Tumgik
#viva um segundo de cada vez
cachorrodivagador · 6 months
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" Como ser feliz?
Não se preocupe com nada.
Se importe com tudo.
Viva um segundo de cada vez. "
— Jean (Cachorro Divagador)
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chovendopalavras · 6 months
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Você lamenta por não ter respostas, mas cala todas as perguntas. Vive cheia de medos, dúvidas e covardia, só se vive uma vez e, talvez, não valha a pena passar por essa com tantas dúvidas. Por acaso quereres colecionar covardias?
Entendo que para algumas coisas o risco é alto demais e que, naquele momento, ainda não seja possível arcar com ele. Mas isso não se aplica a tudo, viver é doloroso, não é sobre certezas e segurança! É sobre dançar em quanto se conhece a música. A vida não permite ensaios, todo movimento é parte do jogo.
Não importa quantas mães de santo você consulte, o oráculo pode até apontar o caminho, mas a rota segue sendo escolha sua; o signo, o mapa astral ou a cor da roupa que você passa a virada do ano são detalhes, o poder é seu e, às vezes, parece que você escolhe ser seu próprio carrasco.
Ou você abre mão da covardia e leva alguns foras da vida ou fica estagnado e do mesmo tamanho, enquanto a vida te esmaga sem pena. As pedras que você vai tropeçar pelo caminho muitas vezes vão depender somente das suas escolhas.
Vai ser preciso se arriscar, sentir de verdade aquele frio na barriga e a sensação de “será que eu deveria estar fazendo isso?” E mesmo assim se jogar de cabeça e fazer com a certeza de que a vida é somente uma e colecionar as memórias mais intensas vão te fazer sentir aquela sensação de dever cumprido.
Mesmo se você ainda não sabe qual a sua missão aqui na terra, viva cada segundo como se fosse o último, pois no fundo você não sabe o que o dia de amanhã reserva.
Deite a cabeça no travesseiro a noite pensando em como você se arriscou e como não deixou passar nenhuma oportunidade de inteiramente você e de principalmente, quem sabe, ser um pouquinho feliz ?
@floresehorrores + @pecaveis, para @chovendopalavras
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moonlezn · 7 months
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The Story of Us V
— Isso é amor? Kun Qian Primeiro Ato: Dress
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SUGESTIVO
“Você não precisa estar gostando de alguém pra se sentir viva, acredita em mim.” a voz de Yangyang ecoa pelo seu quarto outra vez em mais uma chamada de vídeo. 
Você abraça os joelhos com mais força, se forçando a não chorar de novo. Desde que Jaehyun escolheu a namorada, a sua autoestima tinha afundado num poço terrível. Rejeitada, trocada, insuficiente, é assim que tem pensado sobre si mesma. 
“O que vocês fizeram foi errado, mas acabou. Agora é hora de se cuidar, entende? Você tem que se desvencilhar dessa ideia de validação. Você é linda, trabalha, tem sua vida, sua casa… coisas que você mesma fez por você.” Ele continua, tentando de verdade te animar. “Não vai ser um idiota com uma câmera na mão e um charme barato que vai te tirar do eixo.” 
Você ri, sendo seguida pelo amigo. Tem tanta sorte de ser bem cuidada, todos os seus amigos te rodeiam de amor apesar do tamanho da besteira que tinha feito.
“E o que você vai fazer hoje? Você tem que fazer algo.” 
— Tô esperando o Kun, a gente vai no cinema de novo. — suspira quase pirracenta. — Segundo ele, eu tenho que dar um tempo do bar porque tô bebendo demais. E eu nem chego no terceiro copo direito. 
Yangyang ri malicioso, mas pensa duas vezes antes de fazer qualquer comentário. Acabou de te dar uma senhora bronca, não queria se contradizer. 
“Ele cuida bastante de você, né? Interessante.” 
— Onde você quer chegar, Yang? — indaga também travessa. Óbvio que não perderia a oportunidade de mexer com a moral dele. 
“Quero dizer que beijo entre amigos fortalece a amizade. Nossa amizade é prova disso.” 
— A gente nunca ficou, Yangyang. — você não consegue não rir da cara de pau dele. — Quer me dizer alguma coisa? 
“Nunca?” Ele finge pensar, porém o sorriso de canto entrega tudo. “Mas é sério. Tem vezes que o amor tá do nosso lado e a gente não vê. Literalmente porque vocês são vizinhos.” 
— Yang…
“ENFIM. Curte o cinema e pensa no que eu te falei, tá bem? Se cuida e vive um dia de cada vez. E não esconde as coisas na terapia.” 
— Tá bem, pai. — provoca-o com a brincadeira que ele odeia. — Depois a gente se fala? 
Ele murmura um tá bem e acena um tchau animado com as duas mãos. Como se fosse combinado, assim que você desliga e fecha o computador, a campainha toca. 
Kun está com essa mania agora. Maldita ideia do síndico de instalar a coisa mais desnecessária do século. 
Se for pra ter, vamos usar direito, né. Ele sempre refuta os seus protestos. 
— Não vou parar. — Kun afirma no momento em que você abre a porta, a cara mais insatisfeita do mundo para ele. — Tá pronta, gracinha? — ele debocha mais. 
— Testa mesmo minha paciência, Kun. — agarra a bolsa que está no sofá. — Depois não reclama. 
— Desde quando eu reclamo de alguma coisa? — ele ajeita os cabelos e te acompanha trancar a porta, se aproximando para tentar arrancar alguma resposta. 
Ele sempre foi… charmoso assim? 
Não, isso é coisa que Yangyang botou na sua cabeça. 
— Quer que eu faça uma lista? — levanta as sobrancelhas e encurta a distância também, comprando a briga. 
Kun morde os lábios para segurar um sorriso que insiste em aparecer. Como não consegue refutar, você gira nos calcanhares e caminha até o elevador com ele em seu encalço. 
— A pergunta não foi o preço. A pergunta foi: você vai querer pipoca? — ouve-o repetir a pergunta com uma leve impaciência. 
Toda vez é isso. 
— Ai, mas tá tão caro, Kun. — mexe nos cabelos, contendo um risinho para que ele entenda logo que quer o combo. 
Ele aperta os olhos, desconfiado. 
— Tá tudo bem? 
— Como assim? — seus dedos param de enrolar os fios, e você o mira mais atenta. — Tá tudo bem, sim. 
Com certeza é coisa da cabeça dele, você não jogaria charminho assim à toa. Sem dizer nada, te entrega os ingressos e corre para a fila vazia, voltando bem em tempo da sala cinco abrir segurando o pacote enorme de pipoca amanteigada, junto com o copo de refrigerante personalizado do filme. 
— Não precisava. 
— Só se eu não te conhecesse. — Kun aponta para a sua bolsa pendurada no ombro dele. — Pega aqui nossos crachás.
Outra razão para terem começado a frequentar o cinema é o desconto que a editora passou a oferecer recentemente. Você abre a própria bolsa e tateia os objetos enquanto Kun observa sua confusão. 
Assim que os tem em mãos, comprovam o desconto novamente e entram na sala escura. Diferente das outras vezes, o frio na barriga te incomoda. Isso não é um encontro. Por que está tão nervosa? 
Encontrando os assentos reservados, Kun tira a alça do ombro e coloca a bolsa ao seu lado depois de depositar a bebida no apoio de copos. Você toma a pipoca das mãos do garoto com um sorriso infantil no rosto, e ele acha graça. 
Não assistem nenhum dos trailers porque têm a tradição de fazerem previsões sobre o filme antes que comece. Sussurram todas as apostas que vinham à cabeça, selando a promessa de que quem errar mais, paga o sorvete depois. 
Durante o filme, a voz de Yangyang ecoa nos seus pensamentos de novo. Disfarçando, você olha para Kun, que está concentrado no enredo previsível, e começa a reparar no perfil do vizinho. 
Não seria uma má ideia…
Meu Deus, não, fica quieta. Olha pra tela. 
Como se estivesse curiosa demais, seus olhos voltam a mirá-lo. 
Esse cabelo também não ajuda em nada. Ele sempre teve essa mandíbula marcada assim? Também nunca tinha reparado na boca desenhada, ele deve beij— 
— Prepara o bolso, você tá errando tudo. — Kun se vira para você de repente, te acordando do transe. — Vou querer ir naquela sorveteria cara. 
Pela primeira vez em muito tempo, suas bochechas coram. A proximidade te deixa em alerta, e cada palavra que sai dos lábios carnudinhos parecem durar uma eternidade.
