Tumgik
#desde que você esteve ausente
es-crevendo · 7 months
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Quero poder te tocar, tocar a sua alma, tocar o teu corpo e te tocar de todas as formas possíveis. A necessidade de te ter por completa atiça meus pensamentos. Esses desejos da carne me tomam toda vez que vejo esse seu corpo, essa tua pele macia que meus dedos acariciam com toda a delicadeza do mundo e que arrepia cada centímetro do que eu poderia chamar de obra de arte, esse corpo me enlouquece. Eu seria completamente doido se não te notasse, teus olhos me enxergam, eles veem a pureza dos meus sentimentos, mais também notam a maldade assim que te puxo pra mais perto e a respiração ofegante logo é percebida. Esse teu beijo que me provoca ainda mais, fazendo meu desejo por você só aumentar. Já te tenho, você me têm, mais quero mais, quero para sempre. Meu desejo é te ter todos os dias, te ter de corpo e alma. Logo beijo teu pescoço  e me ponho a beijar teu corpo inteiro, você sente todas essas emoções, até as minhas costas ficam meio doloridas com esses arranhões. Mais mesmo assim continuo, essa dor é boa, agora consigo te sentir mais do que nunca. Podemos ficar aqui até o amanhecer.
Eu seria completamente doido se não te notasse
Welington
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lagrimasepapel · 1 year
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No momento que me dei conta que não teria mais você, eu quis quebrar meu celular, quebrar tudo que tava na minha mesa! No fundo, eu já estava quebrado, e depois de estar quebrado a gente não quer que nada mais fique inteiro.
- Lágrimas e papel
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srmoretti · 3 months
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armazemda-dor · 7 months
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“Você sempre foi minha melhor…
pior lembrança.”
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jhunyy · 1 year
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Aquele cigarro soube-me a ti, calmo, relaxante e vicioso. No fumo desenhei os teus traços, e entre os seus espaços, os teus olhos vibrantes, a tua figura predileta. Se sonhasse contigo não seria tão vívido.
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marrziy · 2 months
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Rafe Cameron x Male Reader
"Assopre o pavio"
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• Série: Outer Banks (2020)
• Personagem: Rafe Cameron
• Gêneros: drama /dark
• Sinopse: seu namorado, que há dias você cogita converter em ex, tem o péssimo hábito de simplesmente sumir sem dar explicação. Após três dias sem contato, ele bate na sua porta, confessa um crime e cobra conforto de você, como se fosse fácil ignorar que o seu parceiro tirou a vida de alguém a sangue frio.
⚠️ Avisos: relacionamento tóxico, relacionamento abusivo, violência, briga, discussão, obsessão, menção a drogas e insinuações sexuais. Final completamente pessimista!⚠️
• Palavras: 2.6k
3° pessoa - passado
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Ter pais ausentes não era tão ruim assim. Você tinha um baita casarão só para si, e a companhia silenciosa dos empregados durante o dia era melhor do que a daqueles que te botaram neste mundo luxuoso e imperfeito. As viagens constantes, seja a negócios ou para trepar feito coelhos em um hotel à beira mar, te livravam de uma mãe que fazia escândalo sobre qualquer fiozinho fora do lugar em sua cabeça e de um pai que gritava com sua mãe por ela estar gritando.
Mas ter um namorado ausente não rolava. Você queria estar com Rafe naquela tardinha fria, aproveitar a mansão vazia com ele, ser criativo e testar lugares novos, como a bancada da cozinha, que na sua opinião, era espaçosa demais para ter uma única função.
Mas fazia três dias que ele andava te dando perdido. Rafe ignorava suas ligações e não respondia suas mensagens.
Buscar se situar através dos familiares dele era como tentar rechear um pastel de vento. Rafe teve a quem puxar, o pai tinha a mesma aura de gasparzinho e raramente dava o ar da graça. A madrasta do maldito distribuía migué, sabia tão pouco e o que sabia, não contava. Sarah, depois que começou a andar com os Pogues, afastou-se da bolha Kook, da qual você ainda estava preso, e Wheezie estava tão perdida quanto você.
Não era a primeira vez, era comum, mesmo não devendo ser, Rafe ficar algum tempo longe. Ele estava metido em muitas merdas e quando se isolava, fazia para não te envolver.
Mas nunca durou tanto…
Você sabia que algo estava acontecendo, pois desde ontem os portões da família Cameron estiveram fechados para todos.
E quem dera a ausência fosse o único obstáculo. Quando compartilhavam espaço, muitas vezes, as coisas terminavam de modo trágico entre você e Rafe.
Namorá-lo era como ter um lindo sapato no armário, mas de numeração errada: deslumbrante, de aparência perfeita, porém, quando calçado, mostrava-se defeituoso, por ser dois números menores que seu pé, esmagando os dedos e resultando em dolorosos e duradouros calos a cada passo teimoso.
Passava da hora de se livrar desse sapato.
Rafe era instável, você sabia que havia algo errado com ele, já sentiu na pele o quão agressivo ele podia ser e, como alguém que se importava, tentou ajudá-lo, e quando não podia, estava lá com ele, para enfrentar o que fosse.
Entretanto, você não era de ferro e nem sempre esteve disposto a passar a mão na cabeça da fera, ainda mais quando ela insistia em morder o mesmo local, perpetuando o erro.
