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#Jovens Loucos e Mais Rebeldes
angelic-girl · 6 months
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littlevilleorpg · 2 months
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SIMON & MARTÍN.
Simon: Originalmente conhecido por ser o professor de educalção física da Escola Abrahan Lincoln em Littleville, bem como o treinador de Basquete do time que mais trouxe títulos para a escola na liga estudantil, galgou uma carreira brilhante. Tornou-se diretor escolar e posterior a isso, Secretário da Educação Cultura e Esportes, na gestão de David Bradford. Foi visto como visionário em uma pasta de relativa complicação. Simon foi eleito vice-prefeito junto de William Ruttherford prometendo grandes transformações para Littleville.
Martín: É um rapaz originalmente mexicano. Na verdade sua mãe é mexicana e seu pai, canadense. Ingressou para São Francisco na Califórnia para estudar História e se bacharelar, no entanto, acabou se apaixonando pela licenciatura. Martin após sua trajetória academica, conseguiu vaga apenas em Littleville, valendo lembrar que o antigo professor de história, era velho e estava se aposentando. Martín, mesmo sendo considerado um dos mais jovens professores de história em meio a alunos rebeldes, se mostrou promissor e ao longo de um ano letivo, o queridinho das turmas, principalmente de ensino médio que passaram a apreciar a disciplina tão enfadonha. Martín tornou-se diretor da Escola Abrahan Lincoln posteriormente o afastamente de sua antecessora, Mary Gibson e é o atual diretor, demonstrando uma liderança firme e necessária.
Simon e Martín se conheceram na ecola enquanto ainda eram apenas o "treinador Fox" e o professor história cabeludo. A atração gritante entre os dois, fez com que pouco a pouco percebessem o quanto se amavam. Depois o casamento e o resto é história. Juntos tiveram Paul (14), George (10, Alex (06) e Charlotte (recém nascida) que apareceu para completar a união familiar que haviam conquistado. Cada um de seus filhos, receberam o seu nome de acordo com alguém especial, tanto na história, quanto no esporte. Paul, foi uma homenagem a um jogador de basquete americano. George, ao rei George V, Alex, ao grande da Macedônia e a doce Charlotte.. a rainha Charlotte do Reino Unido, casada com o rei Jorge III, especialmente ela, pois seu marido era louco e bem.. ser a única mulher em meio a tanto homem, precisava ter estômago e coragem. Simon e Martín se transformaram ao longo do tempo, também aprendendo com os filhos, tornando-se mais família e sobretudo, fortificando a união estável e sincera entre os dois.
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filmes-online-facil · 2 years
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Jovens, Loucos e Mais Rebeldes - Filmes Online Fácil
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Dentro e fora do campo, um grupo de jogadores de beisebol da faculdade traça o seu caminho diante das novidades e loucuras da vida adulta que se inicia. Encarando as liberdades e as responsabilidades dessa fase da vida, eles crescem e se conhecem.
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reflexoeseangustias · 7 years
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Filme "Jovens, loucos e mais rebeldes" (2016)
Filme “Jovens, loucos e mais rebeldes” (2016)
Assisti a este filme com meus filhos achando que seria uma comédia adolescente, como tantas outras que falam sobre o início da faculdade nos Estados Unidos (College). Eles não desgostaram do filme, mas tiveram dificuldade para entender o cerne da história, até porque não era uma comédia no sentido mais aceito. Não é um filme que vai despertar gargalhadas. Ao contrário, vai despertar mais…
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pbps2 · 2 years
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Talk easy: Pedro Pascal Legendado
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Traduzi a entrevista com o pedro pro talk easy, o podcast no spotify que saiu domingo.
TALK EASY: PEDRO PASCAL
SF: Pedro.
P: “Sí”
SF: Como você está se sentindo?
P: Eu me sinto bem. É bom estar aqui. Não havia trânsito e eu gosto de dirigir.
SF: As pessoas em um podcast adoram ouvir sobre as pessoas de LA falarem sobre direção e trânsito—
P: (risos) Certo.
SF: Historicamente, eles adoram isso.
P: Bem, eu vim de Venice, então foi um longo caminho.
SF: Eu sei disso, me senti mal, me senti mesmo...
P: Não havia trânsito!
SF: Ok, bom
P: Quero dizer, quando você chegar ao 1 - vamos fazer isso, vamos apenas nos inclinar até o fim.
SF: Ok, onde você chegou, que estrada você pegou?
P: Assim que você chega na 110, sabe, você começa a passar pelo centro, claro que tinha trânsito, chegando na 5—
SF: Vidros abaixados no caminho para cá?
P: Uh, No caminho!
SF: Ok. Ouvindo música?
P: ...e então ficou congestionado. Eu  estava na verdade  ouvindo KPCC, mas normalmente eu estaria ouvindo música e dirigindo meio rápido.
SF: Este filme, Unbearable Weight of Massive Talent (O peso do talento) está saindo—
P: Hoje!
SF: Hoje. O que você sente em um dia como esse? Você acorda nervoso?
P: Eu não sei como me sentir sobre isso porque nunca foi o mesmo. Sempre foi, pelo menos através da minha experiência, o que parece ser único e diferente de como eu esperava que fosse ou me sentisse, como eu fantasiava sobre isso quando criança ou como um ator que não trabalhava. Porque hoje, isso seria a primeira coisa que eu faria que não fosse sair em um serviço de streaming ou durante a pandemia ou comigo na cidade.
SF: É como um filme no mundo, as pessoas têm que ir ao cinema para vê-lo, como costumavam fazer.
P: Sim! Sim, e ainda estamos descobrindo como fazer isso de novo. Então, eu não sei o que é normal, obviamente, mas nada disso existe no reino de quais seriam minhas expectativas ou medos, então meio que elimina qualquer tipo de expectativa eu sou tipo,eu não sei  o que diabos está acontecendo neste planeta mais! (risos) Vou fazer um podcast hoje e não tem trânsito! Não há trânsito, isso significa que ninguém vai ao cinema?
SF: É bom apenas trazê-lo de volta para você.
P: (rindo) Exatamente.
SF: Não há tráfego, isso significa que meu filme está bombando?
P: Exatamente.
SF: As pessoas não vão à exibição das 9:30?
P: Isso significa que o filme em que tenho um papel coadjuvante vai... bombar?
SF: E as pessoas dizem que os atores são narcisistas, e não são.
P: Eles simplesmente não são.
SF: Eles são apenas, eles são como você, você é altruísta.
P: (risos) Exatamente, exatamente. Estou pensando no trânsito, estou pensando nos filmes.
SF: Gente, por favor, vão ver o filme. Pelo bem dele.
P: Sim, sério. Vamos.
SF: Neste filme, você interpreta um super fã de Nicolas Cage, que oferece a Nicolas Cage, o ator, no filme, um milhão de dólares para aparecer em sua festa de 40 anos na Espanha. Agora no filme, Nic Cage interpreta uma versão de si mesmo, como ator Nicolas Cage. Você está interpretando eu acho que uma versão leve de você mesmo, como alguém que na verdade é um grande fã de Nicolas Cage.
P: Sim. Eu acho que, hum, por causa do que minha linha do tempo é especificamente… Eu nasci em 75, tínhamos televisão a cabo bem cedo, então havia alguns de seus primeiros filmes na HBO, e então meu pai adorava ir ao cinema, ele nos levava muito ao cinema.
SF: Na TV a cabo, você assistiria Valley Girl (sonhos rebeldes), Birdy (asas da liberdade), Racing with the Moon (adeus inocência), Rumble Fish (juventude inquieta) ...
P: Exatamente. Sonhos rebeldes em particular porque, o que você tem, tipo esse tipo de cabelo tingido de fúcsia avermelhado? Certo?       O que era louco sobre isso era se você pensar sobre isso agora, era legal estar no Valley, e então aqueles delinquentes loucos do outro lado da colina, tipo a parte legal da cidade de Hollywood, e tipo ter vidas reais... ela só estava realmente fazendo merda. Mas sim, então meio que absorvendo esses filmes muito jovens, essa era uma época diferente, meus pais eram muito jovens, estávamos realmente meio sem supervisão a maior parte do tempo. No que diz respeito à TV, não havia muitas regras. Demorou muito para nos mandar para fora da sala.
SF: Foi preciso que eles não gostassem do filme para te mandar para fora da sala.
P: Exatamente. Houve dois filmes, na verdade, que me lembro muito vividamente de ter um grande impacto em mim. E os dois porque eu não sabia o que iríamos ver, muitas vezes, já em certa idade eu ficava tipo 'quero ver isso' ou sabia que íamos ir e tinha uma expectativa em torno disso, mas eu me lembro de Peggy Sue- seu passado a espera eu não tinha ideia do que era, o que poderia ser com um título como esse. Eu não tinha ideia de que era dirigido por Francis Ford Coppola. E o outro era Arizona Junior e eu não fazia ideia, eu nunca tinha visto… Eu realmente tipo, tentei ver Gosto de sangue, porque o trailer tinha aparecido antes de algum filme que eu vi quando era criança e parecia tão assustador? E tão visualmente legal.
SF: Eu gosto da imagem de um Pedro de 9 anos pensando: “sim, eu quero ver a estreia na direção dos irmãos Coen”.
P: Estou te dizendo...
SF: “ me mostre isso”
P: E eu me lembro, tipo, sabe, em passeios e coisas assim porque havia esse tipo de - eu apenas lembro disso ... Eu gostava muito de coisas assustadoras e de suspense quando era criança, e ainda agora mas não sei, ele estava enterrando um corpo em algum campo do Texas ou algo assim e...
SF: Esse é o tipo de coisa que uma criança quer ver.
P: (risos) Eu só... acho que era só todo o drama que eu estava atrás. Não sei,  não lembro de pensar no trailer. Não o conectei quando vimos Raising Arizona. E, uh, no início de Raising Arizona eu me lembro de pensar que os primeiros minutos inteiros eram um trailer desse filme fenomenal? Eu nunca tinha visto algo assim. E tinha esse tipo de voluptuosidade visual, era como, “o que é isso?” E então o título apareceu e eu fiquei tipo, “oh! Este é o filme!” Então, de qualquer forma, houve filmes muito impressionáveis ​​muito cedo, com performances não normais desse ator.
SF: Sim, peças grandes e bombásticas.
P: Grandes oscilações que não deveriam funcionar, e funcionam… incrivelmente.
SF: Eles quase funcionam apesar de si mesmos. Como se fossem tão grandes que se tornassem inegáveis.
P: Sim. Mas, se você vê-los novamente, não é sobre essas performances serem grandes, é apenas completamente estilizado, mas também muito verdadeiro. Quero dizer, olha, eu estive puxando saco, tanto...
P: (risos) Eu sei, mas estou falando sério!
SF: Eu realmente pensei que você ia dizer, “e estou cansado disso!”
P: (risos) Estou cansado de ouvir a mim mesmo, em termos de seriedade em torno dessa questão, onde acho que minha coisa favorita na vida sempre foram filmes, e depois voltar e rever essas performances, acho que pude realmente refletir sobre o que significava para mim quando criança ver algo assim pela primeira vez, porque realmente se sustenta. É tudo o que eu gostaria de conseguir, como ator, é fazer algo completamente teatral, e há tanta verdade, habilidade e credibilidade na performance.
SF: Eu acho que o que você está percebendo é a pureza que ele parece ter ao se apresentar, e eu quero entender o lugar puro de onde eu acho que você começou a amar filmes. Então, como você disse, você nasceu no Chile, seus pais Verônica e José eram jovens liberais na casa dos 20 anos lutando contra uma espécie de regime militarista naquele país na época. Eles fogem, recebem asilo na embaixada venezuelana. Então eles vão para a Dinamarca, e então em 1976 você tem um ano de idade, e então você desembarca em San Antonio?
P: Eu tinha nove meses quando saímos do Chile. Estávamos na Dinamarca há menos de um ano e acabamos em San Antonio.
SF: Em que momento da sua infância você começa a entender a história de origem de onde você veio?
P: É difícil juntar as peças porque sei que minha irmã e eu voltamos para o Chile sem nossos pais, porque nossos pais não foram autorizados a voltar. Eu tenho uma família enorme de ambos os lados, e ali, visualmente, do jeito que eu vi, a presença do que aconteceu, o fato de eu e minha irmã sermos os únicos dois de 34 primos em primeiro grau, todos morando em Santiago, Chile, que éramos os únicos dois que éramos membros únicos da família, sendo abraçados e cuidados com nossos pais a milhares de quilômetros de distância. E então eu comecei a desenvolver um medo real de guardas militares camuflados com metralhadoras que estavam monitorando, sabe, não é como se eles estivessem em todo canto, eu tenho certeza que teve um estilo de vida que foi alcançado para todos os meus primos que eram - aqueles que são mais velhos do que eu, que basicamente cresceram sob uma ditadura militar, e ainda assim, o visual disso, sabendo de alguma forma, em uma idade tão jovem, que se meus pais fossem lá, eles os levariam embora e talvez os matariam. O jeito que isso vivia quase como uma espécie de presença sobrenatural na minha imaginação, era tão estranho. E então assistimos a tantos filmes, e me lembro de ver Indiana Jones correndo pelo campo de aviação com Karen Allen naquele vestido branco e – Karen Allen se parecia tanto com minha mãe e então comecei a imaginar coisas assim, como meu pai e mãe de mãos dadas como se estivessem correndo como se estivessem sendo baleadas como um tipo empoeirado de uh, campo de avião, como você os chama? (risos)
SF: Bem, você disse anteriormente que, ao se interessar por Blood Simple, você estava procurando por um tipo de drama, o que é surpreendente considerando de onde você vem, o drama é meio que embutido.
P: Sim. E também não falávamos sobre isso. Houve um mo-
SF: Você e seus pais não falavam sobre isso.
P: Não, não, de jeito nenhum. Nem nenhum dos membros da família que vieram do Chile para nós no Texas. E houve um momento muito dramático em nossa casa quando eu era criança, porque esse filme do Costa-Gavras chamado Missing, com Sissy Spacek e Jack Lemmon, que trata da ditadura militar no Chile na época, é uma história real onde um jornalista americano desapareceu e foi encontrado morto. Eu lembro de assistir isso em casa pela TV a cabo, e houve um momento em que a personagem de Sissy Spacek não chegou em casa antes do toque de recolher. E ela meio que fica presa na cidade, e  de novo, uma mulher bonita e pequena que me lembrou muito minha mãe e eu meio que projetei essas imagens da minha mãe nas circunstâncias desses personagens, e eu só me lembro de desmoronar completamente quando ela estava em perigo, quando ela estava com tanto medo, e imaginando que isso poderia ter acontecido com minha mãe. Eu me lembro, sim, de ter um pequeno colapso.
SF: Bem, é quase como, na casa ninguém da família falava sobre isso, e foi preciso um filme de Hollywood para dar uma linguagem a algo que ninguém estava dando linguagem.
P: Sim. E sabe, eu poderia assistir qualquer coisa na hora e eu lembro de começar a chorar e ficar tipo, eu não posso assistir isso. E eu fiquei tipo, caramba, eu não sei, eu devia ter tipo, oito?
SF: Você está me perguntando como se eu soubesse.
P: Sim, quantos anos eu tinha?
SF: Talvez oito, parece certo. Porque quando você tem 12 anos, sua família se muda para Orange County. Você disse: “Quando eu tinha 12 anos, já usávamos uma situação muito privilegiada e comparado a outros eu era um menino bem mimado”. Isso é verdade?
P: Sim, eu fui mimado, sabe. Nosso pai nos levava ao cinema o tempo todo, tínhamos televisão a cabo... sabe, quando chegamos ao ensino médio, minha mãe encontrou um programa de artes cênicas para o qual eu havia feito o teste e entrei, eu não como ter que trabalhar durante a escola, eles não estavam confortáveis ​​com isso atrapalhando o trabalho da escola. Eles não me compraram um carro, eu tive um Volvo de segunda mão, com certeza. Acho que culturalmente o que significa mimar seu filho no Chile, pelo menos nessa época, é um pouco diferente. Embora certamente eu estivesse desenvolvendo necessidades de muitos filmes de John Hughes que eu assistia quando era criança, e meu pai literalmente ficava tipo, “Quem diabos—” (risos),sabe? Ter permissão para ver tudo, sabe, havia um filme que eu não tinha permissão para ver.
SF: Qual?
