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#conversas difíceis confiança
edsonjnovaes · 2 months
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DESENVOLVENDO UM OLHAR EMPÁTICO E INCLUSIVO
Ver o mundo através da perspectiva do outro. Colocar-se no lugar do outro. Conexão. Entendimento. Aceitação. Consideração. Acolhimento. Muitos são os aspectos que permeiam o conceito de empatia, essa habilidade psicológica que é fundamental para a promoção da inclusão em nossa sociedade, nem sempre é uma tarefa fácil. Mas, afinal, como utilizá-la para desenvolver um olhar empático e inclusivo?…
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a-estranha · 3 months
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Parte 5
As palavras de Yannick ecoavam na minha mente, deixando-me atordoada, incapaz de dar uma resposta imediata. Ele simplesmente disse: "Não precisas de me responder agora. Dou-te tempo para pensares. Posso resolver as coisas com a Sónia. Os meus advogados estão a reunir provas suficientes para me livrar dela. Mas, enquanto isso, peço que não me prives de ti, que não me prives de te ter..."
Não havia como negar que aquelas palavras mexiam comigo, embora eu me sentisse dividida. Três meses ao lado de Yannick foram o suficiente para despertar sentimentos profundos em mim. Imaginar a minha vida sem ele era assustador, mas também me recusava ao papel de segunda escolha.
Reuni coragem e respondi: "Yannick, podias ter partilhado toda essa confusão da tua vida comigo antes, antes de nos envolvermos tanto. Estás a pedir-me muito, e honestamente, não sei se consigo lidar com isso agora."
Ele tentou tranquilizar-me: "Prometo que tudo voltará ao normal. Por enquanto, não podemos estar juntos publicamente, mas vou resolver a situação com a Sónia."
Apesar das suas palavras reconfortantes, o turbilhão de emoções dentro de mim persistia. Aceitei em silêncio o beijo de despedida que Yannick me deu, estranhamente trazendo um conforto momentâneo.
Quando ele partiu, senti-me perdida, mas logo me lembrei de Leo, que aguardava pacientemente na recepção. Decidi pedir-lhe para me levar a casa, necessitando desesperadamente de clareza e confiança em meio ao caos das minhas emoções.
Ao encontrá-lo, percebi a preocupação estampada em seu rosto. "Está tudo bem contigo?", perguntou Leo com carinho.
Respondi com sinceridade: "Mais ou menos. A conversa com o Yannick foi intensa, deixando-me confusa quanto aos meus sentimentos e decisões. Leva-me para casa, Leo, desta vez eu pago a viagem. Preciso de falar contigo."
Aceitando o convite, embarcamos em um trajeto marcado pelo silêncio. Chegar em casa foi um alívio, e convidei Leo a entrar, desejando compartilhar com ele as minhas angústias.
Na cozinha, senti-me compelida a abrir o meu coração a Leo. "Senti uma conexão forte contigo, Leo, mas acho que é melhor nos afastarmos..." antes que eu pudesse concluir, fui interrompida por suas palavras cheias de sinceridade.
"Tens a certeza de que queres afastar-me da tua vida, Júlia? Só passámos um dia juntos, mas durante esse tempo, percebi o quanto o Yannick está focado apenas nele mesmo. Tens mesmo a certeza?"
Continuei a minha fala:
"Leo, faço isto porque sinto que devo. Tu és amigo do meu irmão, e a diferença de idade entre nós é evidente. Talvez seja apenas uma atração física que nos une... Não posso permitir que te envolvas mais do que isso. Na verdade, nem eu mesma sei o que quero. Deves afastar-te de mim e procurar alguém da tua idade, alguém que possa verdadeiramente amar-te. Eu não sou adequada para ti, e talvez nem tivesses reparado em mim se eu não estivesse passando por um momento difícil."
As minhas palavras ecoavam como agulhas, à espera de atingir o coração do pobre Leo.
Leo, com os nervos à flor da pele, respondeu:
"Não podes continuar a refugiar-te em desculpas para evitares encarar os teus sentimentos, Júlia. É evidente que estás presa emocionalmente ao Yannick, o que te impede de enxergar a realidade. Estás a ser injusta contigo mesma e comigo."
Reflecti sobre as suas palavras enquanto ele me envolvia num abraço reconfortante. Apesar do momento de ternura, afastei-me gentilmente quando ele se preparava para partir. Não houve despedidas, apenas o som da porta a fechar-se quando Leo se afastou.
Fiquei sozinha naquela dia, perdida nos meus pensamentos e nas ondas turbulentas das minhas emoções, ciente de que o caminho à minha frente seria marcado por escolhas difíceis e corajosas. (continua)
Por: Jéssica Dos Santos
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feelyourdeath · 9 months
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É, aconteceu. Meu mundo caiu.
Sábado de madrugada, tava dormindo na casa do meu namorado e me veio uma paranoia de checar o celular dele. Eu podia ter ficado apenas no pensamento.
Descobri conversas dele com outras meninas (diz ele que é apenas o jeito esquisito dele de se relacionar com amigas mulheres), uma delas eu sempre tive dúvidas, ele jurava que não era nada. Óbvio que a garota é mais bonita e mais magra que eu, tinha que ser.
Outras pessoas podem não considerar traição, mas pra mim foi, e não foi a das mais leves. Ele era a pessoa que eu mais confiava no mundo, era literalmente meu porto seguro, e do nada eu perdi esse lar. Eu ainda não consigo acreditar que é real, que meu amor mentiu pra mim, que eu era mais uma.
Nosso relacionamento estava perfeito. Eu ando lidando com outras coisas ruins no dia a dia mas ele era meu conforto em meio a confusão, ele era minha única certeza. E agora não tenho mais certeza de nada.
Por que eu tive que olhar aquele maldito celular?
Ele aparenta estar muito arrependido, diz ele que esse tipo de comportamento acompanha ele e as palavras que ele dizia eram vazias, sem significado. Minha única gota de confiança que sobrou acredita nele, mas isso não melhora nada. Ele me citava para as outras garotas como se eu fosse nada, como se eu fosse apenas um status de "namorando", nada mais. Mas o que a gente tinha era tão especial, nos dois tínhamos certeza disso. Conversavamos sobre casar em breve, morar junto. Como ele teve a cara de pau?
Estou me sentindo tão perdida, as mensagens voltam na minha cabeça, parecia outra pessoa. E elas eram tão toscas sabe? Tão infantis. Eu não reconheço mais ele, parece que o garoto que eu amava foi embora.
Mas ele prometeu que não iria mais cometer esse erro novamente, prometeu se dedicar mais e eu prometi que ia me esforçar pra esquecer isso e a gente voltar ao que era. Mas isso dói tanto, dói tanto fingir que nada aconteceu, que eu estou bem, cara, eu não tô nada bem.
Eu juro, ele me fazia sentir tão especial, me fazia sentir desejada, única, me fazia sentir bonita e como se ele só tivesse olhos pra mim. Eu acreditava em cada palavra, eu colocava minha mão no fogo pra defender ele de qualquer coisa desse tipo, na minha cabeça meu namorado nunca cogitaria me tratar assim, eu tinha certeza.
Eu estava muito errada.
Sempre tive problemas de inseguranças (problemas que ele ajudou a alimentar anteriormente) e mesmo sabendo disso, mesmo sempre me confortando e me apoiando a superar, ele fez o que fez. Ele pegou meu ponto mais fraco e abusou disso.
E agora eu estou tão confusa, devo continuar? Na minha cabeça parece errado terminar, mas será que parece errado porque após quase 5 anos juntos é difícil ver minha vida sem ele? Ou porque realmente relacionamentos são complicados e períodos difíceis aparecem?
Não sei dizer se perdoei ele completamente, mas ele é literalmente o amor da minha vida e eu me importo demais com ele, o bastante para conseguir fingir que estou bem e tentar continuar o nosso relacionamento.
Cheguei a perguntar pra ele "e se isso for um sinal?", almas gêmeas não necessariamente ficam juntas para sempre, as vezes já aprendemos o que tínhamos que aprender um com o outro e nossa história termina. Ele me disse que sente que temos muitas coisas para viver juntos, que não quer me perder por um erro tão vazio. Fizemos um trato de que se algo mais acontecer, será nosso fim. Mas será que vou conseguir seguir em frente com esse assunto?
