Tumgik
luvyoonsvt · 22 days
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Amo muito, porém preciso também ver LEE DOKYEOM LOIRO PARA A BALLY... urgentemente
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DK for Bally (2023)
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luvyoonsvt · 22 days
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tudo o que você disser, Yoon Jeonghan
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okay okay okay okay okay okay okay okay okay okay and btw did i say okAY
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luvyoonsvt · 4 months
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queria um pouco de paz pra escrever :( mas não tenho conseguido há tempos
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luvyoonsvt · 5 months
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vou economizar nas fotinhas das historias pq senão eu perco o foto totalmente, depois eu vou atualizando por gifs
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luvyoonsvt · 5 months
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ok, voltarei a postar entre amanhã e domingo e fingir que não tenho nenhum problema pra lidar <3
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luvyoonsvt · 6 months
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I have seen less and less posts about Palestine each day, and I want to remind people that there is still very much a genocide going on and Palestine has continued to be attacked.
The number of casualties in Gaza has increased to 8,525 with 21,000+ injured
Hospitals in Gaza will run out of power today
Israel has once again cut Gaza’s communications
Israel has striked another refugee camp, killing 50+ and it was reported that children were carrying other injured children to get to safety
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luvyoonsvt · 6 months
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catlike lover
masterlist | próximo
wen junhui x leitora
(de amigos pra decisões estranhas de jun e descobertas)
após pensar muito (sozinho e sem pedir conselhos a ninguém do seu estranhamente grande grupo de amigos), jun decide que a melhor forma de se aproximar da mulher pela qual ele está muito estupidamente apaixonado é usando ilusões mágicas.
notas: quando eu pensei nesse do jun, de cara eu quis que ele fosse já o apaixonado da história pois eu penso muito no junnie sendo um namoradinho adorável. sem questionamentos do porquê, não tenho respostas pra isso, apenas aproveitem.
avisos: bom, MOON JUNHUI, é o único aviso que precisam. somente ele sendo... bom, nada de ruim, mas meio peculiar. e bom, minghao perdeu a paciência.
contagem: ± 3700 palavras (acho que é minha média)
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「Capítulo 1 」
A rotina de Junhui era bem simples, ainda que um pouco agitada. Durante os cinco dias da semana, algumas horas na faculdade pela manhã e mais algumas trabalhando com Minghao. Parte do seu final de semana era vaga, e a outra ocupada por mais um pouco de trabalho. 
Quando ambos chegaram ao país, houve dificuldades para se adaptarem. Contudo, tendo conhecimento o suficiente em dois idiomas, puderam obter uma boa renda lecionando àqueles dispostos a serem seus alunos. Mas jamais deixariam de expressar sua gratidão às pessoas que os ajudaram quando chegaram na cidade. Principalmente os irmãos Choi, Seungcheol e ____. Algo neles era bastante receptivo, tendo acolhido não só os dois, como outras pessoas que passaram por suas vidas. 
A maioria tornou-se parte do seu círculo de amizades, alguns mais próximos como o próprio Hao, além de Hong Joshua — outro que também havia sido quase que adotado pelos Choi — e Jeon Wonwoo. Contudo, era inegável o quão importante ____ fora em seu período de adaptação. Talvez por estarem em cursos superiores similares, por terem a mesma natureza mágica, a mesma idade — com alguns meses de diferença — ou pelo fato da mulher ser a mais cativante que Junhui havia conhecido. 
Eram muitos fatores, porém sua amizade se fortaleceu ao longo dos anos. Até que deixou de ser apenas uma amizade comum, ao menos para Jun. 
A paixão ou amor nunca são propositais, embora haja alguma escolha a ser feita para que se chegue ao ponto em que o homem se encontrava, não são sentimentos que qualquer um poderia controlar de fato. Mas Jun nem mesmo tentou. Ele se viu tão imerso nas sensações iniciais, que não fez o menor esforço para conter aquilo. Mas nem mesmo sua incapacidade de impedir os sentimentos crescentes bastou ra que ____ notasse as mudanças. 
Era, na verdade, uma paixão discreta. Imensa dentro de Junhui, mas pouco exposta. Ele demonstraria com atos mínimos, porém com grande significado — que poderiam ser feitos por um amigo de longa data, sem problemas. 
Foi ruim vê-la em seus relacionamentos passageiros ou tentar estar em algum. Junhui se sentiu um mentiroso e, depois de alguns anos tortuosos, talvez as coisas estivessem se tornando mais incômodas do que antes. O suficiente para fazê-lo pensar sobre uma decisão importante. Ser honesto.  
Ou Minghao falou o bastante na sua cabeça até que ele pensasse profundamente sobre fazer o oposto do que tem tentado.
Foi num dos finais de semana após as aulas de chinês, em que seguiram para o conjunto de apartamentos em que moravam. Eram vizinhos, na verdade, uma porta de frente pra outra. A intimidade dava a eles certa liberdade. Foi quando Minghao encontrou o amigo parcialmente deprimido assistindo a comédias românticas. 
Inicialmente se tratava de um “projeto de pesquisa”. Porém o mais novo não seria lento o bastante para cair nessa. 
Então, pouco a pouco, enquanto dividiam o sofá e um pote de sorvete, a realidade já conhecida por Hao veio à tona. A frustrante paixão de Junhui por ____.
— Sei que são muitos cenários e possibilidades em que isso daria errado…
— Se você sabe, por que estamos tendo essa conversa? — A intervenção mal havia se iniciado quando Junhui começou a se exaltar um pouco. 
— Por que é desgastante te ver andando em círculos ao redor de si mesmo e dela, sem nunca se aproximar de verdade. 
— Agora é quando você começa a fazer analogias complicados sobre planetas e órbitas? é uma analogia que refuta a si mesma, porque se os dois chegarem perto demais, vão se chocar e causar uma destruição em massa — Minghao tinha muita paciência para Jun, exceto quando o próprio amigo já havia perdido a paciência. 
— Você não é um planeta, você é uma pedra. 
Junhui gastou longos segundos encarando o amigo, cuja expressão beirava o tédio, mas seus olhos transpareciam a irritação. Minghao apoiava as decisões de seus amigos, pois gosta de vê-los crescer, ainda que seja através de erros. 
Mas Junhui não estava crescendo, o homem estava diminuindo a si mesmo à uma posição que não condizia com ele. 
— Por que estou sendo insultado? 
— Pra testar se sua confiança aparece. Você diante de uma câmera ou público atua de uma forma que deixa até seus professores chocados, mas te falta coragem pra se declarar pra uma única pessoa? 
Sim! Wen Junhui gritou dentro da própria cabeça. Ele se sentia absolutamente perdido. Ele estaria lá, sempre por perto. Mas confessar seus sentimentos? HA! Jun preferia dizer que não estava pronto ainda, contudo não sabia se algum dia estaria. Como é possível se preparar pra isso? 
Às vezes Jun gastaria um tempo nenhum pouco saudável criando cenários em que ____ se declararia pra ele. Enquanto sonhar fosse gratuito, ele continuaria.
Porém verbalizar essas coisas estava fora de cogitação. Primeiro porque Hao já sabia, caso contrário não estaria tão… impaciente. E, em segundo lugar, há sempre argumentos melhores. 
— São muitos fatores que não ajudam na minha situação. Somos amigos, gosto da nossa amizade. Ela é irmã do Seungcheol-hyung, se ele não quiser cometer loucuras contra mim, tem o Joshua e o Jeonghan pra fazer isso também. 
O suspiro que saiu dos lábios de Minghao expressou todo o seu cansaço com a visão de Junhui. 
— Desde quando você tem medo de algum deles?
— Como eu poderia me lembrar? Não é como eu soubesse em que momento eu me apaixonei pela ____. 
Talvez não quando aconteceu de fato, mas ele tinha certeza absoluta do momento em que se deu conta dos sentimentos que não eram mais "crescentes", pois haviam tomado conta de tanta parte de si que o assustou. 
Junhui já havia se acostumado a contracenar, era natural. Ele absorveria o texto e, profissionalmente, assumiria o papel que lhe foi dado. Naquele dia em questão os alunos deveriam encenar uma cena descrita por outro colega e, por uma decisão aleatória da professora — que estava incomumente alegre devido a um jantar que teve na noite anterior, assunto do qual ela falou de bom grado por longos minutos —, os textos deveriam ter ideias que abordassem um par romântico.  Muito apelaram para o melodrama, outros para esquetes com temáticas do cotidiano vividas por pessoas em diversos tipos de relacionamento. Houve também tragédias, quem quer que tivesse escrito uma ideia sobre um prisioneiro de guerra se apaixonando pelo futuro herdeiro no trono pois conviveram por alguns meses deve ter algo de amargura dentro de si.  A turma foi dividida de forma que metade escrevesse as ideias e a outra metade as sortearia, junto ao nome de quem seria sua dupla. Jun havia escrito, portanto esperou enquanto os demais faziam o sorteio.  O sorriso de ____ enquanto ela caminhava até ele com um papel em mão foi adorável. Ao ponto que o próprio Junhui viu-se sorrindo em consequência. Aquilo era normal, não havia nada de incomum. Ele sempre havia achado o sorriso de _____ encantador, a forma que seus olhos pareciam cintilantes, as pequenas rugas ao redor. Junhui achava bastante normal o quão aquecido seu coração ficava quando a expressão alegre no rosto da amiga se tornava mais evidente, o pequeno sorriso se abrindo gradualmente.  — Acho que a gente nunca trabalhou juntos em algo assim — foi a primeira coisa que ela disse após se sentar na cadeira livre ao lado de Jun.  — Deve dar certo, você sempre se adapta bem — um dos tipos de sorriso de ____ que mais cativava Junhui era o que surgia após um elogio, como agora.  — Você nem precisa se adaptar, tudo com o que você trabalhou parece que foi feito pra ti. Chega a ser injusto, Junnie.  Ah, e também tinha aquele momento fofo. Ela ficaria indignada com algo, ou chateada, e faria um bico engraçado.  — Tá parecendo seu irmão — por mais afetado que Junhui estivesse, ele falaria a mesma coisa diante daquela expressão de ____.  — Tá, tá. Vamos ver o que recebemos…  Então descobriram juntos que o trecho se tratava de uma cena dramática. Os papéis foram decididos com bastante rapidez, Junhui seria Matteo, general do exército da futura rainha Aeryn, papel de ____. Como não havia falas, apenas a descrição pedida pela professora, coube a ambos trabalharem nisso no curto período que tiveram.  Sua apresentação não foi a primeira, portanto puderam observar as dinâmicas estabelecidas. Embora não fosse algum tipo de competição, sentiram que foi possível corrigir alguns erros através da análise.  Minutos depois, frente a frente, Junhui e ____ criaram uma atmosfera de tensão implícita, através de olhares e movimentos sutis, dialogavam como amantes apaixonados tendo algo similar a um desentendimento.  — Você, mais que qualquer outro, sabe que paixão não basta para vencer uma batalha, general. Basta observar por essa perspectiva.  — Aerys, minha rainha… — ____ afastou-se abruptamente, interrompendo-o.  — Esta não é minha posição, Matteo. Sua língua seria arrancada se Vossa Soberana te ouvisse agora. Aprecio sua fidelidade, querido. Porém já teremos problemas o bastante com a chegada daquele monarca imundo em alguns dias, precisarei de alguém para pôr um pouco de racionalidade em mim antes que eu inicie uma guerra.  O sorriso de Junhui foi presunçoso, expressando o quanto seu personagem não aparentava se importar com a situação arriscada.  — Não reconheço sua madrasta como rainha. Não quando ela abusa do pouco poder que lhe resta diante da sua coroação iminente para ceder sua mão a um bruto como Luthien. Portanto, minha rainha… — ele continuou, com ainda mais ênfase, trazendo ____ para mais perto de si. — Isso não se trata de uma batalha, tampouco uma paixão. Insulta-me saber que vê nosso amor dessa maneira, Aerys. 
