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#café solúvel
agroemdia · 1 year
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Exportação de café solúvel do Brasil aumenta 29% em abril, diz Abics
Setor é o único da cafeicultura nacional a apresentar desempenho positivo no primeiro quadrimestre de 2023
Foto: Divulgação/Abics As exportações brasileiras de café solúvel se destacam no segmento em 2023. No mês passado, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), os embarques do produto totalizaram o equivalente a 324.265 sacas de 60 kg, apresentando crescimento de 28,7% em relação às 251.994 sacas registradas no mesmo mês do ano passado. Em receita, o avanço é de…
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buildingsimm · 1 year
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Porque o café caseiro é feito com água quente Aposto que Você não Sabia Disso
O café é uma das bebidas mais populares do mundo e é uma parte essencial da rotina diária de muitas pessoas. Quando se trata de preparar uma xícara de café em casa, há muitas perguntas que surgem, incluindo por que é importante usar água quente. Hoje, vamos explorar os motivos pelos quais o café caseiro é feito com água quente. Introdução ao café caseiro Antes de entender por que a água quente é…
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alreiss · 2 years
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eumavs · 7 months
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Oi borboletinhes💙 bom dia! Como prometido, fiz a receita do Lucca com café comum ao invés do solúvel e ficou super gostoso!⭐💙
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Eu colocaria só 5 gotinhas de adoçante, ficou forte mas ainda sim ficou super gostoso e eu bebi tudo, por ser um café docinho e 0kcal, tá aprovadíssimo 🥰
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ninathekiler2014 · 7 months
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Fiz o café cremoso do @lucca-strange ficou bonito e gostoso
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Isso em cima é café solúvel(achei q ficou bonito)
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lucca-strangee · 5 months
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[18l01/24]
▶ Almoço: Biscoito com café com leite
• 476 kcal | • 14g prot | • 78g carbo😍
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Fiz quase 300ml de café com leite com 52 kcal de leite em pó desnatado (15g) e café solúvel e adoçante 0 cal
.
.
Tô postando minha refeição junko, porque eu não minto refeição nem kcal. Não gosto de pagar de the best nem nada do tipo!
Quando comi 1400 kcal, eu postei KKKKKK não sou an0r3xic0, eu tenho ednos! 💋
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mochiizinho · 3 months
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☕️ ✨️ Receitinha de whey sabor cappuccino:
122kcal
Ingrediente:
🥛Whey protein de sua preferência
uso o whey da parmalat que custa em media 40 reais e tem uma das melhores tabelas nutricionais, sabor chocolate (única que encontrei no mercado) o sabor parece leite com nescau e tem 122kcal uma porção de dois scups
☕️Café solúvel
Estou usando o nescafé gold, não encontrei tabela com calorias na embalagem.
🫙Canela em pó
Pode ser opcional, mas dá aquele charme e gostinho mais próximo de cappuccino.
🍶Baunilha opcional
Uso aquelas essenciais líquidas mesmo, ela dá aquele fundindo bom
✨️Modo de preparo:
Em fim, misture todos os ingredientes secos, dois scups de whey, uma colher de canela em pó, 3 ou 4 colhes de chá de café solúvel e baunilha se quiser depois de adicionar o líquido.
Depois adicione água ou leite, de preferência leite vegetal ou desnatado para não aumentar muito as calorias, coloque dentro de uma garrafa e agite bem por 2min, ou até todo o cappuccino whey estiver dissolvido, a quantidade de água vai depender de quão denso vc gosta de tomar.
Em fim, é isso, eu faço isso pra não enjoar do meu whey e conseguir tomar nos dias que faço exercícios intensos.
Bjs!!♡
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nyxp · 4 months
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Tudo que eu comi hoje
Uma banana
Açaí (dividi com meu melhor amigo)
Arroz com bife acebolado, purê de batata e feijão carioca (isso foi no almoço). Bebi coca zero
Café solúvel com leite integral (tbm dividi uma caneca com meu melhor amigo @g04eprincess)
Não tirei foto do açaí e nem do café com leite, mas tirei da banana e do almoço
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Não raspei o prato, deixei um pouco de comida, mas a maior parte eu comi☝️.
Não sei se encerro o dia assim ou se janto a mesma coisa do almoço ou um sanduíche de peito de peru.
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taikzen · 5 months
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Comprem café solúvel, misturem em água gelada, coloquem adoçante e limão. É muito bom e acelera o metabolismo, só não faça de noite, café solúvel geralmente é mais forte e você não vai conseguir dormir.
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ficjoelispunk · 8 months
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The Coffee of Love - Capítulo 03 - Segunda-Feira. (+18)
Avisos da fic: Descrições históricas de Positano e Amalfi, descrições de lugares e cultura. Nosso querido Marcus Pike sendo um galanteador, cavalheiro, charmoso, brincalhão e sedutor. Tensão sexual. Masturbação. álcool. Acho que nada mais.
Capítulo 01 - Sábado.
Capítulo 02 - Domingo.
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Resumo: A conexão entre você e Marcus é algo difícil de mensurar, complicado de explicar. Seu cérebro diz uma coisa, e seu corpo grita outra completamente diferente. Existe uma confusão em você. E o tempo não vai parar para você decidir o que fazer.
Antes mesmo de você abrir os olhos a dor de cabeça fazia um zunido dolorido no seu cérebro. A ressaca de tantos Limoncellos tinha tomado conta do seu corpo, e como uma boa adulta você era incapaz de mover um musculo do seu corpo. Você tinha certeza de que demoraria três dias para se recuperar dessa ressaca horrorosa. Você gemeu na cama, e contorceu o rosto. “Escolhas ruins” você pensou enquanto esfregava a palma das mãos nos olhos.
Você estucou o braço em direção a mesa de cabeceira, para alcançar o celular, e ligar para Sr. Fran, e avisar que hoje não iria conseguir ir à cafeteria. “Irresponsável” você se culpou. Passou a mão pelos objetos da mesinha, e ainda de olhos fechados encontrou o celular, suspirou antes de abrir os olhos, e a claridade do dia, te fez ter forças para abrir apenas um olho.
Conseguiu discar o número, tentou disfarçar a voz de esbornia e recém acordada, enquanto falava com o Sr. Fran, que apesar de o mais próximo de família que você sentisse que ele era para você, ainda era seu chefe. Ele não se importou, e te tranquilizou o máximo que pode, por você não ir hoje. Afinal, era sua folga, certo? Certo.
Você ficou deitada por mais um tempo, esperando o seu corpo se acostumar com o fato de que você estava com o álcool em seu organismo ainda. E enquanto você olhava para o teto, e esticava seu corpo inteiro em uma espreguiçada que quase te causou cãibras nas pernas, você parou subitamente, e até a sua respiração ficou pausada.
O beijo. A lembrança do beijo que rolou entre você e Marcus te fez sentir um arrepio na espinha. “Oh, Deus!” você tombou a cabeça de lado, ainda olhando para o teto, e deu um leve sorriso. Porque cara, aquele beijo foi realmente bom. Marcus tinha algo, um charme, uma química que deixava o ar difícil de ser respirado, um toque que fazia seu corpo querer mais e mais..., e ele era um homem muito bonito, aqueles olhos castanhos que fixam nos seus olhos, o contato visual que ele faz com você, a forma como ele é cuidadoso, engraçado, gentil...
Como aquele homem foi entrar naquela cafeteria? Você é romântica demais, para não pensar que só poderia ser o destino. Era fácil fazer uma auto análise e perceber que ninguém fazia você se sentir da forma como aquele estranho fazia. Você se sentou na cama, e continuou pensando nele. No dia que vocês tiveram ontem. Nos olhares que vocês trocaram. Na forma como ele olhava para as coisas que você gostava e o jeito que era bom vê-lo apreciando tudo aquilo também. Uma combinação tácita.
Você se esforçou para gravar cada detalhe, o som da risada dele, o jeito dele andar, como ele passava os dedos sob a barba, a forma que ele coçava o queixo, o sorriso, o cheiro, o timbre da voz, você queria guardar essa arte que era Marcus Pike. Porque ele iria embora em breve, e se você pudesse fazer algo por você, seria aproveitá-lo. E não esperar nada em troca. Tentar programar seu coração para saber que aquilo era bom, mas finito.
Quando você se levantou, cambaleou um pouco, ainda meio tonta. Sorriu com sua jovialidade de acordar bêbada em uma segunda-feira. Café! Era o que você precisava para começar esse dia. Enquanto você preparava o café solúvel de procedência duvidosa para que sua manhã se iniciasse, você amaldiçoou você mesma quando deu o primeiro gole. Como você tomava café todos os dias na cafeteria, achava que poderia economizar com isso em casa, mas hoje você se arrependeu, e não tinha plano nenhum de sair do apartamento. Ia organizar algumas coisas, e focar nos trabalhos com as telas que você tinha deixado de lado nos últimos dias. Precisava realinhar os chakras, e isso só era possível derramando um pouco de tinta na tela branca.
