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Desenho de veleiro em alto mar
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livrosencaracolados · 10 months
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"O Outro Lado"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Liz acorda no camarote de um navio, que partilha com Thandi, uma adolescente da sua idade que lhe é completamente desconhecida. Aliás, como tudo o que a rodeia, à exceção de Curtis Jest, o vocalista da sua banda de rock preferida. Ao fim de algum tempo Liz descobre que morreu e se encontra agora em O Outro Lado, um lugar de sublime beleza, muito semelhante à Terra e, no entanto, completamente diferente. Ninguém fica doente nem envelhece, pelo contrário, as pessoas tornam-se cada vez mais novas até voltarem a ser bebés... Liz encontra sua avó Betty, que morrera antes de ela ter nascido, mas nada disso a conforta, porque tem muitas saudades dos seus pais e do seu irmão, quer acabar o secundário e ir para a faculdade, e tirar a carta de condução! E não quer voltar a ter catorze anos outra vez! Um livro ao mesmo tempo comovente e divertido, que faz o leitor refletir sobre o significado profundo da vida!
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Gabrielle Zevin.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: O prólogo de "O Outro Lado" segue Lucy, uma pug adorável que perante a morte da dona fica aos cuidados da sua família inconsolável, o que a leva a refletir sobre a estranha perspetiva que os humanos têm sobre o fim de uma vida e questionar que tipo de justiça faz um cão ter uma existência mais longa do que a do seu dono. Depois disso, a primeira parte do livro introduz-nos a Elizabeth Hall, a protagonista, que tem como primeira ação narrada bater com a cabeça num beliche, um beliche que, para seu crédito, não estava no seu quarto quando adormeceu pela última vez. Para tornar a situação mais estranha, Liz repara que tem uma companheira de quarto, Thandi, que acordada pelo seu baque no beliche de cima, lhe revela algo que ela podia ter percebido se tivesse olhado pela janela: Liz está num paquete no meio do mar. Isto leva a alguma confusão, pelo menos até a rapariga perceber que só se pode encontrar num sonho, porque se estivesse realmente de férias e acordada, teria a família com ela....e cabelo na cabeça. Os sonhos são algo com pouco nexo, é o que a protagonista diz a si mesma, porque que outra explicação poderia existir para Thandi ter um buraco de bala na cabeça, para Curtis Jest (o cantor da sua banda favorita) se encontrar num buffet com o braço pútrido ou para Liz ser convidada a ver o que parece ser o seu funeral por binóculos? Bem, há uma, e Liz não está particularmente contente com ela. Quando percebe que morreu tão perto de completar 16 anos, ela não o quer aceitar. Tenta esconder-se no paquete Nilo à espera de voltar à Terra mas a ideia de ser um fantasma não a agrada, então é levada até ao Outro Lado, onde a Avó Betty, que morreu antes do seu nascimento, a espera. O Outro Lado é completamente fora de tudo o que poderia ter imaginado como o pós-vida: lá não existem trabalhos mas sim vocações, não é possível ficar doente nem muito menos morrer, não há escola nem se pode ter filhos e, principalmente, o tempo anda para trás em vez de para frente no que toca aos corpos humanos. Apesar de tudo parecer maravilhoso, ser constantemente mais jovem não é apelativo quando se morre tão cedo, e por isso Elizabeth acaba por cair num estado depressivo e obsessivo face à sua vida anterior, onde passa todas as horas do dia a espiar os seus entes queridos na Terra através dos Miradouros de Observação. Betty percebe que isto não é sustentável então, depois de Liz tentar quebrar a lei mais séria do Outro Lado, contactar os vivos, intervém e garante que ela começa a construir uma nova vida onde está. Para aguentar os anos que lhe faltam até se tornar num bebé novamente e ser enviada para a Terra, Liz vai ter de fazer o seu luto e perceber que a vida não é um conceito sólido com um livro de regras que dita como esta tem de ser vivida, e que pode obter felicidade independentemente de onde está. Na sua demanda, Liz acaba por perdoar quem a atropelou, descobrir o seu talento nato para falar canino e aceitar o amor, na forma exata em que este lhe é apresentado.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: A prosa é LINDA, não é muito floreada ou complexa, é o oposto. É simples, é direta, passa exatamente o tempo que deve passar com as descrições... Uma das minhas coisas favoritas nela é a forma como lida com a terceira pessoa, que é o tipo de narrativa que o livro segue. A autora torna a terceira pessoa em que a história é contada diferente de alguma forma, e há sempre, SEMPRE, um significado no que é dito, além da comédia claro, é maravilhosa. É uma delícia de ler.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Esta é uma das histórias mais bonitas que eu alguma vez li na minha vida (embora esta não seja muito extensa de momento). O conceito em si, é totalmente diferente de tudo o que já me apareceu à frente, a forma como o Outro Lado existe e funciona está brilhantemente executada, nunca em nenhum ponto tive uma dúvida sobre o que foi explicado nem sobre o que não foi. Mas a níveis emocionais, este livro atinge com uma força que acho que nunca desaparece, funciona como um certo apaziguador do medo que todos nós retemos sobre a morte, mostrando-nos que a felicidade existe em todo o lado e que nunca, NUNCA, é tarde para a alcançarmos, nem no pós-vida. Todos os temas da história, a perda, o amor, o sentimento de falhanço, de recusa, de raiva, do perdão, estão absolutamente perfeitos e eu acho mesmo que não é possível colocar em palavras o que o trabalho desta autora provoca num ser humano. É o tipo de história em que vivemos, sentimos e morremos com cada palavra e que nos cura por dentro.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: Para começar, todos os personagens são perfeitos. Eu já me repeti com esta palavra, de certeza, mas não há muito por onde fugir. A Liz é a protagonista perfeita. Tem um equilíbrio RIDÍCULO entre a maturidade e a infantilidade, e quando digo ridículo quero dizer que estou estupefacta com o facto de ter sido feito tão bem. Parece uma adolescente (já que adoram usar essa palavra) REAL, nada dos estereótipos que os media nos vendem e que tantos espectadores dentro dessa idade se desesperam para adotar. Ela não é crescida, claro que não, vamos parar de tentar fingir que somos adultos quando ainda demora tanto até aí. A Liz é efetivamente uma criança em termos neurais, uma miúda, mas está a crescer, e a alternância entre as partes da sua personalidade e raciocínio que estão extremamente desenvolvidas e as outras que ainda não têm a experiência para lidar com a sua situação, fazem-na uma pessoa de carne e osso como nós. Ela lida com a perda e o luto o melhor que pode, e nessa batalha perde muitas vezes, é difícil aceitar que tantas experiências futuras nos foram arrancadas, mas continua a batalhar e eventualmente vence, e nós vencemos com ela. Relativamente às outras personagens, nenhuma é vazia, superficial nem nada que se pareça, são todas cheias de vida e personalidade e conseguimos ouvir o bater dos corações deles tal como ouvimos o nosso ao conhecê-las. Nenhuma fica atrás da Liz e todos conquistam algo ao longo da história, e isso é tangível.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: O ROMANCE, AI MEU DEUS! Vou repetir, perfeito. O romance não existe nesta história só porque o queremos, só porque é divertido, não, ele tem o propósito de obrigar as personagens a olharem-se ao espelho e a perceber no que têm de trabalhar. Muito do trabalho interno que as personagens fazem acontece pré-relação, o que eu adoro, e mesmo depois de entrarem numa continuam a aplicar-se, esforçando-se para se tornarem em versões mais completas e, principalmente, felizes de si mesmas. No fim do livro, o estado em que estão nem é comparável com as suas versões iniciais, e isso deve-se muito ao amor. Em termos mais concretos, o romance na vida de Liz é lindo, ela e o seu parceiro (desta vez não digo quem é AHA) ultrapassam imenso juntos, aprendem que regras vale a pena seguirem e quais devem quebrar, que a perda não os pode definir e que enquanto os seus corações baterem, há coisas a viver. A progressão da relação deles acaba por ser rápida em termos de número de páginas mas parece muitíssimo natural e premeditada, nunca é exagerada, e ensina que não vale a pena apegarmo-nos a memórias de primeiros beijos quando há tantos mais a dar no futuro. Há ainda o romance TOTALMENTE INESPERADO da avó Betty e adivinhem....O CURTIS JEST, que é adorável e que mesmo com menos foco tem umas lições na sua manga e desmonta a ideia horrível que Betty tem de ser velha demais para amar (apesar do seu corpo estar a rejuvenescer), que é algo que ainda se insiste muito na sociedade real. Ver um homem que é o sonho de todos na Terra a valorizar tanto a Betty, que esteve sozinha durante anos e anos e que se passou a identificar como avó em vez de mulher por causa da sua idade verdadeira, quase dá vontade de chorar, é fantástico. Isto são os romances saudáveis a que todos deveríamos aspirar.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Apesar do aspeto fictício, não é propriamente um livro de fantasia então o único critério é se foi fácil eu identificar-me com as personagens, viver na pele delas e presenciar as suas experiências. Já disse antes que foi, é bastante óbvio.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: Como outros tantos livros, li esta obra pela primeira vez há alguns anos e desde aí repeti umas 10 vezes, sem exagero, às vezes de seguida (sim, acabei o livro e li-o logo outra vez). Como já mencionei, este livro atinge-nos de forma quase agressiva e mostra uma beleza na vida, em todas as suas formas, que desmonta o medo da morte e nos faz, em vez disso, ficar entusiasmados com a próxima que nos espera, como os bebés que são lançados ao rio do Outro Lado. Independentemente das crenças que temos, este livro não tenta em nenhum ponto negá-las, pelo contrário, tenta apenas trazer otimismo e paz.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ:⭐⭐⭐⭐+ 1/2
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: 14 anos no mínimo, apenas porque eu o li mais nova e não atingi tudo o que o livro tinha a dizer nessa altura, independentemente da maturidade. Fora a idade mínima, acredito genuinamente que todos deviam pegar nesta obra pelo menos uma vez na vida, foi incrivelmente marcante para mim, daí a minha hesitação entre dar 5 estrelas ou 4 e meia, porque para mim é uma obra prima mas não sei como ressoa com pessoas muito mais velhas, apesar de esse não ser o público alvo.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Não tenho mais nada a dizer, não consigo vocalizar o quão fabuloso e profundo(mente simples) este livro é, a sua forma de canalizar a mensagem sem empilhar dezenas de simbolismos e conceitos complicados para o fazer, é algo que eu aprecio imenso. Nem todos vão conseguir decifrar os códigos de certas escritas incrivelmente eruditas, e não deviam ter de o fazer para ler obras lindíssimas (mas a forma como isso leva ao sucesso escandaloso de alguns livros comercias que só têm lixo dentro deles é um tópico para outro dia) daí este livro ser especial, não faz exigências ao leitor, só o presenteia. Já está na hora de eu dizer o que quis dizer o post inteiro, RECOMENDO este livro 10000000000%, a sério.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: O Outro Lado, Gabrielle Zevin - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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capixabadagemabrasil · 2 months
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Ponta do Corumbau, localizada no belíssimo estado da Bahia! A Ponta do Corumbau é uma região de formosura originário fenomenal localizada no estado da Bahia, Brasil. Para chegar lá e aproveitar ao supremo o que a extensão tem a oferecer, siga as seguintes instruções: Porquê chegar: De avião: O aeroporto mais próximo é o Aeroporto Internacional de Porto Seguro. De lá, você pode alugar um carruagem ou pegar um táxi para a Ponta do Corumbau. A viagem de carruagem dura aproximadamente 4 horas. De carruagem: Se você estiver vindo de Porto Seguro, siga pela BR-367 e depois pegue a BA-001. A viagem é de aproximadamente 210 km e leva muro de 4 horas. Se você estiver vindo de Prado, siga pela BA-001. A viagem é de aproximadamente 60 km e leva muro de 1,5 horas. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por CORUMBAU / BAHIA / BRASIL☀️ (@ocorumbau) O que fazer: Praias: A Ponta do Corumbau é famosa por suas praias de areia branca e águas cristalinas. Aproveite para relaxar ao sol, nadar ou praticar esportes aquáticos. Recifes de Corais: A região é conhecida por seus recifes de corais, que são perfeitos para snorkeling e mergulho. Passeios de paquete: Existem várias empresas na extensão que oferecem passeios de paquete, que são uma ótima maneira de explorar a costa e ver a vida marinha sítio. Caminhadas: A extensão circundante é rica em trilhas para caminhadas, que oferecem vistas deslumbrantes da paisagem sítio. Gastronomia sítio: Aproveite para testar a culinária sítio, que inclui pratos de frutos do mar frescos e outras delícias regionais. Lembre-se de verificar as condições climáticas e as restrições de viagem antes de planejar sua viagem. Outrossim, é sempre uma boa teoria reservar acomodações com antecedência, mormente durante a subida temporada. https://youtu.be/LUzUDOEb8wQ
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asesinasworld · 5 years
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🇩🇪 Rezept für Pizzataschen 🥟 (für 2 Personen) Das brauchst du:
