Tumgik
#dicas para escritores
escrevi-um-bujo · 1 year
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Lista de ideias pra colocar em seu bullet journal de escrita:
Obs: Esse post está sendo feito aos poucos, sempre tendo a possibilidade de adição ou retirada de ideias. Também aceito sugestões :).
Páginas de ideias com caixinha de to-do para dar um check ✔️ quando for implementado.
Personagens:
Incluindo apelidos, sobrenomes, nomes feios que ele/a/u possa ser chamado durante a obra;
se foi criado, de onde tirou essa inspiração?;
Resumos da estória de uma família que seja importante para o enredo.
Nomes e sobrenomes:
Combinações, significados, origem etc.
Universo:
É fictício?
Quais são os lugares onde se passa a estória? Em um café? Escola? Faculdade?
Esse lugar precisa ter o nome dele citado? E a decoração?
Usam uniforme neste ambiente?
A estória de criação dele é contada no livro?
Quais são as regras desse universo?
Tom da estória:
Eu normalmente prefiro escrever qualquer tema que tenha um romance no fundo, mesmo que mal apareça, só para ter um plot secundário ou terciário. E gosto de envolver cenas de comédia, até quando o gênero é suspense com fantasia, só para criar um "alívio cômico" para eu mesma. E você?
Playlist que me dá inspiração.
Metas de:
Palavras, capítulos, revisão, coisas a ser adicionadas ou retiradas, entre outras.
Ideias de capas.
Sinônimos de palavras.
Religiões (ou a falta dela) inclusas ali.
Perfeccionismo e inseguranças para superar.
Blogs, Tumblrs, páginas, canais de escrita favoritos e o porquê.
Para mim, a escrita é...
Grupos de escrita.
Filmes, séries, desenhos, Doramas que me inspiram a escrever.
Post atualizado em: 21/01/2023 - sábado.
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tionitro · 2 years
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VAPORPUNK - Relatos Steampunk Publicados sob as Ordens de Suas Majestades (2010) - Org. Gerson Lodi-Ribeiro e Luís Filipe Silva (Vaporpunk #1) | A primeira e famosa coletânea de Contos Steampunk Brasileiros e Portugueses da Editora Draco | NITROLEITURAS
VAPORPUNK – Relatos Steampunk Publicados sob as Ordens de Suas Majestades (2010) – Org. Gerson Lodi-Ribeiro e Luís Filipe Silva (Vaporpunk #1) | A primeira e famosa coletânea de Contos Steampunk Brasileiros e Portugueses da Editora Draco | NITROLEITURAS
A coletânea de contos vaporpunk que foi um marco importante no Steampunk Brasileiro e Português contemporâneo. VAPORPUNK – Relatos Steampunk Publicados sob as Ordens de Suas Majestades (2010) – Org. Gerson Lodi-Ribeiro e Luís Filipe Silva (Vaporpunk #1) | 312 pgs, Editora Draco, 2010 | Lido de 15/05/22 a 19/07/22 | NITROLEITURAS SINOPSE Com força mundial, a estética steampunk vem angariando cada…
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anyyzz · 11 months
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Como desenvolver seu enredo:
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Iniciar uma história por si só já é uma dádiva para muitos escritores e ao longo desse caminho algumas dificuldades surgem, e uma delas que sempre, sempre mesmo, estará em nosso encosto é o temido desenvolvimento. 
Desenvolver um enredo é um porre, sabemos disso, até mesmo falar dele é complicado, mas neste post vim mostrar para vocês que o desenvolvimento não é um bicho de sete cabeças. 
Para desenvolver uma história usamos alguns fatores cruciais para que isso ocorra de forma natural e bem feita. E, claro, tendo isso em mente, eu mesma desenvolvi um pequeno questionário para você escritor fazer a si mesmo em relação ao que escreve. 
1. O que esses personagens farão de relevante e por quê? 
É muito importante você se perguntar isso, porque é muito fácil escrever todo um capítulo e não colocar cenas e fragmentos que de fato terão relevância. Coloque cenas relevantes, que farão o seu protagonista se aproximar da "linha de chegada", e claro, se pergunte o porquê disso estar acontecendo. 
Se a sua resposta for "não sei" ou algo semelhante, tenho uma má notícia, você está andando em círculos. 
2. O que causará a crise e por quê?
Como já vimos em diversas histórias por aí, sempre há um momento onde nós pensamos que tudo dará errado, os momentos de crise, os conflitos e as complicações. Esta parte é crucial para o desenvolvimento tanto pessoal do personagem quanto do enredo, é neste ponto que a história começará a se aproximar do clímax. 
Se pergunte o que causará tudo isso e o porquê, é importante que isso seja bem trabalhado, pois ajudará bastante no corpo da sua história. 
3. O que fará a história voltar aos trilhos novamente e por quê?
Por último e não menos importante, é como todos esses acontecimentos irão mudar após o clímax, esse será o momento da virada de chave e resolução de problemas. 
É o momento onde o protagonista consegue superar os problemas e resolver (ou não) todos os desafios da trama, e claro, não se esqueça de se perguntar o porquê disso estar acontecendo e se isso se encaixa no enredo. 
Lembre-se que todos esses fatores estão relacionados com a "jornada do herói", estude sobre e aprimore a forma como você irá desenvolver toda a sua trama. 
Espero mesmo tê-los ajudado de alguma forma, aguardo vocês no próximo post.
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teceladashistorias · 2 years
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Estrutura narrativa
A estrutura narrativa apresenta os principais tópicos de uma história, e saber deles pode lhe ajudar a construir toda a trama. Uma boa estrutura narrativa pode lhe auxiliar a combater bloqueios criativos e a procrastinação.
Como vimos na criação do enredo, alguns autores podem sentir como se estivessem limitando a própria criatividade ao estruturar a própria história. No entanto, a estrutura narrativa é apenas uma base para sua criação, podendo ser alterada a qualquer momento e quantas vezes for necessário. Uma história pode ser viva, e tomar rumos que não imaginávamos no começo.
Entenda: O planejamento existe para ser uma ferramenta e não uma lei. Sua criatividade não morrerá com um bom projeto, pelo contrário, você estará treinando a própria capacidade criativa, dando mais segurança para evitar bloqueios mentais. Uma história pequena pode não necessitar de um planejamento, no entanto, uma história grande precisa de cuidados para não ficar com pontas soltas durante seu desenvolvimento.
Vamos falar, então, sobre os tópicos da estrutura narrativa.
1. Narração
Existem alguns tipos de narradores: Narrador observador, narrador personagem e narrador onisciente. Para saber qual o melhor a se encaixar em sua história você vai precisar analisar os pontos fortes e fracos de cada um, e a partir do que desejar para seu livro poderá decidir como começar a narrar.
Outra coisa que também é importante para uma narração efetiva é determinar o tempo verbal de narração. Sua história já aconteceu e está sendo apresentada? Ou ela está acontecendo agora?
2. Enredo
Utilizar um enredo é a melhor forma de manter uma trajetória para sua história. Um resumo sobre o que acontecerá em cada capitulo para que você não se perca na escrita, ou uma versão geral de acontecimentos que você deseja manter no livro, podem lhe auxiliar bastante na luta contra bloqueios criativos.
3. Tempo
O tempo de narração está ligado a forma como seu narrador se comunica com o leitor. Podendo utilizar o tempo passado ou presente, dependendo da forma cronológica que a história está sendo estabelecida. Também deve-se levar em consideração o tempo psicológico do personagem.
Muito do tempo verbal vai vir dos gostos do próprio autor, surgindo a partir da maneira que você prefere narrar sua história. No entanto, é preciso tomar cuidado para não se perder no estilo da narração, pois um texto que confunde demais os tempos verbais, pode acabar se tornando uma leitura cansativa.
Geralmente, histórias que se passam no tempo presente trazem uma proximidade maior entre o leitor e seus personagens, no entanto, dependendo do verbo a sentença pode ficar melhor no passado. Exemplo:
Ela estava triste / Ela está triste
Eles riem da piada de Carlos / Eles riram da piada de Carlos
Você pode ir testando qual a melhor maneira de narrar sua história, escrevendo alguns capítulos e mudando as perspectivas. Lembrando que, apesar de algumas frases ficarem gramaticalmente corretas, mudanças podem ser necessárias para deixar a leitura mais fluida.
4. Espaço
Onde a história irá se passar? É um lugar real ou imaginário? A história vai se passar em um mundo social ou na mente do próprio personagem?
Essas perguntas serão extremamente importantes para definir como dar origem ao espaço da história. Sabendo sobre a geografia inicial, podemos estabelecer uma boa ambientação e cenários, a partir deles poderemos construir seus personagens.
