Tumgik
#paleozóico
andy-paleoart · 2 months
Text
youtube
🇬🇧
Paleobotany provides impressive data on how plants had the power to alter environments and climate. In today's PBS Eons video (love them), we can see the relationship between plants, atmospheric gases, climate, and mass extinctions!
🇧🇷
A paleobotânica fornece dados impressionantes sobre como as plantas tinham o poder de alterar os ambientes e o clima. No vídeo da PBS Eons (adoro eles) que trago hoje, podemos ver a relação entre as plantas, gases atmosféricos, clima e extinções em massa!
27 notes · View notes
clubeliterario · 9 months
Text
Discromatopsia  
Vocês devem ter notado que eu só falo sobre livros que li, e resolvi falar sobre uma situação que notei essa semana. Vocês sabem o que é discromatopsia? Eu descobri essa semana, durante as aulas de língua portuguesa, o termo correto para daltonismo.
Acabei me interessando pelo assunto e resolvi pesquisar para trazer para o nicho do meu blog, literatura. E pasmem, não achei nada sobre, nada mesmo. Existem alguns livros que falam sobre mas são mais técnicos ou realmente infantis, o que não traz o assunto realmente a tona, porque a pessoa não vai querer ler o técnico se não entender o básico sobre essa condição relativamente comum e muito menos dar os livros infantis para os filhos se não entende ou conhece nada sobre 
Não achei lugares falando sobre autores daltônicos, nem livros com personagens que possuam a deficiência e isso me surpreendeu muito porque eu achei que era um assunto com mais relevância atualmente. 
Vou citar os livros que falam minimamente do tema para trazer o pouco de visibilidade que posso para o assunto:
A ilha dos daltônicos: As narrativas deste livro nascem nos arquipélagos do Pacífico. De lá vêm reflexões sobre a natureza do tempo geológico profundo, a disseminação das espécies e a gênese das doenças. Vêm também histórias sobre as cicadáceas, teimosas plantas do período paleozóico, histórias de ilhéus que não conhecem o azul ou o verde do mar à sua volta, porque nascidos com uma incapacidade absoluta de ver as cores, histórias de uma paralisia neurodegenerativa que vítima apenas os membros de certo grupo social, os chamorros, nas ilhas Marianas. 
Uma cor só minha: Por conta de um jogo de boliche e meias com os pares trocados, Francisco descobriu que era daltônico. Aprendeu que via as cores de um jeito diferente, de um jeito só seu e então foram muitas descobertas, que você poderá acompanhar neste diário de um daltônico, contadas pelo próprio Francisco. (Livro infantil)
A cidade amarela: Esta obra pretende ajudar as crianças a entender o processo de formação de outras cores, tais como o laranja, o verde e o violeta, através da mistura das cores primárias.
A editora estabeleceu uma parceria com a ColorADD, para ter uma versão disponível especialmente para pessoas que possuem a discromatopsia lerem. 
Espero que com a fomentação de ações inclusivas para essas pessoas eu possa fazer novamente um post com esse assunto e conseguir falar de maneira mais positiva sobre a discromatopsia dentro da literatura.
5 notes · View notes
Photo
Tumblr media
📍Dinoparque Lourinhã Bilhetes Adulto - 11,05€ Criança- 8,50€ O Dino Parque é o maior museu ao ar livre de Portugal, inserido numa área de 10 hectares, incluindo 5 percursos correspondentes a algumas das mais importantes épocas da historia da terra: O fim do Paleozóico, O Triásico, O Jurássico, O Cretácico e os Monstros Marinhos. Ao longo desses percursos os visitantes podem observar mais de 180 modelos de dinossauros e outros animais à escala real. O Parque foi especialmente concebido para ser uma experiência Edutainment (Educação + Entretenimento), aliando a parte de conhecimento da evolução da Terra e também a parte de diversão para toda a família. Além dos percursos ao ar livre, no edifício central do Dino Parque pode ser visitada a exposição do Museu da Lourinhã, exibindo o seu fantástico espólio de descobertas paleontológicas. No laboratório é também possível observar, ao vivo, a preparação de fósseis. Poderá, ainda, encontrar um Pavilhão das Atividades, onde os visitantes poderão experimentar algumas atividades relacionadas com a paleontologia. O Dino Parque em 2021 inaugurou o Paleo Camp um local onde os mais novos podem ter a experiência de um Paleontólogo e recebeu ainda o Supersauros o maior modelo de dinossauro de Portugal com 45 metros de comprimento. #dinosaur #dinosaurs #dinoparquelourinhã #dinopark #lourinhã #visitlourinhã #portugal #portugal🇵🇹 #visitportugal #worlddinosaur #portugal_em_fotos #portugaldenorteasul #portugaltravel #olho_portugues #pix_portugal #15aoburro #rawportugal #centrodeportugal #portugal_places #portugalemclicks #portugaltrip #travel #travelphotography #travelblogger #photo #canon #topcanonpt #natgeo #nature # (em Dino Parque Lourinhã) https://www.instagram.com/p/ChhdMfLMAjT/?igshid=NGJjMDIxMWI=
1 note · View note
geografiaspace · 3 years
Text
O Relevo Brasileiro
Para entendermos o relevo brasileiro, é preciso conhecer o continente sul-americano e de modo simples, pode-se descrever o relevo do continente sul-americano como tendo em toda a sua borda oeste a cadeia orogênica dos Andes, cuja formação iniciou-se no Mesozóico e estendeu-se ao Cenozóico. A parte central e o leste do continente é marcado por estruturas e formações litológicas antigas que remontam ao Pré-Cambriano.
O território brasileiro é formado por estruturas geológicas antigas. Com exceção das bacias de sedimentação recente, como a do Pantanal mato-grossense, parte ocidental da bacia amazônica e trechos do litoral nordeste e sul, que são do Terciário e do Quartenário (Cenozóico), o restante das áreas tem idades geológicas que vão do Paleozóico ao Mesozóico, para as grandes bacias sedimentares, e ao Pré-Cambriano (Arqueozóico - Proterozóico, para os terrenos cristalinos.
Portanto, as formas grandes e pequenas do relevo brasileiro têm como mecanismo genético, de um lado, as formações litológicas e os arranjos estruturais antigos, de outro os processos mais recentes associados à movimentação das placas tectônicas e ao degaste erosivo de climas anteriores e atuais. Então, na geografia estudamos que as modificações do relevo terrestre é fruto da atuação de duas forças opostas - a endógena (interna) e a exógena (externa) -, sendo que as internas são geradoras das grandes formas estruturais do relevo e as externas são as responsáveis pelas formas esculturais.
A macroestrutura do subsolo do território brasileiro desempenha importante papel na configuração das grandes formas de relevo, apesar das prolongadas fases erosivas, de forma simplificada são três grandes estruturas que definem os macrocompartimentos de relevo encontrados no Brasil: em plataformas ou crátons, cinturões orogênicos e grandes bacias sedimentares. Ao considerar a macrocompartimentação do relevo brasileiro , não se pode negligenciar sua natureza morfogenética. Levando-se em conta disso, toda a história do relevo brasileiro e sua cronologia são mais significativas a partir do Cretáceo, ou seja, ao longo do Terciário-Quartenário.
Para atual proposta de identificação das macrounidades do relevo do Brasil, elaborada por Ross(1989), foram fundamentais os trabalhos de Ab'Sáber e os relatórios e mapas produzidos pelo Projeto Radanbrasil na série Levantamentos dos Recursos Naturais. O relevo brasileiro apresenta três tipos de unidades geomorfológicas, que refletem suas gêneses: os planaltos, as depressões e as planícies.
Bibliografia
Ross. Jurandyr L. Sanches (org.). Geografia do Brasil - 6. ed., 3. reimpr.. - São Paulo: Editora da Universidade de de São Paulo, 2019. (Didática; 3).
1 note · View note
liarpumpkin · 4 years
Text
Formação; Processos de Refino e Pré-Sal no Brasil
    Pode-se dizer que o petróleo tem uma origem mista devido a decomposição de matéria orgânica de origem animal e vegetal.
   O ambiente adequado para a formação do petróleo necessita condições de manutenção de vida intensa e posteriormente, elementos de proteção contra oxidação e a destruição bacteriana.
   Os seres mais comuns encontrados nestes sedimentos são foraminíferos, pequenos crustáceos, partes de animais maiores. Entre os vegetais cita-se os dinoflagelados e as diatomáceas. A lama resultante dessa sedimentação é denominada SAPROPEL, cuja principal matéria prima são as substâncias graxosas (saprolitos=formação de hidrocarboneto)
   Denomina-se maturação a conversão de matéria orgânica em petróleo.
   Este processo pode ser dividido em três etapas:
   1. Diagênese: Logo após a deposição tem início a decomposição bioquímica da matéria orgânica, gerando o metano biogênico. Com o aumento de pressão e temperatura a matéria orgânica é convertida em em querogênio – matéria orgânica amorfa com C, H e O 
  2. Catagênese: Com o aumento da pressão o querogênio se altera e a maioria do óleo cru é formado. Durante essa fase as moléculas maiores irão se dividir em moléculas menores e mais simples – craqueamento.
   3. Metagênese: No estágio final de formação do querogênio e do óleo cru produz-se gás natural, principalmente na forma de metano e o carbono residual é deixado na rocha-fonte.
   A principal fonte de óleo cru é o fitoplâncton, mas também estão presentes restos de plantas terrestres, bactérias e zooplâncton. Dos três tipos de querogênio já identificados, cada qual produz diferentes compostos durante a maturação, com respectivas variações em C/H ou O/C.
   A formação de petróleo e gás natural não depende apenas da composição da matéria orgânica original, mas também do aumento de temperatura, isto é, do gradiente geotérmico.
   O petróleo é formado a partir do querogênio. Quando as temperaturas estão em torno de 50 ºC as quantidades formadas são muito pequenas, aumentando, sem apresentar alteração estrutural, em torno de 100 ºC. Mas ao atingir 150 ºC ocorre o craqueamento, mesmo que o aquecimento dê por um curto período.
   O primeiro gás a ser produzido contém compostos entre C4 -C10 , chamando de gás úmido (wet gas), mas com o aumento de temperatura e consequentemente o craqueamento, é gerado C1 – C3 – gasoso, dito gás seco (dry gas).
