Tumgik
#notas devida
8yumeiko8 · 1 day
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Notas 📝
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nonuwhore · 3 months
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parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk.  nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente. 
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada. 
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente. 
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo. 
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente. 
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma. 
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório. 
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social. 
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou. 
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.  
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar. 
 “Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico. 
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio.  A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego. 
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede. 
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente. 
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo. 
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto. 
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa. 
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou. 
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.   
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.” 
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da5vi · 1 month
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Ponte de Waterloo (1940)
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Uma bailarina jovem se apaixona por um rapaz meio carpe diem recém convocado para lutar na Primeira Guerra Mundial. Eles vivem dois dias intensos de romance, que resultam na expulsão tanto da garota quanto de sua melhor amiga do espetáculo que as empregavam (e lhes garantiam teto e comida).
Infelizmente, ele é convocado para a guerra antes de formalizar o rápido matrimônio, que garantiria uma fonte de vida para a moça enquanto ele estivesse em batalha. E para piorar a situação, no dia em que ela vai conhecer sua futura sogra, vê no jornal que seu amado noivo foi vitimado pela guerra…
Sem uma fonte de renda fixa, em meio ao caos econômico da Inglaterra, lhe resta apenas uma opção para que não morra de fome: a prostituição.
Ponte de Waterloo é um drama envolvente, e você se torna tão investido na história que dificilmente nota o tempo passando. Vivien Leigh está estupenda, embora sinta a falta das cores tecnicolor de …E o Vento Levou que realçam ainda mais sua beleza e atributos (os olhos verdes, por exemplo). Claro que isso não diminui a beleza da fotografia monocromática.
É óbvio que esperava um final feliz para o casal, mas fiquei extremamente PUTO com o fato de que isso não aconteceu por questões moralistas. A Myra, personagem de Vivien, se sente incapaz de casar-se com o General Roy porque precisou se prostituir durante a guerra, enquanto achava que ele estava morto. E mesmo a própria mãe do rapaz tendo lhe dito que havia jeito de consertar a situação… ela preferiu fugir e se jogar na frente de um carro que viver a felicidade que lhe era devida.
A cultura de pureza que cercava o ideal feminino naqueles tempos a matou. E isso não só deixa a trama com um ar de tristeza (que era a intenção mesmo), mas olhando sob uma ótica atual, também de revolta. Myra abriu mão de tudo que tinha, que era sua carreira como bailarina, para viver a intensidade desse amor… e após anos sem expectativa de felicidade, acho que ela merecia ter colhido suas flores.
Mas dramas são dramas, né? Não diminui a qualidade da narrativa.
Estou feliz de ter descoberto esse filme, pois é o primeiro de Vivien após o já citado …E o Vento Levou, embora levemente revoltado com os acontecimentos, e sinceramente? Sempre que ouvir Auld Lang Syne daqui pra frente lembrarei dele.
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cirlenesposts · 6 months
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Tudo foi criado por Ele e para Ele. A criação é uma grande orquestra. Os céus declaram sua glória, o firmamento declara suas obras. Montanhas e mares declaram sua grandeza, o som das muitas águas revelam o som de sua poderosa voz. Sol, Lua e estrelas revelam seu brilho, sua alegria. Os animais ferozes mostram sua força, os animais calmos mostram sua delicadeza. Pássaros e peixes mostram que ele é Jireh, flores e frutos mostram sua simplicidade. O homem revela sua graça, a vida revela sua sabedoria. Todo o Universo observa e obedece ao grande Maestro. Mas o homem, enganado, desobedeceu à regência, e errou, se envergonhou. O fim da música, que na verdade é o começo, recomeço, é quando Ele, o Maestro, toma o lugar do homem. Muitos desprezaram o que ele fez, não o notaram ou deram a devida atenção à ele, só fizeram isso aqueles que acreditavam e podiam ouvir o que ele cantava: ele cantou as mais belas notas de amor. Escute, olhe para todo canto, e cante: cante esse amor, e se encante. À Ele todo o canto. Toda a Criação O adora e, em um só tom, declara que Ele é o Deus Todo-poderoso, que era, e é, e há de vir.
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dejuncullen · 2 years
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Despechá - Johnny Suh (NCT)
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Notas da autora: Então, estou beeem viciada na música da Rosalía e decidi trazer essa one bem básica para vocês. Hahaha
Avisos: Citação sobre bebidas e ameaças a combate físico. (Acredito que seja o máximo do máximo nessa fic, pq o foco é ver mulher superando ex mesmo.) Johnny X Reader, ex-boyfriend.
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A garota estava pouco se importando se ele a impediria, de alguma forma, de sair naquela noite. Estava farta, completamente exausta em ser a única fiel no relacionamento, dado que o seu até então namorado, e agora ex; Johnny Suh, não a respeitava desde o início do namoro. 
Compreendia que não deveria ter se iludido tão rápido e ido morar junto dele no segundo mês e tampouco deveria ter um dia aceitado namorar com o dito cujo. Todas as suas amigas a haviam avisado, alertaram sobre o Suh ser um “Galinha”: “Não pode ver um rabo de saia, que já está indo atrás”, “Amiga, ele e o amigo dele, Jaehyun, são os mais pegadores desse bairro. Se eu fosse você, não cairia nessa cilada.” 
 Porém, como todo coração apaixonado acaba por cegar os olhos da razão, a garota aceitou engatar em um relacionamento com Johnny, dando-se por convencida ao pedido de namoro simplório feito após uma boa madrugada regada a sexo. 
Ah, se ela soubesse que o pedido nada mais era para ter uma foda fácil quando ele quisesse!
Ah, se ela tivesse “acordado para a vida” quando viu aquela mensagem indecente no celular dele, enquanto o mais velho tomava banho!
Tinha sido tão boba, inocente e completamente apaixonada pelo vagabundo que destruiu seu coração e confiança, em mil pedacinhos. 
 Agora, livre dele, sabia que tinha tomado as rédeas da sua própria vida. 
Aproveitaria os seis anos que perdera naquele relacionamento fadado ao fracasso, beijaria quantas bocas fosse necessário, ou apenas dançaria até não sentir mais os próprios pés. No entanto, estava decidida a não voltar mais para Johnny, ele merecia sofrer na sua ausência, ele precisava saber o quanto ela era importante na vidinha pacata dele.
 Mirou mais uma vez o próprio reflexo e ajustou os cintos dourados em sua cintura, usava o vestido mais curto que havia encontrado, preto brilhante e vergonhosamente justo. Este mesmo vestido que o seu ex por pouco rasgou, quando vasculhou seu armário em uma de suas inúmeras brigas.
Sentia-se linda, deslumbrante e completamente sexy em comparação a como se vestia nos últimos anos. O ronco do motor das motos seguido do grito fino de sua amiga, Thalía, a informaram que já era a hora exata de ir até o local da festa. 
Correu pela casa, tomando cuidado para não cair dos seus saltos de plataforma transparente e fechou a porta com pressa, enroscando as unhas longas nos inúmeros chaveiros que se prendiam à chave da entrada principal. 
“Estou indo, só um instante!” Gritou para o grupo de amigas montadas em suas devidas motocicletas, as Motomamis, como assim gostavam de ser chamadas.
 Subiu na garupa de Thalía com cuidado e tentou a todo custo se equilibrar no assento, fazia um bom tempo que não se aventurava dessa maneira e o sangue fervia em frenesi, ao saber que voltaria a sentir aquela alegria novamente. 
