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#disco bambino
spacediscoteq · 5 months
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selektakoletiva · 6 months
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Nicola Conte - Umoja (2023)
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O renomado multi-artista italiano - arquivista, pesquisador, guitarrista, jazzista, além de DJ e produtor - o mestre Nicola Conte, lançou esse ano o seu mais novo álbum, "Umoja", pela gravadora londrina Far Out Recordings. O que podemos adiantar, é que de todas os mais de 6 álbuns em estúdio de Conte, esse sem dúvidas é o mais satisfatório.
Décimo segundo álbum, "Umoja" é uma ode a unidade planetária de grooves, frequências e bons sonidos ao redor do globo. Não falaremos do real significado, nem da sua origem ou morfologia gramatical do Swahili, mas do que e como ele reflete no disco. Ao longo do LP, tem-se uma experiência imersiva de várias texturas diferentes, com trocas culturais entre países de continentes distintos. Tudo dentro do universo jazz e seus vários arquétipos ao redor do mundo e no escorrer do tempo.
Ao longo de dez faixas, Umoja mergulha no diverso e vasto número de referências e conhecimento que Conte amontoou ao longo de sua carreira como compilador e arquivista. Por isso mesmo, é preciso ser dito um pouco aqui sobre Nicola, sua história na música e afinidade para com a nossa música latina/brasileira.
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Há um fio da meada que faz com que Conte seja tão genuíno nesses vinte e três anos de produção registrada. Prest'enção, eu disse genuíno, não genial. E às vezes isso pode ser melhor, ou mais proveitoso, do que ser algo que demanda expectativas demais. Na Itália, sabidamente as oportunidades são outras que aqui. Primeiro mundo é outro patamar, logo tanto sua personalidade - sempre aficionado por novos grooves, musicista implacável - quanto a questão geográfica, o fizeram um grande compositor e produtor.
Nascido, criado e residindo até hoje em Bari - uma cidade portuária fora da rota turística - na costa Adriática, ao sul do país - agregando um clima quente e costeiro, com lindas paisagens praianas, ruas estreitas e com arquiteturas imponentes que desafiam séculos, além do baixo custo de vida, se comparado com outras cidades. Tudo isso o localiza em posição privilegiada para ignorar as tendências de Roma ou as modas passageiras da capital.
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Essa paixão toda de Conte vem desde novo. O artista chamou a atenção pela primeira vez em Bari nos anos 1990 com seu Fez Collective, uma fusão informal de músicos de jazz e progressivo, DJs e ativistas culturais reunidos em prol do cenário alternativo da cidade, onde se apresentavam mensalmente e debatiam sobre a cena local. Nessa lida, iniciou então sua trajetória com o disco de acid-jazz "Jet Sounds" (2000), lançado pela Schema Records. Aprimorou-se em arranjos de frases, pontes e solos e soltou pela mesma gravadora "Jet Sounds Revisited" (2002). Dois ano depois, entra na lombra do pós-hard-bop e lança um dos seus discos mais elogiados, "Other Directions" (2004), lançado pela Blue Noite, nada menos que um dos selos musicais mais respeitados no planeta. Após seu hat-trick passeando pelo Acid, Hard e Pós-Bop, Nicola inicia uma ascensão metafísica ao Jazz Espiritual, lançando desde então muitas músicas com teor místico e com grande influências de Avant-Garde e do Free Jazz. Paralelo a isso, sempre cavucava e pesquisava afundo os grooves ao redor do globo para inspirações e referências. No momento em que chega ao seu quinto lançamento na carreira, estreitou e esmiuçou ainda mais laços com a cultura da bossa-nova e dos clubs. Em "Garota Diferente", álbum em parceria com a brasileira Rosalia de Souza, e lançado em 2004 (e re-lançado em 2007) pela Schema, Nic ultiliza de termos como bossa'n bass & bossa-lounge, onde conseguia muitos espaços dentro de novelas e programas televisivos fora do seu país. O álbum foi o primeiro pontapé para a carreira de Nicola entrar nos trilhos da glória.
A partir de 2008, Nicola lança uma série de 4 discos - "Rituals" (2008), "The Modern Sound Of Nicola Conte: Versions In Jazz-Dub" (2009), "Love & Revolution" (2011) e "Free Souls" (2014) - que perpassam por todos os subgêneros do jazz e outros ritmos aqui citados, com toques novos de Soul, Dub e novas experimentações com a música latina, sobretudo brasileira.
Inclusive, entre 2009 à 2013, Nicola Conte compilou 5 volumes de uma série de coletânea mixada por ele intitulada "Viagem", onde conta com um repertório fruto de sua pesquisa sobre a Bossa Nova e o Jazz brasileiro, contabilizando mais de 80 músicas dos anos 50 à meado dos anos 70. A Compilação foi lançada e catalogada pela Far Out Recordings. Três anos depois, lança seu disco mais famoso, apresentando a cantora Stefania Di Pierro, lançando músicas supostamente Lado B e se apropriando de outras afrobrasilidades. Trabelho conciso, mas sem identidade, apesar de toda musicalidade de Nicola, passa como um som groovado de plástico. Talvez por ser olhar de brasileiro, a crítica seja mais aguda e passível de revisão.
Após o disco com Stefania, lançado pela Far Out Recordings, fez mais algumas outras boas compilações em outras gravadoras como Blue Note, Universal e Prestige, mas foi na Far Out Recordings com quem teve maior afinidade e relevância. E foi nela que resolveu lançar e distribuir pro mundo o seu disco novo, cujo Nicola faz um arremate de toda sua história enquanto músico e musicista, sintetizando bem seu momento e suas influências ao longo da sua carreira.
