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seoulvre · 2 years
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TW!! DEATH + Negligent Officers
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seoulvre · 2 years
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seoulvre · 3 years
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O Curioso Caso de BTS: Como O Jornalismo Confunde Produção com Manufatura
Escrito por Sarah C. 
Traduzido por seoulvre 
[Nota da tradutora: Esta é minha primeira vez traduzindo um artigo inteiro, logo peço desculpas por quaisquer erros de tradução aqui presentes. Peço também, encarecidamente, que não tenham receio de apontá-los e aqui explicito meu compromisso em corrigí-los. Continuarei em busca de melhorar a cada trabalho.]
A mídia Ocidental ainda falha em compreender ou retratar precisamente o grupo Coreano, então aqui está uma elucidação compreensiva do porquê você está perdendo a virada artística do século. 
É comum para a mídia Ocidental caracterizar a arte de BTS como “manufaturada”, “robótica” – ou citando a resposta arrogante de um fã de Bowie à análise comparativa que eu elaborei na Parte Um [Part One], “apenas produção”.
Nossa, acho que “O Lago dos Cisnes” também é “apenas produção.”
É fascinante o quão rápido as pessoas irão se mover para defender e exaltar a autenticidade de um queridinho do Ocidente como David Bowie, como se ele não houvesse abertamente construído a identidade de sua carreira inteira em cima de artifícios, enquanto inteiramente destituindo a autenticidade de um grupo Coreano ao qual apenas ouviram superficialmente. Se você fosse ouvir apenas aos seus maiores sucessos – cogite “Starman, “Let’s Dance”, “Rebel Rebel” – você assumiria que Bowie também nada mais era do que uma máquina de sucessos. Além disso, ele foi um herdeiro artístico do movimento Pop Arte, e portanto o líder supremo da “apenas produção” Wharholiana. Ele verbalizou isso em muitas ocasiões – e era fissurado, ambas artística e filosoficamente. 
“Às vezes, não me sinto como se fosse uma pessoa. Eu sou apenas uma coleção das ideias de outras pessoas.”
— Bowie, 1972
Mas claro, nós não estamos apenas falando sobre velhos mortos artistas. Você acha que o Ocidente contemporâneo é um bastião de autenticidade? Pense novamente. A cena musical do Ocidente despeja seus maiores hits através do modelo de linha de produção “music camp” com responsabilidade artística dispersas entre produtores e compositores itinerantes, significando que bastante do crédito da produção, particularmente o “espírito” individual de uma obra, não pode realisticamente pertencer ao popular artista que a performa.
Contrário à esse pano de fundo, como iremos ver, o grupo Coreano BTS aterrissou quietamente, enquanto abrindo seu próprio e unicamente autêntico caminho. Uma cultura de autonomia incorporada dentro de amplo valor de produção, ao invés da cultura de criatividade dispersa e diluída do Ocidente ou dos amenos padrões das companhias de outros ídolos K-pop, está por trás da qualidade e sucesso de sua música. 
Obcecados com uma específica, estática e razoavelmente antiquada imagem de autenticidade – geralmente um cantor-compositor dedilhando um violão ou guitarra –, não obstante, é quase impossível para muitos Ocidentais imaginar que música genuína, autonomamente composta poderia vir de um grupo coreografado Coreano. 
Como alguém que pode falar a partir dos dois pontos – rock clássico *e* BTS – eu garanto que a realidade deles não poderia ser mais distante dessa noção manufaturada, então deixe-me te contar.
“Nos chamar de nação é incorreto / quando se é apático / O voto é seu, mas o futuro é nosso.”
No inverno de 2012, seis meses antes da estréia de Bangtan Sonyeondan, um breve vídeo foi quietamente lançado no canal “BANGTANTV” no Youtube. Com rap e uma melodia popular alterada sobreposta à uma série de imagens provocativas, a obra D.I.Y. foi uma assertiva e clara chamada aos cidadãos Coreanos, particularmente aos mais jovens, a exercerem seus direito civil – votar e desafiar as [até então] atuais figuras de poder, em reconhecimento ao relativo privilégio que dispunham sobre às gerações anteriores que não possuíram sua liberdade política.
Com um flow intrincado e um tom confiante e agressivo, o vídeo com produção própria – sinceramente intitulado “Vote, Ou Apenas Cale a Boca” – é também um exemplo prototípico da criatividade e persuasões sociopolíticas do líder de Bangtan, RM. 
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seoulvre · 3 years
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História da Pré-Estreia de BTS 2010 - 2013 (Parte 1)
Original postado no reddit (27 de abril de 2019)
Escrito por baepsayed
Traduzido por wine
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O logo original de Bangtan de 2010. (Então abreviado como B.P.B.). O logo mudaria mais duas vezes antes da estréia.
“Eu quero dizer de início que isso vai ser uma uma história incompleta porque há muito que aconteceu nesses três anos que nós simplesmente não sabemos. Este [compilado] também terá mais detalhes sobre a rap line do que a vocal line porque os membros da rapline foram os únicos que, de fato, estavam sob o olhar público até o final de 2012.
Eu vou tentar e me manter o mais próxima possível dos fatos, tentar e claramente marcar qualquer coisa que seja especulação (isso estará mais presente na parte 2). Vou tentar, sobretudo, ser cronológica, mas talvez eu tenha que dar alguns rodeios já que nem tudo é firmemente datado.
