Pobre coração,
Eu sei que não era isso o que você desejava sentir coração, mas não tive controle.
Eu tentei evitar de todas as maneiras sentir o gosto do amor, mas não teve como.
Eu senti, nos sentimos, mas agora eu preciso assumir a responsabilidade de ter te machucado.
Pobre coração,
Eu sei que está doendo, eu sinto também, mas o amor nem sempre é algo linear e incorruptível.
Ele corrompe,
E quando corrompe, não tem volta.
É doloroso, é saboroso, mas pode se tornar tóxico e matar a gente por dentro.
Sinto muito se não percebi que estava dando doses homeopáticas de destruição e desfazendo seus pedaços ainda cheios de pureza.
Peço perdão coração por toda minha negligência com nós dois. Peço que não se sinta culpado, ou rejeitado. Eu não rejeito você. Você é tudo que me resta.
Mesmo que esteja contaminado de coisas tóxicas, eu ainda o tenho, e desejo cura-lo aos poucos, dentro da minha capacidade ingênua de que ainda pode haver luz em nós.
Eu creio que há.
Peço que me de esse voto de confiança porque jamais vou deixar você à mercê de alguém que não nos merece, não nos valoriza e que nós usa. Não vou permitir que aconteça como da última vez.
Não sou de fazer promessas pois acho incorreto investir toda a energia emocional para cumprimento de algo tão abstrato, mas dessa vez, por você meu coração, eu prometo.
Prometo que vou cuidar de você e ser responsável por quem se aproxima. Vou deixar você desfrutar do amor, mas vou retirá-lo (nem que seja a força) quando perceber que está se intoxicando.
Eu sei que lições doem, mas entendo agora minha responsabilidade e minhas falhas com você.
Eu amo você coração e agora entendo que para você amar novamente, eu preciso te amar infinitamente mais.
Só com esse amor incondicional, poderei te libertar do sofrimento, da dor, da ilusão e das adversidades que indubitavelmente maltratam a nós dois.
Pode parecer egoísta da minha parte, mas torço para que você também tenha espaço para me amar, pois eu também preciso de você agora.
Eu senti tudo, eu vi tudo se desfazer e agora preciso que você seja forte para me inspirar a continuar amando. Além da tragédia, além da loucura, além da superfície do ser.
Eu preciso que você me alerte ao menor sinal intuitivo de que algo não está correto, pois infelizmente como disse, tenho em mim a ingenuidade, a fé e a bondade no cerne da minha existência.
Mas o que me dá forças, também me enfraquece quando não estamos ligados da maneira correta e saudável.
Por isso peço a você coração, façamos um trato.
A partir de hoje, nos tornaremos um. Como um “automatrimonio”. Eu cuido de voce, você cuida de mim e evoluiremos juntos pelas andanças da vida e pelos amores que surgirem.
Eu decido que podemos amar, espero que também esteja síncrono com isso.
Eu o amo coração, vamos conseguir passar e crescer através da dor. Eu sei, pois já fizemos isso antes, mas agora, somos crescidinhos e conscientes, somos um.
Já posso até sentir os espaços se abrindo novamente para o novo e verdadeiro recomeço.
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L'auto nuziale, una semplice autovettura? Si No. Questione di punti di vista.
L’auto nuziale, una semplice autovettura? Si No. Questione di punti di vista.
Per molti è una semplice vettura,talvolta di lusso, ma dai nostri mirini è set di vero reportage !!!
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Nadal, ¡eres único!
Uno es uno y no dos, como podría informarnos algunos estados de la física cuántica. En su unicidad, el individuo puede hacerse dos, si dios quiere. Así lo vivían los primeros eremitas, aislados de su comunidad pero no cesantes en nuestro mundo. Mitad solitarios, mitad ecuménicos. Objetores del mundanal ruido y, a la vez, orantes a su alter ego.
Ser único es lo que motiva a Nadal en su ejercicio diario de autocontrol por las calles de Nueva York. No hablo de Rafa Nadal, el tenista único. Me refiero al psicólogo y artista neoyorquino de origen filipino Kevin Nadal, cuya búsqueda de la unicidad es consecuente con el tiempo que le ha tocado vivir.
¿Cómo ser si no ermitaño en una metrópoli? En el paroxismo de su ascesis -corría el año 2005, mes de mayo para ser más exactos-, Nadal invitó a 125 amigos suyos a la celebración más sentida de su vida bajo las candilejas primaverales de Manhattan.
Era media tarde. La sala hervía a la espera del anfitrión, que no tardó en presentarse de punta en blanco: traje de leche, camisa de sangre, corbata de azul ultramar, zapatos de puntera... Avanzó quedamente hacia el estrado, donde había dispuesto que le pusieran un atril con micrófono y un pañuelo rosa. Se ajustó las mangas del terno una vez listo, mientras observaba entre expectante y expectado el comportamiento del público, todas caras conocidas. Respiró profundamente y, sin mayores ditirambos, se dirigió con voz gruesa a sus amigos de toda la vida:
Yo, Kevin Nadal, me acepto a mí mismo, Kevin Nadal, y prometo serme fiel en lo próspero y en lo adverso, en la salud y en la enfermedad, y amarme y respetarme todos los días de mi vida”.
Luego tiró el ramo a lo alto como los gitanos el puchero.
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