Tumgik
#tw: incêndio
haneulcomplexhq · 18 days
Text
Tumblr media
ㅤplot drop #1ㅤ ㅤ : ㅤ ㅤ SMOKE ON THE WATER
tw: incêndio.
choveu o dia inteiro. tempo fechado, nuvens cobrindo o céu. com o tempo, a chuva constante evoluiu para uma tempestade. raios, trovões e tudo o que tem direito. quem ficou em casa durante a tarde, presenciou uma queda de energia que durou cerca de vinte minutos. apesar dos transtornos que um dia chuvoso pode causar, incluindo guarda-chuvas que não são fortes o suficiente para aguentar a chuva torrencial, não havia nada fora do normal, nada muito preocupante. a não ser, claro, as infiltrações do prédio. a água correndo pelas paredes já úmidas, fazendo com que os ocasionais transeuntes pensassem na situação das paredes depois da chuva.
esta que parou só por volta das nove da noite. diminuindo gradativamente até restar apenas uma garoa persistente, mas fraca. que só fazia manter tudo molhado. todavia, nem sinal das nuvens que encobriam o céu se dissiparem. o tempo foi passando e o dia chegou ao fim. tudo tranquilo, tudo muito calmo, já que não parecia haver ninguém nas áreas comuns do prédio.
toda a calmaria desapareceu em um piscar de olhos às 2h47 da manhã de segunda-feira. uma explosão próxima, muito próxima do complexo de apartamento despertou os moradores, fazendo-os perceber que os apartamentos já estavam sendo tomados por uma fumaça escura, densa.
"fogo! fogo! fogo!"
os gritos vinham acompanhados de batidas insistes e descuidadas nas portas, na intenção de despertas os residentes. difícil saber quem é que batia. não havia tempo para perguntar. o grupo do condomínio em um aplicativo de mensagens começou a se encher de pedidos para que as pessoas saíssem o mais rápido possível de suas casas.
ninguém sabia de onde vinha o fogo exatamente, mas era no prédio. por conta da fumaça cada vez mais densa, não dava para saber se era em uma das torres ou nas áreas comuns. quem ia parar para investigar?
sons de sirenes quebravam o silêncio da noite. gritos, choro, o chamado por entes queridos. a corrida quase às cegas para deixar o prédio. policiais e bombeiros invadiram, guiando as pessoas para fora, para as ruas, onde ambulâncias aguardavam para prestar os primeiros socorros.
quem saiu, não entrava mais. quem saiu, só podia olhar de fora enquanto o complexo era tomado pela fumaça, pelo calor, pela confusão. quem saiu, só podia esperar que todos os outros também saíssem.
ooc
━━ o plot drop #1 será dividido em suas partes, cada uma delas com duração de uma semana.
━━ a primeira parte consiste na noite do ocorrido, no que os personagens fizeram e como se sentiram no cenário descrito acima. a segunda parte será sobre o que vem depois do ocorrido. isso será divulgado só na semana que vem, mas já posso adiantar que será bem mais tranquilo.
NOTAS IMPORTANTES:
o fogo não começou em nenhum dos apartamentos e também não chegou a nenhuma das torres. todos os pertences de seus personagens estão preservados. muito provavelmente precisando de uma boa limpeza para tirar fuligem, mas tudo estará lá. de onde ele veio será divulgado na segunda parte.
a participação não é obrigatória. ou seja, vocês não precisam participar com interações e povs, mas precisam considerar o que aconteceu em interações futuras.
o plot drop começa a valer hoje, 29/4 e vai até 06/5.
a hashtag para tudo que envolva o personagem é #hcx:drop1
PARA QUEM FOR PARTICIPAR:
━━ pausar suas interações é opcional.
━━ pode ser desenvolvido por meio de povs ou interações, fica a critério de vocês.
sugestões de desenvolvimento:
fuga do apartamento ━━ descrição de como o personagem reagiu ao descobrir que tinha um incêndio acontecendo, como ele saiu do apartamento, o que ele levava, quem estava com ele.
salvamento ━━ muse a saiu de seu apartamento, mas não conseguiu falar com muse b, que não atende o celular. então, em vez de sair do prédio, muse a vai atrás de muse b em seu apartamento e o ajuda a sair.
controle de caos ━━ o complexo tem personagens que são treinados para situações de emergência, policiais, bombeiros, médicos, enfermeiros, militares, etc. se o seu é um deles, como ele colocou esse treinamento em uso para ajudar os outros?
auxílio de emergência ━━ personagens que decidiram cuidar dos animais de estimação que foram resgatados ou tentar acalmar as crianças e idosos que não precisaram de atendimento médico.
síndrome de herói ━━ esses personagens, por outro lado, não tem qualquer treinamento, mas quis ajudar de alguma forma e fez alguma coisa como bater nas portas ou checar se os apartamentos estavam vazios, impedir que as pessoas entrassem nos elevadores.
preso ━━ muse não conseguiu sair do apartamento por algum motivo e pecisou ser socorrido.
LEMBRANDO:
vocês escolhem se seus personagem ficaram feridos e de que forma. se precisaram de atendimento médico, ser levado a um hospital ou não.
ninguém morreu.
qualquer dúvida, estão à disposição. divirtam-se!
14 notes · View notes
ssibyeol · 18 days
Text
this is a closed starter ! 001, plot drop.
Tumblr media
tw: incêndio, dificuldade para respirar, breve crise de pânico, citação a despersonalização, momentos de desespero.
Byeol abriu a porta do apartamento enquanto bocejava. Exausta era pouco para definir como ela se sentia. Era a semana final de preparação do comeback das garotas com quem trabalhava na empresa e, apesar da pré-venda dos álbuns ter batido mais um dos recordes da companhia — o primeiro a esgotar mais de 100.000 cópias em menos de meia hora —, ainda havia muito o que fazer.
De última hora, Byeol teve uma ideia brilhante. No passado, para um projeto seu, trabalhou em uma sample que continha inúmeros depoimentos de mulheres dos mais diversos países, das mais diversas idades e classes sociais falando sobre o amor de fã. E, como no álbum haveria uma música dedicada a todes es fãs das garotas, uma sample como essa parecia promissora para uma interlude.
Então após encontrar o arquivo, tirou as roupas e dormiu sem qualquer cerimônia.
tw!
Quando acordou, Byeol tossia incomodada com o ar que parecia uma grande merda. Será que estava gripando? Se deu conta de que não tinha nada a ver com a própria saúde quando o nariz começou a coçar e o cheiro de queimado a acordou por completo. Agora, sentada na cama, Byeol piscava os olhos com dificuldade, respirava com mais dificuldade ainda e assimilava os barulhos de sirenes com as vozes alteradas não longe dali. Um alto estalo a fez saltar da cama, não parecia perto, no entanto, não longe o suficiente para ela permanecer ali.
Não olhou para os lados. Byeol entendeu e prontamente correu para a porta. Não queria nem saber onde era o incêndio ou a da sample que teria que levar no dia seguinte para o trabalho, ela se preocupava em sair do apartamento velho.
Assim que parou na porta e viu a maçaneta vazia, Byeol se perguntou onde estava a chave, lembrava de tê-la colocado dentro da bolsa, mas enquanto mexia nela, na procura desesperada, se deu conta de que não estava ali. Seu celular? Descarregado. Suas chaves? Sumidas.
Quando entrava na transe de seu trabalho, a persona Byeol produtora musical, evitava falar com amigos, voltar para casa e fazer qualquer coisa que não envolvesse música. Ficava tanto tempo focada em seu trabalho, procurando a perfeição, tentando fazer tudo mais do que bem feito, que esquecia de todo o resto. Por isso, talvez, ninguém tenha percebido sua volta arrastada no início da madrugada, ela não avisou e os vizinhos já se acostumavam com a ausência de semanas de Byeol. Se alguém a chamou, ela não ouviu. Também pudera! Quando Byeol tirava algum tempinho para descansar dormia como uma pedra, resultado de uma mente cansada e um corpo dolorido.
Pensou em várias coisas em uma fração de segundo: ligar o celular com o carregador, ir até a janela e gritar socorro, socar as paredes e pedir ajuda, mas a que mais pareceu inteligente foi a de arrombar a porta. Chutou-a uma, duas, três, quatro e perdeu a conta na quinta vez. Nada acontecia. Lembrou-se de um dos vovôs marceneiros do Complexo dizendo que as portas eram boas porque foram feitas nos anos setenta com madeira cara. O esforço fez ela tossir ainda mais e com a fumaça cada vez mais densa, Byeol precisou apoiar as mãos no joelho para respirar o suficiente.
Foi até a cozinha e molhou um pano, o segurou cobrindo o nariz e a boca. Viu isso em algum filme e pensou ser uma boa ideia, não teve muito tempo de avaliar se era mesmo, porque logo em seguida utilizava talheres, chaves de fenda, enfeites pesados e até mesmo uma das cadeiras de metal da mesa de jantar para tentar arrebentar a fechadura. Cada mínimo esforço a deixava com mais dificuldade de respirar.
Byeol não lançou um palavrão, não xingou ao céu e ao inferno, não fez uma piadinha sequer. Ela estava tão assustada que as lágrimas escorriam sem ela nem mesmo perceber. E em um último ato de desespero, jogou o peso do corpo na porta mais de uma vez e só parou porque sentiu uma dor absurda em seu ombro direito.
Foi então que gritou por socorro, socou a porta com o braço bom, chutou-a com força, lançou os mais diversos objetos para quebrá-la, mas nada. Novamente, cada mísero esforço dificultava a respiração em meio a fumaça cada vez mais densa.
Byeol então travou. Tomada pelo medo e pânico, ela parou de pé em frente a porta, o coração a mil, o braço machucado e o pano úmido já sujo. Era como se, por um momento, ela tivesse saído de si.
E ela só voltou quando a porta abriu de forma brusca e Byeol deu de cara com @firefistshion.
6 notes · View notes
stellesawyr · 4 months
Text
closed starter w/ @x-anthippe
FLASHBACK tw: morte, incêndio, envenenamento, sangue.
Tumblr media
Agora, sentada na mesa com seus corpos jogados pelo cômodo em uma tentativa histérica de conseguir ajuda, os homens que sempre pareceram gigantes para Daphne pareciam tão frágeis quanto uma concha implorando para ser quebrada sem palavras. Sua mente gira não só do veneno que também havia consumido mas também com as palavras que já havia ouvido tantas vezes “Olhar nos seus olhos é como olhar nos de sua mãe” dissera um dos marujos jogados no chão nesse momento; o reflexo borrado em um dos pratos muito usados durante os anos pela tripulação confirmou o que foi dito. Se levantar parecia impossível e sabia que não era apenas o peso em seus ombros do ato cometido mas também um dos efeitos do veneno em que tinha o frasco com o antídoto esperando para ser tomado em sua mão; o sangue que cospe na taça de vinho branco meio vazia denuncia o estágio avançado de envenenamento em que se encontrava e esperava que o sentimento de alívio que crescia em si fosse apenas o fato de estar alcançando a morte.
