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#paleobotânica
andy-paleoart · 2 months
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Paleobotany provides impressive data on how plants had the power to alter environments and climate. In today's PBS Eons video (love them), we can see the relationship between plants, atmospheric gases, climate, and mass extinctions!
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A paleobotânica fornece dados impressionantes sobre como as plantas tinham o poder de alterar os ambientes e o clima. No vídeo da PBS Eons (adoro eles) que trago hoje, podemos ver a relação entre as plantas, gases atmosféricos, clima e extinções em massa!
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Episódio 3 - Paleoflora da Antártica - Parte 2 - Com a Paleontóloga Tânia Dutra
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blogdebrinquedo · 6 years
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Jurassic Park Pop! Rides: Jeep com Ellie Sattler (Laura Dern)
Jurassic Park Pop! Rides: Jeep com Ellie Sattler (Laura Dern)
A Funko anunciou um novo boneco Pop! Rides do clássico filme Jurassic Park dirigido por Steven Spielberg em 1993.
O Jurassic Park Jeep with Ellie Sattler Pop! Rides Vinyl Vehicle retrata o jipe vermelho e bege do primeiro filme da franquia, com logo do parque de dinossauros na porta, e dirigido pela paleobotânica interpretada pela atriz Laura Dern.
O Jurassic Park Jeep with Ellie Sattler Pop!…
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inovaniteroi · 5 years
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Arqueólogos buscam restos do acervo do Museu Nacional
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Pedro von Seehausen, doutorando em Arqueologia, especialista em egiptologia do Museu Nacional da UFRJ, resgata fragmentos ósseos um ano após o incêndio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Em meio às cinzas dos escombros, com quase dois metros de altura de entulhos acumulados, resultado do colapso de três andares do Museu Nacional, agora amontoados no térreo, cientistas escavam cuidadosamente, com o auxílio de pequenas picaretas e até pincéis, na esperança de encontrar peças raras das coleções incendiadas. É um trabalho arqueológico no que antes foi uma exposição de arqueologia.
Arqueólogo do museu, Pedro Von Seehausen lembra que o início do trabalho de resgate, logo após o incêndio do dia 2 de setembro de 2018 na Quinta da Boa Vista, foi muito árduo. A área em que ele está atuando reuniu o que sobrou das exposições de paleobotânica, de egiptologia, sua especialidade, e também o acervo museológico que ficava no terceiro andar.
“Tinha vigas que derreteram, uma quantidade de ferragens imensa, e material espalhado no meio delas. No primeiro momento do resgate a gente tinha que entrar no meio e voltava pra casa todo arranhado, mas feliz de estar conseguindo recuperar o material. E muito calor, trabalhando debaixo do sol”.
Com experiência em escavação, por participar do projeto no complexo funerário de Neferhotep, na cidade egípcia de Luxor, para ele o mais difícil foi lidar com a carga emocional de procurar o que sobrou do material que pesquisava.
“Essas tumbas, curiosamente, sofreram uma série de incêndios no século 19. Então eu tinha uma noção de como era o material egípcio queimado. Claro que eu não estava preparado para a carga emocional que foi ter que lidar com o lugar que eu considero a minha casa. Após o incêndio eu fiquei tendo sonhos de que eu estava em casa e minhas coisas estavam queimadas. É uma sensação simbólica que a gente tem”.
Com curso de doutorado em andamento também no Museu Nacional, Von Seehausen explica que tem utilizado as técnicas de sua pesquisa, com tecnologia de digitalização em 3D, no trabalho de resgate, que passou a ser o foco de seu trabalho desde o incêndio.
“No meu doutorado eu trabalhava com as estelas egípcias, que são blocos de rocha com inscrições hieroglíficas, a maioria com função funerária, parecida com as lápides que a gente tem hoje. Utilizando tecnologia de 3D para conseguir ler sinais que estariam apagados pela erosão do tempo. Eu tinha parte do material já digitalizado, então estou usando as tecnologias 3D para conseguir reconhecer esse material e, se for o caso, reconstruir o acervo imprimindo as partes que estão faltando”.
O arqueólogo destaca que o trabalho de resgate é totalmente científico, feito por especialistas.  “A gente teve que trabalhar com peças do Egito antigo, junto com peças da paleobotânica, junto com peças de outras áreas. E o fogo se comportou de formas diferentes na sala. O resgate é feito por cientistas de diversas áreas, paleontólogos, arqueólogos, pensando junto, tentando entender junto como as coisas podem ser feitas e pensando a ciência a partir disso”.
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Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista, um ano após o incêndio. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Para Von Seehausen, o olhar especializado na busca qualificada em meio aos escombros é fundamental para conseguir recuperar muitos materiais. “Tem coisas que só um olhar treinado consegue perceber. Um shabit, que é uma estatuetinha de servidor funerário, por ser de cerâmica, ficou na mesma tonalidade da telha. As estelas, falaram que eram reboco. Então se não fosse um olhar treinado jogariam fora”.
O arqueólogo destaca que do trabalho pós incêndio saíram inúmeros artigos científicos. “Os olhares acadêmicos estão focados aqui. Muita gente curiosa para saber o que sobreviveu, como sobreviveu e o que a gente pode fazer com isso. Ciência é o que não vai faltar. É um cenário triste, mas ao mesmo tempo a gente consegue trabalhar e fazer ciência nesse cenário”.
Ele destaca que já foram recuperadas mais de 300 peças, inclusive algumas raras, o que mantém a coleção egípcia do Museu Nacional como a maior do Brasil.
“Tivemos uma perda grande, de material em madeira, das múmias sobreviveu o esqueleto. Mas tivemos boas surpresas, como o escaravelho-coração da Sha-Amun-en-su, uma das múmias que D. Pedro II trouxe para cá. Estava em um caixão e ele nunca foi aberto, foi mantido lacrado esse tempo todo. Em 2005 nós fizemos uma tomografia dela e a gente constatou que ela tinha o amuleto escaravelho-coração e um saquinho com oito amuletinhos. Com o incêndio, o caixão se perdeu, o material ósseo ficou e nós fizemos um trabalho de peneirar e repeneirar até achar todos os amuletinhos”.
