Cultura em Foco
A Importância dos Campos Humanísticos e Artísticos em Meu Olhar
Entendo que os cursos de elite no Brasil muitas vezes se concentram nas áreas de saúde e exatas. No entanto, na minha perspectiva, disciplinas como Letras, Cinema (e Áudio Visual), Jornalismo, Artes têm uma relevância global que supera as demais.
Esses cursos possuem uma singularidade ao transmitir cultura de forma impactante, algo que considero essencial para enriquecer a experiência humana. Acredito que eles desempenham um papel fundamental ao proporcionar uma compreensão mais profunda e abrangente do mundo.
É evidente que a prioridade varia de pessoa para pessoa. Para mim, transmitir cultura se destaca como uma necessidade mais premente do que focar exclusivamente na saúde. Não menosprezo a importância de ambas, pois reconheço que são pilares fundamentais, mas, se fosse necessário fazer uma escolha, minha inclinação recairia sobre o enriquecimento cultural.
Essa perspectiva molda minha visão principalmente devido à minha atuação como tradutora e professora. Como profissional que trabalha com linguagens, entendo que para aprender a falar uma língua é essencial compreender não apenas suas regras gramaticais, mas também mergulhar na cultura que a envolve. No papel de professora, acredito que não é possível ensinar efetivamente sem estudar e compreender profundamente o conteúdo, o que frequentemente inclui aspectos culturais.
Embora minha formação seja em letras, percebo a relevância de disciplinas como Jornalismo, Cinema e Artes. Antes de produzir um filme, uma peça teatral ou uma reportagem, é imprescindível ter um conhecimento substancial sobre o tema em questão. Isso é particularmente evidente no Jornalismo, onde a tradução de notícias demanda uma compreensão sólida do contexto para evitar equívocos. Cada área, de certa forma, exige uma imersão cultural para oferecer um trabalho de qualidade.
Em última análise, essa é apenas minha humilde opinião, reconhecendo a validade de diferentes perspectivas diante das diversas áreas que compõem nosso universo acadêmico e profissional.
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Cultura: Sobral recebe a Oficina Criação de Cenas Cômicas a partir do dia 02 de maio
A cidade de Sobral receberá de 02 a 04 de maio a formação em comicidade por meio da Oficina Criação de Cenas Cômicas. A atividade é destinada a pessoas na faixa etária a partir de 16 anos, humoristas, comediantes e demais interessados. São destinadas 25 vagas por turma. As inscrições são gratuitas e realizadas por meio do…
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Oficina de Iluminação Cênica com Júlio Cesar, o Jarrão: Aprenda com um especialista em iluminação no teatro
O valor da oficina é de R$ 50,00, um preço acessível para a qualidade do conteúdo oferecido.
Se você é um amante do teatro ou um profissional da área, sabe que a iluminação é um dos elementos mais importantes para criar a atmosfera certa em uma produção. E para ajudá-lo a aprimorar suas habilidades em iluminação cênica, o renomado especialista em iluminação Júlio Cesar D’Ahora, também conhecido como Jarrão, estará realizando uma oficina em São Luís, Maranhão.
Com mais de 25 anos de…
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– 𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐞́ 𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐢𝐭𝐚𝐬 ⋆ ˚。 𖹭
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ esteban!colega de faculdade; estudantes de artes cênicas (teatro); fem reader!atriz; mirror sex; spit kink; creampie; degradation (uso de ‘putinha’); face fucking; choking; cum eating; sexo desprotegido (pero não pode, chiquitas!!!!!); doggy style; sex in a public place (?); manhandling; oral (masc.).
notas da autora: tenho pensamentos muito sórdidos com ele, alguém me arranja uma camisa de força, pfvr [ meme do coringa ]
– Devora-me. Toma para ti o meu corpo. Me possua até que deste pecado…Possamos…Possamos…Argh.
Havia perdido a conta de quantas vezes repetiu aquela linha e travou no mesmo ponto. Com a cabeça latejando, pensava nas diversas e mais criativas formas de esganar a sua amiga por ter te convencido a pegar uma disciplina com um professor que adorava coisas inusitadas.
Vai ser legal, vamos! Ele é super descolado. Com uma semana de aula estava arrependida, o professor parecia ser clinicamente insano. Agora estava presa a um maldito monólogo sobre libertação sexual. Precisa demonstrar prazer. Eu quero ver o tesão queimando esta sala. Queria mesmo era queimar o professor.
Veja, não tinha absolutamente nada contra a liberdade poética, muito menos contra o sexo, mas não parecia haver um resquício de tesão no seu corpo, nenhuma vontade. A falta de “emoção” na sua vida recentemente com certeza era a razão de estar empacada em algo que tiraria de letra.
Era uma boa aluna. Uma ótima atriz. No entanto, não existia fogo para aquele monólogo. O que era uma merda, porque você precisava da nota. E o fracasso jamais seria uma opção. Por isso, pegou o celular e mandou aquela mensagem. Era isso ou nada.
Vc tá na facul? Preciso d ajuda. Tô na sala 305. Vem rápido.
Esteban Kukuriczka: Oi, chiquita, boa tarde! Tudo bem? ;) Subindo. Chego em 6 minutos.
Suspirou, observando o próprio reflexo, ajeitando rapidamente as roupas e passando um pouco de gloss, até porque era o Esteban. Conhecido por ser simpático com toda e qualquer criatura viva, Esteban era o seu veterano. Na primeira semana de aula, em uma daquelas dinâmicas de boas-vindas, acabaram sendo colocados juntos e ele se tornou uma espécie de “mentor” ao longo do curso.
Sabia do talento do homem, afinal, ele tinha as melhores notas da turma, era o queridinho dos professores e ainda era o cara mais humilde do campus. Ah, e o mais atraente também. Que homem! É claro que tinha uma quedinha por ele, quem não tinha?! Mas nunca tentou nada, não queria arriscar perder a ajuda sendo uma caloura e estando perdida no curso.
– Ei! Terra chamando, Terra chamando.
Estava tão distraída que nem percebeu quando ele entrou na sala e parou diante de ti, estalando os dedos para chamar a atenção. Balançando a cabeça, cumprimentou-o com um sorriso nervoso.
– Oi, Kuku!
– Ey, chiquita! ‘Tava pensando no que, hein? Distraída desse jeito.
Em você, mais especificamente em cima de mim.
– Ahm, em nada. Na verdade, em algo. Estava pensando que eu vou reprovar em Oficinas de Teatro.
Abusou do seu semblante mais desesperado para convencê-lo de que precisava daquela ajuda. Esteban sempre lhe ajudava com ensaios, com dicas, com trabalhos, com tudo que pedia.
– Qué pasa, eh? O que o professor inventou dessa vez?
Nem se deu ao trabalho de responder, apenas entregou o papel com o texto que deveria ser apresentado. Esteban lia com atenção, o cenho franzido em concentração lhe cativava, a maneira com que ele sempre se debruçava sobre todos os papéis era encantadora. De repente, a expressão se tornou confusa, não entendia qual era o problema ali, sabia que era uma excelente atriz e já havia performado peças parecidas.
– Você sabe fazer isso. Aliás, você já fez isso antes. Qual o problema agora?