Foi apenas quando a adrenalina chegou em seu corpo que vários sentimentos atingiram a adolescente mas dentre eles nada parecido com arrependimento, sabia que se deixasse as caçadoras cuidarem dos homens seria apenas uma questão de tempo até que tivessem jovens como ela e outras dentro do barco roubando artefatos novamente, certo? ; sendo isso ou a sede de vingança que se expandiu tanto a ponto de explodir já era tarde demais, uma risada de puro escárnio muito parecido com o de sua mãe soou pela mesa com um banquete que não havia sido tocado antes que reconhecesse ser a própria.
6 notes · View notes
helsonfire · 5 months
Text
Tumblr media
BRUNA MARQUEZINE? não! é apenas HELENA MOURA, ela é filha de HEFESTO do chalé NOVE e tem VINTE E CINCO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUATORZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Helena é bastante DEDICADA mas também dizem que ela é RANCOROSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
aesthetics. connections.
BIOGRAFIA:
tw: incêndio. morte
Helena foi criada por parte da família materna em Brasília até seus 8 anos. Não teve uma infância próxima da mãe, que precisava dar longas viagens entre os continentes à trabalho. O ano em que precisou se mudar em definitivo para a América do Norte foi o mesmo que uma grande tragédia abalou toda a família: um incêndio engoliu a casa da família durante a madrugada, sendo Helena a última a ser tirada do lugar pelos bombeiros, que disseram que a cena que viram havia sido um milagre. Na visão da criança, fora abruptamente acordada de um pesadelo e carregada às pressas para fora, se dando conta do fogo havia engolido toda a casa apenas quando chegou a calçada. A causa do incêndio, que matou sua família, permaneceu um mistério, ainda que as hipóteses mais prováveis fossem: um ataque dos monstros para matá-la ou seus próprios poderes.
Na América do Norte, sua vida não se tornou mais fácil. Era óbvia a negligência e a distância de sua mãe com o seu desenvolvimento. Helena chegou a fugir de casa e sumir por três dias e a mãe sequer pareceu perceber. Chegou ao acampamento cerca de quase três anos depois, quando os incidentes com fogo se tornaram mais frequentes. Um sátiro, que conheceu em uma de suas fugas de casa, foi designado para guiá-la ao acampamento e ao chegar Helena foi diretamente levada para o chalé 9, enquanto seu sátiro foi carregado até a enfermaria para se recuperar das queimaduras do caminho. Estava claro que seu poder era a maior preocupação ao seu respeito e uma segunda certeza era de que ele estava diretamente ligada Às suas emoções.
Pouco a pouco, os irmãos se revezavam para ajudá-la nas tarefas mais fáceis, deixando-a principalmente nas forjas, já que mesmo fora de controle, suas chamas eram úteis. Suas peças ainda que mais chamuscadas que o necessário, tinham utilidade e beleza, como se representassem o mais íntimo de seus sentimentos.
Foi com a ajuda dos Filhos da Magia que aos 15 anos, Helena conseguiu criar seu protótipo mágico, uma braçadeira de ouro que com a magia a ajudava a conter seus poderes, controlando as chamas como uma dança e ao seu favor. A partir desse momento pôde ser uma campista normal (mesmo que normal fosse a última coisa que qualquer um ali pudesse ser) e começar seu treinamento. A canoagem poderia ser contraintuitiva, afinal talvez aquela fosse a atividade que a deixasse mais vulnerável e foi exatamente isso que a atraiu. A parede de escaladas se tornou um desafio pessoal, já que passou anos até conseguir usar as faíscas da lava como suporte para chegar ao topo.
Helena saiu do acampamento poucas vezes, durante ou após o seu treinamento ser concluído, indo em três missões. A primeira foi certamente a mais difícil. A filha de Hefesto buscava mostrar ao pai a grandeza de seus poderes, o que ao confrontar uma Quimera no caminho, parecia promissor. O excesso de confiança na braçadeira mágica lhe trouxe consequências irrecuperáveis: no momento em que tentara manipular as chamas do monstro, essas se tornaram ainda mais intensas, como se o poder de Helena tivesse apenas as amplificado. A falta de controle resultou na morte de um dos integrantes do seu trio. Esse acontecimento a levou de volta para o incêndio de sua infância e desde então Helena evita ao máximo usar seus poderes fora das forjas.
A entrada para a equipe de Ferreiros era esperada e não podia ser mais desejada pela filha de Hefesto, após alguns anos se dedicando a tarefas do lugar, ter sido agraciada por uma benção irritante da Afrodite, tudo o que Helena queria era ficar próxima dos irmãos e ajudar a manter todos seguros de novo... Até ouvir a profecia de Rachel.
PODERES: pirocinese (habilidade de gerar, manipular e controlar o fogo, além de ser completamente imune ao elemento).
HABILIDADES: durabilidade sobre-humana e sentidos aguçados.
ARMA: machado de ponta dupla feito de bronze celestial, nas lâminas tem desenhos entalhados por ela guiada pelos Filhos da Magia para que a pirocinese possa potencializar a letalidade da arma
BENÇÃO: Recebeu benção de Afrodite há 5 anos, desde então Helena parece repelir o odor da ferrugem e suor típicos das forjas e do chalé, estando sempre perfumada com um aroma delicado e frutado que não a deixa simplesmente entrar em um ambiente sem ser percebida. Apesar de honrada pela graça da deusa, seu benção acabou se tornando um fardo, uma vez que não consiga neutralizá-la completamente.
CARGOS E EQUIPES: equipe vermelha de canoagem; parede de escalada individual; ferreiros; instrutora de arma específica (machado)
16 notes · View notes
yangnaseon · 11 days
Text
P.O.V.ㅤ•ㅤJUST WAIT FOR MEㅤ.
what i'd give, what i'd do, knowing i'm not there for you what i'd give, what i'd do, anything to get me home to you makes it so hard to leave and this time i'll stay and you wait for me ever so patiently yeah, you're everything i've ever dreamed of having and it's everything i need from you just knowing that you wait for me
musica: wait for me - theory of a deadman tw: incêndio...
chuvas não impediam que pessoas saíssem mas havia certo conforto em ficar em casa, além precisavam ficar de olho nas infiltrações, principalmente em um final de semana. a queda de energia foi só mais um dos perrengues de morar no haneul, nada demais, até mesmo em situações como aquela naseon conseguia arranjar um jeito de contornar, como podia. juntou todo mundo na sala - jihan, hangyu, bonwha e daniel, que costumava além de visitá-los todos os dias ficava nos finais de semana - algumas poucas velas, que acharam guardadas para situações de emergência como aquelas, foram acendidas e ficaram ali até que a luz voltasse. depois disso as coisas voltaram ao normal, pediram comida, assistiram a algum filme e então foram dormir.
a semana então estava pra começar de novo, naseon estava esperando seguir com sua rotina. acordar cedo, ajudar hangyu a se arrumar pra escola, se despedir de jihan, fazia alguns exercícios em casa mesmo enquanto esperava que bonwha acordasse, então esperava hangyu chegar da escola e ajudava ele com as tarefas pela tarde, daniel costumava o fazer companhia durante o dia e ajudava também com a casa e crianças quando podia, jihan chegava a noite onde tinham um momento em família mais tarde um só os dois, as vezes os três, depois que elas dormiam. entretanto nada daquilo chegou a acontecer corretamente aquela segunda.
naseon acordou no susto com o barulho da explosão quando sentiu o cheiro de fumaça, procurou de onde vinha, talvez algum parelho pudesse ter pifado por conta da chuva? infelizmente o problema era muito pior e então foi tudo muito rápido, ainda que tivesse tentando manter uma postar calma, porque sabia que precisava, porque era a segurança das pessoas que mais amava do mundo que estava em risco, por isso daquela vez iria aceitar seu passado tomar seu presente porque precisava ser um soldado mais uma vez para que jihan, daniel, hangyu e bonwha ficassem seguros. entre a postura firme, por vezes até fria entre uma calma que seus vizinhos batendo na porta desesperado parecia não ter.
o mais velho tomou a frente, acordando os namorados e depois as crianças, da forma mais delicada que podia diante da pressa para saírem do prédio mas sem criar um alarde. tentou deixar as janelas fechadas ao menos para diminuir a quantidade de fumaça que entrava na casa para conseguir um pouco mais de tempo. ━ usem isso aqui pra tampar o nariz... ━ entregou alguns panos, blusas e qualquer coisa que viu pela frente e servisse pra evitar que inalassem muita fumaça. ━ e isso aqui até a gente conseguir sair do prédio. ━ a segunda leva de tecidos eram mais pesados e estavam molhados, não por muito tempo por conta do calor mas o suficiente para saírem, era uma precaução já que não tinha como saber onde estava as chamas e se elas estariam no caminho para sair do prédio. ━ é pra evitar queimaduras. ━ principalmente as graves e a ideia por si só de imaginar sua família machucada o apertava o peito.
sua preocupação era grande mesmo que tentasse não transparecer, sua família precisava de segurança, se sentirem protegidos mesmo em uma situação como aquela. por favor cadê vocês? não disse mas foi o que pensou em agonia enquanto procurava os gatos pela casa suspirando em certo aliviou ao ver que hangyu tinha os pegado e colocado em sua mochila da escola. ━ muito bem, obrigada meu amor. ━ foi o que disse ao mais novo, o encorando por ser tão corajoso e responsável com os bichinhos de estimação, hangyu sempre foi apaixonado por eles desde que se conheceram e ainda que a responsabilidade maior fosse dos adultos, já que gatos não eram brinquedos, sempre podia contar com o mais novo pra ajudar a cuidar deles.
━ jihan você e as crianças ficam no meio entre eu e o daniel, eu vou na frente pra verificar o caminho em segurança e daniel você protege eles do empurra empurra ok? as pessoas ficam desesperadas em incêndios mas precisamos ficar calmos e apenas descer as escadas com cuidado. ━ as instruções eram passadas em um misto de ordem porque precisava que eles entendesse e fizessem o que estava orientando, porque era isso que garantiria a saída de todos eles em segurança do prédio. ━ vai ficar tudo bem não se preocupem. ━ garantiu tomando a frente com usando a lanterna do celular para iluminar o caminho da escada.
quando chegaram perto dos portões naseon parou. ━ tudo bem, vocês só precisam ir pra fora ok? eu prometo que já me junto as vocês. ━ não queria deixa-los mas a ausência de sirene indicava que os bombeiros e as ambulância ainda não tinham chegado e os prédios precisavam ser evacuados o mais rápido possível antes que fogo, que ainda parecia não ter tomado os prédios, se alastrasse e o pior acontecesse. ━ eu sei o que fazer, prometo que vou ficar bem. ━ garantiu mais uma vez, os seus anos como soldado não podiam ser jogados no lixo não é? deixando um beijo rápido na testa de hangyu e bonwha e um ter roubado um selinho dos namorados tomou o caminho contrario a saída, de volta para as torres.
mas por mais que quisesse ajudar, porque aquilo parecia estar em seu sangue, havia feito uma promessa e não iria quebra-la, quando ficasse insuportável demais de lidar com a fumaça e o calor iria para fora, deixaria que os bombeiros cuidassem do resto e rezaria, mesmo sem ter uma crença ou religião, para que todos no complexo haneul ficassem bem, aquilo era tudo que poderia fazer, não iria se colocar em perigo, iria voltar em segurança e bem porque agora tinha motivos para querer estar vivo, motivos que faziam com que sua vida parecesse mais valiosa, motivos que estavam o esperando voltar e ele voltaria.
