Tumgik
#el sarcasmo entre los dos
hansolsticio · 4 months
Text
ᝰ.ᐟ chwe hansol — "minha mulher".
Tumblr media
— namorado sincerão! chwe hansol × leitora — gênero: fluff, sugestivo, angst. — conteúdo/avisos: vernon sem papas na língua, relacionamento estabelecido, linguagem imprópria, assédio!!! (se você tem gatilho, não leia, por favor.), menção a violência, choro, nonie com raiva, é o mesmo vernon de "calado" (mas pode ser lido sozinho), um tiquinho de comfort no final. — word count: 1381. — nota da autora: eu juro que tentei escrever um negócio engraçadinho e bonitinho igual o outro, mas o diabinho no meu ombro queria muito meter um angst nisso aqui, perdão.
"Vai Nonie, vem comigo, por favooor.", sua voz saiu abafada, o rosto amassadinho nas costas de seu namorado. Tentava convencê-lo a te acompanhar numa festa que seu chefe iria dar para o pessoal da empresa.
"Já disse que não 'tô com clima 'pra essas coisas, amor.", Hansol parecia desinteressado, preocupando-se em terminar de lavar a louça do jantar.
"Mas eu quero ir com você, Nonie. Eu até uso aquele vestido que você me comprou se quiser...", mudou sua estratégia, apelando para a obsessão que seu namorado tinha pelo seu corpo. Fez carinho no abdômen descoberto, para deixar claro qual era a intenção por trás da sua oferta.
"Tá tão desesperada assim?", você sentiu a vibração causada pela risada baixinha que o homem deu. "Por que você quer tanto que eu vá, meu bem? Algum motivo deve ter.", o homem se virou para você, apoiando as mãos molhadas na pia atrás dele.
"Porque você é meu namorado, ué. Não posso querer exibir meu homem?", você apoiou as palmas das mãos no peitoral de Hansol, levantando a cabeça para conseguir olhá-lo nos olhos.
"Seu homem?", te deu um sorriso bonito, aquele que fazia os olhos castanhos quase se fecharem.
"Aham. Meu homem.", você se ergueu nas pontinhas dos pés, dando um beijo na bochecha macia.
"Pois já que a 'minha mulher' — fez questão de enfatizar essa parte — quer tanto que eu vá, acho que não tenho escolha, não é?", segurou seu rosto entre as mãos grandes, selando sua testa ao terminar de falar.
"Só precisei te chamar de 'meu homem' pra te convencer?", você perguntou meio impressionada, não achava que ia conseguir tão fácil assim.
"Sim, me deu tesão.", na cabeça dele, era motivo suficiente.
"Você não tem jeito mesmo.", disse entre risadas, se levantando novamente para beijar os lábios rosinhas.
Você não mentiu para Hansol, realmente queria mostrar o quão bonito seu namorado era, mas não pelos motivos que ele deve ter pensado. A verdade é que tinha um cara te incomodando no trabalho, ele não havia feito nada muito absurdo, mas insistia em dar em cima de você sempre que podia. Você tentou deixar claro que tinha namorado — já que homens, infelizmente, só respeitam outros homens —, mas nem isso serviu. Não queria falar sobre isso com Hansol, sabia que ele não iria segurar a boca se visse o cara e, na pior das hipóteses, talvez não segurasse os punhos.
Sendo assim, seu plano magnífico era exibir seu lindo namorado a fim de que o cara finalmente te deixasse em paz. Fantástico, não é? Hansol com certeza discordaria.
𐙚 ————————— . ♡
Você dava os toques finais em sua maquiagem, usava o vestido que havia prometido a Hansol — aquele que, segundo ele, "deixava os seus peitos uma delícia". Observava o homem atrás de você pelo espelho, ele mantinha as mãos nos bolsos e te olhava estático.
"Com pressa?", você perguntou, terminando de passar o gloss na boca bonita.
"Não. Mas vou acabar ficando de joelhos no meio das suas pernas se a gente não sair logo dessa casa.", simples e direto, como sempre.
"Você sabe que um 'você tá linda' é suficiente, né?", diz com uma pitada de sarcasmo, sem conseguir segurar o sorriso.
"E que graça tem falar só isso?", a pergunta soa retórica. "Você já sabe que é a mulher mais linda desse mundo.", te diz com toda a sinceridade.
"Nonie...", você, que já era rendida pelo homem, fica mole na cadeira. Levanta a cabeça para o alto e faz biquinho, esperando ele te beijar.
"Se eu te beijar agora, só paro quando conseguir tirar esse vestido.", a voz soa perversa.
"Hansol!", você repreende.
"É brincadeira, amor.", dá uma risada gostosa, abaixando o torso para te beijar.
𐙚 ————————— . ♡
Vocês dois já haviam chegado há um tempinho. Você teve a oportunidade de apresentar Hansol para algumas pessoas, mas não viu nenhum sinal do seu parceiro de trabalho.
Passadas exatas uma hora da sua chegada, você estava convencida de que ele não viria. Aliviada, resolveu focar em curtir o resto da noite com seu namorado. Ficou pertinho de Hansol a noite inteira, dançaram juntinhos e vocês até cochicharam sobre algumas fofocas relacionadas aos seus colegas de trabalho. Vernon só se separava quando ia buscar bebida para vocês dois e, vendo seu copo vazio, o homem te deu um selinho se virando para ir buscar mais.
Você resolveu usar esse tempo para checar seu telefone, a cabeça abaixada não te deu chance para prestar atenção no ambiente a sua volta. Um cheiro forte de bebida aguçou seu olfato e, antes que fosse capaz de buscar a fonte do odor, você sentiu duas mãos em sua cintura e um corpo atrás do seu. Sabia que não era Hansol, pois conhecia muito bem o cheiro dele.
"Finalmente te achei, princesinha.", a voz soava meio grogue, era seu parceiro de trabalho. Seu corpo travou, não sabendo como reagir.
"Me solta.", sua voz saiu fraca, seu coração palpitava sem parar. Tentou se afastar, mas as mãos te seguraram com mais firmeza.
"Para de fazer charminho. Vem comigo ali no-", o homem não conseguiu finalizar a frase, você sentiu as mãos te soltando abruptamente. Seu alívio durou menos que meio segundo, pois ouviu uma pancada abafada, como se algo houvesse caído no chão. Você se virou depressa, dando de cara com um Hansol enfurecido e o seu parceiro de trabalho jogado no chão.
"Qual a porra do seu problema?", a voz soou grave, Hansol encarava o homem claramente bêbado no chão. "Me responde, filho da puta!", a cena começava a atrair olhares, Hansol apertava os punhos ao lado do corpo, as bebidas que havia ido buscar já se encontravam no chão.
"Nonie...", você disse com a voz trêmula. Hansol finalmente te olhou, seu namorado entrou em estado de alerta assim que viu sua carinha de choro. Vernon sabia que você ficava extremamente desconfortável com confusões desse tipo. Seu namorado agarrou sua mão, deu uma última olhada para o homem no chão e te levou para fora do ambiente.
𐙚 ————————— . ♡
Do lado de fora, Hansol esfregava as mãos pelo rosto impacientemente, tentando se acalmar. Foram poucas as vezes que você o viu com raiva, mas essa parecia ser a pior de todas e você odiou ver seu namorado sob tanto estresse.
"Nonie, eu-", finalmente conseguiu coragem para falar, sendo interrompida logo que começou.
"Você tá bem, meu amor? Aquele filho da puta fez mais alguma coisa com você? Hm? Me diz. Eu juro que entro lá e quebro a cara dele.", o primeiro instinto de Hansol foi tentar te confortar. Segurando seu rostinho entre as mãos, te olhava como se você fosse a coisa mais frágil do mundo.
"Eu 'tô bem, Nonie. Me desculpa por-", foi atrapalhada novamente.
"Não, meu amor. Não me pede desculpa por nada. Eu que não devia ter te deixado sozinha, meu anjo. Me perdoa, por favor.", selou sua testa inúmeras vezes. As desculpas soando genuínas, como se ele realmente tivesse culpa de algo.
"Não foi sua culpa, Nonie. Eu não achava que ele ia tentar algo de novo...", sua voz tremulou novamente.
"Ele já fez isso antes, amor?", levantou seu rosto para te olhar nos olhos.
"Não desse jeito, Nonie. Ele só falava. Mas achei que ele finalmente me deixaria em paz quando visse você.", você explicou, deixando algumas lágrimas caírem no processo.
Hansol te apertou contra o peito dele, fechou os olhos com força enquanto apoiava o queixo no topo da sua cabeça. Porra, agora, mais do que nunca, ele queria voltar lá e dar uma surra no homem. Mas sabia que você não iria ficar nada feliz com algo assim, então se conteve.
"Amor, deixa eu te levar 'pra casa antes que eu entre lá de novo e quebre o nariz daquele merda.", suspirou exasperado, tentando afastar o pensamento da cabeça. "Amanhã a gente vê como resolve isso, tá bom?", deu um beijinho no topo da sua cabeça. "Eu te amo tanto, meu amor. Você sabe disso, não sabe?", te olhou nos olhos, limpando as últimas lágrimas que caiam.
"Sei sim, Nonie. Eu também te amo muito.", você acariciou o rosto do homem, que ainda estava meio vermelho. Hansol se esforçou para te dar um sorriso singelo, sentindo a raiva se dissipar.
"Vamos 'pra casa então. Preciso cuidar da minha mulher.", te deu um selinho demorado.
109 notes · View notes
tecontos · 2 months
Text
Um like, um match e uma trepada no banheiro do parque aqui da cidade. (Out-2023)
By; Raquel
Ola, me chamo Raquel, tenho 28 anos. E o que escolhi contar aconteceu no ano passado no mês de Outubro, e ate hoje me deixar molhada de tesão de lembrar e querer repetir.
Eu estava recém separada, resolvi instalar um desses aplicativos de relacionamento, lá conheci o Tomás, de 30 anos, professor. Uma biografia interessante. Olhos amendoados com semblante viril, de um corpo geneticamente robusto, barbudo. Algumas tatuagens nerd, de óculos. Apesar de todo estereótipo, era dono de uma cara de safado que falava por si. Like. Imediatamente, match.
Conversamos por horas, ele é desses provocadores – pensei. Havia nele aquele sarcasmo sedutor, aquele mistério, aquela malícia. Convidei-o para vir me conhecer já que ele morava numa cidade vizinha.
Combinamos de nos encontrar num parque onde eu pudesse ter segurança, afinal, era minha primeira caça.
Vesti-me com o meu melhor pretinho básico. Vestido e lingerie pretos. Sou branquela, alta, porte grande, rosto tipicamente italiano dado a ascendência. Seios rosados, buceta lisinha, manequim 44. Vinte e sete anos. Estava ansiosa por ve-lo.
Ao chegar no parque, eu o identifiquei de longe. Que sorriso lindo preencheu seu rosto ao me notar. Seu cheiro gostoso ficou em mim. Em meio a tantas risadas, um beijo roubado. Seus lábios percorreram meu pescoço, acompanhados pela maciez de sua barba. Arrepiei-me toda.
Eu só conseguia pensar no milagre que aquela barba faria no meio de minhas coxas. Bruto, com mãos firmes, segurava-me pela cintura enquanto adentrava meu decote com a boca. Ele não tinha pressa. Saboreava cada centímetro de pele do meu peito e finalizava o amasso sempre com um selinho convidativo.
Eu prometi a ele que o levaria ao banheiro do parque se ele continuasse a me provocar daquela forma.
Eu já estava explodindo de tesão, estava sentada em seu colo num banco em meio às famílias tradicionais que passeavam por lá. O volume em sua calça me mostrava reciprocidade. Se estivéssemos a sós, já teria me deliciado com o seu pau há muito tempo.
Trocávamos carinho como se nos conhecêssemos há anos. Ele parecia saber exatamente como me fazer transbordar.
Ao cair da noite, as pessoas retornaram às suas casas. Peguei-o pela mão e pedi que me acompanhasse. Descrente, ele me seguiu. Fomos ao banheiro, abaixei sua calça e caí de boca. Sem cerimônias. Beijei, lambi, chupei. Engoli-o até o talo, até engasgar. Sua mão segurava meu cabelo para que pudesse me olhar nos olhos. Socava o pau sem dó na minha garganta, suspirava de tesão. Pediu que eu parasse porque queria me comer antes de gozar. Não parei. Fiz com que ele gozasse em minha boca pra que eu engolisse tudo. Não sobrou uma gota sequer.
Quase sem forças, ele se direcionou a porta. Trancou. Como um animal sedento, abaixou minha calcinha, levantou meu vestido. Seus olhos confirmavam o que me dizia
– você é uma putinha, tem que ser tratada como tal.
Beijou meus peitos e não tirou a boca de mim até chegar à minha buceta. Deslizou a língua por entre meus lábios, abocanhou meu clitóris e me fez gemer como há muito não gemia mais. Lambia como quem sabia o que estava fazendo, com tesão, com vontade.
Com aquele homem gostoso ajoelhado entre minhas pernas, não demorei a gozar. Não me contive. O perigo de estar em um lugar público me abraçou. Gozei na sua boca, do jeitinho que ele me pedia. Com a buceta molhada e ainda pulsante, pedi que ele me comesse.
Fiquei em pé apoiada na pia. Ele, por trás, agarrou-me pelo cabelo e pelo quadril e meteu com tudo. Quanto mais eu gemia, mais fundo ele me invadia. Seu pau latejava em mim, sua mão marcava minha bunda com fortes tapas.
Ouvi um policial passando pela janela. Adrenalina a mil.
– Tomás, goza na minha cara! Sua puta tá te pedindo, você vai gozar?
Massageei seu pau com as mãos, com o peito e com a boca. Tentaram abrir a porta. Ele gozou no meu peito. Lambuzou-me toda. Fez-me tomar toda a porra, dando-me na boca com o seu dedo.
Nos vestimos rápido. Eu saí primeiro. Já não havia mais ninguém. Fomos até o estacionamento e combinamos de irmos a um motel.
Não consigo esquecer-me dessa noite sem melar meus dedos na buceta, sem tremer minhas pernas num orgasmo. Preciso de um banho.
Enviado ao Te Contos por Raquel
41 notes · View notes
senig-fandom · 2 months
Text
Visita #JapomexY
Advertencia:
El contenido puede llegar a contener comentarios ''fuertes'' con la intención de dañar y herir únicamente al personaje. También recalcar que lo escrito aquí, no tiene la intención de crear odio o dar un mensaje de algún tema, simplemente esta echo por el mero echo de entretener. Gracias. 🧡🧡🧡
_____________________________________________________________
México se levantaba con los ruidos de pisadas y quejas en la otra habitación, mientras se restregaba los ojos y se sobaba el abdomen, bostezando cada pisada, toca la puerta de la habitación escuchando como el ruido se detenía y se abría lentamente mostrando a su compañero de cuarto.
-Méxicooo…-Japón parecía frustrado y triste- ayudameee…
Ambos hablaban tomando un café, tal parecía que a las 5 de la mañana Japón recibió un mensaje de su presidente de que Asía venía a Tokio a ver los cambios, mejoras y propuestas del país de Japón, a este mismo no le molestaba, pero cuando le dijo cuándo vendría, Japón entro en pánico, estuvo organizando esto desde las 5 porque parece ser que vendrá el mismo día de hoy a las 8.
México estaba confundido, con el bombardeo de información y poco despierto solo podía ver a su pareja quejándose de la llegada del representante continental.
-porque tiene que ser así siempre, nunca avisa sus llegadas y viene cuando quiere, pasa dos días aquí, y luego se va y no vuelve hasta sabe cuánto tiempo, lo peor es que no puedo saber sus horarios de tiempo porque siempre las cambia, haaaa…-México solo consolaba a Japón, este mismo le ha hablado un poco de Asía, aunque para México es difícil pensar mal de un continente porque el suyo es bastante amable.-Y luego se quejara de todo, criticara cada singularidad de mi mera existencia y la de todo el mundo, mis trabajadores no lo soportaran, no a él…
-Vamos no creo que sea tan malo-México es sostenido por Japón con ambas manos en el hombro, asustando a México unos segundos.
-No lo conoces, no sabes el monstruo que es, no sabes lo que hemos soportado- México le parecían más una advertencia de Japón a cómo debe ver a Asia más que un regaño a su comentario.
México solo se disculpa por su comentario, dejando a Japón suspirando y levantándose, diciendo que debe prepararse para ir al aeropuerto internacional de Tokio si quiere recibir a Asía.
México ve como Japón tambalea de tristeza al baño, dejándolo pensando un poco como ayudar a su querido compañero.
.
.
.
El aeropuerto era un caos, cada parte del personal, limpiaba, pulía, acomodaba, incluso se discutía el cambio de vestimenta de los pilotos y azafatas, Japón llega en el momento más caótico, aunque era entendible si esa persona era la que iba a llegar.
Japón solo pasaba entre las multitudes para llegar junto a su hermano Tokio quien lo esperaba junto al presidente del país, que le hace una reverencia en cuando ve a Japón y este lo hace de vuelta.
-El mejor día de mi vida- menciona Tokio a su hermano con sarcasmo-no puede ser mejor.
-Calla, quiero que tengas tu mejor cara, van a ser días muy, pero muy largos…
-Maestro Asahi, otra vez piensa hacerse cargo del señor Hajime por su cuenta- El presidente se para junto a sus representantes, para escucharlos con más claridad.
-Que otra opción tengo, es a mí a quien busca-Japón, solo recibió apoyo de parte de Tokio y el presidente quienes le deseaban suerte con sus presencias.
Fueron en un carrito para llegar donde aterrizaría el avión de Asia, todos estaban nerviosos, preparando una alfombra para el tal esperado huésped.
Tras el aterrizaje y el acomodo de la escalera, una de las azafatas abre la puerta, dejando a todos un poco mareados, incluso a Tokio, que aunque ya estaba más acostumbrado seguía siendo fuerte, la presencia de Asia el representante continental.
