𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Back 2 U
"Jeno faria qualquer coisa por você, para te ter só para ele. Ele sempre vai te dizer em como se vestir, o que comer, o que dizer. E você sempre vai obedecê-lo."
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno é manipulador, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), jeno é seu ex namorado, menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, briga do jeno e jaemin, reader x jaemin bem fraco não acontece quase nada, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), daddy kink leve, jeno sádico, relacionamento tóxico, dependencia emocional da sua parte pelo Jeno, size kink, overstimulation, uso de “princesa”, “bebê”, strength kink, spanking leve, breeding kink (meu deus quantos avisos).
CONTAGEM DE PALAVRAS: 6.1k
SINOPSE: — ❝ Lee Jeno, seu ex namorado, sabe usar as palavras certas quando se trata de te manipular, você não pensa duas vezes ao voltar para os seus braços. Até porque, quem no mundo iria te amar se não ele? ❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
"Sua mente estava confusa, ao mesmo tempo que gostaria de fugir de seus braços, implorava a si mesma para permanecer no calor de Jeno."
As batidas da música remixada pareciam ecoar dentro da sua cabeça, e realmente fazia, como se estivessem conectadas. O som estrondosamente alto harmonizava perfeitamente com as luzes que se revezavam em cores secundárias. Se encontrava no centro do amontoado de pessoas que se formavam na sala de Na Jaemin. Rastejava-se para encontrar um pouco de espaço livre, que pudesse respirar fundo sem que estivesse apertada contra a multidão de corpos.
Conseguiu se mover até a cozinha, não havia tantas pessoas, algumas luzes quentes se destacavam no ambiente, o tornando um pouco mais claro, te tirava daquela antiga realidade. Respirou fundo ao tentar capturar um pouco de ar que lhe foi roubado a um tempo atrás. O cheiro de cigarro que havia aspirado fez seus pulmões arderem, tinha vontade de abrir as janelas, tomar uma água, porém, não é como se tivesse opção de beber algo que não fosse álcool no local.
Se virou ao encontro do balcão da cozinha desconhecida, um pouco suja depois de horas da festa ter começado. Seus olhos rapidamente foram até a garrafa de vidro com um líquido transparente, instantaneamente um copo de plástico foi capturado pelas suas mãos. Se colocou nas pontas dos pés, inevitavelmente se empinando um pouco na superfície marmorizada a fim de apanhar a bebida. Paralisou ao sentir mãos quentes envolvendo sua cintura, sua respiração desregulou por alguns segundos pelo susto. Estava ainda em meio a um devaneio, se distanciando um pouco da música frenética que ainda ressoava em sua mente. Se virou um pouco para trás, inconscientemente estimulando o roçar de corpos contra a figura ainda desconhecida. O aroma amadeirado característico de perfumes masculinos invadiu seu olfato, seus olhos rapidamente foram de encontro com o da pessoa, sem surpresa alguma, acabou se deparando com o dono da festa.
Realmente não era nem minimamente próxima do homem, ao ponto de ao menos saber que ele estudava na mesma faculdade que você até o próprio mencionar em algum papo desinteressante ao te procurar no final de suas aulas, perguntando se poderia te acompanhar até em casa. O Lee era insistente, por semanas desde o seu término o teve atrás de você quase todos os dias, o homem até mesmo te convidou para a festa que faria no final de semana em sua casa, aproveitando a viagem que seus pais fariam.
Não era para sua presença ter sido marcada no local, ficou receosa até o último momento, só abandonou esse sentimento quando o táxi já estava em sua casa, esperando por você e suas amigas em frente ao portão. Tinha um ótimo motivo para faltar dessa vez, mesmo com as motivações ousadas de suas amigas a fim de tornar a boca de seu ex um pouco mais amarga, por mais que tinha consciência de que o sabor era um dos que mais agradava ao paladar de Lee Jeno.
Vocês não haviam terminado a tanto tempo, um mês e alguns dias, talvez uma semana, não sabia ao certo e não fazia questão alguma de relembrar. Terminaram simplesmente pelo fato do homem ser totalmente maluco, definitivamente foi um livramento, pensava. Ou tentava acreditar na mentira que continuava a contar para si mesma.
Teve alguns flashbacks de quando ainda tinha uma relação amorosa, o homem era tão possessivo, bruto, fazia o mínimo e agia como se fosse seu máximo. Ele era perverso, manipulador, te fez acreditar que nenhum homem do mundo te amaria tanto quanto ele, que o mesmo era o único que podia cuidar de você, te chamar de apelidinhos carinhosos, te dar amor.
E você sempre foi o tipo de garota burra, manipulável, que caia feito boba nas mentiras que Jeno proferia. Acreditava fielmente em cada palavra que saia dele, e quando achava estranho, não tinha coragem de contestar, afinal, ele também te fez crer ser superior a você.
Porém, algo te prendia a ele, amolecia. Seria uma mentira descarada se dissesse que não sentia falta do moreno, ou que não o amava mais. Ele era seu tudo, e aos poucos a realidade foi batendo em sua visão. Jeno estava chegando em um nível no qual você não podia conversar com suas amigas, sair, raramente via a família. Na visão do homem, o mesmo tinha que ser o único em sua vida, somente ele era o suficiente para você. E aos poucos você foi reparando no comportamento tóxico do rapaz, acabando em um término de sua parte, mesmo que acabasse desidratada na noite seguinte de tanto chorar. Resultou no cenário em que você ficou totalmente deprimida, sem vontade de viver se não fosse ao lado dele.