– Eu não sei! Não sei, mas tem alguma coisa errada comigo. Olha só…
E com isso tentou novamente recitar as linhas que, a essa altura, já sabia de trás para frente na sua mente, mas saíam vazias dos seus lábios. Esteban assistiu tudo com a atenção de sempre, não desviava os olhos de ti.
Quando finalizou com um suspiro cansado e já pronta para chorar, ele apenas sorriu para ti daquele jeitinho que parecia te abraçar e dizer não se preocupe, eu estou aqui.
– Viu, Kuku? Falta alguma coisa!
– Te falta paixão, chiquita. Te falta lujuria…
Você já sabia disso, mas ouvir de Esteban era diferente. A maneira com que ele falou te fazia sentir um arrepio subir pela espinha. Engoliu em seco, sentindo-se quente. E o pedido inesperado revirou o teu estômago por completo. Quero que fale de novo, vai falar para mim dessa vez.
Fácil, né? Você conseguia recitar um monólogo para o cara mais gostoso do curso pedindo para que ele te devorasse, certo? Errado.
Ao tentar falar a terceira frase percebeu que não daria certo, não enquanto ele te olhasse daquela maneira tão profunda, como se realmente desejasse te possuir de todas as formas possíveis. Embolava as palavras, perdia o embalo do momento e demorava mais que o necessário para prosseguir. Esteban te interrompeu quando cometeu o quarto erro e te disse para fazer melhor. E você errou novamente.
– No, no. Mírame, é assim.
Esteban recitou para ti o monólogo e o seu interior acendeu, você ardia enquanto ele te encarava com gana, sabia exatamente o que aquele olhar te dizia. Esteban te seduzia, te tomava com as palavras, te fascinava. Entre um trecho e outro, o limite entre atuação e realidade se tornou muito tênue, até que ele deixou de existir.
O silêncio parecia gritar no salão quando ele terminou, ambos presos em uma troca de olhares que dizia muito. Soltou a respiração que sequer notou que estava segurando, não sabia o que dizer, nem como agir.
– Precisa sentir o que está falando, precisa sentir aqui… – Disse, pegando tua mão e levando ao próprio peito acelerado. – E precisa sentir aqui… – Ousando, ele levou a palma até o teu ventre, mantendo a dele sobre a tua.
– Me ajuda a sentir.
Ele sorriu de canto, aproximando-se até que estivessem grudados, as respirações em um choque afoito. Rodeou a tua cintura, firme, te dominando aos poucos.
– Ah, mi nena. Te daré lo que necesitas.
Esteban te beijou. Não. Ele te devorou, ele te mostrou o que cada uma daquelas palavras queriam dizer e te deu o calor para dizê-las também. Suas mãos se agarravam aos fios bagunçadinhos, desciam sobre os músculos dos braços, ao mesmo tempo em que Esteban te apertava nas coxas, na bunda, fazendo questão de demonstrar o quanto te queria. Lentamente, mordiscou o seu inferior, te pegando no colo, pressionou um quadril no outro, te fazendo sentir a ereção pesada contra o intímo coberto.
Desceu em beijinhos molhados pela derme macia, inalando o cheiro dele, o cítrico do perfume que mascarava a nicotina era inebriante. Te fez suspirar, rendida. Esteban…
– Quero te chupar. – Desinibida, revelou enquanto o encarava, recebendo em resposta um olhar nublado de luxúria.
Rapidamente se colocou de joelhos, a figura imponente de Esteban parecia não caber na sala e ele sabia disso. Te olhava, vaidoso, acariciando seus fios a princípio, deixando que você levasse o seu tempo ao se livrar da calça, amarrotada junto à cueca e a camisa jogada em algum canto.
O caralho te fazia salivar, cheia de vontade de deixar tudo babadinho, acolher na boquinha, agradá-lo. No tamanho ideal e grosso o suficiente para te deixar cheia. Plantou um selar na pontinha, deixou um fio de saliva escorrer até a base. Brincou o quanto queria até Esteban tomar o controle da situação.
Bruto, te puxou pelos fios até vergar tua cabeça para trás, dava batidinhas nas bochechas com o pau, esfregava a cabecinha nos seus lábios. Te ordenou abrir a boca. Abre essa boca. Só pelo prazer de cuspir ali. Engole. E você obedeceu.
Porra, isso deixava Esteban louco. Finalmente te ter daquela forma, tão suscetível a ele, às vontades dele. – Se eu soubesse que você era tão putinha assim, teria tomado uma atitude bem antes.
Deslizou metade do comprimento, lentamente se movendo contra os lábios, você, com a garganta relaxada, subiu os olhinhos até o rosto masculino que se contorcia em prazer, apoiando as mãos nas coxas. A carícia que antes recebia se tornou um aperto que lhe controlava, comandava o quanto você engolia.
Te levou até o fim, encostando o nariz na virilha e xingando quando te ouviu engasgar. Fincou as unhas nas coxas masculinas quando Esteban começou a pegar ritmo, fodendo a sua boca como se fosse apenas um buraquinho para satisfazê-lo, egoísta, te fodia como ele precisava.
O pulsar entre as pernas e o remexer inquieto do quadril diziam o quanto aquele momento te excitava, ser usada por ele daquela forma. Sentiu como se estivesse sendo recompensada quando Esteban deixou a porra dele na sua boca, gozando enquanto dizia que essa sua carinha de quem gostava de implorar por pica deixava ele louco.
Os lábios foram tomados em um beijo faminto, os corpos estavam deitados no chão da sala espelhada em instantes, Esteban por cima de ti, arrancando suas roupas, marcando teu colo com a boca até alcançar os seios, as palmas se fecharam em torno deles, apertando-os com força.
Elevou o quadril, esfregando a buceta ensopada contra o caralho duro, causando uma fricção tão gostosinha que te fez revirar os olhos, chamou o argentino, envolvendo a cintura com as pernas em um pedido desesperado para sentir mais, para ser preenchida. Queria ficar cheinha dele, ser fodida de verdade, devorada mesmo.
Dos lábios entreabertos escapavam gemidos cheios de dengo, perdendo-se em meio aos estímulos nos mamilos sensíveis, ora mordiscados, ora sugados. A palma masculina desceu por todo o tronco, te tocando onde mais precisava, se esfregou ali, contornou a entradinha, fez que entraria, te provocou.
– Tão bom… – Suspirou, moendo o quadril contra os dedos.
– Bom, eh? Ficou molhadinha assim só de me mamar. – A voz carregava um quê de arrogância, agindo com superioridade. – Que sucia, chiquita. – Cínico, acenou em negação. Esteban se colocou de joelhos entre suas pernas, bombeando o pau teso enquanto te encarava, assimilando cada detalhe teu. – Mas quero te sujar mais ainda, sabe? – A visão do argentino entre as suas pernas, se tocando, sendo tão sugestivo daquele jeito aumentava a quentura em todo o teu corpo. – Quero te sujar como fiz na sua boquinha, mas bem aqui… – Das pernas, alcançou seu pontinho, queria te sujar ali. – Vai deixar, hm? Ficar com a bucetinha suja com a minha porra. Quieres, cariño?
Você deixaria Esteban fazer qualquer coisa contigo se ele usasse aquele tom mansinho para pedir.