P: The breakfast club . (risos) Eu estava morrendo de vontade de ver, eu estava desesperado para ver, e eu não tinha permissão, o argumento era que era classificado para adultos , mas eu ficava tipo, mas First Blood também, e você me levou para o filmes para ver isso, sabe? Essencialmente, o que eu entendi foi que meu pai ficava tipo, aqui estão essas crianças, reclamando de seus pais (risos) durante todo o filme, suas vidas parecem muito boas para mim, então não, você não vai ver esse filme.
SF: Eu gosto da ideia de que seu pai realmente foi ver o filme primeiro, como se ele tivesse exibido para si mesmo, é como, sabe, isso não é bom para o meu filho, ele vai começar a se ressentir de nós, ele vai desenvolver todos esses maus hábitos...
P: Sim, tendo esse tipo de ideia, tipo—
SF: Ele está fumando maconha, então – não pode fazer isso.
P: Sim, sim. Poderíamos ver The Big Chill,  sabe... o sexo e a violência, o que quer que seja, mas não crianças reclamando - ele ficava tipo, você não vai tirar nenhuma ideia dessa coisa.
SF: Foi no ensino médio que você começou a desenvolver interesse em atuar?
P: Não, eu queria – foi por isso que minha mãe encontrou esse programa de artes cênicas, porque era uma espécie de fantasia que eu compartilhava com todos desde muito jovem, eu sabia que queria estar em filmes, comecei a falar sobre isso quando eu tinha 7 anos.
SF: E o que as pessoas disseram quando você disse isso?
P: Eles acharam fofo. Eu imagino que talvez eu meio que, quando tinha a oportunidade de chamar atenção, eu a agarraria, entreteria e, ou irritaria ou realmente seduziria o público, no que diz respeito aos amigos dos pais e outras coisas. Então, talvez eles ficavam tipo sim, você definitivamente precisa de muita atenção. Ninguém parecia surpreso.
SF: Ele precisa de terapia ou precisa atuar.
P: (rindo) E eu tenho os dois! Você sabe, assim que nos mudamos para a Califórnia, com a idade de – eu tinha 11 anos fazendo 12 – eu imediatamente fiquei tipo, oh, estamos chegando cada vez mais perto de Hollywood (risos). realmente.
SF: Isso passou realmente na sua cabeça?
P: Absolutamente. E assim, minha mãe encontrou um programa de verão no South Coast Repertory em Costa Mesa – isso foi antes de eu entrar no ensino médio. Outros amigos acharam isso tipo, programa de atuação infantil em Laguna Beach, e eu fiz o teste para o show infantil no Laguna Beach Playhouse, e consegui o papel principal. Era uma peça chamada Wiley and the Hairy Man, e eu era o Wiley. Então nesse ponto, tudo bem, “ele está realmente interessado nisso, ele não quer mais nadar, vamos apenas mantê-lo ocupado” e então eles não se importaram com o quanto isso me manteve fora a casa –me impediu de querer ficar sentado na frente da TV o dia todo. O que eu faço agora! Porque eu sou um adulto e tenho o que quero. (risos)
SF: Você ouviu isso, crianças? Se você crescer, pode simplesmente sentar e assistir a si mesmo na TV. (risos) Ah, desculpe, ele não mencionou isso—
P: (rindo) Eu não disse para me assistir!
SF: – ele só assiste as coisas em que ele está. Ou coisas para as quais ele fez o teste e não conseguiu.
P: (rindo) Exatamente. De novo e de novo e de novo outra vez.
SF: Não vamos descer nessa lista. É, seria também—
P: É muito longa
SF: É longa pra caralho
P: (risos) É longa pra caralho, com certeza.
SF: O dia que mudou você, como eu entendo – no último ano do ensino médio, uma amiga da sua mãe te dá ingressos para o Angels in America, no centro de Los Angeles, no Mark Taper?
P: Sim, antes da Broadway.
SF: Acompanhe-me por aquele dia, aquela performance.
P: Basicamente, a amiga da minha mãe disse que tinha ingressos para o teatro para algo que começava às 3 da tarde e terminava, sabe, depois das 22h. E não tinha as costas para isso, tipo, tinha problemas nas costas e se eu quisesse esses ingressos, eu poderia levar uma amiga e ela me daria um bilhete para sair da escola mais cedo e ir  até o Taper e ver essa peça . Ela não sabia o que era, e nem eu, mas eu estava tipo,” foda-se, sair da escola mais cedo, vá ver uma peça,sim”. E foi a produção de Anjos na América de Oskar Eustis. Acho que é provavelmente uma das peças mais importantes da literatura do século 20, quem dirá do teatro. Porque se você lê na página é tão bom quanto um livro, sabe? E então, eu vi isso, com esse cérebro subdesenvolvido, e era sobre tudo. E eu me lembro muito vividamente, tanto que não consegui ver outras versões, por causa de quão inapagável foi essa primeira experiência.
SF: Que elementos na peça  falaram com você?
P: Foi tão fantástico no conceito e no drama. Tenho certeza de que havia uma tonelada de coisas que estavam sobre minha cabeça. Era abertamente sexual, era abertamente político, era abertamente intelectual, era abertamente emocional, e então havia apenas a experiência visceral dessas cenas muito bem escritas para um, e esses discursos hiperintelectuais, monólogos, abrindo cada tipo de capítulo da peça. E, a história política de tudo isso, e – você sabe, você começou a ouvir sobre AIDS antes de todos nós atingirmos a puberdade na minha geração, e tão pouca informação sobre isso, e eu acho que sexo para todos nós parecia tão assustador.
SF: Pareceu assustador para você?
P: Parecia assustador para todos nós, todos os meus amigos, você sabe o que quero dizer? Tipo, a ideia de, você sabe, ser imprudente em relação ao sexo parecia que teria tais consequências naquele momento, não importava se você fosse gay ou hétero, sabe? Como estávamos entrando nessa fase da vida, começamos a, você sabe, procurar por s—(risos) fazer sexo, basicamente. E então, foi apenas lidado com todas essas coisas de frente - eu não sabia sobre Roy Cohn, eu não sabia sobre os Rosenbergs, e eu não sabia o suficiente sobre McCarthysim, e todas essas coisas, então meio que explodiu meu cérebro. Mas também foi uma produção incrível e a atuação foi tão feroz e eu me lembro particularmente entre Harper e , o personagem de  Harper, o casal mórmon, e Prior e Louis e o jeito que eles tinham esses tipos de lutas simultâneas, e eu só me lembro de ficar deslumbrado.
SF: Politicamente e criativamente, esta peça falou com você, e claramente despertou algo em uma versão jovem de 18 anos de você mesmo.
P: Eu também me lembro dessa época, tipo, os tipos de impressão que certas coisas causavam, com filmes também, eu lembro de ver Sex, Lies, and Videotape,  e esse pedaço com quatro personagens e meio que entrando no meu sistema. Eu lembro de um professor fazendo Para Garotas Coloridas Que Consideraram Suicídio/Quando o Arco-Íris é Enuf, de Ntozake Shange, e eles literalmente simplesmente me deixando surpreso, em termos de quão traumático essas coisas foram nesse assunto em especifico do jeito que o filme foi interpretado, mas também tipo, o que você estava aprendendo quando criança, sabe.
SF: Seja como for, despertou algo dentro de você que fez você pensar, eu deveria ir para Nova York, frequentar a NYU ( universidade de nova York), e tentar fazer isso.
P: Sim.
SF: Você está me olhando quase aterrorizado.
P: Bem, havia tantos outros filmes que aconteceram em Nova York que eu tinha visto e meio que já tinha desenvolvido - eu tinha ido para Nova York com meu pai quando era criança, e eu sabia, e de novo desenvolvi essa fantasia de uma vida que começaria, sabe, primeiro seria Hollywood e depois comecei a entender que atores reais vinham de Nova York. E eu adorei lá. Eu realmente gostei, Quando eu era criança, assisti a Pequena Loja dos Horrores.sabe, aquele teatro da 2ª Avenida onde, em 1993, a Oleanna de David Mamet estava lá e então Stomp veio e nunca mais saiu, Stomp estava lá e acho que ainda está lá, até onde eu sei. E é aí que eu me encontro, um pouco admirado com o privilégio, às vezes, porque eu tinha esse tipo de fantasia que eu acreditava – que acabei tendo acesso, e também acreditei intrinsecamente que isso aconteceria. Eu entrei na NYU, meus pais não queriam que eu fosse. Quase não me deixaram ir. Porque, em nossa casa, tipo, você tinha que ir bem na escola, e você tinha que entrar na faculdade, e então o resto não importava o que você estava fazendo. Se essas coisas estivessem sendo realizadas, se essas caixas estivessem sendo verificadas, então eles não se importavam se você estava transando ou usando drogas - você sabe, e assim
SF: Mas eles deixaram você ir.
P: Eles deixaram, eles acabaram me deixando ir para a NYU, sim. E aí eu fui. Um despertar rude.
SF: Qual parte?
P: Morar lá. (risos) Deixar de ser uma criança mimada em Orange County, uma criança relativamente protegida em Orange County, para, viver em Nova York e viver naqueles invernos e todo mundo muito mais legal do que você, mais talentoso, melhor eu -  sabe, mais inteligente , tipo, pensar que você é o merda e depois perceber que você é insignificante, sabe? E todo mundo tem tanta ambição quanto você, e apenas encontra espaço para si mesmo e o tipo de confronto existencial que era estar em um mundo muito, muito maior.
SF: Quando você começa a se firmar em Nova York, há algum ponto na faculdade em que você começou a pensar, ok, talvez essa coisa de atuar, pode acontecer comigo? Eu me sinto confortável nisso.
P: Teve um colega meu no meu primeiro ano, esse ator incrível chamado Eugene Byrd, que começou muito cedo. Ele é da Filadélfia e continua até hoje, ele é fantástico. E ele tinha representação profissional. Em sua generosidade, ele disse, acho que você deveria conhecer meu empresário, acho que você é muito bom. E eu conheci o empresário dele, então, antes de me formar na NYU, eu estava sendo enviado para audições, porque eu tinha representação profissional. E para mim, isso me deixou com a impressão de que isso ia acontecer, tipo imediatamente.
SF: Você tem duas pausas rápidas, não é?
P: Bem, você sabe, uma das coisas que aconteceram enquanto eu ainda estava na escola, fui a uma chamada aberta para um filme chamado Primal Fear. Fui chamado de volta por isso, chamado de volta por isso novamente e testado na tela para isso.
SF: Para o papel de Ed Norton?
P: Sim. Eu acho que era algo que Leonardo DiCaprio ia fazer, e então isso não aconteceu, então eles começaram a procurar. E foi tipo, o grande papel procurado. eu não consegui. Isso me deixou com a impressão de que, apesar de estar com o coração partido por isso, vou pegar o próximo. Claro, eu não consegui  e então eu não consegui, e então eu não consegui e então eu não consegui.
SF: Até… você conseguiu o papel em Buffy?
P: Eu consegui um papel em Buffy, o que foi incrivelmente excitante para mim. Foi o primeiro episódio da quarta temporada, tipo uma cena e eu fui morto, e eu não poderia estar mais animado com isso.
SF: Então você tem representação, você tem 22, 23 anos. Agente, empresário, tem algumas partes em algo—
P: Consegui meu SAG... emprego, você sabe.
SF: Ah, você tem seu SAG? Então você tinha algum fundamento.
P: Ah sim. Sim, eu pensei assim.
SF: Como um jovem de 23 anos entende a morte de sua mãe nessa idade?
P: Foi obviamente muito traumático. E, uh, a circunstância disso, é que uh… Porque ela morreu no Chile significa, hum, os serviços são imediatos. Eles não embalsamam. Assim foi - foi receber as notícias e depois pegar um avião e voar durante a noite para Santiago para ir ao funeral.
SF: Então você pega um avião de Nova York—
P: De LA, eu estava em Los Angeles quando descobri. Porque eu estava testando para um piloto chamado Dark Angel, que foi uma grande coisa na época, porque foi a primeira coisa que o nome de James Cameron foi anexado depois de Titanic. E era como um papel coadjuvante, era como, você sabe, o número quatro na lista de chamadas para – o que novamente seria a coisa que mudaria minha vida.
SF: Em vez disso, sua vida muda de uma maneira completamente diferente.
P: Sim.
SF: Naquela viagem de avião, o que está passando pela sua cabeça?
P: Sabe, não posso dizer que sei.  Eu lembro que havia um homem sentado ao meu lado. Ele não sabia o que estava acontecendo. Mas, viajar de avião é muitas vezes uma experiência bastante hostil. (risos) Eu só lembro que havia um homem sentado ao meu lado e ele era meio protetor de certa forma. Ele podia ver que eu estava obviamente passando por alguma coisa, e eu me lembro – não sei, não sei, talvez a aeromoça tenha dito, eu não era muito receptivo ou algo assim, e ela não era, tipo, sendo sensível a algo que estava obviamente acontecendo, e ele meio que respondeu por mim e ele era um completo estranho. Ele estava tipo, “ele disse que não quer”, você sabe, “ele disse que não quer”. E, hum, eu me lembro disso. E, obviamente, eu não dormi, e é um voo noturno, e então você vai e… Era verão no Chile também, então estava muito bonito lá fora, e, hum, estava um dia muito bonito. E nada disso parecia coincidir muito bem com o que estava acontecendo. E assim, eu - eu me lembro de ser uma coisa inacreditável de se passar, para ser honesto com você.
SF: O que você quer dizer com inacreditável?
P: Eu… eu a amava tanto, e uh, ela era meio que, você sabe, o amor da minha vida de certa forma e, hum. O mundo não para, e o sol não para de brilhar, e era pra ser . Você sabe, emocionalmente, foi difícil para mim registrar, apenas para compreender que você poderia estar em um carro indo para um serviço de cremação e ver uma família meio que brincando no quintal. Experimentando algo tão drasticamente diferente, bem na sua frente.
SF: Que outras pessoas possam estar experimentando alegria.
P: Nem mesmo levemente, você sabe, como um lindo dia de verão, e, uh, eu—eu me lembro disso mais do que tudo. Tudo parou, e eu estava muito ressentido por nada ter parado.
SF: Essa é a parte mais enervante de pessoas morrendo em sua vida, que é que elas significam muito – no seu caso, ela significava tudo – e ainda assim o mundo continua.
P: Sim. Eu tive dificuldade com isso. Parte de continuar era querer trabalhar, e ainda assim parecia tão absurdo se sentir preocupado com uma audição para talvez um programa de televisão ou algo assim, ou um comercial de cerveja.
SF: Parecia bobo, em contraste com o que havia acontecido.
P: Sim, sim. Foi muito... Parecia muito ridículo, e eu - eu meio que meio que, porque eu era meio que - o plano era ficar em Los Angeles e, tendo ganhado minha Buffy, e tipo, um prêmio de teatro, você sabe, eu estava tipo, oh, uau, está indo muito bem para mim em LA, eu vou ficar. Mas, acho que entendi que não senti que era – não é o, não é… eu amo LA, mas não é necessariamente o ambiente mais estimulante, sabe? Pode ser estimulante em termos de como ir à praia e fazer caminhadas e coisas assim, mas. Emocionalmente, acho que é um desafio para todos, muitas vezes. E então, eu entendi muito claramente que eu não iria, eu não sei, que eu corria o risco de não conseguir processar isso. Então me mudei de volta para Nova York.
SF: Você se joga nisso.
P: Sim, o objetivo original era ir lá e fazer teatro e ser um ator de verdade e tudo assim, então eu devo dar sentido à minha vida. Grande erro. (risos) Grande erro. Nova York ficou tipo, “sério? Você voltou? Sim, e o quê?” Hum, "de volta, de volta ao restaurante, garoto." Porque eu me formei na NYU e passei um ano realmente brutal depois da minha formatura, servindo mesas e não recebendo nada, e então sendo convencido a ir para Los Angeles e tentar lá. E conseguir, você sabe, um trabalho SAG e testes para um piloto, etc. Então, quando eu voltei para Nova York… (risos) Você sabe, não importa o que seja, sempre que acontecer, eu—eu não gostaria de dissuadir ninguém de ser romântico sobre suas vidas, ou seus objetivos, mas era não era uma coisa muito prática de se fazer, e parecia um desvio muito grande, porque… fui dispensado por meus agentes e não tinha nenhuma segurança , e então aconteceu o 11 de setembro, e foi uma loucura muito louca tempo louco.
SF: Você disse uma vez em uma entrevista: “Eu tive que deixar de lado tantas ideias que eu tinha sobre qual seria a busca por essa carreira. É uma fantasia de criança. Houve oportunidades, o lance começou cedo para mim, mas não deu certo. Você se encontra de repente em seus 30 e poucos anos e não pode viver do próximo show da Broadway.”