O caminho para a festa não era distante, em cerca de quinze minutos chegou ao local; um bar de esquina, repleto por pequenos enfeites com leds de cores diversas. 
Os olhares curiosos se direcionaram até o grupo de cinco garotas e seus veículos, estavam provavelmente assustados e queriam saber o que elas fariam naquele local caindo aos pedaços. 
 
O barulho dos saltos fizeram algumas se afastarem e deixarem o bar, arrancando sorrisos orgulhosos por parte delas. Sem os devidos capacetes com orelhas de gato, as pessoas logo associaram o rosto das Motomamis, conhecidas por sempre causarem estardalhaços por onde passavam, e não seria diferente naquela noite, não quando uma delas estava finalmente livre. 
Sentando com a coluna erguida em uma das baquetas, María, pediu ao garçom uma garrafa da sua melhor tequila, sendo atendida de prontidão e recebendo o seu pedido em menos de um minuto. 
“Cadê a música, estou em um funeral por um acaso?” Rosie, a líder,  vociferou e bateu com um dos seus saltos contra o chão. A multidão, que ainda permanecia em suas mesas, ostentavam sorrisos nervosos em seus rostos. “ Estão surdos? Coloquem a porcaria da música, agora mesmo!”
Tal como fora ordenado, assim aconteceu. Um reggaeton se iniciou. Luna puxou a recém solteira até o centro da pista e iniciaram uma coreografia, incitando os demais a dançarem também. 
No entanto, o que ela não sabia é que na penumbra, bem escondido perto do bar, Johnny Suh a assistia com os olhos arregalados. Estava desacreditado, não era certo para si que ela o tivesse superado tão fácil, visto que o Suh acreditava que tinha sido rude o suficiente para destruir o seu coração.
A palma larga se fechou contra o copo de tequila e ele rosnou furioso, sufocou um grito de raiva em sua garganta e foi amparado pelo amigo, Jaehyun, com duas tapinhas leves em suas costas. 
“Calma, ela só está fazendo isso para você voltar. Não pensei que ela chegaria nesse nível de desespero.” Soprou uma risada e passou a acompanhar a garota também, porém, de uma forma que Johnny nunca notara antes, seus olhos a miravam com desejo, muito desejo. 
“Eu a conheço muito bem, para saber que ela não viria até aqui para me fazer ciúmes, Jae…” Sorveu mais um pouco da bebida e socou a mesa com um dos punhos fechados. “E sabe de uma coisa? Eu nunca deveria ter vacilado, ela sempre foi boa comigo e eu sempre agi como um idiota. Sei que não merecia ter passado por tudo isso e por isso, terminei antes que piorasse.”
 Jaehyun elevou um dos dedos e sorriu divertido. “Lembre-se que a ideia sobre você terminar com ela foi minha. Cara, ela não te merecia mesmo. Era muito frescurenta para o meu amigão aqui, sem contar que as amigas dela são beeem mais interessantes.”
“Estou enjoado de mulher por enquanto, Jae. Vou ter que ficar quieto na minha até não esbarrar nela por essas ruas.” 
“Ué?! Virou uma freira agora e eu não sabia? Cadê o meu amigo pegador, hein? Aquele que dormia com umas trẽs gostosas enquanto a namoradinha burra estava em casa ligando constantemente para o seu telefone desligado.”
“Eu não quero lembrar disso, saiba que fui bastante influenciado por você.”
“Vocês tinham um relacionamento aberto, ela é que deveria ter entendido ao invés de ficar com ciúmes.”
“O nosso relacionamento nunca foi aberto, aí é que entra o problema…” Jaehyun escondeu um sorriso com a própria mão e se contentou a bebericar novamente. 
“Sendo assim, acredito que realmente tenho uma parcela de culpa.” Apontou o dedo para o próprio rosto e depois apontou para a garota que continuava a dançar. “Maaas… você pode tentar reconquistá-la, é só falar com ela em algum canto que a bobinha vai voltar rastejando e implorando.”
“Não acho que dará certo.”
“Ao menos você tentou? A única coisa que vai receber nisso é a fama de trouxa. Sabe bem que nosso lema é nunca se humilhar para outra mulher, elas é que devem correr atrás de nós.”
O Suh suspirou derrotado e enterrou os dedos em seu cabelo, apoiando a testa em suas mãos. Algo dentro de si dizia para conversar com sua ex, porém, o seu lado mais idiota dizia para ouvir os conselhos do seu amigo. 
Ao passo que tentava chegar a conclusão sobre o que deveria fazer, ouviu os passos pesados de alguém se aproximando de sua mesa. Elevou o olhar e mirou Rosie, com o cabelo devidamente arrumado em duas tranças e o batom vermelho sempre presente em seus lábios. Ela sorria divertida, uma das sobrancelhas se elevando conforme os enxergava com mais clareza naquela penumbra, e a feição enjoada quando olhou para Jaehyun, que devolveu a afronta com o sorriso mais doce que poderia dar. 
Mascou o chiclete por umas cinco vezes enquanto os olhava de cima a baixo com desdém. “E por falar no diabo, não é que ele trouxe o ajudante hoje também.”
“Oi, Rosie. Quer se sentar conosco?” Jae perguntou retoricamente, mas ela se sentou mesmo assim, virando a cadeira ao contrário, apoiando o antebraço na mesa diante dela e nos mirando profundamente. “Bem, não era para ter aceitado, mas já que insiste… Quer um drink?”
“Cala a boca, a minha conversa é com ele.” Apontou o indicador para o Suh e o homem voltou a manter sua postura inabalável. “Pensou que iria fazer isso tudo com minha amiga e sairia impune? Como você é um vagabundinho ovo mole…” Gargalhou alto, batendo palmas e atraindo a atenção dos demais, inclusive da ex de Johnny que o encarou com um misto de ódio e tristeza, puxando Luna para outro local que não fosse em seu campo de visão. 
“Eu poderia muito bem te quebrar na porrada aqui mesmo, e pouco me importa se você é duas vezes maior que eu, é para isso que eu uso minhas ferramentas. Porém, acredito que minha melhor vingança é te deixar inteirinho…” Bateu de leve contra a bochecha esquerda do homem e ele desviou após o terceiro toque. 
“Sei que está pouco se importando pelas merdas que fez, ou o quanto o coração dela está destruído. E também, não quero que pense nisso agora.” Retirou o chiclete da boca, roubou o drink de Jaehyun e terminou tudo com apenas um gole, estalando a língua em seguida e voltou a mascar a goma. “ Entretanto, quero que saiba que mesmo fazendo isso tudo o único que irá molhar o travesseiro todas as noites será você, e não ela. Porque diferente de Vossa Graça, ela tem amigas de verdade, que a apoiam e fazem o possível para vê-la bem.”
“Sim, claro, trazendo para um bar com a roupa mais curta que vocês tinham. Já era de se imaginar sobre a índole do seu grupo”  Johnny arriscou falar, ao passo que enclausurava a raiva crescente em seu peito. 
“Sempre com atitudes misóginas, não é, Suh? Quem diria que aquele garotinho tão dócil e engraçado se tornaria esse babaca hoje.”
“As pessoas amadurecem, Rosie”. Fora a vez de Jaehyun, recebendo como resposta um soco na mesa por parte da mulher. 
“Já falei que a conversa é com o Suh, mas já que insiste, vamos lhe envolver também.” Estalou os dedos e voltou a sorrir.