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luvyoonsvt · 7 months
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moonblesseds
choi seungcheol x leitora
anterior | masterlist | próximo
(de desconhecidos pra rivais pra colegas de busca pra apaixonados? ou pode chamar de rivals/enemies to lovers)
de um lado, seungcheol tenta resolver alguns dos incômodos que caçadores vêm causando às pessoas importantes para ele. do outro, há ___, que tem um lobo ferido para cuidar e uma identidade para manter segura.
notas: segundo capítulo seguido porque eu não tenho um público pra deixar ansioso, portanto, posso simplesmente sair postando tudo :) este é o outro lado da história, a parte do seungcheol. logo as coisas caminharão para o encontro entre a personagem e o cheol, possivelmente já no terceiro, mas nada romântico de fato (até porque nem cabe romance no contexto). esse foi mais curto, acontece.
avisos: acredito que apenas angústia, nada muito pesado, apenas alguns caras verdadeiramente mal
contagem: ± 3900 palavras
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「Capítulo 2 」
Seungcheol teve a pior das surpresas naquela manhã.
A noite anterior havia sido agradável, metade do grupo fez uma ronda noturna ao redor do terreno, enquanto os demais resguardaram a casa. O céu noturno estava salpicado de estrelas, e o calor da fogueira que os mais novos deram a ideia de acender criava uma atmosfera aconchegante. Risadas e histórias flutuavam no ar, indícios de uma noite tranquila e sem preocupações.
Era uma rotina como qualquer outra, não houve brigas nem discussões. E, após um jantar perto da fogueira, todos foram se deitar.
As coisas só saíram do controle na manhã seguinte.
Era um evento raro um dos moradores do setor dezessete se afastar dos limites da propriedade desacompanhado. Não que a cidade seja um lugar perigoso, mas alguns instintos são difíceis de controlar e, estando em meio às pessoas parcialmente comuns, todo desastre deve ser evitado.
Desta forma, uma das principais regras criadas pelo líder foi: nunca saiam sozinhos, sempre em dupla, mas de preferência em trios. Visto que alguns tinham um histórico de discutir por coisas estúpidas entre si vez ou outra, haver uma terceira pessoa era o melhor na visão do Choi. Porém ele apenas os disse que um grupo com três indivíduos seria dificilmente atacado.
Apenas a menção a qualquer tipo de ataque foi o suficiente para convencê-los de que sair sozinhos era uma péssima ideia, logo acabaram se habituando sem dificuldade.
Portanto, quando iniciaram a contagem ao nascer do sol, descobrir que havia não dois, nem três, mas um único morador faltante criou um clima desagradável. O silêncio tenso que se instalou contrastava fortemente com a serenidade da noite anterior. Cada olhar preocupado se encontrava, questionando o que poderia ter acontecido durante a noite, chegando a nenhuma conclusão coerente.
Os mais velhos até tentaram manter a calma, o pânico não levaria a qualquer lugar. Porém as tentativas duraram somente até Joshua ir tentar seus próprios meios de encontrar respostas, com MingHao tomando um rumo similar.
A sala de estar, que normalmente ecoava com risos e conversas animadas, tornou-se palco de uma reprimenda severa. Seungcheol, como líder, sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Ele tentava acalmar os ânimos exaltados, oferecendo palavras de consolo e estratégias para encontrar o morador ausente. Entretanto, o medo e a incerteza se espalhavam como fumaça densa, obscurecendo a confiança que antes unia o grupo.
Deu-se início ao caos, Choi dividiu os mais novos pelos arredores do setor dezessete. E, bem como Joshua e MingHao, Jeonghan foi permitido ir mais longe. Sendo feiticeiros e mais experientes que os demais em situações de risco, e devido à mente pouco centrada de Seungcheol para tomar alguma outra decisão melhor, as regras sobre "estar sozinho" foram ignoradas e cada um dos três seguiu para cantos diferentes da região. De uma forma ou de outra, todos deveriam estar procurando pelo companheiro desaparecido.
Porém, nem mesmo a veloz e desleixada — e um tanto desesperada — estratégia de busca estabelecida foi o suficiente para tranquilizar Seungcheol, que, em meio às buscas, fazia investigações com qualquer um dos moradores que parasse em sua frente por mais de alguns segundos.
Os primeiros a serem atingidos pelos problemas de raiva do líder foram os vizinhos de quarto do desaparecido.
— Dokyeom, seu quarto é a esquerda, certo?
— Sim, hyung.
— Se despediu dele para dormir?
— Passamos todos pelo corredor e demos boa noite, hyung.
Lee Seokmin não costumava temer Seungcheol, normalmente seus pequenos acessos de raiva eram inofensivos, uma vez que a origem era ainda mais inofensiva que ele. Contudo, aquela era uma situação real e cada movimento de Choi era perseguido pelos olhos atentos de Seokmin e Soonyoung.
— Hoshi, vocês brigaram antes de dormir? Viu Seungkwan perturbando ele?
— Não, hyung. Todos foram dormir sem brigar, quer dizer, eu me desentendi com o Seungkwan, mas resolvemos ontem.
— Então estão me dizendo que vocês, os mais próximos do quarto, nem mesmo ouviram quando o Chan simplesmente sumiu? O garoto tem alguma habilidade mágica que nós não descobrimos durante anos?
Ambos teriam dado um passo para trás se não estivessem sentados no sofá a frente da poltrona favorita de Seungcheol, restou a eles tentarem afundar ainda mais no estofado macio. Tinham quase certeza que Minghao havia o enfeitiçado para fazer sumir com tudo que deixavam cair ali, quem sabe não sumiriam também? Não parecia uma má ideia desaparecer do campo de visão do Choi naquele momento.
Soonyoung, com sua natureza otimista, tentou dissipar a tensão com um sorriso forçado, embora tão imerso nas teorias que cercavam o lugar quanto os demais. Seokmin, ao seu lado, não fez este mesmo esforço, manteve os olhos fixos no chão, ponderando sobre o que poderia ter acontecido durante a noite. Hoshi se arriscou a quebrar o silêncio, procurando por palavras que pudessem acalmar a frustração de Seungcheol. E até mesmo a própria, pois Chan era tão importante para ele quanto para os demais, sua mente não o deixou em paz desde que haviam sido atingidos por aquilo.
— Hyung, estamos na mesma situação que você. Não sabemos como o Chan desapareceu sem que ninguém percebesse. Talvez devêssemos mudar os grupos de busca e…
Logo, quando a porta principal foi aberta abruptamente, torceram para que Lee Chan atravessasse o corredor e levasse todas as broncas que estavam sendo direcionadas aos outros. Mas era apenas Jeonghan. Muito desgrenhado, sujo e frustrado para ter boas notícias.
— O rastro dele dá a volta por todos os lugares, leste, norte e oeste, como se tivesse estado em todos os cantos da cidade ao mesmo tempo — o Yoon, que gostava da ideia de tirar seus companheiros de casa do sério com alguma brincadeiras inocentes que deixavam a maioria reclamando por dias, estava em seu pior estado.
Ele é, em sua essência, alguém que se preocupa e acolhe as pessoas, mesmo em seus piores momentos. Mesmo suas brincadeiras provêm da sua vontade de estar rodeado por aquelas pessoas por quem nutriu um afeto para além do normal nos últimos anos. Amava-os e estar perto deles o deixava feliz, bem como cuidar deles à sua maneira, estando sempre disponível para que o procurassem em momentos de angústia ou de alegria. Ele queria estar lá por eles. E não estava para Chan.
Era assim como Jeonghan se sentia. A culpa que o subjugava era diferente da sentida por Seungcheol. Enquanto um pensou ter falhado como o irmão acolhedor, outro pensou ter falhado como seu protetor. Afinal, era seu papel como alfa.
— Nada mais significativo? — Desanimado, Jeonghan apenas discordou acenando. — E onde estão Seungkwan e Mingyu? Eles foram há algum tempo, falei que não fossem tão longe e os vi indo na mesma direção que você.
— Não chegamos a nos encontrar e eles também não têm pistas. Enfim, ele estão lá fora, te evitando. E de certa forma eu entendo, Dokyeom e Hoshi estão tremendo.