Por isso, concordou. Abriu mais as perninhas, se expondo para ele, ganhando um sorriso repuxando em resposta, seguido de um gemido arrastado. Vira. Com um único comando, Esteban te fez virar de costas, apoiada em seus joelhos e empinada para ele. Se arrepiou por inteiro quando a pontinha babada pincelou a sua entrada, chiando quando foi preenchida.
Esteban tinha o cenho franzido, fissurado em observar o pau sumindo dentro de ti, e você se encontrava hipnotizada por ele, olhando através do espelho todas as suas reações; o jeitinho que os lábios finos se abriam, o peito subindo e descendo, o pomo de Adão quando tombava a cabeça.
Foi pega no flagra, sorrindo tímida ao notar que ele também te encarava. Abandonou o seu interior apenas para meter em ti de uma vez só, deslizando uma das mãos por toda a sua espinha, alcançando seus fios, te domando.
– Gosta disso, hm? Gosta de me ver te fodendo, nena? – Acenou, tontinha pelo prazer, arrepiada pelo ato tão depravado.
Esteban te deixava entorpecida, a maneira com que metia do jeitinho perfeito, alcançando o seu ponto mais sensível, apertando a tua bunda, maltratando sua carne, como não poupava nos gemidos.
As peles se chocavam, causando estalos barulhentos pela sala, sons que se misturavam com os gemidos de ambos, a respiração pesada de Esteban arrepiava todos os seus pelinhos, especialmente quando ele te puxou, grudando o peitoral nas suas costas. Ele deixava beijinhos no teu pescoço, fascinado pelo reflexo da tua silhueta, na maneira como os seios balançavam, no teu rostinho contorcido em prazer.
A destra masculina escorregou até alcançar o seu clitóris, você espremia o caralho, fazendo Estevan gemer melodioso no pé do teu ouvido. Os estímulos te deixavam em um estado de euforia, o coração acelerado e os murmúrios cada vez mais desconexos anunciavam que seu limite estava próximo.
Abriu a boca em um grito mudo quando finalmente alcançou o orgasmo, sentindo Esteban investir com ainda mais vontade em busca do seu próprio prazer. Repetia o nome dele como uma prece, esticando os braços até tocar os fios loiros, gemendo em puro dengo quando a porra quentinha encheu o seu interior.
– Deixa tudo bem guardado aí, chiquita, vai te dar inspiração para se apresentar direitinho.
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Terra em Transe
A rotação dissimula ofertas
E todo afeto vira cinismo
Girando trópicos em centrífugas
Reinventando idiomas mortos
Um tempo-sujo que não é divino
Sofre como todos nós
Enfrenta seus dilemas temendo
A intenção que os injustos espalham
Que lacraias me comam a cara
Deixando buracos para as ovas
Que serpentes me propunham
Depois, descartar-me por oito meses
Todo êxtase beira o assombro de sofrer
A experiência insuportável de despedaçar-se
Movendo tatos incrédulos como um refúgio
Invertendo ponteiros ao erguer babilônias cênicas
Retomo a sequência sufocada, com retumbante zelo
Eu nem me dei conta quando dancei com carrosséis
O adversário árido dos meus lábios invoca palavras
Sua ordem era superar o ritmo inglês superficial
Me disponho a enfeitar tais cotidianos
Intervir quando a chuva de sal fizer escolta
Ao prometer um exército de cravos no paladar
Quando desmoronem corpos inóspitos
Não se apavora nesse silêncio, a flor que murcha
Permanecerá inerte e sem cuidado
Confabulando substâncias desérticas
Ao evitar o material biodegradável de solos sagrados
Devastar a nostalgia de espaços três por quatro
A lua derrama tais lágrimas prateadas
Associando infância perdida com fardas
O evangelho escrito por um narrador estéril...
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Somos livres como girassóis de Van Gogh - Donghyuck
gênero: angst; friends to strangers to lovers.
notas: não vai ser só esse capítulo e o Haechan tem cara de quem vai fude minha vida, só digo isso. LEIAM AS NOTAS DO FINAL!
avisos: consumo de bebida alcoólica, palavras de baixo calão, chororô e um hyuck meio babaquinha nesse capítulo aqui.
Quando ouviam um barulho incomum na rua, a vizinhança inteira já sabia que era você e Donghyuck aprontando.
Por mais que você sempre fosse mais quietinha, nunca rejeitava a proposta do melhor amigo para alguma brincadeira nova ou pegadinha que ele mesmo havia inventado na hora.
Quase nunca dava errado, já que Donghyuck, ou Haechan, como você gostava de chamar, sempre planejava tudo para não se meter em problemas, assim como protegê-la de problemas também, porque apesar da mãe dele já estar acostumada com o filho sapeca, seus pais costumavam ser bem rígidos, a colocando de castigo sempre que não os agradava.
E assim foram crescendo juntos, até que seus pais começaram a tomar desgosto do garoto e passaram diminuir a frequência das visitas ou encontros com ele, até que um dia, vocês se mudaram. Você nem se despediu, nem mesmo com um aceno pela janela do carro. Seus pais a mandaram embora num dos momentos mais críticos da vida do jovem garoto.
E mesmo quando você se mudou achando que nunca mais iria vê-lo, se reencontraram no primeiro dia de aula da Universidade. Claramente, o plano de seus pais de separá-la de Donghyuck deu errado, já que o destino o havia posto contigo mais uma vez.
Ele estava diferente. Ao invés das camisetas listradas e bermudas jeans, trajava jaqueta de couro, um coturno nos pés e correntes adornando o pescoço, estava rodeado de possíveis colegas, sorrindo, mas era um sorriso mais fechado dessa vez. Seu coração acelerou quando o viu. Não teve certeza na hora se era pela felicidade de reencontrar um amigo de infância ou pelo fato de que essa nova versão dele havia mexido um pouco com você.
Andou um, dois, três passos para se aproximar. Parou. E se ele não te reconhecesse? E se ele não quisesse te ver? E se... ele te odiasse? Respirou fundo, apertou as apostilas que havia ganhado para auxiliá-la nos estudos e seguiu em frente... para a saída. Não se sentia pronta para falar com ele, ainda mais depois de todos esses anos.
Seguiu seu caminho até o dormitório. A garota com quem dividiria o quarto foi bem receptiva, era bem o tipo ideal de colega de quarto, pois não era barulhenta, mas ao mesmo tempo não deixava aquele silêncio constrangedor. Ela era mais na dela mesmo.
Você colocou sua bolsa na escrivaninha e deitou-se na cama, pensativa. Qual curso Donghyuck escolheu? Será se o sonho de se tornar arquiteto havia mudado? Fisicamente ele estava diferente, claro, mas no fundo você sentia que nada havia mudado.
"Ei, a galera me chamou pra uma calourada que vai ter, o curso de Artes Cênicas que tá organizando. Quer ir comigo?", perguntou Yeri, sua colega de quarto.
Você respirou fundo. Estava em um lugar que apesar de já conhecer, parecia ser novo, não tinha amigos e muito menos compromissos para a noite, por quê não?
"Ah, pode ser. Espera só eu me arrumar?", você se levantou.
"Que nada, menina, você já tá um luxo, eu te empresto um gloss e você já fica pronta", Yeri diz. Você sorri e apenas acena com a cabeça. Ela então, passa um gloss nos seus lábios, cujo cheiro artificial e característico de morango pode ser sentido de longe, e vocês deixam o quarto.