3 notes · View notes
Text
Tumblr media
     Alice Liddell nasceu em Oxford, Inglaterra mundo sem magia, no ano de 1856. Ela é a filha mais nova de Arthur e Hannah Liddell, e irmã de Elizabeth (dez anos mais velha). A família tinha uma gata, Dinah, e seus dois gatinhos.                                                                              Vida pregressa       Enquanto crescia, Alice raramente tinha alguém com quem brincar; ela estudou em uma escola particular e sua irmã era muito velha para ser uma companheira de brincadeiras. Ocasionalmente, ela tinha permissão para acompanhar a Sra. Liddell em viagens à cidade, embora isso fosse raro, pois Alice era uma criança doente e não se dava bem com a horrível poluição das ruas. Ela foi mantida na propriedade, cuidada por Nan Sharpe, sua babá e instrutora de piano e francês, que também ajudou a criar Elizabeth. Por meio de sua solidão, Alice começou a inventar maneiras de se divertir; encorajando-a a usar sua imaginação e passando a maior parte do tempo desenvolvendo seu próprio mundo - o País das Maravilhas (passando horas perdida em sua própria cabeça). Ela finalmente ficou tão imersa em seus devaneios que sua babá expressou suas preocupações com a Sra. Liddell. Inicialmente, Hannah insistiu em ficar de olho na própria Alice, talvez negando da parte dela, e ficou chocada com o que experimentou. Alice pulando nas mesas, gritando e correndo pelos corredores - coisas perigosas, especialmente para uma menina. Ela repreendeu Alice, chamando-a de imprudente e a puniu, forçando-a a tocar piano com frequência na tentativa de diminuir o tom desses atos/delírios perigosos.       Embora solitária e inquieta, Alice viveu uma vida feliz com seu pai tendo a honra de ser reitor da Universidade de Oxford. Era comum ele voltar para casa com alguns de seus alunos para tomar uma xícara de chá. Elizabeth compartilhou sua antipatia por eles com Alice, zombando das coisas que eles faziam para bajular o pai; “Um bando de bajuladores!”.                                                                                 O fogo
    Durante uma noite de inverno em 5 de novembro de 1863, um incêndio começou misteriosamente na casa de Liddell. Adormecida e sonhando em sua cama, Alice foi acordada com o cheiro de fumaça e várias vozes desencarnadas chamando por ela- “Acorde, Alice!”. Ela correu para o quarto de seus pais, apenas para descobrir que estava incrivelmente quente. O fogo estava bloqueando a porta por dentro. Sua mãe e seu pai não podiam sair. Eles imploraram para que ela se salvasse e escapasse. Liderada por Dinah, Alice foi obrigada a fazer uma manobra arriscada ao pular de uma janela e cair na neve. Ela ficou lá, ouvindo os gritos de seus pais morrendo por dentro. Por fim, ela desmaiou e foi levada para a enfermaria de Littlemore para tratar suas queimaduras graves. Embora ela tivesse sobrevivido, demorou um ano para que seu corpo se recuperasse (foi um processo tão lento que suas medidas foram tiradas para o caixão - apenas por precaução). O incidente deixou um grande impacto em sua mentalidade, e ela caiu em um estado catatônico. Após uma investigação, concluiu-se que o incêndio foi iniciado devido à falta de jeito de Dinah e uma lamparina a óleo ainda acesa na biblioteca do térreo.     Que Alice tinha esquecido de apagar.
                                                                               Rutledge
( tw: doenças mentais, tortura )
    Alice foi transferida em 4 de novembro de 1864 para o Rutledge Asylum em Londres, onde passaria os próximos dez anos sob os cuidados do Dr. Heironymous Q. Wilson. Em seu exame preliminar em Rutledge, Alice foi apresentada como surda, muda e cega a estímulos. Durante as muitas entrevistas de Wilson com Alice durante sua catatonia, ele foi capaz de gravar muitos de seus supostos "contos de fadas insanos" do País das Maravilhas, enquanto ela os vivia em sua mente na época. Durante sua estada no asilo, Alice enfrentou sua própria culpa e os maus-tratos de outros pacientes e dos cruéis cuidadores de Rutledge. Uma enfermeira, Pris Witless, ouviu Alice se culpando pelo incêndio que matou toda a sua família; Mais tarde, Witless usaria essa “confissão” contra Alice na forma de chantagem.     Nos primeiros seis meses de 1865, Alice foi submetida a muitos remédios, sem resultado, como raspagem do cabelo, sessões de gesso frio e sangrias, choques experimentais e doses maciças de láudano. Não foi até 1874 que Alice começou a mostrar sinais de recuperação. Depois de finalmente acordar de sua inconsciência, Alice foi considerada sã o suficiente para ser libertada de Rutledge aos 18 anos em novembro de 1874.
                                                                       Houndsditch Home                                                                                
       Depois de ser libertada do Rutledge Asylum, uma de suas ex-cuidadoras, a enfermeira Witless encontrou um lar e um emprego para Alice no Houndsditch Home for Wayward Youth em Tão Tão Distante; em troca de dinheiro para comprar bebida. Um ano fora do asilo e Alice ainda está lidando com sua trágica memória de infâncias junto com a culpa grave do sobrevivente e está começando a sofrer de alucinações auditivas e visuais. Ela está atualmente trabalhando para Rainha Branca como sua guerreira real e frequenta faz terapia hipnótica com o Dr. Angus Bumby; um dos ex-alunos de seu pai.                                            Alice é esperta, criativa, inteligente e perspicaz, com uma natureza curiosa, uma língua afiada e uma maneira direta de abordar as coisas - ela não tem medo de falar o que pensa. Teimosa e imprudente; não hesitar em revidar quando alguém diz algo que ela odeia, discorda ou quando ela é rebaixada - muitas vezes desconsiderando quaisquer desvantagens que ela possa ter ou as consequências de suas ações.       Alice fica traumatizada com as lembranças da morte de sua família e sofre com a culpa do sobrevivente; que pode se manifestar rapidamente em auto-aversão extrema e tendências suicidas. Sua depressão e instabilidade mental a tornam difícil de conviver e a tornam dura e cínica com os outros. Alice desconfia muito das pessoas, principalmente dos adultos, e tende a evitar conversar com estranhos sempre que pode. Dito isso, ela tem um lado um pouco mais suave em relação às crianças; expressando compreensão (ou mesmo simpatia) por aqueles que passaram por experiências semelhantes ou piores que as dela. O Dr. Wilson a rotula como tendo um “complexo de herói”; no sentido de que ela tem um desejo herdado de ajudar os outros sem estar prestes a ajudar a si mesma. Apesar de seu pessimismo e morbidez, Alice realmente quer se livrar de seu passado e restaurar a paz em sua vida e em sua mente.      Ela despreza a realidade por ser monótona e cruel, e ela luta para lidar com a vida cotidiana.
6 notes · View notes
dharkos · 2 years
Photo
Tumblr media
tw: menção a tortura através de magia
Descrição sempre foi algo importante para Akos, ao contrário do que alguns gostam de pensar - não que ele se importe com o que pensam - chamar atenção não é o seu forte. No entanto, há um motivo ainda maior para ele se tão discreto, principalmente em suas investigações, poupar e proteger aqueles que lhe são importantes. É por isso que não há vestígios da Doomsday em seu macwish e todas as informações que consegue investigando nas redes e na magitech ficarem em uma nuvem escondida e clandestina. 
Apesar de tomar todos os cuidados necessários, seu sangue não deixou de gelar quando encontrou a porta de seu dormitório aberta e alguns defensores lá dentro. Não que estivesse com medo, porém, claramente aquilo não era um bom sinal, principalmente depois de pedirem para que ele os acompanhasse.
Mais tarde naquela madrugada o Porter se daria conta do que tinha realmente acontecido e aquilo só contribuiria ainda mais para sua fúria. Vou explicar melhor para você meu caro leitor, o incêndio no Tiana’s Place é de conhecimento geral, assim como a fonte do problema que estava inibindo o uso de magia para apagar o fogo: um dispositivo MagiTech. O que ninguém sabe é como o invento foi parar lá... sem contar as coisas que andam acontecendo em Storydom e a novela que foi a organização do novo conselho. É necessário mostrar serviço, o fato de Akos ser um ex castigado e demonstrar sempre sua aversão a algumas famílias tradicionais arthurianas, fora sua profunda amizade com muitos castigados claro, tudo isso o colocou como um suspeito sem que ele soubesse. O fato dele trabalhar na MagiTech também contribuiu. Os defensores realizaram uma caça às bruxas e a bruxa incriminada foi justamente o Porter. Não, não encontraram qualquer vestígio da Doomsday em suas coisas, nem nada que o incriminasse em relação ao incêndio. No entanto... não seria uma grande surpresa descobrir que alguns defensores eram fiéis a Fada Madrinha e ela daria um jeito na memória deles depois. Akos falhou em esconder os vestígios de suas investigações e foram encontradas fotos da Fada Madrinha na Fairest em seu macwish, ele ainda não tinha descoberto o motivo real da Fada ir lá, mas conseguia imaginar.
As fotos foram o suficiente para colocá-lo na mira da Fada e de Charming que não demoraram para acusá-lo de ser cúmplice no incêndio ao Tiana’s. No dia seguinte a manchete no bibidinews revelaria que foram encontrados vestígios de que teria sido o Porter a colocar o dispositivo da Magitech no restaurante e por isso Akos havia sido preso, para que pudessem investigar melhor. Ao menos não houve menção dele envolvido com a Doomsday. O que no fim se revelou uma estratégia da Fada, provavelmente desde o início ela queria forçá-lo a ser espião para ela.
O Porter percebeu a armação quando foi acordado com um balde de água fria em sua cela no isolamento naquela madrugada. A Fada e o Charming os olhavam através de um telão, afinal não havia necessidade de se darem ao trabalho de irem até ele pessoalmente. Ameaças e tortura psicológica vararam madrugada a dentro sem qualquer resultado. Preferia morrer a entregar tudo o que sabia ou revelar seu envolvimento com a Doomsday. Havia uma determinação afiada em seu olhar que só fazia a Fada Madrinha se sentir cada vez mais desafiada.
Durante a madrugada seguinte tudo aquilo se repetiria, a tortura agora era a inflição de dor através da magia, sensação do corpo queimando, choque elétrico, perfuração e afins. Nada disso foi o suficiente para que Akos abrisse a boca, por mais que houvesse gritado em diversos momento sem conseguir se conter. Na terceira madrugada ele os convenceu que não só não sabia de nada, como também que só tinha descoberto aquilo que tinham encontrado. Uma mentira muito bem contada.