Seu uniforme de pintura era um clássico. Você prendeu o cabelo em um coque alto, mas seus cabelos novos caiam na lateral do seu rosto, fazendo um penteado despojado. Camiseta branca, e uma jardineira jeans, já toda suja de tinta óleo, deixam registrada a história de todas as outras telas que você já havia produzido. Você abriu as janelas do apartamento para que o ar corresse dentro do espaço, e você conseguisse sentir o mediterrâneo entrando dentro do seu corpo através do oxigênio, e preenchendo seus sentidos com a maresia italiana.
Arrastou o cavalete para a janela que tinha vista para o mar, e agradeceu silenciosamente sr. Fran por ter te ajudado a conseguir alugar esse lugar, com essa vista privilegiada. Separou os pincéis, limpou a espátula, deixou a paleta separada ao lado. Puxou o banquinho, colocou o rádio antigo que já era do seu apartamento quando chegou, no chão perto do seu pé, e deu play, você sempre deixava sintonizada em uma rádio que tocava músicas italianas instrumentais, nesse momento tocava O Sole Mio de Jack Jazzro, você sorriu, amava o clichê, e se sentou no banco com o pedaço de carvão nas mãos para iniciar um desenho.
A tela branca olhou para você, você olhou para a tela branca, e foi como se sua mente projetasse no branco da tela a imagem que você iria desenhar. Seu cérebro muito sábio em contato com seu coração apaixonado, comandaram suas mãos para que você reproduzisse o lugar onde você levou Marcus para tomar sorbetto, depois que saíram da Chiesa di Santa Maria Assunta.
Bem em frente à barraca de sorvetes, do outro lado da rua, a mágica que Positano proporciona em relação à vista - já que a cidade é construída sobre um paredão de pedra -, é que você sempre consegue ter visões privilegiadas, e a maior parte da cidade parece mirantes de frente para a imensidão do mar. As casinhas coloridas pontuando cada espaço vazio entre o mar e a rocha em terra firme. Naquele cantinho da calçada, onde a mesinha com as cadeiras que vocês se sentaram, a vista era ímpar.
E com certeza a companhia de Marcus, tornou aquele cantinho memorável. Enquanto você desenhava, você viajava para o ontem, lembrou que mesmo sentada olhando o mar, você sentia os olhos de Marcus em você, o sentimento gelado no estomago tomando conta de você, o nervosismo, e o leve desconforto de alguém te olhando por tanto tempo tomando conta do seu ser. Era difícil alguém olhar para você, não superficialmente. Mas Marcus te olhava, parecia que queria ver sua alma. O homem era intenso. Você sorriu.
Você se afastava um pouco para olhar de longe a tela, cerrava os olhos, analisando minuciosamente o retrato que você reproduzia do local, não queria deixar escapar nada, nenhum detalhe. Mentalmente ia construindo as cores do desenho para depois se lembrar quando fosse passar a tinta sobre os contornos. Inclinava a cabeça numa tentativa de recalibrar o cérebro para que ele coordenasse suas mãos precisamente em cada linha que você traçava.
Esse momento era sua terapia. Nada no mundo podia te deixar tão a vontade como uma tela em branco para você expressar seus sentimentos. Suas memórias. Seus momentos. Despejar todo o amor, o ódio, a felicidade e a tristeza em cima de um retângulo branco, te trazia paz. Você fez uma pequena pausa olhando para a janela que estava na sua frente. Colocou os pés no banco e abraçou seus joelhos. Imersa na música e na sensação de estar ali. Fazendo o que você ama. E sendo abençoada com as cores da Itália. Como era mágico.
O barulho da campainha te assustou, e num movimento desajeitado, saltou do banquinho, esbarrando no cavalete, e quase derrubando tudo no chão. Mais do que de pressa, você segurou a tela, e ajeitou o cavalete. Ficou confusa. Talvez aquela fosse a primeira, se não a única vez que sua companhia tocou. Você tinha campainha? Nem sabia disso também. Olhou o relógio, era menos que o meio da manhã. Você demorou um pouco para voltar ao mundo real, sua bolha tinha sido muito bem construída, enquanto estava desenhando. Olhou para os lados, e caminhou até a janela ao lado da porta, para olhar quem havia tocado sua campainha.
Quando você se debruçou no parapeito da janela, depois dos olhos se acostumarem com a claridade ofuscante la fora, seu rosto já tinha sido tomado pelo sorriso aberto. Marcus estava parado no primeiro degrau da escada. Você balançou a cabeça sorrindo. Ele estava com uma camiseta branca de algodão, shorts de tactel para praia, e chinelos. O óculos pendurado na gola da camiseta. Perfeitamente lindo, simples e incrivelmente lindo. Como era possível?
“Você não foi trabalhar hoje” Marcus perguntou, sem realmente perguntar. Ele se encostava na parede com um pé na escada e outro na calçada olhando para você. As mãos fazendo sombra no rosto, enquanto olhava para cima para te ver.
Como ele sabia? Ele tinha ido te procurar? Seria legal se tivesse ido. Já que na noite anterior ele foi embora sem combinar um outro encontro entre vocês.
“Hoje é minha folga” você respondeu se inclinando um pouco na janela. “Você não consegue ficar longe de mim mais, não é mesmo?” suas sobrancelhas arqueadas, num tom arrogante e convencido, brincalhão.
Ele inclinou a cabeça de lado, arqueou os lábios, ergueu as sobrancelhas e deu de ombros “É inevitável… principalmente quando você é a única pessoa que eu conheço nessa cidade” ele balançou a cabeça ainda mais arrogante que você.
Você segurou a beirada da janela com as mãos e arqueou para trás rindo. Marcus não conseguiu te ver rindo, seu corpo ficou escondido dentro da janela.
“E eu pensei que você precisaria disso” Ele tirou do bolso aspirinas.
Você voltou a se inclinar sobre a janela, para ver o que ele mostrava, “Hmmmm, muito esperto.” Você assentiu.
“Porque eu precisei hoje de manhã” ele sorriu um pouco, e subiu mais um degrau. “Eu comprei um passeio de barco hoje.”
“Olha só para você! Todo independente. Que orgulho. Eu fui tão ruim ontem que você decidiu me dispensar na primeira oportunidade?” você fez um drama, e um beicinho se formou no seu rosto.
Marcus sorriu, “Pois é, eu comprei o passeio, mas acidentalmente eu errei nos cálculos, e comprei dois lugares” ele tirou dois tickets do bolso e segurou como cartas abertas nos dedos, na altura do rosto para que você visse.
Você franziu a testa, jogou a cabeça para trás. Passou o polegar e o indicador sobre seus olhos, e se debruçou na janela novamente, balançando a cabeça com um sorriso sem graça.
“O que você me diz?” Marcus subiu o terceiro degrau. E bateu os dois bilhetes na palma da outra mão. Analisando seu rosto enquanto esperava uma resposta.
Você mordeu a bochecha. “Marcus...”
“Não tem devolução, é inaceitável que você não venha comigo.” Ele te interrompeu, olhando para você com os olhos castanhos mais lindos que você já viu. Os braços abertos em volta do corpo.
Você mordeu os lábios. “É muito caro, eu não tenho como te pagar. Sinto muito, não posso aceitar.” Você encostou sua bochecha em seu ombro, e se encolheu agarrando seus braços um no outro.
Marcus subiu mais três degraus de uma vez. “É um presente, você não precisa pagar. Além do mais eu não confio em nenhum outro guia turístico fiel a arte e a história com tanta devoção como você.” Marcus parecia uma criança que queria convencer os pais a ganhar um presente. Os olhinhos brilhantes e implorando por um sim. “É um favor a Positano que você fará vindo me acompanhar…” ele apelou.
Você se afastou da janela, e abriu a porta.
Marcus tombou a cabeça de lado, para te observar. “Você ta passando por uma reforma ou algo assim?”
Você revirou os olhos. “Algo do tipo.” Gesticulou para ele terminar de subir as escadas, “Vou precisar trocar de roupa, entra aqui.”
Ele subiu correndo os últimos degraus, você segurou a porta para ele entrar. Era a primeira vez que alguém entrava no seu apartamento, desde quando você mudou. Não se sentia confortável em ter outras pessoas no seu ambiente. Era algo íntimo para você. Ali você podia ser quem você quisesse ser. Suas coisas nos seus lugares. Toda a sua arte ali uma em cima da outra. Não precisava se preocupar com que horas a visita iria embora. Ou com organizar a bagunça de uma festa. Você gostava de ser só você. Você amava estar presa no seu próprio mundo. Era meio individualista, mas foda-se.
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Quando Marcus entrou no seu apartamento, ele deu três passos largos para dentro e ficou parado no meio do corredor. Você fechou a porta atrás de vocês. E ficou atrás dele encostada na porta observando.
Marcus nunca tinha visto tantas telas reunidas em um só lugar, a menos que fosse um museu, ou um assalto. Eram tantas que, estavam sob o chão apoiadas na parede. E faziam uma fila de três, quatro delas uma na frente das outras. Ele deu mais passo, e você acompanhou se desencostando da porta. Você se inclinou para o lado, buscando o rosto dele, queria ver a expressão no rosto dele. Mas quando você se virou para a esquerda, ele se virou para a direita. E quando você se inclinou para a direita, ele se virou para a esquerda.