Allí estaban, viéndose a los ojos los dos, rojo y negro combatiendo entre sí, para ver quien decaía primero, claramente Japón fue el primero en dar la reverencia a su ‘‘querido’’ bisabuelo junto a todos los presentes. Asia cada pisada que daba solo podían sentir la presión en el aire, los trabajadores junto a Tokio y Japón apenas podían soportar la presión de sus pechos por la falta de aire, así que cuando Asia todo el suelo, Japón dio la orden de que todos se retiraran, y así fue.
Todo el aeropuerto estaba vacío, en un silencio inquietante, mientras Japón y Tokio llevaban a Asia a un auto.
-Cuanto tiempo sin verte Nihon, parece ayer que vine aquí tras tus horribles tsunamis, solo para salvar a un desliñado vagabundo.-Japón solo se disculpaba por darle a su bisabuelo una horrible apariencia de el en ese momento.
Así con cada cosa que hablaban Japón solo pedía disculpa o intentaba otorgar información a Asía, quien solo lo llenaba de insultos a su persona y sus trabajos, Tokio solo podía soportar el escuchar la conversación, mientras conducía y jurando llegar rápido a su destino para no tener que seguir oyendo a su hermano soportando a Asía.
Tras la llegada al hotel, a la lejanía veían dos presencias conocidas, frente al hotel veían a México con otro tipo mucho más alto que el, Japón lo llama y al ambos voltear se escucha el grito de un nombre mucho más fuerte.
-¡ASIA!-El hombre junto a México corre lejos de él y va y abraza al más alto de los asiáticos, dejando en el aire un poco incomodos a todos.
Después de la incomodidad todo regresa a la normalidad.
-Japón, Tokio, les presento a América, el representante del continente americano.-El mencionado saluda con fulgor y una alegría genuina, destacaba tanto por sus ropas y apariencia que era difícil no darse cuenta de que no era normal al resto.
-Un gusto, me pueden llamar América o Yala, como guste o que se les facilite pronunciar-América empieza sosteniéndoles las manos a ambos hermanos al mismo tiempo y sacudiéndolos con ferocidad, por su parte México se divertía con la reacción de ambos a su continente.
-Es un placer, él es Tokio y yo soy-América lo acerca más a él con unos ojos brillantes mientras sostiene sus dos manos.
-Oh yo sé quién eres, eres el novio de México, el me habla mucho de ti, y por lo que veo eres muy guapo, lo que no me sorprende con los gustos de Eduardo.-detrás de él se escucha un ‘’OYE’’ mientras ven a un México sonrojado por el comentario de América, siendo que este ría.-Lo que no esperaba era ver a mi querido hermano Asia, jejeje ¿Cuánto tiempo no?
-Sí, lo mismo digo, ¿Qué es lo que te trae aquí Yala?
-Oh, bueno es que desde que se fue México aquí, ya no lo he podido ver, y como lo extrañe mucho decidir venir lo más rápido posible así que me teletrasporte aquí…-América hacia un puchero, porque se veía venir la mirada filosa de su hermano mayor, así que sin apuros y sin mentiras dijo todo.
Por otro lado, los otros tres se alejaban de los continentes un poco y hablaban entre ellos.
-México ¿qué es esto? ¿Qué hace tu continente aquí?
-Tranquilo, como vi mucho alboroto aquí, decidí calmar las aguas con la presencia amable y enérgica de América, aunque comúnmente es tranquilo, tal vez es porque esta Asía.
-Pero como lo trajiste aquí tan rápido.
-Oh eso es fácil, le dije a Sur que le enviara una carta a América con la excusa de que se olvidó de mí y que lo trajera aquí lo más rápido posible.
-¿Qué?-México le entrega la misma carta a Japón, quien empieza a traducirla para su hermano Tokio.
Querido Tatarabuelo América Ha pasado ya 3 años desde que vivo en Japón, y a pesar de que vivo tranquilo aquí, siento la tristeza de que no me has visitado nunca, mis hermanos me visitan, mis amigos me visitan, pero no veo tu presencia conmigo, ¿No me extrañas? ¿Ya te olvidaste de mí? No quisiera ser una carga para ti si estas ocupado, pero espero y que puedas considerarme en un punto, te extraño mucho tatarabuelo. Con mucho amor y tristeza tu tataranieto México.
Tokio y Japón se quedaron piedra tras leer la carta.
-Esto es… ¿Manipulación emocional?-deducción Tokio.
-Claro y me sorprendió mucho que funcionara bien con él, fui muy obvio, porque siempre le envió cartas contándole mi vida aquí, así que no sé porque no le dio la idea de que yo lo manipule para venir aquí.
-Que me disculpen mis palabras, pero su actitud es muy…ingenua…-Tokio dio en el blanco.
-Pero traerlo aquí sin previo aviso, no sé qué hare con dos continentes aquí.-preocupado Japón intentaba dar cálculos en su cabeza para los pagos que tendrá que dar por hotel, comida, viajes de estos y un gran cúmulo de cosas.
-Tranquilo, América solo vino como un turista normal, claro que lo puse en el mejor hotel pero es un pago que yo hice y page mucho, así que lo demás es lo que América hará.
-Pero es un continente…
-Y uno muy especial, ha estado en todo tipo de lugares, no sabes los gustos ‘‘refinados’’ de América, es más vive la mayor parte en una hamaca en casa de Guatemala que dentro de casa, ya anda como Sur que vive en los árboles y se duerme en una rama.
-Muy bien muy bien, entiendo tiene el mismo problema de sueño que tu hermano, bien confiare, solo espero y no se salga de control.
.
.
.
Tokio tuvo que irse a realizar los trabajos que Japón no podría hacer para poder vigilar a Asia, así que solo se quedaron los cuatro. América se llevaba a rastras a Asía a que le explicara cada cosa que este veía, desde cómo se le decía gato en este país y que decía los ingredientes de comida, en restaurante a tiendas y de tiendas a maquinas, no había lugar donde Asia no fuera llevado por América.
México y Japón los seguían de cerca, solo viendo lo divertido que se veían ambos hermanos, uno tan serio y el otro lleno de energía.
-jajaja, esto es el mejor plan que he tenido, y al mismo tiempo no me creo que funcione…
-América tiene una actitud muy refrescante, me recuerda mucho a Sur y su curiosidad con la hiperactividad de El salvador, pero también tiene algo como Brasil y Norte en actitud inocente, ¿me pregunto que pasara si se enojara? Tendrá el carácter de Guatemala o la de Perú…
-No quiero averiguarlo, me gusta que sea así, siempre me hace querer estar con el incluso en mis peores momentos.
-Nunca lo vi cuando volviste de tu secuestro y nunca lo conocí en persona, solo oí de él…
-Bueno, el suele ser discreto con los extranjeros, él se mantenía oculto cuando un montón de países fueron a ver mi estado cuando volví, pero no se presentó, lo único que si hizo fue hacer crecer mi árbol favorito cerca del hospital, un Sauce tan brillante, así supe que lloro mucho por mí y que su alma estaba en paz cuando supo de mi regreso.
-Eso es muy lindo…-Un suspiro soltaba la ver las diferencias entre el la actitud de América y Asía, América mostraba la preocupación por sus países, que hasta llora cuando uno sufre, mientras que Asia nunca muestra ni una sola muestra de afecto por nadie, ni siquiera quienes tienen su mismo legado como él o China.-Quisiera algo así algún día, pero eso sería mucho pedir.
Antes de que México respondiera a Japón, América aparece de repente y agarra a Japón, preguntándole un montón de cosas mientras era arrastrado por el enérgico americano, México solo se quedó viendo como su pareja siendo llevado lejos con una mirada confundida.
Pero en su avance por rescatar a Japón de las preguntas infinitas de América, paso al lado de Asia.
-Te crees que puedes pasar a mi lado como si nada, indígena mugriento- El movimiento de México se detuvieron instantáneamente- jejeje, crees que he aceptado tu relación con él, la razón por la que no te e destruido, es porque no he encontrado a alguien que te elimine y acepte morir en manos de Nihon, un accidente parece razonable a este punto, pero bueno…-México se sentía como si estuviera en una habitación de un solo metro, hecho a su medida, sin un lugar donde encontrar aire, recordando las torturas al mismo instante, buscando en su mente un método para respirar.
México perdía la vista, sentía que todo se desvanecía al frente de él, hasta que unas manos lo tocan y lo traen de vuelta a la realidad, Japón lo sostenía de los brazos, como si lo sostuvieran para no caer, con un América preocupado extendiendo su mano para acariciar su rostro con cuidado con un trapo.
-¿Estas bien México?...-América pregunto mientras le quitaba el sudor del rostro del mexicano- parecías enfermo por unos segundos...
México vio que Asía estaba parado un poco más lejos de ellos, era claro para México, Asia solo lo amenazo a él, mostrando las verdadera cara del representante de este continente.
-Estas bien?...-México vio la preocupación de Japón, por lo cual sostuvo su mano y asintió.
-Solo me mare un poco, no estoy tan acostumbrado a estar tan temprano como Japón.
-¿Eso así?-América no quitaba su preocupación hacia su nieto.
-Está agotado, llevamos moviéndonos por horas, además, casi oscurecerá, no sería mejor tomar las riendas mañana.-Asia hizo su presencia ahora en la conversación.
-Creo que sería lo mejor-América estuvo de acuerdo, por lo cual todos regresaron al auto, pero México, nunca soltó la manos de Japón.
.
.
.
Al llevar al hotel a ambos continentes, América dándole un montón de consejos a México sobre qué hacer si se siente mareado o con malestar, por si el síntoma vuelve, y al mismo tiempo dándole una bendición a su modo en un idioma que ni México ni Japón entendían, la pareja va de regreso a su departamento, México se dirige al sofá donde se sienta y suelta un gran suspiro, mientras cubría su cara con sus manos.
-Hey Eduardo, que paso allí, te veías bien toda la mañana, pero de repente-Japón se arodilla frente a México buscando su rostro.
-Asahi…recuerdas que te dije que no creía que fuera tan malo- La reacción de Japón capto rápido las palabras de México, mostrando una mirada llena de dolor-Tenias razón, es horrible, no sé…cómo pueden soportar algo así todo el tiempo, es tan asfixiante…-Las lágrimas salían por fin, no solo lo hizo sentirse débil, hizo que el recuerdo de años de torturan volvieran de golpe, Japón vio el ataque de pánico de México, por lo cual su reacción fue abrazarlo lo más fuerte que pudiera, mientras este se rompía en pedazos en sus brazos.
Japón solo vería sus ojos rojos brillar, pero aunque lo odiara, no podía hacer nada, un odio reprimido es lo mejor, y consolar al amor de su vida ahora era su prioridad, prometiéndole que siempre estaría con él.
.
.
.
En el hotel, América y Asía aún seguían hablando en la habitación de Asía.
-Este día fue muy bueno, este país es increíble, tiene tanto que aportar, aunque tenga esas pequeñas curiosidades raras, me parece hasta divertido jejeje.
-¿Te parece así? A mí me parece un hábito repugnante, algo así debe ser reprendido, le dije el año pasado que los eliminara y no lo ha hecho.
-Vamos se más permisivo, el chico apenas y parece tener un hábito, estaré de acuerdo contigo si eso es dañino, pero por el momento no parece malo.
-Ser permisivo es dañino, tengo que corregirlo desde ahora antes de que sea tarde, al fin y acabo él es una decepción desde la segunda guerra mundial, ni siquiera su padre China supo ponerle límites, por eso tengo que hacerlo yo, chiss, ni siquiera mi nieto es útil.
-Oye, ellos lo intentan, nadie puede superar tu nivel hermano, tu perfeccionismo es casi imposible.
-Pero eso es lo que los ayudo a ser mejores que los de Europa, ser más avanzados.
-Si pero…
-Deberías ser tu menos permisivo, mira que cuando te encontramos aun seguías siendo un animal, canibalismo, guerras, peleas, eras un desastre sanguinario…
-Sí, pero era mío…
-Y por eso te ayudamos, como tus hermanos teníamos que ayudarte a avanzar más rápido, todos nosotros tuvimos que portarte algo para que dejaras de ser un animal, para que te acercaras más a nuestros avances, para que dejes de ser lento. Y míralos ahora, no son mejor que antes, o bueno por lo menos para tus estándares.
-¿Qué quieres decir?...
-Aún tienen muchos defectos, esos ruidos que haces, su forma de hablar, esos vocabularios, las festividades tan vagas, los seres en los que creen, siguen siendo tan salvajes, solo con mirar a esa cosa al lado de mi sangre me repugna.
-¿Eh?, ¿te refieres a México?
-A quien más, viste la cantidad de cicatrices que tiene, aun Japón con una bomba nuclear destrozándole el abdomen y un brazo, se curó más rápido que este, mostrando sus cicatrices como si fuera un logro, que asco…
Cállate maldito hipócrita.
-Eh? ¿Dijiste algo?
-Dije que no hables así, México es uno de mis nietos con un intelecto increíble, además tuvo mucho que soportar, paso 17 años desaparecido, soportando que lo que sea que tuvo que sufrir en ese lugar, incluso ni con su ayuda pude encontrarlo, y cuando volvió, estaba peor de lo que lo vez ahora, así que por favor, solo te pido que no hables así…no de alguien que paso por tanto…por favor…
Asia solo suspira miera a su hermano que también estaba cubierto de cicatrices, cicatrices echas por ellos, así sale de su escritorio y se dirige a su cama.
-Bien, ahora vete, tengo cosas que hablar con Japón mañana y no me pienso quedar mucho aquí.
-¿Eh? ¿Cuándo te vas?
-Pasado mañana en la mañana, visitare a Rusia-Asia muestra una sonrisa malévola.
-Siento pena por el…
Así América se despide de su hermano, con un sabor agrio en su salida, solo deseando que pueda pasar tiempo luego con Japón y México y luego volver a su querido hogar.
Continuara???
Tumblr media Tumblr media
15 notes · View notes
palabrasenpastillas26 · 6 months
Text
Por si un día llamas a despedirte Llevo batallando con mi cabeza varios días sobre cómo narrar una despedida de mi parte hacia tus recuerdos y la idea sobre ti hospedada en mis fantasías. Quién lo diría, pero seis años después pude comprender por qué íbamos y volvíamos, por qué nunca llegué a gustarte tanto para atreverte a construir el camino de amor que has buscado en otras bocas, pero mi corazón ingenuo reservaba una capacidad de cariño, deseando que te cansaras de tus propios fracasos, volviendo a llamar, soñando con tus ganas de quedarte… y quedarnos. Siempre estábamos ahí, en tu sofá preferido o en un parque diciéndonos las verdades incómodas, las enseñanzas torpes de las primeras veces, los duelos incesantes, las lágrimas derramadas ante esos cuerpos que se negaban a pronunciar un te quiero para nuestros corazones intensos, todo estaba acompañado por sarcasmo, uno que otro beso con sabor a soledad y la posibilidad de vernos en próximos meses para repetir el mismo ritual. Cada tanto, o más bien, después de los fracasos amorosos nos buscábamos como dos adictos, de esos que saben donde se duerme, se come y nadie dirá nada. Mi corazón se preparaba para otro golpe sin saberlo, te abría las puertas de par en par sin pedirte nada a cambio. Entre líneas y cuerpos hambrientos de caricias pasajeras, había un acuerdo de arroparnos el dolor, anestesiar el corazón y así, intentar convencerme de que solo era un abrazo, un polvo, una noche sin estrellas, un orgasmo fallido, un consuelo innecesario. Si los azares existen, sabían de una última oportunidad entre ese limbo llamado turismo emocional y resarcir los pasos de largas tardes o noches de insatisfacción a dos cuerpos acostumbrados, deseosos, desilusionados… ya sabes, de los que no se entienden, pero se desean. Esta vez, tu experiencia y mi paciencia al fin lograron llegar a un acuerdo, ya las tardes sabían a mentes en blanco, cuerpos bañados en sudor, rezándote o rezándome en mi entrepierna, solo por el mero capricho de consolar el amor de otras, de otros, de los que venían, de quien en verdad logró prender la luz de ese cuarto oscuro donde guardas tu versión más romántica para el amor. En estos días, me la he pasado quitándome tus recuerdos, los abrazos lentos y el calor de tu cuerpo, la ternura con la que besas antes de devorar la piel, la simpleza de tus palabras para consolar, pero las manos tibias para acariciar el dolor. He respirado lento y profundo para espantar las ganas de buscar tus huellas, de merodear nuestras fotografías mentales, de resignarme a llevar al cuarto del olvido a quien nunca quiso estar, pero amaba tocar la puerta para consolarse en mis brazos. Comencé a entender que extrañarte es lo de menos. Saber que mi orgullo y el tuyo nunca dejarán que se crucen más saludos es de verdad lo que duele. Los años y los recuerdos en mi corazón me hacen una promesa de curar el daño, pero a ratos llega un pálpito a punto de explotar y sangrar que aparece cuando reafirmo tu ausencia. El tiempo solo me acompaña a escribirte, sin embargo, su mayor lección es mostrarme que el corazón tiene una capacidad infinita de amar y entregar, que cada persona es un cuarto de revelado fotográfico donde se hospedan las memorias, donde allí vivirás y morirás en ese instante donde ya mi sombra se hará extraña. Así que hoy, he decidido quedarme con la lluvia sobre mi cuerpo para dejarte ir, no sin antes agradecerte por esa parte o pequeño lapso de amistad que me sostuvo la tristeza, el dolor y el no tener un camino definido. Gracias por los piojitos en mi cabello, por enseñarme a ver otro lado oculto de tu corazón cuando hablábamos de la vida tumbados en tu cama con los gatos y nuestros cuerpos cansados, por hacer de tu compañía la miel de las tardes. Te dejo estas palabras, por si un día tu cabeza me recuerda, por si las millas de avión y tu futura vida en otro país quiere encontrar consuelo a esa historia que tenía ganas de ser, pero le faltaba amor.
