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#francês
journaldemarina · 2 months
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Sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
Quanto tempo...
Janeiro foi tão intenso e único que é como se fosse um mundo separado na minha cabeça quando penso. Idealmente teria posto em palavras enquanto vivia mas no fim só senti e me agarro nisso. Será que um dia consigo escrever sobre? Acho que desaprendi a escrever sobre tudo num geral.
Em resumo. Acho que me apaixonei pela primeira vez na vida. Acho que senti prazer de verdade pela primeira vez na vida. Nunca antes havia me sentido tão à vontade com alguém e isso ser tão recíproco. O lado ruim disso é que a pessoa não mora aqui e há um oceano entre nós. Não é figura de linguagem, quem dera. Infelizmente a França não é logo aí. Eu não tenho como ir para lá e a vida dele por aquelas bandas tá boa demais para escolher o Brasil.
Enfim. Levei no aeroporto e tudo, aquela coisa bem romântica parecendo casal fofo mais de década juntos. Ele me deu um beijo de despedida e disse "até logo". Confesso que as vezes sou coitada das ideias, cheguei em casa e chorei horrores e mandei um textão bonito mas nas entrelinhas berrando pelo amor de deus não se esquece de mim. Não querendo ser dramática, mas tinha por mim que assim que pusesse os pés no velho continente iria esquecer meu nome e dali uma semana me bloquear das redes sociais.
Isso faz três semanas. Ontem ficamos duas horas em web chamada mais íntimos que nunca. Sabe deus o que vai sair disso. Não acho que vamos namorar, economicamente é inviável. Ele começou um novo emprego essa semana e vai ficar um ano sem poder sair do país. Fala em eu ir passar férias de verão lá, de frente pro mar mediterrâneo. Talvez eu não tenha sido tão honesta e à vontade a respeito do meu Serasa. De qualquer forma seria só uma visita e depois voltaríamos a mesma situação.
Me repetindo aqui, mas acho que não sai relação disso. Essa é a parte coitada do meu cérebro falando. Acho que logo mais ele fica de papo com alguma francesa ou volta com a russa e au revoir pra mim. O maluco transa absurdamente bem, impossível não se apaixonar. Logo que levei ele para o aeroporto mandei mensagem para minha melhor amiga dizendo que precisava de uma noite de fofoca & vinho. Falei do homem. Ela disse "amor de pica é assim mesmo". Foda. Fiquei resoluta com a ideia de que esse ano iria focar em mim, pensar nas minhas coisas, não me distrair com terceiros, já que a probabilidade de alguém me comer tão bem a ponto de eu descobrir ter sentimentos num futuro próximo é meio nula. Um celibatinho, assim, temporário. Mas que nada. Já saí com três pessoas desde então (e ninguém chega aos pés do francês).
Meu deus. O que tô fazendo da minha vida. Logo eu que tanto pensava em jamais cogitar qualquer coisa à distância novamente. Vou continuar não pensando e só seguir e ver no que vai dar.
* * *
Entre uma putaria e outra retomei um pouco o hábito da leitura. Esse ano já consegui ler três livros! Li A casa dos budas ditosos, terminei Cem anos de solidão e estou no finalzinho de Pachinko. Vi vários filmes, também. Ultimamente estou investida em assistir tudo da czech new wave. Sooo much cooler than the french one. Risos.
Será que tento aprender francês?
* * *
(A quem interessar, respondi no CuriousCat)
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b-oovies · 10 months
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Return To Seoul, 2022.
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aqui apenas legendado.
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nerdbrazil · 10 months
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unjournalenfrancais · 1 month
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Back to basics (in french)
Hi!
I'm back studying french. Now for real, I guess. I have some romantic motivations that lead me to this. I'm human after all!! On the other side my English is completely rusty, my pronunciation is worst than ever and I don't remember the last time I picked a book in this language to read. I mean, I know English, I can understand it of course but to be understood, to be able to effectively communicate? Nah, no can do. One day, I hope. For now I just want to be hot and learn the language of love (french).