Com os braços sobre os ombros de Junhui, a face de ____ expressou o pesar sentido por Aerys.  — Sinto muito, não pretendia diminuir o que sentimos. Apenas quero te fazer entender, precisamos ser mais espertos e não acreditarmos que o amor vence tudo.  Com a postura ainda mais altiva, Junhui deu mais um sorriso pretensioso.  — Não o amor, minha rainha. Cada estratégia sua conquistou terras e trouxe paz ao reino, e tive a honra de ser o executor delas. O amor é o que nos une e motiva, mas faremos quem quer que se oponha sucumbir porque somos capazes disso.  As reações dos colegas foram calorosas, seu desempenho foi impecável, como de costume. Porém algo neles fez a professora suspirar e seus aplausos se sobreporem aos demais.  — Isto é o que eu esperava de vocês, parabéns senhor Wen e senhorita Choi. Vamos aplaudir também a senhorita Park pela brilhante ideia.  Enquanto voltavam aos seus lugares, ____ estava tão empolgada e feliz, ser reconhecida a deixava assim. Nessas ocasiões, Jun tinha certeza de que o lugar dela era em palcos, em frente às câmeras… Qualquer rumo que ela decidisse tomar, ___ seria deslumbrante.  E bom, o Wen se sentiu bastante confiante em um papel como aquele, parte de si imaginando como seria uma história completa.  Entretanto, Jun ficou absorto por longos minutos. Queria ter dado maior atenção ás demais apresentações, porém sua mente não permitiu, embora aplaudisse quando ouvia os colegas fazendo o mesmo. 
Para Junhui atuar era natural, havia complexidades, porém era simples. A simplicidade vinha de ser algo irreal. Era claro que Junhui não tinha qualquer experiência em batalhas e tinha certeza que liderar um povo não condizia com a personalidade de ____. Porém, involuntariamente, suas palavras carregaram muito mais do que os sentimentos de Matteo por Aerys.  A partir dali, cada parte de Jun idealizou ter ____ como sua rainha, ainda que tivesse que batalhar contra inimigos contrários a eles, se o sorriso dela fosse o que ele veria ao fim de tudo, compensaria quaisquer sacrifícios. 
Durante os momentos de silêncio de Junhui, foi fácil apra Minghao deduzir no que ele estava pensando. 
— Ok, datas não importam. Quer dizer, a única que importa é o dia que você vai falar sobre isso que você tá sentindo. 
— Já até marquei no calendário…
Não que Myungho esperasse uma resposta séria do amigo, mas ele esperou até que Jun falasse algo enquanto encarava a tela do celular. 
— Quando estiver perto do dia 31 de setembro a gente conversa, mas agora eu tenho algo importante pra fazer. 
Sabendo exatamente de quê coisa importante se tratava, enquanto Junhui pegava suas coisas, Minghao ficou entre ele e a porta, verdadeiramente disposto a impedi-lo de concretizar mais um dia da sua rotina anormal. 
— Não, se você sair daqui pra continuar esse seu plano idiota, vou realmente contar a quem eu quiser e vamos forçar você a agir como uma pessoa sã. 
Jun tentou contorná-lo, mas o Seo não facilitou as coisas. 
— Mas eu estou são, saudável e indo pra minha caminhada ao pôr do sol pra continuar com a minha saúde intacta. 
— Jura? Tá praticamente de noite. Mas se é uma caminhada noturna, eu também gosto. Posso ir junto, então? 
Foi a vez da paciência de Junhui se esgotar. 
— Ok, eu já entendi que você sabe. É uma escolha minha agir como um idiota ou não-
— Pelo menos você tem a noção de que isso é idiota!
Apesar de ter todos os argumentos na ponta da língua, o Wen se absteve da discussão. As coisas começaram de uma forma diferente da qual Minghao imaginava e Jun não queria explicar agora, não quando já havia se estressado o bastante com a pressão. 
Portanto, com um sutil movimento dos dedos, o formigamento familiar tomou conta de todo seu corpo. Aquele tipo de magia causava sensações engraçadas, nunca foi doloroso, nem mesmo na primeira — e muito frustrada — tentativa de Jun. Era como sentir suas células coçando e vibrando devido a atuação do efeito ilusório. 
A primeira reação de Minghao foi xingar, ele não foi pego de surpresa, contudo a persistência de Jun o aborrecia. 
— Moon Junhui, não é nada maduro sair pela janela depois de ter se transformado num gato no meio da nossa conversa. 
Junhui era muito grato por Minghao não ter nenhuma habilidade ligada à comunicação com animais. Do contrário, ele teria descoberto o real significado dos miados proferidos enquanto Jun alcançava a escada de emergência ao lado da janela. 
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Saber esperar não era exatamente um dos pontos fortes da personalidade de Jun, mas ele conseguia lidar suficientemente bem. Exceto em momentos como aquele. Depois de mais de vinte minutos sentado pacientemente em sua forma felina, Jun se cansou. 
Feliz ou infelizmente, os horários de ____ haviam ficado gravados em sua mente. Era um sábado, portanto ____ já havia saído do trabalho e era além do incomum que ela demorasse mais do que quarenta minutos para chegar em casa. Seria um pouco paranoico de sua parte deduzir algo apenas com isso, porém, após voltar a sua “forma humana”, o homem recorreu às suas atitudes de sempre, como checar como ____ estava, então tentou falar com a amiga antes de decidir ir atrás dela. 
jun oi, como foi no trabalho? (19:53) chegou bem em casa? (20:07) 3 chamadas realizadas  jun vc sempre avisa quando chega (20:22)
Trabalhar algumas horas na papelaria era um complemento de renda desnecessário, ____ fazia porque gostava de ser ativa e de artigos de papelaria. Jun não entendeu o porquê inicialmente, até que viu a forma que ela fazia os resumos. A caligrafia era desleixada, mas tudo era detalhado, catalogado com tantas especificações que o homem se perdeu na primeira vez que pediu as anotações de ____ emprestadas. Depois de algumas explicações, o sistema dela começou a fazer sentido. Mas entre ter as suas próprias e pegar a da Choi, a mulher sempre ficaria como o seu plano C ou D. 
Seu pequeno hobbie e visitar constantes à papelaria do bairro em que morava fizeram com que ____ arranjasse um emprego de curtas horas e salário igualmente curto. Entretanto, a proposta foi aceita rapidamente. Ainda que a família Choi garantisse que cada um dos membros tivesse tudo, desde necessidades básicas à lazeres fúteis, ____ gostou de ter contato com as pessoas, ainda mais sendo sobre uma das coisas que gosta. Porém, além disso, a jovem ficou feliz em ajudar o senhor Kyungho, uma vez que o idoso tinha apenas um ajudante durante o dia, mesmo que a loja ficasse aberta das 8h às 19h. Logo, ____ agarrou a oportunidade de auxiliar o senhor. 
Jun devia admitir que o velho Kyungho adorava a Choi como uma sobrinha ou filha, cumprindo com além do que se espera de uma relação entre chefe e funcionária, da maneira mais agradável e respeitosa possível. Mas havia algo de errado naquela noite. 
E, se fosse preciso que Junhui xingasse um idoso aparentemente muito bonzinho pra defender os direitos trabalhistas de ____, ele faria isso. 
Eram pouquíssimas quadras, as quais Jun tinha certeza que ____ poderia andar em poucos minutos, mesmo com as distrações no meio do caminho, o que tornava “quarenta minutos”, um tempo bastante razoável. E ele não teria tomado qualquer iniciativa caso tivesse obtido qualquer resposta da amiga, porém nem suas ligações foram atendidas e suas mensagens nunca chegaram.
— Boa noite, Junhui! Você se juntou ao grupo dos preocupados! — Não era essa recepção que Jun esperava do senhor Kyungho quando bateu à porta já fechada da loja. 
— Boa noite… como assim grupo dos…? 
Foi quando ele avistou ____ entre Seungcheol e Jeonghan, os três rodeados por caixas e caixas de artigos de escritório. 
— Ah, entendi. 
— Junnie! Tá fazendo o que aqui? — Nem toda sua paixão impedia Jun de sentir todo estresse e frustração como naquele momento. 
Para evitar constrangimentos, ele ficou calado. Apenas observou, tentando entender o que é que estava acontecendo ali. Portanto, Jeonghan fez as honras. 
— Você mesma fala que ele te manda mensagem todo dia pra saber se chegou viva em casa… — Então a confusão expressa no rosto de ____ deu lugar a face apologética. 
— Desculpa! Eu esqueci completamente, eu coloquei o celular no carregador e usei o telefone da loja pra avisar o Cheol, mas ele já estava no meio do caminho com o Jeonghannie… Ai, caramba… Você deve ter ficado tão-
— ____, tá tudo bem. Você tá bem, não é? Isso já me tranquiliza — de onde estava, Seungcheol riu da falsa calma de Junhui.
— Sim, claro. Você não tá pensando em uns oitenta e dois xingamentos agora… — embora não tivesse tirado os olhos das caixas que organizava, Junhui pôde ver o costumeiro movimento da sobrancelha de Seungcheol. 
— Cala a boca, Cheol! Enfim, fizeram um pedido no final do expediente, então fiquei pra ajudar o senhor Kyungho. 
Vendo o próprio idoso empacotando mais canetas do que ele jamais havia visto na vida, a vontade de falar muitas coisas pro senhor desapareceu. 
— No que eu posso ajudar? 
— Já aviso de antemão que só posso pagar o jantar de vocês! 
E, mesmo sob os protestos e as tentativas dos Choi de tirarem seus cartões das carteiras, Kyungho — após conseguirem finalizar um total de doze caixas — pediu uma entrega rápida do restaurante de massas na esquina do quarteirão e os impediu de pagar por qualquer coisa. 