Claro que para soltá-lo ele teria que dar algo em troca, foi contra a sua vontade e sem ver outra alternativa que concordou com os seguintes termos: conversaria com seus amigos castigados e daria um jeito de entrar para a Doomsday, relataria o que o grupo rebelde anda planejando e revelaria seus membros, deixaria a ordem de merlin e entraria para os defensores. Sim, ele concordou com isso sob ameaça de que algum acidente poderia acontecer com os Porter e até mesmo Mors poderia pegar fogo. O que a Fada Madrinha não viu foi que tudo aquilo só serviu como combustível para o próprio Akos pegar fogo por dentro, agora ele iria com tudo para cima deles, sairia do isolamento com sangue nos olhos. Ele não trabalharia como um espião duplo, não mesmo, ou sairia da Doomsday de vez ou entraria num acordo para passar informações falsas.
Horas mais tarde depois de ser solto descobriu que fora demitido da MagiTech, porém, recebeu uma mensagem de Jim. Akos trabalharia por baixo dos panos e... ficaria de olho em Milo para ele. 
9 notes · View notes
cinzanohq · 1 year
Text
Tumblr media
NOME COMPLETO: Agnes de la Cruz.
CODINOME: Phobos.
IDENTIDADE DE GÊNERO E PRONOMES: Não binárie, ela/ele.
DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 31 de Outubro de 2002, 21 anos.
NACIONALIDADE E ETNIA: Americana, latina (México e Porto Rico).
FACECLAIM: Jenna Ortega.
TEMPO DE TREINAMENTO: 4 anos.
OCUPAÇÃO: Estudante + Voluntária na Biblioteca.
EXTRACURRICULARES: Arquearia, debate e RPG.
MORADA: Reznikov.
PLOTS DESEJADOS: Angst, fluff, romance, crack.
CONTA: phcbozn
OOC: +18
SINGULARIDADE
Metamorfose do medo: Agnes pode assumir a forma daquilo que seus alvos tem medo, semelhante a um bicho-papão.
BIOGRAFIA
TW: experimentação com humanos, violência.
Nascida em Nova Iorque, em 1999, Agnes foi retirada do seu lar no bairro de Washington Heights (um bairro majoritariamente latino) por por um oficial americano responsável pela implementação do projeto Montauk, onde experimentos científicos eram feitos com pessoas.
Embora as teorias da conspiração tratem de questões interessantes como viagens no tempo e telecinese, havia um dos andares subterrâneos da grande base militar de Montauk que abrigava experimentações com mutantes e humanos que apresentavam potencial para destruição. Acreditava-se que o projeto havia sido destituído com o fim da guerra fria, entretanto, algumas células independentes e confidenciais mantinham experimentos em áreas militares pelo país.
Após um experimento com um mutante ter dado errado, um incêndio tomou conta da base e, na correria, algumas cobaias humanas conseguiram escapar para a cidade de Nova Iorque - Phobos estava entre eles. Com seus quinze anos na época e pouquíssima noção do mundo exterior, Agnes cometeu alguns crimes para conseguir se manter, assaltando pedestres e roubando alimentos até que conseguisse um emprego fixo. Após aterrorizar o antigo gerente de uma loja de revistas em quadrinhos até levá-lo a loucura, ela ocupou o lugar deste, onde trabalhou por alguns anos até seu caminho cruzar com um novo grupo de mutantes - estes, parte do Instituto Cinzano, em uma missão na América. Com alguma relutância, aceitou acompanhá-los para a Suiça, com a promessa de que aprenderia a controlar seus poderes.
LISTA DE PODERES
Metamorfose I: Pode se metamorfosear em fobias de criaturas pavorosas, não importa o quão grotesco seja. Entretanto, Phobos não ganha os atributos da criatura, apenas características de aparência, voz, etc.
Empatia reversa: É capaz de identificar o maior medo de um alvo através do toque físico, causando um desconforto no alvo.
Indução do Medo I: Consegue criar uma sensação de que algo está errado e claustrofobia nas pessoas do mesmo ambiente que ele, um ambiente fechado ou escuro. (Um quarto, um vagão de trem, um beco, etc)
Indução do Medo II: Pode trazer memórias a tona memórias de coisas horríveis que aconteceram com o alvo através do contato visual intenso.
Amplificação do Medo: É capaz de amplificar os medos dos outros, aumentando seus medos e potencialmente amplificando-os a ponto de a vítima se paralisar.
Metamorfose II: A transformação dura mais tempo e seu alcance se expande a alvos que estejam em até 500m de Agnes.
Escudo mental: A apatia diante do medo faz com que Agnes tenha uma maior defesa para poderes de origem mental, em especial, que envolvam emoções positivas.
Indução da Loucura: Pode causar graves danos psicológicos ao alvo ao induzi-lo a um nível alto de terror, podendo paralisar o alvo.
Ilusão de Medo: Phobos é capaz de criar uma ilusão no cenário onde estiver presente, representando o medo de um alvo que esteja ali com ela. A ilusão dura quanto tempo ambos estiverem no mesmo ambiente.
Metamorfose III: A transformação é plena, durando quanto tempo Agnes desejar, tendo um dano em sua vitalidade muito baixo e de forma lenta.
3 notes · View notes
dcemon · 1 year
Text
Tumblr media
acolhemos orgulhosamente daemon montgomery-cuninghame em nosso corpo docente! ele é um vampiro que leciona na casa zephyr aos trezentos e cinquenta e sete anos. ele pode passar a impressão de ser astuto e ignorante, e talvez você o confunda com o padrão joseph morgan, mas garantimos que é apenas uma coincidência. 
resumo
tw: morte, alcoolismo, demônios.
daemon nasceu como um padrão londrino, em uma família que lidava com a mistéria. por sorte, acabou por tornar-se um dos pequenos espiões do parlamento inglês (sua parte conservadora), e assim ascendeu socialmente. durante o reinado de gulherme iii, ele tornou-se o master of whispers e assim foi até o fim do reinado, quando foi convidado a se retirar e mudar-se para yorkshire.
lá ele conheceu um casal formado por uma bruxa e licantropo que além de convidá-lo para fazer parte do casal, apresentou para ele todo o mundo sobrenatural. juntos, eles tiveram uma filha, mas poucos anos após seu nascimento toda a família foi morta por um demônio aprisionado num artefato herdado que ficava na casa enquanto daemon estava fora.
além de perder a família, foi culpado pelo seu assassinato e teve que fugir, antes recuperando os restos do artefato. ele entrou em uma depressão absurda e alcoolismo, e foi em uma de suas bebedeiras que conheceu seu criador. warren, quem o transformou, era um amante de plots de vingança, e após 50 anos deles vivendo uma boa vida de vampiros malucões (a época do transe), ele voltou para o foco em sua vingança.
foram 200 anos para encontrar e finalmente matar o demônio, tornando o vampiro em um puta exorcista que inspirou até histórias que levaram a criação de constantine. mas depois da vingança, ele ficou vazio e sozinho, que é como esteve se sentindo nos últimos anos. compensa com álcool e cigarros, e apesar de ser um exímio professor, é arrogante, ignorante e egocêntrico.
biografia
tw: morte violenta, incêndio, alcoolismo, demônios.
daemon nasceu em uma época muito difícil, em londres, pouco após sua massiva destruição pelo grande incêndio de londres. seus pais e irmãos ficaram desabrigados após o quarto dia do incêndio, que alastrou-se para a região em que eles moravam. a casa e o comércio adjunto, que era a única moradia e também fonte de renda do casal, uma vez reduzidos à pó, trouxeram uma grande miséria para a família. desabrigados, qualquer fonte de renda era aceitável: desfizeram-se dos poucos bens que conseguiram levar de sua casa, aceitaram os mais sujos trabalhos, e até mesmo as crianças mais velhas puseram-se à trabalhar. quando chegou em idade hábil, o mesmo recaiu sobre daemon, que era uma criança esguia e rápida. uma pequena melhoria recaiu sobre a vida deles quando a criança cruzou o caminho com o de conservadores pertencentes ao parlamento inglês, que precisavam de pequenos espiões na cidade de londres que pudessem identificar jacobinos ou outros traidores da coroa, recompensando o garoto com ouro toda vez que ele conseguia arranjar informações valiosas. na época, não deveria ter mais que nove ou dez anos, e não sabia que ao delatar alguém, bem… essa pessoa não teria um final feliz. conforme crescia e entendia, carregar aquele fardo era algo que tinha que fazer pela sua família, e assim seguiu fazendo até a vitória de william de orange, em 1689.
naquela época, enquanto o império britânico se solidificava, pela ascenção do rei holandês, o rapaz também ganhava importância dentro da família real, ocupando o cargo que sempre bem soube: master of whispers. espionagem era uma das atividades favoritas de daemon, que sempre levou jeito para aquilo. um menino calado, com um sorriso travesso nos lábios e a habilidade de passar despercebido (pelo menos enquanto era padrão). o cargo oficial permitiu que sua família também saísse da pobreza, voltando à ocupar funções no comércio e até a investir no comércio exterior, conforme a marinha real ia se estabelecendo. dessa forma, os montgomery-cuninghame, que antes eram ninguém, misteriosamente ascenderam junto do rei guilherme III. a função que ocupava durou tanto o reinado do rei guilherme, e uma vez que chegou ao fim, foi presenteado com um terreno em yorkshire (a maneira delicada da realeza de se despejar alguém), para o qual se mudou. 
com seus trinta e seis anos, longe da responsabilidade para com uma família ou a realeza, daemon passou a desfrutar de outras coisas na vida. a educação que recebera graças à sua ocupação e o dinheiro que juntara permitiu investir em livros e arte, dois hobbies que o aproximaram da elite da região. nessa ocasião, conheceu tessália e armin, um casal peculiar. tudo se inicia com tessália e daemon manifestando um interesse mútuo, apesar dela ser casada, e quando pensamos que isso não pode ficar mais interessante, armim aparece. para participar, é claro. daemon não era virgem, mas como não surpreender-se com aquilo? bem, também não era a primeira vez que beijava homens, se fosse ser muito sincero. o envolvimento com armin e tessália acabou se tornando sério demais, ao ponto de daemon mudar-se para a casa que eles habitavam. e com o tempo, pode entender que nenhum dos dois era normal. armin era um licantropo, e tessália uma bruxa. fazer parte do relacionamento com eles era também abraçar e entender o mundo sobrenatural. e se era para que ele se assustasse, pelo contrário, encantou-se. era apaixonado pelos dois, e mesmo em noites sem dormir por conta das transformações de armin ou tendo que se acostumar com rituais performados por tessália, ele não foi embora. tessália engravidou poucos meses depois da mudança de daemon, e a criança foi criada sem saber se seu pai biológico era armin ou o padrão, o que pouco importava para ela ou seus pais. 
