Tumgik
#ficou meio sem sentido mas é isso
sapphic-kat · 7 months
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Eu sou tipo:
Assistir 1 ep de anime (24min) 😵😵😡😭🚫🚫🚫
Ler 30 chap de manhua (2~3 horas) ❤️😍😊😌✅✅
Eu leio mt devagar, mas prefiro ler do que assistir anime. Quando me tornenei esse tipo de pessoa?? Eu de 3 anos atras não me reconheceria nunca.
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idollete · 1 month
Note
juju do tumblr, necessito saber como você acha que seria a reação dos meninos quando na hora do vamo ver eles descobrem que a loba que flerta e provoca HORRORES na verdade é só uma virgenzinha que leu muita fanfic nessa vida e virou profissional teórica na arte da putaria
enzo: ele fica dividido entre a curiosidade e descrença, te olha bem no fundo dos olhos, tentando entender como é possível que você seja virgem quando estava rebolando no colo dele como quem sabe exatamente o que faz. "virgem?" ele repete, ainda tentando assimilar, tão incrédulo que acaba soltando uma risada curta. "desculpa, desculpa, nena." te dá um carinho nas bochechas, mas não tira a expressão de divertimento do rosto. "é só que é difícil de acreditar, quando você tava se esfregando no meu colo feito uma putinha há segundos atrás..." vai imitar o seu cenho que se franziu diante do tratamento que ele te deu agora, todo cínico. "mas acho que faz sentido, é. virgens são mais...desesperadinhas assim mesmo"
esteban: ele ficou preocupado e receoso quando te percebeu mais tímida, mas pensou que o problema havia sido da parte dele. por isso, acaba ficando bastante surpreso ao te ouvir dizer que é virgem, vai dar um sorrisinho de canto e te dizer que não precisa ter vergonha, que você podia ter falado isso antes. esteban revela que ficou, sim, surpreso, fica até com medo de ter sido sujo demais em algum momento (ele vivia te dizendo o quanto queria te comer e que quando fodessem, ele iria tão fundo que você ainda o sentiria quando terminassem) e se surpreende dobro quando você revela que, na verdade, gostou muito de tudo que ele fez. é aqui que ele percebe que você é só virgem mesmo, e que de inocente não tem nada
matías: girls, vocês já sabem. ele não vai deixar barato. a primeira coisa que faz é perguntar onde você aprendeu a ser tão putinha assim, então, porque não foi nada virgem da tua parte quase deixar ele te dedar dentro da piscina com todos os amigos ao redor um dia. matías sabia da tua paixão pela leitura e só faz juntar um com um, vai ser maldoso demais ao dizer que "não me diz que você é dessas virgens que só lêem putaria o tempo todo...". ele vai te olhar da cabeça aos pés enquanto balança a cabeça. "pensei que aquele tanto de livro tivesse te deixando mais inteligente, só que parece que, na real, só fez te transformar em uma cadelinha carente". plus: um dia, depois da primeira vez de vocês, ele vai pegar um livro seu (o mais sujo que você tiver) e dizer que quer que você faça com ele exatamente tudo que tem ali
agustín pardella: acho que ele é o mais cavalheiro de todos (tenho pra mim que ele é o sonho de consumo de toda garota virgem, porque o agustín tem cara de quem vai te chupar todinha antes de meter em ti), vai te assegurar que não precisam fazer nada, mesmo estando duro feito pedra e desesperado pra gozar, mas ele é ótimo em não pensar só com o pau. vai querer te tirar do colo dele e se surpreende quando você não deixa, pegando as mãos dele e levando pra dentro da sua saia de novo, não vai saber como dizer, só que ele entende muito bem. "tudo bem, então, mas primeiro você vai deitar bem bonitinha ali na cama, porque eu vou te chupar até você gozar na minha boca"
pipe: fica até meio sem graça, nunca ficou com uma virgem antes e, internamente, tá em pânico, mas tenta te dar segurança de que vocês não precisam fazer nada. o lance é que ele tava cheio de expectativas, porque vocês tinham feito sexting na noite anterior e ele meio que chegou na sua casa desesperado pra meter. o que ele não sabe é que você queria que ele fizesse justamente isso, vai precisa dizer com todas as letras que quer transar com ele. plus: na primeira vez, ele vai fazer lentinho e gostosinho, com direito a muito beijo e chamego, depois ele vira uma besta enjaulada
simón: acha que você tá de sacanagem com a cara dele e dá até uma gargalhada, dizendo que você não vale nada. só cai a ficha quando não te vê dando risada também, vai ficar um pouco sério, semicerra os olhos e te encara do mesmo jeito que o enzo, também quer tentar entender como é possível que você seja virgem. "não fode." "é sério, simón...eu nunca fiz isso antes." ele vai relembrar de todas as pegações que vocês já tiveram, das coisas que ele já te disse, das fotos que te mandou e que recebeu de ti também e para especificamente na memória do dia em que você disse que queria que ele te tratasse feito puta na cama. "você deve ser a virgem mais putinha que eu já conheci na vida, porra, me pedindo pra te maltratar, pra bater..." ele chega pertinho, agarra a sua cintura, desce até a bunda e aperta com força. "a sua sorte é que eu gosto das mais assanhadinhas mesmo".
fernando: no fundo, no fundo, ele tá morrendo de tesão em ser o seu primeiro, quer te dar as primeiras experiências, quer te fazer ser a menina boazinha dele. então, quando você fica tímida e insegura de repente, ele só te pega pelo queixo, carinhoso, acariciado seu lábio inferior com o polegar. se sente sujo por querer te sujar também, mas gosta disso. fernando é quem pergunta se você quer perder a virgindade com ele, todo manso, com uma naturalidade que esquenta suas bochechas. não consegue nem responder, só balança a cabeça. "eu também quero ser o seu primeiro." quando você diz que tem medo de fazer algo de errado, ele vai te confortar, "preocupa não, gatinha, o papai vai te ensinar tudo que você precisa saber, tá?"
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markiefiles · 24 days
Note
oii, escreve um smut do minghao com dirty talk e size kink
obgd!! 💕💕💕
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— NÃO SOLTE
fem reader x xu minghao (the8)
avisos: smut, rapidinha, size kink, uns palavrões, fem!dom(?) uns apelidinhos, frienemies que se comem.
notas: oii gente ☝️desculpa MESMO não postar nadinha por esses dias, eu tive um problema de saúde e não consegui conciliar nadica, pra me recuperar, mas aqui estou (saudável agora).
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Se tinha alguém que era irritante, esse alguém era definitivamente, com cem por cento de certeza, Minghao.
Você o odiava, muito mais agora, pulando sem parar tentando pegar da mão dele um dos livros da faculdade que usaria pra estudar. Ele sorria zombeteiro, rodeando o quarto com você na cola dele, te olhando de cima assim, superior. Ele era muito bonito de um jeito nojento e mesquinho.
Você fechava os olhos toda vez que o hálito de bala de morango batia na sua cara, o cheirinho doce te causava náuseas e ele aparentava satisfeito com sua reação, correndo de um lado para o outro esperançoso que você fosse o seguir feito um cachorrinho. Ele gostava da sua reação amuadinha.
Minghao soltou uma risada gostosa quando você o xingou, “cuzão” foi muito grosso e inesperado, mas ele gostou, pra te irritar como troco, folheou as anotações do seu livro de botânica, genuinamente curioso e distraído.
Era humilhante, você queria chorar de raiva, mas tudo o que fez foi pensar no momento, empurrar Minghao contra a cadeira da escrivaninha e prendê-lo ali.
Você correu os dedos pela mesinha, subiu nas pernas dele e por instinto, você o viu esconder o livro atrás das costas, como imaginava que faria. Pela primeira vez, Minghao ficou surpreso, te observando assustado, passando os olhos pelos teus lábios e te vendo sorrir.
Imperceptível, você passou uma pequena cordinha pelos braços dele, deixando-o preso no encosto da cadeira, mas, distraído, ele não reparou.
— O que você tá fazendo? Quer me beijar tanto assim, garota? Sai de perto!
— Quero meu livro.
— Ah, é? — desdenhou — Quero ver você pegar, toda pequena e fraca desse jeito, duvido que consiga.
Você poderia simplesmente deixá-lo ali e esperar que ele fizesse o favor de soltar o livro ainda preso nos dedos dele, firmemente preso ou tomar à força por conta própria, mas uma ideia assombrou tua cabeça, fez teus olhos brilharem.
Minghao sentiu um gelo na espinha, intrigado com sua expressão, nada parecia fazer sentido e você permaneceu em cima dele, de uma maneira erótica.
Seu corpo derreteu em cima dele, seus olhos foram dos lábios para os olhos muito rapidamente, você deu uma longa lambida na lateral do rosto dele e como resposta ele gemeu e desviou a cabeça…
Mas o livro seguia intacto nos dedos dele.
De repente, ele entendeu que tudo se tratava de uma competição.
Seus lábios se juntaram, ele permaneceu te observando com os olhos estreitos, desacreditado, sentindo uma adrenalina que fazia as pernas dele formigar. Sua língua se embolava na dele, roubava o sabor do morango, você respirava e voltava a beijá-lo cravando suas unhas nos ombros largos dele, muito focada em ter seu livro de volta.
Você rapidamente se colocou de pé, as pernas compridas dele tomando o meio das tuas, mas isso não era incomodo. Você analisou o corpo dele, notou a protuberância tocando abaixo do umbigo e gemeu ansiosa, esfregando seus joelhos na ereção dele, maldosa.
Aí, ele gemeu baixinho pelos ares e te encarou esbravejando feito um moleque mimado.
— Me devolve meu livro e eu paro aqui. — Mentira.
— Não vou fazer isso.
Ele não queria — de qualquer forma — que você parasse nada. Talvez orgulhoso, talvez querendo você.
Você o encarou, passou os dedos pelos ombros dele, provocou os mamilos eriçados e desceu a mão direto pra calça moletom. Seu indicador contornou o pau marcado e você pode escutá-lo prender a respiração por míseros milissegundos. Vocês trocaram olhares, ele seguiu com o livro nos dedos, sustentando as páginas numa espécie de pinça, paralisado, numa posição dolorida, que doía os ombros…
Azar o dele.
Muito rapidamente, você expôs a ereção dele, sem dar muito tempo deixou a barra da cueca e da calça apoiadas nas bolas e encarou o pau, ele quase batendo no seu rosto.
— Você é tão grande, se molha tão fácil…
— C-caralho.
Minghao praguejou entre-dentes, suspirou sentindo-se estúpido vendo você o estudando, com os olhos colados em cada parte do corpo dele, parecia tão impaciente. Você gemeu quando viu a pré-porra escorrer da cabeça até uma das bolas dele, desesperado.
Então você se levantou, tirou o shortinho curto, expôs sua buceta e passou a moer as dobras contra o pênis dele, absurdamente ereto e tensionado, tão rosado que parecia explodir. Minghao gemeu, arregalou os olhos de tal modo que você quis rir pelo desespero genuíno estampado no rosto dele.
Ele revirava as pupilas toda vez que sentia os lábios da sua buceta divididos no pau dele, os dentes presos na boca já não eram mais pra conter gemidos.
— N-não vai caber… sabe? Mas, você é tão grande.
— Tem muitas coisas que— porra, me impedem de afundar meu pau em você, garota.
Minghao confessou num delírio, agarrou o livro e se concentrou na sua buceta molhada— nossa, ele queria tanto, tanto se enterrar em ti. Mas você foi mais rápida.
Você provocou a fenda, contraiu-a envolto da ponta do pau dele e depois deslocou o caminho, batendo a extensão contra seu clitóris. Ele escutou seu gritinho, sentiu você tremelicar em cima dele e no momento em que você repetiu o ato, ele impulsionou o quadril, colérico. Você choramingou com o pau dele rasgando sua bucetinha apertada, escondeu o rosto contra o peito dele, carente.
Assim, você passou a se mexer, zonza, mas compenetrada nas expressões dele, no jeito que os lábios dele se abriam e fechavam toda vez que você o apertava, ia e vinha freneticamente, talentosa com os quadris, se remexendo contra ele.
— E-eu… eu quero dentro, eu quero dentro.
Você murmurou abalada, a saliva escorrendo dos seus lábios, a buceta encharcada, deixando o pau dele tão escorregadio que você praticamente montava nele, o espaço mínimo entre vocês chicoteava barulhos molhados pelo restante do quarto. Sua bunda se mexia e batia contra a coxa dele, você fazia um esforço pra não cair no chão, movendo freneticamente os quadris pra gozar.
Nisso, um rosnado rouquenho saiu da boca de Minghao, ele apertou os olhos, deixou que o cuspe respingasse contra seu rosto após verbalizar sem nexo “Ah, porra, porra, você—”, a cabeça rodeando sem um pensamento coeso enquanto melecava suas paredes. Você continuou se movendo, mesmo com a porra gotejando e escapando pelas brechas da sua vagina, o barulho te excitava, você conseguia enxergar seus mamilos eriçados pelo tecido da sua camiseta.
Ele te olhou, no fundo dos olhos, arrumou a postura do jeito que dava e mais uma vez te beijou, ignorando os dedos doloridos, a mão vermelha marcada pela pressão da corda na pele e a cabeça tonta do recém orgasmo.
E quando tudo acabou, quando você o espremeu, ainda oscilando os movimentos do corpo, com as lágrimas nos olhos de tanta intensidade e prazer, Minghao continuou, ele permaneceu com o maldito livro nas mãos…
Com os pulsos machucados, o corpo dolorido e a cordinha desfeita, ainda mais fome de você.
— Eu quero meu livro de volta.
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1dpreferencesbr · 2 months
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Imagine com Harry Styles
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sins and loves
n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK
Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora
Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18
Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3
Contagem de palavras: 3,578
Desejo. 
Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 
Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 
Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 
Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 
No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 
Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 
Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 
A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 
Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 
Eu era uma noiva. 
Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.
Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 
Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 
Mas eu queria mais. 
Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 
Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 
Mas isso nunca aconteceria. 
Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.
Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 
— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 
— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 
— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 
O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 
Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 
Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 
De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 
Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 
Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 
Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 
Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 
Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 
Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 
Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 
Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 
Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 
Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 
E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 
Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.
Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 
— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 
— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 
Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 
Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 
Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 
Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 
O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 
Mas eu queria mais. 
Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 
— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 
— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 
Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 
Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.
A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 
— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 
Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.
Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 
Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 
Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 
A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.
Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 
Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.
Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 
— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 
Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 
— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 
A cena se passou lentamente.
Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 
Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 
Estava pecando. 
Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 
Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 
Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 
Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 
— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 
Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 
E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 
Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 
Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 
Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.
Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 
Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 
— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 
Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.
— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 
— Eu quero. — Confessei. 
Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 
Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 
Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 
— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 
Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 
Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 
— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 
— Me beija. — Pedi.
Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 
Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 
— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 
— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 
Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 
Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.
Amor.
Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 
Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 
Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 
Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.
Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.
— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 
Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  
Amada. 
Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.
Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.
Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 
— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 
— Sobre? 
— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 
— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 
— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 
— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 
— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 
— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 
— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 
Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 
Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 
O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 
O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 
Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 
— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.
— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 
O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 
Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 
Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 
Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 
Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 
Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 
— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 
— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 
— Oh, meu Deus. — Murmurou. 
— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.
— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 
— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 
— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 
— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?
— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 
— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 
— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 
— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 
— Você tem certeza? 
— Toda do mundo. — Garanti. 
Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 
Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 
— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 
Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 
Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.
— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 
Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 
Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 
A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.
Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 
Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 
Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 
Coloquei a cabeça para fora. 
Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 
Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 
Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 
Eu sabia disso. 
Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 
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xexyromero · 2 months
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i'm ridin' around and my girl's high. matías recalt x fem! reader.
fem!reader, matías recalt x reader, smut +18
cw: smut, oral (matí recebe), finger play, traição, degradação, public s3x, y diferença de idade (pouquinho e é mencionado aqui e ali).
sinopse: amigo do seu namorado, matías tem uma sugestão para a madrugada fria.
wn: eu escrevi isso daqui tão rápido! desculpem qualquer erro <3
que matias era bonito e divertido, você sempre soube. e não podia mentir que o pensamento “ah, se eu não namorasse…” já havia passado pela sua cabeça uma vez ou outra se tratando do argentino. mas trair, assim, na cara dura? jamais se imaginou fazendo isso. bom, tinha uma primeira vez para tudo. 
você e matías estavam dividindo uma cadeira de praia, de barriga para cima, com a lateral dos corpos se encostando. estavam na área da piscina da casa de verão de um amigo. o restante do grupo que havia ido com você dormia há muito tempo, em seus quartos, deixando vocês dois sozinhos no deck. dividiam um beck, esquecido por agustin, na madrugada fria.
estava tudo indo bem, até o momento que matías achou de bom tom revelar que sempre quis te beijar, que sabia que você também queria beijar ele, e que vocês deviam fazer isso antes que alguém acordasse, ali mesmo. sua cabeça entrou em curto circuito, o clima pesou, matí se afastou um pouquinho, mas manteve a mão firme na sua coxa. 
matías era muito mais novo que você. 
nem tanto. eram só alguns aninhos de diferença que não alteravam em nada o calor crescente no meio das suas pernas. 
ele provavelmente só queria uma noite ou um momento de prazer. e você não é disso. 
uma vida toda sendo uma garotinha comportada e até meio chata. você tinha direito de se divertir!
ele era muito amigo do seu namorado. 
um namorado que esteve viajando a europa toda, por meses. e em alguns dias mal falando com você. deus sabe o que ele estava fazendo. 
você suspirou, convencida por si mesma e totalmente derrotada diante os olhos de matias. “isso é errado.” não tinha muito como desistir agora, mas você optou por pelo menos falar alguma coisa consciente antes de se entregar. 
“sim.” concordou matias, sem muito esforço, dando de ombros. 
“você devia me estimular, sabia? em vez de concordar que é errado.” era muito óbvio que você estava nervosa e enrolando aquela situação, mesmo que a quisesse muito. era uma linha complicada de ser cruzada. 