   Em essência, o fator mais importante para a geração de petróleo é o gradiente geotérmico que pode variar de bacia para bacia sedimentar. As rochas-fonte que se localizam em zonas rasas não geram petróleo.
   Além do gradiente geotérmico, o tempo também é fator importante na formação de petróleo.
   Assume-se que diferentes volumes de petróleo seriam gerados de rochas-fonte similares se elas estiverem sujeitas a mesma temperatura, mas em intervalos de tempo diferentes.
   Considera-se que as rochas-fonte sujeitas a temperaturas de 50 oC por 30 Milhões de anos não seriam suficientemente aquecidas para gerar petróleo, mas sim somente “metano biogênico”. Já as rochas aquecidas por um período similar a 190 oC poderiam gerar gás natural.
   Devido a variações no gradiente geotérmico, profundidade e duração do soterramento pode haver variações de bacia sedimentar no tempo decorrido para gerar petróleo.   Bacias Sedimentares: As rochas sedimentares são derivadas de restos e detritos de outras rochas pré-existentes. O intemperismo faz com que as rochas Magmáticas, Metamórficas ou Sedimentares estejam constantemente sendo alteradas. O material resultante é transportado pela água, vento ou gelo e finalmente depositado como um sedimento.
   Deve haver então, uma compactação ou cimentação do material para ele se transformar em uma rocha sedimentar.
   O Brasil possui 6.430.000 km2 de bacias sedimentares, dos quais 4.880.000 km2 em terra e 1.550.000 km2 em plataforma continental.
   No entanto, para a formação de petróleo é necessário que as bacias tenham sido formadas em condições muito específicas. Normalmente, são áreas em que sucessões espessas de sedimentos marinhos foram soterrados à grandes profundidades.
   A maioria dos hidrocarbonetos explorados no mundo inteiro provêm de rochas sedimentares. Em termos de idade, praticamente 60% provêm de sedimentos cenozóicos, pouco mais de 25% de depósitos mesozóicos e cerca de 15% de sedimentos paleozóicos. No Brasil, a maior parte da produção está ligada a sedimentos mesozóicos. Na figura abaixo, podemos observar as diferentes bacias do Brasil, separadas de acordo com a sua era geológica de origem.
   Existem dois tipos de bacias petrolíferas: 
   Onshore: Ocorre quando a bacia encontram-se em terra. São originadas de antigas bacias sedimentares marinhas;
   Offshore: Ocorre quando a bacia está na plataforma continental ou ao longo da margem continental.
   A maioria das bacias petrolíferas brasileiras encontram-se offshore.
   A exploração de petróleo onshore é muito reduzida no Brasil, devido ao baixo potencial de nossas bacias em terra.
   Migração e Reservatórios: Chamamos de migração o caminho que o petróleo faz do ponto onde foi gerado até onde será acumulado. Devido a alta pressão e temperatura, os hidrocarbonetos são expelidos das rochas geradoras, e migram para as rochas adjacentes .
   A partir da migração é que o petróleo terá chances de se acumular em um reservatório e formar reservas de interesse econômico.
   A migração ocorre em dois estágios:   Migração primária: Movimentação dos hidrocarbonetos do interior das rochas fontes e para fora destas;
   Migração secundária: Em direção e para o interior das rochas reservatórios.
   A próxima etapa é a acumulação. Devidos a falhas estruturais no subsolo, ou então devido a variações nas propriedades físicas das rochas, o processo de migração é interrompido e os hidrocarbonetos vão se acumulando nas rochas reservatórios.
   As rochas reservatórios devem ser porosas e permeáveis, pois o petróleo pode ser encontrado nos espaços existentes nestas rochas, e ele só poderá ser extraído se a rocha for permeável.   A rocha, ou conjunto de rochas que deverá ser capaz de aprisionar o petróleo após sua formação, evitando que ele escape, são as armadilhas.
   Derivados do Petróleo – Petróleo Derivados   Todos derivados do petróleo passam por uns processos básicos de refinação que e um destilação atmosférica e a vácuo conhecida pela maioria como destilação fracionada.
   Onde os produtos derivados de petróleo são divididos em em diversos categorias como:
   Lubrificantes à Através da betuminosa os Óleos: minerais, graxos, sintéticos
   Combustíveis à Gasolina, Óleo diesel, Óleo combustível, Querosene de aviação, Gases Naturais.
   Insumos para petroquímica: Nafta, Gasóleo.
   Outros: Solventes, Asfalto, Coque, Parafinas.
   Armadilhas do Petróleo
   Também conhecidas por trapas, são estruturas geológicas que permitem a acumulação de óleo ou gás. É a rocha ou conjunto de rochas que deverá ser capaz de aprisionar o petróleo após sua formação, evitando que ele escape.   A armadilha ideal deve apresentar:
   1. Rochas-reservatório adequadas, ou seja, porosidade entre 15% e 30%
   2. Condições favoráveis para a migração do petróleo das rochas fonte para as rochas-reservatório (Permeabilidade das rochas)
   3. Um selante adequado para evitar a fuga do petróleo para a superfície.
   Podem existir bacias sedimentares com rocha fonte sem petróleo, se não havia armadilha para armazenar o petróleo gerado.
   Tipos de armadilhas
   Estruturais: É a forma mais comum de acumulação de petróleo. Ocorre em regiões em que a crosta esteve sujeita a compressão horizontal.
   Estratigráfica: Essas armadilhas ocorrem em regiões em que a crosta esteve sujeita a compressão vertical.
   Combinadas: É quando temos uma combinação dos dois tipos anteriores, ou seja, estruturais e estratigráficas
   Pré-Sal
   O que é o pré-sal?
   A primeira etapa do refino consiste na destilação fracionada que é feita na Unidade de Destilação Atmosférica, por onde passa todo o óleo cru a ser refinado. O óleo pré-aquecido penetra na coluna ou torre de fracionamento que possui uma série de pratos.
   O petróleo aquecido sobe pela coluna e à medida que vai passando pelos pratos sofre condensação, separando-se em diversas frações.
   Gás liqüefeito de petróleo (GLP) – consiste de uma fração composta por propano e butano, sendo armazenado em botijões e utilizado como gás de cozinha.
   Gasolina – é um dos produtos de maior importância do petróleo, sendo um líquido inflamável e volátil. Consiste de uma mistura de isômeros de hidrocarbonetos de C5 a C9, obtida primeiramente por destilação e por outros processos nas refinarias. Hoje em dia, com a finalidade de baratear e aumentar a octanagem da gasolina, são adicionados outros produtos não derivados de petróleo à gasolina, como, por exemplo, o metanol e o etanol. Uma curiosidade foi a introdução da gasolina na aviação, tendo início junto com o 14 Bis, avião inventado por Santos Dumont, no qual se utilizava um motor de carro.
   Querosene – o querosene é uma fração intermediária entre a gasolina e o óleo diesel. Esse derivado é obtido da destilação fracionada do petróleo in natura, com ponto de ebulição variando de 150 °C a 300 °C. O querosene não é mais o principal produto de utilização industrial, mas é largamente utilizado como combustível de turbinas de avião a jato, tendo ainda aplicações como solvente. Tem como característica produzir queima isenta de odor e fumaça.
   Óleo diesel – é um combustível empregado em motores diesel. É um líquido mais viscoso que a gasolina, possuindo fluorescência azul. Sua característica primordial é a viscosidade, considerando que, através dessa propriedade, é garantida a lubrificação.É comum a presença de compostos de enxofre no óleo diesel, cuja combustão dá origem a óxido e ácidos corrosivos e nocivos aos seres vivos, que geram a chuva ácida. O despertar da consciência de preservação do meio ambiente está induzindo os refinadores a instalar processos de hidrodessulfurização para reduzir o teor de enxofre.
   Parafinas – são um produto comercial versátil, de aplicação industrial bastante ampla, como, por exemplo: impermeabilizante de papéis, gomas de mascar, explosivos, lápis, revestimentos internos de barris, revestimentos de pneus e mangueiras, entre outras.
   O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros.
   As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o óleo já identificado no pré-sal tem uma densidade de 28,5º API, baixa acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de alta qualidade e maior valor de mercado.
   Os primeiros resultados apontam para volumes muito expressivos. Para se ter uma ideia, só a acumulação de Tupi, na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás). Já o poço de Guará, também na Bacia de Santos, tem volumes de 1,1 a 2 bilhões de barris de petróleo leve e gás natural, com densidade em torno de 30º API.
   Com base no resultado dos poços até agora perfurados e testados, não há dúvida sobre a viabilidade técnica e econômica do desenvolvimento comercial das acumulações descobertas. Os estudos técnicos já feitos para o desenvolvimento do pré-sal, associados à mobilização de recursos de serviços e equipamentos especializados e de logística, nos permitem garantir o sucesso dessa empreitada.
   Algumas etapas importantes dessa tarefa já foram vencidas: em maio deste ano a Petrobras iniciou o teste de longa duração da área de Tupi, com capacidade para processar até 30 mil barris diários de petróleo. Um mês depois a Refinaria de Capuava (Recap), em São Paulo, refinou o primeiro volume de petróleo extraído da camada pré-sal da Bacia de Santos. É um marco histórico na indústria petrolífera mundial.
   Em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.
   Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil.
   A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. O investimento valeu a pena.
   Essas descobertas elevarão a empresa, ao longo dos próximos anos, a um novo patamar de reservas e produção de petróleo, colocando-a em posição de destaque no ranking das grandes companhias operadoras. Com a experiência adquirida no desenvolvimento de campos em águas profundas da Bacia de Campos, os técnicos da Petrobras estão preparados, hoje, para desenvolver as acumulações descobertas no pré-sal. Para isso, já estão promovendo adaptações da tecnologia e da logística desenvolvidas pela empresa ao longo dos anos.
   Diante do grande crescimento previsto das atividades da companhia para os próximos anos, tanto no pré-sal quanto nas demais áreas onde ela já opera, a Petrobras aumentou substancialmente os recursos programados em seu Plano de Negócios. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo. Serão novas plataformas de produção, mais de uma centena de embarcações de apoio, além da maior frota de sondas de perfuração a entrar em atividade nos próximos anos.
