DESEJO ARDENTE | jung wooyoung
SINOPSE: Beatriz Wong não conseguia escapar do desejo que tinha por Jung Wooyoung. Wooyoung poderia ser o cara mais desejado como o mais detestado por si, mas quando o assunto realmente era o desejo que é mencionado, ela simplesmente enlouquece. Um desejo ardente pelo coreano lhe percorre as veias e sente que só se sentirá viva quando finalmente o tiver desse jeito.
AVISOS
wooyoung x female oc ; oc universitária e wooyoung prof substituto de natação ; menção à giselle do aespa como amg da oc ; dirty talk ; eles sao so um pouco enemies, nada demais ; digamos que enemies to fuckers? ; oc virgem ; wooyoung big!cock & cock piercing ; oral masc ; fingering, mt fingering; só um tiquinho de oral fem ; quase q foi sexo sem proteção (PLMDS NÃO FAÇAM ISSO, SE PROTEJAM!) ; xingamentos, tapas e arranhões ; wooyoung é praticante de bdsm, mas nng aqui é a anastasia e o christian grey
essa porra ficou grande demais ta plmds me mimem que foi meu primeiro hot depois de eu ter feito coisinhas coisadas tbm
inspirado em casos reais, mas não tão assim, foi só insp na minha primeira vez que não foi nem de longe como a da wong KKKKKK
>8K palavras (eu disse que tinha ficado grande)
espero que gostem <3
ÚNICO
JUNG WOOYOUNG ERA UM HOMEM BEM CONHECIDO. Professor substituto de natação com o mestrado recém tirado claramente era muito falado pelos demais da faculdade, ainda mais porque ele sempre fora popular.
Era um homem musculoso mesmo possuindo uma cara deveras jovem para quem era um 'brutamontes' — ele próprio se apelida assim — de estrutura, nem mesmo muita altura tinha comparado a outros homens, mas metia-os ao canto sem problema.
Vinte e quatro anos, mas parecia ter vinte e um ou vinte e dois, então quando cortava o cabelo era mais novo ainda. Mesmo não gostando de cabelo longo, sabia que era o mais aclamado pelas pessoas, então sempre fazia um esforço para não meter a tesoura na primeira oportunidade, inclusive, seu melhor amigo — e sua melhor companhia — amava usar de seu cabelo amarrado como um microfone.
Mas digamos que tinha certas pessoas a que ele não agradava e está tudo bem, isso acontecia. Não nascemos para agradar ninguém mesmo, então para que preocupar com isso?
Wooyoung não se ralava muito, ainda mais porque aceitou as palavras dela, tirando as de sumir. Pois, isso era impossível. Sumir da vida dela sendo que era o professor substituto de natação era impossível.
Beatriz Wong não gostava de Jung Wooyoung e chegaram a brigar tanto pessoalmente como por redes sociais, até mesmo se xingando em plataformas online não citando os nomes de ambos, mandando indiretas pois fuçavam o perfil um do outro pois não queriam bloquear para ver o que o outro falava.
Mas isso também aumentava algo dentro dela, pois além do ódio, ela sempre sentiu desejo por Wooyoung e perdeu várias oportunidades com outros caras pois queria que ele fosse seu primeiro, mas enquanto isso, xingava ele nas redes sociais, assim como recebia xingamentos.
Não ter vergonha na cara era comum entre eles, pois, sinceramente, eles tinham praticamente o mesmo feitio — e dava bastante faísca —, mas não ter vergonha na cara era algo do mau feitio que eles tinham.
Beatriz Wong já vinha de onde vinha, não tendo dente na língua e falando o que precisar falar na cara de certas pessoas sejam elas quem sejam, então Wooyoung por conta do seu jeito espontâneo que se alguém o visse realmente enervado, tinha que fugir. Enervar-se a sério era motivo para toda a gente fugir dos dois, ainda mais de Wooyoung pois ele mostrava ser mais brincalhão e debochado, enquanto Beatriz Wong era uma panela de pressão pronta a explodir.
E claro que a panela explodiu e outra foi colocada no fogão para ferver.
Wong não tinha nada a ver com o curso que fazia os alunos terem aulas natação, mas sua amiga era sobrinha do diretor então elas tinham permissão para estar naquele lugar mesmo sendo de cursos diferentes, além da amiga dela ajudar Wooyoung a se orientar, o que lhe deu raiva pois estavam demorando, parecia até que daqui a pouco fugiam os dois pela piscina ser tão enorme e lhe dar menos vontade de lá entrar, diferente das outras vezes.
Talvez fosse Wooyoung ainda não ter ido embora. Talvez fosse o ar quente que estava vindo da parte de fora. Talvez fosse pela hora estar repleta de gente saindo.
Talvez fosse alguma coisa que ela não sabia e talvez nem devesse estar ali pois seria se aproveitar dos últimos momentos da piscina mesmo com toda a permissão pois o próprio diretor limpa a piscina por ser algo que estranhamente ele gosta.
Um belo ênfase no estranhamente, pois aquele homem precisa de descanso, mas nem ele aceita isso. Diretor de uma faculdade com um espírito jovem não é muito bom, mas Wong gosta, parece sua amiga, não para quieta, diferente dela que apenas prefere explodir no seu quaeto e não numa piscina por estar esperando quando poderia bem se mandar para aquelas águas paradas e simplesmente deixar-se afundar pois ouvir a voz de Wooyoung estava enjoando-a.«
— Estás a forçar a voz. A tua voz é mais fina, seu imbecil. Não fiques a te achar macho alfa. A Gigi nem gosta do que tu tens entre as pernas. Ridículo. Totalmente ridículo. — Xingava-o, reclamava, tudo saía da sua boca em seu idioma nativo, fazendo caretas.
Quando eles voltaram, Wooyoung acabou encarando-a. A sino-portuguesa não lhe disse nada quando ele se despediu, já que passou por si, soltando apenas um 'tsc' e virando seu rosto para sua amiga.
— Que cara é essa?
— Detesto ele, apenas. — Foi sincera, se levantando, indo até à prancha de natação.
— Tem cuidado nessa prancha, ela é maior e você dá última vez quase se afogou. Tem sorte que eu já tive natação.
— Sim, sim, você foi campeã, mas foi burra e deixou por namorar uma negra linda filha de um amigo do Wooyoung. Sinceramente, eu preciso de amigos novos.
— Ela tem pânico, se ela descobre que eu ainda nado, me mata. E não foi por causa dela que eu parei, você sabe muito bem que eu quase morri. É mesmo assim, eu continuo nadando aos poucos, pois eu própria tinha medo. Você jogou andebol e sabe bem do que estou falando. — Falou ao olhar o joelho da garota, que possuía uma cicatriz feia.
— Eu voltaria se fosse possível. Não que desvalorize o pânico da Maya, mas se você quisesse voltar, isso era consigo.