A resposta de Jeonghan evidenciava o impacto da situação nos demais membros, especialmente em Seungkwan e Mingyu, que preferiam manter uma distância prudente para evitar a tensão no ambiente. Apesar da afirmação do mais velho sobre seu estado visivelmente abalado, os dois negaram fervorosamente, tirando a primeira risada — embora ainda tensa — de Seungcheol. Aquilo serviu como uma breve pausa na atmosfera carregada de preocupação.
— Ok, eu vou dar uma volta e tentar me acalmar. Tomem banho, descansem e comam algo. Avisem aos outros que as buscas estão suspensas pela próxima hora — sua autoridade, ainda que firme, carregava consigo a preocupação pelos membros da comunidade. O cuidado com o bem-estar deles transparecia em suas palavras, mesmo diante da incerteza que a situação apresentava.
— Não, hyung. Eu estou bem, vou dar uma olhada mais ao norte.
— Soonyoung, é uma ordem. Exaustos vocês não vão conseguir nada.
Hoshi, tendo sua tentativa de mostrar disposição — moldada com base no vínculo que tinha com Chan — para continuar as buscas frustradas por um Seungcheol ainda mais obstinado que ele, obedeceu às ordens, levando um Dokyeom desconformado junto a si.
Ainda agindo como um líder, Seuncheol se direcionou ao recém chegado. Era claro que o Yoon havia usado seus truques de transformação além do indicado, sua postura no sofá esclarecia aquilo, era muito diferente do seu habitual estado de relaxamento no acolchoado, parecia que poderia fundir-se ao móvel devido ao cansaço.
— Você tá imundo, Jeonghan, vai pro banho.
— Usar toda essa coisa de alfa não funciona, vou te acompanhar na sua caminhada desestressante ou o que quer que você vá fazer.
E foi assim que, depois de arranjar algum alimento e garantir que havia o suficiente para todos comerem depois da extensa procura, ambos iniciaram um curto passeio nada desestressante. Jeonghan e Seungcheol apenas passaram longos minutos debatendo sobre as possibilidades longe dos ouvidos dos outros, pois deixá-los ainda mais em pânico seria irresponsável.
Apesar da intenção de ambos ser outra, o cenário não permitia descontração, e cada passo era marcado pela sombra da incerteza que pairava sobre o destino de Chan. Seungcheol, mesmo ciente da necessidade de manter a calma, não conseguia evitar a inquietação que se manifestava em suas palavras.
— Houve muita movimentação de caçadores, Shua acha que pode ser um grupo extremista e com algum diferencial.
— Eles nem chegaram perto daqui, da última vez as proteções-
Seungcheol tentava abrandar a si mesmo e Jeonghan, ambos compartilhavam das mesmas suspeitas e medos, porém manter o mínimo de racionalidade era mais que importante. Como ele poderia estabelecer planos e regras quando sua mente pregava reproduzia as piores imagens do que poderia estar acontecendo ao mais novo. O Yoon conhecia-o bem, e gostaria de estar fazendo aquilo pelo amigo, tranquilizando-o, mas ele seria aquele doloroso golpe de realidade que ninguém quer, mesmo que precise, interrompendo Seungcheol em meio à sua frustrada tentativa de acalmar a ansiedade de ambos.
— Eu sei, eu sei. Mas se o Dino saiu deliberadamente, o risco seria inevitável — Jeonghan observou a cada parte de Seungcheol travar, seu cérebro claramente especulando ainda mais possibilidades. Logo, foi sua vez de tentar manter a si mesmo e o amigo calmos — Mas não se preocupe tanto, saberíamos se o pior tivesse acontecido.
A mera menção de caçadores já era suficiente para acender alertas em seus pensamentos, especialmente considerando as implicações que um grupo extremista poderia ter.
— A morte não seria o pior… não quando podem torturá-lo, ele pode estar sendo mantido em cativeiro. Se o diferencial desses caçadores for algo sombrio o bastante para quebrar Chan até à alma, o pior cenário realmente não seria a morte.
— Ainda bem que estamos longe, você tá começando a surtar e falar um monte de merda! Cala essa boca, Cheol — A reação direta de Jeonghan, embora carregada de tensão, buscava interromper a espiral de pensamentos negativos que Seungcheol começava a enfrentar.
— Mas, Hann-
— Eu sei que ele pode estar ferido, destruído lá fora, mas você está perdendo tempo se lamentando, se responsabilizando. Eu sei porque estou fazendo o mesmo. Nosso objetivo tem que ser encontrar ele.
O que Joshua menos esperava encontrar quando retornasse à casa principal após o almoço era dez homens deprimidos espalhados pela sala. É claro, o clima não deveria ser um dos melhores, porém um pouco mais de motivação seria o primeiro palpite, algo como uma vontade fervorosa de encontrar Dino.
Bom, a questão é que ele estava atrasado. Sim, há horas atrás eles eram estes homens determinados, porém as mais de seis horas passadas transitando por cada relevo, bosque ou caverna os havia desgastado. Cada parte deles se sentia uma decepção esmagadora. Eles era naturalmente caçadores e rastreadores, como deveria ser possível não encontrar alguém com quem convivem diariamente há tantos anos? Como poderiam ser enganados pelas pistas e rastros dispersos em todo lugar? Eles eram, sobretudo, inteligentes. Deveria ser fácil.
E a expectativa da facilidade da coisa sendo gradativamente destruída piorava tudo ainda mais.
— Sei que estão tristes, mas pra onde foi a resistência de vocês?
As palavras de Joshua eram um apelo à resiliência, à capacidade de manter o foco em meio à angústia compartilhada por todos na casa. A responsabilidade pesava sobre os ombros dos homens reunidos, cada um lidando com a falta de respostas à sua maneira — ao menos, mentalmente, considerando que eram quase sombras um do outro espalhados pela sala.
Os murmúrios e lamentos que ouviu foram ainda mais desestimulantes, Joshua já não tinha as melhores notícias, porém o estado deles faria tudo parecer ainda pior. O desafio de encontrar Dino era uma tarefa árdua, e o Hong sabia que demandava não apenas esforço físico, mas também força emocional.
— Ok… Seungcheol e Jeonghan, pro escritório.
Hong foi seguido em silêncio, mais uma coisa incomum. Estão acabados, pelo visto.
— Certo, Dino está definitivamente na cidade, Hao e eu fizemos uma espécie de… Como posso explicar? Como uma triangulação de sinal. A assinatura de cada um é única e pode ser rastreável, contanto que seja feito direito. Conseguimos restringir para Lilac Valley, nada além disso.
— Na cidade, cidade ou dentro dos limites da região? — Pela primeira vez desde que chegou, Joshua vislumbrou algum resquício de motivação em Cheol.
— Só posso dizer que ele está em Lilac Valley, mas não conseguimos restringir mais. Como se estivesse disperso, principalmente nas áreas que a floresta é mais densa.
— Propositalmente disperso? — A questão de Jeonghan chegou à parte desagradável.
Todos tiveram a mesma conclusão. Mesmo que Chan estivesse caminhando desnorteado por toda a cidade, era ilógico que traços dele estivessem evidentes em tantas partes. Claramente aquilo havia sido elaborado. E, até onde sabiam, Dino não possuía meios nem motivações para fazer isso.
— É impossível que alguém esteja tão disperso assim sem a influência de algo intencional — Joshua sentiu-se tão dolorosamente desanimado com as perspectivas quanto os que havia acabado de julgar, contudo seus palpites eram incertos e não tinha provas o bastante para apontar qualquer hipótese com tanta precisão. — Não quero causar alarde falando que estão tentando escondê-lo, mas é a minha principal suposição.
— Mas como ele disse, uma suposição — os três se sobressaltaram com a aparição repentina de MingHao, fazendo-o rir. — Vocês nunca se acostumam.
— Eu já pedi pra não surgir assim, eu já implorei pra você… O que mais eu preciso fazer? — Apesar de ser o mais velho, era sempre o mais afetado pelas "brincadeiras" dos demais, principalmente quando incluíam sustos.
E, aparentemente, MingHao andava muito com os dois feiticeiros mais velhos. O bastante para adquirir aquele tipo de hábito.
— Cheol-hyung, você devia me deixar usar aquele seu cartão black, talvez eu pare — e também este tipo.
— Por que estão sempre tentando me chantagear nessa casa?
— Porque você é rico — os três responderam simultaneamente.