Também, enquanto estava escrevendo isso me pareceu muito grande para uma postagem então irei dividir em 2 (?) partes. Essa porção cobrirá a formação inicial do Bangtan até o início da segunda audição Hit It!
Breve Resumo:
Esses posts serão longos e maçantes, então aqui estão algumas noções básicas: 
1. Bangtan apareceu oficialmente pela primeira vez em Agosto de 2010 com apenas Namjoon e Jung Huncheol (Iron) revelados como membros. Namjoon tinha se juntado à Big Hit em Maio de 2010.
2. Bangtan foi originalmente abreviado como como B.P.B. o qual veio de seu nome em Inglês, “Bullet Proof Boys” [Garotos à Prova de Bala], (Sem escoteiros à essa altura). A troca para BTS como abreviação aconteceu no meio de 2011 com o lançamento de Satoori Rap.
3. Haviam por volta de 30 trainees para Bangtan mas nem todos sequer estiveram na lista oficial. Os membros oficiais foram: Namjoon, Iron, Shin Donghyuck (Supreme Boi), Choi Ikje (i11evn), Yoongi, Hoseok, e alguém chamado Park Yeong-Man, o qual não disponho de nenhuma outra informação além de que ele era mais velho do que a 94 line.
4. Bangtan participou em cinco faixas oficiais em 2010-2011, sempre creditado como Bangtan (ao invés dos nomes dos membros) e Namjoon esteve em todas as cinco. Hoseok também teve participação em “Animal” de Jo Kwon em 2012 e foi creditado como “Jung Hoseok do BTS”. 
5. Bangtan também lançou algumas faixas durante esse período, incluindo “We are B.P.B” (mais tarde retrabalhada como “We are Bullet Proof Pt. 1)” e “Hook Gayo”.
2010 - Metade de 2011 B.P.B.
A existência de Bangtan começou com uma noite de bebida entre o produtor da Big Hit Pdogg e Sleepy, um rapper do duo “Untouchable”. Pdogg, na verdade, também é um rapper, apesar de eu não achar que ele tenha feito muito disso desde a estreia de Bangtan. Em meio as bebidas, Sleepy perguntou à Pdogg se ele queria ouvir um rapper realmente talentoso, com idade para estar no ensino médio, que ele conhecia e, quando Pdogg concordou, Sleepy colocou uma música alguma das faixas underground do Namjoon para ele escutar. À essa altura, Namjoon estava em uma espécie de hiatus e focando em seus trabalhos escolares (Eu tenho outro post que permeia seu trabalho pré-estreia como Runch Randa aqui)
Pdogg ficou impressionado o suficiente para tocar as músicas para Bang PD e o mesmo o disse para convencer o Namjoon a ir a uma audição. Namjoon foi e, aparentemente. assinou um contrato imediatamente após sua audição.
No início, não parece ter havido qualquer plano concreto. Bang PD mencionou em uma entrevista inicial que eles não tinham nenhum sistema de trainee em ação no período, nenhum período de avaliação para os trainees, nem dormitórios para ficarem. Basicamente, eles parecem ter assinado com o Namjoon e, depois, tentado resolver tudo. 
Em uma entrevista em 2017, Bang PD disse que queria um grupo de Hip Hop com o Namjoon como centro e que a ideia depois se transformou em um grupo de idols com o passar dos anos. (Eu vi alguns posts sobre a história de BTS que afirmam que Iron era o líder original mas nunca encontrei evidência que desse suporte à tal afirmação, o que eu assumo ser baseada no fato de que Iron era mais velho do que Namjoon). Mas considerando essa entrevista, de fato Namjoon é o primeiro membro, o único membro em todas as faixas pré-estréia, e que foi confirmado por um ex-trainee, Jihoon, de ter sido o líder bem antes de Jihoon ter entrado no verão de 2011. Eu acho que é seguro dizer que o Namjoon foi o líder desde o começo.)
Entre Maio e Agosto, Namjoon iria à Big Hit após a escola e então de volta para casa. Quando a Big Hit obteve seu dormitório para trainees do sexo masculino em Agosto, ele foi o primeiro a se mudar. Não tenho certeza se Iron ficou no dormitório ou não. Também não tenho certeza o quão cedo Supreme Boi se juntou, apesar de certamente ele estar no grupo por volta de 13 de Setembro de 2010. Pode ser que Namjoon tenha sido a única pessoa no dormitório à princípio.
LEVE DIVERGÊNCIA: De acordo com a letra do Namjoon em “Move”, 9 trainees ficaram nos dormitórios mas eu não tenho certeza se ele está contando todos que já passaram pelo dormitório ou se ele está falando sobre um período específico onde o dormitório abrigava 9 trainees. Jihoon, um antigo trainee do Bangtan, morou nos dormitórios antes do Seokjin se mudar. Se Namjoon quis dizer que 9 trainees no total, então apenas mais um membro moraria no dormitório. (Contudo, eu tendo mais à interpretação de que a música está se referindo a um ponto específico, quando 9 trainees viveram no dormitório, logo, eu não sei quantos trainees moravam no total.)
EDIÇÃO: Eu estava revisando minhas anotações para a parte 3 e o Yoongi disse em “714248” “Dez trainees” no dormitório em Pyeong, então tem que ter sido em um período específico a que eles estavam se referindo quando disseram 9 ou 10 nas suas letras.
A primeira Audição Hit It!