Do alto da fachada do palácio, as musas das ciências, estátuas poupadas pelas chamas, seguem inspirando o trabalho dos pesquisadores.
(Agência Brasil)
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enzorochafotografia · 4 years
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Geologia Histórica
Definição
A Geologia Histórica é um ramo da geologia que lida com a cronologia dos eventos na história da Terra
A Geologia Histórica é um importante ramo da geologia que se preocupa com a evolução da Terra e suas formas de vida, desde suas origens até os dias atuais.
O estudo da geologia histórica, portanto, envolve investigações em estratigrafiaperíodos glaciais e movimentos de placas tectônicas. É complementar à geologia física, paleontologia e geocronologia, bem como a consideração de ambientes paleo-ambientais.
Não deve ser confundido com a história da geologia.
O que é história geológica?
Os cientistas acreditam que a Terra tem quase cinco bilhões de anos. A história humana ocupou apenas uma pequena fração da existência total da Terra, então os cientistas usam a escala de tempo geológico para dividir a história geral da Terra em vários segmentos importantes. Assim como os humanos pensam em períodos como a Idade Média e o Renascimento, os cientistas dividem a história geológica da Terra em superões, eras, eras e períodos como o supereon pré-cambriano, a era mesozóica e o período do Paleogene.
A história geológica foi estabelecida com várias técnicas, muitas das quais giram em torno da estratigrafia, o estudo de estratos rochosos.
Na estratigrafia, os geólogos examinam as camadas de material geológico que foram depositadas ao longo das eras, datando essas camadas com técnicas científicas e usando as datas para estabelecer vários pontos críticos no tempo.
Os estratos rochosos também podem ser usados para rastrear o movimento das placas tectônicas da Terra, a idade das características geológicas, como montanhas, e a idade geral das paisagens.
A maior unidade de tempo na história geológica é o Supereon. Cada Supereon é dividido em uma série de eras menores, divididas em épocas, períodos, épocas e idades.
Ao contrário da história humana, onde estar fora de cem anos faz uma grande diferença, a história geológica lida com períodos tão vastos de tempo que 100 anos é um erro trivial. O objetivo é fornecer um cronograma aproximado que os geólogos possam usar para estabelecer uma estrutura de eventos.
Uma série de coisas úteis pode ser realizada com o estudo da história geológica.
Ser capaz de datar vários estratos rochosos, por exemplo, permitiu aos geólogos datar a aparência de organismos históricos. Os estudantes de paleobiologia usam essas informações para determinar quando os organismos apareceram pela primeira vez e para procurar informações sobre as principais mudanças evolutivas, como a primeira aparição de mamíferos.
A paleobotânica e a paleoclimatologia também aproveitam as informações na escala de tempo geológico para determinar como tem sido o clima da Terra em vários pontos da história e quanto tempo demorou as mudanças no clima.
Os geólogos também estão interessados em como a Terra se formou e mudou ao longo da história geológica. Seus estudos exploraram tudo, desde a inversão periódica dos pólos magnéticos até as razões pelas quais alguns elementos são raros e outros são abundantes.
Há disputas ocasionais sobre a história geológica.
Como em outras ciências, o objetivo da geologia é reunir informações desapaixonadamente, contribuindo para o conhecimento geral do mundo, e a história geológica às vezes pode incluir contradições ou evidências que desafiam algumas conclusões e crenças.
Geologia Histórica – Estudo
A geologia histórica é o estudo das mudanças na Terra e suas formas de vida ao longo do tempo. Inclui sub-disciplinas como paleontologia, paleoclimatologia e paleoseismologia.
Além de fornecer uma base científica para entender a evolução da Terra ao longo do tempo, a geologia histórica fornece informações importantes sobre mudanças climáticas antigas, erupções vulcânicas e terremotos que podem ser usados para antecipar os tamanhos e frequências de eventos futuros.
A interpretação científica da história da Terra requer uma compreensão dos processos geológicos atualmente em operação. De acordo com a doutrina do atualismo, a maioria dos processos geológicos que operam hoje são semelhantes aos que operavam no passado. As taxas nas quais os processos ocorrem, no entanto, podem ser diferentes.
Ao estudar os processos geológicos modernos e seus produtos, os geólogos podem interpretar rochas que são produtos de processos e eventos geológicos passados.
Por exemplo, as camadas e a distribuição de diferentes tamanhos de grãos em uma camada de arenito podem ser semelhantes às de uma praia moderna, levando os geólogos a inferir que o arenito foi depositado em um antigo ambiente de praia. Houve alguns eventos geológicos passados, no entanto, que estão além do alcance da experiência humana.
Evidências de eventos catastróficos, como impactos de asteróides na Terra, levaram os geólogos a abandonar a doutrina do uniformitarismo, que sustenta que todo o passado geológico poderia ser explicado em termos de processos atualmente observáveis, a favor do atualismo.
As rochas preservam evidências dos eventos que as formaram e dos ambientes em que foram formadas.
Os fósseis são um tipo especialmente útil de evidência biológica preservada em rochas sedimentares (geralmente não ocorrem em rochas ígneas ou metamórficas).
Os organismos prosperam apenas naquelas condições às quais eles se adaptaram ao longo do tempo.
Portanto, a presença de fósseis específicos em uma rocha fornece aos paleontologistas insights sobre o ambiente em que os organismos fossilizados viviam.
Sedimentos e rochas sedimentares também preservam uma variedade de trilhas, trilhas, tocas e pegadas conhecidas como fósseis-traços. Informações sobre a largura do anel das árvores e mudanças na composição isotópica de algumas rochas sedimentares e gelo glacial ao longo do tempo têm sido usadas para reconstruir padrões de mudanças climáticas passadas em escalas de tempo milenares.
Esses padrões, por sua vez, fornecem informações importantes sobre a magnitude e a frequência de futuras mudanças climáticas.