“ Johnny, você nunca tentou entender o motivo dos seus relacionamentos sempre darem errado?”
“Nunca deram errado, eu só terminava quando me cansava delas, na verdade. Digamos que aconteceu o mesmo com a sua amiguinha.”
“Hm, sim, entendo… Talvez, se não fosse tão cego teria captado as respostas bem claras diante de você.”
“Rosie…” Jaehyun ciciou, mas a mulher prosseguiu, digitando algo em seu celular.
“Te enviei todas as provas. Se eu fosse você, começaria a contestar as suas amizades, elas andam bem falsas e interesseiras. Passar bem, Johnny!” Dito isso, alcançou a garrafa de bebida no centro da mesa e virou todo o líquido na cabeça do Jung, deixando-o completamente molhado e cheirando a álcool. 
Johnny deslizava as mensagens abismado, não acreditando no que via e em como pôde ser tão cego durante todo esse tempo. Exatamente todas as suas exs tinham tido um caso com Jaehyun após o seu término com elas, e nas fotos o “amigo” se mostrava um perfeito cavalheiro, diferente das dicas que ele costumava passar para ser um “macho alfa”. 
 O Suh se sentiu um tonto, quis chorar, mas não podia. Sabia que por mais que tentasse voltar com ela, não mais conseguiria. Tinha a perdido de vez e ela estava tão bem agora, estava radiante sem ele. O homem mirou a silhueta da ex próxima ao bar e ela lhe devolveu o olhar com tédio. Johnny tentou balbuciar algo, porém não conseguiu, ao seu lado Jaehyun tentava a todo custo se enxugar e isso aumentou a fúria do homem. 
Levado pelo ódio, Johnny, puxou Jaehyun pela gola e o levou para fora do estabelecimento, desferindo os primeiros socos a fim de descontar a raiva que sentia. Queria fazer ele pagar por tudo o que tinha feito, por tê-lo feito perder o amor da sua vida, e por também ter agido como um completo babaca ao seu lado. 
No interior do bar, a garota somente gargalhava com a situação, pois não existia uma coisa que mais amasse como a rivalidade masculina. Bebeu sua tequila junto a María e remexeu os ombros conforme os gritos masculinos aumentavam e os pedidos de socorro dos demais clientes tornavam-se cada vez mais preocupados.
Sentiu o peito esquentar por vê-lo daquela maneira, mesmo sabendo que era errado se sentir assim. Mas naquela noite ela queria que ele se humilhasse, assim como fez por tantos anos, se possível que fosse até pego pela polícia por estar brigando, ela necessitava disso. 
E em meio aos gritos, reggaeton e risadas das Motomamis, ela cantarolava o seu novo lema:
“Y ando despechá', oah, alocá'
Bajé con un flow nuevo que deja al baby hackeá'
Lo muevo de la'o a la'o, y a otro la'o
Hoy salgo con mi baby de la disco coroná'”
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Boa noite para vocês! Rs
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wuchiyama · 1 year
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Ensaio sobre o filme Animal Farm (1999) - Não basta ter boas intenções.
Boas intenções não são o suficiente. Animal Farm, adaptação cinematográfica do livro homônimo de George Orwell, se constrói em torno desta máxima. Aliás, antes de começarmos a aventura, vamos a uma nota preliminar: essa resenha se refere a adaptação de 1999, há uma outra da década de 50 com significativas diferenças narrativas que podem alterar a interpretação da obra em alguma medida.
A narrativa segue a lógica de uma fábula clássica. Dadas as devidas proporções, encontramos animais com características humanas e uma moral ao fundo, embora está seja muito mais complexa do que a moral da história de fábulas infantis. Não é para menos, apesar da linguagem infantil e da semelhança como a estrutura de desenho animado, só é possível captar o grosso do sentido da obra quando se tem uma mente mais madura.
O plot é simples, chega a ser didático. Depois de ser submetidos a fome, péssimas condições de trabalho e maus tratos, os animais de uma fazenda resolvem fazer uma revolução, só para descobrir, tardiamente, que o problema nem sempre é o sistema político, mas a ambição desenfreada dos indivíduos.
Como toda forma de arte, a linguagem do cinema se constrói como uma metáfora do real. Nada é gratuito na construção do filme. Cada escolha de cena e personagens traz a tona uma série de interpretações possíveis, muitas delas, obviamente, herdadas do texto de Orwell.
Contudo, os sentidos da adaptação do livro podem não ser exatamente os mesmos do livro, é comum que na passagem da linguagem literária para a linguagem cinematográfica haja algum ruído, uma mudança nas intenções e nos horizontes de interpretação, sempre relacionado a cosmovisão de quem a executa.
Leve em conta que o livro foi escrito em 1954, como uma crítica a União Soviética, que na visão de Orwell havia se desviado dos ideais do comunismo e que o filme, produzido na década de 90, embora ainda contenha muito dessa crítica, acontece sob circunstâncias socioculturais bem diferentes.
Vejamos alguns personagens:
O Senhor e Senhora Jones: Na interpretação do filme de 99, o casal de fazendeiros podem ser facilmente interpretados como proprietários de terra, detentores dos meios de produção, o pequeno burguês, numa linguagem mais marxista. Encarnam a figura de patrões irresponsáveis que prezam o lucro a qualquer custo, sem se importar com a saúde dos funcionários e de seu próprio negócio.
O senhor Pilkington: Nada melhor que um rico fazendeiro emprestador de dinheiro para encarnar a figura do mercado, sempre disposto a dar com uma mão para depois tomar com as duas. Trata-se da mão invisível da elite, endinheirada e sempre em busca de mais, não nutrindo nenhum amor pela pobreza e por qualquer coisa que possa interferir negativamente em seus interesses.
Velho Major: O velho porco é a imagem idealizada de todo precursor de revolução. Coloque aí, Lênin, Gramsci, Marx... Qualquer um que tenha lançado as fundações das bases ideológicas de qualquer movimento revolucionário. São as palavras dele que inflamam a revolta animal e são suas palavras que serão distorcidas, mais adiante, por causa dos interesses escusos de nosso próximo personagem.
Napoleão: Um porco Berkshire. É a figura do revolucionário brucutu, cuja principal linguagem é a violência. Ele encarna figuras como Stalin, Fidel, Guevara e companhia, na boca um belo discurso e na mão o fuzil.
Squealer: Um porco Tamworth. Até conseguiria conectar a personagem com alguma figura histórica, caberia ali facilmente Molotov e Goebbels, marketeiros de primeira mão, respectivamente da União Soviética e na Alemanha da Segunda Guerra. Contudo, o personagem é, sobretudo, uma personificação da propaganda e da engenharia social. Seus discursos, a distorção dos princípios do animalismo, são aquilo que dá condições para que a ditadura de Napoleão se perpetue.
Snowball: Um porco doméstico. Representa o revolucionário idealista, cheio de boas intenções e, como todo os mortais, disposto a pequenas corrupções em nome da causa. Sua principal linguagem é o convencimento intelectual, por meio de uma argumentação racional ele tenta estimular os animais da fazenda a buscar melhores condições de vida e trabalho, mas ainda assim faz usufruto da desigualdade ao aceitar que se reserve para os porcos a melhor parte da alimentação.