“não vai poder jogar a culpa em mim, nena. sinto muito.” você ficou em silêncio, vendo ele soltar a fumaça do beck longamente pelos lábios e passando o mesmo para seus dedos. “além do mais, eu já estou bem estimulado.” pegou sua mão livre e a colocou em cima da própria calça, fazendo uma pressãozinha de leve. matías estava muito duro. você conseguia sentir o membro pulsando por entre o tecido. não teve coragem de tirar a mão e a deixou ali mesmo. deixava tudo um pouquinho mais… real? 
sentia que estava lambuzada também. mas não daria o gosto para matías de sentir. “você é um pivete atrevido.” vociferou, baixinho, espalmando a ereção do mais novo com força pelo tecido da calça. sentiu o corpo dele contrair e relaxar e um suspiro que podia facilmente ter sido um gemido, se não fosse a situação que estavam. “quantos anos você tem, hein? aposto que nunca comeu ninguém na vida.” ok, golpe baixo - estava com raiva de si, mas descontando para cima do argentino.
ele riu. uma risada quase inocente. ficou chocada que ele não se deixou levar pelas suas provocações. “idade suficiente pra te foder melhor do que seu namorado.” ele virou o olhar para você, erguendo de leve a sobrancelha. 
“você é indecente. e bruto.” dizia isso, mas tinha certeza que sua calcinha estava completamente arruinada de tão molhada. nunca tinha sentido tanta tesão. 
“e você não tirou a mão do meu pau ainda. que tal aproveitar e colocar a boca também?” ele tomou o beck dos seus dedos, deu um último trago. forçou seu rosto para que você virasse para ele, baforando a fumaça na sua boca e rosto antes de apagar.  
você bufou, irritada, soltando o pouquinho de fumaça que havia recebido. mas umedeceu os lábios. que comecem os jogos, pensou. 
ele pegou a manta fininha que cobria as pernas de vocês e levantou até o peito, erguendo a ponta que estava do seu lado para que você mergulhasse lá dentro. assim que abaixou a cabeça e entrou debaixo do cobertor, as mãos de matias (que permanecia com metade do corpo para fora) correram para o zíper da calça, afim de liberar o próprio membro. 
você prendeu o cabelo com as mãos, respirou fundo, e segurou o pênis do argentino com força, dedicada a dar o melhor boquete da sua vida. começou dando beijos ao longo do comprimento, atiçando. aos poucos, foi capturando o membro todo com a boca, fazendo movimentos de vai e vem, brincando com a língua e sugando da melhor forma que podia. 
o corpo de matías tremia de excitação e você quase conseguia sentir o esforço que ele fazia para não gemer e nem para foder sua boca ali mesmo. alguns minutos (poucos, você estava fazendo a mamada da sua vida, que fique claro) foram necessários para que ele gozasse com tudo na sua boca. 
assim que sugou a última gota de gozo do pau alheio, afastou a coberta e subiu para encarar os olhos do rapaz. limpou o canto da boca e sorriu da forma mais banal que conseguia. “é um menino mesmo. gozou tão rapidinho.” implicou mais uma vez, dietando na posição original. 
“você me chupando como uma puta, era pra eu ter demorado? sinceramente, nena. abre as pernas que é sua vez agora.” e você, obviamente, abriu as pernas o máximo que conseguia no espaço limitado. mesmo que matí já tivesse gozado, ele permanecia com um fogo no olhar. 
desceu a mão da sua coxa para o meio das suas pernas, te masturbando por cima do pano melado da sua calcinha. “bom, parece que eu não fui o único que me diverti aqui.” ele comentou em tom debochado, no seu ouvido, depositando um beijo e uma lambidinha no seu lóbulo. “se eu soubesse que você estava tão pronta pra dar, tinha te levado pro quarto.” com cuidado, ele colocou a peça de roupa de lado e enfiou um dígito para dentro do seu buraquinho tão convidativo. 
você segurava os gemidos a todo custo, se contorcendo desajeitada na cadeira de praia. ele sussurrava coisas degradantes no seu ouvido, comentando da sua buceta e da facilidade que era meter, de quanto que ele gostaria de ter metido até te esfolar, de quanto seu namorado não te aproveitava. ao mesmo tempo, te penetrava com os dois dedos, te estocando com força, deixando a mão espalmada para fazer fricção com seu clitóris na medida que metia. 
com pouco tempo, você já estava arruinada e entregue. “goza, nena. goza pra mim, eh?” o sotaque e o pedido foram tudo que você precisava. gozou com tudo, os dedos dos pés curvando, um gemido escapando da sua boca. 
ele tirou a mão de você e te deu um beijo carinhoso e demorado, acariciando seus cabelos e deixando você “voltar” ao planeta terra. quando seu corpo se acalmou, agustin apareceu distraído, saindo de um dos quartos e se juntando a vocês na borda da piscina. ele parecia ter acabado de acordar, os cabelos amassados e um sorriso bobo no rosto.
um sorriso que só perdia para o seu.
“que sorriso bonito, amiga.” ele elogiou, comentando do sorriso bobo-e-cheio-de-dentes que você trazia. “o que houve?”
“bateu, amigo.” você respondeu com simplicidade. e segurou firme a mão de matí por baixo do cobertor.
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sunshyni · 4 months
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ㅤㅤㅤㅤPenn U — Johnny Suh
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Notas: falar pra vocês que fazia tempo que eu não me divertia tanto escrevendo alguma coisa KKKKKK Não vou ser confiante o bastante pra dizer que “Penn U” se tornou uma série de contos do blog, mas eu tenho ideias pra pôr em prática quanto ao Mark e ao Jaemin, então talvez esse não seja um desfecho e sim o começo de algo maior.
w.c: 1.5k
WARNINGS: uma aparição especial do Sungchan que também faz parte do time de hóquei, alguns palavrõeszinhos, menção a “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, continuação dessa headcanon aqui.
Boa leitura, docinhos! 🩷
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— Antes de mais nada, você pode explicar com detalhes o que aconteceu no refeitório? — No dia seguinte a conversa que o quinteto fantástico teve na casa em que dividiam, Jaemin conseguiu convencer seu colega de trabalho e jogador de hóquei – portanto um dos seus queridos minions – Sungchan, a abrir uma exceção e permitir por breves cinco minutos Johnny Suh pedir desculpas e se declarar publicamente, afinal aquela não era a primeira vez que algum universitário tentava proclamar seus votos para todas as caixas de som da universidade, geralmente Jaemin e Sungchan expunham as um milhão de declarações num momento específico da semana, num quadro da rádio que todos apelidaram carinhosamente de “Momento coração”, se assemelhava com um correio elegante com a diferença de que todos ficavam sabendo dos seus recados. Sungchan abriu mão da tradição porque estava morrendo de vontade de ver um dos Deuses do Olimpo do hóquei se humilhar, de graça.
— Como assim? Vocês não ficaram sabendo? �� Sungchan questionou, tirando os fones headset dos seus ouvidos para ter certeza que escutou direito, porque não fazia sentido eles não saberem da notícia que rondou a universidade nos últimos três dias — Que o Johnny...
— Você levou um tapa no meio do refeitório? — Jaehyun adentrou o recinto ao mesmo tempo que Johnny gesticulava, sem o uso das mãos, numa tentativa falha e ineficaz de fazer Sungchan calar a boca e terminar a sentença sem ter ao menos começado, o que não adiantou em nada considerando que todo seu esforço foi por água abaixo nos segundos em que o Jeong abria e fechava a porta delicadamente.
— Jae, você morre hoje — Johnny apontou com o indicador para o amigo – ou inimigo, aminimigos – com uma expressão mortal cobrindo-lhe o rosto, Jaehyun apenas sorriu de forma relaxada, justificando-se de que ficou sabendo através de uma ficante, que por um acaso era melhor amiga da garota em questão e na ocasião sentia vontade de tornar Johnny estéril, só que pela falta do órgão masculino mesmo.
Jaemin arregalou os olhos, como se fosse difícil acreditar que o habitual senhor correto Suh poderia ser na verdade um grande heartbreaker, como ele costumava ser sem o intuito de receber o rótulo, a verdade é que Jaemin tratava sempre de ressaltar muito bem suas vontades, no entanto constantemente havia um erro na comunicação e seu lindo rosto era acertado por uma palma assertiva, que era frequentemente correspondida por um sorriso sacana e um agradecimento igualmente sacana.
— Como é que é? Um tapa? Não era você que dizia que eu precisava ser mais enfático nas minhas relações pra não receber esse tipo de presente? — Johnny gostaria de transformar seu boné num frisbee e jogá-lo em direção ao Na, só para testar se o brinquedo iria acertá-lo ou Jaemin iria correr atrás feito um jindo-coreano, no entanto sua fada madrinha, o gênio da lâmpada do Aladin ou Deus, não estavam num dia propício para fazerem essa transformação — 'Cê tá ligado que isso é puta hipocrisia, né?
— Pega leve, Nana. Sua bochecha já tá acostumada — Pela primeira vez no dia – e talvez no ano – Jaehyun resolveu se aliar a Johnny, sorrindo feito o verdadeiro bobo que ele era enquanto bebericava o café expresso nojento de Jaemin, e instantaneamente seu rosto assumiu uma careta que dizia claramente, com todas as letras: “morte, gosto de morte”, quer dizer, como assim Na Jaemin era capaz de tomar oito shots de expresso sem movimentar nenhuma linha do rosto? Mark e Ten às vezes entravam em debates fervorosos sobre quão humano Jaemin era, considerando seus gostos pitorescos, afinal de contas em algum lugar em Marte oito shots de expresso era considerado normal feito café coado na meia.
— John, você vai começar logo ou já amarelou? — Mark perguntou do outro cômodo através de um dos equipamentos do estúdio com Ten a tiracolo, um vidro separava os dois do restante dos garotos, Sungchan queria transformar a rádio universitária num programa transmitido nos canais da universidade afim de atrair pessoas externas, mas ainda não havia ganhado luz verde dos chefões da instituição.
Jaemin fez sinal positivo para Mark começar a disseminar a voz de Johnny para uma universidade veloz em que provavelmente pararia completamente assim que o Suh liberasse a primeira palavra de sua boca, que foi um estridente e meio desengonçado “Oi galera, aqui é o Johnny Suh”, o que provocou uma crise de riso em Mark, que por pouco não caiu da cadeira giratória ao mesmo passo que estapeava um Ten sujo de tinta da oficina de mais cedo.
Johnny engoliu em seco, de uma hora para outra parecia que ele havia perdido todo seu vocabulário garantido nas últimas duas décadas, uma experiência que ele jamais havia vivenciado já que falava mais que a soma de todos alí presentes.
— Eu sei que todo mundo já sabe, talvez seja porque todo mundo viu ou pode ser também pelo simples fato de fofoca se espalhar feito notícia ruim — John estava tão concentrado no que planejara para proferir naquele instante que não deu a mínima para o flash do celular de Sungchan que estourou na sua cara, sabe se lá Deus que legenda ele usara para esse story no Instagram — Mas, se você vive numa caverna e não é a biblioteca, porque se não você saberia também. Eu acidentalmente magoei a garota por quem eu tô fodidamente apaixonado.
Mesmo atento, Johnny não conseguiu evitar direcionar os olhos para Jaehyun e Jaemin que fingiam se beijarem apaixonadamente e teatralmente, o que gerou um breve risinho da sua parte que reverberou em todos os corredores da instituição.
— Eu sei que eu disse que não te queria na frente de todo mundo, mas a verdade é que, caralho... — Johnny expirou muito perto do microfone, o que deu a chance para as escritoras de fanfics de plantão a escrever histórias do Deus do hóquei, Johnny Suh e sua respiração pesada — Eu sei que é clichê dizer, mas eu te quero como nunca achei que fosse querer alguém.
— Quando eu falei aquelas bobagens eu achei que você não me quisesse, que eu 'tava sendo emocionado e requerendo mais do que você 'tava disposta a me entregar, mas não — Johnny mordeu o lábio, incerto sobre como continuar seu monólogo — Eu 'tava muito enganado, se levarmos em conta o estalo da palma da sua mão contra a minha bochecha.
Jaemin e Jaehyun haviam parado com as gracinhas, – embora Jaehyun continuasse no colo do Na tendo sua cintura contornada pelos braços do último – Sungchan mal mexia no celular, os cotovelos apoiados sobre a mesa, esperando com espectativa pelas palavras que deixavam os lábios hidratados de Johnny.
— Me desculpa. Sério, me desculpa, eu fiz tudo errado, eu não deveria ter dito nada daquilo — Outra mordida no lábio inferior seguida de um afago nos cabelos macios — Me perdoa, eu posso até reencenar aquela cena que você adora de “10 Coisas que Eu Odeio em Você”, aquela da música, eu posso...
— Eu prefiro que você cante só pra mim e não para as um milhão de pessoas matriculadas aqui — Um sorriso esplêndido surgiu no rosto de Johnny, iluminando sua expressão no momento em que você adentrou o ambiente, ofegante, de rabo de cavalo e uma pilha de livros em mãos que deveriam estar sendo devolvidos para as estantes da biblioteca, entretanto você se alarmou com a voz das caixas de som e todo seu planejamento para o dia pareceu desimportante de repente. Johnny afastou a cadeira em que estava sentado, fazendo menção de se levantar, no entanto você privou o movimento, colocando as mãos nos ombros do homem a sua frente e se sentando em suas coxas malhadas pela rotina atlética.
Os olhos de Johnny brilhavam quando emergiu a mão na nuca da garota, enquanto a outra a firmava no lugar e impedia que ela fosse embora, não que essa precisasse ser uma de suas preocupações, afinal você queria ficar alí pra sempre no colo do seu então namorado, sua versão do Patrick Verona.
Jaemin, Jaehyun e Sungchan saíram de fininho do estúdio, certificando-se de desligar o microfone de Johnny para o caso de eventos libidinosos acontecerem alí, depois de uma declaração calorosa e uma resposta ainda mais afetuosa. Mas a única coisa que vocês queriam era beijar um ao outro até as bocas ficarem vermelhas e inchadas a ponto de rirem das suas visões.
— Eu te perdôo, Johnny — Você disse, deixando um beijo estalado em cada uma das bochechas do Suh, silenciosamente pedindo perdão pelo tapa que desferiu em uma delas na hora da raiva — Eu provavelmente te perdoaria mesmo se você não gostasse de mim, não sou boa guardando rancor.
Johnny te beijou, segurando sua nuca com certa possessão enquanto a mão entrava em contato de raspão com a pele debaixo da camiseta na qual você estava vestindo, um beijo um pouco mais molhado do que o que vocês deram pela primeira vez uma semana atrás, mas gostoso, porque era com Johnny e ele se mostrava uma verdadeira perdição em todas as suas habilidades.
Com um meneio de cabeça e uma fungada no seu pescoço enquanto os braços te prendiam junto a ele, Johnny sibilou baixo, devagarinho:
— Você é realmente muito boa pra ser de verdade.
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zarry-fics · 2 months
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Sempre foi você | Harry Styles [parte um]
Avisos: Uma leve angústia, Harry é o casado deste imagine
N/A: Não me julguem por isso, é só um imagine :))
♡ imagines antigos | masterlist nova
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── Não entendo porquê você tem que ser tão grudado com esta mulher. Não faz sentido pra mim, Harry! ── Nora comentou, enquanto passava as mãos pelos cabelos louros. Ela andava de um lado para o outro no quarto, enquanto eu segurava o porta-retrato que contém uma foto minha e de S/N. Aquela foi a nossa primeira foto, neste dia capturado, tínhamos acabado de nos conhecer.
Ela era (e continua sendo) uma grande fã do meu trabalho e naquele registro tão antigo, é perceptível a emoção em seu rosto. Quando a conheci realmente, esta se tornou a minha foto preferida, porque é a foto preferida dela também. Afastei um pouco os cacos de vidro do que sobrou do tal porta-retrato, porque a minha esposa fez questão de quebrá-lo em um milhão de pedaços quando o encontrou dentro de uma de minhas gavetas — que por sinal, eu escondi lá justamente para que ela não encontrasse.
── Nora, S/N é a minha melhor amiga. Eu a conheço desde os meus 18 anos. ── expliquei baixo, enquanto encarava o rosto angelical de S/N na foto.
── Melhor amiga? Não seja estúpido! Homem casado não tem melhor amiga, Harry Styles. Principalmente quando a melhor amiga é aquela vadia! ── ela murmurou alto, e eu a olhei finalmente. Seu rosto branco está vermelho e quando age assim, está muito brava.
── Não fale dela desse jeito. ── a defendi meio que sem pensar. Nora rosnou, ficou muito mais irritada.
Toda essa briga começou quando eu levei S/N ao hospital, porque ela acabou passando muito mal e como mora sozinha em Londres, não tinha condições de se "autosocorrer". Eu sei que posso ter errado com a minha esposa, mas não consigo evitar. É muito mais forte que eu.
S/N, ao contrário do que minha mulher pensa, tenta ao máximo evitar qualquer briga com ela. Por isso nos afastamos há alguns meses... Tivemos uma conversa dolorosa, onde minha amiga me explicou que não poderíamos mais viver tão próximos como antes, porque aquilo não faria bem ao meu casamento e ela não queria ser culpada pelo meu divórcio, caso acontecesse.
Eu achei que conseguiria levar esse casamento à frente. Achei mesmo. Dei tudo de mim para dar total atenção à Nora, ao nosso relacionamento. Mas foi só saber, através de alguns amigos em comum, que S/N estava doente, eu corri à casa dela (depois de ter mais de 300 ligações recusadas). Quando cheguei, encontrei a mulher que eu tanto amo deitada em sua cama, estava debilitada e eu quase enlouqueci.
A levei para o hospital sem nem pensar duas vezes e foi então que tivemos o seu diagnóstico: ela estava só gripada. Mas mesmo assim, não deixei de me preocupar. S/N estava com febre, os sintomas persistiam há alguns dias. O médico a receitou alguns remédios e a aconselhou a ficar em casa.
(Ignoro o fato de que eu me preocupei tanto que não percebi que ela não estava tão debilitada assim. De fato, a minha preocupação me cegou completamente).
Eu fiquei com ela, a ajudei a organizar a sua casa e me mantive ao seu lado. Foi só a ver chorando, admitindo que sentiu muito a minha falta que eu me senti ainda pior. Algo em mim reacendeu... Um sentimento que eu ao menos sei explicar direito, mas que não é algo novo. Desde que nos aproximamos eu sinto uma conexão surreal com S/N, sou genuinamente feliz quando estou ao lado dela.
Éramos muito grudados e eu confesso que um dia, pensei que nos casaríamos. Até porque tínhamos tudo para dar certo realmente. Mas quando eu saí em turnê, acabei conhecendo Nora e foi ai que meus sentimentos embolaram, eu fiquei confuso e quando dei por mim, já estávamos casados há dois anos.