A festa acontece no Centro Acadêmico de Artes Cênicas. Você entra, algumas pessoas mesmo sem te conhecer sorriem e te cumprimentam. Você gosta daquele ar de que todos estão se conhecendo pela primeira vez, daquela animação de primeira festa da faculdade.
No entanto, aos poucos, vai se cansando, se entediando, até que decide se sentar num sofá com um copo descartável com cerveja quase no fim nas mãos. Olha ao redor, analisa as pessoas, os sorrisos. Quando percebe, se encontra procurando Donghyuck no meio de todas aquelas pessoas. Olha para sua esquerda, há um casal se beijando. Olha para a direita, apenas um grupo conversando. Mas quando olha pra frente...
Os olhares se conectam quase como de imediato. Ele te reconhece, sabe quem você é, sabe que você está ali. Você sente isso. Decide então dar um sorriso tímido, se levanta e vai na direção dele. Seu coração se alegra quando ele vai em sua direção, ele está se aproximando, está caminhando e chegando cada vez mais perto e então...
Desvia.
Você continua estática onde estava, em pé, com o copo ainda na mão, não ousou sequer virar-se para trás. Porra... ele simplesmente desviou? Depois de tanto tempo sem se verem?
Ah, mas não iria ficar assim. Você o seguiu pela festa, e o encontrou com um grupinho numa área mais afastada da farra toda. Você foi determinada até ele, que estava rindo de alguma piada que estavam contando entre si. Ele parou de rir e a olhou profundamente assim que notou sua aproximação.
"Poxa, Haechan! A gente passa tempo pra caralho sem se ver e quando a gente finalmente se reencontra você me ignora? O que deu em você?", você joga as palavras na cara dele, tomada por um pouco de raiva, mas ainda mais por desapontamento.
"Por que eu falaria com você? Não somos mais amigos e muito menos colegas", ele diz sem mais nem menos.
"Mas Haechan...", você sussurrou.
"Não me chama de Haechan, a gente não tem mais essa intimidade toda", ele acena com a cabeça para o resto dos amigos para que mudassem de lugar. Você jogou seu copo no chão assim que eles saíram, indignada, ferida...
Decide abandonar a festa ali mesmo, para que pudesse chorar abraçada com a pelúcia que havia ganhado de presente dele quando tinham 15 anos.
Donghyuck a observou deixando a festa, ficou chateado consigo mesmo por ter sido um tanto quanto babaca, mas havia se tornado orgulhoso demais para admitir que havia feito merda. Ele ainda estava magoado com você, pois jurava que você havia concordado com seus pais em se mudar num momento em que ele mais precisava de apoio, já que não tinha ninguém além da mãe acamada, já no estágio final de vida. Apesar disso, ele sabia que não deveria ter te feito chorar, mas nessa nova "pose" de bad boy, se desculpar não fazia parte do pacote.
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
Notas finais: Essa vai ter mais de um capítulo!
Perguntas frequentes (que eu faço pra mim mesma): "Mas Mia, serão quantos capítulos?" Não sei ao certo, eu sou escritora de bússola, galera, deixo a história me levar.
"Onde que tá a parte da música?" Vou explicar no decorrer da história.
"É angst de novo?" SIM, mas vai ter final feliz, só sofram um pouquinho.
É isso, retorno em breve.
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Death No More #2
Quando a Ansiedade Leva a Encontros Inesperados
Capitulo anterior
Abdul x Isekai! Leitora
Avisos: Essa escrita se trata da demo de "No More Deaths" ainda NÃO É UM CAPÍTULO OFICIAL, logo muitas coisas podem ser mudadas.
Você acordou com a respiração presa na garganta, desde ontem seu coração batia rápido devido a ansiedade; hoje seria o dia mais importante de sua vida, o início de toda a trama dos “Stardust Crusaders”, se algo desse errado não se perdoaria. Ao se levantar, olhou para o relógio, onde os ponteiros mostravam que ainda era de madrugada, 4 da manhã especificamente.
A jovem soltou um longo suspiro, calçando seus chinelos antes de andar em direção ao banheiro, optando por começar sua rotina de cuidados mesmo que em um horário tão incomum. Enquanto escovava o dente avaliou seu reflexo, comentando para si mesma:
“Vamos lá! Comparado com atendimento ao cliente, vencer um vampiro que para o tempo é mole.”
Sua tentativa de trazer humor para a situação lhe trouxe um pequeno sorriso nos lábios, haviam se passado 3 dias desde que chegou nesse mundo, aproveitando esse tempo para descobrir sobre sua versão desse universo e melhorar suas habilidades, já que Lourandes fez o favor de não te contar um insignificante detalhe sobre seus poderes:
Sua capacidade de utilizar a habilidade varia de acordo o quão forte mentalmente o usuário original é em comparação a você, em outras palavras, não conseguiria utilizar como stand “Star Platinum” ou “The world”, já que foi necessário anos de aperfeiçoamento para Dio parar o tempo por alguns segundos, e bem, aprendizado sobrenatural para Jotaro? De qualquer forma, vendo pelo lado positivo, além de Crazy Diamond se comportar normalmente em todos seus testes, alguns outros como Reverb Act 1, 2 e 3; The Hand e Aerosmith funcionavam melhor que os originais, distância aumentada útil para emergências, entretanto que não usaria tão cedo. Fora isso, poderia tirar o chapéu para sua versão desse mundo, uma estudante internacional que conseguiu uma bolsa de estudos de artes cênicas em uma universidade japonesa, recebendo um valor mensal fixo da faculdade para se manter no país.
Entrando no banho, refletiu sobre os objetivos de hoje, embora tivesse treinado direto durante todo o tempo que ficou aqui, não planejou o principal, como iria ganhar a confiança dos personagens.
-Penso sobre isso depois. -Comentou para si enquanto ensaboava o corpo, os headcanons e fanfics sempre fizeram tudo parecer fácil, então escolheu acreditar que bastava chegar com um carismático “Opa, odeio o Dio, posso me unir a vocês?” que tudo daria certo. Na pior das hipóteses, os ajudaria mesmo sem a amizade, mas claro que preferia ter algum vínculo com seus personagens favoritos.
Depois de se enxaguar, aproveitando a sensação das gotas mornas de água caindo sobre sua pele, se vestiu, indo então para o quarto com a intenção de arrumar sua mochila. Sua prioridade era a viagem, logo os únicos materiais que levou foram algumas canetas e um caderno, muito mais para não gastar folhas da Copycat com eventos importantes do que para as anotações do dia letivo. Fora isso, colocou roupas de clima variados, pois além do Egito possuir essa característica de dia quente, noite fria, não será o único país que pararia; seu celular e objetos de higiene pessoal, como escova de dentes e toalha também estavam presentes, todos encolhidos pelo Crazy Diamond para ocupar menos espaço, quando precisasse deles os faria retornar para a forma normal.
Ao terminar de preparar suas malas, olhou para o relógio, ainda eram 6 horas, faltava um bom tempo para seu horário de entrada na universidade.
Você ponderou o que fazer, em dúvida entre comer um café da manhã em casa ou gastar seus ienes em uma cafeteria que ouviu seus colegas elogiando...
Como a chance de morrer em 50 dias é alta, um luxinho não faria mal nenhum, certo?
Tendo isso em mente, colocou sua mochila nas costas, trancando sua casa para não dar chance ao azar.