Logo, apesar de cansados — principalmente Kyungho e ____ —, todos puderam voltar para casa. Com o diferencial de ____ usar o carro de Seungcheol para levar Junhui até o prédio onde morava, mesmo que ele tenha deixado claro o bastante que achava aquilo desnecessário. 
“Você se preocupou e veio até aqui, pelo menos vou te dar uma carona…”
E não havia como Junhui negar após aquilo, portanto sentou-se no banco de passageiro e conectou sua playlist para que sua mente se distraísse no caminho… O que não deu tão certo quanto esperado. 
A empolgação de ____ cantando ao som de 5 seconds of summer foi um ataque direto a Wen Junhui. 
Enquanto sentia a música, ela tentava reproduzir os sons dos instrumentos entre os versos, ou mesmo usando o volante como sua bateria improvisada. ____ era um pouco desafinada nas linhas mais extensas, mas Jun não se importava. Não quando ela parecia tão imersa em diversão, então ele fez o mesmo nos minutos seguintes. 
— Seu lado romântico do pop super agitado sempre me deixa feliz — ____ disse assim que estacionou. 
— Tenho que estar preparado pra te entreter — Jun piscou, antes de se virar para abrir a porta. 
Quando ele contornou o carro para se despedir de ____ na janela, ganhou o que melhor se aproximava de um abraço, dada a posição dos dois. 
— Obrigada, não só por me entreter, mas por cuidar tão bem de mim. Quer dizer, todos vocês fazem, de uma forma ou de outra, só queria agradecer… Por hoje e todas as outras vezes, acho que faço pouco isso. 
Internamente, Junhui estava mais do que abalado. Porém manteve-se o mais estável possível, sorrindo calmamente para ____. 
— Esse não é o tipo de coisa pelo qual se agradece, mas de nada. 
Os poucos segundos que passaram parados ali, sorrindo absorvidos pela atmosfera de gratidão ou o que quer que tivesse sido aquele momento, pareceu durar mais tempo do que o indicado pelo relógio. 
— Eu vou subir. Toma cuidado na volta e me manda mensagem quando chegar, tá? 
Mais quieta do que o de costume, ____ apenas acenou, dando partida no carro. 
— Boa noite, Junnie! 
— Tchau, ____…
Apesar do motor ligado, ____ só seguiu seu caminho depois de ver Junhui seguro do lado de dentro do prédio. Mas Jun não se sentiu nem um pouco seguro, não quando estava preso dentro da sua mente, com todos aqueles pensamentos ilusórios. 
A única coisa em que pensou quando finalmente alcançou seu apartamento, após um trajeto estranhamente longo no elevador, foi em seu banho. Havia feito pouco esforço, mas seu corpo pesava. 
E sua mente não parou por nem um segundo sequer quando pôde deitar-se na cama, sendo interrompida apenas pelas mensagens que estava recebendo. 
____ ☼ desculpa de novo :(  não queria te preocupar  acho que vc já dormiu, então bom descanso  boa noite amo vc &lt;3 jun sem desculpa, não tem o q desculpar são coisas fora do controle ainda não, mas continuo tentando boa noite  e eu tbm amo vc
Mais do que eu sou capaz de te falar. 
Aquela estava sendo uma ótima maneira de terminar o dia. E, como se não fosse possível “melhorar”, a próxima notificação foi de Myungho o fez repensar toda a sua sábia e bastante coerente decisão de manter seus sentimentos para si mesmo.
minghao  sei pq vc não pediu ajuda, mas estou oferecendo mesmo assim  pensa um pouco  talvez vc deva dar uma chance às coisas e tentar de verdade jun  se vc sabe, sabe tbm que, mesmo que eu queira, vou demorar pra conseguir  mas obrigado e talvez eu tente
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notas: criei essa imagem de amigo protetor e carinhoso pro jun e nada vai tirar ela da minha mente, então tudo vai ser depositado aqui. além de, é claro, amigos como o hao. enfim, quaisquer erros, comunique, por favor <3 e obrigada se chegou até aqui
masterlist | próximo
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luvyoonsvt · 6 months
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o tumblr nao ta deixando eu postar :(
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luvyoonsvt · 6 months
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fiquei mal e nao consegui postar nadinha, nem abri o tumblr. estado de sofrimento completo
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luvyoonsvt · 6 months
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escrever enquanto escuto o novo álbum tem sido uma boa experiência
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luvyoonsvt · 6 months
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minha fav
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luvyoonsvt · 6 months
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spell the coffee
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hong joshua x leitora
(de desconhecidos para amigos para amantes, ok, esse é o mais concreto strangers to friends to lovers)
com a chegada do halloween, o que mais deixava ____ e sua melhor amiga animadas era a abertura de uma nova cafeteria, onde passarão tempo o suficiente para notar que não há nada de comum nela. incluindo o gentil barista com uma experiência inexplicavelmente vasta em bebidas sem café e com ingredientes que ____ nunca havia visto.
notas: agora é a vez do shua. essa foi uma das primeiras que pensei, é bem bem bem bem clichêzinha. quer dizer, JOSHUA BARISTA. enfim, na minha cabeça é adorável e espero que esteja pelo menos agradável.
avisos: realmente acredito que não tenha nada demais. leitora tem uma amiga chamada violet. leitora gosta de gatos, mas não do gato que tem no seu prédio. quase temos dk, mas temos jun aqui, então... (hehe)
contagem: ± 5100 palavras (ok, não sei o que houve, eu culpo o jun)
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「Capítulo 1 」
Adorável e comum, a tranquilidade das coisas normais...
Seria realmente adorável caso a descomodidade de morar em um prédio de habitantes questionáveis não atrapalhasse a normalidade de ____. Ela não era ingrata, pelo contrário, era bastante reconfortante ter sua própria renda, um diploma que lhe serve de algo e um apartamento cujo aluguel não esfola o seu bolso mensalmente.
Porém, as coisas poderiam sim ser mais convenientes. Embora morar apenas no segundo andar facilite o processo de ter que subir escadas, ____ estava alocada próxima a alguns vizinhos bastante estranhos. 
Nem todos eram como a senhora do final do corredor que sempre tinha receitas de chá para quase toda e qualquer enfermidade que dispensa visitas ao médico. Com todas aquelas plantas de cores que iam além do tradicional verde vibrante na sacada da senhora Wytte, era esperado que ela tivesse um conhecimento ou dois. 
Por exemplo, indo contra as regras do prédio de não ter bichos de estimação, um dos vizinhos — que ____ não tinha certeza de qual, embora suspeitasse que fosse a mulher do cabelo descolorido anormalmente macio — tinha um gato.
O tão repudiado pela sociedade e constantemente maltratado gato preto, longe da mulher causar algum mal a animais. ____ não tinha nada contra gatos pretos, muito menos gatos no geral (ela até gosta de pets). Ao menos até aquela criaturinha cruzar seu caminho. E não, ela não recebeu azar. Todos os pacotes deixados pelo zelador na porta do seu apartamento — o que era outra reclamação, mas para outro momento — foram massacrados por aquelas garras. 
E quando não havia nada para arranhar, a porta era o seu alvo. Por causa do bichano, que estranhamente parecia vigiá-la na portaria do prédio quando chegava do trabalho todas as noites, ____ nunca pôde deixar um pequeno tapete de boas vindas em frente a própria porta. 
E havia aquela família da porta ao lado, uma dupla com uma filha no auge da sua pré adolescência, cheia de ideias criativas e cores vibrantes no cabelo. Tinham se mudado há poucos meses e tudo seria normal, é claro, se não fossem pelos corvos. De primeira foi bastante esquisito, pois ____ viu a garota da família conversando com o animal penoso: 
— A viagem é cansativa, mas terá lanches toda vez, seu esfomeado — sentada na escadaria, a menina, cujo nome ainda era uma incógnita, acariciou o topo da cabeça do animal. 
É bastante comum os donos conversarem com seus pets, Violet, a melhor amiga de ____ tratava seu cachorrinho como um bebê, porém a anormalidade se deu no momento em que o animal respondeu. Não, não como corvos fazem. Corvos comuns não deveriam saber usar sarcasmo, ou deveriam? 
— Não sou eu que como todo o sorvete em casa — a voz era um ganido perturbador, formando palavras e uma frase que, mais tarde, incomodou ____ até o segundo em que fechou os olhos. 
Não depois, é claro. Pois, em mais de um ano, mesmo depois das piores maratonas de filmes de terror psicológico, ____ não teve nem um único pesadelo. Essa era uma das coisas que com certeza ficaria no "top três de motivos para se sentir grata" da jovem moradora, contudo até mesmo a paz durante o sono deixa sua mente a mil enquanto está acordada. Mas, seguindo a rotina constante e repetitiva, ____ ignorava isso e todas as outras coisas, quer fossem boas ou ruins. 
Haviam mais coisas, porém nada daquilo a afetava tão negativamente — com exceção do gato. Portanto, não havia motivos para alarde. Passava longos momentos divagando sobre isso, porém a regularidade de todas as outras coisas mantinha ____ com os pés no chão. 
Sua profunda imersão na monotonia da vida adulta, entretando, estressa Letty. Uma vez que Violet conheceu ____ — há anos atrás, quando as maiores preocupações de ambas eram as provas semestrais —, a mulher fez tudo ao seu alcance para trazer um pouco mais de diversão à vida da amiga. Letty sempre diria que a ____ da universidade era enérgica demais, e que a de agora, era de menos. O suficiente para que ela tenha que agir, como naquela semana. 
— O café? 
— Sim, olha, é tão lindinho! Acho que é a nossa cara, não é exatamente fofo, mas é fofo. 
Posicionadas confortavelmente tortas na cama de Violet — em posições que fariam todas as vértebras de suas colunas sofrerem mais tarde —, ambas olhavam o Instagram da jovem. O perfil havia sido criado há pouco tempo atrás e Letty vinha acompanhando cada atualização como uma fã oficial. Desta vez, ____ estava sendo atualizada sobre a data de inauguração. 
— Eles foram inteligentes — ____ comentou, observando os escuros e arroxeados da decoração de Halloween. 
— Demais! Moonlit Mug abrindo na véspera do Halloween? Estrategistas de verdade… Olha o gatinho, que fofo! — O muito possível pet oficial do café apareceu em mais um dos stories, outro gato na vida de ____. 
Pelo menos ele parece dócil e não do tipo que come minhas caixas. 
— E na noite seguinte as ruas vão estar cheias bem no horário que estão abertos. Pais com fome depois de andar pela vizinhança, crianças ficando encantadas com os chocolates quentes e doces temáticos. 
— Sem contar que a própria temática deles é meio…
— Mística? — ____ ergueu as sobrancelhas, tendo encontrado a palavra exata que Violet procurava. 
— Você poderia, por favor, parar de ser o parasita do meu cérebro? — Os cílios de Letty tremeram, os olhos pidões encarando a amiga. 