Vivia com Nora em Miami. E enquanto morávamos lá, eu tinha plena certeza que a amava e que ela era a mulher da minha vida, mesmo não me sentindo 100% feliz e confortável. Porém, quando voltei para Londres, coloquei os meus olhos em S/N e tudo aquilo voltou para mim como um soco no estômago e agora já não consigo ter paz. Principalmente porque S/N não quer ficar perto de mim, não quer estragar o meu casamento e eu, por outro lado, quero, mais do que tudo, estar perto dela.
Mas tudo parece mais complicado agora.
Nunca imaginei que pensaria dessa forma, mas hoje me arrependo amargamente de ter casado com Nora. Se eu tivesse dado ouvido aos meus amigos quando me aconselharam a romper o noivado e seguir o meu coração... Mas eu estava tão revoltado por S/N estar saindo com um outro cara que acabei até apressando o casamento.
Meio que queria chamar a atenção dela. E consegui. Pois nos afastamos e eu me sentia incompleto, sem um pedaço de mim. Porque é desse jeito que eu me sinto quando estou longe da S/N. É como se eu não fosse eu mesmo.
── Eu deixei toda a minha vida em Miami por você. Deixei os meus amigos, deixei a minha família. E eu também tinha um melhor amigo, mas rompi com a nossa amizade por você! E o que você faz por mim? Nada! Você continua inserindo aquela maldita mulher nas nossas vidas como se ela precisasse estar entre a gente, mas não precisa, Harry. Ela não precisa estar entre a gente!
Arregalei os olhos, chocado. Como ela pode jogar na minha cara tudo isso? Eu não pedi para que ela viesse comigo a Londres! Eu vim aqui pela minha família, vim para me reconectar com o meu passado. Lembrei-me muito bem que, mesmo que ela seja a minha esposa, não a convidei para vir. Afirmei que poderia fazer isso sozinho. Mas foi ela quem insistiu.
Por isso mesmo a relembrei deste pequeno detalhe, mas Nora simplesmente me ignorou. ── Você é um maldito ingrato, eu nunca deveria ter me casado com você! Nunca!
── Se você quiser o divórcio, sabe muito bem que eu posso assinar os papéis, Nora. Eu faço isso sem nem pensar duas vezes, só não vou aceitar que você fique se envolvendo numa parte da minha vida que aconteceu quando nem nos conhecíamos! ── ditas essas palavras, eu saí andando rapidamente. Peguei as chaves do carro, a minha carteira, e simplesmente saí de casa sem sequer olhar para trás.
Estava muito bravo e não queria brigar ainda mais, provavelmente falaria algo que me arrependeria depois, disso eu tenho certeza. Porque não é de agora que Nora implica com S/N, isso acontece desde muito antes de nos envolvermos de fato. Porque nossa relação começou com uma simples amizade, mas ela já odiava S/N por alguma razão antes disso. As duas nunca se deram bem.
Envolvi a minha cabeça com o mesmo capuz que estava usando ao ir pro hospital com S/N. Não queria ser reconhecido, mas sabia que isso poderia acontecer a qualquer momento; aliás, meu rosto já deve estar estampado em várias matérias na internet, principalmente depois de estar com a mulher que, no passado, todos juravam que eu tinha um relacionamento.
Entrei no meu carro e depois de dirigir sem rumo por um tempo, optei por ir à casa de minha mãe, aproveitando-me do fato de ela estar morando mais perto de mim. Preciso muito de um conselho, palavras de alguém que eu confio. E se eu não estivesse tentando dar um tempo a S/N, eu com certeza iria atrás dela. Mas como faria isso? Ela já afirmou que não é certo nos encontrarmos.
Eu estou confuso. E essa confusão é por causa dela. Como a mesma me ajudaria? Ela com certeza iria pensar que eu estou ficando louco.
Enquanto dirigia, eu pensava no que fiz com a minha própria vida. Eu já estava em dúvida quando pedi Nora em casamento, mas tentava me convencer de que eu estava fazendo a coisa certa, mesmo que no fundo eu soubesse que só estava me enganando. Só não queria acreditar que estava apaixonado pela minha melhor amiga.
Fiquei tão bravo, principalmente depois de ela assumir um cara que eu nunca me dei bem também. Mas esse "relacionamento" não durou nem 5 meses.
Ou seja, eu me ferrei por ser tão estúpido.
• • •
Assim que cheguei na casa da minha mãe, estacionei e entrei praticamente correndo, desesperado pelo aconchego da mulher que me deu a vida. Quando ela me viu, tomou um susto. ── Meu filho! Você não me avisou que viria! ── depois de se recuperar do pequeno choque, ela me abraçou com muita força. Seu sorriso é iluminado, sinto a saudade que ela sente pelo nosso contato.
Somente esse abraço foi capaz de me aquecer o coração. E por um segundo, eu esqueci do real propósito da minha visita. Já faz tanto tempo que não vejo a minha mãe que deixei de lado por um momento a minha frustração, e conversei com ela sobre vários assuntos. Ela perguntou sobre a turnê, sobre os países que visitei, até chegar no tópico ''Nora". ── Ah, mãe. Então... Eu acabei brigando com ela. ── expliquei, num tom mais baixo. Estou envergonhado, e com temor pela reação dela ao descobrir os motivos.
Mas tudo o que ela fez foi enrugar as sobrancelhas. ── Como assim, querido? O que aconteceu?
Expliquei a ela a situação, contei que levei S/N ao hospital e isso não agradou nem um pouco a minha esposa, que descobriu isso antes mesmo de eu chegar em casa. Essa descoberta abriu margem para que ela mexesse nos meus pertences e encontrasse a foto polêmica, que estava exposta na minha cômoda há muitos anos; mas quando voltamos para Londres eu a escondi justamente para não haverem brigas, mas de nada adiantou. ── Filho... Eu não sei nem o que te dizer, de verdade. É um assunto delicado. ── ela comentou, embasbacada. ── Eu sempre soube, Harry, que você não iria conseguir ficar longe da S/N. Sempre soube que havia algo entre vocês dois,
Quando ela chegou nessa parte, eu cocei a garganta. ── Mas Nora não entende isso, mãe. Eu só queria-
── Justamente por eu ter quase certeza que havia algo entre vocês dois, não entendi a razão pela qual você se casou com Nora. Porque meu querido, sejamos francos, você não a ama. ── simplesmente cuspiu as palavras na minha cara. As verdades. ── Não consigo entender porque você preferiu se meter nisso. Está na cara que você está infeliz, meu filho. Sempre que você chega aqui com a Nora eu noto a sua expressão, totalmente diferente de quando está com a S/N.
── Não espere que a sua esposa entenda a conexão que você sempre teve com a S/A. Ela não vai entender, meu filho. Assim como você também não entenderia se estivesse no lugar dela. É sofrido para os dois; continuar em algo que não te faz bem é como abraçar um cacto. E você está sendo egoísta em manter Nora casada contigo, mesmo não a amando.
── Eu gosto da Nora, mãe. Mas acho que eu tomei uma decisão precipitada em-
── Você precisa admitir, Harry. Não foi só uma decisão precipitada... Você errou, e errou feio. Você está magoando a pobre Nora, você sabe que não a ama. Escolheu se casar com ela para, de alguma forma, tentar magoar ou atingir S/N por causa do seu relacionamento com o Kyle. Mas hoje, o único magoado é você por ter insistido neste relacionamento. O quanto mais cedo você admitir e consertar isso, será melhor para ambos.
Ela estava certa. Eu sabia que ouviria isso quando chegasse aqui... Mas a verdade é que tenho medo. Sinto medo de S/N não me aceitar depois de tê-la magoado, tenho medo de acabar tendo entendido tudo errado, que nossa relação é puramente baseada na amizade e nada mais; e se eu entendi tudo errado?
Além de todas essas questões, ainda penso nos meus fãs. Eles podem acabar me massacrando por magoar os sentimentos de Nora, massacrar S/N novamente depois que descobrirem que foi por ela que eu pedi o divórcio. Me preocupo, mesmo não me importando tanto com o que pensam sobre as minhas ações... Não por mim, mas pelas pessoas que amo. Adoro as minhas fãs, mas confesso que às vezes eu me decepciono com algumas atitudes das mesmas.
Lembro como se fosse ontem de qual foi a reação deles quando eu apresentei S/N como a minha melhor amiga. Eu tinha comentado que havíamos acabado de nos conhecer, mas mesmo assim, eles a massacraram. Por puro ciúmes. Foram dias difíceis, achei que a perderia, mas por sorte, isso não aconteceu.
Para a infelicidade de alguns dos meus fãs.
Conversei com a minha mãe por muitas horas e foi reconfortante para mim. Eu sempre me sinto tão melhor ao conversar com ela, suas palavras (mesmo que sejam duras, por vezes), me trazem conforto, de verdade. Me deram um norte do que fazer.
Mas hoje, já não quero mais pensar nesse assunto. Estou tão cansado, minha cabeça dói muito e eu preciso descansar. Por isso mesmo a minha mãe organizou um quarto para que eu pudesse passar a noite. E eu aceitei de bom grado, eu não queria voltar para casa, não queria lidar com os surtos de Nora. Ela não vai parar de me atormentar por hoje, mesmo se eu voltar agora. Ela é bem insistente.
Comi algo depois de minha mãe muito insistir, e logo em seguida tomei um banho e vesti apenas uma boxer. Esta e muitas outras fazem parte de uma coleção de roupas que eu trouxe há um tempo e por sinal, já estava me apertando um pouco, mas nada tão desconfortável.
Me deitei e antes de dormir, pensei por muito tempo na S/N. Na nossa amizade, em tudo o que vivemos durante esses anos e até mesmo no que eu deixei de viver com ela, por causa do meu orgulho. Eu deveria saber que Kyle era só um caso passageiro, mesmo que naquele tempo eu enxergasse os dois como um belo casal — mas nunca admitiria isso em voz alta.
Meu celular apitou algumas vezes indicando que alguém me mandava mensagens. Até pensei em ignorar, até porque poderia ser Nora me infernizando mais um pouco, senti muita curiosidade e chequei.
“Harry, está tudo bem?”
“Você disse que avisaria quando chegasse em casa mas não avisou. Aconteceu alguma coisa?”
“Por favor, me responde! Eu estou muito preocupada! Liguei para a sua esposa mas ela não me atendeu."
“Eu estou muito preocupada, H. Por favor, me liga quando ver essa mensagem!”
Eu sorri sozinho por imaginar e ouvir perfeitamente, dentro de minha cabeça, S/N falando aquelas palavras, no seu típico tom nervoso. Até mesmo ligou para Nora, que a odeia com todas as suas forças... De fato, deve estar mesmo preocupada.
“Oi, S/A. Está tudo bem :) Não ligue para Nora, brigamos.”
“Não precisa se preocupar comigo, estou na casa de minha mãe. Amanhã conversamos, pode ser?”
“Queria mesmo te falar algo.”
Dito isso, guardei meu telefone sem ao menos aguardar uma resposta. Voltei a me deitar e dessa vez tentei dormir, porque preciso descansar devidamente para o dia de amanhã. Preciso enfrentar a minha esposa, não posso evitá-la por muito mais tempo.
• • •
Acordei no dia seguinte bem cedo e tomei um banho relaxante. Vesti roupas que me couberam muito bem, mas precisei voltar a usar o mesmo capuz de ontem. Depois de estar devidamente vestido, eu saí do quarto com meu celular em mãos; minha mãe já estava na cozinha, e assim que o liguei para checar as novas notificações, choveram de ligações perdidas de Nora, algumas mensagens também.
Fiquei assustado com tudo aquilo, mas não por muito tempo, porque lembrei como Nora pode ser manipuladora quando quer. Ela sempre faz isso quando brigamos. ── Oi, filho. Bom dia. ── a minha mãe me cumprimentou e eu respondi, educadamente. Mas ainda tinha meus olhos fixos nas mensagens que recebi. Na madrugada.
“ONDE VOCÊ ESTÁ, HARRY STYLES? JÁ TE LIGUEI INÚMERAS VEZES!!!!”
“Para de me ignorar, amor. Por favor, me liga! Eu estou muito preocupada e arrependida por ter brigado contigo.”
“Baby, eu te imploro... Sei que não agi da melhor maneira possível, mas eu quero muito conversar educadamente desta vez. Volte para casa ainda hoje!!!”
── Nora me ligou várias vezes durante a noite. ── ela comentou quando percebeu que eu estava focado no telefone. Talvez até saiba o que estou vendo.
── A senhora atendeu? Por favor, diga que não! ── bufei. Estou de saco cheio de toda essa situação.
── Óbvio que não, meu filho. Sabia que você precisava de um tempo. ── deixei um pouco o celular de lado para observar a minha mãe se mover pela cozinha. Rapidamente ela preencheu uma xícara com café e me serviu. ── Não quero te pressionar nem nada, mas você sabe que não pode adiar esse momento por muito mais tempo. Precisa ser sincero com a sua esposa!
Quando ela falou isso, eu suspirei. Sei que vou precisar enfrentar isso o mais breve possível, mas não agora. Agora eu quero mesmo é conversar com a S/N.
Tomei café com a minha mãe e depois precisei vir embora. Avisei a S/N que estaria indo à casa dela, se poderia me receber e, para a minha (não) surpresa, ela aceitou e avisou que já estava me esperando. Por isso dirigi até mais rápido, e assim que cheguei, já corri para dentro. O porteiro sequer precisou avisá-la de que eu estava ali, porque já me conhecia.
── Harry! ── S/A me cumprimentou quando eu bati à sua porta, me tomando num abraço reconfortante. Sorri comigo mesmo quando a vi esticando os braços para alcançar o meu pescoço. ── Pelos céus, Nora me ligou ontem à noite! Ela estava preocupada com você.
Ao ouvir a menção do nome da minha mulher, revirei os olhos. Não é possível que mesmo a odiando, ela ainda teve a audácia de ligar para a mesma. Com certeza estava esperando que eu estivesse com ela.
── Ela não estava preocupada, só queria saber onde eu estava, S/N. ── respondi, e entrei na casa dela quando a mesma me deu espaço para isso. ── Brigamos feio ontem, e eu fui à casa da minha mãe. Não queria dizer coisas que me arrependeria, porque Nora estava insuportável.
Me joguei no sofá e S/N veio logo atrás de mim. Ela me olhou com olhos complacentes, sabe que meu casamento não vai bem há um tempo. Desde que voltei para Londres, para ser mais exato. ── Brigamos porque ela não suporta saber que você fez e faz parte da minha vida, muito antes dela. Nora não entende que eu não posso simplesmente te anular de mim, do meu coração.
Ao dizer essas palavras, já comecei a ficar bastante nervoso. O que não é de todo incomum, desde sempre. ── Harry, eu não estou acreditando que vocês brigaram por minha causa de novo. ── ela ficou com a voz mais nervosa, aumentou minimamente o seu timbre. ── Eu sabia, eu sabia. Por isso eu estava tentando evitar que você viesse aqui, que soubesse que eu estava doente. Não queria te preocupar e também não queria atrapalhar vocês. ── S/N passou a mão pelos cabelos, meio nervosa.
── Aliás, como você está? Eu estive-
── Não muda de assunto, Styles! ── ela rebateu, um tanto quanto irritada. Eu o fiz sem ao menos perceber.
── É só me responder. Eu também estava preocupado com você! ── fui sincero nas minhas palavras e ela, que até agora estava sentada do meu lado, se levantou. Ao mesmo tempo suspirou pesadamente.
── Não tá certo você brigar com a sua mulher tão frequentemente por minha causa, Harry. Eu só quero que você entenda isso... ── comentou, num tom de voz cansado. ── Eu quero o seu bem. Sério, se você perder a Nora vai acabar-
── S/N, eu não me importo! ── me vi na obrigação de a interromper, porque ela acabaria não parando de falar em nenhum momento e eu não falaria o que pretendo. Perderia a coragem.
Seus olhos fitaram os meus, em choque! ── Como assim? Ela é a sua esposa!
── Não me importo em perder a Nora, o que eu não quero é perder você. ── disse tudo muito rápido, aproveitando meus segundos de coragem. ── Eu já cansei de fingir que estou feliz, S/N. Eu cometi um erro ao me casar com a Nora, entendo isso perfeitamente hoje! Eu acabei tomando uma decisão precipitada por causa da raiva que eu estava sentindo em ver você com o Kyle, achei que tudo mudaria, que me casar com outra mulher me faria esquecer tudo o que eu estava sentindo, os sentimentos que eu estava reprimindo tanto por medo de estar enganado, de você não sentir o mesmo. Mas não dá mais.... Não dá, eu simplesmente não consigo permanecer num casamento em que não há amor. Não suporto mais. Não suporto mais estar com a Nora, dormir com ela, quando tudo o que eu mais quero é fazer toda essa merda com você.
Quando eu falei assim, ela arregalou os olhos. Abriu a boca umas duas ou três vezes, talvez buscando palavras, mas nada. Nada saiu. ── Pelo amor de Deus. Já cansei de viver uma mentira! Não quero mais fingir que amo a minha esposa, porque a única mulher que eu tenho amado desde os meus 18 anos é você.
S/N seguiu sem palavras. Ela só me olhava da mesma maneira, mas consegui notar as lágrimas preenchendo os seus olhos. Sendo assim, eu me levantei e abracei, com bastante força, como se ela fosse escorregar dos meus braços; como se eu a fosse perder mais uma vez. E, tendo a mulher que eu tanto venero e adoro entre meus braços, eu recostei meu nariz em seus cabelos e suspirei aliviado por, finalmente, ter colocado parte do que eu sinto para fora. Um grande alívio me preenche por isso.
Eu poderia afirmar que sinto como se estivesse caminhando em nuvens. Mas não ainda, pois quero ouví-la dizer que me ama da mesma maneira. Que sempre quis me falar tais coisas, mas não tinha coragem. Eu preciso ouvir ela falando isso.
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tecontos · 1 month
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Indo foder no motel com o personal da academia que trabalho
By; Mayara
Hoje vou contar pra vocês sobre a primeira vez que dei pro personal.
Tenho 22 anos, me chamo Mayara, trabalhava em uma academia, então consequentemente tenho um corpo bonito. Cintura fina, seios do tamanho ideal para mim, coxas grossas e uma bunda bem grandinha e empinada. Branquinha com os cabelos castanhos, até o meio das costas.
