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#Gestos de amizade
obsesseddiary · 9 months
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Você sabe que sua amiga confia em você quando ela te passa a senha do cartão e telefone dela sem receio. 💳📱😂
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powerpuffgirly · 3 months
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Click | Enzo Vogrincic x Leitora
Nota: Oi Deus, sou eu de novo... Queridas, nunca escrevi algo erótico, por isso decidi ir devagar e testar as águas. Virou isso aqui, nem revisei. Bjs, boa noite.
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Avisos: 18+.
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O vinho preencheu a taça que você segurava mais uma vez, era terceira ou quarta, provavelmente. A cabeça estava leve, os risos mais soltos e o corpo quente. Amava a sensação e amava ainda mais a companhia. Enzo apontava a câmera na sua direção, capturando cada movimento seu. Ele estava tão sexy. Os primeiros botões da camisa desabotoados, revelando o peitoral tonificado e o cabelo jogado para trás, levemente bagunçado. Olhou para os olhos castanhos do seu amigo e ficou imaginando quando foi que a atração por ele despertou, não fazia ideia de quando essa chave foi virada. Enzo sempre foi bonito e extremamente carismático, isso não era segredo para ninguém, mas de uns tempos para cá olhar para o uruguaio era sinônimo de desejo despertado. Você nunca foi de negar seus próprios desejos, entretanto, esse laço de amizade não era um que estava disposta a estragar, sabia seus limites. Porém, a noite era longa e o álcool deixava muitas coisas turvas. 
A taça alcançou a boca e a bebida escura foi saboreada, o sabor seco desceu pela garganta diretamente para as pernas. A excitação crescia a cada segundo e você sabia que o vinho não era o único culpado. Olhou indiscretamente para a lente da câmera, enquanto levava a taça de encontro aos lábios novamente. Continuou com o objeto encostado em si, passando a língua pela borda de maneira atrevida. As fronteiras que tanto te seguravam imploraram para serem cruzadas e a vontade de cometer erros tomava conta do seu cérebro. Um último click ecoou pelo ambiente, antes do moreno abaixar lentamente a máquina fotográfica. Ele te lançou um olhar oblíquo com uma pitada de malícia, deu uma leve risada e balançou a cabeça. Ele sabia o que você estava tentando fazer, te conhecia suficientemente para saber suas táticas, já viu serem aplicadas em outros caras. 
“Por que parou? A pose não te agrada?” A ousadia espalhava por suas veias como o sangue presente nelas, fazendo você desafiá-lo. Você escutava as batidas aceleradas do coração quando a resposta para a sua fala veio em forma de gestos. Enzo se aproximou e levou a mão esquerda até a alça fina do seu vestido, ficou ali brincando e, por fim, retirou o tecido do seu ombro.
“Precisava de ajustes.” 
Vogrincic não apenas colocou lenha na fogueira, mas também confirmou a certeza de que nenhuma das consequências de seus atos lhe fariam parar o joguinho que começou. O fotógrafo retornou com alguns clicks antes de alcançar sua pele novamente. Os dedos longos traçaram caminho até a clavícula e de lá desceram lentamente até o laço no seu decote, deixando sua pele arrepiada com a sensação. Você deixou o ar que prendia escapar quando olhou diretamente para os olhos castanhos, que a encaravam de um jeito sacana. Estava tão perdida vislumbrando toda a beleza e desejo do olhar, que mal percebeu os dedos hábeis desfazerem o laço, deixando seus seios mais visíveis. Click. O barulho do disparo reverberou pela sala mais uma vez. 
“Quero registrar cada parte de você, cariño.” Sussurrou da forma mais aveludada possível. 
Não conseguia formular um pensamento coerente em seu cérebro, todos os neurônios estavam concentrados na fala, nos movimentos e nas intenções dele. Queria mostrar cada pedacinho de si para suas lentes, se isso desejasse. Queria ser inconsequente de todas as formas possíveis. Queria tocá-lo. A taça foi deixada no balcão, que dividia a sala e a cozinha, e deixando a ânsia lhe guiar, você deu um passo para frente, extinguindo o espaço entre vocês e aproximando seu rosto do dele. As mãos trêmulas alcançaram o rosto de Enzo. Acariciou a bochecha, mas não por muito tempo, pois os lábios prenderam sua atenção. Uma das mãos foi de encontro à boca dele, macia e quente ao toque. Os olhos castanhos não mais te encaravam, agora, com eles fechados, o homem desfrutava do contato, que estava longe de ser suficiente. Quando ele voltou a te examinar, levou o rosto para perto, encostando suas bocas e finalmente te beijou. O beijo, que começou leve, logo tornou-se intenso e faminto. Você passava as mãos pelos cabelos sedosos dele, enquanto sentia uma mão apertando sua cintura e te puxando de encontro ao corpo quente dele. 
Quando o ar faltou, Enzo passou da boca para o pescoço, cheirando e dando leves chupões. À medida que ia descendo os beijos pelo seu colo, sua mão também descia para sua coxa, apertando o local. Você deixava escapar um gemido aqui e ali, tentando ao máximo se conter. O tesão fazia seu corpo arder e você só queria mais. Contrariando seus quereres, o uruguaio cessou os beijos e começou a te guiar para o sofá. 
“Senta.” 
A sua estrutura obedeceu o comando antes mesmo do seu cérebro compreender a palavra dita. A câmera, ainda pendurada no pescoço dele, voltou para as mãos. 
“Se toque como você gostaria que eu estivesse fazendo, mi amor.” 
Você estremeceu. Talvez precisasse de mais uma taça de vinho, mas quer saber? Foda-se. Uma das mãos foi de encontro ao peito, acariciando seus mamilos endurecidos. Enquanto isso, a outra tocou o interior da coxa e subiu lentamente até chegar na buceta, o contato através da calcinha molhada fez com que você fechasse os olhos e jogasse a cabeça para trás. Sentiu uma mão segurar seu rosto. 
“Quero que você olhe pra mim.” Disse Enzo acariciando seus lábios. 
E foi o quê você fez. Mergulhou novamente nos olhos castanhos a sua frente. No entanto, sua vista foi interrompida pela lente da câmera, que tomou espaço em frente ao rosto do homem. Tinha certeza que o coração ia sair pela boca a qualquer momento. Suas mãos voltaram a se movimentar e ele, a fotografar. Realmente, a noite era longa e o álcool deixava muitas coisas turvas.
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pumafiredraw · 3 months
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só queria deixar uma coisa aqui eu não sou lá muito acostumada em desenhar pessoa plus size essa é primeira vez que tô trabalhando com esse tipo de corpo então por favor tenham piedade de mim tá? E me digam se ficou bom e possíveis dicas para melhorar
Um pouco sobre a personagem
Anemóni filha da bruxa do mar, cujo foi retirada de seu tempo original e mandada para NRC mais ela não está sozinha ela foi traga a esse tempo junto as suas amigas também filhas de vilões tendo ela 17 anos
Uma figura doce e amável que sempre parece sorrindo e feliz,mais por trás de sua rosto fofinho se esconde uma mente brilhante e maligna capaz de criar qual quer tipo de planos para poder te ferrar,além de possuir um grande charme que pode encantar as almas dos infelizes e fazer eles a seguirem ou acreditarem em tudo o que ela diz
Quando chegou em Octavinelle tudo correu muito bem menos quando Azul acabou por perceber seus olhos vendo que ela era uma octo-mer como ele,e sendo da forma que ela é ele decidiu tentar fazer um acordo com ela,achando que ela possuía algum tipo de problema em relação ao seu corpo,ele realmente não tinha intenções ruins mais a forma com que ele decidiu agir foi a pior possível, pois Anemóni se sentiu extremamente ofendida com essa conversa pois não possui problema algum com relação ao seu corpo,ent isso já foi o bastante para ela e azul começarem com uma péssima relação
E Anemóni mantém seus olhos iguais de como são em sua forma verdadeira pois ela quer preservar sua visão e não ter que ser obrigada a usar óculos
Quando criança Anemóni salvou dois golfinhos gêmeos filhotes,que aviam fugido de seu rebanho que estavam sendo atacados por um tubarão,e Anemóni utilizou de sua magia única para salvar eles,e desde então eles permanecem ao seu lado sendo nomeado de Spathi e Stilé
Habilidades
Sua magia única se chama: Flor do meu jardim
Frase completa de seu feitiço: Pobre alma infeliz você perdeu agora seja uma flor no meu jardim
Sua magia única é capaz de transforma suas vítimas em anêmonas, mas a coisa mais perturbadora de sua magia é que suas vítimas continuam conscientes mesmo na forma de anêmona são capazes de pensar e até de enxergar perfeitamente,mais não podem falar nada e apenas ficam lá naquela tortura psicológica, ainda bem que Anemóni evita usar sua magia única, ela só usa se for mesmo necessário ou se vc a irritar de verdade
E claro sendo filha da bruxa do mar Anemóni possui um gigantesco conhecimento de poções e feitiços sendo uma das mais habilidosas na aula de poções se não a melhor aluna
E também como presente de sua mãe ela colocou um feitiço sobre os gêmeos, que fez eles ficarem com um olho quase todo amarelo,e com isso Anemóni pode criar uma bolha e com ela pode ver através do olho deles, além de com essa bolha ela poderia se comunicar telepaticamente com eles,não importa o quão distante eles estejam
Relacionamentos
Iracebeth- sua melhor amiga vive grudada nela conversam pra caramba, e vivem fazendo festas do chá particulares entres elas e Almas,sendo um grande apresso por essa amizades e até mesmo já chegou a sentir algo a mais por Iracebeth mais acabou nunca indo pra frente
Vitani-nao conversam tanto mais Anemóni adora sua força, principalmente quando ela a pega no colo e levanta tão alto sem esforço
Almas- também melhor amiga adora ela completamente,e sempre se preocupa muito com sua inocência sempre pronta pra proteger ela do que for preciso
Hexe- vê ela como uma das mães do grupo,adora seu jeito calmo e cuidadoso, principalmente quando ela ressalta para ela o quanto ela é linda do jeitinho que ela é
Evângela- outra mãe extremamente amorosa e a ama muito sempre consegue fazer Anemóni abrir um grande sorriso no rosto
Maligne- mais uma mãe adoro ver seus pequenos gestos de afeto e sua maneira calma de falar, principalmente gosta de a ouvir contar suas belas histórias
Spathi e Stilé- seus capangas/filhos problemáticos,os ama incondicionalmente tal qual uma mãe, mais eles sempre a causam dor de cabeça por serem um tanto doidos e caóticos mais ambos a respeitam profundamente assim como a amam muito e ela também os ama e se algum dia alguém ousasse os machucar enfrentaria o piro castigo de sua vida
Flotsam e Jetsam- seus irmãos mais velhos insuportáveis no fundo Anemóni os ama por serem família, mais também os odeia muita pq vivem a perturbando o tempo ent sempre que se vêem acabam brincando de luta mas as vezes as coisas podem ficar meio.....violentas ainda bem que tem a mãe pra separar
Bruxa do mar- extremamente boa a relação delas possui 0 defeitos,nunca tiveram nenhum briga ou desentendimento,ela até mesmo apoiou sua filha quando ela decidiu acolher aqueles golfinhos perdidos,e hoje ela até os trata como se fossem seus netos
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hansolsticio · 5 months
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ᝰ.ᐟ hong jisoo — "natural".
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— novo namorado ! joshua × leitora.
— gênero: fluff (bem meloso mesmo, minha nossa), sugestivinho no final.
— conteúdo/avisos: relacionamento estabelecido, casal recém formado, vocês são um tantinho obcecados um pelo outro, muito amor, beijinhos e dengo, gentle ! josh.
— word count: 1115.
— nota da autora: acho que isso foi a coisa mais romântica que já saiu do meu cérebro, eu tô carenteeeee.
Joshua sempre foi um sinônimo perfeito para "cuidado". Seja na família ou no círculo de amizades, o homem era frequentemente descrito como um cavalheiro. Ele tinha plena noção de seu jeito cortês e nunca havia questionado os próprios gestos. Bem, pelo menos era assim até ele te conhecer.
Desde o momento em que você foi apresentada a ele numa reunião de amigos próximos, Shua se encontrava num enorme dilema interno. Ele não tem certeza se é natural se sentir tão deslumbrado por alguém desde o primeiro contato, se é normal que ele tenha sentido vontade de cuidar de você desde a primeira conversa e se é comum ter ficado tão balançado por te ver ir embora no final da noite.
Mesmo antes que ele fosse capaz de admitir, a resposta estava nítida: era natural. Assim como foi natural achar todo tipo de desculpa para conseguir te ver de novo, foi involuntário querer que sua atenção estivesse voltada somente para ele e foi completamente espontâneo te pedir para ser seu.
A partir disso, amar você virou hábito, mas nunca caiu na rotina. A vontade de te ter pertinho parecia não querer ir embora, o corpo ansiava pelo seu calor, os ouvidos já eram treinados em buscar pelo som da sua risada e ele almejava ser o único motivo dela. Era uma "possessão" (por falta de melhor palavra) que não objetificava e nem adoecia, Joshua não queria ser seu dono — muito pelo contrário, ele detestava esse pensamento —, mas queria ser o único para você.
E era durante a noite, quando vocês finalmente tinham a chance de ficar sozinhos, tão juntinhos quanto queriam, que você e Joshua tentavam sanar toda a necessidade que vinha junto com o amor.
𐙚 ————————— . ♡
Suas mãos brincavam com os cabelos curtinhos na nuca de Joshua, o rosto do homem enfiado no vão que ficava entre seu ombro e sua orelha, você não conseguia evitar os arrepios que vinham junto com a respiração quentinha no seu pescoço. O seriado que passava na TV já havia sido esquecido, sua mente era incapaz de processar qualquer outra coisa que não fosse as mãos de Shua acariciando sua cintura.
Olhando de fora, a posição parecia até meio desconfortável. Vocês estavam sentados lado a lado, suas pernas em cima das do seu namorado que se apoiava no encosto do sofá, enquanto aninhava o corpo grande ao seu. Talvez todo o fervor que você sentia sempre que vocês se tocavam fosse fruto da relação recente, o namoro ainda tinha "cheiro de carro novo", então tudo era grande coisa.