— Não se preocupe, sua paixão secreta pelo irmão mais novo do seu chefe está segura comigo, palavra de escoteira! 
— Você nem sabe fazer uma fogueira, que escoteira o quê. 
Foi durante as novidades sobre o tal do adorável Seokmin, com o sorriso mais lindo e todas as outras características marcantes que Violet martelava nos ouvidos de ____. Enfim, foi no meio da divagação de Letty que o celular da mesma notificou, mais algo sobre a Moonlit Mug. De repente, as conversas extremamente descritivas sobre Seokmin pareciam em segundo plano, dando lugar a um suspense empolgante que pairava no ar, ligado aos planos futuros que os donos do estabelecimento preparavam para a cafeteria.
Enquanto ____ já havia passado os olhos por tudo que estava descrito no post, Letty o lia em voz alta:
— Bebidas não presentes no cardápio, específicas para cada tipo de fantasia. Colaboração com o labirinto assombrado… poderão aceitar o desafio na entrada… aos que desvendarem o mistério com maior precisão e rapidez… caramba, prêmio surpresa!  
— Ok, quem quer que tenha pensado nisso foi longe. 
— Longe e espertamente, todo mundo vai no labirinto. Até nós duas planejamos ir! 
— Acho que isso vai complementar o movimento… O engajamento deles é bastante razoável, mas essas ideias devem fazer o lugar encher realmente. 
— Então, senhorita ____, agora está mais animada pra encontrar uma fantasia melhor do que a sua ideia mixuruca de fada? 
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Embora fosse arriscado sair em busca de fantasia apenas dois finais de semana antes da data comemorativa mais esperada da cidade, as mulheres decidiram encarar o desafio. O resultado, no entanto, foi — por falta de melhores palavras — trágico. 
Os corredores das lojas estavam repletos de opções limitadas, predominantemente inclinadas para o lado provocante, suas opções se resumiram a repetitiva variedade de opções sexy: enfermeira, pirata, mágica, bruxa (pois, de acordo com o lojista, era necessário ter as duas opções), vampira… Nada contra expôr uma parte ou outra do corpo ou à própria expressão da sensualidade, mas tanto Violet quanto ____ eram mulheres decididas que buscavam algo além dos clichês. 
— Acho que a gente devia pintar você de violeta, comprar uma peruca chanel loira e um moletom azul. Seria infalível — ____ suspirou, realmente começando a cogitar a ideia e pensando se suas habilidades de persuasão seriam o suficiente para convencer Violet de se fantasiar como sua homônima. 
— Sim, claro, ____. Infalível, inflável e você seria o Willy Wonka. Ou melhor, um Oompa Loompa. 
Acho que ela não gostou… As possibilidades iam e vinham na mente de ____, aquilo era difícil. 
Aos poucos as opções de lojas se esgotaram, portanto foi necessária uma pausa para recarregar as energias: o que significava um pequeno lanche com sobremesa, de preferência um sundae. O melhor da cidade ficava praticamente escondido numa das duas transversais às mais movimentadas do bairro, nada que uma boa garimpagem de Violet nas redes sociais não pudesse descobrir. E era aquilo que ela estava fazendo agora: buscando em cada canto da internet por alguma loja. Qualquer coisa para que não retornassem ao terror das enfermeiras sexy. 
Foi dessa forma que, navegando pelos becos repletos de pequenos comércios nos arredores do centro, ____ e Violet descobriram uma verdadeira jóia escondida. Essa loja, conforme indicava o Instagram e as indicações recém dadas pelos lojistas próximos , era um estabelecimento peculiar cuja marca fora fundada pelo talentoso Ji-Young. 
Naquela época específica do ano, a DRAKO, temporariamente deixando de lado o lançamento frenético de coleções inovadoras, dedicava-se a algo mais mágico: fantasias que transcendiam a oferta convencional das grandes lojas de departamento. O ambiente acolhedor da loja, a decoração caprichada e a atenção aos detalhes eram evidentes logo na entrada, proporcionando uma experiência de compra única. O local prometia não apenas trajes para o Halloween, mas uma imersão em criatividade e originalidade, características que ressoavam com as mulheres determinadas a encontrar algo especial para a festividade.
A descoberta inesperada foi mais que agradável, assim que passaram pela porta do local, ____ e Violet foram bem recebidas e guiadas a sessão que precisavam. 
A loja não era pequena, porém também não era uma enorme loja de rede. Na área indicada, as prateleiras possuíam os mais variados acessórios, com pequenas placas com sugestões de com que fantasias usar. 
— Esse é o chapéu do chapeleiro mais fiel que eu vi na vida — Letty experimentou a peça e encarou seu reflexo no espelho. 
— Parece que finalmente encontramos um lugar que pode suprir nossas expectativas…
— Suprir? Isso vai muito além! Você por acaso viu a fantasia do Batman? É uma clássica, mas parece que a pessoa que vestir vai virar o cavaleiro das trevas de verdade! — A menção ao universo dos quadrinhos deixou-as animadas. 
Ainda mais quando encontraram dois expositores com personagens que adoravam. 
— Letty, precisa ser essa…
— Mas é masculina, vai ficar larga nos lugares errados. 
— É, você tem razão… 
O suspiro audível e simultâneo das mulheres não passou despercebido. 
— Boa tarde! Já foram atendidas? 
— Sim, mas tentamos explorar a loja primeiro.
— Bom, agora vocês estarão sob os meus cuidados. Me chamo Ji-Young — enquanto apertavam as mãos cordialmente e se apresentavam, as jovens puderam cair na percepção que o próprio fundador da marca estava atendendo-as. — Então, Violet e ____, há algo que tenha chamado a atenção de vocês? 
O homem riu ao notar a direção em que as duas olharam. 
— Temos as mesmas com ajustes para todos os tipos de corpos, querem que eu traga para experimentarem? 
— Sim!
Não houve arrependimentos quanto às fantasia, a qualidade era impecável, obtiveram os tamanhos corretos e bem ajustados, e o preço correspondia às peças. E, bom, poderiam usar novamente. Mesmo que precisassem ir em algum evento de cosplay para isso. Letty e ____ saíram do estabelecimento satisfeitas, garantindo que voltariam novamente. 
Continuaram a explorar a cidade por mais um tempo. Enquanto passeavam, puderam ver o local onde o labirinto estava sendo elaborado, situado a cerca de duas quadras de distância do possivelmente novo local favorito das duas mulheres, o Moonlit Mug. O que justificava o tal enigma que seria entregue ao final do labirinto, a proximidade alimentando a intrigante promessa do que seria desvendado ao final do percurso.
No caminho, inevitavelmente passaram em frente ao dito café, mas não podiam ver nada do que havia do lado de dentro. Apenas a visão limitada ao letreiro com o nome do estabelecimento intensificava a curiosidade das mulheres, incapazes de espiar o que se desenrolava no interior, o que aumentava a curiosidade de ambas, aguardando com ainda mais expectativas pela inauguração. 
— Eles postaram fotos sobre como vai ser o lugar nos stories, mas mantêm tudo escondido. Sem graça. 
— Bom, nem todos os moradores daqui acompanham eles como você, Letty. Talvez a graça seja essa, pelo menos alguém pode ficar genuinamente surpreso quando vir a decoração.
Violet reclamou sobre a demora para a abertura do lugar, era engraçado ver a amiga tão ansiosa para “finalmente” ter um local adequado para os passeios recorrentes delas, um que não fosse o apartamento de uma das duas ou a única lanchonete da cidade que tinha uma boa variedade de sobremesas no cardápio. Porém, além da ansiedade, ____ identificou rapidamente que todas as reclamações envolvendo comida estavam atreladas ao fato de que já havia algum tempo que fizeram uma refeição decente — qualquer uma excluiria o lanche do intervalo da caça às fantasias como uma refeição. 
— Que tal ir lá pra casa e fazer pizza? Tenho algumas massas congeladas da última vez que fizemos demais. E, como bônus, eu deixo você me contar mais sobre o tal Dokyeom…
— Você já tinha me convencido na pizza. 
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Foi um pedido inesperado que tirou a segunda-feira de ____ da monotonia cotidiana. E curiosamente ele não veio de Violet, que, dentre muitas coisas, a mais recente que havia implorado era arranjar um encontro duplo para que ela pudesse ter uma desculpa para convidar Dokyeom como seu acompanhante. “Convida logo ele pra sair”, foi a única resposta sensata que ____ pôde dar em meio à breve indignação com a desnecessária elaboração de planos de Violet. Era incomum ver a mulher confiante ser reduzida a um espírito adolescente, com todo o medo da rejeição e nervosismo.
De qualquer forma, isso havia sido resolvido e o possível futuro casal sairia naquela sexta-feira. ____ se deu alguns tapinhas no ombro pelo bom trabalho como conselheira amorosa. 
Após mais um dia qualquer no trabalho (reestruturando toda a escrita de um autor cuja criatividade compensa a falta de organização ao usar o Word. ____ não poderia cobrar do homem uma sabedoria avançada em diagramação quando ele tinha um emprego fixo e ainda assim conseguia cumprir prazos com a editora.), ____ chegou ao saguão do prédio em que residia desejando apenas alcançar o conforto do seu sofá o mais rápido possível, porém seu rival não humano a estava esperando. Educadamente sentado, o rabo balançando hipnoticamente e ela jurava que havia sim um sorriso naquelas feições felinas. Assim que deu o primeiro passo rumo às escadas, ele miou melodiosamente e se levantou. 
— Ok, pequena criatura, o que quer de mim hoje? Eu só tenho uma bolsa cheia das minhas coisas, nada pra gatinhos adorados da vizinhança. 
Então a guerra silenciosa começou, ele ficou dançando irritantemente no primeiro degrau da única escada que levava aos andares superiores, desafiando-a a passar por ele sem pisar em sua frágil cauda ou ser cruelmente atacada. Não que ele tenha a atacado alguma vez, mas ____ se sentia assim. 
— Sabe, eu gostava de gatos até te conhecer. Agora eu acho que gatos podem destruir meus pertences a qualquer momento. 
Mais alguns miados. E nenhuma mudança na dinâmica. Daquela vez, ____ desistiu da luta. Ela só precisava esperar alguns momentos até que o porteiro retornasse, afinal. 
Foi em seu momento de espera que ____ foi abordada pela senhora Wytte. A mulher sempre saía para comprar coisas pouco antes do sol se pôr ou bem cedo de manhã, havia dito que o sol muito forte no meio da tarde faz mal para sua pele idosa. ____ se preocupou alguma vezes, vendo-a voltar no começo a noite, porém a senhora a tranquilizou mostrando seu pequeno kit de sobrevivência na cidade: um botão de pânico e um canivete no chaveiro, além de um spray de pimenta poderoso sempre ao seu alcance. Como presente no primeiro aniversário que ____  comemorou no prédio, senhora Wytte deu a ela um batom que, na verdade, era um canivete. 