-Se eu voltar, quando tudo estiver acabado, vou maratonar uma série.
E assim começou a caminhada.
Jojo’s Bizarre Adventure sempre foi seu anime favorito, então apesar de saber toda a morbidade que viria, optou por aproveitar a experiência de ter uma oportunidade de imersão nunca vista antes, sempre olhando com admiração para tudo que o cenário possuía; o gramado verde que contrastava com a calçada, as pequenas flores coloridas, o céu em azul vibrante, até mesmo as folhas de árvores mortas harmonizavam com o local. Seus passos foram lentos durante todo o trajeto, a caminhada também foi a forma de estabilizar sua mente; já que seu coração voltou a bater acelerado ao sentir todas as emoções mais uma vez, o estômago borbulhando em antecipação enquanto seu corpo esquentava, uma pequena franzida de sobrancelhas ao pensar na possibilidade de tudo dar errado, entretanto afastou esse pensamento colocando um sorriso no rosto, tal como se esse simples gesto fosse capaz de acalmar todas suas preocupações. Escusado dizer que não deu certo.
Você olhou para frente, percebendo que havia chegado na cafeteria.
O exterior era retangular, tijolos brancos esculpidos molduravam todas as paredes, o principal destaque sendo a que dava vista para o salão, pois possuía uma grandiosa janela de base preta, vasos e bancos pretos de espera presentes na frente. No hall de entrada havia um ornamento de tonalidade escura em cima das portas, nele o nome da cafeteria escrita em um tom dourado, a calçada sendo adornada por mais plantas e uma placa com os especiais do dia.
Você deu um passo para dentro, o piso era composto de madeira em um tom alaranjado, as paredes seguiam a paleta clara, um tom amarelado oriundo das lâmpadas, embora fosse um ambiente modesto, não havia dúvidas do porquê a fama de bom lugar para comer, mesmo o dia tendo amanhecido a poucas horas, só havia uma mesa disponível, a qual se sentou. Uma música clássica tocava ao fundo da cafeteria, o cheiro de doces e pães recém assados adentravam em sua narina, mesmo sem provar, estava com água na boca.
Enquanto esperava o garçom com o cardápio, aproveitou o momento para fechar os olhos e relaxar, soltando todo o peso do seu corpo na cadeira ao mesmo tempo que inspirava e expirava repetidas vezes, se afogando em pensamentos de qual seria o melhor percurso para seguir:
“Cara, seria tão mais fácil se apenas pudesse contar todos os eventos para eles, mas isso seria suspeito demais, soaria como coisa de lunática.” Pensou, imaginando como reduzir todos os danos das futuras batalhas que viriam.
-Com licença senhorita, posso me sentar aqui?
Essa voz...
NEM FUDENDO!
Ao abrir os olhos mirou em direção a quem lhe chamou, pele negra, Bantu Knots acompanhadas de uma faixa branca, a roupa sendo um sobretudo laranja cujo entrava em contraste com a vestimenta branca, tal como os acessórios.
Como alguém que já foi morta uma vez, queria dizer que estava preparada para tudo, mas a aparição inesperada de Muhammad Abdul lhe surpreendeu e infelizmente, seu corpo entregou bem isso, sua boca estava aberta e seus olhos arregalados, como se não bastasse, engasgou-se com a própria saliva, tendo uma crise de tosse enquanto o pobre rapaz lhe olhava preocupado, sua face em arrependimento por ter lhe causado tudo isso ao te chamar tão de surpresa.
Quando ele se moveu em sua direção, você estendeu seu braço pedindo por distância, a qual o egípcio respeitou em um aceno de cabeça, sabendo que certas pessoas preferem não serem tocadas por desconhecidos; todavia pediu a um garçom próximo um copo de água, lhe entregando em seguida.
-Você está bem, senhorita? Desculpe, não foi minha intenção lhe assustar. -Afirmou o jovem, ainda aflito a todos os eventos.
-Estou bem, não se preocupe. - Assegurou, a água descendo por sua garganta. -Mas respondendo sua pergunta, não me importo que se sente comigo, fique à vontade.
-Obrigado. - Agradeceu, sentando-se na cadeira a sua frente.
O silêncio que pairava sobre vocês dois não era desconfortável, entretanto havia acabado de conhecer um de seus jobros favoritos, a oportunidade de puxar conversa era boa demais para ser jogada fora, então perguntou:
-Você não é japonês, não é? Está aqui a turismo ou negócios?
Ele parecia surpreso pela inciativa de diálogo, não que o julgasse, a maioria dos japoneses não eram tão sociais com pessoas fora do seu grupo de amizades.
-Negócios. Vim ajudar um amigo meu. - Respondeu categoricamente, antes de perguntar –E você? Sua personalidade parece diferente em comparação com a do povo japonês, embora toda uma população não possa ser resumida, acredito que não seja daqui. Mil perdões caso tenha sido errôneo.
Você riu.
-Relaxe. Mais certeiro impossível, sou de outro país, estou aqui a estudos. Artes cênicas, primeiro período na Kobe Daigaku.
Ele acenou com certa familiaridade, provavelmente reconhecendo que era a mesma que Jotaro frequentava, embora não tivesse comentado nada sobre o neto de Joseph.
Sem brincadeiras, tinha que agradecer as fangirls de Kujo pela informação de que o homem estudava naquela universidade, se não fosse pela fofoca que ouviu referente ao homem ter sido preso, segundo elas: “como um verdadeiro bad boy que deve possuir uma personalidade romântica por trás do comportamento frio, só esperando para alguém o amar.”. Demoraria um tempo razoável para descobrir em que parte da trama estava, além de ter uma busca infrutífera para encontrar o grupo.
-Então, como é? Está gostando? - Abdul lhe perguntou, apesar da natureza reclusa parecia estar interessado.
-O horário é bastante extenso, mas é uma experiência incrível, recomendaria. - Afirmou.
O garçom finalmente havia chegado, um comprimento típico japonês quando parou na mesa, acompanhado de um pedido de desculpas devido à demora; não que você estivesse incomodada, ainda faltavam umas boas horas até o horário dos portões abrirem. Com um sorriso o trabalhador entregou o menu para você e Abdul, que lhe questionou:
-Tenho dificuldade com o katagana, tem alguma recomendação de prato para pedir?
Você acenou com a cabeça, se levantando para chegar mais perto do homem, abaixando sua coluna para ficar na mesma altura que ele, enquanto se apoiava na cadeira. Sua expressão continuou igual mesmo com a proximidade, não parecendo incomodado com sua presença, sabendo que se estivesse longe não conseguiria explicar de forma adequada. Você moveu seu dedo indicador para uma opção, explicando do que se tratava:
-Essa aqui é a escrita japonesa para ful medames, não sei se ouviu falar, mas é um prato com fava cozida, cominho e azeite, tendo como acompanhamento pão pita, ovos cozidos e legumes. Pessoalmente gosto bastante dele. -Comentou casualmente.
Sua recomendação não foi à toa, em sua vida passada sabia que se tratava de um prato egípcio devido a um restaurante de comidas internacionais que foi com os amigos.
Abdul lhe deu um aceno, comentando que era um prato típico do país dele, dizendo ao garçom que gostaria de experimentar. Para evitar suspeitas, pediu a mesma coisa que o rapaz, também erguendo as sobrancelhas quando o homem revelou sua nacionalidade, quem visse de fora não imaginaria que já sabia da informação.
