Tumgik
#poema reflexivo sobre a vida
Text
Vida infinita
ida infinit
da infini
a infin
infi
in
Fi
a fin
da fini
ida finit
Vida finita
6 notes · View notes
espontaneament3 · 1 year
Text
Renascimento
Já morri tantas vezes,
Mas sempre revivi.
Para quem sente muito,
A vida é assim.
Um eterno reencontro de si mesmo
Por falar em reencontro,
Também já me perdi demais.
Luto todos os dias para me achar
E para quem diz que me acho,
Se eu for contar como foi difícil me encontrar..
Como foi difícil me levantar,
E dar os primeiros passos
Talvez você entenda, talvez tenha visto,
ou alguém tenha te contato.
Aprendi com a dor,
O quão profunda e sensível sou
Mas hoje me sinto inquebrável.
Hoje sei que sou um eterno renascimento!
Por Larissa Gomes.
Tumblr media
57 notes · View notes
bomdiatumbl · 1 year
Text
Legendas De Namorados Tumblr ( updated )
The Legend of Lover's Tumblr: uma visão geral da linguagem não falada do amor
O amor tem sido celebrado de várias maneiras, desde filmes românticos a poemas atemporais, todos os quais retrataram e interpretaram de várias maneiras as profundezas, nuances e dinâmicas dessa experiência humana íntima. Nos últimos anos, uma parte única da expressão do amor emergiu do reino muitas vezes indescritível e misterioso do Tumblr, comumente referido como 'lendas de namorados tumblr'. Até recentemente, esse tipo de expressão era um fenômeno amplamente desconhecido, então este artigo busca fornecer uma visão geral do fenômeno para leitores curiosos, bem como lançar luz sobre o que pode ser considerado uma 'linguagem não falada do amor'.
Essencialmente, 'lendas de namorados tumblr' é o termo usado para descrever a prevalência de imagens cativantes, muitas vezes combinadas com citações românticas ou relacionadas ao amor, que são comumente postadas no Tumblr. Quem conhece a plataforma vai reconhecer que cada foto ou texto postado é chamado de ‘post’ e que muitas vezes as imagens que acompanham determinados posts aparecem abaixo deles, formando um ‘par’. É nestes ‘pares’ que residem muitas das icónicas ‘lendas de namorados tumblr’.
Uma maneira pela qual muitos desses pares tentam capturar a sensação do amor é por meio do uso de fotografias. Muitas dessas fotografias mostram casais em poses ternas e românticas ou desfrutando mutuamente de uma atividade específica, como andar de carruagem ou caminhar no parque. Ao exibir a forte conexão entre dois indivíduos de forma visual, o espectador é capaz de se identificar com algum aspecto do relacionamento do casal e entender melhor, em algum nível, a experiência do amor.
Além das imagens, as legendas das ‘legadas de namorados tumblr’ costumam conter mensagens ou citações românticas. Embora algumas dessas legendas sejam doces e sentimentais, expressando amor e apreço por um parceiro, algumas são bem-humoradas e divertidas. Outras legendas são vagamente reflexivas, mais sutis e muitas vezes mais profundas ao capturar as complexidades dos relacionamentos amorosos. Em menos casos, algumas legendas podem ser instigantes, incitando o leitor a uma maior introspecção sobre a natureza do amor, sua dinâmica e seus limites.
Um exemplo de 'legendas de namorados tumblr' é um post com uma imagem simples de um casal andando de bicicleta juntos:
A legenda do post diz: “A vida é mais divertida juntos – é a lei do amor verdadeiro”.
Assim, uma simples imagem é capaz de expressar um ar de romance entre o casal que é reforçado pela legenda que a acompanha, enfatizando a importância e a beleza da jornada do casal. Quando visto como uma unidade, uma linguagem tácita do amor é revelada, apresentando uma mistura de sutileza, humor e emoção - todos combinados para criar mensagens dinâmicas que encapsulam muitas facetas da experiência íntima de estar apaixonado.
Ao visualizar 'legadas de namorados tumblr', é importante apreciar o aspecto dinâmico e misterioso desses posts cativantes. Do ponto de vista de quem está de fora, essas postagens podem parecer enigmáticas ou ambíguas, com temas subjacentes que podem estar abertos à interpretação individual. Assim, pode-se argumentar que essas 'lendas de namorados tumblr' podem servir como uma espécie de 'linguagem tácita do amor', com suas imagens expressivas e legendas sugerindo aspectos mais profundos da experiência de amar.
Concluindo, 'lendas de namorados tumblr' oferece uma plataforma única para a representação e valorização do amor. Através do uso de imagens e legendas, essas postagens fornecem uma espécie de 'linguagem não falada do amor', que apresenta uma delicada combinação de elementos que atendem aos aspectos caprichosos e reflexivos do amor. Portanto, os interessados em explorar esta interessante forma de expressão visual devem considerar a profundidade dinâmica e misteriosa de 'lendas de namorados tumblr' em seus empreendimentos.
2 notes · View notes
gazeta24br · 7 months
Text
As emoções misturadas e difíceis de serem identificadas nessa fase da vida foram para o papel como um desabafo. Com apenas 22 anos, Samara conseguiu expressar em poemas o turbilhão emocional provocado após um rompimento amoroso. O livro, segundo a autora, surgiu como necessidade de compreender o que estava sentindo e as transformações que aconteciam dentro dela. “Minha necessidade era aprender a conviver, e talvez a lidar melhor, com as emoções quando expressadas. Escrever pode ser um processo de cura, ler as experiências do outro, também. Tudo parece fazer mais sentido quando estendemos que os sentimentos e as emoções seguem um fluxo muito parecido nas pessoas. Somos seres emocionais, afinal. Eu escrevo como forma de externar o que eu sinto, para que esse sentimento não fique preso a ponto de empedrar em angústia”, revela. “Depois da publicação de “Coisas que guardei pra mim, recebo mensagens diárias de como meu livro ajuda pessoas e comecei a pensar sobre meu propósito de acolhê-las com as minhas palavras e minha experiência”, acrescenta Samara. Neste momento, a autora está trabalhando o segundo livro, que deve ser lançado ainda este ano. “Quero que seja ainda mais profundo do que o Coisas que Guardei pra Mim. ” Agora, Samara lança “Outras coisas que guardei pra mim” , que embora traga uma capa cor-de-rosa é uma coletânea de poemas escritos no ápice da dor, da tristeza e do sentimento de perda e despedida. É mais intimista, reflexivo, de nuances profundas, e nos convida a decidir viver. Samara Buchweitz é escritora desde que se conhece por gente. Descobriu na escrita a melhor forma de expressão. Aos 21 anos, se firmou na poesia e lançou o livro de estreia Coisas que Guardei pra Mim. Com um processo de escrita espontâneo, Samara revela que a poesia surge quando menos espera e se conecta com as experiências de vida. Hoje, ela tem compartilhamentos de partes de seu livro nas mídias sociais todos os dias.