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Composto ao lado de seu amigo de longa data, o guitarrista Alberto Parmegiani, Conte reúne uma impressionante lista de convidados de todo o mundo, incluindo o vibrafonista francês Simon Mullier, o vocalista norte-americano Myles Sanko, o baterista sul-africano Fernando Damon, o ex-baixista de Roy Hargrove, Ameen Saleem e a sensação sérvia da flauta, Milena Jančurić.
Em "Umoja", Nicola Conte continua em sua jornada entre o Jazz e o Soul, as cadências latinas e africanas, dessa vez com a participação das incríveis Zara McFarlane e Bridgette Amofah, representando o Soul-Jazz de Londres.
O disco começa com o zig-zag das vozes, revezando em seis faixas, trazendo desde notas mais altas esfumaçando os instrumental ao fundo, ao mais sutil e charmosa interação de Zara e Amofah com o arranjo. Par1além das belas progressões melódicas, vozes e solos, o apelo das canções que tem letras chamam atenção pela potência lírica, onde aborda-se questões de identidade étnica e problemas sociopolíticos, além de uma poética em que se encaixa tanto na métrica quando na parte harmônica.
São múltiplas camadas que abrangem o décimo primeiro registro em estúdio do maestro italiano. Do mais ensolarado Afrobeat, passando pelos Batuques Afro-Caribeños, os encantos do Jazz Brasileiro... e no fim desemboca-se no Golfo em que tudo começou, na pulsação das águas do Mar Adriático, no ritmo da natureza em unção com o pop, o soul, o acid-jazz e as trilhas de novela italiana dos anos 70.
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Lado B (ou Side 2) do álbum, traz-se um pouco mais do experimentalismo, do seu arcabouço enquanto pesquisador, trazendo influências que vão do Juju (Nigeria) e Highlife (Gana), até gêneros mais pops e comuns numa itália veranil como Bari, ritmos quentes como o Jazz House, Acid Disco - assim como as várias vertentes do próprio Funk - e mesclando com instrumentos como a flauta e vibrafone, ganhando ainda mais o ouvinte nessa alquimia sonora maluca do Funk progressivo norte-americano, o Samba-jazz brasileiro, o Afro-jazz do ocidente africano e o pop setentista do sul da Itália.
Nic e as cantoras londrinas seguem flutuando sob a sonoridade forte e original dos músicos da banda base do projeto. São eles o saxofonista tenor Timo Lassy, o tecladista multi-instrumentista Pietro Lussu, o guitarrista Alberto Parmegiani, os baixistas alternantes Ameen Salim, Marco Bardoscia e Luca Alemanno, o percussionista Abdissa Assefa e o baterista Teppo Mäkynen.
São eles que acrescentam as nuances certas para que o disco ganhe dinâmica e diálogo, não só para com o ouvinte, mas também com a obra em si como um todo. Desde batuques e riffs suíngados, ao decrescer dos sopros à uma introspecção. Em todas as fases, o papel de Conte foi mais voltado para a composição, arranjo, seleção dos músicos, assim como da produção das sessões, mas quase nunca como um instrumentista. Após a execução do álbum de cabo-a-rabo, entende-se o porquê.
A sincronia dos músicos foi tanta, que até mesmo os outros onze artistas que foram convidados para participar e colaborar no disco, seguiram a premissa e pegada parecida com a banda base, de forma linear. O fato de ser uma sessão de gravação de fato, acrescenta muito nos bastidores, assim como na audição da obra. Orgulhosamente revivalista, Umoja foi gravado diretamente em fita analógica, com apenas duas tomadas para cada faixa. "Procurando por uma sensação quase improvisada e não adulterada", Nicola garantiu que as poucas overdubs também fossem transferidas para a fita para manter a cor e o calor do som analógico. Tudo em 45 RPM. "Muito pouca pós-produção ou edição foi adicionada, então o que você ouve é majoritariamente o que aconteceu nessas mágicas sessões ao vivo".
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A continuidade também foi dada pelo colaborador de Conte, Tommy Cavalieri, engenheiro de som do disco e dono do Sorriso Studio em Bari, onde fora gravados todos lançamentos mais característicos de Conte, desde "Jet Sounds" até o seu mais novo "Umoja".
No mais, as faixas com McFarlane e Amofah são os destaques do álbum. Também destaca-se as vocalizações de Timo Lassy, semelhantes às de Pharoah Sanders, por trás dos cantores. Realmente acrescenta um tempero à mais. O trabalho de percussão de Assefa também é algo notoriamente notável. Vale uma menção especial também para as faixas instrumentais "Heritage", "Umoja Unity", além de "Into The Light Of Love" (instrumental) e "Arise (instrumental)" - a versões sem vocais das faixas com McFarlane e Myles Sanko - que apresentam ao público a essência de "Umoja".
De Gary Bartz a Lonnie Liston. De Fela Kuti a Tony Allen. De Zimbo Trio a Roberto Menescal. De Sun Ra a Alice Contrane. De The Tramps ao Earth, Wind & Fire. De Cristiano Malgioglio a Piero Piccione, dentre muitos outros que são influências maravilhosas pra um trabalho brilhante, em que Nicola traz o afrofuturismo em sua premissa, contradizendo sua cor da pele, mas nunca a musicalidade presente, dando espaço para músicos pretos, e sobretudo de outros continentes marginalizados, e fazendo uma grande feijoada bambina.
Lançado pela Far Out Recordings, são 12 faixas coesas, concisas, bem trabalhadas, arranjadas e produzidas por Nicola, onde além do ecletismo, administra bem a narrativa de sua música e sua carreira, já que atingiu com o projeto intercontinental o mais alta musicalidade e nível até então.... mas peraí, afinal, o quê Significa "Umoja"?