quando qetsiyah tinha três anos, um dos rituais de tessália saiu de controle. a bruxa, embora acostumada a trabalhar com entidades, descuidou-se, e permitiu que um demônio escapasse do artefato em que era prisioneiro há quase duzentos anos. em sua ira, o demônio matou a bruxa, sua filha e armin, tudo enquanto daemon ia até a cidade. voltar para encontrar o corpo de sua família completamente mutilada fez com que o rapaz perdesse sua cabeça. teve que fugir, uma vez que recaiu sobre si a culpa do assassinato, mas levou consigo o artefato quebrado que encontrou no chão. sabia que era uma herança valiosa, e diferente de todas as coisas não mexidas na casa, era o único objeto quebrado. por muitos meses, entretanto, não fez nada mais que guardar o objeto. caiu no alcoolismo e em meio uma das noites vagando seu rumo, conheceu warren. bêbado, contou-lhe toda sua história (todas as partes, juro), e quando acreditava que o homem iria lhe chamar de maluco, ele contou-lhe que era um vampiro. warren tinha nascido como bruxo e sido transformado centenas de anos antes do nascimento de daemon, quando a europa ainda era dividida em feudos. luto, dor, tudo isso era conhecido pelo rapaz, que lhe explicou até que o artefato que carregava tinha em suas partes encravados símbolos para aprisionamento demoníaco. por fim, ele ofereceu algo ao padrão cheio de dor que via em sua frente: a chance de vingar-se. para fazê-lo, nunca conseguiria como um humano comum. e foi assim que ele concordou que warren o transformasse. 
os primeiros cinquenta anos como vampiro não foram dedicados à sua vingança, pois fascinou-se quase que o meio século inteiro pelo seu criador e seu estilo de vida boêmio, até separar-se para seguir seu objetivo inicial. vingar-se de um demônio era bastante trabalhoso, e requiriu praticamente os dois séculos seguintes de sua vida. buscando, estudando, entendendo. identificar o demônio foi trabalhoso, e um caminho cheio de exorcismos menores até por fim encontrar aquele responsável pelo assassinato de sua família. dizem que as histórias que surgiram por conta de daemon, mitos e lendas associados à época, serviram até para a criação de constantine, o anti-herói de liverpool. o ocultismo e a demonologia acabaram por se tornar partes quase que intrínsecas ao seu ser, depois de séculos consumindo aquele conteúdo. como foi gostoso, vingar-se após tanto tempo. e não exorcisar o demônio, mas sim definitivamente matá-lo. só que sabe aquilo que dizem? que a vingança não ajuda em nada? bem, sábios são aqueles que conseguem perceber isso antes de perder duzentos anos de sua vida. e ali estava, um homem que tinha vingado sua família, mas que uma vez feito isso, não tinha nada.
e então, alcoolismo mais uma vez. e curtir os anos setenta! anos oitenta! anos noventa! e ele estava entediado. foi quando decidiu mudar-se para nevermore, aceitando o convite que tinha lhe sido feito quase que um século atrás para dar aula de demonologia. que bom que a posição estava vaga novamente!
espécie
tornar-se um vampiro tirou muito do que daemon tinha como humano. a verdade é que apesar de julgar o demônio que massacrou sua família, ele mesmo em momentos de sede acabou por assassinar padrões que cruzaram seu caminho.  a sede nunca foi exatamente um problema, embora demasiada logo que se transformou. seu criador, warren, era um homem muito comedido quanto à isso, pois acreditava que a alimentação de um vampiro não poderia ser algo feito de qualquer maneira. ele lhe ensinara a selecionar a pessoa, a desfrutar do momento, e, o mais importante, a tomar apenas o suficiente, sem matar. esse último ensinamento não lhe veio tão fácil, e se for ser sincero, é muito fácil de errar o ponto, mesmo com trezentos anos. a culpa que inicialmente teve ao matar a primeira pessoa foi diminuindo conforme os nomes se acumulavam, e, bem… muito de seu apreço pela vida humana acabou desaparecendo lentamente, e é um aspecto que ele espera restaurar em sua estadia em nevermore.
seu dom ganhado com a transformação e aperfeiçoado ao longo dos séculos foi a capacidade de compelir. embora seja uma habilidade forte, não é algo que permita que ele convença uma pessoa a assassinar alguém, por exemplo. na maior parte das vezes, convencer a pessoa a fazer algo grande necessita que já exista dentro dela a vontade primária, que ele amplifica com um olhar, algumas palavras. o sotaque britânico e a voz realmente dão um jeito em praticamente qualquer espécie, sendo um pouco mais resistente quem divide do mesmo dom (como sereias e bruxos ilusionistas). pequenos favores e afazeres vêm fácil para si, e é muito difícil escapar de ser compelido nessas pequenas tarefas porque a percepção do que está acontecendo também é baixa. entretanto, daemon não usa muito de sua habilidade, visto que gosta de se provar constantemente como capaz de fazer isso sem ela.
disciplinas
demonologia i, ii, iii e mitologia i e ii
5 notes · View notes
mugunghwarp · 2 years
Photo
Tumblr media
Idade: 25 anos.
Gênero: Feminino cis.
Qualidades: Amorosa, leal.
Defeitos: Emocional, irritável.
Nacionalidade/Etnia: Sul coreana/coreana.
Temas de interesse: Angst, crack, fluffy, romance, smut, violence.
Faceclaim: Joy - Red Velvet.
Twitter: MV97DO.
OOC: +18 ela/dela.
TW: Maus-tratos aos animais.
TW: Menção à abuso, morte, menção à ansiedade e depressão.
A verdade era que Dohee tinha poucas memórias ou lembranças de momentos sobre sua infância ou qualquer coisa antes disso. Mas o pouco que lembrava não costumava contar para qualquer um, e eram poucas as memórias boas.  
Logo depois de ver seu irmão, Choi Kyunggu, ao ele causar um incêndio proposital contra seu abusador, Dohee ficou desolada por um tempo, até ser encontrada no abrigo que estava por um casal de coreanos da capital, na qual eram policiais que estavam à trabalho temporário em Mugunghwa. Não demorou para eles conseguirem adotar a menina legalmente, e voltar com a mesma para a cidade deles, Seul.
O nome da garota não foi modificado, afinal, apesar de ser nova, ainda lembrava de seu nome real e constava em seus documentos. Seus pais adotivos eram praticamente perfeitos, eram policiais renomados  e não demorou para aquilo inspirar a mais nova, que desde pequena costumava vestir as fardas dos pais. Ela sempre foi vista com muito carinho por todos a sua volta e chegou a fazer intercâmbio nos Estados Unidos pelo bom desempenho em seus estudos. Desde o intercâmbio, postava sua vida e seus sonhos na Internet, acabou virando, uma influencer, saindo do tumblr e indo pro instagram.
Dohee tinha um interesse em saber como era sua vida antes. Ela definitivamente não tinha muitas memórias boas, eram praticamente escassas. Porém, e seu irmão? Como estava? Como era o lugar em que morava? Eram questões que pretendia atender e responder pra si no futuro, talvez quando concluísse seus estudos.
Ingressou e concluiu com sucesso os estudos e preparações na academia de polícia, já que os pais eram inspiração e ela quis fazer isso, mas nunca deixando de lado, a carreira até então pequena de influencer — Agora além de fotos e looks, mostrava dicas de beleza e ainda mostrava seu novo trabalho como polícial. —. Apesar de muito machismo e risadas ao fundo, ela se tornou uma policial que viria a ser respeitada futuramente, pelo menos, era alguém digna daquilo pelo esforço. Foi quando seu mundo caiu, totalmente. Seu pai adotivo morreu. O tiroteio em algum beco não foi gentil com o homem, que se foi pouco antes de chegar ao hospital.
A ansiedade, depressão e raiva eram algo que preenchiam o corpo da garota no ano da morte. O estado de luto ainda a perseguiu por muito tempo. Apesar de ter se curado de parte daquilo, a raiva conseguia a motivar no seu trabalho.
As questões sobre sua origem ainda a rondavam, foi quando teve uma longa conversa com sua mãe sobre voltar à cidade Natal. Não pra procurar algo ou alguém exatamente, além de querer saber como seu irmão estava. Mas pra sentir na pele como era e fugir da cidade grande, deixar o emprego que a deixou tão mal, após o grande trauma, e o resto seria consequência. Foi finalmente quando se mostrou corajosa a voltar e ter uma vida mais pacata na Mugunghwa, tinha dinheiro suficiente e ainda morar e viver bem. Trabalhou como policial lá, por um tempo, até perceber o quão fazia mal, estresse e sempre trazia à tona a dolorosa lembrança de seu pai. Por isso, decidiu continuar com a carreira que já tinha nas redes sociais e ainda ser manicure, já que entendia do assunto e costumava sempre ser elogiada sobre.
2 notes · View notes
songsejun · 9 days
Text
P.O.V.ㅤ•ㅤI CAN'T LOSE YOUㅤ.
i don't know what it's like to be fighting for my life but if you do, i'll be fighting too when you're feeling weak, i'll be the words if you can't speak and if you lose, i'll be losing too and i can't lose you
musica: i can't lose you - isak danielson tw: incêndio...
o clima de chuva e levemente frio era gostoso o suficiente para sejun não querer fazer nada além de ficar na cama o dia todo com nakyum, deixando a mesma apenas para fazer algo para comerem. costumava trabalhar o dia todo durante a semana e as vezes no final de semana também mas só quando nakyum tinha algo pra fazer porque mais dinheiro sempre era bem vindo mas cada oportunidade e segundo que tinha de ficar com nakyum era mais valioso, além do mais não queria se tornar esse tipo de pessoa que se mata de trabalhar e não vive o presente esperando viver no futuro quando o futuro era tão incerto e talvez sejun tivesse aquele medo que escondia a sete chaves, de perder as pessoas que amava a qualquer instante.
medo que se tornou um pouco mais real aquela noite. 2h47 da manhã de segunda-feira. sejun só queria continuar naquele sono bom, tendo nakyum em seus braços um pouco mais como se fosse algo bom demais pra acabar mesmo que tivesse aquilo todas as noites, entretanto o cheiro de fumaça o fez acordar em meio as tosses porque o barulho em si não foi capaz de acorda-lo facilmente. ━ nakyum! nakyum! ━ gritou um tanto desesperado sacudindo o outro para acorda-lo. então tudo foi rápido, como apenas fugiram pelas escadas, sequer se importou com as roupas só queria fugir o mais rápido que possível daquele inferno.
a mão entrelaçada com a de nakyum, o segurando com força com medo de perde-lo, mas então com só alguns metros da saída, quando a adrenalina baixou, sejun travou, as mãos se soltaram e ele viu nakyum ser empurrado para fora junto com os outros moradores do haneul desesperados para fugir do fogo mas sejun ficou, ignorando os empurrões, mesmo que doesse e fosse deixar roxos nada agraveis. se virando encarou o prédio, a fumaça e temeu pela vida de todos aqueles que chamava de família. nakyum estava seguro mas e os outros? ━ me desculpa. ━ pediu mesmo que ele não fosse ouvir.
com os olhos marejados caminhava de volta para os prédios, iria dar um jeito de verificar os apartamentos, precisava ter certeza que todos conseguiram sair aproveitando antes que fosse impedido. era imaturo e até burro de sua parte se colocar em risco daquele jeito e não esperar pelos bombeiros fazerem o trabalho corretamente, mas as vezes a emoção fala mais alto que a razão e sejun não conseguia assimilar o quão aterrorizante era a sensação de perder aqueles que ele amava. não era como se a vida de seus amigos valessem mais que a sua, era só que do que valia estar vivo se perdesse aqueles que o fazia querer continuar vivo? que o mostraram o que era ter uma família? um lar? se perdesse eles não teria mais nada.