Com a rapidez que suas pernas proporcionavam e sem utilizar mais um pouco de sua magia, MingHao foi até a cozinha, sendo seguido pelos três mais velhos. Passou pelos demais amigos e teve a mesma impressão que Joshua, porém poupou-os dos comentários incentivadores, tendo ele mesmo trabalhado até se esgotar. Havia contatado uma última fonte de informação antes de retornar, o que justificou a volta tardia em comparação ao Hong. Obteve tanto sucesso quanto o esperado, as mesmas parcas informações sobre os já mencionados caçadores.
— Já não estou mais aguentando ouvir deles, quem quer que sejam. Por mais que estejamos aqui escondidos, é nosso território — Seungcheol ser protetor é um fato bastante conhecido, porém sempre beira a sensatez, não a raiva.
Porém nenhum dos presentes discordaria dele, nem de sua revolta.
— A Aliança Intermística-
— Tem brechas que permitem competitividade entre espécies, contanto que haja coexistência. Não tente bancar o advogado, Jeonghan. É errado e você sabe.
O Yoon se sentiu frustrado pela falta de interpretação do amigo, bem como pela interrupção. E Seungcheol já se sentia prestes a entrar em combustão com o acúmulo de estresse, raiva e pânico. Tudo borbulhando dentro de si ao mesmo tempo.
— Eu ia dizer, Cheol, que a Aliança serve como desculpa para que eles tenham alguma justificativa, não que as atitudes deles estão certas. Tem um Tribunal Intermístico por alguma razão — apesar de frustrado, Jeonghan ignorou o tom abrasivo direcionado a ele anteriormente, sabendo que a capacidade de julgamento de Seungcheol já havia sido prejudicada àquela altura.
— Ok, então nossas opções são procurar discretamente — Joshua pontuou, tendo direcionado a si dois olhares no mínimo exaustos. — Eu sei, bem ruim. Mas Hao e eu temos soluções. Vocês verão.
Tempo mais tarde — o suficiente para um curto descanso e alimentação dos que restavam —, MingHao e Joshua expuseram na mesa de centro doze garrafas com nomes. Aparentemente comuns, contudo o líquido que era visto através do material transparente possuía um tons nem um pouco normais de azul e roxo cintilante. À primeira vista, ambos se misturavam completamente, causando a ilusão de um líquido viscoso e heterogêneo.
Atentos à cada movimento dos praticantes de magia, cada um dos homens pegou uma garrafa para si.
— Bom, sei que estamos exaustos, mas aparentemente Shua e Hao tentaram resolver parte disso com essa… bebida? — Seungcheol encarou sua própria garrafa tão desconfiado quanto os demais.
— Ei, não precisa olhar assim. É uma poção confiável, contanto que vocês não troque de garrafas, em hipótese alguma dê um gole na que pertence a outro.
— Não exagera, Josh, um gole é reversível — MingHao tentou tranquilizar os demais, vendo-os um pouco espantados. — E, para que vocês não se sintam intimidados por alguns ml de poção estimulante, nosso líder vai fazer as honras. É só agitar e beber, ao menos dois ou três goles por vez é o bastante.
— Quê? Eu? — Choi não queria ser o primeiro a experimentar aquela coisa.
Não por falta de confiança nas habilidades dos dois mais novos, porém todo cuidado é pouco.
— Acho melhor o Mingyu experimentar antes, ele sempre se adapta melhor às suas experiências.
— Mas você é o líder, hyung — a costumeira expressão emburrada surgiu no rosto do Kim. Por que sempre eu sou a cobaia?
— Sim, e como líder estou falando pra você beber primeiro.
Totalmente confiante na eficácia do que quer que Joshua e MingHao haviam preparado e um pouco cansado do desnecessário embate entre aqueles outros dois, Jeonghan simplesmente fez como foi indicado e, após verificar se era mesmo a sua garrafa, deu três grandes goles.
Quando os outros notaram seu pequeno lapso de coragem, o encararam esperando que algo acontecesse.
— Que foi, vão ficar olhando até eu entrar em combustão instantânea? Bebam logo.
Considerando as palavras do Yoon — e o fato dele estar inteiro após mais de trinta segundos — com credibilidade o suficiente para convencê-los, cada um repetiu as ações dele.
Contudo, assim que o último dos jovens bebeu sua poção, os olhos voltaram novamente à Jeonghan que não estava mais exatamente… normal. A primeira coisa a mudar foi a cor do cabelo, o atual preto se tornou azul, tão vibrante quanto a cor da bebida. Pouco a pouco, o resto do seu corpo passou a ter os mesmos tons que o líquido apresentava.
Seungkwan foi o primeiro a gritar, seguido de Hoshi, à quem estava firmemente abraçado. E depois Dokyeom, que, simultaneamente, verificava sua pele e checava os fios de cabelo de Mingyu ao seu lado. Os outros olhavam para seus próprios corpos em busca de mudanças, ocupados o bastante para não ouvir a risada de Jeonghan.
Só prestaram atenção nele novamente quando ele foi, de uma maneira nem um pouco carinhosa, agarrado por Joshua e Seungcheol. Com MingHao xingando palavrões que alguns sequer conheciam.
— Ele fez isso de novo, não é? — Seungkwan se soltou de Soonyoung.
— Aí! Aí, Cheol, pega leve! Eu só queria melhorar o ânimo de vocês — os dois mais velhos arrastaram-no até o escritório, deixando MingHao para instruir os demais.
Em primeiro lugar, explicou a função do que haviam bebido. Um potencializador energético, misturado a um supressor de assinatura mística. Logo, suas energias esgotadas seriam recuperadas sempre que tomassem, contanto que não consumissem em grandes quantidades, devido aos supressores. Outro fator que também os fez frisar a importância de cada um beber apenas a garrafa com seu nome indicado, pois havia sido preparada especificamente para sua assinatura.
Caso fosse apenas o potencializador, surtiria o mesmo efeito que beber muitos energéticos de uma vez. Não que seja indicado ou que já tenham feito isso, era extrememante perigoso. Principalmente àqueles que já são bastante hiperativos sem qualquer intervenção (Seokmin, Seungkwan e Soonyoung foram duramente encarados durante esta parte da explicação de MingHao).
— Agora que estão todos informados e mais dispostos, acho que depois dessa demonstração do hyung também nos deu adrenalina o bastante, vamos nos separar em grupos — demorou um pouco para que MingHao pudesse organizá-los de forma que seus pontos fracos complementassem os pontos fortes, porém ele se esforçou para garantir que seriam o mais eficazes quanto possível. — Hoshi e Jihoon esperem pelo Cheol e o Jeonghan. Vernon, Seungkwan e Seokmin vão com Joshua. Jun, Mingyu e Wonwoo, vamos pegar o carro e ir para o leste.
A saída do primeiro grupo foi silenciosa, embora não quisessem ser tomados por qualquer negatividade, era mais difícil falar do que fazer. A quietude perdurou por tempo o suficiente para que até Hansol — que poderia passar grandes períodos de tempo absolutamente parado e sem proferir qualquer palavra, mesmo que estivessem em um ambiente agitado — se sentiu incomodado, se vendo numa penosa posição.
— É errado a gente ficar mal assim. É o Dino, ele é o mais novo e é compreensível que cada um fique mal de alguma forma. Mas, meio que soe pouco empático, a tristeza não vai levar a gente a lugar algum.
O breve discurso veio, surpeendemente para alguns e para outros não, de Hansol. Parte por não suportar ver seus amigos tão deprimidos, parte por não suportar mais se sentir da mesma maneira que eles. De um jeito ou de outro, serviu como incentivo o bastante. Mais um vez colocando suas mentes para funcionar, cada um com seus meios traçou algum tipo de estratégia com os integrantes do seu grupo de busca. Não gastaram muitos minutos para organizar seus pensamentos em ideias concretas.
— Certo, vou apressar aqueles três, quando mais demoramos a sair, menos tempo temos pra procurar.
Diferente do que esperava, Jihoon encontrou-os conversando seriamente sobre planos similares aos que haviam organizado na sala, que foram expostos aos mais velhos assim que retornaram ao cômodo.
