Tumgik
#kagerou daze novel
misslulps · 1 month
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Marry icons ~
like or reblog if you save ♡
28 notes · View notes
terukanetism · 4 months
Text
over the dimension cover color in by yours truly :3
Tumblr media
unrendered vers
Tumblr media
89 notes · View notes
straybaddog06 · 1 year
Text
Tumblr media
Imagine remembering several timelines at once
72 notes · View notes
mushratting · 10 months
Text
my experience w the kagerou project is sorta hilarious because i was a fan of the anime and the songs exclusively on and off for about seven years. part of that was bc the manga and novels were not finished for a while so i didnt read them bc i forgot they existed.
i also barely knew what the songs had going on. like i understood a lot of what the anime had going on in terms of characters and base plot tho. but i was a fan of the kagerou project half on gross misinterpretations and vibes alone.
i wildly misunderstood what the ending of mekakucity actors was. until i think winter of last year i thought that the project ended with everyone dying, including mary. and that ending had really stuck with me like all throughout my childhood and the kagerou project itself was VERY influential to me and still is. but learning that the thing that had influenced so much for my work thematically for so much of my time as a storyteller fully Never Happened is so fucking funny. what do you mean summertime record (episode 12) ends with everyone getting out and thats not the afterlife or something??
and its not like i only watched mekakucity actors once when i was 12 and then never again. i watched it a couple of times over the years and somehow the plot of the final episode managed to sail perfectly and beautifully over my head. in my defense episode 12 is kinda confusing and in my opinion very unclear and ambiguous so its not really all my fault.
cuz a core memory of last year was sitting with a friend of mine and telling him about kagepro and being like 'yea and it ends with them all dying' and talking about how that was interesting and kagepro was one of the works of fiction that influenced me the most. and that kinda made me get kagepilled again, except when i rewatched the anime again the ending actually clicked correctly in my brain and i awkwardly had to tell my friend that id fully spread misinformation to them about one of my favorite series of all time. funniest shit ever.
10 notes · View notes
mayura-chanz · 1 month
Text
Kagerou Daze VII — from the darkness — Children Record - side n° 7
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
Nota: Eu não lembrava de como traduzi anteriormente "clearing eyes", então a partir daqui estarei colocando como "limpando os olhos".
_____
Nunca cometi um erro a nível de me desconsiderar, mas não tinha ideia de que eu era tão idiota.
Eu sempre fui bem nas provas. Eu estava na faixa dos noventa e tantos por cento nos simulados da faculdade. É por isso que a minha irmã burra costumava me pedir ajuda para um monte de coisas. Ela sempre dizia “Faz favoooor, mano” assim como uma irmãzinha impertinente faz. Eu sempre adotava uma abordagem mais dura, tentando o meu melhor para oferecer orientação a ela. Afinal, não é como se eu tivesse outra escolha.
Tudo isso deveria ter sido um sinal suficiente de que eu não era muito estúpido. E isso não é tudo. Havia uma garota que tinha tingido o cabelo de castanho que se juntou a um dos grupos de nível superior na sala que uma vez me disse: “Você é tão superinteligente, Shintaro.” Hee-hee boas lembranças.
...Não, espera, aguenta aí. Eu estraguei tudo. Agora me lembro: eu respondi algo assim “Nrr... rpphh...” para ela, não foi? Mal saí da cama por um tempo depois daquilo. Droga. É uma lembrança de bosta, não é? É melhor esquecer.
Independentemente disso. Acho, ou gosto de pensar, que minha mente se assemelha um pouco a um autodidata. Eu consigo compreender a maioria dos conceitos depois de explica-los uma vez e geralmente sou bom em reter conhecimentos. Inteligente. Um cérebro, podemos dizer.
Mas algo estava começando a angustiar essa bela mente. Eu me deparei com uma situação um pouco complicada... Não. Não é nem um pouco. É bem complicado. É super incrível e complicado, no nível do Juízo Final.
Duas da manhã de 17 de agosto.
Debaixo de uma lâmpada de baixa intensidade, a sala do esconderijo do Mekakushi-dan estava repleta de uma atmosfera sombria e opressiva. Estávamos cara a cara, cercados por uma variedade de brinquedos cafonas e estátuas estranhas de países que eu não conseguia adivinhar o nome. Para uma testemunha ocular, poderia ter parecido uma reunião do sumo sacerdote de algum culto da Nova Era.
Apesar que talvez isso não fosse muito longe da verdade. Afinal, aqui era o Mekakushi-dan: personagens incomuns, habilidades sobrenaturais, sem regras reais em vigor. Em termos de seu aspecto assustador, classifica-se no mesmo nível de um culto típico.
Foi Kido, líder do grupo e um dos quatro membros deixados na sala, que cortou a tensão primeiro. — Então, — ela disse, os olhos girando entre os outros enquanto mantinha a voz baixa, — alguém tem alguma última palavra?
Seu olhar fixou-se em Kano, seu alvo mais comum de abusos e reclamações até então naquele dia. Seus ombros estremeceram um pouco.
— Bem, ah...hehe... nenhuma.
O habitual sorriso alegre em seu rosto desapareceu. Na verdade, ele agora estava branco feito papel e suando muito, até me senti mal por ele, mas o que eu poderia fazer? Sinceramente, eu também estou um pouco zangado com ele.
Digo, todos nós temos um ou dois segredos que levaríamos para o túmulo. Ou, no meu caso, uma pasta oculta no meu computador. Ou duas. Ou cinco. Na verdade, pode estar na casa dos dois dígitos agora.
Então sim, uma dúzia de segredos ou algo assim.
Mas.
Transformar-se nos familiares e amigos de outras pessoas e agindo como se fossem os mesmos? Isso é meio difícil de engolir.
Tudo começou noite passada, quando ele se tornou a Momo e começou a me provocar. A verdadeira Momo não pareceu chocada ou preocupada pela pequena festa de apresentação, mas eu não fui muito fã, para dizer o mínimo. Que irmão gostaria de ver alguém além de sua irmã fazendo Deus sabe o quê enquanto fingia ser ela? Nenhum irmão, eu sei.
Depois descobri que ele estava me instigando há muito tempo como Ayano, exatamente como ela parecia naquele dia, dois anos atrás. Quando Kano me disse, bem... Foi difícil. O que ela disse naquela época tornou impossível para mim sair de casa, fiquei tão obcecado com aquilo desde então—isso me levou a pensamentos suicidas várias vezes.
Foram esses tipos de jogos que Kano estava jogando comigo. Se os últimos dias incluíssem estritamente essas duas experiências, provavelmente eu nunca mais iria querer ver o cara novamente. Isso por si só já me daria combustível suficiente para a depressão manter o motor funcionando pelo resto da minha vida.
Mas, um outro mas, ele se abriu sobre tudo comigo. Acontece que, desde aquele dia, há dois anos, até o presente, Kano esteve correndo pela cidade fazendo tudo o que podia para resgatar Ayano. Ele tinha toda essa bagagem nas costas desde que estávamos no ensino médio e eu nunca nem percebi.
Assumindo que isso é verdade, então o que Kano me disse na forma de Ayano—sobre como era culpa minha por nunca perceber nada—bem, na verdade era uma bem-dita verdade, não era? Não tem nada de errado com essa acusação. Eu falhei em perceber qualquer aspecto da Ayano e no que ela foi pega.
Saber que seu próprio pai foi infectado por algum monstro estranho que estava colocando seus próprios irmãos e amigos da escola em perigo... Eu me perguntei como Ayano se sentiu. Talvez, em todas as suas conversas fúteis que tivemos, ela estivesse dando pequenas dicas. Dicas que eu poderia ter visto como pedidos de ajuda, que sem dúvida eram, se eu tivesse prestado atenção. Mas não prestei atenção. Entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
...O arrependimento era difícil de lidar. Se tivéssemos notado alguma coisa, qualquer coisa, talvez ela ainda estivesse conosco e não lá no outro mundo: Kagerou Daze, o qual a engoliu.
A visão de Kano tremendo feito vara verde sob o olhar fulminante de Kido aparentemente diminuiu seu apetite por novas explosões violentas contra ele; ela suspirou e baixou a cabeça. Na verdade, seus sentimentos também eram sem dúvida confusos—algumas das pessoas com quem ela passou grande parte de sua vida escondiam segredos devastadores dela. Pode ter sido demais para ela engolir tudo de uma vez.
Kano olhou preocupado enquanto os olhos de Kido caíam no chão. Não foi difícil adivinhar seus sentimentos sobre o assunto. Era mais do que não querer que as pessoas ficassem com raiva dele. Era uma sensação de desespero enorme e impossível de imaginar que ele suportou sozinho por dois anos, tudo pela família em sua vida que ele queria proteger. Provavelmente estava com medo de ter criado uma dose igualmente grande de desespero para Kido agora há pouco.
Todo mundo tem um ou dois segredos. A maioria, porém, mantém os segredos em ordem de proteger a si mesmos. Este aqui, por outro lado... Ele não estava pensando em si mesmo ali. Todos aqueles sentimentos que ele devia ter por sua irmã, por sua família... tudo isso enquanto estava cara a cara com uma realidade que deve tê-lo feito querer arrancar os olhos.
Kido levantou a cabeça. Se ela continuasse com seus jogos mentais contra Kano, eu estava pronto para mediar entre os dois. Eu não preciso me preocupar.
— ...Você podia ter me contado antes, seu idiota. — Ela disse em um tom monótono. — Nós somos família. — Em seguida ela afundou de volta no sofá e ficou em silêncio.
Kano parecia estar prestes a chorar por um momento em resposta mas pareceu se recuperar bem a tempo. — Eu absolutamente irei contar na próxima. — Ele respondeu timidamente.