Qualquer estudo da história da Terra envolve o elemento do tempo. O tempo geológico relativo considera apenas a sequência na qual os eventos geológicos ocorreram. Por exemplo, a rocha A é mais antiga que a rocha B, mas mais nova que a rocha C.
O tempo geológico relativo baseia-se amplamente na presença ou ausência de fósseis-índice que se sabe existirem em intervalos limitados de tempo geológico. Usando o conceito de tempo geológico relativo, os geólogos do século XIX correlacionaram rochas em todo o mundo e desenvolveram uma escala de tempo elaborada, consistindo de eras, eras, períodos e épocas. O desenvolvimento de técnicas de datação radiométrica durante a segunda metade do século XX permitiu aos geólogos determinar as idades absolutas das rochas em termos de anos e atribuir datas específicas aos limites de tempo relativo, que haviam sido previamente definidos com base em mudanças no conteúdo fóssil.
O que é um glossário de geologia?
Um glossário de geologia é um documento que contém uma visão geral dos termos usados na geologia e suas definições.
Como outros glossários científicos, os glossários de geologia podem variar em complexidade e detalhes, desde documentos projetados para ajudar as crianças a aprender sobre geologia até documentos complexos e altamente técnicos usados por geólogos que trabalham.
Existem várias fontes para esses glossários, dependendo do nível de experiência de alguém no campo da geologia e da situação em que o glossário é necessário.
Muitos livros didáticos de geologia incluem um glossário nos apêndices para o benefício dos leitores, especialmente se o livro for introdutório, projetado para familiarizar as pessoas com tópicos básicos de geologia.
Esse tipo de glossário de geologia geralmente possui definições breves de termos e pode ter referências cruzadas com o livro, para que as pessoas possam ler mais sobre termos de interesse específicos, se assim o desejarem.
Os glossários de geologia podem ser publicados como documentos autônomos, que podem ser usados para referência geral, além de serem incluídos nos livros didáticos.
Eles também estão disponíveis em formulários digitalizados. Os glossários digitalizados geralmente têm uma função de pesquisa que permite que as pessoas pesquisem termos e podem incluir recursos como desenhos e reticulação projetados para tornar o glossário mais abrangente e útil para os usuários.
Os glossários eletrônicos são convenientemente portáteis e podem ser carregados em vários computadores ou dispositivos portáteis, o que pode torná-los altamente úteis.
Além de cobrir tópicos gerais em geologia, um glossário de geologia também pode se concentrar em subcampos específicos dentro da prática da geologia, como no caso de um glossário de sismologia ou de paleontologia. Esses glossários discutirão termos específicos de seus campos e podem ser mais detalhados e aprofundados para o benefício dos leitores.
O glossário pode incluir definições de diferentes tipos de formações geológicas, discussões de equipamentos usados em geologia e descrições de técnicas físicas em geologia.
Às vezes, geólogos de todos os níveis de habilidade podem achar útil consultar um glossário.
Os glossários de geologia também são usados no ensino de geologia para garantir que as pessoas compreendam claramente todos os termos usados nas aulas e os tópicos em discussão, e possam ser usados como base para os testes, com a expectativa de que os estudantes de geologia sejam capazes de definir termos em um glossário de geologia durante os exames.
Os não geólogos também podem encontrar esses documentos úteis ocasionalmente.
Por exemplo, ao ler relatórios de impacto ambiental ou estudos de campo, as pessoas podem usar um glossário de geologia junto com outros glossários de ciências para entender os termos que aparecem no documento.
Geologia Histórica
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andy-paleoart · 2 months
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Silurian seas | Oceanos Silurianos
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The Silurian Period also marked a critical phase in Earth's history with significant developments in marine life. During this period, marine environments witnessed the diversification of invertebrates, including prominent groups like brachiopods and trilobites. Jawed fish, both cartilaginous and bony, emerged and began to dominate marine ecosystems. Graptolites, cephalopods such as nautiloids, and reef-building organisms like corals were prevalent. Sea scorpions (eurypterids) were notable marine arthropods.
The Silurian experienced global sea level changes, influencing the distribution and diversity of marine life. These marine ecosystems set the stage for further evolutionary events, laying the groundwork for the subsequent Devonian Period and the rise of more complex marine life forms.
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O Período Siluriano também marcou uma fase crucial na história da Terra com desenvolvimentos significativos na vida marinha. Durante esse período, os ambientes marinhos testemunharam a diversificação de invertebrados, incluindo grupos proeminentes como braquiópodes e trilobitas. Peixes com mandíbulas, tanto cartilaginosos quanto ósseos, emergiram e começaram a dominar os ecossistemas marinhos. Graptólitos, cefalópodes como nautiloides, e organismos construtores de recifes como corais eram prevalentes. Escorpiões-do-mar (euripterídeos) eram artrópodes marinhos notáveis.
O Siluriano experimentou mudanças globais nos níveis do mar, influenciando a distribuição e diversidade da vida marinha. Esses ecossistemas marinhos prepararam o terreno para eventos evolutivos subsequentes, estabelecendo as bases para o período Devoniano e o surgimento de formas de vida marinhas mais complexas.
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andy-paleoart · 2 months
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WOMEN IN PALEONTOLOGY
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andy-paleoart · 2 months
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Silurian landscape art process
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andy-paleoart · 2 months
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Scientists in southwest England have recently unveiled the discovery of the oldest fossilized forest known on Earth, dating back an astonishing 390 million years. This finding, detailed in a new study released by the University of Cambridge, surpasses the previous record held by a forest in the state of New York by 4 million years.
The fossils were found on high sandstone cliffs on the south side of the Bristol Channel, near Minehead, close to a holiday park. The trees, identified as Calamophyton, bore resemblance to palms, although their trunks were thin and hollow, devoid of leaves but with branch-like structures covering their branches. These trees ranged in height from 2 to 4 meters, losing branches as they grew.
The forest dates back to the Devonian Period, a critical time between 419 and 358 million years ago when life began to venture onto land. The trees played a vital role, trapping sediments in their root systems and stabilizing riverbanks and coastlines.