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Bangtan foi revelado pela primeira vez ao público em 30 de Agosto de 2010, com promoções às primeiras audições Hit It! Os dois membros revelados foram Namjoon e Iron. O Fancafe para o grupo foi aberto na mesma época.
Namjoon e Iron foram colocados como tendo experiência no underground e o grupo foi anunciado como um grupo de Hip-Hop. Mas, ao menos pelos comentários do HipHopPlaya, Namjoon parece ser o único que as pessoas conheciam.
Iron também veio da mesma escola em Gwangju que Hoseok, assim é possível que a Big Hit o tenha escolhido através dela. Pdogg mencionou que depois de conseguir Namjoon, eles procuraram muito por pessoas como Beenzino e Basick antes de realizarem as primeiras audições abertas.
Juntamente com fotos de Namjoon e Iron, eles lançaram, cada um, duas faixas solo. As do Namjoon foram “Seventeen” e “Dreaming” e as de Iron “Show” e “ING”. Participantes das audições Hit It foram requeridos a usar uma dessas quatro faixas e escrever e performar seu próprio rap sobre a vida na escola ou algum problema social.
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 Instruções para a participação da primeira audição Hit It!
Participantes então precisaram fazer o upload de um vídeo deles performando sua música no Daum TV (que infelizmente foi encerrado ano passado, de forma que todos os seus vídeos antigos foram perdidos) ou ir a uma das audições pessoalmente. 
Yoongi, para sua inscrição, usou a música do Namjoon, Seventeen.
Após serem filmadas, as inscrições foram postadas para que as pessoas votassem em um site/app chamado Love Beat. A performance do Yoongi ficou em primeiro lugar e ele junto com mais duas pessoas votadas no Love Beat foram selecionadas pelos juízes para ir às finais da Hit It! Yoongi foi creditado no pôster para as finais como o primeiro lugar do Love Beat, Min Yoongi, e Ikje creditado como o vencedor do primeiro lugar do Daum TV.
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Para a final da Hit It! Yoongi é creditado como “Primeiro lugar [do] Love Beat Min Yoongi” (canto superior esquerdo embaixo do título Torneio de Batalha de Rap)
As finais da Hit It! foram realizadas em 24 de Outubro no NB2 em Hongdae. O formato era de batalha de rap e, conforme o pôster, Yoongi e Ikje foram posicionados opostos um ao outro e se enfrentaram no round final. 8eight (um grupo misto composto por Lee Hyun, Joo Hee e Baek Chan), San E e Bangtan (à essa altura, contando 3 membros com Supreme Boi) estavam lá e Bangtan performou mais tarde.
Yoongi ficou em segundo [lugar] após Ikje na batalha, mas foi promissor o suficiente que a Big Hit ficasse com ele de toda forma (apenas o primeiro lugar tinha uma vaga garantida). Há filmagens deles performando no clube naquela noite, e ambos regravaram seus raps posteriormente. “Swagger” e “Diss” do Yoongi ambas vêm dessa noite.
A regravação de “Diss” tem uma linha adicional. Na performance ao vivo, Yoongi encerrou dizendo que era óbvio que havia ganhado. Na regravação, ele acrescenta uma linha dizendo “mas eu perdi. Droga.”
Lançamentos e colaborações iniciais
Voltando à 13 de setembro de 2010, Bangtan lançou sua primeira faixa em grupo, “Hook Gayo” (às vezes chamada de “Brave Brothers Diss Track”). Namjoon, Iron, e Supreme Boi estavam todos nessa faixa. 
A faixa foi uma resposta a uma faixa anterior por Brave Brothers (que é uma pessoa, não um grupo) que insultou Bang PD, entre outros.
Por volta de 2 semanas depois, em 30 de setembro de 2010, o grupo teve sua primeira colaboração oficial, em “Ashes” de Jeong-Hee. RM e Iron foram os únicos dois membros a participarem da música e escreveram seus próprios raps, mas apenas o grupo como um todo foi creditado na KOMCA (a Associação Coreana de Direitos Autorais de Música). Toda a promoção e colaborações em 2010-2011 creditaram unicamente o grupo inteiro, muito parecido como “Waste It On Me” foi anunciada como uma colaboração com BTS, apesar de somente haver Namjoon e Jungkook.
“Ashes” é também a fonte do primeiro Bangtan Bomb/Episódio, o qual é um vídeo curto de Namjoon e Iron trabalhando com Lim Jeong-Hee para gravar a faixa. 
Depois, em 12 de outubro de 2010, eles lançaram “We Are B.P.B.”.Essa música é confundida com “We Are Bullet Proof Pt. 1” que retrabalhou a faixa e foi lançada no Soundcloud pelo grupo em 2015, em preparação para o show BTS Begins. A parte do Namjoon foi mantida na nova versão mas dividida entre ele e Jungkook. As partes de Supreme Boi e Iron foram largadas e novas letras adicionadas. O que torna tudo mais engraçado é que Yoongi, mais tarde, reutilizou seu novo verso em “We Are Bullet Proof Pt. 1” em “Agust D” um ano depois.
Em 26 de outubro de 2010, Bangtan participou de “Love U Hate U” de 2Am. RM, Supreme Boi e Iron todos fizeram parte da música, apesar dos versos de Supreme Boi e Iron terem sido cortados pela metade (em outras palavras, eles ficaram com 4 linhas enquanto Namjoon teve o típico de 8). Não tenho certeza se as deles foram menores por razões musicais ou se porque Supreme Boi foi uma adição tardia à faixa.