Bem, caso você não saiba, volte duas casas e dê um Google... ou apenas ouça/compre o disco do artista no bandcamp, e obtenha o DL aqui no Selekta. É quente!
UMOJA!!
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taxi-davis · 1 year
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diceriadelluntore · 2 months
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Storia Di Musica #321 - Okkervil River, The Stage Names, 2007
Fino a 15 giorni fa non conoscevo questo gruppo, e la sua storia variegata e spassosa. Non conoscevo ovviamente nemmeno il loro modo di fare musica, che mi ha colpito davvero tanto. Will Sheff, voce e chitarra, Zach Thomas al basso e al mandolino e Seth Warren alla batteria sono tre amici sin dal tempo del liceo, e vivono nel New Hampshire. Si trasferiscono dopo il college ad Austin, in Texas, e mettono su una band: prendono nome dal titolo di un racconto di Tat'jana Nikitična Tolstaja (che discende da un ramo minore dei Tolstoj), contenuto nella raccolta Sotto Il Portico Dorato, che si intitola Sul Fiume Okkervil, che è un breve fiume che passa per San Pietroburgo: Okkervil River. Siamo a fine anni '90 del '900 e i nostri registrarono un album autoprodotto composto da sette canzoni intitolato Stars Too Small To Use. Iniziano a fare concerti, la band si allarga (Jonathan Meiburg alla fisarmonica e poi all'organo). Nel 2002 la famosa etichetta indipendente Jagjaguwar li mette sotto contratto: Seth Warren abbandona per seguire la carriera accademica a Berkely e viene sostituito da Mark Pedini alla batteria. Nello stesso anno pubblicano il loro primo LP, Don't Fall In Love With Everyone You See. Un anno dopo si spostano a San Francisco, Warren ritorna in gruppo, e pubblicano Down The River Of Golden Dreams. La band ha continui cambi di formazione, ma raggiunge una certa forma quando Travis Nelsen sostituisce Pedini alla batteria e si aggiunge un altro chitarrista, Howard Draper. Con questa formazione, nel 2005, pubblicano il loro lavoro più riuscito, che li fa conoscere in maniera decisiva anche oltre la scena indipendente: Black Sheep Boy è osannato dalla critica e vende benissimo per un disco indipendente, tanto che la band lo pubblica nel 2006 anche in Europa e ne fa uscire un mini EP in accompagnato, Black Sheep Boy Appendix. Zach Thomas esce dal gruppo e viene sostituito da Pat Pestorius. Il suono è un folk rock ricco, delicato, gioioso ma sono le idee dei testi di Sheff che stupiscono, in una sorta di costruzione di musica cabaret dove il racconto, a volte stucchevole, di ciò che succede intorno a lui è il fulcro della musica degli Okkervil River. E prova maestra è il disco di oggi, uscito nell'Agosto del 2007 e quasi da subito un classico della musica indipendente.
The Stages Names è, come suggerisce il titolo, una riflessione ironica e senza peli sulla lingua sull'essere un'artista e sulle storie che l'esserlo nasconde. Our Life Is Not A Movie Or Maybe prende in giro il già allora evidente e potente ingigantimento di qualsiasi cosa succeda nella vita di chiunque, o per meglio dire, la voglia di rendere le cose della vita molto più drammatiche o epiche di quello che sono (It's just a life story, so there's no climax\No more new territory, so pull away the IMAX). Unless It's Kicks è una analisi sul rapporto artista fan, A Hand To Take Hold Of The Scene è la prima genialata, infatti è una canzone che racconta della trama di due programmi TV, Cold Case (famoso anche in italiana, sulla squadra dell'FBI chiamata a risolvere i casi irrisolti di anni precedenti) e Breaking Bonaduce (una sorta di documentario su Danny Bonaduce, famoso attore bambino degli anni'70, che raccontava dei suoi problemi familiari da adulto) in cui furono usate canzoni della band (in Cold Case Black Sheep Boy). Savannah Smiles è la storia di Shannon Wilsey, famosa pornostar americana, che prese il suo nome d'arte da un film, Savannah Smiles del 1982: la sua è una storia tragica, poichè dopo un incidente stradale dove rimase sfregiata, decise di suicidarsi per non essere vista "brutta". Plus Ones è un piccolo capolavoro: l'espressione indica nelle liste dei concerti le aggiunte che gli ospiti dei backstage hanno per le entrate, ed è un testo quasi non sense che aggiunge uno o più unità a famosi titoli di canzoni: ? and the Mysterian che scrissero 96 Tears diventano 97, le 50 Ways To Leave Your Lover di Paul Simon diventano 51 e così via, citando anche i The Byrds di Eight Miles High, i R.E.M. di 7 Chinese Bros., David Bowie in TVC15 ed altri. You Can't Hold The Hand Of A Rock And Roll Man cita nel titolo un testo di una canzone di Joni Mitchell, Blonde In The Bleachers, e cita nel testo un quadro di Marchel Duchamp, La Sposa Messa A Nudo Dai Suoi Scapoli, Anche. John Allyn Smith Sails è dedicata alla vita e al suicidio del poeta confessionale John Berryman (originariamente John Allyn Smith). La canzone si conclude rielaborando la tradizionale canzone popolare Sloop John B (resa famosa dai Beach Boys), paragonando la morte a un viaggio di ritorno a casa. Non posso non citare anche Title Track (che cita Hollywood Babylonia di Kenneth Anger) e la toccante A Girl In Port, canzoni misteriosa e dolente. Le canzoni hanno una gioiosa musicalità e il disco va persino in classifica su Billboard. Will Sheff si mostra un cantautore davvero poliedrico e la band gira a mille, usando spesso solo strumenti acustici (tranne in Title Track e poche altre occasioni). Un piccolo gioiello scoperto in questo mese di Aprile, che con la seconda copertina capite benissimo a cosa è dedicato (almeno spero....)