Joshua esfregou o nariz no seu pescoço e, mais uma vez, você sentiu seus pelinhos se levantarem.
"Você 'tá tão cheirosa hoje, amorzinho.", murmurou aspirando ainda mais o seu cheirinho. Os dedinhos inquietos brincando na voltinha da sua cintura.
"Só hoje?", você provocou, já sorrindo com a situação.
"Todos os dias, meu bem.", disse selando seu ombro. "Mas hoje 'tá especial, acho que eu tava com saudades.", os braços deram a volta no seu corpo, te trazendo para perto num abraço apertado.
"Você me viu hoje de manhã, Shua.", você agora o abraçava de volta. Sentia seu peito arder.
"Eu sei. Mas fiquei com vontade de te ver o dia todo. Parece que nunca é suficiente.", ele juntou as sobrancelhas em confusão. Por mais que nunca questionasse ir embora, Joshua ainda ficava meio assustado por sentir tudo e sentir tanto. E você compartilhava do mesmo sentimento.
"Eu 'tô aqui agora.", hesitou em dizer, mas foi a única coisa na qual conseguiu pensar.
Joshua se afastou vagamente, o suficiente para ser capaz de te olhar nos olhos. Analisou cada traço do seu rosto, memorizando os detalhes pela milésima vez. A mão subiu lentamente para acariciar sua bochecha, arrumando uma ou duas mechas de cabelo que cobriam seus olhos.
"Você é tão linda.", o elogio caiu espontaneamente dos lábios bonitos, como se ele estivesse falando uma verdade absoluta. A franqueza de tudo sendo responsável por fazer seu rosto formirgar, ainda não estava acostumada com toda a adoração do seu namorado. Virando o rosto para o lado, você tentou esconder o embaraço que sentia.
"Olha 'pra mim.", usou a mão que te envolvia para te trazer para perto. "Por favor, amor.", os dedos, que anteriormente acariciavam seu rosto, agora sendo responsáveis por delicadamente puxar seu maxilar, te fazendo olhar para ele de novo. "Posso te beijar?", pede com sinceridade.
"Você sabe que não precisa me pedir.", sua voz serena fez um péssimo trabalho em esconder a vontade que você também sentia.
"Gosto de saber que tenho o seu 'sim'.", e era um anseio genuíno.
"Me beija.", disse simplista, já incapaz de desviar o olhar da boca bonita.
Contrário ao momento sossegado que haviam acabado de compartilhar, os lábios se encontraram com urgência e refrearam-se num selo demorado. Joshua foi o primeiro a se mover, suspirando enquanto sorvia seu lábio inferior com destreza. As mãos afobadas afagavam todas as partes que ele era capaz de alcançar.
Você partilhava da mesma sede, apertava os braços do seu namorado enquanto fazia o máximo para retribuir o beijo. Separaram-se, a respiração se tornando escassa e a posição inconveniente. Ainda que fosse um movimento novo no seu "repertório", você se sentou timidamente no colo de Shua, a incerteza estampada no seu rosto.
"Tudo bem fazer isso?", sua voz fraca e vacilante.
"Sim. Eu gosto. Gosto de tudo que você faz.", ele não conseguiu esconder o sorriso. As mãos aproximando o seu rosto, novamente trazendo-o para perto.
A boca quentinha logo se juntou com a sua. O beijo era gostoso, as línguas se tocando timidamente, ainda incertos sobre os limites que podiam ultrapassar. Joshua parecia enfeitiçado com o seu gosto, os toques quentes sendo responsáveis por envenenar os pensamentos dele. Apertava seu corpo, querendo se fundir com sua pele. Era tudo muito intenso e insuficiente ao mesmo tempo.
Joshua mordeu seu lábio inferior de um jeito muito mais instigante do que ele havia calculado. O corpo grande retesou assim que te ouviu soltar um gemidinho acanhado. Você quis enterrar sua cabeça em algum lugar e o pescoço de Shua era o lugar mais próximo, então que fosse.
"Desculpa.", sussurrou quase inaudível, incerta se devia sequer ter dito alguma coisa.
"Tá tudo bem, meu amor. Relaxa, não precisa ficar assim comigo, tá bom?", Shua fez o que conseguiu para apaziguar seu estado envergonhado, mas a realidade é que ainda estava pensando no que acabara de ouvir. "Você já jantou, meu amor?", foi o melhor que ele conseguiu fazer.
Você balançou a cabeça, indicando um "não" embaraçado.
"Vem 'pra cozinha então, vou fazer algo 'pra você.", desviou mais ainda o assunto, esperando que fosse o suficiente para te fazer esquecer.
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didiribeiro · 3 months
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Bom Dia...!
"Que possamos estar de braços abertos para receber com amor e gratidão todas as bençãos lindas deste dia que seja este abençoado com sorrisos com amor e com intensos gestos de carinho que sejam abençoados todos aqueles que passarem pelo nosso caminho e que juntos possamos compartilhar os mais lindos sentimentos de amizade e afeto que nosso coração esteja plenamente em harmonia com a paz!"
(Jared Hassan)
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twentysnoir · 4 months
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Vamos jogar? — Lista de plots
Quer um plot, mas não sabe qual fazer? Abaixo eu vou deixar uma listinha com alguns plots, tanto individuais quanto com mais de uma pessoa, que você pode fazer para tornar seu jogo mais divertido. Mais uma vez, está escrito no masculino para facilitar a escrita, mas pode ser adaptável a qualquer gênero.
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Muse A chegou no país há pouco tempo e não sabe falar o idioma, então precisa se comunicar por gestos e vocabulário básico.
Muse A sempre gostou de Muse B, mas nunca teve coragem de contar. Após um intercâmbio, ao voltar para o país, descobriu que Muse B está namorando Muse C, seu irmão.
Muse A e Muse B são irmãos gêmeos não idênticos, porém não sabem. Após a separação dos pais, cada um decidiu ficar com um dos filhos (inspirado em Operação Cupido).
Muse A é um nepobaby, mas não quer crescer às custas da família. Para isso, utiliza um nome falso (ou outro nome e sobrenome dos que possui, caso tenha 4 nomes) para divulgar seu trabalho.
Muse A e Muse B eram melhores amigos, mas a amizade acabou quando os dois se apaixonaram por Muse C. Muse C e Muse B namoraram, mas o namoro não acabou nada bem, agora Muse B tenta recuperar a amizade de Muse A.
Muse A perdeu tudo! Após um golpe, todo seu dinheiro, que tinha desde que nasceu, acabou. Tendo que viver a vida humilde pela primeira vez, Muse A experimenta trabalhar, sofrer para pagar os boletos e cartão de crédito estourado pela primeira vez.
Muse A ganhou na loteria! Vindo de uma família de classe muito baixa, chega ao mundo dos ricos sem a menor noção de como comportar-se.
Muse A recebeu uma herança muito grande de um tio que nem sabia que existia, porém com uma condição: Muse A precisa casar-se com Muse B, um cafajeste que é filho de um amigo de seu tio, em até 3 meses. Muse B, no entanto, não é nem um pouco fã de casamentos. Assim sendo, Muse A tenta conquistar Muse B para convencê-lo a casar-se a todo custo.
Muse A e Muse B tinham um casamento arranjado, mas Muse A sempre gostou de Muse C. Após os pais de Muse A morrerem, Muse A decide ir atrás de Muse C, seu verdadeiro amor, mas Muse C tem ressalvas por não querer magoar Muse B.
Muse A, um expert em tecnologia, roubou um banco. Agora foragido, Muse A tem que viver sob um nome falso e evitando deixar rastros para a polícia.
Muse A sempre gostou de cozinhar, mas seus pratos sempre foram péssimos. Ainda assim, juntou algum dinheiro para abrir um restaurante, que está a beira da falência pelo sabor nada apetitoso.
O sonho de Muse A era ser um cantor, mas nunca teve talento. Apesar de viver uma vida comum fora dos holofotes, continua seguindo atrás de seu sonho, sempre sendo rejeitado.
Muse A era considerado muito feio fisicamente. Seu pai, sendo cirurgião plástico, não podia aceitar, então mudou o rosto inteiro de Muse A assim que ele tinha idade para isso. Agora Muse A fica se vangloriando de sua aparência, recusando-se a admitir que fez cirurgias plásticas.
Muse A era considerado muito feio fisicamente. Seu pai, sendo cirurgião plástico, não podia aceitar, então mudou o rosto inteiro de Muse A assim que ele tinha idade para isso. Muse A, por ter feito as cirurgias contra sua vontade, abomina os padrões de beleza, embora se encaixe perfeitamente neles.
Muse A e Muse B conversam online por anos, sendo apaixonados um pelo outro, mesmo sem se verem. Quando eles finalmente se encontram, vem a grande surpresa: Muse B era quem fazia bullying com Muse A na escola.
Muse A terminou com Muse B, porque se tornou um jogador de e-sports em outro país. Após uma lesão na mão, Muse A não poderia mais jogar profissionalmente e tenta conseguir o amor de Muse B de volta.
Muse A e Muse B se conheceram em um navio, enquanto saíam ilegalmente de um país. Como o caminho de um imigrante ilegal não é nada fácil, cada um seguiu seu caminho para um local diferente. Anos depois, Muse A e Muse B se reencontram.
Muse A, Muse B e Muse C eram um trio de amigos. Muse A, com ciúmes da proximidade entre Muse B e Muse C, inventou que um falava mal do outro, acabando com o trio de amizade. Anos depois, Muse B e Muse C descobrem que a amizade que tinham na escola se acabou por fofocas de Muse A.
Muse A rejeitou Muse B por ser muito feio. O tempo passou e, após a puberdade, Muse B ficou belíssimo. Muse A, arrependido, agora quer Muse B.
Muse A tem dificuldade em confiar em pessoas. Muse B quer mostrar a Muse A que é uma boa pessoa e conseguir sua confiança.
Muse A vive de golpes, conquistando pessoas apenas para conseguir seu dinheiro. Um belo dia, se vê apaixonado por Muse B, uma de suas "vítimas".
Muse A vive de golpes. É só isso, Muse A é um grande de um trambiqueiro.
Muse A finge que lê o futuro das pessoas, conseguindo dinheiro através disso, mesmo que seja uma fraude e apenas fale as coisas mais genéricas possíveis.
Muse A era o único herdeiro de uma grande empresa. Quando seu pai faleceu, Muse A descobriu que ele deixou toda a fortuna para instituições de caridade.
Muse A e Muse B são gêmeos não-idênticos criados em famílias diferentes. O motivo? A família de Muse A era muito pobre e precisava de dinheiro, então vendeu o filho para uma família mais rica.
Muse A foi traficado ainda quando bebê para uma família muito rica. Após descobrir que não é filho biológico de seus pais e de todo o trambique feito para chegar até eles, decide ir atrás de sua verdadeira família.
Muse A ganha uma renda extra como camboy. A única coisa que não esperava era que um de seus clientes era Muse B, seu chefe em seu emprego regular, que é casado.
Muse A queria muito ser famoso, inclusive estava tentando, quando teve que trabalhar para ajudar a sustentar a família em um emprego regular, desistindo de seu sonho.
Muse A nunca quis ser famoso, mas foi forçado por seus pais, que queriam ganhar dinheiro a todo custo.
Muse A sempre teve desprezo por pessoas de classe econômica inferior. Para ensinar-lhe uma lição, seus pais lhe desafiaram: Muse A teria que passar um ano sem receber um tostão da família para que recebesse sua herança.
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krasivydevora · 4 months
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Parado aí! Você foi escolhido como um dos valentines da Devora nessa data. Dentre eles, estão interesses românticos e amizades que ela considera especiais. Foram deixados na manhã da data, na frente do chalé do seu personagem, com o nome dele.
Que você saiba seu lugar e entenda que vendeu sua alma ao próprio Hades quando entrou no dia a dia dela (brincadeirinha <3). Todos os itens abaixo receberam um bilhetinho feito à mão pela Devora, com um lacinho roxo e preto no formato de um morcego pendurado no pacote dos presentes.
@ertois Ganhou os dois últimos CD's do Mikhail e os DVDs ao vivo também, autografados. Chegaram por correio muito recentemente, Devora achou melhor aproveitar essa oportunidade antes do amigo ter um treco por ansiedade. Por ser uma das pessoas mais coloridas na vida toda preta e branca da Devora.
Para a @eunwolie, um cartão que comemora a data, como se fosse um tabuleiro Ouija, perguntando se ela aceita ser a Valentine da Devora. É uma maneira simples de demonstrar como enxerga em Eunwol uma parte de sua outra metade, como uma amizade realmente especial. Junto do cartão, também, tem uma paleta de delineadores da Make Up a Murder, da coleção Love Sick, em tons roxos. Por todos os momentos de apoio e sensatez que a Eun deu à Devora.
Para @hellersdarcy, um colar de pingente roxo, em ouro branco (material favorito de jóias da Devora), no formato de um coração. Pequeno e discreto. Ele tem magia de afeição de cura e confere uma restauração de saúde bônus para ferimentos superficiais que a Darcy possa ter. Por todo o bom gosto dela e por deixar a vida da Devora mais brilhante.
Para o @indgc, uma caixinha de música bem pequena, trabalhada em tons de roxo e com uma pedra azul (só porque o nome dele lembra ela dessa cor). Essa é a melodia que toca. Tem magia de afeição de cura e pode restaurar ferimentos superficiais do Índigo quando ela toca (por algumas poucas vezes, instruções no bilhete). Por toda a ternura que demonstrou com a Devora desde o primeiro instante e por todo o suporte atual.
@kerimboz Ganhou uma caneta com cheiro de fruta. Só isso. O detalhe é que, quando ela escreve, fica vermelha como se fosse sangue. É linda, na opinião da Devora, mesmo já imaginando que ele vá reclamar.
Para @lcianhale, um pingente de coração, em um colar, também com afeição de cura. Por todo o cuidado que sempre demonstrou com a Devora.