Óbvio que ele percebeu seu olhar sobre ele, por isso caçou alguma coisa para falar. Por mais envergonhado que esteja, gosta demais da atenção, o que é um problema. Todo esse tempo você nunca reparou nele, apesar dele querer muito. Agora ele está tentando não inventar sinais onde não existe, mas hoje está especialmente difícil.
Suas mãos passam a suar, e também o ar condicionado não parece dar vazão. O que deu em mim? 
Troca a pipoca de lugar, depositando o pacote no colo de Kun. Os dedos dele tocam os seus por breves segundos, como sempre, porém algo parece ter mudado. Outra vez seus olhos se demoram pelos detalhes dele, especialmente nas veias saltadas nas costas das mãos que seguiam pelo antebraço exposto. Levantando mais o olhar, só que as mangas da blusa oversized te impedem de seguir o curso. 
A mente de uma mulher carente tem portas duvidosas. 
O amigo precisou te avisar que os créditos do filme já estavam rolando porque os pensamentos estavam longe. Sem um pingo de vergonha na cara, forjando um sorriso inocente, recolhe o lixo e pega a bolsa para saírem dali. 
Com a desculpa da visão desacostumada com o escuro, entrelaça os dedos no braço firme (mais do que você tinha imaginado) do homem. Ele estranha o contato por um breve segundo, mas relaxa ao te ver com uma expressão distraída no rosto. 
— E o sorvete que eu vou pagar pra você? — comenta para lembrá-lo enquanto seguem o fluxo das outras pessoas. 
— Ah… — limpa a garganta. — Na verdade, eu acabei errando mais, lembra? 
— Sério?
— Você não prestou atenção no filme? — indaga de forma engraçada, já preparado para implicar com você ou algo do tipo. 
— É, eu tava… distraída. — sorri ao encará-lo por um instante a mais do que o comum. Definitivamente tinha perdido a noção do perigo. 
Mesmo se convencendo de que não tem nada demais e que ele está ficando maluco, estremece um pouco. Aproveita, então, para trocar o caminho e partir para a sorveteria. 
Lá, tudo parece voltar ao “normal”. Vocês conversam como bons amigos enquanto tomam a sobremesa, Kun experimenta alguns dos sabores diferentes da sua tigela sob muitos protestos. Ele sabe que você ama o de pistache, então rouba uma colherada generosa só para ver sua cara de brava.
O clima é mais leve na volta para casa. A música no fundo embala o seu cansaço, e você aproveita para reclinar a cabeça sobre o ombro do vizinho. Entrelaça seus dedos na mão livre e brinca ao cantarolar a letra do rock clássico. 
Desta vez o toque não o assusta, pelo contrário. Ele cede ao carinho e retribui, ainda em debate sobre como deveria interpretar as coisas. 
Kun gosta de você já há algum tempo. No início não fez nada porque é o seu chefe, e acabou perdendo a chance para Renjun. Depois disso, sentiu que se tentasse algo seria injusto com o seu sofrimento, portanto, teve de assistir às péssimas escolhas que levaram ao seu envolvimento com Jaehyun. E agora não parece o momento para investir na possibilidade de vocês dois. 
Você ainda está machucada, esperar mais um pouco não faria mal. Tem resistido todo esse tempo, resistiria mais. 
Contudo, ele não contava com a força contrária que você decidiu fazer a partir daquela noite. 
Acima de tudo, Kun é seu amigo e precisa ir devagar para não ultrapassar nenhum limite. Começou com um beijo mais demorado na bochecha ao cumprimentá-lo, sempre recebendo um sorriso sem jeito em resposta.
Depois, as jogadas de cabelo enquanto o explicava a agenda de publicações perto demais o pegaram desprevenido. O cheiro do perfume frutado não o deixa em paz. 
Então vieram os apertos na coxa ao rir de uma piada que ele fez durante as caronas, as piadas de duplo sentido, os flertes nas entrelinhas…
São coisas pequenas que o fazem desejar perder a cabeça por instantes, só deixar qualquer postura de lado e te beijar. É como se você estivesse rondando os pensamentos dele de propósito, só para provocar. 
O próximo passo quase o faz ceder. 
Kun precisou te chamar para debater os ajustes de protocolo para edições, inventaram um padrão novo que você precisa saber. Ao te observar fechar a porta do escritório dele, respira fundo, se repreendendo por notar um pouco demais em você. 
Você não ajuda, pois, em vez de usar a cadeira, segue até o outro lado e se senta na própria mesa, cruzando as pernas bem na altura dos olhos dele. Finge estar distraída com os papéis diante de si, mas vê quando ele desvia o olhar das suas pernas para a tela bloqueada do computador. 
Segurando uma risada, ajeita o cabelo e limpa a garganta. 
— Sim, chefe? — brinca com o apelido, sabendo que ele odeia. — Digo, Kun. 
— Ha-ha. — finalmente toma coragem e te mira. — Leu o e-mail sobre o protocolo novo? 
— Sim. — acena com a cabeça, fechando a pasta e depositando-a atrás de si, dando toda sua atenção ao homem à sua frente. 
— E você… você tem alguma dúvida? — fixa o olhar bem nos seus olhos. 
— Não. — apoia os punhos ao lado do quadril, arqueando uma sobrancelha para Kun. 
Ele repara, então, que não teve de te chamar ali. Apenas queria te ver. 
— Ah, ótimo. Pode ir, então. — volta a checar a tela do computador. Antes que pudesse pôr a senha para desbloqueá-lo, você desce da mesa e se coloca atrás dele. 
— Tá tudo bem? — passeia as mãos pelo trapézio musculoso, massageando devagar. — Você parece meio… distante. 
Kun relaxa sob o seu toque e tomba a cabeça para o lado. Se você pudesse… 
— Hoje tá meio corrido, mas normal. — responde baixinho. — Falta pouco pra acabar. 
— Topa um vinho hoje? — sugere, mesmo incerta de que ele aceite.
Kun ainda insiste na ideia de não beber durante a semana. 
— A gente pede uma coisinha pra comer, abre um vinho e petisca enquanto espera chegar. — escorrega as mãos pelo torso, envolvendo-o num abraço, até que sua boca chegue mais perto do ouvido para tentar convencê-lo.
— É uma boa ideia, não vou negar que tô precisando. — ouve-o responder e comemora de leve, fazendo-o sorrir. — Não se acostuma não. 
— Tarde demais. 
Você comenta e se levanta, recolhendo seus papéis e saindo da sala. O dia tinha acabado de ficar melhor. 
Ao chegar em casa, corre para tomar um banho relaxante antes de receber Kun, que foi fazer o mesmo no próprio apartamento. Assim que termina de se arrumar, inicia o preparo dos petiscos numa tábua: queijos, mais alguns frios, amendoins… tudo que tinha. 
O vizinho chega quando você deposita as taças na mesa de centro, entra sem bater e sem tocar a campainha porque você o havia avisado que a porta estaria destrancada. 
— Já fiz o pedido naquele italiano que a gente gosta, tudo bem? — ele pergunta enquanto você o entrega a bebida. 
— Perfeito, vai demorar muito? — se senta com as pernas sobre as dele, disfarçando um sorriso quando sente as mãos fortes deslizarem pela sua canela. 
Kun passou a te tocar muito mais nas últimas semanas, seu objetivo está se aproximando aos poucos. 
A conversa flui muito bem como sempre, sem nem precisar de televisão ligada para entretê-los. Quando a comida chega, continuam conversando e bebendo o vinho perfeitamente harmonizado. Tudo parece se encaixar bem, mesmo faltando uma coisa. 
Num brevíssimo segundo de coragem, você apoia uma das mãos no braço do sofá, passando o tronco por cima das pernas de Kun, e abandona a taça vazia na cômoda ali. Ficou levemente surpresa ao sentir os dedos na sua lombar te guiando de volta. Senta-se sobre os calcanhares, fitando o vizinho que discorre sobre uma das perguntas que tinha feito. 
— Você sempre foi tão… — começa a falar quando ele termina, tomando o vinho restante da própria taça. — Nada, deixa. 
— Agora fala, né. — o sorriso charmoso deixa claro que ele está mais leve. 
— Vou reformular, então. — você diz e ele balança a cabeça para que prosseguisse. — Você é tão… bonito. — porque não está muito atrás de Kun, uma de suas mãos brinca com o ombro definido, a outra está apoiada perto do joelho. 