• 1 Ciabattabrot 🥖
• 1 Packung Mozzarella 🧀
• Tomatensoße / Tomatenmark 🍅
• Füllung deiner Wahl (hier sind es Meeresfrüchte) 🦐🦑🐚🐙
1. Das Ciabattabrot in 6 gleichgroße Scheiben schneiden.
2. Jede Scheibe etwa bis zur Hälfte aushöhlen und die ausgehöhlten Flächen mit Tomatensoße / Tomatenmark bestreichen.
3. Die Meeresfrüchte in einer Pfanne braten und in die ausgehöhlten Flächen geben.
4. Mozzarella in Scheiben schneiden (wenn nötig) und auf die gefüllten Scheiben verteilen.
5. Das ganze etwa 15 - 20 Minuten bei 180°C / 356°F auf mittlerer Schiene backen.
Guten Appetit 🥙
🇬🇧 Recipe for pizza bags 🥟 (for 2 persons) This is what you need:
• 1 ciabatta bread 🥖
• 1 pack Mozzarella 🧀
• tomato sauce / tomato paste 🍅
• Fill of your choice (here it is seafood) 🦐🦑🐚🐙
1. Cut the ciabatta bread into 6 equal slices.
2. Hollow out each slice about half way and coat the hollowed out areas with tomato sauce / tomato paste.
3. Roast the seafood in a pan and place in the hollowed out areas.
4. Slice mozzarella (if necessary) and spread on the filled slices.
5. Bake at medium temperature for about 15 - 20 minutes at 180 ° C / 356 ° F.
Good appetite 🥙
🇨🇵 Recette pour des sachets de pizza 🥟 (pour 2 personnes) Voici ce dont vous avez besoin:
• 1 pain ciabatta
• 1 paquet de Mozzarella
• sauce tomate / pâte de tomate
• Remplir de votre choix (ici il s'agit de fruits de mer) 🦐🦑🐚🐙
1. Couper le pain ciabatta en 6 tranches égales.
2. Évider chaque tranche d'environ la moitié et enduire les zones évidées de sauce tomate / pâte de tomate.
3. Faites griller les fruits de mer dans une casserole et placez-les dans les zones évidées.
4. Trancher la mozzarella (si nécessaire) et l'étendre sur les tranches fourrées.
5. Cuire à température moyenne pendant environ 15 à 20 minutes à 180 ° C / 356 ° F.
Bon appétit 🥙
🇪🇦 Receta para bolsas de pizza 🥟 (para 2 personas) Esto es lo que necesitas:
• 1 pan de chapata 🥖
• 1 paquete de mozzarella 🧀
• salsa de tomate / pasta de tomate 🍅
• Relleno de su elección (aquí es mariscos) 🦐🦑🐚🐙
1. Cortar el pan de chapata en 6 rebanadas iguales.
2. Ahueque cada rebanada hasta la mitad y cubra las áreas ahuecadas con salsa de tomate / pasta de tomate.
3. Ase los mariscos en una sartén y colóquelos en las áreas ahuecadas.
4. Rebana la mozzarella (si es necesario) y extiende sobre las rebanadas rellenas.
5. Hornee a temperatura media durante aproximadamente 15-20 minutos a 180 ° C / 356 ° F.
Buen provecho 🥙
🇵🇹 Receita para pizzas 🥟 (pra 2 pessoas) Isto é o que você precisa:
• 1 pão ciabatta 🥖
• 1 pacote de mussarela 🧀
• molho de tomate / pasta de tomate 🍅
• Preencha de sua escolha (aqui é marisco) 🦐🦑🐚🐙
1. Corte o pão ciabatta em 6 fatias iguais.
2. Separe cada fatia ao meio e cubra as áreas escavadas com molho de tomate / massa de tomate.
3. Assar os frutos do mar em uma panela e coloque nas áreas ocas.
4. Mozzarella fatia (se necessário) e espalhe sobre as fatias preenchidas.
5. Asse à temperatura média durante cerca de 15 - 20 minutos a 180 ° C / 356 ° F.
Bom apetite 🥙
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batuquers · 5 years
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Batuque RS – Divulgando a Religião Afro para Iniciados e Simpatizantes -
ANÚNCIOS DA ÉPOCA DA ESCRAVIDÃO MOSTRAM POR QUE O BRASIL PRECISA ACERTAR AS CONTAS COM O PASSADO
AS ELITES BRASILEIRAS parecem ter um hábito secular de pôr uma pedra sobre o nosso passado. Apesar de sermos o país com a maior população negra fora da África, quase não há museus sobre o tema e mal estudamos o assunto nas escolas. O desconhecimento do brasileiro médio em relação aos horrores e às consequências da escravidão é enorme. O esquecimento não é um acaso, é um projeto.
O Brasil é o país mais importante na história da diáspora africana. Foram mais de 4 milhões de escravizados que desembarcaram em nossos portos, principalmente nos do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, entre 1530 e 1850.
Na primeira metade do século 19, mais de 2 milhões de africanos aportaram no Brasil. Era uma multidão de gente. No censo de 1872, o primeiro de nossa história, o país tinha 10 milhões de habitantes e mais da metade (58%) da população era formada por pretos e pardos, incluindo livres, libertos e escravizados.
Os escravizados, nascidos no Brasil e na África, foram a mão de obra utilizada na criação da riqueza derivada do açúcar, do algodão, do ouro, do diamante e do café, principais produtos de exportação do país. Mas eles eram também empregados domésticos, amas de leite, sapateiros, barbeiros, vendedores de rua, pedreiros, pescadores, alfaiates, ferreiros. As ruas e as casas brasileiras do século 19 transbordavam escravidão.
Em 1872, apenas 0,08% dos escravizados eram alfabetizados. Isso, por si, só explica a ausência de relatos em primeira pessoa sobre esse drama. Por sorte, existe uma única autobiografia conhecida de um africano que passou pela experiência do navio negreiro e foi escravizado no Brasil. Ele se chamava Mahommah Baquaqua.
Nascido por volta de 1820, Baquaqua era filho de um comerciante muçulmano e frequentou uma escola religiosa localizada no atual estado de Benin. Sequestrado na África, foi trazido como escravo para o Brasil em 1845. O tráfico de escravizados já era proibido no Brasil desde 1830, graças a um acordo com a Inglaterra, e desde de 1831, por força de uma lei de iniciativa nacional. Se valessem essas leis, Baquaqua deveria ser declarado livre assim que pisasse o solo brasileiro; e seu traficante, preso. Mas esse era o mundo imaginário das leis, não o dos fatos.
Em sua autobiografia, publicada originalmente em 1854 nos Estados Unidos, Baquaqua relata o drama comum aos mais de 4 milhões de africanos escravizados que aqui desembarcaram.
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Imagem da edição do livro de Mahommah G. Baquaqua. Foto: Bruno Veras (Public domain)
O relato dos horrores vividos no navio negreiro é pujante. Baquaqua conta que ele e seus companheiros de infortúnio foram empurrados “para o porão do navio em estado de nudez”, com “os homens amontoados de um lado e as mulheres do outro”. Como “o porão era tão baixo”, eles eram obrigados a “se agachar” ou ficar sentados no chão.
Uma viagem de navio de Angola até o Recife demorava em torno de 30 dias. Amontoados e acorrentados em posição desconfortável, o porão acumulava resquícios de urina, fezes, vômitos sob um forte calor. Relatos dão conta que as pessoas nas cidades primeiro sentiam o mau cheiro desses navios antes mesmo de os verem no horizonte. “A repugnância e a sujeira daquele lugar horrível nunca será apagada da minha memória”, escreveu Baquaqua.
As terríveis condições de higiene e alimentares faziam com que a taxa de mortalidade nas viagens superasse os 10% dos embarcados. Os que morriam pelo caminho tinham seus corpos atirados ao mar, o que torna o Atlântico um gigantesco cemitério de africanos.
Baquaqua conta que “a única comida” que eles tiveram durante a viagem era um “milho encharcado e cozido”. A água também era racionada: “um pint (equivalente a 400 ml) por dia era tudo o que era permitido e nada mais”.
Houve um pobre rapaz que ficou tão desesperado por falta de água, que tentou arrancar uma faca do homem branco que trouxe a água, quando foi levado para o convés e eu nunca soube o que aconteceu com ele. Eu suponho que ele foi jogado ao mar.
A violência era crucial para manter a “ordem”. Baquaqua conta que, “quando qualquer um de nós se tornava desobediente, sua carne era cortada com uma faca”, então, “pimenta ou vinagre” eram esfregados na ferida.
Os grandes traficantes de escravos eram brasileiros e portugueses aqui residentes. Eram ricos comerciantes, cuja fortuna superava a dos produtores de açúcar e algodão. Eles eram os ricaços do Rio, Salvador, Recife etc. No Recife, na década de 1820, o maior traficante era o comerciante português Elias Coelho Cintra, que tinha o costume marcar seus escravos com a letra “E” com ferro em brasa no peito, feito gado.
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Anúncio do furto de três africanos recém-chegados (“negros novos”) de Angola, que tinham “no peito esquerdo a marca E”, de Elias Coelho Cintra. Fonte: Diário de Pernambuco, 1829
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Anúncio reporta a chegada do paquete Pernambuco, vindo de Angola, numa viagem que durou 26 dias. Embarcaram 257 cativos que se destinavam a Elias Coelho. Vinte e seis morreram na travessia. Fonte: Diário de Pernambuco, 1830
Um dos bairros ainda hoje mais miseráveis e violentos do centro do Recife é o dos “Coelhos”, nome derivado do fato daquela região ser de propriedade da família do maior traficante de escravos da cidade. Sempre que passo por aquela área, fico pensando que parte dos seus habitantes que sobrevivem em condições desumanas, muitos dos quais em palafitas à beira do rio Capibaribe, pode ser formada por descendentes dos escravizados marcados a ferro quente por Elias.
Ao chegarem no Brasil, esses africanos eram postos em quarentena em portos ou mesmo no interior dos navios. Sobrevivendo a essa fase, os escravizados eram obrigatoriamente batizados na fé católica e recebiam nomes à portuguesa. Viravam todos Josés, Franciscos, Marias, Catarinas – Baquaqua não diz qual era seu nome que teve em seus tempos de Brasil. A escravidão implica na desumanização completa do indivíduo. Perder o direito à religião e ao nome escolhido por seus antepassados é parte desse processo.
A viajante estrangeira Maria Graham, que esteve no país na década de 1820, retrata o horror da visão de uma dessas localidades.
Mal tínhamos percorrido cinquenta passos no Recife, quando ficamos absolutamente enojados com a primeira vista de um mercado de escravos. Era a primeira vez que (…) estávamos em um país de escravos; e, por mais fortes e pungentes que sejam os sentimentos em casa, quando a imaginação retrata a escravidão, eles não são nada comparados à visão desconcertante de um mercado de escravos. (…) Cerca de cinquenta jovens criaturas, meninos e meninas, com toda a aparência de doença e fome, resultante da escassez de comida e longo confinamento em lugares insalubres, estavam sentados e deitados entre os animais mais sujos das ruas.
Ao chegar aqui, sendo ainda “boçal” (termo utilizado para descrever os cativos que não dominavam o português), Baquaqua foi colocado para realizar trabalhos puramente físicos. Seu primeiro ofício foi carregar pedras para a construção de uma casa para o seu proprietário.
Depois de ganhar algum domínio da língua, Baquaqua foi para a rua vender pão. Muitos dos escravizados no Brasil do século 19 eram os chamados “pretos de ganho”, isto é, cativos que trabalhavam na rua vendendo alguma mercadoria ou realizando algum serviço, para garantir uma renda diária ao seu proprietário.
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Fotografia do acervo do Instituto Moreira Salles mostra vendedoras de rua no Rio na década de 1870. Foto: Acervo/Instituto Moreira Salles
A escravidão não era exclusividade da agricultura para exportação e o escravizado não era “mercadoria” acessível apenas aos ricaços. O Brasil era uma sociedade escravista no sentido mais preciso do termo. Os anúncios de compra, venda, aluguel e fuga de escravos eram a matéria mais ordinária nas páginas dos jornais brasileiros neste período.