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Como escrever melhor?
Hoje, quem ocupa o blogue é Lunna Guedes com dicas de escrita... corre lá e aproveita!
Faz alguns anos que ministro oficinas de escrita… O primeiro ciclo foi presencial, numa época anterior à pandemia, que me fez migrar para o mundo virtual. Encontros semanais diante da tela, com uma turma pequena porque gosto de dar atenção a todos que se reúnem comigo em prol de um mesmo objetivo: melhorar a escrita. Não foi difícil perceber — ao longo de cada encontro — que a maioria esbarrava…
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antimidia · 1 year
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Discurso do banquete - Por William Faulkner (1950) [tradução livre]
Discurso do banquete – Por William Faulkner (1950) [tradução livre]
Tradução Livre | Eder Capobianco William Faulkner realizou este discurso no Banquete do Nobel, no City Hall em Estocolmo, em 10 de dezembro de 1950. Senhoras e Senhores, Sinto que este prêmio não foi feito para mim, como homem, mas para o meu trabalho – o trabalho de uma vida na agonia e suor do espírito humano, não para glória e muito menos para lucro, mas para criar com os materiais do…
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hwares · 7 months
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#001 | O Mais no Menos: um guia para turnos pequenos!
Hala, forasteiros! Vocês sabem qual a diferença entre turnos pequenos e turnos grandes? Pois eu irei te contar… nenhuma! Ou melhor, só uma: preferência.
Um turno nunca deve ser adjetivado em bom ou ruim baseado em seu tamanho. Sinceramente, escrita nenhuma deve ser considerada boa ou ruim baseada na quantidade de caracteres que possui. Como escritores e players, é importante sabermos disso: tamanho é somente questão de estilo. Alguns precisam de mais caracteres para se expressar, outros menos. Contudo, os clichês estavam certos, tamanho não importa!
Há outros detalhes que devemos prestar atenção quando estamos escrevendo. E é isto que iremos explorar hoje: como fazer mais em menos.
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Prefaciarei este guia — ou extenso palpite, como preferir — com a seguinte mensagem: não estou tentando ditar regras sobre como jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)!  Minha única intenção com este guia é oferecer algumas dicas e mostrar que você pode escrever pouco se quiser: não precisa se descabelar ou pensar que seu turno é ruim só porque o fantasma de Victor Hugo não o agraciou numa madrugada de natal. Da mesma forma, não precisa pensar que seu turno é ruim só porque você escreveu Os Miseráveis versão de colecionador. Toda escrita é válida.
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INTRODUÇÃO
Às vezes nos remoemos pensando que nossos turnos estão ruins ou “pouco elaborados” porque não atingimos aquela lauda de 1200 caracteres. Mas vou contar uma verdade: algumas de minhas interações favoritas aconteceram com turnos pequenos! Uma delas, inclusive, é uma thread com turnos de menos de 600 caracteres! Não há vergonha nenhuma ou menos mérito em um turno pequeno. 
Honestamente, sou daqueles que não consegue calar a boca quando começa a escrever. Meus turnos costumam se estender por parágrafos e parágrafos; entretanto, há vezes em que escrever muito não é palatável. Seja porque a proposta da interação não abre espaço para discorrer ou porque não estou a fim — saber escrever muito em pouco é uma habilidade que todos deveríamos ter. 
Mas como fazemos isso? Primeiro, vamos começar definindo o que são threads. 
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AS DEFINIÇÕES
Acho que todos podemos concordar que threads seguem uma estrutura que pode ser resumida em ação e reação. O primeiro turno de uma thread sempre conterá a ação principal — o acontecimento que irá engatilhar a interação —, enquanto as repostas conterão as reações: as consequências daquela primeira ação e suas ramificações. 
Seguindo esse raciocínio, e emprestando (e brincando com) termos técnicos, podemos pensar em threads como cenas e turnos como beats. Simplificando, beat é uma unidade usada em roteiros para marcar pedaços onde há progresso numa cena — turnos possuem a mesma função. Todo turno que escrevemos movem a cena (ou a thread) de, pouquinho em pouquinho, em direção a um objetivo. Vamos chamar esse progresso de desenvolvimento. E, por sua vez, definiremos um turno bom como aquele que nos rende desenvolvimento. Ou seja, o bom turno é aquele onde conseguimos mover a cena para frente. 
E como fazemos isso? É importante lembrarmos que roleplay não se joga sozinho. Logo, “render desenvolvimento” significa que nossos turnos conseguem explorar nossas muses, dão margem para que nossos partners desenvolvam as deles e, também, desenvolvem a dinâmica e relacionamento entre as muses. 
São muitas definições, mas pensar dessa maneira nos ajudará a estabelecer uma base para dissecarmos os turnos e observar os elementos que os formam e, como consequência, compreender como podemos nos certificar que nossos turnos pequenos (e até os grandes!) são bons. 
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OS ELEMENTOS
Há três elementos essenciais em um turno e dois opcionais. Vamos começar pelos essenciais:
(01) AÇÃO
Como mencionado, threads são estruturas de ação e reação; logo, não há como ter turnos sem ações. Isso é óbvio, eu sei. Mas, precisamos pensar em quais ações são indispensáveis para turnos. Posso escrever que minha muse comprou um pão, mas será que isso atribuirá em alguma coisa?  Sempre iremos precisar de dois tipos de ação em nossos turnos: as que instigam reações (reativas) e as que movem a cena (funcionais). Elas podem se interligar, mas são diferentes.  Ações reativas são aquelas que servem para interagir, diretamente, com as muses de nossos partners. São movimentos que envolvem a outra muse, que pedem por sua reação. É um olhar na direção da muse, pegar em sua mão, oferecer um objeto, etc.  Ações funcionais irão movimentar a cena. Mas o que isso significa? Significa que são as ações que nossas muses tem com o ambiente onde estão inseridas, ações que demonstram suas caracterizações. Pense que (para não dizer nunca), raramente, estamos parados apenas ouvindo outra pessoa falar, por exemplo — estamos mexendo na barra da camisa, observando o chão, sentindo o cheiro de um pãozinho. Você pode não perceber, mas esses movimentos além das interações com a outra muse ajudam a fluir o turno.  Nossos partners podem, também, reagir às ações funcionais. Eles podem notar movimentos que nossas muses fazem e, eventualmente, as ações funcionais irão ocasionar ações reativas. 
(02) NARRAÇÃO 
Lembra o cheiro do pãozinho que nossa muse sentiu? É na narração que iremos dizer que aquilo resultou em um estômago roncando, ou que nossa muse, na verdade, odeia pão. São os sentimentos, detalhes e, mais importante, são as reações. É na narração que lidaremos com as ações reativas que nossos partners escreveram! Sim, os elementos se misturam e se interligam: você pode (e terá!) ações dentro da narração e do diálogo, assim como diálogo dentro da narração e vice-versa. É muito importante lembrar disto. 
(03) DIÁLOGO
Por fim, temos os diálogos! Os diálogos são a junção de ambos os elementos acima: eles servem para estabelecer e desenvolver relações. É muito importante mantermos em mente que diálogos são uma espécie de ações reativas — precisamos projetar em nossas mentes, até um certo ponto, como as muses irão responder a eles quando os escrevemos. Posso escrever um diálogo onde minha muse diz “Meu pai morreu” em resposta a um “Tudo bem?”, entretanto, se o meu muse e o de meu partner não possuírem nenhuma conexão… como a muse dele poderá responder? Entende?  Quando escrevemos pedaços de diálogos em nossos turnos, é necessário que consideremos as conexões estabelecidas, o fluxo da interação, onde a cena está localizada e para onde ela está indo.
Os elementos opcionais, por outro lado, são:
(04) DESCRIÇÃO
São aquelas partes que dedicamos a descrever os ambientes, as aparências de nossas muses, etc.
(05) EXPOSIÇÃO
Lembra que nossa muse odeia pão? Então, é na exposição que contaremos o porquê (ela teve intoxicação alimentar aos doze anos por causa de um peito de peru fora da validade). São os detalhes que adicionamos para oferecer maior caracterização ou desenvolver os pensamentos de nossas muses, justificar suas ações, discorrer sobre características… enfim. Serve de muitos propósitos, mas não são essenciais em todo turno — ou são, se esse for seu estilo! E não há problema nenhum.
Agora que pensamos nos elementos que compõem um turno, vamos observar alguns detalhes para entendê-los melhor e conversar, propriamente, sobre como podemos utilizá-los de maneira a definir um turno como bom.
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OS EXEMPLOS E AS DICAS
(*) Esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia. Assim perdão se estiverem meio… sabe. lmao.