@lynksu Em memória a todos os isqueiros que a Devora já rateou dele (ratos de isqueiros, uni-vos) uma lembrancinha pro meio-irmão. A chama está na cor roxa e é enfeitiçada pra deixar um cheirinho da fruta favorita dele no ar, quando o objeto é ativado. Deixa o gesto de fumar um pouco menos precário, né? E a correntinha é justamente pra ele não ser rateado de novo.
@misshcrror É uma de suas almas gêmeas, então sempre que possível, a Devora gosta de presenteá-la. Nessa ocasião, deu uma caixa de docinhos com a vibe delas, pra Yas, além da paleta vermelha de delineadores da Make Up a Murder. Roxa pra Eun, vermelha pra Yas. Por todo o suporte e amizade atípica que as duas têm.
@mcdameb Também ganhou uma paleta da Make Up a Murder, mas na versão verde. Por todo o glamour que ele ajuda a reviver na vida da Devora.
@pips-plants Ganhou uma caixinha com docinhos que simulam órgãos do corpo. Fofissímo, sem sombra de dúvidas! E o coração tem um bilhete específico também, com um convite para que Pips seja a companheira dela como instrutora por mais um tempão.
@silenceloi Amarantha ganhou dois vidros pequenos, como se fossem miniaturas, mas em frascos de coração e com líquidos escuros. São perfumes. Tem um bilhetinho que avisa pra serem usados em ocasiões especiais, porque tem magia de Afrodite e ajuda a envolver a consciência de quem o sente em momentos de intimidade. Pra ser usado em um futuro próximo rs. Por todas as vezes que elas saíram em missão e já se pegaram no caminho.
@yuhook É o parceiro de crime dela, uma outra metade da laranja problemática que a Devora é. Pensando nisso, deu um kit novo de baquetas pra ele (já que ela acidentalmente escondeu uma das outras e não lembra mais onde colocou). Por todas as dores de cotovelo que eles choraram juntos.
O presente do @svmmcrrxin não foi entregue.
(Ela refez boa parte das coisas e teve de improvisar outras, porque o chalé foi destruído e as coisas também, mas algumas se salvaram porque estavam em um fundo falso debaixo do baú dela)
Os itens que contém algum tipo de magia foram elaborados e muito bem pagos a filhos da Magia, Ferreiros e filhos de Hermes com produtos disponíveis de última hora.*
Os irmãos, do chalé de Afrodite, receberam docinhos em seus travesseiros pela manhã. Só. Tá bom já. (No máximo, o @maximeloi ganhou uma paleta da Lime Crime, chamada Vênus)**
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maryflorlovyblog · 1 year
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Seja nossa vida assim conduzida Na transparência dos gestos Na pureza do olhar
Na suavidade do amor Na sinceridade das amizades Seja nossa vida Um canteiro de flores brancas... Tarde de Paz!🕊
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esite / minhas poesias
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SOMBRAS E CORES: UMA JORNADA FELINA
Capítulo 1: O Resgate de Sam
A escuridão da noite envolvia as ruas vazias quando fui descoberto, encolhido e solitário, dentro de um capô de carro. Minhas patas trêmulas mal conseguiam suportar o frio e a incerteza do que me aguardava. Cada miado, um chamado desesperado por um lar que eu nunca conheci.
Sam: (com um miado fraco) Por favor... alguém me ajude...
E então, como um raio de esperança em meio à escuridão, ela apareceu. Uma jovem de olhar gentil, cujos olhos se iluminaram ao me encontrar. Com mãos delicadas, ela me envolveu em calor, rompendo as correntes invisíveis da solidão que me prendiam.
"Você não está sozinho agora, pequeno", sussurrou ela, como se suas palavras pudessem dissolver todo o medo que eu carregava. “O quê faz um gatinho como você vagando por aí nesta noite fria?”
“Minha mãe saiu para encontrar comida, mas após vários dias ela não voltou. Não aguentava mais de tanta fome, decidi buscar por conta própria e quando me dei conta estava perdido, sem um lugar para chamar de lar’’, respondi com um miado suave, contando minha história.
“Não se preocupe”, disse ela, acariciando minha cabeça. “A partir de agora, terá um lar e alguém para cuidar de você.”
Fui resgatado das ruas implacáveis para um mundo onde o calor humano era mais valioso que o cobertor que me envolvia. Ela então me levou para um lugar onde recebi um banho quentinho, naquela noite eu comi e dormi feliz. Mas o ápice da minha alegria estava reservado para o momento em que o humano triste entrou em cena.
Seu semblante carregava o peso de dias difíceis, mas ao me ver, seus olhos se iluminaram com uma ternura que eu ainda não compreendia completamente. "Sam, meu amigo", murmurou ele, estendendo a mão como um gesto de amizade que transcendia as barreiras da tristeza.
Sam. Esse era o nome que ecoava em meus ouvidos como uma promessa de um novo começo. Não sei ao certo quem escolheu quem, mas senti que ele precisava de mim tanto quanto eu precisava dele.
E então partimos em direção ao meu novo lar, estava ansioso para saber como era um. Naquela casa, eu não seria apenas um gato perdido; eu seria o irmão mais novo de Obscuro, o gato sábio e experiente que já havia enfrentado as agruras das ruas.
Os primeiros dias foram como um despertar. Cada canto da casa era uma nova descoberta, e cada carinho era um lembrete de que a vida podia ser gentil.
Naquele resgate, descobri não apenas um teto sob o qual abrigar meu corpo cansado, mas também uma família que, de alguma forma, preenchia o vazio que eu nem sabia existir. “E assim, no calor do lar recém-descoberto, eu começava a desvendar os mistérios de pertencer a alguém, de ser amado e de ser verdadeiramente salvo”, pensei enquanto mergulhava nas cores da minha nova jornada.
Continua...
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nevertoolateff2 · 2 months
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Cap. 15
-Ok, no três, um, dois... –John começou regravando a primeira parte do clipe com o segundo take da coreografia.
No instante em que Wooyoung tomou a frente e ergueu os olhos para me encarar, eu respirei fundo encarando aqueles olhos e pensando comigo mesma. Como alguém conseguia ser tão lindo?
Um barulho fez todos virarem na direção dos outros sete, todos inclusive eu e Wooyoung, Hongjoon estava aparentemente tendo um ataque de tosse.
-HONGJOON! – Simon o encarou enquanto ele ainda tossia. – QUAL O SEU PROBLEMA?
-Desculpe. – ele falou recuperando o fôlego. – eu apenas comecei a tossir, não posso? É proibido agora?
-Dá para tentar segurar? É a última cena que temos que gravar, por favor.
-Ok.
Eu respirei fundo quando Wooyoung voltou a me olhar com um sorriso.
-Ok três, dois, um e gravando!
Wooyoung tomou a frente novamente e eu me obriguei a desviar o olhar dos olhos dele e encarar seus lábios, a forma que eles se moviam enquanto ele cantava era no mínimo tentadora.
Mais uma vez o barulho de tosse.
-Qual o seu problema, cara? – foi a vez do Wooyoung se estressar.
Não consegui reagir direito, o que vi foi ele se afastando a passos firmes e seguindo na direção em que o Hongjoon estava.
-WOOYOUNG! – chamei, mas ele não me olhou.
Todos ao redor ficaram observando a cena aguardando o que ele faria, todos mesmo, inclusive o próprio Hongjoon que simplesmente cruzou os braços na frente do peito e ficou olhando-o se aproximar.
-Está com algum problema? Posso te dar uma pastilha para tosse se quiser! – Wooyoung falou parando de frente ao Hongjoon e cruzando os braços também.
-Desculpe se interrompi seu momento no vídeo, Wooyoung. – ele falou firme, eu fiquei encarando a cena, os olhos dos dois pareciam soltar faíscas.
-Qual o seu problema, cara?
-Nenhum. – Hongjoon falou em tom de ironia. – deveria ter algum? A não ser o fato de um dos meus melhores amigos estar mentindo para mim.
-Do que está falando? – Wooyoung o encarou visivelmente confuso.
-Quer mesmo que eu diga na frente de todo mundo?
Hongjoon olhou do amigo direto para mim, Wooyoung pareceu entender no seu olhar o que ele queria dizer.
-Prefiro que não.
-Então assume que está mesmo mentindo pra mim?
-Assumo que temos que conversar depois.
Hongjoon sorriu em tom de descaso.
-Acho que já sei o conteúdo da conversa Wooyoung, não precisa me dizer mais nada.
-Mas eu quero. – Wooyoung falou rápido segurando o braço do amigo quando ele ameaçou se afastar. – Hongjoon, por favor, nossa amizade cresceu muito de dois anos para cá, não quero que voltemos a ser como éramos antes, entendeu? Sua amizade é importante para mim.
Hongjoon o encarou por alguns segundos, depois se soltou dele.
-Entendo. – foi tudo o que ele disse antes de se afastar e entrar no carro, batendo a porta com força.
-WOOYOUNG! – John chamou.
Wooyoung encarou Hongjoon mais um segundo e depois voltou para onde eu estava, eu o encarei, eu o conhecia muito bem para saber quando ele realmente estava irritado com alguma coisa e naquele instante, só de olhar nos olhos dele eu pude ver que a conversa com o Hongjoon não tinha sido muito agradável.
-Você está bem? – perguntei enquanto tirava uma mecha de cabelos dos seus olhos.
-Estou sim. – ele falou rápido forçando um sorriso. – acho que o Hongjoon não está e estou me sentindo mal por isso.
Eu olhei dele para o Hongjoon que se posicionava em seu lugar na coreografia.
-Precisamos falar com ele. – ele falou firme e eu voltei a olhá-lo.
-Eu sei. – falei forçando um sorriso e mais uma vez tirando a mesma mecha de cabelo de seus olhos. – nossa, eles são teimosos.
-São sim.
-Prontos? – Simon se aproximou de nós com um sorriso. Mocinha, por favor?
Eu encarei o Wooyoung que passou a mão pelos cabelos com um sorriso, naquele instante, com aquele gesto eu tive realmente vontade de beijá-lo, mas eu não podia, não na frente de todos, não depois da cena com o Hongjoon.
Quando enfim tudo foi gravado, a produção recolheu todo o material do clipe e nós seguimos de volta a van, Hongjoon não se incomodou em pelo menos tirar os fones, continuou com eles até chegarmos a Holmes Chapel.
-A gente precisa conversar. – falei quando Hongjoon ficou de pé para descer da van que parara de frente a sua casa.
-Sobre o que?
Eu o encarei, aquele ar dissimulado não combinava nada com ele, nada mesmo.
-Não seja imbecil, hoje à noite na sorveteria, eu, você e o Wooyoung.
Ele apenas me olhou por mais um segundo e entrou em casa. Eu encarei o restante do pessoal dentro da van e dei de ombros.
-PINTINHA! – o grito me assustou quando paramos de frente a casa do Mingi, Wooyoung ao meu lado sorriu descendo da van seguido pelo amigo, eu olhei melhor e vi que havia uma garota parada na calçada com um sorriso nos lábios, espera eu já tinha visto ela em algum lugar.
-Oi Laurinha. – Wooyoung falou se aproximando e abraçando-a com um sorriso no rosto. – como está?
-Ei. – Mingi falou se aproximando dos dois e encarando a garota. – então é assim? Você nos vê de longe e grita pelo Wooyoung?
-Claro. – ela falou sorrindo mais ainda. – eu já te falei Min Min que sou apaixonada por ele e namoro com você por conveniência, esqueceu?
-Ah é verdade. – Mingi falou sorrindo. – eu sou assim também, apaixonado pelo pintinha e namoro com você porque não faço o tipo dele.
Wooyoung riu alto dessa vez e eu não pude deixar de sorrir junto, o som da risada dele era extremamente encantador.
-Ah que burro. – Mingi falou voltando correndo na direção da van. – vem aqui Lizzy.
Ele literalmente me arrastou pelo braço quase me derrubando.
-Laurinha, essa é a Lizzy. – ele falou simplesmente, eu o encarei e depois olhei a garota.  Só isso? Ela ia me conhecer apenas por aquilo?
-Ah, a garota que ignorou o nosso pintinha durante sei lá, dois anos?
Eu me senti mal com o comentário e lembrei de imediato do que o Wooyoung me dissera há algum tempo atrás, na época do X fator ele realmente achava que eu o estava ignorando.
-Tive um bom motivo para não atender ao telefone. – falei tentando soar engraçada, ela sorriu.
-Eu sei disso, estava apenas brincando. Bom, sou Laura.
-Minha namorada. – Mingi falou rápido.
-Pois é, não por escolha minha. – ela falou sorrindo e ele sorriu mais ainda abraçando-a ao redor da cintura. – é um prazer enfim te conhecer Lizzy.
Um barulho de buzina nos fez encarar a van.
-Podemos ir? Estou com fome. – Yeosang e Júlia reclamaram.
-Que novidade. – todos falamos ao mesmo tempo.
-Ok, então nos vemos depois? – Laura perguntou se aproximando do Wooyoung e lhe dando um beijo delicado no rosto.
-Claro, podemos combinar alguma coisa depois sim. – ele sorriu largamente. – até mais casal.
-ATÉ MAIS AMOR! – Mingi gritou e todos começaram a rir.
Quando anoiteceu eu me obriguei a ir até a sorveteria, eu sabia como aquela conversa ia acabar, eu sabia que o Hongjoon estava chateado não apenas comigo, mas também com o Wooyoung. O vento frio do início de inverno me invadiu e eu fechei o casaco para me proteger lembrando da última verdadeira conversa que eu tivera com o Hongjoon. Lembrei que ele me implorara para mentir pra ele, sim, ele não queria a verdade, ele não suportaria saber que eu amava o Wooyoung.
Me senti mal por ter que jogar tudo aquilo em cima dele e mais uma vez pensei na amizade que eles haviam construído em Londres e que eu estava a um passo de abalar. Mas, eu não podia continuar com aquilo, não era justo comigo, não era justo com o Wooyoung, não era justo principalmente com o Hongjoon.