— Giselle, você viu meu celular? Não estou achando-o. — Wong revirou os olhos quando ouviu a voz, quase se jogando da prancha da forma mais mortal possível, vendo a amiga indo até ao Jung, que também lhe pediu ajuda, mas ela recusou, ficando sentada na prancha, encarando suas unhas.
Pensava sobre algumas coisas passadas, inclusive da sua cicatriz, já que foi operada devido a lesão, mas isso não era assunto para ser tratado pois se encerrou, assim como aquele dia também encerraria para si, já que perdeu a vontade de nada, pegando suas coisas e avisando Giselle que estava saindo, essa que correu atrás dela.
— Mas que porra? Eu só fui ajudar ele!
— Perdi a vontade.
— Você tem que parar de ser assim, Wong! Porra, se eu não te conhece muito bem e você não fosse meio meu outro pai, eu nunca mais te olhava na cara.
— Eu não suporto ele, apenas. Sei lá, perco o ânimo sempre que o vejo. Meu corpo responde por muitas coisas, mas nada supera o leve enjoo sempre que ouço ele a forçar a voz, por exemplo. Ele tem voz mais fina, que é bonita por sinal, combina com ele. Sei lá, não gosto dele, não gosto de gente forçada. Ele é... Bem infantil para quem tem vinte e quatro anos também.
— Acabei de falar e repito a mesma coisa, se você não fosse meio meu outro pai, eu não olhava na tua cara.
— Como se sente ao aturar uma mini Yuri? Porque eu sinto-me ótima. Nem ele gostaria do Wooyoung. — A japonesa apenas revirou os olhos.
— Não quer mesmo ir nadar antes que o diretor vá limpar com toda a sua empolgação estranha das sete da tarde?
— Eu realmente perdi a vontade, mas posso te assistir.
— Isso já é um sim. — Puxando-a de volta para a piscina, Wong apenas revirava os olhos, passando as mãos pelo rosto.
Com certeza Giselle conseguiria fazer ela voltar de qualquer forma para a piscina antes de bater o horário. Só não pensou ser tão rápido.
[...]
Enquanto escutava música e limpava a sala de estar sabe-se lá porquê — ou melhor, dançava as coreografias em vez de limpar pois com certeza limpezas não era eu forte —, Wong acaba parando no meio do quarto quando não sabia mais da coreografia, enquanto acabava processando as palavras que tinha dito sem algum arrependimento, mas com isso tudo, acaba lembrando da briga mais séria que teve com Wooyoung, ao ponto que ela explodiu realmente e lhe chamou as piores coisas que poderia chamar a um ser humano. Por mais que não tivesse se arrependido das suas falas pois ela avisou-o que se ela explodisse ele não iria gostar do que ouviria, ainda assim ele a testou e acabou que a panela estourou bem mais cedo e com mais força naquele dia.
— Ninguém fica com você por gostar, ninguém gosta de você. Além de você ser horroroso e ainda ter essa cara de otário, você acaba caindo que nem muitas mulheres na laia dessa gente. Você não passa de um brinquedo sexual na mão dessa gente. Um cachorro. — Essas foram as palavras mais "leves" de todo discurso que eles brigaram, pois as outras coisas, por mais que não houvesse arrependimento, admite que talvez tenha sido um pouco cruel. Falou sobre ele ter nascido no campo, sobre ter sido acima um garoto com barriga que ficou na cabeça que era gordo e feio e agora estava daquele jeito, por mais que gostasse, foi influenciado por pessoas bostas, por padrões bostas. Isso em palavras nuas, cruas, rudes, secas, cuspida, pois claramente deixou Wooyoung mal e era um dos motivos sequer deles conversarem direito pois ela sabia bem que ele estava sentido com isso, pois ela tocou em coisa importantes que, mesmo superado e assumido, lhe provocava desconforto e ainda não falou com as melhores palavras.
— Porque eu estou a pensar logo nessa merda. Eu não me arrpewndo de patavina do que disse. — "Mas podia ter dito com outras palavras" seu subconsciente disse. "Você fala que ninguém gosta dele, mas você sente atração por ele" — Eu tenho dedo podre. Ele é o menos pior — "Claro, ele ao menos é bonitinho" — BONITO? — Acaba gritando, só percebendo naquele momento que estava falando sozinha, encarando a vassoura. — Ele não é bonito! — Solta com fúria e larga a vassoura, parando a música e arrumando numa passada larga a arrumação que tinha tentado fazer, se jogando no sofá e pegando seu celular, navegando pelas redes sociais sem alguma notificação, acabando por se distrair em reels de gatinhos no Instagram.
No entanto, após ver um gatinho sendo o mais fofo possível, uma barriga de tanquinho invade sua tela, a assustando. O celular quase caiu da sua mão direto para a sua cara quando viu de quem era aquele vídeo — bem antigo, por sinal — tirando rapidamente da aplicação. Sentiu a sua respiração descompassada. Ainda se sentia assustada de como seu Instagram pode ser tão cruel assim com ela.
Como foi Jung Wooyoung lhe aparecer no reels se ele a tinha bloqueado? Como isso era possível?
Entrou na aplicação, se levantando automaticamente quando o reels atualizou e primeira imagem que lhe aparece quando está carregando é Wooyoung na praia, num vídeo sabe-se lá de quando, mas bem famoso. Era nada mais nada menos do que ele dançando alguma dança pinderica do tiktok que ela também fazia.
Por algum motivo não conseguiu desviar sua atenção do vídeo na sua tela, entrando num looping infinito que somente lhe foi terminado espontaneamente ao receber uma mensagem de um professor no grupo da faculdade.
— Eu não estou em mim, pelo amor de Deus. — Coçou sua cabeça, lendo a mensagem do professor e voltando para a aplicação, acabando por clicar duas vezes na tela ao tentar tirar daquele vídeo, batendo com a mão na sua testa quando percebeu o que tinha feito e que mesmo ao tirar o like, ele veria na mesma.
Sentiu seu coração quase errar batidas por conta daquilo, sentindo ódio por conta de estar com aquele sentimento; aquele sentimento que odiava mais do que tudo.
Beatriz Wong não conseguia escapar do desejo que tinha por Jung Wooyoung.
Wooyoung poderia ser o cara mais desejado como o mais detestado por si, mas quando o assunto realmente era o desejo que é mencionado, ela simplesmente enlouquece. Um desejo ardente pelo coreano lhe percorre as veias e sente que só se sentirá viva quando finalmente o tiver desse jeito.
Mas é claro que ela não é peça fácil, e muito menos ele. Se ela não admitia, também não era o Jung que ia atrás dela feito cachorrinho como ela lhe chamou.
Porém, obviamente, ela também não iria andar a correr atrás dele. Logo dele? Nem pensar.
Preferia outras coisas do que andar a correr atrás dele. Até mesmo admitir que ele era sim desejado e talvez gostassem dele.
Era desejado por si. Era gostado por si, mesmo que não soubesse exatamente o tipo de gostar, mas atração e desejo já tinha, então, meio que já sentia algum gosto.