— Tá aproveitando a festa? — A fala soou como um sussurro, ao pé de seu ouvido, te tirando de seus pensamentos. Sentiu o nariz alongado friccionar entre a curva de seu pescoço, inalando o aroma doce que provinha de ti.
"Eu não deveria fazer isso." — Pensou — ele era um amigo próximo do Jeno, e do jeito que conhecia o seu ex cônjuge, Jaemin acabaria morto antes da festa terminar.
Suas amigas te incentivaram a dar uma chance a ele, poxa, ele até que era legal, bonito, bom de papo e com toda certeza um cara melhor que seu ex, mas então porquê sentia que ele não era o certo? O sentimento de incerteza corroía seu interior só de o ter por perto, não sabia se o queria ou até mesmo se realmente se sentia confortável perto do garoto.
— Ah... B-boa — Riu nervosa, sem jeito, se virando totalmente a ele, querendo fugir dos braços que te encurralavam contra o balcão da cozinha.
Seus olhos se encontraram brevemente com os dele, engoliu a seco ao fitar a expressão séria, a respiração rasa.
Estavam a centímetros de distância, seu corpo involuntariamente se apoiou contra o mármore ao senti-lo tão perto, suas mãos tocaram o abdômen liso, a destra do garoto foi até a sua bochecha, acariciando antes de encostar seus lábios nos dele.
De fato, apenas acariciou, qualquer ato seguinte fora destruído em pedacinhos ao clima ter sido totalmente arruinado pela terceira pessoa comparecendo o local. O suspiro pesado com aquele ar de indignação acompanhado por uma batida forte contra a madeira dos armários interrompeu a ação, se afastaram de susto, seus olhos se reviraram ao notar o moreno ali, olhando os dois como se estivessem fazendo a coisa mais absurda do mundo.
— Filho da puta… — Suas sobrancelhas franziram, sua cabeça mexeu em negação. — Deve estar ficando louco pra achar que pode tocar na minha garota desse jeito. — A voz dele engrossou, o semblante cínico, conhecia bem aquela expressão. Era de puro ódio.
Bufou diante a fala do garoto, que se aproximava lentamente, mas ao mesmo tempo, perigosamente, como se estivesse prestes a matar o Lee a qualquer instante.
— Quis dizer, sua ex, né? Que eu saiba ela terminou contigo já vai fazer semanas. — O Na respondeu a altura, não dando um único passo para trás, ao contrário, ele se aproximava do moreno, feito como se fosse "peitar" o homem. Um riso debochado rasgou a garganta do Lee, não crendo nas palavras audaciosas que Jaemin havia verbalizado.
— Jeno! — Sua voz doce o relembrou que ainda estava no cômodo, se colocou na frente de Jaemin — ele tá certo, a gente não tem mais nada, eu posso ficar com quem eu quiser, a hora que eu quiser. Para com isso! — Reverberou em um choro, como se estivesse o implorando. Empurrou ele com força, o que resultou em nenhum músculo do maior se movendo, te fazendo suspirar derrotada. Os olhos do homem rapidamente passaram por ti, mas se ampararam na presença masculina atrás de você. — Depois a gente conversa princesa, eu tenho assuntos a tratar com esse verme.
— Eu até que te considerava meu amigo, sabia? Mas eu sempre notei seus olharzinhos sujos pra ela. — Jaemin engoliu a seco, dando um passo para trás cada vez que Jeno dava um para frente. — É a merda de um traidorzinho de primeira não é? — O que moveu as futuras ações, foram as memórias dos olhares maliciosos do Na direcionado a você. O moreno se lembrou de quando te levava para o ver jogar, Jaemin sempre dava um jeito de ser eliminado e sentar do seu lado no banco. Ou quando você abraçava Jeno por trás enquanto ele estava sentando em uma das mesas do refeitório. Você acabava, se curvando, mostrando mais do que devia pela mini saia que o Lee tanto reclamava. Era claro o pescoço quase torcendo para te ver.
Antes era óbvio, mas agora parecia ainda mais clara as intenções do Na. — Porra, eu deveria ter acabado com você há muito tempo atrás. — Só pôde escutar o barulho do impacto do punho do seu ex contra o rosto do homem.
Parecia estar diante de um cenário em câmera lenta, sem reação alguma, a ficha não havia caído que o Jeno estava espancando Jaemin no piso imundo da cozinha. Os sons agonizantes que pareciam como se o Lee estivesse quebrando os ossos do Na te torturavam por dentro. Faziam seu corpo se tornar trêmulo, como se acatasse a dor e pudesse sentir em sua pele. Estava paralisada, não sabia o que fazer para acabar com tudo aquilo.
Observou Jeno se levantar, os joelhos das calças cargo sujos de terra. Lee chutou o corpo magro do rapaz no chão, ele mal conseguia se mexer, lutava para tentar fixar os pés na superfície.
Seus lábios se entre abriram, estava atônita. Ver o rosto do Na repleto de sangue, cobrindo o nariz torto com a palma te faziam tremer, assustada.
A risadinha sarcástica do seu ex ecoou, juntamente com a música abafada de fundo. Ele parecia amar a visão que tinha do garoto sangrando, latejando de dor, tentando ir até à porta. Falhando miseravelmente por um chute violento do maior, o fazendo bater com as costelas contra uma parede de concreto.
