Tumgik
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aircooled911 · 1 month
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zipsinaz · 3 months
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Bestie sleepover : Porsche
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bellebaubles · 20 days
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houisvamp · 7 months
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Saturdays ° .* 🍒 ♡
parte 1
"Louis era apaixonado por Harry, seu meio-irmão. Para ele, os dias ficavam cada vez mais difíceis quando, a todo instante, tinha de se segurar e não ceder à vontade de apenas agarrá-lo e fazê-lo seu.
Mas, naquela noite, quando suas mães saíram e os deixaram sozinhos, Tomlinson percebeu que, na verdade, seu doce irmãozinho parecia retribuir seus sentimentos genuínos e vontades impuras."
Tag's : twoshots; porn with plot; harry¡inter; incesto não-consanguíneo; corruption; primeira vez; voice kink; praise kink; oversimulation; manipulação; asfixiofilia; dirty talk.
xx
Bom, antes de começar gostaria de dizer que essa é a primeira one que eu "termino" (falta a segunda parte) e posto, então eu to mt feliz :)
Eu ainto to aprendendo a desenvolver cada coisa, então os kinks ficaram bem rasos, na vdd, a proposta da história em si era essa. Enfim, espero que gostem mt e gozem mais ainda rsrs.
Boa leitura!
° .* 🍒 ♡
Nos últimos meses, houveram mudanças um tanto quanto drásticas na vida dos Tomlinson e dos Styles.
Anne e Johanna, que namoravam a um tempo considerável, finalmente decidiram morar juntas. Não foi uma decisão fácil, claro. Houve uma pequena reunião com seus filhos e assim que ambos aprovaram a ideia, o casal teve a certeza de que era a coisa certa a se fazer.
A mudança foi muito bem-vinda, porém, a alteração de rotinas pegaram-nos desprevenidos. Os garotos, acostumados a se verem apenas algumas vezes na semana, agora tinham de aprender a conviver todos os dias.
Com o passar do tempo, eles descobriram que não foi nada difícil se adequar ao novo costume, afinal, amavam a companhia um do outro.
Louis e Harry se deram bem desde o início do relacionamento de suas mães, uma conexão genuína os envolvia e fazia-os conectados em um laço que qualquer um que visse, diria que ambos se conhecem há muitos anos.
Era claro que a pequena diferença de idade não os atrapalhava em nada, o de olhos azuis tinha 23 enquanto o de olhos verdes faria 18 em pouco tempo.
Harry terminava o último ano do ensino médio e Louis cursava uma faculdade de música, isso, obviamente, ocupava uma certa quantia do tempo deles, mas não parecia os afetar, já que no tempo livre, ficavam praticamente grudados o tempo inteiro e até de longe, era notável como se davam bem. O que, para suas mães, era incrível, elas não tinham dúvidas do quanto se amavam e eram ótimos irmãos.
Desde pequeno, o mais velho sempre quis um irmãozinho para cuidar, mas ele não contava com o fato de que poderia sentir por Harry muito mais do que somente um amor fraternal. Assim que Jay o contou que estava namorando com uma linda mulher e que ela tinha um adorável filho, com certeza Louis não imaginou que este seria como o de cachos. Bom, ele se contia em apenas admirá-lo e, apesar de tudo, tentava o tratar verdadeiramente como irmão mais novo, sempre o ajudando no que ele precisava e lhe dando muito carinho, já que Styles parecia mais como um poço de grude e chamegos.
Vinha sendo bem difícil estar na pele de Tomlinson. Harry era apenas tão lindo e adorável, seus lábios gordinhos e róseos absolutamente tão beijáveis, que Louis não se impedia de olhá-los com desejo; seu corpinho era como um abismo de perdição, cada curvinha o enlouquecia e sua tez macia o deixava insano, imaginando como seria tocá-la e o marcar como seu; os cachinhos e as covinhas o cativava de uma maneira sem igual.
É… provavelmente Louis estava perdido. Ou talvez, apaixonado.
A única coisa que o deixava mais tranquilo, era o fato de que não eram irmãos consanguíneos. Para falar a verdade, nem conseguia olhar para Styles como tal.
O que ele nem sequer cogitava, era que para Harry, as coisas nem eram assim tão diferentes.
Era a coisa mais árdua do mundo se segurar e não somente dar voz à vontade que tinha de entregar-se a ele; esfregar-se em seu irmão até que não aguentasse mais, principalmente quando estava em seu colo, sentindo aquelas coxas bonitas e fortes abaixo de si, ou, quando ficava bem pertinho e jurava sentir seu membro sob os tecidos. Louis só era incondicionalmente belo e tentador, seus músculos definidos na proporção certa, seu maxilar marcado e os lábios finos e atraentes. Sem contar que o cacheado era fascinado por aquele cabelo lisinho e despojado.
Vivia agarrado no Tomlinson, além de uma parte sua ser extremamente carente – o que não parecia incomodar o rapaz –, a outra queria tanto sentir o corpo bronzeado no seu, sentir a pele quente na sua. Ademais que amava ter as mãos dele em si, por conta dos instrumentos que tocava – principalmente guitarra – seus dedos eram um tanto calejados e era simplesmente muito gostosinho senti-los passearem por seu corpo.
Styles se achava um louco por ter tais pensamentos profanos, porque o, seu mais novo irmão, tratava-o da melhor maneira possível. A todo momento o cuidando e mimando, sendo a pessoa mais incrível de todas. Literalmente fazendo um papel que alega sempre ter querido, até mesmo se saindo melhor nele.
Mas, no final das contas, Louis não conseguia culpar-se por ficar tão duro quando seu irmãozinho usava aqueles malditos shorts de tecido fino que marcavam tanto sua bucetinha gorda – que ele jurava estar sem calcinha –, e Harry também não, não quando sua intimidade ficava inchadinha e pingando excitação enquanto seu irmão estava apenas existindo.
E bem, era assim que tudo seguia: Louis achava que sua cabeça estava pregando peças cada vez que Harry dava pequenas investidas; este último, jurava que o de olhos azuis o via apenas como um pirralho; e suas mães, alheias ao que acontecia, acreditavam que eles estavam lidando com aquela repentina aproximação da melhor maneira que podiam.
E estavam. Até que em certa noite, não se contiveram mais. E decidiram ouvir seus corações, que gritavam, implorando para cederem ao desejo ardente que queimava em suas peles.
° .* 🍒 ♡
Era sábado.
Dizem que os sábados levam a dor embora e talvez seja verdade.
A família, até então, dos Tomlinson-Styles estava feliz. O final de semana finalmente havia chegado e com ele, a pausa que a vida às vezes precisa.
Louis tinha terminado todas as atividades pendentes da faculdade e Harry estava saindo de uma fatigante semana de provas. Então, sim, o descanso estava sendo muito bem-vindo.
E foi isso o que fizeram ao decorrer do dia, quando, na maior parte dele, resolveram ficar deitados no sofá, apenas assistindo a filmes e aproveitando a companhia uns dos outros. Até Anne e Jay, que geralmente não participam dessa programação, resolveram acompanhar seus filhos nos diversos filmes.
Foi um dia realmente bom, cheio de risadas, pipoca, cobertores quentinhos e beijinhos da parte de todos; mas, assim que a noite caiu, o casal decidiu que seria uma ótima ideia sair, então, as duas mulheres deixaram a confortável bolha que haviam criado para saírem em um romântico encontro.
— Lou, já que as mamães vão sair, o que vamos fazer essa noite? — Pergunta Harry.
Eles ainda estavam deitados no sofá, abraçados, enquanto um episódio sortido de Supernatural chegava ao fim. Suas mães se arrumavam no andar de cima e sairiam em poucos minutos.
— Bom, não sei. O que acha de cozinharmos algo para o jantar? Depois pensamos no resto. — Tirou sua atenção da televisão para olhar o garoto, que já o encarava com os olhos brilhantes e o queixo apoiado em seu peito, apenas o admirando e esperando pela resposta.
— Pode ser macarronada? — Louis riu da forma que o rosto de Harry se acendeu e seu sorriso ampliou.
Sentou no sofá fazendo com que o garoto sentasse também e puxou seu rosto para perto, beijando sua testa delicadamente.
— Claro, meu bem. — E levantou indo em direção a cozinha.
No momento, podia-se dizer que Styles se sentia o garoto mais feliz do mundo. Ele passaria uma noite a sós com seu maravilhoso irmão e ainda fariam seu prato favorito!
Desligou a TV e foi na mesma direção que o outro.
Viu Louis lavando as mãos e fez o mesmo, logo pegando os ingredientes e os utensílios necessários, mas antes que dessem início ao preparo do jantar, suas mães apareceram na cozinha já prontas para sair.
— Estamos indo, ok? — Disse Anne, se aproximando para deixar um beijo na testa de cada um — Se comportem, hein. — Semicerrou os olhos, segurando uma risada — E juízo, mocinhos!
Johanna também se despediu e com um olhar mais sério, disse:
— Vocês já são bem grandinhos, então se cuidem e não quero nenhuma encrenca!
— Vamos nos cuidar, mãe, relaxa. — Murmurou Louis, voltando sua atenção ao preparo da comida.
O cacheado sentou na bancada, acenou para as duas e completou — É. E nós temos juízo. Agora vão logo se não podem perder sua mesa favorita. Amo vocês. — Suas mãos voaram até a boca para mandar seus beijinhos a elas.
Com isso, o casal foi embora, finalmente deixando os dois sozinhos.
Louis e Harry passaram a próxima hora cozinhando e falando bobagens ao decorrer daquele início de noite, compartilhando risadas e histórias que se sentiam confortáveis apenas em contar um para o outro; logo depois comeram a macarronada – que havia ficado muito boa por sinal – e agora, o de olhos verdes tinha voltado para a bancada e observava o rapaz que terminava de lavar a louça.
— Por que está tão calado, Hazz? — Perguntou notando o súbito silêncio do mais novo e se aproximou secando as mãos em um pano, olhando para suas orbes pensativas e se segurando para não descer o olhar até as pernas abertas do mais novo, que usava um vestidinho fofo e curto. — Está cansadinho ou só no mundo da lua, hein?
O verde se encontrou com o azul e Harry mordeu os lábios, nem percebendo quando Tomlinson os fitou.
— N-não é nada, estava apenas viajando. — Suas bochechas coraram ao lembrar sobre o que viajava a segundos atrás.
Acontece que o rapaz de cabelos castanhos não facilitava para o cacheado, não quando era absurdamente sexy até lavando uma louça, seus braços marcando na camisa cada vez que esfregava um prato e, quando Harry descia o olhar, sua bunda estava lindamente acentuada pelo moletom. Oras, ele não tinha culpa alguma!
— Eu acho vou tomar um banho… depois podemos jogar ou assistir algo? — Mudou de assunto discretamente.
Louis tentou ao máximo deixar suas mãos paradas na bancada ao lado do menor, mas aquelas coxas eram tão lindas e branquinhas que ele não resistiu e acabou levando-as até lá, apertando levemente, eram perfeitamente macias. Harry tentou disfarçar um suspiro.
— Claro, claro. Eu vou tomar um banho também. — Sorriu ao perceber como o menino parecia um pouco desestabilizado, estranhando ligeiramente, já que, em sua concepção, isso não acontecia sempre. Na verdade, acontecia sim, Harry só conseguia ocultar melhor das outras vezes — Quer jogar o quê? Valorant?
O de cachos sorriu, balançando a cabeça.
— Sim! Eu vou te humilhar no Valorant. Você vai ver! — O provocou, mesmo sabendo que Tomlinson na maioria das vezes conseguia fazer mais kills.
— Vai sim… — Assentiu com a cabeça.
E de repente, o silêncio se fez presente enquanto mantinham um olhar profundo, Louis queria tanto beijar os lábios de morango – que no momento estavam sendo mordidos pelos dentinhos de coelho- – até que ficassem inchados, para, logo depois - que Deus não o ouça -, empurrar a cabecinha de seu pau naquela boca pecaminosa e observar o belo contraste da ponta rubra com os lábios avermelhados de tanto o chupar. Talvez ele estivesse começando a ficar duro agora.
Suspirando fundo e deixando os pensamentos indecentes de lado, ou apenas tentando, ele se afastou de Harry, o dando espaço para que levantasse e fosse fazer o que pretendia. Este, que em um impulso por não querer que o outro se afastasse de súbito, selou abruptamente seus lábios. Ele não pensou, apenas fez o que queria há um longo tempo numa ação repentina.
Para a infelicidade de ambos, foi algo bem rápido e sutil.
Percebendo o que fez, o menor se afastou e assim que notou como o mais velho parecia estático, provavelmente processando o que acabara de acontecer, resolveu fingir que o que tinha feito não era nada demais e simplesmente se levantou murmurando um “Vê se não demora tanto Lou”, na maior cara de pau e rumando apressadinho até as escadas.
Tomlinson, agora sozinho, passou os dedos pela barba por fazer e sorriu, sem acreditar na ousadia do pequeno.
Bom, neste instante, convencido estava de que havia algo muito maior por trás do simples, porém eficaz, ato.
E ele, incontestavelmente, encontrava-se disposto a descobrir o que seria.
° .* 🍒 ♡
Assim que estava terminando seu banho, o garoto de cachos acabou não aguentando e se tocou um pouquinho.
Não foi o suficiente para ter um orgasmo, porque assim poderia demorar muito, mas foi o bastante para deixá-lo molinho e excitado pelo resto da noite, ou, pelo menos, até que fosse se deitar e pudesse fazer o que quisesse em seu próprio tempo.
Seus belos peitinhos foram o alvo principal, amava tanto os apertar até que ficassem avermelhados e se parecessem com pequenas e lindas cerejas; Harry os achava tão lindinhos. Depois disso, ele levou os dedos até sua florzinha inchada, que no momento em que sentiu as mãos fortes de seu irmão em suas coxas mais cedo, bem perto de sua virilha, ficou totalmente molhada.
Em sua mente fantasiosa apenas o de olhos azuis se fazia presente. Cada detalhe impecavelmente desenhado: a barbinha por fazer que só de imaginá-la esfregando-se em suas coxas conseguia levar embora sua sanidade, nos braços fortinhos que o carregavam com facilidade e, seguindo o caminho da felicidade com pelinhos ralos que iam até a virilha do maior, Harry só conseguia devanear sobre como ele deveria ser lindo lá. Pelo que pôde reparar, Louis devia ser bem grandinho e grosso, já que seu pau sempre ficava marcado, não importava se usava bermudas de malha fina ou calças de moletom.
Droga de irmão gostoso! Harry sentia vontade de chorar por todos os lugares.
Ele estava na flor da idade e, qualquer coisa que Louis fazia, era capaz de o deixar completamente excitado. Styles era um poço de tesão reprimido e frustração.
Quando, enfim, saiu do banho, mesmo com a buceta pingando - não era água -, ele passou seus cremes e óleos corporais, adorava cuidar de si e ficar cheiroso; terminando, colocou seu pijama, que consistia em uma camiseta velha de Louis - roubada - e um shortinho curto confortável, depois se deitou na cama esperando o outro vir o chamar.
Neste meio-tempo…
Tomlinson pensou em seu irmãozinho durante todo o banho. Ele até tentou livrar-se de tais devaneios, mas sinceramente, era quase impossível.
Pensou em como seu corpinho era perfeito ao seus olhos; os peitos pequenos mas desmedidamente apertáveis e gostosos, em seu bumbum gordinho que queria tanto estapear e aquela cinturinha que céus! Suas mãos encaixavam-se de modo tão correto. Ainda era capaz de sentir em suas palmas a pele quente daquelas coxas que, ele não deixara de notar, adquiriram a marca vermelha exata de suas mãos quando deu um leve aperto.
Controle-se Louis!
O rapaz apenas queria banhar-se rapidamente, então, por mais difícil que parecesse naquele momento, apenas fingiu que sua ereção dolorosamente dura não existia e terminou o que tinha de fazer, não queria deixar o cacheado esperando por muito tempo.
Um pouco antes de ir chamá-lo, Louis fez seus cuidados diários, que consistiam em passar um hidratante, um desodorante e seu perfume suavemente amadeirado - era um presente de Styles - bem cheiroso. Por fim, se vestiu com uma das suas milhares camisetas de banda - essa sendo do Misfits - e uma bermuda de moletom, logo depois indo atrás de Harry.
