Tumgik
#zero dezenove
magraobl · 4 months
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Em saber que quando comecei a ouvir Rap lá em 1994 geral falava que a Serra Loka era na Zona Sul de Limeira e a Vila Queiroz era a Zona Oeste.
Não sei como eu me formei na matéria de Geografia no ensino fundamental e no ensino médio 😂😂😂😂😂😂
Serra Loka Z/O
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selfstudyblr · 11 months
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Multilingual lists
Numbers in Spanish, Italian, and Portuguese
Cero, zero, zero
Uno, uno, um
Dos, due, dois
Tres, tre, três
Cuatro, quattro, quatro
Cinco, cinque, cinco
Seis, sei, seis
Siete, sette, sete
Ocho, otto, oito
Nueve, nove, nove
Diez, dieci, dez
Once, undici, onze
Doce, dodici, doze
Trece, tredici, treze
Catorce, quattordice, catorze
Quince, quindici, quinze
Dieciseis, sedici, dezeseis
Diecisiete, diciasette, dezesette
Dieciocho, diciotto, dezoito
Diecinueve, diciannove, dezenove
Viente, venti, vinte
Vientiuno, ventuno, vinte e um
Vientidos, ventidue, vinte e dois
Treinta, trenta, trinta
Treinta y uno, trentuno, trinta e um
Cuarenta, quaranta, quarenta
Cincuenta, cinquanta, cinquenta
Sesenta, sessanta, sessenta
Setenta, settanta, setenta
Ochenta, ottanta, oitenta
Noventa, novanta, noventa
Cien, cento, cem
Doscientos, duecento, duzentos
Mil, mille, mil
Dos mil, due mila, dos mil
Un millón, un milione, un milhão
Un millardo, un miliardo, un bilhão
Un billón, un bilione, um trilhão
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Secret 1D love - with Zayn Malik
Situação: amigo!Zayn Malik! x Leitora
Contagem de palavras: 2949
Pedidos 1: oii! vc poderia fazer um imagine que a leitora é parte da oned?? e tipo como se fosse aqueles videos no youtube de copilados dos meninos juntos?? (platonico) obgggg
Pedido 2: eii, n se se aceita sugestões mas caso aceite, poderia fazer um imagine com o zayn em que a s/n é um membro da 1d tb e eles se apaixonam?
N/A: Dois em um!! Resolvi juntar dois pedidos que se completavam de alguma forma para criar a história da vez. Gostei do resultado e espero que vocês também gostem. Especialmente quem pediu. Boa leitura ❣️
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Certamente já se passava das dez da noite quando S/N se dirigiu ao studio da enorme mansão em que ela e os meninos passavam aquela semana atípica. A gravação do terceiro álbum da boyband mais aclamada de todos os tempos estava ocorrendo a todo vapor cerca de uma mês atrás, visto que em quinze dias iniciaria a turnê mundial Take Me Home e simplesmente ninguém da equipe teria tempo e disposição para produzir um álbum do zero.
Era o segundo dia em que a família 1D estava hospedada em uma casa gigantesca em uma cidade relativamente pequena nos Estados Unidos. A morada era completamente equipada profissionalmente falando, além da mobília comum de toda residência. A reunião das partes de maior relevância para a produção do álbum estavam “morando” na mansão a fim de facilitarem e agilizarem todo processo de gravação de voz, instrumento e mixagem, além do ensaio fotográfico que seria realizado durante todo o domingo, e último dia que estariam juntos antes dos ensaios gerais para estreia da tour.
S/N, apesar de não fazer parte dos vocais da boyband, tinha participação e grande importância na história da One Direction. A garota, no auge dos seus dezesseis anos, foi selecionada entre tantos para ser a baterista oficial da banda.
O amor por música se iniciou cedo, e logo com sete anos de idade já demonstrava seus dons com as baquetas, os quais se aperfeiçoaram ao longo dos anos, fazendo com que hoje fosse considerada uma das melhores bateristas na indústria musical aos dezenove anos. Não era à toa que os fãs da 1D, além de apaixonados pelos meninos, eram fascinados pela baterista, um fato já sabido por ela. Porém, a ideia desse fascínio ocorrer por um dos meninos da banda nunca passou pela cabeça da garota.
- Ainda acordada? - de longe, visto que sua mente estava focada nas notas do piano que ela desbravava, S/N escutou uma voz rouca e grossa ecoar pelo ouvido. A garota virou a cabeça até a entrada do local e por fim enxergou Zayn adentrar devagar.
- Por alguma razão estou sem sono.. mesmo depois de termos gravado metade do álbum. - o moreno riu. - E você?
- Efeitos da cafeína. - para se manter acordado, já que seu passatempo preferido era dormir, Zayn apelava para o café sempre que podia.
- Eu lembro desse seu moletom, sabia?
- Sério? - a expressão de surpresa do moreno foi tão espontânea que ele até olhou para si mesmo, observando o agasalho cinza que usava e sorriu. - Meu uniforme dos vídeos diários que fazíamos.
- Como eu odiava esse moletom. - esbanjando sinceridade a garota confessou entre risadas seu sentimento pela roupa e Malik expressou uma feição ofendida. - Você tinha tantas opções mais bonitas do que esse agasalho velho, Zayn.
- Qual é, eu usei isso aqui no máximo em três ou quatro vídeos.
- Fora os que não foram para o ar.
- Quem garante que eu usei?
- Eu garanto! - enfatizou rindo, sendo acompanhada por ele logo em seguida.
- Como tem tanta certeza?
- Porque eu assistia todos antes de postarem?
- OK, você venceu. - ao se dar por vencido diante do argumento da amiga Zayn aproveitou o momento descontraído para se aproximar de S/N, sentando ao seu lado no banco do piado.
- Aquela fase era tão boa.. sinto falta das nossas madrugadas rindo feito idiotas quando nossas vidas eram menos cansativas e vocês não eram incrivelmente famosos.
- Vocês não. - corrigiu. - Nós! - instantemente ela sorriu de forma desajeitada. - E sim, eu também sinto falta. A responsabilidade era menor e era mais.. divertido?
- Podemos dizer que sim. - afirmou rindo.
- Talvez o peso da idade também tenha alguma ligação com a saudade desse tempo.
- É, querendo ou não estamos vivendo juntos há três anos praticamente.
- Tempo suficiente para termos vivido muita coisa juntos. - a garota assentiu com firmeza e Zayn esboçou um sorriso tímido. Ela sentia o rapaz um pouco tenso, inseguro, mas não sabia ao certo porque. Malik sempre fora na dele, quietinho, no entanto aquele olhar querendo dizer alguma coisa a ela eram intrigantes.
- Você tá bem?
- Por que não estaria?
- Porque você está me olhando de uma forma diferente. Parece que tem algo para me contar.
- É, eu tenho. - riu sem jeito. Era incrível como S/N o conhecia como ninguém.
- Pode falar. - Zayn se viu encurralado por um instante. Talvez a escolha de permanecer no quarto antes de encontrar a garota no studio tivesse sido o melhor a se fazer naquele momento. Porém era tarde demais para isso. Suas mãos começaram a suar e seu coração acelerar. O silêncio e olhar penetrante da menina deixava tudo ainda mais tenso. Após uma respirada funda e fechando os olhos a fim de se acalmar internamente e enfim dizer a plenos pulmões o que estava preso há anos dentro de si, Zayn tomou o golinho de coragem e abriu a boca.
- Sabe, já tem um tempo que…
- Ei, estão fazendo o que aqui, seus loucos? - a voz alta de Niall surgiu como a de um fantasma pelo studio, fazendo com que a atenção dos dois fosse direcionada ao loiro do grupo.
Zayn bufou disfarçadamente quando notou Niall se enturmando com S/N, desvirtuando o assunto iniciado pelo moreno, que agora não tinha mais clima para ser continuado.
No dia seguinte todos acordaram cedo, tomaram um belo café da manhã e foram em direção a enorme sala de estar para a entrevista destinada à revista Rolling Stones. Apesar da boyband ser o foco da matéria, o entrevistador da vez fez questão de chamar os musicistas e o produtor musical para fazerem parte da gravação que seria disponibilizada junto com a matéria escrita.
- É um prazer receber todos vocês, pessoal. Muito obrigada por aceitarem.
- A gente que agradece pelo convite. - Liam disse entre sorrisos.
- Essa é uma casa gigante! - o homem de meia idade comentou de forma animada ao olhar para a estrutura. - Estão gravando o terceiro álbum da banda aqui, certo? - todos afirmaram em coro. - Vocês costumam utilizar espaços como esse para produção desse tipo?
- Normalmente não. - iniciou Louis. - Na maioria das vezes gravamos durante meses em studios ou até mesmo nos quartos de hotéis que ficamos hospedados. No entanto, como estamos muito próximos da turnê, achamos que seria melhor passarmos dias trancados em um lugar afastado, longe das distrações dos grandes centros para que focássemos 100% no álbum e então seguirmos para a tour sem a preocupação da produção de novas músicas.
- Diminui bastante o cansaço durante a turnê. - Zayn adicionou.
- E está funcionando? Têm sido produtivo dessa forma?
- Bom, está sendo melhor do que eu imaginava. - a opinião veio de Niall e todos riram. - Eu particularmente achei que iríamos ficar entediados por não ter nada por perto. Até mesmo o mercado mais próximo fica há quarenta minutos daqui! - enfatizou quase que indignado. - Mas me enganei completamente. Temos trabalhado tão duro que nem tivemos tempo para cairmos no tédio.
- Então podemos esperar grandes hits em Midnight Memories? - o homem perguntou em um tom repleto de grandes expectativas.
- Com certeza. - dessa vez Harry foi o porta voz. - Acredito que esse álbum não segue um padrão como Up All Night e Take Me Home. As músicas têm uma pegada mais rock and roll, algo diferente do que todos estávamos acostumados.
- Incrível! É bom testarmos coisas novas, não é?
- Sim, sim. E acho que todos se sentiram à vontade com esse novo estilo. Especialmente a banda.
- Falando em banda. - o tom do entrevistador e o olhar incidindo diretamente em S/N levou aos membros da bando realizarem a mesma atitude, voltando os olhos para ela e tendo um sorriso de orgulho nos lábios. Eles sentiam um carinho e admiração especial por ela. Contudo, o olhar de Zayn demonstrava um sentimento a mais do que apenas afeto e apreciação. Seus olhos brilhavam quando S/N era seu ponto de visão, e ele sentia certo alívio quando via a figura angelical que fazia seu coração bater mais forte. S/N, percebendo que havia virado o centro das atenções em questões de segundos sentiu as bochechas queimarem, soltando uma risadinha rápida e encolhendo os braços para dentro do corpo com as mãos unidas, sinais de vergonha que encantaram Malik ao ponto de achar a garota uma gracinha. - A baterista mais aclamada pelos jovens nos últimos tempos tem tido um destaque tremendo na banda. Parece jogar um feitiço quando começa a tocar porque todos vão a loucura. Algo impressionante! Como você explica isso, S/N?
- Com toda a sinceridade do mundo, eu não faço ideia. - risadas foram ouvidas assim que a fala saiu.
- Qual é! Você é extraordinária! - de forma espontânea Zayn exclamou, esquecendo por alguns segundos que estava sendo gravado e que as câmeras pegaram aquele momento um tanto quanto comprometedor.
- Obrigada. - S/N sorriu diretamente para o moreno sentando ao seu lado e sentiu um leve frio na barriga quando os olhares se encontraram em um ponto fixo. - Fico feliz que tantas pessoas apreciem meu trabalho e minha paixão. É muito gratificante. Principalmente por ser a única garota do grupo.
- Esse era o ponto que eu queria chegar. - o homem estalou os dedos e apontou para ela, como se tivesse adivinhado o que estava preso em sua cabeça. - Como é ser a única garota do grupo?
- Bem mais fácil do que todos pensam, devo admitir. É como ser irmã mais nova de vários meninos. - involuntariamente os rapazes sorriram de leve ao escutar a menina com atenção. - Todos me protegem e me defendem de uma forma especial. Me sinto muito acolhida. Afinal somos uma grande família.
- Garanto que muitas meninas sentem uma inveja absurda de você.
- Minhas redes sociais que o diga. - mais uma vez ela tirou gargalhada dos presentes. - Mas eu entendo completamente. Quem não queria conviver com os meninos mais famosos e descolados do mundo? É um privilégio imenso.
- Ela está sendo muito gentil. - Harry comentou. - Nós nem somos tão legais assim.
- As vezes eles são bem infantis? Até demais. - a jovem soltou uma risadinha ao contar uma atitude dos meninos que a irritava. - Mas o que posso esperar de um grupo de adolescentes em transição para a fase adulta, não é mesmo?
- Nós temos a mesma idade, garota! - Louis rebateu rindo, sendo acompanhado pelos outros.
- Meninas são mais evoluídas que os meninos. Nunca ouviu falar disso não?
- Ela estava nos elogiando cinco minutos atrás e agora está criticando.. Que amizade é essa? - em tom de brincadeira Liam questionou fazendo com que a entrevista se transformasse em um momento descontraído o qual nenhum deles percebeu.
- A verdade é que ninguém aqui se suporta mais. - o loiro da banda entrou na diversão.