Para referência: Ação / Narração / Diálogo / Descrição / Exposição.
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Escondido nas sombras do beco, Mangi aguardou os homens com distintivos sumirem na esquina antes de caminhar para a rua principal. Canalhas persistentes. Cuspiu no chão, expelindo o azedume que a presença deles causavam em seu ser. Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar. Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos. Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário. Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.
Como podemos ver, os elementos se interligaram bastante: temos ações dentro da narração no princípio, então narração dentro das ações ao meio. Este é o turno inicial. Perceba que, mesmo diálogo sendo um elemento essencial, ele não apareceu — algumas vezes eles podem ser substituídos por ações reativas! Mas são em casos bem específicos. Por esse ser o primeiro turno da thread, em vez de iniciar a interação com um diálogo, optei por iniciar usando reação reativa e narração. Como? Vamos analisar por partes.
[Olhou ao redor, flexionando os ombros quando retornou a andar], [Mangi empurrou as portas do boteco, entrando de queixo erguido. Sua presença cessou a conversa e, conforme caminhava até o balcão, pescoços viraram para o lado contrário.] Essas são ações funcionais. Como pode ver, elas estão movimentando a cena, assim como agregando à ambientação onde a interação irá ocorrer. Essa segunda também poderia servir como uma ação reativa caso a muse de meu partner (que não existe) estiveses sentada dentro do bar (mas veremos que não está…).
[Suas juntas ainda doíam devido à sua fuga daquela manhã; Hoyun o pagaria por escondê-lo entre porcos imundos.] A exposição nos dá uma informação que não é necessária para a cena em questão, mas justifica e incrementa a ação anterior.
[Sorriu de escanteio, abaixando o chapéu ao se aproximar do bar — seu pôster estava pendurado próximo ao rádio empoeirado, a palavra procurado escrita em maiúsculas. ] Aqui a narração serviu para incluir um detalhe importante sobre o personagem: é um procurado.
[Pediu pelo álcool mais barato que podiam oferecer e manteve sua cabeça baixa ao bebericá-lo, ignorando a iniciativa de conversa da bartender.] Esta é uma ação reativa que serve para engatilhar a interação. Coloquei o personagem num ponto fixo, o dei um movimento que pode ser interceptado ou reparado.
Vamos ver uma resposta para esse turno.
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Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente, abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto. Naquele horário, haviam restado somente os regulares sentados às mesas. Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. Bebiam em silêncio, com mãos curvadas nas bordas das mesas, prontas para alcançar as armas em suas cinturas. Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. Ou era atrevido ou estúpido — embora não houvesse muita diferença naquelas bandas. “Hora, não é sempre que temos forasteiros.”Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”
[Sentado sobre os caixotes nos fundos do bar, Joong ouviu o momento em que o som de gargalhadas entre shots de tequila e ofensas após perdas no truco deixaram de ecoar para fora do estabelecimento. ] Como podemos ver, esta narração está reagindo à ação reativa do primeiro turno! Joong está ouvindo o momento em que Mangi entra no bar, embora não saiba disso.
[Intrigado, pegou seu copo e caminhou para dentro do estabelecimento novamente], [Joong apoiou os cotovelos no balcão, observando o bar ao seu redor. ]. Ações funcionais, aproximam e o inserem na cena.
[abandonando a fotografia parcialmente queimada na poça que escorria para o esgoto.] Viu como é um elemento não necessária mas adiciona uma informação interessante? Nos faz pensar o que era aquela fotografia, porque ele a deixou ali, porque estava queimada… esse fato pode ser retomado mais tarde, ou pode ser mais elaborado! E é este ponto que quero reforçar: a exposição é a parte que desenvolvemos mais quando queremos "elaborar mais" nossos turnos. Mas, obviamente, é uma coisa relativa: se aumentamos a quantidade de exposição, também aumentamos as ações reativas. Vamos explorar isso mais ao fim do guia.
[Joong pendeu a cabeça para o lado, seus olhos recaindo sobre a figura enchapelada na outra extremidade: um desconhecido. Continuou a encará-lo descaradamente, esperando que tivesse seu olhar retribuído. Quando não aconteceu, bufou em escárnio. ] Ação reativa. Joong está reagindo a presença de Mangi (e perdoem o god-modding mas eu precisava de um exemplo, haha).
[“Hora, não é sempre que temos forasteiros.” Disse, virando seu corpo em direção ao outro e levantando seu copo para a bartender. “Me diga, estranho, qual o seu nome?”] Por fim, vemos o diálogo! É uma pergunta simples e conta com uma ação funcional.
Agora, vamos observar outras duas respostas. Mas, dessa vez, tente você reconhecer os elementos!
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Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Virou sua bebida em um gole, terminando-a. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia; não precisava de mais. Balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, ainda não o olhando.
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“Infelizmente para você, sou eu quem decido isso.” Joong sorriu de escanteio, apoiando a cintura contra o balcão. “E, nesse momento, você me parece com alguém que procura problemas.” Similarmente ao outro, virou sua bebida em um único gole. Então, colocou o copo sobre o balcão e gesticulou para que a bartender fosse para os fundos, ignorando o estranho. “Não vou repetir minha pergunta.” Disse, a mão deslizando para a arma em seu quadril.
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Se você analisou como acima, percebeu que somente há narração, ação e diálogo nessas respostas. Veja, mesmo sendo mais curtas, elas continuam a manter o dinamismo e desenvolvimento da cena.
E, graças aos elementos adicionados anteriormente, possuímos um ambiente inteiro para explorar! Por exemplo, algumas opções de desenvolvimento que poderia ocorrer em seguida são:
Mangi colocar seu copo sobre o balcão com um suspiro derrotado por perceber que não conseguirá ficar em paz ali e, por fim, responder a pergunta.
Mangi reagir alcançando a própria arma e, Joong, por sua vez, retomar em sua resposta os outros regulares do bar se levantando ou sacando as próprias armas em sua defesa.
Mangi acabar por encarar Joong e esse perceber que é o foragido que está no pôster!
O mais legal? Todas essas três opções podem ser exploradas unicamente através de narração, ação e diálogo. No fim, o importante não é o tamanho, é a presença desses elementos que vão determinar se uma cena irá fluir e se desenvolver. Percebem que possuir apenas três elementos e pouquíssimos caracteres não tirou o mérito da interação? Ela ainda está servindo para o desenvolvimento das muses!
Mas vamos supor que você realmente quer dar aquela incrementada no seu turno, adicionar umas coisinhas… como faria isso? A maneira mais fácil de fazer isso seria adicionando mais exposição; a mais elaborada adicionando ambas exposição e descrição. Mas, como dito anteriormente, você não pode fazer isso sem aumentar a quantidade de ações: tanto as reativas quanto as funcionais. Assim como a narração e o diálogo! Lembre-se, esses três elementos são essenciais! Vamos modificar um dos exemplo. Novamente, quero que você mesmo marque os elementos.
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Mangi conseguia vê-lo o encarando pelo canto de seus olhos, mas não se importou em retornar a atenção. Continuou a fitar o balcão, reparando na poeira e nódoas em diferentes colorações que acumulavam nas rachaduras da madeira refletindo a idade e higiene do local. Torceu o nariz, retornando sua atenção ao seu copo. “Tudo o que você precisa saber é que não estou procurando problemas.” Respondeu com amenidade. Virou o álcool em seu copo num único gole, não se dando tempo para pensar demais nas marcas no fundo do vidro. Era verdade. Já se deparara com mais problemas que desejara naquele dia. Hoyun aparecera no momento certo naquela manhã para salvar sua bunda de ser apreendida. Não sabia como os policiais haviam descoberto que estava se abrigando na estalagem, embora imaginasse que Young pudesse ter algo a ver com isso — nunca devia ter penhorado o relógio que roubara de Hojong com ele. O homem possuía uma boca tão grande quanto a lista de crimes de Mangi. Com um suspiro, balançou o copo para a bartender, pedindo por mais. “Estou esperando um amigo.” Disse, recusando a encará-lo. A figura do outro estava borrada em sua visão periférica, mas conseguia notar o suficiente para decifrar que era o big boss do pedaço. Conseguia ver as expressões ansiosas dos outros regulares sentados próximos do bar, a maneira como encaravam o outro com expectativa. Aguardavam uma ordem, um julgamento. Deixou um suspiro exasperado escapar seus lábios. Esperava que Hoyun não demorasse muito. “Pode me chamar de Hojong.”
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Conseguiu percebê-los? Ainda está pequeno, entretanto, vê como adicionar mais exposição ajuda a expandir a dimensão do turno? Entretanto, se adicionarmos exposição demais podemos acabar por esquecer de oferecer margem e gatilhos para nossos partners explorarem também — assim, tome cuidado!