O baque te tirou do devaneio, desse jeito o moreno mataria Jaemin, na sua frente. — Para! Para Jeno, chega, por favor. Chega. — Exclamou, soando como se estivesse implorando ao Lee, agarrando o braço enorme com as suas mãozinhas, tentando o fazer parar.
O homem virou a você, te olhou de cima a baixo, concentrando em sua boca, depois subindo até seus olhos, que pareciam maiores devido ao ângulo, que cintilavam pelas lágrimas já sendo formadas.
Novamente virou-se até o garoto jogado no chão, te puxando de modo bruto até ele, com as mãos firmes envolvendo seu corpo, uma na cintura e outra no pescoço, te colando no corpo masculino.
— Tá vendo essa garota? — Riu debochado, fingindo não escutar suas lamúrias e pedidos para que te soltasse. — Ela é minha. Minha garotinha, e ela só precisa de mim na vida dela, é a minha putinha, só minha. — Te jogou contra o balcão da cozinha, feito não se importar nem um pouco.
Fitou as orbes de Jaemin se arregalarem ao perceber Jeno se aproximar dele, mesmo que em passos curtos. Colocou toda a força de seu corpo em sair do cômodo, mancando, mal aguentando a dor que efervescia em seu corpo. Estava paralisada com aquela cena, assustada, o Lee sempre fora agressivo em certos momentos, sabia que ele perdia a cabeça fácil, porém, nunca tinha o visto bater em alguém como bateu no Na.
O moreno se virou até você em um movimento brusco, rápido. Os olhos fervorosos do mesmo te acompanharam até estarem a centímetros dos seus. Seu coração batia rápido, era de longe o momento que mais trocaram interações nesses últimos tempos, odiava aquele gostinho do passado que desmanchava de um jeito tão doce na boca.
Engoliu a seco. Decidida a empurra-lo, preparando o sermão na ponta da língua, juntando ar para os seus pulmões, mesmo parecendo respirar de um jeito raso. Porém, isso tudo foi ao ralo pelo simples toque em sua cintura pelas mãos grandes, rígidas, com os calos roçando a sua pele desnuda, contrastando com o toque delicado que lhe dera.
— Você é a minha namorada, você sabe que só precisa de mim, que eu sou o certo pra você, não sabe? — Desamparada, com medo, desviou o olhar da figura masculina a sua frente, permaneceu quieta, sem manter contato visual algum. Sentiu suas bochechas sendo agarradas com força, espremidas, te forçando a olhar para ele. — Me responde sua vadia. — O tom se fez mais firme, bruto. Seus olhinhos se encheram de lágrimas ao escutar a degradação se referindo a você. E isso não podia satisfazer mais o Lee.
— E-eu... — Se sentindo menor, ameaçada, fraca, imponente, lutou para que as palavras afirmativas saíssem de sua boca em meio a soluços — Sim... E-eu sou sua. Sua namorada. — A expressão no rosto do maior se suavizou após a declaração. Acariciou seus cabelos como se fosse uma gatinha, tocando seus lábios com o indicador.
— Ele não tocou aqui, ou tocou? — Suas pupilas estavam dilatadas a ele, e Jeno via, ele percebia o jeito que o seu corpinho ficava naturalmente mais sensível, mole perto de si. Sabia o quanto o amava, que ainda o amava, e isso o enchia de vaidade. Ele te conhecia mais que você mesma.
— Não... Não tocou. — A vozinha doce era baixa, calminha, parecia prestes a deixar que as lágrimas despendessem de seus olhos, prontas para cortar o rostinho bonito. A resposta fez com que um certo tipo de vitória alcançasse o estômago de Jeno, um sabor doce descendo pela garganta. O olhar mudou, a sensação se alterou, até o toque em seu rosto afrouxou. Apoiou ambas as mãos no balcão onde estava encostada, agora sua voz era aveludada e sugestiva.
— Bom saber, meu amor. — Acariciou a sua bochecha, te olhando nos olhos, arrumando os fios que caiam bagunçados da sua face. — Jaemin é sujo, ele só queria ter uma putinha pra encher de porra. E a minha princesa não é uma putinha. — Se encolheu, praticamente desaparecia entre o amontoado de músculos do Lee, e isso estava na lista das coisas que ele mais amava em você. O homem riu, perdido na sua inocência. — Eu sou o único que vai te amar, te proteger, eu vou te manter segura comigo. Você é minha, não é? — Acenou positivamente com a cabeça, o olhando com medo, engolindo a seco, queimando garganta a baixo.
— Você acha que o Jaemin ou qualquer outro homem te chamaria de princesa? Que eles te amariam tanto quanto eu te amo? Não. Não importa quem, eles nunca farão o que eu faço, nunca vão se importar tanto quanto eu me importo. — Lágrimas escorreram pelo seu rosto, caindo na realidade obscura que Jeno te colocara. — Não chora bebê... Shh, eu sei que é difícil meu amor, mas é a verdade, não é? — Seu rostinho vermelho, molhadinho pelas lágrimas e exalando o quanto estava sendo afetada pelas palavras duras fazia o ego do Lee decolar. Simplesmente amava te ver diminuída, adorava te rebaixar, ver o quão vulnerável era, o quanto dependia dele.