Odiava isso. Odiava muito. Era seu maior ódio quando pensava em tal coisa. E odiava ainda mais quando não admitia nem para si própria que muitas vezes se tocava pensando ser ele, mas seus dedos nunca chegariam e sua buceta era virgem, ele com certeza a destruiria se alguma vez lhe tocasse.
Sentindo um arrepio lhe percorrer pela espinha como um flash, ela abre a conta de Wooyoung e clica em enviar mensagem, digitando:
itzwong_
Precisamos falar urgentemente, se encontre comigo no café à frente da faculdade. Se não estiver lá daqui a meia hora, eu arrebento você quando te ver novamente. Precisamos realmente conversar URGENTEMENTE. Entendeu? CONVERSAR.
Enviando a mensagem, rapidamente saltou do sofá e foi até seu quarto, pegando um casaco por conta do frio, avisando Giselle que iria até ao café na frente da faculdade e se caso ela precisasse de si, simplesmente não precisasse.
[...]
Meia hora se passou e Wooyoung ainda não estava no local. Wong estava sentada numa mesa que via exatamente de onde Wooyoung vinha pois sabia que caminho exato ele fazia fosse a pé ou de carro, se irritando por não o ver, ainda mais porque sabia que ele tinha visto sua mensagem, mas não tinha respondido.
— Eu vou te arrebentar se não tiveres aqui daqui a dois minutos. — Comentou na sua língua nativa enquanto olhava as horas no celular, encarando um carro logo em seguida vindo na direção da curva do café com suas luzes ligadas.
Presumiu ser Wooyoung por mais que tenha tentado por tudo ver quem era no carro pois não viu sequer a marca do carro e a matrícula por conta das luzes fortes acesas.
Olhou a entrada do café, se levantando, confirmando que realmente era o Jung.
— Se você me fez sair de casa para vir reclamar que sua amiga me ajudou, eu bebo um café, te ignoro, leio o jornal, me atualizo e vou embora. — Ela lhe deu o jornal que estava na outra mesa ao lado deles, encarando-o com deboche.
— Pode se atualizar, velhote. Se prometer não sair daqui até eu acabar de falar tudo o que tiver para falar. Não tenho muito tempo.
— O que você quer? — Disse ao folhear o jornal.
— Porque você me desbloqueou?
— Sério que é por isso? Não podia ter perguntado pelo insta? — Wong negou com a cabeça, por mais que ele não estivesse a encarando.
— Preciso da resposta.
— Porque sim.
— Isso não é uma resposta.
— Eu gosto de ver seu perfil quando estou com vontade de ver algo engraçado.
— Quê?
— É que você só passa vergonha então me divirto no seu perfil. — Batendo em cima do jornal, assustando previamente o Jung, ela o encarou sério, se levantando um pouco da cadeira.
— Eu quero te odiar como odeio salsicha, mas incrivelmente, a que você tem entre as pernas eu gosto.
— Desculpa!? — Ele a olhou com um olhar surpreso, mesmo que com uma sobrancelha arqueada.
— Eu sei que eu sou sino-portuguesa e você coreano, mas que eu saiba, você não é burro algum. Você sabe do que eu estou falando.
— Você gosta de rola, sim eu entendi isso, mas porque diabos me quer odiar como salsicha? Você come umas estranhas por aí, aquelas lá de fiambre ou sei lá o quê. Além daquelas que se fritam. Então não tem como me odiar assim. Talvez como tomate? Porque eu odeio você como odeio pepino.
— Só não gosto do fruto.
— Onde que você quer chegar com esta merda de conversa?
— Você é tipo uma pizza com ananás. — Wooyoung fez uma careta encarando-a. Wong acabou se sentando naquele momento pois percebeu que ainda estava daquele jeito, e claramente já tinham notado de fora, por mais que não falassem nada.
— Eu não era um cachorro? Pois eu prefiro ser do que essa combinação horrível.
— Eu gosto. Por isso que te comparei. É estranho de primeira vista, mas é a melhor coisa.
— Olha, quer que eu te leve ao hospital? É que você realmente precisa de acompanhamento médico. Não querendo brigar, pelo amor de Deus, eu falo disso vezes sem conta para os outros também. Você realmente tem parafusos que precisam urgentemente ser colocados de volta. — Wong fechou os olhos e cerrou os punhos em cima da mesa, respirando fundo.
— Tem pessoas que desejam você sim e ainda que talvez te achem bonito mesmo você tendo uma bela cara de otário. — Wooyoung acabou soltando uma risada, fechando o jornal e cruzando os braços na frente do seu corpo.
— Toda a gente sabe que você me quer, sua burra. — Wong rapidamente abre os olhos e quase cai da cadeira ao ouvir tais palavras.
— É o quê!?
— Você devia mostrar menos inveja, burrice, talvez devesse mudar seu jeito bruto de falar de mim, porque, sobretudo, você fala sozinha o contrário. Falar sozinha até que vai, todos temos um momento esquizofrénico alguma vez na vida.
— Você é tão detestável. Nem sei porque eu perdi o meu tempo. — Se levantou da cadeira, pronta para sair do café, mas o Jung o impediu.
— Amanhã na minha casa depois das suas aulas se quiser. Estarei te esperando ao pé da piscina. Mas garanto que minha relação com você não vai mudar. Você precisa melhorar muita coisa comigo. Sexo não resolve problemas.
— Mas quem disse que eu vou fazer sexo com você. Se manca. — Se soltou dele, virando seu corpo, desta vez realmente pronta para ir.
— Amanhã na minha casa se quiser depois das suas aulas, já disse. Até amanhã, pestinha. Garanto que você para de fazer piada com virar freira.
— E eu garanto que que to sua cara. Se eu não quero, apenas aceite. Anda tão no cio para falar essas merdas?
— Quem está no cio aqui é você, não eu.
— Eu juro que só não te soquei agora pois realmente estou no período fértil e talvez seja por isso que eu estou enlouquecendo.
— Amanhã na minha casa depois das suas aulas. É só me encontrar onde falei e eu te faço que nem nas fanfics duvidosas que a Giselle lê.
— Não critique o que toda a gente critica. E pode esperar sentado. Espero bem que você que fique no cio ao imaginar eu fazendo sexo com você, pois não irá acontecer.
— Amanhã se vê.
[...]
No dia seguinte, Wong ignorou completamente o facto de ir até Wooyoung depois das aulas, o que deu em Giselle interromper sua gravação do refrão de uma música que tinha finalmente conseguido aprender de vez a coreografia direitinha, pronta para gravar.
— Vem me chatear mais uma vez sobre o porquê ainda não lancei um vídeo dançando Smart que eu vou te responder. — Ela disse de um jeito meio emburrado, até mesmo cruzando os braços na frente do seu corpo. — O que você quer? — No momento em que Giselle se afastou, ela conseguiu ver o figurino de Wooyoung no fundo, falando ao telefone.
— Eu não acredito. Eu disse-lhe para esperar sentado e nem para seguir à letra ele foi capaz? Porque diabos eu decidi falar com ele.