Se quiser, como exercício, você pode tentar expandir a segunda resposta do Joong! Eu adoraria ver!
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E assim, concluo este tutorial de turnos pequenos que ficou… grande. Como disse uma querida amiga "ironia do destino"! Espero que tenha ajudado ou contribuído de alguma forma em sua jornada rpgística!
Sem mais delongas,
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manualdoescritor · 7 months
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Sejam Muito Bem-Vindos ao Blog Manual do Escritor!
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Sejam todos muito bem-vindos a esse meu projeto que carinhosamente chamei de o "Manual do Escritor"! Um blog em que eu desejo passar para vocês de forma completa várias dicas sobre o assunto, para lhes dar uma orientação e um rumo para estar preparado para a carreira de escritor e para desenvolver e publicar os seus livros! 
Neste blog, nos aprofundaremos em diversos temas essenciais para o ofício da escrita, que serão divididos nas seguintes categorias através das hashtags:
Dicas de Escrita: 
Nesta categoria, iremos falar sobre as diversas técnicas de escrita existentes em uma narrativa. Aprenderemos mais sobre diálogos, desenvolvimentos de personagens, tipos de narrador, enredo, formas de desenvolver uma cena e muito mais. Aqui é onde iremos explorar mais sobre a escrita criativa para criar o seu estilo e a melhor forma de desenvolver o seu livro.
Dicas de Diagramação e Dicas de Português: 
Aqui iremos falar sobre a finalização do texto já pronto, seja para um livro digital ou físico. Técnicas como a diagramação, revisão do texto, formas de melhorar o seu português, serão faladas nessas duas categorias em que irei compartilhar as técnicas para ter uma boa diagramação no seu ebook ou livro impresso, e darei orientações para evitar erros gramaticais que podem afetar a qualidade do seu trabalho.
Dicas Para Escritores Iniciantes: 
Nesta categoria colocarei os posts destinados especificamente para os escritores iniciantes, quem continua rumo a sua primeira publicação. Iremos fazer aqui uma introdução sobre todos os outros conteúdos, dúvidas e inseguranças que autores iniciantes podem ter.
Dicas de Como Fazer Capas de Livros: 
A capa é o rosto do seu livro, o convite para os leitores adentrarem no seu universo literário. Por esse motivo, compartilharei aqui as formas de como projetar uma capa interessante para o seu livro, que atraia leitores para a sua história, e a como encontrar profissionais capistas que possam fazer a capa do seu livro.
Dicas de Inspiração: 
Aqui irei trazer dicas para ajudar com a sua inspiração na hora de escrever, desde formas de buscá-la a algumas técnicas de como se livrar do bloqueio criativo e continuar escrevendo a sua história praticamente todos os dias.
Marketing Literário: 
Aqui iremos falar sobre técnicas de marketing literário que irão lhe ajudar a construir a sua presença online e a promover os livros, para que eles atinjam um novo público. Técnicas de como utilizar as redes sociais em seu benefício serão faladas nos posts dessa categoria.
Formas de Publicação: 
Por último, nas dicas sobre formas de publicação, irei falar sobre todos os meios que você pode utilizar para publicar o seu livro, e vendê-lo. No marketing literário irei falar sobre formas de divulgação, enquanto aqui é onde irei falar sobre como você poderá publicá-lo no meio literário, e no caso de autopublicação de livros físicos, as melhores formas de envio, mimos que podem vir com o livro, etc. 
Sem mais delongas, estou muito animada para contar para vocês tudo o que aprendi estudando por aí vendo vídeos, em um curso de escrita criativa e em uma graduação de Jornalismo. Eu espero que possamos construir uma comunidade juntos de escritores se ajudando no meio literário!
Sejam muito bem-vindos ao "Manual do Escritor" e até o próximo post!
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grandvhs · 10 months
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Como escrever com bloqueio criativo?
Sabemos que não é fácil escrever quando se tem bloqueio criativo e, muitas vezes, quando escrevemos, nada parece ser suficiente ou não condiz com aquilo que realmente queremos. Por isso, venho com essas dicas baseadas em minhas experiências!
Sempre tenha uma playlist sobre o gênero que deseja escrever. Se quer escrever algo dramático, então junte suas músicas tristes favoritas ou, se quiser, encontre mais delas. A música pode muito bem ajudar e até dar mais inspiração para o ouvinte. Por isso, recomendo que escreva um rascunho (independente do número de palavras ou parágrafos) se baseando naquela playlist. Vá fazendo isso no seu tempo.
Tanto o Pinterest quanto o Tumblr também pode te ajudar, sabia? Caso não saiba o que ou como escrever, você pode procurar por prompts, outras dicas e, quem sabe, fazer uma pasta especificamente sobre escrita. Por exemplo, uma pasta no Pinterest apenas com palavras desconhecidas que você nunca ouviu na vida. Por outro lado, o Tumblr pode te ajudar a como achar nomes para seus personagens, como descrevê-los e também lhe dar uma masterlist sobre segredos obscuros, se é o que deseja.
Não tenha medo! Todos nós buscamos a perfeição e até mesmo nos comparamos com outros escritores, incluindo os famosos. Vou te dizer uma coisa que vai ficar apenas entre nós, tá? Eu aposto que maioria dos escritores, senão todos, também passaram ou passam pelo mesmo problema que você. Aposto que muito deles também se questionaram se escrever daria algum lucro, daria fama ou se eles iriam conseguir escrever um livro inteiro completamente autoral. Não se preocupe com isso. Ninguém nasce sabendo de certas coisas, pelo contrário, nós aprendemos e, com o tempo, aperfeiçoamos nossas habilidades. Algo que pode ser apenas um hobby para você, no futuro poderá ser sua profissão. Nunca se esqueça disso!
Escreva sobre suas coisas favoritas. Independente se for série, filme, jogo, anime ou qualquer outra coisa. Se você acha que dois personagens seriam um ótimo casal junto, então faça isso acontecer! Escreva uma história sobre eles se conhecendo no bar e em seguida se apaixonando um pelo outro, como se fossem verdadeiras almas gêmeas. Deixe sua criatividade rolar, amigue! Você não precisa ter um vocabulário perfeito para escrever, muito menos precisa ser um Machado de Assis na vida.
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robertxsouza · 2 years
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LISTA DE INFORMAÇÕES PARA OS NOVATOS NO TUMBLR:
aqui é uma rede social com o intuito de você se expressar como bem quiser e da forma que mais se sentir à vontade. desde que mantenha o respeito por cada usuário, é claro. não faça disso aqui twitter!
aqui você encontra de tudo um pouco! sejam textos, poemas, romance, caos, looks para se inspirar, inspiração para fotos, desabafos, auto-ajuda, dicas, contos, histórias, fotos, moda, fandom, icons, capas, gifs, conteúdo +18, músicas e recomendações de músicas, brincadeiras e lista de perguntas para receber em sua ask, vídeos, artistas, arte de diversas formas e maneiras, pets, livros e muita gente bacana para fazer amizade!
nem todo mundo gosta de receber chat, por isso, tente contato por uma ask, em anônimo ou não.
não use a ask em anônimo para xingar e procurar briga com as pessoas! não seja mais um babaca de merda no mundo!
enfie seu preconceito no rabo se você é daquele tipo de gente mimizenta, preconceituosa, tradicionalista, julgadora, que declara ódio aos LGBTQIA+ e etc. fique onde está e não ultrapasse! ninguém gosta de gente assim!
opinião é válida se a pessoa pedir, então antes de comentar qualquer coisa que alguém postar, verifique se a pessoa deixou alguma informação sobre aceitar opiniões alheias. se não encontrar nada. cale a boca e continue olhando a sua dashboard quietinho e na sua.
antes de pegar qualquer foto, texto, história, poesia, poema, ou seja lá o que alguém tenha postado. dê os devidos créditos! e melhor, você sabia que além de curtir um post, você pode reblogar? é o mesmo que compartilhar/repostar/retweetar! então você vai estar repassando aquilo que você curtiu ver/ler, sem necessidade de cometer um delito tão feio que é roubar/plagiar o que não é seu!
você pode encontrar o conteúdo que deseja ver/ler seguindo as tags específicas de cada tipo de conteúdo, ou apenas busque por elas na barra de pesquisa: ex: #fotos #fotografos #cats #animes #filmes #series #textos #poesias #escritores no tumblr #mardeescritos #projetovelhopoema #liberdadeliteraria #novosescritores e etc
cuidado com conteúdo explícito de sexo e nudez, pois você pode ter o perfil censurado, ou até mesmo ser banido do tumblr! respeite a restrição de 400 publicações diárias, ou você pode ficar bloqueado de usar a conta por um período de tempo e também corre o risco de perder sua conta. também há limites de mensagens diárias, tipo, se você manda mensagem para muitas pessoas quase que ao mesmo tempo, pode acontecer de você ser barrado pela plataforma por isso. quem você bloqueia não vê mais nada seu, mas você ainda tem acesso ao perfil da pessoa!
se você não curte receber ask anônima, desative essa opção no próprio tumblr através do app ou navegador. e se você não gosta de socializar por aqui, deixe o chat e ask desativados, e o online também, ou informe isso na descrição do seu perfil. assim evita que as pessoas percam tempo.