0 notes
pirapopnoticias · 9 months
Link
0 notes
gaudiobooks · 10 months
Text
Filipenses
Resumen del Libro de Filipenses
La iglesia de Filipos fue la primera comunidad de Jesús que Pablo fundó en Europa del Este. De hecho, esta historia se narra en el capítulo 16 de los Hechos. Filipos era una colonia romana de la antigua Macedonia. Estaba llena de soldados retirados y era conocida por su nacionalismo patriótico. Allí Pablo se enfrentó a la resistencia cuando anunciaba a Jesús como el verdadero rey del mundo.
Escuche la Introducción a la Epístola a los filipenses en audio según la Biblia Latinoamérica:
Gaudio Books
·
Introducción a la Carta a los Filipenses
Para registrarse gratuitamente a la Audio Biblia, clique el enlace siguiente y obtenga acceso a la Audio Biblia completa.
Audio Biblia
Propósito de la carta
Después de que Pablo se marchara de allí, los que se convirtieron en seguidores de Jesús siguieron sufriendo resistencia e incluso persecución, pero siguieron siendo una comunidad vibrante, fiel al camino de Jesús. Pablo envió esta Epístola a los filipenses desde uno de sus muchos encarcelamientos.
Por una razón muy práctica, los filipenses habían enviado a uno de sus miembros, Epafrodito, para que llevara un donativo económico a Pablo para mantenerlo en prisión. Pablo devolvió esta carta con Epafrodito para agradecer el donativo y para mucho más.
Diseño de la Carta
El diseño de esta carta no desarrolla una sola idea de principio a fin, como muchas de las otras Epístolas paulinas. Más bien, Pablo organiza una serie de breves ensayos reflexivos o viñetas. Todas ellas giran en torno al centro de gravedad de esta carta, que es un poema en el capítulo 2.
En él se relata artísticamente la historia de Cristo, la encarnación del Mesías, su vida, muerte, resurrección y exaltación.
Luego, en cada una de las siguientes viñetas, Pablo retoma palabras o ideas clave de este poema, para mostrar cómo vivir como cristiano y lo que significa ver tu propia historia como una expresión vivida de la historia de Jesús.
Oración de agradecimiento
Pablo abre la carta con una oración de agradecimiento. Da gracias a Dios por la generosidad de los filipenses, por su fidelidad y expresa su confianza en que la obra transformadora que Dios ha iniciado en ellos continuará con expresiones más hermosas de fidelidad y amor.
La vida de Pablo en la cárcel
A continuación, Pablo se centra en su preocupación por su situación actual en la cárcel. Estar en una prisión romana no era nada fácil. Pero, paradójicamente, ha servido para hacer avanzar la buena nueva sobre Jesús. Así que todos los guardias romanos, todos los administradores saben que Pablo está en prisión por anunciar a Jesús, como el Señor resucitado.
Su encarcelamiento ha inspirado confianza en otros cristianos para que hablen de Jesús más abiertamente. Pablo es optimista de que será liberado de la prisión, pero es posible que sea ejecutado. Reflexionando sobre ello, comenta que en realidad eso no sería tan malo porque: «para mí la vida es el Mesías. Así que morir sería una ganancia».
Para Pablo, su vida en el presente y en el futuro se define por la vida y el amor de Jesús por él. Si es ejecutado, eso significa que estará presente con Jesús, lo que sería estupendo para él. Y si es liberado, eso significaría que podría seguir trabajando e iniciar más comunidades de Jesús, que sería mejor para otras personas, así que eso es lo que espera.
Razonamiento de Pablo
Es interesante fijarse cómo es su línea de pensamiento: morir por Jesús no es el verdadero sacrificio para Pablo. Más bien, lo es el tener que permanecer vivo para servir a los demás. Esa es la manera que tiene Pablo de participar en la historia de Jesús: sufrir para amar a los demás, más que a sí mismo.
Invitación de Pablo a los Filipenses
Pablo se dirige entonces a los filipenses y les insta a participar en el ejemplo de Jesús adoptando la misma mentalidad. Dice que su vida como ciudadanos debe ser coherente con la buena nueva sobre el Mesías.
Los cristianos de Filipos vivían en un hervidero de patriotismo romano. Pero su forma de vida iba a ser moldeada por otro rey, Jesús. Eso les puede acarrear persecuciones. Sin embargo, no deben tener miedo porque sufrir por estar asociados con Jesús es una forma de vivir la historia de Jesús mismo.
Gran Poema Central
Con esto llegamos al gran poema del capítulo 2. Es rico en ecos de textos del Antiguo Testamento, específicamente la historia de Adán y su rebelión en Génesis 1 al 3, como también los poemas sobre el siervo sufriente del libro de Isaías.
Merece la pena memorizar este poema. Es una hermosa versión condensada del relato evangélico. Antes de convertirse en hombre, el Mesías ya existía en un estado de gloria e igualdad con Dios. Y, a diferencia de Adán, que trató de apoderarse de la igualdad con Dios, el Mesías optó por no explotar su condición de igualdad en beneficio propio. Al contrario, se despojó de su condición y se hizo humano. Se hizo servidor de todos. Y, más aún, se dejó humillar.
Obedeció al Padre yendo a la muerte en un patíbulo romano. Y a través del poder y la gracia de Dios, la muerte vergonzosa del Mesías ha sido revertida a través de la resurrección. Ahora Dios ha exaltado a Jesús como rey de todos, otorgándole el nombre que está por encima de todos los nombres, para que toda la creación reconozca que Jesús es el Mesías y el Señor, para gloria de Dios Padre.
Escuche el Capítulo 2 de la Epístola a los Filipenses, que contiene el bello poema central del Mesías:
Gaudio Books
·
Filipenses 02 - Imiten A Jesús Humilde
Para registrarse gratuitamente a la Audio Biblia, clique el enlace siguiente y obtenga acceso a la Audio Biblia completa.
Registro gratuito
Mensajes del Poema del Mesías
Esta última afirmación es asombrosa. Pablo está citando el capítulo 45 de Isaías. Es un pasaje en el que toda la creación llega a reconocer al Dios de Israel como Señor. El punto de Pablo aquí es muy claro: en Jesús crucificado y resucitado descubrimos que el único y verdadero Dios de Israel consiste en Dios Padre y el Señor Jesucristo.
Para Pablo, este poema expresa sus convicciones sobre quién es Jesús, y ofrece el ejemplo de Jesús como forma de vida, que sus seguidores deben imitar. Por eso Pablo pasa inmediatamente a contar dos historias: la primera sobre Timoteo y la siguiente sobre Epafrodito. Ambos son ejemplos de personas que viven la historia de Jesús.
Timoteo es como Jesús porque se preocupa constantemente por el bienestar de los demás más que por el suyo propio. Epafrodito, la persona a quien los filipenses enviaron con su donativo, por otro lado, acabó arriesgando su vida para servir a Pablo en la cárcel. Se puso tan enfermo que casi muere intentando ayudar a Pablo.