Tudo começou há algum tempo com um personal que trabalha na mesma academia que eu trabalhava… Moreno, muito forte, gostoso, com 1,70 mais ou menos. Uma delícia de homem, com seus 30 anos, sempre brincalhão com todos mas reservado ao mesmo tempo (pena que casado).
Mais ou menos um mês depois que comecei a trabalhar na academia, teve uma confraternização e precisei ficar até mais tarde para decorar a mesma para a festa, e ele gentilmente me ofereceu carona, até então não levei nada com segunda intenção e aceitei.
No caminho, ele foi muito gentil e engraçado, e quando estávamos chegando no meu destino, o informei que deveria virar em uma rua, mas ele seguiu reto e parou um pouco mais a frente. Ele ficou me olhando de forma diferente, e foi se despedir de mim. Colocou uma mão no meu pescoço, me puxou delicadamente para mais perto dele e me deu um beijo na orelha… respirando devagar, o que me deixou toda arrepiada. Tentei segurar o suspiro… Falhei. Nesse instante, ele pegou uma mão minha e colocou em seu pau, que estava muito duro e disse;
- ”sente como ele tá duro pra você, pode pegar”.
Ainda sim tentei recuar e mais uma vez sem sucesso. Ele continuava beijando minha orelha, passando a lingua, e isso me deixava louca. Mas eu não entendia aquilo, foi tudo do nada, me pegou de surpresa, ele nunca esboçou nada por mim, e faz isso. Minha cabeça ficou a mil.
Perguntei em tom sério o que ele queria com aquilo. Comigo. Porque aquilo do nada ?!
Ele calmamente me disse que sempre me observou, que de longe me olhava e me desejava. Desejava meu corpo, me imaginava com ele de todas as formas, realizando todos os meus desejos, e isso inconscientemente foi me despertando um interesse grande.
Cai na realidade, e pedi com toda sinceridade que não brincasse comigo. Expus meu receio de ficar mal falada no meu ambiente de trabalho. Que não queria aquilo pra mim… E aí conheci uma parte dele que até então não esperava. Ele parou me abraçou forte, passou a mão pelos meus cabelos e disse pra eu me tranquilizar.
Virei meu rosto, direcionando minha boca para a dele, quando ele me disse
- ”não me beija. Você não vai me beijar”
E isso me deixou com mais vontade ainda de beija-lo. Sentia minha bucetinha ficando quente de tesão. Nesse momento eu já estava me rendendo a ele, mas tentando me segurar ao máximo. Evitava passar a mão por aquele cacete, que por sinal, juro nunca ter sentido um tão grande e grosso. Mas mesmo assim, ele insistia, segurando minha mão em cima, pedindo para eu acaricia-lo.
Tempo depois, ele ja estava beijando meu pescoço passando a mão em minha buceta por cima da calça legging, e ai não aguentei, pedi para ele me beijar, e nesse instante ele riu, e aí percebi que era isso que ele queria… me ver aos pés dele.
Com uma mão na buceta me acariciando e outra no meu pescoço, me puxou para mais perto e me deu um beijo delicioso, quente e demorado. E ai comecei a passar a mão forte em seu pau por cima do short, pelos seus braços fortes, e sentindo um tesão absurdo, que a cada momento só aumentava.
”Que delicia de homem”, só conseguia pensar isso e não queria parar de beijá-lo, de sentir aquela mão massageando minha xoxotinha, que nesse ponto já estava enxarcada, louca pra sentir aquele pau enorme me fodendo toda.
Quando menos espero, ele para de me beijar e diz;
- ”chupa esse cacete”.
Não faria aquilo ali. Relutei e disse que não, e que se ele quisesse que eu fizesse aquilo, seria em um lugar mais reservado. Partimos dali em direção ao motel, que ainda bem é alguns minutos da minha casa, senão eu iria explodir de tesão, haha.
Chegando lá, ele prontamente me despiu inteira, beijando cada milímetro do meu corpo. Se colocou atras de mim, e seu pau se encaixava perfeitamente entre minha bunda, já que nossa altura é semelhante. colocou meu cabelo para o lado e beijava minha nuca, com uma mão apertando o bico do meu peito e a outra deslizando pelo meu grelinho, que já estava inchado. Fiquei roçando minha bunda naquele pau duro e delicioso até que me virei e tirei toda sua roupa também… E que delicia de homem, com corpo todo definido. Abdomen trincado, braços enormes e um pau cheio de veias, enorme, com a cabeça imensa e rosa. Perdi o ar.
Tomamos uma ducha e fomos para a cama. Mal deu tempo de me secar e já estava lá, deitada, toda aberta pra ele com aquele homem chupando meu clitóris com dois dedos dentro da minha bucetinha, que de tão molhada entrou com facilidade. Eu pedia pra ele me foder, rebolava na tua boca e nos teus dedos. Ele sabia bem o que estava fazendo. Sabe bem dar prazer a uma mulher. Nunca fui chupada daquela forma.
Quando disse que ia gozar, ele parou e meteu aquele pau em mim. Foi devagar, entrou com dificuldade, me abrindo devagar, e quando entrou tudo, sentia até no meu útero. As estocadas começaram lentamente, com ele por cima de mim, o puxei pra bem perto e o abracei, beijando e gemendo bem baixinho… Não queria que aquilo acabasse. Eu sentia nossos corpos quentes, e só de me lembrar isso, minha xoxota já fica toda molhada.
Aquele homem ia acabar comigo em todos os sentidos. Na medida que aumentava a velocidade, aumentava meus gemidos, e eu ouvia sua respiração cada vez mais forte. Ele dizia no meu ouvido que eu era deliciosa, que eu era um tesão, que sempre foi louco pra me foder e que iria me arrebentar toda. Nessa hora eu nao aguentei e disse
- ”então me arrebenta toda. Fode essa buceta que ta louca por você”,
E ele honrou sua palavra, me fodeu com tanta força que eu nao consegui segurar os gritos. Me senti mais mulher. Realizada, com um fogo enorme em mim. Ele me abraçou forte gozou, gozou forte que mesmo com camisinha consegui sentir. Seu pau pulsava dentro de mim.
Gozei também, meu corpo tremia, e ele me beijava, manteve o pau dentro de mim. Era uma sensação e uma foda tão gostosa que nao queríamos sair de dentro do outro.
Ficamos assim, deitados,e a transa se repetiu por mais três vezes…
Cheguei em casa ardida, mas muito realizada. Essa foi a primeira de muitas, e esse homem é viciante.
Até hoje continuamos transando e ainda não saciei meu desejo e tesão dele. Não me canso, rsrs.
Enviado ao Te Contos por Mayara
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ertois · 4 months
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DIÁRIOS DO SEMIDEUS ── TASK.
"Isso aí em cima é o meu cheque. Começo assim que você assinar."
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Gabriel Ertois
Idade: 25 anos
Gênero: Masculino
Pronomes: Ele/Dele
Altura: 1,78 m
Parente divino e número do chalé: Íris, chalé 14
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES 
Idade que chegou ao Acampamento: Treze.
Quem te trouxe até aqui? Hermes, nas minhas primeiras férias.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Ela só me reclamou uns meses atrás, mas eu meio que já suspeitava que deveria ser dela. O cabelo furta-cor, os olhos coloridos... nada remotamente sutil.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?  Eu saía bastante. Trabalhava como entregador da Hermes Express e era um estagiário bem mal remunerado, diga-se de passagem, mas as paisagens... Conheci muito do mundo, disso não posso falar mal. E das pessoas! Ficaria chocado com o quanto você consegue descobrir de alguém com base nas encomendas que pede. E sim, sinto falta, claro que sinto, mas você não vai me ver pedindo meu emprego de volta, não primeiro. Soube que os romanos são donos da Amazon, quem sabe não mande um currículo. A maioria dos mortais eu suspeito que ou me confundissem por pássaro, ou sequer vissem as asas, graças à névoa, então só me disfarçava quando extremamente necessário. Tenho essa mochila de costas falsa que guardo até hoje, o interior é macio e as asas encaixam perfeitamente, tipo as pernas de cavalo do Quíron naquela cadeira de rodas. Mas acho que ele concordaria comigo que o conforto vai embora depois de algumas horas prendendo a circulação.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Minhas asas. São tudo o que quero.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Do futuro não, mas do passado...
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: consigo refratar a luz em comprimentos de onda controlados, o que é um jeito chique de dizer que manipulo cores. A beleza disso é que a luz está em todos os lugares, então você pode me considerar uma espécie de pintor da realidade. Sua jaqueta era preta? Puf, não é mais! Também consigo criar ilusões, camuflagens e hologramas graças à magia do desenho em perspectiva. Beijo, Da Vinci! Meu herói.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Eu sou ágil, ou era ágil, agora pareço um pato e bato em quinas o tempo inteiro. Esse roxo aqui não é um chupão, infelizmente. Mas antes, ah... quando eu estava no ar, nem raio me pegava! Já os sentidos aguçados são muito úteis junto do poder, especialmente a visão. Você tem que saber o tom certo de cada coisa se quiser que a ilusão da camuflagem seja realmente convincente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não lembro, pra ser sincero, mas tenho certeza que foi no mosteiro. Uma criança solitária precisa se distrair, e lembro que as paredes costumavam ter desenhos de bonecos de palito, provavelmente obra minha.
Qual a parte negativa de seu poder: Como toda pintura, meu poder também precisa de uma tela, algo através do qual possa se manifestar, não dá pra criar as imagens no ar, saca? E eu também não sou capaz de gerar a luz, ela já tem que estar lá. Você recebe o limão e faz a limonada. Sem limão, sem limonada.
E qual a parte positiva: na chuva, eu brilho. Não um brilho literal do tipo "essa é a pele de um assassino, Bella!". Quero dizer que é na chuva que alcanço meu verdadeiro potencial, porque a luz esbarra nas gotinhas combinadas e ganha tridimensionalidade, e aí sim o show está feito. Consigo até fazer clones! Acho que vou tentar esse truque na queimada.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Gosto de espadas leves e adagas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Tenho uma espada, ganhei do Hermes, acho que todo funcionário ganha. EPI, que chamam. A gente tem que garantir que as entregas cheguem, afinal... e se cachorro corre atrás de carteiro, você não vai nem querer imaginar o que uma quimera apronta.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Tudo que for de arremessar, porque a mira do pae é uma desgraça. Já tentou disparar um arco voando? Simplesmente não dá pra ter estabilidade. Se bem que... Se bem que agora eu até poderia dar outra chance.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Algumas, poucas. Eu só ficava aqui nas férias.
Qual foi a primeira que saiu? Não sei se conta, porque não foi oficial, com oráculo e tudo mais, mas eu trouxe o Desmond pra o acampamento quando a gente tinha uns quinze anos. Rolê mó doido, fiquei apavorado.
Qual a missão mais difícil? Você já tentou pescar nereida? Eu já, e vou te contar, não é nada agradável. Elas cantam, te encantam... e depois elas te mordem. Sorte que eu não estava sozinho, senão era sashimi de Gabriel.
Qual a missão mais fácil? Afrodite queria uma pintura da mulher mais bonita do mundo, o que piscou o alerta de pânico em nós três porque a) beleza é um conceito muito relativo e b) mesmo se a gente achasse uma mulher lindíssima pra pintar, qualquer retrato que não fosse o dela certamente seria o retrato errado. No fim, emolduramos um espelho. Ela amou. Um de nós até ganhou bênção por isso.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Todas??
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Ah, vocês vão saber tudo na próxima seção.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Maldição.
Qual deus te deu isso? Zeus.
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? Nada é pra sempre, não é? Tive amigos que voltaram até dos mortos. Tem que existir. Eu vou encontrar. [Por "encontrar", se refere a alguma divindade disposta a passar por cima de uma ordem direta do deus dos deuses.]
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Apolo é de longe o mais interessante. De longe mesmo, ouvi dizer que a personalidade dele é horrível, mas não dá pra negar que o cara sabe como dar o nome.
Qual você desgosta mais? Zeus. 
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Se você me perguntasse isso algum tempo atrás, a resposta seria categórica. Desde que o conheci, Hermes foi como um pai pra mim, me deu emprego, um teto, amigos. Mas acho que fui muito ingênuo em pensar que essa relação era mais do que conveniência. Se quer saber, estou aliviado de não ser mesmo filho dele.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Sim, Hemes e Zeus, mas não quero falar sobre isso.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Também não quero falar sobre isso. [Ele fez três oferendas para Hermes desde que voltou pra o acampamento, pedindo ajuda, respostas, mas o deus não se manifestou em nenhuma delas. Após a última, jurou que nunca mais faria qualquer esforço para se comunicar com seu ex-chefe.]
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Ciclopes. Tem algo sobre aquele olho te encarando que... ugh, arrepiei aqui.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Zeus.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Acho que uma hidra. Não saberia nem por onde começar.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (x) OU Caçar monstros sozinho ( ) 
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos  (x) 
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (x) 
Hidra ( ) OU Dracaenae (x) 
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Não. [Estaria, mas não admitiria até o momento chegar].
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Nenhum, acho que já fiz sacrifícios demais pelo bem dos outros. Chega.
Como gostaria de ser lembrado? Como alguém que deu a volta por cima.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO 
Local favorito do acampamento: a cachoeira dos desejos.
Local menos favorito: chalé 1.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: o ateliê, quando vazio. A cachoeira também não é ruim.
Atividade favorita para se fazer: atualmente fofocar, dormir e pintar.
@silencehq @hefestotv
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skzoombie · 9 months
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S(ong) C(haracter) - Jisung
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-Bom dia! - jisung escutou sua voz atrás dele, virou assustado te encarando em pé escorada(o) na porta que dava acesso a sacada do dormitório. - Acordado essa hora?
-Queria aproveitar a noite antes que o sol nascesse - respondeu coçando a cabeça e tentando não ter contato visual com você.
-Desde quando começou a gostar da noite? Sempre comentou sobre preferir o dia - você questionou com olhar confuso e uma risadinha.
-Não sei, só comecei a gostar de olhar para a escuridão - respondeu dando de ombros.
Jisung sentiu você se aproximando e levantou rapidamente da cadeira e sentou na que estava ao lado para deixar a sua vazia para que se sentasse ao lado.
-Você anda meio distraído ultimamente, está tudo bem? - você falou o que estava observando nos últimos dias.
Jisung se manteve em silêncio, ficou olhando para frente sem piscar, respirou fundo e engoliu a saliva em seco. Não havia uma mínima coragem para confessar essa hora da noite que estava completamente apaixonado por você e que provavelmente não seria reciproco por sempre ser tratado como um irmão mais novo.
-Você e renjun ainda estão saindo? - foi a única coisa que conseguiu falar no momento, cortou totalmente o assunto anterior, mas havia um objetivo com aquela pergunta.
-Não estávamos saindo naquele sentido, renjun só estava me ajudando com algumas coisinhas do visto estrangeiro - respondeu a pergunta um pouco confusa(o) com a questão do amigo mas não falou nada.
-Com o visto? Deu problema? - falou virando o rosto para encarar você de uma vez por todas.
-Jisung, eu vou ser extraviada(o) por dois meses - contou para o menino mais novo o segredo que estava escondendo por um bom tempo.
-Por que está me contando só agora? - ele perguntou com uma voz levemente raivosa.
-Desculpa, eu sabia que você ia sofrer quando soubesse mas não estava preparada(o) para contar - justificou quase chorando, pegou a mão dele e fez um carinho.
-Todo mundo já sabe? - ele perguntou franzindo a sobrancelha e esperando não receber a resposta que imaginava.
Você apenas baixou a cabeça e encarou o chão, jisung suspirou alto, jogou o corpo para trás da cadeira e esticou a cabeça com a frustração que sentia naquele momento.
-Tinha que te proteger dessa situação frustrante - continuou tentando justificar o porque estava escondendo a situação.
-PARA! Para de fazer isso - ele disse com uma voz autoritária e mais alta do que usava com você normalmente - Para de me colocar nessa posição.
Encarou o menino com um olhar de confusão, limpou as lágrimas que estavam caindo anteriormente e ficou a espera de uma resposta para aquela revolta não tão necessária.
-Impossível que você nunca tinha percebido - disse com negação e te olhando nos olhos, quando percebeu o olhar confuso, jisung entre abriu a boca com uma certa surpresa - Você nunca percebeu, pensei que estava sendo óbvio até demais.
-Jisung, o que você está falando?
-Nunca percebeu como eu quase sempre brigo com os membros para te levar em casa, ou faço questão que durma na minha cama e eu durma nesse sofá horrível, ou até quando entro em modo protetor quando percebo qualquer mísero movimento com segundas intenções de outras pessoas com você.
Você ficou encarando ele com uma expressão vazia, não sabia o que responder e apenas sentiu sua mente vagando por esses momento específicos que havia escutado. Teve um ponto na amizade de ambos que você havia cogitado um possível sentimento amoroso pelo menino mais novo mas acostumou tanto em ver ele ser tratado como uma irmão que negou qualquer possibilidade de tentar algo a mais.
-Seu silêncio é ensurdecedor - jisung respondeu com o tom de voz mais baixo e levantou o corpo para voltar ao sofá e fingir que nada daquilo havia ocorrido.
Segurou o braço do menino e levantou da cadeira também, aproximou o rosto do dele, levou uma mão para a bochecha de jisung e acariciou a região. Ele fechou os olhos e sentiu o carinho, tremia as mãos com o nervosismo de estar vivendo aquele momento com alguém que amava de verdade, com uma coragem que não sabe da onde tirou, colocou as mãos em sua cintura e puxou o corpo para perto.
-Você sabe beijar? - você perguntou com um sorriso fraco e o menino abriu os olhos negando tímido. - Tudo bem, nada que não possa aprender.
Puxou o rosto dele para baixo por conta da altura, juntou os lábios de ambos e orientou os movimentos, jisung pegou o ritmo rapidamente e fez com o que aquele beijo parecesse de alguém já experiente.
-É o que posso fazer até o momento, espero que entenda isso - falou cortando o contato dos lábios e olhando para ele, que concordou sorrindo fraco.
-Como faz isso? Tipo, me hipnotiza de uma forma bem maluca, não consigo olhar para outras pessoas quando você está no mesmo ambiente - perguntou com uma expressão séria.