The study also highlights the rapid evolution of primitive forests. While the English forest is less diverse, consisting of only one tree type compared to New York's oldest forest, which housed a variety of species, it demonstrates how flora changed quickly in geological terms.
Additionally, these trees provided habitats for ground-dwelling invertebrates, leaving evidence of tracks and tail drags from primitive arthropods. Although the exact identity of these arthropods is unknown, their tracks and drags indicate the presence of sizable invertebrates, some reaching widths of 5 to 10 centimeters.
Scientists also noted that at the time, the cliffs where the fossils were found were connected to parts of what is now Germany and Belgium, rather than England. The study was published in the Journal of the Geological Society.
The discovery was described as "fortuitous" as the team was in the area investigating general geology and stumbled upon the fossils during a casual lunch in a field. This revelation not only emphasizes the importance of forests in stabilizing ancient ecosystems but also underscores the luck involved in such scientific discoveries.
🇧🇷
Cientistas no sudoeste da Inglaterra recentemente revelaram a descoberta da floresta fossilizada mais antiga conhecida na Terra, datada de impressionantes 390 milhões de anos atrás. Esta descoberta, detalhada em um novo estudo divulgado pela Universidade de Cambridge, supera o recorde anterior mantido por uma floresta no estado de Nova York em 4 milhões de anos.
Os fósseis foram encontrados em altos penhascos de arenito no lado sul do Canal de Bristol, próximo a Minehead, perto de um parque de férias. As árvores, identificadas como Calamophyton, apresentavam semelhanças com palmeiras, embora seus troncos fossem finos e ocos, desprovidos de folhas, mas com estruturas semelhantes a galhos cobrindo seus ramos. Estas árvores tinham uma altura variando de 2 a 4 metros, perdendo ramos à medida que cresciam.
A floresta remonta ao Período Devoniano, uma época crucial entre 419 e 358 milhões de anos atrás, quando a vida começava a se aventurar na terra. As árvores desempenhavam um papel vital, aprisionando sedimentos em seus sistemas radiculares e estabilizando margens de rios e litorais.
O estudo também destaca a rápida evolução das florestas primitivas. Embora a floresta inglesa seja menos diversificada, composta por apenas um tipo de árvore, em comparação com a floresta mais antiga de Nova York, que abrigava uma variedade de espécies, mostra como a flora mudou rapidamente em termos geológicos.
Além disso, essas árvores forneceram habitats para invertebrados do chão da floresta, deixando evidências de pegadas e arrastos de cauda de artrópodes primitivos. Embora a identidade exata desses artrópodes seja desconhecida, suas pegadas e arrastos indicam a presença de invertebrados consideráveis, com alguns atingindo larguras de 5 a 10 centímetros.
Os cientistas também observaram que, na época, os penhascos onde os fósseis foram encontrados estavam conectados a partes do que hoje é a Alemanha e a Bélgica, em vez da Inglaterra. O estudo foi publicado no Journal of the Geological Society.
A descoberta foi descrita como "fortuita", pois a equipe estava na área para investigar a geologia em geral e, durante um almoço casual em um campo, depararam-se com os fósseis. Esta revelação não apenas destaca a importância das florestas na estabilização de ecossistemas antigos, mas também ressalta a sorte envolvida em tais descobertas científicas.
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andy-paleoart · 1 month
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The great dying: Permo-Triassic extinction | A grande morte: Extinção Permo-Triássica
🇬🇧
The Permian-Triassic Extinction is the most devastating mass extinction event in Earth's history, occurring approximately 252 million years ago, at the end of the Permian period and the beginning of the Triassic period. This mass extinction resulted in the loss of up to 96% of marine species and 70% of terrestrial species.
The exact causes of the Permian-Triassic Extinction are still debated among scientists, but several theories have been proposed. One of them is intense volcanic activity, such as the massive eruption of the Siberian Traps, a large volcanic province in Russia. This activity released huge amounts of greenhouse gases into the atmosphere, causing drastic climate change and ocean acidification.
These catastrophic events caused widespread mass extinctions, affecting both marine and terrestrial organisms. The recovery of biodiversity after the Permian-Triassic Extinction took millions of years and profoundly influenced the subsequent evolution of life on Earth.
The relationship between the Permian-Triassic Extinction and current climate events can be observed through similarities in causative factors and consequences for life on Earth. Similarly, contemporary climate events are largely influenced by human activities, particularly the burning of fossil fuels, which releases greenhouse gases into the atmosphere. This anthropogenic activity has led to global warming, changes in precipitation patterns, rising sea levels, and ocean acidification, among other impacts. These changes are putting immense pressure on ecosystems and biodiversity, leading to species extinctions and ecosystem degradation. Both the Permian-Triassic Extinction and current climate events highlight the profound impact that changes in climate can have on life on Earth. Understanding the parallels between these events can help inform efforts to mitigate the current climate crisis and protect the planet's biodiversity and ecosystems.
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A Extinção Permiano-Triássica é o evento de extinção em massa mais devastador da história da Terra, ocorrido há cerca de 252 milhões de anos, no final do período Permiano e início do período Triássico. Esta extinção em massa resultou na perda de até 96% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres.
As causas exatas da Extinção Permiano-Triássica ainda são objeto de debate entre os cientistas, mas várias teorias foram propostas. Uma delas é a atividade vulcânica intensa, como a erupção em massa dos Trapps Siberianos, uma grande província magmática na Rússia. Essa atividade liberou enormes quantidades de gases de efeito estufa na atmosfera, causando mudanças climáticas drásticas e acidificação dos oceanos.
Esses eventos catastróficos causaram extinções em massa generalizadas, afetando tanto organismos marinhos quanto terrestres. A recuperação da biodiversidade após a Extinção Permiano-Triássica levou milhões de anos e influenciou profundamente a evolução subsequente da vida na Terra.