— Daniela Arboleda
19 notes · View notes
catarsis96 · 4 months
Text
Quería practicar mi escritura y también quería escribir un poco de contenido SMUT, así que esto salió jajaja. 
Espero que sea del agrado del lector.
Advertencias: escritura +18 o adulto, si eres menor de edad o no te gusta este tipo de lectura, no leas.
Alucard Tepes x lector femenino.
Título: Resistente.
Resumen: Habías leído en uno de los muchos libros de la biblioteca, sobre lo resistente que eran los vampiros, tu curiosidad te venció y quisiste comprobar. 
“¿No dijiste que querías ver qué tan resistente era? Tenemos el resto de la noche, amor.” Alucard se lamió los labios, la lujuria volvió a él y lo podías sentir por como se había endurecido su miembro.
Tumblr media
Resistente.
En cuanto la oscuridad tomó posesión del cielo y el bosque que rodeaba aquella majestuosa edificación, las dos almas que lo residían  habían decidido estar en la calidez de su habitación marital.
No tenían nada que hacer, solo amarse en esa noche estrellada. Las sábanas a punto de caer de la cama y la ropa esparcida, los golpes de piel con piel y los gemidos y gruñidos, delataban sus actividades.
Aquellos ojos dorados que tanto amabas y no podías olvidar, te miraban hambrientos, él quería comerte, lenta y deliciosamente.
Nada ni nadie lo iba a detener. 
Tus piernas abiertas de lado a lado, le daban la bienvenida a su cuerpo lleno de músculos definidos, la dureza de su miembro entrando y saliendo de la suavidad femenina, era como una adicción que no quería detener. Solo quería estar así contigo, encima de ti, amando y besando cada parte de tu cuerpo.
“A-Alucard…” Gemiste en su oído, querías que él escuchara y supiera que te volvía loca por él. Otro suspiro erótico brotó de ti, el placer que te daba te hacía lloriquear.
“Eso es nena… Gime para mí.” Susurró, sus ojos vagaron hacia abajo, para encontrar sus senos, los pezones endurecidos por las succiones que les había prodigado y algunos destellos de chupetones, lo hacían sentirse malvado, ya que él fue el culpable de que estuvieran así.
Sentiste una embestida dura y posesiva, las terminaciones nerviosas parecían recorrerte en cuanto lo sentiste atacarte así. Un suspiro mudo fue lo único que soltaste como respuesta, querías más, más de él, más de su amor. Llevando tus manos a su cabello, lo acertaste más a ti, los jalones que le dabas lo hacían volverse más salvaje, sentiste como se desesperaba por obtener todo de ti.
Tus caderas se movieron, encontrando las de él. Alucard se movió un poco, sacando su dura excitación para después volver a entrar en ti, sintiendo como lo mojabas con tu esencia, caliente y adictiva. Él amaba esto, ser un solo cuerpo contigo. Estabas por entrar en un clímax delicioso, lo podías sentir,  tu cabeza cayó hacia atrás en cuanto sentiste el duro eje de Alucard poseyéndote, llevó uno de sus grandes dedos hacia abajo para buscar y mimar tu clítoris, Alucard podía ver cómo su mujer se derretía cada vez más. Y le gustaba.
Alucard sonrió, bajando lentamente su afilada mirada desde tu rostro de porcelana, hasta donde ambos estaban conectados, las paredes vaginales y suaves lo torturaban y apretaban con frenesí. 
“¿Te encanta, querida?” Susurró en su oído, deleitándose con tus suspiros. “¿Te encanta ser devorada por el vampiro?, responde.”
“¡Oh!” Tus labios dejaron escapar, cuando su cadera atacó tu sensible coño. 
“Te hice una pregunta.” Otra embestida más y te vió perder la cordura.
“¡Sí, sí, sí! Amo ser presa tuya, amo todo de ti, te amo.” Y lo decías en serio, amabas todo de él, su inteligencia, su sarcasmo, los momentos de calidez de hogar que te proporciona y lo mucho que te protegía como si temiera perderte en un segundo y amabas estar con él, entregando todo de ti entre sus manos y él tener la confianza de entregarte su cuerpo y alma de esta manera.
Sus palabras lo hicieron sentirse afortunado, sabía que todo lo que había dicho ella era verdad, así como era verdad lo mucho que la amaba a ella, daría su corazón en bandeja de plata si se lo pidieras, nadaría en un mar bendecido solo por llegar a ti. Podría ser dramático todo lo que haría solo por tenerte, pero el amor que te tenía lo movía a querer hacer todo eso, con tal de sentir que estás en sus brazos. 
Sentías que llegarías al orgasmo, tu clítoris parecía estallar en placer y querías sentirlo. Tus caderas se movieron, sintiendo que la energía pronto se te acaba, el resto de ella querías hacer que valiera la pena.
“¡Alucard!”  Gritaste en cuanto tu clímax te golpeó tan fuerte, que sentías que podías ver las estrellas a tu alrededor. 
El damphir amó el momento en que sintió como tu placer lo mojaba más, ya no podía resistir su propio clímax. Con lo último de su fuerza le daba movió sus caderas hasta que sintió aquel placer que sentiste, pronunció tu nombre con amor y lleno de gozo hasta que se derramó en lo profundo de tí. 
“ Te amo, te amo.” Buscó tus labios, quería hacerte saber que lo decía en serio, en cuanto capturó tus labios y besó con necesidad. 
“... Yo también te amo.” Murmuras cansada y feliz. “Te amo, Alucard.” 
El silencio gobernó entre ustedes, la luz de la luna se asomaba por las ventanas de su habitación, solo se admiraban el uno al otro, como si fueran un descubrimiento único.
“ Tengo sueño.” Alucard te vio en cuanto dijiste aquello.
“¿En serio? Que mal…” Dijo como si estuviera decepcionado.
“¿Qué ocurre?” Aquello había llamado tu atención.
“Porque yo quiero un poco más.” 
Tan pronto como reveló, te dejó boquiabierta, antes le habías dicho que habías leído en uno de los muchos libros de la biblioteca, sobre lo resistente que eran los vampiros, tu curiosidad te venció y quisiste comprobar. 
Pero ahora..
“¿No dijiste que querías ver qué tan resistente era? Tenemos el resto de la noche, amor.” Alucard se lamió los labios, la lujuria volvió a él y lo podías sentir por como se había endurecido su miembro.
Tendrías una larga noche.
16 notes · View notes
baki-tiene-un-simp · 1 year
Note
If you have watched the TV series Daria or MLP (Maud Pie's character, who is not emotional and looks very detached, but her friends and sister can still read her emotions), can we have a reader with the same human character? At least she are sarcastic. How would Baki, Yujiro, Musashi and Oliver feel about such a person?
Tumblr media
I don't remember paying much attention to just those TV shows for a long time, but I recognize the characters and I think I have an idea of what you might be asking for. I hope you like it.
Situation: With a sarcastic S/O.
Characters: Baki Hanma, Musashi Miyamoto, Oliva Biscuit and Yujiro Hanma.
Baki Hanma.
He could be slow with sarcasm, but only at first. The more he S/O uses, the more he understands it and can read between the lines of the situation.
He gets to a point where he knows all of his go-to S/O phrases, what they annoyed faces come to mean and what he needs to say to get them to relax.
Baki will be able to turn to his S/O and determine if they is uncomfortable, angry, or just bored. That's how good he is.
Baki doesn't mind that his S/O isn't expressive as long as they're able to communicate with him. If they decide to do it through sarcasm and comments with a certain pessimistic charge, then that's fine for him.
He sometimes worries about his S/O, he knows it's easy to misunderstand his partner; by what they says or by the gestures they makes, so he tries to be by they side most of the time.
Musashi Miyamoto.
I feel like it would be confusing for him, his S/O's satirical speeches sound bites and he doesn't understand why they are that way, however he doesn't do much to understand.
He likes the S/O's sharp way of speaking and expressing themselves. He doesn't question it because he still enjoys it.
He doesn't talk much and occasionally stands by just watching it all, letting his S/O be how they want to be; he reacts violently if anyone has a problem with his S/O way of being, as well.
He may not really get what's behind the façade of his partner, but he understands that there's more to it. Feelings that are not projected directly, he knows they are there, but he doesn't know exactly what they are.
He will simply stay by his side and keep them company, maybe it will help to accompany them when necessary. Let his S/O be as they wish to be, he will be there for them.
Oliva Biscuit.
He will take all his S/O has to give; love, hate, affection, selflessness, whatever is fine with him as long as he has to do with his beloved.
He's no stranger to sarcasm, he gets it and it clicks almost instantly, his brain works so fast when it comes to his love, so he'll know what's going on in the moment.
His life goal is for his S/O to have the most fulfilling and happy days that he can give them, so he will do whatever it takes to make them happy.
If their behavior only masks something else, Oliva will already know and act around said thing, he wants to make them happy.
A moment of silence, time away from crowds, something to entertain themselves with, some gift, whatever can best his S/O mood will be at his disposal.
Yujiro Hanma.
He's as comfortable with this as a fish in water. Yujiro can clearly see people's illnesses/illnesses, it's a child's game to decipher his S/O.
He doesn't bother it most of the time, in fact, he likes it most of the time. That condescending and dismissive tone suits his partner perfectly.
What if you make cruel gestures or roll your eyes? He's enjoying it too much, you're just randomly talking and commenting, but he seems to be having fun listening to you.
And if you do it with him? It's like you dare him! He loves it, even though he knows what you mean he will take it as an invitation to be wild.
He likes to see how far you'll go before you decide to let him be, it's the best of his day. He is a nuisance.
Versión en español.
Baki Hanma.
Él podría ser algo lento con el sarcasmo, pero solo al inicio. Mientras más lo usa su S/O, más lo entiende y puede leer entre líneas la situación.
Llega a un punto en que sabe todas las frases recurrentes de su S/O, lo que sus caras de fastidio llegan a significar y el que debe decir para que se relaje.
Baki podrá voltear hacia su S/O y determinar si esta incómoda, enojada o solo aburrida. Así de bueno es.
A Baki no le molesta que su S/O no sea expresiva, siempre y cuando sea capaz de comunicarse con él. Si decide hacerlo por medio del sarcasmo y comentarios con cierta carga pesimista, pues está bien para él.
A veces se preocupa por su S/O, sabe que es fácil malinterpretar a su pareja; por lo que diga o por los gestos que haga, por lo que procura estar a su lado la mayor parte del tiempo.
Musashi Miyamoto.
Siento que es sería confuso para él, los discursos satíricos de su S/O suenan mordaces y no entiendo por qué es de esa forma, sin embargo, no hace mucho para entender.
Le gusta la aguda forma de hablar y expresarse de su S/O. No lo cuestiona porque igual lo disfruta.
No habla mucho y ocasionalmente se queda al margen simplemente observándolo todo, dejando a su S/O ser como quiere ser; reacciona violentamente si alguien tiene algún problema con la forma de ser de su S/O, además.
Puede que no capte realmente lo que hay detrás de la fachada de su pareja, pero entiende que hay algo más. Sentimientos que no se proyectan directamente, sabe que están ahí, pero no sabe cuáles son con exactitud.
Simplemente se quedará a su lado y le hará compañía, quizá sirva de algo acompañarle cuando sea necesario. Que su S/O sea como desee ser, él estará ahí para ellos.
Oliva Biscuit.
Él tomará todo lo que su S/O tenga para dar; amor, odio, cariño, desinterés, lo que sea esta bien para él siempre y cuando tenga que ver con su amada.
No es ajeno al sarcasmo, lo comprende y hace "clic" casi al instante, su cerebro trabaja tan rápido cuando se trata de su amor, por lo que sabrá que sucede en el momento.
Su objetivo de vida es que su S/O tenga los días más satisfactorios y felices que puede darle, por lo que hará lo que sea para contentarle.
Si su comportamiento solo enmascara alguna otra cosa, Oliva ya lo sabrá y actuara al rededor de dicha cosa, quiere hacerles feliz.
Un momento de silencio, tiempo lejos de multitudes, algo con lo que entretenerse, algún regalo, lo que sea que pueda mejor el humor de su S/O estará a su disposición.
Yujiro Hanma.
Está tan cómodo con esto como pez en el agua. Yujiro puede ver con claridad las enfermedades/padecimientos de las personas, le resulta un juego para niños descifrar a su S/O.
No le molesta la mayor parte del tiempo, de hecho, le gusta la mayor parte del tiempo. Ese tono condescendiente y despectivo le queda perfecto a su compañero.
¿Y si haces gestos crueles o pones los ojos en blanco? Lo está disfrutando demasiado, solo estás hablando y comentando al azar, pero él parece estarse divirtiendo al escucharte.
¿Y si lo haces con él? ¡Es como si lo desafiaras! Le encanta, aunque sabe lo que quieres decir lo tomara como una invitación para ser salvaje.
Le gusta ver hasta donde llegaras antes de que decidas dejarlo ser, es lo mejor de su día. Es un fastidioso.
74 notes · View notes
kadirpovs · 1 year
Text
La flor de Kilauea.
Chapter One
Tumblr media
En medio de las islas hawaianas dentro de un laboratorio había una mujer corriendo detrás de su jefe, evitaba a las demás personas y muebles que se le habían atravesado para poder llegar al hombre.
— Creo haberte dicho que mi decisión era definitiva, Ani. -La mujer se adelanto y se puso frente al hombre-
— Ésta podría ser una oportunidad de conectarnos nuevamente con Pandora, es un mundo increíble y podemos aprender mucho.
— Sí, claro. -El hombre hablo con sarcasmo y siguió caminando hasta su oficina-
— Podemos usarla como embajadora, esta niña es pequeña, pero muy inteligente, podría fácilmente conectarse con ese mundo y ahora que los militares fueron devueltos tenemos más posibilidades.
— Estás hablando de criar una niña al estilo Na'vi para enviarla a Pandora, ¿sabes lo difícil y costoso que será?
— Esos hombres solo buscaban dinero, a nosotros, por primera vez, nos sobra, el único fin de este laboratorio es investigación y aquí tenemos una oportunidad muy grande, Nakoa...
El hombre pareció pensarlo unos minutos, habían querido aprender más de ese nuevo mundo, pero gracias a los errores del equipo de Quaritch no se logró.
— ¿Dónde está la chica?
Tumblr media
— Y este es un Palulukán...
— "Pakan"...
Ani y Nakoa entraron a una oficina que, para sorpresa de Nakoa, se había convertido en la habitación de una niña pequeña con una zona de estudio, donde había otra científica hablando con la pequeña sobre la fauna de Pandora mientras le mostraba cada animal en una pantalla.
— ¿Cómo van, Akela? -Ani se acercó a la mujer mientras ella dejaba a la niña jugar con la pantalla-
— La verdad excelente, no puede pronunciar los nombres correctamente ya que es una niña, pero reconoce a la mayoría.
— Ese si es un gran avance... -Ani miró a Nakoa mientras éste estaba cruzado de brazos-
— ____ solo tiene 3 años, de hecho si es un gran avance.
— ¿____? No puede ser... la nombraste... -Se cubrió la cara tratando de mantener la paciencia hacia las dos mujeres frente a él- Escuchen, todo esto es muy lindo pero-
— No, nada de peros, esta es una oportunidad única, a los pocos niños que les enseñamos Pandora corren asustados, a ____ podemos enseñarle sin que llore o se asuste, este puede ser un gran paso para nosotros.
— Mmm... -El científico suspiró y miró a la niña quien jugaba fascinada con las fotos de los animales y plantas en la pantalla que le dieron- Más vale que sepan lo que hacen, porque yo no cuido niños.
Con eso dicho Nakoa abandonó la habitación dando luz verde al proyecto de Ani.
Este era simple, ella quería mostrarle a los Na'vi que no todos los humanos eran iguales, aprender sobre su mundo y de paso tratar lo poco que quedaba del suyo.
La tierra estaba devastada pero Ani creía firmemente que esa pequeña niña podría significar un avance entre ambos mundos.
Tumblr media
La historia de como la conoció no es tan linda, ____ y su familia vivían en un pueblo cerca de una montaña cuando hubo un derrumbe que acabó con la mayoría de las personas que vivían en ese lugar, fueron enviados científicos y militares para ayudar pero casi nadie se salvo, Ani se encargó se dar un último vistazo antes de irse cuando vio una pequeña figura sentada frente a dos pequeñas torres de rocas.
— Māmā a me Pāpā... hoomaha... -La mujer se acercó lentamente a la pequeña y notó como ponía un Lei de flores sobre ambas torres, estaban hechos de una manera desordenada y eran pequeños-
[Mamá y papá... descansen...]
— E pēpē, maikaʻi ʻoe? Ven, te llevare a un lugar seguro. -La mayor examinó a la niña de lejos, tenía algunos raspones y estaba cubierta de tierra pero se veía bien- No te preocupes... ʻAʻole au e hana i kekahi mea iā ʻoe.
[Cariño, ¿estás bien?] [No te haré nada.]
Finalmente Ani la llevo al laboratorio, debía llevarla al hospital como a los pocos sobrevivientes pero ella estaba sola, no sabía que harían con ella si la dejaba ahí, así que fue más fácil llevarla con ella.
— ¿Cómo se le ocurre traerla aquí? -Akela miró con desaprobación a su amiga y compañera de trabajo mientras la niña dibujaba en una mesa-
— Estaba sola, esa niña no tiene más de 4 años y la vi despidiéndose de sus padres con un Lei de flores que ella misma hizo.
— ¿Ya le preguntaste su nombre?