Violet adorou e perguntou à senhora onde ela achou, ao invés de contar a ela, na semana seguinte Letty também ganhou um. 
Senhora Wytte animou-se assim que avistou ____ sentada numa das poltronas macias do saguão. 
— Que bom ver você, querida! Chegou agora do trabalho? 
— Tem um tempo, na verdade… — a mais velha acompanhou o olhar que ____ lançou ao felino em guarda na escada. 
— O que o pequenino fez desta vez? — Pronta para ouvir as reclamações recorrentes da mais nova, a Wytte acomodou-se na outra poltrona, deixando seu carrinho cheio no espaço entre as duas. 
— Ah, eu simplesmente não queria passar pelo processo de subornar ele para sair dali. 
— Oh, não se preocupe, Adonis vai deixar essa velha senhora aqui ser acompanhada pela sua vizinha favorita, não é? 
E mais uma vez o infeliz miou. Como ele pode ter tanta educação para responder, mas ser tão inconveniente? 
____ apenas suspirou ao vê-lo abanar seu rabo escada acima. A mais nova tomou o carrinho pesado das mãos da senhora, que agradeceu docemente e guiou o caminho até o andar das duas. 
— Já falei à Selene que ele deveria ter algum entretenimento, mas ela deixa ele vagando como um gato de rua. 
— Se ela cuidasse tão bem dele como cuida do cabelo…
— Oh, eu empresto uma erva ou outra para os shampoos dela. Não acho que você precise, mas talvez aceite como parte da compensação pelo que pretendo te pedir. 
Já haviam passado do primeiro andar de apartamentos, o infeliz Adonis havia desaparecido antes mesmo delas alcançarem o próximo lance de escadas, para a alegria de ____. A companhia da senhora Wytte era agradável e ela sempre pedia coisas bastante simples à mais jovem, ____ sempre precisa recusar quaisquer pagamentos monetários, se contentando com chás, ervas, pães ou doces. 
— Eu faria muitas coisas por mais um pouco daquele blend de passiflora, camomila e capim-limão. 
— Para isso você só precisava me pedir, querida. Enfim, venha, entre aqui comigo. 
Foram poucas as vezes que ____ adentrou o aconchegante lar da senhora Wytte, porém tinha muito apreço pelo espaço. Era inesperadamente moderno, mas ainda assim parecia com uma "casa de vó", com um sofá macio, bugigangas fofas, plantinhas e bordados. 
Já tendo aprendido que não precisava de convite, ____ seguiu com o carrinho da vizinha até o espaço que delimitava a cozinha, separado da sala por uma bela mesa de madeira. 
Juntas começaram a desempacotar as compras do passeio de Amelia Wytte. Haviam pacotes que ____ identificou como parte das misturas para fortalecedoras usados nos inúmeros vasos de plantas da varanda. Além disso, havia itens mais pessoais. 
— Vou viajar em breve, pretendo chegar na casa do meu filho antes do que normalmente faço, queremos fazer uma surpresa pra ele. Minha nora providenciou tudo, ela é um doce, me mima bastante. Normalmente eu peço a Selene para que ela cuide das minha coisas, mas ela tem estado ocupada desde o início do ano. E agora em outubro, está ainda mais. Entenderei se você não puder, mas gostaria que cuidasse das minhas plantas por algumas semanas, posso pagar a você.
— Nem pensar! — Amelia se assustou com a breve indignação de ____. — Desculpe o susto, mas nunca que eu vou aceitar dinheiro pra cuidar das suas plantas. Não é só regar e usar seus preparos? Só vou precisar saber o que usar em cada uma e em que horários devo fazer. 
A senhora Wytte não se sentiu exatamente surpresa, conhecendo a vizinha, era esperado que ela aceitasse. Contudo, havia muitas diretrizes a serem seguidas e sua única preocupação era que a jovem pudesse se confundir. O que as levou a uma longa conversa e uma lista com especificações por cores, horários e muitos nomes de plantas que ____ jamais saberia pronunciar corretamente. Tendo em vista que Amelia já havia colhido tudo que estava na pequena estufa que havia montado no terraço do prédio, bastava que ____ cuidasse dos vasos na parte interna e externa do apartamento. 
1 - Posicionar os vasos internos para que peguem sol por algumas horas, de preferência pela manhã;  2 - Estimulantes devem ser colocados seguindo as cores indicadas, no caso de trocar, ligue e avise.  3 - Sempre regar as plantas indicadas com a cor vermelha durante o dia; 4 - Regar as indicadas com a cor azul durante a noite;  5 - Podar as plantas suspensas;  6 - Usar o spray do vidro preto em todas as plantas (caso acabe, há uma receita no mesmo armário em que todos os suprimentos para as plantas estarão, junto dos ingredientes);  7 - Sempre expulsar o Adonis, basta convencer ele com alguns snacks do armário de suprimentos, já há uma caixa preparada;  8 - Manter as janelas da varanda fechadas, apenas abrir as frestas de ventilação. 
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Foi no sábado, mesmo dia em que a senhora Wytte viajou — após alguns bons dias do que ____ chamou carinhosamente de treinamento botânico intensivo —, que Violet descobriu a nova vocação da amiga. 
— É meio fofo você ser babá de plantas. 
— Não sou babá. Quer dizer, são vivas, mas são plantas. 
— Não deixa de ser fofo. 
— Que seja, apenas fique aqui e seja meu apoio moral. Eu nem sei bem como é esse tal de Junhui.
Dentre as simples tarefas que a sua adorável vizinha havia lhe dado, a única que causou algum tipo de estranhamento foi aquela. Entregar uma caixa fechada a um dos “clientes” da senhora, o único com o qual ela não conseguiria remarcar a entrega, visto que ele precisaria dos ingredientes dentro do período em que ela estaria fora da cidade. 
____ não tinha medo, exatamente. Ela teve aulas de defesa pessoal o suficiente para conseguir se defender e também tinha aquele presente da senhora Wytte consigo o tempo inteiro. Mas ainda assim era um desconhecido. Nem mesmo as muitas descrições sobre a personalidade agradável dele convenceu ____ de que ela estaria segura recebendo-o no apartamento da mais velha, uma vez que a dita caixa não poderia ser transportada por outro senão o tal Junhui. Tudo bem que era pesada, porém com a ajuda de Violet ela certamente teria conseguido carregá-la, mas fora quase proibida de fazê-lo. Algo sobre prejudicar o que quer que havia na caixa. 
Tais circunstâncias levaram ____ à conclusão que ter Violet consigo era uma boa garantia. 
— Será que a gente vai ter que esperar muito tempo por ele? — O problema era que Letty se entediava com muita facilidade. 
—  Bom, se for melhorar sua situação, deixo você falar sobre todo o seu encontro de ontem mais uma vez. 
— Você é muito boazinha, então vou me certificar de me aproveitar disso pra que ninguém mais faça — Letty foi acertada por uma das almofadas com cheirinho de lavanda da senhora Wytte, mas deixou sua vingança vir em forma de uma longa e detalhada narração. 
____ podia resumir Seokmin como um adorável pretendente para sua melhor amiga, alguém que, aparentemente, estava à altura do quão bem tratada ela deveria ser, considerando que ele memorizou o restaurante favorito, a sorveteria próxima ao parque em que ela gostava de fazer caminhadas noturnas. 
— Eu pensei em convidar ele pra ir na nova cafeteria, mas não quero estragar nossa experiência. Fico com medo de que, caso dê errado, o lugar ficar atrelado a coisas negativas. 
E Letty estava fazendo novamente, era uma atitude que frustrava ____ em todas as vezes. 
— Primeiro, obrigada pela consideração. Segundo, você tá sendo pessimista de novo e antecipando situações negativas que você nem sabe se vão acontecer, Violet. Se você sentir que é algo que combina com os dois, ótimo, só chame. Senão, nós duas aproveitamos. 
Ambas ficaram pensativas por um curto período, uma pensando em meios de ajudar a amiga a não pensar tão negativamente sobre uma relação que tem parecido genuína e a outra pensando algumas autocríticas por estar sendo tão descrente, logo quando tudo está indo bem. O momento reflexivo foi longo apenas o bastante para que a campainha tocasse. 
A dupla se encarou, diferente de quando é há o impasse de quem vai ir buscar a pizza, ____ era a única opção para abrir a porta. Não sem antes conferir através do olho mágico. Dentre as características estavam: altura acima da média, o cabelo um pouco longo, castanho e com mechas loiras na frente, pele um pouco bronzeada. E, aparentemente, o diferencial seriam as marcas de nascença no rosto, um próxima ao lábio e outra em alguma região abaixo do olho e ao lado do nariz. Entretanto, observar tantos detalhes pela mínima abertura circular na porta era uma tarefa que ____ comprovou ser impossível. 
Com um pouco de incentivo de Violet, ____ finalmente abriu a porta. 
A troca estranha de cumprimentos foi superada quando ____ convidou Junhui para entrar no apartamento. 
— A senhora Wytte deve ser falado, mas sou ____…
— Eu sou a Violet, e acho que te conheço… — para aumentar os constrangimentos daquela tarde, Letty passou alguns bons segundos encarando o, aparentemente, tímido homem. 
— Ok… Obrigado por tirar um tempo pra me receber, realmente são produtos importante. A senhora Wytte é a única na região que produz essas coisas com qualidade. 
— Sem problemas! Ela tem bastante cuidado com tudo que faz aqui, mas acho que você já sabe disso — mais alguns segundos de silêncio estranho se seguiram, sob o olhar semi-atento de Violet, cuja atenção era mais dada a tela do celular. — Enfim, a caixa está aqui perto do armário de suprimentos, vem. 
Junhui era educado, porém parecia tão travado quanto ____ naquela estranha interação. Com um pouco da ajuda da jovem, Junhui acomodou a caixa em seus braços antes de se dirigir a ____ novamente. 
— Seria falta de educação pedir ajuda com as portas? Eu pretendia vir com o Shua-hyung, mas ele estava bastante ocupado… — sem saber detalhes, nem precisar deles, ____ apenas concordou.
Contudo, seu caminho foi barrado depois de alguns passos pelo corredor. Faltava menos da metade do caminho até a porta que levava às escadas, mas aquela criaturinha resolveu aparecer. 
— Adonis, não é hora de me atrapalhar — curiosamente, Junhui foi quem havia se pronunciado. 
— Finalmente, achei que fosse a única que ele perseguisse — o homem riu, desviando do gato, que os seguiu de qualquer forma. 
— Eu sempre tenho que tomar cuidado pra ele não enfiar as garras nas minhas roupas… 
— Só roupas? Ele ataca tudo que me pertence, acho que ele me odeia… 
— Você acha, ____? — Violet, que antes havia estado em silêncio, pareceu ter voltado ao mundo real. — Com certeza ele tem algo contra você. 