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Logo original de Bangtan
O vídeo lírico para a música também exibe o logo inicial de Bangtan, o qual irá mudar mais duas vezes antes de estrear oficialmente em 2013. Como você pode ver, é utilizado as iniciais B.P.B. e o nome em Inglês “Bullet Proof Boys”.
Numa Diss para DNH, lançada em Novembro de 2010, B.P.B. também é mencionado. (Nota: embora seja chamada de Diss, a letra é bastante elogiosa em sua maior parte e por isso é entitulada, “Is This Diss?” [“Isso é uma Diss?”]).
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Verso de Gravy Train em “Is This Diss?” as linhas relevantes estão traduzidas abaixo (começando pela 7ª linha)
[Tradução Aproximada]:
“Que tal, DaeNamHyup, vocês nos vêem agora?
Randa, Delcco eles são os melhores
Ler as letras deles é uma atitude cultural
Eles realmente entram no meu coração [Eu realmente gosto deles] Sou respeitoso VJ herda a tocha do HipHop Coreano
Próximo ano B.P.B. e Block B
Nós estamos esperando sua próxima competição”*
***Editado com uma tradução mais precisa via hl_k 
Namjoon também solta nomes, representando B.P.B. na música “Rollin”, por volta de Agosto de 2011 (apesar de eu suspeitar que a música seja mais velha que isso, eu não achei nenhuma postagem dela antes disso). A mudança de BPB para BTS parece subitamente coincidir com a mudança de um grupo de Hip-Hop para um grupo de Idols Hip-Hop.
Após conquistar uma colocação nas audições Hit It!, Yoongi se mudou para o dormitório em Novembro de 2010 e Hoseok em Dezembro de 2010 (A data no capacete dele em “Dope” é uma referência à data em que ele se mudou para o dormitório).
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24/12/2010 é a data em que Hoseok se mudou para o dormitório do Bangtan
Por volta dessa época, o misterioso Park Yeong-Man também se junta [ao grupo]. Você pode ver o nome dele escrito no quadro branco na imagem junto com os de outros trainees de Bangtan. A imagem é de um reality de competição musical na MBC chamado “Star Audition: The Great Birth” onde Bang PD era um dos juízes. O nome de Choi Ikje foi tirado do topo, mas durante esse mês em particular as classificações eram: 1. Ikje 2. Namjoon 3. Supreme Boi 4. Yoongi e sem classificação: Hoseok, Yeong-Man.
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Capturas de tela do “Star Audition: The Great Birth” da MBC. O quadro branco no canto direito mostra os nomes dos membros de Bangtan.
Na seção de agradecimentos do Hoseok no 2 Cool 4 Skool, ele divide seus reconhecimentos em dois grupos: Antigos trainees do Bangtan, e antigos membros do Bangtan. Ele incluiu Yeong-Man na lista de membros ao invés na de trainees, então quem quer que tenha sido esse cara, ele era cogitado para ser do grupo, mesmo que nunca tenha tido participação em algo. (As outras pessoas que Hoseok incluiu em sua lista de membros antigos foram Ikje e Iron. Supreme Boi não foi listado aqui pois ele já havia sido agradecido em outro lugar na página do Hoseok). Namjoon também menciona Yeong-Man junto com Iron, Ikje, e Jihoon (mais sobre ele na parte 2) como “Família Big Hit”. Eu não tenho nenhuma outra informação sobre esse cara além de que ele era mais velho que a 94 line (Yoongi e Jin não o mencionaram logo eu não posso ser mais específica quanto à datas).
Em Fevereiro de 2011, Bangtan participa de mais duas músicas: “Bad Girl” de Lee Hyun e “Because I’m a Foolish Woman” de Kan Mi Youn. “Because I’m a Foolish Woman” ainda está disponível para ser ouvida no Spotify e conta com a participação de Namjoon, Iron e Supreme Boi. “Bad Girl” é creditada com a participação de BTS e GLAM (um girl group co-gerenciado pela Big Hit) apesar do fato de apenas os líderes de cada grupo aparecerem na música (Jiyeon do GLAM e Namjoon).
Pouco tempo após essas músicas serem lançadas, alguma grande mudança deve ter acontecido nos bastidores. Bangtan sempre havera sido anunciado com a estreia em algum momento de 2011, mas, por alguma razão, esses planos foram descartados indefinidamente e, ao invés [disso], a segunda audição Hit It! começou e o calendário foi refeito. 
Vou adentrar mais no assunto na parte 2 da história e adicionar um link depois que eu tiver escrito tudo.”
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seoulvre · 3 years
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sobre esse blog: considerações
minha principal intenção com esse blog é traduzir artigos sobre bts os quais /me/ interessam, não pretendo agir como fanbase e/ou traduzir todo artigo que saia sobre eles; tendo isso em mente, muito provavelmente vou acabar traduzindo uns que já tenham tradução ou que foram publicados há muito tempo. 
o motivo pelo qual passei a traduzir foi porque me desinteressei pelos meus hobbies e percebi que sempre me senti ansiosa quando precisava traduzir algo, então pensei: “é isso o que irei fazer”; sim, foi repentino; sim, decidi literalmente do dia pra noite. acredito que minha boa noção de nuance seja um primeiro passo. sei que não é o suficiente para que todo o trabalho seja bem feito, e é justamente por isso estou disposta a fazer pesquisas e aprender mais sobre linguística.
peço que, por favor, tenham paciência e não hesitem em apontar erros, garanto que irei corrigí-los. assim como me manterei aberta a discussões - como o porquê de ter empregado uma palavra e não outra, por exemplo. 
por fim, dedico esse blog a bts - porque o trabalho deles merece ser apreciado e debatido nas mais diversas áreas que atuam - e às b-armys - porque espero, genuinamente, que passemos a consumir mais coisas que agreguem algo substancialmente positivo e inspirador as nossas vivências enquanto armys. 