Pero Dios tuvo misericordia de él y de Pablo al evitarle la pérdida de un amigo. Lo que quiere resaltar Pablo con estos testimonios, es que estos son los tipos de personas que son ejemplos vivientes de la historia de Jesús.
El ejemplo de Pablo
A continuación, Pablo expone su propia historia como ejemplo. Aquellos cristianos que habían estado exigiendo la circuncisión de los cristianos no judíos, cómo muestra en su carta a los Gálatas, siguen causando problemas a Pablo.
No dejan de recordarle su propio pasado, cuando perseguía a los seguidores de Jesús, cuando trató de mostrar su posición correcta ante Dios por su celosa obediencia a las leyes de la Torá. Pero, como Jesús, Pablo ha renunciado ya a todo ese estatus y privilegio. Hasta el punto de que ahora lo considera una inmundicia. Ha renunciado a todo para convertirse en un siervo de Jesús, para participar en su sufrimiento y amor sacrificial. Y lo hace con la esperanza de que el amor de Jesús lo lleve a través de la muerte y al otro lado de la resurrección.
Así que Pablo dice que, para los seguidores de Jesús, su verdadera ciudadanía está en el cielo. Esto, según Pablo, no significa que todos debamos esperar salir de la Tierra para ir al cielo algún día. Más bien significa, que el cielo es el lugar trascendente donde Jesús reina como rey. Dice que esperamos ansiosamente que nuestro salvador real regrese para establecer su reino de justicia sanadora y amor transformador. Para traernos una nueva creación.
Descubre La Audio Biblia
Registro Gratuito
Desafío a los Filipenses
Pablo desafía a los filipenses a seguir viviendo la historia de Jesús. Primero se dirige a dos destacadas mujeres líderes de la iglesia que trabajaban junto a Pablo. Tienen algún tipo de conflicto. Pablo les ruega que sigan el ejemplo de humildad de Jesús para reconciliarse y unirse. A continuación, Pablo insta a los filipenses a no ceder al miedo. Al contrario, a pesar de la persecución, les insta a descargar toda su emoción y sus necesidades en Dios, que les dará la paz.
Esa paz, dice Pablo, llega al centrar tus pensamientos en lo que es bueno, verdadero y hermoso. Siempre hay algo de lo que uno puede quejarse. Sin embargo, un seguidor de Jesús sabe que toda la vida es un regalo y puede elegir ver la belleza y la gracia en cualquier circunstancia de la vida.
Pensamiento final de Pablo
Este pensamiento lleva a Pablo a su conclusión. De nuevo agradece a los filipenses su sacrificio. Quiere que sepan que sus encarcelamientos, que sus tiempos de pobreza, no son verdaderas penurias para él. De hecho, se han convertido en sus mejores maestros, mostrándole que, sin importar sus circunstancias, ha aprendido el secreto de la satisfacción. Es la simple dependencia de quien le fortalece. Pablo ha llegado a ver su propio sufrimiento como una participación en la historia de Jesús.
La carta a los Filipenses nos ofrece una ventana única al corazón y la mente de Pablo. Pablo veía toda su vida como una representación de la historia de Jesús. En esta carta se puede percibir su estrecha relación con Jesús, su conciencia de que el amor y la presencia de Jesús están más cerca que su propia piel. Eso es lo que le dio esperanza y humildad en sus horas más oscuras.
Pablo nos muestra que conocer a Jesús es siempre un encuentro profundamente personal y transformador. Ese es el tipo de Jesús que Pablo nos invita a seguir. Y de esto, en resumen es de lo que trata la carta de Pablo a los filipenses.
Clicando este enlace, le mostramos un resumen de las 13 Epístolas paulinas.
Fuente:
Glosario:
Resumen del Libro de Filipenses
Epístola a los filipenses
Filipenses Resumen Por Capítulo
Resumen De Filipenses 1
Resumen De Filipenses 2
Bosquejo Del Libro De Filipenses
Propósito Del Libro De Filipenses
Conclusión Del Libro De Filipenses
Contexto Histórico Del Libro De Filipenses
Carta A Los Filipenses
Descubre La Audio Biblia
 Acceso Gratuito
The post Filipenses appeared first on Gaudio Books.
Source:
https://gaudiobooks.com/catolicos/biblia/epistolas-paulinas/filipenses
0 notes
enelecolombia · 1 year
Text
0 notes
1ana-qualquer · 2 years
Text
Para ninguém....
A maioria das coisas que eu escrevo aqui são como um desabafo, literalmente tratando isso como um diário, reclamo choro conto história vergonhas, tristes de amores e arrependimento de conquistas e por aí vai.
Um diário que se alguém encontrar algum dia eu vou morrer de vergonha ou quem sabe não, afinal eu sou apenas mais uma Ana qualquer por aí
Não faço poemas nem posts reflexivos, apenas conto e conto da minha vida, de pouco em pouco apenas detalhes e alguns momentos.
Imagino que em algum dia no futuro eu vou ler todas essas histórias e vou Começar a rir ou quem sabe chorar, vou lembrar de coisa que já havia até esquecido, ou que se tornaram apenas momentos em que eu estava em desespero, angustiada, apaixonada, reflexiva feliz e por aí vai
Ou quem sabe mais dramático ainda quem sabe eu perca a memória e essas histórias me ajudem a lembrar de quem eu sou.
Ouuuuuu mais teatral ainda, quem sabe eu morra e alguém encontre tudo isso e leia alguns desses desabafos no meu funeral.
Bom é isso.
Tudo é apenas um diária, afinal dizem que escrever ajuda a entender melhor o que aconteceu ou ajuda a se sentir melhor em momentos de ansiedade, um em que eu estava sem motivo algum agora a pouco, mas realmente ajuda.
Então se alguém encontrar isso algum dia descubra um pouco sobre a minha vida e quem sabe algo que eu contar aqui possa ajudar de alguma forma.
De uma Ana qualquer....
1 note · View note
reprovador · 3 years
Text
Tumblr media
composto por poemas intimistas e reflexivos, o livro gira em torno da melancolia típica do inverno, abordando sentimentos (e sentidos) de forma crua e sensível.
há um tipo de frio que nenhum casaco ou edredom consegue lidar. aquela sensação que vai muito além de todas as camadas que compõem a pele, literalmente nos fazendo tremer por dentro, sentindo o estômago revirar e o coração errar as batidas. um gosto amargo, entendido apenas por quem já provou das dores inerentes à mais pura humanidade que o mundo caótico tenta roubar a cada dia. o que te mantém aquecido? quais as garantias disso?
a vida é tão incerta, frágil, quebrável. a felicidade consiste nos momentos que nos fazem esquecer disso tudo e sorrir, sentindo-se confortável. quem afasta as pesadas verdades da existência dos seus horizontes? você se dá conta disso?
no inverno do hemisfério norte, escrevi poemas sobre solidão, despedidas, memórias e entregas ao vazio. mas também sobre o privilégio da singularidade, da intensidade, do amor que é eterno enquanto durar. vivemos estações, não é mesmo? tudo passa, ou, ao menos, ameniza.
leia uma resenha especializada sobre o livro.