Respirei fundo caminhando com mais vontade agora. Quando cheguei na sorveteria Wooyoung já estava lá, eu o avistei de longe, ele estava sentado em uma mesa afastada sozinho de cabeça baixa mexendo no celular. Eu parei um segundo apenas encarando a cena, de um em um segundo ele jogava o cabelo de lado em apenas um gesto de cabeça para tirá-lo dos olhos, permaneci observando-o sem me mover, ele vestia jeans azul escuro, botas marrons nos pés, camiseta branca por baixo de um sobretudo marrom escuro e um grosso cachecol cinza em volta do pescoço. Estava lindo.
Entrei e sentei de frente a ele na mesa, ao ver que eu me aproximara ele ergueu os olhos e me lançou um sorriso tirando os cabelos do rosto, agora com um gesto de mãos.
-Oi. – ele falou com um sorriso tímido, eu correspondi. Se meu coração estava acelerado eu apostava que o dele também estava, afinal nós não fazíamos ideia do que sairia daquela conversa com o Hongjoon. -como acha que ele vai reagir? – ele perguntou soltando o celular em cima da mesa, eu o encarei.
-Não faço a mínima ideia. – falei derrotada. – e estou preocupada com isso, tem algo que não te contei.
Ele se debruçou na mesa e me encarou com o olhar confuso.
-O que?
-Quando eu terminei com o Hongjoon há dois anos, bem eu queria dizer a verdade, queria dizer pra ele que estava...
-Estava? – ele parecia curioso. – vai Liz desembucha.
-Que estava apaixonada por você. – falei rápido e ele sorriu. – está rindo do que?
-Da forma que você ficou vermelha só de me dizer isso.
Eu acertei um tapa na cabeça dele, ele riu mais ainda.
-Estou tentando falar sério com você, vê se ajuda por favor.
-Ok, desculpe. Pode continuar.
Eu respirei fundo, eu não sabia como o Wooyoung ia receber aquela informação, mas eu tinha que arriscar, eu tinha que ser sincera com os dois.
-Eu ia dizer isso, mas ele já sabia e me pediu para mentir.
-Como assim?
-Ele simplesmente me disse que se você era o motivo pelo qual eu o estava deixando, eu mentisse, ele não suportaria ouvir aquilo.
Esperei a reação do Wooyoung, esperei que ele dissesse alguma coisa, que sei lá, ficasse chateado, magoado ou algo do tipo, mas para minha surpresa ele sorriu. Sim, ele riu alto se atirando para trás na cadeira.
-Qual é a graça?
-É que não entendi a razão dele, quer dizer, por que todo mundo menos eu? Eu sou tão especial assim?
-Não seja palhaço. – falei rápido. – é sério Wooyoung, estou com medo, realmente não faço ideia da reação do Hongjoon.
-Eu estou cansado, espero que ele chegue logo.
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-Eu só quero saber como ele vai reagir.
-Vamos descobrir agora. – ele falou apontando a porta com o queixo, eu me virei para olhar, era ele.
Hongjoon vestia jeans também, um casaco cinza não muito pesado e tênis nos pés, eu olhei melhor, ele estava fumando?
-O Hongjoon está fumando? – perguntei e o Wooyoung olhou de mim para ele.
-Ele fuma.
-O QUE? – perguntei surpresa enquanto Hongjoon dava mais uma tragada no cigarro, estava visivelmente terminando de fumar para poder entrar na sorveteria.
-Não sabia?
-Claro que não.
-Estranho. –ele falou me olhando. – achei que já o tivesse visto fumar, quer dizer, de vez em quando ele faz isso, se afasta da gente e acende um cigarro.
-Nunca vi.
-Talvez ele não quisesse que você visse.
-É e parece que esse pudor acabou.
Em um movimento admito gracioso Hongjoon atirou o cigarro em uma lixeira que estava na calçada da sorveteria e entrou a passos firmes.
-Boa noite. – foi tudo o que ele disse antes de sentar ao lado do Wooyoung.
Eu e Wooyoung nos encaramos, era hora de sermos sinceros.
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klimtjardin · 10 months
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O N D A S A Z U I S D E U M I N V E R N O L A R A N J A
Chenle x Leitora
{isso é ficção! enredo: segundo enredo do klimgust - florescer. Aqui pensei em florescer como um romance florescendo!!! a história é sobre um amor descoberto na praia; romance; os personagens não estão em um relacionamento; fluffy}
Se concentrar o suficiente, ainda pode sentir na língua o sabor de picolé de limão que dividiu com Chenle naquele inverno.
É estranho pensar que comiam picolés no inverno, mas ainda mais atípico, o calor tórrido de verão naquela época do ano. Tamanho, que você e seus pais decidiram ir para a praia nas férias de julho. O inverno não mais estava azul para você; agora era laranja como o céu do final de tarde.
Sentados no meio fio e com as nádegas queimando, em frente à vendinha do seu Juca, ouvem o eco do radinho de pilhas enquanto se lambuzam. Você conta para Chenle o quanto queria se apaixonar. Se possível, agora; já.
Chenle é filho de amigos do seus pais. Vocês se veem ocasionalmente desde a infância, nos jantares e churrascos com os outros amigos dos seus pais. Antes, era com quem jogava Uno quando não estava distraindo alguma das crianças nesses mesmos eventos. Antes de se ocuparem com a faculdade e outras perturbações da vida adulta. Embora mesmo sem tempo ele tenha sido gentil com você, te oferecendo palavras e atenção, por mais que rápidas. É a primeira vez em anos que têm tanto tempo juntos um do outro.
São jovens adultos agora, por mais que ainda ingênuos; ainda veem graça em pegar bichos de pelúcia em máquinas e comer picolé na rua. Os velhos até estranham, mas não perguntam.
Você gosta da amizade pacífica que construiu com Chenle. Ele não questiona suas peculiaridades, suas escolhas tortas ou incomuns. Ele ri do que diz e incentiva seus devaneios. Se soubesse o que ele pensa, saberia que ele acha você uma jóia. E que depois de tanto tempo então, ele não se sente sozinho.
— Pena que não é picolé de chá verde — lamenta o rapaz.
Você faz careta e Chenle ri aberto.
— Fecha os olhos e finge — incentiva.
Ele o faz. Aperta os olhos e morde com os dentes da frente, sendo acometido pela alegre nevralgia, ácida e doce, tudo ao mesmo tempo. Gargalham com o repuxo de seus lábios.
— Vamos passar na praia? — você sugere, levantando-se sem esperar.
Chenle vem de atrás ao concordar, terminando de lamber o palito melado.
A praia começa a atrair movimento ao passo em que o sol se espraia preguiçoso rumo ao horizonte. Não há brisa, apenas maresia. O aroma que sempre te lembrou o verão mesmo ao longe, mas agora enfeita o seu inverno: o sal e o suor, os crepes do carrinho mais próximo, o resquício do picolé de limão.
Chenle vem para o seu lado, tomado de um sorriso gatuno.
— Quer entrar? — sugere, indicando o mar.
O protagonista está ali. Tão próximo, tão convidativo. As ondas azuis quebrando e voltando, partindo e trazendo de volta o que antes levaram.
— Chenle... — você adverte.
Mas ele ignora. Te puxa para a maré com riso sapeca, junto consigo. E as suas gargalhadas podem ser ouvidas a metros de distância. Como das crianças que descobrem o mar pela primeira vez. Você empurra Chenle e joga água nele, mas ele sorri para você de volta, como se deleitando no simples gesto. E o sorriso dele brilha; brilha como as pérolas em conchas.
Sentam na areia para as roupas secarem. Chenle ainda não se contém de dar risada. O seu semblante de surpresa alegra a memória, que é curta, ele sabe, mas esta guardará com carinho. Ele bate a areia dos chinelos, tenta disfarçar. Tem algo que quer te dizer e já faz um tempo. Está calado porque vem matutando.
Chuva começa inadvertidamente. Entreolham-se. Já estão encharcados, mas decidem levantar acampamento, pois sabem que ela antecipa uma noite precoce. Então correm. Correm juntos pelas curtas alamedas refazendo o caminho de mais cedo. Disputam quem chegará primeiro, a casa já está a vista e o portão aberto para recebê-los. É quando Chenle te agarra pela cintura, abrupto, enrosca o braço ao seu redor. Pensa que ele estivesse tentando evitar uma queda, de algo que não viu no chão e com certeza te causaria um joelho ralado.
Seu fôlego trepida e para, junto com a chuva. Mas isso é o de menos.
— Antes de entramos, só queria te dizer uma coisa: tenho te amado esse tempo todo em segredo. Mas não posso aguentar, mais uma vez, voltar para casa e ficar remoendo o que eu poderia ter dito.
Você ergue o óculos de sol exagerado de Chenle, descobrindo suas bochechas rubras. Ele está em pânico, por tudo o que disse, por te ver tão de perto. Se não fosse um cavalheiro, neste momento teria te largado e saído correndo para se esconder.
— Chenle... — você repete atônita, admirando seus lábios. Uma palma de cada lado do seu rosto, o tornando ainda mais vermelho se possível. O beija na testa. — Você é um doce.
Ruma de volta para dentro da casa, de onde ouve o burburinho das conversas de seus parentes e o delicioso aroma do jantar a ser servido.
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carriessotos · 2 months
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❝ when i said i wanted everyone to leave me alone i didn’t mean you. i can’t handle everyone else right now but you…you’re different. ❞ (acacia&henry)
    ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀    ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀( flashback - quinze anos atrás )
cada vez se tornava mais comum para henry passar algum tempo na casa dos bernard, fosse por acacia e o relacionamento que tinham, ou a amizade que mantinha com sebastian desde o início do ano letivo. adorava conversar com willa quando estava lá, e sempre se sentia acolhido por ela. era confortável e se sentia sempre bem, uma sensação revigorante comparado ao peso nos ombros que muitas vezes sentia ao estar em casa e ter com todas as questões da mudança ainda consideravelmente de sua família - não fazia nem meio ano que estavam nos estados unidos, e continuavam se adaptando e lidando com toda a mudança em suas vidas no último ano, que não fora nada fácil. havia ido até a casa naquela noite junto com jack para encontrarem sebastian e, embora o plano não houvesse envolvido diretamente se encontrar com acacia, inevitavelmente tinha estranhado não ter cruzado caminho com ela. desde o início do envolvimento, já estava acostumado a esbarrar com ela mesmo quando fora até a casa para encontrar com o amigo, e em várias vezes em que estavam em grupo acabava aproveitando das distrações para ficar um pouco com ela.
acabou perguntando, como quem não queria nada, se estavam só eles em casa, recebendo a resposta de sebastian de que a irmã estava, sim, lá. mas, não tinha a visto fazia algum tempo, e ela estava chateada com alguma coisa e queria ficar sozinha. após algum tempo, enquanto sebastian e jack discutiam sobre a sua lista de reclamações sobre o filme que estavam vendo, foi até a cozinha fazer mais pipoca para o próximo. quando olhou pela janela que dava diretamente para o jardim dos fundos, notou que alguém estava no balanço: acacia. mesmo ao retornar para deixar o balde de pipoca com os amigos, henry não conseguia tirar ela da cabeça. então, avisou que já voltava e foi atrás dela. estava um pouco incerto ao se aproximar, por não saber se ela iria querer vê-lo, porém, não conseguia tirar aquela preocupação da mente. “você gosta bastante daqui, né?” arriscou ao se aproximar, indicando o balanço com um gesto de cabeça. “te vi ali da cozinha… o bash disse que você tava meio incomodada com alguma coisa, mas não disse o quê. achei que valia vir falar com você, ver como você tava.” moveu o peso do corpo de um pé para o outro. o amigo havia mencionado algo sobre o pai dela, mas não sabia se ela iria querer falar sobre o assunto. então, achou que não valia a pena ir direto ao ponto em um primeiro momento. antes que a garota pudesse respondê-lo, acrescentou: “mas, eu posso te deixar sozinha, se você preferir.” 
a resposta que seguiu as suas palavras, no entanto, ocasionou um certo arrepio nele. os cantos dos lábios se curvaram em um sorriso um pouco sem jeito, e deu um passo a frente para ocupar o balanço vazio ao lado do em que ela estava. “se você quiser falar sobre o que houve… eu tô aqui. se não, eu vou continuar aqui de qualquer jeito.” tentou usar um pouco de humor. procurou uma das mãos dela e a segurou com carinho, um toque que se tornava cada vez mais automático. “sinceramente, acho que eles nem vão lembrar que eu saí. os dois tão falando mal de todo mundo em pânico faz mais de quinze minutos, e ainda colocaram pra ver o segundo.” contou, querendo distraí-la. “senti a sua falta hoje.” acabou soltando, e franziu o cenho ao se dar conta. “é muito estranho falar isso? por… você sabe.” não termos nada sério. “mas… é verdade. sei lá, acho que acostumei a te ver todo dia. você é quase uma regra na minha rotina ultimamente.” riu fraco, inclinando o corpo o suficiente para deixar um beijo na lateral de sua cabeça. o que, por muito pouco, não ocasionou um desequilíbrio de henry no balanço. “o que, por sinal, não é uma reclamação. eu adoro isso.” e adorava ainda mais ela, por mais que ainda parecesse uma palavra fraca demais para definir como se sentia sobre acacia. o que era até perigoso, considerando que, mesmo se continuassem juntos pelo restante do ano letivo, teriam de terminar seu relacionamento assim que henry fosse para a universidade.
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leclerqueensainz · 1 year
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Uma Família de Três (C.L 16)
Parte IV- Bem-vindo à sua nova vida.
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⚠️avisos: Angústia(bem de leve), fluff, palavrões, uso de bebidas alcoólicas, menções a drogas.
*lembrando novamente que nesta história, Jules Bianchi morreu em 2019, o que pode alterar a data de alguns acontecimentos*
Aproveitem a leitura!
Ps: Essa parte também é toda baseada pelo ponto de vista do Charles.
Quantidade de Palavras: 5.727
🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨
8 de setembro de 2016 — Monte Carlo, Mônaco.
— Cara, limpa a baba se não vai escorrer.
Levo um susto com Pierre, mas logo volto a olhar para Marie dançando na pista de dança que improvisamos na sala de estar do apartamento de Jules.
— Estou apreciando a vista. — Digo dando de ombros e tomando o restante da minha cerveja.