Boxer: Um cavalo. O gigante gentil da fazenda. Trabalhador e bondoso. Sempre pensando no bem estar da comunidade. Representa o proletariado que acredita piamente na revolução e que não poupa esforços para concretizar o ideal de sociedade que ela pretende. Infelizmente, Boxer é cego para as maquinações de Napoleão e Squealer, gastando até seu último suspiro de vida pela fazenda, sem poder usufruir da tranquilidade prometida na sociedade animalista.
As ovelhas: Representam o proletariado de massa de manobra, aqueles que são apanhados pela maré da revolução e apenas seguem com ela, sem realmente compreender o que ela é ou mesmo se ter uma opinião reflexiva sobre como está acontecendo. Elas repetem as palavras de Napoleão e cumprem suas ordens religiosamente.
Jessie: A cadela. É pelo seu ponto de vista que a história é apresentada a nós, parece ser o proletariado intelectual tardio, que aprendeu pela experiência dolorida que a revolução não é feita só de boas intenções. A personagem foi uma das primeiras a perceber que havia algo errado acontecendo e são suas as digressões que intercalam as cenas do filme.
Outros elementos da narrativa também tem muito a dizer, escolhi algumas para desenvolver aqui:
O termo Animalismo, cunhado pelo Velho Major, é uma clara referência ao Comunismo, a ideia de igualdade na distribuição do produto do trabalho coletivo. Na verdade, toda a estrutura da obra responde a lógica do materialismo histórico de Marx.
O Moinho é uma representação da evolução técnica, originalmente pensada para facilitar a vida da comunidade, porém utilizada para maximizar os lucros do ditador. O exército, representado pelos cães adestrados, como ferramenta de controle social, uma metáfora para o autoritarismo que busca sufocar qualquer tentativa de mudar a ordem social.
O Entretenimento e Propaganda também são apresentados como ferramenta de controle, usados para distrair a comunidade de animais dos seus problemas e das tendências autoritárias de Napoleão. Cá pra nós, os animais hipnotizados, são nada muito diferentes de um ser humano que fica sentado na frente da TV como um saco de batatas, ou que tem um viés político como único filtro de informações.
Muito bem, mas o que podemos depreender do filme partindo da Sociologia.
Para começar, a metáfora do filme aponta para o papel óbvio da mídia, do entretenimento e do medo como ferramentas de controle. A TV aparece, em um certo momento do filme como um meio para desarmar uma confusão em torno da injustiça na distribuição de alimento, também é na TV que aparecem programas de natureza ufanista e ultrapatrióticas, sempre com o senso de que a fazenda está sob ameaça e de que é preciso trabalhar mais.
Por falar em trabalho, até mesmo ele é usado como ferramenta de controle. Em seu plano de dominação, Napoleão entende que sufocar os animais com serviço, sugá-los até a exaustão, desestimularia qualquer vontade de questionamento e revolução. Animais ocupados não têm tempo para pensar.
E quando a propaganda e o trabalho não dão conta de tolher a mente do indivíduo, o medo surge como dispositivo de intimidação. Os cães adestrados pelos porcos, originalmente pensados para encarnar a KGB russa, podem tranquilamente também ser uma metáfora para aparelhamento das entidades de segurança pública. Quando a polícia passa a ser servidora de um viés ideológico, deixa de ser prestadora de serviços e se torna uma ferramenta de coerção social.
Contudo, como disse à princípio, a grande lição desta fábula moderna é que boas ideias não garantem bons resultados. Não há dúvidas que o velho Major, ao pensar nos princípios do Animalismo, tinha boas intenções e sonhava com um mundo melhor para seus companheiros animais. Entretanto, frequentemente é esquecido que ideais só sobrevivem enquanto há zelo por eles. Mais que isso, é comum que grandes ideias sejam mal interpretadas ou mesmo deturpadas, dando origem a coisas totalmente diferentes do pretendido. A fazenda deveria ser um paraíso da boa vida para os animais revolucionários, contudo se transformou em um cativeiro de pobreza e trabalhos forçados.
Isso nos leva a outra questão: a ingenuidade custa caro. Decerto Napoleão, Snowball e Squealer são culpados por seus atos, contudo, a dominação só se tornou possível pela ingenuidade dos demais animais. Sua leniência e submissão tornou possível a vida miserável a que foram submetidos. Não é errado esperar o melhor das pessoas que nos representam politicamente, entretanto é uma grandessíssima estupidez fechar os olhos para seus erros.
Bons ideais só sobrevivem alimentados pelo engajamento em torno dele. Como qualquer outra coisa na vida, o projeto de um mundo melhor exige um tipo de comprometimento que se materializa em ações práticas. Não é o momento de uma revolução que determina seu sucesso, é o dia seguinte, é o quanto as pessoas envolvidas estão dispostas a, ativamente, ajustar o ideal ao real, pouco a pouco, transitando da sociedade que temos e a que queremos.
Mas professor? No fim das contas, Animal Farm é uma crítica a esquerda? Sim. Evidentemente sim. Em um primeiro momento a obra foi construída tendo em mente os erros da União Soviética e o distanciamento entre o projeto político de Stalin e o ideal comunista. Contudo, esta adaptação atualiza o seu significado. Cá pra nós: propaganda, desinformação, sufocamento via trabalho, a criação de um estado de pânico e inimizade entre grupos divergentes não é uma estratégia exclusiva de regimes autoritários à esquerda. Todos estes elementos estão presentes e patentes no ocidente capitalista e também compuseram a estratégia de dominação de governos fascistas e, até mesmo, do nazismo.
Aliás, vamos relembrar a icônica cena do filme, quando a Jessie, a narradora desta história, olha pela janela e vê a reunião entre Napoleão e o senhor Pilkington. Em dado momento, não se podia mais ver a diferença entre homens e porcos. Isso nos diz algo importante: a deformação que a corrupção causa é igual na esquerda e na direita, não há mocinhos quando existe gente sendo esmagada por um projeto de poder.
Algumas coisas que eu deixei de fora desta análise:
 Há outras personagens significativas que também carregam suas metáforas, como o corvo e o burro.
 Em certa medida, a obra de Orwell foi usada como propaganda antisocialista, apesar de conter claras críticas ao modo de produção capitalista.
 Existe toda uma querela em torno do título da obra: algumas versões vem com o título “A revolução dos Bichos”, outras fazem opção por “A fazenda dos Animais”, está última mais fiel ao texto original.
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o-profeta-diario · 1 year
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MINISTRO DA MAGIA CONTRAI VÍRUS RARO
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Por: Yeva Lynch Eccleston, Colunista Geral do Profeta Diário.
Foi confirmado na tarde de hoje, através de um comunicado oficial do Ministério da Magia Britânico, que o Ministro Lewis Marshall Argyris encontra-se internado em estado crítico após contrair um vírus raro. Sem muitas informações sobre o caso, sua secretária declara apenas que o mesmo permanece instável e incapacitado, por tempo indeterminado, para assumir seu posto no Ministério. Por tanto, mediante ao ocorrido, as devidas providências já foram tomadas para que o ministerial Heathcliff Serricchio assuma como Ministro Interino, ficando assim, responsável por todas as tomadas de decisões pertinentes ao cargo em que atuará, sendo considerado de extrema importância em vários setores e departamentos pelo Mundo Bruxo. Em nota de esclarecimento, o Ministério da Magia Britânico informa que apesar da preocupação pela saúde do Sr. Marshall Argyris, tudo está sob controle e não há motivos para alarde diante desta eventual substituição, sendo Heathcliff totalmente capacitado para lidar com a demanda exigida em seu novo posto.