Jeno faria qualquer coisa por você, para te ter só para ele. Ele sempre vai te dizer em como se vestir, o que comer, o que dizer. E você sempre vai obedecê-lo. Talvez soasse idiota para quem visse de fora, mas para você, ele era sua linha de vida, achava que não tinha mais ninguém, apenas ele. E o homem amava te ter a mercê dele, e ao te ver com outro, o fez pensar que aquele cara sentiria as sensações que você o faz sentir, os seus pedidos chorosos para que fosse mais devagar, suas pernas tremendo, a satisfação de marcar a sua pele macia, leitosa, provir dos lábios gordinhos. Ele poderia listar um milhão de coisas, chegava a ser tão possessivo que mal conseguia suportar o olhar de outros homens a você, te proibiu de interações com qualquer pessoa do gênero oposto. Ele te queria só para ele, a garotinha dele.
Todas as noites o Lee se lembrava quando te levou para casa dele pela primeira vez, quando te sujou por inteira. Ele havia sido seu primeiro. Te ensinou tudo que sabe, te ensinou a levar certinho nos dois buraquinhos, mamar sem engasgar, conseguir colocar todo na boca. Sua inocência era tão fofa, sua figura era tão pura que Jeno se cegou, queria te ter para ele desde que seus olhos lhe encontraram. Você era cativante e refrescante. O olhar ingênuo e confiante em seus olhos brilhantes, o sorriso doce sempre presente. Porém, o que ele mais amava eram as reações subconscientes a cada toque dele em seu corpo, em saber o quanto seu corpo desejava ele, o quanto necessitava dele.
Sua mente estava confusa, ao mesmo tempo que gostaria de fugir de seus braços, implorava a si mesma para permanecer no calor do corpo do mais velho. Seu olhar recheado de ternura ao lhe fitar pareceu esquecer ou deletar inconscientemente todas as merdas que ele já fez de sua mente. As mãos grandes, calejadas se envolveram em volta de sua cintura fina. Jeno te colocou sentada no mármore frio do balcão da cozinha, como se não fosse nada. Ele amava te mostrar o quão maior e mais forte era em comparação a você. Mesmo que aja como se não fizesse, qualquer oportunidade que ele tenha de lhe mostrar o quão fraca e pequena é, ele acataria sem pensar duas vezes.
Sem mais barreiras de altura, um selinho fora deixado em seus lábios, o carinho desceu até a curva de seu pescoço, onde o moreno respirou fundo. Inalou o cheirinho naturalmente doce que exalava de ti, dando um beijo no local antes de chupar a pele, marcar. Esse era um hábito que Jeno adorava, desde que o conhecia por gente. Ele sempre amou te deixar roxa, marcada, parecia como se estivesse marcando território. Havia esquecido de como era ter suas coxas repletas das marcas escuras, avermelhadas, com as bolinhas de sangue aparentes e doloridas na pele.
— Jen... Jeno... E-eu não sei se... — Sua frase foi cortada por um gemido de sua parte quando sentiu sua cintura sendo apertada brutalmente, pressionada contra o quadril do homem.
— Quietinha meu bem... Quietinha. — Sua voz era rouca, o rapaz havia se tornado uma poça de volúpia, podia sentir sua respiração rasa, o enrijecer dos toques em você. Ele te machucava de um jeito tão fácil, com os apertos brutos que marcavam sua cintura em um roxo esverdeado, assim como as de suas mãos em seus braços, o pescoço lotado, assim como seu colo, coxas. Te machucava de todas as formas, o homem te moldava do jeito que quisesse, te usava como preferisse.
Seu pescoço foi agarrado pela destra de Jeno, te inclinando com a intenção de aproximarem seus rostos. Colaram as testas, roçarem os narizes antes de seus lábios se encontrarem, colaram-se como seda. Uma sensação de formigamento percorreu seu corpo, suas pernas estavam bambas. As mãos do homem se concentraram em te apertar forte, sentindo o espalmar dos seus seios contra o peitoral do Lee. O homem movia o ósculo com urgência. Naquele momento, o som abafado e o cheiro de maconha realmente não importavam. O calor do corpo do moreno era o que importava, seus toques correndo como rastros de fogo pelas suas costas desnudas. Suas mãos estavam nos ombros masculinos, fazendo um pouco de pressão a fim de suavizar o ósculo, respirar satisfatoriamente.
Antes do homem descolar os lábios dos seus, procurando por fôlego, depositou um selinho no local, achando uma graça como seu gloss estava totalmente arruinado. Sua boca estava bagunçada pela urgência do beijo de segundos atrás, satisfeito com a vista de sua imagem toda bagunçada.
O gosto do rapaz era de álcool, cigarros, assim como se lembrava. A medida que seus lábios eram capturados pelos dele novamente, a fricção de suas intimidades aumentava, o desejo, necessidade. Jeno abraçou seu corpo ao dele, te tirando de cima do balcão, sem romper o ósculo. Ele te leva em passos atrapalhados na mesma medida em que eram ansiosos, quando viu, estava dentro de um cubículo, um lavabo pequeno que ficava no corredor.
A porta foi batida com força, escutou o barulho de metal, Jeno a havia trancado por dentro. Seu corpinho pequeno foi jogado com brutalidade contra a madeira gélida do batente. As mãos do Lee foram diretas até as suas nádegas, apalpando seu pudor por debaixo da mini saia. Ele te expandia sem delicadeza, massageando seu rabinho por cima da calcinha pequena que usava.