Você se lembrou dele dentro da Chiesa ontem, os movimentos eram os mesmos. Curiosos. Você andou até ele, e segurou os braços dele, virando-o de frente para você.
“Marcus?” Seus olhos estudaram a expressão dele. Ele parecia encantado. Os lábios estavam levemente separados, em surpresa. E um leve sorriso era construído, assim que os olhos dele encontraram os seus.
Ele levantou o indicador, apontando em círculos para as suas telas.
“Você fez tudo isso?”
Você mordeu o canto da boca, e assentiu.
“Posso?” Ele perguntou, pedindo permissão para seguir para o outro cômodo, o que você estava antes dele chegar.
Você assentiu. “Vou trocar de roupa, fica a vontade.” Você saiu indo para o final do corredor.
Esse cômodo era como se fosse seu ateliê, ele imaginou. Você havia dito a ele que era artista, mas ele nunca iria imaginar isso que estava diante dos olhos dele. Todo o apartamento era o seu ateliê. Mas esse cômodo em específico, era destinado para isso. Marcus foi andando por entre os cavaletes, alguns com telas prontas, e outros esperando para serem finalizadas.
Tinha uma mesa comprida, cheia de materiais que você usava para pintar, telas e tecidos. Tintas, vários frascos de vidro, com uma infinidade de pinceis, de diferentes tamanhos, cores e cortes. Muitos papeis, alguns com desenhos, esboços e outros em branco. Tintas. Uma infinidade de tintas, cores e tipos. Óleos. Solventes. Espátulas. Grampeadores. Madeiras. Eram muitas coisas.
Estantes com muitos livros de arte, de diferentes países, diferentes gêneros, diferentes artistas. O pé direito do seu apartamento era bem alto, então a luz natural deixava o lugar tão iluminado, fresco e pacífico. Você havia começado a pintar uma das paredes, o mar, as ondas levemente se formando, algo tão detalhado, Marcus podia sentir o vento do mar, enquanto olhava para aquelas ondas que você reproduziu de forma tão realista que se ele tocasse, podia achar que molharia as mãos. Os tons de azul perfeitamente sobrepostos. Trazendo uma luminosidade realística a cada ponto da água.
Marcus estava tão imerso em toda a sua arte, que só então ele percebeu o som vindo de um radio antigo no chão, ao lado de um cavalete próximo a janela. Ele caminhou até o cavalete, sorriu para a música italiana ambiente, e observou o desenho que você estava começando a fazer.
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Você tentou reunir o máximo de itens importantes para um passeio de barco, na sua maior bolsa. Mas você não fazia ideia do que levar. Então só tentou reunir o máximo de coisas essenciais como protetor solar, canga, toalha, óculos, boné, celular e carteira. Jogou tudo la dentro. E foi atrás de um biquini. Queria encontrar um que fosse bonito, mas que não chamasse muito atenção. Um que fizesse Marcus olhar para você e te achar bonita. Mas que não o fizesse pensar que você estava se exibindo. Certo, não tenho roupa. Não havia nada que fosse bom o suficiente.
Você se sentou na cama e soltou o ar pela boca. Colocou as mãos no cabelo, coçando seu couro cabeludo. Estava nervosa. Balançou a cabeça revirando os olhos. Qualquer um vai servir, foda-se. Vestiu um conjunto de biquini de top branco com pequenas borboletas azul marinho, a calcinha era da mesma estampa, um pouco mais cavada, mas era fofo. Não era sensual, era um biquini. Vestiu por cima um vestido de ilhós branco com as alças de amarrar no ombro, e um babado na bainha, ele era curto, um pouco acima dos joelhos, com um decote em V profundo nas costas.  
Calçou um chinelo de dedo colorido. Pegou um chapéu de praia que estava pendurado no cabideiro, a bolsa com as coisas. Tentou se arrumar o mais rápido que pode, e correu de volta para a sala. Marcus estava na sala de estar, que você deu lugar ao seu ateliê improvisado. Ele estava parado olhando o desenho que você estava fazendo antes dele tocar a campainha. Ele escutou você entrar na sala.
“Esse é o lugar que ficamos sentados ontem antes de entrarmos no bar...” ele perguntou, sem perguntar. Sem olhar para você, ainda com os olhos fixos na tela.
“Uhum” você caminhou até o lado dele, com os braços nas suas costas, segurando sua bolsa e seu chapéu atrás de você. Se posicionando ao lado de Marcus, que continuava olhando para o seu desenho. Você olhando para ele.
“Isso é lindo demais.” Ele apontou para a tela com o desenho. E se virou para você, mas olhando para o ambiente, e todas as suas telas. “Isso tudo é lindo demais.”
Voce olhou por cima dos seus ombros para ter a mesma perspectiva do que ele estava olhando. E sorriu sem graça, olhando para o chão.
Marcus gentilmente levantou seu queixo para que você olhasse para ele.
“Como essa beleza toda pode estar escondida aqui?” os olhos dele eram de curiosidade e admiração.
Você sentiu o calor colorindo suas bochechas. E sorriu, se virando para caminhar até a porta. “Vamos?”
Marcus girou mais umas duas vezes na sua sala, antes de caminhar para a saída. E passar pela porta. Você coçou a cabeça enquanto esperava que ele saísse. Foi a primeira vez que alguém teve contato com todo o seu material, suas obras. Você nem sabe o que Marcus viu, porque estava dentro do quarto preocupada com qual biquini usar. Foi uma sensação diferente. Você se sentiu exposta. Vulnerável.
Antes de terminar os degraus, Marcus se virou para te olhar, você estava a uns dois degraus atrás dele, o movimento dele, fez você parar. Ele estendeu a mão para você.
“Oi.” Ele sorriu enquanto te olhava. “Você está linda.”
Você tombou a cabeça, e tentou segurar o sorriso mordendo os lábios. “Obrigada.” Você segurou a mão dele, ele te puxou e beijou sua testa. Ele era impossível de não se apaixonar.
No caminho, Marcus mostrou para você os tickets do passeio que ele havia comprado, e vocês discutiram a melhor forma de irem para Amalfi, uma cidade vizinha da costa de Positano, o barco sairia de lá. O passeio duraria umas 4 horas, e vocês sairiam a tarde, depois do almoço. Então você sugeriu saírem de ônibus, o horário que vocês estavam, teria saída de um ônibus as 10:20, então poderiam chegar em Amalfi umas 11 horas, e ainda daria tempo de conhecer algo por lá, almoçar e ir para o passeio.
Marcus te acompanhou pelo trajeto até o ponto de saída do ônibus, ele foi tirando fotos pelo caminho, se encantando com a cidade. A viagem de Positano até Amalfi dura 40 minutos. Vocês se sentaram no ônibus, e foram apreciando a paisagem, lindíssima por sinal, árvores por todo o caminho. Ele perguntou se você tinha música no seu celular, e vocês dividiram o fone para ouvirem a mesma estação de rádio que tocava no radio da sua casa. Vocês foram o caminho todo com os braços entrelaçados, e as mãos dadas descansando sobre a perna de Marcus. O outro braço dele rodeando você sobre seus ombros, sua cabeça encostada no ombro dele, e as costas encostada em no peito largo dele, ambos olhando para a janela.
A última parada do ônibus em Amalfi, deixavam vocês bem próximo da Cattedrale di Sant’Andrea. Você sugeriu a ele que fossem até lá, antes de procurarem um lugar para almoçarem.
“Confio na minha guia.”
Ele direcionou a mão para as suas costas, e te acompanhou o caminho todo, conectado a você tocando a pele nua da suas costas, pelo decote do seu vestido. Era um deleite sentir as mãos de Marcus em você. Desde que vocês saíram da sua casa, de alguma forma vocês estão conectados. Ele nunca deixou de estar tocando em você. Te trazia um carinho e segurança.
Até agora ele não falou sobre o beijo de ontem. E nem você. Estava apenas vivendo o momento. Caminharam até a Cattedrale, e vocês dois concluíram que a beleza dela, é diferente da Chiesa, a Cattedrale é muito mais elaborada, é uma catedral árabe-normanda, ela é toda ornamentada, por qualquer lugar que você olhe há desenhos e formas esculpidos nas paredes, nos pilares, o teto é todo trabalhado, e pintado com diversas imagens que remete a diferentes momentos da história, as cores e o ambiente trás um ar de riqueza, a fachada bizantina é a marca registrada, tem sua beleza diferente da igreja em Positano, afinal é uma catedral.
Depois de um passeio razoavelmente rápido, vocês desceram as longas escadas da Cattedale, e Marcus insistiu que gostaria de almoçar em um restaurante indicado pelos amigos, Marina Grande. Você tentou negociar, sabia que era um restaurante chique, refinado e caro. Não queria ficar gastando um dinheiro que nem era seu. Porque sabia também que não tinha como pagar aquilo, mas Marcus era inegociável. E lá estavam vocês dois sentados no terraço do restaurante beira-mar.
“Posso te fazer uma pergunta?” Marcus falou atrás do menu, enquanto olhava as opções de almoço.
“Sempre.” Você olhava o mar, e brincava com um guardanapo, decidiu que pediria o mesmo que Marcus pedisse para ele, assim, ficaria tudo na mesma faixa de preço.