— Você só reparou isso agora? — com a confiança de um homem alegrinho, ele alfineta sua investida. — Eu já reparei tanta coisa há tanto tempo. 
Agora sim isso está ficando interessante. 
— Tipo o quê? — morde os lábios ao encurtar um pouco a distância, inclinando-se um pouco mais na direção dele. 
Kun não responde, põe as mãos atrás das suas coxas e te traz para o colo, fazendo-a envolver o quadril com as pernas. Ele te lança um olhar para checar se está tudo bem, e você assente devagar. 
— Tipo que você quer tanto me beijar, mas tá me esperando tomar uma atitude. 
Ele ri, negando as próprias palavras. 
— Não, você tá me fazendo querer tomar uma atitude. — declara, por fim, os pensamentos que importunavam a mente nos dias anteriores. 
— E funcionou? — sussurra sobre os lábios quase colados nos seus. 
Outra pergunta que não precisa de resposta. 
Exasperado, ele inicia um beijo com toda força que tem. Na bagunça entre os lábios desejosos, sua língua pede permissão e Kun cede sem nem pestanejar, aprofundando o beijo enquanto te guia pela nuca. 
Seus dedos causam a bagunça que tanto imaginaram nos fios do homem, sem resistir puxá-los com mais vontade quando ele aperta seu quadril contra o dele. Não dá tempo de se recuperar porque as mãos fortes viajam pelas coxas, pela cintura, pelas costas. 
Sem fôlego, separa o beijo intenso, mas não perde tempo. Beija cada parte do pescoço de Kun, arranhando o peitoral por cima da camisa quando ele inclina a cabeça para te dar mais acesso. 
Ao passo que sua língua encontra o ponto fraco vez após vez, fica difícil disfarçar os suspiros mais altos que se derramam nos lábios. A visão é tão deliciosa, você não resiste a beijá-lo outra vez, desabotoando os botões da camisa marcada pelo seu batom.
Suas mãos sentem o torso exposto de Kun, provocando com as unhas ao alcançar o cós da calça. Os músculos tensionam sob seus dedos, e você sorri entre o beijo ao arrancar mais um suspiro dele. 
A vontade que umedece sua calcinha te faz rebolar sobre o volume que você deseja, então quem geme é você, partindo o beijo ao fazê-lo. Kun aperta a carne da sua bunda e repete o movimento, querendo ouvir o som outra vez. Enquanto vocês encontram o ritmo perfeito, ele marca o seu colo e o seu pescoço com beijos molhados, vez ou outra gemendo bem perto do seu ouvido. 
— Se você continuar rebolando assim, eu vou ter que arrancar esse vestido. — as palavras percorrem seu corpo e param bem onde você precisa dele. 
— Eu só comprei esse vestido pra você tirar ele de mim. — confessa sem interromper o contato que só te incendeia mais. 
Num movimento rápido, Kun abaixa o zíper lateral e remove a peça, se desfazendo dela de qualquer jeito. Hipnotizado pelo seu corpo, ele não desvia o olhar nenhum segundo sequer de cada parte sua. Por toda a noite, Kun te marca como dele. O segredo compartilhado em quatro paredes é intenso, delicioso e tão eletrizante que é difícil parar.
Ofegantes, mas completamente satisfeitos, se abraçam deitadinhos. Você é a primeira a rir, e Kun se deixa contagiar. 
— Pra quem se fez de difícil… 
Ele aperta o abraço na sua cintura, te repreendendo, mas não refuta. Permitem os corpos se acalmarem antes de tomar outro banho, juntos desta vez. 
Agora Kun te conhece por inteiro, e não dá para saber aonde isso vai ou no que vai dar. No entanto, tudo que importa agora é essa eletricidade inescapável. 
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escrevinhar · 4 months
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minha palavra para 2023 seria: loucura
2023 foi uma loucura. isso porque decidi aproveitar o tempo para viver intensamente. sair da rotina casa-trabalho-casa e fazer tudo que fizesse bem e conciliar tudo. trabalho, estudo, vida social, lazer, esporte, descanso, produtividade.
e por incrível que pareça, pela primeira vez pude perceber que 24h é pouco tempo para tudo que me propus fazer. tive que escolher o que priorizar, o que deixar de lado, para que tudo coubesse nesse pouco de tempo.
era aquilo: ou aproveito o pouco tempo que tenho, ou deixo a rotina me dominar.
foi aí que voltei mais focado na academia, voltei a jogar vôlei, entrei em um time para competir, voltei a sair aos finais de semana, me permiti conhecer pessoas novas, me aventurei em situações boas, outras nem tanto, fui até irresponsável algumas vezes. fui aos shows que mais quis. aproveitei cada sobra de tempo para viver um pouco mais de alguma forma. utilizei cada minuto que me sobrava, para fazer algo por mim, seja pra me divertir, me distrair, refletir, estar perto de alguém, leve, sentir e viver. por vezes, fisicamente, parecia cansado, mas estava contente com tudo. por abraçar cada momento como meu.
foi uma loucura atrás da outra porque foi um mix de sensações: racionais e irracionais, às vezes consequentes outras inconsequentes; perdas, ganhos, erros, acertos; dores, alegrias; pude me reconhecer profissionalmente e enxergar que posso ir além do que pensava. pude viver tudo que esperava e muito mais.
conheci pessoas incríveis de formas inimagináveis. pude me orgulhar ainda mais de ser que eu sou e mostrar isso com brilho nos olhos e erguer a cabeça em assumir os erros com muito aprendizado.
mesmo com toda loucura vivida, eu não me arrependo de nada. agradeço por cada segundo que eu pude me priorizar e me fazer feliz. sem isso talvez não fosse possível escrever e compartilhar muitos desses momentos.
2023 foi o ano que priorizei meus desejos, minhas vontades como nunca na vida e foi tão bom. que no próximo ano eu viva mais loucuras e aproveitar o sentido da vida, da forma mais saudável, leve e satisfatória possível.
-es.
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yoonb3rry · 5 months
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꒰ 𝗖𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗮𝗯𝗲𝗿𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗮𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗮𝗿𝗶𝗼 𝗽𝗿𝗼 𝗡𝗶𝗻𝗶 ꒱ ˃ᴗ˂
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Querido Nishimura...
Ontem foi seu aniversário de 18 anos, e eu fico muito feliz por estar comemorando essa data mais um vez. Poder te acompanhar crescendo a cada ano é realmente muito incrível, principalmente pra mim que te conheci aos 14 anos.
Mas Ki, eu não posso mentir pra você e dizer que eu estava bem, por que na verdade eu passei o dia todo chorando. Chorando por me sentir insuficiente pra você.
É ridículo da minha parte falar isso, mas eu realmente não estava nem conseguindo escrever um texto de parabéns pra você. E não foi por falta de inspiração ou criatividade, apenas me desesperei procurando alguma forma de lhe falar como é grande o meu amor por você.
Pra mim isso parecia a coisa mais difícil do mundo naquele momento. Nada que eu escrevia estava bom no meu olhar, e aí eu apagava e reescrevia milhares e milhares de vezes.
Eu sabia que você nunca iria ler isso, porém eu jamais faria uma coisa mal feita pra ti, e por isso que eu fiquei me sentindo uma ingrata.
Ingrata?
Sim, ingrata. Por que o único jeito que eu podia demostrar o meu amor por você não estava ficando bom.
Se fosse em qualquer outro momento eu não iria me importar tanto, mas era seu aniversário. O dia mais importante do ano pra mim, já que é o dia que o meu garoto veio ao mundo. Nunca iria aceitar um texto que não fosse a sua altura, porém no fim das contas eu acabei postando um mesmo sem gostar (e apaguei).
Agora aqui estou eu, chorando por não ter feito um texto digno para você. Me desculpa mesmo por isso, Nini.
Eu realmente tinha tanto pra lhe falar, que simplesmente não achei palavras pra descrever o tamanho do meu amor. Não tinha nem como comparar para poder lhe explicar, pois o meu amor é indescritível.
Se eu pudesse, eu adoraria te mostrar de outro jeito.
Seja comprando um pedaço da lua, te levando pra sair, cozinhar um bolo pra você, fazer presentes a mão, ou até mesmo te carregar nas costas enquanto piso em pregos.
Eu faria de tudo pra mostrar isso além de palavras, e sim com gestos. Mas infelizmente eu não posso fazer nada além de texto, e isso me dói o bastante parar querer morrer.