As ocorrências “sobrenaturais” com as quais eles... bem, nós... estávamos lidando provavelmente não eram o tipo de coisa que poderíamos resolver facilmente. Veio com uma pressuposição de nossas mortes coletivas, por exemplo. Não foi nada divertido lidar com o pavor que se seguiu e, por enquanto, não havíamos planejado exatamente nenhuma ideia para evitar esse destino.
Mas ao ver de perto esses membros da família interagindo me fez pensar em algo. A maneira como eles discutiam segredos, os aceitavam e ainda davam as mãos e olhavam para a frente. Essa era a verdadeira força do Mekakushi-dan, eles estavam lutando contra o destino e a injustiça—dois inimigos incrivelmente poderosos—e a força que eles trouxeram para a batalha não desapareceu nem um pouco.
Mesmo que este fosse um inimigo que nenhum de nós poderia enfrentar sozinho, algo me dizia que já tínhamos as melhores armas do mundo para lidar com ele.
Tumblr media
...Eita. Pode ser um pouco estranho socialmente sair com eles assim, mas eles realmente são bons irmãos, não é? Kano certamente parecia bastante arrependido por isso e eu não tinha grande desejo de trazer o assunto à tona novamente. Afinal, tínhamos uma montanha de problemas para resolver que começavam a atingir proporções do tamanho do monte Everest. Realmente precisávamos chegar logo ao assunto principal, caso contrário o tempo ficaria apertado...
...Enquanto pensava nisso, pelo canto do olho vi uma forma trêmula com longos cabelos negros começando a mexer. Ei, ei, do que ela está se defendendo? Ela não vai fugir de nós, vai?
Como esperado, ela caminhou em direção à porta da frente, roubando da atmosfera da sala qualquer união familiar que havíamos acabado de criar.
— Ei, para onde, para onde você está indo? — Perguntei para as costas da garota. Ela parou no momento em que tentava completar sua fuga ninja. Ela tinha o cabelo muito comprido preso em um par de maria-chiquinhas e o moletom que havia sido emprestado por Kido ondulava em torno de sua barriga, aparentemente grande demais para caber nela.
— Ah, hm... para o banheiro. — Ela respondeu com um sorriso estranho enquanto tentava desviar o olhar.
— Você acabou de ir há dez minutos. — Kido rebateu. — Sua bexiga é muito pequena ou algo assim?
A garota lutou por uma outra desculpa por mais alguns segundos, mas desistiu sem dizer nada e se jogou de volta no sofá com um baque, de frente para mim. Ela era Takane Enomoto, a segunda acusada do dia: agora se afastando de mim exatamente com a mesma atitude e mau humor que ela exibiu há dois anos.
— Tá, — ela começou, — então nós, tipo, temos algo mais para falar, ou...?
Parecia que eu podia ouvir os vasos sanguíneos ao redor da minha têmpora direita explodirem com o comportamento de “tire-me daqui” que escorria de todos os poros do corpo dela.
— Aah, sim. Então você acha que essa é toda a explicação que você precisava me dar pelo ano de vergonha e auto aversão que experimentei em suas mãos...?
— Pfft. — Enomoto respondeu ao meu golpe ressentido. — Vergonha? Você é o único que se coloca, não é? Reclamando “Ah, por favor, não olhe esses vídeos pornôs que espalhei pelo meu disco rígido como doces” e tal. Ah, qual você assistiu muito ultimamente? Acho que era algo como “Frenesi de Fetiches por Pés Adolescentes Part—”
Ah, olhe. Indo diretamente para a jugular novamente. A Válvula de Segurança de Proteção Fetichista em meu cérebro imediatamente emitiu um aviso. Suor escorria dos meus próprios poros. Eu precisava encerrar o assunto rápido. Então pulei do meu assento.
— Quê?! Você... Você é a única que... Hm... Privacidade! Sim! Tudo bem? Privacidade!
...Silêncio.
Eu podia dizer sem olhar para eles. O olhar frio da Kido já estava arranhando minha bochecha diretamente. Kano, ainda arrependido sobre nossa conversa anterior, não tentou rir como geralmente fazia; invés disso ele me encarou com um olhar sem expressão. Ele estava usando totalmente sua habilidade, mesmo. Eu pude sentir.
Enemoto, entretanto, riu. Era uma risada maligna e familiar. Ela claramente ainda adorava apertar todos os meus botões enquanto tentava esconder o sorriso com uma das mangas grandes do moletom. Meu Deus, era totalmente parecido... com aquele pequeno gesto que as duas faziam. Eu não tinha ideia de como passei um ano sem perceber. Se eu pudesse voltar no tempo, diria ao meu eu passado para martelar todos os meus dispositivos eletrônicos e ir acampar em uma cabana na montanha.
— Sim, — ela continuou alegremente, — bem, não fui eu que tentei interpretar esse personagem legal e acima de tudo na escola, com esses fetiches que você tinha. Tipo, fiquei seriamente chocada! Que trabalho completo você...
— Caramba...!
Havia algo horrível na maneira como Enomoto se afundava em sua malícia. Cerrei os dentes e tentei acalmar minha mente—cada sinapse parecia prestes a explodir de raiva. Caramba, de fato. Eu não esperava que ela chegasse neste ponto. E com o último estilo e aparência que queria ver nela também...!
Ela havia aparecido várias horas antes, aparecendo com um “Yo” casual enquanto eu estava sentado no sofá, ainda cansado de nossa caminhada improvisada na montanha.
Nós tínhamos uma coisa do tipo “animigos” na época—ela era a única colega de classe do meu amigo Haruka—então não podíamos deixar de nos ver com bastante frequência, porque ela estava praticamente grudada nele o ano inteiro. Eles almoçavam juntos e às vezes eu os via no fliperama nos dias de folga. Não tinha como qualquer um de nós se descrever como “amigos”, mas... Tudo bem, ela não era uma pessoa terrível. Naquela época.
Afinal, foi definitivamente ela quem deu o apoio mais próximo e imediato ao Haruka quando ele precisava. Ele precisava muito disso naquela época. Claro, ela era rude, grosseira, malvada e sempre pronta para derrubar você sem nenhum motivo além do de amenizar sua demoníaca gratificação pessoal, mas, com Haruka em cena, eu estava disposto o suficiente a aceitar sua presença.
Isso foi até então, é claro. Agora estava claramente óbvio para mim o quanto eu estava sendo estúpido com ela, o quão errado eu estava. Eu pensei que ela era algum tipo de cria do diabo na época, mas isso não foi longe o suficiente. Não, esta era um arquidêmonio, do tipo que faria até os mais talentosos dos médiuns do comércio infernal saírem com os pés descalços cheios de algemas. Afinal, ela era uma mulher que se escondia atrás de Ene, o espírito maligno que acabara de encerrar uma sessão de tormento de um ano com minha mente.
Quero dizer, por que isso tinha que acontecer? E por que eu? O que foi que eu fiz? Se houvesse algum tipo de eleição para votar na última pessoa no mundo com quem você gostaria de compartilhar um segredo, eu compraria todos os votos para votar em Takane Enemoto. Talvez Kano também, se eu tivesse alguns extras.
Mas, novamente, não faz sentido insistir nisso ou criar elaborados cenários de fantasia de vingança. Enemoto já tinha noção de todas as fraquezas possíveis das quais ostentava na vida. Ela não tinha medo de dar um pequeno aperto nisso sempre que quisesse. Eu estava indefeso.
Mas, não, sério, por quê? Deus morreu ou algo assim?!!
Enemoto, por sua vez, parecia extremamente orgulhosa com aquele sorriso corrupto e desprezível ainda no rosto. Ela tinha me colocado na defensiva até agora, mas eu não estava disposto a cair sem lutar. Até eu tinha algumas ferramentas com quais trabalhar, afinal, durante todo aquele ano em que “Ene” estava acumulando seu baú de materiais para usar contra mim, eu também estava ali do outro lado da tela.
— Bem, olha, — comecei, fazendo um esforço para enunciar cada sílaba da minha declaração de guerra, — você pode dizer o que quiser, Enemoto, mas não acha que está esquecendo alguma coisa? Tipo, como você se apresentou como “Ene, sua garota virtual comum da vizinhança”? Ou como você continuou me chamando de “mestre”? “Aah, mestre, mestre...” Você não se esqueceu disso, não é?
A reação, como pensei que seria, foi imediata. — Ugh. — Enemoto gemeu pateticamente, antes de cobrir o rosto com as mãos e caindo no chão. Era uma visão horrível de se ver.
— Isso, — ela continuou gemendo, — isso... eu estava apenas, tipo, experimentando minhas habilidades, vendo o que eu poderia fazer e... e isso me deixou bem animada e tal, e... ah...
Ela estava tendo dificuldade para respirar. Eu me mudei para o golpe final.
— Ah, sério? Então, durante todo esse tempo, você estava se imaginando como uma linda garota brincalhona voando no meu computador? Essa é realmente a imagem mental que você tinha naquele seu cérebro sombrio e obcecado por fofocas? Cara, fale sobre degeneração.
— Aaaagghhh!! — Enemoto gritou como se eu tivesse acabado de lançar um talismã dissipador de espíritos em sua testa. A maneira como ela recuou, afastando-se de mim, fez-me sentir como se estivesse realizando um exorcismo—e por que não? Ela mesma era o diabo! Ela merecia ser banida! Volte para o mundo ao que pertence!
*
Enquanto nos envolvíamos nessa farsa, a porta se abriu atrás de mim. — Vocês falam muito alto! — Mary reclamou de n��s. — Que horas vocês acham que são agora?!
Todos na cena congelaram e olharam em sua direção.