Um viajante escocês que passou pelo Recife em 1820 relata sua visão:
Acho que nenhuma impressão fica mais profundamente impressa em minha mente do que a visão melancólica de centenas… de milhares de escravos negros que vi na cidade… Você não pode se mover em nenhuma direção, sem que a escravidão, com todas as suas misérias multiplicadas, prenda sua atenção. Se você anda pelas ruas, você encontra os escravos, a cada hora do dia, em centenas, gemendo e suando sob seus fardos, e gastando suas vidas miseráveis no desempenho daqueles trabalhos pesados que são feitos por cavalos na Escócia e na Inglaterra.
Sendo vendedor de rua, Baquaqua conta que tentou ser obediente ao seu proprietário para evitar castigos e ter uma existência um pouco menos miserável. Mas mesmo sendo obediente, era agredido e humilhado. E como tantos outros escravizados, na busca de uma fuga da dureza do cotidiano, abusou do álcool. Além da bebida, Baquaqua imita o comportamento de outros milhares de escravizados: foge. Porém, também como era a regra, acaba recapturado.
Homens, mulheres, jovens e crianças viviam tentando fugir. Era uma luta desigual. Alguns, com sorte, podiam se aquilombar em Catucá, o mais famoso quilombo existente no Recife na primeira metade do século 19, que tanto amedrontava o “cidadão de bem” da cidade.
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Trecho de uma carta escrita por um desembargador reclamando do “Quilombo dos negros dos palmares do Catucá”. Fonte: Diário de Pernambuco, 1829
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Mesmo “com ferro no pescoço” e com “uma ferida na canela direita”, Sebastião do Rosário tentou fugir da sua condição de escravo. Os anúncios de escravizados que fugiam eram parte obrigatória dos jornais brasileiros do período. Fonte: Diário de Pernambuco, 1829.
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Anúncio da fuga de uma criança de nove anos com “marcas pela cara” provocadas pelo uso “de uma máscara de flandres”. Fonte: Diário de Pernambuco
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Gravura mostrando um escravizado com ferros no pescoço e máscara de flandres. Ilustração: Jacques Arago/Museu Afro Brasil (São Paulo)
Baquaqua conta que, após uma recaptura, saiu para vender pão, mas usou o dinheiro arrecadado para comprar bebida. Voltando a casa do senhor embriagado e sem dinheiro. Foi violentamente espancado. Revoltado e humilhado, Baquaqua tenta o suicídio:
Eu preferiria morrer a viver para ser um escravo. Eu então corri para o rio e me joguei, mas sendo visto por algumas pessoas que estavam em um barco, fui resgatado do afogamento.
Depois disso, ele é posto à venda.
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Anúncio publicado no Diário de Pernambuco em 1830, em que anuncia: “vende-se por [ser] fujão”. O termo “ladino” significava que, apesar de o escravo ser africano, ele já dominava o idioma e os costumes locais. Fonte: Diário de Pernambuco
Baquaqua é vendido “para fora da província”. Essa era uma outra forma comum de punição e de controle dos escravizados: os que se comportavam mal eram vendidos sob a condição de serem levados para localidades distantes. Toda a sociabilidade construída pelo escravizado naquela cidade era, de repente, desfeita, em uma repetição das agruras do navio negreiro.
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Anúncio de venda de escravo no Diário de Pernambuco. Fonte: Diário de Pernambuco
Seu destino foi o Rio de Janeiro, a capital do Império e maior cidade do país. Passou então a trabalhar a bordo de um navio. Após algumas viagens – ele narra passagens por Santa Catarina e Rio Grande do Sul –, a embarcação teria como destino Nova York.
Em 1847, em solo estadunidense, Baquaqua conseguiu finalmente fugir da condição de escravizado e se tornou, mais uma vez, um homem livre. Seus companheiros no Brasil, porém, teriam que esperar até 1888 para terem a mesma sorte.
Livres, mas sem nenhuma indenização por séculos de trabalho forçado, sem acesso à terra, à educação, marcados pelo preconceito e vítimas do racismo “científico” que ganha força no final do século 19 e começo do século 20. Enquanto os imigrantes italianos que aqui aportavam aos milhares a partir de 1890 tinham passagem subsidiada, salário, terra e liberdade para trocar de emprego depois de cinco anos, os pretos e pardos não tinham nada.
Nos EUA, neste exato momento, está em debate no Congresso a questão da reparação dos descendentes de escravizados. No Brasil, diz-se ainda que cotas são “racismo reverso”. O esquecimento da escravidão é um projeto muito bem elaborado pela elite.
Fonte: The Intercept_ Brasil
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pinguinodehelio · 6 years
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VI
Creo que he visto nuevamente a la mujer que me ha buscado en sueños, saliendo del agua como si brotara, como si hubiera renacido. Me miró a los ojos, fijamente, examinándome, me sonrió... y corrió casi desnuda por la arena, alejándose de mi quizas para siempre. Pero era la misma chica. La misma con la que había visto nacer tantas veces.
Desperté de pronto dentro de lo que parecía la sala de una pequeña casa, sentado frente a frente a ella. Una morena de cabello frondoso, larguísimo, eterno. Sus ojos esmeralda me miraban fijamente, con una sonrisa entre pícara y maliciosa, pero guardaba silencio. Estabamos sentados sobre esas sillas altas de cóctel, ahora altísimas, entre nosotros una pequeña mesa redonda y sobre la mesa un tablero de ajedrez. Pero no tenía piezas. Eran piedras. Ella tenía a su disposición un ejercito de gemas, y yo simples rocas angulosas pequeñas, como si hubieran destrozado una roca mas grande. El ambiente era al mismo tiempo cómodo, pero denso. Era como si estuvieramos bajo el agua, la habitación sumergida, sentía como si líquido rodeara mi cuerpo, pero respiraba con normalidad. Todo se veía en tonos verdosos, lo que realzaba la belleza de sus ojos, intimidantes. No podía moverme, ni hablar, solo podía observar a mi alrededor y mirarla a ella. Cada vez que lograba mirarla a los ojos no podía mantener la mirada y me fijaba en el tablero. Finalmente ella movió una pequeña joya, brillante, hermosa; pero solo era un peón. Al momento de tocarla, la pieza se volvió aún mas deslumbrante, opacando al resto de sus gemas dándole libertad a lo que debía ser un afil. Conocía esa jugada. Sin poder mirarla por mucho rato a los ojos intenté hacer lo que debía, hacer mi jugada. Pero era imposible, no pude moverme. No podía moverme. Lo único que podía mover eran mis ojos. El ambiente verdoso se ponía cada vez mas oscuro, y el "agua" que nos rodeaba comenzaba a agitarse suavemente. No pude hacer nada. De pronto una de mis piedrecillas comienza a tomar vida propia, lentamente... moviéndose efectivamente como dentro de un líquido, balanceándose al saltar los peones. Sin que yo pudiera decidirlo, se posicionaba el caballo derecho. Pero de pronto una corriente de agua barrió violentamente con todas las piezas del tablero, sin que mi pequeña roca alcanzara siquiera a tocarlo. Al fin pude voltear la cabeza en dirección a las piezas que se habían pulverizado... cuando voltean mi cuerpo completo y era la chica frente a mí, con ambas manos sujetando mi rostro, observándome determinada, con una sonrisa preciosa, su cabello finalmente disperso por el líquido y yo aún sin poder hablar cuando de la nada me besa. Sus labios eran indescriptibles... su beso era hermosamente asfixiante, me ahogaba. Era como un recuerdo del pasado; un último beso doloroso de quién amé. Y sin embargo no me importaba, lo disfrutaba. Intento acariciarla y fue mi peor error. En el momento en el que uno de mis dedos hizo contacto con su cabello la chica salió corriendo despavorida. Ya no estábamos en una sala ni rodeados de agua, estabamos en una playa abandonada y la chica corría hacia el mar... y yo sin poder moverme, sentado aún sobre la alta silla y con el tablero abandonado observándo como esa chica se mataba. Obligado a presenciar un hermoso atardecer de muerte y el horizonte repleto de bandadas de patos.
...
Despierto una vez más. 6:30 am. Afortunadamente esta vez no presenciaba una muerte en sueños junto a una parálisis. Esta vez desperté suavemente. Será al estar mi cuerpo en movimiento? Miro por la ventana. A lo lejos se ven las luces de Iquique. Lugar de Sueños. Al fin.
Fabián me estaba esperando. Desde dentro del bus se podía ver su sonrisa.
No te demoraste nada en llegar primo weón- me abraza efusivo, apretándome. Lo abrazo fuerte también. Me afirmo de él. Han sido tan solo unas horas, pero habíamos estado tan, tan juntos estos últimos días, que el pequeño vacío era inmenso. Al menos para mí. Pensé en quedarme al menos un par de días solo, pero no pude. No pareciera, pero tenía una carga weona en la cabeza con la cual no podía lidiar. No soy bueno para esas cosas.
Tanto tiempo ctm- lo webeo. No nos soltamos enseguida. De cierta manera nos sentimos.-
Te extrañé culiao.- dándome unas palmadas en la espalda, que parecen caricias. Finalmente me toma de los hombros y me mira a los ojos, contento. Nose cuanto rato habremos estado así abrazados en el terminal de buses - vámonos para la casa.
Decidimos irnos caminando. No era cerca, pero estaba amaneciendo y la costa iquiqueña es espectacular. Caminamos un par de cuadras hasta el paseo Baquedano, y de ahí Cavancha, el paseo costero. Hablábamos de puras weás, relajados, tranquilos. Ibamos acompañados con los perros que nos seguían. "Te acordai que acá atrapamos un Snorlax en el Pokemon Go? A tí casi se te escapa el guatón qlo" "Te acordai que acá anduvimos webeando con tu amigo skater y me saqué la cresta" Puras risas y anécdotas weonas. Éramos un par de cabros chicos todavía.
En la playa nos subimos a uno de esos miradores para los salvavidas a descanzar un rato.
-no estai cansado primo?- le pregunto. Se había amanecido para ir a esperarme al terminal y me había cagado el bolso (aunque era una cagá chica) todo este rato.
-no "primito". Cuando me dijiste que veníai al toque me puse mas contento que la chucha wn. Me puse ansioso y todavía no se me pasa. - me miraba fijamente con una sonrisa traviesa.
-si no hubiera sido por tí no venía
-y te quedabai pegado allá? Eri tan re weón-ríe
-ese ha sido mi problema toda la vida Fabi
-si sé. Pa eso estoy yo po weón.- me guiña un ojo
-yaa que onda
-no te pasí rollos qlo - se me acerca. Quedamos pegados, hombro a hombro. Evito su mirada y me concentro en el mar. Estoy vestido con un polerón, short corto y zapatillas. El solo con polera sin mangas (luciendo sus brazos), short (luciendo sus piernas y pedazo de poto) y chalitas. Nuestros muslos quedan pegados, rozándose producto de su intranquilidad impaciente y contagiosa.
-que no me pase rollos? - le respondo sin mirarlo, sonriendo.
-la vida no es tan complicada maxi. Vo te vai mucho en la volá. La pensai mucho, a veces...
-tu no?- lo interrumpo
-?
-No la piensas mucho? - doy vuelta la cara para que me responda viéndome a los ojos
-Me refiero a que no le doy tantas vueltas. Si quiero hacer algo, si me nace hacer algo, lo hago. O lo intento. -su mirada ahora fulminante, me hace comprenderlo un poco. Creo que recuerdo sus motivos, pero no quiero tocar ese tema.
-si, tení razón Fabi. Pero puta, no me sale nomas- me desplomo apoyando mi cabeza en su hombro. Sin querer me había acercado a una veta sensible, y quería alejarme de ahí rapidamente. Tampoco era justo.- no entiendo weón como no te da sueño
-ya te dije, te estaba esperando. Quiero dormir pero contigo. - pone su mano sobre mi muslo y se ríe. Precioso.
-aah, así de una
-obvio ;) - me acomoda para recostarme un rato en el. Me concentro observando el mar, sintiendo el viento matutino. Fabián me acaricia la cara suavemente. Que rico. Siento que pestañeo en algun momento, en el cual por mi mente se mete algun momento que he visto entre mis sueños, hasta que el weón me busca para darme un piquito - ya primo vamos pa la casa
Caminamos lo poco que nos quedaba hasta la casa. La casa de nuestros abuelos, de toda la familia, en realidad. Era una casa amplia en donde nos criamos cuando pequeños. Por edad Fabián y yo pasábamos siempre juntos jugando, corriendo por todos lados, él mas que yo, naturalmente. Él no tiene mas hermanos.
-que buena Fabi, no venía de hace rato para acá-en efecto, mas de un año en que no ponía un pie en esta casa, para el cumpleaños en donde se reunía todo el familión. Permanentemente vivía poca gente aquí. Ahora coincidentemente estaba sola.
-te vai a acostumbrar acá wn. Ese paro de mierda se viene para largo.
