava de mais. Abaixou o short com agilidade, mas só o suficiente para conseguir se tocar sem problemas. Estimulou a glande molhadinha, espalhando o líquido por toda extensão. Grunhia dengosinho contra a sua entrada, a mão livre te impulsionava para se esfregar mais. Você já estava burrinha de tanto prazer, sentia o nariz do homem roçando contra o seu pontinho, enquanto a língua tentava brincar com o buraquinho que apertava sem parar.
"Goza, princesa.", seu namorado soava grogue. A mão ágil batia uma bem apertadinha, tentando simular a pressão da sua buceta em volta dele. Ele gemia desesperado, sentindo o orgasmo chegar. "Goza, porra! Goza logo...", te deu um tapa ardido, vendo seu corpo arquear. Suas mãos foram para o cabelo dele por puro instinto, puxava sem dó, praticamente esfregando o rosto de Mingi contra sua intimidade. Melava ele todo, você não conseguia parar. Chamava pelo seu namorado igual putinha, o orgasmo fazendo seu corpo tremer. Quando finalmente conseguiu voltar a si deu de cara com um Mingi sorridente embaixo de você, os olhinhos perdidos entregavam o fato de ele estar meio tonto. Você virou a cabeça para trás, viu o abdômen todo sujo de porra e entendeu imediatamente.
"Foi gostosinho, Gi?", ele acenou fechando os olhos. Você desceu seu corpo, o suficiente para ficar cara a cara com o pau do seu namorado. Lambeu os resquícios de porra devagarinho, Mingi te encarava completamente apaixonado. Fez questão de engolir tudo olhando pros olhinhos brilhantes.
"Eu posso-"
"Dormir. Você pode dormir."
196 notes · View notes
imninahchan · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: friends to lovers, fwb, cockwarming, sexo sem proteção [ó chiquititas não façam noooooo], dirty talk, elogios e ‘eu te amo’, creampie. Espanhol — tranqui (tranquila/o), no me lastimes (não me machuque). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ en serio buenisimoooooo.
Tumblr media
𓍢ִ໋🀦 O SOM DAS RISADAS SE MISTURAM ENQUANTO VOCÊ SE DESPEDE DOS SEUS AMIGOS ─────
Abraça um, Abraça outro. Falam sobre marcar mais um encontro, talvez na casa de fulano, e tals. Você concorda, vamos marcar, sim, mesmo sem saber se terá disposição para socializar quando o rolê sair do papel de fato.
— Tchau, amiga! — Francisco se aproxima com um sorriso enorme, os braços abertos. Você percebe, só pelo tom agudo, o nível de zoação que carrega, porque te envolve forte, e quando separa, deixa um beijinho numa bochecha, depois n’outra, e ameaça deixar um nos seus lábios, porém recua, rindo. — Ay, perdón, desequilibrei... — alega, cínico.
Você não segura o riso, por mais que quisesse ter repreendido. Nem se pergunta se algum dos seus amigos notou algo, vai na sorte mesmo, empurrando Romero pela porta até que possa se juntar aos outros no corredor. Depois de tanto sorrir, os cantos da boca até doloridos, você os vê descendo as escadas. Se apressa pra janela da sala, gritando e acenando novamente, mais uma sessão de despedidas e vozes embriagadas dizendo o quanto gostam de você, que Buenos Aires não seria legal sem ti, e blá blá blá de bêbado.
Os seus olhos partem dos seus amigos entrando no carro de aplicativo pra figura esguia de Francisco seguindo pela rua noturna. Quando não o avista mais, nem se preocupa, já conhece o trajeto que será feito — dar a volta no quarteirão e tocar o interfone do seu prédio mais uma vez.
Dito e feito. Não precisava ter atendido formalmente como faz, afinal não é surpresa quem está do outro lado da linha, mas não se arrepende de ter tirado o telefone do gancho, uma vez que o som da voz chiando uma canção antigaça te arranca boas risadas. Libera a entrada, e ao espiar pelo olho mágico, a imagem distorcida é mais cômica ainda quando ele chega com a boca bem pertinho da lente. Já tá aberta, palhaço, você resmunga, girando a maçaneta para recebê-lo outra vez.
— ¡Hola! Quanto tempo... — Ele adentra o apartamento cumprimentando, te envolvendo. Dá dois beijinhos em cada uma das suas bochechas. Não te libera depois, entretanto, prolonga o abraço, te aperta, os pezinhos de ambos cambaleando para fechar a porta novamente e avançar até o sofá da sala.
O seu corpo cai no estofado, por cima das diversas almofadas, e o peso do dele te faz rir, sabe que o rapaz está fazendo tudo para implicar, para conseguir te fazer gargalhar até a barriga doer. Ao finalmente conseguir arredá-lo pro canto, tem o pulso tomado pela mão alheia. A cabeça descansando sobre o seu ombro, todo mal posicionado, mas insistindo em estar emaranhado a ti feito um bichinho pedindo atenção.
— Vou poder dormir aqui, né? — ele quer saber, mas já com aquele entonação de pergunta retórica. Os olhos sobem pro seu rosto.
— Vou pensar — você responde, fingida também.