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seoulvre · 3 years
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sobre a tradutora | about the translator
– ELA/DELA, 20 anos, brasileira, infp, pisciana. | SHE/THEY, 20 years old, brazilian, infp, pisces.
– atualmente estudando espanhol, francês e coreano. | currently learning spanish, french and korean.
– ama: arte, aprender, a natureza, viajar, cozinhar, criar inúmeros projetos e ter dificuldade em conciliar todos eles. | loves: art, learning, nature, traveling, cooking, coming up with a bunch of projects and having a hard time managing them all.
– e claro: café. | and ofc: coffee.
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seoulvre · 4 years
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art museums need to acknowledge the fact that some statues aren't "a beautiful depiction of the budding grace and vigour of the youth" but are in fact "a gross sexualisation of a prepubescent girl's chest"
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seoulvre · 4 years
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seoulvre · 4 years
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seoulvre · 4 years
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Interlude: Shadow (SUGA, BTS)
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seoulvre · 4 years
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O Curioso Caso de BTS por Sarah C.
História da Pré-Estreia de BTS 2010 - 2013 (Parte 1)
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seoulvre · 4 years
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O Curioso Caso de BTS: Como O Jornalismo Confunde Produção com Manufatura
Escrito por Sarah C. 
Traduzido por seoulvre 
[Nota da tradutora: Esta é minha primeira vez traduzindo um artigo inteiro, logo peço desculpas por quaisquer erros de tradução aqui presentes. Peço também, encarecidamente, que não tenham receio de apontá-los e aqui explicito meu compromisso em corrigí-los. Continuarei em busca de melhorar a cada trabalho.]
A mídia Ocidental ainda falha em compreender ou retratar precisamente o grupo Coreano, então aqui está uma elucidação compreensiva do porquê você está perdendo a virada artística do século. 
É comum para a mídia Ocidental caracterizar a arte de BTS como “manufaturada”, “robótica” – ou citando a resposta arrogante de um fã de Bowie à análise comparativa que eu elaborei na Parte Um [Part One], “apenas produção”.
Nossa, acho que “O Lago dos Cisnes” também é “apenas produção.”
É fascinante o quão rápido as pessoas irão se mover para defender e exaltar a autenticidade de um queridinho do Ocidente como David Bowie, como se ele não houvesse abertamente construído a identidade de sua carreira inteira em cima de artifícios, enquanto inteiramente destituindo a autenticidade de um grupo Coreano ao qual apenas ouviram superficialmente. Se você fosse ouvir apenas aos seus maiores sucessos – cogite “Starman, “Let’s Dance”, “Rebel Rebel” – você assumiria que Bowie também nada mais era do que uma máquina de sucessos. Além disso, ele foi um herdeiro artístico do movimento Pop Arte, e portanto o líder supremo da “apenas produção” Wharholiana. Ele verbalizou isso em muitas ocasiões – e era fissurado, ambas artística e filosoficamente. 
“Às vezes, não me sinto como se fosse uma pessoa. Eu sou apenas uma coleção das ideias de outras pessoas.”
— Bowie, 1972
Mas claro, nós não estamos apenas falando sobre velhos mortos artistas. Você acha que o Ocidente contemporâneo é um bastião de autenticidade? Pense novamente. A cena musical do Ocidente despeja seus maiores hits através do modelo de linha de produção “music camp” com responsabilidade artística dispersas entre produtores e compositores itinerantes, significando que bastante do crédito da produção, particularmente o “espírito” individual de uma obra, não pode realisticamente pertencer ao popular artista que a performa.
Contrário à esse pano de fundo, como iremos ver, o grupo Coreano BTS aterrissou quietamente, enquanto abrindo seu próprio e unicamente autêntico caminho. Uma cultura de autonomia incorporada dentro de amplo valor de produção, ao invés da cultura de criatividade dispersa e diluída do Ocidente ou dos amenos padrões das companhias de outros ídolos K-pop, está por trás da qualidade e sucesso de sua música. 
Obcecados com uma específica, estática e razoavelmente antiquada imagem de autenticidade – geralmente um cantor-compositor dedilhando um violão ou guitarra –, não obstante, é quase impossível para muitos Ocidentais imaginar que música genuína, autonomamente composta poderia vir de um grupo coreografado Coreano. 
Como alguém que pode falar a partir dos dois pontos – rock clássico *e* BTS – eu garanto que a realidade deles não poderia ser mais distante dessa noção manufaturada, então deixe-me te contar.
“Nos chamar de nação é incorreto / quando se é apático / O voto é seu, mas o futuro é nosso.”