-Ótima escolha. -Disse o garçom após anotar os pedidos e ir em direção a cozinha, seus olhos o acompanhando até sumir na multidão.
-Então você é egípcio? Como é lá? De cultura e tudo mais? - Questionou ao homem, realmente interessada no país, pois embora fosse para lá vencer Dio, gostaria de saber como é o lugar quando não tem um perigo mortal.
Pela primeira vez foi possível perceber um leve indício de sorriso nos lábios do homem, além de um brilho no olhar devido a sua curiosidade referente a terra natal. Você, por outro lado, também estava feliz por ter conseguido obter uma reação dele, considerando-o um dos mais interessantes para ter uma conversa.
-Como alguém que vive lá, posso te confirmar que as belezas do Egito não se tratam apenas das pirâmides, possuímos uma arquitetura magnifica, especialmente pela Mesquita do Alabastro, que na minha opinião é um monumento deslumbrante. Nossa história também é rica; tanto no Egito antigo, com os faraós, sacerdotes e escribas; quanto agora. Embora apresente falhas, não o trocaria por nada. -Disse o homem, nostálgico ao falar cada palavra, relembrando seus momentos na cidade natal.
-Oh, espero ter a chance de algum dia conhecer o país. -Afirmou, continuando o assunto – No que trabalha?
-Possuo uma loja de conveniências no Cairo, também atuo como tarólogo. -Comentou o jovem.
- Que legal, faz muito tempo?
- Alguns anos. Foi algo que me interessou desde jovem, então me dediquei a aprender e aprimorar o ofício.
-Uau, você realmente deve ser profissional no que faz. -comentou com um sorriso no rosto – Irei fazer uma consulta com você qualquer dia.
Ele acenou a cabeça, contente.
-Você será muito bem-vinda.
O garçom havia chegado com os pratos que pediu, colocando-os de forma lenta na mesa para evitar despejar. O cheiro da fava bem temperada adentrava no seu nariz, o pão parecia crocante e o ovo estava cozido no ponto ideal. Desejou um “bon appétit” para o usuário do Mago Vermelho, antes de comer sua comida.
O caldo recém-saído do fogão escorria pela sua garganta, apesar da sensação ardente em sua língua devido ao cominho, não era desconfortável, o pão servindo muito bem como um neutralizador de sabor, fazendo com que a leguminosa ficasse apetitosa ao invés de picante, além da mistura agradável de textura. Os legumes também seguiam essa lógica, parecendo mais suculentos por causa da cebola caramelizada que os acompanhava; o ovo estava no seu ponto favorito, outro elemento neutro em seu prato, já que o gosto não estava forte.
Tanto você quanto Abdul aproveitaram o momento para saborear a comida, o tempo passando mais lentamente enquanto desfrutavam cada mordida. O silêncio que pairava sobre o ar, exceto pela música que ressoava nos fundos, trazendo paz ao ambiente. Apesar das coisas não terem ocorrido do jeito que imaginava, foi prazeroso, seu corpo leve e uma sensação de revigoramento, tal como se fosse capaz de encarar qualquer coisa.
Infelizmente nada é eterno, quando a comida acabou, pagaram as contas referentes ao que cada um comeu, saindo do estabelecimento.
-Me chamo Muhammad Abdul, foi um prazer te conhecer.
- S/N L/N, o prazer foi todo meu.
Ele se despediu, ambos indo para caminhos opostos.
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
Abdul: Ah, eu sou egípcio.
Reação da SN:
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໒ྀིㅤ⠀˛ㅤ⠀⋆ㅤ⠀୨⠀ 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒖𝒏 ˒ ainda me lembro das vezes que cruzei com élodie fontaine na kappa phi ! ela era tão parecida com sabrina carpenter , mas , atualmente , aos 32 anos , me lembra muito mais lucy boynton . fiquei sabendo que , depois de cursar artes cênicas , atualmente é atriz de teatro e que ainda é cativante e egocêntrica . uma pena acabar encontrando ela assim … não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor , certo ?
* 𝐭𝐚𝐠𝐬. * 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭. * 𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬. * 𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝚘𝚗𝚎 , ↬ 𝚋𝚊𝚜𝚒𝚌𝚜 !
nome completo : élodie fontaine .
idade : 32 anos .
data de nascimento : vinte e seis de maio .
local de nascimento : marselha , frança .
signo do zodíaco : gêmeos .
identidade de gênero e pronomes : mulher cisgênero , ela / dela .
orientação sexual : bissexual .
skeleton : xix , the sun .
traços da personalidade : qualidades ↬ cativante , comunicativa e criativa ; defeitos ↬ egocêntrica , inconstante e sensível .
aesthetics : uma mansão solitária no topo de uma colina , uma garrafa de vinho meio vazia , musicais , o caos do drama desnecessário , um sentimento de abandono que não vai embora , o som de aplausos , um diário desgastado , o eco de um teatro vazio , uma coleção de discos de vinil , brilho labial .
𝚝𝚠𝚘 , ↬ 𝚊𝚋𝚘𝚞𝚝 !
𝒐𝒏𝒄𝒆 𝒖𝒑𝒐𝒏 𝒂 𝒕𝒊𝒎𝒆 ⠀ :⠀ nascida em um berço de ouro , mas envolta em sombras de ressentimento , élodie fontaine sempre soube como dominar um ambiente . filha não planejada de helaine , uma bailarina prestigiada , élodie foi o resultado de uma noite de embriaguez e um teste de gravidez positivo que arruinou a carreira de sua mãe . forçada a abandonar os palcos , helaine nunca perdoou a pequena élodie por ter destruído seus sonhos . e seu pai? bem , ele amava tanto a esposa que compartilhava do mesmo desprezo silencioso pela criança . na tentativa incessante de ser notada , élodie mergulhou de cabeça em um mar de atividades que fariam qualquer criança normal implorar por uma pausa . ginástica , patinação , canto , dança – você escolhe , ela fez . até mesmo concursos de beleza entraram na lista . mas tudo em vão . eles estavam dispostos a pagar por cada capricho , inscrevendo élodie nas melhores escolas e contratando os melhores professores . mas aparecer em suas apresentações? esqueça . eles estavam sempre "ocupados demais" . cada recital , cada competição , cada evento importante na vida de élodie era marcado por cadeiras vazias onde seus pais deveriam estar .
na adolescência , élodie se tornou a alma de todas as festas . seu carisma era inegável , sua presença , magnética . mas por trás dessa estrela radiante , havia alguém que temia ser esquecida e ignorada . sua rebeldia e gestos ousados não eram meros caprichos , mas sim uma estratégia calculada para manter o foco em si . festas terminavam em escândalos , romances eram intensos e efêmeros , tudo para evitar a terrível possibilidade de ser apenas mais uma na multidão . ao ingressar na faculdade , élodie , claro , escolheu artes cênicas . onde mais poderia receber aplausos em troca de seus dramas pessoais? nos palcos , finalmente encontrou um lugar onde sua necessidade de atenção se transformava em talento aclamado . se destacava não apenas por sua habilidade , mas pela intensidade com que se entregava a cada personagem . afinal , a linha entre sua vida e a arte era tênue .