P: Sim.
SF: Como você continuou quando nada estava dando certo?
P: Eu... era garçom. (risos) um bem ruim. Mas como eu passei por isso foram amigos e família, na verdade. Eu não quero ser muito sentimental, mas, uh, você sabe, minha irmã estava lá para me salvar de qualquer coisa. Ela morou em Nova York no tempo disso e acho que, como adulto, você desenvolve sua própria família, o que eu, uh, tive que fazer e relacionamentos muito, muito, muito próximos. Sempre havia alguém para me socorrer e me animar. E então, eu, eu realmente não sei, é tipo, sempre havia algo para mantê-lo em movimento. Eu consegui (risos), consegui uma peça, lembro de ter perdido minha representação, e havia uma audição que havia sido marcada antes de eu ser dispensado, e acho que a única razão pela qual fui inscrito foi porque o primeiro nome do personagem foi Pascal. E foi a estreia mundial de uma peça no Merrimack Repertory Theatre em Lowell, Massachusetts, nos arredores de Boston. E eu fiquei tipo, quando você recebeu aquele tipo de telefonema brutal do agente dizendo que, uh, “nós não vamos mais representá-lo”, e você diz, “bem, e aquele compromisso na quinta-feira? Eu ainda vou?” e eles ficam tipo, “Sim, claro”. Então eu fui, e eu consegui o papel (risos) e fui para Lowell, Massachusetts, para fazer essa peça, acho que se chamava Fallen. Essa incrível atriz chamada Monique Fowler estava na peça e, sei lá, acabamos de nos tornar amigos. Ela percebeu qual era a minha situação e disse: “Vou apresentá-lo ao meu agente”, eu o conheci e fui a uma agência pequena e excelente, e isso meio que deu o pontapé inicial em termos de teatro regional. Acho que a próxima coisa foi uma peça em Washington, D.C., na Shakespeare Theatre Company, e depois um pequeno teatro em Cape Cod, e eu realmente comecei a fazer a coisa regional. Foi para Oregon, fiz Massachusetts algumas vezes, fiz D.C. algumas vezes.
SF: Então estava começando a se encaixar, peça por peça.
P: Sim. Peça por peça em termos de, muito longe, você sabe, fora do radar, trabalho profissional, que novamente começou a parecer… muito importante para mim, já que foram grandes e emocionantes vitórias. Além disso, eu não tinha nenhuma experiência em treinamento clássico, uh, e seria escalado para uma produção de Hamlet, ou Troilus e Cressida, e você sabe, meio que transformar esse ambiente profissional em campo de treinamento, e isso foi legal. E então consegui minha primeira peça em Nova York, uma estreia off-Broadway de uma peça de Nilo Cruz chamada The Beauty of the Father, e essa foi a primeira peça produzida em Nova York depois que ele acabou de ganhar o Pulitzer por Anna in the Tropics. Realmente grande coisa.Esse “ninguém” chamado Oscar Isaac foi um dos outros protagonistas, e isso fez com que as coisas andassem um pouco dentro da comunidade off-Broadway. Demorou muito, levou anos. Eu tinha voltado para Nova York em agosto de 2001, fui ensaiar para aquela peça no inverno de 2005. E aqueles anos intermediários pareciam uma vida inteira.
SF: E mesmo de 2005 até Game of Thrones em 2014—
P: (risos) Sim
SF: Você está montando, peça por peça, de alguma forma permanecendo implacável pelo que tenho certeza que foi uma imensa quantidade de fracasso e rejeição. Uma amiga sua de longa data e grande atriz, Sarah Paulson, disse sobre você: “Ele tem um senso de identidade bastante justo. Quando olho para trás agora, sei que sempre houve essa voz dentro dele, que dizia que algum dia ele faria o que queria fazer, da maneira que queria fazer.”
P: Eu gostaria que ela tivesse me dito isso.
SF: Ela disse isso ao New York Times.
P: (risos) Porque enquanto isso ela estava tipo, me dando o dinheiro da diária dela, para me ajudar a comprar mantimentos. Ela me livrou de tantas coisas, eu não posso te dizer. Ela... logo depois que minha mãe faleceu, eu não tinha carro em LA e ela fez sua irmã mais nova me dar o carro dela. Eu acho que a irmã dela tinha uma alternativa, mas hum, basicamente, esses tipos de momentos que salvam vidas. Talvez seja isso que inconscientemente faz, meio que mantém você em movimento, esse tipo de senso de si que ela foi capaz de identificar. Tive muita dificuldade em identificar isso.
SF: Você mesmo?
P: Sim, com certeza. O que começou a parecer, à medida que você envelheceu e começou a chegar aos 30 anos e ainda está fazendo isso e ainda está fazendo audições e tudo mais, e… você não está desenvolvendo outras habilidades – se você sou eu. (risos)
SF: E você começa a pensar, talvez seja tarde demais para desenvolver outras habilidades?
P: Sim, é tarde demais para eu desenvolver outras habilidades, então começou a parecer uma maneira implacavelmente prática de viver sua vida. Porque era o que você sabia fazer, eu sabia como fazer audições. Era sempre o suficiente, sabe, e haveria meses bons, meses ruins, ano bom, ano ruim. E, eventualmente, começou a se tornar um pouco mais consistente. Eu definitivamente senti que havia uma espécie de teto para mim, em Nova York, que eu não estava realmente me formando no que dizia respeito à comunidade teatral. Havia duas peças que eu queria, que não consegui, que teriam sido trabalhos no inverno de 2010 até 11. Um era um renascimento de Anjos na América, no Signature Theatre, dirigido por Michael Greif, e eles simplesmente não sabiam onde me colocar nisso, e então o outro era, uh, eu acho que eles estavam mudando Merchant of Venice de do Parque à Broadway. Eu não consegui nenhuma das partes, o que significava que eu estava disponível para a temporada piloto. Eu apenas comecei a focar nisso de uma maneira muito, muito prática, e novamente o sonho se tornou, talvez conseguir um show regular em uma série que poderia ajudar a pagar o aluguel.
SF: A temporada piloto funciona, você recebe um monte de pequenas partes—
P: Em coisas episódicas, sim.
SF: — em um monte de shows. Ao sairmos, quero focar em algumas coisas.
P: Sim.
SF: Quando você consegue o papel de Game of Thrones, eu acho que em algum lugar no meio das filmagens, você está em Belfast, sentado no grande salão da fortaleza vermelha, vendo esse grande e enorme cenário ao seu redor ganhar vida e ativar, e você faz parte disso. Quando você está sentado lá olhando para o lugar que você pousou, depois de tudo que você teve que passar para chegar a esse momento, como você se sente com isso agora?
P: É definitivamente como um dos melhores dias que já tive.
SF: Ponto final.
P: Ponto final. Sim. O cenário era lindo, tantos dos principais personagens estavam lá, eu estava sentado. (risos)
SF: Isso é fundamental.
P: (rindo) Em vez de tipo, é a chave, em vez de como se pendurar em um penhasco ou, você sabe, correr, ou nos elementos, você está em um set, você está sentado, e hum, você tem vista de tudo, de onde eu estava sentado. Todos os personagens de fundo em seus trajes. Foi maravilhoso. (risos) Foi maravilhoso. Eu definitivamente tinha deixado de lado expectativas assim. Sério, sabe?
SF: Do sonho que você teve quando criança.
P: Sim, de ter um trabalho desse calibre. Porque, novamente, como eu disse, conseguir um dos episódios de Law and Order na época parecia uma grande vitória. Você sabe, o sonho estava meio que acontecendo, e então, o tamanho dele tinha sido tão ajustado ao longo dos anos. Quando eu era criança, sonhava em sentar em uma cadeira em um show em uma cena como essa, interpretando um papel assim. Eu lembro de ter sido realmente desencadeado pelo processo de audição de Game of Thrones porque não me tornei totalmente invulnerável ao desejo de um papel que poderia ser bem-sucedido, mas definitivamente criei uma expectativa mais saudável em torno do trabalho. E quando isso começou a ser desafiado novamente, realmente me assustou. Eu estava tipo, oh Deus, não parece seguro querer algo tanto quanto eu quero isso, sabe? Aprendi que isso é muito doloroso.
SF: Porque você se decepcionou com muita frequência.
P: (risos) Muitas vezes. Estamos começando com o Primal Fear aos 19 anos e eu tenho 38 neste momento, e ele – Primal Fear não era o único, sabe? Houve muitos no meio, chamadas de perto. E então poder sentar lá e ficar tipo, caramba, eu consegui essa parte, estou fazendo essa parte, sim, foi um momento que eu realmente gostei, para dizer o mínimo.
SF: É como se você tivesse esse sonho de infância, o sonho funcionou um pouco, e muito rapidamente, no início dos seus 20 anos, então o mundo meio que desabou sobre você e fez você redefinir suas expectativas…
P: Sim.
SF: E quando você está com 40 e poucos anos, você está pensando, é muito perigoso, emocionalmente, querer algo de novo.
P: Sim.
SF: Mas para completar o círculo, você fez tanto nos últimos cinco anos, esse sonho de infância foi realizado, e ainda estou curioso por você quando saímos, você conseguiu o que queria?
P: Sim, mais do que eu queria. Eu acho que, uh, você tem que manter um relacionamento com a inocência de sua imaginação, e também relacioná-la com a realidade, e manter-se sob controle porque nada é suficiente, se você não estiver em um relacionamento com a verdade – seja lá o que isso deveria significar.
SF: Eu ia te perguntar...
P: (risos) Sim, o que é verdade?
SF: O que é verdade para você? Neste ponto, você tem 47 anos agora. Ou pelo menos, qual é a sua verdade?
P: Seja bom consigo mesmo e bom com as pessoas. Se você quer fazer algo de bom, você precisa ser bom, e isso tem que começar com você mesmo e com aqueles que são importantes para você. E eu acho que eu diria que relacionamentos e ter bons relacionamentos é mais importante para mim do que tudo o que vem acontecendo nos últimos cinco anos, e eu sei que isso vai ser a coisa de sustentação, então é isso que eu quero – então é uma questão de se relacionar com isso e também de como é excitante pra caralho Nicolas Cage ser seu parceiro de cena no primeiro dia de trabalho. Você sabe, tendo saído do apocalipse da pandemia de Los Angeles – de 2020, você sabe, e começando um dia de filmagem em Dubrovnik, na Croácia, onde sua cabeça foi aberta em Game of Thrones. Como cuspir distância da arena onde eu gravei aquela luta. Realmente "me belisque" tipo de coisa
SF: É sempre um desafio lembrar-se de se beliscar e ficar tipo, ah, você sabe, as coisas estão dando certo. E no início desta conversa, você disse que estava um pouco confuso pelo fato de que você e sua irmã eram dois dos 34 membros de sua família que permaneceram nos Estados Unidos na época em que vieram para cá. Estou pensando nisso agora porque você tem essa citação aqui, você disse: “Não consigo nem imaginar tudo o que meus pais tiveram que passar quando fugiram do Chile. E isso me deixou com uma herança de culpa que talvez tenha determinado a maneira como meus irmãos e eu navegamos pelo mundo.” Essa culpa que quem cresce com algum privilégio tem, quer seus pais tenham fugido de uma ditadura ou não, você ainda carrega? Ou você está agora neste ponto de sua vida, capaz de deixá-lo ir?
P: Hum, nós carregamos. Você sabe, é uma coisa de geração. Acho que, apesar do que meus pais passaram, eles também tiveram muita sorte. Acho que carregam a culpa da origem humilde de seus pais. É muito contraditório porque eu sinto que eles não estabeleceram nenhuma limitação, porque tanto minhas irmãs quanto meu irmão foram meio intransigentes em termos de quais são suas atividades e quão importantes são seus relacionamentos. E hum, de nós quatro, eu—talvez eles ficassem muito magoados ao ouvir isso—eu sou tão apegado a eles, como eu me apego tanto a eles, o que—eu acho, por razões óbvias. Eu me pergunto o que há em meus pais que nos fizeram sentir tal permissão para ser e fazer o que queremos. E então eu acho que, para isso não ter a forma mais clara, a forma mais sólida para colocar na minha frente me faz – não é culpa, necessariamente, mas é apenas, você sabe, algum tipo de, Eu não sei, algum tipo de dever, não, você sabe – seja grato. não sei, sabe? Eu gostaria de poder – isso não é necessariamente algo que eu meio que descobri.
SF: O que você estava pensando?
P: Eu estava pensando sobre o mistério disso, em termos de como ainda há uma espécie de sentido das coisas, juntando tudo e dando forma a isso. Para que você possa ver e tentar entender todos os eventos que me levaram a sentar na sua frente e falar sobre isso. Eu realmente não sei como juntar as peças, ou o que isso – o que isso realmente significa, e – eu acho que o que eu estava fazendo agora é apenas meio que olhando fixamente para o mistério do que tudo isso significa? (risos) Oh Deus. Este é o fim, certo? (risos) Nós temos que… Você tem que me impedir. (risos) Só vou parar de falar para não continuar.
SF: Você é muito duro consigo mesmo.
P: Eu sei. Deus, eu ouço muito isso. Isso é parte - isso é um objetivo. Pare de ser tão duro consigo mesmo.
SF: Não sei por que seus pais lhe deram a permissão que deram, para ser a pessoa criativa que você se tornou, mas acho que falo por muitas pessoas ouvindo que estou feliz que eles lhe deram essa permissão, e uh, eu sou grato que você fez bom uso dele.
P: Obrigado, Sam.
SF: Você está bem?
P: Eu estou (risos) Estou me sentindo vulnerável, mas isso é uma coisa boa.
SF: Obrigado por ser vulnerável.
P: De nada.
SF: Pedro, prazer em conhecê-lo.
P: Prazer em conhecê-lo também, Sam. Obrigado.
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say-narry · 3 years
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Ficou muito legal esse imagine com o Niall!! Vc poderia fazer uma versão em q ela não é famosa?
Seu pedido é uma ordem!
Esse pedido é uma versão alternativa dessa história!
Divirta-se!
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Miam’s best friend — Versão alternativa
Ok. Eu estou apaixonado.
— Niall, eu te conheço há o que? Uns 15 anos? Vivi com você dia a dia e sei o que essa cara representa. — Liam disse ao meu lado — Deixa a mulher em paz, ela é totalmente reservada e mal fala comigo que sou noivo da Maya, quem dirá você.
— Eu não ligo. - Comentei bebendo o restante da cerveja enquando via S/N no canto da cobertura de Maya, que estava fazendo aniversário.
S/N havia se tornado amiga de Maya e Liam, mas eu não sei o motivo, já que ambos eram totalmente reservados em relação a amizades e todas as amigas de Maya eu já conhecia.
Me proximei lentamente e ela olhava para baixo, vendo o trânsito da grande Nova York passar.
Mas senti uma mão me puxando.
— Qual é, Liam! Sabe que estou interessado nela desde o dia do restaurante! Eu não vou trata-la mal, sabe disso! - Bufei impaciente e Liam espremeu os olhos.
Naquele dia...
— Lewis, ela está muito na sua! –Sentamos no barzinho do restaurante enquanto Lewis teclava rapidamente no smartphone.
— Não sei... - Ele me olhou e em seguida seus olhos desviaram para atrás de mim - Olhe o Liam ali!
Lewis acenou e eu me virei, vendo Liam nos chamar com a mão, com Maya ao seu lado e uma outra moça.
Desci do banquinho e fomos até eles.
— Bom ver vocês! — Comentei abraçando Maya e Liam, estendi a mão para mulher desconhecida que apertou brevemente com um pequeno sorriso.
Me lembro que jantamos juntos, mas ela não tinha falado uma palavra se quer, o que estava me incomodando por diversas vezes eu sentia seus olhos sobre mim, mas sempre que eu fazia uma pergunta ela negava ou concordava com a cabeça.
Ela teria alguma deficiência? Não iria me importar, mas Liam também teria mencionado isso... eu acho.
— Muito obrigada pela companhia no jantar e Liam, eu pago o meu! – Ela comentou pela primeira vez, além da sua beleza, sua voz me encantou.
— De forma alguma, depois do que fez, você é nossa convidada, S/N! — E eu havia descoberto o nome dela.
S/N franziu com o rosto e negou.
— Fique tranquilo! Amigas são pra essas coisas!
Maya a abraçou agradecendo, Lewis ocupado com o celular se quer percebeu e até então eu não sabia o que tinha acontecido.
Ela acenou brevemente, pegou uma mochila grande que aparentava estar pesada e seu casaco, caminhando desviando das pessoas sentadas em suas mesas.