— Pensar?! Você me trouxe pra sua casa, me embebedou, me jogou pra fora e me chamou pra voltar só pra usar o meu corpinho... — começa a enumerar, argumentando com o indicador no ar — ...e, agora, quer me jogar na rua de novo?
— Você voltou porque quis...
Ele ergue a postura, te encarando boquiaberto, com drama. Dali, um sorriso se abre, é porque eu te amo, e vem se aproximando pra distribuir beijinhos pelo seu queixo.
Certo, vocês não são só amigos, porém se alguém questionar, é capaz de ambos não saberem exatamente o que responder.
Você conhece Fran porque ele é amigo de uma amiga sua, e quando menos percebeu já estavam ambos nas mesmas festinhas, tirando foto no espelho do banheiro de balada e se arrumando na casa um do outro pra poder sair. Talvez a tensão entre os dois tenha sido grande demais ao dançar coladinhos o som da canção de letra indecente, porque acabou se encontrando sentada no colo dele num pós-festa, passando mais gloss nos lábios só porque ele queria provar o saber através de um beijinho.
Mas é tudo silencioso demais. Os seus amigos não sabem, quem sabe desconfiam, só que ninguém diz nada, e muito menos vocês dois. Estão mais do que acostumados a fazer o que fizeram hoje — se ‘despedem’, ele dá uma volta no quarteirão só pra dar tempo de todo mundo ir embora, e aí volta pra ficar contigo. Já perdeu as contas das vezes em que ele dormiu aqui, tipo daquela vez em que fizeram a listening party de Motomami, quando o álbum saiu, e no outro dia ele acordou com o glitter da noite passada todo espalhado pelo rosto.
A presença dele te ilumina. A cada risada, você jura, é como se mil fadinhas nascessem, igual no filme da Tinker Bell. Vocês combinam tanto que é absurdo. O mesmo senso de humor, o mesmo gosto musical, às vezes se expressam da mesma forma no automático.
— Saaai! — você estende a pronúncia, empurrando-o com a primeira almofada que alcança. — Me ajuda a arrumar as coisas, anda. — Joga o corpo dele pro canto, se levantando.
Francisco cai no chão, teatral.
— Então, é pra isso que eu voltei? — parece sussurrar para si mesmo. — Pra ser empregada doméstica... A que ponto cheguei...
Mas vem atrás quando te vê partindo pra cozinha. Enquanto você lava as louças na pia, ele as seca com o pano de prato, tagarelando sobre algum acontecimento que se deu entre a família dele recentemente, ou sobre algum Tik Tok engraçado que viu e, com certeza, te mandou.
— Vou tomar banho — você avisa, e ele automaticamente escuta a frase como se fosse um convite.
A relação de vocês já está tão sólida que o rapaz tem uma pilha de coisas guardadas no seu armário, entre elas a tolha que pega agora para partir contigo pro chuveiro. Vê-lo tirar a roupa se tornou cotidiano, conhece cada pintinha no corpo masculino e os olhos são ágeis pra achar uma espinha aqui ou ali. Posso cortar seu cabelo amanhã, se você quiser, é o que oferece, afetuosa, ao correr os dedos pelos fios dele. E ele aceita, confia cem por cento.
Antes de entrar no box, porém, tem que colocar aquela playlist do banho pra tocar. As canções ecoam pelo celular sobre a pia, as faixas se somando no ambiente ao passo que vocês se alternam sob a água. Uma pausa ou outra pra cantar as letras com a embalagem de shampoo na mão, e logo já estão embalados na toalha.
Ele nem se dá ao trabalho de vestir algo mais do que a bermuda de algodão. Se esconde entre os seus cobertores, tapa a cabeça e tudo, esparramado pelo colchão. Você até tinha separado o conjuntinho de pijama que costuma vestir, mas aí lembra que provavelmente não vai dormir agora, e fica com preguiça de ter que tirar tudo. Pega uma blusa larga mesmo, se cobre só com isso.
Engatinha sobre a cama, procurando um espacinho pra se esconder sob o cobertor também.
— Vem, tá frio, uuuuh, que frio. — É dominada pelos braços do argentino. Rolam por cima da bagunça que se torna a cama, o rosto dele afundado na curva do seu pescoço enquanto murmura as gracinhas ao pé do seu ouvido. A temperatura está okay, é arriscado até que acordem suando, mas Romero os cobre totalmente. Os olhinhos arregalados te encaram sob o escurinho do cobertor. — Eu tô morrendo de frio, dá pra ver meus dentes batendo? — Exibe os dentes, engraçadinho, só pra te fazer rir. — O que você vai fazer sobre isso?
— Eu?
— É, você mesma.
— Não sei... — entra no joguinho dele. — O que você acha que eu devo fazer?
— O que eu acho?
— Uhum.
— Ah, deixa eu pensar... — Desvia o olhar, parando até o dedinho no canto da boca. — Tá tão frio hoje, eu preciso de alguém pra me esquentar... sabe... — Volta os olhos pra ti, a cara lavada é óbvia demais. — Dentro de você é tão quentinho...
Você sorri, feito boba. Tá, pode ser, autoriza. A diversão na face do argentino passa do doce, ao te acompanhar no princípio, para o lascivo quando te escuta permitir. Gracías, chiquita, ele responde de volta, te dando um beijo no cantinho da boca.