A relação entre a Extinção Permiano-Triássica e os eventos climáticos atuais pode ser observada através de semelhanças nos fatores causadores e nas consequências para a vida na Terra. Da mesma forma, os eventos climáticos contemporâneos são amplamente influenciados por atividades humanas, particularmente a queima de combustíveis fósseis, que libera gases de efeito estufa na atmosfera. Essa atividade antropogênica tem causado o aquecimento global, mudanças nos padrões de precipitação, aumento do nível do mar e acidificação dos oceanos, entre outros impactos. Essas mudanças estão exercendo uma pressão imensa sobre os ecossistemas e a biodiversidade, levando a extinções de espécies e degradação dos ecossistemas. Tanto a Extinção Permiano-Triássica quanto os eventos climáticos atuais destacam o profundo impacto que as mudanças climáticas podem ter na vida na Terra. Compreender os paralelos entre esses eventos pode ajudar a informar esforços para mitigar a atual crise climática e proteger a biodiversidade e os ecossistemas do planeta.
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andy-paleoart · 2 months
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Primitive gardens | Jardins primitivos
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The Ordovician-Silurian mass extinction primarily affected marine life, resulting in a significant decline in various marine species. During the Ordovician, land was sparsely populated by simple, non-vascular plants such as liverworts and moss-like forms. These early terrestrial plants were not likely significant contributors to the extinction event, as their ecological impact was limited compared to the marine realm.
The extinction event itself is thought to have been driven by various factors, including glaciation, sea level changes, oceanic anoxia, and possibly volcanic activity. These factors primarily influenced marine environments, leading to the decline of marine species such as trilobites, brachiopods, and graptolites. The emergence and evolution of early land plants during this time were part of broader changes in Earth's ecosystems. As land plants continued to evolve and diversify in the subsequent periods, they would eventually contribute significantly to shaping terrestrial environments and ecosystems.
Silurian key-plants
The presence of Cooksonia in the fossil record signifies the adaptation of plants to terrestrial environments and their gradual divergence into various lineages that would eventually give rise to modern plant diversity. It represents one of the earliest vascular plants, marking a crucial step in the colonization of land by plants. Named after the paleobotanist Isabel Cookson, these plants were relatively small, reaching heights of only a few centimeters. Key features of Cooksonia include dichotomously branching stems with sporangia (reproductive structures) at their tips. It lacked leaves, roots, and a vascular system for efficient water transport. Instead, it relied on simple diffusion for nutrient uptake. Cooksonia is considered a transitional form between non-vascular plants like mosses and more advanced vascular plants.
Prototaxites is an extinct genus of large, tree-like organisms that initially thought to be a type of tree or fungus, but recent studies suggest that Prototaxites might have been a massive fungus-like organism. These structures could reach impressive heights, with some specimens exceeding eight meters. Prototaxites had a simple structure, consisting of a trunk-like body composed of tightly packed, vertically oriented tubes. The function of these structures is not entirely clear, but they are believed to have played a role in nutrient transport. The debate about whether Prototaxites was a giant fungus or a unique type of ancient plant continues among scientists. Regardless, it represents an intriguing chapter in the history of terrestrial life, providing insights into the diversity and ecological dynamics of ancient ecosystems during a time when complex land-dwelling organisms were still in their early stages of evolution.
🇧🇷
A extinção em massa Ordoviciano-Siluriano afetou principalmente a vida marinha, resultando em um declínio significativo de várias espécies marinhas. Durante o Ordoviciano, a terra era escassamente povoada por plantas simples, não vasculares, como hepáticas e formas semelhantes a musgos. Essas plantas terrestres iniciais não foram provavelmente contribuintes significativos para o evento de extinção, pois seu impacto ecológico eram limitados em comparação com o reino marinho.
O evento de extinção em si é pensado para ter sido impulsionado por vários fatores, incluindo glaciação, mudanças no nível do mar, anoxia oceânica e possivelmente atividade vulcânica. Esses fatores afetaram principalmente os ambientes marinhos, levando ao declínio de espécies marinhas como trilobitas, braquiópodes e graptólitos. A emergência e evolução das primeiras plantas terrestres durante esse período faziam parte de mudanças mais amplas nos ecossistemas da Terra. À medida que as plantas terrestres continuaram a evoluir e se diversificar nos períodos subsequentes, elas contribuiriam significativamente para moldar os ambientes e ecossistemas terrestres.
Plantas-chave do Siluriano
A presença de Cooksonia no registro fóssil indica a adaptação das plantas a ambientes terrestres e sua divergência gradual em várias linhagens que eventualmente deram origem à diversidade de plantas modernas. Ela representa uma das primeiras plantas vasculares, marcando um passo crucial na colonização da terra por plantas. Batizado em homenagem à paleobotânica Isabel Cookson, essas plantas eram relativamente pequenas, atingindo alturas de apenas alguns centímetros. Características-chave da Cooksonia incluem hastes com ramificações dicotômicas e esporângios (estruturas reprodutivas) em suas pontas. Ela não possuía folhas, raízes e um sistema vascular para transporte eficiente de água. Em vez disso, dependia da difusão simples para a absorção de nutrientes. A Cooksonia é considerada uma forma de transição entre plantas não vasculares, como musgos, e plantas vasculares mais avançadas.
O Prototaxites é um gênero extinto de organismos grandes, semelhantes a árvores, que inicialmente pensava-se ser um tipo de árvore ou fungo,mas estudos recentes sugerem que o Prototaxites pode ter sido um organismo gigante semelhante a um fungo. Essas estruturas podiam atingir alturas impressionantes, com alguns exemplares ultrapassando oito metros. O Prototaxites tinha uma estrutura simples, consistindo em um corpo semelhante a um tronco composto por tubos verticalmente orientados e compactados. A função dessas estruturas não é completamente clara, mas acredita-se que desempenhassem um papel no transporte de nutrientes. O debate sobre se o Prototaxites era um fungo gigante ou um tipo único de planta antiga continua entre os cientistas. Independentemente disso, ele representa um capítulo intrigante na história da vida terrestre, fornecendo insights sobre a diversidade e dinâmicas ecológicas de ecossistemas antigos em uma época em que organismos complexos que habitam a terra estavam em estágios iniciais de evolução.