— Pelo menos apague as luzes quando forem dormir. — Ela resmungou antes de fechar a porta.
...Eu já estive nesta situação antes. Você passa a noite na casa de um amigo, passa muito tempo brincando depois da hora de dormir e uma mãe sobe as escadas correndo. Você nunca poderia discutir com um adulto assim e, em algum lugar, com bem mais de um século de idade, Mary com certeza nos derrotava em idade.
Enomoto e eu trocamos olhares, uma careta, e depois estendemos a mão um para o outro em uma sincronização quase perfeita.
— ...Vamos só esquecer sobre isso, Shintaro.
— ...Certo.
Nós apertamos as mãos, ambas ainda molhadas de suor, e forjamos o armistício.
...Espera. Não, nós não forjamos. Seus olhos não estavam sorrindo nem um pouco. Ela está planejando me matar assim que eu abaixasse a guarda. Eu vou precisar dormir com a porta trancada por um tempinho.
Baseado no que ela disse, Enomoto aparentemente fez contato com o Kagerou Daze naquele dia dois anos atrás. Os resultados a transformaram em Ene e acho que ela deve ter obtido a habilidade dos “olhos despertados” ou “olhos focados” que Azami mencionou em seu diário. Tornar-se invisível ou mudar de forma ou algo assim era difícil o suficiente para compreender, mas a habilidade de Enomoto era um pouco mais complicada de interpretar. Basicamente, ela removeu a consciência do corpo e poderia levá-la para onde quisesse. Ela não conseguia manifestar “Ene”, seu eu espiritual, no mundo real, mas, fora isso, parecia um pouco com uma experiência extracorpórea.
Era como se ela fosse um espírito maligno—o que combinaria perfeitamente com ela. Como disse Kano, “cada habilidade tem seus gostos e desgostos quando se trata de “recipientes” e esse foi um exemplo perfeito, se é que já vi um.  
Assim que Enemoto obteve essa habilidade, ela ficou circulando por todas as redes eletrônicas do mundo, em busca do corpo físico que perdeu quando o Kagerou a atingiu. Isso, segundo ela, levou-a ao meu computador.
Abaixei-me, afundando-me profundamente no sofá, e abaixei um pouco minha voz: — Mas por que você veio até mim? — Perguntei. — Você deve ter tido algum outro lugar onde poderia bagunçar por aí.
Enemoto franziu a testa. — Bem, na verdade não. Quero dizer, Haruka morreu e Ayano também não estava por perto também. — Ela olhou para mim. — Além disso, parecia que você ia morrer se eu te deixasse sozinho, então...
— Ah...
Agora estávamos no cerne da questão. Eu odiava ter sido acertado assim. Mas eu não poderia simplesmente ignorar isso.
— ...É, eu não vou negar isso, — respondi. — O que aconteceu com Haruka e Ayano, eu... você sabe, eu fiquei super deprimido.
Foi um bom ponto. Quando essa garota apareceu como Ene, eu estava profundamente desesperado. Fiquei cheio de tristeza por ter perdido dois colegas de classe que eu conhecia muito bem e então Kano se disfarçou de Ayano e disse...aquilo para mim. Eu nunca poderia deixar passar e isso estava me deixando louco.
Os dias depois que ela apareceu no meu computador foram cheios de humilhação e desgosto, claro...mas de certa forma, acho que isso me salvou um pouco. Graças a ela andar por aí como uma galinha com a cabeça decepada, consegui me levantar e sair daquele abismo. Se ela não estivesse lá, eu poderia ter ido dessa para uma melhor.
Quando me lembrei disso, Enomoto começou a tremer e sacudir as pernas, um tique nervoso que não tinha visto antes. Eu olhei para ela.
— Você acabou de dizer “o que aconteceu com Haruka e Ayano”, — revelou. — Mas, uhm, você não está meio que esquecendo alguém?
...Ah. Isso. Agora eu soube o que estava irritando ela. Suspirei, silencioso o suficiente para que Enemoto não perceberia. Hesitar aqui a faria me atacar ainda mais. Decidi simplesmente deixar sair.
— ...Tá bom, sim, foi um grande choque quando você se foi também, tá? Claro que foi. Você não tem que me fazer dizer isso em voz alta.
— Bem, que bom. — Isso foi aparentemente o suficiente para agradá-la. Ela deu um grande sorriso, um que não parecia combinar em nada com seu rosto. Eu juro, o jeito que ela cria cada expressão como essa, calculando com exatidão a resposta que quer; é a Ene pura. Foi estranho o quanto isso me impressionou naquele momento.
— Eu, sabe... — Ela fez uma pausa. — Fico feliz por ter ouvido isso de você. Porque, de certa forma, foi como se eu estivesse em um estado de um sonho louco o tempo todo. — Ela colocou a mão no ombro, dobrou as pernas e se esticou no sofá.
— O que você quer dizer? — Perguntei, não entendendo. Isso diminuiu um pouco o sorriso de Enomoto.
— Quero dizer, eu fiquei fuçando na net o tempo todo como Ene, mas não encontrei nada sobre mim. Sobre meu desaparecimento. — Seu rosto escureceu. — E não só isso também. A doença do Haruka, o suicídio da Ayano, meu desaparecimento... Tudo aconteceu no mesmo dia, entende? As pessoas normalmente não achariam isso estranho?
Odeio admitir, mas ela estava certa, e concordei com ela. Como ela disse, dois anos atrás—15 de agosto—houve muitos eventos que aconteceram em conjunto sem fazer muito sentido. Haruka enfim sucumbir à doença era uma coisa, mas a morte de Ayano? O desaparecimento de Enomoto também, tudo no mesmo dia? Isso não foi normal, não importa como você olhe. As pessoas deveriam estar procurando uma ligação... ou tratando isso como um crime ou afins. Mesmo assim não havia nada sobre nos noticiários. Aquilo foi estranho. Eu não tinha certeza de como responder a isso.
— Você estava vendo as notícias naquela época? — Enomoto cutucou. — Você se fechou em seu quarto nesta época também, não é?
Eu não gostei da maneira como ela expressou, mas balancei a cabeça, em vez de tocar no assunto. — Sim, mas não vi as notícias. — Falei. — Eu não queria ver meus amigos mortos sendo comentados na TV e tal. Eu estava muito deprimido para ligar para isso, afinal.
— Ah não? — Enomoto respondeu, recuando. Por que ela não era gentil comigo com mais frequência?
— ...Espera um pouco. — Kano se intrometeu. — Eu estava vendo naquela época. Takane está certa: foi incrível como ninguém tocou no assunto. Tipo, isso me surpreendeu enquanto via. — Agora sua própria voz se aprofundou, procurando causar uma boa impressão. — Acho que ela pode estar certa. Talvez toda a cidade já esteja tomada. Por esse... poder maluco.
Então caímos em silêncio por um momento.
Kano não nos contou isso para nos assustar ou algo do gênero, pelo menos eu acho, mas parece que teve esse efeito em Enomoto. Isso sim era incomum, mas talvez ela não pudesse ser culpada. Se algum “poder maluco” realmente existe, então significava que tudo o que considerávamos normal em nossas vidas não era nada disso.
Como Enomoto não demonstrou sinais de querer falar, decidi compensar: — Então você está dizendo que essa coisa “limpando os olhos” de que está falando é forte o suficiente para envolver a cidade inteira na palma de sua mão?
— Eu não quis dizer que era muito forte ou algo assim. — Alertou Kano enquanto refletia um pouco. — Eu quis dizer que o poder “limpando os olhos” que assumiu o controle do nosso pai tem vontade própria e que é com isso que realmente deveríamos nos preocupar. Porque é muito inteligente... ou, é tipo, algo com uma quantidade enorme de conhecimento. Estou mais propenso a apostar que, desde que chegou a este mundo, ele tem usado esse “conhecimento” e o corpo do meu pai para acumular dinheiro e poder para si próprio. Esse é o tipo de autoridade que você precisa para assumir o controle de uma cidade inteira.
Ele mudou a posição de suas pernas embaixo dele: — Eu sei que parece algum tipo de brincadeira, mas...
Algum tipo de brincadeira, né...? Definitivamente. Não havia muitas histórias tão bobas quanto esta.
Kano estava dizendo que este super cérebro tomou controle de cada aspecto dessa cidade por trás das cenas. Se uma enciclopédia viva como essa, uma compreensão completa de tudo, desde o início da civilização até a ciência moderna, realmente existisse, então talvez a teoria de Kano tivesse pelo menos um pouco de mérito. Se esta coisa de “limpando os olhos” tivesse o poder de controlar o funcionamento de tudo e de todos e até mesmo controlar seus corações e mentes, isso poderia ser suficiente para governar uma cidade inteira.
Mas simplesmente não fazia sentido algum. Todos nós tínhamos certas fronteiras mentais em nossas mentes, às quais nos referíamos como “senso comum”. Aceitar qualquer coisa que fosse além disso como algum tipo de dado divino nunca seria fácil. Mas o “senso comum” era um conceito. Não um fato. Se os últimos três dias me ensinaram alguma coisa, foi que os valores que associei ao “senso comum” ao longo da minha vida eram mais do que frágeis e fracos.
Essas pessoas com seus “ohos” fantásticos; um outro mundo separado do nosso; esta tragédia sendo preparada para nós de uma forma tão extraordinária... Todos esses eventos absurdos estavam se conectando e lentamente, silenciosamente, formando a “realidade” inexpugnável que agora estava espalhada diante de nós.
Não importa o quanto eu duvidasse disso tudo em minha mente, eu não podia fazer nada sobre o que estava sendo apresentado. As coisas já haviam se desviado muito do domínio do acreditar ou não acreditar nisso.