1 note · View note
distrss · 7 months
Text
𝐛𝐫𝐞𝐚𝐤.
TW: Morte/luto, sangue, fogo (quase-incêndio?)
Michelle não era capaz de definir o motivo pelo qual cada dia que se passava ela se sentisse pior do que no anterior. Não poderia explicar a razão por trás de ter alucinações cada vez mais frequentes da mãe morta. Provavelmente se dava ao fato de que mal andava se dando tempo para descansar nos últimos tempos e a negligência com sua própria saúde, tanto física quanto mental, mas isso era algo que passava batido para ela. ___________________________
Eram poucos minutos depois de meia noite quando ela decidiu se retirar da pequena festa organizada na Sigma, se sentindo já cansada por festejar em dois dias seguidos e querendo dormir "cedo". Porém, mesmo se sentindo cansada, o sono não veio ao se deitar na cama. Ao invés disso, milhares de tipos de pensamentos diferentes inundaram sua mente, lhe mantendo acordada por mais que os olhos pesados permanecessem fechados.
O que começou com lembranças/ideias aleatórias e inofensivas rapidamente se tornou em algo negativo, com assombrações de arrependimentos do passado e por fim imagens sombrias da mãe vestida de branco, como se ela estivesse tentando chegar perto. Michelle tentou dispersar aquilo por alguns minutos, entretanto não importava o quanto se esforçasse para fazer aquilo parar, não conseguia. Então abriu os olhos de supetão, se sentando na cama e respirando pesado.
Sua mente estava em estado de frenesi. Se sentindo atordoada e desconectada da realidade, ela levantou e abriu o armário do quarto em busca dos vestidos brancos que tinha ali e que haviam pertencido à mãe no passado. Tirou todos de dentro e os jogou em uma bolsa discreta. Além deles, também jogou uma garrafa de álcool de limpeza, duas de bebida alcoólica, uma caixa de fósforos, um maço de cigarro e chaves nela.
Se recompôs antes de sair e passar de novo pela sala da casa, sempre se preocupando em manter uma imagem calma na frente das outras meninas da irmandade e, ao avistá-las, avisou que ia sair para tomar um pouco de ar, mas que voltaria logo. E com isso rumou para o lado de fora, entrando no seu carro e dirigindo para longe com um cigarro aceso entre os lábios e uma das garrafas de bebida na mão esquerda, por mais que soubesse bem que não deveria beber e dirigir ao mesmo tempo.
Logo mais, estava em um galpão abandonado um pouco afastado do centro da cidade, cercado por um campo extenso. Era um lugar que conhecia bem e que mantinha escondido de todo mundo.
Ao chegar lá, ainda inquieta e dissociando da realidade, derramou tudo que tinha dentro da bolsa no chão do lugar. Juntou os vestidos em um montinho e os ensopou com o álcool de limpeza, prontamente colocando fogo nos tecidos na esperança de que, de algum modo, fosse capaz de afastar as alucinações da mãe com aquilo.
Vendo o fogo crescer, sentou no chão bem ao lado dele e começou a chorar copiosamente. Entre soluços, gritava sem se preocupar que alguém fosse ouvir. Em meio ao choro, abriu a segunda garrafa de bebida e se afogou no líquido, virando quase tudo de uma vez e jogando a garrafa vazia ao terminar no chão, de modo que ela se estraçalhasse e vidro voasse para todos os lados, inclusive atingindo-a e cortando-lhe tanto o braço quanto a perna.
Como se não bastasse, também se aproximou muito do fogo sem querer e a roupa que vestia queimou também. Por sorte, conseguiu apagar as chamas antes que se machucasse através do pouco que restava de lucidez em si.
Aquela cena continuou por um bom tempo, até o fogo dos vestidos se apagar e o choro morrer. Foi recobrando a consciência pouco e a pouco e se recompondo mais uma vez, sabendo que tinha que voltar para casa como se nada tivesse acontecido. Mas naquele estado não conseguiria fazer isso.
Foi preciso mandar mensagem para Augustus, tão tarde, e pedir que ele a socorresse levando uma muda de roupa que não estivesse queimada e que também cobrisse seus machucados. Agradeceu aos deuses por não ter cortado o rosto.
Se sentia mal de envolver o amigo na situação, mas não tinha o que fazer. Não tinha levado dinheiro e, mesmo que tivesse, não queria ter que entrar em uma loja naquele estado e ser vista pelos vendedores. Não permitiu nem que Gus a visse, se escondendo dele quando ele apareceu e pedindo gentilmente que só deixasse as roupas e fosse embora, prometendo que ficaria bem e se explicaria depois.
Ainda demorou mais um pouco para se arrumar, com um vestido novo que cobria as pernas e um casaquinho de lã para cobrir os braços. Não sabia muito bem como ia explicar a troca de roupa se alguém da casa perguntasse o motivo quando voltasse, mas inventaria algo se precisasse, isso era o de menos.
Faltando pouco para o sol nascer, Michelle voltou para o campus e entrou pela porta da frente da Sigma como se nada tivesse acontecido, com o cabelo penteado, a maquiagem retocada e mantendo a mesma aparência que sempre se forçava a manter. Dessa vez conseguiu cair no sono quando foi para o quarto e se deitou direto na cama, fechando os olhos cansada mais uma vez.
Dormiu por horas e horas, acordando só de tarde e se sentindo mais calma. Conseguindo organizar melhor seus pensamentos, se arrependeu de ter queimado os vestidos da mãe em meio à crise psicótica. E, agora pensando com clareza, decidiu ir visitá-la ao invés de tentar fugir dela. Talvez alguns dias longe da sua rotina corrida e estressante fossem o que precisava nesse momento para evitar mais apuros.
Com isso, comprou uma passagem para Glasgow, onde a mãe havia pedido para ser enterrada, partindo na noite de domingo. Deixou para comprar a passagem de volta depois, porque pretendia pegar um trem para Londres e/ou Cambridge e não sabia de onde partiria para voltar à Seul. Mas estaria de volta em breve, na sexta de manhã, para não perder o aniversário de Gus. Como poderia?
0 notes
lcstrange · 9 months
Text
Tumblr media
RABASTAN ANTONIE REAGAN LESTRANGE, que veio de REINO UNIDO, tem 27 anos e se parece muito com CHAY SUEDE. Ele trabalha como ESCRITOR e faz parte da comunidade muito feliz de St. Johns.
tw: violência doméstica.
Nascido em berço de ouro -- e não seria exagero dizer que seu berço era realmente banhado pelo metal nobre, Rabastan foi criado de maneira semelhante a um membro da realeza. Seu pai vinha de uma família de banqueiros, dona de uma rede que dominava grande parte da Europa Ocidental, e sua mãe provinha de uma família de muitos, muitos bens, sempre disposta a patrocinar a quem mais lhe interessava. O que não faltava a Rabastan em dinheiro, porém, lhe faltava em carinho;
Mal havia aprendido a se sentar e já era ensinado a manter a postura ereta, a não comer fazendo barulho, a não brincar na frente das pessoas. Quando firmou os pés no chão e se manteve em pé pela primeira vez, seu pai finalmente repousou os olhos sobre si. Aos 5 anos de idade, recebeu seu primeiro castigo: Henry lhe deixara trancafiado por uma noite toda dentro do porão. A jaula, porém, foi a mais leve das lições que teve com o passar os anos. De tapas a pontapés, de surras com toalhas molhadas a noites sem água, Rabastan teve o emblema da família gravado a ferro e a fogo em sua escápula direita com 15 anos de idade. Aos 20 anos, após uma aposta bêbada perdida na faculdade, teve o ombro deslocado pelo pai;
Aos 22, a trajetória brilhante de Rabastan Lestrange como futuro diplomata explodiu em cinzas. Literalmente. Durante uma briga feia com o pai no porão de sua casa -- lugar que havia aprendido a temer e odiar --, feia o suficiente para que acreditasse que iria ter sua vida tirada de si, Rabastan usou do fogo da lareira para se defender. Atirou o mesmo ferro com que fora ferido na direção de Henry, mas não esperava que faíscas atingissem o uísque derramado durante a briga e explodissem em uma muralha de fogo que tomou conta do recinto em poucos minutos;
O incêndio fora noticiado e televisionado durante muitas semanas, assim como suas repercussões: Rabastan com a lateral esquerda do rosto queimada, assim como a mão canhota com que escrevia deformada, e Henry permanecia em coma induzido, sem prognóstico de recuperação. Acusado de tentativa de homicídio pela família que tanto se preocupara em honrar e com um julgamento altamente coberto pela mídia, Rabastan permaneceu preso durante três longos anos até que sua inocência fosse provada;
Passou a usar o sobrenome da mãe após ser solto da prisão, tanto para não ser reconhecido quanto para não se associar à família do pai, que o culpava por tudo que havia acontecido. Chegou a viver por um tempo em Londres junto da mãe, mas era insuportável continuar respirando sob o mesmo teto onde tanto havia sofrido. Com o apoio de Catherine, literalmente a única pessoa que se manteve ao seu lado, mudou-se para St. Johns em busca do que todos chamam de uma nova vida -- longe do pai, que segue vivo ligado a aparelhos;
Sem saber como trabalhar e ainda muito fragilizado pelos anos na cadeia, com corpo e mente feridos, isolou-se em uma casinha perto da praia onde escreve seus poemas e contos. Já publicou muitos deles, sob um pseudônimo, e, junto do dinheiro que ainda recebe todo mês enviado por sua mãe, conseguiu se estabilizar financeiramente;
Ainda mantém os trejeitos arrogantes e elegantes na mesma medida que o fizeram ser considerado como um príncipe pelos Lestrange. Contudo, se tornou ainda mais fechado e retraído com o passar dos anos, a voz rouca pelo pouco uso e o corpo magro pela falta de cuidado durante três anos. É isolado, de poucos amigos, e sai de casa apenas para compras e o que mais for estritamente necessário.
1 note · View note
apcomplexhq · 9 months
Text
Tumblr media
✦ Nome do personagem: Ryu Seonggyu. ✦ Faceclaim e função: Sangyeon - The Boyz. ✦ Data de nascimento: 04/11/1995. ✦ Idade: 28 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreano. ✦ Qualidades: Resiliente, destemido e enérgico. ✦ Defeitos: Autodestrutivo, cabeça dura e instável. ✦ Moradia: Tartaros. ✦ Ocupação: Garçom no Ambrosia Garden. ✦ Prompt: Web Namoro. ✦ Twitter: @TT95RS ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Recém chegado no condomínio, Seonggyu já é uma presença que é quase impossível de ser ignorada. E não tô falando de beleza, mas sua natureza extrovertida e brincalhona não cabe nas paredes do apartamento. As risadas, conversas até tarde e a música alta acabam sendo constantes e um incômodo para os vizinhos, mas ele não faz por mal e às vezes nem nota que está sendo barulhento. Embora sua organização pessoal deixe a desejar, esquecendo detalhes importantes como dia do aluguel ou do lixo, sua disposição solicita também o torna um ser humano não tão insuportável assim. Ele compensa com sua participação ativa em eventos (se envolver bebida então) e projetos, não se importando em ser usado para os serviços que ninguém quer fazer. O seu intuito é criar ali um lar, aquela palavrinha que ele nunca atribuiu nenhum significado além de um teto para dormir. Um lugar onde se sente pertencente.