Mas como eu poderia me matar de tanta raiva, se é você que me mantém viva até hoje? Nunca que eu poderia fazer isso com você, que é um anjo pra mim.
E se for pra mim continuar vivendo nessa vida só por você eu vou continuar até meu último suspiro.
Pois nem mesmo o céu, nem as estrelas. Nem mesmo o mar e o infinito. Nada é maior que o meu amor, muito menos mais bonito.
Dito isso, eu vou guardar esse sentimento de insegurança dentro de mim e vou continuar fazendo de tudo pra que todos inclusive você sintam o amor que tenho.
Afinal Niki, eu não quero que se esqueça nem um segundo, que eu tenho o amor maior do mundo por você.
Feliz aniversário de novo, meu gatinho. Te prometo que no ano que vem eu vou fazer o melhor texto do mundo só pra você. Por favor, aguarde por isso.
Tchau, até a próxima. 🖐🏻🩵
De: A menina que mais te ama nesse mundo
Para: O menino que eu mais amo nesse mundo ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ
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carmesinmagenta · 2 months
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Dark!Hope Mikaelson X F! Leitora parte 2
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Você assistiu em silêncio Hope andar para lá e para cá assim que a tribrida largou você na sala da antiga casa que a família Mikaelson vivia.
Hope parecia discutir algo internamente e estava te ignorando completamente.
Seu coração estava afundando com a situação atual, você estava com tanta saudade de sua esposa, e pelo visto não a teria realmente por mais tempo ainda.
Hope pareceu então se decidir enquanto se sentava em uma das cadeiras do local.
— Já que você está aqui, vai ter que ser útil de alguma forma. — A ruiva finalmente falou de forma desinteressada.
Em resposta você apenas fez um "hum" com a garganta e virou o rosto de lado, em rebeldia. Não importa se essa Hope não tem humanidade, você se recusa a acatar ordens alheias. Você admite para si mesma que sempre foi muito mimada, então ser sensível e rebelde era quase que uma resposta comum.
— O que você quer dizer com "hum"? — A tribrida perguntou fechando a expressão.
Você em resposta apenas se sentou no sofá.
— Faça o que bem entender, mas não me meta nos seus planos maléficos. Sou sua esposa, não sua capanga. — Você falou simples, dando de ombros.
A Mikaelson ficou sem reação inicial, mas logo em seguida bufou e cruzou os braços.
— O que você pretende fazer então? Não irá ir embora, você mora comigo e divide uma aliança. — A ruiva perguntou ranzinza.
Você fez uma expressão pensativa.
— Talvez eu pule de um prédio. — Você falou simples. O que você falou de forma repentina fez a tribrida se abalar levemente, mas a mesma foi rápida em se recuperar.
— Fora de questão.
— Você não me dá ordens. — Você repetiu seu ponto. De certa forma, você sentiu a sua vontade de incomodar essa pessoa que estava escondendo a verdadeira Hope crescer.
— Você é um lobo da minha alcateia, sou sua alfa, então sim, eu te dou ordens. — A ruiva te lembrou de um ponto.
— Quando um alfa marca um ômega, você sabe o que acontece! Agora compartilha de sua liderança comigo. — Você respondeu sorrindo sapeca. Era ótimo ter respostas na língua.
— Não lembrava que você era tão teimosa. — A tribrida murmurou de mau-humor.
— Não lembrava que você era tão... na verdade você sempre foi um pouco estressada. — Você parou sua provocação ao meio.
Hope respirou fundo te dando um olhar pensativo, a ruiva logo ficou de pé e negou com a cabeça.
— Tanto faz, faça o que quiser, contanto que não me atrapalhe.
— Se eu atrapalhar, o que acontece? — Você perguntou genuinamente curiosa.
— Terei que me livrar de você. — A Mikaelson respondeu simples.
— Mm, entendi. Qual são os seus planos de se livrar de mim? Me matando? — Você perguntou sentindo o bolo no seu estômago cada vez pior. Era difícil ver sua adorável esposa agindo tão indiferente sobre você.
— Posso estar desligada, mas não sou idiota. Sei que preciso que você esteja viva, então eu provavelmente só prenderia você em algum lugar. — A ruiva falou pensando já em possíveis lugares onde por você.
— Isso é... bem cruel, na verdade. — Você falou e então se encolheu desviando o olhar, uma expressão triste tomando conta de suas feições.
Hope ergueu uma sobrancelha para a repentina mudança de atitude. Ela lembrava bem que no relacionamento de vocês duas, você era a mais quieta e recolhida, por isso estava estranhando sua forma de agir de segundos atrás.
— Não se preocupe, não pretendo de fato machucar você. — A tribrida comentou achando meio patético sua atitude.
— Eu duvido que você conseguiria. — Você falou meio seca desta vez, fazendo a tribrida te olhar com curiosidade.
— Quem sabe, não é mesmo, querida?
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decdinside · 9 months
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ANYA CHALOTRA – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é LAYLA GRAVES caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filha de HADES, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E SETE anos, mas primeiro ela precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Anya, a sucuri.
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RESUMO
Layla nasceu em Shadowland, filha bastarda de Hades e uma humana. Era uma criança beeem doente, porque somente metade de seu corpo estava adaptado àquele mundo. Depois que ela morreu novinha, o Hades colocou a alma dela num colar e devolveu ao corpo, fazendo ela viver outra vez, e assumiu a paternidade dela. Grata, Layla virou braço direito dele. Ela era do mundo mortal, aficionada por livros, então viver naquele universo com os contos mágicos era surreal e ela foi uma pestinha com todo o direito de ser, especialmente pela habilidade de criar portais e se enfiar em toda e qualquer situação que não lhe cabia. Com treino, esse poder fez dela espiã e ladra em nome do pai, afim de manter o deus do submundo sempre informado.
Só que a verdade é que esse colar que ela acredita conter a alma dela, não tem coisa nenhuma além de um feiticinho voodoo mixuruca. Layla nunca morreu, Hades só mentiu pra ela a fim de manipulá-la. E essa mentira talvez custe a ele mais do que jamais imaginou.
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BIO COMPLETA
Não seria a primeira vez que deuses escapavam de seus reinos Olímpicos para procriar com mortais, a própria mitologia destes estava recheada de casos semelhantes, mas Hades fora além. Não quisera apenas uma mortal. Quisera uma humana. E ao que parece, duas horas configuram tempo suficiente para gerar uma criança.
Nascida em Shadowland, Layla fora uma menina doente e os médicos lhe sentenciaram vida breve e dificultosa. De fato, sua condição autoimune, que sequer tinha nome, agravava mais a cada ano. Aparelhos respiratórios, seções de hemodiálise, cadeiras de rodas... Aos doze, seu mundo estava resumido aos passeios de sol com cuidadores e às visitas dos poucos amigos do bairro nobre da Inglaterra, feitos antes de ser obrigada a deixar a escola. Quando nenhum destes estava disponível, seu refúgio eram livros. Neles, podia viver todas as vidas que jamais conseguiria em vida. Nessas, seus pulmões funcionavam, suas pernas moviam, voava com dragões e soltava feitiços. Lá, era livre.
Não muito depois disso, contraiu pneumonia e morreu. Ou ao menos é o que acredita ter acontecido até hoje, apesar de não ser bem verdade. Deixe-me contar, segredinho nosso: num segundo estava tossindo febril no conforto de sua cama e, no outro, jazia deitada no chão de uma cripta escura, ainda febril e ainda tossindo, grogue demais para entender qualquer coisa. Estava no submundo, sim, mas não fora levada pelo barco do ceifeiro. Layla, para assombro de todos ali, somente surgira. E ainda estava viva quando o néctar dos deuses fora derramado em seus lábios, curando de uma só vez todas as suas mazelas e trazendo a tona, no flamejar violeta de seus olhos de súbito arregalados, um parentesco com o dono do lugar.
Era nova o bastante para ser manipulada, Hades concluiu, e contou-lhe uma versão diferente. Nesta, sob a alcunha de um pai muito saudoso e inconformado, havia sido ele que lhe concedera vida novamente sob o artifício de um feitiço muito raro, pondo a alma de Layla num colar que deveria ser protegido a todo custo. E era bem verdade que sempre que se zangava, Hades apertava o colar, causando imensa dor no interior de Layla - o suficiente para que acreditasse ter nas mãos o controle de sua essência. Mantivera o colar com ele até a graduação do terceiro módulo, quando a presenteara num gesto simbólico de confiança em sua responsabilidade. Daquele dia em diante, orgulhosa, Layla virou seu braço direito, e passou a ajudá-lo em roubos e espionagens.