As coisas passavam do limite com frequência e a última ida da vaca ao brejo ainda estava fresca na memória. Foi no início do verão, o dia que começou perfeito terminou caótico no momento em que você encontrou um pino no quarto de Rafe com aquele pó branco. 
Ele havia prometido a você, jurou de pé junto que iria parar…
Sua reação foi imediata, você estava gritando, exigindo explicações e Rafe só lhe dava desculpas. No calor do momento você ameaçou terminar, disse que iria deixá-lo caso ele continuasse usando aquela merda. No seu imaginário, Rafe iria se retrair com a ameaça, mas não… O Cameron foi violento. Primeiro um tapa - sua bochecha ardia -, depois um empurrão - suas costas latejaram contra a parede - e por último os gritos no seu ouvido.
Enquanto Rafe exclamava que você não podia fazer aquilo, que você era dele e ele era seu, você tinha mais certeza que sua menção à término não era apenas uma falácia.
A cada dia que passava se tornava uma necessidade.
Esparramado no sofá, você encarou o bate-papo no celular, onde você conversava sozinho. Rafe sequer visualizou. Com um resmungo frustrado, você desligou o aparelho, o largou na mesinha de centro e repousou as duas mãos na barriga com os dedos entrelaçados, se acomodando melhor no sofá enquanto divagava olhando fixamente para o lustre no teto.
Vocês dois estavam superando a última divergência, tudo estava ocorrendo bem, as interações recentes foram super agradáveis, entretanto, no meio do mar de rosas, Rafe simplesmente nadou para longe.
Era tão, tão, tão estressante! As marcas no seu corpo estavam sumindo, você finalmente conseguia olhar para o espelho sem querer chorar e aí, sem mais nem menos, ele desapareceu.
Sumiu no instante em que você estava curado.
E retornou para te machucar novamente.
O som da campainha ecoou por toda a estrutura moderna. Em seguida, seu corpo contraiu em um espasmo involuntário devido à quebra abrupta da quietude. O susto lhe rendeu uma mordida na língua e, na sequência, a pessoa na porta teve o nome da mãe profanado.
Você deslocou-se até o hall de entrada, tenso e um pouco apreensivo; afinal, não esperava visitas. O olho mágico te permitiu visualizar o corpo do outro lado, e assim que identificou Rafe, imediatamente destrancou a porta.
Mas não foi você quem abriu.
Assim que a tranca girou, Rafe empurrou a madeira branca e você recuou alguns passos, evitando dar de cara com o grande retângulo. Os braços do Cameron rodearam sua cintura, impedindo-o de regredir muito. Ele colidiu seus corpos, te abraçou com força e afundou o rosto na curvatura do seu pescoço, inalando a colônia que costumava pedir para você trocar, pois a considerava amadeirada demais para alguém tão doce.
Rafe tateou suas costas, deslizou os dedos em sua coluna, desesperado para te sentir e se certificar de que não era uma miragem. — Porra… eu precisava tanto disso. Senti tanto sua falta!
— Eu tô aqui… Sempre estive. – você retribuiu o abraço, só notando a falta de harmonia quando seu carinho morno contrastou com a afobação dos braços de Rafe ao seu redor, te apertando contra ele, quase os tornando um. — Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? – seu tom era preocupado inicialmente, mas seu interior não era resumido a isso, não era tão organizado ao ponto de canalizar um sentimento por vez. — Por que não me respondia? Iria morrer caso mandasse uma mensagem? – você tentou não transparecer o ressentimento que te corrompia. Com certa aspereza, você desfez o abraço.
Mas Rafe não permitiu seu distanciamento e pressionou as duas mãos em ambos os lados do seu rosto. — Quem se importa? Eu tô aqui agora, não tô? Deixa essa merda pra lá e vamos recompensar o tempo longe um do outro. – ele uniu os lábios aos seus desajeitadamente, e você tentou acompanhá-lo naquela união afoita.
A língua de Rafe invadiu a sua boca, puxando a sua língua para dançar sem antes convidar. Ele dava passos para frente, adentrando mais a mansão enquanto te fazia caminhar para trás. — Eu… eu… – sua fala era dificultada conforme o beijo aprofundava. Instintivamente, você levou as mãos aos pulsos de Rafe, que mantinha as palmas nas suas bochechas ao te guiar. — Eu me importo! – um pânico inofensivo dominou seus sentidos, resultado da pequena representação do seu relacionamento naquela simples ação.
O beijo rolava e você, de olhos fechados, caminhava de costas para o rumo ao qual era conduzido, e Rafe era quem conduzia, mas ele também estava de olhos fechados e não via o rumo.
O hall virou lembrança. Na sala, você pisou no freio, parando Rafe com as palmas esparramadas em seu peitoral. Você virou o rosto e Rafe migrou com os beijos para seu pescoço. — Me responde. – sua voz apenas o impulsionou a afundar os dentes na sua pele. — Amor, por favor… – a área avermelhada latejava. Você afastou o rosto do Cameron, buscando pelo olhar dele enquanto ele insistia em desviar. — Não me deixe no escuro outra vez... Fala comigo.
Após alinhar a cabeça de Rafe com a sua, você percebeu o porquê de ele evitar o contato visual. Você desbotou ao testemunhar as pupilas dilatadas e a leve vermelhidão nos arredores das orbes culpadas.
— E-eu fiz algo ruim, algo muito, muito ruim mesmo…
Não foi surpresa, pessoas ruins faziam coisas ruins. Mas você nunca testemunhou Rafe afetado após fazer algo ruim.