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clacclo · 4 months
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Addio Adele, grazie di tutto, grazie di Bruce.
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Voglio ricordarla così, più che con le parole di The Wish, l'unico brano che Bruce abbia dedicato alla madre, ma anche uno dei più toccanti di una discografia che ha spesso fatto vibrare le corde del cuore, o attraverso le parole della autobiografia\spettacolo teatrale: sul palco dello stadio Marassi di Genova nel 1999 quando, con la sorella (la zia di Bruce), ballò una tarantella davanti al pubblico venuto a vedere quel bambino a cui comprò quella prima chitarra troppo grande per le sue mani.
Se abbiamo un debito di riconoscenza nei confronti di Bruce, per tutte le volte che la sua musica ci ha tirato fuori dalle paludi dell'anima e per tutte le volte che ci ha fatto da sottofondo nei momenti più belli, allora il debito nei confronti di questa donna umile, che tutti i giorni si vestiva, truccava, metteva i tacchi e andava a fare la segretaria per mantenere una famiglia di tre figli ed un marito alcolizzato e depresso, sempre con il sorriso, sempre con leggerezza e allegria. Quella donna che ascoltava la radio in casa e faceva scoprire al figlio quella cosa per la quale era nato: il rock'n'roll.
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A dire il vero, la musica era il soul, a cui oggi Bruce è approdato con il suo ultimo disco Only the strong survive, ma la frase non sarebbe stata né di effetto né onesta rispetto alla carriera effettiva del nostro.
Non è un caso se uno dei bootleg più famosi, quello del concerto di San Siro del 1985 (comporto dei più belli che abbiano fatto, a detta di tutti i componenti della band), si chiami Back to roots - Bruce Zirilli.
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@clacclo
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fridagentileschi · 9 months
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Ho sentito un bambino di 5 anni annunciare “che l’anno prossimo, come tutti gli italiani all’estero”, non voterà.
Bambine delle elementari invece hanno visto “lei che bacia lui che bacia lei che bacia me”.
Altre bambine si annoiano ma sono contente quando lui fa “la disco paradise”.
Poi ci sono quelli che salutano con le mani, con i piedi e con il c*lo. Ciao ciao!
Per non parlare di quei bambini che stanno sotto la scritta al neon di un seksy shop.
Questi bambini, che vediamo ovunque, nei parchi, in spiaggia, davanti alle scuole (a volte dentro le scuole, quando fanno le recite di fine anno) sono tanto carini quando cantano e fanno tanta tenerezza. Ma capiscono quello che dicono? Qualcuno si è posto il problema delle parole che vengono messe in bocca a dei bambini piccoli? O di spiegargliele?
Quando io ero piccola esistevano le canzoni per i bambini, lo Zecchino d’oro, Mariele Ventre che con la sua delicatezza e dolcezza ha fatto crescere e cantare generazioni di bambini, c’era Cristina D’Avena, c’erano le canzoni per i piccoli.
I ragazzi ascoltavano musica diversa.
Gli adulti altra ancora.
Oggi invece gli adulti ascoltano Cristina D’Avena e i bambini Achille Lauro.
E soprattutto si sta restringendo sempre di più lo spazio in cui è permesso essere bambini, perché si è subito ragazzi.
Che poi, questi poveri bambini, hanno tutta la vita per essere “grandi”, e solo pochi anni per essere piccoli.
È così terribile lasciare ai nostri figli la possibilità di godersi il breve tempo dell’infanzia, della fantasia, dei sogni, o abbiamo fretta di trasformarli il prima possibile in consumatori?
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t-annhauser · 9 months
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Felicità
Non è che abbia una particolare pazienza con i bambini, soprattutto con i più agitati, solo che mi piaceva sentirmi importante per qualcuno, è sempre stata la mia principale debolezza, il bisogno di sentirmi importante per qualcuno, per esempio quando facevo il disegnatore ufficiale di gatti e di gormiti per mia nipote acquisita: lei trovava le immagini su internet e mi diceva: this. L'ingiunzione era proferita con una vocina così carina che non potevo resistere. Adesso capisco quando mi raccontano del mio bisnonno di Moglia (Moglia di Sermide) che stendeva un lenzuolo per terra e poi si faceva camminare sopra: par al me putìn am fag pistar anca insla testa. Per il mio bambino mi faccio pestare (camminare) anche sulla testa. Abbiamo giocato tanto anche con le racchette, sentivo la mia vertebra lombare emettere dei sinistri scricchiolii ma tutto era compensato dal piacere di essere motivo di divertimento per la creatura, poi quando se ne sono andati mi è venuta un'ernia al disco che ho dovuto mettere il cerotto, potenza t(r)aumaturgica dei bambini che ti fanno camminare anche sopra i problemi, ti occupano talmente tutti i singoli momenti della giornata che non pensi più a te e vivi l'attimo, senza pensarlo dal di fuori (quando ero in depressione dicevo sempre: non riesco a dimenticarmi di vivere! Felicità è dimenticarsi di vivere).
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djanghelo · 2 months
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NUEVO MIX ! 🙌
Hola mi gente les comparto un nuevo mix con los mejores edits actualizados hasta el momento.