- Claro! Estamos vivendo juntos há três anos. - S/N enfatizou. - Como eu falei, e repito: somos uma grande família. Com todos os pré-requisitos.
- Na minha concepção, os vendo de fora e sendo da mídia, percebo que a construção do relacionamento de vocês ultrapassou a fase dos colegas de trabalho ou meros amigos. Vocês construíram uma verdadeira irmandade. Algo muito bonito.
- Acho que para tornar nosso trabalho mais leve, é necessário ter pessoas ao redor que tragam o lado bom da vida. Seja através de um sorriso, uma conversa ou até mesmo tomando uma xícara de café. - Zayn tomou a palavra e arriscou expressar seus sentimentos no meio da entrevista ao ser sincero consigo mesmo e deixar implícito qual era o impacto de S/N no seu dia.
- Concordo plenamente contigo. - disse o mais velho. - E quanto aos relacionamentos amorosos? Como estamos?
- Até onde eu sei, Niall, S/N e Zayn estão solteiros. - contou Louis.
- OK, vamos por partes. - o entrevistador riu. - Estão solteiros solteiros ou o coração bate mais forte por alguém em específico?
- Eu estou enrolado. - sem medo Malik foi o primeiro a se pronunciar. - Para falar a verdade acho que estou na linha tênue entre a friendzone e interesse. É complicado.
- O amor é complicado, meu amigo..
A conversa durou pouco menos que dez minutos após o assunto um tanto quanto polêmico, o qual deixou uma pulga atrás da orelha de S/N quando Zayn se “abriu”. Ela sabia que sentia algo diferente pelo moreno, explicadas pelas borboletas no estômago toda a vez que ele a encarava com aquele olhar. Talvez um pequeno ciúmes tenha acertado a pobrezinha de um jeito íntimo. Ela adorava sentir o cheiro do perfume masculino e único de Zayn quando estavam próximos. S/N gostava de passar o tempo com o moreno, conversando sobre tudo e rindo a partir do nada. As horas passavam voando quando estavam juntos, sinal de que eram uma boa companhia para ambos. Com outra na história, era provável que os dois se afastassem. E ela não queria que isso acontecesse de jeito nenhum. Sendo assim a jovem foi decidida a descobrir quem era a garota que fazia o coração do rapaz bater mais forte, encontrando-o deitado sobre o gramado após a entrevista e sessão de fotos para a revista ter acabado.
- Quer dizer que você está apaixonado e não me contou, senhor Malik? - o tom risonho foi percebido pelo rapaz assim que ouviu a voz dela e a viu com um sorrisinho nos lábios antes de deitar ao seu lado na grama.
- Se Niall não tivesse me interrompido eu tinha te falado ontem.
- Esse era o assunto então?
- Basicamente. - falou com os olhos fechados, relaxado ao ter as palmas das mãos apoiando o peso da cabeça aonde estava deitado.
- E quem é ela?
- Uma garota que conheço há algum tempo.
- Bonita?
- Linda! - respondeu sorrindo quando sua mente desenhou a figura de sua paixonite.
- De onde ela é?
- Manchester. - naquele momento a garota franziu a testa. S/N nasceu em Manchester e sabia que Zayn não havia muito contato com a cidade a não ser nos shows com a banda.
- Será que eu a conheço? - a jovem brincou e Malik deu de ombros.
- Vocês são bem parecidas.
- Em que sentido?
- Todos. - revelou de imediato.
- Ela toca também?
- Como uma verdadeira artista. Algo surreal.
- Espero que ela não roube o meu trabalho.
- Impossível. - mais uma vez a fala direta do rapaz saiu com convecção, aguçando ainda mais a curiosidade de S/N.
- Por quê?
- Porque essa garota é você. - pela primeira vez, desde o início da conversa, Zayn abriu os olhos e encarrou a garota de forma sedutora porém nada intensional. Os pelos da pele de S/N arrepiaram e seus olhos arregalaram assim que escutou a resposta.
- O quê? Você está apaixonado por mim? - seu tom de voz saiu um tanto quanto confuso, uma mistura de sensações as quais nem ela sabia distinguir.
- É tão decepcionante assim?
- Não, claro que não. Só estou surpresa. - o silêncio que veio foi constrangedor. - Isso é recente?
- Tem uns meses. - mentiu. Zayn sentiu a chama do amor se acender anos atrás. O que lhe faltava era coragem.
- Por que não me disse antes?
- Tive receio de afetar nossa carreira, nossa amizade, nosso trabalho.. sei lá… ainda acho que não fiz a coisa certa em te contar.
- Os meninos sabem?
- Desconfiam. - respondeu entre risos nervosos. - Já me pegaram olhando para você várias vezes.
- Você nunca falou disso com ninguém?
- Sou eu, S/A. - o moreno soltou um riso como se a resposta estivesse ali. - Meus sentimentos são meus, exclusivamente meus.
- E por que resolveu se abrir tanto desde ontem?
- Porque o que eu estou sentindo por você não estava suportando permanecer apenas no meu coração. - ela sorriu involuntariamente. - E achei que talvez, não sei, existisse alguma possibilidade de você sentir algo por mim, por todos os olhares e trocas de carinhos.. - o moreno deixou a timidez retornar e desviou o olhar novamente para o céu. - Imaginei que se eu arriscasse tudo, a gente poderia dar um passo à frente.
- A gente pode. - desta vez foi Zayn quem estremeceu e olhou para a amiga, confuso. - Talvez eu também sinta algo por você.. - relatou sem jeito. - Algo novo, que descobri há poucas semanas e está literalmente tirando meu sono porque eu não consigo parar de pensar em você. - o sorriso que pousou sob os lábios de Malik acalentaram o coração de S/N e de repente eles se sentaram a fim de observarem o fundo dos olhos do outro. - Você combina comigo de alguma forma que ainda não sei explicar.
- E você quer tentar? - questionou esperançoso. - Podemos sair um dia desses.. não sei.. ir ao cinema, jantar, preparar um piquenique, sei lá.. fazer qualquer coisa comigo.. se você quiser, é claro. - por um instante Malik sentiu a insegurança da adolescência retornar de modo que até perdeu suas habilidades de conquista. Mas de agora nada importava porque pelo brilho nos olhos de S/N e o sorriso meigo, prestando toda atenção em cada palavras e atitude feita pelo moreno, foi mais que suficiente para compreender que ela estava na dele há muito tempo.
- Você é um fofo. - devagar a garota acariciou a bochecha direita dele e sorriu sem mostrar os dentes.
- Para. - mais sem graça que o normal, e sentindo o toque da menina de forma delicada o rapaz virou o rosto de leve e deixou um riso escapar antes de sua pele encostar na dela assim que as mãos sentiram a presença uma da outra.
- Eu aceito. - disse olhando dentro das orbes cor de mel.
- Jura?
- Claro! Vai ser divertido. - juntos eles sorriram.
- Só me promete uma coisa?
- O que? - delicadamente Zayn buscou as mãos de S/N e as uniu junto as dele, segurando firme e demonstrando a devida importância àquele assunto.
- Independente do que acontecer com a gente, mesmo que os anos passem, que nós mudemos e que a nossas vidas se transformem, nós manteremos a amizade forte. - S/N sabia que Zayn prezava muito pelos amigos e família, assim como ela. A garota jamais queria perdê-lo, mesmo sem saber o que o futuro guardava para ambos. Mas uma coisa era certa: os caminhos dos dois fariam parte de uma única estrada, para todo sempre. E no fundo, S/N sabia disso. - Acima de qualquer coisa?
- Acima de qualquer coisa.
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xoxo
Ju
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harperhopps · 2 years
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Em nome da Excalibur, HARPER HOPPS em seus DEZENOVE anos, jura seguir o legado de COELHO BRANCO durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter no caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO I. Com a bondade tocada em seu coração, recebe COMPREENSÃO e não se permite ser corrompida por CURIOSIDADE. Por último, é deixado um corte na mão de CHLOË GRACE MORETZ como prova de seu comprometimento com a luz.
BIOGRAFIA • WANTED CONNECTIONS • PINTEREST
HABILIDADE MÁGICA: Absorção de Energia Mágica.
Harper é capaz de absorver qualquer forma de energia mágica com apenas um toque e, como um espelho, a imita, não a rouba. Pode utilizar da magia absorvida consciente ou inconscientemente, mas assim que tocar em outro objeto e/ou criatura detentora de energia mágica, a magia que corre em seu centro também mudará. Muitas vezes ela só vai conseguir armazenar a energia, sem poder fazer uso de tal — principalmente quando não tiver habilidade suficiente para usufruí-la caso seja muito forte ou desconhecida para ela. Nem sempre ela sabe quando absorveu a energia mágica de alguém, causando mais acidentes do que gostaria, já que muitas vezes o faz sem querer. Por causa disso, evita encostar em demasiado nos outros - já que seu poder de absorção é ativado pelo contato físico. Pode ser atingida pela magia alheia (como por exemplo em um ataque), mas a partir desse momento irá também absorver a magia e poderá aplicá-la da mesma maneira. Essa é a única forma de Harper absorver a energia mágica de outro ser sem tocá-lo (que ela saiba).
OCUPAÇÃO: Atendente na Padaria & Cafeteria Bread With Love. DORMITÓRIO: sim
SOBRE: 
Olha lá! Quem é aquela pessoa virando a esquina? Ah- É mais uma Hopps. Mas qual deles? Boa pergunta, são tantos! Harper Hopps é a oitava filha do casal conhecido na cidade tanto por sua relojoaria quanto pelo pequeno time de magibol (contando com reservas!) que tinham em casa. Ela foi a bebê da família até seus quatro anos, quando sua mãe deu à luz novamente a um casal de gêmeos — seus irmãos mais novos.
A vida e a criação que recebeu na Toca dos Hopps era cheia de dualidades, talvez a verdadeira definição de algo que fosse uma benção e uma maldição ao mesmo tempo. Veja bem, Harper ama sua família com todo seu coração. Daria a própria vida por cada um de seus irmãos e também por seus pais caso alguém pedisse, mas isso não a impedia de querer dar um tabefe na nuca deles ocasionalmente. Como uma das mais novas da família, cresceu em um lar consideravelmente… caótico. Com doze cabeças pensantes, vinte e quatro pernas andando pra lá e pra cá, vinte e quatro braços se movimentando, doze bocas falando ao mesmo tempo… Harper sinceramente achava que era maluca não por ter sua origem vinda do Novo País das Maravilhas, mas por conta do dia a dia de sua casa mesmo. 
De qualquer maneira, ela teve que aprender a lidar com essas e outras questões familiares durante seu crescimento. Estaria mentindo se dissesse que não se divertia com sua família, cada refeição compartilhada servindo de material para provocar seus irmãos mais tarde, mas estaria mentindo mais ainda se dissesse que não aguardou ansiosamente pelo momento em que completaria dezoito anos de idade. Finalmente recebendo um mínimo de privacidade e independência ao se mudar para os dormitórios da Academia — dois conceitos com os quais ela tinha zero experiência morando em casa.
Desde que começou o Módulo I há aproximadamente um ano e meio, Harper vem desfrutando das mais variadas experiências. As aulas são legais, é claro. Mas a Hopps ainda está longe de dominar sua habilidade mágica, causando mais acidentes do que exercícios bem sucedidos. As experiências que ela mais anseia, porém, são aquelas fora dos muros da Academia. E se fosse sincera… fora dos muros de Arthurian, também. Mas isso ela jamais irá admitir para sua família, com medo de que eles interpretem suas intenções erroneamente quando ela apenas está em busca de sua própria identidade.
Será que é tão errado assim querer viver suas próprias aventuras? Para ela, andar nas ruas sozinha e sem rumo já é uma das grandes. Imagine só, uma Hopps andando por aí sem estar seguindo outros nove pares de pé à sua frente! Onde já se viu?!
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solestas · 3 years
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OBRISADA PELIS 1.8k MANO
eu sou tao feliz tendo voces, sou tao grata por tudo, obrigada por me acompanharem e me perdoem mesmo se as vezes eu não atinjo as expectativas de vocês em algo, quero que saibam que eu faço tudo de coração e que eu amo esse blog, amo o carinho que recebo aqui desde o dia que eu resolvi começar do zero, foi tudo tão novo e tão incrível ao mesmo tempo, me rendi totalmente à esse lugar de conforto e segurança, eu amo muito cada uma dessas mil oitocentas e dezenove vidinhas =( vou continuar crescendo e evoluindo por vcs ! adoro voces e não esqueçam!!! SEMPRE se alimentem direitinho, bebam água e se cuidem, se precisarem de algo to aqui !!!!! <4
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vainasombra · 3 years
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ENTÃO VÁ, NA SOMBRA, PARA ONDE NASCEM OS SONHOS E O TEMPO NÃO É PLANEJADO… Ele costumava se chamar SOMBRA, do conto PETER PAN, e antes da névoa da maldição arrastá-lo até Storybrooke, ele estava no ACAMPAMENTO DE PAN, lá na NEVERLAND. Aqui na cidade você talvez o encontre se procurar por um tal de NICOLAS HUMMER que é ESTUDANTE DE CINEMA E AUDIOVISUAL.