   A construção das plataformas P-55 e P-57, entre outros projetos já encomendados à indústria naval, garantirá a ocupação dos estaleiros nacionais e de boa parte da cadeia de bens e serviços offshore do país. Só o Plano de Renovação de Barcos de Apoio, lançado em maio de 2008, prevê a construção de 146 novas embarcações, com a exigência de 70% a 80% de conteúdo nacional, a um custo total orçado em US$ 5 bilhões. A construção de cada embarcação vai gerar cerca de 500 novos empregos diretos e um total de 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.
   Sim. Ela está direcionando grande parte de seus esforços para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico que garantirão, nos próximos anos, a produção dessa nova fronteira exploratória. Um exemplo é o Programa Tecnológico para o Desenvolvimento da Produção dos Reservatórios pré-sal (Prosal), a exemplo dos bem-sucedidos programas desenvolvidos pelo seu Centro de Pesquisas (Cenpes), como o Procap, que viabilizou a produção em águas profundas. Além de desenvolver tecnologia própria, a empresa trabalha em sintonia com uma rede de universidades que contribuem para a formação de um sólido portfólio tecnológico nacional. Em dezembro o Cenpes já havia concluído a modelagem integrada em 3D das Bacias de Santos, Espírito Santo e Campos, que será fundamental na exploração das novas descobertas.
   Esse é outro grande desafio: a capacidade instalada da indústria de bens e serviços ainda é insuficiente para atender às demandas previstas. Diante disso, a Petrobras recorrerá a algumas vantagens competitivas já identificadas, para fomentar o desenvolvimento da cadeia de suprimentos. Graças à sua capacidade de alavancagem, pelo volume de compras, a empresa tem condições de firmar contratos de longo prazo com seus fornecedores. Uma garantia e tanto para um mercado em fase de expansão. Além disso, pode antecipar contratos, dar suporte a fornecedores estratégicos, captar recursos e atrair novos parceiros. Tudo isso alicerçado num programa agressivo de licitações para enfrentar os desafios de produção dos próximos anos.
   Em primeiro lugar, a inegável competência de seu corpo técnico e gerencial, reconhecida mundialmente; a experiência acumulada no desenvolvimento dos reservatórios em águas profundas e ultraprofundas das outras bacias brasileiras; sua base logística instalada no país; a sua capacidade de articulação com fornecedores de bens e serviços e com a área acadêmica no aporte de conhecimento; e o grande interesse econômico e tecnológico que esse desafio desperta na comunidade científica e industrial do país.
   De fato, as descobertas no pré-sal deixam a Petrobras em situação semelhante à vivida na década de 80, quando foram descobertos os campos de Albacora e Marlim, em águas profundas da Bacia de Campos. Com aqueles campos, a Companhia identificava um modelo exploratório de rochas que inaugurou um novo ciclo de importantes descobertas. Foi a era dos turbiditos, rochas-reservatórios que abriram novas perspectivas à produção de petróleo no Brasil. Com o pré-sal da Bacia de Santos, inaugura-se, agora, novo modelo, assentado na descoberta de óleo e gás em reservatórios carbonáticos, com características geológicas diferentes. É o início de um novo e promissor horizonte exploratório.
2 notes · View notes
viniciusleal2121 · 3 years
Text
Fóssil
restos de seres vivos ou evidências de suas atividades biológicas
Os fósseis são restos de seres vivos ou de evidências de suas atividades biológicas preservados em diversos materiais.[1] Essa preservação ocorre principalmente em rochas, mas pode ocorrer também em materiais como sedimento, gelo, piche, resina, solo e caverna , e os exemplos mais citados são ossos e caules fossilizados, conchas, ovos e pegadas.[2] A Paleontologia é a principal disciplina científica que utiliza fósseis como objeto de estudo,[2] instaurada com a aceitação dos trabalhos de Georges Cuvier.[3] Nessa área do conhecimento, os fósseis fornecem dados importantes quanto à evolução biológica, datação e reconstituição da história geológica da Terra.[2]
Réplica de fóssil de Futabasaurus suzukii (um tipo de Sauropterygia)
A totalidade dos fósseis e sua colocação nas formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registro fóssil, o qual contém inúmeros restos e vestígios fossilizados dos mais variados seres do passado geológico da Terra. Porém, apenas uma porcentagem ínfima das espécies que já habitaram a Terra preservou-se na forma de fósseis, já que a fossilização é considerada um fenômeno excepcional por contrapor-se aos processos naturais de decomposição e intemperismo.[2] Logo, as partes esqueléticas biomineralizadas, mais duras e resistentes à decomposição e à erosão, tais como dentes, conchas, carapaças e ossos, são bem mais frequentes e, por isso, a maioria do registro fóssil é constituída por fósseis destes tipos de restos biológicos.[2] Entretanto, restos orgânicos mais delicados e perecíveis também podem se fossilizar.[2] A preservação de matéria orgânica e de restos esqueléticos delicados, uma vez que estes se decompõem e são destruídos rapidamente, requerem condições de fossilização fora do comum e, por serem especiais, ocorrem na natureza mais raramente.[2] Isso implica na menor ocorrência natural desses fósseis de restos.[2] Em qualquer das circunstâncias, para que os restos de um qualquer ser vivo fossilizem-se, é fundamental que esses sejam rapidamente cobertos por material que os preserve, geralmente sedimento.[2]
O que determina o fóssil é a ocorrência conjunta de um resto identificável com a origem biológica num contexto geológico, independentemente do seu tipo e da sua idade.[1][4] Muitos autores consideram que um fóssil é todo e qualquer resto ou vestígio de seres vivos do passado, preservado em contexto geológico, qualquer que seja a sua idade.[1] De acordo com esses paleontólogos, fixar uma data qualquer para considerar se algo é ou não um fóssil, é arbitrário. Dessa forma, sendo o Holocénico (menos de 11 700 anos) parte do registro geológico, os restos orgânicos contidos em materiais holocénicos deverão ser considerados fósseis. Há algumas fontes,[5] entretanto, que consideram somente os restos ou vestígios de seres com mais de 11 700 anos como fósseis. Essa idade, calculada pela última glaciação, é a duração estimada para a época geológica do Holoceno ou recente e, quando os vestígios ou restos possuíssem menos de 11 700 anos, estes autores podem denominá-los de subfósseis,[2] termo que também pode ser visto na literatura para designar os restos biológicos que não sofreram alterações.
Tipos de fósseis
Os fósseis são classificados em dois tipos: restos (ou somatofósseis) e vestígios (ou icnofósseis).[2]
Resto: tipo de fóssil que ocorre quando alguma parte do ser vivo é preservada.[2] São consideradas evidências diretas dos seres vivos.[2][6] Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, etc.[2]
Vestígio: tipo de fóssil que ocorre apenas com evidências indiretas dos seres vivos, isto é, resultam de suas atividades biológicas.[2][7] Por exemplo, estromatólitos, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos (os coprólitos), secreções urinárias (urólitos), de gastrólitos, de túneis, de galerias de habitação, etc.[2]
Processos de fossilização
Esses diferentes tipos de fósseis - restos e vestígios - formam-se a partir de distintos processos de fossilização ou diagênese.[2] Após os eventos de morte do organismo, transporte de material orgânico e soterramento, estudados pela bioestrationomia, ocorre o processo de fossilização que reúne os processos físicos e químicos que alteram tais restos, sendo que os mais frequentes são as mineralizações (incluindo as permineralizações),[8] os moldes[9] e as incarbonizações.
A Tafonomia é a área do conhecimento que engloba os estudos de diagênese e a bioestrationomia, ou seja, ela estuda os processos de formação dos fósseis, desde o momento em que um dado resto ou vestígio biológico é produzido até que o encontramos, fossilizado, no registo fóssil.[10]
A lista a seguir cita alguns exemplos de processos de fossilização:[11]
criopreservação (mamutes preservados em gelo);
dessecação (dinossauros mumificados);
inclusão em âmbar (insetos em resina);
conservação de parte dura (ossos e conchas);
permineralização (lenhos e ossos);
incrustação (ossos e conchas em cavernas);
recristalização (conchas);
incarbonização ou destilação (restos vegetais);
substituição (por silicificação, piritização, limonitização ou carbonatização);
moldagem (vestígios).
Mumificação ou conservação
A mumificação é o mais raro processo de fossilização. Pode ser:
Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável (por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.
Parcial - quando as formações duras (carapaças, conchas, etc) de alguns seres permanecem incluídas nas rochas por resistirem à decomposição.
Mineralização
Este processo, também denominado de petrificação, consiste literalmente na substituição gradual dos restos orgânicos de um ser vivo por matéria mineral, rocha, ou na formação de um molde desses restos, mantendo com alguma perfeição as características do ser. Ocorre quando o ser vivo é coberto rapidamente por sedimento após a morte ou após o processo inicial de deterioração. O grau de deterioração ou decomposição do ser, quando recoberto, determina os detalhes do fóssil, alguns consistem apenas em restos esqueléticos ou dentes; outros fósseis contêm restos de pele, penas ou até tecidos moles. Uma vez coberto com camadas de sedimentos, as mesmas compactam-se lentamente até formarem rochas, depois, os compostos químicos podem ser lentamente trocados por outros compostos. Ex.: carbonato por sílica.
Moldagem
Consiste no desaparecimento total das partes moles e duras do ser vivo, ficando nas rochas um molde das suas partes duras. O molde pode ser:
molde externo - quando a parte exterior do ser vivo desaparece deixando a sua forma gravada nas rochas que o envolveram;
molde interno - os sedimentos entram no interior da parte dura e quando esta desaparece fica o molde da parte interna.
Marcas
É o tipo de fossilização mais abundante em que permanecem vestígios deixados pelos seres vivos, uma vez que é o mais fácil e simples de ocorrer. Exemplos de marcas podem ser: pegadas, ovos e excrementos de animais.
Moldes e traços de fósseis
Um molde de fóssil é formado por fluidos infiltrados que dissolvem os restos de um ser vivo, criando um buraco na rocha . Se esse buraco for preenchido com mais minerais, é chamado de molde fóssil. Se o enterro do resto biológico ocorre rapidamente, são grandes as chances de que até mesmo as impressões de tecidos moles permaneçam. Traços fósseis são os restos de caminhos, enterros, pegadas, ovos, conchas, ninhos e fezes . Estes últimos, chamados coprólitos, podem fornecer uma ideia do comportamento alimentício do animal, tendo assim, grande importância.
