A Bíblia e o Suicídio
Tema 1: Rei Saul (1 Sm 31: 3, 4)
Após uma noite mal dormida à procura da feiticeira, Saul se encontra em meio à sua mais acirrada batalha com os cadáveres de seus filhos à sua frente. O desespero consome seu coração de tal forma, que sem pensar com a razão, o mesmo pede ao seu pajem para matá-lo, o qual se recusa e, então, o rei retira a própria vida. Seu suicídio é o ponto final de 40 anos de reinado, 39 anos de desobediência a Deus e de mais de uma década de perseguição a Davi.
A atitude do rei não deve ser avaliada isoladamente porque ela é o clímax de inúmeras ações antecessoras contrárias à vontade soberana de Deus. O caminho injusto e cruel de Saul não se iniciou ao invejar Davi ou em sua sede pelo poder, mas no primeiro ano de seu reinado, quando não confiou no Senhor (1 Sm 13). Nisso percebe-se que o suicídio não é uma ação pensada de um dia para o outro, mas o resultado de uma vida longe de Deus, em que há decepções e desesperança.
Ao se suicidar, ele cedeu mais uma vez ao desespero para resolver o problema de sua vida. Ele mesmo quis solucionar, como sempre, em vez de entregar seus problemas a Deus. O suicídio de Saul não resolveu o problema dele como ele desejava, pelo contrário, atraiu o que mais temia para si. Pois se para ele perder o reino era um problema, ao se suicidar ele o perdeu completamente; se para ele era um dilema não ter o respeito de seu povo, ao se suicidar, seu cadáver foi capturado e decapitado pelos filisteus para vergonha pública; se ele odiava perder a guerra, o mesmo se rendeu ao se matar.
O suicídio é uma falsa resposta de resolução e isso vale para você também. Dizem que a morte sana os dilemas desta vida terrena, mas isso é somente a aparência. Quem deseja não ter dificuldade nesta vida, ainda não compreendeu o que é viver e nem o que as aflições de Cristo significam.
A Verdade sobre todas as coisas, a saber, os ensinamentos de Cristo, revela que os problemas desta vida são oportunidades para desenvolver a fé e não para a destrui-la. Cristo sentiu as mais profundas dores a fim de que saibamos que Ele Se aproxima daquele que O clama porque Ele também foi humano (Hb 2:18). O nosso mediador é Jesus Cristo homem, isto é, Cristo media por nós todos os dias lembrando ao Deus Pai que Ele morreu em nosso lugar e devido a tal sacrifício, nós somos DEle (1 Tm 2:5).
Se você olhar pela perspectiva da vida de Jesus, os dilemas nesta vida não cessarão, mas você terá certeza de que não estará só. Cristo é a solução e a esperança que traz vida. Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força será pequena (Pv 24:10); mas se focar em Deus e em Suas promessas, saberás que a angústia certamente terá um fim. Por isso não desfaleça; mas, ainda que o seu exterior se enfraqueça, permita que o interior, contudo, se renove diariamente. Porque a sua leve e momentânea tribulação produzirá em ti um peso eterno de glória mui excelente. Portanto não se atente nas coisas que vê, mas nas que se não vê; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas (2Co 4:16-18).
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