-te creo. Te encargo el webeo a fin de año
-no lo quiero ni imaginar Maxi. Me voy a echar todo - dice webeando. Se defiende el weón. - tení hambre? Te hago lo que querai - me dice pícaro
-jajajaj aweonao. Quiero mi celular.
-jajajaja ooh ese celular si hablara Maxi weooon...
-lo revisaste entero me imagino
-me guardé todos tus videos primito
- culiao- río
- ya wn está en mi pieza, espérame allá, yo si que estoy cagao de hambre
Despues de pasar por la obligatoria visita al baño me fuí a acomodar a su pieza. Tenía la cama deshecha, de dos plazas también como la mía. Es de familia el gusto por la comodidad. Me saqué el polerón y me metí dentro a descanzar otro rato y esperarlo. La cama estaba impregnada de su olor, exquisito. En su velador estaba mi teléfono, revisé que novedades habían. Mas de una llamadas perdidas. En el whatsapp, casi la única red social que ocupo, tenía mensajes de la Nico y de dos números desconocidos. Uno era, supongo, de aquel hombre en cuya cama desperté el día anterior y corrí despavorido. No quise leerlo y lo marqué como leído. Tampoco me da para borrarlo, quizás lo lea después... el otro era de el Benjita. Justo voy a leerlo cuando llega Fabián.
-weón cacha calenté unas empanás que habían en el refri... ah andai cómodo
-con que cara weón- nos reímos. Se acuesta a mi lado dejando el plato sobre el cubrecama.
- cachaste que te habló el Benja? Lo dejaste loco maestro
-me revisaste los mensajes igual?
-me amaneci revisando todas tus weás
-idiota
-los marqué como no leído pa que les llegara el visto, tampoco te quiero cagar oe
-ah menos mal. -río malicioso. Procedo a leer en voz alta.- "buena Maxi! Tu primo me dió tu numero, cuando querai apaño a su carrete piola :)"
-weoon no me hai contao qe le hiciste al pobre benja que lo dejaste pidiendo agüita!!
-nose muy bien como, pero nos pajeamos y , em... sus orales piolas - le digo mientras le respondo amablemente al nuevo amigo que apenas volvamos al depa sacamos algo entre los 3
-Maeeestro weoon! Ese es mi Maxi!! - me dice en un tono casi burlesco. - una "oral piola" así deci tu? - mete su mano bajo mi short a manosearme el paquete, baja la cabeza rápidamente a simular un mamón y vuelve rápidamente, cagao de la risa
-enfermo qlo- le digo entre chistoso y medio exitado. - vo weón no me dijiste que te pajeabai con el loco
-jajajajaj, no nos pajeamos, vimos porno juntos, que es distinto
-es la misma weá po weón
-no, pajearnos es esto -me pega esa mirada tan suya y se me acerca, me agarra sin preámbulos la tula, para endurecerla completamente, y se manosea la suya sobre su short. Me da un beso en el cuello, me muerde suavemente y de la nada se desprende de mi. Me deja loco- esta weá es pajearnos. Esa weá hiciste con el Benja?
-... no wn
-que hiciste
-no nos besamos
-viste? Solo vimos porno. Supongo que no te lo culiaste
-tai weón...
-jajaja loco yo creo que el benja es al menos bi. Juégatela por el, carne fresquita
-weón como hablai así de tu amigo
-le haría bien a él también estar cerca de alguien como tú.
-?
-a mi me haces muy bien - se me acerca y se apoya sobre mí. No puedo, no podemos, evitar sentir lo duros que estamos. Me abraza. Lo aparto suavemente para terminar de comerme la empanada que tenía en la boca (lol)
-también me hai hecho muy bien fabi. Pero estai loco. Tu mamá? La abue que onda?
-podi creer que se fueron a Tacna a webear? estamos solos acá. Por un par de días al menos.
-weón por que no fuiste! Porque no fuimos - XD
-porque me enteré cuando llegué que se habían ido- ríe como un niño. No deja de reír y sonreír este demonio culiao!- relájate primito. Estamos igual que en el depa, tu y yo nomas.
-solo que ahora en tu cama... me parece mas peligroso
-exacto.
-todavía no tení sueño?
-hermano he estado toda la noche pajeándome pensando en vo y no he eyaculao solo para hacerlo contigo aweonao! Deja de tramitarme conchetumare!
-vai a tener que cumplir tu palabra entonces
Me tiro sobre él y lo agarro a besos. Besos calientes. Le saboreo toda su cara, todo su cuello. Sus hombros. Lo acomodo para estar entre sus piernas. Él me saca la polera apenas puede. Acaricia mi espalda en una mezcla entre suave y frenética, en estos días ya aprendió como me gusta. Meto mis manos bajo su polera para manosear sus pezones. Para manosear su espalda. Con mi cadera masajeo su poto exquisito. Con mis piernas acaricio las suyas. Pasando mis brazos por su liviana polera sin mangas llego hasta su rostro, para acariciarlo. De esa manera estamos, si se puede decir, amarrados por su prenda. Nos frotamos. Él con sus manos acaricia mis nalgas y baja tanto mi short como mis boxers hasta donde puede, un poco mas arriba de mis rodillas, y hace lo mismo con su ropa. Con el movimiento en conjunto de nuestras caderas frotando nuestros penes durísimos y nuestras piernas entrelazándose, intentamos liberarnos un poco más de nuestra ropa. Libero un poco su boca.
-Maxi weón me encanta como me besai
No le respondo. De hecho lo callo nuevamente con un beso. Estamos atados y agarrados, afirmándonos de nosotros mientras nos besamos y frotamos fuertemente nuestros miembros, ya mojados.
-te lo voy a meter fabián
No lo dejo responder. No quiero que hable, ya ha hablado mucho ya este weón. Quiero sentirlo. Me acomodo para tener mi pene entre sus cachetes. Me muevo. Lo lubrico con presemen. No dejo de besarlo, solo en algunos pequeños momentos, algunos segundos, para recuperar aire. Siento como sus gemidos ahogados llegan a mi boca. Los devoro. Lo devoro a el. Mi pene se haace camino de a poco en la entrada de su ano. Nunca lo había hecho sin condón. Sé que él tampoco. Era el momento y no podía negarse. Me buscó y no lo iba a dejar negarse. Tampoco se me estaba negando el weón. El culiao me deseaba. Mi glande empieza mas violentamente con la entrada de su ano. Fabián me ayuda, pone la menor resistencia posible. Suelto su boca un rato y ataco su cuello, sus mejillas y sus orejas. Oigo sus gemidos y me ponen a mil. Entro con fuerza. No le doy respiro, vuelvo a besarlo. Mis manos se afirman de su cabeza y su pelo, nuestros brazos aún atados, entrelazados. Se logra apartar de mi boca para soltar un leve grito. Un gemido delicioso. Estamos mojadísimos. Siento su presemen en mi abdomen, para nada duro como el suyo. Siento mi presemen invadiendo el comienzo de sus entrañas. Inundando nuestro paraíso. Me permite resbalar. Deslizarme de un estoque dentro de su cuerpo. Un movimiento seco y un gemido húmedo, su carne completa compactándose para luego desvanecerse. Siento como su semen golpea contra mi piel. No lo dejo gemir libremente. Lo ahogo con mis besos. Se agarra fuerte de mi. Yo sigo. Me sumergo por completo dentro de él, violentamente. Remuevo sus aguas por completo. Lo uso. Abro los ojos. También los abre. Tiene los ojos al mismo tiempo llorosos y gozadores. Solo nos separa ese beso eterno. Puta la weá rica por la chucha. Siento la viscosidad entre nosotros. La saliva, el sudor, el semen, todo el líquido que nos rodea. Mi pene se desliza fácilmente dentro de él. Lo dejo por completo dentro y me dedico a golpearlo con mi cadera. Lo saco hasta dejar solo la cabeza dentro y le doy una embestida de golpe, un vaivén frenético. Lo afilo rápidamente. Doy golpes lentos pero rotundos. Sin cambiar de posición, solo varío la forma en que entro y salgo de él. Siento cerca la corriente de agua hirviendo dentro de mi cuerpo, aquella corriente que golpeará y pulverizará todas mis piezas. Me vengo dentro de él. Me derrito por completo dentro de él. Mi semen lo invade por completo. Siento como él eyacula nuevamente, mi abdomen pegajoso siente nuevo semen. Lentamente bajo el ritmo, hasta quedar inmóvil. Apoyo mi rostro en su hombro y lamo su piel. Él con sus labios acaricia mi cabello. No nos decimos nada. Solo nos quedamos abrazados. Inundados de fluidos, nuestros cuerpos aún calientes y vibrantes. Nuestro pecho aún retumba. Nuestra respiración se calma poco a poco. Hasta que perdemos la lucidez. Seguramente nos quedamos dormidos.
Juntos.
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Feliz Navidad!
A todos aquellos que consultaron por una continuación, agradezco su paciencia. Solo que las diferentes facetas de la vida nos consume ;)
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rosercabre · 5 years
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Maig
Divendres 31
Dic adéu i sóc més sàbia i més desmaiada que mai. 
Dijous 30
La meva mare no volia que fos filla única. Per això tinc la meva germana. No recordo res de quan va arribar. Només una foto. Jo somric amb dents de llet mentre ella, un nadó pelat i seriós, es mal aguanta a la meva falda. No crec que mai més l’hagi tornat a tenir a la falda. Aquella foto resumeix el que la meva mare volia.
Dimecres 29
Et diré que el que més enyoro és el vespre. Ja no t’escric des d’ell perquè em pesen les hores i res m’és fàcil. Me’n vaig a dormir que encara és clar.
Dimarts 28
Fa dos anys no vaig anar a la guerra. 
Dilluns 27
Mare meu, quina tristesa més empipada que arrossego Meridiana amunt fins sortir de la ciutat i bon vent, conciutadans estranys.
Diumenge 26
El mar de fa vint-i-cinc dies no és el d’avui: un tros de ciment retallat ple de blau miop. Assenyalar-lo em costa tant com pedalar-hi. Prometo que hi tornarem un dia i serà desembre, ja ho veuràs. 
Dissabte 25
Pelar una patata m’esgota i penso en totes les persones que pelen patates i esbufeguen, les cròniques, les que carreguen un cos que no segueix, les que segueixen un cos que mana i escanya. El meu consol és la vida. El seu no pot ser el gust de la patata bullida. 
Divendres 24
Mira’ns, soles, totes dues, com un dia de fa una vida: esquitxem moments vitals i en fem política mentre creuem l’avinguda frec a frec, el diluvi ens estreny i tan me fan els mitjons xops i el baf carregat de l’autobús que creua la ciutat, quan la tinc al costat. 
Dijous 23
No menjo més nabius perquè ja n’he menjat un i, dins la panxa, em pesa. Penso en noms: mirtil, anajó, anajús, avajó, naió, naiet.
Dimecres 22
Ni noranta segons, puc escriure. Recorda’m per què ho volia. 
Dimarts 21
Una cosa, aquest sempre parlar de mi és perquè el meu mi se m’eixorda entre els batecs d’un altre i no, no és poesia. Poesia és preguntar qui diu què és satèl·lit i què és planeta primari. 
Dilluns 20
Parlem d’altres coses, va: de les vores dels texans desfilades que són magdalenes i sento els pixats i l’speed barat i el suc de taronja i la pasta de sèsam i la merda de colom d’una tarda del 2002 arrossegada, tot ella, des de Joaquin Costa amb Valldonzella fins a Hercegovina amb Muntaner. He dit: parlem d’altres coses i he tornat a mi. Quina manera d’esgotar-me.  
Diumenge 19
Té dues sorts, ell: sap estar dret i no es farà mai vell, amb mi. Avui fa un any d’una altra divergència i ja m’he descomptat. 
Dissabte 18
No hem dit el que volíem dir perquè ja era tard i els canelons es refredaven. El fill únic ha rigut totes les hores que jo he dormit. 
Divendres 17
No sé estar dreta, no puc estar asseguda. Entremig, el pes d’aquests dies. Sé com van acabar l’última vegada però no em serveix. He dit que no em serveix.
Dijous 16
El neguit té el color de la sang vella i el cor intermitent. Digues, per què, de cop, ja no sé respirar. 
Dimecres 15
Un mes de la divergència i d’una ucronia no se’n surt, tampoc. 
Dimarts 14
He oblidat tot el que no és el malestar: i no, no t’ho vull explicar. Prefereixo menjar olives negres i deixar les històries per qui té el cap clar. 
Dilluns 13
Toca, em pesa el fetge quan camino i les ungles quan escric. Hi hauria d’haver una manera de recordar aquesta gravetat, de no oblidar-la mai: estem fets d’ella.