Descargar aquí: https://t.me/+1Yq_Azcbj9o0NjBh
Track List:
01. Luna - Feid &Jacob.
02. Moscuw Mule - Bad Buny.
03. Baila Baila - Intro Ozuna.
04. Hawai - Habana - Intro Salsa.
05. Subele el Volumen - Daddy Yankke.
06. No te enamores - JayWheeler.
07. Hecha para mi - Boza.
09. Hasta que se saque el Malecon - Farruko.
10. Te va bien - Arcangel & Becky G.
11. La jeepeta - Bata Bata Intro Vocal.
12. Las Solteras - Mach & Daddy Yanke.
13. Mi niña - Wisin , Myke Towers.
14. Muevelo (Remixes).
15. Hip Dont Lie - Shakira.
16. La tortura - Shakira.
17. Agua - Tainy & J Balvin.
18. En la disco - Tito el Bambino.
19. Gyal You a Party Animal - Charly Black.
20. Que más pues - J Balvin & Maria Becerra.
21. Queda - Andy Rivera.
22. Se te nota Intro Live - Lele Pons.
23. La triple M - Mawell.
24. Mamacita - Ozuna & Black Eyed Peas.
25. Papi - Alejandro Armes.
26. La Old Skul - Rauw Alejandro.
27. Ten cuidado - Farruko & Pitbull.
28. Tocarte toa - Calle 13 Intro.
29. Traductor - Tiago PPzk & Mayke towers.
30. Permitame - Tony Dize.
31. Sexy Movimiento & Que tengo que hacer (Mashup).
32. Pa que la pases bien - Arcangel.
33. Me Rehuso - Danny Ocen (Mashup).
34. Salió el Sol - Don Omar.
35. De Carolina - Raw Alejandro.
36. Fulanito - BeckyG & El Alfa.
37. Singapur - El Alfa.
38. Tarot - Bad Bunny.
39. Virtual Diva & Muevelo (Mashup).
40. Se acabó la cuarentena - Jowell & Randy.
41. La Despedida - Daddy Yankke.
42. El Merengue - Manuel Turizo.
43. Felina - Tito el Bambino.
44. Hay otro en mi vida - Factoria.
45. Zundada (Remix) Out Acapella.
46. Fin
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pettirosso1959 · 8 months
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FREEZE CORLEONE,
IL PROTOTIPO DEL NUOVO RAGAZZO EUROPEO: GENITORI DIVORZIATI CHE NON SI PARLANO, MULTIETNICO, MULTICULTURALE E CANTANTE TRAP.
Mentre in Italia si discute della pesca di Esselunga e se non sia un desiderio legittimo vedere i propri genitori tornare insieme c'è chi sta AVANTI e per trovarlo basta valicare le alpi
Ma per conoscerlo dobbiamo fare un bel passo INDIETRO, diciamo ai primissimi anni 90.
Siamo in Sicilia, esattamente a Palermo e la protagonista di questa storia è una ventenne centrosocialara. Erano i primi tempi della globalizzazione e tra le altre cose un po' tutti conoscono nuovi costumi e nuove culture che a sinistra vengono assunte come salvifiche e come necessarie per cambiare la società italiana in meglio: "immigrati non lasciateci soli con gli italiani" insomma, quella roba lì.
La ragazza palermitana, coerentemente col suo pensiero, ospita a casa un immigrato del Senegal con cui ovviamente fa subito un figlio che nei suoi pensieri è femminista, meticcio, di sinistra e laico.
Diciamo che non va proprio così ma questo lo vedremo dopo.
Quello che lei vede subito è il suo amato scappare dalla camera da letto per tornare nel suo paese, dove lo aspettano le sue otto mogli. D altronde è quella la sua cultura e forse la ventenne siciliana non lo sapeva cosi trovandosi da sola emigra a Parigi dove nasce il piccolo Lorenzo con la promessa che un giorno il padre sarebbe tornato mettendogli quindi il suo cognome, Dhakate.
Il padre effettivamente torna ma 11 anni dopo. Nella versione senegalese dell' islam la madre deve crescere il bambino fino a quando non c è il primo segno di pubertà. Arrivato quel momento la responsabilità dell' educazione è del padre che lo prenderà sotto la sua ala protettrice e gli insegnerà la parola del Profeta.
Lorenzo viene iscritto in un college in Canada, dove vive il ramo maschile della sua famiglia, ma sembra poco interessato allo studio dato che inizia subito la carriera che più gli interessa: lo spacciatore, in particolare di Lean ( una droga sintetica sciroppata a metà strada tra popper e cocaina inventata dai chimici inglesi per Churchill di cui era ghiotto).
A 20 anni però l'imprevisto: gli salta il carico della vita perché arrivano centinaia di litri di prodotto falso dall' Alaska.
Dopo la crepa presa non si perde d animo e si trasferisce in Francia, dato che è cittadino transalpino grazie allo ius soli, e li inizia a fare musica trap in versione "Cloud drill" , la nuova tendenza molto più ambiente filosofica proveniente da Londra. Diventa subito discretamente famoso grazie alla sua crew, i 667 ( "un numero in più di SoroSSatana con cui non scendiamo a patti") nel suo sobborgo, LES Liles, dove approfondisce la sua cultura politica e religiosa e diviene simpatizzante dell' ideologia nazionalsocialista e praticante dell' islam radicale, la versione wahabita.
E li diventa FREEZE CORLEONE, il nuovo astro nascente della trap francese e tutti scommettono sul suo futuro.
Ed a ragione perché il suo momento col destino lo vive l'undici settembre, data scelta diciamo non a caso, nel 2020, all uscita del suo primo disco, "La Menache fantome" con etichetta la major Universal.