Te abraça por trás, e você não precisa nem espiar por cima dos ombros pra visualizar a destra masculina escorregando por baixo do endredom pra poder tocar a si próprio até estar pronto. O rosto de Fran mergulha entre o seu pescoço, arrasta o nariz pelo seu ombro, aspirando o perfume do sabonete usado no banho. Está sussurrando pertinho do seu ouvido, diz o quão cheirosa e bonitinha você está, agradece por não encontrar mais peça nenhuma no meio do caminho até as suas pernas. É reconfortante saber que as coisas que o excitam são os elogios que faz para ti.
Você mesma empina um pouquinho quando necessário, oferece um ângulo melhor ao jogar a bunda pra trás e separar os joelhos, de lado. Ganha outro beijo, dessa vez posicionado melhor na bochecha. Sente a cabecinha sendo esfregada pelo seu pontinho, deslizando pra cá e pra lá. E quando ele se encaixa, empurra devagarzinho, você morde o lábio, trocando um olhar com o argentino só pra poder vê-lo sorrindo ladino. Entra com cuidadinho, sem forçar muito porque não te deixou bem molhadinha primeiro.
— Agora sim... — Te aperta mais entre os braços, empurrando o quadril contra o seus, ao máximo, tudo, sempre parecendo querer ir mais fundo embora já esteja no limite. — Tão bom... — Chega a suspirar, de tamanha completude.
De fato, o somatório do calor natural do seu corpo junto da quentura do endredom formam um fervor delirante. Febril. Agora, vamo’ dormir, você deita a lateral do rosto sobre as costas das mãos, plena. Poderia estar externando também o prazer que sente; a sensação de fartura, a excitação por guardá-lo dentro de si, o jeito com que pisca ao redor do que te preenche, espremendo, fazendo o rapaz estremecer contigo, porém resolve manter a pose. Especialmente pois sabe que Francisco Romero não ostenta pose nenhuma quando se trata de ti.
Aqui, ele acata o seu comando. Pelo menos, a princípio. Não demora muito e ele quebra o personagem, feito já era de se esperar. Recua de dentro e joga de novo, ocupando mais uma vez. A boca se encarrega de beijar pelo seu pescoço, a voz arranhando próxima do seu ouvido, como um gatinho. Eu falei dormir, você reitera numa falsa irritação.
— Eu sei — ele fala —, mas não é o suficiente. — Sem muita dificuldade, se coloca por cima de ti, se trancando entre as suas pernas. — Necesito más, mi amor.
— E o que você quer? — pergunta, apesar de já imaginar o que vem por aí.
Canalha, chulo. O sorriso vai se alargando na face do argentino.
— Assim, sabe... — começa, malandrinho. Ergue o dedo indicador pra contornar as voltinhas dos seus lábios enquanto diz: ‘se eu te encher de porra, aí você vai ficar quentinha também...’
‘Vai, deixa’, insiste, com charme. Não vai ser a primeira e nem a última vez, e ‘eu sei que você gosta de dormir lotadinha de mim, hm? Não adianta dizer o contrário’, igual ele mesmo afirma.
A face que exibe aquele cretino sorriso vai chegando mais perto, os lábios finos encontram os seus. Selam, estalam, molhadinhos. Você o rodeia com os braços, traz ainda mais pra próximo.
Hm?, o escuta ronronar, meigo. Porra, que se dane qualquer marra, né? De que adianta continuar nesse joguinho de implicância quando pode ganhar uma foda gostosinha, sob o endredom quentinho, pra poder dormir tranquila a noite toda? Amanhã vai acordar, sim, com o meio das pernas todo melado, mas daí é só guiar o rapaz até o banho que tudo se repete e resolve satisfatoriamente. ‘Dale, Fran, me fode’, pede, então, num dengo sem igual.
Ele atende ao seu pedido, claro. As mãos escorregam pelos cantos do seu corpo porque devem chegar até a sua cintura, segurar ali, para poder meter com mais ritmo. Lento, porém, devorador de sanidade. É sensual na medida certa pra te fazer revirar os olhinhos e respirar pela boca entreaberta, o ar quente soprando contra o rosto alheio.
O silêncio da madrugada é propício pra sobressair o devasso do momento. Escuta a voz dele falhando, os arfares. Principalmente, escuta o som ensopadinho do seu corpo, cada vez que ele se soca no seu interior. É de alucinar. Crava as unhas nas costas dele, o que faz o garoto resmungar de tesão. Tranqui, nena, no me lastimes, murmurando nos seus lábios como se nem tivesse quase se derramado só pela selvageria.
Mas quando se derrama de verdade, os próprios dedos dele estão tão firmes e fortes na carne das suas coxas que você sente queimar. Tudo dobra de intensidade; o orgasmo, o gemido que você queria encobrir pra não ecoar pelo cômodo e, possivelmente, ser ouvido pelos vizinhos. O peito dói, o coração parece parar por uns segundinhos e voltar com tudo, disparado.
O corpo do argentino pesa sobre o seu, feito mais cedo, praticamente se joga por cima de ti, proposital. E é só você recuperar o fôlego que começa a importuná-lo, anda, Fran, levanta.