— Você usando essas roupinhas de puta deixa o papai tão bravo... — A frase foi dita sem fôlego, ao rastejar os beijos até a curva de seu pescoço, inerte ao prazer.
Jeno havia notado sua presença desde que saiu do carro. Aquela coisinha de nada, uma garotinha tão pequena, com aquele olhar puro e rostinho angelical, se vestindo como uma putinha. Te viu caminhando com as suas amigas até a entrada da casa. Ele estava lá, fumando com os amigos, apenas esperando o momento que você cruzasse o portão adentro. No mesmo segundo em que seus olhos foram até a sainha que por poucos milímetros não mostravam a polpa da sua bunda, não conseguiu deixar de te seguir em cada cômodo que passava. Notou os olhares sujos de todos te acompanhando na festa. O Lee sentiu ciúmes como nunca havia sentido em sua vida, sentia seus ossos doerem, o peito afundar, a cabeça pegar fogo. A única coisa que conseguia pensar era em te agarrar e foder na frente de todos, mostrar para quem fosse ao local que você tinha dono.
As mãos grandes apalpavam a região das coxas até por baixo da saia. O tecido coladinho já estava uma bagunça amassada entre seu quadril e cintura. Jeno tinha toda a visão das bandas de sua bunda engolindo a peça íntima rendada, a visão o fez salivar. Seus quadris foram agarrados, puxados contra os dele, simulando estocadas fortes, faziam a polpa de sua bunda sacolejar. Conseguia sentir o quão duro ele estava por debaixo das calças grossas, rígido, se esfregando contra sua pele cintilante.
Seu corpo foi puxado mais para perto, a destra até seu pescoço, te fazendo encostar a cabeça no peitoral do moreno, o mesmo no qual te puxou a um beijo, bagunçado, molhado. Ele estava inerte ao prazer proporcionado, não medindo forças ao te agarrar com força, te tocar grosseiramente, manusear com urgência.
— Será que a minha princesinha ainda lembra de tudo que o papai ensinou pra ela? — Sussurrou ao pé de seu ouvido, distribuindo selinhos perto do local, inalando o cheirinho doce que você o proporcionava.
Seus olhos foram até ele, suas pupilas tão dilatadas que pareciam engolir o restante da coloração de suas orbes. A mão de Jeno fez pressão em sua cabeça, levemente, apenas como um sinal para que se ajoelhasse. E assim você o fez.
Seus joelhos desnudos, finos foram de encontro com o chão ladrilhado áspero, sujo, sentou-se nas panturrilhas, quietinha. O Lee te fitava com as sobrancelhas semicerradas, parecia em sofrimento ao presenciar a visão que estava tendo. Seu cabelo foi acariciado, assim como suas bochechas, descendo até seus lábios, borrando o pouco gloss ainda restante da carne gordinha.
O barulho metálico da fivela despertou sua audição, o cinto foi jogado em algum local do cubículo, a boxer que utilizava foi afastada. Punhetou a si próprio com a sua imagem. Você parecia tão fofa, com um brilho inocente e receoso no olhar, e a satisfação de te ter assim novamente, de joelhos diante dele, era tão excitante que jurava que poderia delirar com a sua figura.
Entre abriu seus lábios, sua língua rodeou a cabecinha inchada, não estava tão acostumada quanto a um tempo atrás, parecia o conhecer novamente ao colocá-lo na boca. Jeno assistiu seus pequenos dedos não se encontrarem envolta da grossura, fazendo movimentos de vai e vem enquanto tentava engolir o máximo que conseguia, mas parando ao senti-lo bater no fundo da goela. Coçava e ardia, seus olhos lacrimejavam e ao menos havia conseguido ir até metade do comprimento. Sua boca estava cheia, não havia frestas para respirar, tentava se manter no lugar por um tempinho, respirando pelo nariz, lutando para empurrar mais alguns centímetros para dentro, mesmo parecendo demais para que conseguisse chupar por inteiro.
Se libertou do falo, sentindo a saliva bagunçar seu rosto, pingar nas coxas. O Lee embolou seu cabelo em um rabo de cavalo desengonçado, te obrigando a leva-lo novamente. Sua garganta incomodava, engasgou no mesmo segundo em que o homem forçou demais contra você, sentindo os cantos dos lábios doloridos ao pau teso se desprender de ti.
— A minha bebezinha tá muito mal acostumada, não consegue mais chupar o pau do papai sem engasgar? — Uma falsa preocupação alcançou seus olhos, Jeno riu de sua imagem, você estava com aquela expressão de cachorrinho sem dono no rosto, sobrancelhas semicerradas e os olhos grandes, acesos.
Em um ato rápido, o moreno te empurra novamente contra o falo teso. Você tenta absorvê-lo, sua boca excessivamente lubrificada pela quantidade exorbitante de saliva e pré gozo. Os cantos de seus lábios queimavam, esticados ao máximo. Lágrimas cobriam seu rostinho, os soluços orgânicos despendiam-se de sua garganta e faziam o mais velho suspirar pesado, acariciando seus fios e os puxando para te fazer ir mais fundo.