" Determinato ed ambizioso come un giovane Adolf negli anni 30"
" La musica dei bianchi fa schifo ma noi ne@ri arriviamo sui carrarmati tedeschi e conquistiamo Parigi"
" Fratello Bin L. guidaci a New York in modalità avion"
" Vado in campo e smarco gli ebrei sulla Maserati come fa Marco Verratti"
" Israele come Babilonia, nel nome del Profeta"
Le sue canzoni diventano subito inni nelle banlieue, in particolare la sua dove detta legge ( qui vigono solo tre valori: l'Islam, il verbo di Adolf. H. e la Lean dichiarerà nella sua prima Intervista), la Universal si rende conto di aver fatto un autogol e rescinde il contratto per giusta causa. "Ma ormai è tardi" direbbe qualcuno.
Difatti Lorenzo sta già a due dischi di platino dopo solo un mese e questo fa arrabbiare non poco il ministro degli interni, il falco macroniano Gerardo Dermanin.
Quest' ultimo quindi posta su Twitter una canzone di Corleone affermando che "questa immondizia antisemita non ha diritto di cittadinanza in Francia" ricevendo svariate critiche dai giovani di seconda generazione che gli fanno presente che se Charlie Hebdo può fare certe vignette allora anche Corleone può cantare le sue canzoni in cui inneggia ai campi di concentramento, all invasione tedesca dell' Europa e all undici settembre.
Non fa una piega se non fosse che proprio Lorenzo risponde al twit affermando "che se ne frega tutti i giorni della Shoah".
Così scatta immediatamente il mandato di arresto per lui che però riesce a fuggire in Senegal dove compra proprio un carrarmato con cui giura di invadere la Francia dove torna dopo otto mesi, decaduta la pratica di arresto, e realizza insieme al suo amico Julienne Schwarzer il singolo più venduto e famoso della storia della Trap francese "Mannschaft".
Arriva a 5 dischi di platino nel frattempo e con la sua crew detta legge nei locali di mezza Europa vestiti con le tute del Psg e del City( le squadre più forti in Europa a proprietà ovviamente araba wahabita) anche se Lorenzo in particolare esibisce sempre quella della Roma di cui è tifoso, in primis nella sua foto più famosa dove usa 1kg di hashish come guancialino a destra e a sinistra.
Chissà che ne pensa la madre che voleva un bimbo aperto, di sinistra e multiculturale e si ritrova come figlio il trapper più famoso in Francia di simpatie nazionalsocialiste, islamista, misogino e maschilista.
Una pesca dell' Esselunga sciroppata alla Lean per tutti, barista.
[Dario Berardi]
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knifebun · 3 months
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17, 19, 20 and 29 for the song thingy!
youtube links because I refuse to pay spotify for the luxury of being able to choose a song i want to listen to.
17. three songs that remind you of your crush
i don't have a crush....... and i can't think of anything for my little parasocial streamer crushes apart from like. their video/stream music LMAO so ill pass
19. three songs that are your guilty pleasure
oh jeez im going to expose my shitty taste that comes with listening to everything.
sanah, vito bambino - ale jazz look. i know. i also made fun of sanah and her weird songs. but i genuinely like this one. it's fun.
akcent - gwiazda this has been my favorite disco polo song ever since i was a kid listening to it all the time on a cassette in my grandpa's small fiat. you won't pry it from my cold dead hands.
just pilaw. yeah.
20. three songs that remind you of the person who sends this one
love you but can't remember SHIT. have some songs i like that i think you might like too.
onerepublic, mishaal tamer - mirage this song is the only good thing about assassin's creed mirage. i really like the vibe it has.
go_a - rusalochki this is a bop. gives me your vibe. enjoy.
ochman - światłocienie i really love this song and his voice.
29. three songs that influenced you most (some songs change or save lives)
twenty one pilots - stressed out look, this song came out when i was at my lowest and continued to be there for me when i was trying to survive. i don't listen to top anymore, but this one has a special place in my heart.
artur rojek - beksa same as above.
the weather girls - it's raining men it's little gay me and the weather girls against the world. discovering the original of this song changed my brain chemistry.
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susieporta · 3 months
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Gli schemi di pensiero non abili non sono insiti nella condizione umana.
Da piccoli nasciamo ignoranti, è naturale, ma quell’ignoranza può essere dispersa dall’istruzione e dall’apprendimento.
Allo stesso modo possiamo isolare mentalmente gli stati non abili e ridurli; in seguito, quando nasce la felicità, gli stati non abili non hanno più alcun fondamento valido».
La scrittrice Barbara Kingsolver parla di questa possibile trasformazione, anche quando la nostra vita di prima è andata in pezzi:  
Ognuno di noi è chiamato, forse più volte, a cominciare una nuova vita.
Una diagnosi che spaventa, un matrimonio,
un trasferimento, la perdita di un lavoro o di una persona amata, un diploma, il momento in cui si porta a casa il bambino appena nato: non si riesce a pensare fin dall’inizio come sia possibile.
Alla fine, quello che spinge avanti tutto ciò è quel flusso di marea sotterraneo che è l’essere vivo fra i vivi.
Nella mia stagione peggiore ho fatto ritorno dal mondo senza colori della disperazione obbligandomi a guardare fisso e a lungo una cosa sola, gloriosa:
il rosso fiamma di un geranio fuori dalla finestra della mia camera da letto.
E poi un’altra: mia figlia in un vestito giallo.
E ancora un’altra: il profilo perfetto di una sfera compatta e scura dietro alla falce di luna crescente.
Fin quando ho imparato a innamorarmi di nuovo della mia vita.
Come la vittima di un ictus allena nuove parti del cervello per recuperare capacità perdute, sono tornata mille volte a insegnare a me stessa la gioia.
È una scoperta liberatoria, quella che possiamo passare dalle nostre storie non salutari al benessere.