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yakuly · 1 month
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Saudades estudar francês... essa minha ideia doida de fazer Enem/fuvest final de ano me deixou doidinha da cabeça
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lucasgatoviski · 10 months
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Español/ Français/Português
Español
Hola amigos! Hoy quiero hablar un poquito sobre mis planos desta semana. Entonces, voy estudiar mas el español. Mi escrita es muy terrible jajaja. Quiero intentar hablar com otras personas también en español tengo adiado mucho esta tarea.
Voy también ler el principito. No és un livro muy grande, y yo ya leí en otras lenguas. Quiero me atener mas a gramática porque no es tan dificíl de hablar en español.
Français
Recemment Je parle tout les jour en TikTok en Japonais. C'est très drôle de me mettre au defi porquoi pendant ces années, je me suis pas entraîné à parler.
Português
Eu baixei um livro sobre a história da Língua Portuguesa e estou muito animado para começar a ler. Não quero ficar acumulando livros e não ler nenhum, por isso também tenho me dedicado a ler, mais o menos, durante uma hora por dia. Estou obcecado pelo livro Duna. É realmente a maior ficção que já foi escrita. Beijos
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filmesbrazil · 2 years
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oyqe · 11 months
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perenidadeporlarisse · 9 months
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lauve-french · 8 months
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5 phrases pour dire "Je ne sais pas" / 5 sentences to say "I don't know" in French 🇫🇷 🗣️🤷‍♀️
Bonjour à toutes et à tous ! 🌞 Nous allons voir 5 phrases en français pour dire que l'on ne sait pas : 🔹Avec "Vous" (formel) + des exemples en français ! 🇫🇷
N'hésitez pas si vous avez des questions 🗯️✍️ À bientôt ! 👋
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woolfwithlove · 10 months
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Quando estoura uma guerra, as pessoas dizem: "Não vai durar muito, seria estúpido." Sem dúvida, uma guerra é uma tolice, o que não a impede de durar. A tolice insiste sempre, e nós a compreenderíamos se não pensássemos sempre em nós.
- Albert Camus, A Peste
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journaldemarina · 2 months
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Domingo, 10 de março de 2024
Antes que narre algo sobre ontem vou dar uma breve viajada sem rumo pela minha cabeça sobre os problemas que eu crio e depois preciso lidar. Sim, vou falar sobre o francês e depois meu ex porque se não falasse não seria eu. Depois disso falo sobre roupinhas porque que nunca nos falte o supérfluo, amém.
Dito isso. Devo ter fetiche em distância. Ok, mentira, mas é algo parecido. Eu tenho, sim, um certo encantamento por qualquer relação que precise de uma mídia para existir. Um livro favorito da adolescência foi Insônia, do Marcelo Corneiro da Cunha, e a história se bem recordo é início dos anos noventa, duas pessoas se conhecendo de forma anônima na internet (naquele tempo ainda limitada) e se tornando íntimos através de trocas de e-mail. Com o meu ex-namorado troquei milhares e milhares de SMS e também milhares de e-mails. Um filme que sempre digo ser meu favorito é Closer, aquele de 2004 com Natalie de peruca rosa (quem nunca usou como foto de perfil em algum momento da vida). Minha cena favorita é aquela em que o escritor faz catfishing com o médico e isso faz dar outro rumo para a história. Tem também o filme 84 Charing Cross Road, de 1984, que não é necessariamente uma história de amor romântica mas sim de amizade entre duas pessoas de países diferentes que trocam cartas por muitos e muitos anos sem jamais se verem. Mais de dez anos atrás eu costumava trocar cartões postais com pessoas aleatórias de todo lugar do mundo, lembrei disso agora. Com certeza há mais coisas que agora não consigo recordar. Ah, qualquer história que envolva aeroporto. Por dois anos eu busquei meu ex-namorado no aeroporto. Todos os meus crushes anteriores a essa relação se deram através do Orkut. Enfim. Há um histórico e há referências.