TW’s na bio: menção a suicidio, incêndio, alcoolismo e agressão.
Biografia:
No silêncio ensurdecedor de seu apartamento recém-adquirido, Ryu Seonggyu segurava uma xícara de café fumegante entre as mãos. Seus olhos se perdiam no vapor que se erguia delicadamente, enquanto sua mente navegava por trilhas traiçoeiras de sua vida. Ele procurava desesperadamente por um ponto de partida onde as coisas desandaram, mas, talvez, os momentos fossem tantos que contar se tornava um exercício fútil.
Lembranças indesejadas emergiram em sua mente, como peças de um quebra-cabeça se conectando devagar. Ele revisitou os anos de sua infância, os traumas que tentava tão desesperadamente esconder, e a luta constante pela sobrevivência. As memórias de conflitos e desentendimentos, as máscaras que ele era forçado a usar para encobrir sua infelicidade ao longo dos anos, tudo ressurgiu ali, ecoando em sua mente.
Em Haeundae-gu, tão mal querido quanto o frio persistente para os que vivem em Busan, nasceu Ryu Seonggyu. Filho único de um casal humilde, seus pais eram donos de uma mercearia que mal conseguia se sustentar. Gyu foi o resultado de uma noite não planejada, ou como seu pai costumava brincar, consequência de uma camisinha furada. Independentemente das razões, ficava evidente que a criança representava um fardo que eles não tinham como carregar. Ingênuo e ansioso por um amor que seus pais não podiam oferecer, Ryu viveu com o propósito de agradá-los. Tudo se resumia a um mini Seonggyu obtendo boas notas na escola para chegar em casa e mostrar que ele valia a pena, que não era só um erro inútil. Porém, havia preocupações mais importantes para os pais do que uma nota dez em matemática ou um convite para um jogo de basquete; a fome batia à porta, implacável como o vento frio do inverno. Talvez por isso, quando a mercearia faliu e o dinheiro que tinham já não era suficiente para alimentar três bocas, a família de Gyu fez o que fez.
No dia 15/03/2003, um evento trágico foi documentado em toda a Coreia do Sul: a família Ryu foi envolvida em um desastre, onde os pais decidiram pôr fim às suas vidas e tentaram levar a criança consigo. Em um caos envolvendo remédios e incêndio, Seonggyu teve a “sorte” de sobreviver enquanto seus pais se transformavam em memórias em meio às chamas. Lembranças fragmentadas eram tudo o que ele tinha, se lembrando apenas de referências dos jornais e narrativas vazias. Talvez a responsabilidade de serem pais tenha sido um fardo horrível para ambos ou a fome tenha afetado qualquer resquício de sanidade que o casal carregava, viver cercado de incertezas foi a consequência de ser o único sobrevivente.
Assim, aos oito anos, o garoto encontrou refúgio na casa de seu tio, o único parente disposto a aceitar a maldição ambulante. A família acreditava que ele trazia azar, recusando-se a ficar com ele. No entanto, Yohan, o tio de Gyu, viu uma oportunidade de tirar proveito do dinheiro do governo que vinha com a responsabilidade de cuidar de um órfão. A busca por aprovação foi substituída pelo medo quando Gyu percebeu que Yohan era uma figura sombria, sendo apelidado não tão carinhosamente assim como "dementador". Se tivesse um prêmio de pior pessoa na terra, ele com certeza não precisaria se esforçar para ganhar. Alcoólatra, viciado em jogos e inconsequente, Gyu perdeu a conta das vezes em que apanhou de cobradores devido às suas dívidas, desaparecia frequentemente e deixando Gyu sozinho. O dinheiro muitas vezes ia para apostas e bebidas, restando o mínimo para a alimentação de Gyu.
Assim, Seonggyu foi forçado a trilhar seu próprio caminho. O conceito de família pouco significava para ele; ele tornou-se sua própria âncora e apoio. Muitas vezes não sabia de onde vinha a força para continuar, mas ele seguiu em frente. Encontrou consolo na escola e na literatura, sendo os únicos lugares onde conseguiu escapar da constante sensação de ameaça. A escrita se tornou uma consequência incômoda para ele, uma palavrinha que ao longo do tempo começou a odiar. Embora fosse genuinamente talentoso, percebeu que isso importava mais para ele do que para qualquer outra pessoa. Ele preenchia páginas com pensamentos íntimos que não tinha desejo de compartilhar, e quando eventualmente o fazia, a necessidade de aprovação o sufocava. A ansiedade e insegurança se entrelaçaram nas palavras, que eram sua fonte de prazer.
No entanto, a vida raramente segue o ritmo de um conto de fadas, e nem todos têm a oportunidade de fazer o que amam. Por um tempo, ele se contentou com essa realidade. Quando completou dezoito anos e concluiu seus estudos, encontrou-se sem um lar após ser expulso da casa de seu tio. Sem alternativas, alistou-se prontamente no serviço militar.
Para quem estava acostumado com a rotina de um conservador sem escrúpulos na infância, o período militar foi relativamente tranquilo. A parte boa era que tinha onde dormir e comer, o que lhe permitiu guardar dinheiro para um futuro incerto. Estudar não estava nos seus planos, não quando sua maior preocupação era onde viver e como se sustentar. Ao sair dali, conseguiu emprego em um bar como bartender e atendente, fazendo alguns trabalhos temporários pela manhã. Pode-se dizer que ele já fez quase de tudo que não precisasse de um diploma universitário.
E assim seguiu a vida, em meio a crises disfarçadas de sorrisos e engolindo os sentimentos que lhe sufocam com o álcool. Mesmo que fosse uma pessoa comunicativa, sempre foi difícil pra ele criar conexões mais profundas com alguém, pela falta de tempo e a mania de que pode fazer tudo sozinho. Ele aprendeu a se virar, por isso a dificuldade em ter com quem contar. Tampa os olhos para as próprias atitudes inconsequentes, tentando fugir da realidade com livros, jogos e bebidas. Gyu evitava tocar no incidente com os pais e evitava discutir qualquer coisa relacionada ao passado, desejando apenas evitar os olhares carregados de pena e julgamento.
Queria ser só um cara normal com uma vida normal e sem graça. E ele conseguiu isso por um tempo! Já estava financeiramente estável, tinha um emprego em um restaurante bacana e uma casa onde não precisava chorar por desconto no aluguel todo mês. Tinha amigos em Busan, uma rotina e estava voltando a escrever. Mas o tal do web namoro foi o motivo do seu colapso, o famoso amor doido que ele via nos livros finalmente aconteceu. Não precisava ser tão doido ao ponto de ir de última hora para Seul, mais precisamente ao Acropolis Complex.
Óbvio que o emprego bacana não iria cumprir o pedido de férias de última hora onde o coreano iria visitar a pessoa amada que só conhecia pela internet. E é óbvio que ele ficou desempregado. Talvez fosse viciado em sofrer, ou talvez realmente fosse amaldiçoado ou era só burro mesmo. Mas a esperança de ter alguém em tantos anos fez com que ele não pensasse na hora de largar tudo e ir para Seul, só com as economias, que eram para publicar um livro no futuro. O arrependimento bateu quando as ligações não foram atendidas e as mensagens ficaram sem resposta. Mas óbvio que na cabeça dele era só um mal entendido que seria resolvido em breve. Com isso em mente e sem ter pra onde voltar, alugou um apartamento no Tártaros com suas economias e está morando em Seul há exatas duas semanas. Duas semanas sem respostas, procurando um emprego novo e, mais uma vez, sem perspectiva do futuro.
Com a xícara de café agora vazia, ele se libertou do seu devaneio, despertado pelo som do despertador que ecoava pelo ambiente. Com um suspiro resignado, Ryu Seonggyu deixou para trás seus pensamentos e se levantou, encaminhando-se para o próximo desafio: a entrevista de emprego no Ambrosia Garden. Talvez aquele fosse o rumo que lhe cabia, seguir em frente com o que tem ou o resto do que recebeu. Viver esperando que algo mude ou até que a tempestade finalmente passe. Se vê preso em um vendaval que não tem fim e continua nadando em busca de terra firme. Vai no fundo do oceano e não prende o ar, não precisa disso. Se mistura com as ondas e vem de forma violenta, te acerta ainda na praia e toda a tranquilidade de antes se transforma num turbilhão avassalador, forçando-o a lutar contra as correntes e a encontrar uma maneira de emergir, buscar uma maneira de se libertar desse ciclo de desastres.
1 note · View note
baeksu-krp · 11 months
Text
Tumblr media
Nome: "Maew" Kittichai Priyaporn Faceclaim: Ten, NCT/WAYV Data de nascimento e idade: 07.10.1995 — 28 anos Gênero: Masculino Etnia e nacionalidade: Tailandês, Tailândia
Moradia: Yongsan-gu Ocupação: Atendente, Riot Pc Cafe Qualidades: Sonso, Mentiroso Defeitos: Carismático, Compreensivo User: @bks_maew
TW: Morte de familiar (homicídio), menção a incêndio, envenenamento, furtos, agressão verbal, abandono infantil
Qualquer um que visse Maew passeando pelas ruas de Yongsan esbanjando simpatia, vestes alinhadas e o sorriso praticamente fixo no rosto, não pensaria nem por um segundo que tudo não foi exatamente daquele jeitinho em algum momento da vida.
A realidade? Só um pouco diferente.
Nascido em Kalasin, Tailândia, numa família que vivia do cultivo de cana, Kittichai foi criado junto do irmão mais novo – Khun – sem muitos luxos; aprendera a ajudar na plantação desde cedo, mas nunca por obrigação. Os pais insistiam que ele e o caçula deviam se ocupar em estudar, não em ajudá-los, assim poderiam ter um futuro mais promissor que o deles. Na prática, não funcionava assim. Além disso, por muitas vezes precisava se responsabilizar pelos cuidados do irmão na ausência deles. Muitas ausências, inclusive, já que vez ou outra precisavam resolver pendências na capital e nos arredores; o meio de transporte não era dos melhores, as estradas igualmente, e um trajeto que devia ser curto se tornava uma maratona. Não se incomodava, claro, pois sabia que uma hora estariam de volta.
Até, claro: não estarem. As estradas não eram seguras por uma série de razões. Os roubos de carga eram frequentes, acidentes devido a iluminação precária e, se dessem azar o bastante, podiam não apenas ter as cargas – ou o que tivessem consigo – roubadas, mas a vida também; foi o que ocorreu com o casal. A notícia ruim demorou a chegar, mas chegou acompanhada de eventos problemáticos – parentes também, acredita?
Dois de seus tios por parte de mãe chegaram prometendo cuidados. Desconfiado como sempre fora, Maew não se apoiou neles tão rápido, embora não tivesse autoridade o suficiente para tirá-los da casa. À noite, ficava de olhos e ouvidos bem atentos ao papo deles. Numa dessas, tomou consciência do plano que tinham de pegar o terreno e despejar os meninos. Não podia agir, né? A justiça não chegaria num lugar como aquele, e que força tinha a voz de um garoto no auge dos 13 anos? Resolveria aquilo do seu jeitinho.