— Lo hice pero ella no lo dice... Tal vez por el trauma lo olvido o algo así... -La niña se acercó a ambas y tiró de la ropa de Ani para tener su atención- He aha kēlā, e ke aloha? -Tomó el dibujo luego de ponerse a su altura y vio que eran dos personas, una era mucho más pequeña que la otra y estaban tomadas de las manos- ¿Quienes son?
[¿Qué es eso, querida?]
La niña puso su dedo sobre la figura más alta y luego colocó su mano sobre el rostro de Ani, dando a entender que la había dibujado a ella.
Ani no podía estar más conmovida, ya se habia decidido, iba a criar a esa pequeña para que no estuviera sola.
— ____... Ese será tu nombre... Mi pequeña flor de Kilauea...
Tumblr media
Unas aclaraciones:
Este primer capítulo se usa para darle una historia de fondo a ____.
No se mucho sobre tradiciones hawaianas pero haré el intento de aprender, no quiero ofender a nadie, entonces si hay un error solo díganme.
Los diálogos en "Hawaiano" los hice con el traductor así que hay posibilidad de que estén mal, tenganme paciencia. 😞
108 notes · View notes
nevertoolateff2 · 20 days
Text
Cap. 22
Acordei olhando confusa ao redor, estava em uma sala branca, minha cabeça doía e quando tentei erguer o braço para tocá-la, não pude, eu estava... Amarrada?
-O que está acontecendo? – perguntei olhando ao redor, eu parecia estar sozinha na sala e eu conhecia aquele lugar, era um hospital.
-Como se sente? – a voz me fez virar o rosto para encarar a pessoa que se aproximava, era o mesmo médico que cuidara de mim durante meu acidente.
-Me sinto presa. – falei em tom de sarcasmo, ele esboçou um sorriso. – por que me amarraram, me soltem!
-Voc�� tentou se matar Thais.
Parei de me debater e o encarei, depois me lembrei do acontecido e algo bateu dentro de mim, parecia uma avalanche de gelo tomando meu estômago, toda a sensação de enjoo, náusea e ódio voltou como um átimo, destruindo tudo dentro de mim mais uma vez, me virei rapidamente para o lado, pendendo a cabeça para fora da cama com dificuldade e voltando a vomitar.
O médico deu um passo na minha direção, quando terminei o encarei, olhando em seguida para meus braços amarrados, havia ataduras nos meus dois pulsos.
-Os cortes foram profundos. – ele falou como se eu tivesse perguntado alguma coisa. – você quase conseguiu o que queria.
Eu fiquei estática encarando-o. Quase?
-Me tira daqui, quero ir embora.
-Você não vai voltar para casa. – a voz da minha mãe se destacou e o ódio mais uma vez voltou a me atingir.
-Vai me mandar para um hospício? Não basta me deixar dormir com o meu irmão, agora vai me mandar para um hospício também?
Ela arregalou os olhos quando joguei tudo aquilo em sua cara, está bem, fui fria, mas quer saber? Quem se importava? Eu tinha perdido tudo, tudo mesmo, para mim não faria mais diferença se eu estava viva ou morta, a avalanche que tomara minha alma quando acordei levou tudo, tudo mesmo, eu estava completamente vazia e de agora em diante tudo o que eu diria ou faria seria sem me importar com nada e com ninguém, incluindo eu mesma. Enfim eu sabia a verdade, a dor muda as pessoas, as torna frias e vazias.
-Você dormiu com ele? – ela estava chocada.
-Pois é mais de uma vez, com meu irmão. – falei olhando dela para o doutor que nos olhava abismado. – pode imaginar o quão doentio é isso?
Nenhum dos dois se manifestou, mas eu pude ver que tinha conseguido chocá-los. Que bom, pelo menos isso.
-Vão me manter amarrada aqui ou o que?
Minha mãe enfim pareceu voltar para a realidade.
-Você vai para Southend-on-Sea, sua tia Stephanie vai estar te esperando lá.
-Que bom, mandem a doida varrida para longe. – falei com sarcasmo.
-Se preferir... – ela começou e eu a encarei com o olhar frio.
-Qualquer lugar no mundo é melhor do que ficar perto de você. – falei rápido e encarei o médico. – agora se não se importar de me soltar eu ficaria agradecida.
Ele fez um gesto com a cabeça e uma enfermeira se aproximou me desamarrando, eu sentei na cama e naquele instante percebi que minha mãe era mais rápida do que eu pensava, minhas malas já estavam lá.
-Quis evitar um encontro com o Wooyoung. – ela falou em tom de justificativa.
Wooyoung. Quando escutei o nome dele minha barriga gelou novamente, mas eu espantei aquele sentimento rapidamente.
-Ele está em Londres. – falei como se fosse a coisa mais normal do mundo. – não vamos nos encontrar, não se preocupe.
Ela não respondeu, eu me aproximei das minhas coisas, peguei umas roupas, fui até o banheiro, me troquei com uma certa dificuldade, afinal meus pulsos doíam muito e depois saí.
-O que estamos esperando?
Minha mãe me encarou como se eu tivesse perdido o juízo de vez. Quem sabe? As pessoas lidam de formas diferentes com a dor, a minha forma era mandar tudo para o inferno, o mundo, minha vida, exatamente tudo!
Quando Wooyoung chegou a Londres a primeira coisa que viu foi o jornal em cima da mesa com a declaração dada pelo Walsh.
Eu sempre soube que não daria certo.
Walsh, que desde a época do X fator comentava sobre a relação entre Wooyoung Wooyoung e Kim Hyuna decidiu se pronunciar a cerca do que a apresentadora declarou ao jornal na tarde de ontem.
-Wooyoung foi esperto, ele está em outro momento de sua vida e sabia que a história com Hyuna não era nada além de uma aventura, boba foi ela de acreditar que um garoto de dezessete anos, bonito, famoso e que tem todas as garotas aos seus pés se apegaria a uma relação sólida com uma mulher que tem praticamente o dobro de sua idade.”
A respeito do cantor, Walsh ressalta.
-Wooyoung não é burro, nunca foi, tem um talento enorme e um coração de ouro, se havia alguém sendo usado nessa relação com certeza não era a Hyuna, pois Wooyoung e o Ateez já possuem publicidade o suficiente, ele não precisa dela para nada.
Essas últimas palavras Wooyoung leu com um sorriso no rosto, o Walsh sabia o que dizia e principalmente quando se tratava de fofocas.
Cheguei na rodoviária de Southend-on-Sea com uma cara nada boa, as pessoas ao redor passavam por mim olhando desde o meu sapato até as ataduras nos meus pulsos. Eita como eu adorava aquilo.
Sentei em um banco esperando minha tia vir me buscar, fiquei encarando as pessoas que passavam, como naquele momento eu queria ser uma delas, qualquer uma.
-Lizzy? – eu ergui os olhos para constatar que ela me encarava de perto, nossa eu estava tão absorta em meus pensamentos que não a vi se aproximar.
-Ah desculpe não te vi chegar.
O olhar dela estava diferente, era como se tivesse pena de mim, eu não precisava de pena, não mesmo.
-Vamos?
Eu fiz apenas um gesto positivo enquanto ela me ajudava a carregar minhas malas na direção do carro.
-Você vai dirigir? – perguntei com um sorriso quando entrei no carro.
-Claro que sim.
-Eu tenho seguro de vida?
Ela sorriu me encarando.
-Vai sobreviver.
Chegamos na casa dela, minha tia me mostrou o quarto em que eu ficaria, quando ela se virou para sair eu a encarei.
-E onde está seu marido?
Eu não o conhecia e de certa forma não estava segura se ele iria ou não me querer por lá.
-Ele saiu, mas não demora muito a voltar, fique a vontade, estarei lá em baixo quando estiver pronta é só descer, ok?
Fiz um gesto afirmativo com a cabeça e ela saiu sorrindo. Me dirigi até a janela, o dia até que estava bonito, quer dizer, o fim do dia, Southend-on-Sea era um lugar encantador, que pena que para mim nenhum lugar no mundo tinha mais sentido algum.
Minha atenção foi desviada do por do sol para a janela de uma casa próxima, havia cortinas lá, mas elas não me impediam de ver que alguém estava de pé atrás delas olhando na minha direção.
Achei estranho, mas decidi ignorar. Segui na direção do banheiro, pois é, no meu quarto tinha um, péssima ideia. Parei de frente ao espelho e comecei a tirar as ataduras dos pulsos, primeiro o esquerdo, queria mesmo saber o que eu tinha feito.
-Uau você quase consegue, cortou bem – a voz veio da porta e eu ergui os olhos assustada encarando o espelho, pelo reflexo pude ver um garoto parado, olhos grandes e escuros, cabelos loiros, médios e lisos. Ele me encarava. – acho que eles quase não conseguem costurar.
Eu me virei assustada, encarando-o.
-Como entrou aqui?
-Bom, acho que eu deveria te fazer essa pergunta. – sem mais nada dizer, e com um sorriso irritante ele puxou a maçaneta e fechou a porta.
Fiquei sem reação durante alguns segundos. Quem era aquele garoto? Decidi não ficar feito uma idiota me perguntando e segui porta afora arrumando as ataduras do braço, quer dizer, tentando arrumar. O encontrei entrando em um quarto no fim do corredor.
-Ei! – chamei e ele parou antes de entrar, com um sorriso ele me encarou e fez um gesto para que eu o seguisse, não pensei e obedeci.
Quando entrei no quarto ele estava de pé de frente para a cama, o quarto dele era no mínimo interessante, escuro, lençóis pretos na cama e cortinas escuras tapando toda a claridade do mundo lá fora.
-O que estava fazendo no meu quarto? – foi a primeira coisa que me veio a cabeça, ele se virou para mim, se atirando de costas na cama em seguida.
-Segui você, te vi chegar e te segui.
Era isso? Ele simplesmente tinha me seguido? Que garoto louco.
-Por quê?
Ele sorriu e sentou para me encarar se debruçando nos joelhos.
-Por causa disso. – ele falou apontando meus braços com um gesto de mão.
Eu o encarei mais uma vez.
-Acha isso engraçado?
Ele sorriu largamente erguendo os olhos para me encarar.
-Claro que não. – ele falou firme, mas ainda com um certo tom de deboche na voz. – só achei sei lá, interessante.
-Você é maluco. – falei me virando para sair, ele riu alto.
-Ei! Vai sair assim?
Eu me virei para olhá-lo novamente. Assim como?
-Assim como?
-Com a atadura desfeita. Acha que sua tia vai gostar de ver isso?
Eu fiquei quieta, era verdade.
-Vem cá. – ele falou notando minha dificuldade. – sério, eu te ajudo.
Eu fiquei um pouco receosa de inicio.
-Não vou te machucar.
Fiquei parada sem me mover, ele ficou de pé e se aproximou de mim tocando meu pulso com delicadeza, eu olhei diretamente para o seu rosto enquanto ele com cuidado recolocava as ataduras no lugar, quando terminou me encarou com um sorriso.
-Evan Peters. – a voz dele me despertou e eu encarei a mão estendida de frente a mim. – desculpe ter te assustado.
-Por que invadiu meu quarto daquela forma?
-Te vi entrar e percebi que estava um pouco perturbada.
-Perturbada? – falei dando um passo para trás, ele sorriu. – quem você pensa que é para falar de mim assim? Você não me conhece.
-Não, não te conheço, mas conheço uma pessoa perturbada quando vejo uma. – ele falou esticando o braço na minha direção e levantando a manga da blusa, lá eu pude ver com clareza algumas cicatrizes como as que eu tinha.
-Desde quando você faz isso? – perguntei e ele sorriu se afastando e sentando no chão, eu fiz o mesmo me sentando de frente a ele.
Eu não sei explicar exatamente o que aconteceu, mas me senti confortável com o Evan, era como se ele soubesse exatamente o que eu estava sentindo.
-Esse eu fiz com dez anos. – ele começou mostrando o pulso. – quando a minha mãe começou a sair com o vizinho.
-Nossa, sério? – tínhamos mais em comum do que eu imaginava.
-Pois é, na verdade a minha mãe saía com todo mundo, por isso vim morar com meu pai.
-Desculpe se vou ser grossa, mas é que eu não sabia que o marido da tia Steph tinha um filho.
Ele riu com vontade.
-Pois é, eu meio que fiquei com a minha mãe por uns tempos, sabe? Mas acho que meu terapeuta achou meio ruim para mim ficar com ela, por isso me mandou para o meu pai.
-Terapeuta? Então você é louco?
Ele riu mais ainda.
-Dizem.
Eu fiquei quieta, na verdade se o Evan soubesse metade das coisas que eu tinha na cabeça com certeza a primeira coisa que faria era me entregar o cartão do terapeuta dele.
-E você? Me conte sua história.
Eu fiquei quieta.
-É tão ruim assim? – ele me encarou. – quer dizer, pior que uma mãe que sei lá, dá pra vizinhança inteira?
Eu apenas fiz um gesto positivo com a cabeça.
-Ok, se você não quer falar não vou te forçar, quando confiar em mim de verdade vai se abrir.
Eu fiquei mais um segundo quieta até que uma música conhecida tomou o ambiente, eu estava tão mergulhada nos meus pensamentos que não notei, Evan me despertou.
-Acho que é seu celular.
Eu retirei o aparelho do bolso e encarei o visor, não era uma ligação era uma mensagem.
Oi Liz, desculpe não ter ligado ontem, mas é que a gravação durou mais do que o esperado. Estou mandando essa mensagem só pra te dizer que estou voltando pra casa e mal posso esperar para te ver. Te amo...seu Wooyoung.
Eu fiquei um minuto sem me mover, apenas olhando aquelas palavras na tela do celular, me odiando por naquele instante querer largar tudo, esquecer tudo e correr para os braços dele, mas eu não podia.
-Ih o que foi? Me deixa ver. – Evan era mais rápido do que eu imaginava, antes que eu pudesse esconder o celular, ele já o havia puxado da minha mão.
Eu não me movi enquanto ele simplesmente lia a mensagem, meu pensamento estava longe, muito longe.
-Ih, parece que alguém aqui deixou o namoradinho para trás.
-Me devolve o celular Evan. – falei irritada esticando a mão na direção dele e ficando de pé.
-Espera deixa eu terminar de ler. Gravação? O cara é sei lá, ator, músico, quem é ele?
-Não te interessa. – falei seguindo até ele e puxando o celular com força de sua mão. – não faça isso novamente.
-Eu só quero saber quem é o cara.
-Ninguém importante.
-É uma pena que você pense assim. – ele falou me encarando. – porque pelo que está escrito ai, ele te acha alguém importante. Foi por causa dele que você fez isso?
Quando Evan apontou meus pulsos eu simplesmente fiquei muda.
Um barulho chamou nossa atenção, era a tia Steph que se aproximava a passos pesados do quarto do Evan.
-Nossa que bom que está aqui. – eu estranhei o alivio que ela transmitia na voz.
-É claro que estou aqui, para onde mais iria?
Ela não disse nada, apenas olhou de mim para o Evan que deu de ombros.
-A jantar será servido em breve, Lizzy eu agradeceria se estivesse lá em baixo.
-Claro que sim tia, não se preocupe com isso.
Ela saiu nos deixando novamente a sós.
-Nunca mais. – falei apontando o dedo na cara dele, Evan me encarava firme. – nunca mais pegue minhas coisas dessa forma, entendeu?
-Sim senhorita.
-MÃE! – o grito fez Senhora Jung quase cair da cadeira que estava sentada, em um movimento rápido ela viu o filho invadir a sala e pular em cima dela, a coitada não conseguiu diferenciar muita coisa a não ser uma onda de cabelos escuros.
-Oi meu amor, que bom que está de volta.
-Estou. – Wooyoung falou se aconchegando melhor no colo da mãe e a olhando de perto. – estou de volta, estou feliz, estou radiante e preciso fazer um telefonema.
Senhora Jung não conseguiu acompanhar os movimentos do filho, Wooyoung simplesmente pulou de seu colo e correu escada acima, deixando as malas ainda jogadas ao pé da porta aberta.
Ao entrar no próprio quarto a primeira coisa que Wooyoung fez foi pegar o celular e discar meu número.
-Caixa postal? Que estranho. MÃE!
Senhora Jung escutou o grito do filho e quando ameaçou subir até seu quarto percebeu que ele descia as escadas correndo.
-Onde a Lizzy está?
-Como assim? Em casa, por quê?
-O celular dela está desligado. – ele falou seguindo na direção da porta.
-Ei mocinho espera, pra onde você vai? – ela falou desesperada.
-Vou procurar o resto do pessoal, quero ver a Lizzy mãe.
-Mas, você acabou de chegar.
-Volto daqui a pouco. – Wooyoung nem sequer reparou em o quanto a mãe estava abalada, saiu correndo feito um louco porta afora.
-Wooyoung!
Wooyoung decidiu seguir na direção da casa do San, mas antes que pudesse chamar o amigo, deu de cara com Eduarda na calçada.
-Ei, oi bom dia.
Ela pareceu assustada ao vê-lo.
-Bom dia.
-Duda você viu a Lizzy?
Eduarda engasgou.
-Duda o que foi?
-É melhor você entrar Wooyoung, está todo mundo aí.
Os dois entraram rapidamente, Wooyoung estava extremamente chateado por Eduarda não dizer nada.
Tumblr media
-O que está acontecendo? - ele perguntou ao ver a cara de enterro de todo mundo.
-É a Lizzy. – Mingi começou e Wooyoung o encarou, havia dor nos olhos do amigo.
-O que foi? Aconteceu alguma coisa com ela? Mingi pelo amor de Deus fala alguma coisa.
-Ela foi embora!
Wooyoung riu alto, uma gargalhada descontrolada que assustou a todos.
-Não sejam idiotas, ela não fez isso.
-Fez! – Isabela se aproximou do amigo. – ela fez sim Wooyoung, a Lizzy foi embora assim como a Anne e a Jessy, todas elas foram embora!