— Aguenta... Isso minha princesa, isso. — A pressão te fez engolir por inteiro, seu nariz bateu contra a pélvis do moreno, os grunhidos roucos misturados com as lamúrias abafadas que você soltava eram as únicas coisas possíveis de se escutar. Os dedos calejados tocaram sua bochecha até a maçã do rosto, te olhando com os olhos espremidos, exalando volúpia. — Você parece tão cheia de mim, tão linda. — A fala teve pausas, indicando o prazer que sentia. Sua boca se abre, a mandíbula virando de um lado para o outro para aliviar um pouco a dor. Tossindo cuspe, suas mãos acariciavam o comprimento de Jeno enquanto tentava recuperar o fôlego.
Seu corpinho caiu no chão, sentia sua intimidade colada contra o pano da calcinha, excitada aos montes, esfregou as coxas como uma cadelinha no cio. Seu braço foi puxado sem muita delicadeza, foi colocada de bruços na pia do banheiro. As mãos grandes apertavam a sua bunda, apalpavam suas coxas e esfregavam os dígitos na sua intimidade, parando para circular seu clitóris. Você teve um pequeno espasmo de susto ao sentir o prazer de ser tocada naquele pontinho especifico. Estava tão sensível devido ao longo período sem estimulação que bastou pouco para que sua mente ficasse em pura neblina. Não tinha o costume de se masturbar, na verdade, nem ao menos sabia como fazer, no máximo fazia pressão entre as coxas, mas nada de mais. Jeno havia te instruído a nunca, em hipótese alguma se tocar. Ele falava ser sujo, que você se tornaria uma puta se fizesse, que te alargaria e que se tornaria uma vagabunda desprezível qualquer. Talvez o medo que as palavras te causaram não lhe deixasse descobrir sobre si própria, e Jeno tinha plena consciência que por mais que não estivessem namorando, você continuaria o obedecendo inconscientemente, que mesmo sem contato, já havia te moldado, estragado.
Você era o brinquedinho perfeito dele, que ele construiu por tanto tempo, baseado em suas próprias preferências e expectativas. Feições delicadas, corpo pequeno, mente frágil, facilmente manipulável. Não tinha coragem de questionar suas ações obviamente tóxicas da parte dele, ou sequer o respondia. Por isso talvez ele tenha ficado tão absorto quando você terminou com ele, o bloqueando de todas as redes sociais, aplicativo de mensagens e de qualquer outra coisa que possa imaginar. Você era dependente dele, a boneca dele, e quando perdeu o controle sobre ti, algo acendeu em seu interior. O que já era possessivo de uma forma doentia, se tornou pior ainda, ele estava totalmente obcecado pela sua figura. Na cabeça dele, sua única razão de existir se baseava em simplesmente ficar ao lado dele, deixa-lo te usar como bem entender.
E em sua cabeça, Jeno era a única pessoa que te amava no mundo. Mesmo que ele fosse controlador e muitas vezes bruto, violento, ele ainda te amava. Ele se importava com você, ele lhe dava toda a ternura e calor que precisava, somente ele devolveria um amor tão intenso a você. Quando terminaram, se pegou perguntando a si mesma o que deveria fazer, perdeu totalmente o rumo de qualquer coisa. Havia chegado a um ponto que viver não fazia mais sentido sem ele.
A sua saia estava embolada em seu quadril, revelando a peça íntima transparente devido a umidade exacerbada, grudada em suas bordas. O pano foi colocado de lado, abrindo caminho para as vontades do mais velho, que grunhiu ao ter a visão da sua buceta tão necessitada, ensopada, pulsando envolta do nada, parecendo implorar para que o tivesse dentro. O buraco parecia tão comprimido que Jeno chegou a se perguntar se você aguentaria levar tudo, mas ele estava impaciente, tão duro que parecia uma urgência se enfiar inteiro na sua carne.
— Porra... Preciso foder a sua bucetinha meu bebê. — Seu cabelo foi puxado contra ele, te fazendo olhar para si mesma pelo espelho do pequeno cubículo, acima da pia. Estava uma bagunça, os fios fora do lugar, a boca inchada, dormente, borrada de gloss rosa, os olhos borrados de preto pelo rímel, que se despendia até sua bochecha marcando os rastros de suas lágrimas em partículas espessas, negras. Engoliu a seco, transferiu o olhar até Jeno, que estava com as sobrancelhas franzidas, lábios separados, concentrado ao esfregar o falo duro do seu clitóris até o rabinho, parando na entradinha que abusaria. Ele adora se ver deslizando para dentro de você. É hipnotizante para ele. Ele simplesmente ama a sensação do pau alargar o seu canalzinho, te esticar, arder as bordas, saber que você sentia a sensação de queimação e desconforto ao ele entrar na sua buceta. Ama saber que seus corpos estão se unindo, ama ver a sua reação, manhosa, choramingando, gemendo cortado, clamando por ele a medida que o comprimento te preenchia. Ele achava tão fofo o quão vulnerável, fragilizada, você parecia.
— Puta merda... Você é tão apertada… Porra, um mês sem levar pau nessa bucetinha e você parece uma virgenzinha denovo. — Jeno grunhiu e a frase saiu rouca. Ele é tão grande que se sentia como se fosse imaculada novamente, a ardência do seu buraquinho se alargando, o seu corpo aceitando cada centímetro enquanto o mais velho deslizava para dentro.