O de olhos azuis não sabia dizer com exatidão se realmente jogariam o jogo que tinham combinado, pois se Styles desse a entender que queria fazer outro tipo de coisa, Tomlinson sem sombra de dúvidas o acompanharia em tal feito e seria uma realização enorme para si.
Atravessou o corredor e deu duas batidinhas na porta que estava entreaberta e entrou no quarto de decoração simples.
O leve selar de bocas anterior não saiu de sua cabeça, claro, mas por ora, fingiria que nada daquilo tivesse acontecido e esconderia como estava abobado pela mínima prova que teve.
— Hazza, vamos lá para baixo? — O chamou e no mesmo instante viu o cacheado, que mexia no celular, se levantar e sorrir em sua direção, dando-lhe um abraço repentino e bem apertado.
— Vamos Lou! — Disse, rodeando os braços no pescoço alheio e o cheirando — Hmm… está tão cheiroso.
O mais alto o abraçou de volta, também sentindo o aroma do outro que parecia-se com cerejas.
— Você também, pequeno. Adoro esse seu cheirinho adocicado. — Deu um beijinho em sua testa e desfez o enlace, só para que pudesse segurar sua mão e puxá-lo para irem ao andar de baixo.
Louis guiou o mais novo para que fosse em sua frente e assim, despretensiosamente, teve uma ótima visão da bunda gordinha envolta do tecido fino enquanto desciam as escadas, indo até a sala e acomodando-se.
O garoto da pele alva fez questão de sentar-se bem pertinho do mais velho e, como de costume e já naturalmente, permaneceu com as pernas parcialmente abertas, nada que fosse muito óbvio, apenas para que o olhar alheio certamente acabasse atraindo-se àquele ponto.
Assim feito, Harry viu Louis pegando o controle da TV e no momento em que o fitou, sua orbes magneticamente desceram até o meio de suas pernas; segurando um sorrisinho o cacheado o encarou de volta:
— Lou, eu estava pensando e será que as mamães vão passar a noite toda fora? — Indagou com certa esperança de que isso acontecesse e notou que a atenção do outro permanecia no mesmo lugar, então, disfarçadamente, afastou ainda mais suas pernas.
Apesar de ter sido meramente sutil, não passou em branco. Louis percebeu e como percebeu! Até conseguiu reparar numa provável ausência de uma calcinha por debaixo daquele shortinho.
— Eu não sei Hazz, elas não me disseram nada… — Se aproximou e instintivamente seus dedos dedilharam a pele delicada das pernas que no mesmo segundo, arrepiou-se. Era sua vez de investir. — Mas eu realmente espero que sim. E você, hm? Quer passar a noite todinha a sós comigo? — Sorriu safado.
— Seria muito legal! Sabe, agora você quase não tem mais tempo pra mim… — Disse com um beicinho. Não passava de drama, óbvio, já que os dois sempre estão juntos.
— Eu? É você quem só quer saber de sair com os amigos da escola. Eu sei de tudo, as mamães me contam! — Tomlinson também sabia ser lindamente dramático e implicante. — Eu fico com ciúmes, sabia? Não quer mais passar o tempo com seu querido irmão. — Agora em sua boca um biquinho também se fazia presente.
— Elas são umas fofoqueiras! — Cruzou os braços. — Mas eu sempre prefiro ficar com você, só vou quando está ocupado. E se serve de algo, quando estou fora só consigo pensar em você… — Sua voz saiu baixa, timidamente mexia seus dedos na bainha da camisa. Louis sorriu e se fez mais próximo.
Mesmo que não aparentasse tanto, os dois tão-somente situavam-se nervosos.
Aquele tipo de interação era nova para ambos. Sim, eles eram próximos e cheios de afeto e toques, mas naquela noite, naquele sábado, algo parecia ter mudado. Eles não queriam saber de impedimentos.
O mais velho notou que, realmente, Styles deixava de maneira implícita o que queria. E ele queria Louis. Esse que entendia perfeitamente o fato dele não atirar-se em si de forma clara, oras, poderia acabar levando um fora que mudaria totalmente sua relação com ele.
E ali, Tomlinson percebeu que não era coisa de sua cabeça o seu irmão sempre fazer coisas que poderiam ser facilmente levadas a outro caminho.
E Harry também, ele não era bobo.
A venda que o outro sempre parecia usar havia caído e agora, sem rodeios, o mais alto o olhava de jeito tão insinuante que deveria ser um pecado. Um sujo, mas tentadoramente delicioso, pecado.
O garoto constatou que, talvez, ele não fosse somente um pirralho ao mirar alheio.
E neste instante, o dono dos cachinhos iria atrás de saciar, pelo menos uma parcela, da inextinguível fome que sentia. Fome de Louis, de ser o alvo de sua paixão e desejo.
Um apetite que era compartilhado.
— Vamos jogar ou fazer alguma outra coisa, Lou? — Usou seu olhar mais inocente e um bico proposital apareceu em seus lábios.
Vendo aquela carinha devassa e escutando a voz em sua cabeça, que dizia para destruir o ser tão lindo e gostoso em sua frente, Louis teve uma ideia.
Era sórdida, mas assim que a imagem ocupou-lhe os pensamentos, ele sentiu uma forte fisgada no pau.
— Meu bem, o que acha de assistirmos um filminho bem legal no meu celular? — O biquinho do menino aumentou.
— Ah, não sei. Já vimos filmes o dia todo! — A ideia não lhe agradou.
— Sim, eu sei. Mas esse que tenho aqui é diferente… Tenho certeza de que nunca viu. — Bom, pelo menos ele achava que nunca tinha visto, se estivesse errado ele ficaria muito surpreso com o cacheadinho.
O Styles pensou um pouquinho, acabando por ceder e concordar.
Tomlinson, já com seu plano em mente, considerou que ele poderia ficar ainda melhor se mudassem para uma posição mais específica.
— Prometo que vai gostar. — Ficou de joelhos, jogando as almofadas que os atrapalharia no chão — Mas primeiro, preciso que fique deitadinho, assim vai ser melhor para assistirmos.
Harry prontamente se deitou, Louis acomodando-se logo atrás os fazendo ficar numa espécie de conchinha e assim que estavam confortáveis, o de olhos azuis entregou o celular na mão do outro e levou a sua até a cinturinha que pela posição, se mantinha à mostra.
— Pode começar? — Indagou e quando o mais velho assentiu, clicou no "play" do vídeo que já estava aberto.
De começo, Harry não entendeu muito bem do que se tratava; tinha uma mulher que aparentemente arrumava alguma coisa no balcão de uma cozinha, a moça usava uma saia plissada e curta junto com uma camisa que assemelhava-se a de um uniforme, o garoto a achou bonita e tinha certeza que em seu armário haviam peças parecidas. Logo, um barulho de portas foi feito e um homem andou até a mulher; o tal cara não parecia muito feliz, chegou ao lado da moça com um olhar fulminante e seus dedos foram de encontro ao rosto dela, o apertando até que ficasse vermelho enquanto começava uma discussão, a xingando de muitos nomes que fizeram com que o garoto que assistia ficasse meio assustado e sem muitas reações.
Nunca assistira alguma coisa daquele tipo e ao mesmo tempo que era um pouco estranho, o fazia ficar intrigado; no momento em que no vídeo o homem começou a golpear as bochechas da mulher e numa rapidez extraordinária a dobrou contra o balcão e fez de sua grande bunda um alvo, o cacheado soube de que aquilo tratava-se de um daqueles conteúdos adultos e proibidos.
Ele respirou fundo, não imaginava que Louis lhe mostraria algo assim e isso o fez ficar quente, então pausou o vídeo e virou seu rosto para olhar o irmão, que não parecia tão interessado no que acontecia na tela e sim nas reações que o cacheado tinha.
— L-Louis… por que e-está me mostrando isso? — Só de pensar que o rapaz lhe queria deixar excitado com aquilo, foi o suficiente para sentir uma pontadinha no meio das penas.
— Shiii… Apenas continue assistindo, amor. — Apertou-o mais entre os braços e desceu as mãos da cintura até o quadril gordinho — Ainda não chegou na melhor parte, então espere quietinho, ok?
O mais novo suspirou afetado e apenas deu continuidade.
A moça do vídeo agora tinha sua bunda em tons escuros depois das muitas palmadas que recebeu, o homem pareceu contentar-se com isso e logo abaixou a calcinha que ela usava, ajoelhando-se e se dispondo a chupá-la.
Aquilo fez com que Harry juntasse mais suas pernas, sentir as mãos um tanto calejadas pressionando seus quadris e idealizar como seria se o rapaz atrás de si o chupasse da mesma maneira intensa que acontecia na tela, fazia sua xotinha piscar.
Tomlinson reparou em como seu irmãozinho parecia afetado, percebeu que quanto mais apertava e movia suas palmas na pele macia, mais o outro se remexia e suspirava baixinho; com os movimentos, a bundinha dava pequenas esbarradas em sua pélvis e consequentemente em seu pênis semi-ereto. O mais velho segurava-se contra a vontade de apenas empurrar-se contra.
— Por que está tão agitadinho, hm? — Sussurrou em seu ouvido vendo os pelinhos arrepiarem-se, de novo — Gosta do que está assistindo?
— Uhum… — Assentiu, mesmo que parecesse incerto — É-é meio estranho, mas parece bom…
Suas falas se limitavam a sussuros.
O de olhos azuis fez com que Styles deitasse de bruços, de uma forma que ainda pudessem ver o vídeo e ajeitou-se em cima dele, não depositando todo seu peso no menor para não machucá-lo, mas fazendo com que seu membro ficasse coladinho na bunda redonda.
Harry conseguia senti-lo tão bem, o formato gostoso e seu tamanho grande apertando-se contra ele. Sendo sincero, agora o celular não era mais seu foco principal.
A essa altura o vídeo já rodava há um tempo, o casal nele trepava insanamente como animais e seus gemidos eram altos, mas o som do aparelho estava baixinho então não tinha problema.
A posição em que os dois situavam-se agora no sofá, fazia com que Harry e Louis ficassem loucos com tamanho tesão que sentiam, o mais velho roçava bem de levinho no menor, este que apertava suas pernas e fazia de tudo para prender os gemidinhos, mas acontece que era impossível de segurar ao menos os suspiros que deixavam sua boca e fazer com que sua respiração regulasse.
— Gosta disso, não é, bebê. — Era uma afirmação, mas mesmo assim concordou.
Tomlinson levou sua mão em direção ao lugar que tanto sonhara, a xoxotinha do menor e, por cima do tecido, começou a acariciá-lo devagar. O mais novo revirou os olhos.
— Porra… — Grunhiu e passou seus nariz no pescoço branquinho — Você está enxarcado, meu bem, e nem fizemos nada ainda. — Seus dedos adentraram o shortinho e assim teve a certeza de que suas suspeitas sobre Harry não usar uma calcinha, estavam certas; sentindo toda a delicadeza daquela área, tanto a maciez da pele quanto os pelinhos, um sorriso ladino ocupou seus lábios — Faz tanto tempo que quero te tocar aqui; sentir a textura dessa sua buceta e seu melzinho escorrer por entre meus dedos. — Louis gemia baixinho apenas por fazer o que fazia — Diz pra mim: alguém já te tocou aqui, Hazz?
O rapaz tinha plena consciência da resposta, ele sabia que seu irmãozinho era virgem e puro até então, mas queria que o outro lhe dissesse com suas próprias palavras.
— N-nunca Loueh… — Seus dentinhos maltratavam os próprios lábios vermelhuscos — Ninguém nunca brincou com ela a não ser eu.
Tomlinson não esperava tal resposta um tanto ousada, com um sorriso ainda maior, disse:
— Não sabia que era safadinho neste nível, Harry. — Seus dedos aceleram os movimentos e ficaram mais lambuzados, as pernas do menino sofriam pequenos espasmos — Conta pro Lou como que você faz quando está sozinho.
Tentando acalmar um pouco sua respiração entrecortada, o mais novo respondeu:
— Hm… às vezes e-eu me esfrego no meu travesseiro ou no meu ursinho que v-você me deu. — Apesar de envergonhado por confessar suas ações impuras, dizê-las em voz alta para seu irmão fazia com que Styles tivesse a sensação de entrar em combustão — M-me esfrego até não aguentar mais, Lou. Ou também, bem de vez em quando, faço isso com meus dedos, m-mas só quando quero chegar lá mais rápido. — Apertou os olhos com força e criou coragem para admitir o resto — Fico te imaginando, Lou. Como seria me esfregar no seu colinho e penso em você m-me tocando, igual está fazendo agora.
A resposta fez com que Tomlinson desse movimentos mais bruscos na bucetinha e empurasse seu membro com mais força contra Harry.
— Caralho, e eu aqui pensando que você era um anjinho, Harry. Mas acontece que não passa de uma vagabundinha que só pensa em dar essa xota, uh? — Enquanto o provocava com as palavras, percebeu a maneira que este mordia os lábios, prendendo os gemidos — Não segure seus gemidos, amor. Quero escutá-los, quero escutar como você geme gostoso para mim.
A fala parecia ter feito a mente do cacheado, que no mesmo instante abriu a boca e deixou com que os sons esganiçados e manhosos escapassem. Tomlinson o tocava tão bem.
Sem aguentar mais ver aquela boquinha dos lábios gordinhos e vermelhos que soltava chiados sem parar, o maior largou o que fazia e apenas o virou de frente para si, beijando-lhe a boca com fome.
O inesperado ato fez com que o de olhos verdes fosse ao céu. Ele mal podia acreditar que finalmente Louis estava o beijando, uns instantes passaram até que sua mente trabalhasse para processar o que acontecia e lhe enviasse os comandos de uma reação precisa, mas assim que a ficha caiu, o Styles correspondeu o ósculo da melhor maneira que sabia.
Era uma sensação maravilhosa; o Tomlinson dominava o beijo, praticamente o devorando com a boca e a língua enquanto Harry recebia tudo de bom grado. O desejo era tanto, que transmitia-se através do beijo repleto da saliva que sujava seus rostos, as línguas se chocavam, sentindo-se pela primeira vez e adquirindo um vício instantâneo. Eles queriam sentir aquilo para sempre.
A luxúria que, por tantas vezes os perseguia, agora fazia dos dois jovens seus servos mais dependentes.
Automática e inconscientemente, o mais velho voltou a roçar seu quadril contra o de Harry, dessa vez uma de suas mãos segurava na lateral do garoto e a outra estava enterrada no cabelo cacheado. Louis arrematava seu membro com rigidez, mesmo por cima dos tecidos, o ato lhe era prazeroso por demasia e com isso, gemia bem gostoso na boca do outro, que a cada ruído proferido pelo irmão, sentia sua xotinha pulsar mais, apenas querendo ser preenchida logo. Harry amava ouvi-lo.
— Eu te quero tanto, meu bem... tanto.— O mais velho enunciou, relutantemente parando seus movimentos de vai e vem e descendo os beijos pelo pescoço branquinho, que com certeza ficaria repleto de marcas mais tarde — Fica peladinho pro Lou, fica. — Agarrou os peitos do menor por cima da blusa — Deixa o seu irmão ver o seu corpinho, Hazz.
A reação de Styles foi gemer e murmurar baixinhos "Sim's" e um "Uhum, eu deixo".
O sentimento de estar corrompendo seu irmãozinho o deixava maluco.
Louis saiu de cima dele para que este pudesse tirar a roupa que vestia. Com os dedos tremendo, o cacheado puxou a bainha da camiseta, propositadamente fazendo com que seus peitinhos pulassem para fora e depois jogou-a para longe.
— Cacete… — Antes mesmo que ele tirasse a parte de baixo do pijama que usava, Louis voltou à sua posição sem conseguir suportar sua vontade de mamar naqueles montinhos — Eu vou mamar neles até que fiquem tão inchados, que será dolorido até para vestir uma roupa.
Sem pensar, Harry apenas balançou a cabeça em concordância e puxou os fios lisos em direção ao seus seios dos bicos durinhos, logo sentindo a língua molhada e faminta do irmão os rodear e, com certa pressa, os prender com a boca em uma sucção rápida.