— Tempo, tempo — ele repete, ofegante. O rosto afogado na curva do seu pescoço.
— Fraaan — manha, dando tapinhas nas costas dele.
— Nossa ‘cê é muito chatinha... — Te agarra, repentino, um excesso de carinho que te faz colar o corpo nele, mais ainda porque permanece enterrado inteirinho dentro de ti. O garoto levanta o olhar, te dá um selinho. — Te amo muito, okay?
— Tá, tá, tá — murmura entre os selinhos que se seguem, os estalidos de lábio em lábio quando não se importa se vai causar ruído ou não.
— Hmmm — Esfrega a ponta do nariz no cantinho do seu rosto, meloso. — Quentinha agora?
Você sorri, e mesmo mordendo o lábio entre os dentes para disfarçá-lo, Francisco flagra, sorri junto.
— Sim, né? — responde por ti, e não mente. — Bem melhor agora, vai dormir que é uma beleza, né, gatinha? De nada, tá? — Se move outra vez, retornando com a lateral do corpo pro colchão e te abraçando por trás. No caminho, escorrega pra fora de ti, de tão encharcadinho que tudo ficou. — Ah, não... Deixa eu voltar, deixa... — lastima com desespero, apressa para suspender de levinho a sua coxa para se colocar fundo novamente.
— Vai dormir assim, é? — o questiona, entre o riso.
— Dentro de ti? — ri também, daquele jeitinho doce. — Se eu pudesse, ficava enfiado em você, bem fundo, pelo resto da minha vida.
— Bobo... — Bagunça os cabelos dele.
202 notes · View notes
moonlezn · 6 months
Text
carinho haechan
parte II
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
haechan sabe como te deixar irritada, ele adora. o biquinho nos seus lábios aponta que as últimas piadinhas fizeram o efeito que ele procurava. 
“ei, gatinha…” ele diz entre risos debochados. “fica assim não, vai. cê sabe que é só brincadeira.” 
ele até tenta chegar mais perto de você no sofá e desfazer os seus braços cruzados, mas você resiste, lutando contra o sorriso que ameaça despontar. que raiva de si mesma. 
“para, hyuck.” consegue pedir com muito esforço, tentando relembrar o motivo de ter ficado com raiva do garoto. 
“ôu, ficou chateada mesmo? desculpa, cara.” ficou nervoso, claramente. os dedos mexem inquietos enquanto procura seu olhar distante. 
“não desculpo. se eu sou tão filhote de cruz credo assim, é só não andar comigo.” 
ele deu tudo de si para não rir. 
“ah, que isso. porra, você é mó gata, isso é só brincadeira.” inclinando a cabeça para o lado, ele faz um pouco de manha. no fundo, reconhece que conseguiria conquistar qualquer coisa de você se fizer um pouco de pirraça. ele também não está muito atrás, por isso o desespero de ter te deixado magoada. 
“agora tu fala isso, né? quem não te conhece que te compre.” 
“ei…” ele tenta a primeira vez, sem resposta. você continua olhando para o programa na televisão. “ôu… psiu… gatinha…” à medida que haechan se aproxima você fica mais nervosa, é quando sente a respiração leve bater na sua nuca que um suspiro deixa seus lábios. ele sabe que ganhou. 
“para com isso, donghyuck.” 
“tá nervosa?” 
a ponta do nariz acaricia desde a sua bochecha até a curva entre o pescoço e o ombro, haechan realmente quer te deixar desconcertada, mas de uma forma boa. de supetão o garoto envolve seu tronco e puxa seu corpo com mais força, de modo que não conseguiu evitar que caíssem deitados no sofá. 
“VOCÊ TÁ MALUCO?” 
“tô.” 
não precisou completar a resposta, o sorriso de moleque bobo te diz tudo. tão previsível, lee donghyuck, por isso leva um tapa estalado na escápula. ele finge uma exclamação de dor super exagerada, além de formar um bico dengoso nos lábios. nunca é engraçado quando é com ele. 
“poxa, tô te dando um monte de carinho e você aí me estapeando.” a voz arrastada e fingida protesta enquanto ele se aninha ainda mais no seu peito. 
“vai contar pra sua mamãe, bebezão?” 
“você é muito chata, sabia? não sei como eu te aguento.” o garoto desiste de tentar te quebrar, mas não do carinho. 
puxa seu braço pelo punho e guia até o meio das costas, fazendo carinho em si mesmo usando sua mão. “tá vendo? é assim que faz.” ele te solta, voltando para a posição anterior de olhos fechados para aproveitar o contato. 
não dá para desperdiçar essa oportunidade.
devagarinho desce a mão pela lombar de haechan até atingir a barra da regata preta que o cobre. na mesma hora que seus dedos gelados tocam a pele morna e macia do amigo, ele arrepia. imaginou que ele abriria os olhos, assustado, porém foi o oposto. 