A explicação que minha cabeça dá é que só na distância a gente vive a relação pela relação. Espera, deixa explicar. O dia-a-dia nos consome tanto. Estar sob o mesmo teto é se preocupar com as contas, com os bichos, com os horários, com o trabalho, com a família, com o cansaço, com todas as refeições, jogar o lixo fora, amigos, lazer para não surtar… e nem mencionei filhos. Sempre penso que gostar de alguém demanda tempo e energia e tudo isso nos furta pouco a pouco. Quando há uma distância toda a rotina segue existindo, a vida sempre segue apesar de tudo, mas aquela troca de mensagem por texto ou vídeo parece se colocar em outra esfera. É como se fosse o mundo particular que a Frances Ha idealiza e busca. Talvez tudo isso também seja uma grande desculpa para justificar a minha dificuldade de olhar nos olhos das pessoas e não conseguir falar um mínimo sentimento sem ter a vontade de chorar. Vai saber. Na minha cabeça segue fazendo sentido.
Dito tudo isso. Acabei me colocando nessa situação mais uma vez e agora não sei o que fazer. Digo mais uma vez porque lá em 2009 eu escolhi gostar de uma pessoa a vários estados de distância mesmo na época achando que não teria solução. No fim teve, namoramos a distância e por fim ele se mudou para cá. Mas eu sofri, sabe. O tanto que sofri. E foi uma escolha, tudo foi uma escolha. Em algum momento eu poderia ter dito não, chega. Agora repito esse dilema mas não sou mais uma adolescente de 16 anos muito menos a outra parte. De alguma forma me parece mais difícil ainda, queria ainda ter um pouco de ingenuidade. Eu não vou ter um relacionamento com ele mas ainda assim eu SINTO algo que não tenho coragem de nomear. O que faço? As minhas certezas que me sinto segura em falar são o tesão enorme e a saudade. Isso é suficiente para pesquisar passagens? De qualquer forma, POR QUE me coloquei nessa situação de me permitir envolver tanto com alguém que desde o início eu sabia que iria embora, e mais, que eu sabia que da minha parte não teria a menor condição (financeira, digo) de manter?
Não sei se sou burra, quero acreditar que não, mas definitivamente não foi muito esperto da minha parte. Agora penso constantemente no valor de ida e volta mais todas as margens de segurança que não tenho. Eu tenho dívidas, sabe. Ainda assim, ontem antes de sair de casa mandei uma mensagem besta falando como eu fui muito brava em conseguir matar uma aranha muito gigante que apareceu no meu apartamento, com a vassoura, enquanto eu estava toda arrumada para sair para uma festa. Algo banal mas que em outros tempos eu teria compartilhado com meu ex companheiro primeiro. Na sexta-feira fiquei em casa, tanto por desânimo, tanto por chuva. Ele estava numa bar/festa na companhia de algumas garotas, me mandou vídeo, e por fim saiu do rolê para ficar em vídeo chamada comigo. Sei lá o que pensar, mas penso tanto em tudo. A gente não vai se relacionar de verdade, por que insisto? Esse seria o momento para dizer chega!, por que não consigo?
Enfim. Nada disso será respondido hoje.
Ontem fui nessa tal festa. Fiz um vestido especialmente para usar na ocasião. O rolê era techno, descolado, gente nascida depois das torres gêmeas sumirem. A temática era carnaval, ainda. Outro dia fui nas lojas de tecido e achei esse retalho de tecido meio mágico, irisdecente, furta-cor, um quê meio de vinil cintilante. Como eu tinha pouco tempo e energia para fazer qualquer coisa mais complexa, me obstinei em manter uma modelagem reta, ampla, que caísse no corpo sem marcar. Costas peladas, alças prendendo no pescoço (se não fosse a ânsia pelo anonimato aqui eu postaria foto). Acho que funcionou. Na festa todo mundo era cool & jovem. Não me acho nada disso mas ainda assim várias pessoas elogiaram meu vestido. Odeio holofotes mas amo quando elogiam algo que faço (I live for the quiet applause, já diria a Gaga). Fiz amizade de rolê com uma menina que foi me apresentando toda a galera. Conheci um menino de sobrenome Romanov, disse ele algo sobre um avô general bastardo. Minha fase obcecada pelos Romanov deu uma pausa. Três pessoas vieram me falar que o DJ estava muito dando em cima de mim. Não sou tapada mas nem tinha notado. De qualquer forma ignorei porque não queria ficar com ninguém. Como a festa acabou cedo, segui a menina pro pós-rolê onde ela fosse. Fomos para um bar, depois outro, comemos batata, encontramos outras pessoas, outro bar, e por fim uma lanchonete as 05h comemorando falsamente um aniversário. Teve drama, choro, fofoca. Assisti tudo de forma alheia, não conhecia ninguém nem a dinâmica de relação daquela gente. Mas foi divertido.