Âmbar
Um insecto preso em âmbar. Este pedaço de âmbar mede 10 mm.
Âmbar é o nome dado aos fósseis conservados em resina[2] e são um exemplo de mumificação (ou conservação). Animais menores, como insetos, aranhas e pequenos lagartos, quando presos em resina segregada por certas árvores, ficam praticamente intactos por milhões de anos. A produção de resinas remonta ao Paleozóico, no período Carbonífero, mas a partir do Triássico encontra-se maior abundância de âmbar no registro geológico.[2] Além disso, estes fósseis podem ser encontrados em rochas sedimentares, assim como os demais tipos de fósseis.
O âmbar representa uma preservação de ótima qualidade relevante para estudos sobre evolução dos seres vivos.[2] Por exemplo, podem apresentar informações sobre o ser vivo, o ambiente em que viveu, eventos relacionados a seu ciclo de vida e até mesmo possibilitam extração de DNA.[2]
Estromatólitos
Estromatólitos
Estromatólitos são estruturas biossedimentares formados por meio de atividades microbianas, por exemplo cianobactérias, nos ambientes aquáticos, porém sua definição exata ainda é um assunto controvertido.[2] São considerados as mais antigas evidências da vida na Terra, principalmente datados do Pré-Cambriano.[2] Existem várias aplicações para esse tipo de fóssil das quais podemos destacar: identificação de regiões que ocorreram as primeiras atividades biológicas na Terra, da localização de microfósseis, interpretações sobre ambientes e suas respectivas mudanças ambientais que ocorreram no passado, além de serem atrações para turistas pela beleza e atração educativa.[2]
Pseudofósseis
Pseudofóssil - lembra uma planta fossilizada
Os chamados "pseudofósseis" (do grego pseudós, falso + fóssil) não são fósseis, não devem ser tratados como fósseis, nem incluídos em classificações paleontológicas ou em textos sobre fósseis. São designados "pseudofósseis" (ou seja, literalmente, "falsos fósseis") apenas por serem objetos geológicos que fazem lembrar estruturas orgânicas fossilizadas.[2] O exemplo mais típico de pseudofósseis são as dendrites, precipitações inorgânicas de minerais que fazem lembrar fósseis de plantas.
Fóssil vivo
Fóssil Vivo - Árvore de Ginko
"Fóssil vivo" era um termo informal, frequentemente utilizado em textos não científicos (de divulgação) e em manuais escolares, para designar seres pertencentes a grupos biológicos atuais que são os únicos representantes de grupos que foram bem mais abundantes e diversificados no passado geológico da Terra.
Existe a recomendação científica para o abandono do termo, por se tratar de conceito intuitivo e de simples morfologia de determinadas características da espécie (como a anatomia e aspecto geral do corpo), que são ressaltados de maneira arbitrária. O conceito de “fóssil vivo” também ignora as novidades evolutivas recentes, exclusivas. Estas razões são apontadas para justificar o abandono da expressão, inaplicável diante dos conceitos de sistemática moderna.[12]
Os seres apelidados de "fósseis vivos" apresentam, frequentemente, aspectos morfológicos muito similares aos dos seus parentes mais antigos preservados sob a forma de fósseis no registro geológico. Entretanto, os "fósseis vivos" não devem ser entendidos como espécies que não evoluíram, pois não são seres "parados no tempo". Seriam seres distintos do passado, pertencendo a espécies distintas das representadas no registro fóssil, mas com as quais são diretamente aparentados e, portanto, morfologicamente muito similares.
Um exemplo típico de "fóssil vivo" eram os peixes da espécie atual Latimeria chalumnae. Até à descoberta destes peixes nos mares do Oceano Índico, em 1938, os Coelacanthiformes (grupo biológico a que Latimeria chalumnae pertence) só eram conhecidos do registro fóssil. Outro exemplo famoso é o das árvores da espécie Ginkgo biloba que não têm parentes próximos entre as plantas da actualidade, mas que pertencem a um grupo biológico (as Ginkgoales) que foi muito abundante e diversificado desde o Pérmico ao Paleocénico. Outros seres que eram frequentemente apelidados de "fósseis vivos" são, por exemplo, os indivíduos das espécies Ennucula superba, Lingula anatina, um braquiópode inarticulado, o tuatara, o caranguejo-ferradura Limulus polyphemus e os espécimes do género Nautilus.
Fóssil vivo
Fóssil Vivo - Árvore de Ginko
"Fóssil vivo" era um termo informal, frequentemente utilizado em textos não científicos (de divulgação) e em manuais escolares, para designar seres pertencentes a grupos biológicos atuais que são os únicos representantes de grupos que foram bem mais abundantes e diversificados no passado geológico da Terra.
Existe a recomendação científica para o abandono do termo, por se tratar de conceito intuitivo e de simples morfologia de determinadas características da espécie (como a anatomia e aspecto geral do corpo), que são ressaltados de maneira arbitrária. O conceito de “fóssil vivo” também ignora as novidades evolutivas recentes, exclusivas. Estas razões são apontadas para justificar o abandono da expressão, inaplicável diante dos conceitos de sistemática moderna.[12]
Os seres apelidados de "fósseis vivos" apresentam, frequentemente, aspectos morfológicos muito similares aos dos seus parentes mais antigos preservados sob a forma de fósseis no registro geológico. Entretanto, os "fósseis vivos" não devem ser entendidos como espécies que não evoluíram, pois não são seres "parados no tempo". Seriam seres distintos do passado, pertencendo a espécies distintas das representadas no registro fóssil, mas com as quais são diretamente aparentados e, portanto, morfologicamente muito similares.
Um exemplo típico de "fóssil vivo" eram os peixes da espécie atual Latimeria chalumnae. Até à descoberta destes peixes nos mares do Oceano Índico, em 1938, os Coelacanthiformes (grupo biológico a que Latimeria chalumnae pertence) só eram conhecidos do registro fóssil. Outro exemplo famoso é o das árvores da espécie Ginkgo biloba que não têm parentes próximos entre as plantas da actualidade, mas que pertencem a um grupo biológico (as Ginkgoales) que foi muito abundante e diversificado desde o Pérmico ao Paleocénico. Outros seres que eram frequentemente apelidados de "fósseis vivos" são, por exemplo, os indivíduos das espécies Ennucula superba, Lingula anatina, um braquiópode inarticulado, o tuatara, o caranguejo-ferradura Limulus polyphemus e os espécimes do género Nautilus.
Réplicas de fósseis
Figura 1.
Figura 2.
Réplicas de fósseis são cópias de fósseis produzidas a partir de fósseis ou de outras réplicas. São um recurso didático capaz de transmitir o mesmo conteúdo incluído em um fóssil original, estando revestidas da mesma importância.[13]
Deve-se fazer o máximo para preservar o fóssil, por isso são feitas cópias do fóssil e geralmente as copias devem ser expostas em museus. Esta técnica permite que um fóssil possa ser exposto em vários museus, além de preservar o original. Também é bom fazer uma cópia matriz que será usado como base para fazer futuras cópias.
Antigamente as cópias eram feitas de gesso, e os moldes eram feitos de borracha. Hoje se costuma usar silicone como molde e as cópias são feitas de poliuretano.
Prepare um desmoldante para ser usado no processo. Deve ser feito com uma mistura de vaselina sólida misturada a vaselina liquida. Nunca usar apenas uma, a vaselina liquida flutua e deixa as rachaduras do fóssil sem preenchimento, o que pode danificá-lo quando for removido o molde negativo do silicone. A vaselina sólida preenche as rachaduras, mas deixa farpas que podem descaracterizar a cópia.
A caixa para o molde deve ser feita com cartolina, plastificada em um dos lados. A caixa dever ser feita para ficar do tamanho do fóssil (caixa em vermelho na Figura 1). As extremidades da caixa devem ser coladas com fita de caixa, para impedir o vazamento do silicone. Passe o desmoldante dentro da caixa.
Para endurecer o silicone deve ser adicionado um catalisador, use as especificações do fabricante. Coloque um pouco de silicone no fundo da caixa para que fique com uma base no fundo para que possa ser deitado o fóssil. Espere 48 horas para o endurecimento do silicone.
O fóssil é o osso da perna de um Rincossauro, coletado no Rio Grande do Sul. Passe o desmoldante de vaselina no osso, preenchendo bem as rachaduras, para evitar danos. (Fóssil original está em baixo a esquerda na Figura 1).
Coloque o fóssil dentro da caixa, em cima da base já endurecida de silicone. Prepare um novo silicone e preencha a caixa até cobrir a metade do fóssil e espere mais 48 horas. Terminado você terá o molde em azul que esta a direita na Figura 1.
Terminado de endurecer o silicone, passe uma camada de desmoldante em cima da superfície do silicone, para que ele no cole com a próxima camada que será colocada em cima desta.
Usando massa de modelar, crie uns cones que devem postos em cima do fóssil, na parte mais alta. Isso é necessário para criar furos por onde deve entrar o poliuretano.
Prepare um novo silicone e preencha a caixa até cobrir totalmente o fóssil deixando aparecer apenas uma parte da massa de modelar. Espere mais 48 horas. Terminado você terá o molde em azul que esta a esquerda na Figura 1.
Retire a massa de moderar, remova a parte de cima do moldo de silicone, retire o fóssil e retire a parte de baixo do molde. Agora você deve ter duas peças de silicone que formam o negativo do molde.
Agora chegou o momento de fazer a cópia (positivo) de poliuretano. O poliuretano também requer um catalisador, e após adicionar o catalisador o endurecimento é rápido, alguns minutos, e o material aquecer um pouco devido à reação química. Também é possível adicionar corantes ao poliuretano para dar várias cores a cópia. Consulte com o fornecedor do produto.
Passe um pouco de desmoldante dentro da cavidade de silicone onde vai ficar a cópia do fóssil.
Coloque as duas peças negativas do molde uma sobre as outra.
Coloque o catalisador no poliuretano e a partir de agora seja rápido, e injete o poliuretano pelo furo que foi feito no molde negativo. O material esquenta um pouco, aguarde alguns minutos e retire a cópia do molde.