O PERSONAGEM ESTÁ ACORDADO?
Sim.
Foi no Plano Abstrato¹ que ficou sabendo do tal plano que viria a criar Storybrooke. Ela até pensou em fazer algo sobre, porque, afinal, gostava de ser como o Rei de seu mundinho e das aventuras que só Neverland oferecia, mas, veja bem, havia três coisas na vida que sempre quis muito: liberdade, acabar com o Peter Pan e ser o Peter Pan.
Com Storybrooke, poderia conseguir o primeiro passo para o tão forte desejo de tomar o lugar de Peter Pan ou, pelo menos, ser independente do mesmo: ter um corpo físico. E porque lembra de tudo, a Sombra de Peter Pan ainda continua com seus objetivos e jeitinhos travessos… Só que agora, ela pode ser mais livre e violenta do que antes.
¹ Mais em Informações Adicionais da Backstory
HEADCANONS:
Então, ele finalmente tinha o corpo; um de aparência feita para cativar e encantar que nem o próprio Peter Pan (o original de Neverland, sabe?) A força maior e do mal só tinha esquecido de uma coisinha… A voz. Dava para ser mais burra? Todo mundo sabe que sombras não falam! Como poderia tal Oh! Grande Força do Mal Supremo esquecer dessa parte? Difícil ser um Peter Pan sem fala.
Nicolas, mais conhecido como Nico, nasceu um garotinho sereno, sem um pingo de choro (audível). E aí, só para compensar não poder gritar pela mãe cinco vezes no mesmo minuto – como qualquer criança –, ele fez todo mundo engolir sua fase conscientemente chata-chatona e irritante, porque não dava para descontar na maldição sua raiva. Com o tempo, no entanto, aprendeu a manejar isso melhor, afinal, sabia que poderia ter magia ao seu lado. Ainda havia chances de poder falar; conseguiria de qualquer forma.
De todo jeito, sua vida era boa demais mesmo com os desafios da comunicação com aqueles que saiam de seu ciclo mais próximo, uma vez que estes manejavam a linguagem de sinal. Filhinho de papai, tinha todo dinheiro e carinho do mundo… Quer dizer, este segundo eram das governantas, babás e coleguinhas, porque os pais eram daqueles que pouco paravam em casa. Mas ei, não é como se pais fizessem falta ou diferença, então, no hard feeling. Não para a Sombra. Por isso, no fim do dia, era mesmo um filho perfeito; digno de ter a bunda lambida e o pano passado, mesmo com as crueldades que passavam o limite se tratando de uma criança.
Você acha que na adolescência as coisas pioraram? Sim! Se bem que Nico, na verdade, nunca realmente cresceu, né? Porque apesar do meio influenciar, o tornando alguém com muito mais facetas e encantos, ele ainda tinha a natureza – e ela era tudo o que viveu em Neverland. É, portanto, mesmo que já atingido os dezenove anos, um grande meninão. Um egoísta, mandão, mas também uma companhia audaciosa e divertida de se ter por perto (se o que você gosta são aventuras sem escrúpulos e inconsequentes). Sobre as novas facetas, são elas as de dissimulado e vingativo. Nessa nova vidinha, desenvolveu também a habilidade para jogos e não só os de tabuleiros, se é que me entende – cria uns e outros com peças humanas e vidas alheias como plot. Quer saber a ironia nisso tudo? É capaz de arruinar ou tirar vidas se ganhar um ‘não’, mas ainda acha que beijar continua sendo um treco muito esquisito e que filhos só acontecem quando duas pessoas se amam muito, sem muitos detalhes e de preferência após o casamento – Nico só passou em biologia, porque pagaram para esconder suas notas e faltas.
No meio disso tudo, é importante deixar uma coisa muito clara: ele é um menino de Deus, aquele que é pai do tal Jesus Cristo. Isso mesmo. É que seus pais são os típicos bilionários que tiram uma quantia nadinha (para eles, porque era muitão para qualquer alma comum) para doar à igreja do pastor que abençoa a família todo domingo à noite, pois são uma família afortunada por Deus e pipipi-popopo. Aos quatorze anos, Nico passou a ser responsável pela prece antes do jantar – e se quer saber, ele não se importa, não. Até leva para fora de casa. Daí veio dois lados de uma mesma moeda:
Nico, o que todos da igreja conhecem e queriam que seus filhos fossem como ou que suas filhas se casassem com;
Nico, o que quer ser como Deus – e quem, obviamente, ninguém conhece ainda.
Com toda historinha de ser um meninão cheio das vontades e criatividade, de adorar criar uns jogos e querer ser Deus, não seria de surpreender que terminasse na faculdade de Cinema e Audiovisual. Ser um roteirista e diretor soa muito com como poderia viver a vida, e de quebra pode aprender uns truques e outros para mandar ver nos efeitos especiais. Se ele é bom nos estudos? Não precisa ser quando se tem quem faz por ele, mas até que parece ter dom para umas matérias e outras. Além disso, convenhamos: não é como se precisasse de diploma, porque nesta vida, para este mundo, ele tem a maior das liberdades: o dinheiro.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA BACKSTORY:
Em Neverland, se não há sombra, as respostas são simples e não tem nada a ver com luz (ou ausência parcial dela): elas estão perambulando por aí, talvez só tirando um cochilo ou se reunindo no Plano Abstrato - que é isso aí mesmo; diferente do nosso, um plano… abstrato. Nem vou tentar explicar como funciona o lugar. De toda forma, é sabido que mesmo por lá as coisas não são jogadas ao léu, não; não é terra de ninguém, não, e está longe de ser um lugar seguro, sim. É que onde há um monte de sombras, há também o lado mais obscuro daquilo ou daquele que a projetou, então reze para que a sua só esteja tirando um cochilo mesmo.
Que a Sombra de Peter Pan surgiu pela primeira vez em Neverland é um tanto óbvio, não é? Porque é claro que fora daquele reino, o garotinho tinha uma projeção sem vida e sem gracinha que nem a maioria das pessoas. Foi só sob o sol, terras e paredes de Neverland, e com o poder que só o menino tinha, que a projeção deixou de ser só uma projeção dependente de luz - nasceu e cresceu, sendo regada a cada nova aventura de seu corpo físico. Ela cresceu e cresceu, tornando-se cada vez mais independente em consciência, durante quatro anos de peripécias de Peter e, principalmente, com cada pedacinho de perversão na cerne dele. A Sombra de Peter Pan tornou-se quase tão poderosa quanto seu corpo físico, então, se este era mágico suficiente para criar e manter todo um mundo, sua sombra seria capaz de criar seu próprio mundo também, embora ainda inferior – o Plano Abstrato, lembra?
O OBJETO TOKEN:
A agulha de Wendy.
Sim, Peter Pan e sua sombra tinham muitos momentos de sintonia, mas Peter era tão mandão quanto a própria Sombra, e pior: aparentava ter limites ou coisa assim. Quero dizer, Peter Pan ainda tinha bondade, o que fazia difícil o trabalho de influencer da Sombra. E nem para ele dar um tempo para ela, sabe? Não! Peter Pan parecia não gostar de ficar sem ela – e isso era irritante. (Acha que não? Experimenta viver presa a alguém!). Só que desse jeito a Sombra viveu por muito tempo e dava para se virar – o fim da picada foi quando a maldita e intrometida da Wendy pegou aquela agulha douradinha toda bonitinha e se meteu a costura-la.
Rá! Ela, a própria Sombra de Peter Pan, sendo costurada. Cos-tu-ra-da. O auge da submissão – que nunca esqueceria. Você tem noção do quanto demorou para que conseguisse se descosturar? Muitos anos e muita, muita sorte:  espinhos que cortaram a linha que segurava tudo. Quais eram as chances disso acontecer? Isso mesmo: nenhuma! Zero! Só sorte mesmo. Pois veja bem e olhe que absurdo: se não fosse os espinhos, até hoje em Storybrooke poderia estar grudada em Peter Pan.
Mas tudo bem, deixe estar… Pois agora finalmente tem um corpo físico, e costurados serão os dedos e a boca daquela menina!
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causos-e-contos · 4 years
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Imaginário?
Desafio de escrita dia um: Um amigo imaginário precisa convencer a criança que ele é real para que ele não desapareça. Proposta por @desafiodeescritadiario. 
Eu roubei um pouquinho e escrevi pelo ponto de vista da criança, mas acho que tá valendo assim mesmo, né? E também me apressei um tanto no final, porque quando vi já estava com duas mil palavras e não era pra ser tão grande.
Imaginário
Júlia observava o amigo, Otávio, em tom de desconfiança desde a última conversa que teve com sua mãe a exatamente três dias, nove horas e dezenove minutos, e sabia o tempo exato por dois motivos igualmente importantes.
O primeiro, muito simples, era que acabara de aprender a ver as horas em relógio de ponteiro ensinada por seu pai. Já estava forçando os miolos tentando entender a conversa corriqueira de seus pais onde a mãe gritava da cozinha perguntando as horas a modo de saber se estava adiantada no preparo do almoço e recebia como resposta do marido “dez ‘pra meio dia”. As vezes eram cinco ‘pra meio dia, em outras quinze, mas o que lhe deixava encucada mesmo era o fato dele responder isso tão rápido e com tamanha certa após olhar por alguns segundos para seu relógio de pulso prateado. Júlia, que não era boba nem nada, já tinha pego algumas vezes o celular do pai para mexer nos joguinhos que lá estavam esperando por ela, e, enquanto jogava, via uns númerozinhos lá no topo da tela. Já tinha aprendido sobre números na escola, conseguia contar de zero a dez de trás para frente (do onze em diante não, porque os nomes se complicavam e era muito fácil trocar dezesseis e dezessete quanto se conta de trás pra frente), e sabia também que aqueles números do celular eram a hora do dia. As vezes eram treze horas e oito minutos, em outras dezesseis e três, mas nunca viu enquanto jogava a telinha mostrar “dez ‘pra meio dia”. Acresce que o relógio de seu pai nem número tinha, só uns risquinhos — uns grossos e outros mais finos — e três ponteiros que pareciam estar ali só pra dar um nó na sua cabeça.
Num dia, enquanto almoçavam os três juntos na mesa, não tirou os olhos do relógio, tentando entender como funcionava. Nem prestava atenção no que comia, sujou a boca toda de feijão causando risadas a Otávio e esporros da mãe que a lembrava de ter modos na mesa. No fim o pai percebeu sua curiosidade e a ensinou sobre os ponteiros, e que “dez ‘pra meio dia” significava que faltavam dez minutos para o meio dia, e que o meio dia eram as doze horas, por que o dia tem vinte e quatro horas e a metade de vinte e quatro é doze. Estava tão orgulhosa de suas novas descobertas que passou a contar o tempo o tempo todo, ganhou um relógio de pulso como o de seu pai, porém rosa e feito de plástico, e descobriu que levava dois minutos inteiros escovando os dentes, meia hora da sua casa até a escolinha, mas que só duravam quinze minutos os episódios de seu desenho favorito. Todas essas descobertas compartilhava com Otávio, seu melhor amigo e confidente, presente em todas as horas e demonstrando sempre surpresa equivalente à dela para com as coisas novas do dia a dia.
Mas havia um segundo motivo para saber o tempo exato em que passou a ver o amigo com um olhar diferente, e este era o assunto da conversa que tivera com sua mãe...
Veja bem, Júlia e Otávio se conheciam desde sempre, e desde sempre brincavam juntos, conversavam, brincam e as vezes brigam também, trocando farpas em uma birra tipicamente infantil, mas a amizade tinha lá suas peculiaridades. A começar que Júlia não conseguia se lembrar como conheceu o menino. Ele não estudava na mesma escolinha que ela, embora aparecesse por lá de vez enquanto; não era seu vizinho nem morava no mesmo bairro que ela, se tinha pais estes não eram amigos dos pais de Júlia e ela sequer tinha ouvido menção de adultos na vida de Otávio. Ele simplesmente aparecia as vezes, ninguém sabia de onde vinha ou para onde ia. Além disso, tinha o estranho fato de que apenas Júlia era capaz de vê-lo, embora se lembrasse de dezenas de vezes que o garoto passara dias inteiros em sua casa quando resolviam fazer festas de pijama, lembrava-se com clareza dele se debruçando sobre o relógio prateado de seu pai para também aprender a ver as olhas e de ir com ela e a mãe até o camelô para escolher o seu de plástico rosa bonito. Nem as outras crianças pareciam capazes de vê-lo, mesmo com suas tentativas constantes.
Por tudo isso e mais um pouco a mãe de Júlia disse a ela que — talvez — Otávio fosse um fruto de sua imaginação, um “amigo imaginário” como ela havia chamado.
      — Eu tive uma na sua idade. — Ela disse a fim de aquietar os nervos da filha que se recusava a acreditar naquela nova descoberta. — Acho que se chamava Emília. — Riu-se pondo o pano de prato nos ombros e a mão na testa acenando a cabeça em uma negação divertida. — Por causa do Sítio do Pica-Pau, sabe? Aprendi a ler e a imaginação corria longe...
      — Otávio não é imaginário não. — Protestou pela quinta vez desde que ouviu a palavra “imaginário” pela primeira vez desde aquela conversa começou.