Wooyoung ficou quieto durante um tempo olhando de um para o outro ainda sem acreditar, ele queria pegar um sinal nos olhos de qualquer um de que aquilo era apenas uma brincadeira de mau gosto, mas não.
-A gente foi hoje de manhã na casa dela. – Luiza começou. – eu, a Eduarda, a Isabela e a Júlia, íamos chamar ela para fazer uma surpresa pra você e pro resto dos meninos, mas ela não estava, na verdade ninguém estava, nem ela, nem a mãe e nem os móveis, elas se foram.
Wooyoung não esperou que ninguém dissesse mais nada, saiu correndo desenfreado na direção da rua, os amigos ainda o seguiram, mas ele era rápido demais, sem pensar em um piscar de olhos ele estava de pé de frente a minha casa lendo com lágrimas escorrendo pelos olhos a placa de vende-se.
-O que é isso? – ele perguntou a si mesmo seguindo ainda aos prantos na direção do interior da casa.
-LIZZY! LIZZY! – ele gritava enquanto corria de cômodo em cômodo tentando encontrar alguma coisa.
-Wooyoung? Wooyoung? – os amigos entraram na casa olhando ao redor.
-Ele está ali. – Laura o avistou.
Quando se aproximaram Wooyoung estava agachado no chão do meu quarto segurando firme os cabelos, seu rosto estava vermelho e inundado pelas lágrimas, seu olhar não transmitia nada além de desespero.
-Por que ela fez isso comigo? – ele falou sem se mover. – por quê? Eu pensei que ela me amasse, pensei que lutaríamos contra tudo juntos, pensei que seria pra sempre.
-Wooyoung a gente não sabe o que houve. – Mingi falou na tentativa de amenizar a situação se aproximando do amigo. – vem, ficar aqui não vai te ajudar.
Mingi literalmente arrastou o amigo para o lado de fora da casa, todos estavam assustados com a forma que Wooyoung chorava, era desesperador.
-Ninguém sabe de nada? – Júlia falou se sentindo mal pelo amigo. – quer dizer, nada mesmo? Elas não podem simplesmente ter sumido de uma hora para outra.
-A gente vai investigar isso. – Yeosang falou encarando-a. – mas por agora, acho melhor ficarmos com o Wooyoung.
Júlia concordou e todos seguiram na direção da casa do San, Wooyoung realmente não podia ficar sozinho.
Naquela tarde quando voltou pra casa Wooyoung estava abalado, só não estava mais abalado do que sua mãe, Senhora Jung chorava enquanto fazia o jantar.
-Mãe? – ele estranhou esquecendo um pouco dos seus próprios problemas e encarando a mãe que enxugou as lágrimas.
-Oi meu anjo, não foi nada não, é só que de repente me bateu uma tristeza.
-E o Seokmin?
-Saiu com os amigos, estão viajando.
-Viajando? Mas o Mingyu está em casa se não me engano.
-Não foi com esses amigos.
-E com quem foi?
-Outros amigos Wooyoung, não faça perguntas idiotas.
Ele ignorou o nervosismo da mãe, se ela não queria falar ele tinha mais com o que se preocupar.
Senhora Jung viu o filho subir as escadas e começou a chorar novamente, Robin se aproximou e a abraçou.
-Por que não contou a verdade pra ele?
-Pra que? Wooyoung está voltando para Londres no fim dessa semana, não tenho o porque preocupá-lo.
-Como assim não tem? O irmão dele está com leucemia, o Wooyoung tem que saber.
-Ele não poderia ajudar de qualquer forma.
-Como assim? Eles são irmãos, a medula do Wooyoung tem grandes chances de ser compatível...
-Não, não tem.
Robin estranhou.
-O que quer dizer?
A Senhora Jung respirou fundo e encarou o namorado, os olhos cheios de lágrimas.
-Wooyoung e Seokmin não são irmãos Robin... O Wooyoung não é meu filho.
2 notes · View notes
eldiariodelarry · 1 year
Text
Clases de Seducción II, parte 16: Culpa
Temporada 1
Temporada 2: Parte 1, Parte 2, Parte 3, Parte 4, Parte 5, Parte 6, Parte 7, Parte 8, Parte 9, Parte 10, Parte 11, Parte 12, Parte 13, Parte 14, Parte 15
Sebastian y Matias tomaron un móvil del ejército que los estaba esperando en el aeropuerto de Arica para transportarlos hasta el regimiento.
Olivares ya no insistía en sacarle tema de conversación a Sebastian, y él lo agradecía. Sabía que después de todo lo que habían conversado, habían llegado a tal confianza entre ambos que los silencios ya no eran incómodos.
Al llegar al regimiento, Matias se presentó como el escolta de Sebastian, y los hicieron pasar a ambos a la oficina del Capitán Guerrero.
—¿Lo hizo pasar muchas rabias, Cabo? —le preguntó el Capitán a Olivares.
—No, Capitán —respondió con sinceridad Matías—. Él sabe que cometió un error, y está arrepentido.
Sebastian levantó la ceja levemente, sorprendido por las palabras de Matias, porque claramente estaba mintiendo: de lo único que estaba arrepentido era de haberle creído a su padre.
El Capitán resopló sonoramente, en señal de incredulidad ante las palabras de Matias, y miró directamente a los ojos a Sebastian, quien ya había recuperado su semblante inexpresivo.
—¿Es cierto eso, soldado? —le preguntó directamente.
Sebastian se demoró una milésima de segundo más de lo necesario para sonar convincente.
—Si, capitán —respondió finalmente.
—Parece que el pequeño paseo no le sirvió para sacar la voz de hombre y hablar fuerte, Guerrero —comentó con sarcasmo el capitán.
—Está cansado —lo defendió Matias—, no ha dormido nada desde hace dos días, me comentó.
—Bueno, se habría evitado ese problema si no se hubiese arrancado —argumentó con lógica el Capitán—. Como sea, muchas gracias por su servicio, Cabo Olivares —agregó, a modo de cierre de la conversación para despedir a Matias, y luego se dirigió a Sebastian—. Y usted, Guerrero, vaya a las barracas a darse una ducha y a vestirse. Lo espero en la armería en cinco.
Sebastian obedeció al capitán, y salió de su oficina apurando el paso. Al cabo de unos segundos se percató que el capitán no venía detrás de él y caminó con normalidad hacia las barracas.
—Oye —Sebastian escuchó la voz de Matias acercarse a él por la espalda—. Recuerda guardar bien lo que te pasé —le dijo, dándole unas palmaditas fraternales en el hombro, mientras disimulaba la falta de aliento.
—Gracias —Sebastian no atinó a decir nada más. Estaba abrumado por la amabilidad y empatía de Matías.
Olivares le sonrió, como indicándole que era lo mínimo que podía hacer, y luego dio la media vuelta y se fue.
Sebastian dio un suspiro de alivio, al saber que no estaba totalmente solo en el mundo. Aun había gente buena que valía la pena conocer y potencialmente a futuro poder llamar amigos.
Siguió caminando hasta llegar a las barracas, donde se dirigió rápidamente al baño para lavarse la cara y mojarse el pelo, y luego se fue al dormitorio, abrió su casillero y sacó su ropa de militar, aprovechando en el momento de guardar disimuladamente el celular que le había pasado Matías, envolviéndolo con un par de calcetines limpios. Se vistió rápidamente y al salir del dormitorio para dirigirse a la armería se cruzó con Andrés, quien lo saludó con alegría.
—¿Dónde estabas? —le preguntó, dándole un abrazo.
—Fui a comprar cigarros —respondió con sarcasmo.
Andrés se rió.
—Qué bueno tenerte de vuelta —le dijo el muchacho—. ¿Llegaste con Javier? —Sebastian negó con la cabeza—. Uy, su castigo va a ser más pesado entonces.
Como si a Sebastian le hubiese hecho falta ese comentario. El recordar que su amigo probablemente no volvería, y que tenía todo un castigo por delante, por su ausencia de dos días del regimiento le hizo revolver el estómago.
—Oye, hay algo que tienes que saber —le dijo Andrés, pero Sebastian no tenía ganas de seguir con la conversación.
—Sorry, Andrés, ¿podemos hablar después?, el capitán me está esperando —le dijo Sebastian, y sin darle tiempo para responder, se alejó del lugar.
Al llegar a la armería, estaba el capitán Guerrero junto a Ortega esperándolo.
—Guerrero, llega justo a tiempo —le dijo el capitán, con sorpresa, provocándole una leve sonrisa de satisfacción a Sebastian—. Sígame.
El Capitán comenzó a caminar por el amplio terreno del regimiento, sorprendiendo a Sebastian, que pensó que lo encerrarían en la armería a contar casquillos nuevamente, como la vez anterior.
Caminaron hasta una de las torres de vigilancia, que en la base tenía una puerta de metal cerrada con un candado. El Capitán le indicó a Ortega que abriera el candado y Sebastian esperó ansioso a ver qué había dentro.
Al abrir la puerta, desde donde estaba de pie, Sebastian solo vio profunda oscuridad, hasta que Guerrero iluminó una parte del interior con su linterna.
—Bienvenido a su dormitorio —le dijo el hombre, mientras alumbraba específicamente un viejo catre metálico sin colchón ni sábanas, con solo una gruesa malla de resorte del mismo material para soportar su cuerpo.
Aparte del catre, Sebastian solo pudo divisar que tanto el suelo como la pared eran de un color gris cemento, sin pintar.
Sebastian no dijo nada, e intentó mantener una expresión seria en el rostro.
—Aquí tendrá mucho tiempo para pensar en lo que hizo —comentó Ortega, y Sebastian lo odió por eso.
Lo que menos quería era pensar en todo lo que había pasado en las últimas 48 horas, el haberse escapado, con el único propósito de ver a Rubén, el enterarse que había tenido un accidente, y ser obligado a volver sin poder saber su estado. De todas maneras, aunque no lo quisiera, sabía que iba a pensar en todo eso durante la noche.
Guerrero le hizo una seña con la mano para que Sebastian ingresara a la habitación, y él obedeció. Cruzó el umbral de la puerta intentando acostumbrar la vista para descifrar qué más había dentro, pero la oscuridad se apoderó de todo el lugar rápidamente cuando Ortega cerró la puerta, y Sebastian solo pudo escuchar el candado cerrarse al otro lado.
Caminó lentamente en dirección hacia donde estaba la cama y se quiso sentar, sobresaltándose levemente al sentir el frío metal del catre. Dio un suspiro, y decidió tratar de descifrar qué más había en esa habitación. Volvió hacia la puerta y desde ahí comentó a caminar con ambas manos apegadas a la pared a modo de guía.
El corazón le dio un vuelco cuando sintió un chirrido al llegar a una de las esquinas del lugar. “Ratas”, pensó Sebastian, con un escalofrío recorriéndole la columna, justo en el momento que sintió que algo pasó por encima de su mano derecha, caminando por la pared hacia el suelo.
Sebastian dio un salto y se alejó lo más rápido que pudo de la pared, sacudiendo las manos y tratando de ubicar el catre, donde se recostó en posición fetal y con el corazón latiéndole a mil por hora, y con lágrimas cayéndole por los ojos, las que no tardaron en desencadenar un llanto real.
Rubén despertó con un profundo dolor en la mayor parte de su cuerpo. Apenas podía mover la cabeza gracias al cuello ortopédico, el que no evitaba que le doliera, y simplemente agregaba una gran incomodidad a su estado.
Pasó una pésima noche, entre dolores y sueños raros, no pudo conciliar el sueño como habría deseado para descansar de todo lo malo que había pasado en las últimas horas.
Se levantó a duras penas y salió de su habitación hacia el comedor, donde su padre estaba tomando desayuno con Darío, quien había llegado esa misma mañana desde Santiago.
Su hermano tenía los ojos llorosos y sonrió aliviado al verlo despierto. Darío se levantó con ímpetu y le dio un largo abrazo.
—¿Estás bien, enano? —le preguntó Darío, mirando cada moretón en las zonas visibles del cuerpo de Rubén, quien asintió, y usó toda su energía para esbozar una sonrisa—. No sabes lo asustado que estuve —le dio un abrazo con suavidad.
Rubén quiso decir alguna palabra para bajarle el perfil a todo el asunto, pero sabía que no tenía cómo, y que sería un estúpido por intentar hacerlo. Simplemente trató de responder con optimismo.
—Tranquilo, que al menos a mi no me pasó nada —dijo finalmente, algo avergonzado al saber que el regalo que le había hecho su padre había quedado prácticamente inutilizable.
Rubén se fue a servir un poco de cereal con leche fría, y se percató de la expresión de Darío, que tenía una actitud de querer ayudarlo, pero tampoco quería agobiarlo con su ayuda. Al menos eso intuía Rubén, y en el fondo lo agradecía. No quería que lo vieran como alguien frágil en ese momento. Seguía siendo funcional.
Mientras comía en silencio, pensó en el sueño que había tenido la noche anterior: “Vengo por Sebastian”, la frase en boca de una voz masculina que se repitió en sus sueños durante toda la noche.
Estaba seguro que el sueño estaba condicionado por la noticia que le había entregado su padre. Le había dicho la noche anterior antes de dormir que Sebastian lo había ido a saludar para su cumpleaños, pero ya había vuelto al regimiento, según lo que había dicho el padre de su amigo.
A pesar de todo, la frase de su sueño le generaba una sensación preocupante, como si ese “vengo por” fuese una especia de búsqueda para matar.
—Voy a ir a la casa del Seba —comentó Rubén, a ninguno en particular, tras llevarse a la boca la última cucharada de cereal.
Su padre levantó la vista, pero no dijo nada para impedirlo, aunque Rubén sintió que quería hacerlo. A pesar de lo que Jorge le había dicho, Rubén esperaba que el padre de Sebastian le hubiese mentido, y que en realidad Sebastian estaba en ese momento en su dormitorio, aun indeciso si ir a verlo finalmente o no.
—¿Quieres que te acompañe? —le ofreció Jorge.
Rubén negó con la cabeza, aunque luego dudó de su respuesta, al pensar que no sabía cómo podría moverse por un trayecto tan largo con muletas. Apenas sabía cómo usarlas.
Finalmente se mantuvo firme con su respuesta. Se las ingeniaría.
Prefería ir solo, y no interactuar con Sebastian frente su padre o su hermano.
Quería mucho ver a Sebastian. Deseaba verlo con todas sus fuerzas, pero casi todas esas ganas de verlo eran para enfrentarlo, para gritarle por haberse marchado en la forma que lo hizo, por haber terminado con su amistad de toda la vida por razones estúpidas y sin sentido, y por haberlo dejado sufriendo su partida, quitándole todos los buenos pensamientos que pudo haber atesorado de no haberse marchado de esa forma.
Rubén salió de la casa en dirección al domicilio de su mejor amigo, mientras Darío lo observaba desde la reja.
Al llegar a la casa de Sebastian, después de andar a duras penas con ambas muletas, abrió la reja aparatosamente y se acercó a golpear la puerta de entrada, como hacía siempre.
—Rubén, qué sorpresa —lo saludó el padre de Sebastian, con un muy falso tono cordial.
—¿Está Sebastian? —preguntó Rubén, esbozando una sonrisa a modo de saludo.
—Sebastian está en el regimiento, en Arica —le contó el padre.
—Mi papá me dijo que estuvo aquí el otro día —desafió Rubén. No iba a aceptar que le mintiera.
—Si, estuvo aquí antenoche —admitió el hombre—, pero como se había arrancado del regimiento, lo vinieron a buscar y se lo llevaron. Ayer vino tu papá y le conté lo mismo.
Rubén sintió una impotencia enorme. Después de haber estado tan cerca de verlo y de decirle todo el rencor que había guardado por meses, Sebastian se había marchado nuevamente.
—¿Y como supieron que estaba acá? —interrogó Rubén, algo molesto.
El padre de Sebastian soltó una risita burlona y despectiva.
—Es protocolo del regimiento ir a buscar a los que se fugan a sus domicilios particulares —argumentó.
Rubén se mordió el labio por la rabia. Tenía sentido lo que había dicho el padre de Sebastian. Y realmente no tenía pinta de que estuviera mintiendo. No le daba la impresión de ser una especie de psicópata que tendría a su hijo encerrado en algún dormitorio de la casa, atado de pies y manos y con una mordaza en la boca.
—¿Y no dejó nada para mí?, ¿ningún recado? —preguntó Rubén, aferrándose a la última esperanza que le quedaba para tener algún tipo de contacto con Sebastian.
—Nada —el hombre se encogió de hombros y negó con la cabeza.
Rubén miró fijamente a los ojos al padre de Sebastian, intentando buscar alguna señal de que estaba mintiendo, pero finalmente tras largos segundos de silencio, aceptó la realidad.
—Gracias —dijo finalmente Rubén, asumiendo que su mejor amigo ya no estaba en la ciudad, y ya era imposible hablar con él.
Dio media vuelta y salió a la calle nuevamente rumbo a su casa, con una velocidad bastante imprudente para haber recién empezado a andar con muletas, lo que le provocó un tropiezo mientras iba cruzando la calle, cayendo de bruces al asfalto.
—Cresta —murmuró con rabia, tomando una de sus muletas y lanzándola con fuerza lo más lejos posible.
Le dolía todo el cuerpo y estaba ahí tirado en mitad de la calle, humillado, solo.
Se quedó tirado por largos segundos, mirando el cielo despejado, intentando vencer las ganas de llorar por la rabia. Cuando pudo dominar sus emociones se puso de pie, tomó la muleta que tenía a su lado, y con dificultad se fue a buscar la que había lanzado lejos, que se había torcido por el golpe.
Al voltear la esquina de su casa, vio a Darío que lo seguía esperando, y no le dijo nada, solo sonrió aliviado al verlo regresar en buen estado.
Felipe salió de clases al mediodía y se fue rápidamente a la clínica donde sabía que estaba internado su padre.