Deixe a cópia descansar por um dia, para que adquira a sua dureza máxima. As copias de poliuretano podem se quebra facilmente se forem derrubadas. À direita em baixo, na Figura 1, temos uma cópia em poliuretano sem corante. No centro em baixo, na Figura 1, temos uma cópia em poliuretano com corante branco.
Na Figura 2 à esquerda, temos o fóssil original dentro do molde. Na Figura 2 à direita, temos a cópia do fóssil.
A cópia pronta, um paleoartista pode pintá-la para adquirir uma aparência de fóssil verdadeiro. O processo para fazer uma cópia, pode ser mais complexo. De um molde podem ser feitas dezenas de cópias. É bom guardar as primeiras cópias como matrizes para futuras copias, evitando danificar o original.
Fósseis com pegadas pré-históricas são replicados em São Carlos, no Museu da Ciência de São Carlos, onde há 40 (quarenta) peças expostas.[14]
Réplicas de fósseis
Figura 1.
Figura 2.
Réplicas de fósseis são cópias de fósseis produzidas a partir de fósseis ou de outras réplicas. São um recurso didático capaz de transmitir o mesmo conteúdo incluído em um fóssil original, estando revestidas da mesma importância.[13]
Deve-se fazer o máximo para preservar o fóssil, por isso são feitas cópias do fóssil e geralmente as copias devem ser expostas em museus. Esta técnica permite que um fóssil possa ser exposto em vários museus, além de preservar o original. Também é bom fazer uma cópia matriz que será usado como base para fazer futuras cópias.
Antigamente as cópias eram feitas de gesso, e os moldes eram feitos de borracha. Hoje se costuma usar silicone como molde e as cópias são feitas de poliuretano.
Prepare um desmoldante para ser usado no processo. Deve ser feito com uma mistura de vaselina sólida misturada a vaselina liquida. Nunca usar apenas uma, a vaselina liquida flutua e deixa as rachaduras do fóssil sem preenchimento, o que pode danificá-lo quando for removido o molde negativo do silicone. A vaselina sólida preenche as rachaduras, mas deixa farpas que podem descaracterizar a cópia.
A caixa para o molde deve ser feita com cartolina, plastificada em um dos lados. A caixa dever ser feita para ficar do tamanho do fóssil (caixa em vermelho na Figura 1). As extremidades da caixa devem ser coladas com fita de caixa, para impedir o vazamento do silicone. Passe o desmoldante dentro da caixa.
Para endurecer o silicone deve ser adicionado um catalisador, use as especificações do fabricante. Coloque um pouco de silicone no fundo da caixa para que fique com uma base no fundo para que possa ser deitado o fóssil. Espere 48 horas para o endurecimento do silicone.
O fóssil é o osso da perna de um Rincossauro, coletado no Rio Grande do Sul. Passe o desmoldante de vaselina no osso, preenchendo bem as rachaduras, para evitar danos. (Fóssil original está em baixo a esquerda na Figura 1).
Coloque o fóssil dentro da caixa, em cima da base já endurecida de silicone. Prepare um novo silicone e preencha a caixa até cobrir a metade do fóssil e espere mais 48 horas. Terminado você terá o molde em azul que esta a direita na Figura 1.
Terminado de endurecer o silicone, passe uma camada de desmoldante em cima da superfície do silicone, para que ele no cole com a próxima camada que será colocada em cima desta.
Usando massa de modelar, crie uns cones que devem postos em cima do fóssil, na parte mais alta. Isso é necessário para criar furos por onde deve entrar o poliuretano.
Prepare um novo silicone e preencha a caixa até cobrir totalmente o fóssil deixando aparecer apenas uma parte da massa de modelar. Espere mais 48 horas. Terminado você terá o molde em azul que esta a esquerda na Figura 1.
Retire a massa de moderar, remova a parte de cima do moldo de silicone, retire o fóssil e retire a parte de baixo do molde. Agora você deve ter duas peças de silicone que formam o negativo do molde.
Agora chegou o momento de fazer a cópia (positivo) de poliuretano. O poliuretano também requer um catalisador, e após adicionar o catalisador o endurecimento é rápido, alguns minutos, e o material aquecer um pouco devido à reação química. Também é possível adicionar corantes ao poliuretano para dar várias cores a cópia. Consulte com o fornecedor do produto.
Passe um pouco de desmoldante dentro da cavidade de silicone onde vai ficar a cópia do fóssil.
Coloque as duas peças negativas do molde uma sobre as outra.
Coloque o catalisador no poliuretano e a partir de agora seja rápido, e injete o poliuretano pelo furo que foi feito no molde negativo. O material esquenta um pouco, aguarde alguns minutos e retire a cópia do molde.
Deixe a cópia descansar por um dia, para que adquira a sua dureza máxima. As copias de poliuretano podem se quebra facilmente se forem derrubadas. À direita em baixo, na Figura 1, temos uma cópia em poliuretano sem corante. No centro em baixo, na Figura 1, temos uma cópia em poliuretano com corante branco.
Na Figura 2 à esquerda, temos o fóssil original dentro do molde. Na Figura 2 à direita, temos a cópia do fóssil.
A cópia pronta, um paleoartista pode pintá-la para adquirir uma aparência de fóssil verdadeiro. O processo para fazer uma cópia, pode ser mais complexo. De um molde podem ser feitas dezenas de cópias. É bom guardar as primeiras cópias como matrizes para futuras copias, evitando danificar o original.
Fósseis com pegadas pré-históricas são replicados em São Carlos, no Museu da Ciência de São Carlos, onde há 40 (quarenta) peças expostas.[14]
História dos estudos dos fósseis
Um exemplo de pseudofossil, na Alemanha; Escala em mm
Reunir fósseis data pelo menos até o início da história registrada. Os próprios fósseis são chamados de registro fóssil. O registro fóssil foi uma das primeiras fontes de dados subjacentes ao estudo da evolução e continua a ser relevante para a história da vida na Terra. Os paleontologistas examinam o registro fóssil para entender o processo de evolução e a forma como as espécies em particular evoluíram.
Explicações
Antes de Darwin
Muitas explicações iniciais dependiam de contos populares ou mitologias. Na China, os ossos fósseis de mamíferos antigos, incluindo o Homo erectus, eram frequentemente confundidos com "ossos do dragão" e usados ​​como remédios e afrodisíacos. No Oeste, as criaturas marinhas fossilizadas nas montanhas ficaram vistas como prova do dilúvio bíblico.
Em 1027, a Avicena persa explicou a dureza dos fósseis no Livro da Cura:
Se o que se diz sobre a petrificação de animais e plantas é verdadeira, a causa desse (fenômeno) é uma poderosa virtude mineralizante e petrificante que surge em certas manchas pedregosas, ou emana de repente da Terra durante terremotos e subsídios e petrifica tudo o que vem em contato com ele. De fato, a petrificação dos corpos de plantas e animais não é mais extraordinária do que a transformação das águas.[15]
Aristóteles percebeu que as conchas fósseis das rochas eram semelhantes às encontradas na praia, indicando que os fósseis já eram animais vivos. Aristóteles explicou anteriormente em termos de exalações vaporosas, que Avicena modificou na teoria dos fluidos petrificantes (succus lapidificatus), elaborada posteriormente por Albert da Saxônia no século XIV e aceite de alguma forma pela maioria dos naturalistas no século XVI.[16] Visões mais científicas de fósseis surgiram durante o renascimento. Leonardo da Vinci concordou com a visão de Aristóteles de que os fósseis eram os restos da vida antiga.[17] Por exemplo, da Vinci notou discrepâncias com a narrativa da inundação bíblica como uma explicação para as origens fósseis:
Se o dilúvio tivesse levado as conchas para distâncias de três e quatrocentas milhas do mar, teria as misturado com vários outros objetos naturais acumulados; Mas mesmo a tão distantes do mar, vemos as ostras juntas e também os mariscos e os chocos e todas as outras conchas que se juntam, encontraram todos mortos juntos; E as conchas solitárias são encontradas separadas umas das outras como as vemos todos os dias nas margens.
E encontramos ostras em famílias muito grandes, entre as quais alguns podem ser vistos com suas conchas ainda unidas, indicando que foram deixadas lá pelo mar e que ainda estavam vivendo quando o estreito de Gibraltar foi atravessado. Nas montanhas de Parma e Piacenza podem ser vistas multidões de conchas e corais com buracos ainda aderindo às pedras ... "[18]
0 notes
trabalho-gijao · 4 years
Text
Pantalassa:
Pantalassa (do grego, pan - "tudo" e thalassa - oceano), também conhecido como Panthalassa ou Oceano Pantalássico, era o outrora vasto oceano global que rodeava o supercontinente Pangeia, durante as eras do Paleozóico e início do Mesozóico. Durante a transição paleozóica-mesozóica ocupou quase 70% da superfície da Terra. Seu fundo oceânico desapareceu completamente por causa da contínua subducção ao longo das margens continentais em sua circunferência.
Incluía o primitivo Oceano Pacífico, a norte e oeste, e o Mar de Tétis a sudeste. Tornou-se no actual Oceano Pacífico após o fecho da bacia do Mar de Tétis e a fragmentação de Pangaea, factor que levou à criação das bacias dos oceanos Atlântico, Árctico e Índico. A Pantalassa é por vezes denominada por Paleo-Pacífico ("velho Pacífico"), devido ao facto deste oceano ter evoluído a partir deste último.
Há cerca de 900 milhões de anos, formou-se uma junção tripla à medida que o supercontinente Rodínia começou a sua fragmentação através do aparecimento de riftes. Entre cerca de 800 e 700 milhões de anos atrás, este supercontinente separou-se em dois. Este foi um importante evento de deriva continental por rift, uma vez que abriu o Oceano Pantalássico a oeste da Laurentia, um continente antigo que viria a dar origem à América do Norte.
Na zona oeste de Laurentia, episódios tectónicos que precederam esta separação, produziram riftes falhados que albergaram grandes bacias sedimentares. Mirovia, o oceano global que rodeava Rodínia, começou a encolher devido à expansão dos oceanos Pan-Africano e Pantalássico. Entre 650 e 550 milhões de anos, outro supercontinente encontrava-se em formação, a Pannotia, cuja forma lembrava um "V". Dentro deste "V" emergia a Pantalassa, enquanto no exterior deste situava-se o Oceano Pan-Africano e as remanescências de Mirovia.