— Isso só te faz querer rir. — Deixei escapar.
A sobrancelha da Enomoto se levantou: — O que te faz querer rir? Você começou a perder a cabeça ou algo assim?
— Eu não estou perdendo a cabeça, Enomoto. Eu quis dizer que você e Kano simplesmente me chocaram e acho que saquei o quanto essa situação é ruim. É só...
Parei. Eu não tinha certeza se valia a pena dizer o que viria a seguir. Se fosse o eu de antes de ontem, provavelmente teria fechado minha mente e dito para deixar para lá. Mas nesse momento, por algum motivo, não senti necessidade de esconder minhas verdadeiras intenções. Continuei esbravejando, sem me preocupar em escolher as palavras com cuidado.
— Isso é muito melhor para mim, sabe? Era muito melhor ouvir tudo isso do que quando fiquei enfurnado no meu quarto sem saber de nada. Quer faça algum sentido ou não, o primeiro passo para enfrentar algo é ser capaz de ver o que é. Digo, isso é uma lufada de ar fresco e... tal. É como eu me sinto.
Eu meio que perdi a força no final, mas parece que meu ponto de vista havia sido transmitido. “Uau”, disse Kano, que ouviu em silêncio e agora parecia um pouco aliviado. — Fico muito feliz por podermos contar com o novo cara aqui.
Enomoto, por outro lado, teve problemas para digerir tudo. “Hmm”, ela entoou. — Bem, eu li na mensagem da Ayano que meu professor estava confuso. Se fosse algum tipo de habilidade fazendo isso com ele, então teria acontecido antes mesmo de qualquer um de nós ser admitido naquela escola, certo? Acho que o Sr. Tateyama e Haruka se conheciam há algum tempo e foi só no terceiro ano do ensino médio, do nada... você acha que estávamos todos reunidos lá por causa de nossas habilidades? E depois mortos, um por um?
Seu rosto se contraiu, como se fosse chorar. Ela baixou a cabeça.
— Eu tentei não pensar muito a fundo, mas... eu nem sei mais o que está acontecendo. Eu não sei no que deveria acreditar.
Abri minha boca. Eu queria dizer alguma coisa invés de deixa-la ali. Mas não consegui encontrar palavras. Talvez Kano tivesse percebido, pois ele recorreu a Enomoto em meu lugar.
— Eu não quero parecer como se estivesse defendendo minha família ou algo assim, mas estou bem seguro de que o pai nunca percebeu que tinha essa habilidade.
Enomoto inclinou o rosto para cima. Seus olhos estavam vidrados, como imaginei que estariam.
— Essa habilidade funciona obedecendo à sua vontade. Seu senso de identidade, na verdade. Eu acho que você não tem lembrança nenhuma de quando ela te dominou. Então, quero dizer... acho que ainda é seguro confiar nele. Pelo menos aquele que você conheceu na escola. O qual conhecíamos em casa.
Ela mordeu um pouco os lábios. “Sim”, ela sussurrou enquanto virava a cabeça novamente. Eu sabia que ela e Haruka gostavam e respeitavam Sr. Tateyama como seu professor de sala, mas agora o homem era um acusado, um suposto assassino. Eu não conseguia nem imaginar quão chocante isso era.
Mas Enomoto assentiu algumas vezes como um sinal de confirmação e levantou o rosto novamente. Sua expressão voltou ao desdém habitual.
— Sim. Ele ainda é um cara muito bom, eu acho. Não me importo de acreditar nisso e eu realmente acho que alguém assim não poderia ter projetado algo do tipo. Não há nada de “limpando” na maneira como ele age ou fala. Não... acho que é tudo culpa dessa habilidade.
Então ela soltou uma risada desafiadora, como se estivesse liberando algo que estava infeccionado por dentro há muito tempo. Não segui muito a lógica dela, mas parecia que ela estava bastante convencida. Eu assumiria isso no lugar da Enomoto deprimida a qualquer momento—eu nunca suportaria lidar com isso de novo, se pudesse evitar.
— Mas o problema é o seguinte. — Ela acrescentou. — Se o poder “limpando” está realizando alguma conspiração selvagem como essa, então qual é a razão que ele tem para nos matar? Se já é capaz de realizar todas essas coisas incríveis, por que não pode simplesmente nos deixar em paz e fazer o que quiser?
Kano encolheu os ombros e fez uma careta: — Ah... Acho que expliquei isso há pouco.
— Hã? Bem, talvez eu ouvi, mas não peguei de verdade.
Os dois trocaram olhares perplexos.
— Para criar uma Medusa. — Interrompi. — Isso é o que ele quer, Kano?
— Sim. Estou tão feliz que você está aqui agora, Shintaro. As coisas se movem bem mais rápido com você...
Sim, obrigado. Se puder, não quero que você me coloque no mesmo nível intelectual da Enomoto.
— Sim, eu sei disso, mas essa coisa mu-doo-sa, tipo... — ela disse, provando meu ponto.
De acordo com o diário da Azami e tudo mais que sabíamos, havia no total dez habilidades “oculares” diferentes. Trazer todas elas juntas seria o suficiente para recriar a raça Medusa na nossa era moderna e isso, Kano pensou, era o objetivo do nosso inimigo. Aparentemente, isso inevitavelmente significava a morte de todos os outros detentores de habilidades.
Então esses são os riscos. Ou paramos os planos do inimigo ou todos no Mekakushi-dan, exceto eu, morrem.
Era absolutamente loucura, mas...
— ...Vamos ter que parar com isso. — Eu disse. Enomoto e Kano assentiram em uníssono.
— Bem, antes de mais nada, nós não temos muito tempo sobrando, né? Se vamos parar essa coisa, nós temos que nos mover imediatamente.
— Sim. — Kano concordou enquanto esticava seu corpo. Ele continuou sendo como um gato assim, em alguns aspectos. — Gostemos ou não, tudo vai acabar amanhã à noite. Acho que se vamos ter uma estratégia em vigor, é melhor começarmos a pensar nisso agora.
Olhando para trás, para os últimos dias, não me lembro dele fazendo algo como se esticar na minha frente daquele jeito, algo que o deixaria indefeso. Abrir mão do seu segredo deve tê-lo ajudado a relaxar um pouco.
Assim que isso tudo acabar, talvez ele esteja disposto a me contar um pouco mais sobre o passado. Sobre Ayano, sobre Haruka... e sobre tudo mais que não sei sobre daquela época. Enfim, assim que tudo isso acabar.
Exalei um pouco, tentando restringir meus processos de pensamento enquanto olhava ao redor da sala e seus membros. — Certo. — Eu disse. — ...Espera, não durma. Líder, precisamos de você aqui.
Kido estava quase cochilando. Esfreguei seu ombro e ela abriu os olhos distraidamente. Ih. Com ela como nossa líder, tínhamos todos os motivos para temer por nossas vidas... embora com o resto da equipe, as maçãs também não caíram exatamente longe da árvore. Todos neste esconderijo poderiam ter menos de vinte e quatro horas de vida e, ainda assim, mal conseguiam permanecer conscientes.
Voltei para Kano: — Podemos começar nossa sessão de estratégia? Se estragarmos tudo, o jogo acaba, pessoal.
Kano abriu um sorriso para mim. — Ei, você é bom em jogos, né, Shintaro? Temos muita coisa em jogo dependendo de você!
Eu mordi a isca. — Com quem você acha que você está falando, cara? Eu consegui pegar a pontuação perfeita no jogo que seu pai fez, lembra?
Foi, e ainda permanece, uma boa lembrança. Headphone Actor... Talvez tenha sido apenas um espetáculo secundário para o resto do festival escolar, mas ainda assim foi muito divertido. Eu daria pelo menos três estrelas e meia.
Kano riu e sentou-se em sua cadeira: — Certo, Shintaro! — Exclamou, percebendo a energia recém-descoberta na sala. — Estou pronto para continuar com isso até de manhã.
Quando se tratava de aliados nesta minha nova missão, ele era provavelmente aquele com quem eu mais podia contar. Ele havia revelado tudo sobre si mesmo, afinal. Mas eu ainda o questionei um pouco. Olhando em volta, percebi que Kido estava olhando para Enomoto, parecendo que queria dizer algo, mas não conseguia descobrir o quê.
— Q-que foi? — Enomoto finalmente perguntou.
— N-nada. — Kido respondeu apressadamente. — Eu só estava me perguntando como você queria que chamássemos você. “Enomoto” por si só faz você parecer meio tosca.
Tosca? Qual é. Se estamos falando de nuances aqui, como é me chamar de Shintaro esse tempo todo? Isso sim é mais tosco. Ainda assim, evitei deixar escapar enquanto avaliava Enomoto, que parecia um pouco envergonhada.
— Ene está bem. — Ela murmurou. — Seria um saco ter que mudar isso nessa altura do campeonato.
Acontece que, e isso era novidade para mim, “Ene” era seu nome online. Dada a forma de como sua mente funcionava, deve ter sido tremendamente embaraçoso ser chamada de Ene no mundo real. Mas agora parecia que estar no Mekakushi-dan poderia fazer qualquer coisa parecer um pouco melhor.
Então peguei uma caneta e comecei a desenhar um esboço.
Nosso “inimigo” estava se escondendo em algum lugar que, uh, acabou sendo um lugar um pouco maior do que esperávamos. Mas não pensamos muito nisso. Todos estes acontecimentos extraordinários que nos foram apresentados talvez tenham entorpecido a nossa capacidade de sentir o verdadeiro peso das coisas.
No geral foi um dia exaustivo, mas me senti ótimo. Meu segundo fôlego devia estar em alta. Parecia que seria uma longa noite.