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andy-paleoart · 2 months
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The first land plants arise! | O surgimento das primeiras plantas terrestres!
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As a paleobotanist, this is my favorite part.
At the onset of the Late Ordovician, Earth's continents were clustered near the South Pole in a supercontinent known as Gondwana. The climate was generally warm, and the sea levels were high, creating extensive shallow marine environments. It is within this dynamic context that the first land plants began to evolve.
Early land plants are thought to have originated from green algae, adapting to life on land over millions of years. Fossil evidence suggests that the first land plants were simple and lacked complex vascular tissues. These primitive plants were likely small and inconspicuous, resembling modern-day liverworts, mosses, and algae.
The transition from aquatic to terrestrial life posed several challenges for these early plants. They had to develop adaptations to cope with the harsh conditions of land, such as desiccation, ultraviolet radiation, and the absence of a buoyant aquatic environment. Over time, these plants evolved various structures, such as cuticles to retain water, rhizoids for anchorage, and sporangia for reproductive purposes.
The colonization of land by plants during the Late Ordovician had profound implications for Earth's ecosystems. As plants gained a foothold on land, they contributed to the development of soil, altered local climates, and provided new habitats for other organisms. Additionally, the process of photosynthesis by land plants had a significant impact on atmospheric composition, leading to changes in oxygen and carbon dioxide levels.
While the Late Ordovician marks the initial steps of land plant evolution, it was in subsequent periods, such as the Silurian and Devonian, that more diverse and complex plant forms emerged. The evolution of land plants played a crucial role in shaping Earth's ecosystems and paved the way for the establishment of terrestrial life as we know it today.
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Como paleobotânica, essa é minha parte favorita.
No início do Ordoviciano Tardio, os continentes da Terra estavam agrupados perto do Polo Sul em um supercontinente conhecido como Gondwana. O clima era geralmente quente, e os níveis do mar estavam altos, criando ambientes marinhos rasos extensivos. É dentro desse contexto dinâmico que as primeiras plantas terrestres começaram a evoluir.
Acredita-se que as primeiras plantas terrestres tenham se originado a partir de algas verdes, adaptando-se à vida em terra ao longo de milhões de anos. Evidências fósseis sugerem que essas primeiras plantas eram simples e careciam de tecidos vasculares complexos. Provavelmente, eram pequenas e pouco perceptíveis, assemelhando-se às atuais hepáticas, musgos e algas.
A transição da vida aquática para a vida terrestre apresentou vários desafios para essas primeiras plantas. Elas tiveram que desenvolver adaptações para lidar com as condições adversas da terra, como a dessecação, radiação ultravioleta e a ausência de um ambiente aquático e flutuante. Com o tempo, essas plantas evoluíram diversas estruturas, como cutículas para reter água, rizoides para ancoragem e esporângios para fins reprodutivos.
A colonização da terra por plantas durante o Ordoviciano Tardio teve implicações profundas nos ecossistemas da Terra. À medida que as plantas conquistavam a terra, contribuíam para o desenvolvimento do solo, alteravam os climas locais e forneciam novos habitats para outros organismos. Além disso, o processo de fotossíntese pelas plantas terrestres teve um impacto significativo na composição atmosférica, levando a mudanças nos níveis de oxigênio e dióxido de carbono.
Embora o Ordoviciano Tardio marque os passos iniciais da evolução das plantas terrestres, foi em períodos subsequentes, como o Siluriano e Devoniano, que formas de plantas mais diversas e complexas surgiram. A evolução das plantas terrestres desempenhou um papel crucial na formação dos ecossistemas da Terra e abriu caminho para o estabelecimento da vida terrestre como a conhecemos hoje.
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andy-paleoart · 2 months
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Devonian titan: Dunkleosteus | Titã devoniano: Dunkleosteus
🇬🇧
Final result!
Ongoing paleontological research, including advancements in technology and imaging techniques, continues to enhance our understanding of Dunkleosteus and its place in the evolutionary history of aquatic life during the Late Devonian period. The significance of Dunkleosteus in paleontological studies lies not only in its impressive size but also in the valuable information it provides about the dynamics of ancient marine ecosystems.
🇧🇷
Resultado final!
A pesquisa paleontológica continua a aprimorar nossa compreensão do Dunkleosteus e seu lugar na história evolutiva da vida aquática durante o final do período Devoniano. A importância do Dunkleosteus nos estudos paleontológicos reside não apenas em seu tamanho impressionante, mas também nas informações valiosas que proporciona sobre a dinâmica dos antigos ecossistemas marinhos.
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andy-paleoart · 30 days
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Great women in paleontology: Diana Mussa | Grandes mulheres na paleontologia: Diana Mussa
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🇬🇧 Diana Mussa, born in Campos dos Goytacazes on January 19, 1932, and passed away in Rio de Janeiro on May 8, 2007, was a renowned Brazilian geologist and paleobotanist, globally recognized for her expertise in Devonian flora. She was a trailblazer in this field in Brazil and also a respected professor at the Federal University of Rio de Janeiro.
The youngest of five siblings, Diana was the daughter of Lebanese parents. Since childhood, she harbored the dream of becoming a naturalist, driven by her deep interest in nature and natural processes. In 1952, she moved to Rio de Janeiro to study Natural History at the National Faculty of Philosophy, Sciences, and Letters of the University of Brazil (now UFRJ), where she also pursued Geology. During this time, she had the opportunity to intern under renowned researchers such as Dr. Fernando R. Milanez at the Rio de Janeiro Botanical Garden and Dr. Calvino Mainieri at the São Paulo Institute of Technological Research.
In the late 1950s, she joined the Convent of the Poor Clares to volunteer with underserved populations, and she was sent to Manaus. Between 1958 and 1961, she lived in Tefé, conducting research on fossilized woods and participating in missionary activities. After returning to Rio de Janeiro for health treatment, she joined the National Commission of Nuclear Energy and commenced her postgraduate studies in 1973 at the Institute of Geosciences of the University of São Paulo, under the guidance of Prof. Dr. Antonio Carlos Rocha-Campos. Her thesis, defended in 1982, on the Permian Lignitafofloras of the Paraná Basin, Brazil (States of São Paulo and Santa Catarina), was approved with distinction.