após a formatura , élodie não perdeu tempo em deixar a pequena cidade de des moines para trás , especialmente depois do "incidente" com uma aluna que abalou a todos . parecia que fugir das responsabilidades era seu esporte favorito . ela se mudou para paris , onde esperava que seu brilho natural a destacasse imediatamente . mas , descobriu da pior maneira , que o teatro parisiense estava lotado de outras "élodies" – todas com a mesma sede insaciável por atenção e um talento igualmente impressionante . anos se passaram em um ciclo exaustivo de audições e papéis insignificantes . em meio a essa multidão de aspirantes , seu brilho parecia ofuscar-se . foi uma maratona de desilusões até que conseguiu o tão sonhado papel de protagonista em uma peça . finalmente , ela estava onde sempre quis: no centro das atenções , recebendo a adulação que sempre desejou . no momento em que os holofotes finalmente estavam sobre ela , o passado decidiu fazer uma reaparição dramática , como um fantasma que ela não conseguia exorcizar . as sombras de des moines , os segredos enterrados , começaram a assombrá-la , ameaçando destruir o frágil castelo de cartas que havia construído em paris .
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seventeen + tipos de romance
oii👋 aqui é a kaz!
tava pensando esses tempos sobre os tipos de romance que existem e como alguns se encaixavam tão bem com os meninos, e aí saiu esses scenarios.
정한
o Hannie é muito enemies to lovers (não só pelo fato dele ser um pestinha), passa muito a vibe do cara bonito do ensino médio que geral tinha crush e você a mina que dizia que ele não tinha nada pra oferecer além de um rostinho bonito.
에스쿱스
Cheol é o amigo do seu irmão mais velho que você cresceu tendo uma quedinha, mas era medrosa demais pra falar algo (mas ele já sabia esse tempo todo).
조슈아
o filho do pastor que toca violão na banda da igreja, menino de ouro que nunca faria algo de errado, somente dar umas escapadinhas no final do culto pra roubar uns beijinhos nos fundos da igreja.
준
seu admirador secreto do ensino médio que te mandava correio elegante em todas as festas da escola, se declarou na formatura e fugiu sem esperar a sua resposta (foi se lamentar pros amigos).
호시
seu melhor amigo de infância que te beijou bêbado na festa do fim de ano, chorou logo em seguida porque pensou que estragou a amizade e acordou no outro dia perguntando se podia postar no insta que vocês estavam casados.
원우
o carinha engraçado que conheceu no lol e te convidou pro server do discord dele, te chamava toda noite pra uma party para poderem dar rage quit juntos e isso evoluiu pra um relacionamento a distância recheado de lofis e ódio por todos que jogam de yasuo.
우지
crush da academia que você adora fingir não saber fazer um exercício pra ele vir te ajudar (e funciona!!), depois de algumas semanas investindo na mentira finalmente conseguiu o levar pro cantinho do vestiário e ganhar uns beijinhos.
도겸
o filho da vizinha que sempre te chamava pra brincar de pega-pega, comer bolinho de chuva de tarde enquanto assiste algum filme da sessão da tarde; foi o seu primeiro beijo e amor.
민규
relacionamento criado para gerar marketing pro próximo dorama que vocês vão atuar como casal, de repente as cenas de beijo não eram mais tão técnicas assim...
디에잇
te conheceu enquanto procurava um apartamento pra dividir enquanto termina o curso de artes cênicas, não tinha a menor intenção de fazer o relacionamento de vocês ser algo além de amizade + divisão das despesas mas o coração vacilou muito quando você pediu pra ele te ensinar a pintar.
승관
sua sobrinha que é apaixonada no "tio boo" da creche, até você o conhecer um dia e acabar se apaixonando também pela risada alta, piadas inteligentes e o carinho que ele tem com as crianças
버논
o carinha do departamento de música da sua faculdade que sempre fica encarregado do som nos rolês universitários e é o primeiro a querer ir embora, te achou bonitinha e chamou pra ir em um show da banda dele ("não é uma banda, a gente faz uns raps sabe? algo mais underground"), e você foi porquê, afinal, o que podia dar errado?
디노
o menino do seu bairro que era 2 anos mais novo e JURAVA que ia se casar com você quando fosse mais velho, não desistiu do sonho até o dia que te convenceu a dar um selinho no aniversário dele de 20 anos (e 3 meses depois te convencia que não era uma pedo por aceitar namorar com ele).
muito obrigado por ter lido até aqui!! correções, elogios, xingamentos, sugestões, ameaças, etc podem ser postadas nos comentários.
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closed starter w/: @mcdameb
flashback; após receber a missão
Santoro nunca nunca demonstrou talento nas artes cênicas do mundo mas o clube de teatro sempre o trazia uma alegria: o piano que tinham escondido fora dos olhar dos espectadores. Começou a tocar na infância, com a sugestão de algumas pessoas para seu pai como uma tentativa de trabalhar o foco da criança extremamente inquieta que era já que, na visão de seu pai, não seria propenso a vitórias daquela forma; o que começou com tentativas falhas de tocar brilha brilha estrelinha e gritos de seu instrutor se tornou algo quase natural e uma forma de expressar os sentimentos para o italiano de acordo com os anos de prática.
As tentativas de ir em horários em que o lugar se encontrava vazio quase sempre tinham sucesso mas, assim como sua nova missão, haviam coisas que não conseguia fugir. Estava tão envolto nas notas da obra de Beethoven que quase pulou de susto ao finalmente perceber a presença de outro semideus, os dedos apertando as notas de forma prolongada com o susto antes que se afastasse do piano "Que susto!" murmurou na língua materna antes de soltar uma risada sem graça, um sorriso leve surgindo nos lábios "Oi Brook, roubei seu piano de novo, perdão..."
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A Destituição da Diretoria é a Pauta do SATED- DF Centro Norte
A comunidade cultural do Distrito Federal continua sua saga no sentido de tentarem regularizar o funcionamento do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão do Distrito Federal, da Região Integrada do Distrito Federal e Entorno e dos Estados de Tocantins, Pará e Amazonas – SATED-DF Centro Norte (Ufa! Só o nome do sindicato já dá um post).
Dois dos membros da comunidade…
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Gênero é uma performance, e eu odeio artes cênicas.
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Instruções para reservas.
E tá chegando a hora de vocês reservarem e aplicarem para os futuros coitados que vão sofrer nas nossas mãos! Vamos lá:
A abertura das reservas acontecerá hoje (09/05) às 20:00h. O formulário será liberado AGORA, porém, vocês só poderão ENVIAR às 20:00h. Reservas feitas antes deste horário não serão contabilizadas por nós.
Não será possível reservar para CLUBES e GRÊMIO ESTUDANTIL, por motivos de: Plot. Essas vagas serão liberadas de outra maneira.
Faceclaim, departamento, esporte (posição), grupo e cargos podem ser reservados.
Não aceitaremos que um único personagem tenha mais de um cargo de liderança, por exemplo: Fulano é capitão do time de basquete e representante do departamento de artes cênicas, iremos manter desta maneira para ter mais diversidade de chars nessas vagas.
Vocês podem reservar até três vagas, podendo ter segunda opção para cada uma delas. Também é permitido reservar para somente UM amigo, podendo ter segunda opção também.