“usa a unha?” pede num sussurro tímido. se não estivessem tão perto, não teria escutado. 
sem nem pestanejar, começa a arranhar levemente as costas do menino. ele arfa, sem graça, mordendo o lábio inferior em seguida. tomara que você não tenha visto. 
explora bem a pele de haechan, concentrando vez ou outra num ponto específico quando o cenho franzido te ajuda a entender onde estão as áreas mais sensíveis. no terceiro ou quarto suspiro, que mais pareciam gemidos, ele perde a vergonha e abre os olhos, encontrando os seus o fitando. 
ele quer muito te beijar, não é de hoje, mas especialmente agora. você percebe os sinais e inclina-se para a frente, roçando os lábios nos dele. haechan está tão mole nos seus braços, nem parece ele mesmo. a provocação atiça o garoto de uma forma que não sabe explicar, mal calcula quando uma das mãos agarra na sua blusa com força demais, os pensamentos estão longe dali. 
então, como se a bolha estourasse, você se afasta o suficiente para soltar um risinho vingativo. “tá nervoso?” 
observando os olhos do garoto arregalarem quando você se levanta, não segura outra risada e corre para a cozinha. precisa beber uma água. 
“garota ardilosa! vem aqui agora!” ele exclama numa revolta tão fina quanto papel. 
você escapou agora, mas ele ainda tem a noite toda. não tem para onde correr. 
260 notes · View notes
florinaranja · 2 months
Text
can i have this dance? ; juani caruso
pairing: juani caruso x fem!r
summary: puro friends to lovers la verdad, eres amiga de juani y los dos estáis descubriendo nuevos sentimientos y lo que eso conlleva! 1.9k.
warnings: none
n/a: vale este no me lo ha pedido literalmente NADIE pero i'm just a girl que se monta muchas películas así que estaba escuchando highschool musical y se me vino un escenario a la cabeza y dije o hago esto o no hago nada so here we are
Tumblr media
—juani no me puedo creer lo que acaba de salir de tu boca. retira tus palabras o me voy ahora mismo. 
el rubio soltó una carcajada y miró a su alrededor. —¿a dónde piensas irte? estamos en la sección de patatas fritas de un supermercado. 
la joven lo miró completamente seria. él se encogió de hombros. —esta vez has tenido suerte, pero a la próxima no me vuelves a ver. 
lara cogió una bolsa de campesinas y comenzó a caminar hacia la caja, siendo perseguida por su amigo. 
—vamos lai, eres una dramática. no puedes ponerte así solo porque te haya dicho que gabriella no me cae mal —ella lo miró de reojo, estaba con una sonrisa pintada en la cara. se estaba tomando a broma todo su numerito. grave error —. además, te escuchas todas las canciones que tiene… un poco hipócrita por tu parte, si me lo preguntas.
—genial, porque no te he preguntado nada. 
llegaron a la caja y callaron su discusión. la cajera los miró curiosa mientras pasaba las patatas. 
—son 2 euros, por favor. 
por primera vez, lara miró directamente a juani, haciéndole un gesto con la cabeza. 
—ah, ¿encima tengo que pagar yo?  
—yo pongo la casa, es lo mínimo que puedes hacer.
el joven bufó y le tendió el dinero a la mujer, quien lo aceptó observando la situación bizarra que esos dos jóvenes se traían. lara cogió la bolsa y ambos salieron del supermercado tras despedirse. 
juani la seguía de cerca. les quedaban unos quince minutos de camino hasta la casa de la chica, y no le hacía demasiada ilusión pasarlos en silencio. fue a entrelazar sus brazos cuando la chica se giró de repente hacia él, haciendo que abandonara su idea.
—es que no lo entiendo. ¿qué clase de fan de highschool musical eres si te gusta gabriella? estás fallando a un fandom entero. y a mí, sobre todo a mí. 
—si te digo que era una broma, ¿queda todo arreglado? —el chico le puso un puchero al que lara ya no pudo responder con su molestia fingida. 
—por supuesto que no, estaba dramatizando por dramatizar. no me importa que te caiga bien, pero tienes que admitir que es insoportable y tóxica. 
—bueno, un poco sí, pero lo compensa con los temazos que canta. 
la chica rio, en eso no podía llevarle la contraria. como si hubiera leído la mente de su amigo, entrelazó sus brazos. balanceaba la bolsa del mercado mientras tarareaba una melodía inventada, con el vaho acompañando la escena. era un invierno más frío de lo que estaban acostumbrados, de esos que te ponen las orejas rojas y hacen que te resfries en un suspiro. juani odiaba el frío, pero a lara le quedaba genial; las hojas secas combinaban con sus ojos y las noches invernales iluminaban su piel. 
el rubio admiró el perfil de su amiga, siendo lo más discreto que pudo. rebuscó en su riñonera y sacó la cámara digital que siempre le acompañaba y que había sido objeto de burla de lara por el color tan feo que tenía. con un poco de esfuerzo, juani consiguió fotografiar la belleza de su amiga.
la chica no tardó en darse cuenta y posó para una siguiente foto, mostrando toda su hilera de dientes en una gran sonrisa.
—deberíamos hacer un canal para subir blogs. nos haríamos muy famosos, estoy segura. 
—creo que nos verían solo por ti —juani dirigió su vista al suelo, a las hojas pisoteadas.
—¿por qué dices eso? somos un pack. además, tú eres el talentoso de los dos, además del gracioso, por supuesto. yo estoy de relleno para decir estupideces —la chica le dio un leve empujón, esperando una respuesta positiva, cosa que consiguió al ver que la seriedad se iba de la cara de su amigo.