"poemas que escrevi no inverno do hemisfério norte" está disponível na amazon por R$5,99. leia gratuitamente com o kindle unlimited (clique aqui para ganhar 30 dias grátis e ter acesso a outros milhares de livros).
acesse!
128 notes · View notes
acariciador · 3 years
Text
Meus primeiros amores.
Estava reflexivo em num desses dias que o inconsciente vai liberando uns flashbacks de memórias como a apresentação de um seminário. Lembrei-me dos dias em que o sol tinha um brilho majestoso e a aura era um tom dourado, onde no ensino médio conheci e aproveitei as maiores descobertas do meu Eu. Nas idas e vindas pelos corredores do colégio, me deparei com você, ali, vestindo uma camiseta dos Sex Pistols, jeans desgastados no joelho e sua camisa xadrez sobrepondo a banda punk. Naquele momento minha energia se despertou, e meu coração pousou no seu semblante carinhoso e receptivo (tal qual hoje é o único que eu gosto de lembrar). Conforme o ano letivo foi passando, eu o admirava de longe e descobria mais coisas sobre você, conforme ia te conhecendo pelas atividades interdisciplinares que vez ou outra coincidiam de serem as mesmas, ali, eu comecei a admirar como você inalava arte e exalava sabedoria, como você sentia a música que saiam das suas cordas vocais com o coração, e quando você caminhava pela escola com seu violão, e lia seus poemas e textos, expressava sua arte e tinha uma retórica impecável. Acho que ali eu descobri que o amor não é posse, e sim, admiração. Ali eu descobri o amor na sua forma mais pura, sólida e ao mesmo tempo distante - uma pessoa como eu nunca teria chances com alguém como você.
Era festa junina, e na nossa cidade os jovens tinham uma espécime de ritual que era ir em todas as festas escolares que conseguissem. Eu particularmente sempre as ignorei, mas nesse dia João me convenceu a ir e disse que seria legal, mudei os planos e entrei no clima festivo. Aquele lugar era um inferno até o momento que eu te vi passando com dois conhecidos e nos cumprimentamos, nesse momento lembro que por nervosismo acabei indo à direção contrária do abraço e foi um momento embaraçoso no qual ficamos dançando uma coreografia não ensaiada do que deveria ser um simples cumprimento, nos separamos e cada um foi curtir a festa com seu grupo. João vira pra mim e diz que gostaria de ficar com um amigo seu, e aproveitou o embalo para perguntar se eu não queria que ele ‘arranjasse’ alguém para eu beijar também, eu neguei, pois nunca imaginei no um mundo no qual existiria a possibilidade de você me olhar com algum interesse. Ele insistiu para que eu dissesse o nome de qualquer pessoa que ele conversaria. Soltei seu nome e saímos atrás de arrumarmos um lance no meio da festa juvenil numa escola de ensino médio.  Para minha grande surpresa, você aceitou a proposta dele sem hesitação, pegou minha mão e disse “gostaria que fossemos para algum lugar mais reservado”, entendi seu pedido pois eu também estava aflito só de imaginar o que poderia acontecer com dois garotos dando uns amassos no meio de um colégio com pessoas desconhecidas. Achamos um lugar tranquilo, atrás da escola para ser mais exatos, você me disse que estava nervoso pois nunca tinha beijado um garoto na vida - me senti especial por proporcionar essa experiência - nosso beijo se encaixou de uma maneira que os hormônios se agitaram, e eu conseguia sentir o seu corpo vibrando de maneira positiva enquanto você abria espaço com sua boca para que minha língua tivesse um espaço maior para te aproveitar, nossos lábios se tocavam e deslizavam conforme nosso coração se alinhava em um só ritmo, foi ai que eu conheci você, conheci seu toque, senti sua carne, amei não somente sua personalidade, mas sua alma, seu corpo e sua energia.
Após esse beijo, nunca tivemos a mesma conexão, sinto que você ficou confuso perante sua sexualidade. Respeito seu espaço e evito expor minha hipotética paixão pela sua pessoa. Hoje, 2 anos após esse acontecimento, recebo a notícia de que você, infelizmente, não conseguiu aguentar a experiência nesse plano físico, e cedeu de uma maneira muito cruel com seu próprio corpo, eu me sinto assustado, vazio e um tanto egoísta. Mas aquele beijo me fez ficar conectado à sua caminhada, e sua partida sem nenhuma explicação me causa arrepios e crises de choro, escrevo isso sem nenhuma outra força além dessas palavras que imploravam para sair de dentro do meu peito. Pedro, eu sempre vou te amar de uma maneira incondicional, me perdoe por não conseguir participar do seu velório e demonstrar um sinal de força para seus familiares e amigos, eu não posso doar o que eles deveriam receber. Quero que saiba que eu honro sua vida, que eu honro sua passagem, eu honro sua história, honro cada pedaço de arte que você foi, e te carrego nas minhas memórias da maneira mais linda que eu te senti. Descanse em paz, e seja feliz com seus ancestrais, que eu tenho certeza que agora, te recebem na mais calorosa recepção.
4 notes · View notes
espontaneament3 · 1 year
Text
MÁSCARAS
Por tanto tempo te olhei,
Procurei tuas qualidades
Como se procura a felicidade
Fui além do que se esperava para nós.
Mascarado era esse amor
Me desolou quando partiu
E mesmo assim, sempre te quis
Nunca tive coragem de te olhar por dentro
Talvez por medo.
Por saber que te criei, e somente imaginei
Seus indícios e sua falta de respeito
Me faltou ter cuidado
Com meu próprio coração.
Tumblr media
13 notes · View notes
miguelmarias · 4 years
Text
L'albero degli zoccoli (Ermanno Olmi, 1978)
Tercer eslabón prestigioso, tras 1900 (Novecento, 1976) de Bernardo Bertolucci y Padre patrón (Padre padrone, 1977) de los hermanos Paolo y Vittorio Taviani, del curiosísimo «retorno al agro» del cine italiano de los últimos años, L'albero degli zoccoli (1978) es, como el primero, una mirada al pasado (pero más remoto, puesto que no llega a 1900, que era el punto de partida del melodrama político de Bertolucci) y, sin llegar a la elefantiasis, la longitud excepcional (3 horas frente a 5) y la profusión de personajes; con el segundo tiene en común el rodaje en 16 mm., para la RAI-TV, la renuncia a utilizar rostros conocidos y la Palma de Oro del Festival de Cannes. Los tres son obra de cineastas admiradores de Rossellini, al menos en teoría: el primero, que era el más ferviente —firmó, en 1965, el Manifesto rosselliniano en pro del cine didáctico; otro de los firmantes, Gianni Amico, decía en Prima della rivoluzione (1964) «Non si puó vivere senza Rossellini»—, lleva años —desde Il conformista y Strategia del ragno (1970)— «traicionándole», tal vez sin saberlo, con el Visconti decadente y decaído de La caduta degli dei (1969); los Taviani, admiradores del trabajo televisivo de Rossellini, lograron entusiasmar al maestro, poco antes de su muerte; Olmi, siempre discretamente cercano al autor de Paisà, llegó tarde para eso, pero corre el riesgo de que le entronicen como su heredero, precisamente a causa de El árbol de los zuecos. Para poner fin a esta introducción, añadiré que tanto Bertolucci —después, claro, de Antes de la revolución y de Partner (1968)— como los Taviani —«de toda la vida»— proclaman ser militantes del Partido Comunista italiano; a Olmi le acusan —no sé si con tan dudoso fundamento como antaño a Rossellini— de ser simpatizante de la Democrazia Cristiana (1).