— Quando você vai virar homem e tomar uma atitude? — Ele pergunta passando o braço pelo meu ombro e também olhando para as meninas dançando e rindo.
— Quando eu tiver certeza de que ela sente o mesmo e que não existe a possibilidade de foder com a nossa amizade. -Respondo e Pierre ri.
— Do que estamos falando? — Jules aparece ao meu lado e estica uma nova garrafa de cerveja para mim.
— Sobre como o Charles é cego e burro. — Pierre responde e eu dou uma cotovelada nele. — Ai! Mas é verdade! Companheiro, você precisa tomar uma atitude logo. Ela não vai esperar por você pelo resto da vida. — Eu olho para Pierre confuso e ele revira os olhos.
— Como assim me esperar? Ela disse algo para você? — Eu pergunto abrindo a garrafa com a bainha da camisa.
— E precisa dizer? A garota olha para você como se você fosse a porra de um anjo. — Ele diz e Jules ri concordando com a cabeça. — Sério, daqui a pouco não vamos mais precisar de energia elétrica na Europa, porque o brilho que aparece nos olhos dela quando te vê já pode iluminar o continente inteiro. — Eu reviro os olhos com o exagero dele.
— Só não é mais forte do que o jeito que o Charles olha para ela. — Jules diz e eu o encaro sério. — O que foi? É verdade. Vocês dois se conhecem praticamente a vida toda, e não tem uma única vez que eu não sinta a tensão sexual entre vocês quando estão juntos. — Ele me encara com um olhar que grita “Desafio você a refutar isso”.
Eu nego com a cabeça para os dois.
— Não é tão simples assim. — Eu digo. — Marie faz parte da minha vida e eu não sei se vocês estão lembrados, mas eu e relacionamentos amorosos não parecemos nos dar bem.
— Isso é porquê você gosta de pegar amigas das suas ex’s. — Pierre rebate e Jules ri alto.
— Isso só aconteceu uma vez!-Eu repondo o olhando indignado.
— Talvez Marie deva virar amiga de uma futura namorada sua, já que você tem mais coragem de chamar uma dessas garotas para sair, do que chamar sua melhor amiga. — Jules fala e dessa vez é Pierre quem ri.
-Tá bom, já chega! — Digo tentando parar aquela conversa.
— Mas sério, cara. — Pierre aproxima o rosto do meu como se fosse falar algo serio. — Como você escolhe entre as amigas? É por beleza? Ou você só faz une dune tê, entre elas? — Ele pergunta e eu dou outra cotovelada nele.
— Vai se foder, Pierre! — Ele ri e recolhe o braço que ainda estava ao meu redor. Jules põe uma mão no meu ombro e eu posso ver que ele está dando tudo de si para segurar o riso. — Vocês dois são uns babacas.
— Claro, claro. E você é um idiota que se não tomar uma atitude agora, vai ficar para trás. — Jules responde e aponta com a cabeça em direção a pista improvisada.
Eu sigo o seu gesto com o olhar e percebo o que ele estava tentando dizer. Na pista, as meninas que acompanhavam Marie em sua dança desastrada, saíram em direção a cozinha e a deixaram sozinha, ou nem tão sozinha assim, pois Sainz, piloto da Renault, já havia se aproximado dela.
Da onde estou consigo ver facilmente a mão do espanhol ir para a cintura dela e ele se aproximando para sussurrar algo em seu ouvido. Marie ri e da um leve tapa em seu ombro que também o faz rir. Eles estão flertando?
-Acredito que sim. — Jules responde e só assim eu percebo que disse em voz alta.
— Mas também, olhe para o Carlos. Quem não flertaria com ele? O cara parece um príncipe. — Pierre diz tomando um gole de alguma bebida com aparência duvidosa. Eu e Jules apenas o encaramos. — O quê? Ele parece. Bonitão.
— Cara, você é…? — Jules pergunta com a sobrancelha arqueada e logo ele e Pierre entram em uma discussão sobre achar homens bonitos ser ‘gay’ ou não.
— Eu não tenho tempo para vocês dois, sinceramente. — Digo me afastando deles e indo em direção a Marie e a Carlos.
— Onde você vai? — Pierre pergunta.
— Vou buscar minha garota. — Respondo.
Me aproximo de Marie o suficiente para passar meu braço pela sua cintura e afastá-la gentilmente das mãos de Carlos, chamando a sua atenção e a do espanhol também, que encara o meu gesto com as sobrancelhas arqueadas.
— O que eu perdi, querida? — Pergunto passando meus olhos entre ela e ele.
— Hmm…nada? — Ela responde incerta. — Carlos estava apenas sendo gentil. — completa olhando para Carlos e dando a ele um sorriso aberto. Aberto até demais.
— A é? E que gentileza toda foi essa? — Eu pergunto olhando diretamente para Carlos, meu tom de voz saindo com um pouco mais de veneno do que eu planejava.
Carlos me encara sério por um tempo e posso ver as engrenagens na sua cabeça custando para funcionar, até que a realização parece ter finalmente dado sinal de luz.
— Só estava elogiando a dança dela, Charles. — Ele responde e me lança um olhar intenso.
Pierre tinha razão. O cara é bonitão.
— Ela é uma dançarina bem excêntrica. — Respondo rápido e só depois que as palavras saem da minha boca que percebo.
— Obrigada…? — Marie diz me olhando com as sobrancelhas arqueadas tentando entender se aquilo foi um elogio. Porra Charles.
— Não! Não foi isso que eu quis dizer! Eu, mm bem, você estava dançando bem. Eu que não sei me expressar e…
— Tudo bem, Charlie. Eu sei que não sou a melhor dançarina daqui. — Ela diz rindo.
— Cariño, posso afirmar com toda a certeza que você brilha com a sua dança “excêntrica”. — Carlos diz dando a ela um sorriso.
Esse cara não entendeu ainda?
— Mais uma vez, é muita gentileza da sua parte, Carlos. — ela da outro sorriso brilhante para ele.
— Sim Carlos, você é gentil e adorável. — falo e dou a ele um sorriso sarcástico.
Carlos ri e só então eu percebo que ele já entendeu o recado e só está curtindo com a minha cara. Palhaço.
— Eu vou cumprimentar uns amigos. Foi um prazer rever você, Cariño. — Ele diz pegando a mão livre de Marie e dando um beijo. — Charles. — Ele acena com a cabeça e sorri provocador para mim.
— Foi um prazer, Cariño. — Digo com o mesmo tom provocador.
Quando Carlos se afasta de nós dois, Marie se vira para mim com as sobrancelhas arqueadas e braços cruzados.
-Tá okay, que diabos foi isso? — Ela pergunta me encarando, um sorriso humorado pintando seus lábios vermelhos.
— Não sei do que você está falando. — Respondo rápido.
— Jura, Cariño? — Ela diz o apelido de uma forma sarcástica. — Se eu não te conhecesse, diria que você estava com ciúmes de Carlos e estava tentando flertar com ele. — Eu a olho surpreso e ela ri.
— Mas é claro que não! Por um acaso pareceu isso? — pergunto com medo de ter passado a imagem errada.
— Relaxa, Leclerc! Ele é bonitão, não posso te julgar por se sentir atraído por ele. E aquele sotaque… Nossa! — Ela fecha os olhos e põe a mão no peito, como se fosse atingida por uma flecha do cupido. — Só me diz se você estiver afim dele, para nós não acabarmos flertando com o mesmo cara. — Seu riso é alto.
— Mas eu não estava flertando com ele! Eu só não queria que ele flertasse com você! — digo exasperado.
Marie para de gargalhar e me olha profundamente, um sorriso divertido e provocador ainda pintado nos lábios.
-E porque não ? — Ela pergunta.
Eu dou um passo à frente, ficando mais próximo dela. Minhas mãos pousam uma em cada lado de sua cintura.
— Porque quero ser o único que pode flertar com você, mon chérie. — Digo aproximando meu rosto do dela. — Quero ser o único a elogiar sua dança excêntrica, e ser o único a tocar você. — Me aproximo mais.
Os olhos de Marie deixam os meus e vão para a minha boca.
-Charles… — Ela diz meu nome em um aviso, mas mesmo assim não se afasta. Pelo contrário, suas mãos passam pelo meu pescoço nos aproximando ainda mais.
— O quê? — Eu pergunto baixo. Meus olhos passando dos olhos dela para os lábios.
-Não comece nada que você possa se arrepender depois. — Ela avisa, seu tom também baixo.
— E quem disse que eu vou me arrepender? — coloco um cacho para trás da orelha dela. — Você não tem noção do quanto eu quero isso.
— Me beija logo, Leclerc. — Ela dita e eu obedeço.
Nossos lábios se encontram e é desajeitado, mas de longe o melhor beijo que eu já dei. Minhas mãos vão até à parte de trás de seu pescoço pressionando ainda mais a sua boca na minha e Marie solta um suspiro que faz com que meus pelos se arrepiem.
É isso, oficialmente estou beijando a minha melhor amiga.
— FINALMENTE PORRA! — Eu escuto as vozes de Pierre e Jules do outro lado da sala, mas tudo em que eu realmente quero me concentrar agora é na garota nos meus braços.
Quando o ar se faz necessário, Marie se afasta me dando alguns selinhos. E nós dois sorrimos.
— Podemos ir para a sua casa? — Ela pergunta com os olhos brilhando em desejo. — Há muitas coisas que quero fazer com você, mas suponho que não seria uma boa ideia fazer isso no apartamento de Jules. — Ela sussurra próximo ao meu ouvido, fazendo novas ondas de arrepio se espalhar pelo meu corpo.
— Vou pegar minhas chaves. — Respondo rapidamente e ela acena com a cabeça antes de se afastar.
— Vou pegar minha bolsa. — Ela diz e me dá mais um selinho antes de se afastar e correr em direção a um dos quartos.
Eu fico parado lá por alguns segundos, mal conseguindo conter o sorriso e a excitação que agora correm pelo meu corpo.
— Aqui. — Jules aparece do meu lado me quebrando do transe. Na sua mão ele tem as minhas chaves e na outra, alguns pacotes de camisinhas. — Essas são cortesias minhas e do Pierre. — Ele diz acenando para Pierre que faz sinal com as sobrancelhas para mim da onde estava.
— Vocês dois, pelo amor de Deus! — Eu digo pegando as chaves da mão de Jules e me virando.
Eu paro por um momento apenas pensando um pouco e me viro pegando os pacotes de camisinhas também, fazendo Jules rir.
— Anda logo, porque o volume nas suas calças tá ficando um pouco esquisito demais! — Pierre grita e eu sinto minhas bochechas queimarem.
Eu oficialmente odeio esses dois.
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20 de janeiro de 2023 — Nice, França.
— Então o Shal disse que vamos até o box da Cedes para eu conhecer o Lawi Hamiltion! — Vincenzo diz empolgado com o rosto todo sujo de molho das almôndegas que Cecilia preparou para o jantar.
— Que maravilha, meu amor! Aposto que você e o Sir Lewis, serão muito amigos! — Cecilia diz sorrindo e limpando o rosto de Vincenzo com um guardanapo.
— Sim, mamãe! — Ele me olha e posso imaginar engrenagens girando em sua cabecinha. — Ele só não vai mais poder ser meu melhor amigo, porque o Shal já é! — Ele sorri para mim, um pequeno buraco se formando em sua bochecha gordinha. Ele tem covinhas?
Eu sorrio de volta para ele, sentindo algo inexplicável.
Olhar para Vincenzo é bom. É como ser levado de volta para uma época boa. Um tempo onde as coisas eram mais simples e bonitas. Era como voltar no tempo e saber que eu sempre teria um amigo com quem contar.
Talvez eu esteja enlouquecendo, talvez todos esses sentimentos surjam devido a saudade que eu sinto de Jules. Mas é algo tão bom e tão puro. Saber que Jules partiu, mas deixou uma parte viva dele aqui e que agora eu teria por perto pelo resto da vida. Talvez eu ainda tenha meu melhor amigo comigo.
— Tudo bem garotinho, hora de escovar os dentes e ir para a cama. — Cecilia diz se levantando e o tirando do cadeirão de alimentação.
— Tudo bem se o Shal me por na cama, mamãe? — Ele pergunta para a Cecilia e ela congela por um minuto antes de olhar para mim.
— Claro… — Ela diz incerta. — Se ele quiser, eu não vejo problema.
— Eu adoraria. — Digo limpando a boca com o guardanapo e me levantando rapidamente.
— Vou apenas escovar os dentes dele e depois te chamo para colocá-lo na cama.
— Tudo bem. — Digo e Cecilia sai da cozinha com o pequeno firmemente em seus braços.
Fico encarando o ponto em que eles sumiram por mais um tempo antes da minha atenção voltar para Marie, que recolhia os pratos de cima da mesa.
— Você acredita que ela vai se arrepender? — Pergunto encostando no balcão da pia.
Marie empilha os pratos e os coloca na pia, antes de me encarar.
— Talvez. — da de ombros e estende as mangas da blusa para começar a lavar a louça. — Não é muito fácil de se afirmar, pois, não a conheço o suficiente para isso.
— Eu só não consigo entender. — suspiro esfregando as têmporas.
— Talvez você deva parar de tentar. — Ela responde simples.
Eu encaro o perfil dela, confuso.
— Como assim “parar”? - Cruzo os braços.
— Talvez só precisamos aceitar a oportunidade que a vida está nos dando novamente. — Ela continua esfregando os pratos.
Eu me sinto ainda mais confuso com essa resposta.
— Não entendi. — Ela para por um momento e suspira alto. No seu perfil escorre uma lágrima e eu arrumo minha postura me virando totalmente para ela que também se vira ficando de frente para mim.
— A oportunidade de passar mais um tempo com ele, Charles. — Ela fala e minhas sobrancelhas franzem ainda tentando acompanhar o que ela realmente quer dizer. — Com Jules, Charles. A vida nos deu outra oportunidade de estar com ele, ou pelo menos com um pedaço dele.
Eu apenas a encaro e ela limpa o rosto com as costas da mão, tomando cuidado para não passar sabão nos olhos.
Então não foi apenas eu que tive essa sensação. Isso era bom.
— Tudo bem. — É o que eu consigo dizer.