Oggi possiamo scegliere che musica far suonare al lavoro, o mentre guidiamo, parliamo, facciamo la spesa, facciamo attività fisica o ci prendiamo cura del corpo: sarà un disco rotto del passato, che porta amarezza o dispiacere?
O lasceremo andare quei pensieri e lasceremo via libera alla meraviglia e ai potenziali della vita?
Trasformando il panorama dei nostri pensieri possiamo rivoluzionare per intero il nostro mondo.
di Jack Kornfield
(insegnante buddhista statunitense)
da: “Il cuore saggio”
🩵
Unskilled thought patterns are not inherent in the human condition.
From small we are born ignorant, it is natural, but that ignorance can be dispersed by education and learning.
In the same way, we can mentally isolate the non-able states and reduce them; later, when happiness is born, the non-able states no longer have any valid foundation".
Writer Barbara Kingsolver talks about this possible transformation, even when our earlier lives fell apart:  
Each of us is called, perhaps several times, to begin a new life.
A diagnosis that scares, a marriage,
a transfer, the loss of a job or a loved one, a diploma, the moment when you bring your newborn baby home: you can not think from the beginning how this is possible.
In the end, what drives all this forward is that subterranean tidal flow which is the living being among the living.
In my worst season I returned from the world without colors of despair forcing myself to look fixed and long one thing, glorious:
the flame red of a geranium outside my bedroom window.
And then another: my daughter in a yellow dress.
And yet another: the perfect outline of a compact, dark sphere behind the crescent moon scythe.
Until I learned to fall in love with my life again.
As the victim of a stroke trains new parts of the brain to recover lost abilities, I have returned a thousand times to teach myself joy.
It is a liberating discovery, one that we can move from our unhealthy stories to well-being.
Today we can choose what music to play at work, or while we drive, talk, shop, exercise or take care of the body: will it be a broken record from the past, which brings bitterness or displeasure?
Or will we let go of those thoughts and give way to the wonder and potentials of life?
By transforming the landscape of our thoughts we can revolutionize our entire world.
by Jack Kornfield
(us buddhist teacher)
from:"The wise heart”
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der-papero · 2 years
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Quando ero bambino (sugli 8, 10 anni), la SIP, parliamo dell'epoca del telefono a disco*, offriva diversi servizi a pagamento, tipo la Ricetta del Giorno, l'Oroscopo, il Meteo, la favola della buonanotte, aveva anche un corso di inglese e dei servizi musicali, tipo la Hit Parade e pezzi a richiesta, una sorta di Spotify ante litteram.
Proprio con quest'ultimo conobbi uno dei miei gruppi musicali preferiti da ragazzo, i Chicago, insieme ai Fleetwood Mac e altri di quel periodo, di certo non li ascoltavi per radio, visto che i palinsesti erano pieni di quella merda tipo Baglioni, Cocciante, Pooh, Ricchi, Poveri e tanti altri stronzi al seguito. Telefonavo tipo due volte al mese, il servizio costava abbastanza, e lo facevo di nascosto, quindi era anche per non farmi sgamare.
Non l'ho mai detto a nessuno, siete i primi a saperlo.
Erano anche i tempi di Cheers ... chiudo qui, altrimenti scoppio a piangere.
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* no, non ho fatto la comunione con Garibaldi.
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anocturnalanimal · 1 year
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Hey Charley, sono incinta
e vivo sulla Nona Strada
proprio sopra una libreria polverosa
su Cuclid Avenue
e ho smesso di prendere droghe
e ho smesso di bere whisky
e il mio uomo suona il trombone
e lavora alla ferrovia.
E lui dice di amarmi
anche se non è il suo bambino
e dice che lo alleverà
come se fosse figlio suo
e mi ha dato un anello
che portava sua madre
e mi porta fuori a ballare
ogni sabato sera.
E, hey, Charley, ti penso
ogni volta che passo
davanti a un distributore di benzina
per via di tutta la gelatina
che mettevi nei capelli
e ho ancora quel disco
di Little Anthony & the Imperials
ma qualcuno mi ha rubato il giradischi
che te ne pare?
Hey Charley, sono quasi impazzita
dopo che Mario è stato beccato
così sono tornata a Omaha
per vivere con la mia gente
ma tutti quelli che conoscevo
o erano morti o erano in prigione
così sono tornata a Minneapolis
questa volta penso che rimarrò qui.
Hey Charley, penso di essere felice
per la prima volta dopo il mio incidente
e vorrei avere tutti i soldi
che spendevamo in droga
mi comprerei una concessionaria di macchine usate
e non ne venderei nemmeno una
guiderei ogni giorno una macchina diversa
a seconda di come mi sento.
Hey Charley, per l’amor di Dio
vuoi sapere la verità?
Non ho un marito
lui non suona il trombone
e ho bisogno di un prestito
per pagare questo avvocato
e Charley, hey
uscirò in libertà condizionata
in tempo per il giorno di San Valentino.