“Onde você aprendeu a pintar?”
Você hesitou, não sabia se queria entrar nesse assunto.
“Aprendi sozinha.”
Marcus ainda não olhava para você.
“Você sempre pintou?”
“Uhum, é algo que eu sempre gostei.” Seus olhos estavam perdidos na imensidão azul.
Marcus fez um gesto com a mão, e chamou o garçom, fez o pedido, e você ajudou na pronúncia dos nomes dos pratos.
“E por que você está aqui? Por que escolheu Positano? E não um lugar onde poderia te trazer mais possibilidades? Quero dizer, você está na Europa, poderia estar em Londres, onde tem várias escolas de artes, ou em Milano, já que escolheu a Itália...”. Agora ele falava enquanto olhava para você, você sentiu os olhos dele em você.
Você sorriu ironicamente enquanto ele dava as possibilidades impossíveis para você, suas mãos inquietas começaram a beliscar o canto das suas unhas. Não queria reconhecer a ele que você era um fracasso. Um caso perdido, e que no mínimo sua fama e reconhecimento viriam depois que você já estivesse morta. Como tantos outros artistas mundialmente conhecidos. Não queria explicar para ele que você não tinha dinheiro, e parou onde razoavelmente você conseguiu se estabelecer com muita sorte, e muita ajuda e compaixão de um senhor que nunca viu na vida.
Marcus era um agende federal. Ele tinha uma carreira. Reconhecimento. E por toda generosidade que ele estava tendo com você, certamente ganhava muito bem. Você não queria demonstrar essa vulnerabilidade a ele. Fazer parecer que você era alguém que precisava ser cuidada ou sustentada. Por mais que fosse ótima a ideia. Você jamais se colocaria nesse cenário. Você sempre trabalhou, e lutou pelas coisas que quis. E mesmo assim não conseguiu sair do lugar. Estava presa em uma cidade linda, que você amava, longe de tudo, para afastar a dor do fracasso. E não era ali que você reconheceria isso para ele.
“Você sabia que Amalfi é o epicentro da Costa Amalfitana, aqui é um dos pontos mais importantes de todo o litoral do Golfo de Salerno.”
Marcus deixou cair a cabeça para baixo sobre os braços que estavam cruzados sob a mesa e balançou a cabeça entendendo que você estava fugindo do assunto, e da resposta.
“Você já pensou em expor seus quadros em alguma galeria? Não sei se você tem intenção apenas de expor, mas eu tenho certeza de que choveria compradores...”
Você suspirou, e seus pés começaram a balançar. Seu corpo reprovando completamente o assunto. Você não tem tempo e nem dinheiro suficiente para visitar galerias de artes, e escolher uma que fosse apropriada para o seu tipo de obra. Como você visualizaria suas obras expostas, se você nem conseguiria visitar sua própria exposição. Você não possuía nenhum contato, não conseguiria nem mesmo iniciar um networking, para que alguém abrisse as portas para você. Não tinha contato com ninguém desse universo.
Fracasso. Fallimento! Era esse o único caminho que você estava fadada. A conversa, o vento do mar, o som ambiente. Tudo estava tornando sua respiração difícil. Um zunido na sua cabeça. Você se endireitou na cadeira.
Voce passou anos pensando no que poderia fazer, quais eram suas opções. E em todas as possibilidades, você entrava em um labirinto que levava a um único caminho.
“O que vamos fazer no passeio? Você sabe a programação?” Você perguntou.
Marcus soltou um ar pelo nariz, e esticou a mão sobre a mesa para que você cedesse sua mão para ele segurar. Você olhou o gesto, e suspirou fundo porque sabia que ele não desistiria do assunto, e você estava prestes a explodir. Não havia nada mais dolorido do que expor sua ferida, você sabia tudo que deveria fazer, tudo que poderia fazer, e sobretudo sabia melhor ainda, o que não conseguia fazer. E isso te deixava frustrada, e decepcionada consigo, e com a sua vida.
Mas você cedeu a sua mão para ele. Ele acariciou a pele da sua mão com o polegar. E colocou a outra mão livre em cima das mãos de vocês dois unidas.
“Olhe para mim” Ele pediu. De fato, você não olhava para ele desde que entraram nesse restaurante caro.
Você suspirou, e percebeu que era difícil não fazer o que ele pedia.
Marcus olhou fundo nos seus olhos. “Minha querida, você é muito talentosa...” você sorriu ironicamente, desviou o olhar, e tentou puxar sua mão. Mas ele segurou. “Olhe para mim” ele pediu mais uma vez, se inclinando sobre a mesa, para estar mais próximo de você. “Eu nunca vi tanta beleza reunida em um só lugar. A sua pintura parece uma foto, que parece a imagem real, parece que eu poderia entrar dentro da sua tela, e estar no lugar que você pintou.” Ele falava como se fosse uma súplica. “É um pecado, um crime, ter tudo aquilo ali, só para você, e não abençoar os olhos do mundo, com suas obras.”
Seu coração apertou. E você sentiu a ponta do seu nariz arder, seus olhos encherem de lágrimas. Você desviou o olhar dele. Ninguém nunca tinha falado algo sobre seu trabalho, da forma como Marcus falou. Ele entendia de arte tanto quanto você. Ele era um apreciador. Era o trabalho dele.
Era difícil saber que você poderia ter muita coisa se tivesse uma oportunidade. Mas não tem nada, e nem se quer sabe se um dia teria.
Vocês foram interrompidos pelo garçom, que trouxe os pratos de vocês. Marcus não soltou sua mão, apenas se ajeitou na mesa, para dar espaço ao garçom. E você aproveitou a distração para limpar as lagrimas que escaparam dos seus olhos.
Quando o garçom saiu, você aproveitou a deixa para que o assunto fosse perdido.
“Está com uma cara ótima, estou faminta.” Você disse olhando para o prato.
Marcus sorriu, e liberou sua mão, para que você pudesse alcançar os talheres. E então você começou a comer. Sentiu que ele te olhava por um tempo, antes de mexer na comida dele. Mas ignorou. Não queria dar continuidade aquele assunto.
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Marcus não conseguia por um momento esquecer as obras que conseguiu ver em seu apartamento. As imagens dançavam em sua cabeça. Ele estava extasiado. O caminho todo para Amalfi, ele só conseguia pensar em como você era a melhor artista que ele já tinha vista em todos esses tempos. Ele segurava suas mãos como um presente. Acariciava seus dedos com devoção.Só não conseguia entender o porquê de você estar aqui. Nessa pontinha de mar. Sendo que você deveria estar viajando o mundo e mostrando sua arte para os quatro cantos desse planeta.
Ele não conseguiu se concentrar em muita coisa. A catedral que vocês visitaram era lindíssima, mas ele só conseguia pensar nos quadros. Os que ele não conseguiu ver. Os que estavam atrás das telas empilhadas umas nas outras. Onde você aprendeu a pintar? Onde você estou? Quais eram seus objetivos? O que você já tinha tentado? Onde você queria ir?
Ele precisava dessas respostas, e ele poderia ajudá-la. Ele tem contatos em todo o mundo. Batava uma ligação. Um e-mail com fotos. E você seria conhecida por toda a indústria da arte. A quantidade de material que você possuía apenas no seu apartamento, era o suficiente para fazer duas exposições. Ele estava inquieto. Ansioso.
Durante o almoço, ele não conseguia entender o porquê de você fugir das perguntas dele. E era visível sua sensibilidade com o assunto. Nesses dois dias anteriores, ele não vislumbrou nenhum desses sentimentos pelo seu lindo rosto. E ele não queria pressioná-la mais. Era seu espaço, seus limites. Mas ele queria poder ajudar. Você não poderia estar escondida aqui. Você precisava brilhar.
Ver você com os olhos marejados após elogiar seu trabalho, mexeu com seu coração. Ele precisava que você fosse devidamente reconhecida. Jamais havia conhecido alguém como você. Você era algo cheio de dualidades. Uma beleza que doía os olhos. A pele tão macia que poderia cortar. Os cabelos tão rebeldes, que comportavam seu rosto. Os olhos tão doces e inocentes, que contrastavam seus lábios tão sensuais e cheio de luxuria. O sorriso era tão largo e sincero, que fazia esquecer os segredos que você guardava em si. O corpo tão leve e suave, que ardia com o toque quente e firme. Tão generosa e educada, que a ignorância de não a conhecer machucava.
Como Marcus voltaria para DC, e deixaria essa peça tão rara aqui? Ele já começava a pensar em formas de prolongar os dias com você. Planejava meios de voltar. Ou de quem sabe você ir. Sua companhia deixava as coisas mais interessantes. Mais bonitas. Mais legais. Mais divertidas. Seu jeito simples de ver as coisas, era tão envolvente. Marcus gostaria que você pudesse vê-la, da forma que ele a via. Marcus queria te conhecer, saber mais sobre você, sua história, seus medos, seus gostos.