      — Como que não é, Júlia? Cadê ele agora? Porque do seu lado é que não tá! — A mulher se irritou um tanto, assustando Otávio que estava do lado dela. — Olha que ‘cê tá ficando grandinha demais pra isso, hein? Tinha é que usar essa imaginação aí pra fazer alguma coisa boa, quem sabe num cresce e escreve livro ou uma novela dessas da Globo.
“Só não pode é continuar assim não, já é uma mocinha e o povo é falador. Vou é te dar uns livros que isso sim que é bom e você esquece disso de uma vez.”
E saiu resmungando de volta pra cozinha por que tinha trabalho pra fazer.
Nos três dias, nove horas e dezenove minutos que se sucederam Júlia ganhou os tais livros — Bisa Bia, Bisa Bel; O menino maluquinho; Chapeuzinho Amarelo e Reinações de Narizinho, onde estava a tal Emília que fora amiga de sua mãe —, ganhou um caderno bonito e canetas coloridas para fazer um diário e “por ‘pra fora essa imaginação toda aí”, mas ganhou também uma pontinha de dúvida que cutucava seus miolos tipo espeto. Durante três dias, nove horas e dezenove minutos vigiou Otávio de pertinho para ter certeza de que estava realmente lá, mas sempre que queria que ele estivesse ele estava e isso não ajudava em nada.
      — ‘Cê mora aqui perto? — Perguntou ela verbalizando sua desconfiança.
      “Moro pertinho!” Ele respondeu. “Aqui do lado, aí dá pra chegar aqui rápido.”
Ela assentiu, era uma explicação plausível, exatamente o que ela pensou que seria.
Mas o espeto não lhe saia dos miolos de jeito nenhum, tentava e tentava tirar, mas ele continuava lá incomodando. A resposta de Otávio foi exatamente o que ela havia imaginado, e lá estava aquela palavra novamente: IMAGINAR.
Pediu emprestado a mãe um dicionário velho e empoeirado que ficava guardado na gaveta da bagunça naquele armário ainda mais velho e empoeirado que ninguém usava, a mãe lhe emprestou de bom grado imaginando que os livros que comprou no sebo já estavam fazendo efeito na cabecinha da menina. Em meio a dúzias de palavras complicadas — nem sabia que existiam tantas palavras assim — e encontrou lá pelo meio o que procurava.
Descobriu que imaginar era verbo transitivo, embora não soubesse o que “transitivo” era, e que significava conceber algo, fantasiar, criar a partir de sua mente. Seria por isso que Otávio conseguia dizer o que ela pensava? Porque ela pensava ele?
Foram também durante esses três dias, nove horas e dezenove minutos que Otávio se desesperou. Tentou de tudo um pouco para convencê-la de que era tão real quanto o dicionário empoeirado que ela segurava. Finalmente contou sobre seus pais, eles eram super-heróis e passavam o dia todo combatendo o crime e por isso nunca apareciam, mas Júlia já tinha pensado nisso antes. Disse que era órfão e não tinha nem pai nem mãe para apresentar, mas se isso era verdade; perguntou Júlia; como poderia morar em uma casa perto da dela como havia dito a pouco?
      “Moro com meus tios.” Ele novamente deu uma explicação que Júlia podia acreditar e ela aquietou por mais um tempinho.
Mas o espeto não parava de incomodar seus miolos.
Se Otávio fosse imaginário e a imaginação voasse longe, como dizia sua mãe, então ela podia ter imaginado a explicação também, não podia?
Pensando nisso foi ter uma conversa com seu pai que estava sentado no sofá assistindo a novela que dizia apenas aturar por causa da esposa, mas ao mesmo tempo não perdia um capítulo.
      — Pai... — Chamou sentando do lado dele.
      — Hm? — Resmungou sem tirar o olho da televisão.
      — Como é que a gente sabe que não tá imaginando que imagina as coisas? — Perguntou com toda a seriedade que seus seis anos lhe permitiam.
O homem ficou em silêncio um tempo, tirou os olhos da discussão épica que acontecia na tela entre Leonor e Ruth por causa do marido de uma e amante de outra, deixou o queixo barbudo cair e encarou a filha por longos segundos antes de se desmanchar em risada. Chamou a mulher e contou a estória sendo interrompido várias vezes pelas próprias risadas, e a mulher riu também até não aguentarem mais, ficarem vermelhos e necessitados de ar.
Júlia, por sua vez, ficou vermelha de raiva e vergonha. Porque riam de uma coisa séria dessas? Era a existência de seu melhor amigo que estava em jogo ali! Otávio, coitado, já estava apavorado e pedia desesperadamente que fossem no quarto descobrir o que tinham naqueles livros novos e deixassem essa coisa toda dele existir ou não de lado.
A coisa toda era que Otávio queria existir, se não existisse o que aconteceria com ele? Júlia sabia que algumas coisas só não existiam e era assim mesmo. Os dragões, por exemplo, cuspidores de fogo voadores e ferozes, não existem e sabia disso porque pediu um de aniversário e a madrinha explicou que isso não seria possível, o que não sabia era como os dragões se sentiam por não existir. Ficavam tristes com isso? Ela não queria que Otávio ficasse triste, e Otávio não queria também não.
      — É sério! — Protestou as risadas dos pais com as bochechas infladas e braços cruzados, e repetiu a pergunta: — Como é que a gente sabe que não tá imaginando que imagina as coisas?
      — Ih, eu não sei não. — Disse o pai tentando se recuperar o fôlego. — Isso aí parece até questão de prova de filosofia.
      — O que é filosofia?
      — Ah, é uma matéria que eu estudava na escola. — Coçou a nuca ficando meio desconcertado com tanta pergunta.
      — Se você estudou então porque não sabe? — O pai ficou vermelho que nem pimentão, a mãe voltou a rir com vontade e Otávio espiava tudo por detrás do ombro de Júlia.
      — Filosofia é mais pergunta do que resposta. — Disse ele tentando se defender. — Era tipo história, um pessoal de antigamente que perguntava os negócios que não sabiam e tentavam responder.
Júlia pensou e pensou...
Ela não sabia que tinha perguntas que não tinha resposta. Sempre que ela perguntava pra alguém alguma coisa eles respondiam, as vezes meio atravessado, mas respondiam. Era até estranho não ter resposta depois que se acostumava com elas.
E como descobriu que aquela pergunta tentou outra:
      — Oque que acontece com as coisas que não existem?
O pai pensou e pensou...
A mãe ficou em silencio olhando para o marido com um sorriso divertido e dava pra ouvir os miolos dele fritando dentro da cabeça.
      — Oque não existe só não existe mesmo. — Ele respondeu simplista. — Não tá aqui e pronto.
      — Mas como é que a gente imagina algo que não existe? — Insistiu, Otávio sorrindo de orelha a orelha.
Ele estava ali, então ele existia.
Não é?
      — Imaginação serve pra inventar coisa que não existe mesmo. — Interveio a mãe. — Só existe na sua cabeça.
O sorriso de Otávio morreu.
Se ele fosse imaginário e só existisse na imaginação de Júlia, então se ela parasse de imaginar ele ia desaparecer?
Júlia pensou e pensou...
Largou os pais na sala e foi pro quarto sem perguntar mais nada.
Otávio, que queria muito existir, disse todo tipo de coisa com medo de desaparecer.
      “Eu sou um fantasma.” Ele disse convicto, Júlia se arrepiou toda com o pensamento. “Não, eu não sou fantasma não.”
      — Mas você acabou de dizer que era. — Pontou.
      “Mas eu não tenho medo de fantasma.”
      — Eu tenho medo de fantasma.
      “Eu também.”
      — Mas é você que tem medo ou eu que tenho?
      “Nós dois, ué.”
      — E se eu imaginei que você tem medo de fantasma que nem eu?
Júlia pensou e pensou...
      “E se eu for sua imaginação?” — Perguntou Otávio.
Otávio não era imaginário, era imaginação e a imaginação não podia deixar de existir não.
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ipaaciir · 4 years
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Os números // Los números
português - español
0. zero - cero 1. um - uno 2. dois - dos 3. três - tres 4. quatro - cuatro 5. cinco - cinco 6. seis - seis 7. sete - siete 8. oito - ocho 9. nove - nueve 10. dez - diez 11. onze - once 12. doze - doce 13. treze - trece 14. quatorze - catorce 15. quinze - quince 16. dezesseis - dieciséis 17. dezessete - diecisiete 18. dezeoito - dieciocho 19. dezenove - diecinueve 20. vinte - veinte 21. vinte e um - veintiuno 22. vinte e dois - veintidós 23. vinte e três - veintitrés 24. vinte e quatro - veinticuatro 25. vinte e cinco - veinticinco 26. vinte e seis - veintiséis 27. vinte e sete - veintisiete 28. vinte e oito - veintiocho 29. vinte e nove - veintinueve
From here, numbers follow the same format as the 20′s for Portuguese and as the 30′s for Spanish
30. trinta - treinta
31. trinta e um - treinta y uno 32. trinta e dois - treinta y dos ...
40. quarenta - cuarenta 50. cinquenta - cincuenta 60. sessenta - sesenta 70. setenta -  setenta 80. oitenta - ochenta 90. noventa - noventa
100. cem - cien
please let me know if any mistakes
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Bia e Marina (Parte I)
“Um, dois, três, quatro, cinco... vinte e um, vinte e dois, vinte e três, vinte quatro... trinta e oito, trinta e nove, quarenta... cento e dezenove, cento e vinte, dois minutos, um, dois três...”.
Para na faixa pedestres, espera o motorista ver, dar sinal de que pode atravessar. “Droga não entendi esse sinal, e agora o que eu faço?”, uma pessoa aproveita o carro parado para a faixa, atravessa e Bia atravessa também. A repetição mental da contagem de minuto a minuto deixa Bia segura pra ir onde quiser. Ás vezes, antes de dormir ela conta carneirinhos até perder as contas. Bom, a verdade é que ela não conta carneirinhos, tentou isso lá pelos seus nove anos e não deu certo, o esforço mental de imaginar os benditos carneirinhos pulando a cerca te despertava o sono. É que sua mãe tinha dito que para dormir quando não se está com sono é preciso contar carneirinhos. Depois de descobrir que os carneirinhos não funcionavam, ela só contava mesmo.
“Um, dois, três, quatro, cinco... vinte e um, vinte e dois, vinte e três, vinte quatro... trinta e oito, trinta e nove, quarenta... cento e dezenove, cento e vinte, dois minutos, um, dois três”.
 Quando a situação era estressante demais ou quando precisava de concentração para esperar algo acontecer os números lhe faziam companhia mesmo que não houvesse a melhor relação entre eles. Lê-los, por exemplo poderia ser extremamente estressante, 537 poderia ser 735 ou 357, mas ela achou que era assim pra todo mundo. Era de encabular como que ela poderia ter sido tão boa em matemática. Hoje, quando ela consegue verbalizar como é frustrante não dar conta dos números o tempo todo, é difícil a empatia de quem está de fora, mas as paixonites pelas professoras de matemática contribuíram para seu exemplar rendimento, foi até menção honrosa na olimpíada de tabuada do oitavo ano. Quem diria, né Bia?
Bia cresceu, não muito, o tanto suficiente pra quem tá do outro lado do balcão conseguir ver seus olhos quando ela tinha de protocolar a papelada da firma. E o cabelo curto suficiente pra quem tá de longe gritar: “aquele menino lá esqueceu a pasta”. Pessoa. Pessoa. Pessoa. Pessoa. Pessoa. Poderíamos ser primeiro pessoas, daí estaria tudo certo. Mas (ainda) não somos. Era agosto. Uma tarde quente e escaldante do início de agosto. Nem ventando estava. A frente fria tinha vindo numa noite às três da manhã, secou sua samambaia e a roseira. Foi embora.
“Ei, você esqueceu sua pasta no balcão”. Seus olhos foram pra boca do rapaz, que pela prestatividade, deveria ser estagiário, estagiário de primeiro dia, antes do dia que se sucumbe à rotina do Ofício. Bia pensou: “A pasta não é minha, é do meu chefe”. Mas o que ela disse foi bem diferente: “Oi, é minha sim, obrigada! Você é muito gentil!”. Você é muito gentil. Essa frase, dentre tantas faz parte do roteiro de socialização agradável de Bia, que ela vem acumulando e trocando sempre que possível, ou sempre que ela percebe uma estratégia de socialização mais interessante ou inteligente. Ela não sabe se o rapaz é gentil. Mas ela sabe que de alguma forma, as pessoas gostam de ouvir isso, pois sorriem e mudam o tratamento, guardam as armas (ficam menos agressivas).
Carlos sentiu que Bia olhou pra sua boca. Existe por aí crenças de que olhar pra boca da pessoa tem conotações sexuais, e a socialização de Carlos fez ele acreditar nisso. Principalmente porque Bia parecia não saber para onde olhar.
 “A pasta, você já pode me dar”. Apontou Bia com os olhos e movendo as sobrancelhas. “Ahh verdade”. Cada um seguiu pro seu canto, Bia voltou pra firma e o rapaz, Carlos, voltou para o Ofício.