Tumblr media
*
O “limpando os olhos” que se infiltrou na mente do Sr. Tateyama já havia infectado a cidade inteira, abrindo bem sua enorme boca para nos engolir. Provavelmente era seguro presumir que não podíamos mais confiar em mais ninguém. Estávamos enfrentando um monstro genuíno, aquele que contou a Azami como construir o Kagerou Daze. Não havia mais tempo para brincadeiras. Se não encontrássemos uma forma de impedir o seu esquema diabólico, seríamos todos a próxima refeição desta criatura.
...Então, do fundo da minha mente, senti algo. Algo queimando, de uma forma que nunca tinha experimentado antes.
Pensei um pouco sobre isso e então sorri reflexivamente. A batalha contra esse grupo sombrio, as coisas sobrenaturais acontecendo conosco, o monstro que apareceu, a equipe que se uniu em resposta...
— ....Puta merda, eu não sou um herói desse grupo de RPG, ou sou?
Tentei não deixar minha inteligência subir à cabeça muitas vezes, mas tive a nítida impressão de que tinha o que era necessário para expulsar o desespero da vida de todas aquelas pessoas.
Kido iniciou a Operação: Conquistar o Kagerou Daze graças a uma mistura de excitação e excentricidade. Agora, era uma realidade.
Afinal... cada uma de nossas vidas poderia estar baseada neste plano.
<<anterior — próximo>>  Índice — Novels
2 notes · View notes
dittydipity · 10 months
Text
what is kagepro? - a quick guide
you may be seeing the word "kagepro" around a whole bunch, especially during august, but what the hell is it?
you may have heard or seen something from kagepro without realizing it! you know that vocaloid song, kagerou daze, about the kids who get hit by a truck and are stuck in a timeloop of saving each other? that's actually one of the songs from kagepro.
kagepro, short for the kagerou project, is a series created by vocaloid composer jin (also known as shizen no teki-p). it's a mixed media series that has music, manga, an anime, movie, a radio talk show, books, etc but i’ll try to keep it simple!
basic premise: people who die on 8/15 are taken to another world called the kagerou daze and if they return to the real world, they will have gained a “snake ability” that will turn their eyes red when used. a group of teens that have these abilities form a little gang but are thrown into an endless timeloop.
THE MEDIA
if you want to get into it, there’s a bunch of different ways you can do it, but do keep in mind: each form of media is NOT just a different adaptation of the story.
kagepro is a timeloop story, and each form of media is actually a different timeline (or “route”). the music videos, the anime, the manga, the books - each one is only a piece of the whole story. that’s why many people may have seen the anime, mekakucity actors, and gotten super confused because the anime is actually one of the last routes haha.
but the order of media that has been generally agreed upon to be the most coherent is music videos -> manga -> light novels -> anime
a lot of kagepro media, esp the light novels and manga, are hard to find since they’re almost entirely out of print, but there’s translations or e-book versions of them available, or if you skip them there’s summaries that people have made. you can also ask me if you want :]
music videos
i’ve actually made a couple playlists for the songs! one is in release order and the other is in story chronological order (mostly).
release order: - i tried to get all the original ia/miku versions of the songs with the original pv if there was one - a couple might be a little out of order since some songs came out together in the same album
this is the order that fans got the music, so if you want to try to figure things out and put things together the way we did you can go with this order!
chronological order: - tried to grab some english covers where i could, but if you don’t like eng covers there are plenty of noneng covers or you can use the videos from the other playlist. there's plenty of really great covers out there! - exceptions to the “chronological”: children record acts as the cover/opening song for the series and summertime record is the ending song for the series - some songs aren’t in here bc they’re not part of the music route (they’re mostly from the newer albums and are kinda like ‘epilogue’ songs after the ending of the anime/good ending or are songs made for the anime)
THE STORY
if you don't want to go through all the media yourself, here’s a video explaining the whole story by breadbox/david toth! he also has other really great kagepro videos
youtube
[a bit of an extra] a very common misconception about the story/mechanics: people do not have to die in pairs or with somebody else on 8/15 to enter the daze. i didn’t realize this myself until super recently
all in all, the kagerou project is a story about finding strength and support from the people around you, moving on to look towards the future, and overcoming trauma.
there’s definitely other people who have also made guides or summaries or videos that are much better and cover much more than i did, but i hope this was a decent introduction!
feel free to reach out and/or ask me anything! i'm sure there are also plenty of people who would be willing to help newcomers understand kagepro as well :]
happy kagerou day!
186 notes · View notes
yuukei-yikes · 10 months
Text
the good ending of kagerou project! EXPLAINED :3
hello kagebody. no one asked for this but i felt like talking about it for 2 reasons. 1. it seems like a lot of people DONT KNOW kagepro has a good ending. it does. in september, summertime record will have been out for 10 years. 2. i felt like talking about it cuz i love kagepro :3
as we know kagepro’s big characteristic is, it’s complicated and deals with inconsistencies and already convoluted concepts, it’s also written by 1 guy across different types of media in the course of many years. that’s to say let’s not shit on it for being complicated let’s love it for it. also to say... some of what i will explain contains MY OWN interpretation based on what we are presented. because what we are presented with is Not in anyway clear.
okay. the good ending of kagerou project appears in THE ANIME. the novels and the manga contain doomed routes that end in resetting. the songs contain endless routes, but it also contains SUMMERTIME RECORD. that is a good ending, though it has no hiyori or ayano. nor an explanation. but the actual Good ending we all go by, AND the official post str content (lost day hour comic released in 2018) also goes by, is the ending of the anime. that’s what i will be talking about!
kagepro isn’t a stranger to plot holes. but the way it gets a good ending is essentially, there’s a HUGE important change from usual routes. which is saeru not killing everyone. for anyone who doesn’t know saeru is clearing eyes. clearing eyes is the snake possessing kenjirou and later konoha/haruka’s body. “kuroha”, for the golden years kagepro fans.
usually, saeru just shows up, kills everyone, forces mary to reset. the big big BIG thing with the good ending is.... saeru doesn’t kill anyone. let’s go over why saeru even kills everyone in the first place. it wants to create a new medusa and end the world basically: the dan possess snakes, their eye powers, and when they’re killed, they release the snakes, giving them back to mary. mary possesses COMBINING EYES. this is the eye power that makes her float and get the short hair. she is given this power when she passes away with her mother shion, while she possesses locking eyes since birth.
so, when the dan dies, mary gets all their snakes and Combines them, activating Combining Eyes, which she can use to reset the world and also control the daze, meaning she can merge the two worlds (what saeru wants her to do) (this would end the world), and also open it and close it.
so, in the kagepro good ending, saeru doesn’t kill the dan. yet mary is able to activate combining anyway. this is something i really like, though it needs a lot of Filling It In Yourself for it to make sense.
the anime shows the snakes leaving the dan members’ bodies when mary starts activating combining, and the dan doesn’t immediately die from getting their snakes taken away. we could argue they’re all weak and on the ground is bc saeru just kinda punched everyone across the room, not because mary took their snakes, BUT i like the idea that it’s mary slowly killing them herself through taking their snakes. i think it speaks to how high the stakes were, and how obsolete resetting was getting. the routes were getting inconsistent to a point where mary herself is killing her friends, not saeru, through her despair of keeping them alive and resorting to restart so she doesn’t have to deal with what’s going on. this can also be about a deeper motive of mary’s, which is that even if they all survive, she will lose them to old age eventually. restarting, she can avoid this fate. it also makes sense, because saeru CAN remember resets and mary CAN’T. so saeru deciding not to kill the dan this time can also speak of how wicked saeru is, maybe getting confident in what it’s doing, and manipulating mary into it like it’s been doing but this time forcing her to be the one to kill.
moving on: in this window of time where the dan is slowly dying and mary’s about to reset, she also opens the daze, which is when shintaro and ayano show up. earlier, shintaro had killed himself because retaining eyes, shintaro’s eye power, had been activated, and he knew he had to go to the daze. that’s the scene he goes get ayano and together go see haruka. SO. when mary opens the daze, shintaro and ayano walk right out of there, ayano having been there for 2 years and shintaro having been there for erm, 1 hour or something.
here’s when we’re all like yeah shintaro&ayano come save the day!! what shintaro and ayano do is use a combo of their eye powers. they go through a plan they made countless routes ago. shintaro’s power is retaining, he was born with it. retaining is a snake fabricated by mary herself in another route. this snake is also an ayano from another route who sacrificed herself to become shintaro’s eye power. isn’t that fun. SO, what retaining does is remember past routes, so when shintaro activates her he immediately Knows everything. ayano’s power is favoring, The Empath power. she can transmit thoughts, memories, emotions. and then they play a game of telephone: shintaro’s knowledge of the resets existing goes to ayano, and then ayano transmits them to mary.
mary, now being aware of what she’s doing and what she HAS been doing, doesn’t reset, shitting all over saeru’s plans who is beginning to despair and start acting pathetic. now here’s when we’re all like omg the power of friendship solved the rest. NO!!!!
now here’s my... personal interpretation to a huge part of it. mca is Very unclear. but basically: haruka and konoha are actually the ones to save the day, not shintaro and ayano. shintaro&ayano are keeping mary from resetting, but they aren’t FIXING the issue that is making mary reset in the first place which is this GUY TRYING TO KILL EVERYONE. despite everything saeru is STILL HERE, STILL IN HARUKA/KONOHA’S BODY.
mary temporarily takes everyone to the daze. no one is dead, theyre just There. who else is in the daze. haruka’s cute little spirit!!! while saeru is kicking and screaming about the route differing and the power of friendship getting a little strong, it’s finally acknowledged that despite saeru is in a hostless body, this body still has an owner, and as of late, it’s got owner(S). through its time in haruka’s body, awakening eyes/konoha became its own person. being its own person, it’s got the right for a wish. saeru is the very snake that grants all those fucked up wishes.