Atualmente, a maior parte da crosta e bacia oceânica da Pantalassa subduziu sob a placa norte-americana e a placa euroasiática. As reminiscências da placa oceânica de Pantalassa podem ser observadas na placa Juan de Fuca, placa de Gorda, placa de Cocos e placa de Nazca, tendo as quatro feito parte da antiga placa de Fallaron.
Tumblr media
Fonte: Livro Didático positivo
0 notes
alediasck · 5 years
Photo
Tumblr media
Amor Paleozóico. Cenário inspirado na era Cenozóica, o animal da ilustração é um ictiossauro, a descrição da flora você pode conferir no link
0 notes
ioetdibuja · 5 years
Photo
Tumblr media
Dibújame!! . . . . . Aquí el sexto de los 11 dibujos que me pidieron a partir de la propuesta que puse para uds en mis "stories" el 28 de Marzo. Gracias a los que participaron. :::: Sorry los que no pudieron, ya que termine con estos veré si me es posible hacer otra dinámica para que entonces puedan participar, gracias por el apoyo::: Aquí la lista de los dibujos: 1) una ardillita 2) pulseras como las que hago 3) un unicornio 4) unas orquídeas 5) un monstruo locochón 6) un retrato 7) un mapache 8) un zorro 9) jigglypuff 10) paleozóico 11) gato comiendo cupcakes Aquí el sexto... 9) #jigglypuff" by roqweb.com Sí, te gusta este trabajo, sígueme 🙇!! Me ayuda mucho que me compartas con alguna amistad o que me taggees para que se difundan mis dibujos. :) . . . A los que no alcanzaron, perdón :( #sketch #ilustrart #comission #dibujo por encargo #dinamica #roqdibujame #arte #ilustrador #boceto #diseño #jigglypuff #pockemon #caracter #ilustrart #personaje #ballet #infantil Dibujo para... @rod.quintero (en Distrito Federal, Mexico) https://www.instagram.com/p/Bv67itslIzn/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=18bcz6kjb2s6k
0 notes
filonaestrada2019 · 5 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A erosão da água e do vento foram responsáveis pela formação de distintas formas. As rochas do canon são em sua maioria vulcânicas da era paleozóico, mas também existem rochas magmáticas e metamósficas.
0 notes
laquimeradegupta · 6 years
Text
ORÍGENES EVOLUTIVOS DE LAS MICORRIZAS: borrando fronteras y conectando suelos (II)
En el anterior post, estuvimos describiendo los tipos de plantas antiguas, evolutivamente hablando, que existen, y qué tipos de micorrizas existen. En este nos proponemos ahondar en la evolución y en algunas curiosidades de las micorrizas. Hemos dejado las referencias del post anterior por si venís desde allí (así no tenéis que volver si queréis profundizar)
Una vez sabemos qué son los briófitos en sentido laxo y sabemos lo que son las micorrizas, podemos empezar a entender la estrecha relación evolutiva que se pudo establecer entre ambos. Ahora vamos a hablar del origen evolutivo de las micorrizas, del caso concreto de la extraña simbiósis que se presenta entre los briófitos y unos particulares hongos y de otras hipótesis sobre el origen de la simbiosis hongo-planta.
La primera evidencia física que tenemos sobre la existencia histórica de la simbiósis micorrítica la hayamos en la llamada Flora de Rhynia Chert. Rhynia es el nombre del género de plantas vasculares más representativo de la flora, donde se hallaron los indicios de la simbiosis, y también es el nombre de la localidad donde se encontró esta flora (cerca de la localidad escocesa de Alford). Lo más curioso de esta evidencia es que, en la medida de lo que es posible analizar una interacción tan íntima como la micorriza, la evidencia disponible muestra una simbiosis compatible morfológicamente con las actuales endomicorrizas (protagonizadas por plantas actuales y los hongos glomales). Esta evidencia parece apuntar a que las endomicorrizas estarían presentes ya desde la época de la Flora de Rhynia Chert, hace 407 millones de años (en el devónico) y que, muy probablemente, habrían jugado un papel esencial en la transición evolutiva del linaje de las plantas, desde el agua, hacia tierra seca. La similitud morfológica de los fósiles de esta simbiosis hallados posteriormente (Paleozóico, mesozoico y zenozoico) revelan que la simbiosis, una vez establecida, era muy estable. Las micorrizas más antiguas, de momento, descubiertas en el registro fósil son las endomicorrizas.
Sin embargo, dadas las limitaciones de un fósil para interpretar esta relación biológica, es posible aún mantener que, simplemente, estemos ante una micorriza de otro tipo que, al sufrir el proceso de conservación fósil (proceso tafonómico), halla convergido morfológicamente.
Existen, además, otras dos evidencias que apuntan hacia esta hipótesis (4): I) existen, actualmente, plantas hidrófilas (cuyos hábitats están permanentemente inundados. Se les denomina, por ello, hidrófitas) que pueden establecer relaciones micorríticas de forma facultativa: en condiciones no esperadas de menor humedad o, incluso, sequía, estas hidrófitas son capaces de reclutar hongos para extender su red de captación de nutrientes. Cuando se vuelve a inundar el ecosistema, la relación acaba. Esto permitiría elaborar la hipótesis de que fue, precisamente, en estos ambientes permanentemente inundados, donde se pudieron establecer las primeras simbiosis con hongos, II) Pese a las inexactitudes propias de un método como el reloj molecular para datar separaciones filogenéticas, el estudio de las especies de hongos actuales que realizan simbiosis micorríticas (glomales) ha dado como resultado una divergencia de los mismos hace 462-353 millones de años. Esto cuadra con la edad de los fósiles de la Flora rhynia Chert y con el hecho de que solo los hongos glomales formen endomicorrizas. La taxonomía molecular indica que estos hongos son monofiléticos y, actualmente, se los prefiere clasificar con un único género (Glomus).
K.A. Pirozynski afirmaba en 1981 que era el fotobionte (la planta) la que ha respondido a presiones de selección (7). La hipótesis afirma que eran las plantas las que no podían acceder a los nutrientes terrestres y fue la asociación con los hongos la que les permitió independizarse del medio acuático. Esto habría producido una sola clase de hongos, que serían simbiontes obligados de las plantas porque han evolucionado específicamente para vivir con las plantas. Habrían empezado como hongos saprófitos pero ya no podrían vivir sin las plantas. En cambio, las plantas no podían dejar a los hongos hasta que no fueran capaces de asegurarse todos los nutrientes y un buen sistema radicular. Este hecho, que las plantas se hayan independizado de su simbiosis con los hongos, ha ocurrido varias veces en la evolución vegetal, pero el porcentaje de plantas que ha conseguido dejar esta simbiosis es muy bajo. Este es otra evidencia que nos lleva hacia la hipótesis del origen común de las endomicorrizas.
Por su parte las ectomicorrizas aparecen en el registro fósil mucho después, hace unos 250-225 millones de años, durante el carbonífero. Las plantas vasculares que las utilizan son mucho más escasas y los hongos que pueden estar implicados son diversos. A diferencia de las endomicorrizas, la ectomicorriza parece una relación evolutivamente mucho más flexible y, se piensa, que las relaciones se crean y se abandonan mucho más fácilmente. Pero, en la naturaleza, podemos observar tres tipos de ectomicorrizas si atendemos al tiempo evolutivo (5): I) Las simbiosis nuevas, II) las simbiosis antiguas y III) la simbiosis que potencialmente pueden dar información sobre cómo se inició  la relación entre plantas y hongos, tanto endomicorrítica, como ectomicorrítica. La principal hipótesis que explica las simbiosis nuevas es la aquella que afirma que los hongos implicados derivarían de hongos parásitos de plantas que habrían reducido su patogenicidad (la evolución de la patogenicidad es un tema muy interesante: los patógenos demasiado agresivos con sus víctimas sucumben ante su propia estrategia porque acaban con ella antes de que puedan completar el ciclo vital). Esto habría ocurrido muchas veces y con diversos tipos de hongos. Por su parte, la principal hipótesis que explica las ectomicorrizas antiguas se basa en el caso de las pináceas: casi todos los pinos y sus parientes cercanos, forman ectomicorrizas y el registro fósil y la filogenia molecular las sitúa en el triásico. Al igual que las endomicorrizas, la relación es estable e implica a un grupo muy estrecho de hongos que, probablemente, eran saprófitos. La dinámica evolutiva sería similar: saprófitos que devienen en mutualistas.
¿Qué ventajas obtienen cada uno de los simbióntes en una relación de tipo ectomicorrítica? Las consecuencias son inesperadas: I) nutrientes orgánicos e inorgánicos y II) extensión ilimitada de la superficie radicular. Como en la relación endomicorrítica, la planta trasfiere fotosintatos al hongo y, en este caso, los hongos ectomicorríticos llegan mejor a los fosfatos y los nitratos de algunos flóculos y granos que las raíces de las plantas, y éstas pueden tomarlo a través de las hifas que han penetrado en su epidermis. Además, los contactos con otros hongos ectomicorríticos es frecuente, tanto de un individuo planta con varios hongos, como hongos entre ellos. ¿Cual es el resultado? Que los diferentes individuos planta interactúan entre ellos. Existe una transferencia dinámica de elementos entre ellos y los hongos. Kevin J. Beiler y sus compañeros de la University of British Columbia han demostrado que, la interacción ectomicorrítica, se parece más a una red compleja que a una interacción entre dos individuos (8). En palabras de los autores:
“Se encontró una fuerte relación positiva entre el tamaño del árbol y la conectividad, lo que resultó en una arquitectura de red libre de escala con propiedades de mundo pequeño. Esta arquitectura de red micorrizal sugiere una red eficiente y robusta, donde los árboles grandes desempeñan un papel fundamental para facilitar la regeneración conespecífica y estabilizar el ecosistema.”
Quizá esto nos esté dando una explicación de porqué el bioma más extenso del planeta es la taiga, dominada por pináceas y especies emparentadas que utilizan, mayoritariamente, ectomicorrizas en sus interacciones edáficas.