— É, obrigada por me contar em áudios áudios surtando onde eu não entendi porra nenhuma sobretudo porque começou a falar português e ainda chinês. Me senti a pessoa mais idiota do mundo tentando entender sendo que não sei nenhuma das línguas. Só entendi o nome do Wooyoung. E acho que você falou o meu nome algumas vezes não sei.
— No último eu falei coreano e ainda deixei claro que se ele te perguntasse onde eu estava para dizer que eu estava na puta que pariu!
— Digamos que não deu. Ele viu logo que eu vinha para aqui, ele também vinha, só que não sabia seu quarto.
— Pelos vistos esse imbecil quer me comer.
— Ué. Como assim?
— Foi o que eu falei nos áudios!
— Mas eu não entendi patavina de nada dos seus áudios, Beatriz Wong! — Wong respirou fundo.
— Pode roubar algo da minha dispensa pois com certeza você já estava pensando em fazer isso enquanto eu vou falar com ele. Neste caso, é mais para chutá-lo daqui. — Giselle assentiu e entrou dentro do dormitório. Wong fechou a porta, caminhando após respirar fundo até ao Jung, que no mesmo momento encerrou a chamada telefónica. — Vai embora, sonhe em me comer, pois isso não vai acontecer.
— Meio que você que me convidou ontem, mas eu dei um passo mais à frente. Eu sabia que você não ia ter comigo, então vim te perguntar uma última vez.
— Não. Também porque eu não vou perder a virgindade com você. — Wooyoung arregalou os olhos.
— Você é? Não, impossível.
— Sim, sou virgem. Nem pensar que vou dar para um vagabundo. É que nem se não fosse.
— Porque eu seria um vagabundo? Você que me convidou primeiro. Indiretamente, mas convidou.
— Você não queira que eu continue, Jung Wooyoung. Vai embora logo. Tenho mais do que fazer do que te aturar.
— Tudo bem, me diz em que dia quer depois. Nem te chateio mais. Você me convidou e eu aceitei o convite. Agora trate de marcar.
— Eu não te convidei porra nenhuma!
— Como queira. Estarei esperando o local e hora do convite. — Se retirando dali, ainda conseguiu ouvir a mais nova.
— Espere sentado! Bem sentado!
Entrando dentro do dormitório, acabou por não fazer nada do que tava planeando — pois também tinha sido interrompida —, conversando com Giselle, também perguntando se a amiga tinha falado alguma coisa referente a Wooyoung. Queria saber se ele tinha perguntado algo à japonesa, mas graças a Deus ele não falou nada demais. Também, muitas coisas que eles falaram a japonesa não precisava saber, por agora.
Óbvio que Wong lhe contaria. Nem que fosse por um surto de áudio que a japonesa não entendesse devido ao idioma e viesse reclamar na porta do dormitório dela para saber o que diabos ela falou.
[...]
Alguns dias passaram e Wong admitia tanto para si como para Giselle que todos os dias que ela sonhou e lembrava exatamente do sonho foi com Wooyoung.
Quando a menstruação lhe veio, foi ainda pior. Sonhava todos os dias que estava transando quando no final estava sujando sua roupa por ser uma autêntica torneira, não tendo paciência nem para si por conta da tpm, não querendo nem ir às aulas de tanta cólica mesmo tomando remédio.
Mas graças a Deus no dia que era estimado ela ir embora, ela foi. Wong quase fez uma festa. Assim, tudo bem lhe vir, ela não arrancaria o útero por isso, era sinal que não estava grávida mesmo sendo virgem então estava tudo bem, só lhe dava vontade de arrancar mesmo por conta da porcaria das cólicas que tinha que lhe provocava mal estar, até mesmo enjoo. Detestava passar mal, e já lhe bastava as vezes que quase foi desta para melhor no banho porque simplesmente sua colega de quarto trancou o curso e agora ela estava com um dormitório digamos que enorme para só um universitário. Eram três, mas o único rapaz trocou de universidade —além de ser rico, por isso ele sempre conseguiria essa proeza ou até mesmo trocar de dormitório — e a garota que trancou. Ambos eram europeus e se davam bem, mesmo que eles nem soubessem o quanto surrada que era bagaorfa pois ela usava esse tempo que eles estavam ali para tentar se acalmar, pois sabia muito bem que ela não podia e nem queria ser o centro das atenções e queria dar o melhor conforto para seus colegas de dormitório já que ela, mesmo sendo sendo estrangeira, já morava naquele país há um bom tempo comparado a eles.
— Tava no mercado e eu lembrei de você. Bem sabia que se vendia. — Giselle estendeu um pequeno saquinho com pastéis de nata dentro, deixando a garota com os olhos arregalados.
— Como assim tem no mercado? Eu pago uma fortuna quando quero comer e peço online.
— Depois diga que eu não gosto de você. — Wong apenas fez uma careta, mas logo abraçou Giselle. A japonesa até estranhou, mas claro que pensou logo "acabou a menstruação, logo logo está surtando e sem alguma carência". Conhecia já que nem a palma da sua mão a sino-portuguesa — além que ela parecia seu pai, tirando a parte que ele não tem um riacho de sangue saindo entre suas pernas desde que fez sua mudança de sexo. Mas ainda assim, parecia que chegava em certos dias do mês que ela pensava "meu pai tinha a menstruação nesses dias". Era bizarro pensar, mas era verdade, não é mesmo? Ela sabia que sue pai não era cis, então também era o que pedia mais ajuda quanto a coisas que só mulheres entendem e ele tinha nascido com o sexo biológico feminino.
— Mas então, acabei me lembrando de uma coisa. Como ficou aquilo com o Wooyoung? Ele não tem te chateado, pois não?
— Não. Porquê a pergunta?
— Ele me pergunta como você está sempre que vou na piscina nem que seja para ajudar em alguma coisa quando o meu tio está lá.
— Entendi. Eu não falo com ele desde aquele dia. Ele manda mensagem de vez em quando, mas eu ignoro ele.
— Está explicado porque ele vem quase desesperado me perguntar como tu tá e eu respondo "viva, ué". Mas claro que digo se tu está bem.
— Eu acho que ele realmente a sério o que eu disse e eu compreendo. Acho que eu fiz um convite para sexo mesmo. Só que eu sou virgem.
— Eu nunca transei com homem, mas posso dizer que é bom.
— Eu me recuso a perder a virgindade com aquele tipo.
— Se você não estivesse de tpm, seu primeiro tinha sido aquele feirante lá que se descobriu ser o terceiro irmão mais velho da Anny Lee.
— Não falamos do Jeno.
— Se você perdesse com o Wooyoung, ao menos perderia com alguém de jeito e ainda vê todos os dias, brigam todos os dias. Você conhece acho que tudo dele, sinceramente.
— Tirando uma coisa.
— OK, isso eu também não quero saber.
— Ainda bem que entendeu onde eu quis chegar. Assim, eu admito que talvez esteja... — Deu uma breve pausa. — Uma atração fodida por ele, mas nós somos... O que somos um com o outro.