FIM DO TUTORIAL! espero ter ajudado!
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markiefiles · 2 months
Note
primeira vez que escrevo aqui no tumblr e também voltando a escrita depois de muito tempo longe, alguma dica? me sinto perdida (×_×)
inclusive amo muito sua escrita e seu jeitinho carinhoso de responder a todos <3
Muito obrigada pelo carinho e por confiar em mim para te dar algumas dicas!💌 Bom, eu poderia começar dizendo pra você não forçar de modo algum o teu processo criativo, tudo tem tempo e uma hora as coisas acontecem! Não se force a escrever, só siga o fluxo, quando a gente pensa muito em alguma coisa fica muito difícil de colocar as coisas pra fora, organizar as ideias. Eu também diria pra você não ter medo de escrever e postar, o pessoal daqui é muito querido, todos se ajudam, dão reblog em coisas novas, em escritores iniciantes, eles incentivam bastante!💘 Confia no teu processo que vai longe!
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writersclubhq · 2 months
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ASK GAME LIBERADO!
nosso primeiríssimo ask game está oficialmente liberado, escritores! não se esqueçam de dar uma checada nas regrinhas e dicas da admin abaixo. ele encerra no domingo, à 00h. caso queiram que eu reblogue algum meme específico, enviem o link para o chat do @writersgames! no mais, espero que se divirtam bastante!
para participar, basta postar o link da sua ask e sinalizar quais personagens estão jogando;
não se esqueça de sinalizar qual personagem seu está enviando e para quem está enviando (ex.: "hello there!" - joão para maria);
todas as asks podem ser transformadas em interação! só se lembre de perguntar antes para o coleguinha se ele topa ou não fazer isso, ok? para facilitar as coisas, ao postar o link da ask, você já pode informar se aceita ou não que as asks que você responder sejam transformadas em interações;
caso você vá transformar uma ask em interação, sugiro que faça isso em um novo post, ao invés de responder direto reblogando a ask (fica bagunçada e feia demais). vamos ajudar a preservar a visão dos colegas e manter a dash organizada!
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tionitro · 2 years
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ESCRITACAST 17 - Coleção DRAGÃO MECÂNICO e a NOVA FICÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA c/ Gerson Lodi-Ribeiro! | Podcast de Dicas de Escrita - Carlos Rocha e Newton Nitro
ESCRITACAST 17 – Coleção DRAGÃO MECÂNICO e a NOVA FICÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA c/ Gerson Lodi-Ribeiro! | Podcast de Dicas de Escrita – Carlos Rocha e Newton Nitro
Nesse Escritacast, o nosso podcast de Dicas para Escritores, eu, Newton Nitro e o escritor Carlos Rocha vamos conversar com o premiado escritor Gerson Lodi-Ribeiro sobre a DRAGÃO MECÂNICO, coleção em capa dura da Editora Draco que reúne seis noveletas de ficção científica e que está em Financiamento Coletivo no Catarse : https://www.catarse.me/dragaomecanico Os dois primeiros livros serão:…
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anyyzz · 11 months
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Como fazer boas descrições:
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Nós escritores sabemos que é um tanto difícil fazer descrições sem deixarmos o capítulo poluído, até porque muita das vezes abusamos desta ferramenta, mas não se preocupe, posso mostrar para vocês que usar descrições é mais fácil do que imagina.
Leia esta frase de Stephen King: "Uma boa descrição consiste em apenas alguns detalhes bem escolhidos que vão falar por todo o resto[...]".
Pensa nas descrições como a capacidade de "enxergarmos com a mente", pois apenas nossa imaginação pode ver, essa ferramenta quando bem utilizada faz o leitor não querer ir embora nunca mais. Acho que agora vocês já sacaram onde quero chegar, certo?
Use uma boa linguagem: 
Para que a sua descrição seja melhor desenvolvida, podemos dizer assim, uma boa linguagem deve ser utilizada, não estou dizendo para usar palavras difíceis e moldar sua escrita com base nisso, estou querendo dizer para usar as palavras certas, sem muitas redundâncias.
Transmita empatia:
Um bom ponto de se observar também, é o famoso sentimento que damos as descrições, por ser descrições algumas pessoas podem pensar que estão ali só para "encher linguiça", mas não, nada disso, saber usar ao seu favor as descrições para transmitir os sentimentos e sentidos é uma ótima forma de receber bons feedbacks e novos leitores. Então, deixe de lado esse pensamento e comece a transmitir empatia para os seus leitores através das descrições.
Mostre, não diga:
Quando o leitor está lendo sua história, a imaginação está a mil, é como se um projetor se instalasse em sua mente com as mais diversas imagens, e agora, sabendo disso é importante você "mostrar" a eles imagens concretas, os colocando quase que imerso na sua obra, uma descrição rica, usa de metáforas e símiles, não deixe de se arriscar nesta parte, desta forma o leitor de fato não vai querer ir embora. 
Porém, evite usar metáforas manjadas e sem muita clareza, se atente a isso.
Mas mesmo assim, usando todas essas dicas, sua descrição pode dar errado devido a um fator, a relevância, já tratei diversas vezes aqui com vocês, sobre se perguntar a relevância daquilo na sua história, não esqueça de aplicá-la aqui também!
Não se esqueça do que o nosso rei Stephen King disse! Basicamente, menos é mais. 
Espero mesmo tê-los ajudado de alguma forma, aguardo vocês no próximo post.
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teceladashistorias · 2 years
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Categorias e Gêneros: Como classificar minha história?
As narrativas são diversas, já que cada mente funciona e escreve de forma única. No entanto, como posso facilitar o leitor a encontrar minha história? Como ele pode saber que tipo de livro eu escrevi e dar uma prévia do tema para saber se irá gostar ou não? É para isso que existem as categorias e os gêneros. Você pode escrever um romance mais voltado para o drama, ou uma história de terror com pitadas de comédia. A questão é que muitos autores iniciantes se perdem na hora de classificar a própria história, o que pode frustrar seus leitores, já que é uma das primeiras propagandas a se fazer do enredo.
De modo simples, tentarei mostrar aqui algumas diversidades que existem na hora de rotular sua história. É importante lembrar que a classificação em um gênero não necessariamente significa a exclusão dos outros e, por isso, uma mesma obra pode receber diversas classificações. Você pode definir uma categoria principal para seu enredo, e depois suas subcategorias.
Gêneros textuais: Estruturas a partir das quais os textos são formados
Romance
Gênero narrativo da prosa literária no qual há um maior detalhamento e encadeamento de ações, além da possibilidade de estarem presentes diversos personagens. Constitui a maioria das obras literárias longas. Não confundir com a classificação Romance utilizada para histórias de conteúdo amoroso.
Tipos de estrutura romântica:
Romance Biográfico
É um gênero de romance que fornece uma história da vida de uma pessoa. Difere da Biografia por trazer o desenvolvimento de uma história com ações e personagens por meio de uma narrativa e diálogos, e do Romance Histórico por trazer personagens geralmente verídicas. Ou seja, personagens em um romance histórico podem ser fabricados e, em seguida, colocados em um ambiente autêntico; personagens de um romance biográfico realmente viveram.
Romance Epistolar
Narrativa fictícia desenvolvida por meio da troca de cartas, bilhetes, emails, etc.
Exemplos famosos:
Pamela (1740), de Samuel Richardson
As Ligações Perigosas (1782), de Choderlos de Laclos
The Tenant of Wildfell Hall (1848), de Anne Brontë
Dracula (1897), de Bram Stoker
Carrie, A Estranha (1974), de Stephen King
A Cor Púrpura (1982), de Alice Walker
A Caixa Preta (1987), de Amos Oz
As Vantagens de Ser Invisível (1999), de Stephen Chbosky
Lucíola (1959) , de JosÉ de Alencar
Romance Histórico
É um gênero literário em que a narrativa ficcional se relaciona com fatos históricos embora as personagens sejam fictícias. Pode ou não trazer conteúdo amoroso em seu enredo, e é uma classificação diferente da do Romance de Época (em gêneros literários) por ter um foco maior no contexto e nos fatos históricos retratados.