Devido ao ocorrido, o Setor de Saúde e Medibruxaria foi acionado para mais esclarecimentos sobre esse Vírus tão perigoso e desconhecido. Notificaram então, que já contam com uma equipe de pesquisa especializada responsável pelo estudo de viroses tanto mágicas quanto comuns no mundo trouxa, podendo assim encontrar a devida solução de tratamento em novos casos que surgirem. Até lá, novamente foi ressaltada a importância do acompanhamento médico de rotina, desde os mais jovens bruxos aos de idade mais avançada, destacando também, a importância da campanha de vacinação vigente. O responsável pelo setor de saúde e Medibruxaria, junto à diretoria do Hospital Saint Mungus, nos garante manter a comunidade bruxa informada conforme o avanço de descobertas desse processo de pesquisas referente ao vírus que vem preocupando a todos. O profeta Diário assume que permanecerá cobrindo toda e qualquer nova informação sobre o quadro de saúde do Ministro Marshall Argyris, tão quão os pronunciamentos referentes a pesquisa da virose.
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easytudies · 1 year
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🕣Métodos de estudos🗒
Olá!!
Para começarmos o assunto. irei mostra métodos para vocês estudar:
●Resumos e fichas: Podemos considerar o método mais usado,caso usado do jeito certo terá muita eficiência. Alguns exemplos:
O tópico “Guerra de Canudos”, foi muito bem explicado pela minha professora de história,no final da aula, ela pediu um resumo sobre o assunto e foi isso que escrevi:
Rebeliões aconteciam no século XX,normalmente movidas pela exclusão de direito ao voto,autoritarismo e desemprego
1870, Antônio Vicente Mendes Macial, foi para o Rio Voza-Barris,onde fica canudos,os povos de lá eram sertanejos-pobres que se firmaram na decisão de não pagar os novos impostos,sendo vistos como uma ameaça pelo exército,fazendo o governo enviar expedições militares contra,as três primeiras lutas foram vencidas pelos sertanejos. Até que Prudente de Morais enviou mais de 6 mil soldados com dinamite,armas e canhões fazendo um massacre. Em 5 de Outubro canudos foi incendiado.
Pode ver que no começo do texto consegui contextualizar a situação da época e mais para frente falei sobre o líder,ano local,motivo e o final.
Consegui colocar todos esses assuntos em 12 linhas, para algumas pessoas pode ser difícil lembrar do assunto, mais para outras não. Sendo assim, um tanto quanto aconselhável encontrar o melhor jeito para você resumir.
Deixe os resumos para o final depois das devidas explicações, pois assim seu cérebro ainda estará fresco com as informações absorvidas,assim terá mais produtividade.
As fichas podem ser usadas para entender o assunto em geral. Como conectar: Canudos-Rebeliões-Época no Brasil-Brasil sendo uma República-Funcionamento de leis e impostos da época.
● Fazer um plano de estudos e segui-lo é muito simples,irei ensiná-lo (a) agora:
Vamos supor que suas notas estão péssimas e terá uma prova importante em breve. Obviamente a prioridade é estudar para não ter dificuldades em compreender o assunto. Então você precisará criar uma rotina, temos como exemplo: No primeiro sábado você irá estudar uma hora de matemática e uma de português. No domingo você irá estudar uma hora de história e uma de geografia.
E assim por diante,de acordo com o seu caso,devo lembra que não precisa ser necessariamente uma hora de estudos,pode ser 30min desde de que tenha algum progresso.
Formas de estudar:
● Revisões frequentes: Revisar frequentemente ajudará a compreender sobre o assunto. Irei te passar o passo a passo para revisar…
1. Sente-se e prestes atenção no que você estar a ler.
2. Separe uma folha a parte para anotar dúvidas.
3. Explique a si mesmo as suas anotações.
● Grifar textos: Bastante básico,somente grife o que achar o importante para a sua compreensão. ( Muito bom para as revisões).
Caso estude em escola pública e não tem disponibilidade para conseguir o livro, tente tirar uma foto e depois a passar a limpo,assim conseguirá marcar.
●Mapa mental: São um dos métodos mais usados,por que simplesmente conecta tópicos para entender como eles se uma conectam e funcionam,exemplo:
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● Associação Mnemónica: consiste em elaborar palavras ou frases relacionadas com o assunto que se pretende memorizar,essas palavras podem ser feitas com qualquer nome,sendo assim cada letra desse nome represente um assunto, exemplo:
“LIMPE”
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade,
Publicidade
Eficiência
● Fazer perguntas elaboradas: Consiste em criar perguntas intencionalmente para entender a situação do tópico que está aprendendo.
● Gravar áudio: Gravar um áudio explicando o que aprendeu ou entendeu sobre aquele assunto e ouvi-lo quando necessário.
● Explicar conteúdo: Com base com o método acima, não é preciso necessariamente gravar um áudio,mais pode conversar e discutir sobre o assunto com uma pessoa próxima.
• Tempo cronometrados: Separar perguntas ou fazer resumos sobre um assunto e colocar um cronômetro para fazer ou responder nesse tempo. ( Esse método se chama Pomodoro).
Obs: Preste atenção nas aulas, caso faça anotações anote somente o geral para ENTENDER o que está sendo-lhe explicado.
Caso não entenda o que o seu professor (a) explicou o (a) pergunte,mas caso tenha vergonha ou seu (sua) professor (a) não goste de explicar, tente estudar com esses canais:
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Agora irei colocar outras imagens para ajudá-los.
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Adeus!
Espero ter ajudado🫡
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Reflexão do dia…
1 frase, 1 reflexão, 1 visão
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O recomeço são consequências de muitas dores e sempre serão mas existe uma coisa sobre a dor que ninguém consegue explicar de maneira que gera muita esperança mas, irei tentar:
a dor é como se apaixonar a distância e querer matar a saudade física sempre.
mas a solução que trás a esperança é encontrar e reencontrar com essa pessoa sempre.
Quando os recomeços se tornam solução, bem na verdade mesmo vendo que todas as coisas parecem estar dando errado suas escolhas para promover a própria felicidade em é dar um passo para o correto.
Porque no fim das coisas não tiramos um tempo simplesmente para sermos felizes e não ficar enlutado por tudo que se perdeu.
A felicidade promove ideias e coragem para o novo ciclo, mas viver a triste de um final é deixar os sentimentos gritarem mais alto do que a razão.
Não dê vazão a destruição quando percebe que recomeços faz parte da vida e é o que a torna linda.
Não existe resposta melhor ao destino do que reações completamente contrárias a tudo do que se espera, pois, nascemos para ser leves e felizes.
Que os próximos finais não sejam mais um poço de tristeza mas uma fonte de esperança para que o novo aconteça. E mudar as estações da própria vida é entender que os passos da caminhada não estavam bons e precisam ser ajustados.
Reconhecer sua imaturidade em algo não te torna infantil, te torna humano. O verdadeiro adulto é aquele que sabe que existe uma criança e uma adolescente dentro dele que cresceu e as vezes precisa de atenção, seja para explicar porque certos sonhos ainda não aconteceram ou confortar dizendo que o plano mudou de rota mas o destino é o mesmo.
Quando você parar e dizer a sua criança interior que a idade não é sinônimo de conquistar, ela pode ficar tranquila para os próximos passos.