Eu queria falar mais. Dizer que parte de mim, tem medo de se apegar a Vincenzo como memória de Jules e depois ter que deixá-lo partir também, caso Cecília voltasse atrás. Mas decidi não dizer. Marie tinha razão, talvez esse fosse o jeito do universo se redimir conosco e nos devolver um pouco de uma das pessoas que mais amávamos.
Ela acena com a cabeça e volta a lavar os pratos.
— Ele já está na cama esperando você ir ler a história favorita dele. — A voz de Cecília chama minha atenção.
— Tudo bem. — Digo saindo da cozinha.
Caminho pelo pequeno corredor e paro na porta do quarto em que Vincenzo divide com Cecília.
— Shal? — A voz infantil do pequeno me chama.
Vincenzo já está deitado e metade de seu corpo está coberto. Seus olhos brilham em expectativa e posso ver que em suas mãozinhas há um livro de história infantil.
-Oi, Campeão. — Vou até o seu lado da cama e ele se afasta um pouco para que eu deitasse ao seu lado.
Eu me ajeito encostando as costas na cabeceira da cama e deixando meus pés para fora da cama. Vincenzo se aconchega mais perto de mim e estende o livro para que eu pegue.
- ” A Árvore das lembranças”. — Leio o título em voz alta para Vincenzo. — Era uma vez uma raposa que vivia na floresta com os outros animais. Ela levou uma vida longa e feliz, mas estava ficando cansada. Bem devagar ela foi até o seu cantinho favorito na clareira, olhou uma última vez para a sua amada floresta e se deitou. Fechou os olhos, respirou fundo e caiu no sono para sempre. — Eu franzo as sobrancelhas quando começo a entender sobre o que a história retrata e olho para Vincenzo. — Esse é seu livro favorito? — Pergunto.
Vincenzo acena com a cabeça e me encara com olhos grandes.
— Por que este é seu livro favorito?
— Porque a Poposa é igual ao papai! — Ele exclama sorrindo.
Meu coração aperta no peito e por alguns segundos eu esqueço de como respirar. Vincenzo é apenas uma criança e mesmo tão novo já tem que lidar com a perda de alguém que ama, mesmo sem nunca ter o conhecido.
Eu abro e fecho a boca várias vezes, tentando pensar no que dizer para ele, mas minha cabeça parece ser incapaz de organizar quaisquer pensamentos agora.
-Tá tudo bem, Shal. — Sua mãozinha faz um carinho leve no meu braço. — A Poposa vira uma árvore bem grande e todo mundo continua a se lembrar dela. Igual o papai. — Ele diz e eu sinto meus olhos arderem. Como essa criança pode ser tão inteligente a ponto de fazer esse tipo de comparação?
— Você é um garoto muito esperto, Vincenzo. — Eu digo e faço carinho em seu cabelo.
Ele sorri mais abertamente e se aproxima ainda mais de mim, colocando a cabecinha em meu estômago, praticamente se deitando em cima de mim.
— A mamãe disse que eu vou morar com você e com a princesa. — Ele diz baixinho.
Eu continuo fazendo carinho em seus cabelos e penso em como responder a isso, afinal, eu não faço ideia da profundidade da conversa entre Cecília e Vincenzo e tenho medo de falar qualquer coisa errada.
— Sim, Campeão. Mas essa conversa nós podemos ter amanhã, certo? — Pergunto e sinto sua cabeça se movimentar levemente em um gesto de afirmação. — Agora me conta como que termina essa história? Que tal você me contar um pouco mais sobre a Raposa e seus amigos? — Tento voltar no assunto da história.
— A Poposa estava cansada, então ela se deita no cantinho favorito dela e aí ela dorme para sempre, igual o papai. Mas, seus amigos contam histórias que viveram com ela e começa a nascer uma árvore bem grande, assim ó — Ele se levanta do meu colo e abre os braços o mais longe que consegue, depois volta a se deitar.- Você vai me contar histórias do papai também, Shal? Eu quero que o papai cresça igual uma árvore, também. Mas acho que só a mamãe contando não é o bastante para a árvore dele crescer.
Aquilo doeu. Doeu demais. Vincenzo tinha o cara mais incrível como pai e não havia ninguém para falar dele a não ser Cecília. Há tantas histórias cujas quais ele deveria saber sobre Jules. Conhecer a pessoa maravilhosa que ele era através das pessoas que o amavam, era o mínimo que seu filho merecia. Mas haverá bastante tempo. Eu mesmo contarei a ele cada coisa que me lembro sobre seu pai, assim como sei que todos ao meu redor farão.
— Vou contar tudo a você, campeão. Eu prometo. — Eu digo e me inclino para dar um beijo em sua cabeça.
Vincenzo sorri e boceja.
— Obrigado por seu meu amigo, Shal. — Ele diz e fecha os olhinhos, se aconchegando ainda mais em mim.
— Obrigado por me permitir ser. — Eu respondo e limpo uma lágrima que escorre pelo meu rosto.
(…)
Depois de me certificar que Vincenzo realmente dormiu e estava confortável, eu saio do quarto apagando a luz e encostando a porta.
Vou até à sala e encontro Marie e Cecilia, primeira sentada no sofá e Cecilia sentada em uma poltrona à frente. Me sento ao lado de Marie e tento me preparar para a conversa que seguirá.
— Ele dormiu. — Sou o primeiro a quebrar o silêncio.
— Ele realmente gostou muito de você. — Cecilia diz com um sorriso triste no rosto. — Normalmente ele aceita apenas que Rebecca e eu o coloque na cama.
Rebecca é uma adolescente que quando chegamos a casa de Cecilia mais cedo, estava tomando conta de Vincenzo. Cecilia nos disse que ela sempre fica de babá dele quando é necessário.
— Ele é ótimo, Cecilia. Você criou um garoto maravilhoso. — Digo a ela.
— Então agora possa ser que você entenda um pouco mais o meu lado, certo? — Ela me questiona, seus olhos se enchendo de lágrimas.
Eu apenas abaixo a cabeça, porquê não, eu não consigo compreender como ela teria a coragem de renunciar a uma criança tão boa e inteligente igual a Vincenzo. Mas não irei entrar nessa discussão novamente.
— Ele me contou que você já deu a notícia sobre ele ir viver conosco. — digo tentando mudar o caminho da conversa.
— Sim, eu fiz. Queria já deixá-lo preparado. — Ela abaixa a cabeça.
— E o que exatamente você disse a ele? — Marie pergunta.
— Disse que eu estou doente e que não poderia mais cuidar dele. — A voz dela falha. — E disse que vocês dois farão isso por mim, até que eu me recupere. — Eu a encaro sério e um pouco confuso.
— Você pretende voltar algum dia? — Pergunto e ela nega com a cabeça. — Então por que você diria algo assim para ele? Dessa forma você só o está dando mais esperanças de que será algo temporário. — Minha voz soa um pouco mais ríspida do que eu pretendia.
Cecilia me encara.
— Porque não é fácil falar para meu filho que nunca mais iremos nos ver, Charles. Eu sou única pessoa que Vincenzo tem. — Ela se matem séria, mas lagrimas grossas descem pelo seu rosto.
— Você não precisa deixá-lo totalmente, Cecilia. — Marie diz. — Você sabe que nós jamais impediríamos você de manter contato com o Vincenzo. Apenas tome um tempo para você e tente uma clínica de reabilitação. Tente se curar e ser melhor para vocês dois. E quando você acreditar que está mentalmente estável, volte. Faça as pazes com ele. Claro que não irei prometer que será fácil e muito menos que deixaremos você levá-lo embora. Uma vez que o processo de adoção for autorizado, Vincenzo será meu e de Charles. O criaremos como filho. Mas ele crescerá sabendo quem são os seus pais biológicos, não iremos esconder o passado dele. — Ela diz passando os olhos entre mim e Cecilia e eu apenas afirmo com a cabeça.
— Vincenzo te ama, Cecilia. E queremos mesmo que um dia vocês voltem a ter contato. Mas também preciso que você tenha consciência que uma vez que aqueles papéis forem assinados, faremos de tudo para mantê-lo conosco. Vincenzo é um garoto esperto e mesmo sendo pequeno, isso o afetará de alguma forma. Não vou deixar que você o faça passar por outro processo de readaptação quando ele estiver acostumado com sua nova vida. — Falo firme. — Por isso eu te pergunto novamente. Você tem certeza que quer fazer isso? — Silêncio.
Meus olhos vão de Cecilia para Marie que me encara tão angustiada quanto pode.
Eu não menti sobre querer que Cecilia volte a fazer parte da vida de Vincenzo um dia. Mas também sinto que preciso deixar claro meus pontos. O processo de adoção é difícil para crianças, independente da idade. Não vou permitir que Vincenzo seja tratado como premio compartilhado, que um dia está em uma família e no dia seguinte está em outra. Ele merece muito mais do que isso.
— Eu entendo. Juro que entendo. — Ela deixa escapar um soluço. — E é por isso que pretendo me manter longe. O principal motivo pelo qual eu o estou… — Ela para por um momento como se tivesse sentindo uma dor aguda. — pelo qual eu o estou dando… Meu Deus como dói falar isso. — Ela aperta os olhos.
— Nós já entendemos o que você quer dizer, Cecília. Está tudo bem. — Marie tenta acalma-la.
— Não. — Eu digo. — Deixe que ela fale, ela precisa entender sobre o que está abrindo mão. — Digo ainda olhando para a mulher quebrada na minha frente.
— Charles… — Marie tenta, mas eu a encaro e nego com a cabeça.
— Ela precisa, Marie. — Volto a olhar para Cecilia. — Você está renunciando a Vincenzo, Cecilia. Está abrindo mão da responsabilidade de ser mãe, e tudo bem, não irei mais criticá-la por isso e nem proibir que, caso você se arrependa um dia, volte e tente contato com ele. Mas será apenas isso, você entende? Vincenzo terá o seu sangue, mas nada, além disso. Ele não será mais o seu filho. Pelo menos não dessa forma. — Finalizo e olho para Marie ao meu lado.
Marie me encara, com seus olhos cheios de lagrimas. Sei que ela pensa que estou sendo duro e que isso provavelmente não está sendo fácil para Cecilia. Entretanto, se eu estiver sendo sincero, não me importo com Cecilia, mas sim com o garotinho que deixei dormindo naquele quarto. É da vida dele que estamos falando, e vou garantir que ninguém tenha a oportunidade de arruiná-la. Então se isso me fizer soar apático sobre os sentimentos da mulher sentada a minha frente, que assim seja. Isso não está sendo fácil para nenhum de nós, todos teremos nossas vidas mudadas pela decisão dessa mulher, então já que ela decidiu jogar esse jogo, pretendo ao menos ditar as regras de como isso funcionará.
Quando aqueles papéis forem assinados, Vincenzo terá uma nova vida, e consequentemente novos pais.
— Tudo bem. — Cecilia diz limpando o rosto. — Eu estou abrindo mão do meu filho.
E assim aquele acordo foi selado.
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29 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
Verifico novamente todo o apartamento, garantindo que está tudo em ordem e em segurança o suficiente para ser habitado por uma criança de 3 anos e alguns meses.
Após aquele dia na casa de Cecilia, entrei em contato com Giovanni, meu advogado, pedindo que os papéis da tutela provisória fossem assinados o mais rapidamente, até que possamos oficialmente entrar com as medidas da adoção definitiva.
E quem diria que ser conhecido e rico, nos daria uma ótima vantagem? Assinamos o papel com os pedidos dois dias depois e voltei para Mônaco três dias depois para garantir que estava tudo em ordem.
Com a ajuda dos meus irmãos e da minha mãe — depois de ter contado tudo a eles, e de muitas perguntas, surpresa e choro — montamos um quarto para Vincenzo, onde costumava ser o quarto de hóspedes e ajeitamos o restante do apartamento para a inspeção da assistente social, que apareceu dois dias atrás e pediu por mudanças em detalhes mínimos e assim considerou a casa segura para o garotinho viver.
A assistente deverá chegar dentro de alguns minutos, trazendo Vincenzo. Marie também está a caminho, ela teve que resolver coisas da mudança de sua casa na Itália e também finalizar o processo de transferência da empresa em que ela trabalha. Como ela irá viver aqui para aumentar as nossas chances com a adoção de Vincenzo, deixei o meu quarto para ela e me instalei no meu “escritório”.
Eu me sinto nervoso com essas novas mudanças, isso não posso negar. As coisas estão acontecendo muito depressa e ter que viver e cuidar de uma criança pequena, não era algo que estava nos meus planos, ainda mais ter que fazer isso com a minha ex namorada, o que torna tudo ainda mais louco.
Se tivessem me dito há 3 semanas, que tudo isso aconteceria, eu provavelmente teria rido ou ficado muito puto. Porque, quais as chances de Jules ter tido um filho com uma viciada? E que ela daria um ultimato em mim e na minha ex — que eu não via a anos — para que criássemos aquela criança? Isso era impossível; até não ser.
Ouço o som do interfone tocando e vou até à cozinha para atender.
— Olá?
— Ei Charles! Sou eu. — A voz de Marie soa robótica através do auto falante. Eu aperto o botão de liberação do portão do prédio.
Minhas mãos estão suando e eu as limpo na calça jeans, enquanto dou mais uma olhada ao redor só por precaução.
O som da campainha ecoa pelo apartamento e corro para a porta.
-Oi! — Minha voz soa mais Alta do que eu planejei e Marie franze as sobrancelhas.
— Vejo que você está bem relaxado. — Ela zomba e eu dou espaço para que ela entre no apartamento, fechando a porta logo depois.
— Tem como relaxar? Já chequei esse apartamento no mínimo umas quarenta vezes hoje. — Digo e vou até à cozinha novamente, pego a garrafa de água na geladeira e dois copos no armário.
— Da para ver. — Ela diz entrando na cozinha e olhando ao redor. — Você tem que relaxar, pelo que vi, está tudo mais do que em ordem.
— Eu só quero garantir que esteja tudo perfeito para quando ele chegar. — estendo um dos copos cheios de água para Marie e ela aceita e toma um gole.