Você riu e abraçou o corpo dele, deitou a cabeça no peito musculoso por conta da dança constante que praticava nos palcos, escutou o coração acelerado e sorriu.
-Concluímos essa situação quando eu voltar, prometo - falou levantando a cabeça e fazendo um juramente com o mindinho.
Jisung concordou e entrelaçou os dedos, puxou para mais um beijo e você sorriu com ousadia que nunca havia visto assim.
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capdeluca · 4 months
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REEGAN DE'LUCA, son of hephaestus.
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━━━━━━━━━━━━ LUKE PASQUALINO? não! é apenas REEGAN DE’LUCA, ele é filho de HEFESTO do chalé 9 e tem 31 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há 20 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, REEGIE é bastante CORAJOSO mas também dizem que ele é IMPACIENTE. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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HEADCANONS,
━━━ Reegan descobriu que era filho de Hefesto após ser perseguido por um monstro dentro da escola e até chegar em casa. Quando contou a sua mãe, ela não pensou duas vezes em viajar para os Estados Unidos para apresentá-lo ao Acampamento Meio-Sangue.
━━━ Nunca foi muito bom forjando armas, mas era bom em fazer modificações tecnológicas e criações próprias que envolvia mecânica e elétrica.
━━━ Ele descobriu sua habilidade de Mimetismo Epidérmico depois de um ano no Acampamento Meio-Sangue, após um momento de muito estresse, encostar em uma arma de bronze celestial e brilhar no mesmo tom. Sua primeira experiência durou cerca de dois segundos antes que desmaiasse. Hoje em dia, Reegie consegue manter seu mimetismo por até dez minutos sem nenhum tipo de consequência, ou até mais, ciente de que sofrerá depois.
━━━ Ele desenvolveu a habilidade de reconhecer semideuses perdidos por onde vai, apesar de alguns chamarem apenas de sexto sentido. Isso durante o período que em estava servindo dentro das Forças de Operações Especiais. Ainda nesse período, enfrentou alguns monstros, mas conseguiu despistá-los ou matá-los sem nenhum tipo de problema maior.
━━━ Após o acidente sofrido em ação, Reegan passou a viver com o braço esquerdo paralisado e com uma perda de audição considerável do mesmo lado. Com muito esforço, ele conseguiu criar um mecanismo que fica acoplado ao seu lobo temporal esquerdo e desce em formas de fios grossos de bronze celestial pelo seu braço até a ponta dos dedos, ajudando-o a manter sua antiga movimentação.
━━━ Seu período no Acampamento Meio-Sangue é bem espaçado. Dos onze aos vinte anos ele passava as férias de verão e de inverno no acampamento. Após os vinte anos ele saiu, ficou dez anos fora e voltou com o chamado do sr. D.
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ARMA,
PISTOLA SEMIAUTOMÁTICA — portando uma Five-seveN com uma munição produzida especialmente pelo filho de Hefesto, alguns julgam sua escolha de arma como algo violento demais e até mesmo um ato cruel, mesmo para um semideus. a verdade é que quando se trata de autodefesa, Reegan não brinca em combate e prefere algo rápido como a pistola do que uma espada, que acaba levando a contato demais com as criaturas.
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OCUPAÇÃO,
Instrutor de Simulação de Resgate.
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PODER E HABILIDADES,
MIMETISMO EPIDÉRMICO — é o poder de absorver qualquer forma de matéria ou energia com o contato físico e adquirir suas propriedades, garantindo a Reegan a mesma durabilidade/resistência do objeto absorvido por um tempo determinado.
Força sobre-humana e vigor sobre-humano.
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BIOGRAFIA,
Inglaterra. 7112 quilômetros dos Estados Unidos da América. 
Entretanto, no rádio de sua mãe, diariamente era possível escutar aquela que ela chamava de a melhor do John Denver, Take Me Home, Country Roads. 
Escutava a música tão frequentemente que mesmo o seu sotaque, às vezes, confundia-se com o norte-americano do cantor, quase caipira, como dizia de passagem seus colegas de classe. A verdade é que apesar de suas dificuldades, Reegie nunca teve muitas dificuldades de fazer amigos. Não era exatamente carismático, mas defendendo aqueles que precisavam de ajuda, estava sempre cercado de meninos e meninas. Dessa forma, apesar de não ser exatamente popular, e sendo constantemente chamado de esquisitão, ele tinha seus bons momentos.
A vida era pacata na cidade pequena. Sua mãe trabalhava todos os dias para mantê-los em um bom lugar na vida e Reegie tinha um bom contato com seus avós, embora não recebesse grandes respostas quando perguntava quem seu pai era, para onde ele havia ido. De sua mãe, ouvia a mesma ladainha de sempre: seu pai é um homem bom, mas ele não pode ficar conosco porque tem muitas responsabilidades. Quando criança perguntava quais responsabilidades eram essas das quais ela falava, mas nunca obteve resposta. Já de seus avós, quando o assunto era seu pai, obtinha apenas desprezo.
Desprezo esse que normalmente era deixado de lado por sua mãe, à medida em que ela voltava com o seu rádio e a famosa música que movia seus passos. 
Conforme os anos iam passando, recebia um pouco mais de informação. Foi numa viagem para os Estados Unidos que conheci seu pai, disse sua mãe um dia, após ouvir notícias sobre o país. Em seguida, lembra de ter visto certa melancolia em seus olhos. Algumas semanas depois, ela concluiu o pensamento: Ele me levou para ver uma de suas maiores criações. Mas nunca explicou que criação era essa.
A curiosidade crescia e crescia no peito de Reegie, sem nunca estabilizar. Causava certo rebuliço toda noite em que tudo estava quieto demais.
Até que o rebuliço deixou de tomar conta apenas da mente de Reegie. Estava na escola, quando viu algo que não soube explicar bem o que era. Mas certamente não era humana. Apesar de nada ter feito consigo, durante todo o dia e até sua casa foi seguido pela criatura. Sua mãe não estava em casa, então trancou as portas, as janelas e se escondeu em seu quarto, mas sempre que olhava pela frestinha na janela, conseguia ver a criatura lhe observando, lhe esperando.
Quando sua mãe chegou, ficou aterrorizado. E se a criatura fizesse algo contra a mulher? Mas ela entrou na casa e fechou a porta antes mesmo da criatura poder segui-la. Ele não pensou duas vezes antes de contar a ela sobre o que estava vendo, sendo recebido por uma expressão que misturava horror, decepção, tristeza e desespero. Mesmo assim, ela lhe abraçou. Por um momento, Reegie, em seus onze anos, achou que ela havia concluído que estava louco, entretanto, repentinamente, a mulher começou a guardar algumas mudas de roupas suas em uma mochila. Pegue seus sapatos. Ela pediu e quando Reegan olhou nas mãos da mulher, um revólver brilhava contra a luz da casa. 
Em silêncio, pela porta dos fundos. Ela continuou a dizer e foi assim que seguiram. Não sabia o motivo, não sabia do que fugiam, sua única certeza era a mão da mulher lhe guiando ruas abaixo até a casa de sua avó. Lá ela explicou que iriam pegar o próximo voo para os Estados Unidos e que ela estaria de volta em alguns dias. Ela. Apenas ela. Apesar de seus avós não terem lhe questionado, havia a mesma tristeza em seus olhos que sua mãe exibia. Mesmo assim, foi o que fizeram. 
No avião, a caminho dos Estados Unidos, sua mãe lhe explicou. Sobre o encontro com seu pai, sobre a natureza do homem, não, homem não, deus. Sobre como não estava seguro e sobre como existia um lugar seguro para crianças como ele. Sobre como a arma que carregava era indetectável pelos humanos, mas poderiam fazer estrago em monstros e sobre como ela havia sido presente de seu pai. Sobre como todas férias de verão ele iriam para esse lugar, esse tal Acampamento Meio-Sangue, apesar das saudades imensas que sua mãe iria sentir. Era melhor. E foi melhor.
No acampamento, aprendeu coisas sobre si que jamais desconfiaria. Até os vinte anos, havia vivido experiências incríveis com pessoas tão incríveis quanto, mas também havia passado por maus bocados. Ataques de monstros eram diários, certas vezes, e o risco de vida era frequente. Com vinte anos, já havia passado da expectativa de vida da maioria dos semideuses gregos. Mesmo assim, com vinte anos, sentia saudades da vida normal e saiu sem olhar para trás. Já estava treinado, havia se estabelecido. Queria fazer uma vida fora do Acampamento Meio-Sangue e foi o que fez.
Pelos próximos dez anos, um outro treinamento deu início. Reegie havia conseguido seu lugar no exército, nas Forças Especiais. Participava das mais diversas operações de resgate de reféns e gostava daquilo, porque dificilmente era perseguido nos ambientes em que era enfiado e porque conseguia ajudar outros semideuses que encontrava pelo caminho. 
Numa missão específica, contudo, algo deu errado. Sua mãe recebeu uma ligação: Reegie havia sofrido um acidente. Por milagre, ou ações divinas de um certo deus grego, entre tudo o que poderia ter acontecido, Reegie sofreu apenas uma lesão cerebral leve, causando um quadro de paralisia em seu braço esquerdo, além de uma breve perda de audição no ouvido do mesmo lado. Voltou para casa, com sua mãe, onde sempre teve seu espaço, trabalhando horas e mais horas, dias, semanas e meses, até terminar sua maior criação: o mecanismo de bronze celestial descia de seu lobo temporal esquerdo, passando suas fiações e escorrendo-as pelo braço esquerdo até a ponta de seus dedos. 
Havia conseguido reganhar seu movimento, embora a audição fosse um caso à parte. Na mesma noite, a ligação do sr. D o levou de volta para o Acampamento Meio-Sangue. Dessa vez, sem poder sair.
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fearmenot-archived · 2 months
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Depois de muito enrolar, Rachel finalmente decidiu responder as perguntas⎯⎯⎯⎯ e de certo, ela não fez isso sem receber alguns dracmas em troca! Ei... mas isso é um segredo, 'tá? (DIÁRIO DO SEMIDEUS, TASK 1)
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CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL!
Nome! Rachel Delacour.
Idade! 26 anos.
Gênero! Cisgênero feminino.
Pronomes! Ela/Dela.
Altura! 1,77.
Parente divino e número do chalé! Fobos, Chalé 33.
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES!
Idade que chegou ao Acampamento! 21 anos.
Quem te trouxe até aqui? Bom, eu não sei? Talvez o meu próprio pai? Só lembro de correr, correr e correr. Parecia que eu já sabia qual caminho seguir. É... talvez tenha sido o Fobos... É, acho que isso.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei alguns dias no chalé daqueles... Hermes, chalé de Hermes. Acho que apenas dois dias? Papai foi rápido e apareceu em um sonho para mim. Logo pela manhã do dia seguinte ele me reclamou para todo o acampamento.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? JAMAIS! Você acha mesmo que eu sentiria falta daquela vida de merda? Eu cheguei a viver na rua ou em pocilgas que não faz jus a minha pessoa. Puts, não pretendo sair daqui nem arrastada. Estou muito bem, obrigada.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Se eu pudesse... Qualquer item que tenha ou venha pertecer a Afrodite. Eu ouvi histórias de espelhos e pentes mágicos, ou até mesmo jóias!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Deuses, não! Sou esperta o suficiente para não ficar "caçando" inimizade com algum deus. Não sou idiota.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS!
Fale um pouco sobre seus poderes: Claro! Consigo fazer com que qualquer um execute as minhas ordens com o mais simples poder de persuação. Mas como é óbvio, sou filha do meu pai e o medo é o grande trunfo envolvido. Eu posso cantar, eu posso tentar te seduzir... as opções são infinitas. Você vai fazer o que eu quero e ainda vou poder me divertir com isso. Você já viu uma pessoa com medo? O desespero nos olhos... a impossibilidade de realizar qualquer movimentos a não ser que eu diga que você faça... Não há nada melhor!
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Sou mais durável em combates físicos. Consigo receber algumas pancadas sem reclamar imediatamente de dor. Gosto disso. Ah, meus sentidos são extremamente aguçados. Consigo sentir a presença de qualquer um que esteja a metros de mim, então se você estiver lendo isso já pensando em fazer alguma brincadeirinha comigo, fique sob aviso: estou sempre dois passos à frente.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim, eu estava na casa da primeira família que considerou em me adotar. Há muitos anos atrás. Na época, eu não sabia de nada sobre poderes, sobre ser uma semideusa. Eu apenas consegui aflingir o medo a uma criança que poderia um dia se tornar minha irmã. Foi algo muito rápido. Eu estava muito irritada então pedi para a remelenta se jogar da janela... Ela quase fez isso e chorava para as pernas pararem... ela não tinha controle algum... Bom, os pais delas chegaram na hora por conta dos gritos. Por que você está me olhando assim? Ela tá bem! Viva! Eu só tinha 8 anos e eu só queria aquela droga de Barbie e ela não queria me dar. Relaxa.
Qual a parte negativa de seu poder: Parte negativa? Hmm... as pessoas costumam levar o medo a sério demais por aqui. Meio que ficam aterrorizados de verdade e tendem não chegar perto depois... Ah, eu também fico com uma dorzinha de cabeça. Coisa besta! Duas horinhas de sono de beleza e eu estou pronta para fazer mais uma vít- ué, você me entendeu.
E qual a parte positiva: DUHHHH! Eu consigo tudo o que eu quero!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Dentre as minhas duas adagas, eu tenho uma grande afeição pela feita de prata. Ela é tão leve e tão reluzente como um espelho! Destinei o uso apenas contra mortais, mas como vejo que isso nunca será necessário, ela continuará novíssima e brilhante.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Duas adagas. Bom, eu as consegui do melhor jeito: seduzi um filho de Hefesto e ele fez as duas adagas sem cobrar nada! Ele realmente acreditou que eu iria namorar com ele depois disso. Que idiota, né?
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Amo espadas, mas sou completamente um desastre as usando! Acredita que um dia eu quase decapitei uma filha de Íris? Não foi por mal, tá! Ela só teve o quase desprazer de entrar no meio do meu caminho naquele dia.
CAMADA 4: DEUSES!
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? AFRODITE! Ela tem tudo o que quer, é poderosa, é a mais bela entre as divindades, vive um triângulo amoroso digno de arrancar suspiros e pode ter qualquer um a seus pés. Ela é a maioral!
Qual você desgosta mais? Meu pai? Nah, 'tô brincado. Deuses são legais e blá, blá, blá.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Não é óbvio? Afrodite com toda a certeza!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai aparecer todo borrado em um sonho conta como contato? Eu mal consegui ouvir a voz dele de forma nítida. Foi algo muito rápido, ele só falou e falou, e nem um tchau ele deu. Mas se contar, foi só esse aí.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Você só pode estar brincando comigo, né? Pra quê tantas perguntas óbvias? Quando eu disse que a Afrodite é a minha deusa favorita, eu não estava brincado. Todas as minhas oferendas foram feitas para e por ela, exclusivamente! Eu sei que ela nunca me notou MAS eu ainda creio que esse dia vai chegar. Eu sei disso!
CAMADA 5: MONSTROS!
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Eu não sei? Só ouços histórias e a galerinha aqui tende a aumentar tudo para ficar com fama de herói, então não vou saber responder a sua perguntar. E sim, nunca frequentei nenhuma aula sobre os mesmos... É tão chato.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Nenhum.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Eu teria que ter alguma experiência com mais monstros além do que me perseguiu até o acampamento há seis anos atrás... mas, acho que ciclopes, tipo aqueles gigantes? Eles comem semideuses e eu com certeza não quero ser comida por um.
CAMADA 6: ESCOLHAS!
Caçar monstros em trio ( x ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos ( x )
Ser respeitado pelos deuses ( x ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( x ) OU Dracaenae ( )
CAMADA 7: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS!
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Eu? Liderando uma missão? Parece até piada.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? Não entendi. Eu seria esse bem maior? Porque que só faço sacríficos por mim e apenas por mim.
Como gostaria de ser lembrado? Eu quero ser inesquecível, mas apenas para as pessoas certas. Eu poderia entrar em detalhes mas eu já 'tô ficando cansada dessa falação sem fim, então é melhor você ir adiantando porque eu não tenho o dia todo.
CAMADA 8: ACAMPAMENTO!
Local favorito do acampamento: Coreto de Afrodite! Aquele lugar é lindo!
Local menos favorito: Qualquer lugar que envolva esforço físico, tipo, a arena de treinamento. Só apareço se for obrigada, ou em outros casos raros, ameaçada de morte.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Cachoeira mágica... os pedalinhos... depende muito da pessoa.
Atividade favorita para se fazer: Corrida com Pégasos! Não há sensação melhor do quê estar planando no ar. A sensação de liberdade, a adrenalina... Eu nunca perco um dia sequer dessa atividade, e é a única que eu ainda presto algum tipo de interesse.
@silencehq.