É bom sair sozinha, é bom estar aberta para o que vier. Deve ser por isso que é tão difícil por um fim. Eu sou curiosa e quero ver até onde vai.
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nerdbrazil · 2 years
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unjournalenfrancais · 27 days
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Us and the sea
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I keep thinking about the sea and how it connect us -- and also keep us far, so far, in a literal way. He lives in south France, more precisely in Marseille. His window has its view. Sometimes he sends me pictures of the framed sunset slowly fading in the mediterranean's water, so gorgeous, vivid, full of colors, while he still works in his apartment. I live in south Brazil. This weekend I was at the beach with some friends for the holliday. I waked up very early to watch the sunrise. I send it to him a short video of the sun and me. He answered saying that he hopes to live this experience one day with me. I really hope so, too. I always liked french as a language and culture but now I have a stronger motivation to keep learning. I can't forget his last words in the airport before entering the gates "see you soon".
What I did this weekend? Well, Friday morning I entered a car wich its destiny was the beach. I don't have internet in my apartment because I didn't pay the bills. Oops. I'm listening the offline version of Spotify. I have some french and russian musics saved only but I can survive. I need to move from here soon. Too expensive. Also I need a new job. More lost than ever.
Google Translate below:
Je continue de penser à la mer et à la façon dont elle nous relie – et nous maintient aussi loin, très loin, d'une manière littérale. Il vit dans le sud de la France, plus précisément à Marseille. Sa fenêtre a sa vue. Parfois, il m'envoie des photos encadrées du coucher de soleil qui s'efface lentement dans l'eau de la Méditerranée, si magnifique, si vif, plein de couleurs, alors qu'il travaille encore dans son appartement. Je vis dans le sud du Brésil. Ce week-end, j'étais à la plage avec des amis pour les vacances. Je me suis réveillé très tôt pour regarder le lever du soleil. Je lui envoie une petite vidéo du soleil et de moi. Il a répondu en disant qu'il espère vivre cette expérience un jour avec moi. Je l'espère vraiment aussi. J'ai toujours aimé le français en tant que langue et culture, mais maintenant j'ai une motivation plus forte pour continuer à apprendre. Je ne peux pas oublier ses derniers mots à l'aéroport avant de franchir les portes "à bientôt".
Qu'est-ce que j'ai fait ce week-end ? Eh bien, vendredi matin, je suis monté dans une voiture dont le destin était la plage. Je n'ai pas Internet dans mon appartement parce que je n'ai pas payé les factures. Oops. J'écoute la version hors ligne de Spotify. Je n'ai sauvegardé que quelques musiques françaises et russes mais je peux survivre. Je dois bientôt déménager d'ici. Trop cher. J'ai aussi besoin d'un nouvel emploi. Plus perdu que jamais.
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geekpopnews · 2 months
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Cinco autores franceses que todos precisam conhecer
Se você gosta, ou quer saber mais sobre a literatura da França, trouxemos cinco autores que marcaram época. #França #Escritores
A França é um dos países mais ricos culturalmente, tanto na literatura, quanto no cinema e na música. Falando do mundo literário, as obras francesas foram muito importantes na cultura ocidental, e por isso muitos de seus escritores foram imortalizados. Por isso, com uma seleção da professora Jana Schmidt, trouxemos cinco autores franceses (muitos dos quais já ouvimos falar) essenciais para quem…
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