— Sempre me disseram que os que se odeiam acabam sempre namorando. Vocês ficariam um casal bem fofo.
— Gigi, nem ouse falar mais uma vez isso se não eu te atiro com um pastel de nata na sua cara! — Giselle riu.
— Eu não menti. Eu acho até que ele gosta de você. Você deve ter atiçado muito ele ao ter feito isso, falando sério. Ele anda doido.
— Não me interessa.
— Hmhm, eu acredito muito nisso. — Debochou.
— Você está tentando nos juntar por acaso?
— Não, isso aí é com vocês. Mas já estou vendo que esta briguinha vai dar na minha menina não virgem e todos os dias debaixo daquele homem que, mesmo eu não gostando da fruta, admito que é um bom partido.
— Bom partido o seu cu, Giselle!
[...]
A campainha do dormitório se ouve e Wong pensou ser Giselle já que as aulas dela tinham terminado, mas quando abriu a porta, teve vontade de fechar, porém, ele empurrou para dentro e quase adentrou o recinto.
— Quer ir no café que fomos da última vez? Não aceito um não como resposta.
— Osh? Sério isso?
— Precisamos falar, por isso que não aceito um não como resposta.
— E dizer isso logo de início do que me convidar e dizer que não aceitar um não como resposta?
— Queria ver sua reação.
— Você é tão ridículo.
— Eu pago o que você quiser. Não estava jantando, pois não?
— Por acaso, estava pensando no que ia comer.
— Ótimo, eu pago o que quiser. O café faz refeições.
— Eu sei.
— Tem cinco minutos. Vamos juntos para eu garantir que você vai.
— Como eu te odeio. — Fechando a porta na cara dele, andou até seu quarto e trocou de roupa como ajeitou seu cabelo. Passou um perfume e saiu do dormitório com a mesma cara com que lhe fechou a porta na cara. — Vou pela comida, não por você.
— Já é alguma coisa. — Caminhando para fora da faculdade lado a lado, passaram a passadeira e logo estavam no café.
Sentaram-se e logo foram atendidos, pedindo o que eles queriam, não ficando muito tempo à espera.
— Eu ando sonhando com você. Coisas que eu não devia sonhar pois sinto que estou te faltando ao respeito. — Wooyoung começa quando a mais nova começa a comer. Isso lhe deu num quase engasgo, mas logo se recompôs ao beber um pouco da sua bebida.
— Impossível que aquele lance lá de quanto tu sonha com uma pessoa, ela está pensando em você é verdade. Eu recuso-me a acreditar nessa palermisse.
— Não acredito, mas existem coincidências. Mas pera, você disse que pensa em mim?
— Me aconteceu o mesmo, apenas.
— Você sonha comigo?
— Eu vou comer para não falar mais nada comprometedor pois já bastou a nossa conversa da última vez.
— Quem quer te convidar agora sou eu. Não aguento mais sonhar com você. Prefiro sonhar com você se tiver algo com você. Eu me sinto te faltando ao respeito ao te imaginar em cenários que não deveria imaginar.
— Tudo bem, acabou acontecendo o mesmo comigo.
— Você não ouviu a parte do convite, pois não?
— Ouvi. Apenas não sei se continuo te ignorando pelo resto dos dias ou se eu aceito, sendo que fui eu que comecei isto tudo. Eu dizia que ninguém te desejava. Ou sei lá mais o que eu falei. Eu falei muita merda.
— Eu sei. Eu também falei.
— Peço desculpa.
— Eu não. Preciso pagar com a língua. — Wooyoung acabou rindo fraco.
— Então você quer pagar com a língua? Sem problemas. Só irmos para minha casa assim que sairmos daqui. Posso te emprestar alguma roupa para vir amanhã para a faculdade. Vai que você está me dizendo isso agora e depois se fosse ao quarto você mudasse de ideias.
— Não, eu estou falando sério. Eu prefiro pagar com a língua.
— Sabe que eu estou levando isso para o literal, não sabe? — Por momentos, Wong jurou que quase cospia a comida, mas aí entendeu que realmente tinha dado a entender isso, então, claramente, não querendo mostrar que estava sendo inocente quando a essa frase pois em nenhum momento era para ele levar no literal.
— Sim, sim, sei sim.
— Você não sabia. — Ele riu novamente. — Está tudo bem. Você foi bem inocente e eu um completo safado.
— Eu nunca paguei com a língua do jeito que falou.
— Está falando sério?
— Eu sou virgem. Talvez seja por isso que eu esteja enlouquecendo com esta minha atração ridícula por você.
— Sinceramente, você me machucou com várias palavras, mas ao mesmo tempo que eu estava mal, com raiva, eu queria tacar um beijo em seus lábios. Sempre olho sua boca quando você fala. Pode me chamar de tarado mesmo. Gosto de olhar sua boca, ver seu aparelho, mesmo quando a boca está com ferimentos por causa dele. Dá vontade de dar beijinho para curar. Gosto de olhar suas covinhas também sempre que fala, porque elas são bem fundas.
— Você está me deixando sem jeito e me fazer sentir burra porque nunca notei tal coisa. Eu não olho sua boca, eu olho seus olhos. Você muitas vezes também olhava.
— Eu não ia deixar tão na cara. Mesmo que eu ache que deixava, mas pelos vistos não.
Terminando sua refeição, Wong bebeu o resto da sua bebida e arrotou baixinho, tapando sua boca e pedindo perdão, respirando fundo e olhando o Jung.
— Me dê um motivo para eu aceitar seu convite.
— Você me convidou primeiro. — Foi direto.
— Me convenceu. — E levantou, sendo seguida pelo Jung. Wooyoung pagou a despesa e saíram juntos. O mais velho abriu seu carro através do botão que tinha na chave, entrando assim que chegaram. Wong elogiou o carro por dentro, já que nunca o tinha visto, e mesmo sendo sincera sobre não gostar do modelo de carro que ele tinha, admitiu também que pelo menos era bonito por dentro.
Ligando o carro, dirigiu-se até sua casa, estranhando o facto da sino-portuguesa estar calada, o que era o maior milagre da humidade.
— Se quiser, hoje podemos só dar uns amassos. Posso te levar à faculdade depois. Digo que fomos resolver alguma coisa importante sobre o evento que vai haver porque você também sabe e a Giselle não pôde.
— Tudo bem. Eu não sei o que vai rolar, então depois vemos.
— Está nervosa?
— A última vez que eu fiquei com um cara ele era feirante. Então eu tenho medo de ser muito fácil.
— Conhecia ele?
— Desconfiava que ele era irmão de uma amiga minha. Mas como estava menstruada não sai da feira não virgem.
— Ah, mas você me conhece. Até bem demais.
— Mas o meu problema é ser fácil demais.
— Eu estou há dias esperando essa porra, estou há meses querendo te beijar. Você, sinceramente, é a garota mais difícil que eu conheço.