— Eu preciso que… que você me diga que tudo ficará bem… preciso de você ao meu lado… é só isso que eu quero! – A estrutura de Rafe estava tensa. As mãos trêmulas dele agarravam as laterais da sua camiseta, amassando o tecido entre os dedos, impondo o toque obsessivo com necessidade. — Antes que eu te conte, me promete que não vai virar as costas pra mim?
— Eu prometo. – um marejar suave alagou as íris azuis do seu namorado, isso te influenciou e a sua expressão suavizou. Gentilmente você aninhou as mãos do Cameron nas suas, acariciando os nós dos dedos. — Como eu disse, estou aqui, amor. Tá tudo bem… – você liberou uma mão e a levou até o rosto de Rafe, que de prontidão esfregou a bochecha na palma macia, fechou os olhos e aproveitou o toque.
Naquele instante, ao seu lado, Rafe se sentiu leve, livre de parte do tormento que o fazia apodrecer em pânico e agonia.
Era isso que ele buscara… Uma pausa na culpa que o assombrava por saber que fez o que fez e que faria de novo se precisasse.
— Eu matei a xerife Peterkin. – Rafe fitou seus previsíveis olhos arregalados com neutralidade, confessando aquele crime como se não passasse de fofoca. — Mas não foi por querer, eu… Quer dizer… Ela tava apontando uma arma para o meu pai! Eu só defendi a minha família, okay? – ele trocou as posições das mãos, sendo ele a agarrar as suas, apertando-as dolorosamente. — Não me olha assim! Foi legítima defesa, porra! Você faria diferente?
— Que merda, Rafe! – você sequer se perguntou sobre a veracidade do ocorrido. Na sua cabeça, a possibilidade, mesmo nunca vindo à tona, parecia possível. — Ela andava por aí com uma estrela no peito, caralho! Devia apontar uma arma pra alguém todos os dias! Você sequer procurou saber o motivo! E se-
— O que você tá insinuando? Que meu pai merecia o cano de uma arma na nuca? Pense bem na resposta, querido. – Rafe te puxou bruscamente para perto, sussurrando rouco no pé da sua orelha. — Cê tá chutando muito, não acha não? Eu sequer detalhei as coisas e você já tá supondo assim? – as palavras invadiram seus ouvidos e permaneceram na cabeça. O tom baixo de Rafe era assustador, você preferia tê-lo gritando consigo.
— Não, e-eu não quis dizer… – conforme a nuvem cinzenta se dissipou na mente lenta, mais inflado era o temor que fez seu peito inchar e murchar afoito. Sempre que você tentava aniquilar o contato, se retraindo para si, Rafe te puxava com brusquidão, impedindo você de se afastar. — Mas e ela? Ela merecia o cano na nuca?
— Eu disse que estava defendendo o meu pai, fiz o certo, então, naquela ocasião… sim.
No início do dia, você ansiava por um sinal, qualquer coisa vinda daquele que jogava pedrinhas pintadas de dourado no seu poço. Mas bastou tal sinal reluzir para que você sentisse saudade de estar só e clamasse por distância.
Você se exaltou e empurrou Rafe. Longe ao ponto de conseguir ser valente, você batalhou para se manter firme, pois se fraquejasse, o Cameron teria alguém para devorar. — É melhor você ir embora. – a voz, fácil de manipular, soou certeira, mas seus olhos espelharam o quão frágil era a fachada.
No instante em que Rafe deu um passo para frente e você deu um para trás, a raiva que traçava a expressão dura na face do Cameron foi substituída por um sorriso ladino e olhos interessados. - Que foi? Vai dizer que tá com medo de mim?
Pela primeira vez você parou para pensar que estava lidando com um assassino.
Seu namorado assassino.
A aura intimidante do Cameron te sufocava, e você, acostumado com o sufoco, adotou o papel de presa sem nem perceber. — Você não tá na sua casa, Rafe! Não pode fazer o que bem entender aqui! – você recuava sem desgrudar a atenção do outro, usando os braços esticados na frente do corpo para garantir o espaço que você tanto prezava naquele momento.
O loiro mordeu o interior da bochecha esquerda e uniu as sobrancelhas, cerrando a feição. — Vai mesmo usar essa merda pra tentar me afastar? Não seja tão patético, amorzinho. Lembro bem dos seus pais dizendo para eu me sentir em casa quando vim aqui pela primeira vez. – o sorriso estúpido de Rafe cresceu quando você não tinha mais caminho para retornar. — Parece que eu te encurralei, babe.
Entre ele e o braço do sofá, restava orar por um meteoro, por dias melhores com desastres maiores para que a magnitude do seu inferno se reduzisse a porra nenhuma.
Rafe empurrou seus ombros, sem sequer investir força. Foi o suficiente para te fazer cair, suas pernas em contato com o braço do sofá permitiram isso.
Você estava na beira do abismo. Se não houvesse interferência, o vento teria te derrubado.
Você reajustou rapidamente a posição desajeitada no sofá após a queda, ergueu o torço e arrastou o quadril no estofado, afastando-se da baita e ordinária presença do seu amor, razão do seu temor. — Não… – foi seu último chute no cachorro morto.