Pero volvamos al origen de las micorrizas. Hemos dicho que las endomicorrizas se establecieron hace 400 millones de años y que han cambiado más bien poco y, en cambio, las ectomicorrizas parece que involucran a mecanismos moleculares de interacción física más flexibles. La principal hipótesis sobre el origen evolutivo de las plantas terrestres involucra a algún antepasado de las actuales clorófitas.
Tumblr media
Figura 4. Esquema resumen del trabajo realizado por  Kevin J. Beiler y sus colaboradores (8). Estudiaron una parcela de 30x30m donde habitaban abetos de Douglas (Pseudotsuga menziesii) e individuos del género Rhizopogon, hongos del tipo basidiomiceto, en un bosque del Canadá más occidental. El área de estudio contenía 67 árboles, de diversas edades (formas verdes. El tamaño es relativo al diámetro del árbol). Los pequeños puntos negros marcan los muestreos positivos al hongo micorrítico Rhizopogon. Un 84% de los Rhizopogon estaban asociados a una interacción árbol-hongo específica y, aproximadamente el 50% corresponde a dos especies concretas del género Rhizopogon, a saber, R. vesiculosus y R. vinicolor. Cada asociación árbol-hongo específica está representada mediante las líneas de color (cada asociación con un color distinto). Se han coloreado con un color cada individuo de hongo identificado. El árbol más conectado del sistema está vinculado con otros 47 árboles a traǘes de 8 individuos de R. vesiculosus y 3 de R. vinicoler.
(Addenda: algas verdes; un género muy abundante de estas algas verdes en nuestras lagunas son las del género Chara). En un momento de la evolución, las clorófitas desarrollaron, al igual que lo hicieron los animales (y esto está fuertemente relacionado con la adquisición evolutiva de la multicelularidad, como explicamos aquí (9)), un programa de desarrollo del organismo. En otra palabras, se inventó la embriogénesis. Aquí encontramos, tanto a los briófitos en sentido laxo, como a las plantas vasculares. La separación entre ambas es situada por el reloj molecular en el precámbrico, hace unos 630-510 millones de años. La pregunta es ¿Tienen los briófitos algún tipo de simbiosis con los hongos? Ellos también tuvieron que adaptarse al mundo terrestre ¿Siguieron el mismo patrón? Si es así ¿Qué ocurre con las algas verdes? ¿Ellas también pueden establecer simbiosis con hongos? ¿Tienen algún elemento de las actuales simbiosis con hongos algo que ver con las algas verdes?
Pierre-Marc Delaux y colaboradores (10) estudiaron 10 genomas completos de algas verdes y briófitos en sentido laxo y 259 transcriptomas (conjunto de todos los RNA sintetizados por la célula) de esas mismas especies para dilucidar qué tenían en común y, así, comprobar si existe algún mecanismo molecular ancestral que permitiése la simbiosis. De hecho, se ha descubierto lo que Delaux y sus colegas han denominado “Kit de herramientas simbióticas”, una serie de proteínas que, en conjunto, operan actualmente para indicarle al hongo cuando debe penetrar en la planta. No se conoce la función que podrían desempeñar en la alga verde, pero una de las proteínas está relacionada, también, con el control de los niveles de calcio intracelulares. Los autores, así, concluyen que las algas verdes, con este Kit, estaban “preadaptadas” para la simbiosis con hongos.
En los briófitos en sentido laxo y en las hepáticas existen muchas relaciones simbióticas con hongos. En las hepáticas es muy común la simbiosis con los hongos glomeromycota, como en las angiospermas, y también la simbiosis con algunos basidiomicetos (hongos formadores de cuerpos fructíferos o setas). En los musgos, las asociaciones son con ascomicetos (11).
Todavía no se ha descubierto ninguna simbiosis entre hongos y algas verdes, pero a nadie debería de extrañarle. Tienen el mismo equipamiento genético y molecular que las plantas evolutivamente más antiguas y, estas, son capaces, como vemos, de formar simbiosis con múltiples tipos de hongos. Muchas algas verdes viven fijas al sustrato permanentemente húmedo de las charcas y lagunas que habitan. Éstas pasarán por periodos de más sequedad y, quizá, las algas verdes tengan un as bajo la manga mientras intentan mantener estables sus niveles de calcio intracelular.
Relacionado
ORÍGENES EVOLUTIVOS DE LAS MICORRIZAS: borrando fronteras y conectando suelos (I)
REFERENCIAS:
Pérez, B. E., Draper, I., de Atauri, D., & Bujalance, R. M. (2011). Briófitos: una aproximación a las plantas terrestres más sencillas. Biodiversidad, 19.
Cronodon. (2017). Bryophytes - mosses and liverworts. Consultado 02/05/2018.
Bidartondo, M. I., Read, D. J., Trappe, J. M., Merckx, V., Ligrone, R., & Duckett, J. G. (2011). The dawn of symbiosis between plants and fungi. Biology letters, rsbl20101203.
Kamel, L., Keller‐Pearson, M., Roux, C., & Ané, J. M. (2017). Biology and evolution of arbuscular mycorrhizal symbiosis in the light of genomics. New Phytologist, 213(2), 531-536.
Villegas Ríos, Margarita y Cifuentes, Joaquín. (2004). Las micorrizas en la evolución de las plantas. Ciencias 73, enero-marzo, 30-36.
Mark Brundrett. (2008). Mycorrhyza associations: The Web Resource Section 5. Eectomycorrhyzas. 03/05/2018, de School of Plant Biology, The University of Western Australia.
Pirozynski, K. A. (1981). Interactions between fungi and plants through the ages. Canadian Journal of Botany, 59(10), 1824-1827 citado en Villegas Ríos, Margarita y Cifuentes, Joaquín. (2004). Las micorrizas en la evolución de las plantas. Ciencias 73, enero-marzo, 30-36.
Beiler, K. J., Durall, D. M., Simard, S. W., Maxwell, S. A., & Kretzer, A. M. (2010). Architecture of the wood‐wide web: Rhizopogon spp. genets link multiple Douglas‐fir cohorts. New Phytologist, 185(2), 543-553.
La Quimera de Gupta, "Evolución de la multicelularidad” (Parte I y II)” mayo, 2017
Delaux, P. M., Radhakrishnan, G. V., Jayaraman, D., Cheema, J., Malbreil, M., Volkening, J. D., ... & Rothfels, C. J. (2015). Algal ancestor of land plants was preadapted for symbiosis. Proceedings of the National Academy of Sciences, 112(43), 13390-13395.
Pressel, S., Bidartondo, M. I., Ligrone, R., & Duckett, J. G. (2014). Fungal symbioses in bryophytes: new insights in the twenty first century. Phytotaxa, 9(1), 238-253.
0 notes
andy-paleoart · 2 months
Text
Tumblr media
Silurian seas | Oceanos Silurianos
🇬🇧
The Silurian Period also marked a critical phase in Earth's history with significant developments in marine life. During this period, marine environments witnessed the diversification of invertebrates, including prominent groups like brachiopods and trilobites. Jawed fish, both cartilaginous and bony, emerged and began to dominate marine ecosystems. Graptolites, cephalopods such as nautiloids, and reef-building organisms like corals were prevalent. Sea scorpions (eurypterids) were notable marine arthropods.
The Silurian experienced global sea level changes, influencing the distribution and diversity of marine life. These marine ecosystems set the stage for further evolutionary events, laying the groundwork for the subsequent Devonian Period and the rise of more complex marine life forms.
🇧🇷
O Período Siluriano também marcou uma fase crucial na história da Terra com desenvolvimentos significativos na vida marinha. Durante esse período, os ambientes marinhos testemunharam a diversificação de invertebrados, incluindo grupos proeminentes como braquiópodes e trilobitas. Peixes com mandíbulas, tanto cartilaginosos quanto ósseos, emergiram e começaram a dominar os ecossistemas marinhos. Graptólitos, cefalópodes como nautiloides, e organismos construtores de recifes como corais eram prevalentes. Escorpiões-do-mar (euripterídeos) eram artrópodes marinhos notáveis.
O Siluriano experimentou mudanças globais nos níveis do mar, influenciando a distribuição e diversidade da vida marinha. Esses ecossistemas marinhos prepararam o terreno para eventos evolutivos subsequentes, estabelecendo as bases para o período Devoniano e o surgimento de formas de vida marinhas mais complexas.
25 notes · View notes
professoraevelyn · 5 years
Text
Escala do tempo geológico
"
Apesar de o planeta Terra parecer estático, está em constante movimento, tanto vertical, quanto horizontalmente. Esses movimentos são diretamente influenciados por processos geológicos que modelam a superfície da Terra há milhões de anos. Para os geólogos, uma das tarefas essenciais é entender os padrões desses movimentos numa escala extraordinariamente longa de tempo, com a finalidade de ajustar os acontecimentos geológicos em uma ordem de ocorrência cronológica correta, a fim de reconstituir a história geológica e a evolução do planeta até o presente. Para isso, se utilizam de ferramentas para conhecer e ordenar os processos e eventos geológicos, como o estudo de minerais, rochas, fósseis, e eventos tectônicos.
Os eventos geológicos são ordenados em uma coluna, ou Escala do Tempo Geológico, que determina, organiza, data e compara as camadas de rochas encontradas em diferentes partes do globo terrestre, utilizando de ferramentas de datação da Geocronologia (Geo = Terra; Chronos = tempo/idade; Logus = estudo), para se determinar as idades das rochas. As idades podem ser determinadas a partir de idades absolutas ou idades relativas. A idade absoluta é a idade estabelecida em quantidade de anos, a partir de técnicas de medidas de isótopos (átomos com mesmo número atômico (Z), mas com massas atômicas (A) diferentes). Os isótopos instáveis (radioativos), como o C14, são importantes na geologia, pois sua taxa de decaimento pode ser usada para determinar idades absolutas de formação de minerais e rochas.