— O que aconteceu?
— Nada! – Maya respondeu rapidamente pegando a garrafa de vinho sob a mesa — Servidos?
Eu neguei enquanto Lewis apenas apontava a taça, sem tirar os olhos do aparelho, o que fez com que nós três rissemos.
Ao fim do jantar, Maya e Lewis foram caminhando conversando enquanto eu e Liam íamos atrás.
— E a amiga de Maya? S/N não é? – Coloquei as mãos nos meus bolsos da minha calça marrom e olhei para Liam.
— Amiga da faculdade. - Liam digitava no smartphone – Ajudou Maya em alguma coisa, foi muito gentil da parte dela e resolvemos chamar ela pra jantar.
— Comprometida?
O irlandês aqui não perde tempo, senhores.
Liam me olhou e negou com a cabeça, rindo.
— Não, Niall... Não... – Foi a resposta dele.
Atualmente, a mesma resposta.
— Qual é, Payno! — Reclamei e ele soltou meu braço.
Liam revirou os olhos.
— Ela é uma das melhores amigas de Maya, por favor, se você machucar ela a Maya vai ir atrás de você, estou avisando! Seja sutil!
— Tá, tá... – Falei arrumando as mangas das minha camisa social branca.
Novamente, fui rumo a S/N, que agora, observava o céu estrelado.
— Noite bonita, não? – Comentei me encostando no beiral do prédio.
— Lua em Gêmeos. – Ela disse sorrindo e eu fiz uma careta sem graça, pois não sabia de nada sobre astrologia – Brincadeira! Mas acho legal quem saiba disso... – S/N riu da própria frase e balançou a taça com um líquido que não parecia ser cerveja e nem champanhe.
— Eu sou virginiano, não sei o quer dizer. - Comentei a olhando.
Ela usava um blazer social preto e calças boca larga também preta junto com um salto. Seus cabelos soltos emodulravam seu rosto.
– Sou s/signo. Também não sei o quer dizer.
Nós rimos e ela olhou pro restante do pessoal, que gritavam e bebiam em volta de Maya e Liam, que tentavam dançar uma valsa num tanto estranha arrancando gargalhadas de todos.
— Eles são um casal fantástico, um relacionamento que eu gosto de ter como exemplo.
— Realmente... – Finalizei minha bebida e encarei o copo, todos os assuntos que eu tinha listado na minha mente pra falar com ela, simplesmente evaporaram. – Perdoe a pergunta, mas talvez seja coisa de virginiano, o que aconteceu pra você tornar-se amiga da Maya? Sem ofensas!
S/N riu um pouco e apoiou a taça na muretinha ao nosso lado.
– Não ofende... Maya e eu cursamos a mesma faculdade, ela num curso e eu em outro e eu a ajudei com um problema... feminino... Depois disso, ela puxou conversa comigo e nos tornamos amigas.
— Muito legal da sua parte. - Comentei, repetindo o elogio de Liam.
— Nós mulheres temos que nos unir e não ser rivais, não é? – S/N perguntou arqueando uma de suas sombrancelhas e eu concordei com a cabeça — Apesar que ela me mataria se soubesse que Liam era meu favorito na época da banda de vocês.
Isso me magoou.
— Ai, que decepção! – Fingi um aperto no peito e ela riu.
Eu gostava da risada dela e como seus olhos quase fechavam quando ela sorria.
— Desculpe! - Ela deu ombros e olhou pra baixo novamente.
Era incrível como tudo parecia a cena de um filme, o vento soprando no cabelo dela, fazendo com que ela ficasse ainda mais desejável e linda.
— Eu supero, mas... – Sua expressão formou-se com ar de curiosidade – Se você aceitar tomar um café comigo!
— Café? Jurava que só tomava cerveja! – Ela comentou e tampou a boca - Perdão! Saiu sem querer, juro...
S/N estendeu a mão como se quisesse acalentar aquilo e eu só dei risada.
— Ok! Duas ofensas numa noite, acho que não tem como você recusar! – Falei colocando as mãos no bolso e olhando para os prédios atrás dela, eu balançava meu corpo para frente e para trás, um pouco ansioso.
Ela pareceu hesitar um pouco, humidecendo os lábios inferiores e mordendo-os em seguida.
— Ok... Vamos beber um café!
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— Ah, eu já cai da escada na faculdade... Foi um terror! Todos ficaram preocupados e meu pai quase surtou! – S/N estava na minha casa, estava frio por ser início do inverno.
— Harry era campeão em cair no palco, eu não aguentava!
Nós rimos enquando via a neve cair lentamente lá fora. Era bom estar com ela.
— Eu também não, mas ficava com dó... Assim como fiquei quando você machucou o joelho... Deve doer demais.
— Doía bastante, mas estou bem melhor hoje em dia. Tento não força-los mais fazendo Horan Jump.
S/A concordou, bebendo um pouco do chocolate quente que eu havia preparado. Ela parecia tão confortável e tranquila ali, eu poderia aprecia-la o resto da vida, se eu pudesse.
— Já quebrou algo? - Comentei mastigando um dos cookies com gotas de chocolate que estavam em meu prato.
— O coração vale? – Ela riu sem graça.
Chegamos aonde eu queria.
— Vale bastante, ganho dinheiro cantando sobre isso!
— Realmente! – Ela pegou um dos cookies do meu prato. — Eu só tive um único namorado, éramos mais jovens, ele era ainda mais novo que eu e ele queria curtir a vida e eu sempre foquei no trabalho e estudos... Então, fomos para caminhos separados... Ele formou uma família e eu vim pra cá.
— Vou pegar uma caneta pra compor algo sobre isso. – Fingi que ia levantar e ela gargalhou.
— Bobo! – S/A revirou os olhos e continuamos conversando — E você?
Suspirei batucando os dedos na mesa.
— Só curtindo o momento... Estou tranquilo... – Engoli em seco e ela apoiou o rosto, acima do próprio joelho depois de apoiar o pé na cadeira.
— Conte-me mais sobre isso.
— Não tem muito o que falar, terminei meu último relacionamento a mais de um ano e desde então, estou tranquilo. — S/N fechou os olhos desconfiada. — Ok, eu fico com algumas mulheres às vezes, mas não é frequente.
— Hm! Agora você chegou no ponto! Homens não ficam muito tempo sozinhos, ainda mais sendo talentoso, bonito e simpático como você! – Ela pegou a caneca com o chocolate quente e travou, agora raciocinando o que havia dito.
Senti minhas bochechas esquentarem e sorri sem graça.
— Perdão, Niall! Não quero ser como a mídia que coloca vocês como womanizers...
— Ta tudo bem! Calma! – Tirei a mão dela da caneca e acariciei – É bom ouvir isso de você... de verdade!
Ela segurou minha mão pelo resto da tarde e devo dizer que fiquei ainda mais apaixonado por ela.
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6 meses depois e finalmente ela estava sentada no meu colo, estando prestes a fazer amor comigo.
S/N jogou as pernas, uma em cada lado da minha cintura, o que permitiu que seu corpo encontrasse o meu tórax ainda vestido e começou a rebolar bem lentamente.
Minha boca se abriu num “O” assim que ela começou a desabotoar sua camisa social que usou no trabalho aquele dia, mostrando o sutiã azul bebê que eu tanto babava secretamente. Minha respiração tomou uma aceleração e meu coração disparou.
— Perfeita querida, eu amo o azul em você! – Disse enquanto eu humidecia meus lábios lentamente, louco para devora-lá.
Tentando me provocar, suas mãos passaram pela minha barriga, me causando certos arrepios o que me fez gemer em antecipação.
— Você gosta, uh? – S/N murmurou provocante.
Concordei com a cabeça e segurei seu rosto, puxando-a para um beijo enquanto ela continuava rebolar em cima do meu pau duro e preso dentro da minha calça de moletom.
À medida que a sessão de amassos apaixonada prosseguia, suas mãos se enredaram no meu cabelo rebelde. Puxando ligeiramente, me fazendo gemer em sua boca. A língua dela explorava minha boca e então intervi com a minha, fazendo com que ela se esfregasse contra mim com mais força do que antes.
As minhas mãos viajaram por suas costas e lentamente começaram a puxar o resto da sua blusa, revelando mais do seu corpo coberto de lingerie. Ela tentou tirar o sutiã, mas eu a impedi.
— Continue assim. – Ordenei, antes de traçar suas costas novamente com as mãos calejadas.
A forma como minhas mãos quentes deslizavam contra suas costas a fez gemer.
— Vamos para o quarto... — Ela diz ofegante, se afastando de mim pela primeira vez em um tempo, mas não antes de puxar provocadoramente meu lábio inferior com os dentes.
— Acho que irei te foder aqui mesmo nesse sofá! — Gemi apertando a contra mim, fazendo com que ela soltasse um gemido de excitação.
— Ok... me fode até que eu perca todos os sentidos, Niall.. — Ela respondeu quase sem fôlego.
De alguma forma, ela tirou a calça jeans escura que usava, assim como a calcinha que combinava com o sutiã, ficando completamente nua em cima de mim.
Respirando fundo, ela analisava todo meu rosto, provavelmente vendo minhas bochechas coradas e meu cabelo bagunçado. Eu sei que ela adorava saber os efeitos que tinha sobre mim e isso me deixava louco.
Ela continuou me olhando, até me beijar novamente, os braços envolvendo meu pescoço para me puxar para mais perto enquanto as minhas mãos vão para a sua cintura.
— Tire isso, baby! — S/A choraminga, puxando minha camisa antes de me ajudar a tirá-la. A camisa cai no chão, ao lado da minha calça e de suas roupas.
A mão dela começa a traçar meu abdômen novamente enquanto eu ataco seu pescoço.
Ela levanta o queixo e inclina a cabeça ligeiramente para trás, dando mais acesso para mim. Uso os dentes contra a sua carne, ela sabia que eu havia deixado um belo chupão roxo, passei a língua me orgulhando do meu feito.
Os meus lábios se moveram do meu pescoço para os meus lábios, deixando um último beijo fumegante antes que eu tivesse nos virado no sofá para que agora estivesse embaixo de mim.
Abri suas pernas e me pus no meio delas, esfregando meu membro contra sua buceta. Eu conseguia ver que ela já estava molhada e brilhante.
— Molhadinha pra mim? Nós nem fizemos nada...
— Pare de me provocar e me foda com vontade! – S/A reclamou, as mãos dela passando pela bainha da minha cueca.
Eu a ajudei e logo minha ereção dura estava atingindo a parte inferior do meu estômago, fazendo as nossas bochechas esquentarem. A mão de S/N bombeou-o, levantei a cabeça soltando um gemido enquanto ela olhava para meu pau, suspirando de forma mais rápida.
Abaixei meu corpo e me estiquei para pegar a camisinha na carteira, eu sentia que ela estava tremendo, ela mordia os lábios e acariciava o cabelo da minha nuca.
Rasguei o pacotinho com cuidado, me vestindo e logo me posicionei novamente e deslizei direto em sua boceta apertada.
Quando meu pau entrou em seu calor úmido e apertado, a cabeça dela deitou ainda mais no sofá, já se sentindo oprimida de prazer.
— Porra, Niall! – Ela gemeu, os olhos revirando enquanto eu empurrava ainda mais nela.
Ele respirou fundo e fechou os olhos quando sua boceta quente e úmida apertou contra ele com força, a sensação fez minhas bolas apertarem.
Eu esperei muito por isso e valeu a pena.
Deitei sobre ela e com uma mão, puxei seu sutiã e vi aquele belo par de seios que eu sonhava todas as noites.
Continuei as estocadas, agora estabelecendo um bom ritmo, resultando nós dois gemendo palavrões.
Foi incrível, sentir meu pau estica-la repetidamente e honestamente me fez ver estrelas.
Ela começou a empurrar o quadril contra mim, seus pés enganchados na minha cintura, igualando nossas estocadas para que eu fosse ainda mais fundo.
A cabeça dela voltou para frente, me encarando, vendo como o suor estava se instalando pelo meu peito e testa. Admirando-a, vi que ela não estava diferente, uma digna visão saída de um filme pornô.
Me ajeitei erguendo meu tronco, segurando sua cintura e enfiei meu pau mais fundo em nela, fazendo ela gritar o meu nome, não se importando mais com os meus vizinhos.
— Porra, você é tão apertada! – Rosnei, com os dentes cerrados e abaixei o corpo, beijando seus seios, mas logo voltando a posição anterior.
Ela olhou para meu pênis sendo empurrado para dentro dela e sorriu, a olhei antes de cuspir bem em cima do seu clitóris e arrastar as mãos pelo seu corpo para que eu pudesse começar a esfregar seu clitóris.
Acariciei seu clítoris em círculos, eu sabia que ela não iria aguentar muito, pois logo ela levantou o corpo com certa dificuldade e me puxou, fazendo com que eu deitasse sobre ela.
E quando menos percebi, senti sua buceta esmagando meu pau e seu líquido sendo derramado sobre a camisinha, acompanhada por um sonoro gemido longo e mão agarrando o tecido do sofá enquanto ela tremia. Eu estava suando e gemendo quando senti chegar ao clímax também.
Nós dois estávamos ofegantes quando eu deitei sobre ela, sentindo meus cabelos úmidos colados na minha testa e o coração batendo rapidamente.
— Você é quente como o inferno, S/N. – Respirei fundo e ergui minimamente meu rosto, vendo ela sorrindo com os olhos fechados e suas mãos ainda com alguns espasmos.
— Vou levar como um elogio... — Seus olhos me encararam e puxaram meu rosto para um selinho.
— Estou feliz que Maya não vai vir me matar por ter feito mal a você depois desses 6 meses... – Falei me lembrando da conversa do Liam.
— Olha... Se você fizer sempre desse jeito, eu não irei reclamar pra ela...
Nós rimos e eu respirei fundo, deitando minha cabeça na curva de seu pescoço, sentindo o perfume dela.
— Niall?
— Sim? — Fechei os olhos apreciando o cafuné
— Eu te amo... - Abri os olhos e ergui meu corpo, mal acreditando naquilo. - Não precisa falar o mesmo, mas queria que soubesse...
— Eu tenho que falar...– Me ajeitei limpando o suor da testa dela, deixando um beijo em seguida — Que eu também te amo, mesmo falando que eu não era seu favorito e ter me chamado de bebado.
S/N revirou os olhos e ficou sem silêncio, com o mesmo sorriso que ela deu no dia que nos conhecemos.
Ao final das contas, eu só precisava dela ali.
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o-druida-ebrio · 2 years
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Jovens, Loucos e Mais Rebeldes (2016) Dir. Richard Linklater
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youngfcs · 2 years
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Cib, como vai? Por gentileza, me recomenda alguns fcs masculinos e femininos com uma vibe hippie/natureba? Obrigada! <3
Anon, eu estou bem e você? Espero que tudo bem também <3 kkkkkkkk vou dar uma olhada para ver o que encontro, disponha!
F:
Giulia Be (16-22) [só penso naquela música 'Menina Solta', pra mim é bem good vibes]
Jemima Kirke (28-36) [no seriado Girls]
Paulina Singer (22-30) [no filme A Namorada do Meu Irmão, me passou essa vibe]
Vera Farmiga (38-45) [no filme Goats, ela era beeeem hippie]
Zoey Deutch (18-26) [no filme Jovens, Loucos e Rebeldes, se passa na década de 70/80, então era bem essa vibe]
Dakota Johnson (24-32) [ela sempre me passou essa vibe meio boho em alguns filmes]
Zoë Kravitz (25-33) [em Big Little Lies, ela faz uma personagem mais natural, faz yoga, etc]
M:
Chance Perdomo (17-25) [ele em Sabrina, quando ele usava uns roupões e tals, me dá essa vibe]
Chase Stokes (18-28) [em Outer Banks]
Jared Leto (42-50) [ele sempre me passa essa vibes de good vibes misturado com rock]
Vitão (17-24)
Robert Sheehan (25-34) [em Umbrella Academy]
Keiynan Lonsdale (18-28) [ele sempre me passa essa good vibes, em Dance Academy também]
(cib)
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Caldeira Ressurgente
Engrenagens e algumas ferramentas estão postas no parque da visualização, centenas de pessoas saem de suas casas e pegam o transporte coletivo e particular para bisbilhotar as peças de ferro dessa fábrica. Os que nunca conseguiram entrar, seja pela longa fila, seja pela falta de recursos, concluíram precipitadamente que o material metálico é denso e inquebrável. Sem o privilégio de tatear o numerário cor de prata, que engana os pobres gananciosos, os sujeitos menos escolarizados decidiram rejeitar a possibilidade de entender como o metal é feito. Determinou-se pela maioria que os instrumentos da fábrica, e seus operários, são completamente loucos. Sinto muito pelos herdeiros mais jovens desses senhores, a juventude brilha nos olhos de seus filhos, e as crianças que sonham com o avanço tecnológico foram censuradas a nunca olhar além da margem do lago, o horizonte do oceano seria devastador para elas, pensam os mais velhos. Afinal, eles não saberiam dar as explicações necessárias. O aprendizado de alguns povos ficou restrito ao verbal, porém o grande pecado é quando as lições que saem da laringe não estão conectadas com o cérebro, ou os choques espirituais, conhecido pelos céticos como neurônios.