Quando você explicar para a sua adolescente que ansiedade e veracidade em realizar tudo não funciona da mesma forma e que o tempo é necessário para tudo se encaixar, ela vai diminuir a rebeldia.
Crescer é saber dar a atenção devida as antigas estações pra que o futuro seja leve.
Se resolver, se amar e se cuidar em cada detalhe é a chave correta para a melhor realização da vida pois: amar ao próximo sempre será sobre o reflexo da forma como você se ama.
Suas fases sempre iram precisar de atenção pois não somos pessoas completamente resolvidas, por isso é necessário os erros, os recomeços e as portas fechadas. O que esta vindo sempre será extraordinário e quando a esperança acabar você vai parar de esperar o bom…
Recomeçar é ser gente…
E ser gente é algo incrível…
Notas finais:
Achei esse Instagram maravilhoso com frases curtas e nos inspiram muito, aconselho muito acompanharem…
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zinesumarex · 12 days
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Robert Miles nem mesmo havia digerido o almoço quando recebeu a visita inesperada de um Agente Merovingi.
Isso não é novidade... em outros tempos eles apareceram sorrateiramente e interferiram no desenrolar de alguns estratagemas. Entretanto, em todas essas outras ocasiões, os agentes de patente inferior eram avisados de antemão; o que não aconteceu agora. Na verdade, o Merovingi em questão já estava acompanhando o caso Sumarex por um período e resolveu interferir pessoalmente.
Mas por que agora?
Depois de trocarem duas frases secretas (de conhecimento prévio por ambas as partes para a devida confirmação dos membros da Agência) o Merovingi se identificou como Larason.
Miles ofereceu um drinque, rapidamente negado. Aquela conversa seria séria demais até para um café.
- Quando foi que os Vigias da Colônia passaram a se encontrar às escondidas com Smees aposentados? Não seria melhor ter acionado agentes da ativa?
- Mil desculpas, Sr. Larason, você deve saber... as coisas fugiram um pouco do controle...
- Não perca seu tempo tentando justificar, Sr. Roberto... Mesmo assim é preciso pontuar que as coisas fugiram do controle e numa escala muito acima do que você sugere. Em questão de três meses Sumarex chegará ao seu segundo ano de existência! Você tem ideia do que isso significa, Miles?
- Nossa... dois anos... eu...
- Dois anos!!! Vocês Vigias são inacreditáveis... acharam mesmo que poderiam deixar um potencial livre e que não haveriam consequências?
- Sr. Larason, veja... nós tentamos de tudo...
- "Tentamos de tudo..." Blá blá blá... Miles, Miles. Vocês simplesmente não tentaram de tudo. Acontece que a arrogância de vocês permitiu, principalmente a empáfia dos Smees enviados para cá.
- Mas veja... o Smee aposentado...
- Agente Falca. Conheço o sujeito. Prossiga.
- Pois bem, o agente Falca esteve com Sumarex e disse que ele não pode ser afetado pela Doutrina...
- Bobagem! A Doutrina é infalível... vocês erraram.
- Falca me disse que ele realizou o Samadhi... está no "tempo do Sol" ou algo assim. Longe dos resultados da causalidade de nossos planos.
- Sim, Miles, sei dessa teoria e posso lhe afirmar que isso não é verdade. Porém, há fortes indícios de que Sumarex está usando o fanzine para realizar Samadhi. A razão que me faz crer nisso é... ele está sofrendo. Então, livre do sofrimento não está. As últimas manobras produziram efeitos danosos em seus familiares. Ele sente por isso. O conteúdo do zine nos aponta para um indivíduo em profunda transformação. Inclusive, é possível que ele tenha descoberto "as várias mortes" e está passando pelos Bardos conscientemente.
- Bardos?
- Sim, Miles, Bardos... ou Intervalos. Eles são análogos aos intervalos entre as notas musicais. No Livro Tibetano dos Mortos ele é descrito como o intervalo entre uma vida e outra. Eles falam com os defuntos durante quarenta e nove dias e indicam o caminho para a libertação do Samsara dentro dos Bardos. Mas essa é apenas a face visível do rito. A face oculta diz respeito à "morte real".
- Estou acompanhando...
- A "morte real" acontece durante a vida do indivíduo. Durante o nascimento e a morte física, o sujeito morre e renasce várias vezes. Essa morte acontece em níveis psíquicos... o corpo físico apenas responde e manifesta. Nesse período há uma brusca mudança nos níveis de experiência, mas o sujeito não compreende. Este paradigma é o engano que os Budistas chamam de Samsara e está enraizado nas civilizações e na base de toda adoração superficial religiosa. Nem mesmo a Agência se preparou pra isso. Nós, os Merovingis, conhecíamos a chance de isso ser entendido profundamente, mas quem diria que seria possível em meio à tanto lamaçal de ignorância!
- Então não é culpa de ninguém?!
- A culpa é de vocês!
- Sr. Larason, não estou entendendo... você acaba de dizer que ele pode ter cristalizado o processo nos Bardos e a tal "morte real"... sendo assim ele está no domínio da situação e todo o resto é consequência.
- Não, Miles. Se assim fosse ele não teria criado o fanzine e exposto vocês. O que você não está entendendo é que todos nós somos apenas personagens dentro da história de Sumarex. Nós não passamos de arquétipos; figuras alegóricas para a representação de características obscuras da própria psique de Sumarex. Em outras palavras, nós só existimos porquê ele quis assim.
- Não, calma aí, amigo... eu sou real.
- Sim, Miles, nós somos reais. Mas apenas quando alguém lê a história. Sumarex sabe disso e usa aquele que lê para nos dar vida.
- Mas por quê um fanzine?
- Ao longo dos séculos alguns raros indivíduos compreenderam essa lógica e usaram da arte para a devida transmutação das densidades originais. Sumarex não é o primeiro e nem será o último. A questão é que ele está falando sobre isso. Ele está deixando um registro claro e isso pode ser a semente de algo muito maior. Poderia ter sido um livro, um disco de hip-hop, um filme, mas ele preferiu um zine, talvez pela influência dos quadrinhos. De qualquer forma, a única chance que temos é se ele falhar. Isso ainda é possível.
- Como é possível? Como ele pode errar?
- Ele pode não concluir a história. Ele pode não entender os próximos níveis. Se ele verdadeiramente compreendeu que está no processo de ressurreição dentro dessa vida, mesmo assim ele ainda terá que enfrentar os resultados de ações equivocadas antes de concluir "os trabalhos". Isso é descrito em vários tratados herméticos sobre alquimia. Muitos enlouquecem nesse estágio. Eles são assombrados pelo que há de mais profundo em seus códigos genéticos. Em outras palavras, eles terão de redimir os erros dos antepassados que estão no subconsciente.
- Se ele não concluir a história, nós desaparecemos, Sr. Larason?
- Não! Nós desapareceremos se ele concluir. Se ele terminar, todos os personagens serão transformados. Todos nós existiremos enquanto história, mas o que ele quer é salvar o próprio mundo, de onde ele escreve. Ele fará emergir a falácia e toda falsa dicotomia através de eventos e fenômenos no mundo físico; e dará fim a tudo isso.