Eram tão macios em seu palato, saborosos como nenhum outro que Louis facilmente passaria o restante dos seus dias apenas se deliciando com os peitinhos de Harry.
O de olhos verdes choramingava com o quão doloridos já estavam, não fazia muito tempo que os tinha tocado e apertado no banho, e do jeito que o mais alto os mamava - com tamanha fome -, era extremamente gostoso, mas seu nível de sensibilidade era alto e se Louis os chupasse daquela forma por apenas mais um segundo sequer, sentia que seriam capazes de cair.
— C-chega, Louis, por favor… — Lamuriou ao mesmo tempo que tentava levá-lo para longe com suas mãos tremelicantes — Tá machucando eles!
Isso fez com que os olhos azuis o encarasse.
— E foi exatamente isso que eu disse que faria, não foi? Gosto deles bem vermelhos… acha que já está o suficiente? — Apertou os dois montinhos para que Harry pudesse vê-los melhor, este que arregalou suas orbes chorosas com o quão rubros estavam e pela resposta visual que teve, o mais velho sabia que já era o suficiente — Estão lindos, amor, e agora farei o mesmo com a sua florzinha.
Querendo mais que tudo uma atenção no lugarzinho que doía tamanha sua excitação, Styles só concordou.
— Sim… chupa minha florzinha, por favor!
Com a fala, que se pareceu mais com uma súplica, o maior passeou com os lábios pela barriga bonita, sem demora chegando na barra do pequeno pedaço de roupa e antes que pudesse o tirar para fora do corpinho, arrastou seu nariz por toda a região sentindo o cheirinho gostoso de Harry.
O aroma do creme corporal era bem perceptível e suave, assim como o cheiro natural da sua intimidade, que mesmo por cima do tecido era delicioso e viciante; com um misto de sensações delirantes, Louis abaixou o shortinho e o arrastou pelas pernas de Harry até que saísse, às agarrando pela dobra do joelho e deixando-as bem abertas para si.
Ele jura que a visão que teve foi a mais bela de toda sua vida: ali estava a pessoa por quem ele era perdidamente apaixonado, com os cachinhos bagunçados, a face cetrina e a respiração rápida, totalmente entregue e perdido no que sentia, abertinho para si de uma forma atordoante; em todo esse tempo que passou o desejando, Tomlinson não imaginou em como o menor poderia ser tão lindo ali, a bucetinha tinha seus lábios externos gordinhos e os internos eram parcialmente cobertos por eles, deixando apenas uma parte do grelinho vermelho para fora; os pelinhos curtos eram perceptíveis e seguiam um formato específico que Harry fazia quando se depilava, mas, a melhor parte, era como ela se encontrava completamente babada do seu melzinho, era tanto que escorria pelo períneo chegando até o cuzinho amarronzado.
— Hm, Lou… — O cacheado estava começando a ficar impaciente, o outro estava lhe olhando há um tempinho e Harry precisava de toques urgentemente.
Saindo do transe, Louis piscou rapidamente algumas vezes se sentindo atordoado pela melhor visão que algum dia poderia pedir.
— Porra, amor… Você é tão perfeito que tenho vontade de te destruir.
O menor se sentiu molhar ainda mais e piscar inconscientemente ao escutar aquilo.
— Você acha mesmo? — Queria ouvi-lo dizer de novo, mesmo que não parecesse, Harry tinha um certo receio quanto a seu irmão não achá-lo bonito ou atraente o bastante.
— Pra caralho, Harry. — Começou deixando beijos e chupões nas partes internas das coxas — Tão lindo que deveria ser proibido. — A cada palavra proferida, seu hálito ia de encontro a buceta molhada e carente de atenção — Tão perfeito, amor, que passarei o resto dos meus dias te comendo bem gostoso. Forte, fundo, rápido, lento… De todos as formas possíveis. —Sussurrou, vendo o outro apenas concordar e gemer baixinho.
Após a fala, Tomlinson encheu sua boca com saliva, cuspindo na xotinha que estava a sua disposição e observando como descia lentamente até a grutinha vermelha quase roxa.
Ele colocou a língua pra fora e lambeu com vontade do cuzinho até o clitóris saltado, deixando tudo mais encharcado e escorregadio; e as coisas ficam ainda melhores quando um gemido alto e esganiçado escapou da boca de Harry, fazendo com que Louis sentisse seu pau pulsar no mesmo segundo.
O gostinho que ficou em seu palato, fez com que o mais velho suspirasse afetado, era, com certeza, a melhor coisa que já havia provado; sem pensar duas vezes, Louis começou a chupar como nunca, sugava todo o grelinho para dentro de sua boca e sua língua não parava, um segundo sequer, de impulsionar-se contra o clitóris.
Em seu subconsciente, ele sabia que devia ir mais devagar, o de cachos nunca tinha feito nada daquele tipo e precisava de tempo, mas seu corpo, suas mãos ‐ que agarravam e maltratavam aqueles pequenos seios - e, principalmente, sua boca, não conseguiam parar com os atos "indelicados". Era demais até para ele.
Enquanto isso, Styles soluçava seus gemidos e chiados que assemelhavam-se a gritos, o jeitinho que estava sendo comido pela boca de seu irmão o tornava incapaz de segurá-los, era muito, em todos os sentidos. O de cabelos acastanhados parecia não mais que querer devorá-lo, pedaço por pedaço.
Depois de se deliciar com o pontinho saltado da bucetinha, Tomlinson desceu até a grutinha vazante, endurecendo sua língua para que pudesse a penetrar, forçando-a um pouco quando encontrou certa resistência no buraquinho virgem e, assim que conseguiu, uma grande quantidade de lubrificação também escapou de seu falo ao que sentiu como era apertadinha em sua língua.
Não deixou de notar o chiado doloridinho que o mais novo soltou em uma forma de reclamação pela repentina invasão, então acariciou suas coxas em uma tentativa de deixá-lo mais calmo, algo que o maior não sentia, já que parecia que seu coração palpitava vezes demais.
Louis aos poucos foi tirando e colocando o músculo cheio de saliva, até que estabeleceu um ritmo e passou a foder Harry daquele jeito. O menor sendo muito receptivo quando deixou suas pernas mais abertas para que facilitasse o trabalho do de olhos azuis, empurrando a cabeça do irmão contra si, praticamente se fodendo por conta própria na língua alheia.
Desse modo, se seguiu por um tempo curto, Harry sabia que não seria capaz de se segurar por tanto tempo, ele era tão sensível que qualquer toque fazia dele uma gelatina; e tão entregue que aproveitava todos os mínimos choques que perpassavam por cada célula sua. Expressando bem tais coisas quando, a todo instante, sua boca não contentava-se a ficar calada.
Quando Louis usou seus dedos para estimular seu clitóris inchado enquanto o comia com a língua, foi o estopim do encaracolado.
— L-lou… A-ah! Vai com… calma! — Difícil era conseguir raciocinar uma frase coerente com todos aqueles estímulos — É t-tão gostoso, amor. — Sua vozinha já fraca — Você vai m-me fazer gozar, Lou. — Tomando o conhecimento de que gozaria logo, Harry começou a gritar em um momentâneo desespero: — LOU! LO-OUIS! EU V-VOU CHEGAR LÁ! EU VOU-
Cortou suas próprias palavras quando, de repente, o de olhos azuis acelerou ainda mais - se possível - seus movimentos, fazendo o cacheadinho derreter-se num orgasmo devasso, seus olhos apertados e sua boca aberta em um gemido mudo.
O menor sentiu seus músculos derreterem e seus ossos liquidificarem, cada átomo seu agora compartilhava daquela sensação tão incrivelmente boa que deixou seu corpinho mole.
Era a primeira vez que Louis o fazia gozar e foi incrível. Muito mais incrível e intenso do que imaginava; agora, Harry queria aquilo de novo e de novo, pois tinha certeza de que nunca se cansaria.
Recebendo todo o melzinho diretamente em sua língua, Tomlinson terminou de lamber tudo - dessa vez, de modo calmo -, suas mãos indo em direção aos lábios gordinhos da bucetinha apenas para os puxar para o lado e assim, admirar o buraquinho contraindo-se sozinho.
— Você é tão gostoso, tem alguma noção disso? — Seus olhos mal piscavam, amando ver como Harry parecia estar acabado; seus dígitos formigavam para adentrar na grutinha pequena — Já enfiou seus dedinhos aqui, neném?
Ainda meio aéreo pelo recente orgasmo, Harry murmurou baixinho:
— Não, Loueh… — Acariciava carinhosamente os cabelos lisinhos, já piscando sonolento — Teve… teve um dia que eu estava muito, muito excitado, que foi quando voltávamos de viagem e aí, no carro, você dormiu no meu ombro e ficou o tempo todinho com a mão entre as minhas pernas… — Dizia quase como se voltasse naquele dia — E eu lembro do jeito que seus dedos ficaram passando lá embaixo e do jeito que me apertavam…
O mais novo gemeu baixinho pelo modo como o maior o encarava.
"E-e aí quando cheguei em casa, fui para o s-seu quarto enquanto você tomava banho e comecei a me… você sabe, me t-tocar. — Harry sentia como se suas bochechas pudessem explodir de tão avermelhadas — Eu estava m-muito molhadinho e precisava de alguma coisa dentro de mim, foi aí que eu tentei enfiar meu dedinho lá, mas doeu Lou e aí eu desisti, sabe."
O de olhos azuis amassou aquelas coxas entre as mãos, ele não tinha a mínima ideia dessa história. No dia da viagem, ele lembra de ter dormido agarrado à Styles, mas não fazia ideia de que, dormindo, o tocara inconscientemente e, em sua cabeça, quando saiu do banho e encontrou o garoto deitado e aparentemente cansado em sua cama, nem lhe ocorreu o pensamento de que ele estava fazendo algo tão sujo antes.
—Porra, Harry, você gosta de me surpreender, não é? — Sua feição mostrava a surpresa que sentia ao saber de tudo, afinal, seu inocente irmãozinho não parecia ser tão inocente assim — Enfim, se você não conseguiu enfiar o dedo aqui de tão apertadinho que é, como acha que os dedos do Lou caberiam aqui dentro, hm? — Resolveu jogar com ele para saber até onde iria — Suponho que eu teria que desistir…
Suspirou falsamente entristecido e mirou seu olhar no rosto de Styles, observando, com alegria disfarçada, o momento que este arregalou os olhinhos sonolentos e negou diversas vezes com a cabeça, amava como era fácil manipulá-lo.
— Não tem problema. É só fazer caber, Louis! — Não ligava para o quanto parecia desesperado. Imaginar que deixaria de ter o que vem desejando a um longo tempo somente porque seu buraquinho era tão estreito, tornava-o capaz de chorar como um bebê que, tudo o que queria, era ter logo sua mamadeira. — Faz caber! Por favor, faz caber!
Lágrimas enchiam suas orbes, prestes a deslizarem por suas rosadas bochechas quando o mais velho aproximou-se e selou seus lábios rapidamente, em seguida, sorrindo sadicamente:
— Eu vou, amor. O Lou vai fazer caber tudo. — Decretou e abaixou-se de novo, vendo o de olhos verdes acalmar-se após saber que o rapaz não desistiria.
Isso, na verdade, era impossível de acontecer.
Pronto para voltar sua atenção à xotinha bonita, Tomlinson beijou toda a região – cheia de pontos vermelhos devido aos chupões de antes –, e assim que sentiu a grutinha molhar-se mais, sabia que era o momento certo para enfiar o primeiro dedo.
E foi o que fez, seu dedo médio começou acariciando a borda da entradinha, fingindo que adentraria somente para senti-la contrair-se sem nada para a preencher e, não aguentando mais a tortura mútua - os gemidinhos afobados e chorosos do garoto o faziam ficar com pena -, finalmente forçou seu dedo para dentro que, num primeiro momento, foi difícil de introduzir, mas assim que entrou um pouquinho, toda aquela lubrificação o fez apenas escorregar para o interior apertadinho e úmido.
O incômodo daquele dedo fez as pernas de Harry tremerem e quererem fechar, junto com um chiado dolorido que escapou de sua boca.
— Ta doendo um pouquinho, Lou! — De seus olhos mais lágrimas se apossavam, esperando o instante certo para caírem pelo rosto corado. — Talvez seja melhor parar… — Sua face era ocupada por uma expressão de dor.
— Shii, daqui a pouco passa, tudo bem? — Tomlinson praticamente não movia o médio, no entanto, a vozinha chorosa e os grunhidos quase o convenciam do contrário, de simplesmente começar a fodê-lo sem dó; mas como em uma tentativa de controlar essa vontade em si, ele se dispôs a deixar beijinhos por toda aquela área — Está sendo tão bom para mim, querido.
Seus beijos encontraram o pontinho inchado e antes de chupá-lo novamente, disse:
— Além do mais, você se ofereceu, Harry. Então, sendo assim, paro quando eu quiser e te uso até que eu esteja satisfeito, entendeu? — Deu uma forte lambida na intimidade molhadinha, causando um espasmo instantâneo no encaracolado — Você vai ser um bom irmãozinho para mim, não vai?
O cérebro embaraçado do menor rodopiava em piruetas constantes, o grau de prazer que lhe era proporcionado estava sendo absurdo, tanto pelos toques, quanto pelas palavras e, também havia o amor e carinho escondido por trás de cada uma delas, mesmo que às vezes parecessem brutas, Styles conseguia sentir o cuidado em cada um dos atos.
— T-tá bem, Lou. — Respondeu num ruído titubeante; ainda que sentisse a ardência do dígito grossinho o preenchendo, ele queria ser um bom irmãozinho para Tomlinson, então, com toda certeza, daria um jeito de aguentar tudo, porque, no final das contas, era isso o que mais queria.
Com a fala, o de olhos azuis passou a mover seu dedo médio; os movimentos iniciais se deram a um vai e vem lentinho e contínuo. Quando as pernas branquinhas se abriram mais em um pedido para que desse prosseguimento, Louis curvou aquele único dedo e passou a foder aquela bucetinha quente só com ele. Logo, vendo os lábios carmesim se abrirem e sons prazerosos lhe escaparem, às mãos de Harry agarrando a sua para que não parasse.
— Meu D-deus! — Era possível ver seus olhos se revirarem. O rapaz parecia saber exatamente onde seu ponto de maior prazer estava — Isso, isso… assim, Louis, assim!
A bermuda do maior certamente estava cheia de pré-gozo do tanto que seu membro o expelia, Harry Styles realmente consegue o tirar do eixo.
— Gosta de me ter te dedando, amor? — Sua mão encontrava-se encharcada de tanta lubrificação misturada com gozo, de modo que foi fácil para Louis juntar seu anelar o obrigando a abrir mais aquela entrada pequena — Sua xotinha se abre tão gostoso nos meus dedos, imagina quando o Lou enfiar o pau aqui…
A dorzinha que sentia aumentou devido ao dedo que se juntou ao outro, o cacheado podia sentir-se alargando aos poucos para recebê-los. Parecia uma tarefa tão árdua mas, ao mesmo tempo, tão boa de sentir.
Era Louis ali, enfiando seus dígitos dentro da sua bucetinha para o deixar o mais excitado e preparado possível, tal pensamento era capaz de o tornar suscetível ao ápice vergonhosamente rápido.
Quase sem dó alguma, o de olhos azuis o fodia fervorosamente de maneira arrebatadora; em um entra e sai incessante e ensopado de saliva e lubrificação, com direito a longas lambidas e curtas chupadas no clitóris e no cuzinho minúsculo, Harry sentiu seu baixo-ventre tremer.
— Vai vir nos meus dedos, amor? — Styles murmurou com um fio de voz um "uhum… eu vou", gemendo fraquinho após cada palavra — Então goza. Goza pra mim, vai… — O barulhinho das estocadas fazia com que Tomlinson sentisse suas bolas repuxarem em prazer, louco para meter naquela buceta e ser seu pênis a causar tais barulhos.
Mas, só foi Louis achar o pontinho doce dentro daquela xota e dar-se a sugar sem pausas o buraquinho de trás de Harry, que este último ergueu suas costas do sofá e gemeu o mais alto e longo que já havia feito até então, gozando outra vez.
O maior, obviamente, lambeu e tomou tudo o que o mais novo o deu com muita satisfação.