Marcus estava começando a entender, que poderia estar apaixonado. Desde o beijo que vocês deram na noite anterior, a única coisa que ele pensava era em você. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, seu corpo, seu calor. E ele estava começando a ficar desesperado. Não haveria como propor que você fosse embora com ele. Ele te conhecia a três dias. E esse erro ele já cometeu antes. Não queria errar com você. Queria fazer a coisa certa. Queria ao menos uma chance de poder tê-la por perto. Ou fazer loucuras e viver uma vida em uma semana.
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Vocês terminaram o almoço, e se dirigiram para o cais de Darsena, conversando apenas sobre o passeio, e de resto silêncio, mas um silêncio confortável, ele sempre segurava sua mão, ou descansava o braço sobre seus ombros, ou colocava as mãos na sua cintura, ou nas suas costas, jamais sem ter um contato físico com você.
Marcus reconheceu a equipe que vestia camisetas iguais, com a logo da marca da empresa responsável pelo passeio. E vocês se agruparam com outras pessoas que também dividiriam o passeio com vocês. Marcus te ajudou a entrar na embarcação, e sentaram-se. Receberam um briefing sobre a programação do dia.
A rota levou vocês para as melhores praias da Costa Amalfitana, bem como perto de arcos rochosos naturais e cavernas marinhas, dando-lhes a oportunidade de admirar as antigas torres de vigia que pontilham toda a extensão desta costa. Fizeram uma pausa em praias acessíveis apenas por mar e tiveram tempo para mergulhar em águas cristalinas e em grutas.
Você nunca havia mergulhado antes. Marcus providenciou tudo para vocês. O mergulho foi incrível. Não haveria formas de descrever. Somente a forma como Marcus ajeitou os óculos de mergulho em você, e depois acariciando seu rosto.
“Pronto” Ele falou depois de dar um beijo na testa.
Ou a forma como ele segurou sua mão quando você entrou na água. O jeito como ele sorria para você, vendo sua euforia ao ver os peixes. O modo como ele se aproximava de você. Essas coisas poderiam ser descritas. Marcus era um homem muito romântico. Ele sabia o que estava fazendo, o que aquilo poderia ocasionar, e mesmo assim fazia.
Não muito longe do ponto de partida, logo após sair do centro de Amalfi, vocês chegaram perto da Gruta de Santo André, uma enorme caverna marinha natural cheia de estalactites com o nome do santo padroeiro de Amalfi (Andrea).
Depois de passar pelas praias de Duoglio e Santa Croce, vocês fizeram uma parada no "Arco dos Amantes", um arco natural de rocha criado há milhões de anos pela erosão do mar cuja forma lembra dois elefantes no ato de se beijar.
“Sabia que não muito tempo atrás, os casais jovens costumavam se casar em cima disso.” Você apontou.
“Acho que já posso riscar o local da cerimônia então.” Marcus sorriu, e olhou para você apertando seu ombro quando puxou você para o lado dele.
Você revirou os olhos, balançou a cabeça e sorriu, “muito espertinho” você empurrou a perna dele com a sua.
Um pouco mais tarde, vocês cruzaram em frente à antiga vila de pescadores de Conca dei Marini, passando perto da vila de Sophia Loren e vendo o histórico hotel “Il Saraceno” localizado na praia de La Vite. A partir daqui vocês também tiveram uma vista deslumbrante do Mosteiro de Santa Rosa.
Você cutucou as costelas de Marcus com o cotovelo, e apontou discretamente “Ali é um antigo convento agora convertido em um hotel de luxo, antigamente era casa das freiras dominicanas.”
“Então aqui é a hospedagem para a lua de mel.” Ele olhou para você de forma maliciosa.
Você ignorou, “Foi nas cozinhas deste mosteiro que nasceu a deliciosa "Sfogliatella Santa Rosa", uma massa em forma de concha recheada com creme de ricota e pedacinhos de frutos secos, típicos da tradição culinária local.”
“Você já experimentou?” Ele perguntou sério.
Você começou a rir apenas com o ar do nariz. “Qual parte do luxuoso, você não entendeu?”
Marcos revirou os olhos e fez uma careta para você. Você beliscou de leve a cintura dele. Ele deu um pulinho com cócegas.
Depois que passaram o litoral de Conca dei Marini, você entrará em sua bacia ocidental, onde terá uma bela vista das vilas de Furore e Praiano e das ilhas de Li Galli e Capri, juntamente com as conhecidas Rochas Faraglioni. Mais para dentro desta bacia, tem uma pequena gruta, a Gruta de Runghetiello. Em seguida vocês chegaram então ao famoso Fiorde Furore, o único fiorde natural da Itália e local da competição internacional de mergulho "MarMeeting" vocês ancoraram para uma pausa para nadar ou mergulhar.
“Todos os anos em julho, mergulhadores profissionais de todo o mundo competem pulando do topo da ponte que tem 28 metros Alto. É absurdo...” Você explicou para ele.
“Teria coragem?” Marcus perguntou.
“Jamais. Nem que me pagassem.”
Vocês dois riram.
Marcus e você desceram para andar um pouco pela pequena praia que tem pelo Fiorde. Agora você teve tempo de reparar o corpo deste homem. Os braços longos definidos, bíceps bem delineado, os ombros protuberantes e malhados, as veias dos braços bem visíveis. O peito definido, e o abdome não era trincado, mas era malhado, era gostoso, você queria passar a mão por todo aquele corpo largo. O pensamento fez com que uma ardência latejante no meio das suas pernas começasse a piscar. Você movia suas pernas para tentar evitar a sensação de necessidade por um toque.
Em compensação, você ficou um pouco envergonhada, porque mergulhar só de biquini, era uma coisa mais tranquila, seu corpo estava submerso pela água. Mas agora caminhando pela pequena faixa de areia, seu corpo estava exposto. Você passou um braço na frente da sua barriga e segurou o outro braço do outro lado do seu corpo, numa tentativa de esconder a sua pele.
Mas Marcus puxou seu braço, e colocou em volta do corpo dele, atras das costas, para que você ficasse abraçada com ele, o corpo largo, quase não permitia que você alcançasse a outra extremidade da cintura dele. E ele segurou seu ombro. Vocês se desequilibraram um pouco, mas logo conseguiram andar em sintonia.
“Como você encontrou esse passeio de barco?” Você perguntou.
“O pessoal da recepção do hotel me ajudou.”
Você assentiu.
“Precisava de uma desculpa para ver você hoje de novo.” Ele olhou para você por cima dos ombros.
Você sorriu. E olhou para ele. “Você é um perigo Agente Pike.”
Marcus parou de caminhar, e segurou nas laterais dos seus braços, deixando você de frente para ele.
“É apenas a questão de combinação de lugares paradisíacos e um bom papo.”
Ele subiu as mãos lentamente até seu pescoço. O polegar dele afagando seu maxilar.
“Uhum, o ambiente causa uma confusão mental...” suas mãos seguraram o punho dele.
Ele se aproximou de você, e seus corpos quase podiam se encostar. O rosto dele estava próximo o suficiente do seu para que você sentisse a respiração quente dele.
“A minha confusão mental tem nome, e endereço...” Ele falou, enquanto uma das mãos dele passaram por entre seus cabeços na sua nuca. A sensação fez sua cabeça inclinar para trás, você fechou os olhos.
Marcus se inclinou para frente e alcançou um beijo no queixo. O toque desarmante do lábio dele, te derreteu, e você inclinou a cabeça para o lado, para ele alcançar seu pescoço. Ele desceu os lábios pelo seu maxilar até seu pescoço e pressionou um beijo lá. Você gemeu. Você sentiu a pontada em seu núcleo. Suas mãos contornaram os braços dele, e desceram para segurar a cintura dele. Ele manteve uma das mãos em seu pescoço, e a outra desceu para a sua cintura. O toque dos dedos dele em sua pele, te davam tremores, irradiavam choques.
“A sua sorte é que tem gente demais nessa praia” Ele sussurrou no seu ouvido, e mordeu levemente seu lóbulo. Seu corpo inteiro se arrepiou e ele sorriu sentindo o relevo em sua pele.
“Eu não entendo o seu conceito de sorte. Para mim isso é um azar.” Você abriu os olhos para ver o sorriso se formando naquele rosto lindo, e mostrando a covinha perfeita que ele tem. Você ficou na ponta dos pés, e moveu seus braços para envolver os ombros de Marcus. Ele se inclinou um pouco para diminuir a distância entre vocês, ele te ergueu. Você soltou um gritinho baixo.
E agora na altura dele, você segurou o rosto dele com uma mão, o beijou.
“Esperei o dia todo por esse momento” ele disse.
Você sorriu, e ele pressionou outro beijo em você. Seus lábios macios contra os seus, lentamente se abrindo para que suas línguas se encontrassem. O corpo de vocês tão junto, tão encaixado. A pele dele na sua parecia que era a combinação perfeita. Marcus te segurava com os dois braços ao seu redor. Deixando suas mãos livres, você acariciava o ombro dele, subindo para o pescoço, e agarrando seus cabelos molhados. Um beijo quente, mas gentil. Um beijo de saudade.
Vocês foram interrompidos quando foram chamados pela tripulação. Você ouviu, mas continuou beijando os lábios dele, suas línguas em perfeita sintonia. Até que ele se separou dos seus lábios, e encostou suas testas.