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capitalflutuante · 17 days
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Em nota de repúdio publicada neste sábado (13), o Ministério do Esporte condenou atos de racismo registrados durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília. O comunicado cita a indignação e a tristeza causadas por  relatos de insulto racistas direcionados a jovens atletas. “São profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, diz o texto. “É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.” Na nota, o ministério reforça que o esporte educacional, além de atletas, deve formar cidadãos e configura ferramenta poderosa para transmitir valores como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e jogo limpo. “Para construirmos uma sociedade saudável, é crucial que o esporte e a escola sejam espaços onde todos se sintam bem-vindos e valorizados”. “Além disso, é fundamental que atletas, torcedores, árbitros, dirigentes, educadores e todos os envolvidos no universo esportivo atuem de forma ética e responsável”, destacou a pasta, ao citar que, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu um grupo de trabalho de combate ao racismo no intuito de lançar o Plano Nacional Esporte sem Racismo. “Neste momento, expressamos nossa solidariedade aos estudantes e suas famílias, afetados por este lamentável episódio. Reforçamos nosso compromisso em trabalhar incansavelmente para erradicar o racismo e todas as formas de discriminação do esporte e da sociedade. Não pouparemos esforços nessa luta.” Entenda No último dia 3, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima compareceram ao Colégio Galois para uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Durante o jogo, os estudantes foram vítimas de preconceito social e injúria racial, conforme relato da diretora da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, Inês Alves Lourenço. “Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, disse. “Vale salientar que, embora diversos responsáveis estivessem no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos prepostos do Colégio Galois que estavam presentes nas instalações do ginásio.” Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o que avaliou como “comportamento reprovável” dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora do Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, ao afirmar que “o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola, onde os alunos devem ser ensinados a valorizar a diversidade e a promover o entendimento mútuo”. “Pudemos apurar que, no intervalo do jogo, o professor do Galois que acompanhava os atletas foi comunicado pelo juiz da partida e pelo treinador da sua instituição a respeito de atitudes lamentáveis de alguns alunos que estavam na torcida. Nosso professor questionou o juiz do por quê não ter interrompido o jogo imediatamente após os insultos. Em seguida, nosso professor conversou com a torcida e o segundo tempo transcorreu normalmente.” “Estamos identificando os responsáveis para aplicação das devidas medidas disciplinares e educativas. Ademais, estamos organizando atos de conscientização e contrição. Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a preocupação, que também é nossa, com a boa formação e educação de crianças e jovens.” Com informações da Agência Brasil
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8yumeiko8 · 2 days
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pacosemnoticias · 24 days
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MP acusa diretora e professor de colégio em Leiria pela morte de aluno devido a queda de baliza
A diretora e um professor de um colégio de Leiria foram acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de homicídio por negligência na sequência da morte de David Santos, um aluno de 15 anos, devido à queda de uma baliza.
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A situação remonta a 25 de maio de 2021, no Colégio Conciliar de Maria Imaculada, na aula de educação física de uma turma do 9.º ano, realizada no campo de futebol de relvado sintético do estabelecimento.
Na aula, que iniciou às 15h45, o professor de educação física "distribuiu os alunos da turma em seis grupos", sendo dois de andebol, lê-se no despacho de acusação de 21 de março ao qual a Lusa teve na sexta-feira acesso.
"O espaço onde se realizou a atividade de andebol estava dividido em duas partes, estando colocada, em cada uma delas e nas linhas de topo, uma baliza de andebol, permitindo assim que cada grupo, na parte do espaço que ocupava, realizasse as atividades junto da baliza correspondente", explica o despacho.
Pelas 16h50, um dos grupos "encontrava-se a jogar andebol junto a uma dessas balizas", adianta o MP, esclarecendo que neste caso "um dos alunos posicionava-se na baliza, no lugar de guarda-redes, e os outros três trocavam a bola entre si para poderem rematar até marcar golo".
"Foi nesta altura, e porque tinham acabado de marcar golo, que trocaram de guarda-redes, passando (...) a ocupar a baliza", refere o despacho, descrevendo que, na sequência dessa troca, a vítima "dirigiu-se em passo de corrida até à baliza" e "pendurou-se na trave superior da mesma".
Ato contínuo, o aluno foi "projetado para a frente, juntamente com a baliza, caindo no chão, de barriga para baixo, tendo a baliza tombado sobre ele, atingindo-o na zona da cabeça".
Apesar de terem sido, "de imediato, prestados os primeiros socorros, com a intervenção" do professor, e "acionados os meios de socorro", o aluno morreu pelas 17:44 no hospital de Leiria.
"Os equipamentos desportivos devem ser mantidos, durante todo o tempo de utilização, em condições que excluam a possibilidade de queda", sustenta o MP, considerando que "a suspensão e o balanço na barra superior de uma baliza de andebol são atitudes razoavelmente previsíveis, que os arguidos deviam ter previsto para assegurar que a baliza não caísse".
No despacho de acusação, o MP nota que a diretora administrativa do colégio "era a entidade responsável pelos equipamentos desportivos" e, "nessa qualidade, tinha o dever de assegurar o cumprimento de todos os requisitos de segurança na utilização das balizas".
"A ausência da fixação da baliza de andebol ao solo, colocada num recinto desportivo do colégio para utilização dos alunos durante uma aula, corresponde a violação de regras de ordem técnica e de prudência que aquela diretora deveria fazer cumprir", defende o MP, salientando que, não sendo tecnicamente possível tal fixação, "deveria ter sido garantido um sistema de contrapesos que garantisse a estabilidade da baliza".
Acresce que o colégio, à data, não possuía para as balizas amovíveis "o manual de instruções que as devia acompanhar", que a empresa fornecedora do equipamento entregou, de acordo com o MP.
Quanto ao professor, "era o responsável pela correta e cuidada utilização do material utilizado em aula", sendo que naquele dia, no início da aula, "ao fazer uso de balizas 'amovíveis' (...), não providenciou pela colocação de contrapesos nas mesmas".
Para o MP, que pede o julgamento por um tribunal singular, os arguidos deveriam ter "garantindo a fixação ou sustentação devida da baliza e a sua estabilidade", para evitar a queda, considerando que os factos traduzem uma "clara omissão do cumprimento de deveres" de ambos que levou à morte do aluno.