Rafe engatinhou em sua direção, afastando as almofadas conforme afundava as mãos e os joelhos no macio. — Tô pensando agora e… talvez eu queira que você tenha medo de mim. Ver essa sua carinha assustada só me faz ter mais certeza disso. – aquele belo rosto maníaco sorria lindamente enquanto amargava o ambiente com sua sinceridade cruel. — O medo é subestimado. É através dele que conseguimos qualquer coisa dos medrosos. Pra mim, é uma ferramenta.
A desistência finalmente te consumiu quando você teve Rafe sobre o seu corpo, com as palmas repousando nos lados da sua cabeça e a face rente a sua, respirando próximo a ti. Você só conseguia se retrair e afundar no sofá, almejando ser engolido pelas dobras do móvel.
Você nem se assustou ao ter a mão de Rafe no seu pescoço. Ele mantinha os dedos ao redor da sua garganta, sem apertar de fato. O loiro canalizou a fúria na mão esquerda, que apertava o seu pulso contra o material macio do acolchoado ao ponto dos ossos doerem e a pele avermelhar.
Sua primeira lágrima desceu, proveniente unicamente da dor física, visto que seu estoque emocional de lágrimas estava seco.
— Eu vim aqui pra você me confortar, mas aparentemente, os papéis se inverteram. É você que faria de tudo por conforto agora, né? – Rafe deitou contra o seu corpo trêmulo, colou o peitoral no seu, juntou seus abdomens e entrelaçou as pernas nas suas. — Relaxa amor, eu tô aqui pra isso. Eu e somente eu. – ele deslizou a ponta do nariz por sua clavícula, pescoço e bochecha até ter a cartilagem unida à sua, mas enterrou o improvável indício de carinho ao esfregar o quadril no seu, garantindo que você sentisse a ereção dele pulsando dentro da bermuda, esticando o tecido fino enquanto clamava por você, latejando contra o seu estado mole. — Mas você tem que ficar quietinho, não pode falar com ninguém sobre as coisas que conversamos aqui, entendeu? – você acenou, somente porque Rafe agarrou o seu queixo e forçou sua cabeça a balançar para cima e para baixo. — Bom garoto. – ele ronronou próximo aos seus lábios, quase gemendo devido a fricção cada vez mais intensa. — Agora, meu medrosinho… me beije se quiser que os seus miolos permaneçam dentro da sua cabeça.
Rafe foi o seu primeiro tudo.
Seu primeiro amigo, sua primeira briga, sua primeira paixão, seu primeiro soco, seu primeiro beijo, sua primeira foda e seu primeiro namorado.
E você tinha medo de que ele acabasse sendo o seu último tudo também.
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incerteza · 2 years
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Agora você não passa de uma página rasgada de uma história mal contada. Costumávamos ser tudo, hoje não somos nada. Você se tornou minha memória mais dolorosa. Uma pena.
Sarah Lima. Desde que você esteve ausente.
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mirellealmeidaa · 9 months
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Hoje pensei em você... E doeu de novo, como sempre quando a saudade bate. Tem sido assim meus dias, desde você decidiu partir. Saudades intensas e um desejo de te procurar, porém até que estou resistindo bem, haha. Já tem alguns dias que não fico te escrevendo mensagens e não acabo não enviando, que digito seu número mas acabo não ligando. Pouco a pouco tô conseguindo seguir em frente. Acho que no fim, parar te procurar foi a melhor decisão que tomei. No fim, não adianta dividir alguns momentos contigo e depois desfrutar de sua ausência. Não adianta de nada te ter momentos bons e nos ruins, eu me encontrava sozinha. Não adiantava. Você sempre esteve muito ausente, nunca me procurava, nunca fez questão de mostrar que se importava, e eu sempre ali tentando te fazer ficar e tentando receber o mínimo de atenção de ti. Mas no fim, eu percebi que não quero nada pela metade. Se eu me dou por completo, também quero sentir isso de ti. Eu me desgastava demais por você e percebi que você nunca se importou com meus esforços. Então é isso, posso até estar sentindo sua falta agora, mas vou ficar na minha, não vou atrás de ti. E percebi que fiz a coisa certa, porque mesmo depois de tudo que passei e aguentei por ti, você não deu um passo por mim e não mandou uma mensagem se quer. Enfim, espero que você esteja bem por aí, porque eu estou ficando bem por aqui e não pretendo voltar.
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estudantebipolar · 2 years
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Eu, bipolar.
Nunca entendi meus sentimentos.
Até procurar ajuda, começar um acompanhamento psicológico e posteriormente psiquiátrico e neurológico. Nesse processo, três anos depois, fui diagnosticada com transtorno de bipolaridade.
(Sei que esse é um privilégio para poucos, mas tudo começou com ajuda da universidade e posteriormente com um plano de saúde acessível que um trabalho de caixa no shopping e uma carteira assinada temporariamente tornaram possível).
O diagnóstico me deixou em pânico, mas entendi que poderia ser também uma chave. Mas eu queria não precisar de chave nenhuma.
Desde pequena gostava de estudar, aprender e conhecer as coisas, mas nunca consegui manter o foco em nada. Minha vida turbulenta, com uma família desestruturada, longe da minha mãe, com um pai ausente e uma madrasta que não me suportava, certamente contribuíram para isso, mas eu só entenderia o que estava acontecendo, 7 anos mais tarde,quando entrei na faculdade, 
A partir daí, comecei a entender porque não conseguia manter um emprego, terminar um curso e manter amizades. 
Minha aprovação em uma UF e início de curso seriam um momento de liberdade, descobertas e desafios acadêmicos que eu sonhava em ter, mas resultaram na expansão daquela voz que sempre esteve presente na minha cabeça.