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idollete · 11 days
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oioi diva
eu lembro que te mandei uma ask a um tempo atrás perguntando como seriam os meninos numa discussão muito séria, não sei se vc tá falando dessa mas fui eu que pedi 🫶
diva eu genuinamente te amo 🫂🩷 DJWKDBSOABSKANAB obgda por reenviar amor, era essa mesmo!!! eu tava com a resposta da ask salva nos rascunhos faz um tempo e não sei o porquê, mas hoje bugou e ao invés de ficar "save draft" ficou "post". eu, besta bocó anta, fui no automático com o costume e cliquei, quando vi tava postado e eu tive que apagar 😠 Ô RAIVA mas vamos lá!!!!!!
estamos muito cadelas safadas e agora é a hora de sermos cadelas deprimidas ☝🏻🖤 ó, recentemente eu abordei o tópico discussão nesse post aqui, mas agora vou focar completamente nos meninos e desenvolver algumas coisas que falei antes também, so here we go...
tw: ofensas (algumas podem ser meio pesadinhas, no sentido se serem delicadas, mas não coloquei nada de 'puta' e derivados) e violência (?) não é doméstica tho, mas temos portas e paredes sendo esmurradas. lembrando que nada disso aqui está sendo romantizado! esse post é um angst (ou uma tentativa de angst kkkkkkkkkkkkkk) e não pretende ofender qualquer um dos meninos. é tudo uma dramatização. ♡
enzo: pra uma briga com o enzo evoluir ao ponto de vocês estarem gritando um com o outro é porque a coisa realmente foi feia e séria. do contrário, ele é mais o cara do diálogo. porém, vamos falar sobre o enzo explosivo e revoltado. ele não é do tipo muito físico, de botar dedo na cara, bater em parede etc. não, ele prefere ficar distante, do outro lado do cômodo, o que acaba fazendo com que ele grita ainda mais alto. o enzo é muito expressivo, se ele estiver sentindo desgosto, e sim, desgosto de ti, você VAI saber. está escrito por toda a cara do enzo o quanto ele parece te odiar agora, o olhar é frio, beira o cruel, porque ele ironiza de ti, é do tipo que solta aquelas risadas irônicas e repete tudo que você disse com um sarcasmo absurdamente venenoso. e se você chora, dói ainda mais observar a indiferença com que ele te olha. é como se ele não desse a mínima e quisesse que você soubesse disso. a raiva não o cega por completo, penso que ele até consegue se manter bastante polido e não diz nada diretamente ofensivo, com a intenção de ti ofender, embora todo o combo da atitude dele seja desolador para ti. e ele é o primeiro a botar um ponto final na situação que ele descreve como ridícula, patética e uma perda de tempo. quando desiste, se resigna que vocês não se resolverão naquele instante, te olha da cabeça aos pés, a decepção no olhar faz seu peito apertar, é uma dor física, e que só piora quando ele pergunta "quem é você? o que nós dois nos tornamos? porque eu já não reconheço mais" antes de ir embora sem nem olhar para trás e te deixar parada, estática no meio da sala.
esteban: ele é calmo? é. ele odeia briga? odeia. mas quando pisam no colo do esteban, ele se transforma. a primeira briga com certeza te surpreende, você nunca esperaria isso de um cara que sempre foi o mais centrado em todas as situações. embora não seja do tipo que bota o dedo na cara, ele é aquele que chega bem perto enquanto vocês estão gritando um com o outro, é caótico e intenso, no pior sentido. o rosto vermelho parece queimar de raiva e ele joga as verdades mais duras na sua cara no momento, fica indo e vindo, se aproxima e depois te dá as costas, como se só a ideia de ficar tão perto de ti assim fosse insuportável para ele. ainda mantém certos vícios de hábitos, porque dificilmente te interrompe, é vez ou outra, quando você diz algo que, para ele, é muito absurdo ou está longe da verdade. a pior parte é que ele, quando começa a falar, espera o mesmo de ti. e quando você atropela a fala dele, o esteban é ríspido de um jeito que você nunca viu antes, te corta na mesma hora, faz um sinal com a mão de que é para você para e diz que "você falou e eu ouvi. agora é a minha vez e você vai ouvir", praticamente cuspindo as palavras. ele é o tipo de cara que, no dia a dia, toma muito cuidado com as palavras e tem uma responsabilidade afetiva que às vezes é até irritante, só que na hora da raiva ele fica cego e fala mais do que deveria. vai deixar escapar cada pensamento que teve sobre atitudes suas que o incomodaram e ele nunca verbalizou, é como se você estivesse diante de uma outra pessoa. no final, ele vai embora também, não suporta estar no mesmo ar que você. provavelmente aparece na manhã seguinte, mas age como se você não existisse, não olha na sua cara, nem mesmo quando para diante da porta para avisar, com a voz carregada de desdém, que "vou dormir no fernando, vim pegar minhas coisas. a casa é sua, faça bom proveito".
fernando: finalizando a santíssima trindade dos calminhos com ele, porque eu acho que o fernando é o que mais se exalta desses três aí. ele bota o dedo na cara, sim. fica com o pescoço estourando de veias do tanto que grita, fica vermelho e xinga tudo e todos. te diz um "você é estúpida o qué?!" quando você não está enxergando a mesma coisa que ele ou discordam e vai nessa mistura de português com espanhol, especialmente quando está dizendo palavrões. vai dizer algumas coisas afiadas que ofendem e faz questão de jogar na cara todos os seus erros que culminaram na briga, mesmo quando tem dedo dele também. quando magoado, ele reage imediatamente. quer devolver tudo na mesma moeda, porque a raiva fala mais alto. e, nossa, por falar em raiva...o fernando é do tipo que chora em brigas, SIM! mais no finalzinho, sabe? quando tudo parece estar culminando para o término de vocês. aí ele não se aguenta, desaba em lágrimas enquanto grita a plenos pulmões tudo que sente naquele momento. porém, ele logo vai virar uma chavinha e vai para o mood orgulhoso. vai enxugar o rosto, bruto, e te olhar de um jeito que você nunca viu antes. se a briga for no apartamento dele, tudo que o fernando faz é ir até a porta e abrir. ele nem precisa verbalizar, você entendeu o recado, mas ele quer te ferir uma última vez. "vai embora. some daqui, eu cansei dessa merda e não vou mais perder o meu tempo contigo" e quando você pergunta, já fora do apartamento, se é isso mesmo que ele quer, vai ouvir que "o que quer que existiu aqui um dia, morreu. então, faz o que você quiser da sua vida, eu não dou a mínima". o olhar sisudo, a postura ereta e o tom indiferente é o suficiente para te fazer ir embora sem nem olhar para trás.
pipe: vocês já sabem o que eu penso sobre ele...é como eu disse no outro post, o pipe vai se exaltar, grita, bate no peito, esmurra a parede enquanto praticamente rosna de raiva, mas ele não chega perto de ti em momento nenhum. tanto pela raiva quanto pelo desgosto que ele claramente está sentindo naquele momento, o pipe não disfarça o nojo, te olha da cabeça aos pés, murmura em claro descontentamento, decepção. ele é muito do tipo que faz pressão, "me diz, me diz, então, o que eu fiz de tão errado assim. se eu sou esse escroto todo que você tá me pintando, me diz, porra, me diz", te manda ser mulher e assumir os seus erros, porque ele não é moleque e nem covarde, porém ele é completamente imaturo e provocador em uma briga. vai te dar as costas o tempo inteiro, sai andando e te deixa falando sozinha, só para voltar como um rastro de destruição quando você diz algo que o ofende ou fere diretamente. ele não cede, não deixa o orgulho de lado, por isso, vocês nunca se resolvem de imediato, o pipe acha que você deve um pedido de desculpas a ele, acha que você é quem precisa se redimir pelos erros que cometeu. e ele vai jogar na sua cara todas as vezes em que você vacilou com ele e ele deixou passar, aqui você percebe que ele é capaz de guardar rancor e ser mesquinho quando quer. e quando você vai embora, ele ameaça "se você for por aquela porta, é isso", "é isso o que, pipe?", "o que você entendeu. se você for embora, é bom que seja pra não voltar nunca mais. acabou. eu não vou correr atrás de você feito um idiota de novo. pra mim já deu", e quando você dá às costas, resignada, ele bate a porta veio um trovão. antes que entrar no elevador, você consegue ouvir o estrondo dele batendo na parede do apartamento enquanto solta uma série de palavrões.
jerónimo: pior do que o pipe, sim. porque o jerónimo esmurra as coisas com você ainda dentro do apartamento, é principalmente quando quer te falar, quando, de acordo com ele, a sua voz se torna tão insuportável que ele só quer que você simplesmente cale a boca. ah, ele te diz para calar a boca, o tempo inteiro, porque o jerónimo ativa uma personalidade completamente imatura e revoltada. não aceita que você coloque o caráter dele em pauta, quando "eu também poderia falar facilmente sobre todas às vezes que você foi uma escrota comigo e eu relevei", aqui ele dá uma risadinha incrédula, balança a cabeça e te encara no fundo dos olhos para continuar, cruel, "como o imbecil que eu sou, eu relevei. e por que? porque tava apaixonado", não te dá tempo ou chance de responder, já vai emendando as palavras que, a essa altura, saem sem o controle dele, "sabe...todo mundo me avisou de você, eu escolhi não escutar, pensei 'não, ela não é assim'. eu deveria ter escutado quando me disseram que você não era o tipo de garota pra levar a sério". sim, amigas, me desculpem, mas o jerónimo é do tipo que vai EXATAMENTE na sua insegurança, onde ele sabe que dói e machuca, quer te ver sangrar do mesmo jeito que ele está sangrando agora. é impiedoso, venenoso. e é por isso que você é quem vai embora. e ele não perde a oportunidade de te chamar de covarde por isso, dizer que a partir do momento que passar daquela porta, "você não significa mais nada pra mim".
simón: penso que o simón realmente não goste de brigas, ele pode até te ouvir calado por um momento, mas a partir do ponto em que você toca na ferida onde mais dói, ele muda completamente. vai levantar do sofá, já com o dedo levantado, "não, isso eu não aceito. você quer brigar, tudo bem, mas não envolve coisas que não cabem", porque ele odeia que você use o passado dele como arma. ele é do tipo que arregala os olhos enquanto solta uma risada cheia de descrença, põe a mão na cabeça, incrédulo, para dizer que não acredita no que tá ouvindo. se a briga for por ciúmes da sua parte, ele vai explodir, porque também não gosta de ser contestado ou ter que ficar provando que é inocente. "tá, cê quer falar de ciúmes? então, vamo falar de ciúmes", aqui ele começa a literalmente listar todas as ocasiões em que os seus amigos fizeram comentários completamente desrespeitosos, os toques indevidos, as brincadeiras bêbados, ele lembra de tudo e pontua como você também nunca fez nada sobre nenhuma das situações. e pede pra se explicar, pressiona, ao mesmo tempo em que sequer te deixa responder, "não consegue, né? você é a perfeitinha, a garota que nunca errada, o orgulho de todo mundo. e o idiota aqui é o vilão, o errado, o escroto, o vagabundo..." e eu quero fazer um adendo antes que continuar a linha, porque nesse momento o simón vai literalmente citar todos os adjetivos que os seus amigos já usaram para descrevê-lo, coisas que ele acumulou esse tempo inteiro. "o idiota aqui é o culpado por toda merda que acontece nessa porra de relacionamento. mas sabe o que? o idiota aqui cansou. ouviu? eu cansei!", aqui ele já começou a gritar sem nem se importar que é o meio da madrugada, "foda-se você e essa merda toda, eu tô fora", e vai embora sem mais nem menos.
matías: o mais imaturo de todos, não tem jeito. o matías diz coisas propositalmente para te ofender e despeja todo o veneno dele naquele momento, praticamente cospe as palavras na sua cara pelo modo como fala contigo. não é de colocar o dedo na cara, mas o nítido olhar de desprezo que ele te dá é o suficiente para te fazer retesar no lugar, nunca sendo encarada desse jeito por ele antes. debocha e ironiza absolutamente tudo que você diz, tudo mesmo, feito um garotinho de 10 anos brigando na escola, ele sabe que isso te desestabiliza e, a partir de um ponto, ele não está nem mais ligando para se resolver contigo, agora tudo que ele quer é o caos. quer que você sinta toda a raiva dele de alguma forma. por isso que vai jogar na sua cara tudo que já disseram sobre ti pra ele e que você nunca soube, fala como as pessoas disseram que você nunca pareceu amá-lo de verdade e que "provavelmente só tava me fodendo pela fama, porque é isso que garotas como você fazem. é isso que eu era pra você, né? um trampolim pra uma vida melhor", bota na cabeça que você realmente tava usando ele e nada vai fazê-lo mudar de ideia naquele momento. "você me usou. e agora que cansou, quer jogar fora, né? por que? achou outro cara pra fazer a mesma merda? outro idiota pra cair no seu joguinho?", aqui ele vai se aproximar de ti, o maxilar trancado, os olhos queimando em raiva, fica em silêncio por um tempo, como quem quer prolongar ainda mais aquele sofrimento, "eu me arrependo do dia que te conheci e eu teria dado meia volta daquele bar se pudesse voltar no tempo". e eu, honestamente, acho que pra pirraçar mais ainda, ele não sairia do apartamento que vocês dividem, ficaria no quarto ou na sala, fazendo de tudo para chamar a sua atenção e te irritar novamente.
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girlneosworld · 7 months
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CÉU.
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tw: não quero falar muito pra não dar spoiler, mas é aquele mesmo esquema de sempre ok? assuntos sensíveis descritos e tal.
n/a: eh gente, enfim, o fim. qro agradecer todo mundo que leu e viu potencial em purgatório, eu fico imensamente feliz com o rumo que essa história pequena tomou. chegou a hora de dar adeus ao nosso tenente Na. tá meio grandinho ent me perdoem se tiver algum erro. muito obrigada pelo apoio e boa leitura, vejo vocês depois!
Jaemin nunca hesitou em tomar decisões difíceis. O Na, geralmente, sabe qual é a coisa certa se fazer.
Acordar naquela manhã não foi um grande desafio, uma vez que teve seu sono parcelado durante toda a noite. Toda vez que fechava os olhos e tentava dormir por algumas horas sua cabeça o assombrava com diversos cenários onde segurava um corpo pequeno e sangrento envolto numa manta rosa. Então, quando olhou pela pequena janela do quarto que estava e viu que o sol já começava a nascer, desistiu de tentar descansar e se levantou.
A zona de quarentena era grande e Jaemin ficou surpreso que ela estivesse tão silenciosa àquela hora da manhã. Seus muros altos de concreto isolavam qualquer som que pudesse ser ouvido do lado de fora, impossibilitando qualquer coisa de entrar sem ser convidada. Os corredores do antigo alojamento eram compridos e repletos de portas por todos os lados, e a medida que ia andando por lá sentia a sensação de que nunca chegaria no final.
Dando um suspiro cansado, o rapaz para em frente uma das portas e dá dois toques, sendo autorizado a entrar logo em seguida. Ao girar a maçaneta e entrar na sala a primeira coisa que vê é o coronel sentado atrás da mesa em sua cadeira giratória, vendo alguma coisa através da tela do computador. Mas logo ele direciona sua atenção a Jaemin.
— Tenente Na, bom dia. Está de pé cedo — o homem diz e aponta para a cadeira em sua frente — Vamos, sente-se. Temos coisas a conversar.
Soltando um pigarro, ele faz o que lhe foi dito e se senta a frente do coronel. E então, entrelaça as mãos na frente do corpo. Qualquer um que o visse perceberia a aparência cansada do Na, os olhos fundos e a pele pálida. Estava impaciente e ansioso, tinha dias que não fazia ideia do que era uma noite tranquila. E, principalmente, estava preocupado.
— Coronel — respirou fundo — Meu rastreador parou de funcionar. Tem, pelo menos, duas horas que eu não tenho nenhum sinal vindo dela.
— Veja isso — o coronel vira a tela do computador na direção de Jaemin e o permite ver o que ele assistia ali — Temos pelo menos três acessos de rastreio e nenhum deles está funcionando agora. Meu palpite é que ela está em alguma área mais alta que dificulte o sinal. E, caso eu esteja certo, ela não deve estar muito longe.
Jaemin passa a mãos pelos cabelos e bufa alto, escorregando o corpo na cadeira.
— Que droga, e o que vamos fazer a respeito? Já não devíamos ter ido atrás dela? — a voz dele treme ao dizer — Caramba, não temos como saber onde ela está. Isso não é motivo pra comoção?
O coronel assente e ajeita os óculos.
— Com certeza, tenente. Não ache que estamos ignorando o fato da sua namorada estar vulnerável e sozinha — o mais velho diz e Jaemin teme ter sentido uma pitada de veneno escorrendo entre as palavras dele — Vamos colocar uma das tropas atrás dela daqui a uma hora, não tem com quê se preocupar.
Ao ouvir o Na sente como se um peso tivesse sido tirado de seus ombros, mesmo que sua vontade fosse de sair atrás de você naquele momento. Mas sabe que aquilo é o melhor que conseguiria dentro das possibilidades que tinha, então só lhe resta deixar com que o alívio tome conta de seu corpo.
— Fico grato em ouvir isso. Já que sairemos logo, eu vou me preparar. Onde nos encontramos pra ir? — agradece e faz menção de se levantar, sendo impedido pela mão estendida do coronel.
— Na verdade, Jaemin — ele começa e o Na estranha o uso de seu segundo nome, já nunca o chamam de algo senão o seu sobrenome — Tinha pensado que talvez fosse uma boa ideia que você ajudasse os outros tenentes a supervisionarem a zona. É um dos melhores em sua função.
Aquilo faz com que uma expressão incrédula estampe o rosto do rapaz, que agora sim se levanta e apoia as mãos na mesa, aproximando seu corpo do rosto do coronel.
— Não está sugerindo que eu fique aqui enquanto vocês vão atrás da minha mulher, está?
O tom de voz que Jaemin assume causa uma certa hesitação no coronel ao responder, afastando a cadeira alguns centímetros para trás.
— Vamos fazer questão de trazê-la em segurança, sabe que...
A fala do coronel acaba tão rápido quanto começou, quando, com sua paciência em seu estopim, Jaemin avança sobre ele e lhe desfere um murro no rosto, jogando longe o seu óculos e quase o fazendo cair pelo combo do impacto com a surpresa. O Na se afasta e sacode a mão que usou para socá-lo, suspirando e tombando a cabeça para o lado.
— Uh, nada mal — dá uma risada soprada e volta a olhar para o homem que tenta se recompor — Então, onde nos encontramos, coronel?
— Pode se colocar a postos em frente ao camburão, Tenente Na.
Nos próximos sessenta minutos que se seguem, Jaemin gasta seu tempo ajeitando o quarto para a sua chegada. O colchão é de casal e inflável, assim como o que compartilhavam na cabana e estava forrado com lençóis e edredons limpos. Ao lado, um colchão de espuma sobre um estrato de madeira estava posto com um edredom branquinho e fofo. Lá, o rapaz planejava colocar o cesto que tinha feito a algumas semanas, numa espécie de berço improvisado. Não sabia qual seria o estado que te encontraria, mas queria deixar tudo o mais confortável possível. Pensando nisso, ele usa um dos lençóis como cortina e até consegue uma escova de cabelo, pois sabe que você odeia ficar com o cabelo despenteado.
Ele para no centro do quartinho não muito grande. Olha ao redor, a procura de mais alguma coisa que possa arrumar. O espaço não era muito, mas presume que seria o suficiente para abrigar a sua pequena família, pelo menos por enquanto. Logo mais você e o neném de vocês estariam ali, com ele, finalmente. E não importa o quanto a cabeça de Jaemin tente o convencer do contrário, o garoto se agarra fielmente na esperança de tê-la em seus braços dentro de algumas horas, de conversarem sobre como passaram esses últimos dias e matarem a saudade que sentem um do outro.