Sem possuir mais forças para aguentar todo o tesão que sentia, Louis se levantou e ficou cara a cara com Harry, apoiando seu peso em um dos cotovelos para que sua mão livre fosse em direção ao membro preso na bermuda, assim, tirando apenas o pau e as bolas pesadas e logo o empurrando contra a intimidade escorregadia. Sua mão o punhetava enquanto o estimulava por entre os lábios da buceta.
Quando mudou seu foco do que fazia na bucetinha para mirar aquelas esmeraldas lacrimosas, pertencentes ao garoto de cachos que, agora, estava acabado, tendo alguns espasmos e todo molinho e a sua mercê, Louis jura que quase gozou.
Mesmo que levemente aéreo, Harry olhou para baixo tentando entender o que acontecia e por que ainda recebia tanta estimulação mesmo que estivesse sensível, vendo o falo grande e duro de Louis ir e voltar com seus movimentos. O menor arregalou os olhos, era a primeira vez que via o membro do irmão dessa forma, sem que nada estivesse o tampando.
No mesmo segundo gemeu manhoso e ergueu os quadris para se esbarrar mais nele, levando sua mãozinha curiosa até a glande rubra e deixando um aperto leve, podendo escutar o maior gemer em prazer.
— Você vai enfiar ele em mim, Lou? — Sussurrou a pergunta, observando como a cabecinha do pau do outro era tão macia em seu tato; sua xotinha piscava sem parar somente ao imaginar como seria aguentá-lo fundo.
— Vou, neném. Vou enfiar ele todinho nos seus buracos. — Agarrou o pescoço dele para que pudesse acelerar a movimentação — Quero usar ele na sua boquinha agora, vai me deixar meter na sua boca e esporrar na sua garganta, hum?
A cabeça cacheada assentiu, talvez vezes até demais. Qual é, Styles queria vê-lo de pertinho, apertá-lo e saber como é segurar naquele pau, principalmente o sentimento de enfiá-lo na boca e, com a língua, descobrir sua textura e seu peso.
— Eu quero! — Esperando o mais velho terminar de se esfregar em si uma última vez e logo depois se levantar, tirar a camiseta e ficar sentado no sofá com as pernas parcialmente abertas, o de orbes esverdeadas se sentou em cima de seus próprios tornozelos, agora, seu semblante era um pouco confuso — Hm, mas Lou, eu nunca fiz isso antes. T-tenho medo de que não goste e aí queira parar…
— Hazz, não precisa esquentar a cabeça com isso, sei que é inexperiente e eu não vejo problema nenhum nisso. — Suas mãos seguraram em cada lado da face bonita e meramente tristonha, lhe deixando um beijinho rápido nos lábios e na testa — Vai no seu tempo e do seu jeitinho e, assim que eu ver que está pronto, farei do meu, sim?
Assentindo e um pouco mais confiante, Harry aproximou-se de Louis para o beijar de maneira intensa. Já sentia saudades do ósculo quente que dividiram antes e agora queria de novo, então, sem mais delongas, deslizou seus lábios carnudinhos pelos que eram mais finos e abriu a boca, apenas esperando a língua alheia o invadir, e quando essa o fez, o menor não segurou o longo suspiro. Suas mãos se apoiaram nas coxas fortes de Louis, as apertando enquanto sentia as palmas dele passando por diversas partes de seu corpo, as amassando e fazendo com que marcas avermelhadas brotassem na pele branca.
Quando terminaram, Styles desceu seus selares pelo pescoço do irmão, fazendo questão de babar o máximo possível, sendo capaz de escutar como este gemeu afetado com isso - era um de seus pontos fracos -, logo, chegou no peitoral fortinho e lambeu ambos os mamilos eriçados, podendo escutar a longa arfada que o outro deu e sorrindo com isso. Sem mais delongas, ele finalmente chegou na parte que mais queria, observando com as pupilas dilatadas e brilhantes o membro duro à sua frente, com direito a cabecinha babada e longas veias ao redor. Era grande e grossinho, causando certas dúvidas ao cacheado de que se o aguentaria levar em algum dos seus buraquinhos.
Primeiramente, levou suas mãozinhas até ele, explorando a área em seu tato; toda a lubrificação que saia da cabecinha rosada o ajudava nos movimentos de vai e vem ritmado lentamente; Harry descobriu que amava a sensação de masturbar Louis. Então, sua palma desceu até as bolas, as apertando e acariciando, percebeu que era hora de partir para o próximo passo quando o maior pressionou levemente seu pulso e o olhou com necessidade em seu semblante.
A boquinha salivante de lábios carnudos disse antecedentemente ao depositar uma lambida na ponta acerejada:
— É tão bonito, Lou… — Seu músculo cheio de saliva escorregou na pontinha, Styles logo chiando em apreciação ao que experimentou a baba expelida — Hm, bonito e gostoso. Muito gostoso!
E passou a chupar a glande que praticamente preenchia sua boca inteira, com afinco, sugando quase como se fosse o pirulito mais doce a derreter em seu palato, era tão gostosinho. O garoto parecia ter entrado em uma espécie de bolha, seus olhinhos fechados e totalmente perdido no que fazia, mal percebendo o estado em que deixava o maior que, a cada segundo, suspirava rouquinho com os estímulos.
— Harry… — Gemeu — Sua boquinha é tão boa, meu bem. — Suas mãos se perdiam entre passear pelas costas do outro e apertar o tecido do móvel abaixo de si — Mas preciso que coloque mais para dentro dela, faz isso por mim, uh? — Ficou alguns segundos esperando por uma resposta que não veio, o menor estava realmente concentrado no que fazia. Então, para chamar sua atenção, Tomlinson agarrou seus cabelos e o puxou até que este tirasse seus lábios da glande, vendo que automaticamente Harry fez um bico descontente — Não está me ouvindo? Quero que chupe meu pau até o fundo, estou duro demais para ser paciente!
— Tá b-bem, Lou, me desculpe. — Quando escutou um "sem problemas", aproximou-se novamente e antes que desse continuidade, indagou — Mas depois eu posso chupar aqui de novo? — Com o dedo apontou para a ponta vermelha da ereção — É que eu gostei tanto, tanto. É tão bom!
— Claro que pode, doce, depois eu deixo você passar quanto tempo quiser chupando a cabecinha do meu pau, sim? — Seu rosto era dominado pelo sorriso e expressão cretina, afinal, estava conseguindo exatamente o que queria — Mas agora, vamos! Quero escutar seus engasgos quando eu estiver fundo na sua garganta.
Com aquelas palavras indecentes o estimulando, Harry envelopou a glande gordinha e babou o máximo possível, se afastando um pouquinho apenas para observar a saliva escorrer por todo o comprimento, sorrindo sozinho e voltando a abocanhar com gosto. Dessa vez, tentou colocar mais dentro da boquinha estreita, conseguindo chegar até somente um pouco depois da ponta, nem na metade; ele subia e descia, sua língua esperta lambia e apertava o membro quente e suas veias saltadas. Era uma delícia, mas acontece que estava sendo difícil engolir mais que aquilo.
O que ele poderia fazer? Louis era tão grandinho.
Enquanto desvendava esse segredo e mantinha-se dedicado no que fazia, o único som que passava por seus ouvidos eram os ruídos que o outro deixava escapar, uns mais fracos e roucos, outros mais longos e altos, cada um deles deixando a bucetinha de Harry ainda mais necessitada do irmão.
Sem suportar se segurar por conta da quantidade de prazer que o anuviava - e também porque o menor não o engolia por inteiro de uma vez por todas - Tomlinson levou suas mãos à cabeça cacheada, agarrando os cachinhos da nuca e puxando para que o garoto o olhasse nos olhos.
Olhou para a carinha confusa de quem havia saído da pequena bolha e falou:
— Você tem uma boquinha tão deliciosa, sabia? — Vendo a expressão contente que este esboçou, fez um carinho com os dedos em sinal de orgulho — Enfia ele inteirinho, uh? Eu preciso tanto, neném. — Pediu com carinho. Quem sabe assim funcionasse.
Ao analisar a expressão necessitada e falsamente triste do mais velho, Styles concordou e se fez disposto a colocar tudo na boca.
Então, seus lábios voltaram ao lugar de antes e foram descendo aos poucos, chegando ao limite anterior e forçando-se a levar mais do pau na garganta. Foi impossível não engasgar e se afastar para poder respirar normalmente, de suas orbes avermelhadas cada vez mais lágrimas escorriam.
— Porra, me chupa direito! — Louis falou mais alto que as outras vezes e agora parecia irritado, óbvio que não de verdade, mas queria que Harry se sentisse pressionado e fizesse logo o que tinha de fazer, já que ser carinhoso aparentava não estar funcionando — Eu te chupei bem gostoso agorinha e te fiz gozar na minha língua e é assim que me retribui? Você é tão ingrato, Harry.
— N-não sou ingrato. Não sou!— Balançou a cabeça rapidamente em negação — Acho que seria mais fácil se você fizesse isso.
— Fazer o quê?
— F-foder a minha boca… — Seu rostinho acabado e inocente era uma contradição enorme ao que pedia — É muito grande para que eu consiga sozinho, Lou.
Respirando fundo e sentindo o pau expelir uma quantidade considerável de pré-porra, suas mãos que agarravam o cabelo alheio o puxaram para que a boca de lábios gordinhos chegasse logo de encontro a sua ereção dolorida.
Gemeu rouco assim que sentiu a maciez dos lábios em sua glande novamente, sentindo as paredes quentes e molhadas da boca o envolver aos poucos, de início, deixou com que o garoto fosse aos pouquinhos e no próprio ritmo, até que sentiu o momento que ele estava tentando abocanhar mais do comprimento. Nesse instante, o de olhar azulado começou a forçar a cabeça cacheada para baixo e impulsionar-se levemente para cima, suspirando excitado ao escutar os engasgos de Harry e suas pequenas mãos apertando suas coxas.
Quando o menor se acalmou, Louis lentamente, estocou na cavidade babada fazendo com que Styles fosse até o fundo de uma vez e encostasse a pontinha do nariz em sua virilha. Vendo que ele dava o seu máximo para não engasgar, o mais velho sorriu encantado e orgulhoso de ver o quanto o irmãozinho se esforçava apenas para lhe agradar; para ser bom.
Mas acontece que não demorou até que o menino engasgasse, começando a se desesperar e as mãos que seguravam fortemente nas coxas fortes passaram a deixar soquinhos em um claro aviso para que o soltasse, Louis, porém, apertou-o mais contra sua virilha por alguns segundos, só para que o menor ficasse assustado.
Quando o soltou e deixou que ele se recuperasse, olhando para a carinha que assemelhava-se a um tomate e para os olhos que não estavam diferentes, Tomlinson pensou que talvez tivesse exagerado um pouco quando o garoto não parava de tossir.
— Você está bem, Hazz? — O cacheado ainda tossia e respirava fundo, deixando o irmão preocupado — Sinto muito, meu bem. Eu te machuquei?
Voltando aos poucos a normalidade, Harry surpreendeu o maior com sua resposta:
— F-faz de novo, Lou! — No começo, Styles se sentiu um tanto quanto desesperado ao perceber que era impedido de respirar normalmente, mas, quando Louis o fez permanecer daquele jeito, as sensações que o inebriaram foram tão imersivas e surpreendentemente boas para si, que fez os pelinhos de seu corpo inteiro se arrepiarem e choques serem enviados diretamente ao meio de suas pernas, ele nunca havia sentido algo assim antes. Com sua voz enrouquecida, ele implorou — Por favor…
Louis confessa que aquele "baque" realmente o pegou, ele estava preocupado de ter passado demais dos limites quando, na verdade, o menor não só havia gostado daquilo quanto permanecia ali, sentado em seus tornozelos e com as mãos trêmulas levando as suas próprias para os cabelos encaracolados, implorando para que fizesse de novo.
O pior, era a certa inocência que cercava cada ação.
Louis jura que nunca sentiu o pau tão duro.
Ele enterrou seus dedos nos cabelos alheios mais uma vez e puxou para que aquela boca esperta e boa abocanhasse seu falo.
— Cacete, Harry. Vou meter tanto na sua boquinha, amor… — Afundou seu pau babado na cavidade e, dessa vez, sem dó alguma, estocou até o final, sentindo toda a baba de Styles escorrer até suas bolas cheias — A-ahn… Você me mama tão bem, uh? O melhor de todos!
Àquela voz rouquenha lhe dizendo tais palavras, ademais os suspiros excitados que escapavam de Tomlinson, levavam Harry às nuvens. Ele provava de tanto prazer que sentia-se perto de vir pela terceira vez, suas coxas não paravam de se esfregar uma na outra e seu melzinho vazava tanto que era a maior bagunça.
Harry era uma bagunça.
Já fazia um tempinho que o mais velho empurrava sem parar; aos poucos, Styles sentia sua respiração ficar mais lenta, até que não conseguisse respirar e então, batia - de novo -, com os punhos nas pernas do outro, avisando para dar a ele um momento.
Toda vez que o mais novo se afastava tossindo e com a face cetrina, Louis jurava que poderia queimar de tesão em como o mais baixo parecia amar àquilo.
Enquanto esse ciclo se repetia, o mais velho levou sua mão até a boca e cuspiu nela, logo apertando o rabinho do irmão, que, pela posição, permanecia pendido para cima; seus dedos começaram a acariciar a borda do cuzinho, o sentindo se apertar sozinho e sem demora, escutando os gemidinhos que o menor soltava com seu pau fundo na garganta enquanto estimulava aquele ponto na bundinha redonda.
Depois de alguns minutos recebendo o melhor boquete de sua vida, Louis avisou que estava perto de vir.
Harry cuspiu em cima das bolas dele e passou a chupá-las, fazendo com tanto gosto que parecia que o cacheado beijava-as, revezando com cada uma na boca.
— Vem aqui. — Louis disse, o chamando, Harry parou o que fazia e o olhou esperando pela próxima ordem, apenas para sentir quando Louis ocupou sua boquinha, de forma um tanto quanto bruta, com o membro quente e cheio de veias, metendo e gemendo alto quando estava tão perto — Vou esporrar tanto na sua boca! Porra! — Praticamente gritou.
Após algumas estocadas fortes e fundas, Louis gozou tudo na garganta apertada que o envelopava maravilhosamente bem.
Sem perceber, suas mãos pressionaram mais Harry contra sua virilha e o imobilizaram para que ficasse parado, Louis somente queria que seu prazer fosse prolongado.
Sem poder respirar com a boca cheia do pau e a garganta cheia de porra, Styles começou a se debater, tentando se soltar do aperto forte para que pudesse se recuperar. Porém, Louis não o soltava. Ele parecia estar presente e distante ao mesmo tempo, sabia que precisava libertar Harry, mas ainda assim, queria testá-lo.
Então o menor permaneceu ali, esperando, se sentindo enfraquecer aos poucos e ficando molinho.
Na mesma medida que estava assustado pela alta privação de ar, os choques que eletrizavam seus poros ao avesso o faziam flutuar no espaço que lhe era desconhecido e levava pontadas fortes e diretas a sua xotinha que estava uma repleta bagunça molhada.
Sua visão ficou levemente turva e com indícios de escurecer, suas coxas se apertaram uma na outra e, sem que ao menos percebesse, sua bucetinha explodiu em um orgasmo devasso.
Beirando a inconsciência, Harry gemia baixinho em satisfação por ter vindo de forma tão gostosa sem ao menos se tocar. Para ele, foi necessário apenas que o irmão o fodesse na boquinha e o deixasse farto com seu leite para que o ápice lhe fosse concedido; o garoto literalmente gozou somente por estar com a boca cheia.
E Louis, bom, ele estava em seu paraíso particular.
Vendo que o menor estava em uma luta interna contra desmaiar ou manter-se acordado, Tomlinson tirou seu falo - agora semi-ereto - da cavidade molhada e despejou uma sequência de tapinhas no rostinho corado e cansado para o despertar.
Louis segurou o menino desestabilizado pelas axilas e o puxou para seu colo, o colocando sentado em sua coxa.
Com o pouquinho da força que lhe restava, Harry envolveu o pescoço do irmão com os braços e se aconchegou nele, ouvindo as palavras carinhosas de aprovação que ele o dizia e apreciando os afagos em seu cabelo.