Estando em cada área designada, norte e oeste — uma vez que o sul havia sido todo revirado durante o dia inteiro —, cada grupo seria dividido em duas duplas. Pouco seguro dado o contexto, porém mais eficiente se seguissem o que foi planejado. Por mais que fosse arriscado, era viável para o feiticeiro de cada grupo, Jeonghan e Joshua — mesmo que o primeiro esteja mais habituado a feitiços diferentes do que usariam —, conjurar ou invocar quadriciclos.
Seokmin havia sugerido simplesmente ir até as regiões com eles através das trilhas, mas Jihoon prontamente contestou devido ao gasto desnecessário de combustível.
Aquela havia sido uma aquisição muito criticada quando Seungcheol a fez (“Eu disse que seria útil um dia, mas não esperava que fosse assim…"), porém seria habilmente usada.
Havendo somente quatro dos automóveis, uma dupla de cada grupo ficaria com dois, para equilibrar os mais rápidos e os mais lentos dos grupos. Não por falta de capacidade física, simplesmente se guiaram por quem havia passado mais tempo procurando a pé durante o dia. Ainda que as poções tivessem surtido grande efeito, a busca seria ainda mais longa desta vez.
Assim Hoshi e Vernon, e Seungkwan e Seokmin deram início às buscas motorizadas. Os demais, transformados ou não, fizeram o mesmo. Ainda que o grupo de MingHao tivesse saído anteriormente, também haviam se dividido em duplas para ampliar a área de busca.
Contudo, independente dos meios e métodos usados, qualquer que fosse o tamanho da determinação dos dozes, não conseguiriam encontrar Lee Chan em qualquer metro quadrado daquelas florestas.
Ele já havia sido encontrado, afinal.
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notas: mais outro, o próximo deve vir só depois que eu postar o primeiro capítulo dos outros dois da 95 line. mais uma vez, obrigada se chegou até aqui. revisei, porém erros acontecem. peço, novamente, que não levem TÃO a sério a minha escrita, faço pelo meu próprio entretenimento, usando ideias da minha mente muito muito muito estranha. enfim, até mais.
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imperetricz · 1 year
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INÍCIO
Eu nunca pensei que fosse escrever isso, mas eu preciso te dizer adeus. Não sei se você vai ler essa carta, mas eu sinto que devo colocar para fora tudo o que ficou engasgado na minha garganta.
Nós éramos melhores amigos, lembra? Nós nos conhecemos na escola e logo nos identificamos. Nós compartilhávamos sonhos. Nós éramos inseparáveis, cúmplices, confidentes. Nós nos apoiávamos nos momentos difíceis e nos divertíamos nos momentos felizes.
Mas algo mudou. Não sei exatamente quando nem como, mas eu senti que você se afastou de mim. Você começou a me ignorar, a me evitar, a me excluir. Você parou de se importar comigo, de se interessar.
Eu tentei entender o que estava acontecendo. Eu tentei conversar com você, perguntar se eu tinha feito algo de errado, se você estava passando por algum problema, se você precisava de ajuda. Mas você sempre me respondia com monossílabos, com silêncios constrangedores.
Eu tentei ser paciente, compreensiva, tolerante. Eu tentei te dar espaço, tempo, liberdade. Eu tentei te mostrar que eu ainda era o sua amiga, que eu ainda me importava com você, que eu ainda te queria bem.
Mas você não reagiu. Você não demonstrou nenhum sinal de arrependimento, de saudade, de gratidão. Você não fez nenhum esforço para reatar o nosso vínculo, para recuperar a nossa confiança, para resgatar a nossa história.
Você simplesmente me esqueceu. Você simplesmente me descartou.
Agora eu estou aqui, sem entender, sem aceitar, sem perdoar. Agora eu estou aqui, sem você.
Eu sei que o fim de uma amizade dói tanto quanto a perda de um amor. Eu sei que é normal ficar triste e magoado com a situação. Eu sei que é preciso superar e seguir em frente.
Mas eu não consigo. Eu não consigo esquecer os bons momentos que vivemos juntos. Eu não consigo apagar as lembranças que marcaram a nossa amizade. Eu não consigo aceitar que você não faz mais parte da minha vida.
Eu sinto a sua falta. Eu sinto falta das nossas conversas e das nossas risadas. Eu sinto falta de você.
Eu ainda te considero o meu melhor amigo. Eu ainda te respeito, te admiro e te quero feliz. Eu ainda te amo.
Mas eu preciso te dizer adeus. Eu preciso me libertar dessa dor que me consome. Eu preciso me afastar de você que me machuca.
Eu espero que você esteja bem. Eu espero que você tenha encontrado o que procura, tenha novas experiências. Eu espero que você seja feliz.
Eu te desejo tudo de bom.
Com amor,
Sua ex-amiga.
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pequenaferida · 2 years
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Transforma a dor
Existe uma dor, dor essa que existiu por longos e difíceis caminhos, a dor de mentiras acumuladas, a dor de quem buscou transformação e superação, dor esta que rasgava o peito e machucava a alma que um dia foi suja, a inocência que lhe foi arrancada a força cedo, a dor do medo desde cedo.
Existe uma esperança desde criança que exista uma cura, que um dia toda essa dor passe, uma esperança que um dia seja tudo calmaria na alma e espirito seja livre, orações de uma criança inundada de lagrimas suplicando que um dia essa dor seja transformada em apenas um jardim recuperado que floriu, sempre foi difícil de entender que tudo isso um dia irá passar.
Depois de tanta confusão foi preciso uma conversa com o espelho, e dizer "nem tudo é como gostaria, mas confia, toda essa confusão vai acabar, essa agonia vai embora, esse aperto ai no peito irá passar, confia que essa dor será transformada em apenas amor, confiança, uma brisa leve e quente no seu rosto, eu cuidarei de ti e nunca mais deixarei alguém te ferir novamente".
Transforma(dor) !
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r-rh · 1 month
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6 sinais de que você serve para liderar
Líderes que incorporam certas qualidades podem fazer com que as pessoas queiram segui-los com mais facilidade
Existem muitas escolas de pensamento sobre liderança. Uma pesquisa online pelos melhores estilos de liderança e pelas principais qualidades de liderança produzirá páginas de artigos. 
Para a Entrepreneur, a ex-oficial da inteligência militar e interrogadora certificada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos Lena Sisco revelou que, ao liderar uma equipe de interrogadores em um ambiente caótico, estressante e exigente física e mentalmente, teve que lidar com seu estresse de maneira eficaz para poder fazer com que seu time se sentisse seguro e bem-sucedido. 
Assim, ela descobriu que líderes que incorporam certas qualidades podem fazer com que as pessoas queiram segui-los com mais facilidade – mesmo nas situações mais difíceis e exigentes. Aqui estão seis destas características:
1. Conhecer sua personalidade
Para Sisco, quando uma pessoa entende seus traços de personalidade, quão resiliente ela é quando os tempos ficam difíceis, suas prioridades e objetivos ao se comunicar com outras pessoas, como aborda prazos e organiza cronogramas e os critérios mais importantes para ela ao tomar uma decisão, então ela tem a auto-consciência necessária para liderar.
“A autoconsciência sobre os traços de personalidade leva naturalmente a uma maior compreensão e empatia ao trabalhar com pessoas que possuem características diferentes das nossas. Em vez de sermos incapazes de dar sentido às ações dos outros, podemos analisá-las e relacioná-las com a sua preferência inerente de personalidade. Essa habilidade pode evitar que gatilhos naturais em direção ao desconhecido julguem, culpem ou levem as coisas para o lado pessoal”, explica.
2. Saber que as pessoas lidam com as mudanças de maneira diferente
“Conhecer as preferências de personalidade é essencial, mas também é crucial estar ciente de como as pessoas preferem lidar com as mudanças”, diz a especialista. A mudança, de acordo com ela, é um evento, mas a forma como a mudança afeta as pessoas é baseada em traços de personalidade. 
“Algumas pessoas aceitam tanto a mudança que desejam que ela seja rápida e vasta. No entanto, elas tendem a ter dificuldade em manter o foco e concluir tarefas. Outros têm uma reação adversa à mudança. Eles honram a tradição e gostam de previsibilidade. Se tiverem que aceitar mudanças, preferem que sejam pequenas e incrementais. Entre esses dois estilos de mudança existe outro estilo em que as pessoas abordam a mudança com cautela, investigando todas as opções para garantir que a mudança seja funcional”, detalha.