Hoje, me sinto apenas cansada, muito cansada. Essa luta constante para conseguir viver um dia após o outro, uma hora me sentindo capaz de tudo, acreditando em mim e nos meus sonhos e outra afundando em uma areia movediça que me deseja, me sufoca e me diz que não importa o quanto eu tente sair dali, nada será possível.
Viver entre a extrema alegria e depressão resultou em um viver com medo, me ensinou que as conquistas são mais difíceis de manter do que alcançar e me trouxeram o desejo profundo de desistir a todo momento, não importa em qual pico eu esteja.
O suicidio não só é uma opção, como também é um objetivo. Estou sempre em busca de mortes autoinfligidas que sejam suportáveis até que o fim chegue, que sejam menos traumáticas para aqueles que eu amo e principalmente, que sejam definitivas, pois o retorno de uma tentativa de suicidio é uma tortura para quem fica.
E isso só me faz lembrar que quando eu ainda era criança, entre 10 e 12 anos, que sentia que não chegaria aos 18. E que quando fiz 19, sentia que não chegaria aos 22 e agora, aos 24, rezo pela coragem de acabar com isso e não completar mais nenhum ano. 
Então, quando vejo as notícias de suicídios se multiplicando aos montes, vejo muitos julgamentos e condenações às almas dessas pessoas, só consigo pensar,  “Eu te entendo”, “Sinto muito por essa dor ter te acompanhado” e “Admiro sua coragem”.
Sei que sou amada, tenho um companheiro maravilhoso, que nunca me deixou sozinha, que compartilhou os melhores e piores momentos nos últimos 5 anos, sei que apesar de todos os passos em falso que dei, consegui chegar à muitos lugares que sonhei um dia, e isso só me faz sentir uma coisa, culpa.
Como assim sou tão cega, ingrata e infantil, a ponto de não conseguir superar isso? E esse sentimento me consome, mesmo tendo plena consciência de que é uma doença.
Infelizmente, a cura não é uma opção, e os tratamentos são feitos com base em tentativa e erro. A cada troca de medicação eu sentia esperança, mas após tantas mudanças por conta de um corpo resistente, agora só sinto medo dos efeitos colaterais e de um esforço em vão.
Só para você saber, pensar que vai passar, que tudo sempre passa, um dia já foi o suficiente para aguentar cada minuto de tristeza e apatia, mas agora se tornou um óculos que me permite enxergar a prisão em que vivo e que ganhou o poder de invadir meus momentos de alegria.
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girlbewildered · 1 year
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Hierofania
Hierofania é a manifestação do divino ou do sagrado. O sagrado pode ser o crucifixo herdado, a imagem adorada ou a missa de domingo.
O meu sagrado é a memória.
A memória de tempos melhores, de tempos mais leves e salubres. Tempos em que você esteve aqui, em que eu estive aqui.
Desde que você decidiu ir embora tudo tem sido mais difícil do que conseguiria descrever. Eu sinto sua falta, falo em pensamentos, em voz alta, em sonhos, tudo na esperança de ter uma resposta sua ou do universo, mas é tudo um grande eco, um grande vazio.
Desde que você decidiu ir embora sinto que levou minha essência com você. Como continuar vivendo no mundo em que você era o meu guia e decidiu que não valia mais a pena tentar? Como não pensar no mesmo se você sempre foi meu maior modelo? Nem mesmo os melhores momentos são tão bons quando me lembro que não posso compartilhar eles com você.
A minha hierofania é dolorosa, ausente e presente na mesma medida.
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koelhito · 9 days
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é rara as madrugadas que não me pego pensando em você
lembrando de todos os momentos bons e felizes que tive contigo no ano de 2020 a diante, e na forma como você salvou a minha quarentena na época assustadora do covid
já se passaram mais de 4 anos e você não saiu da minha mente, do meu pensamento e do meu anseio um dia sequer
me apaixonar por você foi tão fácil, tão rápido! que quando percebi já estava perdida
me assustei bastante com tudo isso e com o fato de nem te conhecer pessoalmente
e infelizmente deixei a insegurança de um relacionamento a distância falar mais alto do que o medo de te perder…
ainda me lembro do dia em que por um momento de fragilidade e receio acabei decidindo por um fim em tudo o que nós estávamos construindo
desse dia em diante sinto um vazio enorme dentro de mim
vazio esse que sei que é de total culpa minha, e com isso também surge o arrependimento…
mas é muito tarde pra voltar atrás, por mais que meus sentimentos por ti prevaleçam até hoje, sei que te magoei bastante com toda minha inconstância
e também sei que por mais que eu tente eu nunca vou conseguir te ter a distância
sempre precisei que estivesse aqui comigo, do meu lado desde o amanhecer ao anoitecer
eu queria muito poder te ter no calor do meu abraço, e no silêncio confortável da minha companhia, sentir o seu cheiro, ouvir sua risada e sua voz ecoando no meu ouvido
espero algum dia poder ter tudo isso, quando nós tivermos nossa independência, e a maturidade para mudar totalmente a vida, a cidade e o ciclo de pessoas ao nosso redor, até lá, continuarei aqui, sonhando com o nosso grande talvez
te procurar em outras pessoas, tentar te esquecer com outras companhias não me resultou em nada além de decepção e alivio: decepção em saber que nada e nem ninguém nunca será capaz de te substituir e de me fazer querer estar ao seu lado a todo tempo, e alívio em saber disso