Saudade. Jaemin sente saudades suas, a todo momento. O peito dele vibra ao pensar em você, toda santa vez. E apenas a possibilidade de algo te acontecer faz com que todos os pelos do corpo dele se arrepiem. Por isso, ele evita pensar nisso, distrai a mente traiçoeira com o novo rádio que ganhou quando chegou até a zona de quarentena. Ouve as músicas chiadas que tocam, com o aparelho dançando entre os dedos.
( • • • )
— O que aconteceu com seu olho, coronel? — um dos tenentes pergunta com a voz abafada pelo capacete. O coronel, que está sentado no banco da frente no camburão de seis lugares, solta um pigarro desconfortável.
Em um cenário diferente, Jaemin precisaria disfarçar seu sorriso de escárnio enquanto assiste o homem procurar alguma desculpa para o hematoma que ficou em seu rosto mais cedo. No cenário atual, porém, ele está mais preocupado em controlar sua ansiedade que o corrói aos poucos.
Estão dirigindo sem um destino certo faz alguns minutos, o que só aumenta a tensão dentro do veículo. O Na está sentado em um dos bancos do meio e tem seu olhar alternando entre o rastreador no painel e as janelas, a procura de qualquer coisa que indique que você esteve alí.
O percurso é complicado. Uma chuva grossa cai sobre a estrada dificultando a visibilidade do motorista, além dos corpos que causam solavancos repentinos no carro. O sinal continua falhando e a junção de tudo aquilo resulta na atmosfera pesada que todos os oficiais compartilham, todos atentos e em alerta.
— Foi por essas bandas onde tivemos o último sinal dela — o coronel diz, quebrando o silêncio — Não dá pra saber exatamente qual caminho ela seguiu depois daqui.
— Pode ser que ela não tenha tentado ir pra zona de quarentena — um dos tenentes do banco de trás pontua — O que dificultaria ainda mais a busca.
— Ela tem um mapa, eu deixei na mochila — Jaemin entra na conversa, os olhos ainda na janela — Ela sabia exatamente pra onde tinha que ir.
— Isso não quer dizer nada — o mesmo tenente continua — As chances dela ter desistido no meio do caminho são consideráveis. Ela, inclusive, deve achar que você está morto agora, tenente Na.
Assim que termina de ouvir aquelas palavras, Jaemin vira o corpo para trás e arquea as sobrancelhas, indignado.
— Qual o seu problema? O coronel já não disse que ela está nas redondezas? — se exaspera.
— Acontece que não dá pra descartar a hipótese. Nenhuma hipótese — a voz venosa diz, o que faz Jaemin sentir seu sangue ferver — Isso inclui a hipótese de termos perdido o sinal porquê ela...
— Você não ouse terminar essa frase caso não queira que eu quebre seu nariz.
O tom esbravejado do Na faz com que o outro tenente engula suas palavras e fique quieto, levantando as mãos como quem se rende. Jaemin, satisfeito com o fim da conversa, volta para sua posição original e precisa de todo seu autocontrole para não começar a hiperventilar. Sabe que tudo o que menos precisa no momento é deixar que sua ansiedade tome conta da situação.
— Parece... Parece que estamos com sinal — o motorista fala, finalmente, o que causa uma comoção no camburão.
— Como é? — Jaemin inclina o corpo para frente para conseguir ver o rastreador e enxerga, com a imagem bem falhada, a setinha parada no lugar — Mas está parado.
— Vamos até lá, antes que o sinal caia de novo — o coronel ordena e o motorista acena positivamente com a cabeça — Quando chegarmos lá eu quero que se coloquem a postos. Estão todos devidamente equipados?
Todos concordam, então o coronel direciona seu próximo comando a Jaemin.
— Tenente Na, deixarei que tome frente. Sei que cumpre seu trabalho com excelência no batalhão e não será diferente agora — faz uma pausa — Seja cauteloso e tome cuidado.
Jaemin assente.
— Obrigado, coronel. Eu não serei nada além de cauteloso — agradece.
Então, finalmente chegam no ponto que o rastreador marcava. Todos descem do camburão com suas armas prontas e o Na assume a frente de todos os tenentes.
O lugar é terrível. É um córrego que dá direto no esgoto e corre veloz até o rio mais próximo. De primeira, não veem pragas pelos arredores, na parte superior. Mas Jaemin vê uma coisa, uma que faz com que seu coração imediatamente aumente o ritmo das batidas. Ele vê a mochila que deixou com você algumas semans antes, aberta. E de longe, consegue enxergar a ponta rosa lá dentro.
— Aguenta aí só mais um pouquinho, por favor.
Você implora ao bebê dentro da sua barriga. Bebê esse que estava se preparando para conhecer o mundo. E você estava mais que ciente disso, sentia em cada célula do seu corpo o quanto ele estava pronto para, enfim, conhecer a realidade em que estavam vivendo.
Passou o dia inteiro sentindo dor, no começo eram só incômodos e te atrapalhavam na hora de andar. Agora estavam insuportáveis. Sabia o que aquilo significava, o que os intervalos cada vez mais curtos entre as dores queriam dizer. E estava apavorada. Aproveitava os poucos segundos de sossego que tinha para correr e a cada começo de contratação que sentia, seus olhos se aguavam e suas pernas tremiam.
Estava dando seu melhor para achar uma saída, para achar uma forma de ter seu neném em segurança, mas parecia cada vez mais difícil. Se sentia fraca, física e mentalmente. Tentava encontrar forças entre os episódios doloridos, procurando por uma direção em que pudesse seguir. E é no meio do seu percurso quando sente seu ventre repuxando, a sensação agonizante descendo por suas coxas e se estendendo por suas costas.
A dor é tanta que te enfraquece as pernas e te tira a estabilidade, o que te leva diretamente ao chão, caindo de joelhos na água suja e corrente do córrego. Em outras circunstâncias seu estômago se embrulharia pelo cheiro terrível de esgoto, alí, no entanto, só tem espaço para a dor. É de longe a pior coisa que já sentiu.
Apoia as mãos no chão também, tenta controlar sua respiração quando a contração começa, a água da chuva escorrendo por suas costas e molhando seu cabelo, suas roupas e tudo ao redor. É preciso muito esforço para não gritar, a última coisa que precisa é que alguma praga te ouça e vá atrás de você. Por isso, se limita a gemer angustiada, apertando as unhas na ferida quase cicatrizada em sua perna para se distrair da dor do seu trabalho de parto. Seus dedos afundam na carne aberta, o sangue se acumulando sob suas unhas. Sente arder e morde o lábio inferior.
— Filha, m-meu amor, me ajuda. Eu preciso de f-força pra tirar a gente d-dessa — murmura com a cabeça baixa, as lágrimas se misturando com a chuva — Vou achar um cantinho p-pra você sair daí, o-ok? Só segura as pontas pof m-mais um temp-pinho.
E então, você espera até que o próximo intervalo chegue e se levanta com dificuldade, deixando a mochila com o restante de todas as suas coisas para trás. É porém, surpreendida quando seu corpo é fortemente jogado para frente por um peso que vem de trás. Cai com a barriga no chão e bate o rosto na terra molhada, tem pouco tempo para assimilar o que aconteceu quando ouve os grunhidos que já estava tão familiarizada.
É ágil para virar com as costas no chão e ficar frente a frente com a praga que te derrubou. O infectado é obviamente mais forte que você naquele momento, que usa de todo o resto da força física para segurar o pescoço dele e manter aquela boca asquerosa longe de você. Porém, teme que não consiga se livrar da praga antes que sua próxima contração aconteça, e pensar nisso faz com que seu corpo aja no automático, porque isso sim seria um problema.
Em um movimento arriscado, você usa o antebraço para se proteger da fúria do morto-vivo enquanto a outra mão procura por qualquer coisa que te ajude a se defender. A cada segundo que passa fica mais complicado impedir que a praga se aproxime muito de seu rosto e é quando ela está com a boca em volta do seu moletom que você acha o revólver que foi jogado da mochila e atira na cabeça da praga. O tiro faz com que ela caia para trás e você sente a fúria tomar conta de seu corpo, o que te faz usar a arma para bater no crânio do bicho diversas vezes. Você bate, bate com tanta força e tantas vezes que o sangue espirra no seu rosto, a cabeça que golpeia já está aberta e o corpo imóvel. Você só para quando sua barriga volta a endurecer, te fazendo levantar devagar.
Vai em passos apressados na direção em que o córrego corre, descendo uma pequena ribanceira que dá na área coberta e apertada do canal de esgoto. Alí a água bate em seus tornozelos e o pouco espaço te deixa claustrofóbica, mas o que realmente traz a tona seu desespero é ouvir os grunhidos vindo do lado de fora ao mesmo tempo que sente uma pressão em seu baixo ventre.
E também quando percebe que a água agora está abaixo de seus joelhos.
Não tem muito tempo para assimilar quando volta a sentir dor. Essa diferente das anteriores, vem acompanhada de uma ardência na sua região vaginal. Sua consciência vai se formando, ao decorrer da intensificação da dor você sente uma urgência em empurrar. E em gritar. Precisa desesperadamente externalizar aquilo que está sentindo e que te rasga por inteira.
— Merda — geme e aperta os olhos com força, as pernas começando a ficarem submersas e as têmporas suando — Meu neném, perdoa a mamãe, tá bem?
E então você grita. Vem de dentro do peito e rasga a garganta, acompanhado de lágrimas grossas que caem dos seus olhos. Mas, incrivelmente, você não ouve sua própria voz. Ela é abafada por um barulho de tiro que não falha em te alarmar.
Está prestes a entrar em estado de pânico, com aquela dor infernal e a água já em sua barriga quando inclina o pescoço para cima, pronta para gritar outra vez quando vê a silhueta de alguém.
E o seu grito fica preso quando o boné preto chega ao seus olhos.
São necessários alguns minutos até que você consiga abrir completamente os olhos. A claridade incomoda um pouco e te é estranha, assim como a superfície macia em que está deitada. Respira fundo, uma, duas, três vezes antes de olhar ao redor, não reconhecendo o lugar que está e a mente trabalha devagar. Flashs de memória te doem a cabeça e seu corpo está pesado, se sente cansada mesmo que tivesse acabado de despertar.
Inclina o pescoço para o lado e então visualiza a provável cena mais linda que já presenciou na vida, aquela que ficará gravada para todo o seu sempre. Que faz o ar se esvair do peito.
Ao seu lado, sentado no colchão de espuma e com as costas apoiadas na parede, Jaemin tem em seu braços um pequeno corpo embalado na manta rosa. Ele se remexe devagarinho para os lados e tem um sorriso bobo nos lábios enquanto murmura alguma coisa que você não consegue ouvir.
Jaemin te olha. O sorriso, então, dobra de tamanho.
— Bom dia, mamãe.
Você engasga um pouco para responder, é muita coisa para assimilar. Jaemin está vivo? Onde estão? Nos braços dele, é o neném de vocês? O que aconteceu? Tem vontade de disparar todas essas e mais algumas perguntas, mas tudo que seu cérebro processa são os resmungos que vêm daquele serzinho minúsculo.
— Oi — é o que consegue dizer, enfim. Morde o lábio antes de continuar, confusa — Está... é... tudo bem?
Ele ri soprado e se arrasta para sentar ao seu lado.
— Estamos bem — responde, então se inclina na sua direção — Eu e essa mocinha aqui.
Ouvir a confirmação só colabora com seu estado fragilizado. Sente o nariz arder e não sabe se o motivo é o choro chegando ou a cicatriz que o enfeita.
— Ela? — pergunta, o pomo de adão sobe e desce devagar a medida que vai tomando consciência das coisas — Então você tava certo.
— Vamos dar oi pra mamãe? — Jaemin fala com a bebê e olha para você — Quer carregar?
Assente repetidas vezes, os braços se estendendo na direção dos dois. Tudo que mais quer é finalmente conhecer sua filhinha, tê-la nos seus braços. E quando finalmente a tem contigo, sente como se estivesse carregando o mundo. O soluço se prende na garganta quando a olha, pequenina e quietinha. Os olhinhos estão abertos e a linguinha brinca dentro da boca enquanto ela resmunga. Usa seu dedo indicador para acariciar o cabeleira escura dela e logo o sente ser agarrado pelos dedos miúdos dela.
— Oi, filha — sua voz embarga e os olhos marejados olham para Jaemin — Oi, amor.
Vê quando o rapaz ri e se deita ao seu lado, deixa um beijo singelo na sua testa.
— Ei, minha linda. Como está se sentindo? — ele pergunta, manso e suave feito uma pluma — Você tirou uma soneca e tanto.
— Por quanto tempo eu dormi?
— Pouco mais de quinze horas.
Seus olhos se arregalam em espanto.
— Caramba, você ficou sozinho com ela todo esse tempo? — Jaemin assente e você suspira. Tem muitas coisas que gostaria de perguntar a ele no momento, mas escolhe esperar. Volta a olhar para sua pequena e sorri acanhada — Ela é linda, Nana. Tem o seu nariz.
Ouve quando ele concorda, usando os cotovelos para se apoiar no colchão e ficar mais próximo de vocês.
— Vocês foram muito fortes, juntas. É compreensível que tenha ficado tão cansada —Jaemin diz — Ela é muito boazinha, chorou muito pouco desde que nasceu.
— Coitadinha, deve estar morrendo de fome.
— Como você apagou, as enfermeiras deram mamadeira com fórmula para ela — ele explica, cuidadoso — Espero que não se importe.
Você suspira aliviada.
— Acho até melhor, na verdade. Não devo estar no meu estado mais saudável — aproxima o nariz do rostinho bochechudo da sua filha, sentindo seu cheirinho de bebê — Minha pequena. Nem acredito que está aqui, finalmente.
Você e Jaemin sorriem em sincronia, então você direciona o olhar a ele.
— Isso serve pra você também, temos muito o que conversar — e ele concorda, ciente de que precisariam se atualizar das coisas — Mas, por agora, eu tenho outra coisa para perguntar.
Jaemin sinaliza para que diga.
— A gente não falou sobre nomes — pontua.
Durante sua gestação conturbada, a última coisa que paravam para pensar era em qual nome dariam ao bebê quando ele nascesse. Até mesmo quando estavam nos estágios finais, aquilo nunca chegou a ser uma pauta.
— Eu pensei em Sae Yoon — Jaemin diz, baixinho — E olhando pra ela agora, acho que realmente combina.
O nome te soa agradável aos ouvidos, sabe exatamente de onde vem aquele sentimento de familiaridade que te arde os olhos. Quando olha para a recém nascida, que agora tem os olhinhos fechados e a respiração serena de seu sono sossegado, não imagina que tenha outra alternativa. Então, sorri para ela.
— Sae Yoon é bom. É ótimo na verdade — compartilha, alternando o olhar entre a criança e o pai — Combina com a sua irmãzinha, né? A Bomie ia adorar te conhecer, minha princesa. Ela ama você, assim como a mamãe e assim como o papai. Minha Sae Yoon.
Porquê não querem perturbar o soninho dela, vocês a deixam descansando no cesto e Jaemin se em prontifica ficar de olho nela enquanto você vai tomar banho e comer alguma coisa. A água do chuveiro é gelada e o banheiro é apertado, mas nada pior do que o que teve que passar nos últimos dias, então tira a roupa de bom grado por ter, pelo menos, onde se limpar.
Tira a calça e o moletom em seguida, esse último que gruda ao passar as mangas pelos braços. Você estranha o acúmulo de sangue no tecido e usa o pequeno espelho para ver seu antebraço. Para ver seu antebraço machucado em tons roxos, verdes e vermelhos. E com marcas pontiagudas naquela área, marcas de dentes.
Se dá conta mais rápido do que queria. Está infectada.
Jaemin terminava de tirar os pertences de dentro da mochila quando você deixou a mamadeira de lado, a neném aparentemente satisfeita. A coloca com o corpo ereto e dá tapinhas nas costas dela, tentando fazer com que ela arrote. Tudo isso enquanto observa o Na organizar as poucas coisas que tinham.
— O coronel falou alguma coisa com você? — pergunta depois de um tempo, atraindo a atenção de Jaemin para si.
— Não. Você precisou ir fazer aqueles exames, né — ele diz sem te olhar. E ainda bem, porquê ele te conhece bem e perceberia seu nervosismo apenas em olhar para você — Como foram?
Hesita. Seu primeiro pensamento é contá-lo, dizer a ele que foi mordida e não sabe quanto tempo tem até que sinta fome e sede demais, que seus instintos falem mais alto e você precise se saciar com a sua família. É dizer que sente medo de que, agora que finalmente estão juntos, tenha que se separar deles outra vez. Que tem medo de ficar sozinha.
Mas não diz nada disso, engole todas essas palavras e disfarça sua ansiedade em ninar sua filha em seus braços, dormindo serenamente.
— É, tudo certo — então ouvem o arroto meigo que ela dá, o que causa uma risada nos dois. Você a deixa deitadinha no colchão que compartilham e se levanta, indo até ele e o abraçando pela cintura, o rosto escondido em seu pescoço — Senti saudades.
Sente o corpo dele vibrar.
— Eu também, não faz ideia do quanto — Jaemin confessa com um suspiro — Não consigo nem imaginar como seus dias devem ter sido.
— Acho que nem alguns anos de terapia vão ser suficientes quando tudo isso acabar — brinca e o vira para você — Nana, eu quero que me prometa uma coisa.
Vê o cenho dele se franzindo.
— Quero que me prometa que vai proteger Sae Yoon antes de tudo, independente do que acontecer — a voz treme ao pedir, as mãos sobem até os ombros dele e seguram ali — Ela precisa de você. Igual eu preciso de você, sabe? Mas eu... eu não consigo protegê-la sozinha. Então eu quero que você me prometa que sempre vai colocar ela em primeiro lugar.
— Não tô te entendendo — o rosto dele está repleto de confusão — Que história é essa?
— Me promete.
Engolindo em seco, o rapaz desvia o olhar para a bebê encolhida no colchão e logo volta a olhar para você, então, ele assente.
— Sim, meu amor. Vou proteger nossa pequena a todo custo, nem que minha vida dependa disso.
Você balança a cabeça positivamente, satisfeita, e a deita no peito dele.