— Shii… como está se sentindo, curly? — Seu sorriso demonstrava como estava encantado pelo estado e esforço do outro, ela absolutamente muito fofo ver seu irmãozinho todo manhoso e piscando lentamente.
Harry respondeu com um chiado cansado, só então Louis reparou no modo como ele tinha pequenos espasmos, mexia suas pernas que tremiam levemente e nos grunhidinhos quase inaudíveis que soltava vez ou outra, isso o empertigou. Afinal, o mais novo só estaria assim se…
— Porra, Harry. Você gozou enquanto me chupava? — Viu ele balançar a cabeça em afirmação com os olhinhos fechados, a resposta fez com que seu membro, apesar de sensível por ter acabado de vir, pulsasse em tesão — Você é tão necessitado que foi o suficiente, não é? — Sua mão que antes repousava na cintura fina desceu até a xota gordinha e sentiu em seus dígitos toda aquela confusão resultante do prazer do mais baixo, ignorando completamente os falhos protestos de Styles para que parasse de tocar ali porque doía tamanha sensibilidade; fingindo não ligar, levou seus dedos banhados de melzinho até a própria boca e saboreou o gostinho que agora era seu predileto. — Hmmm… Tão gostoso. Você é mesmo o meu bom e delicado garoto, sim?
— S-sou, Lou! — Sorriu com suas doces covinhas.
Sua respiração já havia melhorado e mesmo que se sentisse esgotado, tinha aquela voz em seu subconsciente que implorava para satisfazer todas as necessidades do irmão, pois esse ainda se encontrava incrivelmente duro e sua bucetinha ainda estava incrivelmente carente.
O de olhos azuis percebeu como a fala de Styles saiu seca, em sinal de como sua garganta havia sido muito bem fodida e agora encontrava-se desidratada, se dispondo a ir buscar água para ambos e depois continuar o que faziam.
Ao levantar, depositou um beijinho no menor e o deitou confortavelmente no sofá macio, lhe dizendo que voltaria logo, claro que Harry fez manha antes de deixá-lo ir.
— Volto já, ok? — Afagou os cachinhos — E não se atreva a dormir! — Harry conseguiu escutar o barulho de suas risadas gostosas diminuirem conforme Louis se afastava, acabando por rir também e o chamar de bobo.
Agora só lhe restava esperar e dar o seu máximo para não dormir, mesmo com seus olhos piscando lentamente e seu corpo implorando por isso.
Continua...
° .* 🍒 ♡
Espero mt que tenham gostado!!
beijinhossss <3
É impossível não ter inseguranças e pensar que poderia ter feito melhor, mas é isso... eu gostei de ter escrito e gostei do resultado.
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riacte · 4 hours
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sooo true, the hc reddit is usually the 8 more popular hermits reddit, really. no hate to any of them, but thats how it is... and i think false has become like THE mcc hermit by now, well i guess joel has played the most, but not as a hermit you know? so the mcc reddit respects her as a regular player AND as a hermit. also she s cracked at rocket spleef rush, jimmy and martyn were talking about that yesterday lol (those poor fools were assuming pink would be good at it bc "hermits are good at elytra" haha)
Aha thanks for the validation 😭🙏 I know it’s not just me
I think it’s easy to generalise the hermits in MCC especially at the beginning, but come on it’s been four years, we’ve seen them around for long enough to know the hermits have different skill sets and styles.
Take Grian and False, the two hermits who get more attention in MCC Reddit. They’re both good at RSR and flying but Grian’s managing skills really shine in BM while False’s keen reflexes and battle instincts help out the team in SG and SkB (when her teammates (men) listen to her anyways).
I didn’t want to go too deep into this bc it feels like Xisuma slander (this event is somehow turning me into an Xisuma defender?? 😂), but comparing X with Ren is laughable. My dude Ren is an excellent sandkeeper with the ability and charisma to calm the team and keep the morale high. He’s also self sacrificial. Loves being bossed around. Much love to both people but they are nottt the same. Not even remotely.
At least they’ve been acknowledging Cubfan’s grind since like S3 probably (has lost track of time).
False’s reputation as the “MCC hermit” is great because that’s what the hermits see her as, that’s what her peers see her as (False Supremacy), that’s what the MCCReddit sees her as, but when it comes to her home server Reddit… hrm…
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Respect the veteran hermit players 🙌🙏
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patchesjam · 1 year
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My MCC Video Rant, sorry its a bit long :)
So first off, the video itself is a bit crap. The first 2 mins are just introduction waffle, they then talk about a UI change for 2 mins. They’ve changed it from the typical mcc style to fit the mcci UI a bit more, to ‘improve viewer experience’. I personally don't like the change, for me it's a bit... busy. They then spend 3 of the remaining 5 mins mins advertising merch and mcci. Only about 1 min of the 8 min long video is about actual updates to mcc.
The actual updates, like the ones that actually matter and change the game are in the comments for some reason??
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This is all information that are actual updates, none of it hinted at all in the video but just commented below. 
Skybattle’s update is truly confusing. Let me explain, currently there a a few raw pvp games (battlebox, sb, sg) and they all prioritise something different, BB is teamwork in rapid environments, SB is kills and SG is survival. With the nerfing of SB kills it turns it into a hunting and killing game to a hiding game. It also creates ridiculous scenarious where, for example with past scores adjusted, someone with 10 kills can come 3rd (dream mcc24) and someone who dies 1st each round, with zero kills, gets 64 coins (ranboo mcc17) and someone who gets 5 kills comes 2nd behind someone with 2 kills (Krtzzy and 5up, mcc 20).
It also, crucially, completely nerfs the ability for surpise comebacks and popoffs - for example, Joel Smallishbeans, not exactly known for pvp but he had a very impressive run getting 5 kills in mcc19 and gets just 260 coins with this update. Instead of potentially getting lucky, or a good opportunity you now have to just try and survive to the end. 
Battlebox’s update is a little bit of a nothingburger, they are just adding blocks to all maps which, although probably a bit more fun and makes things interesting. They are also releasing new maps throughout the season - but no major overhaul. Not that it particularly needed one either. 
One thing to note is that they mention that the blocks will be ‘brown, not team coloured, so you won’t mistake them for concrete’. However, several contestants are colourblind.  
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In the game, it’d be extremely easy to mistake brown construction blocks, for both red and orange concrete. It probably wont end up effecting much at all - but when you can use the black colour, which is nearly universal it doesnt make any sense at all. I really hope it has a different texture or something because otherwise its just silly. 
Grid Runners changes is fine, probably pretty good change tbf. It does surprise me they havent announced new rooms, if there are no new rooms I’ll be dissapointed as I feel like theyre getting stale, but hopefully theyre leaving that as a surprise. 
However, I’m more pissed off at what they didnt announce. No mention of anything to do with Buildmart, which regardless of opinion, is one of the few games without big updates from S2. It’s also hated by 1/3 of the players and watchers so if they are focusing on improving player’s experiences surely this should be a focus? No mention of new GR rooms. No mention of SG scoring, which still wasn’t great from last season. No new games. No mention of new AR maps. No mention of Meltdown maps. No update to SOT. No mention of new maps for RSR. No PKT scoring update (desperately needed).
It’s just all a bit dissapointing, very few updates actaully talked about and released for the start of S3, where surely they should at least be hinted at. And instead, a nice 5 min long ad for their other products. 
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zarry-fics · 5 months
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Mal-entendido - w. Harry Styles
gente, pasmem! eu lembrei que tinha criado uma outra conta logo após a exclusão da @zarry-fics. Usei um pseudônimo, assumi uma identidade diferente (rsrs) queria só fazer um teste pra ver se eu conseguia escrever ainda e consegui! ainda conquistei alguns seguidores, mas depois exclui a conta num surto. consegui recuperar alguns posts da @calvo-styles e também vou colocar aqui pra vcs. espero que gostem!!!
avisos: linguagem agressiva, conteúdo+18, menção à overdose e uso excessivo de álcool, menção à traição e à nudez.
masterlist
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Sempre odiei acordar cedo, mas agora esse sentimento parece piorar, visto que a minha cabeça dói tanto a ponto de explodir. Mas eu não poderia faltar mais um dia, já faltei ontem quando precisei ficar internada por quase entrar em coma alcoólico pelo tanto de bebidas que ingeri à noite.
Tomei dois comprimidos antes de sair de casa, mas nada pareceu adiantar. Então, assim que cheguei no trabalho, já me dirigi à cafeteria, providenciar um grande copo de café. Talvez assim essa intensa dor que sinto passará um pouco.
Entretanto, assim que dou os primeiros passos para dentro do compartimento, meus olhos caem diretamente nele. Harry sorri animadamente com Niall, ambos conversando despreocupadamente sobre assuntos que não tenho nenhum interesse em saber. Meu coração instantaneamente murcha e a mesma angústia da noite passada me atinge em cheio, a que me fez beber até desmaiar.
Ele está vestindo seus tradicionais ternos caros, muito bem passados. Eu o observei por alguns segundos, me perguntando se o universo está de brincadeira com a minha cara. Colocar um homem lindo assim no meu caminho? E ainda pior, ser traída por ele e precisar conviver com o mesmo, pois antes de ser meu namorado, ele é o meu chefe! Eu só posso ter atirado pedra na cruz pra merecer um castigo desse.
Antes de ser notada, no entanto, eu viro as costas para voltar de onde vim. Caminho a passos apressados até as escadas, pois ao passar rapidamente pelo elevador, percebo que está ocupado e geralmente demora bastante para ficar livre. — S/N. — ouço a voz dele, mais imponente do que o normal. Engulo a seco e não me atrevo a olhar para trás, não quero precisar olhar para ele. Não mesmo. — Estou falando com você! — e, contra a minha vontade, ele agarrou delicadamente o meu pulso, me mantendo parada.
Estávamos em um ponto mais alto das escadas, meio longe dos olhares curiosos dos outros funcionários. Mas ainda haviam câmeras, mas não é como se ninguém soubesse que somos... Ou éramos namorados. — Não ‘tô afim de conversa, Styles. Só quero fazer as minhas obrigações e ir pra casa. — fui grossa, mas ele só suspirou.
— Por que não apareceu ontem? — e meu comentário anterior foi ignorado com sucesso.
─ Interessa?
— Claro que interessa, S/N. Eu sou a porra do seu chefe! — respondeu bruto e eu enruguei as minhas sobrancelhas, puxando meu braço para longe do seu aperto.
— Eu justifiquei e enviei o atestado médico pro RH. Não deixei de dar satisfações a quem realmente depende delas. E vê se me respeita, pois tenho certeza que não mereço ser tratada desse jeito! — falei no mesmo tom e ele enrugou as sobrancelhas.
— Atestado?! — de repente, seus olhos verdes se tornaram confusos e... Preocupados? — O que aconteceu?
— Harry, eu não te devo satisfações. Aliás, o que eu faço fora dessa empresa não lhe interessa. — me afastei um pouco, passando as mãos pela minha testa — Se quer saber o que aconteceu, analise meu atestado.
— Eu não fiquei sabendo do motivo pelo qual não veio.
— Então procura saber e vai descobrir. — dei as costas para ele e voltei a caminhar, com mais pressa que antes para evitar ser seguida. E, realmente, ele não veio atrás de mim e eu suspirei aliviada.
• • •
Horas depois, eu já estava em frente ao meu notebook, tomando sem parar um café com leite que providenciei minutos depois de ser interrompida por Harry. Está bem forte e quentinho, do jeito que eu gosto. Por sorte, minha dor de cabeça passou mais um pouco e me possibilitou começar o processo da auditoria financeira. Deveria ter feito isso ontem, mas deu tudo errado.
Ouvi algumas batidas na porta e bufei, até pensei em não ir por estar muito ocupada, mas a pessoa do outro lado é muito insistente. Por fim, pedi que entrasse. E, pasmem, era o Harry. — O que você quer? — revirei os olhos e o olhei por alguns segundos, voltando a fitar a tela do notebook.
— Você teve uma overdose?! — perguntou em um tom pasmo, segurando um papel em mãos, o que eu julgo ser o meu atestado. Percebi também que os dedos dele tremem um pouco, o que me assustou.
— Pelo amor de Deus, Harry! Claro que não! — respondi rapidamente — É isso o que está escrito nessa porcaria? Eu avaliei essa merda antes de mandar pra cá e não era desse jeito que estava escrito.
— É quase isso, S/N. O que você fez? — continuou, insuportavelmente me questionando. Seu rosto está vermelho e eu deduzo que esteja bravo — Então foi por isso que não me atendeu?
— Harry, eu não te atendi porque não queria conversar com você. Achei que isso estivesse bem claro!
— Você não pode fazer isso comigo. Não pode sumir da minha vida sem mais nem menos, não me deixou nem explicar nada. E depois vai parar no hospital por beber demais?! — bufei, me levantando para trancar a porta. Eu não quero que nos ouçam aqui e Harry está bem agitado, não consegue nem manter o tom de voz baixo.
— Eu já disse que minha vida não te diz respeito. Eu tô aqui, não tô? Vim trabalhar e não faltei de novo. Um dia eu reponho trabalhando por mais umas horas extras. Eu não-
— S/N, eu não tô ligando pro trabalho. Foda-se isso, fodam-se as horas extras! — ele me interrompeu — Eu tô preocupado com você. Porra, eu te amo! E eu odeio saber que você estava doente por minha causa, eu tô me odiando por saber que poderia estar lá pra te ajudar e falhei até nisso!
— A gente terminou. Não havia nada que você pudesse fazer por mim.
— A gente não terminou, S/N. — eu ergui uma sobrancelha.
— O quê? E quem determinou isso? — ele jogou o papel no chão e se aproximou de mim, tocando meus ombros. Harry me trouxe para mais perto e eu não me afastei. Na verdade, não tive nem forças para fazer isso.
— Eu determinei. — respondeu — Você não pode terminar comigo sem mais nem menos.
— Como não posso? Você me traiu! — cuspi as palavras, magoada e com muita raiva dele — Não seja cínico, Harry.
— S/N, eu não te traí. — rebateu, firmemente — Eu nunca faria isso com você, você sabe disso.
— Eu não sei de mais nada. Só sei que vi as mensagens no seu celular e elas pareciam muito convincentes e esclarecedoras. Aquela mulher parecia ser muito íntima sua, Harry. Eu não sou idiota!
Toda a raiva e mágoa que senti ao descobrir a sua infidelidade voltou com muita força. Um nó se formou em minha garganta e nem pensei muito, o empurrei para longe de mim, reprimindo a vontade que senti de chorar. — S/N, pelo amor de Deus! Me ouve. — ele implorou, num tom desesperado — Eu posso provar que não fiz nada de errado.
─ Então prove! — cruzei os braços.
— O meu celular. Está tudo no meu celular. — Harry foi apalpando os bolsos em busca do aparelho, mas não encontrou. Ele me olhou frustrado e quando percebeu que iria voltar a me sentar, segurou o meu braço de novo. — O esqueci em casa... Mas, S/N, eu juro por Deus que não faria nada disso com você. Cacete, eu te amo mais que tudo nesse mundo. Você sabe disso. Eu só tenho olhos pra você.
Fiquei em silêncio, só absorvendo as palavras dele. É inegável, eu sei que Harry me ama. Mas não consigo confiar em nada do que ele fala, principalmente quando me lembro da foto que a tal Sarah lhe enviou. Ela estava seminua, e ainda complementou com "quando vamos nos ver novamente?"
Eu nunca senti tanta dor em toda a minha vida.
— Dorme comigo hoje, por favor... — ele meio que implorou — Eu tô sentindo tanto a sua falta, amor. Eu juro. — me trouxe para perto de novo, me tomando em um abraço que não era esperado por mim — Eu preciso de você.
— Não vou, você-
— Essa é a sua chave. — enfiou a mão no bolso de sua calça e tirou de lá um chaveiro que ele mesmo me deu. É um coração e dentro dele há uma foto nossa. É uma coisinha tão brega e clichê, mas eu amei muito quando recebi. — Vou esperar você, S/N. E eu espero mesmo que você vá. Só assim podemos resolver tudo e lá eu te mostro as mensagens que Sarah me enviou, te deixo revirar o meu telefone se é isso que vai te fazer acreditar. Você sabe que eu nunca vi problema nisso.