A fábrica não pretende fechar as portas, há boatos de que mesmo quando o dono falecer, tudo que ele conquistou continuará a ser propagado por toda a eternidade. O oculto é evidente e mais claro do que os tolos aceitam acreditar, todos sabem que as laminas de metal são maleáveis, e rebeldes. Curioso observar como o metal pode gritar.
Em aparência são discretos, emanam elegância e se destacam quando polidos, esse comportamento ancestral gera inveja nos outros apetrechos. Rebatedor de luz sinistro, som que trinca o estômago, amuleto que controla o dono. Bendita sois vós entre as mulheres, quanta ousadia. Assim se explica por que em algumas situações somos obrigados a agir na defensiva. Durante a adolescência eu não entendia a dramaturgia por trás de meus atos, sempre soube que eu era incontrolável e considerava o turbilhão de emoções proclamados em alto e bom som, uma dádiva, e eu estava certa. Como mulher, me divirto rindo sozinha em sonhos lúcidos, ao reviver meu passado. Eu era insana, apaixonada pelo meu próprio poder. Naturalmente me adestrei, já provei tanto para mim e para os outros: sou imprevisível e dominante. Já posso sossegar. Mas confesso que todos os dias, sinto uma faísca desse vulcão adormecido, e agora espero como uma profecia o momento em que ele vai despertar. É delicioso saborear o flerte com o perigo do meu âmago.
Heloísa.
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adeuspassado · 3 years
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Hipster
O que é um Hipster? Nessa questão entramos no território da Língua inglesa tal como é falada nos EUA (lembrar da distinção feita por Barthes entre langue e parole), especialmente as "gírias" faladas pelos músicos negros de jazz na década de 1940. O termo hipster se refere a toda uma "subcultura dos anos 1940", ou seja, uma cultura underground, porque diretamente associada à comunidade negra dos EUA numa época em que ser negro era realmente estar numa posição social marginal, uma época em que era inimaginável um "presidente preto" na Casa Branca. No início dos anos 1940, o termo "hipster" ou "hepcat" referia-se aos aficionados do jazz, em particular do bebop, que se popularizou nessa década. O hipster adotou o estilo de vida do músico de jazz, incluindo alguns ou todos os seguintes modos: as roupas, a gíria, o uso de maconha e outras drogas, uma atitude relaxada, humilde e às vezes sarcástica, pobreza auto-imposta e costumes sexuais liberais ou desinibidos. Essa é a definição primária: o hipster é um indivíduo artístico, boêmio, que adora jazz ou mesmo toca algum instrumento, e adota o estilo de vida dos músicos de jazz.
O hipster padrão era o cara branco que ia até o bairro negro (o Harlem era o paradigma) para ouvir Charlie Parker ou Thelonius Monk. Contudo, originalmente se referia a qualquer um "ligado" no jazz. Nos primeiros dias do jazz, os músicos usavam a variante hep para descrever qualquer pessoa "por dentro" do mundo que girava em torno do jazz. Eles e seus fãs eram conhecidos como hepcats. Em 1938, a palavra hepster foi usada pelo músico Cab Calloway no título de seu dicionário, Cab Calloway's Catologue: A "Hepster's" Dictionary , que define hepat cat como "um cara que sabe todas as respostas, entende jive ". O que é jive? Jive talk ou Harlem jive era o jargão do jazz, a gíria do jazz, o "vernáculo do mundo do jazz" ou "linguagem hip", um dialeto inglês afro-americano desenvolvido no Harlem, onde "jive" ( jazz ) foi tocado e amplamente adotado na comunidade afro-americana, com seu pico na década de 1940. O jornalista e ensaísta H. L. Mencken definiu jive como "um amálgama de gírias negras do Harlem e as gírias de viciados em drogas e criminosos mesquinhos, com acréscimos ocasionais das colunas de fofoca da Broadway e do campus do colégio (high school campus)". Esse foi o contexto lingüístico de onde surgiu o vocábulo hipster. Como vemos, um contexto marginal ou fora de qualquer padrão acadêmico...
No transcurso da década de 1940, o termo hip ganhou popularidade entre os músicos de jazz, para substituir o hepcat. Em 1944, o pianista Harry Gibson modificou hepcat para hipster em seu breve glossário "For Characters Who Don't Dig Jive Talk", publicado em 1944 com o álbum Boogie Woogie In Blue , apresentando o sucesso autointitulado "Handsome Harry the Hipster". Os hipsters ou descolados foram definidos como "personagens que gostam de jazz quente." Em 1947, Gibson procurou esclarecer a mudança no disco "It Ain't Hep", que descreve musicalmente a diferença entre os dois termos. A questão Hip vs. Hep é hoje datada e só interessa aos historiadores da cultura. O mais importante, sociologicamente, é compreender a extensão do "modo de vida hipster" na sociedade afluente norte-americana.
Nos anos 50, os hipsters eram geralmente jovens brancos de classe média que buscavam imitar o estilo de vida dos músicos de jazz negros que admiravam. Foram esses jovens que Kerouac, ele mesmo um aficcionado do jazz, idealizou como a Beat Generation (sendo que o próprio termo Beat também fazia parte do vernáculo ou jargão jazz). Em The Jazz Scene (1959), o historiador Eric Hobsbawm descreveu a linguagem hipster, ou seja, "jive-talk ou hipster-talk", a "conversa hipster" como "um jargão ou cant projetado para definir o grupo separado dos estranhos". Um cant é o jargão ou linguagem de um grupo, muitas vezes empregado para excluir ou enganar pessoas de fora do grupo (um tipo de linguagem secreta com elementos de hipocrisia). Nessa época, "hipster" já era um termo na moda, usado para designar um grupo social específico. Este grupo inclui artistas, escritores e músicos de jazz, além de seus fãs ou epígonos, formando um típico "círculo boêmio". Nesse grupo já figuram os "poetas beats", certos artistas que popularizaram o "estilo de vida hipster" e os músicos de jazz brancos, como Benny Goodman, Al Cohn, Gerry Mulligan, Stan Getz, Mezz Mezzrow, Barney Kessel, Doc Pomus, Bing Crosby, Frank Sinatra, Dean Martin, Jerry Lewis, Joey Bishop, Chet Baker, Gene Krupa, Jack Kerouac & Cia., que deveriam ser considerados alguns dos verdadeiros hipsters originais, ao lado dos negros. Os hipsters foram fundamentais para transformar o "mundo branco" ou WASP e sua cultura nas décadas de 1940 e 1950. O clarinetista Artie Shaw descreveu o cantor Bing Crosby como "o primeiro branco descolado (hip white person) nascido nos Estados Unidos". 
Os descolados ou hipsters estavam mais interessados ​​no bebop e no jazz "quente" do que no blues ou folk-music. Os jovens brancos começaram a frequentar as comunidades afro-americanas (os "bairros de preto") por causa de sua música e dança, mas também por um desejo de fugir das regras e normas convencionais. Esses primeiros jovens divergiram do mainstream devido às suas novas filosofias de vida, uma espécie de "existencialismo americano" que valorizava a diversidade racial, uma natureza sexual exploratória (o modo de vida hipster foi o início da "revolução sexual") e o hábito de usar drogas. A droga de escolha era a maconha, e muitos termos de gíria hipster eram dedicados à substância. Esse estilo de vida se expandiu rapidamente no final dos anos 50, com uma florescente cena literária desenvolvida pelos beats (o vocábulo beat é outro termo de origem afro-americana). Em 1958, Jack Kerouac descreveu a geração beat como loucos hipsters iluminados "vagando pela América, vagabundeando e pegando carona em todos os lugares". Perto do início de seu poema Howl, publicado em 1956, Allen Ginsberg mencionou "hipsters com cabeça de anjo queimando pela antiga conexão celestial com o dínamo estrelado na maquinaria da noite". Em seu ensaio de 1957 The White Negro, Norman Mailer caracterizou os hipsters como existencialistas americanos, vivendo uma vida cercada pela morte - seja aniquilada pela possível guerra atômica ou estrangulada pela conformidade social - e optando por "divorciar-se da sociedade", para existir sem raízes ou partir naquela jornada desconhecida para satisfazer os "imperativos rebeldes do eu".
Jack Kerouac e Norman Mailer foram provavelmente os dois autores que mais contribuíram para criar uma mitologia do hipster. O ensaio de Norman Mailer de 1957, intitulado "The White Negro", tornou-se para muitos o exemplo paradigmático da ideologia hipster. Mailer descreve os hipsters como indivíduos "com origem de classe média", que tentam "diminuir sua brancura" e adotar o que acreditam ser "o estilo de vida despreocupado, espontâneo e descolado dos hipsters negros": sua maneira de falar e linguagem, seu uso de drogas, sua apreciação do jazz e do blues, e sua forma supostamente mais livre de procurar o bom orgasmo (há no texto de Mailer uma forte influência da psicanálise de Wilhelm Reich). Em um aceno para a discussão de Mailer sobre hipsterismo, outros autores trataram do fenômeno durante todo o período da "contracultura dos anos 60".
Jack Kerouac, que se tornou um símbolo da contracultura, uma espécie de avô dos hippies, em um pequeno artigo publicado como "Aftermath: The Philosophy of the Beat Generation" na revista Esquire, em março de 1958, afirma que a "Geração Beat" foi uma visão que ele e John Clellon Holmes tiveram, no final dos anos 40, sobre "uma geração de hipsters loucos e iluminados aparecendo de repente e vagando pela América, sérios, vagabundos e pedindo carona em todos os lugares, esfarrapados, beatíficos, belos de uma nova maneira graciosa e feia". Era uma visão que parecia confirmar a profecia de Arthur Rimbaud, o poeta simbolista francês, a respeito de uma "revolução de costumes".
De fato, Rimbaud, esse genial poeta que abandonou tudo e foi viver na África, no meio dos pretos, pode ser considerado o primeiro Hipster da cultura ocidental.
No clássico Uma Temporada no Inferno, lemos o seguinte: "Sonhava cruzadas, viagens de descobertas das quais não existem notícias, repúblicas sem história, guerras de religião sufocadas, revolução de costumes, deslocamento de raças e continentes: eu acreditava em tudo quanto era encantamento" - Rimbaud. Foi esse o imaginário que influenciou toda a literatura ocidental posterior, todos os movimentos de vanguarda derivados do simbolismo e mesmo todo o "espírito" da contracultura. A figura de Rimbaud é absolutamente central e paradigmática para se entender como o mundo moderno "liberal" se transformou na pós-modernidade. O mito Rimbaud, explorado por sucessivas gerações, deu ao Ocidente uma fórmula de evasão e de "alquimia do verbo" que funde o "desregramento dos sentidos" ao sentimento do sagrado. Foi o próprio poeta francês que tornou isso possível ou que sugeriu essa possibilidade: "Acabei considerando sagrada a desordem de meu espírito" - Rimbaud.
Na obra poética de Rimbaud encontramos já plenamente desenvolvida uma característica típica do hipster: a sensação de estar "fora do mundo", de viver à margem das coisas ou na periferia do sistema social. "A verdadeira vida está ausente. Não estamos no mundo" - Rimbaud. Essa afirmação se repete outras vezes: "Ah! o relógio da vida parou neste instante. Já não estou no mundo" - Rimbaud. Essa impressão é acompanhada por certa melancolia ou exaustão... "Minha vida foi somente doces loucuras, é lamentável. (...). Decididamente, estamos fora do mundo. (...) Estou exausto!" - Rimbaud. Exausto! Derrubado! Vencido! Era exatamente assim que os negros se sentiam quando usavam o termo "beat", colhido por Kerouac. E Rimbaud chegou mesmo a escrever: "Sou um animal, um negro".
L' Eternité c'est la mer mêlée au soleil. A poesia de Rimbaud é tão rica visualmente que parece antecipar as explorações cognitivas com drogas psicodélicas. Em sua origem, esse tipo de experiência estava associado a uma busca legítima de conhecimento, como podemos ver no ensaio de Aldous Huxley, As Portas da Percepção. O título da obra alude a essa passagem: "Se as portas da percepção fossem purificadas, todas as coisas surgiriam diante do homem como verdadeiramente são, infinitas" - William Blake (um autor muito influente na contracultura americana). Toda a espiritualidade da contracultura foi uma tentativa de captar esse Infinito. Vivemos simultaneamente em dois mundos: um é material - ar, fogo, água e terra - e limitado por leis do espaço/tempo; o outro, o universo espiritual, é infinito. Que o infinito possa ser "tocado" por meio de drogas é algo já sugerido pelo "pai do simbolismo", Charles Baudelaire, na obra Paraísos Artificiais, de imensa influência no contexto da contracultura. Talvez o próprio termo "alucinógenos" tenha sido popularizado pela influência dos autores simbolistas. "As alucinações são inumeráveis" - Rimbaud.
Os poetas loucos, os poetas rebeldes, são a origem das rebeliões juvenis em massa que transformaram o Ocidente. A tal "revolução de costumes" é hoje um fato consumado. E nessa revolução é notável destacar que o lugar do negro, do homossexual e da mulher na sociedade foi alterado. O homem branco, diante dessa revolução, pode sentir tanto simpatia como antipatia (e talvez a principal diferença entre liberais e conservadores seja uma diferença de afetos). De acordo com o estoicismo grego, tais são as influências que os seres humanos exercem entre si: atrativa, que provoca simpatia; repulsiva, que provoca antipatia; e neutra, que resulta na indiferença.
Em meio a esse pathos ambivalente, o macho branco que curte jazz e marihuana e cerveja artesanal e comida vegetariana e poesia francesa, pode ver a si mesmo numa linhagem de estranhos cavaleiros... Os "Delicados cavaleiros da tempestade" (Hart Crane). Um verso que serviu para Jim Morrison, um dos artistas mais conscientes da evolução poética que ia dos simbolistas aos beats, compor uma de suas canções mais conhecidas... estou falando, é óbvio, de Riders on the Storm...
Jim Morrison foi um assíduo leitor de Rimbaud, Kerouac e Blake, ele largou o curso de cinema na UCLA (foi colega de classe de Coppola) e tornou-se o vocalista do The Doors. O nome da banda The Doors, aliás, veio de um verso de William Blake: "There are things that are known and things that are unknown; in between are doors". A crítica na época não viu o The Doors simplesmente como mais uma banda de rock. "A música do The Doors é uma música de revolta. Ela fala da loucura que existe em todos nós. É mais surreal que psicodélica..." (Gene Youngblood, Los Angeles Free Press, 1967). As canções compostas por Morrison tinham relação com elementos profundos do psiquismo... Não era simplesmente "diversão".
Blake, Rimbaud, Kerouac e Morrison foram profundamente ligados a temas místicos ou sagrados, em geral confrontados com o "problema do mal" ou vistos sob um pano de fundo de desolação e loucura. A revolta, a loucura e a violência são a marca do século XX. Há sangue nas ruas de Chicago. Sangue nas ruas de Paris. Sangue nas ruas da cidade de San Paolo del Brasile. There's danger on the edge of town... (The Doors). É nesse cenário violento que aparece o hipster, no ocaso do sol... O hipster ou beatnick dos anos 50 está em busca de sentido, não só gozo e aventuras. O vagabundo errante é o mesmo beatnik que segue viagem até o retorno ao estado primitivo de filho do Sol. "Por sete anos vivi no lasso palacete do exílio... Amanhã entramos em minha cidade natal" - Jim Morrison. Sete anos é apenas um símbolo. Toda essa vida é um exílio, e a nossa "cidade natal" fica no Além. Essa foi a "mística beat" que tantos jovens seguiram...