“Um, dois, três, quatro, cinco... vinte e um, vinte e dois, vinte e três, vinte quatro... trinta e oito, trinta e nove, quarenta... cento e dezenove, cento e vinte, dois minutos, um, dois três”.
Bia seguiu e ficou pensando que bom seria se naquela parte da cidade as árvores fossem preservadas para sempre, era muito bom ter sombra e poder olhar pra cima e ver a luz do sol entrar por entre as copas. Em Barra do Garças, a população gosta de plantar pés de Oiti, uma árvore típica da mata atlântica, certa vez ela contou 215 Oitis no caminho para o trabalho. Era engraçado, tanta Oiti no meio do Cerrado, mais que Ipê até.
Carlos seguiu e se sentiu estranho o resto do dia. “Bom, se essa pessoa falou ‘obrigada’, deve ser uma moça, pela flexão do gênero da palavra com o sujeito”. Já em casa, rodou no quarto por algum minutos. Se olhou no espelho e esfregou as mãos no rosto “Poxa, Carlos, se apaixonar por um cara a essa altura!”. Mordeu os lábios com preocupação. “Pessoas não-binárias”. Google pesquisar.
No outro dia, mais protocolos, a estressante saga de encarar uma fila, com gente estranha, barulho, distanciamento social zero, respiração das pessoas. “Um, dois, três, quatro, cinco... vinte e um, vinte e dois, vinte e três, vinte quatro... trinta e oito, trinta e nove, quarenta... cento e dezenove, cento e vinte, dois minutos, um, dois três”. Chegar na frente do balcão, por sorte não precisar dizer nada, porque havia um código implícito ali. A pessoa que recebe os papéis fala o menos possível e Bia fala o menos possível, ambos com cara de paisagem, sem expressões. Mas o moço do protocolo, um pouco mais com expressões sofridas, talvez a idade, talvez qualquer coisa outra. Entregar os papéis, aguardar uns minutos, receber o protocolo e ir embora. Passar pelo caminho das árvores, voltar para firma.
Carlos, passou empurrando um carrinho cheio de processos. Bia não o viu, ouviu as rodinhas fazendo um barulho insuportável que lhe deu gastura. Coçou os ouvidos. Pegou os papéis e foi embora.
Quando Bia tinha dezesseis anos, ela achava que o amor da sua vida iria esbarrar nela em algum lugar, iria chegar de um jeito meio “High School Music”. Então, toda vez que ela saia de casa imaginava que algo poderia acontecer, eram bem raríssimas vezes. Nada de fato acontecia. Ela demorou uma vida (pra quem tem dezesseis anos, três anos é uma vida e tanto) pra entender que não era assim que as coisas aconteciam. “Sair de casa” se tornou algo bem menos ansioso quando o peso do padrão que ela um dia construiu saiu da sua rotina, foi no mesmo ano que ela se apaixonou por uma mulher e teve coragem de enfrentar isso e descobriu que a vida era bem melhor que filme da sessão da tarde.
No caminho das árvores, de volta pra firma, ela sorriu de canto de boca pensando sobre agosto. Desgraçadamente quente, seco, e o mês da visibilidade lésbica. Ao atravessar a rua avistou longe um pontinho amarelo, ainda bem que tem tanta flor. Sorriu com a boca cheia, passou a mão na cabeça e pensou: é um presente pro brejo inteiro. Será se quem não mora no cerrado sabe desse arvoredo todo que presenteia quem é do interior?
 Ela postou uma foto do Ipê na sua rede social com a legenda: “a natureza me obrigando a gostar de amarelo!”. Carlos já a tinha encontrado a essa altura na internet, curtiu de imediato, descurtiu. Não queria dar pinta. Logo subiu o comentário da Marina: “Tão lindo quanto quem tirou!”. E muitos emojis de coração. Carlos leu, e refletiu se o “lindo” era sobre o Ipê ou sobre a pessoa. A socialização de Carlos era uma prisão para ele se sentir confortável em simplesmente gostar de pessoas. Entrou no perfil de Marina e viu que era a moça do segundo andar do Ofício. Sala 12. Verificou que tinha de entregar alguns processos nessa sala. E ficou ensaiando perguntar, mas como?
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wamnt · 4 years
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De qual cidade você é da zero dezenove?
Artur nogueira, conhece?
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srgabrielsaldanha · 4 years
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Automático.
As seis levantar.
As sete sair.
As nove entrar.
Fique! Produza !
As doze comer.
As treze retornar.
Fique ! Produza mais!
As dezoito sair.
As dezenove entrar.
As vinte ler, ler, ler ...
As vinte e três sair.
As zero entre, coma, durma !
Repita cinco sem reclamar!
Qual o número do meu respirar?
Qual o número de pensar em mim?
A semana acabou, devo recomeçar?
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magraobl · 4 months
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Em saber que quando comecei a ouvir Rap lá em 1994 geral falava que a Serra Loka era na Zona Sul de Limeira e a Vila Queiroz era a Zona Oeste.
Não sei como eu me formei na matéria de Geografia no ensino fundamental e no ensino médio 😂😂😂😂😂😂
Serra Loka Z/O
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nomadic-chaos · 4 years
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“Querido diário... (sqn)”
Faz tempo que sequer piso aqui, sinto quase como se não fosse mais meu lugar. Mas minha bagunça sempre volta à tona, não importa o quão estável eu me convença que tô, não é mesmo?
E assim voltamos à estaca zero! E hoje será a primeira de um total de sabe-se lá quantas noites em que eu não conseguiria dormir em paz sem despejar meus incontáveis pensamentos e arrependimentos como uma enxurrada de palavras nesse lugar que eu inventei especialmente pra isso.
A vida mudou bastante nesses últimos meses, muitos vieram e muitos se foram... mas isso não é novidade pra ninguém. Dezenove anos disso tudo tende a te deixar bem acostumado com o jeito como as coisas (não) funcionam, não é mesmo?
Tende... deveria, mas nem sempre funciona.
Então faz-me um favor e explica por quê memórias são tão persistentes? Por quê tem sempre uma vozinha no fundo da minha cabeça oca gritando que alguma coisa vai dar errado de novo, e por quê fica cada dia mais difícil de ignorar ou discordar dela?
Ah, a amarga paranoia! Minha velha amiga e uma péssima companhia nas noites de insônia. Quanto tempo passamos juntos, querida? Parece-me uma eternidade.
De pouco importa. Você nunca vai realmente embora, vai? Mas pelo menos colabora e me ajuda a conviver contigo em vez de me roubar os poucos momentos que eu ainda arranjo paz nessa vida insana.
E você, memória, caia no esquecimento em que você pertence. Pode ter iluminado minha vida um dia, mas hoje só reforça as trevas que nela restam.
Eu não vou lhe esquecer, e sei disso. Queria, mas não vou... que seja, então. Mas se tem uma coisa que aprendi é que meu passado não pode interferir no futuro que estou construindo, só servir de base.
Então seja uma boa lembrancinha e me lembre dos meus erros somente pra eu não cometê-los de novo, sim?
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PREFERENCE #9: PRIMEIRA VEZ
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Pedido: Oiê Ju! Tudo bem contigo? Queria MT que você fizesse um preference de como eles reagiriam a insegurança da primeira vez deles 💛💛
Oi, xuxu! Comigo tá tudo certinho, ainda mais depois do seu pedido, achei super fofo. Tomara que tenha conseguido interpretar o que você pediu e que goste do resultado. Obrigada por mandar a ask, amei demais! Agurdo o feedback ;)
Boa leitura <3
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Harry:
Eram exatamente 11:35 P.M. quando S/N olhou para o relógio localizado na parede da cozinha, o qual marcava o tempo exato em que o jovem casal havia terminado de lavar a louça do jantar especial que Harry preparara à namorada para relaxá-la diante do compromisso que haviam combinado há alguns dias.
Normalmente ela não se importaria em confirmar o horário ao finalizar a lavagem dos pratos, porém o nervosismo que sentia nesta noite era tão grande que a garota, no auge dos seus dezenove anos, pensou que teria um ataque cardíaco ali mesmo quando o namorado pegou-a pela mão com cautela e guiou a moça até o segundo andar da casa de Styles.
- Aonde está me levando? - questionou, dando uma risada nervosa.
- Quero te mostrar uma coisinha. - S/N não precisou perguntar mais nada assim que atingiram o quarto do moreno, o qual estava devidamente arrumado, pouco iluminado, e com um leve aroma de essência de baunilha vindo do incenso acesso em cima da cômoda de madeira branca.
As pupilas da moça dilataram por conta da ansiedade momentânea que corria em suas veias. Ela não se importava em ser virgem com quase vinte anos de idade, ou então por não ter seguido os passos das amigas quando o assunto era vida sexual. O que realmente a tirava de sua zona de conforto era o mito - ou fato - de que a primeira vez sempre é desagradável, dolorosa e desconfortável para as mulheres. E S/N não tinha certeza se queria ter acesso à essas sensações.
- Eu não quero te apressar, tudo bem? Não temos a obrigação de fazer nada hoje. - a moça engoliu a seco e caminhou até a cama de Harry, ainda de mãos dadas, separando-se somente quando deitaram por completo no móvel.
- O cheirinho daqui é gostoso. - numa tentativa de quebrar o constrangimento, S/N soltou um comentário que fez o rapaz rir e encará-la perfeitamente ao ajeitar seu corpo de lado e apoiar o peso da cabeça na mão esquerda, a qual estava em contato com o colchão enquanto a outra iniciou um carinho delicado no rosto da namorada.
- Você está tensa?
- Um pouquinho. - fez careta e ele deu um sorriso fofo. - Você também ficou assim na sua primeira vez?
- Sim. - respondeu sem hesitar. - Na verdade hoje também é a minha primeira vez. - S/N franziu o cenho ao escutar a confissão sem nexo e sentou-se na cama, olhando para o rapaz sem entender o que estava acontecendo.
- O quê? Você nunca transou?
- Com você não. - Harry lançou uma risadinha tímida ao ver a feição confusa de S/A se desfazer, dando lugar a uma face quase zangada se não fosse pelo sorriso bobo nos lábios. - Eu estou mais nervoso que a minha primeira vez.
- Por quê?
- Porque nunca cheguei a esse ponto com alguém que amo de verdade. - o moreno desviou o olhar para o edredom azul embaixo do casal, visto que ficara sem reação quando confessava algo íntimo para a garota, que era seu par há dois meses e meio. - Você é segunda pessoa com quem eu me relaciono nesse sentido. - olhou diretamente para ela. - Eu não sei muito bem como agir, porque a minha primeira foi um desastre e eu nem sei o que foi que senti quando tudo aconteceu. Fiz aquilo por pura pressão dos amigos e me arrependo profundamente por ter gastado uma oportunidade única sem ao menos ter aproveitado, entende? - S/N assentiu e deu um sorrisinho fraco quando soube de tal episódio, o qual não fazia ideia de que acontecera com o namorado, e muito menos imaginaria que seria a segunda mulher a se relacionar com o rapaz. - Espero que agora você fique mais tranquila sabendo que não é única a estar nervosa e muito menos sozinha nessa situação. - de fato, S/N tinha ficado mais relaxada por saber que Styles também sofria dos mesmo sentimentos que ela, mudando em alguns sentidos mas não fungindo do ponto central: o que fazer quando tudo desenrolar.
- Seus pais voltam que horas? - perguntou interessada, levantando as sobrancelhas de leve e abraçando o pescoço de Harry de forma repentina.
- Eles foram viajar, babe. - respondeu sorrindo. - Eu esquematizei tudo muito bem para que nada nos atrapalhasse. - S/N chegou ainda mais perto do moreno e colou os lábios nos dele com tranquilidade, lentidão e especialmente paixão, apenas para iniciar o processo.
- Obrigada por cuidar de todos os detalhes. - sussurrou com uma vozinha meiga. - Espero que hoje a sua segunda vez não seja um desastre.
- Com você, isso será impossível. - a garota sorriu animada ao escutá-lo, mesmo que baixinho, e agarrou Styles rapidamente, dando início a noite inesquecível, longa e prazeroso na medida do possível para ambos.
Liam:
O som da televisão da sala era alto, fazendo com que a atenção do casal, de apenas 18 anos, estivesse noventa por cento focada no seriado que passava na tela. Os outros dez por cento estavam na única possibilidade de terem a primeira noite juntos, já que os pais de S/N viajaram à trabalho e ela pediu permissão para que o namorado dormisse em casa enquanto os donos estivessem fora.
Não era segredo que os dois estavam um tanto quanto ansiosos para que este momento chegasse. Nada foi combinado para que hoje fosse o dia perfeito, mas dadas as circunstâncias era nítido de que algo quente rolaria entre os dois em qualquer canto do sobrado.
S/N não era mais virgem, e Liam sabia disso. Ela perdera a virgindade na formatura do colégio, no ano passado com o antigo namorado, mas não tinha tanta destreza no assunto tendo em vista que fizera sexo com o ex umas três ou quatro vezes em um período longo de namoro. Entretanto, ela se via como se fosse sua primeira vez, e de certa forma seria pois nunca chegou a passar das preliminares com o novo namorado, por falta de oportunidade.