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portalimaranhao · 1 month
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APOCEB de Barreirinhas emite nota de repúdio após agressão a cantora em restaurante; proprietário se pronuncia condenando qualquer tipo de violência
A Associação de Produtores de Eventos e Cultura de Barreirinhas (APOCEB) divulgou uma nota de repúdio veemente em relação à agressão sofrida pela cantora Denys Show, por parte de um segurança do Bar e Restaurante Terral. O presidente da APOCEB, Jorge Babica, solicitou às autoridades competentes e aos proprietários do estabelecimento uma averiguação rigorosa e a devida punição ao agressor. Em…
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learncafe · 2 months
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Curso online com certificado! Direito Notarial e Registral
Direito Notarial e Registral. Tabelionato de Notas. Registro civil das pessoas naturais. Registro civil das pessoas jurídicas. Registro deMinistrar aos alunos os conceitos básicos sobre o Tabelionato de Notas, os Registros Públicos e o Tabelionato de Protesto, no que se referem aos seus efeitos, finalidades, espécies e jurisdição, fazendo a devida distinção de cada um. […]
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gazeta24br · 3 months
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São Paulo, Janeiro de 2024 - No Brasil, atualmente, mais de 430 mil pacientes fazem o uso da Cannabis, de acordo com 2° Anuário da Cannabis Medicinal Brasil, para tratamentos de doenças e quadros clínicos como epilepsia, Parkinson, tratamentos oncológicos, dores crônicas e ansiedade. A administração da Cannabis dentro desses tratamentos pode ocorrer de variadas formas, em formato de óleo, pasta, spray nasal e também por inalação através da vaporização da planta. Estima-se que 30 mil pacientes recorram a esse tipo de administração para tratar casos agudos. A vaporização é realizada através de um aparelho que possui uma câmara de cerâmica em seu interior para esquentar a flor a uma determinada temperatura, fazendo os canabinóides evaporarem para então serem inalados. A grande diferença que existe entre a inalação da Cannabis e o fumo está na temperatura. Na inalação utiliza-se uma temperatura menor, com isso o CBD e o THC, por exemplo, se transformam em vapor entre 157ºC e 180ºC, enquanto no fumo a combustão chega a 315°C. A temperatura mais baixa previne a produção de toxinas ligadas à fumaça. Em julho de 2022, a Anvisa emitiu uma nota técnica proibindo a importação de produtos compostos pela Cannabis in natura, ou partes da planta, utilizados na vaporização. Com isso, pacientes que se beneficiaram desse tipo de administração têm lutado judicialmente, desde então, para questionar a viabilidade de tal proibição, tendo seus tratamentos prejudicados por conta disso. A FlowerMed, empresa especializada na produção e no fornecimento de produtos com CBD e THC, juntamente com a sua CEO, Carolina Heinz, convidou a médica Laura Cremonese, especialista em medicina integrada, com certificação internacional em medicina endocanabinóide e ​​pós graduanda em Saúde Mental pela Academia Brasileira de Medicina Funcional e Integrativa, para desmistificar alguns mitos e esclarecer a importância dos benefícios da vaporização de cannabis. "Ainda há muito desconhecimento, principalmente das autoridades, sobre os usos e benefícios da vaporização. Se um paciente tem asma, ele usa comprimido ou bombinha durante uma crise? Guardadas as devidas proporções, é essa a analogia que os pacientes que sofrem com quadros agudos de dores crônicas, por exemplo, fazem", explica Caroline Heinz. A Dra. Laura Cremonese afirma que o processo de vaporização é bem simples, sendo necessária a flor de cannabis in natura, de preferência cortada em pedaços menores e introduzida em um vaporizador de ervas, onde a temperatura pode ser regulada para que não ocorra a combustão da flor. “Feito isso, após escolha da temperatura adequada, o paciente realiza duas inalações e aguarda 15 minutos pela resposta terapêutica. Caso não tenha sido atingida, a vaporização pode ser repetida", afirma a especialista. Existem diferenças entre a vaporização e fumo da flor de cannabis. Verdade: Existem muitas diferenças. No uso vaporizado não há combustão e formação de produtos tóxicos, que é o que acontece no uso fumado, em que todas aquelas partículas geradas pela combustão são inaladas e vão para dentro dos alvéolos pulmonares. No longo prazo, isso pode ser prejudicial. Além disso, com uso do vaporizador de ervas há o controle da temperatura, que varia entre 160º e 220ºC, resultando na proteção das vias aéreas em comparação com o fumo, que atinge mais de 1000ºC e por isso é muito mais lesivo. Na vaporização ocorre uma melhor absorção das propriedades terapêuticas da Cannabis comparado ao fumo? Verdade: No uso vaporizado a absorção dos fitocanabinoides é otimizada, pois não existe a pirólise desses compostos, como acontece no uso fumado, em que cerca de 30% dos fitocanabinóides são literalmente queimados. Isso significa que no uso vaporizado os efeitos terapêuticos são potencializados. A vaporização é melhor que a ingestão em formato de óleo ou pasta da Cannabis. Mito: São diferentes vias de administração dos mesmos compostos. A principal diferença se dá no tempo de absorção e início dos efeitos e na duração dos mesmos.
Para deixar mais didático, podemos fazer uma analogia entre o uso vaporizado da Cannabis e o uso das bombinhas usadas no tratamento de asma, em que o início dos efeitos ocorre rapidamente, em minutos, mas que também tem uma duração mais curta se comparado com o uso por via oral/sublingual. Por isso, o uso vaporizado é indicado para controle agudo de sintomas como crises de ansiedade e crise de dor. Já o uso sublingual/oral do óleo da Cannabis pode ser comparado às medicações utilizadas em comprimidos, que levam em torno de 30 minutos para iniciarem sua ação, mas que a duração é mais prolongada. No caso do óleo de cannabis a duração média é de 6 horas. No uso vaporizado, a duração média é de 1h e 30min. Um dos principais benefícios da vaporização é a rapidez em promover efeito no paciente Verdade: Rápido início de ação e grande biodisponibilidade dos componentes na corrente sanguínea. Os pacientes que mais se beneficiam do uso vaporizado são os que necessitam de rápido início de ação e com alta potência, como nos casos de crises de dor ou crises de ansiedade. Ou então pacientes com Doença de Parkinson, com grande rigidez e tremores, conseguem alívio mais rápido desses sintomas. Assim como pacientes com vômitos excessivos, como acontece em casos de quimioterapia, por exemplo. Dos tratamentos disponíveis, a vaporização é o tratamento mais eficaz no uso de Cannabis. Mito: Não é verdade que tem mais eficácia, mas tem suas diferenças. A vaporização é a via que sabemos que há maior biodisponibilidade dos compostos, ou seja, melhor absorção. Além disso, apresenta uma previsibilidade maior. Na via sublingual/oral, a intensidade e o tempo de surgimento dos efeitos com a mesma dose podem variar muito de um paciente para o outro. E também do próprio paciente, dependendo de estado alimentado ou jejum, tempo de permanência do óleo embaixo da língua, tipos de alimentos que foram ingeridos naquele dia etc. Porém, pela maior durabilidade dos efeitos, se comparado ao uso vaporizado, a ingestão é a via de escolha para tratamento crônico e, se necessário, deve associar o uso vaporizado para casos indicados. Qualquer vaporizador pode ser usado na inalação de flor de Cannabis. Mito: O vaporizador mais adequado é o vaporizador de ervas secas. Existem diversos modelos e marcas disponíveis no mercado com diferentes características e valores, mas todos são efetivos. Mas é claro que alguns vaporizadores que carecem de um investimento maior podem apresentar melhor aproveitamento, maior controle de temperatura e até do sabor. A vaporização pode viciar ou deixar chapado. Mito: Ficar chapado é um efeito colateral de uma dose muito alta do THC, principalmente sem o CBD associado, independente da via de administração (oral ou inalatória). No caso de vaporização de flores ricas em CBD com baixo teor de THC (menor que 0,3%) o efeito psicoativo não acontece. Quanto ao vício, se a Cannabis for utilizada em altas doses, por longos períodos, sem orientação médica, no caso do uso adulto/recreativo, pode sim levar à adicção. A título de comparação, a Cannabis apresenta menor potencial de vício que a nicotina e o álcool. A vaporização diminui o consumo de químicos nocivos liberados no processo, como comparado ao fumo da flor, por exemplo. Verdade: Esse é um ponto bem interessante e uma grande vantagem do uso vaporizado em relação ao fumo. Quando é feito o uso fumado, há combustão, que gera produtos tóxicos que são nocivos ao organismo humano, promovem uma resposta inflamatória e pode levar a lesão nos alvéolos pulmonares o que no longo prazo pode levar a doenças crônicas. No uso vaporizado, não há combustão, consequentemente não há partículas tóxicas sendo criadas e levadas aos pulmões, sendo muito mais seguro para os pacientes.
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