Mas agora me parece necessário fazer uma digressão. Kerouac tínha ouvido a palavra 'beat' ser falada nas esquinas da Times Square e no Village, e em outras cidades na América do pós-guerra. Beat é um estado de espírito, significando "para baixo" (derrubado) e "para fora" (marginal), mas cheio de convicção ou fé intensa. Em seu contexto original, o termo beat nunca significava delinquentes juvenis, "significava personagens de uma espiritualidade especial que não se uniam, mas eram Bartlebies solitários olhando pela janela morta de nossa civilização" - os heróis subterrâneos que finalmente abandonaram a falsa liberdade do Ocidente e estavam tomando drogas, ouvindo bebop, tendo lampejos de percepção, experimentando a "perturbação dos sentidos", falando estranho, sendo pobre e feliz, profetizando um novo estilo para a cultura americana, um novo estilo de vida, um novo encantamento... (assim pensava Kerouac). "Mas quanto à existência real de uma geração Beat, provavelmente era apenas uma ideia em nossas mentes". Kerouac se recorda de ficar acordado 24 horas, na companhia de amigos, bebendo xícara após xícara de café preto, tocando disco após disco de Wardell Gray, Lester Young, Dexter Gordon, Willie Jackson, Lennie Tristano etc., e "falando loucamente sobre aquele novo sentimento sagrado lá fora nas ruas". Kerouac imaginava "histórias sobre algum estranho e beatífico negro hepcat santo com cavanhaque pegando carona em Iowa com uma trompa nas costas e trazendo a mensagem secreta de fluir para outras costas, outras cidades, como um verdadeiro Walter, o Sem dinheiro, liderando uma invisível Primeira Cruzada...". Para Kerouac, a Geração Beat tinha como herói o homem negro pobre de espírito livre e coração musical. "Nós tivemos nossos heróis místicos e escrevemos, ou melhor, cantamos romances sobre eles, erguemos longos poemas celebrando os novos 'anjos' do underground americano". Na realidade, porém, havia apenas um punhado de hepcats reais que vagavam pela América, e o que havia desapareceu rapidamente durante a Guerra da Coréia, diz Kerouac, quando (e depois que) "um novo tipo de eficiência sinistra apareceu na América", e talvez isso tenha sido o resultado da universalização da televisão e nada mais... Muitos personagens da cena hip depois de 1950 desapareceram em prisões e manicômios, ou foram humilhados em conformidade silenciosa, e assim "a própria geração teve vida curta e foi pequena em número" (Kerouac).
Kerouac parece oscilar entre duas concepções ou imagens da Geração Beat, uma real (ligada ao mundo do jazz dos anos 40) e outra ideal (aquilo que a sua própria geração deveria ter sido). O significado da palavra beat, segundo John Clellon Holmes, envolve "uma espécie de nudez de espírito", e o "sentimento de estar reduzido à primitividade da consciência". Essa primitividade não quer dizer idealizar a natureza, o que poderia ser ironizado: "E a primavera trouxe-me o horrível gargalhar do idiota" - Rimbaud. O "primitivo" do beatnik ou do hipster não é o "primitivo" do romantismo. É algo muito mais selvagem e perigoso, pois envolve uma descida aos aspectos sombrios da existência, tal como se pode ver em Baudelaire ou Céline, e mesmo Dante.
A busca do sentido da vida é uma questão espiritual, e esse é o tema de fundo de toda a "mística beat" ou de toda espiritualidade que possa haver no existencialismo americano ou modo de vida hipster. "(...) o problema da vida moderna é essencialmente um problema espiritual" - John Clellon Holmes. O que está em questão é conhecer a Verdade. On the Road, de Jack Kerouac, 'Um Bárbaro na Ásia', de Henri Michaux, 'O Coração das Trevas', de Joseph Conrad, 'Marcas Marinhas', de Saint-John Perse, representam uma espécie de "épico moderno" da exploração interior. São viagens de psiconautas pelos abismos da alma...
O problema é que conhecer a verdade pode ser impossível para quem vive em um estado de alienação. "Nossos corações encontram-se poluídos demais para conhecer aquilo que chamamos verdade" (Wallace Fowlie). Mas os poetas, os maiores poetas, conseguem furar essa barreira e ver o maravilhoso, testemunhar o real. Walt Whitman acreditava, no dizer de Gay Wilson Allen, "que Deus encarnou a Si mesmo em Sua criação, e que, para compreender Deus, o homem deve simplesmente comungar com a Natureza visível". O panteísmo de um poeta, de um grande poeta, porém, não reduz o sagrado ao dado material. Um poeta, um verdadeiro poeta, está sempre ao lado de Dante e Homero, e não pode ter uma visão materialista das coisas. Natureza é matéria (terra, água, fogo, ar), vida (vegetal, animal, fungi, monera, protista) e Noosfera (as leis naturais, a ordem cósmica, e a esfera da consciência ou espírito - Nous). O mundo da vida é mundo da consciência, isto é, do Espírito.
Poetas não fazem profissão de ceticismo. Um poeta não pode negar o Espírito sem matar o coração do lirismo. Crisipo, o estóico, afirmava que "não há movimento sem causa" e que "toda proposição é verdadeira ou falsa". Nenhum ceticismo é capaz de refutar o princípio de causalidade ou o princípio lógico do "terceiro excluído". Um poeta sente a mesma convicção a respeito das "verdades do coração". Poetas acreditam na verdade, acreditam que é possível acessar o real, o real profundo do Espírito, contudo não se ocupam em descrever o real com "linguagem ordinária" e fazem da linguagem um uso não-convencional.
Não existe vida experimental sem linguagem experimental. Um poeta explora a linguagem para representar o Mundus Imaginabilis. É a consciência do possível que nos faz sair do fatalismo. Nem tudo o que se realizou no passado era necessário. E nada do que será feito tem uma consistência imutável. A civilização é um castelo de areia ou um "jogo de linguagem". O estilo de vida hipster é puro "jogo de linguagem".
Uma enorme pedra caiu do céu. Uma pedra negra de Baal. Um clarão de meteoros rasgou o véu. Estrelas transcendentais despertaram na noite. A consciência gira em êxtase. A roda de Duchamp gira. A terra gira. A menina negra brincando no pátio gira. E o tempo é mais doce que uma sinfonia...
Fazer poesia é inventar a si mesmo. É a auto-afirmação da personalidade. Indivíduo humano, pessoa, sujeito: corpo, mente, espírito. Tudo interligado. O corpo com a Matéria, a mente com a Cultura, o espírito com o Universo ou a Verdade do Ser.
Ser indivíduo é ser parte do Universo. Marco Túlio Cícero, em um tratado sobre o destino, escreve "Duo indiuidua" querendo dizer "dois átomos". A questão é que Átomo significa propriamente "indivisível", e Cícero traduz literalmente por indiuiduum (indivíduo) essa palavra grega. O hipster é um indivíduo, um "átomo" do Todo. E se o Universo é sagrado, o hipster é sagrado. Tudo o que vive é sagrado, dizia Wlliam Blake. Esse é o significado da Nota de rodapé para Uivo, a ultima parte do famoso poema de Allen Ginsberg.
O poeta, esse ser individual, está enamorado do Caos. O Caos primordial transcende o Tempo. O Caos é a Origem. A Origem é o Destino. O importante é aceitar o Destino.
A fuga que o poeta louco empreende do mundo convencional do mercado, indo na direção do mundo interior, é uma busca pela pureza original da Idade de Ouro... Cair no centro azul de uma visão solar e perder todas as antigas referências inúteis é o princípio da poesia. Recomeçar a partir da verdadeira Origem, o fim.
A finalidade da vida sempre tem relação com o descobrimento do indizível. "A Essência da Existência é o estado de Buda" - Jack Kerouac (Mexico City Blues). Mas, para descobrir a verdade interior, pode ser preciso ocultar a verdade exterior. I must find a place to hide... (The Doors). Esse mundo de juros e ganância não é uma comunidade de "vagabundos do dharma". O fantasma da guerra nunca tira férias... No one here gets out alive and it's all over for the unknown soldier. O que fazer antes do derradeiro fim? Music is your only friend until the end (The Doors). Assim é no Ocidente... quando tudo termina... ah Ocidente... "Os pântanos ocidentais!" (Rimbaud).
"Interesso-me por tudo que diz respeito à revolta, à desordem e ao caos" - Jim Morrison, o "xamã elétrico". Sentimentos são reais. "A vida é um Domingo" - Vassili Kamiênski. Ensolarado é o meu sonho. "O mundo do espírito é o mundo verdadeiro - os raios do espírito, os raios reais" (Jack Kerouac). Ainda resta o Livro das Mil e Uma Noites para a nossa consolação...
La Liberté revit (Rimbaud). Estamos salvos! Nunca mais serei ateu! "Horror de minha idiotice" - Rimbaud. Estamos salvos! Mas o capitalismo é o inferno... "Acredito-me no inferno, logo estou nele. (...) O inferno nada pode contra os pagãos" - Rimbaud. Estamos salvos! Estamos loucos! Estamos drogados! "Bebi um grande gole de veneno" - Rimbaud.
A práxis poética de Rimbaud está associada ao tópos da evasão, da vagabundagem e da aventura. Rimbaud criou a ponte entre o sobrenatural e o surreal. O hipster, o fascista, o clown, o asceta, o anarquista, o aristocrata serão as faces do Novo Século Dadaísta.
A Uniao Europeia, a França especialmente, está fadada ao espetáculo de ver seus filhos fugindo para o Oriente ou para alguma floresta tropical. "Agora estou amaldiçoado, horroriza-me a pátria. O melhor é um sono, completamente bêbado, na praia" - Rimbaud. Nas florestas e desertos inóspitos a juventude européia irá encontrar aquela velha sabedoria dos almanaques escritos em javanês: "Tenho vivido mais ocioso que um sapo" (Jarbas, o bárbaro). Então, todo o esforço para realizar a Grande Obra será abandonado... "Detesto todas as profissões" - Rimbaud. Esse é o futuro da cultura ocidental?
Napoleão IV será muçulmano, pró-Eurásia e nacional-socialista.
Nossa era é uma era de revoltas e loucuras. "Pois o Imperador está bêbado de seus vinte anos de orgia!" (Rimbaud).
Rimbaud e Jim Morrison deram voz à postura de rejeição e desprezo da juventude contra a sociedade capitalista moderna, ou sociedade de massa, sociedade de consumo, sociedade do espetáculo etc. Contudo, essa atitude cínica não significa "resolver" os problemas sociais... "A contracultura foi uma forma de radicalismo que rejeitava os valores da classe média americana, abraçando um novo hedonismo que incluía sexo, drogas e rock and roll" (Wallace Fowlie). Esse novo hedonismo hoje já não tem nada de novo e é parte integrante da sociedade de consumo.
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genextsofuniverse · 4 years
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CONTO #4  — TALIA WAGNER E REBECCA LEBEAU
Já passava das dez e meia da noite, e o clima estava bem frio, apesar de não estar nevando. Por conta disso, a quantidade de pessoas na rua naquela parte da cidade já havia diminuído consideravelmente. Claro que ainda haviam alguns pedestres caminhando pelas ruas, indo para suas casas, restaurantes ou bares, mas em sua maioria, eram moradores de rua que ficavam vagando pelas ruas a essa hora.
Talia não se incomodava nem um pouco com essas pessoas. Não tinha medo de moradores de rua que pudessem se aproximar por algum motivo e também não tinha medo de eventualmente encontrar alguém disposto a assalta-la, porque ela era uma mutante e tinha certeza de que poderia se virar em uma situação dessas. Coisa que não diminuam sua atenção e cuidado ao andar pelas ruas a noite, obviamente.
No entanto, naquela noite, sua mente estava preocupada com outra coisa mais importante. Estava preocupada com sua prima e em seu paradeiro. Não era a primeira vez que Rebecca havia fugido Instituto onde moravam, mas certamente ela já estava fora há muito mais tempo do que das outras vezes. Havia saído de madrugada e até agora, não sabiam onde ela estava.
O edifício Baxter foi o primeiro lugar onde a procuraram, pela manhã. Geralmente quando ela estava se sentindo particularmente rebelde e tinha vontade de escapar, Rebecca corria para a casa de uma de suas melhores amigas, Valeria Richards. No entanto, tanto ela quanto Franklin disseram não saber onde Rebecca estava.
Não chegaram a se preocupar muito quando não a encontraram lá. Afinal, ela podia ter ido para a casa de um de seus amigos da escola, os amigos que não eram mutantes. Rebecca não tinha o costume de falar sobre eles, mas Vampira e Gambit tinham o contato de pelo menos um deles. Quando também negaram ter visto Rebecca o dia todo, foi quando todos começaram a ficar apreensivos.
A hipótese de que ela poderia ter sido sequestrada por alguém foi levantada por Jimmy e Alexandra, mas Madison e Jason achavam muito improvável. Ninguém teria conseguido entrar no Instituto no meio da noite para leva-la. A não ser…. que ela tenha sido pega assim que saiu.
Mas novamente, a hipótese foi contestada. Se ela tivesse sido pega por alguém, já teria entrado contato com eles. A não ser…
Talia Balançou a cabeça, tentando não pensar nos piores cenários. Ela preferia pensar que Rebecca só havia fugido outra vez. Não sabia o que ela pretendia fazer, nem para onde iria, mas precisava acreditar que era somente um ato de rebeldia adolescente.
As buscas por ela pelo condado de Westchester começaram no fim da tarde. Os membros da GeneXt que estava livres se separam para procura-la, mas até aquele momento, nenhum deles estava tendo sucesso. Estavam ficando cansados, e assim que a meia noite chegasse, eles retornariam para a escola e continuariam no dia seguinte.
Só que Talia só estava disposta a voltar para casa depois de encontrar a prima.
Cansada de ficar rodando sem rumo, a jovem mutante teve um pequena intuição e resolveu entrar em um pequeno parque. Andou por alguns minutos, observando atentamente tudo ao seu redor e as pessoas que passavam por ela. Nenhuma delas percebia que ela era uma mutante, graças a seu indutor de imagem que fazia com que ela tivesse a aparência normal de uma jovem de 20 anos. Se pudessem ver sua aparência de verdade, duvidava que eles a ignorariam daquele modo.
Demorou pelo menos 10 minutos em sua pequena busca e assim que já estava pronta para sair do parque em busca de um novo local para continuar, sentiu uma onda de alívio tomar conta de si.
Rebecca havia acabado de se sentar em um dos bancos disponíveis, próximo a um poste de luz. Ela tirou a mochila das costas, vasculhou a mesma por um momento e então colocou ao seu lado. Iria usar a mochila como um travesseiro e dormiria no banco daquele parque, Talia constatou.
— Encerrem as buscas. — Talia disse em seu comunicador, antes de se aproximar da prima, que ainda não a havia visto. — Já estou com a Rebecca.
— Onde ela está? — Ouviu a voz ansiosa de Olivier, o irmão gêmeo de Rebecca, e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios.
— Ela está bem? — Agora era Maddie quem questionava.
— Parece que está bem. Voltem pra casa e nos esperem lá. Contamos tudo assim que chegarmos.
E com isso, ela desligou o comunicador. Não queria que nenhum deles ficassem falando em seu ouvido enquanto conversava com a prima, e também não queria que eles aparecessem ali, nem mesmo Olivier. Ela queria conversar com Rebecca a sós.
Aproximou-se lentamente, não querendo assustar a garota.
— Becca?
A mais nova levantou assim que ouviu seu nome, sem se alarmar. Por um momento, pareceu irritada, mas Talia logo pode ver que ela estava apenas muito cansada e desconfortável.
— Você quase nos matou de susto, Becca! Estamos te procurando o dia inteiro! Achamos que você poderia estar com problemas, ou machucada! Estávamos muito preocupados!
Rebecca não disse nada por um momento. A irritação voltou a tomar conta de seu rosto e ela deu de ombros.
— Acho um pouco difícil de acreditar. — Ela resmungou, desviando o olhar para não encarar a mais velha. — Ninguém naquela droga de lugar gosta de mim. E os que não me odeiam me ignoram. 
A mutante mais velha suspirou, e se sentou ao lado de Rebecca, depois de dizer um rápido “chega pra lá.”
— Vamos começar pelo começo. Ninguém te odeia. — Talia olhou para a mais nova, que ainda fugia de seu olhar. — Não vou dizer que você é a pessoa mais popular na escola, porque realmente não é. Você despreza praticamente todo mundo lá e deixa bem claro que não gosta muito de ser uma mutante. Isso realmente não te faz ser amada. Mas ninguém te odeia.
— Não é o que parece. É por isso que eu queria dar o fora daquele lugar.
Talia jogou a cabeça para trás.
— Esqueça o resto então. E quanto ao seus pais? E o seu irmão? Os três estavam loucos de preocupação com você! — Rebecca não respondeu nada, apenas continuou a encarar o chão. — Além disso, pra onde você iria, exatamente?