Tenía un profundo sentimiento de culpa después de todo lo que había pasado, el accidente de Rubén, las discusiones que habían tenido, y por último la llamada que había hecho para que fueran a detener al amigo de Sebastian, evitando por todos los medios que Rubén tuviera algún tipo de contacto con su mejor amigo.
Intentó convencerse por mucho rato que lo había hecho por el bien de su pololo. Esa persona era un total desconocido, y su presencia en el hospital donde estaba internado Rubén podría significar un riesgo para él.
Sin embargo, muy en el fondo, tenía claro que lo había hecho por celos y egoísmo. Rasgos que no eran propios de él, o al menos eso prefería creer, así que se propuso tomar las acciones necesarias para enmendar las causas que le habían provocado actuar de la forma que lo había hecho últimamente, y determinó que la principal razón era la relación con sus padres.
Tomó la micro con premura al cruzar la calle de su liceo para no darle tiempo a la posibilidad de arrepentirse.
Se bajó de la micro a dos cuadras de la clínica, porque sabía que en esa calle vendían ramos de flores, ideales para subirle el ánimo a los pacientes que permanecían ingresados en el centro de salud.
Recorrió varios puestos donde vendían flores, sin poder decidirse por ninguna. Las encontraba todas muy bonitas, ideales para llevarle a su padre, pero no era capaz de comprar alguna. Sabía que su inconsciente estaba aplazando el momento de verlo, y abriendo la posibilidad de desistir de su decisión, y sin quererlo Felipe lo estaba permitiendo.
Pero fue fuerte. Y se mantuvo firme con su decisión.
Compró un ramo de margaritas sin importarle mucho el precio, y se dirigió con determinación hacia la clínica.
Al cruzar las puertas de acceso la duda se apoderó de él al no saber dónde estaría su padre. No tenía detalles del piso, habitación o unidad en la que se encontraba. Esa pequeña duda hizo tambalear su determinación, proponiéndose ir mejor otro día, cuando supiera exactamente dónde estaba.
No.
Iba a ingresar ese mismo día, en ese mismo instante.
Se acercó al mesón de recepción, procurando mantener una actitud segura.
—Buenas tardes, ¿sabe cómo puedo encontrar la habitación de mi padre? —le preguntó a la señora al borde de la tercera edad que atendía el mesón.
—¿Cuál es el nombre de su padre? —le preguntó la mujer, con atención.
—Guillermo Ramirez —respondió Felipe.
Le pareció raro decir el nombre de su padre en voz alta, considerando que era el mismo nombre que tenía él de nacimiento. Un nombre que hace años se había prometido enterrar y olvidar.
Después de un par de tecleos en el computador que tenía la señora en el mesón, y un par de llamados telefónicos para contactarse con la unidad, le indicó a Felipe que su padre estaba en el quinto piso, ala sur, habitación 510.
Felipe agradeció la amabilidad de la señora, y caminó con paso decidido hacia las escaleras, prefiriendo esa via en lugar del ascensor porque le daría más tiempo para pensar.
Subió peldaño a peldaño, tomándose su tiempo, con la mente dándole vueltas al hecho de que estaba a punto de ver a su padre voluntariamente, después de todo lo que había pasado. Pensaba que ya había dado por olvidada a su familia, o ex familia en ese caso, que ya había cortado todo tipo de conexión con ellos a raíz de la forma en que lo habían rechazado. Pero se dio cuenta que estaba muy equivocado, inconscientemente seguía teniéndolos presente en su interior, por mucho que odiara la idea.
Llegó al quinto piso y comenzó a recorrerlo sin mucho apuro, mirando las señales al costado de cada puerta para ver qué numero de dormitorio tenía, hasta que encontró la que buscaba: 510.
Felipe se asomó al dormitorio y notó que en el interior habían dos camas separadas por una cortina plástica. En la cama que estaba más cerca de la puerta había un anciano acompañado de quien seguramente era su esposa: ambos hablaban en bajo volumen tomados de la mano, y en sus miradas conectadas entre sí se podía apreciar el infinito amor que se tenían.
La segunda cama, que estaba al otro lado de la cortina y junto a la ventana, Felipe no veía quien la ocupaba y quien se encontraba de visita, pero estaba seguro que era la cama de su padre. De hecho, no había otra alternativa, ya que era el dormitorio que le había indicado la señora del mesón.
Ingresó a la pieza, saludó a la pareja de ancianos con cortesía, y caminó con paso decidido hasta la otra cama, donde había un hombre sumamente delgado y demacrado recostado de espaldas: era su padre.
Felipe quedó impactado por el aspecto físico que mostraba su padre, y el cambio radical que había tenido desde la última vez que lo había visto hace un par de semanas. La piel del rostro le marcaba la forma del cráneo, como si ya no tuviese nada de materia grasa para darle forma al rostro.
El hombre estaba acompañado de la madre de Felipe, un hombre de lentes ópticos vestido con pantalón de tela, camisa blanca y chaleco de lana (a quien Felipe no conocía, pero suponía quién podía ser), y una mujer que usaba una blusa floreada y pantalón de color café.
—Hijo —dijo su padre al verlo, con una leve expresión de sorpresa—, viniste.
Felipe asintió con seriedad, mientras su madre se ponía de pie para acercarse a él.
El hombre desconocido se aclaró la garganta para llamar la atención.
—Mucho gusto, soy el Pastor Ortiz —se presentó el hombre—, y ella es mi esposa, Marta.
Felipe asintió serio, incómodo por la presencia de aquel hombre que se quiso presentar antes de permitirle hablar con su propia madre.
—Yo soy Felipe —dijo sin dar más detalles, y por la reacción del pastor, que se esforzó por ocultar su cara de desagrado, Felipe se dio cuenta que sabía perfectamente quien era él: el hijo homosexual.
—Marcela —dijo el pastor dirigiéndose a la madre de Felipe—, creo que, para asegurar la salvación de Guillermo, es mejor evitar el contacto con las fuentes de pecado.
—¿Qué? —preguntó molesto Felipe.
Había entendido perfectamente qué había querido decir: Él era a los ojos de ellos la fuente de pecado, que podría poner en riesgo el destino celestial de su padre si es que se atrevía a perdonarlo.
La madre de Felipe se volteó a ver a su esposo sin decir una palabra. Después de unos segundos de comunicación no verbal, la mujer se volvió a sentar en la silla contigua a la camilla sin mirar a los ojos a Felipe.
—¿Esto es en serio? —preguntó enfurecido Felipe—, ¿y quien chucha se cree que es usted para venir a decidir a quienes puede ver o no mi papá?
—Es el Pastor jefe de la Iglesia…
—Me importa un pico que sea el mismísimo Papa —Felipe interrumpió a su madre—. El viejo se está muriendo.
—Guillermo, compórtate que tenemos visitas —lo retó su madre poniéndose de pie nuevamente, refiriéndose al pastor y su esposa—. Es un sacrificio que debemos hacer por la salvación de tu padre. No puedo creer que seas tan egoísta…
Felipe estaba sin palabras. Tenía un nudo en la garganta tan fuerte que le provocaba dolor físico, y pensó que incluso podía ser visible para los demás. Miró a su padre quien le devolvía la mirada triste, pero resignado.
—¿Yo soy egoísta? —desafió a su madre con sus propias palabras—, ¿eres tan cara de raja de decirle eso al hijo que abandonaste cuando tenía quince años?
—Tu sabes que lo que insistes en hacer está mal —argumentó la mujer.
Felipe miró fugazmente al pastor, quien tenía una mueca de satisfacción en el rostro, como si se sintiera orgulloso de lo que estaban haciendo los padres de Felipe.
—¿Y tú no piensas decir nada? —le preguntó a su padre, quien simplemente se encogió de hombros.
—Hijo, no me quiero ir al infierno —se excusó el hombre.
Con esas palabras Felipe sintió como una puñalada en el pecho. No podía creer que, después de todo lo que había pasado entre ellos, y ahora con la enfermedad de su padre, siguieran prefiriendo sus creencias por sobre su propio hijo.
La situación le provocaba mucha pena, pero se obligó a no llorar, y producto de reprimir esa emoción, la furia empezó a dominar su estado de ��nimo.
—Lo único que queremos es que recapacites —intervino su madre
Felipe no quiso escuchar más a su madre, y la interrumpió acercándose a su padre, evitando el bloqueo de su madre.
—Deseo de todo corazón que te vayas al infierno —le dijo a su padre, mirándolo a los ojos, lleno de furia—. Tú y todos ustedes —se dirigió a todos los presentes.
El rostro de su padre se desfiguró por la pena, mientras que su madre se llevó las manos a la boca sin poder creer lo que su hijo había dicho.
Felipe salió de la habitación con el ramo de flores en la mano, pero se devolvió casi de inmediato para entregárselo al compañero de cuarto de su padre.
—Espero le guste —le dijo al desconocido, con un tono bastante agresivo.
La anciana estiró la mano para recibir las flores.
—Muchas gracias, hijo —le dijo la mujer, con expresión de lástima, mientras que el anciano dijo lo mismo, pero apenas audible.
Felipe no dijo nada más, bajó la mirada y se marchó.
Bajó corriendo las escaleras, para alejarse de ahí lo más rápido posible. La rabia y la pena lo estaban inundando y no quería llorar ni liberar la furia con violencia.
Salió de la clínica chocando con la gente a su paso, todo con el afán de abandonar el lugar con rapidez, como si acabara de plantar una bomba y necesitara arrancar antes de que explotara.
Hizo parar la primera micro que vio pasar en la calle, y se subió sin importarle el recorrido.
Felipe pensó que era una pésima persona, y sobre todo un pésimo hijo. Desearles el infierno a sus padres era lo peor que podría haberles dicho. Se arrepintió casi de inmediato por haberlo dicho, pero la rabia fue más fuerte.
“Merezco que me pasen todas las cosas malas de mi vida” pensó. Por eso sus padres lo habían abandonado. Tuvieron buen ojo, él no era una buena persona, por mucho que había intentado ser un joven maduro y bueno, simplemente su maldad era demasiado grande para permanecer oculta, que incluso llegó a manchar su relación con Rubén.
Felipe se bajó de la micro lo más cerca posible de la casa de Rubén. Tenía que verlo. Necesitaba verlo.
Con el corazón acelerado y la respiración entrecortada, caminó más de diez cuadras hasta la casa de su pololo y gritó desde la reja para anunciar su llegada.
—Vengo a ver al Rubén —le dijo Felipe a Jorge apenas salió a abrir la puerta.
—El Rube está durmiendo —le dijo su suegro—. Y la verdad dijo que no quería ver a nadie.
Felipe se sorprendió por lo que escuchaba.
—¿En serio? —preguntó, intentando ocultar su decepción—, ¿incluso yo?
Jorge asintió.
—Necesita descansar —le explicó Jorge—, descansar de verdad, después de lo que pasó.
Felipe asintió resignado.
—¿Te puedo pedir un favor, Jorge? —le preguntó Felipe, sintiendo unas ganas incontrolables de gritar por la impotencia—. ¿Me avisas cuando Rubén esté listo para recibir visitas, para venir a verlo?
—Por supuesto Felipe —respondió su suegro.
—Y otra cosa —Jorge escuchó atento—. Dile al Ruben que lo amo.
La ultima palabra salió un poco débil, quizás por el hecho de que nunca se la había dicho a Rubén, o porque sentía que las energías de su cuerpo se estaban acabando, pero una cosa era segura: realmente lo sentía.
Felipe se dio media vuelta y comenzó a caminar resignado a su realidad. Su pololo no quería verlo, justo en el momento que más lo necesitaba. Aceptó su destino, por la culpa que sentía por haber actuado tan mal en el último tiempo. Estaba pagando todo el daño que había hecho.
Después de enterarse que Sebastian había vuelto al regimiento, Rubén se sintió aun más desganado de como ya se sentía antes.
“Me voy a acostar, estoy cansado” le había dicho a su hermano después de explicarle que no había podido ver a su mejor amigo.
Su energía solo le permitió fingir buen ánimo para su hermano y su padre, pero por eso mismo evitó mantenerse en el comedor conversando con ellos.
Se acostó en la cama mirando el cielo raso de su dormitorio, pensando en lo poco oportunos que habían sido todos los hechos ocurridos los últimos días.
Intentó convencerse que, quizás había sido para mejor: después del accidente sentía un impulso incontrolable de complacer a los demás, de mantener una fachada de optimismo y vibras positivas, producto de la culpa y vergüenza que le provocaba haber tenido el accidente. No quería mostrarse deprimido o pesimista frente a su padre o hermano, y tampoco quería hacerle sentir a su pololo que había sido su culpa.
Pero con Sebastian era distinto. Quería que supiera lo molesto que estaba con él por la forma en que se había marchado, lo mucho que había sufrido con su partida.
Cuando despertó de una siesta de un par de horas, Rubén le dijo a su padre que no quería ver a nadie. Se sentía cansado física y mentalmente por todo lo que había pasado últimamente: sus peleas con Felipe, el accidente, la pérdida del automóvil en que su padre había trabajado por años. Por eso mismo necesitaba estar solo.
—Necesito descansar bien —argumentó Rubén, y su padre sin agobiarlo a preguntas aceptó su decisión.
—Igual quiero que sepas que estamos para lo que necesites —le hizo saber su padre.
Rubén siguió acostado en su cama, soportando los dolores que seguía teniendo en todo el cuerpo, y sintiendo ansiedad cada vez que pensaba que quizás esa posición en la que estaba acostado le podría hacer quizás más daño que bien.
Sebastian escuchó la puerta del dormitorio abrirse de par en par. No había dormido prácticamente nada, escuchando demasiado cerca los chirridos de lo que pensaba eran ratas, e intentando aguantar el frío que hacía en ese lugar.
El cielo aun estaba oscuro así que supuso que aún era más temprano de las seis de la mañana.
—Soldado Guerrero, puede ir a las barracas a asearse —le indicó Ortega, de quien solo divisó su silueta.
Sebastian se levantó y sin responderle salió del lugar y se dirigió a las barracas, donde sus compañeros seguían durmiendo. Pasó al baño a lavarse las manos y la cara, y luego se fue a recostar a su antigua cama, para ver si podía recuperar algo del sueño perdido. Sin embargo, apenas apoyó la cabeza en la almohada, las bocinas comenzaron a sonar dentro del dormitorio anunciando la hora de levantarse.
Se levantó nuevamente y vio que todos sus compañeros hacían lo mismo que él, con mucho más ánimo. Miró hacia la cama de Javier, que obviamente estaba vacía, y sintió un poco de pena al recordar que no estaba ahí con él. Luego miró hacia donde dormía Simón y se dio cuenta que tampoco estaba ahí. Se preguntó qué le había pasado, y asumió que estaba en la guardia nocturna, y que se sumaría al resto en la formación de la mañana, pero no apareció.
—Tuvo un ataque de pánico, creo —le respondió Andrés cuando Rubén preguntó dónde estaba Simón.
—¿Cómo?, ¿Tuvo uno?, ¿o crees que tuvo uno? —presionó Sebastian para obtener una respuesta concreta.
—Es que nunca supimos qué pasó. Una noche le tocó hacer la guardia, como casi siempre, y al otro día ya no estaba. El capitán dijo que fue un ataque de pánico, pero en verdad varios dudan que haya sido eso.
—¿Y tú qué crees que le pasó? —Sebastian quiso saber su opinión.
—Yo creo que el Capitan nos dijo la verdad —respondió Andrés, y Sebastian pensó que su opinión era bastante predecible.
Sebastian no le preguntó a nadie más al respecto porque simplemente no tenía ganas de hablar con nadie. Sentía que todo su mundo se estaba desmoronando lentamente: estaba solo en el regimiento, con la incertidumbre del estado de salud de Rubén, y ahora con el desconocimiento de la situación de Simón. Solo esperaba que tanto Rubén, como Simón y Javier estuvieran bien y a salvo.
A pesar de todo, su preocupación por Rubén era lo principal. Sabía que había tenido un accidente automovilístico con potenciales consecuencias mortales, mientras él estaba encerrado en el regimiento.
Se escabulló hacia el dormitorio en las barracas todas las veces que pudo durante el día para revisar el celular que le había pasado Matías, en busca de algún mensaje con novedades sobre Rubén.
—Hasta que volvió La Novia Fugitiva —comentó Julio a las espaldas de Sebastian, haciendo que se sobresaltara.
Eran cerca de las seis de la tarde, y la hora de la cena se acercaba.
Sebastian se dio media vuelta y vio a Julio, Luis y Mario mirándolo desde la puerta del dormitorio, que acababan de cerrar tras ellos.
Se puso nervioso. Había evitado hablar con ellos durante todo el día porque no los soportaba: eran unos matones homofóbicos que ni siquiera se esforzaban en ocultarlo.
—¿Qué pasó?, ¿te comieron la lengua los ratones? —le preguntó Julio, buscando una respuesta, provocando las risas forzadas de sus dos amigos.
Sebastian se puso serio y no respondió, se dio media vuelta dándoles la espalda, guardó el calcetín con el celular en el fondo del casillero, y luego cerró la puerta de su casillero.
Se volvió para salir del dormitorio, pero el trío de idiotas estaba a menos de metro y medio de distancia de él, sobresaltándolo porque ni siquiera había escuchado sus pasos acercarse.
—¿Qué tenías ahí? —preguntó Mario con prepotencia.
—¿Qué te importa? —respondió Sebastian, sintiendo una breve ráfaga de euforia.
“No son más que tres pobres idiotas que hablan mucho pero no hacen nada. Perro que ladra no muerde”, se decía Sebastian en su mente.
—Esas no son formas de responder —le dijo Julio acercándose, y Sebastian aprovechó la oportunidad para evadir el contacto físico y pasó por su lado, derecho hacia la puerta—, ¿o acaso quieres terminar como la Simona?