//<![CDATA[ googletag.cmd.push(function() { googletag.display('dfp-arroba-meio1'); }); //]]>
Já a idade relativa é a idade estabelecida em termos posicionais. Isso quer dizer, que a idade de uma camada de rocha está relacionada à camada que está em cima e/ou abaixo, e se baseia principalmente em fósseis e relações de intersecção. As idades adquiridas por meio da datação relativa se baseiam a partir de evidências da estratigrafia, ciência que estuda a sucessão (empilhamento) original das camadas e da idade das rochas estratificadas, ou seja, correlaciona os estratos das rochas, analisando sua forma, distribuição, composição litológica, conteúdo paleontológico, propriedades geofísicas e geoquímicas. A estratificação (ou acamamento) existente nas rochas sedimentares constitui a base dos princípios utilizados para interpretar os eventos geológicos.
O Princípio da Horizontalidade Original estabelece que os sedimentos são depositados como camadas horizontais. Camadas de rochas dobradas e falhadas indicam eventos tectônicos que ocorreram após a deposição dos sedimentos.
//<![CDATA[ googletag.cmd.push(function() { googletag.display('dfp-arroba-meio2'); }); //]]>
O Princípio da Superposição estabelece que as camadas de rochas mais basais, numa sequência não perturbada, são sempre as mais antigas. Esse princípio permite-nos ver uma série de camadas como uma espécie de linha de tempo vertical, isto é, um registro parcial ou completo de um período de tempo que abrange desde a camada mais inferior até a deposição da mais superior, como mostra a figura abaixo.
Figura 1. Dead Horse Point no Parque Nacional dos Canyons, Utah. As camadas próximas ao rio são as mais antigas, e as do topo as mais jovens. Foto: Doug Lemke / Shutterstock.com
Uma sequência vertical de estratos, chamada de sucessão estratigráfica, é um registro cronológico da história geológica de uma região. Contudo, a estratigrafia é uma medida imprecisa como datação, pois parte das rochas não nos diz quantos anos se passaram entre a deposição de uma camada e outra, ou até se não houve deposição, ou uma camada foi erodida. Nestes casos, considera-se que há um hiato deposicional, ou discordância.
O Princípio da Continuidade Lateral propõe que as camadas de rochas estendem-se lateralmente por vários quilômetros.
O Princípio da Sucessão Faunística estabelece ser possível empilhar as rochas fossilíferas em uma ordem cronológica pelo caráter de seu conteúdo, ou seja, segue um padrão evolutivo dos organismos ao longo do tempo geológico. Pois cada período, época ou subdivisão do tempo geológico possui um conjunto particular de fósseis, representativos dos organismos que viviam naquele tempo.
A Escala do Tempo Geológico foi proposta a partir da reunião de informações de afloramentos do mundo todo utilizando dos princípios de datação relativa, que é um “calendário” de idades relativas da história geológica da Terra. Cada intervalo de tempo nessa escala esta relacionado a um pacote de rochas e seus respectivos fósseis. Embora a escala venha sendo frequentemente atualizada, suas principais divisões tem permanecido constantes durante o último século.
A tabela abaixo mostra a escala do tempo geológico dividida em quatro unidades principais de tempo, sendo a seguir enunciadas em ordem de diminuição da sua duração temporal: éons, eras, períodos e épocas. O éon é a maior divisão da escala temporal da Terra. (o tempo indicado sinaliza o início do éon/era/período/época).
Escala do tempo geológico da Terra ÉonEraPeríodoÉpocaInícioFanerozóicoCenozóicoQuaternárioHoloceno11 mil anosPleistoceno1,8 milhões de anosNeógenoPlioceno5,3 milhões de anosMioceno23 milhões de anosPaleógenoOligoceno40 milhões de anosEoceno55 milhões de anosPaleoceno60 milhões de anosMesozóicoCretáceo65 milhões de anosJurássico161 milhões de anosTriássico228 milhões de anosPaleozóicoPermiano260 milhões de anosCarbonífero306 milhões de anosDevoniano385 milhões de anosSiluriano418 milhões de anosOrdoviciano460 milhões de anosCambriano501 milhões de anosProterozóicoNeo-proterozóico(630 milhões de anos)Meso-proterozóico(1,2 bilhões de anos)Paleo-proterozóico(1,8 bilhões de anos)Arqueano(2,8 bilhões de anos)Hadeano(3,8 bilhões de anos)
Leia também:
Idade da Terra
The post Escala do tempo geológico appeared first on InfoEscola.
InfoEscola http://bit.ly/2w2I6TU Publicado primeiro em https://www.infoescola.com"
Este conteúdo apareceu primeiro em: http://bit.ly/2PVj2pl
0 notes
josemonteiroblr · 7 years
Text
POESIA...
LEIS DA VIDA E DA MORTE
 Exercício triste
Exibido em câmara lenta
Sobre a corda bamba do circo
Da ramagem de árvore
Quase só ramos
                       Que folhas incipientes abandonaram
Pelo pequeno camaleão pré-histórico
A convencer-nos e a convencer-se
                                              Dolorosamente
Duma tímida agressividade
Nuns olhos sempre abertos de estranhas visões.
 Mais acima
Em rara demonstração de destreza acrobática
E de provocação ao ponto de interrogação do rabo do cameleão
Um esquilo eriçado de fome
Olhos vivos e cabeça no ar …  a espreitar.
Cada um de sua maneira cumpria
Esforçada e honestamente seu papel e voluntariamente
Naquele espectáculo de circo pobre
Como saltimbancos de aldeia tentando
Distrair os militares de intervenção
                                              Involuntários da guerra
                                              E da defesa do açucar da Tentativa
                                              E do café de todas as roças
                                              E do sisal de todos os Ucuas
                                              E dos diamantes- de quem ?      
                                              E da Angola é nossa
E da Pátria una e indivisível…!
Não estaria nos cálculos dos dois trapezistas …
… tudo leva a crer…
O cruzarem-se no caminho do outro
                                              Partida que a Natureza lhes pregou!
Enfrentaram-se:
                                  O ar carrancudo do herdeiro milenar
                                  com
                                  o distraído olhar do esquilo de vison pelintra.
Da boca pré-histórica um dardo veloz saiu
Atingindo a boca de riso ausente do esquilo
Desequilibrado e suspenso do ramo o camaleão
Como que enforcado pela própria língua
Aquele frágil representante do paleozóico no chão caíu
De boca aberta de espanto
Veio morrer em silêncio e dignidade de seus antepassados
Tendo como testemunhas os fardados  
Aguardando sua chamada para a guerra!
Reis Caçote
1961/14
0 notes
andy-paleoart · 2 months
Text
Silurian landscape art process
19 notes · View notes
andy-paleoart · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
🇬🇧
Scientists in southwest England have recently unveiled the discovery of the oldest fossilized forest known on Earth, dating back an astonishing 390 million years. This finding, detailed in a new study released by the University of Cambridge, surpasses the previous record held by a forest in the state of New York by 4 million years.
The fossils were found on high sandstone cliffs on the south side of the Bristol Channel, near Minehead, close to a holiday park. The trees, identified as Calamophyton, bore resemblance to palms, although their trunks were thin and hollow, devoid of leaves but with branch-like structures covering their branches. These trees ranged in height from 2 to 4 meters, losing branches as they grew.
The forest dates back to the Devonian Period, a critical time between 419 and 358 million years ago when life began to venture onto land. The trees played a vital role, trapping sediments in their root systems and stabilizing riverbanks and coastlines.
The study also highlights the rapid evolution of primitive forests. While the English forest is less diverse, consisting of only one tree type compared to New York's oldest forest, which housed a variety of species, it demonstrates how flora changed quickly in geological terms.
Additionally, these trees provided habitats for ground-dwelling invertebrates, leaving evidence of tracks and tail drags from primitive arthropods. Although the exact identity of these arthropods is unknown, their tracks and drags indicate the presence of sizable invertebrates, some reaching widths of 5 to 10 centimeters.
Scientists also noted that at the time, the cliffs where the fossils were found were connected to parts of what is now Germany and Belgium, rather than England. The study was published in the Journal of the Geological Society.
The discovery was described as "fortuitous" as the team was in the area investigating general geology and stumbled upon the fossils during a casual lunch in a field. This revelation not only emphasizes the importance of forests in stabilizing ancient ecosystems but also underscores the luck involved in such scientific discoveries.
🇧🇷
Cientistas no sudoeste da Inglaterra recentemente revelaram a descoberta da floresta fossilizada mais antiga conhecida na Terra, datada de impressionantes 390 milhões de anos atrás. Esta descoberta, detalhada em um novo estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, supera o recorde anterior mantido por uma floresta no estado de Nova York em 4 milhões de anos.
Os fósseis foram encontrados em altos penhascos de arenito no lado sul do Canal de Bristol, próximo a Minehead, perto de um parque de férias. As árvores, identificadas como Calamophyton, apresentavam semelhanças com palmeiras, embora seus troncos fossem finos e ocos, desprovidos de folhas, mas com estruturas semelhantes a galhos cobrindo seus ramos. Estas árvores tinham uma altura variando de 2 a 4 metros, perdendo ramos à medida que cresciam.
A floresta remonta ao Período Devoniano, uma época crucial entre 419 e 358 milhões de anos atrás, quando a vida começava a se aventurar na terra. As árvores desempenhavam um papel vital, aprisionando sedimentos em seus sistemas radiculares e estabilizando margens de rios e litorais.
O estudo também destaca a rápida evolução das florestas primitivas. Embora a floresta inglesa seja menos diversificada, composta por apenas um tipo de árvore, em comparação com a floresta mais antiga de Nova York, que abrigava uma variedade de espécies, mostra como a flora mudou rapidamente em termos geológicos.
Além disso, essas árvores forneceram habitats para invertebrados do chão da floresta, deixando evidências de pegadas e arrastos de cauda de artrópodes primitivos. Embora a identidade exata desses artrópodes seja desconhecida, suas pegadas e arrastos indicam a presença de invertebrados consideráveis, com alguns atingindo larguras de 5 a 10 centímetros.
Os cientistas também observaram que, na época, os penhascos onde os fósseis foram encontrados estavam conectados a partes do que hoje é a Alemanha e a Bélgica, em vez da Inglaterra. O estudo foi publicado no Journal of the Geological Society.
A descoberta foi descrita como "fortuita", pois a equipe estava na área para investigar a geologia em geral e, durante um almoço casual em um campo, depararam-se com os fósseis. Esta revelação não apenas destaca a importância das florestas na estabilização de ecossistemas antigos, mas também ressalta a sorte envolvida em tais descobertas científicas.
17 notes · View notes