Sisco afirma que o local de trabalho precisa dos três tipos de mudança para funcionar com sucesso. No entanto, se um líder não estiver ciente desses estilos de mudança, pode julgar ou rotular aqueles que têm uma postura diferente em relação à mudança como inflexíveis, indecisos ou impulsivos. Já os que entendem os três estilos de mudança, podem comunicá-la melhor e liderar outras pessoas com sucesso.
3. Tomar decisões oportunas e com convicção
Quando se trata de tomada de decisões, Sisco afirma que não é preciso saber tudo ou estar certo o tempo todo, mas tomar decisões em tempo hábil e com convicção. Caso isto não aconteça, é possível que os seguidores fiquem nervosos e percam a confiança em seus líderes. 
De acordo com ela, gestores que tomam decisões da maneira correta:
Buscam consenso e obtém adesão quando for apropriado e necessário
Sabem como comunicar sua decisão com clareza
Não esperam até que seja tarde demais para decidir
Se mantém firmes e assumem a responsabilidade por suas escolhas
4. Estar atento às suas palavras
“Antes de falar, reserve alguns segundos para revisar o que você está prestes a dizer. Verifique o tom de sua voz e sua linguagem corporal. Se for uma conversa de alto risco, planeje, faça um roteiro e pratique. Antes de dizer qualquer coisa, pergunte-se como você se sentiria se recebesse a mesma mensagem. Pergunte a si mesmo: o que você pode mudar para garantir que sua mensagem seja clara, concisa e não acusatória?”, aconselha a especialista.
5. Criar um ambiente seguro
As pessoas se sentem confortáveis ​​perto de você? Eles se sentem confortáveis ​​falando na sua frente e dando feedback? Você modela comportamentos consistentes e eficazes que fazem as pessoas se sentirem seguras? As pessoas confiam em você? Estas são algumas das perguntas que Sisco sugere que líderes façam a si mesmos. 
“Como líder, você é observado e examinado diariamente, mesmo nos dias ruins. Portanto, verifique você mesmo todas as manhãs para garantir que tem uma mentalidade positiva e demonstra comportamentos consistentes e produtivos”, alerta. 
Para ela, bons líderes: 
Ouvem objetivamente
São calmos e confiantes
Valorizam o que as pessoas dizem
Respeitam as diferenças dos outros
Buscam melhorar e aprender
São responsáveis ​​e responsabilizam os outros
6. Ser resiliente
“Todo mundo já passou por situações negativas, como fazer escolhas erradas, reagir às palavras ou comportamentos de alguém com emoções negativas ou ser sugado por pensamentos de auto-sabotagem. Quando você consegue se recuperar dessas situações com uma mentalidade positiva e ser produtivo, você está exercitando a resiliência”, explica a especialista. 
De acordo com ela, nestes casos, as pessoas não apenas se sentem melhor, mas fazem com que aqueles ao seu redor se sintam mais confortáveis. “Quando as pessoas se sentirem confortáveis ​​perto de você, elas confiarão e seguirão você. Se você é naturalmente resiliente, definitivamente está pronto para liderar!”, afirma.
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effywrt · 2 months
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Era um dia ensolarado quando Emily e Sophia se encontraram pela primeira vez. Elas estavam no mesmo clube de dança da escola e tiveram a oportunidade de compartilhar um momento nos bastidores, enquanto esperavam pela aula começar. Emily, uma garota extrovertida e cheia de energia, puxou assunto perguntando sobre o gosto musical de Sophia. Elas descobriram que tinham muitas bandas e artistas favoritos em comum e logo começaram a trocar recomendações de músicas. A conversa fluía de forma natural, com risadas e expressões animadas. Ao longo do tempo, elas foram conhecendo melhor uma à outra. Descobriram que tinham outros interesses em comum, como livros, filmes e até mesmo atividades ao ar livre. A amizade florescia a cada encontro e logo se tornaram inseparáveis. Emily e Sophia passaram a se encontrar fora das aulas de dança, fazendo passeios no parque, assistindo a filmes juntas e até mesmo estudando juntas para as provas. Elas se apoiavam mutuamente nos momentos difíceis, oferecendo ombro amigo e conselhos sinceros. Com o tempo, a amizade entre Emily e Sophia foi se fortalecendo cada vez mais. Elas perceberam o quanto eram parecidas e como se complementavam. A confiança e o carinho entre elas eram evidentes em cada conversa e gesto de apoio. Assim, o que começou com uma simples conversa nos bastidores de uma aula de dança se transformou em uma amizade verdadeira e duradoura. Emily e Sophia sabiam que tinham encontrado uma conexão especial e estavam entusiasmadas para descobrir todos os momentos incríveis que a vida ainda reservava para elas juntas.
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queridoatelier · 3 months
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Perdão, volta e seguir em frente
Querido Atelier,
Você acredita naquela máxima de que o tempo cura tudo? Eu não. Não acredito que ele seja o principal responsável, pelo menos. Nós somos.
Nós podemos escolher nos agarrar na raiva, na dor, na tristeza que alguma coisa ou alguém nos infligiu. Alimentar ressentimentos, mágoas e rancores por tanto tempo que em algum momento esquecemos quem somos sem eles. Então não, o tempo não cura tudo. Não se não quisermos. Não se não trabalharmos para isso.
Acontece que trabalhar para isso não é fácil. Na verdade, é uma das coisas mais emocionalmente desgastantes que podemos nos propor a fazer, na minha visão. Isso porque todo o seu corpo está dolorido, sua mente gira ao redor de uma mesma coisa, seu coração dói, você chora, xinga, grita e chora de novo. Você não entende, tem raiva e seus olhos estão constantemente inchados, vermelhos. É muito difícil sair desse estado, adotar maneiras diferentes de pensar, de sentir, de ver, de compreender e de processar seus próprios sentimentos. É cansativo saber que precisa fazer alguma coisa sobre aquela dor para que ela vá embora.
Eu levei alguns meses. Meses de pura raiva, ressentimento e muitas lágrimas. Meses onde eu sentia ódio por sentir falta, ódio por ter sido tão compreensiva, ódio por ter me doado tanto, por ter tentado tanto não ser um problema apenas para descobrir que meus esforços foram diminuídos para uma única frase que me quebrou ainda mais "ela está se tornando uma dor de cabeça". Doía mais do que posso descrever, porque mesmo assim ainda existia amor.
Não houve um momento especifico onde, de repente, tudo isso foi embora. Não. Eu diria, se me perguntasse, que a dor foi embora gradualmente e o perdão foi construído em momentos-chave de conversas importantes, quando eu estava pronta para ouvir, quando eu queria ouvir, quando eu queria deixar ir e ficar bem.
O perdão é uma decisão que precisamos tomar quando nos sentimos prontos, com o coração em paz. Forçá-lo apenas nos trará mais dor. E bom... mesmo que perdão não signifique voltar, eu escolhi voltar. Escolhi voltar porque, como eu disse, mesmo nos piores momentos de raiva e dor eu ainda sentia amor. Algumas relações são simplesmente... importantes demais, sabe? Às vezes vale a pena pagar para ver se aquela pessoa ainda encaixa na sua vida e se você ainda encaixa na dela. E estou torcendo para continuar sentindo que ainda fazemos sentido.
Para além disso, preciso dizer que embora eu tenha perdoado, tudo o que aconteceu me deixou sim marcas negativas difíceis demais de apagar. Talvez seja uma daquelas que se leva para a vida, afinal eu não menti quando disse que havia se tornado meu maior trauma. Não a pessoa, não mais. A situação toda. Você sabe, querido Atelier, dos meu problemas com confiança e lealdade.
Acredito que também deixei maus pedaços de mim pelo caminho dela. A fiz sentir raiva, tristeza e tudo o que ela também tinha direito de sentir diante de tudo. Por isso, eu não podia voltar e pedir para entrar de novo na sua vida sem lhe ser clara sobre uma coisa muito importante: Eu a perdoei, eu a amo, ela continua sendo uma das pessoas mais importantes para mim, mas eu não posso, de maneira nenhuma, dizer que perdoei ou que estou bem com a pessoa que, hoje em dia, provavelmente é a mais importante da sua vida.