— Não sei. — Finalmente resmungou. — Eu ainda estava pensando nisso. Só sei que eu ia para longe. Onde ninguém me conhecesse. Ondeu eu pudesse ser eu mesma.
Talia suspirou. Não queria lhe passar um grande sermão, sabia que Vampira e Gambit fariam isso assim que elas retornassem, mas não podia deixar de falar algo sobre o assunto.
— Olha, Becca… eu sei que você não gosta do Instituto e sei que você gostaria de ter uma vida normal, como suas amigas da escola. Mas você só tem 15 anos. Você não tem pra onde ir agora e a pior coisa que você pode fazer é ficar andando por ai sozinha. Já pensou o que poderia ter acontecido caso você esbarrasse um vilão que nos conhece? Ou acabasse cruzando seu caminho com algum bandido? Algum cara que poderia te sequestrar ou algo assim? 
— Eu não…
Mas a mais velha não deixou que ela continuasse.
— Você está se arriscando. Se eu não te encontrasse você iria o que? Dormir aqui no frio? O que iria comer amanha? E se algum maluco tentasse se aproveitar de você?  Sair desse jeito foi uma ideia muito idiota.
— Eu sei. — Rebecca disse por fim, parecendo finalmente disposta a dar o braço a torcer. As palavras de Talia foram suficientes para lhe assustar. 
— Se sabe,  porque não voltou? — A mais nova deu de ombros e Talia soube o motivo. Orgulho. — Olha, acho que até seus pais sabem que o Instituto talvez não seja seu lugar. Mas você ainda vai ter que nos aturar por pelo menos três anos. Assim que fizer dezoito, você pode sair e viver sua vida do jeito que quiser. Pode ir fazer faculdade em outro estado, pode ir viajar pelo mundo… fazer o que quiser! Vamos sentir sua falta, mas você vai ser livre pra seguir seu caminho. Por hora… você ainda é nova demais.
Talia olhou para Rebecca. Por mais que ainda parecesse bem relutante, ela podia ver que a mais nova estava pensando no que ela havia dito.
—  Eu também vou sentir sua falta. —  Ela disse por fim, fazendo a mais velha sorrir. —  Você é uma das únicas legais lá. —  Então rebecca suspirou, e olhou para frente. —  Mas três anos ainda é muito tempo em um lugar que você não se encaixa. Onde ninguém gosta de você. Eu não tenho amigos por lá, TJ.
Talia passou o braço pelos ombros da prima.
—  Vamos dar um jeito de tornar sua estadia mais suportável. —  Propôs. —  Mas pra eu te ajudar você precisa me ajudar. Se prometer ser um pouquinho mais tolerante, acho que vai fazer novos amigos. Também posso te apresentar para outras equipes, quem sabe você não faz amizade com outras pessoas de fora? Os Jovens Vingadores, os Novos Mutantes, até mesmo a equipe do Luke ou do Jonah… você vai encontrar alguém legal, e ai tenho certeza de que você vai se sentir melhor.
Pela primeira vez na noite, Rebecca abriu um sorriso.
—  Também quero que parem de me forçar a treinar. Não tenho interesse nisso no momento.
—  Vamos parar. Tem a minha palavra. Mas só se você prometer parar de fugir desse jeito.
—  Acho que posso fazer isso. 
Sem dizer mais nada, Talia puxou a prima para um abraço, e ela retribuiu o gesto.
—  Pronta pra voltar? —  Questionou assim que ela e Rebecca se separaram. 
—  Sim, acho que estou pronta.
—  Prefere ir andando ou quer que eu nos teleporte?
Rebecca pensou por um momento.
—  Prefiro ir andando, se não se importa. Não quero chegar tão rápido.
—  Okay, como preferir.
As duas se levantaram e começaram a fazer o caminho de volta até o instituto. Talia ainda estava preocupada com a rebeldia da prima, mas por hora tudo o que importava era que ela estava bem e que apesar de tudo, estavam voltando para casa.
Heeeey !!
Me pediram pra fazer alguns contos aqui também, e como eu amo os mutantes, já estou pensando em alguns pra ir fazendo !! Eu tive a ideia desse aqui do nada ontem a noite, e achei que seria legal postar hoje, já que é aniversário da Rebecca e do Olivier ( se bem que o conto não aborda isso lol ) mas enfim...
Eu já to com algumas outras ideias, mas ainda não comecei a escrever, então não sei quando vou postar mais um, espero que logo. Fiquem a vontade pra sugerir mais contos, mandar aqueles pedidos das listas ou pedir contos de um personagem especifico!
Enfim, eu espero que vocês gostem !!
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angelic-girl · 1 year
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tem mais... e só vê o que eu compartilho...
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fabioferreiraroc · 4 years
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As 9 bandas mais importantes do rock nacional
O rock nacional é ruim? Claro que não. É muito bom. É bem verdade que não se compara com os norte-americanos e ingleses, criadores e propulsores do gênero, mas não podemos negar que a nossa turma é boa, provavelmente muito melhor que os argentinos, indianos e poloneses, pelo menos até onde o meu conhecimento pode chegar.
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Foto: Brambilla Simone / Shutterstock.com
O rock nacional é ruim? Claro que não. É muito bom. É bem verdade que não se compara com os norte-americanos e ingleses, criadores e propulsores do gênero, mas não podemos negar que a nossa turma é boa, provavelmente muito melhor que os argentinos, indianos e poloneses, pelo menos até onde o meu conhecimento pode chegar. O contexto em que o rock and roll explodiu na América do Norte (anos 1950) coincide com a época em que a música brasileira experimentou o surgimento da bossa-nova (segunda metade da mesma década). Aqui, tratava-se de uma época de grande desenvolvimento político e cultural, desde o presidente bossa-nova Juscelino Kubitschek até os grandes festivais do início da década de 1960. Além disso, as peculiaridades do brasileiro e o período ditatorial entre 1964 e 1985, é claro, influenciaram na forma com que o rock nacional se desenvolveu.
É difícil firmar um marco que represente o início do rock no Brasil. Conta-se que Nora Ney gravou o primeiro rock nacional, em 1955, quando registrou uma versão de Rock Around the Clock, de Bill Haley & His Comets, mas é seguro dizer que a turma da Jovem Guarda, de Roberto Carlos a Jerry Adriani (Meu Deus! Como eu sou velho!), pode ser incluída entre os pioneiros do iê iê iê nacional.
Contudo, em se falando em bandas, acredito que as mais importantes são as que seguem abaixo. É claro que muitas de suas bandas e seus artistas favoritos não estarão aí, mas, whatever…
E, antes que eu me esqueça, a ordem a seguir é cronológica, e não de qualidade ou importância, como no texto anterior, sobre bandas internacionais.
Os Mutantes
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Foto: Reprodução
Desde as performances de Rita Lee até a famosa briga entre Arnaldo Baptista e Sérgio Dias por causa da preferência do guitarrista pela marca Fender, em detrimento da Gibson, predileta de Arnaldo (quem é do babado sabe que discussões sobre Gibson e Fender beiram ao fanatismo religioso), tudo que cerca os Mutantes é pitoresco e, ao mesmo tempo genial. É claro, sempre tem aquela história de que, ah!, ficam citando os Mutantes porque é cool, mas ninguém conhece as músicas deles. Conhece sim. Você conhece “A balada do louco”, regravada por Ney Matogrosso. Conhece “Baby”, regravada por Gal Costa e Caetano Veloso. “Panis et circenses”, registrada depois por Marisa Monte, 14 bis e outros. Fora outros sucessos que não dependem de regravações, como “Ando meio desligado” e “Top top”, para ficar em apenas dois exemplos. Não podemos negar, aliás, a grande influência dos Mutantes sobre tudo o que veio depois, desde o sarcasmo — natural para a época da repressão (eles surgiram em 1966) — até os arranjos progressivos que mostram o ecletismo e versatilidade da banda. Além disso, as letras são um capítulo à parte e revelam que, em todas as áreas, os Mutantes vieram para ficar no imaginário da cultura popular, afinal, as pessoas na sala de jantar devem se preocupar com mais do que apenas nascer e morrer.
Secos & Molhados
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Foto: Reprodução
Só a existência da polêmica sobre se o Kiss e suas máscaras teriam copiado ou não as maquiagens dos “paulistas” do Secos & Molhados (João Ricardo era nascido em Portugal e Ney Matogrosso, como o nome artístico indica, nasceu na pequena Bela Vista, município sul mato-grossense do Estado que, então, ainda não era dividido) já atesta a grandeza da banda, surgida em 1971. Mas, afinal, o que provavelmente é apenas uma grande coincidência não é capaz de ofuscar a magnitude do som que produziu clássicos como “Sangue latino” e “Rosa de Hiroshima”, canções belíssimas e cujo conteúdo foi capaz de passar uma mensagem de resistência em plena ditadura militar, sem que, com isso, soassem ativistas, tampouco bastiões de uma contrarrevolução facilmente capturável pelas garras da censura. Isso sem falar, é claro, na voz potente e melodiosa de Ney Matogrosso — um dos maiores artistas vivos do país —, aliada às suas performances que caracterizaram o estilo inusitado da banda, cuja conotação musical é difícil de rotular (acústicos? progressivos?), o que os torna ainda mais fantásticos.
Barão Vermelho
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Foto: Marcos Hermes/Divulgação
De São Paulo para o Rio de Janeiro. Os destinos de Cazuza e Ney Matogrosso já haviam se cruzado, no final da década de 1970, quando o exagerado se juntou a Frejat e sua turma em 1981 para formar a banda mais genuinamente roqueira do Brasil. Com uma pegada blues-rock à la Rolling Stones, o Barão Vermelho produziu — e ainda produz — o que há de mais rock and roll (no sentido puro da palavra) no cenário nacional. Sem progressivismos, sem fofurinhas acústicas, o que saiu deles desde o início foi a boa e velha guitarra elétrica, aliada a teclado, baixo, bateria e, lógico, à inconfundível voz de Cazuza, que, além de tudo, era um notável letrista. Daí surgiram pérolas como “Maior Abandonado”, “Bete Balanço” e “Pro dia nascer feliz”. Mas não podemos descartar grandes músicas surgidas já na era Frejat, como o hard rock “Declare guerra” e a balada “O poeta está vivo”, já em homenagem à tragédia pessoal vivida por Cazuza, que, antes de morrer, havia saído da banda anos antes, justamente porque sua formação eclética deixou de se encaixar no som rock and roll raiz do Barão.
Paralamas do Sucesso
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Foto: Divulgação
O rock de Brasília faz parte, definitivamente, do mapa da música brasileira. E grande parte dessa inclusão se deve aos Paralamas do Sucesso. A voz sôfrega de Herbert Viana, com sua guitarra precisa e bem tocada, o baixo de Bi Ribeiro e a bateria estilo Stewart Copeland de João Barone deram a receita para o sucesso imediato. É claro que fica evidente a inspiração no The Police de Sting, Andy Summers e Copeland, mas a pegada ska dos Paralamas sempre teve vida própria e ousada, como se vê desde o início com o êxito de “Vital e sua moto” e outras pedradas do primeiro álbum “Cinema Mudo”. Mas o estouro veio mesmo com “O Passo do Lui”, que emplacou como hits praticamente todas as suas músicas e culminou com o épico show no Rock in Rio original, em 1985, que divulgou o som da banda para todo o país. De lá para cá, vieram discos mais ou menos inspirados, muito ecletismo e experimentação de sons diferentes — do reggae ao samba — e os Paralamas continuam vivos e pulsantes.
Titãs
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Foto: Divulgação
Os paulistas dos Titãs começaram como uma banda inspirada na Blitz e numa pegada mais iê-iê-iê, como nos transmitem as icônicas “Sonífera ilha”, “Televisão” e “Insensível”, mas logo passaram para o som punk e nervoso de “Cabeça Dinossauro”, que apresentou as credenciais do octeto (sim, eles eram oito no início) ao mundo da música brasileira. Petardos como “Polícia”, “Bichos escrotos” e “Homem primata” não deixaram margem a qualquer dúvida: os Titãs eram rock puro e rebelde, como deve ser uma banda de jovens que querem mudar o mundo com música e irreverência. A intelectualidade e erudição de Arnaldo Antunes o fizeram sair da banda depois de “Tudo ao Mesmo Tempo Agora” (1991) — cujo título revela que a banda continuava não estando para brincadeira — para procurar ares mais ecléticos, enquanto os demais caras prosseguiram com a verve pesada, a partir do excelente “Titanomaquia” (1993). É bem verdade que do álbum “Domingo” (1995) para frente, os Titãs assumiram um ar mais pop e leve, com canções cujas letras beiram a autoajuda, mas não dá para descartar a importância e a versatilidade desses monstros do rock and roll nacional.
Legião Urbana
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Foto: Reprodução
O rock brasiliense ataca novamente. E, com a Legião Urbana, formada da subdivisão dos espólios do extinto Aborto Elétrico, mostrou-se que tínhamos a capacidade de fazer também aqui o som agradável do pós-punk britânico, com inspiração em bandas legendárias como U2 e The Smiths. As letras de Renato Russo — para mim, junto com Cazuza, os dois maiores poetas do rock nacional — sempre revelaram o caráter introspectivo e perturbado da mente do cantor. Quando alguém confessa que “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque, se você parar pra pensar, na verdade não há”, é porque, de fato, há algum dilema muito interessante a ser compartilhado com a audiência. A potência da voz, os arranjos de guitarra e a pegada leve e equilibrada moldaram grande parte da juventude que viveu por aqui nos anos 1980 e 1990, com clássicos como “Tempo perdido”, “Índios”, “Soldados” e muitos outros. Entre tantas pérolas, é difícil esquecer que, enquanto o infinito é realmente um dos deuses mais lindos, ainda somos tão jovens…
RPM
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Foto: Reprodução
Você pode torcer a cara, fingir demência ou dizer que detesta, mas, se você foi jovem nos anos 1980, já cantou de cor alguma música do RPM. Os caras venderam 900 mil cópias do álbum de estreia (“Revoluções por Minuto” — 1985) e, caídos no gosto popular, estouraram com o disco “Rádio Pirata ao Vivo” (1986), que já vendeu mais de 3 milhões de cópias, o que, até hoje, só perde para Xuxa e os sertanejos Leandro & Leonardo. Mas também não é de se desprezar o som da banda, só porque foi excessivamente comercial. Trejeitos à parte, a mistura de rock progressivo com pop-rock rendeu boas canções, como “Revoluções por minuto”, “Loiras geladas” e a belíssima balada “A cruz e a espada”. Pode-se dizer que a efemeridade do sucesso do RPM — dissolvido em 1987 para depois retornar inúmeras vezes depois, sem qualquer sombra do êxito original — indique alguma má qualidade do som, mas, convenhamos, esses números e a presença latente das suas canções no imaginário dos quarentões até hoje atestam a sua importância.
Sepultura
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Foto: Marcos Hermes/Divulgação
O Sepultura surgiu em 1984, mas só foi estourar com o álbum “Arise”, lançado em 1991, que catapultou o heavy metal dos mineiros para muito além das fronteiras nacionais, ajudados, é claro, pelas composições em língua inglesa. A inspiração no Motorhead (a legendária gravação de “Orgasmatron” não me deixa mentir) e os avanços em músicas cada vez mais pesadas e distorcidas fizeram do Sepultura um sucesso internacional, com cerca de 50 milhões de álbuns vendidos mundo afora, o que, também, não é para menos, pois os álbuns da era em que ambos os irmãos Cavalera compunham seus quadros nos legaram músicas monstruosas como “Arise”, “Refuse/Resist”, “Territory” e “Roots bloody roots”. Mas a saída de Max Cavalera não arrefeceu o ânimo dos metaleiros, que continuaram na estrada e lançando (bons) discos com o vocalista Derrick Green, o mais brasileiro dos roqueiros americanos.
Raimundos
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Foto: Reprodução
Uma espécie de Ramones brasileiros, os Raimundos inventaram um estilo que jamais havia sido concebido e que, provavelmente, é único na história do rock: o forró-core. Mas isso, por si só, não foi a receita do sucesso de mais uma grande banda de Brasília: as letras escrachadas, recheadas de palavrões e expressões regionalistas, chamaram muito a atenção dos jovens na primeira metade da década de 1990. Era como se toda aquela depravação e descontrole significassem que, sim, agora podíamos falar que tínhamos liberdade de expressão em sua plenitude, porque até essas escatologias podiam ser cantadas em voz alta. A cruzada religiosa do vocalista Rodolfo Abrantes, que deixou a banda em 2001, não impediu que os Raimundos continuassem divertindo a galera com seus discos inusitados e shows energéticos, porque, afinal, o que queremos, para escapar da rotina e do stress, muitas vezes, é, literalmente, “ver o oco”.
