𓄹𓈒 ˑ ⠀ ⠀ Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ANTALYA “LIA” ERSOY. Você veio de LOS ANGELES, EUA e costumava ser TIKTOKER por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava ANALISANDO ADAPTAÇÕES DE MANHWAS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser CRIATIVA, mas você não deixa de ser uma baita de uma TAGARELA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de APRENDIZ DO JAFAR na história ALADDIN… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
𓄹𓈒 ˑ ⠀ ⠀ BASICS
Idade: 27 anos
Altura: 1,70
Signo: Sol em áries, com ascendente em aquário e lua em leão
Traços positivos: corajosa, expressiva, autoconfiante, adaptável e determinada
Traços negativos: Volátil, orgulhosa, teimosa, implicante e rancorosa
Aesthetic: selfies, câmeras, microfones, mangás/manhwas, cosplay, celular, balança (justiça), Elle Woods, cores vibrantes, café, estética retrô, livros, "design is my passion", fanfiction
𓄹𓈒 ˑ ⠀ ⠀ FIRST CHAPTER…
O século XXI era uma loucura. Num momento você poderia estar num emprego estável, das 9 às 5h, e no outro estar sendo colocada para fora e decidindo trocar toda sua carreira pela Internet. Sinceramente, Lia até preferia seu novo caminho profissional, pelo menos ninguém poderia demiti-la por “não combinar mais com a imagem da empresa”… Certo, tinha que lidar com o cancelamento ocasional e o spam de haters, mas sabe, nada que a monetização de seus vídeos não resolvesse. Os prós definitivamente superavam os contras, caso ignorasse todas as questões pessoais, como o julgamento de amigos e familiares, a decepção dos pais e as críticas do atual-quase-ex namorado.
Lia não era uma pessoa sem rumo, nem desocupada, também não precisava de “um emprego de verdade”. Havia se dedicado por quase dois anos ao escritório de advocacia Kraut and Cornell Criminal Defense, somente para ser dispensada por causa de um vídeo de cosplay que foi entregue ao público errado: seu rival para a posição de advogado júnior. É, sua história era digna de fanfic, só faltava um bilionário gato e dominante, totalmente o contrário de seu namorado babaca e metido a rico, derretendo aos seus pés. Uma garota podia sonhar! Infelizmente, a cada dia que passava, parecia que estava fadada a ser a amiga bem sucedida e gostosona — um projeto que começaria na segunda-feira sem falta —, mas solteira. E tudo bem! Não precisava de um homem que se sentisse ameaçado pelo seu sucesso crescente na frente das câmeras e sentisse a necessidade de diminuí-la a qualquer oportunidade dada.
Por isso, assim que terminasse sua programação de gravação do dia, iria jantar com Connor e terminar o que tinham… Se é que existia algo entre eles ainda. Sabia que fechar esse ciclo oficialmente seria mais difícil do que tentava se convencer, então era uma boa coisa que os vídeos do dia fossem de recebidos. Ah, como ela amava a Internet! Primeiro, começou avaliando as novas edições de Solo Leveling que recebeu — bonitos, mas nem perto melhor que os traços do original. Então passou para os três livros enviados por uma editora nova, só para notar um pacote solto, somente com seu destinatário. Que estranho! Não lembrava de tê-lo recebido, mas entre tantas entregas, sempre acabava perdendo uma outra. Parecia mais um remake de contos de fadas, seguindo a estética vintage de capa dura que vinha sendo sensação no momento, o livro era até que bonitinho. Não a leve a mal, Lia achava legal que quisessem resgatar a elegância e “cleanliness” das obras antigas, mas a quantidade de editoras e autores replicando a ideia, era um exagero.
Sua opinião mudou completamente quando o livro em suas mãos começou a reluzir e reluzir e reluzir… Que tipo de led usaram naquela capa, não sabia, mas caramba! Tinha que descobrir para colocar em seu quintal, já que chegava a cegar de tão brilhante. E ainda tinha efeitos sonoros! Revolucionário, de certo, mas muito caótico, fez questão de apontar para seus telespectadores, apenas para sua visão começar a limpar e notar que não estava mais no cenário que normalmente gravava. Na verdade, não estava sequer em casa. Só estava ela, sua cadeira gamer caríssima e um punhado de gente abismada, observando-a com os olhos arregalados. “O que é isso? Uma nova cama de tortura…?”, escutei um homem dizer. Um homem vestido com uma bata e uma malha de metal. “E os olhos! Por Merlin, olhos em formato de estrelas!”, depois “E essas roupas, coitada, parece ter sido atacada!”, mas a mente de Lia não absorvia mais nenhuma palavra. A única coisa em que conseguia pensar enquanto seus olhos passavam pelo grupo saído de uma feira medieval era: que merda estava acontecendo!?
𓄹𓈒 ˑ ⠀ ⠀ SNEAK PEEK
𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠...
Lia não demorou a “aceitar” a nova realidade em que se viu presa... Até porque devia ser algum tipo de surto psicótico ou fruto de um coma pensar estar destinada a correr atrás de um homem. Não tinha porque se estressar e lutar contra a própria imaginação, porque não passava disso: pura e distorcida imaginação (devia abandonar os dark romances);
No entanto, mesmo tentando aceitar a nova realidade como imaginação, começou a considerar a possibilidade de estar no purgatório. Não havia outra explicação para ter condenado a si mesma a viver num CCC ou ter se designado como Perdida. Será que estava mais infeliz e desequilibrada do que pensava? E ainda tinha aquele velho mago, que deveria ser sua consciência ou instinto de preservação. Claro que Lia já o odiava;
... 𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎
A cada aviso, acontecimento e "perdido" que conhecia, ficava mais difícil atribuir tudo à imaginação. Na verdade, a possibilidade de alienígenas aparecerem do nada parecia cada dia mais provável... Ou a teoria do multiverso, interdimensões, purgatório...