Diumenge 12
No sé on va cap dels vuit o potser nou helicòpters que veig avui. El fill ja en reconeix la fressa i això no sé si hauria de ser. Volar és massa lluny i toco a terra, torno a la terra, a les cases i a les ciutats. Ho faig amb Solà, Jackson, Aricó, Mansilla i Stanchieri.
Dissabte 11
Llevar-se em costa un dia i quan ho faig, ja és fosc. Coses clares: les calces blanques i les patates al forn. No és que no tingui sentit, és que el tinc exagerat. 
Divendres 10
He vist l’amiga. L’amiga viu d’aquí a quatre anys. Em torna la pressa a la panxa o potser només és gana. Sempre és gana. Grossa i espessa, exigent i obsessa. Tipa, em té.
Dijous 9
Tinc el cap encongit i he escrit: ‘començo a tornar’ a l’agenda de l’estiu del 2020. De què serveixo, si ja no puc gronxar?
Dimecres 8
Un dia llegiré aquests dies per recordar-me així per última vegada. Em diré: mira’m, tinc un badall al cap i els frens posats i no sé acabar una frase sense perdre’m en un moment que no hi és. Mira’m, diré també, no vulguis enyorar-me. 
Dimarts 7
Saps, he sabut que distingir un oi d’un ai o el fred d’un rampell no em fa més segura. Soc poruga perquè tot just és maig. No sé quina por no tindré a finals de juny. 
Dilluns 6
Escolta: hi ha una història en un matalàs arrecerat en un portal d’una avinguda que surt d'una ciutat. No és la meva. 
Diumenge 5
La llum de La Verneda, la gent no la sap. La llum de La Verneda és fonda i possible. Passa per Cantàbria i Las Vegas. Fa olor de pollastre a l’ast i xiscla com una cotorra. S’enfila pel formigó i en fa un raig, greu i pesat, que em cau al cap. Fa un any encara no la sabia, la llum de La Verneda. Fa un any encara era gent.  
Dissabte 4
Veig més sang. Entre cella i cella, la ferida del fill goteja. Un vermell que no m’espanta perquè no és meu. Ell no plora perquè el mal no li fa por. Li fa por: l’habitació del fons i la planta del balcó. És irracional, li dic. No passa res, li dic també. De matinada, m’ho repeteixo mentre faig repicar els ulls oberts amb les dents despertes.  
Divendres 3
He dit que la pluja m’era igual. He confós un bassal amb un mirall. M’hi he mirat que és mullat però dic regat. Per allò de créixer, per allò de florir. Més tard, l’arrel ha fet crec. El queixal ja no hi és: tota la sang era al seu forat. 
Dijous 2
Saps, ja sé perquè ho sabia. Havia après, per aquest ordre: les dècimes als ronyons, el fred d’un badall, el paquet de babybels i la miopia ferotge. Ens hem abraçat a l’ascensor. Més tard, el fill ha caigut: tota la sang era al seu nas.
Dimecres 1
Mira, era mig clar quan badallàvem llet i xocolata. Després hem anat a veure les cotorres del costat de les vies. Tenien el niu mig desfet. Hem arraconat branquells i tiges seques. El fill s’ha fos i he escrit una estona (soc una garsa, que diu en Jose). Més tard, s’ha aixecat vent i hem seguit el riu fins al mar. Llevant, Besòs, Txernòbil. Els noms propis tenen una història que vent i riu i mar no saben. Hem vist: gavines i homes sols. No hem vist: cap balena. El vent no ha despentinat les torres. He tingut por per nosaltres. Ha sigut un moment, entre les autocaravanes i sota els ponts. He pensat en Ostia, també en San Giovanni a Teduccio. El mateix mar, un altre nom. No ha passat res i hem creuat les cases barates i hem passat la fàbrica abandonada i hem arribat a la plaça. No he menjat gelat i he llegit Pepe Sales. M’he adormit amb mal de panxa i pensant en el que potser encara no sé. 
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twowhep · 4 years
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O meeting
Barbicane desceu de casa, e tomando à frente daquele imenso ajuntamento dirigiu-se para a repartição da administração dos telégrafos. Poucos minutos depois enviava-se um telegrama ao síndico dos corretores de navios de Liverpool em que se lhe pedia resposta às seguintes perguntas: «Que espécie de navio é o Atlanta?» «Quando é que largou esse navio da Europa?» «Estaria a bordo um francês chamado Miguel Ardan?» Duas horas depois recebia Barbicane esclarecimentos por tal forma precisos, que nem deixavam lugar à menor dúvida. «O paquete o Atlanta, de Liverpool, fez-se ao mar no dia 2 de outubro, fazendo-se de vela para Tampa-Town; a bordo ia um francês, inscrito no livro dos passageiros com o nome de Miguel Ardan.» Quando o presidente viu assim confirmado o conteúdo do primeiro telegrama, brilharam-lhe os olhos em súbita chama, cerraram-se-lhe violentamente os punhos, e houve até quem o ouvisse murmurar: Então, sempre é verdade! Sempre é possível! Existe esse francês! E dentro em quinze dias há de estar aqui! Mas é, por certo, um louco! Um cérebro escandecido!... Nunca consentirei... E apesar disso, naquela mesma noite já escrevia à casa Breadwill e C. E apesar disso, naquela mesma noite já escrevia à casa Breadwill e C., para lhe pedir que suspendesse até nova ordem a fundição do projétil. Relatar a emoção que se apossou da América inteira; como o efeito da comunicação Barbicane foi excedido no décuplo; o que disseram os jornais da União, por que modo aceitaram a nova e em que ritmo contaram a chegada do herói do velho continente; pintar a febril agitação, em que todos viviam contando as horas, os minutos e os segundos; dar ideia mesmo longínqua, da pesada obsessão que se apoderou de todos os cérebros dominados por um pensamento único; mostrar como todas as ocupações cederam a uma única preocupação; os trabalhos parados, o comércio suspenso, navios que estavam prontos a levantar ferro a ficarem ancorados no porto para não faltarem à chegada do Atlanta, os comboios a chegarem cheios e a saírem vazios, a baía do Espírito Santo sulcada sem cessar por steamers, packet-boats, iates de recreio e fly-boats de todas as dimensões; enumerar os milhares de curiosos que no espaço de quinze dias quadruplicaram a população de Tampa-Town, a ponto de terem de acampar em barracas como um exército em campanha, é tarefa que excede as forças humanas, e que sem temeridade ninguém poderia empreender. No dia 20 de outubro, pelas nove horas da manhã, dava o telégrafo semafórico do canal da Bahamas notícia de fumo espesso no horizonte. Duas horas depois um grande steamer trocava com o telegrafo sinais de reconhecimento. Imediatamente foi expedido para Tampa-Town o nome do Atlanta. Às quatro horas dava o navio inglês entrada na baía do Espírito Santo. Às cinco passava a barra de Hillisboro a todo o vapor. Às seis largava ferro no porto de Tampa. Ainda a âncora não tinha mordido no fundo de areia, já quinhentas embarcações estavam em volta do Atlanta, e tomavam o steamer de assalto. Barbicane foi o primeiro que saltou ao convés, e que em voz de que debalde tentara ocultar a comoção exclamou: —Miguel Ardan! — Presente! — respondeu um indivíduo que estava no castelo de popa. Barbicane, cruzados os braços, com o olhar interrogador e a boca silenciosa, olhou fito para o passageiro do Atlanta. Era este homem de quarenta e dois anos, alto, mas já um tanto curvado, como os cariátides que aguentam nos ombros as sacadas dos balcões. A cabeça volumosa, verdadeira cabeça de leão, sacudia a cada instante a cabeleira ardente que a adornava como verdadeira juba. A cara curta, larga nas fontes, enfeitada por um bigode hirsuto como as barbas de um gato, e com pincelinhos de pelos amarelados que irrompiam mesmo do meio das faces, os olhos redondos e um tanto desvairados, o olhar de míope, completavam-lhe a fisionomia eminentemente felina. Mas o nariz era ousadamente modelado, a boca particularmente humana, a fronte alta, inteligente e sulcada qual campo que nunca esteve de pousio. Finalmente o tronco robustamente desenvolvido e assente a prumo em cima de compridas pernas, os braços musculosos como possantes e bem articuladas alavancas, faziam do europeu um maganão de sólida construção, «feito na forja, que não no cadinho», como diria quem quisesse ir buscar à arte metalúrgica termos de comparação. Qualquer discípulo de Lavater ou de Gratiolet encontraria sem dificuldade no crânio e na fisionomia do personagem os indícios mais indiscutíveis da combatividade, isto é, da coragem na ocasião do perigo, e da tendência para despedaçar todos os obstáculos; como também os da benevolência e da maravilhosidade, instinto que incita certos temperamentos a tomarem-se de paixão pelas coisas sobre-humanas; em compensação era absoluta a carência das bossas que indicam os instintos de posse e aquisição, que os frenólogos designam pela palavra aquisitividade. Para dar o último toque na descrição do tipo físico do passageiro do Atlanta, convém notar que o fato que usava era largo de formas e folgado de cavas. A calça e o paletó eram feitos com tal abundância de fazenda, que o próprio Miguel Ardan chamava a si mesmo o mata-pano; a gravata desapertada, o colarinho aberto com largueza, deixavam ver o pescoço robusto; dos punhos invariavelmente desabotoados saíam-lhe as mãos febris. Bem se via que era homem que, nem na maior força do inverno, nem na maior força do perigo, havia de ter frio, nem mesmo na raiz do cabelo. Nunca estava quieto, no tombadilho do steamer, no meio da multidão, de cá para lá, sem nunca parar «navegando sobre as amarras», como dizia a maruja; sempre a gesticular, tratando todos por tu e roendo as unhas com nervosa avidez. Era um daqueles tipos originais que o Criador inventa num momento de fantasia, quebrando-lhe desde logo o molde. E na realidade, a personalidade de Miguel Ardan dava campo largo às observações do analista. Aquele homem espantoso vivia em perpétua disposição para a hipérbole, não passara ainda além da idade dos superlativos; desenhavam-se-lhe os objetos na retina com dimensões desmarcadas, e daí lhe vinha uma associação de ideias gigantescas; via tudo em ponto grande, exceto os homens e as dificuldades. E com tudo isto era de uma natureza luxuriante, artista por instinto, moço de espírito, que sem dar descargas de ditos chistosos, sabia entretanto na conversação esgrimir como o mais hábil atirador. Nas discussões, pouca importância lhe merecia a lógica. Rebelde ao silogismo, que por certo nunca teria inventado, tinha um modo de argumentar só próprio dele. Passando por cima de tudo e de todos, atirava em cheio ao adversário uns argumentos ad hominem de efeito certeiro e seguro, e fazia gosto em defender com unhas e dentes as causas perdidas. Entre outras manias tinha a de se proclamar «um ignorante sublime», como Shakespeare, e fazia profissão do desprezo pelos sábios: «Eles, dizia, entretêm-se a marcar os pontos, e nós cá é que jogamos a partida». Em suma, era um boémio do país dos montes e das maravilhas, aventuroso, mas não aventureiro, uma cabeça oca, um Faetonte que guiava a toda a brida o carro do Sol, um Ícaro com asas de sobresselente. E era homem que sabia arriscar e arriscar a sério a própria pessoa, que se arrojava de cabeça levantada às mais loucas empresas, cortando a si próprio a retirada com mais entusiasmo ainda do que Agatócles quando incendiou a esquadra que comandava. Pronto a toda a hora a arriscar a pele, tinha por sorte invariável, por maior que fosse a cambalhota, cair sempre de pé como os bonequitos de sabugo com que brincam as crianças. Em duas palavras, tinha por divisa: dê por onde der! e por ruling passion [86], segundo a bela expressão de Pope, o amor pelo impossível. Mas também era para ver-se como aquele maganão empreendedor possuía os defeitos inerentes às suas boas qualidades. Diz o vulgo, que quem se não aventurou não perdeu nem ganhou. Miguel Ardan bastas vezes se tinha aventurado, e nem por isso tinha ganho! Para dar cabo de dinheiro era um verdugo, um tonel das Danaides. Homem aliás perfeitamente desinteressado, tantas eram as asneiras que lhe ditava o grande coração, como as que lhe insinuava a estouvada cabeça; esmoler, cavalheiroso, incapaz de assinar o «enforque-se» do seu mais cruel inimigo, mas muito capaz de se vender para resgatar um negro. Em França, na Europa, toda a