Na manhã seguinte, foi acordado – acreditavam que sim, ao menos – pela fumaça vinda do canavial. Já estava, claro, em alerta para afastar o irmão o mais rápido possível. Os tios? Tentaram, tentaram mais um pouco, e falharam em conter o fogo, que felizmente não alcançou a casa; preocupação com as crianças? Nenhuma; praguejaram, amaldiçoaram eles, os falecidos e quem mais puderam. Por fim, disseram que tinham de resolver isso numa cidade vizinha… E não voltaram mais. A terra infertil não seria de utilidade.
A família tinha, sim, algum dinheiro muito bem guardado: os estudos dos dois sempre, sempre fora prioridade, e não era a intenção de Maew mudar isso. Para manter a casa e o irmão, a solução que arrumou não era nobre: com pequenos furtos, seria capaz de alimentá-lo razoavelmente bem sem acabar com a poupança – uma lata de tinta embaixo da casa – de estudos dos dois. Começou colocando comida embaixo da roupa e, quando viu, estava roubando qualquer coisa que brilhasse na mão dos turistas. Uma coisa era certa: fazia o possível e o impossível pra não envolver o irmão naquilo. Sumia quando ele estava na escola, voltava pra casa com o disfarce, se trocava e seguia pra buscar ele. Tudo certo.
Até, claro, não estar; de novo.
Roubou da pessoa errada. Tinha consciência disso quando pela primeira vez, foi perseguido de verdade. Não sabia dizer quantos homens foram atrás dele por conta de um telefone, mas sabia dizer o tanto que correu para escapar; sorte sua que fosse tão pequeno e esguio, capaz de se encaixar e esconder onde quer que fosse. Saiu ileso e por alguns bons dias, esqueceu a situação. Guardaria o celular para vender depois e é isso. Um bom dinheiro.
Maew não fazia a menor ideia de que celulares podiam ser rastreados, mas descobriu e descobriu da pior forma que podia: num dia, ao se ausentar, o irmão simplesmente sumiu. Virou fumaça, mas a casa revirada e o sumiço do celular faziam com que tivesse uma ideia bem vívida do que ocorrera; o noticiário confirmou suas teorias não muitos dias depois. Perdera o dinheiro que tinha – não deixaram de revirar um cantinho sequer, afinal – e não estava mais seguro dentro de casa; o colégio que frequentava foi o escolhido para pedir ajuda. Lá, passou a trabalhar como auxiliar geral para ter um teto. Como aluno, podia comer de graça; como funcionário, descobriu duas paixões: a informática e a dança. Em ambas, se dedicou como pôde para honrar os pais e o irmão.
No ensino médio, passou a participar mais ativamente dos clubes de dança e em algum momento, já completada a maioridade, se viu recebendo um prêmio num festival. Políticos, influências num geral de todas as proximidades foram apenas para ver os jovens dançando e parabenizá-los. Investir num talento daqueles não era a coisa mais comum por alí, então devia haver todo um incentivo, né? Quem sabe… Não conseguisse uma bolsa? Em outro país, até. Estava se formando agora, não existia timing melhor.
Não era bem isso que tava guardado pra ele, e soube no momento que grudou os olhos no general que lhe entregou o troféu decorativo. Podia não ter sido reconhecido, mas o reconhecera; era o mesmo homem que havia roubado anos antes. O mesmo homem que, se seguisse a lógica, era o responsável pela morte de Khun. E a atenção que direcionava a si era perturbadora. Já tinha passado por aquilo antes. Não era nenhum maluco pra não ter ideia da própria aparência, ou da influência que podia ter sobre as pessoas – especialmente os homens. Sentia o cheiro de seu interesse, praticamente, tão óbvio o homem se permitia ser; no fim, foi jogado nas mãos dele, meio literalmente, e acabou num apartamento desconhecido. Na capital, até. Ora, queria vingança, e até podia sorrir para enganá-lo. Resolver questão de estudo trancado no prédio dele? Claro. Se oferecer pra fazer um drink e trocar o açúcar por raticida? Definitivamente.
Se achou que a revirada que encontrou na própria casa era grandes coisas, devia ter ideia da bagunça que fez enquanto o militar babava no sofá. Achou dinheiro, joia, cartão, roupa caríssima… E enfiou tudo numa mala. Meteu o pé. Quando o imbecil acordasse, Maew já estaria muito bem escondidinho; com sorte, beeeeeem longe. Sem celular pra ser rastreado!
Dalí, foi direto ao aeroporto. Sabia bem o que queria, pois passou meses – anos – planejando o que faria quando tivesse a oportunidade de dar no pé, e a ideia de sair para estudar já tava engatilhada pré-evento. Andava sempre com os documentos pra isso; juntou para arrumar a papelada tão logo atingiu a maioridade, para que não existissem empecilhos durante uma emergência. Sempre pensava em tudo, sempre; assim, chegou em Seul num dia de aniversário. De primeira, procurou um lugar pra ficar temporariamente. As peças de valor podiam mantê-lo por um tempo considerável, mas não para sempre. O investimento foi na coisa mais durável que podia ter: um teto. Assim, pôde estudar confortavelmente por um tempo e se preparar pra faculdade. Infelizmente… O lucro da venda das joias foi embora rapidinho, e os gastos aumentaram com os estudos. De bico em bico e furada em furada — a mão leve meio que se tornou um hábito — se formou.
Um dia, mudou a rua que usava pra ir pra casa; voltava um pouquinho mais tarde e foi alertado sobre como a rota comum era deserta. A outra, aparentemente, sempre tinha algo aberto. Lá, uma placa lhe chamou a atenção: buscavam por atendentes naquele café que ele suspeitava ter cheiro de salgadinho quase 24 horas por dia. Não era ideal, mas dava até pra trabalhar por fora com o público dalí; com isso em mente, entrou sem pensar muito pra vender seu peixe e virou o atendente inexpressivo oficial do Riot Pc Cafe. A não ser que o assunto fosse Overwatch; aí ele tá dentro.
OOC: +18 Triggers: Palhaços (imagens, emoji) Temas de interesse: Angst, Crack, Fluff, Friendship, Hostility, Violence
0 notes
likeanimal · 1 year
Photo
Tumblr media
tw: menção a tortura através de magia
Descrição sempre foi algo importante para Akos, ao contrário do que alguns gostam de pensar - não que ele se importe com o que pensam - chamar atenção não é o seu forte. No entanto, há um motivo ainda maior para ele se tão discreto, principalmente em suas investigações, poupar e proteger aqueles que lhe são importantes. É por isso que não há vestígios da Doomsday em seu macwish e todas as informações que consegue investigando nas redes e na magitech ficarem em uma nuvem escondida e clandestina.
Apesar de tomar todos os cuidados necessários, seu sangue não deixou de gelar quando encontrou a porta de seu dormitório aberta e alguns defensores lá dentro. Não que estivesse com medo, porém, claramente aquilo não era um bom sinal, principalmente depois de pedirem para que ele os acompanhasse.
Mais tarde naquela madrugada o Porter se daria conta do que tinha realmente acontecido e aquilo só contribuiria ainda mais para sua fúria. Vou explicar melhor para você meu caro leitor, o incêndio no Tiana’s Place é de conhecimento geral, assim como a fonte do problema que estava inibindo o uso de magia para apagar o fogo: um dispositivo MagiTech. O que ninguém sabe é como o invento foi parar lá... sem contar as coisas que andam acontecendo em Storydom e a novela que foi a organização do novo conselho. É necessário mostrar serviço, o fato de Akos ser um ex castigado e demonstrar sempre sua aversão a algumas famílias tradicionais arthurianas, fora sua profunda amizade com muitos castigados claro, tudo isso o colocou como um suspeito sem que ele soubesse. O fato dele trabalhar na MagiTech também contribuiu. Os defensores realizaram uma caça às bruxas e a bruxa incriminada foi justamente o Porter. Não, não encontraram qualquer vestígio da Doomsday em suas coisas, nem nada que o incriminasse em relação ao incêndio. No entanto... não seria uma grande surpresa descobrir que alguns defensores eram fiéis a Fada Madrinha e ela daria um jeito na memória deles depois. Akos falhou em esconder os vestígios de suas investigações e foram encontradas fotos da Fada Madrinha na Fairest em seu macwish, ele ainda não tinha descoberto o motivo real da Fada ir lá, mas conseguia imaginar.
As fotos foram o suficiente para colocá-lo na mira da Fada e de Charming que não demoraram para acusá-lo de ser cúmplice no incêndio ao Tiana’s. No dia seguinte a manchete no bibidinews revelaria que foram encontrados vestígios de que teria sido o Porter a colocar o dispositivo da Magitech no restaurante e por isso Akos havia sido preso, para que pudessem investigar melhor. Ao menos não houve menção dele envolvido com a Doomsday. O que no fim se revelou uma estratégia da Fada, provavelmente desde o início ela queria forçá-lo a ser espião para ela.
O Porter percebeu a armação quando foi acordado com um balde de água fria em sua cela no isolamento naquela madrugada. A Fada e o Charming os olhavam através de um telão, afinal não havia necessidade de se darem ao trabalho de irem até ele pessoalmente. Ameaças e tortura psicológica vararam madrugada a dentro sem qualquer resultado. Preferia morrer a entregar tudo o que sabia ou revelar seu envolvimento com a Doomsday. Havia uma determinação afiada em seu olhar que só fazia a Fada Madrinha se sentir cada vez mais desafiada.
Durante a madrugada seguinte tudo aquilo se repetiria, a tortura agora era a inflição de dor através da magia, sensação do corpo queimando, choque elétrico, perfuração e afins. Nada disso foi o suficiente para que Akos abrisse a boca, por mais que houvesse gritado em diversos momento sem conseguir se conter. Na terceira madrugada ele os convenceu que não só não sabia de nada, como também que só tinha descoberto aquilo que tinham encontrado. Uma mentira muito bem contada.
Claro que para soltá-lo ele teria que dar algo em troca, foi contra a sua vontade e sem ver outra alternativa que concordou com os seguintes termos: conversaria com seus amigos castigados e daria um jeito de entrar para a Doomsday, relataria o que o grupo rebelde anda planejando e revelaria seus membros, deixaria a ordem de merlin e entraria para os defensores. Sim, ele concordou com isso sob ameaça de que algum acidente poderia acontecer com os Porter e até mesmo Mors poderia pegar fogo. O que a Fada Madrinha não viu foi que tudo aquilo só serviu como combustível para o próprio Akos pegar fogo por dentro, agora ele iria com tudo para cima deles, sairia do isolamento com sangue nos olhos. Ele não trabalharia como um espião duplo, não mesmo, ou sairia da Doomsday de vez ou entraria num acordo para passar informações falsas.
Horas mais tarde depois de ser solto descobriu que fora demitido da MagiTech, porém, recebeu uma mensagem de Jim. Akos trabalharia por baixo dos panos e... ficaria de olho em Milo para ele.
1 note · View note