Romance Psicológico
Gênero literário que se volta menos aos condicionantes exteriores do meio ambiente social e cultural e, mais, aos motivos íntimos das escolhas e ações humanas, no fluxo de afetos e memórias do inconsciente para o consciente, determinando comportamentos. Os pensamentos das personagens são material fundamental para o desenrolar das estórias.
Alguns exemplos conhecidos:
Crime e Castigo, de Dotoievski
Dom Casmurro, Machado de Assis
Perto do coração selvagem, de Clarisse Lispector
Drama (Teatro)
O gênero dramático designa os textos literários feitos para serem representados no palco. “Forma narrativa em que se figura ou imita a ação direta dos indivíduos.”
Características do gênero dramático:
Texto em forma de diálogos;
Dividido em atos e cenas;
Presença das rubricas — descrições do espaço e/ou da situação antes de cada ato;
Sequência da ação dramática geralmente constituída de exposição, conflito, complicação, clímax, desfecho.
Novela 
Narração em prosa de extensão intermediária ao romance e ao conto que acompanha a trajetória de um único personagem. A confusão na hora de classificar um texto como novela acontece porque existem pontos de encontro entre a novela, o conto e o romance. Superficialmente falando, podemos dizer que a novela é uma narração em prosa menor que o romance e maior que o conto.
Conto
narrativa breve e concisa, contendo um só conflito, uma única ação, unidade de tempo, e número restrito de personagens. Narração em prosa mais curta que o romance e a novela, geralmente finalizada em seu clímax.
Crônica 
“Narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio. Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.”
Ensaio 
“Texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas a respeito de certo tema.” Apresenta características próprias em que destaca-se a opinião do autor no texto por meio de argumentações. Assim, no ensaio é permitido expor o ponto de vista sobre determinado assunto.
Poesia 
Composição textual em versos, metrificados ou livres, geralmente associado à sonoridade e figuras de linguagem, podendo ou não ser de caráter subjetivo.
Carta 
Meio de comunicação escrita que segue uma estrutura mais rígida que um bilhete, ainda que simplificada em comparação a outros meios de comunicação escrita. Normalmente compõe-se de local, data, destinatário, saudação, corpo, despedida e assinatura.
Atenção: não confundir com Romance Epistolar.
Mais sobre gêneros textuais:
Os gêneros textuais são grupos de textos organizados de acordo com suas peculiaridades, o que envolve os assuntos, papel dos interlocutores e sua situação, tendo funções sociais próprias.
Os principais gêneros textuais utilizados em situação acadêmica no Brasil são:
Propagandístico: É composto por textos que podem passar a intenção de venda, como os anúncios e as propagandas.
Dissertativo: Deve seguir algumas diretrizes, como utilizar dados, fatos, notícias e exemplos para expor sua opinião e defender seu ponto de vista, de maneira impessoal, por meio de argumentos.
Narrativo: Aquele que conta uma história por meio de um narrador.
Injuntivo: Composto por textos de instrução. Utilizam verbos no imperativo e uma linguagem mais técnica e objetiva. 
Artístico: linguagem livre, simbólica e plurissignificativa, produzindo reflexões ao leitor, levando-o à catarse. O poema e as manifestações artísticas, como séries e filmes, fazem parte do gênero artístico.
Jornalístico: O gênero jornalístico é aquele que informa ao leitor ou ouvinte. Eles deve prezar pela imparcialidade, expondo os fatos e respondendo questões.
Gêneros literários: Conteúdo encontrado em cada história.
Não-Ficção
Composição que reúnem fatos sobre a realidade. Podem ser ensaios, biografias, memórias, etc.
Biografia
Gênero no qual o autor narra sobre a vida de uma pessoa ou de várias pessoas. Também podem ser chamadas de autobiografias, ou seja, biografias nas quais o autor narra sua própria história. Difere-se dos Romances Biográficos por não trazer o conteúdo sob a estrutura de um Romance (gênero textual).
FICÇÃO
Narrativa imaginária, irreal, que se opõe à Não-Ficção. Ainda que possa ser baseada em fatos reais, contará sempre com elementos de conteúdo imaginário.
Aventura
Refere-se “às obras em que o protagonista, ou outros grandes personagens são constantemente colocados em situações perigosas.”.
Ação
Geralmente envolve uma história com conflito entre personagens que usam força física e outros artifícios para lidarem com suas diferenças e intrigas. É uma área bem abrangente, já que existem diversas formas de escrever uma história de ação.
Clássicos
Obras consagradas pela crítica literária com o passar do tempo, podendo remeter ou não à antiguidade clássica.
Drama 
Obras que trazem conteúdos, centrais ou não, caracterizados por sofrimentos e/ou tragédias, podendo ou não terem um desfecho triste.
Angst:
História focada na tristeza profunda e no sofrimento psicológico do personagem principal.
Graphic Novel
Espécie de livro que normalmente conta “uma longa história através de arte sequencial (banda desenhada ou quadrinhos), e é frequentemente usado para definir as distinções subjetivas entre um livro e outros tipos de histórias em quadrinhos.”
História em Quadrinhos (HQ)
“Forma de arte que conjuga texto e imagens com o objetivo de narrar histórias dos mais variados gêneros e estilos. São, em geral, publicadas no formato de revistas, livros ou em tiras publicadas em revistas e jornais.”
Literatura fantástica
Gênero literário em que narrativas ficcionais estão centradas em elementos não existentes ou não reconhecidos na realidade, pela ciência dos tempos em que a obra foi escrita. Subdivide-se em diversos subgêneros.
Distopia
“Distopia ou antiutopia é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma ‘utopia negativa’. As distopias são geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da sociedade. Nelas, ‘caem as cortinas’, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. A tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, seja de instituições ou mesmo de corporações.”
Fantasia
Gênero que geralmente se utiliza de “fenômenos sobrenaturais, mágicos e outros como um elemento primário do enredo, tema ou configuração.”
Ficção científica
“Gênero literário desenvolvido no século XIX, que lida principalmente com o impacto da ciência, tanto verdadeira como imaginada, sobre a sociedade ou os indivíduos.”
Sobrenatural
Gênero derivado dos livros de Horror, originados dos romances góticos do século XVIII. A ideia desses romances era a de provocar medo em seus leitores. Porém, com a evolução do gênero, o que temos hoje é a presença de seres sobrenaturais como vampiros, lobisomens, fantasmas, zumbis, etc, mas nem sempre acompanhados pela ideia do medo.
Literatura Infantil
Obras voltadas ao público infantil, geralmente de até 10 anos.
Literatura Infanto-Juvenil
Obras voltadas ao público geralmente entre 11 anos e 14 anos.
New Adult
Gênero que aborda uma fase de transição da adolescência para a vida adulta, com personagens, geralmente, entre 16 e 25 anos. São normalmente associados aos Romances, Romances Adultos e Dramas, sendo obras caracterizadas pela intensidade de suas histórias.
Romance 
Gênero que envolve histórias de conteúdo amoroso, sendo esse o centro ou não da trama. É subdividido em classificações mais específicas no blog, de acordo com cada obra, além de ser o gênero mais resenhado no Minha Vida Literária.
Romance Adulto
História que traz, geralmente, conteúdo erótico, não sendo recomendável a menores de 16 anos.
Romance Contemporâneo
História de amor que se passa em meio aos dias atuais.
Romance de Época
São romances que usam um determinado período histórico como pano de fundo mas focam, com veemência, no desenrolar do romance. Aqui o enfoque está nos costumes da época e em como isso influência e molda o romance.
Terror
“Gênero criado com o intuito de causar medo, aterrorizar.”
Thriller
“Thriller ou suspense é um gênero que usa o suspense, tensão e excitação como principais elementos.” Exemplos:
Thriller da Conspiração
“Os protagonistas costumam ser jornalistas ou investigadores amadores que, geralmente sem saber, ‘puxam um fio’ e acabam por descobrir uma grande conspiração e a investigam até descobrir todos os segredos por trás dela, se tornando, assim, uma ameaça e alvo para os conspiradores.”
Thriller Psicológico
Nesse subgênero, “os personagens não são dependentes da força física para superar seus inimigos (que é frequentemente o caso típico de thrillers de ação), mas dependem de suas capacidades mentais, seja pela inteligência lutando com um oponente formidável, ou por tentar se manter em perfeito estado psicológico. Uma das características nesse gênero é que o escritor/roteirista busca descrever os eventos do ponto de vista do personagem, sendo assim, na maioria das vezes, narrados em primeira pessoa, ou seja, o próprio personagem é quem conta a história.”