gente conhecia este personagem brilhante e estrepitoso. Nem era para admirar que assim sucedesse a quem trazia já enrouquecidos de servi-lo e apregoar-lhe o nome as cem vozes da fama, a quem vivia como que dentro de uma casa de vidro, e tomava por confidente dos seus mais íntimos segredos o universo inteiro. Por estas mesmas razões também Ardan possuía uma admirável coleção de inimigos, de entre aqueles que ele, acotovelando para abrir caminho por entre a multidão, mais ou menos magoara, ferira ou derrubara sem dó nem piedade. E no entretanto era geralmente benquisto e até tratado com excessivo mimo. Era daqueles homens a quem pode aplicar-se a expressão popular «é pegar ou largar», e o caso é que todos lhe pegavam, todos tomavam interesse nos arrojados cometimentos dele, e lhe seguiam com inquietação as peripécias porque já era de todos conhecida a imprudente audácia que o caraterizava. A algum amigo, que no intuito de lhe suspender os desígnios, vinha profetizar-lhe catástrofe iminente, respondia sempre Ardan com amável sorriso: «Da lenha das próprias árvores nasce e lavra o incêndio da floresta». Quem lhe diria a ele que citava então o mais bonito de todos os provérbios árabes! Tal era o passageiro do Atlanta, sempre em agitação, sempre a ferver, sempre debaixo da ação de um fogo interior, sempre comovido, não pelo que vinha fazer à América, que nem em tal cogitava, mas por virtude da ardente organização de que era dotado. Nunca houve duas personalidades que apresentassem contraste mais saliente que o francês Miguel Ardan e o ianque Barbicane; todavia ambos, cada um lá a seu modo, eram empreendedores, atrevidos e audaciosos. Em breve foi interrompida pelos hurras e vivas da multidão a contemplação a que se entregara o presidente do Gun-Club em presença do rival que viera desterrá-lo da posição principal para o segundo lugar. E tão frenética se tornou a gritaria, tornaram-se por tal forma pessoais as manifestações do entusiasmo, que Miguel Ardan, depois de ter apertado um milhar de mãos, em que ia deixando os dez dedos das dele, teve que se refugiar no camarote. Barbicane seguiu-o sem lhe ter dito nem palavra. — Sois Barbicane? — perguntou Miguel Ardan logo que se acharam a sós, e com a intonação de quem falava a um amigo de vinte anos. — Sou — respondeu o presidente do Gun-Club. — Pois então muito bons dias, Barbicane. Como vai isso? Excelentemente? Ora vamos; bom é que assim seja: tanto melhor! — Com que — disse Barbicane, — sem buscar melhor entrada em matéria, sempre estais decidido a partir? — Absolutamente decidido. — E nada poderá impedir-vo-lo? — Coisa alguma. E os planos do projétil mandaste-los modificar em harmonia com as indicações do meu telegrama? — Estava à espera da vossa chegada. Mas — perguntou Barbicane, insistindo novamente, — refletistes bem?... — Refletir! E que tempo tenho eu para o estar a perder!? Apanho ocasião de ir dar um passeio até à Lua, e aproveito-a, nada mais. Nem me parece que seja coisa que mereça maiores reflexões. Barbicane devorava com o olhar aquele homem que falava de tal projeto de viagem com tanta leviandade, tão completo sossego e tão perfeita ausência de cuidados. — Mas pelo menos — disse, — haveis de ter plano formado, meios de execução. — Excelentes, meu caro Barbicane. Mas dai-me licença que faça uma só observação: o que eu gostava era de contar a minha história toda de uma vez só e a toda a gente, e não tratar mais do assunto. Evitam-se assim as repetições. Consequentemente, salvo melhor conselho, convocai os vossos amigos, vossos colegas, toda a cidade, a Florida inteira, a América em peso, se vos parecer, e amanhã estou pronto para expor os meus meios como para responder a todas as objeções, sejam lá quais forem. Descansai que hei de esperá-las a pé firme. Convém-vos isto? —Convém-me — respondeu Barbicane. Acordado isto, saiu o presidente do camarote e veio comunicar à multidão a proposta de Miguel Ardan. Receberam-lhe as palavras com pateadas e grunhidos de alegria. A coisa assim feita obviava a todas as dificuldades. No dia seguinte todos poderiam contemplar à vontade o herói europeu. Entretanto um ou outro espectador houve mais cabeçudo que não quis largar o tombadilho do Atlanta, e passou a noite a bordo. Entre outros, J. T. Maston, que tinha atarraxado a ganchorra no parapeito do castelo de popa; nem um cabrestante de lá poderia arrancá-lo! —É um herói! Um herói! — berrava ele em todas as intonações. — Nós é que somos umas fracas mulheres, em comparação com esse europeu! O presidente, esse depois de convidar a retirarem-se todos os visitantes, volveu ao camarote do passageiro e não mais o largou até ao momento em que a sineta de bordo tocou o quarto da meia-noite. Mas nessa ocasião, já os dois rivais em popularidade se apertavam reciproca e calorosamente as mãos, e Miguel Ardan já tratava por tu ao presidente Barbicane.
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howiliketoremember · 4 years
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Marinheiro
Lançou-se à vela
Tão certa e direcionada às bordas de mim
Como se houvesse um fim
Não consigo imaginar tudo que ficará para trás
Agora sou eu e o ranger da madeira velha
Que se confunde com o som dos ossos meus
Não existe mais nada tão jovem aqui
Minha ancorada alma foi desprendida
Por um vento leve, quase um sopro
Agora, nas coisas que são minhas
Nos fragmentos que de mim conheço
Neles eu me apego, atraco, faço um lar
Como se tivessem o poder de me lançar a léguas
Mas são só vapor de um paquete velho
E quem me dera houvesse um jeito de dizer
Que fosse capaz de fazer você entender
Que te aproximasse das orlas não avistadas
Do canal entre o que sou e o que estou
Que transformasse em belo esse meu mar gelado
E para quem eu desejo, tornasse-me cais
Ah, esses meus anseios…
Essa caldeira que me mantém em movimento
Uma chama sem freio
Que consome até meus cascos velhos
Tudo seca, traz sede demais
Mas essa água com sal nunca irá me saciar
O gélido mar que me encontro
Esse sim é meu confronto
O inimigo do fogo meu
Já tanto faz se abro ou fecho os olhos
Pois não existe constelação para se guiar
Logo eu, que para ti queria ser um farol
Nem de mim pude ser capitão
Sou apenas marinheiro em devaneios
Sonhando ser Poseidon
Controlar as ondas, trazer-te na maré
Fazer do azul o nosso tom
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roncatripa · 5 years
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Dos arquivos de Felipe Ferrare: OS ECOLOGISTAS SÃO OS GRANDES CULPADOS PELOS APAGÕES - 24/05/2001
Gov. my Gov.,
Os apagões vão livrar a nação da ditadura da molambada. Pelo menos temporariamente (até 2090, você vai ver só) não seremos obrigados a ter que passar as noites com aquele monte de à toas milionários fingindo que jogam futebol enchendo o nosso saco nos canais de TV aberta e em vários por assinatura. Pior do que todos os jogadores são os comentaristas, que agora vão ter que disputar Ibope com a Sessão da Tarde, Chaves e Tia Ofélia. Futebol é o esporte mais porco que existe. No campo, 22 porcos levam por fora para fazer ou permitir que façam gols. Fora dos gramados, os cartolas de juntam aos juízes do Tribunal de Justiça Desportiva e formam a pocilga mais escrota do Terceiro Mundo. Quem sabe, saindo do horário nobre, essa porra de esporte bretão acaba sendo esquecido e banido da cultura nacional????? Tudo é possível, Gov. my Gov. porque de Jaú contra 15 de Piracibacaba nosso cu já está cheio. Agora, vamos ao que interessa:
OS ECOLOGISTAS SÃO OS GRANDES CULPADOS PELOS APAGÕES - 24/05/2001
Não sei quanto os ecologistas embolsaram para atrasar em alguns milênios o programa nuclear brasileiro, mas que foi grana graúda foi porque, como eu já disse aqui, não conheço ecologista pobre. Em sucessivas ações ensaiadas, cheirando a dólar suiço, essa putada verde deu tanta porrada no programa nuclear que ele parou. Mesmo funcionando como vagalumes no cio (aquela porra pisca o dia todo), Angra I e II são responsáveis por 40% da energia consumida pelo Estado do Rio. Não é preciso ser nenhum mico-leão dourado para deduzir que se Angra III e IV já estivessem prontas, o Estado do Rio estaria com um execedente de energia de 60%. Mas, corrompidos pelos coronéis das hidroelétricas, os ecologistas protestaram, se fantasiaram de Hiroshima e os caralhos para conter a evolução do programa nuclear brasileiro. E conseguiram. Quanto levaram para isso, Gov. my Gov. ??????? Ninguém sabe. Os números foram enterrados juntos com aquele general escrotal, Costa Cavalcanti, que construiu a Companhia Bi-Nacional de Itaipu. Esse preconceito imbecil contra a energia nuclear só colou no Brasil. Aproveitando-se da ignorância do povo, que acredita que TV a cores cega, forninho de microondas causa hemorróidas e monitor de computador dá gonorréia, os ecologistas trouxeram da Europa o know how do terror. E na base do terrorismo convenceram o povo de que energia nuclear gera maremoto, como se ela fosse Celacanto. No entanto, esses verdes trilhardários sabem que a Rainha da Inglaterra lava aquela velha taparraca com água morna graças a energia nuclear. Esses putos que dizem "olha o passarinho" enquanto nos enrabam sabem que a Rainha Silvia, da Suécia, é viciada em chuveirinho de bidê no grêlo. Claro, chuveirinho com água quente. E água quente na Europa vem de onde, cambada? Da energia nuclear. Aquele débil mental que toca bateria no U2 chorou quando esteve em Graceland, casa onde Elvis Presley morreu por overdose de empadão de galinha. O baterista chorou alisando a moto de Elvis, os carros de Elvis, a pica empalhada de Elvis, mas na hora de ir ao banheiro lavar os cornos com água quente, usou energia nuclear. Eu só choraria em Graceland se conseguisse comer Priscilla Presley de quatro, pois tenho o maior tesão naquela putinha de cu rosa. Mas, voltando ao assunto, nos anos 70 Sá, Rodrix e Guarabira já avisavam: "o sertão vai virar mar/o mar vai virar sertão". Porra, Gov. my Gov., todo mundo sabia que os rios iam secar, que as represas iam virar poça dágua, por que insistiram em manter acesa a chama das hidrelétricas? Hein???? Por que? Hein????? Porque ecologista levou muita grana para defender o descabaçamento descaralhado de matas virgens, rios e o cu da mãe para que pudessem construir hidrelétricas. Até a cidade de Sobradinho, no sertão, onde fiz minha primeira suruba ao Lampião (envolve calango, cobra e os caralhos) foi pras picas por causa da construção da INACABADA hidrelétrica de São Francisco, que empenou até aquele rio que tem nome de mulher de paquete, o Chico. Os ecologistas são os responsáveis diretos pela cagada energética que o Brasil enfrenta porque, mediante sólidas quantias em DÓLARRRRRRRR SUIÇOOOOOOOOOOO começaram a atacar a energia nuclear. Usaram Chernobil, aquela chaleira russa como exemplo. Não fode, Chernobil era um Lada nuclear. Hoje na Rússia você compra bomba nuclear em sinal de trânsito já que um milhão de agentes da KGB viraram camelôs e flanelinhas. Uma amiga minha comprou um quilo de urânio enriquecido, botou uma vela na ponta, acendeu e fumou aquela porra. Morreu, mas isso faz parte, buceta!!!! E tem mais, Gov. my Gov. , estão alardeando por aí que com os apagões os assaltos vão aumentar. Como aumentar????? Como????Aumentar mais??????? Porra, Gov. my Gov. a polícia do anão de foz de rio que governa essa merda chamada Estado do Rio elevou a criminalidade ao máximo!!!! Não dá para se assassinar mais do que se está assassinando já que a polícia do RJ é comandada pelo torturador do DOI-CODI Josias Quintal. Conclusão: os ecologistas encheram seus Land Rovers de DOLARES, os políticos encheram o cu de votos e nós vamos encher os cornos de vela, lampião e cachaça.
Felipe Ferrare é historiador senior e pesquisa apagão desde 1500. Articulador senior, acompanha a vida de nababos dos ecologistas. Ensaísta crônico, vai meter a porrada nessa putada até o Greenpeace quebrar o sigilo de suas contas bancárias.