No caso de Liam a situação era diferente. Ele era virgem, mas S/N não sabia disso, até porque nunca passou pela cabeça dela que um cara que mandava tão bem no sexo oral teria zero experiência em temas eróticos. Por fora, Payne transparecia calma, mas por dentro o rapaz estava dez vezes mais nervoso que ela. Entretanto não demonstrou tal sentimento, uma vez que não saberia qual seria a reação da namorada ao saber que ele não era tão experiente quanto aparentava ser.
Com todas as luzes apagadas, coberta sobre os corpos e ao som da trilha sonoro lenta vinda da tevê, S/N decidiu que era uma boa hora para iniciar algo quente. Por isso, com as pernas sobre as de Liam e abraçando seu tronco, ela começou a fazer carinho na região perto da cintura dele, descendo devagar até alcançar o membro e passar a mão rapidamente por ali, fazendo-o rir fraco.
- Quando seus pais estão fora você vira outra pessoa, né?
- O quê foi? - fez-se de desentendida ao lançar uma risada safada. - Não fiz nada.
- Ah, não? - ela negou com a cabeça e em seguida levantou-se do sofá, sentando-se no colo do rapaz sem demora.
- Agora eu fiz. - Liam riu sem graça e apoiou a cabeça na parte almofadada do sofá, dando total liberdade para que S/N atacasse seu pescoço cheiroso enquanto rebolava lentamente sobre o membro dele, que ia se animando a cada movimento. - Acho que a nossa oportunidade chegou, amor.
- Será? - comentou rindo nervosamente, deixando motivos evidentes para que ela estranhasse tal comportamento e parece qualquer ação.
- Tá tudo bem?
- Tá. - respirou fundo. - Tudo certo.
- Você está nervoso.
- É que.. - Liam pensou bem antes de contar que nunca fizera sexo na vida, mas decidiu mudar de ideia ao imaginar que a namorada podia mudar sua postura em relação a ele se soubesse a verdade. - Deixa para lá.
- Fala, amor.
- É besteira minha.
- Liam.. - o rapaz encarou a moça, dona de um olhar sério e preocupado, sendo a deixa para que ele fosse sincero.
- Estou nervoso porque ainda sou virgem. - o moreno coçou a testa com o dedo médio, como forma de diminuir a vergonha que sentia ao contar uma de suas inseguranças. - Não queria te contar porque tive medo de estragar tudo entre a gente.
- Ei, que ideia maluca é essa? Isso não é nenhum problema, amor. - comentou rindo fraco. - Achou que por você ser virgem, eu terminaria contigo?
- Mais ou menos. - respondeu ao dar uma risada sem graça. - Sei lá. Meus amigos já perderam a virgindade há tanto tempo e eu sempre fui motivo de piada por ainda não ter transado. Isso me deixou meio receoso, sabe?
- Uhum. - S/N concordou com um sorriso e fez um cafuné no cabelo de Liam, passando pela cartilagem da orelha antes de descer as mãos até seus rosto e puxá-lo para mais perto dela. - Eu nunca te deixaria por conta disso, Payno. Você é muito mais que um rótulo idiota, sabe disso. - ele sorriu de maneira fofa. - E outra, você me parece tão profissional nas preliminares que não precisa ter medo nenhum do que virá pela frente. Se você quiser, é claro.
- Eu esperei muito por esse dia. - comentou animado, ao abraçá-la pela cintura e morder o lábio de baixo.
- Prometo que farei de tudo para ser especial.
- Eu sei que vai. Só porque será com você.
Louis:
A música que rolava na festa em que Louis e S/N estavam era extremamente alta e dançante. A bebida que haviam ingerido já fazia papel no organismo do recém-casal, que sentiu a libido ganhar força quando iniciaram a dança provocativa em um mundo só deles.
A pista de dança tornou-se pequena demais para eles, visto que Louis sentia a ereção crescer no meio das pernas, assim como S/N, a qual tinha a calcinha molhada sem o rapaz ao menos ter tocado-a.
Seria loucura se eles continuassem naquele cenário caótico e sem privacidade, enquanto os corpos pediam por um contato especial e caloroso. Por isso, com uma dose de coragem, Louis pegou S/N pela mão e foi até o quarto escondido no andar de baixo da casa, onde o amigo do moreno havia lhe dado a chave caso houvesse uma emergência. E para ele, tesão acumulado era uma baita emergência.
Assim que a porta foi trancada, já dentro do cômodo, eles não esperaram nem mais um segundo para iniciarem o beijo cheio de desejo e luxúria, indo em direção a cama do amigo de Tomlinson. Boa parte das peças de roupa já encontraram chão no mesmo instante em que entraram no cômodo, uma vez que a vontade de cessar o fogo que lhes preenchia o interior era tanta que a rapidez virou um estilo de vida naquele momento.
Como a bebida fazia certo efeito no corpo do casal, eles nem deram atenção ao fato de que a primeira vez dos dois seria no porão da casa de Julian, com pessoas bêbadas no andar de cima e música alta rolando como trilha sonora.
Diferente dos demais, S/N e Louis não estavam nervosos com tal situação, pois ambos não eram mais virgens há anos. Contudo, os sentimentos que lhes incomodavam no momento era a simples e pura vergonha por estarem em uma etapa tão íntima pela primeira vez em uma semana de encontros e ficadas.
A garota tinha certo receio quando se relacionava com alguém pela primeira vez, já que não se sentia bem com o seu próprio corpo. O rapaz, por sua vez, também não ficava muito confortável ao se ver nu, especialmente com sua parte íntima, que segundo ele, diminuía de tamanho quando estava bêbado. Entretanto, todas as inseguranças foram jogadas para o ar quando os corpos quentes chocaram-se contra a cama. Porém, quando Louis estava prestes retirar o sutiã de S/N, eles voltaram à realidade por conta da interrupção supresa.
- Espera aí. - disse ela, sendo totalmente respeitada.
- O que houve? Eu te machuquei?
- Não, não. - respondeu ao som de um riso leve. - É que foi só agora que caiu a ficha do que estamos fazendo. - riu nervosa. - Um pouco rápido demais, você não acha?
- Bom, tive a impressão de que você quisesse, pelos olhares e toques que rolaram lá em cima.
- Mas eu quero! - afirmou elevando a voz sem querer. - É só que.. Eu sou um pouco insegura em relação ao meu corpo. Principalmente por ser a nossa primeira vez. Isso me deixa levemente envergonhada. - Louis lançou um sorrisinho meigo para ela ao escutar uma sinceridade tão fofa, e observou com dificuldade o corpo da moça semi-nu, deitado na cama, esperando para ser bem tratado por ele. - Lou, você está me deixando desconfortável. - S/N encolheu-se, tentado esconder algumas partes do corpo usando as mãos e braços.
- Seu corpo é lindo, S/A. - disse ele, convicto, calmo e genuíno. - Uma verdadeira obra de arte na realidade. - completou, encarando-a sem pressão. - E eu adoraria tocá-lo essa noite, se você permitir. - a mulher ficou completamente sem graça com as palavras vindas de um cara que conheceu há pouco meses, mas sorriu para o moreno, puxando-o pelo pescoço para voltar ao beijo, que não foi efetivado já que Louis cochichou algo antes de sua boca sentir o gosto doce que se tornava seu preferido diante de tantos que já provou. - Se isso servir de consolo, eu também não me sinto nada confortável com o tamanho do meu amiguinho quando eu bebo, se é que me entende. - S/N não foi capaz de guardar a risada após a confissão repentina, dando um ar mais leve ao local, eliminando a vergonha e desconforto. - Nunca disse isso para ninguém, mas decidi te contar para que assim nós dois esqueçamos disso e apenas nos preocupamos em curtir o momento, que garanto que será maravilhoso. Pode ser?
- Só se você prometer não ir embora da minha casa assim que me deixar em casa. - a frase dita pela garota, apesar de simples, era capaz de expressar sentimentos a mais os quais não conseguiu enconder ao presenciar o moreno doce a sua frente, confirmando a promessa com a cabeça para enfim beijá-la e dar sequência ao momento íntimo e gostoso que tiveram.
Niall:
Era de madrugada quando Niall e S/N iniciaram os beijos sob a cama do rapaz, sendo a primeira vez que dormiam juntos após um mês de namoro. Os dois jovens, de apenas dezessete anos, estavam com os hormônios à flor da pele, sedentos por desfrutarem novas experiências que a adolescência tem a oferecer e que certamente seriam descobertas hoje mesmo.
As mãos desajeitada do garoto ao deslizar pelo corpo praticamente nu de S/N deixava claro que essa era realmente a primeira vez em que ele tocava no corpo de uma mulher sem roupa. Na realidade, a falta de experiência não era o maior dos problemas naquele conjunto de sensações, mas sim a ansiedade em saber o que lhe esperava após as conversas nada maduras que tivera ao longo dos anos.
S/N também sentia-se exatamente igual ao namorado naquele momento, completamente desamparada em relação aos movimentos seguintes, mas agitada e curiosa por finalmente ter a noção do que seria uma noite de amor. A garota, apesar de estar no clima, sentia certa dificuldade quando tentou retirar o shorts de Niall enquanto seus lábios estavam colados nos dele, não tendo sucesso na ação justamente por não ter prática, já que também era sua primeira vez nesse jogo adulto.
- Amor, acha que isso vai ser uma boa ideia? - perguntou ela, parando os movimentos assim que sua consciência lhe chamou atenção com diversos pensamentos na cabeça. - Mal sabemos o que estamos fazendo.
- Não acho que isso vai interferir em alguma coisa. - respondeu calmo.
- E se nos machucarmos? O que faremos?
- Babe, a gente vai devagar. Não precisamos ter pressa. - o moreno colocou uma mecha do cabelo dela para trás e deu um selinho singelo nos lábios quentes de S/N a fim de tranquilizá-la. - Eu também estou nervoso, se é isso que quer saber.
- Está? - a pergunta soou mais como uma forma dele confirmar o que foi dito do que uma dúvida de fato.
- É claro. Isso é tão diferente para você quanto é para mim. - confessou rindo. - Mas juntos nós conseguiremos fazer dar certo, mesmo que as coisas não saiam como a gente um dia imaginou.
- Eu quero que esse momento seja especial para nós, Ni. - S/N parecia estar mais preocupada com o momento em si do que qualquer outra coisa. No entanto, quando o jovem olhou bem no fundo dos olhos acessos dela, segurando-lhe a mão, ela sentiu que cada segundo daquela noite já era especial, somente por Horan estar ao seu lado.
- E vai ser, S/A. Só o fato da nossa primeira noite juntos ser a nossa primeira vez já torna tudo especial. - disse sem cerimônia. - Mas na minha concepção, para ser perfeito nós precisamos relaxar e aproveitar cada instante, principalmente agora que todos estão dormindo, a porta está trancada e ninguém vai nos incomodar. - a garota concordou sorrindo de leve e abraçou Niall pelo pescoço, dando-lhe uma mordida no nódulo da orelha antes de cochichar em seu ouvido para enfim seguir os acontecimentos.
- Você está com a camisinha?
- Até duas, gata.
Zayn:
- Amor?
- Aqui em cima. - S/N gritou do segundo andar de sua casa, provavelmente em seu quarto, deitada na cama, esperando o namorado chegar para que passasse a noite com ela, já que as amigas as quais dividiam a casa com brasileira viajaram e ela não pôde ir por conta do novo estágio na empresa, juntamente com Zayn. - Você demorou.
- Desculpe, babe. Tive que ajudar minha mãe com o carro dela que deu problema hoje cedo.- explicou enquanto retirava os sapatos para depois deitar ao lado da namorada.
- Tudo bem, amor. - com um sorriso simples, S/N fez carinho na barba rala do moreno quando a distância entre eles tornou-se pequena para carícias. - Agora te tenho só para mim?
- Por três dias inteirinhos. - Zayn pulou em cima da garota, abraçando-a como se fosse a última vez que faria isso. Sentir o aroma fresco do creme corporal favorito da mocinha lhe trazia uma sensação de paz e ele finalmente podia respirar fundo e tranquilo por saber com certeza que os próximos dias seriam relaxantes em um nível bem alto.
No entanto, em um ato inesperado, a garota acabou com o momento de sossego de Malik quando lhe deu um beijou de tirar o fôlego, repleto de vontade, desejo e claro, intenções um pouco fora das quais eles estavam acostumados. - Ei ei ei, o que tá fazendo? - questionou rindo ao sentir S/N desabotar o botão da calça jeans que ele usava, pronta retirar sua calça de repente.
- Você não quer? - o moreno franziu o cenho, tentando decifrar o que ela estava tendo insinuar. - É sério isso?
- Espera aí, do que você está falando, S/A?
- Sexo.. - disse sem graça e ele riu, entendendo portanto o motivo pelo qual ela não aceitou o silêncio do namorado há alguns segundos depois de semanas conversando sobre este mesmo assunto.
- Amor, eu já te disse, você não precisa fazer isso por mim. Eu estou bem sem sexo e só vamos dar esse passo quando você estiver pronta.
- Mas eu estou pronta. - respondeu decidida.
- S/A, isso é algo sério. Não quero te forçar a nada. Muito menos a algo tão superficial.