—gracias. te aprecio mucho, lai.
lara le regaló un beso tierno en la mejilla. no era nada del otro mundo que se vieran tan cariñosos el uno con el otro, eran amigos desde los últimos años de instituto y con el pasar del tiempo el afecto que se tenían solo crecía. lara había estado en cada momento en el que juani se había sentido menos, uno más del montón, alguien que no podría cumplir nunca sus sueños; en todas las ocasiones siempre consiguió darle el apoyo para que siguiera intentando. y cada vez estaba más cerca de conseguirlo, ya que hacía pocos días se había presentado a un casting para una gran película. aún sí, de algún modo u otro, el pesimismo se le escapaba de vez en cuando, como en momentos como aquellos. y lara seguiría estando para él.
—¡eh, parejita! ¿os interesaría comprar una pulsera que os recuerde vuestro amor? 
ambos pararon en seco ante el puestecito de madera en el que una mujer les enseñaba pulseras de colores a lo lejos. juani abrió los ojos sorprendido, algo acalorado.
—no, nosotros no… —el chico fue interrumpido por lara, quien comenzó a tirar de él para acercarse al puesto.
—¡por supuesto! vamos juani.
lara comenzó a observar cada uno de los modelos que la mujer tenía para ofrecer. tenía desde pulseras de plata con iniciales grabadas hasta pulseras simples, de todos los colores posibles.
juani, por su parte, no sabía dónde meterse. solo pensar que podría tener una pulsera con una "l" tallada le removía un sentimiento que quería tener lo más oculto posible. 
—mira, es del mismo celeste que tus ojos —la joven llevó dicha pulsera a la altura de los ojos del otro, confirmando que eran iguales—. decidido. me llevo esta, por favor.
juani vio como pagaba por ella, ensimismado. bajó la vista de nuevo a las pulseras, encontrándose de frente con una que también combinaba con los ojos verdes de su amiga. no lo pensó dos veces y la cogió, bajo la atenta mirada de lara. 
se alejaron un poco del puesto, recibiendo la gracias de la mujer. lara miró su pulsera y después a juani, a sus ojos.
—¿puedes ponérmela? —juani asintió torpe, anudando con un lazo la pulsera a su muñeca. sentía que se le subía el corazón a la garganta. le mostró su pulsera verde y la chica repitió sus acciones. 
ambos se quedaron por unos momentos admirando sus respectivas muñecas: lara descubriendo nuevas emociones y juani rindiéndose ante las que había estado reprimiendo por un largo tiempo. después, conectaron sus miradas. el joven se sintió indefenso ante esos ojos verdes y su boca reseca luchaba por soltar todo lo que su corazón sentía. 
—nunca me había fijado en que aquí había un jardín —gracias a dios, la joven aligeró la tensión del momento —. ¿sabes a qué recuerda? —el joven negó— a la escena de highschool musical 3 en la que gabriella y troy bailan en la azotea.
la chica le sonrió, dedicándole una mirada cómplice que juani entendió al momento. se dirigieron corriendo hacia el jardín como dos niños y una vez allí, dejando las patatas de lado, lara carraspeó para preparar su voz y quedó en frente del joven. entonces, comenzó a cantar las primeras líneas de can i have this dance? al tiempo que le tendía la mano a juani, quien la aceptó sonriente. la mano fría de ella contrastó con el calor que irradiaba la de él, estremeciendo a ambos. 
comenzaron con su espectáculo, lo más parecido que pudieron al original. lara recorría el jardín, subiendo escalones seguida por el chico. daban vueltas juntos al ritmo de sus voces, dedicándose miradas que lejos estaban de parecer de simple amistad. llegó la parte en la que gabriella se paraba en un pequeño círculo y lara, deseosa de hacer lo mismo, subió a un escalón y trastabilló. 
—¡cuidado! 
juani llegó justo para sostenerla en el escalón. la chica estalló en risas mientras juani la miraba aún algo preocupado. 
—estoy bien, estoy bien. gracias, mi caballero. 
lara continuó la canción y juani con ella, haciendo que lara girara sobre ella, guiada por las manos firmes del chico en su cintura, tal como los protagonistas de la película. se acercaba el final de la canción, los jóvenes estaban jadeando, pero felices; confusos, pero expectantes. 
terminaron abrazados el uno al otro, cogiendo el aire helado de la tarde. lara suspiró ante la cercanía y la extrañeza de la situación. en algún punto de la tarde, sentía que algo había cambiado entre ellos dos.
cuando se encontró con sus ojos celestes, vio en ellos algo que la asustó. se separó de él como si quemara, dándole una sonrisa apenada en respuesta. 
—será mejor que lleguemos ya a mi casa, el frío se me está colando en los huesos. 
—dale. 
y así, retomaron el camino hacia la casa de la chica. lara tenía mucho que pensar en su cabeza y un remolino de sentimientos encontrados en el corazón, pero sobretodo se sentía una horrible persona por cortar de esa forma a juani. estaba claro que algo iba a pasar antes de que se separara de él. ¿una confesión? ¿un beso? pensar en cualquiera de las dos opciones hacía que le sudaran las manos de los nervios. 
llegaron a su casa con solo el viento como sonido de fondo. la casa de lara siempre había sido uno de sus lugares favoritos, principalmente porque podía estar con ella y le ayudaba a despejarse de sus propios problemas. y con solo pasar por el marco de la puerta, sentía que toda la tensión se desvanecía. 