Porque embora eu acredite no perdão e que ele é uma escolha, eu também acredito nisso:
- Você não precisa perdoar e não precisa esquecer para seguir em frente, você pode seguir em frente sem que nenhuma dessas coisas aconteça” (Taylor Swift)
Eu não perdoei e eu definitivamente não esqueci. E estou em paz com isso. Não é raiva o que sinto, não desejo mal algum, reconheço e sou grata pela felicidade que traz as pessoas que amo, assim como aprecio suas qualidades. Apenas é alguém que escolho não ter por perto por ter me machucado da forma que machucou, por ter traído a minha confiança, porque embora ninguém entenda isso, foi exatamente como me senti quando aconteceu e eu cansei de pedir desculpas ou invalidar meus próprios sentimentos por não fazerem sentido para terceiros.
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marianeaparecidareis · 3 months
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ÉS UM ESCOLHIDO MEU!!....
“Atropelados ficarão os que não se prepararem com antecedência! Haverá falta de TUDO!!... De tempo, de fé, de confiança!!... E para estes, sentimos muito!!... Mas ficou tarde DEMAIS!!... A grande roda-gigante da vida vai começar a girar e o que estava em cima vai ficar EMBAIXO e vice-versa!!... Criança, imagina uma criatura que só viu de cima a realidade!!... Avistou longínquos horizontes, poentes deslumbrantes e de repente ficar beirando o chão empoeirado e sujo com detritos e lixo à volta toda?... Filha esses vão se revoltar!!......
Alegrai-vos todos os que vierem a ler tais maravilhas transcritas de forma tão simples e Divina!... SIMPLES, pois que tudo foi narrado sem pretensão de deslumbrar com palavras. Porém com sentimentos reais e verdadeiros. Uma narrativa que quer suscitar bons sentimentos nas almas distantes de Mim. Era necessário que isso se fizesse. Tempos difíceis virão e se tu tens em mãos um tesouro desses, lê com atenção e fervor, pois foste mais um escolhido por Mim, Teu Pai do Céu, que há muito te aguarda retornar. Estes escritos são um presente a todos, um recadinho de Amor à Humanidade, escritos por alguém capaz de captar exatamente o que pretendíamos. Se estás lendo, glorifica a Nós; Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. Amém!....”
(Conversas iniciais de Jesus com Marjorie)
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subrrban-legend · 6 months
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From Hyde.
É muito complicado para mim falar sobre amizades, principalmente quando se trata da sua. Confesso que há um tempo atrás não gostava de você, achava você chata mesmo sem ter tido uma conversa. Hoje, fico feliz em afirmar que a eu de um tempo atrás estava totalmente errada. Queria poder falar para ela o quanto você é importante para mim hoje e o quanto amo você. O quanto seus conselhos me ajudam, o quanto você sabe usar as palavras no momento certo e acalmar meu coração em tempos difíceis. Sou grata por ter você junto a mim, por poder ter sua amizade e confiança comigo. Espero que você aproveite seu dia na companhia das pessoas que mais te amam e que nunca esqueça que você é uma pessoa incrível que ilumina a todos por onde passa. Você é uma amiga extraordinária e tenho certeza de que será uma mãe perfeita. Hoje posso afirmar que sou a pessoa mais feliz do mundo por ter a sua amizade, Tay. Eu te amo, feliz aniversário.
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ryusangwon · 6 months
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com: @wcngsh.
onde: corredor após uma entrevista.
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não era a primeira vez, mas alguns dias eram digeridos mais difíceis do que outros. não que sangwon fosse particularmente contra receber feedbacks, mas o motivo pelo qual gritavam com ele não era sua coisa favorita na indústria — na verdade, receber gritos não era sua coisa favorita num geral. seus dedos estavam roídos, conseguia sentir a cutícula molhada pelo sangue que aglomerava após o ataque de seus dentes ansiosos e furiosos. apesar de ter murmurado um pedido de desculpas para o staff, seu corpo continuava tenso como se fosse uma bomba nos últimos cinco segundos antes da explosão. não entendia como podia receber feedbacks negativos quando falava e quando não falava. lhe parecia surreal estar em uma posição onde nada o favorecia, independente do quanto tentasse. 
o caminho para fora da sala diretamente ao corredor pareceu durar pelo menos 20 minutos, a julgar pela forma como seus pés se arrastavam pelo chão. quando achou estar longe o suficiente, apoiou a testa coberta pela franja na parede e respirou fundo, sentindo os olhos encherem de lágrimas involuntárias que tão breve fariam o caminho pela ponte de seu nariz, até que pingassem inúteis contra o carpete. quando olhava em volta, não reconhecia aquele lugar; talvez ter agenda em um local fora da empresa ou das salas de prática ainda lhe fosse agente de ansiedade, uma vez que deveria estar acostumado a receber repreensões como essa. tal abalo emocional se dava, quem sabe, por estar em um ambiente desconhecido, sentindo-se desmoralizado por simplesmente não saber encaixar sua personalidade na própria carreira. faça isso, faça aquilo; nunca parecia estar realmente dançando conforme a música. perguntava-se como os colegas realizavam aquela transição tão perfeitamente bem — em um momento quietos o suficiente e no outro falando as coisas corretas. 
não muito tempo atrás recebeu uma longa conversa sobre falar demais e expor coisas desnecessárias aos fãs. agora recebia o mesmo tipo de reunião passivo-agressiva por falar de menos. quanto mais pensava nesses pequenos detalhes, mais frustrado ficava; grunhiu contra a parede, batendo a cabeça levemente contra a superfície conforme tentava se regular e recuperar o fôlego para voltar e fazer o suficiente para terminarem. de certa forma, sentia-se responsável pelo cansaço dos membros quando precisavam ter estas breves pausas.
de repente, o ryu ouviu passos seguindo em direção ao corredor em que estava. acreditando ser algum dos staffs, resguardou-se a confiança que depositava neles para continuar da mesma maneira: chorando silenciosamente e fazendo um ou dois exercícios de respiração que se recordava ter sido ensinado. no entanto, ao olhar pro lado, um homem desconhecido vinha em sua direção. parecia tremendamente sério e igualmente encabulado, mas talvez fosse somente sua expressão facial mesmo — quem seria ele para julgar? virou-se com as costas contra a parede, escorregando o corpo suavemente enquanto usava as mangas da blusa para secar os olhos, dando pequenas batidinhas na bochecha para não estragar – ainda mais – o trabalho das noonas da maquiagem. olhou para o chão, esperando que o homem passasse, mas ele não o fez. chutou o ar, erguendo o olhar timidamente na direção dele, que parecia observá-lo. de certa forma, não aparentava tão assustador de perto. ponderou suas ações por um momento, mas curvou o corpo em um cumprimento formal, embora breve. “tudo bem? precisa de algo?” talvez não fosse sangwon a fazer aquela pergunta, porque o rapaz provavelmente não estava ali há tanto tempo e quem sabe sequer havia o percebido chorando, mas ainda assim sentiu como se estivesse despido em suas emoções. bateu os dedos contra os próprios joelhos, sentindo a sensação de estranheza pesar o clima daquele corredor.
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bedendo · 7 months
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Deve ser super difícil lidar comigo, eu sou uma pessoa complicada, sou chata, não tenho muita paciência, as vezes sou meia ignorante, mas no fundo eu sou uma pessoa intensa demais, cuido e me preocupo das pessoas que eu amo, me apego rápido quando sinto confiança, eu demonstro sempre os meus sentimentos por mais difíceis que sejam, eu amo admirar as estrelas, ou sentar na calçada e jogar conversa fora por mais assunto besta que seja, amo abraços, olhares e sorrisos são o meu ponto fraco. Eu sou uma pessoa que observa tudo e todos, observo cada detalhe e atitude, porém guardo tudo para mim sempre. Eu fico mal quando as pessoas mudam comigo, mas até certo ponto sou maduro suficiente para entender como tudo nesse louco mundão funciona. Eu tinha medo de perder pessoas que eu amo, mas aí aprendi a me dar o valor devido onde pertenço a certos lugares e me retiro de outros, eu posso ser aquela pessoa que vai ser desculpa estava treinando, mas nunca o "foi só um selinho", posso ser a mulher que chega estressada e só quer descansar, mas nunca aquele que vai te deixar na mão quando precisar, essa sou eu, um pouco chata, mas se me conhecerem realmente eu sou a pessoa mais amorosa do mundo.