No conozco Il tempo si è fermato (1960), I fidanzati (1963) —sus películas de mejor fama—, ...e venne un uomo (1965) —la de peor reputación, sobre el Papa Juan XXIII y con Rod Steiger—, Durante l'estate (1971), La circostanza (1973); ni El empleo (Il posto, 1961) ni Un cierto día (Un certo giorno, 1968), ni tampoco I recuperanti (1970), obras todas ellas aplicadas y respetables, habían llegado a interesarme, y sí, por lo menos a ratos, a aburrirme (sobre todo Un certo giorno, I recuperanti es más extraña; II posto es bastante divertida, y ha influido mucho a gente como Milos Forman e Ivan Passer, y quizá al Goretta de La invitación y Le fou). Digo esto no porque crea que pueda interesarle a alguien mi opinión acerca de la carrera de Olmi, sino para no hacer creer que conozco lo que no he visto y para tratar de dar una idea del estado de ánimo absolutamente imparcial —nada predispuesto a favor y más cercano al de quien va a cumplir un deber que puede resultar penoso que al de quien va a disfrutar de tres horas de buen cine— con que fui a ver El árbol de los zuecos.
Película que plantea un problema muy curioso, que yo asocio siempre con películas de voluntad «realista» (de No envejeceremos juntos de Pialat a El desencanto de Chávarri, pasando por Secretos de un matrimonio de Bergman, Shadows de Cassavetes, Nanuk el esquimal de Flaherty, Chronique d'un été de Rouch, Pour la suite du monde de Perrault & Brault, La Rosière de Pessac de Eustache & Lebrun, La tregua de Renan), sin que importe demasiado que se trate de documentales, cinéma-vérité, «cine directo», entrevistas filmadas o ficciones verosímiles. Se trata de que, al menos para mí, estas películas suelen requerir una dosis de paciencia —a veces resignación— considerable, cierta buena voluntad y un mínimo de información previa que permita saber a qué atenerse y, en consecuencia, suplir con atención la inicial monotonía y falta de dramatismo de que adolecen. Es decir, que exigen estar en buena forma —despejado, fresco, sin prisas— y realizar voluntaria y deliberadamente un esfuerzo de sentido contrario al que, casi automáticamente e inconscientemente solemos hacer en cuanto nos sumergimos en la oscuridad de una sala de proyección: si normalmente deponemos transitoriamente nuestra incredulidad y, conscientes de que estamos viendo un film, estamos dispuestos a aceptar casi cualquier cosa, por improbable que nos parezca, en este tipo de películas a lo que hay que renunciar, al menos en principio, es a la fantasía, a la espectacularidad, a la fascinación, a la dramatización, y adaptarse al ritmo, más lento de lo habitual, como promedio, en cada época (así, Farrebique de Rouquier es más lenta que L'amore de Rossellini o Le diable boiteux de Guitry, y Moana de Flaherty que Faust de Murnau o Manon Lescaut de Robison), y a la mayor desnudez o «pobreza» de las imágenes, menos compuestas, más inmediatamente «legibles» que en el cine dramatizado y estilizado. Algo parecido ocurre, por otra parte, con películas tan ajenas al naturalismo e incluso al «realismo» como las de Ozu, Bresson, Straub o Rohmer, lo que indica que el problema no reside en la mayor o menor «neutralidad» de la cámara (que sea expresiva o «transparente» como una ventana), ni en el recurso más o menos sistemático al montaje, es decir, que no radica en la distribución pasoliniana entre un supuesto «cine de prosa» y otro supuesto «cine de poesía».
Se dirá que ningún film tiene derecho a exigir del espectador, para ser apreciado o entendido, un nivel dado de conocimientos ni, menos todavía, una especial actitud, mezcla de paciencia, atención y tolerancia; pero es innegable que, si uno pretende disfrutar de una obra de arte, o aprender algo de ella (sobre su autor, sobre el mundo, sobre uno mismo), conviene enfocarla positivamente, del modo más propicio. A nadie se le ocurriría ponerse a leer En busca del tiempo perdido de Marcel Proust sin tener tiempo libre por delante, ni acudir al Ulysses de Joyce como distracción para un viaje en tren. Y lo cierto es que hay obras menos accesibles o más difíciles, más áridas o menos amenas y atractivas que otras, sin que, por ello, carezcan de interés o sean menos valiosas; resulta, así, que todas las películas «realistas» que, un poco al azar, he citado hasta ahora, merecen el relativo esfuerzo que uno hace para permanecer en la butaca del cine, sin dormirse ni irse a tomar el fresco o a ver un western.
Aparentemente dispersas y desorganizadas, a causa de la voluntad desdramatizadora que suele presidirlas, suelen resultar, a veces durante toda su primera mitad, bastante aburridas, a menudo monótonas y estáticas; por ello parece que, una vez vistos 30 minutos, ya se ha visto todo, pues va a seguir más o menos igual, sin que sean previsibles cambios notables a mejor, y temiendo que, por acumulación, resulten cada vez más fatigosas.
Pero esto no es, en realidad, sino consecuencia de un reflejo condicionado: casi todo el cine que se estrena comercialmente es narrativo y dramático, y nos hemos acostumbrado a una forma de ver y escuchar que no es la única que existe. Es como si uno no lee más que novelas, y trata de enfrentarse del mismo modo a un ensayo, una biografía, un libro de historia, un tratado científico o una colección de poemas.