sei também do risco de te perder, da possibilidade de você se apaixonar por outra pessoa e querer viver a vida sem a sombra do nosso passado, e isso me faz ter um milhão de sentimentos diferentes, incluindo pesar e compreensão; pesar por não poder te ter, por outra pessoa ter feito o que eu nunca fiz e compreensão por saber que você tem que viver sua vida e ser feliz, mesmo que isso signifique que o - nós - nunca irá acontecer
porém por outro lado fico alegre por ti, pela sua felicidade e por você não viver nessa angústia, arrependimento e espera infinita igual a mim
mas peço muito a Deus para que nunca seja tarde, e para que ele nos dê esperança e aprendizado para quando estivermos prontos pra viver a nossa vez
eu almejo muito por ti, pelo teu sucesso, pela sua felicidade e evolução, sempre estive e sempre estarei ao seu lado, mesmo estando ausente na sua vida não deixo de querer o melhor pra ti um segundo sequer
peço também para que você me perdoe… perdão por ser tão insegura, por não ter permanecido e lutado pelo nosso relacionamento, por não ter coragem o suficiente pra abrir mão de algumas coisas por nós
mas a verdade é que sempre tive medo, medo de que quando você me conhecesse não gostasse de mim, perceber que sempre esteve enganado e que se apaixonou por uma personalidade minha que não existe mais
medo de nossas almas as quais eu sempre afirmei serem gêmeas acabarem não sendo, medo de não sermos tudo o que eu sempre sonhei que seríamos
saiba que eu sinto a sua falta a cada dia que passa, sempre senti e continuarei sentindo até o dia em que finalmente vou poder saciar o anseio de te ter comigo
mas até lá, continuarei aqui, levando a vida com calma mas implorando aos céus que os dias passem voando, para até quando nós voltarmos a conversar novamente e reacender toda a nostalgia e os sentimentos daquele tempo
porque eu sei que não importa quanto tempo nós fiquemos afastados, o destino sempre vai acabar nos unindo novamente, na hora certa, no dia certo
então eu darei tempo ao tempo e até esse dia chegar eu ainda estarei aqui pensando em ti, e além de tudo, te amando!
ainda sinto o fio vermelho sendo puxado no meu braço, espero poder senti-lo pra sempre e torço para que continue sentindo daí também.
“ te prometo... não importa onde estaremos neste mundo... te prometo que nos encontraremos outra vez. “ - mitsuha.
" eu só queria te dizer que, independentemente de onde você for parar nesse mundo, eu estarei procurando por você." - taki.
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es-crevendo · 8 months
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Estava tomado pela sua essência, a verdade é que eu não precisava de mais nada a não ser do seu amor. Quando nos abraçávamos todo tipo de sentimento tomava conta desse meu coração, lembro da vez que você me disse que sempre ouvia o bater dele, com a cabeça encostada no meu peito e os braços envolto há mim nos perdíamos em tanto amor. Tínhamos a mesma idade mais nossas alturas eram totalmente diferentes, você com o seu quase um e cinquenta e eu com o meu quase um e oitenta e dois, essas coisas não havia tanta importância. Quando te via conseguia enxergar e entender o valor da palavra “Perfeição”. Os teus cabelos totalmente pretos e cacheados que iam até o seu ombro, teus olhos castanhos claros que se destacavam em tamanha beleza, a sua pele clara que parecia sempre macia quando eu a tocava. Você sempre corava quando eu segurava os seus braços com delicadeza e te encarava com tanta ternura. Um sorriso logo aparecia em teu rosto, aqueles lábios delicados e rosados que eu amava. Quando estávamos parados nos abraçando foi quando eu percebi que não iria querer sair dali nunca, do teu lado. Fiz morada em seus braços e podia sentir fortemente o bater do teu coração e as palavras, ou melhor sussurros que chegaram aos meus ouvidos dizendo “Não me solte”. Dando a entender o sentido de nunca fazer isso, foi nesse momento que instantaneamente eu a abracei mais forte. Mais forte de um jeito que entenderia que eu nunca a deixaria.
"Quando te via conseguia enxergar e entender o valor da palavra perfeição".
Welington
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lagrimasepapel · 1 year
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Você disse que já tava em outra e pediu que eu seguisse minha vida. Como posso fazer isso se até dias atrás você era a minha?
- Lágrimas e papel
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srmoretti · 8 months
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Eu confiei, acreditei, me doei... Mas no fim, me despedaçaram novamente, e os votos de casamento? Se perderam no tempo!
- Sr.Moretti
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a-estranha · 29 days
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Parte 15
Os dias que se seguiram após a partida de Yannick foram marcados por uma calma aparente, mas por dentro, meu mundo estava em turbulência. Cada dia era um exercício de introspecção, um mergulho profundo em mim mesma, em busca de respostas, de entendimento, de um propósito para seguir em frente.
A solidão, que antes me assustava, tornou-se minha aliada nesse processo. Foi na quietude dos meus pensamentos que pude finalmente me enxergar com clareza, confrontar meus medos, minhas fraquezas, e também reconhecer minhas forças, meus desejos mais profundos.
Passaram-se 410 dias desde que Yannick se foi, e ainda assim, o vazio que ele deixou em minha vida parece inexplicável. Cada momento, cada lembrança, cada suspiro, é como se ele ainda estivesse aqui, ao meu lado, mas ao mesmo tempo tão distante, tão irremediavelmente ausente.