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caracteres · 5 years
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Assim como o início, o final do romance é notável: a descoberta, pela jovem, do amor que tivera pelo amante chinês, amor que ela subestima ao longo da ligação, atribuindo seu próprio comportamento à pura sensualidade, à ganância e à perversidade. O reconhecimento desse amor é revelado de modo inesperado. Não é por um exame de consciência, por um monólogo interior da personagem, mas pela irrupção de uma valsa de Chopin, numa noite de luar, em pleno mar. O que poderia ser, sob uma pena menos hábil, uma cena sentimental de romance barato, comove- nos como se a estivéssemos vivendo, não pelo que é revelado, mas pelo modo como é narrado: "Não havia uma brisa sequer, e a música havia se espalhado por todo o paquete negro, como uma imposição dos céus que não se sabia a que se referia, como uma ordem de Deus cujo teor era desconhecido. E a jovem tinha se levantado como se estivesse indo por sua vez se matar, por sua vez se lançar ao mar, e depois havia chorado porque tinha pensado naquele homem de Cholen e de repente não tinha certeza se não o havia amado com um amor do qual não se apercebera porque ele tinha se perdido na história como a água na areia e agora ela só o reencontrava nesse instante em que a música se lançava ao mar (p. 81).
LEYLA PERRONE-MOISÉS sobre O Amante de Marguerite Duras
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brightowlwrites · 5 years
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Guia Rumo A Orlando 2018
Guia Do dedo Rumo a Orlando - Completo e direto ao quesito. Orlando é um polo turístico dos mas essenciais na Flórida, dispondo de atrações incríveis, destacando-se os parques da Disneyworld, os brinquedos do Universal Studio, entre inúmeras opções de lazer, mobilizando mais ou menos 55 milhões de turistas ao ano.
Em ebook Guia Rumo a Orlando 2017 existem três princípios como sustentação: primeiro deles é notabilizar as necessidades de um visitante, a segunda é a visão de visitantes, como os autores foram durante vários anos como turistas, além de uma experiência que será adquirida durante processo de obra.
Para quem vai com guris para a Disney, ebook Guia Rumo a Orlando 2017 ainda descreve quais são os brinquedos singulares para os pequenos e quais são as alturas mínimas exigidas em qualquer uma das atrações nos parques , para evitar dores de carola desnecessárias ao chegar a qualquer uma delas.
Em Downtown Disney estão restaurante temático Planet Hollywood, a franquia do Cirque du Soleil com espetáculo La Nuba, a loja de produtos Disney World of Disney, a experiência para as meninas Bibbidi Bobbidi Boutique, a loja da Lego e DisneyQuest ® Indoor Interactive Theme Park - cinco andares de brinquedos tecnológicos e interativos - entre muitas outras atrações.
Dependendo do horário em que cruzar a FL 90 (US 29), que para sobre 50km de Naples e a 5 km da Big Cypress National Preserve, localizada na Tamiami Trail, vale a pena entrar por essa via rumo Sul e dirigir uns 6 km até a pequena cidade de Everglades City onde, além de pequenas construções históricas há muitos restaurantes à beirada do meato, especializados em frutos do mar, nos quais é provável ingerir uma das iguarias da área: patas de Stone Crab.
Como tudo tem que sair bastante muito programado a Ana Novais depois um ano de trabalho para criar um teor de qualidade que atendesse de forma direta aos turistas de Orlando e da Disney nos mínimos particularidades preparou um Livro Digital com 300 páginas para absolutamente ninguém ficar com incerteza alguma do que deve fazer ou onde deve ir ou como deve proceder durante seu passeio e se sua programação de viagem se encaixa na idade certa.
As primordiais atrações desse roteiro estão detalhadas em outros artigos desse BLog que são os Everglades , no sul da Florida, a casa de inverno de Thomas Edison e Henry Ford em Fort Myers, os museus, jardins e vivenda de inverno de John Ringling em Sarasota e as praias à ocaso de St Petersburg, desde Fort de Soto até Clearwater último dia é devotado ao parque Bush Gardens, em Tampa.
Com a ajuda valiosa das brasileiras Gina e Camila, voluntárias do Moms Panel, pintura de dúvidas no sítio da Disney; de Felipe Magalhães e Rebeca Colpaert, da consultoria Rumo a Orlando; de Renata Costivelle, do sítio Vai pra Disney?; e de Paulo Atencia, da agência Fly World, que já viajou a Orlando mas de centena vezes.
Se você já quer entregar uma espiadinha de como nosso 5° detalhe de interesse em Key West verdadeiramente é você deve ver agora um pouco da câmera ao vivente que mostra Mallory Square extensa espetáculo do Mallore Square acontece todos e cada um dos dias ” Sunset Celebration”.
Como estávamos hospedados em um hotel em multíplice da Disney nos primeiros dias, conseguimos ir velozmente pro Magic Kingdom, logo depois check in. Por viravolta das 15pm estávamos no parque tirando mil fotos, curtindo a comoção de estar na Disney rs.
Sem narrar que os 2 os parques são menores que os da Disney e, em minha opinião, mais divertidos. Sobre os brinquedos, os parques da Disney tem no maximo de 2 a 4 atrações que não podem ir infantes pequenas. Nos não planejamos que iríamos primeiro, simplesmente acabamos tomando rumo para encetar pelo Universals Islands of Adventure, que é parque mas novo da Universal.
Compras feitas nos parques podem ser entregues na loja do hotel. Na porta um guest relations explica as atrações limitadas e dá dicas para aproveitar parque da melhor forma possível”, informa Renata, do Vai pra Disney?. Optamos pegar e entregar sege no Disney Car Center, que para no Magic Kingdom.
teatro especialmente projetado para Blue Man Group resta no Citiwalk, no multíplice Universal, e é ideal para relaxar depois de um longo passeio por um dos parques. Passeio incluo no Miami Explorer Pass inclui de manhã um café da manhã e se for escolhido na secção da inoportunamente, você tem incluso também cervejas & refrigerantes.
Guia oficial de Fort Myers e Sanibel contém uma sugestão de programação de oito dias para você saber as principais atrações da região. Depois show de fogos IllumiNations: Reflections of Earth, encontro com seu guia em local predeterminado para retorno ao hotel em veículo restrito.
Key West oferece pontos de interesse belíssimos para quem visita a cidade. É com muita alegria que, depois de diversos meses de dedicação a este projeto, por último, vamos apresentar a vocês Guia Do dedo Rumo a Orlando Direto ao Quesito. mais importante ao percorrer trajeto de Miami (Fort Lauderdale, Orlando ou qualquer outra cidade da Flórida) é descobrir que a maioria dos pedágios não podem ser pagos com dinheiro.
Este era um sonho do Walt Disney, fazer um parque quando toda a família pudesse aproveitar todas e cada uma das atrações juntos. Além disso guia rumo a orlando, tanto Visit Orlando quanto os três primordiais grupos de parques (Disney, Universal e SeaWorld) têm sites no nosso linguagem.
Num cruzeiro relaxante de três horas em elevado mar, você possui a possibilidade de observar as centenas de golfinhos que cruzam todos e cada um dos dias as águas ao redor de Key West. Finalmente, mas não menos incrível, está Hotel do Hard Rock Cafe Orlando , hotel mas rock in roll da cidade (por motivos óbvios né).
Já Rose Inn Pointe Orlando para na ponta oposta da mesma avenida, muito em frente a Orlando Eye, uma dimensão de Orlando bem mais bela e tranquila, por isso preço da jornal é levemente mas ressaltado se comparado ao outro hotel da rede. Guia Rumo a Orlando - Direto ao ponto foi conformado por fundadores da Consultoria Rumo a Orlando, ele foi elaborado para as pessoas que vão vistar a cidade mas visitada dos Estados Unidos Da América por Brasileiros.
Os ingressos da Disney não cobija validade, e dos outros parques em por norma geral cobija validade de 1 ano, logo fique atenta a esses prazos no seu ação de planejar. Nada obstante, você deve adaptá-lo de modo fácil como período de dias que permanecer em Orlando, independente se estiver só, em uma viagem romântica, com a sua família ou com os amigos.
A partir de as dicas e procedimentos pré-viagem, até um roteiro completo de 09 dias dias para ser utilizado da melhor maneira possível. Diferentemente dos parques da Disney ou Universal, eles não estão na mesma espaço, sendo um deles, Busch Gardens, situado na cidade vizinha de Tampa.
E cada persona receberá um Guia de Orlando escrito por mim, que será enviado pelo correio no fechação do pacote, para já encetar a ler tudo sobre a cidade e planejar todos e cada um dos particularidades. Se você tem pouco tempo, eu recomendo passeio de um dia saindo de Miami para Key West.
Por tanto, se seu fado final é Key West, você possívelmente fará graduação em Miami ou em Orlando antes de pousar em Key West. Os passeios de paquete estão inclusos nos mergulhos em Key West ou mesmo na excursão que vai até Parque Pátrio Dry Tortugas Todavia, se você procura só um passeio de embarcação, cá você encontra várias opções.
planeta inteiro nossos passageiros passarão 15 dias na capital universal da diversão, onde nosso foco principal é descobrir Mundo Mágico de Harry Potter , onde faremos duas visitas completas, que resta situado na Island of Adventure. Para deficientes visuais é permitida a ingressão de cães-guia nos parques.
Esse foi começo de um extensa negócio, constituído por dois turistas apaixonados: a Rumo a Orlando”, agência de viagens especializada apenas na cidade americana. Eu já experimentei Orlando com e sem carro e posso expressar que, apesar de ser muito melhor e mas profíquo alugar um coche , é provável sim se pender sem ele.
Eu acho que as compras em Miami ou Orlando são bastante parecidas. Tinhamos que trespassar do hotel as 5h da matina e acompanhar pela estarada rumo a Orlando. Equipamento para também no melhor lugar em Key West para a prática desse esporte, na Hurricane Hole Marina.
guia Rumo a Orlando Direto ao Tema possui nada mais nada menos do que 318 páginas e tem todo classe de informação, a partir de a pré-viagem até um super roteiro de 23 dias na área. Finalmente, depois circundar por todo parque, voltamos à vila Hogsmeade, para utilizar Hogwarts Express Essa atração permite que você vá do Universals Islands of Adventure até Universal Studios Florida , Beco Oblíquo, no trem do Harry Potter.
Outra opção interessante é fazer um meandro de 30 minutos e mas que levar para fazer um passeio rápido para saber a Marco Island e a pequena Goodland meandro começa virando à esquerda para a San Marco Road (CR-92) quando você estiver já no trecho final do roteiro do primeiro dia, a cerca de 26 km, ou seja, 25 minutos de Naples, FL ao chegar ao posto Texaco Naples (20018 Tamiami Trail East, Naples).
Em ebook Guia Rumo a Orlando 2017 existem três princípios como sustentação: primeiro deles é enobrecer as necessidades de um visitante, a segunda é a visão de visitantes, como os autores foram durante muitos anos como turistas, além de uma experiência que será adquirida durante processo de obra.
Com a ajuda valiosa das brasileiras Gina e Camila, voluntárias do Moms Panel, imagem de dúvidas no sítio da Disney; de Felipe Magalhães e Rebeca Colpaert, da consultoria Rumo a Orlando; de Renata Costivelle, do site Vai pra Disney?; e de Paulo Atencia, da agência Fly World, que já viajou a Orlando mais de século vezes.
Fomos 2 dias ao Magic Kingdom porque parque é enorme e com muitas atrações, shows, paradas, impraticável conhecer muito em um dia só. Também fomos ao Hollywood Studios 2 dias porque reservamos um dia para evento Star Wars Weekend, senão um dia seria suficiente para conhecê-lo.
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aportesur · 6 years
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NOSTALGIA EN TUS MANOS
youtube
INTRODUCCIÓN
La mítica compañía SNK está de cumpleaños y, qué mejor manera de celebrar con un festejo de aluvión de juegos clásicos. Este compilado rememora lo mejor de la década de los 80 y principios de los 90, donde la creatividad y la jugabilidad eran las características fundamentales. 40 años es una vida y SNK nos trae su festejo a nuestras casas directo de los arcades y consolas clásicas.
Esta compilación de juegos de SNK publicada por NIS America llegará exclusivamente a Nintendo Switch el dia 13 de noviembre a américa, y 16 de noviembre a europa por un precio de 40 U$S; ademas el mismo dia de salida el juego vendrá con un parche día-uno que agrega nuevas funciones y mejoras como la posibilidad de jugar con un solo Joy-Con, y la de disparar automáticamente.
JUGABILIDAD
La cantidad de juegos que trae este compilado es realmente inmensa, pero no podemos dejar de darle un vistazo a cada uno de ellos así como una nueva función de rebobinado para todos los juegos. Esta consiste en volver a segundos antes de una acción, lo cual puede salvarnos de morir y perder vidas. Una opción que a los puristas enfadara, pero a los jugadores actuales encantará.
Ikari Warriors / Ikari Warriors 2: Victory Road / Ikari 3: The Rescue
Los shooters Ikari Warriors tanto en su versión consola y arcade nos traerán acción desenfrenada pero con estilos muy distintos uno de otros; el primer juego es un shooter convencional mientras que en el segundo suplementa con elementos melee o de golpes y la tercer entrega termina por ser casi un Beat`em Up.