No inverno de 2012, seis meses antes da estréia de Bangtan Sonyeondan, um breve vídeo foi quietamente lançado no canal “BANGTANTV” no Youtube. Com rap e uma melodia popular alterada sobreposta à uma série de imagens provocativas, a obra D.I.Y. foi uma assertiva e clara chamada aos cidadãos Coreanos, particularmente aos mais jovens, a exercerem seus direito civil – votar e desafiar as [até então] atuais figuras de poder, em reconhecimento ao relativo privilégio que dispunham sobre às gerações anteriores que não possuíram sua liberdade política.
Com um flow intrincado e um tom confiante e agressivo, o vídeo com produção própria – sinceramente intitulado “Vote, Ou Apenas Cale a Boca” – é também um exemplo prototípico da criatividade e persuasões sociopolíticas do líder de Bangtan, RM. 
Os três primeiros membros do núcleo de BTS (os primeiros à serem assinados; os vocalistas foram adicionados depois e então estreariam como um septeto) tiveram suas origens no espaço auto-criado da comunidade de hip-hop underground. Sem a intenção prévia de criar um grupo de idols, sua inovadora decisão de utilizar o espaço pré-existente de idol como um meio de distribuir música auto-expressiva os garantiu desprezo e abuso da cena indie da qual divergiram.
Pensar fora da caixa é um jeito infalível de conquistar duras críticas da própria cultura, mas também é um fator crucial na contínua evolução da arte – assumir riscos que outras pessoas se recusam ou se deixar fundir na obscuridade com o resto delas. No lamentável caso de Bangtan, eles se tornaram os maiores rostos para pioneiros incompreendidos, com hostilidade movendo as engrenagens de não apenas um mas três diferentes lados – Hip-hop Coreano, música de Idols e o Oeste. 
K-pop nem sempre foi a indústria “manufaturada” que é hoje. Quando o arquétipo coreografado ato de K-Pop Seo Taiji and Boys estourou nas telas de tv no início dos anos 90, o conceito de música de idol fundada em empresa foi um pouco mais do que um mero brilho nos olhos dos executivos da indústria. Com uma identidade hip-hop grosseira, moda e músicas subversivas que confrontavam as normas sociais e questões de censura atuais, Seo Taiji foi um começo especialmente corajoso para uma indústria inexperiente, trazendo a promessa de uma nova onda de música autêntica e culturalmente direcionada aos olhos da cena do entretenimento da nação.
"Classroom Idea,” uma faixa pesada repleta de vocais guturais, é provavelmente o exemplo mais infame de sua composições socialmente conscientes. Extremamente crítica do sistema educacional, deu início à um pânico moral e conquistou acusações de ter conexões veladas com o satanismo. Não foi sua primeira colisão com as normas conservativas da sociedade Coreana, mas foi, provavelmente, sua obra subversiva mais direta.
É na veia subversiva da arte, e não no domínio posterior dos grupos de K-Pop produzidos em massa, que BTS pertence. Com um universo narrativo inteiro ao seu nome (repleto de dificuldades, pobreza, violência e morte), Seo Taiji recentemente proclamou Bangtan Sonyeondan como os verdadeiros herdeiros do espírito do Pop Coreano original, ao qual ele deu origem décadas antes.
Se esses tópicos soam angustiantes, não são sem um antecedente national. Há um sentimento de melancolia único a ser encontrado na cultura Coreana, o qual atende pelo nome de “Han”.
“Não há uma tradução literal para o Inglês. É um estado da mente. Da alma, na verdade. Uma tristeza tão profunda que nenhuma lágrima virá. E ainda assim, há esperança.” – The West Wing.
Esse elemento “Han” adulto também explica o porquê do fandom de Bangtan ser incomumente diverso para um artista K-Pop. Embora a história Coreana seja unicamente saturada em temas de melancolia, dificuldades e esperança, elas são, por fim, conceitos eternos e universais. Portanto, ao contrário outros fandoms de K-Pop, os fãs de BTS abrangem todas as idades, gêneros e grupos étnicos – BTS não é um fenômeno adolescente “louco”, é um fenômeno intelectual. Você vai encontrar tanto adultos quanto adolescentes dentro do fandom, frequentemente trabalhando voluntariamente além de trabalharem ou estudarem – por exemplo, professores podem ser tradutores, enquanto contadores, advogados, engenheiros, bibliotecários, e outros trabalhos profissionais, como  nossos peritos em estatísticas e detenção de recordes. Eu, também, posso confirmar essa anedota, visto que, pessoalmente, fiz amizade com uma enfermeira e um engenheiro nuclear.
Além de serem coroados os príncipes hereditários da música pelo “Presidente da Cultura” da Coréia, alguns outros proeminentes apoiadores de BTS incluem críticos de música Coreanos, filósofos, psicanalistas junguianos, autores brasileiros, pintores norte-americanos e até mesmo o próprio Presidente da República; condecorados com medalhas e culturalmente à uma extensão incomum para um grupo de K-Pop, a banda, recentemente, ganhou a distinção de ter um livro de psicologia dedicado à eles. Jornalistas ocidentais, a mídia Coreana e pseudo-intelectuais fãs de rock clássico podem ser tristemente inadequados em compreender a arte do grupo, mas um fato é inegável: Os intelectuais estão do lado de Bangtan.
Agora que nós discutimos seus motivos pessoais e artísticos e os atrativos de sua música, agora vamos elaborar em cima de algumas maneiras específicas do estilo de produção de Bangtan que desvia do modelo Ocidental.