— Ah... Menos mal. Eu acho. Não gosto de parecer fácil porque eu não me acho uma garota fácil. Também, sou virgem aos vinte e um anos ainda. — Comprimiu os lábios, encarando o Jung por meros segundos, logo desviando sua atenção para a estrada.
Quando entraram na estrada da rua de Wooyoung, ele abriu sua garagem e entrou, desligando o carro, mas não saindo. Ouvia a respiração descompassada da garota por estarem em silêncio. Olhou-a mesmo estando escuro, passando sua mão pelo rosto dela assim que acendeu a luz do carro ao dar a chave somente para tal coisa.
— Está tudo bem?
— Está. Apenas estou nervosa. Não sou de ficar com homens, como dá para ver. Parece que não posso dizer que os odeio, que é a minha forma de amor.
— Eu sou o Jung Wooyoung, então continue me odiando.
— OK, você é diferente. Quem diria que eu estaria no seu carro neste momento e vai acontecer nem que seja só um amasso? Nunca na minha vida pensei que eu fosse desejar você.
— Eu já presumia que aconteceria comigo porque dizem que eu também sou muito cachorrinho de mulher. As vezes até me preocupo porque você me tratava mal.
— Eu só vou pedir desculpa quando pagar bem com a língua. Mas é da vida, não o que você está pensando.
— Eu não estou pensando em nada.
— Espero que compreenda. Preciso me arrepender de tudo o que disse, não só de metade. Assim não vale o pedido de desculpas se não estiver arrependida.
— É um bom ponto de vista. Mas bem... Não quero que fique desse jeito. Olha para mim. — Wong olhou para o Jung, acabando por cometer o erro que ele também cometia consigo.
Não olhar para os olhos dele.
Estava olhando sua boca e Wooyoung entendeu isso, se aproximando ainda mais, até que não houvesse espaço entre as bocas e um beijo fosse iniciado com calma, sem alguma pressa pois nem eles estavam preparados para isso.
O choque foi para os dois. Nunca pensaram que estariam se beijando realmente por mais que quisessem, mas nunca pensaram que realmente acontecesse.
Quando Wooyoung pediu permissão com sua língua para entrar na cavidade mais pequena, sorriu quando teve acesso concedido, segurando o rosto e se debruçando mais sobre o banco dela, sugando a língua e os lábios, com um beijo mais intenso, que somente parou por conta da falta de ar de ambos.
Olharam-se nos olhos. Wong sentiu suas bochechas coradas, sobretudo porque admitiu que Jung Wooyoung era lindo em voz alta, coisa que não era para ter saído da sua mente, tendo um sorriso e uma pequena risadinha bem perto do seu rosto.
Lhe deu um selar demorado, sorrindo também quando se separou.
— Demorou. Demorou tanto que até me choco que realmente aconteceu. Não estou acreditando.
— Somos dois. Até pareceu que meu ódio por você foi embora. Mas já voltou. Só que é como disse para mim mais cedo. A vontade de te beijar agora é muito grande. Estou me sentindo desnorteada entre olhar em seus olhos ou para sua boca. — Wooyoung riu mais uma vez.
— Vamos entrar? Acho que é melhor darmos uns amassos ou no sofá ou na cama.
— Sua cama é grande? Porque quero ocupar pelo menos metade do espaço.
— Então quer dizer...
— Quero uma roupa que não cheire a você e muito menos pareça sua. Ninguém precisa saber por enquanto que nós estamos fazendo isso.
— Compreendo, mas eu quero seu cheiro na minha roupa. — Ela assentiu, sorrindo novamente. Saíram do carro e dirigiram-se para a casa do Jung, que apresentou-a minimamente já que ela dormiria ali, logo indo para o quarto.
— Assim, eu vou ser sincero. Eu não tomei banho então eu vou tomar um duche rápido e se você quiser pode tomar também já que né, pode não ter tomado já que eu apareci do nada no seu dormitório. Eu não tenho nojo, apenas não quero que você tenha nojo de mim pois realmente eu não tomo banho há dois dias.
— Vai tomar banho. Por isso que senti o cheiro estranho. — Wooyoung bateu no ombro mais pequeno, ouvindo a risada de Wong.
— Mas antes, não se assusta com o meu quarto parecer meio... Praticante de bdsm.
— Eu nem tinha notado. Sei lá como é um quarto de bdsm.
— É que... Realmente é um quero de praticamente de bdsm, mas juro que bem disfarçado.
— Ótimo, eu sou virgem, mas não sou a Anastasia de Cinquenta Sombras de Grey, ok?
— Claro que eu não faria nada. Apenas podia te assustar, ou você ir comentar num áudio numa língua que a Giselle não entenda falando que eu talvez seja doido por meu quarto parecer praticamente de bdsm. — Wong revirou os olhos, mas compreendeu o que ele queria lhe passar.
— Admito que tenho interesse de experimentar, mas depois, bem depois, de eu ter uma vida sexual estável e um companheiro de confiança. Agora vai tomar banho! — Wooyoung deu um selar nos lábios da garota, saindo para ir ao banheiro.
Wong ficou observando o quarto, sobretudo os três quadros em frente à cama e uns negócios que ela não entendeu o que estavam por baixo.
Realmente ela não tinha notado, mas também a cama do Jung não era como as que costumava ver. Notou que tinha coisinhas — pois não sabia sequer o nome — onde parecia que era para amarrar.
Quando Wooyoung voltou, ele estava só de toalha, sem nada por baixo pois se via a virilha do Jung. Ele tinha a toalha bem baixa à volta da cintura. Isso a fez engolir a seco. Wooyoung era um tremendo gostoso. Não importava se já tinha visto um milhão de vezes. A cada dia ele parecia mais gostoso.
Para tentar não parecer que estava comendo o Jung com os olhos, ela apontou para a cama dele, no exato local que parecia dar para amarrar na ponta da cama.
— Aquilo é para amarrar?
— Hmhm, esqueci de tirar quando consertei. Não fiquei com ninguém, relaxa. A cama é praticamente nova então tive que consertar para também ver se não tinha nada de errado.
— Entendi. Realmente, parece interessante.
— Quer testar? Não é nada demais essa parte. Quando ficava com alguém que sabia que eu era dom, não tinha a cama assim, então, eu nunca usei, sempre amarrei de outros jeitos. Podemos considerar bem piores. Se amarrar aí, como você é tão pequena, só dá os braços.
— Ué, uma corda maior resolve. Não entendo grande coisa disso, mas acho que é assim, não?
— Você é muito pequena, tinha que ser uma corda enorme.
— Para. Você gosta.
— Eu não gosto. Eu amo. Então quando elas têm corpão, mas ao pé de mim ficam minúsculas. — Chegando perto da mais nova, pegou o rosto dela e beijou novamente, dando um sorriso. — Não sou muito alto, como sabemos, mas você me olhando assim, de baixo... Eu amo.
— Temos dezanove centímetros de altura.
— Parece pouco, mas é tanto. — Segurou a cintura, puxando-a para perto de si.