Guerrilla War
Guerrilla War está dentro de la jugabilidad clásica de los Ikari Warriors, consiste en nada menos controlar a un conocido militar de nacionalidad argentina. Su misión será abrirse paso con ametralladoras tanques y granadas para rescatar a su equipo.
Alpha Mision
Alpha Mission es un SHMUP que trae gratos recuerdos a los amantes del género, tanto su versión consola como arcade estarán disponibles en este compilado que harán la mar de disfrute con su rapidez desenfrenada.
P.O.W.
POW o Prisioneros de Guerra como se conocía por estos lados, es un Beat`em Up centrado en un prisionero que escapa para enfrentarse a puño limpio contra quien se le interponga.
Iron Tank / TNK 3
Iron Tank y TNK III, deberemos manejar tanques destrozando enemigos al paso con cañonazos y aplastandolos sin parar.
Street Smart
Street Smart, un famoso arcade en sumarse a la moda de los juegos de lucha aparcaba por esa época para controlar a un karateka capaz de derrotar al más temible rival.
Athena / Psycho Soldier
Athena y su secuela Psycho Soldier, también están presentes con un divertido plataformas en el cual deberemos equiparnos con las armas y armaduras que dejaran nuestros enemigos al derrotarlos.
Crystalis
Crystalis es un aditamento poco conocido. Un juego salido en la NES, muy poco conocido, con muchos tintes a la saga Zelda, aunque con un motor gráfico bastante avanzado para la época tornándose dinámico y rápido.
Prehistoric Isle
Prehistoric Isle es un SHMUP en el cual pilotearemos un avión en una peligrosa isla llena de dinosaurios y otras criaturas prehistóricas. La calidad que posee sus gráficos es realmente sorprendente para la época.
Vanguard
Vanguard es un SHMUP salido a inicios de los 80 en los arcades. Rememora los inicios de este género pero, no por eso, pierde su rapidez y creatividad en los pixeles.
Además a todo esto hay que mencionar que se agregaran 11 juegos mas gratuitamente el 11 de diciembre, 9 de estos serán mediante una actualización y los otros 2 restantes mediante un paquete DLC gratuito. Los títulos son:
Bermuda Triangle
Paddle Mania
ZmaWars
World Wars
Munch Mobile
Fantasy
Sasuke Vs. Commander
Chopper 1
Time Soldiers
Beast Busters (DLC)
SAR: Search and Rescue (DLC)
Esto haría, en conjunto a los 14 títulos de salida, un total de 25 juegos clásicos de SNK para disfrutar juntos en tu Nintendo Switch.
SONIDO Y AMBIENTACIÓN
A pesar de que es una colección de juegos clásicos, la mayoría de ellos producirían ruido en nuestros televisores actuales. Agraciadamente los desarrolladores han puesto un desempeño exitoso en remasterizar todo lo referido a sonido y música de cada uno de los juegos. El que más problemas de ruido debería de dar seria Vanguard, pero el mítico clásico se siente renovado tal como el primer día con una definición sonora a la par de juegos actuales.
Tambien podras escuchar las canciones de los juegos como si fuera un reproductor de música.
GRÁFICOS
Tal como en el apartado anterior, la pixelación de todos los juegos deberían ser inmensamente notable en nuestros LEDs. Esto no sucede ni siquiera por un instante. La colección brilla en su esplendor pero, eso no quita que no podamos disfrutar tal como se veían antes.
Para ello contamos con las opciones de filtros de TV y filtros de monitor para que nos sintamos más cómodos y nostálgicos. También podemos poner el juego en pantalla completa o con bordes. La función más agradable, es la de poner en modo vertical si jugamos de manera portátil en Switch, muy usada en la gran mayoría de juegos ochenteros arcades.
CONCLUSIÓN
SNK 40th Anniversary Collection nos brinda sus mejores épocas en un compilado descomunal relleno de opciones para que sean acordes a cualquier tipo de jugador. Con un total de 14 juegos preinstalados, más 11 que llegarán antes de finalizar el año.
También debemos sumar sus múltiples modos, como la galería, con contenido más que apetecible para los fanáticos de estos juegos, como guías, arte, y manuales; e inclusive los logros que harán un reto mucho mayor y entretenido el ir superando cada videojuego en todas sus variantes (arcade, consola, etc.).
Hay muchas remasterizaciones y compilados hoy en día, pero esta, en especial, nos brinda un trabajo sublime que pega una lavada de cara de pies a cabeza a cada uno de los juegos que contiene. Simplemente para sacarse el sombrero porque dejará satisfecho hasta al más singular de los videojugadores.
LO MEJOR
El museo
Los trofeos a conseguir
Los filtros
El modo vertical en Switch
DLC gratuitos con mas juegos por venir
Remasterización perfecta en gráfico y sonido
Los contenidos extras
LO PEOR
Prácticamente nada, se disfruta o se disfruta
NOTA FINAL
9/10
[RESEÑA] SNK 40th Anniversary Collection (Nintendo Switch) NOSTALGIA EN TUS MANOS #SNK #SNK40th #40thAnniversaryCollection #NISAmerica #NintendoSwitch #Review #Gaming #Retro #AporteSur @NISAmerica @SNK @NintendoSwitch NOSTALGIA EN TUS MANOS INTRODUCCIÓN La mítica compañía SNK está de cumpleaños y, qué mejor manera de celebrar con un festejo de aluvión de juegos clásicos.
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Telefone ou Internet
De antemão da net era provável adquirir muitos produtos através do telefone (que era post luxo no Brasil , pelos preços praticados atualmente, continuo achando que ainda é), catálogos, atualidades, pontos de venda  deste modo por diante. Entre estes produtos, com a popularização do vídeo cassete  da fita cassete, surgiram os cursos quando o pupilo podia fazer em vivenda, a partir de que dispusesse dos equipamentos leitores destas mídias. Isto é, nasceu um novo mercado que, até de antemão do apresentação da net foi bastante explorado, mas nos EUA  Japão, do que no Brasil, até por conta do nível de alfabetização da população em por norma geral, visto que é necessário escutar  interpretar os textos pronunciados no vídeo ou áudio,  também descobrir redigir para fazer os exercícios propostos. Segundo a UNESCO, ainda em um relatório de 2014 que envolveu dados de 150 países, o Brasil, naquela era era o número 142 dos países mas alfabetizados. Ou, em outras palavras, era 0 8º país com o maior número de analfabetos do planeta. Nada obstante, com os complicações existentes de ensino em nossa nação, o mercado era extensa (se em 2014, o obstáculo de analfabetismo ainda persistia, imagine os anos 90 do passado século, de antemão da net). Com a net, programas de computadores  músicas eram distribuídas através da rede. , alguém teve a cintilante idéia de repartir cursos. Aqui está o nosso  Do dedo. As músicas  programas também são produtos digitais. Porém, o curso possui uma relevância maior para nós porque, efetivamente, um curso empacota uma solução para um entrave. Varias vezes, as pessoas que iniciam neste mercado ficam receosas em cobrar preços mas justos pelos seus produtos digitais, porque pensam: “Nossa, porém meu  possui só uma hora de vídeo! Não prosseguirei conseguir cobrar tão custoso!” Para ilustrar como este raciocínio, contarei uma pequena história. Em um correto dia, um barco transportando uma fardo bastante preciosa, parou de funcionar misteriosamente. Pediram socorro por rádio , de um dos portos mas próximos, um mecânico de helicóptero, foi até lá. Também enviaram barcos com guardas armados para proteger o paquete de um provável saque, que custavam milhares de dólares, a qualquer dia que passavam em elevado mar. O mecânico examinou, examinou, ficou lá por uma semana,   do paquete funcionar. Logo resolveram contratar um engenheiro naval. Este também examinou, testou,  ficou lá por 5 dias   de resolver o entrave. O engenheiro naval sugeriu contratar uma Consultoria Especializada em Navegação.  foi o que fizeram. Depois 3 dias de análises, desenhos de fluxograma, tentativa de implementação de kanban  reengenharia,   do barco funcionar. Por último, resolveram invocar um dos últimos engenheiros que ajudou a projetar o paquete,  já estava reformado. Este chegou lá, conversou rápida com o Capitão, desceu até as salas dos motores, deu uma martelada em um encanamento metálico  demandou para o Capitão entregar na partida. ... Surpreendentemente, o embarcação viravolta a funcionar. A humanidade voltam para moradia, o paquete chega são  salvo ao porto, descarrega a mercadoria,  tudo conclui muito. Uma semana depois, chegam as contas: - Mecânico: R$ 5.000,00 por uma semana de trabalho. - Engenheiro Naval: R$ 15.000,00 por 5 dias de trabalho. - Consultoria Especializada da Galáxia: R$ 100.000,00 por 3 dias de análises. - Engenheiro Naval emérito que fez secção da equipe de projeção  construção do barco: R$ 1.000.000,00. o Diretor Financeiro do Armador recebeu esta última conta, perguntou por despacho ao Engenheiro Reformado: “Como você chegou a este preço com uma pequena diga com o Capitão  uma martelada?” O engenheiro reformado enviou o seguinte relatório para o Diretor Financeiro: - Preço da diga com o Capitão (15 minutos): R$ 500,00; - Preço da martelada (1 martelada): R$ 10,00; - Por descobrir onde conceder a martelada (35 anos de experiência): R$ 999.499,00. o Diretor Financeiro concordou  pagou a conta. Moral da história: O engenheiro não cobrou pela martelada, porém pelo conhecimento, pela solução do entrave. Reparem também que os outros que não conseguiram resolver o entrave  foram chamados de antemão do engenheiro jubilado, cobraram seus respectivos valores, porém, como eles não resolveram o obstáculo, de fato, os profissionais que verdadeiramente cobraram custoso por uma solução que não entregaram, foram os outros,  não o engenheiro jubilado. Logo, nós não cobramos por uma hora de vídeo ou uma martelada, nós cobramos pela solução do entrave. Quanto tempo será que nós gastamos para aprendermos sobre o ponto  que estamos entregando a solução empacotado por um preço mínimo? Quanto vale aprender a empreender, por ex? Quanto vale aprender a fabricar vídeos  filmes muito editados? Quanto vale aprender a fabricar um sítio capaz de fazer tudo o que precisamos para colocar o nosso negócio em movimento? Porém, lógico, seja razoável  humano. Não vá cobrar valores impossíveis de serem pagos, só porque a solução ameniza, literalmente, uma dor, como fazem várias empresas farmacêuticas por aí. Seja ético, moral  íntegro. Cobre um preço justo  dentro da veras.  entregue preço, resolva o obstáculo do seu Avatar. Agora que você se conscientizou de que você não está vendendo um vídeo, ou um áudio, ou um -book, porém sim uma solução para um obstáculo, um conhecimento empacotado, vamos escutar o que é um  do dedo propriamente dito. O  do dedo é uma solução que deve ser distribuída  deve atingir  uma parte do mundo, a partir de que a persona tenha chegada à net. Este é replicável, dado que são conjuntos de bits (1  0),  que podem ser copiados.  é provável fazer como que todo o processo de venda seja automatizado, do início fim. Logo, todo o processo descrito no capítulo anterior, do contato inicial com o utente, até a compra da solução, tudo deve ser constituído sem a mediação humana. No livro “Trabalhe por 4 Horas por Semana – Fuja da Rotina, Viva onde Quiser  Fique Rico,” de Timothy Ferriss, o responsável conta o que isso é essencial, não para o seu projecto de negócios em si, porém para o seu projecto para toda a vida. Neste livro, Ferriss ensina diversos jeitos de automatizar variados tipos de negócios, para liberar o seu tempo com intenção de você faça mas coisas que você gosta, digamos esquiar algures do planeta. Sobreviver como um novo rico, nas palavras de Tim. Nem preciso falar que esta é mas uma análise obrigatória para todo o cometedor digno deste nome! Porém, voltando ao  do dedo. Logo, você deve considerar o  do dedo por causa de várias ganhos. Você possui ganhos de graduação (qualquer unidade vendida do seu  dilui qualquer vez mas o dispêndio de produção), você deve automatizar todo o processo de vendas, você deve atingir mercados gigantescos, dado que a net deixa que você atinja todo planeta que esteja internet  interessado em resolver o entrave que o seu  soluciona. Na realidade, este último tema é que possui o potencial de tornar você riquíssimo. Existem vários casos de produtores, diversos deles do Hotmart, que se tornaram milionários vendendo produtos próprios ou como afiliados,  começando do zero! Varias vezes, até sem nenhum capital, ou quase nenhum. Começaram muito pequenos , conforme foram vendendo, reaplicavam o montante em mas publicidade. Porém, este já é um ponto para o próximo capítulo.
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