Diana became a researcher at the National Department of Mineral Production and later worked at the National Museum in Rio de Janeiro, where she became an Adjunct Professor of Paleobotany in 1993. Throughout her career, she described approximately 30 genera of fossilized plants, leaving behind an important legacy in the form of her collection of fossil wood slides. Additionally, she was a founding member of the Brazilian Society of Paleontology and a member of various other international and national organizations in her field. Her name inspired the naming of the genus Mussaeoxylon seclusum Merlotti 1998, for Gondwanan fossil gymnosperm wood from Brazil, and the species Glossopteris mussae Ricardi-Branco et al. 1999, for new Permian fossil leaves from São Paulo.
🇧🇷 Diana Mussa, nascida em Campos dos Goytacazes em 19 de janeiro de 1932 e falecida no Rio de Janeiro em 8 de maio de 2007, foi uma renomada geóloga e paleobotânica brasileira, reconhecida mundialmente por sua expertise na flora do devoniano. Ela foi a pioneira nesse campo no Brasil e também uma respeitada professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Filha de pais libaneses, Diana era a caçula de cinco irmãos. Desde a infância, cultivava o sonho de se tornar naturalista, devido ao seu profundo interesse na natureza e nos processos naturais. Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar História Natural na Faculdade Nacional de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Brasil (atual UFRJ), onde também cursou Geologia. Durante esse período, teve a oportunidade de estagiar com renomados pesquisadores, como o Dr. Fernando R. Milanez no Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Dr. Calvino Mainieri no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.
No final dos anos 1950, ingressou no Convento das Clarissas para realizar trabalho voluntário com populações carentes, sendo enviada para Manaus. Entre 1958 e 1961, viveu em Tefé, onde conduziu pesquisas sobre madeiras fósseis, além de participar de atividades missionárias. Após retornar ao Rio de Janeiro para tratamento de saúde, ingressou na Comissão Nacional de Energia Nuclear e iniciou sua pós-graduação em 1973 no Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo, sob a orientação do Prof. Dr. Antonio Carlos Rocha-Campos. Sua tese, defendida em 1982, sobre as Lignitafofloras Permianas da Bacia do Paraná, Brasil (Estados de São Paulo e Santa Catarina), foi aprovada com distinção.
Diana tornou-se pesquisadora do Departamento Nacional de Produção Mineral e, mais tarde, passou a trabalhar no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, onde se tornou Professora Adjunta de Paleobotânica em 1993. Ao longo de sua carreira, descreveu aproximadamente 30 gêneros de vegetais fósseis, deixando um legado importante na forma de sua coleção de lâminas de lenhos fósseis. Além disso, foi sócia-fundadora da Sociedade Brasileira de Paleontologia e membro de diversas outras organizações internacionais e nacionais ligadas à sua área de atuação. Seu nome inspirou o batismo do gênero Mussaeoxylon seclusum Merlotti 1998, para madeira fóssil gimnospérmica do Gondwana brasileiro, e da espécie Glossopteris mussae Ricardi-Branco et al. 1999, para novas folhas fósseis do Permiano de São Paulo.
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andy-paleoart · 1 month
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The burning Gondwana! | Gondwana em chamas!
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Finally, my favorite time interval! My studies in paleobotany focus on the Upper Paleozoic, and today I bring to you this paleoenvironment that illustrates what the Permian-Carboniferous was like in Gondwana. Drawing fire is always a challenge, but I really enjoyed the outcome. I sped up the time-lapse because the video ended up being really long. Each tiny leaf was drawn individually, which made the video a bit less dynamic in the end, but it was a very cool creative process.
I dedicate today's post to Dr. André Jasper. Jasper is one of the earliest Brazilian paleobotanists to dedicate his life to studying paleovegetational fires in the Upper Paleozoic of Gondwana. He is one of the leading global experts in the study of charcoal and fire dynamics in the Paleozoic and Mesozoic eras.
Let’s get started! 🔥
The Permian-Carboniferous, also known as the Late Permian, is a division of the Permian geological period that occurred approximately between 298.9 million and 251.902 million years ago. During this period, Earth was united into a single supercontinent called Pangaea, which consisted of two main landmasses: Laurasia in the north, and Gondwana in the south.
The flora of the Permian-Carboniferous was dominated by a wide variety of plants, including ferns, lycophytes, horsetails, and the first gymnosperms (seed-bearing plants). These plants formed dense forests in many parts of the world, especially in tropical and subtropical regions.
Paleovegetational fires in Gondwana refer to forest fires that occurred during the Permian in the forests of the supercontinent Gondwana. These fires are identified through geological evidence, such as coal layers, which are formed from carbonized plant material. These fire events were influenced by a combination of environmental factors, including dry climate conditions, the presence of combustible biomass, and volcanic activity.
Paleovegetational fires in Gondwana played a significant role in the evolution of plants and forest ecology during the Permian. Forest fires may have promoted the adaptation of some plant species to fire conditions, leading to the development of features such as fire-resistant bark and the ability to regenerate after fires.
At this point in geological time, the planet is transitioning from a climatic cycle of Ice-house (cooling, with presence of ice at the poles) to a Green-house (warming, absence of ice at the poles). This ultimately leads to the demise of peat bog systems in many regions of Gondwana, causing many plant species to no longer occur during the Permian.
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Finalmente meu intervalo de tempo favorito! Meus estudos na paleobotânica se concentram no Paleozóico superior, e hoje trago para vocês esse paleoambiente que ilustra o que foi o Permo-Carbonífero no Gondwana. Desenhar fogo é sempre um desafio mas, gostei muito do resultado. Acelerei o time-lapse porque o vídeo ficou realmente longo. Cada pequena folha foi desenhada individualmente, o que deixou o vídeo pouco dinâmico no fim mas, foi um processo criativo muito legal.
