acerta o teu relógio: ali no horizonte o sol encontra agora a sua noite Manuel Alberto Vieira

In: Da pétala (2023)

folhas mortas

desolação.árvores escrevempalavras no céu.

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Onde a Vida Floresce

A vida no campo é uma beleza Entre as colinas e a natureza As pessoas vivem em harmonia Cada dia uma nova poesia No alvorecer o galo canta E o sol nasce em bela paisagem A terra fértil, a planta brota E o trabalhador sai em passagem As mãos calejadas, mas firmes Plantam, cuidam, colhem e semeiam Sempre com amor e esperança A vida no campo eles enfeitam As crianças brincam no quintal Com os…

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Júlio Pomar, Étreinte, 1979

Fonte da imagem: https://mutante.pt/2021/01/corpo-verde-de-para-julio-pomar-e-maria-velho-da-costa/

i.n.n. ali, 2024

"República Maquetrefe" de Antonio Archangelo - Uma Crítica Poética à História Brasileira

Ourinhos/SP, 26 de setembro – Um poema provocativo e cheio de significado está conquistando a atenção dos amantes da poesia e da crítica social. “República Maquetrefe,” uma obra do renomado autor Antonio Archangelo, mergulha nas profundezas da história política do Brasil, desafiando convenções e estimulando reflexões sobre nossa nação. A Crítica Sutil da República Brasileira”República…

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Tu olhas para mim por um momento olhas as nuvens por outro.

Eu acho que estás longe quando olhas para mim e que estás perto quando olhas as nuvens.

— Perto e Longe (in Poética Não Oficial - Poesia Chinesa Contemporânea), Gu Cheng [tradução e seleção Sara F. Costa; ed. Labirinto

Uma pedra preciosa da literatura luso-guineense

Uma pedra preciosa da literatura luso-guineense

Amadu Dafé consagra-se como grande escritor Por Mário Beja Santos Continuamos a falar do romance A Cidade Que Tudo Devorou, por Amadu Dafé, Nimba Edições, 2022 O autor lavra esta sua tragédia com inovação na escrita, este é português com terminologia guineense, o belo crioulo há séculos inventado e sempre mutante; tragédia porque houve traição, não se cumpriram os sonhos de Cabral, houve…

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Cada um lê no poema o poema que traz em si. André Tecedeiro

• Dione Barreto - A Noite em que prolongamos o Sol.

desculpe ficar repetindo

só agora penso na dor que deixoescondida numa caixa de um velho aparelho(recibos invisíveis, bilhetes de cinema,uma flor podre que esculpe um quadrotão antigo) um sintoma, o que sintonão é isto, não consigodizer o que sinto, essa dornão é isso um objeto vazio destruídoo que sinto (um mar tranquilo,o ruído no assoalho de azulejos já pisados,que nem se nota, o ar que passapelo epiglote e forma um…

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Contradição-Laura Esteves

para as sábias mulheres, que dão a volta por cima Pai, você foi inconsequenteao me dar o primeiro livro.Não entendeu: era sem volta!Embrião da curiosidade,obstinação, revolta,alimento de quem é livre.Saí do ventre da montanha, da escuridão eternaonde nada se vê.Fugi da tranquilidadetão bem planejada por você.Fui para o topo,Eu e a minha lanterna:conhecimento, curiosidade, saber.Então, olhei o…

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Natal

Nasce um Deus. Outros morrem. A verdade Nem veio nem se foi: o Erro mudou. Temos agora uma outra Eternidade, E era sempre melhor o que passou. Cega, a Ciência a inútil gleba lavra. Louca, a Fé vive o sonho do seu culto. Um novo Deus é só uma palavra. Não procures nem creias: tudo é oculto.

― Fernando Pessoa s. d. Poesias. Fernando Pessoa. (Nota explicativa de João Gaspar Simões e Luiz de Montalvor.) Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed. 1995) 1ª publ. in Contemporânea , nº 6. Lisboa: Dez 1922.

DO USO DA USURA EM POESIA

O banqueiro que há em todo o poeta praticante da contenção – mesura, cesura, doçura, censura – exultará quando lhe mostrarmos que na terra dos mortos-vivos Sísifo empurra o peso da sua riqueza e não apenas um descomunal penedo uma vez finado de velhice duvidosa.

O banqueiro que há em todo o poeta teórico-praticante da poupança ‒ baixeza, pureza, grandeza, proeza – jubilará quando lhe demonstrarmos que o sovina e o esbanjador se reconciliam em pé de página sempre que o poema estende os braços à corte, ao salão, à academia.

[...]

Regina Guimarães

Novo Poema "Leprechaun" traz mistério e cultura à literatura lusófona

Rio Claro, SP, 21/09/2023 – Antonio Archangelo, autor nascido em 24 de abril de 1985 em Ourinhos, São Paulo, está causando um alvoroço literário com seu mais recente poema, “Leprechaun.” Como professor de língua portuguesa, poeta, escritor e músico multifacetado, Antonio traz uma perspectiva única para a poesia nonsense. A Magia de “Leprechaun” “Leprechaun” é uma obra que mergulha nas…

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#repost da @nina.caixeta, para agradecer as muitas leituras tão sensíveis que ela fez do meu livro. É uma honra sempre poder ser lida por uma leitora como ela 💜🌕💜 #rasgosdentrodaminhapropriapele ● ● ● Aproveitando o feriado pra reler essa lindeza que é o novo livro de poesia da @fe_notavel 😍😍 Acompanhar o nascimento dessa coletânea foi um privilégio, e só posso dizer que tenho muito orgulho de ver o quanto a literatura da Fê está crescendo a cada dia mais. Sério mesmo, poesia contemporânea das mais bonitas, então deem uma passadinha lá no perfil da @fe_notavel para mais informações. Ah! E se você ainda não tem o primeiro livro dela, já aviso que “A intermitência das coisas” também é dos mais bonitos, hein? 😉 Fiquem com essa pra ver que não estou mentindo: Você me diz que é feito de cicatrizes, Que suas bagagens pesam a ponto de você ser feito apenas de espinhos […] Você vê sofrimento, Eu vejo histórias de alguém feroz o suficiente Para viver o presente e o futuro com a intensidade Que atropela as guerras passadas Em busca do que preenche o coração. Você é imperador, Esfinge que reconhece o poder do próprio território, Que sabe construir a própria narrativa. As suas cicatrizes são marcas da coragem De quem honra o estar vivo e escreve a própria história. • • • Reposted from @nina.caixeta https://www.instagram.com/p/CpIILcouUHv/?igshid=NGJjMDIxMWI=