- Amor, isso não é superficial. - comentou chateada. - É uma forma nova de nos conectarmos e sentirmos o amor que doamos um para o outro.
- Não dificulte a situação com palavras bonitas. - Malik soltou um riso bobo, levando os dedos até os olhos para não ceder tão fácil aos encantos da nova namorada, que certamente se arrependeria caso optassem por transar sem ter certeza dos atos propriamente ditos.
- Sabe que não me sinto bem em ter que te fazer esperar por algo que você faz há bastante tempo e que eu nunca fiz.
- Esses seus pensamentos estão fora da nossa realidade, babe.
- Como assim?
- Primeiro: eu só transei quatro vezes na minha vida toda e isso foi há dois anos atrás. Segundo: você não precisa ficar chateada por ainda não estar preparada. É completamente normal sentir medo, princesa. Não se preocupe quanto à isso. - S/N suspirou fundo, dessa vez mais aliviada por ter o conhecimento de que não era um problema ela e Zayn ainda não terem tido a primeira relação sexual depois de quase cinco meses de namoro. Contudo, hoje a garota expressava convicção sobre suas atitudes e desejos, e sabia que, mesmo apreensiva, ter o tão esperado momento íntimo com seu namorado era o que ela mais queria até então.
- Pensei muito sobre o assunto, sabe? Li bastante, conversei com pessoas de confiança, organizei meus pensamentos e sinto que hoje é a noite perfeita para a nossa primeira vez.
- Tem certeza, S/A? Não quero que faça isso apenas por mim, e sim por você.
- Tenho, amor. - concordou com a cabeça. - E não estou fazendo por você. Estou fazendo por nós. - com um sorriso ladino estampado nos lábios de ambos, o casal deu o segundo beijo da noite, que desencadeou em um compilado de sensações boas para Zayn e diferentes para S/N, mas que não deixaram de ser prazerosas, justamente por ela ser tratada com tanto carinho e respeito durante toda a relação, pelo primeiro e que seria seu único namorado nesta vida.
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xoxo
Ju
43 notes · View notes
obitwt · 5 years
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votação do Top Social Artist da Billboard
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2 notes · View notes
biasmut · 6 years
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— Sobre jaquetas de couro e cabelos tingidos.
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Min Yoongi Sinopse: Min Yoongi é um exemplo perfeito de bom comportamento que se esconde por trás de uma jaqueta de couro, cabelos tingidos, e uma postura invejável de bad boy. Parte: Única.  Contagem de palavras: 4,048 palavras. Avisos: Eu na verdade escrevi isso quando tinha dezenove anos, e é completamente baseado em mim (pois é). Daí achei isso perdido e tinha a cara do Yoongi, então resolvi arrumar uns detalhes e postar. Espero que gostem! ♡
A vida pode ser um tanto traiçoeira, não é? Você passa quase três anos tentando se curar do último cafajeste ordinário que resolveu estragar a sua vida e, então, quando você finalmente consegue purificar a sua memória e reerguer as paredes que haviam sido destruídas, surge um cara ainda pior do que o anterior. E isso não seria o maior dos problemas, porque você, por já conhecer extremamente bem o tipinho maroto e sorridente que consegue te levar pra cama depois do quatro encontro, e te fazer suspirar perdida depois do terceiro “você é linda, anjo”, dito ao pé do seu ouvido, já teria condições o bastante para descartá-lo da sua lista, certo?
Errado.
— Por que tem tanta certeza de que quero sair com você? — Eu perguntei aparentemente frustrada e encurralada, sabendo que meu olhar deixava transparecer que eu não tinha a menor experiência em bancar a difícil por mais de cinco minutos… E você estava próximo o bastante dos quatro minutos e trinta e sete segundos. Droga.
— Porque se você realmente não estivesse interessada, você diria simplesmente não e me deixaria para trás — Você deixa seus dentes exageradamente brancos à mostra, envoltos por um sorriso meio torto que chega até a ser bonitinho. Só que sorrisos tortos não me conquistam mais. Não depois do último sorriso torto que acabou mais torto depois do tapa que recebeu de uma mão pequena e gélida mas extremamente furiosa, assim como a dona. Sei lá, ele mereceu.
Mas a questão é que você, mesmo com esse sorriso torto bonitinho mas ultrapassado, estava coberto de razão — e coberto por uma jaqueta de couro preta que cheirava a perfume masculino envelhecido. Delicioso. E também por um jeans claro e surrado que fazia você parecer uns três anos mais novo, ideia que logo era descartada devido aos cabelos tingidos de um verde cor de água, meio menta, que sempre me deixava ansiando pelo gosto de balinhas de hortelã. O típico cara que causaria um daqueles acidentes de trânsito ou uma série de torcicolos consecutivos.
O típico cara que podia escolher demoradamente com qual garotinha gostaria de passar a noite, e com qual gostaria de acordar para o café da manhã, regado a comprimidos contra ressacas e analgésicos. Com tantas loiras altas e bonitas, cheias de curvas e penduricalhos sobre o corpo, por que mesmo você tinha que cismar comigo? Com a morena baixinha de 1,57 que ainda encontrava dificuldade para encontrar sapatos adultos no tamanho 34, e que mesmo aos vinte e poucos anos, ainda tentava se esconder atrás dos óculos e do sorriso tímido?
Cinco minutos. Cinco minutos inteiros passados e você continuava parado na minha frente, com as mãos escondidas no bolso e aquele olhar de quem está longe de desistir. Cinco minutos e essa minha mania idiota de controlar o tempo, somados a sua persistência irritante, foi o que me fizeram ceder.
— Tudo bem.
— Tudo bem?
— Vou sair com você, Yoongi — Falei baixinho, temendo que, se aumentasse meu tom de voz, deixasse aumentar também o nervosismo idiota por estar caindo na mesma armadilha de sempre. Eu não posso fazer nada quanto a isso, sabe? Jaquetas de couro e cabelos tingidos continuam sendo meu ponto fraco e você parece ser especialista nessa coisa de ponto fraco, porque minhas pernas por algum motivo desconhecido se recusavam a ficar estáveis. Devia ser o teu perfume forte, ou o teu olhar penetrante, sei lá. Ou, pior ainda: deviam ser os dentes de gatinho e o pedaço rosado de gengiva que você exibia cada vez que sorria pra mim, me deixa desnorteada.
— Então vamos — Você disse calmamente, tirando uma das mãos do bolso para me puxar para fora do elevador. Será que já comentei que o fato de você ser o meu vizinho da frente só me deixa mais tentada a recusar o seu convite e a voltar correndo para a segurança da minha cama? Mas, espera. Como assim? Vamos? Agora? Já? Sem planejar nada? Sem seguir um roteiro?
— Vamos? Espera, a gente vai sair agora? — Indaguei perplexa, esperando que você soltasse uma gargalhada e agisse como uma pessoa normal. Pessoas normais fazem planos, e marcam horas e datas, entende? Mas nada. Nadinha. Nenhum riso baixinho ou escandaloso. Nenhum repuxar de lábios ou derivados — Ei, eu to falando sério, espera! — Exclamei, fincando os pés no chão e te fazendo parar.
— O que houve? Você tem compromisso? — Oh, que pergunta inteligente. Não, eu estava pateticamente saindo do meu apartamento as nove da manhã, carregando minha bolsa, apenas porque queria dar algumas voltas na quadra para verificar se a prefeitura já havia passado para recolher o lixo da noite anterior, é óbvio.
— Não, na verdade não — É, apesar da ironia eu realmente estava saindo do meu apartamento, carregando a minha bolsa cheia de bugigangas e documentos apenas para dar algumas voltas no quarteirão e matar o tempo. E meus planos iam perfeitamente bem até você impedir que as portas do elevador se fechassem usando seu pé tamanho trinta e pouco, ou quarenta (e por que é que estava prestando atenção em tantos detalhes seus assim?!), diminuindo consideravelmente o espaço no cubículo coberto por espelhos. Se fosse qualquer outro cara, interrompendo minha viagem solitária até o térreo, tudo não passaria de uma cena cotidiana… Mas era você. O vizinho lindo da frente, que deveria ter mestrado e doutorado em como destroçar os corações de garotas indefesas como eu em apenas um piscar de olhos. Era meio enlouquecedor.
— Se você não tem compromisso e eu também não, por que esperar? — Você enrugou a testa, verdadeiramente confuso e fazendo meu mundo rodopiar. Será que você era mesmo tão diferente assim?
— Qual o seu problema com horários marcados?
— Qual o seu problema com encontros inesperados? — Eu só gostava de ter os meus horários, só isso. Era uma mania chata e que eu trazia desde a terceira série, quando, por culpa de um relógio atrasado, eu acabei perdendo o horário do dentista e isso me custou uma semana a mais com dor de dente. Obviamente, eu não te contaria essa história... Afinal de contas, você era só o meu vizinho da frente e estávamos saindo para um café ou algo assim. Nada demais.
— Onde vamos? — Cedi novamente, deixando que você agarrasse em minha mão e me guiasse pelas ruas que começavam a ganhar vida. Eu devo admitir que a facilidade com a qual você me fazia concordar com suas loucuras me causava calafrios na boca do estômago, e que achar a sensação gostosa me deixava preocupada. Passamos por um casal de velhinhos que esperava para atravessar a rua e, sem aviso prévio, você soltou da minha mão e se colocou entre os dois, exibindo um sorriso radiante que pareceu me cegar por alguns segundos. O casal logo se encontrava seguro do outro lado da avenida e você voltava depressa para mim, que continuava te encarando completamente chocada.
Você era um daqueles caras… um daqueles caras pintados de bad boy da cabeça aos pés, mas com um coração feito de manteiga. E Deus, talvez eu tenha percebido tarde demais que na hierarquia de caras perigosos e potenciais ladrões de corações alheios, você ocupava o posto mais alto.
— O que você estava dizendo? — Você me perguntou normalmente, voltando a caminhar e a me puxar pelas calçadas largas de Daegu.
— Desde quando você ajuda velhinhos a atravessarem a rua? — A questão me escapa sem permissão alguma, e sou um fracasso na arte de esconder o quanto suas boas ações me deixam balançada.  
— Desde quando fazer bem às vezes faz bem — Você disse simplesmente, dando ombros e fazendo com que uma nova onda de perfume se desprendesse do couro desgastado da sua jaqueta que roçava no meu braço, como um protótipo de uma carícia que eu desejava que fosse feita por seus dedos de pianista.
— Ah, entendo. É uma tentativa para garantir o seu lugar no céu, não é? — Você deixou uma gargalha alta escapar e eu sorri. Sem querer. Sem planejar. Eu só sorri, entende? Sem nem ao menos me dar conta de que estava sorrindo e isso me preocupou. Quer dizer, eu não sorria por livre e espontânea vontade desde que… sabe que nem me lembro?
— O que te faz pensar isso? Por acaso acha que eu sou mais o tipo de cara que vai para o inferno?
— Na verdade acho — Me concentrei para não sorrir novamente. Não sem querer, ou planejar. A minha missão, no entanto, parecia se tornar exponencialmente mais difícil conforme mais parte de meu tempo era passada ao seu lado.
— E o que te faz achar isso?
— Sei lá… Você deve ter passado na fila da beleza pelo menos umas três vezes, o que já te faz meio qualificado para ir para o inferno.
— Então quer dizer que agora beleza é o que manda as pessoas para o inferno? Pobre Jennifer Aniston, e Angelina Jolie e…
Droga, o quão idiota eu era em uma escala de zero até eu mesma? Acima de eu mesma, ótimo.
— Não, não é isso… O problema é que isso é meio egoísta, ainda mais quando você tem cara de ser um daqueles canalhas que se aproveita desse seu jeitinho desleixado mas bonitinho, e desses cabelos cor do mar do caribe… E dos seus olhos, porque eles tem uma tonalidade meio estonteante, sabia? E, claro, também desse seu sorriso torto, meio ultrapassado, mas que ainda faz efeitos sobre as garotas menos resistentes a esse tipo de sedução barata, entende? — Falei sem parar, beirando o ápice do descontrole e do nervosismo, e o suor nas palmas das minhas mãos eram a prova concreta de que você me fez perder o controle. Vi você franzir o cenho e me encarar por alguns segundos que pareceram durar uma eternidade. Falar mais que o necessário, outra mania desnecessária e idiota e que definitivamente me fazia parecer uma boba na frente de qualquer um. Talvez em cinco ou dez minutos, ele inventasse uma desculpa e fugisse de mim.  
Talvez eu estivesse realmente desejado isso, pelo bem de minha segurança.
Ele não respondeu e eu não fiz questão de romper o silêncio, até confortável, que se formou. Três quadras inteiras, quinze minutos e um café-sebo de esquina. Assim que entramos eu tive a certeza de que mais tarde minha rinite iria protestar contra esse cativeiro de mofo que dominava o lugar. Você não parecia o tipo que frequentava cafés entupidos de livros antigos, mas talvez a sua atenção estivesse voltada para as centenas de vinis antigos que decoravam as paredes e as prateleiras. Sentamos em uma mesa mais afastada, próxima da jukebox antiga que tocava uma canção do The Smiths, que parecia melancólica demais para uma manhã de primavera.