Primeiramente, há a cinemática, narrativa natureza de sua música; sua era “Wings”, em particular, com seus obscuros temas neoclássicos, é uma obra de arte estupenda, rivalizando com a cinematografia e mixagem musical de qualquer número de grandes filmes. Fãs a consideram a obra-prima de sua carreira, semelhante à “Dark Side of the Moon” ou “Ziggy”, exceto que com uma narrativa coerente.
Sua colaboradora recente, Halsey, citou as obras cinemáticas cintilantes como parte da razão de encontrar a si mesma atraída à música do grupo.
“...Eles são um grupo absolutamente maravilhoso, que coloca tanto amor e dedicação em tudo o que faz. Cada vídeo musical é tão inspirador, e tão cinemático e perfeito, e era algo que eu realmente queria fazer parte.” 
— Halsey
Segundamente, os membros têm talentos auto-direcionados prodigiosos, com um um domínio precoce de seus meios (coreografia, rap e vocais) semelhantes aos da cena de música clássica; fãs, às vezes, também usam teatro como uma comparação apropriada. Eles são uma curiosa mistura de experiência underground e arte polida. Permita-me citar um exemplo.
Jimin, um vocalista e dançarino, é classicamente treinado e sobrenaturalmente adepto em retratar emoção em obras de dança contemporânea (para calafrios, eu recomendo sua performance de “Lie” na Wings Tour, a qual retrata primorosamente a angústia feroz de uma juventude aprisionada). J-hope, por sua vez, quem lidera a dance line e também contribui com a rapline, começou como um dançarino de street dance adolescente. Com notórios olhos de águia e reflexos afiados quando se trata de movimento, a consequência de anos de estudo autodidata, ele é conhecido como o dançarino mestre-geral durante o trabalho de coreografia em grupo. São contrastes pessoais como esses que se moldam juntos para auxiliar sua arte que cruza gêneros; Talvez, nada melhor reflita essa sinergia eclética do que a performance de “Boy Meets Evil” no MAMAs 2016.
Terceiramente, e mais importante é o elemento mais incompreendido de quem eles são, há essa pequena companhia à qual eles são assinados, com um pequeno e íntimo círculo de produtores, os quais trabalham ao lado seu lado para auxiliar nos objetivos criativos dos membros. Seus trabalhos de composição depende de um dinamismo interpessoal único entre propriedade criativa individual e trabalho conjunto. Os membros escrevem as letras e geram grande parte das melodias, enquanto um pequeno time interno tratam de outros aspectos, como direção de vídeo, mixagem e design do álbum (nomeado ao GRAMMY, aliás); eles são abertos à colaborações e receberam trabalhos parciais também, contanto que sirva à um propósito de narrativa pré-existente. 
Por exemplo:
“Nesse álbum, eu fui [metaforicamente] uma máquina de compor! Exceto pelas partes do SUGA [...] e J-hope, eu escrevi as letras para 80% dele. Foi um processo difícil mas, ainda bem, saiu ótimo.”
...e:
“Compor as letras [...] é algo que me vem muito organicamente, com sentimentos de gratidão, etc. Eu me sinto muito satisfeito com elas. Nos dias de hoje, muitas pessoas não prestam atenção às letras, elas simplesmente aproveitam a sensação ou ao som delas. A tendência é pender à esse lado das coisas. Mas pessoalmente, eu gostaria de ir na direção contrária disso. Em um tempo onde a melodia te passa boas sensações, como alguém que gostaria de ser um poeta e reconhecer a beleza das letras, e já que elas são palavras que estou trazendo à vocês, eu realmente trabalhei duro e foquei em retratar as mensagens propriamente. Então enquanto você ouve esse álbum, meu pedido é que você, por favor, preste atenção nas letras, eu realmente quero enfatizar isso.”
— RM, "Persona" Behind Log (crédito de tradução: cafe_army)
Que BTS tem um pequeno, íntimo time que auxilia no esforço de produção não torna seu trabalho menos autêntico, e, fundamentalmente, se diferencia de outras empresas de K-Pop. Além do mais, Bowie teve seus próprios produtores de longa data, Visconti e Eno, os quais constantemente desviaram e dirigiram a evolução de seu som, e, como Bangtan, ele, na maior parte das vezes, delegou a produção dos designs de seus álbuns por ditar à outros artistas. Um confesso tagarela, ele foi, fundamentalmente, alimentado pelas pessoas ao seu redor. Além disso, ele passou metade de sua carreira fazendo música como parte de uma banda ou outra, seja ela o precoce e desgastado maquinário do grupo de 60 “Davie Jones & The King Bees” ou sua era final, Blackstar. O culto do autor branco e independente é um mito.
“Acho que ao invés de abordar K-Pop como um gênero, seria melhor abordar como um “conteúdo integrado”. K-Pop inclui não apenas a música mas as roupas, a maquiagem, a coreografia. Todos esses elementos, eu acho, se unem num pacote de conteúdo visual e auditivo. Que eu acho que se separa de outras músicas e talvez de outros gêneros.”
— Suga, BTS In Conversation No Museu do GRAMMY 
Se ter algum elemento de produção – seja ele utilizar diversas formas de mídia, ser bem treinado ou precisar de outra pessoa para segurar a câmera enquanto você dança – fosse um critério suficiente para recusar um trabalho artístico, nós, no Ocidente, teríamos que abandonar não apenas a maioria dos músicos pop audiovisuais como também a maioria de nossos filmes. São "Titanic", "Singin' In The Rain" ou "O Curioso caso de Benjamin Button" obras-primas menos proeminentes apenas porque foram produzidas profissionalmente e não por um nerd numa garagem no quintal de casa? Uma atitude tão ignorante não é nada mais do que um pedantismo adolescente impregnado no ego de um adulto.