“Preciso daquela água relada até chegar no barco.” Ele falou meio ofegante.
Você sorriu, e ele te abaixou lentamente com cuidado até o chão.
Vocês voltaram para o barco. Navegando um pouco mais adiante até à vila de Praiano puderam ver de perto uma gruta marinha maior, a Gruta Africana, onde a água tem uma cor azul distinta graças à refração única da luz.
Finalmente, contornaram Capo Sottile e continuaram navegando até Positano, onde terá outra pausa para mergulho em uma praia acessível apenas pelo mar e, portanto, não lotada: La Porta.
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E com uma conversa muito elaborada, conseguiram ficar em Positano ao invés de voltar para Amalfi, pois o passeio terminaria de volta lá, e não em Positano. Mas conseguiram.
Vocês dois estavam muito cansados, o dia todo de passeio, caminhadas, nado, sol, calor, bebidas. Estavam exaustos. Mas Marcus insistiu em levá-la para casa.
“Meu hotel é caminho, e eu jamais deixaria você voltar sozinha.” Ele falava, uma das mãos estava segurando sua nuca, por debaixo dos seus cabelos, fazendo movimentos circulares com o polegar. E com a outra mão, segurava sua bolsa enquanto caminhavam.
Você aproveitou para abraçá-lo, enquanto caminhavam. E foram a passos curtos e lentos em direção ao seu apartamento.
Quando estavam quase se aproximando das escadas da sua casa.
“Tenho mais quatro dias aqui.” Marcus falou, pensando alto. Você olhou para ele.
“Não se preocupe, vamos dar um jeito de te manter ocupado por mais quatro dias.” Você sorriu. E ele também. Vocês dois sabendo que esse não era o problema.
“Quer jantar?” Ele parou de andar.
Você não podia fazer esse homem gastar mais dinheiro com você. E não dava pra negar que estava faminta.
“Eu posso preparar algo pra nós em casa.” Você sugeriu. “Já chegamos mesmo.”
“Tudo bem.”
Vocês dois seguiram, e entraram em seu apartamento. Você acendeu as luzes, e jogou a bolsa no chão no canto da porta.
“Vou fazer um macarrão pra nós. Fica a vontade...” Você falou dando liberdade para ele remexer no que quisesse. E viu de relance a satisfação se formando em um sorriso no rosto dele. Antes de você sair, ele segurou sua mão, e deu um beijo nela, em agradecimento.
Você foi para a cozinha, e separou um vinho, abriu e pegou as duas únicas taças que você tinha. Deu um gole. E se virou para separar os ingredientes que precisava para o macarrão. Já sabia o que iria preparar e um carbonara, sempre é algo assertivo.
Enquanto colocou a água para ferver. Você foi para o ateliê. Marcus estava parado em frente a parede olhando a pintura inacabada que você havia iniciado anos antes. Você colocou sua taça na mesa, envolveu seu braço nas costas dele, ele automaticamente ergueu o braço dele para que você se encaixasse nele, e ofereceu a taça de vinho para ele.
“É impressionante. Eu poderia ficar dias apenas olhando para isso...” Ele apontou para a parede com a mão segurando a taça.
“Eu nem terminei...” você abraçou a cintura dele, e deu um beijinho no seu peito. Se soltando para voltar para a cozinha.
Enquanto você preparava o macarrão e o molho, Marcus estava imerso em seu ateliê. Você finalizou o molho. E arrumou os pratos e talheres, acendeu algumas velas pela cozinha, e na mesa. Colocou guardanapos, e o vinho sobre a mesa.
Voltou para o ateliê, ele estava dedilhando alguns quadros que estava escondido sobre os outros na parede.
“Já tem seu favorito?” Você quebrou o silencio.  
“Hmmmmm, muito difícil. Mas vou ter. Vou esperar ele ficar pronto.” Ele indicou com o queixo o quadro com o desenho que você iniciou hoje de manhã.
Você sorriu e caminhou até ele, ficou na frente dele, de costas para o peito dele, e puxou seus braços em volta de você, direcionando-o para a cozinha. Ele descansou o queixo no topo da sua cabeça.
“O cheiro está muito bom.” Ele falou enquanto vocês andavam.
Marcus parou na entrada da cozinha. Te fazendo parar também, era impossível puxa-lo, toda a força que você fazia era porque ele permitia, o homem era uma muralha perto de você. Você se virou para olhar para ele. Ele estava mordendo o lábio, segurando um sorriso.
“É demais?” você perguntou em relação as velas.
“Eu adorei.” Ele falou baixinho em seus cabelos, te segurou mais firme contra ele. E beijou sua têmpora. Soltando o seu corpo, e seguindo ao seu lado, para se sentarem na mesa. Você serviu mais um pouco de vinho, e ergueu a taça para brindar.
“Santé” Ele falou.
“As coisas simples da vida.” Você completou.
Em seguida você serviu uma colher de macarrão para ele, e molho. Outra para você. E fez um sinal para que ele provasse, enquanto você assistia.
“Ual” Ele falou de boca cheia.
Você também experimentou, de fato estava bom.
“Tem algo que você não seja boa?” Ele perguntou enquanto limpava a boca com o guardanapo.
“Você se surpreenderia...” você olhou para ele enquanto tomava um gole do seu vinho.
Ele endireitou a postura na cadeira. Desviou os olhos, pensativos, e voltou para te encarar com um sorriso malicioso.
“Impossível.” Ele concluiu dando outra garfada na comida.
Você deu risada. “Você é pervertido.”
Ele ficou em silêncio enquanto comia.
“Obrigada por hoje.” Você falou enquanto dava mais um gole em seu vinho.
Ele te olhou, limpando a barba do guardanapo novamente.
“Eu que agradeço, sua companhia é especial.”
“Não, de verdade. Obrigada pelo passeio, nunca tinha feito esse passeio dessa forma, foi tudo muito lindo. Pelo almoço. Pela companhia. Você é muito gentil comigo.”
Ele sorriu, enquanto você estava completamente hipnotizada pelo olhar tão profundo dele. E ele balançou a cabeça.
“Por que você está me olhando assim?”  Você perguntou.
“Nada. Eu só...” Ele bebeu um gole de vinho. “Quero memorizar bem você.”
“Você pode me seguir no Instagram, facebook, as redes sociais são uma ótima aliada quando se tem amigos distantes.” Você brincou.  
Ele revirou os olhos, e seguiu te encarando. Você deu mais um gole em sua taça de vinho, sem quebrar o contato visual.
“As luzes de vela têm algo a ver com confusões mentais causadas pelos ambientes e um bom papo?”
Você desviou o olhar para a mesa, mordeu os lábios, segurando um sorriso.
“Eu jamais tentaria confundir um agente do FBI.”
Ele riu. “Você é um perigo.”
Vocês terminaram seus pratos. Marcus te ajudou a lavar a louça. Vocês organizaram a cozinha. Ele se sentou no parapeito da sua janela do ateliê, você ligou o rádio, um som ambiente agradável. Ele esticou o braço te chamando para sentar-se junto com ele. Você seguiu o comando dele, e se encostou no peito dele, no meio das coxas dele. Ficaram ali por algum tempo observando e sentindo a brisa fresca do mediterrâneo enquanto vocês finalizavam o vinho.
O calor do peito dele nas suas costas nuas pelo decote do vestido, te dava um conforto, e incitava um desejo dolorido. Marcus terminou sua taça, e colocou no chão ao lado de vocês. Colocou as mãos em volta dos seus cabelos, ainda desgrenhados pela água do mar. As duas mãos trabalhando para juntar seus cabelos e liberar um acesso ao seu pescoço, a sua nuca.
A movimentação, fez sua cabeça abaixar, seu queijo tocando seu peito. Ele ergueu levemente sua cabeça puxando seu cabelo, inclinou de lado para que pudesse beijar a sua veia pulsante do seu pescoço. Você soltou um suspiro.
Ele se sentou mais ereto, e te empurrou pra frente gentilmente, ainda segurando seu cabelo, tendo domínio total do tronco do seu corpo, apenas segurando seu cabelo. Seus lábios desceram do seu pescoço para seu ombro. Ele deslizou com a mão livre a alça do seu vestido para o seu braço. E começou a beijar levemente seu ombro, fazendo um caminho até a sua nuca.
Você segurou nas coxas dele, para se equilibrar. Marcus foi descendo os beijos pela sua espinha. Seus olhos se fecharam, você sorriu. Seu corpo inteiro foi se arrepiando, conforme o toque dos lábios dele no comprimento das suas costas. Suas mãos apertaram em torno da coxa dele, e ele soltou um riso baixinho na sua pele. Seu corpo estava formigando. Você sentia uma urgência correndo por dentro de você. Sua respiração estava erradica. Todo o seu corpo estava cedendo aos comandos e ao toque de Marcus.
Você empurrou seu corpo para trás, e ele soltou seus cabelos. Você virou para olhá-lo. E uma de suas mãos subiu para o pescoço dele para puxa-lo para você, você queria beija-lo.
“Calma.” Ele falou, enquanto a mão que antes segurava seu cabelo, estava deslizando o vestido pela sua perna, dando mais acesso a sua coxa.