Dedico a postagem de hoje ao Dr. André Jasper. Jasper é um dos primeiros paleobotânicos brasileiros a dedicar sua vida estudando os paleoincêndios vegetacionais no Paleozóico Superior do Gondwana. É uma das grandes referências mundiais em estudo de charcoal e dinâmica do fogo no Paleozóico e no Mesozoico.
Vamos começar! 🔥
O Permo-Carbonífero, também conhecido como Permiano Superior, é uma divisão do período geológico Permiano, que ocorreu aproximadamente entre 298,9 milhões e 251,902 milhões de anos atrás. Durante este período, a Terra estava unida em um único supercontinente chamado Pangeia, que consistia em duas massas de terra principais: Laurásia, no norte, e Gondwana, no sul.
A flora do Permo-Carbonífero era dominada por uma grande diversidade de plantas, incluindo samambaias, licopódios, esfenófitas e as primeiras gimnospermas (plantas com sementes nuas). Essas plantas formavam densas florestas em muitas partes do mundo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais.
Os paleoincêndios vegetacionais do Gondwana referem-se aos incêndios florestais que ocorreram durante o Permiano nas florestas do supercontinente Gondwana. Estes incêndios são identificados através da evidência geológica, como camadas de carvão, que são formadas a partir de material vegetal carbonizado. Esses eventos de incêndio eram influenciados por uma combinação de fatores ambientais, incluindo condições climáticas secas, presença de biomassa combustível e atividade vulcânica.
Os paleoincêndios vegetacionais do Gondwana tiveram um papel significativo na evolução das plantas e na ecologia das florestas durante o Permiano. Incêndios florestais podem ter promovido a adaptação de algumas espécies de plantas a condições de fogo, levando ao desenvolvimento de características como cascas resistentes ao fogo e capacidade de rebrota após incêndios.
Neste momento do tempo geológico, o planeta está saindo de um ciclo climático de Ice-house (resfriamento, com presença de gelo nos polos) para um Green-house (aquecimento, ausência de gelo nos polos). Isso acaba resultando no fim dos sistemas de turfeira presentes em muitas regiões do Gondwana, levando muitas espécies vegetais a não mais ocorrerem durante o Permiano.
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andy-paleoart · 1 month
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Great women in Paleontology: Margot Guerra-Sommer | Grandes mulheres na paleontologia: Margot Guerra-Sommer
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Margot Guerra-Sommer, born in Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brazil, on March 12, 1948, is a renowned Brazilian paleontologist and paleobotanist. Recognized as a pioneer in paleobotanical studies in the southern region of Brazil, she is also an emeritus professor at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). Since graduating in Natural History, Margot has dedicated her career to the study of fossilized plants, with a special focus on the southern region of the country.
As a milestone in her academic history, Margot was the first woman from the Institute of Geosciences at UFRGS to be awarded the title of emeritus professor. In addition to her academic work, she strengthened the ties between the community and the university by establishing the Municipal Paleontological Museum of São Pedro do Sul in 1980. This museum served as the starting point for an extensive study of fossilized wood in the state of Rio Grande do Sul and was instrumental in the decree of protection for Fossil Reserves in the municipalities of Mata and São Pedro do Sul.
Margot's work connects events on regional and global scales, investigating sedimentary basins not only in Brazil but also in other countries. Her research was fundamental in identifying the source and origin of the biomass responsible for coal formation in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina. Throughout her career, she led 14 research projects on coal layers and phytofossils, contributing to the understanding of moments of intense global and regional climatic crisis in the geological history of Brazil and the world.
Margot has more than 80 scientific articles published in national and international journals and was honored with the "Irajá Damiani Pinto Medal - Golden Jubilee Edition" by the Institute of Geosciences at UFRGS. In addition to her academic achievements, she is a tireless advocate for scientific research and access to free public higher education.
In her own words:
"Recent media manifestations, based on a misunderstanding of the role of public universities and their interaction with Brazilian social reality, are challenges that cannot be ignored. They demand a decisive response from our academic community."
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Margot Guerra-Sommer, nascida em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, em 12 de março de 1948, é uma renomada paleontóloga e paleobotânica brasileira. Reconhecida como pioneira nos estudos de paleobotânica na região sul do Brasil, ela é também professora emérita da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde sua graduação em História Natural, Margot tem dedicado sua carreira ao estudo dos vegetais fósseis, com especial enfoque na região sul do país.
Como um marco na sua história acadêmica, Margot foi a primeira mulher do Instituto de Geociências da UFRGS a ser agraciada com o título de professora emérita. Além de seu trabalho acadêmico, ela expandiu os laços entre a comunidade e a universidade, estabelecendo o Museu Paleontológico Municipal de São Pedro do Sul em 1980. Esse museu foi o ponto de partida para um amplo estudo de lenhos fósseis no estado do Rio Grande do Sul e foi instrumental para o decreto de tombamento das Reservas Fossilíferas nos municípios de Mata e São Pedro do Sul.
O trabalho de Margot conecta eventos em escalas regionais e globais, investigando bacias sedimentares não apenas no Brasil, mas também em outros países. Suas pesquisas foram fundamentais na identificação da fonte e origem da biomassa responsável pela formação de carvão nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ao longo de sua carreira, liderou 14 projetos de pesquisa sobre camadas de carvão e fitofósseis, contribuindo para a compreensão de momentos de intensa crise climática global e regional na história geológica do Brasil e do mundo.
Margot tem mais de 80 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e foi honrada com a "Medalha Irajá Damiani Pinto - edição Jubileu de Ouro" pelo Instituto de Geociências da UFRGS. Além de seus feitos acadêmicos, ela é uma defensora incansável da pesquisa científica e do acesso à educação superior pública e gratuita.
Em suas palavras:
“As recentes manifestações midiáticas, baseadas em uma incompreensão do papel da universidade pública e sua interação com a realidade social brasileira, são desafios que não podem ser ignorados. Exigem uma resposta incisiva de nossa comunidade acadêmica".
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