—vamos, me he dejado todo preparado para vernos todas las pelis de una sentada. 
esa tarde habían quedado para ver la saga de los juegos del hambre, la favorita de ambos.
la habitación de la chica te recibía con un golpe de aire caliente y una luz tenue que provenía de la mesilla de noche. se desprendieron de sus abrigos y de sus zapatos y poco después se acomodaron en la cama uno junto al otro. 
—te quedas a dormir, ¿verdad? 
juani asintió en respuesta y la chica reprimió una sonrisa contenta. mientras ella se encargaba de poner la película, el joven se quedó observando la pulserita verde de su muñeca. estaba decidido a dar el paso que llevaba temiendo tanto tiempo y después de lo ocurrido, no se equivocaba al no intentarlo. puede que nunca pudiera estar con lara en la forma que él quería, pero cualquier cosa era mejor que llegar a perderla. 
—¡listo! a por la viciada. 
lara se acomodó en la cama, cogió una manta y los tapó a ambos mientras la peli comenzaba. 
después de ver la primera, el espacio que los separaba se había reducido. tras la segunda, sus hombros ya chocaban el uno con el otro. con la tercera, juani había recostado su cabeza en el cuello de la chica y esta había hecho lo mismo sobre los rizos del joven. cuando los créditos de la segunda parte de sinsajo ya estaban pasando, ambos chicos estaban profundamente dormidos: lara abrazaba el torso de juani y tenía su rostro sobre la barriga de este; juani se limitaba a arropar a la chica que tenía sobre él. 
puede que ese día en el jardín no fuera el momento en el que confesarían sus emociones, pero una cosa estaba clara: el amor que les unía nunca podría desvanecerse, sino solo unirlos más hasta que fuera irremediable que ambos dejaran el miedo atrás y se atrevieran a sentir.
105 notes · View notes
deepinsideyourbeing · 18 days
Note
holii, vi que estabas abierta a escribir sobre Felipe y se me ocurrió esto 🤭, pensás que Pipe tendría un size kink? es que es re alto y solo me lo puedo imaginar aprovechando lo grande que es para intimidar a su pareja 🫠 Amo tus escritos y pense que vos desarrollarías esta idea de la mejor manera💗
+18! Roommate!Pipe <3
Felipe parece hacer lo imposible para complicarte la vida: colocar tus pertenencias en sitios que no lográs alcanzar, colmar el tendedero con las camisetas del equipo de fútbol que le gusta, el constante manspreading al sentarse en el pequeño sofá de la sala, pasearse en ropa interior permitiendo así ver sus muslos musculosos y el contorno de su miembro (que incluso flácido, es más que prometedor).
También tiene la horrible costumbre de ser dulce en extremo y demostrar su cariño a través del contacto físico, sus grandes manos siempre acariciando tu cuerpo de manera inocente y sus dedos tocando tu cabello en momentos inesperados. Intentás controlar la forma en que te hacen sentir su personalidad y el contacto de su cuerpo con el suyo, pero es complicado...
No, no es complicado, es imposible decidís cuando lo ves entrar en la pequeña cocina que comparten. Lo ignorás y continuás con la tarea de alcanzar tu taza favorita porque, como suele suceder cada vez que él se encarga de guardar la vajilla, Felipe volvió a colocarla en el estante más alto.
-¿Qué hacés?- pregunta con fingida inocencia-. ¿Por qué no usás una silla?
-¿Por qué no me la pasás vos, que sos el que la dejó ahí?
Estás a punto de voltear, de mal humor y harta de la situación, pero te detiene su mano rodeando tu cintura y el calor de su cuerpo contra tu espalda. Cuando te acorrala contra la encimera y estira su brazo para tomar tu taza sentís su bulto chocando contra tu espalda.
Un gemido escapa de tus labios y apretás los párpados con fuerza, tan avergonzada como para desear que la tierra te trague. Felipe no dice nada pero oís la manera en que traga saliva antes de alejarse.
Te mantenés en silencio, petrificada hasta que desliza la taza sobre el mármol... volviendo a rozarse contra tu espalda. Un escalofrío te recorre y él toma tu cadera entre sus manos, acortando cualquier distancia y suspirando cuando vuelve a sentirte.
-No te gusta dónde dejo tus cosas pero te gusta usar mi ropa- reprocha, aunque a juzgar por su voz dirías que le divierte-. Las camperas, la remera del mundial, el bóxer que me desapareció...
Te obliga a voltear y observás casi en trance la forma en que su mano se desliza lentamente entre su piel y su ropa interior, bajando la prenda para descubrir su miembro. La palabra grande no es suficiente para describirlo y son tentadoras la vena que recorre su extensión y también su punta ya húmeda, que parece pedir tu atención a gritos.
Con la respiración entrecortada tomás entre ambas manos su miembro, tan grande como para que tus dedos no se toquen al rodearlo, y él arroja la cabeza hacia atrás cuando comenzás a masturbarlo.