O formulário estará bem didático também, mas caso tenha alguma dúvida, não hesite em mandar uma ask ou então uma mensagem direta. O link para o formulário está no source link!
Boa sorte para todos, espero que todo mundo consiga suas vagas!
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nome: blair. título real: princesa. idade: 30. espécie: humana. sexualidade: pansexual, demiromântica. alinhamento: mocinha. ocupação: compositora & bailarina. petweapon: soon. objeto: soon. conexões requeridas: soon. conto: barbie e as doze princesas bailarinas. fc: dove cameron.
blair, dotada de uma perspicácia musical excepcional, tornou-se uma musicista virtuosa, encantando todos ao seu redor com sua habilidade única. Sua destreza com diferentes instrumentos, desde a melodia suave de uma flauta até as notas harmoniosas de uma harpa, reflete não apenas uma profunda conexão com a arte, mas também uma sensibilidade aguçada para expressar emoções por meio da música. além disso, blair transcende os limites da música ao revelar-se uma bailarina excepcional, elevando sua arte para uma fusão envolvente de movimento e melodia.
nos palcos, blair transforma sua habilidade musical em uma expressão corporal envolvente, cativando audiências com sua graça e técnica apurada como bailarina. sua destreza nas artes musicais e cênicas não só a torna uma figura única no reino, mas também alimenta sua sede de aventura. determinada a descobrir o lendário castelo de diamante, blair personifica a audácia e a paixão, marcando seu caminho como uma artista versátil e intrépida.
contudo, uma sombra se abateu sobre o reino de Blair, uma maldição terrível que obscurece as pistas em seu livro, o único registro rabiscado sobre o passado de sua mãe, a rainha isabella. a magia nefasta impediu bair de seguir as trilhas que antes pareciam claras, transformando cada página do livro em um enigma intransponível. seus esforços para desvendar os segredos do castelo de diamante foram frustrados pela escuridão mágica, deixando-a intrigada e desafiada por um destino enigmático que parece escapar de suas mãos há muito tempo.
blair busca por segredos na magia, pois há uma frase rascunhada no verso do seu livro que diz “Nenhuma criatura no reino é tão mágica quanto uma princesa".
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Somos livres como girassóis de Van Gogh - Haechan
capítulo 1
Notas: segundo capítulo e já tenho apego emocional nessa. Essa vai em homenagem à @ncdreaming pela inspiração kkkkk
Avisos: temas sensíveis (perda de um ente querido) e ciúmes duvidoso (NÃO SEJAM ASSIM).
Desde aquele fatídico dia em que Donghyuck não a viu mais, ele rezou, praticamente implorou aos céus que você voltasse.
Ele se recusava a acreditar que você havia o deixado. Era a melhor amiga dele, a única, uma das pessoas mais importantes que ele já conheceu, como você pôde fazer isso?
Passou noites em claro pensando o que havia feito de errado, por que para você tê-lo abandonado, ele deveria ter feito uma besteira muito grande, certo? Mas nada vinha em sua mente. Até que se cansou de pensar. Passou a concentrar os esforços na própria mãe, que a cada dia que passava, sua enfermidade piorava.
A ficha de Donghyuck caiu imediatamente quando sua mãe fez a passagem. Ele não tinha absolutamente ninguém consigo. Foi também quando caiu a ficha de que confiou demais em pessoas que lhe deram as costas tão cedo. E assim, levantou-se a primeira parede.
Passou semanas, meses sem ir para a escola. Seu rendimento caiu, bem como as notas, coisa que ele nem se preocupava mais. Se reprovasse ou não, quem se importaria?
Mas um dia, uma pequena luz acendeu-se no fim do túnel. Apareceu Yeri em sua vida. De primeira, Donghyuck foi bem difícil. Não gostava de conversar, a evitava, a ignorava, no entanto, ela não desistiu.
A amizade com Yeri foi produtiva. Ele voltou a sorrir, mesmo que um sorriso fechado, bem como suas notas melhoraram e voltaram a um patamar seguro. Ele gostou dela. Pode-se dizer que se não fosse pela insistência da garota de cabelos curtos, ele não teria chegado na faculdade.
Ah, a faculdade... havia tido uma pontuação boa o suficiente para poder realizar o sonho de ser arquiteto. Nunca se sentiu tão feliz quanto no dia em que fez a matrícula ao lado de Yeri, que agora era sua namorada.
A recepção dos calouros foi divertida, ele pôde conhecer o Centro Acadêmico de Arquitetura, ganhou presentes da atlética do curso, e até conheceu alguns colegas. Pela parte da tarde, foi até divertido, até que ele te viu...
Você estava distraída, olhando de um lado para o outro, quase perdida. Ele respirou fundo, um pingo de felicidade apontava dentro de si porque, apesar de estar chateado, ainda sentia sua falta, contudo, a raiva e a decepção ainda falavam mais alto.
Ele desviou o olhar de você quase que imperceptivelmente, fingindo sorrir com os colegas quando você se aproximou. Viu você se aproximando, chegou a sentir o coração palpitar em ansiedade, já que não saberia o que fazer se você se aproximasse, e respirou aliviado quando você desviou o caminho.
Yeri o encontrou enquanto ele ia para o próprio quarto. Ela veio com seu típico sorriso de orelha a orelha, saltitante, para abraçá-lo. Yeri pôde sentir algo diferente no olhar dele.
"Vai, me fala o que rolou", pede Yeri se sentando na cama ao lado dele.
"Eu vi... ela...", ele respondeu deixando um suspiro escapar. Yeri sabia de tudo, sobre a história de vocês, sobre a sua partida repentina. Ela sentiu a melancolia na fala do namorado e o abraçou.
"Não se preocupa, Hyuckie... eu estou aqui por você...", Yeri disse enquanto eles estavam unidos num abraço caloroso. No fundo, a garota sentiu um pingo de ciúmes. Sabia da história dos dois e sabia mais ainda que você não tinha sido uma simples amiga para ele.
Yeri se sentiu ameaçada. Talvez com medo de perder Donghyuck para você, mesmo que ele estivesse magoado contigo, então assim que se soltaram do abraço, ela sorriu. Teve uma ideia, mas não iria contar, pois sabia que Donghyuck não concordaria.
"Bom... eu vou indo para o meu quarto. Tenho que me arrumar pra calourada de Artes Cênicas. Você vai, né?", ela pergunta acariciando a mão do Lee.
"Vou sim, já, já eu saio. Quer que eu te busque?", ele olha para ela com um sorriso fechado.
"Ah, não precisa! Te vejo mais tarde!", ela deixa um selar delicado na bochecha do namorado e acena para ele antes de deixar o quarto.
O plano de Yeri de fazer Donghyuck se afastar ainda mais de você, no entanto, não funcionou da maneira que ela queria. Ela estava contente de ter te visto ido embora depois tudo o que ele havia te dito, contudo, a reação dele a preocupou ainda mais.
"Tô cansado, vou voltar pro meu dormitório. Se cuida", foram as palavras ditas por Hyuck antes de ele lhe dar um simples beijo na bochecha e largar a festa tal qual você fez antes.
Yeri bufou e bateu o pé, pois foi aí que percebeu que para evitar que você o afetasse, deveria fazer bem mais do que causar uma simples intriga numa festa.
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Notas finais: É isso, um beijo da Anitta. (NÃO REVISADO HEIN)
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