Y esto es lo que ocurre, a fin de cuentas, con El árbol de los zuecos, film en el que Olmi se revela, por primera vez que yo sepa, como un cineasta de la espera, un poco al estilo de Renoir o Rossellini. Olmi confía más en la realidad que en el cine, y sabe que la espera valdrá la pena, que si permanece ante las cosas y las personas sin interferir sus acciones, sin intervenir más que lo imprescindible, una cierta «verdad» acabará por revelarse y por ser captada, sencillamente, sin énfasis alguno, sin dramatismo aunque tal vez con magia (como la nieve que empieza a caer, de noche, cuando uno de los campesinos mira por la ventana hacia el interior de la casa del «padrone», donde alguien toca el piano), por su cámara quieta y atenta, abierta por igual a lo banal o cotidiano, por un lado, y a lo excepcional y dramático, por otro. Esa espera del cineasta exige la del espectador, imponiéndole una actitud semejante si quiere que su espera valga también la pena, cosa que, antes o después, acaba por suceder. En ese momento, las piezas que parecían amontonadas al azar, en desordenada sucesión, inconexas e insignificantes, empiezan a cobrar sentido, a relacionarse más allá de su lejanía en el tiempo y de los sucesos que los separan, a convertirse en efectos de lo que no soñamos que pudiera llegar a ser causa de algo. Por eso es un acierto el título, enigmático durante más de dos de las tres horas que abarca la película: nunca se habla de él; en un cierto momento, Minec, el hijo de Batistì, llega de la escuela con un zueco roto; de noche, a escondidas, el padre corta un árbol, y le hace un par de zuecos; muchas escenas más tarde, el dueño de las tierras en las que viven y que cultivan descubre el hurto y, no sabemos cómo, al autor, expulsándole con toda su familia. Es así como un hecho aparentemente intrascendente, nada dramatizado, sin que un ángulo de toma de vistas o la música le den un carácter premonitorio u ominoso, se revela, cuando nadie lo espera, cargado de casi trágicas consecuencias. Lo mismo sucede con la pareja formada por Stefano y Maddalena, y con las relaciones, idas y venidas, venturas y desventuras de los restantes y numerosos personajes. Y no es que el film esté construido como un «rompecabezas» que, una vez que se nos da una cierta clave, podemos reordenar para extraer de él un significado, no; lo  que sucede es que, como en la vida, todo hecho, todo acto está «preñado» de posibles consecuencias, que tardan más o menos en surgir a la luz, cuando llegan a hacerlo.
El árbol de los zuecos es un film contemplativo, reflexivo, sereno, pero no idílico, ni nostálgico, ni indiferente. No trata de convencernos de que cualquier tiempo pasado fue mejor, ni de presentar la dura vida campesina como un paraíso perdido, ni de conmovernos o indignarnos por la triste suerte de los trabajadores del campo. No pretende demostrar nada, ni siquiera argumentar a favor o en contra de una tesis u otra, ni de hacer una parábola sobre situaciones actuales. Trata, simplemente, de mostrar, de recordar cómo era la vida rural en Italia, en una región muy concreta (los alrededores de Bérgamo), en 1898. Y esa fecha nos conduce a una figura literaria española con la que tiene mucho que ver la película: Azorín, a quien sin duda le hubiera gustado la puntillista, tranquila, modesta, y precisa última obra de Ermanno Olmi (2).
Miguel Marías
Revista “Dirigido por” nº 63, abril-1979
(1) Ni que decir tiene que ni una militancia ni otra me predisponen en contra o a favor de la obra de cualquiera de estos tres cineastas.
(2) También, por poner un ejemplo más cercano, el curioso y admirable libro El campesino en su sexmo (1971), de Emilio Ruiz.
1 note · View note
Text
EL POETA Y EL BORRACHO
Atardecer en Buenos Aires. Desde que el mundo es mundo, la luz se debilita gota a gota hasta convertirse en débil penumbra. Es cuando los últimos rayos de sol dejan de filtrarse a través de las copas de los árboles. Es la hora en que las calles y avenidas no alcanzan para que circulen tantos autos y micros. En las veredas, hombres y mujeres apuran el paso pues quieren llegar a sus casas para que las animas de la noche y el frio no se les metan en el alma. En los barrios, los negocios comienzan a bajar las persianas. Los verduleros guardan los cajones de frutas y verduras mientras aguardan a que alguno recuerde que le falta algo para la cena. Las carnicerías, los almacenes, las ferreterías encienden las luces esperando a vender algo más, alargando la hora de cierre a riesgo de ser asaltados. La contracara son los bares, cantinas y restaurantes que comienzan a preparar las mesas mientras el asador, elige la carne y las achuras para poner en la parrilla y las mujeres preparan las ensaladas. Los mozos revisan que las copas, platos y cubiertos estén limpios. Y llega la noche. El Rio de la Plata, aun muerto, es visitado por parejas para conversar y besarse. También se hallan hombres y mujeres condenados a la soledad. Allí se sientan en los bancos y leen, escuchan la radio, fuman, piensan, lloran. Los grupos de corredores pasan raudos bajo las instrucciones del personal trainer. El famoso callejón museo de Caminito en el viejo barrio de La Boca, apenas iluminado por viejos faroles a gas, queda vacío, desierto de turistas y curiosos. Es lo que parece, pero solo parece que está deshabitado. En realidad, está colmado de extrañas figuras que no son sino infinitos fantasmas bailando eternos tangos, miles de versiones de La Cumparsita y de El día que me quieras de Carlos Gardel. Los perros aúllan, ladran porque no tienen otra cosa que hacer mientras las gatas en celo maúllan para atraer a los gatos. Estos, calientes, comienzan una furtiva carrera hacia aquellos objetos de placer. Y allí, en una histórica esquina del barrio más colorido de Buenos Aires, del que se murió enamorado Don Benito Quinquela Martin, se erige orgulloso el eterno Conventillo de chapas onduladas pintadas de colores, decoradas con arcaicos objetos del siglo XX y del XIX también. Al entrar, el curioso se encuentra con viejas piezas donde muchos inmigrantes vivieron su vida y murieron su muerte. Con solo cerrar los ojos se pueden sentir los olores, los gritos, el llanto y la alegría de familias italianas, españolas, portuguesas, polacas, francesas y más. Esos hogares, devenidos en negocios de compra y venta de baratijas. En algunos puede hallarse arte y antigüedades que hacen las delicias de los turistas del mundo. Y cuando llegan al final del largo pasillo se encuentran con el viejo Bar, con su típico olor a humedad y pizza. En los inicios se daban cita allí músicos, tangueros, filósofos, personajes siniestros y extravagantes de la Ribera. Era una especie de logia de artistas, pensadores y locos de todo tipo que se encontraban para hacer libre uso de su imaginación o de su locura.   Pasaban el tiempo allí, desde el atardecer hasta casi el amanecer del siguiente día. Regresaban a sus casas borrachos, cantando, caminando por la mitad de la calle o abrazados a las paredes. Otras veces, pocas, se iban a dormir sobrios y reflexivos. Pero jamás regresaban a sus hogares sin la letra de un nuevo tango, otro poema, un cuento o un pentagrama a medio terminar bajo el brazo. Y esa noche… El lugar explotaba de parroquianos. A la efervescencia creativa de los que se encontraban allí, se le sumaba el bullicio por el partido de Boca y River. El vino tinto y la cerveza con los maníes para pelar corrían por las mesas mientras esperaban las pizzas de mozzarella. Mas uno de los poetas, incómodo por el bullicio y sin nada de interés por el partido, se alejó de la mesa donde se reunían cada noche para dar rienda suelta a su locura.   