El corazón se le detuvo a Sebastian. Las palabras de Julio indicaban que la ausencia de Simón se debía a que le habían hecho algo. La rabia se apoderó de sus impulsos, y se acercó rápidamente para enfrentar a Julio.
—¿Qué le hiciste a Simón? —le preguntó, quedando a escasos centímetros del rostro de Julio.
Los tres matones soltaron una risa burlesca.
—¿Qué crees que le hicimos? —le preguntó con sorna Luis.
—Es interesante igual lo vulnerable que queda la gente cuando se les va su guardaespaldas —comentó Mario con sarcasmo.
—Cuando los maricones se quedan sin defensores, es súper fácil sacarles la chucha, a tal nivel que son físicamente incapaces de decir qué pasó realmente —añadió Julio.
Sebastian se imaginó a Simón internado en un hospital, completamente desfigurado, imposibilitado de hablar.
El corazón se le aceleró tanto que pensó que los matones lo escucharían desde la distancia en que estaban. Su cuerpo temblaba de terror, y quedó completamente paralizado, incapaz de responder, o de siquiera aventar un golpe a alguno de los abusadores.
—Así que ten harto cuidado, princesa —continuó Julio, dándole una palmada agresiva en el trasero a Sebastian, que se mantenía inmóvil—, porque en cualquier momento te toca a ti.
Sebastian se mantuvo dándole la espalda a la puerta, escuchó cómo la abrían para salir, y el murmullo de las voces lejanas de los demás soldados entró de forma casi inmediata.
Bajó la cabeza, y miró sus manos que estaban empuñadas y le ardían. Las levantó tembloroso, mientras lágrimas de impotencia y miedo caían por su rostro. Abrió los puños y las palmas las tenía bañadas en sangre. Había presionado con tanta fuerza que se había herido con sus propias uñas.
Se dio media vuelta para mirar hacia la puerta, para comprobar que Julio, Luis y Mario ya se habían ido: efectivamente se habían marchado, y él se encontraba completamente solo.
Tumblr media
36 notes · View notes
Text
Estamos perdidas, perdidas, perdidas
Pairing: Joel Miller x Tess Servopoulos x Ellie William x reader
Joel Miller x Dughther!reader
Sumarry: en un descuido por parte de ambas, tanto tuyo (Y/N) como Ellie son arrestadas, por lo que un Joel no muy feliz tiene que ir a recogerlas...
A/N: Primero, no fue hasta apenas unos meses que me interese por la trama de TLOU, por lo que siento si hay inconsistencias. Y segundo, mi primer idioma no es el inglés, so, ya se la saben...
Desde que se conocieron Ellie y tú se habían vuelto inseparable, tal vez no al inicio dado a la abrupta manera y sarcasmo de elle hacia tu padre, Joel, pero sin con el pasar de los días.
El vínculo que existía entre ustedes no solo era por el hecho de compartir un dolor similar o el maldito apocalipsis, sino también por su miedo a la soledad y claro está la misión que tenía por hacer Joel.
Es por eso que desde aquel día que Marlene los presento a todos con todos, las dos se comenzaron a volver en dúo inseparable, pero sobre todo caótico para la poca paciencia y edad de Joel. Aunque en el fondo Joel se sintiera feliz de por fin verte convivir con alguien cercano de tu edad
En fin, el tiempo fue transcurriendo y lo que empezó como una linda amistad termino en algo más íntimo, una relación, relación que no hizo más que volverlas todavía menos inseparables, si es que eso era posible.
A pesar de que ambas solían tener sus matices, los roles en su romance adolescente eran fijos, siendo el tuyo la parte consciente y precavida mientras que la de Ellie era un tanto inconsciente e impulsiva, no obstante, eso no las exentaba de meterse en problemas, justo y como ahora.
Conocían las reglas, ambas sabían que debían estar en casa antes de las 6:00, de hecho había en cada superficie posible de la acera carteles que indicaban la hora límite para salir. Entonces, si sabían ello que las termino por ser arrestadas. Simple, que Ellie quería pasar más tiempo contigo antes de que te tocara tu turno nocturno.
Hasta hace unos momentos llevabas contigo un reloj el cual fue confiscado por los guardias de FEDRA, por lo que no podías saber cuanto tiempo llevaban ahí encerradas y sentadas en el frío y sucio suelo de la celda .
Ellie: Demonios, me muero de frío... *dijo Ellie mientras se abrazaba así misma y se frotaba sus brazos con sus manos con la esperanza de que esto le diera un poco de calor.
(Y/N): Ten, toma mi chaqueta... *le colocaste sobre sus hombros la cálida, gruesa y pesada chaqueta de tu padre que ahora solías usar tu*
Cuando ambas se encontraban juntas era imposible callarlas, lo que en más de una ocasión llevo a Joel maldecir tanto a sus adentros como sus afueras, por lo que los silencios que ahora se interponían eran señal de que en verdad estaban demasiado asustadas para siquiera contar, oír o reírte de uno de los tantos malos, pero buenos chiste de Ellie.
Ellie: "y bien que procede?"
(Y/N): "solo queda esperar... "
Ellie: "A quien? o que?"
Al no responder a su pregunta y desviar tu mirada de la suya Ellie supuso lo peor
Ellie: "(Y/N)? A quien o qué?.” Ellie al ver que seguías sin responder o mirarla supo de inmediato que sucedía. "Llamaste a Joel, no es cierto
(Y/N): "Bromeas? No he sobrevivió a tanto para morir a manos de papá"
Ellie: "Bien, por un momento pensé que tu..."
(Y/N): Sin dejarla terminar, hablaste abruptamente "Llame a Tess..."
Ellie: *facepalm*
Ellie: "estamos, perdidas...."
(Y/N): "Perdidas, perdidas, perdidas..." Con la intención de aligerar el tenso ambiente imitaste el video de aquellas chicas perdidas
Ellie: Es en serio?
(Y/N): Lo siento...
.
.
.
Aqui el link del video al que hago referencia: "Estamos, perdidas, perdidas, perdidas"
29 notes · View notes
myshadowfff · 6 months
Text
Cap. 2 – Quando a noite cai.
A residência estava em silêncio, ele caminhou pela sala olhando ao redor, onde quer que os criados estivessem metidos, com certeza estavam se escondendo dele.
-Isso é ridículo. – começou no momento em que se sentou ao sofá carmim. – por que diabos estão todos escondidos como ratos?
-Por que você acha? – a voz fez com que ele virasse o pescoço para encarar quem se aproximava e ao fazê-lo deixou escapar um som de descaso.
-Há quanto tempo está aí na escuridão feito uma morta viva?
-Mais tempo do que eu realmente queria.
-Nada lhe impede de ir embora.
-É claro que impede, não seja idiota.
Ele riu alto, aquele tipo de risada que fazia com que todos ao seu redor fossem acometidos por um enorme arrepio na espinha.
-É claro, você ainda está apegada a algo que não vai acontecer, me esqueci desse detalhe, esqueci como você é esperançosa e burra Yongsun.
A garota respirou fundo, não ia medir forças e principalmente discutir com alguém como ele, Jackson era um caso perdido.
-E então? Tão cedo e já estão discutindo? – Yongsun desviou o olhar do cara sentado ao sofá para encarar quem se aproximava, ele caminhava a passos lentos, havia um pequeno sorriso em seu rosto enquanto ele se espreguiçava.
-Não discutiríamos se sua irmã não fosse tão boba. –Jackson dispara.
-Yong, por que estão discutindo?
-Por nada Seungcheol. – ela disparou com um sorriso nos lábios. – o Jackson que é um imbecil.
-Obrigado. – Jackson disparou em um tom de sarcasmo. – Seungcheol, você vem com a gente hoje?
-Por que iria?
-Não sei, não me custa perguntar, certo? Você nunca sai, fica enfiado naquele quarto o tempo inteiro, poderia pelo menos tentar se divertir um pouco, não?
-Estou cansado.
-Você vive cansado.
-Enfim, para onde estão indo?
-Para a taberna aos arredores de Kaeson.
-Certo, se divirtam, eu vou voltar a dormir.
-Seungcheol, você dormiu o dia inteiro. – Yongsun disparou.
-E qual o problema nisso? Ah e Jackson, se tiver alguma maneira de você fazer com que aquela sua nova hóspede pare de fazer tanto barulho, eu agradeceria bastante, ela já está começando a me dar nos nervos.
Tumblr media
-Darei um jeito nisso.
-Obrigado, boa noite para vocês.
Jackson não precisou esperar muito para que os amigos chegassem, quando todos já estavam reunidos, seguiram seu caminho, a noite estava apenas começando.
-Ei, pede para o dono da taberna trazer outra bebida. – Jackson falou apontando para o amigo que estava de pé próximo ao balcão.
-Você não acha que já beberam demais? – Areum se manifestou.
-Woozi, daria para calar a boca da sua namorada por um minuto apenas? – Jackson esbravejou. – odeio quando você traz a Areum, você sabe que ela sempre reclama de tudo.
-Você está bêbado Jackson, não sabe o que diz. – Areum o encarou, Jackson  ficou de pé e se aproximou dela.
-Estou bêbado? Você acha que estou bêbado? – ele estava tão próximo a ela que Areum se assustou com o modo que o amigo lhe tratava. – acho melhor ficar calada Areum ou não respondo por mim.
-Está me ameaçando? – ela o encarou.
-Não, estou apenas te avisando, é melhor ficar quieta!
Woozi puxou a namorada de lado afastando-a do amigo.
-Ele passou dos limites desta vez. – Areum falava entre soluços. – o Jackson me ameaçou.
-Não foi por falta de aviso meu. – Woozi falou encarando-a. – você sabe muito bem como ele é, se te trago para sair conosco é porque me pede, já lhe disse que preferia que ficasses em casa.
-Ele não pode tratar as pessoas dessa forma.
-É claro que ele pode, você sabe que lhe devemos obediência, é uma honra para todos nós podermos ser considerados seus amigos, então, por favor, Areum, peço que não estrague tudo.
-Minghao... – Jinri começou encarando o amigo. – eu poderia falar com você um segundo?
-Aconteceu alguma coisa?
-Não, quer dizer, se você puder me acompanhar...
-Claro, vamos.
-Não demorem muito, está quase na hora e precisarei de vocês. – Jackson gritou antes que eles saíssem.
-Não se preocupe, não demoraremos. – Jinri gritou em resposta.
-Não se preocupe com eles meu amor. – Jennie falou sentando no colo dele e lhe dando um beijo demorado. – poderíamos sair daqui também, o que acha?
-Prefiro ficar, tenho muito o que beber ainda antes de sair pelas ruas.
Os donos das tabernas em geral não gostavam quando aquele grupo barulhento se reunia lá, mas eles não tinham coragem de reclamar, eram todos muito violentos.
-Onde estão Jinri e Minghao, já temos que ir. – Jackson falou olhando ao redor.
-Estão entrando. – Jennie constatou ao ver os dois entrarem pela porta.
-Estão todos prontos? A verdadeira festa começa agora.
Ficaram todos de pé e seguiram estrada afora ainda fazendo uma grande algazarra, ninguém nunca soube aonde eles iam, e ninguém nunca teve coragem de perguntar.
-Não sei por que Jackson e aqueles seus amigos ficam todas as noites fora. – Yongsun começou quando entrou no quarto do irmão .
-Você e a Areum deveriam fazer uma dupla. – ele falou. – ela também só existe para reclamar.
-Isto não é engraçado Seungcheol, o Jackson não deveria...
-Vou pedir para que não comece Yongsun, não estou com vontade de escutar nada, o sol está quase nascendo.
-E Jackson e os seus ainda não chegaram.
-Isso não é problema meu, certo? Então se você puder ser uma boa irmã mais velha e pedir ao Lee Joon-gi que venha me ver, eu agradeceria muito, sim?
No instante em que Yongsun desapareceu porta afora, Seungcheol deitou-se em seu quarto para descansar, aquela havia sido mais uma noite movimentada para seus amigos e ele simplesmente não conseguia sentir nada a respeito das coisas que ouvia, no fim das contas, ele não tinha nada a ver com isso.
-Senhor Choi Seungcheol, posso entrar? – ele escutou aquela voz familiar chamá-lo do lado de fora da porta.
-Claro que sim Lee Joon-gi, pode entrar.
O serviçal entrou com o olhar baixo.
-Creio que está pensando em descansar um pouco agora, não está? Só vim para ter certeza de que estava tudo de seu agrado.
-Sim está, você sabe que nunca me decepcionas, me conhece melhor que meu próprio pai, enfim, eu gostaria de saber se você poderia me trazer meu chá antes que eu caia novamente no sono.
-Claro que sim meu senhor.
-E outra coisa...
-O que?
-Eu estava pensando em algo e gostaria que me acompanhasse...
-Em qualquer coisa que quiser meu senhor.
4 notes · View notes
m0renaluna · 1 year
Text
hola chiquis!!! mer por acá, por abajo voy a estar dejando toda la información sobre grecia. en caso de estar interesadx basta con dejar su like uwu o hablarme directamente !! tanto por açá o dc (♡ j.#5012)
Tumblr media
GRECIA HERRERA.
veinticinco años. ex bailarina. dueña de sala de baile y mamá de luna.
tablero. biografía.
alexa play sorry papi by bad bunny
es un mix entre donna sheridan y fionna gallagher de personalidad.
mommy issues tm. su mamá es una mujer famosa vdd, cantante probablemente y se embarazo de ella, la tuvo porque pues tenía parir y luego la dejó en una casa enorme completamente sola. relación con progenitora es pésima, por años trata de recompensar la falta de cariño y amor con cosas materiales hasta que siente que grecia se escapa de sus manos.
usa el apellido de su mamá ??? porque no sabe quién es su papá, tal vez x eso tiene gustos tan nefastos en los hombres.
pasa su adolescencia en real del valle con su abuelita, ella prácticamente se hace su mamá y responde por todo lo que necesita. vivió desde sus 13 a sus 18 ahí.
grecia era problemática back in the days, probablemente tenía una reputación que dejaba mucho que desear y tbh no le importaba mucho la escuela; su pasión era el ballet desde siempre y estaba tan segura que triunfaría que apenas cumplió la mayoría de edad partió a europa sin mirar atrás.
and she actually made it! consigue el protagónico como odette en el lago de los cisnes luego de estar meses dando vuelta en diferentes lugares en europa y se establece en londres. los años pasan para grecia y su carrera era prometedora lit estaba en la cima hasta que un día: salió cinco minutos tarde de su hogar y eso mismo le costó toda su carrera. tuvo un tw: accidente motociclista al salir de su casa, perjudicando de forma irremediable los ligamentos de su rodilla, dejándola fuera del ballet por salud.
en el transcurso de su recuperación, se enamora del tipo más?????????????????????????????????????????????????? y pues se embaraza :D. en ese momento, tengo el hc que este sujeto fue de mucho apoyo para ella pero lit no estaban destinados a durar, será su eterno what if ah. grecia se propuso ser la mamá que a ella le falto, darle a luna la familia que ella no tuvo. el único acto bueno q hizo su mamá fue darle el dinero para comprar sala de baile y convertirla en un estudio por el día, desmadre x la noche. se muda apenas luna cumple el año y en la actualidad tienen un año y dos meses en real del valle.
find ur local milf here !!!!!
grecia es probablemente la persona más directa que vas a conocer, es espontánea, apasionada, creativa, no mide lo que dice pero tampoco es una idiota sbs? o sea sí JAJSJJ. fiestera, pero mamá responsable, de vdd su adoración es lunita. es explosiva y tiende a cubrir sus sentimientos con sarcasmo, rechaza lo emocional y ps ya saben tiene toda esta vibe que la hace sentir real por lo messy que es. also es coqueta, es letal, alexa play no te enamores de mí by paloma mami, mala santa by becky g
mira con grecia busco personas q la hayan conocido antes!!! amistades en la actualidad, de repente algunx niñerx para luna para coquetearle cuando llegue peda de por ahí. one night stands, hookups, algún enemy con el que se haya jalado los pelos ah.
5 notes · View notes
klimtjardin · 10 months
Note
okay, acho que já sei o que escrever (ai tô nervosa, só vc pra me deixar assim msm klim
quem olha de longe pode pensar que se trata de alguém muito reservado e quieto, o que não deixa de ser um pouco verdade, mas ela é comunicativa, sim, e escolhe a dedo com quem compartilha seus pensamentos. gosta de fazer piadas com os amigos, beirando ou se apropriando inteiramente do sarcasmo.
para os amigos, ela pode parecer confiante, positiva e imperativa — plot twist: ela é mesmo; que gosta de escrever, colecionar livros e lê-los com pouca frequência; videogames e outras coisas "nerd", mas não se chama de nerd ou geek; pedir conselhos e ignorá-los completamente pra fazer o que já tinha em mente mesmo, no fim das contas; se apaixonar pouco e, quando se apaixonar, não ter paciência para "preparar o terreno", e ser direta demais. mas, não, ela não costuma sentir falta das pessoas que vem e vão da vida dela, embora a partida possa doer... nesse ponto, tanto faz.
Vou fingir que não sei quem é, mas isso fica entre nós ;)
Penso que você foi escrita por Jaehyun, uma das primeiras, do início da carreira, cujo qual ele gosta de retornar escrevendo um conto ou outro com você, mudando ou editando algo a respeito das suas qualidades. Ele pensa que deveria ser mais como você.
4 notes · View notes
maeda-ai · 9 months
Text
Ella es... --Bleach version-- C5
Tumblr media
Anime: Bleach
Rating: M
Pareja: Ichigo & Rukia
Sinopsis: Para él, ella es la mujer más hermosa, fría, pero fina y frágil al mismo tiempo, misteriosa e inalcanzable, única. Su amor imposible, ella es Kuchiki Rukia… ella es su todo. (Adaptación de mi fic de Shaman King).