Mas é verdade que por vezes se pega pensando na mãe e nos tios, na vida tão longínqua que às vezes até parece sonho; mas o medo a mantém afastada de Shadowland. O que aconteceria se perdesse a noção da hora? Certa de que Hades poderia trazê-la de volta à vida (mentira), Layla não teme a morte; teme a febre, a tosse, a cadeira de rodas. Teme a possibilidade de perder seus poderes e se ver outra vez presa num lugar em que é impotente e fraca, torturada por seu próprio corpo. Com a aproximação do dia da passagem, aquele em que esquecerá tudo e se tornará Anya, a Sucuri, esses dilemas estão cada vez mais inflamados. Gostaria de falar com a mãe uma última vez.
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PODERES
CRIAÇÃO DE PORTAIS: seu uso mais comum é utilizando-se das portas físicas; ao mentalizar um lugar em que já esteve (ou que possua fotos) e girar a maçaneta, o ambiente desejado se materializa do outro lado. Com mais treino ou em situações desesperadas, Layla poderá abrir tais portais sem necessidade de muletas como essas, e talvez até possa ser transportada para outras realidades.
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DAEMON
ORD, O DRAGÃO DE OSSOS: O nome veio de um de seus desenhos favoritos na infância (Historinhas de Dragões), apesar do daemon não ter em nada semelhança com seu homônimo. Pela familiaridade com a morte, o Ord de Layla tem apenas o crânio na cabeça, como se vestisse uma máscara ossuda sobre o enorme rosto. Seus olhos são chamas sempre ardentes em tom violeta, assim como as íris de sua dona, e toda a ossada de seu corpo aparece decalcada nas escamas como se fosse uma pintura esbranquiçada sobre a base roxa escura. É uma criatura enorme e assustadora, mas incrivelmente dócil.
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EXTRAS
Lateral dos escorpiões.
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O mundo parou para me ouvir contar a história de um casal que não derramou uma lágrima se quer em toda sua vida,os pais não se lembram uma só vez que eles choraram quando bebês,vida de criança sempre tem machucados doloridos, mesmo assim aguentaram firme cada corte e o remédio ardido, passaram pela adolescência tendo seus corações partidos muitas vezes,tanto ela quanto ele,mas nada melhor que um dia após o outro para curar as feridas,ambos diziam, falaram até que não amavam seus parceiros, devido a frieza com o fim de cada namoro, poderiam estar tristes,mais nada de choro,vida adulta de quedas e quedas,perdas de gente amada,falta de grana os deixando em várias encruzilhadas, mantinham a calma e seguiam em frente, quando pareciam que as lágrimas estavam rolando,era só suor pelo sol escaldante,choro era luxo para ser desperdiçado com pequenos contratempos,por fim se cruzaram os dois com mais de setenta, se apaixonaram, namoraram,noivaram, tudo certinho como manda o figurino,e não foi coisa de momento esse relacionamento, juntos a sete anos,e hoje é o dia do casamento,por isso estou descrevendo a vida desses seres abençoados,a noiva atrasou como sempre,ele ficou nervoso como qualquer noivo ficaria ao se aproximar a hora da noiva desfilar até o altar,foi um dia especial por dois motivos, primeiro o enlace depois de tanto esperar o verdadeiro amor chegar,sem choro, mais com muita paciência e perseverança,o segundo fato marcante veio depois que o padre disse,"eu vos declaro marido e mulher",foi assim do nada,os dois se olharam e começaram a chorar,as primeiras lágrimas de quem vê a vida tão próxima do fim, talvez por saberem que irão se separar muito em breve,espero que não seja assim,espero que tenham uma vida que passe dos cem,na minha cabeça prefiro pensar que as primeiras lágrimas foram de alegria por enfim as suas almas gêmeas terem se conectado e mostrar que também faz bem algum dia ter chorado, é chorando junto que mostramos o quanto somos capazes de amar muito além do que imaginamos poder,e viva os noivos.
Jonas R Cezar
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snvwhites · 2 days
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𝑝𝑜𝑣: 𝑜𝑠 𝑜𝑛𝑧𝑒 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑎𝑣𝑖𝑑.
No dia de seu nome do seu amado marido, Snow White se esmerou para que cada presente oferecido refletisse o quanto ele era especial para ela. Sabia que nada seria capaz de expressar todo o amor e dedicação que sentia por ele, mas cada presente fora escolhido com cuidado, repleto de significado, para marcar aquela data tão importante. para: @davidcharmoso
o primeiro presente que ela lhe deu foi um livro raro, encadernado em couro e com páginas de um tom âmbar envelhecido. a capa era adornada com delicados arabescos dourados, cada um cuidadosamente pintado à mão. a escolha do livro não foi ao acaso, pois ele continha histórias antigas do reino, lendas que haviam sido passadas de geração em geração. para um rei como ele, que tanto valorizava a tradição, era uma forma de se conectar com a essência do reino que governava.
o segundo presente era um relógio de bolso, reluzente e delicado, com engrenagens visíveis através do cristal. os detalhes minuciosos do relógio representavam a complexidade do tempo e a eternidade do amor que snow white nutria por ele. o tempo, afinal, era algo que compartilhavam, e o relógio seria um símbolo da eternidade que planejavam viver juntos. o terceiro presente foi um anel de ouro branco, com uma inscrição em latim que dizia "amor aeternus." snow queria que ele o usasse como um lembrete constante de que, independentemente das adversidades, o amor deles era eterno e não poderia ser quebrado. o anel era simples, mas sua mensagem era profunda e carregada de significado.
o quarto presente era uma pintura a óleo que ela mesma havia feito. retratava um momento de felicidade entre os dois, um instante de pura alegria capturado nas cores vivas da tela. snow sabia que seu marido gostava de manter memórias visíveis, e a pintura seria uma forma de eternizar um momento precioso que poderiam contemplar juntos, sempre que quisessem relembrar o amor que compartilhavam. o quinto presente era um diário encadernado em couro, com seu nome gravado em letras elegantes na capa. snow queria que ele tivesse um lugar para registrar seus pensamentos e reflexões, um espaço pessoal para que ele pudesse se expressar livremente. o diário representava a confiança e o respeito mútuo, pois ela sabia que ele precisava de um espaço onde pudesse ser completamente ele mesmo.
o sexto presente era uma rosa vermelha feita de vidro soprado, delicadamente trabalhada para parecer tão real que quase se podia sentir seu aroma. a rosa simbolizava a beleza e a fragilidade do amor, algo que devia ser tratado com cuidado e atenção. snow esperava que a rosa fosse um lembrete constante da beleza que ele trouxe para a vida dela. o sétimo presente era um perfume exclusivo, criado especialmente para ele, com notas de cedro, sândalo e um toque de baunilha. o perfume era uma maneira de mostrar como ela conhecia seus gostos e preferências, uma forma de dizer que ela estava sempre atenta aos detalhes que o faziam feliz. cada vez que ele usasse o perfume, seria como se ela estivesse ao seu lado.
o oitavo presente era uma peça de roupa especialmente costurada para ele. uma capa longa e luxuosa, feita de tecido de alta qualidade, com um forro de cetim suave ao toque. o tom da capa era um azul profundo, a cor da realeza, com detalhes em prata que representavam a elegância e o prestígio que ele carregava como rei. o nono presente era uma caixa de música, uma peça artesanal que tocava uma melodia suave e encantadora. a caixa de música era uma lembrança dos momentos tranquilos que partilhavam juntos, uma forma de trazer um pouco de calma ao dia a dia agitado do rei. a melodia era uma canção antiga do reino, algo que ele poderia ouvir sempre que precisasse de paz e serenidade.
o décimo presente era um par de luvas de couro, projetadas para proteger suas mãos enquanto praticava esportes ou aventuras. as luvas eram práticas, mas também tinham um toque de elegância, com detalhes sutis que as tornavam únicas. elas representavam a força e a proteção que ele oferecia ao reino, e snow queria que ele soubesse que ela sempre estaria ao seu lado para apoiá-lo em todas as suas empreitadas.
o décimo primeiro presente que snow white deu ao seu marido no aniversário dele foi mais do que um simples objeto ou gesto simbólico; foi uma prova tangível do amor e do respeito que ela sentia por ele. ao final de um dia cheio de celebrações, com presentes cuidadosamente escolhidos para agradá-lo, snow white trouxe algo que representava o coração do relacionamento deles. era uma caixa pequena, feita de madeira esculpida à mão, adornada com detalhes em ouro e um fecho elegante. quando o marido a abriu, encontrou dentro uma chave antiga, daquelas que pareciam ter vindo de um castelo encantado. no início, ele ficou confuso, mas o sorriso caloroso de snow revelou que havia mais por trás daquele gesto.