Consideró que había llegado el momento de acercarse a ese hombre solitario que, sentado en el rincón más oscuro, bebía y bebía como si el mundo fuera a acabar. Le intrigaba esa vida o lo que quedaba de ella. Siempre era igual, cuando llegaban las siete de la tarde, él ya estaba bebiendo y cuando se iban a las cinco, seis o siete de la mañana seguía allí. A veces tumbado sobre la mesa, otras sentado con la mirada perdida, rodeado de sus demonios, algunos pocos ángeles tal vez perdidos y miles de muertos. Decidido, caminó hacia aquel ser humano para inmiscuirse en su lúgubre mundo. Cuando lo tuvo cerca, lo observó con suma atención. Intuyó que tendría unos sesenta años de edad. O mil a juzgar por su aura. También pudo sentir el dolor que emanaba de cada poro de su deteriorado cuerpo. -Buenas noches, ¿Me puedo sentar? -, le preguntó cordial. El hombre sin mirarlo se encogió de hombros. “Hacé lo que quieras”, era el claro mensaje en aquel gesto. El poeta se sentó y esperó a que le preguntara que necesitaba.   Eso no ocurrió y durante varios minutos ninguno habló. Se dio cuenta que debía decir algo pues, el borracho no tenía intenciones de nada, parecía que solo quería dejar que la vida pase sin él. El deseo había muerto y con él, su alma. Tenía los ojos rojos, vidriosos, inexpresivos. Las marcas del tiempo en el sucio y ajado rostro eran despiadadas. Tenía una barba blanca y negra, larga, cejas tupidas y pelos despeinados. Su abandono era claramente visible, pues la intención de vivir no existía. Se había estrellado en algún lugar y allí había quedado, perdido en el océano del tiempo. -Mi nombre es Lucio y soy poeta. ¿Su nombre es…? -, le preguntó. -Lo olvidé. Hace tantos años que no lo pronuncio que lo terminé olvidando. - -Como quiera. ¿Tiene ganas de conversar o lo estoy molestando? - -Me está molestando, no estoy acostumbrado a qué ser humano alguno se acerque a mí. Soy un paria, un borracho solitario y olvidado por todos, - respondió esta vez mirándolo a los ojos. - ¿Quiere que me vaya? - - No sé… ¿Por qué se acercó a mí?,- preguntó el hombre sin nombre. -Quería conocerlo. Cada noche llego y lo veo sentado en la misma mesa y bebiendo a morir, solo y cargando con todo el dolor del mundo en la espalda. Quería saber por qué un hombre llega hasta ese lugar, que cosas le ocurrieron para que este muerto en vida -, respondió. - Bien, no anda con vueltas usted, me gusta eso. ¿Usted quiere saber mi historia? Bueno, se la voy a contar, pero págueme una botella de vino. Gratis no le va a salir esto. Después usted escribe un poema o una novela con mi vida y se llena de guita mientras yo me muero en esta silla. Espero -, dijo. -Mozo, una botella del mejor vino que tenga y dos copas limpias -, dijo Lucio levantando la voz para ser escuchado. Una vez que el vino y las copas estaban en la mesa, comenzó a hablar. -Me crie en una familia de mierda de clase media. Mi padre vivía cagándome a palos y mi madre vivía de bruja en bruja para hacer mal, por amor al arte. Quien sabe en qué hogar se crió. Nunca lo supe. Cuando tenía dieciocho años mi única conexión con el mundo bueno, murió. Mi hermano tuvo el culo de morirse y dejarme solo. Hizo bien, si hubiera vivido estaría como yo. Bah, eso no lo sé, era más inteligente que yo. Me fui de mi casa, harto de ser invisible. Mis padres solo pensaban en el hijo muerto, el que quedó vivo no existía, no estaban en sus planes que siguiera caminando por esta tierra. Me quedé en la casa de mi novia de aquellos tiempos. Nos casamos a los veinte años y a los veintidós estábamos separados. Me confesó una noche que se había encamado con el hijo del dueño de una peluquería importante del centro. Creí morir, pero viví. La eché y se fue del departamento de un ambiente que habíamos alquilado.   Meses después, caminando por San Telmo me encontré con un viejo amigo de la adolescencia, Me contó que ella había muerto en un accidente de tránsito. Iba con el pelotudo del peluquero. Él se salvó, ella no. Me puse muy triste, pero lo más trágico fue enterarme que estaba embarazada y el bebé era mío. Unos días después, Cecilia, una amiga que había cursado quinto año con ella, me dijo que se había embarazado de mi antes de acostarse con el peluquero, pero no quería decírtelo hasta saber que sería de ustedes. La noticia fue un empujón más hacia el abismo más negro del cual pensé erróneamente que me había alejado.   Con el tiempo me curé como pude y me enamoré de una buena mujer. Estuvimos treinta años juntos. Con hijos y todo. Pero el tiempo hace estragos en la gente. Ella quiso separarse, pero yo pensaba que podíamos superarlo. Hasta que una noche, llegué a casa y la encontré en la cama con mi mejor amigo y su esposa. No me salió una palabra, solo lágrimas y un fuego en el pecho que me laceraba.   Me fui definitivamente. Me alquilé una pieza acá cerca, en el conventillo de Don Mauro. Dejé de trabajar. Mis hijos me echaron la culpa de lo atorranta que era la madre. Que yo la había empujado a eso… ¡Puta y lesbiana! Y yo tenía la culpa. Bah, quizás sí, no lo sé. “Solo sé que no sé nada” decía Sócrates y cuánta razón tenía. Fui a hablar con el cura del barrio. Le conté todo lo que me había sucedido. Me escuchó con atención o no, no lo sé. Luego me dijo que Dios perdonaba todos mis pecados y que debía rezar tres aves María y tres padres nuestros en carácter de penitencia. La respuesta me hizo estallar. La ira me consumió. Fui un volcán en erupción. - ¿Que me tiene que perdonar Dios, que hice yo? ¿Pecados? Decime que hice yo, boludo. ¿Y con seis oraciones ya estoy bien, ese es el remedio? ¿Según Dios ya soy bueno otra vez? ¿Acaso fui malo? ¿Acaso entendiste algo de lo que te conté? , – le dije gritando. -Calmate hijo…, - me dijo, pero no terminó la frase porque le di semejante trompada que cayó para atrás y se pegó la cabeza con uno de los bancos de madera. Cuando vi la sangre corriendo por el piso, me di cuenta que estaba muerto. Llamé yo mismo a la Policía. Me dieron siete años en la cárcel de Batán. Allí si toqué fondo porque estar preso y el Infierno es la misma cosa. No quieras saber las cosas que hice, lo que vi, a lo que sobreviví. Salí y regresé a Buenos Aires, a la pieza de Don Mauro. Desde ese día solo quiero ahogarme en alcohol porque esta vida de mierda no la aguanto más. No es para mí. Paso. Hago lo imposible para morirme, pero la parca hija de puta no me quiere llevar. Debe pensar que se va a morir si lo hace -, terminó diciendo mientras un esbozo de sonrisa se dibujó en el rostro. Durante segundos o siglos tal vez, se quedaron en silencio mirándose a los ojos. Hasta que el poeta habló, mientras el borracho se tomaba lo que quedaba en la botella. -Yo te voy a llevar, no te preocupes hermano que te voy a llevar conmigo y vas a ser feliz otra vez, este infierno en la tierra acabó para vos. Y te llamás Martín, ese es tu nombre. - Un helado escalofrío le corrió por la espalda e inmediatamente se le llenaron los ojos de lágrimas. Por primera vez en muchos años lloraba de emoción, casi de alegría. Se pusieron de pie y se abrazaron como cuando eran chicos. Recordaron el gol de Martin con el que le ganaron al equipo de los Bomberos y tuvieron que salir corriendo porque les querían pegar por ganarles. También cuando ganaron las carreras de bicicletas y de karting en la plaza. O cuando jugaban toda la tarde al metegol en el club Deportivo Norte. Hablaban y se miraban a los ojos con emoción. Hasta que se levantaron de sus sillas, Lucio pagó la cuenta y salieron del Bar recordando más historias. Apenas traspasaron la puerta, el poeta se desvaneció en el aire mientras el borracho cruzaba sin mirar. Su hermano lo aguardaba de pie en la vereda de enfrente, con dos bicicletas recostadas contra una pared de ladrillos. Al final de la calle, la vieja plaza de catorce de julio y la calesita, aquella donde dio su primer beso a los once años, los aguardaba.