saeru, while possessing kenjirou, alienated its plans with kenjirou’s wish of seeing ayaka again. because it needs a wish to function. kenjirou’s wish was perfect for what saeru wanted, since ayaka was in the daze, seeing her again implied opening it which implied killing everyone. easy. but now saeru jumped from kenjirou’s body to haruka/konoha’s, and these 2 souls have very different, individual wishes that saeru is now forced to face: haruka reclaims his own body. and konoha wants hiyori to live.
for haruka, his wish had been ignored since the beginning, it’s the one that was the most twisted of all (u want a strong body? ok u didn’t say u wanted to be IN the body, right?) so, saeru is forced to grant this wish finally and is forced out of the body and puts haruka back in it. for konoha, saeru is forced to be a surrogate life to hiyori. haruka, being the original host, is now alive, and awakening eyes/konoha, is within him, playing the role of an eye power it was always meant to play. meanwhile, hiyori also gets to get out of the daze alive, through the forced “sacrifice” of clearing eyes. this serves a very interesting bit for hiyori since she possesses power over the most fucked up snake of all but that’s for post str headcanons sweetness.
basically! mary activates combining and opens the daze, letting out shintaro&ayano who are like stop🛑 do not reset. instead they all go to the daze where haruka is like💖GIVE ME MY BODY BACK to saeru. also allowing awakening eyes/konoha a moment of control again to be like hi. i am also person now and i have a wish as well and my wish is that hiyori lives :3
so, saeru’s gone, haruka&hiyori are alive (+ayano, whose death has always been a plothole that ignores the rules of the daze, so to keep it on theme her survival also has no real basis+shintaro, whose death earlier also made little sense but they get to walk out for protagonists privileges), they get out the daze and mary gives back all the snakes so no one dies. hurray!
bc of all this, the mekakushi dan is alive, members from 0 to 10. they do get a happy ending. ....but we could also say it was the power of friendship. that works too!
Tumblr media
144 notes · View notes
katauroramist · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
2015 vs 2021-2023 Omen of the Stars Opening Remake.
more info under the cut-
I'm not close to finishing remaking this AMV but here's some comparison shots for kagepro day! Old shots are all from 2015 and new shots are from 2021-23.
youtube
here's the video I'm remaking. I made it in like a month whereas the new one is taking so much longer |D but I am glad I am remaking it cause its turning out more like how I've always envisioned it.
youtube
Oh and here's what it's based on! It's an anime opening for a short anime called Mekakucity Actors which was based on a series of music videos and manga and light novels- but the anime is not the best, I 100% recommend checking out the music videos first if you want to fall down the kagerou daze rabbit hole. I'm not responsible for an emotional damage you experience falling down that hole though, proceed at your own risk LOL
And for those of you who clicked read more and kept with me for so long here's a bonus gif shhh don't tell-
Tumblr media
just no background on the hawk animation sadly.
78 notes · View notes
avistella · 2 months
Text
Anybody have any light novel recommendations? I'm mostly interested in fantasy and/ or (otome) isekai, but I'll look at anything except horror tbh. I wanna take a short break from reading manga/ webtoons and go back to reading light novels.
Some light novels I've enjoyed/ plan to read are:
Ascendance of a Bookworm
Bungo Stray Dogs
Heretical Queen
I'm Only a Stepmother but my Daughter is Just so Cute
I’m the Villainess, So I’m Taming the Final Boss
Kagerou Daze
Log Horizon
My Fiancé Is In Love With My Little Sister
7 notes · View notes
ace-of-hearts001 · 10 months
Text
Tumblr media
Happy Kagerou day!! The was a poster I drew for my final project in English class. It’s a poster for the second Kagerou daze novel (my favorite).
17 notes · View notes
summerendroll · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media
wait while im #girlblogging let me share my kagepro theory. or not a theory... a frame i use to look at kagepro with... in which the majority of the cast can be categorized as “Azami”s and “Tsukihiko”s. more and also id of the images full text under the cut because i hate long posts but i love to talk
ID: two images: first is photos of Kagerou Projects in two columns. Column 1 starts with Azami, and continues with Kenjirou, Shintaro, Takane, Hibiya and Marry. Column two starts with Tsukihiko, and continues with Ayaka, Ayano, Hibiya, Momo and Seto. The second is a checklist of Azami versus Tsukihiko criteria. end ID
Checklist ID: for both lists, not all points have to apply exactly so long as the overall concept is shared.
Azami criteria: 1. core desire: to be with their (lost or dying) loved ones (at the expense of self). 2. depressed, lonely, only made worse by self-imposed isolation. 3. have lost faith in a world that has not been kind to them. 4. the survivor in their duo. 5. blinded by own issues and/or seeing the Tsukihiko as being “the one good thing in the world” that they cannot see the Tsukihiko’s own struggles. 6. rude and clever.
Tsukihiko criteria: 1. outwardly cheerful, optimistic personality, a bit of an airhead also. 2. reaches out to the Azami, shows them that there is good in the world, that there is a future worth looking ahead to and people who care. 3. just as lonely/outcast. 4. the one in the duo who dies. 5. incredibly important character to the Azami’s story. This character may have their own story, but the Azami’s could not exist without them (in Manga Route 2, Shintaro did not meet Ayano but Haruka filled her role instead). end ID
anyways my theory is that its a mix of a) Jin cannot stop writing the depressed bitchy loner with no faith in the world or desire to be a part of it meeting a more cheerful character who has just as much reason to feel the same and maybe once did, or does deep down still, but who gives the first one a reason to enjoy life and then usually dies and b) KagePro is about things repeating, and there’s a reason Shinigami Record is told through the songs, manga, anime AND novels despite hardly changing:
Azami cannot accept that her husband (and daughter) will age and die and she does not, so she tries to create a world where they can live happily together, forever. She fails. Saeru takes advantage of her love and twists it to his own advantage. The Kagerou Daze is stuck open, pulling the rest of the cast in one after another. Kenjirou and Ayaka research the story of Azami and the Daze and their work results in Ayaka dying and Kenjirou left behind, unable to accept his wife’s death, and Saeru takes advantage of his love and twists it to his advantage.
Saeru’s manipulation of Kenjirou leads to the Yuukei Quartet’s involvement: Shintaro loses Ayano, Takane loses Haruka. Shintaro shuts himself off from the world, preferring to live in an illusion of the past than accept Ayano’s death. Takane & Hibiya, Hibiya & Momo AND Hiyori actually tbh, and Seto and Marry don’t fit as well but I think you still see parts of that cycle repeating with them. For Marry, after she leaves her cottage in the woods with Seto’s help, all of her friends become so precious to her that every time Saeru orchestrates a new tragedy she resets time to try again, and get them back. In the novel route she and Seto almost switch roles at the end, with her being the one to revive his hope like he did for her.
Azami and Kenjirou couldn’t cheat mortality and get their spouses back, but their children and grandchildren do win eventually.
83 notes · View notes
applepie-enthusiast · 10 months
Text
14 notes · View notes
terukanetism · 8 months
Text
i am so deathly hyperfixated on the kagepro I am downloading PDFS of the light novel off of REDDIT...
Tumblr media
29 notes · View notes
childrenrecord · 8 months
Text
rant about this novel cover under read more
Tumblr media
just want to talk abt this novel cover for a second because it's one of my favorite kagepro official arts ever sorry if this sounds insane or doesnt make sense im just ranting kagepros everywher. anyway. the use of negative and positive space is used so well here by sidu idk art terms all that well (fake artist) butttt i just think the placement of the objects along with shadows really place the focus on marry's expression here. my eyes go from marry's face to the blood splatter, and because the red is reaching to each corner of the page, it lets me see all of the painting as a whole. it allows you to take in the full drawing, and understand what's going on even though at a first glance this drawing seems cluttered and messy. the longer u look at it though that's definitely not the case. the objects around marry are meant to be circling around her, the stop sigsn taking up the foreground, then her spike things??? taking up the background to form a sphere like image. in a way it reminds me of the golden spiral. uhmmm disregarding that the symbolism here is crazy i guess you could also consider the composition a symbol in itself since it's supposed to be circle like and time loops etc but besides that the bandages, or ribbons idk either one is possible since theyre both facets of marry's design or it's just inconspicuous cloth. it's grabbing onto her and holding her down or possibly dragging her down. i think holding down might be more accurate because of the way marry is posed? looking up entirely focused on a specific point, as if she's trying to reach something, yearning for it. the stop signs are supposed to be representative of the kagerou daze obviously, so in a way i guess this could be interpreted as the daze is the thing holding her back, which makes sense as her role as the medusa. being a medusa means you are tied to tragedy, and the kagerou daze is a literal representation of tragedy, and here marry is being tied down to it. moving on to the red blood splatter, like i said in the first part it's spread to every corner of the drawing, so basically all encompassing. basically i think it's to do with marry's role as the medusa, death will follow her everywhere she goes. on top of that, the splatter is shaped like an X, like marry is a target. she literally is being marked for tragedy here. the splatter is bursting from her heart specifically as well, alluding to how saeru believes it's love that put marry, and azami, in such a state of suffering. it's their fault for loving too much, for allowing their heart to be seen. last thing, the spike things form a half circle around marry almost like a protective shell. i think those r supposed to represent the mekakushi dan, and in turn their snakes, because there's 8 of them. so here they surround marry, to marry the mekakushi dan are what protect her from falling into despair. it's the main reason why she resets every time they are killed at the end of each route. but noticing here, they arent completely circling her, which makes sense because in this novel do we see specifically marry's strength. how because simply the mekakushi dan gave her their love, she can keep fighting for the happy future she has learned she deserves. she can keep going, even without them, because she remembers the feelings she experienced during their time together. i guess put simply they have her back, almost literally in this art.