— Ele realmente só tem algum respeito pela senhora Wytte, acreditem — e, tendo observado a interação da mais velha com o felino várias vezes, ____ realmente concordava com Junhui. 
Com Adonis em seu encalço, os três alcançaram o carro de Junhui, estacionado em frente a portaria. O estranhamento foi levado embora assim que a compatibilidade no quesito “ser vítima de Adonis” foi encontrada. Portanto, a despedida não seria tão estranha. 
— Sabe, ainda não tenho certeza de onde te conheço, mas vou descobrir. 
— É assim que você dá tchau? — Bufando pra Violet, ____ se voltou para o homem, que achava a situação engraçada. 
— Talvez a gente só tenha se esbarrado pela cidade, não é tão difícil de acontecer. 
— Mas seu rosto tá tão nítido da minha memória… Você trabalha perto da rua doze? — E Letty continuava sua investigação. 
Mesmo sob o olhar desestimulador de ____, se Junhui não se incomodava com as perguntas, Violet não via motivos para parar. 
— Na verdade, nem perto nem longe. Mas é impossível que você tenha me visto lá, o lugar ainda não abriu, espera… 
Abrindo a porta do carro, Junhui alcançou com facilidade o porta-luvas, tirando de dentro dele um cartão de visitas, que foi rapidamente pego por Violet. Após uma breve olhada, ela pegou o celular novamente. 
— Eu sabia! — Para saciar a curiosidade de ____, o cartão foi estendido a ela. 
A logo de uma xícara em um pires, com o desenho de uma pequena lua minguante. As letras estilizadas indicavam o nome do estabelecimento: Moonlit Mug. 
Que mundinho pequeno. Pensou ____. A mulher desconhecia que tipos de probabilidades poderiam ser calculadas pra isso, então se contentou com o prazer da coincidência. Violet, por outro lado, estava cintilante. Coisas como essa sempre deixam ela alegre, quer seja encontrar acidentalmente uma moeda no chão ou a situação que havia acabado de acontecer, ____ sempre observou que a amiga se deixava levar pela satisfação que os momentos causavam. 
— Tá vendo, o instagram me recomendou a conta e eu sigo desde então…— a mulher mostrou a tela do smartphone pra Junhui. 
Ele ficou curiosamente feliz com a descoberta, teria algo a contar aos outros quando voltasse ao lugar. Eles estavam atualmente um tanto desanimados com as poucas interações nas redes sociais, provavelmente os que passavam mais tempo cuidando disso até saberiam quem era Violet, sendo ela a pessoa que mais curtia e comentava as postagens. 
— É a primeira vez que encontro alguém que saiba do lugar sem ter sido um de nós que contou! Espero que possam aparecer na inauguração. 
— Não se preocupe, na inauguração e no labirinto dia 31 pra ganhar o que quer que seja o prêmio! — Aquilo animou Junhui ainda mais. 
Afinal, foi um dos que pensou que seria uma boa ideia se associarem ao labirinto dos 3racha, frequentado por quase todos da cidade há quatro anos. Foi uma novidade agradável na época e o projeto cresceu continuamente, mesmo que indiretamente, todos que os conheciam haviam ajudado de alguma forma. Portanto, eles não tardaram a aceitar a proposta quando Mingyu e Minghao proporam. Seria uma ajuda mútua. Uma ideia nova para o labirinto e um marketing criativo pra Moonlit Mug. 
— Ok, é a primeira que dou um desses também — disse Junhui entregando um voucher pra cada uma. 
— Bolinhos grátis! — Desta vez, ____ demonstrou a animação. — Geralmente a Letty me mostra as coisas que tem na conta, e se forem os mesmos bolinhos que eu vi…
— Provavelmente são, ficamos testando algumas receitas. Os sabores são meio que surpresa, na hora só vão te perguntar se você tem alergia ou odeia algum dos sabores do cardápio. 
— Ok, qual a chance de você dar mais um, hein? — Por mais bobo que parecesse, Violet era ótima em persuadir pessoas pra ganhar coisas assim. 
Cupons, amostras. E vouchers. 
— Ok, mas vão comprar as bebidas, pelo menos? — As duas concordaram, rindo. — O segredo é usarem um no primeiro andar e outro no segundo. Ou em dias diferentes, já que vale só por uns dias a partir da inauguração. 
— E a gente promete também não contar pro seu chefe, tá? — Violet fingiu sussurrar.
Foi a vez do homem rir. 
— Ah, relaxem. Dificilmente vou ter problemas por isso! 
— Agora que não estamos mais no clima desconfortável e você conseguiu sua caixa misteriosa, acho que podemos nos despedir de verdade!
Com alguns acenos e tchaus, e um Junhui falando sobre estar atrasado para levar os ingredientes para a cafeteria, uma quase — e muito peculiar — amizade foi criada. 
Agora, além de um gatinho fofo, uma festa à fantasia e um possível prêmio misterioso, o Halloween de Violet e ____ na Moonlit Mug contaria com bolinhos gratuitos e, como dizia no cartão que ele as entregou, um “Moon Junhui – barista e padeiro” como o que ambas classificaram mais tarde como conhecido próximo. 
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notas: primeiramente, sim, violet e dk (criei ela na minha cabeça e, no momento, ela estava cheia de lee seokmin pra todos os lados, então temos isso). moon junhui. não há necessidade de mais palavras. essa é bem HALLOWEEN, mas segue-se para depois da data também, então tudo ok, tudo beleza. de novo, clichê. é strangers to lovers (um friends no meio do caminho também). amo gatos, porém a função do adonis é essa aí. revisado, porém, caso alguém leia e ache algum erro...
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luvyoonsvt · 6 months
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seventeen mt lindos cada vez mais ricos e quebrando recordes
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luvyoonsvt · 6 months
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assistir alguns trechos de live do jihoon pq ele me faz feliz:(
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luvyoonsvt · 6 months
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tenho mt a dizer sobre a nova cor de cabelo do bang chan
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luvyoonsvt · 6 months
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escolhendo gifs para a "estética" dos capítulos percebi que eu tenho ALGO com seventeen e cabelos um pouco mais longos. não com todos, mas long hair é um negócio que cai bem em mts deles :o
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luvyoonsvt · 6 months
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unbeloved's savior
yoon jeonghan x leitora
masterlist | próximo
(de amigos/conhecidos/paixão antiga para apaixonados? ou chame de friends to lovers)
a pressão de alcançar habilidades mágicas pelo menos socialmente aceitáveis leva ____ a seungcheol, o único feiticeiro arcano com tempo e disposição para ensinar a pessoas como ela. contudo, em meio a isso, jeonghan volta a fazer parte de sua vida cotidiana, causando os mesmos efeitos que ela pensou ter superado.
notas: uma pro hannie, porém há pouco sobre ele nesse comecinho. o mesmo foco em criaturas mágicas, mas usei algo que achei combinar mais com o jeonghan e a personagem. novamente, minha mente não deve ser tão levada a sério, apenas entretenimento. porém fiquei muito abuble do coração pensando nessa aqui :(
avisos: nada extremo, menções a situações um pouco incômodas pra personagem e só. talvez deva ter um aviso pro nível de amizade da personagem com o kwanie?
contagem: ± 3900 palavras (talvez esse seja o meu padrão)
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「Capítulo 1 」
Aquela havia sido uma terça-feira movimentada na Genius Lab, desta vez não somente por ser a loja de poções e ingredientes mais frequentada de todo Ode Oasis, porém o outono estava prestes a começar. É de conhecimento geral sobre o quão procurados se tornam os serviços de quaisquer seres mágicos ou praticantes de magia nesta época.
O alquimista Min era um homem bastante experiente e preparado, estando no negócio há um tempo considerável, já havia tomado todas as medidas para que não passassem por situações constrangedoras, como a falta de garrafas de raios de arco íris. E sempre era bom produzir com antecedência alguns litros extra de vinho da lua nova.
No geral, tudo estava sob completo controle. Porém, ____ se sentia pouco útil quando alguns clientes — que não pareciam saber que a loja era voltada para misturas e ingredientes — exigiam a realização de feitiços. Ainda que soubesse que aquela tarefa jamais fora oferecida ali, algo dentro dela a fazia pensar que, caso fosse sua área de atuação, poderia ajudar. Afinal, sempre eram coisas básicas, e haviam estabelecimentos que ofereciam, por alguma taxa simbólica, serviços como aqueles. ____ se sentia uma fraude e uma decepção. Mal sabia como uma feiticeira como sua mãe pôde ser tão paciente para ensiná-la as coisas mais simplórias.
Mesmo que Mestre Yoongi tivesse deixado claro que o conhecimento abrangente da jovem de mente fresca tenha sido um dos principais aspectos para que ela fosse contratada, ela sentia que aquilo era insuficiente.
Porém se esforçava para que aqueles pensamentos não tomassem conta de sua mente por completo. Caso contrário, um dia como aquele que tinha de tudo para ser produtivo, não teria sido.
Já havia entardecido quando ____, Min e seu auxiliar/aluno — embora Yoongi não goste de denominá-lo assim —, Jeon Jungkook, estavam organizando o local antes de fecharem. Não havia tanto fora do lugar, porém muitas verificações de estoque deveriam ser feitas. Função exercida pelos mais novos.
— Depois de ajeitar minha sala, vou verificar o caixa. Já limparam tudo? — Os dois funcionários concordaram.
— Você nunca ajeita sua sala, Mestre Min, vai ter alguma visita especial? — As sobrancelhas de Jungkook se moveram tão atrevidamente quanto seu cérebro.
— Por que ele traria alguém pra loja, Jeon? — O mago deu de ombros.
— Vai saber, algum tipo de cliente especial. Parece que ele mora naquela sala! Você já viu, ____, tem uma cama!
— É um sofá cama, pra quando perco a noção de tempo. Que tal você focar em recolher suas coisas e verificar o estoque? Vocês já não iam pra lá?
Enquanto o alquimista permanecia no andar superior, os dois mais novos se separaram em diferentes setores do porão. Quando foi citado que todo o material era estocado em um lugar como aquele, ____ sentiu alguns arrepios. Haviam muitos hospedeiros malignos em porões. Yoongi riu na ocasião que notou a angústia da jovem.
O lugar era tudo, exceto o que ela conhecia e tinha experiência sobre porões. Do tamanho de um galpão, o espaço foi expandido através de um feitiço espacial complexo de forma que ultrapassasse os limites do terreno sem invadir a propriedade de ninguém (a única vez que ____ tentou realizar a versão que havia no livro de iniciantes, tornou um copo incapaz de ser enchido).
Algo como aquilo só poderia ser feito por alguém cujas habilidades fossem indiscutivelmente precisas. Neste caso, Arcano Kim foi o responsável, numa das raras vezes em que esteve no estabelecimento do amigo de longa data.