Eu não respondi, mas mesmo assim ele me entregou as chaves. — Vou chegar um pouco tarde por ter três reuniões para participar. Mas prometo que te explico tudo. Eu só quero que você me perdoe. — olhei em seus olhos verdes e percebi ali uma sinceridade, um apelo que acabou comigo.
Harry parece tão vulnerável agora.
— Tenho que ir. Estou atrasado. — e, depois de me olhar sugestivo, Harry sorriu fraco e saiu da minha sala. Ele sequer me beijou, ou tentou qualquer gracinha.
Não que eu quisesse, mas se ele não fez isso... É porque está respeitando o meu espaço. Sempre admirei isso no Harry.
Olhei para a chave em minhas mãos, as nossas expressões tão felizes na foto. Pensei em não ir, mas meu coração se apertou com a possibilidade. E a forma como ele me pediu, ou implorou para que eu fosse…
Acabei percebendo que deveria fazer isso. Pelo menos dar a ele uma chance de se explicar. Aconteceu tudo muito rápido e eu sei que posso ter me equivocado. Harry é um homem incrível e eu senti dó pela forma como falou. Ele está muito preocupado e se sente culpado pelo que aconteceu.
• • •
Não era bem a minha intenção voltar aqui depois de tudo o que aconteceu, mas, de alguma forma, as palavras de Harry mexeram comigo, principalmente a forma como ele abordou o assunto, como se estivesse desesperado para ser ouvido.
Quando entrei na casa que tanto era conhecida por mim, eu senti uma sensação nostálgica muito dolorosa, como se houvessem muitos anos que eu não pisasse ali, quando são só alguns dias. Tudo piora quando eu percebo que todas as nossas fotos ainda estão no mesmo lugar de sempre.
Harry não mudou nada.
Subi para o quarto e senti um leve rastro do perfume de Harry. Como estou sozinha, não vi problema em ir até o closet e observar as roupas dele, sentir ainda mais o seu cheiro. Isso me causou borboletas no estômago.
Percebi também que ainda existem roupas minhas aqui. Até uma camisola azul que ele comprou para mim no dia dos namorados, umas semanas atrás.
A peguei e sorri um pouco. Harry não se livrou de nada que era meu e isso é tão adorável.
Optei por tomar um banho relaxante antes de ele chegar. E assim que terminei, ponderei se seria uma boa ideia vestir a camisola, mas nem precisei. Harry surgiu no quarto com uma pressa palpável, e quando me viu, sua expressão suavizou no mesmo instante. Então ele sorriu. — Que bom que está aqui, S/A. — acenei minimamente e prestei atenção na sua reação ao me perceber de toalha em sua frente.
Harry me analisou de cima a baixo e quando percebeu o que eu segurava, seu sorriso aumentou. — Vai vestir isso pra mim? — perguntou num tom malicioso, se aproximando de mim a passos lentos.
Ele ficou por trás e encostou o nariz em meu pescoço, inalando o meu cheiro, o cheiro dos meus cabelos. — Não sei... — respondi, tentando soar firme — Eu não vim aqui pra isso.
— Não seja boba. Vista. — pediu, bem baixinho, rente ao meu ouvido. — Quero ver você dentro dela.
— Hmm… Ok.
— Vou tomar um banho. Enquanto isso, você pode checar o meu celular. Eu te disse que provaria que não estou te traindo e quero que você veja. — ele estendeu o aparelho para mim e se afastou um pouco — Eu já volto.
E, sem me dar tempo de responder, ele entrou no banheiro. Harry nunca gostou de me abraçar ou chegar perto enquanto está suado ou sujo, na volta do trabalho, por exemplo. Eu, particularmente, nunca me importei com isso, mas ele sim. Vai entender.
Peguei o telefone e abri as mensagens. A senha ainda era a mesma, e a medida que fui rolando a tela. Encontrei o contato de Sarah nos últimos chats e engoli a seco ao perceber que está bloqueada.
Analisei as mensagens e então entendi tudo. Ali estavam as que eu vi, que incluía a foto em que Sarah estava usando apenas roupas íntimas... Mais abaixo, ela explicou que havia acabado de chegar na cidade e queria vê-lo novamente. Ao que parece, Harry se envolveu sim com ela, mas foi há muito tempo.
Ele explicou que estava com alguém e a garota foi até compreensiva. Ela pediu desculpas.
Nesse momento, eu me senti extremamente ridícula e culpada. Como pude ser tão ingênua? Eu nem deixei Harry explicar nada, simplesmente tirei minhas próprias conclusões como se fosse a dona da razão... Eu nem acredito que causei essa cena por algo inexistente.
Me sentei na borda da cama de Harry e refleti um pouco. Sequer vesti nada, continuei com a toalha em volta do busto.
Me sinto envergonhada. Eu deveria tê-lo ouvido, mas o meu ódio me cegou naquele momento. — E então? — perguntou ele, ao sair do banho; me olha com expectativa.
— Harry, me desculpa. Eu entendi tudo errado. — consigo sentir minhas bochechas pegarem fogo — Eu achei que-
— Não importa. O que importa é que você está aqui agora. — ele sorriu, dando alguns passos em minha direção. Harry tocou o meu rosto e acariciou a minha bochecha com um dedo, me analisando minuciosamente. — Tudo não passou de um mal-entendido. Mas eu te entendo... Provavelmente eu faria a mesma coisa! — revirou os olhos e eu ri um pouco — Mas que bom que já nos entendemos... Agora posso matar um pouquinho a saudade que eu 'tava de tu?
Sua pergunta veio carregada de malícia e eu apertei as pernas uma na outra, na tentativa de conter a excitação que começou a crescer entre elas. Timidamente, concordei. Não devo mentir e nem há razões para isso, mas eu senti muito a falta dele também e me sinto a mais burra de todas por ter quase perdido um homem tão maravilhoso quanto esse que tenho em minha frente. Ele é tudo o que eu sempre quis e eu quase desperdicei essa chance que a vida me deu.
Harry me empurrou para que eu deitasse na cama. Logo seu corpo másculo pairou sobre mim, me arrancando suspiros necessitados pela forma como meu ventre se contraiu com a sensação de sua ereção sendo pressionada entre minhas pernas. — Harry, eu te amo... Me desculpe. De verdade. — lamentei, em um tom quase urgente e ele não me respondeu de imediato, só ficou observando meus lábios. Intercalando entre esses últimos e meus olhos.
— Não fale mais nada. — e, logo após essa ordem, ele uniu nossas bocas em um beijo fodidamente calmo e lento. Sua língua dividiu os meus lábios, causando arrepios por todo o meu corpo; uma sensação eletrizante que subia por minha espinha, se findando em meu pescoço, mas eu ainda conseguia sentir os cabelos na minha cabeça eriçando também.
Harry apoiou um de seus braços na cama e com o outro, puxou o nó da toalha que mantinha minha nudez escondida de seus olhos curiosos. Assim que me viu nua, Harry suspirou pesadamente, sem parar de olhar para mim. — Céus, você é uma obra de arte, mulher. — resmungou extasiado, tocando um de meus seios, estimulando-o.
Ele beijou o canto de meus lábios, em seguida a bochecha. Harry sorriu contido, bem próximo ao meu rosto, olhando nos meus olhos como uma forma de me provocar. Meu coração quase saltou pela boca quando o senti pressionar sua ereção em mim mais uma vez, agora simulando uma penetração que me fez puxar com força o ar para dentro dos meus pulmões. — Harry... — comecei a implorar por ele, revirando os olhos quando o mesmo sugou a pele do meu pescoço com bastante precisão. Até chegou a arder um pouco.
— Calada. — pediu, soltando o meu peito — Só sente, amor. Sente. — sua mão desceu até o meu íntimo. Minhas pernas abriram automaticamente, ele sequer precisou pedir para eu fazer isso.
Uma risada anasalada deixou-o, como se estivesse zombando mediante a minha rendição. Harry começou a acariciar meu clitóris, indo e vindo com a pontinha dos dedos, esfregando-o com uma suavidade que chega a ser dolorosa e entediante. — Com força. — ordenei e ele parou.
— Como é? — sua voz soou bem grave — Você quer que eu seja bruto? É isso mesmo?
— Sim. — respondi sem rodeios e ele se afastou. Harry me analisou por uns segundos, como se quisesse estudar as minhas expressões. Até que, após alguns segundos, pareceu acordar de um transe.
— De quatro. — ordenou, se pondo de joelhos na cama para me dar espaço. Fiz o que ele mandou, apoiando meu rosto nos travesseiros macios. Harry acariciou a minha bunda, e só ouvi o som da toalha sendo retirada do corpo dele. — Gostosa.
Seus dedos voltaram a fazer mágica em mim e eu gemi baixinho, sentindo um deles deslizar para dentro enquanto o outro continua a massagear meu clitóris. — Harry! — clamei por ele, rebolando contra a sua mão, sentindo a fricção gostosa que isso causa dentro de mim.
Não demorou para que eu sentisse sua boca a me estimular também. Foi aí que um grito escapou de meus lábios. Sentia sua língua mover-se majestosamente por minhas dobras, indo e vindo, movimentos constantes que mais pareciam pinceladas pesadas em meu clitóris. Gemi de novo, balançando meus quadris na direção do seu rosto para ter mais um atrito.
Harry enfiou mais um dedo e foi me acariciando deliciosamente, chupando-me com suavidade, ao mesmo tempo precisamente, me deixando fraca. Senti meus joelhos fraquejarem, mas ele me segurou firme, me mantendo no lugar.
Sentia também seu nariz em algum ponto naquela área, me instigando. A língua dele entrava e saía de mim repetidas vezes, me causando alguns espasmos involuntários, mas não conseguia me controlar. — Não para, Harry! — supliquei, sentindo meu corpo quente, implorando por mais disso, que ele fosse mais rápido.
Fui apertando seus dedos, sentindo como os movimentos se tornaram mais lentos, mas isso de alguma forma me excitou monstruosamente. Revirei os olhos e, sem controle algum de minhas ações, gritei mais alto (o que ninguém ouviria por eu estar com o rosto enfurnado no travesseiro), apertei os lençóis da cama com muita força até sentir meus dedos dormentes. Sentia meu orgasmo se aproximando, mas Harry não continuou por muito tempo.
Sem dizer nada ele se afastou, beliscando meu clitóris para me provocar. O senti pulsando, mas quando fiz menção de falar alguma coisa, ele interrompeu. — Fica quieta. — exigiu, mas eu não acatei essa ordem. Me atrevi a olhar o que ele estava fazendo e senti minha cabeça girar quando o vi se acariciando, estimulando a ponta de seu pau enquanto olha pra mim com muito tesão. — Porra, eu disse- Merda! — ele tremeu e eu desfiz a posição, me ajoelhando perto dele, ameaçando tomar o controle da situação, mas Harry não deixou. — Senta em mim. — isso não foi bem um pedido.
E quem sou eu para negar uma ordem dessas, não é?
Harry se apoiou na borda da cama, ainda esfregando seu comprimento. Seu olhar não deixa o meu por um segundo, eu até percebo seus lábios entreabertos, me encarando como se eu fosse a mais bela obra de arte exposta em um museu — Puta que pariu, tô doido pra te sentir, amor. Vai demorar muito? — perguntou todo impaciente, então me encaixei em cima dele, sem enrolar tanto. — Devagar. — orientou ao afastar a mão.
Sentei lentamente, sentindo-o me preencher centímetro por centímetro. Nós dois gememos em conjunto com a sensação. Um sufoco diferente do que qualquer outro que já tenhamos sentido. É como se Harry tivesse sendo esmagado pelas minhas paredes internas, mas foi tão gostoso que não consegui esperar por muito mais tempo.
Comecei a cavalgar bem devagar, apoiando meus joelhos no colchão abaixo de nós. Segurei-o pelos ombros para me equilibrar e foi aí que começou a ficar interessante. Harry revirou os olhos, agarrando a minha cintura com muita força.
— Céus, Harry... Ah. — resmunguei tomada pela excitação. A vontade de gozar é tanta que me descontrolei e comecei a me mover bem rápido, sentindo o prazer tomar cada célula do meu corpo.
— Que saudade que eu 'tava disso. — disse baixo, rouco, focado em observar nossos corpos unindo-se maravilhosamente bem.
— Olhe para mim, porra. — cuspi as palavras, agarrando um tanto de seu cabelo, próximo à nuca, erguendo a sua cabeça para olhá-lo nos olhos. Algumas lágrimas escapam deles, tamanho o prazer que sente. Harry mal consegue mantê-los abertos.
— Por favor... — agora foi a vez dele implorar por mim, erguendo o quadril vez ou outra para acertar-me mais fundo. Gememos juntos de novo e eu logo dou atenção ao seu pescoço, beijando, inalando o seu cheiro natural, aquele cheiro de loção pós-barba que é o meu fraco…
Harry tremeu abaixo de mim, choramingando como se estivesse tentando ao máximo se segurar. — Meu deus, eu não vou aguentar muito. — avisou, trêmulo, se esforçando realmente — Amor!
— Harry, fica quietinho, sim? — perguntei rebolando o máximo que podia. Apoiei-me melhor em meus joelhos, erguendo um pouco o quadril para descer no seu pau. Repeti esse movimento diversas vezes, até sentir que trouxe Harry ao seu limite.
— Oh, merda... Eu... Eu…
— Não! — eu gritei do nada, o assustando. Fui parando de me movimentar e Harry arregalou os olhos, me jogando na cama com uma brutalidade inacreditável.
— Não se atreva! — rosnou entredentes. Ele ergueu uma de minhas pernas e se enfiou em mim com uma força inumana. Dessa vez eu gritei, e gritei bem alto. Tenho certeza que fui ouvida por alguém, mas essa possibilidade ao menos me preocupou naquele momento.
— Assim, Harry... — soei manhosa, o estimulando a me foder desse jeito, nesse ritmo porque eu adoro isso. Harry me olha a todo momento, dando o seu melhor para me agradar e é isso o que me deixa ainda mais boba por ele.
— Vou gozar dentro de você, amor... Foda-se! — avisou e fez isso sem que eu pudesse contestar (e eu não iria fazer isso). Vim também, quase no mesmo instante que ele.
Harry foi diminuindo suas investidas e caiu ao meu lado, respirando rápido. — Jesus, eu senti mesmo a sua falta. Não faz isso nunca mais, amor. Eu não suportaria... — disse letárgico e eu assenti, sorrindo um pouco.
— Não vou fazer mais. Eu prometo, H.
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herobrinemybeloved · 11 months
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random Herobrine headcanons
Hes rich and goes to a lot of rich fancy businessmen parties n shit so he has a lot of fancy expensive formal clothes, but he owns an entire separate wardrobe dedicated to his collection of identical blue-cyan v-neck tees and navy denim jeans, mark Zuckerberg style, death note L style
He has a few cars, probably BMWs, but his favourite and the one he drives the most often is his koenigsegg agera rsr in dark blue and black
He wears concealer to hide his depression bags
His favourite movie is brokeback mountain bc he watched it when it came out, before HE came out, and it was like his lil secret he wanted what jack and Ennis had
He'd be Ennis
His mansion is his family's holiday home he was gifted when his father kicked him out and disowned him, he doesn't do much so he hasn't been in most of the rooms since he was a little kid
If ever a stereotypical autistic man were to have a deep voice with a flat affect this'd be it babe
He has naturally curly-ish wavy hair but he straightens it bc he cba
him and entity are somewhere between Lego batman movie batjokes and dark Knight batjokes
Uhhhhh
His favourite ice cream flavour is strawberry
Ok thats it I've run out of brain
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im-mekh · 8 months
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【SGxTM】 ∼ 【CanyonCar RSR: Skulldudes】
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Oi friends !
So, I ever seen Skulldudes for first time, so I think Skulldudes are humans.
So, I put sponsor stickers on a car, because it fits more "Racing" livery style.
Also, this was very WIP only, new engine sounds will be drop soon as possible, the White Nun will working on it.