12 notes · View notes
spark-lapis · 5 months
Note
Hi! Ritsu's propaganda submitter here. What would you say is the best way to get into kagepro? Your propaganda made me curious^_^
OH WOW THANK YOU !!! and for the kind tags on your reblog too!!
to be entirely honest kagepro is a bit of a Mess and I'm a pretty casual (and old) fan of it, I haven't even caught up at all since like 2017-- this post (embedded below) has a really good comprehensive explanation of the situation!
basically it started as a series of plot-linked vocaloid songs, which is what I'm most familiar with! then there's also a manga (Kagerou Daze) and anime (Mekakucity Actors) and apparently novels too???
the anime (in my opinion) is basically only supplementary to the rest of it; the real heart of the series is the songs, but I read the manga online on one of those free translation websites back in the day and I definitely enjoyed that at the time as well!!
I don't usually post with links on the tumblr app so I have no idea if tumblr is embedding everything correctly, but this is Kano's character song that i mentioned in the propaganda!! It's an absolute classic and I highly recommend it! (And, due to being a classic, there's tons and tons of interesting vocal covers and such as well!)
youtube
most fanmade guides I've seen tend to consistently recommend starting with the songs and, if you do watch the anime, to do it dead last (otherwise it's deeply confusing because they don't really. like. explain anything that's happening. in the anime. basically it doesn't work very well as a standalone), but past that it's kind of a free for all.
as for what songs to start with, searching "kagepro" on YouTube turns up plenty of playlists to take your pick from!! after looking over a few of them I think this is probably the closest to my original experience (embedded below again since apparently Tumblr mobile is weird about in-text links) but ultimately kagepro is a bit more like a Jumble of Characters and Ideas than an actual chronological Plotline, especially since a lot of these songs are actually new and I don't even recognize them! (from what I've heard there is a chronological plot but there's lots of canon time-fuckery and rewinds and loops and routes and it's a whole mess.)
the really Classic songs that I personally recommend the most and consider the heart of the series, in my recommended order (sorted so songs with related characters are grouped together, with my personal favorite songs in bold), are:
Kagerou Days (Hibiya), Konoha's State of The World (Konoha), Children Record (basically the whole main cast), Ayano's Happiness Theory (Ayano, Kido&Kano&Seto), Toumei Answer (Shintaro&Ayano), Lost Time Memory (Shintaro), Kisaragi Attention (Momo), Otsukimi Recital (Momo&Hibiya), Imagination Forest (Mary), Shounen Brave (Seto, Mary), Yobanashi Deceive (Kano), Mekakushi Code (Kido), Yuukei Yesterday (Takane, Haruka), Headphone Actor (Takane), Outer Science (Saeru&Mary), Summertime Record (also the whole main cast; this is the good end I think)
after spending so much time thinking about this and typing it up I actually just went and put together a playlist in this order! especially because the titles differ slightly by translation and there's SO MANY covers that it's really hard to figure out what's the original version if you aren't already familiar with it. this is the playlist I picked the videos from if you are interested in more than just the classics, too!
SPEAKING OF COVERS !! this is a playlist of english covers for most of the really classic songs, and this is a half hour long english cover for a guitar medley of a lot of those same songs!! and this is by far my favorite cover ever for Outer Science, which i just. love how it sounds so much.
SORRY IF THIS IS ALREADY OVERWHELMING i just like to be really thorough if possible!!!! thank you for your interest and best of luck to your blorbo in the competition as well !!!!!! and absolutely feel free to reach out if there's any more questions or curiosities!!
TLDR is basically that I recommend checking out playlists of the songs and fanmade pvs, and/or the manga (under the name Kagerou Daze)! unlike the anime, the manga DOES seem somewhat understandable on its own, but I found it much more fun to read after already knowing about the characters from the songs!!
6 notes · View notes
mayura-chanz · 9 months
Text
Kagerou Daze VII — from the darkness — Shissou Word II
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
[1] Wok: um tipo de panela, parecido com uma frigideira, só que um pouco mais funda.
____
De repente, minha mente se focou na luz do sol borrada do outro lado das minhas pálpebras. Abri meus olhos e pisquei algumas vezes, enquanto os sentidos do meu corpo, anteriormente dormindo, gradualmente se agitavam e despertavam. Aquele corpo, flutuando e balançando entre as ondas suaves do som, como um saco plástico transparente, lentamente recuperou seu peso, forçando-me a sentir a forma completa da minha forma enquanto permanecia afundada na cama.
— Ah cara, — eu disse, abaixando minhas sobrancelhas. — Eu queria poder dormir um pouco mais. — Mas já era muito tarde. Para começar, eu tinha sono leve. Em um estado como este, não tinha como fazer um retorno para aquele reino.
Resignada para o meu destino, tirei meus fones de ouvido. Minhas orelhas ficaram livres da pressão e gradualmente o fluxo sanguíneo voltou. Desligando a música, fiquei ali deitada enquanto meus tímpanos eram sacudidos por todos os “sons” que compunham o mundo real. Os sons odiosos, contundentes e pulsantes do mundo exterior.
Suspirei e apoiei meu corpo pesado. No espelho de corpo inteiro irremediavelmente ornamentado colocado na minha frente, eu podia ver uma cama de dossel igualmente extravagante refletida de volta. A pessoa de olhos turvos e de aparência desgastada sentada no meio olhou para a imagem.
— ...Dia.
A imagem da boca se moveu em conjunto com a minha.
Uma outra manhã odiosa começou.
Estendi os braços e olhei para a janela. A luz brilhante alegre da primavera estava abrindo caminho através das flores de corniso lá fora, exibindo um piscar constante. Ainda havia um frescor no ar, mas essa árvore sempre florescia cedo e dava sinais de que logo estaria em plena floração. As pétalas rosa-claras ondulantes trouxeram à mente o termo “flor delicada”.
Flor delicada. Sinceramente, eu gostava do jeito que as palavras soavam, mas eu sempre associei uma imagem negativa com a frase. No mínimo, me provocava um pouco de raiva.
*
O meu nome era “Tsubomi”. Era uma palavra que, em japonês, referia-se a um botão de flor que não floresceu. Eu perguntei uma vez para minha mãe por que ela usou uma palavra como essa para o meu nome. Acho que ela falou que era porque “é um sinal de todo o potencial que você tem—o potencial de se transformar em sua própria flor delicada”.
Eu acredito que uma garota normal pularia e gritaria: “Uau! Que nome tão fofo! Obrigada, Mãe!” E era assim como todo mundo reagia quando ouviam o meu nome. Cada um. Eles sempre diziam “Que nome lindo” ou algo assim.
Uma palavra que o mundo inteiro amava. Delicada e cheia de potencial.
— ...E o que diabos é tão delicado em você?
A imagem no espelho brilhou desafiadoramente com um clarão meio adormecido. Esta não era um botão de flor. Pelo contrário, era mais como algum tipo de erva daninha. Não tinha nada do nome Tsubomi que combinasse comigo. Toda vez que alguém me chamava assim, parecia como se estivessem sendo sarcásticos. Como “O que há de tão fofo e parecido com um botão em você, hein?”
Eu odiaria dizer isso para minha mãe, mas para ser franca, não havia muito sobre o nome que eu gostasse.
Enquanto minha mente se enchia de melancolia, pude ver pequenas e delicadas Tsubomi no espelho nublando o rosto dela em conjunto, a expressão tão fraca quanto uma lâmpada queimada. Decidi finalmente sair da cama.
Colocando os chinelos que tinha jogado para o lado na noite passada, comecei a caminhar em direção à porta. O lugar era totalmente climatizado—uma temperatura confortável, não muito quente. Andei pelo tapete, decorado com padrões simbólicos de um tipo e de outro, e quando estava quase chegando à porta, ouvi sons de batidas.
— Ee...?!
Eu instintivamente deixei um débil grito sair, um totalmente despreparado. Não estava quente no meu quarto, mas senti um suor desconfortável começar a se formar em todo o meu corpo.
Minha mente começou a correr. Diagnosticando mentalmente como lidar corretamente com a batida, eu imediatamente abri minha boca. E mantive aí. Ela permaneceu aberta... Mas não importa o que, eu simplesmente não conseguia fazer as palavras saírem.
— Você já está acordada, não está, Tsubomi? Se você já acordou, por que não me responde?
Era uma voz fria e retumbante do outro lado da porta, tão meticulosamente trabalhada quanto um obi de alta qualidade, e tinha força por trás dela. Eu congelei, como um sapo na frente de uma cobra.
Não havia dúvida. Era ela do outro lado. Eu tinha que dar as palavras corretas na resposta, ou... ou...
Mas quanto mais pensava, mais minha mente começava a ficar confusa. O tempo passou.
— ...Tudo bem, estou abrindo. — A voz disse secamente quando a porta se abriu. Lá estava minha irmã mais velha, Rin Kido, a dona da voz que me congelou. Seu cabelo, que tinha um pouco de vermelho nele, estava preso para trás, as costas retas enquanto ela estava ali. Tão cedo pela manhã, e ainda assim sua postura não revelava uma única fraqueza.
Rin em japonês pode significar “digno”, assim como “frio” e “amargo”, e acho que ninguém pode negar que tal nome não poderia ser mais adequado. Ela era boa em tudo: inteligente, bonita, ativa. Ninguém nesta nação tinha combinado o nome Rin melhor.