-No va a entrar- lamentás.
Se atreve a besar la comisura de tus labios y el gesto resulta tan natural como la sonrisa que tira de sus labios.
-Yo voy a hacer que entre...
No estoy para nada convencida de este drabble, siento que no le hice justicia al dulce de Pipe, pero igualmente espero que lo disfruten mucho ♡
taglist:
@madame-fear @creative-heart @recaltiente @llorented @chiquititamia @delusionalgirlplace
94 notes · View notes
black-beauty-poetry · 8 months
Text
El sentido de vivir lo encontré en los astros de tus ojos, en el polen de los girasoles en tus caricias, en las constelaciones que forman tus lunares, en la luna que ilumina nuestras noches cuando me miras con amor y me dices “te amo”, en el refugio que representan tus brazos, a los cuales llamo «hogar», en tu sonrisa donde se siente la calidez del ocaso, perdiéndose en el horizonte del océano, en tu carita: que pareces un retrato contemporáneo, la musa del poema más bello, prófuga de un filme romántico; lo que me haces sentir es divino, mágico, etéreo, provocas que mis sentimientos revienten como fuegos artificiales en una noche festiva.
Mi oscuridad empezó a iluminarse gracias a la aurora boreal verde que nació cuando te conocí. Me guiaste durante mi perdición, siendo la que abriría el candado de la puerta de mi salvación.
Pude encontrar la libertad en los momentos que construimos juntos, en cómo puedo desnudar mi alma contigo, en cómo haces que mis versos cobren sentido, en cómo a tu lado me siento comprendido y me ves por lo que realmente soy, en cómo eres la causa de que mis sonrisas no sean fingidas, como si hubiera ganado un trofeo.
La vida dejó de ser emocionalmente abusiva desde que te interpusiste en mi camino hacia la muerte.
Y no me estoy quejando, cariño. Le diste un significado. No me arrepiento de ello.
Puedo ver la luz a través de la forma en que me amas.
-Dark prince
245 notes · View notes
Text
Tumblr media
No hay nada
peor
que una cara
limpia
de boca sucia.
Nada más triste
que manos
suaves
de áspero
corazón.
Nada
más falso
que una caricia
calculando
interés,
ni peor maldad,
que una bondad
disfrazada.
No hay nada
más cruel
que matar
la esperanza.
Nada más
agradecido
que el dolor
sanado
con amor,
ni amor
más grande,
que el que creció
en el dolor.
No hay distancia
más larga
que el rencor,
ni camino
más corto,
que el que traza
el corazón.
No hay abrigo
más largo,
que una corta
palabra,
ni falda más corta,
que una larga
mirada.
No hay
mayor acto
de valor
que desnudar
el alma,
ni gesto
más cobarde
que ocultarla.
Nada
más amargo
que un sueño
derrotado,
ni más dulce,
que uno
recobrado.
No hay día
más largo
que el vivido
sin vivir,
ni noche
más corta
que la soñada
sin dormir.
Nada
más intenso
que un beso
deseado,
ni peor espera,
que amar
en el pasado.
No hay verdad
más grande
que la sonrisa
de un niño,
ni mayor mentira,
que una lágrima
fingida.
Nada más triste
que mendigar
alegría,
ni felicidad
más grande
que amar
en compañía.
No hay nada
más fácil
que rimar
lo sentido,
ni tarea
más difícil
que cumplir
lo leído.
72 notes · View notes
Text
Después de tanto tiempo besé a alguien nuevo y solo logre sentir un vacío tan grande en el pecho, mientras en mi cabeza resonaba una voz que me recordaba que no eras tú y que nunca más lo serás.
90 notes · View notes
caostalgia · 10 months
Text
Todas esas mentiras que creí, la sonrisa fingida cuando te acercabas a mí, el modo en el que me manipulabas me mantenía cegada, sometida por ese amor que parecía uno de los textos de Cortázar, que tonta me siento, te di todo de mí y ahora me arrepiento.
vivo un infierno por alguien que no sabe amar.
nosequee
212 notes · View notes
surrealsubversivo · 13 days
Text
Ainda bem
que não morri de todas as vezes que
quis morrer – que não saltei da ponte,
nem enchi os pulsos de sangue, nem
me deitei à linha, lá longe.
Ainda bem
que não atei a corda à viga do tecto, nem
comprei na farmácia, com receita fingida,
uma dose de sono eterno.
Ainda bem
que tive medo: das facas, das alturas, mas
sobretudo de não morrer completamente
e ficar para aí – ainda mais perdida do que
antes – a olhar sem ver.
Ainda bem
que o tecto foi sempre demasiado alto e
eu ridiculamente pequena para a morte.
Se tivesse morrido de uma dessas vezes,
não ouviria agora a tua voz a chamar-me,
enquanto escrevo este poema, que pode
não parecer – mas é – um poema de amor
28 notes · View notes
Text
Todo este tiempo él había creído que fue quien me conquistó, y yo siempre sonreía con fingida inocencia sabiendo que yo había contemplado cada movimiento hasta llevarlo a mis brazos
Venuswritter 🌙
42 notes · View notes