— Eu gosto de homens altos. — Wooyoung sorriu e a levou em direção à cama, deitando-a, puxando-a para o topo da cama, olhando para as partes onde poderia amarrar.
— Você é virgem, não vou te amarrar. Quero que você me arranhe. Sei que vai doer no início, então eu quero que você desconte em mim. Pode até partir a minha mão como eu ouço de algumas pessoas conhecidas. É que realmente eu sei que vai te doer.
— Eu sei que vai me doer.
— Eu só espero que não te dê um piripaque. Porque né... Eu... — Tirando sua toalha, Wong acabou arregalando os olhos. — Sou beneficiado, mas porque sei usar.
— Caralho. Como assim... A teoria do nariz grande existe numa pessoa. — Wooyoung acabou rindo, saindo de cima da cama já que a garota queria se levantar. Não esperava que ela fosse de caras fazer aquilo que ele já tinha sonhado — inclusive se ele lhe tivesse contado com detalhes, talvez ela lhe odiasse ainda mais.
— Você é virgem mesmo?
— Sou. Porque dúvida? Vai ter a prova. Esta anaconda vai me arrombar. — Segurando o membro grande, Wong parou para notar melhor num negócio que pensou ser coisa da sua cabeça, mas afinal era mesmo o que tinha visto. Como não tinha certeza, não quis perguntar, mas ela jurou ver um piercing na glande dele, e afinal era mesmo. — Não doeu? — Disse ao tocar no objeto metálico, encarando o maior enquanto o masturbava ligeiramente com a outra mão.
— Não, sinceramente, não achei doloroso. Mas isso sou eu. Você sabe fazer isso? Quer ajuda?
— Tem uma primeira vez para tudo. — E dito isso, levou sua língua até à glande, lambendo-a, descendo pela extensão conforme dava beijos, tentando ao máximo fazer algo bom mesmo não sabendo, indo pela lógica, ainda mais porque sabia que metade daquele mastro não caberia na sua boca e com certeza ele a faria engasgar.
Quando abocanhou, foi algo bem leve, não passando muito da glande pois não sabia se conseguia mais além de querer explorar pouco a pouco. Wooyoung segurava seu cabelo, não aguentando e gemendo conforme recebia os estímulos, acabando por querer ajudá-la, tirando suas mãos e indo devagar com os movimentos, vendo pouco do seu membro entrando pois não dava mais do que aquilo. Pouco menos de metade ela conseguia mas tudo bem, era uma experiência nova além do piercing que a fazia arrepiar, sempre tentando passar a língua por tudo, saindo belos filés de saliva quando ele se separava.
Acabou não por fazer muito tempo, também porque admitiu que abusou um pouco, tanto que ela estava chorando e mal estava aguentando mais, rindo fraco ao pedir desculpa e limpando as lágrimas dela, além de dar um beijinho em seus lábios melados quando se levantou.
Deitou-a na cama e tirou sua roupa de baixo. Tinha a deixado vestida para não se sentir tão nervosa, então foi tirando devagar, começando por baixo por achar bem mais fácil e para ele brincar também um pouco.
Levou a mão até à boca e cuspiu no início dos dedos, levando a parte melada até à intimidade da garota, que já se encontrava bem melada naturalmente, exibindo a tesão que a mais nova continha.
Penetrou seu dedo indicador, explorando a cavidade deveras alertada e pensando que talvez realmente fosse difícil entrar ali, mas queria sentir a sensação de tirar a virgindade dela, pois ela parecia tão frágil, totalmente diferente da Wong que vê no dia a dia.
Ele tinha debaixo de si uma Wong corada com vergonha, prendendo gemidos, segurando seu peito com vergonha por cima da roupa. Claramente ele nunca esperava ver ela nesse estado, mas estava amando, e amaria mais quando a corrompesse inteira.
Penetrou outro dedo, mas notou que ela sentiu um pouco de dor.
— Estou abrindo. Vai ser difícil entrar aqui. — Levou sua boca até lá e deu um beijinho no clitóris, movendo seus dedos devagar. Seus dedos eram grossos e grandes, fazendo com que quando fosse fundo, Wong ainda sentisse dor, mas estava amenizando.
Sabia que sentiria mais quando ele entrasse com seu pau. Essa que seria uma dor que nem sabia se estava preparada para sentir, pois realmente, ele era grande demais.
E não estava zoando. Nem ele estava zoando quando dizia que ia doer. Mas quando passasse, ele também sabia que ela iria amar porque ele sabia usar bem.
Quando viu que ela estava um pouco mais pronta, Wooyoung se colocou no meio das pernas dela. Deu sua mão para ela, mas ela apenas segurou seus braços.
— Se eu machucar seus braços vai deixar claro que você andou com uma de unhas grandes. — Wooyoung riu, olhando para as roupas dela que ainda sobravam, tirando-as rapidamente.
— O que significa a tatuagem? — Questionou ao ver uma tatuagem na costela do lado esquerdo do corpo da mais nova, tentamos por tudo não cair de boca nos seios pequenos para ter a resposta à sua pergunta antes.
— Minha data de nascimento.
— Ah, pois é, nem me lembrei que você é de virgem. Mas vai deixar de ser aqui. — Segurou seu membro e levou até lá, mas não fez nada. Levou sua boca até aos seios como estava desejando e os maltratou assim como o pescoço dela, acabando por deixar marcas visíveis por não conseguir se controlar.
Segurando nas pernas dela quando estava pronto para entrar, Wong segurou os braços musculados do Jung, arranhando quando sentiu que ele iria entrar, mas não estava conseguindo.
Foi nesse momento que ela se lembrou que ele estava sem proteção.
— A camisinha Wooyoung. Mete camisinha.
— Meu deus, que irresponsável que eu sou. Desculpa. Desculpa mesmo. — Disse completamente atrapalhado, pegando rapidamente uma camisinha da sua mesinha de cabeceira, abrindo-a e colocando em seu membro.
— Tudo bem, eu tomo remédio certo, então espero não acontecer nada. Se não eu mato você!
— Pode me atirar da piscina pois eu realmente não sou assim. Sou certinho. Desculpa mesmo.
— O piercing acabou me machucando, foi assim que notei. — Wooyoung colocou-se novamente no meio das pernas dela, olhando a intimidade, dando carinho no clitóris.
— Mas está tudo bem?
— Foi apenas na raspagem. Ele não entrou.
— Você é muito apertada. — E novamente tentou entrar, forçando na intimidade. Quando entrou, acabou entrando demais, tanto que ele se preocupou. Viu a cara de dor da garota, se sentindo mal por ter feito forçar de mais apra entrar, tirando rapidamente e lhe dando um beijo, pedindo desculpa.
— Desculpa seus braços. — Disse e Wooyoung olhou para eles, vendo um filete de sangue saindo de um deles. Nem lhe tinha doido, estava mais preocupado com ela. — Pode voltar, se não enfiar isso, não vou me acostumar.
— Eu enfiei demais.