Então – se possuir produção de valor não é inerentemente ruim, por que é tão demonizado no contexto da música de Bangtan? Eu acho que há duas explicações majoritárias aqui, apesar de eu facilmente poder citar mais.
Primeiro, há a pobre autenticidade-ótica da própria indústria de idol, que é principalmente construída na destituição de qualquer identidade pessoal ou cultural da música do idol, e na conformação  à padrões transnacionais (simultaneamente localização/“de-localização”, nas palavras da indústria) pelo bem da exportação global.
BTS tem resistido desde o primeiro dia e, ao invés, permaneceram originais à agenda de expressão própria  do hip-hop; eles sempre se recusaram a produzir sua discografia em Inglês e na verdade nunca tiveram uma intenção deliberada em entrar no mercado Ocidental. Sua ascensão foi orgânica e inesperada, como o avanço, sem promoção, nos charts das Billboard, com seu álbum de 2016, “Wings”. Adicionalmente, eles incorporaram elementos Coreanos tradicionais nas suas músicas, coreografia e vídeo. Por motivos como esse, muitos fãs e alguns críticos sugeriram remover inteiramente o rótulo de K-Pop de BTS em ordem de divorciar sua identidade da imagem altamente estratégica e manufaturada de seus primos idols. 
O definitivo exemplo da independência criativa os membros garantida pela sua empresa, são as suas mixtapes pessoalmente compostas e gratuitamente lançadas. Não somente elas refletem cada personalidade individual e orientação criativa dos membros, como também sobem nos charts da Billboard Norte-Americana sem o menor vestígio de esforço em promoções. A qualidade e autenticidade falam por si só.
Ainda não acredita em mim? Acha que estou distorcendo minhas palavras? Bem, os membros do grupo são compositores reconhecidos em seu próprio direito, listados pela Korea Music Copyright Association. O pianista Suga, um rapper versátil conhecido por sua prolífica composição diária, é um produtor premiado.
Então, de volta à indústria de idol.
Continua a se dar um tiro no pé e perpetuar seus próprios problemas de reputação ao não aprender lições a partir da abordagem autodirecionada de Bangtan, mantendo, no lugar, a norma de “música de fábrica”.Inevitavelmente, essa pobre reputação manchará o todo, independente se é aplicável à certo artista. Deste modo, críticos mal treinados, preguiçosos e não profissionais do Ocidente inevitavelmente caem nessa armadilha estereotipada enquanto tentam descrever BTS.
O que nos traz à segunda explicação do preconceito e padrões duplos do Ocidente: a simples e velha xenofobia (e a também ultrapassada misoginia). Quando ninguém tem uma uma crítica intelectual válida em que se apoiar e ainda assim está determinado em proteger suas próprias ideias, é inevitável que em algum momento, alguém se inclinará à esses estereótipos mencionados acima. Se a inovação é sua, é pioneira. É totalmente genial e a melhor coisa inventada desde o pão. Mas quando outra pessoa o faz, dedos vão parar nos ouvidos; é incompreensível, às avessas e antiarte – uma ameaça ao status quo. É o diabo encarnado.
"Isto não é um cachimbo," alguém?
Em conclusão, produção não enfraquece a autenticidade de BTS, apesar das tentativas perpétuas do Ocidente de demonizar e infantilizar – ou pior, pintar os membros como presos à um contrato de escravidão. Eles não são manufaturados, são simplesmente possibilitados; produção é a força central que aumenta suas habilidades em transmitir uma mensagem ou experiência. Eles são pioneiros de narrativas de longo termo, geracionais, e isso é um comprometimento que requer uma pequena família criativa.
O quão autêntica a música do Ocidente aparenta ser nessa nova estrutura? Se você comparar o Viscontesquo relacionamento que BTS tem com seus poucos produtores com o descentralizado e itinerante modo de produção “music camp” do Ocidente, é claro que, BTS que sai como os artistas mais autênticos.
Seu foco narrativo e cinematográfico também fazem as músicas Ocidentais parecerem menos conscientes – certamente menos pensadas, menos investidas, menos contextualizadas. O Universo de Bangtan, parecido à uma ópera contemporânea, faz todas as músicas órfãs de um cantor-compositor Ocidental pareçam nada mais do que um cachorro com crise existencial correndo na água rasa.
Se por acaso a abordagem deles decolar (ah, o Ocidente carrega uma longa história de montar nas costas de novos movimentos musicais que ridicularizaram anteriormente – é só olhar para as raízes negras do rock e sua posterior dominância branca)... se essa “execução interna” se tornar um futuro modelo de produção musical, uma nova forma multidimensional de entregar música autodirecionada e autêntica, refletindo as experiências de gerações globais, apenas lembre-se disso: 
A Coréia fez primeiro… e nós fomos babacas quanto à isso.
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seoulvre · 4 years
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“We can never eliminate all the unhappiness, and alleviating depression does not assure happiness, but I hope the knowledge contained in this book will help to eliminate some pain for some people.”
— The Noonday Demon, Andrew Solomon
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seoulvre · 4 years
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