E aqui estava essa garota com um caso seríssimo de alguém com o cabelo de quem acabou de acordar, recém colocada no mesmo nível que as ervas daninhas, tentando fazer sua boca funcionar.
— Uhh.. hhmmm...bom, bom di...
Minha irmã suspirou com as sílabas quase incompreensíveis que pronunciei, franzindo a testa em uma demonstração de pena, presumo.
— Tsubomi, você sabe que não estou aqui para te assustar ou qualquer coisa do tipo, né?
Eu sei, claro. Eu sabia que ela não era o tipo de pessoa que vem me assustar e também sabia que aquele rosto gracioso dela estava olhando para mim. Mas mesmo assim eu simplesmente não conseguia conectar minha cabeça à minha boca. Não importa o motivo, eu simplesmente não conseguia dizer mais do que: “Sim. Sim, eu sei.”
Tumblr media
Rin aguçou ainda mais os olhos. — Ao ficar quieta assim, — ela rosnou, — você está agindo como uma grama na beira da estrada, Tsubomi.
Suas palavras me atingiram como uma facada. Meu corpo congelado gradualmente começou a tremer.
Era... difícil falar no geral. O médico disse que não havia nada de errado com minha cabeça ou com as cordas vocais ou outra coisa, e eu instintivamente já sabia. Se eu estivesse sozinha, no meu quarto, eu conseguia conversar sem largar mão. Era só quando eu estava tentando conversar com mais alguém que as palavras se esgotavam em mim.
Até recentemente eu poderia ainda lidar com isso. Se alguém me desejasse um bom dia, eu conseguia desejar um de volta. Dar respostas básicas de sim ou não, nunca teve qualquer tipo de problema.
A razão que isso ficou pior era bem simples. Um dia, no centro infantil em que minha mãe me levava, um menino começou a fazer gracinha com a minha fala. Isto foi o começo. Eu também achei que o que ele disse não era nada particularmente cruel ou abusivo. Os adultos acharam que não valia a pena insistir nisso, ordenando rapidamente que o menino se desculpasse para que todos pudessem deixar o assunto de lado.
Mas não importa quanto tempo passe, eu não pude deixar passar.
Até o momento, aquele momento, eu nunca havia considerado como soaria minha voz e as minhas escolhas de palavras. Como resultado, o significado por trás do que o menino disse veio como um golpe incrivelmente pesado. Ou seja, significa que, comparado a outras pessoas, tinha algo estranho comigo. No instante em que esse pensamento cruzou minha mente, foi como se alguém tivesse apagado todas as luzes na minha cabeça.
Voltando para aquele dia, quando o significado ficou claro, ignorei todos os adultos por perto e comecei a socar o menino. Isso acabou se tornando algo maior para eles. Minha mãe continuou se curvando em desculpas aos pais daquela criança pelas próximas idas depois.
*
Depois disso, comecei a evitar situações que envolvessem falar e, agora, eu sou tão tímida que não consigo nem mesmo comunicar palavras simples ou conceitos.
— ...Tudo bem. — Disse Rin, cruzando os braços no corredor enquanto ficava cada vez mais impaciente. — Está bem. — Então ela colocou os pés no quarto.
Ótimo. Eu fiz de novo. Se eu não responder nada para o que ela pergunta, não uma questão simples, bem, isso faria qualquer um ficar zangado. Baixei os olhos, incapaz de aguentar o esforço. As sombras das flores dos cornisos criavam padrões ondulantes no tapete. Mesmo sendo só a silhueta, elas estavam delicadas.
...Estava me deixando louca. Minha voz, meu nome, tudo.
Que tipo de expectativas a minha mãe tinha para o meu futuro? Ou talvez todos aqueles sonhos agora estavam focados na Rin, de mente perspicaz e obstinada.
Mas eu nunca saberia como ela realmente se sente... E, digo, mesmo que a mãe estivesse viva, eu não poderia dizer uma palavra sequer. Eu não consigo nem “perguntar” nada a ela.
Quantas palavras troquei com minha mãe desde aquele episódio—naquele apartamento apertado em que estávamos?
Não. Eu não mudei nada desde aquele dia. Vai ser assim para o resto da minha vida. Eu sei que vai. Não tem como eu me tornar uma flor delicada que a minha mãe gostaria.
Pensando nisso, no quão patética e inútil eu era, fez os cantos internos dos meus olhos começarem a esquentar.
Os pés da minha irmã se aproximaram, pisoteando nas silhuetas dos cornisos. Olhei para ela. Ela já tinha um braço no ar.
Estremeci e fechei os olhos, esperando um tapa. Mas a dor não foi registrada através da minha bochecha. Em vez disso, senti algo macio escovando meu cabelo desgrenhado de cima para baixo. Surpresa, de repente abri os olhos e olhei para Rin novamente. Ela não estava sorrindo, mas também não parecia estar com raiva. Ela estava apenas olhando para mim resolutamente.
O que era estranho era que ela estava me dando tapinhas na cabeça e definitivamente não estava me dando um tapa na bochecha. Talvez essa fosse uma nova forma de expressar raiva com a qual eu não estava familiarizada, mas de qualquer forma, esse comportamento era novo e confuso.
Então Rin separou lentamente os lábios e falou.
— Pão ou arroz? Qual você quer?
...Pão ou arroz? Eu era mais de arroz. Ele podia acompanhar muito mais variedades de comidas do que o pão e eu gostava do sabor. Mas por que ela está me perguntando isso agora? Para não ser muito precisa, o fluxo geral das coisas indicava que ela estava prestes a gritar a plenos pulmões algo como “Você vai ficar no seu quarto até me dizer por que você não está respondendo” ou algo assim. Eu entenderia se fosse isso. Mas por que ela está me perguntando sobre minha preferência...?
— Ah... — Exclamei alto. Uma ideia veio em mente. Ela nunca aparecia quando seria realmente útil, mas minha voz sempre encontrava uma saída quando eu me surpreendia com alguma coisa. Era tão cruel.
Rin não demonstrou nenhuma reação a ela. Ela olhou para mim, aparentemente esperando por uma resposta. Estremeci um pouco.
“Pão” ou “arroz” ...Ela deve ter estipulado que esses termos significassem algum tipo de punição. Isso explicaria muitas coisas. Eu tinha visto assassinos malucos em programas de TV oferecendo às suas vítimas uma escolha de mortes. E era muito fácil imaginar Rin como capaz de algo semelhante. Ela pode ter usado palavras inofensivas como “pão” e “arroz”, mas isso só tornou tudo ainda mais assustador.
Se fossem punições, era fácil imaginá-las como cruéis e/ou dolorosas. Minha imaginação começou a correr solta. O que significaria “pão”? Ela iria me ensanduichar com alguma coisa ou usar a torradeira como algum tipo de dispositivo de tortura? Era um pouco mais difícil descobrir o que era “arroz”, uma panela elétrica de arroz não parecia muito adequada para atormentar alguém fisicamente, mas mesmo assim, já me sentia aterrorizada.
Qual seria a melhor resposta para dar? Se eu dissesse algo como “Não quero nenhum dos dois”, ela responderia com um “Tudo bem, macarrão, então” ou algo assim—e depois, meu Deus, colocaria minha mão na água fervente, ou...?
Talvez seja melhor eu escolher pão então. Não, espera, arroz...
— Tsubomi?
— A...a...arroz, por favor!
Ser chamada pelo nome fez minha boca cuspir reflexivamente “arroz”. Em volume bastante alto, nada menos que isso. Alto o suficiente para assustar Rin um pouco, pelo que parece, mas fiquei ainda mais chocada. Pode muito bem ter sido o mais alto que já gritei desde que nasci.
O sangue começou a bombear com força em meu crânio. Eu tinha passado de um ato extremo de grosseria para outro. Estava tudo acabado. “Arroz” pode não ser mais suficiente para me punir. Eu estava começando a imaginar a possível introdução do arroz frito no cardápio. Fervido e deixado na wok[1] para ferver.
Enquanto minha mente se aproximava de caminhos cada vez mais ridículos, o olhar resoluto de Rin de repente se transformou em um sorriso. Eu não sabia por que isso aconteceu, mas, por mais inapropriado que fosse, peguei-me pensando: “Cara, ela é mesmo bonita”.
Rin deu alguns tapinhas na minha cabeça com a mão estendida, depois se abaixou, trazendo os olhos para os meus. — Tudo bem. — Ela disse. — Vou tentar preparar algo muito bom para você hoje. — Sua voz tinha todos os tons agudos que vinham por padrão, mas ainda trazia uma sensação calorosa que parecia permear minha pele.
Ah, o que eu tenho que fazer para começar a falar assim? Eu não pude deixar de admirá-la.
Depois de ouvir o que ela disse, minha irmã virou-se e saiu levemente. Fiquei ali em silêncio por um tempo, depois comecei a pirar novamente. Talvez “algo muito bom” significasse o nível da punição que estava reservado. Pouco mais passou pela minha cabeça enquanto me vestia e me dirigia para a mesa do café da manhã.
Mesmo durante a refeição, Rin agia como se estivesse nas nuvens. O trabalho do meu pai aparentemente estava indo bem, a ponto de conversarmos sobre como eles poderiam se expandir para novos negócios, então talvez fosse por isso que ela estava feliz.
Permaneci preparada para o abate durante o resto do dia, mas no final anoiteceu sem qualquer tipo de punição relacionada a arroz. Chutando meus chinelos, enfiei-me na cama e coloquei meus fones de ouvido. Foi só então que percebi que o arroz servido no café da manhã naquela manhã estava visivelmente mais saboroso do que o normal.
<<anterior — próximo>>  Índice — Novels
4 notes · View notes