Thriller Romântico
Subgênero no qual, além de algum mistério sendo desenvolvido e/ou investigado, há o desenrolar de uma situação amorosa, que, geralmente, está ligada ao suspense da trama.
Young Adult
Gênero que abrange personagens normalmente entre 14 e 21 anos. “Separa-se de Literatura Infanto-Juvenil por deixar de lado a ingenuidade dos protagonistas e concentrar-se em temáticas mais adultas”. Pode estar associado a diversos outros gêneros, como os romances, literatura fantástica, etc.
Aventura
Nesse gênero, os personagens são constantemente colocados em situações perigosas e que exigem o uso de suas habilidades para saírem de circunstâncias difíceis. Também é possível explorar lugares e situações diferentes ao qual o protagonista está acostumado a lidar.
Autoajuda
Textos motivadores, que auxiliam pessoas com dificuldades da vida, sendo elas psicológicas ou não.
Comédias / Humor
Gênero que foca no que é engraçado, podendo conter paródias ou sátiras. Fazem o leitor rir sem esforço.
Fanfiction
São histórias feitas por fãs que podem se basear em obras já publicadas, teorias ou discussões.
LGBT / LGBTQIA+
Narração focada em personagens do lindo vale LGBT. Que apresenta discussões sobre a homossexualidade, bissexualidade, transexualidade, etc, e que podem apresentar conflitos como a homofobia.
Mary Sue
Não é exatamente um gênero literário, mas pode ser considerado como uma categoria ou termo. Geralmente é um conto ou romance apelativo, onde a protagonista é perfeita em todos os aspectos. Ou seja: Nunca comete erros, não possui defeitos e sempre consegue reagir da melhor forma possível em qualquer situação.
Conselho importante:
Quando for classificar suas histórias, perceba o ponto forte dela, qual categoria é mais evidenciada em seu enredo. Isso irá facilitar seu trabalho ao definir o gênero principal, o que aumentará as chances de atrair seu público principal. Procure evitar o exagero das classificações, porque isso demonstra que você não conhece a própria história. Um enredo focado em drama, que contem alguns momentos de riso não precisa ser classificado como comédia.
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haruthinks · 1 year
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(descrição de imagem: retângulo azul claro tendo nas bordas duas formas geométricas arredondadas em um azul levemente mais escuro para decoração. uma foto de um óculos fechado com a escrita “haruthinks” embaixo indicando o autor do post. em seguida, o título da série “guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão”, seguido de uma linha para separar o texto do indicador da parte “parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais". fim da descrição de imagem).
guia para escrever personagens cegos ou com baixa visão parte 2: escolha de narrativa, descrições visuais e verbais e interações sociais
e aí gente, beleza? essa é a parte 2 da tradução desse guia que foi escrito por mimzy do blog que você pode acessar aqui e também na source desse post.
a parte 1 traduzida se diz respeito á construção do personagem e você pode acessar aqui.
mimzy é uma pessoa com deficiência visual que está escrevendo seu próprio livro de fantasia, e ao decorrer de sua jornada na escrita já escreveu dois personagens cegos.
importante ressaltar aqui que esse post é apenas uma tradução do guia escrito por mimzy, eu não sou uma pessoa com deficiência visual, apenas achei interessante trazer esse guia para informar e ajudar escritores que têm interesse na temática. como sempre, dei o meu máximo na tradução dos termos e vou colocando notas durante o post caso acho necessário, caso você note alguma inconsistência na tradução, por favor, fale comigo! sem mais delongas, vem comigo depois do ver mais!
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a partir daqui começa a tradução. o guia foi escrito em primeira pessoa por se tratar muito das vivências pessoais de mimzy, então irei traduzir em primeira pessoa também. retorno a dizer que NÃO SÃO minhas experiências.
escolha narrativa
se o seu personagem é o protagonista, você vai ter que optar por escrever em primeira ou terceira pessoa. se seu personagem é secundário ou de pouca importância, a escolha da narrativa não será tão importante, mas você ainda vai precisar estar ciente do que ele consegue ver naquela cena porque vai afetar como ele age naquele momento.
primeira pessoa
pessoalmente, eu acho que escrever um personagem cego em primeira pessoa é sempre o ideal. esse tipo de narração permite que os leitores vivam o personagem e vejam o que ele vê, ou não vê. os leitores querem viver a vida de outra pessoa temporariamente, e se eles estão lendo uma história com um protagonista cego, então eles vão querer experienciar a vida daquela pessoa também.
mas também há desvantagens. você vai ter que trabalhar com o que o seu personagem pode ou não pode captar. isso pode deixar a descrição das cenas difícil (vou incluir dicas para isso depois) e também pode ser fácil de errar e acabar esquecendo que o seu personagem não deveria ser capaz de ver a cor dos olhos de alguém, o sorriso, uma placa na rua, a cor de um presente. você vai ter que aprender a trabalhar dentro dos limites dele. se em alguns momentos você errar e acidentalmente escrever o personagem percebendo coisas demais com a visão que possui, então você pode editar.
terceira pessoa
a desvantagem de escrever em terceira pessoa é a impossibilidade de viver a vida do seu personagem. é muito mais fácil de acabar errando e incluir coisas que seu personagem não deveria conseguir ver. os leitores provavelmente vão esquecer do quão cego seu personagem é se lerem páginas e mais páginas com ótima descrição visual. vai acabar sendo esquisito quando seu personagem falar que não consegue ver coisa X ou Y. mesmo na terceira pessoa, você ainda precisa trabalhar com o que seu personagem pode ver e é muito mais fácil de esquecer disso se você está assistindo a vida do seu personagem através dos olhos de um pássaro ao invés dos olhos do próprio personagem.
a terceira pessoa é algo que eu recomendaria se é o jeito que você prefere escrever e não tem muito costume com primeira pessoa. porém, ainda acho que seria legal tentar escrever em primeira pessoa antes de se decidir.
novamente, a escolha da narrativa não é algo tão importante caso seu personagem cego não seja o protagonista.
descrevendo o mundo de forma visual de acordo com seu personagem cego
aqui é onde saber exatamente o que seu personagem vê e não vê é extremamente importante. mesmo que seu personagem tenha apenas a percepção de luz e sombra sobrando, tem várias formas de acrescentar características visuais ao mundo dele.
talvez algumas coisas possam até soar como trapaça.
dependendo da idade que seu personagem tinha quando ficou cego, ele pode lembrar de como as coisas eram quando ele ainda enxergava. sim, isso soa como trapaça, mas é bem possível que seu personagem se lembre como a casa, vizinhança, amigos e família dele são visualmente. porém, talvez ele eventualmente esqueça e isso depende muito do tempo. vou retomar molly burke rapidinho.
aqui está o canal dela no youtube, caso você não tenha visto a parte 1 desse post.
notas da tradutora: novamente aqui, os vídeos do canal dessa garota são bem informativos e divertidos, porém são em inglês. no youtube brasil o que eu achei que mais se assemelha é esse canal aqui chamado histórias de cego. caso você conheça algum outro youtuber com deficiência visual que queira recomendar, por favor, fala comigo que eu acrescento aqui!
molly perdeu a maior parte da visão quando tinha 14 anos, mas antes disso ela enxergava cores, natureza e como a família dela era (mas ela sempre foi legalmente cega, desde o nascimento). porém, molly agora tem 25 anos e já faz mais de 10 desde que ela perdeu o resto de sua visão. ela não se lembra como as cores são ou como alguns animais são porque faz uma década que ela não os vê. ela sabe quais cores combinam umas com as outras, mas isso se dá por anos de convivência em sociedade (as pessoas comentando quais cores ficam bonitas juntas e quais cores ficam estranhas). então, se faz muito tempo desde que seu personagem perdeu a visão, ou se ele acabou se mudando da cidade onde cresceu, ele provavelmente não vai ter nenhuma memória visual para usar.
seus leitores vão criar seus próprios cenários automaticamente, eles já fazem isso mesmo com muita descrição visual. não importa o quanto você descreva um quarto, uma casa ou uma praia, as pessoas sempre vão visualizar de acordo com as coisas que eles já conhecem e viram (eu uso modelos de casa que eu já estive antes quando leio um livro onde o personagem mora em uma casa, faço o mesmo com apartamentos. a imagem da minha mente nunca vai ser idêntica ao que foi descrito, mas não consigo evitar).