Tom Waits, Live Silent Night
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taxi-davis · 1 year
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diceriadelluntore · 2 years
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Storia Di Musica #231 - Joe Pass, Virtuoso, 1973
Mariano Passalacqua, nato a Gualtieri Sicaminò, in provincia di Messina, ma emigrato da bambino negli Stati Uniti, non avrebbe mai immaginato che il regalo scelto per il nono compleanno di suo figlio, Joseph Antony, diventerà centrale per la storia della chitarra jazz: alla fine degli anni ‘30 una Harmony di 17 dollari che tra le mani del piccolo diviene qualcosa di straordinario. Perché a Joseph basta ascoltare una melodia per impararla subito ad orecchio, e le feste in famiglia sono l’occasione per suonare i classici della canzone italiana tanto amati dal padre, che non era un musicista ma operaio in una acciaieria della Pennsylvania. Già da adolescente girava l'America con diversi gruppi jazz, migliorando le sue capacità chitarristiche, finché traslocò dalla Pennsylvania a New York; qui successero due cose: la prima, scelse come nome d’arte Joe Pass, nome che lo consegnerà alla storia del jazz, la seconda fu la droga, che lo portò in carcere durante gli anni '50. Tornò a suonare in maniera definitiva la chitarra durante i due anni e mezzo passati nel centro di riabilitazione di Synanon, celebrati nel suo primo grande disco del 1962, The Sounds of Synanon. Pass riusciva a far convivere notevole tecnica e la grande conoscenza dello strumento, divenne una sua firma musicale l’uso chitarristico del walking bass (la scansione di tutti i quarti della battuta, tipica del Contrabbasso): tecnicamente impressionante, capace di dare un senso anche a lunghe esibizioni da solo, si afferma all’inizio non come solista ma come musicista al fianco dei più grandi artisti dell’epoca. La carriera di Joe decolla, la prestigiosa rivista del jazz Down Beat lo incorona “nuova stella” e nei successivi dieci anni fino a metà degli anni settanta, incide dischi e collabora con decine di artisti di elevato calibro: ricordo che suonò in diversi dischi di, tra gli altri, Earl Bostie, Julie London, Eddie “Cleanhead” Vinson, Chet Baker, Carmen McRae, Frank Sinatra, Donald O’Connor, Della Reese, Leslie Uggams, Steve Allen, Johnny Mathis. Scriverà anche un fortunatissimo manuale, Joe Pass Guitar Style (scritto con Billy Thrasher), che è ancora oggi considerato uno dei libri più importanti per imparare a suonare le improvvisazioni per la chitarra jazz. L’incontro della vita lo ebbe nel 1970, quando incontra Norman Granz. Granz era il produttore di Jazz At The Philharmonic e fondatore della Verve Records, una delle etichette più leggendarie del jazz. Fa firmare un contratto a Pass per una nuova e giovane sua etichetta, la Pablo Records. La quale iniziò a pubblicare i lavori di tre giganti sotto contratto per Granz: Oscar Peterson, Ella Fitzgerald e Joe Pass. I tre legheranno le proprie storie musicali in dischi meravigliosi: The Trio, del 1974, con Oscar Peterson, Joe Pass e il bassista Niels-Henning Ørsted Pedersen, registrato live alla London House di Chicago, vincitore nel 1975 del Grammy per Best Jazz Performance by a Group; Ella And Oscar nel 1975 e la serie Take Love Easy con Pass, in una serie di dischi Take Love Easy (1974), Fitzgerald And Pass... Again (1976), Speak Love (1983) e Easy Living (1986). Pass suonò anche in uno dei dischi più belli della Fitzgerald, Ella Abraça Jobim (1981) dove la grande cantante riprende il repertorio del leggendario compositore brasiliano Antônio Carlos Jobim. Nel 1973 Pass pubblica anche un nuovo disco solista, il primo di una tetralogia, dal titolo Virtuoso. Quello del 1973 è unanimemente considerato uno dei più grandi dischi per chitarra jazz e il suo capolavoro. Solo lui e la sua chitarra, niente accompagnamento, niente sovraincisioni, nella maggior parte dei brani non usa neanche l’amplificatore, ma registra la sua Gibson Es 175 con un microfono posto davanti alla cassa. Le idee di Pass sono lì, in vista: melodia sempre chiara e in primo piano, accompagnamento armonizzato per arricchire e tenere viva la tensione, walkin’ bass per dare swing e tiro, tutto eseguito con una semplicità che fa invidia. In scaletta un solo brano autografo, Blues For Alican, per il resto il meglio degli standard jazz: Night and Day (Cole Porter), All The Things You Are (Jerome Kern), una versione mozzafiato di Round Midnight (Thelonious Monk, Cootie Williams), una strepitosa The Song Is You di Jerome Kern, che apre tutta una serie di riprese di famosissime canzoni da musical e dal cinema: Stella By Starlight dal film La Casa Sulla Scogliera, How High The Moon da Two For The Show e My Old Flame da Belle Of The Nineties tra gli altri. Il disco fu un successo anche di vendite e nella prestigiosa The Penguin Guide To Jazz Recordings è annoverato nella super esclusiva “Core Collection” degli album essenziali della storia del jazz. A proposito delle registrazioni con Ella, Joe Pass raccontò: «Non l’avevo mai incontrata prima del giorno della registrazione. Non avevo idea di cosa volesse provare, o in che chiavi cantasse. Lei arriva e attacca con un brano. “In che chiave?” le chiedo. “Be’…” e canticchia qualcosa. Trovo la chiave e registriamo l’intero album. Senza prove, semplicemente scivolando tra i brani. In tutti i duetti che abbiamo fatto, quattro album in tutto, mai una prova». Pass con la Fitzgerald e Peterson farà diversi tour mondiali, memorabili esibizioni, di tre giganti che davvero sono dei pilastri del jazz. Sul suonare, Pass in un famoso video documentario (An Evening with Joe Pass, del 1994, pochi anni prima che un male incurabile lo porti via al mondo e alla musica) disse: Non puoi pensare e suonare allo stesso tempo. Se pensi a quello che stai suonando, quel che suoni diventa pomposo, artificiale. Penso che devi solo concentrarti sulla musica, e lasciare che la musica esca da sola. La musica è come il linguaggio. Hai una collezione di idee musicali e pensieri che hai accumulato durante la tua storia musicale, più tutta la musica del mondo, è tutto nel tuo inconscio, e devi pescare da lì. 
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6lackefirr · 1 year
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