a chave abria uma porta secreta, uma entrada discreta para uma sala especial que snow white havia preparado para ele no castelo. quando ele a seguiu, encontrou um espaço que representava tudo o que ele amava. livros raros alinhados em estantes, um globo terrestre para planejar suas aventuras e mapas detalhados de todos os reinos conhecidos e desconhecidos. no centro da sala, um cadeirão confortável, onde ele poderia sentar e sonhar, refletir ou simplesmente relaxar depois de um longo dia governando. a sala também tinha algo mais: uma vitrine de vidro com objetos que representavam momentos importantes da história do reino e do relacionamento deles. lá estavam a primeira rosa que ele lhe deu, a espada com a qual lutou para proteger o reino, e outras memórias que capturavam a jornada deles juntos. snow white queria que ele tivesse um lugar onde pudesse se conectar com o passado e imaginar o futuro, um espaço que fosse só dele, onde ele pudesse ser ele mesmo sem nenhuma pressão. foi um presente profundamente pessoal, uma demonstração de que snow white o conhecia tão bem que sabia exatamente o que traria felicidade a seu coração. ao entrar na sala, ele sentiu o carinho e a dedicação que ela colocou em cada detalhe, tornando aquele aniversário inesquecível e cheio de significado. a chave era mais do que um objeto; era um símbolo da confiança e da intimidade que compartilhavam, um lembrete de que, não importa o que acontecesse, sempre haveria um lugar para ele no coração dela e no castelo que chamavam de lar.
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umapeguenalagarta · 2 years
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Por que te amar tem que doer tanto assim?
Por que não poderíamos simplesmente ficar juntos, como nas histórias e clichês românticos? Por que não podemos viver um felizes para sempre ainda nessa vida?
Eu só queria poder gritar pro mundo sobre o quanto o nosso amor é forte, sobre o quão linda é a nossa conexão, eu queria contar pra eles que a nossa química é perfeita e que o nosso beijo encaixa como nenhum outro.
Eu só queria que eles vissem como você me olha quando estamos a sós, que eles ouvissem o som da minha risada solta quando você fala algo minimamente engraçado, eu queria falar pra eles que você é o amor da minha vida, e de qualquer outra que vier após essa.
Eu queria dizer pra eles que o amor é real, que almas gêmeas existem e que nós somos a prova viva.
Mas enquanto isso for o nosso segredo, eu vou aproveitar cada segundo ao seu lado, eu vou olhar nos seus olhos todas as vezes possíveis, eu vou deitar no seu colo e me abrigar de todo o caos do mundo, eu vou sentir o seu cheiro e ter cada vez mais certeza que é o melhor do universo, eu vou falar que te amo mais vezes, vou beijar essa boca gostosa e saber que ela se encaixa perfeitamente na minha, eu vou perceber cada vez mais que fomos feitos um pra o outro, mesmo que doa, mesmo que eu chore todas as noites, mesmo que eu morra de saudade todas as vezes que você vai embora, mesmo que eu precise guardar isso tudo pra mim, e não importa o que os outros pensem, porque nós dois, só nós dois sabemos a explosão que somos.
O nosso amor vale apena, vale tudo isso, porque...
Você existe sem mim
Eu existo sem você,
Mas juntos meu bem, nós transbordamos. 🤍
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enchantedjisoo · 11 months
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Querida,
te amar sempre me pareceu um risco, desde as tentativas de chegar em você, ao primeiro momento, a diferença de idade e a situação que eu me encontrava. Te amar era um risco que eu nao descartei porque tem coisas sobre o coração que a gente não controla, e isso se chama amor. É bobagem idealizar tanto as coisas ao ponto de definir um relacionamento como o famoso para sempre, porque ele está bem distante do que imaginávamos, mas nao é bobagem acreditar no amor e ter a certeza dele, era disso que eu sabia desde a primeira vez, que eu te amava.
O tempo, ele dá, mas ele também tira de nós. É necessário. A única forma de aprendermos é com ele. O tempo me deu você no momento mais duro que eu estava, pra falar a verdade, na tarde mais difícil que eu me encontrava. Entretanto, te conhecer foi a melhor sensação que eu experimentei, era como afundar em algo tão bom e nunca desejar sair de lá, naquele dia te fazer rir era a única coisa que eu queria, aconteceu.
Eu acredito que eu te amei desde o momento que eu te vi, naquela multidão de jovens tao diferentes, com aquele cabelo desbotado que você odiava, e com as suas piadas horríveis futuramente, acredito que eu te amei desde o segundo que eu te buscava no meio da multidão esperando que nossos olhos pudessem se encontrar em algum momento.
Mas o tempo nos tira também, o tempo nos modifica e nos mostra algumas coisas também. Querida, há tantas coisas que não encontramos respostas, como o fato de que nunca conseguimos ir ou nunca pudemos ser honestas em um diálogo real, tem tanto que nunca vamos compreender que só o tempo poderá nos dizer futuramente. Nao somos mais tão jovens mas também não somos ignorantes, creio que sabemos o que queremos e que escutamos o que o coração nos diz, ainda que nao desejamos ouvir.
E então o amor, aquele seu amor que você diz nunca acabar e ser eterno. Eu vejo bondade em ti, acredite e eu nao me esquecerei dele. Eu quero que você viva, quero que olhe para frente e abrace seus sonhos, eu quero que você aprenda a nao se esconder tanto e nem ter medo de se arriscar, nao se retraia. Fale, grite, sorria e chore quando necessário. Pinte, encontre uma nova aprendiz para que você ensine a dançar, você fica ótima dançando e tão sorridente. Ame, não tenha medo do amor, nao deixe o amor escapar quando tiver em mãos, não deixe que o orgulho impeça você de amar, e nunca nunca duvide de si mesmo. Viva, seja feliz e por favor não pense tanto em mim, não quero te ver triste.
Eu espero, verdadeiramente, que você encontre o amor que procura, eu espero que você saiba o que é lar, eu espero que você saiba o que é felicidade e eu espero que nunca desista de si mesmo.
Eu não estou triste, não, pelo contrário, eu estou feliz que você esteja bem. Eu sei que a felicidade vai te abraçar e que vai viver como deseja porque tudo que você merece é a felicidade eterna.
Eu acredito no amor, e eu acredito que eu fui o teu amor, mas aquele que te ensinou sobre algo, não o que seria eterno, e eu sei que você compreende como se sente em relação a mim hoje. Eu nunca estive pronta para te dar adeus, sempre me imaginei cumprindo a promessa de nunca te deixar ir e ficar aqui por você.
Você uma vez me disse que todos os amores precisam ir e que alguns deles se reencontraram depois, até usou alguns exemplos. Eu nao quero me alimentar dessa esperança porque eu tenho minhas crenças, mas eu sei que assim como nos livros e nos filmes, se for para ser minha e eu sua vamos nos reencontrar nem que seja para dizer o que escondemos aqui no peito.
Eu sei que tudo vai ficar bem, porque tudo sempre fica bem no final, e assim será com nós duas. Apenas viva bem, apenas viva e eu vou estar em cada passo do caminho. Você sempre sempre vai ser a minha eterna memória boa, onde quer que eu esteja. E assim, me despeço
com amor, B.
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cachorrodivagador · 4 months
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Em um almoço numa churrascaria...
Rogério — Jean, o que você quer?
Jean — Do que você está se referindo?
Rogério — Estou falando de sonhos e desejos, o que você quer da vida?
Jean — a mesma coisa que você quer?
Rogério — Você quer ser advogado também? Eu não sabia disso.
Jean — Então você quer ser advogado? Eu não sabia, que coisa boa, você vai ajudar muita gente.
Rogério — ah? Você não sabia? Mas você disse que queria a mesma coisa que eu.
Jean — ah, eu estava falando do que você realmente quer, não sobre o que você acredita querer.
Rogério — É mesmo? E o que seria isso?
Jean — Comida, sexo e família.
Rogério — porque você acredita que eu quero isso?
Jean — Porque todos querem isso, todas as pessoas querem. Mesmo que cada um busque de formas e intensidades diferentes, todos querem a mesma coisa.