sendo assim, os leitores sabem como um bairro urbano se parece. eles sabem como é uma praia, uma floresta ou um campo florido. também sabem como é uma escola, hospital, lojas de departamento e restaurantes. os cérebros deles vão automaticamente preencher as lacunas da descrição com alguns detalhes que eles sabem que pertencem a esses lugares. você só precisa dizer onde o seu personagem está, ou onde ele entende que está.
uma dica para acabar gatilhando uma imagem mental na cabeça de alguém com apenas algumas palavras. use locação, horário, o quão lotado ou vazio o lugar está, etc. por exemplo, uma praia calma e pacífica versus uma praia lotada e cheia de lixo. dois cenários diferentes, mas descritos com apenas algumas palavras. uma cafeteria moderna e lotada ou uma cafeteria tranquila e meio hipster? uma balada barulhenta? um bar obscuro? um banheiro público sujo? todas essas palavras trazem diferentes imagens na sua cabeça baseadas em experiências passadas, mas eu utilizei apenas poucas palavras para cada cenário.
coisas que seu personagem sempre vai saber (menos em circunstâncias especiais)
o lugar onde ele está (a não ser que tenha sido sequestrado ou apagou e acordou em um lugar novo, nesse caso, você decide como fazer ele perceber onde está);
a hora do dia (a não ser que esteja drogado ou seja péssimo em horários);
norte, sul, leste e oeste (pessoas cegas são melhores nisso do que pessoas que enxergam. eles acabam se ensinando sobre o assunto para não se perderem);
a estação do ano e o clima;
se o lugar está cheio, vazio ou com uma quantidade ok de pessoas. também se aquela quantidade de pessoas é comum para aquele lugar e hora.
isso é o suficiente para começar, mas agora você precisa adicionar alguns detalhes sensoriais não visuais.
os outros sentidos do seu personagem pode pegar outros detalhes
seu personagem vai ouvir o barulho das folhas ao serem pisadas, vai ouvir elas raspando contra a calçada conforme ele move a bengala. vai ouvir o trânsito ou as crianças brincando no parque, vai ouvir os passos atrás dele numa rua quieta ou skates zunindo por perto. seu personagem vai sentir a areia nos dedos, a maciez com que a grama abaixa conforme ele pisa, uma lama escorregadia, a calçada rachada ou o asfalto esburacado embaixo de sua bengala. também vai sentir a tinta da parede descascando embaixo das suas unhas, a calda pegajosa na mesa que ele acabou não vendo antes de colocar a mão ali. seu personagem vai sentir o sol no seu rosto, vai sentir a brisa do vento, vai sentir o cheiro de comida no restaurante que está visitando, ou o cheiro da sujeira molhada depois da chuva (quando saio de casa, geralmente consigo sentir o cheiro da sujeira da rua molhada antes de ver as poças no chão). os outros sentidos dele podem adicionar detalhes que a visão nunca poderia.
notas da tradutora: essa frase entre parênteses se trata da experiência pessoal de mimzy, não minha. já disse antes, mas não custa repetir.
como escritor no geral, você precisa se acostumar a utilizar todos os 5 sentidos enquanto escreve, mas considere isso de forma ampliada quando os utiliza para compensar a falta de descrição visual.
descrevendo conversas sem enxergar
pode parecer estranho, mas tem muito mais visuais envolvidos em uma conversa do que você pensa. algo entre 60 e 90% da nossa comunicação é não verbal (já ouvi várias versões dessa estatística e não quero ter que procurar de novo, mas acredite).
isso significa que o que alguém diz não é a única informação que você recebe. pessoas que enxergam podem usar postura corporal e expressões faciais para captar o humor de alguém durante uma conversa. uma careta, um sorriso, braços cruzados, movimentos agitados com os braços, rolar de olhos, expressão irritada, troca de olhares, caras engraçadas, tudo isso. em alguns casos, seu personagem cego talvez veja o sorriso ou a postura de alguém, caso ele ainda tenha visão o suficiente pra isso, mas e se ele não tiver?
seu personagem não sabe quem está sorrindo ou franzindo a testa, troca de olhares não são possíveis e ele não vai notar um amigo rolando os olhos (a não ser que a visão restante dele o possibilite de, algumas vezes, ver essas expressões. por exemplo, quando bem de perto e a luz estiver boa).
seu personagem está usando tons vocais e escolhas de palavra para descobrir as emoções de quem fala. uma fala rápida sugere urgência ou animação. frases quebradas ou gaguejadas sugerem ansiedade, timidez, culpa, mentiras, agitação. tons calmos, fala devagar e uma risada leve implica em uma conversa fácil e sem tensão. palavras pronunciadas erradas e uma fala arrastada significa embriaguez, exaustão ou alguém machucado.
amigos e família às vezes vão completar detalhes que seu personagem não vê
isso é uma experiência pessoal, é muito comum para meus amigos e família pontuarem detalhes visuais pra mim enquanto eu estou fora, especialmente se são detalhes com os quais eu me importaria, ou que me deixariam felizes de saber.
"tem um gato laranja naquele telhado", "ali tem um lindo jardim com várias rosas", "tem duas crianças brincando com sabres de luz ali fora", "tem um cara dançando na rua", "tem outra pessoa andando com uma bengala alguns metros de distância de você", "tem bandeiras do orgulho penduradas naquele prédio" (isso foi no último verão enquanto estava num carro numa cidade próxima, fiquei bem feliz em ouvir isso).
ou mencionar coisas que seriam perigosas pra mim, como "tem uma multidão chegando", "estamos andando no estacionamento agora", "tem alguns cones ali na frente", "tem uma escadaria perto, ande pra sua direita", "tem alguns skatistas vindo em nossa direção".
ou mencionar coisas sociais que me interessem, como "aquela pessoa tá olhando pra você", "tem uma pessoa bonita ali", "parece que fulano não tá gostando muito do papo com sicrano", ou até mesmo "fulano e sicrano estão dançando/fumando lá fora/rindo/brincando", qualquer coisa assim.
às vezes são coisas que são inapropriadas e rudes, mas acredite, as pessoas vão te dizer quando sabem que você não consegue enxergar, tipo "nossa, a roupa daquela menina é horrível" ou "não gosto daquelas tatuagens", ou até mesmo "ele parece um orc". se a companhia do seu personagem cego for do tipo que julga bastante, provavelmente essas seriam coisas que ela falaria.
identificando outras pessoas numa conversa
aqui vai uma pergunta importante, seu personagem enxerga o suficiente para identificar uma pessoa pelo rosto, corpo ou jeito de andar? não? então seria bom fazer isso aqui:
se uma amiga ou colega de classe chega no seu personagem, ela deve dizer algo como "oi, fulano, aqui é sicrana" ou se apresentar de alguma forma que faça seu personagem saber com quem ele está falando, aí então a conversa começa.
se você me disser que seu personagem reconhece todo mundo apenas pelas vozes, eu vou te dizer que você está errado.
humanos não são capazes de produzir tons de voz super únicos que os diferencie de outros 7 bilhões de humanos. e também, ninguém (nem mesmo os cegos super heróis que vou te dizer pra evitar escrever na parte 3) é capaz de reconhecer a voz de todo mundo que conhece.
seu personagem talvez reconheça uma voz específica se:
for de algum dos pais, irmãos ou melhores amigos, talvez. mas não é uma certeza, eu não consigo diferenciar a voz da minha mãe em um lugar lotado.
for um sotaque distinto e reconhecível, tipo um amigo russo morando nos estados unidos.
for uma voz muito aguda ou muito grave que realmente se destaca, mas é pouco provável.
se seu personagem reconhecer a voz de alguém, provavelmente isso só aconteceu pelo contexto. eu reconheço as vozes dos meus professores se eu estou em alguma parte específica do campus onde eu normalmente os vejo. eu talvez reconheça as vozes de alguns dos meus colegas de sala se eu estiver na sala, mas eu nunca reconheceria se eu estivesse em outro lugar. eu também consigo reconhecer vozes de atores se eu estou assistindo TV (na verdade, é mais que eu reconheço os diálogos de filmes e séries que eu já assisti e lembro de quem interpretou aquele personagem).
em algumas circunstâncias, talvez seu personagem consiga reconhecer a voz de alguém. porém, por favor use o método de "oi, fulano, aqui é sicrana" porque é bem mais confiável e seria bem legal se as pessoas que lessem o que você escreve começassem a se apresentar aos amigos cegos.
obviamente, nem todos os personagens vão saber que deveriam se apresentar ao seu personagem cego dessa forma, porém, seria legal pensar que seu personagem cego ensinou os amigos bem o suficiente ao ponto que eles começaram a fazer isso.
e é isso para a parte 2, espero que tenha ajudado!
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