Le diversità culturali sono un esempio di come la massa sia priva di logica. Ciò che viene visto normale in un luogo, può essere ritenuto pericolosissimo in un altro.
Un esempio è il concetto di sicurezza, che come tanti altri, è una struttura del Sistema.
Ovvero un indottrinamento di convenienza e di manipolazione.
Un altro esempio sono i valori di riferimento delle analisi cliniche.
Ogni costrutto in questa dimensione è usato e impacchettato a seconda di quello che si vuole ottenere in un determinato periodo storico nella società.
Ciò rende tutto possibile, perché tutto è arbitrario.
Recentemente vi um psicólogo no Instagram comentando sobre a "incapacidade da geração Z de lidar com a frustração". Também, em outras ocasiões, vi conteúdos desse tipo com muito engajamento, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é: um profissional assim realmente consegue olhar para a REALIDADE? Para a violência crescente que condena os jovens negros? Para o preço dos aluguéis? Para o custo de vida em geral? Para a falta de garantia de uma aposentadoria a longo prazo? Para a precarização e o processo de uberização do trabalho, além da crise climática que afeta muito mais as famílias periféricas?
É muito mais fácil individualizar esse assunto porque assim o profissional se apega a resoluções simplistas e de poucas reflexões. Faz-se uma associação a uma suposta característica intrínseca de uma geração, apagando o recorte de classes, citando supostos "aspectos culturais" de maneira vaga (só para não apontarem determinismo, mas colocando o uso excessivo de tecnologia como uma das raízes e não uma das consequências para uma parcela da classe média jovem). Assim, adota-se uma postura do tipo "olha só como você, jovem frustrado, desempregado e sem muita perspectiva no capitalismo tardio, precisa aprender a ter RESILIÊNCIA". Acho que esse é mais um dos exemplos que entra na categoria da "massa de conteúdos" produzidos por Psis de maneira irresponsável em redes sociais.
A "resiliência" que tantos profissionais têm abordado ultimamente parece só mais um assunto sem muitas implicações, mas o que há por trás disso é um discurso que quase se assemelha ao estilo "coach": busca-se adestrar o indivíduo "reclamão", que não pode apontar as adversidades e violências cotidianas sem ganhar o rótulo de "pessoa tóxica" ou "fraca".
É claro que não vou conseguir atingir uma parte da população em situação de maior vulnerabilidade com esse post, mas com o pouco que posso fazer, digo a você que está lendo isso: você, jovem, tem o direito de estar frustrado, tem o direito de sentir raiva diante de tanta insegurança! Sei que é impossível não se sentir culpado diante de tantas cobranças e julgamentos, mas saiba que isso não tem a ver com uma suposta "inabilidade" para a vida. Estamos vivendo tempos difíceis.
Una relación humana se puede destrozar con una palabra incorrecta. Una sola palabra puede abrir una inmensa oscuridad. El lenguaje es el instrumento de la gracia y de la destrucción del ser humano.
Coloro che sostengono che leggere sia la cura di tutti i mali dovrebbero osservare meglio la realtà che li circonda.
Mai come in questo secolo lo studio è alla portata di tutti, c'è una tale mole di informazioni e di fonti culturali in giro che bisogna usare il colino per poterle almeno valutare in superficie.
Eppure mai come in questa società ci sono problemi di analfabetismo, linguaggio e professionalità.
Ciò perché il problema non è la capacità culturale, ma l'incapacità di discernere tutto ciò a cui si dà attenzione, fiducia e condivisione.
E il discernimento, come il buonsenso e come lo Spirito, non te lo insegna nessuno.
"Il fatto è che gli italiani sono un po’ fascisti, un po’ razzisti, un po’ cattolici, un po’ non si vogliono muovere per vedere il mondo. Insomma, siamo un Paese vecchio, grasso e ignorante. Si può dire che se sei fascista sei ignorante? Sì, allora siamo ignoranti. Ma ci sono stati anche fascisti non ignoranti. In generale, però, il nostro è un Paese di persone che non leggono, non sanno, non capiscono, sono superficiali, chiassose, e in fondo siamo fatti così."