Rogério — Você acredita mesmo nisso?
Jean — Eu não acredito, eu tenho certeza. Talvez seja uma das poucas coisas que você vai me ouvir dizendo que tenho certeza.
Rogério — Bom eu acho que você está certo, mas não é só isso que importa né?
Jean — Claro que não, mas é o mais importante.
Rogério — Comer, fazer sexo e ter uma família, isso é o que todo mundo quer né? Tudo que fazemos é para realizar um desses três objetivos.
Jean — Sim, queremos comer para sobreviver, queremos fazer sexo por prazer e queremos uma família para dar propósito em nossas vidas solitárias.
— Jean (Cachorro Divagador)
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gravcsyard · 9 months
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TW: seminudez geriátrica, menção a sangue e ferimentos.
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" you said this could've been the best thing that ever happened to you. so you decided not to do it. now you come back every summer like a carnivorous flower and I stare at your hands in the heat. I'm in ruins.
is it what I wanted all along? "
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O espelho oval de adornos bonitos, que na infância utilizava para se comunicar com Belladonna, refletia o corpo seminu de Narcisa enquanto amarrava o próprio bikini. Após o laço dado nas tiras atrás do pescoço, seus dedos desceram suavemente pelos ombros, pelos braços, pela pele macia e imaculada da barriga… Traçando lacerações, agora, invisíveis.
Não doíam mais. Hades tinha seus métodos para lidar com inconvenientes estéticos, manter viva a ilusão da intangibilidade divina. Seu corpo recuperara o aspecto de banhado a leite, mas suspeitava que as memórias não sumiriam tão rápido quanto o selar dos cortes profundos. Havia decorado cada um dos arranhões, cada pequeno relevo irregular de mordida - a mente, quando distraída, voltava sempre àquela maldita mata; ao sol de fim de tarde brilhando nas cascas douradas dos myrmekes; à expressão ensandecida de uma fera bestial que não parava de se aproximar.
Outrora havia se perguntado o que sobraria daquele rosto bonito, de lábios fartos e sobrancelhas espessas. Descobriu que eram os olhos, castanhos como mogno polido…
Mas Laurent Dubois não respondia por trás deles.
Omitira de Hades o verdadeiro responsável pelo estado em que chegara ao submundo. Sequer tinha sido culpa de Laurent, se fosse justa, sim de uma insistência infantil e inconsequente para extrair o pior dele, bem digna da própria personalidade. Crianças sempre pensam que são capazes de tudo, até que caem, se machucam, descobrem o medo.
Narcisa não gostou nada da sensação de sangrar.
— Está decente?
Duas batidas na porta se somaram à voz no sequestro de sua atenção. Girou nos calcanhares e encontrou no vão a familiar silhueta de Mégara. Sua face se iluminou.
— Nunca — Replicou Narcisa entre o riso, esquecendo-se no ato de qualquer problema.
Megara invadiu o quarto e se pôs a analisar o vestido azul do cabide, esboçando aprovação — De Vill, huh? — pediu com o indicador por uma voltinha, que foi concedida, então seus lábios se tornaram pensativos. — Posso?
Narcisa concordou. Observou silenciosamente pelo espelho enquanto Megara soltava as tiras do pescoço e as re-amarrava em baixo, como alças de um sutiã. Focada assim, lembrava muito…
— Sabe se ela vai hoje?
Nemaya.
Graves curvou para cima o canto dos lábios.
— Todos foram convidados, até os mocinhos — Até mesmo você, era o que implicava. Queria muito que Meg subisse, estava certa de que Hades não se importaria de perdê-la de vista por apenas uma noite. Mas o problema nunca tinha sido Hades, tinha?
— Terminei — anunciou ela ao se afastar. Narcisa girou o pescoço e notou, com satisfação, que daquele jeito incomodava bem menos.
Todavia, a pergunta despretensiosa tinha servido de combustível para acender em si o fogo da fofoca, e quando virou para encará-la, foi com os pulmões cheios de ar — Mas espero que ela vá. Juro a você, não pensei que Nemaya fosse ser tão bonita. E sarada! Imagina só aquelas costas num bikini? — soprou enquanto se abanava.
Embora sorrisse, Megara parecia inquieta. Por um instante, se perguntou se babar na filha dela assim na cara dura seria cruzar algum limite.
— Você falou alguma coisa sobre mim? Sobre...?
Ah. Narcisa a interrompeu com um balançar de cabeça.
— Eu prometi, não prometi? — Apesar de toda a malícia que carregava consigo, sua palavra ainda era a coisa mais honesta que poderia oferecer a outrem. Um ensinamento adquirido através do pai, especialmente conhecido pela arte dos pactos. Mas a cabeça pendeu para o lado, incerta — Tem certeza que não quer mandar nenhuma mensagem?
— Não — foi a vez de Megara ser enfática, os olhos levemente arregalados, suavizando segundos depois. Caminhou até a cama e sentou sobre os lençóis de seda, puxando para frente do ombro uma mecha castanho-avermelhada de seu longo cabelo preso. — É melhor assim. Daqui a mais alguns anos, isso sequer fará diferença.
Narcisa sentiu uma fisgada no peito, e se a terceira parte daquela conversa estivesse ali presente, certamente a veria envolta num triste azul desbotado.
— Meg…
— Narcisa, por favor — o corte foi ríspido, e teria funcionado com qualquer outra pessoa; mas Graves não costumava precisar de sinestesia para compreender o que se passava por dentro daquela mulher.
— Meg, — ela tentou novamente, ocupando seu lado na cama. Tocou um de seus braços com ternura — Você não devia passar a eternidade aqui em baixo. Não pensa nas coisas o que está abrindo mão? O sol, as comidas… As praias! — Fez um gesto para as próprias roupas, enfatizando seu ponto; poderia listar mais uma centena de maravilhas descobertas em sua breve estadia. No fundo, contudo, sabia que o real problema possuía nome e endereço. Megara não tinha passado a vida fugindo de Hades. Tinha passado a pseudo morte fugindo de Hércules. — Vai deixar mesmo que um cara te limite? — apelou para sua veia feminista, mas o sorriso provocador logo se transformou num franzir de cenho. — Não quer nem vê-la uma última vez?
Megara encarou o vazio por tempo demais antes de mirá-la.
— Quando foi que você ficou tão sensata?
— Estou tendo umas aulas — balançou os cachinhos com humor, orgulhosa de seu progresso na bondade.
Um deslize.
O olhar de Meg ficou afiado como os chakrans que havia comprado junto a Calithea.
— Está? — Ergueu a sobrancelha. — Então escute seu próprio conselho. Ou acha mesmo que não sei de tudo o que acontece por aqui? — Narcisa prendeu a respiração brevemente e, envergonhada, desviou o rosto. Bem na direção da mala ainda por fazer. — Por que mentiu para Gothel? Já se recuperou há dias.
Merda. Recolheu o toque e uniu as mãos no colo.
— Digamos que perdi uma aposta... — apenas meia verdade. Para ficar uma semana inteira sem azucrinar Dubois não precisava ter se isolado no Submundo, por maior que a tentação fosse. Era só que... parte sua estava hesitante em voltar, em deixar o conhecido, o seguro. Seus dedos alisaram a barriga exposta, certificando-se outra vez mais de que, não, não havia nada de errado na superfície. Lá dentro, porém, podia sentir a hipocrisia lhe corroendo.
Meg tocou em seu ombro e suspirou. Parecia ter percebido pela movimentação de Narcisa que havia mais motivos não ditos. — Ei... Sei bem que o mundo dos vivos pode ser assustador de vez em quando, acredite, esse… myrmeke, não vai ser nem de longe o último desafio que terá de enfrentar. Mas enfrente todos, de queixo erguido. Meu tempo já passou, Cissa, precisa entender isso, mas o seu… — ela sorriu, seus olhos brilharam — O seu acabou de começar. E é curto, não o desperdice. Volte pra a Academia, estude, faça amigos, se divirta, ame… ame bastante, se é que me entende. Não se case! — o riso sarcástico irrompeu dela, e foi refletido por Narcisa, ainda que o seu tivesse um quêzinho implícito de desespero — Nenhum garotão vale a dor de cabeça, por mais gatinho que seja. Enfim, viva. Não era isso o que tanto queria? — Narcisa concordou com a cabeça, lábios comprimidos e trêmulos, vista levemente embaçada.
Megara se levantou, deu-lhe um beijo no topo da cabeça e foi desfilando até a saída. Lá, deu meia-volta e estalou a língua nos dentes. — Ah, e diga a seu pai que me traga uns docinhos.