Quando tiveram aquela conversa, Jaemin não a associou a nada naquele momento. Viveram os próximos dias tranquilamente, vocês três em seu próprio mundinho que consistia apenas na pequena família. Os dias na zona de quarentena ficaram mais agitados ao decorrer do tempo, as pessoas iam chegando e o lugar ia ficando cada vez mais cheio. Com aquilo, Jaemin era chamado de vez em quando para ajudar em alguma patrulha ou até mesmo para ajudar a abrigar as novas pessoas que iam chegando.
Em uma das tardes em que estava com o restante dos tenentes no saguão do alojamento, o rapaz volta para o quarto que dividiam e, assim que entra, ele estranha quando não vê nenhuma de vocês duas alí.
Se prepara para dar meia volta e ir procurá-las no refeitório ou nos banheiros quando é surpreendido com o som de dentes batendo. Virando o corpo, ele te vê no cantinho do quarto. Você se contorce no chão, tentando se soltar das cordas amarradas em volta do pescoço e dos pulsos, cordas que provavelmente foram você mesma quem amarrou. E Jaemin não reage de imediato.
Ele acha que está sonhando ou que aquilo era um tipo de miragem. Era mesmo você? Não, não podia ser. É do que ele tenta se convencer. Mas seu moletom de bolso é inconfundível, mesmo que coberto de sangue como estava agora.
Sangue. Jaemin se alarma.
Sua visão percorre toda a extensão do quarto e ele não a encontra. Nem sinal dela e aquilo o desespera, o fazendo correr até você.
— Droga, cadê ela? — ele tenta. Chega tão perto que te deixa agitada e permite que ele enxergue seus olhos brancos e as veias aparentes por todo seu rosto e pescoço — Você não... né?
Apenas pensar na possibilidade o deixa em pânico. Jaemin se coloca sobre seu corpo e aproveita da sua imobilidade para te cercar.
— Onde ela tá, hein? Me diz. Me diz onde ela tá. Porra, eu não acredito — o rapaz se exaspera, grita cada vez mais alto e se frusta quando isso surte cada vez menos efeito — Eu não acredito.
O pânico ameaça a dar lugar para o medo a medida em que ele te vê não corresponder a nenhum de seus comandos. A consciência do que está acontecendo o toma, e os olhos se embaçam, o peito sobe e desce com velocidade. Sente seu aumentando. Se sente derrotado. O corpo inteiro tremelica e ele se aproxima cada vez mais do seu corpo.
— Isso não tá acontecendo, né?,
Mas enquanto as lágrimas grossas molham todo o rosto bonito do rapaz, mais ele tem certeza. Te ver daquele jeito crava nele, alí, a maior das cicatrizes que nem seu trabalho arriscado o daria. O deixa arrasado e rasga seu coração. Ver seu olhos se revirando e sua boca tentando mordê-lo a todo custo deveriam ser o suficiente para fazer com que ele tivesse certeza do que o destino reservou a vocês.
Jaemin nunca hesitou em tomar decisões difíceis. O Na, geralmente, sabe qual é a coisa certa se fazer.
E suas mãos tremem quando pega o revólver que parece dez vezes mais pesado do bolso. Ele te fez uma promessa, e vai cumpri-lá olhando para o que sobrou de você naquele chão. Os incontáveis soluços de Jaemin lhe tiram um pouco da estabilidade mas não o impedem de enfiar a arma na sua boca. E o dedo no gatilho não demora mais que dois segundos para disparar.
Enquanto observa você morta por suas próprias mãos, a única coisa que o tira a atenção é o som do choro fino e abafado vindo de dentro da mochila, sobre o colchão o inflável de casal.
E Jaemin, finalmente, se permite respirar.
O sol é agradável o suficiente para aquecer pai e filha que caminham pela área externa do alojamento, a bebê com a bochecha no ombro dele e ele, com uma das mãos ocupadas pelo seu pequeno rádio. Estão sentados no chão "conversando".
— Pois é, Yoonie. Você acredita que ela não queria que eu comesse o donut? Eu sei, zero necessidade — deu uma risada quando ela resmungou, entendendo aquilo como um sinal de concordância — Enfim. Tenho uma coisa pra te mostrar, minha princesa. Está ouvindo o papai?
Jaemin esperou cinco segundos e balançou a cabeça.
— Ótimo, vamos lá.
O Na, então, tirou um cartão de memória do bolso da calça e o conectou no rádio, dando play na gravação de áudio logo em seguida.
"Que coisa de velho. Enfim, bom dia! Se vocês estão ouvindo isso é porque hoje é meu aniversário! E com 'vocês' eu quero dizer Nana, nenê e eu, só que alguns meses mais velha. Amor e filha, não preciso de grandes presentes, ok? Vocês são meu maior tesouro. Mas, Jaemin, não se esqueça do meu Oasis, quero ouvir Wonderwall o dia todo, se vira pra arrumar esse seu rádio velho. E pelas minhas contas nossa garotinha já deve ter nascido, então não vou fazer graaandes planos. Quem sabe no ano que vem, né? Enfim. É isso. Um beijo pra vocês e parabéns pra mim!"
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juncyoon · 3 months
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você tem flores na cabeça e pétalas no coração. tem raízes nos olhos, excitação, acalanta o meu coração. tô indo pro imaginário do teu peito no compasso do que faço. aperto o passo, encontro o teu jardim no paraíso das manhãs, pétalas brancas caem em mim.
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BÁSICO E PESSOAL
Nome: Yoon Junho, mas as pessoas preferem me chamar de Juno, porque é mais fácil de falar. Idade: 30 anos. Gênero: Homem cis. Pronomes: Ele/dele. Altura: 1,79 cm. Parente divino e número do chalé: Chalé 4 da Deméter.
CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento:
Com nove anos de idade, pertinho de fazer dez, mas eu não me lembro muito bem como foi.
Quem te trouxe até aqui?
Disseram que eu cheguei aqui sozinho, mas tenho alguns flashs rápidos do dia e aparece uma pessoa, eu só não sei quem é.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia?
Sim, quer dizer, me disseram que sim. Eu não lembro de quase nada daquele dia, mas eu lembro que acordei no chalé de Deméter, então devo ter sido reclamado de imediato.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais?
Voltei só pra estudar, quer dizer, eu podia ir pra Nova Roma, mas eu não queria ficar muito longe e nem por muito tempo, a contragosto do Tio D, eu simplesmente fui pra universidade em Nova Iorque mesmo. Eu agi normalmente, só não a parte de ser um semideus e usar os poderes mágicos, fui o garoto normal meio hippie que eu sempre fui.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê?
Uma das pulseirinhas de semente da Deméter, porque pode virar um escudo e é muito bom pro manuseio de plantas, seria um complemento incrível para os meus poderes.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas?
A realidade em si já é algo que assombra, não precisamos de mais fábulas e lendas pra piorar tudo.
PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes.
Inicialmente eu não entendi muito bem, quer dizer, não sou filho da Perséfone pra ficar manipulando plantas. Mas depois de um tempo, principalmente ajudando um pouco nos campos de morangos, eu entendi um pouco mais. Basicamente sou capaz de manipular plantas, ou criá-las do nada como também manipular aquelas que já estão bem desenvolvidas ou ainda em desenvolvimento. É por isso que eu tenho os olhos verdes… — Mostra a cor dos próprios olhos em um verde vivo, bem bonito. — Também sou capaz de me comunicar com elas, saber exatamente do que elas precisam e tudo mais, isso ajuda muito no campo, dá pra fazer muita coisa com elas também fora dele, até em batalha.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia.
São fator de cura acima do normal e sentidos aguçados, ajuda muito quando preciso usar os poderes e também quando preciso cuidar de alguém, me preocupar menos com a minha saúde é um fator importante.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes?
Na minha primeira semana no acampamento, mas não foi tão bonitinho como possa parecer, o chalé ficou lotado de plantas, tinha até um pé de abóbora na entrada. Eu precisei me virar pra aprender a recolher elas ou desfazer delas, algumas ainda estão lá, por isso que a minha cama fica no cantinho da janela.
Qual a parte negativa de seu poder?
Acho que a parte de entender as plantas, mas é uma coisa muito pessoal minha. Poder ouvir elas me deixa um pouco triste, porque vivemos em um mundo que as pessoas não dão muita importância e acaba sendo meio incômodo.
E qual a parte positiva?
O conhecimento das plantas e saber quais são letais e quais não são, o que elas podem e o que não podem fazer, pode não ser tão eficiente em combate, mas ajuda muito com os feridos.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual?
Não, eu não sou bom usando elas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu?
Eu tenho, mas não uso como arma, ela é ótima pra usar no campo. Eu uso porque machuca menos a planta quando preciso corta-la. Aliás, é uma harpe média, é parecida com uma foice, mas é tipo uma espada média, não sei explicar porque não entendo muito de armas, mas ela é ótima.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta?
Todas e tudo, eu realmente sou péssimo com qualquer arma, me surpreende estar vivo até os trinta.
MISSÕES
Já saiu em alguma missão?
Já, foi nela que eu descobri que sou péssimo em batalha.
Qual foi a primeira que saiu?
Foi em uma missão de resgate, eu não lembro quantos anos eu tinha, mas fomos atacados por uma hidra e, por sorte, eu usei meu poder e consegui me sair bem.
Qual a missão mais difícil?
Toda missão é difícil, não tem uma que seja mais, lógico que depende muito do desfecho. Eu não acho que tenha tido uma missão mais difícil que a primeira que eu fiz, então vou deixar essa mesmo.
Qual a missão mais fácil? E tem missão mais fácil?
Nenhuma.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez?
Logo na primeira, eu senti isso, se não tivesse usado o meu poder, eu teria morrido e matado os meus parceiros de missão.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências?
Ainda bem que não, acho que só agradei, tanto que recebi uma benção e não sei nem o porquê.
BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção?
Eu tenho uma benção.
Qual deus te deu isso?
A minha irmã, Perséfone.
Essa benção te atrapalha de alguma forma?
Não, me ajuda muito e eu adoro, sou muito feliz com ela.
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presenteado com isso?
Não sei, foi repentino, uma ninfa apareceu quando fui no lago e disse que a Perséfone tinha me dado um presente, aí depois apareceu um beija-flor no meu quarto e eu cuidei dele, no quinto ou sexto que eu percebi do que se tratava, pode não parecer uma benção quando eu falo, mas é o melhor momento do meu dia quando uma abelha me pede ajuda e eu consigo ajudar, sei lá, é maravilhoso.
DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante?
Perséfone.
Qual você desgosta mais?
Hades e Zeus.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria?
Gosto de ser filho da Deméter, não tenho outra opção não.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer?
Não, eu acredito que não. Mas se eu tivesse essa oportunidade, gostaria de conhecer a Perséfone ou a própria Deméter.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo?
Fiz uma para a Perséfone para agradecer a benção e já fiz uma para Atena, pedindo mais sabedoria, foi quando eu fiz o processo seletivo e a tentativa para entrar no curso de enfermagem. E eu consegui, então acho que deu certo.
MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo?
Todos, como eu sou ruim em batalha, não acho que exista um monstro ou coisa do tipo que seja fácil de matar.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida?
Eu não sei, já enfrentei uma hidra uma vez, acho que posso colocar ela. Eu sou realmente muito ruim em batalha, foi o meu poder que ajudou, por isso estou vivo hoje.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar?
Ah cara, eu já disse que todos, não sei como fazer pra enfrentar qualquer monstro que seja. Mas, se tem que citar alguma coisa, acho que teria dificuldade com minotauros ou górgonas.
ESCOLHAS
Caçar monstros em trio OU Caçar monstros sozinho Capture a bandeira OU Corrida com Pégasos Ser respeitado pelos deuses OU Viver em paz Hidra OU Dracaenae — Por que que eu tenho que escolher isso?
LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento?
Eu faria isso, às vezes me questiono sobre a coragem que temos ter, aí fico pensando se eu seria mesmo capaz de sacrifícios né. Mas acho que sim, não tenho nada a perder… minto, eu tenho sim. Acho que não conseguiria viver em paz sabendo que podia salvar todos os semideuses que eu chamo de família e não fiz isso, então…
Que sacrifícios faria pelo bem maior?
Sou capaz de abrir mão da minha vida por isso, seja como for, porque nem sempre isso significa morte.
Como gostaria de ser lembrado?
Eu acho que o que eu faço já é um bom motivo para ser lembrado, não que eu ajude as pessoas por isso, mas é uma consequência aceitável.
ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento.
Apesar de ficar o tempo todo na enfermaria, eu gosto muito dos campos de morango, é um dos meus lugares preferidos.
Local menos favorito.
As áreas de treinamento, mas infelizmente somos obrigados a ir.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento.
Depende do tipo de encontro? Anfiteatro é um lugar legal pra encontrar os amigos, tem a praia também, é legal pra ir com os amigos pra curtir.
Atividade favorita para se fazer.
Corrida de pégasos, porque é algo que eu me dou super bem e eu adoro, e são animais magníficos, né?
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xexyromero · 2 months
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sabía que ibas a volver. fem reader! x santiago vaca narvaja
fem!reader, santiago vaca narvaja x reader, established relationship, fluff
cw: lots of love, light smut!
sinopse: você é atriz e finalmente tem uma pausa na rotina de gravação para ver seu namorado santiago.
wn: segue seu request, @mari38lolo! espero que você goste e desculpe a demora <3
seu coração batia tão forte no peito que você começou a ficar na dúvida se era emoção ou algo fisiológico preocupante. amor, estou dobrando a esquina. você lia e relia aquela mensagem como se fosse necessária para continuar respirando.
finalmente, depois de muito tempo sem conseguir vê-lo, seu namorado santi estava mandando mensagem diferente de "vamos nos ligar hoje" ou "estou com muita saudade". era uma mensagem real, de verdade, que ele estava chegando e bem pertinho.
cada movimento ou barulho diferente no corredor do prédio que morava era um solavanco no seu estômago. você mal se continha de animação - os braços de santi eram seu lugar seguro e você ficou tempo demais sem eles.
você estava sentada no topo do encosto do sofá, ainda de pijama (o máximo que conseguiu fazer foi escovar os dentes e lavar o rosto), com a porta destrancada e em completo estado de excitação. na noite anterior, por coincidência grata do destino, a série que você gravou durante os últimos meses e o filme que seu namorado gravou nos últimos anos tinham terminado as filmagens ao mesmo tempo.
naturalmente, você não quis combinar de se verem tão imediatamente (embora seu coração gritasse por isso). achou necessário dar um tempo para o argentino voltar com calma - o filme que gravou, pelo que conversaram, demandava muito e ele era um ator muito dedicado. condições climáticas adversas, emoções extremas e uma história muito bonita que seria contada de forma respeitosa.
nada podia ter te preparado para o "amor, posso te ver amanhã? estou com muita saudade." que você recebeu por mensagem. dormir foi complicado - mas você se forçou a fim de estar descansada e pronta para ficar sei lá quantas horas grudadas no homem que amava.
até que aconteceu. interrompendo seus pensamentos, o topo da cabeça loira com cachinhos adoráveis apareceu no final do corredor. você não se conteve - levantou quase que imediatamente e correu em disparada em direção ao seu namorado. ele sorriu aquele sorriso genuíno que você tanto amava e abriu os braços o máximo que conseguia. "meu amor!" ele exclamou.
"meu amor!" você repetiu, as lágrimas caindo no canto dos olhos, embora seu sorriso fosse tão grande quanto o de santi. o impacto chegou e você estava completamente envolta nos braços dele. no cheiro dele. "que saudade!" falou em português mesmo, deixando a emoção que esteve guardada meses no peito se esvair com tranquilidade.
o argentino te abraçava com força e começou a depositar vários beijinhos na sua testa e topo da sua cabeça. você levantou o rosto, finalmente encarado face a face (centímetros de distância! sem ter uma tela no meio!) e vendo que ele também tinha o canto dos olhos molhadinhos. "te amo." ele falou baixinho, sussurrado, antes de capturar seus lábios em um beijo muito esperado.
se beijaram pelo que parecia anos, completamente fechados dentro do mundo de vocês dois. se separaram só quando lembraram que a porta do apartamento estava escancarada, você de pijama e ele com um casaco um pouco mais pesado. se separaram aos risos, afastando os corpos - deixando as mãos obviamente entrelaçadas. 
“ai, santi! tenho tanto pra te contar! essas últimas duas semanas de gravação foram um inferno!” você comentou, puxando seu namorado para o apartamento. é óbvio que conversaram muito durante o tempo que ficaram separados, mas não havia nada como reclamar com a pessoa preferida e mais compreensiva do mundo, ao vivo.
“você falou mesmo que estava puxado. devia ter me ligado!” sempre tão gentil, você pensou. em vez de fazer qualquer comparação, “comigo foi pior” ou qualquer coisa nesse sentido, santi apenas reclamou que você não falou com ele. você suspirou e o puxou pra um beijinho estalado e furtivo na bochecha antes de chegarem à porta. nunca teve dúvidas que era santi, mas recebia confirmações da vida com muita frequência. 
“devia mesmo! mas você estava super ocupado e eu não quis atrapalhar.” você deu levemente de ombros, entrando no seu apartamento e rapidamente fechando a porta atrás de si. santi soltou suas mãos apenas para retirar o casaco e os sapatos que usava. 
largaram os corpos no sofá, se entrelaçando de tal forma que não sabia onde começava você e onde terminava santi. sentados, encostados na cabeceira, as pernas enroladas. você apoiava o rosto na mão direita, ele imitava sua posição espelhado. e fazia carinho no seu joelho. claro. santi sempre estava te fazendo carinho, da forma como fosse, do jeito que conseguisse. 
“você nunca me atrapalha, amor. se eu não pudesse responder, eu te avisaria e a gente combinaria outro horário. você sabe disso, não?” você não aguentou, agarrando o rosto do namorado e o apertando contra suas mãos. como podia alguém ser tão perfeito assim? 
“continua falando essas coisas, santi, e em breve eu pego seu sobrenome.” brincou, embora nem fosse tão brincadeira assim. já tinham falado sobre isso algumas vezes e era uma possibilidade real, com desejo. 
os olhos de santi brilharam. ele falou baixinho, capturando sua mão e depositando um beijo terno sem desgrudar os olhos dos seus em um momento. “continue falando desse jeito e eu não vou ter outra opção, amor.”
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