— Mas não se preocupa meu amor, o papai vai te deixar bem larguinha, te dar pau nessa buceta gostosa todos os dias. — Você chorou ao escutar as palavras sujas, agarrada a aresta da pia até seus dedos ficarem pálidos, tentando de alguma forma descontar a dor que sentia no mármore. As paredes enrugadas de dentro o apertavam. Ele era tão pesado, grosso. Os quadris dele encontram os seus quando ele se enterra até o seu limite, as bolas bateram contra a sua pele em um encontro molhado. Você se sentia tão cheia, rígida, parecendo desproporcional o quanto estava levando dando em conta do seu tamanho.
O moreno suspira pesadamente, abrindo os olhos para fitar onde seus corpos se conectam, o seu canalzinho tão esticado. Sem controle algum, a mão pesada vai de encontro até a sua bunda. Um tapa forte, que te fez lamuriar alto de dor, chamando por ele. "Ah. Jeno, Jeno!" Enquanto tentava agarrar a mão dele. Ele rapidamente prendeu seus pulsos em suas costas com a canhota, enquanto continuava a despender os estalos violentos contra a sua carne, manchando sua pele em um vermelho que se tornaria roxo esverdeado, assim como a marca das mãos excessivamente grandes em sua cintura, os roxos em seu pescoço e colo. As marcas de amor dele.
— Minha boa menina... Aceitando tudo que eu te dou, me diz, a quem você pertence, amor, quem? — A fala foi dita rouca, em meio a grunhidos, os quadris acelerando, sua bunda batendo contra a pélvis dele intensamente. Ele sai por inteiro de dentro antes de avançar novamente, investindo agressivamente em você. A mão se move até seu pescoço, apertando-o e te fazendo se engasgar com o próprio fôlego. Você se encontrava em uma confusão de lágrimas, bagunçada até a última gota. Ele aperta mais a sua traqueia, sua respiração foi ficando cada vez mais escalonada. Seu corpo pegava fogo, fervia abaixo do homem grande.
— Sua! Eu pertenço a você, Jeno. — A resposta saiu de maneira ofegante, entre soluços. apertando os olhos para controlar as lágrimas.
— Minha. Minha princesa, minha garotinha linda. — Jeno largou seus pulsos, agarrando seu rostinho com a destra, te puxando para mais próximo dele, lambendo o lóbulo de sua orelha, depositando beijos pela sua bochecha manchada em lágrimas.
O moreno mergulha em ritmo frenético contra o seu corpo, empurrando com força, alcançando o seu limite dentro, ele faz questão que você sinta cada centímetro entrando e saindo de dentro, arrombando o seu buraquinho, fazendo suas paredes pulsarem em volta da circunferência grossa. Os gemidos que despendiam-se de seus lábios eram inevitáveis. Eles agradavam tanto aos ouvidos do Lee, ele queria que todos daquele lugar escutassem, soubessem que você está sendo fodida por ele, que você pertence unicamente ao mesmo.
Seu corpo fica mole, trêmulo, a sensação de orgasmo chegando, o coração batendo descontroladamente, o interior apertando. Choramingou o nome de Jeno manhosa, entre a respiração fraca. Indicando estar prestes a atingir seu ápice.
— Você é tão boa pra mim meu amor, minha princesa. Goza pro seu papai, goza. — As palavras foram o suficiente para você o espremer por dentro, as estocadas se tornaram mais rápidas, os quadris do Lee fodem implacavelmente contra a sua buceta, empurrando com ainda mais força. Suas mãos foram até o braço de Jeno, que apertava fortemente sua cintura, tentando desacelera-lo. Seus músculos estão fracos demais para empurrar ou lutar em desespero. O mais velho ao contrário do seu pedido silencioso, passou a ir mais profundamente, circulando seu clitóris. Você sentia-se como se estivesse prestes a explodir.
— Jeno! Jen-Jeno! Não consigo... E-Eu... — Gemidos altos rasgaram a sua garganta, a volúpia viva em suas lamúrias. Seus olhos se reviraram, seu corpo tremeu, suas costas se arquearam. Estava tão cheia, a sensação do orgasmo chega, se esfregando contra ele, buscando mais de seu próprio prazer, totalmente imersa no sentimento oferecido pelo moreno. Suas paredes se contraíram abruptamente contra o Jeno, que grunhiu, te apertando contra o mesmo na intenção de te deixar quietinha no lugar, te preparando para quando seu corpinho amolecesse.
— Puta merda... Eu vou arrombar essa buceta, te deixar entupida com a minha porra... Caralho meu amor, você é tão boa, tão gostosa pra mim. — Jeno murmura, deixando um rastro de fogo em sua pele ao nariz grande arrastar-se de sua bochecha até o pescoço, inalando o cheiro florido que provinha de ti. O Lee continua empurrando para dentro, pouco se importando com o quão sensível você estava no momento. Perdendo totalmente o controle, te fodendo com tanta força, em estocadas sem ritmo, bagunçadas, necessitadas.
As veias em seu braço e pescoço estavam salientes, você conseguia ver pelo reflexo do espelho. Ele levanta seu pescoço, chupando e mordendo a pele, beijando cada hematoma que havia deixado mais cedo. O aperto em seu corpo se intensifica, a respiração pesa. Você faz ele se sentir tão bem, Jeno estava tão imerso no próprio prazer, a visão do seu rostinho ruborizado, bochechas manchadas de lágrimas e lábios vermelhos, inchados de mordê-los com muita força. O cenário era simplesmente excitante demais para ele, procurando seu orgasmo cegamente, te fodendo impiedosamente enquanto te prende em seus braços até que ele sinta seu ápice.