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sickwor-l-ds · 8 months
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montanha-russa
Eu me sinto enlouquecendo com esse aperto no peito
como foi que ele fez morada tão rápido em mim?
O que eu faço com essa falta de você?
Eu juro que tô tentando ser uma pessoa racional
Tenho horário para ver suas postagens,
tento não pensar nos planos que a gente tinha
tento não me desesperar com o futuro
tento te imaginar contando de mim
e descobrindo que tem solução
tento tirar alguma solução com a minha terapia
tento escrever pra deixar o rio correr
pra fora de mim
pra me livrar desse sentimento
tento
Eu repasso os motivos de ter escolhido ir
reconto a história pra cada pessoa que me importa,
da subida até a queda
na esperança de em algum momento doer menos
de eu me sentir menos louca
por um sentimento que você não soube acolher
Caramba, que decepção, aqui tô eu de novo
Eu não queria que nossa relação mudasse,
não queria a confiança quebrada
não queria aquela semana que eu não saí da cama
não queria a ausência das suas mensagens,
tuas pulseiras na minha mesa,
como uma mancha do rastro
da sua fuga pra longe de mim
Tenho tentado te enxergar 
de uma maneira mais humana
como eu queria que você tivesse feito comigo
É, eu tô sofrendo
mas só por hoje eu vou me cuidar
amanhã eu abro a caixa
releio seus bilhetes
que agora estão escondidos
gritando pra eu lembrar
Eu não quero me tornar você,
eu quero chorar a dor da partida
eu quero espernear
não quero ser apático
indiferente
acho lindo o amor e a dor
eu não vou re-questionar 
as políticas que acredito
porque no final você não teve carinho comigo
não vou me sentir uma farsa
vou me apaixonar de novo,
vou ter conversas difíceis,
ter novas histórias,
pegar aquele ônibus,
mandar aquela mensagem,
não vou esconder meus sentimentos
em sexo e pornografia
como você disse que faria
vou planejar festas e presentes
vou distribuir afeto
e o gozo compartilhado
e eu queria tanto que fosse com você
vou me contradizer
conversar com o cachorro da rua
de como eu me apego tanto à imagem que eu tinha
antes de ler aquelas postagens
de como eu espero sua volta
de como eu vi as senhoras conversando
e queria te contar
por fim, 
chacoalhar esse pensamento da cabeça
e deixar você ir
de uma vez por todas
porque eu te amo
eu me amo
e não posso mudar
o que aconteceu
quem eu sou
fui
escrevi
dei
fiz
aconteceu
acontece
todo dia
de novo
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bia-dd · 10 months
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A base d um relacionamento se tem , respeito e confiança.
Conversar longas e difíceis, se pensar em ter um venha com a consciência q nada e nem tudo é uma opção de desistir. Tudo vem com conversar difíceis.. você não está em um relacionamento sozinha (o) você está em um relacionamento onde um precisa ouvir e o outro falar .
Não se trata disso ou daquilo , se trata sobre saber ouvir e ter o seu momento certo de falar. Ambos se sentem mal mas ambos precisam entender oq faz parte de um relacionamento. Estou mal , péssima por não ser ouvida ou até msm ser chamada pra uma conversa... Sabe quando você faz algo e a outra odeia e chama sua atenção?? Daí a q chama sua atenção faz a msm coisa e vc não pode falar nada por não ter direito de ser ouvida sabe , isso dói, machuca e trás o sangramento das cicatrizes de volta.
Só queria poder ser ouvida, poder ter e rever os lados da história.. ok , quando surta bloquear, agi no impulso e pá.. eu entendo só q quando se trata de dois é preciso ouvir e falar (mas ouvir os dois lados lá história sabe) eu não tô legal com nada q tá acontecendo em minha vida ultimamente, tem coisa q eu tô passando sozinha sem poder falar nada pra ninguém por medo de incomodar.. só q eu tô aq , em pé e tendo q ouvir tudo, sendo vdd ou mentira tô ouvindo . Cheguei ao ponto de não ter falar , por não ser ouvida e entendida. Acho q isso tudo tá sendo um basta em tanta coisa q as vezes só vejo necessidade de chorar ouvir e dizer , se é isso , ok, qr acreditar nisso tudo bem oooo , não vou falar ou desmenti nada onde eu sei q a pessoa já tem seu resposta na mente .
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Mês 01
Ontem fez um mês desde a nossa conversa decisiva sobre a separação. Ainda penso na existência de uma série de universos alternativos onde tudo é diferente: onde eu não puxei o assunto naquela segunda-feira à noite, ou onde eu não apareci naquele sábado de manhã e vi o que tinha na sua carteira, ou até mesmo onde o que tivemos foi apenas um breve caso entre colegas de trabalho e não namoramos, não moramos juntos, não adotamos um cachorro, não casamos e não fizemos nenhum plano juntos. Daria a vida pra saber como estão todas as minhas versões nesses universos alternativos. Qual delas é mais feliz? Qual delas é mais realizada? Qual delas tem as memórias mais bonitas?
Sei que a versão desse universo aqui foi feliz por muito tempo e, mesmo quando não era tão feliz, nunca pensou que poderia estar onde está hoje. Essa versão também realizou coisas importantes, como ter sua própria casa e formar uma mini família. E essa versão guarda 5 anos de memórias muito bonitas, mas que aos poucos começam a se misturar com outras mais recentes, bem dolorosas e confusas. Espero chegar o dia em que eu volte a me dar por satisfeita em viver essa versão e não passe tanto tempo perdida imaginando outras realidades onde não sinto que uma parte de mim morreu.
Falando em morte, quase todo mundo me diz que o processo de separação é muito parecido com o luto. Acho que faz sentido porque já passei por quase todos os estágios e ainda oscilo entre alguns deles. A fase de negação foi imediata, a da raiva veio logo em seguida e a da barganha surgiu repentinamente num fim de semana recente, mas espero que não volte. Faltam apenas as fases da depressão e aceitação. Espero que essa última chegue logo.
Foram altos e baixos nesse primeiro mês. Sempre digo pros outros que é uma montanha russa: tenho dias ótimos e dias péssimos. Normalmente os dias úteis são bons e os finais de semana muito difíceis, acho que por estar sozinha numa casa onde passamos juntos os últimos três anos e meio. Por sorte, isso logo deve se resolver. Finalmente consegui colocar a cabeça no lugar e estou indo embora, vou voltar pra minha cidade e me distanciar o máximo possível daqui (e de você, que resolveu ser meu vizinho). Espero que essa mudança represente o fim de um ciclo. Uma porta que se fecha para muitas outras se abrirem.
Ainda temos burocracias para resolver... As coisas práticas da vida, como eu costumo dizer. Talvez, por isso, ainda tenha chance de te ver, pelo menos mais uma vez, pois tenho muito a dizer e gostaria que fosse pessoalmente, mas sei que você fará de tudo para evitar esse encontro. Engraçado, porque morando na mesma rua que eu, podemos nos encontrar a qualquer momento, como quase aconteceu no último feriado em que te vi indo ao mercado. Tantas perguntas surgiram na minha cabeça naquela manhã... Você nunca foi de acordar antes das 12h quando não precisa trabalhar, mas estava indo ao mercado às 10h. Estranho. Mas são curiosidades que não me dizem mais respeito. O que eu precisava saber, já sei, descobri sozinha, já que nem a verdade você me deu. E agora quero que você saiba de todas as minhas descobertas. Faço questão de te contar que a imagem que eu tinha de você sucumbiu. Tantas vezes te disse que você era minha pessoa favorita no mundo... Hoje sequer sei quem é essa pessoa realmente.
Ontem e hoje foram dias bons, espero que amanhã também seja. Quando percebi que já se passou um mês, senti necessidade de escrever sobre esse processo. Espero que, completando o segundo mês, essa escrita saia com mais alívio e menos dor. Mas por enquanto, mesmo com essa dor, quero deixar registrado que ainda estou aqui. De pé, cabeça erguida. Às vezes dou um vacilo, um passo em falso, entro na contramão, depois volto pro eixo e logo sigo em frente, sempre sigo em frente. Você me tirou muito: a fé nas pessoas, confiança, a autoestima, a alegria, até a fome e o sono por alguns dias... Mas não a capacidade de seguir em frente. Por isso, sigo. Até o próximo mês.
A postura é combativa
Ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste
Mas muito mais forte
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