— Esse lugar está ótimo, um pouco diferente desde a última vez em que estive aqui. — Eu aceno com a cabeça e viro metade do líquido gelado de uma vez pela garganta.
Algumas memórias me invadem, a última vez que Marie estivera aqui, foi poucos dias antes do nosso término. Não é uma memória agradável e tento ao máximo não pensar nela.
— O quarto do Vincenzo ficou ótimo. — Digo tentando afastar a lembrança amarga. Este definitivamente não é o momento. — E deixei o quarto principal, que era o meu, para você. — Ela me encara com uma carranca nos lábios.
— E onde você irá dormir? — Pergunta com uma sobrancelha arqueada.
— Adaptei o meu escritório em um quarto. E não me olha assim, só o utilizava como uma sala de jogos, de qualquer maneira. Eu estarei confortável lá, não se preocupe. — Ela me encara por mais alguns segundos e por fim da de ombros.
— Já que você diz. — Ela coloca o copo agora pela metade em cima da pia. — Obrigado de qualquer forma.
— Não há de que. — Respondo. — Onde estão suas coisas?
— No carro. Trouxe algumas roupas e coisas de higiene. O restante, contratei uma empresa para que traga depois. — Ela diz e eu assinto.
— E seu apartamento? Colocou à venda? — Viro o restante da água que está no meu copo e coloco ao lado do dela.
— Hm… Na verdade não. — Eu a encaro confuso. — Resolvi manter o apartamento por precaução, e sem falar que as vezes terei que viajar para a Itália devido ao trabalho e você sabe que eu odeio hotéis, então… — Ela encara os pés.
Precaução? Ela está supondo que isso não dará certo?
— Marie, eu-
Sou interrompido pelo som do interfone.
— Ele chegou! — Ela diz rapidamente indo para a sala e me deixando na cozinha.
Respiro fundo e vou atender mais uma vez.
— Olá? — Pergunto tentando manter a voz o mais calma possível.
— Oi, Shal! — Vincenzo grita através da maquina.
— Oi, Campeão! — Automaticamente sinto meus lábios se moldarem em um sorriso.
— Sr. Leclerc, podemos subir? — A voz da assistente social é baixa e menos empolgada do que a de Vincenzo.
Aperto o botão de liberação e vou até à sala, encontrando Marie já em frente a porta. Posso ver de relance suas mãos tremendo ao lado de seu corpo. Caminho até ela ficado ao seu lado e gentilmente pego uma de suas mãos.
— Vai dar tudo certo. — Falo baixo a encarando.
— Eu sei. — Ela aperta a minha mão e nós sorrimos um para o outro.
Esperamos minutos suficientes para que uma mulher de meia-idade consiga subir de elevador com uma criança e provavelmente uma mala, até o 12 andar.
Quando a campainha toca, sinto minha pulsação acelerar. Era oficial, Vincenzo está aqui, em sua nova casa com a sua nova família.
Solto a mão de Marie e dou dois passos a frente, abrindo a porta.
Vincenzo está no colo da mesma mulher que havia vindo inspecionar o apartamento há alguns dias. Ele estava com um conjunto todo preto e tênis brancos, em suas costas havia uma pequena mochila infantil no formato do Relâmpago Mcqueen, o que me fez sorrir ainda mais.
Assim que o garotinho me viu, ele abriu um sorriso enorme, fazendo com que os buraquinhos em suas bochechas aparecessem e praticamente se jogou dos braços da mulher japonesa, para os meus.
— SHAL! — Ele grita quando eu entro no apartamento o jogando para cima e o pegando rapidamente logo em seguida. Sua risada infantil preenche o ambiente e é nesse momento que percebo como o silêncio que habitava aqui era incomodo e frio.
A partir de hoje aquele apartamento terá vida e todas as lembranças amargas irão embora pela janela, para que momentos alegres possam ser criados aqui.
— Seja bem-vindo a sua nova casa, campeão! — Digo e ele me abraça com força.
Como é possível ter se passado apenas alguns dias desde a última vez que o vi e eu ter sentido tanta saudade?
De canto de olho posso ver Marie nos observando com um sorriso grande e olhos cheios de lágrimas. Faço um sinal para que ela se aproxime e ela vem o mais rápido possível.
Marie cutuca a barriguinha de Vincenzo, fazendo-o rir e chamando sua atenção. Quando ele percebe quem o cutucou lo seu sorriso se alarga ainda mais.
— PRINCESA! — Ele grita nos fazendo rir, e isso inclui a Assistente também.
— Seja Bem-vindo, meu amor! — Ela diz beijando a testa dele que franze as sobrancelhas quando percebe que um pouco de gloss ficou marcado em sua testa, ele passa a mãozinha tentando tirar o líquido pegajoso.
— Eca! — Ele diz e Marie ri pedindo desculpas. — Você está perdoada, porquê é uma princesa.
— Okay, que tal eu apresentar a casa para você, hein? Você quer ver o seu quarto!? — Pergunto empolgado e Vincenzo acena rapidamente com a cabeça.
— SIM! Quero ver meu quarto de menino grande, por favor, Shal! — Ele pula em meu colo e eu reforço o aperto para que ele não caia.
— Okay, então vamos lá! — Ando com ele em direção ao corredor, onde ficam os quartos. Atrás de mim, Marie e a Assistente Social nos segue.
Sinto um pequeno nervosismo quando chego a porta branca com o nome de Vincenzo gravado. E se ele não gostar? E se eu exagerei? E se algum brinquedo não for adequado para a idade dele? Meu deus! Se eu fiz algo errado e a Assistente Social o levar embora correndo daqui?
-Shal? — A voz de Vincenzo traz de volta a minha atenção. — Vamos entrar logo, por favor! — Ele bate palmas empolgado.
— Claro, Campeão! Desculpe! — Eu giro a maçaneta da porta e a abro.
Os olhos de Vincenzo se arregalam quando olha para o pequeno mundo feito apenas para ele.
Bem-vindo à sua nova vida, meu garoto.
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skzoombie · 1 year
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Chenle estava sentado ao seu lado no sofá de azul marinho na sala do apartamento, assistiam um programa de televisão escolhido aletoriamente por ambos, trocavam por palavras mesmo só os dois no ambiente. Pareciam dois desconhecidos em um mesmo ambiente, se encaravam apenas pelo canto dos olhos, na verdade, fazia meses que a relação do casal havia virado apenas encaradas de canto dos olhos, quando estavam frente a frente eram mono silábicos, pareciam não gostar de gastar energia um com o outro. Sinceramente, isso tudo que vivam não era mais uma relação, a um bom tempo, mas quando exatamente tudo desmoronou? Quando o rumor de um escândalo de namorado do chinês vazou ou quando ele simplesmente preferiu ir em turnê com grupo ao invés de comemorar o seu aniversário?
Chenle pensa que ambas as situações colaboraram para tudo desmoronar lentamente, principalmente quando o menino descobriu que doyoung estava frequentando a casa da(o) namorada(o) constantemente quando ele não estava presente, ele soube e comentou indiretamente sobre o assunto, você nunca pareceu se sentir insegura(o) para contar o porque o integrante estava frequentando sua casa para jantares, chenle sabia que um dos fatores da incerteza na relação sempre foi a diferença de idade, s/n ser mais velho(a) deixou todas as pessoas ao redor em estado de alerta para ver quando um dos dois cederiam a óbvia falta de "imaturidade" que o menino sempre apresentou, doyoung aos olhos de todos sempre foi o seu outro lado da maça, vocês eram muito parecidos em todos os sentidos e isso ninguém poderia se cegar, porém você nunca pareceu dar importância para esses rumores, na verdade, tinha costume de sempre soltar a mesma frase quando comentavam na frente de todos a semelhança entre o integrante do 127 e você, "mas uma relação formada apenas com semelhantes não tem graça, bom é quando os opostos se atraem".
"Chenle, por que se importa com isso? idade é apenas um número, independente do que os outros falem, eu gosto de você de verdade"
Quando ele escutou a primeira vez você negando qualquer importância a tudo o que comentavam, só conseguiu concentrar na frase "gosto de você", existe a chance de um dia "amar" ele? gostar não parece o suficiente para segurar os dois juntos, no inicio chenle sentiu tudo que tinha direito para um primeiro amor, frio na espinha, borboleta na barriga e até a boca secando um pouco com a ideia de puxar assunto com você, sonhava com os dois jantando juntos e passeando de mãos dadas.
Você moveu com incerteza para virar o rosto para o lado dele e ambos se encararem, levou uma das mãos para pegar a de chenle também e parou para comparar o tamanho das duas juntas, um gesto simples mas que fez o chinês perceber que mesmo com o afastamento de ambos, você permanecia em seus hábitos diários, juntas as mãos significa tédio.
-Consegue lembrar do dia que nos encontramos pessoalmente? - você perguntou repentinamente enquanto entrelaçou as mãos dos dois, chenle ficou um pouco surpresa de escutar a pergunta repentinamente, sendo que ele estava pensando naquele momento a poucos segundos atrás.
-Sim! Você entrou um pouco revoltada na sala de prática, contando que quase tinha batido o carro por causa de uma pessoa que ultrapassou você no sinal vermelho, haechan riu da sua cara de indignada e todos nós ficamos chocados quando descobrimos que o hyuck tinha amizades fora da empresa - chenle terminou e os dois começaram a rir relembrando - Também lembro que você estava usando uma calça de moletom preta da adidas, moletom cinza limpa e um tênis da nike, logo quando parou de reclamar foi no computador da sala de prática tentar concertar, deixando novamente eu e os outros integrantes chocados descobrindo que você é técnica(o) de informática.
-Bem detalhado, confesso que esse dia eu não me recordo muito bem de você, mas no dia que me chamou para sair, esse momento lembro direitinho, foi bem constrangedor na verdade - chenle concordou com sua fala e riu nervoso enquanto lembrava de tudo.
-Hyuck me convidou para jantar junto com ele e o pessoal do dream, ele tinha me comentado um pouco sobre você, soltado umas indiretas sobre um dos integrantes ser "um querido, o último romântico na terra" mas eu nem tinha reparado que ele estava fazendo uma propaganda sua. - o chinês virou chocado para você, ele nunca soube disso antes, na verdade de todos os integrantes, ele achava que haechan era o que mais tinha mostrado ser contra a relação de vocês pela diferença de idade, mas as aparências podem enganar, talvez seja apenas o instinto de proteção com ambos os amigos que ele sempre mostrou, não queria ver nenhum dos dois sofrendo quando percebeu tudo desmoronando.
-Não sabia disso, por que nunca me contou?
-Um segredo meu e dele, isso nem importou muito, afinal eu me apaixonei por você naturalmente - sorriu levemente - Como estava contando, quando chegamos no restaurante para o jantar, vocês estavam conversando bem alto, hyuck pediu para mim ficar a vontade e até pediu o meu prato, comecei a conversar com vocês para tentar socializar, você foi o que mais puxou assunto comigo, na verdade lembro que não paramos de conversar nenhum minuto, acho que só na hora da refeição, tudo ficou constrangedor quando o haechan deu ideia de todos jogar "eu nunca", que coisa mais infantil eu pensei na hora mas ao menos isso abriu uma porta para nós dois começar a se ver de forma diferente. - ele concordou e deu uma risada pelo nariz.
-"Eu nunca gostei de alguém daqui", ele foi muito óbvio, na hora eu até pensei que ele tava destilando ódio para mim, parecia um pesadelo eu ter que beber na frente de todos, se eu não bebesse ele ia me desmentir na frente de todos e acabar contando no meu lugar que eu estava gostando de você, estava sem escolha. - finalizou contando junto com você o momento.
-Você ainda me ama? - você perguntou com toda a sinceridade levantando do sofá e sentando com o corpo virado de frente para ele.
-Sinceramente? não sei ao certo, eu sinto que tenho de vez em quando tenho sensações boas com você mas o nosso afastamento diminuiu bastante o amor. - respondeu toda a sinceridade que conseguia, chenle sabia que era o momento certo para terem a conversa.
-Eu entendo! me sinto da mesma forma, tenho um sentimento de amor muito grande por você mas ao mesmo tempo parece que algo está afastando isso tudo de mim, afastando nossa apreciação por ambos. - um silêncio se estabeleceu naquele momento, pareciam estar digerindo tudo aquilo para filtrar e escolher as palavras certas.
-Nunca realmente me importei com os comentários que os outros faziam sobre nossa diferença de idade, jamais isso afetou nos meus sentimentos por você, quando comecei a gostar de estar ao seu lado investi ao máximo para prologar nossa companhia da forma mais natural e romântico para ambos, eu estava bem segura(o) do sentimento mútuo, sentia que não estava amando sozinha(o) pela primeira vez, mas quando eu reparei que os comentários alheios estavam mexendo com você e te deixava receoso quando estava ao meu lado, vi que não estávamos andando juntos no relacionamento, foi quando procurei doyoung para conversar sobre a situação e os comentários que faziam sobre nós e como isso estava afetando a minha relação com você, ele foi muito compreensível e pediu desculpa por todos, me aconselhou a conversar com você e afirmar que não tinha sentimentos do lado dele, doyoung também foi uma ótima companhia para me aconselhar quando estourou o falso escândalo de namoro com você, eu sentia não ter mais para onde caminhar e ele me acolheu bastante, sem contar que você não parecia preparado para ter essa conversa até o momento, então peço desculpa se toda essa situação pareceu algo que não era.
Segui um silêncio ensurdecedor, nenhum dos dois sabia como continuar aquilo tudo, chenle suspirou baixo e puxou seu corpo para um abraço sincero, queria apenas sentir seu cheiro, sentir que ainda havia amor entre os dois.
-Desculpa se pareceu que não amava mais você, na verdade estava com medo de continuar investindo em nós e ser tudo em vão.
-Jamais, eu quero que continue ao meu lado e juntos aprendemos como driblar todas as baboseiras que os outros falam, apenas seguir nossa vida em casal sem se importar com mais nada, ainda há amor, então ainda há chances. - chenle sorriu e concordou, aproximou os rostos de ambos e começou um beijo lento, apaixonado e carente.