Marcus estava fermentando o desejo em você. E era tão fácil de ceder. Você sentia um calor se acumulando no meio das suas pernas, um calor dolorido e carente. Você tinha urgência. Necessidade.
“A janela é um lugar perigoso para se ficar.” Você murmurou.
Ele riu. “Você sugere qual outro lugar?” Ele perguntou.
Você se levantou, Marcus acompanhou seu movimento com os olhos. Suas mãos puxaram ele e o empurraram gentilmente para o chão. Ele se sentou encostado na parede, a cabeça dele poderia descansar sobre a janela. Marcus ficou te olhando, em pé na frente dele. Com as mãos na parte de trás dos seus joelhos. Você passou a perna por cima das penas dele que estavam esticadas no chão, e se agachou, colocando os joelhos em volta do quadril dele. As mãos dele, subiram para a sua cintura. Ele te olhava com desejo e luxúria. Os olhos escuros. E um sorriso malicioso.
“Esse é um lugar perigoso para se ficar.” Ele falou com a cabeça encostada no parapeito da janela atrás dele.
Você sorriu, enquanto passava os dedos nos cabelos da nuca dele. E puxou gentilmente para que ele ficasse nivelado ao seu rosto.
Marcus estava enebriado. A forma como ele olhava para você, parecia que ele estava bêbado pelo desejo. E ele estava. Pela mesma necessidade que você tinha dele. Ele tinha de você. Enquanto seus dedos passeavam pelos seus cabelos, as mãos dele foram descendo pelo seu corpo, passaram pela bunda, e pararam embaixo da sua coxa onde o tecido do seu vestido não separavam o contato de suas peles.
Você começou a beijar a mandíbula dele, passando os lábios por sua pele, descendo para o pescoço. As mãos dele subiam para a polpa da sua bunda por baixo do seu vestido, e desciam para a parte de trás da sua coxa. As mãos firmes e fortes acariciando seu corpo. Você se movimentou no colo dele, e pode sentir o pau dele embaixo de você. O cumprimento longo e duro. Você choramingou pela camada de tecido que separava o contato de vocês. E ele rosnou, puxando você para mais perto, enquanto jogava a cabeça para trás no encosto da janela, como se você estivesse o torturando.
Você continuou em um movimento de vai e vem em cima dele, enquanto passava os lábios pelo seu pescoço, e de vez em quando parava na altura do seu ouvido pra ele sentisse o calor da sua respiração. A sensação causando arrepios na pele de Marcus. As mãos de dele estacionaram na sua bunda, onde ele apertava os dedos enquanto comandava o seu movimento, te puxando para ele, pressionando você mais contra ele. Você consegui sentir o pau dele enrijecendo embaixo da sua boceta. E sentia o molhado que começava a se formar na calcinha do seu biquíni.
Sua boceta estava latejando, quente, febril, o músculo endurecido do seu clítoris dolorido, implorando por um toque mais atencioso. Você se afastou dele, ele endireitou a cabeça, olhando para ele. Se aproximou tocando seu nariz no dele. Ele avançou em um movimento urgente, em busca dos seus lábios para te beijar, você recuou um pouco, sorrindo. Criando uma dança inocente, jogando com o desejo dele.
Uma de suas mãos desceram até os braços dele, que estavam firmes segurando sua bunda com tanta força, que você poderia jurar que ficariam marcas ali. Mas com seu toque ele suavizou o aperto, e você direcionou a mão dele para um caminho mais baixo da sua bunda, de um jeito que os dedos dele resvalaram sua boceta. O toque te fez enrijecer, e sua respiração ficou tremula. Ele assistiu a resposta carente do seu corpo ao simples toque de sua mão em sua boceta.
“Você tem certeza?” Ele perguntou com a foz rouca. Se controlando.
Você assentiu, direcionando novamente a mão dele para o seu meio.
Marcus não perdeu tempo, e pressionou os dedos sobre o tecido do seu biquini, e você gemeu de alívio, sua cabeça inclinou para trás, e você movimentou seu quadril na direção dos dedos dele. O toque que você estava febril para receber. A outra mão dele segurando firme sua bunda, agarrada a pele do seu corpo.
“Sim… preciso sentir seu toque” Você disse voltando o olhar para ele, que te olhava com os olhos semicerrados, você aproximou seus lábios do dele, ambos com as bocas abertas, respirando pesado. Marcus soltava sons baixos da garganta, e você se agarrou aos ombros dele.
Marcus afastou o tecido do seu biquini, e passou o dedo por entre você, tão molhada que os dedos dele afundaram em seu meio e deslizaram facilmente. Ele gemeu.
“Meu Deus, você está tão molhada…, tão quente.” Ele falou abafado. Sem conseguir afastar o pensamento de como seria ter o pau dele dentro de você.
Um gemido baixo ultrapassou seus lábios com a sensação do toque dele no seu cumprimento. A necessidade de mais dele, fez você ceder ao beijou. Urgente e ofegante. Seu quadril se movia junto com a mão dele embaixo de você. Fazendo seus corpos entrarem numa luta corporal, suas línguas estabeleciam um ritmo coordenado em suas bocas. Marcus enfiava mais a língua dele dentro da sua boca, quando ele descia o dedo até a borda da sua entrada. E beijava mais lentamente quando seus dedos subiam para tocar seu clítoris. Você não conseguia se concentrar no beijo, quando ele tocava seu nervo enrijecido e sensível.
Marcus circulava sua entrada molhada e sedenta por algo para preenchê-la, e arrastava para o dedo cima e para baixo, por todo seu cumprimento, lubrificando toda a sua boceta. Depois de deixar sua fenda enxarcada de você, ele começou a pressionar com mais atenção seu clítoris. Você se movimentava sobre ele, tentando perpetuar o contato.
“Marcus...” você gemeu o nome dele. Se ele continuasse naquele ritmo você iria gozar. Sua respiração estava ofegante, e você sentia o seu canal se pressionando no vazio. Você precisava de uma penetração.
“O que você precisa querida, me peça que eu farei qualquer coisa para você...” os dedos dele trabalhando seu clítoris em círculos apertados. Seu nervo estava tão rígido que você podia senti-lo dolorido. Você precisava de alívio.
Sua cabeça tombou para trás, e gemidos baixinhos saiam da sua boca, com sua respiração ofegante, Marcus beijou seu queixo, seu pescoço. Roçou a barba áspera dele na sua pele te causando arrepios pelo corpo todo. Era muita estimulação. Suas unhas cravadas no ombro dele.
Marcus poderia jurar que você estava tão molhada para ele, que você pingava. O pau dele latejava por baixo do shorts. Ele queria desesperadamente enterrar o pau dele na sua boceta molhada, até que vocês dois não tivessem mais forças para levantar. Ele sentia tanto tesão em te ver se movimento urgentemente sobre a mão dele, buscando um contato, um alívio, que ele estava pronto para te dar. A sua boceta quente deslizando em seus dedos.
Todo aquele momento era muito intenso. Seu corpo estava a muito tempo sem receber o toque de alguém. Sem o contato de alguém. Fazia muito tempo que você não tinha relação sexual com ninguém. Alguma luz acendeu no seu cérebro. E uma mensagem para recuar foi mandada as pressas.
Marcus sentiu a tensão em você. E seu ritmo frenético em busca do alívio, da liberação, ir diminuindo. As sobrancelhas dele se inclinaram nem entender.
Seu cérebro dizia uma coisa, mas seu corpo gritava outra totalmente diferente. A necessidade que você tinha por esse homem, era algo diferente de tudo que você sentiu.
Gentilmente, e ofegante, você puxou as mãos de Marcus de baixo de você. Ele não insistiu, e seguiu seu comando.
“Desculpe...” Você disse enquanto ajeitava sua calcinha.
Você podia ver o peito de Marcus subindo e descendo irregularmente assim como o seu. Sua testa encostou na dele.
“Eu não posso...” Você completou, segurando as mãos dele, nas suas.
Marcus estava te olhando confuso, o sangue não circulava direto no corpo. Ele buscou seus olhos. Tentando encontrar uma resposta. Algo que ele tenha feito de errado.
Você segurou o rosto dele entre suas mãos, e fechou os olhos. “Não posso fazer isso” Você tentava encontrar o ar, e levar até seus pulmões. “Estou muito envolvida. Parece absurdo eu sei...”
A sua respiração não deixava você completar uma frase. E você não conseguia se concentrar como deveria para formar qualquer frase.
“Eu só não quero que… é que depois você vai…”
“Tudo bem.” Marcus te interrompeu.
Você morde os lábios. “Vou sofrer. Você vai embora e eu vou sofrer. Sou estúpida eu sei.”
Marcus se afastou de você para que você olhasse para ele. “Você não é estupida” Ele passou as mãos pelos seus cabelos. “Eu entendo você. Não sei explicar como e nem o que, aconteceu nesses três dias.”
Você sorriu, e suspirou. Agradecendo por ele ser compreensivo, e te respeitar sem muitas perguntas. Você sabia que se continuasse e vocês transassem, ele tomaria conta da sua mente. “Desculpe.” Você se levantou e passou a mão pela testa, com a outra mão na cintura, tentando recuperar o Norte.