— Enfie menos agora. Ande lá. Já não sou virgem mesmo.
— É. Você é mesmo virgem. — Wooyoung disse ao ver um pouco de sangue, respirando fundo, pegando uma toalhita e passando na intimidade, logo cuspindo na sua mão novamente quando parou de sangrar.
— Eu já tinha a sensação que iria sangrar, mas quem te manda ter uma anaconda?
— Para quem é virgem, chupou-a bem para caralho.
— Você que fez o trabalho todo, praticamente.
Wooyoung acabou por não dizer nada por conta de se posicionar, entrando com seu membro com um pouco de força como antes, mas tentou ao máximo não entrar como entrou quase metade antes, ouvindo um gemido de dor e desta vez sentindo os arranhões em seus braços.
— Calma. Não vou me mexer. — Beijando os peitos dela, só se mexeu porque ela o ordenou. Ainda sentia dor, mas não era agonizante como no início.
Bem, tirando a parte quando ele ia fundo. Empurrou-o para trás, mesmo não fazendo grande efeito, mas empurrou-o por conta da dor, ouvindo um pedido de desculpas.
— Queria que entrasse tudo, desculpa.
— Ele entrou todo?
— Sim. Quer dizer, agora não está todo.
— Puta merda, isto dói. Dói quando se mexe. Não dói como no início, mas dói. — Wooyoung parou novamente, por mais que ela dissesse que ele poderia ir, mas ele não foi.
Não queria que ela sentisse dor, mas sim prazer.
Ficou dando beijos pelo corpo enquanto estava parado, enquanto a mais nova se encontrava com os braços por cima da cara.
— Espero que não esteja chorando.
— As lágrimas são do boquete, relaxa. Só estou esperando parar de doer. Mesmo que você possa ir. Sei que vai parar de doer. E você me beijando o corpo acaba se movendo um pouco.
— Desculpa. Me dá suas pernas. — Wooyoung se colocou de panturrilhas e segurou a cintura dela assim que as pernas estavam em cima das suas coxas, passeando as mãos no corpo mais pequeno, fora do padrão mesmo nem aparecendo — pois realmente as roupas escondiam bem —, tocando a barriguinha, tocando tudo o que podia enquanto esperava que ela ficasse melhor.
— Estou farta de esperar. Começa. Faz devagar. Sei lá. Esperar só está me frustrando. Com certeza você não teria isso com uma não virgem.
— E daí? Acha que eu me importo?
— Sei lá, você é homem, acham tudo o que a mulher tem ou faz é frescura.
— Não sou como eles. Primeiro, eu sou um homem considerado decente mesmo falando muita merda. Segundo, já falei que sei usar, eu sei o porte que tenho, sei que pode machucar. Sinceramente até homens com mais pequeno podem machucar se não souberem fazer.
— Me arrependi de não te calar a boca. Como é chato ouvir um homem se defender. — Levando suas as mãos até a cintura dele, puxou-o para si, fazendo careta de dor, tentando fechar as pernas mesmo que não lhe fosse possível.
Wooyoung se movimentou bem devagar, ouvindo-a gemer, mas não sabendo se era um gemido forçado apra fingir que ela estava gostando ou real era de dor, pois realmente não estava conseguindo distinguie, já que ela estava se estimulando. Provavelmente estava fingindo gostar enquanto lhe doía — o que era verdade, mas pelo menos não lhe doía como antes. Pelo menos isso.
A única coisa que estava tirando proveito, eram os estímulos realmente nunca tinham sentido, ainda que misturados com dor.
Wooyoung beijava e chupava seus seios, esperando que realmente estivesse melhorando para ela, encarando seu rostinho diversas vezes.
— Está doendo? — Perguntou somente uns segundos depois.
— Menos que antes. Bem menos. Está diminuindo. Pode ir mais rápido. — Wooyoung assentiu, dando um selar em seus lábios e fazendo movimentos um pouco mais rápidos, mesmo que o ritmo não fosse exagerado.
Quando se acostumou, gemeu um pouco mais alto, apertando seu seio com força, não lhe doendo como antes quando Wooyoung ia mais fundo, respondendo negativo quanto ao fato de lhe doer e ainda de lhe doer quando ia fundo.
— Woo-young... Porra! Teu nome é muito grande. — Wooyoung riu, aumentando os movimentos.
Começou a ir mais forte, encarnado a garota enquanto gemia baixo, querendo ouvir mais seus gemidos, mesmo que xingasse-o ou reclamasse do nome grande, gostando de a ver se contorcendo de prazer na sua cama.
Saiu de dentro dela quando gozou, mas não a deixou por ali. Trocou de camisinha e voltou para dentro dela, colocando desta vez suas pernas em cima dos seus ombros, indo mais fundo, dando tapas na lateral da bunda como apertando, tendo a garota de vindo completamente para si, apertando bastante seu pau na bucetinha apertada.
Continuou mais uns poucos segundos, saindo, se deitando do lado dela após tirar aquela camisinha.
— Você gozou bem antes de mim e mesmo assim voltou.
— Jamais iria te deixar sem gozar. — Wooyoung encara o teto, enquanto a mais nova acalmava seu coração e ainda suas pernas que estavam dormentes. — Você quer sair comigo um dia destes? Uma saída mesmo. — Disse apenas alguns minutos depois, já com ela em cima do seu ombro por pura insistência dela, sentindo os mimos dados em sua pele.
— Wooyoung, acho melhor não. Porque, sobretudo, nós não podemos ser amigos. — Olhando para ele nos olhos ela disse, comprimindo os lábios em seguida.
— Quê? Porquê? O que te deu?
— Não podemos ser amigos.
— Podemos sim. Sexo não resolve problemas, mas podemos nos resolver fora disso. Por favor.
— Não podemos ser amigos na mesma.
— Porquê? Eu não estou entendendo. Eu sei que você me odeia mesmo tendo acabado de gozar bem gostoso no meu pau, mas acho que podemos nos resolver depois disto. Não podemos?
— Não. Não podemos. Sabe porquê? Porque eu quero repetir esta merda de novo. E mais, mais e mais. E acho que só vou conseguir sair com você quando estiver de cadeira de rodas. Mas saiba que eu continuo te odiando.
— Por mim tudo bem, vai ser ainda melhor ter essa bucetinha apertada me recebendo bem enquanto você desconta seu ódio nas minhas costas. — Disse e a beijou novamente naquela noite, provocando ainda mais o desejo ardente que a garota estava sentindo por mais que não suportasse o homem na sua frente. Talvez fosse por terem feitios diferentes, talvez fosse por tudo isso, tudo lhe dava raiva quanto a ele, mas enquanto ele a fodia mais uma vez, ela não o conseguia odiar, apenas agradecer por estar fazendo aquilo de um jeito tão bom, lhe dando um prazer indiscutível, e sobretudo mais desejo por ele pois ele ser tão bom de cama não estava na lista de sabidos sobre Jung Wooyoung de Beatriz Wong.
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