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marcia06 · 10 months
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. 🍂🌾 🌿🌼 👒👒
🌼🌿 🍂🌾 👒👒
👒👒 🌿 🍂 🌾🌼
Mergulhe nos sorrisos, para emergir em alegrias.
Mergulhe no amor, para receber carinhos.
Dê as mãos as gentilezas.
Se achegue a essa gente de luz.
Que quanto mais tem, mais doa...
Gente que sabe ser feliz com pouco.
Gostoso mesmo é ver a amizade nos olhos de quem não mede esforços para te ajudar.
Lindo é essa gente que te cuida, te ama ...
Sem pedir nada em troca.
Iluminados sejam esses sorrisos de alma,
Esses abraços que salvam.
Essas mãos que sustentam.
Esses gestos que curam qualquer mal.
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____🌿Lanna Borges🍂
🌾🌼 👒👒
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nevertoolateff · 3 months
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Cap. 20
Era só o que me faltava para a minha vida estar completa, o Wooyoung não querer mais falar comigo.
Depois que ele me virou as costas eu subi correndo para o quarto, estava arrasada e sozinha, eu sei que isso não é motivo para desespero e nem para pensar que sua vida acabou, mas é que eu sempre fora tão dependente do Wooyoung, sempre o tivera por perto desde que me entendia por gente e perdê-lo assim daquela forma tão repentina tinha realmente retirado o meu chão.
Caí de cara na cama imaginando várias teorias para a conversa que a senhora Jung e minha mãe tiveram ao telefone, nada! Nada vinha a minha mente porque simplesmente eu não conseguia pensar direito.
Ergui a cabeça e encarei meus braços, elas estavam lá, claras, bem clarinhas, quase desaparecidas, mas presentes. As marcas de uma época difícil, as marcas de uma garota boba e fraca.
Sentei na cama encarando a janela, por que eu me sentia tão dependente do Wooyoung? Aquilo não era normal, eu tinha que saber ficar sem ele, não tinha?
No dia seguinte entrei no ônibus destinada a falar com ele, ter uma conversa de verdade, dizer que se ele queria ficar longe de mim pra mim estava ótimo, eu não ia implorar a amizade dele, mas Wooyoung não apareceu.
-E o Wooyoung? – Eduarda perguntou quando entrei no ônibus.
-Espera um segundo, vou ver se coloquei ele no bolso essa manhã. – falei irritada, ela me encarou visivelmente magoada.
-Foi apenas uma pergunta Lizzy, não precisava ser grossa.
-E não foi grossa Eduarda, foi apenas uma resposta. Não sei onde o Wooyoung se enfiou e quer saber? Nem quero saber.
-O que houve entre vocês dois? – Hongjoon me encarou, era sério? Até ele?
-Nada e não quero falar disso.
Wooyoung não apareceu na escola, ele estava se escondendo de mim? Isso eu não sabia dizer, a única coisa que eu sabia era que a raiva pela situação estava a cada segundo mais forte.
Aquilo se repetiu durante quase uma semana inteira, Wooyoung simplesmente não apareceu na escola, a cada dia que passava uma vontade louca de ir até a casa dele me invadia, mas eu não ia implorar, eu já tinha decidido aquilo. Ele disse que me ajudaria no lance do meu pai e depois simplesmente sumiu? Eu estava realmente bem servida de amigos.
-Ei não dá pra você ficar perdendo aula dessa forma. – Mingi falou quando foi até a casa do amigo em uma tarde.
-Eu não posso ir lá por enquanto. – Wooyoung falou sentado na cama encarando as próprias mãos, Mingi estranhou.
-Posso perguntar a razão? – ele perguntou sentando ao lado do amigo.
-Lizzy.
-Ainda com isso? Cara essa sua paixão por ela vai acabar te fazendo perder o ano.
Wooyoung revirou os olhos, queria matar o amigo, mas se controlou, não era disso que ele estava falando.
-Não é isso. – Wooyoung se defendeu rapidamente. – eu descobri uma coisa sobre o pai dela.
-Me conta!
Wooyoung respirou fundo, aquele segredo estava acabando com ele, ele tinha que dividir com alguém.
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-Eu descobri que a Lizzy é fruto de um estupro.
-UM O QUE? – Mingi gritou visivelmente chocado, Wooyoung o encarou e fez um gesto de silêncio.
-Cala a boca, quer que todo mundo saiba?
Mingi se conteve e encarou o amigo.
-Como assim? Como você sabe disso? Quem te contou? A Lizzy já sabe?
-Para cara, espera está me deixando nervoso, uma pergunta de cada vez.
-Tah certo, desculpe. Ok, quem te contou?
-Minha mãe me contou a história toda, ela estava lá na verdade, conseguiu fugir, mas a mãe da Lizzy não...
-A Lizzy já sabe?
Wooyoung respirou fundo.
-Não e ela nem pode saber que eu sei senão vai conseguir arrancar de mim de alguma maneira.
-Você é tão vulnerável assim a ela?
Wooyoung encarou o amigo com um olhar de descaso, era sério?
-Não seja idiota, estou falando sério.
-Eu também.
Wooyoung não respondeu.
-Olha Wooyoung a gente se conhece a vida inteira, a Lizzy também é minha amiga e eu sei o quanto ela quer encontrar o pai ou pelo menos saber algo a respeito, você não pode esconder isso dela.
-Eu não posso contar a verdade. – Wooyoung falou visivelmente agoniado ficando de pé e começando a caminhar pelo quarto. – ela não suportaria a verdade.
-No máximo ela ficaria abalada, mas o que de pior poderia sair disso? A Lizzy merece saber.
-Você não a conhece como eu conheço, ela voltaria a...
Wooyoung parou de repente encarando o amigo, os estreitos olhos castanhos de Mingi o encaravam em expectativa.
-Ela voltaria a...?
-Você tem que prometer que não vai contar pra ninguém. – Wooyoung falou se aproximando do amigo, Mingi o encarou, aquilo era desespero em seu olhar?
-Claro cara, eu prometo.
-Jura.
-O que?
-Jura, você tem que jurar.
-Eu juro.
-Cruza e beija os dedos.
-O que? Wooyoung você pirou de vez?
-Mingi vai, cruza os dedos e beija.
Mingi obedeceu com um som de irritação.
-Pronto?
-Mas você não pode mesmo contar isso pra ninguém, só eu sei.
-Fala logo e para de embolação.
-A Lizzy bem, no passado ela teve alguns problemas.
-Que tipo?
-Psicológicos.
-Do que você está falando? Faz sentido, por favor.
-A Lizzy ela costumava...
-Ela costumava? – o receio do Wooyoung em falar estava começando a deixar Mingi impaciente. – desembucha cara até os dedinhos eu beijei.
-Não conta pra ninguém.
-Vai começar a putaria de novo?
-Ok, desculpe. A Lizzy costumava se cortar.
-Como assim?
-Cortar os pulsos Mingi.
-Ela queria se matar?
-Não, não era isso.
-E então?
Wooyoung respirou fundo, lembrar dos dias em que ele me encontrara jogada no banheiro de casa com ambos os braços sangrando fazia com que um arrepio subisse em sua espinha.
-Wooyoung!
Ele encarou o amigo, Mingi o olhava firme.
-Era só que ela queria sentir dor, ela precisava da dor.
-Isso é loucura.
-Também pensei no começo, você pode imaginar como foi pra mim entrar no quarto da Lizzy e ver aquela cena pela primeira vez? Eu fiquei desesperado.
-Posso imaginar.
A cena invadiu sua mente, mas Wooyoung a espantou com um chacoalhar de cabeça.
-A verdade é que quando ela se cortava ela esquecia de tudo o que ela não conseguia ter na vida, calma, força...
Wooyoung se interrompeu no meio da frase e Mingi percebeu que aquilo era difícil para o amigo.
-Isso mexe com você, não é?
Wooyoung fez um gesto positivo com a cabeça ficando de pé e seguindo até a janela.
-Na época eu era a única coisa que ela tinha, sabe? O porto seguro. O médico dela até me agradeceu por estar dando a força que eu dava, pois a mãe dela não sabia de nada, ele disse que eu era a cura dela, a minha amizade era a cura e agora eu tenho que ficar longe. Por isso tenho tanto medo que ela descubra, por isso não posso me aproximar dela Mingi, a Lizzy me conhece mais do que eu próprio, ao bater os olhos em mim ela veria que eu estou escondendo alguma coisa, não posso arriscar. Ela não pode voltar a fazer aquelas coisas, não suportaria vê-la se machucando novamente.
-Então vai sair da escola? – Mingi falou impaciente.
-Não sei.
-Já passou pela sua cabeça que a Lizzy pode vir aqui?
-Claro que já, mas a Lizzy é teimosa demais pra correr atrás de quem quer que seja, talvez do Hongjoon ela corresse, mas de mim...
-Está bancando o idiota e mudando de assunto, estamos no fim do ano Wooyoung, você não pode simplesmente abandonar a escola.
-Eu sei e isso está me matando.
-Já perdeu dois dias de aula.
-Ela perguntou por mim?
Mingi sorriu.
-Não.
Foi a vez do Wooyoung sorrir.
-Sabia que não perguntaria.
-Então decida o que vai fazer da sua vida cara. – Mingi falou ficando de pé e seguindo na direção da porta. – não pode se esconder da Lizzy pra sempre.
Na sexta feira Wooyoung enfim apareceu, não no ônibus, apenas na escola, vi pela janela da sala de aula quando Seokmin foi deixá-lo de carro. Então enfim a Cinderela resolveu aparecer?
-Ei princesa, enfim resolveu dar o ar da graça? – Mingi falou com um sorriso.
Wooyoung sorriu na direção dele e sentou em seu lugar, eu não me movi. Ele não viria mesmo falar comigo?
Fiquei a aula inteira me controlando para não ficar de pé,  ir até a carteira dele e lhe acertar um belo de um tabefe, o Wooyoung não podia me ignorar daquela forma, não mesmo.
-Wooyoung! – eu chamei enquanto ele passava no corredor da escola na hora do intervalo. – Wooyoung ficou surdo, ou o que?
-Não VOCÊ que ficou surda. – ele falou parando e me encarando. – qual a parte do fique longe de mim você não entendeu, Liz?
Eu fiquei parada.
-Vai mesmo levar essa bobagem a sério?
-Já levei.
-Youngie! – gritei quando ele me deu as costas.
-O que? – ele me encarou impaciente, eu respirei fundo, aquilo ia ser difícil de dizer, mas eu tinha que falar de qualquer forma, nunca fui boa em guardar nada para mim mesmo.
-Você me conhece bem, muito bem por sinal para saber que quando eu falo uma coisa eu não volto atrás. – comecei.
-Desenvolve Liz.
-Pois bem, se você me der as costas agora eu juro que nunca mais, está me ouvindo? Nunca mais vou atrás de você novamente, nunca mais faço questão da sua amizade e te transformo em uma pessoa qualquer sem a mínima importância na minha vida. Você escolhe.
Ele ficou me encarando por alguns segundos, respirou fundo e com um sorriso fraco me virou as costas e saiu andando.
-Foi bom enquanto durou Liz. – ele falou para si mesmo enquanto caminhava de cabeça baixa pelos corredores. – vou sentir sua falta.
Eu fiquei observando-o se afastar sem conseguir me mover, aquilo estava mesmo acontecendo comigo?
-Ei parece que o substituto não quer mais fazer parte do jogo, não é? – a voz veio de cima dos meus ombros e eu me virei para olhar, era a Megan e ela tinha um sorriso imbecil no rosto. – que pena, ele e o Hongjoon são lindos, mas tenho que expressar meu favoritismo ao Wooyoung, aquele garoto entre quatro paredes...
-Eu te perguntei alguma coisa garota? – a encarei, eu estava furiosa com tudo e com todos, não era uma boa hora para a Megan vir me encher o saco.
-Só estou comentando, talvez querida Thais o Wooyoung tenha se cansado de ficar em segundo plano, melhor pra mim e para o resto das garotas da escola.
Eu tentei me conter, juro que tentei, mas ultimamente minha cabeça não estava boa e as coisas que estavam acontecendo só serviram para me deixar um pouco mais perturbada. Avancei para cima da Megan sem nada dizer, a agarrei pelos cabelos e a atirei no chão, subi em cima de sua barriga, o ódio tomando conta de mim por saber que algum dia ela já tinha tocado o Wooyoung, beijado ele, feito com ele coisas que eu nunca seria capaz de fazer. Afastei aquele pensamento idiota e me concentrei apenas nos anos que ela infernizou minha vida naquela escola e aquilo foi suficiente para quase não parar de bater nela.
-Lizzy o que está fazendo? – senti uma mão forte me puxar e quando dei por mim estava me debatendo, acertando diferentes tapas no Hongjoon que tentava me segurar.
-Me solta Hongjoon eu quero matar ela.
Megan estava caída ao chão, os cabelos arrepiados e o rosto todo marcado pelos meus tapas e pelas minhas unhas.
-O que aconteceu? – Wooyoung se aproximou estendendo a mão na direção dela, ao ver a cena eu parei de me debater.
-Pode me soltar Hongjoon. – falei ficando calma de repente. – não vale mais a pena nem olhar para a cara dela.
-O que houve aqui? – o diretor Bryan se aproximou enquanto eu encarava o Wooyoung que ajudava a Megan a se recompor. – senhorita Starks, o que houve? Quem fez isso com você?
-Fui eu e teria feito pior se o Hongjoon não tivesse aparecido para me impedir. – falei rápido encarando o diretor, Wooyoung olhou de mim para ele.
-Vamos mocinha para a minha sala agora mesmo, isso é inadmissível.
-Acho que ela vai ser suspensa. – uma voz ecoou no corredor enquanto eu seguia o diretor.
-Ela merecia ser expulsa e internada em um hospício, maluca. – Megan resmungou e eu me virei para olhar na direção dela, mas o recado não era para ela.
-Acho que seu sonho se realizou não é? Agora pode me dar as costas sem se sentir culpado, sou a nova doida da escola.
E sem mais nada dizer segui com o diretor que me puxou pelo braço, Hongjoon olhou de mim para o Wooyoung que baixou a cabeça e seguiu na direção da sala.
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