Era estranho que ele não frequentasse o local, dada a intimidade dos dois. Ainda assim, o homem era um cliente vip. _ teve a oportunidade de conhecê-lo algumas vezes, nas parcas visitas de Namjoon à loja. Que foram bastante curiosas, e justificaram o porquê do Arcano Jung ter presenteado o escritório do Min com uma placa vibrante que dizia “Arcano Kim Namjoon só pode vagar por este domínio sob supervisão”. Nem mesmo ____, com suas habilidades mágicas denominadas por seus amigos como “lesivas”, havia feito tantos estragos às prateleiras da loja. A mulher quase cogitou a possibilidade do Arcano ter sido amaldiçoado, que seu corpo atrairia objetos para si que, inevitavelmente, encontrariam seu caminho para o chão. Mas, até onde sabe, poderia ser só algo sobre os reflexos do homem.
De qualquer forma, seu respeito por alguém como ele não diminuiria por ele ter inclinações a derrubar coisas acidentalmente.
— Eu terminei o setor C, não vendemos muito de lá, então não tinha muito o que anotar.
Sendo os seis setores sistematizados para facilitar o trabalho, eram tarefas razoavelmente rápidas, porém as distrações na cabeça de __ não permitiam que ela seguisse seu ritmo normal, fazendo-a se surpreender com a aparição de Jungkook.
— Ah, ok. Te vejo amanhã, então.
— Falta muito pra terminar? — Observando que a colega mal havia chegado à metade do setor F, Jeon tentou ajudar. — Vamos, eu termino essa parte e você começa a outra metade, sim?
— Você é incrível, Jeon.
— Sim, sim, me agradeça depois com aquele crumble que você faz.
Com isso, terminar o último setor foi simples. Ativando as trancas rúnicas para selar o local, ambos encontraram Yoongi no andar superior novamente. Contudo, para sua surpresa, havia dois clientes dentro da loja com ele.
— … era pra ele ter vindo como parte do treinamento, mas ele achou que seria uma boa ideia fazer pesquisas de preço e ir contra o que eu disse — o homem de braços cruzados do outro lado do balcão parecia um pouco resignado, mas não chateado.
— Hyung, eu só confundi o horário que eles fecham — o mais novo entre os dois resmungava, sem fazer contato visual com nenhum dos outros, desviando os olhos para qualquer direção.
O que ocasionou nele soltando uma breve exclamação, após olhar para onde ____ e Jungkook haviam acabado de sair, chamando a atenção dos outros dois homens como consequência.
— Jungkook-hyung! ____! Achei que já tivessem ido embora — Lee Chan sorriu, falando com o amigo e acenando para a jovem ao lado dele.
— Jungkook, ____… Cuidando do estoque? — Apesar de ser comumente citado como uma presença intimidante, Seungcheol também olhou-os calorosamente.
— Oi, Dino-ah. Arcano Choi — como reflexo, no segundo que Jungkook se curvou em cumprimento, _ fez o mesmo.
Um leve e supostamente amigável tapa foi desferido na nuca de Jungkook pelo Mestre Min.
— Ainda estamos trabalhando, seja menos informal. Agora desça lá de novo e pegue esses itens — com um movimento fluído dos dedos, um pequeno pedaço de papel voou em direção ao rosto de Jeon. — E, ____, por favor, vá com Dino pegar o restante.
Ambos concordaram, Jungkook mais relutantemente que _, porém sem pensar em desobedecer seu superior. Embora tenha saído resmungando sobre ter se curvado e mostrado respeito.
— Então, Dino-ssi, do que precisam?
— 200 gramas de artemísia, 50 gramas de pólen de calêndula, um pote pequeno de pasta de escamas e 20 ml de orvalho de aurora, por gentileza.
Já tendo em mente a localização de cada coisa, __ entregou à Chan uma cesta do tamanho ideal para carregar tudo que foi pedido.
— Então, como andam suas provas posteriores? — A reação do homem à pergunta fez a jovem parar o que fazia.
Lee Chan, cuja energia era tão determinada quanto a de Seungkwan — antigo colega de turma e atual melhor amigo de ____ —, pareceu desanimado.
— Reprovei uma vez, então aceitei esse treino intensivo do Cheol-hyung pra tentar de novo.
— Como assim “reprovou”? Você era, quer dizer, você é um dos mais talentosos que eu conheço!
O mais novo rejeitou o elogio com uma lamúria.
— Não basta ser talentoso. Com todas as mudanças dos últimos anos, é tudo mais difícil. Você mesma viu como é.
Sim, ____ havia visto e também reprovado. Mas pensava que era parte da sua falta de… jeito. Todos da sua turma tinham alcançado pelo menos a patente de Conjurador, até mesmo Feiticeiro. era o que chamavam de Iniciada, havia quem dissesse que ela poderia ser considerada uma praticante, mas por não ser um termo real para designação, seu currículo era o menos apropriado para alguém da idade dela.
Mas o ponto da conversa não era aquele, Lee Chan precisava de estímulos, não de exemplos não muito bem sucedidos.
— Bom, tenho certeza que vai alcançar feitos incríveis com o passar dos anos, tenha confiança em si mesmo.
— Ouviu a frase motivacional do Vernon ou do Seungkwan? — O olhar que Dino deu a ela indicou que não era a primeira vez que ouvia algo como aquilo.
— Dos dois, na verdade — ambos riram, aquele tipo de atitude era bastante coincidente com os dois amigos que tinham em comum.
— Se eles te disseram isso, você deve acreditar também.
— Eu tento, Dino. Mas tudo bem, gosto de como as coisas estão. Como você pode ver, eu sou muito boa no meu trabalho — a mulher facilmente terminou de pegar tudo que havia na lista enquanto conversavam pelos corredores.
Apesar de pouco crédulo nas palavras dela, Lee Chan apenas a seguiu de volta aos balcões. A conversa entre os outros três homens parecia imersiva o suficiente para que não os notassem de primeira, apenas quando ____ já havia registrado todos os itens no computador, e Dino pago por todos foi que Seungcheol prestou atenção nos mais jovens, sendo seguido pelos outros dois.
— Agora sim o trabalho de vocês acabou — Jungkook suspirou audível e exageradamente, indo recolher seus itens pessoais sob o olhar quase descontente do Alquimista Min. Porém ele poupou quaisquer palavras que sentiu vontade de dizer ao mais novo, dando atenção à outra funcionária. — ____, Vernon Seungkwan vão passar por aqui?
— Sim, talvez estejam comendo algo aqui por perto — satisfeito com a resposta, Yoongi se concentrou em finalizar sua conversa com o Arcano Choi, deixando-a livre para pegar suas próprias coisas na sala de funcionários.
Ela ficava no segundo andar, ao lado da sala de Yoongi. Era a sala vaga, seus poucos funcionários precisavam de um espaço para guardar seus bens pessoais, portanto não houve outra opção. Não que fosse algo negativo, realmente não fazia uma grande diferença. Quaisquer que fossem as reclamações supostamente secretas sobre seu chefe, os funcionários as fariam bem diante dele. Yoongi reclamava dos malefícios de contratar pessoas próximas a ele, mas até mesmo __ que não era tão próxima, o homem acabou acolhendo de maneiras que nem todo superior faria.
Era uma amizade tranquila e preocupada, ocasionando em caronas em grupo para casa. Costumava ocorrer em dias diferentes daquele, em que nem Vernon nem Seungkwan tinham seus horários compatíveis com o de ____, portanto não iam juntos para o prédio em que eram vizinhos.
Quando desceu, todos estavam na porta se despedindo antes de seguirem seus devidos caminhos, Dino junto a Seungcheol, e Jungkook com Yoongi. E, como esperado, sua dupla favorita estava à sua espera junto aos demais.
__ foi recebida com dois pacotes de pipoca estendidos para ela, uma clássica salgada e uma de chocolate.
— Vocês são incríveis! — ____ saboreou o amanteigado da guloseima e agradeceu a ambos.
— E você é mimada — como de costume, Seungkwan brincou antes de pegar um punhado do próprio pacote.
— E você mima ela. A ideia foi sua — Hansol entregou Boo, que apenas fingiu que nada daquilo era sobre ele e continuou a comer, liderando o caminho. — Dino acabou de falar que você animou ele sobre tentar fazer as provas de novo.
Não foi difícil ler que a expressão de Vernon indicava que ele havia ficado orgulhoso da perspectiva positiva da amiga, esperançoso que ela também fosse capaz de internalizar isso.
— O coitado estava precisando de um ânimo, Cheol-hyung deve estar deixando ele maluco! — Conhecendo o Choi há tanto tempo, Seungkwan havia tido uma ou outra experiência com o mais velho como algum tipo de mentor. Para ele foi, no mínimo, frustrante.
— Não culpe o Seungcheol, você era terrível com ele.
Apesar de não ter estado presente, __ sabia o suficiente para saber que os métodos de Seungcheol eram eficientes e que Boo foi quem não conseguiu se adaptar a eles.
— Eu não sabia que ele tinha voltado com isso de ensinar… — era de conhecimento geral enquanto estudava que Seungcheol e seus dois melhores amigos tinham seu pequeno projeto para ajudar os demais alunos.
Começou, na verdade, como algo para auxiliar aqueles que eram mais próximos a eles, parte do seu estranhamente extenso grupo. Deu certo o suficiente para que outros chegassem até eles e pagassem por isso. Foi inteligente, mas não duradouro, uma vez que os três tinham planos posteriores para suas carreiras. Quer dizer, Seuncheol era um Arcano muito requisitado, Joshua se tornou um curandeiro, tendo desenvolvido métodos inovadores no ramo e Jeonghan definitivamente usava o melhor do seu cérebro gerindo sua própria marca.
Ou seja, arranjar um intervalo de tempo para serem tutores parecia inviável. Mas Vernon explicou as circunstâncias.
— Ele não voltou, só está fazendo porque é o Dino. E tem dado certo, quando ele tentou por conta própria, alcançou menos de quarenta por cento dos requisitos. Agora Cheol-hyung faz simulações com ele toda semana e a menor porcentagem dele foi setenta por cento — Seungkwan era uma mistura definitiva de fofoqueiro e amigo orgulhoso, divagando junto a Vernon sobre o desempenho de Lee Chan em parte do caminho restante até o prédio.
Mesmo não sendo tão próxima de todos que frequentaram o Lumen Arcanum na mesma época que ela, ____ se sentia bastante feliz diante daquele afeto incomum que eles compartilhavam. Além de também sentir certa satisfação à medida que ia descobrindo sobre as conquistas de cada um, estando acompanhando em primeira mão seus grandes amigos trilhando caminhos igualmente notáveis.