Hearts and reblogs are appreciated. :)
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hirocimacruiser · 1 year
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A newer SUZUKI Don't forget to wear your seatbelt and drive safely at a moderate speed. Personal Best
WORKS
WORKS 660
EPI TWINCAM TURBO EPI TURBO ie
Fluttering hair is in love with the wind. The echoing exhaust note is in love with the city. And I'm in love with you Invited by the stylish styling and good running, the two of us are driving boogie again today. Twin Cam Turbo WORKS/
Photo:RS/R
<RS X/RS/R> Main equipment 660cc EPI twin-cam 12-valve intercooler turbo engine Maximum output (net) 64PS/6,500rpm Maximum torque 8.7kg・m/4,000rpm Viscous coupling full-time 4WD (RSR) 3-spoke steering wheel ●Full bucket seat bronze glass ●Halogen headlamp ●Combination fog lamp full aero parts ●Aluminum wheels 155/65R13 73H botenza tires Electronic wheel ABS (anti-lock braking system)
SAFETY FIRST
Consideration for peace of mind is also enhanced.
For catalogs, write down your address, name, age, and model name, and contact Suzuki Information Center "Works", 432-91300 Suzuki.
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Traitor - with Harry Styles
Situação: ex!namorado!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 4327
Pedido: amiga pode escrever algo baseado na música “traitor” da Olivia Rodrigo? harry x s/n
N/A: Acho que já deu pra sacar que quando os pedidos são baseados em músicas eu me empolgo um pouquinho rsrs. Amei demais escrever esse imagine, amo essa música, então fluiu muito bem. Espero de coração que você goste, meu bem. Fico na espera de seu feedback. Boa leitura ❤️
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O toque da campainha ecoou em alto e bom som assim que pressionei o botão preso a parede branca do bloco onde localizava o apartamento de meu amigo. Mitch comemorava seus 33 anos em uma “reuniãozinha” para os mais íntimos naquela sexta à noite. E eu, como a boa e fiel amiga que sou resolvi aparecer, mesmo que para isso tivesse de encarrar um dos meus piores pesadelos durante horas provavelmente intermináveis.
-S/A! - o moreno surpreendeu-se imediatamente assim que abriu a porta, esboçando um sorriso largo e contente apenas por me ver, sendo impossível não entrar no embalo daquela felicidade espontânea. - Você veio!
- Achou mesmo que eu perderia a sua festa? - questionei enquanto nos abraçávamos forte e carinhosamente, afagando as costas um do outro e finalizando a demonstração de carinho como sempre fazíamos desde os quinze anos de idade: apertando um ao outro ainda abraçados antes de nos separarmos.
- Bom, como eu te falei mais de cinquenta vezes, não é uma festa. - o tom impaciente e brincalhão fizeram-me rir. - É só um jantar com meus amigos mais próximos.
- Se você não tivesse me convidado, nossa amizade seria cortada definitivamente da minha vida.
- Você não conseguiria viver sem mim. - o riso convencido dele foi o motivo de minha risada quase entregando a verdade.
- Que seja. - o moreno riu alto e deu passagem para eu entrar. - Seja bem vinda.
- Obrigada! - assim que entrei observei o vazio do apartamento, a mesa de jantar arrumada para oito pessoas e algumas garrafas de vinho na bancada entre a cozinha e a sala de estar. Aparentemente fui a primeira a chegar.
- S/A! - dessa vez o espanto veio de Sarah, assim que a garota saiu do banheiro próximo à sala.
- Gente, se mais alguém se surpreender comigo aqui juro que vou embora. - comentei entre risos.
- Nada disso. Foi uma surpresa boa, estou feliz em te ver aqui, amiga! - com um sorriso fofo e abraço caloroso Sarah me recepcionou. - Não imaginei que viria.
- Então ele vem. - apesar de ninguém ter mencionado explicitamente, com todas as surpresas pela minha presença, estava óbvio que a presença de Harry estava cem por cento confirmada. Mitch e Sarah apenas entreolharam-se sem saber o que dizer e deixei um riso fraco escapar, quebrando o gelo diante daquela situação. - Relaxa, eu já sabia. Ele é seu melhor amigo. Seria maluquice se não viesse.
- E isso não te incomoda?
- Acho que já sou grandinha o suficiente para separar bem as coisas. - admiti, demonstrando uma maturidade que nem eu sabia que possuía.
- Estou orgulhoso de você. - com um olhar afetivo e sorriso fraco o moreno acariciou meu ombro. Deu para perceber nitidamente que ele estava realmente feliz pela minha “conquista”, visto que Mitch viveu de fora todos os meus relacionamentos e sabia que em praticamente todos eu saí com o coração machucado e demorava meses para me recompor.
Entre uma conversa e outra mais amigos do nosso grupo foram chegando e a descontração ganhava espaço naquele apê tomado por risadas, fofocas e diversão. Histórias paralelas não existiam até aquele momento. Nós estávamos em uma rodinha grande, onde todos dialogavam sobre o mesmo assunto, sendo que cada um recebia a atenção do restante quando tomava a palavra. No entanto, quando já estava na segunda taça de vinho, a harmonia do local mudou no instante em que a campainha tocou e ele apareceu. A minha atenção, mesmo que não quisesse, foi direcionada para o moreno alto e bem vestido adentrando a casa de Mitch. Seu sorriso era largo. Ele parecia inteiramente feliz. Ou então fingia muito bem. Talvez as aulas de teatro estivessem fazendo algum efeito incisivo em sua vida. Ainda era difícil acreditar que ele havia largado tudo o que gostava para se adaptar ao novo relacionamento.
Se fosse somente a presença dele na festa, talvez a situação tivesse sido menos desagradável. Porém, ao enxergar a garota loira ao seu lado, tendo as mãos entrelaçadas nas quais um dia me tocaram, percebi que as próximas horas seriam perturbadoras demais para mim.
- Oi, oi pra todo mundo! - Harry é do tipo que cumprimenta cada pessoa em qualquer evento que seja. Ele é gentil, respeitoso e muito educado. Contudo, assim que os olhos castanhos culposos focaram em mim, sentada na poltrona quase que na divisória da sala com a cozinha, a postura dele mudou completamente. Era óbvio que o “oi pra todo mundo” não passou de uma escapatória para não ter qualquer contato comigo. Caso contrário ele teria deixado a armadura de covarde de lado para me cumprimentar e apresentar àquela que o acompanhava. Não sei se foi falta de coragem ou uma maneira de resguardar meus sentimentos, respeitando a nossa história. Mas uma coisa era certa, a minha presença mexeu tanto com Styles que seus olhos não desgrudavam de mim desde que chegou, permanecendo com o olhar fixo em cada movimento que fazia durante todo tempo em que permanecemos no mesmo cômodo. Nem mesmo no instante em a porta se abriu e eu surgi em seu campo de visão ele conseguiu disfarçar a surpresa em me ver. Todos aqueles sinais deixavam claro que o moreno não fazia a menor ideia de que eu estaria aqui.
- Ele ficou perdidinho com a sua ilustre presença, notou? - Allison, minha melhor amiga desde o colégio, comentou as cenas inquietas de Styles, as quais não foram vistas apenas por mim, lançando um sorrisinho debochado enquanto bebia um gole de whiskey.
- Uhum. - afirmei vitoriosa, com um riso sutil. - Acho que ele se arrependeu de ter trazido a mulher responsável pelo nosso término.
- Como você sabe que é ela? - minha amiga questionou confusa, muito provavelmente pelo modo convicto expressado em minha voz enquanto encarrava disfarçadamente a face daquela que eu nem gostava de mencionar.
- Eu não esqueci o rosto dela desde o momento que a vi no celular dele.
Flashback On*
- Amor, você viu meu.. - a voz de Harry se aproximava do meu quarto, onde eu estava, e no instante em que ele me encontrou sentada na cama, com o objeto que procurava em mãos sua voz parou e um sorriso fraco surgiu em seus lábios.
- Celular? - questionei retoricamente, completando a própria pergunta do moreno ao balançar o aparelho com cuidado.
- Esse mesmo. Não estava encontrando na sala.
- Bom, você decidiu procurá-lo na hora certa porque uma tal de Olivia está te ligando. - assim que depositei o smartphone no colchão, o mesmo começou a vibrar e no visor a foto de uma mulher loira, olhos claros e altamente sexy apareceu enquanto o toque de ligação saía pelo espaço de som do aparelho.
- Deixa tocar. - Harry demonstrou desinteresse.
- Por que? Pode ser importante.
- Não é. - a cada frase ele parecia evitar qualquer pergunta que fizesse relacionada a tal mulher da foto. E aquilo foi me instigando a ir atrás de informações. O comportamento de Harry diante de uma situação comum estava tão esquisito quanto aquela ligação, em um sábado, de madrugada.
- Como você sabe?
- Quantas perguntas, S/A . - ele riu fraco, quase demonstrando nervosismo diante dos meus questionamentos, e em uma atitude espontânea franzi a testa. Harry nunca foi de me enrolar.
- Quem é ela? - resolvi perguntar de forma direta o que de fato queria saber e assim observar como ele se comportaria desta vez.
- É amiga de um amigo meu na época do colégio. - para minha surpresa - ou não, já que Styles sempre fora muito direto - ele respondeu de imediato quem era a tal Olivia. - Nos conhecemos no aniversário dele mês passado e ela disse que tinha uma proposta de emprego para mim. Nada demais. - deu de ombros.
- Que ótimo! É oportunidade, amor! Eu vou atender pra você.
- Não! - a voz alta do moreno assim que toquei no smartphone me assustou. Meus olhos foram até ele rapidamente e a feição acuada tomou conta de mim. - Ela é insistente, amor. Já recusei uma vez a oferta, que a propósito não tem nada a ver com a minha área. E além do mais, eu gosto do meu atual emprego.
- Você está desempregado, Harry. - neste momento a ligação já havia desaparecido, a tela do celular estava preta e nenhum de nós havia percebido que Olivia tinha desistido de falar com meu namorado. No entanto já estávamos imersos naquele assunto que, querendo ou não, sempre era pauta de discussão.
- Eu escrevo músicas, S/N. Não estou desempregado.
- Sei que não está. Ser músico é uma profissão, mas, sei lá, talvez essa pessoa possa te oferecer algo melhor. Que dê dinheiro..
- Ei, que tom é esse? - sua voz mudou. - Está desmerecendo meu trabalho?
- Claro que não. - respondi mais calma, ao contrário de Styles. Ele simplesmente odiava quando criticava seu trabalho. - Mas você não tem um trabalho fixo, amor. Reclamou disso ontem mesmo para mim no jantar. - o moreno ficou em silêncio, percebendo que eu estava certa, apesar dele não admitir isso de maneira alguma.
- Eu vou resolver isso. - a frase veio acompanhada de um suspiro pesado e frustrado enquanto ele caminhava até a cama. - Só que depois. Porque agora nós temos que resolver algumas coisinhas…
Flashback Off*
A festa continuou como deveria após a chegada de Harry e a nova namorada, porém diferente de como estava acontecendo. Todos os presentes sabiam do nosso término porque eram as mesmas pessoas do nosso grupo de amigos, que se encontravam sempre que podiam. Sendo assim, para que o clima não ficasse desconfortável, eles resolveram diluir o grupo em panelinhas, sem ao menos terem combinado. De fato a separação durante aquele momento amenizou a situação constrangedora, mas infelizmente não consegui disfarçar os meus olhares e curiosidade voltado para o novo casal presente no ambiente.
Embora a aparência de Harry não tivesse mudado após cinco meses, desde que ele saiu pela porta do meu apartamento após nossa última e pior briga, terminando nosso relacionamento de dois anos raivosos um com o outro, observei que ele havia mudando quem ele era. A timidez tornou-se tão evidente que me assustava. Dava para ver que Harry estava incomodado com algo. No entanto demorei para perceber que esse incômodo vinha da minha presença. Esse estalo só aconteceu quando me ausentei da sala propositalmente por alguns minutos e pela fresta do banheiro enxerguei outro Harry naquele lugar. Um Harry mais à vontade, apresentando sua nova companheira com um sorriso brilhoso no rosto e sendo carinhoso com a mulher de um jeito que ele nunca foi comigo. Não na frente dos outros, e muito menos nos primeiros meses de namoro. A realidade era que tanto este Harry como o outro, não eram nada parecidos com o que eu conheci.
- Mitch.. - assim que saí do banheiro, chamei baixinho meu amigo, que estava sentado no braço do sofá, e graças a Deus me ouviu, andando em minha direção rapidamente.
- Diga.
- Posso ir até a sacada do seu quarto e acender um cigarro?
- Pode, claro. - ele assentiu e logo franziu o cenho. O rapaz me conhecia como ninguém. - Aconteceu alguma coisa?
- Só preciso de um pouco de ar.. e nicotina. - comentei entre risadas. - Prometo não demorar.
- Fique o tempo que precisar lá. Você está em casa, sabe disso. - após agradecer meu amigo com um sorriso sincero, ao saber que ele compreendeu o que eu estava sentindo, me dirigi até o quarto de Mitch, à direita ao final do corredor. Não me importei com a escuridão do cômodo. Apenas as luzes dos postes da rua iluminando a rua deserta e uma parte do quarto, principalmente a sacada, foi o suficiente para eu relaxar e ter alguns segundos sozinha.
- Não sabia que você fumava. - aquela voz sem igual e muito familiar desviou toda a minha atenção e meu momento de “paz” quando meus ouvidos a escutaram e distinguiram em questão de segundos quem estava se aproximando de mim. Apesar do nervosismo no fundo do peito, contive qualquer emoção que fosse quando virei parte do pescoço e um pouco do tronco para vê-lo de canto de olho e então demonstrar irrelevância, voltando a me apoiar nas hastes de concreto à frente da sacada, não dando importância ao rapaz que caminhava até mim.
- Tem muitas coisas que você não sabe sobre mim. - não fiz questão de olhar para ele, mesmo que pudesse sentir seu perfume amadeirado se misturar com a fumaça que havia tragado e soprado parte dela para fora.
- Sabe que é mentira. Eu te conheço como a palma da minha mão.
- E mesmo assim decidiu me trocar. - soltei uma risada fraca após a alfinetada profunda, ainda sem qualquer contato visual. - Agora tudo faz sentido na minha cabeça. Todas as mentirinhas do bem que você contava, dizendo estar comprando flores para mim, surpresas que sequer existiram. Tudo o que você fazia escondido, nada era para mim.
- Sempre foram para você, S/N.
- Tá bom. - mais um risada cínica saiu de minha boca, acompanhada dos movimentos leves de negação com a cabeça, expressando minha indignação e zero confiança nas palavras que Harry dizia.
- Quando é que você vai acreditar em mim? Porque sendo sincero, eu já nem sei mais se você sabia o que estava acontecendo entre a gente. Sabia?
- Sim, eu me fiz de boba durante meses, mas eu sabia que você falava com ela desde a primeira ligação em seu celular. Talvez tenha feito até coisa pior.
- Pelo amor de Deus, eu não fiz absolutamente nada! - ele retrucou sem paciência. - Se já suspeitava, porque nunca questionou? No fundo você sabe que eu fui fiel a você.
- Eu fiquei quieta para manter você comigo! - desta vez meus olhos enfurecidos fitaram-o e com certeza Harry observou o brilho das lágrimas presas em meu olhar, principalmente quando minha voz embargou. - Eu não queria acreditar no que estava acontecendo.
- Não aconteceu nada enquanto estávamos juntos, S/N. Por que não entende isso?
- Se não aconteceu nada, não é engraçado como você correu para ela no segundo em que terminamos? - aquela pergunta retórica o fez calar a boca e direcionar a visão para o céu. Novamente eu ri, um riso amargo e triste, ao lembrar que após alguns dias, depois do nosso término e uma semana antes dele buscar algumas de suas roupas em meu apartamento, eu vi os dois saindo de uma cafeteria ao lado de casa, sentindo uma dor imensa em meu peito somente ao imaginar a cena. - Não é engraçado como você disse que eram apenas amigos?
Flashback On*
- Com quem está falando? - já era a terceira vez que Harry ria sozinho sentado na sala quando retornei ao sofá com a pipoca para assistirmos a nova temporada do nosso seriado favorito. E curiosa do jeito que sou questionei, tranquilamente e sem a pretensão de arrumar confusão, quem era a pessoa responsável por deixá-lo tão alegre apenas pelo telefone.
- Uma amiga. - respondeu ainda sorrindo, sem tirar os dedos do teclado.