Durante esse período de luto, uma verdade dolorosa se revelou para mim: apesar de ter desejado Leo, de ter me entregado a ele em momentos de fraqueza e solidão, foi com Yannick que conheci o verdadeiro amor. Foi com ele que vivi os momentos mais intensos, os sorrisos mais sinceros, as lágrimas mais verdadeiras.
Decidi, então, junto com Diego, que era hora de honrar a memória de Yannick de uma forma significativa. Foi assim que surgiu a ideia de abrir uma boate em sua homenagem, um lugar onde pudéssemos celebrar não apenas sua vida, mas também a amizade, o amor, a alegria de viver.
Mas minha jornada não se resume apenas a lembranças e homenagens. Ao longo desses 410 dias, descobri muito sobre mim mesma, sobre o amor, sobre a vida. Descobri que nem sempre podemos ficar com quem desejamos, que as circunstâncias muitas vezes nos obrigam a seguir caminhos diferentes, a tomar decisões difíceis, dolorosas.
A minha história vai deixar muitos de vocês revoltados, insatisfeitos e outros surpreendidos. Mas também vai tocar o coração daqueles que compreendem a complexidade dos sentimentos humanos, que entendem que o amor nem sempre segue um roteiro predefinido, que muitas vezes nos surpreende, nos desafia, nos transforma.
Todos somos vulneráveis, nossos sentimentos podem nos trair, nos levar a buscar conforto onde não há, a procurar amor onde só há vazio..
Aprendi que amar nem sempre significa estar bem, que nem sempre quem amamos nos faz bem, e que, às vezes, é preciso deixar partir, deixar ir, para preservar nossa própria sanidade, nossa própria felicidade.
Mas também, nunca é tarde para recomeçar, para reinventar-se, para buscar a felicidade onde ela estiver. E foi assim que Diego entrou na minha vida, não apenas como meu sócio na boate, mas como meu companheiro, meu amigo, meu confidente. Nos momentos mais difíceis, foi ele quem esteve ao meu lado, segurando minha mão, enxugando minhas lágrimas, me fazendo rir quando tudo o que eu queria era chorar.
Às vezes, o amor surge nos lugares mais improváveis, nas pessoas mais inesperadas. E foi assim que descobri que o amor pode renascer das cinzas, pode florescer onde menos esperamos, pode transformar nossas vidas de uma forma que jamais imaginamos possível.
Esta é a minha história, uma história de amor, de perda, de dor, mas também de esperança, de superação, de recomeços. Uma história que, mesmo com todos os seus altos e baixos, me ensinou que o mais importante é nunca desistir de amar, de sonhar, de ser feliz. E é isso que pretendo fazer, dia após dia, mesmo que o caminho à frente pareça incerto, mesmo que as lágrimas ainda insistam em cair, mesmo que o coração ainda doa. Porque no final das contas, o que importa é o amor, é a vida, é a capacidade de seguir em frente, mesmo quando tudo parece estar desmoronando ao nosso redor.
Fim
Por:Jéssica Dos Santos
Agradecimentos
Sempre tive preferência por textos breves que capturassem sentimentos. Esta novela representa um experimento pessoal para aprimorar minhas habilidades de escrita, visando criar narrativas mais complexas. Quero expressar minha gratidão a todos que leram minha obra, especialmente a Shelsea Paruque, cujo apoio diário me incentivou a explorar a criação de personagens e histórias, e ao Alves António Cumbe Júnior, que desempenhou o papel de editor ao fornecer valiosas opiniões para a história.
Espero por vocês na minha próxima história ❤️
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enfaixada · 10 months
Text
Eu sou aquela pessoa que diz pra todo mundo ter fé, ser forte e acreditar, mas olha pra mim, eu estou um caco. Estou com vontade de chorar tudo que ta preso dentro de mim, todos os medos, todos os sofrimentos, todos os erros.. mas tenho medo de chorar e não conseguir parar.
Perdi as contas de quantas vezes eu me fiz acreditar que amanha seria melhor, perdi as contas de quantas vezes eu me fiz acreditar que estava tudo bem e que tudo daria certo, perdi as contas de quantas vezes eu me enganei pensando que isso poderia ser real. É que cansa sabe? Fingir ser alguém feliz, quando estou completamente vazia por dentro.
Sofrimento, tristeza, decepção, pensamentos suicidas, paranoias, um vazio junto com uma agonia dentro de mim, então eu me pergunto até quando vai durar isso tudo.
Eu nunca vou ser a garotinha feliz que você vê todos os dias, porque eu odeio cada pedacinho de mim. Não consigo mais sentir dor, nem alegria. Eu não sinto nada. Está tudo tão confuso… Tantas perguntas sem resposta na minha cabeça. Sim, eu prefiro me manter em silêncio. Porque de todas as vezes que eu falei, que eu mostrei o que eu estava sentindo, ninguém se importou de verdade comigo e muito menos me ajudou.
Tem horas que me dá vontade de sumir, de ir pra longe. Aí eu lembro que não importa para onde eu vá, o que eu estou sentindo irá comigo também. Você não entende?? Não choro por motivos pequenos, choro pelo acumulo deles. Eu me sinto péssima todos os dias.