Marcus se levantou também. “Esta tarde, amanhã você trabalha, é melhor a gente descansar.”
Você passou seu ombro pela lateral do seu rosto e assentiu para ele. “Me desculpe” Você falou mais uma vez, coçando a orelha sem jeito.
Marcus, caminhou até você, pegou suas mãos nervosas e deixou cair em volta do seu corpo, você conseguia ver o pau dele duro marcado na bermuda fina de praia. E fechou os olhos, para não imaginar a sensação dele em você. Caralho!
Ele segurou seu rosto, para que você olhasse para ele. “Está tudo bem. Não tem o porquê se desculpar, ok?”
Você assentiu.
Ele inclinou com uma hesitação, em direção aos seus lábios. Olhou em seus olhos procurando vestígios de negação ou impedimentos. Mas você ficou na ponta dos pés. E ele pressionou um beijo demorado em você.
Depois que Marcus passou pela porta. Você correu para o banho, a água fria correndo em seu corpo para tentar dissipar a necessidade dele dentro de você. A lembrança dos dedos dele se movimentando em você de forma tão precisa e perfeita que você poderia jurar que se ele continuasse você conseguiria gozar só com o toque dele.
A água fria não te curou. Você só dormiu depois que se masturbou pensando e imitando o toque de Marcus em você.
Fodeu. Eu tô muito ferrada.
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selfcaredicas · 2 months
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Pudim de café ☕️
Apenas 4 ingredientes! Somente 213 calorias (metade da receita).
É maravilhoso e muito fácil de fazer! Já SALVA para fazer também!! Vale muitooo a pena!
INGREDIENTES: — 500ml de leite desnatado (ou integral) — 60g de amido de milho — 1 colher (sopa) de café solúvel — Açúcar ou adoçante a gosto (usei 3 colheres de sopa de adoçante)
PREPARO: Apenas misture tudo em uma panela em fogo baixo até engrossar. Não é essencial mas indico bater no liquidificador para ficar bemmm lisinho 😍
Freezer - 1 hora Ou geladeira 2 horas
DICA: eu não gosto do amargo do café (inclusive nem tomo café puro) então pode ser que com menos adoçante/açúcar você já fique satisfeito, então prove antes de levar para a geladeira 😉
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humanaaa · 6 months
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brasileira e alérgica a café???? RIP que azar véi
Siiim, eu passei meses tomando café e passando mal até que um dia eu pensei ei será que eu tô alérgica, e bam! Parei de tomar café melhorei.
Eu tomo café de fez em quando, e sabe aquele café cremoso q faz com café solúvel? Esse não me faz tão mal assim, só me dá azia mas é menos que o café normal me dá 😔
O triste é que eu amo café 😔😔
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ttwohyun · 9 months
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A manhã do dia seguinte
Demorou a acordar, sentindo cada músculo reclamar de dores. Se sentou em sua cama e foi atingindo pelos flashs da noite passada.
Olhou para o lado vazio da cama, onde ele estava? Um suspiro pesado saiu de seus lábios, se levantando em seguida e indo até o banheiro da suíte que não era a sua. Levantou o olhar até o espelho e arregalou os olhos.
Seu pescoço e ombros estavam intactos, ao contrário do peitoral, costas, coxas... Os arroxeados e avermelhados em sua pele clara estavam todos ali para lembrar o que havia acontecido entre os dois colegas de quarto.
Alhaitham era cuidadoso, nunca deixaria marcas em lugares visíveis, e pensava nisso mesmo quando...
Seus pensamentos foram cortados quando sentiu o cheiro de café. Estranho, Alhaitham não tinha o costume de fazer nada na cozinha pela manhã, só um café solúvel com leite, no máximo.
Foi andando até o cômodo e se apoiou no batente da porta, registrando em sua mente a cena de Alhaitham, de roupa íntima, fazendo café enquanto tirava alguns pães com queijo do forno.
— Está acordado há tanto tempo assim? — Disse fazendo Alhaitham notar sua presença.
— Ia te esperar acordar, mas... — O outro disse, parecendo tímido. — Eu também não lembro como você faz exatamente, espero ter acertado...
Fofo. Nem parecia que horas atrás era essa mesma pessoa gritando por mais em seu colo.
— O cheiro está ótimo, tenho certeza que fez direitinho. — Ficou por trás do platinado e deixou um selar no ombro dele, conseguindo ver as marcas que havia deixado no corpo firme. — Você é ótimo, Hayi. — Sussurrou com a voz rouca de sono ainda, o virando em seus braços e levando até a bancada da cozinha.
— Kaveh, e o café? — Alhaitham perguntou enquanto recebia os selares do loiro em seu pescoço sensível, as mãos habilidosas mantendo suas pernas separadas, conseguia sentir a pele quente de Kaveh contra a sua.
— Podemos pensar no seu depois. — Levantou o rosto enquanto suas mãos subiam até a cintura delineada, que já continham algumas marcas. — Eu já tenho o meu café da manhã aqui.
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letrasdeleite · 1 year
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Abriu a porta e entrou. Atrás de si deixou o dia, lento, aspeto, eterno, e à sua frente a mesa da cozinha preenchia o espaço. O fogão apagado, a luz que piscava uma e outra vez até o arrancador aquecer, os bancos pediam atenção e o chão, limpo, suportava o seu peso. Pousou a saca das compras na mesa, puxou o banco e sentou-se. Com ele, sentaram-se também os sonhos, as tristezas e o aborrecimento das tarefas. Nas paredes as histórias da família encaixavam-se tal e qual os azulejos, devidamente alinhadas e separadas por um quase nada de espaço, de tempo. Respirava demoradamente, pensativamente, entre os cotovelos apoiados no tampo da mesa estava uma caneca de café quente. Não se recordava de ter preparado nada, não se recordava de se ter mexido daquele banco, não se recordava de ter aquecido a água e misturado o café solúvel naquela cabeça que agora estava à sua frente. Não recordava ter partido o pão, barrado manteiga, não recordava todas as histórias, não recordava todas as faces, vozes e momentos. Sentia-os. Sentia-os nas paredes, no ar, na boca pequena do fogão que tinha partido numa brincadeira de criança. As marcas da história estavam por todo o lado. A cozinha era o ventre da casa, ali foram nutridos e alimentados sonhos, esperanças, vivências. Foram partilhadas as mais mirabolantes histórias. Viu ali nascer o primeiro gatinho, muito pequeno, talvez branco e preto, idêntico ao que se encontrava à porta do mini mercado. Porventura seria o mesmo. Ou a sua memória. Porventura, levantar-se-ia após verter as lágrimas de hoje, vestiria as roupas de amanhã e tudo recomeçaria. Seria assim no dia seguinte e no outro até a sua história ser mais um quadradinho na parede da cozinha. #hojeeamanha #frio #quente #melgaço #istotaboméparaosoutros (em Melgaço, Portugal) https://www.instagram.com/p/Cochx6TsFS-/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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receitaslowcarb · 2 years
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Capuccino Low Carb Cremoso
Ingredientes: 1 pacote de café solúvel (50g) 100g de leite de coco em pó 3 colheres (sopa) de adoçante em pó 2 colheres (sopa) rasa de cacau em pó 1 colher (chá) canela
Modo de Preparo: Dentro de um recipiente, misture o café solúvel, o leite de coco em pó, o adoçante que pode ser a gosto, o cacau em pó e a canela como opcional. Se desejar adicione mais leite em pó;
Depois de misturar bem, transfira para um recipiente de vidro com tampa;
Na hora de tomar, basta aquecer 100ml de água ou leite para cada 2 colheres de sopa rasa da mistura de capuccino;
Para um café mais ralo, adicione menos da mistura, para um café mais forte, adicione mais da mistura.
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daviisampaio · 1 year
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Eu me lembro, 31 de maio de 2015, era uma noite de domingo, quando roubei o seu primeiro beijo, confesso que foi uns anos atrasados, muitos anos pra falar a verdade, porque foi o beijo que queria ter roubado naquele tempo da escola quando te via passar quase todos os dias. Eu era só o garoto maloqueiro que ficava as manhãs na frente do colégio sem querer nada com a vida, até quando chegava o momento que te via passar, aí sim eu tinha certeza do que queria, você. Essa bagunça perfeita.
Ainda vejo em pensamentos nós dois deitados no sofá da sala, com 2 xícaras de café já vazias na mesinha de centro, o seu café em pó ruim, e o meu solúvel pior ainda, conversando sobre tudo e nada ao mesmo tempo.
"Idiota..." Sempre gostei de ouvir você me chamando assim quando te tirava do sério.
"Você tá quente, como sempre, amo isso em você"
"Sempre vou estar com você" te falava isso quando ficava com medo e insegura.
São algumas das muitas das frases que criamos somente um pro outro. No nosso mundo.
Por muito tempo eu me perdi de você, eu sei pequena, mas de algum jeito consegui me encontrar denovo, eu ainda tô aqui, sempre vou estar com você lembra? Não se perde de mim outra vez, quando deitar na cama a noite chama o meu nome baixinho, talvez assim você consiga me encontrar ai dentro do seu coração.
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