- Que amiga?
- Olivia. - uma parte da animação que senti ao ver meu namorado feliz foi jogada fora no instante em que ouvi aquele nome de novo. Duas vezes em dez dias? Aquilo parecia estranho mas eu relevei. Afinal Harry tinha repulsão a traição.
- Ela não era amiga do seu amigo?
- Bom, amigos dos meus amigos se tornam meus amigos. - afirmou dando de ombros. - Você é a prova disso.
- E olha só como terminamos. - embora concordasse com o que ele havia dito, meu pensamento alto pressupondo que a nova amizade de Harry poderia acabar do mesmo jeito que acabou a nossa - em romance - fez com que o moreno parasse de digitar e me encarrasse sério, percebendo a indireta.
- Eu não vou me apaixonar por outra amiga de um amigo meu se é isso que você quer saber.
- Quem garante? - a minha insegurança naquele dia em específico estava tão alta que até mesmo uma situação improvável passou a ser uma dor de cabeça imensa.
- O que deu em você, hein? Que papo de maluco, amor. - o moreno estava calmo diante daquela situação. - Para com isso. Nós somos apenas amigos, nada mais.
Flashback Off*
- Agora com certeza não parece isso. - meu comentário conectando a minha última fala com a memória do momento em que Harry disse que ele e Olivia eram apenas amigos fez com que o clima entre nós dois saísse um pouco de controle.
- E nós éramos! - afirmou com convicção. - Quando eu te disse que nós éramos apenas amigos, era verdade.
- Quando foi que essa amizade virou algo a mais, Harry? Ontem? - indaguei irônica. - Você me traiu! Esse é o ponto. E eu sei que nunca vai se arrepender pelo jeito que me machucou porque para você não foi uma traição como essas que todos estão acostumados. Mas ainda sim me machucou muito saber que você conversava com ela enquanto estávamos juntos. - imediatamente minha mente relembrou a troca de mensagens que um dia eu peguei ao ver o celular dele desbloqueado em uma conversa com ela. Embora o conteúdo não fosse nada demais, todos aqueles emojis e risadas exageradas me deixaram com um pé atrás. - Eu te amei no seu pior momento, Harry. Te dei todo o meu amor quando te via cabisbaixo após chegar do trabalho e saber que nenhuma gravadora quiseram suas músicas, ou então ninguém achou interessante o seu EP gravado no studio da sua casa. Mas você nem se importou com isso, não é? Demorou duas semanas para você começar a namorar outra. - o choro estava engasgado na garganta pelo simples fato de ter me doado por inteira a ele para hoje saber que nossa história não tem mais significado. - Duas semanas depois que nós terminamos você estava com ela, Harry! Como você quer que eu acredite que nunca tiveram nada antes disso?
- Porque eu jamais ficaria com outra antes de terminar a minha história com a pessoa que estava comigo. - uma lágrima se deu por vencida quando deslizou pela minha bochecha. Eu não fiz questão de limpá-la. Precisava sentir aquela dor pela última vez. - Sei que errei no momento em que dei mais atenção a Olivia do que a você, que era a minha namorada. Mas em nenhum momento eu a beijei estando com você. Muito menos transei com ela enquanto estávamos juntos.
- Isso não anula a minha dor. - disse olhando dentro dos olhos dele. - Você trocou de profissão por ela, trocou seus gostos por ela, você me trocou por ela e até hoje procuro saber o porquê disso. Em que momento existiu uma brecha para desistir de mim. Desistir de nós! - a partir daquele instante meu choro já havia tomado conta de mim por completo. - Você é diferente com ela, Harry.. nas poucas horas que vi, percebi que você a tratou com um carinho que você nunca teve comigo na frente dos outros. É este sentimento de traição que eu sinto… porque.. você pode não ter me traído, mas ainda sim vai ser um traidor. - minha maquiagem já estava borrada por conta de todas as lágrimas que derramei enquanto vomitava tudo o que gostaria de ter dito para ele em nossa última conversa, a qual virou mais uma de nossas discussões. Styles escutava tanto a verdade quanto a minha dor em silêncio. Talvez ele não tivesse mais forças para argumentar em cima dos meus sentimentos. Pela primeira vez, desde que toda essa confusão iniciou, eu o vi ficar quieto e aceitar o que eu sentia. - E como se não bastasse, agora você traz ela aqui, só para me deixar mal.
- Se eu soubesse que viria, nunca teria trazido ninguém para que você conhecesse.
- Não tente melhorar as coisas.
- Não estou tentando melhorar nada. - pestanejou calmo. - Só quero deixar claro que eu não fiz por mal.
- Claro! - exclamei irônica. - O jeito que você a exibe, como se ela fosse um novo troféu. Se isso não for por maldade, você é a pessoa mais inocente do mundo.
- Quem você acha que eu sou? Mais um dos babacas que você se relacionou? - pelo tom alto e irado em sua voz, percebi que havia passado um pouco dos limites ao ter tirado Harry do sério. No entanto a mágoa que sentia era maior que qualquer remorso.
- Quer mesmo que eu responda? - Styles ergueu as sobrancelhas, incrédulo e passou às mãos pela face, demonstrando cansaço emocional daquela conversa.
- Eu vim até aqui para conversar com você numa boa, e de uma vez por todas tentar resgatar a nossa amizade. Eu não queria me estressar e discutir com você sobre uma situação que já está encerrada. Mas ao que tudo indica, isso nunca vai acabar.
- Sabe o que mais me machuca? - por mais que tivesse escutado o que ele disse, gostaria de usar aquele momento de vulnerabilidade que sentia para despejar tudo que guardei durante os meses que não nos vimos mais. - Saber que você não me amou de verdade.. porque eu sei que se fosse verdadeiro, de jeito nenhum você se apaixonaria por alguém tão rápido como aconteceu.
- Para de falar besteira, por favor. - ele pediu, já sem forças para continuar aquele diálogo. - Eu te amei com todo o meu coração.
- E ainda sim quis terminar comigo?
- Nós terminamos porque estávamos brigando todos os dias. Esqueceu desse detalhe? De como nosso relacionamento virou um inferno do dia para a noite?
- Não é engraçado pensar que isso só aconteceu porque ela entrou na sua vida, de repente? - o semblante do moreno mudou quando, mais uma vez, joguei a verdade na sua cara. - As nossas brigas começaram quando você evitava as perguntas que eu te fazia.
- Eu evitava porque seu ciúmes se tornou doentio.
- Doentio? - indaguei perplexa e de forma sarcástica. - Você está namorando a garota que eu tinha ciúmes, Harry! - rebati seu argumento ridículo com raiva, deixando mais lágrimas escaparem. - Você lembra quando eu a mencionei e você disse que era paranoia?
Flashback On*
- Amor, por favor hoje não.
- Eu só te fiz uma pergunta.
- Uma pergunta ridícula.
- Saber com quem você estava em uma sexta-feira à noite depois de ter ignorado minhas ligações e simplesmente ter ido para a sua casa não é nada ridículo. - retruquei considerando a minha verdade e as explicações rasas dele.
- Eu estava cansado, meu celular acabou a bateria e queria dormir na minha casa. Que mal tem nisso?
- Nenhum. - dei de ombros
- Então pronto. - o silêncio se instaurou no quarto somente com a televisão ligada mas ainda não estava satisfeita com aquela história.
- Você não estava com a Olivia, estava?
- Caralho, S/N! - Styles se levantou completamente fora de si, de um jeito que eu nunca vi. - Que obsessão maluca é essa? Você está paranóica!
Flashback Off*
- Nada do que eu pensava era paranoia. Você quis me taxar como louca sendo que eu sabia desde o início o que estava acontecendo. Eu sentia esse sentimento crescer a cada dia em você por conta de todas as suas mudanças comigo.
- Eu não mudei de um dia para o outro.
- Mas admite que mudou.
- É claro! A sua desconfiança chegou em um nível que eu não suportei mais. Nós brigávamos por nada. Isso estava acabando com a gente. - novamente o silêncio se instaurou no local. - Diante disso tudo eu encontrei na Olivia a pessoa que você não estava sendo para mim.
- Por que não admite que ela foi uma das razões para o nosso fim? - o rapaz suspirou fundo, não querendo dar o braço a torcer. Entretanto, ao ver meus olhos marejados, implorando para que nosso ciclo conflituoso finalmente se encerrasse, Harry disse o que eu necessitava ouvir desde o começo.
- OK.. ela foi um dos motivos para terminarmos. Satisfeita? - contraindo os lábios um contra o outro a fim de não derramar mais nenhuma gota de água diante daquela assunto e resgatando forças no interior da minha alma, eu apenas confirmei com a cabeça. Na realidade eu não queria ter escutado aquilo. Mas agora, nossa história não se tratava do que eu queria, e sim do que eu precisava para seguir em frente.
- Deus, eu gostaria que você tivesse pensado nisso antes de eu me apaixonar por você.
- Para ser sincero.. eu nunca imaginei que nos separaríamos.
- E eu nunca imaginei que você me trairia. - disse baixo, porém ele escutou.
- OK, não adianta mais eu me defender. Nada vai tirar isso da sua cabeça mesmo eu jurando por tudo que eu não fiz nada que comprovasse uma traição. - Harry estava de saco cheio e simplesmente jogou sua indignação no ar enquanto se afastava de mim. - Já que sou um monstro para você, eu vou embora e assim você não precisa ficar por perto do filha da puta que sua cabeça criou.
- Não, não precisa. - calmamente minha voz saiu, ainda um pouco rouca pelo choro. O rapaz direcionou sua visão para mim, mesmo que estivesse um tanto quanto escuro, e me observou caminhar até ele enquanto me recompunha. - Eu vou. Você chegou depois e eu já aproveitei a festa o suficiente. - mesmo que quisesse, não me humilharia ao ponto de continuar na casa após todos escutarem nossa discussão. - Antes de ir, só quero que saiba que quando ela estiver dormindo na cama que nós dois fizemos amor, você não se atreva a se esquecer o jeito como você me traiu ao trocar alguém que te amava tanto, que esteve contigo em todos os momentos, seja de fraqueza, alegria, dificuldade ou a a mais pura felicidade.. você decidiu trocar a pessoa que cuidou de você bem mais do que ela mesma por uma outra que só te arrancou risadas rasas e se tornou a pessoa que você quis ser sua naquele momento, não a que você precisa para a sua vida. - mesmo que a iluminação fosse baixa, eu pude notar os olhos marejados do moreno e o nó que se formou em sua garganta no instante em que dei por encerrado a nossa historia. - Talvez você não tenha me traído, mas ainda sim é um traidor.. porque só eu senti a dor de te ver com outra, completamente apaixonado, sendo que dias antes do nosso fim os “eu te amo” que você dizia eram ditos apenas para mim.
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xoxo
Ju
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aircooled911 · 5 months
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zipsinaz · 2 months
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The mark
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chrizebiss · 4 months
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1988 PORSCHE 911 (930) – RSR STYLE BACKDATE
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thunderbone · 8 months
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English
After they announced the launch of the remake of the game that revolutionized the Survival Horror genre, Alone in the Dark, being considered the father of 3D horror games, I had the idea of making a fanart of the original trilogy and the 2001 reboot.
The characters that are in my fanart are (From left to right): Edward Carnby (AITD 1), Emily Hartwood (AITD 1), Edward Carnby (AITD 2), Grace Saunders (AITD 2), Edward Carnby (AITD 3), Aline Cedrac (The New Nightmare) and Edward Carnby (The New Nightmare).
In addition to drawing the characters from this wonderful game franchise, I had the idea to also draw their furry version, where I had based myself on the art style of Tracy J. Butler, the creator of the Lackadaisy comic. I was quite delighted with her work and found the story of her comic interesting (this sparked my interest in reading the comic), so I decided to pay tribute to her.
To draw the characters, I had based myself on their appearance according to the games and I'm not very used to drawing characters with very formal clothes (since the first 3 games are set in the 20s, as well as Lackadaisy), but it was worth it. It was a lot of fun doing this drawing, but it cost my hand, my fingers and my neck, which are still hurting, lol.
I can't wait to play the remake of this classic horror game that influenced several famous franchises like Resident Evil and Silent Hill, because what would these franchises be without it. Maybe one day I'll play one of these games again, more specifically the 2000s reboot, which as much as it's a fucking difficult game, is still my favorite of the entire franchise.
Português (Brasil)
Depois que anunciaram o lançamento do remake do jogo que revolucionou o gênero Survival Horror, Alone in the Dark, sendo considerado o pai do jogos de terror em 3D, tive a ideia de fazer uma fanart da trilogia original e do reboot de 2001.
Os personagens que estão na minha fanart são (Da esquerda pra direita): Edward Carnby (AITD 1), Emily Hartwood (AITD 1), Edward Carnby (AITD 2), Grace Saunders (AITD 2), Edward Carnby (AITD 3), Aline Cedrac (The New Nightmare) e Edward Carnby (The New Nightmare).
Além de desenhar os personagens dessa franquia de jogos maravilhosa, tive a ideia de desenhar também a versão furry deles, onde eu havia me baseado no estilo de arte de Tracy J. Butler, a criadora da HQ Lackadaisy. Eu fiquei bastante encantado com o trabalho dela e achei a história da HQ dela interessante (isso despertou o meu interesse em ler a HQ), então resolvi fazer uma homenagem à ela.
Pra desenhar os personagens, eu havia me baseado na aparência deles de acordo com os jogos e não estou muito habituado a desenhar personagens com roupas muito formais (já que os 3 primeiros jogos se passam nos anos 20, assim como Lackadaisy), mas valeu a pena. Foi muito divertido fazer esse desenho, mas isso custou a minha mão, os meus dedos e o meu pescoço, que estão doendo até agora, rsrs.
Mal posso esperar pra jogar o remake desse clássico jogo de terror que influenciou várias franquias famosas como Resident Evil e Silent Hill, pois o que seriam essas franquias sem ele. Talvez um dia eu volto a jogar um desses jogos, mais especificamente o reboot dos anos 2000, que por mais que seja um jogo difícil pra caralho, ainda é o meu favorito de toda a franquia.
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riacte · 2 hours
Note
i ve seen some people say that the games in this mcc will probablby be very team focused, so like buld mart, sot, grid runners, bingo will all be in, and the more difficult games for newcomers like rsr will be benched. and like, with this many newcomers, i guess that makes sense? but 1 i feel like they are kinda fitting the hermits into a box in regards of their capabilities 2 watching newcomers struggle in rsr will never not make me laugh :3. also i don t watch him, but from what i ve heard xisuma will absolutely panic in grid runners and i really want to see that
They are absolutely seeing the hermits as a monolith and this may be the case in terms of sportsmanship, being chill laidback adults, and the hermity “herding them is like herding cats” vibes, but skill wise? Nah. Let’s stop assuming.
It’s perfectly fine to not know everyone but the general assumption of their skills because of their identity as a “hermit” is just straight up inaccurate. Like I don’t know how to appraise the skills of everyone and I watch the hermits, because I know some hermits better than others. It’s fine to admit it. It’s fine to suck at predicting things. It’s fine to not know everything.
Just because Grian is good at BM doesn’t mean everyone is good at BM. Just because False scored an ace in DB doesn’t mean everyone will do it. Just because Cub is a parkour champ (relative) doesn’t mean everyone is. Just because Ren is a good sandkeeper doesn’t mean everyone else is (flashbacks to Bdubs).
In the nicest way possible Xisuma in Grid Runners / SoT is a fate I do not wish upon False. I remember the Twitch Rivals. I do not trust this man with sandkeeping. He needs to run around and cry a bit or something.
I appreciate the enthusiasm of trying to type the newcomers and integrate them into predictions team discussions chemistry analysis whatever, but also… it is simply not interesting and almost disrespectful to fit them into a hermity box.
All of this skill talk and barely any talk about the true thing that defines the hermits which they have spoken about— they follow gentlemen’s rules and aren’t sore losers. Does this mean they can’t be competitive? No! Cub’s style is different from let’s say, Scar. But they are all friendly and respectful. They practice gentlemen’s rules always and they emphasise their games are for fun. Now this is the “monolith” people should be seeing the hermits in. Not skills, not styles, but their general attitude towards playing games, their teammates, and fellow competitors.
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