As 9 bandas mais importantes do rock nacional Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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perdidanosrabiscos · 4 years
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Oiii gente, tudo bem?  Hoje trago esse post sobre esse filme incrível tudo começou quando estava em busca de um filme de romance no youtube para assistir e acabei encontrando esse  filme chamado “Paixão sem Limites”, e me apaixonei pela história que conheci.
Título:Paixão Sem Limites
Título Original: A Tres Metro Sobre El Cielo
Baseado na Trilogia: Três Metros acima do céu
Direção: Fernando González Molina
Elenco Principal: Mario Casas, María Valverde, Álvaro Cervantes, Marina Salas.
Gênero: Romance, Drama
Sinopse: Dois jovens, que pertencem a mundos diferentes, apaixonam-se e mergulham em uma emocionante jornada de descobertas. Babi é uma garota de classe alta, inocente, educada dentro de princípios rígidos. Hache é um rapaz rebelde, impulsivo, que adora viver perigosamente e está sempre participando em corridas ilegais de motos. Babi e Hache vão lutar contra preconceitos e contra todos, para viver uma história de amor digna de Romeu e Julieta.
Resenha: No filme “Paixão sem Limites” os principais protagonista são o Hache (Hugo ou H), e Babi, e sua linda história de amor. Hache é o tipico bad boy, com sua personalidade forte, com um charme irresistível, com sua moto e jaqueta de couro, não tem como resistir . Babi é uma garota de 17 anos, inteligente a patricinha mimada de família rica que não conhece as aventuras da vida. É a maior chatinha à princípio, mas é super dedicada a escola tem um futuro aparentemente promissor…Até que aparece o Hache com sua moto no trânsito, a caminho da escola, naquele estante que a vida dos dois não será a mesma. Babi e Hache vive um amor intenso entre tapas e beijos, e inevitavelmente se apaixone.
A princípio, Babi que é toda certinha cheia de pretendentes riquinhos. Ela detesta o Hache ( Hugo ou H, no filme) que participa de rachas com os amigos, adora entra em uma boa briga e quebra a cara de quem lhe der na telha. O Hache é um verdadeiro bad boy, super  lindo e altamente cobiçado pelas garotas de Roma. Nesse clima de pé de guerra babi certinha e o Hache bad boy vão se apaixonar.
“Não dá para ficar, não dá para voltar atrás, você sente. E então você tenta recordar em que momento tudo começou, e descobre que tudo começou antes que você imaginava… Muito antes… E é ai, bem neste momento, quando se dá conta que as coisas só acontecem uma vez, que por mais que se esforce, nunca mais irá sentir o mesmo e nunca terá a sensação de estar a três metros acima do céu.”
Principais personagens secundários, são Pollo e katina (melhores amigos de Hache e Babi.) Os dois tem personalidades fortes, e são bem divertidos. Os pais da Babi, principalmente a mãe não aceita o namoro da filha com Hache, mas já o pai não proibi a babi de ser feliz com o Hache da total liberdade pra ela fazer sua própria escolha,  inclusive o Hache chegou a se relacionar com o pai da Babi por um prévio momento. E a irmã mais nova de Babi Daniela ama se a cunhada do Hache torce muito para esse romance dar certo.
É impossível não se emocionar com esse filme. Paixão sem limites é um romance intenso, engraçado e dramático. Apesar de Hache parecer um autêntico rebelde não ter limites e ser absolutamente inconsequente, os motivos da rebeldia dele não é atoa, e isso fez toda a diferença no decorre da história.
Não podemos esquece dos dois livros que tornaram esses filmes, “Paixão Sem Limites” é a adaptação do livro ‘Três Metros Acima do Céu" e "Sou Louco Por Você" ambos produzidos por Federico Moccia. (O livro fez grande sucesso na Espanha do que na própria Itália.)
O Filme tem continuação que se chama “Sou Louco Por Você”, mas nada se compara com o primeiro que é sensacional. Na minha opinião o segundo filme é um ótimo filme em alguns aspectos deixou desejar, mas fora isso achei um bom filme. Eu super recomendo os dois filmes se você gosta de romances intensos, capazes de fazer rir e chorar ao mesmo tempo, mas é preciso ter mente aberta para assistir o segundo filme. Já tive oportunidade de assistir os dois filmes e mal posso esperar para vê-lo novamente.
“Sempre tem um momento em que o caminho se complica, cada um toma uma direção diferente, pensando que no final os caminhos voltam a se encontrar, mas, conforme você segue, a outra pessoa vai ficando cada vez mais para trás. Não é nada, fomos feitos um para o outro. No final, lá estará ela. Mas no final, só acontece uma coisa: chega o maldito fim!”
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ambrosiacombr · 6 years
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Sensível, "A Melhor Escolha" se dilui em digressões, por Renan de Andrade
Os doze anos de envolvimento na construção de sua obra-prima Boyhood, parecem ter afetado o resultado artístico dos trabalhos recentes de Richard Linklater. Depois do frágil Jovens, Loucos e Mais Rebeldes (uma derivação mais do que uma continuação em si), o diretor retorna ao seu universo confess...
#Cinema #Críticas #EmCartaz #AMelhorEscolha #AÚltimaMissão #Boyhood #BryanCranston #DarrylPonicsán #JovensLoucosEMaisRebeldes #LastFlagFlying #LaurenceFishburne #RichardLinklater #SteveCarrell #TheLastDetail
https://ambrosia.com.br/cinema/sensivel-a-melhor-escolha-se-dilui-em-digressoes/
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pipocacompequi · 5 years
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[Lançamentos] Abril 2019
Mês passado não teve pois fiquei dodói, mas esse mês com tanta coisa boa não tem como deixar passar em branco não é mesmo? Abril tem muita coisa boa, muita variedade e Deus nos abençoe junto com nosso bolso pra poder bancar tantas sessões rs Bora conferir os lançamentos desse mês então...
PARA ASSISTIR AOS TRAILERS CLIQUEM NO TÍTULO DO FILME!
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DATA DE LANÇAMENTO 04/03
DUAS RAINHAS
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Quem estava com saudade das queridinhas que há alguns meses estavam sob os holofotes da mídia em seus trabalhos que deram o que falar? Estou falando de Saoirse Ronan que brilhou em “Lady Bird - A Hora de Voar (2017)” e Margot Robbie de “Esquadrão Suicida 2016)”.
Mary (Saoirse Ronan), ainda criança, foi prometida ao filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e então foi levada para França. Mas logo Francis morre e Mary volta para a Escócia, na tentativa de derrubar sua prima Elizabeth I (Margot Robbie), a Rainha da Inglaterra.
MUSSUM, UM FILME DO CACILDES
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Quem ai gostava de “Os Trapalhões”? Então se você é um desses fãs da turma, irá lembrar de um dos personagens mais queridos, o Mussum, que agora terá sua história contada nas telonas.
A trajetória do humorista e sambista Antônio Carlos Bernado Gomes, o "Mussum", é contada de diferentes ângulos. São reveladas facetas mais sérias da figura que foi eternizada no imaginário popular brasileiro por sua participação no programa "Os Trapalhões". Por trás de sua persona humorística e debochada, Antônio Carlos mantinha uma rotina de responsabilidades com sua família, projetos e compromissos. A sinopse oficial ainda não foi divulgada.
SHAZAM!
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E continuando os lançamentos dos filmes de heróis do ano, temos mais um da DC Comics que inclusive é de grande espera dos fãs do gênero. Eu não pretendo conferir nos cinemas, mas confere ai a história:
Billy Batson (Asher Angel) tem apenas 14 anos de idade, mas recebeu de um antigo mago o dom de se transformar num super-herói adulto chamado Shazam (Zachary Levi). Ao gritar a palavra SHAZAM!, o adolescente se transforma nessa sua poderosa versão adulta para se divertir e testar suas habilidades. Contudo, ele precisa aprender a controlar seus poderes para enfrentar o malvado Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).
UM FUNERAL EM FAMÍLIA
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Vocês sabem que eu adoro indicar essas comédias com atores negros como era febre nos anos 90/2000 e que agora tem ganhado força novamente em alguns países, essa por exemplo tem cara de que vai arrancar boas risadas de quem for conferir nos cinemas.
Madea (Tyler Perry) e seus companheiros achavam que estavam indo para uma reunião de família como outra qualquer. Porém, tudo se transforma em um pesadelo quando de repente eles precisam planejar um funeral no meio de sua viagem a Georgia.
DATA DE LANÇAMENTO 11/03
AFTER
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Estavam com saudades de filmes adaptados de livros? Então se é fã dessas sagas a próxima que promete ter o mesmo público de “50 Tons de Cinza(2015)” e de “Crepúsculo (2008)”.
Baseado no romance de Anna Todd, o filme retrata a jornada de Tessa Young (Josephine Langford), uma jovem de 18 anos com uma vida simples: ótimas notas na escola, muitos amigos e um namorado doce. Todos os próximos passos de sua vida já estão planejados, mas as coisas desandam quando ela conhece um homem rebelde e rude com segredos sombrios que mudam sua vida.
Bem familiar a história né? cabe a nós decidir se esse cliché será bom ou não, eu to ansioso pra conferir mesmo não sendo fã do gênero.
AYKA
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Agora é a vez dos filmes mais alternativos e que está fora dos costumes de quem adora um catálogo do puro. Olha a história que interessante:
Ayka (Samal Yeslyamova) é uma jovem de origem cazaque, que vive ilegalmente em Moscou. Ela dá à luz num hospital local, mas abandona o seu filho por medo de ser descoberta e deportada. Logo depois, ela enfrenta as complicações pós-parto, a fome, a solidão, a falta de emprego e a perseguição da máfia local, a quem deve dinheiro. Um dia, os mafiosos exigem que Ayka volte ao hospital, recupere o bebê e entregue a eles.
DE PERNAS PRO AR 3 
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O sucesso da franquia Sex Delícia faz com que Alice (Ingrid Guimarães) rode o mundo, visitando os mais diversos países em uma correria interminável. Sem tempo para se dedicar à família, quem assume a casa é seu marido João (Bruno Garcia), que cuida dos filhos Paulinho (Eduardo Mello) e Clarinha (Duda Batista), de apenas seis anos. Cansada de tanta agitação, Alice decide se aposentar e entregar o comando dos negócios à sua mãe, Marion (Denise Weinberg). Porém, o surgimento de Leona (Samya Pascotto), uma jovem competidora, faz com que mude seus planos
Então se você está com saudades desse que é o maior gênero nacional, ou seja, que mais vende e claro, saudades das loucuras sensuais da Alice, não pode perder a terceira e última parte dessa franquia de sucesso nacional.
SUSPÍRIA - A DANÇA DO MEDO
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Susie Bannion (Dakota Johnson), uma jovem bailarina americana, vai para a prestigiada Markos Tanz Company, em Berlim. Ela chega assim que Patricia (Chloë Grace Moretz) desaparece misteriosamente. Tendo um progresso extraordinário, com a orientação de Madame Blanc (Tilda Swinton), Susie acaba fazendo amizade com outra dançarina, Sara (Mia Goth), que compartilha com ela todas suas suspeitas obscuras e ameaçadoras.
DATA DE LANÇAMENTO 18/03
A MALDIÇÃO DA CHORONA
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Gente este mês está recheado de filmes de suspense/terror né? Então quem é fã do gênero nem tem como reclamar. E outra grande opção que tem sido esperada por milhares de fãs da lenda é “A Maldição de Chorona”.
Na Los Angeles da década de 1970, uma assistente social criando seus dois filhos sozinha depois de ser deixada viúva começa a ver semelhanças entre um caso que está investigando e a entidade sobrenatural La Llorona. A lenda conta que, em vida, La Llorona afogou seus filhos e depois se jogou no rio, se debulhando em lágrimas. Agora ela chora eternamente, capturando outras crianças para substituir os filhos.
CHUVA É CANTORIA NA ALDEIA DOS MORTOS 
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E teremos um filme com a temática indígena olha que bacana! Acho importante ter dentro do cronograma dos grandes cinemas até mesmo os alternativos, filmes que abordam uma cultura tão importante como esta, e sendo uma colaboração do Brasil com Portugal, vale o confere em...
Ihjãc é um jovem do povo Krahô, aldeia indígena localizada em Pedra Branca, no interior do Brasil. Depois de ser surpreendido pela visita do espírito de seu falecido pai, ele se sente na obrigação de organizar uma festa de fim de luto, comemoração tradicional da comunidade. 
CÓPIAS - DE VOLTA À VIDA
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Keanu Reeves que está muito em alta por conta do sucesso da franquia da qual ele protagoniza que inclusive terá sua terceira parte nos cinemas ainda este ano “ John Wick: Parabellum”, tem um novo filme agora de ficção científica para nos trazer mais ação. Se você foi fã de “O Confronto (2001)”
Depois de um grave acidente de trânsito que matou toda a sua família, um neurocientista (Keanu Reeves) sente que perdeu o sentido da vida. Utilizando seu meio de trabalho, ele se torna obcecado em trazê-los de volta, mesmo que isso signifique desafiar boa parte do governo e, principalmente, as leis da física.
O GÊNIO E O LOUCO 
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Outra saudade para se matar este mês é do excelente ator Mel Gibson que no seu novo filme, conta a história real de dois homens ambiciosos que tentam concluir um dos maiores projetos do mundo: a criação do Dicionário Oxford. Um deles é o Professor James Murray (Mel Gibson), que tomou a decisão de iniciar o compilado, em 1857, e o outro é Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que contribuiu com mais de 10.000 verbetes para o dicionário estando internado em um hospício para criminosos. Os dois têm suas vidas ligadas pela loucura, genialidade e obsessão.
O MAU EXEMPLO DE CAMERON POST
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Chloe Grace Moretz que é uma excelente atriz e sou muito fã inclusive, está chegando com seu mais novo e polêmico trabalho. Dessa vez sem poderes sobrenaturais como em “Carrie - A Estranha (2013)” e sem ser atacada por aliens como em “A 5° Onda (2016)”.
Flagrada pelo namorado transando com a melhor amiga em pleno baile de formatura, Cameron Post (Chloe Grace Moretz) é enviada pela tia para um centro religioso que afirma curar jovens atraídos pelo mesmo sexo, mas para se submeter ou não ao suposto tratamento, a adolescente precisa antes descobrir quem é de fato.
Então temos neste mês um filme polêmico com a temática LGBTQ+ e esperamos que não tenha o mesmo fim que “BoyErased (2019)” que foi retirado do calendário dos cinemas nacionais, com suspeita de boicote por conta do atual cenário político que vivemos aqui.
DATA DE LANÇAMENTO 25/03
A ÁRVORE DOS FRUTOS SELVAGENS
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Sinan (Doğu Demirkol) é um jovem apaixonado por literatura que sempre sonhou em se tornar um grande escritor. Ao retornar para o vilarejo em que nasceu, ele faz de tudo para conseguir juntar dinheiro e investir na sua primeira publicação. O problema é que seu pai deixou uma dívida que atrapalhará os seus planos.
O ANO DE 1985
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Inspirado pelo curta-metragem premiado de mesmo nome, "1985" segue Adrian (Cory Michael Smith), um jovem que vai passar o natal com a família  em sua antiga cidade no Texas durante a primeira onda de crise da AIDS. Sobrecarregado após uma tragédia indescritível em Nova York, Adrian se reconecta com seu irmão (Aidan Langford) e seu amigo de infância (Jamie Chung), enquanto luta para revelar um segredo aos pais religiosos.
VINGADORES: ULTIMATO
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Após Thanos eliminar metade das criaturas vivas, os Vingadores precisam lidar com a dor da perda de amigos e seus entes queridos. Com Tony Stark (Robert Downey Jr.) vagando perdido no espaço sem água nem comida, Steve Rogers (Chris Evans) e Natasha Romanov (Scarlett Johansson) precisam liderar a resistência contra o titã louco.
Tá todo mundo louco por essa estreia, então já preparem-se para o filme de herói do ano.
Então gente eu vou ficando por aqui, espero que os lançamentos tenham agradado vocês, marquem na agenda pra não perderem nenhum dos filmes que esperam tanto para estrear ok? Mês que vem tem mais Lançamentos e eu volto pra mostrar tudinho aqui no Pipoca. Boa semana a todos!
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