O meu suicídio não é se cortar, ou autoimolação. O meu suicídio não é se queixar da vida, não é reclamar das coisas, das pessoas. O meu suicídio não é o abandono, não é a solidão. O meu suicídio não é acordar toda manhã e perceber que está tudo igual. O meu suicídio não é a dor, aliás, a dor nunca fora o suicídio de ninguém. O meu suicídio é estar preso nos meus pensamentos; que constantemente me levam a uma eterna depressão. O meu suicídio não é o sangue que escorre pelo braço, e sim a sensação de que a dor do peito é muito maior do que a externa. O meu suicídio é muito maior do que uma simples encefalopatia causada pela minha hipocondria. O meu suicídio são os remédios que não funcionam. O meu suicídio é a dor que não dói; destrói. O meu suicídio não é morrer dia-pós-dia. O meu suicídio é não conseguir morrer. Eu nunca vou ser a garotinha feliz que você vê todos os dias.
De madrugada na hora que eu tinha ido dormir, quis chorar. Chorar de saudade, de dor. Chorar de colocar sentimentos para fora. De gritar, esperniar. Mas como todas as outras noites, eu não fiz isso, preferi ficar com mais uma dose de coisas guardadas dentro de mim. Eu não sei o que é pior, ficar sem jogar tudo para fora, ou ter que aguentar tudo sem falar nada com alguém. Acho que eu nasci foi para isso mesmo, aguentar a dor dos outros, enquanto as minhas estão aqui dentro de mim, sufocando. Eu só queria ter novamente outra pessoa que me entendesse, e que carregasse minhas dores junto comigo, pois o fardo tá pesado. Tá doloroso. Estou cansada de tentar ser forte toda noite e no outro dia viver tudo novamente. Não é fase de adolescente, não é normal, não vai passar, é a minha vida. Você não entende, não sabe como é difícil ter que passar por tudo isso e as pessoas ficarem te dizendo que você ainda tem que sorrir. Ninguém se importa, ninguém ama, porque não sobrou nada em mim que pode ser amado. Você quer me ver feliz? Quer me ver sorrindo?
Quero pedir desculpas se eu te magoei, mas a vida é dura demais para algumas pessoas. Desde pequena eu me perguntava porque eu estava aqui, qual o real motivo de estar viva? Por que meu pai fez aquilo e sempre esteve ausente? Certo que ele sempre quis me dar tudo do bom e do melhor, mas custava papai? Ver meu primeiro dentinho cair ou qualquer coisa? Acho que a única lembrança que o tenho do senhor foi quando me levou ao shopping, somente essa. E você mamãe? Quando a senhora precisou de mim eu estava aqui não estava? Todos os remédios que você precisava tomar, eu estava aqui vendo você mal, você chorando, tudo. Eu estava mamãe. Desculpe-me pelos meus erros, sei que não sou perfeita. Mais a solidão me encontrou desde cedo, a depressão que você tinha mãe, ela passou pra mim. Bullying desde de pequena não era? Preconceito de todos, afinal não sei porque esse preconceito eu era uma pessoa normal, creio que agora não sou mais. Quando pequena eu temia tanto a morte e agora veja só, eu quero morrer, estou aqui todos os dias arranjando coisas que façam eu morrer. lâminas.. se jogar de um prédio talvez? Não sei. Só sei que quero ser feliz nem que seja por um minuto, na verdade não sei quando foi a última vez que fui feliz, o último sorriso sincero, o último abraço de alguém especial que realmente me confortou, sinceramente não sei. Me perdoe meu amor, não quero que chore, não quero que fique triste, quero apenas ver o teu sorriso.
Hoje eu acordei, e senti sua falta. Tenho medo, sim eu tenho tanto medo de um dia acordar e saber que você não estará mais aqui. Posso estar errada em amar uma pessoa tão facilmente, mas cara o seu sorriso me encanta cada dia mais. O seu cheiro ficou na minha roupa desde quando nos abraçamos naquela tarde de segunda feira, tudo mudou, eu realmente gostava de você, realmente gosto de você. sei, é estranho e parece loucura mas, você me faz sorrir sem ao menos estar aqui. E aos poucos fui percebendo que se apaixonar é inevitável, simplesmente acontece. E foi nesse dia, exatamente quando te conheci, um simples momento, uma simples palavra e pronto, desabei. Era como se tudo estivesse fazendo sentido naquele momento, ali eu percebi, realmente que o amor acontece.
Já chegou a ponto de olhar pro céu e implorar ajuda? Eu já.
E lá está ela novamente, brincando de fingir está bem. Lá está ela novamente enganando todos em sua volta com um sorriso enorme e incrivelmente artificial. Lá está ela novamente rindo, mostrando ser forte. E as pessoas à machucavam, e ela por medo de machucar alguém, machucava a si própria.. tão jovem e a tristeza já vive escorrendo pelos olhos. Não só porque não era suficiente para as pessoas, e sim porque não era suficiente para si mesma, e por trás do sorriso dela, vão existir coisas que vocês nunca entenderão.
Peço desculpas à todos, meu filho, meu namorado, familiares, amigos, eu juro que tentei, e agora eu não aguento mais, tem sido tudo muito difícil. Essa só a minha realidade que ninguém enxerga, ninguém merece uma pessoa como eu na vida, eu consigo estragar tudo por ser uma traumatizada fodida.
Obrigada à todos por cada sentido que trouxeram a minha vida, e independente de qualquer coisa que venha acontecer ou ocorrer, não é por culpa de ninguém só a mim mesmo.
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