— Pode deixar — piscou para ela, sorrindo. Então, ficou imersa no vazio deixado por Meg.
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Os lamurios ecoavam no largo vão de paredes cavernosas, distorcidos pelas águas do estige. Sentada na balsa de Caronte, Narcisa não sabia se olhava para as almas torturadas ou para o pai à sua frente - ambos configuravam em igual medida o que lá em cima chamariam de visão do inferno.
— Não tinha nada mais composto? — perguntou com uma careta. Hades estava trajado como um turista gringo pré-praia: Chinelos, bermuda azul e absolutamente nada na parte de cima, somente um peitoral com seus ralos pelinhos encaracolados e descoloridos. No pescoço, o ula-ula feito de flores verdadeiras era a única coisa que impedia Narcisa de ser fuzilada pelos mamilos divinos.
— Pff! Já vi que a boneca não entende nada de moda praia. É assim que se vestem por lá. Bermudinha, chinela, falow, legal, suave, coé... — esticou o polegar e o mindinho, falando com um sotaque arrastado nas vogais — E você ainda nem viu a sunga! — o riso escapou pelo nariz — Sua mãe adorou.
— Hm — a careta cresceu — Cadê ela, por sinal?
— Vai nos encontrar na festa — Hades voltou a mexer no Ephone, o braço esticado lá no alto. — Me lembre de falar com a Regina, o sinal aqui está uma porcaria.
Mas Narcisa já não prestava atenção. Entre as duas opções de vista, decidira por perder-se em seus pensamentos. O indicador se enrolava à corrente do próprio colar, balançando o rubi do pingente para lá e para cá. Se Megara não subiria consigo, ao menos a levaria num bobo simbolismo.
Quando a balsa chegou no ponto de desembarque, Narcisa descruzou as pernas. Viu hades jogar um foul ao barqueiro e agradecê-lo com dois tapinhas nas costas enquanto descia, mas não o acompanhou de imediato. Havia decisão em seu rosto.
— Dor? Pânico? — Num estalo, os dois demônios se materializaram sobre a balsa. Narcisa sorriu-lhes. — Poderiam terminar minha mala, queridos? Está no chão do quarto. E digam a Meg que vou seguir o conselho dela...
À distância, Hades, iluminado pelo fogo azul dos próprios cabelos, lhe encarava com os braços abertos em silencioso questionamento. Narcisa esticou a mão para que lhe esperasse um segundo, então, pondo-se de pé, arranhou com carinho o espaço entre as orelhas de Pânico. Uma despedida.
— Da festa, vou direto pra Tremerra.
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citoufrases · 5 months
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Ficar sem você é tão… Sem cor, é. Posso usar esse termo. Parece que quando estou com você, meu mundo se enche de luz, as cores se renovam. É tudo tão intenso, tão real, tão tocante. Sinto-me protegida, segura, feliz; Ao seu lado me sinto completa. Mas quando você se vai, leva com você um pedaço de mim, o da felicidade e da alegria. E aqui fica, o pedaço com pouca cor, sem graça. Agora você pode entender o porquê entre EU e VOCÊ, eu sempre vou optar pelo NÓS. Porque sem você, minha vida é sem graça, como dia sem sol. Por isso, peço para que não se vá e fique comigo, que cuide de mim, me mime e não me largue nunca mais . Meu lindo, tente entender como você me deixa confusa. Ora demonstra que eu e você, viraremos um nós. Ora demonstra que nunca teremos nada além de amizade. Ah meu lindo, se você soubesse como sou apaixonada por teu sorriso, não seria tão cruel comigo. Se você ao menos soubesse como eu relembro aquela noite, os seus beijos, seus dedos enlaçados aos meus […] chega a ser cruel o quanto aquelas lembranças me atormentam antes de adormecer e sonhar com você. Esta é minha realidade, meu amor, acordo pensando em teu sorriso, e durmo na esperança de pelo menos em sonhos, vc seja meu .    VOCE TEM O SORRISO MAIS PERFEITO DESSE MUNDO . E eu lembro de você, lembro do teu sorriso, e isso faz com que eu sorria também, eu abraço o travesseiro na esperança de que por enquanto ele me console, enquanto eu não posso dormir abraçado a você.       Você quis que eu mudasse.Eu tentei mudar pra você acho que até mudei um pouco.Mudei o meu jeito.Mudei minha rotina.Mudei minhas palavras.Mudei minhas roupas.Mudei meus amigos. Eu mudei por você .Foi de repente num segundo você invadiu meu mundo, e eu me entreguei .  Era três e meia da manhã e eu ali pensando em voce, eu estava sentindo vontade de dormir abraçada com voce, fazer carinho e tudo mais, todos diziam que eu era boba por ser tão apaixonada por voce, mais eles não entendiam que aquilo era amor, na verdade é amor […] Eu não podia mandar em seu coração, na verdade ninguém pode; Dizia EU “Não posso mandar em meu coração, pois o meu coração quer voce, não adianta outro alguém. Amo aquelas suas qualidades, vejo seus defeitos mais não importa… eu o amo. Não to nem aí pro que os outros vão falar e pensar, pode ser tudo o que as pessoas quiserem mais pra mim é amor. Voce vai ser pra sempre meu, mesmo não sabendo disso. Se Voce recebeu meu coração foi porque mereceu, Voce o ganhou, agora o meu coração é apenas seu[…] Voce me domina, cada vez que voce olha meu coração acelera, aquele seu olhar tem um mistério que me deixa fissurada nele, e aquele sorriso meio envergonhado aquele meio de lado, me faz ficar cada vez mais apaixonada, fazer o que se eu sonho com o beijo seu, decifra – te esse sentimento e vive o que vc quer. Viva, ame – me suplica – te o meu amor, vem aqui ser feliz comigo, só sei que preciso de você, to contando as horas pra te ver. Há se a minha coragem fosse do tamanho do meu amor .E o nosso beijo faz enlouquecer que eu perco a hora até perco o ar, é tão perfeito é tudo tão lindo… parece que faz o tempo parar.Me arrisquei para não te perder, abri meus braços pra me entregar. Eu não fiz nada pra esse amor nascer, mas faço tudo pra não se acabar. e no final tudo vai dar certo… você ainda vai ser meu só meu meu ,. Te quero hoje, amanhã e sempre.  Todo casal que vejo na rua imagino, eu e você, juntos.E hoje eu parei pra pensar, como seria diferente se você estivesse aqui comigo, eu ia te fazer a pessoa mais feliz do mundo, iria te amar acima de tudo e de todos, dormir e acordar todos os dias ao seu lado, te fazer sorrir sempre que possível, ia me entregar totalmente a você, e você seria o meu mundo… mas tudo isso, ainda é apenas um sonho .                                 
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mrslovergirl · 10 months
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Um texto de Saudades
Essa noite sinto sua falta mais que tudo, não apenas essa noite, mas sim cada segundo que se passou depois do último beijo, do último abraço, do último olhar que foram tidos com tanta dor, com tanta tristeza, mas que eu faria de tudo para voltar ao momento onde ainda estava dentro de seus braços. Essa saudades avassaladora que em momentos como este me derrubam, fazem lembranças felizes se tornarem tristes sem você aqui e apesar disso, são elas que me mantém viva. Querido você se lembra? se lembra de nossa música, de nossa euforia, se lembra de como o resto do mundo desaparece quando nossos olhares se encontram? Eu me lembro da primeira vez em que te assisti de longe fazendo sua arte, e me lembro da primeira vez que te assisti de perto se tornando arte sobre mim, me lembro de como o mundo parece mais bonito quando te vejo sorrir, e de como apenas te observar em sua beleza cotidiana traz sentindo à minha existência.
Hoje a dor é grande demais para conter as lágrimas de não te ter aqui, e não há palavras que descrevam a falta que faz em minha vida, mas sei que demore o tempo que for, terei você ao meu lado de novo, nessa e em outras vidas, irei manter meu amor vivo por você. Kw. Emy
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O abraço, de Ron Hicks
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dreenwood · 3 months
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._I.I_.. 🍄🍁 O segredo da felicidade: viva um dia de cada vez e será feliz em cada mínimo segundo. Um boa tarde para você que coloca isso em prática!🌼🍄Cada dia é uma página nova da sua história. Capriche no enredo.🌼🍄
🍄🌼🍄🌼🍄🌼🍄🌼🍄🌼🍄
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