— Então, o que você vai querer? — Você perguntou enquanto uma garçonete de coque e olhos esfumaçados se apoiava na mesa e esperava pelo nosso pedido.
— Um café sem açúcar, com leite desnatado e, se der, com um pouquinho de canela.
Dois olhares curiosos pairaram sobre mim. A garota pareceu se recompor e começou a tomar nota no pequeno bloco amarelado, enquanto eu me encolhia na cadeira e tentava coçar o nariz disfarçadamente.
— Eu quero um café sem açúcar — Simples e prático, pensei.
Talvez você fosse como uma linha reta e eu um icosaedro.
Outro momento constrangedor cheio de silêncio. A garota logo voltou trazendo o seu café e minha xícara rosa de café-com-canela, e perguntando insistentemente se você não gostaria de experimentar um dos cupcakes. Não importava se eu queria ou não experimentar um dos bolinhos coloridos e decorados que enfeitavam o balcão, porque a pergunta dela desviou de mim como se eu fosse invisível e só chegou até você. E a verdade é que isso nem me deixava surpresa.
— Não, na verdade não preciso de mais nada, obrigado — Ela então se deu por vencida, deixando-nos para trás. Dei um gole longo no café e o gosto marcante da canela conseguiu me acalmar — Então… Me diz, foi por isso que você aceitou o meu convite?
— Como?
— Por causa da minha beleza, ou sei lá… — Não sei se você estava brincando ou falando sério, e a dúvida me deixou sem saber direito que resposta dar.
— Oh… Isso — Você parecia meio frustrado e eu me sentia meio quente… Talvez pelo café, talvez pelo seu joelho que ficava deslizando contra o meu por debaixo da mesa, ou, talvez, pelo simples e vergonhoso fato de eu estar corando — Não, quero dizer, não apenas por isso.
— Então?
— Você ficou exatos cinco minutos tentando me convencer a sair com você — Você esperou, mas não havia mais o que falar.
— Tudo bem, eu acredito que talvez essa seja a hora de você me explicar qual é o seu problema com o tempo? — Eu não ia falar, por favor. Como se eu fosse realmente compartilhar a história traumática do dentista com o vizinho de cabelos tingidos e dentes de gatinho.
— Na terceira série, por causa de um atraso, eu acabei passando mais de duas semanas com dor de dente e não foi uma sensação agradável.
E que droga, eu disse. Contei tudo.
É só que você não desgrudava os olhos de mim, e minhas inúmeras tentativas de me esconder atrás de meus óculos não estavam funcionando. Você me olhava como se quisesse me ouvir falar por horas e mais horas, e como se o timbre da minha voz fosse uma espécie de som que você queria gravar para transformar em uma das suas melodias, que sempre embalavam meu sono noite após noite, ecoando pelas paredes do meu apartamento. Três anos. Três anos tentando me curar do último cara de jaqueta de couro que entrou na vida e aqui estava aqui… Revelando minhas manias mais estranhas e íntimas para outra jaqueta desgastada. Aqui estava eu revirando minha mente em busca de qualquer outro assunto que me fizesse parecer menos anormal, só para você não se sentir tão constrangido caso nos encontrássemos nos corredores do prédio — afinal, esse seria certamente nosso primeiro e único encontro.
— Mas você…
— Eu vou me formar em psiquiatria daqui três anos — Interrompi e você sorriu, desviando o olhar para a xícara — É, foi um tanto difícil entrar na faculdade, porque você sabe como são os vestibulares para medicina, quase impossíveis, mas no fim deu tudo certo…
— Você precisa de uma cobaia? — Você ergueu uma sobrancelha, soando extremamente e proibidamente sedutor e eu quis me punir com socos e pontapés por estar abalada com o velho truque da sobrancelha seguido de um olhar fixo e invasivo. Você fazia tudo parecer tão novo e exclusivo, que até mesmo eu me sentia nova. Novinha em folha. Pronta para tirar meus pés da minha zona de conforto e dar um passinho curto mas decisivo em direção aquilo que chamam de recomeço. Você me fazia ter vontade de tentar de novo, porque algo em você… Talvez essa simplicidade toda, fazia com que ser feliz parecesse ser a coisa mais fácil do mundo.
— Não — Gaguejei, cruzando as mãos sobre a mesa — Quer dizer, você está insinuando que quer que eu te faça uma pseudo-consulta? — Você assentiu, sem hesitar — Não, acho melhor não.
Tentei não pensar que você estava disposto a me presentar com um esboço da sua alma e com uma transcrição dos seus demônios mais íntimos caso eu concordasse com a ideia.
Eu soube, mesmo que sem saber direito, ou conscientemente falando, que você não hesitaria em satisfazer minhas curiosidades mais profissionais e também as pessoais.
— Ótimo, então sou eu quem vou fazer algumas perguntas, doutora — Esperto. E charmoso. E que liberdade excessiva era essa para me chamar de doutora? Me peguei querendo que ele fosse liberal sempre, e que o título fosse repetido por aqueles lábios avermelhados de novo e de novo. E é isso que eu chamo de falta de controle mental, ótimo — Primeira… Além da mania estranha relacionada a horários e a de tomar café com canela, o que mais você pode me contar sobre você?
— Você tá realmente interessado em me ouvir?
— Você quer que eu seja sincero?
— Ser sincero seria ótimo.
— Estou interessado em tudo que envolve você — Por algum motivo, ele realmente pareceu sincero e isso me fez sentir uma onda de calor estranho que se espalhou por todo meu corpo, me fazendo ferver ainda que a temperatura não passasse dos vinte graus.
— Tudo bem… Então, quando eu fico nervosa eu falo demais… É algo que eu simplesmente não consigo controlar, porque parece que meu cérebro não consegue filtrar as palavras e elas simplesmente saem todas de uma só vez, atropeladas e isso se torna um tanto confuso e… — Sua mão avançou sobre a mesa, pousando sobre a minha e me fazendo interromper o discurso. Seu toque era quente e meio áspero, completamente o oposto da minha mão gélida e aveludada. Os anéis de prata que adornavam alguns de seus dedos eram frios, criando um contraste interessante com a sua pele febril.
— Respire — Você ordenou e eu não relutei em obedecer — Ótimo, pode continuar.
— Bom, fora essa mania de falar sem parar, também tem o fato de eu ser alérgica a violetas. Na quinta série um garoto que gostava de mim resolveu me presentear com uma, e eu acabei indo parar no hospital… Ele se sentiu um tanto culpado e resolveu mudar de escola — Você sorriu. Vi o rosado da sua gengiva aparecer. Quis suspirar mas engoli o ar e soltei novas palavras em seu lugar — Eu coleciono rolhas, o que é um tanto estranho, mas é uma mania que minha mãe me passou meio que sem querer… — E você estava sorrindo — E bom… — E, de repente, eu estava concentrada demais prestando atenção nos seus dentes pequenos, e no contorno de seus lábios, e já não tinha mais certeza alguma sobre o que estava falando — E no ano novo nós duas sempre caminhávamos pela praia para buscar… Para buscar…
— Algumas rolhas?
— Isso. Algumas rolhas… — Foco! — E sabe, eu odeio maçãs mas sou apaixonada por maçã do amor. Leio meu horóscopo todos os dias só pra dar risada das bobeiras que aqueles astrólogos dizem, mas lá fundo eu deposito todas minhas esperanças naquela meia dúzia de palavras sem sentido. E ah, tenho mania de espionar os meus vizinhos o tempo todo! — Você me olhou assustado e pensativo, arregalando os olhos e me fazendo prestar atenção nos seus cílios longos — É brincadeira.
— Eu quase acreditei — Nós rimos e só então você afastou sua mão da minha — Você é um tanto estranha e esquisita.
Ótimo, agora que você já sabia disso podíamos pular toda a enrolação e avançarmos para parte final, na qual você diria que foi ótimo passar essa meia hora comigo, e que a gente se fala por aí.
Eu esperei por isso.
— Gosto disso — Sua voz é baixa e rouca.
E sua frase é definitivamente surpreendente. Só uma pessoa tão igualmente anormal para gostar das manias anormais da outra, não é? Engraçado que tudo que eu sei é que você é meu vizinho da frente, que usa como pijama uma camisa preta que tem a cara de um daqueles garoto de strager things estampada, — porque já vi você saindo cedinho para pegar o jornal ainda de pijama, é — que sua roupa preferida é essa jaqueta de couro, que toca piano toda noite, e que você tem o costume de ajudar velhinhos e de não lidar muito bem com o tempo planejado… Mas, mesmo sabendo tão pouco, o alarme na minha cabeça, já meio enferrujado, parece apitar continuamente que gosto disso tudo também.
Você me faz mais meia dúzia de perguntas antes de pedir a conta e de me arrastar para fora do café, que fica vazio. Por algum motivo, que não consigo descobrir, andamos as três quadras de volta para casa em silêncio, apenas trocando olhares curtos e breves, e um ou outro sorriso. Você parece meio pensativo e eu me sinto meio preocupada justamente por estar preocupada com o seu silêncio. Você nem ao menos utilizou a famosa frase “você é linda, anjo.” e mesmo assim eu já tenho certeza total de que o suspiro preso na minha garganta só está esperando que eu chegue em casa para escapar. Eu estava certa… Você é definitivamente pior que os caras passados. Só que é um pior tão, tão bom, que eu até chego a gostar disso.
Cinco longos minutos desde a calçada, até o hall, até nossa viagem no elevador, e até chegarmos até o nosso andar.
Tudo bem se a gente não se encontrar mais, tudo bem mesmo. Vira e mexe eu preciso ir no vizinho pedir uma xícara de açúcar ou um copo de leite emprestado e ao invés de pedir no andar de baixo, posso passar a bater na sua porta. Eu dou o meu jeito, isso não é problema. Mas você bem que podia facilitar as coisas e tentar me fazer feliz seguindo a minha mania chata de horários. Um encontro marcado seria ótimo, não seria? E por algum motivo eu continuo falando sozinha comigo mesma, quando deveria estar falando com você. Outra mania estranha.
— Foi bom sair com você, estranha.
— É, também foi bom sair com você, normal.
Você pisca meio maroto, meio charmoso, meio mais bonitinho do que o normal, e então segue em direção a sua porta e eu apenas fico parada, te observando hesitar e parar no meio do caminho.
— Eu tava pensando que… — Sua frase parecer morrer na metade, e eu espero pela continuação com uma escola inteira de samba tomando a frente dos batimentos cardíacos do meu coração.
Silêncio.
— Você tem sempre essa mania de travar no meio das frases? — Reúno a coragem para perguntar. Outro sorriso não planejado surgindo em meu rosto, e fazendo com que o mesmo aconteça no seu.
— Não, não… Só quando fico meio nervoso, na verdade — Você confessa.
— Respire — Nós rimos juntos, e meu lado racional chega a sentir enjoo de toda melosidade que paira no ar.
Quero esticar a mão e tocar a palma de sua mão quente outra vez. Quero me aproximar o suficiente pra afundar o rosto na curva de seu pescoço e me perder no aroma do seu perfume almiscarado. Quero dizer que abro uma exceção pra você, e que deixo você tomar conta dos meus pensamentos durante a noite, e também durante o dia. Se você quiser, deixo até você saber sobre eles enquanto eu deito a cabeça no seu colo e te peço por cafuné. Ou então o contrário, tanto faz… só quero mais tempo. Planejado ou espontâneo, não me importa.
— Eu só estava pensando se você não quer entrar pra gente conversar mais…
Ah, Yoongi.
Você me pergunta isso com toda insegurança do mundo, que destoa da sua postura de bad boy e me faz sorrir por dentro.
— Por que você acha que eu aceitaria o seu convite?
— Talvez porque eu não me importe em ficar parado cinco minutos na sua frente, insistindo, até você se sentir na obrigação de ceder… — É claro que ele usa as palavras certas — Porque eu devo ter um vidro com canela escondido em algum armário da cozinha, e também algumas rolhas espalhadas pelas gavetas, que você pode roubar pra sua coleção. E ah, claro… Tenho pelo menos uns cinco relógios dentro de casa, então você pode ficar tranquila com o tempo.
E eu sinto um jardim desabrochar no meio do meu peito enquanto as palavras dele ecoam por meus tímpanos como uma canção de ninar que me acalenta a alma.
Três anos. Três anos de esforço e dedicação para me manter forte e fugir de enrascadas que envolvam jaquetas, cabelos coloridos e sorrisos tortos. Três anos que vão embora em meses de viagens de elevador compartilhadas, e meia hora contínua de conversa. Mas você continua com as íris vibrantes grudadas em mim, e transbordando mel e esperança na forma de um sorriso doce, e eu continuo me sentindo nova. Nova, e invencível.
Então, deve haver algum sentido nisso tudo.
Deve haver algum sentido em querer ceder o espaço vago em meu coração para um nova jaqueta de couro, e um par amendoado de olhos gentis, que tentam, sem sucesso algum, se esconder atrás de uma postura de garoto rebelde.
— Olha, pelos meus cálculos, já se passaram cinco minutos. Você vem?
E como é que posso dizer não para minhas próprias manias? Ou, sendo honesta, para sua mão estendida esperando para se entrelaçar a minha.
— Sua sorte é que algumas manias não mudam.      
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