Advertencia: Lemon (NFSW)
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Por: Maeda Ai
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
.:: Capítulo 5: Haremos que esto funcione ::.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
.
Miraba el paisaje que le ofrecía el ventanal de su recamara; las personas ir y venir, uno que otro auto. Y aunque pareciera hacerlo atentamente, en realidad estaba desinteresada.
Ya tenía dos semanas de haber regresado de sus "tranquilas" vacaciones en la playa.
""Y el sin vergüenza no me ha llamado siquiera.""
Pensaba la pelinegra, frunciendo el ceño y buscando algo con que desquitarse. . . nada !.
* ¿Qué estoy haciendo?, no debería importarme. *
Pero Rukia no podía entender por qué la realidad estaba completamente alejada de sus palabras.
¿Qué no le preocupaba?, ¡ por favor !, si en el momento en que Ichigo le explicó que debía irse por compromisos deportivos, ella misma se ofreció a acompañarlo. Así que regresaron juntos a Karakura, dejando a Ishida y Orihime sin siquiera darles la más mínima explicación.
* Un torneo. *
Susurró la chica, recordando las exactas palabras que el pelinaranja le dijera aquella vez.
Claro, Ichigo es un jugador de tennis que tenía poco tiempo de haber incursionado en el terreno profesional, aunque ya se había hecho de cierta reputación. Incluso, había quienes decían que el muchacho tenía mucho futuro y podía llegar a ser de los mejores, hasta tenía un grupo de admiradoras.
* Niñas tontas y resbalosas. *
Definitivamente, a Rukia le disgustaba imaginar a ese hombre rodeado por mujeres que le gritaban que lo amaban.
Kuchiki estaba bastante furiosa. ¿Por qué?, bueno, había varias razones para ello. . .
Pensar en quién sabe cuántas chicas se arrojarían desesperadas sobre el pelinaranja, sin mencionar que interrumpieron sus vacaciones. O quizás, el hecho de que todo aquello no tenía por qué interesarle y sin embrago así era.
Pero lo que más la hacía rabiar, era que Ichigo no la había visitado en esas dos largas semanas. . . ¡ vamos !, ni siquiera la había llamado.
* Maldición, ese idiota. . . después de lo que pasó entre nosotros, al menos debería tener la decencia de llamarme para saber cómo me va. *
La ojivioleta apretó los dientes, abandonando el borde de la ventana y comenzando a caminar por toda la habitación, cuál animal enjaulado, analizando la situación.
Estaba realmente ansiosa y molesta consigo misma; nunca dependió mucho de las personas a su alrededor, ni siquiera de Renji. Tampoco recordaba haberse comportado como una chiquilla celosa, posesiva e irremediablemente enamorada. . .
Rukia de pronto se detuvo.
Sus ojos más abiertos de lo normal. Las dos últimas palabras que pasaron por su mente la hicieron dudar.
* ¿Qué me está pasando?. *
Preguntó a nadie en especial, al aire, a ella misma.
Confundida y desesperada, tomó su bolsa y salió con el único propósito de despejar todas sus dudas. Quería saber qué había cambiado en ella después de acostarse con Ichigo Kurosaki.
~*~
~*~
~*~
Cuando escuchó que golpeaban la puerta, no imaginó que se trataba de Rukia, quién, por cierto, estaba furiosa. Bastaba con percatarse de la mirada malévola y asesina que ella le dedicaba.
* Ah, hola, Rukia. *
* Ah, hola. . . ¿eso es lo mejor que me puedes decir, baka?. *
Después del caluroso saludo de la pelinegra, Ichigo muy amablemente la invitó a pasar.
Nótese el sarcasmo, pues la chica prácticamente empujó al muchacho, abriéndose paso al interior del departamento, como si estuviese en su propia casa.
* ¿Te pasa algo?, ¿por qué estás tan enojada?. *
Las preguntas de Kurosaki parecieron enfadar más a Rukia, pues la ira en sus ojos violeta se volvió más intensa. Pero no dijo nada, la mejor arma de Rukia era el silencio.
Ichigo comenzaba a sudar frío, por más que pensaba, no podía explicarse porque la mujer había venido con ese humor de los mil demonios.
""Si precisamente esto era lo que había venido evitando.""
Pensó el muchacho. Y entonces, la escuchó. . .
* Creí que eras diferente, Ichigo. . . confié en ti. *
La voz de la chica se escuchaba más tranquila, sin embargo, un aire de tristeza no pudo pasar desapercibido para el joven pelinaranja, quién, con una seriedad en la cara que realmente daba miedo, preocupado, le preguntó qué le pasaba.
* ¿Qué me pasa?. Ja !!. . . que eres como todos los hombres, una vez que consiguen lo que quieren, botan a las mujeres y fingen que nada pasó. *
* ¿A, a qué te refieres?. Rukia, no creo que . . . *
* No has ido a verme, no has llamado, ni siquiera enviado un mensaje. . . ¿sabes cuántas veces me he quedado viendo el teléfono, esperando una llamada tuya?. O que cada vez que tocan a la puerta, espero que seas tú. Creí que algo había surgido entre nosotros, pero ya veo que. . . *
Kuchiki simplemente no pudo continuar, aunque estuvo agradecida por ello, pues de haber seguido seguramente habría terminado llorando.
Ichigo la había abrazado así nada más, de pronto y sin decirle nada. Tan solo el impulso de su loco corazón que latía intensamente por las palabras de Rukia.
* Disculpa, nunca quise hacerte daño. *
Él le susurró al oído, una sonrisa irónica cruzando su rostro.
Era gracioso, es cierto que la había estado evitando en lo posible desde que habían regresado. . . no quería verla. Pensaba que ella simplemente no estaba interesada en él, aun a pesar del hecho de haberse acostado un par de veces. . . cinco para ser exactos.
* Creí que para ti no había significado nada y que no estaba en tus planes hacerlo de nuevo, con conmigo al menos. *
* Baka !. *
En realidad, la joven no podría culparlo, después de todo, no hace mucho ella misma no estaba interesada en el pelinaranja.
Pero ahora. . .
* Supongo que intentaremos que esto funcione. *
Decía la chica, cerca del oído del muchacho produciéndole una corriente eléctrica muy agradable y, de paso, ocultando su rostro adornado en matices rojizos.
* Y supongo también, que haremos el amor más seguido. *
Kurosaki estaba seguro de que la ojivioleta le hubiese dado un golpe que lo dejase tumbado en suelo por semejantes palabras. Pero esta vez, tan solo sintió como ella lo abrazó con más fuerza, refugiándose en sus fuertes y cálidos brazos.
Con una sonrisa cómplice y unas cuantas palabras que, aunque no lo demostrasen, significaban simplemente que ella compartía los mismos planes y deseos del apuesto joven.
* Eres un hentai. *
Sin finalizar.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
¿Ichigo jugador de tennis profesional?. Lo siento, esa locura se me ocurrió en la primera versión y no quise cambiarlo. Se vería bien ^0^ .
Cómo Kurosaki no movió ni un dedo, Rukia tuvo que hacer algo para que las cosas entre ellos avanzarán.
Y pensar que ella lo evitó por años ¬¬' .
Próximo capítulo, lemon 7w7 .
—I LOVE ICHIRUKI—
~*~
Este fanfiction fue escrito por MAEDA Ai  y es material de "Paradise".
Totalizado el 03 de Junio de 2020.
Versión Shaman King: Totalizado el 03 de Julio de 2006.
La dama del Hentai: Maeda Ai.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
.
|| Capítulo 6 ||
2 notes · View notes
barebones-hq · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
Aparentemente, anos após a primeira queda de Lord Voldemort, o Profeta Diário ainda escreve matérias sobre Remus Lupin. Pertencente à Ordem da Fênix, o bruxo era mestiço e, quando em Hogwarts, pertenceu à casa de Godric Gryffindor.  Alguns criticavam sua melancolia, outros ressaltavam sua inteligência.
Dessa história, você só conheceu boatos — até agora.
O que sabemos sobre: Remus Lupin é o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter e seus amigos no terceiro ano. Ao longo dos meses, acaba tornando-se uma espécie de referência para Harry, de quem inevitavelmente se aproxima; não apenas por genuinamente gostar do garoto, mas também pela similaridade inacreditável entre o menino e o pai, James, morto tantos anos antes. É a primeira pessoa a contar para Harry sobre os Marotos e a destacar a semelhança dos olhos do menino com os de Lily, tornando-se para Harry alguém de valor e confiança depois de revelar-se um grande amigo de seus pais e Sirius Black. É considerado um professor de métodos questionáveis, apesar de eficientes, prezando sempre pela prática em detrimento da teoria, algo que está completamente de acordo com seu jeito de levar a vida. É querido pelos estudantes por seu jeito jovial, divertido e também absolutamente inabalável diante da presença de Severus Snape, sendo o único docente a sutilmente questionar sua autoridade e fazer graça de suas maneiras. Remus é membro da primeira Ordem e um dos responsáveis pela ascensão da segunda. Alguns anos antes da guerra, apaixona-se por Nymphadora Tonks, com quem tem um filho, Teddy, pouco antes da última batalha. Remus Lupin é morto na segunda guerra bruxa, durante a Batalha de Hogwarts, tornando-se o último dos Marotos a morrer.
Principais pontos sobre a personalidade: Em um grupo inconsequente de adolescentes à flor da pele, é sempre necessário que alguém seja o responsável por segurar as pontas dos demais e avisar quando algo está passando dos limites. Nos Marotos, Remus cumpre esse papel com louvor, sem perder o senso de humor afiado e sua própria malícia pelo caminho. É tido pelos amigos como o "cabeça" da turma e gosta de manter essa fama em dia, já que inevitavelmente precisa abrir mão do orgulho nas noites de lua cheia e aceitar ser ajudado ao invés de ser aquele que oferece ajuda - algo que não consegue se acostumar a fazer, apesar da insistência dos amigos. Não gosta de se sentir vulnerável, o que o torna naturalmente estudioso, buscando estar sempre um passo adiante de seus oponentes. Mesmo assim, sua tendência ao sarcasmo e um certo desprezo pelas regras por vezes ofuscam seu desempenho acadêmico, ainda que suas boas notas não passem batido para os professores mesmo diante da quantidade inexplicável de vezes em que se mete em confusão. Apesar de ser uma pessoa introvertida e propensa à melancolia, Remus é visto como alguém gentil e fácil de se estar por perto, o que o torna naturalmente apto à liderança mesmo que na maioria das vezes não se considere digno disso.
Curiosidades: ─ Contrariando todas as expectativas e a lógica, Remus tem um gato que é extremamente apegado a ele. Resgatou o animal alguns anos atrás e de alguma maneira nunca conseguiu se livrar dele, mesmo que já tenha tentado doá-lo inúmeras vezes. A essa altura já está conformado e devidamente afeiçoado, mesmo que de vez em quando se pergunte o que o Gato, que nunca chegou a receber um nome, acharia se pudesse vê-lo como lobisomem. Ainda assim, é curioso que Gato sempre se aproxime dele depois das transformações, ao invés de se afastar, como seria de se esperar. ─ Remus come uma barra de chocolate inteira depois de cada noite de transformação. É a única coisa que consegue fazê-lo se sentir melhor na manhã seguinte. ─ Seu comportamento é completamente influenciado pelo ciclo lunar. Nos dias anteriores à lua cheia, Remus costuma assumir uma postura mais mal-humorada, reclusa, pessimista e hiperfocada. Depois da transformação, volta para o convívio dos demais como se tivesse sido atropelado por um carro, mas imensamente mais manso e também menos incisivo a respeito das próprias opiniões. Seus melhores dias são os de lua nova e lua minguante, quando está longe de se transformar e se sente uma pessoa normal novamente. ─ Remus tem inúmeras pequenas cicatrizes espalhadas pelo corpo, a maioria já em linhas esbranquiçadas por serem mais antigas e, portanto, quase invisíveis. As que mais se destacam são uma risca clara sobre o arco do nariz que atravessa de uma bochecha a outra e uma menor e mais discreta sob o queixo. Diz que foram causadas por Gato, justificativa que todos aceitam sem desconfiança já que o animal é bastante arisco e tem fama de ter garras bastante afiadas. ─ É o perfeito exemplo do introvertido que foi adotado por um extrovertido, e o extrovertido, nesse caso em especial, é Sirius Black. Foi Sirius quem trouxe Remus para o grupo que depois se tornaria os Marotos, depois de ver Remus tomar uma segunda advertência por entregar uma redação com a grafia completamente espelhada para o Professor Binns, durante uma detenção em que os alunos tinham que entregar um pergaminho de 1 metro e meio sobre Leonardo da Vinci. ─ Da mesma maneira que foi Sirius quem introduziu Remus a James, foi Remus quem trouxe Peter para os demais. Peter ganhou sua simpatia depois de salvá-lo de ser flagrado por um monitor fora do toque de recolher, puxando-o pelo casaco para uma passagem secreta que Remus nunca tinha visto. ─ Remus se destaca em Defesa Contra as Artes das Trevas (DCAT) e possui um talento natural para identificar objetos enfeitiçados por magia negra. ─ De tanto utilizar o Mapa do Maroto, Lupin sabe andar por Hogwarts a esmo mesmo quando não está sob posse dele. ─ Suas bandas favoritas são The Rolling Stones e Pink Floyd.
Bicho-papão: A lua cheia.
Espelho de Ojesed: Remus vê a si mesmo deitado tranquilo sob a grama, iluminado sob a luz de uma lua cheia que não o machuca.
Clubes e atividades extracurriculares em Hogwarts: Clube de duelos e Estudos Espectrais.
4 notes · View notes
archive-chuysean · 2 years
Note
[ DRIVE  IN ]:   sender  and  receiver  have  sex  in  the  car  at  the  drive  in  while  a  scary  movie  plays. (yves haha foi mal q)
TW: “SMUT” / PEGAÇÃO / MUITOS AMASSOS.
ooc. sua conta em risco ler o que vai ter aqui, viu.
Tumblr media
Drive in parecia coisa de non-maj, mas pelo halloween, Arthurian ganhava um especial com sessões de filmes conhecidos dos moradores da reino ao lado; podia até aplaudir o feito, finalmente os cabelos lambido estavam fazendo algo útil e que agradasse a todos, não apenas um lado. Pretendia ir sozinho, mas lembrou que não tinha um carro e acabou grudando em Yves, porque além de ser uma boa companhia, o La Bouff tinha um. Interesseiro? Totalmente e não pelo automóvel em si.
O começo do filme foi normal, não tinha se atentado ao nome e quando tentou, a mão do mais velho em sua coxa o fez esquecer de seu objetivo. — Yves, Yves. — Segurou o braço alheio, pressionando a região apesar dos dedos ainda subindo por sua coxa até o cós de sua calça. — O filme... A gente não devia estar assistindo? — A voz ia sumindo aos poucos, principalmente com a aproximação; Yves era o tipo do Soul porque ele sabia o provocar e o deixar a beira de esquecer o próprio nome, quando estavam juntos acabava de tal forma. Balançou a cabeça com a resposta negativa quanto o que passava na tela, se ele não estava se importando, não tinha motivos para que Rhys o fizesse.
Sempre começavam com beijos leves e que iam evoluindo, tornando-se intensos a medida que a química que existia entre os dois garotos surgia; os braços eram arranhados, os fios puxados,  e claro, suspiros que preenchiam o veículo, este que tornava-se pequeno para tantas sensações. O banco do mais velho foi colocado para trás e foi a deixa perfeita para o mais jovem passar para lá, posicionando-se sobre as coxas cobertas e voltando a juntar os lábios com urgência, porque o moreno sempre ficava daquela forma em tais momentos, desejando uma agilidade que podia ser considerada impossível. — Eu odeio tanto quando você consegue me deixar assim. — Segredou entre um selar e outro, as mãos deslizando pelos ombros largos até a barra da camisa alheia, infiltrando suas mãos ali com carícias e arranhões, buscando o marcar nos locais estratégicos. 
O que importava ali era aproveitarem, então as roupas caindo em qualquer canto daquele carro era a última das preocupações, principalmente para Dean, porque naquele momento, só desejava findar seu desejo; passou o restante da adolescência controlando seus desejos para não tornar-se impossível, mais do que era, só que tudo era ignorado na presença de alguém que compartilhava dos mesmos anseios. A lista era minúscula, contendo Yves e outra pessoa, por isso, aproveitava tanto quando tinham a oportunidade, não precisava envolver sentimentos tão intensos, apenas algo que lhe agradasse. 
Não se esforçaria em outras situações, por exemplo, trabalhando no bordel da família, mas com aquele ali era diferente, porque era o lance deles desde o começo. O quadril movimentava-se com agilidade, as coxas sendo o próprio apoio enquanto os lábios percorriam o pescoço perfumado, deixando selares e chupões fracos, não sentia a necessidade de deixar marcas fortes para comprovar qualquer coisa, assim como agradecia por Yves nunca fazer aquilo com tanta força, tudo sumia rapidamente. Os fios escuros colavam na testa, mesmo com a cabeça tombada para trás devido ao som que escapava por seus lábios, sentia o cansaço lhe tomar, mas isso não era motivo para parar por ali, não até estar satisfeito de verdade.
Não existia rapidez em chegarem ao ápice, não quando nem era a primeira vez, mas dando-se por satisfeito, foi ágil em recuperar, minimamente, o folego e sair do colo deste para voltar ao banco do passageiro e esparramando o corpo ali, porque ainda estava levemente fraco. — Ótimo. — Resmungou no alto do sarcasmo ao olhar para a tela e notar os créditos subindo, tinham perdido o filme inteiro enquanto a soundtrack do momento veio em meio aos gritos dos personagens do longa, acabou rindo baixo por tal pensamento. — Da próxima, a gente vai assistir o filme, tá escutando? E não esqueça de livrar-se das camisinhas, esse trabalho é seu, ao menos.
8 notes · View notes