Entre tantos mundos que já leu sobre, com plots semelhantes ao que vivia agora, jamais imaginou que fosse ficar presa justamente nos contos de fadas. Fala sério! Podia estar no meio de The Originals ou… The Villainess Captured The Grand Duke! Ou mesmo Sailor Moon, com o look e cabelos maravilhosos das guardiãs do universo; ou com parceiros que lamberiam o chão em que anda. Por isso, critica tudo do novo universo — e com tooooda razão! Onde já se viu... Sidekick rejeitada de vilão. Jamais!
… Mas também, é como diz o ditado: quando em Roma, faça como os romanos. Podia não gostar do que estava vivendo, porém, estaria morta de verdade se não fosse aproveitar ao máximo a experiência. Era sua chance de ser a S/N, a protagonista, aquela que mudaria o próprio destino e o de todos. Podia não lembrar de todas as histórias de cor, mas conhecia aquelas pessoas, não conhecia? Sabia de suas angustias e desejos, isso tinha que servir pra algo.
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Dando nota para capas de álbuns e EP's do NCT 127
{Baseada, obviamente, nas minhas preferências}
NCT #127
Não sei como me sinto à respeito, mas sei que não gosto da falta de elementos tipográficos. Um primeiro EP tem tudo pra mostrar o que é um grupo e a falta de um título me causa uma impressão de vazio, de algo que poderia ser mais. Se não me engano, essa estampa é feita a partir da imagem da Coréia do Sul no mapa, o que é uma ideia legal. Nota 3/5.
Limitless
Este querido têm três versões e a única diferença entre eles é o adesivo na frente. Ele é bem... Diferente, não sei decidir se de um jeito bom ou não. Não tem um sabor, sabe? São várias colagens dos membros, mas eu sinto a falta de um conceito melhor explorado. É feia, mas não é intragável, dá pra passar aquele paninho. Nota 2.5/5.
Cherry Bomb
Tem uma versão só que tem um gostinho que as anteriores não tem. Essa ilustra lindíssima fala por ela, o NCT 127 na cerejinha... É diferente, é única, é Cherry Bomb. Nota 4.5/5.
Regular Irregular
Têm 2 versões que só muda a cor do céu de Neo City, e tem muita colecionadora que critica esse álbum por ser conceitual demais, mas é ele!!! Esse álbum tem sabor, tem a tipografia que faltava nos três anteriores, é grande, sabe, ai o numerozinho 127 em cima do NCT bem grande e tudo em caixa baixa (acho muito conceito). Os dois tons de verde, o neon (que já se espera do NCT) e o verde água que é algo que eu nunca esperaria. Nota 5/5.
Regulate
Gosto, mas não é meu favorito. Não é feio, mas não é conceitual. É uma foto grupal, e é isto. Nota 3/5.
We Are Superhuman
Ai, o pobrezinho tenta, sabe? ele tenta ser irmão do Regular Irregular, mas só existe um. É feio. É feio, coitado. Nota 2/5.
Neo Zone
Eis o álbum dos álbuns, isso aqui é um luxo. Ele tem 3 versões e todas são belíssimas. Mas especialmente a C: aquela foto com todos eles vestidos iguais, de costas, é tão conceitual, tão Neo... Gosto muito que eles usaram o vermelho e o amarelo (e sei que tem a ver com o conceito dos sonhos), sai do verde neon e futurismo, e essas bordas ficaram tão bonitas, o símbolo do Neo Zone!!! Aliás, ele tem uma pegada retrô. A versão N é uma foto grupal, mas eles tão todos com uma pegada anos 80, ali. E a versão T é a foto da pagoda de um telhado, conceitualíssima, amo. Nota 5/5.
Neo Zone Punch: The Final Round
Outro que tenta e bate na trave. Ouçam, amo a tipografia que é pra imitar o título de um videogame, mas é só. As fotos grupais são aquilo... Fotos grupais. Apesar da versão 2nd player ser mais bonitinha, não chega lá. Nota 2.5/5.
Sticker
Mas eu vou passar um pano pra ele! Tanto a versão Sticky quanto a Sticker são tão bobinhas, mas eu gosto tanto! Tem aquela coisinha banda de House Music dos anos 80, sabe? A Seoul City a gente finge que não existe, porque, por favor, essa fonte helvetica simplesmente acaba com qualquer chance desse álbum ser algo visualmente falando. Nota 4/5.
Adendo - esse jewel case é sensacional os Beatles não fariam porque eles eram só 4:
Favorite
Versão Classic é a pior capa de álbum do NCT, de longe. Essa fonte aí tem no Canva, gente! E o conceito que tem nada a ver com vampiros, que foi o que nos venderam do início ao fim. Eles parecem uns bonequinhos Ken no suporte. A versão Catharsis ainda tem uma tentativa de arte ali, que deixa mais interessante e mais bonita. Nota 2/5.
2 Baddies
Tem 3 versões e a primeira versão e a Target entregam tudo com esse conceito automobilístico e mecânico porque as músicas do álbum em si meio que contam essa historinha. Esse azulão do carro e o preto e branco do fundo, que coisa mais linda, eles olhando pra cima.... E o carro do primeiro que era de fato um carro de verdade desmontado e não CG!!! Sinto que a versão 2 Baddies tá meio perdidinha ali, apesar de ser bonitinha e tropicália. Nota 3.5/5.
{E aí, fui muito dura? 😁}
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