Richard
08-11-2019
7 notes · View notes
quetzalnoah · 5 years
Note
Me puedes dar Información sobre tus libros y sus costos? 🍃💕
Ahora están disponibles
ROMÁNTICO VIAJERO $450 pesos mexicanos (22 Usd aprox) el cual es una antología que incluye cuatro titulos en un solo libro que son Para que te sientas bonita, De las estrellas a Sofía, Las viejas cartas para Ana y El color de los tallos.
MEZCALERO $250 pesos mexicanos (12 usd aprox) que es libro lleno de humor, historias, unos poemas que son como chistes, te alegra la vida y te inspira a buscar aventuras.
TEORÍA DE LA FRAGILIDAD $250 pesos mexicanos que es mi primera novela corta donde se narra todo el desmadre que tuve con Sofía :P
EL LIBRO TINTO PARA CHARLAR CON EL QUE NO VINO $250 pesos mexicanos, es mi más reciente libro, son poemas más reflexivos, sobre dudas existenciales, profesionales y sobre el amor que evoluciona para aceptar lo que merecemos, aparte de una serie de historias cortas.
PARA QUE TE SIENTAS BONITA $150 pesos (12 usd aprox) que es el libro que muchos ya conocen por aquí, pura alegría, cachonderia, romanticismo, sensualidad y de más
Puedes pedir más informes en [email protected] en mi web quetzalnoah.com/tienda o al whatssapp 812 592 7238
55 notes · View notes
depoesiaypoetas · 5 years
Note
Hola, estoy un poco triste y ahora que he leído tus poemas y versos me doy cuenta de que escribes muy bonito. Me encantaría preguntarte si no me podrías escribir algo para mi pareja?, tengo tanto en mi cabeza que no sé cómo expresarlo. Llevo 3 años con él y desde el inicio fue difícil por que mis padres no lo aprueban, me sacaron de mi trabajo para no verlo y hasta de escuela para que no fuera por mi, muchas chicas lo buscan pero yo confío en él y últimamente se ha distanciado y casi no me habla
Éste poema es bastante reflexivo, es de Juan Gelman...
Querido amor que partís como un pájaroacostado sobre los horizontes¿estará bien darnos todos al todosinser parte de nadani siquiera del vuelo que te lleva?¿piensan hermanas y hermanosque rodeando se puede llegaro partiendo y quedándose a la vez se llegaa la unidad buscada como manjar celeste?o sea dura es la vida o estasalud que cavo para encontrarte como luz!o palabra ramita donde te poses comola mano tuya sobre mi corazón...
24 notes · View notes
compendio · 5 years
Text
Precisamos falar sobre Aristóteles e Dante Descobrem os Segredo do Universo de Benjamin Alire Saénz.
Dante sabe nadar. Ari não. Dante é articulado e confiante. Ari tem dificuldade com as palavras e duvida de si mesmo. Dante é apaixonado por poesia e arte. Ari se perde em pensamentos sobre seu irmão mais velho, que está na prisão. Um garoto como Dante, com um jeito tão único de ver o mundo, deveria ser a última pessoa capaz de romper as barreiras que Ari construiu em volta de si. Mas quando os dois se conhecem, logo surge uma forte ligação. Eles compartilham livros, pensamentos, sonhos, risadas - e começam a redefinir seus próprios mundos. Assim, descobrem que o amor e a amizade talvez sejam a chave para desvendar os segredos do Universo.
Esse é o tipo de livro que você lê uma vez, fica um pouco confusa, reler de novo e acaba gostando bastante da história (ou não). Isso porque ele é bem poético, melancólico, reflexivo. O Ari e o Dante são dois adolescentes nos seus 15 anos que estão literalmente descobrindo a vida, a sexualidade, seus papéis na sociedade, quem eles são, principalmente o Ari, acho que esse é o personagem que as pessoas mais vão se identificar, eu me identifiquei bastante com ele principalmente a relação dele com os pais.
Já o Dante eu o achei um personagem muito a lá John Green, um adolescente que sabe recitar poemas, que conhece de arte, que gosta de museu e sabe palavras difíceis, só que no contexto diferente do que estamos acostumados, já que essa influência que ele tem vem diretamente dos pais, os pais dele são muito fofo, é uma relação muito bonita entre os três.
Eu li uma crítica em que dizia que a história não tinha enredo, que não ia pra lugar algum e que só eram passagens de tempo perdida. Não senti isso lendo o livro, na verdade eu acho que o autor quis passar a vida real de um adolescente, que é da escola pra casa, da casa pra escola, não tem muito o que fazer nas férias, que é meio antissocial, que tem vários questionamentos internos, e isso é até meio clichê. Nossa vida real é bem pacata.
A história é bonita, não me emocionou muito, mas eu sei que vai emocionar muitas pessoas. Eu já ia esquecendo, tem uma determinada cena no livro em que um personagem diz para o outro que iria manter contato através de cartas, e eu fiquei me questionando muito 'porque ele não manda mensagem por celular' e foi nessa hora que lembrei que a história se passa em 1987, e é muito interessante você ver como era a comunicação nessa época.
Tumblr media
3 notes · View notes