Apesar do curto caminho, puderam falar sobre os pontos altos de seu dia. Vernon deu mais algumas aulas de guitarra e violão, depois de passou a outra metade do dai trabalhando numa composição nova com Jihoon, algo que deixou Seungkwan bastante animado, visto que ele quem gravaria. Apesar da animação, o meio período na escola do bairro pareceu esgotá-lo desta vez, embora ele goste de crianças, ser colocado para lidar com turmas com as quais não está acostumado o desgastava.
— Seu sentido aranha apitou?
— Que sentido aranha, Kwan!
Apesar de os três compartilharem uma risada no saguão do prédio, Vernon assumiu um tom mais sério enquanto caminhavam até o elevador.
— Em níveis de perigo, que tipo de ameaça ele seria?
Algo que ____ compartilhou apenas com seus dois amigos e Yoongi foi aquela “habilidade”. Ela não pensava ser nada além de uma intuição, porém depois de algumas muitas situações que não eram coincidências, ____rendeu-se a ideia de que aquilo não era normal.
— Do tipo que pretendia ferir mais do que uma ou duas pessoas, por vingança, até onde sei. Yoongi seguiu os mesmos procedimentos, então os outros devem ter cuidado disso — não tão tranquilizados, os dois homens apenas assentiram.
Antes de ____ descer no andar anterior ao deles, foi convidada para comer com ambos mais tarde. Não costumavam fazer isso às terças, sua semana seria muitas vezes mais feliz se ela tirassem algum tempo logo no começo para estar com Hansol e Seungkwan. Portanto, ela aceitou. Afinal, eles pareciam um pouco preocupados com a menção ao “criminoso”, e ____ sabia que aquela era uma das poucas formas de garantir a eles que realmente não havia sido nada demais.
Era algo que a acompanhava desde a infância. Mesmo quando a mente infantil mal desenvolvida de ____ sequer sonhava em pronunciar feitiços, sua intuição esteve lá. Não, não era o sentido aranha. Seus pais fizeram pesquisas e estudos o suficiente para chegar numa resposta que a própria não entendia bem, porém quando se mistura as linhas de um elfo e de uma feiticeira tão singulares quanto eram seus pais, o resultado era um tanto caótico. Eles esperavam uma filha com feitiços poderosos e orelhas pontudas, porém geraram algo que ____ considerava muito menos impressionante.
Ainda havia as orelhas e alguma capacidade mágica, porém seus maiores feitos estavam relacionados à misteriosa ligação com o Imus de cada ser vivo. Uma hipersensibilidade proveniente, ao que tudo indica, do elo dos seus pais.
Havia começado com ____ fugindo ou esperneando por conta de crianças cujas intenções variavam de querer afundar seus brinquedos na areia ou usar suas trancinhas como cordas de puxar.
No fundamental, as crianças eram um pouco mais selvagens. Quer dizer, saber que um dos seus "amiguinhos" genuinamente queria enfiar a tesoura nos colegas de turma foi perturbador, fez ____ ter pesadelos até finalmente criar coragem e dizer a seus pais. Embora tivesse alguma ideia do que acontecia com ____, apenas quando aquela situação veio à tona que iniciaram os estudos a respeito. Claro, depois de tentar tomar providências sobre o dito colega, ainda que algo apenas tenha sido feito depois dele realmente tentar pôr em prática suas intenções.
Foi fácil manobrar entre os adolescentes mal intencionados, se aproximar dos que a deixavam com aquela sensação de segurança foi um processo não tão complexo quanto o esperado. Quer dizer, se Seungkwan e sua personalidade amigável estivesse envolvido não seria nem um pouco difícil, mas o papel crucial ficou para Hansol, cuja compatibilidade com ____ era algo ímpar.
Seu trabalho atual tornou-se foco da sua "hipersensibilidade" logo nas primeiras semanas. ____ se sentia perdida em meio a tantos traços de Imus mal intencionados, era impossível relevar e desconsiderar. Se alguém apenas quisesse deixar outros com alguns problemas intestinais não seria um problema expressivo, porém num estabelecimento onde era possível encontrar ingredientes para as misturas bastante destrutivas e ameaçadoras, ____ se viu numa posição desagradável.
Como explicar ao seu chefe, convencê-lo e que tipo de atitudes poderiam ser tomadas? Seus pais foram as primeiras pessoas a quem recorreu, ambos facilitando sua decisão.
" — Yoongi-ssi é um Mestre Alquimista respeitável, eu mesma confio nele pra cada um dos meus pedidos. É um negócio de família, e a família Min tem sido confiável há séculos! Apesar de não possuir quaisquer dons místicos para descobrir os piores lados das criaturas involuntariamente, a feiticeira Andromeda não falava coisas como aquelas em vão. — Sua mãe está certa. E, se fosse o caso dele ser algum tipo de ameaça, você saberia. Seu pai trouxe uma perspectiva já usada por __ em suas tentativas de acalmar sua mente com medo, e ele estava certo. Rhys sabia exatamente como tranquilizar sua filha, melhor do que ela mesma saberia fazer."
Convencer Mestre Min foi uma tarefa muito menos complexa, uma vez que foi necessário registrá-la no Ministério Arcano como uma pessoa possuidora de habilidades ímpares. Bastou uma conversa com o Arcano Namjoon para terem certeza da veracidade da situação.
Sendo o sistema da loja um grande aliado no monitoramento de quem quer que entrasse ou saísse, foi fácil ligar cada Imus maligna a nomes e descrições. Quando uma fada paranoica com a certeza de que seus vizinhos conspiravam contra sua linhagem decidiu que seria uma ótima ideia presenteá-los com qualquer receita que ela colocaria sua poção de sombra-da-alma, ____ e Yoongi comunicaram a Guarda Arcana oficialmente pela primeira vez.
Certamente não usaram ____ como testemunha, o Min garantiu que os registros de ingredientes e possíveis poções e feitiços suspeitos que poderiam ser feitos com eles bastariam como argumento para apelações legais e abertura de uma investigação.
E assim tem funcionado desde que ____ iniciou se trabalho na Genius Lab.
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— Nunca mais me deixem ir contra comer pizza numa terça — Seungkwan havia alegado que fazer um pedido na pizzaria favorita dos três seri péssimo para os seus “hábitos atléticos”.
Tem sido assim desde que ele retornou aos treinos de badminton. Qualquer tentativa de comer algum lanche diferente era rebatida com as tentativas de Boo fazê-los comer coisas mais nutritivas e saudáveis. Porém Hansol e ____ eram bons em argumentar.
“É só uma vez na semana”, diria , com o apoio de Vernon que acrescentaria um “Vamos pedir pouca coisa” e o cardápio sempre contaria com um suco ou algo com pouco açúcar e calorias como ideia da mulher. Apelar para o emocional quase sempre funcionava: “Kwanie, a gente tem que aproveitar nossa amizade sempre que pode”, começaria e Hansol complementaria com o clássico “E comer juntos é a melhor maneira, todos que a gente conhece concordam com isso”.
Naquela noite, todas as armas foram usadas contra Boo. Era terça-feira e ainda tinham mais um dia juntos naquela semana. Porém ele rapidamente se mostrou arrependido de ter refutado tanto a ideia, precisamente quando deu a primeira mordida na sua fatia.
— Sempre estamos aqui pra te fazer ver as coisas pela melhor perspectiva.
— Que normalmente é a nossa — ____ completou a frase de Hansol.
— Normalmente não, mas quando se trata de comida… — os sons de satisfação devido ao sabor da refeição foram as próximas coisas a serem escutadas.
— Mudando totalmente de assunto, Cheol-hyung já avisou a todos que assim que o resultado de Dino sair, vai fazer uma festa na casa dele — Seungcheol raramente fazia grandes comemorações, só se houvesse um bom motivo.
Aquela parecia uma boa razão.
— Festa na mansão do rico e metido Arcano Choi.
— Quero ver falar assim na frente dele, Kwan — fingindo que a frase não foi dita a ele, Boo voltou sua atenção a pizza.
— E mesmo que você sempre diga que não vai, também está convidada, ____ Ele provavelmente vai falar algo, ou o Dino.
— Não precisa me olhar assim, Vernon, dessa vez eu vou dar um jeito de ir.
Por mais que ____ gostasse de estar próxima ao grupo, sempre havia mais pessoas envolvidas. E lidar com aglomerados era um pouco complexo quando nem todos são bem intencionados.
— Sei que tem um pouco a ver com seu sentido aranha — Seungkwan foi atingido por um guardanapo amassado. — Para de me agredir! Enfim, ainda acho que você quase nunca vai pelo motivo insuperado.
Desta vez, até Hansol — que normalmente se unia à Seungkwan — resmungou em protesto.
— Não tem nada a ver com isso. Só evito lugares onde muitas pessoas estão bêbadas e instáveis.
— Vernonie, vamos, você sabe que eu tenho um pouco de razão.
— Já faz tanto tempo, que eu acho que não é mais esse o caso — ____ comemorou o apoio de Hansol de maneira exagerada, com uma breve dancinha ainda sentada.
— Eu ainda acho que é impossível superar uma paixão daquelas e logo por ele.
— Falando assim parece que você esteve na mesma situação, Kwanie — ____ voltou as provocações contra Boo, cuja expressão mudou rapidamente de seu sorriso travesso à indignação.
Foi o suficiente para que ele fosse o foco da conversa. ____ não poderia confirmar ou negar se havia superado sua antiga paixão. Tendo simplesmente deixado isso de lado e tido alguns relacionamentos que causaram pouco impacto em seus sentimentos nos anos seguintes, era difícil dizer se ainda havia algo lá. Afinal, seu contato com Yoon Jeonghan era ínfimo. Como poderia saber que efeitos o homem ainda tinha sobre si?
— Ok, vocês são muito irritantes. Ninguém gosta de ninguém, chega! — Eis o fim da curta paciência de Boo Seungkwan.
— Vai tentar ir? — Animada com a ideia de estar presente num momento feliz de Lee Chan, ____ afirmou à questão de Vernon.
Os próximos minutos ao redor da mesa foram voltados às conversas leves e adoração à pizza, até o momento que Boo mergulhou num estado de melancolia, expressando como se sentia.
— Agora estou me sentindo nostálgico e velho. Estamos indo festejar que o Dino vai se tornar Conjurador. A primeira grande festa do tipo foi quando Cheol-hyung passou nas provas.
Ao contrário do apoio que esperava receber, Boo obteve risadas e a frase que quase causou danos severos à última fatia de pizza de ____:
— Talvez seja porque você está ficando velho mesmo…
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notas: o próximo devo colocar mais tarde, pois por agora, depois desse vou postar o do shua. de qualquer forma, terá aparição/interação com o hannie no segundo capítulo já. capítulo revisado, porém erros podem ser cometidos, caso alguém queira avisar, ficarei grata. quis colocar esse pedacinho no final depois, apenas porque... bom... verkwan são uma dupla que me faz feliz, então é por isso.
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