A porra te atinge em cheio, profundamente, te preenche até o limite. O grunhido de Jeno junto com alguns palavrões murmurados te alcança os ouvidos. Estocadas lentas foram despendidas contra você, com a intenção de impedir que nem uma gota sequer vazasse de dentro. Finalmente seus corpos se desconectam, a calcinha em um estalo é novamente realocada em seu lugar, totalmente molhada das lubrificações misturadas.
Jeno te abraça calorosamente, beija sua mandíbula antes de sussurrar baixinho: "você me pertence, é a minha princesinha, sim, você é. Só minha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
ps: desculpa por ter passado tanto tempo sem postar nada (estava atolada de trabalho) 💜
©wintyher
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Amy Winehouse: La Historia.
“No amas realmente a alguien hasta que te lastima y aún así sigues pensando que es la persona más grandiosa del mundo…
El amor es el acto más violento”…
💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔💔
Carta de Blake
Soy Blake, el ex esposo de Amy Winehouse…
Voy a contarles todo...
Yo inicie a Amy en el consumo de la heroína...
Nunca pensé que ella caería así y tan rápido…
Al principio yo no la amaba. Es decir, aún mantenía una relación con mi actual esposa y futura madre de mi hija…
Yo, sólo la utilizaba para que me pague el alcohol y las drogas…
Ella lo sabía y parecía estar muy cómoda con esa situación.
Nos mudamos juntos; empecé a conocerla, a verla realmente...
Poco a poco me fui enamorando; de su piel, su olor, su mirada...
Ella no lo había notado, pero ya era así…
Casi siempre, después de consumir juntos; ella se echaba en su cama a llorar... Pensaba que era un bajón químico… Pero no... Ahora me doy cuenta que ella no quería hacerlo…
Sólo lo hacía por darme el gusto a mÍ....
Después de una gira, ella volvió a casa y en todo el viaje pude notar la cara de decepción que puso al ver mis cucharas y jeringas regadas en el piso.
Ella lucia radiante, estaba con un vestido nuevo y olía a perfume…
Me dijo:
-“Se nota que me extrañaste”...
Yo, estaba tan drogado que no pude responderle…
En ese momento; ella tomó una cuchara, una jeringa y se metió eso...
Ví como su mirada se apagaba cada vez un poco más…
Al día siguiente le pedí disculpas, ella simplemente dijo:
-“Llama al dealer”...
Y sí, lo hice… Lo hice por estúpido.
Yo, no consumí ese día...
Me senté a verla en una esquina y me horroricé…
Fue como verme en un espejo inverso…
Traté de pararla. Pero ella se puso muy violenta; así que me fui a otra habitación a dormir...
Al día siguiente su piel parecía muerta; sin color, sin brillo...
Le pregunté si estaba bien y ella respondió:
-“Mejor que nunca”.
Reconozco que fui un animal…
Ella tenía detalles muy lindos conmigo y nunca le di las gracias...
Ella cocinaba para mí y yo nunca comía por haber aspirado coca...
Ella me compraba las mejores cosas… Ni lo notaba… Todo por estar ido.
Un día salimos de fiesta…
Ella estaba muy irritante...
Yo, rompí una botella y me fui de cara contra ella…
Me corté…
No sé si en un acto de amor o de burla, ella tomó unos pedazos y se hizo los mismos cortes en la cara…
Salimos caminando… Ella cayó al piso, y me dijo:
-“Hubbu, ya no puedo más...
Quiero terminar contigo e ir a rehabilitación”...
Yo la tomé del brazo y le dije:
-“Estás loca? Si nos amamos”…
Obviamente, no iba a dejar que ella vaya a rehabilitación… ¿Quién pagaría mis drogas?
Pasaron meses y ella empeoraba…
Dejó de ser Amy…
Era como si un demonio la hubiese poseído…
Era malhumorada, amargada, violenta...
Yo, volví a engañarla; y esta vez no le importó…
Me dijo que me vaya de su casa y que no vería ni un centavo más de sus bolsillos…
Y así fue…
Me fui....
Y nunca más la volví a ver…
Estoy esperando a una hija con mi actual pareja…
Amy, yo te amaba. Te Amo! Simplemente no supe cómo manejar las cosas…
Te agradezco todo lo que has hecho por mí. Por haber puesto todo tu corazón... En darme detalles que no miraba...
Gracias…
Hasta siempre.
Al cabo de 13 meses; Blake Fielder salió de prisión y fue a ver a Amy a su tumba...
A las 2 semanas recuperó su teléfono y entró en coma tras haber escuchado el último mensaje de voz que Amy le había dejado la noche que murió:
-“Cuando me haya ido, valoraras todo lo que esta loca drogadicta (como me decías), hizo por tí...
Me enteré que tu nueva víctima está embarazada…
Felicitaciones...
Deseo ser su madrina, al menos dame eso. No?
Cuando me haya ido, sabrás cuánto te amé y todo lo que hice por tÍ…
Llorarás por cada golpe, insulto, desplante, humillación; por toda la mierda que me diste...
Sí, Blake. Llorarás sangre, porque yo si te amo. Pero me equivoqué…
Me debí haberme amado más a mí que a ti…
No me mató el alcohol, ni las drogas…
Me mataste tú día a día…
Hasta que quedó esto de mí....
Te odio tanto como te amo…
Adiós”…
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